egitas - iii edição - outubro 2009

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E E EGITAS GITAS GITAS GITAS - - - O O O O TEU TEU TEU TEU JORNAL JORNAL JORNAL JORNAL, , , , AS AS AS AS TUAS TUAS TUAS TUAS NOTÍCIAS NOTÍCIAS NOTÍCIAS NOTÍCIAS!!! !!! !!! !!! Não percas a próxima edição... Não percas a próxima edição... Não percas a próxima edição... Não percas a próxima edição... Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde, da Guarda Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde, da Guarda Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde, da Guarda Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde, da Guarda Álcool Álcool Álcool Álcool Guilhotinas, pelouros e castelos Resvalam longamente em procissão; Volteiam-me crepúsculos amarelos, Mordidos, doentios de rouxidão. Batem asas d'auréola aos meus ouvidos, Grifam-me sons de côr e de perfumes, Ferem-me os olhos turbilhões de gumes, Desce-me a alma, sangram-me os sentidos. Respiro-me no ar que ao longe vem, Da luz que me ilumina participo; Quero reunir-me, e todo me dissipo - Luto, estrebucho... Em vão! Silvo pra além... Corro em volta de mim sem me encontrar... Tudo oscila e se abate como espuma... Um disco de ouro surge a voltear... Fecho os meus olhos com pavor da bruma... Que droga foi a que me inoculei? Ópio d'inferno em vez de paraíso?... Que sortilégio a mim próprio lancei? Como é que em dor genial eu me eterizo? Nem ópio nem morfina. O que me ardeu, Foi alcool mais raro e penetrante: É só de mim que eu ando delirante - Manhã tão forte que me anoiteceu. Mário de Sá-Carneiro, in 'Dispersão' SABIAS QUE (II)... Visita o Visita o Visita o Visita o site site site site ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG para mais actualizações!! para mais actualizações!! para mais actualizações!! para mais actualizações!! www.aeessg.ipg.pt www.aeessg.ipg.pt www.aeessg.ipg.pt www.aeessg.ipg.pt www.aeessg.blogspot.com www.aeessg.blogspot.com www.aeessg.blogspot.com www.aeessg.blogspot.com Patrocínios: IMPRESSÃO A CARGO DO INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA 28 Sofrer de enxaqueca potencia Sofrer de enxaqueca potencia Sofrer de enxaqueca potencia Sofrer de enxaqueca potencia dor de cabeça provocada dor de cabeça provocada dor de cabeça provocada dor de cabeça provocada por "ressaca" por "ressaca" por "ressaca" por "ressaca" As pessoas que sofrem de enxa- queca são mais propensas a ter dor de cabeça induzida pela inges- tão excessiva de álcool, revela um estudo apre- sentado na reunião anual da Society for Neuros- cience, realizada recentemente em Chicago, EUA. O estudo, liderado por Michael Oshinsky, da Tho- mas Jefferson University, comparou os efeitos da ingestão de álcool em ratinhos manipulados para sofrerem de enxaqueca e noutros roedores que não apresentavam a patologia. Os investigadores constataram que as cobaias que tinham enxaqueca experi- mentaram mais dores de cabeça, entre quatro a seis horas após a ingestão de álcool, do que os ratinhos do grupo de controlo. De acordo com os autores, citados em comuni- cado de imprensa publicado no sítio oficial da universidade, dado que os animais estavam devidamente hidratados e o álcool administrado não continha impurezas, o responsável pelo aumento da dor de cabeça deverá ser o próprio álcool ou um metabolito. “Esses dados confirmam a observação clínica de que as pessoas com enxaqueca são mais susceptíveis às dores de cabeça induzidas pelo álcool”, reforçou o líder da investiga- ção. ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A. (28 de Outubro de 2009) pág. 4 pág. 5 NESTA EDIÇÃO: FNAEE 7 Espaço Farmacêutico 16 Especial Feridas Crónicas e Terapia Compressiva 19 21 Entrevista ao Director da ESS - Ezequiel Carrondo 25 Esmiuçando... 6 Ano V, III Edição Outubro, 2009 Distribuição Gratuita (400 exemplares) pág. 12 pág. 8

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Esta é a terceira e última edição do jornal publicado pela Associação de Estudantes da Escola Superior de Saúde, da Guarda. A todos os leitores, desejamos um momento agradável durante enquanto estiverem perante o nosso periódico. Este jornal remata as actividades que foram desenvolvidas pelos corpos sociais da AE 2008/2009... mas os novos elementos que hoje tomaram posse vão continuar com este projecto. A directora, Susana Pires

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Page 1: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

EEEEGITASGITASGITASGITAS ---- O O O O TEUTEUTEUTEU JORNALJORNALJORNALJORNAL, , , , ASASASAS TUASTUASTUASTUAS NOTÍCIASNOTÍCIASNOTÍCIASNOTÍCIAS!!!!!!!!!!!!

Não percas a próxima edição...Não percas a próxima edição...Não percas a próxima edição...Não percas a próxima edição...

A s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d a

Álcool Álcool Álcool Álcool Guilhotinas, pelouros e castelos

Resvalam longamente em procissão;

Volteiam-me crepúsculos amarelos,

Mordidos, doentios de rouxidão.

Batem asas d'auréola aos meus ouvidos,

Grifam-me sons de côr e de perfumes,

Ferem-me os olhos turbilhões de gumes,

Desce-me a alma, sangram-me os sentidos.

Respiro-me no ar que ao longe vem,

Da luz que me ilumina participo;

Quero reunir-me, e todo me dissipo -

Luto, estrebucho... Em vão! Silvo pra além...

Corro em volta de mim sem me encontrar...

Tudo oscila e se abate como espuma...

Um disco de ouro surge a voltear...

Fecho os meus olhos com pavor da bruma...

Que droga foi a que me inoculei?

Ópio d'inferno em vez de paraíso?...

Que sortilégio a mim próprio lancei?

Como é que em dor genial eu me eterizo?

Nem ópio nem morfina. O que me ardeu,

Foi alcool mais raro e penetrante:

É só de mim que eu ando delirante -

Manhã tão forte que me anoiteceu.

Mário de Sá-Carneiro, in 'Dispersão'

SABIAS QUE (II)...

Visita o Visita o Visita o Visita o site site site site ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG ou o blog da AEESSG para mais actualizações!!para mais actualizações!!para mais actualizações!!para mais actualizações!!

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Patrocínios:

IMPRESSÃO A CARGO DO

INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

28

Sofrer de enxaqueca potenciaSofrer de enxaqueca potenciaSofrer de enxaqueca potenciaSofrer de enxaqueca potencia

dor de cabeça provocadador de cabeça provocadador de cabeça provocadador de cabeça provocada

por "ressaca"por "ressaca"por "ressaca"por "ressaca"

As pessoas que sofrem de enxa-

queca são mais propensas a ter

dor de cabeça induzida pela inges-

tão excessiva de álcool, revela um estudo apre-

sentado na reunião anual da Society for Neuros-

cience, realizada recentemente em Chicago,

EUA.

O estudo, liderado por Michael Oshinsky, da Tho-

mas Jefferson University, comparou os efeitos da

ingestão de álcool em ratinhos manipulados

para sofrerem de enxaqueca e noutros roedores

que não apresentavam a patologia.

Os investigadores constataram que as cobaias

que tinham enxaqueca experi-

mentaram mais dores de

cabeça, entre quatro a seis

horas após a ingestão de

álcool, do que os ratinhos do

grupo de controlo.

De acordo com os autores, citados em comuni-

cado de imprensa publicado no sítio oficial da

universidade, dado que os animais estavam

devidamente hidratados e o álcool administrado

não continha impurezas, o responsável pelo

aumento da dor de cabeça deverá ser o próprio

álcool ou um metabolito. “Esses

dados confirmam a observação

clínica de que as pessoas com

enxaqueca são mais susceptíveis

às dores de cabeça induzidas pelo

álcool”, reforçou o líder da investiga-

ção.

ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(28 de Outubro de 2009)

pág. 4 pág. 5

NESTA EDIÇÃO:

FNAEE 7

Espaço Farmacêutico

16

Especial Feridas Crónicas e Terapia Compressiva

19

21

Entrevista ao Director da ESS - Ezequiel Carrondo

25

Esmiuçando... 6

Ano V, III Edição Outubro, 2009 Distribuição Gratuita (400 exemplares)

pág. 12

pág. 8

Page 2: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

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EDITORIAL Caro leitor/a:Caro leitor/a:Caro leitor/a:Caro leitor/a:

Esta é a 3ª e última edição do EGITAS, publica- da pelo Mandato 2008/2009 da Associação de

Estudantes da Escola Superior de Saúde, da

Guarda.

Findo todo este trabalho, realizado com grande

dedicação por todos os colaboradores do jornal,

gostaria mais uma vez de deixar um agradeci-

mento muito especial a todos que, directa ou

indirectamente, participaram neste projecto.

Tivemos a preocupação de desenvolver um tra-

balho baseado na criatividade, rigor, isenção e

responsabilidade social e académica, bem como

o cuidado de dar o nosso melhor, abordando

temas pertinentes a toda a comunidade acadé-

mica e mais especificamente a cada curso.

Esta é uma edição que considero especial uma

vez que apresenta o balanço deste mandato pelo

nosso presidente, Tiago Reis, dois artigos dedica-

dos ao Curso de Licenciatura em Enfermagem,

sendo fruto da colaboração da Sr.ª Enf.ª Cremil-

da Almeida e de das nossas colegas Cristina Fer-

nandes e Raquel Costa, uma entrevista ao Direc-

tor da ESS - IPG, Prof. Ezequiel Carrondo e um

suplemento extra, dedicado ao Curso Bietápico

de Licenciatura em Farmácia da autoria de João

Borges. Publicamos também um resumo dos

acontecimentos mais importantes levados a

cabo pela Associação de Estudantes, para além

de introduzir novas colunas neste periódico.

Para os caloiros que agora fazem parte desta

instituição, deixo uma mensagem de esperança

e confiança no futuro. Aos meus amigos e cole-

gas da AE, um obrigada por tudo; tive muito orgu-

lho de fazer parte deste grupo de trabalho e

agradeço o voto de confiança que depositaram

em mim. Aos novos corpos sociais da AE , desejo

um mandato repleto de sucesso.

Prosperidade, sorte e felicidades para todos.

Saudações Académicas.

Até sempre... A directora

Susana PiresSusana PiresSusana PiresSusana Pires

ESPAÇO DESPORTIVO O desporto está de volta com a tua Associação

de Estudantes para mais um ano repleto de Saú-

de.

A Associação disponibiliza duas horas semanais

para a prática desportiva, incluindo várias moda-

lidades mistas em equipa (futebol, voleibol, bas-

quetebol e andebol).

Toda a comunidade escolar está convidada a

participar.

PAVILHÃOPAVILHÃOPAVILHÃOPAVILHÃO DODODODO SAS (SSAS (SSAS (SSAS (SERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOSERVIÇOS DEDEDEDE AAAACÇÃOCÇÃOCÇÃOCÇÃO SSSSOCIALOCIALOCIALOCIAL))))

PPPPRATICARATICARATICARATICA DDDDESPORTOESPORTOESPORTOESPORTO PELAPELAPELAPELA TUATUATUATUA SSSSAÚDEAÚDEAÚDEAÚDE…………

20 h 20 h 20 h 20 h ---- 22 h 22 h 22 h 22 h 21 h 21 h 21 h 21 h ---- 22 h22 h22 h22 h 5ª5ª5ª5ªs s s s FEIRASFEIRASFEIRASFEIRAS

4ª4ª4ª4ªssss FEIRASFEIRASFEIRASFEIRAS

A Associação de Estudantes convida todos os

interessados a aderir à Associação, bem como a

renovar as suas quotas. No acto de adesão será

fornecido um Kit de Sócio composto por: pin pin pin pin + tttt----

shirt da AEshirt da AEshirt da AEshirt da AE, assim como pelo Cartão de SócioCartão de SócioCartão de SócioCartão de Sócio! Os

já sócios da AE, devem actualizar as suas quotas

e requerer o Cartão de Sócio. Para isso basta

dirigirem-se à AE, munidos de uma fotografia tipo

pass e o Cartão de Estudante da ESS, da Guar-

da. Ao te tornares sócio, beneficiarás de inúme-

ras vantagens... Para mais informações, dirige-te

à tua Associação de Estudantes!

TornaTornaTornaTorna----te Sócio!te Sócio!te Sócio!te Sócio!

Kit sócio da ae/ Actualização de Quotas

Os “Culpados”

Directora/ Editora:Directora/ Editora:Directora/ Editora:Directora/ Editora: Susana Pires

Redacção:Redacção:Redacção:Redacção: André Afonso, Cátia Monteiro, César Bor-

ges, Cremilda Almeida, Cristina Fernandes, José Mon-

teiro, João Borges, Nicolas Tenente, Paulo Matos,

Raquel Costa, Sílvia Morais, Susana Pires, Tiago Reis

Fotografia:Fotografia:Fotografia:Fotografia: Hugo Martins, Sílvia Morais, Susana Pires

Montagem e Paginação:Montagem e Paginação:Montagem e Paginação:Montagem e Paginação: Susana Pires

Esquecemo-nos do que já não

está ao alcance, basta de lamentações.

Cabe-nos assumir o controlo do futuro,

Tomar as rédeas das mãos do destino,

Sonhar a vida, e viver os sonhos.

