ementario - lavratura de autos - mte_2008

637
Brasília 2008 EMENTÁRIO ELEMENTOS PARA LAVRATURA DE AUTOS DE INFRAÇÃO

Upload: carinalage

Post on 24-Oct-2015

258 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

  • Braslia

    2008

    EmEntrio

    ElEmEntos para lavratura dE autos dE infrao

  • dados internacionais de Catalogao na publicao (Cip)Biblioteca. seo de processos tcnicos mtE

    Presidente da Repblica luiz incio lula da silva

    Ministro do Trabalho e Emprego Carlos lupi

    Secretrio-Executivo andr peixoto figueiredo lima

    Secretria de Inspeo do Trabalho ruth Beatriz vasconcelos vilela

    Diretor do Departamento de Fiscalizao do Trabalho leonardo soares de oliveira

    Diretora do Departamento de Segurana e Sade no Trabalho Jnia maria de almeida Barreto

    2002 Ministrio do Trabalho e Emprego permitida a reproduo parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.1 edio 2002 3.500 exemplares2 edio 2008 revista e ampliada 3.500 exemplaresEdio e Distribuio: Secretaria de Inspeo do Trabalho (SIT) Esplanada dos Ministrios, Bloco F, Anexo, Ala B, 1 Andar, Gabinete

    CEP: 70059-900 Braslia-DF e-mail: [email protected]

    Impresso no Brasil/Printed in Brazil

    E53 Ementrio : elementos para lavratura de autos de infrao Braslia : MTE, SIT, 2008.

    636 p.

    Parte I: Legislao.Parte II: Normas regulamentadoras de segurana e sade no trabalho.

    1. Direito do trabalho, Brasil. 2. Sade ocupacional, Brasil. 3. Segurana do trabalho, Brasil. I. Brasil. Ministrio do Trabalho e Emprego (MTE). II. Brasil. Secretaria de Inspeo do Trabalho (SIT).

    CDD 341.6

  • sumrio

    APRESENTAO....................................................................................................... 9

    partE i lEGislao

    INSTRUES PARA MANUSEIO DO EMENTRIO ..............................................................13

    da Consolidao das lEis do traBalHo (Clt)

    TTULO II

    DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO ...........................................................15

    Captulo I

    DA IDENTIFICAO PROFISSIONAL ......................................................................15Da Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS) ..........................................15Das Anotaes ...........................................................................................15Dos Livros de Registro de Empregados ...........................................................16Das Penalidades .........................................................................................17

    Captulo II

    DA DURAO DO TRABALHO ..............................................................................17Da Jornada de Trabalho ...............................................................................17Dos Perodos de Descanso ............................................................................19Do Trabalho Noturno ...................................................................................21Do Quadro de Horrio..................................................................................22

    Captulo III

    DO SALRIO MNIMO........................................................................................23Do Conceito ..............................................................................................23

    Captulo IV

    DAS FRIAS ANUAIS .........................................................................................23Do Direito a Frias e da sua Durao ..............................................................23Da Concesso e da poca das Frias ...............................................................24Das Frias Coletivas ....................................................................................25Da Remunerao e do Abono de Frias ...........................................................25Disposies Especiais ..................................................................................26

  • TTULO III

    DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO .......................................................27

    Captulo I

    DAS DISPOSIES ESPECIAIS SOBRE DURAO E CONDIES DE TRABALHO ................27Dos Bancrios............................................................................................27Dos Empregados nos Servios de Telefonia, de Telegrafia Submarina e Subfluvial, de Radiotelegrafia e Radiotelefonia ...............................................................28Dos Operadores Cinematogrficos ..................................................................28Do Servio Ferrovirio .................................................................................29Das Equipagens das Embarcaes da Marinha Mercante Nacional, de Navegao Fluvial e Lacustre, do Trfego nos Portos e da Pesca .........................................33Dos Servios Frigorficos ..............................................................................33Do Trabalho em Minas de Subsolo .................................................................34Dos Jornalistas Profissionais ........................................................................35Dos Professores .........................................................................................36Dos Qumicos ............................................................................................37

    Captulo II

    DA NACIONALIZAO DO TRABALHO ....................................................................37Da Proporcionalidade de Empregados Brasileiros ..............................................37

    Captulo III

    DA PROTEO DO TRABALHO DA MULHER .............................................................38Da Durao e Condies do Trabalho ..............................................................38Dos Mtodos e Locais de Trabalho .................................................................39Da Proteo Maternidade ..........................................................................39

    Captulo IV

    DA PROTEO DO TRABALHO DO MENOR ...............................................................40Disposies Gerais ......................................................................................40Da Durao do Trabalho ...............................................................................42Dos Deveres dos Responsveis Legais de Menores e dos Empregadores. Da Aprendizagem ...........................................................43

    TTULO IV

    DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO ...................................................................44

    Captulo I

    DAS DISPOSIES GERAIS .................................................................................44

  • Captulo II

    DA REMUNERAO ...........................................................................................45

    Captulo III

    DA ALTERAO ................................................................................................47

    Captulo IV

    DA SUSPENSO E DA INTERRUPO .....................................................................47

    Captulo V

    DA RESCISO ..................................................................................................48

    Captulo VI

    DO AVISO PRVIO ............................................................................................49

    TTULO V

    DA ORGANIZAO SINDICAL .....................................................................................50

    Captulo I

    DA INSTITUIO SINDICAL ................................................................................50Dos Direitos dos Exercentes de Atividades ou Profisses e dos Sindicalizados ........50

    Captulo III

    DA CONTRIBUIO SINDICAL .............................................................................51Da Fixao e do Recolhimento da Contribuio Sindical ....................................51Disposies Gerais ......................................................................................51

    TTULO VII

    DO PROCESSO DE MULTAS ADMINISTRATIVAS ...............................................................51

    Captulo I

    DA FISCALIZAO, DA AUTUAO E DA IMPOSIO DE MULTAS .................................51

    da lEGislao EspECial

    Da Gratificao de Natal ...................................................................................53

    Do Vale-Transporte ..........................................................................................53

    Do Trabalho Temporrio ....................................................................................54

    Do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) ................................................55

    Das Contribuies Sociais Para o FGTS .................................................................56

    Do Trabalho Rural............................................................................................57

    Do Seguro-Desemprego ....................................................................................58

    Relao Anual de Informaes Sociais (RAIS) .......................................................59

    Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) .......................................59

  • Das Pessoas com Deficincia ........................................................................59Das Proibies de Prticas Discriminatrias ....................................................60Do Contrato por Prazo Determinado ...............................................................60Da Mora Contumaz ......................................................................................61Do Trabalho Porturio .................................................................................62Dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacuticos .............................64Dos Publicitrios ........................................................................................65Dos Aturios .............................................................................................65Dos Artistas e Tcnicos em Espetculos de Diverses ........................................65Do Radialista.............................................................................................68Do Msico .................................................................................................70Do Trabalho nas Atividades Petrolferas ..........................................................71Do Aeronauta ............................................................................................71

    Captulo I

    DAS DISPOSIES PRELIMINARES ..............................................................71Do Aeronauta e da sua Classificao ...................................................71

    Captulo II

    DO REGIME DE TRABALHO ........................................................................72Da Escala de Servio ........................................................................72Da Jornada de Trabalho ....................................................................72Dos Limites de Vo e de Pouso ..........................................................74Dos Perodos de Repouso ..................................................................75Da Folga Peridica ..........................................................................76

    Captulo III

    DA REMUNERAO E DAS CONCESSES .......................................................76Da Alimentao ..............................................................................76Da Assistncia Mdica ......................................................................77Do Uniforme ...................................................................................77Das Frias ......................................................................................77

    Captulo IV

    DAS TRANSFERNCIAS .............................................................................78

    aGrupamEnto dE EmEntas por atriButo ..............................................................79

  • partE ii normas rEGulamEntadoras

    INSTRUES PARA MANUSEIO DO EMENTRIO ..............................................................87

    NR-1 Disposies Gerais (101.000-0) ....................................................................89

    NR-3 Embargo ou Interdio (103.000-0) ..............................................................90

    NR-4 Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho (104.000-6) ................................................................................91

    NR-5 Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA (205.000-5) .......................95

    NR-6 Equipamento de Proteo Individual EPI (206.000-0) .................................. 102

    NR-7 Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional (107.000-2) ...................... 105

    NR-8 Edificaes (108.000-8) ............................................................................ 113

    NR-9 Programa de Preveno de Riscos Ambientais PPRA (109.000-3) .................... 115

    NR-10 Segurana em Instalaes e Servios em Eletricidade (210.000-2) .................... 122

    NR-11 Transporte, Movimentao, Armazenagem e Manuseio de Materiais (111.000-4) ............................................................................................ 138

    NR-12 Mquinas e Equipamentos (112.000-0) ........................................................ 142

