edp on 20 - biodivercidade

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BIODIVERSIDADE EDP na vanguarda mundial Energia sem limites · Dezembro | Janeiro * 2010 /11 Nº20 SPOTLIGHT Miguel Amaro em entrevista sobre os cinco anos após IPO no Brasil QUEM É QUEM Directora de Criação do Cirque du Soleil fala sobre criatividade e satisfação no trabalho EM DEBATE Aumento da competitividade económica passa pela energia ENSAIO FOTOGRÁFICO As fotos premiadas dos colaboradores da EDP Renováveis BOLSA EDP com o melhor Reporte Financeiro do mundo

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BIODIVERSIDADEEDP na vanguarda mundial

Energia sem limites · Dezembro | Janeiro* 2010 /11 Nº20

SPOTLIGHTMiguel Amaro em entrevistasobre os cinco anos após IPO no Brasil

QUEM É QUEMDirectora de Criação do Cirque du Soleil fala sobre criatividade e satisfação no trabalho

EM DEBATEAumento da

competitividade económicapassa pela energia

ENSAIOFOTOGRÁFICO

As fotos premiadasdos colaboradoresda EDP Renováveis

BOLSAEDP com o melhorReporte Financeirodo mundo

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02_PUB FACTURA ELECTRONICA:Layout 1 10/12/28 13:00 Page 2

o n 3

editorial

par das alterações climáticas, a biodiversidade é identificadacomo a área de mais urgente intervenção. A sua perda acele-rou nos últimos 50 anos e os vários cenários, estudados peloMillenium Ecosystem Assessment, apontam para que estaperda se mantenha ou mesmo acelere, à escala mundial.

Consciente deste cenário, o Grupo EDP foi uma das pri-meiras empresas a assumir uma Política de Biodiversidade,em 2007, e desde então tem-se empenhado em contribuirpara o objectivo mundial de reduzir a perda de biodiversi-dade. Os resultados estão à vista de todos.

Foi a primeira empresa portuguesa líder mundial dos índices Dow Jones de Sustentabilidade (DJS), onde manteve uma posição notável (de 77pontos, mais três pontos do que no ano anterior) na Dimensão Ambiental. Segundo o mes-mo índice, a EDP evidencia a melhoria do alinhamento com as práticas do sector, em resul-tado dos esforços desenvolvidos, nos domínios da gestão ambiental, em particular no querespeita à biodiversidade e à estratégia de alterações climáticas. O DJS destacou ainda o Grupo com a pontuação máxima nos critérios Biodiversity e Climate Strategy. Um resultadode um compromisso assumido por mais de 12 mil colaboradores, distribuídos por 11 países.

Em 2010, a EDP publicou o primeiro Relatório de Biodiversidade, onde relata o impactoda actividade na biodiversidade, como o minimizou e, se tal não foi possível, como o compen-sou. Este relatório incide na forma como a empresa encara e lida com o desafio da biodiversi-dade, nas parcerias criadas, nos projectos desenvolvidos e resultados obtidos.

Mas biodiversidade é muito mais do que a variedade de ecossistemas e espécies para aEDP: é parte integrante da sua gestão. Sinal disso, é a estratégia de negócio que o Grupo temvindo a apostar: o crescimento a partir de energias renováveis, em particular do vento e daágua. Até 2020, pretende-se atingir mais 3,5 GW de potência instalada hídrica e mais 274 GWde potência instalada em energia eólica, justificando a importância da biodiversidade en-quanto variável de gestão.

Reduzir a perda de biodiversidade é da responsabilidade de todos. A UNESCO juntou-se àConvenção sobre Diversidade Biológica, e declarou este ano que agora termina, 2010, como oAno Internacional da Biodiversidade (AIB) incentivando outros parceiros, ao nível global, a fazer do AIB um instrumento eficaz na promoção da conservação da biodiversidade, ao nível mundial. A EDP acredita que podemos contribuir para esse objectivo e, por isso, defi-niu internamente uma estratégia que se concretiza num conjunto de planos de acção quepoderá seguir nas próximas páginas desta ON.

Para a EDP, a biodiversidade é muito mais do que a variedade de ecossistemas e espécies: é parte integrante da sua gestão

Para um mundo melhor

on

Paulo Campos CostaDirector de Marca e Comunicação A

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On é uma edição bimestral

Proprietário EDP – Energias de Portugal, SAPraça Marquês de Pombal, 12, 1250-162 Lisboa Tel: 210 012 680 Fax: 210 012 910 [email protected] Director Paulo Campos Costa

Editora Península Press SLRua dos Correeiros 120, 4º esq , 1100-168 LisboaAdministrador executivo Stella Klauhs [email protected] Redacção Eduardo Marino (editor), Joana Peres (redactora), Arte Marta Conceição, André Noivo Fotografia Hugo Gamboa, José Reis e Adelino Oliveira, iStockphoto, SXC Revisão Ana Godinho Coordenação EDP Margarida GlóriaDistribuição gratuita Portugal – 23.000 exemplares; Espanha – 2.000 exemplares; Brasil – 2.500 exemplares; América – 500 exemplaresHeska Indústrias Tipográficas Campo Raso, 2710-139 Sintra – Portugal. Telf. +351 21 929 89 58 (Geral); Fax. +351 923 89 51

Isenta de registo na E.R.C., ao abrigo do decreto regulamentar 8/6, artigo 12º nº1-a

4 o n

índice Dezembro | Janeiro

2010 foi o Ano Internacional da Biodiversidade. A meta deredução da sua perda, em todo o mundo, só será alcançadaatravés do contributo activo de todos os sectores da sociedade.Descubra de que forma a EDP faz a sua parte

BIODIVERSIDADEEDP na vanguarda mundial

Energia sem limites · Dezembro | Janeiro* 2010 /11 Nº20

SPOTLIGHTMiguel Amaro em entrevistasobre os cinco anos após IPO no Brasil

QUEM É QUEMDirectora de Criação do Cirque du Soleil fala sobre criatividade e satisfação no trabalho

EM DEBATEAumento da

competitividade económicapassa pela energia

ENSAIOFOTOGRÁFICO

As fotos premiadasdos colaboradores

da EDP Renováveis

BOLSAEDP com o melhorReporte Financeirodo mundo

Ensaio FotográficoA EDP Renováveispromoveu um concursode fotografia entre oscolaboradores. O resultado ésurpreendente

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índice

o n 5

6 fórumPerguntámos aos colaboradores EDP, de que forma contribuem, no ambiente de trabalho, para a redução da sua pegadaecológica?

7 bolsa

8/15 cultura edpOs Sistemas de Informação do Grupo, a segunda edição do Media Day e o projectoEDPro, no âmbito do programa EDP Way, são alguns dos temas em destaque

16/19 inovaçãoConheça as novidades apresentadas no Diade Inovação, promovido pelo Grupo EDP

20/23mercadoEncontro “A Experiência do Cliente EDP”,dinamizado pela Direcção de Relação com o Cliente

24/25 causas

40/41 a nossa energiaAs notícias que ligam os centros produtores às comunidades envolventes

42/45 capital humanoMais de 200 colaboradores celebraram as conquistas RH+

64 em destaqueCarlos Cavaleiro, director de Engenharia e Construção Térmica da EDP no Brasil

46Miguel Amaro, vice-presidente de Controlode Gestão, Finanças e Relações comInvestidores da EDP Energias do Brasil, faladas conquistas da empresa, dos desafios nestaárea e dos objectivos para os próximos anos

Tema de capa: Biodiversidade

Quem é Quem? Lyn Heward, Directora de Criação do Cirque du Soleil

34

Em Debate: O secretário de EstadoCarlos Zorrinho lança otema “Competitividadecom Energia”

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fórum*IMPACTOS AMBIENTAIS · A On pergunta

6 o n

Pegada EcológicaA expressão refere-se à quantidade de terra e água que seria necessária para sustentar as gerações actuais, tendo em conta todos osrecursos materiais e energéticos gastos por uma determinada população. Para calcular essa pegada é necessário somar todos oscomponentes que podem causar impactos ambientais, em áreas como a terra, pastagens, floresta ou área urbanizada. Se pretendeavaliar o impacto global do seu estilo de vida vá a: www.eco.edp.pt/pt/jovens/simular/mede-a-tua-pegada/simular

NO SEU AMBIENTE DE TRABALHO DE QUE FORMA CONTRIBUI PARA A REDUÇÃO DASUA PEGADA ECOLÓGICA?

“Coloquei no meu posto de trabalho umponto de recolha de pilhasdescarregadas e transporto-as para areciclagem, separando as pilhasalcalinas das de mercúrio e de lítio.(...)Promovo a recolha de tampas degarrafas plásticas que entrego no postode Cruz Vermelha, em Setúbal, para amesma adquirir e distribuir cadeiras derodas pelos mais desfavorecidos.Promovo ainda o aproveitamento dopapel de fotocópia usado pararascunhos”. PORTUGAL

“Subo a mi despacho por la escalera”.ESPANHA

“Além dos comportamentos citados,contribuo indo trabalhar caminhando,(distância de 1,2 km), evitando assim, autilização do meu carro, que gera o gásCO2”. BRASIL

“Evito beber água de garrafa individual,utilizo copo de vidro e recolho água dosgarrafões disponíveis nos andares”.PORTUGAL

“Trabalho no escritório da EDP Escelsaem Cachoeiro de Itapemirim, e aquiadotamos a utilização de copos de vidroe xícaras individuais para oscolaboradores, diminuindo assim oconsumo de copos descartáveis”.BRASIL

“Utilizamos pilas recargables paradiferentes aparatos”. ESPANHA

“Evito abrir a porta da geladeira muitasvezes ao dia”. BRASIL

“Redução do fluxo de água, triagem doplástico e das cápsulas de café, evitarcores de fundo nos "ppt" e "pps" para

economizar tinta em eventuaisimpressões”. PORTUGAL

“Comprei um carro com oito lugares epor morar em Vila Velha venho sempreeu e mais sete colegas para o trabalhona EDP”. BRASIL

“Recolho as garrafas e tampas dasreuniões para reciclagem. Este Natal fiza recolha de tinteiros e toners paradoar à "Ajuda de Berço" sem custospara Empresa”. PORTUGAL

“Sólo uso el ascensor para subir 4 ómás pisos; no uso el ascensor parabajar ni cuando tengo que subir 3, 2 ó 1pisos”. ESPANHA

“Para diminuir a minha pegadaecológica separo os resíduos por tipo”.PORTUGAL

“Na verdade, tenho consciência de quepodemos fazer muito mais, masacredito que os pequenos gestos decada um tornam-se grandestransformações. Exemplos que jápratico no dia-a-dia, no caso, noambiente de trabalho como: no final decada dia de expediente verifico se todosos equipamentos estão desligadoscomo impressoras, computadores, ar,etc; procuro sempre informar aoserviço geral quando há vazamento nobanheiro como torneiras descargas; emdias mais frescos procuramos deixar asjanelas abertas; troquei coposdescartáveis para água, por umacaneca individual (...)”. BRASIL

“Fecho as janelas que outros colegasabriram, quando o sistema declimatização está a funcionar”.PORTUGAL

• Desligo as luzes antes de sair (176)• Reciclo papel. Utilizo um recipiente para separar o papel usado (142)

• Não deixo os equipamentos em stand-by. Desligo-os nobotão para não gastar energia desnecessariamente (90)

• Imprimo só se não puder evitar, utilizando sempre o verso das folhas impressas para novas impressões emmodo de rascunho ou para apontamentos (89)

• Evito o uso do ar condicionado e outros sistemas de climatização (37)

• Diminuo as viagens de trabalho. Tento, sempre que possível,substituí-las por teleconferências ou vídeo-conferências (26)

• Aproveito toda a energia solar que puder (24)• Outras (22)• Diminuo a intensidade da iluminação do ecrã do portátil paraque a bateria dure mais tempo (8)

CO2

COMENTÁRIOS/OUTROS COMPORTAMENTOS

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os cordões da bolsa

o n 7

Entre 503 empresas de 35 países, a EDP foi considerada amelhor empresa mundial no “2010 IR Global rankings”, emtermos de reporte financeiro. Nesta categoria, o Grupo foiconsiderado um excelente exemplo a ser seguido, não só emtermos de rigor, transparência e coerência mas também emtermos da qualidade da informação disponibilizada. A EDP foiainda reconhecida como uma das melhores empresas do sec-tor em termos de "Corporate Governance".A avaliação é realizada por um comité independente que efec-tua testes aos resultados e avaliações desenvolvidos pelosanalistas IR Global Rankings. Uma avaliação para obter a garantia suficiente de que os resultados são independentes.

O melhorReporte Financeirodo mundo

EDP RENOVÁVEIS

EDP BRASIL

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13/Set 20/Set 27/Set 04/Out 11/Out 18/Out 25/Out 01/Nov 08/Nov 15/Nov 22/Nov 29/Nov 06/Dez

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EDP PORTUGAL

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13/Set 20/Set 27/Set 04/Out 11/Out 18/Out 25/Out 01/Nov 08/Nov 15/Nov 22/Nov 29/Nov 06/Dez

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Entre as alavancas de desenvolvimento dasutili-tiesnos mercados energéticos cada vez mais libe-ralizados, os Sistemas de Informação (SI) e as estruturas de optimização de serviços de suportetipo serviços partilhados constituem dois pólos dediferenciação. Não é, pois, de estranhar que estasáreas sejam procuradas por utilitiesatravés debenchmarks,casestudiese visitas para conhecer avanguarda ao nível de implementações no sector.A EDP diferencia-se pela modernidade dos

seus SI, factores de suporte a eficácia, eficiência eprodutividade no Grupo ao serviço das empresase dos desafios dos novos mercados energéticos.Uma das provas da anterior afirmação é a contí-nua solicitação de utilitiesde todo o mundo paraconhecerem a nossa realidade e como a EDP resolve os seus desafios suportada em sistemas.Ao nível dos Sistemas, a utilityestatal da Gré-

cia, a Public Power Corporation of Greece (DEIPCC) visitou-nos no dia 28 de Setembro com ointuito de conhecer o que a EDP tinha montado

em termos de Sistemas de Informação Geo refe-renciada e sistemas de controlo de incidentes narede de distribuição. A EDP tem uma solução integrada e automatizada que suporta um con-junto de sistemas tais como o SIT RD, o PowerOn e o GME, que apoiam, respectivamente, o cadastro da nossa rede, a informação de inciden-tes e manutenções na rede e as equipas de manu-tenção e suporte técnico através da integração de tecnologias web, GIS e mobile technology. Também com interesse nos sistemas de infor-

mação e nos serviços partilhados montados pelaEDP Valor, esteve com a DSI uma comitiva daState Grid Corporation of China – SGCC, empre-sa estatal chinesa, responsável em várias provín-cias pela Distribuição e Transporte de energiaeléctrica. Trata-se de uma empresa com cerca deum milhão de colaboradores e está no 8º lugarentre as 500 maiores da Forbes. Esta comitiva esteve connosco no dia 27 de Setembro, tendo sido apresentada e discutida a forma como se

tem implementado os sistemas corporativos. Para tal, além da equipa da DSI, estiveram connosco Henrique Oliveira, do Projecto Lince e Ricardo Nunes, do Gabinete de Serviço aoCliente, da EDP Valor.Visando a promoção do intercâmbio de

conhecimentos no que se refere a boas práticasde compras entre empresas do mesmo ramo, a Direcção de Negociação e Compras (DNC) daEDP Valor recebeu a Vattenfall através dos seusrepresentantes Johanna Hagelberg, CPO, e Gérard Jacquemin, director da empresa. A Vattenfall é o quinto maior produtor de

electricidade da Europa operando nos mercadosda Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Alemanha eReino Unido, Polónia, Holanda e Suécia. Desta forma, a DNC visa aprofundar relações

com as suas congéneres que operam em merca-dos internacionais, como também foi caso da visita aos escritórios da RWE Compras e Iberdrola Compras.

8 o n

cultura edp

EDP comomontratecnológicapara o mundo

A EDP foi recentemente visitada por três utilities com interesse nos seus sistemas de informação, nossistemas e serviços partilhados e em processos específicos dos serviços partilhados. A prova de que aeléctrica portuguesa é já uma referência mundial nesta área

Os métodos mais eficientes e os valores que servem de exemplo

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o n 9

Sistemas de Informação ajudammobilidade EDPPara que os projectos e iniciativas de mobilidade do Grupo EDP tenham eficácia há quedotar os colaboradores e empresas com Sistemas de Informação que estejam alinhadoscom a mobilidade empresarial, funcional e geográfica. Eis alguns exemplos:

o n 9

cultura edp

Aárea de Distribuição da HCEnergía e a equipa da DSI de

Oviedo estão a terminar odesenvolvimento e implementação deuma nova funcionalidade enquadradano projecto de mobilidade em cursona HC. A partir dos Blackberry doscolaboradores autorizados já épossível consultar o estado dosincidentes na rede eléctrica de médiae baixa tensão. A operação de redesfica muito mais ágil e facilitada paraas equipas que estão no terreno.

Também na EDP Distribuição, emPortugal, está em produção o

Sistema GME (Gestão e Mobilidade deEquipas) responsável pela gestãooperacional do processo de despachode ordens de trabalho (avarias,comerciais e manutenção) e colecçãoda informação gerada durante aexecução das ordens de trabalho porparte das equipas no terreno, ou seja,os piquetes.

Outro dos sistemas potenciadoresda mobilidade dos colaboradores

é o webmail, que possibilita ao

colaborador consultar o seu email, aagenda e a lista de tarefas emqualquer lugar, desde que tenhaacesso à Internet nesse local.

Ao nível de mobilidade geográficacom desempenho de uma mesma

função existe o sistema de gestão defluxos financeiros, o Target EDP.Trata-se de uma plataforma única degestão de tesouraria e fluxosfinanceiros, que possibilita um tempozero de adaptação de colaboradoresentre empresas e países, pois asfuncionalidades foram unificadas paratoda a empresa (Brasil e EUA emprocesso de adopção).

Também a gestão de Armazéns ficouagilizada com a implementação de

um sistema de gestão de materiais dearmazém com recurso a leitores decódigo de barras. Agora a entrada dematérias, a sua saída, o seu abate porperca, a sua transferência entrearmazéns está automatizada atravésda utilização de leitores de códigos debarras que emulam num ecrã portátilas funções do SAP.

Finalmente existe o Projecto Lince,referência na empresa para

criação de uma única base detrabalho dentro do Grupo ao nívelAdministrativo e Financeiro e deRecursos Humanos. Com estesistema existe a possibilidade demudar de empresa, país e tipo denegócio, trabalhando sempre com omesmo sistema de base, com todosos ganhos de aprendizagem eeficiência que isso implica.

