editorial «semlnÃrio sobre «ao trabalho … de 1974 pós 25... · · está em nossas...

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ANO I e NúMERO 1 Editorial «AO TRABALHO Este é o boletim da Comissão Pró-União Nacional dos Estudantes Portugueses. o boleti'm do teu Movimento Asso- ciativo. Não focará só os problemas da tua escola ou da tua Associação. O seu objectivo é ser o aglutinador do movimen· to associativo dos estudantes portugueses, enlaçar as várias Faculdades, liceus e escolas do país, e promover a unid'ade de todos os estudantes. Ele servi·rá de ponto de contacto entre todos aqueles que, dispersos em vários sítios do país, têm no ·entanto i·nteresses çomuns e objectivos cómuns. Pensamos que este boletim deve reflectir os interesses, as preocupações, as aspirações, a vida em geral, dos estudantes portugueses. . Ontem não era possível pois a política fascista fomen· tava o isolamento e a desuniã"O . Hoje, torna-se possível gra· ças às profundas transformações históricas operadas após o 25 de Abril no nosso país. Este boletim reflecti-rá as tradi- ções do Movimento Associativo, as nossas tradições de luta, que fizeram dos estudantes um dos sólid'os baluartes anti· Fascistas. Mas reflectindo o passado, e aproveitando toda a rica experi·ência adquir ida, ele projectar-se-á para o futuro. Para o futuro que o nosso povo está empenhado em ·çp..... .. : .. . Para o futuro que nós, estudantes"' t_ambém aspi· . ramos desde há muito. E ele está ao nosso alcance. O futuro de paz, progresso social, justrça e liberdade, estará tanto mais próximo mais trabalhamos para o atingir. . Hoje constroem-se as bases da democracia futura. Abre- ·-se cami·nho para acabar com a miséria, desenfreada expio- . ,ração, o obscurantismo- que são os traços dominantes da herança fascista. O nosso povo está empenhado nessa acção. (Continua na pág. Zl i . comissão prá·união nacional · dos ·estudantes portugues· es R. O. Estefânia, 14 Lisboa Portugal Tels. 41883/4 533244 7 de Novembro de 1974 «SEMlNÃRIO SOBRE DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO» COIMBRA, 1 J A 17 NOVEMBRO O Ensino herdado do fascismo, ligado ·aos interesses dos mo- nopó1ios impede o acesso à Ciência e à promoção cultural dos filhos das m-assas trabalhadoras, tornando-58,· desta forma, ela· ramente 'antipopular. Modificar profundamente o Ensino em Portuga, J, de modo que «? seu conteúdo passe a ser a_ preparação para a resolução dos principais problemas do P-ovo Po rtuguês é uma necessidade urgente dentro do processo de democratização em curso no nosso país. . , É neste sentido que, por iniciativa da Comissão Pró-UNEP, com base nas AAEE (Associações de Estudantes) e com o apoio da UlE (União Internacional dos Estudantes), se vai realizar um Se minário subordinado ao tema: Democratização do Ensino. - ·As organizações participan- serão: · -As AAEE do ensino su- perior, médio e secundário através das respectivas Direc- ções ou delegados eleitos em Revn ião Geral de Alunos das escolas onde-não existam