elevadr de carga

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA Elevador de Carga três andares Ederval Regis dos Santos Edilson Carlos Maschio Edney Oliveira da Anunciação Edimilson dos Santos Silva Leonardo Carvalho de Oliveira Professor Orientador: Sergio Thahiko Nozawa São Caetano do Sul / SP 2014 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Etec “JORGE STREET”

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Page 1: Elevadr de Carga

TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO TÉCNICO EM ELETROELETRÔNICA

Elevador de Carga três andares

Ederval Regis dos Santos Edilson Carlos Maschio

Edney Oliveira da Anunciação Edimilson dos Santos Silva

Leonardo Carvalho de Oliveira

Professor Orientador: Sergio Thahiko Nozawa

São Caetano do Sul / SP 2014

Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Etec “JORGE STREET”

Page 2: Elevadr de Carga

Elevador de Carga três andares

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para obtenção do Diploma de Técnico em Eletroeletrônica.

São Caetano do Sul / SP 2014

Page 3: Elevadr de Carga

Dedicatória

Dedicamos esse trabalho a todas as pessoas

que acreditaram no nosso potencial e que

estiveram ao nosso lado na execução desse

projeto.

Page 4: Elevadr de Carga

AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus que iluminou o nosso caminho durante

esta caminhada, agradecemos infinitamente aos professores da instituição pelo

conhecimento transmitido. Também agradecemos aos nossos familiares, amigos e

colegas pela força e dedicação prestada nos momentos difíceis e por nos ajudarem

e acreditarem sempre no nosso potencial.

Page 5: Elevadr de Carga

RESUMO

O elevador de carga se torna imprescindível para a indústria. Sistemas de produção

em geral, usufruem dele para transporte de matéria prima. Tão importante quanto o

elevador, e o seu controle. Desde a parte elétrica quanto a parte de monitoração,

devem apresentar robustez e transmitir máxima segurança ao seu operador.

Montagem de um elevador para cargas, automatizar um serviço que na maioria das

vezes acaba sendo muito pesado e difícil de realizar, ganhando tempo e poupando

energia física que é exercida em um caso de locomoção de cargas, onde pode ser

de cima para baixo ou vice-versa. A missão principal desse projeto é total êxito em

sua formação, além de poder passar um pouco do conhecimento que adquirimos

durante o curso.

Palavras-chave: Elevador, cargas, automação.

Page 6: Elevadr de Carga

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Principais partes de um elevador. .............................................................. 13

Figura 2. Elevador Hidráulico. ................................................................................... 15

Figura 3. Fluxograma do projeto. .............................................................................. 19

Figura 4. Circuito Digital ............................................................................................ 20

Figura 5. Mapa de Karnaugh. .................................................................................... 21

Figura 6. Estrutura do elevador de carga .................................................................. 26

Figura 7. Cabine do elevador .................................................................................... 26

Figura 8. Fonte CC .................................................................................................... 26

Figura 9. Estrutura de madeira com a cabine do elevador. ....................................... 27

Figura 10. Motor de acionamento de subida e descida da cabine do elevador. ........ 27

Figura 11. Estrutura do elevador vista de trás. .......................................................... 28

Figura 12. Cabine do elevador vista de trás .............................................................. 28

Figura 13. Circuito de comando com microcontrolador e interfaces de potência. ..... 28

Figura 14. Vista frontal do elevador com display. ...................................................... 28

Figura 15. Vista frontal do elevador. .......................................................................... 29

Figura 16. Fonte de alimentação com trilhos de sustentação da cabine e ferramentas .. 29

Page 7: Elevadr de Carga

Sumário

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 8

1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 17

1.1 - NORMA REGULAMENTADORA 11. NR – 11 .......................................................... 17

2 – PLANEJAMENTO DO PROJETO ....................................................................... 18

2.1 - FLUXOGRAMA DO PROJETO ............................................................................... 18

2.2 - CIRCUITO DIGITAL ............................................................................................ 20

2.3 - MAPA DE KARNAUGH ........................................................................................ 21

3 – DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ................................................................ 22