E tu, podes lidar com o desafio

de tornar isto realidade?

Davi KhouriDavi KhouriDavi KhouriDavi Khouri

Não deixes de lutar,Não deixes de lutar,Não deixes de lutar,Não deixes de lutar,

um dia vais conseguir!!um dia vais conseguir!!um dia vais conseguir!!um dia vais conseguir!!

NOVIDADES

EXISTEM SONHOS QUE SE CONTRETIZAM...

Fonte: www.ipg.ptFonte: www.ipg.ptFonte: www.ipg.ptFonte: www.ipg.pt

Page 3: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

O Projecto SubtilProjecto SubtilProjecto SubtilProjecto Subtil, nasceu de uma candidatura

realizada pela Caritas Diocesanas da Guarda ao

Instituto da Droga e Toxicodependência (IDT) na

área da Redução de Risco e Minimização de

Danos, junto de consumidores de álcool e de

substâncias psicoactivas nas Freguesias da Sé,

São Vicente e São Miguel da Guarda.

Os principais objectivos do projecto são:

�PPPPromoção de escolhas informadas sobre o

consumo de substâncias licitas e ilícitas, ate-

nuando o respectivo consumo;

�MMMMinimização do binómio entre condução peri-

gosa e consumo de álcool e substâncias psi-

coactivas;

�FFFFomentar o cumprimento da lei;

�RRRRedução de situações de exclusão social;

�EEEEstabilização biopsicossocial do cliente;

�FFFFomento de comportamentos sexuais segu-

ros, prevenindo gravidezes indesejadas e

Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

O projecto é composto por cinco acções ligadas

entre si, que são:

�Acção VoltarAcção VoltarAcção VoltarAcção Voltar, que é um Ponto de Contacto e

Informação (Portaria nº 1113/2001) – Unida-

de Móvel que pretende informar e sensibilizar

acerca dos riscos efeitos do consumo de dro-

gas e prevenir comportamentos sexuais de

26 3

tante equipa, fez questão de optimizar e moder-

nizar a imagem e actividades promovidas pela

AE. Que apreciação faz do trabalho realizado?

Que expectativas e conselhos tem para futuros

mandatos? E qual a importância que atribui à

publicação deste jornal?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Entendendo as associações de

estudantes como órgãos complementares da

formação dos estudantes, nomeadamente nas

áreas cultural e humanística, considero o traba-

lho desenvolvido pela Associação, no global,

como um trabalho muito positivo.

Espero que o dinamismo da Associação de Estu-

dantes da Escola Superior de Saúde da Guarda

continue e, se possível, que se reforce. Gostaria

ainda de referir que a necessidade de organiza-

ção dos estudantes da Escola Superior de Saúde

em associação consta dos novos estatutos da

Escola, sendo-lhe dedicado um dos artigos.

O EgitaS é uma publicação muito importante

para a vida da Escola, uma vez que permite a

participação, a partilha e a reflexão sobre assun-

tos de interesse para toda a comunidade acadé-

mica.”

Entrevista e Fotografia por:

Susana PiresSusana PiresSusana PiresSusana Pires Responsável do Sector Cultural

e Divulgação da AEESSG

dantes (AE)?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Muito boa. Uma relação de gran-

de qualidade.”

EgitaS:EgitaS:EgitaS:EgitaS: “São várias as actividades que a AE tem

vindo a promover ao longo deste mandato. Sen-

do as Olimpíadas de Desporto em Enfermagem

uma das grandes bandeiras da AE, mobilizando

centenas de estudantes de todo o país, gostaría-

mos de saber o motivo pelo qual a direcção des-

ta escola não nos apoiou nos mesmos moldes de

edições anteriores?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “A Direcção da Escola nunca dei-

xou de apoiar o evento, tendo realizado várias

reuniões com a Direcção da Associação de Estu-

dantes, na procura das melhores condições de

alojamento dos estudantes participantes nas

Olimpíadas. Consideramos que se trata de um

evento importante para a Escola e para a cidade

da Guarda e naturalmente que a Escola continua

e continuará a apoiar a Associação de Estudan-

tes, sempre na procura de condições adequadas

à participação dos estudantes.”

EgitaS:EgitaS:EgitaS:EgitaS: “Sendo a cidade da Guarda reconhecida

pelos seus benefícios na qualidade de vida das

pessoas, a AE tem vindo a fomentar acções de

promoção da saúde junto da academia e da

comunidade, desde rastreios analíticos, sessões

de educação, até à Feira de Saúde. O que pensa

destas iniciativas?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Penso que estas iniciativas são

de enaltecer e se inserem no importante papel

que a Associação de Estudantes desempenha,

em estreita ligação com a Escola, no contributo

para o desenvolvimento da comunidade acadé-

mica e da comunidade em geral, através da orga-

nização de actividades de natureza diversa.”

EgitaS:EgitaS:EgitaS:EgitaS: “O mandato 2008/2009 dos corpos

sociais da AE está a chegar ao fim. O nosso pre-

sidente, Tiago Reis, em colaboração com a res-

VOLUNTARIADO @ GUARDA: PROJECTO SUBTIL risco. Irá funcionar às quintas, sextas e sába-

dos nas Freguesias da Sé, São Vicente e São

Miguel, das 00:00h às 04:00h e sempre que

o serviço seja solicitado para eventos, como

Semana Académica e outros.

�InInInIn----dicas dicas dicas dicas – Pretende consciencializar a comu-

nidade através da distribuição de informação,

tendo como objectivo a Redução de Riscos e

Minimização de Danos associado aos consu-

mos de álcool e substancias psicoactivas.

�(Til) (Til) (Til) (Til) – Dispositivo de Acolhimento Temporário

para indivíduos em situação de sem abrigo,

nomeadamente toxicodependentes, alcoóli-

cos, passantes e migrantes.

�AAAA----CorCorCorCor----Dar Dar Dar Dar – pretende estabelecer um planea-

mento integrado e estratégico no reforço das

medidas de informação e fiscalização sobre a

venda e consumo de bebidas alcoólicas a

menores de 16 anos e a pessoas notoriamen-

te embriagadas em estabelecimentos de

recreação situados nas proximidades das

escolas.

�Contíguo Contíguo Contíguo Contíguo – destina-se a apoiar indivíduos em

situação de exclusão social, nomeadamente

toxicodependentes, alcoólicos, passantes,

entre outros, ao nível do fornecimento de

bens alimentares, produtos de higiene, pres-

tação de primeiros socorros, e acompanha-

mento/encaminhamento psicossocial.

Este projecto é composto por cinco técnicos,

mas é fundamental que hajam voluntários que

nos ajudem a por em prática todas estas

acções. Os voluntários devem gostar de sair à

noite, ter espírito dinâmico, alegre, de entreaju-

da com toda a equipa, serem assertivos e, como

é óbvio, devem ser coerentes nos seus actos.

Sê Solidário !! Ao ajudares os outros, estarás a Sê Solidário !! Ao ajudares os outros, estarás a Sê Solidário !! Ao ajudares os outros, estarás a Sê Solidário !! Ao ajudares os outros, estarás a

contribuir para um mundo melhor !!contribuir para um mundo melhor !!contribuir para um mundo melhor !!contribuir para um mundo melhor !!

Para mais informações dirige-te à AE ou e:

[email protected]

Unidade Móvel do Projecto Subtil

EENTREVISTANTREVISTA AOAO DDIRECTORIRECTOR DADA ESSESS

BoaBoaBoaBoa

Leitura

Leitura

LeituraLeitura

Page 4: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

4 25

Cessados mais de seis anos de liderança desta Cessados mais de seis anos de liderança desta Cessados mais de seis anos de liderança desta Cessados mais de seis anos de liderança desta

escola pelo Professor Abílio Figueiredo, o ano de escola pelo Professor Abílio Figueiredo, o ano de escola pelo Professor Abílio Figueiredo, o ano de escola pelo Professor Abílio Figueiredo, o ano de

2009 trouxe uma nova direcção a esta institui-2009 trouxe uma nova direcção a esta institui-2009 trouxe uma nova direcção a esta institui-2009 trouxe uma nova direcção a esta institui-

ção. De seguida, passamos a ção. De seguida, passamos a ção. De seguida, passamos a ção. De seguida, passamos a

apresentar a entrevista do apresentar a entrevista do apresentar a entrevista do apresentar a entrevista do

EgitaS ao Professor Doutor EgitaS ao Professor Doutor EgitaS ao Professor Doutor EgitaS ao Professor Doutor

Ezequiel Martins Carrondo Ezequiel Martins Carrondo Ezequiel Martins Carrondo Ezequiel Martins Carrondo ––––

Director da Escola Superior de Director da Escola Superior de Director da Escola Superior de Director da Escola Superior de

Saúde Saúde Saúde Saúde –––– Instituto Politécnico Instituto Politécnico Instituto Politécnico Instituto Politécnico

da Guarda.da Guarda.da Guarda.da Guarda.

EgitaS: EgitaS: EgitaS: EgitaS: “Caro Professor Ezequiel, agradecemos

desde já a sua disponibilidade em nos conceder

esta entrevista. Como sabemos, o seu anteces-

sor, Professor Abílio Figueiredo, esteve no

comando desta escola durante muitos anos. Que

balanço faz desses sucessivos mandatos?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Sobre esta questão não me pro-

nuncio. Os mandatos são exercidos em determi-

nados contextos, pelo que entendo não ser opor-

tuno pronunciar-me sobre mandatos anteriores.”

EgitaS:EgitaS:EgitaS:EgitaS: “Tendo tomado posse como Director des-

ta escola no passado dia 19 de Fevereiro, quais

são as suas principais prioridades e quais consi-

dera serem exequíveis neste ano lectivo?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Com a publicação do novo regi-

me jurídico das instituições do ensino superior

foi alterado o modelo de gestão nas respectivas

escolas superiores.

De acordo com a nova legislação, foram revistos

e publicados os estatutos do Instituto Politécnico

da Guarda e os estatutos da Escola Superior de

Saúde (a 23 de Abril de 2009). A sua implemen-

tação conduz a alterações profundas no modelo

organizacional que se encontrava em vigor na

Escola Superior de Saúde, que, recordo, ainda se

tratava do modelo subjacente aos estatutos da

Escola Superior de Enfermagem da Guarda,

publicados em 1999, sendo de notar que a Esco-

la Superior de Enfermagem da Guarda foi conver-

EENTREVISTANTREVISTA AOAO DDIRECTORIRECTOR DADA ESSESS tida em Escola Superior de Saúde em 2005.

Com a publicação dos novos estatutos, deixa-

ram de existir alguns dos órgãos da Escola

(Assembleia de Escola, Conselho Directivo, Con-

selho Administrativo) e foram criados novos

órgãos ou definidas novas competências em

órgãos do Instituto Politécnico. Temos estado a

implementar os novos estatutos, mas este é um

processo que ainda não está concluído. As

mudanças na cultura organizacional levam tem-

po a ser implementadas e é este processo de

mudança que vamos continuar a estimular, con-

tando com a colaboração de toda a comunidade

académica. As nossas prioridades são a reorga-

nização, a modernização e o desenvolvimento

da Escola, segundo quatro eixos estratégicos:

ambiente educativo; formação; investigação,

desenvolvimento e inovação; internacionaliza-

ção e cooperação. Em termos de exequibilidade,

no final do ano civil faremos o balanço do que

foi concretizado e iremos definir o que será de

desenvolver em 2010.”

EgitaS:EgitaS:EgitaS:EgitaS: “Após a tomada de posse desta nova

direcção, são notáveis as transformações que

ocorreram na nossa escola, desde a aquisição

de diverso material didáctico até à reforma das

salas de aula. Especula-se que também irão

decorrer mudanças ao nível da orgânica funcio-

nal (extinção do posto de telefonista, a introdu-

ção de mestrados)... O que tem a referir em rela-

ção a estas medidas?”

Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel:Prof. Ezequiel: “Tenho a referir que a implemen-

tação dos novos estatutos conduz a alterações

profundas no modelo organizacional, que passa

por integrar os recursos da instituição numa

perspectiva conjunta de melhoria da gestão,

tendo presentes os eixos estratégicos anterior-

mente mencionados.”

