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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA DIRETORIA DE OPERAÇÕES SUPERINTEDÊNCIA DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO E DE OPERACÕES ANEXO A TÍTULO ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES AEROPORTUÁRIOS – PDir CÓDIGO IL.01/803.92/1545/00 AUTORES MATRÍCULA RUBRICA ANA LUCIA CARVALHO DE MORAES 47550-05 MÁRCIA DA SILVA MAINARDI 47551-03 APROVADO POR MATRÍCULA RUBRICA WALTER AMÉRICO DA COSTA SOUZA 1761-46 REV . MODIFICAÇÕES DATA RESPONSÁVEL MATRÍCULA RUBRICA 01 Atualização das Especificações visando adequar à licitação tipo Menor Preço e Medição por Produtos. 31/08/2009 Ivan Oliveira Souto 95420-97

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EMPRESA BRASILEIRA DE INFRA-ESTRUTURA AEROPORTUÁRIA DIRETORIA DE OPERAÇÕES

SUPERINTEDÊNCIA DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO E DE OPERACÕES

ANEXO A

TÍTULO

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS PARA ELABORAÇÃO DE PLANOS DIRETORES AEROPORTUÁRIOS – PDir

CÓDIGO IL.01/803.92/1545/00

AUTORES MATRÍCULA RUBRICA ANA LUCIA CARVALHO DE MORAES 47550-05

MÁRCIA DA SILVA MAINARDI 47551-03

APROVADO POR MATRÍCULA RUBRICA WALTER AMÉRICO DA COSTA SOUZA 1761-46

REV . MODIFICAÇÕES DATA RESPONSÁVEL MATRÍCULA RUBRICA

01 Atualização das Especificações visando adequar à licitação tipo Menor Preço e Medição por Produtos.

31/08/2009 Ivan Oliveira Souto 95420-97

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO...................................................................................................... 4

2. DIRETRIZES GERAIS.................................................................................. 5

3. CONTEÚDO DOS PLANOS DIRETORES................................................. 6

3.1. DIRETRIZES ESPECÍFICAS................................................................... 6

3.2. CAPÍTULO 1 – INVENTÁRIO / SITUAÇÃO ATUAL..................... 6

3.2.1. O Aeroporto no Contexto Regional ...................................................... 6

3.2.2. Atividade Aeronáutica.......................................................................... 6

3.2.3. Sistema de Gerenciamento do Espaço Aéreo........................................ 6

3.2.4. Caracterização do Sítio Aeroportuário.................................................. 7

3.2.5. Caracterização Urbana e Ambiental da Localidade.............................. 11

3.3. CAPÍTULO 2 – ANÁLISE DAS PROJEÇÕES DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO............................................................................

13

3.3.1. Características Sócio-Econômicas da Região....................................... 13

3.3.2. Evolução do Transporte Aéreo.............................................................. 14

3.3.3. Previsões de Demanda por Transporte Aéreo....................................... 14

3.4. CAPÍTULO 3 – ESTUDOS DE CAPACIDADE...................................... 17

3.4.1. Dimensionamento da Infraestrutura Aeroportuária............................... 17

3.4.2. Análise Demanda X Capacidade........................................................... 18

3.5. CAPÍTULO 4 – ESTUDOS DE ALTERNATIVAS................................. 19

3.5.1. Formulação e Análise de Alternativas................................................... 19

3.5.2. Seleção da Alternativa........................................................................... 19

3.6. CAPÍTUL O 5 – PLANEJAMENTO GERAL DO AEROPORTO........... 20

3.6.1. Desenvolvimento do Aeroporto............................................................ 20

3.6.2. Diretrizes Urbanas e Ambientais........................................................... 21

3.7 CAPÍTULO 6 – IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO................................. 22

3.7.1. Fases de Implantação............................................................................. 22

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3.7.2. Análise Financeira do Plano..................................................................

3.8 DESENHOS........................................................................................... 24

3.9. RELATÓRIOS FINAIS............................................................................. 25

3.9.1 Apresentação......................................................................................... 25

Os documentos RBHA 139 e IAC 139-1001 - Manual de Operações do Aeroporto, citados nesse documento, podem ser obtidos no site: http://www.anac.gov.br

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1. OBJETIVO

O presente documento tem por objetivo fornecer as orientações técnicas para elaboração dos Planos Diretores Aeroportuários – PDir. O PDir é o documento guia para o desenvolvimento de uma unidade aeroportuária, de maneira ordenada e ajustada à evolução do transporte aéreo, integrada ao espaço urbano, aos outros modos de transporte e ao crescimento sócio econômico da região.

O PDir estabelece diretrizes para: a) o desenvolvimento harmônico das facilidades físicas do aeroporto, aeronáuticas e não aeronáuticas; b) a adequação do uso do solo da área do entorno;

c) a determinação dos impactos ao meio ambiente, devido à construção/ampliação e operação do aeroporto; e

d) o estabelecimento de requisitos de acessos viários, integrando o transporte aéreo com os demais modos de transportes.

O PDir tem como propósito, ainda, prover o Aeroporto de um plano capaz de orientar seus gestores a implantar facilidades, pensando na sua funcionalidade, operacionalidade, segurança e racionalidade, visando resultados empresariais a médio e longo prazos. Portanto, os Planos Diretores Aeroportuários devem possuir os atributos que atendam de modo adequado a demanda por transporte aéreo, definidos a seguir:

· flexibilidade – os aeroportos devem ser flexíveis e expansíveis, capazes de atender ao crescimento da demanda por transporte aéreo e novos tipos de aeronaves, quais sejam: - ter aptidão para atender aos atuais métodos de operação aeroportuária;

- estar preparado para adaptar-se às novas exigências físicas e tecnológicas; - permitir a implantação harmônica e equilibrada das facilidades, em cada etapa de

desenvolvimento do aeroporto até o esgotamento da capacidade do sítio aeroportuário.

