emagrecimento

61
POR QUE ALGUÉM ENGORDA? O controle do peso é um assunto que desperta cada vez mais interesse. Calcula-se que 1 em cada 2 pessoas tentem emagrecer em alguma fase da vida. Aquelas que não precisam perder peso quase sempre se interessam em aprender, porque têm algum parente próximo com o problema. Esta Enciclopédia do Emagrecimento traz informações essenciais para quem se preocupa em conhecer os mais recentes avanços da Ciência Médica que podem auxiliar no controle do peso. O EXCESSO DE PESO NO BRASIL E NO MUNDO A obesidade é classificada pela Organização Mundial de Saúde como uma epidemia global. Pela primeira vez na história da espécie humana, o número de pessoas com excesso de peso ultrapassou o de desnutridos – 1 bilhão e 200 milhões em todo o mundo. Os números são alarmantes. Países que até pouco tempo só se preocupavam com a fome e a escassez de alimentos já apresentam um crescimento alarmante no número de obesos. O Brasil é um bom exemplo – 1 em cada 3 brasileiros já estão com o peso acima do considerado normal. NÚMEROS DA EPIDEMIA Durante muito tempo a obesidade foi considerada um problema de ricos. Acreditava-se que nos países em desenvolvimento os governos só devessem se preocupar com a miséria e a fome. Nos últimos anos, enquanto continua crescendo de forma explosiva a obesidade nos países ricos, ocorre entre os menos desenvolvidos um fenômeno chamado de transição nutricional. À medida que se consegue erradicar a miséria entre as populações de mais baixa renda, surge a obesidade como um problema de saúde pública mais freqüente e mais grave que a própria desnutrição. A figura mostra como aumentou a prevalência da obesidade no Brasil em um período de apenas 15 anos. Em 1974, 8,6% da população tinham um peso abaixo do normal, enquanto apenas 5,7 % eram obesos. Em 1989, o baixo peso caiu a menos da metade (4,2%) e a obesidade mais do que duplicou, passando a atingir quase 10% da população. Do lado esquerdo da balança vemos os principais estimulantes da ingestão de alimentos. Em letras maiores os mais importantes. O NPY (neuropeptídeo Y) parece ser o mais potente de todos. Alguas pesquisas estão tentando desenvolver substâncias que bloqueiem sua ação para serem utilizadas como remédios para emagrecer no futuro. Entre os que diminuem a ingestão de alimentos, destaca-se a leptina. Descoberta em 1994, parecia a promessa de um remédio milagroso, que resolveria o problema da obesidade. Depois de muitas pesquisas, já se sabe que não é bem assim. Ela só é muito eficaz para pessoas com deficiência genética da sua produção, e isto é raríssimo. Mas pode ser, dentro de alguns anos, uma alternativa a mais para auxiliar no tratamento de alguns casos. Tendência para engordar, mesmo comendo pouco Muitas pessoas, no entanto, têm uma enorme dificuldade para emagrecer, mesmo comendo pouco. Vários fatores metabólicos podem causar esta propensão para o armazenamento da gordura. Vejamos alguns exemplos. Existe em nosso organismo uma enzima chamada lípase lipoprotéica. Esta enzima participa do processo de armazenamento da gordura corporal. As pessoas que apresentam uma atividade aumentada desta enzima tenderão a ganhar peso, mesmo sem cometerem exageros alimentares. Outro fator metabólico que pode explicar a tendência para engordar é uma proteína conhecida pela sigla de UCP (uncoupling protein ou proteína desacopladora). Esta proteína participa de processos de dissipação de energia no organismo. Quem tiver uma menor atividade destas proteínas também tenderá a ganhar peso com mais facilidade. O QUE É EXCESSO DE PESO? E OBESIDADE ? A definição que tem sido adotada em todo o mundo está baseada na classificação atual da Força Tarefa Internacional de Obesidade (FTIO), órgão ligado à Organização Mundial de Saúde. Ela está baseada em estudos que mostram um maior risco de morte quanto maior for o excesso de peso. O gráfico mostra a taxa de mortalidade em função do índice de massa corporal (IMC). Observe que a partir de 25 kg/m2 de IMC já começa a aumentar o risco de morte. Quando se ultrapassa o limite de 30 kg/m2 este risco aumenta de forma mais acentuada, tornando-se elevadíssimo quando se ultrapassa a marca de 40 kg/m2. É a chamada obesidade mórbida, atualmente chamada de classe III ou grau III. As principais doenças que freqüentemente se associam com a obesidade e contribuem para este aumento de risco são o diabetes, a hipertensão arterial, a doença coronariana e diversos tipos de câncer.

Upload: carlammartins

Post on 16-Nov-2015

77 views

Category:

Documents


21 download

DESCRIPTION

Emagrecimento

TRANSCRIPT

  • POR QUE ALGUM ENGORDA? O controle do peso um assunto que desperta cada vez mais interesse. Calcula-se que 1 em cada 2 pessoas tentem emagrecer em alguma fase da vida. Aquelas que no precisam perder peso quase sempre se interessam em aprender, porque tm algum parente prximo com o problema. Esta Enciclopdia do Emagrecimento traz informaes essenciais para quem se preocupa em conhecer os mais recentes avanos da Cincia Mdica que podem auxiliar no controle do peso. O EXCESSO DE PESO NO BRASIL E NO MUNDO A obesidade classificada pela Organizao Mundial de Sade como uma epidemia global. Pela primeira vez na histria da espcie humana, o nmero de pessoas com excesso de peso ultrapassou o de desnutridos 1 bilho e 200 milhes em todo o mundo. Os nmeros so alarmantes. Pases que at pouco tempo s se preocupavam com a fome e a escassez de alimentos j apresentam um crescimento alarmante no nmero de obesos. O Brasil um bom exemplo 1 em cada 3 brasileiros j esto com o peso acima do considerado normal. NMEROS DA EPIDEMIA Durante muito tempo a obesidade foi considerada um problema de ricos. Acreditava-se que nos pases em desenvolvimento os governos s devessem se preocupar com a misria e a fome. Nos ltimos anos, enquanto continua crescendo de forma explosiva a obesidade nos pases ricos, ocorre entre os menos desenvolvidos um fenmeno chamado de transio nutricional. medida que se consegue erradicar a misria entre as populaes de mais baixa renda, surge a obesidade como um problema de sade pblica mais freqente e mais grave que a prpria desnutrio.

    A figura mostra como aumentou a prevalncia da obesidade no Brasil em um perodo de apenas 15 anos. Em 1974, 8,6% da populao tinham um peso abaixo do normal, enquanto apenas 5,7 % eram obesos. Em 1989, o baixo peso caiu a menos da metade (4,2%) e a obesidade mais do que duplicou, passando a atingir quase 10% da populao.

    Do lado esquerdo da balana vemos os principais estimulantes da ingesto de alimentos. Em letras maiores os mais importantes. O NPY (neuropeptdeo Y) parece ser o mais potente de todos. Alguas pesquisas esto tentando desenvolver substncias que bloqueiem sua ao para serem utilizadas como remdios para emagrecer no futuro. Entre os que diminuem a ingesto de alimentos, destaca-se a leptina. Descoberta em 1994, parecia a promessa de um remdio milagroso, que resolveria o problema da obesidade. Depois de muitas pesquisas, j se sabe que no bem assim. Ela s muito eficaz para pessoas com deficincia gentica da sua produo, e isto rarssimo. Mas pode ser, dentro de alguns anos, uma alternativa a mais para auxiliar no tratamento de alguns casos. Tendncia para engordar, mesmo comendo pouco Muitas pessoas, no entanto, tm uma enorme dificuldade para emagrecer, mesmo comendo pouco. Vrios fatores metablicos podem causar esta propenso para o armazenamento da gordura. Vejamos alguns exemplos. Existe em nosso organismo uma enzima chamada lpase lipoprotica. Esta enzima participa do processo de armazenamento da gordura corporal. As pessoas que apresentam uma atividade aumentada desta enzima tendero a ganhar peso, mesmo sem cometerem exageros alimentares. Outro fator metablico que pode explicar a tendncia para engordar uma protena conhecida pela sigla de UCP (uncoupling protein ou protena desacopladora). Esta protena participa de processos de dissipao de energia no organismo. Quem tiver uma menor atividade destas protenas tambm tender a ganhar peso com mais facilidade. O QUE EXCESSO DE PESO? E OBESIDADE ? A definio que tem sido adotada em todo o mundo est baseada na classificao atual da Fora Tarefa Internacional de Obesidade (FTIO), rgo ligado Organizao Mundial de Sade. Ela est baseada em estudos que mostram um maior risco de morte quanto maior for o excesso de peso. O grfico mostra a taxa de mortalidade em funo do ndice de massa corporal (IMC). Observe que a partir de 25 kg/m2 de IMC j comea a aumentar o risco de morte. Quando se ultrapassa o limite de 30 kg/m2 este risco aumenta de forma mais acentuada, tornando-se elevadssimo quando se ultrapassa a marca de 40 kg/m2. a chamada obesidade mrbida, atualmente chamada de classe III ou grau III. As principais doenas que freqentemente se associam com a obesidade e contribuem para este aumento de risco so o diabetes, a hipertenso arterial, a doena coronariana e diversos tipos de cncer.

    http://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=faq.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=quem_somos.htmmailto:[email protected]:[email protected]://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=home.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=mapa.htmmailto:[email protected]:[email protected]

  • Mesmo entre os mais pobres a obesidade j mais freqente que a desnutrio. Pode-se ver no grfico que, nas favelas da grande So Paulo, j vivem mais obesos do que desnutridos.

    Quando se observa o que acontece em outros pases que esto em vias de reduzir seus ndices de desnutrio, nitidamente a obesidade vai surgindo e tornando-se mais freqente, conforme se comea a erradicar a fome. O grfico mostra nas barras em vermelho (a direita) o percentual da populao de cada pas com excesso de peso. As barras a esquerda, em amarelo, representam o percentual da mesma populao com peso abaixo do normal. Percebe-se nitidamente que, naqueles pases onde os ndices de desnutrio comeam a decrescer, o excesso de peso atinge um percentual cada vez maior da populao.

    Quais as causas da epidemia de obesidade ? Sabe-se hoje que o excesso de peso decorre tanto de fatores genticos como de fatores chamados ambientais. Certamente as causas genticas so muito importantes. A obesidade resulta da interao destes genes com um meio ambiente que favorece cada vez mais a deposio de gordura no organismo. Quando se analisa uma pessoa obesa, os fatores genticos podem ser at mais importantes que os ambientais. Para explicar-se a epidemia, no entanto, logicamente deve-se procurar entre os fatores ambientais a causa, j que o patrimnio gentico da espcie humana no poderia ter-se modificado significativamente em um perodo de poucas dcadas. Entre as causas chamadas ambientais, destacam-se como mais importantes: 1. Ingesto alimentar excessiva ou inadequada. 2. Inatividade fsica.

    CATEGORIA IMC RISCO DE COMPLICAES

    Abaixo do Peso Abaixo de 18,5Baixo (mas risco aumentado de outros problemas clnicos)

    Peso Normal 18,5 - 24,9 Mdio Pr-obeso 25,0 - 29,9 Ligeiramente aumentadoObeso classe I 30,0 - 34,9 ModeradoObeso classe II 35,0 39,9 GraveObeso classe III > 40,0 Muito grave

    Como calcular seu IMC O ndice de massa corporal tem sido largamente utilizado para determinar a faixa ideal de peso. Este ndice pode ser obtido dividindo-se o peso corporal pelo quadrado da altura em metros. Por exemplo: uma pessoa que pese 75 Kg com uma altura de 1,68m, tem um IMC de 26,6 kg/m2, (75 divididos pelo quadrado de 1,68).

    Apesar de no discriminar os componentes gordo e magro da massa corporal total, o IMC o mtodo mais utilizado para avaliao do grau de risco associado obesidade, j que diversos estudos demonstram uma ntima relao entre IMC aumentado e risco de doenas. Se voc no quiser fazer contas, use este nomograma para o clculo do ndice de Massa Corporal. Basta colocar uma rgua cruzando as colunas de peso e altura nos pontos correspondentes s suas medidas. O ponto onde esta reta interceptar a coluna central representar a sua medida de IMC. Como interpretar seu resultado de IMC At 18,4 kg/m2: Voc est com o peso abaixo do normal. Consulte um especialista para saber se h algum problema com sua sade que esteja causando este peso abaixo do normal, ou se o peso abaixo do normal pode estar de alguma forma ameaando sua sade. 18,5 a 24,9:

  • Para algumas populaes a consumo exagerado de calorias ou de gorduras pode ser o principal fator. Veja, por exemplo, como aumentou no Brasil o percentual de gorduras ingeridas na alimentao. Especialmente em algumas capitais do nordeste, onde um maior nmero de desnutridos passou a ter acesso comida, observa-se um aumento de mais de 100% na proporo de gorduras consumidas.