    NR-13 Caldeiras e Vasos de Presso (113.000-5) ..................................................... 150

    NR-14 Fornos (114.000-0) .................................................................................. 175

    NR-15 Atividades e Operaes Insalubres (115.000-6) ............................................. 176

    NR-16 Atividades e Operaes Perigosas (116-000-1) .............................................. 186

    NR-17 Ergonomia (117.000-7) ............................................................................. 187

    NR-18 Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo (218.000-6) ............................................................................................ 215

    NR-19 Explosivos (119.000-8) ............................................................................. 298

    NR-20 Lquidos Combustveis e Inflamveis (120.000-3) .......................................... 326

    NR-21 Trabalhos a Cu Aberto (121.000-9) ............................................................ 334

    NR-22 Segurana e Sade Ocupacional na Minerao (222.000-8) .............................. 336

    NR-23 Proteo Contra Incndios (123.000-0) ....................................................... 419

    NR-24 Condies Sanitrias e de Conforto nos Locais de Trabalho (124.000-5)............. 426

  • NR-25 Resduos Industriais (125.000-0) ................................................................ 446

    NR-26 Sinalizao de Segurana (126.000-6) ......................................................... 447

    NR-29 Segurana e Sade no Trabalho Porturio (129.000-6) .................................... 450

    NR-30 Segurana e Sade no Trabalho Aquavirio (130.000-8) .................................. 494Anexo I da NR-30 Pesca Comercial e Industrial ........................................... 506

    NR-31 Segurana e Sade no Trabalho na Agricultura, Pecuria, Silvicultura, Explorao Florestal e Aqicultura (131.000-3) ............................................. 545

    NR-32 Segurana e Sade no Trabalho em Servios de Sade (132.000-9) ................... 584

    NR-33 Segurana e Sade nos Trabalhos em Espaos Confinados (133.000-4) .............. 625

  • aprEsEntao

    Prezado Auditor-Fiscal do Trabalho,

    Diante da dinmica das relaes trabalhistas e dando continuidade ao esforo da Secretaria de Inspeo do Trabalho (SIT) de manter permanentemente atualizados os Auditores-Fiscais do Trabalho (AFT), foi elaborada nova verso do Ementrio, considerando as alteraes havidas na legislao trabalhista, com o princpio maior de otimizar as atividades rotineiras da fiscalizao e capitular mais uniformemente as infraes.

    Esta edio do Ementrio, revista e atualizada, constitui instrumento de efetivo apoio s aes de inspeo, cujo objetivo maior a proteo ao trabalhador por meio da garantia dos seus direitos.

    RUTH BEATRIZ VASCONCELOS VILELA Secretria de Inspeo do Trabalho

  • PARTE I

    LEGISLAO

    departamento de fiscalizao do trabalho dEfit

  • 13

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    instruEs para manusEio do EmEntrio

    1. Cada ementa corresponde a uma situao ftica de infrao a dispositivos constantes da legislao trabalhista.

    2. Para cada ementa, dever ser lavrado um Auto de Infrao (AI), no sendo permitida mais de uma ementa em um mesmo auto, ainda que se refira a dispositivo legal idntico.

    3. Logo aps a ementa, est transcrito, entre parnteses, o dispositivo legal infringido, que ser a capitulao do AI lavrado.

    4. O AFT transcrever no AI a ementa correspondente infrao constatada e lanar, obri-gatoriamente, o cdigo respectivo.

    5. Nas ementas redigidas com as conjunes e/ou, o AFT limitar- se- a transcrever, apenas, o trecho pertinente ao caso concreto.

    6. Na lavratura do AI, alm da transcrio da ementa, o autuante dever relatar todos os fatos, atos, circunstncias ou documentos necessrios comprovao e/ ou esclarecimentos da infrao.

    7. Na constatao de infrao no prevista neste Ementrio, o AFT dever solicitar SIT a codificao da mesma, utilizando-se, excepcionalmente, do cdigo 999999-0.

    8. Nas infraes punveis com multas per capita, as respectivas ementas esto identifica-das com asterisco ao final de sua redao. Assim, torna-se imprescindvel relacionar no histrico do AI todos os empregados em situao irregular.

    9. O AFT dever atentar para as notas explicativas inseridas no Ementrio.

  • 15

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Consolidao das lEis do traBalHo (Clt), dECrEto-lEi n 5.452, dE 1 dE maio dE 1943 dou dE 9 dE maio dE 1943

    ttulo ii

    DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO

    Captulo iDA IDENTIFICAO PROFISSIONAL

    seo i

    Da Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS)

    000001-9 Admitir empregado que no possua CTPS (art. 13, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001453-2 Admitir empregado por perodo superior a 30 (trinta) dias, nas localidades onde no for emitida a CTPS (art. 13, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001454-0 No permitir o comparecimento do empregado ao posto de emisso mais prximo para fim de obteno de CTPS, quando admitido por at 30 (trinta) dias, nas lo-calidades onde aquela no for emitida (art. 13, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000991-1 Admitir empregado que ainda no possua CTPS, nas localidades em que esta no for emitida, sem lhe fornecer o documento comprobatrio da relao empregatcia (art. 13, 4, I, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001455-9 Deixar de fornecer ao empregado que ainda no possua CTPS na data em que for dispensado atestado de que conste o histrico da relao empregatcia (art. 13, 4, II, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo iv

    Das Anotaes

    000005-1 Deixar de anotar a CTPS do empregado, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contado do incio da prestao laboral (art. 29, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 16

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    nota:Conforme o art. 1 da Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008, que acrescentou o art. 14-A Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, o contrato de trabalhador rural por pequeno prazo (de at dois meses dentro do perodo de um ano) dever ser formalizado mediante a incluso do trabalhador na GFIP, e: I) mediante a anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados; ou II) mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para cada parte, em que conste, no mnimo: a) expressa autorizao em acordo coletivo ou conveno coletiva; b) identificao do produtor rural e do imvel rural onde o trabalho ser realizado e indicao da respectiva matrcula; c) identificao do trabalhador, com indicao do respectivo Nmero de Inscrio do Trabalhador (NIT).

    001456-7 Deixar de efetuar, na CTPS do empregado, as anotaes concernentes remunerao, sem especificar o salrio e a estimativa da gorjeta (art. 29, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000992-0 Deixar de efetuar as anotaes relativas ao contrato de trabalho na CTPS do em-pregado (art. 29, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:Essas anotaes se referem remunerao, alterao de salrios, frias e demais dados concer-nentes ao contrato de trabalho.

    000993-8 Efetuar, na CTPS do empregado, anotaes desabonadoras sua conduta (art. 29, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo vii

    Dos Livros de Registro de Empregados

    000010-8 Admitir ou manter empregado sem o respectivo registro em livro, ficha ou sistema eletrnico competente (art. 41, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    notas: I Utiliza-se a ementa acima para os casos de caracterizao do vnculo empregatcio, por inobservncia das exigncias legais para outros tipos de vnculo de trabalho.

    II Conforme o art. 1 da Lei n 11.718, de 20 de junho de 2008, que acrescentou o art. 14-A Lei n 5.889, de 8 de junho de 1973, o contrato de trabalhador rural por pequeno prazo (de at dois meses dentro do perodo de um ano) dever ser formalizado mediante a incluso do trabalhador na GFIP, e: I) mediante a anotao na Carteira de Trabalho e Previdncia Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados; ou II) mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias,

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 17

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    uma para cada parte, em que conste, no mnimo: a) expressa autorizao em acordo coletivo ou conveno coletiva; b) identificao do produtor rural e do imvel rural onde o trabalho ser realizado e indicao da respectiva matrcula; c) identificao do trabalhador, com indicao do respectivo Nmero de Inscrio do Trabalhador (NIT).

    000995-4 Manter incompletas as anotaes referentes ao empregado no livro, ficha ou sistema eletrnico de registro (art. 41, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    notas:I Essas anotaes se referem remunerao, alterao de salrio, frias e demais circunstncias que interessem proteo do empregado.

    II Atentar para o fato de que as microempresas e as empresas de pequeno porte esto dispen-sadas da anotao das frias dos empregados nos respectivos Livros ou Fichas de Registro, em razo do disposto no art. 51, II, da Lei Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.

    seo viii

    Das Penalidades

    000007-8 Extraviar a CTPS do empregado (art. 52 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000994-6 Inutilizar a CTPS do empregado (art. 52 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000009-4 Reter, por mais de 48 (quarenta e oito) horas, CTPS recebida para anotao (art. 53 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    Captulo iiDA DURAO DO TRABALHO

    seo ii

    Da Jornada de Trabalho

    000016-7 Exceder de 8 (oito) horas dirias a durao normal do trabalho (art. 58, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000014-0 Manter empregado em turno ininterrupto de revezamento cumprindo jornada acima de 6 (seis) horas dirias, sem conveno ou acordo coletivo de trabalho (art. 58, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho)

    nota: direito dos trabalhadores urbanos e rurais jornada de 6 (seis) horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva (art. 7, inciso XIV, da CF/1988).