es- tn;turas associativa,s represen- tat ivas. -A Comissão Pr6-UNEP através do seu - Os Conselhos de Gestão das do ensi,no supe- rior, médio e secundário. Com estatu,to de participan- tes convidadas são: - a nível nacional - a ln· tersindica l (Si,ndi-cato dos Pr:ofessores como delegado da lntersindical) - o Mi nistério da Educação_e Cultura e indi· - vidualidades de deilicac:IO va - lor pedagógico e científico; ...::! a nível interriadona·l - a União Internacional dos Es- tudantes-VOS-"- (União dos Estuda·ntes da República F-e- deral Alemã) --=. SYL (União dos Estudantes da Finlândia - 2 jovens representantes do PAIGC. Durante o Seminário, qve terá uma sessão final para aprovação das concl usões, far-se-á uma exposição biblio- gráfica e de jornais murais sobre o tema «Ensino no Mun- do>> e sobre as campanhas de Alfabetização e Educação Sa- nitária. Os temas propostos aos participantes são: . 1. 0 tema- «0 Ensino her- dado do fa. sdsmo, carac.terís· ticas do Ens1i no em Portugal» 1 -A discriminação soctal no ensino; 2- A. influência dos mono- pólios no Ens ino; ensino e as empra. sas; a investigação científica e a dependência do imper ia· lismo; 3- A luta ·dos estud;wtes...,_ port ugue.;;es no combate à po- lítica fascista de Ensino. 2.t> «A l·vta dos estu· dantes pela democra,tização do En sino,. parte integrante do processo de democratização da Sociedade em geral. A Refor· ma Geral do Ensino ( RGDE ), programa de acção dos estu· dantes portugu_eses». _ AS (CAMPANHAS . ). · VÃO EM FRENTE POR NOVAS O programa do Seminário, que decorrerá em Coimbra de_ 23 a 27 de Outubro, no Tea- tro Gi l Vicente, é constituído por sessões de . trabalho. abe,r- tas em que serão lidas, dis- cutidas e aprovadas conclu- sões das comu·nicações elabo- rãda.s pelos participantes. · 1 -A democratização acesso ao Ensino. 2 - o conteúdo do novo' ensino e a transformação_dos métodos pedagógicos. 3' - A via escolar única: Uma da·s sessões será reser- vada à Situação" do Estudante Trabalhador e terá um pro- grama próprio. SURress ão da .divisão . entre o ensino técnico e liceàl; entre ensino médio e superior. . . · 4- A gestão democrática das es_colas. -... rcontinua na pág. 3J O MIN.JS110 : Do TRABALHO. C - HAMA OS l R·EetN811RlJÇÃ0 DO PA - Por convoca,ção do Mirustro do Trabalho, aJPi,tão Cotsita Martins, compar· ec·eu a OomLs- são Pró-UNEP no pa.s' sad-o di'a 4 a uma r<eunião no rio do Traha!Lho. Esota reunião teve por finali- drude it nfQII1mall'-IliOis s o b r e o vasto de nacLonai que ·o Mi:ndtstério do Tr.albalho pretende 1 e v a r a efe}to, ·e pa!tia o qual se to;rna . imprescindível a parlticilpação de gt', andes camadas da p<opu· lação, entre . os quaLs os drunte;s. Não se antevendo . &enão pa- ra princípLos de Fever·ei·ro o inicio do a:no l:ec'tivo para o 1. 0 a•no, em gr:am.tde par· te da,s · e,&oolas, uma ma;s- s·a ·enoDme de estudalll:tes sem qualquer oc upa.ção. · Num m omento em que s.e abrem am'Plas pe-r.srpectiMas à construçãio d·e um Poll'itug . al (Continua pág. ZJ.

