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Município de São Bernardo do Campo Secretaria de Educação Departamento de Ações Educacionais Macrorregião 4 EMEB CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

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Município de São Bernardo do Campo

Secretaria de Educação

Departamento de Ações Educacionais

Macrorregião 4

EMEB CECÍLIA

OLIVEIRA TURBAY

PROJETO

POLÍTICO

PEDAGÓGICO

2017

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SUMÁRIO

I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR ........................................................... 3

II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA ................................. Erro! Indicador não definido.17

III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR DE 2016 ................................................................................................... 31

IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA ............................................................................................ 62

V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ...... 93

VI – REFERÊNCIAS ................................................................................................. 148

VII ANEXOS ............................................................................................................ 161

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I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2017

EMEB Professora Cecília Oliveira Turbay

Nome da escola: EMEB Professora Cecília Oliveira Turbay

Endereço completo da escola: Rua Marcílio Conrado, 650 – Riacho Grande

Telefone: 4354-9127 – 4354-0751 – 4354-9359

E-mail: [email protected]

CIE: 229969

Identificação da EQUIPE GESTORA:

JUSSARA ALMEIDA BEZERRA - Diretora Escolar a partir de 29/01/2013.

SONIA DA SILVA – Coordenadora Pedagógica a partir de Janeiro de 2017.

KÁTIA RAFAEL CASA SANTOS - Professora respondendo por Vice Direção (PRVD) a partir de Janeiro de 2016.

ADRIANA MARTINS PINHEIRO - Orientadora Pedagógica, responsável pela orientação e acompanhamento pedagógico e administrativo da U.E. a partir de fevereiro de 2013.

EQUIPE TÉCNICA REFERÊNCIA a partir de fevereiro de 2013:

ANA PAULA NEVES LOPES – Psicóloga

CLAUDIA LOPES SILVA – Psicóloga

MARISA ASSUNÇÃO TEIXEIRA - Psicóloga

JANICE CAOVILA – Fonoaudióloga

SIMONE APARECIDA C. FAVARETTO - Fonoaudióloga

Etapa de Ensino oferecida pela escola: Educação Infantil – zero a três anos

Períodos e horários de funcionamento da escola: 2ª a 6ª feira, das 7:30h às 17:30h

Horário de atendimento da Secretaria: 2ª a 6ª feira das 7h às 18h.

HTPC´s: Terças-feiras das 7:30 as 10:30h e das 14:50 as 16:50

MACRORREGIÃO 4

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Organização do horário de trabalho pedagógico (HTP)

Horários Profª Manhã

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

7:00 / 7:30 HTP HTP HTP HTP HTP

7:30 / 11:50 Regência Regência Regência Regência Regência

11:50 / 12:50 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

12h50 / 13:50 Regência

até às 13:50

Regência Regência Regência Regência

13:50 / 15:00 HTPC HTP das

13:50 às 14:50

HTP das

13:50 às 14:50

HTP das

13:50 às 14:50

13:50 / 16:50 HTPC

16:50 / 18:00 HTP

AUXILIAR EM EDUCAÇÃO: das 8:00 às 17:00 / Almoço: das 12:30 – 13:30

Horários Profª Tarde

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª

7:00 / 7:30 HTP

7:30/ 10:30 HTPC

10:00 / 11:10 HTP das

10:30 às 11:10

HTP das

10:00 às 11:10

HTP das

10:00 às 11:10

HTP das

10:00 às 11:10

11:10 / 13:00 Regência

Entra 11:10

Regência Regência Regência Regência

13:00 / 14:00 Almoço Almoço Almoço Almoço Almoço

14:00 / 17:30 Regência Regência Regência Regência Regência

17:30 / 18:00 HTP HTP HTP HTP HTP

Até as 17:50

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1.1- QUADRO DE IDENTIFICAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS MATRÍCULA NOME CARGO/FUNÇÃO HORÁRIO FÉRIAS

18.982-1 ADEMIR FERNANDES DE SOUZA AUX. LIMPEZA 6H30 ÀS 15H30 OUTUBRO

39.134-1 ADRIANA DA SILVA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

41.843-0 ALESSANDRA LAURINDO CARVALHO LINS

PROFESSORA 10H ÀS 18H JANEIRO

CONVIDA ANDREIA DO NASCIMENTO REIS AUX. COZINHA 7H ÀS 16:48 JANEIRO

39.695-1 ANGELA CRISTINA DA SILVA BAMPA AUX. EDUCAÇÃO 8H30 ÀS 17H30 JANEIRO

36.680-5 BARBARA COELHO MOREIRA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

35.473-7 CAMILA SPESSOTTO MEDEIROS PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

62.931-0 CARLA SILVA DOS SANTOS AUX. LIMPEZA 6H30 ÀS 15H30 JULHO

42.056-6 CELMA REGINA DAS NEVES AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

36.574-4 CINTIA SIQUEIRA DE LUCENA MESQUITA

PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

62.437-8 CLEIDE APARECIDA DE SOUZA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

33.331-1 CONCEIÇÃO APARECIDA BORACINI AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

41.719-1 CRISTINA VANIA DOS SANTOS PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

41.582-2 DANIEL MARQUES DE SOUSA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

39.626-0 DEIDY CLEA E DE SANTANA AUX. EDUCAÇÃO 70H30 ÀS

16H30 JANEIRO

36.385-7 DEISE FERREIRA AMORIM PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

36.036-2 DENISE DAS GRAÇAS RICHERT PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

19.061-8 DULCINEIDE DA SILVA LIMA NAGEL AUX. LIMPEZA 9H ÀS 18H JANEIRO

42.637-6 EDIENE BELLOTI COELHO AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

10.758-2 EDILENE DO CARMO NASCIMENTO MONITORA R. 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

61.336-1 EDINALVA FRANCISCA DA SILVA AUX. LIMPEZA 6H30 ÀS 15H30 JULHO

40.426-3 EDNA ORNELAS COELHO AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

41.750-7 ELEN REGINA DOS SANTOS DA SILVA PROFESSORA 10H ÀS 18H JANEIRO

34.492-0 ELISABETE FAGUNDES ALVES AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

32.170-6 ELIZABETH RAMOS DE ALMEIDA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

34.440-9 ELIZETE DE AGUSTINI AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

38.549-9 ERICHA MATHEUS DE OLIVEIRA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

33.643-2 FABIANA TELES BAGAGI AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

40.451-4 FABIO PAULINO AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

38.176-2 FABIOLA SPOSITO FERREIRA SOARES PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

38.196-6 FERNANDA SOARES GONCALVES PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

42.035-4 FLAVIA DE LIRA FERREIRA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

19.746-6 GENECILDA MARIA DE MENEZES AUX. LIMPEZA 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

33.286-0 GENOVAN LINO RICARDO AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

CONVIDA GILDETE AUX. COZINHA 7H ÀS 16H48 JANEIRO

39.487-8 GISLAINE FERNANDES JOSÉ AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

38.178-8 GLEICE DOS ANTOS FELICIANO PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

42.336-0 GRASIELE COSTA DE ANDRADE AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

32.169-1 HILDA BATAZOLI TEIXEIRA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

41.746-8 HUGO HENRIQUE DOMINGOS DOS SANTOS

OFICIAL DE ESCOLA 7H30 ÀS 16H30 JULHO

34.417-4 ILZENAIDE SAMPAIO DA SILVA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

37.250- 3 IRANI CRISTINA DE FREITAS SA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

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39.570-1 JESSICA TAMIRES PICCOLI AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

33.047-8 JOSENE APARECIDA F. BROCA BARAUNA AUX. EDUCAÇÃO 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

37.858-3 JUCELIA SOUZA SANTOS PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

32.875-8 JUMARA GOMES DE OLIVEIRA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

33.276-3 JUSSARA ALMEIDA BEZERRA DIRETORA FLEXIVEL JANEIRO

22.400-3 KATIA RAFAEL CASA SANTOS PAD FLEXIVEL JANEIRO

42.999-2 KELLY CRISTINA DE LIMA RODRIGUES PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

37.260-0 LAURINEIDE CARVALHO DE ARAUJO PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

CONVIDA LEONICE AUX. COZINHA 7H ÀS 16H48 JANEIRO

40.580-3 LUANNA APARECIDA DOS SANTOS AUX. EDUCAÇÃO 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

26.655-2 LUCIANA APARECIDA SILVA DA CRUZ PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

37.845-2 LUCIANA DE ASSIS SOUZA LEITE PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

36.848-3 LUCIANA DE SOUZA RAMOS PROFESSORA PROF. TARDE JULHO

37.928-8 LUIZ FERNANDO GOMES MATOS AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

35.911-9 LUZINETE EVANGELISTA DE FREITAS PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

23.743-6 MAGALI APARECIDA SANT ANNA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

62.013-8 MARCIA APARECIDA ALVES FERNANDES AUX. LIMPEZA 6H30 ÀS 15H30 JANEIRO

61.357-3 MARCIA APARECIDA DOS SANTOS BARBOSA

AUX. LIMPEZA 9H ÀS 18H DEZEMBRO

19.474-3 MARCIA TIAGO AMARANTE AUX. LIMPEZA 8H ÀS 17H FEVEREIRO

40.581-1 MARGARETE APARECIDA TOSI RODRIGUES

AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

42.051-6 MARIA CRISTINA GOUVEIA GRANJA PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

12.324-1 MARIA ESTELA JARDIM MATHEUS MERENDEIRA R. 7H30 ÀS 16H30 JULHO

38.104-7 MARIA INEZ COSTA DOS SANTOS AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

28.138-8 MARIA INÊZ RODRIGUES DA SILVA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

39.199-3 MARINA DA SILVA RAMOS OFICIAL 8H ÀS 17H MAIO

CONVIDA MICHELE AUX. COZINHA 7H ÀS 16H48 DEZEMBRO

26.553-0 MONICA DE LIMA VIEIRA GARRIDO PROFESSORA 7H ÀS 15H JANEIRO

26.588-1 NADIA FERNANDES DE A. DA SILVA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

36.534-6 NATALIA BORO DE ALMEIDA MILANI PROFESSORA 7H ÀS 15H JANEIRO

36.669-3 NEUZA TERESINHA GONÇALVES PEREIRA

PROFESSORA 10H ÀS 18H JANEIRO

42.026-5 NILCEIA NUNES DE MENEZES PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

36.542-7 PATRICIA ROSA DE SOUSA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

60.571-8 PAULO CÉSAR SANTOS AUX. LIMPEZA 9H ÀS 18H JANEIRO

31.112-7 REGIANE APARECIDA GARCIA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

39.417-9 REGINA CÉLIA PEREIRA FERREIRA AUX. EDUCAÇÃO 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

41.302-4 REGINA MARTINS BRÁZ PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

35.930-5 RENATA MARTINS BRAZ PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

33.239-9 ROSANA MARIA DA ROCHA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

34.867-3 ROSANGELA CAMPIOTTI FAVERO PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

60.817-2 ROSEMEIRE GONÇALVES AUX. LIMPEZA 7H ÀS 15H JANEIRO

CONVIDA ROSILENE DE ANDRADE AUX. COZINHA 7H ÀS 16H48 JANEIRO

35.542-4 RUTH DE DEUS DUARTE SOUZA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

19.330-7 SANDRA CUSTÓDIO AUX. LIMPEZA 6H30 ÀS 15H30 AGOSTO

60.016-6 SANDRA DE JESUS ALVES AUX. LIMPEZA 9H ÀS 18H JANEIRO

26.999-0 SANDRA GUERRA SARTOR Professora PROF. MANHÃ JANEIRO

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28.117-6 SANDRA TEIXEIRA DE ALMEIDA PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

60.976-2 SILVIA CRISTINA GOMES DE LIMA SUBSTITUTA PROF. MANHÃ JANEIRO

31.161-4 SONIA DA SILVA COORD. PEDAGÓGICA FLEXIVEL JANEIRO

42.111-4 SÔNIA MARANGUELLI PAES ZAIA AUX. EDUCAÇÃO 7H30 ÀS 16H30 JANEIRO

38.547-3 SUELI RIBEIRO DE LIMA AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

42.987-9 SUSAN SIARA LOPES PROFESSORA PROF. TARDE JANEIRO

36.555-8 TALITA ISOLDA MOTA PINHEIROS PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

60.227-3 VALDELENE SPESSOTTO DE MEDEIROS AUX. LIMPEZA 9H ÀS 18H MAIO

CONVIDA VALDIRENE AUX. COZINHA 7H ÀS 16H48 JANEIRO

27.599-9 VALÉRIA CORRADI MASTEGUIM PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

38.392-6 VANESSA SIMONE DE ALMEIDA BASILIO GROTA

PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

30.133-6 VERA LÚCIA STEFANATO PROFESSORA PROF. MANHÃ JANEIRO

35.898-5 WELLINGTON OLIVEIRA BUOSI AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

42.600-9 YARA TADEU AMADO AUX. EDUCAÇÃO 8H ÀS 17H JANEIRO

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1.2- QUADRO DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Período Agrupamento Ano/ciclo

Termo

Turma Total de alunos por

turma previsto por Resolução

Municipal

Total de alunos por

turma

Total de alunos por faixa etária

Integral

Berçário Inicial A 12 12 24

Berçário Inicial B 12 12

Berçário Final A 12 13 50 Berçário Final B 12 12

Berçário Final C 12 13

Berçário Final D 12 12

Infantil I A 18 18 108

Infantil I B 18 18 Infantil I C 18 18 Infantil I D 18 18

Infantil I E 18 18

Infantil I F 18 18

Infantil II A 23 24

116

Infantil lI B 23 23

Infantil lI C 23 23

Infantil lI D 23 23

Infantil lI E 23 23

TOTAL DE ALUNOS NA UNIDADE ESCOLAR: 298

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1.3- ATRIBUIÇÃO DE SALAS – ANO LETIVO 2017

AUXILIARES EM EDUCAÇÃO VOLANTE ANGELA BRUNO DANIEL EDIENE JÉSSICA JOSENE LUANNA LUIZ REGINA SUELI YARA

PROFESSORES VOLANTES /SUBSTITUTOS CLEIDE APARECIDA DE SOUZA GLEICE DOS SANTOS FELICIANO KELLY CRISTINA DE LIMA RODRIGUES NILCÉIA NUNES DE MENEZES MÔNICA DE LIMA VIEIRA GARRIDO VANESSA SIMONE DE A. BASILIO GROTA SANDRA GUERRA SARTOR SILVIA CRISTINA GOMES DE LIMA SUSAN SIARA LOPES

BI A BI B BF A BF B BF C BF D

M- TALITA M- FABIOLA M- NATÁLIA M- DENISE M- ROSÂNGELA

M- RUTH

T-CRISTINA T- FERNANDA

T- JUCÉLIA T- LAURINEIDE T- ILZENAIDE T- LUCIANA LEITE

A- SONIA/EDNA

A- DEIDY/GRASIELE

A- CELMA A- INÊS RODRIGUES

A- GISLAINE A- FABIANA TELES

SALA: 08

SALA: 07 SALA: 01 SALA: 02 SALA: 06 SALA: 05

INF.I A INF.I B INF.I C INF.I D INF.I E INF.I F

M- IRANI M- RENATA M- LUZINETE M- HILDA M- LUCIANA M- VERA T- VALÉRIA T- BÁRBARA T- REGINA

(ALESSANDRA) T- ELLEN (FLÁVIA)

T- NEUZA T- CAMILA S.

A- JUMARA A- MARGARETE

A- INES COSTA A- GENOVAM A- ELIZETE A- ADRIANA

SALA: 03

SALA: 04 SALA: 09 SALA: 10 SALA: 11 SALA: 17

INF.II A INF.II B INF.II C INF.II D INF.II E

M- SANDRA M- CINTIA M- REGIANE M- PATRICIA M- DEISE T- LUCIANA R. T- ERICHA T- MAGALI T-MARIA

CRISTINA T- ROSANA

A- FABIO

A- BETE A. A-WELLINGTON A- BETE F. A- CONCEIÇÃO

SALA: 12 SALA: 13 SALA: 14 SALA: 15 SALA: 16

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1.4- HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

NOSSA HISTÓRIA...

“Histórias, nossas histórias,

dias de luta, dias de glória.”

Charlie Brown Jr.

A Creche Comunitária de Riacho Grande foi inaugurada em 21 de abril de 1982, dando início as suas atividades no dia 30 de agosto desse mesmo ano. No dia 10 de agosto, três funcionárias foram contratadas: Ednéia, Tercília, Maria Santana e um funcionário do Setor V ficou responsável pela zeladoria do prédio. Iniciou seu funcionamento com doze crianças, passando para vinte e quatro, quarenta, cinquenta e seis, e devido à demanda da região gradativamente foi ampliando o atendimento, contando atualmente com 298 alunos. Nessa época, o perfil de trabalho tinha caráter mais voltado para o assistencialismo, em que a concepção apenas do cuidar era eixo norteador das ações no espaço. Era aceito trabalho de voluntários. Não existiam critérios específicos estabelecidos por um sistema para seleção de crianças para vaga na creche. Eram simplesmente solicitadas pelas mães e aceitas pelas funcionárias.

Quanto à organização, todos permaneciam juntos num único salão com alguns brinquedos doados pela comunidade e com algumas atividades sem aparente intenção pedagógica.

Como não havia divisão de funções, todos faziam “tudo” na

medida do possível. A funcionária da cozinha acumulava a tarefa de limpeza do refeitório e lavagem de toda a roupa da creche. Havia um rodízio semanal entre funcionárias nas divisões das tarefas, permanecendo dez horas e trinta minutos ininterruptos junto às crianças. Em 1986, foram contratadas monitoras com 2º grau (H-10), que atuavam como recreacionistas. Estas educadoras organizavam atividades “recreativas” com as crianças durante o período, sendo uma por unidade. Desta forma, iniciou-se um processo de mudança como tentativa de oferecer à

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criança algo mais do que o banho e as refeições, apresentando preocupação com caráter mais pedagógica. Por existir uma Sub–Prefeitura no bairro, a creche não dependia exclusivamente do Departamento de Promoção Social, podendo contar com ela no que se referia a alguns aspectos de sua manutenção. A relação das famílias com a creche ainda era, nesse período, marcada por um caráter de cobrança e desconfiança. Para supervisão do atendimento, existia uma Assistente Social que vinha à creche algumas vezes por semana, porém, esse tempo era dividido com as mães que procuravam vaga ou alguma orientação. Em 1990, as creches deixam de ser dirigidas por Assistentes Sociais e passam a ser administradas pelas Dirigentes de Creche, admitidas por contratação. Para esta unidade foi designada a Dirigente Márcia Murinelly Gomes. Neste mesmo ano, foram contratadas também para compor o quadro de funcionários: ajudantes gerais, merendeiras e mais monitoras H-10 (recreacionistas). Com essas contratações o quadro de funcionários da unidade foi ampliado possibilitando uma divisão mais adequada das atribuições, dando um caráter mais profissional ao atendimento dado às crianças e suas famílias, pois antes era essencialmente doméstico. 1992: a Creche é incorporada à Secretaria de Educação e Cultura

Desde 1992, a creche passou a ser lotada na Secretaria de Educação e Cultura e os esforços para tornar a creche um espaço educativo foi intensificado. A organização das crianças também foi alterada, sendo que as crianças passaram a ser divididas em três grupos: berçário; mini-grupo e grupo. Posteriormente foi feita outra divisão: berçário, classe um ano; dois anos e três anos.

Em 1995, temos a chegada de professoras por meio período. Em 1996, são contratadas professoras efetivas com jornada de quarenta horas. No ano 2000, a classe de um ano foi extinta e foram criadas as salas de meio período; chegam também às primeiras estagiárias. Passa a funcionar em 2001 uma classe de quatro anos em período parcial, ainda sem atender a turma de um ano. Neste período inicia-se na rede de escolas municipais de SBC uma possibilidade de adequação e manutenção dos prédios das escolas através de repasse de verba às APMs.

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No final deste ano, a partir da iniciativa de um grupo de pais, cria-se uma comissão para discutir a ampliação e reforma de nossa escola, uma vez que este grupo avaliava que as condições do prédio eram precárias e que não atendia a demanda de crianças do bairro. Em 2002, volta a funcionar a classe de um ano e a classe de quatro anos foi extinta, funcionando no mesmo espaço duas classes de três anos em período parcial e mais uma de dois anos integral. Foi criada a primeira Associação de Pais e Mestres (APM) de nossa escola. Foi realizada uma avaliação por profissionais da área de construção (engenheiros e arquitetos) que avaliaram o prédio de nossa escola sem condições estruturais para reforma. Fica decidido, então, em conjunto com a Secretaria de Educação e Cultura durante visita do Secretário de Educação deste período, que o prédio da escola não seria reformado, e sim construído outro em seu lugar.

Em 2003, extinguiu-se o período parcial, em função da baixa demanda por este tipo de atendimento, criando em seu lugar mais uma classe de período integral que melhor atendia às necessidades da comunidade. Esta classe atendeu a uma turma de dois anos.

A história da construção de nosso prédio

ganha mais um capítulo quando se descobre que havia a hipótese de que o Rodoanel passaria por esse terreno, inviabilizando a construção da escola nesse local.

Inicia-se nova busca de área para a construção, no entanto

nenhuma foi considerada adequada pela SEC.

Em 2004, o atendimento da escola mantém-se inalterado bem como seu quadro de funcionários. A construção do prédio ainda não acontece ocasionando organização da APM, para elaboração de um abaixo assinado a ser entregue para a SEC na tentativa de efetivar a construção do prédio, uma vez que as diversas reuniões realizadas na SEC e na SO não tinham surtido efeito. Em 2005, o atendimento às crianças foi bastante tumultuado em virtude da grande rotatividade de educadoras; a APM e o Conselho encaminham documento ao ministério público para efetivação do processo de construção do novo prédio. Em 2006, tem início as obras, com previsão de entrega em agosto/setembro deste ano. Houve uma ampliação de funcionários. Em maio foi

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criado o cargo de PAP (Professor de Apoio Pedagógico) em nossa escola que implementou maior qualidade ao acompanhamento do trabalho pedagógico realizado. Foi um ano de grandes conquistas e avanços no trabalho com as crianças.

2008: ano de grandes mudanças! Em 2008 foi um ano de grandes transformações para nossa escola.

Ocorreu a mudança para o prédio novo e a criação de outras onze salas. Passamos por um processo de adaptação e acomodação com relação a algumas questões que são colocadas ao uso deste novo espaço. Tivemos a inclusão de novos integrantes no nosso quadro de funcionários: PAD (Professor de Apoio a Direção), PABE (Professor de Apoio a Biblioteca Escolar), GCMs (Guarda Civil Municipal), Turma Cidadã, novos auxiliares, novos professores, novos ajudantes gerais e merendeiros. Este novo quadro se coloca como um grande desafio para nossa equipe que tinha como principal meta construir um espaço saudável seguro e prazeroso para o convívio de todos.

No final de 2009, foi realizado um concurso para coordenador pedagógico (CP), extinguindo-se a função de Professor de Apoio Pedagógico.

Quanto à organização da modalidade creche, no ano de 2010, a

EMEB Professora Cecília de Oliveira Turbay, passou a atender apenas os agrupamentos: Berçário Inicial, Berçário Final, Infantil I e II.

Outro aspecto relevante de nossa história diz respeito às mudanças

no horário de atendimento das crianças. No ano de 2011, a carga horária diária ficou estabelecida de segunda à sexta-feira, segundo orientações da Secretaria de Educação, das 07h00 às 18h00. Também tivemos neste ano a chegada de um segundo professor. Desta forma, cada turma é atendida por dois professores e um auxiliar em educação, no seguinte formato:

Das 07h00 às 15h00: professor com jornada semanal de 40 horas, sendo 3 horas de HTPC e 2 horas de HTPL;

Das 08h00 às 17h00: auxiliar em educação com jornada semanal de 40 horas;

Das 10h00 às 18h00: professor com jornada semanal de 40 horas, sendo 3 horas de HTPC e 2 horas de HTPL;

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Ao longo da história da EMEB Profª Cecília Oliveira Turbay, ocorreram muitas mudanças de equipe gestora. Quanto ao quadro de funcionários, pode-se constatar que no ano de 2013, uma parcela significativa do grupo está na escola há aproximadamente cinco anos ou mais.

Em maio de 2014, os espaços utilizados pela brinquedoteca e

almoxarifado de brinquedos começaram a ser adaptados para abertura da nova turma, com previsão de início para meados de 2014, devido ao ingresso de várias crianças por mandado de segurança, sobretudo de crianças de berçário inicial, que demandou ações entre o Conselho de Escola e Secretaria de Educação para abertura de uma nova turma em nossa U.E. Essas crianças foram matriculadas em turmas respeitando a faixa etária ou em outras que acolhessem da melhor maneira essas novas crianças, como foi o caso de três crianças do berçário inicial que foram matriculadas no berçário final.

Fotos: a primeira foto (da esquerda para a direita) retrata a antiga U.E. quando

ainda era localizada no número 350 da rua onde estamos localizados atualmente. A segunda imagem se refere ao período de construção do atual prédio onde estamos (2006). A última imagem apresenta nossa EMEB atual.

Em 2015 há uma nova mudança no horário de atendimento às crianças das 7:30 as 17:30 h. e segundo orientações da Secretaria da Educação implantamos gradativamente a jornada formativa (Lei 11.738/2008) que nos diz:...”ao professor deve ser assegurada uma composição da jornada de trabalho que comporte, no máximo, 2/3 (dois terços) de cada unidade que compõe essa jornada, ou seja, cada hora de interação com os estudantes. E, em decorrência, no mínimo 1/3 (um terço) destas horas destinadas a atividades extraclasse. Assim, em uma jornada de 40 horas semanais, independentemente da unidade de tempo que as compõem para os estudantes (60 minutos, 50 minutos e 45 minutos) 26 destas serão destinadas à interação com educandos e as demais 14 horas para atividades extraclasse”.

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PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO E CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

1. PRINCÍPIOS NORTEADORES DO TRABALHO PEDAGÓGICO

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Século XXI! Era marcada pelo predomínio da informação, conhecimento e comunicação. Sociedade tecnológica e que se permite ampliar as diferentes redes de conexão por todo o planeta.

Dentro de nossa perspectiva contemporânea, a questão da gestão

escolar tem sido alvo de grandes debates e ações, principalmente, na escola pública, uma vez que possui em seu plano de trabalho concepções e princípios de gestão democrática, visto que esta dialoga de forma direta com os valores que estão nas raízes de nossa sociedade atual (comunicação, informação e conhecimento).

A escola vista como uma organização social, cultural e humana

requer que cada sujeito envolvido tenha o seu papel definido num processo de participação efetiva para o desenvolvimento das propostas a serem executadas por meio de um perfil de ENGAJAMENTO. Neste contexto, precisamos executar políticas que promovam o atendimento às necessidades e anseios de TODOS que fazem a comunidade escolar.

Desta forma, a escola precisa rever-se no sentido de promover a

gestão democrática como prática mediadora do trabalho pedagógico que tem como o principal objetivo produzir APRENDIZAGEM.

Cabe a todos que fazem parte do processo educativo, buscar

mecanismos de mudança frente às novas perspectivas educacionais no que diz respeito à efetivação da gestão democrática nas escolas públicas de todo o país, assim como na EMEB Profª Cecília Oliveira Turbay.

A partir dessa perspectiva, os seguintes aspectos e dimensões são

levados em consideração para se traçar ações coletivas pensando num trabalho realizado por e para todos: LEVANTAMENTO E PARTILHA DE EXPECTATIVAS COLETIVAS, NECESSIDADES DA COMUNIDADE ESCOLAR NO PPP, PARTICIPAÇÃO / ENGAJAMENTO NAS DECISÕES, ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR, PRÁTICAS INTEGRADORAS QUE RECONHECEM O PERFIL COMUNITÁRIO E RELAÇÃO ESCOLA-COMUNIDADE.

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ACOMPANHAMENTO DE ACESSO E PERMANÊNCIA

A democratização do acesso à educação é um direito já garantido no âmbito das políticas públicas – embora seja ainda um grande desafio que este direito seja efetivado totalmente na prática – e permanência como uma meta a ser alcançada.

Embora muito já avançamos em nosso contexto com relação à

ações voltadas para a permanência da criança na escola, pode-se inferir que o próximo passo, e o mais DESAFIADOR seja garantir o direito à qualidade da educação infantil, pautada em uma perspectiva de sucesso escolar que traduz por si só em termos crianças que frequentam a escola e como maior consequência disso, aprendem e se desenvolvem. Mas de que qualidade a EMEB Profª Cecília Oliveira Turbay está falando? Certamente não de qualquer qualidade. O que se almeja é a qualidade social da educação, por se entender que esse princípio abrange os diferentes aspectos determinantes da qualidade da educação pública na sociedade contemporânea.

A qualidade social da educação tem relação e sofre influência de

fatores internos e externos à instituição escolar, conforme menciona Maria Abadia Silva (2009, p. 224, in Qualidade social da educação pública: algumas aproximações. Cad. Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 216-226, maio/ago. 2009).

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2. CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS

Um pouco da nossa concepção

Entendemos que o ato de aprender deve ser uma experiência significativa para a criança e para o professor, que deve ser algo novo, mas que deve levar em consideração os conhecimentos prévios de ambos. As experiências, vivências, saberes e interesses infantis são pontos de partida para que novos conhecimentos sejam apropriados, em situações que lhe despertem o interesse frente ao inexplorado, ao desconhecido, ajudando ambos a descobrir o desejo envolvido na investigação.

Nesse contexto, o professor será visto como um facilitador do

processo, um mediador entre o ensino, aprendizagem e o desenvolvimento da criança, agindo e estimulando a zona de desenvolvimento proximal (Vygotsky 1996).

As crianças se apropriam do patrimônio cultural de seu grupo social

e têm acesso a itens significativos da produção histórica e cultural da humanidade tanto no contexto onde vive, quanto ao que convive, sendo a escola um deles. Desta forma, à medida que o professor garante no cotidiano da Creche que elas vivenciem diferentes situações, nas quais tenham constantes oportunidades de escolhas, as crianças constroem sua identidade, conhecendo próprias necessidades, preferências, além de construir também sentidos sobre a natureza, a sociedade e o mundo.

Essa abordagem nos remete a pensar em mudanças na própria

organização do trabalho pedagógico em nossa creche, no que se referem aos tempos, espaços, conceitos, parâmetros e a lógica das atividades, nas quais as crianças se inserem.

Acreditamos que a criança é um ser global e indivisível que aprende a conhecer (adquirir os instrumentos da compreensão), aprende a fazer (para poder agir sobre o meio), aprende a viver junto (a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas) e aprende a ser (via essencial que integra as três precedentes). Por isso, pensar em uma lógica de trabalho em que se contemplem áreas de desenvolvimento infantis, tais como desenvolvimento da linguagem, desenvolvimento lógico matemático, desenvolvimento artístico criativo; desenvolvimento social e do mundo; desenvolvimento das capacidades corporais e movimento das coisas; desenvolvimento do eu e do outro, dialogam diretamente com nossa concepção de criança e educação.

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2.1- CONCEPÇÃO DE CRIANÇA / INFÂNCIAS

“Uma gota de chuva cai. Depois, duas. Tomás avista uma tampa de garrafa na terra,

debaixo de uma mangueira, e a apanha. Depois, volta o seu rosto para o céu e saboreia as gotas frescas da chuva.

A manguei também tem sede. Suas raízes a bebem.”

( Jarmes Rumford – Chuva de Manga)

Entendemos a criança como um sujeito que possui uma natureza singular que a caracteriza como ser que sente e pensa o mundo de um jeito muito próprio.

Busca compreender o mundo e construir conhecimento nas interações que estabelece, utilizando as mais diferentes linguagens e exercendo a capacidade que possui de ter ideias e hipóteses originais sobre aquilo que busca desmistificar.

Nossas crianças aprendem de diferentes formas e com diferentes sujeitos e ao chegar no espaço escolar, sabem muitas coisas. Mas fica a pergunta: Para que escola? Qual é o papel que ela assume nesse novo cenário? Talvez possamos fazer um bom uso dela se fizermos um trabalho que provoque o pensar, que provoque o outro a duvidar, para questionar as implicações de um simples “aperto de botão”. É necessário pensar em uma escola que possibilite e amplie as experiências e aprendizagens das crianças em seus diferentes aspectos.

Vemos como necessária a adequação de posturas pedagógicas contextualizadas e subsidiadas por correntes pedagógicas coerentes e aplicáveis, pautadas em princípios e concepções respaldas por legislações e estudos vigentes. A concepção de criança/infância que mencionamos neste documento, e que é objeto formativo de toda a equipe escolar, é também partilhada com os familiares das crianças de nossa escola. Nessa concepção, a criança é vista como um ser integral e em processo de formação, que depende da interação com o outro e com os objetos para construir conhecimento e se desenvolver. Nossa concepção defende a criança como protagonista de suas ações e entendemos também que esse protagonismo deva se estabelecer dentro de alguns princípios como o respeito à coletividade, com o estabelecimento de relações democráticas e participativas, em um ambiente de respeito, diálogo e participação, no intuito de construir uma sociedade mais produtiva, solidária e justa, combatendo desde já a intolerância e a insensibilidade com as causas sociais.

Por fim, podemos concluir que o trabalho com a criança desse tempo deve se dar de forma contextualizada, interdisciplinar e transversal, oportunizado por experiências as mais diversas possíveis.

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2.2- NOSSA ESCOLA

Somos uma escola de educação infantil do município de São Bernardo do Campo. Atendemos crianças de 0 a três anos de idade e temos como principal objetivo proporcionar às crianças aprendizagens significativas e de qualidade, respeitando-as como seres em desenvolvimento integral. Consideramos que a escola precisa garantir-se como espaço que favoreça essas aprendizagens, e que consequentemente, contribuam para o desenvolvimento do indivíduo nos mais diferentes aspectos sejam eles cognitivos, afetivos ou emocionais.

Ressaltamos o princípio de que as crianças não devem jamais sofrer violência seja física, verbal ou psicológica, nem tão pouco serem rotuladas por suas características físicas ou sociais, pois convivendo em um ambiente de respeito e acolhimento, as crianças aprendem a conviver entre si e respeitar as diferenças.

Temos como alguns Princípios Norteadores, que servem como

parâmetros para nossas ações escolares, de acordo com a Proposta Curricular de São Bernardo do Campo, volume 1 de 2004, página 87:

Qualidade da Educação; Atendimento à Diversidade; Gestão Democrática; Autonomia; Valorização do profissional da educação por meio de

formações; A estrutura formativa em diferentes momentos da rotina visa garantir

que tais princípios sejam constantemente revisitados e presentes no fazer pedagógico de nossa escola, e para isso, desenvolvemos estudos pautados em princípios e concepções, das rotinas da educação infantil de 0 a 3 anos (tempos e espaços), das práticas cotidianas norteadas pelas necessidades formativas do grupo de profissionais e pelo olhar da equipe gestora às necessidades da equipe, tendo como ponto de partida os planos de trabalho e as avaliações realizadas durante todo o ano letivo.

Para garantir que isso ocorra, desenvolvemos estudos pautados em nosso plano de formação a partir de princípios e concepções, norteados pelas necessidades formativas do grupo de profissionais.

Vale ressaltar que as aprendizagens e desenvolvimento das crianças, avaliados processualmente e continuamente, são instrumentos fundamentais que validam e dialogam com as nossas práticas escolares.

2.3- NOSSOS EDUCADORES

O mundo atual convida os educadores a um novo olhar que permita reinventar a escola no sentido de ação educadora e ao mesmo tempo, reinventar a si mesmo como educador. Desta maneira, a prática docente deve ser repensada e contextualizada, para que possa atender a todas as transformações que atingem a escola, suas concepções e suas formas de

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construção do saber. A Educação Infantil em especial tem ainda o desafio de proporcionar o desenvolvimento integral da criança sem a antecipação de conteúdos do Ensino Fundamental tendo ciência que quanto maior a adequação das situações didáticas a sua faixa etária, maior será a apropriação de conteúdos no seu devido tempo (atitudinais, procedimentais e conceituais).

Podemos então afirmar que a participação dos educadores é de fundamental importância na consolidação de mudanças que tragam uma melhora na qualidade de ensino em nosso país.

Assim, um novo perfil de educador se torna cada vez mais necessário, a partir das características da nossa sociedade contemporânea, das relações, das transformações no mundo, da contextualização dos sujeitos envolvidos no processo educativo. Além disso, ser educador de crianças pequenas requer desse profissional habilidades e conhecimentos específicos, de modo que seu fazer pedagógico contemple às necessidades da faixa etária que atende e também as especificidades de ser educador de creche.

Mas... quem é o educador de creche? Consideramos que algumas qualidades são essenciais ao educador

de creche: Dinamismo Ter um olhar global e sensível ao movimento da turma Desenvolver empatia, competências e habilidades com a faixa etária que

trabalha conhecendo as suas particularidades Habilidade em compreender as múltiplas linguagens (choro, olhares,

gestos, expressões corporais e faciais) Proatividade (que saiba fazer leitura de necessidades e esteja

comprometido com a ação educativa) afetividade (deixar se aproximar, estabelecer vínculo, estar aberto para

se deixar afetar, confiança, segurança, cumplicidade) capacidade de antecipação em situações cotidianas (mordidas, choros

em alguns horários, dificuldade de alimentação, quedas...) compreender a indissociabilidade entre o educar e cuidar compreender que o brincar é linguagem das crianças e perpassa a

rotina conhecer sobre o desenvolvimento infantil estar aberto a estabelecer parcerias com sua equipe de trabalho zelar pela boa convivência entre os educadores da turma e demais

segmentos da escola (manter a comunicação, diálogo com os parceiros, estabelecer estratégias de avaliação das relações)

saber acolher e cultivar a confiança dos familiares (cuidado ao falar com os pais, não deixar transparecer que a nossa fala é a certa e que o educador está querendo ensiná-los a ser pais; cuidado com a escrita nas agendas; estabelecer uma boa relação nas reuniões com os responsáveis, esclarecer ações educativas algumas vezes não compreendidas pelas famílias, manter o profissionalismo na relação com as famílias)

compreender que a criança é protagonista, produtora de cultura e cidadã de direitos.

No espaço escolar da EMEB Professora Cecília Oliveira Turbay, entende-se que todas as ações são educativas, portanto todos os segmentos têm papel fundamental no desenvolvimento do trabalho pedagógico de educar, abrangendo todos que fazem parte do nosso contexto e que trabalham com e

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para as crianças. Portanto, somos todos educadores nas mais diferentes funções.

2.4- NOSSAS CRIANÇAS “Olhar atento é olhar sensível, olhar cuidadoso, olhar que espera, olhar

que antecipa, prevê, planeja e organiza. Olhar que conhece, acolhe, envolve, oferece afeto, põe limites, dá segurança, indica caminhos. Olhar de quem acompanha e se envolve em processo repleto de detalhes e riquezas” (Interações: ser professor de bebês-cuidar, educar e brincar- uma única ação, Cisele Ortiz e Maria T.V. de Carvalho).

É este olhar que propomos aos professores para os nossos bebês! Bebês estes que iniciam em nossa escola aos três meses de vida, que

chegam de diferentes formas, com pais, avós, tios, a pé, de carro e na sua grande maioria de transporte escolar.

Bebês estes que inicialmente precisam de apoio, ajuda e incentivo para as suas descobertas motoras, para sentar, engatinhar, andar, correr, pendurar, subir, enfim conhecer seu próprio corpo, aprender a controla-lo e, a saber, seus limites e possibilidades.

Bebês estes que brincam com o rosto de sua mãe, dos educadores, brincam com seus pés, mãos e sons, brincam com os objetos, brinquedos e com outras crianças.

Bebês estes que possuem natureza singular, que sentem, pensam e agem de um jeito próprio desde que nascem.

Bebês estes que precisam ter certeza de que embora convivam com outras crianças o tempo todo, são únicas!

Bebês estes que pelos adultos são apresentados e inseridos no mundo, auxiliando-os a fazer parte dele em suas infinitas possibilidades, experiências e aprendizagens. Bebês estes que crescem e que terão na escola, apoio para um desenvolvimento sadio e integral.

2.4-1- Nossas crianças do BERÇÁRIO INICIAL

As nossas crianças de Berçário Inicial são as mais novas da escola. São crianças nascidas a partir de 01/07/2016.

No processo de adaptação o colo, o objeto de apego, a afetividade, conversas e a proximidade no sentido de conhecer e reconhecer a necessidade de cada criança, transmite segurança, conforta durante o processo de adaptação e no dia a dia. A utilização de bebê conforto (cadeirinhas), carrinhos de bebês, passeios em outros espaços, oferecimento de diversos brinquedos, músicas também são essenciais para este momento de acolhimento, além do colo e aconchego oferecido pelos próprios educadores.

A principal característica desses pequenos é a dependência dos adultos quanto aos cuidados e alimentação sempre associadas entre o cuidar e o educar.

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Iniciam o ano letivo sem a fala propriamente dita, comunicando-se o tempo todo por meio de gestos, expressões faciais, choro, movimentos corporais, balbucios etc. Desta forma, ressalta-se a importância dos educadores significarem suas diferentes formas de comunicação.

Nesta faixa etária, inicia-se o processo de desenvolvimento das funções psicológicas superiores, tais como atenção, memória, percepção etc. Portanto, planejar momentos em que os bebês sejam estimulados e interajam com objetos, com os espaços e com outras crianças e adultos vai ao encontro de suas necessidades de aprendizagem e consequente desenvolvimento.

A interação das crianças de Berçário Inicial se dá prioritariamente por meio dos sentidos sensoriais (tátil, sonoro, olfativo, visual e de paladar).

Quanto à alimentação, há experimentação de diferentes sabores por meio de papas salgada, papas doces, sucos frutas e etc, que permitem a ampliação do repertório de alimentos que são apreciados por essas crianças, que passam por três tipos de cardápio ao longo do ano letivo. A introdução de novos alimentos se dá de forma gradativa.

Alguns bebês chegam como único alimento o leite materno, sendo o desmame uma das dificuldades que enfrentamos no início do ano. Com tantas mudanças na rotina do bebê a alimentação é uma das maiores preocupações e necessitamos da parceria da família para que desde a primeira reunião em que enfatizamos essa preocupação com a presença da nutricionista da secretaria da educação orientando e mostrando a importância do desmame acontecer gradativamente para que a criança não sofra com este rompimento bruscamente. A mamadeira é um processo de aceitação e o oferecimento de papas é contínuo.

