revisão modificação data autor aprovo autores do registro...

160
Revisão Modificação Data Autor Aprovo 1 Páginas 4,5, 6, 155 24/07/12 Yuri 2 Carimbo, Sumário, itens: 1, 2, 3, 5.1, 5.2, 5.3, 5.3.1, 5.3.9/pontes de emb., 5.3.13, 6. 10/10/12 Alice 3 Pag. 17 (segundo parágrafo) 30/10/12 Alice Págs. 21 e 22 (quadro áreas), item 5.3.13 13/11/12 Alice, Yuri Págs. 126 (Sist. Mecânicos), 28 (3º parágrafo) 14/11/12 Ricardo 4 Item 5.3.13 19/11/12 Ricardo/Alice Especialidades/ disciplinas: Autores do Documento: Registro no conselho de classe/UF Matrícula INRAERO Aprovo Arquitetura e Urbanismo Yuri Antonia Osawa de Oliveira 39072 - 0 15115-51 Fundações e Estruturas Joemir Mendonça 100521/D - PR 17828-04 Infraestrutura Matheus Gomes Schelin 84369/D - PR 17418-23 Sistemas Hidrossanitários e de Combate a Incêndio Jader Henrique Junkes 775654/D - SC 15275-35 Sistemas Elétricos Walderland Machado 14515/D - PR 94160-03 Sistemas Eletrônicos Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34 Rede de Telemática Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34 Sistemas Mecânicos Ricardo Dantas da Silva Farinha 80790/D - PR 14375-30 Meio Ambiente Cláudia Baker Kaipper 31407-2 94159-87 Sítio: AER. INTERNACIONAL AFONSO PENA Área do sítio: GERAL - TPS, SISTEMA VIÁRIO DE ACESSO E DEMAIS OBRAS Data: julho/12 Especialidade / Subespecialidade: GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA Tipo / Especificação do documento RELATÓRIO DESCRITIVO DO EMPREENDIMENTO Validador Maria Alice O. Azambuja CAU 22326-3 Tipo de Obra: CONSTRUÇÃO Classe geral do projeto: ANTEPROJETO Aprovador Ângela Cristina Bahr CREA/PR 32.761/D Substitui a Substituída por Rubrica do Autor Reg. Do Arquivo Codificação: CT.01/000.73/2951/04

Upload: vongoc

Post on 12-Dec-2018

222 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

Revisão Modificação Data Autor Aprovo

1 Páginas 4,5, 6, 155 24/07/12 Yuri

2 Carimbo, Sumário, itens: 1, 2, 3, 5.1, 5.2, 5.3, 5.3.1, 5.3.9/pontes de emb., 5.3.13, 6.

10/10/12 Alice

3 Pag. 17 (segundo parágrafo) 30/10/12 Alice

Págs. 21 e 22 (quadro áreas), item 5.3.13 13/11/12 Alice, Yuri

Págs. 126 (Sist. Mecânicos), 28 (3º parágrafo) 14/11/12 Ricardo

4 Item 5.3.13 19/11/12 Ricardo/Alice

Especialidades/

disciplinas:

Autores do

Documento:

Registro no conselho

de classe/UF

classe/UF

Matrícula

INRAERO Aprovo

Arquitetura e Urbanismo Yuri Antonia

Osawa de Oliveira 39072 - 0 15115-51

Fundações e Estruturas Joemir Mendonça 100521/D - PR 17828-04

Infraestrutura Matheus Gomes

Schelin 84369/D - PR 17418-23

Sistemas Hidrossanitários

e de Combate a Incêndio

Jader Henrique

Junkes 775654/D - SC 15275-35

Sistemas Elétricos Walderland Machado 14515/D - PR 94160-03

Sistemas Eletrônicos Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34

Rede de Telemática Lucas Costa Cicarelli 94055/D - PR 14471-34

Sistemas Mecânicos Ricardo Dantas da

Silva Farinha 80790/D - PR 14375-30

Meio Ambiente Cláudia Baker

Kaipper 31407-2 94159-87

Sítio:

AER. INTERNACIONAL AFONSO PENA

Área do sítio:

GERAL - TPS, SISTEMA VIÁRIO DE

ACESSO E DEMAIS OBRAS

Data:

julho/12

Especialidade / Subespecialidade:

GERAL

Autor do Anteprojeto

CONFORME LISTA ACIMA

Tipo / Especificação do documento

RELATÓRIO DESCRITIVO DO

EMPREENDIMENTO

Validador

Maria Alice O. Azambuja

CAU 22326-3

Tipo de Obra:

CONSTRUÇÃO

Classe geral do

projeto:

ANTEPROJETO

Aprovador

Ângela Cristina Bahr

CREA/PR 32.761/D Substitui a

Substituída por

Rubrica do Autor

Reg. Do Arquivo

Codificação:

CT.01/000.73/2951/04

Page 2: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 2/160

1. OBJETO ..................................................................................................................... 3

2. FINALIDADE ............................................................................................................ 3

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 3

4. ANEXOS:................................................................................................................... 3

4.1 PLANTAS DE ARQUITETURA E URBANISMO: ............................................ 3

4.2 PLANTAS DE INFRAESTRUTURA: ................................................................. 4

4.3 SOLUÇÕES DE ENGENHARIA RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE: ......... 5

4.4 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA: ............................................................ 5

5. VISÃO GLOBAL DO EMPREENDIMENTO: ........................................................ 6

5.1 DADOS ATUAIS DO AEROPORTO AFONSO PENA: ..................................... 6

5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES ADOTADO PARA O

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO: ......................................................................... 7

5.3 DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE ENGENHARIA ADOTADAS:................. 8

5.3.1 ARQUITETURA E URBANISMO ............................................................ 8

5.3.2 FUNDAÇÕES: ......................................................................................... 40

5.3.3 ESTRUTURA DE CONCRETO: ............................................................. 41

5.3.4 SISTEMA ESTRUTURAL METÁLICO ................................................. 42

5.3.5 HIDROSSANITÁRIO .............................................................................. 43

5.3.6 SISTEMA ELÉTRICO: ............................................................................ 59

5.3.7 SISTEMA ELETRÔNICOS: .................................................................. 105

5.3.8 TELEMÁTICA ....................................................................................... 119

5.3.9 SISTEMAS MECÂNICOS ..................................................................... 121

5.3.10 CANTEIRO ............................................................................................ 126

5.3.11 MEIO AMBIENTE ................................................................................. 142

5.3.12 INFRAESTRUTURA ............................................................................. 142

5.3.13 DIRETRIZES GERAIS DO ETAPEAMENTO PARA EXECUÇÃO DA

OBRA: ..................................................................................................................152

6. GLOSSÁRIO ......................................................................................................... 159

Page 3: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 3/160

1. OBJETO

Este documento integra o termo de referência para contratação de GERENCIAMENTO E

EXECUÇÃO INTEGRAL DE TODAS AS FASES DO EMPREENDIMENTO DE

REFORMA E AMPLIAÇÃO DO TERMINAL DE PASSAGEIROS, DO SISTEMA

VIÁRIO DE ACESSO E DEMAIS OBRAS COMPLEMENTARES DO AEROPORTO

INTERNACIONAL AFONSO PENA, EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS/PR,

COMPREENDENDO A ELABORAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

BÁSICO, PROJETO EXECUTIVO, EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS DE

ENGENHARIA, MONTAGENS, REALIZAÇÃO DE TESTES E PRÉ-OPERAÇÃO DE

EQUIPAMENTOS E SISTEMAS CONTRATADOS.

2. FINALIDADE

Este relatório tem como objetivo apresentar as informações e os requisitos técnicos

destinados a caracterizar o anteprojeto de engenharia.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O Anteprojeto de engenharia é composto e caracterizado pelos seguintes itens:

Visão global do empreendimento – item 5 - no corpo do documento, que trata dos

dados de demanda atuais e projetados para o aeroporto, das características físicas do

aeroporto, do programa de necessidades utilizado para a reforma e ampliação, das

soluções de engenharia e meio ambiente consolidadas para o empreendimento, que irão

caracterizar o empreendimento, das diretrizes para o etapeamento da obra, considerando,

principalmente, o atendimento da demanda para 2014.

Plantas de arquitetura - anexo 4.1;

plantas de infraestrutura - anexo 4.2 e

documentação de referência-anexo 4.4.

4. ANEXOS:

4.1 PLANTAS DE ARQUITETURA E URBANISMO:

Edificação: CT.06/201.18/02734/05 - Planta de Situação CT.06/201.10/02735/05 - Planta de Cobertura CT.06/201.08/02736/05 - Planta Baixa Subsolo CT.06/201.08/02737/05 - Planta Baixa Térreo CT.06/201.08/02738/05 - Planta Baixa 1º Pav. Intermediário CT.06/201.08/02739/05 - Planta Baixa 2º Pavimento CT.06/201.08/02740/05 - Planta Baixa 3º Pavimento

Page 4: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 4/160

CT.06/201.08/02741/05 - Planta Baixa 4º e 5º Pavimentos CT.06/201.11/02742/05 - Cortes AA e BB CT.06/201.11/02743/05 - Cortes CC, DD e EE CT.06/201.09/02744/05 - Elevações 01, 02 E 03 CT.06/201.09/02745/05 - Elevações 04, 05 e 06 CT.06/201.17/02903/05 - Imagem 01 CT.06/201.17/02904/05 - Imagem 02 CT.06/201.17/02905/05 - Imagem 03 CT.06/201.17/02906/05 - Imagem 04 CT.06/201.75/02902/02 - Memorial de Atend. aos Requis. Oper. e Comerciais

Fluxos: CT.06/201.60/02746/05 - Planta Fluxos Situação CT.06/201.60/02747/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais Térreo CT.06/201.60/02748/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 1º Pav. Intermediário CT.06/201.60/02749/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 2º Pav. CT.06/201.60/02750/05 - Planta Baixa Fluxos Operacionais 3º Pav. CT.06/201.60/02911/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo Térreo CT.06/201.60/02912/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo 2º Pav. CT.06/201.60/02913/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo 3º Pav. CT.06/201.60/02914/05 - Planta Baixa Fluxos de Abastec. e Saída de Lixo - Situação Exploração Publicitária: CT.06/908.08/02907/02 - Plano Geral de Publicidade Térreo CT.06/908.08/02908/02 - Plano Geral de Publicidade 1º Pav. Intermediário CT.06/908.08/02909/02 - Plano Geral de Publicidade 2º Pav. CT.06/908.08/02910/02 - Plano Geral de Publicidade 3º Pav. 4.2 PLANTAS DE INFRAESTRUTURA:

Drenagem: CT.01/102.08/2798/02 – Anteproj. Drenagem - Via de Serviço CT.01/102.08/2799/02 – Anteproj. Drenagem - Vias de Acesso ao TPS CT.01/102.08/2800/02 – Anteproj. Drenagem - Estac. Operacional Noroeste CT.01/102.08/2801/02 – Anteproj. Drenagem - Via de Acesso para Retirada de Lixo CT.01/102.08/2818/02 – Estudos Hidrológicos - Divisor Natural de Escoamentos Pavimentação: CT.01/105.08/2794/02 – Acessos Viários ao Terminal de Passageiros CT.01/105.08/2795/03 – Via de Serviço e Estacionamentos CT.01/105.08/2796/02 – Via de Retirada de Lixo Sinalização: CT.01/113.08/2792/02 – Anteproj. Sinalização - Pontos de Alinhamento da Identidade

Visual do Aeroporto Terraplenagem: CT.01/104.08/2785/02 – Planta Baixa – Sistema Viário Atual CT.01/104.08/2786/02 – Plantas Baixas – Alternativas 1 e 2 CT.01/104.08/2787/02 – AP Geom. - Rampa de Acesso ao Term. de Emb. – Plan., Altimetria CT.01/104.08/2788/02 – AP Geom. - Via de Serv. e Est. Oper. SE, Via de Serviço –

Continuação, Estacionamento Operacional Noroeste, Seções Transversais A-A, B-B CT.01/104.08/2789/02 – AP de Terrapl. - Seções da Rampa de Acesso ao Term. de Embarque CT.01/104.08/2790/02 - Anteprojeto de Terraplenagem - Via de Retirada de Lixo

Page 5: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 5/160

4.3 SOLUÇÕES DE ENGENHARIA RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE:

CT.06/800.75/2915/00 - Relatório Técnico – Requisitos Ambientais CT.06/503.92/2846/00 - Especificação Técnica – Sistema de Trat. de Água de Reuso CT.01/302.76/2837/02 – Mem. de Cálc. para Proj. Estrut. de Desarenador e Caixa Separadora de Água e Óleo. CT.01/510.16/2847/00 – Drenagem – Sistema Separador Água e Óleo

4.4 DOCUMENTAÇÃO DE REFERÊNCIA:

Topografia: CT.01/101.01/2714/02 – Levantamento Topográfico – 01/10 CT.01/101.01/2715/02 – Levantamento Topográfico – 02/10 CT.01/101.01/2716/02 – Levantamento Topográfico – 03/10 CT.01/101.01/2717/02 – Levantamento Topográfico – 04/10 CT.01/101.01/2718/02 – Levantamento Topográfico – 05/10 CT.01/101.01/2719/02 – Levantamento Topográfico – 06/10 CT.01/101.01/2720/02 – Levantamento Topográfico – 07/10 CT.01/101.01/2721/02 – Levantamento Topográfico – 08/10 CT.01/101.01/2722/02 – Levantamento Topográfico – 09/10 CT.01/101.01/2723/02 – Levantamento Topográfico – 10/10 CT.01/101.73/2713/00 – Relatório Técnico Justificativo - Topografia

Geotecnia e Sondagem: CT.01/103.73/2724/00 – Relatório Técnico Justificativo CT.01/103.01/2725/01 – Plano de Sondagem CT.01/103.01/2726/01 – Seções Geotécnicas CT.01/103.01/2727/01 – Seções Geotécnicas, Planta de Locação

Investigação de Jazidas: CT.01/103.73/2761/00 – Relatório Técnico Justificativo - Jazidas

Cadastro de Urbanismo: CT.01/202.73/2758/03 – Relatório Técnico Cadastramento – Urbanismo CT.01/202.01/2559/03 – Implantação Geral do Cadastramento – Urbanismo CT.01/202.08/2560/03 – Planta Baixa Geral do Cadastramento - Urbanismo

Cadastro de Meio Ambiente (inclui o Projeto do Bota-Fora): CT.06/800.75/2850/01 – Relatório Técnico – Cadastro Ambiental CT.01/101.07/02600/00 – Detalhes – Bota-Fora 3 CT.01/800.93/02425/06 – Layout (Anexo I) CT.06/800.93/02848/00 – Layout – Interferências Ambientais (Anexo III)

Cadastro de Hidrossanitário e Combate à Incêndio: CT.06/500.73/2802/01 – Relatório Técnico de Cadastramento CT.06/501.08/2860/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109 CT.06/501.08/2861/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114 CT.06/501.08/2862/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119 CT.06/501.08/2863/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos F/C e 106/111 CT.06/501.08/2864/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/F e 111/116 CT.06/501.08/2865/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112 CT.06/501.08/2866/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/116 CT.06/501.08/2867/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos W/Z e 107/111 CT.06/501.08/2868/02 - Sist. Água Fria - 1º Pav. - pl. eixos W/Z e 111/116 CT.06/501.08/2869/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109 CT.06/501.08/2870/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114 CT.06/501.08/2871/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119 CT.06/501.08/2872/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/C e 106/112 CT.06/501.08/2873/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos F/C e 112/117 CT.06/501.08/2874/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112

Page 6: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 6/160

CT.06/501.08/2875/02 - Sist. Água Fria - 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/117 CT.06/501.08/2876/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114 CT.06/501.08/2877/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/D e 107/111 CT.06/501.08/2878/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos F/D e 112/116 CT.06/501.08/2879/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 107/111 CT.06/501.08/2880/02 - Sist. Água Fria - 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/116 CT.06/501.08/2881/02 - Sist. Água Fria - subsolo - pl. eixos F/D1 e 103/112 CT.06/501.08/2882/01 - Sist. Água Fria - subsolo - pl. eixos F/D1 e 112/118 CT.06/550.08/2883/02 - Sist. esgoto e águas pluviais 1º Pav. - pl. geral CT.06/550.08/2884/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109 CT.06/550.08/2885/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114 CT.06/550.08/2886/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119 CT.06/550.08/2887/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/C e 106/112 CT.06/550.08/2888/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos F/C e 111/117 CT.06/550.08/2889/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 106/112 CT.06/550.08/2890/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 2º Pav. - pl. eixos C/Z e 112/117 CT.06/550.08/2891/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 104/109 CT.06/550.08/2892/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 109/114 CT.06/550.08/2893/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/H e 114/119 CT.06/550.08/2894/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/D e 107/112 CT.06/550.08/2895/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos F/C e 112/116 CT.06/550.08/2896/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 107/111 CT.06/550.08/2897/02 - Sist. Esgoto e Águas Pluviais 3º Pav. - pl. eixos C/Z e 111/116 CT.06/601.08/2898/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 1º Pav. - pl. geral CT.06/601.08/2899/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 2º Pav. - pl. geral CT.06/601.08/2900/01 - Sist. Prev. e Comb. a Incêndio - Sprinklers - 3º Pav. - pl. geral CT.06/501.08/2901/00 - Sist. água fria - 2º Pav. - pl. eixos F/D e 104/119

Cadastro de Fundação: CT.01/304.73/2711/02 – Relatório Técnico de Cadastramento

Cadastro de Estrutura Metálica: CT.06/301.73/2709/02 – Relatório Técnico de Cadastro

Cadastro de Estrutura de Concreto: CT.01/302.73/2752/02 - Relatório Técnico de Cadastramento

Cadastro de Sistemas Elétrico: CT.06/400.23/02858/00 – TPS – Diagrama Unifilar Geral CT.06/400.73/02757/00 – TPS – Relatório Técnico de Cadastramento

Cadastro de Infraestrutura: CT.01/100.73/2779/01 – Relatório Técnico do Cadastramento CT.01/101.01/2780/01 – Planta Baixa Geral do Cadastramento de Infraestrutura CT.01/101.01/2781/01 – Planta Baixa Ampliada 1/3 - Cadastro CT.01/101.01/2782/01 – Planta Baixa Ampliada 2/3 - Cadastro CT.01/101/01/2783/01 – Planta Baixa Ampliada 3/3 - Cadastro

_____________________________________________________________________

5. VISÃO GLOBAL DO EMPREENDIMENTO:

5.1 DADOS ATUAIS DO AEROPORTO AFONSO PENA:

Área do sítio aeroportuário: 5.236.043m² Área construída do Terminal de Passageiros: 45.936,938 m². Estacionamento público: 2.220 vagas Posições de estacionamento de aeronaves: 16 posições, sendo 6 pontes de embarque e desembarque e 10 posições remotas.

Page 7: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 7/160

Capacidade Instalada do Terminal de Passageiros, conforme dados da Diretoria de

Aeroportos, atualização 29/03/2012:

Capacidade horária Instalada do TPS (principais processadores de passageiros/bagagens):

doméstico/embarcados: 810 pax/h

doméstico/desembarcados: 1.099 pax/h

internacional/embarcado: 60 pax/h

internacional/desembarcado: 216 pax/h

5.2 PROGRAMA DE NECESSIDADES ADOTADO PARA O DESENVOLVIMENTO DO

PROJETO:

Para a justificativa do Programa de Necessidades adotado no projeto, inicialmente, faz-se

necessário definir o entendimento, no âmbito da Infraero, do que seja o programa de

necessidades. Assim, consideramos Programa de Necessidades como o “conjunto” de

características e condições necessárias ao desenvolvimento das atividades dos usuários do

Empreendimento que definem e originam a proposição para a sua realização.

Para este empreendimento, o Programa de Necessidades foi composto pelos

seguintes itens:

1. Requisitos de projetos e áreas solicitados pelas áreas internas da Infraero (Diretorias de

Aeroportos - DO e Diretoria Comercial – DC). Essas áreas estão descritas no Memorial

de Atendimento aos Requisitos Operacionais e Comerciais - anexo 4.1.

2. Áreas para atendimento às necessidades específicas do Aeroporto Internacional Afonso

Pena. Essas áreas estão descritas no Memorial de Atendimento aos Requisitos

Operacionais e Comerciais - anexo 4.1.

3. Recomendações contidas nos MCC´s (Manuais de Critérios e Condicionantes) - que

definem critérios e condicionantes mínimos necessários à elaboração de projetos de

Engenharia para as obras da INFRAERO.

4. Recomendações contidas nos MRIE‟s (Manuais de Requisitos Operacionais de

Infraestrutura) que estabelecem requisitos operacionais para elaboração de projetos de

determinadas áreas para as novas edificações e reformas do Terminal de Passageiros nos

aeroportos da Rede INFRAERO.

Dados de projeção de demanda para o ano de 2014, que são utilizados para o

dimensionamento de áreas do TPS:

Movimento anual: (embarcados + desembarcados): 7.641.175 pax/ano

Movimento doméstico/embarcados: 1.514 pax/h

Movimento doméstico/desembarcados: 1.162 pax/h

Movimento internacional/embarcado: 225 pax/h

Movimento internacional/desembarcado: 297 pax/h

Page 8: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 8/160

Comparando-se os dados acima com os dados de capacidade horária instalada do

Terminal de Passageiros – item 5.1, verifica-se a capacidade instalada está aquém da

projeção de demanda para o ano de 2.014, com saturação nos principais processadores de

passageiros/bagagens.

5.3 DESCRIÇÃO DAS SOLUÇÕES DE ENGENHARIA ADOTADAS:

As soluções de engenharia adotadas para o empreendimento tiveram como parâmetros de

seleção a adequação ao interesse público, à economia na utilização, à facilidade na

execução, aos impactos ambientais, à acessibilidade, às especificidades do Aeroporto

Internacional Afonso Pena e ao prazo para atendimento à demanda de passageiros para o

ano de 2014.

De forma a facilitar o entendimento do documento, ao se referir ao Terminal de

Passageiros utilizar-se-á a sigla TPS.

5.3.1 ARQUITETURA E URBANISMO

ANÁLISE DO PROJETO ARQUITETÔNICO DO TPS EXISTENTE:

Distribuição atual

O terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena consiste num

complexo edificado o qual, para fins de análise de Partido Geral, pode ser setorizado em

três partes, terminal de passageiros, concourse e sistema viário de acesso, abaixo

descritas:

(1) Terminal de Passageiros: corresponde à edificação situada a sudoeste do concourse,

com quatro pavimentos assim divididos:

- Pavimento Térreo: destinado às atividades de desembarque, desembarque remoto,

Polícia Federal, alfândega, Free-Shop, sala AIS (Sala de Informações Aeronáuticas),

Posto de Primeiros Socorros, MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento), ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Polícia Civil,

auditório/sala de imprensa, controle de acesso lado ar, sanitários, café, balcões de

restituição de bagagens, salas administrativas, balcões de companhias aéreas, lojas,

circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio, entre outras;

- Segundo Pavimento: destinado às atividades de embarque, balcões de companhias

aéreas e back-office, lojas, áreas administrativas da Infraero, salas VIP, sanitários,

circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio, entre outras;

- Terceiro Pavimento: destinado predominantemente à atividade comercial, entre elas

lojas, agências de turismo, agências bancárias, lanchonetes, restaurantes, áreas

administrativas da Infraero, circulações (vertical e horizontal), áreas técnicas e de apoio,

entre outras;

- Quarto Pavimento: destinado a escritórios de obras e projetos da Infraero e Área de

Telefonia, ocupando parcialmente a projeção horizontal do edifício neste pavimento.

Page 9: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 9/160

(2) Concourse: corresponde à edificação anexa ao terminal de passageiros e ao qual é

interligada com passarelas, localizada junto ao pátio de aeronaves, com três pavimentos

assim divididos:

- Pavimento Térreo: destinado a esteiras de bagagens em área aberta tipo “pilotis”, salas

de embarque remoto, escritórios de rampa, sala de tripulantes, sanitários, sala de

fiscalização da Infraero, salas de manutenção de linha, salas de despacho de pronto

atendimento, casas de máquinas para equipamento de climatização, áreas de manutenção

remota (esteiras de bagagens) e circulações (vertical e horizontal);

- Segundo Pavimento: interligado ao TPS por uma passarela central de concreto em três

níveis (intermediário, segundo e terceiro pavimentos), é destinado a salas de embarque,

equipamentos de raios X, lojas, cafés, sanitários, Polícia Federal, circulação e pontes de

embarque/desembarque – ainda nesse nível é interligada ao TPS por uma passarela

metálica para desembarque internacional;

- Terceiro Pavimento: interligado ao TPS pela passarela central de concreto mencionada

no item anterior, além de duas outras passarelas metálicas (uma destinada às atividades do

restaurante e a outra ao COA/COE), terraço panorâmico, lojas, Centro de Operações

Aeroportuárias (COA) e Centro de Operações de Emergências (COE), ocupando

parcialmente a projeção horizontal do edifício neste pavimento.

c) Sistema Viário de Acesso: corresponde à infraestrutura viária de acesso público ao

terminal de passageiros, composto por:

- via pavimentada / térreo: possui via de tráfego de 13 m de largura aproximada e passeio

com largura de 7 m para o lado do TPS e 5 m de largura no lado oposto, destina-se ao

trânsito de veículos para o público em geral (carros de passeio, táxis, ônibus, vans, etc.),

em sentido único e com acesso direto ao pavimento térreo do TPS; possui cobertura em

concreto armado (marquises) ao longo de todo o TPS sobre o passeio (lado sudoeste),

protegendo os usuários contra intempéries;

- via elevada / segundo pavimento: com via de tráfego de 11 m de largura aproximada e

passeios de 7 m de largura para o lado do TPS e de 1,5m para o lado do estacionamento,

destina-se ao trânsito de veículos para o público em geral em sentido único, com acesso

ao segundo pavimento do TPS através de duas passarelas para pedestres em concreto

armado, de largura de 14 m aproximadamente e 40 m de extensão, as quais se projetam

por sobre a via térrea mencionada no item anterior; possui cobertura metálica (treliças

espaciais e telhas metálicas trapezoidais) ao longo do comprimento do TPS sobre o

passeio junto à elevada e sobre as passarelas de pedestres.

Observa-se, adicionalmente, que a via elevada de acesso é concebida em concreto armado

sobre pilares (trecho plano), ao passo que as rampas de acesso (trechos inclinados do

greide) são em aterro compactado, com contenções em taludes com grama.

A disposição do conjunto arquitetônico descrito encontra-se ilustrada na Figura 1, onde se

observa a simetria da edificação, cujo eixo corresponde à passarela de ligação em

concreto armado que interliga o TPS ao concourse:

Page 10: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 10/160

Figura 1-Volumetria do conjunto arquitetônico correspondente ao TPS atual

Zoneamento interno – Terminal de Passageiros

A distribuição de atividades no interior do edifício do Terminal de Passageiros se dá,

atualmente, no entorno de saguões únicos por pavimento:

1) no perímetro do saguão de desembarque, no pavimento térreo;

2) no perímetro do saguão de embarque, no segundo pavimento;

3) no perímetro do saguão (circulação e vazios sobre o saguão de embarque) do terceiro

pavimento.

O saguão do pavimento térreo possui área aproximada de 2.550,00 m², Figura 2. Na

porção adjacente nordeste dispõe-se o hall de desembarque doméstico, local aonde os

usuários chegam através da passarela de ligação ao concourse e onde se distribuem as

esteiras de bagagens. No mesmo setor, localizam-se atividades de apoio ao passageiro tais

como balcões para restituição de bagagens extraviadas, balcões de informações,

carrinhos, sanitários, etc. Já na porção sudeste do térreo localizam-se as atividades

relativas ao desembarque internacional: hall de desembarque, alfândega, Polícia Federal,

esteiras de bagagens, Free-shop, salas administrativas (Polícia Federal e alfândega), além

de sanitários e circulação vertical (escadas e elevadores).

No lado noroeste do saguão de desembarque localizam-se áreas administrativas e de

apoio, dentre as quais se destacam: núcleo de circulação vertical de serviço, controle de

acesso lado ar, auditório/sala de imprensa, sala AIS, Posto de Primeiros Socorros, MAPA,

ANVISA, Polícia Civil, entre outras. A área adjacente ao saguão de desembarque no lado

sudoeste, localizada entre os acessos públicos (saídas do TPS – lado terra), comporta

balcões de apoio ao usuário, locação de veículos, informações ao turista, táxis especiais,

além de cafeteria e sanitários. O zoneamento descrito é ilustrado pela Figura 2, sendo

destacado o saguão único de desembarque central, no qual é disposta a circulação vertical

de uso público: escada, escadas rolantes e elevadores panorâmicos.

concourse

passarela de ligação TPS-

concourse

via elevada

via térrea

TPS

passarelas de

pedestres

pátio aeronaves

estacionamento

Page 11: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 11/160

Figura 2 - TPS atual - planta baixa do pavimento térreo

O saguão do segundo pavimento comporta predominantemente as atividades necessárias

ao check-in dos passageiros e posterior embarque, sendo o usuário encaminhado ao eixo

de simetria do espaço interno, correspondente ao acesso à passarela de ligação entre o

TPS e o concourse. Na porção adjacente nordeste do saguão de embarque localizam-se os

balcões de check-in, em frente aos quais são dispostas as filas de passageiros para o

atendimento pelos funcionários das companhias aéreas e entrega de bagagens. Na porção

posterior aos balcões de check-in, localizam-se as salas de apoio das companhias, espaços

denominados back-offices. Entre os guichês e o back-office localizam-se esteiras para o

transporte de bagagens deste local, no segundo pavimento do TPS, até o pilotis central do

concourse, no pavimento térreo, junto ao pátio de aeronaves.

Em área posterior ao back-office, em porção mais a nordeste, são dispostas salas

administrativas da Infraero, além de sanitários, sala VIP e núcleos de circulação vertical

(escadas e elevadores). Na porção oposta, no lado sudoeste do saguão de embarque, no

espaço localizado entre os acessos ao TPS, localizam-se balcões de companhias aéreas

(informações, check-in sem bagagens, etc.), bem como sanitários e salas de apoio.

Finalmente, as laterais do saguão de desembarque – lados noroeste e sudeste – são

destinadas a atividades comerciais em geral: lojas, cafés, revistarias, etc. O zoneamento

descrito é ilustrado pela Figura 3.

desembarque

internacional

via térrea

desembarque

doméstico

saguão desembarque

áreas apoio

controle de

acesso lado AR

acesso acesso

concourse

Page 12: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 12/160

Figura 3 - TPS atual - planta baixa do segundo pavimento

O terceiro pavimento comporta atividades predominantemente comerciais no entorno do

espaço central de circulação. No lado nordeste localiza-se a praça de alimentação e o

restaurante, o qual se estende sobre o concourse através de uma passarela metálica. Sobre

o concourse, no terceiro pavimento, também se localiza o terraço panorâmico, ligado à

praça de alimentação através da circulação localizada sobre a passarela de embarque no

pavimento inferior. O COA/COE também ocupa o terceiro pavimento do concourse, e

liga-se ao terceiro pavimento do TPS através de uma passarela metálica, conforme

indicado na Figura 4Figura 4 - TPS atual - planta baixa do terceiro pavimento posteriormente

apresentada.

O perímetro restante do espaço central de circulação do terceiro pavimento (porções

noroeste, sudoeste e sudeste) é ocupado por lojas, agências de turismo, agências

bancárias, áreas administrativas da Infraero, circulações (vertical e horizontal), áreas

técnicas e de apoio, entre outras. No lado sudeste destaca-se o acesso ao escritório de

obras e projetos da Infraero, junto ao acesso do COA/COE. O zoneamento descrito é

apresentado na Figura 4, a seguir, na qual se observa a permeabilidade entre o terceiro e o

segundo pavimentos através de amplos vazios dispostos no espaço central de circulação.

balcões check-

in

via elevada

saguão embarque

áreas

comerciais

Infraero

acesso acesso

back-office

acesso

embarque

Infraero

salas de embarque

(concourse)

Page 13: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 13/160

Figura 4 - TPS atual - planta baixa do terceiro pavimento

PARTIDO GERAL ARQUITETÔNICO – TPS:

O partido geral arquitetônico é o que deve ser considerado para estimar os custos do

empreendimento em conjunto com as soluções técnicas apresentadas neste relatório,

ressaltando-se que todas as áreas são macro e seus layouts internos devem ser detalhados

durante a elaboração do projeto básico.

Para o atendimento aos requisitos, concluiu-se que o partido deveria ter o menor número

possível de frentes de trabalho. Outra estratégia seria a de se adotar um projeto que

pudesse ser construído em estrutura pré-moldada em sua totalidade. Nesse sentido,

adotou-se ampliações predominantemente no lado sudeste.

áreas comerciais

circulação central

restaurante

praça de

alimentação

terraço panorâmico

COA

Page 14: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 14/160

Figura 5 - Implantação proposta

O conceito exposto na Figura 5 apresenta as seguintes vantagens imediatas:

- constitui-se numa única frente de serviço, proporcionando maior agilidade de obra;

- permite que a obra seja executada simultaneamente à operação contínua do TPS

existente, isolando-se as áreas de intervenção no lado sudeste;

- apresenta uma área mínima de fachadas a serem demolidas – apenas na interface entre a

área a ampliar e a área existente (fachada sudeste) – proporcionando maior economia de

obra;

- permite o maior aproveitamento do layout interno das áreas existentes, diminuindo

potencialmente o número de obras e demolições internas;

- proporciona a liberação da área junto à fachada noroeste para a ampliação do CEMAN

(Centro de Manutenção), bem como para a manobra de veículos de serviço que

abastecerão o TPS por esta fachada;

- proporciona a realocação de pessoal e de parte das operações do TPS existente à área

ampliada, quando esta estiver concluída, possibilitando a execução das obras de reforma

necessárias – fato melhor explicado no relatório de etapeamento.

Outra vantagem importante refere-se à disposição das esteiras de bagagem em forma

linear no pavimento térreo, conforme se demonstra na Figura 6, evitando-se o contorno da

via de serviço do TPS nas fachadas laterais (noroeste e sudeste).

Page 15: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 15/160

Pavimento Térreo

Figura 6 - Layout do pavimento térreo proposto

O pavimento térreo, no lado terra, abrigará as atividades de desembarque doméstico e

internacional, estando estes dois arranjados de forma a ter flexibilidade entre os

ambientes de acordo com a demanda de processamento. A esta atividade principal estão

alocadas atividades de Free-shop, alfândega e passarela de desembarque, lost lugagge

(bagagem extraviada) e MNCO (áreas de apoio à manutenção, localizadas em

mezaninos), sala reservada à imprensa, órgãos públicos e todas as atividades

complementares de conforto aos usuários e funcionários como sanitários, café, locadoras

de veículos, câmbio e turismo receptivo, conforme indicado em projeto.

Já no lado ar, com acesso controlado, estão as praças de manuseio de bagagem,

almoxarifado em edificação isolada, salas de manutenção e apoio às aeronaves e pátio,

salas de fiscais e também às salas de embarque remoto.

O layout proposto para o pavimento térreo obedece ao máximo o zoneamento atual do

TPS, mantendo-se atividades no entorno do saguão de desembarque existente; por outro

lado, inova ao propor a execução de um novo saguão de desembarque na área de

ampliação, conectado ao primeiro através de uma ampla passarela de passagem (15m de

largura).

No zoneamento em questão, as atividades relativas ao desembarque internacional passam

para o setor noroeste, porém sem os acréscimos de área neste sentido, ficando a obra

restrita à volumetria do TPS existente nesta fachada, sendo mantida a área externa íntegra

e destinada ao trânsito de veículos de serviço em lado terra: abastecimento dos

restaurantes, do Free-shop, acessos de serviço em geral, retirada de resíduos, etc. No setor

nordeste, ficam dispostas esteiras de bagagens para o desembarque internacional,

mantendo-se equipamentos existentes no local. Na mesma área, passam a ser localizadas

as atividades de imigração, em local estratégico visando à utilização da esteira central

para desembarque reversível (doméstico ou internacional).

Importante salientar que o núcleo de circulação vertical que atualmente atende o

desembarque internacional (na fachada sudeste) fica preservado integralmente, evitando-

se as demolições. Tal núcleo passa a ser central na nova edificação ampliada, sendo

utilizada para o desembarque reversível.

lado “AR”

esteiras de

bagagens

controle de

acesso lado

“AR” desembarque

internacional desembarque

doméstico

concourse

via térrea

Page 16: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 16/160

No setor Sudeste da edificação, no trecho ampliado, está a Sala de Desembarque

destinada predominantemente aos passageiros em voos domésticos, onde são dispostas

novas esteiras de bagagens e áreas de apoio em geral.

No setor Nordeste do Saguão de Desembarque, junto ao vão de conexão entre

Internacional e Doméstico, são dispostas atividades de comércio, Vigilância,

Segurança/Proteção, Posto de Identificação, Achados e Perdidos e Sala de Múltiplo Uso.

No setor Sudeste do Saguão de Desembarque e próximo ao Controle de Acesso para o

lado AR, situam-se a Polícia Civil, Polícia Federal, ANVISA, MAPA (Ministério da

Agricultura e Pecuária), Posto de Primeiros Socorros, Sala AIS, MNOP (salas de apoio à

manutenção) e Área da Limpeza.

No setor Sudoeste do Saguão de Desembarque, são localizadas novas áreas comerciais,

junto às saídas existentes e à nova saída projetada na área ampliada.

Junto à fachada sudeste da edificação, está disposto o estacionamento operacional lado ar,

realocando as atuais vagas distribuídas ao longo da via sob o concourse existente, bem

como as vagas de Órgãos Públicos, hoje alocadas no estacionamento de funcionários da

INFRAERO, localizado na fachada Noroeste da edificação.

O estacionamento atualmente utilizado pelos funcionários e órgãos públicos existente na

fachada noroeste foi transformado em pátio de carga e descarga e suas vagas realocadas

para o novo estacionamento de funcionários da INFRAERO, ao lado da nova CUT, a

sudeste da ampliação do TPS.

Segundo Pavimento

Figura 7 - Layout proposto para o segundo pavimento

balcões

novos

check-in

saguão embarque

concourse

via elevada

saguão embarque

lojas

Fechamento das

passarelas

existentes

Passarela nova

fechada

balcões

existentes

check-in

Page 17: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 17/160

No segundo pavimento, caracterizado pela função de embarque, localizam-se os balcões

de check-in e suas atividades complementares como salas de back-office, balcões de

BVRI (balcões de venda, reservas e informações), despacho de bagagens e área de Raio-

X. Esta última faz conexão entre a área pública e o Concourse - edificação linear de

acesso restrito aos passageiros embarcados e funcionários. Neste pavimento, está a área

de embarque e desembarque, os gates e pontes de embarque (equipamento e passarela

fixa).

As ligações entre o concouse (sala de embarque doméstico) e as torres de iluminação da

ampliação do pátio de aeronaves (pontes 7 a 14) serão feitas através de 8 passarelas fixas

de estrutura metálica a serem desenvolvidas na etapa de projeto básico. A passarela fixa

que hoje atende à ponte de embarque nº 6 deverá ser modificada para atender à nova

configuração do concourse.

Os níveis intermediários auxiliam os fluxos do desembarque, conectando o Concourse ao

pavimento térreo do Terminal de Passageiros. Também auxiliam nas atividades da

Infraero, como a atividade de Lost Lugagge (bagagem extraviada), situada no mezanino

entre Pavimento Térreo e Segundo Pavimento e com acesso pelo saguão de desembarque

doméstico, e a atividade de MNCO – Manutenção Infraero (apoio remoto), situada no

pavimento intermediário da torre de circulação da Infraero.

O segundo pavimento da nova edificação também é reservado às atividades de embarque,

tal como atualmente ocorre no TPS, sendo preservadas ao máximo as atividades

comerciais ali existentes. A Figura 7 - Layout proposto para o segundo pavimento ilustra a

proposta arquitetônica para este pavimento do TPS.

Observa-se uma ampliação de mais de 100% na quantidade de balcões de check-in em

relação aos existentes. Na proposta apresentada, a área dos balcões existentes será

mantida no mesmo local, no entanto o mobiliário será substituído, dentro dos padrões

atuais da Infraero que atendam 2,40 m de comprimento ao invés dos 2,00 m atuais. A área

dos novos balcões terá o mesmo alinhamento da área existente. Este padrão impacta na

extensão do terminal, pois para 62 balcões de check-in chegaremos a 148,8 m, 24 m a

mais em relação ao padrão anterior. As filas de embarque serão mantidas no mesmo local,

seguindo a configuração e o alinhamento existente da área, buscando a linearidade com o

objetivo de promover a circulação intuitiva dos passageiros. Esta proposta poderá ser

adequada durante o desenvolvimento dos projetos básicos, visando otimizar a quantidade

de balcões a serem disponibilizados para atendimento dos passageiros.

A passarela de ligação existente entre o TPS e o concourse será destinada ao embarque

internacional. Visando a complementação da demanda doméstica, foi prevista uma nova

bateria de equipamentos de raios X numa ligação entre o TPS e o concourse no setor

ampliado, junto à fachada sudeste da edificação nova, com largura expressiva, cuja

facilidade de execução se deve ao fato de se localizar em setor a ser construído.