    PROPORO DE ENERGIA OBTIDA DE GORDURA AVALIAO EM CIDADES BRASILEIRAS (1974-1989)

    Para outras populaes, provvel que a inatividade fsica seja o fator dominante. Vejamos o exemplo dos britnicos. Nas ltimas dcadas seu consumo calrico dirio diminuiu em mdia 750 calorias. Neste mesmo perodo, no entanto, estima-se que o gasto energtico tenha diminudo em 800 calorias dirias. Esta diferena de apenas 50 calorias seria suficiente, em teoria, para fazer algum ganhar 2 quilos de peso em 1 ano. A prevalncia de obesidade na Gr-Bretanha duplicou em um perodo de apenas 20 anos. MUDANA NO BALANO ENERGTICO DOS BRITNICOS EM 20 ANOS

    So vrios os fatores ambientais que contribuem para uma diminuio do gasto energtico. Os tens de conforto, como controles remotos, telefones sem fio, e escadas rolantes, podem diminuir significativamente o consumo dirio de calorias. O hbito de ver televiso e utilizar computadores tambm desempenha um papel importante no condicionamento de hbitos de vida cada vez mais sedentrios.

    Seu peso est dentro da faixa considerada normal pela Organizao Mundial de Sade. Esta faixa vai de 18,5 a 24,9 de ndice de massa corporal (IMC). Algumas pessoas, no entanto, j podem ter um maior risco de problemas metablicas mesmo dentro desta faixa, principalmente se acumularem gordura na regio interna do abdome. Uma maneira simples de avaliar isto medir a circunferncia da cintura. Mais de 80 cm de cintura em mulheres e 94 cm em homens podem indicar um possvel excesso de gordura no interior do abdome. Riscos parte, muita gente que se encontra nesta faixa de peso considerada normal tenta emagrecer, principalmente por razes estticas. Para estas pessoas recomenda-se apenas um planejamento alimentar saudvel e a prtica regular de atividades fsicas. Os remdios para emagrecer em princpio no esto indicados. 24,5 a 29,9: Voc est dentro da faixa chamada de pr-obesidade pela Organizao Mundial de Sade. Sabe-se que este peso j pode representar um risco considervel para a sade. Se voc tambm est com a presso alta, diabetes ou aumento de colesterol, os remdios para emagrecer sero indicados se voc no conseguir emagrecer sem eles. Nunca utilize nenhum deles sem um acompanhamento mdico cuidadoso. Mesmo utilizando medicamentos, lembre-se de que muito importante um planejamento alimentar e a prtica de atividades fsicas. A eficcia dos medicamentos aumenta muito quando estes fundamentos no so esquecidos. 30,0 a 34,9: Voc est na faixa de peso denominada obesidade classe I pela Organizao Mundial de Sade. Esta faixa vai de 30 a 34,9 kg/m2 de IMC. Seu peso j est causando um risco aumentado para vrias doenas, incluindo o diabetes, a hipertenso arterial, o infarto do miocrdio e diversos tipos de cncer. Sua obesidade, por si s, j considerada uma doena e necessita ser tratada com remdios. Procure seu mdico para uma orientao adequada. Nunca utilize medicamentos sem acompanhamento mdico, e lembre-se de que muito importante um planejamento alimentar e a prtica de atividades fsicas. A eficcia dos medicamentos aumenta muito quando estes fundamentos no so esquecidos. 35,0 a 39,9: Voc est na faixa de peso denominada obesidade classe II pela Organizao Mundial de Sade. Esta faixa vai de 35 a 39,9 kg/m2 de IMC. Seu peso j est causando um risco muito aumentado para vrias doenas, incluindo o diabetes, a hipertenso arterial, o infarto do miocrdio e diversos tipos de cncer. Sua obesidade, por si s, j considerada uma doena e necessita ser tratada com remdios. Se voc alm disso tem tambm diabetes, hipertenso arterial ou outra complicao importante da obesidade, a cirurgia para emagrecer pode ser a melhor soluo para o seu caso. Procure seu mdico para uma orientao adequada. 40 ou mais Voc est na faixa de peso denominada obesidade classe III pela Organizao Mundial de Sade. Esta categoria engloba todos as pessoas com mais de 40 kg/m2 de IMC. Muitas vezes chamada tambm de obesidade mrbida. Seu peso j est causando um risco altssimo para vrias doenas, incluindo o diabetes, a hipertenso arterial, o infarto do miocrdio e diversos tipos de cncer. A obesidade neste grau considerada uma doena grave e necessita ser tratada com todos os recursos disponveis, incluindo os remdios e a cirurgia para emagrecer. Procure seu mdico para uma orientao adequada. Mtodos para avaliar a composio corporal

  • Alm dos excessos alimentares e da inatividade fsica, outros fatores tambm tm sido relacionados com a obesidade humana. 1. Estresse Quando algum submetido a um estresse crnico, principalmente se responder a isto com sintomas ansiosos e depressivos, pode apresentar uma hiperatividade das glndulas supra-renais, com aumento da liberao do hormnio cortisol. Sabe-se hoje que o cortisol favorece o acmulo de gordura na regio interna do abdome, que justamente a que causa maiores riscos para a sade. 2. Vrus Alguns tipos de vrus parecem estar realmente ligados obesidade humana. Os mais estudados tm sido o AD 36 e o SMAM 1, que tm sido muito investigados em animais e humanos. No h, entretanto, qualquer aplicao prtica que se possa extrair destes estudos at o momento. 3. Desnutrio intra-uterina Diversas pesquisas tm demonstrado que, quando a me passa por uma privao alimentar durante a gravidez, seu filho que nasce de baixo peso tem um maior risco de se transformar um adulto obeso com o quadro da sndrome metablica, que pode envolver diabetes, hipertenso arterial, aumento de colesterol e doena coronariana. Teoricamente, o filho de uma gestante que restringir exageradamente sua alimentao durante a gravidez ter um risco maior de apresentar problemas relacionados com a obesidade na vida adulta. MAS POR QUE EU ENGORDO ? Quando se tenta identificar a causa ou as causas que levaram algum a engordar, a situao muito diferente. Aqui j passa a ser fundamental avaliar a tendncia que a pessoa tem para ganhar peso. Esta tendncia pode ser decorrente de uma dificuldade em controlar a alimentao ou uma propenso maior do metabolismo para armazenar sob a forma de gordura qualquer excesso de calorias ingeridas. Tendncia para comer demais Durante muito tempo se achou que as pessoas comiam demais por uma falha de carter, por falta de fora de vontade ou at por falta de vergonha. Infelizmente este preconceito ainda existe, mas a cincia j comprovou que no se trata disso. A espcie humana possui um sistema de regulao de apetite e saciedade extremamente complexo, envolvendo dezenas de substncias. Qualquer falha em algum destes mecanismos pode levar algum a comer demais. Logicamente esta pessoa no tem culpa. Ela provavelmente vtima de alguns genes que condicionam uma deficincia no controle alimentar e de um meio ambiente que oferece e estimula o consumo de alimentos cada vez mais tentadores e engordativos. Pode-se ver na figura algumas das substncias envolvidas com o controle da alimentao.

    Alm do IMC e das medidas de circunferncia (cintura e quadril),

    outros mtodos podem ser utilizados para avaliar a composio corporal. Alguns so utilizados apenas em pesquisas e outros so

    pouco empregados na prtica por seu elevado custo. Por no serem utilizados no dia-a-dia dos tratamentos para emagrecer, no vamos

    nos deter em alguns destes mtodos: a pesagem hidrosttica, a tomografia computadorizada, a ressonncia magntica e o DEXA

    (densitometria).

    Mtodo Custo Preciso RegionalizaoIMC $ ++ -DOBRAS CUTNEAS $ + +CIRCUNFERNCIA $ ++ ++BIOIMPEDNCIA $$ +++ -

    Como podemos ver na tabela, o IMC, as dobras cutneas e as circunferncias so mtodos de baixssimo custo. Para determinao do percentual de gordura corporal a bioimpedncia um pouco mais precisa, mas tem as desvantagens do custo e de no permitir a regionalizao da gordura, ou seja, no consegue discernir em que partes do corpo a gordura est se acumulando mais. A medida das dobras cutneas, apesar de permitirem alguma regionalizao da gordura, tem o inconveniente da dificuldade tcnica de medida. Dependendo de como se faz a medio, o resultado pode variar muito, mesmo que executada pelo mesmo avaliador. Para fins prticos, podemos dizer que a simples combinao da medida do IMC com a medida da circunferncia da cintura permite uma avaliao muito boa do grau de risco metablico do indivduo. Existem vrias tcnicas para se medir a circunferncia da cintura. A mais utilizada tem sido a medida da menor circunferncia abdominal, como est demonstrado na figura. DIJWI

    W2DKDWOKD

    W O valor da medida de circunferncia que indica excesso de gordura abdominal visceral deve ser determinado para cada populao. Para aborgenes australianos, por exemplo, o valor diferente do encontrado entre os brancos australianos. Infelizmente ainda no temos estudos indicando de forma segura qual o limite de circunferncia de cintura que indica excesso de gordura abdominal visceral na populao brasileira. Utilizamos, ento, limites determinados em pesquisas estrangeiras. Considera-se indicativo de excesso de gordura abdominal visceral em homens uma cintura superior a 94 cm. Em mulheres, uma medida acima de 80 cm j pode indicar risco.

    Diretor Cientfico: Dr. Walmir Coutinho :: Copyright 2001-2004 de www.emagrecimento.com.br :: Produo + Design : Gene Info-Image

    mailto:[email protected]://www.emagrcimento.com.br/copyright.htmhttp://www.geneinfoimage.com/

  • Agora que voc j sabe se tem excesso de peso e quais as causas, o que fazer ? O primeiro passo entender que no existe um mtodo nico de emagrecimento para todos os casos. Como j vimos, a obesidade uma doena de mltiplas causas. O tratamento ideal vai depender das caractersticas de cada um. 1. Como escolher o melhor tratamento. O primeiro ponto a considerar a gravidade do excesso de peso. Analisando uma srie de 439 pacientes que procuraram um tratamento mdico para emagrecer, observe como eles se distribuem, conforme seu ndice de massa corporal (IMC). Veja no fscculo 1 como calcular o IMC.

    Faixa de IMC

    Podemos observar pelo grfico que grande parte das pessoas que procuram um tratamento mdico para emagrecer encontram-se na faixa de peso considerada normal (100 pacientes em 439, ou 23%). Estavam na faixa chamada de pr-obesidade 145 pacientes (33%), estando 144 (33%) distribudos entre as classes I e II de obesidade. Na faixa da obesidade classe III encontramos 49 pacientes (11%), correspondendo ao que se chamava anteriormente de obesidade mrbida. Com base no IMC, desta forma que os principais consensos e diretrizes internacionais de tratamento recomendam que o excesso de peso seja tratado.

    Classificao BMH(Kg/m) Riscos de complicaesTratamento

    recomendvel

    Baixo peso 30

    Novas metas e novos prazos

    A estratgia moderna de emagrecimento tambm reformulou as metas e os prazos dos antigos tratamentos para emagrecer. Antigamente se tentava chegar ao que se chamava de peso terico ideal, que era calculado atravs das tabelas de peso e altura elaboradas por companhias de seguro norte-americanas. Sabe-se hoje que eram metas irreais, que quase sempre acabavam em fracasso, porque nas poucas vezes em que se conseguia chegar ao chamado peso ideal, dificilmente se conseguia mant-lo. Atualmente se sabe que perdas de 5 a 10% do peso inicial podem ser suficientes para produzir uma grande melhora no metabolismo. Logicamente estas perdas modestas muitas vezes sero insatisfatrias, mas cada caso dever ser analisado cuidadosamente para estabelecer-se j no incio do tratamento qual ser a meta a ser atingida.