3.1 - COMPONENTES UTILIZADOS .............................................................................. 23

3.2 - CUSTO PARA A FABRICAÇÃO .............................................................................. 23

3.3 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS .............................................................................. 24

3.3.1 - Sensores fim de curso ............................................................................ 24

3.3.2 - Botoeiras ................................................................................................. 24

3.3.3 - Botão de emergência .............................................................................. 25

3.3.4 - Interfaces de potência ............................................................................. 25

3.3.5 - Microcontrolador 8051 ............................................................................ 25

3.4 - ESTRUTURA BÁSICA DO PROJETO ...................................................................... 26

4 – RESULTADOS OBTIDOS ................................................................................... 27

4.1 - FUNCIONAMENTO ............................................................................................. 27

4.2 - DETALHES DA MONTAGEM DO PROJETO ............................................................. 27

4.3 - RESULTADOS ................................................................................................... 29

CONCLUSÃO ............................................................................................................ 30

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31

Page 8: Elevadr de Carga

8

Introdução

História e importância dos elevadores

A necessidade de locomover objetos e pessoas esteve presente no

desenvolvimento da humanidade. Um exemplo seria alimentos que se carregavam

em cavalos. Outro, seria como os egípcios faziam para retirar água do rio Nilo.

Desciam um recipiente suspenso por uma corda, controlada manualmente. Com a

Revolução Industrial, continuou-se tendo esses transportes, porém com a inovação

da eletricidade. Facilitando e modernizando os processos (CLARO, 2002).

Já em 550 a.C., uma das sete maravilhas do mundo antigo: os jardins

suspensos da Babilônia, foram construídos com o intuito de agradar a esposa de

Nabucodonosor. Os jardins possuíam um curioso sistema de bombeamento das

águas do rio Eufrates até o terraço dos jardins para irrigação das plantas. Na história

da Grécia, aproximadamente em 450 a.C., já era possível observar as primeiras

ideias para a construção de um elevador, com roldanas, guindastes, grua e o

cabrestante. Porém, essa construção se concretizou durante a construção de outra

das sete maravilhas do mundo antigo, o Colosso de Rodes, na década de 290 a.C.

(CLARO, 2002).

Com o crescimento do comércio e setor civil sentiu-se a necessidade da

modernização e aperfeiçoamento no modo de transporte. Grandes pensadores,

como por exemplo, Aristóteles e Philon, descreveram diferentes formas de

transporte com o uso de roldanas, manivelas sem mesmo saber precisamente o

valor da carga a ser transportada.

Em 110 a.C., Heron de Alexandria listou cinco tipos de objetos utilizáveis para

mover cargas; guincho, alavanca, polia cunha e rosca-sem-fim. E nesta mesma

época, Vitrúvio criou o primeiro guincho manual, considerado o “primeiro” elevador

de cargas (CLARO, 2002).

A Tabela 1. apresenta um resumo das principais ações que contribuíram para

o que se tem atualmente como elevador.

Page 9: Elevadr de Carga

9

Tabela 1.: Linha do tempo de desenvolvimento

1203 A “moda” foi o fator propulsor de novas invenções. O Duque de Savoy,

imperatrizes e a corte russa, estavam instalando a cadeira voadora.

1515

Charles Pratt (engenheiro mecânico) e Franfk Sprague (engenheiro

eletricista) constroem um sistema de tração patenteado como o

elevador Sprague-Pratt, que evolui até atender a necessidade de um

elevador para os arranha-céus da época, com mínima vibração.

1590

Com a invenção da máquina a vapor começou a utilizar-se a invenção

para o içamento de carvão das profundezas da mina. Era o início da

utilização de uma fonte alternativa de tração.

