fábulas 2013 vespertino
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A coletânea que você tem em mãos foi produzida pelos alunos do 3° ano vespertino da Lua Nova no ano de 2013 e é o resultado de um trabalho cansativo, repetitivo, mas também muito prazeroso, realizado dentro da proposta do projeto Fábulas. O Projeto Fábulas é um convite à criança a ler e produzir este tipo de texto, e exercitar a reflexão sobre as semelhanças e diferenças existentes entre as histórias e seus respectivos personagens.TRANSCRIPT
LIVRO DE FÁBULAS
3º ANO - VESPERTINO
TEXTOS E ILUSTRAÇÕES
DOS ALUNOS DO 3º ANO VESPERTINO
SETEMBRO/2013
APRESENTAÇÃO
Você deixaria a raposa entrar em sua casa depois de tanto
aprontar?
Sim... Não... Talvez!!
Em nossas leituras, muitas vezes percebemos como a raposa
era esperta, faminta, danada, preguiçosa e muito mentirosa também!
Mas a raposa nos encantava sempre com seus planos, que nos
deixavam curiosos para saber "e agora, o que vai acontecer?"
Ao longo desse projeto lemos, analisamos, discutimos e
escrevemos diferentes fábulas. Aprendemos que as fábulas são
textos curtos, onde os personagens são animais que falam e ao final
sempre tem uma moral que transmite um ensinamento.
Para escrever a nossa fábula discutimos os significados de
muitos provérbios, que nos ajudaram a criar a moral de cada um de
nossos textos. Nem sempre foi fácil descobrir a mensagem de cada
uma delas, às vezes era difícil "combinar" a história com a moral.
Deu trabalho, mas conseguimos! Escrevemos nossas
histórias com muito carinho e foi muito legal. Esperamos que vocês
gostem das nossas fábulas e divirtam-se com elas!
3º ano vespertino
3º ANO - VESPERTINO
ALICE ALMEIDA CORREIA DE ARAÚJO
ALICE CHAVES NASCIMENTO
ALICE MACHADO DE OLIVEIRA DE SÁ
BERNARDO RODAMILANS QUINTELLA
CHRISTIAN BALADI FRANK
FELIPE ROCHA ASSIS
JOÃO VITOR DE ABREU SOUZA
LUCA GOMES CAMERINO
LUCAS KALID COELHO COSTA
LUIS GUSTAVO GUSSO QUIRINO
LUIZA PINTO LIMA
MARIA CALMON OLIVEIRA NERY
MARIA FERNANDA DE CASTRO LIMA ARAÚJO
MARIA REIS PITHON
NINA BARUCH FIGUEIREDO DE SAN GALO
PEDRO CARNEIRO FRANCO GARCIA
PEDRO HENRIQUE BRANDÃO FERREIRA
PEDRO MACHADO BRASILEIRO
RAFAEL VASCONCELOS DA COSTA E SILVA
SAMUEL SAMPAIO RIBEIRO
SÉRGIO DUTRA RIBAS FILHO
SOFIA ALMEIDA CORREIA ARAÚJO
TAINÁ MUNFORD MORAES
VICTOR SANTOS FERREIRA
Professora:
Professora de Artes:
Edlene Silva Cerqueira
Marina Cardoso
Estagiária: Tamires Itaparica
Monitora: Daniela Ghattas
Coordenação: Liliane Garcia Landeiro
Direção: Walkyria Rodamilans
Deda Khouri
O Coelho e a Raposa
Alice Almeida Correia De Araújo
O coelho estava passeando perto de uma praça quando viu a
raposa chegando. Rapidamente tentou bolar um plano para roubar as
coisas dela e pensou: “Como a raposa é boba, eu posso fazer cara de
bonzinho que ela vai me convidar para ir à sua casa.”
A raposa chegou e achou o coelho do jeito que ele havia
pensado.
- Oi coelho, como vai?
- Vou bem! - ele respondeu.
- Que tal você ir até a minha casa, tomar um café? - convidou a
raposa.
- Tudo bem! - aceitou o coelho, que já esperava pelo convite.
