empreendente edição janeiro 2013

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Nova edição sem correção

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  • Publicao Instituto de Educao Profissional Empreendente

    Rua Leo de Faria, 86 - 2 Andar, centro - Alfenas/MGwww.empreendente.com.br | Fone: (35) 3292-5633 |

    [email protected]

    Diretor Idealizador Produo Operacional Valmir Rodrigues da Silva Anderson Rodrigues

    Consultor Tcnico Impresso Alisson Pereira de Oliveira Grfica Rocha

    Jornalismo Tiragem Diagramao Felipe J. F. Silva - MG 14602 2000 exemplares Paulo Henrique Corsini

    2

    A sorte o encontro da oportunidade com a prepa-rao"(Anthony Robbins)

    Em uma terra distante um rei submeteu sua corte pro-va para preencher um cargo importante. Homens pode-rosos e sbios reuniram-se ao redor do monarca.

    - sbios - disse o rei -, eu tenho um problema e querover qual de vocs capaz de resolv-lo.

    Ele conduziu os homens a uma porta enorme, maiordo que qualquer outra por eles j vista.

    O rei esclareceu:- Aqui est a maior e mais pesada porta de meu reino.

    Qual de vocs pode abri-la?Alguns dos cortesos simplesmente balanaram a ca-

    bea. Outros, contados entre os sbios, olharam a portamais de perto, mas reconheceram que no tinham capaci-dade de faz-lo.

    Tendo escutado o parecer dos sbios, o restante dacorte concordou que o problema era difcil demais paraser resolvido. Somente uma nica pessoa aproximou-seda porta.

    Examinou-a com os olhos e os dedos, tentou mov-lade muitas maneiras e, finalmente, puxou-a com fora. E aporta se abriu.

    Ela estava apenas encostada, no completamente fe-chada. Bastava apenas, para abri-la, que algum tivessedisposio de reconhecer tal fato e coragem de agir comaudcia.

    O rei disse: - Voc receber a posio na corte, poisno confiou apenas naquilo que viu ou ouviu; voc colo-cou em ao suas prprias faculdades e arriscou experi-mentar.

    Arriscar. Essa deve ser palavra para 2013. O princ-pio para o sucesso no ter medo. Medo nos castra, fazerrar. Planejar, ter foco, enumerar os riscos diferentede ter medo. Aquele que s sonha nunca vai construir umcastelo.

    Aproveite o momento de festas de final de ano, o dese-jo da mudana, as promessas para fazer um plano estra-tgico para 2013. Analise o ano que passou, some aossonhos e vontade de concretizar algum projeto e saia dainrcia. No tenha medo de enfrentar seus medos, de abrirportas, de fazer contato. Se acha que preciso mais, en-to faa mais.

    O JORNAL EMPREENDE deseja que todos seus leito-res busquem atingir a competncia que existe dentro desi. Pois ser empreendedor sem competncia no te levara lugar algum.

    Aproveite as reportagens, artigos e dicas dessa ediopara se inspirar para o prximo ano.

  • A partir de janeiro de 2013 as em-presas enquadradas no regime de tributao lucro presumi-do estaro obrigadas ao envio do EFD-Contribuies.

    A EFD-Contribuies trata de arqui-vo digital institudo no Sistema Publico deEscriturao Digital - SPED, a ser utiliza-do pelas pessoas jurdicas de direito pri-vado na escriturao da Contribuiopara o PIS/Pasep e da Cofins, nos regi-mes de apurao no-cumulativo e/oucumulativo, com base no conjunto de do-cumentos e operaes representativos dasreceitas auferidas, bem como dos custos,despesas, encargos e aquisies gerado-res de crditos da no-cumulatividade.

    Aps a Lei n 12.546/2011, arts. 7 e8, a EFD-Contribuies passou a contem-plar tambm a escriturao digital daContribuio Previdenciria sobre a Re-ceita Bruta, incidente nos setores de ser-vios e industrias, no auferimento de re-ceitas referentes aos servios e produtosnela relacionados. A partir de 2013, em-presas enquadradas no regime de tribu-tao mais simplificado, chamado de "lu-cro presumido", sero obrigadas a envi-ar EFD-Contribuies.

    A EFD-Contribuies trata de um tipode arquivo digital institudo no SistemaPublico de Escriturao Digital - SPED,a ser utilizado pelas pessoas jurdicas dedireito privado na escriturao da Con-tribuio para o PIS/Pasep e da Cofins,nos regimes de apurao no-cumulati-vo e/ou cumulativo, com base no conjun-to de documentos e operaes represen-tativos das receitas auferidas, bem como

    POR QUE CUIDAR DOS ARQUIVOS DIGITAIS?

    ATENO empresas enquadradas no Lucro Presumido

    dos custos, despesas, encargos e aquisi-es geradores de crditos da no-cumulatividade.

    Com o advento da Lei n 12.546/2011,arts. 7 e 8, a EFD-Contribuies passoua contemplar tambm a escriturao di-

    gital da Contribuio Previdenciria so-

    bre a Receita Bruta, incidente nos seto-

    res de servios e industrias, no auferimento

    de receitas referentes aos servios e pro-

    dutos nela relacionados.

    Os documentos e operaes da escri-

    turao representativos de receitas

    auferidas e de aquisies, custos, despe-

    sas e encargos incorridos, sero relacio-

    nadas no arquivo da EFD-Contribuies

    em relao a cada estabelecimento da

    pessoa jurdica. A escriturao das con-

    tribuies sociais e dos crditos, bem como

    da Contribuio Previdenciria sobre a

    Receita Bruta, ser efetuada de forma

    centralizada, pelo estabelecimento ma-

    triz da pessoa jurdica.

    O arquivo de janeiro de 2013 dever

    ser entregue at o dia 14 de maro de2013, sendo que a no entrega, a entre-ga com informaes faltantes ou com er-ros, ser cobrado pela Receita Federaluma multa de R$ 5.000,00 (cinco mil re-ais) por ms-calendrio ou frao, ob-serve que a multa no fixa, ou seja,quanto mais demorar a entrega ou aidentificao de erros e omisses mais caroser a multa.

    Conforme acima descrito, para o fiscono importa se voc entregou no prazo,mas tem que entregar no prazo e corre-to, pois, os erros, omisses e informaesfaltantes so passiveis de multa da mes-ma forma que a no entrega no prazo.

    A que empresas se aplica o regimede Lucro Presumido se aplica:

    " A empresas que no so obrigadas a adotaro regime do lucro real (no enquadradas noArt. 14 da Lei n 9.718/98):" Faturamento menor que R$ 48 milhes anuais" No atuantes no mercado financeiro (bancoscomerciais, bancos de investimento,corretoras, etc.)" No tenham rendimentos de capital oriundosdo exterior" No usufruam de benefcios fiscais" a empresas de pequeno e mdio porte, poisproporciona uma relao custo benefcio (sim-plicidade x custo) melhor que o Simples e oRegime do Lucro Real" Especialmente importante para pequenas emdias prestadoras de servio, pois os princi-pais custos esto na folha de pagamento.

    3

  • VOC SABIA?

    1 - Que empresas enquadra-das no Simples Nacional queestiverem em dbitos com aReceita Federal at o final doano perdero a opo pelo sis-tema tributrio Simples Naci-onal ficando obrigada a optarpelo Lucro Presumido ou LucroReal.

    2 - Que um supermercado emLondrina comeou adotar cai-xas que no precisam de aten-dentes, onde a pessoa sozinharesolve todas as etapas dacompra: pesam o produto, con-ferem o preo, pagam e reti-ram o comprovante.