1740

Delineava-se o ancestral do atual elevador. O Papa Leão X que tinha

dificuldades para locomover-se, instalou uma “cadeira voadora” na sua

residência.

1800 É construído o primeiro elevador com acionamento mecânico em Derby

na Inglaterra.

1830

É instalado em Massachusetts, nos EUA, um elevador elétrico pelo

pioneiro Frank J. Sprague, cuja importância é que a velocidade

contratual era mantida independente da carga transportada.

1872

É instalado um elevador de alta velocidade no Rio de Janeiro, no prédio

do jornal “A Noite”. Em São Paulo um dos primeiros edifícios com

elevador foi o Edifício Martinelli.

1873

É lançada na Alemanha a Schindler Móbile para prédios até sete

andares. O equipamento chega ao edifício pré-montado e é instalado

em três dias, pois não precisa de casa de máquinas.

1880

Em Salvador é construída uma torre com dois elevadores hidráulicos

para transportar até 20 pessoas para bairros situados em níveis

diferentes, o chamado Elevador Lacerda.

1882 Há a fabricação completa de elevadores no Brasil, iniciada pela Villares.

1884 Já existiam ascensores auxiliares para a construção de prédios.

1886

Lança-se no mercado o elevador linear onde o motor é incorporado no

contrapeso e não há necessidade da casa de máquinas, o que significa

o ganho de até dois andares.

Page 10: Elevadr de Carga

10

1888

Na busca racional da redução de custo – as camisas do pistão deviam

ter o mesmo comprimento que o percurso da cabina e à medida que o

prédio era mais alto, mais caro tornava-se furar o solo a uma

profundidade equivalente. Foi assim criado o elevador hidráulico do tipo

indireto horizontal e vertical.

1889

Na Feira de Indústria de Mannheim na Alemanha, é apresentado o

primeiro elevador movido a motor elétrico, construído por Werner Von

Siemens e Hulstie, levando 11 segundos para subir até o topo da torre

de 20 metros.

1919

Na França o uso de animal de carga como força de tração. Este

caminhava ao redor de um largo tambor, fazendo-o girar, a corda ia se

enrolando no tambor à medida que a carga (provisões) subia para o

consumo dos abades.

1926 O elevador hidráulico tornou-se óleo-dinâmico, ou seja, utilizava óleo ao

invés de água como propulsor.

1943

O engenheiro austríaco Victor Popp, cria uma rede de ar comprimido

em Paris a qual fornece a energia para relógios públicos e elevadores,

substituindo o sistema hidráulico pelo aero - hidráulico.

1971 O inglês Hart projetou e construiu o elevador contínuo.

1989 O primeiro elevador acionado por Corrente Alternada é desenvolvido

pela Sprague-Company.

1997

Os primeiros elevadores panorâmicos, no Brasil, foram instalados no

Eron Brasília Hotel e no Edifício Sir Wiston Churchill, em São Paulo,

proporcionando uma visão interna ou externa do edifício.

Fonte: CLARO, 2002.

Origem do elevador

Segundo dados fornecidos pela empresa Mega Sul Elevadores (2012), o

princípio de uma plataforma suspensa dentro de uma cabine vertical para o

transporte de pessoas ou materiais pesados foi descrito pela primeira vez pelo

arquiteto romano Vitruvius, no século I a.C.

Page 11: Elevadr de Carga

11

A elevação era obtida utilizando um contrapeso, que subia e descia sob o

controle de uma roldana movida por uma manivela do lado de fora da plataforma. É

provável que esses elevadores tenham sido utilizados nas casas romanas com

vários andares, onde teriam sido operados por escravos.

O primeiro elevador conhecido foi o que o rei Luís XV mandou instalar, em 1743, no

Palácio de Versalhes. Ligava os seus aposentos ao de sua amante, senhora de

Châteauroux, no andar de baixo. Não se sabe o nome do inglês que, em 1800,

pensou em utilizar um motor a vapor para mover os elevadores. Este motor era

instalado no teto e controlava o enrolar e desenrolar do cabo ao redor de um cilindro.

