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Page 1: EFEITO DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DA … · De uma maneira geral, para as duas cultivares testadas, a ... PROSAB/UFCG em Campina Grande. Na Tabela 1 pode-se observar os

EFEITO DA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA RESIDUÁRIA E DA ADUBAÇÃO COM BIOSSÓLIDO NA ALTURA DO ALGODÃO COLORIDO (*)

Ivana Cordeiro de Moura Figueirêdo (UFCG / [email protected]), Napoleão Esberard de Macedo Beltrão (Embrapa Algodão), Vera Lucia Antunes de Lima (UFCG), Marcio Gutenberg Figueirêdo de Araújo (UEPB), Maria Betania Hermenegildo do Nascimento (UFCG). RESUMO - O objetivo desse trabalho foi estudar o efeito da irrigação com água residuária tratada e da adubação com biossólidos na altura do algodão colorido. O experimento fez parte do Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB) em Campina Grande - PB, sob condições controladas e em vasos, adotando delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a dois níveis de água (água de abastecimento e água residuária tratada), quatro níveis de biossólidos nos quais se aplicou 0, 72, 144 e 216 Kg de N/ha, duas cultivares de fibra colorida do algodoeiro herbáceo BRS 200 - Marrom e BRS - Verde e duas testemunhas com adubação química N-P-K. Referente ao crescimento das plantas, considerando a variável altura da planta, a água residuária incrementou em quase 100 % o crescimento em quase todos os períodos amostrados, de 15 em 15 dias da emergência das plântulas. De uma maneira geral, para as duas cultivares testadas, a água residuária, dada sua riqueza em nutrientes, elevou todas as variáveis mensuradas quando comparada à água de abastecimento e que o biossólido foi menos efetivo que a água residuária na promoção do crescimento da planta do algodoeiro. Palavras-chave: algodoeiro herbáceo, lodo de esgoto, reúso de água.

EFFECT OF THE IRRIGATION WITH RESIDUARY WATER AND THE FERTILIZATION WITH BIOSSÓLIDO IN THE HEIGHT OF THE COTTON COLORFUL

ABSTRACT - The objective of this work was to study the effect of the irrigation with biossólidos residuary water treated and of the fertilization with in the growth of the cotton colorful. The experiment was part of the Program of Research in Saneamento Básico (PROSAB) in Campina Great - PB, under controlled conditions and in vases, adopting experimental delineation block-type to perhaps, with four repetitions. The treatments had corresponded the two water levels (water of supplying and treated residuary water), four biossólidos levels of in which if applied 0, 72, 144 and 216 kg of N/ha, two to cultivate of colorful fiber of herbaceous cotton grower BRS 200 - Marrom and BRS - Green and two witnesses with chemical fertilization N-P-K. Referring to the growth of the plants, considering the changeable height of the plant, the residuary water almost developed in 100 % the growth in almost all the showed periods, of 15 in 15 days of the emergency of plântulas. In a general way, for the two to cultivate tested, the residuary water, given its wealth in nutrients, raised the changeable height of the plants when compared with the supplying water and that the biossólido one was less effective than the residuary water in the promotion of the growth of the plant of the cotton plant. Key words: herbaceous cotton, sewage sludge, reuse of water

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INTRODUÇÃO

Nas regiões áridas e semi-áridas a água tornou-se um fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. Planejadores e entidades gestoras de recursos hídricos procuram continuamente novas fontes de recursos para complementar à pequena disponibilidade hídrica ainda disponível (HESPANHOL, 2003). Neste cenário, a opção pelo uso de águas residuárias tratadas ou reúso de águas é muito importante e em algumas regiões pode ser uma das poucas alternativas de sobrevivência (LEON e CAVALLINI, 1996), principalmente em áreas de escassez de água.

Das diversas alternativas para a adequada disposição do lodo de esgoto produzido nas estações de tratamento de esgoto, a reciclagem agrícola é a mais promissora, tanto pela adequação sanitária e ambiental quanto pela viabilidade econômica, desde que o resíduo atenda padrões mínimos de qualidade, pois transforma um rejeito em um importante insumo agrícola. Para tanto, necessita da definição de políticas que devem ser baseadas em cuidadosos estudos que definam critérios agronômicos, ambientais, sanitários e sócio-econômicos, de modo a garantir sua utilização segura (SANEPAR, 1999; ANDREOLI et al. 2000a).