  • 18

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    000017-5 Desrespeitar limite expressamente fixado para a durao normal do trabalho (art. 58, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001457-5 Descontar, da durao do trabalho do empregado, as variaes de horrio no re-gistro de ponto no excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios (art. 58, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001458-3 Deixar de computar na jornada de trabalho o tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu retorno, quando o empregador fornecer a con-duo, nos casos de local de difcil acesso ou no servido por transporte pblico (art. 58, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001401-0 Exceder de 25 (vinte e cinco) horas semanais a durao do trabalho em regime de tempo parcial (art. 58-A, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001402-8 Manter empregado trabalhando em regime de tempo parcial sem a devida opo por este manifestada perante a empresa, na forma prevista em instrumento decorrente de negociao coletiva (art. 58-A, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001403-6 Manter empregado trabalhando em regime de tempo parcial sem conveno ou acordo coletivo de trabalho (art. 58-A, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000018-3 Prorrogar a jornada normal de trabalho, alm do limite legal de 2 (duas) horas di- rias, sem qualquer justificativa legal (art. 59, caput c/c art. 61, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000996-2 Prorrogar a jornada normal de trabalho, alm do estabelecido em acordo escrito ou con-veno coletiva de trabalho (art. 59, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000019-1 Prorrogar a jornada normal de trabalho, sem acordo escrito ou conveno coletiva de trabalho (art. 59, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:De acordo com as disposies da Lei n 10.243, de 19 de junho de 2001, que alterou o art. 58, 1, da CLT, no sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de 5 (cinco) minutos, observado o limite mximo de 10 (dez) minutos dirios.

    000021-3 Deixar de fazer constar do acordo a remunerao da hora extraordinria (art. 59, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000997-0 Prorrogar a durao normal do trabalho, em regime de compensao, sem con-veno ou acordo coletivo de trabalho (art. 59, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000023-0 Ultrapassar o limite mximo de 10 (dez) horas dirias na compensao da durao do trabalho (art. 59, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 19

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    000998-9 Ultrapassar o limite mximo de 1 (um) ano para compensao das horas extraor-dinrias prestadas (art. 59, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000999-7 Prorrogar a jornada normal de trabalho do empregado mantido sob regime de tempo parcial (art. 59, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000025-6 Prorrogar a jornada de trabalho, nas atividades insalubres, sem licena prvia da autoridade competente (art. 60 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001000-6 Deixar de comunicar autoridade competente, no prazo de 10 (dez) dias, o excesso do limite legal ou convencionado para a durao do trabalho, quando ocorrer necessi-dade imperiosa de servio (art. 61, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000029-9 Ultrapassar o limite mximo de 12 (doze) horas para a jornada de trabalho, na realizao ou concluso de servios inadiveis (art. 61, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001001-4 Prorrogar a jornada de trabalho para recuperao do tempo perdido em decorrncia de interrupo do trabalho motivada por causas acidentais ou de fora maior, sem autorizao da autoridade competente (art. 61, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001002-2 Prorrogar por mais de 2 (duas) horas a jornada de trabalho para recuperao do tempo perdido em decorrncia de interrupo do trabalho motivada por causas aci-dentais ou de fora maior (art. 61, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000032-9 Exceder de 45 (quarenta e cinco) dias ao ano o perodo destinado recuperao do tempo perdido em decorrncia de interrupo do trabalho motivada por causas acidentais ou de fora maior (art. 61, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo iii

    Dos Perodos de Descanso

    000035-3 Deixar de conceder perodo mnimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso entre duas jornadas de trabalho (art. 66 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    notas:I Nos regimes de trabalho submetidos a revezamento por turnos, verificar se o descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas precedido do intervalo de 11 (onze) horas.

    II Observar que h ementa especfica para o trabalho rural que acarretar a imposio de multa com valor diferenciado.

    000036-1 Deixar de conceder ao empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas (art. 67, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 20

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    000042-6 Manter empregado trabalhando aos domingos sem prvia permisso da autoridade competente em matria de trabalho (art. 67, caput, c/c art. 68, caput, da Conso-lidao das Leis do Trabalho).

    notas:I - A ementa acima no dever ser utilizada em caso de permisso legal ou judicial de trabalho aos domingos.

    II Nos termos do art. 6, caput, da Lei n 10.101/2000, fica autorizado o trabalho aos domingos nas atividades do comrcio em geral, observada a legislao municipal.

    001004-9 Deixar de organizar mensalmente escala de revezamento nos servios que exijam trabalho aos domingos (art. 67, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001005-7 Descumprir escala de revezamento nos servios que exijam trabalho aos domingos (art. 67, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001006-5 Deixar de fazer coincidir o descanso semanal com o domingo, pelo menos 1 (uma) vez no perodo mximo de 3 (trs) semanas de trabalho, nas atividades do comrcio em geral (Lei n 10.101/2000, art. 6, pargrafo nico).

    000043-4 Manter empregado trabalhando em dias feriados nacionais e religiosos, sem per-misso da autoridade competente e sem a ocorrncia de necessidade imperiosa de servio (art. 70 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    notas:I- So feriados nacionais os dias 1 de janeiro, 21 de abril, 1 de maio, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro (art. 1 da Lei n 662/1949 e art. 1 da Lei n 6.802/1980).

    II- So feriados civis: os declarados em lei federal, a data magna do Estado fixada em lei estadual e os dias do incio e do trmino do ano do centenrio de fundao do municpio, fixados em lei municipal (art. 1 da Lei n 9.093, de 12.9.1995).

    III- So feriados religiosos os dias de guarda declarados em lei municipal, de acordo com a tradio local e em nmero no superior a quatro, neste includa a Sexta-Feira da Paixo (art. 2 da Lei n 9.093/1995).

    IV- Ser feriado nacional o dia em que se realizarem eleies de data fixada pela Constituio Federal (art. 380 da Lei n 4.737/1965/Cdigo Eleitoral).

    001477-0 Manter empregado trabalhando em dias feriados nas atividades do comrcio em geral, sem autorizao em conveno coletiva de trabalho (art. 6-A da Lei n 10.101/2000).

  • 21

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    000044-2 Deixar de conceder intervalo para repouso ou alimentao de, no mnimo, 1 (uma) hora e, no mximo, 2 (duas) horas, em qualquer trabalho contnuo cuja durao exceda de 6 (seis) horas (art. 71, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000046-9 Manter empregado trabalhando durante o perodo destinado ao repouso ou alimen-tao (art. 71, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001007-3 Conceder ao empregado, durante a jornada de trabalho, um perodo para repouso ou alimentao superior a 2 (duas) horas, sem acordo escrito ou conveno coletiva de trabalho (art. 71, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001008-1 Deixar de conceder um intervalo de 15 (quinze) minutos, quando a durao do trabalho ultrapassar de 4 (quatro) horas e no exceder de 6 (seis) horas (art. 71, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000049-3 Reduzir o limite mnimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeio, sem previso em conveno ou acordo coletivo (art. 71, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:O intervalo para repouso ou alimentao de que trata o art. 71 da CLT poder ser reduzido por con-veno ou acordo coletivo de trabalho, devidamente aprovado em assemblia geral, desde que:

    I os empregados no estejam submetidos a regime de trabalho prorrogado.

    II o estabelecimento empregador atenda s exigncias concernentes organizao dos refei-trios e demais normas regulamentadoras de segurana e sade no trabalho (art 1 da Portaria/MTE n 42, de 28.3.2007).

    seo iv

    Do Trabalho Noturno

    001478-8 Deixar de remunerar o trabalho noturno com um acrscimo de, pelo menos, 20% (vinte por cento) sobre a hora diurna (art. 73, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota: Considera-se noturno o trabalho executado entre as 22 (vinte e duas) horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte (art. 73, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001479-6 Deixar de computar a hora noturna como de 52 (cinqenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos (art. 73, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota: A hora noturna dos petroleiros e dos porturios de 60 (sessenta) minutos, nos termos da Smula n 112/TST (O trabalho noturno dos empregados nas atividades de explorao, perfurao, produo

  • 22

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    e refinao do petrleo, industrializao do xisto, indstria petroqumica e transporte de petrleo e seus derivados, por meio de dutos, regulado pela Lei n 5.811, de 11 de outubro de 1972, no se lhe aplicando a hora reduzida de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos prevista no art. 73, 2, da CLT) e da OJ n 60/SBDI-1/TST (A hora noturna no regime de trabalho no porto, compre-endida entre 19 (dezenove) horas e 7 (sete) horas do dia seguinte, de 60 (sessenta) minutos).

    seo v

    Do Quadro de Horrio

    nota:As microempresas e as empresas de pequeno porte esto dispensadas da afixao de Quadro de Trabalho em suas dependncias (art. 51, I, da Lei Complementar n 123, de 14.12.2006).