Em 1851, o americano Elisha Graves Otis (1811-61) inventou um sistema de

segurança que impedia que o cabo balançasse, prendendo-o num trilho e

bloqueando-o com uma série de garras. Isso permitia o uso do equipamento também

por pessoas. Para mostrar a eficiência de sua invenção, em 1854, ele mandou cortar

o cabo de um elevador que ele mesmo pilotava.

O primeiro elevador de passageiros foi inaugurado por ele (Elisha Graves

Otis) em 23 de Março de 1857 numa loja de cinco andares em Nova York. Em 1867,

o francês Léon François Edoux inventou o elevador de coluna hidráulica. O mesmo

Edoux construiu, em 1889, um elevador de 160 metros de altura para a Torre Eiffel.

Esses elevadores eram 20 vezes mais rápidos do que os seus predecessores, que

trabalhavam com tração. Em 1880, a empresa alemã Siemens & Halske utilizou

energia elétrica na tração dos elevadores, subindo 22 metros em 11 segundos. O

uso de eletricidade permitiu a introdução de interruptores para controlar o elevador

em 1894.

Classificação das máquinas de elevação

De Paris (2004) classifica as máquinas de elevação como sendo:

Equipamentos com mecanismo de elevação: São máquinas destinadas a

mover cargas. Nesta categoria podemos incluir as pontes rolantes,

elevadores, pórticos, talhas, entre outros. As máquinas deste grupo

operam levantando e baixando a carga no sentido vertical e também

podendo deslocar no sentido horizontal, inclusive com mecanismo de giro.

Page 12: Elevadr de Carga

12

Equipamento de transporte: Operam normalmente as máquinas que

movimentam as cargas de forma contínua, sem mecanismo de elevação.

Entre os diversos tipos, podem ser citados os transportadores contínuos

de correia, os transportadores de canecos, aparelhos pneumáticos,

aparelhos hidráulicos, entre outros.

Equipamentos de superfície: Podem ou não conter mecanismos de

elevação. As cargas são geralmente movimentadas em lotes. Neste tipo

de máquina, o deslocamento não possui um caminho fixo do tipo trilho.

Alguns exemplos são as empilhadeiras e os guindastes sobre rodas.

Considerações técnicas para escolha da máquina

De Paris (2004) define que ao se tratar da escolha da máquina de

elevação devemos fazer algumas considerações técnicas quanto:

O tipo de carga a ser movimentada: Deve-se levar em consideração a

forma, o volume, as dimensões, a fragilidade, a temperatura de

conservação, entre outros. Isto permitirá estimar a velocidade com que

pode ser deslocada a carga, ou seja, se existe a possibilidade de

empilhamento.

Tipo de percurso e distância: A escolha deverá se basear no tipo de

percurso, se é reto ou curvo, se existem ondulações na superfície e a

distância a ser percorrida pela carga.

Condições específicas do local: Deverá ser levada em consideração a

área de movimentação, tipo de construção, ambiente de trabalho como

temperatura, poeiras, agentes corrosivos, gases, tipo de energia

disponível, condições de higiene e segurança operacional.

Custos operacionais: Deve ser levado em consideração o custo do capital

inicial e os custos operacionais. Isto inclui o projeto e montagem do

equipamento, construções necessárias para operacionalizar seu

funcionamento, consumo de energia, manutenção, etc.

Page 13: Elevadr de Carga

13

Conceito de elevador

Segundo dados fornecidos pela empresa Crel Elevadores (2012), o elevador

é constituído de uma cabine que é montada sobre uma plataforma, em cima de uma

armação de aço constituída por duas longarinas fixadas em cabeçotes superior e

inferior. Todo este conjunto da cabine, armação e plataforma chama-se carro. Na

figura 1 encontra-se a ilustração de um elevador com suas principais partes.

