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E.E. Senador Filinto E.E. Senador Filinto Muller Muller Fábulas Fábulas diversas diversas Alunos Alunos Flávio Flávio André André Leonardo Leonardo Wellington Wellington Profª-Sonia Defende Profª-Sonia Defende Ivinhema-MS Ivinhema-MS 2011 2011

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E.E. Senador Filinto MullerE.E. Senador Filinto Muller

Fábulas Fábulas diversasdiversas

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Profª-Sonia DefendeProfª-Sonia Defende

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ÍndiceÍndice

As formigas e o gafanhoto................................04 As formigas e o gafanhoto................................04 O leão e o O leão e o

inseto.................................................05 Os Dois inseto.................................................05 Os Dois Viajantes e o Urso................................06Viajantes e o Urso................................06

A lebre e a tartaruga...........................................07 A lebre e a tartaruga...........................................07 O corvo e a raposa.............................................08O corvo e a raposa.............................................08

O leão e O leão e rato........................................................09rato........................................................09

A formiga e a pomba......................................... 10A formiga e a pomba......................................... 10O Alce e os Lobos..............................................11O Alce e os Lobos..............................................11

O galo e a O galo e a raposa................................................12 O raposa................................................12 O

macaco e o golfinho.......................................13macaco e o golfinho.......................................13A cobra e o lagarto.............................................14A cobra e o lagarto.............................................14

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Introdução

Narrativa alegórica de uma situação vivida por animais, que referencia uma situação humana e tem por objetivo

transmitir moralidade. A exemplaridade desses textos

espelha a moralidade social da época e o caráter pedagógico

que encerram. É oferecido, então, um modelo de

comportamento em que o "certo" deve ser copiado e o

"errado", evitado. A importância dada à

moralidade era tanta que os copistas da Idade Média

escreviam as lições finais das fábulas com letras vermelhas ou douradas para destacar.

A presença dos animais deve-se, sobretudo, ao convívio

mais efetivo entre homens e animais naquela época. O uso constante da natureza e dos animais para a alegorização

da existência humana aproximam o público das

"moralidades". Assim apresentam similaridade com

a proposta das parábolas bíblicas.

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As formigas e o gafanhotoAs formigas e o gafanhoto Num brilhante dia de outono, uma família de Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor do formigas se apressava para aproveitar o calor do sol, colocando para secar, todos os grãos que sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam coletado durante o verão. Então um haviam coletado durante o verão. Então um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio violino debaixo do braço, e humildemente veio pedir um pouco de comida. pedir um pouco de comida.

As formigas perguntaram surpresas: As formigas perguntaram surpresas: "Como? "Como? Então você não estocou nada para passar o Então você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de contas você esteve inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão?" fazendo durante o último verão?"

E respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para E respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao fim." sequer percebi que o verão chegava ao fim." As Formigas encolheram seus ombros As Formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada a hora de você dançar!"a hora de você dançar!"E dando às costas para o Gafanhoto continuaram E dando às costas para o Gafanhoto continuaram a realizar o seu trabalho.a realizar o seu trabalho.

Moral da História:Moral da História:Há sempre um tempo para o trabalho, e um tempo Há sempre um tempo para o trabalho, e um tempo para a diversão.para a diversão. 0101

  

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O leão e o inseto

Um inseto se aproximou de um Leão e disse sussurrando em seu ouvido: "Não tenho nenhum medo de você, nem acho você mais forte que eu. Se você duvida disso, eu o desafio para uma luta, e assim, veremos quem será o vencedor." E voando rapidamente sobre o Leão, deu-lhe uma ferroada no nariz. O Leão, tentando pegá-lo com as garras, apenas atingia a si mesmo, ficando assim bastante ferido. Desse modo o Inseto venceu o Leão, e entoando o mais alto que podia uma canção que simbolizava sua vitória sobre o Rei dos animais, foi embora relatar seu feito para o mundo. Mas, na ânsia de voar para longe e rapidamente espalhar a notícia, acabou preso numa teia de aranha.

Então se lamentou Dizendo: "Ai de mim, eu que sou capaz de vencer a maior das feras, fui vencido por uma simples Aranha."

Autor: EsopoMoral da História: O menor dos nossos inimigos é frequentemente o mais perigoso. o2

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Os Dois Viajantes e o Urso Dois homens viajavam juntos através de uma densa floresta, quando, de repente, sem que nenhum deles esperasse, um enorme urso surgiu do meio da vegetação, à frente deles. Um dos viajantes, de olho em sua própria segurança, não pensou duas vezes, correu e subiu numa árvore. Ao outro, incapaz de enfrentar aquela enorme fera sozinho, restou deitar-se no chão e permanecer imóvel, fingindo-se de morto. Ele já escutara que um Urso, e outros animais, não tocam em corpos de mortos. Isso pareceu ser verdadeiro, pois o Urso se aproximou dele, cheirou sua cabeça de cima para baixo, e então, aparentemente satisfeito e convencido que ele estava de fato morto, foi embora tranquilamente. O homem que estava em cima árvore então desceu. Curioso com a cena que viu lá de cima, ele perguntou: "Me pareceu que o Urso estava sussurrando alguma coisa em seu ouvido. Ele lhe disse algo?" "Ele disse sim!" respondeu o outro, "Disse que não é nada sábio e sensato de minha parte, andar na companhia de um amigo, que no primeiro momento de aflição me deixa na mão!".