    A velocidade recomendada para o emagrecimento tambm foi reduzida. Considerava-se bem sucedido antes um tratamento que produzisse 5 a 7 quilos de perda de peso por ms. Sabemos hoje que estas perdas rpidas freqentemente se acompanham de uma considervel diminuio da massa muscular, o que altamente indesejvel. Nosso gasto metablico de repouso diminui se perdemos msculo, o que aumenta muito o risco de recuperao de peso em quem emagrece perdendo msculo. Para evitar que isto ocorra, 3 conselhos podem ser teis: 1. Evitar restries alimentares muito rigorosas, principalmente nas dietas de moda; 2. Praticar exerccios fsicos regularmente; 3. Evitar perdas de peso muito rpidas. Consideramos recomendvel uma mdia de perda de peso entre 2 e 4 kg por ms. Em geral perde-se mais no incio do tratamento. Naturalmente existem excees, em que pode estar indicado um emagrecimento um pouco mais rpido. Estas recomendaes se aplicam, logicamente, aos tratamentos clnicos para perda de peso. No caso dos tratamentos cirrgicos, perdas bem mais rpidas so atingidas, alm de um emagrecimento final que pode chegar a uma mdia de 40% do

    http://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=faq.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=quem_somos.htmmailto:[email protected]:[email protected]://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=home.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=mapa.htmmailto:[email protected]:[email protected]

  • Classe 1 30,0 - 34,9 Moderado

    Alimentao saudvel +

    atividade fsica + remdios

    Classe 2 35,5 - 39,9 Grave

    Alimentao saudvel +

    atividade fsica + remdios

    Classe 3 >40 Muito graveCirurgia se

    tratamento clnico falhar

    O MODELO PIRAMIDAL DE TRATAMENTO DA OBESIDADE Com base nestas diretrizes, adotadas pela Fora Tarefa Internacional de Obesidade e pelo Consenso Latino-Americano de Obesidade, propusemos o modelo piramidal de tratamento da obesidade, que tem como principal objetivo enfatizar as diferenas nos tratamentos recomendados conforme a gravidade do excesso de peso e a tendncia gentica estimada para aquela pessoa que vai se tratar.

    Tratamento da obesidade: Modelo Piramidal

    Mais ou menos 50% dos pacientes precisam de um tratamento voltado para uma reeducao alimentar e uma prtica regular de atividades fsicas. Teoricamente so aqueles com um excesso de peso discreto, seja na faixa considerada normal, ou na faixa entre 25 e 30 sem complicaes do excesso de peso (diabetes, colesterol alto ou hipertenso arterial).

    Cerca de 40% deles vo precisar de medicamentos, porque j tm um risco aumentado de doenas associadas com seu excesso de peso. So aqueles com IMC entre 25 e 30 com diabetes, colesterol alto ou hipertenso arterial, alm dos situados entre 30 e 40 de IMC. Do total de pacientes, mais ou menos 10% tm um IMC maior que 40, condicionando um risco altssimo de complicaes. Para estes, assim como para os situados na faixa entre 35 e 40 de IMC com diabetes, hipertenso arterial ou aumento de colesterol, recomenda-se atualmente a cirurgia para emagrecer, desde que o tratamento clnico no leve a resultados satisfatrios.

    O que fundamental ressaltar neste conceito de tratamento piramidal que, medida que nos movemos da base para o pice da pirmide, aumenta no somente a gravidade do excesso de peso, mas aumenta muito, tambm, a probabilidade de que esta pessoa tenha uma maior tendncia gentica para a obesidade. Obesidade Gentica e Obesidade Ambiental A estimativa da tendncia gentica que uma pessoa tenha para engordar vai ser fundamental na definio da estratgia a ser

    peso. Vejamos agora quais so os principais avanos em cada modalidade de tratamento citada no modelo piramidal mudanas comportamentais, medicamentos e cirurgia. Plano alimentar ao invs de dieta Vrios estudos cientficos j demonstraram que o que realmente funciona a longo prazo a mudana de hbitos alimentares. De nada adianta seguir-se esta ou aquela dieta e depois de algum tempo voltar a comer errado. Fatalmente engorda-se tudo de novo. Por vezes at mais do que se tinha perdido.

    Mais adiante vamos explicar em detalhes quais so os princpios de um plano alimentar moderno. Atividade fsica em vez de sofrimento fsico

    Considera-se hoje mais recomendvel um hbito regular de atividades fsicas, ainda que informais, como passear, danar e cuidar do jardim. Enfatiza-se cada vez mais o prazer na atividade fsica, para que ela se torne um hbito. Muita gente se sacrifica fazendo determinadas ginsticas sem gostar e acaba abandonando depois de algum tempo. fundamental descobrir o tipo de atividade que lhe d mais prazer, para que ela se transforme em um hbito. Em outro fascculo explicaremos como iniciar uma atividade fsica e que tipos de exerccios e esportes mais podem contribuir para o emagrecimento e a manuteno do peso saudvel.

    Remdios em vez de bombas Quanta gente no se lembra de ter passado muito mal com algum remdio para emagrecer, muitas vezes com frmulas que pareciam mgicas. Isso agora mudou.

    Os medicamentos modernos para perda de peso do muito menos efeitos colaterais e so muito mais seguros. No fascculo sobre remdios voc conhecer todos eles os modernos e os mais antigos.

  • adotada no seu tratamento. Algumas caractersticas simples podem servir como um bom indicador desta tendncia gentica. Atravs dela podemos caracterizar, para fins prticos, um determinado indivduo como obeso gentico ou obeso ambiental. So caractersticas da obesidade gentica: 1. Outros casos de obesidade na famlia. Logicamente um dado importante, pois quando ocorre a obesidade entre parentes prximos muito mais provvel que a pessoa tenha herdado genes de predisposio para o ganho de peso. 2. Maus resultados em tratamentos anteriores. O obeso gentico geralmente conta que, quando tentou emagrecer antes, encontrou muita dificuldade. A perda de peso era obtida com muito sacrifcio e, por qualquer descuido, rapidamente o peso era recuperado. 3. Incio precoce do problema de peso. Em geral o obeso gentico comea a lutar contra o peso ainda muito jovem, freqentemente na infncia.

    A obesidade ambiental, em contrapartida, tende a apresentar as seguintes caractersticas: 1. Nenhum ou poucos casos de obesidade na famlia, em geral com excesso de peso moderado. 2. Bons resultados em tratamentos anteriores, mas depois de uma boa perda de peso a pessoa se descuida, volta a comer errado, pra com a atividade fsica e engorda novamente. 3. Incio mais tardio do problema de peso. O obeso ambiental geralmente comea a engordar em conseqncia de algum fator desencadeante. Os mais freqentes so: gestao, puberdade, casamento, menopausa, interrupo de atividade fsica, uso de medicamentos ou interrupo de tabagismo.

    Obesidade gentica e ambiental

    Qual a importncia prtica de dividir os obesos em genticos e ambientais? Vejamos um exemplo do conceito de obesidade gentica aplicado na prtica. Se um obeso ambiental precisar de um remdio para ajud-lo a emagrecer, este remdio pode ser usado, por exemplo, durante uns 6 meses. Se, neste perodo de tratamento, o paciente consegue mudar efetivamente seus hbitos de vida, passando a praticar atividades fsicas regularmente e a comer de forma saudvel, este medicamento poder ser retirado sem que ocorra recuperao do peso perdido. Se o paciente for um obeso gentico, provavelmente ele precisar do remdio por tempo indeterminado, porque, interrompendo, ter uma grande probabilidade de recuperar todo o peso perdido. QUAL DEVE SER O OBJETIVO DO TRATAMENTO?

    Emagrecimento sustentvel

    Cirurgias que no mutilam Para os grandes obesos a cirurgia representa hoje um tratamento eficaz e cada vez mais seguro.

    No fascculo sobre as cirurgias para emagrecer voc encontrar explicaes ilustradas sobre as tcnicas mais modernas para o tratamento da obesidade maior. COMO EVITAR A RECUPERAO DO PESO PERDIDO? A maior parte das pessoas que conseguem emagrecer acabam recuperando tudo que perderam. Em alguns casos, engordam mais do perderam com o tratamento. Para evitar que isto acontea, muito importante que se planeje desde o incio do tratamento uma estratgia para manuteno do peso.

    Ela deve basear-se principalmente em mudana de hbitos alimentares, desenvolvimento de novos hbitos de atividade fsica e, quando necessrio, no uso de remdios. Hbitos alimentares: De nada adianta seguir-se uma dieta durante algum tempo, perder peso e depois voltar aos erros alimentares antigos. Com certeza o resultado do emagrecimento ser perdido e o problema do peso ser cada vez mais difcil de combater.

  • De nada adianta algum comear um tratamento para emagrecer se este plano no prev como vai ser feita a manuteno do peso. A maior parte das pessoas que perdem peso voltam a engordar depois, principalmente porque no foi planejada desde o incio uma estratgia de manuteno do peso saudvel. a que acontece o efeito ioi. So repetidos ciclos de emagrecimento e engorda, que s fazem aumentar os riscos para a sade da pessoa e tornar cada vez mais difcil a perda de peso. Novas metas e novos prazos

    A estratgia moderna de emagrecimento tambm reformulou as metas e os prazos dos antigos tratamentos para emagrecer. Antigamente se tentava chegar ao que se chamava de peso terico ideal, que era calculado atravs das tabelas de peso e altura elaboradas por companhias de seguro norte-americanas. Sabe-se hoje que eram metas irreais, que quase sempre acabavam em fracasso, porque nas poucas vezes em que se conseguia chegar ao chamado peso ideal, dificilmente se conseguia mant-lo. Atualmente se sabe que perdas de 5 a 10% do peso inicial podem ser suficientes para produzir uma grande melhora no metabolismo. Logicamente estas perdas modestas muitas vezes sero insatisfatrias, mas cada caso dever ser analisado cuidadosamente para estabelecer-se j no incio do tratamento qual ser a meta a ser atingida. Qual a importncia prtica de dividir os obesos em genticos e ambientais? Vejamos um exemplo do conceito de obesidade gentica aplicado na prtica. Se um obeso ambiental precisar de um remdio para ajud-lo a emagrecer, este remdio pode ser usado, por exemplo, durante uns 6 meses. Se, neste perodo de tratamento, o paciente consegue mudar efetivamente seus hbitos de vida, passando a praticar atividades fsicas regularmente e a comer de forma saudvel, este medicamento poder ser retirado sem que ocorra recuperao do peso perdido. Se o paciente for um obeso gentico, provavelmente ele precisar do remdio por tempo indeterminado, porque, interrompendo, ter uma grande probabilidade de recuperar todo o peso perdido. QUAL DEVE SER O OBJETIVO DO TRATAMENTO?

    Emagrecimento sustentvel

    O tratamento bem sucedido a longo prazo baseia-se em mudanas permanentes dos hbitos alimentares. Nos fascculos 3 e 4 veremos o que se deve fazer para desenvolver-se um hbito alimentar saudvel. Atividade fsica: O excesso de peso est intimamente relacionado com o sedentarismo. O desenvolvimento de novos hbitos de vida, com uma nfase maior na prtica de atividades fsicas, um passo fundamental para a manuteno de um peso saudvel.

    E no se trata apenas de fazer exerccios. A atividade fsica informal tambm conta. Cuidar do jardim, passear com o cachorro, caminhar at o trabalho, tudo isso conta no combate ao sedentarismo e certamente ajudar na manuteno de um peso saudvel. Remdios: Antigamente eram chamados de remdios para emagrecer. Hoje ganharam o nome pomposo de agentes anti-obesidade. Mas uma importante mudana estratgica est por trs deste novo nome. Hoje eles tambm so usados para ajudar na manuteno.

    Na prtica, o que costumava acontecer e freqentemente ainda vemos este erro era a pessoa interromper o uso do remdio assim que atingia seu objetivo de peso. Geralmente o peso recuperado, porque o uso do medicamento foi interrompido justamente na fase em que o organismo est com vrios mecanismos de recuperao de peso ativados. Outro engano freqente parar de tomar o remdio s porque a fase de emagrecimento terminou. o chamado plat, quando, depois de perder algum peso, a pessoa v seu peso estabilizar-se apesar de todos os esforos para emagrecer mais. Deve-se considerar nestes casos a possibilidade de que o medicamento esteja sendo til na manuteno do novo peso, apesar de no se estar conseguindo nenhum emagrecimento adicional. comum a interrupo do remdio, nestas circunstncias, fazer a pessoa recuperar peso.