Figura 1. Principais partes de um elevador.

Fonte: Crel Elevadores (2012)

Normalmente os elevadores contam com um contrapeso para igualar o peso

do carro com o peso total acrescido de 40% a 50% da capacidade licenciada. O

contrapeso é constituído de uma armação metálica formada por duas longarinas e

dois cabeçotes, onde são fixados pesos, de tal forma que todo o conjunto deslize

pelas guias que são trilhos. As guias são fixadas em suportes de aço, os quais são

chumbados em vigas de concreto ou de aço.

Page 14: Elevadr de Carga

14

O carro e o contrapeso são suspensos por cabos de aço que passam por uma

polia, instalada no eixo da máquina de tração e localizada na casa de máquinas.

O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso é feito pela

máquina de tração. A aceleração e o retardamento ocorrem em função da variação

de corrente elétrica no motor de tração. A parada final é possibilitada pela ação de

um freio que está instalado na máquina de tração. Além desse freio, o elevador é

dotado também de um freio de segurança para situações de emergência.

O freio de segurança é de atuação mecânica, pois é um dispositivo fixado na

armação do carro, destinado a pará-lo de maneira progressiva ou instantânea,

prendendo-os às guias quando acionado pelo limitador de velocidade.

O limitador de velocidade é um dispositivo montado no piso da casa de

máquina, que é constituído basicamente por polias, cabos de aço e interruptor. O

limitador aciona mecanicamente o freio de segurança e desliga o motor da máquina

de tração do elevador, quando a velocidade do carro ultrapassar o limite pré-

estabelecido.

Outro Conceito de elevador

Basicamente, um elevador é composto por uma cabine como visto

anteriormente, pelos eixos nos quais a cabine irá deslizar. A força de tração fará com

que aconteça o movimento de “sobe e desce” de um elevador. Mas, existe outro

conceito de elevador. Este diferente modelo de elevador consiste do uso de fluido

para o movimento da cabine, dispensando a energia elétrica como foco principal

para que aconteça o movimento. Neste modelo de elevador, chamado hidráulico,

existe uma bomba hidráulica e um pistão dirigido por fluxos montados dentro de um

cilindro.

Em geral, usa-se o material fluido incompressível óleo, que percorre pelo

cilindro que é conectado na bomba hidráulica. Compõe o sistema um tanque, que

trabalha como reservatório, a bomba hidráulica e uma válvula entre o cilindro e o

tanque.

A bomba hidráulica força o fluido do tanque em um tubo, levando-o ao

cilindro. Quando a válvula é aberta, o fluido de pressurização escoará pelo caminho

da mínima resistência e retornará ao tanque de fluido. Mas quando a válvula está

fechada, o fluido de pressurização não tem lugar para ir, exceto o cilindro. Conforme

Page 15: Elevadr de Carga

15

o fluido entra no cilindro, ele empurra o pistão para cima, erguendo o carro do

elevador (HARRIS, 2002).

Quando o carro se aproxima do andar correto, o sistema de controle envia um

sinal para o motor elétrico para, gradualmente, fechar a bomba. Com a bomba

fechada, não há mais o fluido passando para o cilindro, mas o fluido que já está no

cilindro não pode escapar (ele não pode fluir de volta para a bomba, pois a válvula

ainda está fechada). O pistão descansa no fluido e o carro permanece onde está

(HARRIS, 2002).

Na descida, a válvula recebe um sinal do sistema de controle.

Tradicionalmente, ela é acionada por um solenóide. Ao se abrir a válvula, o fluido

pode escoar para o tanque de fluido. O peso do carro e a carga empurram o pistão,

que conduz o fluido ao tanque. Gradativamente começa o movimento de descida do

carro. A qualquer momento que se deseja a parada, fecha-se a válvula, parando o

carro (HARRIS, 2002).

Figura 2. Elevador Hidráulico.

Fonte: HARRIS, 2002.

