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EDUCANDO COM RESPONSABILIDADE COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA DULCE MASCHIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO GUARAPUAVA 2016

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EDUCANDO COM RESPONSABILIDADE

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA DULCE MASCHIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GUARAPUAVA

2016

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EDUCANDO COM RESPONSABILIDADE

"Educar é crescer. E

crescer é viver.

Educação é, assim,

vida no sentido mais

autêntico da palavra".

Anísio Teixeira

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EDUCANDO COM RESPONSABILIDADE

Agradecemos aos pais,

alunos, professores e

funcionários que

contribuíram para a

elaboração deste Projeto

Político Pedagógico.

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EDUCANDO COM RESPONSABILIDADE

1. APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 7

1.1 Objetivos ..................................................................................................... 8

2. IDENTIFICAÇÃO ………………………………………………………………….. 9

2.1 Histórico da Instituição ................................................................................... 9

2.2 Histórico da Patronesse .............................................................................. 12

2.3 Níveis e Modalidades de Ensino .................................................................. 13

3. DIAGNÓSTICO ................................................................................................. 13

3.1 Caracterização da Realidade Socioeconomica dos Educandos .................. 14

3.2 Quadro Demonstrativo do corpo Docente .................................................... 23

3.3 Quadro Demonstrativo de Agentes Educacionais ........................................ 31

3.4 Quadro Demonstrativo da Equipe Pedagógica........................................ 33

3.5 Quadro Demonstrativo da Direção ............................................................... 33

3.6 Organização do Tempo e Espaços Escolares .............................................. 34

3.7 Aprendizagem .............................................................................................. 36

3.7.1 ÍIndices de Aprendizagem Geral .......................................................38

3.8 Espaços Físicos e Materiais Pedagógicos ................................................... 39

4. FUNDAMENTAÇÃO ......................................................................................... 41

4.1 Concepção de Sociedade ............................................................................ 41

4.2 Concepção de Homem..................................................................................42

4.3 Concepção de Educação ............................................................................. 43

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4.4 Concepção de Escola ................................................................................ 44

4.5 Concepção de Trabalho ............................................................................ 45

4.6 Concepção de Tecnologia ......................................................................... 46

4.7 Concepção de Conhecimento ................................................................... 47

4.8 Concepção de Ensino Aprendizagem ....................................................... 48

4.9 Concepção de Avaliação/Recuperação..................................................... 49

4.10 Concepção de Cidadania ......................................................................... 52

4.11 Concepção de Cultura ............................................................................... 53

4.12 Concepção de Gestão Escolar .................................................................. 55

4.13 Concepção de Conselho de classe .........................................................56

4.14 Concepção de Alfabetização....................................................................56

4.15 Concepção de Letramento.........................................................................58

4.16 Concepção de Currículo............................................................................60

4.17 Concepção de Infância..............................................................................61

4.18 Concepção de Desenvolvimento Humano................................................66

5. PROPOSIÇÕES DE AÇÃO ...............................................................................67

5.1 Avaliação da Aprendizagem..........................................................................67

5.2 Instâncias Colegiadas....................................................................................71

5.2.1 Conselho de Classe ...................................................................................71

5.2.2 Conselho Escolar........................................................................................72

5.2.3 APMF..........................................................................................................72

5.3 Participação da Comunidade............................................................................73

5.4 Critérios para Elaboração do Calendário Escolar.............................................73

5.5 Hora Atividade..................................................................................................74

5.6 Sala de Recurso..............................................................................................74

5.7 Programas e Atividades Complementares em Contra turno............................75

5.8 Formação continuada ......................................................................................75

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5.9 Recursos que a Escola Dispõe para realizar o projeto....................................76

5.10 Equipe Multidisciplinar....................................................................................77

5.11 A inclusão e os alunos portadores de necessidades especiais.....................77

5.12 Temas Socioeducacionais .............................................................................78

5.13 Programa Brigadas Escolares........................................................................79

5.14 Avaliação Institucional do Projeto Político Pedagógico/ Proposta

pedagógica.............................................................................................................81

6.REFERÊNCIAS...................................................................................................82

7. ANEXOS.............................................................................................................84

7.1 Aprovação pelo Conselho Escolar....................................................................85

7.2 Plano de Ação do Diretor..................................................................................88

7.3 Plano de Abandono Brigada Escolar................................................................97

7.4 Projeto Equipe Multidisciplinar........................................................................107

7.5 Proposta Pedagógica Curricular.....................................................................116

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1. APRESENTAÇÃO

Sendo o Projeto Político Pedagógico um conjunto de princípios que

orientam os processos das relações pedagógicas da escola, teremos como

princípios pedagógicos: como o aluno aprende, como devemos ensinar e como

devemos avaliar. É descrito neste documento todos os conceitos e princípios

pedagógicos que nortearão as ações de todos os profissionais da escola. É

definido aqui, desde como os conteúdos serão trabalhados até mesmo como

serão administrados possíveis problemas de gestão. É definido neste documento

a identidade de nossa comunidade escolar, tornando-o não um projeto

institucional e não individual.

Para tanto nos propomos a tornar nosso Projeto Político Pedagógico um

planejamento resultante de um ato compartilhado e intencional de pensar a ação

escolar, de modo a direcionar a prática pedagógica.

Este documento foi elaborado através de reuniões com todos os

profissionais da escola a fim de discutirmos a realidade de nossa comunidade

escolar, assim como definirmos objetivos para formarmos os cidadãos que

queremos para a sociedade em que vivemos.

Foram trocadas várias ideias entre seus pares, não somente com os

profissionais envolvidos diretamente com a ação educativa, mas também os pais e

alunos através de pesquisa socioeducacional enviada as famílias.

A equipe pedagógica articulou todo o processo, estando, portanto envolvida

diretamente, mas isso não significa que não se ouviu os professores e

funcionários, todos e todas tiveram a oportunidade de opinar e contribuir na

elaboração deste documento.

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De acordo com o artigo 12 da LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Brasileira: “os Estabelecimentos de Ensino, respeitadas as normas comuns e as

de seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua

proposta pedagógica.” Este preceito legal esta sustentado na ideia de que a

escola deve assumir, como uma de suas principais tarefas, o trabalho de refletir

sobre sua intencionalidade educativa.

Buscamos durante este ano, especialmente, reelaborar a proposta

Pedagógica de nossa Escola a partir de informações obtidas junto à comunidade e

junto à própria escola, levando em conta as necessidades, limitações,

expectativas, potencialidades de ambos, bem como os recursos pedagógicos e

materiais existentes na mesma.

Com isto, busca-se a melhoria do processo ensino-aprendizagem, uma vez

que se faz necessário construir coletivamente um ambiente rico em experiências

significativas, que conduzam a melhoria da criatividade e criticidade.

De acordo com a tendência pedagógica histórica crítica, busca-se construir

um Projeto Político Pedagógico de forma participativa, aglutinando crenças,

convicções, conhecimentos da comunidade escolar e do contexto social e

científico, constituindo-se em um compromisso político pedagógico coletivo.

1.1 OBJETIVOS

Nosso Colégio tem como fundamentos éticos e políticos os seguintes objetivos:

Competência profissional;

Argumentação sólida;

Respeito a si mesmo e ao outro.

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Acreditamos que realizando essas três metas estaremos atingindo todas as

demais e trabalharemos em defesa destes pilares.

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2. IDENTIFICAÇÃO

O Colégio Estadual Professo Dulce Maschio, está localizado na Rua: Padre

Jandir Luiz Ferrari s/nº Bairro : Industrial . O telefone/fax: ( 42 ) 3624 –8937 e-

mail: [email protected] Guarapuava – Paraná

2.1 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

Ajudai a construir uma sociedade nova,

Na qual resplandeça e se realize a justiça,

A verdade, o amor, a solidariedade e o serviço.

João Paulo II

De acordo com esta filosofia é a caminhada do Colégio, que busca oferecer

junto à comunidade a prestação de um serviço humano e solidário, de lutas e

realizações desde sua fundação.

Devido ao crescimento da população em idade escolar no Bairro Industrial,

surge a necessidade de organizar uma instituição escolar que ofereça Ensino

Fundamental 6º a 9º ano e Ensino Médio, considerando que na época o bairro

contava com a Escola Municipal São Pedro a qual atendia apenas a Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. A Escola recebeu o nome da

referida professora em agradecimento aos serviços prestados à comunidade.

Pela Resolução nº10/95 de 16 de janeiro de 1995, foi criada e autorizada a

funcionar a Escola Estadual Professora Dulce Maschio – Ensino de 1ºGrau,

localizada à Rua Dinarte Saul Araújo, s/nº, Alto Xarquinho, no mesmo prédio da

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escola São Pedro. O Regimento Escolar for aprovado pelo Parecer nº21/1995 de

28 de junho de 1995.

O Ensino Fundamental foi autorizado através da Resolução nº 506/95 de

15/02/95 e reconhecido pela Resolução nº 4589/96 de 04 de dezembro de 1996 e

pelo Parecer nº 2155/96 – CEF. A renovação do reconhecimento tem o prazo de

cinco anos a partir da última renovação.

Seu funcionamento iniciou sob a direção do professor Edson Luiz Daum,

contando com 268 alunos matriculados. Funcionou de modo precário,

considerando a falta de equipamentos e recursos humanos (professores e

funcionários) e por utilizar o mesmo prédio da Escola Municipal São Pedro.

Mesmo apresentando dificuldades financeiras, a escola buscava de

maneira democrática e participativa oferecer aos alunos uma educação com

qualidade, que se aliava ao compromisso por parte da direção, equipe de

professores, funcionários e alunos.

O Ensino Médio foi autorizado através da Resolução nº 239/02 de 01 de

fevereiro de 2002 e reconhecido pela Resolução nº 111/04 de 14 de janeiro de

2004 e pelo Parecer nº 1075/03 – CEE.

Foi no ano de 2002 que o Colégio iniciou suas atividades pedagógicas em

sede própria, situado à Rua Padre Jandir Luiz Ferrari, s/nº, Bairro Industrial, com a

infra-estrutura necessária para atender nos três turnos e trabalhar com mais

autonomia e qualidade.

Atualmente a estrutura do Colégio é composta de Dependência

Administrativa, Sala da Direção, Salas para Equipe Pedagógica, Sala de

Professores com banheiro, Almoxarifado, Secretaria, doze salas de aula, dois

banheiros para alunos, Biblioteca, Sala de multiuso, Laboratório de Física,

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Química e Biologia, Laboratório de Informática, Sala de Apoio, Sala de Recursos,

Cozinha com banheiro para funcionários, Sala de Material Esportivo, Quadras

esportivas, sendo uma delas coberta. Todos os ambientes e móveis em boas

condições de uso. Oferece Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano no período diurno

e noturno e Ensino Médio somente no período noturno totalizando 1092 alunos,

sendo sete turmas de 6º ano, sete turmas de 7º ano, seis turmas de 8º ano, seis

turmas de 9º ano e o Ensino Médio que conta com quatro turmas de 1º ano, três

de 2º ano e dois 3º ano, todos regulares com uma média de quarenta alunos. São

ofertadas, no período da manhã, Sala de Apoio para 6º Ano e a tarde para 9ª Ano,

uma de Língua Portuguesa e uma de Matemática, Sala de Recursos com

atendimento no contra-turno, uma no período da manhã e outra no período da

tarde.

Considerando que a viabilização de políticas públicas à inclusão

educacional é recente, a instituição escola ficou por muito tempo sem apoio

técnico necessário às orientações e condições pedagógicas a fim de desenvolver

um trabalho de qualidade com alunos especiais. O Colégio Dulce Maschio, mesmo

que de maneira informal, procurou desenvolver uma cultura de inclusão, pois em

nossa realidade nos deparamos com casos que exigem maior atenção e

acompanhamento da equipe pedagógica e de professores, principalmente com

alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e portadoras de

necessidades especiais. A partir de 2009 a escola passou a contar com duas

profissionais de Educação Especial que realizam atendimentos no contra turno

aos alunos com necessidades especiais.

Neste sentido, o estabelecimento ainda encontra dificuldade diante desta

realidade escolar, ainda se pontua a necessidade de parceria quanto a

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atendimento de profissionais especializados, visto que, muitos dos problemas

enfrentados extrapolam a questão de ensino e aprendizagem, sendo o parecer e

acompanhamento de um Grupo de Apoio a Inclusão, fundamental para o

processo.

2.2 Histórico da Patronesse

A Professora Dulce Maschio – Ensino Fundamental e Médio recebeu este

nome em homenagem à Professora Dulce Francisca Mendes Maschio, nascida

em São Mateus do Sul – Paraná, no dia 25 de novembro de 1941. Foi uma

alfabetizadora por excelência, trabalhando sempre com crianças carentes, pelas

quais sempre demonstrou especial carinho e competência profissional.

Participou ativamente trabalhando na comunidade, onde fez parte de

Associação de Pais e Mestres e Movimentos Religiosos, onde prestou relevantes

serviços. Faleceu em 22 de Fevereiro de 1994.

O Ensino Fundamental foi autorizado através da Resolução 506/95

de 15/02/95 e reconhecido pela Resolução nº 4589/96 de 04/12/96. O Ensino

Médio foi autorizado através da Resolução nº 239 de 01/02/2002 e reconhecido

pela Resolução nº 111 de 14/01/2004.

O Colégio busca oferecer junto à comunidade a prestação de serviço

humano e solidário, de lutas e realizações desde sua fundação, cumprindo todas

as determinações legais da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, vem

traçando sua história num esforço contínuo, em busca da excelência na qualidade

de ensino.

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2.3 Níveis e Modalidades de Ensino Ofertados

O Colégio Estadual Professora Dulce Maschio oferta do 6º, 7º ,8º e 9º ano

do ensino fundamental e 1º, 2º e 3º ano do ensino médio. Sendo que no ensino

fundamental o colégio tem matriculado 780 alunos e no ensino médio 316 alunos

matriculados.

3. DIAGNÓSTICO

3.1 Caracterização da Realidade Socioeconômica dos Educandos

Buscou-se através de pesquisa direta por amostragem, obter o perfil sócio

econômico dos educandos do Colégio Estadual Professora Dulce Maschio. No

ano de 2015, realizamos uma pesquisa com a participação de 430 alunos, onde

foram colocadas as seguintes questões:

Foi observado que 92% dos alunos residem no Bairro Industrial onde

localiza-se a escola e 7% moram no bairro Feroz II e apenas 15 residem em

outros bairros.

Industrial92%

Feroz II7%

Outros1%

Localização da residência onde moram:

Industrial Feroz II Outros

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Quanto à residência, 84% moram em casa própria, 10% em residência alugada e

6% em residência cedida.

10%

84%

6%

A casa onde reside é:

Alugada Própria Cedida

36%

36%

27%

1%Quanto ao saneamento básico, sua residência possui:

Água Energia Esgoto Não respondeu

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Nesta situação pode-se observar que 27% dos entrevistados disseram

possuir rede de esgoto, o que nos remete pensar que existe uma porcentagem de

famílias que não possuem rede de esgoto o que retrata a precariedade do bairro

na questão de saneamento básico.

A respeito do número de pessoas que moram na residência a grande maioria

possui entre quatro a cinco pessoas morando na mesma casa.

Sobre o grau de instrução dos pais apurou-se que 22% dos homens não

possuem escolaridade contra apenas 3% das mulheres, o que nos remete que as

mulheres tem mais escolarização do que os homens, porém no sentido de

conclusão do ensino superior os homens tem maior porcentagem de conclusão

4% contra apenas 1% das mulheres que concluíram seus estudos. Um fator

interessante de ser colocado, é em relação à porcentagem dos questionários que

não foram respondidos a questão referente ao grau de instrução do pai, em alguns

Duas2%

Três18%

Quatro29%

Cinco23%

Seis17%

Sete6%

Oito2%

Nove2%

Dez ou mais1%

Número de pessoas que moram na casa:

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estava escrito que não iriam responder por que não conheciam o pai, o que é uma

realidade de nossa comunidade, onde existe uma porcentagem significativa de

alunos que ficam sob a responsabilidade dos avós.

Sem escolaridade22%

1º grau completo17%

1º grau incompleto

31%

2º grau completo6%

2º grau incompleto

8%

Ensino superior completo

4%

Ensino superior incompleto

5%

Pós graduação0%

Não respondeu7%

Grau de instrução do pai:

Sem escolaridade3%

1º grau completo16%

1º grau incompleto

47%

2º grau completo15%

2º grau incompleto

8%

Ensino superior completo

1%

Ensino superior incompleto

6%

Pós graduação1%

Não respondeu3%

Grau de instrução da mãe:

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Sobre a renda mensal da família podemos considerar que a maiorias dos

nossos alunos fazem parte de uma comunidade carente, pois 45% recebem

apenas um salário mínimo e 36% recebem de 2 a 5 salários mínimos.

A respeito dos benefícios a situação financeira é evidenciada através dos

benefícios que as famílias recebem, onde 39% recebem bolsa família.

1…

45%

36%

4%

3%

Qual a renda mensal de sua família?

Menos que 1 salário 1 salário 2 a 5 salários Mais que 5 salários Não respondeu

39%

5%8%

5%

35%

2%6%

Recebe algum tipo de benefício?

Bolsa família Aposentadoria Pensão Leite Não recebe Outros Não respondeu

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Outro aspecto relevante de ser observado é a respeito das atividades que

nossos alunos desenvolvem no período em que não estão no colégio, das quais

procuramos dividir, em atividades esportivas, artísticas, políticas, recreativas,

comunitárias, culturais e de convívio familiar, sobre as quais ficaram evidentes que

nossos alunos em sua grande maioria, não participam de outras atividades se não

as de convívio familiar que seria assistir TV e leitura, isso explica o fato de a

escola ter uma responsabilidade enorme em promover atividades culturais e

recreativas, fato este que se evidenciou na última questão colocada no

questionário a respeito das sugestões.

Com relação à questão referente a quantos computadores a família possui,

ficou evidenciado também que a grande maioria de nossos alunos não possui

computador em casa, e que apenas 21% dos alunos possuem 1 computador com

acesso a internet.

127

2 6 115

194

28

0

50

100

150

200

250

AtividadesEsportivas

AtividadesRecreativas

Atividadescomunitárias

Político Atividadesculturais

Convíviofamiliar

Nãorespondeu

Durante o tempo em que seu (a) filho(a) não está na escola que tipo de atividade pratica ?

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Quanto aos aparelhos telefônicos que a família possui fica evidenciado

também que a grande maioria 89% possui apenas o celular.

45%

19%

21%

2%

8%

5%

Possui computador em casa?

Não possuo Apenas um sem acesso a internet

Apenas um com acesso a internet Possuo mais de um sem acesso a internet

Possuo mais de um com acesso a internet Não respondeu

Celular89%

Telefone fixo9%

Não possui1% Outros

1%

Que tipo de telefone possui?

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Sobre a questão que fala a respeito da profissão dos pais, podemos

perceber que, para os homens a profissão que mais se destacou foi operador de

máquinas, vindo em 2º lugar pedreiro e 3º lugar caminhoneiro. Sobre a profissão

das mães destacam-se em 1º lugar as donas de casa e em 2º lugar o trabalho que

prevaleceu entre as mulheres é a profissão de diarista.

0

10

20

30

40

50

60

Profissão do pai:

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Profissão da mãe:

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22

Outra questão realizada aos pais foi sobre como veem a importância dos

estudos na vida dos filhos, ficou evidente que os pais percebem a importância dos

estudos na vida dos filhos como mostra os gráficos:

Não tem importância

0%

Porque é obrigatório

1%

Para ter uma profissão

49%

Para adquirir conhecimentos

47%

Não respondeu3%

Qual a importância dos estudos para formação de seu(a) filho(a)?

Obrigar os filhos a frequentar a

escola5%Comparecer na

reunião de pais9%

Acompanhar a vida escolar

17%Acompanhar a vida escolar e

atender a todas as necessidades

67%

Não respondeu2%

Qual é a responsabilidade dos pais na educação dos filhos?

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Os pais que participaram da pesquisa puderam opinar também a respeito

dos pontos positivos e negativos do Colégio bem como puderam dar sugestões a

respeito da escola o que ficou evidenciado nos seguintes gráficos:

A análise dos dados da pesquisa foi no sentido de oferecer subsídios para

0

10

20

30

40

50

60

70

Cite um ponto positivo do Colégio:

0

5

10

15

20

25

30Cite um ponto negativo do Colégio:

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Uma preocupação que ficou evidenciada nesta pesquisa foi em relação à

preocupação dos pais a respeito da segurança dos filhos, pois em vários

questionários foram colocadas a preocupação dos pais em relação a pessoas

estranhas no entorno do colégio principalmente nas saídas, chegaram a comentar

sobre a violência das gangues que existem no bairro e em virtude desta situação é

que se preocupam com a questão da segurança.

3.2 Quadro Demonstrativo do Corpo Docente.

Solicitar segurança nas saídas

33%

Aumentar o tempo do recreio

22%

Ter mais atividades culturais

11%

Consertar os ventiladores

8%

Ter Grêmio estudantil

6%

Arrumar os quadros6%

Utilizar o laboratório de ciências

6%

Utilizar o laboratório de informática

4%

Mais atividades diversificadas

4%

SUGESTÕES:

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PROFESSORES VÍNCULO GRADUAÇÃO PÓS GRADUAÇÃO

1 Adair Terezinha

Ferraz

QPM Artes Cenicas Arte e Educação

2 Adriana Alves

Hamerski

QPM Letras Anglo Ensino de Língua Inglesa

3 Alessandra Kurta

Gonçalves

QPM Matemática Educação em Matemática

4 Alexandre Aparecido

Correia de Oliveira

QPM Geografia Instrumentalização da

Geografia

5 Ana Regina Amaral

Alves

QPM Letras Português Português – Literatura

6 Aniele Aparecida da

Cruz

PSS

Licenciatura em

Letras

Português e

Literatura

Educação no Campo;

Educação Infantil Especial

e Transtornos Globais;

Metedologia de Ensino de

Língua Inglesa e

Espanhola

7 Andreia Hild QPM Matemática Ensino da matemática

inclusão

8 Argemiro Antunes

Camargo

QPM História Teoria e produção do

conhecimento Histórico

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9 Angelina Martins

Prestes

QPM Geografia Psicopedagtogia

Brasílio de Almeida

Neto

QPM História Teoria e Produção do

Conhecimento Histórico

10 Beatriz Santana PSS Matemática Educação Especial;

Educação Campo;

Arte Terapia Educacional

11 Caliandra Rosa da

Silva

QPM Arte Metodologia do ensino da

arte

12 Cândida Rosélia dos

Santos Savoldi

QPM Letras Literatura Língua Portuguesa

13 Carlos Eduardo de

Azevedo

PSS Educação Física Educação Especial

14 Cesar Antonio de

Abreu

QPM Geografia

15 Cirineu Dias Cezar PSS Educação Física Educação Física Escolar

16 Cleide Maria Senger PSS Ciências Ensino da Matemática;

Gestão Escolar;

Educação no Campo

17 Danielle Cristina PSS Matemática Ensino da matemática

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27

Nascimento de Paula Educação Especial

18 Darci de Jesus de

Lima Filho

PSS Matemática Ensino da matemática

Gestão Escolar

Educação no Campo

19 Deise Adiana Jantara

PSS Educação Física Educação Especial

Educação Física Escolar

20 Deyse Wittner PSS Letras- Port. Ingles Educação Especial

Educação no Campo

21 Diana Mariano Costa QPM Letra português /

Ingles

22 Edenilson José

Barbosa

QPM Matemática Gestão Escolar

23 Eleomar Lena PSS Física

24 Eliane Antunes PSS Português

25 Eunice Schuaigert

Santos

QPM História Educação Especial

26 Eveline Carvalho de

Moraes

QPM Arte Educação Metodologia do Ensino

Religioso

27 Everton Fernando

Ribeiro

QPM Geografia

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28

28 Fernando Stora QPM Educação Física Educação Física Escolar

29 Filomena Beló QPM Letras Anglo Língua Portuguesa

30 Franciele Gallo

Alenski

PSS Educação fFsica Educação Física Escolar

Educação Especial :

Atendimento as

Necessidades Escolar

31 Ilda Clarice Szeuczuk PSS Letras

32 Inamari Teresinha

Xavier Nunes

QPM História Orientação, Supervisão e

Administração Escolar

33 Inês Daczkauski Historia Historia e Geografia

Educação Especial

Educação Especial

Multiplas

Neuropedagogia

34 Ivone de Carvalho

Zanatta

QPM Geografia Docência no Ensino

Superior

35 Jane Aparecida

Viriato

PSS Língua Portuguesa Educação Especial

Educação no Campo

Português e Literatura

36 Jemima Becher Silva QPM Ciências Educação Inclusiva

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29

Pinheiro Habilitação Plena

em Biologia

37 Jiliane Heindrickson

Mognon

QPM Licenciatura em

Ciências

Habilidades

Biológicas

Educação da Matemática

Educação de Jovens e

Adultos EAD

38 José Carlos Luiz QPM Geografia

39

Josemeri Lossnitz

QPM

Letras - Franco

Administração, Supervisão

e Orientação Educacional;

Educação de Jovens e

Adultos

40 Josiane de Oliveira PSS História

Arte Educação

Ensino de História e

Geografia

41 Josiane de Almeida

Perez

PSS Licenciatura e

Letras

português e

Literatura

Educação Especial

português e Literaturas

Educação Infantil

42 Juliana Teixeira da

Silva

QPM Arte Educação Qualidade da Educação

43 Jussara Machado

dos Santos

QPM Letras Literatura Literatura Brasileira

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30

44 Jussimara Aparecida QPM Matemática

45 Lenita Ortiz QPM Geografia Gestão e Educação

Ambiental

46 Lidiane Cristina

Ferreira

QPM Ciências Biológicas Educação Especial

Inclusiva

47 Lindacir Vieira PSS Ciencias Sociais

Serviço Social

48 Leticia Larsson

Pereira

PSS Sociologia

48 Lurdes Jeslaine

Gawon

PSS Matemática

49 Manoel Saturnino da

Silva Varella

QPM Educação Física Ciência do Movimento

Humano

50 Marcelo Walter

Antônio

QPM Educação Física Ciência do Movimento

Humano

51 Maria Gruchoski

QPM Química Educação e Gestão

Ambiental

52 Marcia Elena de Brito PSS Letras

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31

53 Marcia Fiebig de

Paula de Almeida

PSS Pedagogia Educação especial

Inclusiva

Libras

Educação no Campo

54

Marilda Aparecida

Bueno

QPM

Ciências Hab.

Plena em Biologia

Educação e Gestão

Ambiental

55 Marinaldo Machado QPM Geografia Educação Ambiental

56 Marisa Camilo QPM História Gestão, Supervisão e

Orientação Escolar

57 Mariza Veiga Senk PSS Matemática

Física

Educação Especial

Gestão Escolar

58 Martinho Wojdylo QPM Matemática Resolução de Problemas

no Ensino da Matemática

59 Mauro Segio Soares

Gonçalves

QPM matemática Educação da matemática

Mateus Ubiratan dos

Anjos

PSS História e Filosofia Filosofia e Sociologia – Um

Diálogo Interdisciplinar

60 Ozélia Caldas de

Toledo

QPM Geografia Administração, Supervisão

e Orientação Escolar

61 Pablo Auda QPM Química Educa

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32

Física

62

Patricia Probst

PSS Educação Física Educação Física Escolar

Educação Especial

Educação infantil

63 Roseli Nezi

DallPizzol

QPM Pedagogia Educação Especial

Educacional;

Gestão Educacional

64 Roosevelt Marques PSS Educação Física

Educação Física Escolar

Educação Especial

65 Sandra Aires Flores QPM Letras Anglo Gestão Escolar

66 Sandra Urba PSS Matemática Educação no Campo

67 Sibelle Cristina

Pacheco

QPM

História

Letras Anglo

Língua Portuguesa

Gestão Escolar

68 Sônia Maria

Schipitoski

QPM Ciências /

Matemática

Química Experimental

69 Soeli Aparecida

Ferreira

PSS Língua portuguesa Língua Portuguesa;

Arte Educação;

Educação no Campo

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33

3.3 Quadro Demonstrativo Agente I e II

70 Valéria Leoni

Rodrigues

QPM História Desenvolvimento e

Integração da américa

Latina

71 Valter José Quadros QPM Geografia

72 Vanessa Christine

Kogut

QPM Letras inglês e

suas Literaturas

Neuropsicopedagogia e

Inclusão

73 Vanessa Flores de

Oliveira

PSS Educação Física

74 Vanessa Seben

Willemann

QPM Arte Educação

1 Ana Rosa Ciebre de Almeida Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

2 Alcinda da Fonseca Nunes Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

3 Carolina de Lurdes Lemos Agente Merendeira Ensino Médio

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Educacional I

4 Consuelo Alves De Andrade Agente

Educacional II

Secretária Ciências

Biológicas /

Serviço Social

Gestão

Escolar

Deocléia da Aparecida

Machado

Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

6 Edina dos Santos Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Pedagogia

7 Edson Daniel Roth de Gois Agente

Educacional II

ADM Local Gestão Pública

8 Esmário Gomes de Oliveira Agente

Educacional II

Bibliotecário História Educação

no Campo

9 Eva Aparecida Bueno

Barbosa

Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

10 Gelson Oliveira Marques Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Pedagogia

11 João Adolfo Czovny Agente

Educacional II

Bibliotecário Gestão

Ambiental

12 Juliana Aparecida Svidnicki

Miranda

Agente

Educacional I

Merendeira Ensino

Fundamental

13

Luciane Do Belém Colman

Bahls

Agente

Educacional II

Técnico

Administrativo

Pedagogia Gestão

Escolar;

Educação

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Especial

Marcos Mileski Agente

Educacional II

Bibliotecário Ensino Médio

15 Maria Da Conceição Araújo Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

16 Marilda Aparecida Silva

Macedo Pacheco

Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino

Fundamental

17 Nerli de Mattos Agente

Educacional II

Bibliotecária Letras

Literatura

Educação

Especial;

Neuropeda

gogia

18 Regiane Ivatiuk Bonete Agente

Educacional II

Agente de

Execução

Ciências

Biológicas

Ciências

Modernas

e suas

Aplicações

19 Salete Martins Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino

Fundamental

20 Vera Lucia Bruga Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino

Fundamental

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3.4 Quadro Demonstrativo Equipe Pedagógica.

PROFESSOR FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO

Angela Maria Zimny Pedagogia

Filosofia

Psicopedagogia Institucional e

Clínica / Coordenação

Pedagógica

Cristiana Maria dos

Santos

Pedagogia

Supervisão Escolar /

Educação Especial

Daniela de Paula Luiz Pedagogia

Gestão escolar

Josiane de Almeida Souza Pedagogia Psicopedagogia Institucional e

Clínica / Educação Especial

TOTAL 05

3.5 Quadro Demonstrativo Direção

PROFESSOR FORMAÇÃO PÓS-GRADUAÇÃO

Jaqueline de Andrade Borges

QPM Letras Anglo

21 Viviane de Fátima Barboza Agente

Educacional II

Bibliotecária Ensino Médio

22 Wanderléia de Fátima Alves

de Andrade

Agente

Educacional I

Agente de

Apoio

Ensino Médio

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Joelma de Fátima Alves de Souza

QPM Matemática

TOTAL 02

3.6 Organização do Tempo e espaços pedagógicos

O Colégio Estadual Professora Dulce Maschio, conta com o Ensino

Fundamental e Médio regular, funcionando nos turnos da manhã, tarde e noite. A

atual gestão é composta pelo Diretor Professor Erci Kruger e Diretor Auxiliar

Professor Manoel Saturnino da Silva Varella.

O Colégio oferece o Ensino Fundamental de 6º a 9º ano no período diurno e

noturno e Ensino Médio somente no período noturno totalizando 1096 alunos,

sendo oito turmas de 6º ano, sete turmas de 7º ano, seis turmas de 8º ano, cinco

turmas de 9º ano e o Ensino Médio que conta com quatro turmas de 1º ano, três

de 2º ano e duas turmas 3º ano. São ofertadas, no período da manhã, Sala de

Apoio para os alunos do 6ºano, duas turmas de língua portuguesa e duas turmas

de matemática com vinte alunos matriculados em cada turma. O Colégio conta

também com duas Salas de Recursos com atendimento no contra-turno, uma no

período da manhã e outra no período da tarde. Outra atividade desenvolvida no

Colégio é o Projeto: “Futuro Integral” que é uma parceria realizada com o SESC,

onde são desenvolvidas atividades de orientação profissional que tem como

objetivo o preparo dos para o mundo do trabalho, neste projeto são atendidos

vinte alunos de 8º e 9º ano. Outra parceria também realizada com o SESC, é o

projeto: “ Sala de Apoio do SESC”, onde são atendidos os alunos de 7º ano ( vinte

alunos) e ofertado aulas de português e matemática duas vezes por semana.

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O Colégio Dulce Maschio, por fazer parte de uma Rede Estadual de

Educação Pública, atende como referência a LDBEN (9394/96) e oferece a carga

horária própria para a modalidade de ensino a qual se destina: Ensino

Fundamental Regular de 6ºs a 9ºs séries e Ensino Médio. Trabalha com um

sistema bimestral, oferecendo recuperação contínua e paralela aos alunos com

baixo rendimento. Tendo uma carga horária anual de 800 horas e com no mínimo

200 dias efetivos de trabalho escolar, como previsto pela referida lei.

Matriz Curricular do Ensino Fundamental

Matriz Curricular do Ensino Médio

Disciplinas 6º 7º 8º 9º

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso 1 1

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

L.E.M Inglês 2 2 2 2

Total 25 25 25 25

Disciplinas 1º 2º 3º

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3.7 Aprendizagem

Entende-se que o processo ensino aprendizagem é um processo múltiplo,

onde o aprendiz utiliza estratégias diversas para aprender com variações de

acordo com seu período de desenvolvimento e conhecimento. É uma atividade

complexa que exige do ser humano procedimentos diferenciados segundo a

natureza do conhecimento. A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao

processo ensino aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento pelo aluno. Ela reflete o desenvolvimento global do

aluno e considera as características individuais deste no conjunto dos

Arte 2

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 3

Geografia 3 2 2

História 2 3 2

Língua Portuguesa 3 3 3

Matemática 3 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

Inglês 2 2

Total 25 25 25

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componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos, é contínua, cumulativa e processual.

Conforme a concepção do Colégio Dulce Machio, uma educação com

objetivo claro, começa a ser construída quando a escola assume que os

conteúdos disciplinares devem fazer, antes de tudo, sentido para seus alunos.

Nesta visão devem-se criar situações-problema que tenham relação com

situações e práticas sociais, vivenciadas pelos alunos.

A aprendizagem de conteúdos prioriza este desenvolvimento. Os conteúdos

necessários acrescentam as chances e possibilidades dos educandos, em sua

inserção na sociedade e no mercado de trabalho emergente. A compreensão do

ensinar é ver o ambiente em uma área de continua aprendizagem, cada tentativa

constante de acerto, é uma prioridade inescapável para o pensar da formação

educacional.

3.7.1 Índices de aprendizagem geral

ENSINO FUNDAMENTAL – 26 Turmas – 812 Alunos Matriculados

Série /

Turno

Aprovados Reprovados Abandono Admitidos por

Transferência

Transferência

Expedida

6º Ano /

Tarde

182 26 5 8 9

7º Ano /

Manhã

42 3 13 0 4

7º Ano /

Tarde

105 7 11 6 11

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8º Ano /

Manhã

150 8 24 5 8

9º Ano /

Manhã

96 8 8 1 4

9º Ano /

Noite

32 7 22 2 5

Total 607 59 83 22 41

ENSINO MÉDIO – 09 Turmas – 323 Alunos Matriculados

Série /

Turno

Aprovados Reprovados Abandono Admitidos por

Transferência

Transferência

Expedida

1º Ano /

Noite

79 16 51 4 1

2º Ano /

Noite

56 6 28 2 2

3º Ano /

Noite

63 2 9 1 3

Total 198 24 88 7 6

IDEB – ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Ensino 2005 2007 2009 2011 2013

Ensino

fundamental

3,2 3,6 4,4 4,1 3,8

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3.8 Espaço Físico E Materiais Pedagógico

Atualmente a estrutura do Colégio é composta de Dependência

Administrativa, Sala da Direção, Salas para Equipe Pedagógica, Sala de

Professores com banheiro, Almoxarifado, Secretaria, doze salas de aula, dois

banheiros para alunos, Biblioteca, Sala de multiuso, Laboratório de Física,

Química e Biologia, Laboratório de Informática, Sala de Apoio, Sala de Recursos,

Cozinha com banheiro para funcionários, Sala de Material Esportivo, Quadras

esportivas, sendo uma delas coberta. Todos os ambientes e móveis em boas

condições de uso.

Em relação aos materiais esportivos contamos com 92 tipos de materiais

entre: bola de basquete, bola de vôlei, bola de handebol, mesa de pingue pong,

rede de vôlei, raquetes entre outros.

Em relação ao acervo bibliográfico a escola possui 156 dicionários, 4.057

livros de literatura infantil, 747 livros paradidáticos. O laboratório de informática

conta com 22 computadores para utilização dos alunos e 12 computadores que

são utilizados para administração e corpo docente. Contamos também com 2

computadores acessíveis que são utilizados na sala de recurso, o Colégio dispõe

de 7 impressoras. Nas salas de aula temos 11 televisores e 12 ventiladores.

O laboratório de ciências conta com 2 bancadas e 40 banquetas,02

microscópios, 01 lupa, 01 planetário, 01 conjunto de pedras de geologia, 01

conjunto de movimentação cinemática e dinâmica, 1 conjunto de termologia, 01

conjunto da Lei de Hom, 01 conjunto de óticas e ondas, 01 torso humano, 01

modelo de célula, vidrarias: tubos de ensaio, Lâminas e reagentes, 01 balança de

precisão, 05 voltímetros.

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43

Outros materiais pedagógicos que a escola dispõe são: 04 caixas de

material dourado, 03 jogos da memória, 17 caixas de discos fracionários, 04

caixas de jogos de forma palavras, 05 jogos de associação de ideias, 04 jogos de

sequencia lógica sobre o trânsito, 03 caixas de escala cuisenaire, 03 jogos

alfabeto silábico, 01 ábaco, fantoches diversos, 10 tabelas periódicas, 02 globo

terrestre, 22 mapas diversos, 01 conjunto de sólidos geométricos.

Contamos também com 01 ARTHUR e 01 Data show que fica a

disposição sempre que os professores necessitarem.

4. FUNDAMENTAÇÃO

4.1 Concepção de Sociedade

A sociedade é campo das manifestações e interações humanas. É nela que

o ser humano se expõe agindo, comunica seus pensamentos, celebra suas

conquistas ou demonstra suas deficiências. A sociedade, portanto deve ser o

espaço onde toda a complexidade da humanidade possa ser exposta, vista e

sentida com solidariedade e fraternidade.

A sociedade em que vivemos é uma sociedade capitalista, em que o

fundamento reside na produção do valor, a valorização do dinheiro. O homem

moderno não consegue imaginar uma vida além do trabalho, não passa de

mercadoria, vendendo sua própria mercadoria. Na sociedade moderna surge a

ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal gratuita e leiga, e

deve ser estendida a todos. A escola passa a ser a forma predominante de

educação.

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44

Diante de tudo isso o papel da escola é fundamental na formação e

transformação de sujeitos de uma sociedade mais humana, participativa,

igualitária nas esferas sociais, política, cultural e econômica, ou seja, capaz de

construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria,

do trabalho, do estado e da política.

4.2 Concepção de Homem

Durante o processo de desenvolvimento da natureza, a espécie animal que

deu origem ao homem, alcançou um nível que possibilitou a ele reagir sobre as

condições naturais. É comum o pensamento de considerar o homem enfim, a

humanidade, em perspectivas dicotômicas: ou como ser social, ou como ser

natural.

Porém a concepção de homem de Paulo Freire, diz que a autonomia deste

não se dá apenas pelo progresso da razão teórica. Logo, o homem não se torna

exclusivamente fruto da natureza, e nem exclusivamente social: o homem é um

ser que possui relações de interdependência na sociedade onde vivem cujos

indivíduos buscam melhores condições para sua existência. Ou seja, por mais

importante que seja a racionalidade para o desenvolvimento e interação do

homem com a sociedade e meio onde ele vive, ela, por si só, não torna o homem

autossuficiente e com autonomia absoluta. A racionalidade admite o “não saber

socrático”, colocando-se na condição de, apesar de saber, existir sempre o que

aprender.