· eficiência – otimizar a operacionalidade, a funcionalidade sistêmica e a segurança de infraestrutura aeroportuária e da navegação aérea:

- buscando preservar os recursos naturais não renováveis; - adotando as Normas emanadas dos órgãos reguladores para as diferentes áreas de

atuação (ANAC, ABNT, Comando da Aeronáutica etc.); - adotando os padrões e requisitos recomendados pela OACI - Organização da Aviação

Civil Internacional; - atendendo aos requisitos internacionais de segurança (safety e security);

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- maximizando a capacidade dos aeroportos, utilizando tecnologias inovadoras e de

comprovada eficiência, visando à competitividade, qualidade na prestação dos serviços e racional alocação de recursos financeiros;

Entende-se por “security”, a combinação de meios e recursos humanos e materiais utilizados com o objetivo de proteger a aviação civil contra atos de interferência ilícita. E por “safety”, a combinação de meios e recursos humanos e materiais com o objetivo de identificar e corrigir condições insatisfatórias ou fatores potenciais de perigo que afetem ou possam afetar a segurança operacional.

· racionalidade – compatibilizar os custos de implantação, de operação, de manutenção e de administração, com as realidades local, regional e nacional, maximizando resultados empresariais, priorizando a aplicação de recursos financeiros em investimentos que otimizem a operacionalidade e que tragam maior retorno econômico-financeiro.

2. DIRETRIZES GERAIS

As diretrizes gerais que deverão nortear a formulação ou reformulação do planejamento geral para o desenvolvimento do aeroporto, compatíveis com as necessidades atuais e potenciais de crescimento, estão a seguir relacionadas:

a) configurar a ocupação do sítio aeroportuário para a sua capacidade máxima; b) apresentar um número de fases de implantações, quantas forem necessárias, para atender às

intervenções representativas para um horizonte de planejamento de 20 anos, adequando o faseamento do crescimento à configuração final prevista.

c) otimizar a capacidade do aeroporto, buscando o equilíbrio entre: as necessidades do tráfego aéreo do aeroporto, as restrições urbanas e ambientais do seu entorno e os sistemas terrestres de acesso;

d) apresentar estudos de demanda por tráfego aéreo do Aeroporto, em suas diversas modalidades (aeronaves, passageiros e carga/mala postal), para os horizontes de 5, 10 e 20 anos, compatibilizando as projeções fornecidas com a possível existência de demandas adicionais, considerando-se: i) o cenário do transporte aéreo mundial e nacional; ii) a situação do transporte aéreo contextualizado à região em que está inserido, sugerindo, inclusive, possíveis partições de tráfego com outros aeroportos, preferencialmente dentro de sua região metropolitana, e comparando também com os outros modais de transporte; e, iii) situação sócio-econômica da área de influência do Aeroporto

e) viabilizar a operação do aeroporto, considerando a possibilidade de interdição de pistas de pouso e/ou de taxiamento, pátios de estacionamento de aeronaves e auxílios à navegação aérea;

f) maximizar os resultados empresariais, desenvolvendo as atividades comerciais sem prejuízo da operacionalidade do aeroporto, buscando o equilíbrio entre ambas;

g) considerar as características urbanas da região e do entorno, apresentando alternativas quando da elaboração das propostas de desenvolvimento do aeroporto, de forma a

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h) contemplar a agregação de valor social, ambiental e econômico à comunidade diretamente e

indiretamente atingida; i) maximizar a vida útil do aeroporto, preservando seu desenvolvimento e crescimento por

meio de regulamentação e efetiva fiscalização do uso do solo em seu entorno, compatibilizando as necessidades da aviação civil com as exigências das comunidades circunvizinhas;

j) promover a implementação de sistemas ambientais que otimizem o uso de energia, água, combustível, geração de resíduos, entre outros, de forma compatível com as características físicas e operacionais do aeroporto;

k) otimizar a capacidade dos aeroportos, utilizando tecnologias inovadoras e de comprovada eficiência, visando à competitividade, qualidade na prestação de serviços e racional alocação dos recursos financeiros;

l) prever áreas especiais para: i) teste de motores, de forma a não causar incômodo às áreas urbanas; e, ii) inspeção de aeronaves sob qualquer tipo de ameaça, considerando as peculiaridades de risco e segurança características do Brasil.

3. CONTEÚDO DOS PLANOS DIRETORES

Este Item tem por objetivo apresentar o escopo de um Plano Diretor Aeroportuário, de modo a atender às necessidades de planejamento e construção da infraestrutura aeroportuária, assim como garantir o atendimento às normas e práticas recomendadas do órgão regulador (ANAC) e da ICAO, na implementação/expansão e operação de seus aeroportos. Desta forma, o conteúdo mínimo de um PDir é apresentado a seguir.

3.1. DIRETRIZES ESPECÍFICAS Apresentação das diretrizes específicas para o planejamento do aeroporto, existentes em documentos oficiais ou aprovadas por instrumentos específicos.

3.2. CAPÍTULO 1 – INVENTÁRIO / SITUAÇÃO ATUAL

3.2.1. O Aeroporto no Contexto Regional

Breve histórico do aeroporto, compreendendo, entre outros, a data de início das operações, as principais expansões e a sua função no sistema de transportes da região.

Caso aplicável, a existência de outros aeródromos próximos na região e sua correlação com o aeroporto objeto de estudo.

No caso de o aeroporto ser parte de Área Terminal Metropolitana, a sua função no atendimento ao tráfego aéreo.

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3.2.2. Atividade Aeronáutica

Indicação dos segmentos de tráfego aéreo atendidos pelo aeroporto e composição da frota das aeronaves em operação.

3.2.3. Sistema de Gerenciamento do Tráfego Aéreo

3.2.3.1 Estrutura do espaço aéreo adjacente ao aeroporto Descrição atual e futura do gerenciamento do tráfego aéreo do aeroporto e Área Terminal, se houver.

3.2.3.2. Delegação das responsabilidades do controle do tráfego aéreo

Informações sobre os acordos operacionais existentes entre órgãos ATS, definindo atribuições e limites de competência.