E assim seguiram os dois. Quando chegaram a raposa foi fazer
um café para eles e o coelho aproveitou para roubar as coisas dela.
Enquanto isso, a raposa acabava de fazer o café e quando olhou para
trás, não tinha mais nada na casa.
- O que aconteceu aqui? - exclamou a raposa muito surpresa.
O coelho saiu correndo tentando fugir, mas não conseguir ir
muito longe, pois caiu numa armadilha na frente da casa da raposa.
- Socorro! Socorro!! Alguém me ajuda! - gritava o coelho.
A raposa conseguiu pegar as suas coisas e todos ficaram
felizes, menos o coelho que ficou preso na armadilha.
Moral:
As aparências enganam.
A Raposa e a Víbora
Alice Chaves Nascimento
Havia uma cidade da amizade. Neste lugar moravam dois
melhores amigos, a raposa esperta e a bonita víbora.
Certo dia o réptil pensou: “Como será dar uma picada?”
Ficou pensando, pensando e pensando até ter uma ideia.
Perguntou para a amiga raposa:
- Ei! Quer brincar de esconde-esconde? Eu não conto!
- Tudo bem, eu posso contar: 1, 2, 3... Disse a raposa feliz pelo
convite.
Enquanto a raposa contava, a víbora deu uma picada nela. A
raposa se deitou, fingiu estar morrendo e disse:
- Chegue mais perto, mais, mais...
Quando a víbora estava bem pertinho a raposa descontou!
Mordendo-a. Desde então, a cidade passou a ter amigos e inimigos.
Moral:
Trate o outro como gostaria de ser tratado.
A Coruja e o Rato
Alice Machado de Oliveira Sá
A coruja voava procurando comida enquanto o rato corria. A
coruja pensou e perguntou:
- Rato, para que correr se você pode andar?
- Eu estou com pressa! Preciso comer! Pena que não consegui
nada - respondeu o rato.
Então a coruja falou para o rato:
- Eu também estou com muita fome!
O rato se assustou pensando que a coruja queria comê-lo, mas
na verdade ela queria que ele prestasse mais atenção, pois ali perto
tinha a comida que ele mais gostava.
A coruja continuou falando:
- Você também está muito magro. Ande devagar olhando para
os lados que encontrará muito queijo.
O rato respirou aliviado e disse:
- Ah tá, vou tentar! - E o rato saiu andando e logo adiante disse
para a coruja:
- Consegui, coruja! Consegui! Tchau!
O rato saiu andando e foi comer.
Moral:
Com calma tudo se consegue.
A Raposa e o Lobo
Bernardo Rodamilans Quintella
Um dia a raposa encontrou com o lobo na floresta, que
perguntou:
- Por que você está aqui?
- Vim procurar comida. - respondeu a raposa.
- Você não pode procurar aqui, esta é a minha área. - falou o
lobo todo valentão. Eu sou o dono da floresta!
- Por favor, deixe-me procurar comida aqui, estou faminto.
Desesperada, pediu a raposa.
Mas não adiantou nada, o lobo não estava disposto a ajudá-la.
- Vá embora, eu não vou te dar comida! - gritou o lobo,
começando a perder a paciência.
- Quer saber, vou procurar em outro lugar e você um dia vai se
arrepender de não ter me dado comida.
A raposa ficou muito triste e saiu para procurar comida em
outro lugar.
O lobo logo se arrependeu, pois precisou de alguém para ajudá-
lo a caçar e não encontrou ninguém.
Moral:
Quem não ajuda a quem precisa, um dia pode se arrepender.
O Leão e a Zebra
Christian Baladi Frank
Em uma bela manhã de sol uma zebra fugia do leão, pois sabia
que ele estava procurando uma presa para o seu café.
O leão deu um rugido forte e alto que faz a zebra parar de
correr e olhar para ele.
- Ei, ei sua zebra quer tomar café comigo? - perguntou o leão
fingindo ser seu amigo. Estou tão sozinho, preciso de alguém para
ficar comigo!