Pelo fato de a estrutura biológica e psicológica do homem não serem

obstáculos permanentes que interromperiam o seu progresso e crescimento, os

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45

acontecimentos diários, exigem que ultrapassemos os limites dessa estrutura,

readequando-a a realidade contemporânea.

4.3 Concepção de Educação

Segundo Klein (2008), a educação deve ter um caráter transformador

intencional, em que o individuo e objeto de um cuidado especial - o trabalho

educativo que visa produzir, nele, os elementos e recurso necessários a uma

existência profícua em uma dada sociedade humana, historicamente situada.

A produção desses recursos supõe certo tipo de trabalho humano: a ação

educativa intencional e sistemática que objetiva dotar o sujeito de um conjunto de

recursos teóricos e práticos requeridos pela sua condição humana, conforme dada

sociedade concreta.

Sendo a educação uma prática das mais relevantes para a sociedade, e

importante que ela seja algo de uma reflexão metódica, cientifica e critica que

busque tornar claro o seu objeto, os seus fundamentos, o método, estratégias,

procedimentos e meios mais adequados e possíveis em determinado contexto

histórico, coerentemente com o fim proposto, a fim de que a ação não seja

irreflexiva e pouco adequada aos objetivos da Escola.

4.4. Concepção de Escola

A escola é um espaço de saber científico sistematizado e organizado

logicamente. Deve ser um local de reflexão, pois é uma micro sociedade inserida

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numa macro sociedade, sofrendo as contradições da sociedade capitalista e ao

mesmo tempo tentando realizar uma função emancipadora.

De acordo com Alarcão (2003), a escola não detém o monopólio do saber.

A escola como organização tem de ser um sistema aberto, pensante e flexível.

Sistema aberto sobre si mesmo e aberto à comunidade em que se insere.

4.5. Concepção de Trabalho

Da segunda metade do século XX ao inicio do século XXI, o marxismo tem

testemunhado um vasto debate entre os seus teóricos acerca da categoria

trabalho, da sua centralidade e importância na filosofia de Marx como categoria

ontológica fundamental da existência humana. .

Para alguns desses teóricos, o trabalho possui um grande valor no

conjunto dos escritos marxianos, por ser a atividade afirmadora da vida, que forma

a existência dos indivíduos e instaura-lhe um caráter social.

E no trabalho que se manifesta a superioridade humana ante os demais

seres vivos. Ele seria a realização do próprio homem, a fonte de toda riqueza e

bem material.

4.6. Concepção de Tecnologia

Em todos os setores da sociedade se observam mudanças em função do

uso das novas tecnologias. A educação também tem experimentado mudanças na

sua forma de organização e produção, fazendo surgir novas formas de ensino-

aprendizagem, subsidiadas pela inserção de novas tecnologias nas escolas.

O uso das tecnologias enriquece o processo de ensino-aprendizagem

desde que utilizados de forma adequada, de modo contextualizado, para que

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tenha incidência sobre a aprendizagem dos alunos. A utilização de recursos

digitais no espaço escolar e recente e gera desafios aos professores. De acordo

com NEVADO (2006) “o papel do professor no contexto educacional e

proporcionar, mediar e intermediar o crescimento cognitivo e afetivo de seus

educandos, explorando através de experiências em sala de aula situações que os

façam interagir, trocar informações, indagar, debater e raciocinar sobre os

conteúdos que fazem parte do currículo". Dessa forma o conhecimento e gerado

numa relação dialógica entre alunos e professores.

Contudo, mesmo com tecnologias de ponta, conforme Jose Moran, ainda

têm grandes dificuldades no gerenciamento emocional, tanto no pessoal como no

organizacional, o que dificulta o aprendizado rápido. As mudanças na educação

dependem, mais do que das novas tecnologias, de termos educadores, gestores e

alunos maduros intelectuais, emocional e eticamente; pessoas curiosas,

entusiasmadas, abertas, que saibam motivar e dialogar; pessoas com as quais

valha a pena entrar em contato, porque dele saímos enriquecidos.

4.7. Concepção de Conhecimento

O tema "Conhecimento" inclui, mas não é limitado, as descrições,

hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos que são ou uteis ou

verdadeiros. O ser humano pode utilizar diversas formas de conhecimento para

tentar compreender e interagir com o mundo. Dentre essas formas podemos

destacar duas que sempre estão presentes na pratica pedagógica: o

conhecimento empírico e o conhecimento cientificam, sistematizado.

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Conhecimento empírico é uma forma de conhecimento adquirida através de

experiências cotidianas, tentativas, erros e acertos. Já o conhecimento cientifico e

aquele que foi construído através do pensamento e da experimentação atestando

aquilo que pode ser considerado como verdadeiro ou não. E sistemático, já que se

trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de ideias (teoria) e

não conhecimentos dispersos e desconexos.

Mas qual e a forma de conhecimento pretendemos que seja apropriado

pelos nossos educandos? O conhecimento cientifico e sistematizado somado às

experiências vivenciadas pelos educandos ou sistematicamente ignorar o

conhecimento empírico para dar ênfase somente ao conhecimento cientifico?

Segundo SFORNI, “Um conhecimento significativo é aquele que se transforma em

instrumento cognitivo do aluno, ampliando tanto o conteúdo quanto a forma do seu

pensamento”. Essa concepção nos aproxima das contribuições teóricas histórico-

culturais... O ensino formal faz parte dessa cultura, portanto, também contribui

para a formação dos sujeitos.” (SFORNI).

Nessa perspectiva o conhecimento formal e indispensável nas práticas

escolares, porem, devemos levar em consideração o valor do conhecimento

empírico trazido pelos educandos e o seu interesse em tomar consciência da

importância do conhecimento formal, cientifico, sistematizado. Também segundo

Paulo Freire “O importante não é transmitir o conhecimento e sim trocar, juntar e

formar conhecimentos.” (FREIRE).

Freire defende que ato de educar e um ato de recriação, de significados e

ressignificações, por isso deveu valorizar, “além do saber científico elaborado,

também o saber primeiro o saber cotidiano. Ele sustentava que o aluno não

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registra em separado as significações instrutivas das significações educativas e

cotidianas.” (FREIRE).

Portanto, temos consciência que devemos construir o conhecimento

respeitando as experiências trazidas pelos educandos.

4.8 Concepção de Ensino Aprendizagem

O ensino-aprendizagem deve ocorrer através de uma metodologia

participativa e reflexiva que valorize o educando em sua experiência social como

individuo; que busque a globalização dos saberes propostos no currículo, pela

abordagem multidimensional do conhecimento, priorizando a pesquisa como o

eixo desencadeador do processo desconstrução/criação/reelaboração; considera

a individualidade e o ritmo de crescimento de cada um priorizando a construção

coletiva do conhecimento oportuniza situações concretas para o crescimento

integral da pessoa humana, desenvolvendo sua capacidade de pensar, criar,

produzir, criticar, ser agente de transformação social.

A relação ensino-aprendizagem se expressa como relação entre sujeitos.

Com efeito, o processo pedagógico constitui uma relação entre dois sujeitos, com

características especificas - o professor e o aluno, e a relação que se estabelece

entre eles e de ensino-aprendizagem.

Assim, tal como não se pode negar ao aluno o caráter de sujeito do

processo, da mesma forma não se nega igual caráter ao professor. Ou seja,

ambos são sujeitos do mesmo processo, entretanto, com participações

diferenciadas. Ao professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento

cientifico, cabe o papel de mediador, ou seja, de desenvolver procedimentos

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adequados para viabilizar a apropriação desse conhecimento pelos alunos. A

estes cabe o esforço teórico-prático dessa apropriação.

E preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos

explicativos dos objetos de conhecimento, inclusive o fundamento da própria

pratica pedagógica, e apoiado neste domínio, consiga viabilizar o método e as

estratégias mais pertinentes para o processo de ensino-aprendizagem e que

melhor promovam a participação ativa dos alunos.

Defende-se a ideia de que o ensino devera se desenvolver em uma

perspectiva de totalidade, enquanto a aprendizagem assume um caráter

progressivo. Ou seja, no ensino, determinado objeto do conhecimento devera ser

abordado na sua totalidade, o que implica sua não fragmentação, bem como a não

disposição trapista dos conteúdos que lhe dizem respeito.

Abordar um conteúdo em uma perspectiva de totalidade significa

desenvolve -lo a partir de seus fundamentos, explicitando as relações e

mecanismos que articulam seus elementos particulares. Não se trata, pois, de “ir

da parte ao todo”, nem tampouco de “ir do todo a parte”, mas de explicitar, no

todo, como e que as partes se articulam de modo a constituir aquela totalidade e

não outra.

Por outro lado, a aprendizagem dessa totalidade e dos conteúdos que a

compõem vai se dando progressivamente, em sucessivos graus de apropriação

que vão desde a simples constatação e tentativa aleatória de aplicação, ate o

domínio dos fundamentos dessa totalidade e de aplicação adequada pelo aluno.

E preciso que o professor domine consistentemente os fundamentos

explicativos dos objetos de conhecimento.

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4.9 Concepção de Avaliação /Recuperação

A complexidade de elementos presentes no processo de avaliação da

aprendizagem indica que não existe uma única concepção de avaliação. Na

verdade, existem diferentes formas possíveis de abordar o ato de avaliar. De

acordo com Libâneo (1999), a avaliação é uma análise qualitativa sobre dados

considerados importantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o

professor a tomar decisões sobre o seu trabalho.

Concordamos com o autor, mas acrescentamos que a avaliação deve

auxiliar também o aluno, pois ela possibilita ao estudante tomar decisões sobre

seus estudos, dificuldades e progressos. A avaliação da aprendizagem, sob esta

conotação, serve tanto para o aluno quanto para o professor.

Na concepção de avaliação proposta por Luckesi (2002, p. 81):

[...] A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em

vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu

processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensina na

escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de

compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder

trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa

avançar em termos dos conhecimentos necessários [...].

Acreditamos ser este o grande desafio da escola hoje: promover uma

prática pedagógica que leve os alunos a realmente aprenderem para a vida e não

somente para as provas e trabalhos escolares.

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Salientamos que os objetivos da avaliação precisam estar claros não

somente para os professores, mas também para os alunos. Segundo Luckesi

(2002), o valor da avaliação encontra-se no fato de o aluno poder tomar

conhecimento do por que está sendo avaliado e assim verificar seus avanços e

dificuldades. Por isso, cabe ao professor saber primeiro quais são as finalidades

de suas práticas avaliativas para que, posteriormente, o aluno também possa se

apropriar de tais informações.

De acordo com o autor, a avaliação no seio da atividade de aprendizagem é

uma necessidade, tanto para o professor como para o aluno. A avaliação permite

ao professor adquirir os conhecimentos que o tornem capaz de situar, do modo

mais correto e eficaz possível, a ação de estímulo, de guia ao aluno. É papel do

professor desafiá - lo a superar as dificuldades e fazer que ele continue

progredindo na construção dos conhecimentos. Ao aluno, permite verificar em que

aspectos ele deve melhorar durante seu processo de aprendizagem.

Dessa forma, a avaliação da aprendizagem possibilita a tomada de decisão

e a melhoria da qualidade de ensino, informando as ações em desenvolvimento e

a necessidade de regulações constantes.

Hoffmann (1991) destaca que as finalidades das práticas avaliativas estão

profundamente interligadas ao conceito que o docente tem de avaliação e à

pratica que utiliza no cotidiano escolar, bem como aos fins do processo de ensino

aprendizagem. A autora aponta ainda que uma das principais finalidades do ato de

avaliar é que ele contribua para a melhoria não só do produto final, mas do

processo de ensino e aprendizagem.

De acordo com Libâneo (1999) é necessário o uso de instrumentos e

procedimentos de avaliação adequados. Salientamos que esta diversidade de

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instrumentos de avaliação se deve também à exigência da LDB nº 9394/96, no

artigo 24, capítulo V, que obriga legalmente os professores a utilizarem mais de

um meio de aferição com seus alunos.

Luckesi (2002) enfatiza a importância dos instrumentos e critérios, pois a

avaliação não poderá ser praticada sobre dados inventados pelo professor; este

por sua vez deverá ter clareza dos objetivos de sua prática avaliativa, dos

instrumentos que irá utilizar e dos critérios que serão analisados para cada

instrumento.

Luckesi (1984) salienta que o critério deve ser utilizado como exigência de

qualidade e não como forma de autoritarismo do professor para com o aluno. A

proposta da “recuperação concomitante” mais que uma estrutura da escola, deve

significar uma postura docente para que realmente aconteça a aprendizagem dos

alunos, em especial daqueles que apresentam maiores dificuldades em

determinados momentos e/ou conteúdos. Daí a importância da recuperação dos

estudos a qual deve ser no ato, partindo do erro (como material de análise) da

percepção das necessidades dos alunos para propiciar-lhes diferentes atividades,

roteiros de estudos atividades individuais, assim para melhor diagnosticar tais

dificuldades, contudo oferecendo-lhes aulas de apoio e outros meios que achar

conveniente.

Neste contexto, entendemos a avaliação/recuperação buscam atender as

determinações do parecer nº 12/97 do CNE-CEB, e a Deliberação 007/99 do CEE

– PR, conforme segue:

Art. 1º A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino

pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu

próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

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aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribui-lhes

valor.

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Art. 13 – A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado

ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

4.10 Concepção de cidadania

Neste momento se quer construir outra base social, construída por aqueles

excluídos da história brasileira que se organizando na sociedade civil e nos

diferentes movimentos sociais, acumularam forças e conseguiram expressar-se,

tomando as rédeas do destino criando uma nação soberana e aberta ao diálogo e

a participação. De acordo com BOFF (2000, p.51): “Cidadania é um processo

histórico-social que capacita à massa humana a forjar condições de consciência,

de organização e de elaboração de um projeto e de praticas no sentido de deixar

de ser massa e de passar a ser povo, como sujeito histórico planador de seu

próprio destino”.

O grande desafio histórico é dar condições de se tornar cidadão consciente

(sujeitos de direitos) organizados e participativos do processo de construção

político social e cultural. A realidade social e educacional atual de nosso país

requer o enfrentamento e a superação da contradição da estrutura que existe

entre declaração constitucional dos direitos sociais (dentre eles a educação) e a

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negação da prática desses direitos, da ideologia que associa a pobreza material à

cultural; direto de todos; de acesso ao conhecimento elaborado; recolocar a

questão de trabalho como atividade de produção/apropriação de conhecimento

não apenas como mera operação mecânica em repensar a relação

escola/trabalho. Segundo (MARTINS, 1998, p.54), pode-se afirmar que: “a relação

entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos, o

processo não se dá num vazio, a cidadania exige instituições, mediações e

comportamentos próprios, constituindo-se na criação de espaços-sociais de luta

na definição de instituições permanentes para expressão política”.

Neste sentido, a autora distingue a cidadania passiva aquela que é

obrigada pelo Estado, com a ideia moral da tutela e do favor. Cidadania Ativa –

aquela que institui o cidadão como portador de direitos e de deveres, mas

essencialmente criador de direitos, de abrir espaços de participação. Confirma

ainda, que a cidadania requer a consciência clara sobre o papel da educação e as

novas exigências colocadas para a escola que como instituição para o ensino a

educação formal pode ser um foco excelente para construção da cidadania.

4.11 Concepção de cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana segundo ”Saviani, 1992,

p.19 para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa é

intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o

processo de transformação da natureza, criando um mundo humano (o mundo da

cultura).”

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Podemos considerar que, “de um ponto de vista antropológico, cultura é

tudo o que elabora, e elaborou o ser humano, desde a mais sublime música ou

obra literária até as formas de destruir-se a si mesmo e as técnicas de tortura, a

arte, a ciência, a linguagem, os costumes, os hábitos de vida, os sistemas morais,

as instituições sociais, as crenças, as religiões, as formas de trabalhar”.

(Sacristan, 2000, p.105).

Todo conhecimento, na medida em que se constitui num sistema de

significação, é cultura. Além disso, como sistema de significação, todo

conhecimento está estreitamente vinculado com relações de poder. (Silva Thomaz

Tadeu, 2003). É necessário considerar, portanto a importância do texto de Silva,

“tornou-se lugar comum destacar a diversidade das formas culturais do mundo

contemporâneo”. É um fato paradoxal, entretanto, que essa suposta diversidade

conviva com fenômenos igualmente surpreendentes de homogeniação cultural.

Ao mesmo tempo em que se tornam visíveis manifestações e expressos

culturais de grupos dominados, observa-se o predomínio de formas culturais

produzidas e vinculadas pelos meios de comunicação de massa, mas quais

aparecem de forma destacada às produções culturais em sua dimensão material e

não-material.

Toda a organização curricular, por sua natureza e especificidade precisa

completar várias dimensões da ação humana, entre elas a concepção de cultura.

Na escola, em sua prática há a necessidade da consciência de tais diversidades

culturais, especialmente da sua função de trabalhar as culturas populares de

forma a levá-las à produção de uma cultura erudita, como afirma Saviani “a

mediação da escola, instituição especializada para operar a passagem do saber

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espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, assume

um papel político fundamental”. (Saviani, Apud Frigotto, 1994 p. 189).

Respeitando a diversidade cultural e valorizando a cultura popular e erudita

cabe a escola aproveitar essa diversidade, existente, para fazer dela um espaço

motivador, aberto e democrático.

4.12 Concepção de Gestão Escolar

Nos Princípios Democráticos previstos pela LDB nº 9394/96, que cita no art.

3º inciso VIII: “Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

Legislação dos sistemas de ensino”.

Compreende-se o processo de gestão no ambiente escolar como forma de

fortalecer as discussões e deliberações coletivas na escola. Faz-se necessário

refletir sobre a luta política e pedagógica com relação a participação efetiva de

todos os segmentos da escola. “Entende-se por gestão da educação o processo

político e administrativo contextualizado, por meio do qual a prática social da

educação é organizada, orientada e viabilizada”. (BORDIGNON, 2001, p 147).

O autor demonstra que se deve compreender a gestão como articulação de

forma integrada com todos os profissionais da educação, uma vez que gerir

democraticamente implica na ação de novos processos de organizar as

dimensões, baseadas em uma dinâmica que valorize as ações coletivas da

escola.

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4.13 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de

analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a

efetivação do processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe, que acontece triimestralmente, constitui-se em um

espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de

forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que

possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

4.14 Concepção de Alfabetização

Nota-se a importância de aprofundarmos melhor nossos conhecimentos a

respeito do processo de aquisição da língua escrita, visto que a maioria de nosso

alunado vem como uma defasagem grande em relação aos conteúdos essenciais

dos anos iniciais. Nossos alunos apresentam dificuldades na leitura, escrita e

interpretação, bem como, com dificuldade acentuada na resolução de problemas

envolvendo as quatro operações.

Assim sendo, buscamos encontrar por meios de estudos conhecer como se

desenvolve o processo da aquisição do código escrito e como o aluno adquire tal

conhecimento.

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O sistema de escrita e as convenções para seu uso constituem uma

tecnologia inventada e aperfeiçoada pela humanidade ao longo de milênios: desde

os desenhos e símbolos usados inicialmente até a extraordinária descoberta de

que, em vez de desenhar ou simbolizar aquilo de que se fala, podiam ser

representados os sons da fala por sinais gráficos, criando-se assim o sistema

alfabético; desde a escrita em tabletes de barro, em pedra, em papiro, em

pergaminho, até a também extraordinária invenção do papel; desde o uso de

estiletes e pincéis como instrumentos de escrita até a invenção do lápis, da

caneta.

E convenções foram sendo criadas: convenções sobre o uso do sistema

alfabético, resultando no sistema ortográfico; a convenção de que as palavras

devem ser separadas, na escrita, por um pequeno espaço em branco; no mundo

ocidental, a convenção de que se escreve de cima para baixo e da esquerda para

a direita.

Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a

aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação:

codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas

em sons; a aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos:

lápis, caneta, borracha, régua, a aprendizagem da manipulação de suportes ou

espaços de escrita, papel sob diferentes formas e tamanhos, caderno, livro, jornal,

a aprendizagem das convenções para o uso correto do suporte: a direção da

escrita de cima para baixo, da esquerda para a direita.

A essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das

técnicas para seu uso é que se chama ALFABETIZAÇÃO.

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O processo de alfabetização centrado no trabalho conjunto com o texto e o

estudo do código implica a compreensão de alguns pressupostos relativos ao

ensino da língua escrita, em razão de que estes princípios norteiam as quatro

práticas pedagógicas da alfabetização, a saber: leitura e interpretação; produção

de textos orais e escritos; análise linguística; sistematização do código. O trabalho

permanente com textos, baseado nas quatro práticas articuladas acima citadas,

permite que em cada nova situação discursa se repitam os fundamentos da língua

escrita, explicitando o sentido de cada um de seus recursos. Dessa forma, o aluno

passa a ter reiteradas oportunidades de rever o mesmo conteúdo, sob enfoques

diferentes, num processo gradativo, mas não fragmentado. Por outro lado, a

compreensão gradativa dos fundamentos de que o aluno se apropriou e não os

erros que cometeu, o qual está tendo desenvolvimento de competências para o

uso da tecnologia da Escrita.

4.17 Concepção de Letramento

As atividades desenvolvidas em sala de aula pelos professores estão

diretamente ligadas à concepção que os mesmos têm de letramento, neste

sentido é importante parafrasear a frase de Magda soares que diz: “Do ponto de

vista social, o letramento é um fenômeno cultural relativo às atividades que

envolvem a língua escrita. A ênfase recai nos “usos, funções e propósitos da

língua escrita no contexto social” (SOARES, 2001).Compreendendo que o aluno

deve ser levado ao letramento nos primeiros anos do ensino fundamental, o

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discurso enquanto prática social deve ser o imperativo das aulas, independente da

disciplina.

A capacidade de leitura crítica da realidade, da interpretação, deve ser não

somente exigida mais principalmente estimulada e desenvolvida nas diferentes

séries nos diferentes contextos estimulando o desenvolvimento “... entendido

como o desenvolvimento de comportamentos e habilidades de uso competente da

leitura e da escrita em práticas sociais” (SOARES, 2001).

A capacidade de refletir, interpretar, leitura e compreensão de textos, leitura

de mundo, práticas sociais que utilizam a escrita, relacionado à Competência

comunicativa: é a capacidade de transitar em diferentes domínios sociais, é

adquirida na escola, o papel da escola é trabalhar a competência comunicativa

sem desvalorizar a cultura do aluno, aquilo que traz de seu meio social. Mostrar as

diferentes formas de falar, sendo que a escola é o ambiente de letramento e o

professor é o principal agente, considerando os diferentes dialetos e expressões

culturais, tendo a norma padrão como objetivo.

Neste contexto é importante compreender que quanto à fala não existe

certo ou errado, existe o adequado ou inadequado a determinadas situações. Para

cada contexto social temos uma forma de falar. No processo de educação

acontece a transposição da cultura familiar, para a escolarizada, elas se somam

na escola.

Neste sentido, “o letramento é basicamente utilizar a língua escrita nas

situações em que esta é necessária, lendo e compreendendo, e produzindo

textos”.

Assim, é importante levar para a sala de aula, e trabalhar, com diferentes

gêneros textuais, confrontando-os, diferenciando os níveis de língua empregados

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em cada especificidade, fazendo, como exercício, a transposição de um nível para

outro, de um gênero para o outro, atentando-se para os efeitos de sentido que a

pertinência, ou não, do nível de língua usado pode provocar, observando que é o

contexto que convoca este ou aquele tipo e gênero de texto, bem como o nível de

língua mais apropriado.

4.16 Concepção de Currículo

O currículo escolar abrange as experiências de aprendizagens que

deverão ser vivenciadas pelos estudantes. Nele estão contidos os conteúdos que

deverão ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a metodologia

utilizada para os diferentes níveis de ensino. Ele deve contribuir para construção

da identidade dos alunos na medida em que ressalta a individualidade e o

contexto social que estão inseridos. Além de ensinar um determinado assunto,

deve aguçar as potencialidades e a criticidade dos alunos. Nessa perspectiva, a

função da teoria curricular é compreender e descrever fenômenos da prática

curricular. De acordo com Veiga:

“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7).

O currículo do Colégio é visto sob duas perspectivas: restrito e amplo.

Restrito quando a abordagem curricular abrange apenas o conjunto de matérias a

serem ensinadas em cada disciplina. Amplo no momento em que todas as

experiências escolares e dos alunos são levadas em consideração.

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Portanto, o currículo do Colégio Dulce tem como finalidade a

construção da identidade dos alunos na medida em que ressalta a individualidade

e o contexto social que estão inseridos. Além de ensinar um determinado

conteúdo, deve aguçar a capacidade reflexiva, a criticidade e as potencialidades,

dos alunos em face de uma realidade passível de ser transformada mediante a

intervenção dos mesmos.

4.17 Concepção da Infância e Adolescência

A noção de infância tal como conhecemos hoje é um conceito relativamente

novo. Segundo Gagnebin (1997), podemos localizar no século XVIII o início da

ideia de infância como uma idade profundamente singular a ser respeitada em

suas diferenças. Assim, percebemos que a noção de infância e sua conceituação

não são um fato natural, que sempre existiu; são, na verdade, produto da evolução

da história das sociedades. O olhar sobre a criança e sua valorização na

sociedade não ocorreram sempre da mesma maneira, mas, sim, de acordo com a

organização de cada sociedade e as estruturas econômicas e sociais em vigor.

Kramer (1984) mostra que a ideia de infância aparece com a sociedade capitalista

urbano-industrial, quando muda o papel social desempenhado pela criança na

comunidade.

É importante compreender que o conceito de infância sofreu

transformações historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica,

quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década

de 1980, no Brasil. Entre os estudos sobre a concepção de infância como fase

distinta da vida adulta, ganha destaque o historiador francês Ariés.

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Em seus estudos, Ariés analisa diferentes significados atribuídos à

infância, em especial nos séculos XVII e XVIII. Segundo este autor, até o fim da

Idade Média não existia um sentimento de infância como etapa específica da vida

humana, portanto com características e necessidade próprias. Ariés afirma que é

no fim da Idade média que se inicia um processo de mudança, pois a infância

passa a ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de

atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção sobre infância passa pelo

disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente por um processo

educacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado.

Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa

compreender que é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da fase

adulta (KUHLMANN, 1998). Significa reconhecer que esta condição da criança, a

infância, é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito econômico,

social, histórico e cultural. Significa ainda que a criança emite opiniões e deseja de

acordo com as experiências forjadas no diferentes grupos sociais e de classe

social ao qual pertence.

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as

crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização

e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes

sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela

humanidade e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a

singularidade da infância.

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A aprendizagem e a construção do conhecimento são processos naturais e

espontâneos do ser humano que desde muito cedo aprende a mamar, falar,

andar, pensar, garantindo assim, a sua sobrevivência. Com aproximadamente três

anos, as crianças são capazes de construir as primeiras hipóteses e já começam a

questionar sobre a existência. A aprendizagem escolar também é considerada um

processo natural, que resulta de uma complexa atividade mental, na qual o

pensamento, a percepção, as emoções, a memória, a motricidade e os

conhecimentos prévios estão envolvidos e onde a criança deva sentir o prazer em

aprender.

O estudo do processo de aprendizagem humana e suas dificuldades são

desenvolvidos pela Psicopedagogia, levando-se em consideração as realidades

interna e externa, utilizando-se de vários campos do conhecimento, integrando-os

e sintetizando-os. Procurando compreender de forma global e integrada os

processos cognitivos, emocionais, orgânicos, familiares, sociais e pedagógicos

que determinam à condição do sujeito e interferem no processo de aprendizagem,

possibilitando situações que resgatem a aprendizagem em sua totalidade de

maneira prazerosa.

Se, na sociedade feudal, a criança exercia um papel produtivo direto (“de

adulto”) assim que ultrapassava o período de alta mortalidade, na sociedade

burguesa, ela passa a ser alguém que precisa ser cuidada, escolarizada e

preparada para uma atuação futura. Esse conceito de infância é, pois,

determinado historicamente pela modificação das formas de organização da

sociedade. (p.19)

O conceito de infância utilizado hoje pela pedagogia vem na esteira dessa

evolução, possuindo ainda marcas que nos remetem a sua formulação original.

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Essas marcas são visíveis, principalmente, no que diz respeito à ideia de uma

natureza infantil, que define a criança como um ser abstrato e universal,

desvinculado de suas reais condições de existência. Dessa forma, a infância é

pensada como um tempo à parte da vida do homem, época da vida que ele

guarda sua inocência original. A educação aparece como a possibilidade de

transformar esse ser, moldando-o de acordo com os princípios da sociedade da

qual virá a participar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a adolescência é um período

da vida, que começa aos 10 e vai até os 19 anos, e segundo o Estatuto da

Criança e do Adolescente começa aos 12 e vai até os 18 anos, onde acontecem

diversas mudanças físicas, psicológicas e comportamentais. Adolescência, uma

etapa maravilhosa da vida, que muitos insistem em chamar de “aborrescência”.

A adolescência é uma fase de transição, durante a qual se perde a criança

e se pode adquirir um adulto. É neste período que a maturidade biológica e sexual

é atingida, se define a identidade sexual e, potencialmente, é onde se define o

espaço social de homem ou mulher.

No período da puberdade, que corresponde ao componente orgânico da

adolescência, o indivíduo volta suas atenções para as mudanças do corpo e

concentra suas energias no processo psíquico de perda do corpo infantil e de

aceitação de novas formas. A ansiedade gerada pela puberdade é decorrente,

além de outros aspectos, do medo de fisicamente não conseguir atingir o padrão

socialmente aceito e ser então desprezível. A palavra “adolescência” tem uma

dupla origem etimológica e caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa

da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e olescer, (crescer), significando a condição

ou processo de crescimento, em resumo o indivíduo apto acrescer. Adolescência

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também deriva de adolescer, origem da palavra adoecer - Adolescente do latim

adolescere, significa adoecer, enfermar. Temos assim, nessa dupla origem

etimológica, um elemento para pensar esta etapa da vida: aptidão para crescer

(não apenas no sentido físico, mas também psíquico) e para adoecer (em termos

de sofrimento emocional, com as transformações biológicas e mentais que operam

nesta faixa da vida).”

Em primeiro lugar, é preciso não confundir as coisas, saber que há dois tipos de

adolescência:O primeiro deles é uma doença benigna, parecida com sarampo: a

“adolescência etária”. Trata-se de um período da vida que vai, grosso modo, dos

13 aos 19 anos. Esse tipo de adolescência existiu sempre, todos passamos por

ela, é um fenômeno individual, normalmente se cura por si mesmo e raramente

deixa sequelas. Caracteriza-se por transformações físicas e psicológicas. A voz se

altera, aparecem os pêlos nos devidos lugares, desenvolvem-se os órgãos

sexuais, e os piões e as bonecas são trocados por brinquedos mais interessantes.

Em segundo lugar há uma outra adolescência, que mais se parece com a

varíola pela gravidade dos sintomas: é a “adolescência otária”. Trata-se de um

fenômeno cultural moderno, de natureza essencialmente coletiva e caracterizado

por uma perturbação nas faculdades do pensamento, perda do contato com a

realidade, alucinações psicóticas, que não raro assumem a forma de zombaria

social, como é o caso das pichações de muros e monumentos, até os rachas em

alta velocidade que, frequentemente, terminam em velórios.

Não existe o adolescente padrão, mas seres humanos concretos, que

buscam caminhos de crescimento e equilíbrio. É necessário buscar uma

interlocução autêntica com esses jovens, compreender sua “cultura” e ter empatia

por sua forma específica de lidar coma realidade.

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4.18 Concepção de Desenvolvimento Humano

O Colégio Dulce concebe como teoria fundamental para o desenvolvimento

humano as ideias pautadas por Vygotsky, ou seja, a teoria sócio – interacionista.

As teorias interacionistas do desenvolvimento apoiam-se na ideia de

interação entre o organismo e o meio. A aquisição do conhecimento é entendida

como um processo de construção contínua do ser humano em sua relação com o

meio. Organismo e meio exercem ação recíproca. Novas construções dependem

das relações que estabelecem com o ambiente numa dada situação.

A criança é concebida como um ser dinâmico, que a todo o momento

interage com a realidade, operando ativamente com objetos e pessoas. Essa

interação com o ambiente faz com que construa estruturas mentais e adquira

maneiras de fazê-las funcionar. O eixo central, portanto, é a interação organismo-

meio e essa interação acontece por meio de dois processos simultâneos: a

organização interna e a adaptação ao meio, funções exercidas pelo organismo ao

longo da vida.

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5. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

5.1 Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção.

O contexto educacional expressa que a avaliação designa um conjunto de

atuações previstas no Regimento Escolar, bem como na Proposta Pedagógica

Curricular de cada disciplina, e mediante as quais é possível ajustar

progressivamente a ajuda pedagógica às características e necessidades dos

alunos, determinando assim se foram realizadas ou não e até que ponto, as

intenções educativas que estão na base de tal ajuda pedagógica.

Sobre o processo avaliativo, o estabelecimento adota o sistema de

avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste

no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Para tanto, são utilizados várias

técnicas e instrumentos como trabalhos em grupo, pesquisas, testes orais e

escritos, seminários, exposições de trabalhos e outras atividades. Dar-se-á

relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal,

sobre a memorização.

É importante destacar que a avaliação quando usada de forma

classificatória, constitui-se num instrumento estático e frenador do processo de

crescimento, com função diagnóstica, ao contrário, ela constitui-se num momento

dialético do processo de avançar no desenvolvimento da ação, do crescimento

para a autonomia crítica.

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Neste sentido, acredita-se que a prática da avaliação nas pedagogias

preocupadas com a transformação deverá estar aos modos de superação de

autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois o novo

modelo social exige a participação democrática de todos.

Sobre estes aspectos, um educador que se preocupe com que sua prática

educacional esteja voltada para a transformação, não poderá agir

inconscientemente e irrefletidamente. Cada passo de sua ação deverá estar

marcado por uma decisão clara e explícita do que está fazendo e para onde

possivelmente está encaminhando os resultados de sua ação. Dessa forma, a

avaliação deve permitir ao professor analisar, interpretar e refletir sobre a

aprendizagem do aluno e de seu próprio desempenho em sala de aula, podendo

com isso aperfeiçoar a sua própria prática. Conforme Vasconcelos

A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir sua função de

auxílio ao processo de ensino-aprendizagem. A avaliação que importa é

aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar

acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na

hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu

conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos

alunos e não julgando-os apenas num determinado momento. Avaliar o

processo e não apenas num determinado momento. Avaliar o processo e

não apenas o produto, ou melhor, avaliar o produto no processo. (p. 71,

2005).

No seu verdadeiro sentido, a avaliação sempre fez parte do processo de ensino-

aprendizagem a menos que esteja constantemente avaliando as condições de

interação com seus educandos. Está relacionada ao processo de construção do

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conhecimento, que se dá através de três momentos: Síncrese, Análise e Síntese.

Pela avaliação, o professor vai acompanhar a construção das representações dos

alunos percebendo onde se encontra (nível mais ou menos sincrético), bem como as

elaborações sintéticas, ainda que provisórias, possibilitando a interação na

perspectiva de superação do senso comum.( p. 72, 2005).

No Ensino Fundamental e Ensino Médio a atribuição de notas se dará em

um total 10,0 (dez vírgula zero), devendo ser utilizados no mínimo 3 (três)

instrumentos diversificados de avaliação, no decorrer do trimestre, não sendo

permitido portanto, aplicar um único instrumento de avaliação para aferição de

nota. Nesse sentido, deve-se conceber a avaliação como um processo e não

apenas uma valorização de exames pontuais, que não priorizam o

desenvolvimento do aluno no decorrer do processo. Quanto aos valores atribuídos

a cada instrumento avaliativo, fica a critério do professor sua divisão. Se caso o

professor desejar atribuir nota a cada aula, relacionando–a com atividades

desenvolvidas em sala de aula ou fora dela, o mesmo terá a opção de fazê-la. O

que não é permitido, pois está assegurado através do Parecer nº 12/97 CNE-CEB

e Deliberação 007/1999 CEE/PR, é deixar de realizar a recuperação de

conteúdos, que deve constar em registro no livro de classe, no valor total de 10,0

pontos, no mínimo. A recuperação é de conteúdos, e não de instrumentos

avaliativos, devendo ser recuperado, portanto os conteúdos trabalhados e não

necessariamente os instrumentos avaliativos aplicados. Cumpre ressaltar que, se

os alunos já apresentam dificuldades quando se trabalhado com alguns

conteúdos, se os mesmos forem cobrados todos de uma só vez, poderá ocasionar

um resultado ruim em relação às notas, assim sendo, aconselha-se realizar a

recuperação em dois momentos. Pois na concepção de avaliação que consta em

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nosso Projeto Político Pedagógico o ato de avaliar tem como foco a construção

dos melhores resultados possíveis, enquanto o ato de examinar está centrado no

julgamento da aprovação ou reprovação.

Nas disciplinas de Arte e Educação Física o processo é o mesmo, porém

tais disciplinas exigem além da teoria sua aplicação prática, sendo permitido ao

professor avaliar tanto uma quanto a outra. O registro do processo avaliativo

ocorre de forma trimestral através de notas por disciplina, sendo que a média

mínima exigida é de 6,0 (seis virgula zero). Os resultados trimestrais serão

registrados nos livros Registro de Classe e repassados à secretaria do

estabelecimento, onde posteriormente serão informados aos pais através de

boletins.

Para promoção ou certificação de conclusão, a média final mínima exigida é

de 6,0 ( seis virgula zero), e frequencia igual ou superior a 75%, e a formula para

obtenção da mesma será:

MF= 1º T + 2º + 3º T = 6,0

_____________

3

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado SERE, para fins de registro e

expedição de documentação escolar.

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5.2 Instâncias Colegiadas

5.2.1 Conselho De Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político

Pedagógico da escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de

analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a

efetivação do processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe, que acontece bimestralmente, constitui-se em um

espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de

forma coletiva, discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que

possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e

aprendizagem.

No ano de 2015 foi implantado o Projeto Piloto do pré – conselho online,

para as turmas do 6° ano (período tarde). O presente projeto consiste no

preenchimento de formulários online com informações relevantes dos alunos,

durante o trimestre. Os professores acessam a plataforma por meio de login e

senha individual. Estes dados são analisados pela equipe pedagógica e discutido

durante o conselho de classe. O formulário contém a foto dos alunos para facilitar

a discussão. Esta inovação proporcionou clareza a facilitou a proposição de ações

para melhorar a qualidade do ensino – aprendizagem, despertando o interesse do

corpo docente para estender o projeto para todas as turmas do colégio.

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5.2.2 Conselho Escolar

De acordo com a Deliberação 016/99 do Conselho Estadual de Educação, o

Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com

a legislação vigente e orientação da SEED.

O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar

e representantes dos movimentos sociais organizados comprometidos com a

educação pública, presentes na comunidade, presidido por seu membro nato, o

diretor escolar.

O Conselho Escolar tem por principal atribuição, aprovar e acompanhar a

efetivação do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino.

5.2.3 APMF

A APMF, Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de

representação dos Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de ensino,

sem caráter político partidário, religioso, étnico e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus dirigentes, conselheiros, sendo constituída por prazo

indeterminado.

A gestão dos recursos financeiros se torna um processo efetivo de

discussão e decisão democrático através da APMF, uma vez que é por ela que

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passa a maior parte dos recursos destinados à escola. A aplicação desses

recursos só pode ser feito depois de aprovação em Assembleia Geral.

5.3 Participação da Comunidade

A participação da comunidade se dá em nossa escola de maneira bem

atuante, ou seja, os pais são presentes não somente quando são convocados,

mas sempre que sentem necessidade de esclarecer alguma dúvida, sugerir e

propor.

No Colégio são realizadas reuniões de pais trimestralmente, para entrega

de boletins, neste dia os professores ficam a disposição dos pais para qualquer

dúvida ou esclarecimento.