As características físico-químicas do lodo de esgoto o tornam um excelente condicionador do solo, pois estabiliza a estrutura do solo aumentando a capacidade de retenção de água e de nutrientes minerais, podendo auxiliar na melhoria das práticas agrícolas atualmente em uso em nosso país. Nesta ótica, passa a ser entendido como biossólido, ou seja, é o lodo resultante do tratamento biológico dos esgotos condicionado de modo a permitir o seu manuseio de forma segura na utilização agrícola (FERREIRA et al 1999).

No Brasil, assim como no mundo, o algodoeiro herbáceo (Gossypium hirsutum L. r. latifolium hutch) é uma das principais culturas exploradas. Para o Nordeste brasileiro, trata-se de uma cultura de grande importância sócio-econômica, em que um enorme contingente de mão-de-obra depende direta e indiretamente, de sua exploração (BELTRÃO et al.,1999).

Considerando a pequena quantidade de trabalhos no país sobre a reciclagem agrícola do biossólido e das águas residuárias no algodoeiro, aliada ao fato de se tratar de uma cultura que não é diretamente comestível e que tem, como produto principal, a fibra para a indústria têxtil, considerando a importância do algodão na indústria brasileira, as nossas condições tropicais e subtropicais que expõem os nossos solos a intenso intemperismo e rápida mineralização da matéria orgânica e do interesse agronômico de se dispor a uma fonte de matéria orgânica para os solos e culturas, de tecnologia simples, barata, que contribuirá para a resolução ambientalmente segura de um problema que tende a se agravar à medida que são implantadas e/ou ampliadas os sistemas de coletas e tratamento de esgotos do país, desenvolve-se esse trabalho.

MATERIAL E METODOS

O experimento foi conduzido nas instalações do Programa de Pesquisa em Saneamento

Básico (PROSAB), conveniado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Campina Grande – PB, durante o período de agosto de 2001 a janeiro de 2002 em condições controladas. A cultura estudada foi o algodoeiro herbáceo de fibra colorida, cultivares BRS 200 Marrom e BRS Verde, fornecidas pela Embrapa Algodão. No estudo foram utilizados vasos plásticos com dimensões de 55 cm de altura e 40 cm de diâmetro, perfurados na parte inferior para permitir a drenagem. Os recipientes foram preenchidos com um substrato composto de solo “franco arenoso” + a

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adição de lodo de esgoto em proporções determinadas de forma a se obter o tratamento desejado, com base em peso. Os tratamentos foram constituídos de quatro níveis do fator nutriente (N), denominados L0, L1, L2, L3 e Q, correspondendo à necessidade nutricional da cultura, em relação ao nitrogênio, fornecida através do lodo de esgoto, numa proporção de 0% (sem adição de lodo), 40%, 80% e 120%, como também a recomendação de adubação fornecida por fertilizantes químicos (Q1), e dois níveis do fator água (água do sistema de abastecimento local e água residúaria tratada), denominados A1 e A2, em esquema fatorial 4x2x2+2. Foram adotados dezoito tratamentos, ou seja, o T1: Cultivar BRS 200 Marrom + Água de Abastecimento + 0% de Lodo (0 Kg de N/ha); T2: Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 0% de Lodo (0 Kg de N/ha); T3: Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 40% de Lodo (72 Kg de N/ha); T4: : Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 40% de Lodo (72 Kg de N/ha); T5: Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 80% de Lodo (144 Kg de N/ha); T6: Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 80% de Lodo (144 Kg de N/ha); T7: Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 120% de Lodo (216 Kg de N/ha); T8: : Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 120% de Lodo (216 Kg de N/ha); T9: Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 0% de Lodo (0 Kg de N/ha); T10: Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 0% de Lodo (0 Kg de N/ha); T11: Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 40% de Lodo (72 Kg de N/ha); T12: Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 40% de Lodo (72 Kg de N/ha); T13: Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 80% de Lodo (144 Kg de N/ha); T14; Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 80% de Lodo (144 Kg de N/ha); T15: Cultivar BRS Marrom + Água Residuária Tratada + 120% de Lodo (216 Kg de N/ha); T16: Cultivar BRS Verde + Água Residuária Tratada + 120% de Lodo (216 Kg de N/ha) ; T17: Cultivar BRS Marrom + Água de Abastecimento + 100% de Fertilizante Quím. (180 Kg de N/ha) e T18: Cultivar BRS Verde + Água de Abastecimento + 100% de Fertilizante Quím. (180 Kg de N/ha). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com 4 repetições, totalizando 72 plantas. A quantidade fertilizante (N, P2O5 e K2O) aplicado no tratamento químico, sob a forma de sulfato de amônia, superfosfato triplo e cloreto de potássio e a recomendação baseou-se na análise química do solo. Para avaliar os efeitos da aplicação de doses de biossólido e da irrigação com água residuária sobre a altura do algodoeiro de fibra colorida foram avaliadas a cada 15 dias após a data da emergência da planta. A altura de planta (cm) foi mensurada com régua, medindo-se o comprimento a partir de 1 cm acima do solo até a inserção da última folha.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O crescimento das plantas foi estudado via mensurações quinzenais por unidade experimental da variável altura de planta como pode ser verificado na Tabela 1 e na Figura 1. Na Figura 2 estão ilustrados algodoeiros irrigados com água residuária, atingido o teto da casa de vegetação PROSAB/UFCG em Campina Grande.

