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41 XVIll Jornada de Iniciação Científica PI BlC CNPq/F APEAMIINPA Manaus - 2009 EFEITO DE TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS PARA SUPERAR A DORMÊNCIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES PIONEIRAS DE FABACEAE DE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA, AM Aramis da Cruz NORONHA 1 ; Luiz Augusto Gomes de SOUZA 2 . 'Bolststa PIBIC/ FAPEAM/INPA; 20rientador CPCA/ INPA. 1. Introdução As espécies pioneiras e colonizadoras de áreas secundárias são plantas estrategistas e de importância ecológica, têm crescimento rápido e sementes duras e resistentes, que se conservam por longos períodos no banco de sementes do solo. Por terem papel ativo na sucessão secundária vegetal, são plantas rústicas e bem adaptadas a solos de baixa fertilidade. Desse modo, as Fabaceae (Leguminosae) são importantes pela habilidade da nodulação e fixação de N 2 , que muitas espécies possuem. Na vegetação da Amazônia, as Fabaceae (dantes Leguminosae) é uma das mais importantes dentre as espécies lenhosas da mata de terra firme (Gentry, 1986). Um levantamento efetuado em herbários da região relacionou 1.241 espécies, distribuídas em 148 gêneros das três subfamílias das Fabaceae: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae (Silva et aI., 1989). Algumas pesquisas sobre a germinação natural de Fabaceae da Amazônia, como as efetuadas por Silva, et a/., (1988), indicaram que sete, dentre 10 espécies enquadraram-se nos padrões de germinação rápida (em menos de 60 dias), por outro lado, vários estudos têm enfatizado a necessidade de escarificação de sementes de fabáceas, nestas espécies o mecanismo de dormência mais atuante, entre as que têm sementes do tipo ortodoxas, é devido à dureza e impermeabilidade do tegumento. O mecanismo estratégico de dormência nas sementes é identificado quando em condições favoráveis de luz, umidade, temperatura e aeração, a taxa de germinação observada é baixa, atrasada e irregular. A germinação natural de sementes duras ocorre após o tegumento ser danificado por abrasão mecânica, degradação microbiana, flutuações de temperatura, ou passagem através do aparelho digestivo de animais (Garwood, 1986). O amolecimento artificial da casca das sementes também pode reduzir o período de dormência e incrementar a germinação. O efeito é mais pronunciado em espécies que requerem longo tempo para germinar, quando não são tratadas. Como as espécies apresentam grande variabilidade entre si, entre indivíduos e entre sementes de uma mesma árvore, há necessidade de se estabelecer métodos adequados, para se obter boa germinação para cada uma delas. Este trabalho teve como objetivo identificar o método pré-germinativo mais adequado para superar a dormência das sementes de mata cabrito (Clitoria fa/cata Lam varo fa/cata Lam), guizo de cascavel (Crota/aria micans Link), barbadinho (Desmodium barbatum (L) Benth), erva de mendigo (Desmodium tortuosum (Sw.) DC.), anil bravo (Indigofera suffruticosa Mill), unha de gato (Mimosa punctu/ata Benth.), rabo de camaleão (M. rufescens Benth.) e feijão peludo (Vigna /asiocarpa (Benth) Verdc.), coletadas da região de São Gabriel da Cachoeira, AM. 2. Material e métodos Foram obtidos frutos de oito espécies No grupo de espécies selecionadas para o estudo, duas são da subfamília Mimosoideae (Mimosa ssp.) e as demais pertencem as Papilionoideae. A taxa de embebição e conteúdo de umidade das sementes, para todas as espécies, foram inferiores a 15,0 %. Foram conduzidos ensaios de germinação em sementeiras preenchidas com areia, com casca de arroz como cobertura de semeio e ensaios em placla de Petri com camadas duplas de papel toalha umedecidas, com incubação em estufa em temperatura ambiente no escuro. Os seguintes tratamentos foram aplicados: Testemunha (sementes sem escarificação); água a lOODC; atrito entre lixas PN 150 por 1 minuto e exposição ao H 2 S0 4 por 5 minutos. Todas as sementes permaneceram em água por 24 h antes da semeadura. A contagem da germinação e irrigação do substrato foi feita diariamente. O critério para considerar uma semente germinada foi a emergência do caulículo para ensaios em sementeira e emergência da radícula para ensaios em placa de Petri. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 4 repetições de 25 sementes, totalizado 400 sementes por ensaio. Para avaliar o efeito dos tratamentos considerou-se a porcentagem de germinação e o Índice de Velocidade de Emergência - IVE. Os dados de germinação e do IVE foram submetidos à análise de variância após transformação para arcoseno v'X+O,Ol e v'X+O,Ol' para efeito de análise, conforme recomendado por Centena (1990). Comparações entre médias foram feitas pelo teste de Tukey.