O projeto contempla requisitos, como por exemplo, a remoção do conector na área doméstica para integrar embarque e desembarque em mesmo local, aumento da quantidade de espaços comerciais em área restrita, Sala de Isolamento do Concourse, com locais de triagem e espera de passageiros com suspeita de exposição às doenças infecciosas detectadas em vôo, escadas de saída de emergência. Desta forma para a etapa de projeto básico serão melhor detalhadas as soluções de acabamento, iluminação, etc. e de easy-flow easy-finding para melhor evidenciar o desembarque ao usuário. Finalmente, observa-se que a proposta para o segundo pavimento proporciona maior integração entre os saguões existente e ampliado, sendo localizados na área central novos balcões de BVRI, que não causam obstáculo visual no interior da edificação. As salas administrativas da Infraero, por sua vez, são retiradas deste pavimento, dando lugar predominantemente a back-offices.

Page 18: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 18/160

Terceiro Pavimento

Figura 8 - Layout proposto para o terceiro pavimento

O terceiro pavimento abrigará em seu volume principal as atividades comerciais,

auditórios e terraço panorâmico. A área de caráter administrativo da Infraero localiza-se

também neste pavimento, e externamente é identificada como volume adjacente ao corpo

principal do Terminal de Passageiros.

Foi preservado o caráter comercial atualmente vigente no TPS, mantendo-se a área

central de circulação com bastante permeabilidade para o segundo pavimento através de

vazios e preservando o maior número possível de lojas e quiosques de alimentação

existentes.

Neste pavimento, são mantidos os restaurantes e o terraço panorâmico existente, sendo

construído outro terraço no trecho ampliado do concourse. A parte sudeste da edificação

passa a abrigar as atividades administrativas da Infraero, novo terraço panorâmico, espaço

para museu do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), auditório

(dividido em três salas reversíveis). As demais atividades deste pavimento serão mantidas

na íntegra, dentro da possibilidade técnica, conforme é observado na Figura 8.

Infraero

circulação central

Terraços

panorâmicos

auditórios

circulação central

áreas

comerciais

Page 19: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 19/160

Quarto Pavimento

Figura 9 - Layout proposto para o quarto pavimento

O quarto pavimento é destinado à função de controle operacional – COA, COE e

Gerências de Operações e Segurança, conforme Figura 9. Este se destaca como um

volume adicionado ao Terminal de passageiros na área ampliada conforme Figura 10,

atendendo ao requisito de visibilidade para pátio de aeronaves e localização próxima à

circulação de acesso ao lado AR. Em relação aos pavimentos existentes neste nível, foi

mantido o conceito do projeto de ampliação da Gerência Temporária de

Empreendimentos apresentado pela Infraero.

Figura 10 - Maquete Eletrônica -Vista da Fachada Sul. Identificação volumétrica: passarela de acesso,

volume principal do TPS, volume administrativo. Gerência de Operações e Segurança, COA e demais

atividades da Infraero no quarto pavimento. Circulação lateral ao controle de Acesso e torre de

circulação.

Para melhor entendimento do projeto arquitetônico, ver as plantas do anexo 4.1.

Área ampliada (COA/COE/

Gerência de Operações e

Segurança/CMES/Cabine de

Controle de Pátio)

Área existente

(Telecomunicações)

Área existente

ampliação (GTCT)

Page 20: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 20/160

Interferências Urbanas

Figura 11 - Planta de interferências no Sítio Aeroportuário.

Conforme demonstra a planta acima, a ampliação do Terminal de Passageiros no sentido

sudeste gera interferência em edificações e infraestrutura existentes no Sítio

Aeroportuário, as quais deverão ser demolidas (Figura 12). Atualmente, essas edificações

são usadas pelas empresas aéreas e também como área de manutenção da Infraero. A

expansão do TPS se dará sobre a atual saída da galeria técnica, que foi reposicionada a

sudeste, e sobre a linha de drenagem, que será adequada, ambos os casos, acompanhando

a ampliação do TPS.

Área de ampliação do Terminal

de Passageiros

Edificações a serem

removidas

Ampliação NOVA CUT

locação aproximada do canteiro

de obras.

Readequação infraestrutura, e

acessos.

Page 21: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 21/160

Figura 12 - Edificações usadas pelas empresas aéreas e áreas de manutenção da Infraero a serem

demolidas.

Impacto Econômico-Financeiro

A respeito do impacto econômico-financeiro, observa-se que as áreas a ampliar tornaram-

se maiores do que as do programa de necessidades item 5.2 (1). Maior área de obra

resultará em maior gasto de execução, por outro lado, resultará em intervenção de menor

impacto estrutural na área existente.

Visando reduzir o custo de obra e optou-se em demolir apenas uma das fachadas laterais

do TPS existente, principalmente pelo fato de que as fachadas atualmente são revestidas

em granito.

Sendo o prazo de obra exíguo, quaisquer estratégias que propiciem sua redução devem ser

consideradas. Nesse sentido, o partido geral visou, como já exposto, adequar o

cronograma de obra ao prazo disponível pela Infraero, adotando-se solução estrutural em

pré-moldado na área a ser ampliada e aproveitando-se ao máximo a infraestrutura da

edificação existente.

Quadro resumo de áreas do projeto de reforma e ampliação:

TPS EXISTENTE

PAVIMENTOS

ÁREAS SEM

PROJEÇÃO ÁREAS DE

PROJEÇÃO ÁREAS

BRUTAS

TOTAIS

SUBSOLO 1.341,49 0,00 1.341,49

1 PAV 9.981,56 9.238,69 19.220,25

MEIO-NÍVEL 199,09 0,00 199,09

2 PAV 14.258,96 2.127,96 16.386,92

3 PAV 7.812,69 0,00 7.812,69

4 PAV 976,49 0,00 976,49

TOTAL 34.570,28 11.366,65 45.936,93

Page 22: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 22/160

ÁREAS DE REFORMA DO TPS EXISTENTE

PAVIMENTOS ÁREA m²

SUBSOLO 66,13 1 PAV 4.632,55 MEIO-NÍVEL 0,00 2 PAV 4.930,04 3 PAV 693,45

4 PAV 161,23 TOTAL 10.483,40

AMPLIAÇÃO TPS

PAVIMENTOS ÁREAS SEM

PROJEÇÃO ÁREAS DE

PROJEÇÃO ÁREAS

BRUTAS

TOTAIS

SUBSOLO 1.827,04 0,00 1.827,04

1 PAV (INCLUÍDA A CUT/SUDOESTE) 13.648,71 13.750,86 27.399,57

MEIO-NÍVEL 2.742,61 0,00 2.742,61

2 PAV (INCLUÍDA A CUT/SUDOESTE) 21.091,31 2.386,60 23.477,91

3 PAV 9.787,69 90,00 9.877,69

4 PAV 1.059,27 0,00 1.059,27

5 PAV 112,18 0,00 112,18

TOTAL 50.268,81 16.227,46 66.496,27

ÁREA TOTAL DE PROJETO DO TPS REFORMA 10.483,40

AMPLIAÇÃO 66.496,27

ÁREA TOTAL DO TPS (existente+ampliação) APÓS REFORMA E AMPLIAÇÃO 112.433,20

FLUXOS OPERACIONAIS

Terminal de Passageiros

Foram mantidos os dois níveis operacionais e a continuidade visual através dos amplos

saguões e dos vazios centrais no segundo e terceiro pavimento, garantindo maior

integração entre os ambientes de embarque, desembarque e comercial.

O usuário passageiro que visa o embarque acessa o segundo pavimento por três passarelas

de acesso junto à fachada Sudoeste, os quais se configuram como antecâmara do saguão.

Dois desses acessos são existentes. Em posição oposta aos acessos, localizam-se os 62

balcões de check-in das companhias aéreas dispostos linearmente. Esta disposição dos

balcões promove a circulação intuitiva dos usuários aos balcões. Nos perímetros noroeste,

sudoeste e sudeste do saguão estão alocadas as atividades comerciais, já os balcões de

BVRI estão distribuídos no saguão. As áreas de vistoria ao embarque (raios-X ) estão

divididas entre o embarque internacional (2 balcões de Raio-x) e o embarque doméstico

(8 balcões de Raio-x), sendo que este último localiza-se na porção leste da ampliação do

terminal de passageiros. O embarque atual, localizado na porção nordeste do TPS

Page 23: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 23/160

existente, será destinado ao embarque internacional. Essas duas regiões de Raio-x, fazem

conexão da parte pública do terminal de passageiros com o Concourse, edificação linear

segregada do corpo principal do TPS, onde está localizado a área de embarque.

Observando o Concourse, a noroeste, na edificação existente, está localizada a área de

embarque internacional, com 5 gates e 5 pontes de embarque. Já a porção oposta,

localizada a sudeste, na área ampliada do Concourse, está o embarque doméstico, com 9

gates e 9 pontes de embarque. Como estratégia projetual, visando flexibilização da

demanda entre processamento internacional e doméstico, fica reservada uma região

central no Concourse - edificação existente- para embarque reversível, com 1 gate. Dos

ambientes de embarque, tanto doméstico como internacional, há acesso ao pavimento

térreo para as respectivas salas de embarque remoto.

Analisando o fluxo de desembarque, iniciamos pelo segundo pavimento no Concourse

tendo, a partir deste, acesso para as salas de desembarque doméstico e internacional no

pavimento térreo da edificação principal do terminal de passageiros. Essa circulação se dá

através de pavimentos intermediários.

A característica de fluxos no Concourse varia da área internacional para a doméstica. Na

área internacional, o fluxo de embarque e desembarque estão separados, havendo um

corredor conector que direciona os passageiros desembarcados à circulação vertical de

acesso à sala de desembarque internacional. Já na área doméstica, passageiros do

embarque e desembarque circulam no mesmo ambiente, estando sinalizada a circulação

vertical de acesso à sala de desembarque doméstico através do conceito easy-flow/easy-

finding (fluxo desimpedido, segregado e de fácil leitura).

Figura 13 - Maquete eletrônica - Vista interna do concourse ampliado para o atendimento de

embarque e desembarque doméstico. Desta forma embarque e desembarque compartilham espaço

comum.

Já o pavimento térreo, tendo como característica principal o desembarque, apresenta a

sala de desembarque internacional com as funções de apoio à Imigração na porção

nordeste, região do TPS existente que anteriormente era destinada ao embarque

doméstico. Possui duas esteiras de restituição de bagagem, uma em posição original e

outra existente realocada. Na lateral noroeste, estão a alfândega e secretaria da Receita

Federal. No desembarque doméstico, região da ampliação, estão distribuídas 5 esteiras de

restituição de bagagem na sala de desembarque doméstico. Entre o desembarque

internacional e o desembarque doméstico, está a sala de desembarque reversível, que

Page 24: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 24/160

permite uma adaptação à demanda de passageiros, com 1 esteira existente de restituição

de bagagens. Para as duas salas de desembarque está previsto o desembarque remoto.

Os saguões de desembarque internacional - a noroeste- e doméstico - a sudeste- , estão

conectados por uma circulação ampla com comércio no entorno. Na lateral sudeste estão

as atividades dos órgãos públicos, posto de primeiros socorros, salas de apoio remoto e

acesso ao lado ar com canal de inspeção, bem como o acesso vertical às áreas de

atividades da Infraero a partir do segundo pavimento. Nas salas de desembarque estão

localizadas as atividades de apoio ao desembarque como balcões de apoio LL, lost

lugagge, órgãos públicos.

No segundo pavimento, foi acrescida uma passarela de acesso ao meio-fio e mantidas as

duas passarelas existentes.

Quanto à circulação de serviços, temos fluxos nas 4 extremidades do terminal de

passageiros. Na região norte existe a circulação de serviços e abastecimento do terminal

de passageiros, enquanto que a oeste há circulação de saída de lixo, com auxílio de

elevador de carga. Da mesma forma a sul, foi previsto o uso do elevador (ELEV16) para a

mesma função. A leste está o acesso controlado ao lado ar, localizado próximo às praças

de manuseio de bagagens e da fachada nordeste do terminal de passageiros, ao longo da

qual estão localizadas as esteiras injetoras para as esteiras de restituição de bagagens.

SISTEMA VIÁRIO E ACESSOS DO ENTORNO

Embarque e Desembarque

Pavimento Térreo – O acesso da via de desembarque sofrerá uma alteração na chegada da

curva ao estacionamento localizado na frente do TPS novo, com a intenção de aumentar a

área de estacionamento para táxis e veículos particulares, mantendo uma via com duas

pistas de circulação de veículos e duas pistas de estacionamento. Para isso será necessário

o aumento da caixa viária no sentido sul, deslocando a localização atual do meio fio.

Para cruzar a via de desembarque, a nova passagem com faixa de segurança para

pedestres localizada em frente ao TPS será elevada no mesmo nível das calçadas. As duas

passagens de pedestres já existentes deverão ser adequadas ao mesmo modelo da

passagem proposta.

O acesso dos usuários ao estacionamento defronte ao Terminal de Passageiros ocorre,

atualmente, no térreo (nível do desembarque). Este acesso se dá com uma conexão

coberta sob a via elevada do embarque no segundo pavimento. Na porção a ser ampliada,

mantém-se o conceito de acesso sob esta mesma via elevada, através da construção de um

túnel de pedestres, esta solução poderá ser modificada, na etapa de projeto básico, desde

que seja demostrada pela Contratada e aprovada pela Infraero, uma solução mais

vantajosa, que considere o prazo, o custo, a funcionalidade e a manutenção da operação

de embarque e desembarque durante a execução da obra.

Page 25: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 25/160

Figura 14 - Sistema Viário Pavimento Térreo.

Segundo Pavimento – O acesso da via de embarque sofrerá uma alteração na chegada da

curva ao estacionamento localizado na frente da ampliação do TPS para acomodar a nova

área de estacionamento para táxis e veículos particulares na região de acesso ao terminal

de embarque, mantendo uma via com três pistas de circulação de veículos e uma pista de

estacionamento. Para isso será necessário um aumento na caixa viária no sentido sul,

deslocando a localização atual do meio fio. Assim, a criação de uma calçada na interface

norte da pista, seguirá a linha de meio fio da calçada já existente em frente ao TPS

existente. Será necessária a criação de um muro de arrimo nas duas interfaces das novas

calçadas propostas para acomodar as alterações no talude.

Page 26: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 26/160

Figura 15 - Sistema Viário Segundo Pavimento.

Lado terra – estacionamento e vias

No lado terra o projeto proposto prevê uma pista de duas mãos para circulação de

veículos, permitindo o acesso de entrada e saída à área de serviços e abastecimento. A

área será remodelada para receber um estacionamento para veículos comuns, acesso e

estacionamento de veículos grandes para o abastecimento do terminal, retirada de lixo,

etc. Essa interface será feita através de vagas diretamente relacionadas com a área de

docagem.

A circulação interna do estacionamento propõe duas vias de mão única. Através desta, se

dá o acesso restrito à atual Central de Utilidades Técnicas. Além disso, nesta área há uma

conexão da via de serviço lado Terra com a via de serviço do lado Ar, através de

passagem fechada por portão, controlada por uma guarita de segurança e revista.

Na fachada sudeste do TPS há ainda uma via de serviço com acesso restrito, prevista para

a retirada do lixo, manutenção e abastecimento da nova Central de Utilidades Técnicas.

Lado ar – estacionamento e vias

No lado ar será mantida a via de serviço existente, expandindo-a no sentido nordeste-

sudeste para contemplar os acessos e a circulação à nova área térrea do concourse, onde

estão localizadas as novas áreas de apoio, escritórios de rampa e praça de manuseio de

bagagens.

A nova área de pista de serviço prevê quatro vias de circulação, sendo duas para cada

sentido de fluxo, separadas por um canteiro central, com acessos para o pátio de

aeronaves.

Page 27: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 27/160

O projeto prevê a criação de um estacionamento operacional lado Ar, localizado entre a

fachada sudeste do Terminal de Passageiros e a nova CUT (Edifício Central de

Utilidades), com acesso previsto a partir da nova via de serviço. Esta nova CUT será

composta de nova Central Térmica, ETA (Estação de Tratamento de Águas Cinza) e

Geradores e Transformadores para o atendimento técnico da região ampliada do TPS e

Concurse.

CIRCULAÇÕES VERTICAIS

O terminal de passageiros está organizado em sete níveis gerais: subsolo (galeria técnica),

térreo, meio-nível, segundo pavimento, terceiro pavimento, quarto e quinto pavimento e

articula-se verticalmente através de escadas fixas, escadas rolantes, elevadores, esteiras e

rampas distribuídos conforme os seguintes conjuntos:

Nos saguões, a circulação ocorre por dois conjuntos principais de circulação pública

vertical: uma na parte existente do TPS e outra na ampliação. Na existente, situam-se 2

elevadores panorâmicos (ELEV.01 e ELEV.02 que deverão substituídos), e há a previsão

de mais um elevador (ELEV. 03) ainda em estudo. A circulação neste conjunto também é

feita por 1 escada fixa com largura média de 2,10m e 4 escadas rolantes. O segundo

conjunto, na ampliação, possui 4 elevadores panorâmicos (ELEV 11, ELEV 12, ELEV

13, ELEV 14), 1 escada fixa com largura média de 1,80m e 4 escadas rolantes. Estes dois

conjuntos fazem a conexão entre o saguão de desembarque no térreo, o saguão de

embarque no segundo e o terceiro pavimento comercial.

Na lateral sudoeste da ampliação do terminal estão localizados 2 elevadores , o ELEV 15

de uso público, e o ELEV 16 de apoio constante às atividades de serviços. Juntamente a

estes, estão localizadas 2 escadas fixas de incêndio com largura de 1,20m. Estes atendem

os pavimentos subsolo (com acesso restrito), térreo, mezanino (conjunto situado a sul -

ELEV 16), segundo e terceiro pavimento.

Na porção existente do Terminal de Passageiros, existem 02 escadas de incêndio de

largura média de 1,65m, que interligam o térreo ao quarto pavimento. Estas estão

associadas a 04 elevadores de uso de serviços de abastecimento e funcionários, que

conectam o térreo ao terceiro pavimento. Destes, 3 são existentes e um novo (ELEV 06) o

qual acessará o quarto pavimento. Também haverá 1 elevador novo de serviço (ELEV

04), na lateral noroeste e no exterior do TPS existente, destinado ao uso de circulação de

saída de lixo.

Na extremidade leste do TPS, destinada ao uso da Infraero, os elevadores (ELEV 17 e

ELEV 18) acessam o subsolo (com acesso controlado), o térreo, o meio-nível, o segundo,

o terceiro e o quarto pavimento. A escada de incêndio deste conjunto atenderá também o

quinto pavimento, com largura mínima de 1,50m.

Considerando a circulação de passageiros embarcados, existem 2 novos elevadores

(ELEV 08 e ELEV 09) na área existente do Concourse. Eles conectam o segundo

pavimento às duas respectivas áreas de embarque internacional remoto, juntamente com 2

escadas fixas de largura média 1,45m e 2 escadas rolantes no total. Ainda na área

existente do Concourse, está posicionada 1 escada fixa de largura média 2,30m e 1 escada

rolante, conectando-o ao pavimento intermediário. Deste ao térreo, existem mais 1 escada

fixa e 1 escada rolante.

Page 28: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 28/160

Já na área ampliada do Concourse, temos um conjunto de circulação que o conecta a área de embarque remoto doméstico localizada no térreo. Este é composto por 1 elevador (ELEV 20), 1 escada fixa com largura média de 2,60m e 2 escadas rolantes. Na extremidade sudeste, está localizada a circulação de apoio à área de Isolamento, com acesso restrito. É composta por 1 elevador (ELEV 21) e 1 escada de incêndio com largura média de 1,80m que a conecta com o pátio. Ao longo da ampliação do Concourse, na lateral sudoeste, distribuem-se, aproximadamente a cada 88m, 4 escadas de incêndio com largura média de 1,70m, conectando a área de embarque ao térreo, na região de circulação de serviço de pátio. Será necessário executar saídas/escadas de emergências provisórias que atendam aos pavimentos executados na primeira ampliação (etapa 2) de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros, até que o conjunto definitivo de escadas do saguão embarque/ desembarque previsto em projeto seja executado na segunda ampliação (etapa 3). Ver item 5.3.13 - Etapa 2 deste relatório. Auxiliando nos desníveis entre segundo pavimento e concurse, temos, na parte existente do TPS, 2 rampas de inclinação 6% simétricas ao eixo da passarela do embarque internacional e, na parte da ampliação, temos 1 rampa com os mesmos 6% de inclinação no acesso ao embarque doméstico. Na interface entre o Concourse e a região do Raio-x doméstico, há 2 rampas (uma para cada sentido do concurse) de inclinação 5,83% com patamar intermediário. Ainda no Concourse, considerando o fluxo de desembarque para o pavimento intermediário, temos, na porção existente do TPS (desembarque internacional), 2 rampas com inclinação de 4,7% e, na parte da ampliação (desembarque doméstico), 1 rampa com inclinação de 7,56%. Deste meio-nível ao térreo, a conexão é feita por 1 elevador (ELEV 19), 1 escada fixa com largura de 2,50m e 2 escadas rolante. Para o fluxo de desembarque internacional, esse ocorrerá por elementos existentes, composto por 1 escada rolante e 1 escada fixa do segundo pavimento ao meio-nível e outro conjunto de 1 escada rolante e 1 escada fixa deste meio-nível ao térreo. Já os passageiros portadores de necessidades especiais acessarão no conector um elevador (ELEV. 10) e serão conduzidos ao terceiro pavimento, onde, por um novo elevador (ELEV. 05) chegarão ao térreo, na área de Fila da Imigração. Há ainda o fluxo operacional, feito por um conjunto de circulação vertical localizado na porção central a nordeste do terminal de passageiros, próximo ao lado ar. Esta circulação conecta o segundo pavimento do Concurse (sala de embarque reversível) à circulação operacional no térreo. Este conjunto é composto por 1 elevador existente a ser substituído (ELEV. 07), 1 escada rolante e 1 escada fixa de largura 1,60m. ACESSIBILIDADE Tendo em vista o atendimento da Norma NBR-9050 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos - 2004) que estabelece critérios e parâmetros técnicos que consideram as diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem ajuda de aparelhos específicos ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais, foram adotados as seguintes premissas em projeto: Quanto aos sanitários da parte existente do TPS e do Concurse que não atendem às normas, serão projetadas adequações necessárias ao uso dos portadores de necessidades especiais (PNE).

Page 29: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 29/160

Em relação às circulações públicas foram identificados os pontos necessários de

adequação a acessibilidade. No âmbito geral, o TPS existente têm em sua grande maioria

ambientes acessíveis, pois são andares planos atendidos por elevadores com dimensões

maiores que o mínimo exigido pela norma e apresenta acessos externos atendidos em

nível. Serão incluídos também o acesso por elevador ao GTCT localizado no quarto

pavimento e o acesso do Desembarque Internacional à área de Imigração no primeiro

pavimento, cota 0,0.

Desembarque Internacional:

A solução para a acessibilidade do desembarque existente foi o deslocamento do

passageiro desembarcado portador de necessidades especiais para o terceiro pavimento. O

passageiro ainda no conector, acessa um elevador exclusivo e subirá ao terceiro

pavimento ainda dentro da edificação, no terceiro pavimento, ele será conduzido por uma

passarela existente até o próximo elevador, que dará acesso direto ao térreo na região de

Filas para Imigração.

Cabe lembrar que a parte fixa das pontes existentes possuem inclinação de 12%

recomenda-se que os portadores de necessidades especiais sejam assistidos por pessoal de

terra da saída do avião até o concurse.

Áreas em geral:

No projeto de ampliação, os conjuntos de sanitários públicos acessíveis do terminal de

passageiros e Concourse foram distribuídos objetivando atender todas as áreas de acesso

aos usuários passageiros ou não. Além destes conjuntos, houve a inserção de sanitários

acessíveis em áreas específicas de funcionários como alojamentos do MAPA, Polícia

Federal, Polícia Civil, Receita Federal, AIS, e em sanitário adjacente aos ambientes do

back-office.

Foram considerados, ainda:

Adequado dimensionamento dos elevadores a serem instalados;

Desníveis de piso associados às rampas com inclinações acessíveis e corrimãos

rebaixados;

Ergonomia do mobiliário incorporado ao terminal;

Instalação de piso tátil direcional desde o calçamento externo até o balcão de

informações da INFRAERO, e em outras áreas que serão definidas em projeto específico

de acessibilidade a ser elaborado.

Instalação de piso de alerta nas proximidades de obstáculos conforme estabelecido

pela NBR9050.

Vagas destinadas à PNE no estacionamento e meio fios (embarque e desembarque)

Estarão disponíveis carrinhos motorizados no Concourse auxiliando nos percursos

maiores.

Adequação de todos os sanitários existentes, incluindo os que não estão em áreas de

reforma, porém no interior do terminal de passageiros existente.

Page 30: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 30/160

SISTEMA CONSTRUTIVO

O sistema construtivo visa responder à mesma identidade espacial do terminal existente,

mantendo as alturas dos pavimentos e a modulação de 15m entre pilares, com exceção da

ampliação do Concourse que terá vãos de 21,75m no sentido transversal e 14,50m no

sentido longitudinal. Para este fim, possui as vigas, os pilares e as lajes no sistema pré-

moldado. A estrutura metálica compõe a estrutura da cobertura principal do terminal de

passageiros, assim como dos volumes do Concourse, auditório e Controle de Operações.

Em algumas regiões a cobertura será laje impermeabilizada.

Estrutura de Concreto

Para a ampliação do terminal de passageiros, são acrescidos 8 módulos estruturais para o

sentido sudeste. A composição com lajes pré-moldadas tipo alveolar permite que haja

regiões, conforme projeto, onde as vigas estejam dispostas nas laterais dos módulos, num

mesmo sentido. Isso flexibiliza a distribuição de dutos no forro uma vez que aumenta a

altura útil. Além de responder às questões arquitetônicas, o sistema construtivo pré-

moldado favorece a rapidez de execução da obra, situação imprescindível para o

cumprimento do escopo do empreendimento no prazo estipulado.

Figura 16 - Sistema Estrutural Pré-moldado para a ampliação do concourse. Corte em isometria.

No Concourse são adicionados 27 módulos, com sentido de expansão também para

sudeste, tendo um comprimento de 398m de ampliação. Transversalmente, o Concourse

ganhou mais um módulo em relação ao Concourse existente de 11m, totalizando uma

largura de 22m. No segundo pavimento, respondendo à necessidade de maior amplitude e

unidade da área de embarque, a linha intermediária de pilares é eliminada. No pré-

dimensionamento para modulação proposta no projeto arquitetônico do Aeroporto

Internacional Afonso Pena, o sistema de lajes alveolar apresentou altura em torno de

40,0 cm para as placas, havendo necessidade de capa de concreto com tela de aço

Page 31: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 31/160

executada in loco para acabamento e nivelamento da estrutura. Estas placas possuirão

protensão. Sua largura final será de aproximadamente 1,25 m.

Estrutura Metálica

O uso da estrutura metálica ocorre nas coberturas. No volume principal do TPS, a

estrutura metálica dá continuidade à existente, mantendo a mesma linguagem espacial.

Optou-se, na ampliação, por uma simplificação da treliça objetivando facilitar a execução

e a redução de seu custo/Kg de aço. Mantém o mesmo princípio de vigas treliçadas

espaciais no sentido nordeste-sudoeste, localizadas a cada 15m; e treliças planas no

sentido transversal, a cada 5m. Para fortalecer a unidade da cobertura, a estrutura metálica

existente deverá ser pintada na cor branca, mesma cor da treliça da ampliação,

favorecendo a luminosidade interna do terminal devido ao maior índice de reflexão

luminosa.

Para as demais coberturas, a estrutura metálica será composta por treliças planas, estando

localizadas no Concourse, auditório e Central de Operações.

Na cobertura existente, as claraboias em arco sobre os vazios centrais nos saguões e no

acesso ao terraço panorâmico, serão substituídas devido à infiltração de água, conforme

análise em memorial de estruturas metálicas. Assim, essas zenitais apresentarão um novo

desenho em detalhamento executivo e terão suas estruturas metálicas removidas.

CONCEITO DE ACABAMENTOS

Cobertura

Para cobertura principal do terminal de passageiros, que se localiza no saguão, foi

especificada a utilização de telhas metálicas duplas e com miolo termo-isolante em lã

mineral ensacada. São fechamentos levemente curvados, mas sem a necessidade de

calandragem. Seguem a angulação da cobertura existente e tem seu eixo de extrusão no

sentido nordeste-sudoeste. Ao longo deste eixo, nas laterais, localizam-se as zenitais

lineares da ampliação. Estas se localizam no eixo de pilares, sobre as vigas treliçadas

espaciais e intercalam faixas de cobertura opaca a cada módulo. É uma proposta diferente

da cobertura existente, que apresenta duas zenitais pontuais sobre os vazios e uma na

circulação de acesso ao terraço panorâmico. Essas estruturas serão substituídas.

No Concourse, a cobertura também é composta por telhas metálicas duplas com miolo

termo-isolante em lã mineral ensacada. Este fechamento também ocorrerá no auditório e

na Central de Operações.

Em alguns trechos sobre as regiões comerciais, a cobertura será laje impermeabilizada.

Assim, torna-se possível que, sobre estas, sejam instalados os equipamentos de exaustão e

eventuais unidades externas de ar-condicionado.

Vedações

O terminal de passageiros terá seus fechamentos externos compostos por blocos de

concreto e revestimento com painéis de alumínio composto, pastilhas cerâmicas, placa

cimentícia ou pintura; panos de vidros laminados encaixilhados em alguns pontos da

fachada nordeste - concourse e terraço panorâmico-complementados por brises

horizontais para proteção da incidência solar.

Page 32: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 32/160

O fechamento sudeste será composto com uma segunda fachada de brise metálico,

auxiliando na proteção solar e dando unidade ao volume. Além disso, as áreas

administrativas terão ampla visão para o exterior, Figura 17.

Figura 17 - Maquete Eletrônica Estudo Preliminar - Fachada Norte - Vista do Concourse. Linguagem

linear integrando o Concourse existente e ampliação. Revestimento em painel de alumínio composto.

Revestimentos

Os acabamentos internos a serem utilizados foram definidos em função dos materiais

existentes na edificação, objetivando uma melhor composição nas áreas de reforma e

continuidade entre a parte existente e a ampliação. Para a maioria dos acabamentos de

paredes e para o forro no terceiro pavimento, optou-se pela cor branca visando aumentar a

reflexão da luz nos ambientes. Da mesma forma, quanto à cor da estrutura metálica da

cobertura, que será substituída pela cor branca. Quanto à característica da maioria dos

forros, se opta em dar continuidade ao uso de forro tipo colmeia visando à facilidade de

manutenção.

Os pisos atuais do TPS são compostos por peças em granito (com origem de Jazidas

localizadas no Estado do Espírito Santo), aplicadas na forma de ladrilhos, nas tonalidades

de Cinza, Verde Labrador e Branco Siena. Estas peças, atualmente, apresentam desgaste,

trincos, fissuras, manchas, perda de brilho e desníveis entre si, necessitando de reparos.

Considerando as especificações técnicas dos principais granitos existentes no mercado

Brasileiro, informados pela ABIROCHAS – Associação Brasileira da Indústria de Rochas

Ornamentais, chega-se a conclusão de que foi equivocada a escolha dos granitos Cinza,

Verde Labrador e Branco Siena, pois estes possuem altos índices de porosidade -

acarretando em perda de brilho - e elevados índices de absorção d‟água, que promovem

intenso processo de oxidação com ferrugem, facilitando a infiltração no produto e o

desgaste das peças. Estas características reduzem a vida útil destas peças, tornando-as

inadequadas para ambientes com grande fluxo e movimento.

Page 33: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 33/160

Figura 18 - Foto interna atual de um dos setores do Aeroporto Afonso Pena, os pisos estão foscos - sem

brilho e manchados.

Além disso, é importante mencionar também, o padrão de acabamento dos pisos

industrializados em Serrarias no Espírito Santo cujos ladrilhos são padronizados (peças

nas medidas 0.40 x 0.40), sem bisotes e com espessura descalibrada entre 1.3 a 1.7 cm, o

que compromete a qualidade para colocação dos materiais pelo desnível que irá

apresentar após a conclusão da obra, gerando altíssimo custo de insumos na colocação

(exemplo: argamassas, massas, rejuntes, outros) e, além de aumentar o numero de

profissionais necessários para desenvolver as atividades na colocação desses produtos.

Conclui-se, assim, que serão reparadas as peças de granito existentes, quando possível,

porém, nas áreas de reforma e na ampliação Novo Terminal de Passageiros do Aeroporto

Internacional Afonso Pena, serão utilizados revestimentos compatíveis com seu uso,

visando maior vida útil, com menor manutenção, também em granito adequado ao tráfego

da edificação.

Externamente, optou-se pelo revestimento com placas de alumínio composto, material

reciclável e incombustível. Este permite ser aplicado em sobreposição ao material

existente através de uma subestrutura metálica, otimizando o tempo de execução e

diminuindo as interferências na edificação. A proposta busca integrar as edificações,

principalmente nas fachadas sudoeste e nordeste, onde fica evidente a interface entre

materiais. Dessa forma, na fachada de acesso, lado sudoeste, o novo revestimento avança

até a primeira passarela de acesso. Na fachada do Concourse, do lado ar, a proposta visa

manter a linearidade da edificação. Atualmente, este conceito linear é identificado nas

faixas de diferente coloração do Concourse existente. Essa leitura em fita, coordenou a

linguagem do Concourse na ampliação, o qual apresenta uma faixa de esquadria central

ao longo de todo sua fachada nordeste. O revestimento de ACM, em cor a definir,

continuará na porção existente recobrindo as duas faixas de granito.

O revestimento de pastilhas na cor rosa do TPS existente será substituído por pastilhas na

cor cinza com o objetivo de favorecer a leitura integral do terminal de passageiros – parte

existente e ampliação.

Os acabamentos propostos nesta etapa estão descritos abaixo, especificação em locais a

serem apresentados em projeto básico através de legendas de acabamentos.

Page 34: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 34/160

Pisos:

Pisos para áreas de circulação pública. Saguões de embarque e desembarque.

a) Piso em ladrilho de granito Amazon White, ou similar, dimensão 40cmx40cm,

e=1,3cm, acabamento polido, calibrado e bisotado. porosidade IPT/SP menor que 0,70%

e absorção d'água menor que 0,30%.;

b) Piso em ladrilho de granito Blue Star ou similar, dimensão 40cmx40cm, e=1,3cm,

acabamento polido, calibrado e bisotado. porosidade IPT/SP menor que 0,70% e

absorção d'água menor que 0,30%.;

c) Peças sob medidas conforme projeto especifico em granito Amazon White ou

similar, e= 2cm. acabamento levigado nas superfícies e nos topos dos degraus e

patamares. espelhos com acabamento polido. Porosidade IPT/SP menor que 0,70% e

absorção d'água menor que 0,30%

Piso previsto para os vestiários e depósito comercial.

- Piso em cerâmica de alto tráfego pei5, dimensão 45cmx45cm.

Piso para áreas de circulação externa de passeios e meios-fios de embarque e

desembarque.

a) Piso em concreto armado com juntas em mastique transparente, acabamento polido;

b) Piso em placas pré-moldadas de concreto armado, dimensão 60x60cm.

Piso para áreas administrativas e operacionais.

c) Piso em carpete para alto trânsito cor ráfia ou similar;

d) Piso elevado leve para escritórios, em chapa de aço carbono, dimensão padrão de

600x600x30mm, acabamento em placas de carpete para alto trânsito cor ráfia ou similar;

e) Piso em manta vinílica flexível, e=3,2mm, composto de resina de pvc, manta de fibra

de vidro, plastificante, pigmentos e cargas minerais cor areia ou similar.

Para áreas de shafts técnicos e pontes de embarque.

f) Piso em chapa de aço carbono expandido losangular em requadros removíveis de

cantoneiras "l", 1" x 1/8" em aço ref. gm8 ou equivalente técnico;

g) Piso de borracha de superfície frisada, dimensão 50x50cm, espessura de 8,5mm, tipo

Plurigoma a.45, cor preta.

Paredes:

Revestimento de pilares pré-moldados da ampliação.

h) Painel melamínico acabamento amadeirado.

Sanitários

i) Pastilhas de vidro ou similar 4x4cm, vidro transparente assentado sobre massa branca

para pastilhas.

j) Lajotas Cerâmicas 30cmx40cm

Pinturas internas sobre paredes de dry-wall e alvenaria.

1. Pintura 100% látex acrílica semibrilho, cor branca.

Lojas

k) Quanto às fachadas, serão de responsabilidade de locatário. Para o projeto em

desenvolvimento, deverão ser previstos tapumes padrão INFRAERO para vedação.

Forros:

Os forros do TPS existente deverão ser substituídos em locais apropriados onde

ocorrerem demolições, integrações com o TPS novo para adequar ao mesmo padrão

Page 35: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 35/160

estético. Assim como a substituição em locais que se encontrem em más condições

conforme análise no local.

Forros do TPS ampliado

Forro metálico em alumínio tipo colmeias com dimensão 52.5x52.5mm.

Forro metálico em alumínio tipo colmeias com dimensão 125x125mm.

Forro em vidro laminado opaco 10mm.

Forro em painéis de gesso liso acartonado com pintura em pva latex branco gelo 2

demãos

Forro metálico em alumínio tipo linear dimensão 100mm sem flush. lâmina com

perfuração t4 e manta de lã mineral revestida nas duas faces.

Forro metálico em alumínio tipo modular dimensão 1250x625mm. bandeja com

perfuração t4 e juntas secas.

Fachadas:

Acabamentos externos do TPS existente.

l) cerâmica 10x10cm, cor roseado ( a ser removida)

m) cerâmica 10x10cm, cor azul marinho

n) cerâmica 10x10cm, cor azul petróleo

o) concreto aparente (a ser tratado com impermeabilizantes e selante apropriado)

p) granito polido, 40x70cm ( a ser substituído em locais de adaptação no TPS existente)

Acabamentos externos do TPS ampliado

placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta

seca aba normal - cor branca.

placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta

seca aba normal - cor grafite escuro.

placas de alumínio composto (acm) modulação vertical 1.25x3.00, fixação com junta

seca aba normal - cor laranja.

Pastilha cinza 4x4 cm

concreto aparente moldado (a ser tratado com impermeabilizantes e selante

apropriado) em fôrmas plastificadas com furos de garroteamento - paginação do concreto

na medida da fôrma e furos na proporção 1/6, 1/3, 1/3, 1/6 e 1/4, 1/2, 1/4.

placa cimentícia

Observação: Todas as áreas comerciais serão entregues conforme NI –

13.07/A(COM) de 04 de agosto de 2010.

CONFORTO AMBIENTAL

Conforto Térmico

O conceito geral adotado para o projeto prevê que sistemas existentes devem receber

pouca ou nenhuma intervenção, garantido operação e atendimento as necessidades do

Aeroporto de maneira aceitável mesmo durante o período da obra de reforma.

Preferencialmente os sistemas existentes serão mantidos operando sem interferências.

O sistema de climatização existente deverá sofrer alterações, deverá ser revisado e

deverão ser feitas as manutenções necessárias.

Page 36: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 36/160

A parte da ampliação do TPS receberá sistema de climatização novo independente do

sistema existente (central térmica, tubulações, fancoils). Neste projeto proposto foi

adotada nova CUT com a adoção de central térmica na face sudeste da ampliação do

TPS. Esta nova central térmica ficará entre os estacionamentos operacional lado AR e o

futuro estacionamento para funcionários lado TERRA. O espaço proposto pela Infraero

para esta instalação é reduzido sendo necessário construir um pequeno prédio de 2

pavimentos para instalação dos resfriadores, boilers, bombas, painéis e subestação. Este

item é descrito de forma detalhada no item 5.2.9 SISTEMAS MECÂNICOS.

Em relação à ampliação do TPS, para o conforto geral, considerando a troca de energia da

edificação com o meio-externo, definimos as maiores aberturas nas fachadas nordeste

(Concourse, COA e terraço panorâmico) sendo possível controlar a incidência solar com

o auxílio de brises horizontais, do índice de refletância e da porcentagem de transmitância

dos vidros. Da mesma forma, na fachada sudeste onde se localizam as atividades

administrativas, a incidência solar é controlada por brise metálico. Já na fachada sudoeste,

há apenas uma fita envidraçada, diminuindo a perda térmica. O conforto nas demais

vedações da edificação é garantido pela alvenaria de bloco de concreto e revestimento e

seus respectivos revestimentos.

Considerando a transmitância na cobertura, nas regiões cujo fechamento é por telhas

duplas metálicas, será utilizada uma manta abaixo da estrutura metálica, formando um

colchão de ar que auxiliará no isolamento térmico. No saguão do terminal e na circulação

de acesso ao terraço panorâmico (ambas na ampliação), a cobertura metálica principal

também terá um colchão de ar entre a cobertura e o forro.

As condições de conforto nos ambientes internos são objetivadas, além de bom

isolamento dos envoltórios, pelo projeto do sistema de climatização do ar, no qual foram

considerados os parâmetros de carga térmica de verão e inverno para os ambientes da

ampliação.

Iluminação Natural

A iluminação natural está caracterizada pelas zenitais lineares distribuídas uniformemente

na cobertura principal do terminal de passageiros. Os vazios principais nos pisos dos

saguões também auxiliam na iluminação natural dos pavimentos inferiores. Estas zenitais

possuem elementos de vedação em policarbonato branco leitoso, tendo pouca influência

no ganho de calor.

