eletricista de rede (construção e montagem)

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Continuação do Curso de Formação de Eletricista de Rede de Distribuição com técnicas de Construção e Montagem de redes de alta e baixa tensão.

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Page 1: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)
Page 2: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

INTRODUÇÃO

Este material didático (apostila) foi desenvolvido com o obje-tivo de ser um material de consulta para o aluno. Aqui o aluno irá obter as últimas atualizações referentes à área de eletricidade. Em paralelo a esta, o aluno deverá pesquisar/consultar outros mate-riais como livros técnicos, apostilas, slides, transparências e palestras técnicas.

Este material é um resumo de vários assuntos referentes a área de eletricidade, de modo que se completa com o auxílio do "caderno de exercícios" e "caderno de diagramas de circuitos elé-tricos (exercícios complementares)". Como se vê, temos um mate-rial bastante rico. Mais, só se completa com o seu esforço, dedica-ção e a orientação eficaz do seu instrutor em sala de aula e na ofi-cina.

Page 3: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

MODULO III

CONSTRUÇÃO DE REDES AÉREAS

INSTALAÇAO DE POSTES

MANUAL:O objetivo é permitir a implantação de postes nos locais onde haja a impossibilidade de emprego de viaturas para esse fim.

1- Para tal serviço será necessário ter a disposição os seguintes equipamentos, ferramentas e materiais:

a) Equipamentos:Tirfor, Calha, Metro, Forquilha, Tampa e Cruzetas

b) Ferramentas para cavar buraco e a vala:Marreta, Enxadão, Ponteiro, Cavadeira e Picareta.

c) Ferramentas para retirar a terra:Concha, Concha cavadeira, Pé Quadrada, Pé de bico e Forma.

d) Material:Poste e Corda.

2- Preparação dos serviços:

Primeiramente deve-se posicionar o veículo no canteiro de trabalho de forma adequada, sinalizar o canteiro e retirar o material, ferramentas e equipamentos do referido veículo vistoriando-os para evitar acidentes.

A fim de controlar o risco deve-se obedecer, durante o levantamento, somente o comando do encarregado; tomando

Page 4: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

cuidado com o resvalamento do poste no instante em que cair no buraco.

Na Abertura do buraco, é o dimensionamento correto que vai garantir a fixação do pose e consequentemente a sua sustentação e segurança da rede.

O diâmetro da base é obtido somando-se o diâmetro do poste de 0,40m (40 centímetros) de acordo com a tabela que vem a seguir.

A profundidade é obtida dividindo-se o comprimento do poste por 10 e somando-se 0,6 m. (de acordo com a tabela abaixo).

TABELA PADRÃO PARA ABERTURA DE BURACO

TIPO DE POSTE COMPRIMENTODIÂMETRO DA

BASE

Buraco (m)

profundidadeDiâmetro

(D + 0,40m)

- 9,00 0,35 1,50 76

leve 11,00 0,40 1,70 80

pesado 11,00 0,40 1,70 80

leve 12,00 0,42 1,80 82

pesado 12,00 0,42 1,80 82

- 14,00 0,46 2,00 86

- 16,50 0,51 2.25 91

Cálculo para profundidade:

e = L ÷ 10 + 0,6 m

onde:

e = profundidade do buracoL = comprimento do poste

Page 5: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Exemplo:

Para calcular a profundidade de um buraco para o poste de 12 m de comprimento do tipo pesado:

Resposta:

e = 12 ÷ 10 + 0,6e = 1,20 + 0,6e = 1,8 m

OBS: A profundidade mínima para instalação de postes não pode ser menor que 1,50 m.

Cálculo para o diâmetro (D)

O diâmetro do buraco será sempre o da base do poste somado a 0,40 m.

Exemplo:

Calcular a largura de um buraco para instalação de um poste de 14,00 m

Resposta:

Consultando a tabela, veremos que o diâmetro da base do poste de 14 m é 0,46 m. Somando-se a essa medida 0,40 m, teremos:

D = Ø + 0,40D = 0,46 + 0,40D = 0,86 m.

Onde D = Largura do posteØ = diâmetro da base do poste

Page 6: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

TRABALHOS EM ESCADAS

Para iniciar vamos conhecer os dois tipos de escadas utilizadas na montagem de rede de distribuição:

ESCADA SINGELA E ESCADA EXTENSIVA

Antes de deixar o setor, o eletricista deverá inspecionar as partes que compõe a escada, observando as recomendações que se seguem.

1- Verificar se os montantes não estão rachados ou se apresentam ondas;

2- Verificar se a situação dos degraus, se os mesmos não estão emendados ou girando.

Colocação da escada na viatura:

No transporte de escadas em veículos, deve-se observar o seguinte:

1- O estado do revestimento de borracha ou neopreme dos tubos ou suportes onde a escada deverá ficar apoiada.

2- Após a colocação das escadas na viatura, deve-se amarrá-las para evitar deslocamento durante a viagem.

Page 7: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

OBS: A colocação e retirada das escadas da viatura, exigirá sempre dois homens para evitar impacto dos montantes contra o solo ou a carroceria.

Ao retirar a escada da viatura, escolhendo a de comprimento adequado, esta deverá ser transportada até o local de trabalho, as escadas devem ser transportadas apoiadas no ombro pelos montantes e levadas por dois trabalhadores posicionados de um só lado.

Page 8: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

MODULO III-b

CONSTRUÇÃO DE REDES AÉREAS

Rede DAT

O objetivo deste módulo é estabelecer o padrão de estruturas de média e baixa tensão, para rede de distribuição aérea transversal (DAT).

O padrão de rede de Distribuição Aérea Transversal – Rede DAT, utiliza uma topologia de rede inovadora que tem por objetivo inibir a ação de conexão clandestina de clientes e reconexão de clientes desligados por falta de pagamento, e se aplica em áreas onde a utilização dos padrões de rede DAE e DAC não foram eficazes para reduzir elevados níveis de perdas de energia.

Este padrão, também pode ser adotado em áreas novas, desde que se caracterize como área com o perfil descrito anteriormente.

A topologia da rede DAT se caracteriza pela instalação da rede de baixa tensão no mesmo nível de cruzeta da rede de média tensão (hoje considerada alta tensão baseado nos termos determinados pela NR-10 onde é considerado alta tensão aquela igual ou superior a 1 KV), ou seja na extremidade da cruzeta de sustentação da mesma, respeitando, entretanto, os afastamentos mínimos estabelecidos pela norma NBR 3434 da ABNT.Para obter afastamentos mínimos entre a rede de alta e a rede de baixa tensão exigidos pela norma supracitada, são utilizadas cruzetas de 2,40 metros de comprimento.

Vemos a partir de agora, as diversas situações de afastamentos mínimos que deverão ser obedecidos, de acordo com as normas em vigor (NBR 5434).

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Projeto de Rede DAT

Na elaboração do projeto, deverá ser obedecido o especificado nas normas técnicas e nos procedimentos descritos:

NBR 5434(Redes de distribuição aérea urbana de energia elétrica),

NBR 14039 (Instalações Elétricas em Média Tensão)

NR-10 (Segurança em Instalações e serviços em Eletricidade),

PTR 033 (Procedimento para construção de redes aéreas de baixa e alta tensão desenergizadas), e

PTR 002 (Procedimento básico para segurança no trabalho).

E na ausência destas, as normas internacionais cabíveis.

O projeto deverá atender a um planejamento básico focado nos aspectos técnicos pertinentes e em características de grande incidência de furto e perdas de energia.

Os valores de demanda média diversificada individual a serem utilizados no cálculo da potência do transformador e dos circuitos de média tensão serão os seguintes:

– Por cliente monofásico = 0,8 kVA– Por cliente bifásico = 1,0 kVA– Por cliente trifásico = 1,5 kVA

OBS: A estes valores não devem ser aplicados critérios de diversificação de carga.

O Carregamento inicial dos transformadores será da ordem de 100% da sua carga nominal. Em função disso, todas as ligações novas e ligações provisórias em rede DAT deverão ser analizadas quanto ao carregamento do transformador, antes de serem efetuadas.

Preferencialmente, deverão ser projetados circuitos pequenos, com transformadores trifásicos de 15 e 30 kVA.

OBS: Uma atenção especial deve ser dada na passagem pela mão francesa do cabo de interligação de Baixa tensão, visando sempre manter atendido o afastamento mínimo de 800 mm entre as redes de Alta e Baixa tensão.