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XVIll Jornada de Iniciação Científica PIBlC CNPq/F APEAMIINPA Manaus - 2009

EFEITO DE TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS PARA SUPERAR ADORMÊNCIA DE SEMENTES DE ESPÉCIES PIONEIRAS DE FABACEAEDE SÃO GABRIEL DA CACHOEIRA, AM

Aramis da Cruz NORONHA1; Luiz Augusto Gomes de SOUZA2.'Bolststa PIBIC/ FAPEAM/INPA; 20rientador CPCA/ INPA.

1. IntroduçãoAs espécies pioneiras e colonizadoras de áreas secundárias são plantas estrategistas e deimportância ecológica, têm crescimento rápido e sementes duras e resistentes, que se conservampor longos períodos no banco de sementes do solo. Por terem papel ativo na sucessão secundáriavegetal, são plantas rústicas e bem adaptadas a solos de baixa fertilidade. Desse modo, asFabaceae (Leguminosae) são importantes pela habilidade da nodulação e fixação de N2, que muitasespécies possuem. Na vegetação da Amazônia, as Fabaceae (dantes Leguminosae) é uma das maisimportantes dentre as espécies lenhosas da mata de terra firme (Gentry, 1986). Um levantamentoefetuado em herbários da região relacionou 1.241 espécies, distribuídas em 148 gêneros das trêssubfamílias das Fabaceae: Caesalpinioideae, Mimosoideae e Papilionoideae (Silva et aI., 1989).Algumas pesquisas sobre a germinação natural de Fabaceae da Amazônia, como as efetuadas porSilva, et a/., (1988), indicaram que sete, dentre 10 espécies enquadraram-se nos padrões degerminação rápida (em menos de 60 dias), por outro lado, vários estudos têm enfatizado anecessidade de escarificação de sementes de fabáceas, nestas espécies o mecanismo de dormênciamais atuante, entre as que têm sementes do tipo ortodoxas, é devido à dureza e impermeabilidadedo tegumento. O mecanismo estratégico de dormência nas sementes é identificado quando emcondições favoráveis de luz, umidade, temperatura e aeração, a taxa de germinação observada ébaixa, atrasada e irregular. A germinação natural de sementes duras ocorre após o tegumento serdanificado por abrasão mecânica, degradação microbiana, flutuações de temperatura, ou passagematravés do aparelho digestivo de animais (Garwood, 1986). O amolecimento artificial da casca dassementes também pode reduzir o período de dormência e incrementar a germinação. O efeito émais pronunciado em espécies que requerem longo tempo para germinar, quando não sãotratadas. Como as espécies apresentam grande variabilidade entre si, entre indivíduos e entresementes de uma mesma árvore, há necessidade de se estabelecer métodos adequados, para seobter boa germinação para cada uma delas.Este trabalho teve como objetivo identificar o método pré-germinativo mais adequado para superara dormência das sementes de mata cabrito (Clitoria fa/cata Lam varo fa/cata Lam), guizo decascavel (Crota/aria micans Link), barbadinho (Desmodium barbatum (L) Benth), erva de mendigo(Desmodium tortuosum (Sw.) DC.), anil bravo (Indigofera suffruticosa Mill), unha de gato (Mimosapunctu/ata Benth.), rabo de camaleão (M. rufescens Benth.) e feijão peludo (Vigna /asiocarpa(Benth) Verdc.), coletadas da região de São Gabriel da Cachoeira, AM.