Em nosso cardápio há 6 refeições diárias:

Mamadeira – Nan 1 até o sexto mês e Nan 2 a partir do sexto mês até os 12 meses de idade;

Hidratação – suco natural de laranja lima Almoço – sopas com os legumes amasados Complemento - leite Lanche – papas doces (frutas, gelatina, flan); Jantar – sopas com legumes amassados, escondidinhos, polenta

O cardápio do berçário inicial é modificado quando os bebês começam a completar um ano; o leite passa a ser Nan 2; no almoço arroz e feijão começam a fazer da refeição.

As principais conquistas das crianças de berçário inicial são: sentar-se, locomover-se (engatinhar), segurar objetos, identificar pessoas e objetos do cotidiano, balbuciar e falar algumas palavras. Assim o trabalho com as crianças do berçário inicial está pautado na oportunidade de proporcionar momentos em que as crianças possam explorar e vivenciar experiências sensoriais e corporais, através de atividades lúdicas, para ampliar a capacidade exploratória e investigativa natural, o conhecimento de si, do outro e do mundo, favorecendo o estabelecimento de relações adulto-criança, criança-criança.

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2.4.2- Nossas crianças do BERÇÁRIO FINAL

As nossas crianças de Berçário Final são as nascidas a partir de 01/01/2016 a 30/06/2016. No total, são 48 crianças desta faixa etária divididas em quatro turmas igualmente.

Iniciam o ano com saberes e habilidades diversas. Quanto à comunicação, pronunciam poucas palavras, porém se expressam por meio de gestos, sons e choro. Já seus movimentos corporais variam; uns sentam, outros engatinham, alguns ficam em pé utilizando-se de apoios, tem aqueles que já andam com bastante segurança, e ainda, crianças que necessitam de estímulos mais específicos.

Dessa forma, ressalta-se a importância dos educadores significarem suas diferentes formas de ação, com rodas de música, colo, conversa, banho, passeio pela escola, utilização e manipulação de objetos e brinquedos. O deslocamento de um espaço para outro também incentiva e aprimoram a marcha da criança, seu engatinhar e sua autoconfiança.

As interações acontecem por meio dos sentidos táteis, olfativos, visuais, auditivos e do paladar, brincando e explorando objetos e espaços, dando significados de acordo com suas próprias experiências, características dessa faixa etária. Também é comum nesta fase iniciarem as mordidas, como meio de comunicação e expressão de sentimentos, sensações e interações.

O cardápio, elaborado, elaborado por uma nutricionista, atende às necessidades do desenvolvimento infantil de 0 a 3 anos. Nos primeiros meses os alimentos são ofertados na consistência de papa, sendo substituído gradativamente por alimentos sólidos. Diariamente são oferecidas cinco refeições (café da manhã, hidratação, almoço, lanche da tarde e jantar).

É constante o incentivo e a mediação dos educadores com diferentes propostas que contribuem para as conquistas das crianças, sendo as principais delas: segurar objetos com intencionalidade, alimentar-se com menos dependência dos adultos, demonstrar interesse por momentos de história e rodas de música, interagir com outras crianças e adultos, ampliação do repertório verbal, aquisição da marcha, entre outras. Estas propostas são desenvolvidas por meio de brincadeiras simbólicas, atividades de corpo e movimento e diferentes formas de expressão e linguagem, que acontecem nos espaços pedagógicos da escola.

2.4.3- Nossas crianças do INFANTIL I

As nossas crianças de Infantil I completam 2 anos dentro do ano vigente. No total são 108 crianças divididas igualmente em seis turmas, portanto 18 crianças em cada sala.

A sala é mista composta por alunos novos e rematriculados, que apesar de já conhecerem a escola necessitam de um período de adaptação. Durante esse período é necessário colo, carinho, atenção e objetos de apego.

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Na entrada, os brinquedos, os jogos, as bonecas, entre outros materiais / propostas são organizados de forma em que a criança tenha a livre escolha para brincar, explorar e construir aprendizagens. A intervenção do educador com as crianças, materiais e espaços é de fundamental importância para que este momento da rotina seja um momento de aprendizagens significativas. O olhar do educador para o acolhimento no horário da saída também se faz relevante, visto que a criança desta faixa etária necessita se sentir segura, entusiasmada a brincar, explorar materiais e interagir com os educadores e colegas até o momento de chegada da família ou do transportador escolar. Essas ações favorecem não só a permanência da criança durante o período em que está aqui na escola, como também auxiliam no estabelecimento do desejo de retornar no dia seguinte. Iniciam o ano letivo comunicando-se por meio de gestos, expressões faciais, choro, movimentos corporais apontando os objetos com intencionalidade ou mesmo pronunciando palavras incompletas. Algumas crianças já possuem vocabulário desenvolvido, iniciando a construção de frases. Os educadores significam as diferentes formas de comunicação a fim de que a crianças se façam entendidas dentro das enunciações cotidianas.

No início do ano, a maioria já anda sem apoio. Por isso, exploram com mais interesse, intencionalidade, entusiasmo e autonomia os objetos, lugares, etc. Interagem bastante por meio dos sentidos táteis, auditivos, olfativos, visuais e do paladar.

Há mudança significativa na forma como se relacionam com os adultos e com outras crianças. Os educadores passam a representar referência para as crianças sobre o modo de falar, conversar, organizar a sala (brinquedos). Isso também ocorre na relação criança-criança, percebendo-se que já há interesse por parte delas em brincar e se comunicar com os outros colegas, mesmo que ainda por meio da imitação.

Situações envolvendo mordidas podem ocorrer nesta faixa etária devido ao aumento da dentição e das interações com os outros colegas nas mais diversas situações, caracterizando também como meio de comunicação e expressão de sentimentos, sensações e interação.

As crianças se alimentam de sólidos. Demonstrando claramente suas preferências. Tomam líquidos na caneca sem bico.

As principais conquistas das crianças de infantil I são: retirada das fraldas, aquisição de controle da marcha, alimentação sem auxílio constante dos adultos, autonomia ao descartarem as sobras de comidas no lixo e separam os talheres do prato; escovação com o auxílio dos educadores, reconhecimento de seus pertences, e dos colegas aprendendo a organizá-los e localizá-los, reconhecimento de si em fotos e assim como dos colegas, ampliação do vocabulário, participação das diferentes propostas com autonomia, interesse por histórias, manuseio de livros, rodas de música, a tirar e colocar suas blusas, sapatos, etc., ampliação das possibilidades de exploração corporal, entre outras.

As principais conquistas das crianças de infantil I são: retirada das fraldas, aquisição de controle da marcha, alimentação sem auxílio constante dos adultos, independência ao descartarem as sobras de comidas no lixo e separarem os talheres do prato; escovação com o auxílio dos educadores, reconhecimento de seus pertences e dos colegas aprendendo a organizá-los e

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localizá-los, reconhecimento de si em fotos assim como dos colegas, ampliação do vocabulário e da comunicação apoiando-se no contexto social no qual os adultos interpretam significam o que a criança quis dizer, participação das diferentes propostas com autonomia, interesse por histórias, manuseio de livros, rodas de música, a tirar e colocar suas blusas, sapatos, etc., ampliação das possibilidades de exploração corporal, entre outras.

2.4.4- Nossas crianças do INFANTIL II

As nossas crianças de Infantil II são as nascidas durante o ano de 2014. No total, são 115 crianças desta faixa etária divididas em cinco turmas. As salas são formadas por 23 crianças, porém atualmente uma turma é formada por 24 crianças. A maioria frequentava a escola nos anos anteriores e por isso conhecem os espaços e um pouco da rotina.

O acolhimento quando a criança chega à escola, acontece com a proposta de diferentes brinquedos e brincadeiras, momentos de colo e aconchego pelos educadores, e se estendem durante o dia e o ano todo, a partir de situações em que a criança é acolhida e aconchegada de acordo com suas necessidades. Na entrada, os brinquedos, os jogos, as bonecas, entre outros materiais / propostas são organizados de forma em que a criança tenha a livre escolha para brincar, explorar e construir aprendizagens. A intervenção do educador com as crianças, materiais e espaços é de fundamental importância para que este momento da rotina seja um momento de aprendizagens significativas.

O olhar do educador para o acolhimento no horário da saída também se faz relevante, visto que a criança desta faixa etária necessita se sentir segura, entusiasmada a brincar, explorar materiais e interagir com os educadores e colegas até o momento de chegada da família ou do transportador escolar. Essas ações favorecem não só a permanência da criança durante o período em que está aqui na escola, como também auxiliam no estabelecimento do desejo de retornar no dia seguinte. No início do ano letivo, algumas crianças já utilizam a fala para se comunicar. Nesses momentos é possível observar os conhecimentos prévios das crianças.

Ao longo do ano, a fala se desenvolve de modo significativo, sendo possível perceber as crianças narrando fatos e acontecimentos, recontando histórias, verbalizando suas vontades e desejos, e as falas passam a fazer parte dos momentos do brincar, dos jogos, do faz-de-conta, rodas de conversa, enfim em todos os momentos da nossa rotina.

No início do ano, andam sem apoio e com controle da marcha. Por isso, exploram com mais interesse, intencionalidade, entusiasmo e autonomia os objetos, lugares, procurando novos desafios.

Também temos nessa faixa etária mudanças significativas sobre de que forma se relacionam com os adultos e com outras crianças. Os adultos educadores são referência para as crianças sobre o modo de falar, conversar, organizar a sala (brinquedos). Isso também ocorre na relação criança-criança, percebendo-se que já há interesse por parte dessas crianças em brincar e se comunicar com os outros colegas com intencionalidade. As quintas culturais, acontecem quinzenalmente e favorecem a interação criança /criança /adulto

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/criança. Alguns ambientes da escola também favorecem a interação entre crianças de diferentes turmas, como o parque de areia e refeitório.

Quanto à alimentação, as crianças já se alimentam de sólidos. Demonstram claramente suas preferências. Alimentam-se, em sua maioria com autonomia. Nesse aspecto, é preciso bastante incentivo dos educadores para que diversifiquem o paladar, (legumes e verduras) e ampliem a quantidade de alimentos.

As principais conquistas das crianças de infantil II são: a autonomia para utilização dos sanitários, alimentação, higiene bucal, (com supervisão do adulto) reconhecimento de seus pertences, aprendendo a organizá-los e localizá-los, reconhecimento dos demais colegas da turma a partir de seus nomes, ampliação do vocabulário, expressão de seus pensamentos e necessidades bem como acontecimentos que ocorrem em casa e também recontos das histórias lidas durante o ano.

Interessa-se por histórias, manuseio de livros, rodas de música, alguns já aprendem a tirar suas blusas, tiram e calçam sapatos sozinhos, etc, ampliação das possibilidades de exploração corporal. Constantemente têm a oportunidade de ampliar as possibilidades corporais por meio do movimento com brincadeiras livres, direcionadas, obstáculos no parque, circuito, quintal e até mesmo na sala, os desafios são sempre intensificados. A aprendizagem e memorização de músicas, parlendas, jogos, brincadeiras, interesse pela classificação de objetos, participação com entusiasmo de momentos que favoreçam escolhas, entre outras. Aprendem a utilizar diferentes materiais de pintura, colagem e desenhar com intencionalidade.

A convivência em grupo também é ampliada: aprendem de forma mais abrangente a dividir, a respeitar, a lidar com situações de conflitos, expressar sentimentos, negociar e argumentar e a lidar com a “frustração” (quando nem todas as suas vontades são atendidas).

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III – AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR E ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR E COMUNIDADE 2017

1- AVALIAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR COM A COMUNIDADE

A avaliação das ações e projetos da escola pela comunidade e equipe escolar constitui-se em um momento e estratégia de fundamental importância.

A avaliação contínua das ações é disparadora para planejarmos e replanejarmos o projeto da unidade durante seu desenvolvimento.

Avaliar ao final de um ciclo, ou seja, ao término do ano letivo norteiam objetivos e incorporação de novas propostas. Para isso, a escola disponibiliza as famílias um instrumento impresso no final do ano letivo (última reunião com as famílias), em que se avaliam aspectos relacionados ao trabalho pedagógico, atendimento, funcionamento da unidade, limpeza, segurança, etc.

Também se avalia as ações do trabalho em reuniões com as famílias, sábados letivos, reuniões de Conselho de Escola e APM, em momentos de escutas pontuais que subsidiam as nossas ações.

2- SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE A RESPEITO DO TRABALHO ESCOLAR REALIZADA EM 13/12/2016, ELABORADA PELA EQUIPE ESCOLAR E CONSELHO DE ESCOLA.

No ano 2016, essa avaliação ocorreu na última reunião com os familiares, em que os participantes responderam a perguntas avaliando o desenvolvimento e aprendizagem das crianças, o atendimento realizado pela equipe gestora e secretaria, a segurança, o cardápio, a comunicação escola-família, espaço físico, relacionamento família/escola.

O instrumento de avaliação foi elaborado pelo conselho de escola e

equipe escolar a partir da discussão de observáveis, de modo que fornecessem elementos significativos para que obtivéssemos elementos para compor o plano de ação 2016. Esta avaliação é um importante instrumento para a elaboração deste plano para toda a comunidade escolar.

Abaixo apresentamos os resultados da discussão do instrumento,

bem como a tabulação dos mesmos:

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3- TABULAÇÃO E SÍNTESE DOS RESULTADOS

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Trabalho realizado com familiares da sala do Infantil IA, dez 2016

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Trabalho realizado com familiares da sala do Infantil IA, dez 2016

SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE

A partir dos dados tabulados, observamos que o trabalho pedagógico

desenvolvido é bastante elogiado pelas famílias. Ao questionarmos sobre “o que seu filho

aprendeu”, temos uma interessante devolutiva sobre o que o trabalho e projeto pedagógico

tem comunicado, já que itens sobre apreciação de histórias, gosto pelo brincar,

desenvolvimento motor e cognitivo, desenvolvimento de oralidade, autonomia e socialização

aparecem elencados pelas famílias. Esse aspecto da avaliação nos faz pensar que temos que

investir cada vez mais em trabalhar nos diferentes espaços com as famílias (agendas, conselho

de escola, sábados letivos, reunião com pais) sobre os objetivos pedagógicos de aprendizagem

para cada faixa etária.

Outro ponto importante elencado pela família diz respeito às questões de

organização da escola e acolhimento. Pontuam que tem boa higiene, alimentação e segurança.

Sobre as reuniões com familiares e sábados letivos, trazem dados de que as

porpostas e estratégias são envolventes, indicando-nos que a linha a seguir está sempre

relacionada a contatos mais próximos e que contemplem as interações.

As famílias pontuam dificuldades com o trânsito no entorno e necessidade de

guarda civil constante, de modo que as escolas sejam melhor acompanhadas. Entendemos que

esse conteúdo seja interessante para se trabalhar com o Conselho de Escola.

O QUE VOU

ABRAÇAR EM 2016?

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Foi dessa maneira que iniciamos o ano de 2016! O que vou

abraçar em 2016?

“Dedicação, comprometimento, amizade, a tranquilidade, a

paz, a sorte, o companheirismo, amor, boa parceria, alegria, bom humor,

coerência, acolhimento, a responsabilidade, os novos desafios, a

disposição, a humanidade, o envolvimento, o bom relacionamento, a

qualidade do trabalho, a cooperação, a compreensão, a boa convivência,

as oportunidades, a produtividade, a tolerância... e principalmente

abraçar os objetivos da Escola, abraçar as crianças e as famílias que

estão chegando”.

Ufa! Quantas coisas queríamos abraçar, mas será que

conseguimos?!

Esse então é momento para avaliarmos os compromissos, as

ações que acima citamos, como se fosse um filme... e já pensar o ano de

2017 que já está muito próximo!

“Um abraço conforta, exprime sentimento, transmite palavras,

revela o nosso modo de ser e é o que torna a vida menos difícil. Abraçar é

um instinto, uma resposta natural a sentimentos de afeição, compaixão,

carência, alegria. Abraçar é também uma ciência, um método simples de

oferecer apoio, cura e crescimento, com resultados excelentes. Na sua

forma mais elevada, abraçar também é uma arte, faz a gente superar o

medo, abre passagem para os sentimentos”.

O QUE VOU ABRAÇAR

EM 2016?

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Os diferentes tipos de abraços serviram como metáforas para

dialogarmos com o grupo sobre as conquistas, sobre objetivos ainda não

alcançados e que já tiveram avanços, e os ainda não alcançados e que

requerem cuidados e investimentos.

Seguem as figuras que ilustram as metáforas descritas:

Qualquer lugar é o lugar certo para trocar abraços, experiências,

principalmente quando o coração está aberto às novas realizações, às

novas responsabilidades, às novas parcerias, aos novos desafios.

A síntese a seguir é composta por trechos do PPP, em que

trazemos as concepções dos eixos que compõem o nosso plano de

trabalho, bem como a avaliação, por dados extraídos da avaliação, tendo

em vista os objetivos do plano, e uma análise propositiva, cuja a

terminologia denominamos “nossa selfie”, termo que adotamos na síntese

elaborada no ano de 2015.

Abraço grupal: para as ações em que

crescemos juntos, os projetos que foram

compartilhados, os objetivos alcançados.

Abraço de rosto colado: é um quase chegar

lá, é sinto muito, faltou algo, precisamos

nos empenhar mais, focar o olhar.

Quase abraço: é um quase chegar lá, é

sinto muito, faltou algo, precisamos nos

empenhar mais, focar o olhar.

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A escola vista como uma organização social, cultural e humana requer que

cada sujeito envolvido tenha o seu papel definido num processo de participação efetiva

para o desenvolvimento das propostas a serem executadas por meio de um perfil de

PARTICIPAÇÃO POR ENGAJAMENTO de todos os envolvidos nesse processo.

Neste contexto, precisamos executar políticas que promovam o atendimento às

necessidades e anseios dos que fazem a comunidade escolar, garantindo momentos

e estratégias de escuta, de garantia de direitos coletivos, etc.

Desta forma, a escola precisa rever-se no sentido de promover a gestão

democrática como prática mediadora do trabalho pedagógico. E esse conceito é para

além de apenas garantir as assembleias e a presença de órgãos colegiados em nosso

cotidiano. Avaliamos que um grande desafio para nosso contexto é o de contemplar

práticas formativas, em que o exercício da democracia seja a temática de nossas

formações e ações.

Cabe a todos que fazemos parte do processo educativo, buscar

mecanismos de mudança frente às novas perspectivas educacionais no que diz

respeito à efetivação da gestão democrática nas escolas públicas de todo o

país, especificamente na EMEB Profª Cecília Oliveira Turbay.

Para isso, olhamos para os seguintes aspectos apontados pela

equipe escolar em momento de avaliação dos resultados alcançados em 2016,

dentro da perspectiva das conquistas em 2015, do que requer atenção e de

indicativos para 2017, a partir dos seguintes objetivos: GARANTIR A

PARTICIPAÇÃO DE TODOS NAS REUNIÕES DE PPP, AMPLIAR A

PARTICIPAÇÃO DAS FAMÍLIAS NAS PROPOSTAS DA ESCOLA,

SISTEMATIZAR E OTIMIZAR O ACOMPANHAMENTO DA EG, INCLUIR A

COMUNIDADE DAS DISCUSSÕES DO PPP, QUALIFICAR A

COMUNICAÇÃO ESCOLA / FAMÍLIA, QUALIFICAR OS INSTRUMENTOS DE

COMUNICAÇÃO INTERNA, DAR CONTINUIDADE AOS TRABALHOS DA

COMISSÃO INTERNA E ACOMPANHAMENTO DAS DEMANDAS INTERNAS

EIXO 1:

GESTÃO DEMOCRÁTICA

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PELO CONSELHO DE ESCOLA, PARTICIPAÇÃO DO CONSELHO DE

ESCOLA E APM, TENDO EM VISTA O ACOMPANHAMENTO E MELHORIA

DE CONDIÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO.

Nossa “Selfie...”

Durante nossas discussões coletivas dos pontos elencados, o grupo

aponta que é muito positiva a participação de todos nas reuniões pedagógicas

e que deveríamos investir mais nas estratégias de subgrupos, pois permitiram

maior aprofundamento e liberdade para se trabalhar os assuntos, aspecto já

apontado na análise de 2015. A leitura que fazemos é de que a estratégia de

subgrupos permite um aprofundamento das discussões, uma vez que nosso

grupo é muito grande. Temos hoje em nossa equipe a participação de todos

nos momentos formativos coletivos, e uma aspecto a ser cuidado é que todos

os segmentos cresçam no conhecimento da criança e do desenvolvimento do

trabalho pedagógico. O grupo também indica que tenhamos atividades

externas em reuniões pedagógicas que potencializem o aprofundamento de

aspectos estudados durante nosso plano de formação para a equipe escolar.

Também tivemos uma avaliação positiva de palestras com convidados, sendo

os temas bastante pertinentes ao projeto da escola.

Sobre a participação das famílias nas propostas, avaliou-se que as

estratégias de convites, divulgação de calendário, bilhetes que comunicam a

rotina, conversas e telefonemas proporcionaram a sua ampliação. O indicativo

é que se mantenham as estratégias para 2016 e que se qualifiquem esse

instrumento, tornando-os mais atrativos, imprimindo marcas das crianças na

confecção de convites. A equipe também ressalta a importância de retomarmos

o blog da escola, avaliando como uma estratégia eficaz, uma vez que temos

hoje a facilidade de acessar internet pelo celular, facilitando a comunicação

com as famílias. Uma estratégia que a equipe avalia e ressalta como

importante são os bilhetes de retorno à família, do tipo “sentimos sua falta”, e

“obrigada pela presença”.

A sistematização do acompanhamento da equipe gestora por meio

dos HTPC´s, reuniões de trio, formações, conversas pontuais, etc, foram

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avaliados como objetivo alcançado e também como parcial, assim como o ano

de 2015. Indicou-se novamente para 2016 mais uma CP. O grupo aponta a

necessidade de haver mais encontros formativos para auxiliares e reuniões

com trios de sala (pelo menos duas por ano). A partir das discussões com a

equipe escolar e das leituras realizadas pela equipe gestora, percebemos hoje

um déficit estrutural para formar o profissional que está a maior parte do tempo

em regência com a criança (que é o auxiliar em educação). Apontamos que

seja pensado pela Secretaria de Educação estratégias formativas para este

profissional, organizando sua jornada semanal com garantia desse momento

em sua carga horária semanal.

Outro objetivo avaliado é o de incluir a comunidade nas discussões

do PPP. Entendendo que este objetivo está parcialmente alcançado, indica-se

que há a necessidade de otimizar as informações e discussões nas reuniões e

atendimentos, ampliar as ações do blog, e investir cada vez mais em bilhetes

com formatos mais informais, com cores diferenciadas, criar mural de

divulgação. Houve a discussão sobre a necessidade de ampliar a informação,

uma vez que a cultura escrita da escola não contempla um determinado grupo,

fato já levantado na avaliação de 2015.

Outro ponto avaliado, diz respeito ao objetivo de avaliar a

comunicação escola / família, em que tivemos como estratégias investimento

de bilhetes, publicação de jornal interno, reuniões, telefonemas, etc. O grupo

avalia que este objetivo foi parcialmente alcançado, indicando que para o

próximo ano que se qualifiquem os bilhetes, investindo em cores e formatos

mais informais e atrativos. Aponta-se também a necessidade de otimizar a

comunicação da secretaria com as salas de aula, uma vez que as famílias

também ligam na escola para se comunicarem. Novamente o blog foi pontuado

como estratégia eficaz na comunicação. Discutimos sobre a iniciativa do

funcionário de buscar a informação.

Certamente no contexto de gestão democrática, a comunicação

interna potencializa a participação. A qualificação da comunicação foi avaliada

como avanço em 2016, por meio de murais instalados em diferentes pontos da

escola, caixa de redes no guichê da secretaria, etc. A equipe elenca a

necessidade de repassar pautas de HTPC para os auxiliares em educação.

Aponta-se a necessidade de haver conversas sistemáticas entre os trios para

que sejam discutidas as pautas. A equipe elenca a necessidade de se manter

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as anotações nos murais do refeitório. O grupo sugere que seja criado um

sistema de mala-direta para e-mails com as principais informações da SE.

Discutiu-se também o uso do interfone, como instrumento de

comunicação interna, atentando-se para os horários que são utilizados e a

forma.

A respeito dos trabalhos da comissão interna, o grupo avalia que

houve avanços, uma vez que este colegiado tem a função de discussões,

comunicação e deliberação de assuntos do coletivo. Indica-se que a

antecipação da ata e comunicação das datas seja garantida em painéis.

Sobre a participação do Conselho de Escola nos acompanhamentos

das demandas internas da U.E. (construção de creche ao lado da escola,

mandados judiciais, trânsito no entorno, efetivação do PPP da escola,

acompanhamento de 1/3 da jornada formativa, elaboração do calendário

escolar, etc), avaliou-se que este órgão é de extrema importância e que sua

atuação é bastante visível no nosso contexto. Sugeriram um painel de

comunicação com as principais ações. E que o blog da escola seja alimentado

com atas, ações, etc.

Pensamos, enquanto equipe gestora, que democracia é um tema de

relevância para as formações em 2017, uma vez que muitas vezes focamos em

ações democráticas e não no sentido mais amplo da democracia, que envolve

concepção do que a democracia é capaz de promover em nosso contexto.

A democratização do acesso à educação é um direito já garantido no

âmbito das políticas públicas – embora seja ainda um grande desafio que este

direito seja efetivado totalmente na prática das creches, devido à oferta de

vagas ainda ser insuficiente – e permanência, como uma meta a ser alcançada

(muito já avançamos em nosso contexto com relação à permanência). Pode-se

inferir que o próximo passo, e o mais DESAFIADOR seja garantir o direito à

qualidade da educação infantil, pautada em uma perspectiva “PERMANÊNCIA

EIXO 2: ACESSO

PERMANÊNCIA E

SUCESSO ESCOLAR

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ESCOLAR BEM SUCEDIDA”, que se traduz por si só em termos crianças que

frequentam a escola e como maior consequência disso, aprendem e se

desenvolvem. Mas de que qualidade a EMEB Profª Cecília Oliviera Turbay está

falando? Certamente não de qualquer qualidade. O que se almeja é a

qualidade social da educação, por se entender que esse princípio abrange os

diferentes aspectos determinantes da qualidade da educação pública na

sociedade contemporânea.

A qualidade social da educação tem relação e sofre influência de

fatores internos e externos à instituição escolar, conforme menciona Maria

Abadia Silva (2009, p. 224, in Qualidade social da educação pública: algumas

aproximações. Cad. Cedes, Campinas, v. 29, n. 78, p. 216-226, maio/ago.

2009).

No que se refere aos fatores internos da nossa instituição, cabe-nos

observar numa perspectiva avaliativa a partir dos parâmetros de: ACESSO /

ACOLHIMENTO À DIVERSIDADE E PERMANÊNCIA E RESPEITO À

DIVERSIDADE, quais foram as nossas conquistas em 2016, o que requer

maior atenção e indicativos 2017.

É de fundamental importância a aproximação da Escola e da Família

para desenvolver um trabalho de qualidade para a criança, que é o sujeito em

comum desses parceiros. Essa é uma concepção que norteia nossas ações.

Elencamos os objetivos do nosso plano de ação: PROMOVER

ACOLHIMENTO E ESTABELECER PARCERIA COM AS FAMÍLIAS DE

ALUNOS NOVOS POR MEIO DE REUNIÃO, PROPORCIONAR ÀS FAMÍLIAS

O CONHECIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO REALIZADO NA

ESCOLA, PROMOVER ACOLHIMENTO E ESTABELECER PARCERIA COM

FAMÍLIAS DE ALUNOS NOVOS POR MEIO DE REUNIÃO, ACOLHER

DURANTE O ANO LETIVO, FAMÍLIAS E CRIANÇAS EM SUAS

ESPECIFICIDADES E DIVERSIDADES, QUALIFICAR O PERÍODO DE

ADATAÇÃO DAS CRIANÇAS, ACOMPANHAR A FREQUÊNCIA ESCOLAR

DAS CRIANÇAS, INTEGRAR AS AÇÕES DE TODOS OS SEGMENTOS DA

UE, TENDO EM VISTA AS NECESSIDADES DAS CRINÇAS, AMPLIAR AS

AÇÕES INTERNAS E EXTERNAS VISANDO A SEGURANÇA DOS

ESPAÇOS, BRINQUEDOS E MATERIAIS, INGRESSO DE CRIANÇAS POR

MANDANDOS JUDICIAIS, QUALIFICAR AS CONDIÇÕES DE CONFORTO E

SALUBRIDADE DOS ESPAÇOS.

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Nossa “Selfie...”

Ao ingressar na escola (acesso), essa primeira aproximação ocorre

no ato da matrícula, em que se faz um levantamento das principais dúvidas,

interesses dos pais em conhecer a rotina escolar, que são tratados na

REUNIÃO COM PAIS DE CRIANÇAS NOVATAS. O grupo apontou que essa

ação deve ser permanente. No ano de 2015, inovamos com uma estratégia de

trazer depoimento de mães da comunidade sobre o trabalho da escola e o

processo de construção da confiança e parceria. A equipe avaliou como ação

positiva, e para este ano, ampliamos a ação convidando membros do Conselho

de Escola e APM para ampliar a visão de participação e engajamento /

envolvimento. Ficou indicado que nesta reunião, cuidemos também da

demanda do período de adaptação, antecipando a natureza desse período.

Sobre o objetivo de proporcionar às famílias o conhecimento do

trabalho pedagógico realizado na escola, tivemos como estratégias ampliar as

discussões pedagógicas em reunião com pais, atender individualmente famílias

que tragam demandas de ordem pedagógica para diálogo, eventos com

comunidade etc. Este objetivo foi avaliado como alcançado e indica-se que se

repense nos momentos coletivos das reuniões com familiares, de modo que se

qualifique as informações, não as tornando repetitivas, assim como ocorreu em

2015.

Promover o acolhimento e estabelecer parceria com famílias de

alunos durante todo o ano letivo, acolhendo especificidades e diversidades por

meio de reuniões, telefonemas, entrevistas, propostas envolventes, etc foi um

objetivo bem avaliado pela equipe. Ocorreu este ano uma revisão da ficha de

entrevista, de modo que ampliássemos as observáveis das crianças que

trazem dados para o trabalho.

A qualificação do período de adaptação das crianças foi avaliada

como satisfatória, uma vez que apostamos na estratégia de pedir a parceria do

transporte para o acesso das crianças à escola. Optamos por não dividir o

grupo de crianças, recebendo-os todos nos mesmos horários de adaptação.

Essa estratégia foi avaliada como positiva, visto que o transporte conseguiu se

organizar quanto aos horários para colaborar com as famílias no trajeto de ida

e volta. Indicamos que essa estratégia seja contemplada no ano de 2017.

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Indica-se que o horário dos funcionários seja adequado de acordo com a

necessidade do período.

O acompanhamento da frequência escolar das crianças é um

objetivo que influencia diretamente em sucesso da permanência das crianças

na escola. O grupo avalia como objetivo satisfatório e indica que se continuem

as ações de ligações para famílias, combinados para justificativa das ausências

(atestados, bilhetes, telefonemas) e elenca a continuidade das ações.

Ações de todos os segmentos da U.E em prol das necessidades das

crianças é objetivo contínuo de nossa equipe. Um aspecto trazido pelo grupo é

a de que seja revista a organização do trabalho dos volantes. A equipe gestora

faz a leitura desse apontamento, e inferimos que talvez a maior dificuldade de

otimizar o trabalho desses volantes seja pela quantidade do módulo que não

atende à necessidade das turmas, visto que temos 12 turmas de bebês bem

pequenos (berçários e infantil I), e o infantil II (5 turmas) quase sempre está

sem apoio. Indicamos à SE que seja revisto a organização de profissionais nos

agrupamentos. Aponta-se também a necessidade de intensificarmos a

formação dos auxiliares. A equipe gestora terá como demanda em 2017 avaliar

como poderá intensificar os momentos formativos, porém já antecipamos

aspectos do nosso contexto em que não conseguimos muitos horários pelo fato

do grupo ser grande (30 auxiliares em educação) e a prioridade de atendimento

é a criança. Portanto, retirar o funcionário de sala em horários de regência

causa desfalque no atendimento. Indicamos que a SE reveja a necessidade de

formar os auxiliares, garantindo em sua carga horária espaços para essa

formação. Ainda sobre o trabalho do volante, foi sugerido volante de espaços

(parque, circuito e refeitório, locais onde se tem a maior demanda).

Avaliou-se o objetivo de se ampliar ações internas e externas

visando a segurança dos espaços, brinquedos e materiais como satisfatória, e

se deixa indicado a necessidade de todo o grupo se comprometer com o olhar

para a estética e segurança dos espaços, do entorno, assim como o ano 2015.

A equipe escolar ressalta como estratégia positiva a revitalização do jardim

escolar com o trabalho produzido pela comunidade no sábado letivo: pintura

em azulejos.

Apontou-se que este ano tivemos um déficit de abastecimento de

produtos de limpeza: em alguns momentos não houve entrega (a APM realizou

compras emergenciais) e em outros, os abastecimento não atendiam à

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demanda, sendo necessário a equipe gestora fazer vários socorros durante o

ano letivo (ir até a SE retirar o material), praticamente em todos os meses.

Indica-se que seja adequada a planilha de quantidade a ser entregue, de modo

que atenda às necessidades da U.E. e que os processos de compra levem em

conta a necessidade de abastecimento das escolas, uma vez que tem itens

que não podem esperar todos os trâmites licitatórios, pois prejudica

diretamente o atendimento. Os equipamentos de lavanderia (máquina de lavar

e secadoras) são domiciliares). Dessa forma, tivemos prejuízos de atendimento

em alguns momentos pelo fato deles estarem constantemente em manutenção.

Indicamos a substituição pelo setor de patrimônio da SE de pelo menos os

equipamentos mais antigos e com capacidade de trabalho inferior ao esperado.

Sobre promoção à saúde e salubridade dos espaços, apontou que

em 2017 sejam padronizados procedimentos de trocas de fraldas, cuidados de

higiene e escovação, principalmente com funcionários novos que chegam e

com a equipe de apoio que promove o abastecimento e limpeza dos espaços.

Durante nosso momento de avaliação, alguns subgrupos

consideraram em suas discussões o seguinte ponto: O QUE ELENCAR DE

RELEVANTE SOBRE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO

INFANTIL? E MAIS? EDUCAÇÃO INFANTIL.. CRIANÇA... CRIANÇA DE

EDUCAÇÃO INTEGRAL?

Entendemos que o ato de aprender deve ser uma experiência

significativa para a criança e para o professor, que deve ser algo novo e ao

mesmo tempo levando-se em consideração os conhecimentos prévios de

ambos.

As experiências, vivências, saberes e interesses infantis são pontos

de partida para que novos conhecimentos sejam apropriados, em situações

que lhe despertem o interesse frente ao inexplorado e desconhecido, ajudando

EIXO 3: PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS

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crianças e educadores a descobrir o desejo envolvido na investigação. Isso se

dará (conforme estudos, reflexões e discussões de como a criança se

desenvolve e aprende entre parceiros mais experientes), ao apresentar

recursos, sugestões, explicações, perguntas, apoios emocionais, enfim,

possibilidades de desenvolvimento. Para tanto, apostamos em práticas

pedagógicas que contemplem demandas necessárias e, sobretudo,

CONTEXTUALIZADAS à faixa etária de 0 à 3 anos, que vivenciam e

experienciam ações pedagógicas em período integral.

Nesse sentido, uma avaliação pautada nesses aspectos vem ao

encontro das necessidades de uma escola que valoriza a aprendizagem e o

desenvolvimento qualificado por parte de nossas crianças, a partir de práticas

pedagógicas pautada em multiplicidade de experiências e linguagens.

Elencamos os objetivos do nosso plano de ação: QUALIFICAR AS

PROPOSTAS DAS QUINTAS CULTURAIS, INTERSALAS / INTEFRAÇÃO,

SÁBADOS LETIVOS, PASSEIOS, ETC, AMPLIAR OS MOMENTOS DE

INTERAÇÃO ENTRE AS TURMAS, QUALIFICAR OS ESPAÇOS EM

AMBIENTES DE APRENDIZAGENS (ATELIÊ, REFEITÓRIOS, CIRCUITO,

QUINTAL, LAJE, ETC, RETOMAR A ATIVIDADE DE CONFRATERNIZAÇÃO

DOS FUNCIONÁRIOS APÓS HORÁRIO DE TRABALHO, PROMOVER E

GARANTIR MEDIDAS DE PROTEÇÃO ÀS CRIANÇAS, REPENSAR E

RECONFIGURAR O PROJETO COLETIVO “MEIO AMBIENTE”, MELHORAR

A ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE SUBSTITUIÇÕES DE FALTAS, A FIM DE

GARANTIR O ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS, GARANTIR A REPOSIÇÃO

DE BRINQUEDOS, QUALIFICAR OS MOMENTOS DE PLANEJAMENTO E

ORGANIZAÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA (CONHECER MATERIAIS,

REGISTROS, RELATÓRIOS, PLANEJAMENTOS, ETC), ORGANIZAR A

AÇÃO DOS AUXILIARES VOLANTES DURANTE OS DIFERENTES

MOMENTOS DA ROTINA, AMPLIAR A INTERAÇÃO ADULTOS-ADULTOS.

Nossa “Selfie...”

Ao se avaliar um de nossos objetivos para este ano que diz respeito

à necessidade de todos estarem atentos às necessidades de aprendizagem

das crianças, foi apontado pelo grupo que os momentos formativos foram

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bastante importantes para a estruturação dessa concepção com todos os

segmentos.

Sobre as interações, no que diz respeito à interação criança-criança,

o grupo menciona que as diferentes propostas (quintas-culturais, integração,

passeios, etc) proporcionaram ampliação das relações nessa esfera. Foi

mencionado a necessidade de se repensar a proposta de integração, ficando

indicado que o berçário inicial integre apenas no segundo semestre, e com

faixa etária de berçário. A equipe escolar avalia que o fato de a proposta de

integração começar após a adaptação é positiva e deve continuar em 2017. O

grupo aponta que houve avanços no que diz respeito à intensificação dos

momentos de interação entre as mesmas faixas etárias, ficando indicado que

se amplie as interações entre faixas etárias diferentes em momentos de

espaços com propostas coletivas e nas etapas dos projetos. Alguns indicam

que deveria se retomar a intersalas. Após a discussão, indicamos que pelo

porte de nossa escola, talvez o tempo disponível para a atividade e a

quantidade de turma e crianças que temos, seria uma estratégia que não

potencializasse muito a interação em diferentes esferas. Os profissionais

indicam que haja espaços para se socializar com as crianças e demais

educadores os projetos desenvolvidos durante o ano letivo.

Com relação à interação adulto-criança (respeito à dignidade, ritmo,

identidade, necessidades, interesses e conquistas das crianças), a equipe

escolar elenca que deve ser observada a quantidade de adultos nos

agrupamentos e de se observar a resolução municipal quanto ao número de

crianças, a fim de se garantir condições para essa interação. A ampliação das

interações das crianças com diferentes segmentos da escola também foi um

conquista considerada ao longo desse ano, sendo necessário se repensar

formas de se ampliar essa concepção em espaços formativos. Com relação à

interação adulto-adulto, a equipe aponta que houve diferentes estratégias para

que ocorressem essas interações (htpc, teatros, banda, almoço, café coletivo

em reuniões pedagógicas, confraternizações, comissão interna, formações com

os segmentos, etc).

Sobre o princípio do direito à dignidade das crianças, o grupo elenca

que foi observado por todos os segmentos, e que este aspecto deve ser

sempre considerado na construção dos planos de formação com todos da

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equipe. Aponta-se que sejam retomados individualmente combinados,

orientando-se caso haja necessidade.

As práticas pedagógicas de sábados letivos, quintas culturais e

integração foram positivas no sentido de que se ampliam as possibilidades de

experiências de aprendizagem das crianças. Indica-se que haja continuidade e

que a proposta de quintas-culturais seja cuidada para o ano de 2017, pois

ocorreu com menos frequência.

Sobre o nosso projeto coletivo “Meio Ambiente”, houve contribuições

para a ampliação dos saberes e mudanças de comportamento da equipe

escolar e comunidade. O grupo aponta a necessidade de divulgar os pontos de

coletas às famílias e pelo entorno, desde o início do ano letivo, com bilhetes

informativos sobre os nossos eco-pontos de coletas.

Sobre a concepção do educar indissociável do cuidar, detalhado em

nosso PPP, o grupo aponta que as práticas pedagógicas desenvolvidas

apontam que esse olhar tem permeado os diferentes momentos da rotina.

Indica-se que a formações para toda a equipe escolar sejam nessa linha de

concepção.

Outro ponto avaliado foi a substituição de faltas devido aos

afastamentos legais dos servidores. A equipe avalia que a organização interna

da U.E., de modo geral, foi satisfatória, por conta da quantidade de substitutos

e organização interna da unidade, de modo licenças e abonadas sejam

agendadas durante todo o ano letivo. O grupo se avalia como cooperativo,

porém elenca a necessidade de se repensar com a Secretaria de Educação

uma forma de organização em que se respalde de forma mais eficaz os

afastamentos dos funcionários. Também se elencou que um aspecto a ser

cuidado é a organização das substituições pelos volantes, evitando trocas

constantes e também que não haja mais de um afastamento de profissional da

mesma sala por dia, evitando que as crianças fiquem sem referência.

Sobre os espaços, materiais e mobiliários como fatores que

favorecem as experiências de aprendizagem das crianças, o grupo aponta que

há estão de modo geral voltados para as questões da faixa etária, que os

espaços tentam ser pensados de modo que permitam a autonomia das

crianças, caracterizado em ambientes de aprendizagens, etc. Como indicativos,

o grupo elenca a necessidade de uma reposição maior de brinquedos e

estabelecimento de uma lógica de organização e utilização, de se organizar

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melhor o reuso dos recursos (brinquedos, materiais de papelaria, etc). Outro

indicativo é de que o grupo invista em intervenções diferentes dos espaços

(pinturas de trilhas, amarelinha, caracóis, etc). Sobre brinquedos, uma

demanda apontada é combinar coletivamente o uso de brinquedos, de modo

que fiquem disponíveis para todas as crianças da escola. Observar sempre a

qualidade dos brinquedos da creche é algo a ser cuidado durante os processos

de compra.