Nos projetos que são desenvolvidos na escola os pais também se fazem

presentes. A equipe pedagógica sempre que necessários também chama os pais

para que possamos juntos escola e família articular um bom trabalho no que diz

respeito ao desempenho escolar dos alunos.

5.4 Critérios para elaboração do calendário escolar

O calendário escolar é elaborado com a Direção, Equipe Pedagógica,

Conselho Escolar, para juntos definirmos datas de Conselho de Classe, Reuniões

Pedagógicas e Projetos desenvolvidos pela escola. Assim que é elaborado é

enviado ao Núcleo Regional de Educação para aprovação. Assim deve-se

observar os seguinte critérios: O ano letivo deve oferecer 200( duzentos) dias

letivos e 800 horas.

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5.5 Hora Atividade

De acordo com a RESOLUÇÃO N. 4106/2004 art. 24 inciso 1, a Hora

Atividade, é o tempo reservado ao professor em exercício de docência, para

estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter pedagógico, será

cumprida, integralmente no mesmo local e turno de exercício das aulas e de

acordo com a Instrução Normativa expedida pela SUED.

5.6 Sala de Recursos

As salas de recurso, conforme constam nas instruções (nº 15 das séries

iniciais e nº 13 das séries finais) atendem alunos com deficiência intelectual e

transtornos funcionais específicos. Esse atendimento destina-se a alunos que

apresentam Transtornos Globais do Desenvolvimento, que ocasionam prejuízos

no desenvolvimento biopsicossocial em grau que requeiram apoio e atendimento

especializados. Incluem-se neste grupo alunos com Autismo, Síndrome de

Espectro de Autismo e Psicose Infantil. O colégio oferece esse atendimento em

contra turno perfazendo um total de 02 turmas. Considerando os preceitos legais

que regem a Educação Especial Lei nº 9394/96, Parecer CNE nº 17/01, Resolução

CNE nº 02/01 e Deliberação nº 02/03-CEE-PR.

5.7 Programa Atividades Complementares em Contra turno

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O Programa Atividades Complementares Curriculares em Contraturno é um

projeto educativo, integrado, com a ampliação de tempos, espaços e

oportunidades educativas, com o objetivo de suprir a demanda pedagógica da

escola, de acordo com a Instrução nº 07/12 de 02/03/2012 SEED/SUED.

O Colégio Estadual Professora Dulce Maschio implantou em 2013 a

Atividade Periódica Esporte e Lazer, sendo quatro horas/aulas semanais e duas

horas/aulas para planejamento no período da manhã, quatro horas/aulas

semanais e duas horas/aulas para planejamento no período da tarde e Hora

Treinamento Especializado, com quatro horas/aulas semanais e duas horas/aulas

para planejamento

5.8 Formação Continuada

Compreendendo que a natureza da escola mudou, o educador não pode

ser considerado um agente reprodutor de um conhecimento adquirido. Atualmente

a escola é um sistema complexo que atende uma clientela imensa e diversificada.

Para tanto, o educador, precisa desempenhar tarefas especificas que possibilitem

o funcionamento desse sistema.

Faz-se necessário a reciclagem da prática educacional que deverá se feita

pelo coletivo dos educadores. Essa prática implica num exame crítico e cuidadoso

do papel da educação e de cada prática específica no projeto social e político mais

abrangente.

A formação continuada dos professores visa estimular uma perspectiva

crítico-reflexivo, que possibilite a busca de um investimento pessoal, livre e criativo

e uma identidade profissional. Faz-se possível através de Estudos

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Descentralizados, Grupos de Estudo aos Sábados, durante as Horas Atividade e

Reuniões Pedagógicas e Estudos Individualizados.

Esta formação não se fará somente por acumulações teóricas adquiridas

em curso, mas também por interações pessoais e troca de experiências

partilhadas entre os próprios docentes.

5.9 Recursos que a Escola dispõe para realizar o projeto - PDE Escola

O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE - Escola) é uma ferramenta

gerencial que auxilia a escola a realizar melhor o seu trabalho: focalizar sua

energia, assegurar que sua equipe trabalhe para atingir os mesmos objetivos e

avaliar e adequar sua direção em resposta a um ambiente em constante mudança.

É considerado um processo de planejamento estratégico desenvolvido pela

escola para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. O PDE -

Escola constitui um esforço disciplinado da escola para produzir decisões e ações

fundamentais que molda e guia o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com

um foco no futuro. Sobre estes aspectos o estabelecimento, com o objetivo de

melhorar as práticas pedagógicas da escola e adotar estratégias diferenciadas de

ensino optou por promover momentos de discussão e análise acerca dos

principais problemas levantados através de diagnóstico realizado, implantar a Sala

de Recursos, investir na compra de materiais pedagógicos e eletrônicos. Neste

ano as principais ações estão voltadas para promover a formação de leitores e

realizar atividades culturais.

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5.10 Equipe Multidisciplinar

Segundo o Conselho Estadual de Educação fica determinada a

obrigatoriedade da constituição, em caráter permanente, de Equipes

Multidisciplinares nos estabelecimentos de ensino, com o objetivo de dar suporte

aos educadores nas práticas escolares sobre a Educação das Relações

Etnicorraciais. Esta proposta atende a lei nº 10.639/2003 onde fica estabelecida a

obrigatoriedade do Ensino da História da África e da Cultura Afro-brasileira e da lei

nº 11.645/2008 acerca do Ensino da Cultura Indígena.

Em nosso Colégio desenvolve-se todo ano o projeto da equipe

multidisciplinar com mostra de trabalhos desenvolvidos pelas turmas, como mostra

no projeto anexo.

5.11 A inclusão e os alunos portadores de necessidades especiais

O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural,

social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de

estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A

educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na

concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença com valores

indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao

contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora

da escola.

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Por vários anos na história da educação brasileira os alunos portadores de

necessidades especiais educacionais foram segregados em instituições

especializadas, o que os impedia de um contato social mais profundo.

Hoje sabemos a importância de esses alunos conviverem em meio a

diversidade, e para tanto nossa escola procura atender a esta diversidade

adaptando-se a necessidade de cada um. A partir dos referenciais para a

construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e

classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e

cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades

atendidas.

5.12 Temas Socioeducacionais

Temas Socioeducacionais/conteúdos obrigatórios são trabalhados nas

disciplinas de acordo com a legislação de cada um: História e Cultura Afro-

brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso indevido de

drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente: Direito da Criança e do Adolescente (Lei Federal n.°11525/07);

Educação Fiscal, Educação Tributária (Decreto n.°1143/99 – Portaria n.°413/02);

Educação Ambiental (Lei Federal n.°9795/99 – Decreto n. 4281/02); História do

Paraná. (Lei n.°13.181/01); Música (Lei n.°11769/08); Estatuto do Idoso (Lei

10741/03):conteúdos voltados ao envelhecimento , ao respeito e a valorização do

idoso, de forma a eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a

matéria; Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro),

Brigadas Escolares( Decreto 4837/2012), Hasteamento de Bandeiras e Execução

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de Hinos – Instrução nº 013/2013 SUED/SEED e Lei nº 12.031 de 21/09/2009,

Educação Alimentar e Nutricional e Educação Alimentar e Nutricional e Educação

em Direitos Humanos – Lei nº 11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012-

CNE/CP.

5.13 Programa Brigada Escolar

O Programa Brigadas Escolares/Defesa Civil na Escola estabelece

requisitos para a composição, formação e implantação da equipe de brigadistas na

escola, conforme o Decreto nº 4837, de 04 de junho de 2012, prepara para atuar

na prevenção e no combate ao princípio de incêndio e abandono de área, visando

proteger a vida e o patrimônio, reduzir consequências e os danos ao meio

ambiente.

O Colégio Estadual Professora Dulce Maschio implantou em 2012 a

Brigada Escolar, formou a equipe e elaborou plano de segurança contra incêndio.

Os componentes da Brigada Escolar, abaixo relacionados, participaram de

treinamento e realizaram exercícios simulados na escola com o corpo docente,

funcionários e alunos:

Diretor - Erci Kruger - RG 1752918-8;

Pedagoga - Angela Maria Zimny - RG 4449196;

Diretor - Manoel Saturnino da Silva Varella - RG 17529765;

Agente Ed. II - Marcos Mileski RG 75358253;

Agente Ed. II - Edson Daniel Roth de Gois RG 55095701;

Agente Ed. I - Gelson de Oliveira Marques RG 7011451-8;

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Agente Ed. II - Regiane Ivatiuk Bonete RG 6969344-0;

Agente Ed. II - Esmário Gomes de Oliveira RG 8188803-5

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5.14 Avaliação Institucional Do Projeto Político Pedagógico/ Proposta

Pedagógica

Enfatiza-se a necessidade de elaboração do Projeto Político Pedagógico, e

muito mais ainda a importância de sua implementação e acompanhamento. Mas,

um cuidado deve ter-se permanentemente, o de entender que nenhum projeto

pedagógico por melhor que seja, tem o poder de fazer a salvação e a redenção da

escola e da Educação por si só. Ele apresenta apenas um passo na construção de

uma escola de qualidade para todos. Pois, é impossível almejar uma sociedade

diferente baseada na solidariedade e na justiça, sem estar disposto a

comprometer-se, a agir e a colaborar.

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6. REFERÊNCIAS

ARANHA. M. L. DE A. Filosofia da educação. 2ª Ed. Ver e ampl. São Paulo:

Moderna: 1996.

DCEs, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. 2008.

DELORS, J. (Org.) Educação: Um tesouro a descobrir. Relatório da Comissão

Internacional sobre Educação para o século XXI. 4. ed. São Paulo: Cortez;

Brasília-DF: MEC, 2000.

LDBEN. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96. Curitiba,

junho de 1997.

PERROTTI, E. A criança e a produção cultural. In Zilberman, Regina (org.) A

produção cultural da criança. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1982.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico-Crítica: primeira aproximações. São Paulo:

Cortez: Autores associados, 1992

VASCONCELOS. Celso dos Santos, Avaliação: concepção dialética libertadora do

processo de avaliação escolar. 15ª ed. São Paulo: Libertad 2005.

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85

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Escola: Espaço do projeto político pedagógico;

Campinas, SP: Papirus, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos, Avaliação da Aprendizagem na Escola: Reelaborando

conceitos e Recriando a Prática, Malabares Comunicação e Eventos, Salvador-

BA, 2005, 2º Edição.

INCLUSÃO, Revista da Educação Especial. Secretaria de Educação Especial/

MEC, V.4, Nº 1, Junho de 2008.

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7. ANEXOS

Aprovação pelo Conselho Escolar

Plano de Ação do Diretor – Gestão 2012/2014

Plano de Abandono – Brigada Escolar

Projeto da Equipe Multidisciplinar

Proposta Pedagógica Curricular

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Aprovação do PPP:

MEMBROS DA APMF 2016

Assinatura

PRESIDENTE: Jaqueline de Andrade Borges

VICE PRESIDENTE: Vera Lucia Bueno Padilha

1º SECRETÁRIO: Viviane de Fátima Barboza

2º SECRETARIO: Regiane Ivatiuk Bonete

1º TESOUREIRO : Edenilson José Barbosa

2º TESOUREIRO : Joelma de Fátima Alves de

Souza

1º DIR.SÓCIO CULT.: João Adolfo Czovny

2º DIR.SÓCIO CULT. : Edson Daniel Roth de Gois

3º DIR.SÓCIO CULT.:Angela Maria Zimny

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Aprovação do PPP:

MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR 2016

Assinatura

Angela Maria Zimny

Cristiana Maria dos Santos

Deocleia da Aparecida Machado Nunes

Inamari Teresinha Xavier Nunes

Alexandre Aparecido Correa Oliveira

Marinaldo Machado

Sandra Aires Flores

Marcos Mileski

Zemir Lourenço Prigol

Jussara Machado dos Santos

Joelma de Fátima Alves de Souza

Eveline Carvalho de Morais

Jaqueline de Andrade Borges

Leo Geovane Pereira de Meira

Juliana Aparecida Svidnicki Miranda

Pedro Lucas Czys

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Vera Lucia Bruga

Marilda Aparecida Silva Macedo Pacheco

Zeili Maria Peres

Eva Bueno Barbosa

Leoni da Aparecida Nascimento

Nerli de Mattos

Gelson de Oliveira Marques

Viviane de Fátima Barboza

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA DULCE MASCHIO – EFM

PLANO DE AÇÃO NA GESTÃO DA ESCOLA – 2012 a 2014

GUARAPUAVA

2011

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2. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR:

O Colégio busca oferecer junto à comunidade a prestação de um serviço humano e

solidário, de lutas e realizações desde sua fundação.

Devido ao crescimento da população em idade escolar no Bairro Industrial, surge a

necessidade de organizar uma instituição escolar que ofereça Ensino Fundamental 5ª a

8ª série e Ensino Médio, considerando que na época o bairro contava com a Escola

Municipal São Pedro a qual atendia apenas a Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino

Fundamental. A Escola recebeu o nome da referida professora em agradecimento aos

serviços prestados à comunidade.

Pela Resolução nº10/95 de 16 de janeiro de 1995, foi criada e autorizada a

funcionar a Escola Estadual Professora Dulce Maschio – Ensino de 1ºGrau, localizada à

Rua Dinarte Saul Araújo, s/nº, Alto Charquinho, no mesmo prédio da escola São Pedro. O

Regimento Escolar for aprovado pelo Parecer nº21/1995 de 28 de junho de 1995.

O Ensino Fundamental foi autorizado através da Resolução nº 506/95 de 15/02/95

e reconhecido pela Resolução nº 4589/96 de 04 de dezembro de 1996 e pelo Parecer nº

2155/96 – CEF. A renovação do reconhecimento tem o prazo de cinco anos a partir da

última renovação.

Seu funcionamento iniciou sob a direção do professor Edson Luiz Daum, contando

com 268 alunos matriculados. Funcionou de modo precário, considerando a falta de

equipamentos e recursos humanos (professores e funcionários) e devido utilizar o mesmo

prédio da Escola Municipal.

Mesmo apresentando dificuldades financeiras a escola buscava de maneira

democrática e participativa oferecer aos alunos uma educação com qualidade, que se

aliava ao compromisso por parte da direção, equipe de professores, funcionários e

alunos.

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O Ensino Médio foi autorizado através da Resolução nº 239/02 de 01 de fevereiro

de 2002 e reconhecido pela Resolução nº 111/04 de 14 de janeiro de 2004 e pelo Parecer

nº 1075/03 – CEE.

Foi no ano de 2002 que o Colégio iniciou suas atividades pedagógicas em sede

própria, situado à Rua Padre Jandir Luiz Ferrari, s/nº, Bairro Industrial, com a infra-

estrutura necessária para atender nos três turnos e trabalhar com mais autonomia e

qualidade.

A estrutura do Colégio é composta de Dependência Administrativa, Sala da

Direção, Salas para Equipe Pedagógica, Sala de Professores com banheiro,

Almoxarifado, Secretaria, doze salas de aula, dois banheiros para alunos, Biblioteca, Sala

de multiuso, Laboratório de Física, Química e Biologia, Laboratório de Informática, Sala

de Apoio, Sala de Recursos, Cozinha com banheiro para funcionários, Sala de Material

Esportivo, Quadras esportivas, sendo uma delas coberta. Todos os ambientes e móveis

em boas condições de uso.

Hoje, o Colégio conta com seguinte numero efetivo nos núcleos de Direção,

Técnico-pedagógico, corpo docente e Agentes Educacionais I e II.

Número de professores: 76

Agentes Educacionais I: 15

Agentes Educacionais II: 10

Equipe pedagógica: 5

Diretor: 1

Diretor Auxiliar: 1

Através de pesquisa direta por amostragem, foi obtido o perfil sócio-econômico dos

educandos do Colégio Estadual Professora Dulce Maschio. Dos alunos que frequentam o

Colégio, constatou-se que 94% residem no bairro Industrial onde se localiza o

estabelecimento de ensino e 6% residem em outros bairros

De acordo com a pesquisa, referente à residência onde moram, verificou-se que a

maioria dos alunos e seus familiares residem em casa própria. Verificou-se um alto

percentual de famílias que possui saneamento básico. Constatou-se que

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aproximadamente a metade das famílias entrevistas são formadas de quatro e cinco

pessoas.

Das famílias entrevistadas, quanto ao grau de escolaridade dos pais, evidenciou-se

que a metade frequentaram as Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Ressaltou-se

também o percentual relativamente baixo de analfabetismo, 3% dos pais e 2% das mães.

Quanto ao perfil profissional dos pais, observaram-se as mais variadas profissões,

tais como: mecânico, operário, comerciante, trabalhador autônomo e outras. No que se

refere às mães as profissões mencionadas foram: empregada doméstica, professora,

vendedora entre outras. Verificou-se também que 59% das mães trabalha somente em

casa. Com relação à renda familiar observou-se que o sustento da maioria das famílias é

proveniente de um ou dois salários mínimos.

Das famílias pesquisadas, verificou-se que aproximadamente a metade é

dependente do Programa Bolsa Família, e apenas 24% não recebem nenhum tipo de

benefício. Com relação aos bens de consumo verificou-se que o carro e o computador

não são ainda bens acessíveis a todas as famílias.

Referindo-se a opinião dos pais sobre o papel da escola para a vida dos filhos,

60% dos entrevistados tem clareza de que a principal função da escola é ensinar para

que o aluno adquira conhecimentos e se torne um agente crítico e transformador

melhorando assim, a própria realidade que vive.

Neste início de um novo milênio, quando os avanços científicos e tecnológicos

marcam uma nova etapa na história da humanidade, constatam-se mudanças

significativas em todos os setores da atividade humana, constata-se também que este

crescimento científico tem alcançado dimensões cujos efeitos são imensuráveis.

Em meio a esse cenário, a educação escolar, ora tem sido apontada como

responsável pelo crescente índice de exclusão social, ora como a esperança de

construção de uma sociedade mais justa e com ideais de paz, ou seja, que a

humanização se dará com a educação. Um exemplo disso é o desafio que a UNESCO

lançou para a educação, contido no prefácio da obra Educação um tesouro a descobrir

(DELORS, 1999, p.11): “Ante os múltiplos desafios do futuro, a educação surge como um

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trunfo indispensável à humanidade na sua construção dos ideais da paz, da liberdade e

da justiça social”.

Face aos desafios atuais, os objetivos da Educação devem estar voltados para os

direitos essenciais de todos, e às necessidades mundiais, ou seja, a construção de uma

humanidade verdadeiramente humana, com ideais de paz e democracia. Faz-se

imprescindível mencionar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN

9394/96, o Estatuto da Criança e do Adolescente e as Diretrizes Curriculares como

principais fontes a serem consultadas visando a melhoria no processo educacional.

O art. 2º da LDBEN, em especial, merece ser destacado, pois, assegura que a

educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade humana,

tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Neste sentido, ressalta-se que embora o direito a Educação seja garantido por lei,

o que preocupa são as condições desfavoráveis para o ensino. De um lado, a família vem

enfrentando verdadeira crise de identidade, e moldando-se em novas estruturas, de outro

lado, constata-se que a educação formal tem sido apontada como secundário nas

decisões políticas e econômicas no país, somando-se a isso a desvalorização do

professor, a precariedade dos espaços físicos e recursos materiais. Outro fator incute na

dificuldade do professor em adequar sua proposta pedagógica para atender as diferenças

individuais.

Sustentada por este ideário, e centrada nos princípios éticos que permeiam a

conduta e os Direitos Humanos, acredita-se que por meio de ações coletivas, adotadas

como proposta, poderão contribuir para uma ação transformadora.

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QUADRO DE METAS

INDICADORES

A ESCOLA QUE TEMOS

HOJE

A ESCOLA QUE

PRETENDEMOS

O QUE VAMOS FAZER

AÇÕES (CURTO, MÉDIO E

LONGO PRAZO)

POTENCIALI

DADES

DIFICULDA

DES

1 Gestão de

resultados

educacionais

Dificuldades:

- Desenvolver a autonomia

intelectual no exercício das

atividades escolares;

- Frequência irregular dos

alunos;

- Oportunizar

ações coletivas

que podem influir

na transformação

da sociedade;

- Melhoria nos

resultados;

- Utilizar dados das

avaliações para replanejar

ações;

- Ações voltadas para a

melhoria do ensino;

- Atendimento às

necessidades básicas.

2 Gestão

participativa/

democrática

Potencialidades:

- Participação da

comunidade escolar;

- Fortalecimento

da escola com

efetiva

participação em

conselhos e

colegiados;

- Propiciar uma educação

com práticas democráticas,

em que todos os envolvidos

participem das decisões e

atuem conjuntamente.

3 Gestão

Pedagógica

Potencialidades:

- O eixo pedagógico está

intimamente ligado à

docência:

- Buscar o desenvolvimento

de uma cultura avaliativa

contribuindo para melhoria

da qualidade de ensino,

- Propor ações

voltadas à

aprendizagem;

- Estimular a

democratização

do ensino sobre

os processos e

resultados;

- Concretização de uma

proposta pedagógica que vá

ao encontro das dificuldades

no âmbito educacional,

oportunizando sucesso aos

alunos;

- Processos e resultados,

ENEM, PROVA BRASIL,

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reduzindo as desigualdades;

IDEB;

4 Gestão de

Inclusão/

Socioeducação

Dificuldades:

- Necessidade de parceria

quanto ao atendimento de

profissionais especializados,

pois muitos problemas

enfrentados extrapolam a

questão de ensino;

- Utilização de

espaços,

equipamentos e

material didático

apropriado;

- Estabelecer parcerias;

- Enriquecer a ação

educativa com profissionais

especializados e também

dar condições aos

professores de ampliarem

seus estudos.

5 Gestão de

Pessoas

Dificuldades;

- Dificuldade de pessoal;

Escolha de

pessoas que

integrem à

filosofia da

escola e que se

adaptam com o

PPP construído;

- Trabalhar para conquistar

a autonomia;

- Formação continuada.

6 Gestão de

serviços de apoio

(recursos físicos

e financeiros)

Dificuldades;

- Dependência financeira do

sistema;

- Escola com

maiores recursos

financeiros e

autonomia para

gerenciá-los;

- Solicitar recursos.

-

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METAS DE MELHORIA DO PROCESSO EDUCATIVO

Prioridades Objetivos Ações Período Público

Alvo Recursos

Responsáveis

pela ação

Resultados

esperados

Escola para

todos;

Atender a

demanda

local;

Divulg

ação;

Época de

matrículas

;

Criança

s e

jovens

da

comuni

dade

Oriundos

da SEED;

Funcionári

os;

Comunidade

escolar;

Crianças e jovens

frequentando a

escola e sendo

preparados para

obter melhor

qualidade de vida.

Melhorar o

índice do

IDEB;

Estabelec

er critérios

próprios

de

organizaç

ão da

escola;

Númer

o

reduzi

do de

alunos

por

sala;

Durante o

ano letivo;

Alunos; Oriundos

da SEED;

Funcionári

os;

Direção,

equipe

pedagógica e

professores;

Melhoria da

qualidade de

ensino e

aprendizagem e

consequentement

e melhoria do

índice do IDEB

Estabelecer

parcerias

com a

comunidade;

Democrati

zar a

escola;

Tornar

efetiva

mente

a

escola

um

lugar

públic

Durante o

ano letivo;

Comuni

dade

escolar;

Oriundos

da própria

comunida

de e das

parcerias

acordadas

;

Direção,

equipe

pedagógica e

professores;

Cooperação

técnica e

financeira;

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o de

apren

dizage

m;

Trabalhar

coletivament

e em

propostas

voltadas para

melhoria da

qualidade do

ensino;

Melhorar

índices de

evasão e

repetência

;

Contro

les

interno

s;

Ações

pedag

ógicas

;

Durante o

ano letivo;

Profess

ores e

alunos;

Direção,

equipe

pedagógic

a e

agentes

educacion

ais;

Direção,

equipe

pedagógica e

agentes

educacionais;

Resultados

fundamentados

em novos

indicadores de

desempenho.

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BRIGADAS ESCOLARES

DEFESA CIVIL NA ESCOLA

MANUAL DE PROCEDIMENTOS

DO PLANO DE ABANDONO

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na

Escola e tem como objetivo a proteção humana, mantendo a comunidade escolar segura

em situações de risco, realizando treinamentos pautados em normas de segurança

nacionais e internacionais, buscando fundamentalmente organizar a saída da população

de maneira ordeira dos ambientes escolares, doutrinando a população para agir pro-

ativamente em situações que envolvam ameaça de desastres. Nesta apostila,

abordaremos parte do Programa Brigadas Escolares - Defesa Civil na Escola, tratando de

conhecimentos relacionados a construção de um Plano de Abandono, formas de se

proteger e ações para minimizar os impactos desastrosos de um sinistro, seja ele de

origem natural, humano ou misto.

1.1 OS DESASTRES MAIS RECENTES

As impensadas interferências humanas no meio ambiente têm acarretado sérias

consequências para a população. Diariamente temos notícias de desastres ao redor do

mundo. O Brasil pouco é afetado por desastres naturais de grande magnitude tais como

terremotos, maremotos, tufões e tornados, porém, vem sofrendo as consequências das

mudanças climáticas e tem registrado em seu território ocorrências como enchentes de

grandes proporções, que provocam deslizamentos de encostas, inundações de cidades,

causando não só perdas materiais, mas também de vidas. Também não restam dúvidas

que tais eventos se potencializam quando não há uma cultura prevencionista que

mantenha cada habitante preparado para agir diante de uma ocorrência desastrosa. Não

se pode evitar a ação da natureza, mas podemos minimizar seus efeitos quando

enfrentamos as ocorrências de maneira mais organizada.

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem

vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, optamos em

trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo

mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis e

menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar

pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas.

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2. PLANO DE ABANDONO

Este manual adota procedimentos fundamentados em normas brasileiras e

internacionais de segurança. Sugere um Plano Geral de Abandono para as Escolas do

Estado do Paraná. Mas o que é um Plano de Abandono?

É um procedimento realizado pelas pessoas que ocupam uma edificação que

apresente algum risco a vida ou que esteja em eminência de sofrer um acidente. De uma

forma geral é uma ação de desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e

prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos

pessoais. É a eficiência deu bom plano de abandono que delimita as perdas humanas,

principalmente em edifícios de vários pavimentos, tais como

hospitais, creches, escolas e qualquer estabelecimento em que haja um número

considerável de pessoas fixas e/ou circulantes.

2.1 LEGISLAÇÃO

As normas previstas nesse estudo são:

Norma Regulamentadora (NR 23) Proteção Contra Incêndios: Esta NR

estabelece os procedimentos que todas as empresas devam possuir, no tocante à

proteção contra incêndio, saídas de emergência para os trabalhadores, equipamentos

suficientes para combater o fogo e pessoal treinado no uso correto.

Norma Regulamentadora (NR 26) Sinalização de Segurança: Tem por objetivo

fixar as cores que devam ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes,

identificando, delimitando e advertindo contra riscos.

Norma Brasileira (NBR) 13.434-2: Esta Norma padroniza as formas, as

dimensões e as cores da sinalização de segurança contra incêndio e pânico utilizada em

edificações.

NBR 14276 - Formação de Brigada de Incêndio: Estabelece os requisitos

mínimos para a composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de

incêndio, preparando-as para atuar na prevenção e no combate ao princípio de incêndio,

abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro, proteger a vida e o

patrimônio, reduzir as conseqüências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

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NBR 15.219 - Plano de Emergência Contra Incêndio: Esta Norma estabelece os requisitos

mínimos para a elaboração, implantação, manutenção e revisão de um plano de

emergência contra incêndio, visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir as

consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente.

Código de Prevenção de Incêndios do Corpo de Bombeiros do Paraná de 2012:

Institui o Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico no âmbito do Corpo de

Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Paraná.

3 TERMINOLOGIA

3.1 PONTO DE ENCONTRO

Local previamente estabelecido, onde serão reunidos todos os alunos, professores,

funcionários e outras pessoas que estejam em visita à escola. Neste local as faltas de

alunos constatadas pelos professores ou a ausência de funcionários deverão ser

comunicadas o mais breve possível ao responsável pelo Ponto de Encontro. Ele por sua

vez deve repassar as informações ao chefe de equipe de emergência para que as

devidas providências sejam tomadas.

3.2 ROTA DE FUGA

Trajeto a ser percorrido em passo rápido do local onde esteja a pessoa até o Ponto

de Encontro. Na análise desse trajeto devem ser observados os pontos críticos do

caminho como por exemplo: cantos vivos de parede, locais escorregadios, escadarias

sem corrimão, guarda-corpos irregulares, portas e portões de difícil acesso.

3.3 PLANTA DE EMERGÊNCIA

Representação gráfica em forma de planta que orienta os ocupantes de cada

ambiente da escola sobre qual rota deve ser seguida para o abandono da edificação em

segurança, de forma a dirigi-los ao Ponto de Encontro.

4 FUNÇÕES

4.1 MONITOR

Aluno designado com antecedência para conduzir a turma do ambiente onde

estiver até o Ponto de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de

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Emergência ouorientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma alunos com

necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-los. A

direção da escola deverá selecionar criteriosamente os alunos para desenvolver a função

de monitor.

Fluxograma 1 – Ações do monitor de turma

4.2 RESPONSÁVEL PELO PONTO DE ENCONTRO

Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e funcionários no ponto

de encontro. Recomenda-se que sejam designados pelo menos dois auxiliares para

ajudar a organizar as filas dos alunos.

Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a função, caso o

responsável não esteja na escola no momento do sinistro.

Fluxograma 2 – Ações do responsável no ponto de encontro

4.3 RESPONSÁVEIS POR BLOCOS DE SALAS DE AULA/ANDARES

Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve ficar atento para

liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas duplas. Ao encerrar a saída de

seu andar ou bloco, deverá conferir se todas as salas estão vazias e marcadas com um

traço na diagonal, só então deve se deslocar até o Ponto de Encontro. Nos pontos de

conflito (cruzamentos, escadas e etc.), orienta as filas que devem avançar de acordo com

a prioridade da emergência, não permitindo cruzamentos das filas nem correria.

Importante não esquecer de verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o

bloco ou andar, segue atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro. O bom

desempenho desta função é fundamental para a execução e sucesso do abandono das

instalações, visto que os corredores são os locais mais prováveis de haver aglomeração

de pessoas, o que pode gerar tumulto e pânico.

4.4 RESPONSÁVEL PELO SETOR ADMINISTRATIVO

Ordenará a saída dos funcionários do setor administrativo em direção ao Ponto de

Encontro. Ao encerrar a retirada das pessoas, deve conferir se todos os ambientes do seu

setor (ex: banheiros, laboratórios, secretaria, etc.) estão vazios e marcados com um traço

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na diagonal, só então se desloca até o Ponto de Encontro. Caso algum funcionário

necessite retornar ao setor administrativo, deve ser autorizado pelo diretor ou responsável

no Ponto de Encontro, após concluído o abandono.

4.5 TELEFONISTA

Efetuará as ligações telefônicas pertinentes. Ao soar o alarme, deverá se deslocar

imediatamente ao Ponto de Encontro e apresentar-se ao diretor ou responsável,

solicitando autorização para retornar à edificação e fazer os devidos contatos se

necessário ou fazê-lo através de um celular no próprio Ponto de Encontro. Manter lista de

telefones de emergência, tais como Corpo de Bombeiros 193, Polícia Militar 190, Copel

196 e Defesa Civil 199.

4.6 PORTEIRO

Funcionário responsável pela portaria. Só permitirá a entrada das equipes de

emergência e será responsável pela liberação do trânsito e acesso a edificação. Deverá

ter acesso ao claviculário, onde estarão todas as chaves de portas, portões e cadeados.

Se a escola tiver disponibilidade de funcionários, o ideal é que o porteiro tenha outra

pessoa para ajudá-lo. Também será responsável pelo impedimento da saída de alunos e

entrada de estranhos sem as devidas autorizações, evitando tumultos.

4.7 PROFESSOR

Deve orientar os alunos em sala de aula no dia do exercício, expondo como ocorrerá

o deslocamento até o Ponto de Encontro e como devem se comportar no local.

O professor só iniciará a retirada dos alunos ao sinal do funcionário responsável pelo

andar ou bloco ou quando este considerar oportuno, de modo a evitar aglomerações.

Caso verifique alguma emergência iniciando em sua sala, deve proceder o abandono

imediato do local e avisar o Diretor, sendo o último a sair, certificando-se que ninguém

permaneceu na sala de aula. Somente então fechará a porta e fará um risco de giz em

diagonal nela ou na parede ao lado do acesso à sala, isso significa que foi conferido o

ambiente e não há mais ninguém lá dentro. Tal sinal será identificado pelas equipes de

emergência direcionando as buscas a possíveis vítimas em locais que não tenham esse

sinal. O professor é responsável pela turma que acompanha desde a saída da sala até o

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término do evento, o controle do professor da chegada ou não de todos os seus alunos no

Ponto de Encontro é crucial para ação de resgate.

Obs.: Ao chegar à sala de aula, deve fazer imediatamente a chamada pois, se necessário

o deslocamento ao Ponto de Encontro, fará uso do livro de chamada para conferência dos

alunos. Terminada a conferência, informará as alterações ao Responsável pelo Ponto de

Encontro, mantendo o controle da turma.

4.8 EQUIPE DE APOIO

Além do telefonista e do porteiro, na equipe de apoio deve conter funcionários que

devem ser previamente designados para realizar as seguintes funções: Abertura das

saídas de emergência, corte de energia, gás e da água (exceto em caso de incêndio),

neste caso os funcionários podem utilizar o extintor da sua área (sabendo manusear o

equipamento);

4.9 ORGANOGRAMA

O Organograma da Brigada deverá ser preenchido pelo diretor da escola, que por

sua vez, detêm o conhecimento da capacitação de cada um dos componentes. Nele será

descrito o turno de trabalho e as funções de cada brigadista, necessitando ser incluído o

nome logo abaixo de cada função.

OBS: Se não houver pessoas suficientes para compor todos os quadros, deverão ser

priorizados os de chefia.

ORGANOGRAMA DA EQUIPE DE ABANDONO

Turno (Manhã, tarde ou noite)

Chefe da equipe

Chefe da

Relações públicas

manutenção

Telefonista

Chefe de equipe

Chefe da equipe

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Chefe da portaria

do ponto de

de corredor

encontro

auxiliar suplente auxiliar suplente auxiliar suplente

5 EXECUÇÃO

5.1 COMPETÊNCIAS DO DIRETOR DA ESCOLA E/OU RESPONSÁVEL PELO

PLANO DE ABANDONO

Nomear os responsáveis e os respectivos suplentes para atuarem em todas as

funções específicas. A nomeação deverá ser de caráter permanente e os nomeados

serão os responsáveis numa situação real.

Decidir se é viável ou não executar o Plano de Abandono. Supervisionar o

abandono.

Receber as equipes de socorro e fornecer informações sobre casos pontuais de

maior risco.

Determinar a desativação do Plano de Abandono, fazendo com que os alunos

retornem às salas de aula após a simulação. Em caso de uma situação real, depois de

conferidas todas as pessoas e autorizado pelo Corpo de Bombeiros, os alunos poderão

ser liberados para os pais ou responsáveis.

Convencionar o toque do alarme de emergência, que obrigatoriamente deverá

ser diferente do usado para início e término das aulas.

Nomear um responsável para acionar o toque de emergência.

Traçar as rotas de fuga nas plantas de emergência.

Estabelecer locais para o Ponto de Encontro.

5.2 PREPARAÇÃO DO AMBIENTE ESCOLAR

Manter em locais estratégicos (secretaria, sala da direção, sala da orientação e

supervisão) informações e plantas baixas com orientações contendo o quantitativo de

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salas, alunos, funcionários e professores de cada ambiente escolar. No setor

administrativo, deve haver relação nominal de funcionários por ambiente.

Todo ambiente escolar deve ser sinalizado, indicando as saídas, rotas

de fuga e Ponto de Encontro.

5.3 PROCEDIMENTOS DO EXERCÍCIO DE ABANDONO

Aciona-se o alarme, definido pela escola, por ordem do responsável (Diretor,

Vice-Diretor, Coordenador, entre outros), iniciando o processo de deslocamento da

comunidade escolar, que deve seguir as orientações estabelecidas pelos responsáveis

pelos blocos/andares, evitando pânico e descontrole.

Na saída das salas de aula, o professor abre a porta e faz contato visual com o

responsável pelo andar. Ao receber o aviso de saída, libera os alunos para iniciarem o

deslocamento em fila indiana, começando pelos mais próximos da porta. O professor se

certifica da saída de todos os alunos, fecha a porta e a sinaliza com um traço em

diagonal, mantendo-se como último da fila e evitando o pânico. Os alunos seguem em

passos rápidos, sem correr, com as mãos cruzadas no peito pelo lado direito do corredor

ou conforme indicado nas plantas afixadas nos corredores até ao Ponto de Encontro. Lá

chegando, o professor confere todos os alunos que estão sob a sua responsabilidade com

o auxílio do livro de chamada e apresenta as alterações ao responsável pelo Ponto de

Encontro, informando as faltas se houver. Aos professores sugere-se a prática da

chamada no início das aulas, para que em uma situação de emergência, possa fazer a

conferência dos alunos no Ponto de Encontro.

Aos alunos a orientação é de que deixem todo o material na sala de aula e não

retornem até que seja autorizado pelo responsável. Para os exercícios

simulados, objetos de valor como celulares deverão ser guardados no bolso, para evitar

posteriores problemas de extravio, mesmo porque não são objetos pedagógicos. Os

alunos encarregados de auxiliar o professor na retirada do colega portador de

necessidades especiais deverão acompanhá-lo durante todo o trajeto.

ATENÇÃO:Se por algum motivo alguém se encontrar isolado, deverá

seguir as setas de saída indicadas na planta de emergência onde se encontra e sair

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pela porta mais próxima. Caso não o consiga, deverá fazer-se notar para que o socorro

possa lhe encontrar.

5.4 O PLANO DE ABANDONO SERÁ EXECUTADO EM CASOS DE

Incêndio.

Explosão ou risco de, por exemplo, vazamento de gás.

Desabamento.

Abalo sísmico de grande intensidade.

Acidentes de grande vulto que ofereçam insegurança às pessoas.

Outras situações que o diretor entender necessárias.

5.5 SITUAÇÕES QUE NÃO REQUEREM O ACIONAMENTO DO PLANO DE

ABANDONO

Vendavais ou ciclones, pois o abrigo é o edifício escolar;

Inundação pelas chuvas que não atinja o espaço escolar bem como em temporais

com granizo;

Fuga de gás sem incêndio, pelas áreas isoladas com central de gás

independente e restritas, deve ser considerado sinistro facilmente controlável;

Na ocorrência de sismos (terremotos) de fraca intensidade, o espaço escolar é o

melhor abrigo.

5.6 NORMAS DE PROCEDIMENTOS EM SITUAÇÃO DE RISCO

A primeira providência é garantir a integridade física das pessoas. Se ocorrer

vazamento de gás, desligar a válvula do gás, não acionar qualquer dispositivo que

provoque faíscas inclusive o interruptor de luz, abrir portas e janelas arejando o local,

retirar-se do local e comunicar o incidente ao responsável pelo Plano de Abandono da

escola.

Se ocorrer uma fuga de gás no laboratório, fechar a válvula de segurança, arejar

a sala, abrindo portas e janelas lentamente, não acender fósforos ou isqueiros nem

acionar interruptores, abandonar o laboratório e comunicar imediatamente o acidente ao

responsável pelo Plano de Abandono da escola.

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Se ocorrer um derramamento de substâncias tóxicas, recolher ou neutralizar a

substância derramada de acordo com as recomendações presentes no rótulo do produto

ou conforme orientações técnicas do fabricante. Se for um ácido ou outro produto

corrosivo não se deve lavar com água. (procurar sempre orientações de um técnico

bioquímico).

Se ocorrer um incêndio, acionar o Corpo de Bombeiros (193) e as demais

equipes de emergência. Os ocupantes das instalações deverão sair imediatamente,

respeitando integralmente o percurso da rota de fuga ou seguindo orientação do

responsável pelo bloco. Se houver obstrução das saídas pela presença de fogo ou

acúmulo de fumaça, as pessoas deverão abaixar-se próximas do chão, a fim de buscar

melhor qualidade de ar, com maior concentração de oxigênio. Nos pisos superiores

dirigir-se-ão para o local mais afastado do foco de incêndio, aguardando socorro. Nesta

situação deverão abaixar-se para fugir da concentração de fumaça, fechando sempre as

portas a fim de retardar a propagação do fogo.