Na Tabela 1 pode-se observar os resultados obtidos para a variável altura da planta em função dos fatores testados (doses de biossólidos, tipo de água e cultivares de algodão de fibra colorida), em vários períodos de tempo após a emergência das plântulas. No tocante as doses de biossólidos, verifica-se que praticamente não houve diferenças significativas entre elas. Possivelmente os teores de N, P, K e outros elementos neste composto não tenha sido suficiente para promover o crescimento das plantas, como refletiu pela altura. A água residuária por outro lado, muito rica incrementou a altura das plantas dos 15 até aos 60 dias (Fig. 1), período do grande crescimento do algodoeiro, devido aos nutrientes diluídos na mesma, em especial nitrogênio, fósforo e potássio, considerados como

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macronutrientes. Entre as cultivares, a BRS Verde, herbácea, anual, derivada da CNPA 7H, cresceu mais do que a BRS 200 Marrom, derivada do mocó, dotada de crescimento mais lento do que os tipos herbáceos, derivados da raça G. hirsutum L. latifolium Hutch, em especial nos primeiros 60 dias da emergência das plântulas. Considerando o contraste (função linear simples) entre o fatorial (efeito médio geral) e médias das duas testemunhas, que envolve a adubação mineral completa (NPK), verifica-se que nos primeiros 30 dias de emergência das plântulas, as testemunhas cresceram mais, possivelmente devido ao pronto atendimento dos nutrientes no tocante a necessidade das plantas em pleno crescimento. Fato semelhante ocorreu entre as duas testemunhas testadas.

Considerando a variável altura de planta, na Tabela 1, tem-se os resumos das análises de variância dos dados medidos a cada quinze dias a partir da emergência das plântulas, denotando-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade pelo teste F para o fator tipo de água, para alguns períodos para o fator doses de biossólidos e entre as cultivares testadas. Tabela 1. Resumos das análises de variâncias, referente a variável altura da planta (cm), para os períodos 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 dias, Campina Grande, 2003. Quadrado Médio

FV GL 15 30 45 60 75 90 105 120 135 Biossólido(B) 3 3,653ns 7,614ns 377,317** 991,289** 763,198* 798,214ns 780,254ns 780,354ns 796,229ns Água(A) 1 3,062ns 47,610** 2388,765** 5356,410** 45050,062** 58141,266** 59810,816** 60454,516** 62001,000** Cultivar(C) 1 135,141** 260,822** 862,890** 567,035** 78,765ns 52,563ns 41,444ns 43,891ns 45,563ns BxA 3 0,635ns 4,689ns 256,942** 464,337** 757,010* 857,672* 831,608ns 840,724ns 867,667* BxC 3 1,067ns 4,235ns 93,213ns 149,962* 141,797ns 145,635ns 147,733ns 152,682ns 153,396ns AxC 1 8,266* 0,010ns 1,890ns 7,222ns 395,016ns 441,000ns 464,941ns 462,250ns 484,000ns BxAxC 3 0,609ns 7,964ns 54,463ns 42,483ns 133,172ns 260,781ns 255,421ns 258,354ns 251,167ns FatvsTest 1 41,174** 878,130** 63,335ns 1,723ns 266,777ns 554,210ns 609,473ns 633,361ns 671,674ns Test 1 10,125* 50,000** 6,125ns 52,531ns 205,310ns 236,531ns 236,531ns 255,781ns 231,125ns Bloco 3 1,023ns 2,170ns 31,342ns 642,889** 179,559ns 190,235ns 201,083ns 196,365ns 191,755ns Resíduo 51 1,741 4,942 45,140 47,800 228,341 287,568 298,667 302,105 306,353 Total 71 CV% 15,100 15,070 17,241 14,466 18,568 19,400 19,436 19,350 19,391 ** Significativo (p<0,01) pelo teste F * Significativo (p<0,05) pelo teste F ns Não significativo (p>0,05) pelo teste F a) b)