  • De nada adianta algum comear um tratamento para emagrecer se este plano no prev como vai ser feita a manuteno do peso. A maior parte das pessoas que perdem peso voltam a engordar depois, principalmente porque no foi planejada desde o incio uma estratgia de manuteno do peso saudvel. a que acontece o efeito ioi. So repetidos ciclos de emagrecimento e engorda, que s fazem aumentar os riscos para a sade da pessoa e tornar cada vez mais difcil a perda de peso.

    Diretor Cientfico: Dr. Walmir Coutinho :: Copyright 2001-2004 de www.emagrecimento.com.br :: Produo + Design : Gene Info-Image

    mailto:[email protected]://www.emagrcimento.com.br/copyright.htmhttp://www.geneinfoimage.com/

  • O caminho mais certo para se conseguir uma normalizao definitiva do peso o planejamento de uma alimentao saudvel. As dietas antigas, principalmente as que se baseiam em modismos, podem levar ao emagrecimento, mas dificilmente permitem uma manuteno do peso saudvel. No fascculo 4 explicaremos os inconvenientes de cada uma destas dietas e apresentaremos a proposta moderna de tratamento nutricional do excesso de peso, que chamaremos de plano de reeducao alimentar, ou simplesmente PLANO ALIMENTAR. Conhea agora os princpios bsicos de uma alimentao saudvel. O que uma alimentao saudvel? Alimentao saudvel aquela adequada ao normal funcionamento do nosso organismo.

    Deve fornecer energia em quantidade suficiente para permitir que o corpo se mantenha aquecido, fsica e intelectualmente ativo e com todas as funes necessrias vida. Deve fornecer todos os elementos essenciais ao crescimento, manuteno, renovao e reparao das vrias clulas, tecidos, rgos e sistemas. Deve promover uma atividade digestiva normal. Deve saciar a fome e a sede, ser agradvel ao olfato e ao paladar, alm de proporcionar bem-estar. No deve ser excessiva, nem conter elementos prejudiciais sade.

    Para que uma alimentao seja saudvel, deve ser equilibrada, variada, de boa qualidade e em quantidade adequada.

    EQUILBRIO

    Uma alimentao equilibrada contm os vrios constituintes dos alimentos (protenas, gorduras, hidratos de carbono, vitaminas, sais minerais e fibras) numa correta proporo entre si.

    VARIEDADE

    Alimentao variada significa comer um pouco de tudo. Assim se garante que no haja deficincia de nutrientes essenciais e, por

    dica de sade: consuma po integral, cereais no refinados, aveia, granola e arroz integral. Segundo andar: os reguladores do organismo Legumes, verduras e frutas so alimentos muito ricos em vitaminas, minerais e fibras, alm de carboidratos. Junto com o primeiro grupo, deve compor setenta e cinco por cento de todas as calorias da alimentao. dica de sade: uma ma depois das refeies diminui a vontade de comer algum doce; cozinhe os legumes com pouca gua ou no vapor. Consuma verduras escuras como brcolis e espinafre.

    Terceiro andar: os elementos estruturais Carnes, laticnios e outros alimentos de origem animal se juntam com o feijo e outras sementes para compor esse grupo, rico em protenas e ferro, alm de vitaminas, minerais e gorduras. Devem preencher 20% da cota calrica diria, sendo que o consumo de laticnios desnatados, carnes de aves e de peixe como fonte de protena deve representar apenas 5% dessa cota. Os 15% restantes devem ser fornecidos atravs de sementes como feijo, lentilha, carne e leite de soja, ervilha e gro-de-bico. A ponta da lana leos, gorduras, doces e o acar devem representar a menor poro de toda alimentao. Alm de j estarem presentes nos outros grupos, so alimentos que contm muitas calorias mas muito pouca vitamina, minerais e fibras. Engordam, portanto, sem nutrir. dica de sade: Use de preferncia azeite, leo de canola, girassol ou de milho no preparo dos alimentos. Esses alimentos so ricos em gorduras insaturadas, mais saudveis que as saturadas presentes na manteiga, margarina e leos de soja Consuma frutas ao invs de doces na sobremesa. O que se deve fazer para tirar melhor proveito dos vegetais?

    http://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=faq.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=quem_somos.htmmailto:[email protected]:[email protected]://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=home.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=mapa.htmmailto:[email protected]:[email protected]

  • outro lado, se evitam os excessos. A variedade torna a alimentao mais agradvel, menos montona. Nenhum alimento proibido, embora alguns s devam ser consumidos ocasionalmente.

    QUANTIDADE

    A quantidade ideal de alimentos varia de pessoa para pessoa, de acordo com o sexo, idade, peso, altura, atividade fsica, etc... Podemos adaptar a quantidade de alimentos s nossas necessidades, mas respeitando os limites aconselhados para cada grupo, de forma a manter o equilbrio alimentar. A estabilidade do peso corporal sinal de equilbrio entre a quantidade de alimentos que comemos e as necessidades de energia do nosso organismo.

    QUALIDADE

    Um alimento de boa qualidade um produto natural, em bom estado de conservao ou maturao, no contaminado por micro-organismos que possam ser prejudiciais para o homem (bactrias, vrus ou parasitas), liberto de substncias qumicas e hormonais, aprazvel no aspecto, olfato e paladar. Trata-se de um conjunto de caractersticas nem sempre fcil de reunir nos dias de hoje. Vejamos algumas idias para melhorar a qualidade da nossa alimentao.

    Dicas para a hora das compras Hoje em dia raras so as pessoas que possuem recursos alimentares prprios (horta, pomar, animais de criao, etc.) que possam cobrir a totalidade das suas necessidades alimentares. Dependemos assim, total ou parcialmente, das compras em mercados ou outros estabelecimentos comerciais. A aquisio dos alimentos o primeiro passo para uma alimentao saudvel. Para quem tem de comprar, aqui ficam algumas sugestes: -Fazer uma lista de compras antes de sair de casa. -Evitar fazer as compras com o estmago vazio; a fome torna-nos mais susceptveis a comprar alimentos que no tnhamos inteno de adquirir, como biscoitos, chocolates, refrigerantes e outros. -Preferir alimentos frescos ou conservados em cru (congelados, por exemplo). Evitar pr-cozidos de origem industrial. -Comprar frutas e legumes frescos da poca. So mais aromticos, mais saborosos e no necessitam de tantos procedimentos para a sua conservao. -Preferir carnes, peixes e ovos de origem conhecida e que nos dem garantias de qualidade. -Ler os rtulos dos produtos: validade, origem, composio. O preparo e a apresentao dos alimentos. A cozinha caseira continua a ser a melhor garantia para uma alimentao saudvel.

    Procure comprar sempre verduras, legumes e frutas da poca, assim voc garante a qualidade e o preo mais barato. (consulte a tabela) - Compre sempre em locais que obedeam s normas de higiene e conservao dos alimentos. Faa uma lista antes de ir s compras. Observe os prazos de validade e preos. S compre o necessrio, mesmo nas promoes. - Conserve o valor nutritivo dos alimentos: cozinhe os legumes com a casca, rapidamente e com uma quantidade pequena de gua. No necessrio cozinhar em gua os alimentos que sero refogados, assim voc evita a perda de nutrientes durante a fervura. - Evite colocar bicarbonato de sdio nas verduras, ele destri algumas vitaminas e sais minerais, diminuindo o valor nutritivo dos alimentos. PLANEJE SEU CARDPIO: Use sua criatividade para preparar pratos e procure evitar a monotonia, combinando cores, consistncias e sabores. Aproveite alimentos no convencionais (talos, folhas, etc). Quais as principais recomendaes para se ter uma alimentao saudvel?

    Cuidado com o sal evite utilizar o saleiro e acrescentar mais sal s refeies. Prefira sempre temperos naturais como limo, cebola, alho e cheiro verde. Diminua o consumo de enlatados, embutidos e frios.

    Procure diminuir o consumo de gema de ovo e de alimentos que contenham gema. Consuma, no mximo, quatro gemas por semana.

    Consuma o mnimo possvel de bebidas alcolicas a ingesto de lcool no deve ultrapassar 30g por semana. Reduza o cafezinho! No mximo trs cafezinhos ao dia. PROCURE SUBSTITUIR CERTOS ALIMENTOS Gordura

  • Devemos cozinhar com o mnimo de gordura, retirar as gorduras visveis das carnes e a pele das aves e dos peixes. Os cozidos em gua ou vapor, os estufados, os grelhados e os assados sem gordura so boas opes para cozinhar no dia-a-dia. Reservemos os fritos, os guisados e os assados com gordura para ocasies especiais. O forno de micro-ondas pode ser uma boa soluo para aquecer ou cozinhar alimentos, no existindo, at hoje, evidncia de que seja prejudicial sade. As nossas refeies devem incluir diariamente alimentos crus, como frutas e saladas. A adio de sal nos alimentos cozinhados deve ser reduzida gradualmente. O sal pode ser substitudo com grande sucesso por ervas aromticas, limo ou especiarias. Infelizmente, muito difcil substituir um bom cozinheiro. A apresentao dos alimentos pode ser to importante como o seu paladar. No isso, afinal, que nos faz entrar nas confeitarias ou que nos leva a experimentar determinadas receitas que vimos numa revista? Na nossa casa devemos cuidar da forma como se pe a mesa, de como os alimentos so dispostos nos pratos ou travessas e assegurar que haja um ambiente repousante ou de alegre convvio durante cada refeio. Comer lentamente til para uma boa digesto e sensao de saciedade. Os molhos so servidos parte, o saleiro fica na despensa. Quando a tendncia para se comer em excesso, a utilizao de pratos menores ou previamente preparados, pode evitar que se coma demasiado.

    Que fatores influenciam os hbitos alimentares? O hbito da alimentao influenciado por fatores como: Famlia as crianas procuram imitar e seguir o exemplo dos pais e das pessoas mais velhas. Propaganda com seu poder de atrao, a propaganda acaba influenciando as pessoas na compra de produtos, muitas vezes desnecessrios.

    Substitua a manteiga por margarina vegetal cremosa, creme vegetal ou halvarina. Utilize leos vegetais (milho, girassol, soja ou canola) deixando de lado gorduras animais (banha e gordura de carnes em geral). Para a salada, d preferncia ao azeite de oliva ou leos vegetais e substitua molhos base de maionese e creme de leite por iogurte desnatado ou molho vinagrete. Evite frituras como empanados, milanesa, bolinhos. Utilize no mximo uma vez por semana. Consuma preparaes com creme de leite, maionese e coco, no mximo, uma vez por ms. Evite a reutilizao de leo. Carnes Nas carnes em geral, retire toda a gordura visvel antes do preparo. Prefira as carnes brancas, como aves e peixes, consumindo-as, no mnimo, trs vezes por semana. Midos, frios e embutidos em geral, como salsicha, lingia, assim como camares, ostras e mariscos, devem ser consumidos, no mximo, uma vez por ms, devido ao seu alto contedo de colesterol e gordura. D preferncia aos frios de aves, como peru e frango, que contm menos colesterol e gordura. Leites e derivados Prefira leite desnatado ou, pelo menos, retire a nata do leite integral. D preferncia ao queijo branco e ricota, evitando os queijos mais gordurosos. Cereais e leguminosas As leguminosas (feijes, gro-de-bico, ervilha seca, lentilha) so fontes ricas de protenas. Por isso, devem ser consumidas junto com os cereais (arroz, trigo, milho), como prato principal e no como complemento. D preferncia aos cereais integrais ou alimentos preparados base destes, pois possuem maior contedo de fibras. As leguminosas tambm so boas fontes de fibras. Frutas e hortalias Procure consumir diariamente verduras, legumes e frutas que so fontes ricas de vitaminas, sais minerais e fibras. Massas A maioria dos pes tem baixo teor de gordura, mas algumas massas como croissants, sonhos, roscas e biscoitos amanteigados devem ser evitados, pois possuem uma quantidade maior de gordura. Acar, doces e refrigerantes

  • Moda novas dietas so publicadas diariamente em jornais e revistas ou indicadas por amigos. Essas dietas podem ser prejudiciais sade Conhecimento adquirido ao longo da vida atravs de informaes que podemos avaliar e corrigir falhas na nossa alimentao e de nossa famlia. A alimentao deve ser racional e equilibrada, contendo alimentos que forneam quantidades suficientes de nutrientes para o bom funcionamento do organismo.