Outro ponto avaliado diz respeito à qualificação da prática

pedagógica por meio da jornada formativa de 1/3. O grupo elenca a

necessidade de se pensar em alternativas de horários ou organizações

internas para que possamos ver possibilidades de atendimento melhor das

crianças. Pontua-se a qualificação dos planejamentos, dos tempos para

organização dos espaços pedagógicos, dos atendimentos às famílias, etc,

assim com pontuado em 2015.

Considerações finais

Como prática, a avaliação 2016 foi um ótimo momento para se olhar

para os nossos objetivos, sob as perspectivas das conquistas, do que requer

maior atenção e do que precisamos alcançar nos próximos anos.

Neste ano, ao olhar para o princípio de gestão democrática

entendemos que avançamos no que diz respeito à comunicação interna e ao

envolvimento da equipe escolar com o PPP da escola. Precisamos cuidar da

concepção de democracia em nosso grupo, focando nos aspectos da

participação e exercício da postura democrática no ambiente escolar entre os

adultos, com as crianças e comunidade.

Acesso, permanência e sucesso escolar são aspectos que nos

remetem às propostas e ações da Unidade Escolar. Observam -se avanços no

que diz respeito aos momentos coletivos de interação entre as turmas. Elenca-

se a necessidade manutenção do estreitamento de ações com a saúde,

Vigilância Sanitária e CRAS, a fim de qualificarmos a permanência das

crianças na escola e favorecer suas aprendizagens, na mais diferentes ações

desenvolvidas.

O estabelecimento da jornada formativa dos professores traz

apontamentos positivos no que diz respeito às condições para realização de

planejamentos e preparo de materiais pedagógicos e atendimento às famílias,

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porém cabe-nos o objetivo de qualificar a organização interna, de modo que

consigamos atender as crianças nos momentos de maior demanda, e nas

faixas etárias com maior necessidade de apoio.

Por fim, ao refletir sobre o eixo das práticas pedagógicas, a partir da

perspectiva das experiências e linguagens, o grupo elenca que houve avanço

de concepções e práticas no que diz respeito ao fato de que todos somos

responsáveis pelo trabalho com as crianças e de que todas as funções da

escola são pedagógicas, assim como pontuado em 2015. Indicou-se a

necessidade de se repensar os momentos de integração entre as turmas

(propostas, frequência), qualificando esta estratégia que foi bem avaliada pelo

grupo. Outro ponto enunciado pela equipe diz respeito a se pensar numa lógica

de organização dos brinquedos de uso coletivos, a fim de tornar o material

mais acessível a todas as turmas. Sobre o projeto coletivo meio ambiente, a

equipe escolar ressalta a importância de fazermos um trabalho interno de uso

consciente dos recursos e reciclagem, a fim de ampliar a abrangência das

ações do projeto. A divulgação para a comunidade também é algo que precisa

ser retomado.

Durante as socializações das avaliações pela equipe escolar, muitos

aspectos referentes ao relacionamento interpessoal no desenvolvimento do

trabalho foram mencionados. Dessa forma, sinaliza a equipe gestora a

necessidade de investir em estratégias formativas para qualificar o trabalho em

equipe.

Pontos a serem cuidados no ano de 2017

A Equipe Gestora indica:

Revisão das entradas dos auxiliares de apoio;

Manutenção dos combinados internos e alinhamento de ações tendo em vista o PPP com os funcionários novos (CP, Profª, etc.)

Manutenção escolar: plano de pintura, melhorias nos pontos de rede wifi, manutenção preventiva no parque, manutenção dos cintos de segurança dos carrinhos, etc..

Combinados para uso coletivo de materiais;

Consolidação/manutenção da parceria com as UBS’s e Conselho

Tutelar;

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Formação: ações de planejamento, acompanhamento da CP, pontos de intervenção no planejamento (ESPAÇO, TEMPO, MATERIAIS), gestão democrática, relações interpessoais, musicalização na educação Infantil.

Intervenções e reorganização das relações de trabalho no ambiente escolar;

Estudo e aprofundamento sobre gestão democrática;

Ações de acompanhamento para melhorias no transporte escolar particular das crianças (entradas, saídas, circulação no prédio com os monitores, relação transportadores-crianças, etc). Trabalhar em parceria com o Conselho Tutelar.

E vocês (funcionários) o que indicariam?

Sugestão possibilidade e fazer um banheiro para adulto no banheiro próximo do quintal.

Comprar carrinhos novos. Fazer o trocador da sala 1. Computadores na sala dos professores. Segurança ao redor da escola. Rodízio dos auxiliares volantes. Apresentação dos projetos das turmas após o sábado letivo,

em uma reunião pedagógica, com fotos para socialização de experiências com toda equipe.

Fazer escala de uso de brinquedos coletivos (que ficam na sala), por corredor, para oportunizar as brincadeiras de todas as crianças.

Maior segurança na entrada dos funcionários no período da manhã (cuidado com os portões abertos e qualquer pessoa entra).

Usar whatsapp para comunicação com os pais. Para a equipe de apoio, sala para quem tira pouco LTS no

ano. Ter dois horários no apoio (6h30 e 9h).

A partir da análise dos apontamentos elencados nas avaliações da comunidade 2016 e da equipe escolar 2016, elaboramos o nosso PLANO DE AÇÃO 2017, O NOSSO “PASSO À FRENTE”, em que traçamos objetivos, estratégias, responsáveis e tempo para alcançarmos metas estabelecidadas pelos princípios que norteiam nosso projeto: GESTÃO DEMOCRÁTICA, ACESSO E PERMANÊNCIA E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.

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MURAL DOS FUNCIONÁRIOS (trabalho de reflexão realizado a partir da citação “Um passo à

frente, e você não estará mais no mesmo lugar.” Chico Science.

EIXO 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA ADOTAR AÇÕES QUE CONTEMPLEM E ATENDAM ÀS NECESSIDADES E ANSEIO DE

TODOS QUE FAZEM PARTE DA COMUNIDADE ESCOLAR POR MEIO DA

PARTICIPAÇÃO POR ENGAJAMENTO.

“Se dou um passo à frente já

estou em outro lugar...”

“Se dermos um passo a frente

chegamos em algum lugar.”

“Um passo pode mudar uma

VIDA, ser HUMANO é preciso!!!”

“Passo pode ser uma infinidade

de situações, pode ser o

caminhar, o andamento de uma

música, uma escolha a se fazer, o

movimento de uma dança, pode

ser uma metodologia para fazer

algo, entre muitas outras... Ufa,

quanta coisa em uma simples

palavra. Mas o mais interessante

é que, de certo modo, passo

sempre se refere a movimento.

Que geralmente gera mudança,

talvez por isso a dificuldade de

lidar com os passos que a vida nos

sugere.”

“O primeiro passo nos levará a

liberdade, além das nossas

limitações, na busca de uma

nostalgia e na quebra de

paradigmas, que nos permitirá ser

livres, sem medo de ser feliz.

Como uma criança que começa a

dar seus primeiros passos, sairá

em busca da sua liberdade e

novos horizontes que se abrirão

por toda a vida. Esta jamais estará

no mesmo lugar! A caminhada

nos levará a lugares altos!”

“Dar um passo a frente é:

Não desistir de um sono, de um

objetivo, são momentos u[únicos

na vida, assim podemos perceber

que não estamos no mesmo

lugar.”

“O movimento deve ser preciso

com apenas uma direção a ser

tomada: para a frente.”

“Ao ler a frase me senti

provocada, é como se o autor

dissesse: “ei, faça algo, mova-se!”

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NECESSIDADES ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PRAZO

1.1- Todos os segmentos se

atentarem às diretrizes do

PPP

Construção,

conhecimento e

prática do PPP

Equipe gestora.

Toda a equipe escolar

Assim que for

homologado e buscar

o 2016 para os novos.

Disponibilizar

Enviar.

Rever sempre que

necessário.

1.2- Dar continuidade ao

ciclo de palestra com

convidados

Ver com o grupo

sugestões de

tema. Temas

novos e revisar.

Caso seja no

HTPC, ampliar

para pedagógica.

As palestras

devem ser

acordadas com o

grupo e suas

necessidades.

Funcionários

Equipe gestora

organizando.

Toda equipe escolar

sugerindo temas ou

palestrantes.

No decorrer do ano

nas reuniões

pedagógicas.

1.3- Qualificar a

comunicação com as

famílias

Agenda, blog,

telefone, utilizar

mais os murais.

Bilhetes,

agendas e

telefonemas

(continuar a

mesma).

Toda equipe escolar. No decorrer do ano.

1.4- Retomar o blog

institucional

Retomar, tentar

algo mais

efetivo, mais

chamativo

Fixar algum

responsável,

Responsáveis pela

organização:

Jussara - diretora

Marina – oficial

Previsão de retorno

em maio/2017

Permanente (ao longo

do ano).

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1.6- Aumentar os

encontros formativos

com auxiliares

Diminuir a carga

horária com as

crianças.

Permanecer a

mesma estratégia

de 2016 (respeitar

os horários).

Equipe Gestora –

cooredenação.

A partir de maio de

2017.

1.7- Incluir a

comunidade nas

discussões do PPP, de

modo a envolver e

contemplar as famílias

nas ações.

Potencializar

através de convite a

participação de

todos.

Convidar a

comunidade para

estes momentos.

Trabalhar em

reunião com as

famílias temas do

PPP.

A gestão.

Toda a equipe escolar.

No decorrer do ano.

1.8- Melhorar a

comunicação da

secretaria com as salas

de aula.

Dar continuidade ao uso das pastas de comunicação no

refeitório. Potencializar o uso

do interfone – rever combinados.

Padronizar meios de comunicação.

Equipe gestora, oficial de escola e equipe escolar.

No decorrer do ano.

1.9- Qualificar a

comunicação interna, a

fim de se promover a

Informes em pontos

estratégicos.

Equipe gestora.

Oficial de escola.

No decorrer do ano.

bloquear

comentários.

Retomar

discussões a

respeito.

Nalva – apoio

Andreia - cozinha

Gislene - auxiliar

1.5- Ampliar o

acompanhamento da EG

Um coordenador

a mais.

Organização do

trio.

A Secretaria de Educação

EOT.

Equipe gestora.

Ao longo do ano letivo.

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participação de todos. Cópia de HTPC no

refeitório.

Professores

comunicar os

auxiliares sobre

informes de HTPC.

Redes e

comunicados por e-

mail.

Professores.

Equipe escolar buscar a

informação.

1.10- Melhorar a

comunicação da

Secretaria de Educação

com a equipe escolar

(todos os segmentos).

Redes por e-mail

potencializar.

Destacar a rede.

Gestão continuar

socializando ações

da SE.

Equipe Gestora.

Oficial de escola.

Equipe escolar buscar a

informação.

No decorrer do ano.

1.11- Ampliar e

qualificar o trabalho da

comissão interna,

promovendo a

comunicação,

participação e

deliberação de

diferentes assuntos do

cotidiano escolar.

Manter o formato

reunião nos HPTP’s.

Maior visibilidade e

divulgação dos

componentes da

comissão, mais

divulgação das

decisões, mais

quadros de avisos.

Kátia – EG

Representantes da

Comissão.

No decorrer do ano.

1.12- Ampliar a

participação do

Conselho de Escola, por

meio do levantamento

de demandas que visam

a qualidade do PPP da

escola.

Participação mais

efetiva no dia a dia.

Realizar formação

com toda equipe

escolar para melhor

entender o papel do

Conselho de Escola.

Equipe gestora. No decorrer do ano

letivo

1.13- Ampliar

conhecimentos sobre

gestão democrática, a

fim de identificar e

sugerir práticas

democráticas no

Nos encontros de

segmentos e gerais

Ampliar por meio de

formação.

Aumentar a

Equipe gestora. No decorrer do ano

letivo.

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cotidiano escolar. visibilidade do

trabalho do

Conselho de Escola.

1.14- Cuidar para que os

funcionários novos se

engajem no projeto /

ações da escola

Viabilização do PPP

por pendrive / e-

mails

Roteiro de

recebimento de

funcionários novos -

sistematização.

Cuidar do

acolhimento para

que a pessoa se

sinta valorizada e

integrada ao projeto

da escola.

Equipe gestora.

Toda a equipe escolar.

No decorrer do ano

letivo.

NECESSIDADES ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PRAZO

2.1- Cuidar de

estratégias para a

formação de parcerias

com as famílias durante

todo o ano, de modo

que se sintam recebidos,

acolhidos e tratados

com respeito

Dar continuidade ao

trabalho que está

sendo realizado.

Cuidar sempre do

acolhimento à

família no período

de adaptação.

Reunião com

familiares

formativas /

Todos da equipe escolar Permanente.

Ano todo.

EIXO 2: ACESSO E PERMANÊNCIA GARANTIR AÇÕES EM PROL DA DEMOCRATIZAÇÃO DA

EDUCAÇÃO, ADOTANDO AÇÕES QUE VISEM O ACESSO /

PERMANÊNCIA E ACOLHIMENTO E REPEITO À

DIVERSIDADE

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rediscutir com o

grupo estratégias

positivas de

estreitamento de

vínculo familiar.

Sábados letivos

Comunicação

individual.

2.2- Promover o período

de adaptação por meio

de diferentes ações,

buscando a

permanência e sucesso

das crianças aos mais

diferentes tempos e

espaços da rotina

escolar até se sentirem

seguras.

Rediscutir com a

equipe escolar e

transportadores

meios para que o

período de

adaptação aconteça

para as crianças,

uma vez que temos

mais de 70% de

crianças de

transporte.

Manter esta

gradatividade de

horários e dias na

adaptação.

Equipe Escolar

Transportadores Escolar

Período de adaptação.

2.3- Dar continuidade ao

acompanhamento da

frequência escolar.

Investigando os motivos

das faltas e

incentivando a

frequência, a fim de se

garantir a permanência

na escola.

Manter o controle de 10 faltas

consecutivas para contatar a família. Comunicação da

secretaria da escola sobre ausência.

Acompanhamento de frequência em

diário pela EG.

Kátia – vista mensal de diários.

Educadores e secretária.

Ao longo do ano letivo.

2.4- Reestruturar o

trabalho dos auxiliares

volantes, atendendo os

momentos da rotina em

que as crianças

necessitam de mais de

Acompanhar a

rotina de cada

turma.

Colocar 4 volantes

no horário das

7h30/16h30 e 2

Trio gestor.

Auxiliares Volantes

Educadores de sala –

agendamentos.

Ao longo do ano letivo.

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apoio. volantes das

8h30/17h30.

Atendimento por

agendamento de

demandas por parte

dos auxiliares

volantes.

2.5- Ampliar ações de

segurança nas estradas

e saídas, assegurando

cuidados básicos para a

permanência da criança

no espaço escolar.

Grupo de trabalho

para discutir

melhorias sobre

transporte de

crianças pequenas.

Reduz o número de

crianças levadas ao

mesmo tempo.

Acompanhmento

entrada e saída das

crianças em

diferentes pontos

do prédio.

Equipe gestora.

Transportadores.

Equipe de apoio.

Grupo de trabalho:

Jumara – auxiliar

Ericha – professora

Jucélia – professora

Wellington – auxiliar

Rose - apoio

Grupo de trabalho

iniciando em maio.

Durante todo o ano

letivo.

2.6- Promover o

aumento da frequência

escolar em sábados

letivos, a fim de que as

famílias participem do

PPP.

Manter o que já é

feito.

Despertar a

curiosidade das

famílias por meio de

bilhetes

disparadores, antes

do envio do convite.

“intensificar” a

comunicação.

Cartazes.

Manter ações.

Bilhetes pós evento

agradecendo a

vinda ou

expressando que

“sentimos sua

Equipe escolar. Nos sábados letivos ao

longo do ano.

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57

falta”.

2.7- Ampliar a parceria

escola / saúde (UPA,

UBS), assegurando

condições para o

desenvolvimento

infantil nessa faixa

etária.

Manter a parceria

existente.

Trio gestor.

UBS / UPA.

Durante o ano.

2.8- Adotar

procedimentos que

favoreçam à saúde das

crianças, cuidando da

limpeza e conservação

dos ambientes, cuidados

com a higiene (trocas de

fraldas e uso de

sanitários).

Garantir estoque de

materiais de

limpeza.

Lixeiras com pedal

para descarte de

faldas.

Ventiladores nos

banheiros.

Manter todos os

procedimentos de

higienização e

limpeza.

Padronização dos

procedimentos de

trocas e descartes

de fraldas.

Equipe escolar Durante o ano letivo e

permanente.

2.9- Adotar

procedimentos de

segurança e atitudes

que qualifiquem o

atendimento às crianças

pelos transportadores

escolar.

Grupo de trabalho

para discutir

melhorias e

especificidades de

transporte de

bebês.

Intervenções

pontuais com

transportadores.

Melhorar a logística

de transporte e

deslocamento das

crianças pelo

espaço escolar nas

Equipe escolar

Transportadores

Grupo de trabalho:

maio.

Ações durante todo o

ano letivo.

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entradas e saídas.

Envolver a família

em ações de

embarque e

desmbarque das

crianças que

auxiliem no tempo

coletivo / espera

das demais crianças.

NECESSIDADES ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PRAZO

3.1- Promover

formações com temas

relevantes à todos os

segmentos, que

promovam reflexão e

prática sobre o papel

dos adultos para a

promoção do

desenvolvimento

integral das crianças de

0 a 3 anos.

Estabelecer

parcerias com

profissionais de

diversas áreas que

colaborem com os

planos de

formações.

Manter as

formações por

segmento. Reunião

pedagógica, HTPC.

Dar continuidade as

formações, pois já

está sendo

ministrada de

maneira reflexiva.

Trio gestor.

Ao longo do ano.

3.2- Ampliar atitudes

favoráveis à interação

adulto-criança,

Formação

continuada,

orientação

Trio gestor.

Equipe escolar.

Ao longo do ano.

EIXO 3: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PROMOVER O DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DAS

CRIANÇAS DE 0 A 3 ANOS.

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fundamentando as

práticas baseadas nos

valores sociais que

fundamentam o PPP.

pedagógica.

Diálogo.

Planejamento.

Formações.

Um olhar

diferenciado a

atenção as crianças

nos espaços em

geral.

3.3- Ampliar atitudes

favoráveis à interação

adulto-adulto,

fundamentando as

práticas baseadas nos

valores sociais que

fundamentam o PPP.

HTP na quarta feira

na sala (professor

da manhã) com os

demais profissionais

da turma.

Comunicação,

diálogo, dinâmica

entre todos da

equipe.

Reforçar o respeito

e cooperação entre

a equipe. Estar

aberto ao diálogo.

Estratégias de café

coletivo com

dinâmcias e

reflexões sobre

equipe.

Equipe escolar.

Ao longo do ano.

3.4- Garantir momentos

de singularização das

crianças durantes as

rotinas, respeitando a

identidade, dignidade,

desejos e interesses das

crianças.

Olhar individual da

criança para suas

características para

ações pontuais ou

futuras.

Planejamento com

suas

particularidades.

Planejamento

sempre focando a

criança.

Olhar atento e

Todos da equipe

escolar, principalmente

o trio de educadores.

O ano todo.

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diferenciado de

acordo com a

necessidade da

criança.

3.5- Dar continuidade às

integrações entre as

turmas após período de

adaptação para utilizar

os espaços coletivos

como meios de

convivência, ampliando

as interações entre

diferentes crianças.

Parcerias

constantes com

projeto em comum.

(parcerias fixas).

Continuar a

integração.

Permanecer com a

integração entre as

salas.

Buscar momentos

da rotina em que a

integração possa

acontecer.

Educadores.

Acompanhamento da

CP.

A partir de maio.

Durante todo o ano

letivo.

3.6- Ampliar as

propostas e frequências

das quintas culturais

como meios de

experiências sobre

diferentes linguagens

plásticas, simbólicas,

musicais e corporais.

Parcerias e

envolvimento do

grupo.

Continuar.

Dar continuidade

quinzenal.

Todos.

Esquipe escolar.

Jessica – articulação das

atividades

A partir de maio.

Durante todo o ano

letivo.

3.7- Efetivar ações do

projeto coletivo “Meio

Ambiente” no espaço

escolar envolvendo

todos da comunidade

escolar em torno da

preservação do meio

ambiente.

Reforçar

combinados,

conscientizar e

acompanhar ações

de todos da equipe

escolar

(funcionários e

crianças)

Oficinas. Continuar

o projeto, divulgar e

colocar mais pontos

de coleta.

Reforçar em

pedagógicas as

ações. Disponibilizar

Gestão.

Equipe escolar.

Durante todo o ano

letivo.

Sábados letivos.

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panfletos para

comunidade.

Promover um teatro

com a comunidade

sobre o projeto

meio ambiente.

3.8- Adotar medidas

para qualificar o

gerenciamento do

quadro de faltas /

substituições,

atendendo da melhor

forma possível às

necessidades das

turmas.

Continuar o

trabalho com a

planilha,

aprimorando na

medida do possível.

Avisar colegas da

sala.

Dar continuidade.

Gestão escolar - Kátia. Anual.

Anual.

3.9- Adotar

procedimentos /

combinados para uso de

materiais coletivos

(brinquedos, papeis,

livros) para garantir o

acesso das crianças aos

diferentes materiais da

U.E.

Reforçar e cobrar

compromisso do

grupo com os

reusos e espaços.

Armários e

prateleiras para

organização.

Conscientização de

todos U.E.

Fazer kit, fazer lista

para saber onde

estão estes kits.

Conscientizar para

que não haja

desperdício de

papeis.

Conscientizar os

educadores acerca

dos brinquedos /

luvas.

Pensar numa

proposta

diferenciada para o

Equipe escolar /

Educadores.

Durante o ano

letivo.

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espaço simbólico.

Aproveitar as

reuniões

pedagógicas para

organização do

espaço simbólico.

3.10- Utilizar o HTP

(estabelecimento de

demandas /

combinados) de modo a

atender ao PPP da

Instituição,

proporcionando

autonomia e

protagonismo do

professor.

Já é feito.

Dar continuidade ao

que já está sendo

feito nos HTP.

Rediscussão de

como estas horas

podem ser

utilizadas.

Educadores.

CP – acompanhamento.

Anual.

SUGESTÕES DE MELHORIAS

ESTRUTURAIS,

FUNCIONAMENTO, ETC

NECESSIDADES ESTRATÉGIAS RESPONSÁVEIS PRAZO

Comprar carrinhos

novos

Solicitar via

secretaria

(demanda)

doações.

Solicitar doações.

Equipe Gestora Imediato

Melhorar o trocador da

sala 1

Encaminhar para a

SE a necessidade

Equipe gestora /

Imediato.

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Melhorar a segurança

ao redor da escola

Segurança 24h

Mais GCM na rua.

Ronda escolar.

Câmeras e GCM na

saída e na entrada.

Verificar com a

GCM a câmera.

Reforçar GCM

dentro da escola.

Equipe Gestora

Ao longo do ano.

Rodízio dos auxiliares

volantes

Discutir em HTPC

Equipe Gestora e

educadores.

Ao longo do ano e

sempre que surgir

necessidade.

Cuidar de escalas para

uso de materiais

diversos

Apresentação de

materiais

Organização dos

mesmos

Devolução com

responsabilidade

Montar kits

Quadro (planilha)

para uso (sugestão

por semana).

Recombinar o uso

coletivo.

Equipe Gestora e escolar Ao longo do ano

letivo.

Logo após as

compras de

materiais.

Computador para uso

dos professores

Disponibilizar

computador para

uso de

profissionais.

Combinados para

uso.

Equipe Gestora Ao longo do ano

letivo.

Obter melhorias no

sistema de internet /

dados da escola

Verificar a

possibilidade de

sinal de wi fi

liberado para uso

Gestoras

Anual.

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em HTPs / HTPC´s.

Qualificar o espaço de

lavanderia, garagem,

entrada

Apresentar esta

demanda aos pais

APM / Conselho

Avaliar a

posibilidade de

mudar secretaria

para sala da gestão,

quebrar a parede e

atende no guiche.

A sala da gestão

passa para atual

secretaria e tanca a

porta de vidro ou

divide o jardim.

Equipe de gestão passar

a demanda para a

Secretaria de Educação.

Durante o ano

letivo.

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IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA

1- CARACTERIZAÇÃO DO SUBDISTRITO DE RIACHO GRANDE E ENTORNO ESCOLAR

Pela nova organização da Secretaria de Educação, a partir de 2013, a região do Riacho Grande está situada na MACRORREGIÃO 4. A escola está localizada num Distrito do Município de SBC. É uma região cercada por mananciais, pela Represa Billings, pela Mata Atlântica da Serra do Mar. Está localizada próxima à Rodovia Anchieta e à Rodovia Índio Tibiriçá, o que favorece o acesso aos diferentes pontos da grande São Paulo. Por ser um polo turístico do município, o bairro conta com uma ampla e variada rede de comércio em seu entorno, principalmente voltado à gastronomia, artesanato e pesca. Além disso, o setor de serviço também é bastante diversificado com bancos, cartório, subprefeitura, Unidade Básica de Saúde, UPA, entre outros. Havia algumas empresas, entre elas Yakult (atualmente desativada) e uma Distribuidora de Isopor, etc. Estamos localizados na Rua da Unidade de Pronto Atendimento de Riacho Grande – UPA, o que favorece o pronto atendimento das crianças em situações que se façam necessárias. Há outras duas escolas praticamente vizinhas: EMEB Profª Suzete Aparecida de Campos (de Ensino Fundamental I) e a E.E. Antônio Caputo (de Ensino Fundamental II e Médio), além de uma escola municipal de educação infantil – EMEB “Graciliano Ramos”. Na mesma rua também temos uma quadra poliesportiva coberta, reformada recentemente, e um campo de futebol novo, inaugurados no ano de 2013, ambos utilizados por nossas crianças em atividades planejadas por nossos educadores em conjunto com os administradores desses espaços. Ao lado da escola há um terreno municipal que antes era utilizado como estacionamento para os funcionários e pais da nossa comunidade e agora nele está sendo construída uma nova unidade escolar de educação básica infantil, com o objetivo de suprir as faltas de vagas que há em nossa unidade.

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2- CARACTERIZAÇÃO COMUNIDADE ESCOLAR

As crianças que frequentam nossa escola moram em diferentes bairros da região do Riacho Grande, sendo basicamente: Centro do Riacho, Vila dos Funcionários, Vila dos Policiais, Balneário Jussara, Estoril, Capelinha, Vila Pelé, Parque Rio Grande, Rio Grande, Tupã, Boa Vista, Fincos, Lago Azul, Jardim Icaraí, e os bairros pós-balsa, Tatetos, Itaquecetuba, Santa Cruz. Além disso, por ausência de escolas que atendam a faixa etária de berçário e também pela grande demanda de crianças na lista de espera das creches, atendemos algumas crianças do bairro Areião, região do Montanhão.

De um modo geral, as crianças vêm de famílias constituídas por pai,

mãe ou apenas um responsável (avós, tios, entre outros), e que residem por toda a região do Riacho Grande.

São geralmente cozinheiras (os) nos restaurantes locais, faxineiras

ou diaristas, vendedoras (es), autônomas(os), costureiras, pedreiros, ajudantes, pintores, professores, servidores públicos, profissionais liberais, entre outros...

Temos em nossa escola muitas famílias cujos membros (irmãos,

primos e às vezes os próprios pais) já frequentaram a escola favorecendo um clima de confiança na relação escola-comunidade por conhecerem a seriedade do trabalho desenvolvido e já terem estabelecidos laços, criados anteriormente.

Em virtude do nosso atendimento ser voltado para uma região de

grande área geográfica, muitas crianças são trazidas por transportadores escolares particulares, impossibilitando contato pessoal diário com as famílias. Buscando garantir a comunicação e relacionamento entre escola-família, organizamos o uso de uma agenda como estratégia de estreitamento de vínculos, que é um de nossos canais de comunicação. Casos mais urgentes e/ou delicados, que necessitem do apoio da fala, são tratados pelo telefone ou em conversas pontuais (reuniões) entre familiares, educadores e equipe gestora.

Na avaliação do ano de 2015 foi pontuado a não continuidade do

jornal Papo Aberto como forma de proximidade e comunicação com os familiares. A comunidade escolar observa e pontua que algumas famílias não retiravam o jornal das agendas, não garantindo o seu efetivo objetivo. Pensando em estratégias mais eficazes e contextualizadas a equipe escolar sugere outro canal como, por exemplo, um blog ou uma página nas redes sociais justificando que os pais ou responsáveis poderão acessar a qualquer momento este canal contendo a divulgação de eventos, reuniões e outros assuntos relacionados a nossa rotina escolar. Então, no inicio de 2016 construímos o blog da escola, porém no segundo semestre já tivemos que

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desativar devido ao recesso eleitoral. Estamos nos organizando para reativá-lo em 2017.

Atendemos famílias em que pais e mães são trabalhadores. Essa característica consistiu em objeto de formação e constantes reflexões, considerando a necessidade das crianças e famílias que compõem nossa comunidade.

No ano letivo de 2013, toda a equipe escolar participou de uma

atividade denominada Estudo do Meio, em que foi observada a diversidade geográfica, social, cultural, econômica, etc, das famílias que fazem parte de nossa escola.

Esse estudo do meio (tour realizado com toda a equipe escolar),

seguido de reunião pedagógica formativa com todos os segmentos da escola, tem fornecido elementos para qualificarmos nossas ações a partir das vivências e características das crianças, contextualizando e qualificando nossas práticas

ALGUNS BAIRROS POR ONDE A EQUIPE PASSOU

Educadores da EMEB Cecília O. Turbay

aguardando saída para conhecer o entorno da

escola e travessia da Balsa João Basso.

Equipe saindo para os bairros Estoril, Capelinha,

Cocaia, Areião, Jussara, Riacho Grande, Fincos,

Bela Vista, Tupã, Balsa e pós Balsa.

Vila Tosi B. Areião B. Jussara

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DEPOIMENTOS DE MORADORES DO ENTORNO DA ESCOLA

3- PLANO DE AÇÃO PARA COMUNIDADE ESCOLAR

Público Alvo: Comunidade Escolar. Duração: Todo o ano letivo Momentos / Espaços: Reuniões com familiares, sábados letivos com comunidade, blog educacional.

JUSTIFICAVA

Considerando a importância de desenvolver ações educativas voltadas para a preservação da natureza, bem como em todos os âmbitos relacionados ao meio ambiente, e por ser tema que requer aprofundamento de ações, o projeto coletivo Meio Ambiente, que já vem sendo desenvolvido desde o ano de 2013 nesta escola terá continuidade durante este ano letivo.

Assim a formação estará voltada para a conscientização de sua importância, através de ações bem pontuais para que comportamentos e atitudes sejam modificados por todos da comunidade escolar.

Ao longo destes anos do projeto, a escola instituiu ecopontos de coleta seletiva de óleo, pilhas e recicláveis. Percebemos que a cada ano, as famílias têm trazido itens para a coleta seletiva em nossa U.E. Desta forma, para este ano, temos como necessidade potencializar esses ecopontos com os novos familiares 2017, além de pactuar ações sustentáveis na linha do reaproveitamento (alimentos, objetos que não se deseja mais utilizar, etc).

Seu Guiné elogia a creche

e lembra que seus filhos

estudaram aqui, que foi

muito importante para

eles e que até hoje

mantém contato com a

maioria dos professores

deles.

Dona Francisca, moradora do Riacho, foi a primeira mãe contemplada com a

vaga na creche, vindo à escola outro dia, deu sua contribuição, falando do

tempo que seus filhos ficaram na creche, onde eram bem cuidados e

assistidos pelas funcionárias que naquele momento exerciam várias funções.

Lembrou que a Assistente Social foi até sua casa dar as boas novas de ter

conseguido a vaga, o que a permitiu trabalhar mais tranquila. Ela disse que

sempre teve vontade de voltar à creche e ficou muito emocionada de ver

como ficou grande e quantas crianças são atendidas hoje.

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OBJETIVO

Envolver a comunidade escolar em questões ambientais voltadas para o tema Meio Ambiente, observando, refletindo e modificando suas ações no dia a dia, seja na escola, em casa, entorno para a preservação do ambiente.

CONTEÚDOS

A presença da água no meio ambiente (natureza, na fabricação de

materiais, alimentos) Uso consciente da água; Relação de interdependência entre os seres vivos e entre os recursos

ambientais (o que a minhas ações causam no meio ambiente, sejam positivas ou negativas);

Aspectos naturais e necessidades ambientais do bairro Riacho Grande; Reutilização de materiais.

AÇÕES PROPOSTAS

Apresentação do plano em reuniões com os familiares e em reuniões com a equipe escolar;

Promover debates, peças teatrais, palestras, oficinas, entre outras atividades.

Estabelecer parcerias com outras Secretarias Municipais (Gestão Ambiental, Saúde, Cultura), a fim de qualificar a ações proposta neste plano, em busca do alcance dos objetivos.

Eventos referentes ao tema água em que as famílias serão convidadas a participar na escola, aos sábados ou durante a semana;

Elaborar mostra cultural das produções realizadas durante o ano letivo acerca do tema trabalhado.

Utilizar o Blog da escola para convidar os pais a refletirem sobre suas ações e atitudes, comunicar dicas e ações realizáveis sobre como preservarmos este recurso natural vital para a nossa vida e de todos os seres vivos.

Utilização dos eco pontos de coleta de óleo, pilhas, latinhas e materiais recicláveis pela comunidade escolar.

Implementação de práticas sustentáveis no espaço escolar: reaproveitamento de alimentos, troca de objetos, etc.

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RECURSOS UTILIZADOS

Texto

Livros e revistas

Palestras

Blog;

Bilhetes;

Vídeos;

Oficinas;

Sucatas e materiais reutilizáveis;

Confecções de cartazes (recursos reutilizáveis), confeccionados pelos pais que serão fixados entorno de sua moradia, no comércio, por exemplo.

AVALIAÇÃO

A avaliação será de forma paralela e contínua aos nossos trabalhos, através de registros escritos, fotográficos, portfólios, depoimentos, entre outros.

A mudança de atitude é alvo formativo deste projeto. Portanto, a utilização dos pontos coletas (óleo, pilhas), economia de recursos materiais, naturais e de energia, o desenvolvimento de atitudes favoráveis a preservação dos aspectos ambientais do entorno, constituem elementos para compor a avaliação deste plano.

4- SÁBADOS LETIVOS

Conforme calendário escolar orientado pela Secretaria de Educação, os “Sábados Letivos” constituem-se em momentos coletivos entre equipe escolar, crianças e comunidade, que também chamamos de Sábado com as Famílias, sendo eles planejados por diferentes segmentos da equipe escolar e também pelo Conselho de Escola e APM, e a partir do interesse de seus participantes.

No ano de 2017 , teremos dois sábados que serão letivos, sendo um

no primeiro semestre 13/05 e um no segundo semestre o dia 21/10. O primeiro sábado letivo é planejado com atividades voltadas para a

interação entre crianças, famílias e equipe escolar. O segundo sábado letivo é um momento em que se planeja uma Mostra Cultural também a partir da perspectiva e proposta de interação entre crianças, famílias e equipe escolar, com socialização dos mais diversos trabalhos realizados pelas crianças durante o ano letivo, bem como apresentação dos projetos desenvolvidos por cada turma com a participação dos familiares.

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5- REUNIÃO COM AS FAMÍLIAS

A reunião com familiares é um dos espaços de participação das famílias de nossas crianças na escola, privilegiando a troca de informações.

O principal objetivo da reunião com familiares é de conhecer o

trabalho realizado na escola com as crianças, possibilitando maiores condições de participação na vida escolar por meio de diálogo e parcerias.

Nesta Unidade Escolar acontecem quatro reuniões ao longo do ano,

seguindo o calendário escolar, determinadas pelo Departamento de Ações Educacionais. A primeira no início do ano, antes do começo das atividades pedagógicas, configurando-se como um momento de aproximação, acolhimento e revelação de informações importantes a respeito da criança que possam favorecer o planejamento das ações pedagógicas dos educadores, em formato de entrevista. As outras três reuniões ocorrem ao término de cada trimestre, sendo uma em abril, agosto e dezembro.

O formato de atendimento das crianças em dia das reuniões com

familiares ao longo do ano são definidos pela Secretaria de Educação, acontecendo em dia letivo com dispensa de alunos em meio período.

Conforme necessidade de uma parcela significativa das famílias da

nossa escola, organizamos o atendimento da seguinte forma: a frequência das crianças ocorre de manhã e a reunião com os familiares no período da tarde. A reunião acontece às terças-feiras uma vez que o grupo de professores permanece na escola das 7h as 18h e os auxiliares das 8h as 17h contemplando o horário da reunião que é realizada das 15h as 17h. Neste dia, a escola se organiza de modo que os educadores consigam atender às crianças e pais. Os familiares que não conseguem participar das reuniões por algum motivo, podem solicitar atendimento com um dos educadores da turma às terças-feiras, das 07:00 às 08:00 ou das 17:00 às 18:00 e as 4ª, 5ª e 6ªfeira das 13:50 as 15:00 ou das 10:00 as 11:10.

Com base em nossas discussões, elencamos os seguintes

princípios para planejamento, organização, execução e avaliação destes momentos:

Privilegiar troca de saberes; Tratar de assuntos coletivos das crianças e da escola;

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Garantir o espaço de fala para os pais; Tratar de assuntos do interesse das famílias; Garantir a ênfase no projeto pedagógico; Acompanhamento das atividades escolares e das aprendizagens das

crianças; Acolhimento e aproximação das famílias; Avaliação do trabalho desenvolvido pela escola; Avaliação da reunião realizada ao término de cada encontro. Avaliação em conjunto no HTPC seguinte a reunião para troca de

informações e traçar encaminhamentos pertinentes

6- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES – APM

CARACTERIZAÇÃO DA APM

Em nossa unidade escolar, temos duas formas legais de participação e envolvimento da comunidade, que nos ajudam a gerir as ações da escola, são elas: o Conselho de Escola e APM.

A APM é uma Instituição Jurídica, sem fins lucrativos, que gerencia as verbas repassadas à escola para atender suas necessidades, com objetivo da melhoria na qualidade do ensino.

É constituída por pais de alunos, professores e funcionários, com

funções deliberativas, executivas e fiscais. A EMEB Professora Cecília Oliveira Turbay recebe recursos

municipais para ampliação do seu atendimento por meio de um convênio firmado entre Secretaria de Educação e Prefeitura do Município de São Bernardo do Campo, cujo número é 36/2016. Para que esse recebimento aconteça, é celebrado anualmente o convênio entre a Prefeitura e a Instituição. A partir disso, ocorrem trimestralmente repasses de verbas em categorias e natureza distintas.

Além dos recursos municipais, a instituição também conta com o

repasse anual de verba do governo federal, denominada PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola).

Objetiva-se que todos participem de forma democrática conforme o Estatuto da APM, visando melhorias para a escola de acordo com os princípios e diretrizes da Secretaria de Educação do Município.

As expectativas dos membros são, em sua maioria, o desejo de

contribuir para o funcionamento da escola, colaborando com melhorias nos aspectos físicos / materiais, e participando das atividades e propostas pedagógicas.

A APM se reúne mensalmente nas dependências da U.E. e

participam delas os membros eleitos. Para isso, informamos por meio de

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bilhetes no portão da escola e no calendário mensal enviado a todas as crianças com a data da reunião e alguns itens da pauta a qual será completada pelos presentes.

O foco de atuação este ano, em continuidade das ações realizadas em 2016 e a partir das avaliações e indicativos de trabalho, será o aprimoramento nas ações da aplicação de recursos da verba através de um planejamento financeiro e a partir de uma proposta formativa envolvendo concepções de escola da infância, criança e diferentes infâncias, gestão participativa, entre outros.

PROPOSTA DE PLANO DE TRABALHO

Nome da Entidade: APM da EMEB Professora Cecília Oliveira Turbay

Atendimento da unidade escolar de acordo com o Quadro de Movimento de Fevereiro/2017 e Censo Escolar 2016 (Educação de Jovens e Adultos):

TIPO DE ENSINO: QUANTIDADE

DE ALUNOS: VALOR PER

CAPITA: TOTAL:

Creche 295 R$ 124,00 R$ 36.580,00

Educação Infantil 0 R$ 65,00 R$ -

Educação Infantil - Integral 0

R$ - R$ -

Ensino Fundamental 0 R$ 60,00 R$ -

Ensino Fundamental - Integral 0

R$ - R$ -

Educação Especial 0 R$ 71,00 R$ -

Educação de Jovens e Adultos 0

R$ 60,00 R$ -

TOTAL: 295 R$ 36.580,00

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QUADRO: MEMBROS DA APM – mandato de 01/04/2017 à 31/03/2018.

CONSELHO DELIBERATIVO

NOME CARGO CATEGORIA

Jussara Almeida Bezerra Presidente Diretor da escola

Kátia Rafael Casa Santos 1º Secretário(a) Professor

Patricia Ehremberger Dias 2º Secretário(a) Pai ou mãe de aluno

Damião Roberto dos Santos Membro Pai ou mãe de aluno

Beatriz Vital Toneto Nunes Membro Pai ou mãe de aluno

DIRETORIAI EXECUTIVA

NOME CARGO CATEGORIA

Kelly Uchoa Costa Diretor(a) Executivo(a)

Pai ou mãe de aluno

Andrezza da Silva Fernandes Vice-Diretor(a) Executivo(a)

Pai ou mãe de aluno

Gisele Jardim Matheus dos Santos 1º Tesoureiro(a) Pai ou mãe de aluno

Rosilene de Andrade Luz 2º Tesoureira(a) Pai ou mãe de aluno

Selecione o percentual desejado para cada um dos segmentos:

SEGMENTO: PERCENTUAL: VALOR: Despesas gerais de Custeio 62% R$ 22.679,60 Estudos do Meio 7% R$ 2.560,60 Manutenção do Prédio 30% R$ 10.974,00 Biblioteca Interativa 1% R$ 365,80 Laboratório de Informática R$ - Material Permanente R$ - TOTAL: 100% R$ 36.580,00

A despesa relacionada abaixo é fixa, não sendo necessário nenhum preenchimento:

DESPESA ANUAL FIXA TOTAL: Contabilidade R$ 3.360,00

TOTAL DO PLANO DE TRABALHO: R$ 39.940,00

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Renata Martins Braz 1º Secretário(a) Professor

Josene Aparecida F. Broca Barauna 2º Secretário(a) Professor

CONSELHO FISCAL

NOME CARGO CATEGORIA

Deidy Clea E. de Santana Presidente Pai ou mãe de aluno

Renata Martins Braz Membro Professor

Fabiana Teles Bagagi Membro Professor

6.1- PLANO DE FORMAÇÃO PARA A APM

Público Alvo: Membros da APM.