2. Material e métodosForam obtidos frutos de oito espécies No grupo de espécies selecionadas para o estudo, duas sãoda subfamília Mimosoideae (Mimosa ssp.) e as demais pertencem as Papilionoideae. A taxa deembebição e conteúdo de umidade das sementes, para todas as espécies, foram inferiores a 15,0%. Foram conduzidos ensaios de germinação em sementeiras preenchidas com areia, com casca dearroz como cobertura de semeio e ensaios em placla de Petri com camadas duplas de papel toalhaumedecidas, com incubação em estufa em temperatura ambiente no escuro. Os seguintestratamentos foram aplicados: Testemunha (sementes sem escarificação); água a lOODC; atritoentre lixas PN 150 por 1 minuto e exposição ao H2S04 por 5 minutos. Todas as sementespermaneceram em água por 24 h antes da semeadura. A contagem da germinação e irrigação dosubstrato foi feita diariamente. O critério para considerar uma semente germinada foi aemergência do caulículo para ensaios em sementeira e emergência da radícula para ensaios emplaca de Petri. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com 4tratamentos e 4 repetições de 25 sementes, totalizado 400 sementes por ensaio. Para avaliar oefeito dos tratamentos considerou-se a porcentagem de germinação e o Índice de Velocidade deEmergência - IVE. Os dados de germinação e do IVE foram submetidos à análise de variância apóstransformação para arcoseno v'X+O,Ol e v'X+O,Ol' para efeito de análise, conforme recomendado porCentena (1990). Comparações entre médias foram feitas pelo teste de Tukey.

XVIII Jornada de Iniciação Científica PIBIC CNPq/FAPEAM/INPA Manaus - 2009

Tabela 1. Informações sobre o nome científico e popular, hábito, ambiente ecológico e número deregistro em herbário de espécies de Fabaceae coletadas em São Gabriel da Cachoeira, AM.

Espécie Nome popular Hábito Ambiente

Clitoria fa/cata Mata cabrito Erva reptante IlhasCrota/aria micans Guizo de cascavel Arbusto EstradasDesmodium barbatum Barbadinho Erva ereta EstradasDesmodium tortuosum Erva de mendigo Erva ereta RuderalIndigofera suffruticosa Anil bravo Arbusto EstradasMimosa punctu/ata Unha de gato Liana CapoeirasMimosa rufescens Rabo de camaleão Liana CapoeirasVigna /asiocarpa Feijão peludo Erva trepadeira Ilhas

NO.de registroem herbário

221.365221.355220.892

220.889220.893

3. Resultados e discussãoTodas as espécies apresentaram mecanismos de dormência nas sementes e germinação do tipoepígea fanerocotilar. A primeira emergência de D. tortuosum e I. suffruticosa deu-se a 1 dia após asemeadura, para C. micans aos 2 dias após a semeadura, para M. rufescens e D. barbatum aos 3dias, para C. fa/cata fa/cata e M. punctu/ata aos 4 dias e para V. /asiocarpa aos 5 dias. Aescarificação ácida foi o método pré-germinativo mais eficiente para a quebra da dormência destasespécies, com taxas de germinação de 76,7, 66,0, 95,0, 93,0, 36,0 66,0, 69,0 e 92,0% para C.fa/cata fa/cata, C. micans, D. barbatum, D. tortuosum, I. suffruticosa, M. punctu/ata, M. rufescense V. /asiocarpa respectivamente, concordando com os dados do IVE e IVG (Tabela 2). O períodogerminativo das sementes escarificadas com ácido foi entre 10-16 dias. Para C. fa/cata fa/cata, D.barbatum, D. tortuosum e V. /asiocarpa o atrito entre lixas resultou em 96,7, 80,0, 96,0 e 98,0%respectivamente de sementes germinadas. Por outro lado, a escarificação mecânica com lixas nãofoi eficiente para C. micans, M. punctu/ata e M. rufescens, mas estas espécies, incluíndo a espécieI. suffruticosa incrementaram significativamente sua germinação com o choque térmico, quefavoreceu a germinação das sementes, e têm baixo custo e pouco risco. Aos 30 dias emsementeira, todas as espécies já apresentavam folhas definitivas, permitindo o seu transplantio eprosseguimento das etapas de produção de mudas para o cultivo.

Tabela 2 - Efeito da aplicação de tratamentos pré-germinativos sobre o Índice de Velocidade deEmergência (IVE) e Índice de Velocidade de Germinação (IVG) das sementes de oito espéciespioneiras de Fabaceae da região do alto rio Negro, AM. *1

EspécieTratamento Desmodium

berbetum"Desmodiumtortuosum"?