Page 14: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Para a escolha dos postes deverão ser seguidos os seguintes conceitos:

– Áreas urbanas deverão ser projetados, preferencialmente, postes de concreto seção circular.

– Áreas rurais deverão ser projetados, preferencialmente, postes de concreto seção duplo T ou postes de madeira.

– Áreas sujeitas a poluição atmosférica deverão ser projetados postes de madeira.

OBS: Qualquer que seja o tipo de região a atender, nos casos onde já existirem instalados postes de concreto seção duplo T ou de madeira em bom estado de conservação, estes deverão ser mantidos.

Em áreas com poluição salina, deve-se utilizar as ferragens, amarrações resistentes e no pino de topo será utilizado o isolador pilar para ambientes agressivos.

Na estrutura com derivação de alta tensão, não é recomendada a instalação de caixa de derivação e luminária, pois normalmente não se obtém o afastamento mínimo de 800 mm entre a alta e a baixa tensão. Nestas estruturas recomenda-se utilizar cruzeta de 2,00 metros e mão francesa de acordo com a instalação.

REDE DE ALTA TENSAO

Considerações:

O Vão máximo para rede de Alta Tensão (NR-10) / Média Tensão (NBR-14039) é de 72 metros, e o vão máximo para as redes mistas (de alta e baixa tensão no mesmo poste) é de 36 metros.

BITOLAS PADRONIZADAS

CABOS NUS

Alumínio - CA Cobre Ampacidade

mm² mm² (A)

33,68 (2 AWG) -------- 180

53,48 (1/0 AWG) -------- 242

170,58 (336,4 MCM) -------- 514

241,55 (477MCM) -------- 615

-------- 25 190

-------- 35 240

-------- 70 366

Page 15: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Em Rede DAT não se utiliza estrutura tipo N, muito usadas em redes convencionais.

Para estruturas tipo M3T, M4T, B3T, B4T, B3TE e B4TE, não deve ser instalado transformador, pois não se obtém o afastamento mínimo de 800 mm entre a Alta e Baixa tensão, para que se mantenha afastamento mínimo de 800 mm entra a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Estrutura M2T:

Utilizada em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado.Quando utilizada em ângulo à instalação do condutor no isolador deverá ser feita lateralmente.

Quanto utilizada em estrutura sem transformador, o pino do isolador da fase do lado da rua deverá ser instalado no 5º furo, ou seja, 700 mm da fase central de forma a aumentar afastamento mínimo entre as fases no meio do vão.

Quando utilizada para instalação de transformador, o isolador de pino da fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo, ou seja, 50 mm da fase central, para que se mantenha afastamento mínimo de 800 mm entre a alta e a baixa tensão que passam pela mão francesa.

Quando utilizada em final de linha, deverá ser previsto o estaiamento da cruzeta.

Page 16: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)
Page 17: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura M3T

Estrutura utilizada sempre em final de linha, devendo ser previsto o estaiamento da cruzeta. Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800 mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 18: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura M3T – M3T

Estrutura utilizada em ângulo de deflexão da rede superior à 60ºEsta estrutura também é utilizada em derivação de rede de média tensão nos casos em que a principal está em fim de linha. Neste caso deve ser previso o estaiamento de cruzeta a cruzeta, com cordoalha de aço zincado de 7,9mm.

Page 19: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura M4T

Estrutura utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalações de chaves.

Esta estrutura é utilizada, mesmo em tangentes, quando há mudanças de bitola. Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800 mm entre a Alta e a Baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 20: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Em casos especiais de aproximação da rede em relação a edificações, deverão ser utilizadas estruturas tipo B1TE, B2TE, B3TE e B4TE.

DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE MT

Estes se darão em função do ângulo de deflexão da rede e do condutor utilizado.

a) ângulos de deflexão:

Para as redes de Alta tensão (utilizaremos a nomenclatura da NR-10 onde considera-se alta tensão, em corrente alternada, tensões iguais ou superiores a 1 Kv).

Em condutores nus de alta tensão, instalados em postes com rede DAT, recomenda-se seguir as seguintes orientações:

ÂNGULOS DE DEFLEXÃO

Condutor Estrutura

Alumínio (mm²) Cobre (mm²) M1T-B1T-B1TE M2T-B2T-B2TE M4T-B4T-B4TE

33,68 (2AWG) -------- 0º a 45º 45º a 60º --------

53,48 (1/0 AWG) -------- 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º

170,58 (336,4MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º

241,55 (477MCM) -------- 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º

-------- 25 0º a 30º 30º a 45º 45º a 60º

-------- 35 0º a 20º 20º a 45º 45º a 60º

-------- 70 0º a 10º 10º a 20º 20º a 60º

ESTRUTURAS PADRONIZADAS

Estrutura M1T – (veja o desenho da próxima página)

Utilizada em tangente ou em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado. Quando utilizada em estrutura sem transformador, o pino do isolador da fase do lado da rua deverá ser instalado no 5º furo, ou seja, 700mm da fase central de forma a aumentar o afastamento mínimo entre as fases no meio do vão.

Page 21: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Quando utilizada para instalação de transformador, o pino do isolador da fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo, ou seja, 450mm da fase central,

Page 22: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B1T

Utilizada em tangente, podendo também ser usada em ângulo de acordo com o tipo de condutor a ser empregado. Quando utilizada em ângulo a instalação do condutor no isolador deverá ser feita lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador, o cabo de baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão.

Page 23: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B2T

Utilizada em ângulo, de acordo com o tipo de condutor empregado.Quando utilizada em ângulo, a instalação do condutor no isolador deverá ser lateralmente.Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a baixa e a alta tensão.

Page 24: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B3T

Utilizada sempre em final de linha, devendo ser previsto o estaiamento das cruzetas. Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 25: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B4T

Utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalação de chaves.Esta estrutura é utilizada, mesmo em tangente, quando há mudança de bitola. Não se utiliza em instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 26: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B1TE

Utilizada em tangente, podendo também ser utilizada em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado. Quando utilizada em ângulo a instalação do condutor no isolador deverá ser feita lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão.

Page 27: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B2TE

Utilizada em ângulo de acordo com o tipo de condutor empregado. Quando utilizada em ângulo, a instalação do condutor no isolador deverá ser feita lateralmente.

Quando utilizada para instalação de transformador o cabo de baixa tensão que interliga o transformador à rede deverá ter uma folga, de forma a manter o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão.

Page 28: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B3TE

Utilizada sempre em um final de linha, devendo ser previsto o estaiamento das cruzetas. Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 29: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura B4TE

Estrutura utilizada em ângulo, encabeçamento e para instalação de chaves.Esta estrutura é utilizada mesmo em tangente, quando há mudança de bitola.Não se utiliza para instalação de transformador pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

Page 30: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

ESTRUTURA PARA INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE MANOBRA

1- Chave Fusível

a) Ao longo do circuito principal: Estrutura M4-FU

Page 31: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

b) Em ramais com estrutura N3:Estrutura M4T-N3-FU

Page 32: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

2- Chave Seccionadora

a) montagem horizontal:Estrutura M4T-FA-HOR

Page 33: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

b) Montagem inclinada:M4T-FA-INC

Page 34: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

REDE DE BAIXA TENSÃO

Considerações gerais:

O vão máximo da rede de baixa tensão será de 36 metros.

Onde existir rede de baixa tensão, será instalada rede de alta tensão (utilizaremos neste capítulo a nomenclatura de redes de alta e baixa tensão recomendada pela NR-10 onde se considera baixa tensão em corrente alternada de 50 a 1000 Volts e alta tensão acima de 1000 Volts).

Nos postes onde houver a necessidade apenas de interligação da rede de alta tensão, não deverá ser instalada baixa tensão havendo apenas a interligação do neutro. Nos casos em que for necessário somente o seguimento da rede de baixa tensão, esta deverá ser acompanhada de uma fase da rede de alta tensão com afastamento mínimo de 800mm da baixa tensão para a “blindagem” da mesma.

Condutores:

Os cabos utilizados na baixa tensão de Rede DAT são os do tipo concêntrico e pré-reunido de alumínio e de cobre. As bitolas destes são definidas em função da capacidade do transformador instalado, e são definidos levando em consideração as duas situações existentes em campo e citadas nos itens 2.1 e 2.2 a seguir.