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Page 1: Editorial «SEMlNÃRIO SOBRE «AO TRABALHO … de 1974 pós 25... · · está em nossas 'mãos! Embora dependentes do evoluir do processo de democratização, hoje abrem-se potencialidades

ANO I e NúMERO 1

Editorial «AO TRABALHO CO~MPANHEIR~OS» Este é o boletim da Comissão Pró-União Nacional dos

Estudantes Portugueses. ~ o boleti'm do teu Movimento Asso­ciativo. Não focará só os problemas da tua escola ou da tua Associação. O seu objectivo é ser o aglutinador do movimen· to associativo dos estudantes portugueses, enlaçar as várias Faculdades, liceus e escolas do país, e promover a unid'ade de todos os estudantes. Ele servi·rá de ponto de contacto entre todos aqueles que, dispersos em vários sítios do país, têm no ·entanto i·nteresses çomuns e objectivos cómuns. Pensamos que este boletim deve reflectir os interesses, as preocupações, as aspirações, a vida em geral, dos estudantes portugueses.

. Ontem não era possível pois a política fascista fomen· tava o isolamento e a desuniã"O. Hoje, torna-se possível gra· ças às profundas transformações históricas operadas após o 25 de Abril no nosso país. Este boletim reflecti-rá as tradi­ções do Movimento Associativo, as nossas tradições de luta, que fizeram dos estudantes um dos sólid'os baluartes anti· Fascistas. Mas reflectindo o passado, e aproveitando toda a rica experi·ência adquirida, ele projectar-se-á para o futuro.

Para o futuro que o nosso povo está empenhado em ·çp ..... ~ .. : .. . Para o futuro que nós, estudantes"' t_ambém aspi·

. ramos desde há muito. E ele está ao nosso alcance. O futuro de paz, progresso social, justrça e liberdade, estará tanto mais próximo q~anto mais trabalhamos para o atingir. .

Hoje constroem-se as bases da democracia futura. Abre­·-se cami·nho para acabar com a miséria, ~ desenfreada expio­

. ,ração, o obscurantismo- que são os traços dominantes da herança fascista . O nosso povo está empenhado nessa acção.

(Continua na pág. Zl

i .

comissão prá·união nacional ·

dos ·estudantes portugues·es

R. O. Estefânia, 14 Lisboa 1~ Portugal

Tels. 41883/4 533244

7 de Novembro de 1974

«SEMlNÃRIO SOBRE

DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO» COIMBRA, 1 J A 17 NOVEMBRO

O Ensino herdado do fascismo, ligado ·aos interesses dos mo­nopó1ios impede o acesso à Ciência e à promoção cultural dos filhos das m-assas trabalhadoras, tornando-58,· desta forma, ela· ramente 'antipopular.

Modificar profundamente o Ensino em Portuga,J, de modo que «? seu conteúdo passe a ser a _ preparação para a resolução dos principais problemas do P-ovo Português é uma necessidade urgente dentro do processo de democratização em curso no nosso país. . ,

É neste sentido que, por iniciativa da Comissão Pró-UNEP, com base nas AAEE (Associações de Estudantes) e com o apoio da UlE (União Internacional dos Estudantes), se vai realizar um Seminário subordinado ao tema: Democratização do Ensino. -

·As organizações participan­- t~s serão: ·

-As AAEE do ensino su-perior, médio e secundário através das respectivas Direc­ções ou delegados eleitos em Revn ião Geral de Alunos das escolas onde-não existam es­tn;turas associativa,s represen­tat ivas.

-A Comissão Pr6-UNEP através do seu Secret<:~ riado.

- Os Conselhos de Gestão das ~Escola<s do ensi,no supe­rior, médio e secundário.

Com estatu,to de participan­tes convidadas são:

- a nível nacional - a ln· tersindica l (Si,ndi-cato dos Pr:ofessores como delegado da lntersindical) - o Mi nistério da Educação_e Cultura e indi·

- vidualidades de deilicac:IO va­lor pedagógico e científico;

...::! a nível interriadona·l -a União Internacional dos Es­tudantes-VOS-"- (União dos Estuda·ntes da República F-e­deral Alemã) --=. SYL (União dos Estudantes da Finlândia - 2 jovens representantes do PAIGC.

Durante o Seminário, qve terá uma sessão final para aprovação das concl usões, far-se-á uma exposição biblio­gráfica e de jornais murais sobre o tema «Ensino no Mun­do>> e sobre as campanhas de Alfabetização e Educação Sa­nitária .

Os temas propostos aos -· participantes são: .

1.0 tema- «0 Ensino her­dado do fa.sdsmo, carac.terís· ticas do Ens1ino em Portugal»

1 -A discriminação soctal no ensino;

2 - A. influência dos mono­pólios no Ensino; ensino t~· ni~o-profisS'ion ~l e as empra. sas; a investigação científica e a dependência do imperia· lismo; 3- A luta ·dos estud;wtes...,_

portugue.;;es no combate à po­lítica fascista de Ensino.

2.t> tema~ «A l·vta dos estu· dantes pela democra,tização do Ensino, . parte integrante do processo de democratização da Sociedade em geral. A Refor· ma Geral do Ensino ( RGDE), programa de acção dos estu· dantes portugu_eses». _

AS (CAMPANHAS.). · VÃO C'ONT~NUARf EM FRENTE POR NOVAS V~TOR~AS!