    Qual a diferena entre alimentos e nutrientes? MAS AFINAL, O QUE ALIMENTO? toda substncia consumida, digerida e aproveitada pelo corpo humano. A ma, por exemplo, um alimento. O QUE SO NUTRIENTES? So as substncias encontradas nos alimentos, ou seja, protenas, carboidratos, gorduras, vitaminas, sais minerais, fibras e gua. Cada uma dessas substncias possui uma funo especfica do organismo. A ma, por exemplo, contm principalmente hidratos de carbono, vitaminas e sais minerais. PARA QUE SERVEM OS NUTRIENTES?

    Protenas Constroem e conservam o organismo. So chamadas tambm de construtores, como os tijolos de uma casa.

    Chocolates, sorvetes, bolos, refrigerantes e acar so alimentos bastante calricos. Por isso, se voc precisa controlar o seu peso, diminua o consumo desses alimentos ou deixe-os para ocasies especiais. REFEIES FEITAS FORA DE CASA

    Se voc quer adotar uma alimentao mais saudvel para perder peso, tenha fora de vontade e procure mant-la, mesmo estando fora de casa. Se voc quer adotar uma alimentao mais saudvel para perder peso, tenha fora de vontade e procure mant-la, mesmo estando fora de casa Algumas dicas: Leia o cardpio antes de fazer o pedido e procure perguntar ao garom sobre os ingredientes utilizados na preparao do prato escolhido. Substitua o que achar necessrio, como por exemplo: prefira legumes cozidos ao invs de batatas fritas. Utilize leo e limo para temperar a salada ao invs de molhos com maionese e creme de leite. Pea ao garom para retirar coisas tentadoras como manteiga e pat. D preferncia para frango ou peixe, sempre cozido, grelhado ou assado. Evite ao mximo as frituras. Se for sanduche, prefira os mais simples, sem molhos ou maionese. Para sobremesa, escolha frutas. Pea suco de frutas naturais ao invs de refrigerante.

  • Carboidratos Fornecem energia para o corpo, por isso so chamados tambm de energticos.

    Gorduras Alm de fornecerem energia, ajudam no transporte das vitaminas A, D, E e K atravs do organismo. Vitaminas e sais minerais So chamados de reguladores, pois ajudam no bom funcionamento do organismo, como uma chave de fenda que ajuda na regulagem das engrenagens de uma mquina. Vitaminas: A, B1, B2, C, D, E, K e outras. Sais minerais: clcio, fsforo, ferro, iodo, sdio, potssio, magsio e outros. gua Hidrata o organismo e transporta os nutrientes. Voc sabia que 60% do corpo humano composto de gua e que um indivduo adulto precisa tomar, mais ou menos, 2 litros de gua por dia? Fibras Auxiliam o bom funcionamento intestinal e na preveno e tratamento do colesterol elevado. Lembre-se No existe nenhum alimento que, sozinho, contenha todos os nutrientes necessrios ao organismo. Por isso devemos ter sempre uma alimentao variada. Uma alimentao saudvel, portanto, aquela que fornece todos os nutrientes nas propores necessrias a cada indivduo. Uma maneira prtica de se ter uma alimentao saudvel seguir a pirmide dos alimentos.

    Veja agora alguns exemplos de planos de alimentao, com diferentes valores calricos dirios. A escolha do total calrico deve ser orientada por um profissional de sade, aps uma entrevista que permite estimar-se as necessidades calricas dirias da pessoa. Exemplos de cardpios com 800, 1.000, 1.200 , 1.500 e 1.800 kcal. 800 Calorias

    REFEIO PORES EXEMPLO DE CARDPIODesjejum (caf da manh)

    1 do grupo 4 + 1 do grupo 5

    1 torrada + 1 fatia de queijo

    Colao (lanche da manh)

    1 do grupo 3 1 pera

    Almoo1 do grupo 2 + 2 do grupo 5 + 1 do grupo 4

    2 colheres de aspargos + 1 peito de frango pequeno + 2 colheres de arroz

    Lanche 1 do grupo 3 1 banana

    Jantar 1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4

    4 colheres de salada com cenoura + 1 posta de peixe + 1 batata cozida

    Ceia 1 do grupo 3 1 laranjada com adoanteObs: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados vontade, em qualquer horrio. 1.000 Calorias REFEIO PORES EXEMPLO DE CARDPIODESJEJUM (caf da manh)

    1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3

    2 bolachas de gua e sal + 1 fatia de presunto + 1 rodela de abacaxi

    COLAO (lanche da manh)

    1 do grupo 3 1 tangerina

    ALMOO

    1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 3

    4 colheres de palmito e cenoura + 1 bife grelhado + 1 colher de arroz + 2 colheres de feijo + 1 fatia de melancia na sobremesa

    LANCHE 1 do grupo 4 + 1 do grupo 51 fatia de po integral + 1 fatia de queijo prato

    JANTAR1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4

    4 colheres de salada com cenoura e ervilhas + 1 posta de peixe + 2 colheres de arroz

    CEIA 1 do grupo 3 2 colheres de salada de frutasObs: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados vontade, em qualquer horrio. 1.200 Calorias

  • O que pirmide alimentar e para que serve?

    Baseando-se em pesquisas nutricionais, criou-se um modelo de orientao alimentar visando o desenvolvimento da sade, desempenho e produtividade chamado de Pirmide. A Pirmide se baseia no consumo de uma grande variedade de alimentos na proporo certa. Ela dividida em partes que agrupam diferentes alimentos de acordo com suas caractersticas e quantidades ideais na alimentao do dia-a-dia. A base da pirmide: os energticos Cereais, pes e massas formam o grupo mais rico em carboidratos complexos, que fornecem energia por um longo perodo, alm de fibras e boas pores de vitaminas, minerais e protena. Esses alimentos devem preencher a maior parte da alimentao.

    REFEIO PORES EXEMPLO DE CARDPIO

    DESJEJUM (caf da manh)

    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3

    1 copo de leite +1 fatia de po de Graham + 2 fatias de ricota + 1 copo pequeno de suco de laranja

    COLAO (lanche da manh)

    1 do grupo 3 1 gua de coco

    ALMOO

    1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 3

    salada com 2 colheres de beringela + 1 peito de frango + 1 colher de arroz + 1 colher de farofa + 10 uvas na sobremesa

    LANCHE 1 do grupo 4 2 bolachas de gua e sal

    JANTAR

    2 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 6 + 1 do grupo 3

    salada com verduras e 4 colheres de champignons beterraba temperada com azeite + 1 frango grelhado + 2 colheres de arroz + 1 fatia de melo na sobremesa

    CEIA 1 do grupo 3 10 morangosObs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados vontade, em qualquer horrio. 1.500 Calorias REFEIO PORES EXEMPLO DE CARDPIO

    DESJEJUM (caf da manh)

    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3

    1 copo de leite desnatado +1 colher de corn flakes + 3 ovos de codorna + 10 morangos

    COLAO (lanche da manh)

    1 do grupo 3 1 pera

    ALMOO

    2 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo

    3 salada com 4 colheres de couve-flor e beringela + 1 peito de peru + 2 colheres de arroz + 1 batata cozida + 1 kiwi

    LANCHE 2 do grupo 4 + 1 do grupo 5 1 sanduche de queijo quente

    JANTAR

    2 do grupo 2 + 1 do grupo 6 + 3 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 3

    salada com verduras e 4 colheres de ervilhas com palmito + 1 colher de maionese + meia lasanha bolonhesa + 1 caqui

    CEIA 1 do grupo 3 1 maObs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados vontade, em qualquer horrio. 1.800 Calorias REFEIO PORES EXEMPLO DE CARDPIO

    DESJEJUM (caf da manh)

    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3

    1 copo de iogurte +3 colheres de aveia + 1 ovo cozido + 1 figo

    COLAO (lanche da manh)

    1 do grupo 3 1 manga

    ALMOO

    2 do grupo 2 + 4 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 3

    salada com 4 colheres de chuchu e quiabo + 8 camares mdios + 2 colheres de arroz + 6 cerejas

    LANCHE2 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3

    2 torradas de po de forma + 2 fatias de presunto + 1 copo de suco de melo

    JANTAR

    2 do grupo 2 + 4 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 6 + 1 do grupo 3

    salada com verduras e 4 colheres de aspargos com palmito + 1 colher de maionese + 1 fil + 1 batata assada com queijo provolone + 2 damascos

  • CEIA 1 do grupo 7 + 1 do grupo 31 copo de leite desnatado + 1 ma

    Ob: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados vontade, em qualquer horrio.

    Diretor Cientfico: Dr. Walmir Coutinho :: Copyright 2001-2004 de www.emagrecimento.com.br :: Produo + Design : Gene Info-Image

    mailto:[email protected]://www.emagrcimento.com.br/copyright.htmhttp://www.geneinfoimage.com/

  • Saiba por que no funcionam. Estima-se que metade das pessoas tenta emagrecer em alguma fase da vida. Quase sempre o tratamento resulta em fracasso, principalmente pelo fato de que elas fazem dietas visando uma perda de peso rpida e depois voltam aos hbitos alimentares antigos. J est bem comprovado que resultados definitivos dependem de mudanas definitivas. Se algum emagrece com uma dieta qualquer e depois volta aos mesmos hbitos alimentares errados, fcil prever que vai acabar recuperando todo o peso que perdeu. H muitos anos os maiores especialistas no assunto j vm recomendando como o caminho mais certo para o emagrecimento um plano de mudanas permanentes dos hbitos alimentares. Como as dietas podem dificultar o controle do peso? Quando algum emagrece e depois ganha mais peso do que havia perdido, diz-se que ocorreu um rebote. Ele muito freqente em quem faz dietas, principalmente quando estas dietas so desequilibradas. Quando a pessoa no obtm em sua alimentao as quantidades necessrias de nutrientes, muito provvel que ela perca, alm de gordura, uma quantidade considervel de massa muscular. O msculo, ao contrrio do tecido adiposo, metabolicamente ativo. Quanto maior a massa muscular, maior o gasto metablico basal, que a quantidade de energia consumida pelo organismo para manter as funes vitais. Este gasto metablico basal geralmente representa mais da metade do total de calorias queimadas pelo nosso organismo. Esta a principal explicao para o chamado efeito ioi: dieta rigorosa leva a perda de msculo, que leva a diminuio do gasto metablico basal, que leva a um peso maior que o registrado antes que se iniciasse a dieta. No ciclo vicioso das dietas, o excesso de peso tende a tornar-se cada vez mais grave. O que so as dietas de moda? A palavra dieta vem do grego, com o significado original de estilo de vida. Hoje o emprego mais comum tem sido o de privao total ou parcial da alimentao, prescrita pelo mdico. (Dicionrio Aurlio) Quase sempre assume conotaes de sacrifcio, privao fsica e social, fome e sofrimento. O tipo de dieta que mais prejudica as pessoas que lutam contra o excesso de peso a chamada dieta de moda. A cada ano, mais e mais pessoas aparecem na mdia com receitas espetaculares para o emagrecimento. Essas dietas da moda so ento difundidas entre os obesos, que as utilizam sem se preocupar em descobrir sua procedncia ou se existe alguma comprovao cientfica de sua eficcia. Algumas delas acarretam inclusive riscos para a sade das pessoas que as utilizam, pois partem de teorias sem sentido com o objetivo de produzir resultados impossveis. Mas se as dietas de moda no funcionam, como explicar o sucesso que fazem? A resposta fcil. No incio qualquer dieta pode fazer emagrecer, simplesmente porque impe uma restrio alimentar qualquer. Qualquer que seja esta restrio,

    TABELA DE EQUIVALNCIA DOS ALIMENTOS Grupo 1 - VEGETAIS DE BAIXSSIMO TEOR CALRICO ABOBRINHAACELGAAGRIOAIPOALFACE ALMEIROAZEDINHABERTALHABRCOLISCARURU CHICRIACOUVEESCAROLAESPINAFREMAXIXE NABIANABOPEPINOPIMENTORABANETE REPOLHOSALSOSERRALHA TAIOBATOMATE Grupo 2 - VEGETAIS DE BAIXO TEOR CALRICO ABBORAASPARGOBERINGELABETERRABACEBOLACENOURACHUCHUCOGUMELOCOUVE-FLORERVILHAPALMITOQUIABOVAGEM Grupo 3 - FRUTAS. ABACAXI ACEROLA GUA DE COCO AMEIXA AMORA BANANA DGUA BANANA MA BANANA OURO BANANA PRATACAJ-MANGA

    http://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=faq.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=quem_somos.htmmailto:[email protected]:[email protected]://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=home.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=mapa.htmmailto:[email protected]:[email protected]