Mas a zebra não foi e pensou: “Eu acho que ele vai me comer!”
E saiu correndo desesperada.
O leão não desistiu e foi correndo atrás da zebra. Por mais que
corresse não conseguiu alcançá-la. Então desistiu de comê-la e saiu a
procura de outra presa para o seu café.
E a zebra pode continuar passeando tranquilamente, pois sabia
que o leão não ia mais incomodá-la.
Moral:
Cuidado com convites inesperados,
eles podem ser uma armadilha.
A Onça e o Bode
Felipe Rocha Assis
Um dia a onça, que estava morando na floresta, resolveu
construir uma casa. Ela só não sabia que o bode teria a mesma ideia.
A onça escolheu um lugar e começou a trabalhar. Cortou a
madeira, mas logo se sentiu cansada e foi para casa descansar.
O bode, que procurava um lugar para construir sua casa, ficou
surpreso ao encontrar no lugar escolhido madeiras já cortadas, e
pensou: “Oba! Achei o lugar e as madeiras prontas. Vou para casa
descansar e volto amanhã!”
Quando amanheceu a onça apareceu e continuou construindo a
sua casa. Ela era muito rápida e conseguiu fazer uma boa parte da
construção, ficou faltando apenas o telhado. Como estava muito
cansada voltou para a floresta.
Novamente o bode apareceu e ficou maraviiiiiiilhaaaaaado em
ver a casa quase toda pronta.
- Sou muito sortudo!! Vou dormir de novo e quando voltar vou
achar a casa pronta! O Deus da Mata está fazendo para mim!
Depois de ter recuperado toda a sua energia a onça voltou para
terminar o trabalho e como era muito rápida fez o telhado em alguns
minutos. Ficou tão feliz que resolveu deitar para admirar a casa e
pegou no sono.
Enquanto isso, o bode convidava vários amigos para conhecer
sua nova casa. Quando entraram na casa encontraram a onça
deitada, que se assustou e levantou perguntando:
- O que estão fazendo na minha casa?
Moral:
Não espere que as coisas caiam do céu.
O Leopardo e a Cobra
João Vitor de Abreu Souza
Havia um leopardo que gostava de passear sempre no mesmo
lugar. Ele não sabia que ali tinha um ninho de cobra muito grande e
por causa disso quase que um dia morre enforcado pela cobra. Ele
saiu correndo e só parou quando já estava muito longe. Resolveu
dormir e no outro dia voltou.
Foi novamente atacado pela cobra, mas dessa vez ficou todo
vermelho e com falta de ar. Ele correu novamente e no dia seguinte
bolou um plano.
- Vou chegar bem devagar para atacá-la!
Mas a cobra se escondeu em outro lugar e o atacou por trás.
Ele ficou todo ensanguentado, ficou tão machucado que não
conseguiu mais correr. Resolveu, então, fingir estar morto.
Quando a cobra saiu, achando que o leopardo estava morto, ele
pensou: “Não posso deixar a cobra me vencer. Durante a noite vou
atacá-la.”
A noite chegou e o leopardo se levantou, foi ao lugar onde a
cobra ficava e foi mais uma vez atacado. Ela quebrou todos os seus
ossos e ele finalmente morreu.
Moral:
Nem sempre o mais rápido vence o mais forte.
A Cobra e o Camaleão
Luca Gomes Camerino
Havia uma cobra passeando pela floresta bem tranquila,
procurando um bicho para o seu almoço. A cobra achou um enorme
formigueiro e disse ao ver as formigas:
- Ah! Que bicho pequeno para o meu almoço! Vou procurar
outro para comer. Mas irei destruir esse formigueiro primeiro!
Aproximou-se um pouco mais e falou:
- Vocês não servem para nada, são muito pequenas!
Um camaleão que estava perto dali, ouvindo tudo que a cobra
dizia resolveu se meter na conversa.
- Você está me incomodando! Não tem vergonha de matar essas
inocentes formigas? - perguntou o camaleão.
- Não. Por quê? - respondeu a cobra.
- Elas não fizeram nada com você e isso me aborrece.