O programa do Seminário, que decorrerá em Coimbra de_ 23 a 27 de Outubro, no Tea­tro Gi l Vicente, é constituído por sessões de . trabalho. abe,r­tas em que serão lidas, dis­cutidas e aprovadas conclu­sões das comu·nicações elabo­rãda.s pelos participantes. ·

1 -A democratização ~ acesso ao Ensino.

2 - o conteúdo do novo' ensino e a transformação_ dos métodos pedagógicos.

3' - A via escolar única:

Uma da·s sessões será reser­vada à Situação" do Estudante Trabalhador e terá um pro­grama próprio.

SURressão da .divisão . entre o ensino técnico e liceàl; entre ensino médio e superior. . .

· 4- A gestão democrática das es_colas. -...

rcontinua na pág. 3J

O MIN.JS110 :Do TRABALHO. C-HAMA OS ESTU~D-ANTES. l R·EetN811RlJÇÃ0 DO PA -

Por convoca,ção do Mirustro do Trabalho, C·aJPi,tão Cotsita Martins, compar·ec·eu a OomLs­são Pró-UNEP no pa.s'sad-o di'a 4 a uma r<eunião no M~nisté­rio do Traha!Lho.

Esota reunião teve por finali­drude itnfQII1mall'-IliOis s o b r e o vasto pia~o de :re,cQ~struç-ão nacLonai que ·o Mi:ndtstério do Tr.albalho pretende 1 e v a r a efe}to, ·e pa!tia o qual se to;rna . imprescindível a parlticilpação de gt',andes camadas da p<opu·

lação, entre . os quaLs os ~1tu,;. drunte;s.

Não se antevendo .&enão pa­ra princípLos de Fever·ei·ro o inicio do próxh~o a:no l:ec'tivo para o 1.0 a•no, em gr:am.tde par· te da,s ·e,&oolas, há uma ma;s­s·a ·enoDme de estudalll:tes sem qualquer ocupa.ção. · Num momento em que s.e abrem am'Plas pe-r.srpectiMas à construçãio d·e um Poll'itug.al

(Continua ná pág. ZJ.

Page 2: Editorial «SEMlNÃRIO SOBRE «AO TRABALHO … de 1974 pós 25... · · está em nossas 'mãos! Embora dependentes do evoluir do processo de democratização, hoje abrem-se potencialidades

..

. Editorial (Continuado da 1Jt1g • . tJ

E os estudantes e as suas Associações integram-se nesse am· pio movimento.

Não quebramos a nossa,ynid!ide ao fazê-lo. Antes a< re­forçamos,. Os ideiais da democracia e da paz animaram sem· pre o movimento estudanti·l. As batalhas que hoje- travamos interessam a todo o povo, e aos estudantes em particular.

As Associações de Estudantes não ultrapassam os seus , princípios básicos - apartidarismo e unicidade- se chama­. rem os ' estudantes a i~ntervir na vida política nacional, ·P,ara barrar o caminho à reacção e lançar as bases da democraci-a.

A comprová-lo está o caminho já percorrido- as trans­formações operadas )10 <terreno .do ensino, e as do próprio

• movimento estudantil. Num e noutro casos, os passos e os - 'ixito~ já alcançados an imam a prosseguir nesta via .

, Estamos empenhados na democratização do ensino. E Já importantes passos foram dados nesse sentido. Professo­res fascistas foram .saneados, cadeiras reaccionárias abolidas, conteúdo das matérias modificado; os estudantes part.ici'pam , nas estru•turas de gestão das . escolas. Começa a virar-se o ensino para servir os interesses do país. Mas ainda há muitoa 1 fazer, nomeadamente superar todas as deficiências existen· tes e abrir o ensino aos filhos dos trabalhadores. As escolas não podem paralisar. Temos de encontrar solução para os múltiplos. prob.emas existentes, não olhando a. sacrifkios. Aqui , mais uma vez os estudantes darão o contributo que o país .espera de si , estarão à altura das suas responsabilidades.