EgitaS: EgitaS: EgitaS: EgitaS: “Como define a relação entre a direcção

da Escola e a direcção da Associação de Estu-

pretendemos distinguir, perante um auditório

cheio, o que demonstra a importância que esta

actividade já tem para todos os elementos desta

comunidade estudantil. Recordamos aqui, para

os mais distraídos, os vencedores em cada cate-

goria: Chato do Ano: Chato do Ano: Chato do Ano: Chato do Ano: Joel Mariano Bêbado do Ano: Bêbado do Ano: Bêbado do Ano: Bêbado do Ano: Natanael Pereira

Bêbada do Ano: Bêbada do Ano: Bêbada do Ano: Bêbada do Ano: Mª João Oliveira

Marrão do Ano: Marrão do Ano: Marrão do Ano: Marrão do Ano: Nelson Figueiredo

Desconhecido do Ano: Desconhecido do Ano: Desconhecido do Ano: Desconhecido do Ano: Joana Teixeira

Desportista do Ano: Desportista do Ano: Desportista do Ano: Desportista do Ano: Idalina Martins

Malabarista do Ano: Malabarista do Ano: Malabarista do Ano: Malabarista do Ano: César Borges

Caloiro do Ano: Caloiro do Ano: Caloiro do Ano: Caloiro do Ano: Sílvia Morais

Tia do Ano: Tia do Ano: Tia do Ano: Tia do Ano: Patrícia Rainha do Adro

Miss do Ano: Miss do Ano: Miss do Ano: Miss do Ano: Marina Santos

Mister do Ano: Mister do Ano: Mister do Ano: Mister do Ano: Telmo Martins

Graxista do Ano: Graxista do Ano: Graxista do Ano: Graxista do Ano: Susana Rodrigues

LançaLançaLançaLança----Roscas do Ano: Roscas do Ano: Roscas do Ano: Roscas do Ano: Fábio Gaspar

Miss Coluna do Ano: Miss Coluna do Ano: Miss Coluna do Ano: Miss Coluna do Ano: Viviana Neto

Mister Coluna do Ano: Mister Coluna do Ano: Mister Coluna do Ano: Mister Coluna do Ano: Tiago Reis

Festa do Ano: Festa do Ano: Festa do Ano: Festa do Ano: Festa do Aniversário das X ODE

Calinada do Ano: Calinada do Ano: Calinada do Ano: Calinada do Ano: “ Aqueles comprimidos azuis

que dão vontade…” by Prof. João Leitão

Crava do Ano: Crava do Ano: Crava do Ano: Crava do Ano: Margarida Pacheco

Veterano do Ano: Veterano do Ano: Veterano do Ano: Veterano do Ano: Marco Carmo

Académico do Ano: Académico do Ano: Académico do Ano: Académico do Ano: Nicolas Monteiro

Pior do Ano: Pior do Ano: Pior do Ano: Pior do Ano: Marrada da Maggy no Hugo

Melhor do Ano: Melhor do Ano: Melhor do Ano: Melhor do Ano: Desfile Académico

A Direcção da AEESSG

A Associação de Estudantes da Escola Superior

de Saúde, da Guarda, organizou no passado dia

23 de Julho mais uma edição da Gala de Saúde,

evento que pretende distinguir as pessoas e

eventos que marcaram o último ano lectivo. No

sentido de tornar estas votações mais justas, de

modo que a vontade real dos estudantes fosse

expressada, realizámos algumas alterações nos

moldes em que se realizavam as nomeações e

votações. Assim, as nomeações para as diferen-

tes categorias deixaram de ser feitas pelos

órgãos sociais da AEESSG e passaram ser feitas

pelos alunos numa votação que decorreu no

mês de Junho. Posteriormente, foram seleccio-

nados desta votação os quatro mais votados em

cada categoria e a votação decorreu nos dias 22

de Julho e na manhã do dia 23, podendo cada

aluno votar uma única vez de modo a tornar

mais fidedignos os resultados. A Gala deste ano

voltou a contar com filmes produzidos pelos ele-

mentos da AEESSG, dando asas à nossa criativi-

dade e não deixando de criticar aquilo que acha-

mos que deve ser melhorado na nossa Escola.

Os prémios que dis-

tinguiram os vence-

dores de cada cate-

goria também sofre-

ram uma alteração,

ficando mais atraen-

tes e dignos desta

nossa Gala tão queri-

da. Aproveitámos

também esta Gala como forma de divulgar traba-

lhos extra curriculares de colegas nossos, no

caso o livro – Luz Primordial – do nosso colega

André Afonso. Nesta ocasião, não quisemos tam-

bém de deixar uma palavra de apoio ao nosso

amigo Professor Fragoso, em nome de toda a

comunidade escolar, desejando o seu rápido

regresso ao nosso convívio. Foi sem dúvida mais

um grande momento de despedida de um ano

lectivo recheado de momentos marcantes que

VI GALA DE SAÚDE

Page 5: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

24 5

Nos dias 24, 25 e 26 do mês de Julho deste ano,

a tua AE organizou um fim-de-semana de conví-

vio no Parque da Sr.ª dos Verdes em Gouveia,

para comemorar o encerramento de mais um

ano lectivo… e que ano!

Esta actividade veio substituir o conhecido

“Acampamento Primitivo” que, sabe-se lá por-

quê, deixou de constar no plano de actividades

da AE. Reeditámos então este fim-de-semana,

mas com um novo conceito.

No dia 24 saímos da Guarda, ainda um pouco

combalidos da noite anterior, por volta das 16

horas rumo a Gouveia. Foi uma viagem que

durou pouco mais de meia hora, passando rapi-

damente devido à animação, que esteve sempre

presente neste fim-de-semana.

Assim que chegámos, fomos logo montar as ten-

das, estrategicamente, onde íamos dormir.

Depois, demos uma vista de olhos pelo parque

para conhecer as instalações, que por sinal eram

excelentes, tinha piscina, bar, restaurante, par-

que infantil, parque de campismo, torres de sli-

de, pontes suspensas, recinto para paintball, e

muitas outras coisas.

Chegava então a hora do jantar… Comemos no

restaurante do parque uma boa refeição regada

com algum vinho e muito boa disposição. Quanto

à parte nocturna desse primeiro dia, o pessoal

foi todo para o bar do parque conviver e cantar

algumas músicas em karaoke bem como outras

alusivas à nossa Academia. Antes de irmos para

as tendas ainda estivemos a conviver um bom

bocado pela madrugada fora.

O segundo dia começou bem cedo, primeiro por-

que não dava para aguentar o calor dentro das

tendas, segundo porque as actividades iam

começar por volta das 9 horas. E assim foi,

depois de acordar fomos todos equipar-nos devi-

damente, com todo o material necessário para a

nossa segurança. Começámos então nas pontes

suspensas, que se elevavam a uma boa altura

do chão (talvez uns 6-7 metros), algumas com

elevado grau de dificuldade, mas todos conse-

guimos superar a totalidade das pontes. Logo de

seguida fomos fazer slide, que por acaso até

tem um comprimento e altura consideráveis, e

com uma vista espectacular, pois passava por

uma parte do parque onde estava a piscina.

MAS…esta actividade, infelizmente começou

mal!... Houve uma falta de coordenação com o

pessoal da empresa e não estava ninguém para

travar o primeiro que se lançou pelo slide fora,

ou seja, PUMBA!... O João bateu violentamente

com as canelas e mais qualquer coisa na torre

onde acabava o slide!... Felizmente foi só um

susto e continuámos a fazer o slide, agora com

travão. Fomos então almoçar e tomar um café

no restaurante do parque, visto que tinha sido

uma manha excitante e desgastante, comeu-se

tudo o que havia para comer. Depois do almoço

fomos então para o relvado da piscina apanhar

um bronze e dar uns mergulhos. Chegava a hora

mais esperada do dia… a hora em que íamos

praticar Paintball!!! Mais uma vez fomos equipar

-nos para o efeito, com os fatos de macaco,

viseiras e protecções para o pescoço. Dividimos

o grupo em dois para formar duas equipas equi-

libradas. Tenho a dizer que foi espectacular, o

recinto era óptimo, com muitos “spots” para nos

agacharmos, e tudo decorreu sem problemas,

com muitas balas de tinta pelo ar e pelos fatos…

Simplesmente 5 estrelas!

FFIMIM--DEDE--SSEMANAEMANA DADA AE @ GAE @ GOUVEIAOUVEIA

Na véspera do PaintballNa véspera do PaintballNa véspera do PaintballNa véspera do Paintball

CCCONTRAONTRAONTRA AAA PPPAREDEAREDEAREDE

Cátia Monteiro, XIV CLECátia Monteiro, XIV CLECátia Monteiro, XIV CLECátia Monteiro, XIV CLE

Page 6: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

6 23

Mas o dia ainda não tinha acabado… Depois do

paintball fomos fazer uma partida de voleibol na

areia, rapazes contra raparigas, só não comunico

o resultado para não humilhar ninguém. Fomos

então tomar um banho para nos prepararmos

para a noite… e que noite!

Depois do jantar, fomos aquecer para o bar do

parque uma vez que depois fomos para as festas

da cidade de Seia. Quando lá chegámos já não

haviam concertos, mas a animação continuava

com muita música proveniente das várias tasqui-

nhas. Estivemos a confraternizar, dançar, can-

tar… enfim, sempre com muito entusiasmo.

Voltámos novamente para o parque para ir dor-

mir, sem antes conviver mais um pouco visto que

era a nossa última noite.

No dia seguinte, não tivemos oportunidade para

praticar mini golfe como era previsto, dado que o

circuito estava em manutenção. Assim, arrumá-

mos as tendas e tudo o que era nosso, almoçá-

mos e despedimo-nos de um ano lectivo que

acabou em cheio.

Foi um fim-de-semana inesquecível, para repetir

sem dúvida… para o ano há mais!

Participem que é para ser ainda melhor!

Saudações Académicas e Associativas

César BorgesCésar BorgesCésar BorgesCésar Borges Vice-Presidente da AEESSG

FFIMIM--DEDE--SSEMANAEMANA DADA AE @ GAE @ GOUVEIAOUVEIA

Profissão: Profissão: Profissão: Profissão: Enfermeiro

Livro: Livro: Livro: Livro: "The Lost World" - Sir Arthur Conan Doyle

Música: Música: Música: Música: "The End" - The Doors

Filme: Filme: Filme: Filme: "O Mito de Uma Geração"

Carro: Carro: Carro: Carro: BMW - M6

Clube de Futebol: Clube de Futebol: Clube de Futebol: Clube de Futebol: SLB, claro!!!

Estação do Ano: Estação do Ano: Estação do Ano: Estação do Ano: Outono

Comida: Comida: Comida: Comida: Uma boa mariscada (feita por mim!)

Bebida: Bebida: Bebida: Bebida: Licor Beirão

Artista: Artista: Artista: Artista: Jim Morrison

Figura Pública: Figura Pública: Figura Pública: Figura Pública: Herman José

Telemóvel, TV, Internet ou Vídeojogos:Telemóvel, TV, Internet ou Vídeojogos:Telemóvel, TV, Internet ou Vídeojogos:Telemóvel, TV, Internet ou Vídeojogos:

GTA San Andreas

Programa de TV: Programa de TV: Programa de TV: Programa de TV: "A Ovelha Choné" - Eh, eh, eh

Frase/ Pensamento:Frase/ Pensamento:Frase/ Pensamento:Frase/ Pensamento:

"Mais valem as lágrimas da derrota que a

vergonha de nunca ter lutado."

Herói/ Heroína: Herói/ Heroína: Herói/ Heroína: Herói/ Heroína: O meu Pai

Hobbies: Hobbies: Hobbies: Hobbies: Futsal

Cidade Nacional: Cidade Nacional: Cidade Nacional: Cidade Nacional: Bragança

Cidade Internacional: Cidade Internacional: Cidade Internacional: Cidade Internacional: Paris

Sonho concretizado: Sonho concretizado: Sonho concretizado: Sonho concretizado: Ser papá

Sonho por concretizar: Sonho por concretizar: Sonho por concretizar: Sonho por concretizar: Já está concretizado

Gosto de: Gosto de: Gosto de: Gosto de: Evoluir

Não gosto de: Não gosto de: Não gosto de: Não gosto de: Hipócritas

ESMIUÇANDO... NNNNAVEGARAVEGARAVEGARAVEGAR NANANANA IIIINTERNETNTERNETNTERNETNTERNET PROTEGEPROTEGEPROTEGEPROTEGE

CÉREBROCÉREBROCÉREBROCÉREBRO DOSDOSDOSDOS IDOSOSIDOSOSIDOSOSIDOSOS Estudo da University of California

Navegar na Internet

ajuda a preservar as

capacidades mentais à

medida que envelhece-

mos, revela um estudo

norte-americano que

confirmou, em pessoas

a partir da meia-idade,

uma melhor função cerebral passados poucos

dias após as primeiras utilizações. O estudo foi

apresentado no encontro anual da Society for

Neuroscience, realizada recentemente em Chica-

go, EUA.

No estudo, realizado por investigadores da Uni-

versity of California, foram avaliados 24 voluntá-

rios, com idades entre os 55 anos e os 78 anos.

Os participantes foram

divididos em dois grupos:

um de iniciados e outro

de experientes em Inter-

net. Enquanto realizavam

as tarefas no computador,

os seus cérebros foram

analisados através de

imagem por ressonância

magnética.

Logo após o primeiro con-

tacto com o computador, os testes de ressonân-

cia magnética mostraram, nos voluntários dos

dois grupos, uma maior actividade nas áreas

cerebrais que controlam a linguagem, a leitura, a

memória e a capacidade visual. Contudo, o grupo

dos experientes em Internet apresentava uma

maior actividade numa área do cérebro muito

mais extensa do que a dos

iniciados.

Após este teste inicial, os

investigadores instruíram os

voluntários para que reali-

realizassem pesquisas na Internet durante uma

hora por dia ao longo de duas semanas. Após

esse período, os voluntários regressaram para

elaborar novos testes. Os resultados das ima-

gens por ressonância magnética foram surpreen-

dentes.

Para além de toda a área que já tinha sido acti-

vada no primeiro contacto

com a Internet, os iniciados

também trabalharam a par-

te frontal do cérebro, uma

região que controla a

memória e a tomada de

decisões. Numa nova com-

paração, os cientistas perceberam que, depois

de duas semanas a navegar na Internet, a dife-

rença entre os cérebros dos iniciados e dos expe-

rientes diminuiu: a extensão da área cerebral

activada era praticamente igual nos dois grupos

de participantes.