- E me aborrece também ficar sem comida! - gritou a cobra,
mostrando-se impaciente.
E mais impaciente foi ficando o camaleão.
- Pois então, mate somente os bichos que vai comer!
- Eu não quero comer nenhum bicho! Estava só me divertindo.
O camaleão não entendeu nada, mas foi embora.
Moral:
Não desconte sua raiva em quem não tem culpa.
O Macaco e o Ladrão assassino
Lucas Kalid Coelho Costa
Havia na floresta um macaco muito esperto. Um dia ele
encontrou um ladrão que tentou enganá-lo. Saiu correndo atrás dele
para roubar suas bananas.
- Oh, macaco, sua mãe está aqui!
O macaco parou de correr e olhou para trás, descobriu que era
um ladrão querendo pegar suas bananas.
- Essas bananas são minhas. Você não vai pegá-las!
E continuou correndo com as bananas nas mãos, tropeçou numa
pedra e acabou derrubando todas as bananas no chão.
Rapidamente o ladrão chegou. Quando ia pegar as bananas o pai
do macaco chegou e disse:
- Larga o meu filho!
O pai do macaco pulou em cima do ladrão, que ficou todo
machucado. Saiu correndo e pensando: “Eu não podia pegar as
bananas, elas não eram minhas!”
Moral:
Não acredite em estranhos.
O Guepardo e a Tartaruga
Luis Gustavo Gusso Quirino
Um guepardo passa por uma pista de corrida e resolve entrar.
Lá dentro encontra uma tartaruga, começam a conversar e viram
amigos.
O guepardo tem uma ideia e fala:
- Tartaruga, você aceita uma corrida comigo?
- Sim.
- Vamos apostar a corrida no sábado? - perguntou o Guepardo
todo feliz, pois tinha certeza que ganharia.
- Certo! - respondeu a tartaruga toda desanimada, pois já sabia
que o guepardo era muito mais rápido.
Chegou o dia da corrida. O guepardo como sempre na frente.
Ele correu tão rápido, mas tão rápido que caiu e machucou a perna e
a tartaruga que vinha muito atrás passou por ele, que continuou
caído no chão.
Quando faltavam alguns passos para a tartaruga vencer, o
guepardo se levantou e tentou correr, mas era tarde demais. A
tartaruga cruzou a linha de chegada e ele perguntou gritando:
- Já terminou?
- Sim! - respondeu a tartaruga muito feliz.
Moral:
Devagar e sempre se vai ao longe.
O Leão e a Raposa
Luiza Pinto Lima
Um leão estava a caminhar pela selva, logo depois uma raposa
chegou e disse:
- Oi leão, rei da selva! Você como rei pode me dar uma frutinha
qualquer?
O leão ficou surpreso pelo pedido e com uma voz grossa
respondeu:
- Minha querida raposa, é claro que dou uma maçã para você!
A raposa ficou muito feliz, mas tão feliz que agradeceu muito.
- Meu rei, obrigada! Como sua súdita gostaria muito de
retribuir um dia desses.
- Não precisa, não estou precisando de nada. - disse o rei.
- Vou te chamar para passearmos juntos. Obrigada pela ajuda e
até a próxima.
Moral:
Quem ajuda amigo é.
A Jiboia e o Gato
Maria Calmon Oliveira Nery
O gato estava distraído, passando por perto de umas árvores e
não viu que uma jiboia estava lá.
- Que bonito o seu miado! - elogiou a jiboia.
O gato se assustou ao ouvir aquilo e como de bobo não tinha
nada, fingiu estar vendo alguma coisa vinda de longe:
- Olha, estou vendo um monte de caçadores de jiboias se
aproximando. É melhor correr! Eles querem te pegar.
- Não! Fique aqui, fique aqui, por favor! - pediu a jiboia fingindo
estar desesperada.
O gato que já estava desconfiado dela resolveu ir para outro
lugar.
- Poxa! Perdi meu almoço, gato boboca!
E quanto menos esperava, os caçadores se aproximaram e a
jiboia teve que sair se arrastando rapidamente.