Os cabos pré-reunidos de cobre somente deverão ser projetados em áreas sujeitas à ação de poluentes atmosféricos, tais como em áreas próximas à orla marítima com alto grau de salinidade, etc... Estes, para substituição do cabo pré-reunido de alumínio com bitola 3X35+1X35mm², deverão ser de cobre com bitola 3X35+1X35mm².

OBS: Vale ressaltar a importância do perfeito entendimento dos conceitos definidos nas NOTAS 2.1 e 2.2 descritas a seguir, pois nas situações em que estes conceitos não forem atendidos, os condutores para a rede de baixa tensão deverão ser analizados, calculados e definidos a parte.

Visando facilitar a elaboração de projetos, a tabela a seguir define, além dos condutores das redes de baixa tensão, os condutores a utilizar nas interligações entre condutores da rede de alta tensão e equipamentos (chaves fusíveis e pára raios), confecção de terra de cruzetas, interligação das buchas do secundário do transformados às caixas de medição e de proteção da baixa tensão do transformador.

Page 35: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Toda a carga

Rede de alta tensão

TRANSFORMADOR

CONDUTORES

AT ao pára raios e chaves

Barramento da cruzeta (tera)

Pára-raios ao terra

Rede de Baixa tensão

BT do transformador ao medidor ou

disjuntor

Disjuntor à rede de baixa

tensão

BI 5 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

BI 10 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

BI 15 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

Concêntrico2X10 (10)mm²

BI 25 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Concêntrico2X10 (10)mm²

Cobre isol. 750V #2,5mm²

Cobre isol. 750V #2,5mm²

TRI 15 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Pré-reunidoAl 3X35(35)mm²

Pré-reunidoCu

3X35(35)mm²

Pré-reunidoCu

3X35(35)mm²

TRI 30 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

Pré-reunidoAl 3X35(35)mm²

Pré-reunidoCu

3X35(35)mm²

Pré-reunidoCu

3X35(35)mm²

TRI 45 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

NOTAS NOTAS NOTAS

TRI 75 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

NOTAS NOTAS NOTAS

TRI 112,5 Cu nu-25mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 7 fios

Cu nu-16mm² 19 fios

NOTAS NOTAS NOTAS

NOTAS:1) Em Redes DAT só devemos prever transformadores

bifásicos de 5, 10, 15 e 25 kVA, e trifásicos de 15 e 30 kVA, onde podemos instalar redes de baixa tensão. Os transformadores trifásicos com potência nominal superior a 30 kVA ficam restritos aos casos de ligação de apenas 1 cliente.

2) Os cabos das redes de Baixa tensão para os transformadores bifásicos de 5, 10, 15, e 25 kVA, e trifásicos de 15 e 30 kVA, foram dimensionados segundo as duas situações existentes:

2.1) Transformador em centro de carga: Neste caso, admite-se para um dos lados do circuito de baixa tensão, uma sobregarga de 25%, conforme desenho a seguir:

2.2) Transformador com toda a carga na ponta: Neste caso, considera-se que toda a potência do transformador está sendo lida e consumida nos bornes do medidos da unidade consumidora, conforme desenho abaixo:

Page 36: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

2.3) Os casos que não se enquadrarem nas situações abordadas pelos subitens 2.1 e 2.2 descritos anteriormente, deverão ser analisados e calculados separadamente.

3) Para os casos dos transformadores trifásicos de 45, 75 e 112,5 kVA, deve-se consultar o Padrão Específico de Fornecimento de Energia Elétrica em Baixa Tensão da Concessionária.

ESTRUTURAS DE BAIXA TENSÃO PADRONIZADAS

As montagens das estruturas utilizadas para Baixa tensão de rede DAT estão representadas abaixo. Elas serão normalmente instaladas na extremidade inferior ou lateral da cruzeta da rede de Alta tensão. Sua escolha está relacionada as condições que se seguem.

Estrutura 2S1-D1

Utilizada para encabeçamento de rede secundária ou na mudança de bitola. A outra estrutura S1 é utilizada para fixação do ramal de ligação do consumidor.

Estrutura 2S1

É utilizada em final de linha de rede secundária, sendo uma estrutura S1 utilizada para fixação do ramal de ligação ao consumidor.

Page 37: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Estrutura S1-D1

É utilizada para encabeçamento de rede secundária ou na mudança de bitola.

Estrutura S1

É utilizada para final de linha de rede secundária.

TRANSFORMADORES

Os transformadores a serem utilizados serão bifásicos de 5 até 25 kVA, e os trifásicos de 15 e 30 kVA.

OBS: Transformadores de maior potência somente são instalados em casos especiais, como a existência de um único consumidor com demanda acima de 30 kVA.

Os transformadores serão instalados com chave corta circuito base tipo C, (100 A), com respectivos elos fusíveis, pára-raios, medidor, disjuntos para proteção de BT e aterramento.

A sequencia de interligação do transformador à rede de baixa tensão é:

Para rede secundária com cabo concêntrico:

TRANSFORMADOR MEDIDOR DISJUNTOR CAIXA DE DERIVAÇÃO REDE

Page 38: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Para rede secundária com cabo pré-unido:

O cabo pré-unido utilizado para interligação do secundário do transformador à rede de baixa tensão deve ser protegido contra furto de energia, com fita de auto fusão coberta de fita isolante, desde os conectores da baixa tensão do transformador, passando pela medição, proteção, até a altura da cinta que fixa a mão francesa da estrutura primária.

Quando a interligação citada acima for feita com cabo concêntrico somente os conectores da baixa tensão do transformador devem ser protegidos, da mesma forma já orientada.

Quando o transformador for instalado em estrutura tipo MT1 e MT2, o isolador de pino da fase do lado da rua deverá ser instalado no 4º furo da cruzeta, ou seja, 450mm da fase central, para que se obtenha o afastamento mínimo de 800mm entre a fase do lado da rua e o condutor de Baixa tensão que passa pela mão francesa.

Quando o transformador for instalado em estrutura do tipo B1T, B2T, B1TE e B2TE o cabo que interliga o secundário do transformador à rede de baixa tensão, deverá ter uma folga de forma a sempre manter o afastamento mínimo de 800mm entre a alta e a baixa tensão.

Em estrutura de alta tensão com isolador de disco não se instala transformador, pois não se obtém o afastamento mínimo de 800mm especificado por norma entre a alta e a baixa tensão que passa pela mão francesa.

O cabo de interligação, após sair da caixa de proteção, deve subir pela mão francesa que estão fixada no lado que tem somente uma chave fusível instalada.

O dimensionamento do poste, do aterramento, e suas conexões deverão seguir os procedimentos definidos nas Instruções Técnicas citadas anteriormente.

TRANSFORMADOR MEDIDOR DISJUNTOR CAIXA DE DERIVAÇÃOREDE

Page 39: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Instalação de transformador bifásico

Page 40: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Instalação de transformador trifásico

Page 41: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Instalação de transformador trifásico de 75 kVA para apenas 1 cliente

Notas:

1) Este tipo de montagem, é aplicada nos casos em que é necessário ligar apenas um cliente em rede DAT, tendo este a carga instalada até 75 kW, e tendo certeza de que sua demanda não ultrapassará a 75 kW, e caso haja disponibilidade de medidor de 200A.

2) O cabo pré-reunido 3x70 + 1x50mm² deverá sair da caixa de proteção, subir até o isolador roldana fixado na cruzeta de 2,4m da rede de alta tensão e derivar até o ponto de consumo do cliente, sem emendas.

Page 42: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Instalação de transformador trifásico de 75kVA para ligação de apenas 1 cliente com TC.

Quando não houver certeza que a demanda do cliente não ultrapassará 75kVA, ou caso não haja disponibilidade de medidor de 200A, deverá ser prevista a instalação de um conjunto de TC`s – 0,6kV em caixa para TC conforme desenho abaixo:

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Detalhe do afastamento do cabo de baixa tensão em relação a alta tensão em estruturas tipo B

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ESTAIAMENTO

Os postes são submetidos a esforços mecânicos provocados pelo tracionamento dos condutores, pela ação dos ventos nas estruturas e nos condutores, e pelo peso próprio e do equipamento nele instalado.Quando os esforços atuantes sobre a estrutura ultrapassam a resistência mecânica oferecida pelo poste ou pelo solo, torna-se necessária a utilização de estais, devendo ser calculados de modo a suportarem esforços máximos que poderão atuar sobre a estrutura, durante sua vida útil. Devem ser fixados na cruzeta fazendo normalmente um ângulo de 45º do poste.