    3 - Que a partir de 2013 todasas empresas devero entregaro EFD Social: observe o Calen-drio da EFD Social:- Dezembro de 2012: Publica-o do layout- Junho de 2013: Disponi-bilizao do PVA/PGD (PVA -Programa Validador e Assi-nador e PGD- Programa Gerador de Docu-mentos)- Julho de 2013: Obrigatorie-dade

    4 - Que a Caixa Econmica Fe-deral tambm aderiu ao pro-grama recentemente. Dessaforma, sero nove obrigaesprevistas para serem elimina-das: Caged, Gefip, Dirf, folha,Dirf terceiros, Rais, livro deempregados, GPS, folha de pa-gamento, Manad.

    5 - Que o combustvel vai su-bir em 2013? A dvida seria seo aumento viria em fevereiroe de uma vez s - de cerca de12% a 15% - ou seria divididoem dois, um em fevereiro eoutro em agosto, de 5% a 6%.

    6 - Que em Minas Gerais exis-te um Cdigo do Contribuintee que agora ele esta regula-mentado?

    O dono de umaougue com-binou com umcriador de comprar unscapados para o fim deano. Antes houve o pe-dido para que os ani-mais no fossem trata-dos no dia da escolha.Motivo lgico, o compra-dor no iria pagar porcomida na barriga daporcada, queriacompr-la e pes-lacom o bucho vazio.

    A chegada, na ch-cara foi como sempre festiva, com as cri-anas rodeando a camioneta como seesta fosse um deus.

    O aougueiro, antes at de cumpri-mentar o caboclo perguntou:

    - Compadre, voc tratou daporcada?

    - Tratei no, t tudo varado de fome.Ouvindo isso debulhou uma espiga

    bem granada e jogou o milho no chiquei-ro. A porcada afastou assustada com obarulho e nem voltou para cheirar, nemse moveu.

    - t vendo, eles nem cheiraram.Vamos descontar 25% no peso bruto, se-no eu no levo a porcada.

    - Que isso compadre, eles to s as-sustado, eu num tratei deles no!

    - No tratou como? Olha s, eles es-to todos com sono, tudo de bucho cheio.

    - T bom eu admito. O besta do meumenino tratou deles. Mas 20% de des-conto o que basta, eles num comeumuito no!

    A discusso se estendeu por um longotempo at que outro personagem, atento incgnito, chamou o dono do aou-

    por Ricardo Nicoliello Pinho

    CRNICA

    A balana

    gue num canto e deu a chave da solu-o:

    - Voc quer comprar a porcaria?- Claro, ela est boa, com sade e eu

    estou precisando.Ento, feche em 20%, com o homem.- Voc t maluco! Eles comeram para

    dois meses, deste jeito eu no vou ganharnada!

    - Vai ganhar sim, pode acertar!- No d!- D. Os porcos so dele, mas a ba-

    lana minha!

    Esta histria mostra o que a falta de

    confiana pode gerar nos negcios e por

    fim na produtividade das empresas. Antes

    de negociar qualquer coisa temos que con-

    fiar naquele que est do outro lado e preci-

    samos tambm mostrar credibilidade. No

    atravs de nossas falas, mas atravs de nos-

    sos comportamentos, atitudes e resultados.

    Vale uma dica em todas as negociaes,

    usem a verdade, ela que evita qualquer

    problema, estabelea, dedicadamente os

    resultados que espera nesta negociao.

    E colha resultados bons a todos.

    4

  • Tirando o rtulo na opo tributria das empresas

    por Valmir Rodrigues da Silva

    Artigo

    Valmir Rodrigues da Silva contador, con-

    sultor contbil e tributrio, palestrante e pro-

    fessor da Fundao Getlio Vargas

    Rtulo, segundo o dicionrio Aur-lio, significa: papel que se cola emembalagens e recipientes, com in-dicao sobre o contedo. Rotular, tam-bm segundo o dicionrio Aurlio, signifi-ca: 1. Colocar rtulo ou etiqueta em; 2.Qualificar de modo simplista; 3. Classificar,reputar.

    Preocupa-me muito, quando os em-presrios e os contabilistas rotulam a tri-butao, mas afinal o que rotular atributao?

    Uma determinada pessoa chega paraa outra e diz: "Fulano, vou abrir umaempresa, que tributao voc acha quedevo optar?". A vem a resposta de ime-diato: Simples Nacional.

    Vem ento outro questionamento:"Por qu?".

    "Por que no simples nacional voc es-tar protegido da fiscalizao".

    Falsa iluso, a tributao no podeser rotulada. necessrio que seja feitoo clculo. O certo seria a seguinte res-posta.

    "Fulano, vamos discutir seus nmeros.Quanto voc pretende investir? Quantovoc acha que vender no primeiro ano?Quais sero os seus cursos (fixo, varivel,pessoal,...)?" Se esse "Fulano" no tiver asrespostas, o ideal ajudar ele a encon-tra-las.

    Nesse momento perguntas como: a

    CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO

    atividade da empresa poder ser en-quadrada no Simples? A atividade daempresa no a obriga a ir para o LucroReal? Ou ela pode ir para o Lucro Pre-sumido?

    Depois de identificado os nmeros erespondido os outros questionamentos hora ento das simulaes.

    Primeiramente acredite em nmeros.Faa trs colunas: uma com a opo peloSimples Nacional, outra com a opo peloLucro Presumido e uma ltima com aopo pelo Lucro Real, para que sejaverificado qual ser a tributao menosonerosa, lembrando que:

    - No Simples Nacional a tributao pelo faturamento com alquotas vari-veis, tanto para a atividade de comrcioquanto para a atividade de servio, emcontrapartida a empresa poder ter obenefcio do no pagamento da partedo empregador referente ao INSS so-bre a folha de pagamento. Ento lem-bre-se: quanto mais a empresa faturar,mais ter que pagar. Esse aumento no s em valor, mas em percentual.

    - No lucro presumido a alquota fixa,porm a base de clculo tem variaodependendo se a empresa comercio ouservio.

    - No lucro real, a tributao peloresultado, mas a base de clculo do PISe do Cofins e a base de clculo do IRPJ e

    CSLL so diferentes.Aquela velha ideia que o Fisco esta

    de olho nas empresas do Lucro Real noexiste mais, pois, aos olhos do fisco, asempresas do Lucro Real so mais organi-zadas, enquanto que as maiores sone-gaes esto nas empresas enquadra-das no Simples Nacional e no Lucro Pre-sumido, pois na grande maioria optampor esse tipo de tributao por no terorganizao e normalmente os scios mis-turam a Pessoa Fsica com a Pessoa Jur-dica. Alis, muito cuidado com isso, o Fiscotem muitos controles atualmente e po-der, a qualquer momento, intimar asempresas. Por exemplo, pedir explicaosobre os pagamentos efetuados com ocheque da empresa e nessa hora a em-presa dever identificar um a um os pa-gamentos e apresentar os documentosidneos que originaram os tais.

    A palavra de ordem : no rotule atributao. Faa clculos, organize-se,faa a escrita contbil de sua empresa,assim com certeza voc fara a opocerta e no correr perigo.

    Essa regra vale independente do ta-manho de sua empresa.

    5

    Seu imposto de renda pode contribuir paraum futuro melhor de crianas e jovens bra-sileiros. A doao, estabelecida pela Lei8.069/90, simples e no traz nus a quemcolabora. Quem faz a declarao de ajus-te anual do imposto de renda, modelo com-pleto, que tem imposto a pagar ou a resti-

    VOC SABIA

    tuir, pode doar at 6% do valor devido paraos projetos sociais cadastrados no Fundo daInfncia e Adolescncia (FIA).A pessoa jurdica optante pelo lucro realpode destinar at 1% de seu imposto de ren-da para o FIA.Para fazer a sua doao, entre em conta-

    to com o Conselho Estadual ou Municipal daCriana e do Adolescente e saiba mais infor-maes sobre como realizar sua doaopara um projeto social de seu municpio. fcil e no te custa nada, seja compe-tente doe parte de seu imposto para oFIA.