    001009-0 Deixar de possuir Quadro de Horrio de Trabalho, conforme modelo expedido pelo Minis-trio do Trabalho e Emprego (art. 74, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001010-3 Deixar de afixar o Quadro de Horrio de Trabalho em lugar bem visvel (art. 74, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001011-1 Deixar de adotar Quadro de Horrio de Trabalho Discriminativo, no caso de no ser o horrio nico para todos os empregados de uma mesma seo ou turma (art. 74, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001012-0 Deixar de anotar o horrio e o nome do empregado no Quadro de Horrio de Trabalho, quando discriminativo (art. 74, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000057-4 Deixar de consignar em registro mecnico, manual ou sistema eletrnico, os horrios de entrada, sada e perodo de repouso efetivamente praticados pelo empregado, nos estabelecimentos com mais de 10 (dez) empregados (art. 74, 2, da Conso-lidao das Leis do Trabalho).

    001013-8 Manter empregado em servio externo sem portar ficha, papeleta ou documento que legalmente a substitua, em que conste seu horrio de trabalho (art. 74, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001014-6 Deixar de fazer constar da ficha, papeleta, ou de documento que legalmente a substitua, o horrio de trabalho do empregado em servio externo (art. 74, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 23

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Captulo iiiDO SALRIO MNIMO

    seo i

    Do Conceito

    000074-4 Pagar salrio inferior ao mnimo vigente (art. 76 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001015-4 Deixar de garantir remunerao diria no inferior ao salrio mnimo/dia ao empre-gado que trabalha por empreitada, tarefa ou pea (art. 78, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001016-2 Deixar de completar o salrio mnimo mensal, quando integrado por parte fixa e parte varivel (art. 78, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001017-0 Compensar complementao do salrio mnimo por meio de desconto em ms subse-qente (art. 78, pargrafo nico, parte final, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000080-9 Pagar salrio mnimo em dinheiro em valor inferior a 30% (trinta por cento) nos casos de fornecimento de parcelas in natura (art. 82, pargrafo nico, da Conso-lidao das Leis do Trabalho).

    Captulo ivDAS FRIAS ANUAIS

    seo i

    Do Direito a Frias e da sua Durao

    000086-8 Manter empregado trabalhando no perodo destinado ao gozo de frias (art. 129 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001387-0 Deixar de conceder ao empregado frias anuais a que fez jus (art. 129 da Conso-lidao das Leis do Trabalho).(*)

    001388-9 Conceder frias em proporo inferior a que fez jus o empregado (art. 130 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001018-9 Descontar do perodo de frias as faltas do empregado ao servio (art. 130, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 24

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001404-4 Conceder frias em proporo inferior a que fez jus o empregado contratado na modalidade do regime de tempo parcial (art. 130-A da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    000090-6 Deixar de computar no perodo aquisitivo de frias o tempo de trabalho anterior apresentao do empregado para o servio militar obrigatrio (art. 132 da Con-solidao das Leis do Trabalho).(*)

    seo ii

    Da Concesso e da poca das Frias

    000091-4 Deixar de conceder frias nos 12 (doze) meses seguintes ao perodo aquisitivo (art. 134, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001019-7 Conceder frias em mais de um perodo sem motivo excepcional (art. 134, caput, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    000093-0 Conceder frias em mais de dois perodos (art. 134, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001020-0 Conceder frias em dois perodos, sendo ambos inferiores a 10 (dez) dias corridos (art. 134, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001021-9 Conceder frias parceladas a empregado com idade inferior a 18 (dezoito) ou su-perior a 50 (cinqenta) anos de idade (art. 134, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001022-7 Deixar de comunicar a concesso de frias ao empregado, por escrito, e com an-tecedncia de, no mnimo, 30 (trinta) dias (art. 135, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001023-5 Deixar de conceder frias, no mesmo perodo, aos membros de uma famlia que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, se assim o desejarem e no resultar prejuzo para o servio (art. 136, 1, da Consolidao das Leis do Tra-balho).(*)

    000100-7 Deixar de fazer coincidir com as frias escolares as frias de empregado estudante com idade inferior a 18 (dezoito) anos, quando assim solicitadas (art. 136, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    000101-5 Deixar de pagar em dobro a remunerao, quando as frias forem concedidas aps o prazo de 12 (doze) meses subseqentes data em que o empregado tiver adquirido o direito (art. 137, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 25

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    seo iii

    Das Frias Coletivas

    000102-3 Conceder frias coletivas em mais de 2 (dois) perodos (art. 139, 1, da Conso-lidao das Leis do Trabalho).(*)

    001024-3 Conceder frias coletivas por perodo inferior a 10 (dez) dias corridos (art. 139, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001025-1 Deixar de comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho e Emprego, com antecedncia mnima de 15 (quinze) dias, as datas de incio e fim das frias co-letivas, indicando os estabelecimentos ou setores abrangidos (art. 139, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:As microempresas e as empresas de pequeno porte esto dispensadas de comunicar ao Ministrio do Trabalho e Emprego a concesso de frias coletivas (art. 51, V, da Lei Complementar n 123, de 14.12.2006).

    001026-0 Deixar de afixar avisos de frias coletivas, nos locais de trabalho, com a antece-dncia mnima de 15 (quinze) dias (art. 139, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001027-8 Deixar de conceder frias proporcionais aos empregados contratados h menos de 12 (doze) meses, quando da concesso de frias coletivas (art. 140 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    seo iv

    Da Remunerao e do Abono de Frias

    001389-7 Deixar de assegurar ao empregado, durante as frias, a remunerao devida na data da sua concesso, acrescida de 1/3 (um tero) (art. 142, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    notas:I O art. 7, XVII, da Constituio Federal estabeleceu que a remunerao de frias ser acrescida com, pelo menos, 1/3 (um tero) a mais do que o salrio normal.

    II Quando o salrio for pago por hora, com jornadas variveis, apurar-se- a mdia do perodo aquisitivo, para aplicar o valor do salrio na data da concesso.

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 26

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    III Quando o salrio for pago por tarefa, tomar-se- por base a mdia da produo no per-odo aquisitivo do direito s frias, para aplicar o valor da remunerao da tarefa na data da concesso.

    IV Quando o salrio for pago por percentagem, comisso ou viagem, apurar-se- a mdia percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem concesso.

    000108-2 Deixar de incluir na remunerao das frias a parte do salrio paga em utilidades (art. 142, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    000109-0 Deixar de computar no salrio-base, para clculo da remunerao de frias, os adicionais por trabalho extraordinrio, noturno, insalubre ou perigoso (art. 142, 5, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    000110-4 Deixar de conceder o abono pecunirio de frias, requerido tempestivamente, acrescido de 1/3 (um tero) (art. 143, caput, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001028-6 Converter em abono pecunirio perodo de frias de empregado sem o competente acordo coletivo, quando se tratar de frias coletivas (art. 143, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001390-0 Deixar de efetuar o pagamento da remunerao ou do abono de frias, mediante recibo, at 2 (dois) dias antes do incio do perodo de gozo (art. 145, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    seo vii

    Disposies Especiais

    001346-3 Deixar de computar, para efeito de gozo de frias, o tempo de servio prestado a outro armador, em razo de transferncia de servio (art. 150, caput, da Consoli-dao das Leis do Trabalho).

    001347-1 Deixar de conceder ao tripulante frias a que faz jus (art. 150, caput, da Consoli-dao das Leis do Trabalho).