O movimento associativo reforçou-se. Estão a .criar-se Associações de Estudantes em todo o --País, e a revitalizar-se as existen.tes. O Movimento Associativo prepara-se para to· mar em pleno nas suas mãos a -missão de ser o educador democrático da- juventude estudantil. O lema das campanhas de Alfabetização e Educação Sanitári·a «Unidade Estudantil

. com o Povo Trabalhado~» é um guia para a nossa acção. A construção de um Portugal Livre e Democrático exige

. de . nós, estudantes portugueses, imensas tarefas. A unidade fndestrutível que nos liga ao povo português concretiza-se hoje na luta contra ~s restos da herança fascista, na defesa

· da nova situação democrática, na fi'rmeza em torno dos .an· · seios populares, tornando-os realidade.

O boletim da Comissão Pró-UNEP conlribuirá para unir e aglutinar aind~ mais os estud.antes portugueses. Será o por­ta-voz do ·Movimento Associativo ·Nacional, e da responsabi1i· dade das estruturas associativas eleitas de todo o país. 1sso

: será a garantia da sua representa.tividade, da sua ligação às massas estudantis.

PretendiemoL que ele reflicta as m_últiP-Ia_s necessidades ..... · dos estudantes- no campo pedagc)gico, soci'at, cultural , des­

portivo e recreativo. A sa tisfação destas necessidades hoje · está em nossas 'mãos! Embora dependentes do evoluir do

processo de democratização, hoje abrem-se potencialidades que importa aproveitar.

- . \

Apelamos ao contributo regular em informações e arti· · gos, por parte de tOdas as estruturas associativas do país. · Apelamos ao envio de críticas e sugestões por parte de todos . os estudantes. O boletim do Movimento Associativo dos Estu·

. dantes Portugueses será aquilo que estes qu iserem que e le seja.

MINISJRO DO TR,ABAJ.R·O (Continuado da pág.' IJ

novo, democráticü, é urgente encontrar de.sde já medid•as Q'!le imrpeçam o aaherament~ dos estudan tes d.a batalha qu.e o Povo P.o,rtuguês tr:ava no se~tido do desenvolvLmen'to económi·co e 9co progresso.

É respondendo a estes pro­blema,s que sur,ge a prqpo•sta d<> Mi'nístério dü Tr:abalho fl9S estudantes Portu gu,ese,s; pa~ra que i'lliciem uma colaho:ração activa nr0 trabalh-o produtivo nrucionaJ., ao lrudo dos traba­lhaidoreis. Na oons,trução de casas que subsrtituam o.s bai:r­ros da lata; n as enorm es ta­refas de des·envoivimen'tQ d~as ~ona,s ruraLs pelo levantamen­to d e novas ca,s.as p ara campo­n.eses e aprovei't amento d:e ter­r~nos baldios pa:r a a acgricul­tur a, em campanhas de alfa­b.etizrução e ed ucacão sani.:tá­ria; auxiliando o P:es•soal hci:s· P.1talaQ'; t r abalha.ndo na elec­trificação das zonas a:tr:asa­da:.s e na cons tr ucão de e:sco­la;s e liceus, e'tc .,- exige-se de tQdos uma participaçãD efec­tiva.

Após a Ca.mpa:nba de Alfa­betiz.ação e Edu·c·ação Sanitá­ria que levou centenas de e!S­t u-dante3 junto do pov<J tra­balh!lldor das r e g i õ e s mais atrasadas de Port ugaL esta no-

va i:niciati va terá qu,e ser um g,rande pa.sso na concretiza· ção da «Unid a,de Estuda'llltil com o 'Povo Trab alhador».

O _plamv de acção que é pro­posto dev·erá ser amplamente discu tido junto de todos o.s es­tudafltes. A sua . concretização depende- da partici:paçãn críti­ca e construt iva que ca-da um lhe der. , Certos, no entanto, de que lado a lado com os operários e camponeses, os estud.a1ntes irão p.el,a primeira vez partici­par directrumente na produção, junto da força motora do pro­gresso social. Os elliSinamentos ser ão riquís.simos, aos trocas d€ experiênci-as e id-eias muitís­simo fru tuo:s,as.