Se ocorrer um incêndio na cozinha e/ou refeitório, avisar a pessoa mais próxima,

fazer uso do extintor se tiver capacidade técnica e cortar o fornecimento de gás e energia

elétrica (desligar o disjuntor fora do ambiente).

Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e comunicar

imediatamente o acidente ao responsável pelo Plano de Abandono.

Na ocorrência de sismo (terremoto), os ocupantes das instalações deverão

imediatamente colocar-se debaixo das mesas e nos vãos das portas, com as mãos à volta

da cabeça, como medida de proteção. Nunca deverão abandonar a sala onde se

encontram enquanto durar o sismo. Se soar o alarme, deverão se retirar do edifício

cumprindo as orientações do Plano de Abandono;

Em outros tipos de ocorrências (como explosões ou desabamentos), mantenha

a calma e saia do ambiente que estiver em risco, comunique imediatamente o acidente ao

responsável pelo Plano de Abandono.

Importante: Na ocorrência de temporais, os ocupantes do edifício permanecerão

nas salas, afastando-se das janelas, até que seja segura a saída do edifício.

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6 MAPA AÉREO COM A IDENTIFICAÇÃO DAS ENTRADAS E PONTO DE

ENCONTRO

Ponto de encontro 1 (P-1) – Quadra poli-esportiva.

Ponto de encontro 2 (P-2) – Pátio central.

Foto aérea Google Eearth – Escola Inez Vicente Borocz – Curitiba – PR.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Reunir trimestralmente a Brigada de Emergência para rever e reavaliar o Plano

de Abandono.

Designar suplentes para todas as funções.

Manter listagens das pessoas, planilha de dados, plantas de emergência e

organogramas atualizados em locais de fácil acesso.

O presente plano deverá ser discutido em conselho antes da sua aprovação, e

poderá ser alterado dado às suas particularidades após sua discussão.

Telefones de emergência: Corpo de Bombeiro: 193; Polícia Militar: 190; Defesa

Civil: 199; SAMU: 192.

REFERÊNCIAS

NR 23 Proteção Contra Incêndios.

NR 26 Sinalização de Segurança.

NBR 13.434-2 Sinalização de segurança contra incêndio e pânico (Parte 2):

símbolos e suas formas, dimensões e cores.

NBR 14276 Formação de Brigada de Incêndio.

NBR 15.219 Plano de Emergência Contra Incêndio Segurança nas Escolas.

Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico do Corpo de Bombeiros do

Paraná / 20

SECRETARIA DE

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TÍTULO: I MOSTRA CULTURAL CIENTÍFICA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

TEMA GERAL: Cultura Africana e Indígena

JUSTIFICATIVA:

De acordo com a lei nº 10.639/03 e a lei 11.645/08 que versa sobre o ensino da

cultura afro-brasileira e africana, ressalta-se a importância da cultura negra e indígena na

formação da sociedade brasileira.

Assim sendo, destaca-se a importância do desenvolvimento do trabalho da Equipe

Multidisciplinar nas escolas, que tem como finalidade o desenvolvimento de práticas

pedagógicas para mobilização, articulação e multiplicação de conhecimentos por meio de

ações que visibilizam positivamente as especificidades étnico-raciais, sociais, territoriais e

culturais dos povos indígenas, população negra, comunidades tradicionais negras do Brasil e

do estado do Paraná.

Nesse sentido, é que nos propomos a realizar não somente apresentações

artísticas, bem como apresentar e desenvolver com os alunos atividades de cunho científico

por meio da iniciação científica, destacando ações que deverão ser realizadas de forma

contínua, vinculando currículo, escola, comunidade e sociedade.

OBJETIVOS:

OBJETIVOS GERAIS:

Valorizar a cultura afro, reconhecendo a sua presença de forma positiva nos diversos

segmentos da sociedade, no que diz respeito à literatura, arte, culinária, religião, música

e dança;

Refletir e promover com os alunos os valores de respeito as diferenças étnico raciais

integradas ao reconhecimento da própria identidade e da relevância do outro e a

importância das diversas etnias que formam o Brasil, em especial a afro brasileira e

índigena

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Articular uma discussão entre as diversas realidades que envolvem os povos indígenas,

população negra e comunidade remanescentes;

Desenvolver um trabalho em conjunto entre os integrantes da EM e comunidade escolar;

Incentivar a pesquisa científica;

Realização da mostra cultural científica no colégio, com abertura para comunidade;

Refletir sobre atos de discriminação étnico-racial, promovendo o respeito mútuo.

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METODOLOGIA:

Primeiramente vamos fazer uma reunião com os professores, reunião esta que será

coordenada pela equipe multidisciplinar, para que juntos possamos pesquisar discutir e

analisar conteúdos pertinentes ao tema de estudo da mostra cultural científica.

Todos os trabalhos estarão relacionados com o tema cultura africana e indígena.

Cada turma terá os professores responsáveis (2 a 3), os quais orientarão todo o trabalho e

avaliarão a parte teórica dos trabalhos desenvolvidos pela turma.

Os trabalhos a serem apresentados terão como ênfase o desenvolvimento da pesquisa

científica e cultural que se encontrem dentro do tema apresentado neste projeto. Será

valorizada a originalidade de cada trabalho, sendo que somente os trabalhos originais poderão

receber nota integral.

Os professores orientadores terão como apoio um roteiro (anexo I), para orientar o

relatório de pesquisa, os quais deverão ser entregues aos alunos. Cada equipe deverá registrar

as etapas do trabalho por meio de fotografias que deverão ser anexadas junto ao relatório de

pesquisa e entregues ao professor orientador. As fotos também serão utilizadas no momento

da apresentação.

O trabalho deverá ser inscrito mediante preenchimento de uma ficha que ficará sob

responsabilidade da equipe pedagógica, onde os componentes deverão procurar a equipe

pedagógica para preenchimento de sua ficha de inscrição. Cada turma terá uma pasta

constando as fichas de inscrição que ficarão na equipe pedagógica.

Ao avaliar a parte teórica ( relatório de Pesquisa), cada professor (ª) orientador (ª) deverá

pegar as respectivas fichas da turma em sua pasta, registrar a nota deixando novamente as

fichas na pasta. A data de entrega do relatório de pesquisa ao professor(ª) orientador(ª) será

definida pelo professor(ª), atentando para que as respectivas notas sejam registradas na ficha

antes do dia da apresentação da Mostra

( 20/11).

Cada turma deverá inscrever no máximo 03 (três) trabalhos que serão socializados na I

Mostra Cultural Científica da Equipe Multidisciplinar que ocorrerá no dia 20 de novembro

de 2015 nos turnos manhã e tarde. Aos participantes das exposições serão atribuídas notas,

no máximo de 3,0 pontos (sendo 1,0 da pesquisa e desenvolvimento do trabalho e 2,0 da

apresentação), que serão registradas no 4º bimestre. Nesse bimestre serão avaliados 7,0

pontos.

Será permitida a inscrição de trabalhos que estejam sendo desenvolvidos juntamente com

o professor(ª) orientador(ª) em sua disciplina durante o ano letivo, porém não será aceito a

repetição de trabalhos.

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Para os alunos dos 6º anos será utilizada uma metodologia diferente, onde serão

trabalhadas oficinas temáticas, durante as aulas de ensino religioso, atividades que serão

coordenadas pela comissão organizadora. Todas as produções serão expostas no dia da

mostra, e os alunos que participarem também ganharão nota no valor de 2,0 pontos, já que

estes alunos não farão uma pesquisa a respeito do tema e sim farão produções de trabalhos

artísticos.

As inscrições serão feitas de 01 de setembro até 30 de outubro.

Todo material utilizado deverá ser solicitado ou providenciado com antecedência, sendo

que o Colégio não disponibilizará nenhum material no dia da apresentação da Mostra sem

prévia solicitação e consequente autorização.

Os trabalhos deverão ser obrigatoriamente acompanhados por uma equipe de

apresentação.

Critérios de organização das equipes de trabalhos no turno da manhã:

7h30min – organização d da sala;

8h30min às 10h – visitação dos trabalhos; a equipe com vários integrantes deverá

ser subdividida (8h30min às 9h e 9h às 10h);

10h – Intervalo de 20 min;

10h20min às 11h - Apresentações artísticas;

11h às 11h45min – encerramento e organização das salas de aula.

Critérios de organização período tarde:

13h – organização da sala;

14h às 15h30min – visitação dos trabalhos; a equipe com vários integrantes deverá

ser subdividida (8h30min às 9h e 9h às 10h);

16h30min – encerramento e organização das salas de aula.

Os trabalhos em exposição serão avaliados pelos professores que possuem aula no

Colégio no dia e período da Mostra, tendo um integrante da comissão organizadora com a

função de distribuir as pastas das turmas contendo as fichas onde serão registradas as notas.

O professor do último horário do dia será responsável pela última avaliação, verificando o

destino correto dos resíduos gerados e a devida organização do espaço.

A organização dos orientadores será a seguinte

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TURMAS PERÍODO MANHÃ

TURMA PROFESSOR ORIENTADOR I

PROFESSOR ORIENTADOR II

PROFESSOR ORIENTADOR III

TEMAS SUGERIDOS

7ºA Jemima Ivone África do Sul

7ºB Maria Helena Alessandra Angola

7ºC Ana Regina Vanessa Tossi Moçambique

8ºA Eveline Dulce Etiópia

8ºB Edenilson Marcelo Marrocos

8ºC Josemeri Filomena Senegal

8ºD Fábio Caliandra Egito

8ºE Sonia Cherlly Cirineu Tanzânia

8ºF Alexandre Jenikelly Jussara Camarões

9ºA Joelma Damaris Fernando Somália

9ºB Jaqueline Eunice Joseane Zimbábue

9ºC Diana Julio Tereza Guaranis e Caingangues

TURMAS PERÍODO TARDE

TURMA PROFESSOR ORIENTADOR I

PROFESSOR ORIENTADOR II

PROFESSOR ORIENTADOR III

TEMAS SUGERIDOS

6ºA Ana Glória

Sandra Inamari Máscaras africanas

6ºB Joelma Sibeli Marcelo Mandalas

6ºC Filomena Fábio Instrumentos musicais

6ºD Júlio Ozélia Jogos matemáticos

6ºE Vanessa Tozzi Juliana Valdinéia Danças

6ºF Andreia Sonia Música

6ºG Josimeri Adriana Eunice Arte

6ºH Valter Fernando Maria Helena Lendas Africanas

7ºD Alessandra Cândida Sílvio Líbia

7ºE Eveline Marilda Vanessa Kogut Quênia

7ºF Diana Brasílio Mali

7ºG Marilda Fernando Guaranis e Caingangues

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DAS PROIBIÇÕES E RESTRIÇÕES:

Não serão permitidos nos stands de apresentação de trabalhos:

a) Produtos químicos venenosos, medicamentos e substâncias controladas;

b) Os membros da equipe deverão obrigatoriamente ser alunos do Colégio;

c) Não será aceita inscrição de trabalhos após a data estipulada;

d) Não será aceitos trabalhos inscritos com o mesmo título, terá prioridade quem

primeiro se inscreveu seu projeto;

e) Caso a equipe relate que determinado componente não colaborou com os

trabalhos, a pontuação desses será anulada;

f) Caso a equipe não organize adequadamente o espaço utilizado perderá nota de

avaliação;

g) Não será permitidos trabalhos utilizando bebidas alcoólicas;

h) Não será permitida alteração dos trabalhos após a inscrição;

i) Não sobrecarregar a rede elétrica com excesso de aparelhos ligados numa

mesma tomada;

j) As maquetes deverão ser confeccionadas e arquivadas e/ou descartadas após a

Mostra, fora do ambiente escolar. Não será permitida a utilização de isopor na

confecção de maquetes, pois não existe em nossa região usina de reciclagem do

mesmo;

k) As equipes que utilizarão quaisquer produtos químicos deverão trazer a ficha

técnica do produto com antecedência, e, os testes deverão ser acompanhados

do(ª) professor(ª) da área;

l) Os casos omissos serão julgados pela Comissão Organizadora.

ESTRATÉGIAS

1. Reunião pedagógica com os professores para a divulgação do projeto;

2. Organização pelos professores dos trabalhos nas turmas;

3. Orientação do trabalho pelos professores em cada turma: discutindo analisando e

pesquisando temas referentes ao Projeto, interagindo com a comunidade e

colaborando com a construção do pensamento;

4. Escolha da alternativa de apresentação dos trabalhos: painéis, cartazes,

experiências, etc.

5. Socialização dos trabalhos no âmbito da escola e visitantes;

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RECURSOS

Recursos Humanos: professores, equipe pedagógica, equipe administrativa e aluno.

Recursos Físicos: sala de aula, laboratórios de informática e ciências, biblioteca, recursos

audiovisuais, ginásio de esportes.

Recursos Materiais: livros, computadores, papéis diversos, retroprojetor, tv multimídia,

Datashow, maquetes, vidraçaria e outros que se fizerem necessários.

CRONOGRAMA

ITENS JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO

Elaboração do Projeto

X

Reunião com os professores para elaboração do Projeto

X

Divulgação pelos professores nas turmas

X X X

Preparação das pesquisas pelos alunos e professores

X X X X

inscrição dos trabalhos pelos professores e alunos para a I Mostra Cultural Científica

DE 01 /09

Até 30/10

I MOSTRA CULTURAL CIENTÍFICA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

X

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117

COMISSÃO ORGANIZADORA:

Eunice Schuaigert Santos

Eveline Carvalho de Moraes

Fábio Augusto da Silva

Filomena Belo Matos

Gelson de Oliveira Marques

Joelma de Fátima Alves de Souza

Josemeri Lossnitz

Josiane de Almeida Souza

Marcos Mileski

Marisa Camilo

Sandra Aires Flores

Vera Lúcia Bruga

Viviane de Fátima Barboza

AVALIAÇÃO

O presente Projeto será avaliado pela Comissão Organizadora junto aos professores em

reunião pedagógica.

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ANEXO I

Projeto de Pesquisa

TÍTULO DA PESQUISA

Justificativa

Por que fiz esta pesquisa?

Qual a importância de ter feito a pesquisa?

Objetivos :

Quais pontos/metas quis atingir?

Fundamentos teóricos

O que já foi dito ou estudado sobre o tema? Fazer leitura de livros, revistas, sites, etc. que

falem sobre o assunto em estudo – e escrever sobre o assunto).

Metodologia

Como fiz? Onde fiz? Quais foram as etapas?

Quais foram os recursos utilizados?

Considerações finais

Quais foram os resultados obtidos? O que foi observado?

Quais são minhas interpretações( opinião)? Quais são os alcances e consequências do

trabalho?

Referências bibliográficas

O que foi consultado?

Anexos

Quais documentos contemplam este projeto. Ex. fotos, gráficos etc.

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ANEXO II

FICHA DE INSCRIÇÃO

I MOSTRA CULTURAL CIENTÍFICA DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Título e número de Inscrição:___________________ Data___/____/_____

Título do trabalho: _________________________________________________

Nome dos integrantes da equipe:

Série: ________________ turno: ________________

Nº Nomes Chamada Projeto Apresentação Total

Nome dos professores orientadores:____________________________

Divisão da equipe para apresentação do

trabalho:_________________________________________________________________

______________________________________________________

Materiais utilizados, e necessidade de utilização de energia

elétrica:_________________________________________________________________

___________________________________________________________

Assinatura dos alunos: ______________________________________

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PROJETO: SEMANA INTEGRAÇÃO ESCOLA/COMUNIDADE

I - JUSTIFICATIVA

Tendo em vista, a necessidade da participação dos pais na educação dos filhos, bem como o

conhecimento do funcionamento da escola como um todo é que se faz necessário ações voltadas

a participação da comunidade na instituição escolar.

Para tanto nos propomos a realizar um trabalho a envolver os pais e a comunidade na

participação efetiva no envolvimento de projetos culturais da escola. Assim sendo destaca – se a

importância de convidarmos os pais a desenvolverem um trabalho dentro e fora da escola no

sentido de conscientiza-los sobre a importância da família na formação do caráter de seus filhos.

II - OBJETIVOS

Promover a participação dos pais e comunidade escolar dentro da instituição de ensino;

Articular uma discussão sobre os diversos temas trabalhados durante a semana;

Valorizar a presença dos pais e comunidade nos eventos escolares.

III - METODOLOGIA

Serão realizados cinco encontros, com duração média de 2horas, durante a semana de

15/08/2016 a 19/08/2016 no período da noite. Cada encontro será constituído por um tema

relacionado ao convívio familiar, discutido por diversos palestrantes. Ao final de cada palestra

serão realizados debates a respeito dos temas abordados. Para o encerramento faremos um

momento de confraternização com um lanche. Serão trabalhados os seguintes temas:

Amor e limites;

A importância da família na construção da personalidade;

Família e a espiritualidade;

Família e escola uma parceria de sucesso;

Família X vícios.

IV - RECURSOS

Humanos: Pais, professores, equipe pedagógica e palestrantes.

Físicos: Sala Multiuso

Materiais: Computador e data - show

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Título: Projeto Talentos do Dulce

Participantes: Toda a comunidade Escolar do Período Diurno e Noturno

Relevância do tema e justificativa

Considerando as diversidades culturais inseridas no espaço escolar percebe-se a

necessidade de oportunizar momentos para que alunos e alunas possam sociabilizar suas

experiências culturais, consolidando-se como um espaço de valorização das mesmas. .

Objetivos

- Valorizar as experiências culturais dos indivíduos que fazem parte da comunidade

escolar despertando o sentimento de cidadania;

- Desenvolver a criticidade com relação às produções culturais ;

-Possibilitar a sociabilização das experiências culturais existentes no espaço educacional.

- Despertar a atenção do público em geral durante os shows, para a importância de

valorizar os talentos apresentados, como forma de incentivá-los no desenvolvimento

artístico-cultural.

Metodologia

O projeto será lançado no primeiro semestre de 2016 para que os estudantes

possam preparando suas apresentações com o auxílio dos professores e professoras. As

apresentações poderão envolver as diversas linguagens artísticas como o teatro, a dança,

a música entre outros.

Os pais serão convidados a assistir às apresentações que serão realizadas no

ginásio coberto do Colégio no dia 3 de setembro.

Avaliação

Após a realização do evento far-se-á avaliação para possíveis correções de falhas

existentes.

Referências Bibliográficas

CANDAU, V. M. Cotidiano Escolar e Cultura(s): encontro e desencontros. In:

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CANDAU, V. M.(org.) Reinventar a Escola. Petrópolis, RJ : Vozes, 2000

http://pt.slideshare.net/marcondesneto/gesto-de-projetos-culturais-da-ideia-

ao?related=3 .Acesso em 16/12/2015

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PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de

interagir criticamente com o mundo e o ensino da Língua Portuguesa deve contribuir para

esse fim.

O ensino da Língua Portuguesa e Literatura deverá garantir aos estudantes o

aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, de

modo a permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com seus próprios

pontos de vista, interagindo em diversos contextos sociais, pois a língua não é estática e

evolui consideravelmente.

O trabalho com essa disciplina deve considerar os aspectos sociais e históricos

que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado. O ensino de

língua portuguesa deve possibilitar ao aluno o contato com a linguagem, nas diferentes

esferas sociais, propiciando o entendimento do texto, seus sentidos, suas intenções e

visões do mundo nas práticas de uso da língua, sejam de leitura, oralidade e escrita.

Os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais amplos da

disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo

estruturado de conhecimento constituído e acumulados historicamente. O discurso como

prática social, constituirá o conteúdo estruturante entendido como pratica social sob seus

diversos gêneros.

Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência no trabalho

com a linguagem que o aluno já possui e a interação com uma nova discursividade,

integrando assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos,

discursivos culturais, e sócio pragmático.

Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às

regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se

lhe apresenta.

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Os discursivos são diferentes gêneros que constituem a variada gama de práticas

sociais que são apresentadas aos alunos.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma

sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que envolvem o

discurso em contexto sócio histórico particular.

Além disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e

garantida através de uma atividade significativa na qual as práticas de leitura, escrita e

oralidade, interajam entre si e constituam numa prática sociocultural, contribuindo assim

na formação de alunos críticos e transformadores de sua realidade.

2. OBJETIVO GERAL

O contexto escolar deve proporcionar ao aluno o aprimoramento linguístico e

promover o amadurecimento do domínio discursivo da oralidade, da escrita e da leitura.

Dessa forma os estudantes poderão compreender e interferir nas relações de

emancipação e a autonomia em relação ao pensamento, manipulando e analisando a

linguagem em suas diversas situações de uso e manifestações, inclusive a estética, pois

o domínio da língua materna revela-se fundamental ao acesso às demais áreas do

conhecimento.

3. CONTEÚDOS:

3.1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

O Discurso como Prática Social.

3.2. CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

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6º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para fotos, letras de música, exemplos de homepage,

cartas, textos informativos, pinturas, convites, fábulas, tiras, biografias e narrativa

fantástica. Além disso, caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Identificação do tema ;

• Interlocutor;

• Finalidade;

• Léxico;

• Argumentos do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Interlocutor;

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• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Argumentatividade;

• Discurso direto e indireto;

• Divisão do texto em parágrafos;

• Processo de formação de palavras;

• Elementos composicionais do gênero; l

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto,

Pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

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7º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para relatos de experiências vividas, bilhetes, manual

de instruções, músicas, convites, tiras, pesquisas, fotos, sinopse de livros, cartazes,

pinturas, mapas. Além disso, caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Informações explícitas e implícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

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130

ESCRITA

• Contexto de produção;

• Informatividade;

• Processo de formação de palavras;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Semântica;

• Marcas linguísticas, coesão, coerência, gírias, repetição.

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131

8º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para mapas, cartas, textos informativos, artigos,

rótulos, gravuras, fotos, instruções de jogos, agendas, folder, músicas, verbetes de

enciclopédias, pinturas. Além disso caberá ao professor fazer a seleção de outros

gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a

Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado

a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.

• Semântica:

-operadores argumentativos;

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132

-ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das palavras do texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto;

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto e produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, artigo, pronome, substantivo, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e

sequenciação do texto;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

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ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ANO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para folders, biografias, resenhas, cartão

postal ,anúncio, fotos, pinturas, tiras, textos informativos, músicas, mapas, placas, bilhete,

resenhas de filmes, cartun. Caberá ao professor fazer a seleção de outros gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

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134

séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Intertextualidade;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Progressão referencial no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de diferentes

gêneros;

• Semântica;

• Operadores argumentativos.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

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135

• Contexto de produção;

• Informatividade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Intertextualidade;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Sintaxe de regência;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Vícios de linguagem;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Semântica;

-operadores argumentativos;

-ambiguidade;

-modalizadores;

• Sintaxe de concordância.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal e

gestual, pausas...;

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136

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre outras):

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ENSINO MÉDIO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para folders, biografias, resenhas, carta ao

leitor ,carta pessoal, anúncio, fotos, pinturas, charges, publicidade comercial, textos

informativos, letras de músicas, texto argumentativo, artigos, regulamentos, placas,

bilhete, resenhas de filmes, leis, relato histórico, vídeo

clip, poemas, texto dramático, fábulas, autobiografia, narrativas. Caberá ao professor

fazer a seleção de outros gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto

Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho

Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de

complexidade adequado a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Intencionalidade;

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• Finalidade do texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Interlocutor;

• Argumentos do texto;

• Semântica;

-operadores argumentativos;

-figuras de linguagem;

-modalizadores;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Contexto de produção;

• Progressão referencial;

• Partículas conectivas do texto;

• Relação de causa e consequências entre partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de diferentes

gêneros.

• Contexto de produção da obra literária.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Intencionalidade do texto;

• Contexto de produção;

• Referência textual;

• Intertextualidade;

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138

• Vozes sociais presentes no texto;

• Ideologia presente no texto;

• Semântica;

-operadores argumentativos;

-figuras de linguagem;

-modalizadores;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Vícios de linguagem;

• Sintaxe de concordância;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, conectores, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

• Sintaxe de regência;

• Progressão referencial.

ORALIDADE

• Conteúdo temático ;

• Finalidade;

• Intencionalidade ;

• Argumentos ;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial,corporal, gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,etc);

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139

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

4. METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno integrando-o nas situações do

dia-a-dia e analisando as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma

atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática

cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse

modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais

como realizações discursivas, as quais se revelam pela história dos sujeitos que fazem

parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador de unidades

temáticas e de desenvolvimento das práticas linguísticas discursivas. Portanto, é

fundamental que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem

categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita

variedade discursiva.

Os vários gêneros textuais poderão possibilitar a reflexão crítica sobre os Temas

Socioeducacionais (Enfrentamento à Violência na Escola; Prevenção ao uso indevido de

drogas e Educação Fiscal, Sexualidade, Gênero e Diversidade Sexual) . Para tanto, é

importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se encaixa

perfeitamente nas atribuições da língua materna, disciplina que favorece a utilização de

textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional ou no mundo editorial:

publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., interagindo com uma

complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será possível fazer

discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais, escritos e ou

visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo. Além disso, os temas

abordados nos textos, poderão nortear o trabalho com a História e Cultura Afro-brasileira

(Lei nº 10.639/03), Cultura Indígena (Lei nº11.645/08), Direito da Criança e do

Adolescente (Lei nº 11.525/07, Meio ambiente ( Lei nº 9.795/99), Estatuto do Idoso (Lei

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10.741/2003), Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997), Educação alimentar e

Nutricional (Lei 11.947/09), Direitos Humanos – Resolução 01/12, Música - Lei 11.769/08)

Ao apresentar textos literários as atividades propostas devem colaborar para que o

aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade, em

um determinado contexto sociocultural particular.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos

procedimentos para a construção de significados utilizados na língua estrangeira: o

trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas.

Assim o conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao

conhecimento discursivo, ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de

necessidades específicas dos alunos a fim de que possam expressar-se ou construir

sentidos com os textos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo, a

um poema ou a uma carta, deve ser uma atividade menos artificial possível: buscar

leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, os textos produzidos devem estar

direcionados a um público determinado.

Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-pedagógica: livro

didático, paradidáticos, dicionários, vídeos, DVDs, CDs, TV Pendrive, internet, sob a ótica

da realidade dessa instituição e das propostas das Diretrizes Curriculares.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da língua portuguesa está intrinsecamente atrelada à

concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas

Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu

caráter eventualmente punitivo e de controle, constituindo num instrumento facilitador na

busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo

desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

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específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação da

aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de medição de

apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva

subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de

suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.

O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do conhecimento,

precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o fornecimento de um

retorno sobre seu desempenho do “erro” como parte integrante da aprendizagem. Assim

tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso desenvolvido até

então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros encaminhamentos que

visem a superação das dificuldades constatadas. Contudo é importante considerar na

prática pedagógica, avaliações de outras naturezas: diagnóstica e formativa, desde que

essas se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos, concepções e

encaminhamentos metodológicos, respeitando as diferenças individuais e metodológicas.

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tendo como

princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos

de aprendizagem de cada aluno. Sendo a recuperação contínua e paralela, deve ser

realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que são

constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias.

Os instrumentos avaliativos serão diversificados, de acordo com o perfil de

cada turma, sendo que o valor agregado é previsto no Regimento Escolar. Poderão ser

usados como instrumentos avaliativos: seminários, debates, trabalhos, discussões,

provas, exercícios realizados em sala de aula no caderno e todas produções relevantes

realizadas pelos alunos e alunas, oportunizando aos mesmos além de uma constante e

diversificada revisão de conteúdos a recuperação dos mesmos e no momento em que as

dificuldades são constatadas. Sendo assim, a avaliação será diagnóstica, contínua e

somativa por meio de avaliação trimestral ao longo do ano letivo.

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5.1. CRITÉRIOS AVALIATIVOS

Após os conteúdos serem trabalhados espera-se que o aluno na: Oralidade:

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção;

• Exponha seus argumentos;

• Apresente suas ideias com coerência;

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ;

LEITURA:

• Compreenda o texto;

• Identifique o conteúdo temático e a ideia principal;

• Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

• Perceba o veículo de circulação do gênero textual;

• Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

• Analise as intenções do locutor textual;

• Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

• Reconheça elementos coesivos do texto;

• Amplie seu léxico e a estrutura da língua.

• Reflita sobre os elementos culturais presentes no texto.

ESCRITA:

• Expresse as ideias com clareza;

• Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor;

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

• Use elementos coesivos;

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• Estabeleça coerência em suas informações;

• Utilize adequadamente os recursos linguísticos: pontuação, artigos, numeral

pronome, etc.;

• Uso apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais, e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados.

5.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos será desenvolvida por meio de retomada dos

conteúdos não incorporados pelos educandos, por meio de explicações e orientações

para que os alunos refaçam as atividades solicitadas, bem como leituras e trabalhos,

dando conformidade à LDB 9394/96; considerando-se que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferentes. A recuperação é contínua e diagnóstica, o que

possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo o momento, exigindo uma

participação mais efetiva e comprometida dos alunos durante as aulas.

6. REFERÊNCIAS

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino

médio. 1a ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado, 2008.

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo: Macmillan, 2001.

FARACO, C.A. (org.) Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo: Parábola, 2001.

HELL, V. A idéia de cultura. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas estrangeiras para a comunicação. Campinas: Pontes,

1991.

XAVIER, Antonio C.; CORTEZ, Suzana (org.). Conversas com lingüistas: virtudes e controvérsias

da lingüística. São Paulo: Parábola, 2003.

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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Considerando a matemática como uma criação humana, mostrando suas

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos,

ao estabelecer comparações entre os conceitos e processos matemáticos do passado e

do presente; o professor cria condições para que o aluno desenvolva atitudes e valores

mais favoráveis diante desse conhecimento.

Os conceitos abordados em conexão com sua história constituem veículos de

informações culturais, sociológicas e antropológicas de grande valor formativo, sendo a

história da matemática um instrumento de resgate da própria identidade cultural.

Certos autores apontam que outra finalidade da matemática é fazer com que o

aluno construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de

natureza diversa, buscando a formação integral do ser humano, e do cidadão, isto é, do

homem público. Prevendo assim a formação de um estudante crítico, capaz de agir com

autonomia nas suas relações sociais, necessitando apropriar-se de uma gama de

conhecimentos, dentre eles, o matemático.

A linguagem matemática é utilizada pelo raciocínio para decodificar informações,

para compreender e elaborar ideias. É necessário que o aluno aprenda a expressar-se

verbalmente e por escrito nesta linguagem, transformando dados em gráficos, tabelas,

diagramas, equações, fórmulas, conceitos ou outras demonstrações matemáticas, entre

outros. Deve compreender o caráter simbólico desta linguagem e valer-se dela como

recurso nas diversas áreas do conhecimento, e do mesmo modo em seu cotidiano.

Entender que enquanto sistema de código e regras, a matemática é um bem cultural que

permite comunicação, interpretação, inserção e transformação da realidade.

A prática docente, neste sentido, precisa ser discutida, construída e reconstruída,

influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua existência por

meio das ideias e das tecnologias, refletindo sobre sua prática que além de um educador

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precisa ser pesquisador, vivificando sua própria formação continuada, potencializando

meios para superação de desafios.

2. OBJETIVO GERAL

Contribuir para o desenvolvimento de habilidades no sentido de: observar e

analisar regularidades matemáticas; fazer generalizações e apropriar-se de linguagem

adequada para resolver problemas e situações ligadas a matemática e outras áreas do

conhecimento; visando a formação global do cidadão, mediante a compreensão do

ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias, das artes e dos valores

nos quais se fundamenta a sociedade em que está inserido.

3. CONTEÚDOS

3.1 Ensino Fundamental

6º ANO

Números, operações e álgebra

Sistema de Numeração.

Números Fracionários e Decimais.

Múltiplos e divisores.

Noções de potenciação e radiciação.

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Grandezas e medidas

Sistema métrico decimal.

Sistema monetário.

Perímetro, área e volume.

Transformações de unidades: medidas de massa, capacidade, comprimento e

tempo.

Geometria

Geometria Plana e espacial.

Tratamento da Informação

Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas e gráficos.

Porcentagem.

7º ANO

Números e Álgebra

Números inteiros e racionais.

Comparação, ordenação e representação geométrica (reta numérica).

Noção de variável e incógnita, cálculos com valores numéricos.

Equação do 1o grau com uma incógnita.

Inequações do 1o grau com uma incógnita.

Razão e proporção.

Grandezas e Medidas

Ângulos.

Medidas de temperatura.

Geometria

Plana

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Espacial

Não-euclidiana

Tratamento da Informação

Pesquisa Estatística

Média Aritmética

Moda e Mediana

Juros Simples

8º ANO

Números e Álgebra

Números racionais e irracionais

Sistema de equação do 1º grau

Potências

Monômios e polinômios

Produtos notáveis

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento

Medidas de área e volume

Medidas de ângulo

Geometria

Plana e espacial

Geometria analítica

Geometria não-euclidiana

Tratamento da Informação

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149

Gráfico e informação

População e amostra

9º ANO

Números e Álgebra

Números reais

Propriedades radiciação

Equação do 2o grau.

Equações irracionais

Regra de três composta

Teorema de Pitágoras

Grandezas e Medidas

Relações métricas no triângulo retângulo

Geometria

Noções de geometria espacial, analítica, plana e não-euclidiana

Tratamento da Informação

Probabilidade e análise combinatória

Estatística

Juro composto

Função: noção intuitiva de função afim e quadrática

3.2 Ensino Médio

1º ANO

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Números e Álgebra

Números reais

Teoria dos conjuntos

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

Funções

Função quadrática

Função afim

Função exponencial.

Função logarítmica

Função modular

Função polinomial

Composição e inversão de funções

Progressão aritmética e geométrica

Tratamento da Informação

Matemática financeira.

Grandezas e Medidas

Medidas vitoriais

Medidas de informática

Medidas de energia

2º ANO

Números e Álgebra

Matrizes.

Determinantes.

Sistemas lineares.

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Tratamento da Informação

Análise combinatória.

Probabilidade.

Binômio de Newton.

Estatística

Funções

Funções trigonométricas.

Geometria plana e não-euclidiana

3º ANO

Geometria

Geometria plana.

Geometria espacial.

Geometria analítica.

Noções básicas de geometria não-euclidiana.

Números e Álgebra

Polinômios.

Números complexos

Tratamento da Informação

Noção de estatística.

Grandezas e Medidas

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Medidas de área

Medidas de volume

4. METODOLOGIA

Em seu papel formativo, a Matemática contribui para o desenvolvimento de

processos de pensamento e a aquisição de atitudes, podendo formar no aluno a

capacidade de resolver problemas, gerando hábitos de investigação, proporcionando

confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações novas, propiciando a

formação de uma visão ampla e científica da realidade, a percepção da beleza e da

harmonia, o desenvolvimento da criatividade, concentração e de outras capacidades

pessoais.

Quanto ao seu papel instrumental, ela é vista como um conjunto de técnicas e

estratégias para serem aplicadas a outras áreas do conhecimento, assim, como para a

atividade profissional, e nesse sentido, é importante que o aluno veja a Matemática como

um sistema de códigos e regras que a tornam uma linguagem de comunicação de ideias e

permite modelar a realidade e interpretá-la.

Sob o aspecto ciência, é importante que o aluno perceba que as definições,

demonstrações e os encadeamentos conceituais e lógicos tendo a função de construir

novos conceitos e estruturas a partir de outros e que servem para validar intuições e dar

sentido às técnicas aplicadas.

Cabe ao professor de Matemática ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos,

e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto à abstração, o

raciocínio a própria razão de se ensinar matemática, a resolução de problemas de

qualquer tipo, de investigação, de análise e compreensão de fatos matemáticos, de

interpretação da própria realidade, e acima de tudo, fornecer-lhes os instrumentos que a

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Matemática dispõe para que ele saiba aprender, pois saber aprender é condição básica

para prosseguir aperfeiçoando-se ao longo da vida.

Refletindo sobre a relação matemática e tecnologia, não se pode ignorar que esse

impacto exigirá do ensino da Matemática um redirecionamento dentro de uma perspectiva

curricular que favoreça o desenvolvimento de habilidades e procedimentos que permitam

ao indivíduo reconhecer-se e orientar-se nesse mundo do conhecimento em constante

movimento.

Estudiosos têm mostrado que escrita, leitura, visão, audição, criação e

aprendizagem estão sendo influenciados cada vez mais pelos recursos da informática, e

que as calculadoras, computadores e outros elementos tecnológicos estão cada vez mais

presentes nas diferentes atividades da população. Logo, o uso desses recursos traz

significativas contribuições para que seja repensado o processo ensino-aprendizagem de

matemática, podendo ser usados pelo menos com as seguintes finalidades:

- Como fonte de informação;

- Como auxiliar no processo da construção do conhecimento;

- Como meio para desenvolver autonomia pelo uso de softwares que

possibilitem pensar, refletir e criar situações;

- Como ferramenta para realizar determinadas atividades, tais como o

uso de planilhas eletrônicas, processadores de texto, banco de dados, etc.

Quanto ao uso de calculadoras, especificamente, constata-se que ela é um recurso

útil para a verificação de resultados, correção de erros, favorece a busca da percepção de

regularidades matemáticas e o desenvolvimento de estratégias de resolução de

situações-problema, uma vez que os alunos ganham tempo na execução dos cálculos,

mas sem dúvida, é apenas mais um recurso.

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O uso de diferentes recursos e materiais mostrará ao aluno uma nova face de uma

mesma ideia, que pode ser mais prática, mais lúdica, mas que sempre exige reflexão. A

utilização de revistas e jornais pode ser excelentes fontes de situações problemas através

de notícias, gráficos, tabelas, anúncios, comerciais e outros, que provocam

questionamentos contextualizados, pois representam material que possibilita a leitura da

realidade. Por outro lado, uma notícia pode ser motivo para busca de maiores e variados

conhecimentos, favorecendo inclusive a interdisciplinaridade.

A contextualização e a interdisciplinaridade que permitirão conexão entre diversos

temas matemáticos, entre as diferentes formas do pensamento matemático e as demais

áreas do conhecimento, é que darão a tão importante significatividade aos conteúdos

estudados, pois o conhecimento matemático deve ser entendido como parte de um

processo global na formação do aluno, enquanto ser social. É importante que se

estabeleça uma interação aluno-realidade social que possibilite uma integração real da

matemática com o cotidiano e com as demais áreas do conhecimento

Cabe ainda ao professor de Matemática, ampliar os conhecimentos trazidos pelos

alunos e desenvolver de modo mais amplo capacidades tão importantes quanto as da

abstração, do raciocínio, de resolução de problemas, de investigação, de análise e

compreensão de fatos matemáticos, de interpretação da própria realidade, e acima de

tudo, fornecer-lhe os instrumentos que a Matemática dispõe. Dentro desse contexto

propõe que se trabalhe através da realização de pesquisas bibliográficas, aulas

expositivas, trabalhos em grupo, listas de exercícios, aulas práticas para se comprovar

teorias e cálculos realizados em sala de aula, exercícios desafiadores, resolução de

problemas, uso de recursos didáticos como calculadora, livros, computador, TV-

multimídia, aula passeio e outros.

[...] por trás de cada modo de ensinar, esconde-se uma particular concepção de aprendizagem, de ensino, de Matemática e de Educação. O modo de ensinar sofre influência também dos valores e das finalidades que o professor atribui ao ensino da matemática, da forma como concebe a relação professor-aluno e, além disso, da visão que tem de mundo, de sociedade e de homem.

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Dessa forma, o ensino da Matemática não pode ser visto como algo pronto e

acabado, mas como um conhecimento em constante construção e elaboração. Só assim,

acredita-se que o aluno possa desenvolver uma ação transformadora sobre si mesmo e

sobre a sociedade.