Moral da História: "A crise é o melhor momento para nos revelar quem são os verdadeiros amigos." 03

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A lebre e a tartaruga

Um dia uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela."Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore."Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo", pensou.A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada. Moral: Devagar e sempre se chega na frente. 04

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O corvo e a raposa

Era uma vez um corvo que tinha roubado um belo pedaço de queijo e não via a hora de o comer.Segurando-o bem apertado no bico, levou-o para cima de uma árvore para poder jantar descansado.Uma raposa com dois grandes olhos  muito atentos viu-o e pensou:"Nham, nham, esta noite, se tudo correr bem, terei uma bela ceia à base de... queijo!"Sentou-se então debaixo da árvore, levantou o focinho em direção ao corvo e num tom muito educado disse-lhe: "Boa tarde, senhor corvo! Está mesmo em forma, e que belas penas luzidias tem. Tem patas fortes como ferro e o seu peito parece o de uma águia real!"O corvo, todo contente, pôs-se a fazer pose para mostrar as suas penas negras e luzidias.A raposa, entretanto, continuava a fazer-lhe elogios."Senhor corvo, apesar de tudo, nunca tive o prazer de o ouvir cantar. Com certeza, a sua voz é bem mais doce que a de qualquer outra ave!"O corvo estava feliz e vaidoso. Nunca lhe tinham elogiado a sua voz, diziam-lhe sempre que ouvi-lo era um suplício!Assim, para se gabar, resolve cantar.Abre o bico e... zás! O queijo cai-lhe da boca e aterra diretamente na goela da raposa. Lambendo a boca satisfeita, a raposa regressa a casa, mas antes, rindo à gargalhada, virou-se para o corvo e disse: "Esteja atento senhor corvo! Da próxima vez que alguém o elogie, lembre-se que não deve abrir o bico!“ 05

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O leão e rato

Um Leão foi acordado por um Rato que passou correndo sobre seu rosto. Com um salto ágil ele o capturou e estava pronto para matá-lo, quando o Rato suplicou: - Se o senhor poupasse minha vida, tenho certeza que poderia um dia retribuir sua bondade. O Leão deu uma gargalhada de desprêzo e o soltou. Aconteceu que pouco depois disso o Leão foi capturado por caçadores que o amarraram com fortes cordas no chão. O Rato, reconhecendo seu rugido, se aproximou, roeu as cordas e libertou-o dizendo: -O senhor achou ridículo a idéia de que eu jamais seria capaz de ajudá-lo. Nunca esperava receber de mim qualquer compensação pelo seu favor; Mas agora sabe que é possivel mesmo a um Rato conceber um favor a um poderoso Leão.

Autor: EsopoMoral da História: Os pequenos amigos podem se revelar grandes aliados 06

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A formiga e a pomba

Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sem esperar, acabou sendo arrastada por uma forte correnteza, estando prestes a se afogar.

Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma.

Então, subindo na folha a Formiga pode flutuar em segurança até a margem mais próxima.

Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, escondido sob a densa folhagem da árvore, se prepara para capturar a Pomba.

Ele, cuidadosamente, coloca visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo

A Formiga, percebendo sua má intenção, imediatamente dá-lhe uma forte ferroada no pé. Tomado pelo susto, ele assim deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.

Moral da História:Nenhum ato de boa vontade ou gentileza é coisa em vão.

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O Alce e os LobosO Alce e os Lobos

A água do lago estava tão limpa que parecia um A água do lago estava tão limpa que parecia um espelho. espelho. Todos os animais que foram beber água viram suas Todos os animais que foram beber água viram suas imagens refletidas no lago.imagens refletidas no lago.O urso e seu filhote pararam admirados e foram O urso e seu filhote pararam admirados e foram embora.embora.O alce continuou admirando a sua imagem:O alce continuou admirando a sua imagem:- Mas que bela cabeça eu tenho.- Mas que bela cabeça eu tenho.De repente, observando as próprias pernas, ficou De repente, observando as próprias pernas, ficou desapontado e disse:desapontado e disse:Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são Nunca tinha reparado, nas minhas pernas. Como são feias! Elas estragam toda a minha beleza!feias! Elas estragam toda a minha beleza!Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o Enquanto examinava sua imagem refletida no lago, o alce não percebera a aproximação de um bando de alce não percebera a aproximação de um bando de lobos que afugentara todos os seus companheiros.lobos que afugentara todos os seus companheiros.Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce Quando finalmente se deu conta do perigo, o alce correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, correu assustado para o mato. Mas, enquanto corria, seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o seus chifres se embaraçavam nos galhos, deixando-o quase ao alcance dos lobos.quase ao alcance dos lobos.Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, Por fim o alce conseguiu escapar dos perseguidores, graças às suas pernas, finas e ligeiras.graças às suas pernas, finas e ligeiras.Ao perceber que já estava a salvo, Ao perceber que já estava a salvo, o alce exclamou aliviado:o alce exclamou aliviado:- Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase - Que susto! Os meus chifres são lindos, mas quase me fizeram morrer!me fizeram morrer!Ah, se não fossem as minhas pernas!Ah, se não fossem as minhas pernas!