A conclusão é que a Internet, se usada diaria-

mente, pode ser um treino para o cérebro, tal

como a realização de palavras cruzadas ou puzz-

les. ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(28 de Outubro de 2009)

SSABIASABIAS QUEQUE......

Page 7: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

22 7

tipo de feridas de que falamos. Este estudo mos-

tra a eficácia do tratamento.

A Terapia Compressiva tem como objectivo a

cicatrização de úlceras e a não recidiva das mes-

mas, mas acima de tudo o aumento de qualida-

de de vida dos clientes. Com este artigo, preten-

demos incentivar os leitores a abrir novos hori-

zontes ao tratamento das úlceras das pernas e a

incentivar a aplicação deste tipo de tratamento

que já é notória a sua eficácia.

Cremilda AlmeidaCremilda AlmeidaCremilda AlmeidaCremilda Almeida Enfermeira da ULS Guarda, E.P.E.

- Centro de Saúde da Guarda

Cristina Fernandes Cristina Fernandes Cristina Fernandes Cristina Fernandes e Raquel CostaRaquel CostaRaquel CostaRaquel Costa XIV CLEnfermagem

que o que mais valoriza é o encerra-

mento da úlcera, referindo ainda difi-

culdade em aplicar e manter meias

terapêuticas, sendo este o motivo

para ainda manter a Terapia Compres-

siva com ligaduras.

Por fim, foi entrevistado Celestino, cliente de 70

anos com úlceras venosas em ambos os mem-

bros. Quando questionado sobre os anos das

úlceras, respondeu com um sorriso “Já nem me

lembro bem, há dezanove anos! Este tratamento

foi o que me valeu!”. Celestino não acreditava na

cura, tendo muito medo da amputação. Deixou

de ter vida social por ter complexos relativos ao

odor da ferida que incomodava os outros. Toma-

va cerca de vinte comprimidos por dia, tendo

sido internado algumas vezes, apresentando já

multi-resistências a antibióticos. Referiu ainda

que chegou a ter “bichos nas feridas”. Actual-

mente faz tratamento com terapia compressiva

há um ano. Iniciou o tratamento com três visitas

semanais, sendo necessário neste momento,

apenas um tratamento semanal. Com a Terapia

Compressiva abandonou os antibióticos e os

analgésicos. Refere que o que mais valoriza é “o

aspecto da ferida”, a cicatrização e evolução das

úlceras.

Segundo um estudo

realizado no Centro

de Saúde da Guar-

da, após a imple-

mentação da Tera-

pia Compressiva

houve uma redução de custos em pensos tera-

pêuticos de 51% de 2007 para 2008. Ainda de

referir do mesmo estudo, numa amostra de 42

indivíduos, com uma idade média da ferida de

26,99 meses, em 88,1% dos casos, houve cica-

trização da ferida, registando-se um único aban-

dono do tratamento. Houve ainda três casos de

recidivas, número reduzido tendo em conta o

Todos os estudantes

de Enfermagem em

Portugal deveriam

saber que além de

estarem representa-

dos por uma Associa-

ção de Estudantes ou

por um Núcleo, existe ainda um órgão máximo

no Associativismo em Enfermagem que é a Fede-

ração Nacional de Associações de Estudantes de

Enfermagem (FNAEE).

A FNAEE existe há cerca de 18 anos, com Estatu-

tos aprovados em 1991 em Diário da República.

Representa todos os estudantes de Enfermagem

num universo de cerca de 13000 estudantes

num total de cerca de 53 cursos divididos entre

Universidades, Institutos Politécnicos e Escolas

Superiores do Sistema Público e Privado.

A FNAEE tem como objectivos defender os direi-

tos dos estudantes de Enfermagem a nível cen-

tral, Governo e Instituições de representação

nacional, junto das Associações e Núcleos de

Estudantes por todo o país, sendo que promove

igualmente ao longo do ano actividades de modo

a reunir estudantes para o debate, confronto e

interacção de ideias, tendo em conta as diferen-

tes escolas que acolhem e ministram o curso de

Enfermagem, actividades como o Encontro

Nacional de Estudantes de Enfermagem (ENEE),

o Fórum Nacional de Estudantes de Enfermagem

(FNEE) e Assembleias Gerais da FNAEE

(AGFNAEE) conjuntamente com todas as Asso-

ciações de Estudantes, espalhadas por todo o

país.

A nossa Associação de Estudantes está há vários

anos federada na FNAEE e é uma das poucas

que participa na maior parte das AGFNAEE. Nes-

te mandato estivemos presentes em todas as

que foram realizadas, nomeadamente em Lisboa

(dias 16 e 17 de Janeiro), em Vieira de Leiria

(dias 18 e 19 de Abril), em Pedrógão - no ENEE

(dia 27 de Maio), em Vila Real (dias 27 e 28 de

FNAEE – FEDERAÇÃO NACIONAL DE ASSOCIAÇÕES DE ESTUDANTES DE ENFERMAGEM Junho), em Coimbra (dias 25 e 26 de Julho) e na

última que se realizou nos passados dias 3 e 4

de Outubro em Vila Nova de Famalicão.

Os corpos sociais da FNAEE são constituídos por

estudantes de Enfermagem que pertençam a

uma Associação de Estudantes ou a um Núcleo.

As eleições para o novo mandato decorreram na

AGFNAEE de Coimbra, tendo os novos corpos

sociais tomado posse nessa mesma AGFNAEE,

dos quais fazem parte dois estudantes da nossa

Associação, o nosso Presidente Tiago Reis é o

novo Presidente do Conselho Fiscal Judicial da

FNAEE e a Marina Vaz é pelo segundo ano con-

secutivo a primeira secretária da Mesa da

Assembleia-Geral da FNAEE.

É objectivo da nossa Associação dar-vos a

conhecer a importância da existência deste

órgão que tanto luta pelos nossos direitos como

alunos de Enfermagem. Deixamos desde já a

promessa que as próximas edições do EgitaS

integrarão sempre um artigo onde se fará um

apanhado geral dos assuntos tratados e das

actividades da FNAEE.

Nicolas TenenteNicolas TenenteNicolas TenenteNicolas Tenente Tesoureiro da Direcção da AEESSG

EESPECIALSPECIAL:: TTERAPIAERAPIA CCOMPRESSIVAOMPRESSIVA

Intervêm na

Intervêm na

Intervêm na

Intervêm na

tua AEtua AEtua AEtua AE

Se achas que tens perfil de jornalista/redactor/

poeta (...), escreve um artigo/texto ao teu gosto e

pode ser que este venha a ser publicado numa das

próximas edições do EGITAS .

Por outro lado, se achas que tens jeito para a ilus-

tração/ cartoons/ caricaturas, mostra-nos do que

és capaz!!

Após uma cuidada selecção, vamos expor as tuas Após uma cuidada selecção, vamos expor as tuas Após uma cuidada selecção, vamos expor as tuas Após uma cuidada selecção, vamos expor as tuas

capacidades numa das nossas páginas.capacidades numa das nossas páginas.capacidades numa das nossas páginas.capacidades numa das nossas páginas.

Privilegiamos o talento e a criatividade...

Dirige-te à AE ou envia o teu trabalho para:

[email protected]@[email protected]@hotmail.com

Page 8: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

8 21

As feridas crónicas

são um problema

de saúde pública

que envolve eleva-

dos custos para o

S.N.S e para o

cliente. De entre as

feridas crónicas, as úlceras da perna são as que

apresentam maior prevalência, e com base num

estudo nacional esse valor é de 1,41 para cada

1000 habitantes (Pina e colegas, 2004).

As úlceras da perna têm um enorme impacto em

vários aspectos da vida do cliente: físicas, psico-

lógicas e sociais realçando a dor, e o isolamento

social pelo odor. A não evolução tanto do proces-

so cicatricial como do impacto desejado na quali-

dade de vida dos clientes, conduzia frequente-

mente ao abandono dos tratamentos, tornando-

se uma situação crónica.

Em 2001, a Terapia Compressiva foi considerada

por Cullum “essencial para melhorar as taxas de

cicatrização nas úlceras de perna de origem

venosa”. A Terapia Compressiva é aplicada para

que a pressão sub-ligadura seja mais elevada no

tornozelo e menor no joelho, de forma a empur-

rar o sangue das pernas no sentido ascendente

para o coração. Tem como efeitos a compressão

das veias e torna as válvulas mais capazes de

fechar; aumenta a velocidade do fluxo venoso

reduzindo a congestão capilar. Esta redução sig-

nifica que mais fluidos podem ser comprimidos

dos tecidos para as veias reduzindo o edema; a

diminuição da pressão venosa e o aumento da

velocidade do sangue assegura que mais

nutrientes cheguem aos tecidos (há uma redu-

ção da secura e a elasticidade da pele é restau-

rada).

Foram entrevistados alguns clientes que se

econtram a fazer tratamento com a Terapia Com-

pressiva na ULS da Guarda, E.P.E – Centro de

Saúde da Guarda. Segue-se agora o relato des-

EESPECIALSPECIAL:: TTERAPIAERAPIA CCOMPRESSIVAOMPRESSIVA sas opiniões.

Júlio tem 48 anos e lesões em ambos os mem-

bros inferiores resultantes de lesões traumáti-

cas de há dez anos. Foi onze vezes intervencio-

nado no bloco operatório e por se sentir desmo-

tivado pela estagnação do seu estado faltava

regularmente às marcações para tratamento em

Centro de Saúde, fazendo ele próprio o trata-

mento em casa. Júlio já se tinha mentalizado

que a única solução seria a amputação de

ambos os membros. Sentia vergonha de sair

pois o cheiro incomodava as outras pessoas,

interferindo com a sua vida social. Iniciou trata-

mento através da Terapia Compressiva há cerca

de três meses apresentando inicialmente uma

lesão com vinte e dois centímetros (cm) de com-

primento e cinco cm de lar-

gura; ao fim de dois meses

e meio de tratamento, a

lesão diminuiu para sete

cm de comprimento e um

cm de largura. Faz um único tratamento sema-

nal, sendo um cliente assíduo. Quando questio-

nado sobre o que valoriza mais no tratamento

responde: “As melhoras são visíveis de semana

para semana, dado à eficácia do tratamento e

do acolhimento. As minhas pernas estão menos

inchadas, as feridas muito mais limpas e mais

pequenas.” Júlio faz o tratamento sempre com a

mesma Enfermeira, permitindo uma total conti-

nuidade de cuidados. Actualmente, está confian-

te quanto à sua recuperação total.

Joaquim, 72 anos, apresentava uma úlcera

venosa há cerca de um ano e meio. Segundo o

cliente: “Se não tivesse a fazer este tratamento

ainda tinha a ferida”. Antes de iniciar tratamento

com Terapia Compressiva tentou vários trata-

mentos e consultou um cirurgião. Iniciou terapia

compressiva há seis meses encontrando-se a

úlcera encerrada a cerca de dois meses. Man-

tem visitas semanais ao Centro de Saúde unica-

mente para controlar o edema. Joaquim refere

Quando no passado dia

30 de Outubro de 2008

nos apresentámos às

eleições para os órgãos

sociais da Associação de

Estudantes da Escola

Superior de Saúde da

Guarda (AEESSG), e saí-

mos vencedores, acredi-

támos que podíamos

mudar a cara desta

Associação, torná-la

mais próxima dos Estudantes e da Cidade.

Os projectos que apresentámos eram dos mais

ambiciosos que conheci a uma Associação des-

de que me encontro na nossa Escola, pois eu e a

equipa que me acompanhou não nos revemos

num projecto que não tenha sonhos, que não

seja capaz de querer cada vez mais e melhor

para esta comunidade escolar.

Tivemos um mandato difícil, recheado de obstá-

culos que soubemos ultrapassar com coragem,

com confiança mas acima de tudo com o espíri-

to de união e de combatividade que eu sabia

que ia ter desta equipa. É óbvio que nem tudo foi

concretizado, mas olhando, neste momento que

vos escrevo, para os compromissos eleitorais

com que nos apresentámos vejo que os cumpri-

mos em mais de 90% e deixamos as bases para

que os projectos, que por um motivo ou outro

não foram concretizáveis, o sejam num futuro

bastante próximo.

Creio que se não tivéssemos sonhado alto para

esta Associação, teríamos tido mais um manda-

to de continuidade, sem rasgos de criatividade e

menos próximo dos estudantes. O sonho coman-

da a vida e foi com esse objectivo que a nossa

actuação se pautou ao longo deste quase um

ano de trabalho.

O projecto que mais me orgulha ter visto concre-

tizado foi o processo de adequação do nome da

Associação ao nome da Escola, para os mais

distraídos desde 2005 que a Escola é Superior

de Saúde e a Associação continuava a ser Asso-

ciação de Estudantes da Escola Superior de

Enfermagem da Guarda. Na prática, éramos

uma Associação de uma Escola que já nem exis-

tia. Com dedicação, conduzimos o processo de

revisão estatutária e assinámos a escritura que

nos permite agora, volvidos uns quatro longos

anos, ostentar oficialmente o nome de Associa-

ção de Estudantes da Escola Superior de Saúde,

da Guarda.

É igualmente gratificante olhar para trás e ver

uma Associação com uma cara lavada, fruto do

nosso trabalho e de umas férias de Natal passa-

das a dar um aspecto mais acolhedor à casa

que é de todos nós, como se nos tratássemos de

uma família.