3.2.3.3. Auxílios à navegação aérea Descrição detalhada, contendo croqui de todos os auxílios à navegação aérea existentes no sítio aeroportuário e arredores. Devem ser incluídos os aeródromos localizados nas proximidades da Área Terminal sob responsabilidade do órgão de tráfego aéreo (APP) situado próximo ao sítio aeroportuário, se houver. Previsão futura dos novos locais dos auxílios à navegação aérea, caso se verifique a necessidade de realocação das atuais ou de implantação de novas instalações.

3.2.3.4. Órgãos de navegação aérea e procedimentos locais do controle de tráfego aéreo

Descrição e localização, contendo croqui, de todos os órgãos de navegação aérea existentes (órgãos ATS, COM, MET e AIS), necessidades futuras de novos órgãos e previsão futura de novos posicionamentos, em caso de translado ou novas instalações.

3.2.4. Caracterização do Sítio Aeroportuário

3.2.4.1. Informações Gerais (dados cadastrais)

Caracterização e localização geográfica do sítio objeto de proposta do Plano Diretor, seja no atual sítio aeroportuário ou em novo sítio.

· Nome do aeroporto.

· Dados de referência: coordenadas, altitude e temperatura de referência.

· Informações gerais sobre o funcionamento operacional do Aeroporto.

· Classificação: tipo, utilização e tarifas.

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3.2.4.2. Características Físicas

Descrição detalhada de todos os elementos implantados no sítio aeroportuário, bem como a representação gráfica dos limites patrimoniais, dos componentes aeroportuários e das edificações localizadas na área patrimonial do aeroporto, mesmo aquelas que não sejam diretamente ligadas às operações aeronáuticas, a exemplo de instalações existentes em áreas de arrendamento comercial. Informações gerais e especificações técnicas do aeroporto, no caso de desenvolvimento no sítio aeroportuário atual, de acordo com o estabelecido na IAC 139-1001, Manual de Operações do Aeroporto, itens 5.4.1, subitens a até d, acrescidos de planta com o zoneamento civil/militar e funcional; 5.4.2, subitens a até e; e 5.4.3, excluindo-se os subitens i, k, r, s, t e v.

a) Caracterização da área patrimonial; Apresentar desenho contendo: os limites físicos (cerca), a poligonal oficial e as áreas disponíveis para expansão, indicando:

· áreas regularizadas

· áreas em regularização

· áreas em litígio

· ocorrência de ocupação indevida As informações contidas no desenho devem ser comprovadas por meio de: a) títulos de propriedade; b) número e estágio dos processos de regularização; c) número e estágio dos processos litigiosos; providências adotadas e ou andamento com relação às ocupações indevidas.

b) Caracterização dos zoneamentos atuais do sítio aeroportuário

· Zoneamento civil/militar No caso de sítios com instalações militares, apresentar desenho com a delimitação das áreas de uso civil e militar, de acordo com os limites em vigor.

· Zoneamento Funcional do Aeroporto Utilizando a Planta Geral como base, apresentar uma planta que contenha a divisão da área civil nas três grandes áreas definidas como:

· Área de Manobras

· Área Terminal do Aeroporto

· Área Secundária

Caso existam no aeroporto áreas cedidas para fins específicos não aeroportuários, a planta de zoneamento funcional deverá apresentar seus limites e destinação.

c) Características da infraestrutura

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· Sistema de Pistas (Pistas de pouso e decolagem, pistas de táxi) – descrição geral, características e capacidade instalada.

· Sistema Terminal de Passageiros: i) Pátios de estacionamento de Aeronaves - descrição geral, características

e capacidade instalada, considerando a composição da frota atualmente em operação.

ii) Terminal de Passageiros - Descrição geral, concepção, áreas relativas dos setores operacionais, de apoio e não operacionais, e total geral, capacidade instalada dos setores operacionais, possibilidades de expansão em relação aos componentes implantadas em sua proximidade.

iii) Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos (características do segmento final de acesso e sua correlação com o sistema viário da cidade; estado de conservação do pavimento e capacidade instalada, bem como a descrição, estado de condição e capacidade dos estacionamentos de veículo por função - estacionamento público, de funcionário, central de táxi que serve ao aeroporto, carros de aluguel – Rental Car).

· Sistema Terminal de Carga Aérea

i) Pátios de estacionamento de Aeronaves ou de Manuseio de Carga - descrição geral, apresentando as principais características e a capacidade instalada, considerando a composição da frota atualmente em operação.

ii) Terminal de Carga e Edificação de Apoio - descrição geral, concepção, áreas relativas às edificações dos terminais de carga aérea de importação e exportação (TECA INFRAERO) e das empresas aéreas, bem como das que operam courier, considerando o perfil da carga aérea e correio da localidade, as áreas relativas aos setores operacionais e de apoio, além do total geral para cada tipo, suas respectivas capacidades instaladas e possibilidades de expansão em relação aos componentes implantados em sua proximidade.

iii) Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos (características do segmento final de acesso e sua correlação com o sistema viário da cidade, estado de conservação do pavimento e a capacidade instalada, bem como uma descrição, apresentando o estado de conservação e capacidade dos estacionamentos de veículo por função - estacionamento público, de funcionário, transporte público e caminhões para carga e descarga).

· Áreas de Apoio (descrição sucinta e capacidade instalada dos seguintes componentes: SESCINC, PAA e distribuição de combustível, Manutenção Aeroportuária, Área Industrial (manutenção de aeronaves), Área de Aviação

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· Geral, Facilidades e Depósitos de Comissaria, Duty Free e Órgãos Governamentais).

· Infraestrutura Básica (abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia, lixo, telecomunicações/telemática, centrais de utilidades e vias de serviço).

· Sistema Comercial (áreas comerciais arrendadas, externas às edificações de processamento de passageiros e carga, lotes arrendados e área edificada por tipo de utilização).

· Sistema Ambiental (áreas de preservação permanente, como matas ciliares, fontes e unidades de conservação dentro do sítio).

No caso de esgotamento de capacidade e recomendação de escolha de novo sítio deverão ser apresentadas as justificativas para a transferência e/ou a implantação da nova unidade aeroportuária.

Para a situação de transferência total ou parcial de um aeroporto, faz-se necessária a caracterização da infraestrutura existente e sua representação gráfica, bem como a indicação dos principais problemas que levaram ao processo de seleção de sítio. A diretriz quanto à manutenção ou desativação do aeroporto existente deverá ser apresentada e ratificada no Planejamento Geral.