Comunicação da EDP distinguida em VienaA EDP foi galardoada com três prémios na área dacomunicação, pela FEIEA (Federation of EuropeanBusiness Communicators Associations). A cerimó-nia do Grand Prix 2010 teve lugar na Casa da Indústria em Viena. À edpOn, televisão corporativa,e ao portal Sou EDP, foi atribuído o segundo lugar,nas respectivas categorias, e a capa da revistaON17, sobre o projecto InovCity, arrecadou um ter-ceiro lugar. Antes de chegarem a Viena, os vencedores doGrand Prix estiveram sujeitos a três rondas de ava-liação. As candidaturas são, em primeiro lugar,

analisadas por um júri nacional e, em seguida, ostrês primeiros colocados, de cada categoria, sãoenviados a Bruxelas para serem julgados por umpainel europeu.Depois desta segunda avaliação, éescolhido um dos participantes de cada área (umpor país) para ir à final. Este ano, os sete juízes,provenientes de sete países, precisaram de trêsdias para julgar as candidaturas e fazer as esco-lhas finais. "Fiquei impressionado com a qualidadedos trabalhos, especialmente nas categorias "pu-blicação multilingue" e "Revista Interna ou de No-tícias", afirmou Henrik Vinther, o juiz dinamarquês.

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10 o n

cultura edp

Pita de Abreupersonalidade do ano

É uma honra receber um prémio comoeste. Trabalho na EDP há 33 anos e aempresa é uma parte muito importante

da minha vida”. Foi com essa mensagem queAntónio Pita de Abreu, presidente da EDP noBrasil há três anos, recebeu o prémio de Perso-nalidade do Ano, entregue pela Câmara Portu-guesa de Comércio no Brasil – São Paulo, nofinal de Novembro.

Nesta 11ª edição do prémio Personalidade doAno, a escolha do executivo António Pita deAbreu aconteceu através de uma eleição entre os800 empresários associados à Câmara Portugue-sa, que levaram em conta o esforço de investi-mento da EDP no Brasil nestes últimos anos.

Durante o evento, Pita de Abreu fez parte damesa oficial, composta pelo Presidente da Repú-blica Luiz Inácio Lula da Silva; pelos ministrosOrlando Silva (Esportes) e Luiz Barreto (Turis-

A EDP On, televisão institucional do GrupoEDP, venceu o Prémio Aberje 2010 na catego-ria “Mídia Audiovisual”, região São Paulo, oprémio mais prestigiado da ComunicaçãoEmpresarial Brasileira. O Aberje tem como objectivo fortalecer a visão estratégica da comunicação de empre-sas e instituições por meio do estímulo, doreconhecimento e da divulgação de esforçose de iniciativas na área da comunicação e dosrelacionamentos. Para Flávia Ramos, gestoraexecutiva de Marca e Comunicação da EDPBrasil, mais do que um canal de comunica-ção, a EDP On integra com a mesma propor-ção todos os colaboradores em diferentes localidades do Grupo. “A produção brasileiraalcançou resultados importantes para a inte-gração dos profissionais, inserindo em cada

um a satisfação em trabalhar na empresa”,afirma. Desde 2008 já foram produzidos, mundial-mente, mais de 3 mil vídeos e a EDP On noBrasil ocupa mais de 20% deste total. NoBrasil, em um ano foram quase 200 entrevis-tas com diferentes profissionais, entre cola-boradores, especialistas, sociedade, jornalis-tas, atletas, clientes, autoridades e executi-vos. Segundo Alexandre Taricano, consultorde Marca e Comunicação e responsável pelatelevisão, o prémio representa um reconheci-mento do mercado e da boa prática da comu-nicação feita pelo Grupo. Já para a repórterMilene Pinheiro, o canal é uma forma dinâmi-ca, estratégica de fazer comunicação corpo-rativa que agrada todos os colaboradores eagora ganha reconhecimento do mercado.

mo); pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab;pelo senador Aloizio Mercadante; por ManuelRodrigues Tavares de Almeida Filho, presidenteda Câmara Portuguesa, João Salgueiro, embai-

xador de Portugal no Brasil e Luiz Ortiz Nasci-mento da Camargo Corrêa.

Já o Presidente Lula, que durante o seu discurso lembrou o passado que une Brasil e Portugal, e as vantagens que esta parceria pode trazer para o futuro, recebeu o prémioPersonalidade do Ano Especial, pelas suas iniciativas no campo económico e social destesúltimos oito anos de governo.

O presidente da EDP no Brasil foi homenageado napresença do presidente Lula.Pita de Abreu recebeu oprémio de Personalidade doAno, entregue pela CâmaraPortuguesa de Comércio no Brasil - São Paulo

TV On Brasil ganha prémio Aberje 2010

3.000Vídeos produzidos

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cultura edp

P elo segundo anoconsecutivo a EDPorganizou o Media

Day, encontro entre a Administração do Grupocom jornalistas, com o objectivo de debater ten-dências do negócio e domercado. A iniciativa, quese insere numa política deabertura e transparência,foi, uma vez mais, umaaposta ganha. Na edição deste ano, marca-ram presença 22 jornalistase directores dos principaisórgãos de comunicação social nacionais, que tive-ram a oportunidade de assistir a apresentações sobre temas relaciona-dos com a actividade do Grupo EDP, para além da possibilidade de colocarem perguntas à administração.

Um dia antes dos trabal-hos começarem, os mes-mos profissionais de comu-nicação foram convidadospara uma prova de vinhosCARM. Para recebê-losnesta viagem (degustação)de sabores cheiros e sensa-ções estava Filipe Vale, enó-logo responsável por estesvinhos do Douro. Os jorna-listas tiveram a oportunida-de de provar vários vinhosportugueses de excelência.

O Media Day constitui-se como um canal privile-giado para a partilha de

informação e conhecimen-to com a comunicação social e, consequentemen-te, com os clientes e a comunidade. Na opinião deNuno Vinha, da Lusa, esteencontro “é óptimo, porquefacilitou-me imenso perce-ber como funciona o negó-cio da energia”. Para FaustoCoutinho, da Antena 1, os encontros “são impor-tantes do ponto de vista dorelacionamento, ganhamosconhecimento e num climamenos comprometido,mais informal”

Ana Gonçalves, do Diá-rio Económico, diz de for-ma peremptória: “É umaoportunidade única de ‘exercer pressão’ sobre os homens da EDP. A minhapreocupação foi tentar descodificar alguns dos temas que são mais hermé-ticos para os passar para opúblico em termos gerais.”

Depois das apresenta-ções sobre as várias áreas denegócio feitas pelos admi-nistradores da holding, João Manso Neto, AntónioMartins da Costa e JorgeCruz Morais, foi tempo deperguntas e respostas numasessão de entrevistas "one-to-one" com António Mexia,nas quais os jornalistas tive-ram a oportunidade de entrevistar individualmenteo CEO do Grupo EDP.

Media Day 2010 Os jornalistas portugueses ficarama saber mais sobre a EDP, nasegunda edição do Media Day. Umainiciativa que prova que a políticade abertura e transparência fazparte do ADN do Grupo

No final do dia, cadajornalista teve a oportunidadede entrevistar o presidenteexecutivo da EDP

Encontro entre jornalistas e Administração da EDP

o n 11

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O EDPro é um projecto integrado no Programa EDP Way que visa gerir de forma efectiva os processos do Grupo, através de:• Implementação de um modelo comum de governo para a gestãode processos em todos os Negócios e geografias do Grupo;

• Lançamento de uma abordagem sistemática à medição e optimização da performance dos processos-chave.

12 o n

cultura edp edp way

Visão

Atendendo à importância de consolidar os Negócios, criar valor e aumentar a execução do novociclo previsto pelo Plano Estratégico 2009-2012, a EDP lançou o Programa EDP Way, no qualse inclui o EDPro. Saiba mais sobre este projecto, que pretende gerir de forma efectiva osprocessos do Grupo e lançar uma abordagem sistemática à sua medição e optimização.

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o n 13

edp way cultura edp

Linhas gerais do modelo comum de governo para a gestão de processosO Modelo de Governo tem como objectivouniformizar conceitos e práticas de gestão deprocessos em todo o Grupo, definindo para este efeito: • O conceito de gestão de processos, focado namedição e na optimização, e considerandoas várias possíveis dimensões (tais como performance, controlo, segurança, qualida-de, sustentabilidade, etc.);

• O conceito e as metodologias associados à classificação dos processos e prioritizaçãodos mesmos para efeitos da sua optimização;

• Os papéis e as responsabilidades dos váriosintervenientes no modelo (DDO, UnidadesOrganizativas de apoio à gestão de proces-sos nos Negócios, Donos de Processo, etc.).

• O quadro de classificação de processos daAPQC como referencial para o desenho da

arquitectura de processos ao nível de cadaNegócio;

• A simbologia standardBMPN (Business Pro-cess Modeling Notation) como referencialpara o desenho de fluxogramas de proces-sos;

• A ferramenta informática de suporte iBPMS,como instrumento preferencial de suporteà gestão de processos.

Principais implicações decorrentes da adopção do modelo de governo:• Implementação pelas UNs de um ciclo anualde planeamento da optimização dos respecti-vos processos-chave, a desenvolver em articu-lação com o ciclo anual de plano e orçamento.•Atribuição às Unidades Organizativas daconsolidação de uma visão global (incluin-do o SCIRF) dos processos dos respecti-vos Negócios, bem como dos projectos deoptimização correspondentes.

•Atribuição à DDO (Direcção de Desenvol-vimento Organizacional do Centro Corpo-rativo) da definição de políticas, normas eprocedimentos nesta área, bem como deum papel da orquestração geral e consoli-dação da gestão de processos a nível doGrupo EDP, adicionalmente ao seu papelde apoio à gestão dos processos-chave cor-porativos.

•Responsabilização das entidades interve-nientes, a todos os níveis do modelo de governo, pelo estabelecimento de indicado-res e objectivos de melhoria de eficiência.•Responsabilização dos Donos de Processopela performance e cumprimento de objectivos dos respectivos processos, com co-responsabilização dos restantes princi-pais intervenientes operacionais.

Monitorizar / Medir

Identificar edocumentar Prioritizar

Anali

sar

Optimizar

Implem

entar

Executar

Conceito de gestãode processos subjacenteao modelo de governoA gestão de processos constitui uma abordagem àsactividades a desenvolver em torno da execução dosprocessos no dia-a-dia. Abrange a documentação dosprocessos apenas como passo instrumental, devendoestar antes focalizada na medição e na optimizaçãodos processos visando a melhoria progressiva da suaperformance.

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14 o n

cultura edp edp way

Principais contributos de uma gestão efectiva dos processos paraos três pilares de criação de valor adoptados para o Grupo

Com o estabelecimento do modelocomum de governo para a gestãode processos no Grupo foramcriadas as bases para alinhar,facilitar e potenciar as iniciativasdas Unidades de Negócio navertente da gestão de processos.Após a realização de um conjuntode workshops de sensibilização ealinhamento, os vários Negóciosda EDP têm vindo a trabalharactivamente na implementação doEDPro. Concretamente, essasactividades de implementaçãoabrangem a identificação dosprocessos-chave, a nomeação dosdonos de processo, a definição deKPIs, a implementação daferramenta informática de suportee, este ano pela primeira vez, aexecução do ciclo de planeamentoda optimização dos processos-chave, através da caracterização(incluindo custos e benefícios) dasiniciativas concretas deoptimização de processos adesenvolver em 2011.

• Maior controlo sobre aevolução das operaçõesatravés do seguimento daperformance dosprocessos-chave

• Maior conhecimento dosimpactos da variabilidade dosprocessos nas operações

• Apoio analítico à tomada dedecisões operacionais

Vertente mais directamenteimpactada por uma gestãoactiva dos processos,nomeadamente através dasactividades de:• Sistematização• Análise do desempenho

• Optimização dos processos-chave

• Uniformização através daidentificação edisseminação de melhorespráticas

• Seguimento e controlo

• Libertação de recursos parasustentar o crescimento• Alocação de recursos aosprocessos (e logo àsoperações) alinhada edecorrente da estratégia

• Facilitação da integraçãoefectiva das aquisições

• Maior sensibilidade para aspossibilidades e restriçõesoperacionais

RiscoControlado

EficiênciaSuperior

CrescimentoOrientado

No âmbito do EDPro, a EDP Distribuição empreendeu em 2009uma iniciativa cujo principal objectivo foi garantir o alinhamentodos seus Processos e Estrutura Organizacional e dotar a Empresade capacidades de actuação mais transversais através dadisseminação do conhecimento e da partilha de boas práticastendo em atenção os factores regulatórios do seu negócio.Foram identificados, representados e caracterizados osprocessos-chave prioritários e trabalhados os respectivosindicadores de modo a integrar a vertente da gestão daperformance dos processos e fazer a convergência com o sistemade controlo interno (SCIRF). Toda esta actividade foi suportadapela ferramenta iBPMS seleccionada para o Grupo EDP.

EDP Distribuição empreende iniciativade alinhamento dos seus processoscom necessidades do negócio

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cultura edp

o n 15

Principais benefícios esperados a prazo

Uma gestão efectiva de processos deve serum contributo importante e indispensávelpara a consolidação de uma cultura globalno Grupo EDP, em conjunto com os restantes projectos englobados no ProgramOffice EDP Way. Com a implementação doprojecto EDPro, espera-se concretamentealcançar:

• Uma prática comum de gestão e optimi-zação de processos bem oleada e apoiadaem estruturas formais;

• Processos claros e um framework para osreplicar noutros Negócios/ geografias;

• Mobilidade facilitada dentro do Grupoentre geografias e Negócios;

• Processos rápidos e eficientes de inte-

gração de novas plataformas;• Facilitação do benchmarking e da iden-

tificação e adopção global das melhorespráticas existentes no Grupo;

• Melhor gestão do conhecimento (desdea sua retenção à divulgação), enquantoactivo verdadeiramente decisivo parasucesso da organização.

Para além do desenho dos vários processos em BPMN,com a implementação do EDPro na EDP Renováveis foitambém desenvolvido um conjunto de guidelines que permitem, a quem gere e a quem executa os processos,saber quais as regras específicas a usar, quer se trate deuma abordagem corporativa, de plataforma ou de unida-de de negócio em qualquer parte do Mundo.

A implementação do EDPro no Brasil abrange o desenho dofluxo dos Processos em BPMN, definição de KPIs, integraçãodo controlo interno (SCIRF) e identificação de oportunidadesde melhoria (quick-wins) nos processos de gestão da estra-tégia (nomeadamente ao nível do planeamento, arquitectu-ra, integração e execução), facturação das distribuidoras, re-lação com investidores, processos das empresas de geração, recursos humanos e ciclo financeiro (incluindo tesouraria,contabilidade e tributações).

EDP Renováveis: processosuniformes em qualquer partedo mundo

Gestão de processos como alavancado desempenho da EDP Brasil

O EDPro pretende harmonizar no Grupo o modo como se gerem emantêm os processos, um dos mais importantes activos que a EDPdispõe e onde investe fortemente todos os anos. É por isso imperati-vo tomar conta deste activo e dominar a sua gestão.Os processos representam as actividades que na EDP é necessárioexecutar para entregar e satisfazer os clientes. São eles que nos dis-tinguem como empresa. Os processos são ainda a base comum de tra-balho de muitos colegas que para além da performance, gerem as TI’s,o controlo interno, o risco, a qualidade, a segurança e o ambiente. A sua gestão cuidada já permitiu estabelecer o ciclo anual de planea-mento da optimização de processos, que abrange as principais UNsdo Grupo e que pressupõe o compromisso dos donos de processo e das próprias UNs em identificar os seus processos chave, para osmedir e optimizar de forma

Os processos são um valioso activoda EDP que importa gerir

O EDPro é um dos projectos integrados no programa EDP Way que contribui para dar um maior sentido de alinhamento à cultura de Grupo.Uma gestão dos processos, comum a todo o Grupo e centrada na execu-ção das actividades que são efectivamente chave, prioritárias e diferen-ciadoras perante os clientes, permite atingir níveis mais elevados deperformance. O domínio destes processos, a sua medição sistemática e uma atençãoconstante às oportunidades de melhoria são vitais para sustentar a preferência dos clientes e a liderança da EDP nas negócios em que actua.

O EDPro é um factor de liderança da EDP

Rui Ferin Cunha - Responsável do projecto EDPro António Martins da Costa - Sponsor do projecto EDPro

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16 o n

inovação*Este foi o segundo dia, promovido pelo Grupo EDP, dedicadoà Inovação. Este ano, o Pavilhão de Portugal recebeucolaboradores da empresa e abriu parcerias ao exterior. Desteencontro saltaram da caixa várias ideias. Sinal evidente de quea partilha de conhecimentos reforça uma cultura de inovação

Dia da Inovação: Think out of the boxO Pavilhão de Portugal, em Lisboa, abriu portas, no dia 28 de Outu-bro, à Inovação Energética. Muitos foram os participantes que quiseram entrar nesta revolução de ideias (cerca de 250 pessoas,entre colaboradores, parceiros), mas este evento foi muito além doParque das Nações, ultrapassando todas as barreiras físicas. O Diada Inovação foi transmitido em directo pela edpON nos plasmas daempresa e através da emissão online.

Muitos colaboradores do Grupo EDP estiveram sintonizados (2.105acessos à transmissão online e uma média de 100 pessoas em simultâneo constantemente na transmissão), podendo também interagir com o evento através do chat online. Os que se encontravam no Pavilhão de Portugal tiveram a oportu-nidade de ficar a conhecer vários projectos do Grupo em que a ino-vação está patente a todos os níveis: mobilidade eléctrica, painéis

v

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o n 17

inovação

2105 acessosà transmissão online 130 pessoas em simultâneo

na altura em que ocorreu o primeiro chat250 pessoas

em sala

solares, projecto Windfloat, Energy Box, FabLab, entre outros.António Vidigal, presidente da EDP Inovação, foi o primeiro a abriras portas, “estamos a fazer este tipo de encontro para demonstrarque a Inovação pode fazer parte do nosso dia-a-dia e que a partilhade ideias reforça uma cultura de inovação”.

