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Escola Dominical - IPJG Presb. Geraldo M. B. Valim

01 de dezembro de 2013

A volta do Senhor

O que sabemos e como vivemos

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A ressurreição do Senhor Jesus foi um fato confuso e inesperado. Maria achou que o corpo tinha sido roubado.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Pedro e João fizeram a corrida toda duvidando, e a disposição dos lençóis é o que chamou a atenção de Pedro, e João duvidou até entrar no túmulo.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Sabemos que os discípulos não entenderam as escrituras de imediato, e até demoraram um pouco. Quando confrontados com a realidade do túmulo vazio, eles foram para casa.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Aparentemente, eles voltaram para o dia-a-dia porque simplesmente não sabiam dar significado ao que tinha acontecido.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A Ressurreição entrou “rasgando” em nosso mundo. O nosso é o mundo do espaço-tempo, da matéria, o mundo da história, pois tem passado, presente e futuro, é o mundo de pessoas reais e da vida cotidiana.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Foi o aparecimento do “além” bem aqui no “aquém”!

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Nos evangelhos, a interpretação do evento em si é para nós, para entendermos. O teólogo e autor N. T. Wright coloca assim:

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

“no que diz respeito ao evento como interpretado por Mateus, Marcos, Lucas e João, ele tem um significado muito deste mundo, relacionando-o ao que acontece aqui e agora.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Jesus ressurgiu, eles dizem, então ele é o Messias; ele é o verdadeiro Senhor de todo o mundo; e então nós, seus seguidores, temos um trabalho a fazer: temos que agir como seus arautos, anunciando seu senhorio ao mundo todo”.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Essa mensagem não é fácil. O confronto entre duas realidades, entre dois conteúdos, deve trazer uma resultante que é difícil de estabelecer. A tendência é fazermos como os discípulos: vamos tocando a vida enquanto matutamos sobre ele.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A dificuldade aumentou porque uma coisa que o Senhor disse, e os Apóstolos ensinaram, foi que Ele voltaria. E o tempo passava (e passa!) e o Senhor não voltava. Muitos crentes já haviam morrido, e os que ficam estavam ficando inseguros.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Paulo, escrevendo antes dos Evangelhos, aborda o assunto em um texto que até hoje nos consola:

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

“Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Ora, ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem.Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus,

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;  depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros com estas palavras.

1 Tes 4: 13-18

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Pedro aqui aborda o mesmo tema. Falsos mestres estavam descartando o futuro julgamento, no mesmo contraste do VT entre verdadeiros e falsos profetas. O que ele quer é encorajar os crentes.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Ele começa o capítulo os chamando de amados, e os chama de amados nos v14 e 17. Ele explica que o assunto não é novo, que ele apenas está relembrando coisas que eles já sabiam.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Michael Green, em seu comentário bíblico, fazendo citação de outro comentarista, Moffatt, diz “não levamos suficientemente em consideração o fato de que as pessoas precisam ser mais frequentemente lembradas que informadas”!

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Quando ele fala esta é agora a segunda carta que lhes escrevo, naturalmente pensamos em 1 Pedro. E esse é um dos argumentos usados pelos que consideram a carta uma pseudografia, pois associa a carta a uma outra melhor atestada.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Mas não parece que o autor esteja referindo-se a 1 Pedro, pois ela não lembra do assunto como é tratado aqui. É mais provável que se refira a uma carta perdida, ou aos capítulos anteriores.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A primeira epístola, como vimos, é também uma carta prática de exortações e argumentos, mas enquanto o tom da primeira é da esperança do cristão, o da segunda é do conhecimento do cristão.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Nos vv. 3 e 4 ele fala do escárnio daquele que zombam da segunda vinda. Eles surgiram nos últimos dias. É uma afirmação interessante, e mostra bem a tensão da era cristã.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

É claro que ele se referia aos dias dos leitores, e é claro que ele se refere aos nossos dias!É a tensão entre o que já foi realizado por Cristo, e o que fica à frente.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A vinda de Cristo caracterizou a plenitude do tempo:“vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”

Gálatas 4:4

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

“nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.”

Hebreus 1:2

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

A vinda do Senhor abriu o último capítulo da história humana. E entre essa abertura e o encerramento do capítulo, vivemos o tempo da graça de Deus.

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E Pedro explica, com certo hebraísmo pleonástico, que os escarnecedores zombam do fato dos anos se passarem e nada acontecer.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

É o mesmo argumento, modificado, que ouvimos ainda hoje: as leis da natureza mostram que não existe lugar para a doutrina de vocês de Deus ex machina, do Deus que atua e intervém no curso da história.

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E o erro deles é o mesmo que os da época de Pedro. Eles esquecem que as leis da natureza são leis de Deus, e a sua consistência é devida a fidelidade Dele.

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E Pedro então prossegue argumentando da história, nos vv.5 a 7. Ele mostra que a premissa deles (que este é um mundo estável, imutável) é falsa; daí a conclusão (de que tudo vai permanecer igual, e que não haverá segunda vinda) também é falsa.