3.2.4.3. Características Operacionais Identificar a situação do aeroporto em estudo com relação aos demais aeródromos em sua área de influência, quando houver. Apresentar, quando for o caso, as características operacionais e os desvios concedidos pela Autoridade Aeronáutica durante o processo de certificação operacional (RBHA 139).

Plano de Zona de Proteção do aeroporto, considerando os equipamentos disponíveis, a classe de operação (VFR ou IFR – precisão ou não) e os obstáculos existentes. Informações sobre as principais características das condições meteorológicas do aeroporto, incluindo percentuais de utilização das cabeceiras e percentuais de tempo total abaixo dos mínimos meteorológicos VFR, IFR e ILS (se aplicável), referentes aos dois últimos anos.

3.2.4.4. Características Ambientais

Uso do solo interno e avaliação dos usos na área patrimonial que possam interferir na atividade aeroportuária (arrendamentos, produções agrícolas, outros). Deve ser sempre analisado considerando as possíveis implicações para o meio ambiente.

Identificação da infraestrutura instalada e o atendimento às normas específicas (ex. incineradores, PAA, área de teste de motores, áreas destinadas a treinamento de combate a incêndio, outros).

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Caracterização do sistema hídrico e da drenagem natural do solo no sítio.

Identificação das Áreas de Preservação Permanente – APP, com a caracterização da localização, dimensão e restrições.

Caracterização dos resíduos gerados e apontar o atendimento à Resolução CONAMA nº 5/93.

Caracterização das redes e do sistema de tratamento existente (Identificação das fontes de emissão e dos sistemas de controle ambiental).

Levantar a situação do aeroporto quanto ao atendimento da Política Nacional de Meio Ambiente (licenciamento ambiental, existência de passivos ambientais, outros pertinentes).

3.2.4.5. Aspectos relacionados ao ruído aeronáutico

Curvas de nível de ruído para a situação atual e/ou principais características do plano de zoneamento de ruído em vigor.

Identificar as atividades sensíveis ao ruído existentes dentro do sítio aeroportuário.

3.2.4.6. Limitantes para a expansão do Sítio Aeroportuário Identificar e avaliar as implantações e/ou aspectos físicos e ambientais encontrados na área do sítio aeroportuário e de seu entorno que possam limitar a expansão da infraestrutura existente ou sua operação.

3.2.5. Caracterização Urbana e Ambiental da Localidade

3.2.5.1. O Aeroporto no Contexto Urbano

Localização do aeroporto na estrutura urbana Condições atuais de atendimento da infraestrutura básica urbana, como fator indicador de vetores de desenvolvimento da cidade e de qualidade econômico-social.

Situação do aeroporto em relação aos vetores de expansão urbana

Principais características dos Planos, Programas e Diretrizes Urbanas que podem influenciar ou ser influenciado pelo desenvolvimento do sítio aeroportuário. Legislação urbana em relação à legislação aeroportuária, avaliando a incorporação ou não dos PZR, PZP e da ASA no plano diretor urbano.

3.2.5.2. Área de Entorno do Aeroporto

Delimitação – deverá apresentar os aspectos que foram considerados na definição dos limites da área de entorno do sítio aeroportuário, considerando o PZP, PZR e a ASA do aeroporto. Legislação Relacionada ao Uso do Solo – caracterização dos principais aspectos relacionados à legislação municipal que influenciam a operação e o

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desenvolvimento do aeroporto, considerando não só o município onde ele está instalado, mas também aqueles envolvidos na definição da área de entorno, quando for o caso.

Uso do Solo Atual – caracterizar o uso do solo atual, indicando o zoneamento urbano municipal, estrutura econômica e a ocupação urbana na Área de Entorno. Identificar os vetores da expansão urbana na região. Identificar e caracterizar principalmente as atividades e os equipamentos sensíveis ao ruído – escolas, hospitais, igrejas, etc. – e a loteamentos residenciais localizados dentro do PZR em vigor e data de aprovação, caso seja posterior a este. Valor da Terra / Imóveis – apresentar valores médios do metro quadrado das áreas que envolvem o aeroporto, de forma a permitir uma análise preliminar dos custos de expansão do sítio no estudo de alternativas, caso seja necessário.

3.2.5.3. Sistema Viário de Acesso

Caracterizar as condições de acessibilidade da região/localidade de forma a permitir avaliar a importância do aeroporto na integração estadual e nacional, considerando o sistema viário urbano existente e planejado. Sistema viário de acesso e periférico ao sítio - Analisar a capacidade atual das vias de acesso ao aeroporto, considerando os pólos geradores de tráfego para o aeroporto.

Caracterizar a divisão modal dos usuários do aeroporto, considerando passageiros, funcionários e demais usuários do acesso.

Incorporar o planejamento Municipal, caso existente, do sistema viário para a região do entorno do Aeroporto.

Detalhar o Sistema Viário Periférico à área patrimonial e outros modais, com indicação da interligação entre os principais sistemas de transporte.

3.2.5.4. Aspectos Ambientais da Região do Aeroporto Identificação dos principais aspectos físicos e ambientais, externos à área que possam interferir na operação do aeroporto e em sua possibilidade de expansão. Identificação das unidades de conservação ambiental, em um perímetro de 10 km em torno do sítio aeroportuário, com a devida qualificação, localização, abrangência e restrições (Resolução CONAMA nº 13/90).

Perigo Aviário: Identificar focos de atração de aves dentro da Área de Segurança Aeroportuária (ASA). Tecer considerações relacionando as atividades atrativas de aves em função da Resolução CONAMA No 4/95. Informar Planos ou Programas existentes ou previstos para criação de APAS que interagem ou possam interagir com o Aeroporto.