  • 6O ano de 2012 est em eminencia do fim e com a chegada dasfestas de final de ano um pensa-mento toma conta das pessoas: oque realizei durante este ano? Esse momento de refletir sobre esse ciclo quetermina, se questionando o que conquis-tou, dificuldades que enfrentou e tam-bm hora de fazer planos para o tempoque se inicia.

    Mais uma vez faz vrias promessas:promete que dedicar mais tempo aosseus pais ou seus filhos; que ir trabalharmenos para buscar uma melhor qualida-de de vida; que pensar vrias vezesantes de falar, evitando assim discutir porimpulso; que no deixar para depoisaquilo que pode ser realizado na hora;que ir comear seu regime, ir pararde fumar, ir estudar, ir arrumar os ar-mrios, as gavetas... Tudo aquilo que vocj havia "se prometido" antes. Ah, masagora srio. Antes voc havia pensadoassim tambm.

    Muitos vem o final de ano como ummomento para apenas refletirmos sobreo passado e desejar um futuro melhor oudiferente. Na verdade muito mais doque isso. o momento onde devemos es-tar prontos para buscarmos nossos obje-tivos que desenvolvemos durante nossopresente. O que determina como sernosso futuro so nossas aes e decises

    ESPAO UNINTER

    Planeje seu futuroNo pare no tempo, volte a estudar, inicie uma graduao ou d continuidade aseus estudos fazendo uma ps-graduao UNINTER no Instituto Empreendente

    tomadas hoje.Se no conseguiu realizar este ano o

    que desejou, provavelmente voc no ti-nha nenhum objetivo para isso e no acre-ditou que poderia realizar. Ou pior, vocno realizou nenhuma programao.No se determinou. Apenas, viveu o diaa dia, deixando as coisas acontecerem ecomo diz o ditado, "para quem no sabeaonde chegar, qualquer destino serve".

    O que voc realmente deseja fazer,realizar e atingir no prximo ano? O quefar para que isso se realize? Como vocfar isso? Com quem? A partir de quan-do?

    Ter como foco o objetivo para ondequer chegar essencial para obter osucesso. Por isso necessrio sair da inr-cia, dar o primeiro passo. Descobrir emsi aonde quer chegar a etapa maisdifcil de se atingir. A partir do momen-to que paramos de nos boicotar, para-mos de colocar barreiras em nossos so-nhos, tudo se torna mais fcil e pareceat mesmo mais visvel e palpvel.

    Se voc est fora do mercado detrabalho a muito tempo, por que deci-diu parar tudo para cuidar dos filhos,ou montou uma empresa que no deucerto, esse o momento de recomear,de se dar a oportunidade de tentar denovo.

    Para isso, o INSTITUTO EMPREEN-

    DENTE uma enorme variedade de cur-sos de graduao para voc realizar seussonhos, de forma barata, rpida e commuita qualidade. Sem contar que como modelo de ensino UNINTER, voc podefazer uma graduao distncia ocu-pando a menor parte do seu tempo pos-svel.

    Da mesma forma aquelas pessoasque j fizeram uma graduao e que-rem mudar de ramo, ou querem dar con-tinuidade aos estudos. Faa uma ps-graduao, d um upgrade no seu cur-rculo e consiga o seu lugar no mercadode trabalho.

    A escassez de mo de obra qualifi-cada o principal motivo para o fecha-mento de empresas em todo o Brasil. Emtodo o pas empresas buscam o profissi-onal atualizado, competente e com von-tade de criar, crescer e compartilharnovas ideias.

    No deixe seus planos ficarem ape-nas nas ideias, nas promessas de anonovo, nos abraos das festas de final deano e no jingle natalino. Fazer aconte-cer s depende de voc.

    Faa uma visita ao polo UNINTER emAlfenas e conhea o seu futuro. InstitutoEmpreendente, Rua Leo de Faria, n86 - 2 andar, centro. Entre em conta-to pelo telefone (35) 32925633. Faa jsua matrcula.

  • 7Quem j enfrentou a maratona para se abrir uma empresa no Brasil sabe a dificul-dade que . So milhares de documentos requeridos, uma pilha de papel maior quequalquer montanha, alm de muita pacincia necessria para suportar a gigantescaburocracia nacional para a to sonhada abertura de uma empresa.

    Essa dificuldade se confirma com um relatrio recente divulgado pelo Banco Mundial,que coloca o Brasil entre os cinco pases mais lentos do mundo para a abertura de umaempresa. Culpa da burocracia na regulamentao de um novo negcio.

    Comparado com outros pases, empreender em terras nacionais pode parecer aindamais difcil. Por exemplo, em pases como Nova Zelndia, Cingapura e at na Macedniao empresrio obtm todos os registros necessrios para iniciar uma operao em, nomximo, trs dias, no Brasil esse processo demanda, em mdia, quase quatro meses. So119 dias aguardando a aprovao de todos os documentos necessrios para podertrabalhar regularmente. Essa apenas uma das concluses da dcima edio do "DoingBusiness 2013 - Regulamentos mais inteligentes para pequenas e mdias empresas", estu-do elaborado anualmente pelo Banco Mundial e que tem como objetivo avaliar o nvelde maturidade dos mercados no que tange a facilidade para atrair e manter negcios.

    Como nas ltimas edies, o Brasil marca presena na parte de baixo da lista, ocu-pando a posio de nmero 130 em um ranking composto por 185 economias. O Pasest atrs de mercados como Etipia, Bsnia-Herzegovina, Qunia e Paquisto.

    Na outra ponta do ranking, Cingapura liderou a classificao global pelo stimo anoconsecutivo. Tambm na lista das 10 economias com as melhores regulaes se destacamHong Kong, China, Nova Zelndia, Estados Unidos e Dinamarca, seguidas de perto porNoruega, Reino Unido, Coria do Sul, Gergia e Austrlia.

    Colmbia. A Colmbia foi o pas que mais progrediu na prtica de atrao de em-presas e empreendedores no mundo. O pas avanou 15,3% desde 2005 nesse quesito,que leva em conta o cenrio macroeconmico, associado ao ritmo de reformas estrutu-rais e institucionais.

    Em comparao direta, o Brasil evoluiu apenas 0,6% nesse mesmo perodo, ficandoatrs da Jamaica, Nicargua e at da pequena ilha de Dominica, no Caribe.

    Burocracia. Alm da morosidade para a abertura de uma empresa, o Brasil recebemeno negativa tambm no processo de registros de propriedade, que recentementefoi alvo de nota elogiosa da revista britnica The Economist.

    Para o Banco Mundial, o Brasil o segundo pior no quesito que mede o nmero deetapas necessrias para se conseguir um registro. Atrs apenas do Uzbequisto, o em-presrio brasileiro precisa enfrentar 14 processos at alcanar seu objetivo. Na pequenaGergia, localizada na fronteira com a Europa e a sia, em uma nica etapa o empre-endedor registra sua propriedade.

    Lento e caro - Pesquisa da Firjan de setembro de 2012 aponta que o custo mdiopara abertura de empresas no Brasil R$ 2.038. O valor pode variar 274% entre osestados. O levantamento destaca que mais barato abrir um negcio na Paraba (R$963). J os empreendedores de Sergipe tm que desembolsar at R$ 3.597 para omesmo fim.