Uma empresa abertaSegundo Cruz Morais, administrador do CAE, a inovação “é desco-brir novas formas de abordar velhos ou novos problemas. E o sec-tor eléctrico debate-se exactamente com isso. Todas as modifica-ções no mercado dos combustíveis, petróleo e CO2, fazem com queo sector eléctrico esteja em fase de mudança que nos aponta doiscaminhos: sermos altamente eficientes no consumo de energia edescarbonizar o sector da produção”.Sinal desta abertura, a EDP chamou ao palco Ricardo Mendes, daTekever - Technologies for the Evernet, que veio falar sobre “Inteli-gência Colectiva”. Afinal, a inovação parte muito da troca de ideiasentre pessoas e colaboração entre elas. “No caso particular da eficiência energética, é nossa crença de que só com a colaboraçãoentre os consumidores é que vamos conseguir atingir um patamarsuperior em termos de inteligência colectiva”, afirmou. E exaltou opapel da EDP: “Tem um papel estruturante, porque é das poucasempresas em Portugal que tem a capacidade de fazer projectos deescala nacional. Em termos de estrutura, o Inovgrid é, por exem-plo, um desses projectos que pode ser a base para se lançarem pro-

dutos que serão implementados primeiro em Portugal e que serão,seguramente, depois inovadores em termos mundiais”. Carlos Samora, da Arquiled, veio iluminar a plateia com a inovação,diferenciação e sustentabilidade que a tecnologia L.E.D. tem dado,e mostrar os processos internos da inovação na empresa. Para si,a inovação é um processo multidisciplinar, aberto, que congrega todas áreas. A conclusão é de que o paradigma mudou, e muito! O segredo já nãoé a alma do negócio. “É o contrário”, defende António Mexia, presi-dente do CAE da EDP. “Nós temos que debater e fazer melhor. Por vezes temos a ideia de que o conhecimento é só nosso e que époder. Mas só é poder se for partilhado”. Algo que a empresa temsabido fazer com os seus parceiros. Mas nem só de palestras viveu este dia. A plateia foi incentivada a sair da caixa! Como? Reinventar processos, métodos e soluçõesatravés de objectos tão simples como uma bola de ténis, um funil,um vaso e um cabide. Sim, leu bem! Muitas ideias brotaram das caixas de cada mesa de participantes. Afinal, é possível reinventar!A fechar este dia inovador veio a grande novidade: a apresentaçãodo site Co-Creation, uma porta aberta para o mundo de recolha e divulgação de ideias.Segundo Tiago Antunes, da EDP Inovação,“este site tem como objectivo estimular a envolvente do Grupo EDPe incentivar todos a participar”. Alguns dos presentes lançaram as suas ideias e será possível vê-las em www.cocreation.edpinovacao.com.

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18 o n

inovação

Em Outubro, a EDP Ventures - Fundo deCapital de Risco da EDP para as ener-gias limpas - concluiu o seu primeiro investimento directo, em linha com aestratégia de negócio definida para oano 2010, adquirindo uma participaçãoaccionista na Arquiled – Projectos de Ilu-minação, S.A., empresa fundada em2005 impulsionada pelo desenvolvimen-to de soluções técnicas de iluminação

para o Casino Lisboa. A sua actividadecentra-se na área da iluminação arqui-tectural, com especial incidência naaplicação da tecnologia L.E.D.,com todas as suas potencialidades de evo-lução e inovação que a caracterizam. A Arquiled conta já com um vasto portfólio de projectos bem sucedidos, alguns deles emblemáticos, como o Ca-sino Lisboa, o Museu do Oriente, o Ho-

tel Hilton, a Torre Galp, Igreja S. Roque,o Hotel Tróia Design e a Discoteca LUX.Recorde-se que no início da sua activi-dade, e no âmbito da estratégia de investimento em fundos de capital derisco, a EDP Ventures tinha já realizadoos seus primeiros investimentos emdois fundos de Cleantech: a NGEN Partners, nos Estados Unidos, e a SIGMA Capital Group, no Reino Unido.

EDP Ventures: 1º investimento directo

O projecto de demonstração de tecnologia de eólico offshore flutuanteWindfloat inclui o desenvolvimento e instalação na Aguçadoura, nortede Portugal, de uma plataforma flutuante à escala real (dimensionadapara o clima atlântico) dotada de uma turbina de 2 MWs. A plataformatem uma forma triangular, é semi-submersível e tem cerca de 1.200toneladas de aço. Já a turbina alcança os 60 metros de altura. Esta plataforma/turbina será testada durante 12 a 24 meses e, em funçãodos resultados dos testes, permitirá evoluir para fases pré-comerciaise comerciais baseadas nesta tecnologia e nos ensinamentos do pro-jecto. A grande vantagem deste sistema é que permite explorar recur-so eólico em águas profundas (mais de 40 metros), com vantagem

face às alternativas com fundações fixas. Tem também a vantagem deser totalmente montada em terra (e depois rebocada), minimizandotrabalhos no mar.Para que este projecto se tornasse uma realidade foram firmados contratos com a Principle Power (promotor norte-americano), para odesenvolvimento global do projecto, e com a Vestas (maior fabricantemundial de aerogeradores), para o fornecimento da turbina. A ASilva-Matos, empresa portuguesa de referência na área da metalomecânicaé, juntamente com a EDP Inovação, outro dos parceiros no projecto,que tem um financiamento com forte participação nacional, nomeada-mente, via fundos públicos de apoio à inovação na área de energia.

Windfloat: Energia vinda do alto marJá arrancou o projecto Windfloat, um dos mais ambiciosos em termos de desenvolvimento tecnológico em Portugal

1200toneladas de aço

Plataformaflutuante com

60 metrosde altura e 2MW

Turbina

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Em Janeiro de 2010, a EDP, a Visão e aExame lançaram a segunda edição doPrémio Inovação EDP Richard Branson,um prémio monetário de 50 mil eurosatribuído a um projecto inovador, aindanão implementado, no segmento dasenergias limpas. O grande vencedoreste ano foi o Waynergy, um projecto deum pavimento sustentável que, atravésde uma combinação de sistemasinovadores que utilizam fontesenergéticas alternativas e renováveis,permite produzir energia eléctrica emespaços interiores e exteriores. Esteprojecto, de Filipe Casimiro e FranciscoDuarte, distingue-se de outros modelosexistentes no mercado porque pode seraplicado em espaços interiores ouexteriores, tais como centroscomerciais, estações de transportespúblicos ou espaços desportivos.Em segundo lugar ficou o projectoEcowater, de José Meliço. Trata-se deum sistema que contribui para umadupla poupança, de água e de energia,

em casas de habitação, ginásios,hotéis. Poupa água, porque recupera aparte que normalmente é desperdiçadana saída das torneiras enquanto seaguarda o seu aquecimento. E poupaenergia, de forma indirecta, já que acaptação, tratamento e distribuição deágua é consumidora de energia, peloque a poupança de uma se reflectetambém na da outra. Estima-se que,enquanto se espera que a água doduche atinja a temperatura pretendida,sejam desperdiçados cerca de seislitros de água, o que equivaleaproximadamente a 60 milhões delitros de água desaproveitados,diariamente, só em Portugal. Para a edição 2011, esperam-segrandes novidades, nomeadamente apossibilidade de os concorrentes pré--seleccionados poderem prototipar assuas invenções no FabLab EDP, umprojecto que estará concluído até aofinal de 2010 (mais informações emhttp://openspace.edp.pt/FablabEDP).

o n 19

inovação

Waynergy vence Prémio EDP Richard Branson

EQUIPA DE INVESTIGAÇÃOMULTI-EMPRESAS

Cinco empresas espanholas deelectricidade, incluindo a HC Energía,que colaboram, desde 2008, num grupoque desenvolve projectos deautomatização de subestaçõeseléctricas de acordo com a norma IEC-61850, já apresentaram as suasconclusões, em Madrid aos prestadoresdestes sistemas.A missão do grupo de investigação é ade conciliar exigências do protocolo decomunicações da norma com ossistemas prestados pelos fornecedores,a fim de optimizar os métodos e reduziros custos. A intenção é que asconclusões alcançadas se possamincorporar como requisito obrigatórioem todas as licitações deautomatização de subestações. Narealidade, a HC Energía já está a aplicareste acordo na licitação dos sistemasremotos das novas subestações deRomio, Silvota e Lloreda. O E3-61850 (grupo em que participam, em conjunto,a HC Energía, Endesa, REE, Iberdrola eUFGas Natural) é um bom exemplo decolaboração entre empresas em prol deum mesmo objectivo.

O director de Estratégia de Inovação da EDP esteve na Alemanha para conferiras iniciativas de mobilidade sustentável durante o European Green Mobility Tour,que é apoiado pela EDP. O Tour percorreu as cidades de Berlim, Nuremberga,Munique, Freiburg e Stuttgart, onde Laporta pôde conhecer e vivenciar as soluções inovadoras em mobilidade sustentável e de transporte urbano adoptadas pelas cidades e pelas principais empresas alemãs. Depois da maratona, Laporta trouxe novos conhecimentos para o seu desenvolvimento noGrupo EDP, além de confirmar o alinhamento da empresa com os projectosmais inovadores do mundo.

Antonio Laporta no Green Mobility

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mercado

20 o n

Negócios da EDP

N um ano muito exigente, estamos maisuma vez a apresentar os melhores resultados”, comentou o presidente da

EDP, António Mexia, sobre a subida de 4% dolucro dos primeiros nove meses do ano.

Um lucro suportado pelo crescimento noBrasil e pelo aumento da actividade eólica. O EBITDA subiu 9,2% para os 2.651 milhões deeuros, sendo que 86% do EBITDA teve origemem actividades reguladas e contratadas a lon-go prazo. Os resultados antes de amortizaçõese depreciações foram suportados pelo cresci-mento de 28% no Brasil, impulsionado pelaapreciação do Real em 22% e pela retoma daprocura e pelo impacto positivo dos ajustamen-tos tarifários anuais da Bandeirantes e Escelsa."O peso dos resultados operacionais fora dePortugal subiu para 53%. A estratégia de globa-lização foi importante para esta subida", afir-mou António Mexia.

Já o aumento de 28% na actividade eólica,

foi suportada pela superior capacidade instala-da e um preço médio de venda 2% mais alto,bem como um acréscimo de 12% nas redes reguladas, impulsionado pelas actividades reguladas de gás.

Para o final deste ano, a EDP tem 29 TWh devendas estimadas contratadas, representandoum crescimento de 38%, face ao ano de 2009.

Para o próximo ano, a empresa já contra-tou mais 12 TWh de vendas de electricidade,ou cerca de 65% da produção esperada, compreço e margens em linha com os contratadospara 2010.

Nos primeiros nove meses do ano, a capa-cidade instalada consolidada da EDP cres-ceu 11%.

António Mexia, presidente do Conselho deAdministração Executivo da EDP, espera fechar 2010 com resultados recorde. Os resul-tados aproximam-se dessa expectativa.

Em Setembro de 2010, a EDP detinha umaposição de liquidez muito confortável no valor de 3,9 mil milhões de euros, permitindocobrir as necessidades de financiamento esperadas até 2012. Em Outubro de 2010, a Standard & Poor's manteve o ratingda EDPacompanhando a decisão já tomada pelas outras duas empresas de rating (Moodys e Fitch) em Junho e Julho deste ano.

Nos primeiros nove meses deste ano, os lucros registaram um crescimento de 4%, para 774milhões de euros. Valor que se aproxima dos mil milhões esperados pela EDP para o final de 2010

Resultados aproximam-se da meta

25%Redes Energia Regulada

(P. Ibérica)

24%Produção Contratada

(P. Ibérica)

14%Actividades Liberalização

(P. Ibérica)

18%Eólica

19%Brasil

9%

MargemBruta

Resultados 3º trimestre

Resultadolíquido

*Comparação com o montante no final do ano 2009

EBITDA Resultadooperacional

Custosoperacionais

25% Redes EnergiaRegulada (P. Ibérica)

Dívidalíquida*

4% 9% 2% 7% 16%

18% Eólica

14% Actividades Liberalização(P. Ibérica)

24% Produção Contratada(P. Ibérica)

19% Brasil

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mercado

o n 21

Naturgas Energía cada vez mais EDPAté 2012, a EDP irá adquirir 95% da Natur-gas através da HC Energía de forma fasea-da. O acordo supõe a compra à EVE (EnteVasco de la Energía) de 25,35% da compa-nhia e 4,08% procedente do Ayuntamientode Donostia-San Sebastián. Serão adquiri-dos 29,43%, por 617 milhões de euros. Apósa operação, o Governo Basco manterá atra-vés da EVE 5% de participação e terá um re-presentante no Conselho de Administração,assim como alguns direitos até 2016, taiscomo a manutenção da sede no País Basco

e o veto sobre possíveis desinvestimentos.A compra será executada em três fases. A pri-meira refere-se à compra de 9,43% do capi-tal, avaliado em 197,7 milhões de euros aindaeste ano; 10% das acções (209,65 milhões) nosegundo semestre de 2011; e, por último, outros 10% das acções (209,65 milhões de euros) no segundo semestre de 2012.Com esta operação, o Governo Basco termi-na o processo de privatização, da operadorade gás, que iniciou em 2003 de acordo com os prazos anteriormente determinados.

A Naturgas Energía inaugurou, a 15 de Outubro, o desdobramen-to do gasoduto Bergara-Irún, a maior obra executada pela em-presa até à data. Com 90 quilómetros de extensão, a obra repre-senta um investimento de 70 milhões de euros, tendo sido rea-lizada em cerca de três anos. A inauguração oficial da infra-estrutura coube ao conselheiroda Indústria, Inovação, Comércio e Turismo do Governo Basco,Bernabé Unda, numa cerimónia que contou com a presença doSecretário-Geral da Energia do Ministério da Indústria, Turis-mo e Comércio, Pedro Luís Marín, da Presidente da ComissãoNacional da Energia, María Teresa Costa, do Presidente da EDP

Gás, João Manso Neto, do Presidente da Naturgas Energía, Ma-nuel Menéndez e do Director-Geral, Fernando Bergasa. Esta é uma infra-estrutura estratégica que assegura o abaste-cimento energético de Guipúzcoa, e reforça a rede de intercâm-bio de gás entre a Península Ibérica e o resto da Europa, umavez que constitui a segunda fase do gasoduto Euskadour, que li-gará as redes espanholas da Naturgas Energía às francesas daTIGF (Total Infraestructures Gaz France). Nesta obra, a Naturgas Energía teve especial atenção à recupe-ração ambiental: 370.000 m2 foram reflorestados, o equivalen-te a mais de 60 campos de futebol.

Bergara-Irún O abastecedor estratégico

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mercado

22 o n

Cliente: o centro de todas as atenções!

Inovar na relação com o ClienteNovas realidades como a liberalização total domercado, a relação online, o produtor-consumi-dor e as redes inteligentes, obrigam o GrupoEDP a inovar constantemente nos produtos eserviços ao cliente. Segundo Cruz Morais, administrador da EDP ePresidente da EDP Comercial, importa, por isso,actuar não só na variável “preço”, como tambéminovar continuamente na forma de relaciona-mento com os clientes (ex: SMS e Factura elec-trónica) de forma a garantir a fidelização e cres-cimento da actual carteira de clientes. Aflorouainda a questão da necessidade premente de reduzir os níveis de emissão de GEE’s (Gasescom Efeito de Estufa), com vista a fazer face àdirectivas de sequestro de carbono da atmosfe-ra. Para esse desafio, a EDP actuará em diversasfrentes, nomeada e principalmente através dapromoção da Eficiência Energética. Esse esfor-

ço será repartido, em igual medida, pelo segmento residencial, pelo segmento empresa-rial/ industrial e pelo sector dos transportes.

“Estamos a apostar em quatro frentes: ser-viços para a geração distribuída com fotovol-taico, para microgeração e minigeração, servi-ços para certificação energética e auditoriaspara empresas, serviços técnicos de apoio querà casa do cliente, quer às empresas e ainda con-tratos ESCO. Este ano, vamos também lançarum conjunto de serviços de posicionamento aonível da mobilidade, de soluções para a ofertade carregamento de veículos eléctricos”, adian-tou Filipe Santos, da EDP Serviços.

A verdade é que o paradigma da energia estáa mudar a passos largos e, dentro de poucotempo, teremos cidades novas, capazes de uti-lizar energias mais limpas e de as gerir de for-ma mais inteligente. “É esse trabalho de fun-do e de campo que estamos a fazer na

Inovcity. É uma plataforma que serve quasecomo laboratório ao longo dos próximos anospara irmos testando os produtos e serviços”,afirmou Miguel Stilwell d’Andrade, da EDPDistribuição.

Mas a inovação não é exclusiva dos serviços.Passa também por uma relação onlinemaismoderna e uma gestão dos contactos mais efi-ciente. Segundo Manuela Silva, da EDP Solu-ções Comerciais, “temos dois grandes objecti-vos: a redução de custos e o grande driverhá-de ser todo este trabalho sobre a desmate-rialização. As pessoas vão cada vez menos às lojas e aos agentes, cada vez têm menos tem-po e precisam que a EDP tenha capacidade de ter com elas uma relação mais moderna, rápida e eficiente. Depois temos o tema da gestão de contactos, que tem que ver com o tratamento das reclamações e dos pedidos deinformação dos clientes”.

Comercialização de Energia e Inovação nos Produtos e Serviços foram os grandes temas de reflexãoe debate no encontro “A Experiência do Cliente EDP”, realizado no final de Setembro. Dinamizadopela DRE (Direcção de Relação com o Cliente), este encontro reuniu as Áreas e as Unidades deNegócio que têm o Cliente como o centro da sua actividade, criando espaço para o conhecimento e partilha de projectos e iniciativas que vão tornar mais positiva a Experiência do Cliente

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o n 23

mercado

O core do negócioQuanto à comercialização de energia, osdesafios são também enormes. Por isso, apartilha e a troca de experiências dentro doGrupo só traz mais-valias. “É muitoimportante sobretudo que se partilhemideias entre todas as empresas do Grupo, setroquem experiências e, sobretudo, que seincorpore aquilo que são as preocupações enecessidades dos clientes”, corrobora JoãoAguiar, da EDP Serviço Universal.

E o que espera o cliente? “Essencialmenteque a EDP esteja onde e quando é preciso, queofereça produtos e serviços adequados às suasnecessidades, que tenha uma boa relação qualidade/preço, e, sobretudo, que inspire confiança. Esse é já hoje um activo da marcaEDP”, reforça Paula Pinto da Fonseca.

Uma outra mudança se avizinha a muitocurto prazo: o fim das tarifas reguladas paravenda de electricidade a clientes finais demuito alta tensão, alta, média e baixa tensãoespecial. É já a partir de Janeiro de 2011. Segundo Paulo Pinto de Almeida, da EDP Comercial, o fim das tarifas irá trazer maisestabilidade ao mercado, mais transparênciae concorrência, incentivando os agentes a serem mais eficientes nos seus processos emais inovadores na sua oferta. “Com o fimdas tarifas num horizonte muito próximo, desenvolvemos uma nova operativa relativa-mente a clientes do segmento das pequenas

e médias empresas e devemos reforçar a proximidade e a relação com os clientes B2B,marketing one to one, customização de serviço e customização da oferta. Vai ser umano preenchido de novos desafios.

Na área do gás, em Portugal, o objectivo é,segundo Massimo Rossini, da EDP Gás, con-tinuar a crescer, continuar a servir bem osclientes. “Nunca é demais lembrar que ocliente de gás da EDP é um cliente satisfeito.Devemos continuar a competir no mercadoda indústria para poder, em primeiro lugar,melhorar o nosso posicionamento, conti-nuando a proporcionar uma forma de ener-gia e maior competitividade para a indústrianacional”, defende.

Para António Mexia, presidente do CAE, “o que se está a passar no mercado é um conjunto de forças, de acontecimentos e de alterações que tornam muito mais importan-te ter este sentido da urgência com que a EDPtem de actuar para resolver aquilo que as pes-soas procuram. Ou seja, é necessário pormo--nos no lugar dos nossos clientes - industriais,domésticos, em Portugal, em Espanha, no Brasil - adoptando uma companhia aberta”. E é nestas forças e alterações que a EDP estáapostada e, sobretudo, atenta. Antevê-se, semdúvida, um futuro desafiante para o Grupo atodos os níveis. Nada com que uma companhiasem barreiras, global e com visão estratégicanão esteja já familiarizada.