Clitoriatetcete'?

Crota/ariamicens'?

TestemunhaAgua a 100°CEscarificação mecan icaEscarificação ácida

0,42 b0,00 c2,07 a1,61 a

0,46 b6,79 a0,34 b7,00 a

0,05 d0,65 c4,41 b6,92 a

6,50 b5,62 b12,50 a12,82 a

Coef. de variação (%)Teste F

10.12237.48 **

19,9416,84 **

10,51181,21**

18,8763,74**

Indigofera Mimosa Mimosa VignaSuffruticosa *3 punctu/ata *2 rufescens *2 /asiocarpa *2

Testemunha 1,26 b 0,42 b 0,38 b 3,11 bAgua a 100°C 4,57 a 1,75 a 3,18 a 1,36 aEscarificação mecanica 2,92 ab 0,20 b 0,33 b 4,83 aEscarificação ácida 2,12 b 1,73 a 2,55 a 4,56 aCoef. de variação (%) 31,93 18,52 17,07 7,37Teste F 10,49 ** 47,97** 45,94** 23,95 ***1 _ Médias seguidas da mesma letra nas colunas, não diferem entre si no nível de 1 % de probabilidade, peloteste de Tukey (P < 0,01). ns - não significativo. *2 - IVE (emergência do caulículo). *3 - IVG (emergência daradícula).

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Figura 1 -- Efeito de tratamentos pré-germinativos sobre a germinação de sementes de oitoespécies pioneiras de Fabaceae nativas da Amazônia.

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XVIII Jornada de Iniciação Científica PIBIC CNPq/FAPEAM/INPA Manaus - 2009

4. ConclusãoA dormência das sementes das espécies estudadas foi atribuída à dureza e impermeabilidade dotegumento. Para boa germinação destas espécies com fins técnicos científicos, o favorecimento dosprocessos germinativos pode ser obtido com o tratamento das sementes pela imersão em ácidosulfúrico concentrado por 5 minutos de exposição, que obteve resultados eficientes na quebra dadormência das sementes de todas as espécies, principalmente com a espécie Desmodiumbarbatum onde foi o melhor tratamento aplicado e com exceção da Indigofera suffruticosa, em quepouco se diferenciou da testemunha. Nas sementes de Clítoria fa/cata, Desmodium tortuosum eVigna /asiocarpa, a escarificação mecânica pelo atrito entre lixas por um minuto é um método pré-germinativo eficiente e de fácil adoção em pequenas propriedades interessadas em seu cultivo.Aexposição das sementes ao choque térmico (água a 100°C),proporcionou o melhor desempenhogerminativo para as espécies Crota/aria micans, I. suffruticosa, Mimosa punctu/ata e Mimosarufescens, porém este método deve ser evitado para a espécie Clítoria fa/cata, onde foi prejudicial,resultando na mortalidade de todas as sementes tratadas com este método.

5. ReferendasCenteno, A.J. 1990. Curso de estatística aplicada à biologia. UFG, Goiânia, Centro Editorial, Coleçãodidática 3, p.182-185.

Garwood, N.C. 1986. Effect of acid and hot water pretreatments and seed buria/ on thegermination of moist forest seeds. Turrialba, v.36, nA, pA79-484.

Gentry, A.H. 1986. An overview of neotropical phytogeographic patterns with an emphasis onAmazônia. SIMP. DO TRÓPICOÚMIDO, 1. Belém, 1984, Anais... , EMBRAPAjCPATU,Doe. No. 36, p.19-36.

Silva, M.F.; Goldman, G.H.; Magalhães, F.M.M. & Moreira, F.W. 1988. Germinação natural de dezleguminosas arbóreas da Amazônia. Acta Amazonica, Manaus, v.18, n.1-2, p.9-26.

Silva, M.F.; Carreira, L.M.M.; Tavares, A.S.; Ribeiro, r.c.. Jardim, M.A.G.; Lobo, M.G.A.; Oliveira, J.O.1989. As leguminosas da Amazônia Brasileira, Lista Prévia. Acta Botanica Brasílica, Brasília, v.2, n.1,p.193-237.

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