Resaxmdendo ao rupelo dó Ministério do 'l'mbalha temos que imediatamente met.er mãos à obr.a, iniciando já os trabal h os preparartór iürS de plane.a;,rnento e orga;nizações, em conj unto com <J•S vári<Js d e­par:tam·ernrtos governa:rnentai,g e com a,s Forç,a:s Arm ad.a,s.

De im edi,afto real izar- se • á na próxima 2.•-f.e it a, di'a 11, às 15 hora.s, uma reunião . ampla no Ministério do Tr-a:balho. A t ua .pres-enç:a é rndispensá vel.

EM FRENTE COM O POVO PORTUGUÊS NA CONSTRU­ÇAO BE UM PAíS NOVO!

CO~NSTROIR A ONEP! A lutã dos e.stud.allltes po<r· e o reoonhecímento por part-e

tugueses :SOb o fruscirsmo .ofer€- do Gov>erno Provisório d-lllS A!s-ce hoje .rica,s e p recios.as ex- - .sOctru;.ões de ·eSitudMlites oomo periên'Ciáls p&r.a o. fultúro desen- interlucotoces váUdos, são V<OJ.vim€'nto do Movimento As- magnífic.a;s oonqutstas dO!S eso. sooi.at tvo-. tudruntes portugues.es que lhes ' · ~xrstindo já As,soc·Lações de pemütem a'V'anÇM corrn firme-E.s:tudan tes em Portug.aa qV,:an- za pwa um fOili;e moviln elllto do o saJaz,a;ri•s:mo foi i1nstaurard<O As,s•octrumvo à escala N·aJCiona!l. no no.s:S>o País, um ·dos g·l1an- Cria esta situação enormes des ob}ec·ttvos do regime foi responsabilida·des aos estudan· s•eulipr·e tentar ' control rur rus rue- tes, qu: libertos das peias que tivi:daldes estudamtis retirando- lhe eram impostas pelo fas· '-lhes todo o seu carácter ~cm.- cismo, t êm agora a possibili· tJes,trutório e re1V'indic·a,tivo. dade de cr.iar um amplo e for· Destru~das as ilusões do t e Movimento Associativo, i"8·

f t rumento decisivo para a sua ascis~o de cons,eguir através parti.cirpação na Democratiza•

das suas or:gami.zaçõe.s juvenis ção do Ensi·no .. e .n~a mobi.liza· (nomeaidaan€'nte a M.P . e oo C.U.) enquadr ar e absorver a.s .ção das amplas · massas estu· A A dantis para as lutas ao la:do

· .E.E., e esgrOtadas r.a.pida- do povo tf'abalhador pela de· mente as . veleid ades do · :gover- mocratização da sociedade por· no conseguir manobrar as As- 1 1 1 sociações a t r a v é s d e d>ireiC- uguesa, cont ra o co onia ismo ções ·ou comis,sõe,s admitliistl'a- e a reacção, 'Pela paz e o pro• ti•V'as fantoches, ooJ.ooou-se oo- - ,gresso socia·l. -mo ob-jecti'VO da ditadur a f.a,s- · 1Uitr.a.pa.ss.ada est a f.ase i;ni-clstas 0 ami.quiLamelllto progres- cial, tra:t3!-'se neste mome.nto sivo das A.A.E.E. a:través do d·e i-nst~tueionaliz!llr as novas oorte de subsídio s, proi,bição de estrutur:a.s, d at -lh es oor:po e certas acti'Vi<l.'ad.es e serviçó;s estatutos., ligá-las às massa.g res'trição na a;ctuaÇão dos di: estudantis. ri1gen1te:s a,ss,ociati·vos eleitos, O desenvolvimento de acti-etc., e pouoo a pouco usando vld ades culturruis na.s Assocta,.. desesp eradrumenrte ~ oorror cLa.ções de e's:tudantes Olri•ellita-poliei.aa, e pidesoo, <io encerra- das nll\ linha das m e1hores m en to, russaJto e pilhag·em a tradições culturoaiJS do p ovo 112;stala,ções es-tud:anitd..s, de prl· português, ·e uma ampla ll!Cti-soes, tortur as e ·Cargas sülbre vidade desporti:v;a nas esooJars, os >e:studante,s, ex;pulsões das bem como ·a cri•ru;ão e contro-'Eseo1a;s, etc. . . lo düs s·erviç<>s de iJnteresse