É com orgulho que vejo neste momento os

sócios desta Associação com um cartão que os

identifica, depois de anos com promessas não

concretizadas e que podem usufruir de vários

protocolos com empresas a nível nacional.

Demos, já na recta final deste mandato mais um

passo importante para dar aos sócios mais

benefícios e aderimos por isso à rede UniverCi-

dade (consultar em www.univercidade.net), que

vai trazer benefícios a nível regional e nacional,

que julgamos serem mais um motivo para não

deixarem de se fazer sócios desta Associação.

Façam-se sócios e ajudem a AEESSG a ser cada

vez maior! Demos um cunho inovador a todas as

actividades que realizámos, desde o Multichal-

lenge, Semana da Associação (Aniversário, Tar-

de Cultural, Conversas de Café, Corrida à Loira,

Torneio Relâmpago, Noite de Tunas), X Olimpía-

das de Desporto em Enfermagem, III Feira da

Saúde e Fim-de-Semana da Associação.

Adquirimos mais equipamento para a Associa-

ção, nomeadamente micro-ondas, impressoras,

um novo equipamento desportivo, disponibiliza-

mos internet wireless no espaço da AEESSG e

televisão por cabo.

BALANÇO DO MANDATO 2008/2009

T iago ReisT iago ReisT iago ReisT iago Reis

Page 9: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

20 9

um produto com funções muito diferentes e, por

vezes, até opostas.

Existem no mercado produtos diversificados, que

reunidos às condições físicas do indivíduo, pare-

cem fazer autênticos “milagres”. Posto isto, as

características de um penso ideal, defendidas

por muitos autores, incluem: assegurar a humi-

dade ideal, manter a temperatura corporal, ser

impermeável à água, permitir

as trocas gasosas, e

que não traumatizar a

pele circundante.

Perante a quantidade e variedade de produtos

disponíveis para tratamento de feridas, a opção

terapêutica terá que obedecer a múltiplos facto-

res, que devem ser considerados no momento

de decisão, como o: estádio da ferida, tipo de

tecido presente, objectivo do tratamento, quanti-

dade e características do exsudado, localização,

dor, odor, tempo de permanência do penso, pele

circundante, o custo entre outros.

No entanto, o principal interveniente no trata-

mento é o indivíduo portador da ferida crónica.

Para além dos dados objectivos e subjectivos

(linguagem, gestos) manifestados pelo indivíduo,

o enfermeiro(a) tem que ter a capacidade de

compreender a mensagem que a própria ferida

transmite. Assim,

este pode abordar o

indivíduo de uma

forma eficaz, e

estabelecer em

simultâneo um

equilíbrio no que

concerne à utilização eficiente dos recursos dis-

poníveis.

“Não há pensos inteligentes. Inteligentes são os

profissionais que os utilizam eficazmente!”

Cremilda AlmeidaCremilda AlmeidaCremilda AlmeidaCremilda Almeida Enfermeira da ULS Guarda, E.P.E.

- CS da Guarda

Compreender os motivos pelos quais a ferida

não cicatriza, é talvez a parte mais importante

da intervenção de Enfermagem. Avaliar os limi-

tes da nossa capacidade de intervenção e solici-

tar a colaboração a outros profissionais de saú-

de (de modo a criar condições para a resolução

de problemas relacionados com a cicatrização

daquela ferida), constituem, com certeza, passos

decisivos. As equipas multidisciplinares são de

primordial importância para o tratamento de feri-

das. O médico assistente desempenha um papel

fundamental neste processo, não tanto para

prescrever o produto a aplicar naquela ferida,

mas também para se realizar uma abordagem

global da saúde do indivíduo. Por sua vez, sabe-

se que o estado clínico do indivíduo, quando não

avaliado correctamente, pode estar comprometi-

do a vários níveis, podendo influenciar negativa-

mente a cicatrização de uma ferida (até meses e

por vezes até anos).

Outras das principais causas da demora na cica-

trização de feridas

ou na sua não cica-

trização englobam o

trauma permanen-

te, desnutrição, dia-

betes, hipertensão,

uso de medicamentos, comportamentos aditi-

vos, anemias, infecção e doença crónica subja-

cente (diabetes, hiptertensão). A abordagem das

feridas crónicas, como já foi referido, necessita

de ser multidisciplinar no sentido de serem cria-

das condições para que o organismo tenha capa-

cidade de reparar os danos sofridos.

Julgo que a prescrição de pensos terapêuticos é

desnecessária, apresentando algumas limita-

ções, na medida em que condiciona uma abor-

dagem eficaz. Logo, o produto indicado no

momento da prescrição pode não o ser o melhor

na abordagem seguinte, pois se a intervenção

anterior foi a correcta, e houver evolução positi-

va, a abordagem posterior poderá necessitar de

Demos voz aos representantes de turma no Con-

selho Associativo, convocado pela primeira vez

dando cumprimento aos estatutos, tendo este

emitido diversos pareceres em assuntos de inte-

resse. Marcámos uma representatividade forte

perante todas as entidades, nomeadamente

ESS, IPG, Câmara Municipal e não descurámos a

presença nas Assembleias Gerais da Federação

Nacional de Associações de Estudantes de

Enfermagem, marcando presença em todas e

conseguindo para a nossa Associação a organi-

zação da próxima Assembleia Geral, a realizar

no dia 19 e 20 de Dezembro na nossa Escola.

Prova do nosso dinamismo na FNAEE, é que eu e

a nossa colega Marina Santos fomos eleitos

para os seus órgãos sociais (no meu caso como

presidente do Conselho Fiscal e ela como Secre-

tária da Mesa da Assembleia) e na última AG

FNAEE, realizada em Famalicão nos dias 3 e 4

de Outubro, eu e o colega Nicolas Monteiro

fomos eleitos para a comissão de avaliação

externa do XXXI ENEE, a realizar de 23 a 28 de

Maio de 2010. Demos uma nova imagem a este

Jornal EgitaS, promovemos a realização de novo

material de divulgação para os Kits de Sócio,

promovemos a prática desportiva nas horas da

Associação e a participação em torneios do IPG

e de outras Associações. Neste âmbito, conse-

guimos que o Curso Bietápico de Licenciatura

em Farmácia estivesse representado pela pri-

meira vez com uma equipa no torneio do IPG e

proporcionámos a participação de colegas nos

campeonatos nacionais universitários.

Operacionalizamos a sala de informática, dispo-

n i b i l i z amos o b l o g da AEESSG

(www.aeessg.blogspot.com) com toda a informa-

ção relativa às actividades, horários e calendá-

rios de exames. Colaborámos na divulgação do

XXX ENEE, organizámos a viagem para este, criá-

mos o email dos núcleos para permitir um con-

tacto mais directo, colaborámos e patrocinámos

os carros alegóricos, apoiámos as Comissões de

Finalistas, as Comissões de Praxe e Conselho

de Veteranos com cedência de espaços para as

suas actividades.

Em suma, só posso considerar este mandato

extremamente positivo, onde demos muito de

nós para conseguir atingir os objectivos a que

nos propusemos. Tenho a convicção de que fize-

mos tudo o que estava ao nosso alcance e que

deixei gente preparada no que ao Associativis-

mo diz respeito para que, caso o entendam, dar

continuidade ao bom trabalho que esta Associa-

ção desenvolveu.

Obtivemos uma grande vitória nesta última AG

FNAEE de conseguir a organização do X Fórum

Nacional de Estudantes de Enfermagem, que

iremos organizar na nossa cidade em Feverei-

ro/Março do próximo ano. Esta é a prova que a

nossa Associação é reconhecida a nível nacio-

nal e que nos é confiada a organização deste

evento tão importante na nossa área. Deixo

este cargo com um sentimento de dever cumpri-

do, mas também imensamente valorizado pela

experiência que adquiri ao longo de muitas

horas de trabalho por todos nós, abdicando de

outros interesses e de outras realizações pes-

soais e profissionais porque acredito no Asso-

ciativismo e naquilo que ele deve representar.

Deixo por isso um apelo a todos para que se

interessem pela AEESSG, que participem em

todas as actividades, que contribuam com as

suas opiniões e que tornem a AEESSG a sua voz

dentro da Escola, na Cidade e a nível Nacional.

Não podia deixar de agradecer à bela equipa

que me acompanhou, sem individualizar nin-

guém, porque todos foram importantes em

diversos momentos deste ano e sem vocês

estou certo que nada teria corrido desta forma.

Despeço-me de todos, com um enorme senti-

mento de orgulho por me terem dado a oportu-

nidade de vos representar e de ter trabalho em

prol de todos nós. Levarei comigo todos os

momentos que vivemos ao longo deste ano e

BALANÇO DO MANDATO 2008/2009 EESPECIALSPECIAL:: FFERIDASERIDAS CCRÓNICASRÓNICAS

Page 10: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

10 19

O tratamento de feridas é tão velho

como a Humanidade. Infusões,

resinas, mel, preparados secretos,

religiosamente guardados por

curandeiros, e só revelados aos

seus fiéis sucessores, quando

lhes era assegurado a guarda

do segredo, eram alguns dos pro-

dutos utilizados para tratar feri-

das.

Quem ainda não ouviu falar de tantas feridas

tratadas com sucesso com “água de malvas”, ou

com qualquer outra infusão, feita com folhas de

plantas, que para se obter o resultado pretendi-

do, o número de folhas a utilizar na preparação,

teria que ser obrigatoriamente em “pernão”.

Grande parte das feridas cicatrizam sem qual-

quer intervenção, quer do portador da lesão quer

de técnicos de saúde, dependendo apenas da

capacidade de defesa do próprio indivíduo às

agressões, reparando assim os danos. Dado a

esta capacidade de defesa do indivíduo, a inter-

venção dos enfermeiros, no que se relaciona

com a abordagem à ferida, é quase desnecessá-

ria. Existem no entanto, feridas que insistem em

não encerrar, transformando-se num desafio

para os profissionais mais dedicados e que,

inconformados, lutam contra a teimosia do não

encerramento de uma lesão.

As feridas cirúrgicas suturadas, para além da

manutenção da limpeza e remoção do material

de sutura, necessitam de poucos cuidados locais

de Enfermagem de modo a obter uma cicatriza-

ção sem complicações.

Porém existem outras feridas, representam um

grande desafio para os Profissionais de Saúde.

Não me refiro unicamente aos enfermeiros, que

são os que mais tratam de feridas. As feridas

crónicas, na maioria das vezes precisam de uma

ou várias intervenções que transpõem a simples

abordagem local. Não estou a desvalorizar os

EESPECIALSPECIAL:: FFERIDASERIDAS CCRÓNICASRÓNICAS conhecimentos técnico-científicos dos enfermei-

ros (as), nem tão pouco colocar em causa a sua

autonomia, ou capacidade de diagnóstico, pla-

neamento, execução ou avaliação dos cuidados

prestados.

O desafio de tratar as feridas que teimam em

não cicatrizar, não é um desafio somente dos

Enfermeiros. Existe um universo que compreen-

de este desafio que, para além do cliente, englo-

ba o foro cirúrgico, a medicina familiar, medicina

interna, dermatologia, pneumologia, nutrição,

assistência social, o próprio capelão, família,

vizinhos, junta de freguesia entre outros.

A existência de uma vasta variedade de produ-

tos para o tratamento de feridas não é, por si só,

suficiente para resolver todos os tipos de feri-

das. Alguns representantes de laboratórios sur-

gem como uma espécie de revolucionários ou

detentores da mais avançada engenharia, quan-

do apresentam vários produtos que, hipotetica-

mente, solucio-

nam até os

casos mais com-

plicados. Assim,

os enfermeiros

(as), cheios de

esperança, partem para a abordagem à ferida,

focalizando a sua atenção à meia dúzia de centí-

metros quadrados que necessitam de tratamen-

to, esquecendo muitas vezes a abordagem glo-

bal e individual da pessoa humana. O preço dos

produtos pouco importa, o que importa é o

benefício do cliente. Porém, passado algum tem-

po e em alguns casos, surge um sentimento de

que fomos enganados. “Aquilo não é nada do

que nos disseram”, “E tão caro que é!”. Deste

modo, voltamos aos velhos solutos, ou “porque

não, água e sabão?”

Questionamos maioritariamente os produtos

que utilizamos do que a nossa própria aborda-

gem, menosprezando uma vez mais a visão

holística do indivíduo.

deixo já aqui a minha disponibilidade para conti-

nuar a colaborar com a Associação, à qual dedi-

quei tantas e tantas horas da minha vida.

A todos, muito obrigado e um até já!

Saudações Académicas

Tiago Reis Tiago Reis Tiago Reis Tiago Reis Presidente da

Direcção da AEESSG

BALANÇO DO MANDATO 2008/2009

PARECE QUE ESTÁ NA MODA...

CLASSIFICADOS

Chegou a tua vez!!!Chegou a tua vez!!!Chegou a tua vez!!!Chegou a tua vez!!! Queres publicar um anúncio de Compra, Venda, Doação ou Aluguer?? Agora o teu EgitaS pode publicar a tua comunica-ção, basta escreveres um texto até 50 palavras para [email protected]@[email protected]@hotmail.com. Estamos ao dispor de todos os estudantes.

Esperamos por Ti!!

Fonte: http://thinklikepman.wordpress.comFonte: http://thinklikepman.wordpress.comFonte: http://thinklikepman.wordpress.comFonte: http://thinklikepman.wordpress.com

Page 11: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

18 11

SUDOKU - NÍVEL II

Como posso utilizar? Como posso utilizar? Como posso utilizar? Como posso utilizar? A partir do momento em

que os documentos sejam entregues, a empresa

de transportes emitirá o teu cartão

[email protected], por metade do preço nor-

mal.