Serão contemplados, sempre que possível, dentro dos conteúdos disciplinares o

trabalho com as leis que contemplam a História e Cultura Afro- Brasileira (Lei nº

10.639/03),Cultura Indígena (Lei nº 11.645/08), Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99),

Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência

contra a Criança e o Adolescente: Direito da Criança e do Adolescente ( Lei n° 11.525/07),

Educação Fiscal, Educação Tributária (Decreto n 1143/99 – Portaria n 413/02; História do

Paraná (Lei nº 13.181/01); Música (Lei n 11769/08); Condição e Direito dos Idosos e

Educação para o Trânsito (Resolução n 07/2010-CNE, Leis Federais n 10.741/2003 e

9503/97), Educação Alimentar e Nutricional (Lei nº 11947/09).

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é vista como um conjunto de procedimentos que permitem ao

professor e ao aluno detectar os pontos fracos e extrair as consequências pertinentes

sobre como prosseguir no ensino e na aprendizagem. Vista dessa forma, a avaliação é

considerada como um instrumento para ajudar o aluno a aprender, fazendo parte do

cotidiano na sala de aula e, permitindo ao professor a reorganização do processo de

ensino.

“Então, avaliar significa constatar e planejar ações que proporcionem situações de aprendizagem. Ao avaliar o professor deve retornar ao conteúdo em que o aluno apresenta maiores dificuldades, dessa forma, ele irá sanar as dificuldades do aluno acompanhando seu desenvolvimento, num processo de avaliação contínua.1”

1 DO VALLE, Profa MS Maria Cristina Carreira. Avaliação em Matemática. Pós Graduação Lato Sensu. Curso de

Ensino de Matemática.

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Luckesi aponta que a avaliação é identificada com uma pedagogia

liberal/transformadora (avaliação diagnóstica). Nesse tipo, a ato de avaliar deve servir

como uma parada para refletir a prática e retornar a ela, transformando-a. Esse processo

de retroalimentação caracteriza uma avaliação dinâmica da prática pedagógica. Dessa

forma o processo de avaliação será contínuo, sendo utilizado vários instrumentos como: a

realização de trabalhos e atividades em grupo e individual, seminários, apresentação de

resolução de exercícios, trabalhos de pesquisa, testes e provas escritas, atividades

práticas de aplicação do conteúdo matemático contextualizadas na área de formação dos

alunos. Uma das mais importantes implicações da teoria do psicólogo J. Piaget é que a

aprendizagem mais eficiente ocorre quando o professor combina a complexidade da

matéria com o desenvolvimento cognitivo dos seus educandos, tendo em mente que nem

todos os alunos da turma estão no mesmo ponto de seu desenvolvimento intelectual.

Dessa forma a avaliação visa a formação, desenvolvimento do raciocínio e apropriação

dos conteúdos trabalhados, no decorrer de cada bimestre. O processo de avaliação será

contínuo, processual, diagnostica e formativa, sendo utilizados vários instrumentos como

trabalhos individuais e em grupos, seminário, pesquisas, provas e testes escritos,

atividades em sala entre outros.

Neste sentido, visando à formação e apropriação dos conteúdos trabalhados, a

seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos critérios de

avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de instrumentos

e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e maneiras de

expressar seu conhecimento.

Assim, a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica

simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do

aluno, por isso é importante investir em todas as estratégias e recursos possíveis para

que ele aprenda. A recuperação é justamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao

conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a

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possibilidade de aprendizagem. Nesse contexto, a recuperação da nota é simples

decorrência da recuperação de conteúdo.

O período de avaliação será trimestral, sendo os valores entre 0,0(zero) e 10,0

divididos em ao menos três momentos de avaliação, com a utilização de diversificados

instrumentos e métodos de avaliação. A recuperação de conteúdos dar-se-á de modo

paralelo de acordo com a necessidade diagnosticada durante o processo avaliativo. A

recuperação de rendimento deverá ser de 100%, se possível fracionada em ao menos

duas oportunidades.

6. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação básica. Curitiba, 2008. LORENZATO, S; FIORENTINI, D. O profissional em educação matemática. Disponível em: http://sites.unisanta.br/teiadosaber/apostila/material/O_ profissional_em_Educação_Matemática-Erica2108.pdf>Acesso em 23mar. 2006. LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. Ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO, N.J. Interdisciplinaridade e Matemática.Revista Quadrimental da Faculdade de Educação – UNICAMP – proposições. Campinas, n. 1[10], p. 25-34, mar. 1993. MEDEIROS, C.F. Por uma educação matemática como intersubjetividade. In: BICUDO, M. A. V. Educação matemática. São Paulo: Cortez, 1987. p. 13-44. MIGUEL, A. MIORIM, M. A. historia na educação matemática: propostas e desafios. Belo Horizonte: Autêntica, 2004. MIORIM, M.A. O ensino de matemática: evolução e Modernização. Campinas, 1995. 218f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas. Introdução à história da educação matemática. São Paulo: Atual, 1998. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1990.

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Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Reestruturação do ensino de segundo grau do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1993. PAVANELLO, R. M. O abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e conseqüências. Revista Zetetiké. Campinas, ano 1, n. 1, 1993. POLYA,George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciências. 1986 PONTE, J. P. et al. Didáctica da Matemática. Lisboa: Ministério da Educação/Departamento do Ensino Secundário, 1997. RAMOS, M. N. Os contextos no ensino médio e os desafios na construção de conceitos. (2004) RIBNIKOV, K História de lãs matemáticas. Moscou: Mir, 1987. SCHOENFELD, A. H. Heurísticas na sala de aula. In: KRULIK S. REYS, R. E. A resolução de problemas na matemática escolar. São Paulo: Atual, 1997. SCHUBRING, G. O primeiro movimento internacional de reforma curricular em matemática e o papel da Alemanha. In: VALENTE, W. R. (org). Euclides Roxo e a modernização do ensino de Matemática no Brasil. São Paulo: SBEM, 2003, p. 11-45. TAJRA, SANMYA FEITOSA. Comunidades virtuais: um fenômeno na sociedade do conhecimento. São Paulo: Ética, 2002. VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina: Educação

Física

Séries: 6ª à 9ª Ensino Fundamental

1. APRESENTAÇÃO

O papel fundamental da Educação está no desenvolvimento das pessoas e das

sociedades apontando para as necessidades essenciais da formação de cidadãos.

Vivemos um momento em que a competição e a qualificação do ser estão interligadas aos

avanços tecnológicos e as constantes modificações pelas quais passa a humanidade

neste momento histórico.

Então, se faz necessário que a disciplina de Educação Física seja compreendida

no contexto, não como uma área de conhecimento que se traduz de forma isolada, solta

no meio escolar, mas sim como parte integrante de uma totalidade, fazendo parte de um

conjunto de disciplinas que interagem estabelecendo relações com o social, com a cultura

dos povos.

Pensar a Educação Física na atualidade implica no entendimento desta, de forma a

contemplar as diferentes formas de manifestações corporais, estimulando o educando a

inovar, criar movimentos que demonstrem sua postura, seu posicionamento frente a este

novo mundo, que exige contextualização e criatividade em todos os seus momentos

vividos.

Nessa perspectiva, há necessidade de redimensionar, dar novos significados aos

conteúdos de forma a envolver o educando e apontar para as novas formas de

construção do conhecimento, a partir da reelaboração de ideias e práticas que

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intensificam a compreensão do aluno, suas relações de trabalho e as implicações desta

relação para a vida e influência na comunidade.

2. OBJETIVO

Compreender a Educação Física como participação social e exercício de cidadania,

no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho, portanto

imprescindível trabalhar, através de conhecimentos práticos e teóricos, os “Desafios

Contemporâneos”.

Estimular todas as formas de linguagens corporais, valorizando hábitos saudáveis

como um aspecto de qualidade de vida e melhoria do ambiente de convívio.

Oportunizar atividades de reconhecimento de corpo, suas limitações e

potencializações, o respeito às várias formas e manifestações culturais e de estímulo a

uma convivência coletiva e digna na produção de movimentos corporais que são criados a

partir de sua necessidade e criatividade no contexto histórico e social.

3. METODOLOGIA

No decorrer dos períodos históricos, a Educação Física passou por influências de

várias correntes de pensamento e por muitas transformações que desencadearam

mudanças de comportamento e atitudes no fazer pedagógico e na aprendizagem do

educando.

Portanto, se faz necessária a compreensão da Educação Física como disciplina de

integração, área de conhecimento, a qual integra o aluno às práticas corporais, e forma

um cidadão capaz de entender o meio, interpretar as ações sociais e políticas e

reescrever através de seus movimentos as novas linguagens e concepções a serem

apresentadas para o mundo na atualidade. Este ser crítico precisa saber utilizar o seu

corpo como instrumento de comunicação, expressão de sentimentos e emoções, de lazer,

de trabalho, e também para a melhoria da saúde. É fundamental oportunizar o

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desenvolvimento de suas potencialidades individuais e no coletivo para crescimento do

ser em sua totalidade no meio escolar e na comunidade em que vive.

Os conteúdos serão abordados segundo o principio da complexidade crescente, e

um mesmo conteúdo poderá ser discutido tanto no sexto ano como no nono ano mudando

apenas o grau de complexidade. Os conteúdos serão tratados de modo simultâneo para

constituírem referências e ampliarem a capacidade de reflexão e interpretação dos

mesmos. Serão utilizadas durante as abordagens as seguintes estratégias:

Recursos Metodológicos:

o Trabalhos em grupo e individual;

o Apresentação de trabalhos escritos e práticos;

o Campeonatos;

o Gincanas;

o Aulas teóricas, práticas e expositivas;

o Observação individual para verificação de possíveis necessidades e

progressos;

o Apresentação de vídeos e transparências;

o Pesquisa e diálogo com as outras áreas do conhecimento;

o Aulas práticas com exercícios específicos, de acordo com a

modalidade esportiva.

Recursos Didáticos

o Revistas, Livros, Artigos;

o Cordas, arcos, bolas de borracha, bastões, traves, colchonetes;

o Material esportivo e alternativo;

o Sala de aula e de vídeo: TV pendrive e TV Paulo Freire

o Quadra Esportiva;

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o Espaço ao ar livre;

o Aparelho de som, Cd´s.

3.1 Desafios Educacionais Contemporâneos

Os chamados “Desafios Educacionais Contemporâneos” devem passar pelo

currículo como condições de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte

da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-

los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que

produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso

Indevido de Drogas, discussões acerca de Gênero e Diversidade Sexual e Saúde na

Escola.

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das

contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos

sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados

de grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,

práticas, representações e identidades dos educandos e educadores.

3.2 Conteúdos Trabalhados Paralelamente Com Os Conteúdos Básicos E

Específicos.

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela

democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a

aproximação dos educandos, no sentido de pertencimento e de participação em ações

visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas. Com esse

propósito, será abordado a história e cultura afro-brasileira e indígena ( Lei n.o

11.645/2008), respeitando a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa

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um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,

priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos,

independentemente de quaisquer que sejam suas singularidades. Destacamos aqui as

populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais

temporários, quilombolas, acampados, assentados, ribeirinhos, ilhéus, negras e negros,

povos indígenas, jovens, adultos e idosos não alfabetizados, pessoas lésbicas, gays,

travestis e transexuais. Bem como, assumiu a continuidade das discussões etnicorraciais.

Para isso, nossa escola tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes

coletivas, as quais devem ser constantes, pois é de grande significado para todos os

profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes sujeitos (educandos e

educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos

preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no

processo educacional.

Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações

Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino

assumimos na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de

uma sociedade democrática, pluri étnica e multicultural.

Entretanto, além, da história da cultura afro, a qual contribuiu para a disciplina de

Educação com conteúdos importantes como lutas e também jogos e brincadeiras, será

exposto outras temáticas em paralelo com conteúdos específicos e estruturante, tais

como:

Educação Ambiental (Lei Federal n.° 9795/99 – Decreto n.° 4281/02),

abordando esportes praticados na natureza, e a importância de se preservar

riquezas naturais;

Direito da Criança e do Adolescente (Lei Federal n.°11525/07), buscando a

interatividade com regras dos mais variados jogos e esportes, afim de, cultivar

limites através de regras e compromissos;

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Educação Fiscal, Educação Tributária (Decreto n.° 1143/99 – Portaria n.°

413/02), visando a conscientização para o cultivo dos bens materiais

adquiridos que fazem parte do patrimônio da escola;

Estatuto do Idoso(Lei 10741/03), alavancando a importância de se manter

valores, e buscar a conscientização que através de atividades e exercícios

físicos teremos maiores expectativas para a longevidade de vida.

Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro),

identificar leis básicas de cumprir regras, e também, relacionar as práticas de

atividades físicas e esportes de rua, tais como: corridas, skate, bicicleta, etc;

Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº

11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012, abordando a necessidade de se

ter uma alimentação adequada, afim de, preservar os hábitos saudáveis, e

principalmente construir novos hábitos;

Outros temas também serão contemplados, tais como: Prevenção ao uso indevido

de drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente.

4. CONTEÚDOS

Esportes

Origens dos diferentes esportes e sua mudança na história;

O esporte como fenômeno de massa;

Princípios básicos dos esportes, táticas e regras;

O sentido da competição esportiva;

Possibilidades dos esportes como atividade corporal;

Elementos básicos constitutivos dos esportes;

Práticas esportivas;

Esporte e saúde.

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Ginástica:

Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

Diferentes tipos de ginásticas;

Práticas ginásticas;

Cultura da rua, cultura do circo.

Jogos, brincadeiras e brinquedos:

A construção coletiva de jogos e brincadeiras;

Brinquedos e brincadeiras tradicionais, brinquedos cantados, rodas e cirandas;

Diferentes manifestações e tipos de jogos;

Jogos e brincadeiras com e sem materiais;

Diferenças entre jogos e esportes.

Dança:

A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;

Diferentes tipos de danças;

Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas;

Expressão corporal com e sem materiais.

Cultura afro-brasileira.

Lutas

Origem e histórico das lutas;

Mudanças no decorrer da história;

Atividades que utilizem materiais alternativos;

Jogos de oposição;

Musicalização;

Ginga, esquiva e golpes;

Rolamento e queda;

Lutas/Artes marciais;

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Roda de capoeira;

Projeção e imobilização;

Apropriação da luta pela indústria cultural.

7. AVALIAÇÃO

A avaliação deve mostrar-se útil para professores, alunos e escola, contribuindo

para o autoconhecimento e para a verificação das etapas vencidas, considerando os

conteúdos selecionados para o período, oportunizando um novo olhar e um novo

planejamento dos objetivos traçados previamente.

A avaliação pode e deve oferecer ao professor e aos alunos elementos para uma

reflexão continua do ensino e da aprendizagem, auxiliando na compreensão dos aspectos

que devem ser requisitados, na tomada de consciência das conquistas, dificuldades e

possibilidades desenvolvidas pelos alunos.

A participação dos alunos na avaliação implica cumplicidade com as decisões a

serem tomadas professor – aluno, cada um assumindo sua responsabilidade no processo

ensino-aprendizagem.

Cabe ao professor informar aos alunos seus avanços e suas dificuldades, pois a

avaliação é um processo contínuo, permanente e cumulativo, onde ambos poderão

organizar e reorganizar as mudanças e necessidades para atingirem a aprendizagem.

A avaliação poderá ocorrer por meio da observação das situações de vivencia,

através de pesquisas, relatórios, apresentações, avaliações escritas e auto-avaliação,

levando em consideração a diversidade das mesmas, oportunizando atender a todos os

alunos. A recuperação dar-se-á pela retomada dos conteúdos trabalhados, seguida de

uma nova avaliação, levando-se em conta a maior nota do aluno.

Avaliação diagnóstica, contínua e progressiva, através de provas teóricas,

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práticas e trabalhos individuais e em grupos;

Integração; Comprometimento; Cooperação; Criatividade; Companheirismo;

Iniciativa e Organização através de atividades aplicadas no dia a dia da

Escola envolvendo saúde, esporte, ginástica, danças e brincadeiras.

Enfrentamento de situações problemáticas do dia a dia

Após cada avaliação, far-se-á uma retomada dos conteúdos não

apropriados pelos alunos, sendo que a recuperação de nota será aplicada

ao final de cada mês.

8. REFERÊNCIAS

BRACHT, Valter. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In:

Caderno Cede, ano XIX, n. 48, Agosto/99.

BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte,

Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo.

Cortez, 1992.

ESCOBAR, M. O. Cultura Corporal na Escola: tarefas da educação física. In: Revista

Motrivivência, nº 08, p. 91-100, Florianópolis: Ijuí, 1995.

FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação

Física, São Paulo: Scipione, 1992;

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1995.

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PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de Educação Física. Curitiba:

SEED/DEM, 2006.

TABORDA DE OLIVEIRA, Marcus Aurélio. Existe espaço para o ensino de educação

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SOARES, Carmem Lúcia. Educação física: raízes européias e Brasil. 2 ed. Campinas:

Autores Associados, 2001.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. São Paulo:

Cortez/Autores Associados, 1999.

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Disciplina: Educação Física

Séries: 1º ao 3º

Ensino Médio

1. APRESENTAÇÃO

Para retratar a dimensão histórica da educação física, devemos relembrar os fatos

ocorridos a partir do século XIX. Com a Proclamação da república onde se discutiu as

políticas educacionais praticadas pelo antigo regime. Rui Barbosa, deputado geral do

Império, em 1882, afirmou sobre a importância da ginástica para a formação do cidadão.A

partir de então, a Educação Física tornou-se obrigatória nos currículos escolares. A

Educação Física foi fortemente influenciada pela instituição militar e pela medicina,

emergentes do século XVII e XIX. Por não existir um plano nacional de educação física, a

prática nas escolas se dava pelo método Francês de Ginástica, tornado obrigatório em

1931. A Educação Física se consolidou a partir da Constituição de 1937, seguindo os

princípios higienistas para um corpo forte e saudável.

Com a promulgação da Lei Orgânica secundária, em 1942, foi ampliada a

obrigatoriedade da educação Física até os 21 anos, objetivando formar mão de obra

fisicamente adestrada e capacitada para o mercado de trabalho, continuando ter caráter

obrigatório com a promulgação da Lei 5692/71 através de seu artigo 7o e, pelo decreto

69450/71, a disciplina passou a ter legislação específica. Em meados dos anos 80, foram

delimitadas algumas correntes ou tendências da Educação Física:

Desenvolvimentista: defende a idéia de que o movimento é o principal meio e

fim da Educação física.

Construtivista: influenciada pela psicomotricidade com vistas à formação

integral, incluindo as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano.

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Crítico Superadora: Baseia se na pedagogia histórica crítica, onde o objeto da

Educação Física é a Cultura Corporal, concretizando se através do esporte,

ginástica jogos, lutas e a dança.

Crítico Emancipadora: O movimentar-se humano é entendido como uma forma

de comunicação com o mundo.

Na década de 90 o Estado do Paraná elaborou o Currículo básico, onde a

Educação Física está embasada na Pedagogia histórico-crítica, formando o aluno em

todas as suas dimensões. No mesmo período, foi elaborado o documento de

reestruturação da Proposta curricular do Ensino de Segundo grau para a disciplina de

Educação Física, destacando a importância da dimensão social da educação física,

possibilitando o entendimento em relação ao movimento humano como expressão da

identidade corporal, apontando a produção histórica e cultural dos povos, através da

ginástica, dança, desportos, jogos, bem como, as atividades relacionadas às

características regionais.

Os conteúdos da Educação Física estiveram muito tempo vinculado à visão de

mundo do modo capitalista. Dar um novo significado as aulas é um exercício necessário

que requer a superação da dimensão meramente motriz por uma dimensão histórica,

cultural, social, rompendo com a ideia de que o copo se restringe somente ao biológico,

ao mensurável. Desse modo, priorizasse a apropriação do conhecimento sistematizado,

reelaborando ideias e práticas que, por meio de ações pedagógicas intensifiquem a

compreensão do aluno sobre a gama de conhecimentos produzidos pela humanidade e

suas implicações para a vida.

Nessa direção, o objetivo das práticas corporais deve ser modificado das relações

sociais, fundamentando os conteúdos (Esportes, danças, jogos, lutas e ginásica) com o

propósito e compromisso firmado em uma Educação Física Transformadora. A Educação

Física em um contexto mais amplo significa um entendimento de que esta área do

conhecimento é parte integrante de uma totalidade composta por interações que se

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estabelecem na materialidade das relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos

povos; O ensino da Educação Física é mais que jogar, é também, combater o preconceito

racial e ou étnica, da sexualidade, da diferenciação entre gêneros. É através desta

disciplina que podemos buscar e intensificar o diálogo com a comunidade, como

manifestação de caráter étnico, buscando a valorização individual de cada educando e

promovendo o respeito por cada ser humano.

Busca-se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola

pública, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que

precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou

transformação daquelas formas. Nesse sentido, procura-se possibilitar aos alunos o

acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-o às práticas

corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.

Dentro de um projeto mais amplo de educação do Estado do Paraná, entende-se a

escola como um espaço que, dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao

conhecimento produzido historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a

Educação Física se insere nesta Proposta Pedagógica Curricular do Ensino Médio por

Blocos ao garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras

manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na

busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e

reflexivo, reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,

político, social e cultural.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivos Gerais

Permitir uma abordagem biológica, antropológica, sociológica, psicológica,

filosófica e política das praticas corporais, através da sua constituição interdisciplinar,

transcendendo o senso comum e desmistificando formas arraigadas e equivocadas em

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relação as diversas práticas e manifestações corporais, priorizando se o conhecimento

sistematizado como oportunidade para reelaboração de ideias e práticas que ampliem a

compreensão do aluno sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações

para a vida.

Compreender a Educação Física como participação social e exercício de cidadania,

no entendimento de direitos e deveres e nas relações de grupo e de trabalho, adotando

atitudes de respeito, solidariedade e cooperação.

Estimular todas as formas de manifestações e linguagens corporais, valorizando

hábitos saudáveis como um aspecto de qualidade de vida e melhoria do ambiente de

convívio.

2.2 Objetivos Específicos

Entender os princípios fundamentais do jogo, suas diferenças em relação ao

esporte, sendo capaz de propor novas regras e situações, criando assim novas

formas de jogos e de jogar. Conhecer e vivenciar os esportes mais praticados pela

população, bem como seu histórico, regras e fundamentos;

Perceber e praticar as diversas formas de ginástica, sua importância para a

qualidade de vida das pessoas;

Entender a importância da dança enquanto elemento formador da cultura de cada

sociedade, participando e respeitando as diferenças de ritmos.

Oportunizar aos alunos experiências e vivências ante aos conteúdos, levando em

consideração suas histórias, evolução e contemporaneidade; desta forma permitir

no decorrer do processo de ensino aprendizagem uma visão histórico crítica;

Aceitação da disputa como um elemento da competição e não como uma atitude

de rivalidade frente aos demais;

Conhecer técnicas, táticas e regras dos Variados tipos de Jogos;

Valorização do próprio desempenho em situações competitivas desvinculadas do

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resultado;

Valorização da cultura corporal de movimento como possibilidade de obter

satisfação e prazer;

Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas

e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;

Conhecer e cuidar do próprio corpo, valorizando suas potencialidades, adotando

hábitos saudáveis como um dos aspectos de qualidade de vida;

Percepção de ritmo pessoal;

Busca de uma melhor qualidade de vida;

Desenvolver habilidades da técnica do esporte individual e coletivo, executando os

principais fundamentos;

Desenvolver habilidades corporais e participar de atividades corporais como as

ginásticas e danças.

Difundir, orientar e aplicar os conhecimentos pré-adquiridos de atividade física e

seus benefícios para a comunidade geral, em locais públicos e/ou escolar

(professores e funcionários) através de palestras, demonstrações, panfletos e/ou

acompanhamento;

Entender a construção dos aspectos subjetivos de valorização ou não do corpo sob

uma perspectiva crítica;

Conhecer os aspectos nutricionais relacionados às práticas corporais;

Conhecer os aspectos anatomofisiológicos da prática corporal;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

ESPORTE

Coletivos

Futebol;voleibol; basquetebol; punhobol; handebol; futebol de salão; futevôlei beisebol adaptado;

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GINÁSTICA

Individuais Radicais Ginástica Artística / Olímpica Ginástica Rítmica Ginástica de Condicionamento físico Ginástica Circence Ginástica Geral

atletismo; natação; tênis de mesa;tênis de campo;badminton; hipismo. skate; rappel; rafting; treking; bungee jumping; surf. argolas;paralelas assimétricas. Bola, Fita ginástica localizada; step; core board; Ginástica de pular corda; pilates. malabares; tecido; trapézio; acrobacias Ginástica trampolim. jogos gímnicos; movimentos gímnicos Ginástica geral (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

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DANÇA JOGOS E BRINCADEIRAS

Danças folclóricas Danças de salão Danças de Rua Danças criativas Jogos e brincadeiras Populares e Cantigas de Roda

fandango; quadrilha; dança de fitas; dança de São Gonçalo; frevo; samba roda; batuque; baião; cateretê; dança do café; cuá fubá; ciranda; carimbó valsa; merengue; forró; vanerão; samba; soltinho; xote; bolero; salsa; swing; tango. break; funk; house; locking, popping; raggae. elementos de movimento (tempo, espaço, peso e fluência); qualidades de movimento; improvisação; amarelinha; elástico; 5 marias; caiu no poço; mãe pega; stop; bulica; bets; peteca; fito; rabiola; relha; corrida de sacos; pau ensebado; cântaro; 5 marias; pião; jogo dos

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LUTAS

Brin e cantigas de roda Jogos de tabuleiro Jogos Dramáticos Jogos Cooperativos Lutas de aproximação

paus; queimada; policia e ladrão. gato e rato; adoletá; capelinha de melão; caranguejo; atirei o pau no gato; escravos de jó; lenço atrás; dança da cadeira. dama; trilha; resta um; xadrez. improvisação; imitação; mímica. futpar; volençol; eco-nome; tato contato; olhos de águia; cadeira livre; dança das cadeiras cooperativas; salve-se com um abraço. judô; luta olímpica; jiu-jitsu; sumô. karatê; boxe; muay thai; taekwondo.

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Lutas que mantêm a distância Lutas com instrumento mediador Capoeira

Esgrima; kendô. angola; regional.

Durante o trabalho com os conteúdos estruturantes deverão ser levantados e

articulados no processo ensino/aprendizagem os seguintes elementos que integram e

interligam as práticas corporais para um maior aprofundamento e diálogo entre as

mesmas:

Aspectos subjetivos de valorização ou não do corpo sob uma perspectiva crítica da

construção hegemônica do referencial de beleza;

Aspectos Nutricionais durante as práticas corporais;

Aspectos anatomofisiológicos da prática corporal;

Lesões e primeiros socorros

Doping;

Condicionantes históricos, sociais e culturais da técnica e da tática esportiva;

O lazer e suas diferentes formas em distintos grupos sociais;

A revisão de conceitos, de desenvolvimento de idéias de respeito às diferenças e

de valorização humana, para que seja levado em conta o outro, o exótico, o

distante.

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O respeito à diversidade etnicorracial, de gênero e de pessoas com deficiência; A

mídia como elemento fundamental da manutenção da lógica mercantilista.

3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Os conteúdos serão abordados segundo o principio da complexidade crescente e

um mesmo, contudo poderá ser discutido tanto na primeira série como na terceira série

mudando apenas o grau de complexidade. Os conteúdos serão tratados de modo

simultâneo para constituírem referências e ampliarem a capacidade de reflexão e

interpretação dos mesmos. Serão utilizadas durante as abordagens as seguintes

estratégias:

Prática Social problematização instrumentalização catarse retorno à pratica social

Recorte histórico delimitando tempos e espaços.

3.1 Esporte:

Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X qualidade de vida.

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.

Estudar as regras oficiais e sistemas táticos.

Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de

tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples,

dupla, entre outros).

Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.

Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico

sobre o fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferenciados aspectos enquanto meio de

Lazer, sua função social, sua relação com a mídia, relação com a ciência.

Doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento.

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nutrição e saúde e prática esportiva.

3.2 Jogos e brincadeiras:

Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.

Organização de eventos.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e

tempos de lazer.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

3.3 Dança:

Possibilitar o estudo sobre a Dança relacionada a expressão corporal e a

diversidade de culturas.

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus

diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão

corporal.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

Organização de Festival de Dança.

3.4 Ginástica:

Analisar a função social da ginástica.

Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.

Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. laboral).

Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.

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Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da

ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e

força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica,

gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT,

compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria

Cultural entre outros.

Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como

a sistematização e planejamento de treinos.

Organização de festival de ginástica.

3.5 Lutas:

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes

artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria

Cultural, entre outros.

Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira

enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda etc.

3.6 Recursos Metodológicos:

Trabalhos em grupo e individual;

◦ Aulas expositivas, teóricas e práticas;

Vídeos educativos com a utilização da TV pendrive e data show;

Apresentação de trabalhos escritos e práticos;

Pesquisas;

Campeonatos;

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Gincanas;

3.7 Desafios Educacionais Contemporâneos

Os chamados “Desafios Educacionais Contemporâneos” devem passar pelo

currículo como condições de compreensão do conteúdo nesta totalidade, fazendo parte

da intencionalidade do recorte do conhecimento na disciplina, isto significa compreendê-

los como parte da realidade concreta e explicitá-la nas múltiplas determinações que

produzem e explicam os fatos sociais, tais como: Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência e Prevenção ao uso

Indevido de Drogas, discussões acerca de Gênero e Diversidade Sexual e Saúde na

Escola.

Estas demandas possuem historicidade, em sua grande maioria fruto das

contradições da sociedade capitalista, outras vezes oriundas dos anseios dos movimentos

sociais e por isto, prementes na sociedade contemporânea. São aspectos considerados

de grande relevância para comunidade escolar, pois estão presentes nas experiências,

práticas, representações e identidades dos educandos e educadores.

3.8 Conteúdos Trabalhados Paralelamente Com Os Conteúdos Básicos E

Específicos.

Vivemos um momento ímpar e histórico na educação, passando pela

democratização dos saberes, ou ainda melhor dizendo, buscando o fortalecimento e a

aproximação dos educandos, no sentido de pertencimento e de participação em ações

visando o enriquecimento de valores e de qualidade nas relações humanas. Com esse

propósito, será abordado a história e cultura afro-brasileira e indígena ( Lei n.o

11.645/2008), respeitando a Diversidade existente dentro de nosso ambiente escolar,

assegurando o direito à igualdade com equidade de oportunidades, mas isto não significa

um modo igual de educar a todos, mas uma forma de respeito as diferenças individuais,

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priorizando em nossas ações a participação e à aprendizagem de todos,

independentemente de quaisquer que sejam suas singularidades. Destacamos aqui as

populações do campo, faxinalenses, agricultores familiares, trabalhadores rurais

temporários, quilombolas, acampados, assentados, ribeirinhos, ilhéus, negras e negros,

povos indígenas, jovens, adultos e idosos não alfabetizados, pessoas lésbicas, gays,

travestis e transexuais. Bem como, assumiu a continuidade das discussões etnicorraciais.

Para isso, nossa escola tem buscado respaldo, orientações, e em especial atitudes

coletivas, as quais devem ser constantes, pois é de grande significado para todos os

profissionais da educação, o reconhecimento dos diferentes sujeitos (educandos e

educadores) e os condicionantes sociais que determinam o sucesso ou o fracasso

escolar, de forma que possamos criar mecanismos para o enfrentamento dos diversos

preconceitos existentes e garantir o direito ao acesso e a permanência com qualidade no

processo educacional.

Ressaltamos também, nossas atividades relacionadas à Educação das Relações

Etnicorraciais, e ao ensino da temática da História da Cultura Afro-brasileira, Africana e

Indígena, essas ações são resultantes que nós educadores desta instituição de ensino

assumimos na perspectiva de uma escola pública, necessária para o desenvolvimento de

uma sociedade democrática, pluri étnica e multicultural.

Entretanto, além, da história da cultura afro, a qual contribuiu para a disciplina de

Educação com conteúdos importantes como lutas e também jogos e brincadeiras, será

exposto outras temáticas em paralelo com conteúdos específicos e estruturante, tais

como:

Educação Ambiental (Lei Federal n.° 9795/99 – Decreto n.° 4281/02),

abordando esportes praticados na natureza, e a importância de se preservar

riquezas naturais;

Direito da Criança e do Adolescente (Lei Federal n.°11525/07), buscando a

interatividade com regras dos mais variados jogos e esportes, afim de, cultivar

limites através de regras e compromissos;

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Educação Fiscal, Educação Tributária (Decreto n.° 1143/99 – Portaria n.°

413/02), visando a conscientização para o cultivo dos bens materiais

adquiridos que fazem parte do patrimônio da escola;

Estatuto do Idoso(Lei 10741/03), alavancando a importância de se manter

valores, e buscar a conscientização que através de atividades e exercícios

físicos teremos maiores expectativas para a longevidade de vida.

Educação para o Trânsito(Lei 9503/97-Código de Trânsito Brasileiro),

identificar leis básicas de cumprir regras, e também, relacionar as práticas de

atividades físicas e esportes de rua, tais como: corridas, skate, bicicleta, etc;

Educação Alimentar e Nutricional e Educação em Direitos humanos – Lei nº

11.947 de 16/06/2009, Resolução nº 01/2012, abordando a necessidade de se

ter uma alimentação adequada, afim de, preservar os hábitos saudáveis, e

principalmente construir novos hábitos;

Outros temas também serão contemplados, tais como: Prevenção ao uso indevido

de drogas, Sexualidade Humana, Enfrentamento à Violência contra a Criança e o

Adolescente.

4. AVALIAÇÃO: A avaliação estará vinculada ao Projeto Político Pedagógico da Escola ou seja será

um processo contínuo, permanente e cumulativo sustentado nas diversas práticas

corporais da ginástica, esporte, jogos, dança e lutas.

Ao final de cada conteúdo o/a estudante a partir de sua capacidade de reflexão e

interpretação conseguirá:

4.1 Esporte:

Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de

tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.

Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de

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rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender a função social do esporte.

Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.

Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e

questões relacionadas a nutrição.

4.2 Jogos:

Analisar a apropriação dos Jogos pela Indústria Cultural.

Organização de eventos.

Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e

tempos de lazer.

Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas

de superação.

Organizar atividades e dinâmicas de grupos que possibilitem aproximação e

considerem individualidades.

4.3 Dança:

Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança e seus

diferenciados ritmos.

Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão

corporal.

Estimular a interpretação e criação coreográfica.

Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.

Organização de Festival de Dança.

Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento,

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entre outros Reconhecerem e aprofundar as diferentes formas de ritmos e

expressões culturais, por meio da dança.

Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.

Criação e apresentação de coreografias

4.4 Ginástica:

Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações

coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.

Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que

envolvem a ginástica.

Compreender a função social da ginástica.

Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.

Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.

4.5 Luta:

Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes

artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria

Cultural, entre outros.

Analisar e discutir a diferença entre Lutas x Artes Marciais.

Estudar o histórico da capoeira, a diferença de classificação e estilos da capoeira

enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de

instrumentos, movimentação, roda etc.

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes

manifestações das lutas.

Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação

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das lutas pela indústria cultural.

Apropriar-se dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da

mesma enquanto jogo/dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos

básicos.

Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de

deslocamento, entre outros.

Organizar um festival de demonstração, no qual os alunos apresentem os

diferentes tipos de golpes.

3.6 Instrumentos Metodológicos:

Participação nas atividades;

Trabalhos individuais de pesquisas e tarefas;

Teste escrito;

Trabalhos e apresentações em grupo;

Dinâmicas em grupo,

Seminários; debates; júri-simulado;

(re)criação de jogos;

Pesquisa em grupos,

3.7 Critérios de Avaliação:

Avaliação diagnóstica, contínua e progressiva;

Integração;

Comprometimento;

Cooperação;

Criatividade;

Companheirismo;

Iniciativa;

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Organização;

Enfrentamento de situações problemáticas

3.8 Recuperação: Se ao final de um período de aprendizagem, os níveis de aproveitamento dos/as

estudantes obtidos com a avaliação somativa não alcançarem resultados satisfatórios,

haverá a retomada total ou parcial de conteúdos e atividades com a finalidade de

estimular o progresso dos mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BREGOLLATO, Roseli. Cultura Corporal da Dança, Vol. 1, Ginástica, Vol. 2, Esporte, Vol.3. Ed. Ícone: São Paulo, 2003. CASTELLANI FILHO, Lino. A Educação Física no Brasil: a história que não se conta. 2 ed. Campinas: Papirus, 1991; COLETIVO DE AUTORES: Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992; FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2003; FREIRE, João Batista. Educação de Corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física, São Paulo: Scipione, 1992; LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus Editorial, 1978. LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2 ed., São Paulo: Cortez, 1995. NANNI, Dionízia. Dança Educação: Pré-escola à Universidade. Rio de Janeiro: Sprint. 1988.

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LEM

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O objetivo da educação básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de

interagir criticamente com o mundo e o ensino da língua inglesa deve contribuir para esse

fim.

O ensino da língua inglesa, que possui como objeto de estudo a língua em

questão, deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e centrar-se na educação

para que o aluno reflita e transforme a realidade que o cerca e seus processos sociais,

políticos, econômicos, tecnológicos e culturais, percebendo que a mesma é inacabada e

está em constante transformação. É preciso trabalhar a língua como prática social

significativa: oral e/ou escrita.

O trabalho com essa disciplina deve possibilitar ao aluno acesso a novas

informações, a ver e entender o mundo construindo significados, permitindo que alunos e

professores construam significados além daqueles que são possíveis na língua materna.

Sendo assim, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da

consciência da própria identidade, pois o aluno percebe-se também como sujeito dessa

identidade, como um cidadão histórico e social. Língua e cultura constituem os pilares da

identidade do sujeito e da comunidade como formação social.

Os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais amplos da

disciplina e podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo

estruturado de conhecimento constituído e acumulados historicamente. O discurso como

prática social, constituirá o conteúdo estruturante entendido como pratica social sob seus

vários gêneros

Faz-se necessário que o professor leve em consideração a experiência no trabalho

com a linguagem que o aluno já possui e a interação com uma nova discursividade,

integrando assim elementos indispensáveis da prática como: conhecimentos linguísticos,

discursivos culturais, e sócio-pragmáticos.

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Os conhecimentos linguísticos dizem respeito ao vocabulário, à fonética e às

regras gramaticais, elementos necessários para que o aluno interaja com a língua que se

lhe apresenta.

Os discursivos são diferentes gêneros que constituem a variada gama de práticas

sociais que são apresentadas aos alunos.

Os culturais, a tudo aquilo que sente, acreditam, pensa, diz, faz e tem uma

sociedade, ou seja, a forma como um grupo social vive e concebe a vida.

Os sócio-pragmáticos, aos valores ideológicos sociais e verbais que envolvem o

discurso em contexto sócio-histórico particular.

Além disso uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e

garantida através de uma atividade significativa em língua estrangeira na qual as práticas

de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam numa prática sócio-cultural,

contribuindo assim na formação de alunos críticos e transformadores de sua realidade.

2. OBJETIVO GERAL

O contexto escolar deve proporcionar ao aluno a chance de fazer uso da língua

que está aprendendo em situações significativas, relevantes e não como mera prática de

formas linguísticas descontextualizadas. Neste sentido, ensinar e aprender percepções de

mundo e maneiras de construir conceitos, formando subjetividades independentes do

grau de proficiência atingidas, bem como objetiva-se que os alunos possam analisar as

questões da nova ordem global, suas implicações que desenvolvam a consciência crítica,

inseridos através dos Temas Socioeducacionais.

O presente estudo deve também possibilitar aos alunos que utilizem uma língua

estrangeira em situações de comunicação e também inseri-los na sociedade como

participantes ativos, não limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos.

3. CONTEÚDOS:

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3.1. CONTEÚDO ESTRUTURANTE:

O Discurso como Prática Social.

3.2. CONTEÚDOS BÁSICOS – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

6ºano:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para fotos, letras de música, exemplos de homepage,

cartas, textos informativos, pinturas, convites, fábulas, tiras, biografias e narrativa

fantástica. Além disso, caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Identificação do tema ;

• Intencionalidade;

• Intertextualidade;

• Léxico;

• Informatividade;

• Elementos semânticos;

• Léxico;

• Ortografia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

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ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero; l

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto,

pontuação, recursos gráficos(como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem.