  • muita gente vai perder peso no incio, mesmo que no exista uma explicao cientfica que justifique esta restrio. Como so as dietas de moda e por que no funcionam? A seguir voc encontrar uma lista comentada sobre as principais dietas da moda, com nfase no por qu tais dietas no so a soluo para o problema do peso. A Dieta do Dr. Atkins. Foi criada no Estados Unidos pelo mdico Robert Atkins na dcada de 70, voltando a fazer sucesso recentemente. Esta dieta consiste em estimular o consumo de alimentos ricos em protena e gorduras, retirando deste modo quase todo os carbohidratos da alimentao. Apesar da perda de peso rpida, as pessoas o recuperam geralmente mais rpido ainda, pois no conseguem manter este comportamento alimentar por muito tempo, voltando aos maus hbitos alimentares anteriores aos tratamentos. Como o consumo de gorduras foi estimulado, muitas vezes o hbito alimentar torna-se ainda pior. A Dieta das Protenas. Variante da Dieta do Dr. Atkins, que esteve na moda durante os anos 70, tem o grande inconveniente de estimular o consumo de gorduras, presente em grande quantidade em diversos alimentos ricos em protenas, como carnes vermelhas, bacon, ovos e frios (presunto, queijo, salame), alm de condenar o consumo de alimentos ricos em carbohidratos, como pes, gros e massas. J o consumo de frutas e verduras fica restrito a pequenas pores por dia. O alto consumo de alimentos ricos em protena animal pode levar a um aumento importante nos nveis de colesterol e triglicrides. Este aumento do colesterol, por sua vez, pode levar a um aumento na formao das placas de gordura nas paredes dos vasos sanguneos, predispondo a pessoa a diversas doenas, como o infarto agudo do miocrdio e o acidente vascular cerebral (derrame). Alm disso, esta grande quantidade de protena ingerida poder levar a alteraes na funo do fgado e dos rins. Tais rgos so os responsveis pela metabolizao das substncias e tero que trabalhar dobrado para eliminar o excesso de protena consumido. Deve-se tambm lembrar que a pequena ingesta de fibras que ocorre nesta dieta, pode levar a uma alterao no funcionamento do intestino, diminuindo a velocidade de formao do bolo fecal e aumentando o contato de substncia carcinognicas (que podem levar ao aparecimento de cncer) com a parede do intestino. J existem tambm estudos comprovando que os carboidratos so os principais responsveis pelo controle da saciedade. A reduo da ingesta de carboidratos pode levar a alteraes na regulao do mecanismo de saciedade a nvel cerebral. A falta de alimentos ricos em carboidratos tambm pode levar compulso alimentar, que vai dificultar ainda mais o processo de emagrecimento. Protenas so fundamentais para uma alimentao saudvel, mas devem limitar-se a apenas 15 a 20% do total de calorias ingerido. No se deve deixar de consumir frutas, legumes e verduras em quantidades adequadas, porque estes alimentos possuem quantidades necessrias de vitaminas e minerais. A Dieta de Bervelly Hills. Criada pela americana Judy Mazel, esta dieta baseia-se no estimulo ao consumo apenas de um tipo de fruta por dia, no perodo de 15 dias.

    CAJU CAQUICARAMBOLA CEREJA DAMASCOFIGO FRAMBOESA FRUTA-DE-CONDE GOIABA GRAPEFRUIT JABUTICABA JACA JAMBOKIWI LARANJALIMA DA PRSIAMA - 1 MDIAMAMOMANGAMARACUJ MELANCIAMELO MORANGO NECTARINANSPERA PASSA PERA PSSEGO PITANGA ROMSALADA DE FRUTASTMARA TANGERINA UVA Grupo 4 - CEREAIS, PES, BISCOITOS E MASSAS. AIPIM - 1 PEDAO MDIOARROZ - 2 COLH. DE SOPAAVEIA - 3 COLH. DE SOPABATATA DOCE - 1 PEQUENABATATA INGLESA - 1 MDIABISCOITO CREAM CRACKER - 2BOLACHA GUA E SAL - 2CORN FLAKES - 1 COLH. DE SOPAEMPADA - 1 PEQUENAFARINHA - 2 COLH. DE SOPAFAROFA - 1 COLH. DE SOPA FEIJO - 4 COLH. DE SOPA GERME DE TRIGO - 3 COLH. DE SOPA GRO DE BICO - 2 COLH. DE SOPA LASANHA - 2 COLH. DE SOPA LENTILHA - 2 COLH. DE SOPA MACARRO - 2 COLH. DE SOPA MAISENA - 1 COLH. DE SOPA MILHO VERDE - 4 COLH. DE SOPA NHOQUE - 2 COLH. DE SOPA PANQUECA - 1 PEQUENA PO DE CENTEIO - 1 FATIA PO DE FORMA - 1 FATIA PO DE GRAHAM - 1 FATIA PO INTEGRAL - 1 FATIA PO FRANCS - MEIO PEQ. PASTEL - 1 MDIO PIPOCA - 1 PACOTE PEQ. PIRO - 2 COLH. SOPA PIZZA - 1 FATIA PEQUENA TORRADA - 6 DAS PEQUENAS TREMOOS - 3 COLH. DE SOPA Grupo 5 - CARNES, QUEIJOS E OVOS.

  • Esta dieta, alm de desequilibrada, sem nenhuma base de conhecimentos cientficos, pode levar a carncias de todos os tipos de nutrientes (protenas, vitaminas, sais minerais, etc), causando vrios problemas de sade. A quase completa ausncia de protenas faz com que a pessoa perca no somente tecido gorduroso, mas tambm tecido muscular, o que muito prejudicial. o gasto energtico do tecido muscular um dos principais responsveis pelo gasto de energia do nosso corpo, facilitando a queima de gordura. Se o corpo perde msculo, a pessoa ter uma dificuldade cada vez maior para emagrecer. A Dieta da Sopa . Esta dieta estimula o consumo de um tipo de sopa, preparada com alguns tipos de legumes, por 1 semana. Pode-se chegar a perder at 4kg em uma semana. Esta dieta no pode ser considerada saudvel, pois no nutricionalmente completa. As sopas devem ser usadas como entrada de pratos principais ou substituir 1 nica refeio por dia. No se deve, nem se consegue, manter est dieta por um tempo prolongado. Quando a pessoa voltar a se alimentar como antes poder engordar rapidamente, porque dietas lquidas so muito pobres em calorias e em nutrientes e levam a diminuio do metabolismo (que so um conjunto de reaes qumicas que transformam a energia presente nos alimentos em energia disponvel para exercermos nossas atividades). A falta de alguns nutrientes pode levar ao aparecimento de tonteiras e falta de disposio para a prtica de atividades dirias. Dieta da Lua. Esta dieta adota o esquema de uma alimentao lquida (sopas, chs, sucos, etc), nos dias em que a lua muda de fase. No h nenhum fundamento cientifico que possa justificar este comportamento alimentar. A ingesto apenas de lquidos pode levar a deficincia de vrios nutrientes e acarreta riscos para a sade. Dietas deste tipo baseiam-se em perodos pr-definidos de tempo para impor severas restries alimentao de uma pessoa. Apesar de ser possvel manter tais restries no incio, impossvel manter por um perodo longo de tempo. Ao interromper tais dietas, as pessoas voltam a se alimentar como antes e tem uma tendncia a ganhar ainda mais peso do que tinham inicialmente (efeito sanfona ou i-i). Volumetrics. Esta dieta foi criada pela nutricionista Barbara Rolls. Ela baseia-se na elaborao de um cardpio de baixas calorias e com alimentos que tem alto poder de saciedade. Geralmente a pessoa ingere um total de 500 kcal por dia (uma pessoa normal ingere entre 2000 a 2500 kvcal/dia). Esta dieta rica em fibras, frutas e vegetais, permitindo tambm o consumo de gros massas e pes (exatamente o oposto da dieta das protenas). Deve-se ter um acompanhamento adequado com a nutricionista para evitar que o alto consumo de alimentos ricos em fibras no interfira na absoro de alguns nutrientes, principalmente os sais minerais. A falta de consumo de protenas animais pode levar tambm a diminuio da quantidade de tecido muscular, ocasionando os problemas j citados acima. A Dieta do Tipo Sangneo.

    CABRITO - 1 TERO DE BIFE CAMARO - 2 MDIOS CARNEIRO - 1 TERO DE BIFE CARNE SECA - 1 PEDAO PEQUENO CAVIAR - 1 COLHER DE SOBREMESA COELHO - MEIO BIFE DOBRADINHA - 2 COLH. DE SOPA FGADO - 1 TERO DE BIFE FONDUE DE QUEIJO - 25 GRAMAS FRANGO - 1 TERO DE BIFE LAGOSTA - 1 PEDAO PEQUENO LINGUIA - 1 PEDAO PEQUENO LULA - 1 PORO MDIA MEXILHO - 1 PORO PEQUENA MORTADELA - 2 FATIAS FINAS OSTRAS - 1 PORO PEQUENA OVO DE CODORNA - 3 UNIDADES OVO DE GALINHA - 1 UNIDADE PAIO - 1 PEDAO PEQUENO PATO - 1 TERO DE BIFE PERU - 1 TERO DE BIFE PEIXE - MEIA POSTA PEQUENA POLVO - 1 PORO MDIA PRESUNTO MAGRO - 2 FATIAS QUEIJO - 1 FATIA QUEIJO COTTAGE - 2 COLHERES REQUEIJO - 1 COLHER DE SOPA RICOTA - 2 FATIAS FINAS SALAME - 1 FATIA PEQUENA SALSICHA - 1 PEQUENA SIRI - 3 DE TAMANHO MDIO VACA - 1 TERO DE BIFE Grupo 6 - GORDURAS. AZEITE - 1 COLHER DE CH AZEITONA - 4 MDIAS BACON - 1 FATIA PEQUENA CREME DE LEITE - 1 COLH. DE SOPA MAIONESE - 1 COLHER DE CHMAIONESE LIGHT - 2 COLH. DE CH MANTEIGA - 1 COLHER DE CHMARGARINA - 1 COLHER DE CH LEO VEGETAL - 1 COLHER DE CH PAT - 1 COLHER DE CH Grupo 7 - LEITES. COALHADA - MEIO COPO IOGURTE NATURAL - 1 COPO IOGURTE DIET - 2 FRASCOS LEITE DESNATADO - 1 COPO LEITE INTEGRAL - MEIO COPO LEITE INTEGRAL EM P - 1 COLHER PUDIM DIET - 1 PEQUENO SORVETE DIET - 1 BOLA Grupo 8 - BEBIDAS, CONDIMENTOS E DIETTICOS DE BAIXSSIMO TEOR CALRICO.