Nos dias em que a iluminação natural estiver escassa, o sistema se iluminação artificial

que existirá nas laterais internas das claraboias fornecerá iluminação, mantendo a

identidade da sequência de zenitais e forro opaco.

O conceito de iluminação natural na ampliação difere daquele do terminal existente. No

sistema existente de iluminação natural, as zenitais são pontuais sobre os dois vazios de

circulação vertical e outra zenital no acesso ao terraço panorâmico. Já na proposta, busca-

se uma iluminação mais distribuída e, portanto, mais homogênea e confortável para os

usuários.

Page 37: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 37/160

Conforto Acústico

Para o ruído interno, como alternativa de ajuste da reverberação interna, opta-se por forro

com lâminas perfuradas conforme especificado em projeto, principalmente no terceiro

pavimento, de modo a garantir condições satisfatórias de conforto para as pessoas e de

bom entendimento das mensagens veiculadas pelo sistema de sonorização. Acima do

forro metálico, será utilizada uma manta de lã mineral revestida nas duas faces e com a

mesma modulação do forro.

Considerando as fontes de ruídos externos, as telhas metálicas duplas da cobertura com

isolante térmico e absorvente sonoro, terão um desempenho quanto à isolação sonora

entre regular e bom, desde que junções e calhas sejam bem isoladas.

Quanto aos vidros, principalmente os da fachada voltada para o pátio de aeronaves, serão

duplos com espaçamento de ar. Seus caixilhos deverão ser vedados com silicone e

espuma de poliuretano.

Finalmente, o forro do terminal deverá ser de chapa metálica perfurada conforme previsto

no projeto, tendo por trás, lã de vidro ou de rocha com 30 kg/m3.

O Auditório e o Espaço Ecumênico deverão ter tratamentos internos por absorção sonora,

o primeiro para que se tenha qualidade de audição e o segundo para que se torne

acolhedor e propício ao recolhimento espiritual. A escolha das soluções, em ambos os

casos, deverá ser feita juntamente com as do mobiliário e decoração.

ROTAS DE FUGA

No TPS existente, não existem escadas enclausuradas que atendam o 3º pavimento até o

pavimento térreo nas áreas de movimentação de público. Apenas ocorrem escadas de

emergência na extremidade noroeste e nordeste para uso interno da Infraero. Na

ampliação optou pela criação de duas novas escadas na fachada principal (sudoeste) para

atender NBR9077 e na fachada nordeste do TPS manteve-se a mesma lógica de

circulação vertical de escape para atender todos os pavimentos de uso Infraero e

contratadas.

Para o bloco do concourse ampliado foram criadas 04 escadas de emergência com

objetivo de atender as distâncias de rotas de escape atendidas por sprinklers.

PAISAGISMO

No paisagismo existente, as únicas alterações previstas são a diminuição dos canteiros

existentes no térreo, entre os dois taludes, devido ao aumento da via de desembarque,

com a justificativa de manter duas vias de circulação e duas vias de estacionamento para

desembarque de táxis e automóveis privados, e a retirada das floreiras (incluindo a

demolição da estrutura em concreto) nas passarelas de embarque para uso do web check-

in. Neste local também haverá necessidade de instalação de vidros laterais de forma a

isolar a área interna da externa. Os canteiros alterados serão aqueles que tiverem sua

borda diminuída devido ao deslocamento da posição atual do meio fio. Haverá também

Page 38: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 38/160

intervenção nas espécies vegetais junto à descida das esteiras rolantes externas que

integram o 2º pavimento ao 1º pavimento térreo.

O paisagismo proposto prevê, na fachada sul, a continuação dos canteiros existentes

localizados junto à fachada principal do Aeroporto.

Além disso, o projeto propõe espécies vegetais de médio e pequeno porte para o

tratamento dos taludes.

Na área leste, onde termina a edificação do Aeroporto e começa a área de estacionamento

de vagas operacionais do lado ar, existe uma cerca para separação da área de acesso

público para a área do estacionamento. Com a intenção de criar uma interface entre estes

diferentes espaços, o projeto prevê a utilização de espécies vegetais de médio e pequeno

porte ao longo da cerca.

COMUNICAÇÃO VISUAL

O projeto de reforma e ampliação do Sistema de Comunicação Visual do Aeroporto

Internacional Afonso Pena tem como um de seus objetivos integrar harmonicamente a

arquitetura, as estruturas e as instalações, garantindo visibilidade dos espaços criados no

projeto arquitetônico.

Baseado em informações e questionamentos levantados da situação atual foi elaborado

um conceito de comunicação visual.

A ideia inicial para a definição deste conceito é estabelecer uma relação de linguagens

entre a proposta de tratamento das informações, tendo com orientação a NI 1404 (Projeto

Padrão de Sinalização para os Aeroportos Brasileiros) e a melhor forma de implantação

do sistema, utilizando e proporcionando a todos os usuários, as facilidades de orientar-se,

visual e táctil, com clareza e simplicidade.

Como ponto de partida para a concepção do projeto de comunicação visual do Terminal

de Passageiros serão adotados os seguintes critérios:

Leitura dos Espaços Arquitetônicos

O partido arquitetônico do Terminal Aeroportuário com suas características estruturais,

grandes vãos, arquitetura modular, acessos independentes para as funções de embarque e

desembarque, salas de espera em bloco independente e o Aeroshoping ocupando o

terceiro pavimento, possibilita uma bola leitura da sua composição de funcionamento,

permitindo com isso elaborar um projeto com redução do numero de placas e por

consequência uma sinalização melhor distribuída integrada ao novo arranjo operacional.

Identificação Visual com a Arquitetura TPS existente

Outro critério a ser adotado na concepção do trabalho será a de não prevalecer nem criar

conflitos com a arquitetura e outros elementos que compõe o edifício e seu entorno. A

sinalização deverá ser discreta , mas cumprir bem sua função de orientar com precisão.

Elementos Gerais de Desenhos

Posteriormente no projeto básico de sinalização, outros critérios deverão ser

estabelecidos, completando a proposta básica inicial.

Page 39: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 39/160

Hierarquização das informações

Sinalização Direcional são informações voltadas principalmente para o usuário,

indicando as funções principais do sistema operacional, serviços e regulamentações.

Sinalização Locacional são informações de local, voltadas tanto para o usuário quanto

aos operadores, estão distribuídas nas áreas restritas e nas áreas de acesso público.

Codificação das Placas

SD – Sinalização Direcional SL – Sinalização Locacional

CD – Coluna Direcional CL – Coluna Locacional

Padronização de Cores Letras e Símbolos

O padrão cromático estabelecido para os projetos de sinalização dos Aeroportos

brasileiros administrados pela INFRAERO é definido de acordo com o tipo e conteúdo de

informação. Quanto ao tipo elas podem ser: direcionais ou locacionais; quanto ao

conteúdo elas se dividem em: operacionais, de serviços, regulamentação, Aeroshopping e

estacionamento.

Modelos e Fixação das Placas

Serão propostos diferentes modelos com diferentes tipos de fixação das placas devido às

variadas situações de pé direito e também em função da sua caracterização, como

sinalização direcional e locacional.

EXPLORAÇÃO PUBLICITÁRIA

Baseado no Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) – Exploração Publicitária

(CT.06/201.75/02456/00), o desenvolvimento projeto de Exploração Publicitária

considerou as questões da disponibilidade de áreas, em conjunto com a avaliação da

valorização arquitetônica e principalmente a localização das mídias sob o aspecto

psicológico do passageiro, dando início assim ao PGP – Plano Geral de Publicidade.

Foram identificadas, as áreas de permanência prolongada de pessoas (passageiros ou não)

e considerado o formato de mídia que melhor se adapte ao espaço disponível, sem

comprometimento do espaço arquitetônico sugerido. A locação desses pontos e a

definição do tipo de equipamento (Tótem, Front Light, Back Light, TV, etc.) foram

baseadas nas normas da INFRAERO: NI13.06 – COM (Diretrizes e Procedimentos para

Concessão Comercial e Utilização de Áreas para Exploração Publicitária nos Aeroportos

da INFRAERO), NI14.04 – EGA (Programação Visual em Aeroportos) e NBR-8917

(Sinalização Vertical em Aeroportos).

O projeto apresentado no material gráfico citado acima visa dar subsídios e orientar a

formulação do PGP, que será detalhado e apresentado na Etapa de Projeto Básico,

priorizando as Diretrizes Operacionais e de Segurança no Sítio Aeroportuário.

Os equipamentos sugeridos para o ambiente interno no espaço do TPS (existente e

ampliação) são: Material Adesivo (para vidros, parede e guarda-corpo), Painel Back

Light, Painel Front Light, Tótem (fixo), Adesivo para Cabine Telefônica, Circuito de TV

e Relógio. Para o ambiente externo, os equipamentos sugeridos são os Tótens (fixos),

junto aos pilares, e os Painéis Back Light (acima das portas de embarque). As

informações sobre tipo de fixação, espaçamentos e dimensões dos equipamentos podem

ser consultadas nas pranchas já citadas.

Page 40: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 40/160

É importante salientar que para o encerramento do Projeto de Exploração Publicitária será

necessário a compatibilização com o Projeto de Sistemas Elétricos (Iluminação) e

Eletrônicos (SIV, SDAI e STV), Projeto de Comunicação Visual, Projeto de Mobiliário

(fixo, móvel, operacional, etc.) e Projeto de Sistemas Mecânicos (Ar-condicionado), visto

que os equipamentos de mídia não poderão, em momento algum, interferir e/ou atrapalhar

o bom funcionamento desses sistemas e instalações.

REQUISITOS COMERCIAIS

As atividades comerciais do TPS estão projetadas para atender os três pavimentos de

acesso público. No primeiro pavimento, serão mantidos os quiosques comerciais, sendo

que alguns destes serão realocados para a parte ampliada. As atividades comerciais neste

pavimento serão reduzidas em relação aos demais, tendo ênfase em comércios de menor

tempo de permanência (locadoras, taxi, ônibus executivo, caixas eletrônicos, etc.).

No segundo pavimento, os comércios do TPS existente, em sua grande maioria, foram

mantidos em suas posições atuais a pedido da Infraero, sendo demolidos apenas os pontos

necessários à integração entre os saguões de embarque (existente e ampliação). Conforme

registrado no desenvolvimento do projeto, o saguão de embarque deverá ser o mais

permeável possível para visualização dos balcões de check-in, portanto, como solução

projetual, as áreas comerciais acontecem no perímetro da edificação. Em relação ao

concourse, foi requisitado um acréscimo maior de áreas comerciais para os ambientes

restritos, pois este local é o de maior permanência do usuário no aguardo do voo.

Para o terceiro pavimento, foram respeitados em sua grande maioria as atividades

comerciais existentes, com o acréscimo de novas áreas na região onde atualmente

localiza-se o COA. Nas novas áreas ampliadas, situa-se o novo terraço panorâmico já

citado neste memorial, no qual foram criadas novas áreas comerciais ao redor,

preferencialmente, para uso de alimentação. Outra atividade, que não se enquadra nos

requisitos comerciais, porém deverá ter esta finalidade, é a criação de três auditórios com

foyer.

5.3.2 FUNDAÇÕES:

A solução adotada para o sistema de fundação será estaca hélice contínua monitorada.

Essa técnica executiva alia alta produtividade com boa relação custo/carga, porém requer

alguns cuidados quando o terreno é composto por camada de solo mole, que é o caso do

terreno no qual será executada a obra. Além disso, devido à presença de nível freático

elevado e restrições quanto à vibração esse sistema de estaca profunda apresenta-se o

mais adequado. Segue abaixo Tabela com estimativa de carga e o pré-dimensionamento

do sistema de fundação.

Page 41: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 41/160

Tabela 1 - Estimativa de carga e pré-dimensionamento para o sistema de fundação adotada.

Pilar Estacas

Quantidade Afastamento Cap. Estrutural Cap.

Geotécnicai

200 tf 2ᶲ60cm 1,50m 110 tf 115 tf

400 tf 2ᶲ90cm 2,25m 250 tf 200 tf

800 tf 4ᶲ90cm 2,25m 250 tf 200 tfii

¹Capacidade Geotécnica: capacidade de carga para a interação estaca x solo.

O levantamento cadastral identificou a existência de antigas fundações (blocos e estacas)

na região da ampliação (eixo 116) lado Sudeste, que irão interferir no projeto de

fundação. Provavelmente tratava-se de uma expansão do terminal de passageiros que não

chegou a ser concluída. Sendo assim optou-se por demolir a parte superior desses blocos

existentes e fazer novas fundações com uma geometria diferenciada, exclusiva para essa

situação. As novas estacas deverão manter distância das estacas existentes para evitar

interferências. A solução para a transferência de carga excêntrica será por meio de vigas

de equilíbrio.

5.3.3 ESTRUTURA DE CONCRETO:

O sistema estrutural a ser adotado na ampliação e reforma do Aeroporto deverá obedecerá

a modulação do TPS existente, bem como as premissas arquitetônicas para o novo projeto

e será constituído de lajes alveolares com espessura de 40 cm, concreto armado

convencional nas capas de lajes e, eventualmente, em reforços e arremates necessários.

Para a galeria técnica deverá ser prevista a utilização de anéis pré-fabricados de concreto

armado.

Intersecção entre estrutura existente e estrutura a ampliar

Na intersecção entre o prédio existente e o prédio a ampliar, a solução adotada será o uso

de balanços na nova estrutura. Para tanto, a uma determinada distância do prédio

existente na lateral da fachada a ser ampliada, serão locados pilares (eixos 115 e 115a do

estudos preliminares do projeto estrutural) e deste, serão lançados balanços em direção ao

prédio existente. Estes balanços permitirão o apoio das lajes pré-fabricadas que

conectarão a estrutura nova à existente, conforme Figura 19.

Page 42: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 42/160

AL Figura 19 Solução proposta para a estrutura na conexão entre a nova estrutura e a estrutura existente

Esta solução visa à conexão entre ambas as estruturas de forma que, arquitetonicamente, a

instalação pareça única. Além disto, esta solução estrutural permite que as novas

fundações possam ser projetadas e executadas sem enfrentar interferências das fundações

existentes.

5.3.4 SISTEMA ESTRUTURAL METÁLICO

COBERTURA METÁLICA DO SAGUÃO

A solução adotada para o sistema de estrutura metálica será de vigas treliçadas espaciais

principais formadas por perfis tubulares, devidos aos grandes vãos livres a serem

vencidos e vigas treliçadas planas secundárias formadas com perfis dobrados à frio.

O tipo de ligação a ser adotada será a ligação parafusada. A principal vantagem desse

sistema é possibilitar o transporte de peças com menor dimensão e sua montagem ser feita

apenas no local da obra, isolando-se apenas uma parte do Aeroporto para a pré-montagem

da estrutura. As ligações parafusadas serão locadas de acordo com a necessidade de

projeto e transporte. As estruturas de dimensões reduzidas e módulos de estruturas que

permitam transporte com veículo comum (não especial) serão soldadas diretamente em

fábrica e transportadas integralmente.

CLARABÓIA E DOMUS

Para definição da solução estrutural, considerar o arranjo arquitetônico.

Na ampliação, os domus (zenitais) deverão ser projetados utilizando materiais mais

apropriados para evitar as possíveis infiltrações, considerando a seção geometria definida

no projeto de arquitetura.

Page 43: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 43/160

COBERTURA

SALA DE EMBARQUE: para definição da solução estrutural, considerar o arranjo

arquitetônico.

MEIO-FIO DE EMBARQUE: para definição da solução estrutural, considerar o

arranjo arquitetônico.

ELEVADORES A SEREM INSTALADOS NA ÁREA DE REFORMA

A estrutura de apoio para caixa de corrida e casa de máquinas serão executados em

estrutura metálica e deverão atender aos requisitos definidos pelos fabricantes dos

equipamentos.

PASSARELA DE ACESSO AO ELEVADOR 4

A estrutura de apoio será composta por pilares metálicos, vigas metálicas e laje mista

(sistema steel deck).

COBERTURA DO ESTACIONAMENTO OPERACIONAL

Para definição da solução estrutural, considerar o arranjo arquitetônico.

5.3.5 HIDROSSANITÁRIO

ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

O abastecimento de água potável será realizado por poço artesiano existente com

capacidade máxima de fornecimento de 216 m³/dia, sendo complementado com água da

concessionária local.

Para a água do poço está previsto sistema de cloração, a fim de atender os padrões de

potabilidade.

Deverá ser executada uma rede de recalque entre o poço e o reservatório do CEMAN

(Central de Manutenção) , além do sistema de bombeamento adequado.

RESERVATÓRIOS

Os reservatórios existentes no Terminal de Passageiros possuem um volume total de

2.400 m³, dos quais 600 m³ são destinados a combate a incêndios e 600 m³ para o sistema

de ar condicionado. Portanto o volume útil potável existente é de 1.200 m³. Os

reservatórios superiores, considerando somente as câmaras que serão destinadas para

água potável, temos uma reserva de 110.000 litros. Portanto o volume existente atende

com bastante folga às necessidades de água potável do Terminal.

Para a ampliação do TPS, a adução da água potável para os reservatórios superiores será

totalmente nova, independente do sistema de recalque de água potável das instalações

existentes. Este sistema será composto de um novo conjunto de motobombas e tubulação

para recalque, que serão devidamente dimensionadas em projeto.

Page 44: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 44/160

Para os reservatórios de água de reuso, será utilizado um dos reservatórios atuais de água

potável com possibilidade de garantir 110 m³ para o sistema não potável, porém deverá

ser executado um reservatório apoiado/enterrado com capacidade mínima de 327,16 m³,

para acumulo de água de chuva e águas cinza. Após a estação de tratamento de água de

reuso deverá possuir um reservatório intermediário de no mínimo 40m³ que servirá de

tanque de contato e de reserva para bombeamento ao reservatório superior.

ABASTECIMENTO DE ÁGUA NÃO POTÁVEL/REUSO

Será coletada a água de chuva da cobertura do TPS para utilização no sistema de água não

potável. A NBR 15.527 não permite que a água de chuva coletada nas coberturas seja

utilizada como água potável. A utilização da água captada nas coberturas atende em parte

a demanda de consumo para água não potável.

Reuso de água cinza coletada nas áreas ampliadas para utilização nos sanitários,

mictórios, irrigação e limpeza de pátios. A água cinza utilizada será a coletada nos

lavatórios, chuveiros e outros locais onde o esgoto oferece baixa carga de contaminantes.

Esta água deverá receber tratamento antes do reuso.

A água coletada da condensação do sistema de ar condicionado será utilizada no sistema

de água de reuso após o tratamento. Haverá rede de coleta exclusiva para o sistema de ar

condicionado, e devido ao considerável grau de pureza desta água, ela não passará pelo

sistema de tratamento a ser projetado para águas cinza/pluviais. Será ligada diretamente a

cisterna de água tratada. Deverá ser previsto um hidrômetro imediatamente antes do

lançamento das águas do sistema de ar condicionado na cisterna, a fim de controle.

Os drenos de limpeza dos reservatórios serão direcionados para o reservatório de água de

águas pluviais/cinza.

O tratamento a ser realizado será do tipo físico-químico, conforme especificação técnica

CT.06/503.92/2846/00.

REQUISITOS DE REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA

Serão adotados os seguintes requisitos/equipamentos para o uso racional da água:

Utilização de torneiras com tecnologia de acionamento e redutores de vazão visando à

redução no consumo;

Utilização de sistemas de redução de pressão, evitando pressões excessivas que

aumentam o consumo;

Utilização de água de condensação do sistema de ar condicionado;

Utilização de extravasores com alarme, em todos os reservatórios, que possibilitem a

rápida identificação de qualquer vazamento por transbordamento.

Serão adotadas bacias sanitárias convencionais ou com caixas acopladas do tipo VDR,

com 6 litros de fluxo;

Serão adotadas válvulas de descarga de ciclo fixo;

Serão instaladas válvulas reguladoras de pressão nas redes de distribuição (nas

prumadas ou nos pavimentos);

Serão utilizadas válvulas reguladoras de vazão junto aos ambientes sanitários (junto

aos ramais de torneiras, mictórios e chuveiros);

Será adotado acionamento automático para as torneiras das pias, lavatórios e mictórios

(hidrostático ou sensor de presença) estimando frequência de sua utilização em função

do local de instalação;

Serão adotados arejadores de vazão constante para as torneiras convencionais, quando

Page 45: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 45/160

acorrerem pressões acima de 10 m.c.a;

Utilização da água de condensação dos condicionados de ar tipo fancoil chapa e

alvenaria.

Previsão de pontos de medição ao longo da rede de forma a permitir o bloqueio em

caso de vazamentos;

Interligação das tubulações de drenagens de reservatórios, caixas de água, e torres de

resfriamento a caixas que permitam a detecção de perdas devido a problemas de

estanqueidade nas válvulas de drenagem.

REDES DE DISTRIBUIÇÃO:

Nas áreas ampliadas serão executadas duas redes distintas para abastecimento de água

potável e não potável para o TPS.

Serão considerados locais para uso potável:

Lavatórios

Chuveiros

Pias em geral

Bebedouros

Tanques

Consumo de aeronaves

Como não potáveis serão considerados os seguintes locais:

Bacias sanitárias

Mictórios

Torneiras de irrigação e limpeza

Sistema de ar condicionado

Reserva de combate a incêndio da SCI

Pontos de água para carros pipa de uso em obras

Pontos específicos de lavagem de aeronaves

Limpeza de pátios e pistas

Central de tratamento de resíduos

Água para desemborrachamento de pista

Cada sistema de distribuição será composto de:

Fonte de abastecimento

Reservatório

Sistema de tratamento

Sistema de distribuição

Para permitir a manutenção, serão instalados registros gerais para setorização das redes e

registros nas peças sanitárias para manutenção localizada. Nos sanitários, cozinhas e

copas serão previsto registros de gaveta nas seguintes situações:

Antes de cada válvula de descarga;

A cada grupo de lavatórios, chuveiros ou mictórios;

Antes das torneiras de pias nas cozinhas.

Será previsto instalação de hidrômetros nos pontos de fornecimento de água para serviços

terceirizados e também para identificar e controlar o consumo dos diversos setores tais

como lanchonete, restaurantes, Receita Federal, etc..

Page 46: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 46/160

Obs.: será previsto ponto de abastecimento de água potável para aeronaves, em acordo

com o Regulamento Sanitário Internacional.

Para o TPS atual, apesar de possuir rede de distribuição independe para água não potável,

a rede de distribuição não deverá ser utilizada devido as interferências sofridas desde a

sua operação. Neste sentido será necessária a execução de uma rede de destruição de água

não potável no TPS atual, até os pontos de utilização.

MATERIAIS A SEREM ESPECIFICADOS

Serão especificados tubos de PVC rígido soldável, classe 15 com conexões soldadas para

as instalações de água fria e cobre com conexões soldadas para água quente.

As válvulas de descarga para os mictórios serão com sensor de presença.

As torneiras dos lavatórios serão de fechamento automático de mesa.

As válvulas de descarga para vasos sanitários serão do tipo anti vandalismo, com

descarga programada de 6 litros.

Os registros gerais serão com haste em aço inox para evitar desgaste ou oxidação que

limitam o seu uso e produzem vazamentos.

UTILIZAÇÃO DE ÁGUA QUENTE

Está prevista a utilização de água quente nos fraldários através de aquecimento elétrico

(ducha).

PLANO DE HIDROMETAÇÃO

Será previsto a instalação de vários hidrômetros em áreas específicas da instalação de

água bruta e potável com as seguintes finalidades:

Identificar possíveis vazamentos,

Controle de consumo por setores,

Controle para cobrança se for o caso, do consumo dos fornecedores,

Controle do aproveitamento da água de reuso.

Controle do consumo do sistema de ar condicionado.

Controle da produção de água de condensação do sistema de ar condicionado

Controle do consumo potável dos sanitários.

Controle do consumo não potável

Os hidrômetros a serem especificados serão do tipo multijato, classe C, com sistema de

pulso por telemetria para possibilitar o controle à distância, e serão interligados ao

Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE) do Aeroporto.

PINTURA DAS TUBULAÇÕES

Os tubos das instalações do TPS, que ficarem aparentes ou embutidos em forros serão

pintados nas cores correspondentes para identificar o seu uso. A cor a ser adotada será:

VERDE CLARO – Classificação 2.5 G ¾ do sistema Munsell para água potável.

VIOLETA - Classificação 2.8 G ¾ do sistema Munsell para água de reuso.

Procedimento: As tubulações deverão ser lixadas, com lixa graduação 100 e a seguir

receber uma demão de primer PVC espessura média de 5 micras para as tubulações de

PVC e primer galvite para tubulações de cobre. Após a secagem da primeira camada

Page 47: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 47/160

deverão ser aplicadas as pinturas com a cor de classificação, em quantas demãos forem

necessárias para cobrir totalmente a superfície de maneira uniforme.

Além da pintura característica, todos os pontos de consumo de água não potável deverão

ser sinalizados para impedir uso indevido.

INSTALAÇÕES DE ESGOTOS SANITÁRIOS

Estação de Tratamento de Esgotos (ETE)

O sistema de tratamento de esgotos do Aeroporto é do tipo lagoas facultativas e possui

capacidade de tratamento 500 m³/dia, atendendo inclusive a ampliação do Aeroporto,

porém existe a necessidade de aquisição de mais 6 aeradores de eixo inclinado e 7,5cv

cada conforme indica o manual de operação da ETE.

Instalações de Esgotos nas Áreas Ampliadas

Para facilitar a manutenção e desobstrução dos ramais de esgotos sanitários, serão

previstos caixas de inspeção e poços de visita nas seguintes situações:

Ligação de dependências sanitárias

Nas redes coletoras, a distância nunca superior a 50,00 m

Nas mudanças de direção, de declividade ou de diâmetro.

Sistema de Coleta

Será executada uma nova rede de coleta de esgoto DN 200mm iniciando ao lado do atual

TPS e contornando o estacionamento de veículos. A contratada deverá avaliar a

possibilidade de conexão dessa rede ao poço de visita da rede coletora existente.

Sistemas de Ventilação

Nos ramais dos diversos sanitários, será previsto tubos de ventilação para a liberação dos

gases do interior da tubulação e evitar a quebra do fecho hídrico dos sistemas de

sifonamento.

Caixas de Gordura

Nas pias dos restaurantes e copas, será previsto a instalação de caixas de retenção de

gordura, evitando assim a incrustação e entupimento das redes coletoras e danos aos

sistemas de bombeamento. Para as cozinhas dos restaurantes as caixas de gordura serão

duplas e serão mantidas pelos locatários dos espaços dos restaurantes. A localização das

caixas será sempre do lado externo, separado dos locais onde se preparam alimentos e

onde o serviço de limpeza não interfira com a circulação de pessoas.

Ralos

Nas dependências sanitárias será previsto a instalação de ralos sifonados nos pisos, para

permitir a limpeza e evitar inundações no caso de vazamentos.

Materiais

Para as redes internas, tubos de queda, cozinhas e ramais de ventilação serão utilizados

tubos de PVC rígido reforçado com ponta e bolsa e anel de borracha. Nas redes coletoras

serão utilizados tubos da linha Vinilfort ou similar.

Page 48: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 48/160

ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

Ventiladores

Os tubos ventiladores passarão pelas telhas na cobertura. Será previsto dispositivos para

evitar passagem de água de chuva pelos ventiladores. Na extremidade serão colocados

dispositivos protetores com o mesmo diâmetro do tubo. A extremidade do tubo ventilador

deverá ficar no mínimo 30 cm acima do nível das telhas. Nesta passagem deverá ser

garantida a estanqueidade das telhas.

Declividade

Para as canalizações de esgoto serão adotadas as seguintes declividades:

Ramais secundários: 3%;

Ramais primários: 1%;

Coletores e subcoletores: será indicado no projeto.

Pés de Prumadas de Esgoto

Nos pés das prumadas serão utilizadas curvas de PVC tipo reforçado ou ferro fundido e

Te para inspeção.

Testes de Estanqueidade

O teste de estanqueidade, seus procedimentos e funcionamento serão mostrados na fase

de projeto básico.

Pintura das Tubulações

As tubulações aparentes de esgotos sanitários serão pintadas conforme a seguinte

especificação:

MARROM - Classificação 2.5 YR 2/4 do sistema Munsell

Suportes das Tubulações

As tubulações serão penduradas através de suportes metálicos, conforme detalhes que

serão fornecidos pelo projeto. Serão executados com braçadeiras metálicas galvanizadas,

penduradas à estrutura através de barras roscadas de 8 mm e fixadas através de dois finca

pinos ou conexão de pressão tipo Parabolt ou equivalente com diâmetro de 8 mm.

Reuso de Águas Cinza

Conforme comentado anteriormente, para as áreas ampliadas, será estudado, entre outras,

a alternativa para reuso de águas cinza tratadas. O reuso das águas utilizadas em

lavatórios e chuveiros para atendimento a bacias sanitárias e mictórios, além de utilização

em irrigação e limpeza de pátios e no sistema de ar condicionado, será muito importante

para a sustentabilidade do TPS.

Para utilização de águas cinza será necessário coletar em tubulações separadas o efluente

gerado nos chuveiros e lavatórios das demais instalações. Este efluente será direcionado a

um reservatório onde será tratado para posterior utilização.

Tratamento Proposto

Será do tipo convencional compacto (físico químico) conforme especificação técnica

CT.06/503.92/2846/00.

Soluções Gerais a Serem Adotadas

Dentre as opções estudadas para coleta e tratamento de esgotos para o Aeroporto, a que

tem o melhor desempenho técnico e econômico e que melhor atenderá às necessidades

Page 49: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 49/160

imediatas e futuras do Aeroporto será a instalação de duas redes independentes, sendo

uma rede de esgoto para as bacias sanitárias, mictórios e pias de cozinha, a qual será

interligada à rede de esgoto geral e seguirá para tratamento na ETE existente. A outra

rede fará a coleta da água cinza que será reutilizada após tratamento. Serão abastecidas

com água de reuso as bacias sanitárias, mictórios, sistemas de ar condicionado, irrigação e

limpeza de pátio, pistas e estacionamentos. A utilização de águas cinza e água de chuva

não atenderá todo o consumo previsto de água não potável para TPS. O volume

necessário para complementar será atendido por fornecimento externo.

ÁGUAS PLUVIAIS

Precipitação Pluviométrica

Os condutores e calhas serão dimensionados levando-se em conta a curva de intensidade

pluviométrica do Aeroporto Internacional Afonso Pena, adotando-se a duração de chuva

intensa, no tempo de 5 minutos e período de retorno de:

T = 1 anos, para áreas pavimentadas, onde empoçamentos possam ser tolerados;

T = 25 anos, para telhados e áreas onde empoçamento ou extravasamento não possa

ser tolerado.

De acordo com a NBR 10.844, a precipitação máxima para a região, considerando um

período de retorno de 25 anos é 228mm/h. A vazão a considerar neste caso é de 0,063

l/s.m².

Redes Coletoras

As redes coletoras para captação dos condutores da área a ser ampliada serão separadas

da rede de coleta de drenagem dos pátios. Isto permitirá que a água proveniente da

cobertura seja dirigida e estocada em um reservatório para posterior aproveitamento.

Inspeção

Para facilitar a manutenção e desobstrução das galerias pluviais, será previsto caixas de

inspeção, poços de visita e outros dispositivos para inspeção.

Materiais

Será especificados tubos de PVC reforçado com os diâmetros de acordo com a

necessidade de cada caso.

Plano de Aproveitamento de Água de Chuva

As características físicas das áreas cobertas da ampliação prevista possibilita o

aproveitamento de água de chuva. Esta medida, além de gerar uma economia no consumo

de água, atende à política ambiental da Infraero no que diz respeito à sustentabilidade dos

Aeroportos.

Vamos tratar aqui do reaproveitamento da água da chuva acumulado nos telhados, pois a

NBR 15.527 não permite o aproveitamento de chuva proveniente de pátios e outras áreas

de circulação.

Locais de Captação

A princípio, a captação será feita em toda a cobertura da área ampliada do TPS.

Page 50: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 50/160

INSTALAÇÕES DE COMBATE A INCÊNDIO

Classificação pela NBR 12.693/2010:

Risco Baixo: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica até 300

MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume menor que 3,6 L.

Risco Médio: Edificações e áreas de risco com carga incêndio específica acima de 300

MJ/m2 a 1200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume igual a 3,6 L até 18L.

Risco Alto: Edificações e áreas de risco com carga de incêndio específica acima de

1200 MJ/m2 e líquidos combustíveis com volume maior que 18L.

Classificação dos Riscos

A classificação das edificações do Aeroporto Internacional Afonso Pena foi avaliada de

acordo com as tabelas 1 a 7 da NBR 9077, de acordo com as várias atividades que fazem

parte do Aeroporto. Nas tabelas a seguir estão indicadas as várias classificações de acordo

com o uso das áreas analisadas.

Avaliação das Exigências de Proteção

De acordo com as Instruções Técnicas do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná, é

apresentada a seguir a Tabela 2 com os diversos setores, das diversas áreas, com as

respectivas necessidades de proteção.

Tabela 2- Exigências de instalação para o TPS

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE

IMPLANTAÇÃO Implantação X X X X

ÁREAS OPERACIONAIS DA

INFRAERO

Gerência de Operações – COA X X X X X X

Centro de Operações Aeroportuárias/

COE X X X X X X

Centro de Operações de emergência X X X X X X

Depósito de segurança / STVV X X X X X X

Sistema de TV de Vigilância X X X X X X

Serviço Médico de Emergência X X X X X X

Sala do Supervisor X X X X X X

Sala de Imprensa/ Autoridades X X X X X X Sala dos Fiscais de Pátio X X X X X X

Estacionamento de Viaturas

Operacionais no lado Ar aos

Tripulantes e passageiros.

X X X X

Berçário/ Fraldário X X X X X X

Espaço Ecumênico X X X X X X

Balcão de Informações X X X X X X

Page 51: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 51/160

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE

Área Técnica de Informática e

Telecomunicações X X X X X X X

Deposito Comercial (banners, folders,

etc.). X X X X X X

Terraço Panorâmico X X X X X X

Central de Utilidades (CUT) X X X X X X X

Subestação Principal X X X X X X X

Central de água gelada X X X X X

Grupos Geradores X X X X X X X

Bancos Capacitores X X X X X X

Reservatório de água potável X X

Central de Bombas X X X X X X

Reservatório p/ abastecimento de água

fria potável X X

Central de Gás X X X X

Depósitos da manutenção X X X X X X

Banheiros coletivos X X X X X X

Carga e Descarga de Veículos X X X X X X

Espaço Cultural X X X X X X ÁREAS OPERACIONAIS DAS

EMPRESAS AÉREAS

Check-in X X X X X X Área de Apoio ao Check-in X X X X X X Balcões de Vendas, Reservas e

Informações X X X X X X

Check-in de Conexão X X X X X X LL – Bagagem Extraviada X X X X X X Salas VIP e CIP X X X X X X Manutenção de linha X X X X X X Estacionamento de Viaturas

Operacionais X X X X X X

ÁREAS OPERACIONAIS DOS

ORGÃOS PUBLICOS

ANVISA X X X X X X ANAC X X X X X X POLÍCIA FEDERAL X X X X X X IBAMA X X X X X X MINISTÉRIO DA AGRICULTURA X X X X X X POLÍCIA CIVIL X X X X X X POLÍCIA MILITAR X X X X X X SECRETARIA DA AGRICULTURA X X X X X X SECRETARIA DA FAZENDA X X X X X X

Page 52: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 52/160

SETOR EXT HID CA AL IE SE RF PE

RECEITA FEDERAL X X X X X X JUIZADO DE MENORES X X X X X X ÁREAS DE PROCESSAMENTO

OPERACIONAL PARA

PASSAGEIROS E BAGAGENS

Embarque / Desembarque X X X X X X Calçada do meio-fio de Embarque X X X X Calçada do meio-fio de Desembarque X X X X Portas de entrada X X X X X X Saguão de embarque X X X X X X Área de formação de Filas para

passageiros X X X X X X

Área de formação de filas para

emigração X X X X X X

Controle de passaportes/ emigração X X X X X X Inspeção / Vistoria de Segurança X X X X X X Manuseio de Bagagem X X X X X X Sala de embarque X X X X X X Corredor de circulação embarque e

desembarque X X X X X X

Sala de embarque remoto X X X X X X Área de formação de filas para

imigração X X X X X X

Controle de passaportes/ imigração X X X X X X Praça de movimentação e manuseio de

Bagagens X X X X X X

Sala de embarque ou restituição de

bagagem X X X X X X

Alfândega/ Vistoria de bagagens X X X X X X Saguão de desembarque X X X X X X Porta de saída para meio-fio de

desembarque X X X X X X

ÁREAS COMERCIAIS: Depósito de Concessionárias

Comerciais X X X X X X

Praça de alimentação X X X X X X Área de carga e descarga X X X X X X Free-shop X X X X X X Caixas automáticos X X X X X X

EXT: extintores

HID: hidrantes

CA: chuveiros automáticos

AL: alarme/detecção de fumaça

IE: iluminação de emergência

SE: Sinalização de emergência

RF: rota de fuga

PE: proteção especial

Page 53: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 53/160

O Corpo de Bombeiros não exige sistema de chuveiros automáticos para áreas de

Aeroporto, porém esta instalação será executada no Aeroporto Internacional Afonso Pena

por exigência da Infraero em complementação ao sistema já existente.

Extintores a Serem Instalados

Critérios de Projeto:

A distância máxima para que um operador alcance um extintor deverá ser de acordo com

a Tabela 3.

Tabela 3 - distância máxima entre o extintor e o operador

Risco Distância máxima

(m)

Pequeno 25,00

Médio 20,00

Alto 15,00

Além destes critérios, será observado que os extintores sejam instalados em locais onde

haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso e serão sinalizados de maneira

bem visível.

Em áreas especiais, onde o risco exigir, serão instalados extintores sobre rodas, com

capacidade e agente extintor de acordo com o risco a proteger.

Sistema de Proteção por Hidrantes

O sistema de proteção por hidrantes será basicamente constituído de:

Fonte de abastecimento;

Rede de abastecimento;

Ponto de hidrante, com acessórios auxiliares de combate;

Registros de bloqueio.

Reservatório:

Atualmente, a reserva de água para o sistema de hidrantes está junto com o sistema de

abastecimento de água potável. O volume total destes reservatórios, conforme visto no

item 4.3.3, é 1.800.000 litros, dos quais 600.000 litros são destinados ao sistema de

prevenção e combate a incêndios.

Como a área estimada para o Terminal após as ampliações é de 81.526,96 m², o volume

mínimo do reservatório é de 172.600 litros sendo que 57.500 litros ficarão como reserva

técnica para incêndios. Portanto o volume existente atende com bastante folga o sistema

de hidrantes.

Rede Hidráulica para Hidrantes:

A partir dos reservatórios localizados no CEMAN (Centro de Manutenção), existe uma

rede ferro galvanizado, que atende a todo o sistema de hidrantes do Aeroporto. A rede

principal encontra-se no interior da galeria técnica, tem diâmetro de 150 mm e poderá ser

totalmente aproveitada para a ampliação do sistema de hidrantes.

Localização dos Hidrantes:

De acordo com a Código de Prevenção Contra Incêndios do Corpo de Bombeiros,

edificações classificados como Risco Médio devem ser protegidas por dois jatos

Page 54: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 54/160

simultâneos de água. Para atender a esta exigência, serão especificados hidrantes com

saídas duplas de 63 mm (2½"). Portanto cada ponto de hidrante deve conter duas

mangueiras de incêndio de 63 mm. O padrão dos hidrantes seguirá ao modelo existente

atualmente no Aeroporto. Para os hidrantes externos serão adotados hidrantes duplo, tipo

coluna.

Tubulação:

Nas redes subterrâneas para alimentação dos hidrantes e chuveiros automáticos, serão

utilizados tubos de ferro fundido, classe K-7, com ponta/bolsa e anel de borracha. Para as

áreas internas serão utilizados tubos de aço carbono DIN 2440 com pontas biseladas para

solda.

Hidrante de Recalque:

Serão utilizados os hidrantes de recalque existente, pois atendem às necessidades das

áreas ampliadas. Será analisado em projeto a possibilidade de instalar novos hidrantes

subterrâneos para melhorar o nível de proteção dos sistemas. A localização e a quantidade

serão determinadas no projeto básico visando à facilidade de atuação das viaturas do

Corpo de Bombeiros. Estes hidrantes serão instalados em locais de fácil acesso, onde não

haja possibilidade de ficar bloqueado pelo fogo e serão bem sinalizados.

Abrigos, Mangueiras e Esguichos:

De acordo com o Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros da PMPR

serão utilizados os seguintes equipamentos:

Abrigos para mangueiras: Serão em alvenaria com tampa metálica ou vidro, com o

mesmo padrão dos existentes.

Esguicho: jato sólido de 63 mm com requinte de 25 mm, conexão com junta storz e

jato regulável neblinado de 63 mm com junta storz.

Mangueiras diâmetro de 63 mm e comprimento máximo de 30m quando interno e 60m

quando externos à edificação, tipo 2.

Saídas: 2 para cada hidrante de 63 mm junta storz.

Vazão: 440 l/min para cada saída.