Se já tiveres um cartão de transporte válido

poderás trocá-lo, gratuitamente, por um cartão

[email protected], no teu operador de trans-

porte.

Para teres acesso ao passe mensal sub23 terás

que adquirir o respectivo título, através de vinhe-

tas sub23 ou de carregamentos no cartão

[email protected].

Que vantagens tens em adquirir o Que vantagens tens em adquirir o Que vantagens tens em adquirir o Que vantagens tens em adquirir o

[email protected][email protected][email protected][email protected]?

Podes efectuar viagens sem qualquer limite de

quantidade e em qualquer dia da semana, des-

de que te mantenhas dentro da área geográfica,

ou do percurso, para o qual o teu

[email protected] é válido;

Podes utilizar o teu passe [email protected]

durante 12 meses, com início em Setembro;

Tudo isto por metade do

preço correspondente normal.

A PAREDE [email protected]@[email protected]@Superior.TP

É o novo passe para estudantes do ensino supe-

rior. Agora já podes ter um passe de transporte

público e beneficiar de um desconto de 50%

sobre a tarifa normal.

Vais ter 50% de desconto: Vais ter 50% de desconto: Vais ter 50% de desconto: Vais ter 50% de desconto: na aquisição do cartão

identificativo do [email protected] e na compra

do título mensal que sirva para as tuas desloca-

ções entre a casa e a instituição de ensino supe-

rior, nos operadores de transporte público da tua

zona.

Para quem? Para quem? Para quem? Para quem? Estudantes até aos 23 anos

(inclusive) que frequentam o ensino superior.

O que tens que fazer? O que tens que fazer? O que tens que fazer? O que tens que fazer? Obter uma declaração

emitida pelo estabelecimento de ensino que

estás a frequentar, que comprove a tua inscri-

ção; preencher uma requisição, devidamente

assinada, a solicitar o cartão do

[email protected]. (o impresso está disponível

nas empresas de transporte ou nesta página).

Estes dois documentos devem ser entregues nas

empresas de transporte, que te venderão o car-

tão e o passe com descontos de 50%. O cartão

será válido por períodos máximos de 4 anos, até

ao final do mês em que completes 24 anos.

Anualmente, a partir do início do novo ano lecti-

vo, terás de apresentar no operador de transpor-

te público uma nova declaração do teu estabele-

cimento de ensino para voltares a teres direito à

redução de 50% proporcionada pelo

[email protected], por mais 12 meses.

Onde podes utilizar? Onde podes utilizar? Onde podes utilizar? Onde podes utilizar? Todos os transportes públi-

cos colectivos de passageiros, rodoviários, ferro-

viários e fluviais, a nível nacional e, ainda, os

transportes urbanos dos municípios que vierem

a aderir ao [email protected].

ACTUALIZA-TE! danos celulares, poderá estar a inibir as enzi-

mas que interferem com a capacidade do orga-

nismo de utilizar a insulina no início do desen-

volvimento da diabetes. Por outro lado, os auto-

res referem que os antioxidantes anulam este

mecanismo protector. No entanto, Tony Tiganis

ressalva que este estudo foi realizado em rati-

nhos e que são necessários mais estudos em

humanos para comprovar estes resultados.

ALERT Life Sciences Computing, S.AALERT Life Sciences Computing, S.AALERT Life Sciences Computing, S.AALERT Life Sciences Computing, S.A. (9 de Outubro de 2009)

MMMMEDICAMENTOSEDICAMENTOSEDICAMENTOSEDICAMENTOS: C: C: C: CENTISTASENTISTASENTISTASENTISTAS DDDDESENVOLVEMESENVOLVEMESENVOLVEMESENVOLVEM

CCCCOMPRIMIDOOMPRIMIDOOMPRIMIDOOMPRIMIDO CCCCONTRAONTRAONTRAONTRA AAAA OOOOBESIDADEBESIDADEBESIDADEBESIDADE IIIINFANTILNFANTILNFANTILNFANTIL

Com o objectivo de combater a obesidade infan-

til, uma equipa do laboratório "Clore", da Univer-

sidade britânica de Buckingham está a desen-

volver o primeiro comprimido para emagrecer

destinado bebés, de forma a fortalecer os recém

-nascidos para que, anos mais tarde, possam

comer tudo aquilo que quiserem sem engordar.

"Se agirmos antecipadamente, talvez sejamos

capazes de programar o metabolismo dos

bebés, tornando-os mais resistentes ao excesso

de peso" defende Michael Cawthorne, director

do laboratório que, preocupado com o crescente

fenómeno resolveu estudar uma forma de inver-

ter esta situação. A hormona leptina estimula

uma glândula, localizada no cérebro, que supri-

me a fome e estimula a queima de calorias. Esta

acção acontece desde tenra idade, dai que os

investigadores acreditem que este comprimido

pode activar a hormona tornando-a capaz de

estimular a tendência, a longo-prazo, do corpo

para usar as calorias em vez de transformá-las

em gordura. No entanto, a segurança do trata-

mento com a hormona leptina não está ainda

garantida, bem como não foi ainda estipulada a

quantidade e a hora de cada dose ou a avalia-

ção a longo prazo dos seus efeitos.

Inês de Matos Inês de Matos Inês de Matos Inês de Matos in www.portalfarmacia.com

mas diários e para ajudar a controlar o stress. No

entanto, Martinez-Gonzalez não recomenda às

pessoas que sofrem de depressão a tratá-la com

a adopção desta dieta. O líder do estudo alerta

para o facto de a adopção desta dieta poder ter

um papel importante na prevenção, mas não no

tratamento da depressão.

ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A. ALERT Life Sciences Computing, S.A.

(9 de Outubro de 2009)

AAAANTIOXIDANTESNTIOXIDANTESNTIOXIDANTESNTIOXIDANTES AAAAUMENTAMUMENTAMUMENTAMUMENTAM RRRRISCOISCOISCOISCO

DEDEDEDE DDDDESENVOLVIMENTOESENVOLVIMENTOESENVOLVIMENTOESENVOLVIMENTO DEDEDEDE DDDDIABETESIABETESIABETESIABETES TTTTTTTTPOPOPOPO IIIIIIII Ao contrário do que seria esperado, os antioxi-

dantes aumentam o risco de desenvolvimento de

diabetes, pelos menos nos estágios iniciais, reve-

la um estudo publicado no “Cell Metabolism”. Os

antioxidantes são compostos que podem ser

encontrados em alguns alimentos, nomeada-

mente nos vegetais, e que protegem contra os

danos celulares provocados pelas espécies reac-

tivas de oxigénio. Estudos anteriores já haviam

revelado que o stress oxidativo parece ter um

papel importante na progressão de várias doen-

ças, incluindo a diabetes tipo 2. Para este estu-

do, os investigadores da Monash University, na

Austrália, analisaram o efeito do stress oxidativo

num grupo de ratinhos que não expressavam a

enzima Gpxl, a qual está envolvida no combate

ao stress oxidativo, e num grupo de ratinhos de

controlo. Todos os ratinhos foram submetidos a

uma dieta rica em gordura durante doze sema-

nas. Os investigadores, liderados por Tony Tiga-

nis, verificaram que, em comparação com os rati-

nhos do grupo de controlo, os ratinhos que não

expressavam a Gpxl apresentavam uma menor

probabilidade de desenvolverem resistência à

insulina, um sinal precoce de diabetes. No entan-

to, quando administraram um antioxidante aos

ratinhos que não expressavam a enzima, estes

perderam a vantagem sobre os ratinhos de con-

trolo. De acordo com os autores do estudo, o

stress oxidativo, em vez de estar a provocar

Page 12: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

12 17

Uma nova etapa estava prestes a começar para

os novos caloiros da Escola Superior de Saúde –

Instituto Politécnico da Guarda, e mal sabiam

eles o que estavam prestes a encontrar de 21 a

24 de Setembro.

E assim foi caros Egitanienses, mais uma sema-

na de praxe preparada minuciosamente pela

Comissão de Praxe de Outubro 2009/2010.

Tudo isto para que toda a Academia e os caloi-

ros se divertissem, sem nunca esquecerem o

motivo que nos leva a manter esta mui nobre

tradição, isto é, a importância da igualdade e do

respeito para com todos aqueles que nos são

Superiores.

Desta forma,

para que a

praxe decor-

resse da

m e l h o r

maneira pos-

sível, além

das activida-

des clássicas,

foram introdu-

zidas duas

inovações por

parte desta

C o m i s s ã o .

Assim, o pri-

meiro dia começou com a habitual Aula Fantas-

ma seguida do Campo de Treino, que para além

das diversas etapas que apresentava, possuía

um mega escorrega considerado bastante inova-

dor pela sua proporção. A noite começou com o

tradicional Grito Académico realizado pelos Vete-

ranos, acabando no bar Bacalhau com o Arraial

Pimba.

A Batalha Campal estreou o segundo dia, porém,

devido a questões de timing, foi impossível a

realização de uma das actividades programadas,

o Stand-Up Comedy. À noite, após o Grito Acadé-

mico, deu-se início a mais edição do famoso um

Rally das Tascas, que reuniu várias equipas com

espírito pautado pela diversão e determinação

em vencer. Contudo, apenas uma equipa pode-

ria levar o primeiro prémio para casa, e após

muitas loucuras cometidas na troca de pontos, a

equipa “Tropa

de Elite” acabou

por conquistar o

grande prémio

na festa da

Catedral – o

ponto fulcral da

noite. E a noite correu pela madrugada fora com

a entrega dos prémios pelas restantes equipas,

mas não se desanimem, há sempre uma oportu-

nidade de participar.

No dia 23, quarta-feira, decorreram actividades

inéditas como o Piquenique e o Caloiral Persuit,

em que, tendo como finalidade última a gratifica-

ção, foi notória a diversão e empenho dos caloi-

ros. À noite, fomos todos tomar café no Rui Cos-

ta, aguardando, com grande expectativa, para o

Striptease dos caloiros na Catedral. Este, apesar

de alguns percalços, decorreu de forma bastan-

te positiva. Apesar da difícil escolha dos vence-

dores, a Comissão de Praxe nomeou como ven-

cedores: a caloira Raquel Costa do Curso de

Licenciatura em Enfermagem, e o caloiro Fábio

Santos do Curso Bietápico de Licenciatura em

Farmácia.

Chegávamos então ao último dia da semana que

foi aguardada com anseio tanto por parte da

Comissão de Praxe e Comunidade Académica

envolvente, como pelos próprios caloiros. Assim,

uma vez que o Julgamento passou a ser realiza-

do noutra data, a Missa acabou por constituir a

actividade principal no início da tarde, como tal,

os caloiros

passaram à

Escolha dos

P a d r i n h o s ,

caminhando

Tratamento:Tratamento:Tratamento:Tratamento:

A maioria dos casos de Gripe

A recupera-se completamen-

te da doença sem a necessi-

dade de suporte hospitalar

ou de antivirais. Alguns

casos ocorridos nos Estados

Unidos de Gripe A em huma-

nos foram sensíveis ao uso

de Oseltamivir (Tamiflu) e

Zanamivir (Relenza), mas,

resistentes à Amantadina e

Remantadina. Ou seja, estes

últimos não foram eficazes.

Entretanto, ainda não exis-

tem informações suficientes

que recomendem o uso roti-

neiro de antivirais nos casos

de Gripe A. No entanto, no

momento o uso do Oseltami-

vir em tempo hábil (dentro

de 48 horas após início dos

sintomas), mesmo em casos

graves, é o antiviral mais

indicado para o vírus H1N1. O

doente deve ficar em casa,

afastado do trabalho ou

escola e evitar locais com

acumulação de pessoas

durante a doença. Devendo

repousar e manter uma boa

hidratação para uma mais

rápida recuperação.

João BorgesJoão BorgesJoão BorgesJoão Borges (23 de Julho de 2009)

Presidente do Núcleo de

Farmácia da AEESSG

EEEESPAÇOSPAÇOSPAÇOSPAÇO FFFFARMACÊUTICOARMACÊUTICOARMACÊUTICOARMACÊUTICO

ACTUALIZA-TE! DDDDIETAIETAIETAIETA MMMMEDITERRÂNICAEDITERRÂNICAEDITERRÂNICAEDITERRÂNICA AAAAJUDAJUDAJUDAJUDA

NANANANA PPPPREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃOREVENÇÃO DADADADA DDDDEPRESSÃOEPRESSÃOEPRESSÃOEPRESSÃO A dieta mediterrânica, um regime alimentar rico

em frutas, legumes, cereais integrais, peixes e

nozes, e que se sabe estar relacionado com a

redução do risco de desenvolvimento do cancro

e de doenças cardiovasculares, poderá também

ajudar na prevenção da depressão, sugere um

artigo publicado nos “Archives of General Psy-

chiatry”. Os investigadores da Universidad de Las

Palmas e da Universidad de Navarra, em Espa-

nha, contaram com a participação de mais de 10

mil adultos saudáveis, aos quais foi solicitado o

preenchimento de um questionário sobre a sua

dieta. A adesão à dieta mediterrânica foi medida

tendo em conta nove parâmetros, nomeadamen-

te uma baixa ingestão de carne, uma ingestão

moderada de álcool e de produtos lácteos e uma

elevada ingestão de frutas, cereais, legumes e

peixes. Após terem acompanhado os participan-

tes durante cerca de quatro anos, os investigado-

res identificaram 480 casos de depressão, 156

em homens e 324 em mulheres. Em compara-

ção com os indivíduos que não adoptaram a die-

ta mediterrânica, os que a adoptaram apresenta-

ram um risco 30% menor de desenvolver depres-

são. Foi também verificado que a inclusão de

determinados alimentos na dieta, nomeadamen-

te frutas, legumes e azeite, estava associada a

uma menor taxa de depressão. Segundo o líder

do estudo, Martinez-Gonzalez, existem várias

explicações para este efeito protector da dieta

mediterrânica. Um deles prende-se com o facto

de o azeite promover a ligação da serotonina, um

neurotransmissor que tem um papel-chave na

depressão, aos seus receptores. Por outro lado,

os ácidos gordos ómega-3 que se encontram em

alguns peixes podem também ajudar no funcio-

namento do sistema nervoso central. Todos

estes mecanismos podem melhorar o funciona-

mento cerebral e contribuir para que ele tenha

uma maior resistência para enfrentar os proble-

Page 13: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

16 13

posteriormente no tradicional Desfile dos Caloi-

ros pela cidade.