Duração: Todo o ano letivo de 2017.

Espaços / Momentos: Reuniões mensais, atividades com a comunidade em

sábados letivos, reuniões com familiares.

JUSTIFICATIVA

Vivenciamos novos modelos de gestão que nos orientam a ampliar a participação dos órgãos deliberativos da escola para além dos muros da mesma, tornando assim necessário pensar em ações para as crianças, para as famílias e também para a comunidade e seu entorno.

Por acreditarmos e validarmos que democratizar a gestão é partilhar decisões com a comunidade escolar, possibilitando encontrar melhores caminhos para gerenciamento da Unidade Escolar, ampliar o número de pessoas que participam da rotina escolar é uma ação que qualifica esta concepção com a qual trabalhamos. Diante disso, a formação proporcionada pela equipe gestora aos membros atuantes é de fundamental importância para se qualificar as ações dentro dessa perspectiva.

OBJETIVOS

Favorecer a compreensão do funcionamento da APM e a importância de sua atuação na comunidade escolar.

Destacar a importância da participação da APM na execução das atividades pertinentes a estes órgãos para o desenvolvimento do trabalho administrativo e pedagógico da escola.

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Efetivar ações para construção de vínculos entre os membros do Conselho (passeios, planejamento de atividades, discussões etc).

Discutir sobre Princípios Norteadores de Qualidade – Proposta Curricular;

Discutir sobre Indicadores de qualidades para o atendimento de Educação Infantil;

CONTEÚDOS

Plano de Trabalho 2017 disponibilizado pela Secretaria de Educação após constituição da equipe da APM;

Avaliação da comunidade 2016 – análise e plano de ação; Atribuições da APM: caracterização do trabalho; Prestação de Contas; Concepção de Infância; Concepção sobre datas comemorativas; Escola da Infância; Gestão participativa; Concepção de tempos e espaços educativos. Princípios Norteadores de Qualidade – Proposta Curricular; Indicadores de qualidades para o atendimento de Educação Infantil; Levantamento e estudo de demandas; Concepção de consenso; Concepção de representatividade.

AÇÕES DA APM Acompanhar de projetos coletivos da U.E.; Acompanhar as necessidades materiais da escola, as compras e

prestação de contas; Participar do planejamento de eventos com a comunidade

(sábados letivos, reuniões com familiares) e da Semana da Criança. Atuar de forma articulada com o Conselho de Escola e Comissão

Interna na efetivação do Projeto Político Pedagógico, por meio da aplicação de recursos financeiros da unidade escolar.

Divulgar seu trabalho e atuação por meio de diferentes instrumentos: Mural Informativo, Reunião com as famílias, bilhetes, etc.

Atuar em parceria com o Conselho de Escola na elaboração de instrumentos de avaliação da U.E pela equipe escolar e comunidade.

Participar da elaboração dos planos de ação da nossa unidade. Acompanhar demandas internas e atuar em parceria com o

Conselho de Escola por meio do conceito de representatividade. AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá em todos os encontros por meio de discussão e registro. Nos meses de novembro e dezembro são elaborados instrumentos para avaliação do trabalho desta equipe.

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7- CONSELHO DE ESCOLA

CARACTERIZAÇÃO

O Conselho de Escola é um órgão colegiado composto por todos os segmentos da comunidade escolar. Contribui com a criação e delibera ações importantes para o cotidiano e o trabalho escolar, em que a escola e a família se juntam em função de atuar, articuladamente, no processo de gestão pedagógica democrática em prol da qualidade de atendimento da unidade escolar.

Por meio do Conselho, todas as pessoas ligadas à escola podem se fazer representar e participar das decisões sobre os aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos da Instituição. Participam das reuniões os membros eleitos e também qualquer um da comunidade que desejar. No entanto, somente os membros representantes é que tem direito a voto.

QUADRO: MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA COM MANDATO: ABRIL DE 2017 – MARÇO DE 2018.

PAIS TURMA DA CRIANÇA DEIDY CLEA EVANGELISTA DE SANTANA

Mãe da criança Daniel – Berçário Final A

KELLY UCHOA COSTA Mãe da criança Pablo – Infantil IC

DAMIÃO ROBERTO DOS SANTOS Pai da criança Lucas e Amanda – Infantil IF e IC

BEATRIZ VITAL TONETO NUNES Mãe da criança Rebeca – Berçário Final C

PATRÍCIA EHREMBERGER DIAS Mãe da criança Isaque – Berçário Inicial

ANDREZZA DA SILVA FERNANDES Mãe da criança Sophie – Infantil IID

MAIARA MACHADO DOS SANTOS Mãe da criança Pedro Miguel – Infantil IID

PAIS SUPLENTES

GISELE JARDIM MATHEUS DOS SANTOS

Mãe da criança Laura – Infantil IIB

ROSILENE DE ANDRADE LUZ Mãe da criança Ana – Infantil IC

SOLANGE APARECIDA DE SOUSA CERVI

Mãe da criança Lucas e Amanda – Infantil IF e IC

JOSEANE ATANAZIO Mãe da criança Emanuel – Infantil IID

FUNCIONÁRIOS SEGMENTO

JUSSARA ALMEIDA BEZERRA Diretora Escolar KATIA RAFAEL CASA DOS SANTOS Vice-diretora PAULO CÉSAR SANTOS Auxiliar de Apoio RENATA MARTINS BRAZ Professora FABIANA TELES BAGAGI Auxiliar em Educação MARINA DA SILVA RAMOS Oficial de Escola CRISTINA VANIA DOS SANTOS Professora

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FUNCIONÁRIOS SUPLENTES

JOSENE APARECIDA BROCA BARAUNA

Auxiliar em Educação

GISLAINE FERNANDES JOSÉ Auxiliar em Educação ANDRÉIA SILVA DE OLIVEIRA Cozinheira CONCEIÇÃO BORACINI Auxiliar em Educação

Colaboradores: Milton Godinho (transportador escolar), Pâmela (mãe do Theo – IID).

7.1- PLANO DE FORMAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA Público Alvo: Membros do Conselho de Escola. Duração: Todo o ano letivo de 2017 Espaços / Momentos: Reuniões mensais, atividades com a comunidade em sábados letivos, reuniões com familiares. JUSTIFICATIVA

Acreditamos que democratizar a gestão da escola é partilhar decisões com a comunidade, possibilitando encontrar melhores caminhos para o gerenciamento da unidade escolar.

A partir das avaliações realizadas com a equipe escolar, com o próprio Conselho de Escola 2016 e avaliação da comunidade, temos como desafio realizar formações e ações que busquem sempre contemplar a representatividade e participação, fazendo a leitura de necessidades e seus possíveis encaminhamentos. OBJETIVOS DO PLANO

Conhecer e partilhar decisões com a comunidade, possibilitando encontrar melhores caminhos para o gerenciamento e funcionamento da unidade escolar, apoiando-se em princípios éticos e confiança recíproca;

Propiciar o diálogo e fluxo de informações entre as pessoas, facilitando troca de ideias, revisão de matrizes, concepções e crenças, incorporando novos dados, elementos e conhecimentos;

Favorecer que a escola cumpra seus objetivos e princípios com qualidade e responsabilidade, tendo na parceria com o Conselho de Escola o objetivo de conhecer melhor o conjunto das necessidades de opiniões e melhorar a aprendizagem das crianças por meio da participação de todos;

Compreender que a participação do Conselho de Escola vai além da previsão de necessidades estruturais e de equipamentos, caracterizando sua atuação nas diversas atividades pedagógicas da escola.

CONTEÚDOS

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Regimento interno; Calendário Escolar; Concepção de Infância; Concepção sobre datas comemorativas; Escola da Infância; Gestão participativa; Concepção de tempos e espaços educativos; Concepção de consenso; Concepção de representatividade.

AÇÕES DO CONSELHO DE ESCOLA A PARTIR DAS FORMAÇÕES / PLANO DE TRABALHO

Homologar o calendário escolar 2017; Discutir e implementar novas ações de transporte de crianças

pequenas, a fim de qualificar o atendimento das mesmas; Articular-se com a APM de modo a sistematizar um planejamento

financeiro do repasse de verba envolvendo as necessidades da escola;

Realizar análises de orçamentos em parceria com a APM abrangendo as diferentes vertentes do plano de trabalho;

Acompanhar de projetos coletivos da U.E.; Participar do planejar eventos com a comunidade (sábados letivos,

reuniões com familiares) e da Semana da Criança; Estabelecer parcerias para promoção de palestras em ações de

prevenção a doenças, combate à acidentes domiciliar, preservação do meio ambiente, etc;

Participar da discussão e articulação de ações junto ao programa PSE, Subprefeitura, Secretaria de Educação, escolas do entorno, etc.

Refletir e planejar sobre a importância dos eventos com as famílias; Sistematizar ou socializar práticas da rotina escolar com o grupo do

Conselho para tematizarmos e qualificarmos os princípios enunciados em nosso PPP.

Discutir o uso dos recursos financeiros a partir do plano de trabalho da APM;

Acompanhar e articular estratégias para solucionar os pontos levantados na avaliação da comunidade 2016.

Atuar de forma articulada com a APM e Comissão Interna na efetivação do Projeto Político Pedagógico, por meio da aplicação de recursos financeiros da unidade escolar.

Divulgar seu trabalho e atuação por meio de diferentes instrumentos: Mural Informativo, Reunião com as famílias, bilhetes, etc.

Atuar em parceria com a APM e equipe escolar na elaboração de instrumentos de avaliação da U.E pela equipe escolar e comunidade.

Participar da elaboração dos planos de ação da nossa unidade. Acompanhar demandas internas e atuar em parceria com a APM por

meio do conceito de representatividade. Discutir encaminhamentos e melhorias em prol do trânsito do entorno

da escola.

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Envolver toda a comunidade escolar nas ações desenvolvidas pelo Conselho Escolar, sendo por meio da comunicação, escuta, divulgação de ações utilizando diferentes estratégias (reunião com as famílias, sábados letivos, murais, blog escolar, etc).

AVALIAÇÃO

A avaliação acontecerá em todos os encontros por meio de discussão e registro. Nos meses de novembro e dezembro são elaborados instrumentos para avaliação do trabalho desta equipe.

8- EQUIPE ESCOLAR

NOVOS FUNCIONÁRIOS

O ingresso de um novo funcionário em nossa escola constitui em motivo de desafio para integrá-lo aos princípios e concepções da educação infantil de 0 a 3 anos e principalmente dos princípios elencados em nosso Projeto Político Pedagógico.

Desta forma, cabe à equipe escolar acolher e integrar esse novo profissional para que desempenhe com autonomia e responsabilidade sua função em prol do atendimento de qualidade às crianças.

A equipe gestora também tem papel fundamental de acolher esse novo profissional e apresentar orientações iniciais de funcionamento da unidade, combinados, principais pontos do PPP, bem como apresentar orientações administrativas.

Para isso, essa unidade escolar desenvolveu uma prática denominada “BOAS VINDAS À EMEB”, que consiste em realizar uma conversa

inicial com o funcionário novo, por meio de slides que tratam dos aspectos acima mencionados.

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8.1- PROFESSORES

A nossa escola conta com um número de trinta e quatro professores atribuídos em sala, sete professores substitutos/volantes e 04 professores que estão como substitutos/volantes aguardando a abertura da escola onde são titulares. A grande maioria dos professores tem formação

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acadêmica superior na área de pedagogia. Contamos também com aqueles que têm formação em outras áreas, inclusive pós-graduação em áreas afins da educação.

Há no grupo alguns professores que ingressaram há pouco tempo nessa etapa da educação básica e os que trazem como experiências anteriores a educação de quatro a seis anos, fundamental ou mesmo a Educação de Jovens e Adultos.

Percebemos um grupo comprometido com a construção de saberes e práticas. Esse grupo tem como desafio questões como construção de parcerias entre professores e auxiliares, além de ampliar seus conhecimentos em relação ao atendimento integral de zero a três anos (concepção de criança e educação, de cuidar e educar, de desenvolvimento infantil, rotina, avaliação, instrumentos metodológicos, etc.), de maneira que possam pensar sobre suas ações e a forma como a mesma contribui para a construção de conhecimento pela criança desta faixa etária em diferentes momentos do dia aqui na escola.

PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES

Música, Africanidades e Interações no Planejamento e Registros do

Professor

Público alvo: professores

Duração: ano letivo de 2017

Momentos / espaços: encontros de htpc.

JUSTIFICATIVA

A avaliação do trabalho realizado em 2016 tanto das educadoras quanto da

equipe gestora e Orientadora Pedagógica a partir do acompanhamento do

trabalho, apontou os temas musicalidade, africanidades, interação,

planejamento e registros para serem estudados em 2017 nos HTPCs.

Embora haja situações em nossa escola que a música seja trabalhada

atendendo aos objetivos próprios desta linguagem, também observamos na

rotina, práticas que atendem a objetivos alheios a ela como, por exemplo, a

utilização da música para manter as crianças unidas ao se locomoverem de um

espaço para outro, para lavar as mãos antes do lanche, para escovar os

dentes, etc. Consideramos necessário repensarmos o trabalho que temos

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realizado na escola no que diz respeito à música a fim de que atendamos aos

seus reais objetivos considerando a faixa etária.

Elencou-se também revisitarmos o tema Africanidades. A partir da lei 10.639

foram feitas formações que repertoriaram o grupo sobre o assunto, porém

consideramos producente elencar/socializar as práticas que já são realizadas

na escola, refletir se estão sendo significativas para a faixa etária com a qual

trabalhamos e fazer ajustes nesse sentido, caso necessário.

Observamos nos planejamentos, que embora tragam a organização do dia,

nem sempre revelam a intencionalidade das propostas. Apresentam a escolha

do espaço e algumas vezes dos materiais, porém aparece com pouca

frequência um encadeamento ou uma continuidade das ações educativas. Os

registros por sua vez tendem a ser descritivos e não norteiam o replanejamento

da prática pedagógica. Percebe-se nos planejamentos pouco protagonismo das

crianças evidenciando um planejamento centrado no adulto.

O tema interação que juntamente com a brincadeira é um eixo norteador das

práticas pedagógicas na Educação Infantil também foi indicado pela equipe

gestora a partir de observáveis trazidas pelas avaliações da equipe escolar.

Inclusive alguns grupos que participaram da avaliação apontaram que é uma

necessidade formativa a ser trabalhada numa esfera maior, ou seja, com todos

os funcionários da equipe escolar, a qual será trabalhada também em momento

formativo de reunião pedagógica.

Diante disso buscar-se-á trabalhar esses temas de maneira transversal nas

formações, uma vez que estão todos interligados.

OBJETIVOS GERAIS:

Reconhecer a interação e a brincadeira como eixos norteadores das

práticas pedagógicas e como elemento favorecedor de aprendizagens

Compreender a música como uma linguagem que contribui para a

formação humana possibilitando a expressão de sentimentos,

sensações e pensamentos

Qualificar a organização do tempo e do espaço vinculado aos saberes

das crianças

Garantir a interação das crianças com histórias e culturas africanas e

afro-brasileiras promovendo a valorização, o respeito, bem como o

combate ao racismo e a discriminação.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Planejamento e Registro

Reconhecer a criança como participante do planejamento pedagógico e

qualificar a organização do tempo e do espaço vinculado aos saberes da

criança

Propor sequências didaticamente pensadas que ofereçam graus

crescentes de desafios às crianças, sempre baseadas em avaliações

das aprendizagens e na projeção de novos objetivos de modo que se

perceba um encadeamento nas ações educativas

Produzir registros que revelem as descobertas, as dificuldades, as

conquistas e as possibilidades de cada criança e do grupo, os quais

serão matéria prima para o próximo planejamento

Africanidades

Reconhecer propostas que já são desenvolvidas/oportunizadas para as

crianças

Pesquisar, conhecer e oportunizar as crianças a vivenciarem situações

que tragam a diversidade das músicas, brincadeiras, histórias e objetos

da cultura brasileira que tem origem africana

Conhecer os recursos/materiais disponíveis na escola para o trabalho

com a temática africanidades

Música

Reconhecer a música como linguagem e forma de expressão

Planejar experiências no contexto da creche/crianças pequenas que

oportunizem as crianças a apreciarem, refletirem e produzirem música

utilizando diferentes materiais, explorando sons e o próprio corpo

atendendo, portanto, a objetivos próprios dessa linguagem

Considerar a integração do trabalho musical com as demais linguagens

expressivas (movimento, artes visuais) sem deixar de lado as questões

especificamente musicais

Vivenciar o processo de descoberta sonora em si mesmo e experimentar

possíveis sensações infantis antes de desenvolver com as crianças, de

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modo que o adulto entre em contato com essa linguagem com a

perspectiva de sensibilização.

Ampliar o repertório musical das crianças, indo além do trabalho de

rodas de música infantis populares.

Interação

Proporcionar ambientes que contemplem e favoreçam as diferentes

possibilidades de interação estabelecidas pelas crianças entre si ou com

adultos, suas relações, a descoberta dos outros, o nascimento das

amizades

Elaborar atividades interessantes com materiais diversos que instiguem

a exploração, o envolvimento e participação das crianças

Proporcionar a integração de crianças de diferentes faixas etárias

Planejar momentos em que as crianças possam interagir com o outro

em atividades coletivas no grande grupo e em pequenos grupos, bem

como ela possa usufruir de momentos em que ela se volte para ela

mesma.

CONTEÚDOS:

Planejamento da prática pedagógica

Registros do professor

Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o

corpo, o entorno e materiais sonoros diversos

Reconhecimento e utilização expressiva das diferentes características

geradas pelo silêncio e pelos sons: altura (graves ou agudos), duração

(curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica

que distingue e “personaliza” cada som

Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos

Reconhecimento e planejamento de situações que tragam a diversidade

das músicas, brincadeiras, histórias e objetos da cultura brasileira que

tem origem africana

Pesquisa de recursos/materiais disponíveis na escola para o trabalho

com a temática africanidades

AVALIAÇÃO

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A avaliação será feita de forma constante e paralela ao

desenvolvimento do plano pela observação da prática pedagógica, da interação

entre as crianças e consulta ao grupo.

Referências Bibliográficas

Oliveira, Zilma Ramos (org); Maranhão, Damaris; Abbud, Ieda; Zurawski, Maria Paula; Ferreira, Marisa Vasconcelos; Augusto, Silvana. O Trabalho do Professor na Educação Infantil. 1ª Ed. São Paulo: Biruta. 2012. Goldschmied, Elinor; Jackson, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2. Ed. Porto Alegre : Grupo A 2006

BRITO, Teca Alencar. Música na educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 1ª Ed/4ªreimpressão. Editora Petrópolis, São Paulo: 2010

8.2- AUXILIARES EM EDUCAÇÃO

A nossa EMEB conta com um quadro de 28 auxiliares em educação, sendo que 11 deles são auxiliares de apoio e volantes.

A maioria dos nossos auxiliares já está na função há mais de 5 anos. Muitos possuem ou estão fazendo curso superior nas mais diferentes áreas profissionais (biologia, jornalismo, direito meio ambiente, psicologia, farmácia) e alguns deles estão cursando ou têm formação em Pedagogia.

Assim como os professores, esse grupo também tem como desafio a construção de parcerias, além de ampliar seus conhecimentos em relação ao atendimento integral de zero a três anos (concepção de criança e educação, de cuidar e educar, de desenvolvimento infantil, rotina), de maneira que possam pensar sobre suas ações e a forma como a mesma contribui para a construção de conhecimento pela criança desta faixa etária em diferentes momentos do dia aqui na escola. Perceber-se como protagonista do fazer pedagógico, que não o coloca como o responsável pelo desenvolvimento pedagógico, mas pelo educar em conjunto com os demais profissionais da turma e da escola, é um aspecto a ser construído em seu perfil de identidade.

A partir de 2015, os professores iniciaram a jornada formativa, com a redução de 1/3 da regência, ou seja, a maior parte do tempo ficam responsáveis pela turma dois educadores (professor e auxiliar). Diante dessa nova proposta, algumas atividades ficaram prejudicadas, além de sobrecarregar o trabalho dos auxiliares, que estão em sala no período de oito horas. Pensamos que o ideal para qualificar o trabalho seria a presença de pelo menos mais um auxiliar para cada sala do berçário. A Escola tem se organizado de maneira que os auxiliares volantes atuem em diferentes ambientes, além de um ficar responsável em auxiliar duas turmas de berçário, bem como os restantes responsáveis no momento da alimentação das outras

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turmas. A presença do auxiliar volante na turma se dá primeiramente a partir da necessidade observada em cada dia.

PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS AUXILIARES

Música, Africanidades e Interações no cotidiano escolar

Público alvo: auxiliares em educação

Duração: 07 encontros mensais de 01 hora cada um e reuniões pedagógicas

JUSTIFICATIVA

Para este ano, o plano de formação dos auxiliares em educação

partirá do apontamento levantado por eles no final de 2016 que é o desejo de

serem contemplados nas formações com o mesmo tema da formação dos

professores. Sendo assim, o presente plano contemplará alguns temas do

plano de formação dos professores. Tais assuntos serão trabalhados com o

foco na apresentação e familiarização do auxiliar com o tema e o papel que

cabe ao mesmo na atuação com as crianças.

OBJETIVO GERAL:

Potencializar a ação educativa do auxiliar

Favorecer o reconhecimento do papel do auxiliar na interação com as

crianças, no desenvolvimento da atividade e nas possibilidades de

intervenção.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Africanidades

Conhecer os recursos/materiais disponíveis na escola para o trabalho

com a temática africanidades

Música

Entrar em contato com a música com a perspectiva de sensibilização

Vivenciar o processo de descoberta sonora em si mesmo e experimentar

possíveis sensações infantis antes de serem desenvolvidas com as

crianças

Interação

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Construção de vínculos afetivos na escola entre o educador e a criança

e entre os adultos

Importância do colo no período de adaptação e em outros momentos do

cotidiano escolar

Conhecer a metodologia da cesta dos tesouros e brincadeira heurística

e discutir o papel do educador no momento da atividade com a cesta

dos tesouros e brincadeira heurística

CONTEÚDOS:

Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o

corpo, o entorno e materiais sonoros diversos

Pesquisa de recursos/materiais disponíveis na escola para o trabalho

com a temática africanidades e música

Colo, afetividade, sensibilidade do educador no trabalho com crianças

pequenas

Interações geradoras de aprendizagem no ambiente escolar (papel do

educador)

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita de forma constante e paralela ao

desenvolvimento do plano pela observação da prática pedagógica, da interação

entre as crianças e consulta ao grupo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Oliveira, Zilma Ramos (org); Maranhão, Damaris; Abbud, Ieda; Zurawski, Maria Paula; Ferreira, Marisa Vasconcelos; Augusto, Silvana. O Trabalho do Professor na Educação Infantil. 1ª Ed. São Paulo: Biruta. 2012. Goldschmied, Elinor; Jackson, Sonia. Educação de 0 a 3 anos: o atendimento em creche. 2. Ed. Porto Alegre : Grupo A 2006

BRITO, Teca Alencar. Música na educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 1ª Ed/4ªreimpressão. Editora Petrópolis, São Paulo: 2010

OUTRAS AÇÕES FORMATIVAS: REUNIÃO COM TRIO DE EDUCADORES DA TURMA

Pensando na aproximação entre equipe gestora e trio de educadores, na melhoria das relações e qualificação do trabalho pedagógico e

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como instrumento de acompanhamento do trabalho desenvolvido pelos diferentes grupos de educadores, foram criados encontros com os trios de educadores das turmas, como estratégia de escuta, orientações e intervenções.

Estas reuniões constituem importantes espaços formativos em que é possível trabalhar particularidades das turmas, nas dimensões do trabalho pedagógico desenvolvido com as crianças, e das relações entre os profissionais envolvidos nesse processo para o alcance desses objetivos, sob o pressuposto de que o trabalho é coletivo. É um espaço onde se podem aprofundar conhecimentos por meio de diálogo e interação entre equipe gestora e educadores.

Durante este ano, a equipe gestora trabalhará com subgrupos formativos. Cada membro do trio gestor será responsável pela formação de um determinado segmento, conforme proposto a seguir:

JUSSARA Turmas de Berçários, Infantil A e B

KATIA Turmas de Infantil I C,D,E,F e Infantil II

A formação terá como objetivo principal discutir, aprofundar e adotar estratégias positivas para a realização do trabalho em equipe, entendendo a importância das relações para o desenvolvimento do trabalho coletivo.

Os conteúdos formativos serão: comunicação – princípios e estratégias, autoconhecimento e conhecimento do outro como meio para estabelecimento de parcerias, concepções de infância, de educar e cuidar, planejamento e avaliação do trabalho sob uma perspectiva coletiva, etc.

As estratégias utilizadas serão imagens, estudo de casos, questionários, etc. A princípio, serão propostos durante este ano letivo dois encontros formativos, sendo um no primeiro e outro no segundo semestre.

8.3- EQUIPE DE APOIO

Nosso grupo de apoio é composto por TREZE. Alguns ingressaram

na função nesta escola, os outros trazem experiências de outras escolas/espaços pelos quais passaram antes de compor este grupo.

Tem diante de si uma escola ampla que foge dos padrões das creches de São Bernardo que costuma ter no máximo dez turmas (a nossa tem dezessete). A equipe numerosa traz como necessidade a comunicação, a disponibilidade para fazer parcerias e estabelecer diálogo. Nesta faixa, como a demanda de limpeza e higiene é algo de extrema importância a ser

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comtemplado, conforme citado nos Indicadores de Qualidade da Educação Infantil, cabe a este profissional estabelecer rotina e seguir normas de salubridade de espaços e materiais. Iniciativa, responsabilidade e compromisso são itens essenciais que constituem o perfil destes profissionais.

Além disso, tem como principal desafio constituir-se enquanto grupo,

compreendendo, inclusive, sua importância no processo de ensino aprendizagem, já que todas as ações dentro da escola revelam a nossa concepção de criança e educação, bem como os princípios que regem o nosso trabalho pedagógico.

“ Aprendemos na creche a interagir com as crianças.” “ Acompanhamos os familiares no espaço, ajudamos nas entradas e saídas das crianças.” “ Participamos até das atividades culturais, em peças de teatro.” “ Temos um importante papel durante o período de adaptação. Ajudamos as

turmas dando colo e alimentando.” “ O nosso desafio é maior do que apenas limpar. É proporcionar bem-estar das crianças e todos que ficam aqui o dia inteiro.” “ Alguns pequenos reparos de manutenção são realizado para o bom

funcionamento.” “ Sempre que possível, ajudamos os educadores nas mais diversas atividades

e cuidados, como limpar um nariz ou ajudar no deslocamento pelo espaço.”

Citações feitas pelos funcionários desta equipe A formação para esta equipe é ampliar a percepção e atuação sob a

perspectiva que no espaço escolar todas as ações são educativas é objetivo formativo para esta equipe. Os assuntos discutidos são contínuos e permanentes, possibilitando uma avaliação e posterior aperfeiçoamento do exercício da função.

Além destas questões, temos discutido coletivamente a divisão do

trabalho e as necessidades especificas de cada turma e faixa etária. Os investimentos tem sido no sentido de se formar um grupo que contemple os benefícios de se trabalhar em equipe como estratégia de ação para benefício do desempenho do próprio trabalho em si, bem como a qualificação das práticas profissionais para o atendimento de nossas crianças e comunidade.

Como conteúdo formativo para este ano letivo, elencamos o aprofundamento sobre o estudo das estratégias de relações e trabalho em equipe, aprofundamento dos conhecimentos sobre orientações e procedimentos padrão para limpeza e higienização dos espaços, estética do bem-fazer e revitalização de espaços. As estratégias a serem utilizadas serão vídeos, músicas, imagens, dinâmicas e textos.

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8.4- EQUIPE ADMINISTRATIVA: OFICIAL DE ESCOLA, OFICIAL DE BIBLIOTECA E READAPTADOS.

“ Ao desempenhar nossa atividades laborais, temos a oportunidade

de ampliarmos nossa sensibilidade e empatia para com a comunidade. É muito gratificante ter consciência que nossas ações, ainda que burocráticas, contribuem para o desenvolvimento digno e sadio de nossas crianças.”

Henrique, oficial de escola. Em nossa EMEB, temos dois oficiais: um atua na secretaria da

Unidade Escolar e o outro, na Biblioteca Escolar. Os oficiais de escola têm como desafio atender a grande demanda

desta escola que inclui o atendimento ao público e a documentação de crianças e funcionários, uma vez que contamos com duzentas e noventa e sete crianças e mais de noventa funcionários, o que inclusive já nos levou a informar a SE sobre necessidade de outro oficial de escola nesta unidade escolar. Atualmente, a escola conta com uma merendeira readaptada, Estela, que auxilia no trabalho administrativo da secretaria.

Além disso, o trabalho do oficial de escola na modalidade de zero a

três anos traz desafios bastante peculiares à faixa etária, visto que as questões cotidianas apontam para a necessidade de aproximação e acolhimento dos aspectos demandados pelas famílias e crianças que frequentam a escola diariamente (ocorrências de saúde, ligações telefônicas das famílias em busca de dados sobre o dia-a-dia das crianças, encaminhamento de demandas da lista de espera para o respectivo ano letivo, etc).

A unidade também dispõe da monitora em educação readaptada

Edilene, que presta suporte aos educadores e equipe gestora contribuindo para a circulação de informações da equipe gestora com a equipe escolar, organizando os nossos almoxarifados e disponibilizando materiais pedagógicos conforme a necessidade dos agrupamentos escolar.

8.4.1- PLANO DE FORMAÇÃO PARA A EQUIPE ESCOLAR

Plano de Formação dos Funcionários Público Alvo: funcionários de apoio, cozinha, secretaria e readaptados. Duração: Todo o ano letivo

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Momentos / Espaços: Encontros em Reuniões Pedagógicas e por segmentos e outros encontros que se fizerem necessárias. JUSTIFICATIVA

Tendo em vista a importância da participação efetiva de toda a equipe da escola nos projetos desenvolvidos ao longo do ano, bem como na construção de posturas positivas com relação à criança e à comunidade baseadas no principio da igualdade, da ética, do respeito à diversidade e à inclusão, investiremos na formação de todos os funcionários da escola para fortalecimento destes princípios.

Desta forma, ações serão planejadas levando em conta a

diversidade de saberes e experiências existentes no grupo, considerando-os sujeitos nesse processo de construção de saberes, produtores e apreciadores de cultura e que também podem contribuir com suas experiências junto ao grupo. Priorizaremos com esta ação as práticas não excludentes, envolvendo todos nas ações que ocorrem na escola, visando o aperfeiçoamento profissional de cada um dos envolvidos, com enfoque nas interações, em suas faces diversas (adulto-adulto, adulto-criança, adulto-comunidade). OBJETIVOS

Construir posturas adequadas em relação às crianças, à comunidade e

aos demais colegas de trabalho, sob a perspectiva das interações e relações éticas e produtivas;

Integrar à equipe escolar dentro dos princípios da Ética, da Igualdade e

do Respeito à Diversidade;

Construir posturas participativas e colaborativas que visem a efetivação da construção de dizeres e ações do PPP na unidade.

Viabilizar a participação das famílias em encontros que abordem temas de interesse da comunidade escolar;

Envolver os segmentos nos projetos que ocorrem na escola a fim de que acompanhem o processo educativo vivenciado pelas crianças;

Valorizar os saberes da comunidade identificando e enfatizando as experiências culturais, socializando-as com toda a comunidade escolar;

Avaliar e promover formação aos trios de sala à partir de conversas realizadas com data previamente agendada com questões a serem respondidas.

CONTEÚDOS

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Trabalho em equipe: princípios e estratégias;

Interações e relações: adulto-adulto, adulto-criança, escola-comunidade;

Concepção das relações família-escola. AÇÕES PROPOSTAS Participação em dinâmicas de grupo, estudos a partir de textos de apoio e reflexões sobre o que ocorre no cotidiano escolar em termos de posturas, concepções e princípios voltados para a infância; Realização de encontros sistemáticos com o trio gestor, por segmentos, a fim de discutir sobre as questões gerais da escola, avaliando a participação e colaboração de todos no processo educativo; Proposta de diálogo entre os membros da equipe, de modo a socializar a reflexões e encaminhamentos para a resolução das diferentes situações que ocorrem no cotidiano da escola.

ETAPAS PREVISTAS PARA REUNIÕES PEDAGÓGICAS

PÚBLICO ALVO: TODA A EQUIPE ESCOLAR

Construir coletivamente o plano de ação para toda a equipe escolar, por

meio de análise das avaliações realizadas no ano de 2016 e leitura das demandas do dia a dia;

Ampliar saberes e sensibilizar todos os funcionários da equipe escolar quanto a qualidade do ambiente, das relações interpessoais, da postura profissional, do atendimento a comunidade, contribuindo assim pela aprendizagem das crianças nas diversas interações que realiza na escola. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO

A avaliação ocorrerá durante os momentos de formação e na

observação de mudanças de posturas referentes às crianças e ao trabalho desenvolvido na escola. Organizaremos também situações em que os funcionários possam se autoavaliar em relação à sua participação nas ações que ocorrem no cotidiano escolar.

As sistematizações das discussões serão organizadas através de

sínteses dos encontros formativos e servirão como avaliação do processo de construção de saberes pelo qual a equipe passará. Os registros de observação

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ficarão a cargo da equipe gestora, a fim de que possa acompanhar e refletir sobre os rumos da formação e como o grupo reage diante dela.

Referências Bibliográficas:

VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, 5ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

8.5- EQUIPE DE GESTÃO

Em 2017 a equipe gestora é constituída pela Jussara, diretora escolar; Kátia, vice-diretora e por Sonia, coordenadora pedagógica.

A equipe de gestão desta unidade escolar (trio gestor) trabalha de modo amplo, abrangendo diferentes dimensões de atuação, entre elas:

Gestão administrativa; Gestão pedagógica; Gestão de pessoas; Gestão de processos; Gestão dos resultados; Gestão do cotidiano escolar; Gestão da cultura escolar; Gestão das relações.

A fim de organizar as ações de cada membro dessa equipe, de modo que possa abranger as diferentes ações, a equipe gestora se organiza da seguinte forma em suas demandas:

Organização de tarefas e demandas da EQUIPE GESTORA 2017

ATIVIDADE RESPONSÁVEL

SECRETARIA DA ESCOLA Organização do espaço e fluxo de trabalho; Acompanhamento do trabalho da Oficial; Uniforme e Material Escolar; Remoção; Matrículas; Inscrições; Ordens judiciais; Quadro de chaves / alarme; Planilhas de materiais de limpeza e escritório; Sistemas: Prodesp, Somarh, Censo, sistemas; Folhas de frequência;

JUSSARA

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Fichas de solicitação de manutenção; Documentos da cozinha; Organização do fluxo de informações / comunicados /

redes; Formação; Arquivos de informações / documentação;

IMPLANTAÇÃO DE ESPAÇOS E ORGANIZAÇÃO DA GRADE HORÁRIA PARA USO

Organização dos horários; Acompanhamento das propostas desenvolvidas; Intersalas; Quintas culturais.

SONIA/ KÁTIA

FREQUÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS Assinatura de folha de frequência diária; Agendamento de faltas e substituições; Quadro de previsão de afastamentos; Quadro de férias dos funcionários administrativos;

KÁTIA

FREQUÊNCIA DOS FUNCIONÁRIOS Fechamento de folhas; Apontamentos de horários / abono de horas; Recepção de funcionários novos; Estágio probatório / relatórios funcionais; Intervenções com funcionários. Atribuição de tarefas e turmas / horários de trabalho.

JUSSARA

ACOMPANHAMENTO DA EQUIPE DE APOIO Organização dos horários; Divisão de tarefas; Acompanhamento do trabalho; Formação.

JUSSARA

ACOMANHAMENTO DA EQUIPE DE COZINHA Organização dos horários; Divisão de tarefas; Mapas / suprimentos / abastecimento / cardápio; Dietas especiais; Formação;

JUSSARA

ACOMPANHAMENTO DOS READAPTADOS Organização dos horários; Tarefas; Formação.

JUSSARA

ACOMPANHAMENTO DOS PROFESSORES Formação – HTPC´s, HTP´s e Reuniões Pedagógicas;

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Acompanhamento do trabalho (docência); Acompanhamento dos instrumentos metodológicos

(registros, pautas, relatórios, planejamentos, projetos etc);

Alunos NEE, dificuldade de aprendizagem, encaminhamento para EOT;

SONIA

ACOMPANHAMENTO DOS AUXILIARES EM EDUCAÇÃO Formação; Acompanhamento do trabalho dos volantes; Acompanhamento do trabalho dos auxiliares de turma.

SÔNIA/ KÁTIA

COMISSÃO INTERNA Organização das reuniões; Levantamento de demandas; Atas; Organização de eventos: sábados letivos.

KÁTIA

APM / CONSELHO DE ESCOLA Documentação / prestação de contas; Compras / orçamentos; Organização das reuniões / pautas / atas; Movimentações bancárias; Levantamento de demandas.

JUSSARA

MANUTENÇÃO ESCOLAR Acompanhamento das demandas; Solicitações; Desinsetização / Desratização;

JUSSARA

FREQUÊNCIA DOS ALUNOS Caderneta de chamada; Controle de faltas de alunos e encaminhamentos; Conselho Tutelar / CRAS.

KÁTIA

ATENDIMENTO ÀS FAMÍLIAS Organização das reuniões (levantamento de demandas,

estabelecimento de pautas, atendimento, registros de atendimentos, etc)

TRIO GESTOR

BENS PATRIMONIAIS Acompanhamento de entradas e saídas de bens; Transferências patrimoniais; Doações / termos; Acompanhamento da planilha de bens e localização dos

bens na unidade escolar;

KÁTIA

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Controle (normas para uso, verificação de estado e condições de uso, e proteção dos bens).

RECEBIMENTO DE PEDIDOS E MATERIAIS DIVERSOS

Acompanhamento dos recebimentos de itens de abastecimento ou adquiridos pela U.E.

KÁTIA – LIMPEZA,

ESCRITÓRIO JUSSARA – COZINHA,

COMPRAS

TRANSPORTE ESCOLAR Acompanhamento do serviço realizado pelos

transportadores; Reuniões com transportadores

JUSSARA

ESTUDO DO MEIO Agendamentos; Fretamento de ônibus; Organização do passeio segundo roteiro da nossa

EMEB.

KÁTIA

BEI Acompanhamento do trabalho da oficial; Formação; Propostas pedagógicas; Organização do espaço e acervo.

SONIA

PSE – PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA NutriSUS; Vigilância Sanitária – acompanhamento; Articulação com a UBS e UPA;

JUSSARA

ACOMPANHAMENTO DA EQUIPE GESTORA Reunião de equipe gestora – pauta e desenvolvimento; Formação; Acompanhamento de atribuições.

JUSSARA

REUNIÃO DE TRIO DE SALA Berçários: Sônia; Infantil I: Kátia; Infantil II: Jussara.

EQUIPE GESTORA

ENTRADAS E SAÍDAS DAS CRIANÇAS

Dia da semana Entrada Saída SEGUNDA Kátia Jussara

TERÇA Jussara Kátia QUARTA Sonia Jussara QUINTA Jussara Kátia SEXTA Kátia Sonia

EQUIPE GESTORA

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REUNIÃO DE PAIS - TRIMESTRAL Estabelecimento de pauta, informes – Jussara. Organização do uso de equipamentos multimídia - Kátia

JUSSARA /

KÁTIA

BILHETES PARA FAMÍLIAS / CALENDÁRIO MENSAL Elaboração de bilhetes informativos / calendário mensal -

Jussara. Convites para sábados letivos / reuniões de pais - Kátia.

JUSSARA / KÁTIA

Dentre alguns desafios, está a responsabilidade de acompanhar e intervir com todos os funcionários e processos desta equipe, garantindo assim a ampliação da qualidade no atendimento de educação enquanto direito, e favorecendo situações que promovam reflexão e avanços no processo de construção de conhecimento de todos os envolvidos, além de acompanhar e instrumentalizar teoricamente este grupo para que conquiste cada vez mais autonomia em suas ações.

O plano de formação para equipe gestora desta unidade é proposto pela Secretaria de Educação durante todo o ano letivo. O acompanhamento semanal da Orientadora Pedagógica também se configura em um importante espaço formativo desta equipe.

Outra ação formativa é realizada pela diretora Jussara, juntamente com a vice-diretora Kátia e CP Sonia, que tem como alvo formativo a construção de saberes necessários ao gestor, tais como perfil mediador, atuação em situações de conflito, perfil formativo, estabelecimento e acompanhamento de demandas e processos, entre outros.

A equipe se reúne quinzenalmente, e tem como alvo dialogar e organizar as demandas da escola. É um momento formativo e constitui em estratégia para alinhar as ações dessa equipe, e refletir sobre modelos de gestão contemporânea e relevantes para este grupo. Utiliza o seguinte instrumento durante as reuniões:

EMEB CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

REUNIÃO DE EQUIPE GESTORA

DATA: ____ / _____ / ________

PRESENTES: ___________________________________________________ NUTRIÇÃO: _____________________________________________________

DEMANDA

RESPONSÁVEL

PRAZO

STATUS

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QUADRO DE TÍTULOS DOS PROFESSORES E AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E

TRIO GESTOR

NOME ESCOLARIDADE / FORMAÇÃO INICIAL / GRADUAÇÃO

PÓS GRADUAÇÃO TEMPO PMSBC

TEMPO U.E.