    Segundo o estudo Quanto Custa Abrir uma Empresa no Brasil, o custo trs vezessuperior ao que gasto nos outros pases do grupo do Brics (Brasil, Rssia, ndia, China efrica do Sul). Em 2008, os gastos para abrir uma empresa no pas atingiram R$ 430milhes. Nos outros pases do bloco, as despesas com o mesmo processo somaram cercade R$ 166 milhes. Dos 183 pases pesquisados, o Brasil aparece na 58 posio de altocusto. Uma notcia boa foi que entre os pontos positivos, o relatrio destaca a melhoriapara a obteno de crdito e o avano dos ltimos dez anos nos mecanismos paraproteo dos investidores no Brasil.

    Assim como para construir uma casa,organizar uma festa, viajar para ocampo ou para o litoral necessriofazer um cuidadoso planejamento donegcio. Ou seja, a casa, a festa e aviagem no vo se realizar apenaspelo desejo, mesmo que seja um bemardoroso. Ideias assim nascem, porm,para que elas se tornem realidade, preciso constru-las passo a passo.

    Para que uma viagem acontea, necessrio escolher o local a ser visi-tado, decidir o tempo da viagem,quanto dinheiro levar, comprar pas-sagens, reservar hotel, arrumar asmalas, entre tantas outras coisas. Se,para uma simples viagem, precisamosfazer tudo isso, imagine quando que-remos abrir um negcio. E empreen-der, muitas vezes, uma viagem paraum lugar desconhecido.

    Para organizar as idias neces-srio usar o plano de negcio. Nestaviagem ao mundo dos empreende-dores, ele ser o mapa de percurso.O plano ir orient-lo na busca deinformaes detalhadas sobre oramo, os produtos e os servios a se-rem oferecidos, bem como possveis cli-entes, concorrentes, fornecedores e,principalmente, sobre os pontos for-tes e fracos do negcio, contribuindoassim para a identificao da viabili-dade da idia e na gesto da em-presa.

    Ao final, o plano de negcio aju-dar a responder a seguinte pergun-ta: "Vale a pena abrir, manter ouampliar o negcio?". Lembre-se deque a preparao de um plano denegcio um grande desafio, poisexige persistncia, comprometimento,pesquisa, trabalho duro e muitacriatividade.

    Boa sorte, ou melhor, bom traba-lho! E tenha claro que comear j a metade de toda a ao. Sucesso!

    Saiba mais: Cursos gratuitos pelainternet orientam empresrios.

    Para outras informaes, procu-re o Sebrae mais prximo.

    Plano de negcio omelhor instrumento paratraar um retrato fiel do

    mercado, do produto e dasatitudes do empreendedor

    APRENDA A ELABORARUM PLANO DE NEGCIOS

    BUROCRACIA

    Brasil quinto em pas mais lentopara se abrir uma empresaO processo pode demorar at 119 dias

  • MATRIA CAPA

    8

    O conceito de produtividade nasceu no incio do sculo XX. Coma proliferao de fbricas e polosindustriais era necessrio produzir mais,com a melhor qualidade em menor tem-po possvel e com o menor custo. Mas,naquele momento, a funo do operrioera a repetio alienada. Cada um eraresponsvel por inserir uma pea, mon-tar alguma coisa, sem saber qual seria oresultado final. Basicamente esse era osistema conhecido como fordismo.

    Esse sistema passou para todos os ou-tros setores, se ampliou, ganhou atecnologia e desenvolvimento e o nomeprincipal para que o resultado seja efi-caz a produtividade. Porm, uma pes-quisa recente do Instituto de PesquisaEconmica Aplicada, divulgada em no-vembro pela revista Exame amedrontaos empresrios nacionais. O Brasil nocresce em produtividade h trs anos,pior ainda, desde os anos 80 ela tende aencolher. Nos anos 2000, avanou ape-nas 0,9% por ano. A, voc leitor vai seperguntar: "Mas hoje sobram vagas efaltam trabalhadores, tem tanta genteque antes era ociosa e est inserida nomercado de trabalho. Como a produtivi-dade est parada?". De acordo com es-pecialistas tudo isso timo para o pas,porm essa fase acabou e dificilmente vaicontinuar nos prximos anos. Para queesse crescimento no freie de vez ne-cessrio que o pas invista em produtivi-dade: tecnologia, qualificao e atitude.

    Outro dado alarmante divulgadopela pesquisa demonstra que, atualmente,so necessrios cinco brasileiros para pro-duzir o equivalente em riqueza que umamericano produz. A diferena se d emquesto de investimentos. Os EstadosUnidos investem seis vezes mais do que oBrasil. Outra diferena tambm est naremunerao dos funcionrios america-nos , que tem renda per capita cinco vezesmaior que a nossa. Isso no quer dizerque os brasileiros trabalhem pouco, ao

    Produtividade: o segredo do sucesso empresarialO que falta para o Brasil ser mais produtivo

    contrrio, trabalhamos horas que a maio-ria dos pases ricos, mas horas de traba-lho, no querem dizer resultados em ter-mos de produo.

    Para o empresrio, professor e dou-tor em economia e desenvolvimento,Osmar Chves, a produtividade est re-lacionada com trs aspectos: atitude dotrabalhador e do empresrio para incen-tivar o aumento da produtividade; trei-namento e a busca de tecnologia quepermita alcanar o fator buscado.

    "No podemos comparar essa ques-to com outros pases, temos que com-parar com ns mesmos, pois produtivida-de tambm algo cultural", enfatizaChves.

    "Para se atingir maior produtividade, necessrio ter tambm maior qualifica-o profissional", diz. Osmar Chves rela-ciona "ser mais produtivo", com "ser maisqualificado". "s vezes perdemos muitotempo fazendo movimentos perdidos. Eisso tem a ver com qualificao". neces-srio escolher a melhor maneira para fa-zer os melhores movimentos no menor tem-po, possvel.

    Mas ser produtivo no apenas umaquesto de qualificao da mo de obra, tambm uma atitude. "Os trabalhado-res tem que entender que na medida emque se tornem mais produtivos, a tendn-cia obter melhores salrios, por que vocprecisaria contratar menos pessoas, parafazer aquela atividade. Uma relao di-reta. O empregador tem esse interesse.Por que contratar trs funcionrios se esseservio pode ser feito por um? Ento prefervel remunerar melhor um funcio-nrio, que contratar trs funcionrios im-produtivos", explica.

    Porm isso tambm precisa ser tra-balhado tambm do lado empresarial:incentivando. "Se voc tem um trabalha-dor, que bom, que tem um bom de-sempenho, interessante incentivar pa-gando mais para ele". Esse funcionrio

    A baixa produtividade brasileira resultadode qualificao, tecnologia e atitude

    pode se tornar ainda mais produtivo eincentivar os outros a produzirem mais,treinando, qualificando o grupo e servin-do de exemplo de bom profissional.

    Outra coisa que est estritamente li-gada questo da produtividade, autilizao de tecnologias. Chves que proprietrio de uma panificadora expli-ca. "Por exemplo: agora surgiu uma m-quina que faz salgados, ento um tra-balho que demanda tempo e trabalhomanual pode ser feito por uma mquina.Mas no adianta produzir mais em me-nos tempo se tiver baixa qualidade, porisso temos que fazer o teste, experimen-tar e ver se vale a pena substituir a m-quina por funcionrios", diz.

    O segredo do sucesso ser produtivoe para isso necessrio aliar trs pontos:

    1 - atitude do trabalhador e do em-presrio para incentivar essa alta pro-dutividade;

    2 - treinamento, consequncia.Quanto melhor treinado, mais produtivotende a ser.

    3 - procurar tecnologia que permitaalcanar essa maior produtividade.