    001348-0 Suspender as frias do tripulante, sem que haja necessidade determinada pelo interesse pblico, comprovada pela autoridade competente (art. 150, 5, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001349-8 Deixar de acrescentar remunerao de frias do tripulante a etapa que estiver vencendo (art. 152 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 27

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    ttulo iii

    DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO

    Captulo iDAS DISPOSIES ESPECIAIS SOBRE DURAO E CONDIES DE TRABALHO

    seo i

    Dos Bancrios

    001029-4 Fracionar a durao normal de 6 (seis) horas do trabalho do bancrio (art. 224, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001391-9 Exceder de 6 (seis) horas dirias ou 30 (trinta) semanais a durao normal do trabalho do bancrio, sem acordo escrito ou conveno coletiva de trabalho (art. 224, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000122-8 Manter bancrio trabalhando aos sbados (art. 224, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001030-8 Manter bancrio em servio, aps as 22 (vinte e duas) horas, sem que tenha sido organizado turno especial, conforme determinao do Decreto-Lei n 546/1969 (art. 224, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000125-2 Manter bancrio em turno especial, aps as 22 (vinte e duas) horas, sem que as tarefas se relacionem com o movimento de compensao de cheques ou de com-putao eletrnica, conforme determinao do Decreto-Lei n 546/1969 (art. 224, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001031-6 Deixar de conceder ao bancrio um intervalo de 15 (quinze) minutos para alimen-tao (art. 224, 1, parte final, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000130-9 Manter exercente de funo ou cargo de confiana com carga diria de 8 (oito) horas, sem que a gratificao seja igual ou superior a 1/3 (um tero) do salrio do cargo ou posto efetivo (art. 224, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000131-7 Prorrogar, alm do estabelecido em acordo escrito ou conveno coletiva de traba-lho, a durao normal do trabalho do bancrio (art. 225 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001032-4 Prorrogar a jornada normal do bancrio, alm do limite de 2 (duas) horas, sem qualquer justificativa legal (art. 225 da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 28

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    seo ii

    Dos Empregados nos Servios de Telefonia, de Telegrafia Submarina e Subfluvial, de Radiotelegrafia e Radiotelefonia

    001033-2 Manter operador em servio por mais de 6 (seis) horas contnuas dirias ou 36 (trinta e seis) semanais (art. 227, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001034-0 Deixar de remunerar, com acrscimo de 50% (cinqenta por cento), o tempo ex-cedente do trabalho do operador realizado em caso de indeclinvel necessidade (art. 227, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001035-9 Exceder de 7 (sete) horas dirias o trabalho do empregado sujeito a horrio varivel (art. 229, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001036-7 Deixar de conceder 20 (vinte) minutos para descanso ao empregado sujeito a horrio varivel, sempre que se verificar um esforo contnuo de mais de 3 (trs) horas (art. 229, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001037-5 Deixar de conceder 17 (dezessete) horas de folga para o empregado sujeito a horrio varivel (art. 229, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001038-3 Deixar de organizar as turmas de empregados de maneira que prevalea, sempre, o revezamento entre os que exercem a mesma funo, quer em escalas diurnas, quer em noturnas (art. 230, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001039-1 Conceder ao empregado horrio para refeio do almoo antes das 10h e depois das 13h e do jantar antes das 16h e depois das 19h30min (art. 230, 2, da Con-solidao das Leis do Trabalho).

    seo iv

    Dos Operadores Cinematogrficos

    001040-5 Manter operador cinematogrfico e seus ajudantes em trabalho de cabina por mais de 5 (cinco) horas consecutivas durante o funcionamento cinematogrfico (art. 234, alnea a, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001041-3 Manter operador cinematogrfico e seus ajudantes por um perodo suplementar de mais de 1 (uma) hora no trabalho de limpeza, lubrificao dos aparelhos de projeo, ou reviso de filmes (art. 234, alnea b, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001042-1 Prorrogar, alm de 2 (duas) horas dirias, o trabalho do operador cinematogrfico e seus ajudantes, para exibio extraordinria (art. 234, pargrafo nico, da Con-solidao das Leis do Trabalho).

  • 29

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    001043-0 Deixar de remunerar a hora extraordinria trabalhada com o adicional de 50% (cinqenta por cento) sobre o salrio-hora normal (art. 234, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001044-8 Deixar de conceder ao operador cinematogrfico e seus ajudantes, quando houver prorrogao, um intervalo de 2 (duas) horas para folga entre o trabalho em cabina e o trabalho para limpeza, lubrificao dos aparelhos de projeo, ou reviso de filmes (art. 234, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001045-6 Manter, por mais de 3 (trs) vezes por semana, operador cinematogrfico e seus ajudantes trabalhando em sesses diurnas extraordinrias e, cumulativamente, nas noturnas, nos estabelecimentos cujo funcionamento normal seja noturno (art. 235, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001046-4 Deixar de conceder ao operador cinematogrfico e seus ajudantes intervalo de, no mnimo, 1 (uma) hora, para descanso entre as sesses diurnas extraordinrias e as noturnas cumulativas (art. 235, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001047-2 Deixar de remunerar a hora extraordinria, com acrscimo de 50% (cinqenta por cento) sobre o salrio-hora normal, para o operador cinematogrfico e seus aju-dantes que laborem nas sesses diurnas extraordinrias e, cumulativamente, nas noturnas (art. 235, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001048-0 Manter operador cinematogrfico e seus ajudantes trabalhando em sesses diurnas extraordinrias e, cumulativamente, nas noturnas, sem acordo escrito ou conveno coletiva de trabalho (art. 235, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001049-9 Manter operador cinematogrfico e seus ajudantes em trabalho cumulativo por mais de 10 (dez) horas (art. 235, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001050-2 Deixar de conceder ao operador cinematogrfico e seus ajudantes perodo mnimo de 12 (doze) horas consecutivas para descanso entre 2 (duas) jornadas de trabalho (art. 235, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo v

    Do Servio Ferrovirio

    001051-0 Deixar de computar, como de trabalho efetivo todo o tempo em que o empregado estiver disposio da Estrada (art. 238, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001052-9 Deixar de computar o tempo gasto em viagens, como normal e de trabalho efetivo, para o pessoal removido ou comissionado fora da sede (art. 238, 2, da Conso-lidao das Leis do Trabalho).

    001053-7 Deixar de computar como trabalho efetivo o tempo compreendido desde a hora da sada da casa da turma at a hora em que cessar o servio em qualquer ponto

  • 30

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    situado dentro dos limites da respectiva turma, para o empregado nas turmas de conservao (art. 238, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001054-5 Deixar de computar como trabalho efetivo o tempo compreendido desde a hora da sada da casa at a hora em que o empregado das turmas de conservao retornar aos limites de sua turma, quando o trabalho for executado fora desses limites (art. 238, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001055-3 Deixar de computar como de trabalho efetivo para o pessoal da equipagem de trens, o tempo em que o ferrovirio permanecer ocupado ou retido disposio da Estrada, depois de ter chegado ao seu destino (art. 238, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001056-1 Deixar de computar como trabalho efetivo para o pessoal da equipagem de trens o intervalo igual ou inferior a 1 (uma) hora, ocorrido entre dois perodos de trabalho (art. 238, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001057-0 Deixar de computar como trabalho efetivo para o pessoal da equipagem de trens o perodo destinado s refeies, quando tomadas em viagens ou nas estaes durante as paradas (art. 238, 5, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001058-8 Conceder intervalo inferior a 1 (uma) hora para refeio ao empregado no per-tencente categoria da equipagem de trens (art. 238, 5, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001059-6 Deixar de computar como trabalho efetivo para o empregado da conservao de obras-de-arte, linhas telegrficas ou telefnicas e edifcios, o tempo excedente de 1 (uma) hora, gasto em viagem de ida e volta ao local do servio, quando efetuado em meios de locomoo fornecidos pela Estrada (art. 238, 6, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001060-0 Exceder de 12 (doze) horas a durao da jornada de trabalho do pessoal da equi-pagem de trens, sem a ocorrncia de casos de urgncia ou de acidente, capazes de afetar a segurana ou a regularidade dos servios (art. 239, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001061-8 Deixar de conceder ao pessoal da equipagem de trens intervalo mnimo de 10 (dez) horas contnuas, aps cada jornada de trabalho (art. 239, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001062-6 Deixar de conceder ao pessoal da equipagem de trens descanso semanal remunerado (art. 239, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001063-4 Deixar de conceder ao pessoal da equipagem de trens ajuda de custo, quando a em-presa no fornecer alimentao em viagem e hospedagem no destino (art. 239, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 31

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    001064-2 Deixar de organizar escalas para o pessoal da equipagem de trens, de modo que no caiba ao empregado, quinzenalmente, um total de horas de servio noturno superior ao diurno (art. 239, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001065-0 Manter pessoal da equipagem de trens sem portar ficha, papeleta, folha de ponto ou outro documento onde fiquem registrados os perodos de trabalho (art. 239, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001066-9 Deixar de fazer constar da ficha, papeleta, folha de ponto ou outro documento que legalmente as substitua os perodos de trabalho do pessoal da equipagem de trens (art. 239, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001067-7 Deixar de conceder ao empregado repouso correspondente durao excepcional do trabalho, nos casos de urgncia ou de acidente, capazes de afetar a segurana ou regularidade do servio (art. 240, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001068-5 Deixar de comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho e Emprego, no prazo de 10 (dez) dias, a prorrogao excepcional da jornada de trabalho (art. 240, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001069-3 Deixar de remunerar as horas excedentes da jornada normal com o acrscimo de 50% (cinqenta por cento) para as 4 (quatro) primeiras e 75% (setenta e cinco por cento) para as restantes, ao empregado no pertencente categoria da equipagem de trens (art. 241, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001070-7 Deixar de remunerar as horas excedentes da jornada normal para o pessoal da equipagem de trens, com o acrscimo de 50% (cinqenta por cento) para as duas primeiras e 60% (sessenta por cento) para as 2 (duas) subseqentes (art. 241, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001071-5 Deixar de computar na jornada de trabalho como meia hora as fraes superiores a 10 (dez) minutos (art. 242 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001072-3 Deixar de conceder entre jornadas de trabalho intervalo mnimo de 10 (dez) ho-ras contnuas ao empregado de estaes do interior, cujo servio for de natureza intermitente ou de pouca intensidade (art. 243 da Consolidao das Leis do Tra-balho).

