emergências clínicas (diabetes, ave, has, pcr e dea) profa. dra. thalyta c. a. teixeira
TRANSCRIPT
Emergências clínicas(Diabetes, AVE, HAS, PCR e DEA)
Profa. Dra. Thalyta C. A. Teixeira
Emergências diabéticas
Causas: uso incorreto da medicação ou jejum prolongado.1. Cetoacidose• Portadores de DM I. Sintomatologia: polidpsia,
poliúria, hálito cetônico, fadiga, visão turva, náuseas e vômitos, hiperventilação e alterações do nível de consciência.
2. Hipoglicemia• Glicemia < 60 a 70 mg/dL. Sintomatologia: sudorese,
tremores, fraqueza, taquicardia, convulsão e coma.
Atendimento
• Realizar avaliação inicial –CAB;• Colher história clínica;• Se vítima consciente, oferecer açúcar
(hipoglicemia);• Realizar glicemia capilar, se possível;• Encaminhar para o serviço especializado;
Acidente vascular encefálico ou derrame ( AVE )
• É uma lesão cerebral decorrente de uma deficiência do fluxo sanguíneo devido à obstrução ou a ruptura de artérias que nutrem o cérebro.
• Causas: HAS, Hipercolesterolemia, DM, tabagismo e Doença cardíaca.
• Sintomatologia: alteração do nível de consciência, cefaléia, fala incoerente, paresia, alteração na visão, náuseas e vômitos e convulsão;
Atendimento
• Realizar avaliação primária –CAB;• Avaliação do nível de consciência e escala de
Cincinnati, e marcar o horário do início dos sintomas;
• Ter cuidado com a coluna cervical, na suspeita de traumatismo;
• Verificar SSVV;• Transportar rapidamente, para o serviço
especializado;
Escala pré-hospitalar de AVE de cincinnatti
Hipertensão - HAS
• É caracterizada pela elevação súbita da pressão arterial a níveis superiores ao considerado normal (140x90 mmHg).
Sintomas: 1. Cefaléia ou dor em outras regiões (tórax, abdome,
membros);2. Náuseas.3. Epistaxe;4. Taquicardia;5. Parestesia em algum segmento do corpo.
Tratamento pré-hospitalar
• Realizar avaliação primária; • Tranquilizar a vítima;• Manter a vítima em repouso absoluto;• Encaminhar ao serviço especializado;
Parada cardiorrespiratória
• É uma situação caracterizada pela perda da capacidade de bomba cardíaca eficaz (contração/dilatação) e pela interrupção do fluxo sangüíneo no coração e no corpo.
Reanimação Cardiopulmonar• É uma técnica que foi desenvolvida para
restaurar artificialmente o fluxo sangüíneo através do coração e promover trocas gasosas nos pulmões.
Parada cardiorespiratória
De que esse paciente precisa pra sobreviver?
“Golden Hour” - Tratamento definitivo precoce = maior índice de sobrevida!!!!
Corrente de sobrevida
Acesso Precoce RCP Precoce DesfibrilaçãoPrecoce
Cuidados AvançadosPrecoce
TransportePrecoce
Bioproteção
• Secreções Contaminantes: sangue, vômito, saliva, fezes, urina.
• Possíveis Doenças Transmitidas: Tuberculose, SIDA, Hepatite, Meningite.
• Proteção.
Suporte básico de vida - BLS
• Conjunto de ações que devem ser realizadas numa vítima em PCR, com o objetivo de manter suas funções vitais, em especial para sustentar a oxigenação e perfusão de órgãos vitais.
Princípios Básicos:• Atendimento adequado e rápido,• Tempo Resposta,• Tempo no local,• Transporte ao hospital apropriado, em condições de
realizar o tratamento definitivo.
Mudanças ocorridas no protocolo da AHA
• Não avalia mais: ver – ouvir – sentir
• ABC (via aérea, CABD (circulação, circulação, respiração) via aérea, respiração, desfibrilação precoce)
• Ênfase na realização das manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) de boa qualidade
Atendimento a PCR – Determinar a responsividade
• Verifique se o paciente responde: toque e grite• Tempo: 5 a 10 segundos.
Você está bem?
Fonte: Gonzales, et al.; 2013
Figura - Avaliando responsividade
BLS
C - Circulation - Circulação• Checar pulso carotídeo
Se vítima inconsciente e sem pulso...chame ajuda 192 e iniciar Compressões Torácicas!!
Compressões torácicas em adultos
• Ritmo de 100/min;• Compressão de 5 cm;
Compressões torácicas
• Crianças
• Neonatos
Compressões torácicas
• Todos os socorristas leigos treinados em realizar ventilações de resgate, realizar compressões e ventilações em uma proporção de 30 compressões para 2 respirações.
• Em neonatos e crianças até 8 anos a sequência será 30:2, no caso de 1 socorrista e 15:2, no caso de 2 socorristas.
A frequência de compressão foi modificada para um mínimo de 100 por minuto, em vez de aproximadamente 100/minuto
A profundidade da compressão em adultos foi ligeiramente alterada para, no mínimo, 2 polegadas (cerca de 5 cm)
Atendimento a PCRCirculação
BLS
B – Respiração
• Via Aérea Pérvia
Manobra de Jaw-Trust ou Chin Lift:
Atendimento a PCRVia aérea
Fonte: Gonzales, et al.; 2013Fonte: Gonzales, et al.; 2013
Figura 18- Manobra de Jaw-Thrust Figura 19- Manobra de Chin-Lift
Desfibrilador externo automático
D- Desfibrilação• Aparelho capaz de aplicar uma corrente
elétrica determinada no coração, com o objetivo de cessar o ritmo anormal e reestabelecer as funções normais (elétricas e mecânicas).
BLS
• Encaminhar para o serviço especializado;• Suporte Avançado de Vida;
Algoritmo do SBV de adultos simplificado
Não responsivo, sem respiração ou com respiração agônica
Verifique o ritmo/ Choque quando indicado
Repita a cada 2 min.
Compressão com força e rapidez
Inicie a RCP
Acione o Serviço de Emergência
Desfibrilador / DEA