    Produtividade influencia na questodos custos e na qualidade da prestaodos servios. Como atender o maior n-

    " preciso criar a cultura daprodutividade", diz Ricardo

    Sathler Fontoura

  • 9"Acredito tambm que no existe re-ceita de bolo", diz Osmar Chves. "Cadanegcio, cada empresa, cada pas, cadaregio, cada economia, tem que procu-rar meios para melhorar a produtivida-de. No podemos nos espelhar na reali-dade americana por exemplo, por queso outros padres, outra cultura, temosque nos adaptas a nossa realidade. E apartir da procurar mecanismos paramelhorar a produtividade", completa.

    Como negcio, a empresa no estisolada e sim inserida dentro de um todomaior e esse todo tem muita concorrn-cia. Ento, se estes concorrentes, come-am a acordar para procurar mecanis-mos para melhorar sua qualidade e suaprodutividade e voc no faz isso, ficafora do mercado.

    " preciso criar a cultura da produti-vidade. Se um nmero mnimo de empre-srios comeam a ter essa preocupaoa regio tambm muda. A concorrncia,

    mero de clientes? Adaptar, experimen-tar, incentivar o cliente a participar doprocesso para aumentar a produtivi-

    No existe receita de boloquando produtiva, saudvel".

    Para Ricardo Sathler Fontoura, s-cio proprietrio da Padaria Quitanda,a criao da panificadora um exem-plo de empreendedorismo na cidade deAlfenas. "Entendemos que estar no ramoda panificao mais que ser uma pa-daria, mais que s vender pes. pre-ciso ter um layout, aparncia, padroni-zao e bom atendimento. Alm disso, preciso se moldar ao mercado da cida-de", completa. " preciso experimentar,se reinventar a cada dia em busca daexcelncia e maior produtividade", diz.

    "E assim como ns fizemos essa mu-dana e quebramos um paradigma,tambm aqui em Alfenas, estamos cri-ando uma preocupao em outras em-presas que trabalham nessa rea. Que-remos ser vir de exemplo para outraempresa que no est nesse segmento,que no atua na rea de alimentos, masque comearam a perceber como

    "Se voc me perguntar hoje, qual omaior problema da Quitanda, eu te res-ponderia: mo de obra. Mas o mesmotempo que a mo de obre o maior pro-blema tenho plena conscincia que elatambm a soluo para os problemas".Para Osmar Chves, a instabilidade dopadro de qualidade de um produtoaumenta, pois depende da mo de obrae hoje ela falha. A entra a questo dotreinamento, da qualificao. Mas se de-fronta tambm com um aspecto que aquesto cultural.

    A escolaridade outra barreira queos brasileiros enfrentam para o aumentoda produtividade. Os brasileiros tm, emmdia, 7.5 anos de escolaridade - ante12 anos dos americanos. Aqui, apenas 11%da populao tem diploma universitrio- quase a mesma proporo de 30 anosatrs. E a estatstica ainda pior quan-do analisamos a quantidade de alunosdo ensino mdio. S 35% dos alunos doensino mdio so plenamente alfabetiza-dos, ou seja, tem condies de entender

    estamos fazendo e com isso queremosmostrar que temos essa preocupaocom qualidade total, que temos essapreocupao com produtividade, pre-ocupao com melhoria do atendimen-to tambm e isso tambm passa pelaquesto da produtividade, pois a ca-pacidade de nosso funcionrio, colabo-rador, dar o melhor de si com o maiorrapidez possvel naqueles momentos depico", explica.

    "A MAIOR DIFICULDADE ENCONTRAR PROFISSIONAIS QUALIFICADOS"plenamente um manual. Esses indicado-res ruins da educao se refletem dire-tamente no campo de trabalho. Nasgrandes empresas brasileiras, apenas 13%da fora de trabalho tem formao su-perior. Nas pequenas empresas as situa-es ainda pior, 7%.

    Esse retrato demonstra a defasagemde qualificao de mo de obra.

    Vamos percebendo que estamos tro-cando seis por meia dzia. Mas com astrocas, com a remanejamento, de repen-te voc encontra algum que vale apena investir. Por que eu no tenho in-teressa nesse momento em investir em trei-namento se eu no identifico potencial,por seria um treinamento perdido. Euquero investir em treinamento, mas paraisso, preciso identificar, encontrar essa mode obra que tenha potencial.

    A entra a questo cultural, que estimpregnada na cultura do trabalhadoro esforo mnimo. E eu entendo o ladodele. Comparando com o ditado: "Naescola o professor faz de conta que ensi-

    na o aluno faz de conta que aprende", mais ou menos assim "O Empresrio fingeque paga e o funcionrio finge que tra-balha". Eu quero inverter esse jogo, euquero pagar melhor, mas eu preciso queele entende que tambm tem que terrendimento.

    "Existe uma relao direta entre pro-dutividade e escolaridade. Para vocqualificar a pessoa tem que ter escolari-dade, para ter produtividade a pessoatem que ser qualificada. Como voc vaiqualificar uma pessoa que no tem esco-laridade. Isso um problema estrutural",enfatiza Chvez.

    "Tanto cultural, que o comodismoinfluencia tanto isso, que percebemos quea mo de obra est to sem qualifica-o, que quando algum mediano, elese acha o melhor e quer ganhar o mxi-mo por isso. Sendo que ele s um poucomelhor que os outros, ento o empres-rio tem que pagar mais, para um pessoamdia. E isso deixa o profissional acomo-dado", finaliza Ricardo.

    dade, capacidade de atendimento?Esses so os desafios para se tornar maisprodutivo.

    Doutor em economia e desenvolvi-mento, Osmar Chves analisa as

    necessidades para se tornarmais produtivo

  • 10

    A fim de auxiliar empresas do ramoalimentcio - padarias, restauran- tes, bares, entre outros - no pla-nejamento de negcios e a realizar mu-danas para atingir maior qualidade, oSebrae/Alfenas criou um projeto paraanalisar diversos pontos do setor e diag-nosticar detalhadamente cada empre-sa.

    A pesquisa nasceu observando o po-tencial turstico da cidade de Alfenas,que, alm disso, abriga milhares de estu-dantes. Muitos restaurantes ainda sofremcom problemas bsicos como atendimen-to, padronizao, preo acima da m-dia e at mesmo higiene, por isso o proje-to tem tanta importncia e magnitude.A partir da escolha do segmento a serdiagnosticado, a equipe do Sebrae con-tratou uma empresa especializada emplano de negcios e diagnsticos: PinhoT&D de propriedade do consultor daFederaminas, Ricardo Nicoliello Pinho.

    De acordo com Ricardo Pinho, a de-manda no mercado alimentcio alta eh muita dificuldade em encontrar solu-es para os problemas e formar tecni-camente tanto os funcionrios quanto osgestores.

    "O projeto consiste em trs etapas.Primeiro, identificamos empresas que gos-tariam de participar do diagnstico eoutras que seriam interessantes partici-par. E a ento passamos para a segun-da fase: a visita e entrevistas". Na segun-da etapa, um tcnico do Sebrae foi atcada um dos estabelecimentos identifica-dos e realizou a entrevista detalhada queformaria o diagnstico. "A entrevistaaborda questes desde o CNPJ,faturamento mensal at questes bsi-cas como o uso de guardanapos e mate-rial descartvel", explica. Foram aplica-dos dois questionrios.

    A terceira etapa aconteceu na tar-de de tera-feira, dia 27 de novembro,no prdio do Instituto Empreendente.Essa fase serviu para apresentar aosempresrios os resultados geral e indivi-dual dos diagnsticos.

    O contabilista e empresrio ValmirRodrigues, deu as boas vindas aos par-

    Sebrae apresenta diagnstico paraempresas do ramo alimentcio

    ticipantes e explicou a importncia de seconhecer seu empreendimento para po-der control-lo com competncia.

    Com a presena de representantes daAcia (Associao Comercial e Industrial deAlfenas), Sebrae, Pinho T&D e das em-presas diagnosticadas, Ricardo Nicolielloexplicou cada um dos pontos analisados ea melhor forma de melhora-los.