Moral:
Cuidado com quem muito elogia.
A Cobra e a Raposa
Maria Fernanda de Castro Lima Araújo
A raposa estava morrendo de sede e tinha um lago bem perto
de onde ela estava.
- Olha, finalmente encontrei alguma coisa para beber.
Ela chegou perto do lago e logo viu uma coisa estranha dentro
da água. Ficou olhando e percebeu que a coisa estava se arrastando
no fundo do lago e em seguida começou a subir, subir...
A raposa assustada viu que era uma cobra gigante e que queria
comê-la. Nesse momento ela viu um pássaro que estava voando e
gritou:
- Pássaro, pássaro, socorro, me ajude, por favor.
O pássaro posou em uma árvore e disse:
- A senhora raposa está me pedindo ajuda? Não esqueci das
vezes que a senhora tentou me comer! Pois agora não vou te ajudar,
sou muito lindo para morrer!
A raposa ficou insistindo e insistindo, até que o pássaro foi
ficando com muita pena dela e resolveu ajudá-la.
- Está bem, então suba nas minhas asas e levarei você para sua
casa onde ficará mais tranquila.
A raposa subiu nas asas do pássaro e foi embora. E elas
viraram amigas, grandes amigas.
A cobra ficou ainda mais faminta e foi a procura de outra
presa para caçar.
Desse dia em diante a raposa passou a ser vegetariana e nunca
mais comeu nenhum pássaro.
Moral:
Grandes inimigos podem se tornar grandes amigos.
A Leoa e a Gazela
Maria Reis Pithon
Havia uma leoa faminta passeando pela floresta, quando avistou
ao longe uma gazela perdida no meio do nada.
- E aí, querida gazela! Eu sou a leoa Ana e você?
- Eu sou a gazela Clarita, muito prazer!
- Você quer almoçar comigo? - perguntou a leoa.
- Pode ser. Mas onde vamos almoçar?
- Pode ser na minha casa. - falou a leoa.
- Mas o que é que vai ter para comer? - perguntou a gazela
muito curiosa.
- Ah! Você já está perguntando demais. Vamos!
- Está bom. Mas, mas... - a gazela não parava de perguntar.
- Mas o quê?
- É que...
- É que o quê? Ah! Fecha a matraca e vamos! - a leoa já estava
perdendo a paciência.
Quando chegaram na casa da leoa começaram a comer e
comeram muito. Mas a leoa ainda estava com fome e teve uma ideia -
comer a gazela. Quando foi se aproximando da gazela começou a
ficar enjoada.
Acabou desistindo porque o enjôo não parava.
Moral:
Cuidado com as amizades que aparecem de repente.
O Cachorro e o Gato
Nina Baruch Figueiredo de San Galo
Havia um condomínio onde moravam muitos bichos e cada um
tinha uma casa com um formato diferente. O cachorro morava numa
casa em forma de osso e o gato vivia numa em forma de peixe.
Eles eram vizinhos, mas se viam pouco, pois os dois lutavam box
e treinavam em horários diferentes. O cachorro treinava de noite e
dormia de dia. Já o gato treinava de dia e dormia de noite.
Um dia eles se encontraram e fizeram um combinado: lutariam
box na praça do condomínio e quem perdesse iria pagar uma prenda.
Teria que dançar "Rebolation" na frente de todos os outros bichos.
O dia da luta chegou. Eles começaram a lutar e todos os
moradores foram assistir. A luta demorou muito e quando acabou o
gato ganhou e o cachorro teve que pagar a prenda.
Depois que perdeu a luta o cachorro passou a treinar de dia e
dormir de noite, pois descobriu que perdeu a luta porque estava
cansado e com muito sono.
Moral:
Quem não pensa direito acaba se dando mal.
A Cobra e o Cavalo
Pedro Carneiro Franco Garcia
Um dia um cavalo estava galopando pela floresta quando
encontrou uma cobra que disse:
- Que lindo dia, não?
O cavalo não ouviu, por isso não falou nada. A cobra pensou que
o cavalo não estava ligando para o que ela falava e começou a ficar
irritada, picando o cavalo. Quando ele percebeu o que ia acontecer
saiu correndo, mas a cobra o alcançou.