Moral da História: Moral da História: "Não devemos valorizar só o que é bonito, sem "Não devemos valorizar só o que é bonito, sem valorizar o que é útil.“ 08valorizar o que é útil.“ 08

 

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O galo e a raposa

O galo cacarejava em cima de uma árvore. Vendo-o ali, a raposa tratou de bolar uma estratégia para que ele descesse e fosse o prato principal de seu almoço.-Você já ficou sabendo da grande novidade, galo? – perguntou a raposa.-Não. Que novidade é essa?-Acaba de ser assinada uma proclamação de paz entre todos os bichos da terra, da água e do ar. De hoje em diante, ninguém persegue mais ninguém. No reino animal haverá apenas paz, harmonia e amor.-Isso parece inacreditável! – comentou o galo-Vamos, desça da árvore que eu lhe darei mais detalhes sobre o assunto – disse a raposa.O galo, que de bobo não tinha nada, desconfiou que tudo não passava de um estratagema da raposa. Então, fingiu estar vendo alguém se aproximando.-Quem vem lá? Quem vem lá? – perguntou a raposa curiosa.-Uma matilha de cães de caça – respondeu o galo.-Bem...nesse caso é melhor eu me apressar – desculpou-se a raposa.-O que é isso, raposa? Você está com medo? Se a tal proclamação está mesmo em vigor, não há nada a temer. Os cães de caça não vão atacá-la como costumava fazer.-Talvez eles ainda não saibam da proclamação. Adeusinho!E lá se foi a raposa, com toda a pressa, em busca de uma outra presa para o seu almoço.

Moral: é preciso ter cuidado com amizades repentinas.09

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O macaco e o golfinho

Os marinheiros têm o hábito de levar a bordo cãezinhos de Malta e macacos: esses animais os distraem enquanto navegam. Por isso um homem viajava em companhia de um macaco. Ora, na altura do cabo Sumiu, no sul da Ática, estourou uma violenta tempestade. O navio naufragou e todos, o macaco inclusive, viram-se às voltas com as ondas. Um golfinho viu o animal e, achando que se tratava de um homem, colocou-o nas costas e levou-o à terra firme. Ao chegar a Pireu, o porto de Atenas, o golfinho perguntou ao macaco se ele era ateniense.- Sim –respondeu o macaco-, e de boa origem.- E conheces o Pireu? –perguntou o golfinho.- É um dos meus melhores amigos –respondeu o macaco.A impostura desagradou ao golfinho: mergulhou no mar profundo e o macaco morreu.Isto é uma advertência àqueles que, ignorando a verdade, procuram enganar os outros.

Moral da história:Sempre se descobre a mentira 10

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A cobra e o lagarto

Certo dia um lagarto, estava andando tranquilo pela mata, e de repente apareceu uma cobra faminta e disse para ele: - Tenho uma proposta para lhe fazer, senhor lagarto. Estou com muita fome, e gostaria que fosses o meu jantar. Vamos fazer uma aposta. Apostamos uma corrida até o outro lado da mata, e se você ganhar não te devoro, mas se você perder eu devoro você e seus ovos.

E o lagarto respondeu: - Mas como você sabe que eu tenho ovos?

E a cobra meio gaguejando disse: - Ah, eu percebi pelo seu jeito, sabe... -Hum... sei! Disse o lagarto. E topou a proposta, mas na verdade a cobra queria

mesmo era que o lagarto corresse para longe do seu ninho, para que ela pudesse pegar seus ovos.

Mas o lagarto nada bobo logo percebeu o que a cobra queria, e armou uma armadilha para ela. E quando começou a corrida o lagarto partiu na frente e a cobra rastejou-se até o ninho, e caiu na armadilha.

E o lagarto gargalhando disse: - Pensou que eu fosse bobo ? Mas de bobo eu não

tenho nada, quem dançou foi você.

Moral: Aqui se faz, Aqui se paga. 11

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Vocabulário

Ânsia:Ansiedade, Anelo, Sofreguidão, Esforço para vomitar

Denso:Que pesa muito em relação a outros corpos de igual volume,expresso,negro,carregado,cerrado

Ágil:Que se move com facilidade e presteza

Suplicou:Pedir com humildade ou insistência. = implorar

Visgo:Suco vegetal glutinoso em que se envolvem varinhas, para apanhar pássaros.

Vigor:Força; energia; robustez; valor; vigência.

repentinas:Súbito, imprevisto, inopinado

Advertência:Observação fundada na prudência; aviso; conselho