Page 16: Elevadr de Carga

16

Objetivos

Aprender e poder ensinar fundamentos sobre Elevadores com a finalidade e

esclarecer o máximo possível este assunto. Criar um elevador didático para

demonstrar suas aplicações e seu funcionamento, visando qualidade teórica e

prática no desenvolvimento do projeto, aplicar base de grandes números de matérias

do curso para criação do nosso elevador, mecânica, elétrica, automação, cálculos

entre outras. Usar um exemplo prático para demonstrar o funcionamento do projeto,

como a elevação de carga. O elevador de carga tem como objetivo oferecer ao

funcionário praticidade com ganho de tempo, qualidade no trabalho e na ergonomia.

Justificativa

Existe uma perda de tempo ao se locomover em uma rampa ou escadas um

esforço que ao se repetir muitas vezes pode ocasionar ler (lesão por esforço

repetitivo) além do ganho de tempo e ergonomia se ganha em qualidade, pois

diminui a possibilidade de quedas ao transportar o produto, pois diminui o tempo e a

distância percorrida para chegar ao local desejado para realizar o serviço e ainda

com abrir e fechar da porta sendo automático lhe proporciona comodidade e

satisfação ao trabalhar em uma empresa que preocupa em lhe dar segurança e

qualidade a seu trabalho.

Page 17: Elevadr de Carga

17

1 – Fundamentação Teórica

1.1 - Norma Regulamentadora 11. NR – 11

Algumas das Normas direcionadas para elevadores

11.1 Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes,

transportadores industriais e máquinas transportadoras

11.1.1 Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados,

solidamente, em toda sua altura, exceto as portas ou cancelas necessárias

nos pavimentos.

11.1.2 Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a

abertura deverá estar protegida por corrimão ou outros dispositivos

convenientes.

11.1.3 Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais

como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-

rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras-rolantes,

transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de

maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança

e conservados em perfeitas condições de trabalho.

11.1.3.1 Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,

roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,

substituindo-se as suas partes defeituosas.

11.1.3.2 Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga

máxima de trabalho permitida.

11.1.3.3 Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal

serão exigidas condições especiais de segurança.

Page 18: Elevadr de Carga

18

2 – Planejamento do Projeto

2.1 - Fluxograma do projeto

O elevador sempre iniciará seu ciclo no térreo, usando o limite inferior

do térreo e não acionado para confirmar a condição de start do processo.

Com essa condição confirmada, começa a checagem dos botões, tanto o

botão do 1º quanto do 2º dependem do sensor de segurança da porta não

estar acionado, e dos seus respectivos limites acionados, caso isso não

ocorra ele irá ficar repetindo a checagem até que o processo se adeque ao

especificado no fluxograma. Para uma melhor visualização verifique abaixo

na Figura 3.

Page 19: Elevadr de Carga

19

Figura 3. Fluxograma do projeto.

Fonte: Os autores, 2014.

Page 20: Elevadr de Carga

20

2.2 - Circuito Digital

Figura 4. Circuito Digital

T1 T2 T3 S1 S2 S3 a b c d e f g

3 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1

2 0 1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 1

1 1 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0

S3 = T3 + T1

S1 = VCC

S2 = T3 + T2

CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE

Fonte: Os autores, 2014.

Page 21: Elevadr de Carga

21

2.3 - Mapa de Karnaugh

Figura 5. Mapa de Karnaugh.