- Você não me ouviu falar? Pois agora vou te picar e você vai
morrer.
O cavalo então teve uma ideia: “Vou irritar a cobra e ela vai ver
o que é bom! Vou me livrar da cobra!” E começou falando:
- Cadê a cobra? Cadê a cobra? - e continuou fingindo que a
cobra era invisível. - Cadê a Cobra? Cadê a Cobra?
- Estou aqui embaixo! - falava a cobra muito irritada.
O cavalo continuou falando até que a cobra resolveu ir embora.
Moral:
Boas ideias podem nos tirar de várias encrencas.
A Raposa e o Lobo
Pedro Henrique Brandão Ferreira
Uma raposa estava passando por uma floresta, indo em direção
à cidade. Ali por perto havia um lobo querendo enganar a raposa e
falou:
- Você quer tomar um chá na minha casa?
- Quero sim! - respondeu a raposa.
E eles foram. Quando chegaram o lobo trancou a porta e ao
voltar para falar com a raposa, caiu em cima dela.
- Desculpa! Desculpa!
- Não, não! - respondeu a raposa desesperada achando que o
lobo estava querendo comê-la.
- Foi sem querer, eu tropecei na escada, me desculpe!
- Está bem! - respondeu a raposa aliviada.
- Vamos tomar o chá!
- Vamos!
Moral:
Cuidado com conclusões precipitadas.
A Raposa e os Esquilos
Pedro Machado Brasileiro
Uma raposa acordava faminta e saia para procurar comida.
Enquanto isso os três esquilos comiam nozes em cima de uma árvore.
A raposa passou por eles, ficou olhando e disse:
- Comida, comida, onde está a comida!?
Os esquilos apavorados olharam para a raposa e um deles
gritou:
- Raposaaaaaaa!!!!
A raposa olhou para os esquilos, fingiu ser boazinha e falou:
- Esquilos? Não se preocupem, eu não como esquilos!
- Ah, então vamos descer! - falou um dos esquilos aliviados.
Os três então desceram e a raposa rapidamente comeu todos
eles de uma só vez e foi embora.
Moral:
Cuidado com desconhecidos.
Bichos Unidos
Rafael Vasconcelos da Costa e Silva
Havia um macaco que morava em uma árvore, que tinha um
monte de casas em cima. Esse macaco gostava de malhar todos os
dias, de noite e de manhã. O hipopótamo chegou à casa do macaco e
falou:
- Ah... A pantera vai fazer uma festa na casa dela, você pode
me dar uma carona macaco?
- Pode ser hipopótamo! - disse o macaco.
Depois do combinado o hipopótamo foi para casa descansar
para a festa que aconteceria mais tarde. À noite, na hora combinada,
o macaco pegou o hipopótamo e foram conversando várias coisas no
carro.
Quando chegaram na casa da pantera se divertiram muito. Mais
tarde, o hipopótamo ficou com fome e o macaco foi fazer um
brigadeiro.
A pantera ouviu um barulho de panela caindo e como ela era
esperta foi ajudar o macaco que tinha se machucado.
A pantera e o hipopótamo levaram o macaco para o médico, que
passou pomada. Depois disso os bichos levaram o macaco para casa.
No outro dia de manhã o macaco acordou melhor e tudo ficou
bem.
Moral:
Quem ajuda amigo é!
A Cobra e o Lobo
Samuel Sampaio Ribeiro
Havia uma cobra solitária procurando um amigo. Enquanto
passeava olhou para cima e deu de cara com um lobo deitado num
galho de uma árvore e perguntou:
- Oi, lobo! Quer ser meu amigo?
E o lobo respondeu:
- Quero.
A cobra perguntou muito feliz e alegre.
- Vamos brincar de quê?
- De pega-pega! - sugeriu o lobo.
- Está bem! - a cobra concordou imediatamente.
Os dois brincaram de tudo que vinha a cabeça, se divertiram
muito.