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal/nominal

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas,

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

7º ano:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para relatos de experiências vividas, bilhetes, manual

de instruções, músicas, convites, tiras, pesquisas, fotos, sinopse de livros, cartazes,

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pinturas, mapas. Além disso, caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Informações explícitas;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Repetição proposital de palavras;

• Léxico;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

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• Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas lingüísticas, coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

8º ano:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para mapas, cartas, textos informativos, artigos,

rótulos, gravuras, fotos, instruções de jogos, agendas, folder, músicas, verbetes de

enciclopédias, pinturas. Além disso caberá ao professor fazer a seleção de outros

gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a

Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em

conformidade com as características da escola e com o nível de complexidade adequado

a cada uma das séries.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

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• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, figuras de linguagem.

• Semântica:

-operadores argumentativos;

-ambiguidade;

-sentido conotativo e denotativo das palavras do texto;

-expressões que denotam ironia e humor no texto;

-léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, artigo, pronome, substantivo, recursos gráficos (como aspas, travessão,

negrito);

• Concordância verbal e nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

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- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Elementos semânticos;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

9º ano:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para folders, biografias, resenhas, cartão

postal ,anúncio, fotos, pinturas, tiras, textos informativos, músicas, mapas, placas, bilhete,

resenhas de filmes, cartun. Caberá ao professor fazer a seleção de outros gêneros, nas

diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

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LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Compreensão das

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de diferentes

gêneros;

• Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

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• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

• Polissemia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Processo de formação de palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal, nominal.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

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ENSINO MÉDIO:

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais

de circulação. Dar-se-á preferência para folders, biografias, resenhas, carta ao leitor ,carta

pessoal, anúncio, fotos, pinturas, charges, publicidade comercial, textos informativos,

letras de músicas, texto argumentativo, artigos, regulamentos, placas, bilhete, resenhas

de filmes, leis, relato histórico, vídeo clip, poemas, texto dramático, fábulas, autobiografia,

narrativas. Caberá ao professor fazer a seleção de outros gêneros, nas diferentes

esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, coma a Proposta Pedagógica

Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma das

séries.

LEITURA

• Identificação do tema ;

• Intencionalidade;

• Finalidade do texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Léxico;

• Marcadores dodiscurso;

• Elementos semânticos;

• Intertextualidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Recursos estilísticos;

• Variedades linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

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pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão,negrito), figuras de diferentes

gêneros.

• Acentuação gráfica;

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Intencionalidade do texto;

• Condições de produção;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos semânticos;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Léxico;

• Recursos estilísticos;

• Ortografia;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.

• Variedade linguística;

• Acentuação gráfica;

ORALIDADE

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação,

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

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• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Pronúncia;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições,etc);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

4. METODOLOGIA

Todas as atividades devem ser centradas no aluno integrando-o nas situações do

dia-a-dia e analisando as informações globais. Assim sendo, a leitura é vista como uma

atividade construtiva e criativa.

O texto apresenta-se como um espaço de temática fundamental para o

desenvolvimento intercultural, manifestado por um pensar e agir críticos com a prática

cidadã imbuída de respeito às diferentes culturas, crenças e valores. Possibilita-se, desse

modo, a capacidade de analisar e refletir sobre os fenômenos linguísticos e culturais

como realizações discursivas, as quais se revelam pela história dos sujeitos que fazem

parte desse processo, apresentando assim como um princípio gerador de unidades

temáticas e de desenvolvimento das práticas linguísticas discursivas. Portanto, é

fundamental que se apresente ao aluno textos de diferentes gêneros textuais, mas sem

categorizá-los, proporcionando ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita

variedade discursiva.

Os vários gêneros textuais poderão possibilitar a reflexão crítica sobre os Temas

Socioeducacionais ( Meio Ambiente ( Lei nº9795/99); Enfrentamento à Violência na

Escola; Prevenção ao uso indevido de drogas e Educação Fiscal) . Para tanto, é

importante trabalhar a partir de temas referentes a questões sociais, tarefa que se encaixa

perfeitamente nas atribuições da língua estrangeira, disciplina que favorece a utilização

de textos abordando assuntos relevantes presentes na mídia nacional e internacional ou

no mundo editorial: publicitários, jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc.,

interagindo com uma complexa mistura da língua escrita, visual e oral. Sendo assim, será

possível fazer discussões orais sobre sua compreensão, bem como produzir textos orais,

escritos e ou visuais, integrando todas as práticas discursivas nesse processo. Além

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disso, os temas abordados nos textos, poderão nortear o trabalho com a História e

Cultura Afro-brasileira (Lei nº10639/03), Cultura Indígena (Lei nº11645/08) e a Educação

Sexual, incluindo Gêneros e Diversidades Sexual.

Ao apresentar textos literários as atividades propostas devem colaborar para que o

aluno reflita sobre os textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade, em

um determinado contexto sócio-cultural particular.

O papel da gramática relaciona seu entendimento, quando necessário, dos

procedimentos para a construção de significados utilizados na língua estrangeira: o

trabalho com a gramática, portanto, estabelece-se como importante na medida em que

permite o entendimento dos significados possíveis das estruturas apresentadas. Assim o

conhecimento formal da gramática deve estar subordinado ao conhecimento discursivo,

ou seja, reflexões gramaticais devem ser decorrentes de necessidades específicas dos

alunos a fim de que possam expressar-se ou construir sentidos com os textos.

A produção escrita, ainda que restrita a construção de uma frase, a um parágrafo,

a um poema ou a uma carta, deve ser uma atividade menos artificial possível: buscar

leitores efetivos dentro ou fora da escola, ou seja, os textos produzidos devem estar

direcionados a um público determinado.

Serão utilizados os materiais didáticos disponíveis na prática-pedagógica: livro

didático, paradidáticos, dicionários, vídeos, DVDs, CDs, TV Pendrive, internet, sob a ótica

da realidade dessa instituição e das propostas das Diretrizes Curriculares.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem da língua inglesa está intrinsecamente atrelada à

concepção de língua e aos objetivos para o ensino dessa disciplina defendidos nas

Diretrizes Curriculares. Assim, o caráter educacional da avaliação sobrepõe-se ao seu

caráter eventualmente punitivo e de controle, constituindo num instrumento facilitador na

busca de orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas no conteúdo

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desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo, de forma que os objetivos

específicos explicitados nas diretrizes sejam alcançados. Portanto, a avaliação da

aprendizagem precisa superar a concepção de mero instrumento de medição de

apreensão de conteúdos, visto que ela se configura como processual e, como tal, objetiva

subsidiar discussões, a cerca das dificuldades e avanços dos alunos sujeitos, a partir de

suas produções, no processo de ensino e aprendizagem.

O aluno envolvido no processo de avaliação também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações com: o

fornecimento de um retorno sobre seu desempenho do “erro” como parte integrante da

aprendizagem. Assim tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o percurso

desenvolvido até então e identificar dificuldades, bem como planejar e propor outros

encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas. Contudo é

importante considerar na prática pedagógica, avaliações de outras naturezas:

diagnóstica e formativa, desde que essas se articulam com os objetivos específicos e

conteúdos definidos, concepções e encaminhamentos metodológicos, respeitando as

diferenças individuais e metodológicas.

Constitui parte integrante do processo de ensino-aprendizagem, tendo como

princípio básico o respeito à diversidade de características, de necessidades e de ritmos

de aprendizagem de cada aluno. Sendo a recuperação contínua e paralela, deve ser

realizada ao longo do ano, a cada conteúdo trabalhado, no momento em que são

constatadas as dificuldades, fazendo assim as intervenções necessárias. Os instrumentos

avaliativos serão diversificados, de acordo com o perfil de cada turma, sendo que o valor

agregado é previsto no Regimento Escolar. Poderão ser usados como instrumentos

avaliativos: seminários, debates, trabalhos, discussões, provas, exercícios realizados em

sala de aula no caderno e todas produções relevantes realizadas pelos alunos e alunas,

oportunizando aos mesmos além de uma constante e diversificada revisão de conteúdos

a recuperação dos mesmos e no momento em que as dificuldades são constatadas.

Sendo assim, a recuperação será contínua, paralela e realizada ao longo do período

letivo.

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5.1. CRITÉRIOS AVALIATIVOS

Após os conteúdos serem trabalhados espera-se que o aluno na:

Oralidade:

. Utilize o discurso de acordo com a situação de produção;

. Exponha seus argumentos;

. Apresente suas ideias com coerência;

. Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;

. Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões ;

Leitura:

. Compreenda o texto;

. Identifique o conteúdo temático e a ideia principal;

. Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

. Perceba o veículo de circulação do gênero textual;

. Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no

sentido conotativo e denotativo;

. Analise as intenções do locutor textual;

. Identifique e reflita sobre as vozes sociais presentes no texto;

. Reconheça elementos coesivos do texto;

. Amplie seu léxico e a estrutura da línguas.

. Reflita sobre os elementos culturais presentes no texto.

Escrita:

. Expresse as ideias com clareza;

. Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor;

. Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

. Use elementos coesivos;

. Estabeleça coerência em sua informações;

. Utilize adequadamente os recursos linguísticos: pontuação, artigos, numeral

pronome, etc.;

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. Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais, e normativos

atrelados aos gêneros trabalhados.

6. REFERÊNCIAS

AUN, Eliana, MORAES, Maria Clara & SANSANOVICZ, Neuza Bilia. Inglês para o ensino

médio. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado, 2008.

BRASIL. Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.

COSTA, Marcelo Baccarin. Globetrotter: Inglês para o Ensino Médio. São Paulo:

Macmillan, 2001.

FARACO, C.A. (org.) Estrangeirismos: guerras em torno da língua. São Paulo:

Parábola, 2001.

HELL, V. A idéia de cultura. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

WIDDOWSON, H.G. O ensino de línguas estrangeiras para a comunicação.

Campinas: Pontes, 1991.

XAVIER, Antonio C.; CORTEZ, Suzana (org.). Conversas com lingüistas: virtudes e

controvérsias da lingüística. São Paulo: Parábola, 2003.

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A arte nasce da necessidade de expressão e manifestação da capacidade

criadora humana. O sujeito, por meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a

realidade já humanizada pelo cotidiano. Em sua essência, representa a realidade,

expressa visões de mundo do artista e retrata aspectos políticos, ideológicos e sócio-

culturais.

No ensino fundamental, arte é relacionada com a sociedade, a partir de uma

dimensão ampliada, enfatizando a associação da arte com a cultura e da arte com a

linguagem.

No ensino médio, a disciplina de Arte dá ênfase à associação da arte com o

conhecimento, da arte com o trabalho criador e da arte com a ideologia.

2. OBJETIVO GERAL

A disciplina de Arte visa o desenvolvimento do sujeito frente à sociedade,

ampliando o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e

culturais. Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento,

apreendendo e expandindo suas potencialidades criativas, concretizada através da

percepção, da análise, da criação/produção e contextualização histórica.

3. CONTEÚDOS

6º Ano

ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MÚSICA Ritmo

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Melodia Escalas: diatônica pentatônica Cromática Improvisação MOVIMENTOSE PERÍODOS MÚSICA lArte pré-histórica Indígena Africana ELEMENTOS FORMAIS ARTES VISUAIS Ponto Linha Textura Forma Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO ARTES VISUAIS Bidimensional Figurativa Geométrica, simetria Técnicas: Pintura, Escultura, arquitetura Gêneros: cenas da mitologia... MOVIMENTOSE PERÍODOS ARTES VISUAIS Arte Africana Arte Indígena Arte Pré-Histórica ELEMENTOS FORMAIS TEATRO Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO TEATRO Enredo, roteiro. Espaço Cênico, adereços Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara... Gênero: Tragédia, Comédia e Circo.

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MOVIMENTOSE PERÍODOS TEATRO Greco-Romana Teatro Oriental Teatro Medieval Renascimento ELEMENTOS FORMAIS DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO DANÇA Kinesfera Eixo Ponto de Apoio Movimentos articulares Fluxo (livre e interrompido) Rápido e lento Formação Níveis (alto médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto) Dimensões (pequeno e grande) Técnica: Improvisação Gênero: Circular MOVIMENTOSE PERÍODOS DANÇA Pré-história Greco-Romana Renascimento Dança Clássica 7º Ano

ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MÚSICA Ritmo

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Melodia Escalas Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico Técnicas: vocal, instrumental e mista Improvisação MOVIMENTOSE PERÍODOS MÚSICA Greco-Romana Música popular e étnica (ocidental e oriental) ELEMENTOS FORMAIS ARTES VISUAIS Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO ARTES VISUAIS Proporção Tridimensional Figura e fundo Abstrata Perspectiva Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura... Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... MOVIMENTOSE PERÍODOS ARTES VISUAIS Arte Indígena Arte Popular Brasileira e Paranaense Renascimento Barroco ELEMENTOS FORMAIS TEATRO Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO TEATRO Representação, Leitura dramática, Cenografia.

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Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas... Gêneros: Rua e arena, Caracterização. MOVIMENTOSE PERÍODOS TEATRO Comédia dell’arte Teatro Popular Brasileiro e Paranaense Teatro Africano ELEMENTOS FORMAIS DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO DANÇA Ponto de Apoio Rotação Coreografia Salto e queda Peso (leve e pesado) Fluxo (livre interrompido e conduzido) Lento, rápido e moderado Níveis (alto médio e baixo) Formação Direção Gênero: Folclórica, popular e étnica MOVIMENTOSE PERÍODOS DANÇA Dança Popular Brasileira Paranaense Africana Indígena 8º Ano

ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MÚSICA

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Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos. Técnicas: vocal, instrumental e mista MOVIMENTOSE PERÍODOS MÚSICA Indústria Cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno ELEMENTOS FORMAIS ARTES VISUAIS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO ARTES VISUAIS Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Estilização Deformação Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista... MOVIMENTOSE PERÍODOS ARTES VISUAIS Indústria Cultural Arte no Séc. XX Arte Contemporânea ELEMENTOS FORMAIS TEATRO Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO TEATRO Representação no Cinema e Mídias Texto dramático Maquiagem Sonoplastia Roteiro Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

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MOVIMENTOSE PERÍODOS TEATRO Indústria Cultural Realismo Expressionismo Cinema Novo ELEMENTOS FORMAIS DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO DANÇA Giro Rolamento Saltos Aceleração e desaceleração Direções (frente, atrás, direita e esquerda) Improvisação Coreografia Sonoplastia Gênero: Indústria Cultural e espetáculo MOVIMENTOSE PERÍODOS DANÇA Hip Hop Musicais Expressionismo Indústria Cultural Dança Moderna

9º Ano

ELEMENTOS FORMAIS MÚSICA Altura Duração Timbre Intensidade Densidade COMPOSIÇÃO MÚSICA Ritmo Melodia Harmonia Técnicas: vocal, instrumental e mista Gêneros: popular, folclórico e étnico. MOVIMENTOSE PERÍODOS MÚSICA

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Música Engajada Música Popular Brasileira. Música Contemporânea ELEMENTOS FORMAIS ARTES VISUAIS Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz COMPOSIÇÃO ARTES VISUAIS Bidimensional Tridimensional Figura-fundo Ritmo Visual Técnica: Pintura, grafitte, performance... Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano... MOVIMENTOSE PERÍODOS ARTES VISUAIS Realismo Vanguardas Muralismo e Arte Latino-Americana Hip Hop ELEMENTOS FORMAIS TEATRO Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço COMPOSIÇÃO TEATRO Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum Dramaturgia Cenografia Sonoplastia Iluminação Figurino MOVIMENTOSE PERÍODOS TEATRO Teatro Engajado Teatro do

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Oprimido Teatro Pobre Teatro do Absurdo Vanguardas ELEMENTOS FORMAIS DANÇA Movimento Corporal Tempo Espaço COMPOSIÇÃO DANÇA Kinesfera Ponto de Apoio Peso Fluxo Quedas Saltos Giros Rolamentos Extensão (perto e longe) Coreografia Deslocamento Gênero: Performance e moderna MOVIMENTOSE PERÍODOS DANÇA Vanguardas Dança Moderna Dança Contemporânea

CONTEÚDOS REFERENCIAIS PARA A DISCIPLINA DE ARTE NO ENSINO MÉDIO

Ensino Médio - ÁREA MÚSICA

Elementos formais, Ritmo, Melodia, Harmonia, Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação Música Popular Brasileira, Paranaense, Popular, Indústria Cultural, Engajada, Vanguarda, Ocidental, Oriental, Africana, Latino-Americano

Ensino Médio - ÁREA ARTES VISUAIS

Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume, Cor, Luz

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Bidimensional, Tridimensional, Figurativo, Abstrato, Perspectiva, Semelhanças, Contrastes, Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e Esculturas... Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...

Arte Ocidental, Arte Oriental, Arte Africana, Arte Brasileira, Arte Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultural, Arte Engajada Arte Contemporânea, Arte Digital, Arte Latino-Americana

Ensino Médio - ÁREA TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação, Espaço, Roteiro, Encenação, leitura dramática Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia, Representação nas mídias, Caracterização, Cenografia, sonoplastia, Figurino, iluminação, Direção, Produção Teatro Greco-Romano, Teatro Medieval, Teatro Brasileiro, Teatro Paranaense, Teatro Popular, Indústria Cultural, Teatro Engajado, Teatro Dialético Teatro Essencial, Teatro do Oprimido, Teatro Pobre, Teatro de Vanguarda, Teatro Renascentista, Teatro Latino-Americano, Teatro Realista, Teatro Simbolista.

Ensino Médio - ÁREA DANÇA Movimento Corporal, Tempo, Espaço, Eixo, Dinâmica, Aceleração, Ponto de Apoio, Salto e Queda, Rotação, Níveis, Formação, Deslocamento Improvisação, Coreografia Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea... Pré-história, Greco-Romana, Medieval, Renascimento, Dança Clássica, Dança Popular, Brasileira, Paranaense, Africana, Indígena, Hip Hop, Expressionismo, Indústria Cultural Dança Moderna, Arte Engajada, Vanguardas, Dança Contemporânea.

4. METODOLOGIA

A prática pedagógica em Artes contemplará as Artes visuais, a dança, a música

e o teatro adotando como referência as relações estabelecidas entre a Arte e a

sociedade.

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Estabelecer métodos e procedimentos que possam levar em consideração o valor

educativo da ação cultural da Arte na escola, fazendo com que o aluno possa conhecer

produzir, analisar, pesquisar os próprios trabalhos e se apropriar do patrimônio artístico

cultural presente na comunidade e região.

Lembramos que o reconhecimento da pluralidade cultural é essencial, portanto

abordaremos os temas propostos pelas leis 10.369/05 – História e Cultura Afro-brasileira

e Africana, 11.645/08 – Cultura Indígena, 13.381/01 – História do Paraná e 9.795/99 –

Meio-Ambiente, levando em consideração a necessidade da comunidade.

Os desafios educacionais contemporâneos serão trabalhados concomitantemente

com os conteúdos programados e as datas previstas em calendário, sendo estes:

Inclusão Social e Racial, Respeito às Diversidades, Desmistificação do Corpo,

enfrentamento à violência na escola, prevenção ao uso indevido de drogas, educação

fiscal, educação sexual.

A observação dos processos de criação, conhecer a diversidade da produção

artística, seus registros são algumas estratégias para se concretizar os trabalhos. Formas

interessantes, imaginativas e criadoras de fazer e de pensar sobre a arte, exercitando

seus modos de expressão e comunicação.

Através da articulação dos conhecimentos estético, artístico e contextualizado,

possibilita a apreensão dos conteúdos da disciplina e das possíveis relações entre seus

elementos constitutivos.

Oportunizar e orientar a exploração de materiais e técnicas vinculadas através

de atividades de familiarização com as variadas linguagens artísticas cujos materiais

utilizados e os conteúdos abordados sejam entendidos como instrumentos de interação

com o mundo artístico, através de reflexão e exploração das possibilidades expressivas,

possibilitando que sistematizem suas produções com os demais conhecimentos.

Proporcionando aos alunos situações de aprendizagem que permitam ao aluno

compreender os processos de criação e execução de produções de trabalhos artísticos,

nas áreas em que for possível pelas condições de formação do professor e materiais da

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escola, fazendo uso de materiais alternativos e recicláveis. Utilizando seminários,

pesquisas, produção de textos, apresentações, trabalhos em grupo e individual.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é diagnóstica e processual, ou seja, uma ação pedagógica guiada

pela atribuição de valor apurada e responsável das tarefas realizadas pelos alunos. Isso

implica em conhecer como os conteúdos de arte são assimilados pelo aluno a cada

momento.

Será valorizada a produção artística, respeitando-se as diversidades (étnicas,

culturais, sociais, econômicas, necessidades especiais, etc) de cada aluno, pois é

necessário conhecer o processo pessoal de cada um e sua relação com as atividades

desenvolvidas, identificar as dificuldades e ajudar os alunos a superá-los, observando os

trabalhos e seus registros (dramatizações, jornais, revistas, impressos, desenhos e

outros).

O aluno dentro de suas possibilidades deverá ultrapassar a cópia, a imitação e

criar formas artísticas que permitam uma leitura mais apurada sobre arte, reconhecendo a

ação do homem em sociedade através de produções artísticas.

No processo de avaliação é importante ressaltar que o acolhimento pessoal de

todos os alunos é fator fundamental para a aprendizagem em arte, área em que a marca

pessoal é fonte de criação e de desenvolvimento.

A recuperação será feita paralelamente ao andamento do conteúdo trabalhado.

6. REFERÊNCIAS

BARBOSA, A. M. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:

Cortez, 2002.

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BOSI, Alfredo. Reflexões sobre arte. São Paulo: Ática, 1991.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei nº 9394/96: Lei Diretizes e Bases da Educação

Nacional – LDB. Brasília, 1996.

BUORO, ª B. Olhos que pintam: a leitura de imagem e o ensino da arte. São Paulo,

Educ/Fapesp/Cortez, 2002.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino da arte. 2. ed. São Paulo: Cortez,

1993.

FISCHER, Erneste. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1979.

MARQUES, I. Dançando na escola. 2.ed. São Paulo, Cortez, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG, 1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública

de educação básica do estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

REGO, Ligia Maria da S. Mestres das Artes. São Paulo: Moderna, 1996.

RICHTER, I. M. Interculturalidade e estética do cotidiano no ensino das artes

visuais. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2003.

VIGOTSKY, L. S. Psicología da arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As Diretrizes Curriculares da disciplina de geografia adotaram para objeto de

estudo, o espaço geográfico que é composto pelo lugar, paisagem, região, território,

natureza, sociedade, entre outros. O espaço geográfico é produzido e apropriado pela

sociedade, composto por objetos e ações inter-relacionados.

Cabe à geografia preparar o educando para uma leitura crítica da produção social

do espaço e à escola subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização dos

saberes para que estes sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico, o mundo

que os cerca. Ao professor cabe a postura investigativa e de pesquisa evitando visão

receptiva e reprodutiva do mundo, fornecendo aos alunos conhecimentos específicos da

geografia, com os quais ele possa ler e interpretar criticamente o espaço, considerando as

diversas temáticas geográficas.

A relevância da geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo

têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social.

O papel do processo produtivo na construção do espaço deve possibilitar a

compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalistas, para que reflita sobre

as questões ambientais, sociais, políticas, econômicas e culturais materializadas no

espaço geográfico. Considerando que os alunos são agentes da construção do espaço,

por isso, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na

realidade.

A Geopolítica deve possibilitar ao aluno a compreensão do espaço que ele está

inserido, a partir do entendimento da constituição e das relações estabelecidos entre os

territórios institucionais e aqueles territórios que a eles se sobrepõem como campos de

forças sociais e políticas. É necessário que os alunos compreendam as relações de poder

que os envolvem e determinam.

Considerado fundamental para os estudos geográficos no atual período histórico,

atinge outros campos de conhecimento e assim remetem à necessidade de espacializá-

los e especificar o olhar geográfico para o mesmo.

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A concepção de meio ambiente não pode excluir a sociedade, e sim, compreender

que sociedade, economia, política e cultura fazem parte de processos relativos à

problemática ambiental contemporânea, sendo componente e sujeito dessa problemática.

É fundamental compreender a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua

transformação em função da ação humana e sua participação na constituição física do

espaço geográfico. Não se trata apenas das questões da natureza, mas ambiente pelos

aspectos sociais e econômicos passam a ser também questões da pobreza, da fome, do

preconceito e das diferenças culturais.

Permite a análise do Espaço Geográfico, sob a ótica das relações sociais e

culturais, bem como da constituição, distribuição e mobilidade demográfica. As

manifestações culturais perpassam gerações, criam objetos geográficos e são partes do

espaço, registros importantes para a Geografia.

Deve contribuir para a compreensão desse momento de intensa circulação de

informações, mercadorias, dinheiro, pessoas e modos de vida.

Preocupar-se com estudos da constituição demográfica das diferentes sociedades,

com as migrações que imprimem novas marcas nos territórios e produzem novas

territorialidades e com as relações político-econômicas que influenciam essa dinâmica.

2. OBJETIVO

Ler e interpretar criticamente o espaço

Compreender o estudo do processo histórico na formação das sociedades

Entender o funcionamento da natureza por meio da leitura do lugar, do território a

partir do espaço geográfico

Perceber as relações econômicas, políticas, sociais que envolvem o mundo

globalizado

Reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço atual os

processos históricos, construídos em diferentes tempos, os processos

contemporâneos, conjuntos de práticas dos diferentes agentes, que resultam em

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profundas mudanças na organização e no conteúdo do espaço compreendendo e

aplicando no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.

3. CONTEÚDOS

O objeto de estudo/ensino da Geografia para a educação básica é o espaço

geográfico.

Para organização desse objeto de estudo foram organizados os conteúdos

estruturantes, que são os saberes e conhecimentos que identificam e organizam os

campos de estudos da Geografia.

Os conteúdos estruturantes relacionam-se entre si e nunca se separam. A partir

dos conteúdos estruturantes surgem os conteúdos específicos.

Dimensão econômica da produção do/no espaço

Enfatizar a apropriação do meio natural pelo homem, criando uma rede de

transferência e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais é o enfoque a

ser dado para os alunos do Ensino Fundamental. Considerando que esses alunos são

agentes da construção do espaço. Para o Ensino Médio, o enfoque dos conteúdos

estruturantes pode ser considerado como análise para entender como se constituir o

espaço geográfico, possibilitando a compreensão sócio-histórica das relações de

produção capitalistas, para refletir sobre as questões ambientais.

Geopolítica;

Os conteúdos estruturantes na área de Geopolítica têm como proposta a reflexão

dos fatos históricos, para que os alunos ampliem sua compreensão a respeito do mundo

real, em âmbito local, regional e global.

Para o Ensino Médio este conteúdo estruturante deve ter uma abordagem mais

profunda, visto que o aluno teve noções no Ensino Fundamental. O Trabalho pedagógico

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deve abordar o local e o global, levando em consideração a interpretação histórica das

relações geopolíticas em estudo.

Dimensão socioambiental

A questão socioambiental não se restringe aos estudos da flora e da fauna, mas a

interdependência das relações entre sociedade, aspectos econômicos, sociais, culturais,

etc. Compreendendo a dinâmica da natureza e as alterações causadas pelo homem.

Dinâmica Cultural e Demográfica

A análise do espaço geográfico acontece a partir desse conteúdo estruturante. Os

estudos da formação demográfica das diferentes sociedades e dos aspectos culturais

contribuem para compreender a intensa circulação de informações, mercadorias, dinheiro,

pessoas e modos de vida. Deve acontecer a abordagem dos conteúdos envolvendo a

temática de história e cultura afro-brasileira e africana nas diferentes séries do Ensino

Fundamental e Médio, em qualquer conteúdo estruturante, de acordo com a Lei

10.639/03.

4. METODOLOGIA

De acordo com as diretrizes curriculares para o ensino da geografia, os conteúdos

estruturantes devem ser abordados de forma crítica e dinâmica de maneira que a teoria,

prática e a realidade estejam interligadas em coerência com os fundamentos teórico-

metodológicos.

Para o desenvolvimento do trabalho pedagógico de geografia, torna-se necessário

compreender o espaço geográfico e seus conceitos básicos e as relações sócio-espaciais

nas diferentes escalas (local, regional e global).

Esses conteúdos devem ser aplicados para o desenvolvimento do trabalho

pedagógico da disciplina para compreensão nas diferentes escalas geográficas.

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No processo de construção do conhecimento e análise das categorias serão

realizadas problematizações, análise de textos e imagens, mapas, músicas, manifestos,

vídeos, documentários, trabalhos de campo, entre outros.

Ainda poderão ser utilizadas análise e interpretação de tabelas e gráficos,

produção de esquemas, quadros comparativos, painéis, cartazes, levantamento de

informações e pesquisas em diversas fontes, como recursos para a confirmação da ação

pedagógica.

Os conteúdos específicos poderão ser desenvolvidos considerando os enfoques

Dimensão Socioambiental, a Dinâmica Cultural e Demográfica, Dimensão Econômica da

Produção do/no espaço e a Geopolítica.

Por outro lado, é importante destacar a aula de campo como prática metodológica

e a cartografia como recurso didático que assume abordagem diferenciada e concordante

com a perspectiva teórico-metodológica assumida pelo professor.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo pedagógico e para tanto deve acompanhar a

aprendizagem do aluno e nortear o trabalho do professor.

É fundamental que a avaliação seja mais do que a definição de uma nota ou de um

conceito. É necessário que seja contínua e que priorize a qualidade e o processo de

aprendizagem, além de diagnosticar falhas no processo ensino aprendizagem para que a

intervenção pedagógica aconteça.

A avaliação deverá ser realizada por meio de diversos recursos e instrumentos

visando à contemplação das diversas formas de expressão do aluno como a leitura e

interpretação de textos, fotos, imagens, gráficos, tabelas, mapas; produção de maquetes,

murais, desenhos, textos; pesquisas em diversas fontes, apresentação de seminários,

relatórios de aulas de campo e outras atividades, além da participação e avaliação formal

oral e escrita.

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Os instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de

ensino. Sempre valorizando a construção de conceitos de entendimento sócio espacial.

Acreditamos que através de todos esses instrumentos de avaliações estaremos

atendendo uma diversidade de aprendizados e oportunizando a construção do

conhecimento visando desenvolver o aluno de forma ampla contribuindo assim para a sua

formação social, crítica, participativa e responsável.

Durante o processo avaliativo, se detectada alguma deficiência na aprendizagem

deverá ser oportunizado ao aluno sempre que este demonstrar necessidade por não ter

compreendido e/ou assimilado aos conteúdos estudados, retomando inclusive avaliações

e notas.

6. REFERÊNCIAS

ANDRADE, M. C. de Geografia ciência da sociedade. São Paulo: Atlas, 1987.

BARBOSA, J. L. A Geografia na sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1999.

CHRISTOFOLETTI, A. (Org.). Perspectivas da Geografia. São Paulo: Difel, 1992.

CORREA, R. L. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1986.

MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. In: Revista Terra livre, nº 16.

AGB Nacional, 2001, p. 113.

MORAES, A. C. R. Geografia – Pequena História Crítica. São Paulo:

Hucitec, 1987.

_______ Geografia Crítica – A Valorização do Espaço.São Paulo: Hucitec, 1984.

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_______ Ideologias Geográficas. São Paulo: Hucitec, 1991.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Fundamental.

Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio de Ensino de Geografia. Curitiba:

SEED/DEM, 2006

PEREIRA, R. M. F. do A. Da geografia que se ensina à gênese da geografia moderna.

Florianópolis. Editora UFSC, 1989.

SANTOS, M. Por uma outra globalização. Rio de Janeiro: Record, 2000. Por uma

geografia nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.

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PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

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1. APRESENTAÇÃO

A disciplina de História, no Brasil e no Paraná, até a década de 1970 possuía uma

concepção tradicional, factual e linear onde se privilegiava a memorização e a repetição,

características oriundas do final do período imperial no qual predominou a filosofia

Positivista. Tinha como objetivo a legitimação da liderança da aristocracia como sujeitos

da história. A partir de 1990, a adoção, no Paraná, da concepção pedagógica histórico-

crítica, trouxe avanços no estudo da disciplina no sentido de uma melhor compreensão do

devir histórico e seus sujeitos, embora apresentasse contradições na organização

curricular que dificultava um rompimento com a visão eurocêntrica de História.

No final da década de 1990 foram incorporados no Paraná, os Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCNs) que possuíam uma visão pragmática da História na busca da resolução

de problemas imediatos próximos ao aluno, caracterizada no desenvolvimento de

competências e habilidades. A partir de 2003, inicia-se a construção das Diretrizes

Curriculares e torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio, o trabalho com os

conteúdos de História do Paraná e de História e Cultura Afro-Brasileira. Assim, o ensino

de História passa a ter como referência os conteúdos estruturantes, entendidos como os

saberes que aproximam e organizam os campos da História em seus objetos. O

referencial teórico que sustenta os campos da investigação da História política,

econômico-social e cultural, é dado pela Nova Esquerda Inglesa e da Nova História

Cultural, além da inserção de conceitos relativos à consciência histórica.

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Considerando as Diretrizes Curriculares, trata-se de uma concepção de História

em que verdades prontas e definitivas não têm lugar, porque necessariamente o trabalho

pedagógico nesta disciplina deve dialogar com outras vertentes tanto quanto deve recusar

o ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia. Do mesmo modo,

recusam-se as produções historiográficas que afirmam não existir objetividade possível

em História, e consideram todas as afirmativas igualmente válidas.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as

estruturas sócio históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem

espaços para escolhas e projetos de futuro. Como objeto de estudo, portanto, devem-se

considerar também as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais

como as condições geográficas, físicas e biológica de uma determinada época e local,

que também se conformam a partir das ações humanas.

Propõe-se estabelecer articulações entre abordagens teórico-metodológicas distintas,

resguardadas as diferenças e até a oposição entre elas, por ser um caminho possível

para o ensino de História, uma vez que possibilita os alunos compreender as experiências

e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas.

Para efetivar essa articulação na presente abordagem de História, elege-se como

síntese dessa proposição, a ideia de consciência histórica que é inerente à condição

humana em toda a sua diversidade. Essa consciência histórica é a “constituição do

sentido da experiência no tempo” (Jörn Rüsen) através da narrativa histórica. A

consciência histórica pode-se constituir em tradicional, exemplar, crítica e genética.

Esta última, na medida em que articula a compreensão do processo histórico relativo às

permanências e às transformações temporais dos modelos culturais, bem como

favorecem a compreensão da vida social em toda a sua complexidade, é o que objetiva-

se propiciar aos alunos, ao longo da Educação Básica.

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2. OBJETIVO

A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e

às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação atribuída

pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas produzidas

por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio históricas, ou seja, são as

formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir,

portanto, de se relacionar social, cultural e

politicamente.

3. CONTEÚDOS

3.1. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

3.1.2. CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL

6º ano

A experiência humana no tempo

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo

As culturas locais e a cultura comum

7º ano

As relações de propriedade

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade

As relações entre o campo e a cidade

Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade

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8º ano

História das relações da humanidade com o trabalho

O trabalho e a vida em sociedade

O trabalho e as contradições da modernidade

Os trabalhadores e as conquistas de direitos

9º ano

A constituição das instituições sociais

A formação do Estado

Sujeitos, Guerras e Revoluções.

3.2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO

Relações de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

3.2.1 CONTEÚDOS BÁSICOS PARA O ENSINO MÉDIO

Tema 1

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre

Tema 2

Urbanização e industrialização

Tema 3

O Estado e as relações de poder

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Tema 4

Os sujeitos, as revoltas e as guerras

Tema 5

Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

Tema 6

Cultura e religiosidade

4. METODOLOGIA

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A perspectiva da formação da consciência histórica genética, possibilita ao professor a

exploração de novos métodos de produção do conhecimento histórico e amplia as

possibilidades: de recortes temporais, do conceito de documento, de sujeitos e suas

experiências, de problematização em relação ao passado. Isso permite ao aluno a

elaboração de conceitos que o façam pensar historicamente, superando a idéia de

História como algo dado, como verdade absoluta.

Para isso, o encaminhamento metodológico proposto é o de que os conteúdos

estruturantes de História sejam abordados através de temas, visto que não é possível

representar o passado em toda sua complexidade. Assim, pode-se utilizar a metodologia

proposta por Ivo Mattozi (2004) que apresenta os seguintes passos:

1. Focalização do acontecimento, processo ou sujeito histórico que se quer representar;

2. Delimitação do tema histórico em um período bem definido, com referências temporais

fixas estabelecendo uma separação entre seu início e seu final;

3. Definição de um espaço ou território de observação do conteúdo tematizado. Esta

delimitação espaço-temporal (categorias de análise) é dada pela historiografia específica

escolhida e pelos documentos históricos disponíveis.

O sentido da relação temática é dado pela problematização.

Dessa forma, o uso de documentos (imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos,

fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, entre outros) em sala de aula

proporciona a produção de conhecimento histórico, quando utilizados como fonte na qual

buscam-se respostas para as problematizações anteriormente formuladas.

5. AVALIAÇÃO

“Hoje deixei de buscar descobrir apenas como meus alunos aprendem e concentrei

minha atenção no ato de ensinagem. Ou seja, detive-me a refletir sobre como eu

ensino. Assim, pude perceber que os maiores problemas de aprendizagem eram

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também, de ensinagem. O resultado? Ora, o resultado foi um só: o sentimento de

que VALEU!” (Prof. Sidnei A. Bührer)

Todos nós estamos constantemente sendo avaliados. Todos os dias, todas as horas, por

todas as pessoas. Porém, no ambiente escolar essa avaliação deve transcender o senso

comum, visto que deve ser sistemática e servir a objetivos

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educativos promovendo o sucesso do aluno e do trabalho do professor. Assim, a

avaliação só terá sentido se estiver a serviço da aprendizagem e da “ensinagem”, para

que se possa detectar necessidades e disfunções podendo intervir metódica e

sistematicamente, visando a superação dos problemas encontrados, sejam eles de

aprendizagem, sejam das incoerências de “ensinagem”.

Nesse sentido a avaliação deixa de constituir elemento de “acerto de contas” ou de

coerção, denotando uma clara postura verticalizada do conhecimento para assumir uma

relação horizontal constituindo-se numa poderosa alavanca para a ampliação do êxito de

todo o processo educativo e, por extensão, de toda a escola.

Portanto, a avaliação é um processo de reflexão diária e processual sobre a prática

pedagógica e que transcende a unilateralidade de referencial, focado somente no aluno

ou somente no professor, deslocando o foco, de forma horizontal, para investigar, ler as

hipóteses dos educandos e refletir sobre a prática pedagógica para, se necessário,

replanejar.

Luckesi (2004, p 4-6) afirma que “o ato de avaliar a aprendizagem implica em

acompanhamento e reorientação permanente da aprendizagem.”

Para Romão (1998), a avaliação “destina-se à emancipação das pessoas e não à sua

punição, à inclusão e não à exclusão...”

Com efeito, a avaliação não deve ter um caráter autoritário e, para que isso ocorra,

Luckesi (1995) alerta que:

“a avaliação terá de ser diagnóstica, ou seja, deverá ser o instrumento dialético do

avanço, terá de ser o instrumento de identificação de novos rumos. Enfim, terá de ser o

instrumento do reconhecimento dos caminhos percorridos e da identificação dos

caminhos a serem perseguidos.” (p.43)

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO.

Neste sentido, e considerando a especificidade da Disciplina de

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História, bem como as bases legais (LDB, Deliberações do Conselho Estadual de

Educação, Projeto Político Pedagógico da Escola, o Regimento Escolar), a avaliação será

realizada tendo em vista as seguintes estratégias:

Avaliação objetiva, buscando determinar o quanto o aluno aprendeu sobre dados

singulares do conteúdo;

Avaliação dissertativa, objetivando verificar a capacidade de análise, de

abstração e de formulação de idéias;

Seminários, para desenvolver a transmissão verbal do que foi pesquisado;

Trabalhos em grupo, para possibilitar a colaboração e a socialização entre os

alunos;

Debates, para desenvolver e avaliar a capacidade de defender e fundamentar

pontos de vista;

Auto -avaliação, para que o aluno possa construir a capacidade de perceber suas

aptidões e atitudes;

6. REFERÊNCIAS

ARRUDA, José Jobson de A.; Piletti, Nelson. Toda a história: história geral e do Brasil.

–São Paulo: Editora Ática, 1998.