HC Energía com o Melhor Centro de Atendimento ao ClienteO centro de atendimento ao cliente da HC Ener-gía foi distinguido com o prémio “Experiênciade Cliente 2010” no sector da energia, pelo sexto ano consecutivo. O galardão foi entregue pela Associação Espa-nhola de Especialistas em Centros de Contac-to ao Cliente em colaboração com a Izo System.Um prémio que reconhece as empresas com

melhor atendimento ao cliente.O Centro de Atendimento ao Cliente da HCEnergía registou, durante o ano passado, cer-ca de 1 milhão de chamadas atendidas. O pré-mio reconhece a aposta que a empresa temvindo a desenvolver desde há 10 anos, com oobjectivo de dar aos seus clientes um serviçode excelência.

EDP SERVIÇOS FORNECEPOSTO DE TRANSFORMAÇÃO

A solução de Aumento do Nível deTensão oferecida pela EDP Serviços temcomo finalidade melhorar a qualidadede serviço e reduzir custos dofornecimento de energia eléctrica. Aprestação deste serviço, implica arealização de um estudo prévio dascondições técnicas da instalaçãoeléctrica e é composto por diversassoluções como o Fornecimento dePostos de Transformação (PT’s) ou aconstrução de uma Subestação.O Cliente Lavandaria Araújo e RosaCosta, de Armação de Pêra, pretendiacontratar o serviço de aumento do nívelde tensão, para passar do nível BaixaTensão Especial (BTE) para o nívelMédia Tensão (MT). E encontrou na EDPServiços a melhor oferta para fazer faceàs suas necessidades de poupança e demelhoria da qualidade do fornecimento. A solução disponibilizada pela EDPServiços, através da sua rede deagentes, passou pelo fornecimento deuma Cabine em Betão MCBA-1T-4250-2P, pela execução das ligaçõeseléctricas no interior (celas etransformador), bem como pela ligaçãoentre a linha aérea de MT e otransformador de 400 kVA, trabalhosconduzidos pelo agente Olhelectro erealizados no espaço de uma semanaem Junho, tendo o cliente ficado ligadoem MT no dia 19 de Outubro. O cliente precisa, a EDP Serviçosdisponibiliza!

1Mde chamadas atendidas em 2009

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Escolas Solidárias já estão no terreno!

24 o n

causasedpCapacidade económica e empenho social

Oprojecto Energia com vida, da EDP Gás,arrancou em Setembro. Esta primeira edi-ção destina-se às escolas dos 2.º e 3.º ciclos

do ensino básico, público ou privado, dos distritosde Porto, Braga e Viana do Castelo, com o objecti-vo de no futuro vir a crescer em termos de âmbitogeográfico e níveis de ensino. Com o conceito "Atra-vés dos jovens, pelas escolas, com a comunidade”,a filosofia é ensinar e motivar os jovens a ajudar os que hoje precisam e dar-lhes a oportunidade única de chegarem à idade adulta com o sentimen-to de que conheceram os problemas e agiram. Nas escolas vai criar-se uma matriz pedagógico--solidária de continuidade, fazendo a ponte com a comunidade, com as instituições de apoio socialexistentes, gerando-se plataformas vivas de inter-câmbio de conhecimento e intervenção local.

O projecto Energia com vida desafia a comuni-dade escolar e familiar a abraçar este compromis-so de agir, com uma metodologia de intervençãosustentável que se adapta a cada realidade local,actuando sobre áreas como: “pobreza e fome”,“conviver com a diferença”, “doenças graves”, “desemprego”, “população sénior”, “analfabetis-mo”, “sustentabilidade ambiental” e “parceria global para o desenvolvimento humano”. As equi-pas escolares são interpeladas a identificar, ao longo do ano lectivo, os problemas reais da sua áreade envolvência (que engloba a própria escola), de forma a resolver ou minimizar os problemasencontrados. No fim do ano, serão apuradas as Escolas Solidárias do ano lectivo 2010/11.

Conheça e acompanhe este projecto no sitewww.energiacomvida.org

No fim do ano serão apuradas as Escolas Solidárias 2010/11. Vencem aquelas que tentem resolver ou minimizar os problemas encontrados na sua área de envolvência

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o n 25

causas

Energia solidária

EDP Solidária Barragens apoia nove novos projectos

Uma lavandaria solidária, com preocupações ambientais, que promoverá a inclusão social noconcelho de Vila Velha de Ródão; ateliers terapêuticos para desenvolver as capacidadessensoriais de jovens portadores de deficiências mentais em Mirandela; um projecto decomércio solidário para combater a desertificação na região da Beira Interior. Estes são apenastrês dos nove projectos seleccionados pelo programa EDP Solidária Barragens 2010, para osquais serão canalizados apoios na ordem dos 220 mil euros. Os vencedores foram anunciadosnuma cerimónia no dia 8 de Novembro, no Governo Civil de Vila Real. A esta segunda ediçãocandidataram-se 46 projectos com a intenção de atingir mais de 153 mil beneficiários directos.

Outubro RosaMesmo em tempos de crise oscolaboradores, da HC Energía, sãosolidários. Prova disso é a colaboraçãoque têm prestado no projecto que o Grupolançou em Benim, na república de Áfricaocidental. Como? Ao cederem os saláriosde um dia de trabalho ou,alternativamente, o montante queconsideram adequado, contribuem para aelectrificação de uma vila no país. O abastecimento de energia eléctrica àspopulações com menos recursos é ogrande objectivo desta acção solidária emque participam a HC Energía, FundaciónHC Energía, Energía sin Fronteras…semesquecer o empenho que os próprioshabitantes colocam no projecto. A participação dos colaboradores nasacções de responsabilidade social, que oGrupo desenvolve, é fundamental. Naverdade, o êxito do projecto dependerá,em larga medida, da colaboração egenerosidade dos colaboradores daempresa. A Fundación HC Energía temaqui um papel preponderante poisduplicará o montante doado, por cadacolaborador, para que este projecto setorne uma realidade.

A EDP no Brasil aderiu, este ano, àcampanha Outubro Rosa na lutacontra o cancro da mama, organiza-

da pela Femama - Federação Brasileira deInstituições Filantrópicas de Apoio à Saú-de da Mama. Nesse sentido, a EDP progra-mou algumas acções, externas e internas,de forma a contribuir para a conscienciali-zação e sensibilização da sociedade e dosseus colaboradores, principalmente do público feminino, para a importância dodiagnóstico precoce do cancro da mama.

Em alusão ao nome da campanha, asfacturas de energia eléctrica da distribui-dora EDP Bandeirante ganharam nova cor.Na EDP Escelsa, distribuidora do Espíri-to Santo, as torres da empresa, localizadasno Morro Jesus de Nazareth mudaram decor e foram iluminadas de rosa. Além disso, o siteda EDP, do Instituto EDP e dasdistribuidoras EDP Bandeirante e EDPEscelsa, e o Boletim On, também homena-gearam a acção e colocaram o seu layoutem cor-de-rosa.

A luta contra o cancro da mama tem mais um aliado no Brasil. A EDP aderiu à iniciativa Outubro Rosa, e as torres da EDP Escelsa e as facturas da EDP Bandeirante ganharam nova cor

220mil Euros

153mil beneficiários

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Biodive

rO ano de 2010 foi dedicado à biodiversidade. Na suaactividade, a EDP tem comocompromisso reduzir a perdadas espécies e seus habitats.Saiba como o Grupo temcumprido a sua missão

Quanta vida diferente!

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sidade

em foco

O termo biodiversidade descreve ariqueza e a variedade do mundonatural. Não se sabe quantas espécies vegetais e animais exis-

tem no mundo. As estimativas variam entre 10 e 50 milhões, mas até agora oscientistas classificaram e deram nome aapenas 1,5 milhões de espécies. A poluição,o uso excessivo dos recursos naturais, a expansão da fronteira agrícola em detrimen-to dos habitatsnaturais, a expansão urbanae industrial, está a colocar em risco de extin-ção muitas espécies vegetais e animais.

A Assembleia Geral das Nações Unidasdeclarou o ano de 2010 como Ano Interna-cional da Biodiversidade, com o propósitode aumentar a consciência sobre a impor-tância da preservação da biodiversidade emtodo o mundo. Esta iniciativa pretende realçar a importância da biodiversidade para nossa qualidade de vida, reflectir sobre os esforços já levados a cabo para salvaguardar a biodiversidade, promover edinamizar todas as iniciativas de trabalhopara reduzir a perda da biodiversidade.A protecção da biodiversidade requer umesforço por parte de todos. Através de acti-vidades em todo o mundo, a comunidadeglobal deverá trabalhar em conjunto paragarantir um futuro sustentável para todos.

A meta de redução da perda de biodiver-sidade, em todo o mundo, só será alcança-da através do contributo activo de todos ossectores da sociedade, sector privado incluído, pelo que a degradação da biodi-versidade com a consequente diminuiçãodos recursos e matérias-primas, não é o caminho a seguir. A pergunta que surge deimediato é: como conjugar, então, o desen-volvimento económico com a protecçãodos ecossistemas? A resposta é fácil: atra-vés de uma perspectiva de desenvolvimen-to sustentável.

O acesso à electricidade é, por exemplo,visto como fundamental para reduzir a pobreza. Hoje existem aproximadamente1,6 mil milhões de pessoas sem acesso à electricidade. No futuro, uma larga percentagem dessas pessoas terão acesso à energia. Mas esse desenvolvimento terádirecta ou indirectamente impactes na biodiversidade, como a ocupação ou degra-dação dos ecossistemas, enfraquecimentodo solo ou a poluição da água.

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em foco

A construção de novos aproveitamentoshidroeléctricos, principalmente com recurso aalbufeira, leva à inundação de terrenos devários tipos de uso. A supressão irreversíveldas galerias ripícolas de elevado valorecológico, a consequente fragmentação doshabitats e a alteração dos regimes decaudais, são os impactos mais significativos.Na zona de albufeira os sistemas lóticos(águas correntes) são substituídos porsistemas lênticos (águas paradas), o que levaa um reajuste das espécies residente. Aolongo do troço do rio, onde foi construída abarragem, as espécies migradoras de peixes

são normalmente as mais afectadas. Neste sentido, a EDP promove uma série demedidas para um novo equilíbrio deecossistemas, tirando partido das condiçõesfavoráveis a algumas espécies. Promove aindaum conjunto de medidas compensatórias, taiscomo, a recuperação de linhas de águadegradadas, a melhoria da qualidade doshabitats vizinhos ou a desova artificial e arecuperação de linhas de água a jusante. A EDP tem escadas de peixes em muitosaproveitamentos e promove medidascompensatórias associadas às espéciesmigratórias.

Produção Hidroeléctrica

Os impactos ambientais das centraistermoeléctricas afectam a biodiversidade deforma mais pontual ou indirecta. À escalaglobal, o efeito das alterações climáticas éconsiderado um dos principais factores deameaça à biodiversidade. Com cerca de oitomil MW de potência instalada de produçãotérmica (a carvão, fuel e gás natural), osimpactos podem ser significativos na faseextracção de matérias-primas, peladegradação dos habitats, quer falemos nasemissões de gases acidificantes quer nasemissões de água de refrigeração para o meio

hídrico.A EDP assumiu o compromisso de reduzir asemissões de CO2 até 70% em 2020, face aosvalores de 2005, o que se consegue através daredução dos consumos de electricidade apartir de combustíveis fósseis. Ao mesmotempo, a EDP tem vindo a optar porcombustíveis com menores concentrações deenxofre e a implementar sistemas dedesnitrificação e dessulfuração das emissões.As torres de refrigeração, já existentes novascentrais de ciclo combinado, contribuemtambém para minorar os impactos.

Produção Termoelétrica

Na produção eólica, os impactos nabiodiversidade são localizados e reduzidos. No entanto, é dada uma especial atenção, por parte da EDP, por ser uma actividade emgrande expansão. A realização de análises deviabilidade e impacto ambiental e outrosestudos específicos de avifauna, ruídos, etc, nafase inicial do projecto, permitem eleger alocalização correcta dos parques eólicos e,

consequentemente, minimizar futuros danosambientais. Os principais impactos directosadvêm da colisão de aves e morcegos nas pásdas turbinas. A EDP faz estudos demonitorização sobre a colisão de aves emorcegos com as pás dos aerogeradores epromove medidas compensatórias que passampor limitar os acessos indiscriminados queperturbam espécies e habitats sensíveis.

Produção Eólica

A expansão da rede de distribuição de energiaeléctrica está muito dependente doplaneamento urbano. À medida que crescem asáreas de construção em zonas com estatuto deprotecção da natureza, aumenta também onúmero de quilómetros de linhas que terão deser construídas nessas regiões. Os principais

impactos resultam da colisão e da eletrocussãode aves, na Península Ibérica, alargando-seestes impactos a outras espécies de fauna,como o macaco Sagui-de-cara-branca, noBrasil.A necessidade de gestão do coberto vegetal nasfaixas de protecção das linhas de distribuição

obriga a cortes periódicos da vegetação.A EDP promove medidas de minimização, comoo desvio de traçados, recurso a cabos isolados,colocação de dispositivos de sinalização daslinhas, entre outras. Promove ainda oisolamento das linhas aéreas de distribuição deenergia eléctrica.

Distribuição de Electricidade

Na EDP a biodiversidade constituiuma importante variável degestão. A estratégia de negócio doGrupo tem vindo a privilegiar ocrescimento a partir das energiasrenováveis, em particular do ventoe da água. Até 2020, pretende-seatingir mais 3,5 GW de potênciainstalada hídrica e mais 274 GWde potência instalada em energiaeólica.A variável de gestão decorre,essencialmente dos seguintesobjectivos:- Controlo do risco operacional,resultante do crescenteenquadramento legislativo eregulamentar em matéria daprotecção da biodiversidade e dapressão social associada àconstrução de novosempreendimentos;- Posicionamento da empresa emmercados geograficamentelocalizados em zonas de extremasensibilidade, nomeadamente noBrasil, onde a adopção depolíticas e de iniciativasespecificamente dirigidas àbiodiversidade, no quadro dagestão ambiental dos projectos,assume particular importância;- Manutenção de uma reputaçãode confiança e credibilidade juntodas principais partesinteressadas, assumindo emmatéria de protecção dabiodiversidade, uma atitudeliderante e proactiva.

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em focoem foco

Fundo EDP para a biodiversidade

O Fundo EDP Biodiversidade, criadoem 2007, financia projectos associadosà promoção e recuperação dabiodiversidade, a um ritmo de 500 mileuros anuais até 2011. Podemcandidatar-se entidades sem finslucrativos, públicas ou privadas, e instituições de carácter científico ou universitário, que demonstremcompetências técnicas no domínio da conservação da natureza. Com a constituição deste fundo, a EDP pretende contribuir para oaprofundamento do conhecimentocientífico sobre os diferentes aspectosda biodiversidade e optimização daconservação e melhoria da dinâmica

dos ecossistemas com especialincidência nos domínios maisrelevantes para o desenvolvimento das suas actividades, privilegiando as regiões onde opera. O júri da edição de 2010 foi presididopor João Ferreira do Amaral,professor do ISEG e presidente do Conselho de Sustentabilidade e Ambiente do Grupo EDP e contoucom Maria do Rosário Partidário,professora do IST e especialista em avaliação ambiental estratégica,Francisco Sánchez, emrepresentação da Fundação EDP,Luís Filipe Manuel, administrador da EDP Inovação e António Neves

de Carvalho, director deSustentabilidade e Ambiente da EDP.Nesta sua terceira edição foramcontemplados quatro projectos deconservação: Sociedade Portuguesapara o Estudo das Aves (estudo doshábitos das aves migratórias), InstitutoSuperior de Agronomia (estudo das árvores ribeirinhas), Centro deCiências do Mar do Algarve (estudo das florestas do fundo do mar) e Frauga-Associação DesenvolvimentoIntegrado de Picote (estudos dos usos e saberes associados às espécies doParque Natural do Douro Internacional).As entidades promotoras vão partilhar500 mil euros.

CUSTOS E INVESTIMENTOS NA BIODIVERSIDADENos últimos anos, a EDP tem vindo a fazer um esforçode individualização das despesas com o ambiente, desagregados por categorias ambientais. Hoje é possí-vel conhecer os custos e os investimentos anuais paraprotecção da Biodiversidade.

INVESTIMENTOSPortugalEspanhaBrasilDESPESASPortugalEspanhaBrasil

200916.1507.3741.2387.5382.7651.337773655

200820.55514.923

9154.7171.394352812230

20078.2383.3551.0353.84869642357216

(Unidades: mil euros)Nota: Os custos com protecção da biodiversidade e paisagem nos EUAainda não estão desagregados das restantes matérias ambientais

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• Pegada ecológica portuguesa: 4,5 hectares por pessoa.

• Biocapacidade (medida dacapacidade regenerativa, com apossibilidade de mitigar asemissões de CO2 ou de gerarrecursos capazes de suprimir oconsumo): 1,3 hectares por pessoa.

• Ocupamos o 39º lugar na lista dosmaiores destruidores do planeta.

• Em termos de biocapacidadePortugal encontra-se na 85ª posição entre 126 países, abaixo da média europeia.

• Consumimos mais recursosambientais do que aqueles queconseguimos produzir e somos ossexto país no mundo que mais águagasta per capita, com um consumode mais de 6 mil litros por dia e porhabitante.

Portugal

Água• Milhares de milhões de pessoas, em especial

nos países em desenvolvimento, vão buscar a água que bebem directamente aos rios, lagos, nascentes e pântanos.

• Em 1995, cerca de 1,8 mil milhões de pessoas viviam em áreas com stress hídrico severo.

• Estima-se que, em 2005, cerca de dois terços da população mundial – 5,5 mil milhões de pessoas – viverão em condições de stress hídrico moderado a severo.

Florestas• As florestas concentram 90% da biodiversidade terrestre,

armazenam carbono, ajudam a regular o clima,diminuem os impactos das cheias e purificam a água.

• A desflorestação é responsável por 15% dos gases com efeito de estufa emitidos

por responsabilidade do Homem.

SOSPlaneta

Gastamos quase quatro vezes mais recursos ambientaisdo que aqueles que temos disponíveis:

60% da capacidade regenerativa do Planeta estápor conta de apenas 10 países: Brasil, China,Estados Unidos da América, Rússia, Índia, Canadá,Austrália, Indonésia, Argentina e França.

Ricos em biocapacidade10+

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População mundial• 3,5 mil milhões de pessoas vivemem áreas urbanas.

• 6,3 mil milhões previsão para onúmero de habitantes das áreasurbanas, em 2050. Em 2050, apopulação mundial atingirá os 9 mil milhões.

• 80% é a percentagem das emissõesglobais de CO2 produzidas nascidades.

1.Alterar os padrões de consumo. A forma como comemos e a energia que gastamos têm um impacto directo no carbonoque emitimos.

