emergencia quimica

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  • 7/30/2019 Emergencia Quimica

    1/1Emergncia MARO / 200770

    Giovanni Moraes de ArajoResponsvel tcnico da GerenciamentoVerde Consultoria, no [email protected] QUMICA

    Plano deao

    cia; Proibir que as pessoas comam, bebam, fu-mem ou qualquer outra prtica que aumente apossibilidade de contaminao por ingesto, i-nalao ou contato; Definir e seguir procedimen-tos de descontaminao antes de comer, beber,ou fumar aps a sada da rea contaminada.

    CONJUNTO

    O PAE engloba um conjunto de aes de-correntes da avaliao formal dos perigos previ-amente identificados, devendo ser aprovado de

    forma participativa e testado, periodicamente,atravs dos simulados, para que seja possvelgarantir sua operacionalidade. O PAE resulta-do dos estudos de riscos e deve englobar, nomnimo, os seguintes aspectos: Inventrio e mapade localizao dos produtos perigosos; Procedi-mentos seguros de interveno; Identificao dosnveis de autoridade e descrio das responsa-bilidades; Definio de rea de isolamento; Re-cursos humanos e materiais de combate ao fogoe emergncia qumica; Prticas de monitora-mento e identificao de zonas de risco; Estra-

    tgia de monitoramento da rea de risco; Defini-o de nveis de autoridade e responsabilidade;Prticas de descontaminao e recuperao derea; Aes de proteo ao pblico; Comunica-o com a imprensa e comunidade.

    Muitas empresas de pequeno porte poderoencontrar dificuldades de organizao e opera-cionalizao do PAE devido

    portantes do Sistema de Gesto de SeguranaMeio Ambiente e Sade com objetivo de desen-cadear aes rpidas e eficazes, visando con-trolar e minimizar as conseqncias de eventosque possam colocar em risco as instalaesindustriais, meio ambiente, funcionrios e a co-munidade. Os aspectos a serem abordados aseguir servem tanto para o PAE quanto para oPlano de Contingncia, desta forma, vou mereferir genericamente ao PAE.

    O PAE deve apresentar, de forma simples eobjetiva, os detalhes envolvendo as aes, atri-buies, responsabilidades e mecanismos decomunicao. Um ponto importante a ser con-siderado, definir o fluxo de informao e res-ponsabilidade entre as pessoas envolvidas nacoordenao das diversas aes durante a e-

    mergncia. O PAE deve incluir alguns princpi-os bsicos para garantir a segurana da ope-rao. Primeiro, deve minimizar o nmero depessoas envolvidas na rea contaminada. Deveevitar o contato com produtos e/ou superfciescontaminadas, tomando-se o cuidado de nopisar nas reas em que tenham ocorrido vaza-mentos e manter as pessoas informadas sobreo controle do local da emergncia, com atenopara: locais de acesso, rea de descontamina-o, procedimentos de emergncia e formaoda equipe de emergncia. Entres os demais

    princpios bsicos est: Disponibilizar uma rotade escape e garantir que todos conheam osistema de comunicao; Garantir que todosos aspectos relacionados ao nvel de respon-sabilidade e autoridade estejam bem definidos;Trabalhar em equipe sempre e com recursospreventivos adequados aos riscos da operao;Manter comunicao via rdio entre as pesso-as que esto den-tro da rea derisco e o gru-po de a-poio emer-g n -

    falta de estrutura e profissionais especializadosem Segurana, Meio Ambiente e Sade. Usaruma lista de verificao pode contribuir para re-passar os atendimentos de requisitos importan-tes de segurana que no podem ser esqueci-dos.

    INVENTRIO

    A fase de planejamento, identificao e ava-liao dos riscos comea pela identificao dosprodutos perigosos existentes dentro da em-presa. Para isso, deve ser elaborado um docu-mento denominado Inventrio de Produtos Pe-rigosos a ser mantido dentro do procedimentode plano de emergncia. Este Inventrio deveconter informaes previstas na Regulamenta-o de Transporte de Produtos Perigosos (Re-soluo 420/04). As seguintes informaes de-vem estar relacionadas numa planilha de da-

    dos: Nome comercial; Nome de embarque e qu-mico; Risco e classe de risco; Risco subsidirio;Nmero de risco; Tipo de embalagem; Grupode embalagem; Volume, presso e temperatu-ra de armazenamento; Ponto de fulgor, faixa deinflamabilidade, presso de vapor, limite de to-lerncia, dose ou concentrao letal e tempe-ratura de ignio; Proviso especial (Resolu-o 420/04); Local de estocagem; Produto con-trolado (Ministrio do Exrcito, Ministrio daJustia ou CNEN); rea e/ou responsvel peloproduto.

    Outra boa prtica elaborar uma planta daunidade, identificando: rea de tancagem, ar-mazenagem de cilindros, almoxarifado de tin-tas, solventes e produtos de limpeza, laborat-rio, entre outras. A identificao das reas dearmazenagem pode estar dentro da planta deincndio, ou at mesmo, no Mapa de RiscosAmbientais. A rea de armazenagem, tanquese embalagens devem ser identificadas com: Di-agrama de Hommel (opcional), rtulo de risco,nome do produto, informaes de segurana(proibido fumar, uso de aterramento, cheio, va-zio, entre outros).

    Para se ter informaes gerais do produtodeve-se manter a FISPQ (Ficha de Informaode Segurana de Produto Qumico)padroniza-da e atualizada, conforme Norma ABNT NBR14.725. Este documento contm dados sobreas caractersticas do produto, reatividade, ris-co de fogo e exploso, primeiros socorros, trans-porte, armazenagem, manuseio de resduos,entre outros.

    Texto publicado no livro Segurana na Armazena-

    gem, Manuseio e Transporte de Produtos Perigo-

    sos

    O PAE (Plano de Ao de Emergncia) e oPlano Contingncia so elementos im-

    PAUL

    ABARCELLOS