Estrutura de Estaiamento:

Estai de cruzeta ou poste contra poste – se aplica para absorver esforços da rede de alta tensão. É utilizado normalmente para fins de linha, utilizando como contraposte, um poste de 9 metros de madeira ou concreto de acordo com o tipo de poste que estiver sendo utilizado na rede.

1- O estai de cruzeta a contra-poste absorve, praticamente, todos os esforços da alta e da baixa tensão.

2- O poste que recebe o esforço do estaiamento exige cálculo e dimensionamento.

3- Os estais devem ser ligados ao neutro no caso deste ser efetivamente aterrado.

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Estai de cruzeta a cruzeta – se aplica quando os esforços provocados pelos condutores são iguais em ambos os níveis de cruzeta. É usado normalmente nos finais de linha de baixa tensão onde o próprio cabo de ligação do neutro servirá de estai.

O condutor Terra deverá subir pela mão francesa, até a conexão com o neutro da rede.

A conexão do neutro isolado a este cabo nu de interligação será feita com o conector tipo H.

O cabo de interligação do neutro deverá ser fixado com alça preformada em isolador roldana, numa armação secundária silples colocada lateralmente à cruzeta, fixada no lado oposto à outra armação que sustenta o fim de linha secundária formando uma S1-D1 na cruzeta.No estai de cruzeta a cruzeta o cabo de interligação do neutro deve ser compatível com o cabo de maior bitola a ser interligado conforma tabela a seguir:

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Condutor utilizado na rede de baixa tensão Cabo utilizado para interligação e estaiamento

Rede concêntrica ou pré-reunida Áreas normais Áreas com salinidade

Cabo concêntrico 2x10+10mm² CAA 25mm² (4AWG) Cu 16mm²

Cabo concêntrico 3x10+10mm² CAA 25mm² (4AWG) Cu 16mm²

Cabo pré-reunido Al 3x35+35mm² CAA 25mm² (4AWG) Não aplicável

Demais situações atenderão à normas específicas da concessionária.

ATERRAMENTO

A rede DAT deverá ser aterrada nas seguintes condições:

ATERRAMENTO DE REDE DAT

Condição CondutorHaste de

aterramento

Condutor neutro aproximadamente a cada 100 metros no mínimo Cobre nu

16mm²Galvanizada

Estrutura fim de linha de alta tensão ou baixa tensão

Pára-raios com respectivas ferragens

Cobre nu35mm²

CobreadaFerragem de chave-fusível

Carcaça de transformador, religador, estrutura de banco de capacitor, etc

O barramento de neutro da caixa de derivação é interligado a rede através do cabo pré-reunido de cobre de 16mm² que alimenta a caixa.

Quando a caixa de derivação for instalada na extremidade da cruzeta o seu suporte de fixação será interligado ao neutro do barramento da caixa de derivação que é conectado ao neutro da rede secundária, para que fiquem o suporte e a caixa no mesmo potencial elétrico.

Demais situações deverão seguir os padrões específicos de cada concessionária.

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Aterramento final de rede de baixa tensão:

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Aterramento de suporte de fixação da caixa de derivação:

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CONEXÃO DE CONSUMIDOR

Caixa de derivação:

A conexão do ramal de ligação do consumidor será feita a partir da caixa de derivação situada na extremidade da cruzeta, junto da rede de baixa tensão.

Em rede de baixa tensão com cabo pré-reunido a interligação da caixa de derivação à rede será feita com cabo pré-reunido de cobre de 16mm² e conector perfurante.

Para rede de baixa tensão com cabo concêntrico a interligação será feita com a conexão diretamente no barramento da caixa.

A caixa de derivação utilizada na rede DAT é a do padrão DED-1905 com barramento trifásico padrão DED-1842 ou bifásico padrão DED-1841, conforme o numero de fases da rede de baixa tensão. Sua fixação é na parte superior da cruzeta, através do suporte para fixação da caixa de derivação padrão DQN-2122. (estes padrões poderão mudar quando for tecnicamente viável)

O barramento da caixa de derivação tem capacidade de corrente de 90A e disponibilidade física para ligação de no máximo 12 consumidores monofásicos ou 6 bifásicos ou 3 trifásicos ou, ainda, a combinação destas desde que a demanda não ultrapasse 90A e/ou no máximo de 12 ligações.

Havendo a necessidade de instalação de mais de uma caixa no mesmo poste, esta deverá ser fixada na parte inferior da cruzeta no sentido oposto ao da primeira caixa utilizando-se mais um suporte de fixação.

Quando em estrutura com transformador, não se consegue atender consumidor localizado na parte posterior do transformador, devido à proximidade do ramal de ligação com a alta tensão, pode-se instalar a caixa de derivação no vão secundário (padrão DQN-2131)

Em casos especiais onde esta instalação não atenda o consumidor, o mesmo deverá ser atendido pelo poste adjacente.

Em substituição a caixa de derivação citada acima, foi padronizada, em caráter experimental, a caixa de derivação para seccionador de baixa tensão (padrão DQN-2129).

Esta caixa é fixada no cabo da rede de baixa tensão e utiliza seccionador individual por consumidor e o ramal de ligação é de cabo concêntrico com fio piloto que aciona o seccionador abrindo

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o circuito que alimenta o consumidor, em caso de tentativa de furto através de intervenção no cabo ou de abertura da caixa do medidor.

O controle de acesso a cada caixa de derivação é feito através da aplicação de parafuso de segurança, selo plástico numerado e abraçadeira de nylon de 760mm de comprimento para cintar a caixa. De acordo com os critérios de segurança do trabalho previstos na NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade), não é permitida a utilização de fitas de aço, para cintamento de caixa de derivação.

Ramal de Ligação

O ramal de ligação deve ser dimensionado de acordo com o Padrão de Consumidor Individual ou Agrupado.

O ramal de ligação interliga o barramento da caixa de derivação aos bornes de entrada do medidor, sem emendas, sendo fixado na estrutura de baixa tensão existente na extremidade da cruzeta no poste do consumidor, através de alça preformada.

Quando da utilização da caixa de derivação com seccionador, deverá ser utilizado o ramal de ligação em cabo concêntrico bipolar com fio piloto e ser instalado o interruptor micro switch no interior da caixa do medidor.

Visando manter a caixa de medidor na posição vertical, minimizando o risco da mesmo ser inclinada, o ramal de ligação sempre deverá entrar nesta caixa pela sua parte superior, inclusive nos casos onde não forem instalados micro switch.

Identificação do consumidor

A identificação na caixa de derivação e na caixa do medidor será feita com identificador de ramal de ligação de consumidor.

O consumidor será identificado por números sequenciais de até 12 (numero máximo de consumidores por caixa). No caso de postes com duas caixas de derivação, a caixa superior terá numeração de 1 a 12 e a caixa inferior, de 13 a 24. Não deve ser utilizado número de uma faixa de numeração em outra caixa para evitar que se abra mais de uma desnecessariamente.

Cada consumidor receberá um numero independente do tipo de ligação e número de fases. O neutro não será identificado.

A identificação do consumidor na caixa do medidor deverá ter o número visível externamente através do visor da tampa da caixa e

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ser a mesma numeração atribuída ao consumidor na caixa de derivação. Da mesma forma que na caixa de derivação, na caixa do medidor somente a fase será identificada com um mesmo numero, independente do numero de fases.

Conexão da Caixa de Derivação em rede com cabo concêntrico:

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Conexão da Caixa de Derivação em rede com cabo pré-reunido:

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Detalhe da conexão do barramento bifásico em rede com cabo concêntrico:

OBS:

1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível seguir esta recomendação, devendo manter o equilíbrio de fase, ou seja, o mesmo nº de conexão de clientes por borne da régua.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do disjutor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de derivação em vão secundário.

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Detalhe da conexão do barramento trifásico em rede com cabo concêntrico:

OBS:

1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível seguir esta recomendação, devendo manter o equilíbrio de fase, ou seja, o mesmo nº de conexão de clientes por borne da régua de fase.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do disjuntor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de derivação em vão secundário.

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Detalhe da conexão do barramento trifásico em rede com cabo pré-reunido:

OBS:

1- De forma a não congestionar os bornes das réguas de fase e de neutro, recomenda-se a conexão de apenas um cliente por borne. Apenas no caso de muitos clientes, não será possível seguir esta recomendação, devendo manter o equilibro de fase, ou seja, o mesmo nº de conexão de cliente por borne da régua de fase.