De forma a concluir em grande a Semana de

Praxe, teve lugar mais Jantar de Curso

(Enfermagem e Farmácia) que desta vez decor-

reu no Pavilhão do Parque Municipal da cidade

para que todos os interessados tivessem a opor-

tunidade de participar.

No fim,

algumas pessoas sentiram a necessidade de se

refrescar (sendo que os danos colaterais desta

acção não foram da responsabilidade da Comis-

são de Praxe). Depois da festa no bar Bacalhau

e na Catedral, encerrámos mais uma Semana de

Praxe na ESS, ficam as histórias, os contratem-

pos, o convívio, a inovação, amizade e diversão.

Em suma, é passando por momentos como

estes que se pode dizer que:

A Praxe não se Vive, Sente-se!!

Sílvia MoraisSílvia MoraisSílvia MoraisSílvia Morais Vice-Presidente da Comissão de Praxe de Outubro 2009/2010

No mandato 2008/2009 da AEESSG, o Sector

Informático sofreu uma pequena revolução na

medida em que todo a este foi reestruturado

(computadores, cabos e a sala de informática

em si).

A Sala de Informática é constituída por seis com-

putadores com Windows XP e Office 2003, qua-

tro impressoras (três a tinta, e uma a laser) e

também por um scanner.

Neste mandato, o Sector Informático disponibili-

zou para os seus sócios a impressão gratuita de

documentos, sendo unicamente necessário tra-

zerem as suas próprias folhas (até 50 impres-

sões/sócio); seleccionando a impressora preten-

dida da Sala de Informática, é possível imprimir

documentos via wireless.

Foi também disponibilizada ligação à internet

em todos os computadores e acesso ao video-

projector, colunas e livros.

Actualmente, todos os sócios da AE, têm acesso

à internet via wireless EDUROAM dado que ante-

riormente esta se processava pelo serviço Tele-

pac requerido pela Associação.

Na Sala do Associativismo, existe uma televisão

os mais variados com canais Meo. Relativamen-

te à aquisição de equipamentos, adquirimos um

microondas para o bar, um router para a Sala de

Informática.

Foi também criado um blogue que está disponí-

vel 24 horas/dia em www.aeessg.blogspot.com.

É de recordar que também existe um site da AE

em www.aeessg.ipg.pt.

O Sector Informático e de Equipamentos está

virado para o futuro e para a inovação, assim

como a tua Associação!

José MonteiroJosé MonteiroJosé MonteiroJosé Monteiro Sector Informático e de Equipamentos

SECTOR INFORMÁTICO E DE EQUIPAMENTOS ESPAÇO FARMACÊUTICO países vacinam rotineiramente as populações

suínas contra este vírus. Para os humanos ainda

não há vacina e também não se sabe se a vaci-

na da gripe sazonal pode ou não ajudar a dimi-

nuir o risco. A Organização Mundial da Saúde

(OMS) reitera que a vacina estará disponível em

Outubro, mas só para os grupos considerados

grupos de risco. Não há problemas em ingerir

carne de porco ou produtos derivados dela

(fiambre, por exemplo). Para as pessoas que

lidam diariamente com porcos, recomenda-se a

prática de uma boa higiene, essencial sempre

em todo contacto com animais, especialmente

durante abate, pós-abate e manuseio para pre-

venir exposição a estes agentes de doença. Para

protecção pessoal devem ser utilizadas algumas

medidas preventivas como: Evitar contacto ínti-

mo com pessoas que não estejam bem e que

tenham febre ou tosse; Lavar as mãos com água

e sabão frequentemente e quando necessário;

Manter hábitos saudáveis como se alimentar

correctamente, realizar actividades físicas e

manter sono adequado. Se houver uma pessoa

doente na mesma casa, deve-se: Deixar um

quarto separado para o doente. Se isso não for

possível, este deve manter-se a uma distância

de 1 metro pelo menos dos outros; Deve-se

cobrir boca e nariz ao entrar em contacto com o

doente. Máscaras podem ser usadas com esta

finalidade e depois dispensadas; Lavagem de

mãos após contacto com o doente; Não compar-

tilhar utensílios como copos, toalhas, alimentos

ou objecto de uso pessoal; Deixar o local onde o

doente está bem arejado. Deixar portas e janelas

abertas para circular o ar; Manter os utensílios

domésticos limpos; O doente deve também

cobrir a boca e nariz com lenço ao tossir e espir-

rar. A lavagem de mãos deve ser frequente e,

principalmente, após tossir ou espirrar será

importante para prevenir o contágio de outras

pessoas. Por essa mesma razão, durante a

doença, recomende familiares e amigos para

GGGGRIPERIPERIPERIPE A A A A

É uma doença causada por uma das mutações

(geralmente H1N1) do vírus Influenza A. É uma

doença respiratória aguda altamente contagiosa,

com morbilidade alta, contudo, com mortalidade

baixa (1-4% segundo dados da OMS) até agora.

A maioria dos casos, por enquanto, ocorreram no

México, mas, vários casos estão ocorrendo ao

redor do mundo. Já no caso dos porcos, a doen-

ça é considerada endémica nos Estados Unidos,

e surtos ocorreram na América do Norte e do

Sul, Europa, África e partes do leste da Ásia. A

Gripe A dissemina-se entre os porcos por aeros-

sóis da secreção respiratória destes pelo contac-

to directo ou indirecto. Eles podem ser infecta-

dos por vírus Influenza das aves, de humanos

bem como de Influenza suíno. Os porcos podem

ser infectados ao mesmo tempo por mais de um

tipo de vírus, o que vai permitir que estes se mis-

turem e haja uma recombinação genética

(formação de um novo vírus). A infecção em

humanos por Influenza suíno pode ocorrer em

casos isolados ou surtos. Esta doença pode sur-

gir após contacto da pessoa saudável com porco

infectado ou de pessoa saudável com pessoa

infectada. No entanto, neste momento não há

qualquer confirmação de transmissão entre por-

cos e humanos. Assim, como na gripe comum, o

contágio entre as pessoas dá-se através de gotí-

culas de saliva ao falar, espirrar ou tossir, entre

outros. Os sintomas são parecidos aos da gripe

sazonal. O indivíduo afectado pode ter inicio

abrupto de febre alta associado à tosse, dores

musculares e nas articulações, dor de cabeça,

garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vómi-

tos e diarreia. A doença pode evoluir para falta

de ar e insuficiência respiratória, mas estes só

em casos mais avançados. Estes casos de Gripe

A podem ocorrer em qualquer época do ano.

Contudo, tem incidência maior no Outono-

Inverno nas zonas temperadas do globo. Muitos

Page 14: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

14 15

quem sabe um dia dará aulas a quem quer ser

Enfermeiro. Peço a quem ainda agora começou,

que reflicta desde já “O que importa mais: Como

quero que as pessoas me vejam?... ou … Que

tipo de Enfermeiro quero ser?” O mesmo princí-

pio deve reger as nossas escolhas na vida, na

vida académica também. “Que posso fazer para

viver a Academia sem lhe dar nada em troca?..

ou … Que posso fazer para manter a Academia e

vive-la ao máximo?”

Esta é a única lição que espero deixar nesta

escola, penso não estar sozinho, pois também

alguns dos Veteranos com quem partilho o cargo

com todo o orgulho, ajudaram a mudar para

melhor (mesmo que alguns discordem) e a man-

ter a Academia viva.

Por vezes, há necessidade de cortar velhos

vícios, adoptar práticas mais saudáveis e mesmo

amputar certos membros. Mas… os resultados

estão à vista, a Praxe mantém-se contra a vonta-

de de governo e direcções várias, mesmo contra

“Tachos de Massa Bolonhesa” que por serem

tão polémicos, ninguém quer falar deles, a últi-

ma praxe mostrou todo o espírito que caracteri-

zou a nossa escola durante muitos anos.

Como última mensagem dos Veteranos, deixa-

mos três palavras para a vossa Vida Académica:

CoragemCoragemCoragemCoragem – é preciso que tenham muita, para

enfrentar os Superiores quando são Caloiros,

para enfrentar as injustiças pedagógicas que

Tocam os sinos para muitos de nós nesta Acade-

mia, chega a hora de chorar ainda mais na Sere-

nata e deixar o Traje no armário para assumir a

farda como elemento identificador da profissão.

Em breve a colher de pau não passará de uma

reminiscência de um caminho árduo, desde a

Praxe até à missa com o Sr. Bispo, que nos dará

a bênção, a honra que tantos outros, tantos que

foram os grandes enfermeiros que saíram da

nossa velha escola, e irei sentir-me brioso de

entrar académico e sair enfermeiro.

Ao longo destes anos não descobri só amizade e

alegria, conheci também suplícios e provações

ao meu espírito. Haverá sempre pessoas que

tentam destruir a arte do cuidar para criar cientí-

ficos da terapia tarefeira. As guitarras não fazem

sorrir, quando são tocadas com alma, trazem

lágrimas.

A Praxe não faz só chorar, quando é boa Praxe,

faz crescer. Os copos, podem alegrar por

momentos, mas podem levar o melhor de quem

gostamos e nunca mais trazer de volta. As noita-

das só são boas quando as passamos a cantar e

a rir, caso contrário, cada uma que passamos a

velar, a decorar palavras ocas, a martirizar-nos

sobre os erros do passado, cada uma dessas

noites em branco, é tempo de vida que se perde

e não volta.

No final do curso, tenho por lição que muitos

entram nesta escola para se formarem como

Enfermeiros, outros para terem o Curso de

Enfermagem…

É com uma certa dor que verifico sempre que os

primeiros são postos de parte e os seguintes são

louvados por forças maiores. O verdadeiro Enfer-

meiro sempre foi e sempre será irreverente às

instituições ultrapassadas e à própria condição

humana.

O verdadeiro Enfermeiro não se cala ao ver a dor

dos outros. O profissional de enfermagem, cala-

se perante tudo, limita-se às competências escri-

tas, nada faz a mais do que lhe dão para fazer e

OS REPIQUES NOS SINOS

não ensinam mais nada que a amargura e mais

que tudo, para enfrentar um mundo incerto com

a convicção de que se segue uma vocação.

RespeitoRespeitoRespeitoRespeito – é algo que não se impõe, nem por

medo, nem por canudo, apenas se obtêm atra-

vés da conquista, conquistando uma pessoa de

cada vez com actos valorosos, com responsabili-

dade, com opinião fundada e informada e acima

de tudo, têm-se respeito dando-se ao respeito.

IdeaisIdeaisIdeaisIdeais – estes, não posso dizer como os podem

obter, descubram a cada dia os ideais que vos

levaram mais longe, aqueles que vos trarão a

felicidade ou aqueles que vos parecerem mais

correctos, formem-nos como se de uma casa se

tratasse, sólidos desde a base até ao topo,

defendam-nos e nunca os deixem cair no chão.

Os Veteranos tiveram coragem de acreditar nas

novas gerações, obtiveram o respeito de muitos

(nem de todos) pelo seu percurso académico e

atitudes, e acima de tudo, defenderam um ideal,

que é a Academia e tudo de bom que ela tem.

Dura Praxis Sed PraxisDura Praxis Sed PraxisDura Praxis Sed PraxisDura Praxis Sed Praxis, a Praxe é dura mas é da

Praxe!

A Academia já não se faz só na colher do Vetera-

no, mas nas vozes, nas caras e no espírito de

todos os académicos que a acompanham.

Sejam bons Académicos, sempre!

Por uma Academia cada vez mais forte!

Magister Veteranum do Magnum

Consilium Senatorum da ESS Guarda

André Afonso André Afonso André Afonso André Afonso (por vezes Obscuramente Poeta)

DA CATEDRAL

A Assembleia-Geral de Alunos (AGA), como refe-

rem os estatutos da AEESSG, é o “órgão delibe-

rativo máximo”. Esta é composta por todos os

alunos da ESS, onde cada um, atendendo aos

princípios fundamentais da democraticidade,

independência e autonomia, também consagra-

dos nos mesmos estatutos, pode de forma livre e

consciente apresentar a sua opinião sobre todos

os assuntos referentes à Associação.