    001073-1 Deixar de conceder descanso semanal remunerado ao empregado de estaes do interior, cujo servio for de natureza intermitente ou de pouca intensidade (art. 243 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001074-0 Deixar de organizar escala de revezamento para o empregado sob regime de sobre-aviso (art. 244, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 32

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001075-8 Manter empregado em escala de sobreaviso por perodo superior a 24 (vinte e quatro) horas (art. 244, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001076-6 Remunerar as horas permanecidas em sobreaviso, com valor inferior a 1/3 (um tero) da hora normal (art. 244, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001077-4 Deixar de organizar escala de revezamento para o empregado em regime de pron-tido (art. 244, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001078-2 Manter empregado em escala de prontido por perodo superior a 12 (doze) horas (art. 244, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001079-0 Remunerar as horas permanecidas em prontido com valor inferior a 2/3 (dois teros) da hora normal (art. 244, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001080-4 Manter empregado de prontido por 12 (doze) horas contnuas, sem que haja no estabelecimento ou dependncia em que se encontre facilidade de alimentao (art. 244, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001081-2 Deixar de conceder intervalo de 1 (uma) hora para refeio, aps cada perodo de 6 (seis) horas de prontido, quando no local, estabelecimento ou dependncia, no houver facilidade para se tomar refeio (art. 244, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001082-0 Exceder de 8 (oito) horas a jornada normal de trabalho do cabineiro nas estaes de trfego intenso (art. 245 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001083-9 Deixar de dividir em dois turnos a jornada normal de trabalho do cabineiro nas estaes de trfego intenso (art. 245 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001084-7 Deixar de conceder, ao cabineiro de estao de trfego intenso intervalo mnimo de 1 (uma) hora para repouso (art. 245 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001085-5 Deixar de conceder, entre duas jornadas de trabalho, perodo de descanso de, no mnimo, 14 (quatorze) horas consecutivas, para o cabineiro de estao de trfego intenso (art. 245 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001086-3 Exceder de 6 (seis) horas dirias o horrio de trabalho do operador telegrafista nas estaes de trfego intenso (art. 246 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:As ementas desta seo aplicam-se aos empregados que trabalham em estradas de ferro abertas ao pblico (art. 236 da Consolidao das Leis do Trabalho) e aos enquadrados na Lei n 1.652, de 22 de julho de 1952.

  • 33

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    seo vi

    Das Equipagens das Embarcaes da Marinha Mercante Nacional, de Navegao Fluvial e Lacustre, do Trfego nos Portos e da Pesca

    001350-1 Exceder de 8 (oito) horas contnuas ou intermitentes a durao da jornada de trabalho do tripulante (art. 248, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001351-0 Exigir a prestao do servio intermitente por perodo inferior a 1 (uma) hora (art. 248, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001352-8 Exceder de 4 (quatro) horas o servio de quarto nas mquinas, passadio, vigilncia e outros que, conforme parecer mdico, possam prejudicar a sade do tripulante (art. 248, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001353-6 Conceder intervalo menor que 4 (quatro) horas ao tripulante em servio de quarto nas mquinas, passadio, vigilncia e outros que, conforme parecer mdico, possam prejudicar a sua sade (art. 248, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001354-4 Exceder de 30 (trinta) horas semanais o servio extraordinrio prestado para o trfego nos portos (art. 249, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001355-2 Deixar de compensar o trabalho extraordinrio, por descanso em perodo equiva-lente, no dia seguinte ou no subseqente, ou, ainda, no fim da viagem (art. 250, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001356-0 Deixar de efetuar o devido pagamento das horas extraordinrias no compensadas (art. 250, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001357-9 Deixar de manter, na embarcao, livro prprio, para anotao das horas extraordinrias prestadas pelo tripulante (art. 251, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001358-7 Deixar de anotar, no livro prprio, as horas extraordinrias prestadas pelo tripulante (art. 251, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001359-5 Deixar de encaminhar Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego, no prazo de 5 (cinco) dias da chegada ao porto, recurso de tripulante (art. 252 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo vii

    Dos Servios Frigorficos

    001087-1 Deixar de conceder um descanso de 20 (vinte) minutos, aps cada perodo de 1 (uma) hora e 40 (quarenta) minutos de trabalho contnuo, ao empregado que trabalha no interior das cmaras frigorficas e para o que movimenta mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa (art. 253, caput, da Con-solidao das Leis do Trabalho).

  • 34

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001088-0 Deixar de computar como de trabalho efetivo o perodo de 20 (vinte) minutos de descanso, concedido ao empregado que trabalha no interior das cmaras frigorficas e para o que movimenta mercadorias do ambiente quente ou normal para o frio e vice-versa ( art. 253, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo X

    Do Trabalho em Minas de Subsolo

    001089-8 Exceder de 6 (seis) horas dirias ou 36 (trinta e seis) semanais a jornada de tra-balho do empregado em minas de subsolo (art. 293 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001090-1 Deixar de computar na jornada de trabalho, para efeito do pagamento de salrio, o tempo despendido pelo empregado da boca da mina ao local de trabalho e vice-versa (art. 294 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001091-0 Manter empregado em minas de subsolo com jornada de trabalho superior a 8 (oito) horas dirias ou 44 (quarenta e quatro) semanais (art. 295, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001092-8 Prorrogar a durao normal de trabalho no subsolo, sem acordo escrito ou conven-o coletiva de trabalho e sem autorizao prvia da autoridade competente (art. 295, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001093-6 Desrespeitar o limite mximo da jornada de trabalho no subsolo determinado pela autoridade competente (art. 295, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001094-4 Deixar de remunerar as horas extraordinrias prestadas com o adicional mnimo de 50% (cinqenta por cento) (art. 296 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001095-2 Deixar de fornecer alimentao adequada ao empregado, de acordo com as instru-es estabelecidas pela autoridade competente (art. 297 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001096-0 Deixar de conceder intervalo de 15 (quinze) minutos a cada 3 (trs) horas conse-cutivas de trabalho (art. 298 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001097-9 Deixar de computar na jornada de trabalho o intervalo de 15 (quinze) minutos a cada 3 (trs) horas consecutivas de trabalho (art. 298 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001098-7 Deixar de comunicar autoridade regional do Ministrio do Trabalho e Emprego os acontecimentos ocorridos no trabalho de subsolo que comprometam a vida ou a sade do empregado (art. 299 da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 35

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    001099-5 Deixar de transferir o empregado do servio em subsolo para o de superfcie, por motivo de sade e a juzo da autoridade competente (art. 300, caput, da Consoli-dao das Leis do Trabalho).

    001100-2 Manter empregado, com idade inferior a 21 (vinte e um) anos ou superior a 50 (cinqenta) anos de idade, em trabalho no subsolo (art. 301 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo Xi

    Dos Jornalistas Profissionais

    Decreto-Lei n 972, de 17 de outubro de 1969

    001203-3 Exceder de 5 (cinco) horas, sem acordo escrito, a durao normal do trabalho do jornalista (art. 303 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001204-1 Exceder de 7 (sete) horas dirias a durao do trabalho do jornalista (art. 304, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001205-0 Deixar de fazer constar do acordo a importncia da remunerao da hora suplementar e o perodo de intervalo destinado a repouso ou a refeio (art. 304, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001206-8 Deixar de comunicar ao Ministrio do Trabalho e Emprego, no prazo de 5 (cinco) dias, o excesso de jornada do jornalista por motivo de fora maior (art. 304, par-grafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001207-6 Deixar de remunerar a hora suplementar do jornalista com o acrscimo de, no mnimo, 50% (cinqenta por cento) sobre o valor da hora normal (art. 305 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:No se aplicam os dispositivos acima queles que exercem as funes de redator-chefe, secretrio, subsecretrio, chefe e subchefe de reviso, chefe de oficina, de ilustrao e de portaria e aos que se ocupam unicamente em servios externos (art. 306, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001208-4 Deixar de conceder ao jornalista 1 (um) dia de descanso remunerado para cada 6 (seis) dias de trabalho efetivo, devendo coincidir com o domingo, salvo acordo escrito em contrrio (art. 307 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001209-2 Deixar de fazer constar do acordo escrito o dia em que se deve verificar o descanso quando este no coincidir com o domingo (art. 307 da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 36

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001210-6 Deixar de conceder ao jornalista intervalo mnimo de 10 (dez) horas para repouso, aps cada perodo dirio de trabalho (art. 308 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001211-4 Admitir jornalista sem o prvio registro no rgo regional do Ministrio do Trabalho e Emprego (art. 4, caput, do Decreto-Lei n 972, de 17.10.1969).