ADEMIR FERNANDES DE SOUZA ENSINO MÉDIO 12 ANOS 5 ANOS

ADRIANA DA SILVA PEDAGOGIA

3 ANOS E 6 MESES 2 ANOS

ALESSANDRA LAURINDO CARVALHO LINS PEDAGOGIA

1 ANOS E 6 MESES 2 MESES

ANDREIA DO NASCIMENTO REIS

ANGELA CRISTINA DA SILVA BAMPA PEDAGOGIA 3 ANOS

3 ANOS E 4 MESES

BARBARA COELHO MOREIRA PEDAGOGIA EDUCAÇÃO ESPECIAL - LUDOPEDAGOGIA

6 ANOS 3 ANOS

CAMILA SPESSOTTO MEDEIROS PEDAGOGIA - HABILITAÇÃO ED. INFANTIL

7 ANOS 5 ANOS

CARLA SILVA DOS SANTOS ENSINO MÉDIO 6 ANOS 4 ANOS

CELMA REGINA DAS NEVES GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 11 MESES 11 MESES

CINTIA SIQUEIRA DE LUCENA MESQUITA

PEDAGOGIA - ARTES VISUAIS EDUCAÇÃO INFANTIL - PSICOPEDAGOGIA - GESTÃO ESCOLAR

6 ANOS

CLEIDE APARECIDA DE SOUZA PEDAGOGIA ARTE E EDUCAÇÃO

7 ANOS E 8 MESES 2 MESES

CONCEIÇÃO APARECIDA BORACINI ADMINISTRAÇÃO - PEDAGOGIA 9 ANOS 9 ANOS

CRISTINA VANIA DOS SANTOS PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA

1 ANO E 6 MESES

1 ANO E 6 MESES

DANIEL MARQUES DE SOUSA

1 ANO E 8 MESES

1 ANO E 8 MESES

DEIDY CLEA E DE SANTANA CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - PEDAGOGIA

3 ANOS E 4 MESES

1 ANO E 1 MÊS

DEISE FERREIRA AMORIM PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE -ARTE MUSICALIDADE

6 ANOS 6 ANOS

DENISE DAS GRAÇAS RICHERT PEDAGOGIA 15 ANOS 6 ANOS

DULCINEIDE DA SILVA LIMA NAGEL ENSINO MÉDIO

11 ANOS E 9 MESES

11 ANOS E 9 MESES

EDIENE BELLOTI COELHO

EDILENE DO CARMO NASCIMENTO ENSINO FUNDAMENTAL 31 ANOS 31 ANOS

EDINALVA FRANCISCA DA SILVA ENSINO MÉDIO 8 ANOS 8 ANOS

EDNA ORNELAS COELHO ENSINO MÉDIO 12 ANOS 2 ANOS

ELEN REGINA DOS SANTOS DA SILVA PEDAGOGIA

1 ANO E 7 MESES 2 MESES

ELISABETE FAGUNDES ALVES ENSINO MÉDIO 8 ANOS 3 ANOS

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ELIZABETH RAMOS DE ALMEIDA GALIZE PEDAGOGIA 10 ANOS 10 ANOS

ELIZETE DE AGUSTINI LETRAS - DIREITO 8 ANOS

7 ANOS E 6 MESES

ERICHA MATHEUS DE OLIVEIRA PEDAGOGIA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO - ARTE EDUCAÇÃO

4 ANOS E 5 MESES

3 ANOS

FABIANA BELINI

FABIANA TELES BAGAGI EDUCAÇÃO FÍSICA

8 ANOS E 11 MESES 5 ANOS

FABIO PAULINO GESTÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 3 ANOS 3 ANOS

FABIOLA SPOSITO FERREIRA SOARES MAGISTERIO - PEDAGOGIA A ARTE DE CONTAR HISTÓRIA 5 ANOS 2 MESES

FERNANDA SOARES GONCALVES

PEDAGOGIA

PSICOPEDAGOGIA - EDUCAÇÃO INFANTIL

5 ANOS 3 ANOS

FLAVIA DE LIRA FERREIRA PEDAGOGIA 1 ANO 2 MESES

GENECILDA MARIA DE MENEZES PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA

11 ANOS E 7 MESES 2 ANOS

GENOVAN LINO RICARDO PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL

11 ANOS E 8 MESES 9 ANOS

GILDETE ENSINO MÉDIO 4 ANOS

GISLAINE FERNANDES JOSÉ

GLEICE DOS ANTOS FELICIANO MAGISTERIO - PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL - LUDOPEDAGOGIA

5 ANOS

GRASIELE COSTA DE ANDRADE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 8 MESES 5 MESES

HILDA BATAZOLI TEIXEIRA PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE E PEICOPEDAGOGIA

11 ANOS

HUGO HENRIQUE DOMINGOS DOS SANTOS

ILZENAIDE SAMPAIO DA SILVA MAGISTERIO - PEDAGOGIA - LETRAS

EDUCAÇÃO INCLUSIVA - LUDOPEDAGOGIA

8 ANOS 3 ANOS

IRANI CRISTINA DE FREITAS SA

JESSICA TAMIRES PICCOLI BIOLOGIA - PEDAGOGIA 3 ANOS 1 ANO

JOSENE APARECIDA F. BROCA BARAUNA PEDAGOGIA 10 ANOS 9 ANOS

JUCELIA SOUZA SANTOS PEDAGOGIA GRAMATICA - PSICOMOTRICIDADE

5 ANOS E 2 MESES

2 MESES

JUMARA GOMES DE OLIVEIRA PEDAGOGIA

9 ANOS E 9 MESES

1 ANO E 3 MESES

JUSSARA ALMEIDA BEZERRA MAGISTÉRIO - LETRAS GESTÃO ESCOLAR -EDUCAÇÃO INFANTIL -CONTAÇÃO DE HISTÓRIA

13 ANOS 6 ANOS

KATIA RAFAEL CASA SANTOS PSICOLOGIA - PEDAGOGIA ARTE E MUSICALIDADE -PSICOMOTRICIDADE

25 ANOS 18 ANOS

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KELLY CRISTINA DE LIMA RODRIGUES PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA 2 MESES 2 MESES

LAURINEIDE CARVALHO DE ARAUJO

PEDAGOGIA

ARTE E MÚSICA -CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

5 ANOS 2 MESES

LEONICE

LUANNA APARECIDA DOS SANTOS ENSINO MÉDIO 3 ANOS 1 ANO

LUCIANA APARECIDA SILVA DA CRUZ PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE - ARTE E MUSICALIDADE

18 ANOS 8 ANOS

LUCIANA DE ASSIS SOUZA LEITE MAGISTÉRIO EDUCAÇÃO INFANTIL -ARTE E MUSICALIDADE

5 ANOS 2 MESES

LUCIANA DE SOUZA RAMOS MAGISTÉRIO -PSICOPEDAGOGIA

PSICOMOTRICIDADE 6 ANOS 2 MESES

LUIZ FERNANDO GOMES MATOS FARMÁCIA 7 ANOS 7 ANOS

LUZINETE EVANGELISTA DE FREITAS PEDAGOGIA ENSINO DAS ARTES -ENSINO LUDICO

6 ANOS 3 ANOS

MAGALI APARECIDA SANT ANNA MAGISTERIO - PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL 22 ANOS 3 ANOS

MARCIA APARECIDA ALVES FERNANDES

MARCIA APARECIDA DOS SANTOS BARBOSA FUNDAMENTAL 9 ANOS 9 ANOS

MARCIA TIAGO AMARANTE PEDAGOGIA 11 ANOS 10 ANOS

MARGARETE APARECIDA TOSI RODRIGUES

MARIA CRISTINA GOUVEIA GRANJA PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 ANO 2 MESES

MARIA ESTELA JARDIM MATHEUS

MARIA INEZ COSTA DOS SANTOS PEDAGOGIA 5 ANOS 5 ANOS

MARIA INÊZ RODRIGUES DA SILVA PEDAGOGIA 15 ANOS 9 ANOS

MARINA DA SILVA RAMOS GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

3 ANOS E 8 MESES 1 ANO

MICHELE ENSINO FUNDAMENTAL 5 ANOS

MONICA DE LIMA VIEIRA GARRIDO MAGISTÉRIO - MATEMATICA - PEDAGOGIA

DIDATICA - GESTÃO ESCOLAR 18 ANOS 2 MESES

NADIA FERNANDES DE A. DA SILVA

NATALIA BORO DE ALMEIDA MILANI PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE -ARTE E MUSICALIDADE

6 ANOS 6 ANOS

NEUZA TERESINHA GONÇALVES PEREIRA

PEDAGOGIA ARTE E MUSICALIDADE - EDUCAÇÃO INFANTIL

6 ANOS 6 ANOS

NILCEIA NUNES DE MENEZES

PATRICIA ROSA DE SOUSA PEDAGOGIA EDUCAÇÃO ESPECIAL - EDUCAÇÃO INFANTIL - MUSICALIDADE

7 ANOS 5 ANOS

PAULO CÉSAR SANTOS ENSINO MÉDIO 11 ANOS 7 ANOS

REGIANE APARECIDA GARCIA MAGISTERIO - PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL - PSICOMOTRICIDADE

13 ANOS 7 ANOS

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REGINA CÉLIA PEREIRA FERREIRA 3 ANOS 3 ANOS

REGINA MARTINS BRÁZ MAGISTERIO - PEDAGOGIA 2 ANOS 2 ANOS

RENATA MARTINS BRAZ PEDAGOGIA GESTÃO ESCOLAR - CIÊNCIAS DA NATUREZA - PSICOMOTRICIDADE

7 ANOS 6 ANOS

ROSANA MARIA DA ROCHA PEDAGOGIA ARTE E MUSICALIDADE - PSICOMOTRICIDADE

9 ANOS 7 ANOS

ROSANGELA CAMPIOTTI FAVERO MAGISTERIO - PEDAGOGIA 8 ANOS 6 ANOS

ROSEMEIRE GONÇALVES PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA 10 ANOS 9 ANOS

ROSILENE DE ANDRADE ENSINO MÉDIO 2 ANOS

RUTH DE DEUS DUARTE SOUZA PEDAGOGIA 6 ANOS 5 ANOS

SANDRA CUSTÓDIO ENSINO MÉDIO

12 ANOS E 8 MESES 6 ANOS

SANDRA DE JESUS ALVES ENSINO MÉDIO

11 ANOS E 3 MESES 5 ANOS

SANDRA GUERRA SARTOR PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL - DOCENCIA SUPERIOR

17 ANOS 2 MESES

SANDRA TEIXEIRA DE ALMEIDA PEDAGOGIA PSICOPEDAGOGIA - GESTÃO 15 ANOS 6 ANOS

SILVIA CRISTINA GOMES DE LIMA

SONIA DA SILVA

SÔNIA MARANGUELLI PAES ZAIA ADMINISTRAÇÃO 11 MESES 11 MESES

SUELI RIBEIRO DE LIMA JORNALISMO - COMUNICAÇÃO SOCIAL

COMUNICAÇÃO SOCIAL 5 ANOS 3 ANOS

SUSAN SIARA LOPES PEDAGOGIA 2 MESES 2 MESES

TALITA ISOLDA MOTA PINHEIROS

VALDELENE SPESSOTTO DE MEDEIROS

VALDIRENE 5 ANOS 5 ANOS

VALÉRIA CORRADI MASTEGUIM

VANESSA SIMONE DE ALMEIDA BASILIO GROTA MAGISTERIO - PEDAGOGIA 5 ANOS

2 ANOS E 2 MESES

VERA LÚCIA STEFANATO MAGISTERIO - PEDAGOGIA PSICOMOTRICIDADE 27 ANOS 7 ANOS

WELLINGTON OLIVEIRA BUOSI PSICOLOGIA 7 ANOS 2 ANOS

YARA TADEU AMADO

V – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

1- OBJETIVOS

As diretrizes maiores que orientam a organização da Educação Brasileira estão dispostas na LDB, como segue abaixo:

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Título V - Dos Níveis e das Modalidades de Educação e Ensino Capítulo II Seção I

Das Disposições Gerais

“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”

Seção II Da Educação Infantil

“Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.”

Para o Sistema de Educação Municipal, os objetivos estão definidos

na Proposta Curricular, como a seguir:

“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, sua formação contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil destacamos: Art. 3º O currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade. Art. 4º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Art. 6º As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios: I – Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades. II – Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. III – Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

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Art. 7º Na observância destas Diretrizes, a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve garantir que elas cumpram plenamente sua função sociopolítica e pedagógica: I – oferecendo condições e recursos para que as crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais; II – assumindo a responsabilidade de compartilhar e complementar a educação e cuidado das crianças com as famílias; III – possibilitando tanto a convivência entre crianças e entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas; IV – promovendo a igualdade de oportunidades educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de vivência da infância; V – construindo novas formas de sociabilidade e de subjetividade comprometidas com a ludicidade, a democracia, a sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero, regional, linguística e religiosa. Art. 8º A proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças. § 1º Na efetivação desse objetivo, as propostas pedagógicas das instituições de Educação Infantil deverão prever condições para o trabalho coletivo e para a organização de materiais, espaços e tempos que assegurem: I – a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como algo indissociável ao processo educativo; II – a indivisibilidade das dimensões expressivo-motora, afetiva, cognitiva, linguística, ética, estética e sociocultural da criança; III – a participação, o diálogo e a escuta cotidiana das famílias, o respeito e a valorização de suas formas de organização; IV – o estabelecimento de uma relação efetiva com a comunidade local e de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade; V – o reconhecimento das especificidades etárias, das singularidades individuais e coletivas das crianças, promovendo interações entre crianças de mesma idade e crianças de diferentes idades; VI – os deslocamentos e os movimentos amplos das crianças nos espaços internos e externos às salas de referência das turmas e à instituição; VII – a acessibilidade de espaços, materiais, objetos, brinquedos e instruções para as crianças com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação; VIII – a apropriação pelas crianças das contribuições histórico-culturais dos povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus e de outros países da América; IX – o reconhecimento, a valorização, o respeito e a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação; X – a dignidade da criança como pessoa humana e a proteção contra qualquer forma de violência – física ou simbólica – e negligência no interior da instituição ou praticadas pela família, prevendo os encaminhamentos de violações para instâncias competentes.

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Art. 9º As práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, garantindo experiências que: I – promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; II – favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; III – possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; IV – recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaçotemporais; V – ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas; VI – possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; VII – possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e reconhecimento da diversidade; VIII – incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indaga- ção e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; IX – promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; X – promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais; XI – propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; XII – possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos. Art. 10. As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: I – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; II – utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.); III – a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);

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IV – documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil.

OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS

A Proposta Curricular de São Bernardo do Campo estabelece como Objetivos Gerais para a Educação Infantil para a rede municipal:

“Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres humanos;

Ampliar o conhecimento sobre seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação no espaço bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem estar;

Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando cada vez de forma mais autônoma nas situações cotidianas;

Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e princípios, demonstrando respeito e valorizando a diversidade;

Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas;

Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo;

Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) utilizando-as para expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;

“Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade frente ao objeto de conhecimento.”

Em nossa escola, a partir das diretrizes nacionais e municipais

elencamos os seguintes objetivos para o trabalho:

Proporcionar o desenvolvimento da identidade, autonomia, integração e a ampliação do universo cultural de maneira constante. Contemplando assim os quatro eixos de trabalho em um ambiente que estimule a formação de maneira desafiadora, prazerosa e inclusiva. Contribuindo para a formação/ construção de um ser humano crítico capaz de expressar suas ideias, participativo, autônomo, solidário, justo e feliz.

O que desejamos alcançar em cada eixo...

Autonomia: Possibilitar o desenvolvimento da autonomia através de ações contextualizadas, capacitando-os para a vida em grupo.

Identidade: Favorecer o desenvolvimento de uma imagem positiva

de si, atuando de forma cada vez mais autônoma, participativa e consciente.

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Interação: Proporcionar momentos de convivência em atividades de

integração entre o grupo e os grupos exercitando o respeito a cada um de maneira harmoniosa e prazerosa, favorecendo o desenvolvimento através das trocas de saberes.

Ampliação do Universo Cultural: Socializar o conhecimento

cultural construído pela nossa sociedade de tal modo que haja apropriação pelo indivíduo com suas singularidades.

Tema/Área de Conhecimento

As áreas aqui apresentadas são fruto da concepção da equipe escolar num determinado momento, com o constante estudo. As mesmas estão sendo atualizadas em conformidade com o processo de formação pelo qual o grupo vem passando. Em 2011 foram abordadas as áreas de Ciências e Educação Ambiental, Brincar e Matemática e, em 2012, o foco foi sobre as áreas de Música e Artes.

Em 2014, a formação abrangeu assuntos pontuais, entre eles,

concepção de infância, criança, ensino-aprendizagem nesta faixa etária, propostas pedagógicas nessas faixas etárias, etc, que permeiam as diferentes áreas de conhecimento. Pensamos em uma lógica de trabalho pautada em áreas de desenvolvimento infantil e seus diferentes conteúdos: raciocínio lógico-matemático, conhecimento do eu e do outro, desenvolvimento artístico-criativo, social e do mundo, capacidades corporais e movimento das coisas, ambiente educativo, etc.

Ao término do ano de 2014 aconteceu a remoção dos professores, portanto tivemos mudança no quadro dos profissionais, desta maneira achamos pertinente conhece-lo melhor. Pensamos então em 2015 fazer um resgate sobre a história da Educação no Brasil, sobre a creche em São Bernardo e o perfil do professor, que é o profissional da creche, como ele foi se constituindo ao longo da história. Dessa maneira os conteúdos: a relação adulto/adulto/criança/criança e a relação escola/comunidade embasaram as nossas discussões e as nossas práticas pedagógicas. Também tematizamos através de socialização de práticas (fotos, registros escritos, filmagens), a importância do brincar em vários momentos da rotina (brincadeira simbólica, parque, circuito, laje, quintal) e a importância do ensino de Artes para crianças de 0 a três anos.

Em 2016 objetivando sempre a qualificação das práticas, demos

seguimento ao trabalho com Artes, intersalas, alimentação saudável, avaliação, musicalidade e organização do tempo e espaço que permeiam a nossa rotina.

As avaliações das professoras indicaram para 2017 o tema música e africanidades. A partir da avaliação da equipe gestora e orientadora pedagógica procuraremos trabalhar esses temas bem como planejamento e registro que devem apontar de forma mais significativa as ações educativas e seus objetivos. No desenrolar do plano, procuraremos sinalizar a necessidade de apontarmos o trabalho não mais por área de conhecimento e sim campos de experiência.

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2- CONCEPÇÃO DO TRABALHO NAS ÁREAS DE CONHECIMENTO

LÍNGUA

"A palavra não somente designa objetos do mundo externo, ações, traços e relações, mas também analisa e generaliza estes objetos; a palavra é o instrumento de análise da informação que o sujeito recebe do mundo externo... se no início da vida da criança o significado da palavra possui um caráter afetivo, ao finalizar a idade pré-escolar e no começo da escolar, no significado da palavra já se encerram impressões concretas sobre a experiência direta real e prática; nas etapas posteriores começam a haver por trás das palavras sistemas complexos de enlaces e relações abstratas, e a palavra começa a introduzir o objeto em uma determinada categoria de sistemas conceituais hierarquicamente organizados." (Luria)

LINGUAGEM E FALA

A linguagem verbal não é a única forma de comunicação, porém é a mais complexa e nos coloca em vantagem na relação com outros animais.

O ser humano pode utilizar-se de várias linguagens para comunicar

a outro indivíduo seus pensamentos, emoções: gestos – linguagem gestual, corpo – linguagem corporal e outros códigos que sejam compreensíveis a dois ou mais membros de um grupo.

Assim, estamos considerando a linguagem como um processo

simbólico da comunicação e a fala um instrumento de expressão da linguagem. Como vimos linguagem e fala não são sinônimos, tanto que muito

antes do bebê emitir suas primeiras palavras (fala), já é capaz de utilizar-se de codificação (linguagem) para se inter-relacionar com o meio e seus semelhantes (mãe, pai, irmãos, etc.). Ainda assim, acreditamos que o desenvolvimento da linguagem e da fala não precisa ser considerado separadamente, pois um tem muita relação com o outro. A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL

A Comunicação faz parte da vida das crianças desde muito cedo,

pois estão inseridas em ambientes que exigem delas diferentes formas de comunicação. Os bebês ao serem inseridos na vida social vão participando de

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diferentes grupos que ensinam por imitação ou por reforço diferencial a emitir sons que ao longo do tempo transformam-se em fonemas da linguagem humana do lugar de onde moram. Estes aspectos estão diretamente relacionados à educação informal nos diversos grupos pelo qual a criança passa. Quando pensamos em processos formais de educação precisamos ter clareza da importância da atuação dos educadores na aquisição da linguagem, uma vez que esta é uma aprendizagem determinante na faixa etária atendida por nossa escola.

A escola deve ter por objetivo ampliar o repertório de palavras,

ações, gestos e comportamentos da criança, porém a ampliação deste repertório da criança não se resume apenas a memorização e repetição de sons, palavras e gestos, deve haver uma aprendizagem articulada entre pensamento e ações a serem utilizadas pelas crianças.

Isto deve ser observado, em especial, na expressão de sentimentos,

atos, sensações e desejos: quando conseguem compreender e se fazer compreendida, a competência linguística é desenvolvida e aperfeiçoada.

OBJETIVOS • Participar de variadas situações de comunicação oral; • Interessar se pela leitura de histórias; • Familiarizar se com a escrita por meios de livros, revistas, história em

quadrinhos etc. CONTEÚDOS • Uso da linguagem oral para conversar, relatar suas vivências e expressar

desejos, vontades, necessidades. • Participação em situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos. • Participação em situações cotidianas nas quais se faz necessário o uso da

escrita. • Observação e manuseio de materiais impressos. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS • As diversas situações cotidianas que o adulto fala com/ou perto da criança, permitem que a criança conheça e aproprie-se do universo discursivo. • O educador tem que manter sempre um diálogo com o bebê e criança. • O adulto tem que utilizar a fala de maneira clara sem infantilizar ou imitar o jeito da criança. • O educador pode se apropriar de varias maneiras para estimular a linguagem

em sala, através da música, do canto e a escuta de histórias. • O educador pode orientar os pais, para compartilhar essa nova descoberta da criança em casa.

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• O educador deve ampliar as condições da criança de manter-se no próprio texto falado. Para tanto, deve escutar a fala da criança, deixando-se desenvolver por ela. • O educador pode funcionar como apoio ao desenvolvimento verbal das crianças. • O educador tem um papel importante de “evocador” de lembranças. • O educador possibilita a ampliação e é continente da fala das crianças para que ela se torne competente como falante. • Incluir leituras a respeito da cultura africana e indígena.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorre na ação cotidiana dos educadores ao observarem as crianças em atividade, propondo sempre novos desafios para o grupo e para cada criança.

MATEMÁTICA

INTRODUÇÃO

Pensando matemática na Educação Infantil de zero a três anos como forma de ser utilizada no cotidiano, a aprendizagem precisa ser considerada como processo que vai além da escola, contribuindo para a formação de cidadãos autônomos, sabendo resolver seus próprios problemas, pois fazer matemática é expor ideias próprias, escutar as dos outros, formular e comunicar procedimentos de resolução de problemas, confrontar, argumentar e procurar validar seu ponto de vista; antecipar resultados de experiências não realizadas, aceitar erros, buscar dados que faltam para resolver problemas. Dessa forma as crianças poderão tomar decisões, agindo como produtoras de conhecimento (RCN).

Essa vivência inicial favorece que as crianças desenvolvam seu

raciocínio lógico, contribuindo para a construção de um olhar crítico sobre os objetos de conhecimento e a escola deve ser a grande parceira nesse processo.

OBJETIVO

Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no cotidiano.

CONTEÚDOS

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• Contagem oral; • Noções de quantidade; • Noções de tempo e espaço; • Comunicação de ideias matemáticas em diferentes situações do

cotidiano; • Noções de correspondência, comparação, sequenciação e

seriação.

ESTRATÉGIAS

Promover situações devidamente planejadas que envolvam o raciocínio lógico, ampliando o repertório e as possibilidades de aprendizagens, propondo desafios às capacidades cognitivas que possibilitem desenvolver conhecimento, utilizando-se de:

• Jogos e brincadeiras variadas; • Músicas; • Parlendas; • Chamada; calendário; • Blocos de montar; • Receitas; • Seleção, comparação e agrupamento de materiais e objetos

diversos; ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

O contexto cultural que envolve a criança proporciona interações sociais que permeiam o desenvolvimento e a construção de conhecimentos. Através da leitura crítica da realidade e preservando-se as características de cada objeto de conhecimento em sua utilização social real, situações significativas de ensino e aprendizagem devem ser colocadas para os alunos para que, experimentando, errando e acertando, aproximem-se dos conteúdos matemáticos. Enfim, o trabalho com a matemática nessa faixa etária acontece de forma inserida e integrada ao cotidiano das crianças.

Assim, apontamos como orientações didáticas:

Na Educação Infantil de zero a três anos utilizar, preferencialmente,

como recurso o jogo para trabalhar conteúdos matemáticos, pois enquanto jogam, as crianças praticam a leitura, resolvem problemas, desenvolvem autonomia e a capacidade de argumentação, criam estratégias de raciocínio e fazem cálculos mentais;

Propiciar à criança momentos onde seja necessário o uso da matemática; seja na relação de diálogo ou não, de forma significativa e contextualizada.

AVALIAÇÃO

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Avaliar a criança requer do educador conhecimento prévio sobre

suas características singulares. É preciso saber como ela assimila os novos conhecimentos, como responde aos estímulos e como acontece o processo maturacional e social dessa criança.

Portanto a avaliação far-se-á mediante acompanhamento do

professor por meio de registro, de observações e impressões diárias.

CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

INTRODUÇÃO

O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de

fenômenos naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas. Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as crianças aprendem sobre o mundo fazendo perguntas e procurando respostas às suas indagações e questões.

Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam

experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e representações sobre os mais diversos temas a que tem acesso na vida cotidiana, construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que a cerca.

O eixo de trabalho denominado Ciências e Educação Ambiental reúnem temas pertinentes ao mundo social e natural. Assim, a intenção é a de que o trabalho ocorra de forma integrada, sendo respeitadas as especificidades das fontes, abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das ciências humanas e naturais.

Dessa forma é fundamental que o trabalho seja desenvolvido de

maneira onde as informações não tenham um fim em si mesmo,, mas sim que sirvam ao aluno como instrumentos para a busca da compreensão da realidade em que vive, para que ele desenvolva atitudes e procedimentos que colaborem para a descoberta de ações que transformem esse meio e a si próprio.

OBJETIVOS

Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo;

Relacionar-se com seu próprio grupo social; Mostrar interesses e curiosidades em compreender o meio físico e

social, passando a ampliar seus conhecimentos;

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Observar e explorar o habitat físico e social; Estabelecer relações de cooperação, participação e compartilhamento

em situações diversas; Conhecimento da identidade, identificando características e qualidades

pessoais, desenvolvendo uma imagem positiva de si mesmo; Desenvolver a autonomia; a partir do auxílio dos educadores, iniciarem a

formulação de hipóteses para a construção do conhecimento; Conhecer etnias variadas existentes em nossa sociedade.

CONTEÚDOS

Fenômenos naturais; Conhecimento de si, do outro e de mundo; Diversidades sociais, étnicas e sociais.

ESTRATÉGIAS Os espaços de convívio social, onde a criança tem a oportunidade de se relacionar com adultos e com outras crianças, criam situações e oportunidades para ela elaborar a relação entre os diferentes aspectos da natureza. Selecionar e organizar contextos e situações de investigação a partir de vivências simples aumenta a oportunidade de exercitar o olhar sobre fatos e fenômenos científicos observados ampliam a argumentação e a compreensão dentro das possibilidades de cada faixa etária, além de aumentar a aproximação e a compreensão dos temas de ciências. (Luciana Hubner, especialista em Ciências e consultora do Instituto AVISALA)

Sugestões de estratégias a serem desenvolvidas, devendo ser adequadas de acordo com a faixa etária do grupo trabalhado:

Identificar os gostos e preferências que o grupo demonstra dentro da

área de ciências; A partir do tema selecionado, trazer para a sala livros que ilustram o

tema, propondo a busca por imagens em revistas e jornais; Registrar em local próprio (cartazes na sala) aquilo que for pertinente

dentro da pesquisa; Organizar ações de investigação com brinquedos ou brincadeiras que

envolvem conteúdo específico (dentro do tema do projeto) e que favoreça o processo de aprendizagem e a oportunidade de realização de atividades coletivas;

Organizar situações de estudo de meio para ampliar os conhecimentos sobre o assunto, levando questões que precisam ser pesquisadas “in loco”;

Todo material oferecido ao grupo deve se previamente selecionado pelo professor;

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As estratégias devem considerar que o objetivo central do trabalho com ciências não é o de que as crianças acumulem informações sobre o assunto estudado, mas que saibam estabelecer relações entre os conhecimentos prévios e as novas informações, as hipóteses e o conhecimento científico.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Incentivar na criança postura investigativa em relação ao mundo; Permitir que a criança explore o objeto de estudo e estabeleça relação

entre a explicação que recebe frente ao objeto explorado;

Promover reflexões sobre a intrínseca relação de causa e efeito entre o homem e a natureza;

Promover situações de observação e experimentação de objetos e matérias diversos; naturais e não naturais;

Propor a criança descrever fenômenos que vivenciou, a partir de suas observáveis;

Observar e descrever transformações e mudanças que ocorrem em situações especifica e planejadas pelo professor para esse fim;

Incentivar conversas a respeito das diversidades étnicas, sociais e culturais de nossa sociedade, planejando atividades sistemáticas com esse propósito.

AVALIAÇÃO

O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem e sobre as condições oferecidas por ele para que a mesma pudesse ocorrer, pois a avaliação não é estanque, não pode ser implementada sem que o educador se utilize da observação e da reflexão.

Dessa forma, vale destacar que a observação deve ser planejada;

por meio dela pode-se conhecer mais acerca do que as crianças sabem fazer, do que pensam a respeito dos fenômenos que observam, do que ainda lhes é difícil entender, assim como conhecer mais sobre os interesses que possuem.

Tais observações devem ser levadas ao registro diário do professor,

compondo acervo de conhecimentos do professor sobre a criança que lhe possibilita recuperar a história do que foi vivido; tanto quanto lhe possibilita avaliá-la propondo novos encaminhamentos.

Lembramos, ainda, que a avaliação não se dá somente no momento

final do trabalho. É tarefa permanente do professor; instrumento indispensável à constituição de uma prática pedagógica e educacional verdadeiramente comprometida com o desenvolvimento das crianças.

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ARTES

ARTES VISUAIS

Entendemos a escola como um espaço responsável por socializar o conhecimento acumulado pela humanidade. Ora, se então a arte está presente no mundo inteiro e em todas as épocas da história, onde encontramos verdadeiros patrimônios culturais, não poderíamos negar sua importância na Educação infantil. Sendo a Arte a representação simbólica de objetos e ideias, fica claro que é de natureza humana o uso de símbolos na sua comunicação – principal diferencial entre o homem racional e os animais irracionais. Todos os dias e o tempo todo, nossas crianças e nós mesmos, estamos em contato com diversos símbolos convencionais, com os quais nos relacionamos e desta forma fazemos uma interpretação do mundo que nos cerca, usamos para isto, todos nossos sentidos: visual, gustativo, olfativo, auditivo e tátil. Quando na nossa rotina propomos atividades em artes visuais, estamos proporcionando que as crianças entrem em contato com este universo, permitindo também a realização de experiências significativas de aprendizagem em artes.

Nas primeiras fases do desenvolvimento da criança, é fundamental

que nós educadores despertemos nas crianças o gosto pelas artes. Não tendo como objetivo criar historiadores ou entendedores de artes, sim admiradores, que valorizem os diversos meios de arte que temos em nossa cultura.

Geralmente, a escola acaba sendo o primeiro ambiente onde é

apresentado o fazer artístico e a criança realiza suas primeiras descobertas, seus primeiros contatos. Neste sentido, nossa escola desenvolve o trabalho, introduzindo experiências importantes com materiais e produções artísticas, de acordo com a faixa etária a que atendemos. Pensamos também que, a partir dos três anos, este trabalho pode ser ampliado, uma vez que as crianças já terão ampliado seu conhecimento sobre o meio artístico, ou seja, terão desenvolvido uma nova visão, já conhecerão materiais, talvez algumas obras, cores e desta maneira expressarão em seus trabalhos tudo o que já se apropriou, seja de obras apresentadas pelo educador, ou por experiências do próprio grupo que estão inseridas.

Em nosso entendimento, o contato e a troca de experiências,

viabilizados pelo trabalho em Artes Visuais, para os pequenos, é um mundo de possibilidades, que a cada trabalho, tende a cada vez mais se ampliar, e que pode iniciar até mesmo a partir de uma observação de suas marcas, (como acontece na sala de um ano, cujo objetivo inicial e possibilitar que as crianças percebam que seus gestos com uso de papel e caneta, lápis e/ou pincel e tinta deixam marcas), ampliando para o de seus colegas e destes para outros

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artistas, e desta forma ela desenvolve um repertório para enriquecer seus meios de expressão artística. O trabalho com artes visuais requer atenção contínua do educador, fazendo-se necessário uma formação contínua saberes docentes. Desta maneira teremos um trabalho qualificado, pois o trabalho com as Artes Visuais cria novas possibilidades de interação, um novo olhar e forma de ver mundo.

O trabalho com artes visuais acontece nesta unidade com os

objetivos de proporcionar:

O percurso criador pessoal; Apreciação da própria produção e a de outras pessoas

(outras crianças e artistas); Produção de imagens através de diferentes modalidades

(pintura, colagem, construção, desenho e modelagem) integrando as modalidades;

Produção, identificação e nomeação de elementos da composição visual: rabiscos, cores, linhas, formas.

PINTURA Propomos a realização das atividades de pintura, tanto coletivas

quanto individuais, tendo como apoio as mesas, cavaletes, paredes e chão, utilizando materiais variados e ambientes.

Os espaços são decorados pelas produções das crianças,

expondo-as, ao acesso de todos, valorizando as crianças como autoras do seu próprio fazer.

Esperamos e investimos para que as crianças aprendam

conteúdos atitudinais (valorizar o trabalho do amigo, não rasgar o trabalho, não invadir o espaço do outro, cuidar dos materiais), conteúdos conceituais (reconheçam as modalidades: pinturas, colagem, modelagem), conteúdos procedimentais (sigam as regras e combinados estabelecidos para a realização da atividade).

Desta forma, trabalharemos com as crianças, além do processo de

desenvolver o gosto pelas artes, uma possibilidade de uma autêntica expressão do eu. Ao manipularmos diversos materiais, damos formas e nos expressamos de acordo com nossas próprias experiências pessoais, suas produções se dão a partir de suas escolhas, dos materiais que utilizam, das cores que preferiu para execução daquele trabalho, etc.

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O olhar do educador é imprescindível, pois através dele analisa seus objetivos e propostas e ainda realiza importantes intervenções.

Nossa escola tem investido na formação dos educadores em arte,

para que o adulto seja capaz de propor atividades desafiadoras, que estimulem o desenvolvimento dos pequenos.

DESENHO “As crianças pensam e pesquisam muito, quando têm oportunidade de

desenhar frequentemente. Alimentam a imaginação e o pensamento, apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, formam gostos, desenvolvem preferências e muitas competências. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a produção das crianças não é espontânea nem original: é fruto de muito trabalho.” (Valéria Pimentel)

O desenho é uma das modalidades artísticas que merece um destaque especial, pois é a partir dele que evoluem as demais modalidades. Vemos que as crianças pensam e pesquisam muito quando têm oportunidade de desenhar frequentemente. Alimentam a imaginação e o pensamento, apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, formam gostos, desenvolvem preferências e muitas competências, expressam sentimentos e emoções.

Dada a importância do desenho, temos um investimento maciço nesta modalidade, garantindo-o ao menos uma vez por dia, considerando-o como forma de expressão nas atividades diversificadas, em outras atividades e espaços diversos dentro da rotina.

É papel do educador a partir da observação da evolução de seu grupo, propor novos desafios. Assim devemos valorizar o processo criador de cada criança. Também oferecermos diversos tipos de suportes (tipos e formatos de papéis variados) e diferentes meios (giz de cera, lápis de cor, canetinha, etc.).

Nos primeiros anos, a criança é capaz de produzir desenhos, cujos

traços gráficos são mais conhecidos como rabiscos ou garatujas. Quando tem maior controle do traço registra formas gráficas mais elaboradas, surgindo os primeiros símbolos. Na evolução de um desenho que é movimento e resultado de pura ação, surge um desenho simbólico, em que a criança relaciona o que faz com o entorno. Daí para um trabalho cada vez mais sofisticado, as crianças podem desenhar o que veem e também o que não veem. A criança aprende com o próprio desenho, o que significa que as próprias marcas gráficas podem levar à continuidade do que se está fazendo.

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Da criança podemos perceber as diferentes etapas de produção gráfica, mas sempre devemos ter a preocupação de respeitar o ritmo individual. TRIDIMENSIONAL: O TRABALHO COM MODELAGEM

Para a criança de zero a três anos, é importante oferecermos materiais que estimulem e despertem os seus sentidos. A manipulação desses diversos materiais é o meio eficaz no processo de liberdade de cada criança; além de proporcionar lazer, ainda libera os movimentos, desenvolvendo a percepção, importante fator na formação de personalidade.

A criança, ao trabalhar com, por exemplo, modelagem tem

condições de libertar suas tensões, fadigas e depressões. Vale à pena ressaltar o fascínio da criança em contato com materiais que possibilitam ser modelados, pois desenvolve a autoconfiança e o autodomínio. Através do toque a criança estimula a sensibilidade, despertando a vontade de apertar, alisar e às vezes, de comer, não só pela necessidade orgânica, como pelo desejo de descobrir o gosto e o cheiro do barro.

Em nossa escola, atividades de modelagem abrangem desde

exploração, que é de extrema importância, porém as possibilidades não acabam aí: dependendo do material as crianças podem modelar de acordo com suas habilidades e depois de secar, pode-se pintar a produção.

ATIVIDADE PERMANENTE DE OFICINA DE PERCURSO

É uma oficina diversificada, muito enriquecedora devido à forma com que as crianças interagem com os materiais propostos, embora já sendo conhecido por eles o foco maior para esta oficina é a questão do trabalho de livre escolha que as crianças têm para a sua criação das produções artísticas.

A organização física, portanto, o visual da oficina, é fundamental. Os materiais não podem estar amontoados, devem permitir fácil

acesso, e localização para as crianças e devem estar separados por tipos. É uma atividade descentralizadora, sua organização física deve assegurar ao aluno independência e gerenciamento do seu próprio trabalho. É a criança que definirá os materiais que irá usar, quanto tempo precisará para terminar o seu trabalho e se o fará sozinho ou não.

Quando propomos pela primeira vez uma oficina de percurso, o educador deve apresentar esta atividade para os alunos e conversar sobre as regras de como usar e cuidar dos materiais. Devemos oferecer como inicio apenas os materiais secos como giz de cera, canetinha fina, lápis de cor, giz de lousa, pincel atômico, lápis preto de escrever, carvão para churrasco e papéis

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cortados de tamanhos e formas diferentes (cartolina, papel cartão, camurça, papelão, kraft).

De acordo com o desenvolvimento e crescimento do percurso, e a

faixa etária das crianças o educador poderá acrescentar novos materiais próprios para colagem: cola fita crepe, durex, tesoura e objetos variados para serem colados (palitos de sorvete, folhas, tecidos, tampinhas, areia, papeis picados, sementes, e tudo que imaginar).

Já os materiais aquosos podem ser acrescentados em seguida

como uma terceira etapa: tinta guache, plásticos, pintura a dedo, tinta caseira, tinta anilina, de papel crepom, pincéis e broxinhas de tamanhos variados, rolinhos de pintura, esponjas, escova de dente e o principal: o paninho para limpar os pincéis e potes de água para serem lavados pelas próprias crianças.

Quanto à utilização de sucatas fica a critério do educador

acrescentar ou na oficina, uma vez que esse material pode estar contemplado na rotina como atividade permanente.

O papel do educador é de extrema importância em todos os

momentos da oficina, onde deve estar atento. Com o olhar sobre as produções dos alunos o educador saberá como intervir.

As intervenções didáticas acontecem para favorecer avanços no

processo de criação dos alunos, é preciso olhar e intervir durante o processo e não apenas no resultado final, para que ocorra a troca de informações entre os colegas sobre as experiências artísticas durante e depois da oficina. Também é necessário fazer apreciação dos trabalhos das crianças, porém não necessariamente em todas as oficinas para que a atividade não se desgaste e perca o significado. Ela pode acontecer no começo ou no final; é importante ressaltar o processo dos alunos, lembrá-los sobre o que fizeram para entender o que estão fazendo, o que planejam fazer em seguida.

Embora o princípio da atividade de percurso seja o de respeitar a

escolha do aluno e suas preferências, o educador deve estimular a pesquisa e a investigação das várias linguagens e materiais.

Além dos materiais de produção é importante também deixar à

disposição dos alunos materiais como imagens artísticas, pois os modelos ampliam a criação de imagens a partir de cada faixa etária.

A oficina pode ser feita num espaço de ateliê, caso tenha, ou na sua

própria sala de aula.

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É importante que esta oficina esteja presente dentro da rotina de cada sala ou escola devido à importância que ela tem e oferece para as crianças, dentro de cada faixa etária ela deve ser bem elaborada e planejada para que os objetivos sejam alcançados por todos os integrantes.

ATIVIDADE PERMANENTE DE APRECIAÇÃO

Como trabalhar a questão da valorização de apreciação? Em primeiro lugar, através da valorização das produções artísticas das próprias crianças e obras de artes, de outros artistas.

A apreciação das produções dos alunos deve estar inserida na rotina

do trabalho de artes. Cabe ao educador promover a apreciação dos trabalhos das crianças através da organização do espaço, para que todas vejam o que foi produzido. Sendo assim possível pensar no trabalho de apreciação das obras, dando assim o prazer de desfrutar as imagens produzidas.

A apreciação pode ser feita também no começo ou no final de uma

oficina, sempre indicando o processo dos alunos: como realizou o trabalho, que materiais usaram o que pretende fazer na próxima etapa; Não é necessário repetir este procedimento em todas as oficinas, pois se não ocorre uma atitude do educador como cobrança e ai perde o significado de criação do aluno. Neste caso o educador deve estar muito atento e se colocar a partir que a criança permita.

O espaço da escola não deve ser somente para a criança, mas

também da criança. As salas de aula devem ter a cara do grupo que ali trabalha. Valorizar e aceitar as produções das crianças expondo-as em diferentes espaços da escola é uma forma de contemplar esse princípio e de evitar modelos estereotipados, tanto do professor quanto do aluno, o que empobrece a construção de conhecimento em arte, porque, como afirma Picasso, “a arte alimenta a arte”.

MÚSICA

Desde sempre, a música está presente na vida das pessoas: Quer seja em momentos alegres ou tristes, em situações formais ou de descontração. Sendo essencial para a formação do ser humano, pois, auxilia o desenvolvimento do raciocínio lógico, envolvimento emocional, interação e da linguagem oral.

