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ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLER ANGÉLICA – MS. 15 DE Setembro de 2011

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Page 1: Palestra bullying filinto

ESCOLA ESTADUAL SENADOR FILINTO MÜLLERANGÉLICA – MS.

15 DE Setembro de 2011

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BULLYING: A BRINCADEIRA QUE NÃO TEM GRAÇA

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias consequências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na autoestima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.

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QUAL É A GRAÇA DISTO?

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A ORIGEM

Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “orelhudo”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”, todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas.

Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação e, trocando em miúdos, quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.

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O que é bullying?

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BULLYINGÉ toda agressão feita com a intenção de

machucar outra pessoa - ou até uma turma inteira. Mas, para ser considerado bullying de

verdade, também é preciso que essa atitude agressiva se repita uma porção de vezes.

Sabe aquele garoto que fica “gozando” o colega todo santo dia, fazendo piadinhas infelizes a respeito da orelha de abano do garoto? Dos seus quilinhos a mais? Dos óculos que ele usa para enxergar melhor?... Pois é... essa atitude grosseira, repetitiva, disfarçada de brincadeira é o tal de bullying!

No entanto, esse comportamento vai além dos apelidos maldosos. Ele também é uma característica de quem gosta de ofender, humilhar, discriminar, intimidar, enfim, de quem se diverte fazendo tudo o que faça uma menina (ou um menino) sofrer.

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Menino é diferente

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MENINOS & MENINAS

A prática do bullying nem sempre é igual para meninos e meninas. Segundo Aramis Lopes, pediatra e coordenador do Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, os garotos são mais explícitos. É comum ver meninos tirando sarro de alguém na frente de todo mundo. "Já a menina é educada para ser mais recatada, discreta. Sendo assim, a estratégia delas é outra“.

É isso mesmo! A menina é mais sutil e vai, como se diz, "comendo pelas bordas". Uma fofoquinha aqui... uma esnobada ali... e lá está ela colocando em prática sua maldade. "A princípio, elas são amigas. Mas, quando vai ver, uma garota já está sendo vítima de difamação e exclusão dentro de seu grupo“. Para esses casos, a melhor solução é trocar de turma! Afinal de contas, você é livre para ser amiga de quem bem entender e não tem nada a ver ficar atrás de meninas que só querem vê-la numa pior, não é mesmo?

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A GOZAÇÃO

Quando o assunto é gozação na frente de todo mundo, como nos casos em que o cidadão grita um apelido infeliz pelos quatro cantos da escola, a saída é evitar reforçar essa atitude e tentar ignorar o máximo que puder.

E, também, sair de perto para a brincadeira não continuar e você não sofrer ainda mais.

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Contar ou não, eis a questão

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OS PAISE os pais, como ficam nessa história toda? Se tiver coragem, conte a eles, pois podem

ajudá-lo. Procure alguém de sua confiança, um colega,

um professor, um funcionário da escola, ou seus pais e conte o que se passa com você.

De preferência, os pais só devem interferir com o consentimento dos filhos. Se você estiver certo de que quer a ajuda de seus pais nessa luta, peça uma mãozinha. Do contrário, se tiver medo de que a situação piore, busque apenas o apoio deles, mas não desista de tentar se livrar desse sofrimento. Ficar quieto e aceitar todos os tipos de maldade é o comportamento mais incorreto. Muitas vezes, quando ficamos chateados, não há nada melhor do que o colo e os conselhos do pai e da mãe para nos dar um calorzinho no coração.

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A DIREÇÃO DA ESCOLAA direção da escola também pode – e

deve - ser avisada, principalmente em casos mais graves, como os de ameaça.

Entretanto, se você não quer falar abertamente sobre o que está acontecendo, vale sugerir à diretoria que faça um programa de conscientização com os alunos. Você pode, por exemplo, dizer que tem visto alguns colegas sofrendo por causa do bullying e que seria muito bom se houvesse alguém para conversar com todos os alunos, alertando-os sobre esse mal.

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A ESCOLA

A escola não deve ser apenas um local de ensino formal, mas também de formação cidadã, de direitos e deveres, de amizade, de cooperação e de solidariedade..

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Por que essas criaturas existem?

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“TURMINHA DO MAL”Ninguém nasce com um "gene do bullying". Isso

não é um defeito de fabricação. Normalmente, o chamado "agressor" começa

com atitudes ruins desde criança. Um exemplo é o caso da criança que fala palavrão, todo mundo acha bonitinho e ninguém impõe limites. Quando ela se torna adolescente, leva suas "brincadeirinhas" de mau gosto na bagagem e atinge seus colegas da mesma idade.

O agressor impõe o seu comportamento dentro do grupo e, com isso, atrai seguidores - a “turminha do mal” -, que passam a fazer maldades também. Dessa forma, se estourar algum problema, o líder joga a responsabilidade dos seus atos para cima dos outros e, ao mesmo tempo, diminui seu peso na consciência,

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“TURMINHA DO MAL”Muitos garotos e garotas, por

iniciativa própria, não fariam tantas maldades, mas, para pertencer a um determinado grupo, acabam seguindo os passos de um líder. Portanto, se você encontrar uma “turminha do mal” por perto, deixe-a para lá.