Também todos os “documentos estratégicos”

para a Associação como orçamentos e Plano de

actividades, são estatutariamente aprovados

obrigatoriamente em AGA.

Para além de todas as competências que lhe

estão consagradas pelos estatutos, a AGA pode

criar um espaço de debate privilegiado, sendo

possível aos estudantes apresentar assuntos

para serem discutidos, do âmbito associativo e

escolar, podendo deste confronto de ideias sau-

dável sair um documento/parecer reivindicativo,

relativamente as preocupações apresentadas

pelos alunos.

Em suma, todos e demais competências que

uma Assembleia-Geral possa ter, não tem valor

se os seus membros, ou seja, todos os alunos,

não participarem nela. Parece claro, que todos

teremos de participar com mais assiduidade,

para que não sejam os outros a defender os nos-

sos interesses, mas sim nós.

A MAGAMAGAMAGAMAGA (Mesa da Assembleia Geral de Alunos)

A. G. A. Assembleia Geral de alunos

Page 15: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

A s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d aA s s o c i a ç ã o d e E s t u d a n t e s d a E s c o l a S u p e r i o r d e S a ú d e , d a G u a r d a

Sobre a Designação do Curso

A designação do Curso esteve durante algum A designação do Curso esteve durante algum A designação do Curso esteve durante algum A designação do Curso esteve durante algum

tempo conotada à designação profissional:tempo conotada à designação profissional:tempo conotada à designação profissional:tempo conotada à designação profissional:

i) i) i) i) Preparador de Laboratório Farmacêutico, Des-

pacho do Secretário de Estado da Saúde de 16

de Fevereiro de 1983;

ii) ii) ii) ii) Técnico de Farmácia, Decreto-Lei n.º 384-

B/85, de 30 de Setembro, Portaria n.º 256-A/86,

de 28 de Maio. Com a revisão de 1990 publica-

da por Despacho do Secretário de Estado n.º

18/90, de 8 de Setembro, foi então homologado

o plano de estudos do Curso de Farmácia para

as ETSS de Coimbra, Lisboa e Porto, passando a

designação do Curso a “Curso de Farmácia”, que

viria a confirmar-se em 1994, após a integração

das ETSS no sistema de ensino nacional, ao nível

do ensino superior politécnico (Decreto-Lei n.º

415/93, de 23 de Dezembro), através da Porta-

ria 791/94 de 5 de Setembro.

João BorgesJoão BorgesJoão BorgesJoão Borges

Presidente do Núcleo de Farmácia da AEESSG

Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra -Extra - Extra - Extra - Extra

Em 1990 são publicados novos planos de estudo

que constituem a base de implementação de um

inovador modelo pedagógico, centrado na inter-

disciplinaridade e no aprofundamento dos sabe-

res próprios das profissões das Tecnologias da

Saúde (Despacho n.º 18/90, de 8 de Setembro).

Tratou-se do resultado de um trabalho profundo

levado a efeito por elementos do Departamento

de Recursos Humanos da Saúde e das ETSS de

Coimbra, Lisboa e Porto e da Escola de Reabilita-

ção de Alcoitão.

3º 3º 3º 3º –––– Período de refundação como Escolas Supe-Período de refundação como Escolas Supe-Período de refundação como Escolas Supe-Período de refundação como Escolas Supe-

riores de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Lis-riores de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Lis-riores de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Lis-riores de Tecnologia da Saúde de Coimbra, Lis-

boa e Porto (1993 ...)boa e Porto (1993 ...)boa e Porto (1993 ...)boa e Porto (1993 ...)

Dá-se a integração da formação nestas áreas no

sistema educativo nacional, ao nível do Ensino

Superior Politécnico, passando as escolas a

designar-se por Escola Superior de Tecnologia da

Saúde (ESTS), ficando sob dupla tutela dos

Ministérios da Educação e Saúde (Decreto-Lei

n.º415/93, de 23 de Dezembro) e passando os

cursos ministrados a conferirem o grau de

bacharel.

Em 1999, resultante da aplicação da Portaria

n.º505-D/99 de 15 de Julho, iniciam-se as licen-

ciaturas bietápicas constituídas por um primeiro

ciclo com a duração de três anos e um 2º ciclo

com a duração de um ano (Portaria n.º20/2001,

de 10 de Janeiro). A licenciatura bietápica em

Farmácia funcionou desde 1999/2000.

Ano V, III Edição Outubro, 2009 Distribuição Gratuita (200 exemplares)

Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra

Farmácia - Enquadramento Histórico

Page 16: EgitaS - III Edição - Outubro 2009

Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra -Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra -Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra - Extra

1ª – Antes da publicação da Portaria n.º 18523,

de 12 de Junho de 1961, Portaria esta onde se

constituiu o primeiro enquadramento legal dos

Cursos de Preparação de Técnicos e Auxiliares

dos Serviços Clínicos do Ministério da Saúde e

Assistência;

2ª – A época dos Técnicos e Auxiliares dos Servi-

ços Clínicos (1961-1977), que termina precisa-

mente com a publicação do Decreto Regulamen-

tar n.º87/77 de 30 de Dezembro, que instituiu

as carreiras dos Técnico Auxiliares dos Serviços

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica;

3ª – A época dos Técnicos Auxiliares dos Servi-

ços Complementares de Diagnóstico e Terapêuti-

ca (1978- 1985), que culmina com a publicação

do Decreto – Lei n.º384-B/85, de 30 de Setem-

bro, que criou a carreira dos Técnicos de Diag-

nóstico e Terapêutica;

4ª – A época dos Técnicos de Diagnóstico e Tera-

pêutica, antes da integração das Escolas Técni-

cas dos Serviços de Saúde (ETSS) no sistema

educativo nacional (1985- 1993), que termina

com a integração da formação nestas áreas, no

sistema educativo nacional, ao nível do ensino

superior politécnico, passando as ETSS a desig-

nar-se Escolas Superiores de Tecnologia da Saú-

de (Dec-Lei n.º415/93, de 23 de Dezembro);

5ª – A época actual, depois da integração da for-

mação dos Técnicos de Diagnóstico e Terapêuti-

ca no sistema educativo nacional (1993 – actua-

lidade), que possibilita que os cursos ministra-

dos nas ESTES confiram o grau de bacharel e a

partir de 1999 o grau de licenciado.

Em alternativa a esta divisão, Dinis (2000), ten-

do presente o histórico do aparecimento das pro-

fissões integradas na carreira de diagnóstico e

terapêutica (actualmente com a designação

abrangente de tecnologias da saúde) e abarcan-

do, conjuntamente, a evolução do seu ensino e

respectivos enquadramentos jurídicos para Por-

tugal continental, identifica três períodos a

seguir enumerados e nos quais se identificam os

“A Farmácia sempre foi e será

um espaço onde, a par da

ciência, se informa, se tranquili-

za, se esclarece e se orienta quem

tem problemas de saúde.”

Ao longo dos tempos, os profissionais ligados ao

exercício da arte de preparar e dispensar medi-

camentos foram apelidados por várias denomi-

nações, de acordo com a evolução histórica da

formação e das actividades/ profissões, das

quais se destacam (Mendes, 1997) a título

exemplificativo, na Grécia os pharmakopoloi

(vendedores de medicamentos) e os pharmako-

poeoi (preparadores de medicamentos) e em

Roma os pharmacopoli e os pharmacopoei

(preparadores e vendedores de medicamentos,

drogas e cosméticos) e os medicamentarii

(apenas preparadores de medicamentos).

Posicionada no vértice emergente de um proces-

so de formação que se pretende dinâmico e evo-

lutivo, destinado a dotar os actualmente desig-

nados Técnicos de Farmácia de uma formação

robusta mas simultaneamente flexível, as Esco-

las Superiores de Tecnologia pretendem que a

formação proporcionada resulte na aquisição de

um perfil de competências que reflicta a obten-

ção do saber, do saber fazer, bem como na aqui-

sição de atitudes e formas de comportamento

capazes de fazer a diferença cada vez mais exi-

gente do mercado de trabalho. Todavia, nem

sempre a transmissão/aquisição de conheci-

mentos assentou e se realizou num quadro aca-

démico institucionalizado.

Lobato Faria (In Dinis,

2000) considera cinco eta-

pas no processo cronológi-

co de evolução da forma-

ção dos Técnicos de Diag-

nóstico e Terapêutica (onde

se inserem os Técnicos de

Farmácia) e das instituições

sede dessa formação:

F a r m á c i a - E n q u a d r a m e n t o H i s t ó r i c o principais processos evolutivos do ensino da Far-

mácia nas Tecnologias da Saúde:

1º 1º 1º 1º –––– Período histórico do aparecimento das pro-Período histórico do aparecimento das pro-Período histórico do aparecimento das pro-Período histórico do aparecimento das pro-

fissões e do respectivo ensino fissões e do respectivo ensino fissões e do respectivo ensino fissões e do respectivo ensino –––– aprendizagem aprendizagem aprendizagem aprendizagem

(1901(1901(1901(1901––––1980).1980).1980).1980).

“Foi uma longa e fecunda fase histórica e primor-

dial, que se prolongou por 80 anos, caracteriza-

da pelo sentido do pragmatismo, por extraordiná-

ria expansão geográfica e institucional e por uma

crescente diversificação tecnológica de dominân-

cia profissionalizante. (...) É uma fase em que

predomina a dimensão saúde, através dos servi-

ços que servem de incubação e de campo de

treino e de aprendizagens.” (Dinis, 2000). Neste

período há a assinalar, em 1901, a existência de

lugares de Farmacêuticos e Ajudantes de Farma-

cêuticos, Aspirantes e Praticantes, no Quadro do

Pessoal dos Serviços Farmacêuticos do Hospital

Real de S. José, em Lisboa, dos quais só os pri-

meiros possuíam curso oficial (Mendes, 1997).

Existindo ainda referência, na Portaria n.º5120

de 8 de Maio de 1943, a enfermeiros com práti-

ca de serviço de farmácia, que em 1938, após

prestação de provas de conhecimento, poderiam

ser recrutados como Ajudantes de Farmacêuti-

cos, desde que possuíssem a instrução primária.

A partir de 1943, passaram a ser criadas Escolas

Técnicas dos Serviços de Saúde e Assistência do

Ultramar (ETSSAU), face à necessidade de

aumentar a qualidade dos serviços prestados no

que respeita à defesa e protecção da saúde e à

melhoria das condições de vida da população,

através da formação de indivíduos naturais ou

residentes em cada Província Ultramarina, sendo

o Curso de Ajudante Técnico de Farmácia um dos

que funcionou (Mendes, 1997; Lobato, 2001).

2º 2º 2º 2º –––– Período de fundação como Escolas Técni-Período de fundação como Escolas Técni-Período de fundação como Escolas Técni-Período de fundação como Escolas Técni-

cas, correspondendo à fase de identidade e de cas, correspondendo à fase de identidade e de cas, correspondendo à fase de identidade e de cas, correspondendo à fase de identidade e de

autonomia progressiva do ensino e das respecti-autonomia progressiva do ensino e das respecti-autonomia progressiva do ensino e das respecti-autonomia progressiva do ensino e das respecti-

vas profissões (1980vas profissões (1980vas profissões (1980vas profissões (1980----1993).1993).1993).1993).

“É um período assinalado pelas dinâmicas e

perspectivas pedagógicas decorrentes de ser,

pela primeira vez, uma Escola, embora as deter-

minantes do sistema da saúde ainda sejam pre-

valentes” (Dinis, 2000). Os exemplos e experiên-

cias da criação das diferentes ETSSAU vieram

também contribuir para a criação das ETSS de

Coimbra, Lisboa e Porto em 1982 (Decreto- Lei

n.º371/82, de 10 de Setembro) e que sucede-

ram aos Centros de Formação de Técnicos Auxi-

liares dos Serviços Complementares de Diagnós-

tico e Terapêutica criados e regulamentados

pelas Portarias n.º18523/61, de 12 de Junho e

n.º19397/62, de 20 de Setembro, e reestrutura-

dos pela Portaria n.º709/80, de 23 de Setem-

bro.

O acesso aos cursos obrigava à posse do 9º ano

como habilitações literárias mínimas, preferen-

cialmente o 11º ano e a realização de provas

eliminatórias de selecção, que na ETSS Porto

consistiam numa prova eliminatória de Língua

Portuguasa e numa de avaliação de conheci-

mentos científicos e de cultura geral. A partir de

1986 (Portaria n.º549/86 de 24 de Setembro)

passa a ser obrigatório o 12º ano para o acesso.

O modelo curricular dos cursos tem a duração

de 3000 horas, correspondentes a três anos,

desenvolvidos em três períodos: um período ini-

cial, básico, subdividido em duas fases, a fase

genérica (constituída por disciplinas comuns a

todos os cursos) e a fase sectorial (comum a

cursos afins, no caso do Curso de Farmácia, aos

Cursos de Anatomia Patológica Citológica e

Tanatológica, Análises Clínicas e Saúde Pública

e Dietética), um período de fase técnica e um

período de estágio. Trata-se de cursos não con-

ferentes de grau (nível médio). Na ETSS Porto o

Curso de Farmácia iniciou o seu funcionamento

no ano de 1983, pertencendo os Preparadores

de Laboratório Farmacêutico (designação dada

aos profissionais com o Curso de Farmácia) ao

Ramo Laboratorial dos Técnicos Auxiliares dos

Serviços Complementares de Diagnóstico e

Terapêutica.