2- Todos os serviços de corte e ligação no mesmo conector da régua de fase e neutro, que já existir cliente, deverão ser precedidos da desenergização do cliente, pelo desligamento do disjuntor.

3- Este tipo de caixa de derivação também pode ser instalada no vão, desde que seja usado o suporte para fixação da caixa de derivação em vão secundário.

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REDE COMPACTA

As redes compactas protegidas permitem uma convivência menos agressiva entre a rede aérea de distribuição e a arborização, pois a cobertura dos condutores permite eventuais contatos entre os cabos e os galhos de árvores, além de possibilitar também uma disposição mais compacta dos condutores, de forma que o espaço destinado à sua passagem seja reduzido. Entretanto, contatos permanentes de árvores e outros objetos com os condutores devem ser evitados, por causar abrasão localizada e consequentemente perfuração da cobertura.

Foram observadas falhas em redes compactas ( danos na cobertura dos cabos e surgimento de trilhamento elétrico) em redes instaladas próximas ao litoral e com elevado nível de poluição salina, razão pela qual recomenda-se que este tipo de rede não seja utilizada em regiões com essas características. Estão sendo analisados, em conjunto com fabricantes de cabos e acessórios, possíveis soluções para os problemas detetados.É importante enfatizar que, apesar de possuir cobertura, os cabos protegidos não são isolados, não sendo permitido portanto tocar o cabo com a rede energizada.

Instalações básicas para Redes de Distribuição Aéreas Primárias Compactas Protegidas, utilizando espaçadores poliméricos e cabos cobertos, com tensões nominais primárias de 11.400 , 13.200 e 13.800 V.

As instalações apresentadas são aquelas comumente projetadas neste tipo de rede. Entretanto, outros arranjos poderão ser obtidos, tomando-se estas instalações como base, desde que observadas as distâncias mínimas indicadas.

Embora os desenhos indiquem apenas postes de concreto circular, as listas de materiais de cada desenho fornecem também as quantidades para instalações com poste duplo T e madeira. Para os postes duplo T as cotas indicadas referem-se ao lado de maior resistência mecânica do poste.

Salvo indicações em contrário, as dimensões apresentadas nos desenhos são dadas em milímetros.

As redes compactas são indicadas para aplicação em sistemas de distribuição urbanos e rurais nas seguintes situações :

• Locais com desligamentos provocados por interferência da arborização com a rede;

• Locais com desligamentos provocados por descargas atmosféricas;

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• Locais de frequ�entes ocorrências de objetos lançados à rede;

• Congestionamento de estruturas;• Saída de alimentadores de subestações;• Alimentador expresso atendendo a consumidor (es) especial

(ais).

Terminologia:

Cabo CobertoCabo dotado de cobertura protetora de material polimérico, utilizada para eliminação da corrente de fuga, em caso de contato acidental do condutor com objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre condutores.

EspaçadorAcessório de material polimérico de formato losangular cuja função é a de sustentação dos cabos cobertos ao longo do vão.

Separador VerticalAcessório de material polimérico cuja função é de sustentação e separação dos cabos cobertos na rede compacta, em situações de conexões entre fases ("flying-tap"), mantendo o isolamento elétrico da rede.

Braço Tipo "L"Ferragem cuja finalidade é de sustentação do cabo mensageiro da rede compacta , em condições de tangência ou com ângulos de deflexão de até 6 ° .

Braço Tipo "C"Ferragem cuja a finalidade é de sustentação das fases em condições de ângulo e final de linha, derivações e conexão de equipamentos de rede.

Cabo MensageiroCabo utilizado para sustentação dos espaçadores e separadores, e para proteção elétrica e mecânica da rede compacta.

Braço anti-balançoAcessório de material polimérico cuja função é a redução da vibração mecânica das redes compactas.

Estribo para Braço Tipo "L"Ferragem complementar ao braço tipo "L" cuja função é a sustentação de espaçador junto ao braço.

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Anel de AmarraçãoAmarração de material elastomérico, com a função de fixação dos cabos cobertos e mensageiro, ao espaçador, da rede compacta.

Fio Coberto de AmarraçãoFio de alumínio recoberto com borracha termoplástica, que possui as mesmas funções do anel de amarração, podendo ser utilizado alternativamente

Suporte "Z"Ferragem cuja finalidade é de fixação das chaves fusíveis e/ou de pára-raios ao braço tipo "C".

Suporte AuxiliarFerragem utilizada para instalação de pára-raios e chaves fusíveis e em derivações de redes compactas.

Grampo de AncoragemAcessório cuja função é a fixação (encabeçamento) dos cabos cobertos nas estruturas de ancoragem.

Afastamentos Mínimos:

1. Apesar dos cabos utilizados nas redes primárias compactas protegidas serem cobertos, os afastamentos mínimos a serem mantidos nas diversas situações apresentadas, são os mesmos que os exigidos para os condutores nus.

2. Em situações temporárias podem ser mantidos espaçamentos menores de tapumes e andaimes de construção, desde que se tomem medidas de proteção contra a queda acidental de ferramentas e/ou materiais diversos sobre a rede.

3. O espaçamento entre condutores do mesmo circuito ou de circuitos diferentes pode ser reduzido, desde que os condutores sejam providos de rigidez dielétrica para evitar curto circuito em caso de contato momentâneo, entre condutores fase ou entre os mesmos e condutores aterrados. Quando for efetuada esta redução as distâncias mínimas a serem obedecidas em pontos fixos são as apresentadas na tabela 2.

3. As tabela 1 apresenta valores de afastamentos mínimos dos condutores ao solo .

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Se o afastamento vertical exceder as dimensões dadas na figura 1, não se exige o afastamento o afastamento horizontal da figura 4.

Se os afastamentos verticais das figuras 2 e 3 não puderem ser mantidos, exigem-se os afastamentos horizontais das figuras 5 e 6.

Se os afastamentos verticais excederem as dimensões das figuras 2 e 3, não se exigem os afastamentos horizontais das figuras 5 e 6, devendo porém, ser mantido o espaçamento da figura 4.

A altura mínima dos condutores do Ramal de ligação ao solo, no ponto de flecha máxima, deverá ser:a) em locais com apenas trânsito de pedestres H mínimo = 3,5mb) em locais com apenas trânsito de veículos H mínimo = 5,5m

Na tabela a seguir, foi considerado que a rede secundária é isolada, caso a rede secundária seja nua, os afastamentos deverão seguir uma regulamentação específica.

Nomenclatura: RDI = Rede de distribuição secundária isoladaRDP = Rede de distribuição primária com cabo protegido.

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Afastamentos mínimos em milímetros.

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ESTRUTURAS BÁSICAS

Os desenhos das estruturas apresentam a rede secundária com cabos multiplexados. No caso de se utilizar rede secundária convencional, as distâncias mínimas indicadas nos desenhos referem-se à posição do neutro.

O mensageiro da rede secundária ( ou neutro da rede convencional ), é apresentado nos desenhos das estruturas instalado a 7,2 m . Caso seja utilizada rede secundária isolada, o mensageiro poderá ser instalado a 6,8 m.

Estruturas de ancoragem (CE4) devem ser instaladas a cada 500 m, no máximo, de rede compacta protegida.

A estrutura CE1A deve ser utilizada a cada 200 m de rede com vãos em tangência .

Nos cruzamentos aéreos com rede convencional, a rede compacta deve ser posicionada em nível superior, efetuando-se as ligações ("jumpers") com cabo coberto, observando-se a distância mínima entre circuitos.

Os circuitos duplos deverão ter preferencialmente a configuração mostrada na figura 1. Opcionalmente poderá ser utilizada a configuração mostrada na figura 2. Circuitos triplos ou quádruplos deverão ser construídos conforme figura 3.

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RELAÇÃO DE MATERIAL

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RELAÇÃO DE MATERIAL

ESTRUTURAS DE TRANZIÇÃO

A transição de redes primárias convencionais para redes primárias compactas protegidas será feita através da estrutura N3 – CE.

Esta estrutura poderá ser utilizada também em fins de rede convencional com estrutura N2. Neste caso a distância do primeiro pára - raios à ponta da cruzeta deverá ser diminuída de 300mm para 250mm.

Toda estrutura de transição deve possuir pára-raios instalados do lado da rede nua.

Toda derivação de rede compacta para rede nua deve ser entendida como transição, devendo portanto ser instalados pára-raios, do lado da rede nua.