    001216-5 Remunerar a jornada normal do jornalista com salrio inferior ao estipulado em acordo ou conveno coletiva de trabalho ou sentena normativa (art. 9, caput, do Decreto-Lei n 972, de 17.10.1969).

    seo Xii

    Dos Professores

    001101-0 Manter professor ministrando, por dia, mais de 4 (quatro) aulas consecutivas, no mesmo estabelecimento (art. 318 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001102-9 Manter professor ministrando, por dia, mais de 6 (seis) aulas intercaladas, no mesmo estabelecimento (art. 318 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001103-7 Manter professor em atividade aos domingos, na regncia de aulas ou trabalho em exames (art. 319 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001104-5 Deixar de remunerar professor pelo nmero de aulas semanais, na conformidade dos horrios (art. 320, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001105-3 Deixar de considerar o ms constitudo de 4 (quatro) semanas e meia, para o pagamento da remunerao do professor (art. 320, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001106-1 Descontar da remunerao do professor importncia superior correspondente ao nmero de aulas a que tiver faltado no ms vencido (art. 320, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001107-0 Descontar da remunerao do professor, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas por motivos de gala ou luto, em consequncia de falecimento do cnjuge, pai, me ou filho (art. 320, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001108-8 Deixar de remunerar o professor, findo cada ms, pelas aulas excedentes ministradas (art. 321 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001109-6 Deixar de remunerar o professor, nos perodos de exames e de frias escolares, com importncia igual a que lhe for assegurada contratualmente e na conformidade dos horrios, durante o perodo de aulas (art. 322, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001110-0 Manter professor, no perodo de exames, na prestao de mais de 8 (oito) horas de trabalho dirio, sem o pagamento complementar de cada hora excedente (art. 322, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 37

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    001111-8 Manter professor, no perodo de frias escolares, em servio outro que no seja o relaciona-do com a realizao de exames (art. 322, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001112-6 Deixar de pagar ao professor, na hiptese de dispensa sem justa causa, ao trmino do ano letivo ou no curso das frias escolares, salrio igual ao que lhe foi assegurado contratualmente e na conformidade dos horrios (art. 322, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo Xiii

    Dos Qumicos

    001113-4 Deixar de admitir qumico na atividade industrial de fabricao de produtos qumicos (art. 335, alnea a, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001114-2 Deixar de admitir qumico na atividade industrial que mantenha laboratrio de controle qumico (art. 335, alnea b, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001115-0 Deixar de admitir qumico na atividade de fabricao de produtos industriais obtidos por reaes qumicas (art. 335, alnea c, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:O art. 335, alnea c, da Consolidao das Leis do Trabalho, prev a obrigatoriedade de admis-so de qumicos na indstria de fabricao de produtos industriais que so obtidos por meio de reaes qumicas dirigidas, tais como: cimento, acar, lcool, vidro, curtume, massas plsticas artificiais, explosivos, derivados de carvo ou de petrleo, refinao de leos vegetais ou mi-nerais, sabo, celulose e derivados.

    Captulo iiDA NACIONALIZAO DO TRABALHO

    seo i

    Da Proporcionalidade de Empregados Brasileiros

    001118-5 Pagar a empregado de nacionalidade estrangeira remunerao superior de em-pregado brasileiro, em funo anloga (art. 358, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:Atentar para as excees previstas nas alneas do art. 358 da Consolidao das Leis do Trabalho.

  • 38

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001119-3 Deixar de preceder a dispensa de empregado estrangeiro de brasileiro que exera funo anloga, nos casos de falta ou cessao de servio (art. 358, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    Captulo iiiDA PROTEO DO TRABALHO DA MULHER

    nota:Face aos dispositivos constitucionais, aplicam-se mulher as disposies que regulam o tra-balho masculino, no tocante durao da jornada, hora extraordinria, compensao de horas, trabalho noturno etc.

    seo i

    Da Durao e Condies do Trabalho

    001419-2 Publicar ou fazer publicar anncio de emprego no qual haja referncia a sexo, ida-de, cor ou situao familiar, salvo quando a natureza da atividade a ser exercida, pblica e notoriamente, assim o exigir (art. 373-A, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001420-6 Dispensar do trabalho, recusar-se a empregar ou a promover empregada em razo de sexo, idade, cor, situao familiar ou estado de gravidez, salvo quando a natureza da atividade seja notria e publicamente incompatvel (art. 373-A, inciso II, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001421-4 Considerar sexo, idade, cor ou situao familiar como varivel determinante para fins de remunerao, formao profissional ou oportunidade de ascenso profissional (art. 373-A, inciso III, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001422-2 Exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovao de esterilidade ou gravidez, na admisso ou permanncia no emprego (art. 373-A, inciso IV, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001423-0 Impedir o acesso ou adotar critrios subjetivos para deferimento de inscrio ou aprovao em concursos, em razo de sexo, idade, cor, situao familiar ou estado de gravidez (art. 373-A, inciso V, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001424-9 Proceder, o empregador ou preposto, a revistas ntimas na empregada ou funcionria (art. 373-A, inciso VI, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001463-0 Proceder, em razo da adoo de medidas de proteo ao trabalho das mulheres, reduo de salrio (art. 377, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 39

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    seo iv

    Dos Mtodos e Locais de Trabalho

    000295-0 Deixar de manter local apropriado onde seja permitido empregada guardar, sob vigilncia e assistncia, os seus filhos, no perodo de amamentao, em estabe-lecimentos onde trabalhem, pelo menos, 30 (trinta) mulheres com mais de 16 (dezesseis) anos de idade (art. 389, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001392-7 Manter mulher em servio que demande o emprego de fora muscular superior a 20 (vinte) quilos, em trabalho contnuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos, em trabalho eventual (art. 390, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001425-7 Deixar de manter programas especiais de incentivo e aperfeioamento profissional da mo-de-obra nas empresas com mais de 100 (cem) empregados, de ambos os sexos (art. 390-C da Consolidao das Leis do Trabalho).

    seo v

    Da Proteo Maternidade001120-7 Fazer constar em regulamento de qualquer natureza, conveno coletiva ou contrato

    individual de trabalho, restries ao direito da mulher ao seu emprego, por motivo de casamento ou gravidez (art. 391, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001393-5 Manter mulher em atividade no perodo legal de proibio de trabalho antes e depois do parto (art. 392, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000300-0 Deixar de conceder mulher que teve parto antecipado o perodo legal de repouso (art. 392, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001121-5 Deixar de garantir empregada a transferncia de funo quando as condies de sade durante a gravidez o exigirem, sem prejuzo do salrio e demais direitos (art. 392, 4, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001122-3 Deixar de garantir empregada, logo aps o retorno ao trabalho, a retomada da funo anteriormente exercida, em razo da transferncia efetuada durante a gra-videz (art. 392, 4, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001123-1 Deixar de garantir empregada dispensa do horrio de trabalho pelo tempo neces-srio para a realizao de, no mnimo, 6 (seis) consultas mdicas e demais exames complementares, durante a gravidez. (art. 392, 4, inciso II, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001464-8 Deixar de conceder, nos termos legais, licena-maternidade empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoo de criana (art. 392-A, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 40

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001124-0 Deixar de pagar empregada, durante os perodos de afastamento antes e depois do parto, o salrio integral ou varivel, bem como os direitos e vantagens adquiridos (art. 393 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota: O salrio varivel ser calculado de acordo com a mdia dos 6 (seis) ltimos meses de trabalho.

    000302-6 Deixar de conceder repouso remunerado de duas semanas, em caso de aborto no criminoso (art. 395 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000303-4 Deixar de conceder mulher, durante a jornada de trabalho, 2 (dois) descansos especiais de meia hora cada um, para amamentar o prprio filho, at que o mesmo complete 6 (seis) meses de idade (art. 396, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000304-2 Deixar de possuir, nos locais destinados guarda dos filhos das operrias, durante o perodo de amamentao, no mnimo, um berrio, uma saleta de amamentao, uma cozinha diettica e uma instalao sanitria (art. 400 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    Captulo ivDA PROTEO DO TRABALHO DO MENOR

    seo i

    Disposies Gerais

    001427-3 Manter em servio trabalhador com idade inferior a 16 (dezesseis) anos (art. 403, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001428-1 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servios em locais prejudiciais a sua formao, ao seu desenvolvimento fsico, psquico, moral ou social (art. 403, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001429-0 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servios em horrios e locais que no permitam sua frequncia escola (art. 403, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001430-3 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servio em horrio noturno (art. 404, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 41

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    001431-1 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos em atividade nos locais e servios insalubres ou perigosos, conforme regulamento (art. 405, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:O Decreto n 6.481, de 12 de junho de 2008, regulamenta a lista das piores formas de trabalho infantil Lista TIP.