Mas o que a repressão · nun· PM"a os estudantes s·ão a;Jgu-ca conseguiu foi im-pedi:r que m as da,s tarefaiS a q1:1e tere-as Associações ganhassem uma mos de meter .ombros par-a força e prestígio crescentes e i m PI ant a r firmemente -as se fossem revelando · co·mo . 0 8 A.A.E.E. nas m assas astu-d•a.n-autênt-icos . porta-vozes dos· es· tis. tudantes na van·guarda do Mas não só.!· As A.A.E.E. de· combate pelas su~s rei·vindi· vem cumprir o seu papel de cações e (contra a política fas· órgãos unificadores das lutas cista e colonialista. dOs estudantes, devem promo·

E ass:i:m se a;s1siSitiu ao lon- ver a elevação. da sua comtciên_· go dos a;nos a u~na swc,e.s.são cía sooio·po:Jí'tica, devem ser consta'llte de luta:s que alar· um j nstrumento precioso na gaoae a base der11rta1181iltl"'l:-.....-,.... m~o ud !:U:.es no contro· M.A. o foi ligando intimamen· o e ap ic,ação das medidas t e aas estudantes na defesa conduc-entes- à demo·cratízação dos seus interesses, conseguin· do ensino. do não só reforçar progressi· Mantendo e reforçando os 11amente a sua estruturação principias básicos do M.A. as em mo'ldes democrát~cos como A.A.E.E. devem ser o ponto de contribuiu para a radicaliza· encontro de todos os estudan· ção e politização das massas tes da escola na luta ·pela De· estudantis. mocratização do ensino, cÓÍo·

Mas tà.I s{) foi pos.sível por- cando os estudantes ao lado que 00 ·estudantes "s.empre vi- do povo trabalhador na reso· ram na1s sua,g a.ssociações es- luçã o dos grandes p'roblemas truturas que na verdade os r e- nacionais. . pres<enta;vam uma vez que .lu- O M.A. fra;c·cionado e ~sola-tando peJos s·eUs intere·s~ses e do por es,cola:s por imporsição correspondendo às suas aspi- do fasci<smo, tem também !llgO· raÇões eram organismos real- ra possibHidade de rudquirir mente s·entidos oomo seu:s. uma expressão Nacional, que

lhe dê coes·ã:o e um muito A condenação das t endênc ias mair0r poder d.e tn.tervenção,

que pretendiam utilizar as que lhes p e•rmita desenvDlver A.A.E.E. para final.idades co·m e coordenar gr andes ini·ci.a:mva,s prometedoras da unidade dos dos estudantes a nível na•cio· estudantes; o combate das teo· nal e regional . ri as de que as associações se· ria.m apenas Bases de apoio É neste sentido que se tor-para actividades de gru,pos ou na imperiosa a criação da facções; a denúncia daqueles UN E'P. · que quer iam destru ir as asso· O M.A. em Portu,ga1, ba.s,ea-ciações por as co nsi derarem do na actividade das As,socia-desnecessári as uma vez que, vit alidade extraordinária. A d iziam, só a luta política in· ções de Estudantes s~empr·e te-teressa r ia , etc., foram esforços ve um dors seus pontos fra•cüs importantes do M.A. revelan- na impns:si.bilidade de criar es~ do a vontade dos estudantes tru-turas regionai,s e na·cionais portugueses manter em nas de éoordena·çã-o do mnVi.mEnto. suas mãos val iosos instrumen· O fas,cismo, aler:ta,do pela €'l1ocr-tos sindicais e · de serviços de me vitaH,dade qu.e demonstr a- , a1poio estudantil que eles con· vrum as Associ-ações, mesmo servavam não só independen· trabalhando isoiad am,ente, ra-t·es do poder fascista como P i d a mente compre·end eu o também fora do contmlo de gra:nde pas:ao em frerite que quaisquer forças económicas seria par a os estud.antes pair-ou grupos políticos. tugue.ses · a ex;istênei,a de um a