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ETAPA 1 – APROVAÇÃO PELA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE ELABORAÇÃO DO PDIR

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3.3. CAPÍTULO 2 – ANÁLISE DAS PROJEÇÕES DE DEMANDA POR TRANSPORTE AÉREO

3.3.1. Características Sócio-Econômicas da Região

3.3.1.1. Delimitação da área de polarização da localidade

Caracterizar a área de polarização definindo a população com potencial de se tornar usuário do aeroporto

3.3.1.2. Caracterização de mercado potencial

Caracterizar e mensurar o mercado potencial na região que possa se beneficiar da presença do aeroporto, assim como atividades que possam ser alavancadas pela proximidade do mesmo gerando o desenvolvimento econômico integrado regional.

a) Sistema Comercial

Elaborar um diagnóstico com os seguintes objetivos;

· Geral i) Identificar o raio de influência comercial de cada Aeroporto, avaliando

seu potencial de consumo e necessidades não atendidas pelo comércio da região onde o mesmo se localiza, que poderão justificar novos empreendimentos.

· Específicos i) Realizar levantamentos na região do Aeroporto e seu entorno.

ii) Realizar levantamentos de informações em órgãos públicos da região. iii) Realizar um planejamento mercadológico considerando os potenciais

negócios que otimizem os retornos financeiros, com base nos levantamentos acima descritos.

Os estudos deverão considerar: - tendências de desenvolvimento futuro da região em relação as possibilidades

industriais, de lazer e comércios em geral; - possibilidades de negócios apresentadas na região metropolitana;

- clientes potenciais para investimentos no sítio aeroportuário; - análise da relação oferta e demanda comercial na região;

- preços praticados no mercado, para apuração de receitas futuras; - custos de implantações, baseado no valor do aluguel fixo, garantia mínima e

percentual praticados na praça, de acordo com as atividades identificadas e necessidades de localização e metragem de área desejável;

- influência da demanda comercial no sistema viário e urbano.

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b) Sistema de Logística de Carga

Elaborar estudos das necessidades atuais e potenciais da atividade de logística de carga, com foco no crescimento operacional e nas demandas de mercado da região em que o Aeroporto estiver inserido, considerando os seguintes pontos:

i) satisfação e expectativas dos clientes;

ii) as perspectivas, cenários, valores – ambiente externo; iii) comportamento nacional e regional do movimento e fluxo de carga

aérea nacional e internacional, verificando o perfil e o tipo de carga movimentada;

iv) políticas e diretrizes de Comércio Exterior e Logística, identificando tendências e os vetores de desenvolvimento;

v) tendências da matriz de transporte no Brasil. vi) mercado concorrencial

vii) posicionar os concorrentes geograficamente diante das influências e características de cada terminal avaliado;

viii) perfil dos concorrentes, incluindo serviços e clientes;

ix) parametrizar os fatores operacionais e logísticos das empresas avaliadas e comparar com os da INFRAERO.

3.3.2. Evolução do Transporte Aéreo

Histórico estatístico do movimento anual de passageiros, de carga acrescido de mala postal e de aeronaves (cargueiras e de passageiros), para os tráfegos regular (internacional e doméstico) e não regular (internacional, doméstico e aviação geral). Devem ser apresentados também os valores de fatores de utilização e tamanho médio de aeronaves (TAMAV), participação dos tráfegos existentes no tráfego total, a matriz origem-destino, as ligações diretas oferecidas, além do quantitativo de aeronaves sediadas em hangar, no pátio e em manutenção, por tipo.

Os movimentos de passageiros, carga+mala postal e aeronaves devem ser apresentados em quadros, tabelas e/ou gráficos, contendo o histórico da evolução do transporte aéreo no aeroporto, abrangendo preferencialmente os doze últimos anos. Devem constar do estudo os dados referentes à hora-pico de passageiros (embarque, desembarque e total) e aeronaves (pouso, decolagem e total), por tipo de tráfego, indicando a participação dos demais tráfegos em cada uma delas.

Apresentar a população do aeroporto, discriminada por funcionários (administração aeroportuária, das empresas aéreas, dos concessionários, etc), visitantes e acompanhantes.

3.3.3. Previsões de Demanda por Transporte Aéreo

Para as previsões de demanda por transporte aéreo deverão ser utilizados os valores contidos nos documentos oficiais de planejamento da Autoridade Aeronáutica – Estudo de Demanda

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Detalhada ou, caso necessário uma nova abordagem, contemplando as possíveis demandas adicionais que venham a ser prospectadas no capítulo 2.1, esses dados devem ser considerados como referência para o desenvolvimento dos novos valores.

É necessário apresentar os valores de previsão, pelo menos, para os horizontes de cinco anos (curto prazo), dez anos (médio prazo) e vinte anos (longo prazo). Podem ser estabelecidos valores intermediários ou de mais longo prazo se os estudos identificarem uma necessidade específica.

Deverão ser apresentados ou consolidados os valores para os movimentos anuais e na hora pico de passageiros, carga acrescida de mala postal e aeronaves, aeronaves sediadas, esquema de linhas, movimento de usuários e número de funcionários, conforme a itemização apresentada a seguir.

Os movimentos de passageiros, carga acrescida de mala postal e aeronaves devem ser apresentados em quadros, tabelas e/ou gráficos, contendo o último dado histórico e as projeções desenvolvidas para o transporte aéreo, considerando os horizontes estabelecidos.

3.3.3.1. Movimento Anual

Devem ser apresentados dados referentes à:

a) Movimento Anual de Passageiros (Embarcados+Desembarcados)

b) Movimento Anual de Carga e Mala Postal (Carregada+Descarregada) c) Composição da Frota de Aeronaves de Passageiros e Cargueiros

· Tráfego Regular

· Tráfego Não Regular d) Movimento Anual de Aeronaves de Passageiros e Cargueiros

(Pousos+Decolagens)

3.3.3.2. Movimento na Hora-Pico Dados referentes à hora-pico (absoluta e de projeto) de passageiros (embarque, desembarque e total) e aeronaves (pouso, decolagem, total e composição de frota), por tipo de tráfego, indicando a participação dos demais tráfegos em cada uma delas.

a) Movimento na Hora-Pico de Passageiros e Aeronaves

· Hora-pico do Tráfego Doméstico Regular

· Hora-pico do Tráfego Internacional Regular

· Hora-pico do Tráfego Doméstico Não Regular

· Hora-pico do Tráfego Internacional Não Regular b) Hora-Pico das Aeronaves Cargueiras

· Tráfego: Doméstico e Internacional

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c) Hora-pico da Aviação Geral e Táxi Aéreo

3.3.3.3. Aeronaves Sediadas 3.3.3.4. Esquema de Linhas

a) Esquema de linhas previstas – Aeronaves de Passageiros b) Esquema de linhas previstas – Aeronaves Cargueiras

3.3.3.5. Movimento de Usuários Apresentar o somatório dos passageiros (embarcados e desembarcados), com os acompanhantes e visitantes na hora-pico.