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INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Instalação de Pára-raios:

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Instalação de Chaves Fusíveis:

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Instalação de Chaves Faca

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Instalação de transformador monofásico Convencional

Refere-se a utilização em postes de 11 metros

O prolongador deve ser utilizado apenas em ângulos de até 15º para cabos de 185mm e até 25º para cabo de 50mm

A posição do transformador e da rede secundária isolada ou neutro da rede secundária nua é orientativa, podendo ser modificadas, dependendo das condições de instalação verificadas no campo.

Para instalação do neutro pode ser utilizado braço tipo L

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O suporte auxiliar para instalação de chave fusível e pára-raios pode ser fixado na parte inferior do braço tipo C.

Instalação de Transformador Trifásico Convencional.

Refere-se a postes de 11metros

O prolongador deve ser utilizado apenas em ângulos de até 15º para cabos de 185mm e até 25º para cabos de 50mm.

A posição do transfomrador e da rede secundária isolada ou neutro da rede segundária nua é orientativa podendo ser

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modificada, dependendo das condições de instalação verificadas no campo.

Para instalação do neutro pode ser utilizado braço tipo L

Instalação de Transformador Trifásico autoprotegido

A Estrutura CE1-A deve ser utilizada preferencialmente para instalação de transformadores autoprotegidos, sendo que o ângulo de deflexão máximo é de 6º

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Para ângulos entre 6º e 15º para cabos de 185mm e entre 6º e 25º para cabos de 50mm, poderá ser utilizada estrutura CE2 conforme mostrado no detalhe da figura.

Instalação de Chave Interruptora, operação em carga (a óleo)

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Instalação de Chave Interruptora, operação em carga (omni-rupter)

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Ramal de Entrada Subterrâneo em alta tensão

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Instalação de espaçadores losangulares:

Os espaçadores devem ser instalados ao longo do vão e junto às estruturas, obedecendo os critérios definidos a seguir e apresentados

Estruturas CE1 e CE1C :

- Instalar espaçadores a 1 m à direita e à esquerda da estrutura CE1 e CE1C;- Os primeiros espaçadores do vão devem ser instalados de 7 a 9 m, à direita e à esquerda dos espaçadores instalados junto à estrutura.

Estruturas CE1A :

- Instalar apenas um espaçador junto ao poste na estrutura CE1A, conforme folha 12/62 desta instrução;- Os primeiros espaçadores do vão devem ser instalados de 7 a 9 m, à direita e à esquerda da estrutura.

Estruturas de ancoragem com equipamentos e estrutura tipo CE2:

- Instalar espaçadores a 13 m aproximadamente, à direita e à esquerda da estrutura.

Ao longo do vão :

- Instalar espaçadores em intervalos de 7 a 9 m, obedecidas as condições anteriores.

A quantidade de espaçadores necessários devem ser previstos e especificados no projeto.

Instalação de espaçadores losangulares ao longo do vão:

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Sequência de fases – instalação dos condutores

Ao longo do vão, além dos espaçadores previstos nas estruturas, deve-se instalar outros com intervalos de 7 a 9 metros.

Nas estruturas de final de linha e de transição, o ultimo espaçador deve guardar uma distância de aproximadamente 13 metros do encabeçamento do cabo.

ATERRAMENTO

O aterramento consiste na interligação do mensageiro da rede primária compacta protegida com o cabo de ligação das hastes de aterramento ( cabo de aço 6,4 mm ou fio de cobre nu 16 mm2 ) e consequentemente ao neutro.

O mensageiro da rede compacta protegida deve ser conectado ao neutro (mensageiro do cabo multiplexado da rede secundária isolada ou cabo de alumínio nu) em todas as estruturas onde houver aterramento.

As carcaças dos equipamentos devem ser aterradas e conectadas ao neutro.

Devem ser instaladas hastes de aterramento nas seguintes situações :

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a) Aterramento normal :A cada 150 m de rede, quando não houver nenhum aterramento neste trecho.

b) Aterramento de equipamentos:

– O aterramento de equipamentos deve ser efetuado com, no mínimo, 3 hastes de aterramento;

– O valor máximo da resistência de aterramento em pára-raios é de 80W

– O valor máximo da resistência de aterramento de equipamentos não protegidos por pára-raios é de 240W

O aterramento normal e dos equipamentos deverá ser feito com haste aço-cobre.

Para aterramento provisório devem ser utilizados estribos previamente instalados para este fim, quando da construção da rede. Os estribos permitirão a instalação de dispositivos para aterramento provisório, sem necessidade de decapagem dos condutores. A instalação dos estribos para aterramento provisório deve obedecer os seguintes critérios :

a) Instalar estribos em ambos os lados de chaves seccionadoras (+ 1,5 m do poste);

b) Instalar estribos a cada 350 m (Instalados a + 1 m do poste)

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Estrutura de Aterramento:

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Estrutura de Aterramento de Equipamentos:

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AMARRAÇOES E ENCABEÇAMENTOS

Os espaçadores losangulares e separadores verticais devem ser amarrados no cabo mensageiro e nos cabos fases, devendo ser distanciados entre si.

Os espaçadores losangulares podem ser fixados também em estribos de aço, quando for necessário o uso do braço antibalanço junto ao poste (estrutura CE1A).

As amarrações/fixações dos espaçadores/separadores, estribos, isoladores de ancoragem, isoladores tipo pino e sapatilhas.

Amarração dos condutores e mensageiros:

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Amarração do espaçador em estribo:

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Amarração do cabo no isolador de pino:

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Ancoragem dos condutores:

Ancoragem dos mensageiros:

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Cruzamento com conexão no vão:

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CONEXÕES ELÉTRICAS

O sistema de conexões elétricas a ser utilizado em redes de distribuição de energia elétrica, é constituído de vários tipos conexões e emendas que veremos, em sua maioria, a seguir.

Tipos de Conexões:

Conectores a parafuso e conectores a compressão

Não oferecem o controle do aperto, sofrem desaperto constante devido a sua área de atuação, por não permitirem contatos perfeitos podem causar o aquecimento dos condutores.

Mas são práticos e de fácil manuseio, veremos adiante vários tipos de conectores e emendas utilizadas em rede de disribuição.

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2- Acomode o componente “C” juntamente com a derivação no condutor principal mantendo o conjunto fixo com a mão.

1- Coloque o condutor derivação no canal inferior do componente “C”

Conectores Elásticos

Absorve a vibração da rede o que é uma grande vantagem em relação as anteriores, é de fácil instalação e retirada e sua aplicação é garantida através de travas (independente do operador).

Conectores tipo cunha

É muito grande a quantidade de tipos de conectores desta categoria. São utilizados em ligações (derivações elétricas) tais como: ramais de consumidor, entrada de energia entre outros.

Instalação de conectores tipo cunha convencionais:

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3 - Ajuste e fixe o componente “cunha” entre os condutores usando apenas a pressão dos dedos, verificando a posição correta da trava

4 - Complete a conexão usando o alicate

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Posicionamento do conector

Abertura do alicate

Certifique-se que a aplicação está correta verificando se a trava do componente “cunha” está inserida na janela do componente “C”.

Conectores cunha alumínio e cobre:

Utilizados para alta e baixa tensão, o corpo e a cunha são fabricados em ligas de alumínio ou cobre, quando utilizado com estribo, o mesmo é fabricado em cobre de alta condutividade elétrica e com acabamento em estanho.

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Realizando conexões e emendas com ferramentas de aplicação:

Para realização de uma conexão, devemos seguir os passos que serão apresentados:

Passo 1: Acople a ferramenta no cabeçote adequado ao tipo de conector.Caso o êmbolo não esteja recolhido, faça-o empurrando para trás, recolhendo-o totalmente;

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Passo 2: Prepare o conector a ser aplicado, colocando o componente “C” no cabo principal. Ajuste em seguida o cabo de derivação e a cunha correspondente a conexão em andamento, de modo a travar este conjunto com a ferramenta e cabeçote já acoplados , encaixe este conjunto no conector preparado;

Passo 3: Coloque o cartucho adequado ao conector na culatra.

Passo 4: Conforme o passo anterior aperte a capa da culatra. Gire em seguida a ferramenta através de sua manopla, de forma a travar ainda mais o conjunto total formado pelo conector, cabos e a ferramenta .