- Está ficando tarde, tenho que ir embora, outro dia a gente se
vê.
Moral:
Grandes amigos podem surgir de repente.
A Raposa e o Sapo
Sérgio Dutra Ribas Filho
A raposa estava passando quando encontrou um sapo.
- Oi, sapo! Quer apostar uma corrida comigo? - perguntou a
raposa.
- Sim, eu quero! - respondeu rapidamente o sapo.
- Então vamos participar do Mundial de Atletismo.
Eles foram correndo e quando chegaram lá a corrida já ia
começar.
A raposa saiu correndo, tropeçou em uma pedra e parou para
cuidar dos machucados.
O sapo, que estava com muita vontade de fazer xixi, continuou
pulando até que não aguentou mais e fez xixi na pista. Ficou tão
envergonhado que continuou dando pulinhos de cabeça baixa.
A raposa conseguiu melhorar e voltou a correr. Quando o sapo
percebeu que a raposa vinha se aproximando teve a ideia de grudar
sua língua no chão, deu um impulso e voou para a linha de chegada
antes da raposa.
Moral:
Quem sempre ganha um dia pode perder.
A Aranha e o Mosquito
Sofia Almeida Correia Araújo
Havia uma aranha que estava morrendo de fome. Ela sabia que
tinha um mosquito ali por perto e teve uma ideia. Chamou o mosquito
para jantar na sua casa, na sexta-feira. E ele aceitou.
O dia chegou e o mosquito bateu na porta: Toque, toque,
toque!!!! A aranha correu para abrir a porta e falou:
- Entre, seja bem vindo! É um prazer recebê-lo.
O mosquito falou:
- Que nada, o prazer é meu!
Os dois foram jantar. Chegando na mesa a aranha perguntou:
- Como vai a sua vida?
- Está tudo bem, mas no trabalho as coisas não estão nada
bem!
Foi aí que o mosquito "se tocou" que estava sendo enganado e
falou:
- Bom, não estou mais com fome. Acho que vou para casa.
- Não, não! Fique mais um pouco. - disse a aranha insistindo
para que ele ficasse mais um pouco.
O mosquito correu para a porta e conseguiu fugir.
Moral:
Mentira tem perna curta.
A Cobra e o Coelho
Tainá Munford Moraes
Um dia a cobra encontra o coelho na floresta e com muita fome
pergunta, se aproximando:
- Bom dia, senhor coelho! Já jantou?
- Não. E você? - falou o coelho.
- Não. E se jantarmos juntos? - convidou a cobra.
- Ótima ideia! - respondeu o coelho.
- Ótimo! Às 7:00, na minha casa. – falou a cobra.
Mais tarde, na casa da cobra, o coelho chega.
- Boa noite! Esta com fome? – pergunta a cobra.
- Muita! - responde o coelho.
- Então vamos jantar logo. – falou a cobra.
Nesse momento a cobra começou a se aproximar do coelho,
olhando fixamente para ele que foi ficando agoniado e perguntou:
- O que foi? Você está estranha hoje!
O coelho não esperou a resposta e saiu correndo.
Passaram alguns dias e eles se encontraram outra vez.
- Por que você saiu correndo?
- Eu é que lhe pergunto: por que você queria me comer?
Moral:
Cuidado com amizades repentinas.
A Raposa e o Rato
Victor Santos Ferreira
A raposa estava brincando de corrida quando o rato apareceu.
- Você está aí? - falou a raposa.
- Tô!!! - respondeu o rato tremendo de medo.
O rato saiu correndo para sua toca e a raposa correu atrás.
O rato conseguiu entrar antes que a raposa o alcançasse.
A raposa só queria brincar com o rato, só que ele pensou que
ela queria comê-lo.
- Venha brincar comigo de corrida, quero que você seja meu
amigo. - falou a raposa.
- Tá bom! Só não tente me comer.
O rato saiu de sua toca e os dois brincaram até quando
anoiteceu.
Moral:
Você pode fazer um amigo quando menos esperar.
RUA GUILLARD MUNIZ , 399 – PITUBA - SALVADOR – BA
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