2.Criar áreas protegidas, impedir a desflorestação, preservar os cursos de água, controlar as pescas.

3. Investir em edifícios com grande eficiência energética e transportes de baixo consumo.

4.Planear e gerir o solo racionalmente.5.Partilhar os recursos: energia, água e alimentos. O falhanço da cimeira do clima de Copenhaga mostrou que é bastante maisfácil dizer do que fazer, sobretudo ao nível governamental.

Num relatório da WWF estima-se que em 2030 a pressão sobreos recursos naturais equivalerá a dois planetas Terra. Em 2050,serão quase três.

Mar• Cerca de 3 mil milhões de pessoas vão buscar ao peixe 15% das proteínasanimais que ingerem.

• Os stocks das dez espécies mais pescadas são super-explorados, pelo que édifícil recuperar as taxas de efectivos no futuro próximo.

• Em 2007, 28% dos stocks marinhos monitorizados estavam sobre-explorados,esgotados ou a recuperar do esgotamento.

• 70% do peixe comercial de mar está hoje ameaçado.

• Os stocks de atum-rabilho, do Mediterrâneo, jáestão à beira do colapso, tal como acontece com obacalhau.

• O Índice de Planeta Vivo Marinho diminuiu 24% de1970 a 2007. Este índice é um indicador da evoluçãoda vida marinha, a partir do seguimento de 2.023populações de 636 espécies de peixes, avesmarinhas, tartarugas e mamíferos marinhos.

Os cinco mandamentos a cumprir por todos para a qualidade de vida crescer sem prejudicar a Terra.

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QUIZEDP e aBiodiversidade

1 - A EDP Gás estabeleceu uma parceria com a Associação Nacional de EmpresasFlorestais, Agrícolas e do Ambiente ao abrigodo projecto Pronatura, com o objectivo dareflorestação de áreas ardidas com espéciesautóctones, promovendo assim abiodiversidade na nossa floresta. Quantasárvores planeia plantar no município de Caminha?a) 500b) 1.000c) 2.000

PORTUGAL

2 - A EDP mantém, desde 2003, uma parceriacom a Quercus e com a SociedadePortuguesa para o Estudo das Aves, que visapromover o equilíbrio entre a qualidade deserviço técnico e protecção das espécies, quecolidem e/ou são electrocutadas nas linhas dedistribuição de electricidade. Como éconhecida esta parceria?a) Corredores Ecológicosb) Protocolo Avifaunac) Operação Habitats Protegidos

3 - A construção do novo aproveitamentohidroeléctrico do Baixo Sabor, numa zona de elevada sensibilidade ecológica, foiprecedida de um processo de Avaliação de Impacto Ambiental muito complexo. Com que organização a EDP estabeleceuvoluntariamente uma parceria paraassessoria científica a todo o processo,visando assegurar e maximizar a eficáciaecológica das medidas a implementar no terreno?a) Centro de Investigação em Biodiversidade

e Recursos Genéticos (CIBIO)b) Instituto da Conservação da Natureza

(ICN)c) Liga para a Protecção da Natureza (LPN)

4 - A EDP detém, desde 1996, na CentralTérmica de Setúbal, 1.000 m2 de estufas,optimizadas para a produção de espéciesautóctones e algumas com estatuto deprotecção. Os resultados demonstraram que o aquecimento provocou um aumento da taxa de crescimento das plantas em 30%,face a estufa não aquecida. Quantasplantas/ano pode produzir esta estufa?a) 100.000b) 50.000c) 75.000

ESPANHA

5 - A EDP apoiou, através do seu Fundo para a Biodiversidade, várias iniciativas no âmbitodo compromisso Business&Biodiversity, numtotal de 2,5 milhões de euros por um períodode cinco anos. Entre estas faz parte o Plano deRecuperação de Emergência de três espéciesde Aves Rupícolas no Parque Natural do DouroInternacional. Estamos a falar de que aves?a) Andorinhão Real,Gralha-de-Bico-

Vermelho e Grifob) Bufo Real, Falcão Peregrino e Britangoc) Águia de Bonelli, Abutre do Egipto e

Cegonha Preta

6 - Cada novo cliente e cada nova facturaelectrónica da HC Energía traduz-se nocompromisso da empresa para com o meioambiente. Assim, os clientes e a FundaciónHC Energía já conseguiram plantar mais de30.000 árvores diferentes em distintos pontosdo território asturiano. Como se chama estainiciativa?a) “Un cliente, un árbol”b) “Viva la floresta”c) “Facturas ecológicas”

7 - A Naturgas Energía prevê plantar, nospróximos meses, mais de 13.000 árvores emMendibil (Álava) e no Parque Natural de AiakoHarria (Gipuzkoa), em dois locais cedidospelas delegações florestais. As árvores sãoespécies autóctones e serão escolhidasdependendo da sua melhor adaptação aosterrenos. Qual a dimensão dos locais?a) 4 hectaresb) 7 hectaresc) 10 hectares

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em foco

15 - A EDP Renováveis está a desenvolver umprojecto de controlo e seguimento de aves derapina diurnas na Catalunha. Para queespécie está orientado este projecto? a) Águia real b) Águia perdicera c) Pato mármore

8 - O rio Nálon recebeu novos habitantes pararepovoar as suas águas. A Fundação HCEnergía soltou mais de 100.000 alvéolos, emcolaboração com a Asociación de Pescadoresy Amigos del Nalón. Os alunos do colégiopúblico Elena Sánchez Tamargo, de Pola deLaviana, contribuíram para soltar osexemplares nas águas do rio. A finalidadedesta acção é incutir entre os estudantesasturianos a preocupação pelo cuidado com omeio ambiente e a necessidade de proteger abiodiversidade. De que espécie de peixesfalamos?a) Carpab) Trutac) Achigã

9 - Que espécie animal da fauna asturiana eseu habitat têm sido defendidos pelaFundação HC Energía?a) Urso-pardob) Veadoc) Morcego

10 - Para garantir a conservação dabiodiversidade a HC Energía criou o primeiroascensor fluvial da região das Astúrias. Umaforma levar os peixes, que passam pelacentral da empresa, a ultrapassarem oobstáculo e assim seguirem o curso naturaldo rio. Onde está instalado?a) Rio Tavergab) Rio Tejoc) Rio Huebra

BRASIL11 - No âmbito do Econnosco, programaque tem como objectivo a preservação dosrecursos humanos, que quantia foiinvestida, em 2010, na implantação decolectores para recolha selectiva deresíduos e pilhas, num evento para os filhosdos colaboradores com palestra de sobreresíduos, em material de consciencializaçãoambiental para o público interno e nodesenvolvimento de projectos desustentabilidade pelos embaixadores doEconnosco?a) 500 mil reaisb) 20 mil reaisc) 100 mil reais

12 - Como se chama a iniciativa inserida noPrograma EDP nas Escolas, que teve comotema “Biodiversidade: quanta vidadiferente!”, onde estudantes tiveram queelaborar um jornal, produzido em grupo?O concurso aconteceu nos estados de SãoPaulo, Espírito Santo, Tocantins, SantaCatarina e Rio Grande do Sul e teve cercade 7000 alunos envolvidos e 950 trabalhosforam criados.a) Arte com Energiab) Viva a Nossa Energiac) Ambiente é Vida

13 - O projecto de aproveitamento de águada chuva para irrigação de jardins epomares, da regional sul da EDP Escelsa,foi realizado em que município?a) “Cachoeiro de Macaé”b) “Cachoeiro de Ubatuba”c) “Cachoeiro de Itapemirim"

RENOVÁVEIS

16 - Na sua politica de compromissos, aEDPR North America valoriza a vida selvageme o seus habitats. Nesse sentido, já gastoumilhões de dólares em estudos para entendermelhor e tentar reduzir os potenciaisimpactos dos parques eólicos. Quantosestudos foram lançados, em 11 estados, noano de 2010?a) 7b) 12c) 18

17 - Centenas de milhares de exemplaresde aves de rapina cruzam todos os anosa Europa e a África, tendo no Estreitode Gibraltar uma zona de concentraçãoe passagem obrigatória. Poder contar comesta região como uma zona de avesmigratórias abundantes proporcionainformação de elevado valor para a gestãoe conservação das aves de rapinamigratórias. Que ferramenta é utilizada?a) Colocação de anilhasb) Publicação de um guiac) Instalação de um painel informativo

1-c, 2-b, 3-a, 4-a, 5-c, 6-a, 7-b, 8-b, 9-a, 10-a,11-c, 12-a, 13-c, 14-b, 15-a, 16-c, 17-a

14 - Qual a espécie de mamífero terrestre,endêmica do litoral do Rio Grande do Sul, quevive em tocas cavadas na areia e está a serprotegida durante as obras do Parque Eólicode Tramandaí?a) Cuíca-Lanosa (Caluromys philander)b) Tuco-Tuco-Branco (Ctenomys flamarioni)c) Tamanduá-Mirim (Tamandua tetradactyla)

Soluções

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L yn Heward está no Cirque du Soleil há 18anos e nunca sentiu a chama apagar. Nesta entrevista explica porquê e revela

agumas dicas para que a criatividade e a satis-fação no trabalho continue sempre em alta.

Está há muitos anos no Cirque du Soleil.Como mantém a “chama” acesa?Fazendo sempre coisas diferentes. Tive

sorte com o Cirque. Deixaram-me progredirimenso. E este é o cenário ideal para qualquerpessoa: entrar para um cargo e a empresa permitir que o colaborador vá evoluindo, fazen-do sempre coisas novas. De dois em dois anos,davam-me um trabalho diferente. Quando algumas pessoas (e isso aconteceu algumas vezes nos últimos anos) vêm ter comigo

e dizem: “Estou tão satisfeito porque progredina empresa, mas não sou feliz a fazer o meu tra-balho”, e me perguntam o que devem fazer, eurespondo: “Vai fazer aquilo que gostas, mesmoque isso signifique ir ter com os artistas numasexta-feira ao final da tarde. O teu trabalho é im-portante, mas deves sentir-te feliz e saudável afazê-lo”. Quando me tornei presidente da divi-são de conteúdos criativos sabe o que mais sen-ti falta? De trabalhar com os artistas.

Quais são os “mantras” da empresa?O principal é evocar a imaginação, provocar

os sentidos e chamar as emoções. Originalmen-te, isso estava escrito como o lema da empresainternamente. Era o que usávamos para moti-var as pessoas da empresa. Depois, tornou-se nadeclaração da empresa para o exterior. A situação ideal, quando tudo é perfeito, é que

essa missão social tenha tanto significado den-tro da empresa, como para os nossos consumi-dores fora dela. Nós sabemos o que os especta-dores esperam de nós. Mas para lhes darmos isso, temos de dar o mesmo aos nossos colabo-radores, chamar as suas emoções, provocar osseus sentidos e evocar a sua imaginação. O nos-so “mantra” tem que ver com crescimento e realização pessoal, apesar de fazermos parte deuma equipa e de falarmos sempre da equipa quequeremos, temos de ter o nosso próprio espaço.

O nosso “mantra” está também ligado ao nosso papel social, que é e sempre foi, traba-lhar com jovens carenciados ou marginaliza-dos. E isso tornou-se muito importante para o Cirque, ao ponto de alguns dos nossos treina-dores trabalharem em projectos exteriores,

que trazem muita inspiração para dentro da empresa. É algo que cada colaborador do Cirque tem de fazer: participar nessa missão social através de uma percentagem do seu ordenado para esse programa. Eles têm a suamissão na vida, mas também têm a sua missãoaqui no Cirque.

Como define criatividade?Primeiro, criatividade distingue-se de inova-

ção. Não falo muito de inovação, porque o queme faz vibrar é o facto de as pessoas se torna-rem cada vez mais criativas nas suas vidas. Criatividade começa com inspiração, intuição, com a nossa capacidade de ver coisas antigas sobnovas formas, e de transportar tudo isso para aforma como vivemos. Não é uma característicaque só se encontra no escritório. Criatividadeexige prática, assim como ler um livro ou fazer

quem é quem Directora de Criação do Cirque du Soleil

O Museu da Electricidade acolheu, no dia 11 de Outubro, a Happy Conference 2010, iniciativa dirigida a maisde uma centena de quadros da Escola de Desenvolvimento de Directivos da Universidade EDP. Falou-sesobre criatividade, talento e inovação, considerados factores críticos no sucesso pessoal e profissional.Conclusão geral: foi muito inspirador poder ligar o Cirque du Soleil à EDP

LYNHEWARD

“Criatividade exige prática”

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Directora de Criação do Cirque du Soleil quem é quem

v

cálculos. Temos de sair, procurá-la e praticá-la.Basicamente, ela surge através do que sentimos,das experiências que vivemos e do mundo à nossa volta.

Como é que se consegue manter como novo um produto antigo?Nem sempre é tão fácil como pensamos.

Uma coisa boa é que o nosso produto é um pro-duto vivo. Não é como manteiga ou um automó-vel. Com a manteiga temos sempre as mesmasexpectativas (“será que vou engordar?”), comum automóvel, outras (“será que me vai trans-portar para o emprego?”). Mas quando lidamoscom um produto vivo, é algo que está em mudança constante. Mesmo no mundo maisperfeito. Porque as pessoas mudam. Depois, nonosso caso, há outros factores, como o show terde mudar de local, alguém que não pode actuar

porque fez uma lesão ou porque está doente, e de repente tem de entrar outra pessoa para o substituir. As mudanças produzem, à sua maneira, a sua própria energia. O espectáculomuda porque fazemos mudanças estratégicas,mas também muda porque as pessoas mudam.E sempre que trazemos uma pessoa nova parao show, de repente, o show fica diferente. Apesar de querermos que os nossos espectácu-los sejam coerentes, temos, ao mesmo tempo,de lhes deixar espaço para crescerem…

Como funciona o processo de recrutamento no Cirque?No Cirque não fazemos recrutamento

ou “identificação de talentos” da forma tradi-cional. O nosso departamento de casting, a agora divisão de sinergia criativa, tem doismandamentos distintos: correr o mundo em

busca de ideias e inspirações, que se torna naforça principal do nosso processo criativo; e “andar sempre com uma cana de pesca” paradescobrir os talentos individuais que irão asse-gurar a riqueza criativa e artística, assim comoa longevidade, dos nossos espectáculos. Os nossos caçadores de tesouros procuram as pérolas mais preciosas. O processo de castingé uma corrente de dois sentidos. A empresa temas suas necessidades básicas, o candidato faz a sua oferta. Claro que, como em qualquer empresa, procuramos certas qualidades e competências para cada posição. Contudo, procuramos adicionar valor. Potencial. Um pouco de “loucura”, mas algo de extraordiná-rio, que nos ajudará a puxar os limites daquiloque queremos realizar e fazer daquele indiví-duo algo de único e verdadeiro para o nosso processo criativo. Mantemos uma base de

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quem é quem Directora de Criação do Cirque du Soleil

O Museu da Electricidade acolheu, no dia 11 de Outubro, a HappyConference 2010, um encontro em que se falou sobre criativida-de, talento e inovação, considerados factores críticos no sucessopessoal e profissional. O encontro, que reuniu cerca de 130 participantes, teve como ora-dora Lyn Heward, actual directora de criação do Cirque du Soleil,ex-presidente e COO da Divisão de Conteúdos Criativos durantegrande parte da história da empresa. Ao longo da sua vida LynHeward desenvolveu um vasto conhecimento sobre talento, cria-tividade e inovação que tem estado na génese dos grandes espectáculos do Cirque du Soleil. Hoje, é uma especialista nestaárea. Lyn Heward alicerça as apresentações na sua experiênciapara mostrar como a criatividade existe em cada um de nós e deve fazer parte de tudo o que fazemos. “Acredito que quandonascemos, nascemos para sermos criativos e inteligentes”, refere. As suas intervenções contêm uma série de conselhos práticos sobre o desenvolvimento do talento; criatividade; capacidade de arriscar; liderança; trabalho de equipa; e culturaempresarial forte, dinâmica e vencedora. Na Happy Conference,

a oradora transportou os participantes para os bastidores de umdos maiores espectáculos do mundo para explorar a natureza dacriatividade e da inovação.Também no livro que criou, e que foi distribuído aos participantesna Happy Conference, (“A Chama da Criatividade”), a autora convi-da os leitores a entrar no mundo e nas ideias do Cirque du Soleilatravés da história de um homem comum que procura um sentidono seu trabalho e na sua vida. Trata-se de uma história inspirado-ra, que conta episódios dos bastidores, envolvendo as pessoas maiscriativas e inovadoras no mundo do espectáculo. De acordo comLyn Heward, “A Chama da Criatividade” é um manual “que contémtrês grandes mensagens: todos temos um potencial criativo dentro de nós; todos temos um enorme potencial de trabalho emequipa (se estivermos inseridos numa equipa forte, evoluímos maisdepressa, somos mais criativos e produtivos); e tudo o que preci-samos para sermos mais criativos está à nossa volta, mesmo à nossa frente, basta estarmos atentos”. Como Lyn esclarece, “não há uma fórmula para o sucesso criativo – cada um de nós temde rodar a chave do poder da sua imaginação à sua maneira”.

EDP HAPPY CONFERENCE 2010

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dados com mais de 20 mil pessoas, que actuali-zamos regularmente, e organizamos audiçõesprivadas, nunca audições em grupo. As audi-ções privadas pretendem descobrir os talentos escondidos e a avaliar o potencial individual.

Qual o segredo para manter os colaboradores motivados?Oh boy!... De muitas maneiras. Penso que

a coisa mais importante no Cirque é mantermosos nossos colaboradores muito próximos do pro-duto. Temos um estúdio de treino maravi-lhoso,em Montreal, originalmente construído sob a for-ma de um navio, para nos lembrar que estamosconstantemente a viajar pelo desconhecido. Foi também construído no meio de um desterrode lixo. É verdade. Comprámos este terreno de 3 milhões de metros quadrados à Câmara de Montreal, pois tinha ser muito barato. Desde1996, reabilitámos o terreno, construímos este navio (que se parece com uma caravela portuguesa da época dos Descobrimentos). Esteespaço cresceu exponencialmente nos últimosdez anos. E lembra-nos, a cada dia, que estamosnuma viagem de descoberta de novos espectá-culos, de novos temas, novas pessoas e a nossaresponsabilidade é de cobrir o mundo inteiro.

O que fazem nesse espaço?Uma série de coisas diferentes como,

por exemplo, nas sextas-feiras ao final da tardeconhecemos ali novos artistas que foram trei-nando algumas performances, para mostrar

a um público de 18 mil pessoas. Por que fazemosisto? Para que as pessoas se sintam perto do pro-duto. Em Montreal, apenas temos novos showsde dois em dois anos. E os nossos colaborado-res têm de esperar esse tempo todo por um novo espectáculo. Mas eles próprios podem fazer parte do show, pela forma como dão o seuapoio. Podem ser as pessoas do figurino, terapeutas, treinadores, pode ser o contabilis-ta… Todos eles contribuem, de alguma forma,para a evolução do produto. É, por isso, uma for-ma de lhes dizer obrigado pela sua colaboração.