3.3.3.6. Funcionários

Apresentar a população do aeroporto, discriminada por funcionários (administração aeroportuária, das empresas aéreas, dos concessionários, etc.).

ETAPA 2 – APROVAÇÃO PELO COMITÊ DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO

3.4. CAPÍTULO 3 – ESTUDOS DE CAPACIDADE

3.4.1. Dimensionamento da Infraestrutura Aeroportuária

Definição das necessidades relativas aos componentes da infraestrutura aeroportuária, aos equipamentos, auxílios à navegação aérea, visando ao atendimento das projeções do transporte aéreo estabelecidas no Capítulo 2. Essas necessidades devem ser apresentadas para cada um dos componentes do sítio, de acordo com o conteúdo a seguir.

3.4.1.1. Sistema de Pistas (Pistas de pouso e decolagem, pistas de táxi) Definição das características do sistema de pistas necessário para o atendimento das aeronaves previstas, considerando, entre outros, a configuração do sistema atual e o potencial do sítio; o número de movimentos de aeronaves anual e na hora-pico (3.3.3.1 e 3.3.3.2), os mercados atendidos – passageiros ou carga; as características operacionais de cada aeronave considerada para as etapas críticas, decorrentes do esquema de linhas previsto em 3.3.3.4.

3.4.1.2. Sistema Terminal de Passageiros

Os componentes desse importante sistema devem ser dimensionados de forma a se obter um equilíbrio entre eles. Os resultados devem ser apresentados para cada um de seus componentes, de acordo com os tópicos a seguir.

a) Pátios de Estacionamento de Aeronaves

Identificar e dimensionar, a partir dos estudos de demanda e da configuração atual do sistema de terminal de passageiros, um ou mais pátios de

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estacionamento de aeronaves, considerando a composição da frota prevista para cada tipo de tráfego. b) Terminal de Passageiros

Dimensionamento da edificação do terminal de passageiros, considerando o perfil dos passageiros da localidade, as áreas relativas aos setores operacionais, de apoio e não operacionais, e total geral.

c) Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos

Dimensionamento e características do segmento final de acesso e sua correlação com o sistema viário da cidade, bem como dos estacionamentos de veículo por função - estacionamento público, de funcionário, central de táxi que serve ao aeroporto, carros de aluguel – Rental Car, transporte público e ônibus de turismo.

3.4.1.3. Sistema Terminal de Carga Aérea

Os componentes desse sistema devem ser dimensionados de forma a se obter um equilíbrio entre eles. Os resultados devem ser apresentados para cada um de seus componentes, de acordo com os tópicos a seguir.

a) Pátios de estacionamento de Aeronaves ou de Manuseio de Carga Identificar e dimensionar, a partir dos estudos de demanda e da configuração atual do sistema de terminal de carga aérea, a necessidade de se dimensionar um pátio de estacionamento de aeronaves, considerando a composição da frota prevista para cada tipo de tráfego, ou apenas pátio para manuseio de carga aérea ou correio.

b) Terminal de Carga e Edificação de Apoio Dimensionamento da edificação dos terminais de carga aérea de importação (TECA INFRAERO) e das empresas aéreas e das que operam courrier, considerando o perfil da carga aérea e correio da localidade, as áreas relativas aos setores operacionais e de apoio, além do total geral para cada tipo. c) Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos

Dimensionamento e características do segmento final de acesso e sua correlação com o sistema viário da cidade, bem como dos estacionamentos de veículo por função - estacionamento público, de funcionário, transporte público e caminhões para carga e descarga.

3.4.1.4. Áreas de Apoio Dimensionar SESCINC, PAA e sistema de distribuição de combustível, área de Manutenção Aeroportuária, Área Industrial (manutenção de aeronaves), Área de Aviação Geral (pátio exclusivo, hangares e demais instalações), Facilidades e Depósitos de Comissaria, Duty Free e Órgãos Governamentais.

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3.4.1.5. Infraestrutura Básica

A partir das previsões de passageiros, anual e/ou hora-pico, dimensionar a infraestrutura necessária relacionada ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, energia, lixo, telecomunicações/telemática.

3.4.1.6. Equipamentos e Auxílios à Navegação Aérea

Apresentar as necessidades de Equipamentos e Auxílios à Navegação Aérea, considerando os critérios do Departamento de Controle do Espaço Aéreo – DECEA.

3.4.1.7. Áreas Comerciais

A partir das prospecções de mercado realizadas no item 3.3.1.2, dimensionar as áreas a serem disponibilizadas para arrendamento comercial.

3.4.2. Análise Demanda X Capacidade Analisar a capacidade instalada versus a capacidade necessária nos horizontes previstos de demanda e compatibilizar as projeções de capacidade, visando o balanceamento da infraestrutura, a partir dos dados de entrada (demanda e capacidade) e dos condicionantes do sítio (físicos, ambientais, operacionais e legais).

3.5. CAPÍTULO 4 – ESTUDO DE ALTERNATIVAS

Formulação de alternativas estabelecidas a partir das considerações específicas desenvolvidas na análise de demanda versus capacidade do aeroporto (item 3.4.2). As alternativas propostas para o desenvolvimento do aeroporto deverão explorar suas potencialidades ao máximo, ficando a proposta selecionada aquela que:

· estiver otimizada em termos de balanço de capacidade, configuração e lay-out dos sistemas componentes da infraestrutura aeroportuária, permitindo, dessa forma, o pleno aproveitamento do sítio;

· contemplar os atributos descritos no item “OBJETIVO”, quais sejam: flexibilidade eficiência e racionalidade.

