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Bagé, 4 de dezembro de 1905 Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1985 EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

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Bagé, 4 de dezembro de 1905 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1985

EMÍLIO GARRASTAZU MÉDICI

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FOI UM MILITAR E POLÍTICO BRASILEIRO. FOI O

28º PRESIDENTE DO BRASIL, ENTRE 30 DE

OUTUBRO DE 1969 E 15 DE MARÇO DE 1974,

DURANTE A DITADURA MILITAR DO PAÍS. OBTEVE

A PATENTE DE GENERAL DE EXÉRCITO.

AO LONGO DO GOVERNO DE MÉDICI, A

DITADURA MILITAR ATINGIU SEU PLENO AUGE,

COM CONTROLE DAS POUCAS ATIVIDADES

POLÍTICAS TOLERADAS, A REPRESSÃO E A

CENSURA ÀS INSTITUIÇÕES CIVIS FORAM

REFORÇADAS E QUALQUER MANIFESTAÇÃO DE

OPINIÃO CONTRÁRIO AO SISTEMA, FORAM

PROIBIDAS. FOI UM PERÍODO MARCADO PELO

USO SISTEMÁTICO E DE MEIOS VIOLENTOS

COMO A TORTURA E O ASSASSINATO. SEU

PERÍODO NA PRESIDÊNCIA FICOU CONHECIDO

HISTORICAMENTE COMO ANOS DE CHUMBO.

POR CAUSA DISSO, EM 2015 A UNIVERSIDADE

FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ) REVOGOU

O TÍTULO DE DOUTOR HONORIS CAUSA QUE

HAVIA SIDO CONCEDIDO A ELE EM 1972.

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BIOGRAFIA

Era filho do imigrante italiano Emílio Médici e da uruguaia de origem basca

Júlia Garrastazu;

Foi casado com Scila Médici;

Pai de Sérgio Nogueira Médici (um agropecuarista, falecido em maio de 2008) e

de Roberto Nogueira Médici (um engenheiro e professor universitário);

Estudou no Colégio Militar de Porto Alegre. Formou-se oficial na Escola Militar

de Realengo (1924-1927);

Foi a favor da Revolução de 30;

Foi promovido a general de brigada em 1961 e não há indícios que tenha

participado da conspiração para derrubar João Goulart;

Em abril de 1964, por ocasião do movimento militar de 1964, Médici era o

comandante da Academia Militar de Agulhas Negras, onde mobilizou

momentaneamente os cadetes;

Entre 16 de abril e 20 de outubro de 1969, comandou o III Exército, com sede

em Porto Alegre;

Médici foi eleito como novo presidente da república com a maioria dos votos.

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Médici na Bibl ioteca

Presidencial

Médic i com o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon,

em dezembro de 1971.

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O governo Médici foi responsável pela eliminação das guerrilhas comunistas rurais e

urbanas. Ancorada pelo Ato Institucional nº 5, de dezembro de 1968, a repressão às

manifestações populares e às guerrilhas foi bastante pesada. A resistência passou a ser

armada, com assaltos aos bancos para obter esse artifício; atentados contra militares;

sequestros de pessoas beneficiadas pelo regime e treinamento de guerrilhas. O governo

reagiu com mão de ferro e a repressão endureceu. Foi centralizado o comando da polícia

política dentro do exército e passou-se à ofensiva. O comando da repressão foi dado ao

ministro do exército, Orlando Geisel, prevalecendo sobre a administração civil, Marinha

e Aeronáutica. Em setembro de 1970 foram criado as os Destacamentos de Operação de

Informação - DOIs. As denúncias de tortura contra o governo aumentaram: haviam sido

308 entre 1964 e 1968, passaram a 1027 em 1969 e 1206 em 1970. A morte do estudante

Chael Charles Schreier em novembro de 1969, vítima de tortura no Centro de

Informações do Exército e que o Hospital Central do Exército não aceitou que desse

entrada como "vivo", fez com que iniciasse a política dos "desaparecidos", os corpos dos

mortos sob tortura não eram mais entregues aos familiares, desapareciam. Mário Alves

de Souza Vieira foi o primeiro desaparecido, em 17 de janeiro de 1970, no mesmo ano

quatro outros cidadãos desapareceriam, todos vistos em dependências do exército. Em

1970 foram mortas 29 pessoas ligadas às organizações armadas, em 1971 foram 46.

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Modelo Econômico

Quando os militares assumiram em 1964, usaram o comando para intervir na economia do Estado.

PAEG (64-67)

Plano de Ação Econômica do Governo, esse foi o primeiro plano econômico que começou a

controlar a crise. Primeiramente conteve a inflação e desemprego. Para conter a inflação houve

recessão, ou seja, o impedimento de comprar. O desemprego foi combatido pela construção de

obras públicas. O governo também promoveu o saneamento das contas públicas e muitas empresas

acabaram se prejudicando com isso. O PAEG foi um sucesso porque, por enquanto, estava estável.

O problema foi que a medida de recessão não era popular e, portanto, o plano não conseguia

mostrar a organização do país.

PND (67-74)

Foi o Milagre Econômico. É nesse momento que a população consegue ver a mudança efetiva,

uma melhoria econômica. É um plano popular, diferentemente do anterior. A tática do governo

mudou. Grandes linhas de crédito foram abertas, como medida de incentivo ao crescimento

econômico e incentivo ao consumo. E para não gerar uma forte inflação, esse crescimento

econômico teria de ter aumento de produção e aumento da concorrência. Outra tática eram obras

de infraestrutura, mas com desconcentração, para tirar a população sem emprego de São Paulo e

do Rio de Janeiro. Foram obras "faraônicas", como a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica. Isso

gerou um clima de otimismo. Com a Copa de 1970, o nacionalismo aflorou, com o lema: "Ninguém

segura esse país". Assim, a resistência perde forças e a repressão fica mais amena. Apesar de tudo, o

modelo era insustentável devido à dependência do capital externo. O Brasil não utilizava o dinheiro

de sustentação de obras para pagar a dívida, mas para construir outras.

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FIM DO MANDATO E SUCESSÃO

Ao fim de seu mandato como presidente, Médici abandonou a vida pública.

Declarou-se contrário à anistia política, assinada pelo presidente João Figueiredo

(que havia sido chefe da Casa Militar durante seu governo), qualificando-a como

"prematura". Foi sucedido, em 15 de março de 1974, pelo general Ernesto Geisel.

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MORTE

Médici morreu em 9 de outubro de 1985, aos 79 anos de idade, na

cidade do Rio de Janeiro, vítima de insuficiência renal aguda e

respiratória, devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Foi

sepultado no Cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro.

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Equipe:

Djennifer Santos

Eric Emanoel

Francisco Anderson

Lívia Beatriz

OBRIGADO, PELA ATENÇÃO!