BARBEIRO, Heródoto et alii. História: volume único para o ensino médio.-São

Paulo:Scipione, 2004.-(Coleção De olho no mundo do trabalho).

FARIA, Enéas; SEBASTIANI, Sylvio. Governadores do Paraná: a história por quem

construiu a história._ Curitiba: Sistani, 1997.

FIGUEIRA, Divalte Garcia. História: volume único. Série novo ensino médio. São Paulo:

Editora Ática, 2005.

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Ltda. 1995.

BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São Paulo, FDE,

1998 (Série “Idéias”, no. 30).

CHARLOT, B. Projeto Político e Projeto Pedagógico. In: Moll, J(org.).Ciclos na escola,

tempos na vida: criando possibilidades. Porto Alegre: Artemed, 2004.

DEMO, P. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: redação, 2004.

ENGUITA, M. F. Educar em tempos incertos. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre,

Artmed, 2004.

ESTEBAN, Maria Tereza. O que sabe quem erra? Reflexões sobre a avaliação e o

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MAGALHÂES, Marion Brepohl de. Paraná: política e governo.(Coleção história do

Paraná; textos introdutórios) –Curitiba: SEED, 2001.

NADALIN, Sérgio Odilon. Paraná: ocupação do território, população e migrações.

(Coleção história do Paraná; textos introdutórios) –Curitiba: SEED, 2001.

NOBEL SISTEMA DE ENSINO. História do Paraná: coleção grandes pintores. -

Maringá: Liceu Editora.

OLIVEIRA, Dennison de. Urbanização e industrialização no Paraná. (Coleção história

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ORDOÑEZ, Marlene; QUEVEDO, Júlio. História: (Coleção Horizontes).-São Paulo: IBEP.

PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de

História para o Ensino Médio. Versão Preliminar, Julho de 2006.

PETTA, Nicolina Luiza; OJEDA, Eduardo Aparício Baez. História: uma abordagem

integrada; volume único. São Paulo: Editora Moderna.

SANTOS, Carlos Roberto Antunes dos. Vida material e econômica. (Coleção história do

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SCHMIDT, Maria Auxiliadora M.S. Histórias do cotidiano paranaense. Curitiba:

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SCHMIDT, Mário Furley. Nova história crítica: ensino médio: volume único. –São Paulo:

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FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática.

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___________Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confronto entre duas lógicas.

São Paulo, Moderna, 2003 (Coleção Cotidiano Escolar).

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Maringá. Caderno Temático I. 2003, p.32-37.

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PRAIS, M. de L. M. Administração colegiada na escola pública. Campinas: Papirus,

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RIOS, Terezinha A. Compreender e ensinar: por uma docência de melhor qualidade.

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PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso, destinado para as escolas estaduais públicas do Paraná,

atende a LDBEN (9394/96), art. 33, o qual sofreu alteração em redação com a

promulgação da Lei n. 9475/97, conforma segue:

“Art.33- O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da

formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas

publica de Educação básica assegurando o respeito à diversidade cultural religiosa do

Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§ 1 º - Os sistemas de Ensino regulamentarão os procedimentos para definição

dos conteúdos do ensino Religioso e estabelecerão as normas para à habilitação e

admissão dos professores.

§ 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes

denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso.

Neste sentido é importe salientar que apenas no ano de 1997, foi elaborado os

PCN’s do ensino Religioso. E em 2002 o Conselho Estadual de Educação do Paraná

CEE, aprovou a deliberação 03/02 que regulamentou o Ensino Religioso nas escolas

públicas do Paraná. E a SEED elaborou a instrução conjunta 001/02 do DEEF/ SEED,

que estabeleceu as normas para disciplina na rede pública estadual. Em 10 de fevereiro

de 2006 o Conselho Estadual de Educação aprovou a deliberação n. 01/06, que instituiu

novas normas para o Ensino Religioso.

Tratado nessa perspectiva, o Ensino Religioso contribuiu também, para superar a

desigualdade étnico-religiosa, e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e

expressão, conforme artigo V, inciso VI, da constituição brasileira, que por sua vez adere

ao Laicismo, que assegura a liberdade de expressão cultural e religiosa.

Desta forma é importante parafrasear Costella, In: DCE para o Ensino Religioso

(p.21):

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O primeiro é atribuído à pluralidade social num estado não-confessional, Laico

e que garante por meio da constituição a Liberdade religiosa.

O Segundo fator diz respeito à própria maneira de apreender o conhecimento,

devido às profundas transformações ocorridas no campo da epistemologia da

educação da comunicação.

E terceiro fator traço característico da cultura ocidental mostra uma profunda

reviravolta nas concepções, em especial no século XIX.

Assim, o ensino Religioso contribui para superar a desigualdade étnica religiosa e

garante o direito constitucional de liberdade de crença e expressão. Também contribui

para que, no dia a dia da escola, o respeito à diversidade seja construído e consolidado.

Nesse sentido faz-se necessário mudar a prática pedagógica e concepções em

torno da disciplina a qual busca superar as tradicionais aulas de religião, passando a

compreendê-la como processo pedagógico cujo enfoque é “entendimento cultural sobre o

sagrado e a diversidade religiosa”. DCE (p.25).

Para atingir tais transformações é importante que o professor compreenda, que

no ambiente escolar as religiões interessam como objeto de conhecimento a ser tratado

nas aulas de ensino religioso, por meio dos estudos das manifestações religiosas que

delas decorrem e as constituem. O que sugere que todas as religiões podem ser tratadas

como conteúdo, uma vez que o sagrado compõe o universo cultural humano, e faz parte

do modelo de organizações de diferentes sociedades.

2. OBJETIVO

Promover oportunidade para que os educandos se tornem capazes de entender

os movimentos específicos das diversas culturas, e para que o substantivo religioso

represente um elemento de colaboração na constituição do sujeito.

3. CONTEÚDOS

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6º Ano

História do pensamento religioso.

Formas de manifestação cultural do sentimento religioso na pré-

histórias, idade média, moderna, contemporânea.

Religiosidade e cultura.

Manifestação do sagrado em espaços socioculturais específicas.

(nomenclaturas e ritos).

Métodos utilizados pelas diferentes tradições religiosas no relacionamento com o

transcendente, e com o mundo.

Texto sagrado.

O que são textos sagrados.

Textos sagrados de algumas religiões.

7º Ano

Tempo sagrado e os mitos.

O sagrado e o profano.

A religião e a sociedade: Conflitos, consensos, e a constituição da imagem socio-

cultural.

A experiência religiosa na comunidade escolar.

Religião ética e sociedade.

Jovens e a religião.

4. METODOLOGIA

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Para atingir os objetivos da disciplina é importante, dinamizar trabalho com textos,

ilustrando com filmes, símbolos, músicas, e contextualizando com a realidade local.

Proporcionar debates, produções individuais e coletivas, elaborações de painéis para

socialização de aulas passeios. As aulas serão conduzidas de maneira desmistificada

para proporcionar análise imparcial e científica das manifestações do sagrado em

diferentes contextos históricos e culturais. Haverá diálogo mediado por instrumentação

teórica e respeito a diversidade de pensamento e comportamento dos diversos

segmentos, cultos e ritos religiosos.

5. AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação serão definidos em consonância com a

metodologia, privilegiando a observação da construção cognitiva do aluno e sua produção

oral, escrita e atitudinal. Os critérios serão definidos com a participação do aluno.

6. REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná,

Ensino Religioso, Secretária de estado de Educação, 2006.

FIGUEIREDO, A. P. Ensino Religioso - Perspectivas Pedagógicas. 2ª ed. Petrópolis:

Vozes, 1994.

OLENIKI, M. L. R; DALDEGAN, V. M. Encantar- Uma prática pedagógica no Ensino

Religioso. 2ª ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

AEC- Associassão de Escolas Católicas (ver site)

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FONAPER- Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso. (ver site)

ASSINTEC- Associação interconfessional de Curitiba. (ver site)

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PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com a DCE, é fundamental considerar a evolução do pensamento do

ser humano, pois é a partir dele que a historia da ciência se constrói. Sendo assim a que

se levar em conta a medida que o homem busca satisfazer suas necessidades

automaticamente, passa a observar e à buscar repostas as suas indagações.

A descoberta do fogo foi um marco na história da humanidade, a partir daí o

homem assume outras e torna-se ainda mais atento a respeito das dinâmicas da

natureza.

Dentro da escola pública a trajetória do ensino de ciências sempre foi determinada

por um momento histórico, político e social. Momentos estes que influenciaram os

modelos curriculares de cada época e causaram fortes mudanças nas concepções da

ciência.

Uma vez que os conhecimentos são produzidos pela humanidade no decorrer de

sua história a disciplina se constitui num conjunto de conhecimentos científicos

necessários para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências

no meio. Para que isso aconteça são estabelecidas relações entre os diferentes

conhecimentos físicos, químicos e biológicos e o cotidiano do aluno, ou seja, sua prática

social.

A valorização da vida em sua diversidade, a responsabilidade em relação à saúde

e ao ambiente, bem como a consideração de variáveis que envolvem com fatos, são

elementos que contribuem para o aprendizado de atitudes, para saber se posicionar

crítica e construtivamente diante de diferentes questões.

Esta disciplina é importante, no contexto escolar pela necessidade humana de

compreender, sistematizar e desmistificar os mais diversos fenômenos na natureza, nos

seres vivos e no universo. Portanto, a disciplina oportuniza a compreensão dos eventos

que ocorrem com a água, o solo, o ar e a interferência na saúde humana. Propicia a

compreensão das inter-relações entre os seres vivos e o meio ambiente, demonstrando a

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interdependência que há entre eles. Onde o ser humano é o agente de transformação

consciente daquela.

De forma científica, o educando é levado a conhecer o seu próprio corpo, do seu

semelhante, despertando o devido respeito pelas diferenças existentes entre as mais

diversas etnias. Assim, ocorrem quebras de preconceitos sexuais, dos raciais, da

xenofobia, bem como daqueles que apresentam necessidades especiais temporárias ou

permanentes.

Assim, o processo de ensino-aprendizagem de ciências valoriza a dúvida, a

contradição, a diversidade, o questionamento, superando o tratamento curricular dos

conteúdos por eles mesmos dando prioridade a sua função social.

2. OBJETIVO

Integrar os conteúdos a partir de cinco conteúdos estruturantes: Astronomia,

Matéria, Sistemas Biológicos, Energia e Biodiversidade.

Compreender os conceitos históricos de ciência que tratam das questões

dogmáticas, neutras, infalíveis, prontas e acabadas, bem como buscar explicações

e construir a parte científica que convive com a dúvida, que é falível e intencional,

utilizando-se de métodos que buscam as explicações dos fenômenos naturais:

físicos, químico, biológicos, geológicos, que recebem influências dos fatores:

sociais, econômicos, políticos, etc.

Conduzir o aluno para fazer a investigação científica, redescobrindo assim os

conceitos em ambiente apropriado para a simulação do método investigativo,

acompanhado pelo professor, contextualizando os conteúdos estudados com os

fenômenos da natureza. Sendo um modelo construtivista de educação.

Fornecer subsídios para que os educandos não sejam ignorantes sociais dos

produtos científicos e tecnológicos com os quais convive reconhecendo o processo

de produção, distribuição e consumo, bem com os problemas decorrentes,

buscando soluções para tais.

Incorporar ao ensino de ciências, aspectos sociais, políticos, econômicos, éticos e

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culturais, incluir os portadores de necessidades especiais e / ou tecnológicos

inerentes ao processo de produção, a aplicabilidade dos conhecimentos científicos,

das relações e inter-relações estabelecidas entre os sujeitos do processo ensino-

aprendizagem.

3. CONTEÚDOS

Os Conteúdos Estruturantes propostos nas Diretrizes são entendidos como

saberes fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da

disciplina, essenciais para compreender seu objeto de estudo e suas áreas afins.

Ensino Fundamental

1. Astronomia

Possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do Universo.

2. Matéria

Visa compreender a constituição e propriedade da matéria.

3. Sistema Biológico

Aborda a constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos, compreendendo seus

mecanismos e níveis de organização.

4. Energia

Considerar as interações, as transformações, as transferências, as diversas fontes e

formas, os modos como se comportam em determinadas situações, as relações com o

ambiente, assim como os problemas sociais e ambientais relacionados à geração de

energia, consumo e desperdício.

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5. Biodiversidade

Visa a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos inter-

relacionados, bem como, o sistema complexo de conhecimentos científicos que

interagem num processo dinâmico envolvendo a diversidade de espécies, suas

relações com o meio ambiente e os processos evolutivos por este sofrido.

Esses conteúdos estruturantes foram definidos tendo em vista as relações entre os

campos de estudo, tradicionalmente tratados ao longo do ensino de Ciências, e a sua

relevância no processo de escolarização atual.

Ao desmembrar no currículo os conteúdos estruturantes em conteúdos específicos,

é importante considerar a concepção de ciência adotada nestas Diretrizes, os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do Movimento CTS, os

conteúdos sobre cultura afro-brasileira e africana serão abordados conforme a lei nº 106

39/2003, que prevê a obrigatoriedade destes temas no ensino de ciências. Os conteúdos

abordados serão:

Desmistificação das teorias racistas;

Estudos das características biológicas (biótipo) dos diversos povos;

Contribuições dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da

ciência e da tecnologia.

4. METODOLOGIA

Articular os conteúdos em uma abordagem curricular, e numa perspectiva crítica e

histórica dos conhecimentos. Tratar os conteúdos estruturantes não como conhecimento

acabado, mas cujos conhecimentos científicos sejam passiveis de alterações ao longo do

tempo. Pois os conhecimentos tidos como acabados, podem ser reinterpretados, pois

outras áreas do conhecimento humano podem contribuir significativamente para o estudo,

a explicação e a compreensão de tais conhecimentos científicos.

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Estabelecer uma contextualização dos conteúdos interdisciplinares programados

de uma série como os demais de ensino fundamental. Tratar os conteúdos, respeitando s

nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, adaptando uma

linguagem coerente a cada faixa etária e nível de conhecimento, buscando

gradativamente o aprofundamento da abordagem dos conteúdos.

Provocar uma reflexão sobre o atual momento histórico, social, científico-

tecnologico, propiciando um entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a

vida do ser humano, dos seres vivos e do ambiente.

Procurar entender os problemas ambientais, que cercam a comunidade escolar,

perceber a rotina dessa comunidade quanto a degradação do meio ambiente, utilização

da água, do ar e do solo.

Atividades:

SALA DE AULA: debates, seminários, entrevistas com profissionais utilizando

pesquisas para ampliar o conhecimento, através do despertar da curiosidade do

aluno;

VISITAS: em parques municipais, laboratórios da universidade, com objetivo de

realizar intercâmbio com outras formas de ambiente;

AULAS PRÁTICAS: serão realizadas no laboratório onde o aluno através da

construção do experimento observará e entenderá os fenômenos da natureza:

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das

atividades da sala de aula, pois assim o professor pode analisar a própria prática e

fazer uma intervenção pedagógica coerente. Além disso, o professor pode divulgar a

produção de seus alunos com o intuito de promover a socialização dos saberes e

entre os estudantes e desta com a produção científico-tecnológica, fazendo uso de

recursos oferecidos pelo:

Portal Dia-a-dia Educação

TV Paulo Freire

Laboratório de Informática

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5. AVALIAÇÃO

A avaliação é uma atividade constante na vida de todas as pessoas, portanto,

precisamos primeiramente nos libertar da ideia de que o senso comum é suficiente para

julgarmos um desempenho, essa libertação permite estabelecer parâmetros para uma

avaliação mais competente, tornando possível um maior desenvolvimento do aluno, pois

a avaliação deve ser um processo contínuo, sistemático, auto-avaliativa, diagnóstica para

verificar se os objetivos previstos estão sendo atingidos; integral, pois considerar o aluno

como um todo, ou seja, não apenas os aspectos cognitivos analisados, mas igualmente

os comportamentais e a habilidade psicomotora.

Para uma avaliação efetiva, devem ser estabelecidos critérios, levando consigo

fatores como a série a ser avaliada, o nível cognitivo dos alunos e a apropriação dos

conteúdos.

A avaliação verificará se os alunos atingiram os objetivos propostos a partir do que

é básico e essencial, se necessário far-se-á a retomada de conteúdos com posterior

recuperação paralela.

Serão utilizados instrumentos avaliativos e diversificados como relatórios de

pesquisas, palestras, exercícios desafiadores, trabalhos de grupo (dramatização, jogos,

músicas e produções coletivas), debates, painéis, exposições, avaliações individuais,

relatórios, análise de trechos de filmes pertinentes ao conteúdo.

A nota bimestral será resultado da somatória de 70% de avaliações diversas e 30%

de trabalhos diversificados. A recuperação acontece de forma paralela através da

retomada de conteúdos trabalhados.

6. REFERÊNCIAS

DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. Ciências, Curitiba, 2008.

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Lei nº 10.639, de janeiro de 2003.

MEC/SEB – Orientações curriculares nacionais do ensino fundamental - Brasília,

2003.

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PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

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1. Apresentação da Disciplina

Na atual polêmica mundial, acerca dos valores éticos, políticos e epistemológicos,

a filosofia tem um espaço a ocupar e permite compreender idéias fundamentais. A

filosofia gira basicamente em torno de problemas e conceitos criados no decorrer de sua

história, os quais por sua vez devidamente utilizados geram discussões promissoras e

criativas que desencadeiam ações e transformações. É por essa razão que eles

permanecem atuais.

A Filosofia pode terminar por desencadear, o que não pode ser interpretado como

significando que deve voltar-se de modo exclusivo para o engendramento de ações e

transformações.

Essa linha de argumentação está na Declaração de Paris para a Filosofia,

aprovada nas jornadas internacionais, quando sublinha:

(...) ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às

diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e

prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações

contemporâneas (...)

Consideramos que a atividade filosófica – que não deixa de discutir livremente

nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas,

em verificar a validade dos raciocínios, em examinar com atenção os argumentos dos

outros – permite a cada um aprender e pensar por si mesmo (...)

Neste sentido entendemos que, pelo menos, três atitudes caracterizam o

pensamento filosófico:

Pensar sem restrições – isto significa que o limite não vem de textos sagrados,

mitos, tradições ou poder, mas do próprio discurso argumentativo.

Pensar a totalidade – a modernidade cartesianamente fragmentou o saber criando

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uma fratura entre o mundo do sujeito res cogitans e o mundo da extensão res

extensa. A epistemologia contemporânea procura religar os saberes, dando uma

noção de totalidade.

O modelo argumentativo – por excelência é a dialética no sentido socrático. A

racionalidade filosófica se expressa e se desenvolve na capacidade argumentativa.

Portanto, a disciplina de Filosofia pode oferecer um suporte fundamental para o

desenvolvimento de pessoas capazes de se auto-determinar, de interpretar a realidade de

maneira adequada, de refletir, de julgar criticamente, de interpretar os sistemas simbólicos

e de re-elaborar o saber de maneira pessoal e construtiva, possibilitando a formação de

sujeitos autônomos, éticos e plenos em sua cidadania.

Baseado nestes apontamentos entende-se a importância do ensino de Filosofia na

Escola é proporcionar aos alunos a possibilidade de compreender a complexidade do

mundo contemporâneo.

Os sujeitos da educação básica devem ter acesso ao conhecimento produzido pela

humanidade que, na escola, é vinculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. A

escola é o lugar de socialização do conhecimento, dando oportunidade no

desenvolvimento do conhecimento científico, filosófico e artístico.

Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada,

interdisciplinar que contempla de forma clara e objetiva perspectivas dentro da sociedade

contemporânea, propiciando a compreensão da produção científica, a reflexão filosófica e

a criação artísticas dentro do contexto histórico.

Essa concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando

em perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos

historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar. Neste

sentido a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em diferentes

metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que

permitam conscientização e transformação libertadora.

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Um projeto educativo deve atender os sujeitos dentro de sua condição social,

econômica, seu pertencimento étnico e cultural e às possíveis necessidades especiais

para a aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades

para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe à escola ensinar, para

todos.

2. Conteúdos Estruturante, Básicos e Específicos:

1ª série:

2.1 - Mito e Filosofia:

Relação Mito e Filosofia: - Ordem e desordem; O mito e a Origem de todas

as coisas; O nascimento da Filosofia; A vida cotidiana na sociedade Grega;

A razão filosófica e consciência mítica e perspectiva filosófica – narrativas

míticas Atualidade do Mito e o mito hoje.

Saber Mítico e Saber Filosófico - O deserto do Real:- Das sombras ao

logos: Mito da caverna (república, livro VII); Do senso comum ao senso

filosófico; Racionalização do mito: A questão do conhecimento; Reflexão

filosófica e razão científica; Ciência e senso comum.

O que é filosofia?- Ironia e Maiêutica: - Ironia e Filosofia;; Filosofia como

exercício da Ironia; Missão de Sócrates; Ironia na história da Filosofia;

Ironia Moderna; Ironia na Música; Ironia em Machado de Assis e Alienação

e ironia.

2.2 - Teoria do Conhecimento:

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A Possibilidade e o Problema do Conhecimento: - “Conhecimento” como

Justificação teórica; Teoria e prática; As fontes do conhecimento; Platão e

Protágoras: relativismo e racionalismos; Filosofia e história; Filosofia e

matemática; As formas de Conhecimento: Conhecer para transformar;

A Questão do Método - Filosofia e Método: - As Críticas de Aristóteles a

Platão; A lógica aristotélica; Descartes e as regras para bem conduzir a

razão; Filosofia e Matemática; História: o contexto de descartes;

Perspectiva do Conhecimento: - Penso, logo existo; Hume e a experiência

no processo de conhecimento; Kant e a crítica da razão; Crítica da Razão

pura; Kant e o iluminismo; Kant e a física.

O Conhecimento e a Lógica: Lógica formar, informal, proposição e os tipos

de lógica.

O problema da verdade.

2ª série:

2.3 – Ética:

Ética e Moral - A virtude em Aristóteles e Sêneca – Ética e felicidade; A

polis e a felicidade; como atingir a felicidade; felicidade e virtude; Sêneca e

a felicidade.

Pluralidade Ética: Contemporânea, Antiga, moderna e medieval, etc.

Razão, desejo e vontade relacionado à dimensão da ética e moral.

Amizade – Amizade como questão para a Ética; A amizade e a justiça; A

amizade é algo humano; O determinante da Amizade; Amizade e

sociedade; O homem: animal racional.

Liberdade – O que é liberdade; Liberdade: a contribuição de Guilherme de

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Ockham; discussão em torno da liberdade; Liberdade: contribuição de

Etienne de La Boétie; Por que os homens entregam sua liberdade? O

homem e a liberdade; Os limites da liberdade (Brasil 1968).

Liberdade: Autonomia do sujeito e a necessidades das normas - Liberdade

em Satre – Jean-Paul Satre e a liberdade; a existência precede a essência;

O homem e a liberdade; O homem é o que ele faz e senso comum ético e

a responsabilidade.

Ética e Sexualidade no mundo contemporâneo.

Ética e o problema da violência nas suas diversas formas. Como superar?

2.4 – Filosofia Política:

Em busca da essência do Político: - Preconceito contra a política e a

política de fato; O ideal político; os Gregos e a esfera pública; A

democracia e o surgimento; a importância da retórica Ateniense; vida

pública e a autoridade.

Relações entre Comunidade e Poder;

Liberdade e igualdade política;

Esfera Pública e Privada;

Política e Ideologia;

Cidadania formal e/ou participativa;

A Política em Maquiavel – A questão do poder; Ética e política; Virtù e

fortuna; O Estado; Maquiavel e a história como método.

Política e Violência – O Estado como detentor do o monopólio da violência;

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Origem; O contrato social; Relação entre violência e poder; Desigualdades

sociais e violência no Brasil; Direitos sociais e Violência.

A Democracia em questão – Modernidade e individualismo; A concepção

liberal de política; Propriedade privada (Loke) ; Concepções de liberdade

em Benjamim Costant; A representação política; Liberalismo e socialismo;

A critica de Marx ao liberalismo; Marx e o marxismo X emancipação

humana; Feuerbasch e o conceito de alienação; A essência do

cristianismo; Marx e a liberdade; republicanismo e a liberdade antes do

liberalismo; A lei como garantia da liberdade; Cidadania ativa; Orçamento

participativo e a criação de um novo espaço público.

3ª série:

2.5 - Filosofia da Ciência:

Concepção de Ciência o progresso da ciência – 0 que é ciência?; Filosofia

e ciência, senso comum e ciência; O universo de Ptolomeu; Galileu e o

novo espírito cientifico; Descobertas.

Ciência e Ideologia;

Ciência e Ética;

Contribuições e limites da ciência;

A questão do método Científico;

Pensar a Ciência – Filosofia da Ciência; Diferença entre ciência comum e

revolucionária; Revoluções científicas; Progresso na Ciência; As

conseqüências sociais e políticas de uma nova ciência;

Bioética – Conceito o que é; Bioética Geral, especial, clínica ou de decisão;

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Tendências na Bioética; Dimensão histórica da Bioética; Aborto e a

Bioética; Educação sexual.

2.6 – Estética:

Pensar a Beleza – Busca da beleza; Necessidade da estética; A estética

entre os gregos: Platão, Sócrates e Aristóteles; A estética no

renascimento, no mundo Moderno, Contemporâneo; surgimento do belo e

as principais idéias dos filósofos a respeito da Estética. Cultura da estética

e o belo hoje.

Filosofia e Arte;

Estética e Sociedade;

Categorias Estéticas – feio, belo, sublime, cômico, grotesco, gosto, etc.;

A Universalidade do gosto – O mercado do gosto; Gosto como um fato

social; o Juízo do gosto na Filosofia, na arte; Deivd Hume, Kant o que

pensam sobre o belo; Universalização e exigência do gosto e do belo; Belo

clássico; Materialismo histórico.

A Arte – A necessidade da Arte; Arte e sociedade; pensamento de Karl

Mannheim e Ernst Fischer; Hegel e o espírito absoluto; A arte e a

manifestação do espírito; As diversas formas de arte para Hegel;

Além desses conteúdos – procurarei dar uma visão de toda a filosofia, suas

correntes, Pensamentos, O principais filósofos, seus métodos, teorias e Idéias, bem como

Questões temáticas atuais, para que o educando possa chegar ao final de cada etapa

consciente de ter obtido uma filosofia de qualidade. Serão contemplados os conteúdos

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básicos referente aos desafios contemporâneos dentro de cada conteúdo estruturante.

3. Objetivos:

Proporcionar espaço para debates e diálogos sobre a Origem do

pensamento racional, bem como a leitura de textos clássicos da Literatura

e da Filosofia, com o objetivo de despertar a reflexão crítica e a

participação cidadã.

Propiciar aos alunos um contato com a Filosofia naquilo que ela tem de

específico, a partir de seus principais problemas e autores.

Desenvolver um aparato conceitual que os habilitem a trafegar pelos temas

especificamente filosófico, levando-os a terem uma ação filosófica,

formando-lhes espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas

formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribuindo

para a paz e preparando-os para assumir suas responsabilidades face às

grandes interrogações contemporâneas.

Reelaborar conceito e elaborar novos conceitos falado e escrito; de

problematizar situações discursivas; de argumentar filosoficamente;

formular raciocínio lógico, coerente e crítico; de desmistificar a realidade;

de Perceber o que está por trás das ideologia e posicionar-se; Fazer um

elo entre a teoria e a pratica, o abstrato e o empírico.

Proporciona ao educando a capacidade de desenvolver sua estrutura

cognitiva exercitando a criatividade para empregá-la coletivamente de

forma consciente de sua cidadania; de reconhecer-se sujeito ético,

autônomo, reconhecendo momentos de realização pessoal, superando as

dificuldades para encontrar o equilíbrio da sua existência enquanto ser

humano e compreender as diversas culturas e sua linguagem, valorizando-

as, sem apontar uma hierarquia de valores sem apontar uma referência,

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mas sim dentro do seu próprio contexto.

Conhecer a origem e os conceitos filosóficos, explicando o significado de

Filosofia e como filosofar no contexto atual; Adquirir senso crítico filosófico

perante os desafios históricos e atuais; Conhecer o conceito filosófico dos

primeiros filósofos gregos e as características de suas escolas, procurando

explicar suas idéias principais; Mostrar as principais características, os

métodos, o pensamento e a influência dos principais filósofos em todas as

etapas da história da filosofia; entender o papel da filosofia no processo do

conhecimento, identificando seus elementos básicos e fundamentais;

Apresentar os textos clássicos da mitologia grega de forma a denotar a

importância do mito para o surgimento da filosofia no contexto do

helenismo. Quais as condições que proporcionaram a passagem do mito

ao logos (pensamento racional), bem como suas complicações no mundo

contemporâneo.

Compreender e entender os conteúdos programáticos: Mito e Filosofia,

Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência e

Estética. Enfim, Pensar filosoficamente é estabelecer uma amizade com o

pensamento do outro, através do diálogo, procurando os fundamentos da

verdade, da liberdade do ser humano. “Não se ensina filosofia, ensina-se a

filosofar”. (Kant).

4. Metodologia da Disciplina:

A abordagem teórica metodológica deve ocorrer mobilizando os estudantes para o

estudo da filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de Filosofia deverá

dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte,

história, cultura – a fim de problematizar e investigar os conteúdos estruturantes e seus

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conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referência

os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.

Quanto a metodologia a ser utilizada na disciplina, seguiremos aqui a sugestão de

Deleuze e Guattari; o método consistirá:

6. Numa SENSIBILIZAÇÃO do aluno para o tema proposto; para tanto serão

utilizados filmes, jornais, revistas, livros ou quaisquer outros meios que possam vir

a ser utilizados; Só pensamos quando somos instigados a isso por problemas.

Pensar é uma necessidade vital motivada pelos problemas; portanto, não basta

que o professor apresente aos estudantes problemas artificiais, mas sim que sejam

vividos pelos alunos. Através da sensibilização acima proposta o aluno possa fazer

o movimento do pensamento e assim possa despertar o interesse por um

determinado tema. Em outras palavras iluminação com recursos gerais.

7. PROBLEMATIZAÇÃO: tornar aquilo que foi sensibilizado num problema,

evidenciar o que há de problema naquela situação levantada pelo filme, quadro,

livro, etc. Também na problematização se verifica o conceito importante envolvidos

no problema; Quanto mais intensa e múltipla for essa problematização, mais

elementos a classe e cada educando terão para produzir sua própria experiência

de pensamento.

8. Recorrendo-se aos clássicos da filosofia (autores e obras), será levada a cabo uma

INVESTIGAÇÃO de como a tradição postulou e tentou resolver esses problemas.

Aqui o professor faz uso da história da filosofia, recorrendo a filósofos que em sua

época e em seu contexto pensaram sobre o tema que está sendo abordado. A

história da filosofia e os filósofos, tomados como ferramentas para compreender

melhor aquele tema ou problema que está sendo investigado, ganham um sentido

e um significado especial, não sendo apenas mais um conteúdo a ser abordado

simplesmente.

9. Como um corolário dos três passos anteriores, o aluno passará para a formulação

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e/ou ressignificação de conceitos, sob a forma de um texto lógico e

metodologicamente estruturado. Esta etapa também chamada de

CONCEITUAÇÃO consiste no exercício da experiência filosófica propriamente dita.

O Educando recria os conceitos estudando, refazendo ele mesmo o pensamento

que levou à sua criação, desde o problema inicial, ou ainda ele é estimulado a criar

um novo conceito, que ofereça uma outra forma de equacionar o problema

enfrentado. Concluindo: É esse tipo de autonomia e liberdade de pensamento que

as aulas de filosofia no ensino médio de modo especial nestes primeiros anos

podem oportunizar os estudantes ao entendimento e o gosto em filosofar,

formando assim jovens conscientes.

Além destas quatro dimensões utilizarei de uma forma metodológica, Estratégia e

Recursos Materiais que contemple todo o processo filosófico de uma forma coerente:

Será utilizado o livro didático público da Secretaria do Estado da Educação, pois, o

mesmo é completo, prático, objetivo e conteúdo são básicos e fundamentais. A

metodologia utilizada será constituída também de aulas expositivas, leitura, análise e

interpretação de textos clássicos, Laboratório informática, Pesquisas, trabalho individuais

em grupo, apresentações; serão utilizados também música, CD, DVD, TV- Rádio, poesia,

xerox, livros de referência Projeto e Pesquisas. Neste Processo metodológica

contemplarei todos estes aspectos e estarei aberto a novas propostas seja dos alunos,

Equipe Pedagógica, Ensino e Direção.

5. Avaliação:

Na complexidade do mundo contemporânea com suas múltiplas particularidades e

especializações, espera-se que o estudante possa compreender, pensar e problematizar

os conteúdos básicos do conteúdo estruturante diversos elaborando respostas aos

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problemas suscitados e investigados. Com a problematização e investigação o estudante

desenvolverá a atividade filosófica com os conteúdos básicos e poderá formular suas

respostas quanto toma posição e de forma escrita ou oral, argumenta, ou seja, cria

conceitos. Portanto, terá condições de ser construtor de idéias com caráter inusitado e

criativo, cujo resultado pode ser avaliado pelo próprio estudante e professor

A avaliação deve ser concebida na sua função, isto é, ela não tem finalidade em si

mesma, mas sim tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no

processo ensino-aprendizagem, tendo em vista garantir a qualidade que professores,

estudantes e a própria instituição de ensino estão construindo coletivamente. Sendo

assim, apesar de sua inequívoca importância individual, no ensino de Filosofia, avaliação

não se resumiria apenas a perceber quanto o estudante assimilou do conteúdo presente

na história da filosofia, do texto ou dos problemas filosóficos, nem inclusive a examinar

sua capacidade de tratar deste ou daquele tema. A avaliação será harmônica com a

metodologia de trabalho, contínua e dar-se-á por meio da participação nas atividades e

em grupo, apresentações de seminários, testes escritos e orais, relatórios, auto

avaliações, elaboração de textos filosóficos, pesquisas Laboratório informática levando

em conta a capacidade de leitura e interpretação, assim como a produção e o

desenvolvimento de conceitos na ação educacional Portanto, a avaliação estará presente

em todos os momentos no processo ensino-aprendizagem, como processo contínuo,

gradual e permanente que representa um instrumento, eficiente, eficaz, prático,

possibilitando democratizar e auto avaliar os conteúdos educacionais, pois, deverá ser

levada em conta a participação em todos os seus aspectos.

Avaliação Valor

Avaliação descritiva e objetiva 6,0

Pesquisa, apresentação de trabalho e

outras produções

2,0

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Atividades em sala de aula e extra

classe

2.0

Total 10,0

6. Avaliação Concomitante:

A recuperação concomitante será feita após a retomada de conteúdos que não

foram apropriados pelos alunos Mesmo que os alunos tenham atingido a média, será feita

retomada de conteúdos. Será oportunizado ao aluno a recuperação de 100% do valor

avaliado.

7. Referências:

ARISTÓTELES. A Política. Edição bilíngüe, grego-português. Tradução Antonio C.

Amaral e Carlos Gomes. Lisboa: Veja, 1998.

ARISTÓTELES. Ética a Nicomaco. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural Ltda,

2000.

BACHELARD, G. O ar e os sonhos. Ensaios sobre a imaginação do movimento. São

Paulo: Martins Fontes, 1990.

BRASÍLIA, Secretaria de Educação Básica. Orientações Curriculares do Ensino Médio;

Brasília: MEC/SEB, 2004.

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. 288 p.

(Coleção Trans).

DIRETRIZES Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná – Filosofia – 2008.

HUME, David. Investigação Sobre o Entendimento Humano. São Paulo: Abril Cultural,

1973 (col. Os Pensadores).

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271

KANT. Dissertação de 1770. Carta a Marcus Herz. Tradução, apresentação e notas de

Leonel Ribeiro dos Santos e Antonio Marques. Lisboa: IN/CM,F . C. S. H. da Univ. de

Lisboa, 1985.

MAQUIAVEL, Nicolau. O Príncipe. Trad.: Pietro Nassetti. São Paulo: Ed. Martin Claret,

2005.

PLATÃO; República. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social. Tradução de Lourdes Santos Machado.

4. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1987. (Os Pensadores).

LIVRO DIDÁTICO PUBLICO – Filosofia – Ensino Médio; Secretaria do Estado da

Educação – Ano 2006 – Paraná.

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PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Física tem seu ponto de partida no meio em que o aluno vive,

explicando os fenômenos que acontecem no seu cotidiano e no resto do mundo. Este

aprendizado ocorre através da experimentação, demonstração, observação, confronto,

dúvida, interpretação e construção conceitual dos fenômenos físicos. Neste processo o

aluno apropriar-se-á da linguagem própria de códigos e símbolos, desenvolvida pela

física, utilizando-a para sua comunicação oral e escrita.

Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse

conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.

Ao propiciar esses conhecimentos, o aprendizado da física promove a articulação

de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do universo, mais ampla do

que nosso entorno material imediato, capaz, portanto, de transcender nossos limites de

tempo e espaço.

Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo foram escolhidos como conteúdos

estruturantes porque indicam campos de estudo da Física, que a partir de

desdobramentos, possam garantir os objetos de estudo da disciplina de forma

abrangente.

Não se podem negar, aos estudantes, condições para que contemplem a beleza, a

elegância das teorias físicas. Ao debruçar-se sobre o estudo de gravitação, por meio do

modelo de Newton, em que a força aparece variando com o inverso do quadrado da

distância, numa equação que considera a presença da massa, o aluno deveria poder

perceber, ali, não apenas uma equação matemática, onde basta, tão somente, colocar

alguns dados para obter uma resposta, mas um resultado que sintetiza toda uma

concepção de espaço, matéria e movimento desde que o homem se interessou, movido

pela necessidade ou pela curiosidade, pelo estudo dos movimentos.

Considerando que, para a maioria dos nossos jovens, o Ensino Médio assume o

caráter de terminalidade, os professores de Física da Rede Pública Estadual do Paraná

constroem essas orientações curriculares, ressaltando a importância de um enfoque

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conceitual que não leve em conta apenas a equação matemática, mas que considere o

pressuposto teórico que afirma que o conhecimento científico é uma construção humana

com significado histórico e social.

Além disso, se queremos contribuir para a formação de sujeitos que sejam capazes

de refletir e influenciar, de forma consciente, nas tomadas de decisões, é importante

buscarmos o entendimento das possíveis relações entre o desenvolvimento da Ciência e

da tecnologia e as diversas transformações culturais, sociais e econômicas decorrentes

deste desenvolvimento que, em muitos aspectos, depende de uma percepção histórica de

como estas relações foram sendo estabelecidas ao longo do tempo.

2. OBJETIVO

A Física sendo uma ciência que tem por fim a compreensão dos fenômenos naturais

deve preconizar os seguintes objetivos:

Trabalhar a Física além da matemática aplicada, pois esta é uma linguagem e não

um fim, construindo os conceitos físicos através da compreensão do universo, sua

evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Entendemos que precisamos permitir aos estudantes de Física que se apropriem

do conhecimento físico, daí a ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto,

descartar o formalismo matemático.

Partir do conhecimento prévio trazido pelos estudantes, como fruto de suas

experiências de vida em seu contexto social e que na escola, se fazem presentes

no momento em que se inicia o processo. Enfatizando, particularmente, as

concepções alternativas apresentadas pelos estudantes, a respeito de alguns

conceitos, as quais acabam por influenciar a aprendizagem desses conceitos do

ponto de vista científico.

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Entender que o ensino de Física deve ser voltado para fenômenos físicos,

enfatizando-os qualitativamente, porém, sem perda da consciência teórica.

Propor um tratamento qualitativo dos temas da Física moderna, apresentado a

Física como ciência em processo de construção.

Fazer a ligação entre a teoria e a prática, através da experimentação, por

proporcionar uma melhor interação entre professor e alunos e, entre grupos,

contribuindo para o desenvolvimento cognitivo e social dos estudantes, dentro de

um contexto especial que é a escola.

Repassar os conhecimentos historicamente acumulados de forma que possibilite a

formação crítica do educando, valorizando desde a abordagem de conteúdos

específicos até suas implicações históricas.

Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permita aos

alunos a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais, situando e

dimensionando a interação do ser humano com a natureza, como parte da própria

natureza em transformação.