O ditado "Não faça com os outros o que você não gostaria que lhe fizessem" é muito importante. Lembre-se sempre dele.

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As consequências

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ESQUECER...Quem já sofreu com o bullying sabe que

não é fácil esquecer a humilhação. Por isso, é comum a vítima levar esse trauma para a vida adulta.

Os efeitos mais comuns dessa agressão são: depressão, insegurança, problemas na escola e síndrome do pânico. Em casos mais extremos, a vítima pode tornar-se violenta com os colegas ou, até mesmo, querer se matar.

Por isso, se você já foi - ou está sendo - alvo de maldades, não tenha vergonha nem receio de procurar ajuda profissional. Um psicólogo poderá auxiliá-lo a superar esses traumas e a reagir com mais facilidade diante das agressões.

Uma outra forma de livrar-se desse peso é desabafar com um(a) amigo(a) bacana ou com alguém em quem você confia pra valer.

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Implante política antibullying nas escolas, envolvendo professores, funcionários, alunos e pais.

A melhor forma de tratar o bullying é evitar que ele ocorra, então... INTERROMPA O BULLYING ANTES QUE ELE COMECE!!! Portanto:* Informe;* Sensibilize;* Conscientize* Mobilize!

O que fazer para combater o bullying nas escolas?

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O que fazer para combater o bullying nas escolas?

* Qualquer forma de bullying é inaceitável.* Adultos não são testemunhas de bullying.

Alunos sim.* Se seu filho(a) ou seu aluno(a) disser que está

sofrendo na escola, não ignore.* Defenda seu filho, sua filha, seu aluno, sua

aluna... Lute por eles! Ajude-os... Aja!* Não permita que os anos “dourados” da escola

sejam roubados por um bully. Denuncie!!!* Não permita que ninguém sofra em silêncio,

pois aquele que sofre em silêncio, pode sofrer a vida toda.

* O bullying se alimenta do silêncio das vítimas

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O que fazer para combater o bullying nas escolas?

* Denunciar não é delatar, portanto DENUNCIE!* Bullying dói… muito e, talvez, para sempre!* Stop the bullying! - Pare o bullying!*A pior coisa em relação ao bullying é considerar culpada a vítima e não o agressor.

*Todas as escolas devem se esforçar para prevenir e controlar o bullying, porque nenhuma escola está imune. O primeiro passo deve ser avaliar o entendimento que pais, alunos e professores têm sobre bullying e a frequência com que este ocorre, na visão de alunos e professores.

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Casos envolvendo vítimas de BULLYING

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Vítima de bullying...

Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, São Paulo, e com um revólver na mão, ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se.

Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.

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Vítima de bullying...

Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou.

O adolescente foi preso. O delegado que investigou o

caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.

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Vítima de bullying...Eric Harris, 17 anos, e Dylan

Klebold, 18, sem antecedentes criminais, no dia 30 de abril de 1999, armados, invadiram o colégio Columbine High School (Colorado, Estados Unidos), onde estudavam, e mataram 13 pessoas.

Depois do massacre, os jovens se suicidaram. A explicação para a tragédia é que ambos eram alvos de chacota de colegas e professores. Essa rejeição causou revolta nos meninos, que acabaram tomando atitudes extremas.

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Vítima de bullying...

2ª feira – Tiraram meu dinheiro.3ª feira – Me xingaram.4ª feira – Rasgaram meu uniforme.5ª feira – Meu corpo está coberto de

sangue.6ª feira – Terminou. Sábado – Liberdade!* Sábado foi o dia em que Vijay Singh,

de 13 anos, foi encontrado morto, enforcado em casa, em Manchester – Inglaterra, em 1997.

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Vítima de bullying...Em fevereiro de 2010, na cidade

de Remanso, Bahia, o jovem D., de 17 anos, matou duas pessoas e feriu três.

O menino sempre sofria humilhações na escola.

O garoto revelou que matou F., de 13 anos, porque ele vivia humilhando-o.

No dia do crime, F. teria estragado sua mochila e jogado um balde de lama nele.

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DESFECHOVale lembrar que os episódios que terminam

em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.

Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização.

Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma Aramis Lopes, coordenador da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia).   

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SOLUÇÃO(?)Se a responsabilidade e a

preocupação com a educação de valores e a formação moral do aluno for assumida e dividida entre escola e família, de forma conjunta e com total interação, certamente se alcançará algo extremamente importante, que é a formação de indivíduos mais preocupados e mais dispostos a contribuírem para a construção, o desenvolvimento e a melhoria da sociedade, com o firme propósito de se ter um mundo melhor e mais justo.

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REFLEXÃOTem-se uma grande e

constante preocupação sobre a qualidade do mundo que deixaremos para as futuras pessoas, no entanto, quantas vezes paramos para nos perguntar:“Qual é a qualidade das pessoas que estamos deixando para o futuro do mundo”?

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Muito Obrigado!!!

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PROFESSORES:

LEILA ROSANA BOLONHIN

MIRKO DONISETE RODRIGUES BARBOSA