    001432-0 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servios nas ruas, praas e outros logradouros, sem a autorizao do Juiz da Infncia e da Juventude (art. 405, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001433-8 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servios em teatro de revista, cinemas, boates, cassinos, cabars, dancings e estabelecimentos anlogos, sem a autorizao do Juiz da Infncia e da Juventude (art. 405, inciso II, 3, alnea a, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001434-6 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos prestando servios em empresas circenses, nas funes de acrobata, saltimbanco, ginasta e outras seme-lhantes, sem a autorizao do Juiz da Infncia e da Juventude (art. 405, inciso II, 3, alnea b, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001435-4 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos nas atividades de pro-duo, composio, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juzo da autoridade competente, prejudicar sua formao moral (art. 405, inciso II, 3, alnea c, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001436-2 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos nas atividades de venda a varejo de bebidas alcolicas (art. 405, inciso II, 3, alnea d, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001437-0 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos em servio que demande o emprego de fora muscular superior a 20 (vinte) quilos, em trabalho contnuo, ou 25 (vinte e cinco) quilos, em trabalho eventual (art. 405, 5, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota: vedado o trabalho de empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos como propagandista e vendedor de produtos farmacuticos (art. 3, da Lei n 6.224, de 14.7.1975) e nas minas de subsolo (art. 301 da Consolidao das Leis do Trabalho). Nesses casos, utilizam-se as ementas constantes dos ttulos especficos.

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 42

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    seo ii

    Da Durao do Trabalho

    001438-9 Manter empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, durante o intervalo para repouso, nos locais de trabalho, aps proibio da autoridade fiscalizadora (art. 409 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001439-7 Deixar de conceder ao empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, aps cada perodo de trabalho efetivo, quer contnuo, quer dividido em dois turnos, intervalo para repouso de, no mnimo, 11 (onze) horas (art. 412 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001440-0 Prorrogar a durao da jornada do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, sem conveno ou acordo coletivo de trabalho (art. 413, inciso I, da Con-solidao das Leis do Trabalho).(*)

    001441-9 Prorrogar a durao da jornada do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, mediante conveno ou acordo coletivo de trabalho, sem que o excesso respectivo seja compensado em outro dia, de modo a ser observado o limite mximo de horas semanais legalmente fixado (art. 413, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001442-7 Exceder a jornada normal do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, alm do estipulado em conveno ou acordo coletivo de trabalho (art. 413, inciso I, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001481-8 Prorrogar, em carter excepcional, por motivo de fora maior, para alm do limite mximo de 12 (doze) horas, a durao normal diria do trabalho do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, e desde que o trabalho do menor seja imprescindvel ao funcionamento do estabelecimento (art. 413, incisso II, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001482-6 Prorrogar a durao normal diria do trabalho do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, por motivo de fora maior, e desde que o seu trabalho seja imprescindvel ao funcionamento do estabelecimento, sem o acrscimo salarial de pelo menos 50% (cinqenta por cento) sobre a hora normal (art. n 413, inciso II, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001444-3 Prorrogar a jornada do empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos, por motivo de fora maior, sem a concesso do descanso mnimo de 15 (quinze) minutos antes do incio do perodo extraordinrio (art. 413, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 43

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    seo iv

    Dos Deveres dos Responsveis Legais de Menores e dos Empregadores. Da Aprendizagem

    000330-1 No conceder ao empregado com idade inferior a 18 (dezoito) anos o tempo ne-cessrio para freqncia s aulas (art. 427, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001445-1 Manter empregado, com idade entre 14 (quatorze) e 24 (vinte e quatro) anos, na condio de aprendiz, sem que esteja matriculado em Programa de Aprendizagem (art. 428, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:A Portaria n 615, de 13 de dezembro de 2007, criou o Cadastro Nacional de Aprendizagem, destinado inscrio das entidades qualificadas em formao tcnico-profissional metdica e dos programas e cursos de aprendizagem, o qual encontra-se disponvel para consulta do AFT no site do MTE.

    001446-0 Pagar ao aprendiz salrio-hora inferior ao mnimo vigente, ausente condio mais favorvel. (art. 428, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001447-8 Manter empregado sob contrato de aprendizagem por prazo superior a 2 (dois) anos (art. 428, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:O contrato de aprendizagem se destina a pessoas que tenham de 14 (quatorze) a 24 (vinte e quatro) anos. Para os aprendizes portadores de deficincia no h limite de idade.

    001448-6 Deixar de empregar aprendizes em nmero equivalente a 5% (cinco por cento), no mnimo, e 15% (quinze por cento), no mximo, dos empregados existentes em cada estabelecimento, cujas funes demandem formao profissional (art. 429, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:Atentar para o fato de que as microempresas e as empresas de pequeno porte esto dispensadas de empregar e matricular seus aprendizes nos cursos dos Servios Nacionais de Aprendizagem (art. 51, III, da Lei Complementar n 123, de 14.12.2006).

    001449-4 Desenvolver programas de aprendizagem em estabelecimentos ou locais que no ofeream estrutura adequada modalidade de educao profissional (art. 430, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    (*) O item 8 das instrues para manuseio do Ementrio explica os asteriscos.

  • 44

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAoElementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    001450-8 Exceder de 6 (seis) horas dirias a durao da jornada de trabalho do aprendiz (art. 432, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    001451-6 Exceder de 8 (oito) horas dirias a durao da jornada de trabalho do aprendiz que j tiver completado o ensino fundamental (art. 432, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    nota:O ensino fundamental obrigatrio, com durao de 9 (nove) anos, inicia-se aos 6 (seis) anos de idade (art. 32 da Lei n 9.394/1996).

    001452-4 Rescindir, antecipadamente, contrato de aprendizagem sem a ocorrncia das hi-pteses previstas em lei (art. 433 da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    ttulo iv

    DO CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO

    Captulo iDAS DISPOSIES GERAIS

    001480-0 Exigir do candidato a emprego, para fins de contratao, comprovao de experincia prvia por tempo superior a 6 (seis) meses no mesmo tipo de atividade (art. 442-A da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001396-0 Manter empregado trabalhando sob condies contrrias s disposies de proteo ao trabalho (art. 444 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001138-0 Manter empregado trabalhando sob condies contrrias s convenes e/ou acordos coletivos de trabalho (art. 444 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001139-8 Manter empregado trabalhando sob condies contrrias s decises das autoridades competentes (art. 444 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001140-1 Manter empregado trabalhando sob condies contrrias s disposies dos Termos de Ajuste de Conduta firmados perante o Ministrio Pblico do Trabalho (art. 444 da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000352-2 Estipular contrato de trabalho por prazo determinado por mais de 2 (dois) anos (art. 445, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    000353-0 Exceder de 90 (noventa) dias o contrato de experincia (art. 445, pargrafo nico, da Consolidao das Leis do Trabalho).

  • 45

    Departamento de Fiscalizao do Trabalho DEFIT

    EmEntrio PARTE I LEgIsLAo Elementos para Lavratura de Autos de Infrao

    Captulo iiDA REMUNERAO

    001460-5 Deixar de incluir na remunerao do empregado, para todos os efeitos legais, alm do salrio devido e pago diretamente, as gorjetas que receber (art. 457, caput, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001461-3 Deixar de incluir no salrio do empregado, para todos os efeitos legais, as comis-ses, percentagens, gratificaes ajustadas, dirias de viagens e abonos pagos pelo empregador. (art. 457, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota: No se incluem nos salrios as ajudas de custo, assim como as dirias para viagem que no excedam de 50% (cinqenta por cento) do salrio percebido pelo empregado (art. 457, 2, da CLT).

    001397-8 Pagar o salrio do empregado com bebidas alcolicas ou drogas nocivas (art. 458, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001141-0 Descontar do salrio do empregado valor referente a vesturios, equipamentos e outros acessrios fornecidos e utilizados no local de trabalho (art. 458, 2, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001142-8 Descontar do salrio contratual do empregado percentual superior a 25% (vinte e cin-co), a ttulo de habitao (art. 458, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    nota:Utiliza-se a ementa acima, tambm, no caso de incorreo na diviso proporcional do desconto, relativamente aos ocupantes da mesma moradia.

    001143-6 Descontar do salrio contratual do empregado percentual superior a 20% (vinte por cento), a ttulo de alimentao (art. 458, 3, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001144-4 Manter mais de uma famlia de empregados na mesma unidade residencial (art. 458, 4, da Consolidao das Leis do Trabalho).

    001398-6 Deixar de efetuar, at o 5 (quinto) dia til do ms subseqente ao vencido, o pagamento integral do salrio mensal devido ao empregado (art. 459, 1, da Consolidao das Leis do Trabalho).(*)

    notas:Utiliza-se a ementa acima, tambm, para os seguintes casos:

    (*) O