  • No livro A dieta do tipo sanguneo, o mdico americano Peter DAdamo defende a existncia de uma alimentao ideal para cada tipo de sangue (A, B, AB e O), sem levar em considerao o fator Rh negativo ou positivo. A dieta mostra os alimentos que reduzem ou aumentam o peso, partindo de uma avaliao histrica de cada tipo sanguneo. O primeiro tipo sanguneo da histria seria o O, que representa os homens essencialmente carnvoros de 50 mil anos atrs. Assim, para pessoas com sangue do tido O, a carne vermelha recomendada como um dos alimentos que facilitam a perda de peso. A dieta mais uma novidade na esteira dos modismos e tambm no garante uma alimentao equilibrada. Na h qualquer evidncia cientfica que justifique recomendaes deste tipo. A Dieta dos Exterminadores de Acar: Criada por Mdicos Americanos Autores do Livro Sugar Busters, esta dieta orienta pessoas a cortar o consumo de acar e de carboidratos de forma radical, com o objetivo de provocar diminuio da secreo de insulina e aumentar a queima de gordura. Retirar o acar pode ser benfico para promover perda de peso, mas a retirada total de alimentos fonte de carboidratos pode provocar srios problemas de sade. Os carbohidratos so os alimentos preferencias para fornecer energia para o corpo. A diminuio acentuada de carbohidratos pode aumentar a sensao de ansiedade e pode levar a compulso alimentar. Dietas com Shakes e kits para emagrecer : Estas dietas estimulam a substituio de refeies por diversos tipos de shakes disponveis no mercado geralmente sob a forma de kits. Este mtodo no recomendado, porque alm de ser montono pode ocasionar srias carncias nutricionais. Os shakes no so alimentos criados com o objetivo de substituir uma refeio completa e, portanto, no contm nutrientes em quantidade e qualidade suficiente. Por mais que uma pessoa goste de consumir tais produtos, ela no ser capaz de manter tal alimentao por um tempo prolongado, pois logo estar enjoada. Ao interromper a utilizao, ela tender a se alimentar como antes e retomar o ganho de peso. O plano alimentar: A literatura cientfica tem demonstrado resultados ruins com tratamentos fundamentados em dietas rgidas. Planos alimentares mais flexveis tm produzido resultados muito melhores, com menor risco de compulso alimentar e maior facilidade na manuteno de um peso saudvel. S atravs de um hbito alimentar equilibrado possvel manter-se em longo prazo o peso desejado. Quais as principais diferenas entre as dietas tradicionais e o plano alimentar? DIETA TRADICIONAL PLANO ALIMENTAR Tem princpio e fim As mudanas so mantidasGenrica e impessoal IndividualizadoImpositiva EducativoRgida FlexvelMontona e desestimulante Diversificado e verstilTendncia compulso alimentar No favorece a compulso alimentarAssociada a sofrimento e fome Associado a bem estar e satisfaoRecuperao do peso e rebote Perda de peso sustentvel

    ADOANTES ALHO CAF CANELA CH CEBOLINHA COMINHO CRAVO ERVA-DOCE GELATINA DIETTICA HORTEL LIMO LIMONADA MATE ORGANO PIMENTA REFRIGERANTES DIETTICOS SAL SALSA VINAGRE Grupo 9 BEBIDAS ALCOLICAS. As bebidas alcolicas esto listadas na tabela abaixo, com seus respectivos teores calricos. Elas no podem substituir nenhum alimento de outro grupo, porque seu valor nutritivo no o mesmo. BEBIDA QUANTIDADE VALOR CALRICOcachaa 1 dose de 50 ml 120 Kcal

    cerveja 1 copo com 300 ml 140 Kcal

    champanhe 1 copo com 100 ml 110 Kcalconhaque 1 dose com 50 ml 120 Kcalgim 1 dose com 50 ml 130 Kcalrum 1 dose com 50 ml 120 Kcalusque 1 dose com 50 ml 120 Kcalvinho branco seco 1 copo com 100 ml 90 Kcalvinho branco doce 1 copo com 100 ml 140 Kcalvinho tinto 1 copo com 100 ml 70 Kcalvodka 1 dose com 50 ml 120 Kcal Grupo 10 DOCES. O teor calrico dos doces muito varivel, dependendo principalmente do seu contedo de gorduras. Na tabela abaixo voc encontra o teor calrico mdio de alguns deles.

    DOCE QUANTIDADE VALOR CALRICOBALA 1 UNIDADE 20 kcalBANANA CARAMELADA 1 UNIDADE 450 kcal

    BIS 1 UNIDADE 40 kcalBOLO DE FESTA 1 FATIA 200 kcalBOMBA DE CHOCOLATE 1 UNIDADE 200 kcal

    BOMBOM 1 UNIDADE 120 kcalBRIGADEIRO 1 UNIDADE 50 kcalCHICLETE 1 UNIDADE 20 kcalCHOCOLATE EM BARRA 1 PEQUENO 160 kcal

    DOCE DE LEITE 2 COLHERES DE SOPA 200 kcalGELATINA 1 CAIXA 70 kcal

    GELIA 1 COLHER DE SOBREMESA 30 kcal

    GOIABADA 1 PEDAO 80 kcalMILK SHAKE McDonalds 1 UNIDADE 340 kcal

  • Maior perda de massa magra (msculo) Favorece manuteno de massa magra (msculo)Privao de atividades sociais Compatvel com qualquer atividade socialMedo de comer Prazer de comerIncompatvel com a rotina diria Adaptvel rotina diria Como utilizar estas recomendaes? Em primeiro lugar, importante ter-se em mente que toda orientao contida neste texto genrica, ou seja, no representa uma recomendao individualizada para algum que precisa perder peso. S um profissional de sade pode preparar um plano alimentar especfico, identificando os principais erros alimentares e elaborando uma estratgia adequada para a consolidao de hbitos alimentares saudveis e compatveis com a manuteno de um peso bom. E o contato pessoal no pode ser dispensado nesse processo. Toda informao aqui obtida, portanto, deve ser encarada como princpios bsicos de um hbito alimentar saudvel. Elementos bsicos do plano alimentar: Fazer vrias refeies ao dia. O ideal fazer de quatro a seis. O hbito do desjejum, principalmente, parece ser muito importante para um tratamento bem sucedido. Evitar os alimentos mais gordurosos. Comer carboidratos em todas as refeies (po, feijo, arroz, batata, etc...), sem exagerar. Comer bastante verdura, legume e fruta (exceo para abacate e aa, que so gordurosos). Usar moderadamente e de forma espordica acar, doces, bebidas alcolicas e gorduras, principalmente as de origem animal. Participar ativamente na elaborao dos cardpios e na escolha dos alimentos. O plano alimentar na prtica: As duas primeiras regras do plano alimentar so: Nunca ficar muito tempo sem se alimentar. Evitar os alimentos mais gordurosos. Para seguir a primeira regra, importante prevenir situaes em que se torna difcil interromper alguma atividade para fazer uma refeio, como acontece freqentemente nos horrios de trabalho ou aula. Vale a pena ento ter sempre mo uma fruta, uma barra de cereais, umas bolachas ou torradas. A segunda regra s depende de escolhas certas, dando-se preferncia sempre a opes menos gordurosas. Veja alguns exemplos de como evitar os alimentos mais gordurosos: DAR PREFERNCIA A EM VEZ DE Carnes brancas (frango, peixe, peru) Carnes gordurosas (vaca, porco) Queijos brancos (ricota, cottage, frescal, minas) Queijos amarelos, manteigas ou margarinas Requeijo light Requeijo comum Cozidos, assados ou grelhados Frituras Leite desnatado Leite integral Habitue-se a comer com freqncia.

    MOUSSE DE CHOCOLATE 1 POTE PEQUENO 200 kcal

    PSSEGO EM CALDA 1 METADE 80 kcalPUDIM 1 FATIA 250 kcalSONHO 1 UNIDADE 150 kcalSUNDAE (McDonalds) 1 UNIDADE 260 kcal

    SUSPIRO 1 GRANDE 70 kcalTORTA 1 FATIA 250 kcal

    Como usar a tabela de alimentos? Os alimentos do grupo um apresentam a vantagem de acrescentar fibras alimentao, alm de serem muito pobres em calorias. Quanto mais se comer deste grupo, melhor. No grupo 2 esto os alimentos com um pouco mais de carboidratos, mas ainda pobres em calorias. Tambm devem ser consumidos preferencialmente. Os alimentos do grupo 3 so as frutas, constitudas basicamente de carboidratos. S engordam se consumidas em exagero. As excees so o abacate e o aa, que contm muita gordura. Tambm os alimentos do grupo 4 so constitudos principalmente por carboidratos. Muitos deles, no entanto, j apresentam uma densidade calrica maior e algum contedo de gordura. Cuidado principalmente com as massas e pizzas, porque na cobertura ou no molho elas podem conter grandes quantidades de gorduras e calorias. As quantidades apresentadas ao lado de cada alimento no se referem a um limite que esteja sendo recomendado. Servem apenas como parmetro de comparao entre os alimentos deste mesmo grupo. Cada pessoa ter seu prprio limite. No grupo 5 esto listados os alimentos constitudos por protenas e gorduras. O teor de gorduras, no entanto, varivel. Os queijos brancos, como a ricota, o cottage e o prprio queijo tipo Minas so menos gordurosos que os outros. Tambm as carnes brancas so menos gordurosas que as vermelhas. Cuidado com a pele dos peixes e do frango, porque onde se armazena a gordura. Crustceos como o camaro e a lagosta so ricos em colesterol, assim como a gema dos ovos. Sempre que possvel as carnes devem ser consumidas grelhadas, assadas ou cozidas, j que a fritura as torna mais gordurosas. As quantidades citadas para cada alimento do uma idia aproximada de sua densidade calrica. O grupo 6 o das gorduras. Deve ser evitado sempre que possvel. No grupo 7 esto o leite e seus derivados. Por serem menos gordurosos, deve-se dar preferncia aos desnatados. J esto disponveis no mercado vrias marcas de iogurte sem gorduras e de requeijo light. No grupo 8 esto listados vrios alimentos, temperos e bebidas cujo teor calrico desprezvel. Apesar de no engordarem, seu consumo excessivo pode trazer outros males sade. O caf, por exemplo, pode causar insnia quando ingerido em demasia, enquanto os refrigerantes e temperos podem levar a problemas gstricos. O grupo 9 das bebidas alcolicas. A maioria muito calrica. Quanto menos beber melhor. O vinho tinto , provavelmente, a melhor opo. No grupo 10 esto os doces. Na sua maioria engordam muito, porque alm do acar contm muita gordura. Sempre que possvel, recomenda-se dar preferncia aos dietticos, que no contm acar. importante lembrar, no entanto, que muitos deles, mesmo no contendo acar, so altamente calricos, como o caso dos chocolates. Quem monta os cardpios voc.

  • Emagrecer no fechar a boca. A alimentao deve ser voltada para o equilbrio do metabolismo. importante saber reconhecer os alimentos mais gordurosos para poder evit-los. Tambm importante distribuir adequadamente as refeies. Os horrios no precisam ser obedecidos rigorosamente, mas no se deve ficar mais de 4 horas sem comer. Um programa de alimentao ideal deveria conter seis refeies dirias - desjejum (caf da manh), colao (refeio leve entre o desjejum e o almoo), almoo, lanche, jantar e ceia. Se voc tem o hbito de dormir logo aps o jantar, no necessrio incluir a ceia. muito comum as pessoas saltarem refeies sempre que esto sem fome, tentando desta forma obter resultados mais rpidos, o que no recomendvel. Uma parte importante do nosso gasto energtico vem da prpria metabolizao dos alimentos. Alm disso, ficando muito tempo sem comer carboidratos, pode ocorrer uma diminuio nos nveis cerebrais de uma substncia chamada serotonina, que regula o apetite e a saciedade. Com a queda desta substncia, o risco de compulso alimentar aumenta. Sabendo escolher bem pela qualidade, no preciso se preocupar tanto com a quantidade. Utilizando a tabela a seguir fica fcil reconhecer os alimentos que mais engordam e aqueles que podem ser consumidos sem tanta preocupao. Os alimentos esto listados em grupos, divididos de acordo com seu teor de carboidratos, gorduras e protenas.