Qual é a importância dos chefes na liderança das ideias?Nós não usamos o termo “chefe” (boss).

Há com certeza pessoas que “mandam”, mas nós

chamamo-las directores e guias criativos. Quemtem as ideias é um visionário, que nos guia emqualquer direcção que formos com o novo show.Seja uma decisão estratégica (se vai ser um es-pectáculo de teatro, se vai ter tournées, se vai es-tar em arenas, se vamos para África do Sul ou va-mos para a China); ou é um director criativo, nosentido do que será o conteúdo do espectáculo.Temos então pessoas que são guias e depois te-mos os maravilhosos vice-presidentes que estãolá para assegurar a estrutura organizacional quesuporta o processo criativo e o processo de dis-tribuição do nosso negócio. Há dois lados: cria-mos e mantemos os espectáculos vivos, por mui-to, muito tempo. Showscomo Mystere, estão emLas Vegas desde 1993. Isto implica ter um apoioenorme, uma grande estrutura. Sim, continua-mos a apoiar os artistas em palco, mas quem vai vender os bilhetes, fazer o marketing do espec-táculo, fornecer os técnicos, etc? Eu diria que é um equilíbrio saudável entre manter a vanta-gem criativa e manter a vantagem em termos denegócio.

Qual é a importância de se ter umaperspectiva exterior ao processo?Porque o nosso produto é um produto vivo,

temos permanentemente uma perspectiva ex-terior. Isso significa que temos de estar sempreatentos, de observar e ouvir a audiência. Isso nãoquer dizer que tenhamos de fazer grandes alte-rações aos espectáculos. Mas temos de ter ematenção as diferentes sensibilidades culturais.

Uma coisa que funciona bem no Japão, podenão funcionar necessariamente bem no Cana-dá. Temos de ter essa consciência quando tra-balhamos para diferentes mercados. Saberquais são as expectativas. Não fazendo altera-ções radicais, mas assumindo as mudanças queforem necessárias.

Têm artistas portugueses no Cirque du Soleil?Dois dos artistas que estão há mais tempo na

companhia, desde a estreia de Saltimbanco,1992, são os portugueses Lordor Brothers. Nes-te momento, estão no Mystere. A sua famíliapertence ao meio circense há longos anos. Mastemos também palhaços portugueses, e outraspessoas que cantam e dançam.

o n 37

Directora de Criação do Cirque du Soleil quem é quem

Uma coisa que funciona bem no Japão, pode não funcionarnecessariamente bem no Canadá. Temos de ter essa consciência quandotrabalhamos para diferentes mercados. Saber quais são as expectativas.Não fazendo alterações radicais, mas assumindo as mudanças que foremnecessárias

Sete PortasSete pistas, a que Lyn chama portas, essenciais para se serbem sucedido:

1.ª portaAgarrar as oportunidades criati-vas que vão surgindo.

2.ª portaDespertar os sentidos e ousar experimentar.

3.ª portaVer além do óbvio: a transforma-ção criativa.

4.ª portaAmbiente propício à inovação.

5.ª portaVer os obstáculos como desafiospara chegar mais longe.

6.ª portaCorrer riscos faz parte do proces-so criativo.

7.ª portaEstar atento às pessoas comquem trabalha: um líder criativonunca perde de vista o potencialdo pessoal com quem trabalha.

Porque a criatividade e a inova-ção são reconhecidamente fundamentais para o sucessonos negócios e em tantas outrasfacetas das nossas vidas, cabe a cada um de nós abrir asportas certas.

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Competitividade com Energia Portugal fez da energia uma das áreasestratégicas de aposta para o aumento da competitividade da suaeconomia. Mas até que ponto e de que forma?

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O sucesso desta política decorre de uma esco-lha, transformada numa visão mobilizadora e numa estratégia partilhada. Só com empresas for-tes, internacionalizadas e com elevados padrõesde gestão será possível manter de forma susten-tável a posição liderante do país nos domínios defronteira tecnológica em que compete.

É por isso com satisfação que constato a adop-ção por empresas de referência como a EDP de projectos de gestão avançada que permitemalinhar a dimensão estratégica, a flexibilidadeestrutural e optimização dos processos.

A competição empresarial faz-se cada vezmais num plano global e de forte agressividade,assumindo um papel chave os factores de diferenciação, designadamente a capacidade de colocar em rede talentos e competências, adequar respostas por medida de forma rápida,alocar de forma óptima os recursos financeirose logísticos, motivar e mobilizar equipas em torno de objectivos partilhados.

Sendo estes factores críticos para todas as empresas com ambição global, tornam-seainda mais importantes para as empresas portuguesas, que partem para o mundo tendopor base um País de média dimensão e com recursos limitados, fazendo com que só a optimização e a flexibilidade das respostas,conjugadas com a inovação e a criatividade incorporada nas soluções, assegurem a dife-rença que conduz ao sucesso.

Já foi assim aliás quando no passado des-dobrámos recursos na gestão de um impé-rio geopolítico improvável mas que marcouuma transição na história da humanidade.Somos um país de pioneiros que vencemosquando ao engenho e à arte se junta a von-tade, a determinação estratégica e as ferra-mentas adequadas.

Como ferramenta de trabalho colaborati-vo, informação rápida e pertinente, articula-ção sistémica e optimização de esforços e recursos, acredito que o projecto de gestãode processos em curso na EDP será determi-nante para que esta empresa possa continuar de forma sustentável a concretizar os ambi-ciosos objectivos que estabeleceu e cuja importância para o país é reconhecida.

CARLOS ZORRINHO · Professor Universitário e Secretário de Estado da Energia e Inovação

em debate

P ortugal fez da energia, uma das áreas estratégicas de aposta para o aumento dacompetitividade da sua economia, atra-

vés da redução da dependência energética, daredução de importações de combustíveis fósseis e da criação de clusters industriais e dedesenvolvimento e comercialização de soluçõesassociadas às energias renováveis, à eficiênciaenergética e às redes inteligentes.

Essa aposta tem sido bem sucedida. Portu-gal tem hoje uma das políticas energéticasmais inteligentes, verdes e inclusivas do mundo. No primeiro semestre de 2010 maisde 60% da electricidade (e cerca de 25% da energia total) consumida em Portugal foiproveniente de fontes endógenas e renováveis,gerando uma redução de importações de cerca de 500 milhões de euros.

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o n 3 9

As opiniões de diferentes personalidades

+ +

As expectativas que o Sr. secretário de Estado da Energia e Inovação temem relação ao projecto degestão de processos na EDP,baptizado internamente porEDPro, são fundadas numconhecimento profundo destamatéria. Estamos perantealguém que dedicou umaparte substancial da suacarreira académica ao estudodestas matérias, tendoatingido o grau de professorcatedrático em Gestão, e queactualmente, por força docargo governativo para o qualfoi designado, éprofundamente conhecedordo sector da Energia.É assim evidente que, sequisermos concretizar osnossos objectivos no actualcontexto económico maisadverso e também maiscompetitivo, teremos queestar cada vez mais bemorganizados e sermos cadavez mais eficientes. Podemoster uma abordagem intuitivaà gestão, mas isso significaentregarmos o nosso destinoà sorte. Seguramente queninguém enjeita um pouco desorte, mas é indispensáveldominar uma abordagemsistemática à gestão dosprocessos para apurarmos ereplicarmos as nossaspróprias fórmulas desucesso.

A EDP Energias do Brasil temvivenciado e se beneficiado dainternacionalização do projetode gestão avançado deprocessos da EDP (EDPro)citado pelo Sr. secretário deEstado da Energia, CarlosZorrinho.O alinhamento estratégicoreferido no seu texto ocorreanualmente na EDP Energiasdo Brasil através do métodoBalanced Scorecard, quedesdobra os três eixosestratégicos do Grupo EDPem objetivos, indicadores emetas e que permite umaeficaz priorização eotimização de processoscríticos com vista ao alcancedos objetivos estabelecidos. O modelo de governo temproporcionado ummonitoramento mais eficazdos processos comerciaisatravés da gestão do fluxo deatividades, indicadores, metase planos de ação em umaplataforma tecnológica defácil utilização (ibpms). O reconhecimento da EDPEscelsa pelo segundo anoconsecutivo no Prêmio deQualidade do Espírito Santocom a medalha de Ouro (2009e 2010) parece já refletir osbenefícios deste projeto.

Carlos Motoki · Escelsa

Considerando que asempresas são feitas depessoas diferentes entre si,mas que se alinham emredor de objectivos comuns,torna-se essencial acompreensão e adopção deuma abordagem end-to-enddos processos, visandoacrescentar valor, não sógarantindo resultados aonível do alinhamentoestratégico e regulatório,mas também promovendo aintegração numa óptica degrupo e a melhoria daeficiência e eficáciaoperacionais. Na EDPDistribuição tem vindo a serdesenvolvida uma estratégiaconsistente, no sentido de seatingir um desempenhosuperior através do desenhodos seus processos denegócio, medição da suaperformance, controlo,melhoria e mudança. Papel preponderante étambém dado à inovação dosprocessos, sem dúvida umfactor de competitividade.Inovar nas actividadescruciais para o negócio, naprocura de novas soluções,de acordo com atriangulação – pessoas,processos e sistemas - emlinha com os novoscontextos que nos sãocolocados, torna-se umdesafio constante.

Virgínia Andrade· EDP Distribuição

José Carlos das DoresZorrinho, 51 anos, é o

actual secretário deEstado da Energia e da

Inovação. Doutorado emGestão de Informação,

é professor catedráticodo Departamento de

Gestão de Empresas daUniversidade de Évora.Entre 2000 e 2002, foisecretário de Estado

Adjunto daAdministração Interna.

Entre 2005 e 2009desempenhou o cargo

de coordenadornacional da Estratégia

de Lisboa e do PlanoTecnológico. Tem váriasobras publicadas, entre

as quais, “Gestão deInformação – condição

para vencer” (1995),“Ordem, Caos e Utopia”

(2001) e “Gerir emComplexidade” (2003).

Rui Ferin Cunha· EDP-Energias de Portugal, S.A.

em debate

“Portugal tem hoje umadas políticas energéticasmais inteligentes, verdes

e inclusivas do mundo.No primeiro semestre de

2010 mais de 60% daelectricidade (e cerca de

25% da energia total)consumida em Portugal

foi proveniente de fontesendógenas e renováveis,gerando uma redução deimportações de cerca de

500 milhões de euros”

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No dia 27 de Outubro deu-se início à construção do reforço de potência de Salamonde. Uma cerimónia onde estiveram

presentes José Sócrates, primeiro-ministro, Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia e Inovação, António de Almeida,

presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, e os administradores da EDP Produção, António Ferreira da Costa e António Castro, entre outras personalidades.

O director do projecto, José Lopes Alves, esclareceu as vicissitudes desta obra e, de imediato, procedeu-se

à assinatura dos contratos de empreitada de construção civil que ficará a cargo do consórcio Teixeira Duarte/Epos/Seth.

a nossaenergia*

4 0 o n

Salamonde: 1ª pedrado reforço de potência

Nos passados dias 3, 17 e 24 de Setembro,diversos colaboradores da EDP Produçãotiveram a oportunidade de visitar o Carrapatelo, Ribatejo + Castelo do Bode e Alto Lindoso, respectivamente. Foram jornadas de aprofundamento de conhecimentos sobre a actividade da Produção e igualmente de fortalecimento do espírito de equipa e de pertença ao Grupo EDP.

Central Aberta

200milhões

de euros

207MW

274GWh

(corresponde a umaprodução médialíquida de 79GWh/ano)

No âmbito do programa Ciência Viva, os mais novos tiveram aoportunidade de visitar, durante as férias de Verão, alguns

centros produtores da EDP - Castelo do Bode, Alto Lindoso e Centro de Produção Ribatejo. Mesmo sendo um público

multifacetado, no final, a satisfação pelo acolhimento e pelas explicações recebidas foi notória.

ENGENHARIA NO VERÃO

Po

tência unitária nominal Pr

odução média bruta

2.ºsemestre

de 2005

Entra

da em funcionamento

Investimento

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a nossa energia

o n 41

Cerca de quatro dezenas de empresários deslocaram-se, em Setembro,às obras do Baixo Sabor em resultado de uma acção conjunta da EDP

Produção e da Fundação EDP, no sentido de evidenciar junto das Associações Empresariais das áreas de influência dos novos aproveita-

mentos hidroeléctricos e das possibilidades de futuros negócios. Os empresários tiveram a oportunidade de verificar toda a envolvência e dinâmica deste grande projecto, e da forma como o Baixo Sabor pode

funcionar como uma plataforma de desenvolvimento regional.

Empresáriosvisitam Baixo Sabor

O Conselho de Administração da EDP Produção deslocou-se às obras em curso dos novos projectoshidroeléctricos. Uma visita que se iniciou em Picote e Bemposta (26 Agosto), seguindo-se o Baixo Sabor (1 de Setembro) e terminou no Alqueva (7 de Setembro). Percorreu-se as várias frentes de cada obra, tendo as equipas de projecto dado as explicações devidas. Em todas, foi bem evidente ofrenesim e o ritmo acelerado com que os projectos avançam.

CA desloca-se a projectos em curso

Desde Setembro que a EDP está, de norte a sul, a levar a eficiência energéti-ca à população portuguesa, distribuindo lâmpadas economizadoras. Uma acção da EDP Serviço Universal, inserida no Programa ECO EDP, quetem como objectivo distribuir 800.000 lâmpadas fluorescentes compactas em Portugal Continental na troca de lâmpadas incandescentes. Além de consumirem menos 80% de energia que as lâmpadas incandescentes, podendo durar até oito vezes mais, ajudam as famílias a pouparem na factura energética.

Esta acção permitirá poupar a energia equivalente à que é consumi-da por mais de 66.000 famílias portuguesas num ano inteiro, bem comoevitar as emissões de CO2 equivalentes à pegada carbónica anual de maisde 9.000 portugueses.

Os custos energéticos evitados com esta acção ascendem a mais de 20 milhões de euros. Conheça esta e outras acções do Programa ECOEDP em www.eco.edp.pt

PROMOVER A EFICIÊNCIA

800.000lâmpadas

economizadoras adistribuir até Janeiro

de 2011

20milhõesde euros custos energéticos

evitados

O dia 29 de Setembro ficou marcado pela visita de cerca de 100 colaboradores à Central de Sines e à Barragem do Alqueva. Manuela Jorge, colaboradora do DRH-CC, foi uma das participantes e é

com entusiasmo que conta a sua experiência. “Gostei imenso desta visita. É uma oportunidade de contactarmos com as diferentes actividade da EDP e de termos uma visão diferente do que

é a empresa”. As Rotas com Energia integram o Programa Sou+EDP e têm como objectivo aproxi-mar e dar a conhecer aos colaboradores as diferentes áreas de negócio do Grupo através de visitas

aos centros de produção, distribuição e comercialização em Portugal. A próxima Rota está parabreve. Para já sabe-se que o Grupo sairá do Porto rumo a uma estrutura de produção da zona Norte.

Rota com Energia chega a Sines e ao Alqueva

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42 o n

Odia teve início com uma reunião de reflexão estratégica com os gestores de RH e uma visita à Central Térmica do

Ribatejo, esta última vista por todos como umaexperiência muito interessante enquantoaproximação com uma das áreas do negócio(ver caixa).

Já em sala, o programa prosseguiu com a apresentação de Maria João Martins, direc-tora de Recursos Humanos da EDP, dos principais projectos desenvolvidos no últimoano (as Conquistas RH+).

“É importante celebrarmos o que vamos conquistando”, referiu Maria João Martins. “Conectar as equipas, fomentar a partilha de conhecimento, não apenas através de mecanis-mos de suporte mais eficientes mas, sobretudo,através da inteligência emocional e da certeza deque estar próximo, ser simples e actuar em parceria com o negócio, é o ciclo mais virtuosoque se pode estimular e está ao nível das melho-res práticas mundiais”, acrescentou ainda.

Não podendo estar presentes no encontro,por motivo de ausência do país, António Mexia

(presidente executivo da EDP) e Pita de Abreu(administrador da EDP com o Pelouro RH) enviaram mensagens de agradecimento a todosos presentes pela dedicação e empenho, e lem-braram que “as pessoas são o mais importanteactivo da EDP e aquilo que verdadeiramente nosdiferencia”.

Todos diferentes, objectivo comumUm dos temas em destaque foi a importânciado trabalho em equipa como factor decisivo para se conseguirem bons resultados. A ideia

capital humano

Portugal, Espanha e Brasil reuniram-se, no dia 23 de Setembro, para falar sobre o que de melhor se tem feito em matéria de Recursos Humanos. Ao todo, foram mais de 200 os colaboradores que celebraram as Conquistas RH +, num encontro onde a troca deexperiências foi a tónica principal

“É importante celebrarmos o que vamos conquistando”

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o n 43

capital humano

Rotas de Carreira:traçar o seu caminho

No Brasil, os colaboradoresjá podem dar um ou váriosrumos às suas carreiras. Já está disponível oSistema Rotas de Carreira.Oriente-se e siga as coordenadas...

O Programa Rotas de Carreira noBrasil foi lançado com objectivo deauxiliar os colaboradores a identificaroportunidades de desenvolvimento e aprendizagem no Grupo EDP. Um projecto idealizado pela gestão do capital humano. Com a pergunta “aonde você querchegar?”, o Rotas de Carreira convida a todos para reflectir, sonhar e planeara carreira. Todos os colaboradorespodem aceder ao novo sistema,disponível na intranet, onde podemsimular caminhos e alternativas de carreira e consultar descrições e competências de cada função.Segundo Juliana Salles, gestoraexecutiva de DesenvolvimentoHumano, a ferramenta é uma base de informações para ajudar os colaboradores a planearem as suas carreiras. “Ela apresenta uma transparência e oferece umamaior mobilidade interna na empresa. O sistema oferece 50 rotas naturais e 535 rotas alternativas onde o colaborador pode ampliar a visão de carreira. O RH, em parceria com as áreas, identificou e pensou em soluções para oferecer novaspossibilidades dentro do Grupo”,afirma.

ficou explícita na frase: “Reunir-se é umcomeço, permanecer juntos é um progres-so e trabalhar juntos é um sucesso”.

Num dia que reuniu colaboradores devárias geografias foi importante ouvir con-tar histórias e experiências muito diferen-tes. Mas “mais interessante ainda foi veri-ficar que, embora com realidades diversas,estamos todos alinhados”, referiu MariaJoão Martins.

Na opinião de Adília Pereira, directorade RH da EDP Produção, “é preciso sabero que o Grupo quer em matéria de RH e depois olhar às especificidades e saber incorporá-las. Tem que haver um alinha-mento estratégico naquilo que são as linhas directoras, um tronco comum.Mas o sucesso passa também por saber gerir a especificidade e a diversidade”.

A ideia foi defendida por Elaine Ferreira,directora de RH da EDP Brasil. Para a responsável, “as diferenças culturais

(de cada geografia e empresa) são um desafio. Temos de ter um veio único, mantendo as nossas diferenças e, isso, a EDP faz com primor”.