    Diagnstico - O diagnstico divididoem quatro pontos: planos, marketing,tecnologia e mudanas. Em cada umdesses pontos foi feita uma anlise com-pleta e apresentada uma "nota" indivi-dual para cada estabelecimento, mos-trando o que era necessrio melhorar emudar para atingir o nvel consideradopelo cliente como excelente.

    Donos de bares, lanchonetes e restaurantes recebem diagnstico do Sebrae

    Analista tcnica do Sebrae, AdaibyGonalves, apresentou propostas

    para melhorias nos estabelecimentos

    O Empresrio tem que conhecer oseu empreendimento para adminis-

    trar com competncia, dizValmir Rodrigues

  • 11

    Empreendedorismo

    Pesquisa divulgada pelo Se-brae mostra que a mor-talidade precoce de micro e pe-quenas empresas no Brasil tem cadomuito nos ltimos anos. Cerca de 70% dasempresas sobreviveram aps dois anosde abertura. O trabalho foi feito a par-tir do processamento da base de dadosda Receita Federal (RF), utilizando comoreferncia os registros de abertura, asentregas das declaraes de Imposto deRenda e as baixas das empresas no ca-dastro da Receita. O estudo utilizou asinformaes disponveis na RF entre osanos 2005 e 2009 e focou as empresasconstitudas nos anos de 2005 e 2006.

    Na mdia nacional, a taxa de so-brevivncia das empresas constitudasem 2006 foi de 73,1%, nvel superior aoverificado nas empresas constitudas em2005 (71,9%). Para as empresas consti-tudas em 2006, a taxa de sobrevivn-cia foi maior para as empresas industri-ais (75,1%), seguido pelo comrcio(74,1%), servios (71,7%) e construo civil(66,2%).

    Entre as regies, o sudeste a re-gio que apresentou a maior taxa de

    Mortalidade empresarialdiminui nos ltimos anos

    sobrevivncia (76,4%), seguida pela re-gio sul (71,7%), nordeste (69,1%), cen-tro-oeste (68,3%) e norte (66%).

    Entre as Unidades da Federao(UF), Roraima, Paraba e Cear foramas que apresentaram as maiores taxasde sobrevivncia (as trs UF apresen-taram uma taxa prxima a 79%), se-guidas pelos estados de Minas Gerais(78%) e So Paulo (77%).

    A taxa de sobrevivncia das empre-sas brasileiras se aproximou das taxasmais recentes calculadas pela Organi-zao de Cooperao e Desenvolvimen-to Econmico (OCDE) para pasescomo Itlia (68%), Espanha (69%), Ca-nad (75%) e Luxemburgo (76%).

    De acordo com especialistas, os prin-cipais fatores causadores da morte pre-coce das Micro e Pequenas empresas,so inexperincia, fatores econmicos,mas principalmente falhas contbeis.Para o contabilista Valmir Rodrigues daSilva, se levarmos em conta os ArquivosDigitais a mortalidade deve dobrar nosprximos anos, pois segundo estudos36% das empresas correm o risco de nosobreviverem nos prximos cinco anos.

    Um ponto mais problemtico ficou comos planos. "O empresrio deve saber paraonde est indo. Traar uma estratgiaque objetive um foco de trabalho, quefatia do mercado quer atender", explicaRicardo. Apesar de este ser o ponto maisdistante do excelente, tambm o maisfcil de resolver. "Nada como um planoestratgico e um plano de negcios parasaber qual o destino certo para seuempreendimento".

    O segundo ponto analisa as ferramen-tas de marketing da empresa. Por outrolado este o ponto mais prximo do ide-al, porm, apesar da ferramenta sermuito utilizada, muitas vezes feita deforma errada. "Percebemos que muitasempresas tem dificuldade em entenderos conceitos de preo e custo, e tambmdesconhece seu cliente. Ento, marketingdirecionado para o publico errado marketing desperdiado", diz. "Pergun-te-se sempre: conheo meu cliente? Aten-do sua expectativa? Fazer bem feito fazer a diferena", enfatiza.

    O terceiro ponto a tecnologia. Essequadrante avalia a capacidade do em-presrio em usar as ferramentas de ges-to. Verifica se h controle dos resulta-dos empresariais e com frequncia se hcomparao com a concorrncia.

    "Este o ponto mais caro de se resol-ver, mas tambm s resolvido se h pla-nejamento, pois da mesma forma que omarketing, se no h planejamento noh resultado", diz o consultor.

    Para finalizar est a aplicao detodos esses passos: a mudana. o pon-to mais usado pelos empresrios, pormisso no significa que est correto, poismudar sempre pode dificultar em o clien-te criar uma identidade da empresa."Deve-se focar no ponto forte e mudars o que est com problema para queempresa se consolide de forma slida e seestabelea no mercado", conclui.

    Para finalizar a apresentao do di-agnostico a equipe de consultores ouviuperguntas os empresrios presentes, ti-rou as dvidas e o Sebrae apresentouferramentas disponveis que podem aju-dar o setor a prosperar. ministrar comcompetncia, diz Valmir Rodrigues

  • Produtividade & Atividade Produtiva

    GESTO E EMPREENDEDORISMO

    por Alisson Pereira de Oliveira

    Artigo

    Na correria do dia a dia sempreestamos com tarefas atrasadase repletas de coisas por fazer.Estamos sempre ocupados. As semanas emeses se vo, os anos passam cada vezmais rpidos e ficamos com uma sensa-o que por mais que trabalhamos, pou-co avanou. aquela sndrome de estarcorrendo em crculo incansavelmentecada vez mais rpido. Trabalhamos de-mais e os resultados so insuficientes.

    O problema que nessa correria dei-xamos de prestar ateno nas coisas querealmente importam, no percebemosque estamos deixando para trs coisasque precisam ser vividas e assim ficamosanos e anos nesse circulo vicioso, apenasalimentando uma rotina frentica de tra-balho.

    Voc j parou para pensar o que re-almente gosta de fazer? Quais so ascoisas que tem paixo. Se voc no pa-rar agora e fizer esses questionamentos,a correria no deixar que entenda o

    Quando os filhos nascem, a tendncia de que os pais queiram protege-los.Cuidar como se eles estivesse em umaredoma de vidro e acabam fazendo tudopra eles, mas isso pode ser prejudicialquando essa criana vier a se tornarum adulto. necessrio despertar nosfilhos a autonomia, a noo de trabalhoem grupo e coletividade, liderana, den-tre outros itens essenciais no meio em-preendedor, assim essa criana ter,muito mais cedo, noo de que existe ummundo a sua volta e em seu futuropoderedar ser um empreendedor com-petente: Separamos algumas dicas paraajudar voc a incentivar o empreen-dedorismo a seus filhos:

    que realmente gosta. E vai sempre re-clamar que o tempo passa rpido de-mais e que voc no est sendo efetivo.

    Faa uma lista com as coisas que voctem paixo e que gostaria de estar fa-zendo, mas que ainda no consegue porcausa da falta de tempo. Busque identi-ficar dois ou trs itens e coloque na suaagenda nas prximas semanas para jcomear a se direcionar ao que efetiva-mente lhe motiva e tem propsito.

    Se voc tivesse mais tempo como usa-ria esse tempo extra?

    De qu adianta voc ter mais tem-po, e no aproveitar para fazer o quegosta e o que te promove mudanas, oque te coloca mais perto de alcanar seusobjetivos.

    Cada pessoa tem que parar e fazeruma anlise do que realmente importana vida para saber se est indo no cami-nho escolhido ou se hora de mudar arota. Mudar no fcil, mas a sensaode dever cumprido realizadora. Come-

    ce devagar e com coisas pequenas quelogo ter coragem de realizar grandesmudanas.