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No v.8, Pedro se volta aos crentes. Se os não-crentes querem permanecer ignorantes, os crentes não precisam deixar passar a revelação de que o tempo para Deus não é o mesmo que para nós.

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Ao dizer um dia é como mil anos, e mil anos é como um dia para Deus, ele esta citando o Salmo 90:4. Aqui Pedro é frequentemente acusado de fugir do argumento, apelando para a relatividade do tempo.

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Não é isso. Como disse João Calvino; “quando se fala da vinda de Cristo, deve-se olhar para cima, pois assim fazendo não sujeitaremos o tempo determinado por Deus aos nossos ridículos desejos”. Esse é um velho problema. Habacuque já falou dele em Habacuque 2:3.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

“Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará.”

Habacuque 2:3

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

E hoje ainda vemos esquemas mirabolantes, tentando sujeitar o tempo que é só de Deus aos nossos anseios. E Pedro complementa o argumento falando do caráter de Deus, no v.9. Não é descaso, é paciência!

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E a consequência lógica é que o cristão deve usar esse tempo de graça, dado por Deus, para pregar o evangelho! As novas – evangelho - sobre a pessoa cuja primeira vinda iniciou o período final da humanidade, e cuja segunda vinda vai encerrar esse período.

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No v.10 Pedro argumenta então acerca da promessa de Cristo. Ele voltará, e será quando Ele quiser, inesperadamente. Paulo aborda o assunto. Depois de consolar os crentes acerca dos que já morreram, ela fala da vinda do Senhor em 1Tessalonicenses 5:1-11:

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“Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está

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para dar à luz; e de nenhum modo escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse Dia como ladrão vos apanhe de surpresa; porquanto vós todos sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite, nem das trevas Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios.

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Ora, os que dormem dormem de noite, e os que se embriagam é de noite que se embriagam. Nós, porém, que somos do dia, sejamos sóbrios, revestindo-nos da couraça da fé e do amor e tomando como capacete a esperança da salvação;

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porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele. Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo.”

1 Tes 5: 1 - 11

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Nem Paulo, nem Pedro, são muito claros em detalhes. Podemos ver que Pedro está usando uma linguagem apocalíptica para descrever o indescritível. E nossa curiosidade sempre quer mais.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

É o que C.S Lewis disse a seu cuidador, quando esse quis saber por que um crente como Lewis estava morrendo precocemente, sofrendo, e ateus viviam até uma idade avançada. Lewis respondeu citando João 21: “não é da sua conta!”

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Nos versículos de 11 a 14, Pedro nos fala das implicações éticas da segunda vinda. Ética é um padrão genérico de tomar decisões e de agir, baseado nessas decisões. E como em todo NT, após um indicativo escatológico, vem um imperativo moral.

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Esperamos a volta do Senhor, logo devemos viver uma vida santa. Conforme está escrito em 1 João 2:28. “Filhinhos, agora, pois, permanecei nele,

para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos

afastemos envergonhados na sua vinda.”

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

Isso porque há uma ligação indissolúvel entre conduta e convicção. Não é para ganharmos algo de Deus; é sim por estarmos convictos de uma verdade. O “apressando” sua volta não tem significado de que nós podemos determinar a volta do Senhor, se mais cedo ou mais tarde.

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É apenas um aviso contra o ócio piedoso. O apressar significa ação. É a cooperação que Deus nos permite. Estamos na era da graça, do Espírito, uma época de evangelismo.

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Nos vv. 15 e 16, Pedro cita Paulo, em apoio a sua mensagem. A que ele se refere? Provavelmente ao ensino que Paulo recebeu por revelação, como Pedro mesmo, de que Deus é paciencioso! Conforme está em Romanos 9:22.

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“Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdição”

Rm 9:22

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Ou ao ensino paulino, constante em todas as cartas, de que precisamos viver com paciência, com firmeza na fé, em paz, em santidade. Agora, é confortante saber que o próprio apóstolo Pedro achava as cartas de Paulo com algumas coisas difíceis de entender!

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Provavelmente se referindo ao ensino paulino da justificação pela fé, que alguns, mal intencionados, usavam para dizer que não faz diferença a maneira como vivemos. Conforme está escrito em Romanos 8:1 e 2.

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“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te

livrou da lei do pecado e da morte.”Rm 8 1:2

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É o mesmo Paulo que escreveu em 1 Corintios 6:12.

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são

lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.”

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E Pedro conclui a carta com os vv.17 e 18, reforçando os leitores de que são AMADOS. É por causa desse amor que ele falou como falou. Ele reforça a correlação entre conhecimento e comportamento.

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Os fatos implícitos são de que a FÉ sem conhecimento leva a um pietismo quase pagão; e o CONHECIMENTO sem fé não leva a nada. E Pedro termina com uma exortação ao crescimento equilibrado, na graça e no conhecimento!

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A volta do SENHOR – 2 Pedro 3

E como a epístola nos lembra de que a fé na volta do Senhor deve inspirar uma vida santificada, a doxologia final é muito apropriada: ”A Ele seja a glória, agora e para

sempre! Amém”.

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