3.5.1. Formulação e Análise de Alternativas

Avaliação sob os aspectos operacionais, urbanos, ambientais e financeiros.

Os estudos das possíveis alternativas de desenvolvimento máximo do sítio deverão considerar:

ETAPA 3 – APROVAÇÃO PELA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DA ELABORAÇÃO DO PDIR

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- Capacidade operacional dos sistemas de pistas e pátios;

- Capacidade operacional dos órgãos de navegação aérea; - Otimização dos procedimentos de pouso e decolagem;

- Área patrimonial necessária; - Aproveitamento da infraestrutura existente;

- Capacidade balanceada dos componentes do aeroporto; - Fases de implantação de modo econômico;

- Áreas atingidas pelas curvas de nível de ruído; - Impactos ambientais relevantes;

- Compatibilidade com as redes de infraestrutura básica local; - Integração com o planejamento urbano local;

- Integração com o sistema viário existente e planejado; - Custos de ampliação da área patrimonial, se necessário;

- Análise de custos e benefícios de cada alternativa no horizonte de planejamento, 20 anos.

- Segurança (“safety” e “security”) nas operações.

3.5.2. Seleção da Alternativa

Indicação da melhor alternativa e as razões da escolha.

ETAPA 4 – APROVAÇÃO PELO COMITÊ DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO

3.6. CAPÍTULO 5 – PLANEJAMENTO GERAL DO AEROPORTO

3.6.1. Desenvolvimento do Aeroporto

3.6.1.1. Área Patrimonial 3.6.1.2. Zoneamento Proposto do Aeroporto

a) Zoneamento civil/militar proposto, quando houver, para a implantação final;

b) Zoneamento funcional para a implantação final;

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3.6.1.3. Concepção Proposta

Caso a situação atual ou aquela a ser desenvolvida não permita a adoção dos padrões e recomendações constante do Anexo 14 da OACI, deverá ser apresentada uma avaliação preliminar, combatível com o previsto em um Estudo Aeronáutico, de forma a configurar a viabilidade da manutenção dos parâmetros considerados.

a) Área de Manobras b) Área Terminal do Aeroporto Sistema terminal de passageiros, carga aérea, parque de abastecimento de aeronaves (PAA), serviço de salvamento e combate a incêndio (SESCINC), Sistema das Companhias Aéreas, comissária e torre de controle. c) Área Secundária Sistema de Aviação Geral e Arrendamentos Comerciais, Sistema Industrial de Apoio, Sistema de Infraestrutura básica, áreas verdes e de preservação, Instalações e demais serviços destinados a atividades complementares.

3.6.1.4. Implantação Final

Deverá ser feita uma pequena descrição da concepção adotada para os principais componentes estudados, de preferência associados nas grandes áreas estabelecidas no zoneamento do aeroporto: Área de Manobras, Área Terminal do Aeroporto e Área Secundária. Para cada componente apresentado, deverá constar também uma ordem de grandeza da capacidade de atendimento prevista pela configuração.

3.6.1.5. Plano de Zona de Proteção

Indicar os pontos principais e as análises que serão necessárias para a alteração do Plano atualmente em vigor, considerando a implantação final proposta (item 3.6.1.4), e que servirão de referência para a elaboração ou revisão desse Plano pelo DECEA.

Caso seja proposta uma ampliação da pista existente ou a implantação de uma nova pista de pouso e decolagem, devem ser apresentados os estudos que foram desenvolvidos indicando a sua viabilidade técnica-operacional preliminar.

3.6.1.6. Plano de Zoneamento de Ruído

Indicar os pontos principais e as análises que serão necessárias para a alteração do Plano de Zoneamento de Ruído em vigor. Caso seja proposta uma ampliação da área abrangida pelo PZR atual, devem ser apresentados os estudos que foram desenvolvidos indicando a sua viabilidade preliminar.

Deverão ser apresentadas as curvas de nível de ruído propostas considerando a implantação final (item 3.6.1.4) e que servirão de referência para a elaboração ou revisão do Plano Específico de Zoneamento de Ruído do aeroporto pela ANAC.

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3.6.2. Diretrizes Urbanas e Ambientais

3.6.2.1. Uso do Solo

a) Interno à Área patrimonial Apresentar as diretrizes propostas para o uso do solo das áreas operacionais e não operacionais, dentro dos limites patrimoniais do aeroporto, considerando o planejamento e os planos de zona de proteção e de zoneamento de ruído, bem como o disposto nos Planos e/ou Programas para o Município. b) Área de entorno Apresentar as diretrizes propostas para o uso do solo na área de entorno do aeroporto, considerando os impactos previstos decorrentes do planejamento proposto para o sítio aeroportuário e os planos de zona de proteção e de zoneamento de ruído, bem como o disposto nos Planos e/ou Programas para o Município e a necessidade ou não de alteração dos limites patrimoniais do aeroporto.

3.6.2.2. Acessibilidade

Recomendações para o desenvolvimento das vias de acesso ao aeroporto, a partir da avaliação da capacidade dos acessos existentes e dos planos e/ou projetos de expansão ou melhoria do sistema viário periférico e dos modais de transporte. Sugerir melhorias para aumentar a capacidade e conforto, tanto dos usuários do aeroporto como da população da área do entorno.

3.6.2.3. Meio Ambiente

Definição dos estudos ou ações necessárias ao atendimento das exigências dos órgãos ambientais locais, estaduais ou federais.

A partir da proposta de desenvolvimento do aeroporto, definir as diretrizes para a elaboração de Estudos Ambientais, contemplando a análise de aspectos do meio ambiente e urbano (ruído, perigo aviário, água, etc), viabilizando a compatibilização do uso do solo interno e no entorno do aeroporto.

3.7. CAPÍTULO 6 – IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

Este capítulo deverá desenvolver o faseamento para a implantação da proposta para o desenvolvimento do aeroporto, bem como a viabilidade financeira que permitirá sua implementação.

