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Efésios 3:1-13 O Privilégio e a Responsabilidade Escola Dominical - IPJG Presb. Geraldo M. B. Valim 14 de abril de 2013

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Efésios 3:1-13

O Privilégio e a Responsabilidade

Escola Dominical - IPJG Presb. Geraldo M. B. Valim

14 de abril de 2013

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Geralmente gostamos de ler 1 Pedro 2:9, dizendo que somos “sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus”. Na época em que esse texto foi escrito, os cristãos não tinham isso tão claro como hoje.

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Isso porque os judeus achavam, e acham até hoje, que eles é que são a nação santa, o povo exclusivo de Deus.

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Mesmo o Senhor Jesus, no seu ministério antes da ressurreição, pregou as boas novas que eram para todos, dentro da particularidade dos judeus. Não que a Bíblia não falasse de que a graça de Deus era para todos, como por exemplo, Isaías 19:25

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Porque o SENHOR dos Exércitos os abençoará, dizendo: Bendito seja o

Egito, meu povo, e a Assíria, obra de minhas mãos, e Israel, minha

herança. Is. 19:25

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Davi levou a Arca a casa de Obede-Edom, um gentio, e o Senhor abençoou esse gentio e sua família.2 Samuel 6:10,11

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Não quis Davi retirar para junto de si a arca do SENHOR, para a Cidade de Davi; mas a fez levar à casa de Obede-Edom, o geteu. Ficou a arca do SENHOR em casa de Obede-Edom, o geteu, três meses; e o SENHOR o abençoou e a toda a sua casa.

2 Sam 6: 10,11

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E há outros exemplos, que estão no Velho Testamento, a Bíblia da época. E na época do Novo Testamento havia gentios que se convertiam ao judaísmo, aceitando a circuncisão e tudo mais da religião judaica.

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Ou seja, para serem aceitos como membros plenos do concerto com Deus, todos os homens tinham que realizar a circuncisão e seguir a lei de Moisés. Tinham que “virar” judeus.

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Como vimos, até mesmo o Senhor tomou o cuidado de manter a particularidade dos judeus - Mateus 15:22-28, mesmo falando de uma novidade.

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E eis que uma mulher cananéia, que viera daquelas regiões, clamava: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim! Minha filha está horrivelmente endemoninhada. 15.23   Ele, porém, não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, aproximando-se, rogaram-lhe: Despede-a, pois vem clamando atrás de nós. Mas Jesus respondeu: Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel

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Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor, socorre-me! Então, ele, respondendo, disse: Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, contudo, replicou: Sim, Senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos. Então, lhe disse Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Faça-se contigo como queres. E, desde aquele momento, sua filha ficou sã.

Mat. 15: 22-28

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A tarefa de tornar clara a mensagem universal de Cristo, de que todos podiam se aproximar de Deus em igualdade de condições, ficou para os apóstolos. E dos apóstolos, um foi separado por Deus para isso, o Apóstolo Paulo.

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Os treze primeiros versículos do capítulo 3 da carta aos efésios tratam desse apostolado. Desde o início de sua missão Paulo sabia dos dois aspectos de sua missão:

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ser apóstolo aos gentios e ser exposto a sofrimentos Mas o Senhor lhe disse: Vai, porque este é para mim

um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel; pois eu lhe mostrarei quanto lhe

importa sofrer pelo meu nome.Atos 9: 15,16

O privilegio e a responsabilidade.

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Aqui nestes versículos esses dois aspectos são lembrados. Nos vv. 1,2 e 8 é com alegria que ele reconhece seu ministério especial aos gentios; Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo

Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a

mim confiada para vós outros;Ef. 3: 1,2

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A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das

insondáveis riquezas de Cristo.Ef. 3: 8

E no v.13 ele se lembra do sofrimento em prol dos gentios.Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas

tribulações por vós, pois nisso está a vossa glória.Ef. 3: 8

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A declaração do v.1, com o nome do apóstolo escrito na primeira pessoa do singular,

Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios,

Ef. 3:1

na realidade serve como ênfase a oração, que não vamos estudar hoje, do v.14.

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E serve também para essa digressão do texto, esses 13 versículos do capítulo 3, que constitui uma declaração do que era o ministério de Paulo.

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Nos vv.3 a 5 o termo traduzido como “MISTÉRIO” é o termo que era usado nas religiões da moda no primeiro século, chamadas justamente de religiões místicas gregas.

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Em Éfeso mesmo havia o culto místico a Diana (ou Artemis), cujo templo era uma das maravilhas do mundo antigo. A raiz da palavra mysterion vem de myo, significando fechar os olhos ou a boca; a palavra em si significa coisa oculta ou secreta.

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A diferença é que para nós mistério quer dizer qualquer coisa que não se sabe; e na época do apóstolo queria dizer um segredo que está sendo revelado, mas que só pode ser revelado por Deus.

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É um termo que era muito próximo de outro termo com o qual somos mais familiarizados, o termo apokalypsis, revelação. Isso fica mais claro ao lermos Romanos 8:19.

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A ardente expectativa da criação aguarda a revelação dos filhos de

Deus.Rm. 8:19

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No capítulo 3 da carta aos efésios mysterion significa o plano de Deus na história, que já constava nas escrituras, mas não fora entendido, exceto por aqueles que o Espírito revelara, e estava agora sendo revelado.

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O v. 3 levanta a dúvida, para alguns, de há aqui referência a uma carta anterior, escrita a igreja de Éfeso, que foi perdida.

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A expressão traduzida na NIV “como já lhes escrevi” (proegrapsa) no grego está no tempo verbal chamado de aorista epistolar (apud Ralph Martin, The New Bible Commentary, IVP), que é quando o autor se coloca no lugar do leitor e se refere a parte dessa mesma epístola que já foi lida.