Registros de Bloqueio:

Serão instalados registros de bloqueio que irão possibilitar a manutenção de determinado

trecho da rede de hidrantes sem interromper a proteção nas demais dependências.

Áreas Atendidas:

Todas as áreas do TPS serão atendidas por hidrantes, inclusive as garagens, galerias

técnicas e áreas de docagem tanto no lado ar quanto no lado terra. Os hidrantes externos

atenderão todas as áreas periféricas, inclusive o pátio de aeronaves.

Descrição do Funcionamento:

A rede de hidrantes fica sempre pressurizada através de uma bomba Jockey. Quando é

aberto qualquer um dos hidrantes, há uma queda de pressão na rede quando a bomba

principal é acionada através de pressostatos ou sensor de pressão.

Bombas de Incêndio:

O sistema de hidrantes atual é pressurizado por um conjunto de três bombas. Além da

bomba Jockey, existe uma bomba elétrica e outra a combustão, com motor diesel, que

atende à vazão e pressão necessária no sistema. A alimentação elétrica destas bombas é

através da rede de energia normal e através do gerador de emergência. Todo o sistema é

Page 55: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 55/160

automático e monitorado pelos sistemas de controle do Aeroporto. Para a ampliação,

possivelmente será utilizado o mesmo conjunto de bombas e automação. O

dimensionamento do projeto levará em conta esta possibilidade para evitar custos

desnecessários na substituição de equipamentos pois o sistema está em perfeitas

condições de funcionamento.

Sistema de Proteção por Chuveiros Automáticos

Áreas Atendidas

Para as áreas a serem ampliadas a previsão é de instalação de chuveiros automáticos em

todas as dependências onde o risco avaliado e as normas locais e da Infraero assim o

definirem. O sistema será de tubo molhado e o dimensionamento será por cálculo

hidráulico.

Classificação das Ocupações

De acordo com a tabela A-1 do Anexo A da NBR 10.897/07 as várias dependências do

Aeroporto são assim classificadas:

TABELA A-1 Classificação dos riscos para chuveiros automáticos Classificação Exemplos

Risco Leve Áreas administrativas - escritórios

Serviço médico de emergência

Berçário / Fraldário

Espaço Ecumênico

Áreas de administração pública

Espaços culturais

Áreas operacionais de empresas aéreas

Check in

Salas de embarque e desembarque

Risco Ordinário - Grupo1 Estacionamento de veículos

Áreas de serviço de restaurantes

Risco Ordinário - Grupo 2 Central de Utilidades

Subestações

Casas de bomba

Depósitos

Áreas de bagagem

Áreas de carga e descarga

Risco Extra Ordinário - Grupo1 Não se aplica

Risco Extra Ordinário – Grupo 2 Não se aplica

Componentes do Sistema de Chuveiros Automáticos

O sistema de chuveiros automáticos será constituído basicamente de:

Fonte de abastecimento;

Rede de abastecimento;

Bicos de Chuveiros;

Válvulas de controle e alarme;

Monitoramento.

Page 56: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 56/160

A Fonte de Abastecimento e a reserva técnica para o sistema de Chuveiros Automáticos,

está localizada no mesmo reservatório que atende à rede de hidrantes. Os volumes

necessários serão os especificados a seguir:

Tabela 4 - Reserva deágua para incêndio

Descrição Norma Unid. Quant.

Hidrantes CPCI CB m³ 57,50

Chuveiros Automáticos NBR 10.897/07 – fig. 37/tab. 18 m³ 157,68

TOTAL m³ 215,18

A reserva técnica para combate a incêndio atualmente é de 600 m³ e está localizada nos

reservatórios do CEMAN (Centro de Manutenção). O volume atende com bastante folga

todo o Aeroporto inclusive com as áreas ampliadas.

Cálculo do volume de reserva para chuveiros automáticos segundo a NBR 10.897:

Risco adotado: Ordinário Grupo 2 (tabela A-1 da NBR 10.897)

Duração de abastecimento: 90 minutos (Tabela 18 da NBR 1.897)

Densidade para 240 m² de área: 7,3 mm/ min.m²

Vazão considerada: 1.752 l/min

Volume necessário para garantir os 90 minutos: 157.680 litros

Tipo e Localização dos Chuveiros Automáticos

Área administrativa: serão utilizados Chuveiros automáticos do tipo Pendent, orifício

de 15 mm, K = 80 l/min.bar, com canopla, para instalação em áreas com forro e Up

Right para as demais áreas. A área máxima de proteção por Chuveiro será de 18,6 m2

com distância máxima entre ramais de 4,6 metros. Temperatura de disparo de 68ºC

Áreas com Risco Ordinário: Serão utilizados Chuveiros automáticos com K = 80

l/min.bar, do tipo Pendent ou Up Right, orifício de 15 mm e com canopla para áreas

com forro. A área máxima de proteção por Chuveiro será de 12 m2 com distância

máxima entre ramais de 4,60 m. Temperatura de disparo de 68ºC para as áreas em

geral e de 149ºC para as cozinhas dos restaurantes.

Válvulas de Governo e Alarme

Cada válvula de governo e alarme atenderá uma área máxima de 4.800 m², de acordo com

a Tabela 6 da NBR 10.897. Todas as válvulas serão interligadas ao sistema de alarme e

controle do Aeroporto.

Descrição do Funcionamento

A rede de chuveiros automáticos fica sempre pressurizada através de uma bomba Jockey.

Quando é aberto qualquer um dos chuveiros ou pontos para testes, há uma queda de

pressão na rede quando a bomba principal é acionada através de pressostatos ou sensor

de pressão.

Bombas para Chuveiros Automáticos

O sistema de chuveiros automáticos atual é pressurizado por um conjunto de três bombas

independentes do sistema de hidrantes. Além da bomba Jockey, existe uma bomba

elétrica e outra a combustão, com motor diesel, que atende à vazão e pressão necessária

no sistema. A alimentação elétrica destas bombas é através da rede de energia normal e

através do gerador de emergência. Todo o sistema é automático e monitorado pelos

Page 57: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 57/160

sistemas de controle do Aeroporto. Para a ampliação, possivelmente será utilizado o

mesmo conjunto de bombas e automação.

SISTEMAS COMPLEMENTARES

Sinalização de Emergência

Todas as dependências do Aeroporto serão sinalizadas, de acordo com as recomendações

da NBR 13.434 1, 2 e 3. Serão sinalizados os seguintes locais:

Rotas de fuga: placas luminescentes, blocos autônomos, faixas indicativas de

caminhamento, saídas, escadas, locais perigosos, etc. Além disso serão indicados

mapas de localização para facilitar as melhores alternativas de evacuação.

Hidrantes, extintores e alarmes: Placas luminescentes.

Locais perigosos: placas luminescentes e faixas de alerta.

Esta sinalização deverá englobar a área de ampliação e área existente do terminal de

passageiros.

Monitoramento:

Em todo o sistema de Combate a Incêndios será previsto o monitoramento integrado ao

controle central do Aeroporto (SIGUE). Os sistemas monitorados serão o alarme de

incêndio, os sistemas de detecção de fumaça, o acionamento de qualquer hidrante ou

chuveiro automático, falta de energia e sinalização luminosa. O sistema de interrelação e

gerenciamento será indicado em projeto específico de automação e eletrônica.

Manutenção dos Sistemas

Todo o Aeroporto será protegido de incêndios, de acordo com o risco e o uso. Vários

serão os sistemas adotados e todos vão requerer cuidados para garantir a segurança

necessária. Para tanto, será elaborado um plano de manutenção dos sistemas, os quais

deverão seguir alguns critérios conforme descritos a seguir:

Extintores:

As recargas serão de acordo com a validade do selo do INMETRO, e deverão ser

programadas em lotes mensais de maneira a se fazer o rodízio completo no prazo de 12

meses.

As cargas vencidas poderão ser usadas no treinamento das Brigadas de incêndio.

As travas e gatilhos de disparo deverão ser testados a cada recarga.

Extintores com casco danificado ou oxidados deverão ser substituídos.

Hidrantes:

Teste de abertura e vazamentos dos registros a cada 6 meses

Teste hidrostático nas mangueiras a cada 12 meses

A pintura das tubulações será programada de acordo com o sistema de manutenção

preventiva.

Teste nos sistemas de automação e bombas a cada 15 dias.

Chuveiros Automáticos:

Prever 28 bicos de chuveiros automáticos sobressalentes como reserva.

Page 58: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 58/160

Teste do funcionamento de cada VGA a cada 3 meses, através do tubo teste localizado

ao final da rede

A pintura das tubulações será programada de acordo com o sistema de manutenção

preventiva.

Teste nos sistemas de automação e bombas a cada 15 dias.

Sinalização

Todas as sinalizações ficarão desobstruídas e visíveis

As indicações luminosas serão testadas a cada 30 dias

Placas indicativas com pintura danificada serão substituídas

Pinturas Indicativas no piso serão mantidas e repintadas quando necessário

SOLUÇÕES A SEREM ADOTADAS

As instalações de prevenção contra incêndios existentes atualmente no Aeroporto

Internacional Afonso Pena permitem que as áreas a serem ampliadas sejam atendidas pelo

mesmo sistema sem necessidade de novos reservatórios ou bombas. A reserva de água

permanecerá no mesmo reservatório que atende ao sistema de água potável, com 1.800

m³, dos quais 600 m³ ficarão como Reserva Técnica. Haverá dois conjuntos de

bombeamento sendo um exclusivo para o sistema de hidrantes e o outro para o sistema de

chuveiros automáticos.

INSTALAÇÕES DE GÁS COMBUSTÍVEL

Pontos de Consumo

Está previsto consumo de GLP para a área dos restaurantes, compreendendo os pontos de

cocção nas cozinhas da praça de alimentação. Cada consumidor terá medição

individualizada.

Central de GLP

Atualmente a central de GLP é composta por dois tanques horizontais e está de acordo

com a NBR 13.523. Esta central ficará com pouca capacidade para atender à ampliação

do TPS, de modo que uma nova central será prevista na área ampliada. As tubulações e a

central de GLP atendem às distâncias exigidas pela NBR 5419, no que diz respeito às

instalações de Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica / SPDA.

Tubulações

As tubulações para GLP não poderão correr dentro de caixas, forros ou outros elementos

que possam caracterizar câmaras de acumulação. Nos trechos externos a tubulação ficará

enterrada, devidamente identificada e no interior do prédio ficará embutida no contrapiso

de concreto. Após a definição dos pontos de consumo, será feita o dimensionamento e a

avaliação da possibilidade de utilização das tubulações existentes.

Durante a fase de obras, não será mexido em nada na parte existente, tanto na central

quanto na tubulação. Uma nova central será instalada para a parte ampliada,

complementando a capacidade dos já existentes. Para a ampliação, será construído um

ramal totalmente novo, de modo que não se interrompa a alimentação dos pontos de

consumo de GLP durante a fase de obras. Para a alimentação da ampliação, o ramal de

GLP será totalmente subterrâneo, passando defronte ao atual TPS, pela rua em frente às

portas do piso térreo. Assim sendo, será feito apenas um pequeno corte nesta rua, de

modo a causar o mínimo de interferência no funcionamento das atividades aeroportuárias

Page 59: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 59/160

podendo, de acordo com a operacionalidade do aeroporto, ser solicitado que a

intervenção seja realizada em período noturno.

De acordo com o material a ser utilizado nas tubulações de gás combustível, será

observado a sua resistência à corrosão, tanto contra intempéries naturais, desgaste normal

e corrosão galvânica, adotando métodos adequados para evitar e, se possível, sanar todos

os tipos de corrosão que possam vir a afetar o perfeito funcionamento do sistema,

contribuindo de forma significante à favor da segurança do Aeroporto.

Válvulas

Em todos os pontos de consumo serão instalados válvula reguladora de 2º estágio e

válvula esfera para bloqueio. Na central de GLP será instalada válvula reguladora de 1o

estágio, válvula esfera para bloqueio e manômetro.

Materiais

A tubulação para GLP para as áreas a serem ampliadas serão em cobre, classe A, com

soldagem tipo prata.

5.3.6 SISTEMA ELÉTRICO:

DEFINIÇÃO ESTRATÉGICA

Ao longo do estudo as instalações já existentes são sempre consideradas de forma a

permitir a interligação funcional entre a nova parte e o terminal atual, prevendo uma

possível expansão futura do complexo bem como a integração com entidades terceiras, as

ligações com as Concessionárias e/ou outras edificações do Sítio Aeroportuário e a

obtenção de um nível de conforto do sitio aeroportuário A+, considerando-se na sua

concepção, os aspectos de confiabilidade, durabilidade, operacionalidade, facilidades de

manutenção, economia de energia e gestão operacional.

Considerou-se ainda como premissa de projeto a utilização de soluções padrões, que

visem à facilidade de instalação e rapidez de execução, mesma filosofia de

funcionamento do Sistema Elétrico, e materiais e equipamentos que facilitem no futuro a

execução dos trabalhos de manutenção, além de dar resposta no prazo previsto para a

construção.

NORMAS DE REFERÊNCIAS PARA O SISTEMA ELÉTRICO

As diretrizes de projeto, especificações, testes de equipamentos e materiais das

instalações elétricas, deverão prioritariamente basear-se nas especificações da

INFRAERO e Normas da ABNT. Somente na falta destas informações é que serão

utilizadas as Normas estrangeiras.

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas

do ABNT - Associação Brasileira de Normas técnicas e normas locais da Concessionária

de Energia Elétrica.

Page 60: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 60/160

A seguir descreveremos, de forma geral, as instalações elétricas existentes, que atendem o

atual TPS, procurando-se logo em seguida a cada item, descrever como deverão ser as

novas instalações.

O Aeroporto Internacional Afonso Pena é suprido de energia elétrica a partir de 2 (dois)

Alimentadores de Distribuição aéreos. Um deles é exclusivo para o Aeroporto, em 13,8

kV, e que chega através de posteamento de concreto, cabos de 185 mm².

O outro é um alimentador normal da cidade, em 13.8 kV, que pode também atender o

TPS, através de manobras na rede.

Após proteção e seccionamento no último poste, dentro da área do Aeroporto a rede passa

a ser subterrânea, em cabo 50 mm² - 12/20 kV. A energia é oriunda de Subestações

Abaixadoras da Copel (Companhia Paranaense de Energia), em São José dos Pinhais,

Paraná.

Tendo em vista a demanda atual de 2.100 kVA e mais as ampliações previstas de 3.000

kVA, torna-se necessário um redimensionamento e substituição dos cabos de AT entre o

último poste da Copel e o Painel de 13.8 kV, na Subestação do CEMAN.

A ideia é manter o valor atual de tensão de alimentação, 13,8 kV, e alterar os cabos

subterrâneos para 150 mm², aproveitando a mesma infraestrutura (kanaflex Φ4” ou

similar).

Como alternativa para atender o Aeroporto, foi analisada a viabilidade de instalação da

geração eólica. Porém esta alternativa também não é viável, porque pela demanda

necessária, o parque eólico ocuparia uma área muito grande e ainda teria que ser fora do

eixo de tráfego de aeronaves, inviabilizando sua utilização.

A

Figura 20 a seguir mostra a vista aérea das instalações, destacando o trajeto do ramal

alimentador subterrâneo até a subestação localizada no CEMAN - Centro de Manutenção.

Figura 20 Entrada de Energia Elétrica

Page 61: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 61/160

Edifício Central de Utilidades - CUT

Esta Central, situada no prédio do CEMAN, abriga os diversos setores técnicos tais com o

de energia elétrica, telecomunicações e ar condicionado do Aeroporto. Na CUT estão

compreendidas as seguintes instalações:

Subestação Primária (PAT-001/CUT);

Transformadores de força (2);

Central de Ar Condicionado( 3 Chillers);

Central de Emergência (CEE) (2 Grupos Geradores);

Galeria de Utilidades.

Subestação Primária (PAT-001/CUT)

É a subestação principal em 13,8 kV. É alimentada pela rede da Copel, em postes de

concreto e em seguida por uma rede subterrânea, com 4 cabos de 50 mm², até um

barramento no Painel PAT – 001, na Subestação existente, no prédio do CEMAN.

Como foi dito acima, devido ao aumento significativo de carga, recomendamos a

substituição do cabo de AT subterrâneo de 50 mm² para o de 150 mm² o que deverá ser

confirmado após o detalhamento do projeto básico.

Deste barramento saem duas derivações, uma que denominaremos de Sistema Infraero

(iluminação / tomada e força do Aeroporto) e outra que denominaremos de Sistema de

Concessionários.

Page 62: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 62/160

Figura 21: Painel Principal 13.8 kV - PAT – 001 CUT (existente)

Figura 22 PaineL Principal 13.8 kV - PAT – 001 CUT

Na derivação do barramento para o Sistema Infraero existe um cubículo com disjuntor

plug-in 630 A – 15 kV, outro com a medição Copel e mais 5 (cinco) cubículos de saída,

sendo três deles para os transformadores existentes e dois destinados à instalação de

bancos de capacitores (nunca instalados).

Resumindo, no Sistema Infraero temos necessidade de mais 3 cubículos de AT (TPS,

Chillers, CUT) equipados com disjuntores. Dois deles já existem no Painel atual e 1 (um)

será instalado em novo Painel, a ser implantado. Neste novo painel ficarão ainda mais

um cubículo para os Concessionários e mais 3 (três) de reserva

As novas cargas da ampliação serão atendidas, cada uma delas por um transformador

sendo o de 2.000kVA para o TPS, um de 2.000 kVA para os Chillers, um de 500 kVA

para a nova CUT, além de 2x300kVA para os novos Concessionários (lojas).

Os novos cubículos de AT (5) deverão ser instalados no espaço livre existente no outro

lado da mesma sala, ao lado do transformador de 500 kVA.

Page 63: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 63/160

Figura 23: Baias Livres (à direita) para os Novos Cubículos

No Sistema Concessionários (primeiro cubículo à esquerda, Figura 22), sai um ramal de

AT que energiza os dois transformadores de 300 kVA, instalados na mesma área do

transformador principal do TPS, na Galeria. Para a Ampliação sairá, da mesma forma um

ramal de AT, de um dos cubículos novos, a ser implantados, até os transformadores de

300 kVA a serem instalados na nova Subestação da galeria.

Page 64: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 64/160

Figura 24: Diagrama PAT – 01 completo

Subestações para a Ampliação do TPS

Para atender às novas cargas, necessárias ao funcionamento da Ampliação, serão

instalados, com alimentação em AT (13.8 kV), oriunda do Painel PAT – 01, Figura 21 e

Figura 22, os novos transformadores. Para tanto serão usados os cubículos de AT

disponíveis no PAT – 01 e alguns cubículos novos a serem instalados próximos ao painel

referido.

Subestação de Transformação (principal) da Ampliação do TPS

Para atender as cargas necessárias na ampliação do TPS, tais como iluminação, tomadas,

escadas rolantes, elevadores, esteiras rolantes etc., será instalado um novo transformador

que ficará localizada no subsolo com acesso pelas galerias técnicas.

Será instalado um transformador trifásico a seco, de 2.000 kVA, com encapsulamento de

reserva protegido por compartimento metálico com sensor de temperatura relé-49, de

13,8kV / 380 V atendido através de 1 alimentador que virá do módulo 08 (existente) do

Painel PAT-01. Juntamente com o transformador haverá um painel de distribuição de BT

em 380/220V, onde ocorrerão as manobras necessárias para a redistribuição das cargas,

quando do desligamento da Copel. O Painel terá 4 (quatro) saídas em BT (380/220V),

duas essenciais e duas não essenciais, similares ao existente no atual TPS.

Page 65: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 65/160

Figura 25: Transformador de 2.000KVA Instalado na Subestação PBT-01-TPS

Figura 26 Painél Principal e Painel de Bombas da Subestação PBT-001/TPS

Page 66: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 66/160

Subestação de Transformação para Novos Concessionários

Haverá uma Subestação similar à atual, com 2 transformadores de 300 kVA, que deverá

ser atendida em AT, por um alimentador em 13.8 kV que virá do PAT – 01. Será um

novo módulo a ser acrescentado ao Painel PAT – 01 existente, e alimentará os dois

transformadores a seco, com encapsulamento de reserva, protegido por um

compartimento metálico com sensor de temperatura relé-49, de 300 kVA cada um, 13.8

kV/ 220V.

Destes dois transformadores sairão os circuitos para o Painel de BT.

Figura 27: um dos dois trafos de 300 kVA que atendem os Concessionários

Do Painel de Distribuição dos Concessionários (atual) saem os circuitos em 220/127V

para:

Centros de medição das lojas internas do TPS,

Empresa de telefonia

Estacionamento de veículos

Os Centros de medição estão instalados no 2º andar do TPS e são compostos de:

Disjuntor Geral de 250 A;

Quadros de medidores (9 por Centro)

Disjuntores individuais

Page 67: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 67/160

Figura 28 Painel de Distribuição dos Concessionários

Page 68: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 68/160

Figura 29: um dos Centros de Medição Existentes

SUBESTAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO PARA OS NOVOS CHILLERS

Os novos Chillers, (5) serão atendidos por um transformador de 2.000 kVA, Com AT

oriunda do módulo nº 9 em 13.8 kV do PAT – 01 atual e por um Painel de BT, com um

disjuntor geral e 5 disjuntores de saída (um para cada Chiller).

Page 69: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 69/160

Figura 30 - Transformador de 1000 KVA dos Chillers Existentes.

Figura 31 - Painel de BT dos Chillers Atuais

Page 70: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 70/160

SUBESTAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO PARA A NOVA CUT

A nova CUT, como a atual também será atendida por um transformador de 500 kVA,

Com AT oriunda do módulo nº 11 ( a ser instalado) em 13.8 kV, oriunda do PAT – 01

(complementação)( a ser instalado).

Figura 32 - Transformador de 500 KVA da CUT Existente

Page 71: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 71/160

Figura 33: Painel de BT da CUT Existente

CENTRAL DE ENERGIA DE EMERGÊNCIA (CEE)

A Central de Geração de Energia (atual) é formada por dois grupos geradores de 405/450

kVA em sincronismo. Para atender as novas necessidades da Ampliação do TPS será

criado uma nova sala próxima á Subestação Principal da Ampliação, que terá 3 novos

geradores de 405/450 kVA – 380/220 V- 60 Hz interligados em sincronismo.

Page 72: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 72/160

Figura 34: grupo gerador

A possibilidade de utilizar geradores a gás no sistema também foi descartada, devido ao

fato destes geradores serem muito caros, e unidos ao fato de que os geradores são

somente para emergência (o gerador mais rodado tem apenas 500 horas de uso), o tempo

que se levaria para justificar um investimento destes, é completamente inviável para o

projeto em questão. Sem contar que um sistema destes, não pode depender das constantes

variações do preço gás.

SISTEMA DE EMERGÊNCIA - REJEIÇÃO DE CARGA

Na falta de energia normal, entrará em operação automaticamente o sistema de

emergência. As cargas normais serão desenergizadas durante essa ocorrência,

permanecendo energizadas somente as cargas essenciais. A rejeição de cargas será

efetuada de maneira distinta em cada Edificação conforme descrito a seguir:

O sistema de rejeição de cargas dos TPS é efetuado nos disjuntores de Interligação do

Painel de Baixa Tensão, ficando de fora o disjuntor que alimenta os bus-ways de carga

não essencial.

O sistema de rejeição de cargas da Central de Água Gelada (CAG) será efetuado nas

seguintes condições:

A Subestação de alimentação dos CHILLERS e da CUT serão interrompidas quando do

fornecimento de energia pelos Grupos Geradores, sendo a rejeição de cargas efetuadas

nos disjuntores secundários dos transformadores.

As cargas essenciais atendidas pelo Grupo Gerador são:

Page 73: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 73/160

Bombas de hidrantes e do Sistema de Sprinklers;

Bombas de recalque de água potável, águas pluviais e esgoto;

UPS (No-Break);

Sistema de detecção e alarme de incêndio;

Pontes de embarque;

Esteiras e carrosséis de bagagem;

Elevadores convencionais (somente para levá-los ao térreo);

Sistemas de segurança não ligados a UPS (raios-X, controle de acesso e outros);

Ventilação de áreas sem contato com o ar exterior;

Capacidade de iluminação de 1/3 para que o Aeroporto mantenha as condições

operacionais mínimas garantindo mínimo conforto aos usuários.

Sistema de pressurização do sistema de Água de Reuso;

Acionadores das Válvulas de Descarga.

Complementando o sistema de emergência, tem previstos ainda:

Luminárias com baterias incorporadas (blocos autônomos) para balizamento de saídas,

corredores e demais locais onde possam ocorrer fluxo e aglomeração de pessoas.

SISTEMA DE ENERGIA ESTABILIZADA –NOBREAK

Para manter um estrito relacionamento com as áreas de segurança e manutenção, e com a

finalidade de identificar as cargas que não podem sofrer interrupções, tais como os

sistemas informatizados, aqueles que poderão precisar de energia elétrica por um curto

período de tempo e aquelas que poderão ser desligadas sem prejuízos maiores, que não o

de conforto. Esta interação será feita através do sistema ininterrupto de energia (UPS).

Os bancos de bateria a serem instalados junto as UPS, deverão ter uma autonomia de no

mínimo 30 minutos. Tanto as UPS como os bancos de bateria, deverão ser instalados em

áreas climatizadas com temperatura média de 22°C e umidade relativa do ar entre 45% e

55%.

Para os sistemas essenciais: são utilizados sistemas ininterruptos de Energia baseado em

No-Break "on-line" trifásico (deverão ser alimentados pela concessionária e grupo

gerador).

Page 74: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 74/160

Figura35 : No-break de 80 KVA existente

INFRAESTRUTURA

As instalações de infraestrutura deverão propiciar, de forma rígida e todas as facilidades

para instalação dos cabos de todos os sistemas elétricos e eletrônicos.

O conjunto de infraestrutura será instalado em todos os locais em que existirem os

sistemas elétricos e eletrônicos, cujas peças serão instaladas nas galerias, nos shafts, nos

entre - forros aparentes e embutidos, de acordo com o local da referida instalação e do

respectivo acabamento.

Page 75: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 75/160

Figura 36: Eletrocalhas

Nas galerias técnicas existentes, partindo da Subestação Principal PAT-001/CUT, serão

projetados para serem instalados novos leitos de cabos de energia de 13,8kV, para os

ramais alimentadores da nova subestação.

Page 76: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 76/160

Figura 37: Galeria técnica existente

DISTRIBUIÇÃO PRINCIPAL EM BAIXA TENSÃO ATRAVÉS DE

BARRAMENTOS BLINDADOS – BUS-WAYS (380/220 V – 60 HZ)

Para a distribuição das cargas em baixa tensão, serão utilizadas na maioria dos casos,

derivações através de barramentos blindados (bus-ways), para cargas normais, cargas

essenciais e cargas de áreas de concessão. Os barramentos blindados serão instalados ao

longo das galerias e shafts, possibilitando a energização das cargas em todos os

pavimentos. Serão designados barramentos blindados normais e essenciais,

possibilitando a automação centralizada do sistema de rejeição de cargas.

Page 77: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 77/160

Figura 38: Barramentos – bus way - existentes

Os barramentos blindados assim distribuídos possibilitarão a energização de:

Quadros de iluminação;

Quadros de força (bombas, escadas rolantes, elevadores, esteiras de bagagem e

outros);

Equipamentos específicos;

Quadros de sistemas eletrônicos (localizado na Sala de Telemática);

Demais cargas instaladas.

Em todos os pavimentos estão previstos, nas salas elétricas junto aos Shafts, Quadros

de Distribuição de Força (QFA´s) e Quadros de Distribuição de Luz (QLA´s) além dos

Quadros de Distribuição de Energia Estabilizada (QDSE´s) a partir dos quais são

alimentadas as cargas de áreas e equipamentos administrados pela INFRAERO.

Somente cargas de grande potência (tais como Pontes de Embarque, serão alimentados

diretamente dos bus-ways).

As derivações nos Bus-ways são efetuadas através de chaves plug-in. Os circuitos

derivados dos Bus-ways para alimentar os Quadros de Distribuição são instalados em

eletrocalhas, perfilados ou eletrodutos ao longo dos pavimentos.

Page 78: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 78/160

DISTRIBUIÇÃO GERAL DE ENERGIA AO AEROPORTO - DESCRIÇÃO

Considerações Gerais

Já vimos que o suprimento de energia elétrica em baixa tensão (BT) ao Aeroporto é feita

a partir do transformador principal. Deste ao Painel de BT Geral e deste aos Barramentos

blindados-BUS WAYS ( 2 essenciais e 2 não essenciais), os quais fazem a distribuição

aos QFA´s, QLA´s e EQUIPAMENTOS ESPECIAIS incluindo os NO-BREAKS. Dos

No-Breaks (energia estabilizada) saem os circuitos para os QDSE´s.

A partir dos QFA´s, QLA´s e QDSE´s, pelas eletrocalhas, perfilados e tubulações, são

distribuídos os circuitos conforme as necessidades. Toda a instalação será projetada de

maneira a flexibilizar, e facilitar as possíveis mudanças futuras de características e

localização de aparelhos elétricos, e sempre prevendo( nos Quadros de Distribuição)

espaços de reserva para expansões.

Quando da falta da Copel, entram em operação os Grupos Geradores-GG´s, que a partir

de um Painel de Sincronismo e Distribuição, envia um sinal ao Painel de BT Geral, na

galeria, que, em operação automática desliga o disjuntor de interligação entre as duas

barras (essencial e não essencial) e o disjuntor da barra não essencial, mantendo a energia

do GG somente na barra essencial. Consequentemente são mantidas somente as cargas

dos 2 BUS WAYS essenciais.

Quanto aos materiais utilizados na BT, os mesmos serão especificados, atendendo os

requisitos quanto à qualidade, fator de potência, consumo, distorções harmônicas,

flutuação de tensão (nível transitório), distúrbios na rede elétrica oriunda, inclusive, da

concessionária de energia , bem como os aspectos de segurança e conforto dos usuários,

tais como níveis adequados de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias que

proporcionem conforto visual ao ambiente (no que se refere à temperatura, cor e

distribuição espectral) e outros que possam contribuir para tornar o mais agradável

possível a permanência dos usuários no recinto.

Todos os motores para elevadores, esteiras rolantes, escadas rolantes deverão ter partida

com inversor de frequência de alta eficiência.

Será feito junto com o projeto hidráulico o estudo de viabilidade para aquecimento da

água através de placas solares.

Todos os equipamentos que serão fornecidos deverão ter garantia mínima de 05(cinco)

anos.

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Sistema de Iluminação Normal

O novo sistema de iluminação deverá atender as novas tecnologias de eficiência para

atender a Ampliação do TPS.

Será constituído por luminárias, distribuídas uniformemente, baseado no cálculo e projeto

luminotécnico utilizando-se luminárias de alto rendimento e eficiência, atentando para a

economicidade de energia, com reatores eletrônicos de alto fator de potência e com filtro

de harmônicas e lâmpadas econômicas e eficientes. Todas as luminárias terão cabo de

Page 79: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 79/160

ligação tipo PP afumexplus, 3x1,5mm² e plugues macho e fêmea injetados 2P+T 10A

com comprimento de 2 m.

O tipo de luminárias será definida pelo projeto luminotécnico em desenvolvimento pela

arquitetura, assim como atender as diretrizes do relatório de conforto ambiental. Será

projetado controle de luminosidade através do SIGUE para otimizar o máximo de vida

útil das lâmpadas e economia de energia.

A iluminação interna provém dos QLA´s, os quais serão dotados de:

Disjuntor geral de proteção - desligam e protegem o QLA;

Contactores que atuam sobre grupos de circuitos;

Disjuntores individuais para cada circuito;

Relés de impulso em alguns circuitos (para serem manobrados via Sigue)

Para comando das luminárias existem:

Interruptores: em salas onde há permanência constante de pessoas;

Sensores de presença: em salas onde a permanência das pessoas ocorre em períodos

rápidos e, em locais de passagem eventuais;

Fotocélulas: em áreas próximas a janelas e áreas externas;

Simultaneamente a esses comandos, os QLA´s podem ser comandados através do

Sistema de Gerenciamento de Energia – SIGUE, da INFRAERO.

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As luminárias, lâmpadas e reatores dos circuitos de emergência deverão possuir as

mesmas características das utilizadas no sistema de iluminação normal.

Quando da falta de energia pela Copel, o sistema de energia ininterrupta No Break

manterá em funcionamento ¼ da iluminação dos ambientes públicos (saguões e salas que

não possam ser desligadas), pelo tempo que o Grupo Gerador levar para assumir as cargas

essenciais. Complementando, temos a iluminação de emergência por blocos autônomos

(luminárias com baterias incorporadas), que estão previstas para áreas de rotas de fuga,

saídas, corredores e escadas.

ILUMINAÇÃO EXTERNA SISTEMA VIÁRIO

O sistema viário a ser implantado no escopo deste projeto executivo abrange somente:

Viaduto de Embarque (para obras devido à Ampliação);

Viaduto de Desembarque (para obras devido à Ampliação);

Vias de acesso e de saída (prolongamento das vias existentes devido à Ampliação).

Túnel de acesso ao estacionamento.

O viaduto de embarque e desembarque serão atendidos pelos QLA´s da Ampliação do

TPS enquanto os prolongamentos das vias existente serão atendidos por um

transformador específico existente e instalado na própria via de acesso para esta

finalidade.

O sistema de iluminação das vias de acesso (prolongamento) será constituído, como o

atual, por postes de aço curvo simples, com luminárias com lâmpadas vapor de sódio

250W, tipo públicas e compartimento para reator.

Page 80: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 80/160

PROJETO LUMINOTÉCNICO

Objetivo

O projeto luminotécnico deve garantir os seguintes aspectos:

A valorização dos ambientes, adequando-os às necessidades dos usuários e aos

objetivos do projeto de arquitetura;

A plena acuidade visual dos usuários;

A obtenção de resultado luminoso compatibilizando custo de implantação e eficiência

energética, condizente a cada área definida.

Parâmetros a serem observados na definição do sistema econômico:

a) Definição criteriosa das iluminâncias médias adotadas, a fim de obter os resultados

objetivados pelo projeto.

b) A seleção de lâmpadas é baseada na sua eficácia luminosa (relação lúmen emitido /

Watt consumido), na sua vida útil (n° de horas em que o fluxo mantém até cerca de 80%

do fluxo inicial) e no seu custo inicial.

c) Seleção de luminárias baseada no seu rendimento (fluxo luminoso emitidos pela

luminária/fluxo nominal das lâmpadas), nos fatores de utilização (rendimento da

luminária em relação às dimensões e acabamentos de um ambiente específico), no

número de lâmpadas que admite e no custo inicial.

d) Seleção dos reatores com base em sua perda intrínseca, em seu fator de potência, na

sua vida útil, na potência entregue à lâmpada e no seu custo inicial.

A observação das considerações anteriormente citadas permitirá a diminuição do número

de luminárias, lâmpadas e reatores instalados, com incidência na diminuição do custo de

instalação bem como no custo operacional.

Itens a Serem Contemplados no Projeto Básico:

a) O projeto visa em sua concepção: a economia de energia, a manutenção do sistema, a

qualidade dos equipamentos luminotécnicos, a vida útil e a facilidade de substituição dos

equipamentos (itens de reposição disponíveis no mercado).

b) O projeto do sistema de iluminação busca integrar e valorizar as áreas de interesse, na

qual a Arquitetura definirá como de relevância. A nova iluminação para o saguão e

fachadas foi feita com o interesse de valorizar a qualidade ambiental através da técnica

cênica.

d) Distribuição das luminárias em layout adequado, de forma a compatibilizar os níveis

de iluminamento de acordo com a ocupação e atender as Normas, nas áreas de check in,

áreas de acesso, salas de embarque, desembarque, etc.

e) Avaliar viabilidade de utilização de lâmpadas LED, especialmente em situações de

iluminação decorativa.

f) Os novos sistemas de iluminação devem contemplar a maior eficiência e segurança,

inclusive com dispositivos facilitadores das manutenções preventivas e corretivas. Ex.:

luminária com proteção contra poeira, fácil acesso ao corpo dos reatores e lâmpadas etc.

Page 81: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 81/160

g) Os sistemas de iluminação projetados levam em consideração a utilização de tipos de

controle que proporcionem, a otimização de recursos através de sistemas dimerizáveis,

sensores de presença e interruptores, promovendo economia de energia, com a aplicação

mais adequada a cada situação de ocupação. Os controles de iluminação utilizam a

compensação da iluminação artificial onde haja contribuição de luz natural, controle

programado de acordo com a ocupação local (presença de pessoas). Nas áreas

operacionais, condições de acendimentos/desligamentos parciais da iluminação,

permitindo economia de energia em horários de menor movimento.

h) Os projetos luminotécnicos levam em consideração as prescrições constantes das

últimas revisões das Normas Técnicas da ABNT, bem como as recomendações da Norma

Regulamentadora NR 10 do Ministério do Trabalho.

A iluminação geral externa deve atender áreas como vias de acesso e jardins, em

harmonia com o projeto urbanístico, paisagismo e compatível com comunicação visual.

As fachadas principais dos prédios deverão ser iluminadas, cujo acionamento deverá ser

manual ou automático via SIGUE (com possibilidade de programação horária). A

disposição e tipos de luminárias deverão ser definidos em conjunto com Arquiteto,

visando harmonização com projeto arquitetônico. As estruturas metálicas das luminárias

deverão ser aterradas. Considerar iluminação Vapor de sódio nas áreas externas.

Considerar a utilização de luminárias fluorescentes de 28W (14W) ou 32W (16W) e

reatores eletrônicos. Outras potências poderão ser empregadas, desde que a relação custo

benefício seja apresentada. Sistemas internos de iluminação e externos serão projetados

observando a uniformização dentro dos tipos e potências de lâmpadas, visando minimizar

a manutenção, tendo em conta a economia de energia e as normativas de eficiência

energética.

j) O projeto de iluminação observa a devida importância em relação à reprodução

adequada das cores; é possível que uma instalação de iluminação seja tecnicamente

correta quanto a garantir luz suficiente e, ainda assim, causar insatisfação pelo efeito

incorreto das cores. A maioria das superfícies mostra propriedades de reflexão seletivas.

Elas absorvem certos comprimentos de onda da luz incidente e, consequentemente, a

composição espectral da luz refletida é diferente. Esta luz refletida determina a aparência

da cor da superfície. Estudos e experiências têm demonstrado que a cor tem influência

sobre a saúde, o bom humor e o rendimento das tarefas, possibilitando a obtenção de:

Reações psicológicas positivas;

Interesse visual;

Aumento de produtividade;

Melhoria no padrão de qualidade;

Menor fadiga visual;

Redução do índice de acidentes.

k) Adotar lâmpadas e reatores (alto fator de potência) com selo PROCEL.

Quanto aos Equipamentos de Acendimento:

Reatores e Transformadores:

Utilizar reatores com alto fator de potência maior ou igual 0,92 e com baixa distorção

harmônica igual ou menor de 10% e com Fator de Fluxo igual ou maior 1.0. Os

transformadores e reatores toleram uma variação 10% acima ou abaixo do seu parâmetro

de funcionamento, sem assim causar nenhum problema em seu funcionamento.

Page 82: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 82/160

Os Fabricantes dos Reatores devem possuir certificações comprovadas em seus produtos

(ex. INMETRO / PROCEL etc.).

Justificativa das Alternativas do Projeto Luminotécnico

Em consideração das avaliações realizadas, com base nas informações do estudo

preliminar, se entende que a soluções indicadas para o projeto de iluminação estão

compatíveis aos conceitos tecnológicos a cada aplicação especificada ao projeto do

Terminal de Passageiros 3, sob os aspectos:

Técnico:

O estudo preliminar contempla em suas aplicações as diversas tecnologias nos controles

de acionamentos e medições, com a utilização de equipamentos de alto rendimento, baixo

consumo de energia e longevidade de vida útil; materiais de reposição de mercado,

facilitando reposição e manutenção.

Aplicação adequada a cada um dos setores técnicos, operacionais e públicos, das diversas

áreas do terminal de passageiros. Compatibilizando aos controles do SIGUE, com a

finalidade de gerenciar, monitorar e controlar, de acordo com suas necessidades.

Legal:

Sob o ponto de vista legal são atendidas as Normas vigentes para este tipo de

equipamento, a saber:

NBR 10898 – Sistema de Iluminação de Emergência – Procedimento.

NBR 5101 – Iluminação Pública – Procedimento.

NBR 5413 – Iluminância de Interiores – Procedimento.

Aerodrome Design Manual - Part 4 / Visual Aids - ICAO Fourth Edition – 2004.

Ambiental:

Sob o ponto de vista ambiental, estarão atendidos os requisitos ambientais, em vista da

atualização tecnológica nas instalações, com aplicação de equipamentos que propiciem

maior precisão, provendo o gerenciamento da energia, com a otimização, racionalização e

economia, em conformidade às orientações da INFRAERO.

Econômico:

Os equipamentos a serem instalados, vinculam a sua implantação, a característica de

tornar o sistema mais eficiente e econômico. Uma vez que possuem tecnologias que

proporcionam baixo consumo de energia, exigindo menor investimento quanto à

aquisição de itens a serem adquiridos para reposição /manutenção. Observamos ainda que

a manutenção do sistema existente é demasiadamente complexa, em vista das instalações

já estarem no fim da sua vida útil, cujas alterações de “retrofit” são restritas.