ETAPA 5 – APROVAÇÃO PELO COMITÊ DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO

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3.7.1. Fases de Implantação

Deverão ser apresentados os motivos que levarão à definição do número de fases de implantação adotado. Normalmente, adotam-se três (cinco, dez e vinte anos) ou duas (dez e vinte anos). Podem ocorrer casos em que as intervenções previstas para a primeira fase atendam ao último horizonte, vinte anos, no caso de pequenos ou médios aeroportos, ou que seja necessário estabelecer um horizonte intermediário de quinze anos, para a primeira fase e um segundo para os vinte anos.

Para cada fase definida deve ser aberto um item, como indicado a seguir para o caso de três fases, contendo as intervenções propostas para aquela fase e as suas dimensões.

Nos casos de instalações que correrão por conta de terceiros, como hangares e comissaria, por exemplo, deverão ser indicadas apenas as áreas dos lotes reservados para as atividades, de acordo com o padrão do aeroporto.

3.7.1.1. Primeira Fase

3.7.1.2. Segunda Fase 3.7.1.3. Terceira Fase

3.7.2. Análise Financeira do Plano

A análise financeira deverá ser elaborada por fases de implantação, conforme definido no item 3.7.1. e deverá ser observada a seguinte metodologia de avaliação, fundamentada em princípios econômico-financeiros básicos:

3.7.2.1. Demonstração de Resultado do Empreendimento Elaborada a partir das despesas e receitas do Empreendimento, projetadas por fases de implantação. As despesas e receitas deverão estar devidamente detalhadas por grupos (pessoal, material, serviços, impostos, contribuições, etc.) e tipo (operacionais, comerciais, etc.), respectivamente.

3.7.2.2. Fluxo de Caixa

Elaborado a partir da Demonstração de Resultado destacando-se os valores de Investimentos com o respectivo cronograma de desembolso e o Imposto de Renda – IR e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL, sempre observando as fases de implantação.

3.7.2.3. Indicadores Financeiros de Desempenho a) VPL – Valor Presente Líquido b) TIR – Taxa Interno de Retorno c) PBE – Payback Econômico

3.7.2.4. Premissas Utilizadas nas Projeções

Deverão ser descritas as premissas que embasaram as projeções de Receitas e Despesas

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ETAPA 6 – APROVAÇÃO PELO COMITÊ DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO

3.8. DESENHOS

Devem ser apresentados os seguintes desenhos, conforme descrito a seguir:

· APRESENTAÇÃO

1 Planejamento Aeroportuário – Implantação Final

· CAPÍTULO 1 – INVENTÁRIO / SITUAÇÃO ATUAL

1 Uso do Solo Atual

2 Vetores de Expansão Urbana

3 Uso do Solo Atual no Entorno do Aeroporto 4 Área Patrimonial

5 Planta Geral do Aeroporto 6 Zoneamento Funcional do Aeroporto

7 Zoneamento Civil/Militar (quando aplicável) 8 Plano de Zona de Proteção em vigor

9 Plano de Zoneamento de Ruído em vigor 10 Área de Segurança Aeroportuária – ASA

11 Sistema Viário de Acesso

· CAPÍTULO 4 – ESTUDO DE ALTERNATIVAS

1 Alternativas Estudadas

2 Alternativa Escolhida

· CAPÍTULO 5 – PLANEJAMENTO GERAL DO AEROPORTO 1 Área Patrimonial Proposta

2 Zoneamento Funcional Proposto 3 Zoneamento Civil/Militar Proposto

4 Zona de Proteção do Aeroporto Proposta

8 Implantação Final

9 Curvas Isofônicas – Situação Futura 10 Diretrizes para o Uso do Solo no Entorno do Aeroporto

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· CAPÍTULO 6 – IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO

1 1ª Fase de Implantação

2 2ª Fase de Implantação 3 3ª Fase de Implantação

3.9. RELATÓRIO SÍNTESE

Caso o trabalho tenha sido desenvolvido em vários volumes, deverá ser apresentado, também, um relatório síntese com a mesma estrutura apresentada neste caderno, contendo os principais aspectos considerados em cada capítulo do PDir.

Este relatório deve apresentar também um volume anexo contendo os desenhos em escala, nos tamanhos definidos na ABNT, preferencialmente o A3, de forma a permitir a análise pelos órgãos competentes.

Apresentação

Definição de Plano Diretor Aeroportuário e seus objetivos de planejamento.

Diretrizes adotadas no planejamento (No caso de revisão, explicitar a ratificação e/ou reavaliação das diretrizes constantes de documentos oficiais e/ou aprovados por instrumentos específicos já aprovados). Características do transporte aéreo na região, limitações da capacidade da infraestrutura instalada, restrições ao desenvolvimento (área patrimonial, configuração geral do aeroporto, aspectos urbanos e ambientais).

Mapa Síntese apresentando a Base Cartográfica da Região do Aeroporto, a distância ao centro urbano, as situações urbana e ambiental da região do entorno do aeroporto; com a indicação das redes de infraestrutura, acessibilidade ao Aeroporto, as facilidades e/ou equipamentos relacionados com o aeroporto fora dos seus limites patrimoniais, as tendências de expansão urbana e possíveis conflitos urbanos e ambientais, quando existentes. Principais conclusões do Plano e as intervenções decorrentes no sítio aeroportuário.

Ilustração da Implantação Final proposta do Plano para a configuração do sítio aeroportuário.

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ETAPA 7 – APROVAÇÃO PELA EQUIPE DE FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO DE ELABORAÇÃO DO PDIR

3.10.REVISÃO/ADAPTAÇÃO DO PLANO DIRETOR APÓS ANÁLISE DA ANAC

Constitui-se na fase final dos serviços e deverá ter sua execução provisionada até o 12º mês de vigência do Contrato. Eventualmente, caso a ANAC se manifeste em prazo inferior, após a revisão/adequação dos estudos, poderá a etapa ser liquidada. No caso do órgão regulador não se manifestar no período – mesmo após gestões desta CONTRATANTE – o prazo do contrato será aditado.

ETAPA 8 – APROVAÇÃO PELO COMITÊ DE PLANEJAMENTO AEROPORTUÁRIO