01020304050607080

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

Tempo (dias)

Altu

ra d

a pl

anta

(cm

)

0 Kg N/ha 72 Kg N/ha 144 Kq N/ha 216 Kg N/ha

0102030405060708090

100110120130140

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

Tempo (dias)

Altu

ra d

a pl

anta

(cm

)

0 Kg N/ha 72 Kg N/ha 114 Kg N/ha 216 Kg N/ha Cultivar BRS 200 Marrom. Cultivar BRS 200 Marrom.

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c) d)

01020304050607080

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

Tempo (dias)

Altu

ra d

a pl

anta

(cm

)

0 Kg N/ha 72 Kg N/ha 114 Kg N/ha 216 Kg N/ha

Cultivar BRS Verde. Cultivar BRS Verde. Figura 1. Altura das plantas em função das doses de biossólidos, irrigadas com água de abastecimento e o tempo da emergência das plantas. Campina Grande, PB. 2003.

Figura 2. Crescimento do algodoeiro irrigado com água residuária, atingido o teto da casa de vegetação PROSAB/UFCG, Campina Grande, PB. 2002.

0102030405060708090

100110120130140

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135

Tempo (dias)

Altu

ra d

a pl

anta

(cm

)

0 Kg N/ha 72 Kg N/ha 114 Kg N/ha 216 Kg N/ha

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CONCLUSÃO Foi verificado que a água residuária incrementou em quase 100 % a altura das plantas em quase todos os períodos amostrados, de 15 em 15 dias da emergência das plântulas e que entre as cultivares, a BRS 200 Marrom cresceu menos que a BRS Verde até os 60 dias da emergência das plântulas. (*) Trabalho desenvolvido em parceria com a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Algodão) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e financiado pelo Programa de Pesquisa em Saneamento Básico (PROSAB).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREOLI, C. V.; BERNET, P. M.; FAVARIN, F.; FERREIRA, A. D. D. Aceitabilidade pública na utilização do lodo de esgoto na agricultura da região metropolitana de Curitiba. Revista Técnica da Sanepar, v. 12, n. 12, p. 43-52, 2000. BELTRÃO, N. E. de M. Algodão brasileiro em relação ao mundo: situação e perspectiva, In: BELTRÃO, N. E. de M. (Ed.). O agronegócio do algodão no Brasil. Brasília: Embrapa Comunicação para Transferência de Tecnologia, v. 1, p.17-27,1999. FERREIRA, E. C.; SOARES, J. J.; FARIAS, F. J. C.; ARANTES, E. M.; ANDRADE, F. P. de. Cultura do algodoeiro no Estado de Mato Grosso. Campina Grande: EMBRAPA-CNPA, 1999. 65 p. (Circular Técnica, 23). HESPANHOL, I. Saúde pública e reúso agrícola de esgotos e biossólidos. In: MANCUSO, C. S. A; SANTOS, H. F. (eds.). Reúso de água. Barueri: Manole, 2003. p.97-123. LEON, S. G.; CAVALLINI, J. M. Tratamento e uso de águas residuárias; Tradução de H. R. Gheyi; A. Konig; B. S. O. Ceballos; F. A. V. Damasceno. Campina Grande: UFPB. 1996. SANEPAR (Companhia de Saneamento do Paraná), Manual técnico para utilização do lodo de esgoto no Paraná. Curitiba: SANEPAR, 1999. 96 p.