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Visando o desenvolvimento integral da criança, procuramos trabalhar com propostas lúdicas e prazerosas que desenvolvam a expressão musical. Como por exemplo: rodas de músicas, apresentação de instrumentos musicais, confecção de instrumentos/brinquedos sonoros, apreciação de diversos ritmos/gêneros musicais, com o objetivo de enriquecer o repertório das crianças.

BRINCAR

"Toda criança tem o direito ao descanso e ao lazer, e a participar de

atividades de jogos e recreação, apropriadas à sua idade, e a participar

livremente da vida cultural e das artes''.

Artigo 31 da Convenção dos Direitos da Criança da ONU

Mas... O que é brincar?

O Referencial Curricular nacional para a Educação Infantil traz o Brincar como uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da autonomia, apontando que o fato de a criança, desde muito cedo, poder se comunicar por meio de gestos, sons e mais tarde representar determinado papel na brincadeira faz com que ela desenvolva sua imaginação. Nas brincadeiras as crianças podem desenvolver algumas capacidades importantes, tais como atenção, imitação, memória, imaginação. Amadurecem também algumas capacidades de socialização, por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais.

No faz-de-conta as crianças aprendem a agir em função da imagem

de uma pessoa, de uma personagem, de um objeto e de situações que não estão imediatamente presentes e perceptíveis para ela, pois no cenário do Brincar as crianças tornam-se capazes não só de imitar a vida como também de transformá-la.

Quando se utilizam da linguagem do faz-de-conta, as crianças

enriquecem sua identidade porque podem experimentar outras formas de ver e pensar, desenvolvendo e ampliando suas concepções sobre as coisas e pessoas ao desempenhar papéis sociais ou personagens.

Não podemos esquecer que além da imitação e do faz-de-conta, a

oposição é outro recurso fundamental no processo de construção do sujeito. Opor-se significa, em certo sentido, diferenciar-se do outro, afirmar o seu ponto

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de vista, os seus desejos. Essa oposição é bastante comum entre as crianças e o Brincar favorece essa construção.

Assim, brincar é um comportamento espontâneo da criança, porém

brincar se aprende e se aprende brincando. Portanto, é papel da escola enriquecer em quantidade e qualidade as oportunidades de brincadeiras das crianças durante o seu tempo de permanência neste espaço.

De acordo com Piaget, Vygotsky e Wallon não é possível dissociar

os fatores biológicos e sociais na busca da compreensão do desenvolvimento humano. Com eles a criança passa a ser vista como um ser que pensa que a partir de suas experiências e nas interações com outras crianças e adultos vai criando e recriando uma série de ideias e teorias sobre o mundo físico e social e assim, a brincadeira passa a ser uma atividade essencial para o desenvolvimento.

As crianças brincam quando chutam uma bola, montam um quebra-

cabeça, dão mamadeira para a boneca; mas também brincam de formas mais simples que nem sempre são reconhecidas como brincadeira como quando trocam objetos de lugar, desenham com a sopa que caiu na mesa ou jogam um lápis para o ar. Quando agem assim crianças, além de brincar, estão conhecendo o mundo ao seu redor por meio dos sentidos. Porém os educadores precisam estar atentos a essas ações, percebendo que nelas as crianças lhes proporcionam, na verdade, dicas de o que lhes interessa, de o que lhes é necessidade.

Dessa forma, essas pequenas atitudes servem como grandes

elementos de o que propor às crianças enquanto atividades lúdicas: jogos simbólicos com a utilização de materiais pastosos, líquidos, gelatinosos; brincadeiras de lançar objetos em alvos determinados, etc.

Para Freud o Brincar é um meio para alguém conhecer as

características do funcionamento psíquico do sujeito, assim como os sonhos e outras formas de manifestação dos conteúdos inconscientes. Sua importância está relacionada ao investimento afetivo que por meio dele o indivíduo expressa. Brincando, é possível criar um mundo imaginário onde a pessoa pode reelaborar situações desagradáveis vividas na realidade – o que proporciona prazer aquele que brinca.

Brincando, a criança pode vivenciar uma mesma situação diversas

vezes. Isso, além de permitir que ela repita brincadeiras que lhes dão prazer, possibilita que ela solucione problemas e aprenda processos e comportamentos. Daí, a importância da constância e permanência dessa proposta no planejamento do professor enquanto esta for, ainda, de interesse e necessidade das crianças.

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O brincar e a nossa escola

Em nossa escola, o brincar tem lugar privilegiado em nosso cotidiano, pois acreditamos que esta é uma atividade de fundamental importância, especialmente, para as crianças de zero a três anos.

Nossas crianças estão construindo sua identidade e autonomia, e na

brincadeira elas terão oportunidades especiais para esta construção, pois aspectos emocionais, sociais, cognitivos e físicos serão exercitados. Acreditando nesta importância, destacamos as orientações didáticas a seguir como norte para a nossa prática educativa:

Garantir espaço diário na rotina de todas as classes, para a brincadeira simbólica seja na atividade diversificada, em momentos específicos para ela ou na intersalas;

Valorizar os espaços de brincadeira; o educador deve participar da

fantasia das crianças quando sentir que podem enriquecê-la ou que está sendo convidado a participar, tomando o cuidado de respeitar o tema da brincadeira, pois este é um espaço de decisão das crianças;

Variar os parceiros das brincadeiras também é importante. Garantir

intercâmbio de brincadeiras entre as diferentes faixas etárias pode enriquecer a brincadeira de ambos os grupos, pois isso irá diversificar sua relação com o mundo em que vive;

Entender como brincadeiras e possibilidade de aprendizagem das

crianças, alguns comportamentos que normalmente são vistos como “artes” das crianças: desenhar com a sopa na mesa, jogar o lápis para o alto etc.;

Garantir que a observação das brincadeiras seja sempre o instrumento

que apoie as decisões referentes ao planejamento dos momentos de brincadeira, na diversificada, intersalas ou momentos específicos;

Selecionar, a partir de observação do grupo de crianças, quais materiais

serão utilizados na brincadeira e disponibilizar os materiais que mais se adéquem ao tema da brincadeira sem esperar que eles tenham o uso pensado pelo educador;

Organizar previamente o espaço da brincadeira, de acordo com o tema

definido no planejamento a partir da observação do grupo. Ex: Um ambiente que simule um supermercado com materiais que são normalmente encontrados neste espaço (carrinhos, embalagens de produtos, sacolas etc.);

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Criar espaços na rotina que possam enriquecer o jogo simbólico fora do momento da brincadeira. Ex: uma visita à UBS do bairro traz novas referências e pode enriquecer a brincadeira de médico;

Frente a uma necessidade, diante de um contexto de brincadeira a

intervenção do educador se dá se emprestando como modelo.

Não reforçar questões de gênero, como, por exemplo, oferecer carrinhos para os meninos e bonecas para as meninas;

Ampliar as possibilidades de brincadeiras na área externa trazendo

novos elementos para a brincadeira com motocas, por exemplo, criando ruas, corridas, trajetos com desafios etc.

Para o parque, introduzir, bolas, cordas diferenciando e enriquecendo a

brincadeira que acontece cotidianamente neste espaço;

CORPO E MOVIMENTO

“Nosso corpo é uma unidade múltipla de expressões. Quando falamos de

corpo, motricidade e movimento humano, falamos de nosso próprio ser, da vontade, do desejo, de nosso raciocínio, da nossa força... do nosso presente,

passado e futuro... das perspectivas, do nosso imaginário e das nossas dores...

Falamos de ser humano!!!”

Ricardo Melani

Ao longo da história da humanidade o corpo humano desempenha uma função de grande importante na medida em que é o instrumento através do qual o homem manifesta e comunica sensações antes mesmo de apropriar-se da linguagem, seja através do gesto, da expressão ou de outras manifestações, pois desde os primeiros dias de vida o ser humano é capaz de se fazer entender por aqueles com quem convive.

Por volta do primeiro anos de vida, o corpo assume uma função

interessante de possibilitar ao sujeito a locomoção, favorecendo assim a sua ação sobre os objetos, basta observar bebês que desde muito cedo já se esticam, rolam, engatinham e posteriormente andam na busca intensa de descobrir o mundo e agir sobre eles e apropriar-se de suas características.

O corpo também traz em si registros de nossas vivências, nas

marcas deixadas pelas cicatrizes ou mesmo naquelas feitas intencionalmente como as tatuagens e piercings, com o intuito de nos incluir em determinados grupos.

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Com estas observações podemos perceber o importante lugar que o

corpo ocupa na nossa aproximação e apropriação do mundo. No entanto, por longo tempo acreditamos que a aprendizagem só poderia acontecer de forma satisfatória na imobilidade e legamos ao corpo e seus movimentos um lugar secundário na escola, já que seus investimentos deveriam estar voltados para o intelecto. As discussões recentes provocam mudanças nesta concepção e o corpo volta gradativamente a ocupar o lugar importante que lhe é próprio na educação, sobretudo quando se fala do atendimento a crianças tão pequenas, que tem no movimento a característica de sua expressão e importante ferramenta de aproximação e conhecimento do mundo que a cerca. Dessa forma, consideramos Corpo e Movimento com área de conhecimento o que implica num trabalho intencional, que parta das observações do educador a respeito daquilo que as crianças que conhecem proporcionando-lhe novos desafios que o levem a explorar e ampliar as possibilidades de seu corpo.

As propostas na área de corpo e movimento também favorecem a

participação em grupo, o que as torna um espaço interessante de convivência observando questões que incentivam a cooperação, integração e construção de regras construídas pelo grupo de forma significativa e pertinência real para eles.

OBJETIVOS

Expressar-se nas brincadeiras e nas demais situações de interação, por meio da exploração de gestos, sentimentos e ritmos corporais;

Deslocar-se no espaço desenvolvendo uma atitude de confiança nas

próprias habilidades motoras – andar, correr, pular etc.;

Conhecer diferentes culturas corporais, por meio do contato com jogos e brincadeiras;

Desenvolver a capacidade de explorar os diferentes materiais e objetos,

utilizando movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.;

Realizar diferentes movimentos individuais e em grupo; CONTEÚDOS

Exploração de movimentos corporais; Conhecimento a respeito das culturas corporais

ESTRATÉGIAS

Dança e rodas cantadas;

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Jogos e brincadeiras; Circuito motor; Exploração de materiais;

AVALIAÇÃO

Esta área de conhecimento exige do educador constante

observação e registro, pois só assim poderá perceber as habilidades das quais as crianças já se apropriaram, além de poder a partir dela, propor novos desafios que digam respeito às possibilidades de movimento, a apropriação do conhecimento construído socialmente (jogos, brincadeiras...) bem como a possibilidade de investir e intencionalmente trabalhar questões ligadas à convivência e construção de regras.

3- COMPETÊNCIAS QUE DESEJAMOS DESENVOLVER COM AS NOSSAS CRIANÇAS DE DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS

BERÇÁRIO INICIAL Autonomia

Arrastar-se / Engatinhar / Andar com apoio ou sozinho; Segurar mamadeira e copo com suas mãos; Explorar os talheres, começando a alimentar-se com menos auxílio

possível dos educadores; Manifestar suas escolhas por meio de gestos ou balbucios, e ainda de

pequenas palavras; Reconhecer alguns de seus pertences; Reconhecer suas educadoras e colegas; Tirar sapatos ou meias com auxílio dos educadores.

Oralidade

Compreender a fala alheia, dando significado à linguagem; Utilizar com maior frequência sua oralidade como forma de expressão,

mesmo que de forma diferenciada; Cantarolar trechos de algumas cantigas; Verbalizar suas necessidades.

Linguagem escrita

Demonstrar interesse por materiais impressos (livros, revistas etc.). Corpo e movimento

Conseguir reproduzir alguns gestos propostos em cantigas;

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Interessar-se pelas atividades que envolvam movimento (dança, circuito etc.);

Reconhecer-se diante do espelho; Explorar seu corpo, percebendo-se no espaço; Manipular, seguramente, os objetos com as duas mãos. Reconhecer as partes de seu corpo.

Natureza e sociedade

Perceber a presença do outro em espaço escolar e em suas brincadeiras;

Relacionar-se com seus colegas e demais pessoas da escola; Observar fenômenos naturais como sol, chuva, vento, etc., e vivenciar

diferentes materiais: tinta densa, líquida, água, “melecas”, entre outras. Artes visuais

Notar que seus gestos podem marcar diversos materiais; Interessar-se pelos materiais utilizados nas produções artísticas; Aprazer-se do contato com tintas, massinhas e outros materiais de

diferentes texturas. Lógica

Perceber que existem diferentes formas, tamanhos, pesos etc.; Empilhar blocos e objetos grandes, médios e pequenos; Encaixar objetos; Resolver pequenos problemas em seu cotidiano.

Música

Oportunizar o acesso a diversos ritmos musicais; Atentar-se a sons diferenciados; Participar de momentos coletivos de cantata (apresentações musicais

diversas). BERÇÁRIO FINAL Autonomia

Andar sozinho; Comer sozinho (tendo o auxilio do adulto sempre que necessário); Usar copo ou caneca para tomar líquidos; Conseguir tirar os sapatos (com auxilio). Reconhecer algumas atitudes necessárias para o banho; Reconhecer seus pertences; Guardar seus pertences quando solicitado; Identificar os diversos objetos da sala e a utilidade deles; Conseguir pegar um objeto que já reconhece quando solicitado pelo

adulto;

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Reunir os brinquedos que brincou e guardá-los; Identificar o lugar certo de guardar os brinquedos; Reconhecer o espaço físico da creche e poder transitar com segurança

por ela, (com auxilio) Reconhecer as educadoras do grupo e também as pessoas mais

próximas; Conseguir manifestar suas escolhas.

Linguagem oral

Saber chamar os educadores pelo nome, de acordo com sua oralidade; Saber chamar seus amigos de sala pelo nome, de acordo com o

desenvolvimento de sua oralidade; Saber nomear objetos e materiais de uso frequente de acordo com o

desenvolvimento de sua oralidade; Reconhecer e nomear figuras e fotos aos quais têm contato frequente de

acordo com o desenvolvimento de sua oralidade; Fazer uso cada vez mais frequente da linguagem oral para expressar-

se, mesmo que de forma não convencional; Ter confiança em expressar-se oralmente; Conseguir entender aquilo que lhe dizem quando alguém se dirige

oralmente a ela ou ao grupo (dar significado ao que o outro fala); Ter interesse pelo que o adulto ou as outras crianças fala;

Linguagem escrita

Ter interesse por materiais impressos. Ex.: livros, revistas, gibis, etc.;

Movimento

Saber reconhecer as partes do corpo e os movimentos que elas podem realizar;

Conseguir coordenar alguns movimentos como: subir, descer, pular, etc.;

Conseguir progressivamente fazer uso do playground (com auxilio). Deslocar-se de um lugar para o outro com segurança, (com auxilio). Conseguir participar de atividades de circuitos que explorem movimento; Ter domínio progressivo de habilidades que envolvam o servir-se e o

comer sozinho; Conseguir repetir os gestos propostos em algumas canções e jogos

infantis; Ter interesse e prazer pelos momentos de brincadeira simbólica;

Natureza e sociedade

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Perceber algumas relações de causa e efeito. Ex: tingir uma massa, aquaplay, atividade de culinária, etc.;

Perceber que existem diferenças de formas, tamanhos, peso, temperatura, paladar, etc.;

Perceber e interessar-se pelos pequenos animais e plantas da escola; Ter noções de cuidados como espaço da escola. Ex: jogar lixo no lixo,

arrumar os brinquedos, etc.

Artes visuais

Conhecer os diversos materiais, os diferentes tipos meios e suportes; Perceber que seus gestos deixam marcas nos diversos materiais; Mediante uma comanda identificar os materiais mais usados; Despertar o interesse em observar produções artísticas.

Matemática

Perceber que existe diferença entre: maior/ menor (comparação de tamanho), pesado/leve (peso), dentro/fora;

Empilhar blocos e objetos grandes; Encaixar blocos de montar grandes; Contato com a contagem oral, através da música;

Música

Conhecer repertório de músicas infantis; Oportunizar o acesso a alguns gêneros musicais; Brincar de roda; Conseguir participar de brincadeiras que envolvem ritmo; Saber cantar algumas músicas de acordo com o desenvolvimento de

sua oralidade; Utilizar brinquedos e jogos sonoros Dançar seguindo o ritmo das músicas apresentadas.

INFANTIL I

Autonomia

Comer sozinho; Servir-se sozinho de alimentos; Jogar os restos de alimento de seu prato no lixo; Tirar a roupa; Tirar os sapatos; Ter controle dos esfíncteres e não usar mais fralda; Saber usar o vaso sanitário;

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Reconhecer as atitudes necessárias para o banho; Perceber a necessidade de algumas atitudes em relação à

higiene pessoal como: lavar as mãos antes das refeições e depois do uso do banheiro, dar a descarga do vaso depois do uso, limpar o rosto quando está sujo, escovar os dentes;

Reconhecer seus pertences; Guardar seus pertences; Identificar os diversos objetos da sala e da escola; Guardar os brinquedos depois que terminou de brincar; Reconhecer o espaço físico da escola; “Circular” pelo espaço da escola com segurança; Reconhecer alguns funcionários da escola; Reconhecer a sequência da rotina; Manifestar suas escolhas.

Linguagem Oral

Saber chamar os educadores e demais funcionários da creche pelo nome;

Saber chamar seus amigos de sala pelo nome; Saber dizer o nome das pessoas de sua família; Participar de atividades em que seja necessária a utilização da

linguagem oral (ex: roda de conversa, chamadinha, reconto caixa surpresa, etc.;

Participar de conversas expressando suas ideias; Expressar verbalmente seus desejos e necessidades; Saber fazer algumas perguntas; Ter confiança em expressar-se; Ter interesse pelo que o adulto ou as outras crianças falam; Conseguir fazer pequenos relatos de situações vivenciada

com o grupo; Reproduzir alguns jogos verbais, ex. trava-línguas, parlendas,

etc.; Saber cantar algumas músicas (não apenas as infantis); Gostar de ouvir histórias; Fazer breves recontos de historias conhecidas; Saber usar algumas formas convencionais de tratamento e

cumprimento entre as pessoas. Ex: bom dia, licença, obrigado, etc.

Linguagem Escrita

Reconhecer que a linguagem escrita tem símbolos específicos;

Reconhecer a grafia de seu nome; Ter interesse por diferentes materiais impressos;

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Participar da escrita coletiva de textos simples com educador como escriba.

Movimento

Realizar com segurança e destreza progressiva os diversos movimentos: pular, andar, subir, correr, agachar, etc.;

Fazer uso dos brinquedos do playground com independência; Deslocar-se pelos diversos espaços da creche com

segurança; Dominar os movimentos que envolvam os servir-se, o comer

sozinho e limpar o prato; Acompanhar com gestos as canções e jogos infantis; Envolver-se e criar diversos enredos nos momentos de

brincadeira simbólica; Realizar pequenas construções com jogos de montar; Aprimorar progressivamente os gestos relacionados à

preensão e encaixe do lápis conseguindo realizar com mais domínio os traços do desenho.

Natureza e Sociedade

Conhecer músicas e danças da nossa cultura; Conhecer músicas de outras culturas; Conhecer alguns lugares representativos do bairro; Conhecer os pequenos animais da escola e um pouco de

como eles vivem; Conhecer alguns animais domésticos e como eles vivem; Saber os cuidados básicos necessários de ter com as plantas

da escola; Saber basicamente como algumas plantas crescem; Saber que existem plantas que servem de alimentos e outras

que são apenas ornamentos; Ter cuidados e respeito pelas plantas e animais; Ter cuidado e respeito pelo espaço da escola; Saber que é preciso ter respeito entre as pessoas; Perceber algumas relações de causa e efeito. Ex: atividade de

culinária, experiências em sala, etc.; Perceber que existem diferenças de formas, tamanhos, peso,

temperatura, paladar, etc.

Artes Visuais

Conhecer os diversos materiais, os diferentes tipos meios e

suportes nomeando-os.

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Aprimorar as habilidades motoras nos momentos de expressão plástica, (ex: apertar o tubo de cola, usar o espaço da folha, manusear massinha e tesoura..)

Adquirir os cuidados necessários para o manuseio dos materiais usados em suas produções, ex: tampar canetinha, lavar pincel;

Oportunizar a observação de suas produções, dos colegas. Vivenciar as diferentes linguagens artísticas: pintura, desenho,

recorte-colagem, modelagem e construções tridimensionais. Desenvolver a autonomia na escolha de suportes e materiais

(ex: percurso criador)

Matemática

Saber empilhar (jogos); Saber encaixar (jogos); Ter noção de quantidade: muito/pouco; Ter noção de tamanho: grande/pequeno; Ter noção de peso: leve/pesado; Ter algumas noções espaciais: dentro/fora, em cima/embaixo,

perto/longe, frente/ atrás, do lado; Saber utilizar o agora e o depois; Classificar objetos semelhantes; Contar oralmente, ainda que não obedecesse a sequência

numérica convencional. Música

Conhecer músicas infantis; Conhecer alguns gêneros musicais; Brincadeira de ritmos diferenciados; Conseguir participar de brincadeiras que envolvem ritmo; Cantar algumas músicas; Dançar seguindo o ritmo das músicas apresentadas; Construir com orientação de um adulto alguns instrumentos

musicais; Identificar o som e o silêncio.

INFANTIL II Autonomia:

Comer sozinho; Servir-se sozinho de alimento; Jogar os restos de alimento de seu prato no lixo; Tirar a roupa; Por a roupa Tirar os sapatos;

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Calçar os sapatos; Fazer uso do banheiro sempre que necessário, com

supervisão do educador; Perceber a necessidade de algumas atitudes em relação à

higiene pessoal como: lavar as mãos antes das refeições e depois do uso do banheiro, dar a descarga do vaso depois do uso, lavar o rosto quando está sujo, escovar os dentes; limpar o nariz

Reconhecer seus pertences; Guardar seus pertences; Identificar os diversos objetos da sala e da escola; Guardar os brinquedos depois que terminou de brincar nos

lugares adequados; Reconhecer o espaço físico da escola; “Circular” pelo espaço da escola com segurança; Reconhecer alguns funcionários mais próximos da escola,

chamando-os pelo nome; Reconhecer e prever alguns momentos da sequência da

rotina; Participar de situações que favoreçam escolhas.

Linguagem Oral:

Saber chamar os educadores da sala e alguns funcionários da

creche pelo nome; Chamar seus amigos de sala pelo nome; Saber dizer o nome de algumas pessoas de sua família; Conseguir participar de atividades em que seja necessária a

utilização da linguagem oral (ex: roda de conversa, chamadinha, etc.;

Participar de conversas expressando suas ideias; Expressar verbalmente seus desejos e necessidades; Saber fazer algumas perguntas; Dar respostas adequadas às perguntas feitas; Ter interesse pelo que o adulto ou as outras crianças falam; Conseguir fazer relatos de situações vividas; Reproduzir jogos verbais, ex. trava-línguas, parlendas, etc.; Saber cantar algumas músicas (não apenas as infantis); Demonstrar interesse e atenção em ouvir histórias; Fazer recontos de historias conhecidas; Saber usar algumas formas convencionais de tratamento e

cumprimento entre as pessoas. Ex: bom dia, licença, obrigado, etc.

Utilizar a fala para demonstrar seus sentimentos na resolução de conflitos;

Linguagem Escrita:

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Reconhecer que a linguagem escrita tem “desenhos” (símbolos específicos);

Reconhecer a grafia de seu nome por meio de estratégias pessoais e convencionais;

Reconhecer a grafia dos nomes dos amigos por meio de estratégias pessoais e convencionais;

Ter interesse por diferentes materiais impressos; Ter capacidade para descrever alguns textos simples para ser

escrito pelo professor. Ex: receitas, bilhetes, reconto, etc. Movimento:

Correr, pular, subir, descer, agachar, etc., com segurança; Progressivamente dominar seus movimentos e sua força; Fazer uso dos brinquedos do playground com independência; Progressivamente sincronizar seus movimentos com o das

outras crianças; Brincar com os gestos das musicas e jogos sem

necessariamente a presença do adulto para acompanhar; Ter interesse e prazer pelos momentos de brincadeira

simbólica; Envolver-se e criar diversos enredos nos momentos de

brincadeira simbólica; Conseguir participar de pequenas dramatizações; Conseguir participar de alguns jogos de regras simples; Diferenciar através de varias partes do corpo as diferentes

texturas; Brincar de roda.

Natureza e Sociedade:

Conhecer músicas e danças da nossa cultura; Conhecer alguns lugares representativos do bairro; Conhecer os pequenos animais da escola e um pouco de

como eles vivem; Conhecer alguns animais domésticos e como eles vivem; Saber os cuidados básicos necessários de ter com as plantas

da escola; Ter cuidados e respeito pelas plantas e animais; Ter cuidado e respeito pelo espaço da escola; Saber que é preciso ter respeito entre as pessoas; Perceber algumas relações de causa e efeito. Ex: atividade de

culinária, experiências em sala, etc.; Perceber que existem diferenças de formas, tamanhos, peso,

temperatura, paladar, etc.

Artes Visuais:

Conhecer os diversos materiais, os diferentes tipos meios e suportes;

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Conhecer os cuidados necessários no manuseio dos materiais usados em suas produções, ex: tampar canetinha, lavar pincel;

Apreciar suas produções e também algumas obras de arte; Falar sobre as suas produções; Perceber alguns elementos que compõem as obras como

cores, formas, textura, etc.; Vivenciar as diferentes formas de expressão artística: pintura,

desenho, recorte-colagem, modelagem e construções tridimensionais;

Matemática:

Saber empilhar; Saber encaixar; Ter noção de quantidade: muito/pouco; Ter noção de tamanho: grande/pequeno; Ter noção de peso: leve/pesado; Ter algumas noções espaciais: dentro/fora, em cima/embaixo,

perto/longe, frente/ atrás, do lado; Saber utilizar o agora e o depois; Classificar objetos semelhantes; Ter condições de participar de jogos de regras; Saber contar oralmente até o número de crianças da sala; Realizar construções com jogos de montar; Participar de situações de uso do calendário.

Música:

Ampliar seu repertório de músicas infantis; Conhecer alguns gêneros musicais; Brincadeira de ritmos diferenciados e brincar de roda; Conseguir participar de brincadeiras que envolvem ritmo; Conhecer e reconhecer sons diversos de (natureza,

instrumentos musicais, sons do cotidiano); Dançar seguindo o ritmo das músicas apropriadas a sua

idade; Diferenciar o som, o silêncio e diferentes entonações.

4- ROTINA

Para nós a rotina é um elemento importante no dia a dia da

criança. Se constitui na organização de tempo e espaço que favorece a organização interna do indivíduo, a percepção do tempo, das regularidades e assim proporciona maior segurança e estabilidade. As crianças sentem maior conforto ao perceberem a rotina do seu dia e se habituam a sequência de eventos tendo condições de prever aquilo que está por vir. Partimos do

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princípio que tempo e espaço se constituem como elementos de intervenção educativa, portanto espaço e tempo ensinam.

A rotina deve ser bem organizada e estabelecida para crianças e

educadores e estes devem ter clareza, em especial, do que querem e por que querem, para que possam atuar de forma autônoma e intencional sobre ela. Tal clareza é fundamental para que a rotina possa ser flexibilizada sem o prejuízo nas aprendizagens.

ORGANIZAÇÃO DA ROTINA “No planejamento da rotina, devem ser considerados aspectos particulares de cada unidade escolar, como: estrutura, número de salas e alunos, a faixa etária atendida, o tempo de permanência.” (Proposta Curricular

de São Bernardo do Campo, 2007).

4.1- TEMPO

É característico das crianças pequenas se envolverem em atividade por curtos períodos de tempo, (principalmente nas crianças menores) mudando constantemente seus afazeres. Portanto é necessário adequar o tempo às necessidades desenvolvidas no decorrer do dia a dia, de acordo com ritmo de cada grupo. Assim a diminuição do tempo de espera é uma preocupação constante do nosso grupo de Educadores quando da estruturação da rotina de seu grupo. Deve-se garantir que a rotina seja constante, pois a constância (espacial, temporal e de participantes) em conjunto com o conhecimento da rotina, a clareza e sua apropriação, proporcionará à criança segurança, sentimento importante, em especial nos momentos de adaptação. Para tanto, a rotina deve ser flexível para contemplar necessidades, porém não a ponto de descaracterizar-se.

Ao ser organizada a rotina, o educador deve equilibrar o número e a

sequência de atividades previstas que proporcionem maior e menor movimento, atividades livres e dirigidas, individuais e em grupo, sempre considerando a faixa etária, a dinâmica do grupo e as particularidades de cada sujeito. Esta organização do tempo didático deve contemplar momentos de brincadeira, atividades de cuidado, bem como momentos de aprendizagem orientada, tornando indissociáveis as ações de educar e cuidar.

Sendo a nossa escola privilegiada com espaços e ambientes de

aprendizagem é nosso desafio propor atividades com intencionalidade, com objetivos específicos, termos consciência e clareza que o espaço não deve ditar as nossas ações e sim nós educadores que determinamos o que iremos propor nestes ambientes.

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4.2- AS ATIVIDADES

A organização do tempo didático deve contemplar momentos de brincadeira, atividades de cuidado, bem como momentos de aprendizagem orientada, tornando indissociáveis as ações de educar e cuidar.

Prever o equilíbrio entre formas e tipos de atividades também é de

fundamental importância para uma boa estruturação da rotina. Vale lembrar que a rotina deve oportunizar desafios, garantir

momentos de escolha e integração e mais do que tudo proporcionar à criança o prazer de estar na escola, respeitando a faixa etária, a dinâmica do grupo e as particularidades de cada sujeito.

Dessa forma, elencamos os momentos básicos que as rotinas dos

grupos de nossa escola devem contemplar: São eles: atividade diversificada, rodas de história, música e

conversa, atividade de movimento, alimentação, higiene, repouso, integração, estudo do meio, entradas e saídas.

ATIVIDADE DIVERSIFICADA Esta atividade é organizada com diferentes propostas, envolvendo

brinquedos (carrinhos, bonecas, jogos de montar...), brincadeiras, materiais gráficos que estão dispostos em cantos, nas mesas e no tapete, brinquedos e propostas que as crianças já conhecem, dominem e que possam brincar sozinhas. Neste momento a criança tem a oportunidade de manusear, explorar diversos materiais, escolher a atividade, com quem brincar por quanto tempo brincar, estimulando a livre escolha, o desenvolvimento da autonomia e a interação do grupo.

É uma atividade permanente em nossa rotina. Ocorre

necessariamente nos momentos de entrada como forma de acolhimento e saída como despedida.

Utilizamos também a atividade diversificada nos diferentes espaços

da escola como, por exemplo, na biblioteca, no quintal, na laje e na própria brinquedoteca para diversificar lugar e proposta, com o objetivo de estabelecer novas parcerias, criar novas possibilidades, vivenciar novos papéis.

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Nesta atividade os educadores garantem a qualidade e a

diversidade das atividades e materiais, contemplando uma ou mais áreas de conhecimento. Para que ela ocorra de forma significativa, é essencial o planejamento e organização do espaço e dos materiais que serão utilizados na atividade.

A observação é essencial, pois é a partir dela que o educador

poderá avaliar as preferências das crianças, o uso do espaço e dos materiais, se houve interação entre as crianças. Com isso, os educadores terão parâmetros para avaliar a atividade, replanejá-la e intervir adequadamente, avaliando as necessidades e avanços do grupo e de cada criança.

OBJETIVOS • Desenvolver a autonomia das crianças; • Propiciar a interação e a troca de experiências entre as crianças; • Construir novos conhecimentos, desenvolvendo o prazer e o

gosto ao brincar; • Explorar diferentes materiais e possibilidades de uso; • Desenvolver a socialização; • Propiciar momentos de escolha; • Estimular o desenvolvimento da oralidade em situações

contextualizadas.

ALIMENTAÇÃO “... durante a alimentação a criança tem diversas possibilidades de

aprendizagem e desenvolvimento, como: atitude de respeito aos amigos, a importância dada à alimentação, a origem de certos alimentos, a valorização de uma alimentação saudável e os procedimentos necessários para lidar com os utensílios.” (Proposta Curricular, 2007)

A presença do educador neste momento se torna importante, pois

ele auxiliará a criança na construção desses conhecimentos, além de proporcionar momentos de cuidados e prazer.

O cardápio escolar é preparado por uma nutricionista (da Secretaria de Educação), com balanceamento de proteínas, vitaminas, ferro, os quais são distribuídos em cinco refeições diárias: café da manhã, momento do suco natural, almoço, lanche da tarde e jantar. Este cardápio poderá ser modificado individualmente caso a criança apresente via receita médica restrição alimentar.

Durante as refeições as crianças são incentivadas a experimentar todos os alimentos oferecidos. Assim que terminam de comer, descartam as sobras dos alimentos no lixo e colocam os utensílios utilizados em local apropriado para a higienização dos mesmos.

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No primeiro semestre o momento de alimentação dos berçários é feita nas salas, devido as crianças estarem em desenvolvimento motor (não conseguem sentar) e tempo de espera mais curto, uma vez que a alimentação na sala é mais individualizada. Neste momento a alimentação com a ajuda dos educadores ocorre uma troca de afetividade. Durante o ano aos poucos é realizado o processo de transição da sala para o refeitório de acordo com a especificidade de cada turma. Assim no segundo semestre as crianças demonstram maior domínio motor para se sentarem e já se alimentarem sozinhas, com maior autonomia com a supervisão dos educadores.

As turmas do infantil I e II realizam as refeições como café da manhã, almoço e jantar no refeitório com horários escalonados, porém o lanche é realizado em sala de aula após o repouso. As crianças do Intantil II na sua maioria alimentam-se sozinhas com a supervisão do adulto que auxilia e orienta as que apresentam alguma dificuldade.

É trabalhado a independência, o manuseio de talheres, descarte dos restos dos alimentos, separação de utensílios e incentivo a experimentação da diversidade de alimentos, percepção das preferências alimentares e interação entre crianças, bem como incentivo ao não desperdício ofertando uma quantidade razoável de alimentos (cada educador no dia a dia irá conhecer e saber qual a quantidade ideal para as crianças), para que repitam se assim o desejar.

HIGIENE

O entendimento de que cuidados com o próprio corpo são aprendidos pela criança, faz com que em nossa creche estejamos atentos e preocupados em intervir também nestes aspectos, dessa forma nos preocupamos entre outras coisas, em trocar as crianças sempre que a mesma apresente necessidades, dar banhos em situações em que se fizer necessário, garantir momentos para escovação, higiene das mãos, sempre com acompanhamento dos educadores que interveem como exemplo ou mesmo em conversas constantes, sendo elas individuais ou com o grupo de crianças. Este momento é propício a interação entre os educadores e a criança.

As trocas de fraldas são realizadas no mínimo três vezes por dia e durante o período escolar de acordo com a necessidade de cada criança.

O desfralde acontece quando a criança começa a demonstrar indícios (sente-se incomodada e quer retirar fralda; manifesta a vontade de utilizar o vaso sanitário; sinaliza quando faz suas necessidades;), porém é de extrema importância neste momento a parceria com a família, pois a mesma precisa reconhecer os indícios, estar segura e disposta para que ele acontece de forma mais natural possível. Após o desfralde a criança é incentivada a realizar a higienização das partes íntimas com o auxílio e supervisão dos educadores.

O cuidado com a higiene corporal é realizado em vários momentos da rotina: higienização das mãos com sabão e álcool gel ao utilizar o banheiro,

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antes da alimentação, ao sair dos espaços pedagógicos; higienização do nariz; higienização bucal realizada uma vez por dia após o almoço; o banho acontece em situações em que se faz necessário (em caso de diarreia, vômitos).

ENTRADAS E SAÍDAS

A entrada das crianças no espaço escolar é realizada por um dos

educadores, sendo que a maioria das crianças chegam de transporte escolar e muitas vezes com trocas imediatas de fraldas ou de roupa. Já as que chegam com seus familiares necessitam de um acolhimento diferenciado, pois alguns choram (principalmente nos primeiros meses do ano) ao se despedirem dos pais e também é um momento em que os pais passam informes relativos aos seus filhos.

No momento da entrada são disponibilizados vários brinquedos (carrinhos, jogos de encaixe, bonecas, folhas para desenhos, blocos de madeira, panelinhas, telefones entre outros), organizados nas mesas e tapete da sala de aula, a criança chega e escolhe onde e com quem quer brincar. Neste momento as educadoras vão fazendo o acolhimento, organizando a mochila, verificando a agenda, as fraldas, enfim ações essas de todos os dias.

Para garantir a saída segura das crianças, criamos o “carômetro”,

um cartaz com a foto da criança sinalizando com quem ela vai embora (nome do transportador escolar, nome das pessoas autorizadas a vir busca-la). As crianças só serão entregues às pessoas autorizadas via agenda pelos pais/responsáveis e mediante apresentação do RG quando necessário.

Nos casos de atrasos no momento da entrada o responsável assina um documento justificando o seu atraso e é acompanhado até a sala da criança. O mesmo procedimento acontece para as saídas antecipadas.

RODAS

É uma estratégia de organização pedagógica que possibilita

compartilhar vivências no coletivo, integração e comunicação. As rodas fazem parte da organização do dia e podem ser: roda de

música, de conversa, de diferentes imagens (revista, jornal, obras de artistas, fotografias), de história, de chamada, etc. “É na roda que se exercitam as capacidades e os valores como a escuta atenta, a atenção, concentração, tolerância, socialização do pensamento e o respeito pelo outro. É o momento da rotina em que a aprendizagem ocorre no coletivo, o conhecimento circula e é compartilhado de maneira lúdica” (SBC, 2001 – pg.19). RODA DA HISTÓRIA

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É um espaço aberto às emoções, aos sonhos, a imaginação, ao conhecimento cultural, aprendizagem, ao contato com o outro e com o mundo: visa despertar o prazer de entrar no mundo mágico das histórias contadas e lidas. Possibilita, também, enriquecer o imaginário infantil com os elementos trazidos pelas histórias infantis e pela própria criança em suas narrativas.

Iniciamos e encerramos a roda de história com música como forma de antecipar este momento, chamando a atenção das crianças. Uma prática deste momento é a repetição de algumas histórias apreciadas pelas crianças, para que façam antecipações das ações das personagens, desenvolvam e ampliem o vocabulário.

As rodas acontecem em todos os segmentos, e as leituras são realizadas nos diferentes espaços da escola (sala de aula, biblioteca, laje, quintal, etc.). Utilizamos recursos variados (livros, fantoches, dedoches, objetos, imagens, etc.) RODA MÚSICA

O nosso trabalho tem como proposta o resgate das canções e

brincadeiras infantis, bem como brincadeiras do nosso folclore, ampliando o repertório para outros gêneros, estilos e culturas, ainda como desafio conciliar a dança, o movimento, as crianças interagindo com o ritmo que a própria música oferece. Utilizamos diversos meios nesse momento, como brinquedos (relacionados a algumas músicas, por exemplo: um patinho ou um jacaré), instrumentos musicais (comprados e confeccionados pelas crianças e ou educadores) e imagens (de animais, objetos, figuras humanas).

RODA DE CONVERSA

É uma prática social que permeia toda a nossa rotina vivenciada

pelas crianças e educadores, antecipando ou validando as atividades que serão desenvolvidas bem como efetivação de combinados. É uma estratégia utilizada que objetiva o desenvolvimento da oralidade, mas também como espaço de partilha e confronto de ideias, possibilitando a todos um maior conhecimento de mundo.

É uma atividade diária e pode acontecer em diferentes situações e espaço da escola, e ter diferentes disparadores como apreciação de imagens de revistas, de livros, apreciação de atividades visuais, estabelecimento de combinados, resolução de conflitos, negociação, relatar episódios cotidianos.

Por meio das rodas de conversa a criança adquire a capacidade de esperar a vez para falar, de tomar decisões, escutar, valorizar e respeitar a opinião dos outros. RODA DE CHAMADA

É uma atividade permanente em nossa rotina. Através dela

desenvolvemos a construção da identidade individual e do grupo. As crianças vão se conhecendo estabelecendo a relação oral com a escrita, realizada com diferentes estratégias:

Nos berçários as fotos das crianças são coladas em capas de cd, coloridas e com som;

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No infantil I as fotos são coladas em cartolinas e abaixo delas o nome é escrito;

No infantil II as placas contêm somente o nome das crianças. A roda de chamada é realizada de forma lúdica através de

músicas e brincadeiras. Neste momento as turmas de infantil II, apresentam a

função social do calendário, desenvolvendo a noção espaço temporal, o reconhecimento de número e quantificação através de contagem coletiva de crianças presentes no dia.

ATIVIDADES DE MOVIMENTO Estas atividades são de extrema importância já que visam responder

às necessidades de movimento das crianças pequenas. Com estas atividades as crianças adquirem um maior controle sobre o seu próprio corpo, apropriando-se das possibilidades de integração com o mundo.

Elas acontecem nos espaços de nossa escola (parque, circuito, “laje”, tanque de areia, quintal, rampa, varanda e quando necessário nas salas de referência do grupo).

As atividades são desenvolvidas de acordo com as especificidades de cada faixa etária.

No berçário é priorizado atividades que estimulem o sentar, engatinhar, levantar com e sem apoio e também a aquisição da marcha.

Para alcançar os objetivos e viabilizar as propostas é utilizado diversas estratégias e recursos como: circuitos feitos com canos pvc, caixas de papelão de diferentes tamanhos; colchões e apoios de espuma, bolas entre outros.

Já na turma do infantil I ocorre a progressão dos desafios propostos para ampliar o controle e equilíbrio da marcha, do correr, saltar, pular, subir e descer. Para tanto são utilizados recursos como circuitos mais elaborados, bolas, motocas, praticáveis, teias feitas com cordas e elásticos, entre outros.

No infantil II, muitos dos movimentos citados anteriormente já foram conquistados, ocorrendo então a explosão destes no que diz respeito à velocidade aplicada, força e ritmos. Das atividades destinadas ao desenvolvimento global, também incluímos as brincadeiras com regras como: cirandas, dança das cadeiras, corre-cutia, pega-pega, entre outros. Os recursos são usados com desafios diferentes que crescem de acordo com a necessidade do grupo. INTEGRAÇÃO ENTRE FAIXAS ETÁRIAS

A integração entre faixas etárias diferentes privilegia as diversas

possibilidades de interação: criança/ criança de seu grupo e idade, criança/criança de outros grupos e idades, criança/educador referência e criança/ educador de outros grupos. O desenvolvimento da identidade, da autonomia, da escolha e da organização do pensamento em relação à ação autônoma da criança é privilegiado numa atividade desse tipo.