Passo 5: Com uma das mãos segurando na unidade de disparo e a outra na martelo de borracha de aplicação, bata o martelo no controle de escapamento de gás para dispara-la, efetuando-se a conexão. A cunha é impulsionada pelo embolo acionado pela deflagração do cartucho.

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Local de identificação

da cor do cartucho

Passo 6: Após a detonação, gire a unidade de disparo no sentido anti-horário e puxe-a para fora da culatra.

Passo 7: Verifique a condição geral da conexão e uma leve trava deve ser formada na cunha, a qual indica que a conexão foi finalizada com sucesso

Cartucho de Aplicação:

O princípio de funcionamento da ferramenta é o de impulsão de um êmbolo contra a cunha do conector através da denotação do cartucho metálico, o qual gera energia suficiente para realizar a conexão. A detonação do cartucho metálico ocorre pela ação de uma agulha existente no interior da unidade de disparo. Esta agulha impulsionada pela ação do pino detonador atinge a parte traseira do cartucho, provocando atrito entre cristais detonantes, criando-se faíscas que provocam a queima da carga existente no cartucho, com a conseqüente expansão de gases e impulsão do êmbolo.

A ferramenta utiliza cartuchos metálicos vedados tipo festim, que geram a energia necessária para movimentação do êmbolo da ferramenta. Estes cartuchos possuem cargas específicas, adequadas a cada tipo de conector, e são identificados pelas cores vermelha, azul e amarela, na parte superior.

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Os cartuchos são extremamente seguros e com índice de falha quase nulo, desde que sejam seguidos os procedimentos de utilização da ferramenta, e a mesma estiver em perfeitas condições de funcionamento.

PERIGO: Nunca bata com a mão ou qualquer objeto na parte traseira do cartucho onde estão localizados os cristais de denotação.

Ferramenta para aplicação de cartucho metálico:

Acionamento por botão

Realizando uma conexão:

1- Posicione o conector.

2- Acople a ferramenta.

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3- Aperte o conjunto.

4- Introduza o porta-cartucho carregado anteriormente.

5- Libere o gatilho girando o mesmo conforme mostra a figura.

6- Acople o conjunto de acionamento utilizando as marcaçõesAcople o conjunto de acionamento utilizando as marcações para direcionar e facilitar o procedimento e gire o conjunto até seupara direcionar e facilitar o procedimento e gire o conjunto até seu travamento.travamento.

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BOTÃOBOTÃO

7- Acione o gatilho girando confirme a figura abaixo.

8- Aperte o botão para realizar a conexão.

Conectores perfurantes:

Os conectores perfurantes foram desenvolvidos para realização de conexões em condutores isolados sem a necessidade de decapagem do condutor. Sendo que a conexão é realizada através de contatos dentados, que perfuram a isolação atingindo o condutor garantindo total estanqueidade.

Fabricado em material plástico, utiliza contatos dentados em cobre eletrolítico com acabamento superficial estanhados.

Os conectores perfurantes foram desenvolvidos para realização de conexões em condutores isolados sem a necessidade de decapagem do condutor. Sendo que a conexão é

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Selador Superior

Capuz

Canaleta – Condutor Principal

Canaleta – Condutor Derivação

Porca Limitadora de Torque

Capa

Selador Inferior Corpo

Utilize as abas laterais para facilitar o início da instalação

realizada através de contatos dentados, que perfuram a isolação atingindo o condutor garantindo total estanqueidade.

COMPONENTES DO CONECTORCOMPONENTES DO CONECTOR

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1- Separe um dos condutores isolado do cabo multiplexado, solte a porca fusível ao máximo e abra o conector o suficiente para poder acomodar o condutor na canaleta correspondente à principal.

2- Inicie o processo de aperto com as mãos até que o conector fixe o suficiente os condutores para posteriormente concluir a instalação com a chave observando que na região da conexão os condutores devem estar em paralelo.

3- Durante a aplicação do torque com a chave sextavada (estrela) ou cachimbo, assegure-se de que os condutores estão alinhados com as canaletas do conector, observando também o posicionamento correto da chave pois a mesma deve estar na parte superior da porca.

Verifi que que o condutor de derivação deve ultrapassar o conector para que o capuz seja instalado, garantindo a isolação da ponta do condutor.

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4- Dê o torque com a chave até romper a cabeça fusível do parafuso. O rompimento indicará que o conector está devidamente instalado.

Veja abaixo o detalhe do conector após a aplicação:

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Conectores tipo parafuso fendido:

Confeccionado em liga de cobre nu ou estanhado com espessura superficial da camada de 8 a 12 mícrons.

Utilização:

Dimensionado para conexões de condutores de cobre, proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência, fácil manuseio e instalação.

Grampos paralelos de alumínio:

Fabricado em alumínio de alta condutividade elétrica. Pode ser fornecido com o composto antióxido, embalado individualmente em saco de plástico. O(s) parafuso(s), porca(s) e arruela(s) são de aço galvanizado a fogo.

Utilização:Dimensionado para conexões de condutores de Al-Al ou Al-Cu, proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência mecânica, fácil manuseio e instalação.

Page 110: Eletricista de Rede (Construção e Montagem)

Grampos parelelos de cobre:

Fabricado em bronze estanhado, com parafusos, porcas e arruelas em aço galvanizado a fogo ou em bronze.

Utilização:

Dimensionado para conexões de condutores de cobre, proporcionando uma conexão de alta condutividade e resistência mecânica, fácilmanuseio e instalação.

Conectores à compressão:

Utilização:

É utilizado em ligações / derivações elétricas , tais como

ramal de consumidor, entrada de energia, entre outros.

Características:

Fabricado em alumínio ou cobre, de alta resistência mecânica e condutividade elétrica.

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Luva Estribo à compressão:

Utilização:

É utilizado para fixação de grampos de linha viva ou conectores cunha.

Características:

Corpo é fabricado em liga de alumínio, com alta condutividade elétrica e estribo de cobre eletrolítico estanhado.

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES

Alicate hidráulico Alicate Mecânico

Grampo de linha viva de cobre e de alumínio:

Utilizados para derivação de condutores da rede primaria para secundaria ou para transformadores, fabricados em latão, bronze ou alumínio, de alta resistência mecânica.

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Os pontos de fixação deverão estar voltados para cima.

Espaçador Secundário:

É utilizado para manter o espaçamento entre os cabos da rede secundaria de distribuição, evitando os constantes desligamentos em dias de chuvas e vendavais.

– Produzido em polietileno de alta densidade na cor cinza

– Alta resistência à tração, flexão e torção

– Resistente ao trilhamento elétrico

– Possui proteção anti UV

Faixa de Aplicação:

2 AWG - - 336,4 MCM

Fio 6 AWG - - 1/0 AWG

Instalação do espaçador:

1- Inicialmente passe o Espaçador por cima da rede secundária verificando que os 3 pontos de fixação dos condutores fase deverão estar voltados para cima, conforme mostra a foto abaixo.

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2- Após verificar o posicionamento correto do Espaçador inicie o procedimento de aplicação utilizando um Alicate Bomba d’água 12 polegadas para auxiliar na fixação de condutores com bitolas iguais ou superiores a 4/0 AWG. Para bitolas inferiores a 4/0 AWG, a aplicação pode ser realizada com as mãos.

Manual: Posicione as mãos conforme mostram as fotos abaixo, utilizando as abas laterais do espaçador para apoio. Empurre o condutor para cima contra a lingüeta do espaçador e pressione até acomodar totalmente o condutor.

Alicate Bomba d’água: Posicione o alicate conforme mostram as fotos abaixo, utilizando as abas laterais do espaçador para apoio. Pressione e gire o alicate para baixo.Quando for necessário, finalize a aplicação com as mãos ou ajuste o alicate.

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3- Após a aplicação do condutor neutro (PASSO 2), inicie a aplicação dos condutores fase conforme as situações mostradas abaixo.

FASE AAlicate Bomba d’água: Utilize as abas laterais do Espaçador para auxiliar no apoio do alicate e realize a aplicação pressionando e girando o alicate para cima.Quando for necessário, finalize a aplicação com as mãos ou ajuste o alicate.

Manual: Posicione as mãos conforme mostram as fotos abaixo, utilizando as abas laterais do espaçador para apoio. Empurre o condutor para baixo contra a lingüeta do espaçador e pressione até acomodar totalmente o condutor.

4- Repita o passo anterior para as 2 fases restantes conforme mostram as fotos abaixo.