    Aproveite essa poca de ano e bus-que essas respostas para que possa colo-car em prtica seus desejos e objetivos. Eassim chegar ao final do prximo ano,com o sentimento que no foi s mais umano de rotinas e sem teso.

    No perca tempo, e no deixe a vidate levar, como diz a msica, pois voc podechegar onde no deseja.

    A vida passa muito rpido, esteja pre-parado, muitas oportunidades no pas-sam por ns duas vezes. Esteja bem comvoc mesmo, assim, independente das cir-cunstncias voc se sentir realizado efeliz.

    "No tenhamos pressa, mas no per-camos tempo." - Jos Saramago.

    Alisson Pereira de Oliveira - Administra-dor, professor e consultor em planejamentoestratgico.

    Empreendedorismo de beroQuanto mais cedo estimular seu filho para o empreendedorismo mais rpido

    ele ter autonomia e mais perto estar de ter um futuro de sucessoOBJETIVO E FOCO - Brincadeiras podeser uma tima opo para trabalhar con-ceitos de empreendedorismo com as cri-anas. Proponha a criana identificar umobjetivo que seja de fato importante paraele naquele momento e auxilie-o a identi-ficar um planejamento para alcana-lo.Ajude a identificar o que ser necessriofazer, quanto tempo deve levar e as par-cerias que podem ser feitas para realizartal projeto. Alm disso, reflita quais os ris-cos podero surgir e como dribl-los. Acriana muito imaginativa e criativa, porisso, no pode seus pensamentos, as vezesela ir chegar ao resultado utilizando ca-minhos diferentes dos convencionais.

    NO IMPONHA BARREIRAS - Quem,quando criana, nunca respondeu per-gunta "o que voc vai ser quando cres-cer"? Os pais tendem a moldar e influen-ciar a resposta ao longo do tempo. So-mos hbeis para impor limites. Para es-pecialistas, os pais tendem muitas vezes adesestimular a autonomia e a criatividadedos filhos. A pergunta que, para ele, deveser feita com maior frequncia "qual oseu sonho?". Os pais devem entender queos filhos podem, e devem, correr certosriscos. Mesmo que uma situao no te-nha trazido bons resultados, pode mos-trar que as atitudes tm consequncias.Lembre-se de que as aes dos pais tam-bm servem de exemplo aos filhos.

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  • Para saber +

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    Reunies napalma da mo

    Muitas reunies so um desperdcio detempo, porque so mal planejadas e ca-recem de seguimento. Isto tem um gran-de impacto na produtividade pois os ge-rentes passam mais de 30% do seu tem-po em reunies.O aplicativo para IOS e Android GoToMeeting uma plataforma de tra-balho colaborativo que te permite orga-nizar e realizar reunies produtivas. E ain-da te garante um seguimento aoconectar suas reunies com seu fluxo detrabalho, mantendo a todos informadose produtivos antes, durante e depois dareunio.O GoToMeeting realiza reunies virtuais,em vdeo conferncia ou udio, facilitan-do o encontro entre pessoas que estoem lugares diferentes. possvel, inclusi-ve, acompanhar uma reunio e partici-par de chats separados com outros en-volvidos, por exemplo.Voc pode ligar para telefones fixos,acess-lo pelo desktop, enfim, realizaruma reunio em mltiplos lugares.

    GOTOMEETINGDisponvel para: iOS e AndroidPreo: Grtis

    O AVIADORTtulo Original: The AviatorLanamento: 2004Direo: Martin ScorseseDurao: 170 minGnero: Drama

    Saiba lidar coma indstria do

    dano moral

    Dicas para dar um upgrade de empreendedorismoUm empreendedor competente nunca para de estudar e deve estar sempre atualizadonas novidades do mercado coorporativo. Alm disso, v empreendedorismo em tudo.

    Abaixo algumas dicas que podem ajudar no seu dia-a-dia

    CONFLITO NAS RELAES DE CONSUMOE A "INDSTRIA DO DANO MORAL"Autor: Manoel IgncioEditora: ScortecciPginas: 138

    Atravs de uma linguagem de fcil com-preenso esta obra permitir aqueles quelidam no dia a dia com as relaes de con-sumo, sejam eles do comrcio, entidadesde classe detentoras de bancos de dadoscadastrais e de SPC's e mesmo aos consu-midores em geral auxiliando-os a enten-der os pontos que geram mais conflitos re-ferentes ao Direito do Consumidor.Permitir ainda, aos que necessitam co-nhecer mais sobre o Direito do Consumi-dor enxergar na prtica, atravs deexemplos, a funcionalidade da legislaoconsumerista e como ela aplicada no diaa dia do empresrio lojista.Para auxiliar o empresrio lojista no cum-primento da legislao em vigor esta obrapossui a ntegra do Cdigo de Defesa doConsumidor Lei 8.078/90 uma vez que porexigncia da Lei Federal 12.291/2010 bemcomo da Lei Estadual-MG 14.788/2003todo estabelecimento comercial esta obri-gado a possuir um exemplar do Cdigode Defesa do Consumidor.

    No tenha medo do "cara grande". Ofilme vencedor do Oscar mostra a carrei-ra de 20 anos do lendrio HowardHughes (Leonardo DiCaprio), como eledeixa de ser um diretor de cinemaHollywood perfeccionista para um pilotode avio inovador e proprietrio de umacompanhia area. O filme mostra comoHughes assume a Trans World Airlines etenta competir com a grande e ruim, PanAmerican Airlines. A estrada longa e aluta contra a Pan Am. dura, masHughes nunca desiste. E, embora even-tualmente Hughes no filme sofria de pa-rania e fobias debilitantes, pelo menosfaz um breve retorno no final. A liodeste filme e a histria de empreende-dor esta: Nunca tenha medo de assu-mir uma empresa maior do que a sua.

    Voe mais alto

  • Uma pergunta que sempre me fazem em palestras e seminrios que participo se o crdito um direito doconsumidor ou uma faculdade queo lojista possui em conceder. Noexiste lei em nosso pas que obriguequalquer pessoa a vender a crdi-to, na modalidade credirio vendequem quer, ou seja, vende "fiado",parcelado atravs de recebimen-to futuro aquele empresrio quesuporta tal modalidade em seu es-tabelecimento comercial.

    O empresrio lojista s obri-gado a vender em espcie, ou seja,em moeda corrente do pas, istosignifica que se um consumidor che-gar em um determinado estabe-lecimento comercial, em uma lojapara comprar com dinheiro, emmoeda corrente do pas, a sim olojista est obrigado a venderpara este consumidor, fora istono, claro que tem que ser ob-servado o devido dever de infor-mao do lojista para com o con-sumidor, tendo este o cuidado deinformar de forma clara e objeti-va, em lugar de fcil visualizaoquais so as formas de pagamen-to e em havendo credirio quaisso os critrios utilizados pela em-presa para sua aceitao, se acei-ta a modalidade de pagamentocom carto de crdito, com car-to de dbito, quais as bandei-ras que trabalham, quais as for-mas de parcelamento, quais osjuros praticados nos casos decredirio, se aceita cheque, quaisos critrios do estabelecimento co-mercial para aceitao deste t-tulo de crdito, tudo em confor-midade com a Lei 14.126 de 14/12/2001, lembrando ainda, que emMinas Gerais at o presente mo-

    CONCESSO CRDITOO empresrio lojista esta obrigadoa conceder crdito?

    por Manuel Igncio

    ArtigoDIREITO DO CONSUMIDOR

    mento no se pode exigir tempomnimo de abertura de conta cor-rente para aceitao de chequeem razo de lei estadual.