Em 2016 propomos uma nova integração entre as diversas faixas etárias, pois concluímos que o formato de intersalas, que tinha um tempo muito reduzido, sem possibilidades de ser ampliado devido às demandas de nossa rotina, não atendia às necessidades de interação entre as crianças. Desta

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forma propomos uma integração entre as salas, fazendo uma escala, para que quase todas as turmas pudessem se encontrar. Iniciamos em junho, quando as crianças já estavam bem adaptadas, e a proposta era que se fizessem dois encontros entre as mesmas turmas, sendo que uma turma fazia a visita e depois recebia os colegas, em um intervalo de quinze dias. O planejamento da atividade fica a critério dos educadores e a atividade pode acontecer nas salas de uma das turmas ou em outro espaço coletivo.

Ao final do ano fizemos uma avaliação e concluímos que esse formato realmente favoreceu a integração, desta forma pretendemos repeti-lo em 2017. ESTUDO DO MEIO Estudo do meio (passeios) são atividades realizadas em áreas externas à Unidade Escolar. As propostas de passeio estão vinculadas aos projetos pedagógicos desenvolvidos pelas turmas. Temos também saídas no entorno da escola, tais como passeio pelo bairro (rua da escola, prainha do Riacho), atividades no campo de futebol e quadra, situados ao lado da escola. Todas as saídas da escola são previamente autorizadas pelas famílias, condição para a participação da criança nos passeios propostos.

MOMENTO DO REPOUSO O repouso acontece logo após o almoço, as trocas e higiene bucal. O ambiente é preparado de modo aconchegante, com as cortinas fechadas, luz apagada e som ambiente (geralmente canções de ninar), o que favorece a tranquilidade e propicia descanso do corpo e mente sempre respeitando o tempo de cada um para adormecer e acordar.

JARDIM BOTÂNICO Teatro na escola, a GCM de São Bernardo trazendo

seu recado às crianças sobre o meio ambiente.

Cond. Palmira – Fruta no pé ver e comer

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4.3- ESPAÇO

“Para a criança, o espaço é o que sente, o que vê o que faz nele.

Portanto, o espaço é sombra e escuridão; é grande, enorme ou, pelo contrário, pequeno;

é poder correr, ou ter que ficar quieto, é esse lugar onde ela pode ir para olhar, ler, pensar.

O espaço é em cima, embaixo, é tocar ou não chegar a tocar; É barulho forte, forte demais ou, pelo contrário, silêncio,

é tantas cores, todas juntas ao mesmo tempo ou uma única cor grande ou nenhuma cor...

O espaço, então, começa quando abrimos os olhos pela manhã em cada despertar do sono; desde quando,

com a luz retornamos ao espaço” (E. Battini)

Entendemos por espaço escolar todo o ambiente de vida de uma escola onde as pessoas (crianças e adultos) convivem e se desenvolvem.

A organização dada a este ambiente espelha os princípios

educativos eleitos para o trabalho. A escolha dos materiais presentes, sua disposição e possibilidades de utilização, as imagens presentes, a iluminação, os odores, os sons, sua dimensão, as paredes, o teto e o chão criam condições favoráveis ao desenvolvimento de uma proposta pedagógica.

Em nossa escola, acreditamos no espaço como ambiente de

aprendizagem e de vida. Para tanto ele deve ser promotor da construção da identidade de cada habitante e de seus diversos coletivos, deve possibilitar suas aprendizagens, criar desafios para cada um, provocar as diversas formas de expressão (corporal, musical, plástica, oral...), despertar a curiosidade e alimentar a todos com informações sobre o mundo em que vivemos.

Nesta concepção, o papel do educador é fundamental, tanto como

“mentor” da organização deste espaço que gerará cenários de aprendizagem que concretizem sua intenção educativa, como mediador na utilização dele pelas crianças, através de sua intervenção e participação, proporcionando o desenvolvimento da autonomia, o respeito à diversidade e a construção de conhecimento.

Sendo a nossa escola privilegiada com tantos espaços e ambientes

de aprendizagem é nosso desafio propor atividades com maior intencionalidade, com objetivos específicos, para tanto precisamos ter consciência e clareza que o espaço não deve ditar as nossas ações, nós educadores que determinamos o que iremos propor nestes ambientes. Para esta conscientização se faz necessário formação, momentos de observação e socialização das práticas sendo este um conteúdo da nossa formação este ano.

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Pensando no espaço físico de nossa escola algumas orientações didáticas presentes na proposta curricular já fazem parte da nossa rotina após formações, observações e socialização de prática:

• Procuramos tornar o espaço acolhedor ao receber os diversos

grupos (crianças, família, funcionários e comunidade) que o frequentam e que estes possam atuar de forma autônoma sobre ele.

• Ampliamos marcas individuais e de cada grupo compondo o

ambiente escolar (fotos, bilhetes, registros, cartazes, as produções das crianças, obras de artistas) principalmente na rampa e ateliê de artes e deixando no campo de visão a quem se destinam: crianças, pais, funcionários e comunidade, fazendo com que cada grupo se aproprie cada vez mais deste ambiente e contribuindo para a construção da identidade individual e de cada um dos grupos, pois o ambiente deve contar a história da escola, mostrando no que acreditamos, do que gostamos, enfim quem de fato somos.

• Sempre que possível há participação nas decisões sobre a

organização dos espaços para que elas se apropriem, façam interferências, sintam que é seu.

• A sala referência de cada grupo tem espaço para que os materiais

de uso pessoal e individual de cada criança possam ser guardados (cabides, colmeias, armários). Estes materiais são identificados com clareza e organizados de modo funcional às necessidades do grupo e devem estar ao seu alcance.

• Os materiais colocados à disposição das crianças são

selecionados de acordo com as intenções educativas da proposta pedagógica de cada grupo.

• Uma prática combinada entre nós é o cuidar da manutenção dos

materiais: separar os brinquedos quebrados sem possibilidade de conserto, consertar os quebrados e mantê-los organizados e separados.

• Nas salas referência os brinquedos, livros e materiais estão ao

alcance das crianças, organizados de maneira funcional e interessante às crianças, e com combinados coletivos com as crianças – materiais de uso livre das crianças e os de organização dos educadores;

• O nosso olhar está sempre voltado para o cuidar da segurança do

espaço: quinas, objetos agudos, cortantes, pontiagudos bem como brinquedos quebrados, com partes pequenas ou brinquedos pequenos que possam ser engolidos ou que ofereçam algum tipo de risco às crianças.

•A interferência do ambiente está em consonância com as intenções

educativas da proposta pedagógica e é objeto de nossa formação com o grupo de educadores da escola. Deve contar sempre com a participação das crianças, não utilizando figuras estereotipadas para este fim. Produções e fotos das crianças e que contribuam com os objetivos educativos de cada grupo são boas opções para utilização na decoração do ambiente.

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4.4- ADAPTAÇÃO

“Ao nascermos temos carinho, temos o conhecido. Somos até paparicados, é bom ficar em casa!

Eu cresço, meus passos se ampliam. Às vezes, em outros lugares, deparo-me com coisas estranhas pessoas estranhas.

Hoje estou aqui. Amanhã estou ali. Sigo andando.

Percebo que a vida é uma grande alegria e a vida é um grande labirinto. Aos poucos, sinto o trabalho executado com esmero e consciência,

“não fico ao Deus-dará”. Chego a me sentir autoconfiante, mas com cautela.

A adaptação é uma grande evolução do ser humano, que consegue adaptar-se ao meio e o meio a si; coisa que animal nenhum faz com tanta

destreza. Adaptação é uma grande vitória, fruto das competências interna de cada um;

Só quem busca chega lá...”

A criança e sua família, ao chegarem à creche se deparam com uma nova realidade, diferente daquela de seu contexto caseiro cotidiano; espaço diferente, crianças e adultos diferentes, cheiros e gostos diferentes, novos jeitos de fazer coisas conhecidas, enfim um novo mundo abre as portas para eles.

A escola por sua vez, também recebe muitas crianças e famílias

novas neste período com histórias, costumes, realidades diferentes daquelas do ano anterior. Há também as crianças matriculadas que mudam de educador, que também passam a conhecer situações novas e reconhecer situações vividas de forma diferente nos anos anterior.

A este processo de conhecimento e reconhecimento onde o

ACOLHIMENTO de todos os implicados é a palavra-chave chamamos de ADAPTAÇÃO. Entendendo a importância que este momento tem na vida das crianças e de suas famílias, o estresse que ele pode vir a causar e o esforço exigido de todos os envolvidos nele (crianças, famílias e educadores) acreditamos ser essencial construir uma proposta que acolha as crianças e suas famílias da melhor forma possível, visando à construção de novos conhecimentos e vínculos por todos.

É importante ressaltar que a adaptação é uma questão de tempo,

aliada aos investimentos e para que ela ocorra da forma mais tranquila possível planejamos as ações cuidadosamente considerando as necessidades de todos os envolvidos nesse processo – crianças, famílias e educadores.

Algumas medidas que visam acolher e favorecer a construção de

vínculos foram definidas em nossa escola: •Na efetivação da matrícula, as primeiras dúvidas das famílias são

respondidas numa conversa com o oficial administrativo onde escola e família trocam as primeiras informações.

•A primeira reunião com pais novos é organizada de forma que informações coletivas e norteadoras cheguem a todos. Ela é realizada ao final

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do período de matrículas no ano anterior e é coordenada pela diretora da escola com a colaboração de alguns representantes da equipe de funcionários. Neste encontro são tratados assuntos que colaboram para a entrada das crianças e suas famílias em nossa comunidade escolar como: Objetivos do trabalho, Rotina da escola, Adaptação, Regulamento e Encaminhamentos iniciais (dia de retorno à escola, materiais etc.). As dúvidas iniciais trazidas pelas famílias também são acolhidas neste momento. Nesta primeira reunião os ambientes pedagógicos são apresentados aos responsáveis, pelo trio gestor com breve fala sobre as atividades realizadas nestes espaços. Quando a matrícula é realizada no decorrer do ano letivo, os conteúdos abordados nesta primeira reunião são tratados de forma individual e adaptados com a família da criança (uma vez que não é possível reproduzir a mesma dinâmica realizada com o coletivo de famílias novas quando do período de matrícula realizado no ano anterior), porém a escola é apresentada à família em qualquer momento do ano no momento da efetivação da matrícula.

•O retorno à escola acontece com um encontro dos pais ou

responsáveis com o grupo de educadoras da criança (primeira reunião com pais, definida em calendário), onde se estabelecem os primeiros combinados, esclarecem-se alguns pontos fundamentais para o trabalho, bem como o período de adaptação e a rotina escolar. Após a reunião há um agendamento com os pais para uma entrevista, (que chamamos de bate – papo) e neste momento serão tratados aspectos que possibilitarão um maior conhecimento da criança pelos educadores , é o início da construção de vínculos educadores-família. Esta estratégia propicia um maior conhecimento individual da criança (preferências, medos, dificuldades, potencialidades...) que ajuda o planejamento das atividades dos primeiros dias e possibilita que os pais fiquem mais confiantes ao deixar suas crianças na escola.

Durante formação com as educadoras no início do ano (em HTPC) focamos o nosso olhar para este período de início e observamos que há a necessidade de elencar mais informações sobre o dia a dia das nossas crianças, principalmente para os berçários e as crianças que estão entrando pela primeira vez na escola ou até mesmo durante o ano, para que a adaptação ocorra de forma mais tranquila para a criança, por ex: questionar os pais quanto a maneira como a criança dorme, se dorme com travesseiro, onde a criança se alimenta (carrinho/bebê colinho), quais alimentos gosta, enfim quanto mais conhecermos as crianças e aproximarmos da sua rotina este período será melhor apropriado pela criança e educadores.

O acolhimento acontece todos os dias na sala de aula com

diversidade de brinquedos, (dispostos nas mesas, no chão) e atividades gráficas. Neste momento há o respeito ao ritmo individual de cada criança, pela necessidade de gradativamente ir adequando o seu ritmo interno ao ritmo externo a ser implementado nas atividades, bem como apoio e segurança na separação da mãe no início do dia, pois ter atenção individualizada, sentir-se bem vinda e querida, poder escolher o quê, com quem e como vai fazer ou continuar a exploração de um brinquedo se constituem num forte apoio para a criança. Neste período é importante que seja permitido o uso do objeto de apego, o uso da chupeta e a fraldinha, até a criança se sentir segura, pois eles representam a sua casa, suas coisas, tem seu cheiro e aos poucos ao se adaptar, ao se apropriar da rotina, as crianças lançam mão deles para participar ativamente das atividades propostas.

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Pensamos, refletimos e discutimos a importância do acolhimento, a diferença entre adaptar-se e ser acolhido em vários momentos de formação. Antigamente ao entrar nas creches, na pré-escola e escolas de fundamental parecia não haver outro jeito: ou as crianças se adaptavam ou se adaptavam, a mãe precisava trabalhar e a criança precisava ficar na escola. Os primeiros dias em uma instituição educacional eram visto como um mal necessário pelo qual toda criança deveria passar. A ideia que mais cedo ou mais tarde a criança acabaria se acostumando, o que de fato acabava acontecendo, fazia parte do senso comum. Sofrimento, insegurança, desamparo e outras possíveis decorrências deste processo eram desconhecidos e por vezes ignorados.

Lentamente, a educação passou a incorporar as descobertas

derivadas da psicologia e em especial da psicanálise, que se preocupavam com os sentimentos, as emoções, a individualidade, a construção da identidade e o processo de socialização. As escolas que atendiam as crianças de classe média e alta foram as primeiras a repensarem o processo de entrada da criança na escola através da formulação de procedimentos específicos. Desde então, inúmeras propostas têm sido implementadas visando receber a criança e sua família da melhor forma possível. Todas elas compartilham do princípio que a entrada na escola pode gerar estresse nos envolvidos, criança, família e profissionais da educação, podendo, no entanto, ser suavizado ao máximo, através de um planejamento cuidadoso e da antecipação de intercorrências.”

Após a Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação

e mais recentemente as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Infantil, o direito da criança a uma educação de qualidade é defendido e enfatizado, e não há mais como imaginar a criança fazendo parte da creche com entusiasmo e se apropriando de diferentes aspectos e relações que abrangem seu dia na escola, sem que se planeje a qualidade do acolhimento. PERÍODO DE ADAPTAÇÃO DE NOSSAS CRIANÇAS – 2017: ORGANIZAÇÃO, ESTRATÉGIAS, AVALIAÇÃO E ENCAMINHAMENTOS

O período de adaptação neste ano ocorreu conforme combinamos no ano anterior mediante avaliação da equipe escolar e dos pais/responsáveis. Recebemos todas as crianças no mesmo horário (sem dividir as turmas) e no primeiro dia de aula (07/02) solicitamos a presença de um responsável a fim de que criança conhecesse e/ou reconhecesse o espaço escolar com uma pessoa que lhe passe segurança.

Diante da importância do período de adaptação ser melhor planejado, considerando as especificidades e necessidade das crianças que atendemos, elencamos alguns encaminhamentos a serem considerados em todos os anos neste importante período;

• Pensar na adaptação não somente para os alunos novos, mas

para os rematriculados também, uma vez que a realidade do grupo é outra, o espaço é diferente e os educadores são outros;

• Foi acordado com o grupo de professores que o HTP fosse cumprido em sala de aula durante o período de adaptação garantindo

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principalmente nos momentos de alimentação e do repouso a presença de todos educadores em sala, minimizando o tempo de espera, garantindo uma adaptação mais tranquila e segura. Desta forma as professoras do berçário inicial e final cumpriram o HTP em sala até dia 31/03; as do infantil I até 17/03 e as do infantil II até 03 de março, conforme as necessidades de cada turma.

• Sempre discutir e avaliar as nossas ações, como por exemplo as

crianças rematriculadas que conhecem o espaço escolar, conhecem a rotina, cumpririam o horário reduzido pelo menos na primeira semana, tendo este tempo para conhecer sua sala, seus educadores, sua nova rotina. Assim, contemplaríamos os três educadores na sala, garantindo a presença de adultos referência durante toda a permanência das crianças na escola, lembrando, ainda, que o processo de adaptação requer um acolhimento de todos, inclusive dos educadores.

O período de adaptação ocorreu de 07/02 à 24/02/2016, conforme tabela abaixo:

HORÁRIOS DE ADAPTAÇÃO 2017 - PROPOSTA

Faixa Etária Dias Horários

Berçário Inicial, Berçário Final e Infantil I e

Infantil II

07 DAS 07H30 ÀS 09H30

08 DAS 07H30 ÀS 09H30

09 DAS 07H30 ÀS 09H30

10 DAS 07H30 ÀS 09H30

13 DAS 07H30 ÀS 09H30

14 DAS 07H30 ÀS 11H30

15 DAS 07H30 ÀS 11H30

16 DAS 07H30 ÀS 11H30

17 DAS 07H30 ÀS 14H30

20 DAS 07H30 ÀS 14H30

21 DAS 07H30 ÀS 14H30

22 DAS 07H30 ÀS 14H30

23 DAS 07H00 ÀS 17H00

24 DAS 07H00 ÀS 17H00

No primeiro dia, os familiares acompanharam as crianças no

ambiente escolar e fomos avaliando junto com as famílias a necessidade do acompanhamento nos demais dias. Avaliaremos junto com os familiares, a necessidade de acompanhamento nos demais dias. Nesse dia, foram elaboradas atividades que possibilitaram o envolvimento dos familiares com as crianças, integração com educadores e com toda a equipe escolar.

Um de nossos desafios enquanto equipe escolar foi o de planejar a

adaptação de forma em que se contemplasse a necessidade de famílias e

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transportadores em suas particularidades, e ao mesmo tempo conseguíssemos assegurar em primeiro lugar as necessidades das crianças.

Os horários propostos proporcionaram manter a equipe escolar

praticamente no mesmo horário durante quase todo o período de adaptação, de modo que a equipe toda estivesse mobilizada a atender às necessidades das crianças nesse momento tão importante de formação de vínculo com os espaços escolar, rotina e seus educadores.

Na primeira reunião de pais do ano letivo, cada turma desenvolveu

com as famílias parcerias a fim de contemplar as necessidades das crianças e familiares.

Outro aspecto observado e cuidado é o que diz respeito à adaptação

de alunos que ingressam durante o ano letivo na escola. Juntamente com as famílias, por meio de uma entrevista, é articulado horário de adaptação também para essas crianças.

5. INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS

“É tempo de admirá-los e não de reprová-los”

Jussara Hoffmann

Estamos trabalhando incessantemente com a proposta de mudança de concepções, de significados e valores atribuídos à ação educativa escolar e ao papel do educador, que variam conforme o contexto histórico e as concepções vigentes, e o uso de instrumentos que apoiam a prática escolar deriva desses significados e valores.

Em diferentes momentos e diferentes contextos, o educador utiliza-

se de instrumentos que ajudam a estruturar sua ação e a caracterizar a intencionalidade de sua prática. Com maior ou menor propriedade, todo educador, de alguma maneira, utiliza-se da observação, planeja suas ações, registra e avalia aspectos de seu trabalho, reflete sobre ele. Nesse sentido, os instrumentos que possibilitam o acompanhamento pedagógico da nossa escola e são eles: observação, registro, reflexão, planejamento e avaliação. Em nossa unidade escolar, os planejamentos e registros são realizados e acompanhados semanalmente. Os relatórios de aprendizagens são realizados e disponibilizados às famílias semestralmente.

5.1- OBSERVAÇÃO

Observar é um ato de estudar a si mesmo, ao outro,

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a realidade à luz de uma teoria. Portanto, nos remete aos princípios que defendemos

em educação e à nossa concepção de sujeito e de sociedade, envolvendo uma constante

ação-reflexão-ação. A observação é um instrumento através do qual o professor diagnostica o

conhecimento para, a partir daí, lançar novos desafios. É parte fundamental do ato de avaliar, pois nos ajuda

a construir hipóteses, verificá-las quanto à sua adequação e, ainda, perceber o que falta compreender e estudar.

(São Bernardo do Campo, 2004, p. 10).

Diante desse novo contexto, de compreender a avaliação como um processo contínuo, a prática da observação ganha uma conotação fundamental no acompanhamento sistemático dado aos educandos, uma vez que o educador passa a atribuir uma grande importância ao ato de focar o olhar ao observar as crianças. Assim, torna-se definitiva na inter-relação entre os vários instrumentos metodológicos, pois ela subsidia e traz elementos para o professor pensar constantemente sobre o seu fazer pedagógico.

Nesse sentido, considerar a observação como um instrumento

metodológico implica compreender que o ato de observar é mais do que ver / constatar: exige profundidade e reflexão. Observar pressupõe extrapolar a dimensão do ver, pois a prática da observação exige um olhar estudioso e intencional da realidade. É um olhar direcionado, pesquisador, questionador, acolhedor e argumentador, que exige um constante exercício de ação-reflexão-ação.

Enfim, ao assumir a observação como um instrumento metodológico,

o educador passa a ter como postura a sistematização constante do olhar, a fim de se tornar o processo de ensino-aprendizagem algo vivo, dinâmico e com sentido para todos os que dele fazem parte: professores, crianças, pais, formadores.

5.2- REGISTRO

Dentro da perspectiva educacional na qual a avaliação deve ser processual e sistemática, considera-se o registro como um instrumento significativo que sistematiza as informações levantadas a partir da observação.

Por meio da observação, o educador reúne elementos que

subsidiam sua prática pedagógica; porém, para promover a reflexão, é necessário que o registro sirva de apoio para que elementos fundamentais não caiam no esquecimento, já que a memória não dá conta de guardar tantas informações e fatos observáveis que, após um tempo, serão retomados. O exercício do registro como marca do processo de ensino e aprendizagem faz com que o educador torne-se autor de sua própria prática. Registrar deixa marcas, “historiciza” o processo de ensinar e aprender.

Assim sendo, o espaço destinado ao registro dos educadores deve

ser garantido, a fim de viabilizar as várias dimensões por ele assumidas. Ele

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apoia a memória, documenta o processo, dá elementos para a avaliação e o planejamento, além de ser instrumento de formação e de interlocução entre os pares: educador/equipe gestora; educador/família; educador/aluno; educador/educador.

O registro é um instrumento que, no exercício cotidiano de educar,

vai sendo organizado de forma particular. Assim, vai se consolidando, num processo ora difícil e doloroso, ora gratificante: afinal, quem lida com a escrita lida com medos e limites, com possibilidades de reflexão e criação, com autoria.

Nesse sentido, a interlocução com o formador é fundamental. Por

meio do acompanhamento dos registros, aliado a outras ações formativas, apontam-se novos olhares, buscam-se possibilidades de trabalho, realizam-se intervenções na ação do educador, algumas vezes para tranquilizar, amenizar os incômodos; outras vezes para instigar, provocar, para que o educador possa sair do lugar comum em que possa estar confortavelmente “estagnado” e avançar para algo mais desafiador e instigante. Esse acompanhamento constitui-se em ação que privilegia a formação. A proposta é de uma ação dialogada, onde o registro seja mais um elemento para a interlocução. Por isso, não basta a simples leitura desse registro: faz-se necessária a proximidade ao trabalho do educador, a disponibilidade das duas partes – de quem escreve e de quem lê, de quem é formado e de quem forma – para a efetivação dessa prática. Assim, esse documento se consolida como importante ferramenta para a formação continuada, uma vez que é por meio de outros olhares que podem ser levantadas as questões que podem fazer com que o educador avance em seu processo de aprendiz.

5.3- REFLEXÃO

A reflexão sobre a ação é o que vai dando alicerce para a construção da consciência. É a essência para a organização das ideias, do pensamento, do planejamento.

Refletir leva o educador a distanciar-se de sua prática para que a

ação realizada num dado momento possa ser vista a partir de outros ângulos, com novas análises e descobertas, possibilitando ressignicá-la. “Distanciar-se” não quer dizer que o educador deva despir-se de toda e qualquer emoção. Quer dizer, sim, que nem sempre é possível refletir com profundidade sobre a ação no momento em que esta acontece – daí a necessidade de que isso seja feito em um momento posterior, com um outro olhar, com novos questionamentos a serem levantados, desnudando ideias e aprofundando-as. O educador reflete sobre a ação pedagógica de uma determinada maneira no momento em que esta acontece (reflexão na ação); mas adquire melhor qualidade de reflexão quando realiza o distanciamento dela, no momento em que busca compreender os mais variados acontecimentos (reflexão sobre a ação). Analisando por esse ponto de vista, o ato de refletir faz daquele que o exerce construtor de um novo conhecimento desenvolvido por meio de seu pensar. Por isso, a prática da reflexão deve ser sistemática para que, no exercício contínuo do ato de refletir, sejam construídos novos sentidos para o

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ato de educar. Somente assim é que o sujeito vai se apropriando de sua prática: tornando-se autor, construindo sua identidade pedagógica.

Sob essa ótica, não basta oferecer aos educadores uma formação

em termos apenas teóricos, sem que a reflexão sobre sua prática pedagógica esteja sistematicamente presente. O envolvimento dos interlocutores (equipes gestoras, orientadores pedagógicos, psicólogos, fonoaudiólogos, outros educadores) pode tornar mais rica à prática da reflexão, na medida em que traz olhares diferenciados para um mesmo foco.

Por isso, ao registrar uma vivência, o professor não apenas passa a

refletir sobre o que aconteceu no tempo didático, como também consegue traçar novas diretrizes e propostas de trabalho para seus educandos. Por meio do registro, o educador reporta-se aos seus ideais, àquilo que em dada situação considerou importante e significativo. No momento em que os registros são retomados, ao refletir sobre seus dados, o educador pode compreender a realidade e situações que não foram consideradas relevantes, além de abrir possibilidade para o aprofundamento teórico. Assim, vai sendo construída a reflexão sobre o próprio percurso, pois cada registro é uma parte da realidade, um “quebra-cabeça” que, quando montado, parece fazer sentido. Por meio da reflexão, são esclarecidos os porquês buscados – e isso possibilita aos educadores localizar suas faltas e traçar perspectivas de onde buscar subsídios para preenchê-las.

Vale lembrar que esse processo de construção do ato de refletir não

é algo fácil: provoca desprazer, mal-estar, inquietudes das mais variadas ordens. E é no incômodo, no reconhecimento das faltas, que o sujeito se mobiliza a buscar mais a fim de compreender melhor a realidade à sua volta. Assim, o educador reporta-se às teorias, e, a partir delas, recria sua prática, tornando-se autor e criando sua identidade pedagógica.

5.4- PLANEJAMENTO

No rol dos instrumentos metodológicos, é o planejamento que explicita as intenções educativas. É nele que se definem objetivos e ações, a partir de uma realidade estudada criteriosamente, e que respondem a questões como: “O quê?”, “Por quê?”, “Como?”, “Quando?”, “Com quem?” e “Para quem?”

O olhar do educador volta-se, então, para os conteúdos da matéria,

relativos ao conhecimento historicamente construído, organizado em nosso sistema de ensino nas chamadas áreas de conhecimento e também para os conteúdos do sujeito, que se referem às relações que permeiam os indivíduos e o grupo em seu processo de construção de conhecimento.

O planejamento não é estático; muito menos burocrático. É definição

de ações que devem ser registradas e avaliadas continuamente, e replanejadas quando necessário.

Um planejamento que norteie de fato a ação pedagógica deve ter objetivos claros e bem definidos, que levem em conta o conhecimento do

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grupo. Deve definir claramente os conteúdos e focos de trabalho, numa linguagem precisa e objetiva, antecipando intervenções e dando margem a possíveis adequações no percurso. Levar em conta o encadeamento de atividades, a progressão de desafios e considerar as aproximações sucessivas dos alunos ao objeto de conhecimento também é fundamental, bem como pensar em parcerias produtivas entre eles.

Além disso, especial atenção é necessária em relação ao uso de

espaços coletivos (ateliê de artes, biblioteca, brinquedoteca, entre outros). Por serem utilizados por todas as turmas, normalmente são definidos horários fechados para cada uma. É importante ter claro que esses espaços é que estão a favor do planejamento – e não o contrário. Portanto, seu uso deve estar atrelado a ele, com propostas definidas, em que os espaços e materiais ali disponíveis estejam a serviço da aprendizagem.

O desenvolvimento do planejamento – a ação – deve ser avaliada, permeada de questionamentos e problematizações. “O que está dando certo?”, “O que deve ser acrescentado ou modificado?”, “O que os alunos estão aprendendo?” Questões como essas possibilitam levantar hipóteses para novos planejamentos. Mais uma vez, não apenas nesse momento, mas no ato de planejar em si, a reflexão e a parceria se fazem necessárias. Afinal, o planejamento também é um momento de formação, quando o educador reflete sobre ele, em parceria com os demais professores e/ou através da intervenção da equipe gestora.

5.5- AVALIAÇÃO: RELATÓRIOS DE APRENDIZAGENS

Nenhuma proposta de organização do trabalho pedagógico está

completa sem expressar como a avaliação é feita. Afinal, a forma como os educadores avaliam revela a sua concepção de Educação.

Até recentemente, a avaliação destinava-se à constatação de

resultados de aprendizagem, sendo considerada como o momento terminal do processo educativo. A escola ensinava e depois constatava se o aluno aprendia ou não. Esperavam-se as mesmas respostas de todos os alunos, que eram classificados de acordo com o número de acertos e erros. A avaliação tinha a função de medir, comparar, classificar, aprovar/reprovar, excluindo aqueles que não chegavam ao padrão estabelecido.

Dessa perspectiva, a avaliação não é considerada mais como o

momento terminal do processo educativo, mas como ação contínua, em que ensino e aprendizagem são avaliados. Essa concepção de avaliação implica num processo permanente de reflexão, caracterizando-se, assim, como processual, principalmente na Educação Infantil, em que a avaliação na tem por finalidade a promoção e retenção.

É importante que o educador, ao avaliar, volte-se tanto para os

processos individuais de seus alunos, como para o grupo e para a sua prática (dimensões da aprendizagem, dinâmica do grupo e coordenação). Esse acompanhamento, tão próximo, deve ocorrer sistematicamente e através de

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instrumentos de registro que favoreçam a continuidade do processo, para que as informações obtidas não se percam. Isso permitirá a reflexão sobre a aprendizagem e sobre o redirecionamento do ensino, se necessário. Assim se dá a interlocução da avaliação com os demais instrumentos metodológicos.

A avaliação não é estanque, não pode ser implementada sem se

utilizar da observação e da reflexão. Observação planejada, atenta e criteriosa não quer dizer instituir, nas escolas, o dia da sondagem, onde todos param para verificar as hipóteses dos alunos em relação à escrita, ao sistema de numeração decimal ou ao desenho da figura humana. O educador reflexivo deve definir, considerando a sua turma, a melhor maneira de avaliar e registrar as aprendizagens de seus alunos, compartilhando com eles os avanços observados. Para tal, deve reportar-se ao seu planejamento e resgatar os objetivos e ações previstos, identificando avanços e necessidades em relação ao grupo e a cada aluno. Ao avaliar, o educador também volta seu olhar para o ensino, resgatando o trabalho desenvolvido, levantando elementos para novos planejamentos, redimensionando seu trabalho no que for necessário.

Registrar a avaliação torna-se imperativo para que o educador

resgate o processo avaliado, mapeie a realidade do que os alunos aprenderam e estabeleça a relação entre suas intervenções e essas aprendizagens. Organizadas em relatórios, as informações obtidas por meio da observação e documentadas mediante o registro reflexivo assumem o caráter revelador da história vivida pelo aluno, pelo grupo, pelo educador. Estes relatórios são escritos semestralmente e os pais recebem durante as reuniões uma cópia para levarem para casa e uma cópia também acompanha a criança na própria unidade quando passa de uma de turma para outra e quando vai para outra unidade escolar.

Assim como os demais instrumentos metodológicos, a avaliação não se restringe ao âmbito da sala de aula. Em diferentes instâncias e documentadas de diferentes maneiras, as ações previstas no PPE são continuamente avaliadas.

Esse é o sentido que se atribui à avaliação neste contexto. É o processo onde as intenções e objetivos são retomados, os resultados são analisados e o trabalho redimensionado, com a definição de novas intenções e objetivos. É do lugar onde se está olhar para trás, pensando para frente.

6. UTILIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS NO ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO COM AS PROFESSORAS

No intuito de acompanharmos o desenvolvimento dos trabalhos

pedagógicos das professoras, criamos alguns mecanismos de acompanhamento, tais como:

Um veículo de comunicação entre professoras, auxiliares e coordenador pedagógico intitulado “onde está o coordenador”;

Observação das atividades em sala, com horário e atividades pré- estabelecidos pelo trio de educadores da sala;

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Avaliação paralela aos trabalhos de forma verbal e escrita paralela aos trabalhos e de forma permanente;

Acompanhamento dos trabalhos através de leitura de registros semanais e relatórios semestrais;

Reunião de trio de salas com a equipe gestora; Encontros individuais com educadores para discussão dos

trabalhos em sala; Construção e acompanhamento dos projetos das salas;

Enfim, entendemos os instrumentos metodológicos como estruturadores

da prática pedagógica e um dos elementos importante na formação dos educadores.

7. AÇÕES COMPLEMENTARES

7.1- AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A política Nacional da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusivo (MEC, 2008) institui diretrizes para o atendimento educacional especializado.

Com o objetivo de organizar o trabalho do AEE na rede municipal de ensino, constam no Portal da Educação da Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo (http://www.educacao.saobernardo.sp.gov.br), os documentos orientadores do Atendimento Educacional Especializado.

Ressaltamos que o público alvo da educação especial, são os alunos com deficiência (intelectual, visual, auditiva e/ou múltiplas deficiências), transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotação.

Sendo assim, o AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recurso de acessibilidade e estratégias que eliminem barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.

Consideram-se recursos de acessibilidade na educação, aqueles que asseguram condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços.

O Estudo de Caso e Plano Individual do Aluno são documentos indispensáveis ao trabalho realizado no AEE.

Neste ano letivo, até a data de homologação deste documento, não tivemos nenhuma criança que se enquadrasse como público-alvo deste atendimento.

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Temos como referência a professora de AEE lotada na EMEB Professora Suzete Aparecida de Campos: Cinira Vieira de Almeida (período da manhã).

Texto adaptado de “Orientações Projeto Político Pedagógico 2013”,

Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo 2013.

7.2- REUNIÃO COM TRANSPORTADORES

No início do ano letivo, e durante o decorrer dele, a equipe gestora e transportadores escolares se reúnem para promover diálogo e alinhamento de ações relevantes e seguras para o transporte das crianças e escola. É um espaço de fundamental importância, em que traçamos combinados coletivos para o bom andamento dos horários de entrada e saída das crianças.

Como ação indicada no ano de 2016, iniciaremos uma parceria com o Conselho Tutelar, a fim de tratar da responsabilidade de todos com relação à proteção integral das crianças com quem atuam.

7.3- COMISSÃO INTERNA DE EVENTOS

Neste ano, continuaremos com os trabalhos de nossa comissão interna de eventos, que é formada por funcionários representantes de todos os segmentos da equipe escolar e membros da comunidade, em que se pode opinar e contribuir com ideias, sugestões.

Na comissão, são decididos assuntos que se referem aos eventos realizados na escola por meio da participação por representatividade, como por exemplo: propostas dos sábados letivos, atividades culturais para as crianças, decisões referentes à organização e ações internas, etc.

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VI – CALENDÁRIO ESCOLAR HOMOLOGADO (NM de 05/05/2017)

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VII – REFERÊNCIAS

SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura. Caderno de Validação: Artes Visuais na Educação infantil Volume I. São Bernardo do Campo, 2007. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de Validação: Artes Visuais na Educação infantil Volume II. São Bernardo do Campo, 2007. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura. Caderno de Validação: Período Integral para crianças de 0 a 6 anos. São Bernardo do Campo, 2007. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de Validação: Adaptação Criança- Escola - Família. São Bernardo do Campo, 2003. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura e Esportes. Caderno de Validação: Avaliação na educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2004. SÃO BERNARDO DO CAMPO, Secretaria de Educação, Cultura.Proposta Curricular – educação Infantil – Volume II – Caderno 2. São Bernardo do Campo, 2007. BRASIL, Ministério de educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular nacional para Educação Infantil. Brasilia:MEC/SEF, 1998. V.1. BRASIL, Ministério de educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Ensino Fundamental de nove anos- Orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasilia: MEC/SEF, 1998. V.1.

BRASIL, Ministério da educação. Indicadores de qualidade para educação

BRITO, Teca Alencar. Música na educação Infantil: propostas para a formação integral da criança. 1ª Ed/4ª reimpressão. Editora Petrópolis, São Paulo: 2010. FREIRE, Madalena. A Paixão de Conhecer o Mundo: Relato de uma professora. 15 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

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FREIRE, Madalena; CAMARGO, Fátima; DAVINI, Juliana, MARTINS, Miriam Celeste. Série Seminários: Avaliação e Planejamento: Instrumentos Metodológicos II. 1 ª Ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997 FREIRE, Madalena; CAMARGO, Fátima; DAVINI, Juliana, MARTINS, Miriam Celeste. Série Seminários: Observação – registro - Reflexão: Instrumentos Metodológicos II. 1 ª Ed. São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997. HERNANDEZ, Fernando, A organização do currículo por projetos de trabalho. IAVELBERG, Rosa. O desenho Cultivado da criança: pratica e formação de educadores. 1ªEd. Porto Alegre: Editora Zouk, 2006. LUCKESI, Cipriano. Avaliação da Aprendizagem, Cortez editora, São Paulo, 1998. PINAZZA, Mônica. Formação de profissionais infantil: desafio conjunto de investir na educação. São Paulo: Editora Perso, 2007. SAVIANE, Demerval, Escola e democracia. São Paulo: Editora Cortez, 1992. VIGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores, 5ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. VIGOTSKY, Lev Semenovich. Pensamento e Linguagem 1ª Ed/ 4º reimpressão. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

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VIII ANEXOS

1- BIOGRAFIA DA NOSSA PATRONA

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MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS

EMEB PROF CECÍLIA O TURBAY

Para que possamos melhorar o atendimento realizado com a comunidade,

precisamos da sua colaboração avaliando nosso trabalho em 2015.

O QUE SEU FILHO APRENDEU ESTE ANO? ___________________________________________________________

O DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM que seu filho alcançou foram:

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Comentários:

Como você considera o atendimento realizado pela:

GESTÃO ESCOLAR (Diretora, Vice-Diretora e Coordenadora Pedagógica):

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

SECRETARIA

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Comentários:

INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO REALIZADO PELA COMUNIDADE A RESPEITO

DO TRABALHO ESCOLAR REALIZADO EM DEZ/2016

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Espaço físico:

Como você considera a HIGIENE nos espaços escolares:

( )Ótimo ( )Satisfatório ( )Regular

CONSERVAÇÃO DO PRÉDIO:

( )Ótimo ( )Satisfatório ( )Regular

ENTRADAS E SAÍDAS:

( )Ótimo ( )Satisfatório ( )Regular

ACOMPANHAMENTO DA GUARDA MUNICIPAL NAS ENTRADAS E SAÍDAS

( )Ótimo ( )Satisfatório ( )Regular

Comentários:

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Como você considera a COMUNICAÇÃO DA ESCOLA com a comunidade

(agenda, telefonemas, atendimentos individuais):

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Como você avalia as REUNIÕES COM FAMILIARES (temas, horários):

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Como você avalia o CARDÁPIO ALIMENTAR proposto pela Seção de

Alimentação Escolar da Secretaria de Educação:

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Comentários:

O RELACIONAMENTO e a PARTICIPAÇÃO da sua FAMÍLIA com a Escola

foi:

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Propostas realizadas nos Sábados Letivos (evento da família na escola):

( ) Ótimo ( ) Satisfatório ( ) Regular

Comentários:

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2- ESTRUTURA FÍSICA

Em 2008, a estrutura física de nossa escola sofreu grande alteração em função da mudança para o prédio novo. A escola conta com uma infraestrutura bastante ampla, estruturado em dois pisos, com um bloco onde se localizam os espaços coletivos e outro bloco onde estão as salas de referência das crianças, o parque e o quintal. Atualmente temos problemas decorrentes da execução da obra como umidade, infiltração goteiras, mofo, rachaduras e, mais recentemente, a interdição da biblioteca, que ainda com alguns problemas de infiltração, passou a ser utilizada em fevereiro deste ano, após algumas manutenções realizadas pela equipe de Manutenção da Secretaria da Educação, demonstrando a necessidade de manutenções constantes para esta unidade escolar. Estes problemas estão sendo acompanhados pela Seção responsável na Secretaria de Educação, mas que ainda não foram totalmente solucionados. Assim sendo, a direção mantem os profissionais atualizados quanto aos problemas. A APM e Conselho de Escola apresentam papel fundamental no levantamento e acompanhamento dessas questões. Elencamos a seguir, os espaços disponíveis em nossa escola: Piso Inferior: Diretoria; Secretaria;

COMENTÁRIOS, SUGESTÕES E OBSERVAÇÕES:

Agradecemos a atenção e a colaboração de todos!

Equipe escolar

2015

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Um banheiro público masculino adaptado para deficientes; Um banheiro público feminino adaptado para deficientes; Dois banheiros de funcionários – um masculino e um feminino; Um vestiário masculino; Um vestiário feminino; Um parque com brinquedos apropriados para bebês; Cozinha e despensa; Lactário; Lavanderia e depósito de material de limpeza; Oito salas de aula; Um parque com playground e areia; Refeitório; Almoxarifado embaixo da rampa; Almoxarifado / depósito próximo ao banheiro da comunidade; Seis banheiros infantis; Um vestiário para a equipe da ERJ (cozinha); Piso superior: Nove salas de aula; Cinco banheiros infantis; Biblioteca Interativa Ateliê de artes; Sala de reuniões com um banheiro adulto masculino e um banheiro adulto feminino; Almoxarifado; Laje; Pátio com brinquedos de espuma e divisória para situações de jogos simbólicos. No segundo semestre de 2008, o plano de formação se voltou para as medidas próprias da escola e dos educadores que tornassem este espaço seguro, agradável, saudável e que provocasse aprendizagem das crianças o que possibilitou avanço quanto à organização e utilização do espaço, não garantindo, no entanto as alterações estruturais que dependiam de outras instâncias (SE). Em 2009, nosso prédio passou por alterações que solucionaram algumas das diversas questões estruturais. No início do ano, as seguintes mudanças foram executadas: Banheiros infantis superiores foram adequados para nossa faixa etária e necessidade de atendimento; Colocação de porta com vidro no final dos corredores inferiores; Impermeabilização da sala 16; Colocação de alambrado no quintal da escola; Diminuição dos vasos sanitários do banheiro coletivo inferior; Colocação de molas nas portas de acesso as crianças; Revisão do telhado; Criação da laje superior.