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Os judeus acreditavam que a revelação de Deus havia cessado com o último profeta do VT, 400 anos dessa época. A essa crença Paulo contrapõe a afirmação do v.5:

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O qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos

homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas,

no Espírito,Ef. 3:5

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E no versículo seguinte faz a conexão com as revelações mais antigas, igualando os gentios aos judeus como herdeiros da promessa de Deus.

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Um problema enorme para os judeus, que desde sempre, desde a época que podiam rememorar, foram ensinados que eles eram únicos, que só eles eram da família de Deus.

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Paulo sempre se viu como não merecedor da graça, (o que aliás era parte da mensagem do evangelho, que a GRAÇA é “de graça”) já que ninguém faz por merecer GRAÇA nenhuma da parte de Deus, e Deus a dá.

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Mas, dos que receberam a graça, ele foi o escolhido para uma tarefa especial, logo ele que se via como um crente tardio, que fora perseguidor da igreja.

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Do qual fui constituído ministro conforme o dom da graça de Deus a mim concedida

segundo a força operante do seu poder. A mim, o menor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de

Cristo e manifestar qual seja a dispensação do mistério, desde os séculos,

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oculto em Deus, que criou todas as coisas, para que, pela igreja, a multiforme

sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos

lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus,

nosso SenhorEf. 3: 7-11

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E essa graça, a de anunciar aos gentios as insondáveis riquezas de Cristo, era algo que nem os poderes nem as autoridades nas regiões celestiais sabiam.

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Na época havia textos dos judeus falando de Deus manifestando sua glória e seu poder aos anjos através de seu povo, os judeus.

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E essa manifestação era inclusive parte da expectativa messiânica, embora essa expectativa fosse por um príncipe guerreiro, que derrotaria os romanos, e derrotando os romanos manifestasse a glória de Deus.

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E as autoridades celestiais eram entendidas como os anjos de cada diferente nação. Paulo fala aqui de uma maneira que além de mostrar a realidade espiritual que atua no nosso espaço-tempo, mas da maneira e no tempo

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de Deus, demonstra uma unidade da igreja, que não obedece fronteiras, e transcende a autoridade de anjos ou qualquer limite. O ponto é que a igreja, o povo destinado a participar da eterna glória de Deus, representa o propósito final na história.

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E no verso 13 ele pede que eles não desanimem por causa das tribulações dele, Paulo. Elas eram uma glória para os de Éfeso.

Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vós, pois nisso está a

vossa glória.Ef. 3: 13

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A glória era que o sofrimento, dele e dos de Éfeso, por extensão, era por estarem cumprindo a vontade de Deus. O que é um conceito muito diferente do que se vê muito hoje.

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E porque o apóstolo Paulo sofria?

Basicamente era porque ele cumpria a vontade de Deus na hora de Deus, e para Deus. Ele aceitou o privilégio e arcou com as responsabilidades.

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Não é a tendência natural das pessoas. A tendência é que as pessoas procurem formas de cumprir a vontade de Deus, até considerando isso um privilégio, mas tentam levar alguma vantagem nisso.

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Há várias maneiras de se tentar levar vantagens com a obra de Deus, mas vamos falar de duas, dois erros comuns que encontramos exemplos na Bíblia.

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Um é quando uma pessoa resolve fazer a vontade de Deus, vontade essa que ela já conhece, mas quer fazer na hora mais conveniente para ela, não na hora de Deus.Por exemplo:

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A decisão de Abraão (e de Sara) de ter filho com Hagar, gerando a Ismael, sem esperar mais pelo filho da própria Sara. Genesis 16:1,2.

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Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos; tendo, porém, uma serva egípcia, por nome Agar, disse Sarai a Abrão: Eis

que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos; toma, pois, a minha serva, e assim me edificarei com filhos por meio

dela. E Abrão anuiu ao conselho de Sarai.Gn 16:1,2

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Fazendo o que fizeram, Sara e Abraão tomaram controle da situação e diminuíram a angústia de não terem herdeiro, o que era muito importante na sociedade da época. Mas, não esperaram pelo tempo de Deus, que se cumpriu com o nascimento de Isaque.

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Mas o outro erro é mais comum e existe até o dia de hoje. É o que a Bíblia chama de “o pecado da família de Jeroboão”. 1Reis 13:34 .

Isso se tornou em pecado à casa de Jeroboão, para destruí-la e extingui-la da

terra.

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Na divisão de Israel no reino do norte, que ficou chamado de Israel mesmo, e o reino do sul, que ficou chamado de Judá, o Templo ficou em Judá.

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E para que não houvesse a peregrinação do povo de Israel para Judá, com perda de prestigio político e de dinheiro, Jeroboão mandou construir templos em Dã e Betel, no norte e no sul de Israel.

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O pecado não foi a construção em si, mas o uso político e econômico da religião do Senhor. Esse uso evita desgastes, evita sofrimentos, gera riquezas, mas é condenado na Bíblia.

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O apóstolo Paulo nunca fez nada antes da hora, nem uso a religião para ser “politicamente correto”, e levar vantagens financeiras ou sociopolíticas.

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Ele fazia o que lhe fora ordenado, e considerava que a execução da parte dele no plano eterno que Deus realizou em Cristo Jesus era uma gloria para ele e para os frutos de seu trabalho vv11,13.

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Segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus, nosso Senhor,

pelo qual temos ousadia e acesso com confiança, mediante a fé nele. Portanto, vos peço que não desfaleçais nas minhas

tribulações por vós, pois nisso está a vossa glória.

Ef 3: 11-13

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