a=S¯1•S2•S3+S¯1•S2•S¯3 S2 • S3

a=S¯1•S2•(S3+S¯3) 0 0 0 1 1 1 1 0

a=S¯1•S2 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 X 0 1 1

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

a = S2

b=S¯1•S2•S3+S¯1•S2•S¯3+S¯1•S¯2•S3 S2 • S3

b=S¯1•S2•(S3+S¯3)+S¯1•S¯2•S3 0 0 0 1 1 1 1 0

b=S¯1.S2+S¯1¯.S2.S3 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

b=S¯1•(S2+S¯2)•S3 S1 X 1 1 1

b=S¯1•S3 1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

b=VCC

c=S¯1•S2•S3+S¯1•S¯2•S3 S2 • S3

c=S¯1•S3(S2•S¯2) 0 0 0 1 1 1 1 0

c=S¯1•S3 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 X 1 1 0

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

c=S3

d=S¯1•S2•S3+S¯1•S2•S¯3 S2 • S3

d=S¯1•S2•(S3+S¯3) 0 0 0 1 1 1 1 0

d=S¯1•S2 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 X 0 1 1

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

d=S2

MAPA DE KARNAUGH

Page 22: Elevadr de Carga

22

e=S¯1•S2•S¯3 S2 • S3

0 0 0 1 1 1 1 0

0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 X 0 0 1

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

e=S¯3

f=0 S2 • S3

0 0 0 1 1 1 1 0

0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 0 0 0 0

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

0 0 0 0

f=0

g=S¯1•S2•S3+S¯1•S2•S¯3 S2 • S3

g=S¯1•S2•(S3+S¯3) 0 0 0 1 1 1 1 0

g=S¯1•S2 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 1 0

S1 X 0 1 1

1 1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 1 0

X X X X

g=S2

Fonte: Os autores, 2014.

3 - Desenvolvimento do Projeto

Para programar o elevador foi utilizado o programa Pinnacle 52 Professional

Development System e a linguagem Assembler.

No anexo 1 consta o cronograma de todo o projeto desde seu início até a

finalização.

Page 23: Elevadr de Carga

23

No anexo 2, 3 e 4 encontra-se o circuito digital onde demonstra a identificação

da posição das cabines 1, 2 e 3 respectivamente

3.1 - Componentes Utilizados

Fonte de cc

Motor de cc para movimento da cabine.

Motor cc para acionamento da porta.

Estrutura e cabine projetada em madeira.

Micro controlador.

Botoeiras.

Led’s.

Engrenagens

3.2 - Custo para a fabricação

Tabela 2.: Gastos com o projeto

Gastos com o projeto

Qtde. Descrição Valor

Unit. (R$) Valor

Total (R$)

1 Estrutura de madeira 180,00 180,00

2 Interfaces de potência 15,00 30,00

1 Microcontrolador 69,00 69,00

1 Botão de emergência 30,00 30,00

3 Botões de acionamento 3,50 10,50

1 Fonte de alimentação cc 65,00 65,00

1 Transformador 45,00 45,00

6 Sensores fim de curso 4,00 24,00

1 Placa com display 25,00 25,00

6 Roldanas 1,33 8,00

4 Rolamentos 4,50 18,00

Total Geral dos Gastos 504,50

Fonte: Os autores, 2014

Page 24: Elevadr de Carga

24

3.3 – Equipamentos Utilizados

3.3.1 – Sensores fim de curso

Os sensores usados no nosso projeto foram os sensores fim de

curso, que são chaves acionadas mecanicamente, por meio de um rolete

mecânico, ou gatilho (rolete escamoteável), fazendo com que seus

contatos sejam invertidos ao serem acionadas.

Figura 6. Sensores fim de curso

Fonte: Simens, 2014

3.3.2 - Botoeiras

Foram usadas botoeiras para acionamentos dos respectivos

andares.

São chaves acionadas manualmente, constituídas por: botão,

contato NA (normal aberto) ou NF (normal fechado). Quando seu botão é

pressionado, invertem seus contatos, e quando este for solto, devido ä

ação de uma mola seus contatos voltam à posição inicial.

Figura 7. Botoeira

Page 25: Elevadr de Carga

25

3.3.3 - Botão de emergência

Em nosso projeto utilizaremos um botão de emergência, o botão

de emergência e um mecanismo de grande importância, pois em caso

de pane podemos acioná-lo fazendo com que a cabine do elevador

pare imediatamente.