NOTA: Caso no desenvolvimento do Projeto Básico sejam verificadas outras soluções de

concepção, não citadas no estudo preliminar, mas que propiciem melhor atendimento

técnico e econômico ao projeto, estas serão formalmente consultadas à Fiscalização da

Infraero.

Page 83: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 83/160

INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA DE SUPERVISÃO

O projeto elétrico deverá ser concebido para estar integrado ao sistema de supervisão a

ser implantado.

A concepção do projeto elétrico incorpora, portanto, os conceitos necessários para

permitir automatismo próprio e a integração com o sistema de gerenciamento de

utilidades e energia elétrica (SIGUE).

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

(SPDA)

A proteção contra descargas atmosféricas para a Ampliação será feita através da

instalação de uma malha metálica protetora sobre o teto da edificação interligada às

ferragens e estrutura metálica, formando uma gaiola de Faraday ou proteção Faraday).

Todas as conexões dos cabos da malha de aterramento com a estrutura metálica deverá

ser através de conexões de pressão parafusados nos pilares da estrutura. O sistema

garantirá a equalização dos potenciais de todas as estruturas e massas metálicas.

O nível de proteção será II.

Todos os pilares, em suas emendas e conexões com as lajes e cobertura, deverão garantir

a continuidade elétrica. Nenhum ponto da edificação, equipamento e aparelhos, a serem

protegidos ficarão de fora do campo de proteção. O SPDA será concebido e observado a

norma NBR – 5419 da ABNT. Todas as conexões de cabos as hastes de terra serão feitas

com solda exotérmica.

Se houver edificações anexas que não forem de estrutura metálica, o sistema de proteção

será através de captadores, composto por uma rede de cabos de cobre nu, dispostos no

plano horizontal e também terminais aéreos de ferro galvanizado a fogo. A conexão entre

o sistema de captação e a malha de aterramento será efetuado através de condutor de

descida a cada 15 m.

SISTEMA DE ATERRAMENTO

O sistema de aterramento deverá estabelecer uma resistência ôhmica não superior a 10

ohms, através de uma malha de terra sob e em torno do prédio da Ampliação,

equalizando-se assim o potencial em todas as áreas. (esta malha deverá ser interligada a

malha existente).

Nas platibandas e coberturas não metálicas será utilizada uma malha de barra chata de

alumínio 3/4”x1/4”x3,00m sobre a platibanda. As emendas serão feitas a cada 3 metros,

com 2 parafusos de rosca mecânica e 2 porcas.

Page 84: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 84/160

Figura 39: Sistema de aterramento

O cabo aterramento será de cobre nu de 70 mm², enterrado a uma profundidade de 60 cm.

Haverão caixas de equalização de potencial em diversos pontos do empreendimento.

Nas linhas de energia e sinal dos equipamentos eletrônicos, são previstos dispositivos de

proteção contra surtos de tensão (DPS) atendendo as curvas 8/20 μs e 10/350 μs.

Para efetiva proteção de pessoas e equipamentos eletrônicos, um sistema eficaz de

aterramento é essencial. Um bom sistema de aterramento irá minimizar os estragos

causados por surtos, descargas atmosféricas e ainda diminuir ruídos e interferências. Cabe

ressaltar que uma regra fundamental em sistemas de aterramento é evitar loops de terra.

Para fazer isso é essencial que todos os terras estejam firmemente conectados.

CONCEITOS AMBIENTAIS A SEREM UTILIZADAS NO PROJETO

No projeto serão considerados conceitos de Engenharia Ambiental de tal forma que haja

conformidade com as leis ambientais vigentes. Dentre os principais aspectos a serem

ressaltados estão:

Todos os equipamentos que serão utilizados serão recomendados que tenham o selo

Procel/Inmetro categoria A.

Poderão ser utilizadas placas solares para aquecimento de água para chuveiros e

aquecedores.

Os motores para elevadores, bombas, esteiras rolantes, esteiras de bagagem e ar

condicionado deverão ser de alto rendimento com fator de potência corrigido (0,92

indutivo).

Page 85: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 85/160

Serão adotadas lâmpadas de alto rendimento e lâmpadas LED sempre que possível. As

áreas onde se justificam a utilização de LED são as áreas de circulação, banheiros,

balizadores, áreas administrativas e atendimento ao cliente.

Para motores com potências maiores deverão ter no seu comando conversores de

freqüência.

As escadas rolantes terão partida suaves e quando não estiverem sendo usadas (horários

de pouco movimento) irão parar e acionar novamente através de sensores de presença.

As esteiras de bagagem também serão com partida suave e deverão parar quando não

utilizadas.

Para todas as lâmpadas que venham a utilizar reatores os mesmos devem ser de alto fator

de potência, partida rápida (eletrônicos).

Os refletores das luminárias serão de alta refletância.

Em todas as áreas com baixa circulação de pessoas deverá ser usado sensor de presença.

Serão utilizados sensores de luminosidade nas áreas privilegiadas por iluminação natural

para apagar lâmpadas acesas desnecessariamente, e terão circuitos independentes

(intercalados) em salas que tenham contribuição de luz natural.

Serão previstos circuitos separados para ambientes internos e externos.

Não serão utilizadas iluminação indireta nem muito decorativa.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

A presente Especificação Técnica fixa os requisitos básicos necessários para projeto,

fabricação, ensaios, embalagens, transporte, instalação, teste e colocação em serviço,

garantias e demais condições que serão exigidas pela INFRAERO, no tocante ao

fornecimento de equipamentos e materiais necessários para as obras de Ampliação do

Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Novos Cubículos de 13,8kv

Fornecimento e instalação de cubículos blindados de 15kV, conforme descrição detalhada

a seguir.

Readaptação de 2 (dois) Módulos de Saída existentes– Classe de Tensão 15 kV;

Fornecimento e instalação de 5 (cinco) Módulos novos

Atentar que os novos módulos a serem instalados junto ao PAT- 01, deverão possuir

constituição semelhante aos existentes, adequando-se ao layout da sala e aos

equipamentos, observando as condições de intercambiabilidade entre os disjuntores

Power-Vac da GE.

Campo de Aplicação

Esta Especificação aplica-se ao Cubículo de Média Tensão contendo um (1) seccionador

classe de tensão 15kV, utilizado nas subestações PAT-001/CUT do Aeroporto

Internacional Afonso Pena, objeto da licitação 1.

Características Gerais

O cubículo deve ser do tipo metal clad, ou “compacto isolado a ar”, construído e

fornecido completo, pronto para funcionar, contendo um (1) seccionador tripolar, classe

15 kV, e demais equipamentos, instrumentos, barramentos e fiações, ligados e

interligados.

Page 86: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 86/160

Características Elétricas

Frequência nominal: 60 Hz

Corrente mínima do barramento principal: 400A

Número de fases: 3

Corrente de curto-circuito trifásico simétrico eficaz: 10 kA

Tensão de comando: 125 Vcc

Tensão suportável nominal de impulso atmosférico: 110kV (classe 15kV)

Características Construtivas

O Cubículo deve ser constituído de estruturas de aço, rigidamente montadas, formando

um conjunto autoportante, capaz de suportar sem deformações os esforços normais

resultantes do manuseio dos componentes nele instalados, bem como aos esforços

provocados no embarque e transporte. As chapas das extremidades e o barramento devem

ser projetados de modo que facilite futuras expansões.

As chapas de aço devem ter espessura mínima de 3,00 mm para as estruturas e portas e

2,00 mm para as chapas separadoras de compartimentos. O Cubículo deverá ser fornecido

com acesso frontal e traseiro. A entrada dos cabos será pela parte inferior, e a saída

deverá ser adequada para conexão flangeada ao transformador. As portas frontais deverão

possuir ângulo de abertura de dispositivos que impeçam o seu fechamento indevido. Os

componentes de sinalização devem ser isolados através de barreiras metálicas aterradas.

Para minimizar a possibilidade de transferência dos efeitos de um curto-circuito de um

compartimento para outro, as barreiras entre seções primárias não devem possuir

aberturas. Quando as barras atravessam as barreiras devem fazê-lo através de buchas de

passagem ou outra isolação adequada. O compartimento do cabo deve ser provido de

terminais para entrada de cabo pela face inferior, portanto devem ser previstas flanges

removíveis internamente (aparafusadas) e vedadas com juntas de neoprene. Os blocos

terminais de baixa tensão devem ser localizados no compartimento de controle.

Os para-raios devem ser locados nos compartimentos de entrada dos cabos e conectados

às terminações dos mesmos.

Fiação

Toda a fiação do Cubículo deve ser da Classe II - tipo C. conforme norma NBR-6808,

completamente instalada na fábrica. Devem ser fornecidas as interligações necessárias

entre os dispositivos de partida, bem como previstas réguas terminais, facilmente

acessíveis, que permitirão a montagem de comando à distância.

Toda a fiação interna deve ser executada com cabos de um condutor, constituído de fios

de cobre, tempera mole, estanhados, classe de encordoamento 2, isolados por uma

camada de composto de cloreto de polivinila (PVC/A), temperatura máxima 105ºC,

tensão de serviço de até 750 V, de acordo com a norma NBR6148, não se admitindo

seção nominal inferior a 1,5 mm² para circuitos de comando, controle e tensão e 2,5 mm²

para circuitos de corrente.

A fiação deve ser fornecida completa, sem emendas, protegida por canaletas de passagem

e com anilhas de identificação em todos os seus terminais, de acordo com os diagramas

de fiação a serem fornecidos pelo fabricante.

As canaletas de passagem devem ser de material plástico do tipo chama auto extinguível,

contendo rasgos laterais para passagem de cabos, com seção compatível com o número de

Page 87: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 87/160

condutores, de modo que a ocupação máxima seja de 70%, e provida de tampas

removíveis do mesmo material.

As canaletas não devem possuir cantos vivos que possam danificar a isolação da fiação.

As redes de canaletas devem ser desenvolvidas em planos horizontais e verticais. As

réguas terminais devem ter classe de isolação 600 V destinando-se 3 terminais do tipo

olhal e ter pelo menos 20% do número total de bornes como reserva. Todas as canaletas

deverão ser pintadas na cor referente às instalações elétricas.

Devem ser previstos apoios para fixar os cabos externos de modo a não transferir o peso

dos cabos para os terminais. Os terminais devem ser de cobre estanhado ou suas ligas.

Deverão ser incluídos no fornecimento todos os terminais à compressão para ligações dos

componentes à aparelhagem.

No caso de dois condutores ligados ao mesmo borne, cada condutor deve ter o seu

terminal. O diagrama de fiação deve ser plastificado e fixado no lado interno da porta do

painel.

O cubículo deve possuir uma seccionadora geral de entrada com previsão de conexão dos

cabos de alimentação nos terminais superiores e ligações ao barramento principal nos

terminais inferiores.

Barramentos

Toda barra deve ser de cobre eletrolítico com todas as juntas prateadas. As barras e seus

suportes devem ser dimensionados para suportar os esforços dinâmicos devido às forças

oriundas das correntes do curto-circuito. As barras principais deverão ser constantes em

toda sua extensão e ser dimensionadas para corrente nominal mínima de 400A.

Os compartimentos e as barras devem ser projetados de modo que possam ser feitas

interligações ou futuras extensões. Cada Cubículo deve ser equipado com uma barra de

terra geral, de seção não inferior a 100mm², fixada na parte inferior em toda sua extensão,

para aterramento do conjunto. A barra de terra deve ser provida de dois conectores para

cabos de cobre de bitola 95 mm², um em cada uma das extremidades.

Seccionadoras de Média Tensão

Devem ter as características indicadas a seguir:

Devem ser do tipo para operação sem carga, com comando manual, acionamento

simultâneo nas três fases.

Os contatos principais deverão ser constituídos por lâminas duplas de cobre eletrolítico.

A seccionadora deve ser instalada no compartimento de chegada do cabo alimentador.

Todas as seccionadoras devem ser elétricas e mecanicamente intertravadas com disjuntor

do circuito secundário.

Devem ser fornecidos com contatos auxiliares para informação de estado ao Sistema de

Supervisão e intertravamentos.

As características elétricas das seccionadoras devem ser:

Classe de tensão: 15 kV

Tensão nominal: 13,8 kV

Frequência: 60 Hz

Corrente permanente nominal máxima: 630 A

Page 88: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 88/160

Corrente momentânea: 30 kA.

Nível de isolamento:

Tensão aplicada sob 60 Hz durante 1 minuto: 34 kV

Impulso (1,2 x 50 µs): 95 kV

Contatos auxiliares – capacidade mínima: 5A

Para-raios

Tipo: Os para-raios a serem instalados dentro do cubículo devem ser de distribuição, do

tipo resistor, não linear.

Construção: Devem ser construídos conforme a Norma NBR-5287.

Iluminação Interna

Quando o painel possuir partes internas onde é necessário reforço de iluminação, esta

deve ser feita através de lâmpada instalada no teto, comandada através de microrruptor

acionado pela porta. A tensão de alimentação deve ser 220V em corrente alternada.

Identificação de Componentes e Peças

O cubículo deverá em complemento à identificação de fiação e réguas terminais, prever

etiquetas internas e externas em conformidade com os diagramas elétricos.

A identificação interna deverá ser duradoura, de fácil visibilidade. Para as informações de

caráter funcional instaladas externamente deverão ser previstas plaquetas de material não

corrosível, preto com gravação branca, fixadas por parafusos cabeça redonda de material

incorrosível.

Placa de Identificação

Todos os cubículos devem ser fornecidos com uma placa de identificação confeccionada

em material incorrosível, fixada na parte frontal externa e contendo, no mínimo, as

seguintes informações:

Nome do fabricante;

Data da fabricação;

Tensão nominal;

Frequência nominal;

Corrente nominal de barramento;

Capacidade de curto circuito do barramento;

Nº da lista de documento técnico.

Interface com Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE)

O fornecedor do respectivo equipamento ou Painel Elétrico deverá entregá-lo com as

interfaces com o SIGUE, através de:

Contatos secos para supervisão;

Bornes relés para comandos e/ou;

Interfaces seriais com protocolo aberto.

Page 89: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 89/160

Grupo Gerador / Sistema de Energia de Emergência (1.350 kVA Sugerido)

Grupo Diesel Gerador, na capacidade de potência emergencial (stand-by) de 450kVA e

continua (prime) de 405kVA, fator de potência 0,8, trifásico, 380/220V 60Hz, 1800rpm,

dotados de Painel de Controle, Comando e Sincronismo Automático, microprocessado,

digital, com STR – Sistema de Transferência em Rampa, permitindo o paralelismo

permanente entre os Grupos Geradores e temporário com a rede concessionária, conforme

especificado a seguir:

Motor Diesel

Tipo: injeção direta, turbo alimentado, cilindros em V.;

Potência: 1.800 rpm;

Sistema de controle: eletrônico.

Sistema de Arrefecimento: água, através de radiador tropical, com ventilador

soprante, tanque de expansão e bomba centrífuga.

Filtros: de ar, tipo seco, com elemento substituível; de lubrificação, em cartucho

substituível e de combustível, tipo descartável.

Sistema Elétrico: 24Vcc dotado de alternador para carga da bateria.

Sistema de Proteção: termômetro e pressostato, provocando parada do motor, nos

casos de superaquecimento da água de arrefecimento e baixa pressão do óleo de

lubrificação.

Alternador

Tipo: alternador síncrono, trifásico, brushless (sem escovas).

Excitação: excitatriz rotativa sem escovas com regulador eletrônico de tensão.

Potência Contínua: 405kVA.

Potência Stand-by: 450kVA.

Tensão: 380/220V CA.

Frequência: 60 Hz.

Ligação: estrela com neutro acessível.

Nº. de polos/RPM: 4/1800.

Grau de proteção: IP-23.

Classe de Isolamento: H.

Regulação: regulador de tensão eletrônico para mais/menos 2% em toda faixa de

carga.

Refrigeração: ventilador montado no próprio eixo.

Chave de Transferência

Automática, formada por um par de contatores tripolares, adequadamente dimensionados.

Controle

Módulo Básico prevê vários controles e características de monitoração com capacidade

de expansão para encontrar as especificações exigidas. É a escolha ideal quando um

sistema de controle de comunicações remotas é especificado (quando usadas com uma

das opções de saídas abaixo).

Page 90: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 90/160

O Módulo de medição de energia de aumento prevê todas as funções da unidade básica,

mas também inclui monitoração completa da instrumentação de energia e a poderosa

função de auto sincronização como padrão. A inclusão de auto sincronização permite que

o OEM ofereça a escolha do clean break ou „Bumpless' no break, transferidos para o

gerador. Não são necessários painéis complexos sincronizados etc. Simplesmente é usado

o Módulo de Força Medidora de energia e interface para o regulador do motor e AVR.

(Transferir o no break usando o Módulo exige conexão a um adequado regulador

eletrônico e AVR.)

Versões de controle de carga podem ser usadas para exportar uma quantia fixa de energia

para a carga enquanto está em paralelo com a rede, com suave transferência para o

gerador.

A porta opcional RS-232 permite controle remoto compreensível do monitoramento. A

RS-232 prevê modem para ligar a um PC através de uma linha de PSTN ou rede GSM

(com modem apropriado). O módulo fornece energia DC para o modem assegurando

integridade do link durante a perda da rede e início do motor. O módulo pode também

sinalizar os alarmes aos Engenheiros via celular, para isto é usado o sistema de

comunicação GSM SMS.

Saída Opcional RS-485 „Modbus'. Usando o protocolo de comunicação padrão de

indústria permite completa integração do sistema novo e o existente construindo

gerenciamento e esquemas de controle.

O módulo série 500 foi projetado para montagem de painel frontal. O módulo é encaixado

dentro do disjuntor com os prendedores de fixação removíveis. Estes então são

encaixados por trás e conectados através de plugues travados e conectores de tomadas.

Características Gerais e Construtivas do Motor a Diesel

O regime de serviço deverá ser contínuo;

Partida elétrica;

A rotação do motor deverá ser de 1800 rpm +/- 3% (em vazio até 10% de

sobrecarga);

Deverá ser do tipo alternativo, combustão interna, de ignição por compressão, com

sistema de injeção direta, turbo alimentado, com o número e disposição dos cilindros

compatível com a potência a ser fornecida pelo mesmo.

Bloco do motor deverá ser construído em ferro fundido, pistão em liga de alumínio,

mancais fixos e móveis com casquilhos substituíveis, distribuição e acionamento dos

eixos de comando de válvulas e de bombas injetoras por meio de engrenagens;

O número e disposição de cilindros deverá ser definido de acordo com a potência do

motor.

Lubrificação

O motor deverá contar com um sistema automático de pré-lubrificação;

A lubrificação do motor deverá ser feita através de sistema composto de: depósito de

óleo lubrificante (CARTER), bomba de óleo, filtros de lubrificação, sensor de

pressão baixa de óleo e manômetro para indicação da pressão do óleo;

O CARTER deverá ter capacidade para armazenar óleo necessário ao funcionamento

contínuo, a plena rotação e a plena carga;

Os filtros de óleo lubrificante deverão ser providos de cartuchos filtrantes

substituíveis;

Page 91: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 91/160

O sistema deverá contar, ainda, com pressostato para alarme e parada automática por

baixa e alta pressão de óleo lubrificante, termômetro de óleo e válvula reguladora de

pressão;

O motor deverá possuir uma espera para conexão de um pressostato padrão no seu

circuito, a fim de permitir a aferição do pressostato fornecido com o mesmo.

Combustível

O sistema de combustível (bomba mais injetores) deverá abastecer de óleo diesel as

câmaras de combustão de cada cilindro, de forma adequada;

A bomba alimentadora deverá possuir filtros de tela metálica de forma a evitar que

impurezas contaminem o óleo combustível, prejudicando o desempenho do motor;

A injeção deverá ser do tipo direta, e o bico injetor deverá possuir mecanismos que

impeçam a passagem do combustível abaixo de determinada pressão, com válvula que

permita o retorno do óleo não utilizado na combustão de volta ao tanque de serviço;

O sistema deverá prever filtro separador de água, filtro duplo e regulador de

velocidade centrífuga ajustável.

Controle de Velocidade

O Controle de velocidade do motor deverá ser eletrônico e composto basicamente de

um sensor de velocidade (PICK-UP) e uma válvula de controle intercalada entre a

bomba de combustível e a galeria de alimentação dos injetores, de modo a controlar o

combustível fornecido ao motor;

Deverá ser previsto a instalação do regulador eletrônico de velocidade no gabinete da

USCA do grupo gerador.

Sistema de Escape

O sistema de escape deverá ser apropriado para exaustão vertical e horizontal superior,

com comprimento suficiente para alcançar a parede lançando os gases para fora do

prédio, longe do alcance das grelhas de captação de insuflamento de ar externo ao TPS.

Super Alimentadores

Silencioso do escapamento tipo hospitalar.

Todos os adaptadores ou luvas necessárias para ligação do sistema de escape;

Tubulações de escape, necessárias para acoplamento do silencioso à atmosfera, com

saída provida de tampa com contrapeso;

Conexão flexível entre a tubulação de escape e o silencioso.

Sistema de Partida e Parada

O sistema de partida do motor diesel deverá ser constituído de motor elétrico de

corrente contínua, alimentado através de um conjunto de retificador/bateria de partida;

A bateria de partida, a ser instalada junto ao grupo gerador, deverá ser fornecida

completa com acessórios. Deverá ser tipo chumbo-ácida isenta de manutenção (tipo

selada), com tensão de 24Vcc, dimensionada de modo a permitir, no mínimo, 10

partidas sem recarga;

Page 92: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 92/160

O retificador da bateria de partida deverá ser montado no gabinete da unidade de

supervisão de corrente alternada, (USCA), do grupo gerador.

Deverá ser previsto desligamento eletromecânico do motor de partida quando o motor

diesel entrar em regime normal de funcionamento;

A parada do motor diesel deverá ser efetuada através de solenóide de parada, o qual,

ao ser excitado deverá estrangular a passagem de óleo combustível para a bomba

injetora;

O solenóide de parada do motor diesel também deverá ser alimentado pelo conjunto

retificador/bateria de partida;

Os comandos de partida e parada deverão ser realizados através da unidade de

supervisão de corrente alternada, (USCA), devendo ser previsto, no grupo gerador,

régua de bornes para chegada dos cabos de comando e controle oriundos destes

equipamentos.

Características Gerais, Construtivas e de Acoplamento do Alternador

O grupo Deverá fornecer uma potência aparente conforme especificado anteriormente,

com 3 fases (4 condutores), tensão fase-fase/fase-neutro: 0,38 /0,22kV e frequência

60Hz, fator de potência maior ou igual a 0,80 indutivo, regime de serviço contínuo,

rotação 1800 rpm, distorção harmônica inferior a 3% para Potência nominal e F.P.

nominal, reatância subtransitória igual ou inferior a 12%.

A isolação do enrolamento será classe F, resistente à umidade, com tropicalização à

prova de fungos e alta rigidez elétrica;

O projeto do gerador deverá prever a elevação da temperatura no máximo de 115 °C

no enrolamento do rotor acima da temperatura ambiente de 40°C, conforme

IEC60085:2007;

O gerador deverá ser capaz de suportar uma sobre-velocidade de 20% durante 2

minutos, sobrecarga máxima de 50% durante 1 minuto e assimetria de carga de 30%;

O gerador deverá ser provido de enrolamento amortecedor;

A excitatriz deverá ser do tipo sem escovas (BRUSHLESS);

O gerador deverá ser montado em conjunto com o motor diesel sobre base única tipo

"SKID", apoiado sobre berços amortecedores de vibração tipo "VIBRA-STOP";

O conjunto deverá possuir olhais de suspensão em número suficiente para o seu

correto içamento;

O conjunto deverá possuir um terminal de aterramento para conexão de cabo com

seção até 95 mm² ;

O acoplamento motor/alternador deverá ser feito através de luva elástica;

A carcaça do alternador deverá ser feita em chapa de aço moldada, soldada

eletricamente ou feita em ferro fundido. A usinagem interna deverá permitir o correto

acondicionamento da ferragem do estator;

A estrutura deverá ser dimensionada de modo a suportar o peso próprio do gerador e

os efeitos elétricos e mecânicos, decorrentes de operação anormal do grupo

(sobre-velocidade, transitórios etc.);

O grupo de proteção do alternador deverá ser IP23.

Nas instalações do grupo gerador deverão ser atendidas as determinações da legislação

do Corpo de Bombeiros do Estado do Paraná.

Page 93: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 93/160

Estator

O núcleo do estator deverá ser construído em chapas de aço silício, do tipo

antienvelhecimento e laminados a frio ou chapa de ferro descarbonizada por

tratamento térmico, de forma a possuir grande permeabilidade e baixas perdas

específicas;

A montagem das chapas e os canais de ventilação deverão prover um amplo

resfriamento;

A fixação do núcleo à estrutura e das bobinas ao núcleo, deverá ter alta resistência

mecânica, a fim de permitir um desempenho seguro mesmo nas condições mais

severas;

A forma e as dimensões das ranhuras deverão prover baixas dispersões de fluxo

magnético e uma curva de desempenho adequada;

Rotor

O eixo do rotor deverá ser construído em aço laminado, ao qual serão fixados os polos

do campo;

Os polos deverão ser salientes e feitos em chapas em aço especial com baixo teor de

carbono;

As bobinas de campo deverão ser devidamente enroladas sobre os polos, de modo a

proporcionar maior rigidez e estabilidade ao sistema rotativo;

O rotor deverá ser balanceado dinamicamente, com precisão de gramas e previsto para

suportar os efeitos elétricos de curto-circuito e mecânicos para uma sobrevelocidade de

20%.

Excitatriz

A excitatriz deverá ser do tipo sem escovas (BRUSHLESS);

O enrolamento da armadura da excitatriz deverá ser trifásico, ligado em estrela, sem

neutro e com terminais sendo levados a uma ponte retificadora de onda completa,

cujos diodos deverão ser fixados ao eixo do alternador;

A saída desta ponte deverá ser conectada à bobina de campo do alternador. Em

paralelo com esta bobina, deverá ser interligado um dispositivo supressor de

transitórios ou técnica de enrolamento que produza o mesmo efeito, de forma a

proteger o conjunto retificador contra tensões transitórias que possam surgir no campo

do alternador;

O núcleo do motor da excitatriz deverá ser em aço silício laminado ou de ferro

descarbonetado por tratamento térmico, de alta permeabilidade e baixa perda

especifica e fixado ao eixo do alternador;

O núcleo do campo de excitatriz deverá ser em aço especial de baixo teor de carbono,

e ser fixado à estrutura do alternador;

Bobinas e Materiais Isolantes

As bobinas deverão ser compostas por condutores de cobre eletrolíticos de alto grau de

pureza, de modo a terem baixa resistência ôhmica;

Os esmaltes e vernizes utilizados nas bobinas deverão ser feitos à base de epóxi e

possuir classe de isolamento F, no mínimo;

Page 94: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 94/160

Para os outros isolantes deverão ser utilizados materiais com classe de isolamento que

não conflita com a classe F do gerador.

Sistema de Regulação de Tensão

Este sistema responsável pela regulação de tensão deverá ser instalado na USCA e será

feito através de um regulador de tensão eletrônico e automático que atuará na corrente de

campo da excitatriz, mantendo uma regulagem de +/- 2% do valor nominal, para

variações máximas de carga (de vazio a plena carga).

Deverá ter tempo de estabilização entre 0,2 e 0,4 segundos, com aplicação de carga

nominal sobre o gerador a vazio, seguido da retirada da mesma. O regulador terá

referência trifásica com retificador-controlador de silício, dotado de potenciômetros de

ajuste de tensão, intervalos de tensão e ganho.

Sobretemperatura

O controle de temperatura deverá ser feito através de termostato lacrado de fábrica,

regulado para a maior temperatura que garanta o funcionamento seguro do motor, na

rotação nominal e potência máxima. Este termostato deverá, uma vez que a temperatura

tenha atingido um valor maior do que o limite acima especificado, comandar

imediatamente o acionamento do solenóide de parada.

Baixa Pressão no Sistema de Óleo Lubrificante

O controle de pressão baixa do óleo lubrificante deverá ser feito através depressostato,

lacrado de fábrica, regulado para a menor pressão de óleo lubrificante que garanta o

funcionamento seguro do motor, na rotação nominal e potência máxima. Este pressostato

deverá, uma vez que a pressão de óleo tenha atingido um valor menor que o limite acima

especificado, comandar imediatamente o acionamento da solenóide de parada. A atuação

deste sensor deverá ser inibida durante a partida do motor.

Proteção do Motor de Partida

A proteção deverá ser feita através de pressostato regulável, ligado ao circuito de óleo

combustível, destinado a interromper o circuito de alimentação do sistema de comando do

motor de partida. A atuação desta proteção deverá se sobrepor a qualquer eventual

comando de partida que possa ser enviado ao motor.

Proteção Contra Sobrevelocidade

Deverá ser independente do regulador de velocidade, através de relê eletrônico, com

possibilidade de ajuste de 5 a 20% acima da rotação nominal do motor. Uma vez que a

velocidade do motor tenha atingido um valor maior do que o ajustado, o relê deverá

comandar imediatamente o acionamento do solenóide de parada. O ponto de ajuste da

proteção de sobrevelocidade será, a princípio, para 1950 rpm (8,3%).

Page 95: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 95/160

Monitoração

Deverão ser previstos, no mínimo, os seguintes instrumentos montados junto ao grupo

gerador:

manômetro para medição de pressão do óleo lubrificante do motor;

termômetro para medição da temperatura de água de arrefecimento do

motor;

termômetro para medição de temperatura do óleo lubrificante;

contador de rotações do grupo;

horímetro.

Fiação de Controle

Deverá ser feita através de cabos de cobre, encordoados, formação mínima 7 fios,

classe de tensão de isolamento 0,6/1kV, e classe de isolamento compatível com a

temperatura de trabalho do condutor e do local de instalação;

A seção mínima para os cabos de controle deverá ser de 1.5 mm². Deverá ser prevista

borneira instalada na base do grupo, para interligação de toda fiação externa de

controle.

Deverão ser previstos, ainda, os seguintes acessórios:

Indicador externo de nível, em vidro resistente e protegido por guarnição metálica em

toda a sua extensão;

Régua gravada, em fundo branco e caracteres negros, fixada atrás do indicador de

nível, com marcação compatível com a capacidade do reservatório;

Registro para drenagem do tanque;

Reforços adequados de modo a permitir a instalação do tanque sobre canaletas;

Bomba de combustível para enchimento do tanque, provida no seu sistema de sucção

de dispositivo tipo "ENGATE RÁPIDO" bitola 2" e 4". O conjunto motor-bomba

deverá enchê-lo, completamente, em no máximo 1,5 horas;

Escada externa soldada ao corpo, para acesso à boca principal.

Bomba de Combustível

Deverá ser especial para líquidos viscosos, com poder lubrificante e isento de

impurezas.

O motor elétrico de acionamento da bomba deverá ser previsto para instalação ao

tempo, trifásico, isolamento classe B, a prova de explosão, adequado para trabalho

em área classe 1, Grupo D, Divisão 1, do NEC e grau de proteção mínimo IP54;

O tratamento, tanto da bomba quanto do motor, deverá ser a base de jateamento,

devendo ser completado por duas demãos de tinta anticorrosiva. O acabamento será

em tinta sintética, na cor padrão cinza Munsell número 6,5.

Outros Componentes

O fornecimento abrange todos os demais acessórios necessários ao perfeito

funcionamento do Cubículo, das técnicas mais modernas, mesmo quando não

explicitamente relacionadas ou indicadas nesta especificação. Fazem parte, portanto, do

Page 96: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 96/160

fornecimento, todos os sinalizadores, blocos terminais, fusíveis, aquecedores, barras e

conectores.

Disjuntores 13,8kV

Disjuntores deverão ser do tipo seco, a vácuo, ou isolação a gás SF-6, tripolar, extraível

para instalação em cubículo blindado (para SDS3-I) e, com características semelhantes ao

disjuntor POWER-VAC da GE para o painel de média tensão (PMT) existente, localizado

na sala do EDC da Subestação Principal (SEP). Com contatos secos para supervisão de:

posição do disjuntor;

posição das molas.

Deve possuir bornes relés com bobina de 125 Vcc, para comando de liga e desliga,

alimentadas pela UCL do Sistema de Supervisão.

Valores Nominais para os Disjuntores

Tensão Nominal: 13,8 kV

Tensão Nominal Superior: 15 kV

Tensão Nominal Inferior: 13,2 kV

Frequência Nominal: 60 Hz

Corrente de Interrupção Simétrica Nominal na tensão Nominal: 10 kA

Potência de Interrupção Simétrica Nominal: 500 MVA.

Níveis de Isolamento Ao impulso, onda plena (1,2/50 mm): 110kV (crista)

À frequência industrial, 60 Hz, 1 minuto: 34 kV

Mecanismo de Acionamento dos Disjuntores

O mecanismo para abertura e fechamento dos disjuntores deverá ser constituído de molas

pré-carregadas (energia acumulada), recarregadas por meio de um motor elétrico

alimentado por uma tensão de 125 V c.c. e em caso de emergência por meio de alavanca

removível. Para o acionamento através de alavanca deverá ser previsto um dispositivo

que bloqueie o comando elétrico.

O mecanismo deverá permitir o seguinte ciclo sem o recarregamento das molas:

Disjuntor fechado e molas carregadas:

Abertura – fechamento – abertura

Disjuntor aberto e molas carregadas:

Fechamento – abertura

Os disjuntores deverão ser dotados de manoplas ou botoeiras para abertura e

fechamento mecânico localizadas no armário do mecanismo de acionamento.

Os disjuntores deverão ser dotados de acionamento elétrico local, por meio de chave

com retorno automático e acionamento remoto através do SSC.

Os disjuntores deverão possuir um dispositivo indicador de situação das molas

(carregadas – descarregadas).

Os disjuntores deverão possuir um contador de operações.

Page 97: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 97/160

Dispositivo de Movimentação e Intertravamento

O disjuntor e o mecanismo de acionamento automático deverão ser montados em carrinho

suporte móvel, com dispositivos para travamento da extração ou inserção do disjuntor na

posição fechado, travamento anti-fechamento dos contatos primários durante a extração

ou inserção e travamento automático de abertura dos contatos primários e

descarregamento das molas, ao se efetuar o deslocamento do disjuntor entre as posições

“extraído” e vice e versa.

Deverá ser fornecido um bloqueio com chave KIRK de modo a bloquear o disjuntor na

posição aberto.

O carrinho suporte do disjuntor deverá possuir três posições operacionais:

Engatado – Disjuntor conectado ao circuito de força e capacitado para a execução de

suas funções operacionais.

Extraído – Disjuntor desconectado do circuito de força, com suas funções operacionais

interrompidas.

Teste – Disjuntor desconectado do circuito de força, porém com os circuitos de

controle, proteção e sinalização em serviço, permitindo testar o disjuntor em suas

funções operacionais.

Acessórios

Deverão ser previstos 08 (oito) contatos NA e 10 (dez) contatos NF além dos acessórios

para a realização das ligações internas ao disjuntor. Estes contatos deverão ser previstos

para as seguintes correntes em 125 VCC:

corrente nominal: 10 A

corrente de Interrupção, Carga Indutiva, L/R = 40 ms: 1 A

As interligações elétricas do disjuntor com o compartimento deverão ser realizadas

através de um sistema “plug-in”.

Deverão ser fornecidas as ferramentas acessórias para a operação e manutenção dos

disjuntores, na quantidade mínima para atender a um disjuntor.

Normas

Deverão ser observadas no projeto as prescrições da Norma NBR-7118 para a construção,

ensaios e placas de identificação dos disjuntores e quando não especificado em contrário

e onde aplicáveis, as prescrições das normas ANSI C3704, C3706 e C3709.

TRANSFORMADORES DE FORÇA A SECO

Os transformadores trifásicos de força, a seco, que atenderão as instalações da Infraero

deverão ser para uma tensão de entrada de 13,8kV ligação triângulo e saída de 380/220V

ligação estrela com neutro aterrado.

Os transformadores trifásicos de força a seco que atenderão às Concessões (lojas), e que

serão atendidos pela (Copel), deverão ser para uma tensão de entrada de 13,8kV ligação

triângulo e saída de 220/127V ligação estrela com neutro

Page 98: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 98/160

Objetivo

Esta Especificação estabelece os requisitos mínimos para fabricação, transporte, ensaios,

aceitação e instalação de um transformador trifásico, a seco, classe 15 kV, conforme

descrição detalhada nos itens a seguir.

Campo de aplicação

Esta Especificação se aplica aos transformadores de potência trifásicos, a seco, 13,8kV –

380/220V (Infraero) e 13.8kV – 220/127 (Concessionários), a serem instalados nas

subestações pertencentes ao Sistema Elétrico da Ampliação do Terminal de Passageiros

do Aeroporto Internacional Afonso Pena.

Normas Técnicas

Na aplicação desta Especificação é necessário consultar sempre a última edição ou

revisão das seguintes normas:

NORMAS BRASILEIRAS DA ABNT

NBR-5458 -Transformadores -Terminologia;

NBR-10.295 - Transformadores de Potência Secos -Especificação .

Características Gerais

Os transformadores devem ser com isolamento a seco, trifásicos, de dois enrolamentos,

impregnações de acordo com a sua classe de isolação, resfriamento natural.

As buchas no lado secundário devem estar protegidas por invólucro metálico para

conexão com barramento blindado (para transformadores de 2500 kVA), ou possuir

flange para conexão com o Painel de Baixa Tensão (para os demais transformadores).

Nas buchas do lado primário deve ser prevista flange para conexão com o Painel de AT.

Os transformadores devem ter base apropriada para fixação sobre apoios.

Características Elétricas

Tensões Nominais e Derivações

Devem ser observadas:

Tensão Primária Nominal: 13.800 V;

Tensão Secundária Nominal: 380/220 V (Sistema Infraero)

220/127V (Sistema Concessionários)

Os transformadores devem ser providos de comutador de derivação no enrolamento

Primário com as seguintes posições: 14.400 – 13.800 -13.200 – 12.600 – 12.000 Volts,

sendo 13.200 a derivação central.

Frequência e nº de Fases

Freqüência: 60 Hz;

N° de Fases: 3.

Ligações dos enrolamentos Enrolamento do Primário em Triângulo;

Enrolamento do Secundário em Estrela, com Neutro Acessível;

Deslocamento Angular: 30° atrasado.

Page 99: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 99/160

Impedância

Os transformadores acima de 2000 kVA devem apresentar uma impedância de 6,5% para

uma base de potência igual a sua potência nominal referida a temperatura de 75°C.

Os transformadores de 500 kVA e de 300 kVA devem apresentar uma impedância de

6,0% para uma base de potência igual a sua potência nominal referida a temperatura de

75°C.

Tolerância Admitida nos Resultados dos Ensaios

Tolerância para cada transformador é especificada conforme a norma NEMA ST-20.

Tolerâncias para o conjunto de transformadores de mesma potência:

Perdas em vazio, perdas totais e corrente de excitação: a média dos valores para todos

os transformadores não deve exceder aos especificados.

Interface com Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia (SIGUE)

O fornecedor do respectivo equipamento ou Painel Elétrico deverá entregá-lo com as

interfaces segundo o padrão SIGUE, através de:

Contatos secos para supervisão

Bornes relés para comandos e/ou;

Interfaces seriais com protocolo aberto.

Características construtivas

Os transformadores deverão ter construção robusta, levando em consideração as

exigências de instalação e colocação em serviço. Também devem ser capazes de suportar

uma inclinação de 15 graus da base em relação ao plano horizontal, deverão resistir, sem

sofrer danos, aos esforços mecânicos e elétricos ocasionados por curtos-circuitos

externos. Deverão, ainda, suportar os efeitos das sobrecorrentes resultantes de curto-

circuito nos terminais de qualquer um dos seus enrolamentos, com tensão nominal e

frequência nominal mantidas constantes nos terminais do outro enrolamento durante dois

segundos.

Os transformadores deverão ser silenciosos e isentos de vibrações excessivas, quaisquer

que sejam as condições de carga, variando a maior indução de funcionamento de + 10% e

a frequência nominal em 5%.

Núcleo

O núcleo dos transformadores deverá ser construído com chapas de aço silício de cristais

orientados, laminados a frio e isolados com material inorgânico e com corte de baixas

perdas. As chapas também devem ser perfeitamente aplainadas e isentas de impurezas e

escórias após seu corte.

Deverão ser previstos canais de ventilação entre o núcleo e o enrolamento de baixa tensão

e também entre os enrolamentos de alta tensão. As correntes parasitas deverão ser

reduzidas em todas as estruturas de fixação.

Enrolamentos

Os enrolamentos deverão ser construídos com material condutor (cobre ou alumínio) de

elevada pureza e materiais isolantes de qualidades condizentes com as solicitações

térmicas, elétricas e mecânicas previstas. Todos os materiais isolantes que constituem os

transformadores devem ser compatíveis com a classe térmica F (155°C).

Page 100: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 100/160

A distribuição dos condutores e dos materiais isolantes deverá ser tal que evite pontos

fracos no isolamento. Deverá ser utilizado o processo de encapsulamento com isolação

sólida das bobinas. Os terminais de enrolamento e as derivações intermediárias deverão

ser rigidamente fixados de modo a evitar quaisquer danos ocasionados por vibrações.