O encontro ficou ainda marcado pelaentrega de menções honrosas aos melho-res projectos desenvolvidos pelas váriasempresas presentes. Na opinião de MariaJoão Martins, “todas as empresas têm mérito em matéria de recursos humanos.É preciso valorizá-lo”.

O hino “Viva a nossa energia” foi a chave de ouro para fechar o dia. Para Elaine Ferreira “independentemente do sítio onde trabalhamos, todos temossentido de unicidade. Isso é uma coisa tãoforte que uma música como esta [hinoEDP] faz com que uma recém-contratadase emocione ao ouvi-la pela primeira vez.É o sentimento de pertença, ninguém fica indiferente. Isso é a cara da EDP, o nosso jeitinho de Ser”.

Maria Manuela Cardoso, da EDP Soluções Comerciais, foi uma das pessoasque visitou pela primeira vez uma Central, no Ribatejo. Além da surpresa com“a imensidão da estrutura”, a participante destaca o facto de este ser um ambiente completamente diferente daquele em que a maioria dos colaboradores trabalha. “Embora já tenha ouvido falar, em ocasiões diversas,a pessoa que está no escritório não tem a noção do que é uma central de produção até ao dia em que vai ao terreno”, comenta. “Esta troca de vivênciasé muito importante porque nos torna mais próximos e reforça a ideia de que,quando precisamos de tomar uma decisão, temos sempre de pensar no que é melhor para o Grupo”.

Uma visita à CentralConquistas RH +

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44 o n

capital humano

J á são conhecidos os vencedores da segun-da edição de “A moment with Energy –PCAE”. A equipa constituída por Loren-

zo Alvarez (Naturgas Energía), Luís CarlosAfonso Mendes (EDP Soluções Comerciais),Patrícia Susana Lopes Duarte (EDP Comercial)e Saulo Santana Coelho (Escelsa) conquistouo primeiro lugar com um trabalho sobre o tema "Developing a customer-oriented cor-porate culture". Como prémio, o grupo poderá

realizar um curso, na área de Estratégia, numaescola de gestão internacional de referência.

“Increasing the overall satisfaction indexand reinforcing EDP Group culture”, “Hedging Strategies” e “Improving commu-nication within EDP Group as a strategicpriority”, foram os outros três temas abor-dados na edição de 2009.

“A moment with Energy – PCAE” é uma iniciativa corporativa anual através da qual

um grupo de profissionais, vindos das váriasgeografias da EDP, são convidados a trazer toda a sua energia e contribuir para fazer daEDP uma companhia cada vez mais global.Além da oportunidade para conhecer pessoal-mente o presidente do Conselho Executivo da EDP, estes encontros têm como objectivosincentivar uma cultura de diversidade, refor-çar a partilha de ideias, o networking interno e o conhecimento da companhia.

Uma cultura mais orientada para o cliente

Tomaram o pequeno-almoço com o Presi-dente Executivo da EDP, visitaram a Cen-tral Termoeléctrica do Ribatejo, o Centrode Despacho em Palhavã, reflectiram e tro-caram ideias sobre "Cost management cul-ture: challenges for creating a culture of

cost-consciousness in EDP”, aceitando onovo desafio lançado por António Mexia. Foiassim o programa dos 12 colaboradoresque, no dia 26 de Outubro, participaram noprimeiro encontro da terceira edição de “Amoment with Energy – PCAE”. Depois de

organizados em equipas "virtuais", os par-ticipantes vão desenvolver um trabalho deacordo com o tema abordado no pequeno-almoço com o presidente. Os próximos“momentos” desta edição estão previstospara os dois primeiros trimestres de 2011.

Novo desafio já está lançado

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AEDP acredita que o conhecimento e experiência de cada um contribui para a valorização de todos. Por isso, criou um

programa específico para fazer deste conceito umaprática no Grupo. Nasceu assim o “Valorizar a Experiência”. A iniciativa foi lançada no dia 7 deOutubro por Pita de Abreu (administrador com o pelouro de RH e sponsor do programa) e Maria João Martins (directora de Recursos Humanos do Centro Corporativo), com a apresen-tação do projecto a cerca de 100 hierarquias. O objectivo foi reforçar a ideia de que o sucesso doprograma depende de todos. As hierarquias recon-hecem a importância estratégica do “Valorizar a Experiência” na consolidação de uma cultura de empresa mais eficiente, e assumirão o papel de facilitadores no acesso dos seus colaboradores aos workshopse iniciativas daí resultantes.Para este programa foi criado um Comité

Consultivo, composto por quatro Administra-dores com o pelouro RH de algumas Empresase um director do Centro Corporativo, cuja missão é fazer passar a mensagem da forma maisclara a todos os intervenientes e acompanhar as diferentes fases do Programa. Mas o projectoé transversal e envolve os Conselhos de Admi-nistração, as DRH das empresas, a DRH-CC, as hierarquias e cada um dos colaboradores. Todos juntos para Valorizar a Experiência!

O Quê?“Valorizar a Experiência” é um programa cria-do para realçar/relevar a experiência e conheci-mento acumulados pelos colaboradores maisseniores da EDP e partilhá-los com os restantescolaboradores do Grupo.

o n 45

capital humano

A experiência conta na EDPO conhecimento existe emcada um de nós e cresce coma experiência adquirida.Mas o verdadeiro valor doconhecimento nasce quando é partilhado e aplicado,transmitido às próximasgerações e potenciado aoserviço da EDP.

CAMPUS ONLINE GANHA FORMA

• O utilizador do campuspoderá consultaro seu histórico completo de formação a qualquer altura.

• Será multilingue e o utilizador poderáescolher o seu idioma preferido.

• Possibilita a autoformação e revisitarformação já concluída de acordo com a disponibilidade do colaborador.

• Permite participar ou visualizar eventosque, em virtude da distância ou do custo,

não seria possível participar fisicamente.• Suportará uma multiplicidade de conteú-dos, nomeadamente vídeo e áudio.

• Funcionará em ambiente Web e poderáser acedido a partir de qualquer local.

Cerca de mil utilizadores poderão aceder aoCampus Online já a partir de Fevereiro de2011. O Campus Online, da UniversidadeEDP, é uma plataforma avançada de gestãodo conhecimento, a qual irá gerir a formação,possibilitar o acesso a conteúdos formativos,nomeadamente cursos de e-learning e salasde aulas virtuais, e apoiar a partilha de conhe-cimento entre os colaboradores do Grupo EDP. A implementação desta plataforma conta

com o apoio, entre outras, da DSI, da DRH-CC, da DFR (Valor) e da DMC, vai ser reali-zada em três fases e estará concluída em 2012,altura em que todos os colaboradores terão

acesso às suas funcionalidades, informou RuiBrandão, director do Campus Online e mem-bro da equipa de direcção do projecto, nareunião de kick-off operacional do mesmo,que contou também com as intervenções de

Nuno de Brito, Director da Universidade EDPe sponsor do projecto, de António Vidigal,Presidente da EDP Inovação, de AntónioPereirinha Fernandes, da equipa de Direcçãodo projecto e de membros dos seus parceirosexternos, Cornerstone e Novabase.António Mexia, Presidente do CAE da EDP,

marcou presença no encerramento do kick-offe pediu o envolvimento de todos os stake-holders das diversas áreas de actividade do Grupo: “A Universidade EDP não pretende ser concorrente de qualquer universidade. Pretende sim, e sobretudo, partilhar o

conhecimento que há dentro do Grupo EDP”.

O que traz de novo o Campus Online?

Quem? O programa destina-se a colaboradores com 30ou mais anos de actividade na EDP, pertencen-tes a diferentes grupos profissionais, espalha-dos por todo o país. Pessoas com conhecimentoe experiência relevante, com apetência para acomunicação e capazes de encontrar tempo disponível apto a ser valorizado.

Quando?O programa será aplicado a um grupo piloto de300 colaboradores, divididos em dois sub-gru-pos. Numa primeira fase, que decorrerá até finalde 2010, serão realizadas quatro sessões de sensi-bilização, sete workshopse será também definidoum Roteiro de Iniciativas. Em 2011, o segundosub-grupo passará pelo mesmo processo.

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46 o n

spotlight À conversa com...

MIGUEL AMARO

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o n 47

Nesta entrevista, o vice-presidente de Controlo de Gestão, Finanças e Relaçõescom Investidores da EDP Energias do Brasil - que fez questão de responder àsquestões em conjunto com a sua equipa - fala das conquistas da empresa, dosdesafios nesta área e dos objectivos para os próximos anos

EDP ENERGIAS DO BRASIL

As conquistas de uma equipa vencedora

MIGUEL AMARO Engenheiro Mecânico formado pelo ISEL (Instituto Superior de Engenhariade Lisboa), o executivo Miguel Amaro chega à EDP no Brasil com vasta experiência em Portugal, onde deixou o cargo de director de Auditoria Interna Corporativa da Portugal Telecom (PT), ocupado de Outubro de 2003a Dezembro de 2007. Antes da PT, onde foi também assessor do presidente executivo MiguelHorta e Costa, em 2003, Amaro trabalhou como analista financeiro do sector de telecomunicações, no Espírito Santo B&M, em Madrid, de 2000 a 2002, e como adjunto da SETF (Secretaria de Estado do Tesouro e das Finanças), do Ministério das Finanças do governo de Portugal, entre Novembro de 1999 e Setembro de 2000.

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A abertura de capital, em 2005, foi o primei-ro passo. De lá para cá muita coisa já foifeita. Cinco anos após o IPO (Oferta Pú-

blica Inicial), e sob o comando de Miguel Ama-ro, vice-presidente de Controlo de Gestão, Fi-nanças e Relações com Investidores, o GrupoEDP Energias do Brasil está entre as MelhoresCompanhias para os Accionistas. O reconheci-mento foi dado pela revista Capital Aberto, umareferência no sector. E não foi o único. A equipade Amaro e o próprio já acumularam importan-tes prémios, que destacam operações bem sucedidas ou simplesmente o trabalho dos executivos.

O mais recente – pelo menos até ao fecho darevista – atribuiu a Amaro o grau máximo entreos CFO’s no sector de energia eléctrica e outrasutilities da América Latina, no ranking 2010, realizado pela revista Institutional Investor.

O prémio, também, destacou outra pessoa da equipa: a gestora Maytê Alburquerque ficou

no Top 3 na área de Relação com Investidores.Participaram nesta pesquisa 400 profissionaisde 200 instituições financeiras de vários sectores.

Como a equipa vê, hoje, a importância do Grupo ter aberto o capital em 2005?Como imagina que a empresa estaria se não o tivesse feito?A abertura de capital do Grupo foi realizada

como resultado de um processo de reorganiza-ção societária que simplificou a estrutura orga-nizacional e migrou accionistas minoritários devárias subsidiárias para a holdingEDP Energiasdo Brasil. A referida reorganização, possibilitoua centralização de uma série de actividades corporativas, tornando mais eficiente a admi-nistração do Grupo como um todo, processo quefoi continuamente aperfeiçoado ao longo dosúltimos cinco anos. Neste período, o Grupo captou um total de 3,3 biliões de reais em ofertas

públicas no mercado de capitais, sendo 1,6 biliõesde reais em acções (IPO em 2005 e follow on em2009) e 1,7 biliões de reais em títulos de dívidacorporativa (cinco emissões de obrigações e umade commercial paper). O IPO, portanto, permitiuà EDP Energias do Brasil e às suas subsidiárias,inserirem-se no mercado de capitais brasileiro e internacional, diversificando a sua base de investidores e possibilitando o acesso a fontes de recursos fundamentais para garantir o crescimento auto-sustentável do Grupo no país.

Que realizações destacariam nesses cinco anos?O significativo crescimento na área de gera-

ção de energia representou a principal conquis-ta do Grupo ao longo destes cinco anos pós-IPO,período no qual a capacidade instalada mais doque triplicou, atingindo actualmente 1.741 MW(era de 500 MW em 2005). Tivemos neste período a entrada em operação da hidroeléctri-

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“Este reconhecimento é fruto do trabalho detoda a empresa, em particular das pessoaspertencentes às diferentes equipas e seuslíderes que fazem parte da Vice -Presidên-cia de Finanças que tenho o privilégio de dirigir e aos quais agradeço a dedicação, envolvimento e compromisso. Desde a área

de RI, obviamente, uma vez que é o interlo-cutor principal da empresa com o Mercadoe que é o Top 3 do Institutional Investor Ranking para a Latam, passando pela Estru-turação FInanceira, Orçamentação e Contro-lo, Desenvolvimento de Negócios, GestãoTributária, Operações e Serviços Financei-

ros e Consolidação e Contabilidade, mastambém de Suprimentos, Infraestrutura e Tecnologia de Informação e Comunicação.Coloca-nos mais responsabilidade e maisdesafios para o futuro, o qual teremos quesaber enfrentar e superar com esforço, inovação e trabalho em equipa”.

À MINHA EQUIPA, OBRIGADO!

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ca Peixe Angical (450 MW em sociedade com Furnas), e das mini-hídricas de São João e Santa Fé, além da quarta máquina da Usina de Mascarenhas.

Tivemos, ainda, a participação bem sucedidano leilão de energia de 2007 com o projecto da termoeléctrica de Pecém (720 MW em socie-dade com a MPX), a qual se encontra em estágio avançado de construção, com iníciode operações previsto para início de 2012. Além disso, a empresa executou com sucesso a permuta de activos com o Grupo Rede em2008, por meio da qual adquirimos o controloaccionário da Usina Hidroeléctrica de Lajeado(900 MW em sociedade com a Eletrobrás). Formámos, ainda, uma joint venturecom a EDPRenováveis, a partir da qual adquirimos, em2008, um parque eólico em operação em SantaCatarina (14 MW), e estamos a finalizar a construção de um parque eólico no Rio Grandedo Sul (70 MW).

Como avaliam o desempenho das acções?O retorno das acções da EDP Energias do

Brasil para os accionistas, desde o IPO (até4/11/2010), foi de 138%, 101% em valorizaçãoda acção e 37% em dividendos. O valor de divi-dendos distribuídos, desde o IPO até agora, foide 1,1 biliões de reais. A EDP Energias do Brasil está, até essa data, com uma valorizaçãoacima do Ibovespa e do IEE - Índice de energia Elétrica da BM&FBOVESPA (Bolsa de Valores Brasileira).

O que mudou no mercado accionista de lá para cá? O que ainda é preciso mudar(em termos de regulamentações, etc.)?Há alguns anos, iniciou-se uma tendência

mundial dos investidores procurarem empre-sas socialmente responsáveis, ambientalmen-te correctas, e obviamente rentáveis, para apli-car os seus recursos. Tais investimentos consi-

deram que empresas sustentáveis geram maisvalor para o accionista a longo prazo, pois estãomais preparadas para enfrentar os riscos económicos, sociais e ambientais. Esta procurafortaleceu-se ao longo do tempo e deu origema novos instrumentos nos mercados de capitaisinternacionais.

No Brasil, a BM&FBOVESPA, em conjuntocom várias instituições, criou um índice de acções com a intenção de ser referencial para os investimentos socialmente responsáveis - o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

A EDP Energias do Brasil faz parte do ISE,desde 2006, o que exige um processo de melho-ria contínua, pois em cada ano os seus parâme-tros de avaliação são alterados para exigir dosparticipantes as iniciativas de vanguarda em sustentabilidade e governança corporativa e excluir itens que já foram implementados pela maior parte das empresas ou que se torna-ram exigência legal.

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A equipa de São Paulorepresenta todos os

colaboradores que fazemparte da equipa do Espírito

Santo, que também éhomenageada nesta

entrevista

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111-Secretária Executiva;2-Orçamento e Controlo;3-Estruturação Financeira;4-Infraestrutura; 5-Aplica-ções de TI; 6-Gestão Tribu-tária; 7-Operação Finan-ceira; 8-Relações com Investidores; 9-Novos Negócios; 10-Infraestrutu-ra; 11-Governança de TIC.

Legenda das Fotos

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Como avaliam a Governança Corporativa dentro do Grupo EDP?Integrante do Novo Mercado da BM&F Bo-

vespa, que é o segmento de mercado de empre-sas listadas que têm os mais altos padrões de governança, a EDP Energias do Brasil assumiucompromissos adicionais voluntários de trans-parência, prestação de contas e tratamento justo e igualitário a accionistas, colaboradores,clientes e fornecedores.

Para assegurar essas condições, as demons-trações financeiras são elaboradas a partir deprocedimentos e controlos internos prepara-dos na metodologia Sistema de Controlo Inter-no do Reporte Financeiro (SCIRF), baseada naLei Sarbanes-Oxley (SOX), mesmo que a com-panhia não negocie acções no mercado norte-americano onde essa é uma exigência legal.

O nosso modelo de governança corporativatem por base as práticas recomendadas pelo Ins-tituto Brasileiro de Governança Corporativa(IBGC), como: emissão de acções de uma única classe de acções, com igualdade de direitos;actuação de conselheiros com experiência emquestões operacionais e financeiras e vedação aoacesso a informações e direito de voto a conselhei-ros em situações de conflito de interesse.

A EDP Energias do Brasil, também mantém

um Comité de Auditoria, um Comité de Remu-neração e um de Sustentabilidade e Governan-ça Corporativa, que actuam em apoio ao Conselho de Administração, nas diferentesáreas de responsabilidade. Na recente revisãodo regulamento do Novo Mercado da Bovespa,a EDP Energias do Brasil já atendia às novas exigências destacando-se as seguintes: 1) termais de 30% do seu Conselho constituído poradministradores independentes (na realidadetem 50%); 2) ter constituído um Comité de Auditoria, o que é uma realidade desde o IPO;3) separação dos cargos de presidente do Conselho de Administração (Chairman) e dedirector presidente (CEO), o que é igualmenteuma realidade desde o IPO.

Recentemente, fomos premiados como umadas Melhores Companhias para os Accionis-tas pela revista Capital Aberto, com o segundolugar entre as empresas com valor de merca-do entre 5 biliões e 15 biliões de reais. Tambémconseguimos a segunda melhor classificaçãoem governança corporativa, de acordo com a revista, atrás apenas da BM&F Bovespa.

E a actuação da área de RI (Relação com Investidores)?A área de RI da EDP Energias do Brasil

tem vindo a consolidar-se como um interfa-ce entre o mercado de capitais e a empresa.Na construção do plano anual são analisadase incorporadas as tendências e as necessida-des de comunicação (one-on-one’s, road -shows, conferências, etc.) dos diferentes tipos de investidores e accionistas, e natural-mente são desenhadas e implementadas as iniciativas a tomar para atender e comu-nicar de forma cada vez mais objectiva, útil e completa com estes stakeholders. A moder-nização das ferramentas de comunicação(novo site de RI e release de resultados), e utilização de novas formas de comunicar(twitter, slideshare, etc.) são outros exemplosda evolução que se tem verificado nesta área.