3.3.4 - Interfaces de potência

Figura 7. Botoeira

Fonte: Educatrônica, 2014.

Em nosso projeto utilizaremos dois interfaces de potência 12v

cada para fazer a inversão do sentido de rotação do motor.

3.3.5 - Microcontrolador 8051

Para a integração do elevador foi usado o microcontrolador

8051.

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3.4 - Estrutura básica do Projeto

Figura 6. Estrutura do elevador de carga Figura 7. Cabine do elevador

Figura 8. Fonte CC

Page 27: Elevadr de Carga

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4 – Resultados Obtidos

4.1 - Funcionamento

Teremos os movimentos da cabine para os andares desejados através de

botões com ajustes pré-definidos pelo micro controlador, sistema de segurança

na porta da cabine, controlador de velocidade do motor da cabine.

4.2 - Detalhes da Montagem do Projeto

Figura 9. Estrutura de madeira com a cabine do elevador.

Figura 10. Motor de acionamento de subida e descida da cabine do elevador.

Page 28: Elevadr de Carga

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Figura 11. Estrutura do elevador vista de trás. Figura 12. Cabine do elevador vista de trás

Figura 13. Circuito de comando com microcontrolador e interfaces de potência.

Figura 14. Vista frontal do elevador com display.

Page 29: Elevadr de Carga

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Figura 15. Vista frontal do elevador. Figura 16. Fonte de alimentação com trilhos de sustentação da cabine e ferramentas

4.3 - Resultados

Depois da calibração dos componentes e testes operacionais verificou-se

que o Elevador de Cargas atende aos objetivos satisfatoriamente.

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Conclusão

Após tomar conhecimento sobre o assunto e de unir isso a vontade de criar, a

ideia de montar um elevador foi a mais coerente com os conhecimentos do grupo.

Elevar cargas não só facilitou a locomoção de pessoas e objetos, mas como

também criou uma nova forma de pensar antes de construir, as pessoas começaram

a pensar “verticalmente “. Para a montagem de um sistema de elevação, deve ser

considerado vários fatores, visando a qualidade da locomoção, tempo, custo e

principalmente a segurança. Tomando conhecimento de todos esses fatos, ficou

claro que a ideia de montar um sistema de elevação de cargas foi a melhor maneira

de aprender e poder mostrar o conteúdo adquirido pelo grupo durante os 4

semestres. A criação do elevador de cargas atendeu nossas exigências

satisfatoriamente.

Page 31: Elevadr de Carga

31

Referências

CLARO, Anderson. Transportes Verticais, 2002. Disponível em

<http://www.arq.ufsc.br/arq5661/trabalhos_2002-2/Transportes_Verticais/index.htm.>

Acesso em: 03 de Novembro 2014.

CREL ELEVADORES. Funcionamento do Elevador. Disponível em:

<http://www.crel.com.br/portal/>. 03 de Novembro 2014.

DE PARIS, Aleir. Máquinas de elevação e Transporte. Caderno Didático. UFSM.

2004.

HARRIS, Tom. Como funcionam os elevadores hidráulicos, 2002.

MEGA SUL ELEVADORES. Origem do Elevador. Disponível em:

<http://megasulelevadores.blogspot.com.br/2011_07_01_archive.html>. Acesso em:

05 Nov. 2014.

NICOLOSI, Denys E. C. Microcontrolador 8051 Detalhado. Ed. Érica. 8ª Edição,

2007.

SIMENS. Sensores fim de curso. Disponível em:

http://www.siemens.com.br/medias/IMAGES/14121_20081111145533.jpg. Acesso

em 06 Nov. 2014.

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Anexo 1

CRONOGRAMA DO PROJETO

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Anexo 2

CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 1

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CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 1

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Anexo 3

CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 2

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CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 2

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Anexo 4

CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 3

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CIRCUITO DIGITAL

IDENTIFICADOR DA POSIÇÃO DA CABINE 3