3. CONTEÚDOS

Os três conteúdos (MOVIMENTO, TERMODINÃMICA E ELETROMAGNETISMO)

foram escolhidos como estruturantes por que indicam campos de estudo da Física que, a

partir de desdobramentos em conteúdos específicos, possam garantir os objetivos de

estudo da disciplina da forma mais abrangente possível.

CONTEÚDOS

1ª Série

1. Introdução ao estudo da Física

1.1 Evolução da Física

1.2 Partes da Física

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2. Sistemas de Medidas

2.1 O Sistema Internacional de Unidades

2.2 Medidas de comprimento e de intervalo de tempo

3. Cinemática Escalar

3.1 Conceitos básicos

3.2 Deslocamento escalar

3.3 Velocidade escalar média

3.4 Emprego do conhecimento físico e das fórmulas na resolução

de problemas

4. Movimento Retilíneo Uniforme

4.1 Função Horária

4.2 Encontro entre dois carros

4.3 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas

5. Movimento Retilíneo Uniforme Variado

5.1 Aceleração

5.2 Funções Horárias

5.3 Equação de Torricelli

5.4 Leitura e interpretação de gráficos e tabelas

5.5 Interpretação dos conceitos em aplicações de fórmulas na

resolução de problemas

5.6 Queda livre

6. Lançamento Oblíquo e Horizontal

6.1 Características do lançamento

6.2 Equações dos lançamentos

6.3 Alcance máximo e trajetórias reais

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7. Gravitação Universal

7.1 Campo Gravitacional

7.2 Leis de Kepler

7.3 Intensidade do campo gravitacional

8. Força

8.1 Conceito de Força

8.2 Componentes perpendiculares de uma Força

8.3 Força resultante

9. Massa e Peso

9.1 Diferenças entre massa e peso

9.2 Cálculo do peso de um corpo

10. Leis de Newton

10.1 Lei da Inércia dos corpos -1ª Lei de Newton

10.3 Princípio da ação e reação – 3ª Lei de Newton

10.4 Aplicações das leis de Newton

11. Movimento Circular Uniforme

11.1 Determinar a posição e a velocidade de um corpo em MCU

11.2 Apresentar as grandezas período, frequência e velocidade

angular.

11.3 Relações entre essas grandezas.

11.4 Aplicações do MCU

12. Energia e trabalho

12.1 Energia mecânica

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12.2 Trabalho de uma força constante e variável

12.3 Trabalho do peso e da força elástica

12.4 Conservação da energia mecânica;

12.5 Potência e Rendimento;

12.6 Quantidade de movimento e impulso;

12.7 Conservação da quantidade de movimento;

12.8 Colisão frontal.

13. Hidrostática

13.1 Densidade de um corpo

13.2 Pressão média10.2 Princípio fundamental da dinâmica – 2ª Lei de Newton.

13.3 Pressão atmosférica

13.4 Teorema de Stevin

13.5 Experiência de Torricelli

13.6 Princípio de Arquimedes

2ª Série

14. Termometria

14.1 Conceitos básicos

14.2 Equilíbrio térmico

14.3 Escalas de temperatura

14.4 Conversão de temperaturas

14.5 Relação entre as escalas

15. Dilatação dos sólidos

15.1 Dilatação linear

15.2 Dilatação superficial

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15.3 Dilatação Volumétrica

16. Calorimetria

16.1 Relação entre calor, temperatura e energia

16.2 Capacidade térmica e calor específico dos materiais

16.3 Princípio das trocas de calor

16.4 Mudanças de fase

16.5 Calor latente

16.6 Diagrama de fases

16.7 Cálculo das calorias nos alimentos

16.8 Transmissão de calor

17. Estudo dos gases: Termodinâmica

17.1 Mudanças de estado físico

17.2 Transformações gasosas

17.3 Equação de Clapeyron

17.4 Leis da termodinâmica

17.5 Aplicação das leis da termodinâmica

18. Óptica geométrica

18.1 Conceitos básicos da óptica geométrica

18.2 Princípios da Óptica geométrica

18.3 Eclipses do sol e da lua

18.4 Espelhos planos e esféricos

18.5 Fenômenos ópticos: reflexão, refração e absorção

18.6 Construção das imagens nos espelhos

18.7 Óptica da visão – partes do olho

18.8 Defeitos e doenças da visão

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19. Ondulatória

19.1 Introdução ao estudo das ondas

19.2 Velocidade de propagação das ondas

19.3 Fenômenos ondulatórios

19.4 Ondas estacionários

20. Acústica

20.1 Velocidade de propagação do som

20.2 Qualidade do som

20.3 Fenômenos sonoros

20.4 Efeito Doppler

20.5 Tubos sonoros

3ª Série

21. Eletricidade

21.1 Princípios da eletricidade

21.2 Processos de eletrização

21.3 Força Elétrica – Lei de Coulomb

21.4 Vetor campo elétrico e Potencial Elétrico

21.5 Energia potencial eletrostática

21.6 Capacitância ou capacidade Elétrica

21.7 Corrente elétrica e seus efeitos

21.8 Intensidade da corrente elétrica

21.9 Resistência elétrica e Leis de Ohm

21.10 Associação de resistores

21.11 Potência elétrica e energia elétrica

21.12 Geradores e receptores

21.13 Circuitos elétricos

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22. Eletromagnetismo

22.1 Imãs – conceituação e propriedades

22.2 Princípios do magnetismo

22.3 Noções de geomagnetismo

22.4 Vetor indução magnética

22.5 Força Magnética

4. METODOLOGIA

O trabalho do professor é o de mediador, ou seja, responsável por apresentar

problemas ao aluno que o desafiem a buscar a solução. O professor pode adotar

procedimentos simples, mas que exijam a participação efetiva do aluno.

O ensino de Física no Ensino Médio precisa estar em sintonia com o objetivo

maior da educação, que é o da formação de um cidadão crítico, capaz de interferir com

qualidade na dinâmica social em que está inserido.

O papel da Física, classicamente, é o de elaborar uma descrição quantitativa dos

fenômenos físicos observados na natureza. Porém, entendemos que o “quantitativo” não

pode ser entendido simplesmente como o repasse ao aluno de fórmulas prontas, com o

devido treino para a resolução de questões numéricas.

A abordagem histórica dos conteúdos se apresenta útil e rica, pois auxilia o aluno a

reconhecer a ciência como um objeto humano, tornando o conteúdo científico mais

interessante e compreensível, além de ajudar os professores na busca da estrutura das

concepções espontâneas de seus estudantes. Permite ao professor estabelecer um

paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado, das idéias e suas

relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a ciência como parte da

realidade transformando a física em algo compreensível, iniciando uma ruptura, com uma

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metodologia própria do senso comum, fazendo a ponte entre as idéias espontâneas e o

conhecimento científico.

O processo pedagógico na disciplina de Física deve partir do conhecimento prévio

do estudante, com o objetivo de chegar ao conceito científico.

Sendo o objetivo principal entre professores e estudantes compartilhar a busca da

aprendizagem que ocorre na interação com o conhecimento prévio do sujeito e,

simultaneamente, adicionam, diferenciam, interam, modificam e enriquecem o saber já

existente.

A disciplina de Física contempla os Desafios Educacionais, onde é possível trabalhar o

Meio Ambiente, Lei nº 9.795/99, no conteúdo Ambiente e Temperatura, suas causas e

consequências. Dentro desse contexto, estudar os efeitos causados nas pessoas e nos

ambientes e cuidados que devem ser tomados no inverno e no verão.

Para melhor contextualização dos conteúdos serão proporcionados aos alunos,

cabe ao professor, propiciar ao aluno a apropriação do respectivo conteúdo através de

exposição oral e dialogada, exercícios, questionamentos, demonstrações, seminários,

palestras, textos interdisciplinares, estudo dirigido e aulas práticas em laboratórios,

utilizando-se, quando possível, dos recursos tecnológicos disponíveis.

5. AVALIAÇÃO

O processo de avaliação visa julgar como e quanto dos objetivos iniciais definidos,

no plano de trabalho do professor, foi cumprido. Necessariamente, deve estar

estreitamente vinculado aos objetivos da aprendizagem. Além disso, têm a finalidade de

revelar fragilidades e lacunas, pontos que necessitam de reparo e modificação por parte

do professor. Ou seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos resultados

quanto na análise do processo de aprendizado.

A avaliação é um elemento integrador do processo ensino e aprendizagem,

visando o aperfeiçoamento, a confiança e naturalidade do processo, como um

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instrumento que possibilita identificar avanços e dificuldades, levando-nos a buscar

caminhos para solucioná-los.

O aluno será avaliado à medida que possa desenvolver relações entre o

conhecimento empírico e o conhecimento científico, mostrando habilidades em ler e

interpretar textos, fazendo uso das representações físicas como tabelas, gráficos,

equações sistemas de unidades, etc.

Outra possibilidade é a verificação do quanto o conhecimento inicial do aluno foi

modificado (ou não), dado o desenvolvimento da disciplina. A partir daí, pode-se gerar

uma discussão bastante vantajosa sobre o aprendizado, ao mesmo tempo em que se

avalia o quanto, como e por que o aprendizado se deu.

Como a avaliação é um instrumento fundamental para fornecer informações sobre

como está se realizando o processo ensino-aprendizagem como um todo, para que o

professor analise os resultados e o desempenho dos seus alunos.

A avaliação vista como um diagnóstico contínuo e dinâmico torna-se um

instrumento fundamental para repensar e reformular os métodos, os procedimentos e as

estratégias de ensino para que realmente o aluno aprenda.

Após constatar as dificuldades e a falta de compreensão para parte dos

educandos, a recuperação dar-se-a de maneira concomitante. Atendendo-o no ato da

necessidade de aquisição do conhecimento.

Ocorrerá, para evitar falsas interpretações quanto ao resultado final, avaliações

escritas após a retomada dos conteúdos. Tudo isso será registrado no livro de classe,

objetivando a melhoria da nota.

Enfim, sendo a avaliação um processo somatório e contínuo, está ligada a todas as

ações do aluno, levando-se em conta os pressupostos teórico-metodológicos da

disciplina; deverá também ser diversificada, para contemplar as diferentes habilidades

apresentadas pelos educandos. Para tanto, entre outros instrumentos que possam se

tornar pertinentes no decorrer do processo de aprendizagem serão utilizados os seguintes

instrumentos de avaliação:

- Prova escrita

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- Trabalhos individuais e em grupo

- Experiências

- Pesquisa bibliográfica

- Testes orais e escritos

- Criatividade observada nos trabalhos

- Produção nas aulas práticas

- Auto-avaliação

- Debates e seminários

6. REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná. Versão Preliminar.

Curitiba: SEED/ DEF, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública

de Educação Básica do Estado do Paraná. Física. Curitiba: SEED/ DEF, 2006.

KINCHELOE, Joe. A formação do professor como compromisso político. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1997.

ARCO-VERDE, Yvelise F. S. Reformulação curricular no Estado do Paraná - Um trabalho

coletivo. In: PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Primeiras reflexões para a

reformulação curricular da Educação Básica no Estado do Paraná. Curitiba: SEED,

2004, p. 3.

Idem, p. 4.

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação- LDB 9.394/96.

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BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília:

MEC/SENTEC, 2002.

BRASIL/MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN+ Ensino Médio. Ciências da

Natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.

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PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia nasceu das transformações que impeliram a ordem social industrial do

ocidente para longe dos modos de vida, características das sociedades precedentes. O

mundo em mudança é o objeto principal de preocupação da análise sociológica. A

Sociologia a responsabilidade de mapear as transformações que ocorreram no passado e

delinear as linhas mais importantes de desenvolvimento que estão ocorrendo hoje.

As sociedades nunca existiram isoladamente, a ênfase à globalização se relaciona

à interdependência entre as partes envolvidas e as menos desenvolvidas no mundo.

Em virtude das conexões íntimas que agora interconectam as sociedades pelo

mundo, umas com as outras, e o desaparecimento virtual de muitas formas de sistema

social tradicional, a Sociologia e a Antropologia tornam-se cada vez mais indistinguíveis.

A análise histórica faz-se importante na sociologia nos dias de hoje, pois contribui para o

entendimento das instituições do presente.

Finalmente o estudo da questão de gênero, é visto como campo específico na

sociologia como um todo. O pensamento sociológico é uma ajuda vital à compreensão

aprimorada do mundo social. O estudo da Sociologia abre novas perspectivas para os

fundamentos de nosso próprio comportamento e a sua prática sociológica aumenta as

possibilidades da liberdade e promoção humanas.

Com isso, promover a conscientização dos diferentes ambientes culturais, abrir

novas perspectivas para os fundamentos do nosso próprio comportamento e propiciar aos

alunos uma reflexividade social, visto que vivemos na era da informação e do

enfrentamento de desafios, são os nossos objetivos. Como também, ao se descartarem a

neutralidade, a imparcialidade, o descompromisso, o conformismo, a ausência de

historicidade, propõe-se uma sociologia critica que analisa a realidade em sua perspectiva

de prática e de crítica social.

Em síntese trata-se de reconstruir com o aluno os conhecimentos que ele já

dispõe, de maneira que alcance um nível de compreensão mais elaborado em relação às

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determinações históricas nas quais se situa na capacidade de intervir e transformar as

práticas sociais cristalizadas.

2. OBJETIVO

A finalidade desta disciplina tem como pressuposto teórico contribuir para formação

e o conhecimento sobre os diversos modos que a sociedade está constituída, onde o

educando possa interagir no meio do qual se encontra, possibilitando assim uma

transformação tanto do próprio indivíduo como também da sociedade como um todo.

3. CONTEÚDOS:

O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

O surgimento da Sociologia

As teorias sociológicas na compreensão do presente

A produção sociológica brasileira

Instituições sociais

A instituição escolar

A instituição religiosa

A instituição familiar

Cultura e Indústria Cultural

Cultura ou Culturas: uma contribuição antropológica

Diversidade Cultural Brasileira

Cultura: criação ou apropriação

Trabalho, Produção e Classes Sociais

O processo de trabalho e desigualdade social

Globalização

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Poder, Política e Ideologia

Ideologia

Formação do Estado Moderno

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Movimentos Sociais

Movimentos Agrários no Brasil

Movimento Estudantil

4. METODOLOGIA

Recursos audiovisuais (DVDs, filmes, vídeos, CDs); esses recursos devem ser

entendidos também como textos. Como tal, deve ser passível de leitura pelo aluno,

pois o cinema e a TV são dotados de linguagem próprios, e compreendê-los não

significa apenas apreciar imagens e sons. É preciso que o professor proponha uma

interpretação analítica, contextual.

Pesquisa de campo (Reserva Indígena, Assentamentos, Favelas, Comunidade

Quilombola, etc.). A pesquisa de campo deve ser iniciada a partir da discussão com o

grupo de alunos sobre o tema a ser pesquisado e o seu enfoque. Em seguida, deverá

ser elaborado um pré-projeto de pesquisa a partir de referências bibliográficas, da

confecção de um roteiro de observação e/ ou de entrevistas, ida a campo para

levantamento dos dados, organização dos dados coletados, confecção de tabela ou

gráficos e, se necessário, a respectiva interpretação e, finalmente, a análise e a

articulação com a teoria.

Leituras (suportes teóricos), debates, análises de filmes, definições de conceitos

(produção de texto, pesquisa de dicionário).

Sistematização por meio da produção de um texto ou de outro meio de expressão –

visual musical ou literária.

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5. AVALIAÇÃO

A apreensão de alguns conceitos básicos da ciência, articulados com a prática

social, a capacidade de argumentação fundamentada teoricamente, a clareza e a

coerência na exposição das idéias, no texto oral ou escrito, são alguns aspectos a serem

verificados no decorrer do curso. Também a mudança na forma de olhar os problemas

sociais, a iniciativa e autonomia para tomar atitudes diferenciadas e criativas, para

reverter práticas de acomodação, e sair do senso comum, são ações que indicam aos

professores o alcance e a importância de seu trabalho no cotidiano de seus alunos.

As formas de avaliação em Sociologia, portanto, acompanham as próprias práticas

de ensino e aprendizagem da disciplina, seja a reflexão crítica nos debates, que

acompanham os textos ou filmes, seja a participação nas pesquisas de campo, seja a

produção de textos que demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática,

enfim várias podem ser as formas desde que se tenha como perspectiva ao selecioná-las

a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão, compreensão e

reflexão dos conteúdos pelo aluno.

6. REFERÊNCIAS

APLLE, Michael, Educação e Poder, Porto Alegre, Artes Médicas, 1989.

ARON, Ramond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo, Martins Fontes,

2002.

CARVALHO, Leyue Mato Grosso. Ijuí, Unijuí, 2004.

GASINO, Wilson J. Histórias Sobre Corrupção e Ganância. Curitiba, 2006.

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291

GIDDENS, Antony. Sociologia. Porto Alegre, Artemd, 2005.

IACOCCA, Liliana e Michele. De Onde Você Veio? Discutindo Preconceitos. São

Paulo, Ática, 2005.

NAZARI, Rosana Kátia. Sociologia Política e Construção da Cidadania no Paraná.

Cascavel, Edunioste, 2002.

PERIS, Alfredo Fonseca. Estratégias de Desenvolvimento Regional. Região Oeste do

Paraná. Cascavel, Edunioste, 2003.

RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização. São Paulo, Companhia das letras, 1996.

ROLIM, Rivail, Carvaslho. O Policiamento e a Ordem. História da Polícia em Londrina.

Londrina, UEL, 1999.

SILVA BENTO, Maria Aparecida. Cidadania em Preto e Branco. São Paulo, Ed. Ática,

2005.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado,

2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Sobre a ciência, cabe destacar que o conhecimento químico não é algo pronto,

acabado e inquestionável, mas em constante transformação. A ciência não é mais

considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos

que por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são

provisórios.

A Química é a ciência natural que visa o estudo das substâncias, da sua

composição, estrutura e propriedades.

Os conhecimentos de Química foram incorporados à prática dos professores e

abordados durante os séculos conforme as necessidades dos alunos e da população.

Atualmente o ensino da Química é norteado pela construção/reconstrução de significados

dos conceitos científicos, vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos,

sociais e culturais.

A apropriação desta ciência e de conhecimentos químicos deve acontecer por meio

do contato do aluno com a matéria e suas transformações. Os conceitos científicos devem

contribuir para a formação de indivíduos que compreendam e questionem a ciência atual.

A experimentação, por exemplo, favorece a apropriação efetiva dos conceitos

químicos, pois tem caráter investigativo e auxilia o aluno na explicitação, problematização

e discussão da significação destes conceitos.

O professor deve criar situações de aprendizagem de modo que o aluno pense

criticamente, reflita sobre as razões das problemáticas atuais e relacione conhecimentos

cotidianos aos científicos.

Portanto, baseado nas DCEs, as tendências desta disciplina visam uma formação

mais abrangente do estudante, com a inclusão, nos currículos institucionais, de temas que

propiciem a reflexão sobre caráter, ética, solidariedade, responsabilidade e cidadania,

pregando-se conceitos de “matéria” e “interdisciplinaridade”

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2. OBJETIVO

Aplicar conceitos teóricos químicos básicos;

Observar mudanças que ocorrem ao seu redor descrevendo essas transformações em

linguagens discursivas e traduzi-las para outras formas de linguagem como: gráficos,

tabelas, etc.;

Identificar produtos naturais utilizados no cotidiano;

Resgatar conceitos base de aplicações e benefícios da Química;

Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

Analisar a abundância e desperdícios de materiais primordiais da natureza;

Auxiliar na construção de uma visão de mundo articulada que contribua para que o

indivíduo se veja como agente de transformação;

Aprimorar os conceitos e respeitar à periculosidade de manuseio de materiais.

3. CONTEÚDOS:

Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à

especificidade regional de cada escola. Para a disciplina de química, são propostos os

seguintes conteúdos estruturantes:

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica

Química sintética

Matéria e sua natureza

É o conteúdo estruturante que identifica a disciplina de química, por se tratar da

essência da matéria. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais

conteúdos estruturantes.

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Biogeoquímica

Esse conteúdo estruturante é caracterizado pelas interações existentes entre a

hidrosfera, litosfera e atmosfera.

O conteúdo estruturante biogeoquímica pode ser desdobrado nos seguintes

conteúdos específicos:

Química sintética

Este conteúdo estruturante foi consolidado a partir da apropriação da Química na

síntese de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos

farmacêuticos e indústria alimentícia.

Os conteúdos específicos relacionados abaixo estão inseridos nos conteúdos

estruturantes:

- Estrutura da matéria; substância;

- Misturas; métodos de separação;

- Fenômenos físicos e químicos;

- Estrutura atômica;

- Distribuição eletrônica;

- Tabela periódica;

- Ligações químicas, funções químicas;

- Radioatividade.

- Soluções;

- Termoquímica;

- Cinética química;

- Equilíbrio químico;

- Química do carbono;

- Funções oxigenadas;

- Polímeros;

- Funções nitrogenadas;

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- Isomeria.

4. METODOLOGIA

Partindo do princípio de que as aulas de química devem oportunizar ao aluno o

desenvolvimento do conhecimento científico, a apropriação dos conceitos da química e

sensibilizá-lo para um comprometimento com a vida no planeta, abordar-se-á assuntos

relevantes ao cotidiano relacionando-os aos conteúdos teóricos propostos na disciplina.

Utilizar-se de equipamentos com vídeo, TV, computador, natureza, laboratório, etc.,

possibilitará a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre os

alunos.

Propor aos alunos leituras que os auxiliem na construção de pensamento científico

crítico, enriquecendo-os com argumentos positivos e negativos frente às problemáticas

atuais, para em um próximo momento realizar debates em sala sobre temas cotidianos de

grande importância.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob condicionantes

do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre e interações recíprocas, no dia-a-

dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual; portanto, está sujeita a

alterações no seu desenvolvimento.

A partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9394/96, a avaliação formativa

e processual, deve subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação do professor, em

busca de assegurar a qualidade do processo educacional no coletivo da escola.

Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.

Trata-se de um processo de “construção e reconstrução de significados dos conceitos

científicos” (MALDANER, 2003, p. 144). Valoriza-se, assim, uma ação pedagógica

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incluente dos conhecimentos anteriores dos alunos e a interação da dinâmica dos

fenômenos naturais por meio de conceitos químicos.

Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar

instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos,

como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da

Tabela Periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,

apresentação de seminários, exercícios avaliativos, avaliações com consulta, entre

outras. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros

também para os alunos, como direito de apropriação efetiva de conhecimentos que

contribuam para transformar a própria realidade, o mundo em que vivem,havendo a

recuperação concomitante com os conteúdos trabalhados.

6. REFERÊNCIAS

ALLINGER, Norman L. Química Orgânica: volume único; 2ª edição; Editora LTD; Rio de

Janeiro; 1976;

COVRE, Geraldo José. Química TotalVolume único; Editora FTD; São Paulo; 2001;

RUSSEL, Jhon B. Química Geral; 2ª Edição; Volume 2; Editora Makron Books; São Paulo;

1994;

PERUZZO, Tito Miragaia. Química; 2ª Edição; Volume único; Editora Moderna; São

Paulo, 2003;

SARDELLA, A.; FALCONE, M. Química: Série Brasil; Editora Ática; 2004;

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298

UTIMURA, Teruko Y; LINGUANOTO, Maria. Química Fundamental; Volume único; Editora

FTD; São Paulo; 1998;

USBERCO, João e SALVADOR, Edgard. Química Volume Único São Paulo Saraiva 1999;

Orientações Curriculares: Departamento de Ensino Médio. Semana Pedagógica –

Química - Fevereiro 2006;

Diretrizes Curriculares Nacionais: Ensino Médio Ministério da Educação, Secretaria de

Educação Média e Tecnológica. Brasília MEC 2002;

FELTRE, R. Fundamentos de Químico Volume Única Editora Moderna 1996;

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de química professor

pesquisador 2ª Ed. Ijuí Editora Unijuí 2003 p.120;

CARVALHO, G. C. e SOUZA, C.L. Química (Coleção de olho no mundo do trabalho)

Volume Único - Editora Scipione São Paulo 2003;

SILVA, E.R. NOBREGA, O.S. e SILVA, R.H. Química Volume 1, 2 e 3 Editora Ática São

Paulo 2001;

Livro Didático Público de Química;

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

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1. APRESENTAÇÃO

Observando o contexto histórico da humanidade concluímos que as necessidades de

conhecimento vinham de modo a garantir a sobrevivência da espécie, onde a curiosidade

e o intelecto desenvolvido do ser humano levaram a observação dos diferentes tipos de

seres vivos, que eram encarados unicamente como alimento.

Foi o avanço dessas práticas que possibilitou ao homem a descrição dos seres

vivos, dos fenômenos naturais e da interação entre ambos. Com isso surgem diferentes

concepções de vida.

É importante salientar que as diferentes concepções sobre o fenômeno da vida

sofreram a influência do contexto histórico dos quais as pressões religiosas, econômicas,

políticas e sociais impulsionaram essas mudanças conceituais, resultando no surgimento

da ciência biológica e de todos os seus ramos.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio

não implicam no resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas em

modelos elaborados pelo homem, seus paradigmas teóricos, que evidenciam o esforço de

entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Com isso a Biologia pode ser definida como o estudo da vida em toda a sua

diversidade de manifestações. Sendo assim, a Biologia deve subsidiar a análise e a

reflexão de questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento de recursos

naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intensa intervenção humana no

ambiente, levando-se em conta à dinâmica dos ecossistemas e dos organismos.

É importante salientar que a Biologia é o ponto articulador entre a realidade social e

o saber científico, porém não é possível tratar no ensino médio, de todo conhecimento

biológico ou tecnológico a ele associado. Mas é importante tratar esses conhecimentos de

forma contextualizada, revelando como e porque foram produzidos e em que época.

É necessário que os conteúdos sejam abordados de forma integrada destacando

os aspectos essenciais do objeto de estudo da disciplina, relacionando-o a conceitos

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oriundos da biologia. Tais relações deverão ser desenvolvidas ao longo do ensino médio

num aprofundamento conceitual e reflexivo, com a garantia do significado dos conteúdos

para a formação do aluno neste nível de ensino.

JUSTIFICATIVA

A disciplina de biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno VIDA.

OBJETIVO

Relacionar a informação à aplicação, trazendo situações do cotidiano, alertando

para problemas existentes e incitando à responsabilidade.

Estimular o posicionamento consciente dos alunos diante de situações de seu

cotidiano.

Levar os alunos a adquirirem uma visão crítica e sensível do que é proposto e

apresente o conhecimento como resultado do fazer humano, não fragmentado nem

atemporal.

Aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais na escola, no trabalho e em

outros contextos relevantes para sua vida.

Compreender conceitos, procedimentos e estratégicas e aplicá-las a situações

diversas no contexto das ciências, da tecnologia e das atividades cotidianas.

4. CONTEÚDOS

São os eixos norteadores, a partir dos quais serão explorados todos os conteúdos

biológicos, que identificam os diversos campos de estudos da Biologia.

Tomando por base as DCEs - Diretrizes Curriculares de Ensino, foram

definidos como tais os seguintes:

Organização dos seres vivos ;

Mecanismos biológicos;

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Biodiversidade ;

Manipulação genética.

Organização dos Seres Vivos.

Este conteúdo justifica-se como sendo o que permite dar ao aluno uma visão geral

de noções taxionômicas dos seres vivos e capacitando o mesmo a enquadrar os seres

vivos dentro de sua categoria taxionômica correta.

Esta classificação permite compreender e aplicar, graus de parentesco, ancestrais

comuns.

Mostrar para o aluno os graus de evolução e complexidade dentro de classes

zoológicas e botânicas.

1ª série

Biologia: definição e áreas de estudo; Citologia: componentes celulares, composição química da célula. Divisão celular.

2ª série

Principais sistemas do corpo humano: anatomia e fisiologia; Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;

3ª série

Ecologia: principais conceitos; Dinâmica dos ecossistemas, relações entre os seres vivos e com o ambiente.

Mecanismos Biológicos.

Insere-se como conteúdo estruturante por abranger o estudo de sistemas

orgânicos tanto do ponto de vista morfológico, quanto fisiológico, tendo como base o

estudo da bioquímica celular, molecular e a histologia, envolvendo todos os graus de

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complexidade, aonde qualquer disfunção em nível celular cause transtornos no organismo

como um todo.

1ª série

Respiração celular, fermentação, fotossíntese e quimiossíntese;

2ª série

Reinos: Monera, Protista, Fungi, Plantae e Animalia.

3ª série

Genética: conceitos e histórico.

Biodiversidade.

Todos os seres independentemente de sua organização e

complexidade, estão inseridos dentro de um ambiente altamente complexo, interagindo

tanto de forma simbiótica como de forma deletéria.

As interações entre populações, comunidades e ecossistemas, contribuem

para os processos de seleção, evolução e adaptações.

As situações de mudanças climáticas, e ações humanas (poluição, esgotamento de

reservas, uso inadequado de recursos naturais) conhecidos como Impactos Ambientais

precisam ser bem apropriados e entendidos como condição fundamental para a

preservação das espécies, principalmente a humana.

1ª série

Histologia: tipos de tecidos e suas funções.

2ª série

Vírus, principais viroses.

3ª série

1ª Lei de Mendel 2ª Lei de Mendel 3ª Lei de Mendel.

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Manipulação genética.

Este conteúdo refere-se ao conteúdo estruturante das aplicações dos

conhecimentos de biologia.

Transmissão das carcterísticas hereditárias;

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente;

Organismos geneticamente modificados.

A clonagem, o estudo de células tronco, fertilização in vitro e outros avanços das

ciências, sempre trazem preocupações inerentes a fatos inesperados, conseqüências não

previstas a curto e médio prazo.

Quando o conteúdo entra em situações mais polêmicas, como o aborto e eutanásia, o

embasamento técnico é altamente conflitante com os valores morais vigentes.

1ª série

Origem da vida; Teoria evolutivas; Organismos geneticamente modificados.

2ª série

Clonagem.

3ª série

Desequilíbrios ecológicos: aquecimento global, efeito estufa, entre outros.

5. METODOLOGIA

Como construção, o conhecimento é sempre um processo inacabado. Assim, a

uma idéia atribui-se valor quando ela pode ser freqüentemente usada como resposta a

questões postas.

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Essa idéia, entretanto, se mantida de maneira a impedir novas questões

formativas, pode construir um obstáculo ao desenvolvimento do conhecimento científico

bem como a aprendizagem científica.

Diante do fato de que a Biologia assim como todos os movimentos sociais e os

conhecimentos humanos sofreram interferências e transformações do momento histórico

social, dos valores e ideologias, das necessidades

materiais do ser humano em cada momento histórico. Ao mesmo tempo em que sofreu a

sua interferência, neles interferiu. A metodologia de ensino de Biologia não poderá ser

como se estivesse ensinando um conhecimento pronto, acabado, concluído e imutável.

É o ensino do conhecimento que se constrói a cada momento, a cada fato, a cada

novo registro, um fenômeno descoberto ou explicado partindo ou não de outro já

conhecido. Assim o método experimental não pode ser abandonado, seja apenas para

demonstrar o conhecimento adquirido ou para construir um novo.

O conhecimento bibliográfico é fundamental; nele buscam-se os conceitos

produzidos, os históricos construídos, os caminhos percorridos, as técnicas utilizadas e os

resultados obtidos.

Trabalhar a questão da cultura afro-brasileira, quanto a herança genética. Dar

ênfase à conservação ambiental, sustentabilidade no que diz respeito à cultura indígena.

Para que a formação do sujeito crítico, reflexivo, venha romper com concepções

anteriores e estejam fundamentadas e com bases sólidas, deve-se propiciar um

entendimento sobre os problemas que afetam diretamente a vida dos seres vivos e do

ambiente, provocando uma reflexão sobre o atual momento histórico social – científico –

tecnológico.

Utilizando-se do laboratório de biologia, para aulas práticas/experimentais, debates

em sala de aula, aulas expositivas através da TV pen drive etc.

6.AVALIAÇÃO

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A avaliação é o instrumento cuja finalidade é obter informações necessárias, sobre

o desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

aprendizagem.

Enfim, a avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo, com retomada

de conteúdos sempre que necessário e a recuperação simultânea.

A avaliação na Disciplina de Biologia, será continua e constante, seja ela de forma

escrita, oral, ou qualquer tipo de manifestação apresentada pelo educando, que

caracterize uma apreensão do conhecimento. Pois a interação diária entre professor e

aluno permite ao educador notar e perceber o desenvolvimento do conhecimento

cognitivo, apresentado pelo educando, que caracterize uma apreensão. Será considerada

a capacidade cognitiva gradativa por série, conforme a faixa etária, que o educando

apresenta na compreensão das relações dos conhecimentos, envolvido em cada

fenômeno, cada fato ou cada ato.

Buscar o quantitativo e o qualitativo da compreensão do conhecimento pelo aluno,

considerando as mais diversas formas da apreensão tais como: audiovisuais, literários,

bibliográficos, sensoriais, do próprio cotidiano do aluno, o conhecimento empírico, aquele

não sistematizado, etc.

Para que todos os critérios sejam contemplados, se faz necessário utilizar os mais

diversos meios de avaliações, os quais proporcionem ao educando expressar os avanços

na aprendizagem. Em tais instrumentos de avaliações, o aluno poderá interpretar produzir

textos, debater, relacionar, refletir, analisar, justificar, argumentar, defender seus pontos

de vista e se posicionar diante de cada evento apresentado. Portanto, a avaliação levará

em consideração as múltiplas inteligências, bem como a capacidade de sistematizar e

formalizar o seu conhecimento.

Com relação à recuperação. Será feita no final de cada bimestre, tendo em vista

que é de direito do aluno.

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REFERÊNCIAS

BRASIL. Agenda 21 Brasileira e um compromisso para o século 21. Brasília, 2002.

CURITIBA. Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

( Rio de Janeiro - 1992) Agenda 21 – Curitiba; IPARDES,

2001.

CURITIBA. Projeto 21 vai à Escola – Como Contribuir para melhorar nossa Curitiba.

Departamento de Tecnologia e divisão Educacional. Departamento de Educação. Curitiba,

1998.

CÉZAR E SEZAR. Biologia. Volume único.

LAURENCE. Coleção Nova Geração Biologia em Módulo: 05/06/08. – editora Nova

Geração 2002.

LINHARES, Sérgio; GEWDNDSZNAJDER, Fernando. Biologia. Volumes 1,2 e 3.

LOPES, Sônia. Biologia. Volume único.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Seminário Macrorregional da Agenda 21

Paraná. Os desafios por uma cidadania planetária. Curitiba.

2002.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino de Primeiro Grau. Diretrizes Curriculares – versão

preliminar. Curitiba. 2004.

PÉREZ, Maria Paz. Como Detectar lãs Necessidades de Intervicion – Sócio- educativo.

Narcea, Madrid, 1991.

PAULINO, Wilson Roberto. Biologia. Volume único.

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. Campinas/SP: Autores

Associados, 1997.

DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA

DO ESTADO DO PARANÁ – DCE. BIOLOGIA. Secretaria de Estado da Educação –

SEED BIOLOGIA / VÁRIOS AUTORES – Curitiba SEED - PR, 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DA DISCIPLINA DE LÍNGUA

PORTUGUESA

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1. APRESENTAÇÃO

Considerando o homem um ser social e histórico que necessita de pré-requisitos

para seu desenvolvimento social e profissional e que possibilite ao mesmo tornar-se um

cidadão critico e capaz de solucionar problemas e desafios que venham surgir em sua

vida familiar ou profissional, é necessário que o mesmo tenha um aprendizado escolar de

qualidade.

A Secretaria Estadual de Educação tendo este fato como referência e levando em

consideração que os alunos estão ingressando na 5ª série do Ensino Fundamental, com

defasagem em Língua Portuguesa, foi criada em 2004 a sala de apoio ao ensino e

aprendizagem com o objetivo de sanar as mesmas.

2. OBJETIVO O objetivo da sala de apoio é atingir os alunos de 5ª série com defasagens de

aprendizagem em conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental em

Língua Portuguesa. Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura e escrita.

3. CONTEÚDOS

Conteúdos Básicos

Leitura:

Reconhecer a ideia central do texto;

Localizar informações explícitas no texto;

Reconhecer os efeitos de sentido do uso da linguagem figurada;

Identificar quando o texto foi produzido, por quem, para quem entre outros.

Escrita:

Escrever com clareza, sendo coeso e coerente;

Produzir textos de acordo com a situação exigida (opinião, informação, poesia, etc.)

Reestruturar os textos.

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Oralidade:

Participar de debates, expondo ideias com clareza, atendendo aos objetivos do

texto e do interlocutor.

4. METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos conforme a necessidade de aprendizado do

aluno, usando recursos diversos como: jornais, revistas, gibis, caderno individualizado,

materiais impressos, jogos diversos( tabuleiros, online), material concreto, resolução de

problemas, etc..

A frequência dos alunos será acompanhada pelo professor e equipe pedagógica

para fazer a movimentação necessária e também providenciar a substituição quando

houver a superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento de

alunos novos.

Os alunos terão atendimento individualizado conforme sua necessidade e

dificuldade para garantir o ensino aprendizado.

Os pais ou responsáveis receberão informações sobre a importância dos alunos

frequentarem a sala de apoio, para sanar as dificuldades se responsabilizando pela

frequência nas aulas em contraturno.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e individual, esta é feita em conjunto pelo professor da sala

de apoio e professor regente da classe, através de observações e desenvolvimento das

atividades propostas, levando em consideração o progresso no aprendizado do aluno e se

a defasagem e dificuldade apresentadas inicialmente foram superadas.

6. REFERÊNCIAS

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DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná. Língua Portuguesa, Curitiba, 2008.

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PROPOSTA CURRICULAR DA SALA DE APOIO DA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

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1. APRESENTAÇÃO

Considerando o homem um ser social e histórico que necessita de pré-requisitos

para seu desenvolvimento social e profissional e que possibilite ao mesmo tornar-se um

cidadão critico e capaz de solucionar problemas e desafios que venham surgir em sua

vida familiar ou profissional, é necessário que o mesmo tenha um aprendizado escolar de

qualidade.

A Secretaria Estadual de Educação tendo este fato como referência e levando em

consideração que os alunos estão ingressando na 5ª série do Ensino Fundamental, com

defasagem em Língua Portuguesa, foi criada em 2004 a sala de apoio ao ensino e

aprendizagem com o objetivo de sanar as mesmas.

2. OBJETIVO O objetivo da sala de apoio é atingir os alunos de 5ª série com defasagens de

aprendizagem em conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental em

Língua Portuguesa. Na matemática, resolver operações básicas e elementares, formas

planas e espaciais, leitura e interpretação das situações problema, referentes aos

conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, apresentadas pelos alunos.

3. CONTEÚDOS:

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Sistema de Numeração decimal;

Classificação e Seriação;

Operações básicas dos números naturais;

Números fracionários;

Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

Medidas de comprimento;

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Medidas de massa;

Medidas de área;

Medidas de Volume;

Medidas de tempo;

Medidas de ângulos;

Sistema monetário.

GEOMETRIAS

Geometria plana;

Geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Leitura de tabelas e gráficos;

Porcentagem.

4. METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos conforme a necessidade de aprendizado do

aluno, usando recursos diversos como: jornais, revistas, gibis, caderno individualizado,

materiais impressos, jogos diversos( tabuleiros, online), material concreto, resolução de

problemas, etc..

A frequência dos alunos será acompanhada pelo professor e equipe pedagógica

para fazer a movimentação necessária e também providenciar a substituição quando

houver a superação das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento de

alunos novos.

Os alunos terão atendimento individualizado conforme sua necessidade e

dificuldade para garantir o ensino aprendizado.

Os pais ou responsáveis receberão informações sobre a importância dos alunos

frequentarem a sala de apoio, para sanar as dificuldades se responsabilizando pela

frequência nas aulas em contraturno.

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5. AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua e individual, esta é feita em conjunto pelo professor da sala

de apoio e professor regente da classe, através de observações e desenvolvimento das

atividades propostas, levando em consideração o progresso no aprendizado do aluno e se

a defasagem e dificuldade apresentadas inicialmente foram superadas.

6. REFERÊNCIAS

DCE - Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Matemática, Curitiba, 2008.