Há alguns anos, iniciou-seuma tendência mundial dosinvestidores procuraremempresas socialmenteresponsáveis,ambientalmente correctas,e obviamente rentáveis,para aplicar seus recursos

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Como reconhecimento deste trabalho, aárea de RI da EDP Energias do Brasil, atravésda sua responsável Maytê Albuquerque, foi recentemente reconhecida, tanto pelos analistas do Buy Side como do Sell Side, comoa terceira melhor, portanto Top 3, do sector deElectric & Other Utilities da América Latina,pela Revista Institutional Investor no seu 2010Latin America Executive Team Ranking.

Qual o perfil do accionista minoritário da EDP?No final do terceiro trimestre de 2010, a

composição dos accionistas do free float daEDP Energias do Brasil era de 29% nacionaise 71% estrangeiros; e 3% pessoa física e 97%investidor institucional.

Na vossa opinião, que factores fizeramcom que a EDP Energias do Brasil

estivesse no grupo As MelhoresCompanhias para os Accionistas, da revista Capital Aberto?O já mencionado engajamento com práti-

cas de sustentabilidade e governança corpo-rativa; os esforços contínuos para aumentar a liquidez da empresa, incluindo o follow-onde acções realizado no fim de 2009; o compro-misso da gestão da companhia em avaliar investimentos em novos projectos mantendoo patamar de rentabilidade do Grupo e o retorno aos investidores; a política de dividen-dos, com payout de 50% e distribuição cres-cente em reais/acção; e a postura pró-activada área de RI, respondendo aos questiona-mentos do mercado, contactando os analistase gerindo expectativas.

Como imaginam a EDP daqui a cinco anos?

O percurso da EDP Energias do Brasil, desde a sua entrada no Brasil em 1996, tem sido marcado por uma actuação coerente,mantendo um foco de equilíbrio entre a qualidade da prestação do serviço aos seusclientes, uma saúde financeira sólida atravésde um perfil de dívida prudente, e um sentidode ambição para aproveitar as oportunidadesde crescimento rentáveis, mantendo um perfil de risco no seu portfólio dentro de padrões claramente definidos.

Neste sentido, imaginamos a EDP Energiasdo Brasil actuando com os mesmos princípiose valores que a têm regido até aqui, com um foco maior na inovação, dadas as alteraçõesque o sector está a sofrer no mundo inteiro, e obviamente nas pessoas certas que poderãocontinuar, de forma sustentada, a manter o Grupo como uma referência no sector eléc-trico brasileiro.

12-Consolidação e Contabilidade; 13-Infraestrutura e Telecom; 14-Suprimentos; 15-Infraestrutura; 16-Contabilidade Patrimonial e Custos;17-Finanças, Tesouraria e Estruturação Financeira; 18-TIC; 19-Plataforma de Compras; 20-Serviços Financeiros; 21-Contabilidade Geral

Legenda das Fotos

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A HC Energía organizou uma jornada sobre o veículoeléctrico e as suas implicações práticas para a empresa, nas Astúrias

sustentabilidadeResponsabil idade pelo meio ambiente

N o dia 29 de Outubro, Graciano Torre,conselheiro da indústria do Principadodas Astúrias, María Luz Peláez, do

ministério da Indústria, Turismo e Comércio e João Manso Neto, conselheiro-delegado da HCEnergía, participaram numa jornada sobre o veículo eléctrico e as suas implicações práticaspara a empresa, nas Astúrias. A companhia, quelançou na Feira de Muestras a proposta para osclientes domésticos, iniciou a implementaçãode pontos de recarga na via pública e nas suasinstalações.

Algumas dessas linhas de trabalho, que estão a ser elaboradas pela HC há mais de umano, já são realidade. A empresa faz parte dedois dos três grupos de trabalho que materia-lizaram o plano do Ministério da Indústria, Turismo e Comércio. A HC Energía está inte-grada no grupo de procura e promoção e no deinfra-estruturas e gestão da procura. Apenas

não intervém no grupo de Industrialização, doqual fazem parte os fabricantes de automóveis.

Neste ano de trabalho, a HC Energía liderounas Astúrias a implementação do plano apresen-tado pelo Governo. A companhia faz parte dosprojectos Cityelec e Gijón Living Car. Em Janeiro de 2010, a HC tinha assinado um acor-do com os fornecedores Temper e Gam para impulsionar o veículo eléctrico.

Como exemplo do seu compromisso com a mobilidade, a HC já instalou oito pontos derecarga nos seus centros de trabalho. Há pontos para os colaboradores e para todos osutilizadores de veículos eléctricos. Além disso,já acordou com os municípios de Oviedo, Avilés, Siero, Langreo e Gijón a instalação depontos de recarga.

A mobilidade eléctrica, em Espanha, veio para ficar. Ligue-se à corrente e contribua paraum mundo mais sustentável!

HC impulsionamobilidade eléctrica PONTOS DE CARREGAMENTODISPONÍVEIS

OviedoSede social (Parking de la Plaza de la Gesta)Oficinas de la Calle Paraíso (Aparcamiento Calle Paraíso)Subestación de Corredoria (Aparcamiento Almacén Corredoria)

GijónOficinas de Roces (Aparcamiento Centro de Trabajo)

CarreñoC.T. Aboño (Aparcamiento Oficinas Central)

Ribera de ArribaC.T.C.C. Soto-IV (Aparcamiento Oficinas Central)

LangreoValnalón – Langreo (Aparcamiento Centro de Trabajo)Avilés-Subestación de Trasona (Aparcamiento Centro de Trabajo)

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sustentabil idade

A EDP Valor deu mais um passo no bom cami-nho da sustentabilidade. No dia 15 de Outubro,teve início a utilização de motorizadas eléctri-cas no serviço da estafetagem, em Lisboa. Sãotrês motorizadas eficientes, duas scootere umamaxi-scooter, com zero emissões de CO2, um

custo médio de operação de 0,46€/100km e praticamente sem custos de manutenção. A estafetagem em Lisboa percorre diariamentecerca de 100 km. Passo-a-passo ( neste caso, quilómetro a quilómetro) a EDP contribui paraum mundo melhor.

Com o objectivo de promovero consumo eficiente de energia,a edp5D, em parceria com a SonaeMC, distribuiu 850.000 lâmpadaseconomizadoras. A troca gratuitade uma lâmpada incandescente porduas lâmpadas economizadoras foi muito bem aceite pelo público, que se dirigiu a um hipermercadoContinente ou Modelo.Com esta iniciativa, inserida no âmbito do Plano de Promoçãode Eficiência no Consumo,pretendeu-se divulgar à população,em todas as regiões do país,medidas de eficiência energética, um dos pilares estratégicos da EDP e uma temática que faz parte da RSOda Sonae.

PORTUGALILUMINADO

Estafetas mais sustentáveis

Decorreu no dia 21 de Outubro, o 4º Fórum da

Responsabilidade Social das Organizações e Sustentabilidade no Centro de Congressosde Lisboa, evento que juntou oradores espe-cialistas de topo, nacionais e internacionais, dediferentes áreas e sectores e mais de 1.200participantes. Um dia intenso de debate sobreas novas estratégias, políticas e soluções europeias e mundiais para um crescimentomais inteligente, sustentável e inclusivo.Este ano, o Fórum esteve centrado no temaRedes de Valor – Value Networks - e inscre-ve-se no Ano Europeu da Luta contra a Pobre-za e a Exclusão Social e no Ano Internacional

da Biodiversidade. “Act now, be connected”deu o mote para um dia intenso de debate sobre as novas estratégias para um crescimento mais inteligente, sustentável e inclusivo do mundo. Entre os oradores desta-caram-se personalidades como Oded Grajew,empresário e empreendedor social que revo-lucionou as posturas empresariais no Brasil,presidente e fundador do Instituto Ethos deEmpresas e Responsabilidade Social, referên-cia em todo o mundo, ou Marc Kieburger, empreendedor social e fundador da Free theChildren, organização que conta hoje com cerca de 650 escolas na Ásia, África e Améri-ca Latina, onde é proporcionada educação amais de 50 mil crianças, tendo já recebido

numerosos prémios pelo seu trabalho, incluindo o Prémio das Crianças do Mundo para os Direitos da Criança (também conhe-cido por Prémio Nobel das Crianças).A EDP marcou presença quer institucional-mente, como platinum suporter, quer atravésda participação de Neves de Carvalho, direc-tor de Sustentabilidade e Ambiente do Grupo,orador convidado na sessão “Sustainable Investment: Not a matter of ‘why’ but ‘when’”. A próxima edição já está marcada. Será no dia25 de Outubro de 2012. Tome nota. Afinal,o desafio é de todos e apela a uma acção rápida – “Act Now Be Connected"!Saiba mais no site oficial do 4º fórum de RSO e Sustentabilidade http://www.forumrso.aip.pt/

Ligações para um mundo melhor

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fundação*Nesta edição, destaque para o espectáculo Cisne Negro,no Brasil, e para a exposição imperdível no Museu deElectricidade, em Lisboa, sob o tema "As Cidades de Vieirada Silva e Arpad Szenes"

Com apoio da EDP Bandeirante e do Instituto EDP e direc-ção artística de Hulda Bittencourt, a Cisne Negro Companhiade Dança apresentou a coreografia Baobá, em Taubaté, noestado de São Paulo. O espectáculo é uma obra inovadoraque reúne teatro, dança, música e literatura. Os bailarinosexibiram uma representação de movimentos inspirada na obra“O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, ondecada quadro é único, com um olhar e uma simbologiaparticular. Além disso, Baobá transcreve em sua música edança a importância da preservação do meio ambiente e dasustentabilidade.

Instituto EDPapoia Cisne Negro

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fundação edp

Uma volta virtualpor Oviedo

Conhecer Oviedo de uma forma virtual esustentável é o objectivo do novo espaçoque a Fundação HC Energía criou norecém inaugurado Museu de La Ería.Este projecto coloca à disposição dovisitante uma bicicleta eléctrica parapercorrer alguns dos lugares maisemblemáticos da capital do Principado deforma virtual. Podem ser visitadas zonascomo a cidade antiga, o monte Narancoou até visitar a sede social da HC naPlaza de la Gesta. Também é possívelpercorrer a rota escolhida a dois, ou seja,juntamente com outra bicicleta.De acordo com a aposta na mobilidadeeléctrica que a HC Energía desenvolve,este espaço oferece a quem o visita umanova perspectiva que aborda asustentabilidade energética numa visitaturística pela cidade. Assim, o museudisponibiliza, para todos os públicos,bicicletas eléctricas.Oviedo é o primeiro passeio virtual da HCEnergía, mas seguramente haverão maispasseios como este por Espanha.

Parceria de sucessoO Instituto EDP e a EDP Renováveis firmaram uma parceria emTramandaí, Rio Grande do Sul. O objetivo é levar informação, segurança, cultura e educação à comunidade que vive ao redor doParque Eólico. Com essa proposta, a EDP Renováveis e o Instituto vêm, desde junho, tentando entender a dinâmica do município e iniciar um diálogo socioambiental cooperativo comas autoridades locais. E as ações já começaram. Além de partici-parem da reunião extraordinária do Consepro (Conselho Comunitá-rio Pró Segurança Pública), também realizaram o “Diálogo com a Comunidade”, levaram o concurso Arte com Energia, com o tema Biodiversidade, entre outras ações.

Museu da Electricidade

“As Cidades de Vieira daSilva e Arpad Szenes”

De Budapeste a Lisboa, de Paris aoBrasil. “As cidades de Vieira da Silva e Arpad Szenes” são o mote de uma exposição que decorre até 23 de Janeiro no Museu da Electricidade, na Sala Cinzeiro 8. Dezenas de obras retratam lugares biográficos dos dois artistas plásticosnum percurso onde se cruzam tam-bém itinerários imaginários ou míticos.

Esta é a terceira exposição comobras dos dois autores,proporcionada pela relaçãoprivilegiada com a Fundação ArpadSzenes-Vieira da Silva, da qual a Fundação EDP é mecenas, e que surge no âmbito da Trienal de Arquitectura dedicada ao tema “Vamos falar de Casas”, da qual o Museu é um dos anfitriões.

Maria Helena VIEIRA DASILVAA poesia está na rua II, 1975cartaz

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Arpad SZENESAuprès de Persépolis, c. 1964óleo / tela73 x 92 cmCol. Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva

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ensaio fotográfico

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Concurso de Fotografia EDP Renováveis

A EDP Renováveis realizou um concurso de fotografiaatravés da intranet, apelando à participação de todos osseus colaboradores das diferentes plataformas: Europa,Estados Unidos e Brasil. Separados geograficamente, masunidos por uma mesma paixão - a fotografia -, muitosforam os que se atreveram a partilhar com toda a empresaos seus instantâneos mais representativos das diversascategorias abertas a concurso. Com o ojectivo deaproximar colaboradores, dinamizar a comunicação entre todos e fomentar as actividades extra-laborais, o concurso previa também a integração das fotografiassubmetidas no banco de imagens da EDP Renováveis.Nesta selecção, apresentam-se algumas das participaçõesnas categorias "Parques Eólicos" e "Natureza".

Maravilhasda Natureza

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Heath HerjeTripton, Oklahoma, E.U.A.

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Ashley StultzParque Eólico de Rail Splitter Hopedale, IL, EUA

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Ana Ruiz LostaoLago Tekapo, Nova Zelândia

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Sarah Distelrath Lilongwa, Malawi

Stephanie BrandonParque Eólico de Lone Star,Abilene, Texas, EUA

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Tomas CidParque Eólico de Zas,

A Coruña, Espanha

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Raquel Romero LopezPântano del Burguillo, Ávila, Espanha

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Jaime Saban Chavez Durban, África do Sul

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Quando entrou no Grupo EDP?Trabalho no Grupo EDP há 27 anos,entrei no dia 1 de Fevereiro de 1983.Até hoje, qual foi o seu maior desafio?Tenho tido a rara felicidade de aolongo do meu percurso profissional na EDP, cada nova função em queestive envolvido ter representadosempre um desafio, eu não diriamaior, mas um mais fascinante doque o outro. O projecto e a construçãoda Usina Termoelétrica do PortoPecém, no Ceará, é extremamentedesafiador, pois tem umaespecificidade, complexidade edimensão que transcende o que já fiznesses 27 anos de EDP. Além disso,tenho a responsabilidade deimplementar actividades de Operaçãoe Manutenção e constituição deequipa, tudo com a colaboração daEDP Portugal. Qual a importância desseempreendimento para EDP e como é fazer parte dessa história? Esse empreendimento é deimportância vital para o Grupo EDP no Brasil e representa umaoportunidade única para o Grupoenquanto multinacional. Além disso,demonstra que os seus padrões estão consolidados independentes da geografia em que cada projectoesteja sendo desenvolvido. E, enquanto responsável pelo projecto, sinto orgulho imenso de fazer parte dessa história.Quais são os maiores desafiosenfrentados até agora? Penso que as dificuldades não devemser mantidas em segredo. Só com um forte espírito de equipa é possívelseguir em frente e é o que temos feito.A nossa equipa, com brasileiros eportugueses, tem sido de umadedicação e capacidade de superaçãomuito além do imaginável e, por estemotivo, não equacionamos outrahipótese que não seja o cumprimentodos objectivos definidos. Como é o seu dia a dia?O meu dia começa bastante cedo,cerca de 7 horas da manhã e terminatarde.

Como concilia a vida profissional com a pessoal?Ao longo da minha vida tenho conseguidosempre conciliar a vida profissional com a pessoal, o que convenhamos nem sempreé fácil, mas tal só é possível quando se temuma família como a minha. A minhamulher, o meu filho e a minha filha sãosimplesmente extraordinários. Só com umafamília assim se consegue criar equilíbrionecessário para ter uma vida serena e feliz,aspectos que levados para a vidaprofissional nos permitem ter maiorprobabilidade de sucesso.Tem algum hobby?Gosto de jogar golfe.Qual o seu lema de vida? Tentar ser feliz em cada momento

procurando contribuir de alguma formapara que aqueles que comigo interagemtambém sejam felizes.Como é viver no Nordeste do Brasil? Sente saudades de Portugal?É muito agradável viver no Nordeste,embora para o imaginário de um portuguêscomum o Nordeste do Brasil é um lugar deférias e não de trabalho. Para mim, mesmotrabalhando, consigo usufruir das belezasque são uma constante desta região doBrasil. Outro aspecto muito bom doNordeste são as pessoas, simpáticas e sempre disponíveis para ajudar sem pedir nada em troca, o que convenhamos, é uma característica que infelizmente nãose vê muito por aí nos dias de hoje.Saudades de Portugal? Muitas!

em destaqueA nossa equipa

tem sido de umadedicação e

capacidade desuperação

muito além doimaginável

CARLOS CAVALEIRO, Director de Engenheira e Construção Térmica da EDP no Brasil

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moveonPlaneta EDP Portugal

Port

SMS Inovação A palestra ficará por conta de Lincoln Paiva,consultor e sócio diretor da Green Mobility, que, com a participação de Antonio Laporta,Diretor de Estratégia de Inovação da EDP,percorreu cinco cidades alemãs, em Setembro.

Scottish Renewables Offshore WindConferenceA EDP Renováveis vai estar presente na maiorfeira de todos os tempos, onde irá liderar odebate sobre questões fundamentais para darforma ao crescimento da indústria.

Energia com vida - EscolasSolidárias Acção em curso nas escolas até ao final doano lectivo 2010/11

World Bike Tour São PauloPela 3ª vez consecutiva, a EDP no Brasilpatrocina o passeio ciclístico World BikeTour SP. Como de costume, o eventoacontece no dia no aniversário da cidade de São Paulo.

Todos a AndarCaminhadas solidárias, cujas receitasrevertem para a Liga Portuguesa contra o Cancro, em várias cidades do norte dePortugal

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Apresentação resultados EDPRResultados Anuais da EDP Renováveis, vãoser apresentados em Madrid, Espanha.

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SCT Esp Bra

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Programa ÁgoraDestinado à Alta Direcção e Macro Estrutura,promove uma reflexão que visa antecipar,debater e construir as ideias chave e grandesprioridades da EDP Produção. Local: MuseuElectricidade.

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Apoio às ONGA partir de 3 de Janeiro de 2011, podemcandidatar-se ao Mecanismo de Apoio asorganizações que estabeleçam parceria comentidades públicas e privadas sem finslucrativos. Mais informações em www.edp.pt.

Prémio Inovação EDP 2020 RichardBranson VisãoPelo terceiro ano consecutivo, a EDP e aVISÃO abrem as candidaturas para o PrémioInovação EDP 2020 Richard Branson Visão.

Future Energy SummitA EDP marca presença na World FutureEnergy Summit, em Abu Dhabi, onde promoveas tecnologias, bens e serviços energéticos de carácter inovador que tem desenvolvido no âmbito das redes inteligentes.

AWEA Wind Power on Capitol HillEncontro American Wind Energy Associatione Lobby Day, realiza-se em Washigton DC,nos EUA.

Company-Wide Employee Town HallReuniões da Câmara Municipal, realizadas acada trimestre para compartilhar osresultados trimestrais, perguntas erespostas dos funcionários e conhecer asrespectivas opiniões.

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