5- Após realizar todas as etapas acima finalize a aplicação certificando que os condutores encontram-se completamente alojados nos 04 pontos de fixação.

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Espaçadores instalados na rede:

Espaçadores losangulares:

O Espaçador Losangular Polimérico é utilizado como separador de cabos protegidos em redes aéreas compactas de distribuição com anel de amarração.

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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

1- É a diferença de potencial elétrico entre dois pontos:

(a) fluxo de elétrons(b) corrente elétrica(c) tensão elétrica(d) resistência elétrica(e) potência elétrica

2- E a unidade de medida do S.I para corrente elétrica:

(a) volts(b) amperes(c) ohms(d) watts(e) coulombs

3- É a unidade de medida do S.I para tensão elétrica:

(a) volts(b) amperes(c) ohms(d) watts(e) coulombs

4- É o equipamento usado para medir a impedância em corrente alternada:

(a) voltímetro(b) amperímetro(c) ohmímetro(d) wattímetro(e) multímetro

5- Marque a opção que se refere a um voltímetro:

(a) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma grande resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.(b) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.(c) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma mínima resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.(d) Para verificar a tensão convém colocá-lo em série com o circuito, este deverá ter uma grande resistência comparada com a do circuito que está sendo medido.(e) Para verificar a tensão convém colocá-lo em paralelo com o circuito, este deverá ter uma resistência igual a do circuito que está sendo medido.

6- É um instrumento usado para medir a intensidade no fluxo da corrente elétrica que passa através da sessão transversal de um condutor.

(a) voltímetro(b) amperímetro(c) megôhmetro(d) wattímetro(e) multímetro

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7- Seu princípio de funcionamento consiste em geração e aplicação uma tensão em um equipamento, fazendo então a leitura do fluxo de corrente entre duas partes do equipamento (ex: a carcaça de um motor e seu bobinado).

(a) voltímetro(b) amperímetro(c) megôhmetro(d) wattímetro(e) multímetro

8- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

(a) 10 Ω(b) 30 Ω(c) 20 Ω(d) 50 Ω(e) 70 Ω

9- Num detector de mentiras, uma tensão de 6 V é aplicada entre os dedos de uma pessoa. Ao responder a uma pergunta, a resistência entre os seus dedos caiu de 400 kΩ para 300 kΩ. Nesse caso, a corrente no detector apresentou variação, em µA, de:

(a) 5 µA(b) 10 µA(c) 15 µA(d) 20 µA(e) 25 µA

10- Duas lâmpadas, L1 e L2, são idênticas, exceto por uma diferença: a lâmpada L1 tem um filamento mais espesso que a lâmpada L2. Ao ligarmos cada lâmpada a uma tensão de 220 V, observaremos que:

a) L1 e L2 terão o mesmo brilho.b) L1 brilhará mais, pois tem maior resistência. c) L2 brilhará mais, pois tem maior resistência. d) L2 brilhará mais, pois tem menor resistência. e) L1 brilhará mais, pois tem menor resistência.

11- A figura abaixo representa parte do circuito elétrico ideal de uma residência, com alguns dos componentes eletrodomésticos identificados. Na corrente alternada das residências (chamada de monofásica), os dois fios recebem os nomes de "fase" (F) e "neutro" (N) ou "terra" (e não "positivo" e "negativo", como em corrente contínua). O fio fase tem um potencial elétrico de aproximadamente 220V em relação ao neutro ou em relação a nós mesmos (também somos condutores de eletricidade), se estivermos descalços e em contato com o chão.

Das quatro afirmativas abaixo, apenas uma está errada. Assinale-a.

(a) Quando todos os equipamentos estão funcionando, a resistência elétrica equivalente da residênciaaumenta, aumentando, também, a corrente, e, por conseguinte, o consumo de energia.

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(b) Todos os equipamentos de dentro da residência estão em paralelo entre si, pois cada um deles pode funcionar, independentemente de os outros estarem funcionando ou não.(c) O disjuntor J deve ser colocado no fio fase (F) e não no neutro (N), pois, quando o desligarmos, para, por exemplo, fazermos um determinado serviço elétrico, a casa ficará completamente sem energia, eliminando-se qualquer possibilidade de risco de um choque elétrico.(d) O fusível ou disjuntor J está ligado em série com o conjunto dos equipamentos existentes na casa, pois, se o desligarmos, todos os outros componentes eletroeletrônicos ficarão sem poder funcionar.

12- No circuito a seguir, qual é a leitura do amperímetro?

(a) I = 0,2 A(b) I = 10 A(c) I = 5 A(d) I = 2 A (e) I = 500 A

13- Um chuveiro elétrico é submetido a uma ddp de 220V, sendo percorrido por uma corrente elétrica de 10A. Qual é a resistência elétrica do chuveiro?

(a) 2.200 Ω(b) 0,045 Ω(c) 22 Ω(d) 2 Ω(e) 2000 Ω

14- Nos extremos de um resistor de 200 Ω, aplica-se uma ddp de 24V. Qual a corrente elétrica que percorre o resistor?

(a) 4.800 A(b) 8,33 A(c) 0,12 A(d) 12 A(e) 20 A

15- Uma lâmpada incandescente é submetida a uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma corrente elétrica de 5,5A. Qual é, nessas condições, o valor da resistência elétrica do filamento da lâmpada.

(a) 60,5 Ω(b) 5,5 Ω(c) 0,05 Ω(d) 20 Ω(e) 605 Ω

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EXERCÍCIOS DE LEI DE OHM

01. Um condutor de cobre apresenta 1,0km de comprimento por 10mm2 de secção e uma resistividade de 0,019 ohm . mm 2 . Aplicando-se uma diferença de potencial de 38V, que intensidade de corrente elétrica irá percorrer o fio?

(a) 10A(b) 20A(c) 30A(d) 40A

02. O valor da resistência elétrica de um condutor ôhmico não varia, se mudarmos somente:

(a) o material de que ele é feito;(b) seu comprimento;(c) a diferença de potencial a que ele é submetido;(d) a área de sua secção reta;(e) a sua resistividade.

03. Se um resistor de cobre tiver o seu comprimento e o seu diâmetro duplicado, a resistência:

(a) é multiplicada por quatro;(b) permanece a mesma;(c) é dividida por dois;(d) é multiplicada por dois;(e) é dividida por quatro.

04. Os choques elétricos produzidos no corpo humano podem provocar efeitos que vão desde uma simples dor ou contração muscular, até paralisia respiratória ou fibrilação ventricular. Tais efeitos dependem de fatores como a intensidade de corrente elétrica, duração, resistência da porção do corpo envolvida. Suponha, por exemplo, um choque produzido por uma corrente de apenas 4mA e que a resistência da porção do corpo envolvida seja de 3000W. Então, podemos afirmar que o choque elétrico pode ter sido devido ao contato com:

(a) Uma pilha grande 1,5V.(b) Os contatos de uma lanterna contendo uma pilha grande 6,0V.(c) Os contatos de uma bateria de automóvel de 12V.(d) Uma descarga elétrica produzida por um raio num dia de chuva.(e) Os contatos de uma tomada de rede elétrica de 120V.

05. Para empregar a equação R =U/I podemos usar:

(a) U em ampères, R em volts e I em volts. (b) U em volts, R em ohms e I em ampères. (c) U em ohm, R em ampères e I em volts. (d) U em watts, R em ohms e I em ampères. (e) U em joules, R em ohms e I em volts.

06. Um chuveiro elétrico de resistência elétrica igual a 100 Ω é submetido a uma d.d.p. de 60 V. A intensidade de corrente que o percorre vale:

(a) 6,0 A. (b) 12A. (c) 5,0 A. (d) 6,0 × 102 A. (e) 6,7 × 10-1 A.

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Palestra Treinamento Comercial Ampla INCESA – fabricante de conexões elétrricas (cedido)

PT RD 06-002 Escelsa / Enersul – Estruturas para Redes Compactas Protegidas / 1997

Milesi – Darlan Pinheiro Básico de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade / 2007

AMPLA – PST 002 – Procedimento Básico para Segurança do Trabalho – Rev. 1 / 2008

AMPLA – PTR 033 – Procedimento para Construção de Redes Aéreas de Baixa e Alta Tensão Desenergizadas – Rev. 1 - / 2008.

Duque de Caxias / RJProdução da Equipe da Escola Técnica Atenew

Parceria com a CET Engenharia / AMPLAAno 2010

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