    Lembrando ainda que o empre-srio lojista que recusa em recebermoeda corrente do pas, configuracontraveno penal prevista no art.43 da Lei de Contravenes Penais,veja:Decreto Lei n 3.688, de 3 de outu-bro de 1941.Art. 43. Recusar-se a receber, peloseu valor, moeda de curso legal nopas:

    O direito ao credito um direi-to subjetivo e no objetivo, ou seja,o consumidor para ter direito aocredito ter que passar por umaserie de analises que sero feitas poraquele que concedera o credito,tais como consulta aos rgos deproteo ao credito, verificao derenda, confirmao de endereo,grau de endividamento do consu-midor no mercado dentre outros,somente assim tem-se condio dedizer se uma pessoa ter direito aocredito ou no, lembrando ainda,que o critrio para tal concessofica a critrio de quem o concededesde que as regras sejam claraspara o consumidor.

    Fonte: Livro CONFLITO NAS RELAES DE

    CONSUMO E A "INDSTRIA DO DANO MO-

    RAL" com nfase em bancos de dados

    cadastrais SPC`s, editora Scortecci, de auto-

    ria do prprio autor do blog Prof. Manoel

    Igncio

    14

    Saiba por quanto tempo voc precisaguardar os documentos da sua empresa:

    NOTAS:(1) Como tais documentos so importantes para com-provao de tempo de servio (art. 603 CLT c/c art. 19,Decreto 3048/99), recomenda-se sua guarda por prazoindeterminado.(2) Apesar dos artigos. 45 e 46 da Lei 8.212/91 estabe-lecerem o prazo de 10 anos, o Supremo Tribunal Fede-ral declarou tais dispositivos inconstitucionais e editoua smula vinculante n 8: "So inconstitucionais os pa-rgrafo nico do artigo 5 do Decreto-lei1569/77 e os artigos 45 e 46 da Lei 8.212/91, que tra-tam de prescrio e decadncia de crdito tributrio".

    Manoel Igncio advogado, escritor,professor universitrio, especialista emDireito do Trabalho, doutorando em Di-reito do Trabalho pela Universidade deBueno Aires-UBA (Argentina), pales-trante e consultor jurdico em banco dedados cadastrais SPC`s. Contato:[email protected]

  • 15

    2 - TROCA IMEDIATA DO PRODUTOMesmo se o produto estiver com defeito,o fabricante tem 30 dias para fazer oconserto do produto. S depois que esseprazo chega ao fim que o consumidorpode exigir uma de trs opes: a trocaimediata, a devoluo do dinheiro ou oabatimento proporcional do valor pago(se o defeito no impedir o produto deser usado e o cliente desejar ficar comele, ganha um desconto no preo).Existem, porm, algumas excees. Entreelas esto os casos de o produto ser con-siderado essencial (como uma geladeiraou um carro usado como meio de traba-lho) ou de o defeito impossibilitar o seuuso (uma pane no motor que impede o

    SEU DIREITO

    Direito que o consumidor acha quetem, mas no temTodo mundo j ouviu aquele velho ditado: "o cliente tem sempre ra zo". E ele velho mesmo, porque nem sempre essa afirmativa ver-dadeira no mundo dos negcios.

    Exigir a troca de uma roupa s por-

    1 - TROCA DE PRESENTES - Depoisdo Natal, as lojas ficam cheias de consu-midores querendo trocar presentes. Masa lei diz que o lojista s obrigado a fa-zer a trocar se o produto tiver defeito.

    querer preos bem abaixo do real.

    4 - PAGAR COM CHEQUES EM TO-DAS AS LOJAS - No existe nenhuma leique obrigue o lojista a aceitar chequecomo forma de pagamento. Se o comer-ciante optar por no aceitar, porm,precisa deixar a informao clara. Almdisso, a restrio deve valer para todasas situaes. O lojista no pode, por exem-plo, aceitar pagamento com cheque sa partir de determinado valor

    5-RECLAMAR NO PROCON DECOMPRAS FEITAS DE PESSOA FSI-CA - Quem compra um carro de outrapessoa e tem problemas no pode lan-ar mo do Cdigo de Defesa do Consu-midor ou reclamar no Procon. Isso por-que essa no uma relao de consumo.A pessoa pode reclamar, nesse caso, naJustia comum, com base no Cdigo Civil.

    que ela no serviu ou o presenteadono gostou, por exemplo, uma prti-ca baseada num direito que no exis-te. O Cdigo de Defesa do Consumidorno obriga as lojas a fazerem a trocaem casos assim.

    Na tentativa de fidelizar os clientes,comerciantes permitem a realizao datroca, mas isso feito na base da corte-sia e no na lei. Conhea alguns dos di-reitos que o consumidor acha que tem,mas no tem.

    uso do carro, por exemplo).Nesses casos, o consumidor no ter queesperar 30 dias pelo conserto. Ele pode-r exigir de imediato uma alternativapara no ficar sem o produto, por exem-plo, um carro reserva at que o consertodo seu fique pronto.Em caso de compras feitas por meio re-moto (internet, telefone ou venda dire-ta, por exemplo), a regra tambm di-ferente: o consumidor pode desistir dacompra em at sete dias, seja por quemotivo for.

    3 - COMPRA POR PREO IRRISRIODe maneira geral, a loja obrigada avender o produto pelo preo anuncia-do. Mas a Justia tem dado ganho decausa para as empresas nos casos emque se constata a m-f do consumi-dor. Muita gente j tentou se aprovei-tar, por exemplo, de erros cometidospor lojas virtuais, que anunciaram sem

  • CONTRIBUINTE X FISCO: a arte da guerra

    O Fisco vai usar as informaes geradas pelas Notas Fiscais Eletrnicas, pelos cupons fiscais eletrnicos (que vir em 2013 obrigando a identificar o comprador), pelos outros

    arquivos digitais, tais como Escrita Fiscal digital que substitui o

    Sintegra e outros mais, para fazer os cruzamentos das informa-

    es e com isso identificar possveis erros, fraudes ou omisses.

    O que preocupa que, nessa guerra, o fisco esta em um nvel

    de organizao muito maior que as empresas. E quando busca-

    mos informao no livro "A Arte da Guerra", sobre o inimigo

    encontramos o seguinte ensinamento do mestre Sun Tzu:

    O INIMIGO - Aquele que conhece o inimigo e a si mesmo, ainda

    que enfrente cem batalhas, jamais correr perigo.

    Aquele que no conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo,

    s vezes ganha, s vezes perde.

    Aquele que no conhece nem o inimigo nem a si mesmo, est

    fadado ao fracasso e correr perigo em todas as batalhas.

    16

    Esta sesso do jornal para apresentar de uma forma bem clara como o fisco esta organizado ouorganizando os cruzamentos de dados e como as empresas devero se preparar para no correrriscos dentro da realidade do mundo digital ou mundo dos SPEDs.

    O QUE O FISCO ESTA FAZENDO (ou vai fazer)

    O QUE AS EMPRESASDEVEM FAZER

    Procurar conhecer a si mesmas.Grande maioria no se conhece,por exemplo, quando voc faz asseguintes perguntas para um em-presrio:

    1 - Quanto voc tem de contas areceber? As vezes ele sabe.

    2 - Quanto voc tem de contas apagar? A grande maioria sabe.Mas quando voc pergunta.

    3 - Quanto de estoque voc tem?A maioria no sabe.E o fisco vai saber atravs dos cru-zamentos que far.A Dica , procure conhecer vocmesmo, faa a escrita contbil desua empresa.

    CARGA TRIBUTRIA

    Essa sesso pra mostrarquanto voc

    paga de impostoquando compra:

    APARELHO DETELEVISO - 44,9%SOM - 38%SABONETE - 42%OVO - 21,8%AUCAR - 40,4%ALFACE - 20%