Buchas

As buchas do primário, do secundário e do neutro devem estar situadas nas partes laterais

do invólucro e estarem protegidas conforme descrito anteriormente. Todas as buchas

devem estar marcadas com símbolos correspondentes ao esquema de ligação indicado na

placa.

Acessórios

Os transformadores devem ser fornecidos prontos para operação com os acessórios a

seguir:

Mecanismo de comutação sem carga.

Placa de identificação de aço inoxidável com dados conforme norma NEMA ST-20.

Olhais para levantar o transformador completo.

Olhais para suspensão da parte ativa.

Tampa de inspeção.

Dois terminais para cabos de cobre bitola de 35 a 95 mm2 destinados ao aterramento

do transformador.

Dispositivo tipo imagem térmica com termômetro indicador de temperatura dos

enrolamentos e dois contatos para alarme e desligamento.

NO BREAK

Os No-breaks a serem usados devem possuir as seguintes características:

Tipo de Sistema: ON-LINE;

Potência nominal de saída: 2x80,0 KVA para a sala bastidor SISA e sala de

Telemática;

Fator de potência à saída: 0,7 indutivo mínimo;

Tensão de entrada e n° de Fases: 380 V - 3F;

Tensão de saída e n° de Fases: 380/220 V - 3F;

Frequência de entrada: 60 Hz +/ - 5% (57 a 63Hz);

Distorção Harmônica Total (DHT) admissível na entrada: 20%;

Distorção Harmônica Total (DHT) na saída: menor ou igual a 5%;

Filtros Contra Propagação de Ruídos de Modo Comum e Modo Diferencial;

Estabilidade da frequência de saída: 60 Hz +/- 1,0%;

Capacidade de sobrecarga: 100 % por três minutos (mínimo);

Rendimento: igual ou superior a 85%;

Fator de crista para carga linear: igual ou superior a 1,41;

Fator de crista para carga não linear: igual ou superior a 3;

Nível de ruído: menor ou igual a 55 dBA;

Grau de proteção: IP 21;

MTBF: 20.000 Horas;

MTTR: 3.0 Horas.

Page 101: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 101/160

Composição das baterias:

Os acumuladores conectados em bancos e abrigados em gabinetes com grau de

proteção IP 20. Os gabinetes deverão possuir portas com fechaduras metálicas e

chaves.

Tipo: selada, chumbo-ácidas, regulada à válvula.

Utilização: estacionária.

BANCO DE CAPACITORES

Atualmente os bancos de capacitores encontram-se na baixa tensão, controlando cargas

individuais com baixo fator de potência

Para a Ampliação utilizaremos o mesmo sistema, onde faremos o controle do fator de

potência junto aos equipamentos principais tais como:

Equipamento Ar condicionado

Elevadores

Escadas rolantes

Pontos de embarque

Tapetes rolantes

Esteiras de bagagem

Bombas

Os novos bancos deverão se instalados ao lado do quadro dos equipamentos e deverão

possuir proteção individualizada por estágios feitos pelos disjuntores e o acionamento do

banco deve ser através de contatores.

A proteção geral do banco automático de capacitores deve ser com chave seccionadora

fusível sob carga, devera ser usados controladora RVC e capacitores a seco auto

regenerativos, referencia LVCS.

Os bancos automáticos de capacitores serão desligados automaticamente sempre que

houver alimentação de energia através de reserva geradora.

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS - BAIXA TENSÃO

Cabos Elétricos

Os condutores de baixa tensão, aplicados em eletrodutos e nas eletrocalhas, deverão ser

constituídos de condutor propriamente dito, em cobre eletrolítico de alta pureza e que

deverão atender às especificações da NBR 6880 / 6148 / 6245 / 6812 da ABNT, para

tensão efetiva de 1 kV.

Deverão ser flexíveis, ref. AFUMEX PLUS da PRYSMIAN ou equivalente técnico.

Deverão ser fornecidos nas cores prescritas pela NBR-5410/97 para fase, neutro e terra,

que obrigatoriamente deverão ser diferenciados.

Cabos elétricos que alimentam os quadros de distribuição serão do tipo cabos isolados

para 0,6/1KV, 90°, Eprotenax Gesette EPR classe 5 flexíveis, conforme NBR NM – 280 e

NBR 7886, conectados com terminais à compressão e anilhados.

Page 102: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 102/160

Cordoalhas

As cordoalhas serão fornecidas em cobre nu, de têmpera meio dura, nas bitolas

projetadas, de fabricação Prysmian ou equivalente técnico normatizado.

Solda Exotérmica

As soldas exotérmicas serão aplicadas em todas as conexões. Para tanto, deverão ser

previstos todos os materiais necessários a esta execução.

Ferragens diversas tais como: abraçadeiras, suportes, porcas, arruelas, buchas, parafusos,

arame guia dentre outros deverão ser previstos para a execução das instalações projetadas.

Condutores para Circuitos de Iluminação e Tomadas

Os condutores de baixa tensão, deverão ser constituídos de condutor propriamente dito,

em cobre eletrolítico de alta pureza e que deverão atender às especificações da NBR 6880

/ 6148 / 6245 / 6812 da ABNT, para tensão efetiva de 750V. Deverão ser flexíveis, ref.

Afumex Plus da Prysmian ou equivalente técnico. Deverão ser fornecidos nas cores

prescritas pela NBR-5410/97 para fase, neutro e terra, que obrigatoriamente deverão ser

diferenciados.

Marcadores para Cabos

Deverão ser usados marcadores para cabos de bitola de até 16 mm2do tipo OVAL-GRIP

sem porta marcador, de fabricação HELLERMANN ou equivalente. Os condutores de

bitola superior a 16mm2 deverão ser obrigatoriamente equipados com marcadores e porta

marcadores do modelo OVAL-GRIP de fab. HELLERMANN ou equivalente.

EMENDAS PARA CONDUTORES

Emendas para condutores de bitola superior a 10 mm2 deverão ser feitas por meio de

conectores de linha YS-L, fab. BURNDY ou equivalente. Terminais para condutores de

bitola superior a 10 mm2 deverão ser feitos por meios de terminais de pressão, fabricação

BURNY ou equivalente.

Isolamento nas conexões de condutores em áreas internas será feito por meio de luvas

termo retrateis na linha HELASHRINK ou equivalente, ou opcionalmente fita isolante

plástica 3M ou equivalente de auto fusão. Isolamento nas conexões de condutores em

áreas externas será feito por meio de fita isolante tipo Auto Fusão de fabricação 3M ou

equivalente.

Fixação de Condutores

Fixação de condutores as eletrocalhas será efetuada por meios de fitas plásticas de

amarração, a cada 50 metros, de modelo KABELRAP, do fabricante HELLERMANN ou

equivalente técnico normatizado.

Os condutores lançados em eletrocalhas deverão ser agrupados por circuito, amarrados

por meio de fitas plásticas a cada 5 metros.

Page 103: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 103/160

Interruptores e Tomadas

Interruptores para instalações embutidas nas paredes serão em caixas de poliuretano

moldada, com número de seções projetadas, 250V/10A. Os interruptores serão da linha

Silentoque da PIAL ou equivalente técnico.

Todas as tomadas serão do tipo universal 2P + terra, quando de instalação embutida serão

de fabricação PIAL ou equivalente técnico normatizado. As tomadas nas áreas onde há

uso de água para lavagem dos contêineres serão com grau de proteção IP 60.

Eletrodutos

Eletrodutos de instalação embutida serão rígidos de PVC, rosqueável, pesados, de

fabricação TIGRE ou equivalente técnico normatizado.

Eletrodutos de instalação aparente serão em ferro galvanizado a fogo, com aplicação de

Primer a base de cromato de zinco em veículo alquídico, pintado na cor do ambiente onde

for instalado, rosqueável, do tipo pesado, Apolo, Mannesman ou equivalente técnico

normatizado, nos diâmetros projetados.

O diâmetro mínimo dos eletrodutos será de ¾ " para os de PVC e de 1” para os de ferro

galvanizado.

Os eletrodutos para aplicação em áreas externo, diretamente enterrado, deverão ser de

PVC rígido do fabricante TIGRE ou equivalente, envelopado em concreto (quando

expressamente indicado em projeto).

Braçadeiras para Fixação

Tipo de unha modelo CIRCULAR ou RÁPIDA em aço galvanizado, quando em tubo

singelo, para fixação em estruturas de concreto ou alvenaria, do fabricante SISA,

INDELPA ou equivalente técnico normatizado.

Buchas e Arruelas

Buchas e arruelas serão de alumínio injetado, de fabricação WETZEL ou equivalente

técnico normatizado.

Luvas e Terminações

As luvas de emenda e as terminações de eletrodutos deverão se efetuar por meio de

elementos de conexão por rosca.

Quadros Elétricos – Identificação

Todos os quadros elétricos serão identificados com plaquetas de cor preta e inscritos em

baixo relevo branco, nas quais deverá ser gravado um código que identifique o mesmo.

O código de identificação deverá ser idêntico ao usado nos diagramas, cabendo à

FISCALIZAÇÃO resolver os casos omissos.

Os barramentos dos quadros deverão ser pintados nas cores prescritas pela NBR 5410/97.

Page 104: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 104/160

Iluminação quando Instaladas no Teto

Serão utilizados os índices de iluminância constante na NBR-5413 e compatíveis com

cada tipo de atividade. Privilegiando o uso da iluminação natural.

Luminárias de teto serão do tipo fluorescente comercial, de instalação de sobrepor, dotada

de corpo refletor em chapa de aço, tratada e pintura eletrostática branca. Deverá vir

acompanhada com um reator eletrônico, duplo, de alto fator de potência, para duas

lâmpadas fluorescentes de 28W Reatores serão do tipo eletrônicos bivolts de alto fator de

potência, Eco-Master referência Philips ou equivalente, partida rápida, sem centilhação e

sem efeito estroboscópico, com filtro de harmônicas, distorção máxima de 15%, proteção

contra sobretensões, proteção final de vida de lâmpadas, conforme NBR 14417 e NBR

14418. (conforme projeto), soquete antivibratório e rabicho com tomada para sua ligação.

Para a iluminação arquitetônica, os parâmetros deverão ser discutidos entre o autor e os

responsáveis pela aprovação do projeto de arquitetura e sistemas elétricos, sempre com a

visão dos princípios de uso racional de energia e princípios de conforto.

Iluminação quando Instaladas nos Prédios de Utilidades

As luminárias serão do tipo industrial para grandes áreas internas, próprias para lâmpadas

ovóides Vapor de Sódio de 250 W, com refletor em alumínio brilhante de alto

rendimento, possuindo alojamento para os equipamentos auxiliares. Deverá vir

acompanhada de lâmpada Vapor de Sódio de 250 W e reator para 220 V, uso interno e de

alto fator de potencia.

Iluminação para o Sistema Viário

O projeto executivo para a Ampliação do TPS prevê no Sistema Viário a instalação de

postes de aço metálicos com altura de 20m, acompanhando os postes existentes, dos tipos

curvos e duplos galvanizados a fogo, equipados com luminárias com compartimento para

reator, referencia Lustres Projeto ou equivalente, com lâmpada vapor de sódio 250W e

reator vapor de sódio 250W alto fator de potencia de uso interno, e para atender à praças

ou áreas maiores, ou de grandes entroncamentos, serão usados super postes com 25m de

altura com 4 pétalas, atendendo a NBR-5101.

Os cabos dos circuitos parciais de alimentação das luminárias do sistema viário estão

distribuídos em eletrodutos de PVC, tipo Kanaflex ou equivalente, em banco de duto

subterrâneo.

Lâmpadas

Lâmpadas fluorescentes na cor 84 de 28W tipo TL5, do fabricante PHILIPS ou

equivalente técnico.

Lâmpadas Vapor de Sódio de 250/400 W, do fabricante Osram ou equivalente técnico.

Distribuição de baixa tensão:

A partir dos quadros de distribuição de iluminação, tomadas e força através de

eletrocalhas, perfilados e tubulação serão distribuídos os circuitos conforme necessidade e

localidade nas montagens sem prejuízo da qualidade. Toda a instalação será projetada de

maneira a flexibilizar, admitindo mudanças de características e localização de aparelhos

elétricos, e sempre prevendo espaços de reserva para futuras expansões.

Page 105: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 105/160

Todos os materiais serão especificados, atendendo os requisitos quanto à qualidade e

proteção de energia elétrica, observando o fator de potencia consumo, distorções

harmônicas, flutuação de tensão (nível transitória), distúrbios na rede elétrica oriunda,

inclusive da concessionária de energia , bem como os aspectos de segurança e conforto

dos usuários, tais como níveis adequados de iluminação, tipos de lâmpadas e luminárias

que proporcionem conforto visual ao ambiente (no que se refere a temperatura de cor e

distribuição espectral) e outros que possam contribuir para tornar o mais agradável

possível a permanência dos usuários no recinto.

Todos os motores para elevadores, esteiras rolantes, escadas rolantes deverão ter partida

com emissor de frequência, o de Chillers de alta eficiência.

Será feito junto com o projeto hidráulico o estudo de viabilidade para aquecimento da

água através de placas solares.

5.3.7 SISTEMA ELETRÔNICOS:

SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio

A solução adotada prevê a utilização do sistema existente, para as áreas que serão

reformadas e implantação de sistema novo para área a serem ampliadas. Deverá ser

utilizado dispositivos tais como detectores, módulos acionadores e painéis do mesmo

fabricante existente (SECURITON), pois a utilização de equipamentos de outros

fabricantes não permitirá a interligação entre os Sistemas, devido a protocolos de

comunicação diferentes.

A solução abrange o seguinte escopo:

Manter todos os detectores e acionadores existentes que estão funcionando

corretamente

Utilização de detectores “multicritério” em todos os compartimentos fechados (salas,

forros, pisos elevados) e em espaços com pé-direito inferior a 4m. Neste particular, os

detectores utilizados, além da detecção “óptica de fumaça”, fazem também a detecção

térmica com dispositivo de regulação, verificando a variação de temperatura, a qual

permite um melhor desempenho do sistema, reduzindo a possibilidade de falsos

alarmes.

Substituição e modernização das BMZs e ZSIs existentes para sistemas mais

modernos, mantendo a mesma marca de equipamento atual. A substituição das BMZs

contempla placas de laços que suportam os componentes periféricos existentes

A ampliação do Aeroporto será efetuada mantendo a topologia existente, expandindo

as Centrais de Supervisão e Alarme de Incêndio e Painéis Repetidores conforme

necessidades de ampliação e localidades a ser definidas na etapa de Projeto Básico.

Gerenciamento de todo o sistema com software específico do mesmo fabricante do

painel.

Hardware:

Manter detectores e acionadores existentes nas áreas de reforma.

Substituição e modernização dos painéis BMZs e ZSIs pela nova geração Securi Fire

3000 conectados em rede e monitorados pelo software SLS PRO.

Page 106: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 106/160

Características:

Redundância de hardware

Rede entre painéis redundante (ethernet, RS-485, F.O)

Modulares

Interface com detectores existentes

Unidades repetidoras com mesma interface física dos painéis de controle (SCP 3020)

Tabela 5 - Substituição de Equipamentos

Equipamento Existente Equipamento Substituto

BMZ SCP 3020

ZSI B5 MIC 711/11

ADX-156 + MCP521 UAC 150

Equipamentos novos:

Placas de Laço B3-LEE24 para conexão de detectores ORM 150 existentes (Classe A)

Placas de Laço B3-LEE23 para conexão de detectores ORM 140 existentes (Classe B)

Tabela 6 - Equipamentos Novos

Tipo Código Características

Unidades de Laço Estendido B3-DXI2 Até 250 dispositivos/laço

Até 3500 m

2 laços classe A ou 4 laços classe B

Até 3500 m

2 laços classe A ou 4 laços classe B

Unidades de Entrada B3-IM8 Mínimo 8 ent. Supervisionadas

Unidades de Saída

B3-OM8 Mínimo 8 saídas supervisionadas

Unidades de Saída a Relê B5-MRI16 Mínimo 16 saídas de contato

biestáveis

Expansível Detector Multicritério MCD-573 Fumaça / Termovelocimétrico ou

ambos

Operar em laço de até 3500 m

Auto ajustável (compensação

temperatura)

Acionador Manual Endereçável MCP545-1N Compatível com laço estendido

Detector Linear Termovelocimétrico ADW511 com

módulo BX-OI3

Locais com fontes de EMI

Leitos de cabos, esteiras de bagagem Detector Linear Fumaça por

Aspiração

ADW511 com

módulo BX-OI3

Display com sinalização de fumaça

Permitir instalação de 2 detectores

independentes em câmeras separadas

Page 107: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 107/160

Software:

Securi Fire 3000

Concepção modular e descentralizada

100% redundante

Ferramentas de programação e facilidade para comissionamento

BUS para dispositivos externos para conexão de painéis de operação externos, painéis

para corpo de bombeiros e mapas sinópticos

Interfaces para detector principal e sirenes, saídas de relé, entradas/saídas monitoradas

Conectável a sistemas de controle de maior nível ou sistemas de gestão de alarmes de

incêndio através de interfaces seriais de dados ou TCP/IP

Securi Fire 3000 - Supervisório SLS PRO

ET instaladas no COA e CEMAN

Multiplataforma

Ambiente multiusuário, com visualização das plantas com detalhamento suficiente

para localizar todos os pontos instalados e situação operacional dos mesmos

Acesso aos painéis através de rede ethernet ou RS-485 (módulo B3-USI4)

Interface do tipo OPC (Securiton OPC Gateway) permitindo que dispositivos da rede

possam ser monitorados por ET do SIGUE.

Equipamentos reaproveitáveis do SDAI com base no cadastramento realizado:

No Terminal de Passageiros e Áreas técnicas o Sistema de Detecção e Alarme de

Incêndio SDAI existente contém:

Centrais de supervisão e alarme de incêndio – modelo BMZ (Brandmeldezentrale) da

Securiton

Painéis Repetidores – ZSI da Securiton

Rede de sensores e periféricos

Detectores de fumaça tipo ótico – ORM150, ORM140

Acionadores manuais

Módulos monitores

Alarmes sonoros/visuais

Detecção em diversas áreas, com detectores de fumaça, térmicos; termovelocimétricos

de pressão e detectores de aspiração;

Acionador manual do tipo aperte o vidro IP-20 e sinalizadores áudio visuais IP-20 nos

ambientes administrativos;

Sistema Endereçável;

Page 108: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 108/160

A Figura 40 mostra a topologia do sistema existente no Aeroporto.

Os painéis repetidores (ZSI) instalados no COA e SCI (Seção Contra Incêndio)

conseguem programar e visualizar todos os dispositivos endereçáveis de campo

(detectores de fumaça, detectores térmicos / termovelocimétricos, detectores lineares de

fumaça, detectores lineares de temperatura, acionadores manuais de alarme), todos os

periféricos (indicadores áudio visuais), indicadores visuais de forro e teto, e todos os

componentes endereçáveis dos sistemas (módulos endereçáveis de entrada e saída). Os

dispositivos estão interligados via rede dedicada entre as diversas centrais de alarme

(BMZs) distribuídas no Shafts. Das BMZs são originados os cabos para interligar os

componentes periféricos, detectores e acionadores manuais.

Quando um dispositivo qualquer entrar em status de alarme, a informação com os dados

do evento é enviada para os repetidores e BMZs, que mostra e descreve no visor de cristal

líquido o dispositivo exato que está em alarme e a descrição do local onde este dispositivo

se encontra.

Após isso a respectiva BMZ a qual o dispositivo está conectado, envia um comando para

acionamento de um ou mais periféricos (conforme programado pelo usuário). Sob

comando de um operador, todos os dispositivos de alarme poderão ser acionados

simultaneamente no ZSI ou BMZ, em caso de alarme geral.

Em eventual falha de dispositivo ou periférico, o sistema gera um aviso sonoro na BMZ,

associado a texto no visor de cristal líquido, informando qual dispositivo/periférico está

em falha, qual o tipo de falha, e a localização do mesmo.

Figura 40- Topologia SDAI atual.

Page 109: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 109/160

Modelo dos Dispositivos do Sistema SDAI existente:

Tabela 7 - Dispositivos SDAI existente

Dispositivo Modelo

BMZ A (CEMAN)

Módulo de Laço LEE 23

Módulo de Laço LEE 24

Módulo de Entrada SIE 24

Módulo de Saída SOE 24

Fonte

Display

Detectores Endereçáveis ORM 150

Detectores Endereçáveis ORM 140

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156

Acionadores Manuais MCP 521

BMZ B (SUL)

Módulo de Laço LEE 23

Módulo de Laço LEE 24

Módulo de Entrada SIE 24

Módulo de Saída SOE 24

Fonte

Display

Detectores Endereçáveis ORM 150

Detectores Endereçáveis ORM 140

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156

Acionadores Manuais MCP 521

BMZ C (NORTE)

Módulo de Laço LEE 23

Módulo de Laço LEE 24

Módulo de Entrada SIE 24

Módulo de Saída SOE 24

Fonte

Display

Detectores Endereçáveis ORM 150

Detectores Endereçáveis ORM 140

Page 110: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 110/160

Dispositivo Modelo

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156

Dispositivo Modelo

Acionadores Manuais MCP 521

BMZ D (FINGER)

Módulo de Laço LEE 23

Módulo de Laço LEE 24

Módulo de Entrada SIE 24

Módulo de Saída SOE 24

Fonte

Display

Detectores Endereçáveis ORM 150

Detectores Endereçáveis ORM 140

Módulo de Entrada Endereçável ADX 156

Acionadores Manuais MCP 521

SDH – Sistema de Data e Hora Universais

O SDH será composto por relógio mestre atualizado pelo protocolo NTP pelos Servidores

Controladores de Domínio e interligado aos relógios secundários e outros sistemas

através da rede de telemática (ETHERNET) do Aeroporto, onde o conjunto mestre deverá

estar equipado com todo o hardware e software necessário para operação.

A solução adotada utiliza topologia de comunicação em Ethernet-IP e compartilhará a

infraestrutura de Telemática do Terminal de Passageiros, de forma a obter maior

otimização e gerenciamento de infraestrutura, flexibilidade e redução do tempo de

instalação, integração entre os sistemas e manutenção facilitada. A possibilidade de

utilizar uma infraestrutura compartilhada poderá permitir um melhor atendimento ao

etapeamento das obras do empreendimento, de forma a evitar maiores interrupções no

funcionamento do SDH durante as obras de reforma e ampliação do TPS.

SDTV – Sistema de distribuição de Sinais de TV e FM

A solução adotada propõe a instalação de dutos e leitos de cabos separados e de uso

exclusivo para o SDTV.

A separação funcional do SDTV em relação aos Sistemas restantes, garante que em caso

de instalação dos cabeamentos, os operadores não interferirão com as redes e

infraestruturas Aeroportuárias.

SICA: Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão

A solução adotada para atendimento das instalações do SICA abrange o seguinte escopo:

Reaproveitamento das controladoras e módulos existentes e aquisição de novos

dispositivos compatíveis com o sistema existente para instalação nos racks dos Shafts

Page 111: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 111/160

TPS Sul, TPS Norte e Finger, para leitoras e teclados a serem instalados que estejam a

até 152 metros de distância.

Expansão de módulos nos racks, Instalação de placas da família PW6000 para outras

áreas a ampliar.

Para expansão do sistema, além do hardware PW6000, também são compatíveis os

hardwares N-1000 (para uma a quatro portas) e PRO-2200, os quais podem ser

selecionados conforme a conveniência da ampliação ou orçamento desejado.

Alteração da arquitetura original, com a concentração dos módulos em racks nas salas

técnicas, para gabinetes distribuídos e mais próximos das portas controladas. Tal

arquitetura é possível devido à diversidade de canais de comunicação das

controladoras PW6000 e a vantagem está ligada à redução de cabeamento concentrado

nos shafts, o que reduz a infraestrutura e tempo de implantação, e consequentemente, o

custo.

Upgrade para supervisório PRO-WATCH, que entre outros recursos, possui integração

com o sistema gerenciador de vídeo MAX PRO VMS, além de sistemas de tratamento

digital de imagem, com recursos como detecção de padrões como invasão de

perímetro, objetos abandonados, etc.

O software PRO-WATCH mantém compatibilidade com o hardware da família

PW5000 (existente), além disso, implementa controle de redundância de rede de

comunicação das controladoras. Assim, a solução utilizando roteador, para estabelecer

redundância, deve ser modificada, conforme Figura 41:

O software WINPAK existente também já prevê, e tem em funcionamento, a

integração com o software SICOA, através de um banco de dados de integração,

contendo tabelas devidamente customizadas para atender a necessidade de

transferência de dados entre os sistemas. O PRO_WATCH por sua vez, utiliza o Data

Transfer Utility (DTU) para importar dados de uma base de dados externa e

sincronizá-la à sua base. O DTU também pode ser utilizado para migração da base de

dados do Winpak para o PRO-WATCH.

Figura 41– Topologia adotada para o Sistema.

Page 112: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 112/160

Sob o ponto de vista técnico, a principal vantagem em expandir o sistema existente é

manter a operabilidade do mesmo. Além da instalação de um novo servidor com

Prowatch e migração da base de dados do Winpak para tal software, é necessário fazer as

instalações físicas e elétricas dos equipamentos correspondentes aos novos pontos

controlados tanto na reforma quanto na ampliação sem desligar o que existe, mantendo os

softwares operantes simultaneamente. Após os testes e comissionamento, retira-se o

servidor com o Winpak da rede e passa-se a utilizar o servidor com PRO - WATCH.

O software PRO-WATCH, que entre outros recursos, possui integração com o sistema

gerenciador de vídeo MAX PRO VMS, sendo compatível com o hardware da família

PW5000 existente no Aeroporto. Além de todos os recursos disponíveis no WINPAK,

oferece integração avançada de vídeo IP, podendo atuar como estação de trabalho do

SISA, permitindo a integração entre STVV e SICA.

A atualização de software envolve:

Instalar o Prowatch em um servidor

Fazer a conexão entre as portas do switch INFRAERO diretamente com a segunda

entrada RJ-45 das controladoras PW5000 existentes

Copiar a imagem da base de dados do Winpak e fazer a migração off-line para o

ProWatch.

Conectar o servidor Prowatch conforme topologia de rede mostrada na Figura 41

Desligar o servidor Winpak e ligar o servidor ProWatch.

Os eventos e novos usuários que tenham sido criados após a migração da base de dados

do Winpak para o Prowatch deverão ser inseridos de forma manual no sistema, entretanto

a migração poderá ocorrer em um final de semana, período em que novos usuários não

são cadastrados no SICOA.

É importante salientar também que as controladoras continuarão operacionais permitindo

ou negando o acesso de usuários, tendo em vista que armazenam as informações de

controle em sua própria base de dados. As transações e alarmes ocorridos no período

também ficarão armazenadas na memória interna das controladoras, sendo transmitidas

ao servidor ProWatch, assim que a comunicação com o mesmo esteja estabelecida.

SIDO – Sistema de Docagem de Aeronaves

A solução adotada para o SIDO é manter o Sistema atual APIS FMT nas pontes de

embarque existentes, implantando-se para as novas posições de estacionamento o sistema

conforme características técnicas apresentadas no MCC de Sistemas Eletrônicos (GE.

01/400.75/01055/00).

Durante o cadastramento realizado foi verificado que o sistema em operação para

Docagem de Aeronaves no Aeroporto Internacional Afonso Pena é do tipo

Semiautomático do fabricante FMT. Os painéis de visualização, módulos de controle e

painéis de operação instalados na época da implantação do Aeroporto, em função da

solução estão em bom estado de conservação e operam normalmente, podendo, portanto,

ser mantidos.

Page 113: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 113/160

SIGUE – Sistema de Gerenciamento Utilidades e Energia

O SIGUE será composto de servidores em configuração dual, estações de trabalho,

concentradoras e unidades remotas. Os servidores a serem instalados na sala técnica do

COE / COA se interligarão às concentradoras nas Salas Telemáticas, e estas às unidades

remotas a serem instaladas próximas dos pontos controlados, sendo equipadas de entradas

e saídas digitais e analógicas, além de entradas seriais, conforme as características dos

pontos a serem controlados / supervisionados.

A solução adotada prevê a interligação através de rede TCP/IP própria, independente da

rede Telemática da INFRAERO.

Para esta solução, em cada UTR (Unidade Terminal Remota) deve ser instalado um

switch com duas portas de uplink, permitindo a conexão com outros switches através de

uma topologia em anel utilizando fibra ótica. As estações de trabalho e servidor do

SIGUE estarão conectados à porta ethernet do switch mais próximo.

O SIGUE atualmente é composto de uma rede de chão de fábrica de protocolo TCP-IP e

meio físico em fibra ótica. Para isso os CLP‟s GE Fanuc90-30 utilizam uma placa de

comunicação CMM321. Tal placa usa como meio físico uma porta AAUI, sendo

necessário um conversor AAUI/AUI para adequar ao padrão utilizado pelos Transceivers,

que converte o sinal elétrico para o sinal ótico.

A solução adotada prevê o aproveitamento dos CLP‟s GE Fanuc 90-30 atuais na área

reformada e especifica o uso dos CLP‟s GE Fanuc RX 3i para a área ampliada.

O SIGUE atual possui o terminal de trabalho com o software supervisório IN TOUCH. A

versão da ferramenta de programação está obsoleta e descontinuada. O custo de

engenharia para desenvolvimento de novas telas de supervisório é inviável com a

utilização desta ferramenta pois é pouco amigável e apresenta recursos escassos.

A solução adotada prevê uso de Software Supervisório amplamente utilizada no mercado

de automação, com suporte técnico em Curitiba.

SISA - Sistema de Informações Aeroportuário

A solução adotada para o SISA é utilizar o mesmo Supervisório do Sistema de Controle

de Acesso (SICA – PRO-WATCH) do fabricante Honeywell.

A partir da plataforma Honeywell Security Developer Kit (HDSK) é possível a integração

entre o PRO-WATCH e diferentes tipos de sistemas e protocolos. O kit é uma ferramenta

de hardware e software com programação gráfica que possibilita ao usuário implementar

ações de controle, alarme e planejamento além de apresentar relatórios, controlando e

gerenciando dispositivos de diferentes fabricantes em tempo real, com execução em

ambiente web.

A integração dos sistemas de segurança no sistema central ocorrerá da seguinte forma:

Integração com SDAI: O hardware do HDSK fará a leitura dos eventos do SDAI a

partir da comunicação com os painéis Securifire 3000 em protocolo BACNet. A

informação é disponibilizada ao ambiente web a partir do protocolo OBIX (Open

Building Interface Exchange).

Page 114: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 114/160

Integração com SICA: O próprio PRO-WATCH será utilizado com Estação de

Trabalho / Servidor do SISA.

Integração com STVV: o sistema gerenciador de vídeo MAX PRO VMS (Honeywell)

oferece integração avançada de vídeo IP, permitindo acessar imagens a partir de

drivers de comunicação com NVRs de diferentes fabricantes, inclusive dos

equipamentos atualmente instalados (Endura - Pelco).

A adoção de plataforma previamente desenvolvida e voltada para a função de sistemas de

segurança e integração de automação predial em solução conhecida de mercado reduzirá

o tempo de implantação através de práticas e conhecimentos consolidados por parte do

fornecedor.

Deverá ser utilizada a rede TCP/IP do Aeroporto para a ligação dos servidores, estações

de trabalho e controladoras, devendo estes pontos ser previstos nos projetos de

cabeamento estruturado e os pontos de alimentação elétrica no projeto específico.

SISO/BDO – Sistema Integrado de Solução Operacional e Banco de Dados

Operacional da INFRAERO

A solução adotada abrange o seguinte escopo:

• Reaproveitamento dos conjuntos visualizadores em painéis de LCD e unidades de

processamento acopladas;

• Fornecimento de novos conjuntos visualizadores compostos por painéis em tecnologia

de LCD com iluminação por LED e unidade de processamento com CPU acoplada, em

complemento as unidades existentes;

• Fornecimento de novos conjuntos completos dos Terminais de Staff (CPU, monitor

LCD com iluminação convencional, teclado e mouse);

• Reaproveitamento dos Servidores do SISO/BDO.

A seguir apresentamos a relação dos equipamentos existentes e suas respectivas

características de modo a esclarecer e justificar o eventual reaproveitamento ou não.

Os Servidores e Estações de Trabalho para operação do SISO/BDO existentes são

constituídos por:

• Servidores: Intel Xeon 2.4Ghz com 8 Processadores, 16 GB de memória RAM e HD

de 250 GB;

• Estações de Trabalho: Core 2 Due 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB;

Situação - O SIV conta com os equipamentos listados acima em excelente estado de

operação, e suas funções estão devidamente atualizadas e atendendo às exigências

impostas pela INFRAERO, os quais deverão ser integralmente reaproveitados na

Reforma do TPS e ampliação do Terminal objeto deste relatório. Devido a expansão da

quantidade de visualizadores do SIV (maior que o dobro da quantidade atual), deve ser

previsto mais um servidor de distribuição, com características técnicas similares ou

superiores às do servidor existente.

Terminais Staff existentes:

• Staff: Core 2 Due 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB;

Page 115: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 115/160

Os 17 Terminais de Staff existentes específicos para as áreas operacionais de funcionários

de apoio da Infraero no Terminal de Passageiros são da marca Elcoma e Positivo, estando

em bom estado operacional, devendo portanto ser reaproveitados na ampliação do TPS.

Atualmente os equipamentos estão utilizando monitores CRT de 14”, com exceção do

terminal no CGA, que utiliza monitor LCD de 17”. Os monitores de CRT além de muito

usados ocupam considerável espaço nas mesas dos escritórios das companhias aéreas,

devendo portanto ser modernizados por monitores LCD de 17”.

Visualizadores do SIV

Os Monitores e CPUs do SIV existentes são constituídos por:

• CPU: Core 2 Duo 2.4Ghz, 2 GB de RAM e HD de 320 GB, marca Positivo, Elcoma

(mini PC) e HP (X2).

• Monitores: Monitor de 42” para Modulo de Partida e Chegada, monitor 26” para

check-in e portões e esteiras.

Estão em operação atualmente no Aeroporto 91 Monitores de LCD, sendo:

• 47 monitores de 26” da LG, localizados nos checkins e pontes e portões de embarque.

• 44 monitores de 42” da LG espalhados pelas diferentes áreas do TPS.

Todos os monitores têm PCs individuais, e estão assim distribuídos:

• 30 nas posições de check-in;

• 04 no COA/CGA;

• 31 nas salas de embarque;

• 04 nas esteiras;

• 22 no saguão;

Existem ainda 5 Informativos do SIV que se encontram nos concessionários: Orinter,

Business Travel, Diamond, HSBC e Sala VIP TAM. Todavia estes equipamentos são

todos particulares destas concessionárias, a Infraero oferece apenas o sistema e a

comunicação de rede interna.

Situação – Conforme descrito acima os monitores apresentam totais condições de

reaproveitamento para a reforma e ampliação do TPS.

O software em operação, os servidores, as estações de trabalho e os terminais de Staff do

SISO/BDO devem ser reutilizados e apenas reinstalados nas novas salas a serem

determinadas quando do Projeto Básico, seguindo os critérios de alocação, conforme

MCC de Sistemas Eletrônicos (GE. 01/400.75/01055/00).

Os Monitores também deverão ser reaproveitados na Ampliação do TPS, e deverão ser

adquiridas novas unidades, para atenderem às necessidades da ampliação do Terminal de

Passageiros.

A solução adotada apresenta o reaproveitamento dos visualizadores em painel LCD

existentes, que apresentam bom estado de conservação e a aquisição/adição de novas

unidades com tecnologia de painel LCD iluminada por LEDs, de forma a obter o padrão

mais recente de tecnologia em painéis LCD em desempenho e qualidade de imagem.

O fornecimento de novos monitores para terminais de Staff em adição e substituição aos

existentes, promoverá a atualização tecnológica dos equipamentos, uma vez que os

Page 116: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 116/160

monitores existentes apresentam estado de conservação ruim dificultando a manutenção

ou upgrade de seus componentes.

Nesta proposta serão mantidos os servidores do SISO/BDO mantendo a tecnologia

existente.

A interligação lógica dos equipamentos de SIV ao SISO/BDO deverá ser provida pelas

instalações da rede de telemática do empreendimento.

A alimentação elétrica deverá ser provida pelo projeto de instalações de elétrica do

empreendimento.

SISOM - Sistema de Sonorização

O sistema de sonorização, conforme o Memorial de Critérios Condicionantes

(GE.01/400.75/01055/00) deverá ser totalmente controlado por computador, dispor de

algoritmos de auto-diagnose, ter capacidade de monitoração dos componentes e funções

do sistema. Para atender estes requisitos, o sistema a ser implantado deverá apresentar

solução baseada em tecnologia de equipamentos digitais. O uso de tal tecnologia

permitirá maior flexibilidade na configuração operacional do TPS, inclusive para

expansões futuras, além do atendimento dos requisitos operacionais exigidos pela

INFRAERO.

A Solução adotada, de tecnologia digital (Figura 42), tem as seguintes características e

facilidades técnicas:

• Roteamento e processamento dinâmico dos sinais de áudio (compressor, “limiter”,

equalização, controle automático de ganho, etc.) através hardware baseados em DSP

(Digital Signal Processor);

• Utilização de rede Ethernet 1000 base-T que possibilita o transporte e a distribuição de

áudio real, não comprimido, através de áudio sobre IP. Dessa forma é possível além da

transmissão de sinais de áudio, o tráfego de sinais de controle e supervisão. A rede

ethernet interliga os racks de amplificadores, unidades remotas de salas de embarques

e a central no COA;

• Redundância nos componentes críticos do sistema com comutação automática e

supervisão digital do status dos amplificadores;

• Estações de chamadas das Unidades de Acesso Remoto com processamento digital de

áudio;

• Gerenciamento do sistema via matriz digital com acesso remoto IP;

• Acionamento de circuitos lógicos de comando via matriz digital;

• Gravação e reprodução digital de mensagens com emissão automática ou manual;

Page 117: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 117/160

Figura 42 - Arquitetura Funcional da solução adotada para SISOM

Os sistemas de áudio sobre IP requerem redes de telecomunicações bem gerenciadas, com

boa qualidade de serviço (QoS) e larga banda de transmissão alocada. Em razão de tais

requisitos é que esses sistemas são projetados predominantemente para operar em

infraestruturas de redes locais (LAN) confiáveis e de baixa latência, adequadas para

aplicações profissionais. Desse modo é recomendado que a rede ethernet para interligação

seja de utilização exclusiva para transmissão e distribuição de áudio, em infraestrutura

independente da rede Telemática do Aeroporto.

O método de funcionamento de um sistema de áudio sobre IP pode ser resumido da

seguinte forma:

• Fontes de áudio individuais (microfones, instrumentos musicais, etc.) são conectadas a

“unidades de interface” que convertem os sinais analógicos em sinais digitais a taxas

acima de 44 kHz de amostragem e 24 bits de resolução.

• Uma vez digitalizado, o áudio é codificado e encapsulado, pela unidade de interface,

em pacotes de dados no formato adequado para transmissão na rede;

• Para cada entrada e saída dos nós de áudio é atribuído um endereço IP único, para fins

de identificação e encaminhamento;

• Dispositivos de áudio com funções de sincronia e sinalização também são conectados

aos nós de rede para conversão dessas informações de controle em pacotes de dados;

• Cada unidade de interface é então conectado às portas de um switch local que

disponibiliza o áudio e os dados de controle na rede de alta capacidade, onde links

Gigabit Ethernet ou fibra ótica permitem a transmissão de milhares de sinais de áudio

e dados simultâneos.

O suporte físico do sistema SISOM tem por base a rede de infraestruturas da Rede

Telemática, no que concerne ao Backbone/Rede Principal. A partir das subcentrais

baseia-se em rede de cabos de cobre isentos de halogênio com seções mínimas de

1,5mm², dependendo das distâncias e potências envolvidas em cada subárea para a

distribuição em linha 100V e/ou a 70V e cabo de microfone com malha exterior tipo 2x

0,75mm2 ou equivalente (tipo LiHCH - Halogen-Free, DIN-47100, BraidShielded) para

os sensores de ruído que equipam algumas zonas específicas.

Page 118: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 118/160

Quanto à localização, os conjuntos de amplificadores de potência serão distribuídos ao

longo do Terminal de Passageiros, de forma que os difusores sonoros de cada área/setor

sejam alimentados por amplificadores localizados na mesma área dos difusores sonoros.

Tomando por base o serviço de cadastramento, os equipamentos não atendem

tecnologicamente as especificações para operação do novo sistema. Os difusores sonoros

e o cabeamento de áudio deverão ser substituídos devidos à vida útil expirada, podendo

ocorrer riscos de ocorrências de falhas devido à perda das propriedades de isolação,

gerando risco de fuga de corrente ou curto-circuito, causando transtornos a operação e

manutenção, devido à parada de funcionamento do sistema e interdição de áreas para

troca do cabeamento de áudio.

STVV - Sistema de Televisão de Vigilância

A solução adotada propõe a utilização de switches de rede dedicados exclusivamente à

rede de STVV, melhorando a confiabilidade das instalações. Essa solução apresenta-se,

no domínio técnico, como ideal para este tipo de instalações, criando-se uma separação /

barreira física entre os diversos sistemas, evitando-se a possibilidade de operação

indevidas e sobrecargas de um sistema devido ao outro.