    As dietas tradicionais trazem sempre um modelo rgido, determinando previamente o que deve ser ingerido em cada refeio. Isso traz um grande problema. Voc passa a depender de condies ideais para seguir as recomendaes. Se voc est na casa de amigos ou em um restaurante, pode achar impossvel adaptar-se situao e manter-se fiel ao esquema proposto. No plano alimentar a idia diferente voc aprende quais so as melhores combinaes de alimentos e monta seu prprio cardpio, adaptando-o livremente s mais diferentes situaes. Mais adiante voc ter disposio vrios exemplos de receitas light para poder preparar suas prprias refeies saudveis. O plano alimentar em situaes especiais: Ao contrrio do que se faz erradamente nas dietas, o plano alimentar no pode ser interrompido durante uma viagem, uma festa ou um final de semana na casa de amigos. Por outro lado, ele j prev que situaes como estas vo ser freqentes e admite que se coma um pouco mais nestas ocasies. O importante voc se preparar para fazer escolhas inteligentes. NO RESTAURANTE Cuidado com o couvert. Manteigas e pats so mais perigosos que os pes. Se possvel, dispense o couvert e v direto ao prato principal. No pea um prato especial de dieta. Escolha entre as opes do cardpio alguma que no seja muito gordurosa. Preferncia para as carnes brancas. Cuidado com molhos gordurosos. Se escolher um prato de massa, lembre-se que o problema maior est nos molhos ou recheios. O molho de tomate o menos calrico. Um molho bolonhesa ou aos 4 queijos pode dobrar o valor calrico do prato. Se fizer questo de sobremesa, escolha uma fruta. Cafezinho s com adoante. Dispense o licor. NO BAR Toda bebida alcolica contm muitas calorias do lcool, sem qualquer valor nutritivo. Quanto menos, portanto, melhor. O vinho tinto talvez seja uma exceo. Se consumido em quantidades moderadas no parece engordar. Se o chopp for inevitvel, tente intercalar uma gua mineral ou refrigerante diettico entre um copo e outro. Se for beber usque, vodka, caipirinha, sirva doses pequenas e com bastante gelo. Cuidado com as pores de batatas fritas e outras opes gordurosas. Palmito e picles podem ser uma boa opo. NA FEIJOADA As carnes da feijoada so muito gordurosas. Tente comer mais arroz com feijo. Coma bastante couve. O paio e a lingia esto entre as mais gordurosas. A batida de coco engorda mais que a de limo. Laranja na sobremesa o melhor complemento. NA CHURRASCARIA DE RODZIO

  • Hoje vrias churrascarias j oferecem timos bufs de saladas, sushis, sashimis e pratos de peixes. Se voc est ali s para acompanhar quem queria comer carne, no se sinta obrigado a aceitar a picanha ou a lingia se pode se satisfazer com opes de alimentos mais saudveis. Mas se a idia de estar ali foi sua, provavelmente voc no vai dispensar as carnes de sua preferncia. Siga, ento, alguns conselhos: Retire pelo menos a gordura visvel da carne. Lembre-se que, assim mesmo, ela continua sendo um alimento gorduroso. Dispense a lingia e as carnes de porco. Coma mais salada e arroz. Evite a batata frita. Nada de licor. S frutas na sobremesa. Estas recomendaes so apenas um primeiro passo para um hbito alimentar mais saudvel. Se voc tem excesso de peso, pode ser necessrio um tratamento com profissionais de sade, visando um planejamento alimentar especfico para seu caso, recomendao sobre atividade fsica e, eventualmente at o uso de medicamentos anti-obesidade. Em casos de obesidade grave, at mesmo o tratamento cirrgico pode ser recomendado.

    Diretor Cientfico: Dr. Walmir Coutinho :: Copyright 2001-2004 de www.emagrecimento.com.br :: Produo + Design : Gene Info-Image

    mailto:[email protected]://www.emagrcimento.com.br/copyright.htmhttp://www.geneinfoimage.com/

  • Quem deve e quem no deve usar>>A deciso sobre usar ou no um remdio para emagrecer deve ser tomada sempre por um mdico, baseando-se na avaliao cuidadosa dos benefcios e dos riscos envolvidos. Como j est bem comprovado que o excesso de peso traz pode trazer srios problemas de sade, na maior parte dos casos esta relao risco/benefcio ser extremamente favorvel, desde que realmente a pessoa esteja obesa. Vale lembrar que muitas pessoas que procuram um mdico para emagrecer esto dentro da faixa de peso considerada normal. Nestes casos, em que o problema se resume esttica, questiona-se a convenincia de usar remdios. Apesar de contarmos hoje com opes de medicamentos muito mais seguros que os antigos, no existem remdios sem riscos. >>As diretrizes recomendadas pelas principais entidades internacionais de obesidade so unnimes em recomendar o uso de remdios para pacientes com um IMC maior que 30 kg/m2 ou 25 kg/m2 com alguma doena associada, como diabetes, hipertenso ou colesterol alto. Situaes especiais devem ser analisadas pelo mdico.>>Por quanto tempo devem ser tomados?>>Para muitos casos admite-se hoje utilizar remdios at pela vida toda, se necessrio. O problema que os remedios atualmente disponveis s foram testados em estudos com um mximo de 2 anos de durao. No se pode ter certeza sobre sua segurana quando usados por prazos mais longos. Deve-se ter em mente, tambm, que para muitas pessoas pode no ser necessrio um prazo to longo. Se for conseguida uma mudana de hbitos de vida durante um tratamento de 6 meses com remdios, por exemplo, em muitos casos a medicao poder ser interrompida sem que o paciente recupere o peso perdido. Como regra geral, parece razovel considerar-se um prazo mnimo de 6 meses para que tais mudanas possam estar consolidadas.>>Como funcionam>>Os remdios mais usados atualmente em tratamento para emagrecer podem agir de 3 diferentes maneiras: inibindo o apetite, estimulando a saciedade ou bloqueando a absoro intestinal de gorduras. Os que inibem o apetite, chamados anorexgenos, so substncias j usadas por vrias dcadas, antigamente conhecidos como anfetaminas. O inconveniente deste grupo o risco de dependncia, apesar de ser relativamente rara quando utilizados adequadamente. Por razes de segurana seu uso foi proibido nos pases da Comunidade Europia. A tendncia atual utiliz-los apenas para os pacientes que no possam adquirir a sibutramina e o orlistat ou que no consigam emagrecer com eles. Temos 3 substncias deste grupo disponveis no Brasil atualmente a dietilpropiona (tambm chamada de anfepramona), o femproporex e o mazindol. >>

    Fenproporex. Conhecida no Brasil como Desobesi-M, um dos medicamentos inibidores do apetite. J existem estudos que evidenciaram sua eficcia no tratamento da obesidade. As doses utilizadas costumam variar entre 30 e 60 mg dirios, geralmente fracionados em 2 tomadas. Fentermina. Droga inibidora do apetite muito utilizada nos Estados Unidos. Era largamente associada a fenfluramina e dexfenfluramina, at que essas drogas foram retiradas do mercado devido aos efeitos colaterais. Atualmente no utilizada no Brasil. Seu comportamento clnico semelhante ao do Fenproporex. Ver Fenproporex, Fenfluramina, Dexfenfluramina. Fitoterapia. Tratamento com produtos derivados da flora medicinal. Os fitoterpicos apresentam um ou mais princpios ativos (substncias com efeito teraputico) e outros componentes de naturezas diversas. Grande parte do conhecimento em fitoterapia oriunda da medicina oriental. Florais de Bach. Mtodo teraputico desenvolvido pelo mdico ingls Edward Bach, baseado no princpio de que os medicamentos devem atuar sobre as causas das doenas, reequilibrando desarmonias emocionais internas originadas por caractersticas individuais de personalidade. So propostos ento medicamentos florais para o medo, outros para o desalento, outros para o desinteresse e assim por diante. No existem evidncias que tais frmulas tenham qualquer ao no tratamento da obesidade. Fluoxetina. Medicamento serotoninrgico, inicialmente utilizado como antidepressivo. J existem estudos evidenciando sua eficcia em pacientes obesos (em doses de 60mg/dia), porm seu uso tem sido mais limitado a pacientes com depresso ou transtornos alimentares. comercializada no Brasil com os nomes de Daforin, Deprax, Nortec, Verotina Eufor, Fluxene, Psiquial e Prozac. A dose por cpsula de 20 mg, sendo utilizadas de 1 a 3 por dia. Ver Serotoninrgico, Daforin, , Eufor, Deprax, Nortec, Verotina, Fluxene, Psiquial e Prozac. Fluril. Retirado do mercado em 1997, era a Dexfenfluramina comercializada pelo laboratrio Farmasa. Apresentado em embalagens com 30 cpsulas contendo 15 mg da dexfenfluramina. Ver Dexfenfluramina. Fluxene. Nome comercial da Fluoxetina do laboratrio Eurofarma. Apresentado em caixas com 14 ou 28 cpsulas de 20 mg. Ver Fluoxetina. Frmula. As frmulas so geralmente associao de 2 ou mais medicamentos em apenas 01 comprimido produzidos principalmente por farmcias de manipulao. Possuem como principais vantagens a capacidade de promover a necessidade de ingesto de um nico comprimido e o potencial de ajuste de dose. So, entretanto, de difcil controle e podem conter diversos tipo de substncias sem fiscalizao ou eficcia clnica comprovada. Frmula Natural. Associao de um ou mais fitioterpicos, geralmente produzidas por laboratrios de manipulao. Pressupe-se a inexistncia de riscos; entretanto, a falta de fiscalizao faz com muitas frmulas naturais contenham

    http://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=faq.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=quem_somos.htmmailto:[email protected]:[email protected]://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=home.htmhttp://www.emagrecimento.com.br/index.asp?pg=mapa.htmmailto:[email protected]:[email protected]

  • O segundo grupo, dos sacietgenos, rene os medicamentos que tm como principal mecanismo de ao o estmulo da sensao de saciedade. Isso pode parecer, primeira vista, a mesma ao dos inibidores de apetite, mas, na prtica, bem diferente. Quem usa um inibidor de apetite freqentemente pula refeies, simplesmente porque no sente nenhuma fome. Com os estimulantes da saciedade, a pessoa sente fome, mas, com uma menor quantidade de alimentos j fica satisfeita, parando de comer mais cedo. O principal representante deste grupo a sibutramina, que pode apresentar uma segunda ao que ajuda no emagrecimento o aumento do gasto energtico. Outros possveis sacietgenos so medicamentos utilizados como anti-depressivos, como a fluoxetina e a sertralina. Atualmente no tm sido considerados agentes anti-obesidade, apesar de reconhecer-se que podem ser teis em algumas situaes, como na obesidade associada depresso ou compulso alimentar.>>O terceiro grupo o dos inibidores da absoro de gordura, representados apenas pelo Orlistat. Sua ao consiste na inibio da absoro intestinal de cerca de 30% da gordura ingerida. Isto pode representar uma ajuda significativa se a pessoa conseguir controlar sua alimentao. Se comer demais, entretanto, a tendncia que no perca peso, porque os 30% de gorduras que deixam de ser absorvidos podem no representar uma deficincia calrica suficiente para levar ao emagrecimento.>>Um quarto grupo seria o dos termognicos, substncias que agem principalmente aumentando o gasto calrico do organismo. Por razes de segurana, entretanto, tm sido pouco utilizados.>>Qualquer que seja o mecanismo de ao dos remdios para emagrecer, j est bem comprovado que os resultados do tratamento so muito melhores quando se d a devida nfase prtica de atividades fsicas e melhora do hbito alimentar.>>Como saber se um remdio ajuda mesmo a emagrecer?>>Para entender-se o que acontece com os remdios para emagrecer, muito importante conhecer-se o significado da palavra placebo. Ela deriva do verbo latino placere (agradar). Placebo, em latim, quer dizer agradarei. um medicamento inerte, utilizado com a finalidade de sugestionar o paciente e provocar o mesmo efeito moral que qualquer medicamento pode ter, sem depender do princpio ativo nele contido. Qualquer medicamento que algum utilizar com o objetivo de perder peso poder ser eficaz, pelo simples fato de que pode induzir na pessoa a sensao de que sua fome diminuiu, por exemplo. Ela passa ento a comer menos e emagrece. Alm disso, geralmente a pessoa que toma um remdio para emagrecer tambm tenta comer menos e exercitar-se mais. lgico que pode vir da o emagrecimento.>>Como saber, ento, se um determinado remdio realmente ajuda a emagrecer ou se est apenas produzindo um efeito placebo ou ainda se a pessoa est perdendo peso s porque est se empenhando em comer menos e se mexer mais?>>S estudos clnicos controlados podem desvendar o mistrio. O que so eles? So um instrumento de pesquisa clnica atravs do qual um determinado nmero de pacientes aleatoriamente designado para um grupo que vai tomar o tal remdio que se deseja testar e um nmero semelhante de pacientes designado para outro grupo, chamado grupo placebo. Estes vo tomar uma cpsula exatamente igual do medicamento em teste, s que cheia de uma substncia inerte, sem qualquer efeito prprio. A alimentao e a atividade fsica recomendada para os 2 grupos exatamente igual. Para evitar qualquer interferncia tendenciosa de algum pesquisador que por acaso estivesse torcendo para que o remdio se mostrasse eficaz, e para evitar tambm que alguns pacientes fossem sugestionados pelo fato de estarem tomando o remdio verdadeiro, utiliza-se o mtodo chamado de duplo-cego. Por que duplo-cego? Porque nem o pesquisador nem o paciente em estudo sabem ou tm qualquer pista sobre o

    associao de medicamentos q