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No final do ano outras alterações ocorreram em nosso prédio em função de reformas indicadas pelo Ministério Público em resposta ao documento encaminhado pela nossa APM e CE como: Mudança e ampliação da lavanderia; Criação de banheiro destinado às cozinheiras; Mudança e ampliação do lactário, com previsão para ativação no segundo semestre de 2013; Criação do depósito de motocas; Cobertura Zetaflex no parque; Isolamento acústico do refeitório; Redimensionamento das instalações elétricas; Em janeiro de 2010, outra grande mudança ocorreu no espaço de nossa escola: um deslizamento de terra destruiu nosso quintal. Com esta ocorrência tivemos a redução de nosso espaço externo pela perda temporária do quintal; um dos poucos espaços de nossa escola onde as crianças tinham acesso ao sol, bem como quatro salas de aula foram interditadas reduzindo nosso atendimento para onze turmas. Porém, em agosto deste mesmo ano as salas passaram a funcionar, ampliando nosso atendimento para quinze turmas. Somente o quintal ainda continua interditado, permanecendo assim no ano de 2011. A atuação do Conselho e APM da escola foi determinante para supervisionar as obras e para liberação da utilização deste espaço e das alas que haviam sido interditadas. Sendo assim, em agosto de 2010 as quatro salas voltaram a funcionar, porém a área externa permaneceu interditada por mais de um ano. Em 2012 o quintal foi liberado com a retirada do telhado, pois este oferecia risco às crianças e a toda equipe escolar. Em contrapartida, a falta de cobertura externa provoca, em dias chuvosos, a entrada de água nas salas de aula por baixo das portas, apontando para a necessidade de, ainda, acontecer reparos nesse espaço. Ainda neste ano, com os recursos do convênio da APM, realizou-se uma pintura geral em todos os espaços da escola, com exceção nas salas que ocorrem infiltrações. No ano de 2013, passamos a atender mais uma sala da modalidade Creche, totalizando 16 salas de período integral com 282 crianças ao todo. No ano de 2014, tivemos a abertura de mais uma sala para atendimento de berçário no espaço físico onde antes era utilizado para brinquedoteca, totalizando 17 salas de período integral.

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FICHA DE SOLICITAÇÃO DE SAÍDAS ANTECIPADAS

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE APOIO À EDUCAÇÃO

EMEB PROFª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

RUA MARCÍLIO CONRADO Nº 350 CEP: 09830-290 – RIACHO GRANDE FONE: 4354-9127

À Direção da EMEB Profª Cecília Oliveira Turbay

Data: _____ / _____ / ________. SOLICITAÇÃO

Solicito, por meio deste documento:

( ) SAÍDA ANTECIPADA FREQUENTE ( ) ENTRADAS ATRASADAS FREQUENTES Dias e horários: __________________________________________________ Motivo (s): __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Nome da criança: _________________________________________________ Nome do responsável: _____________________________ Turma: __________ Assinatura: ______________________________________________________ Conforme critérios de deliberação estabelecidos em Reunião de Conselho de Escola, em 20/03/2013, a solicitação acima está: ( ) DEFERIDA ( ) INDEFERIDA Em anexo, encontra(m)-se o(s) documento(s): ___________________________

__________________________ __________________________ Jussara Almeida Bezerra Membro do Conselho de Escola Diretora Escolar

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PROJETOS 2017

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Projeto: Alimentação Saudável (frutas, legumes e vegetais).

Turma: Berçário Final C 2017

Educadoras: Gislaine, Ilzenaide e Rosangela

Justificativa

Pensar em uma alimentação saudável é desenvolver uma nutrição rica em frutas, legumes e verduras, visto que é nesse período que nossas crianças podem e devem adquirir bons hábitos alimentares, e que necessitam de diferentes estímulos para que despertem a curiosidade em conhecer e descobrir os diferentes sabores, cheiros e texturas dos diferentes alimentos.

Observando as características das crianças do berçário final C, pensamos em promover um trabalho voltado ao conhecimento dos alimentos, das práticas saudáveis de alimentação e estimulação da autonomia.

Por meio de experiências e propostas instigantes e prazerosas e de variadas atividades e de degustação, que visem o consumo de alimentos doces, salgados, frutas, legumes e verduras, sempre aguçando o conhecimento de maneira simples lúdica e atrativa de acordo com a faixa etária e respeitando o tempo de aprendizagem dos bebês.

Objetivos:

Geral

Promover o consumo de alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição para promoção da saúde de forma atraente, lúdica e educativa.

Específico Ampliar as possibilidades de experimentação e exploração das frutas e

legumes constante em nosso cardápio escolar, bem como apresentar diferentes tipos de alimentos (frutas, sucos, saladas, vitaminas, etc.);

Identificar as preferências alimentares; Reconhecer os sabores da comida;

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Conhecer a importância da higienização das mãos antes e após as refeições;

Alimentar-se sozinho Participar de diversas situações de socialização e interação;

Conteúdos

Alimentação saudável (função dos nutrientes); Identidade e autonomia; Socialização;

Estratégias

Conhecer alimentos com diferentes texturas e sabores; Roda de apresentação dos legumes e frutas; Exploração e manipulação dos mesmos; Roda de degustação e apreciação de textura e aroma dos alimentos

(melancia, laranja, mamão entre outros) Fazer suco de: laranja, laranja com cenoura, limão, limão com beterraba

e abacaxi com couve. Produzir receitas de bolo junto com as crianças (cenoura, banana e

beterraba); Fazer saladas de frutas e legumes com as crianças (beterraba, tomate,

cenoura, maçã, morango entre outras); Roda de música e história com apresentação do assunto trabalhado; Apresentação de vídeos referente ao tema; Produção do livro; Exposição dos trabalhos e fotos nos espaços da escola; Passeio (estudo do meio): Parque Estoril ou chácara.

Recursos

CDs;

DVDs;

Rádio;

TV;

Livros;

Materiais de artes para realização das atividades;

Imagens;

Alimentos.

Produto final

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Livro com atividades e fotos que será produzido no decorrer do ano, passeio ao Parque Estoril para um piquenique com os bebês.

Avaliação

A avaliação será feita de modo processual, visando o desenvolvimento das crianças durante o ano letivo, pela observação das educadoras e registros, respeitando o tempo de cada criança.

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

EMEB PROF. CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY – 2017

PROJETO: BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS

EDUCADORAS: Fabiana, Luciana e Ruth / Berçário Final D

Justificativa: A criança é cidadã – poder escolher e ter acesso aos brinquedos e às brincadeiras é um de seus direitos como cidadã. Mesmo sendo pequena e vulnerável ela sabe muitas coisas, toma decisões, escolhe o que fazer e mostra em seus gestos, em um olhar, em uma palavra, como compreende o mundo.

O brincar ou brincadeira - é atividade principal da criança. Sua importância reside no fato de ser uma ação livre, iniciada e conduzida pela criança com finalidade de tomar decisões, expressar sentimentos e valores, conhecer a si mesma, as outras pessoas e o mundo em que vive. Brincar é repetir e recriar ações prazerosas, expressar situações imaginárias, criativas, compartilhar brincadeiras com outras pessoas, expressar sua individualidade e sua identidade, explorar a natureza, os objetos, comunicar-se e participar da cultura lúdica para compreender seu universo. Ainda que o brincar possa ser considerado um ato inerente à criança, exige um conhecimento, um repertório que ela precisa aprender.

O brinquedo visto como objeto suporte da brincadeira pode ser industrializado, artesanal ou fabricado pela professora junto com a criança e a sua família. Para brincar em uma instituição infantil não basta disponibilizar

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brincadeiras e brinquedos, é preciso planejamento do espaço físico e de ações intencionais que favoreçam um brincar de qualidade. Acreditando nesta qualidade, intencionalidade que desenvolveremos este projeto que envolverá o desenvolvimento integral das crianças.

Objetivo Geral:

A criança deverá ter a oportunidade de ampliar seus movimentos corporais amplos (sentar, engatinhar, andar,...) em espaços planejados, atendendo seus interesses e necessidades, bem como explorar brinquedos e materiais utilizando o corpo, a boca, as mãos, enfim os órgãos dos sentidos.

Objetivos específicos:

Que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:

Deslocar-se com destreza progressiva no ambiente escolar ao engatinhar, rastejar, rolar, andar, etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;

Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, para o uso de objetos e brinquedos variados;

Conhecer o próprio corpo, experimentando diferentes sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas para se expressar e comunicar;

Produzir diferentes sons com os mais variados objetos e materiais; Participar de situações que integrem músicas, canções e

movimentos corporais.

Conteúdos:

Movimentos: corporais, gestuais e rítmicos; Exploração de diferentes tipos de materiais, brinquedos .

Etapas:

Brincar com diferentes tipos de papel: celofane colorido, papel vegetal, papel de seda, papel crepom, plástico bolha, etc...;

Brinquedos de encaixar: que formam torres, carros feito com blocos, enfim brinquedos para construir e desmoronar;

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Brinquedos de por e tirar: encher recipientes plásticos com pequenas colheres, rolhas tampas, palitos de sorvete, pregadores de roupa;

Brinquedos de bater: tampas de panelas, pinos em banquetas, pauzinhos feitos com cabo de vassoura, copinhos de plásticos;

Brinquedos para chacoalhar: garrafas petes, danone, etc, com diferentes sons;

Brincar com diferentes tipos de caixas de papelão: empilhar, entrar e sair delas;

Brincar com os colchões: engatinhar, rolar, pular, virar cambalhotas;

Cadeiras, mesas, caixas de papelão: para as crianças engatinharem, passando por baixo das mesas ou cadeiras, passando por dentro das caixas;

Descobrir o que tem dentro: colocar diferentes objetos (que fazem ruídos) dentro de caixas; tecido e ou fitas coloridas para depois brincarem livremente podendo usar música;

Cantar, fazer sons: cantar as músicas infantis e acompanhá-las com os diferentes instrumentos confeccionados ou comprados;

Brincar de puxar: puxar carrinhos, caixas; Brincar de misturar e experimentar: misturar água com farinha,

fubá, anilina, maisena, sagu, areia, argila, para experimentarem e observarem suas características;

Brincar com areia: além dos baldinhos oferecer: canecas, funis ( com diferentes tamanhos, canos de pvc ¾, ½, 1 ½ (se possível 4 de cada polegada com 30 cm de comprimento);

Riscar e rabiscar diferentes tipos de papéis (cartolina, camurça, papel pardo, kraft, color set, etc.) com diversos meios (giz de cera grosso, lápis de cor, giz de lousa, canetões, canetinhas etc.);

Propor momentos de escuta de diferentes ritmos musicais: MPB, forró, música sertaneja, samba, bem como dançar com as crianças nestes momentos;

Avaliação:

A avaliação deve se dar de forma sistemática e contínua ao longo de todo o processo de aprendizagem. Sendo a observação e o registro instrumentos para constatar e refletir sobre a aprendizagem do movimento: uso dos gestos e ritmos corporais diversos para expressar-se no deslocamento no espaço de forma autônoma, bem como prever novos desafios.

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EMEB PROF.ª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL IA

Projeto Animais

TURMA – Infantil IA

EDUCADORAS – IRANI, JUMARA E VALÉRIA

Projeto:“Cantando a Gente Brinca, Brincando a Gente Aprende”.

INTRODUÇÃO:

JUSTIFICATIVA:

Desde cedo, a criança demonstra interesse por ritmos e sons musicais. Parece mesmo que a receptividade à música é um fenômeno corporal e que a relação da criança com a música começa quando ela entra em contato com o universo sonoro que a cerca, a partir de seu nascimento. Com o passar do tempo, a criança experimenta sons que pode produzir com a boca e é capaz de perceber e reproduzir sons repetitivos, acompanhando-os com movimentos corporais. Essa movimentação desempenha papel importante em todos os meios de comunicação e expressão que se utilizam do ritmo, tais como a música, a linguagem verbal e a dança. Som, ritmo e melodia são elementos básicos, essenciais da música e que podem, na plenitude da expressão musical, despertar e reforçar a sensibilidade da criança, provocar nela reações de cordialidade e entusiasmo, prender sua atenção e estimular sua vontade. Nosso trabalho será permeado pelo fazer musical, envolvendo as crianças em atividades musicais, que melhoram sua acuidade auditiva, aprimoram e ampliam a coordenação viso-motora, suas capacidades de compreensão, interpretação e raciocínio, descobrem sua relação com o meio em que vivem, desenvolvem a expressão corporal e a linguagem oral. Quanto mais elas têm oportunidade decomparar as ações executadas e as sensações obtidas através da música, mais a sua inteligência, o seu conhecimento, vão se desenvolvendo. Esse projeto nasceu a partir de observações do comportamento das crianças ao assistirem o DVD da galinha pintadinha, com várias músicas e coreografias. As crianças se levantavam e imitavam os gestos na medida em que assistiam. A música que elas mais apreciavam era a do pintinho. A partir daí começamos dar mais ênfase no fazer musical, buscando desenvolver nas crianças a sensibilidade, a percepção, a observação, a criatividade a a auto estima. Utilizando a música para trabalhar os conteúdos e conceitos de forma

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lúdica, permitindo a fantasia, momentos esses que as crianças curtem e gostam, fazendo com que a aprendizagem aconteça de uma forma muito mais prazerosa. No entanto,devido toda importância que o gênero musical tem é que se sente a necessidade de trabalhar em sala de aula.

OBJETIVO GERAL:

Promover a partir da música, a integração das crianças, dando-lhes oportunidades de expressar sensações, sentimentos e pensamentos, ampliando assim seu conhecimento de mundo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estimular a linguagem oral para conversar, cantar, brincar, comunicar-se e expressar desejos, opiniões, necessidades...

Ampliar as experiências no campo do ritmo, audição e expressão corporal;

Desenvolver a atenção, o gosto e a sensibilidade em relação a música

Proporcionar o desenvolvimento do raciocínio lógico, a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção visual e auditiva da criança;

Motivar e integrar as crianças através da música;

Brincar com a música, imitando, inventando e reproduzindo criações musicais;

Estimular, através da música, a capacidade de execução das crianças, envolvendo os movimentos do corpo;

Edificar a autoconfiança nas crianças, através do fazer musical;

Desenvolver hábitos de leitura a partir da utilização de músicas;

Incentivar a partir da música, a produção textual.

Aumentar o interesse pela aprendizagem;

Facilitar a assimilação;

Descontrair;

Desenvolver ritmos;

Tornar a aprendizagem significativa;

Melhorar a interação e a confiança em si mesmo;

Ampliar as experiências sensoriais, afetivas e intelectuais.

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DESENVOLVIMENTO

Interdisciplinar o assunto em diversas áreas uma vez que a musicalização é feita através de atividades lúdicas visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditiva, imaginação, coordenação motora, memorização, socialização, expressividade, percepção espacial. O lúdico funcionará como elemento motivador e de estímulo para o desenvolvimento da expressão musical onde a imitação, a percepção e a criação são os principais elementos deste processo.

1 – LÍNGUA PORTUGUESA (Linguagem Oral e Escrita):

Ouvir e cantar várias músicas;

Conhecer e memorizar um repertório de músicas por meio da leitura feita pelo professor;

Cartazes com letras de músicas;

Brincadeiras com cantigas de roda;

Musicalizar histórias com instrumentos musicais;

Coletânea das músicas trabalhadas;

Montar um livrinho usando os instrumentos musicais e as músicas preferidas da turma para o Portfólio;

Música preferida do aluno;

Pesquisa da música e estilos musicais da família;

Linguagem oral e escrita;

Alfabeto;

Cartaz com a música da turma;

Caixa surpresa;

Rimas,adivinhas;

Trabalhar crachás com o nome e a foto dos alunos;

Montar cenas da história A Banda dos Filhotes em dados grandes, explorando os instrumentos musicais que aparecem na mesma;

Convidar pessoas/instrumentalistas da comunidade para tocar na escola;

Produção de texto (coletiva);

Criar músicas.

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2 - MATEMÁTICA:

Contagem e recitação através de músicas (galinha do vizinho, coelhinho, os indiozinhos);

Seriação e classificação (instrumentos musicais de brinquedo e confeccionados) além de outros materiais da caixa;

Gráfico das músicas preferidas (coletivo:cartaz e individual para o portfólio);

Hora da novidade: (explorar os instrumentos musicais: forma,tamanho,cores,quantidade,etc);

Trabalhar os conceitos básicos usando também os instrumentos musicais;

Jogo da memória com os personagens da história A Banda dos Filhotes/ e instrumentos usados por eles;

Brincadeiras diversas que envolvam valores;

Espaço e forma através de jogos e brincadeiras;

Calendário: explorar datas importantes como: aniversário,dia que entrou na escola,datas comemorativas,festa junina,abertura do projeto,etc;

Trabalhar cores explorando o ambiente e os materiais existentes na escola;

3 – NATUREZA E SOCIEDADE:

Trabalhar valores através :

Solidariedade

Respeito

Amor...paz...partilha...

5 - ARTES:

Desenhos, pinturas;

Dobraduras;

Colagens;

Desenho livre;

Modelagens com massinha(instrumentos musicais);

Recortes;

Confecção de mural;

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Criação musical;

Confecção de instrumentos musicais com reciclagens;

6 - MOVIMENTO:

Dança;

Sensações musicais (o que sente ao ouvir a música);

Usar os instrumentos livremente;

Trabalhar os sons do corpo;

Pequenos jogos;

Brincadeiras: sugestões apresentadas na oficina de música com Leci Giovanni no dia 15/04/2011

OBS.: Em todas as brincadeiras podem ser usados instrumentos musicais.

-chicotinho queimado

-Bandinha

-A serpente

-Dança das cadeiras

-A casa do Zé

-Vivo ou morto musical

-Ponte musical

-Pula pula musical

7-APRECIAÇÃO MUSICAL:

Classificação dos sons (grave,agudo,médio), usando um instrumento musical convencional ou alternativo (criação);

Trabalhar o silêncio;

Ritmo: lento e rápido;

Estilos musicais (samba,forró,axé,gospel,fank,sertanejo etc);

8-CULMINÂNCIA:

Este projeto será apresentado na mostra Cultural e terá culminância na caminhada da Cidadania,podendo ser trabalhado até o final do ano.

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7-PRODUTO FINAL:

Exposição dos cadernos e portfólio com as músicas e atividades trabalhadas.

Um cartaz com ilustrações das músicas preferidas da turma e gráfico.

Gravação de um CD com as músicas preferidas da turma.

Confecção de um livrinho das músicas preferidas da turma.

Gravação de um DVD com as músicas apresentadas no dia da abertura do projeto e das músicas trabalhadas durante o ano.

Avaliação:

.No decorrer de todo processo será avaliado o desempenho e desenvolvimento de cada criança nas atividades propostas, através da observação e registro realizados pelas professoras.

.Através do portfólio.

EMEB PROF.ª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL ID

PROJETO: Animais da Fazenda

ÁREIA: Ciências e Educação Ambiental

TURMA: Infantil I D

EDUCADORAS: Ellen, Genovan e Hilda.

FAIXA ETÁRIA: 2 anos

DURAÇÃO: Anual

PRODUÇÃO FINAL: Um CD com fotos das atividades

JUSTIFICATIVA: Refletindo sobre o que poderia ser atrativo para as crianças e, ao mesmo tempo, proporcionar momentos de socialização e afetividade entre elas, percebemos o quanto nossas crianças apreciam o mundo animal. Por isso O Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI) (2001, P.188) nos trás que “A construção desses conhecimentos também é uma das

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condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação à vida e ao meio ambiente, bem como relacionadas á sua saúde".

OBJETIVO GERAL: Ampliar o conhecimento das crianças sobre os animais da fazenda e desenvolver atitudes de respeito e cuidado com os seres vivos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Identificar alguns animais e nomeá-los; Respeitar, valorizar e proteger os animais em geral; Comparar diversos tipos de animais través da observação; Ampliar o vocabulário e a expressão oral; PROCEDIMENTOS: Roda de conversa sobre os animais e suas principais características; Contação de história e músicas relacionadas ao tema; Jogos e brincadeiras relacionadas aos animais; Pinturas e desenhos (com diversos materiais); Elaborar cartazes e painéis; Ter contato com algumas espécies de animais podendo observá-los; RECURSOS UTILIZADOS: Imagens impressas; Brincadeiras e jogos; Desenhos e Pinturas; Construção de animais com diversos materiais; Músicas e Histórias; DVDs relacionados ao tema; ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS: Sondagem dos conhecimentos prévios das crianças; Mural coletivo das imagens; Construção com sucatas; Visita ao zoológico do Parque Estoril; CONTEÚDOS: Iniciativa para fazer escolhas; (IDENTIDADE E AUTONOMIA). Exploração de diferentes materiais; (ARTES VISUAIS). Expressão oral e corporal; (MÚSICA). Comunicação; (LINGUAGEM). Seres vivos; (NATUREZA E SOCIEDADE). Sensações; (MOVIMENTO).

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METODOLOGIA: Roda de história; Rodas de conversa; Construção com sucatas; Desenhos com diversos materiais; Colagem; Música; Brincadeiras; AVALIAÇÃO: Será diária por meio da observação e da participação da criança nas atividades propostas. PRODUTO FINAL: Passeio ao Zoológico do Parque Estoril – produção de um CD com fotos da realização das atividades com os animais do Projeto.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO E CULTURA

SEÇÃO DE EDUCAÇÃO INFANTIL

EMEB PROF. CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL IIB

EDUCADORAS: BETH, CINTIA E ERICHA

DURAÇÃO: 6 MESES

ÁREA DE CONHECIMENTO: MUSICALIDADE E CORPO MOVIMENTO

PROJETO: MALA MUSICAL

FAIXA ETÁRIA: 3 ANOS

JUSTIFICATIVA:

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O que nos levou a escolha deste projeto “MALA MUSICAL”, foi o

interesse demonstrado pelas crianças, por diversas musicas do repertório

infantil. Esta turma é puro, corpo e movimento, ao ouvir uma canção já

começam a dançar. Fazendo valer a importância da música na educação

infantil, como um processo de construção do conhecimento, favorecendo o

desenvolvimento da oralidade, da sensibilidade, senso rítmico, do prazer de

ouvir música, da imaginação, memória, concentração, do respeito ao próximo,

da socialização e afetividade. Partindo deste pressuposto realizaremos este

projeto de música explorando diversos sons e ritmos, bem como ampliando o

repertório musical em diferentes estilos.

PROBLEMATIZAÇÃO:

Quais são as músicas que fazem parte do cotidiano das crianças?

Quais as músicas apreciadas pelas crianças na escola e em casa?

OBJETIVO GERAL:

Por meio da “Mala Musical” promover um ambiente lúdico e prazeroso,

explorando diversos sons e ritmos, bem como ampliando o repertório musical

em diferentes estilos.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Ampliar o repertório musical;

Contribuir para oralidade;

Desenvolver movimentos corporais;

Contribuir para inserção da família no contexto da escola e favorecer a

relação entre criança/família;

Favorecer a socialização entre as crianças.

CONTEÚDOS:

Musicalidade;

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Expressão corporal;

Linguagem oral e escrita;

Gêneros musicais.

ETAPAS DO PROJETO:

Disparador: roda de música com as famílias (atividade inicial);

Pesquisa via agenda com as famílias (músicas apreciadas pela

criança/família);

Reunião de pais 25/04 - Apresentação do projeto para as famílias.

Pesquisa de algumas músicas que fizeram parte do repertório infantil

dos familiares, desde o tempo dos avós;

Sondagem: roda de conversa (escolha das musicas pelas crianças);

Apreciação na Bei DVD com músicas com uso de instrumentos

musicais;

CD Músicas infantis, clássicas e populares;

Cartazes com as músicas cantadas na escola, escolhidas pelas

crianças;

Mala com CD, caderno, lápis de cor, canetão e papéis variados para o

registro do momento, feito pela criança/família ( a cada semana uma

criança levará para casa);

Painel de exposição das produções realizadas pelos familiares;

Apresentação de mídias (vídeos) produzido pelas famílias;

Gravação de mídias (vídeos) produzidos pelas educadoras;

Apreciação na Bei das mídias produzidas pelas famílias e educadoras;

Apresentação de alguns instrumentos musicais: violão, guitarra,

cavaquinho, banjo, pandeiro, meia lua, rebolo, chocalho, flauta,

microfone, cítara, carron, cuíca, entre outros;

Confecção dos instrumentos percussivos de material reciclável;

SUGESTÕES E BRINCADEIRAS:

Dança da cadeira;

Corre-cotia;

Brincadeiras de roda (ciranda-cirandinha);

Qual é a música?

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O CD FOI ELABORADO COM AS SEGUINTES MUSICAS:

01. TREM BALA Ana Vilela - MPB

02. VAMOS PULAR Sandy e Junior - POP

03. O QUE É, O QUE É Gonzaguinha - Samba

04. ESTÁTUA Xuxa - Infantil

05. A PRIMAVERA - 4 ESTAÇÕES Vivaldi - Clássica

06. ILARIÊ Xuxa – infantil

07. ANA JÚLIA Los Hermanos – Pop Rock

08. FUI MORAR NUMA CASINHA Hélio Ziskind - Reggae

09. THRILLER Michael Jackson – POP Internacional

10. VOCÊ PARTIU MEU CORAÇÃO Nego Do Borel/ Anitta/ Wesley - POP

11. BORBOLETINHA Domínio Público - Infantil

12. SORRY Justin Bieber - Pop

13. GAROTA DE IPANEMA Tom Jobim e Vinícius de Moraes - MPB

14. WIGGLE Jason Derulo - Hip hop

15. MENINO DA PORTEIRA Sérgio Reis - Sertanejo

16. TWIST AND SHOUT The beatles - Rock

17. ASA BRANCA Luiz Gonzaga - Baião

18. LEÃOZINHO Maria Gadu - MPB

19. LET IT GO ( versão em português)Tema do filme Frozen

20. BEIJA FLOR Marília Mendonça - sertanejo

21. VAI PASSAR Chico Buarque - MPB

22. SWEET CHILD O’ MINIE Guns N’ Roses - Rock

23. EVIDÊNCIAS Chitãozinho e Xororó sertanejo

24. WISKY A GO GO Roupa Nova - Pop

25. SANDRA ROSA MADALENA, A CIGANA Sidney Magal - Brega

26. CHOCOLATE Tim Maia - Pop

OBS: SEGUE AS ORIENTAÇÕES AOS PAIS, ANEXADA A MALA.

PROJETO MALA MUSICAL

SENHORES PAIS / RESPONSÁVEL

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VOCÊS ESTÃO RECEBENDO A MALA MUSICAL, CONTENDO 1 CD E DIVERSOS MATERIAIS PARA REALIZAÇÃO DE UMA PRODUÇÃO ARTÍSTICA. OUÇAM COM A SUA CRIANÇA AS MÚSICAS QUANTAS VEZES ACHAREM INTERESSANTE E DEPOIS, BASEADO OU INSPIRADO NA MÚSICA ESCOLHIDA, PRODUZAM UM VÍDEO E UM TRABALHO COM SIGNIFICADO PARA VOCÊS, ACERCA DESTE MOMENTO. OS OBJETIVOS SÃO QUE AS CRIANÇAS JUNTAMENTE COM A FAMÍLIA APRECIEM E VIVENCIEM AS MÚSICAS QUE ELAS CANTAM E CONHEÇAM A DIVERSIDADE DE RÍTMOS. SOLTEM A IMAGINAÇÃO E CAPRICHEM NA CRIATIVIDADE! A PRODUÇÃO ARTÍSTICA DA SUA FAMÍLIA VAI FAZER PARTE DE UMA EXPOSIÇÃO QUE REALIZAREMOS NO SEGUNDO SEMESTRE.

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

EMEB PROFESSORA CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY 2017

Projeto: Conhecendo os animais aquáticos

Educadoras: Magali, Regiane e Wellington

Turma: Infantil II C

Duração: anual

“O ser humano, os animais e as plantas provocam bastante o interesse e

curiosidade das crianças (…). São muitas questões, hipóteses, relações e

associações que as crianças fazem em torno desse tema. Em função disso, o trabalho com os seres vivos e suas intrincadas relações com o meio oferece inúmeras oportunidades de aprendizagem e de ampliação da compreensão que a criança tem sobre o mundo social e natural. A construção desse conhecimento também é uma das condições necessárias para que as crianças possam, aos poucos, desenvolver atitudes de respeito e preservação á vida e ao meio ambiente, bem como atitudes relacionadas á sua saúde” (Referencial

Curricular Nacional para Educação Infantil, 1998). JUSTIFICATIVA Os animais despertam o interesse natural das crianças que, em geral, contam

com várias informações relativas a eles, por estarem presentes em seu

cotidiano (desenhos, histórias, músicas, entre outros). É desta forma que

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percebemos que tudo o que fazemos interfere no meio ambiente, desde o que

comemos, o que vestimos, onde moramos e como nos relacionamos com as

plantas, animais e com os outros. Este projeto possibilitará o conhecimento

sobre a vida dos animais aquáticos1 através de atividades que promovam a

curiosidade e a autonomia da criança ao investigar e descobrir os diferentes

animais aquáticos, suas características, assim como sua importância para o

meio ambiente.

OBJETIVOS

Identificar diferentes espécies de animais aquáticos;

Ampliar o repertório de conhecimentos a respeito do mundo social e

natural;

Desenvolver o respeito ao meio ambiente;

Conscientizar-se da importância da preservação ambiental;

Conhecer as causas da poluição ambiental;

Atentar-se aos cuidados que devemos ter para cuidar de um peixe:

alimentar, limpar o aquário, entre outros;

Expressar-se através de diferentes linguagens.

CONTEÚDOS

Características físicas;

Alimentação;

Habitat;

Hábitos e curiosidades.

ETAPAS PREVISTAS

Roda de conversa para a apresentação do tema, mostrando imagens

dos animais;

Selecionar os animais que serão estudados, juntamente com as

crianças. Como há uma variedade de animais, escolheremos apenas os

que despertam maior interesse;

1 Animais aquáticos: animais que vivem maior parte do tempo dentro da água seja ela, rios, lagos ou

mar.

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Fazer uma lista com os nomes dos animais estudados (cartaz) tendo o

educador como escriba;

Conversas sobre cada animal (alimentação, habitat, curiosidades,

características);

Confecção de cartazes com ilustrações e curiosidades;

Construção de pequenos textos coletivos sobre os animais estudados;

Apresentação de desenhos e vídeos:

Procurando Nemo;

Procurando Dory;

Moana, um mar de aventuras;

Mundo Bita/fundo do mar;

Os habitantes do fundo do mar;

Documentários;

Entre outros.

Promover atividades que envolvam a observação, com apresentação de

livros e revistas;

Atividades de desenhos, colagens, pinturas e modelagens;

Confecção de animais feitos com materiais recicláveis;

Apresentação do mascote da turma (peixe beta);

Escolha do nome do peixe (listagem e votação);

Conversas sobre os cuidados que devemos ter com o mascote.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Selecionar antecipadamente os materiais que serão utilizados;

Promover a participação em diferentes atividades envolvendo a

observação e a pesquisa;

Oportunizar momentos em que a criança se expresse através da fala;

Organizar exposições das atividades e promover a apresentação destas.

PRODUTO FINAL

Exposição das produções das crianças;

Estudo do meio: Parque Salvador Arena ( observação do tanque de

carpas) e/ou Aquário de São Paulo.

AVALIAÇÃO

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Ocorrerá durante todo o processo através da observação do envolvimento,

interesse e participação das crianças nas atividades propostas, possibilitando

intervenções e ajustes.

REFERÊNCIAS

ARLON, Penelope. Enciclopédia Animal. Ciranda Cultural, 2004.

BRUCE, Jim. Como? Onde? Por que?. Girassol, 2007.

Disponível em < www.fiocruz.br > acesso 01 mar 2017.

Disponível em < www.mundodosanimais.pt > acesso mar 2017.

Disponível em < www.ninho.bio.br > acesso em mar 2017.

EMEB PROF.ª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL II C

Projeto: Vamos fazer arte?

Educadoras: Magali, Regiane e Wellington

Turma: Infantil II C

Duração: anual

“As crianças pensam e pesquisam muito, quando têm oportunidade de

desenhar frequentemente. Alimentam a imaginação e o pensamento, apreciam, elaboram ideias, projetos e pesquisas, aprendem a fazer escolhas, formam gostos, desenvolvem preferências e muitas competências. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a produção das crianças não é espontânea nem original; é fruto de muito trabalho”. (Valéria Pimentel, 2000). JUSTIFICATIVA Como as crianças estão constantemente descobrindo o mundo que as cerca, a

arte pode ser de grande contribuição e enriquecimento nas explorações,

experimentações e diferentes possibilidades de uso dos materiais, auxiliando

no despertar da curiosidade, das habilidades, expressões, gosto e prazer pelo

fazer artístico.

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OBJETIVO Apreciar, explorar, manusear e conhecer materiais e suportes utilizados em

artes para que gradativamente construam novos saberes por meio das

modalidades de desenho, pintura, recorte, colagem e modelagem.

CONTEÚDOS

Desenho;

Pintura;

Colagem;

Modelagem;

Apreciação de suas obras (crianças) e obras de diferentes artistas;

ETAPAS PREVISTAS

Exploração das cores realizando diferentes misturas;

Oferecer diferentes formas e tamanhos de suporte: papelão, cartolina,

cartão, sulfite, craft, jornal, revistas, collor set;

Oferecer diferentes texturas de papéis: ásperas (lixa), macia (camurça),

papel ondulado;

Propor desenhos com diferentes materiais secos: giz pastel, giz de

lousa, giz de cera, carvão, grafite, lápis de carpinteiro, caneta, canetinha,

lápis de cor;

Propor desenhos com interferências;

Oferecer diversos tipos de meios: pincéis, broxinhas, barbantes,

esponjas;

Pintura com diferentes materiais aquosos: pintura a dedo, cola colorida,

guache, tinta aquarela;

Oferecer colagem com diferentes materiais: retalhos de tecidos, palitos,

E.V.A, sementes, areia, folhas, papéis;

Manipulação e exploração de diferentes tipos de massa: argila,

massinha caseira, etc;

Apreciação de obras de diferentes artistas (Tarsila do Amaral, Portinari,

Romero Britto, entre outros).

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ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS

Seleção prévia dos materiais que serão utilizados;

Procedimentos de uso de materiais (função, exploração de

possibilidades, etc.);

Organização do espaço e dos materiais;

Promover apreciação das atividades;

Garantir procedimentos e cuidados com seu próprio corpo e dos colegas

nas diferentes explorações (cuidados com a boca, olhos, nariz, etc.);

Organizar exposições das atividades em murais;

Apreciação de obras de diferentes artistas.

PRODUTO FINAL

Exposição dos trabalhos das crianças.

AVALIAÇÃO Será feita através das observações e as intervenções serão feitas no decorrer do processo, observando o desenvolvimento nas diferentes linguagens. REFERÊNCIA KOHL, Maryann F. Iniciação á arte para crianças pequenas. ARTMED, 2005. REIS, Silvia Marina G. dos. 150 ideias para o trabalho criativo com crianças de 2 a 6 anos. PAPIRUS, 2002. SÃO BERNARDO DO CAMPO. Validação – Artes visuais na Educação Infantil. Vol.1 e 2. SBC, 2001.

EMEB PROF.ª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL II D

Projeto Animais

TURMA – Infantil IID

EDUCADORAS - ELISABETE, MARIA CRISTHINA E PATRÍCIA

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DURAÇÃO – oito meses

FREQUÊNCIA- duas vezes por semana

ÁREAS– Ciências, Artes, Linguagem Oral/Escrita e Matemática.

JUSTIFICATIVA- Sabemos que as crianças dessa idade aprendem com a exploração e investigação do meio. É nossa função sensibilizá-los em relação à fauna de algumas regiões, alimentando sua postura investigativa.

OBJETIVOS DE ENSINO- Desenvolver a curiosidade pelo mundo animal e vivenciar alguns procedimentos de pesquisa, observar, estimular á pesquisa, buscar respostas para suas indagações, registrar através de escritas, produções artísticas e o envolvimento da família na construção do álbum de figurinhas.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGENS-

- Socializar os conhecimentos prévios;

- Desenvolver o interesse pelo mundo animal;

- Ampliar o vocabulário;

- Ter contato com a pesquisa em livros e revistas;

-Compartilhar a aprendizagem adquirida ao longo percurso do projeto com a família.

CONTEÚDO- Animais da África, animais Marinhos, répteis, insetos e animais domésticos.

ESTRATÉGIAS

- Levantamento de conhecimentos prévios,

- Exibição de imagens dos animais a serem estudados

- Exibição de filmes (animações, desenhos) relacionados para ampliação de repertório;

- Rodas de conversa;

- Pesquisa em livros e revistas;

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- Elaboração de cartazes junto com as crianças para estimular a Linguagem oral/escrita;

- Apresentação de vídeos que mostrem os animais em seu habitat;

- registrar o animal estudado, seja por meio de desenhos ou de maneira concreta utilizando massinha.

-Construção de um álbum de figurinhas em parceria com as famílias;

- Visita ao parque Estoril.

AVALIAÇÃO- Processual e contínua.

EMEB PROF.ª CECÍLIA OLIVEIRA TURBAY

INFANTIL II E

EDUCADORAS: Conceição, Deise e Rosana.

PROJETO: Gustavo Rosa- Artes Visuais

DURAÇÃO: Anual

As atividades em artes plásticas que envolvem os mais diferentes tipos de materiais indicam às crianças as possibilidades de transformação, de reutilização e de construção de novos elementos, formas, texturas etc. A relação que a criança pequena estabelece com os diferentes materiais se dá, no início, por meio da exploração sensorial e da sua utilização em diversas brincadeiras. Representações bidimensionais e construção de objetos tridimensionais nascem do contato com novos materiais, no fluir da imaginação e no contato com as obras de arte. (Referencial curricular nacional para a educação infantil e Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998 pag.93).

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JUSTIFICATIVA: Levando em consideração que o mundo para criança pequena é um campo de investigação, a área de arte proporciona a experimentação e o movimento nas descobertas de diferentes materiais para expressar-se, pois a arte visual é uma linguagem.

OBJETIVO GERAL:

Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e matérias explorando suas características, propriedades, entrando em contato com formas diversas de expressão artística, comunicar e expressar pensamentos e sentimentos por meio das expressões das artes visuais, ou seja, o fruir Arte.

Conhecer a biografia de Gustavo Rosa e um pouco mais sobre suas obras, os animais retratados em suas pinturas.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:

Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação;

Explorar as características, propriedades e possibilidades de manuseio de diferentes e objetos e materiais por meio da manipulação;

Participar das interações de organização do espaço, assim como ações de cuidados com materiais;

Explorar os mais variados movimentos gestuais para produzir desenhos e pinturas;

Participar de rodas de apreciação de diferentes imagens, das suas produções e dos colegas e obras do pintor;

Conhecer aspectos como hábitos, alimentação e características dos animais que compõe as obras de Gustavo Rosa: cobra, cachorro, galinha, gato, pássaro e peixe.

CONTEÚDOS:

Cuidado com materiais usados, com suas produções e as produções

coletivas; Apreciar suas obras e dos amigos; Exploração e manipulação de materiais diversos; Apreciação e identificação de imagens diversas; Obras de Gustavo Rosa;

ESTRATEGIAS:

Apreciação das obras de Gustavo Rosa e produções das crianças

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Conversar com as crianças sobre o trabalho que será desenvolvido; Indagar o conhecimento das crianças sobre os recursos que serão

utilizados nas atividades; Incentivo e desenvolvimento das atividades; Exposição das atividades das crianças na sala.

SEQUENCIA DE ATIVIDADES:

Pintura com esponja; Pintura com as mãos Pintura com guache com rolinho; Pintura com guache com brochinha; Pintura com guache com pincel; Pintura com cola colorida; Pintura surpresa; Desenho livre com giz de lousa no chão; Desenho livre com giz de lousa molhado; Desenho livre no papel pardo; Desenho livre em diferentes suportes (papeis diversos/ materiais:

canetão, gizão, grafite, caneta esferográfica, lápis jumbo (cor), lápis de cor (normal), carvão, giz pastel)

Colagem com diversos materiais (papel canudos, barbante, etc.) Modelagem com massinha; Desenho com interferência; Oficina de percurso.

ORIENTAÇÕES DIDATICAS:

Garantir a diversidade dos suportes, as posições dos mesmos ao fazerem suas pinturas;

Propor momentos de apreciação de suas obras e do pintor Gustavo Rosa;

Incentivar e valorizar das produções artísticas das crianças; Preparar diferentes suportes, com interferências variadas; O trabalho desenvolvido nesta área deve contemplar os três eixos:

apreciar, fazer e refletir; As propostas para as crianças podem estar organizadas nas seguintes

modalidades:

ATIVIDADES PERMANENTES DE PROPOSTA:

INICIADAS: Aquelas que o educador propõe a produção de um trabalho que já foi iniciado por ele ou pelas crianças. EX: colar em um trabalho que já foi pintado.

NÃO INICIADAS: Aquelas que o educador propõe sem interferência. Podem ser livres ou com propostas. EX: desenho livre, construção de uma cena do fundo do mar, etc.

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ATIVIDADE PERMANENTE DE OFICINA DE PERCURSO:

A partir de diferentes materiais, as crianças podem criar suas produções investigando e descobrindo possibilidades mediante suas escolhas.

ATIVIDADE PERMANENTE DE APRECIAÇÃO:

Observar e refletir nas produções das crianças e artistas valorizando as diferentes criações;

Considerar as crianças produtoras de arte; Selecionar materiais, meios, suportes e instrumentos adequados a cada

proposta respeitando a faixa etária; Garantir ações para garantir e conservar os materiais utilizados; Proporcionar a apreciação do entorno das produções das crianças e

artistas;

AVALIAÇÃO:

A avaliação é processual, no decorrer da sequenciada as intervenções serão feitas de acordo com as observações, promovendo avanços. Para melhor avaliar serão atribuídas expectativas de aprendizagens. No decorrer das propostas as crianças serão capazes de:

Adquirir procedimentos adequados quanto ao uso de diferentes suportes e materiais;

Mostrar-se interessadas na organização do ambiente; Valorizar suas produções individuais e coletivas.

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