Nas instalações atuais do Aeroporto, o STVV existente esta sendo modernizado, por

tecnologia digital IP. Os NVRs switches e distribuidores óticos, serão mantidos nos

bastidores locais (ST-306), reservando uma sala técnica no novo espaço (a ser utilizado

para restaurante). Devendo ser previsto Sistema de Climatização adequado.

Os monitores, teclados de comando e console, estações de trabalho, matriz virtual de

vídeo (VCD), serão reinstalados nos novos locais em que ficarão o COA/COE, CMES e

CGA.

Para as áreas a ampliar, os switches e distribuidores óticos do STVV deverão ser

distribuídos em Salas Técnicas novas, para melhor aproveitamento de infraestrutura e

cabeamento.

São detalhadas a seguir as soluções dadas, conforme tipo de equipamento.

Servidores de vídeo

Considera-se como premissa de projeto do STVV que este tenha capacidade de expansão

de no mínimo 50%, tanto da quantidade de câmeras como da capacidade de

armazenamento de imagens, sem que para isso haja necessidade de troca de Hardwares ou

Softwares.

O Console de Supervisão de Segurança para a nova sala em que ficará o CMES, além dos

equipamentos reaproveitados deverá ser acrescentado dos seguintes itens:

• Estações de trabalho (workstation)

• Teclados alfanuméricos ou “joysticks” permitindo efetuar ações de supervisão,

programação e operação de funções PTZ;

• Monitores de 26” LCD e 1 (um) monitor de 42”;

• Matrizes de comutação digital (modelo VCD5000)

Page 119: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 119/160

Câmeras:

As câmeras de TV previstas são do tipo CCD (Charge Coupled Device), em cores, do tipo

digital (IP), as quais serão implantadas tendo em atenção as particularidades de cada local

a vigiar, bem como os ângulos de visão necessários para cobertura das potenciais

situações de alarme e vigilância.

O projeto deve manter padronização e interoperabilidade com sistema que está sendo

instalado, preservando o investimento já efetuado. Dessa maneira, deve ser prevista

instalação de câmeras fixas, móveis, internas e externas do fabricante Pelco, seguindo os

critérios de alocação do MCC de Sistemas Eletrônicos.

O cabeamento e equipamentos ativos e passivos deverão ser categoria 6A.

Os seguintes tipos de câmera serão utilizados:

• Áreas internas sem forro ou com forro alto: Câmeras tipo dome com pendente ou

parede

• Áreas técnicas internas sem forro: câmera com caixa de proteção com pendente ou

parede

• Áreas externas protegidas sem forro: câmera tipo dome com pendente ou com caixa de

proteção parede

• Áreas externas expostas ao tempo: câmera tipo dome ou com caixa de proteção ao

tempo

5.3.8 TELEMÁTICA

Rede de Telemática será totalmente independente da rede que atende aos sistemas

eletrônicos, atendendo a rede local (LAN), rede de voz e Wi-Fi, pontos dos Sistema

Informativo de Voo (SIV), Sistema de Datas e Horas Universais (SDH);

As redes de Telemática propostas serão do tipo redes redundantes por caminhos distintos

Categoria 6A, com configuração em estrela, com gerenciamento Inteligente (Inteligent

Rack Management – Figura 43 ).

A solução apresenta-se no domínio técnico no patamar tecnológico de última geração,

para a qual, todos os fornecedores de materiais e equipamentos a aplicar nas redes de

Telemática do mercado nacional (Brasil), e/ou internacional irão convergir nos próximos

2/3 anos.

Dada à dimensão do complexo do TPS, a proposta de uma rede telemática inteligente,

possibilita a diminuição dos tempos de resposta por parte das equipes de manutenção,

permite evitar erros de configuração, que se podem traduzir em indisponibilidade dos

sistemas.

O sistema de cabeamento utilizando painéis inteligentes permitirá manipular através de

sinais luminosos possíveis manutenções, erros humanos ou utilização não autorizada.

Estes equipamentos minimizarão a possibilidade de erros humanos a ajudará a ter uma

documentação sempre atualizada das infraestruturas de comunicações.

Page 120: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 120/160

Uma gestão inteligente de rede possibilita nomeadamente o indicado:

Gestão de Configuração

Visão em modo gráfico da infraestrutura disponível em situações críticas;

Visão em regime on-line das infraestruturas TI;

Base de Dados com registro atualizado da infraestrutura;

Gestão de Incidências

Detecção da anomalias praticamente em tempo real pelo operador, registro,

resolução/recuperação da incidência;

Restabelecimento dos serviços após falha, praticamente em tempo real, reduzindo o

tempo de deslocamento de um operador ao rack com indisponibilidade;

Minimização de indisponibilidade do(s) sistema(s).

Gestão de alterações

Procedimento e processos padronizados;

Coordenação e gestão de eventuais reconfigurações em regime de operação;

Histórico das Redes.

Informação e monitoração da sala de operação em tempo real;

Os “Hardwares” e “softwares”, a serem utilizados nas redes de Telemática serão

caracterizados pelos seguintes princípios:

Os chicotes pacthing a utilizar serão do tipo padrão, seja para a fibra e/ou para o cobre;

Base de dados com possibilidade de alteração em tempo real;

Mapeamento de ligação ponto a ponto;

Localização e modo gráfico do layout dos dispositivos de rede;

Alarme de atividades não autorizadas e/ou não programadas pelo(s) operador(es);

Notificação de eventos, possibilitando automaticamente o fluxo de alguns processos;

Otimização nos processos de gestão de alterações em eventuais incidentes;

Detecção automática de “patching”;

Atualização em Tempo Real da base de dados da infraestrutura;

Figura 43 Intelligent Rack Management

A solução adotada terá como suporte físico:

Cobre

Cabeamento de cobre, cabo UTP 4 pares Categoria 6A.

Fibra óptica

Fibra ótica Monomodo – 10GB- OS1 e/ou OS2;

Fibra ótica – Multimodo – OM4 – 550 metros.

Page 121: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 121/160

Sendo requerido para o TPS uma classe de conforto A+, este requisito traduz-se não só na

oferta de uma maior área para os passageiros, serviços oferecidos, redução de tempos de

espera, etc. Sendo somente possível se todas as infraestruturas e equipamentos confluírem

para uma minimização do erro humano e diminuição dos tempos de resposta.

A opção por um sistema de gerenciamento de rede inteligente possibilita, conforme

exposto, à tomada de decisões em tempo real, possibilitando ainda evitar erros humanos

de ligação, o que numa infraestrutura do tamanho do TPS, se poderá traduzir numa

melhor oferta de serviços para os passageiros, redução dos tempos de intervenção por

parte das equipes de telecomunicações, etc.

Prevendo-se para os sistemas e equipamentos da rede de telemática um período de vida

útil não inferior a 25 anos, e considerando a ampliação do TPS como uma obra nova, a

opção pela instalação de equipamentos de topo tecnológico, visa salvaguardar que no

período de vida útil estimado não se verifique a necessidade de proceder a obras de

reforma, por forma a atualizar os equipamentos às mais recentes evoluções tecnológicas.

Sendo os painéis inteligentes uma solução em crescente utilização em novos complexos

aeroportuários, datacenter, grandes edifícios de escritórios, polos industriais, etc.

A não opção nesta fase pela instalação deste sistema poderá levar a que no futuro se tenha

que proceder à substituição da solução normal, por forma a dotar o terminal das mais

recentes valências de gerenciamento de rede, o que se traduz num impacto ambiental,

com consequências em toda a cadeia de valor, com aumento de poluição, gasto de

energia, etc.

Todas as canaletas de passagem de cabeamento de telemática deverão ser pintadas na cor

referente as instalações eletrônicas.

5.3.9 SISTEMAS MECÂNICOS

CENTRAL DE AR CONDICIONADO E VENTILAÇÃO MECÂNICA

Climatização e ventilação mecânica se faz necessária em todos os ambientes do Terminal

de Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, conforme especificado no

Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE. 01/400.75/01055/00 e normas

mencionadas neste documento.

Solução selecionada para o empreendimento: chillers de condensação a ar com

compressor parafuso (similar ao RTAC 350 da Trane) e utilização de caldeiras a gás para

calefação. Caldeiras atuais utilizam GLP para combustão, não impeditivo para utilização

de GN, desde que o sistema atual seja convertido também. Necessário considerar

atualização das máquinas existentes no sistema de água gelada para aumento da vida útil

dos equipamentos.

Sistemas de água gelada e água quente para calefação deverão possuir circuitos isolados,

visto a necessidade de utilização simultânea de ambos durante o dia devido ao gradiente

elevado de temperatura. Unidades climatizadoras internas (fancoils) deverão atender a

ambos os sistemas, equipamentos instalados atualmente no Terminal são do tipo duas

Page 122: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 122/160

serpentinas com válvula de controle. Todos os equipamentos internos deverão ser

equipados com dumper corta fogo no insuflamento e bacia coletora de água, de

condensação, para ligação ao sistema de reuso de água.

Trocadores de calor sensível são recomendados no sistema de ventilação mecânica para

aproveitamento da energia térmica eliminada através dos dutos de exaustão de ar.

Trocadores de calor latente (roda entálpica, por exemplo) somente serão permitidos desde

que comprovado a não geração de odores no duto de insuflamento no decorrer do tempo.

Sistemas de água gelada e água quente para calefação serão desligados durante eventual

falha no sistema de fornecimento de energia, não serão alimentados pelos grupos

geradores do Aeroporto, somente o sistema de ventilação mecânica se manterá ativo para

manutenção dos níveis de CO2 no interior do terminal. Necessário também, a instalação

de sistema redundante de climatização em todas as salas técnicas de TI, este, em caso de

falta de energia, deverá ser atendido pelos grupos geradores até normalização do

fornecimento.

Sistema de climatização deverá possuir automação suficiente para:

Comunicação com o SCAR (Sistema de Controle de Ar Condicionado e Ventilação

Mecânica);

Monitoramento da temperatura, umidade e nível de CO2 nos ambientes do terminal;

Possibilitar controle remoto dos equipamentos da CAG, assim como equipamentos

internos ao terminal.

ESTEIRAS DE BAGAGEM

A aquisição e instalação de novo sistema de esteiras de bagagens no Terminal de

Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com

as especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC)

GE.01/436.75/00850/04 e normas mencionadas neste documento.

Para o empreendimento deverá ser considerado para a ampliação as quantidades abaixo,

desconsiderando os equipamentos já instalados:

Descrição Qtde Dimensões Observações

Módulos de check-in

- Balança

- Injetora

32 cj L = 0,7 m

C = 1,2 m / cada

C = 1,8 m / cada

Carga nominal balança: 150kg

Esteiras coletoras --- L = 1 m

Desnível = 6,3 m

Toda extensão entre est.

Injetoras e Carrossel de

triagem, a definir em projeto.

Módulos de Raio X 6 cj Fluxo = 1200

bagagens / hora

Equipamentos de Raio-X

devem ser interligados ao

circuito de esteira coletoras.

Equipamentos Detector de

Traços Explosivos

3 un. NA Equipamentos para operação

manual.

Carrossel de triagem 4 cj C = 60 m / cada Configuração retangular.

Esteiras Restituidoras de

bagagem

5 cj C = 45 m / cada Configuração em L, 20 x 12 m.

Page 123: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 123/160

Generalidades

Todos os sistemas deverão possuir alimentação 220V-60Hz interligado ao sistemas

atendidos pelos grupos-geradores em caso de falha no fornecimento de energia.

Os sistemas deverão ter comandos setorizados de forma a possibilitar a paralização

temporária independente do todo para realização de inspeções e pequenos reparos.

Todo sistema deverá ter automação suficiente para comunicação com o SIGUE e

possibilitar o acesso remoto para operação e diagnóstico.

Níveis de Segurança para Bagagem de Porão

Toda bagagem despachada deverá passar por inspeção de segurança com até cinco níveis

conforme descrito no quadro abaixo em atendimento a PNAVSEC de 2010 (DECRETO

Nº 7.168, DE 5 DE MAIO DE 2010).

NÍVEL 5NÍVEL 4NÍVEL 3NÍVEL 2NÍVEL 1

INICIO

BAGAGEM DESPACHADA NO

BALCÃO DE CHECKIN

BAGAGEM ENTRA NA ESTEIRA COLETORA

BAGAGEM PASSA PELO

EQUIPAMENTO DE RAIO-X

IRREGULARIDADE VERIFICADA PELO

OPERADOR?

BAGAGEM SEGUE PARA CARROSSEL

DE TRIAGEM

NÃO

BAGAGEM EMBARCADA NA

AERONAVE

FIM

EQUIPAMENTO SEGUE PARA

INSPEÇÃO POR ETD (EQUIPAMENTO

DETECTOR DE TRAÇO EXPLOSIVO

SIM

IRREGULARIDADE VERIFICADA PELO EQUIPAMENTO?

NÃO

CONCILIAÇÃO DE BAGAGEM JUNTO AO PASSAGEIRO

SIM

PASSAGEIRO ATENDEU A

SOLICITAÇÃO?

PASSAGEIRO É CONVOCADO A PARTICIPAR DA

CONCILIAÇÃO DA BAGAGEM

BAGAGEM ABERTA JUNTO COM O

PASSAGEIRO PARA ELIMINAÇÃO DE

SUSPEITAS

SIM

BAGAGEM ENCAMINHADA

PARA PROCEDIMENTO DE

EXPLOSÃO E ELIMINAÇÃO DO

RISCO

NÃO FIM

Necessário considerar todos os equipamentos de Raios-X dentro do circuito principal da

esteira coletora, com fluxo redundante, de forma a não impossibilitar a operação de

vistoria em caso de parada de um dos equipamentos.

Para transição do 2º ao 3º nível necessário utilizar sistema de segregação das bagagens do

circuito da esteira coletora para sala isolada para a verificação das mesmas com

equipamento ETD, este sistema deverá restituir a bagagem novamente ao circuito em

caso de eliminação das suspeitas.

Page 124: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 124/160

A partir do 3º nível, não eliminadas as suspeitas, toda a movimentação da bagagem

deverá ser realizada manualmente. Necessário prever sala que comporte pelo menos 3

operadores mais 3 passageiros para a etapa de conciliação, descrita no 4º nível, sala

deverá ter acesso em dois lados (operacional e público), área de espera comum e 3 sub-

salas para atendimento.

Módulos de check-in

Esteira balança deverá ser equipada com balança eletrônica com carga nominal de 150

kg, e divisor de 100g. O equipamento deverá ter porta de comunicação para possibilitar a

interligação ao sistema da CIA aérea, assim como dois visores para indicação do peso da

bagagem: um voltado ao operador e o segundo para a visualização do passageiro.

Esteira injetora deverá possuir sistemas de rolos verticais para auxiliar a entrada da

bagagem na esteira coletora, de forma a evitar queda da mesma do sistema.

Esteiras coletoras

Sistema de esteiras coletoras deverá ser instalado de forma redundante, para atendimento

de todos os módulos de check -in existentes no terminal ampliado.

Necessário considerar corredor lateral à esteira em toda sua extensão para realização de

reparos no sistema.

Carrosséis de Triagem

Sistema de esteiras coletoras deverá ser deverão ser dispostos de forma similar ao

existente, possibilitando coleta de bagagens por todos os lados, e operação de mais de

uma companhia aérea simultaneamente.

Esteiras Restituidoras de Bagagem

Sistema de esteiras restituidoras deverão atender as distâncias mínimas para circulação de

acordo com projeto arquitetônico. Necessário utilizar equipamentos de alta eficiência e

silenciosos, preferencialmente equipamentos tipo friction drive com esteira inclinada de

forma a aumentar a capacidade de restituição de bagagens por esteira.

Todo o perímetro da esteira deverá estar dentro do terminal, sendo sua alimentação

realizada através de esteira injetora, para interligação do lado externo e interno, a

bagagem já inserida na esteira não deve mais sair do terminal.

ESCADAS ROLANTES

A aquisição e instalação de novas escadas rolantes no Terminal de Passageiros do

Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as

especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC)

GE.01/431.75/01056/01 e normas mencionadas neste documento.

Para o empreendimento deverá ser considerado um total de 8 equipamentos conforme as

quantidades abaixo:

Page 125: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 125/160

Inclinação Capacidade Nominal Desnível Quantidade

30° 9000 pessoas / h

6,3 m 2

5,6 m 2

4,7 m 2

4,1 m 2

Todos os equipamentos deverão ser de alta eficiência energética e possibilitar a posterior

instalação de sistema regenerativo de energia, caso a solução não seja adotada em projeto.

Todas as escadas deverão ter 1 m de largura de acordo com o MCC.

Os equipamentos deverão ter automação embarcada compatível com o SIGUE de forma a

possibilitar controle remoto. Deverão possuir controle de demanda possibilitando

economia de energia quando não estiverem em utilização, e partida suave evitando queda

dos funcionários durante a operação.

Os equipamentos deverão ser dotados de sistema de segurança tipo escovas ou borrachas

laterais para evitar acidentes.

Todos os equipamentos devem atender aos requisitos mínimos de acessibilidade

conforme ABNT NBR 9050/2004.

ELEVADORES

A aquisição e instalação de novos elevadores no Terminal de Passageiros do Aeroporto

Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as especificações do

Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE.01/430.75/00893/04 e normas

mencionadas neste documento.

Para o empreendimento deverá ser considerado um total de 21 equipamentos conforme as

quantidades abaixo:

Localização Tipo Carga

[pessoas] Qtde Paradas Observações

Edif.

Reformada

Panorâmico

sem casa de

máquinas

13 3 3

Saguão do TPS. Substituição dos

equipamentos hidráulicos existentes, por 3

equipamentos novos para atendimento de

demanda. Similares à Linha Gen2 da Otis ou

Linha Sinergy da ThyssenKrupp.

Convencional

sem casa de

máquinas

13 5 2

Embarque/desembarque internacional e Back

Office. Similares à Linha Gen2 da Otis ou

Linha Sinergy da ThyssenKrupp.

Convencional 13 1 3 Back Office

Convencional 20 1 3 Cargas / Back Office / Adm. Infraero

Edif.

Ampliada

Panorâmico

sem casa de

máquinas

13 4 3 Saguão do TPS. Similares à Linha Gen2 da

Otis ou Linha Sinergy da ThyssenKrupp.

Convencional

sem casa de

máquinas

13 3 2

Embarque/desembarque doméstico.

Similares à Linha Gen2 da Otis ou Linha

Sinergy da ThyssenKrupp.

Convencional 20 4 3 Cargas / Back Office / Adm. Infraero

Page 126: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 126/160

Todos os equipamentos deverão ser de alta eficiência energética e possibilitar a posterior

instalação de sistema regenerativo de energia, caso a solução não seja adotada em projeto.

Os equipamentos deverão ter automação embarcada compatível com o SIGUE de forma a

possibilitar controle remoto. Todos os equipamentos devem atender aos requisitos

mínimos de acessibilidade conforme NBR 9050 de Acessibilidade.

PONTES DE EMBARQUE A aquisição e instalação das novas pontes de embarque no Terminal de Passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, deverá estar em conformidade com as especificações do Memorial de Critérios e Condicionantes (MCC) GE.01/435.75/01057/01 e normas mencionadas neste documento. Instalação de 8 novas pontes de embarque, tipo pedestal (nose loader PBB) com túnel com comprimento aproximado de 18 m, para atendimento à operação de embarque e desembarque em aeronaves da Categoria C: EMB 190 à B737-800, com variação da altura de soleira entre 1,61 a 3,46m. As pontes deverão ter rampas fechadas conforme modelos utilizados atualmente. Todos os traços arquitetônicos das estruturas auxiliares para a instalação das novas pontes deverão ser preservados. As pontes de embarque não poderão ter inclinação superior a 8,33% para atendimento às situações mais críticas. A solução adotada deverá ser adequada às instalações existentes para a fixação do mecanismo elevatório ao solo. As pontes de embarque deverão possuir: Sistema de automação embarcado interligado ao SIGUE com pré-ajuste de posições,

controle remoto e manual, visualização da operação por câmera de vídeo, e, que possibilite diagnosticar eventuais falhas nos sistemas;

Mecanismo elevatório hidráulico com sistema de auto nivelamento; Cobertura da cabine ajustável a todo o range de aeronaves atendido. Possibilitar a instalação posterior de sistemas tarifados: geradores de energia 400Hz e

Ar condicionado.

Necessário atualizar sistema de automação das pontes atuais, e, substituição dos sistemas mecânicos de elevação e cobertura da cabine de forma a possibilitar a operação de maneira aos novos equipamentos. ESTEIRAS ROLANTES DE NÍVEL A aquisição e instalação de esteira rolante, localizada em área externa desabrigada, dimensionada para atendimento ao fluxo de passageiros e carrinhos de bagagens. Deverá possuir sistema automático de controle de energia, adaptação contínua de velocidade de deslocamento proporcional ao volume de transporte, sistema de não ruptura das conexões, mesmo com elevado volume de trafego, capacidade para grandes movimentos, sistema de segurança eletrônico com desligamento automático em caso de sobrecarga, operação silenciosa e interface de comunicação com o SIGUE. O equipamento deverá atender aos requisitos mínimos de acessibilidade conforme NBR 9050 de Acessibilidade. Deverá ser previsto abrigo que envolva a esteira rolante em estrutura metálica e material transparente (tipo vidro/policarbonato). 5.3.10 CANTEIRO NÚMERO DE TRABALHADORES Para o cálculo do número de trabalhadores foram levadas em consideração outras obras de porte semelhante e o método executivo determinado nos estudos preliminares, no qual se optou pelo uso de estrutura em concreto pré-moldado. Para a execução da obra, em um prazo relativamente curto, deverão existir diversas frentes de trabalho atuando em um mesmo período, dentro da obra. Porém, apenas após a conclusão do cronograma e do etapeamento será possível determinar quais serviços serão

Page 127: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 127/160

executados simultaneamente. Preliminarmente, conjectura-se que o momento em que

haverá maior número de frentes de trabalho será no período, onde haverá equipes

executando a estrutura em pré-fabricado, a alvenaria de fechamento e os serviços de

terraplenagem e pavimentação nas vias de serviço. Neste momento, será atingido o pico

máximo de trabalhadores no canteiro, sendo o total destas equipes estimado em 300

trabalhadores, sendo 10 destes do setor administrativo e outros 290 do setor operacional.

Os dados fornecidos neste relatório servem apenas de referência tendo a área de canteiro e

a quantidade de trabalhadores necessária para concretizar a obra dentro do prazo definido

em contrato. O número exato de trabalhadores só poderá ser definido após a conclusão do

Projeto Básico, com a definição de todas as técnicas construtivas e com a conclusão das

planilhas quantitativas finais, pois estas trarão a quantidade prevista de hora-homem/área.

Caso exista uma diferença discrepante entre o valor estimado e o valor final, o canteiro

poderá ter seus quantitativos reavaliados e ajustados.

SESMT - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e Medicina do Trabalho

Para determinação dos funcionários que irão compor o corpo do SESMT serviu de

parâmetro o Quadro I (Classificação das Atividades) e Quadro II (Dimensionamento do

SESMT) da NR- 4. A obra foi classificada como Construção de Edifícios e Obras de

Engenharia Civil- Edificações de Serviços – inclusive ampliações e reformas, com Risco

4 e para uma população estimada entre 251 a 500 pessoas. São necessários os seguintes

profissionais:

PROFISSIONAL QUANT.

Técnico Segurança do Trabalho 3

Engenheiro Seg. Trabalho 1*

Médico do Trabalho 1* * Tempo parcial (mínimo de 3 horas)

POSICIONAMENTO DO CANTEIRO

Devido às características do local da obra, o canteiro de obra será composto de dois

núcleos distintos: canteiro de obras operacional e área de vivência. A Figura 44 a seguir

demonstra a localização destas áreas em relação ao posicionamento do Terminal de

Passageiros (TPS) atual e em relação à ampliação. O canteiro operacional está

identificado pelo número 1 e a área de vivência é identificada pelo número 2.

Page 128: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 128/160

Figura 44- Localização das áreas de canteiro dentro do sítio aeroportuário

O primeiro núcleo, destinado ao canteiro de obras operacional, será contíguo à ampliação

do Terminal de Passageiros, estando posicionado do lado sudeste da nova edificação da

CUT e conterá apenas as instalações essenciais para o bom funcionamento dos serviços.

Isso se deve à existência de restrições para o uso do espaço, pois existe a previsão da

utilização de parte da área como estacionamento para funcionários do terminal. A área

utilizada foi de aproximadamente 4.200 m2, sendo que adicionalmente será utilizada área

onde será construído o estacionamento operacional para o estoque de peças pré-fabricadas

que chegarem à obra.

O segundo núcleo encontra-se mais afastado do local dos serviços, cerca de 400 metros

de distância e possui maior área possível de ser utilizada. Esta região será destinada à área

de vivência do canteiro e demais instalações, que pela restrição de espaço não puderam se

localizar no canteiro operacional. Está disponível para utilização uma área com

aproximadamente 7.000 m2.

As áreas dos canteiros encontram-se representadas Figura 45, assim como também o

espaço destinado ao estacionamento de funcionários do terminal.

Page 129: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 129/160

Figura 45 – Disposição das áreas

Com a delimitação de área para o estacionamento de funcionários foi possível estimar o

número de vagas disponível no local. Adotando-se uma vaga para automóvel de tamanho

2,75m x 5,00m e vias internas de largura de 8,00m, foi possível, em um lançamento

preliminar, a alocação de 160 vagas.

ESTRUTURAS DO CANTEIRO

A seguir apresentam-se as estruturas básicas que devem ser contempladas no projeto do

canteiro:

Portaria

Responsável pelo controle de pessoal e veículos no canteiro operacional, devendo ser

posicionado próximo à entrada, para controle de entrada e saída de veículos. Deve haver

uma portaria na entrada do canteiro operacional e outra localizada na área de vivência

para fiscalizar a entrada e saída de veículos e pessoas, além da utilização dos EPIs.

Almoxarifado

O almoxarifado abriga as funções de armazenamento e controle de materiais, peças e

ferramentas em geral, sendo utilizado durante todo o período de obra, devido a isso deve

ser posicionado no canteiro operacional, de forma a melhor atender todas as frentes de

serviço. Caso exista almoxarife, a configuração interna do almoxarifado deve ser tal que a

Page 130: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 130/160

instalação seja dividida em dois ambientes: um para armazenamento de materiais e

ferramentas (com armários e etiquetas de identificação), e outro para sala do almoxarife,

com janela de expediente, através da qual são feitas as requisições e entregas.

Ambulatório

Foi previsto a construção do ambulatório, no canteiro operacional, próximo à área da

obra, tendo em vista a agilidade de atendimento aos profissionais em caso de acidentes

ocorridos dentro do canteiro.

Sanitários (Canteiro Operacional)

Está prevista no canteiro uma edificação com equipamentos sanitários em número

suficiente para atender a todos os trabalhadores. A norma NR-18 prevê que a instalação

sanitária deve ser constituída de lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1

(um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou fração. Para o total de 300

trabalhadores operacionais serão necessários 15 (quinze) conjuntos de instalações

sanitárias.

A Norma NR-18 ainda define um deslocamento máximo de 150 metros entre o local de

trabalho e a instalação sanitária. Devido ao comprimento da edificação do Concourse,

quando da existência de frentes de serviço próximos à extremidade sudeste, deverão ser

previstos banheiros químicos que atendam os trabalhadores nessa situação.

Com isto serão utilizadas 02 (duas) unidades de banheiros químicos e outras 13 unidades

de sanitários serão construídas dentro do canteiro operacional, na proporção de 10 (dez)

unidades para o sanitário masculino e 03 (três) unidades para o sanitário feminino.

Depósito de Ferragens

O depósito de ferragens está localizado no canteiro operacional e deve armazenar a

ferragem necessária para a execução da obra. Com o uso de peças pré-moldadas existe

uma diminuição da quantidade de ferragens necessárias em relação a uma obra totalmente

executada com concreto moldado in loco. O local poderá servir de ambiente para o

trabalho de corte e dobragem das armaduras ou apenas de local de armazenamento no

caso da escolha de adquirir armaduras já previamente cortadas e dobradas, sendo que

neste último caso não é necessário que o local seja coberto.

Serralheria

Área destinada a procedimentos de solda e corte de aço de pequena monta, sua

necessidade deve ser avaliada conforme os processos construtivos as serem utilizados,

deve existir o depósito de oxigênio e acetileno em área anexa.

Carpintaria

Local destinado e procedimentos de execução de formas e outros elementos de madeira,

sendo necessária em todo o decorrer da obra. Neste local deverá ser posicionado a serra

circular, sendo que este equipamento deve ser devidamente sinalizado e protegido.

Devido à escolha do processo construtivo, haverá menor exigência de formas de madeira,

sendo que a carpintaria pode ter seu tamanho reduzido.

Page 131: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 131/160

Escritório da Contratada

O escritório da contratada deverá ter espaço para o escritório do engenheiro residente,

área para o setor administrativo e local para reuniões. Deverá contar com um banheiro

para uso dos funcionários.

Escritório da Fiscalização

Será previsto escritório para a fiscalização da obra, em área próxima ao escritório da

contratada. Deverá conter banheiro para uso dos funcionários do local.

Área para Betoneira

Está previsto uma área coberta destinada à colocação de uma betoneira, para suprir a

necessidade de pequenas quantidades de concreto durante a obra.

Baia para Agregados

Local destinado ao estoque de agregados para execução de concreto (areia e brita). Deve

ser localizado próximo a área da betoneira, sendo que as baias devem ter largura igual ou

pouco maior que a largura da caçamba do caminhão que descarrega o material, enquanto

as outras dimensões (altura e comprimento) devem ser suficientes para a estocagem do

volume correspondente à, no mínimo, uma carga.

Área para Estoque de Cimento

Área coberta destinada ao armazenamento de sacos de cimento, devendo ser posicionado

ao lado da área da betoneira. Os sacos de cimento devem ser mantidos cobertos e

apoiados sobre estrados ou paletes de madeira para evitar contato direto com o piso. Com

o avanço da construção, existe a opção de deslocar o estoque de cimento para dentro da

edificação como forma de melhor proteger os sacos de cimentos das intempéries e liberar

espaço no canteiro. A altura máxima da pilha deve ser de 10 sacos. No caso de

armazenagem inferior a 15 dias a NBR 12655:2006 permite pilhas de até 15 sacos.

Baias para Resíduos

Está previsto uma área para a separação e estocagem de resíduos, estão previstas 04

(quatro) baias, que devem ser devidamente separadas, para materiais distintos: papelão,

plásticos, metais e outros resíduos.

Área para Estoque de Peças Pré-Moldadas

Área destinada ao estoque de peças pré-moldadas ou outras peças de grande porte, onde

aguardarão o seu içamento e posicionamento no local definitivo. O local escolhido é a

área entre a ampliação do terminal de passageiros e a nova CUT. Porém devido à

existência da galeria técnica subterrânea, este local deve ser delimitado para evitar o

tráfego de veículos pesados sobre a mesma. O local de estoque irá variar durante a obra,

visto as dimensões da edificação, com o intuito de melhor atender as frentes de serviço. O

piso do local deverá ser nivelado e ter capacidade para suportar o peso das peças.

Page 132: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 132/160

Estacionamento para Máquinas e Equipamentos

Área destinada ao estacionamento de máquinas de pequeno e médio porte nas

proximidades das edificações do canteiro, sendo que esta área poderá ser aumentada caso

exista o deslocamento de estruturas para dentro da edificação construída.

Alojamentos

A área de vivência contará com alojamentos para os trabalhadores que residirem no local

da obra. Por a obra estar inserida em uma região urbana considerou-se que somente 15%

dos trabalhadores irão residir no local, o que resulta em alojamentos para 45 pessoas. Ao

lado da edificação do alojamento deverá existir uma lavanderia para atender

convenientemente os trabalhadores que residam no local.

Sanitários (Área de Vivência)

Devido à distância entre os dois canteiros, cerca de 400m, a NR-18 define a necessidade

de considerar o número de sanitários separadamente no canteiro e na área de vivência.

Estão previstos sanitários para o total 300 trabalhadores, resultando em 15 conjuntos de

vaso sanitário, mictório e lavatório, sendo que estes serão posicionados próximos aos

alojamentos.

Vestiários

O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e o mais próximo possível do

portão de entrada e saída dos trabalhadores no canteiro. Tendo isso em vista o vestiário

proposto fará conjunto com os sanitários na área de vivência, integrando uma única

construção. De acordo com a NR-18 os vestiários devem servir os trabalhadores que não

residem no local. Ainda segundo a NR-18, deverão ser previstos chuveiros na proporção

de um para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores, resultando em 30 equipamentos.

Refeitório

O refeitório terá capacidade para atender 150 pessoas simultaneamente, podendo assim

atender ao total de trabalhadores em dois turnos distintos. Deverá possuir local para o

aquecimento de refeições. Não está prevista a construção de uma cozinha, sendo este

apenas um local para os trabalhadores fazerem suas refeições, sendo que estas devem ser

produzidas fora do canteiro de obras. Este local servirá também como área de lazer para

os trabalhadores que estiverem alojados no canteiro.

Área para Armazenamento de Materiais Infraero

Deverá ser previsto um galpão para armazenagem de itens pertencentes a INFRAERO

que forem removidos dá área de reforma e ampliação. Seu posicionamento está previsto

na área de vivência, pois não precisa ser mantido próximo ao local das obras. Deverá ser

mantido um afastamento das edificações destinadas à área de vivência. Diferentemente

das demais edificações, este galpão será utilizado por um maior período, após o término

da obra. Com isso, tem-se a necessidade de a edificação ser construída com uma técnica

que possibilite uma maior durabilidade da construção, sendo proposto um galpão com

estrutura em concreto pré-fabricado ou em estrutura metálica. Faz-se necessário ainda que

Page 133: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 133/160

o piso para esta estrutura seja em concreto, com resistência que permita o tráfego de

empilhadeiras e pequenos veículos no seu interior.

Deverá ser executado o Plano de Demolição e desmonte para a avaliação dos materiais

que serão enviados a este galpão, com isto será possível definir com maior precisão o pé

direito e a área necessária. Inicialmente foi estimado um pé direito de 5 metros e área

total do galpão de 1.000 m2. A construção desta área deverá ser concluída antes do início

das demolições.

Área para Estoque de Materiais para Obra

Será prevista ainda área para que materiais sejam estocados, caso cheguem à obra

antecipadamente e não sejam utilizados de forma imediata. Este local servirá também

para abrigar materiais como gessos e esquadrias, evitando que fiquem expostos as

intempéries. Conforme o planejamento das etapas da obra esta edificação pode ter seu

tamanho reduzido ou mesmo pode ser suprimida, visto que durante o andamento da obra,

a guarda de materiais poderá ser feita em uma área dentro do prédio do Terminal de

Passageiros, a partir do momento que já existirem lajes posicionadas.

Resumo das Edificações e Estruturas

O quadro a seguir traz um demonstrativo de todas as estruturas necessárias para o canteiro

de obras, com uma estimativa de área e definição do pé direito necessário. A coluna de

fechamento lateral diz respeito às paredes da edificação, sendo que edificações que

aparecem com necessidade de paredes em 3 lados, representam estruturas que podem ser

abertas, com uma fachada livre para acesso de materiais e funcionários.

Page 134: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 134/160

LOCAL ÁREA

ESTIMADA

(m2)

PÉ DIREITO FECHAMENTO

LATERAL

Portaria 12,5 2,5 m Todos os lados

Almoxarifado 100 3,0 m Todos os lados

Ambulatório 60 3,0 m Todos os lados

Sanitários 63,5 3,0 m Todos os lados

Depósito de Ferragens 130 3,0 m 3 lados

Serralheria 60 3,0 m Todos os lados

Carpintaria 60 3,0 m 3 lados

Escritório da Contratada 70 2,5m Todos os lados

Escritório da fiscalização 70 2,5m Todos os lados

Betoneira 52 3,0m Não necessário

Baia de Agregados 80 Ao ar livre 3 lados

Estoque de cimento 52 3,0 m 3 lados

Baias para Resíduos 52 3,0 m Todos os lados

Estoque de pré-moldados 210 Ao ar livre Não necessário

Estacionamento de máquinas; 142 Ao ar livre Não necessário

Alojamentos 162 3,0 m Todos os lados

Sanitários (área de vivência) 74 3,0 m Todos os lados

Vestiários 90 3,0 m Todos os lados

Refeitório 225 3,0 m Todos os lados

Armazenamento INFRAERO 1000 5,0 m Todos os lados

Armazenamento materiais

obra 300 3,5 m Todos os lados

DISPOSIÇÃO DAS ESTRUTURAS

Com a área estimada para cada estrutura passou-se a determinar a disposição das mesmas

dentro de ambos os canteiros. Além das edificações foi considerada a presença de vias

internas no canteiro com intuito de delimitar claramente o transito de veículos e

equipamentos.

Devido ao uso de pilares, vigas e lajes pré-fabricados, será necessário que as vias que

levam ao canteiro operacional sejam concebidas para a passagem de veículos de grandes

dimensões, com o uso de raios de curva compatíveis, visando facilitar a manobra desses

veículos. Esse conceito também deve ser levado em conta nas vias externas ao canteiro.

Outro fato que deve ser levado em conta na disposição do canteiro é o fato de que com o

andamento das obras, algumas estruturas, a exemplo do almoxarifado e do depósito de

ferragens, podem ser deslocadas para o interior da obra, no seu piso térreo, visando

liberar mais espaço no canteiro. Nesta hipótese o espaço liberado no canteiro pode ser

utilizado como estacionamento de máquinas ou para aumentar a área de estoque de peças

pré-moldadas.

A Figura 46 apresenta uma disposição do canteiro operacional, onde pode ser observado

que o espaço para as peças pré-moldadas posicionou-se entre o terminal de passageiros e

a nova CUT, essa medida tem como objetivo manter as peças o mais próximo possível da

área de ampliação que mais demandará peças estruturais. As setas demonstram o fluxo

de carretas de transporte dessas peças.

Page 135: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 135/160

Figura 46 - Canteiro Operacional

A área de vivência passa, então, a abrigar depósitos de materiais e depósito da Infraero,

que não puderam ser posicionadas no canteiro operacional, conforme Figura 47. A área

de vivência abriga ainda os alojamentos, vestiários, sanitários e local para refeições.

Devido à distância do refeitório até o local da obra, cerca de 400m, é recomendado que

existam ônibus que façam o transporte de funcionários, visando a diminuição de tempo no

deslocamento e aumentando o tempo produtivo, apesar de a legislação prever

obrigatoriedade de transporte somente em distâncias acima de 1000 metros.

Page 136: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 136/160

Figura 47 - Área de vivência

A disposição das edificações dentro do canteiro foi pensada para a melhor fluidez dos

serviços, visando a menor interferência possível entre as diversas atividades que deverão

ser desenvolvidas.

A solução para o sistema construtivo do canteiro de obras será com painéis de

compensado, com utilização de piso em madeira para ambientes do escritórios, refeitório,

alojamentos e similares, sendo que conforme a NR-18 os pisos devem ser laváveis. Nos

locais destinados a depósito de materiais deve se prever piso em concreto magro.

Paredes externas e divisórias internas serão em compensados de madeira com 1,10m de

largura e 2,20 de altura. A Estrutura da cobertura contará com tesouras de madeira e a

cobertura será feita com telhas de fibrocimento.

As Instalações elétricas internas devem ser protegidas conforme NR-18, posicionada

sobre o forro e conduzida em canaletas quando da necessidade de se utilizar as paredes.

Salientando-se que devem ser observados os dispostos na ABNT NBR 12824, sobre as

edificações que compõe a área de vivência, além dos requisitos previstos na NR-18 do

Ministério do Trabalho.

Pelo fato da madeira ser um material combustível, deve ser previsto Sistema de Proteção

Contra Incêndio, sente este basicamente estabelecido com o emprego de extintores

portáteis e treinamento dos trabalhadores.

Page 137: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 137/160

SERVIÇOS INICIAIS PARA EXECUÇÃO DO CANTEIRO:

Canteiro Preliminar

No início dos serviços, antes que haja a finalização das edificações do canteiro de obra,

em especial das áreas de vivência, as equipes poderão se utilizar de estrutura de canteiros

já existente no sítio aeroportuário (canteiro utilizado durante a obra de construção do

pátio de aeronaves), que conta com estrutura para escritórios, alojamentos e sanitários

sendo suficiente para abrigar a equipe de trabalhadores inicial.

Preparo do Terreno

Antes do início dos serviços de construção do canteiro existem alguns serviços que

devem ser realizados previamente, visando preparar o terreno para o recebimento das

edificações e demais estruturas. Na área onde será instalado o canteiro operacional

existem edificações, sendo que estas devem ser demolidas. Outra interferência existente

no local são postes de energia elétrica sendo que estes devem ser devidamente realocados.

Outras atividades dizem respeito à remoção da camada vegetal existente no local, e a

execução de caminhos de serviço entre os diversos pontos de interesse. A área onde

haverá trafego de veículos deve ser revestida em saibro, visando dar suporte adequado ao

peso dos equipamentos. Todo o material inerte retirado do local deve ser destinado ao

bota-fora, indicado em relatório específico.

O canteiro operacional e a área de vivência devem ter o terreno terraplenado com

previsão de inclinação mínima de 0,5% visando o melhor escoamento das águas pluviais.

A adoção de estruturas para auxiliar a drenagem superficial deve ser necessária caso seja

observado o risco de formação de poças de água.

Delimitação e Cercamento da Área

Por tratar-se de uma obra em local que possuem restrições quanto à circulação de pessoas,

é de fundamental importância que antes do início dos serviços a área de atuação dos

empregados esteja devidamente identificada e cercada, visando a separação da obra do

ambiente operacional do Aeroporto. O tipo de material a ser utilizado deve (cerca de

arame, tapumes, cerquites, etc.) deve obedecer ao disposto pela área de segurança

operacional do Aeroporto.

Existe ainda a necessidade de trânsito entre o canteiro operacional e a área de vivência,

sendo que neste percurso os trabalhadores não deverão ter acesso a áreas restritas. Para

solucionar tal questão, há necessidade de implantação de cercamento de todo o perímetro

da área, compreendido com a área da obra, os dois canteiros e a via de circulação entre

estes. O polígono formado pela cerca pode ser observado na Figura 48, onde também

pode ser observado o posicionamento das portarias para os locais de obra. Sendo que a

portaria 1 (POR-1) será a interface entre o lado terra e o lado ar, fazendo o controle de

acesso do canteiro para o lado ar. A portaria 2 será para controle de pessoas e veículos na

área de vivência. A disponibilização de vigilantes nestes locais ficará a cargo da

Contratada. Os mesmos deverão possuir treinamento que atenda a legislação específica de

segurança aeroportuária.

Page 138: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 138/160

Figura 48 - Cercas ao redor da obra

Placa de Obra

A placa de obra é obrigatória e será posicionada no canteiro de obras, com a frente

voltada para a via de acesso ao terminal de passageiros, devendo esta seguir os padrões e

tamanhos definidos pela Infraero.

Ligação de Esgoto

Os sanitários existentes no canteiro de obra deverão inicialmente contar com o sistema de

fossa séptica, porém esse sistema deverá perdurar até o momento em que estiver

concluído o novo ramal de esgotamento sanitário que irá atender a ampliação do terminal

de passageiros. Este novo ramal passará em frente a ambos os canteiros conforme

demonstrado na Figura 49, e se ligará diretamente na estação de tratamento de esgotos.

Sendo assim, a fossa séptica deve ser dimensionada somente para o período inicial da

obra, no qual o ramal não estiver em operação, reduzindo-se assim o tamanho da

estrutura.

Page 139: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 139/160

Figura 49 - Rede de esgoto projetada

OBSERVAÇÕES

Altura Máxima dos Equipamentos

Para o içamento das peças pré-fabricadas, o guincho ou grua a ser utilizado deve ter sua

altura verificada para não extrapolar a altura máxima permitida pela portaria 256/GC5 do

Ministério da Aeronáutica. Salienta-se que a altura máxima permitida é de 45 metros em

acima da elevação do Aeroporto, sendo que quanto mais próximo do eixo da pista, menor

é a altura máxima permitida.

Posto de Abastecimento

A construção do concourse irá interromper uma via interna do Aeroporto que é utilizada

atualmente para veículos acessarem o posto de abastecimento existente próximo ao local

da obra. Tendo em vista que o posto de abastecimento continuará em operação durante

todo o período de obra, e visando a separação de fluxos entre obra e operação do

Aeroporto, será necessária a execução de um novo acesso contornando a área das obras,

conforme Figura 50. A via proposta terá comprimento aproximado de 240 metros e

largura mínima de 6 metros. Além disso, a região ao redor do posto deve ser devidamente

protegida.

Page 140: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 140/160

Figura 50 - Novo acesso ao posto de abastecimento

Entrada de Materiais e Equipamentos

A entrada de materiais e equipamentos destinados ao canteiro de obras se dará pela Rua

Constante Moro Sobrinho, onde atualmente existe o portão de entrada PP01, sendo

vedada a entrada de equipamentos e máquinas pela via de acesso ao Terminal de

Passageiros.

Sinalização do Canteiro

O canteiro deve conter sinalização de segurança e quanto à localização das estruturas que

compõem o canteiro, conforme preconizado no item 18.27 da NR-18.

Page 141: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 141/160

Dimensões do Canteiro Operacional Projetado (medidas em metros)

Figura 51 - Dimensões do Canteiro Operacional Projetado (medidas em metros)

Page 142: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 142/160

5.3.11 MEIO AMBIENTE

Para as soluções de engenharia referente ao Meio Ambiente ver documentos em anexo do

item 4.3.

5.3.12 INFRAESTRUTURA

DRENAGEM – Ver pranchas do item 4.2 - Plantas de infraestrutura

O Anteprojeto de Drenagem foi desenvolvido com base na Hidrologia, Estudos

Topográficos e Geotécnicos e no Projeto Geométrico, sendo composto dos seguintes

grupos, conforme as finalidades específicas das obras recomendadas: drenagem

Superficial; drenagem Profunda e drenagem Pluvial.

No levantamento topográfico cadastral foram identificadas as redes de drenagem pluvial

existentes na área em estudo e coletadas as informações para o conhecimento da

superfície do terreno sobre o qual serão implantadas as novas vias.

De acordo com o levantamento efetuado, toda a área das pistas, TPS e vias de serviço são

drenadas em direção a um arroio localizado a sudeste da central de manutenção

(coordenadas 683.328-S e 7.174.648-O). Nas condições atuais este arroio encontra-se

canalizado, com paredes de “gabião”. A partir do ponto onde recebe as águas oriundas do

sítio do Aeroporto este curso d‟água segue a céu aberto no sentido noroeste.

Com a ampliação da via de serviço, a área de contribuição aumentará consideravelmente

inviabilizando a utilização da drenagem existente. Além disso, o Aeroporto está em um

divisor natural de águas e a ampliação do mesmo está situada no lado contrário ao

deságüe existente. Por isso, a solução adotada fará com que a nova drenagem, da via de

serviço e do estacionamento operacional localizado ao lado do terminal projetado, seja

levada para um canal projetado onde seguirá para um afluente do Rio Pequeno, conforme

é apresentado na planta baixa da drenagem.

Para a drenagem da via de embarque, como a área de contribuição não foi alterada, a nova

rede projetada manteve o diâmetro de 0,40m e o seu deságue foi previsto em um PV

existente que está localizado no canteiro entre a via de embarque e desembarque. Neste

mesmo PV foi previsto o deságüe da nova rede projetada da via de acesso para retirada de

lixo, localizada ao sul do terminal projetado.

Na via de desembarque não foi necessário projetar novas redes. Será executada uma

realocação de rede existente para acompanhar as mudanças geométricas da via

(alargamento).

Na via de serviço, uma das faixas se desenvolve sob a projeção do concourse, e por isso

não haverá precipitação de chuva diretamente na pista. Entretanto, é necessária a

implantação de um sistema de drenagem para coletar as águas que eventualmente possam

ali chegar. As bocas-de-lobo e poços de visita terão um espaçamento maior comparados

com a rede da outra pista a ser executada.

Page 143: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 143/160

Drenagem Superficial

A drenagem superficial definirá os dispositivos de captação e condução das águas

superficiais que precipitam sobre o corpo da via, sobre os taludes e áreas do entorno.

Sarjeta

A sarjeta é formada pelo meio-fio do passeio e pela pista de rolamento. Este conduzirá

uma determinada vazão que se traduz em uma inundação parcial da via.

O sistema da tubulação deverá iniciar no ponto onde é atingida a capacidade admissível

de escoamento da via, isto é, cota máxima de inundação de 10cm.

Dispositivos para Controle de Erosão/Dissipadores de Energia

No deságue do canal projetado foi indicado a execução de dissipador de energia

constituído de uma caixa de concreto, com o fundo coberto por pedras argamassadas,

conforme o modelo DNIT.

Drenagem Profunda

Complementando o sistema de drenagem, será implantada rede de drenagem profunda, na

camada granular indicada na pavimentação, evitando que as águas do lençol freático

venham a produzir efeitos deletérios sobre a camada superior da terraplenagem e

pavimento.

Esta rede será conforme padrão DNIT.

Após a coleta das águas profundas, a rede de drenos poderá ser interligada à rede de

drenagem pluvial, aproveitando a mesma para a condução das águas ao seu destino final.

Drenagem Pluvial

Buscando manter o partido urbanístico atual, o sistema de drenagem consistirá de redes

de drenagem pluvial, identificadas através de caixas de passagem com tampas em

concreto, quando for no passeio e tampa metálicas quando estiver na via.

O sistema de drenagem pluvial é composto dos seguintes elementos:

Bocas-de-Lobo

As bocas-de-lobo deverão ser sifonadas e deverão ter as dimensões em conformidade com

o projeto.

Poços de Visitas

Os poços de visitas deverão ser posicionados respeitando um espaçamento máximo para

possibilitar a inspeção da rede quando necessário, nos pontos de derivação do sistema,

nos locais onde haja necessidade de um tubo de queda e nos pontos de mudança de

diâmetro.

Tubulações

As tubulações deverão captar e conduzir as águas pluviais e servidas até a saída.

A apresentação do projeto de drenagem contempla as plantas com a indicação das redes

de drenagem.

Page 144: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 144/160

Caixa de Separação de Água e Óleo

Deverá ser adotada ao final da rede, conforme indicado na planta, a utilização de uma

caixa de separação entre água e óleo, fazendo a retenção dos resíduos de óleo que

deságuam junto com a água escoada pela rede.

PAVIMENTAÇÃO – Ver pranchas do item 4.2

ANTEPROJETO DE PAVIMENTAÇÃO

Vias de Acesso ao Terminal O conjunto de vias existentes, que dão acesso ao terminal de passageiros, deverá ter o

pavimento asfáltico restaurado, tendo seu início na área limítrofe entre o sítio

aeroportuário a área de responsabilidade da Prefeitura de São José dos Pinhais. Deverá ser

estudada a melhor técnica a ser utilizada nesta restauração, bem como as espessuras de

material asfáltico a ser utilizadas.

Na pista destinada ao embarque, devido à correção geométrica que existirá, conforme

demonstrado na prancha CT. 01/105.08/2794/02, com aumento do aterro existente, deverá

ser prevista nova estrutura de pavimento. Em relação à estrutura do pavimento,

estimativas preliminares apontam para uma solução de base de brita com cimento e sub-

base de brita graduada. A opção de utilização de base de brita graduada foi feita

baseando-se na disponibilidade do material próximo ao local e por ser uma solução

bastante consagrada em projetos de pavimento. A justificativa da adoção de uma camada

de brita graduada tratada com cimento sobre a brita graduada simples é ter uma camada

bastante competente e delgada, reduzindo a espessura total da camada de base ao se

comparar com a utilização apenas da brita simples. Entretanto, durante a elaboração do

projeto do pavimento, quando as espessuras serão calculadas, esse aspecto deverá ser

revisto e, caso se justifique economicamente, poderá ser adotada base de brita graduada. .

A área aproximada de pavimentação para essa via é 2.196,0 m².

Via de Acesso ao Terminal de Desembarque:

Para a via de acesso ao terminal de desembarque será necessário apenas um pequeno

alargamento para compatibilização desta com o novo terminal, conforme pode ser

verificado na prancha CT. 01/105.08/2794/02. Devido às características do solo local,

haverá necessidade de substituição de subleito nas áreas de ampliação do pavimento.

A estrutura estimada para o pavimento prevê substituição de uma camada de 2,00m de

material do subleito. A alternativa do uso de saibro nessa camada foi descartada, pois esse

material pode não ter um bom comportamento na presença de água (nível freático

próximo à superfície). A sub-base prevista é constituída por brita graduada simples e brita

graduada tratada com cimento, pelos mesmos motivos descritos para a via de embarque.

Devido ao padrão da faixa de alargamento a ser executada, será necessária corte e

remoção de pavimento existente em alguns locais visando garantir a largura mínima

necessária para a compactação do pavimento a ser executado, por conta da largura do rolo

compactador (1,20m).A área aproximada de pavimentação para a via de desembarque é

120,0 m².

Page 145: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 145/160

Vias de Serviço

A área de pavimentação da via de serviço a ser executada está mostrada na prancha CT.

01/105.08/2795/02. Assim como no pavimento da via de desembarque, pelos motivos já

apresentados, está prevista uma substituição de solo do subleito em uma espessura de

2,00 m. Está prevista uma camada de base de brita graduada tratada com cimento sobre

uma camada de macadame hidráulico.

A adoção do macadame nesse caso se justifica por motivos econômicos. Isso porque

nesse local tem-se um subleito bastante problemático (mesmo com substituição) e as

cargas do tráfego nesse local são relativamente elevadas. A combinação desses fatores

leva à necessidade da adoção de uma base com boa capacidade de carga, o que significa

mais espessa inclusive. O adoção do macadame ao invés de brita graduada visa reduzir

essa camada por ser um material mais rígido e por consequência chega-se a uma estrutura

mais econômica. A área de pavimentação dessa via é estimada em 7.743,00 m².

Estacionamentos

Para os estacionamentos operacionais, a estrutura do pavimento prevê uma substituição

de uma camada de subleito em 2,00m de espessura e adotando-se base de brita graduada

simples e tratada com cimento. A adoção da base de brita graduada é devido aos mesmos

motivos citados para as outras áreas. A área de pavimentação desses locais pode ser vista

na prancha CT. 01/105.08/2795/03.A área total de pavimentação dos dois

estacionamentos é estimada em 7.168,0 m².

Via de Retirada de Lixo

Também será a feita a pavimentação para a via de retirada de resíduos do novo terminal

de passageiros, ao lado sudeste do mesmo. Essa área é apresentada na prancha CT.

01/105.08/2796/02. A estrutura proposta preliminarmente para esse pavimento é

constituída de uma camada 2,0 m de substituição de subleito, e base de brita graduada

tratada com cimento sobre uma camada de brita graduada simples. A adoção dessa

estrutura se justifica pelos mesmos fatores expostos nas demais áreas. A área de

pavimentação dessa via é estimada em 707,0 m².

SINALIZAÇÃO – Ver pranchas do item 4.2

O projeto de sinalização abrangerá as novas vias projetadas e as vias que sofrerão

modificação. Além disso, deverá abranger todo o sistema viário que será de alguma

forma, afetado pela obra.

Para as placas de sinalização vertical será indicado minimamente o uso de películas de

grau técnico prismático e, para o pórtico será recomendado à utilização de legendas em

grau diamante e fundo em alta intensidade.

A tinta para sinalização horizontal deverá ser do tipo termoplástico à quente constituída à

base de resinas sintéticas, pigmentos estáveis ao aquecimento e microesferas de vidro,

sendo aplicado com a temperatura entorno de 200ºC, quando se tratar de tinta

termoplástica branca e 180ºC no caso de tinta amarela. Será aplicada por aspersão através

de máquinas apropriadas onde o tempo de secagem é em torno de 5 minutos e dispensa

proteção ao tráfego, enquanto que tintas do tipo plástico à frio necessitam em média de 50

minutos para secagem e é indispensável à proteção ao tráfego. Além disso, a tinta do tipo

Page 146: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 146/160

termoplástico aspergido é empregada em locais onde o tráfego de veículos é intenso e sua

durabilidade é superior a tintas do tipo plásticas à frio.

Deverá ser instalado pórtico de sinalização, conforme padrão do manual de sinalização do

DNIT, na entrada de acesso as vias de embarque e desembarque.

As linhas de sinalização horizontal foram especificadas com largura de 0,10m.

Considerando-se que a obra de reforma e ampliação do Aeroporto será executada com a

manutenção do tráfego existente, será prevista a sinalização dos trechos em obras,

utilizando os dispositivos que forem adequados, entre eles, placas, balizadores, cavaletes,

cones, tambores, marcadores de alinhamento, barreiras, iluminação noturna (pisca-alerta)

e homem bandeira, com aprovação prévia da Fiscalização.

TERRAPLENAGEM / PROJETO GEOMÉTRICO - Ver pranchas do item 4.2

As intervenções viárias previstas para o Projeto de ampliação e reforma do Aeroporto

Internacional Afonso Pena compreendem:

Área Interna do Aeroporto

ampliação da via de serviço localizada entre o terminal de passageiros e o “concourse”

no sentido sudeste, numa extensão de aproximadamente 420 metros (área interna);

implantação de um pátio de estacionamento operacional com espaço para manobra de

caminhões para atividades de carga e descarga no lado noroeste do terminal existente,

próximo da Central de Manutenção;

implantação de um estacionamento operacional no lado sudeste do novo terminal.

Área Externa

alargamento da pista e correção do greide do acesso à plataforma de desembarque;

alargamento da pista e correção do greide do acesso à plataforma de embarque;

implantação de uma via para o serviço de retirada de lixo do depósito temporário

relativo ao novo terminal de passageiros, localizado no lado sudeste do mesmo;

implantação do acesso provisório à área do futuro canteiro de obras.

Complementando as intervenções acima relacionadas, deverá ser feita a adaptação das

vias existentes para proporcionar condições adequadas de acesso aos novos prédios a

serem implantados para ampliação do TPS. Essa adaptação não se restringe somente aos

locais de implantação das obras, mas deve ser pensado sistematicamente para buscar o

adequado funcionamento de toda a infraestrutura do Aeroporto.

Vias de Acesso ao Terminal de Passageiros

A zona de embarque do terminal de passageiros atual se localiza no segundo pavimento e

a via de acesso dos veículos à plataforma é uma rampa em curva. A via de desembarque

se localiza no primeiro pavimento e seu acesso é por uma via que descreve uma curva

plana.

Page 147: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 147/160

O novo terminal de passageiros será instalado ao lado do existente, de modo a possuírem

uma continuidade. Dessa forma, as vias de acesso deverão ser adaptadas para que possam

servir o novo conjunto formado pelos dois terminais.

A cota aproximada do pavimento da via na área de embarque é de 916m e a cota do

terreno local é em torno de 910m, sendo bastante plano. Dessa forma, a rampa de acesso

vence um desnível de 6,0m ao longo de uma distância de aproximadamente 150,0m, com

uma inclinação média de 4%. O início da rampa se dá imediatamente após o acesso ao

estacionamento e o término da mesma ocorre a cerca de 46,0m antes do terminal

existente.

A rampa também desenvolve uma curva horizontal, que faz a concordância de uma

deflexão de 90° na via. Essa curva possui raio estimado em 55,0m. A geometria das vias

de acesso existentes é apresentada na prancha CT.01/104.08/2785/02.

Com a implantação do novo terminal de passageiros, será necessária a ampliação

(antecipação) da área plana situada na cota 916,0m em frente aos terminais, que hoje

inicia ao fim da rampa de acesso, a 46,0m do terminal existente, para uma distância de

89,0m desse terminal. Dessa forma, a rampa de acesso terá necessariamente que ter seu

final nesse ponto, ou seja, deverá ser recuada 43,0m.

O projeto apresentado tem caráter ilustrativo para análise da solução adotada, sendo que,

para as próximas etapas dos trabalhos, deverá ser elaborado o projeto geométrico final das

vias.

Vale ressaltar que para a via de desembarque será mantido o eixo, fazendo-se apenas um

alargamento para adaptação da mesma à área de desembarque. Para a via de embarque, o

eixo foi levemente deslocado para o lado direito e o raio foi alterado, passando de 55,0m

para 51,0m, possibilitando assim um melhor ajuste da nova via à plataforma de aterro

existente. No final dessa curva é necessário fazer um aumento gradual da largura da via,

passando dos 10,5m para 13,0m, que é a largura da via em frente ao terminal,

contemplando a criação de uma faixa extra.

Para as vias de acesso aos terminais de passageiros a maior movimentação de terra será

por conta da elevação do greide da rampa da via de acesso, conforme apresentado na

prancha CT. 01/104.08/2794/02 do anteprojeto geométrico. Além da elevação, será

necessária a ampliação lateral de boa parte desse acesso, a fim de comportar a via

proposta e ajustar a mesma ao terminal. A prancha CT.01/104.08/2794/02 mostra as

seções aproximadas do aterro da rampa, indicando a parcela da seção a ser ampliada.

A estimativa da quantidade de material de empréstimo necessário para o aterro da rampa

é de 2.637,70m³, considerando o aterro até a base da camada de pavimentação, de

espessura 0,80m. O material sugerido para a construção do aterro é o saibro, que possui

jazidas de extração próximas do local e em boa quantidade.

O aterro deverá ser executado com inclinação dos taludes 1,0/1,5 (V/H), mantendo esse

padrão por toda a rampa. Na parte superior da via, já em frente ao terminal, onde ocorre a

ampliação lateral apenas do aterro, será necessária a ampliação do muro de arrimo

existente para a contenção da base do talude em uma distância de aproximadamente

50,00m. Esse aspecto será mais bem definido após a elaboração do projeto de

terraplenagem, estabelecendo-se ao certo qual a extensão do aterro a ser contida pelo

muro.

Page 148: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 148/160

A compactação do aterro será feita em camadas de no máximo 20cm a 95% do ensaio

Proctor Normal para as camadas inferiores, e de 20cm a 100% do ensaio Proctor Normal

para as camadas superiores (últimos 60cm abaixo do greide de terraplenagem).

O talude final do aterro deverá receber cobertura com grama logo após sua conclusão, a

fim de evitar problemas de erosão, ficando a cargo da Contratada a manutenção das

mesmas até o término do empreendimento.

Para a via de acesso ao terminal de desembarque não haverá mudança de greide, mas será

executado um pequeno alargamento visando a adaptação da mesma ao novo terminal de

desembarque. A movimentação de terra nessa área será consequência da necessidade de

substituição de uma camada do subleito das áreas ampliadas, de acordo com o anteprojeto

de pavimentação. A camada a ser removida representará um total de 2,65m (2,0m de

substituição de subleito + 0,65m da estrutura do pavimento) e o volume total de material

a ser retirado desse local é estimado em 318,0m³.

Instalações

Como instalações aqui se definem as áreas a serem edificadas, compreendendo o terminal

novo, a ampliação do concourse e as ampliações na área da central de manutenção.

A movimentação de terra para todas essas áreas não prevê grandes volumes para ajuste de

greide. Os volumes mais significativos serão devido aos serviços de limpeza do terreno e

remoção da camada de vegetação superficial. Estima-se que este volume seja algo em

torno de 3.850,0 m³ de material. O volume de corte ou aterro necessário para a correção

do greide final será determinado nas próximas etapas do projeto, mas sabe-se que não

será um volume muito significativo.

Também faz parte do projeto de terraplenagem a área do canteiro de obras, bem como seu

acesso. De igual forma das demais instalações, a principal movimentação de terra desses

locais será a limpeza superficial do terreno, não havendo necessidade de significativas

movimentações de terra fora isso.

Via de Retirada de Lixo

Para a implantação da via de retirada de lixo não será necessário correção de greide por

cortes ou aterros, pois essa via será construída concordando com a cota do terreno natural,

que é bastante plano nessa área. Haverá necessidade de movimentação de terra apenas

para execução da camada de pavimento, que gerará uma significativa quantidade de

material de escavação devido á substituição de uma camada do subleito. De acordo com

os estudos preliminares de pavimentação, a quantidade de material ser escavado para a

execução do pavimento dessa via é de cerca de 1.838,20 m³. A locação preliminar dessa

via é apresentada na prancha CT. 01/104.08/2790/02.

Page 149: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 149/160

Figura 52 – Sequência executiva da rampa de acesso ao terminal de desembarque

Via de Serviço

A via de serviço se localiza no lado “AR” do Aeroporto, cruzando entre os terminais de

passageiros e os “concourses”, sendo destinada para a circulação dos veículos de serviço.

Com a implantação do novo terminal de passageiros e ampliação do concourse em cerca

de 400,0m será necessário o projeto de ampliação da referida via existente desde o final

da via atual até o final do novo concourse.

O projeto geométrico desta via é definido basicamente pelo projeto arquitetônico. A via é

composta por duas pistas, uma em cada sentido, segregadas por um canteiro central de

Page 150: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 150/160

3,6m de largura, onde se localiza uma linha de pilares de sustentação do concourse e as

escadas das saídas de emergência. Cada pista é constituída por uma faixa de rolagem de

3,6m de largura e uma faixa de estacionamento dos veículos de serviço, também de 3,6m

de largura.

Muito importante para a definição da geometria das vias de serviço são os raios de

curvatura a serem utilizados. Como critério de projeto para essas vias considerou-se como

veículo de projeto um ônibus grande (B-12 na classificação da AASHTO) e que a

velocidade máxima permitida nesses locais é 20km/h, conforme a regulamentação.

Um ponto crítico na geometria da via de serviço é a curva no final da mesma, que dá

acesso ao pátio das aeronaves. Nesse local existe uma curva de 180° (retorno),

contornando a ponta do concourse, de modo que resulta em um reduzido raio de curvatura

nas faixas internas. Convém lembrar, porém, que a faixa mais interna (e mais crítica) é

estacionamento, o que limita a circulação de veículos por ela. Para compensar os

reduzidos raios de curvatura nesses pontos é necessária a adoção de valores apropriados

de superlargura para as faixas. Para isso, recorreu-se à utilização de gabaritos de giro,

tomando-se como padrão o veículo B-12 da classificação da AASHTO, que equivale a

um ônibus grande. A utilização desses gabaritos se aplica a velocidades inferiores a

20km/h, como é o caso, aplicável a casos como projeto de interseções e áreas de

manobras de veículos.

Todos os acessos da via que dão para o pátio das aeronaves serão compatibilizados com a

via de serviço do pátio, que percorre toda a frente (lado leste) do concourse, tanto o

existente quanto o projetado. Inclusive a declividade longitudinal da via deverá ser a

mesma da utilizada no pátio de aeronaves (aproximadamente 0,05%).

A prancha CT. 01/104.08/2788/02 apresenta o anteprojeto geométrico referente à via de

serviço. Vale lembrar que, este é um estudo de caráter preliminar e possíveis mudanças

no traçado podem ocorrer, principalmente devido a definições do projeto arquitetônico.

A via de serviço a ser executada possui cota de projeto bastante próxima à cota do terreno

natural, por isso, a movimentação de terra será basicamente devido à substituição de

material para execução da camada de pavimentação, que inclui substituição de subleito.

De acordo com o anteprojeto de pavimentação, a camada de solo a remover é de cerca de

2,85 m (2,0m de substituição de subleito + 0,85m da estrutura do pavimento), o que gera

um volume de cerca de 21.200,00m³ de remoção de material.

Estacionamentos Operacionais

São dois os estacionamentos operacionais. Um deles é, na verdade, a ampliação e

remodelagem do estacionamento atual situado ao lado noroeste do terminal existente, no

lado “terra”, enquanto que o outro é um novo estacionamento a ser implantado ao lado

sudeste do novo terminal, com acesso para as vias de serviço internas do Aeroporto,

portanto, pertencente ao lado “AR”. O anteprojeto geométrico desses estacionamentos

consta na prancha CT. 01/104.08/2788/02.

O estacionamento do lado noroeste servirá para serviços de carga e descarga de produtos,

portanto o dimensionamento dos raios deve prever a circulação de caminhões do tipo

rígido de três eixos. Além do estacionamento e local de manobra, o projeto abrange um

pátio de serviços localizado ao lado noroeste, se estendendo por aproximadamente 25,0m,

onde se localizará a nova área de resíduos, com acesso para os caminhões de lixo.

O estacionamento do lado sudeste servirá para estacionamento de veículos operacionais e

de fiscalização da Infraero, ANVISA, Polícia Federal, IBAMA, ANAC entre outras

Page 151: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 151/160

entidades, totalizando 80 vagas. Nesse local não haverá circulação de caminhões grandes

ou ônibus, o que possibilita a adoção de raios baseados em veículos mais leves, se

limitando a vans ou pequenos caminhões.

Para a execução dos estacionamentos também não haverá significativa mudança de greide

em relação ao terreno natural, por isso, a movimentação de terra será devido basicamente

à substituição de material para executar a camada de pavimentação, que engloba

substituição do material do subleito. Conforme o anteprojeto de pavimentação, a camada

a ser removida é estimada em 2,65m de espessura (2,0m de substituição de subleito +

0,65m da estrutura do pavimento) para os dois estacionamentos, o que gera um volume

total de 18.995,00m³ de remoção de material.

Bota fora

O solo escavado, inservível para a execução das vias previstas em projeto, assim como, o

material proveniente de demolições, deverão ser depositados no sítio Aeroportuário, em

local licenciado pelo órgão Ambiental. O projeto aprovado pelo IAP encontra-se em

anexo ao Relatório Descritivo do Empreendimento Documentos: Projeto de Bota fora

(CT.01/010.75/02599/00) e Bota fora 3 (CT.01./101.07/02600/00). A Contratada deverá

desenvolver os projetos básico e executivo do bota fora, tendo em vista que o volume de

material a ser depositado só poderá ser definido nas próximas etapas de projeto.

Page 152: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 152/160

5.3.13 DIRETRIZES GERAIS DO ETAPEAMENTO PARA EXECUÇÃO DA

OBRA:

Objetivos:

Atender à projeção de demanda para o ano de 2014, dessa forma foram priorizados,

na execução da obra, os processadores de passageiros e bagagens e os sistemas

operacionais do Aeroporto que já se encontram com a capacidade saturada ou no limite.

Descrição das etapas:

As figuras a seguir indicam apenas as áreas a serem consideradas no etapeamento da

obra. Para melhor entendimento do Etapeamento, verificar a EAP e as plantas do item 4

deste relatório.

Para entendimento do sequenciamento e prioridades de execução dos serviços e obras

ver o cronograma da EAP.

ETAPA 1 – Projetos e Obras

Início: a partir da ordem de serviço inicial.

Prazo: 6 meses

Serviços a executar:

Elaboração de todos os projetos básicos de engenharia – compatibilização entre

projetos. Referente ao item 2.1 da EAP.

Desenvolvimento de elaboração dos projeto executivos de engenharia necessários à

execução da obra na etapa 2, incluindo o projeto executivo do canteiro de obras, do bota-

fora e do sistema separador de água e óleo a serem executado nesta etapa. Referente ao

item 2.2.1 da EAP.

Execução do canteiro de obras, incluindo execução do galpão de armazenamento de

materiais da Infraero e sistema de fossa séptica, conforme item 5.2.10 deste relatório.

Referente aos itens 3.2 e 3.3 da EAP.

Demolições externas, conforme item 5.6 do Relatório Técnico/Cadastro Ambiental -

CT.06/800.75/2850/00. As Edificações usadas pelas empresas aéreas e áreas de

manutenção da Infraero (ver Figura 12), necessitam de autorização da coordenação de

meio ambiente/GTCT da Infraero para a demolição. Referente ao item 3.1 da EAP.

Page 153: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 153/160

ETAPA 2 – Projetos Executivos e Obra - Figura 53 Início: 6 meses após a ordem de serviço inicial

Término: 30/5/2014 - em condições de uso e operação.

Serviços a executar – Primeira Ampliação:

Demolição da escada externa no final do concourse existente, via do desembarque

internacional existente e cobertura do desembarque existente. Bem como outras

demolições complentares que se façam necessárias para execução da primeira ampliação

- etapa 2. Ver plantas de arquitetura item 4.1.

Ampliação a partir do eixo C/115 (em direção ao eixo I) em todos os pavimentos.

Referente ao item 5.1.1 da EAP.

Estacionamento operacional. Referente ao item 5.1.2.3 da EAP.

Edificação da CUT nova (incluindo a galeria de acesso no subsolo), o acesso sul

/retirada de lixo, sistema separador de água e óleo. Referente ao item 5.1.3 da EAP.

O terceiro pavimento, na área da primeira ampliação desta etapa, não deverão ser

executados os acabamentos/revestimentos e sistemas que não impactem na

operacionalidade e segurança do Aeroporto para esta etapa.

Infraestrutura: Via de Acesso Sul / Retirada de Lixo, vias de Serviços da Primeira

ampliação, estacionamento Operacional. Ver item 5.3.12 deste relatório e planilha no

final deste item. Referente aos itens 5.1.2.1 e 5.1.2.2 da EAP.

Saídas/escadas de emergência que viabilizem a operação desta etapa, conforme

exigências do corpo de bombeiros, visto que as saídas/escadas previstas em projeto para

esta finalidade estão localizadas na área a ser executada na etapa 3. Essa solução está

integrada às estruturas da primeira ampliação. (item 5.1.1.2 da EAP). Serviços a executar – Reforma: Reforma das áreas do TPS – SBCT, conforme Figura 53, priorizando a execução dos seguintes itens:

- Concluir a reforma dos elevadores 1 e 2, e o acréscimos do elevador 3 no saguão existente de embarque e de desembarque antes de concluir a ampliação desta etapa, visto que os acessos (escadas e elevadores) serão executados na etapa 3. Ver plantas de arquitetura item 4.1. Referente ao item 6.1.1 da EAP. - Elevadores Acessibilidade Área Internacional. Ver plantas de arquitetura item 4.1. Referente ao item 6.1.2 da EAP. - Reforma do concourse / salas de embarque. Ver Figura 55. Referente ao item 6.2 da EAP. - Reforma da nova área alfandegada de desembarque. Ver Figura 54. Referente ao item 6.3 da EAP.

Elaboração dos projetos executivos de engenharia necessários à execução da etapa 3. Referente ao item 2.2.2 da EAP.

Page 154: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 154/160

Figura 53 – Áreas de Inteferência da ETAPA 2

Page 155: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 155/160

Figura 54 - Reforma da Nova Área de Desembarque Alfandegada

Figura 55 - Reforma do Concourse/ Salas de Embarque

Page 156: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 156/160

ETAPA 3 - Obras – Figura 56 Início: 30/5/2014

Prazo: 18 meses em condições de uso e operação. Serviços a executar – Segunda Ampliação:

Ampliação a partir do eixo C /115 (em direção ao eixo W) em todos os pavimentos.

Referente ao item 5.3.1 da EAP.

Acabamentos/revestimentos e sistemas do terceiro pavimento. Referente ao item 5.3.3

da EAP.

Infraestrutura: Estacionamento de Carga e Descarga de Materiais e ampliação do

sistema viário para embarque/desembarque. Ver item 5.3.12 deste relatório e planilha no

final deste item. Referente ao item 5.3.2 da EAP.

Execução do Paisagismo conforme projetos de arquitetura. Referente ao item 5.3.1.3

da EAP.

Projetos "as built" do Empreendimento. Referente ao item 7 da EAP.

Page 157: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 157/160

Figura 56 – Áreas de Inteferência da ETAPA 3

Segue planilha de áreas edificadas e de Infraestrutura conforme etapeamento:

ETAPA 01 1º NÚCLEO ÁREA (m²)

CANTEIRO DE OBRAS (OPERACIONAL E VIVÊNCIA)

11.400,00

TOTAL 11.400,00

ETAPA 02 ÁREA DE REFORMA NOVA ÁREA

ALFANDEGADA DE DESEMBARQUE

ÁREA (m²)

1 PAV 2.723,16 TOTAL 2.723,16

Page 158: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 158/160

ÁREA DE REFORMA DO CONCOURSE/ SALAS DE EMBARQUE

ÁREA (m²)

2 PAV 3.124,32 TOTAL 3.124,32 ÁREAS DE REFORMA DEMAIS ÁREAS

DO TPS - SBCT ÁREA (m²)

SUBSOLO 66,13 1 PAV 1.909,39 MEIO-NÍVEL 0,00 2 PAV 1.805,72 3 PAV 693,45

4 PAV 161,23 TOTAL 4.635,92

TOTAL DA REFORMA 10.483,40

AMPLIAÇÃO TPS ÁREAS SEM

PROJEÇÃO (m²) ÁREAS DE

PROJEÇÃO (m²) ÁREAS BRUTAS

TOTAIS (m²)

SUBSOLO 1.827,04 0,00 1.827,04

1 PAV 9.108,53 10.685,08 19.793,61

MEIO-NÍVEL 2.742,61 0,00 2.742,61

2 PAV 15.770,97 1.014,33 16.785,30

3 PAV ( será executada somente a estrutura: vigas, pilares e lajes.)

6.833,16 90,00 6.923,16

4 PAV 1.059,27 0,00 1.059,27

5 PAV 112,18 0,00 112,18

TOTAL AMPLIAÇÃO TPS 37.453,76 11.789,41 49.243,17

CENTRAL DE UTILIDADES

ÁREAS SEM PROJEÇÃO (m²)

ÁREAS DE PROJEÇÃO (m²)

ÁREAS BRUTAS TOTAIS (m²)

1 PAV 625,21 589,78 1.214,99

2 PAV 1.107,69 0,00 1.107,69

TOTAL AMPLIAÇÃO CUT 1.732,90 589,78 2.322,68

TOTAL AMPLIAÇÃO 39.186,66 12.379,19 51.565,85

INFRAESTRUTURA 1ª AMPLIAÇÃO

ÁREA (m²)

1 PAV 12.352,00 TOTAL INFRAESTRUTURA 1ª AMPL. 12.352,00

Page 159: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 159/160

ETAPA 03

AMPLIAÇÃO TPS ÁREAS SEM

PROJEÇÃO (m²) ÁREAS DE

PROJEÇÃO (m²) ÁREAS BRUTAS

TOTAIS (m²)

SUBSOLO 0,00 0,00 0,00

1 PAV 3.657,88 2.476,00 6.133,88

MEIO-NÍVEL 0,00 0,00 0,00

2 PAV 4.212,65 1.372,27 5.584,92

3 PAV 2.954,53 0,00 2.954,53

4 PAV 0,00 0,00 0,00

5 PAV 0,00 0,00 0,00

TÚNEL 257,09 0,00 257,09

TOTAL AMPLIAÇÃO 11.082,15 3.848,27 14.930,42

INFRAESTRUTURA 2ª AMPLIAÇÃO

ÁREA (m²)

1 PAV 5.582,00 TOTAL INFRAESTRUTURA 2ª AMPL. 5.582,00

ACABAMENTOS DO 3º PAVIMENTO DA ÁREA DE AMPLIAÇÃO DA 1ª

AMPLIAÇÃO

ÁREAS SEM PROJEÇÃO (m²)

ÁREAS DE PROJEÇÃO (m²)

ÁREAS BRUTAS TOTAIS (m²)

3 PAV 6.923,16

TOTAL ACABAMENTOS 3º PAV. 0,00 0,00 6.923,16

6. GLOSSÁRIO

INFRAERO - Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, Empresa Pública da

União, CONTRATANTE dos serviços.

CONTRATADA - Pessoa Jurídica contratada para a execução do Escopo Contratado.

EMPRESA CONSTRUTORA – Pessoa Jurídica contratada para a execução das Obras

e/ou Serviços.

DISCIPLINAS – Especialidades de Projetos de Engenharia.

AP – Anteprojeto

EP - Estudo Preliminar

PB - Projeto Básico

PE - Projeto Executivo - Conjunto de elementos necessários e suficientes à execução

completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de

Normas técnicas - ABNT (Art. 6, IX da lei 8.666/93).

Programa de Necessidades - Conjunto de características e condições necessárias ao

desenvolvimento das atividades dos usuários do Empreendimento que, adequadamente

consideradas, definem e originam a proposição para a sua realização.

OS – Ordem de Serviço.

TPS - Terminal de Passageiros.

Page 160: Revisão Modificação Data Autor Aprovo Autores do Registro ...licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2012/SEDE/013_DALC... · GERAL Autor do Anteprojeto CONFORME LISTA ACIMA

INFRAERO CT.01/010.73/2951 160/160

COA - Centro de Operações Aeroportuárias (termo INFRAERO).

CGA – Centro de Gerenciamento Aeroportuário.

CUT – Central de Utilidades.

CEMAN – Centro de Manutenção.

SGE – Sistema de Gerenciamento de Energia.

TH - Trado Helicoidal.

CA – Circulação de Água.

CEL – Concessionária de Energia Local.

RCC – Regulador de Corrente Constante.

BDI – Benefício e Despesas Indiretas.

CNEN - Comissão Nacional de Energia Nuclear.

CAG - Central de Água Gelada.

SE - Subestação de Entrada.

GG – Grupos - Geradores Diesel.

DPS - Dispositivos de Proteção Contra Surtos.

DR – Diferencial Residual.

SISO / BDO– Sistema Integrado de Solução operacional e Banco de dados

Operacionais.

SIV - Sistema de Informação de Voos.

SDH – Sistema de Data e Hora Universal.

SIDO - Sistema de Docagem de Aeronaves.

SISOM - Sistema de Sonorização.

SCAR - Sistema de Controle de Ar Condicionado.

SGU - Sistema de Gerenciamento de Utilidades.

SISA - Sistema de Informações de Segurança Aeroportuária.

SICOA – Sistema de Identificação e Controle de Acesso.

SIGUE - Sistema de Gerenciamento de Utilidades e Energia.

SICA - Sistema de Controle de Acesso e Detecção de Intrusão.

SDAI - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio.

SDTV - Sistema de Distribuição de TV e FM.

STVV - Sistema de Televisão de Vigilância.

SITIA – Sistema Integrado de Tratamento de Informações Aeroportuárias.

CGA – Centro de Gerenciamento Aeroportuário.

SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.

POA – Painel de Operação Automatizada.

GEST – Sistema Gestor de Estacionamento.

PDA – Plano de Desenvolvimento Aeroportuário da INFRAERO.

PDIR – Plano Diretor do Aeroporto.

DOPL – Superintendência de Planejamento Aeroportuário e de Operações.

DO – Diretoria de Aeroportos

RCAP – Gerência de Planejamento de Acompanhamento de Projetos.

QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde do Trabalho.