organização na.cilo-nal, pelo que Daí a preocwpa,ção ·de gar aii1-tir sempre na prática os pon-

sempre desenrolv·eu uma enor­me aetivilda<le repress-iva -con­tr.a -qualquer estrutura na.cio· ruil que enqu>a~dr.a.Srse oo e-stu­dantes. · A UNEP não é pod,s um ob­ject~vo que se nos :eoil.bque de­pois do 25 d:e Abril. O nom-e UNIDP surge ·em_ 1961/62 qurun­do os esrtud amtes .ava;nç-am. pa~ ra a crLrução de um S·Ecre·ta-· ri-ado Nacional dos Estudantes Portugues,es cujos objecti<vos eram, coorde,nar -a,s lutas a ni­yell daS 3 Acaidemias e prepa~ rar a cr~ação omna estruturà Na.cionâí dos Estudan,te~.

Foi a t"epressão violenta que se seguiu às gr.andes lutaS es­tud a.n<tLs de 1962, que fez ·de­salpar.ecer es'te secre'tari·adô.

Velha ·lll®ira;ção estudantil, é oom o 25 d:e Abril que se rubriú, finalmente, 'J>o;ssibllidades aos es .t udan tes portugue:se's de colliStruirem a União Nacionra:l. E.P.

Org:anizaçoo verdadeiramen­te - enràJi.z·ruda nllis -m.a,ssra:s es­tu-dant~s, a futuna UNIDP -de­verá ser a estrutu ra coorde­na;dora e d iri.gente da lut a dos estudantes pelos ;geus oojeoo­VI();S unitários. Criada que foi a · CorrniS~São Pró·UNEP .nro en­contro N acional de Dí.Xecções. de 2 de J ulho, . -a sua activid a­de desde .então (Oarm.pa;nha,s · de Al.fruootização; Próximo Se­m~nário sobr,e Democra,tização do ensino) , bem como a,s to­m adaiS de· i>Osição · Nacionai:s das A.A.E.E. ·e · o cont raio pe­las Associ•ruções do Rád io Es­tudantil e do Turismo eSJtu­druntll, mostram 'bem a Lm;poQ·­tância de uma estmtura Na· clonai dos estudantes, b-em oo­mo a n.ece&Sid.ade de esta se a;perfeiço.M" e &e enr aizrur n a mrussa esrtud<aiilfti[. A definição dos p rurâmetros por que se d·e­ve reger ·a futu:ra UNEP, - oo se·us estaltutots e ,s,ecçõe!S, etc., são pon'tOIS cuj.a di.s:cu.s,srãio, pe­la ma..ss:a .e,studa,intil, t erá que ser rea111zada in rtens,am1mt-e no iníeio deste ano.

s e,rá atrJà!vés do re:forço e consoUdação d.a:s actuads As­soci,a,ções d e Esltudante.s, pela criação de estruturas ASlSocta­tiv.as n as E&ooJarS Qil1Jde el.a.s· não ex:i!Sitam, e pela crdrução da UNEP, com ba.se numa .ampla discuSrS.ão n'a m ass'a estudan­til, qu,e se cri>a~rá um M.A. de .ex:pl'!eSS•âo nacional, ba~uarte da.s m..a/s,s;as es:tud.antis na luta pela Dem;{J:crrutização do Ens:i.­no, pelos gr,andes objecti-vos do f Bovo Português.

17 de Novembro

• DI.~ I:NTERNA,CIONAl

DO lSTUOA:NlE

Vem às

çoes em

• comemora­

Coi.mbra,

no /encerramento do «Seminário ))

/

tos bástcos do Movim.ento As.so­ciativo, que a Deela:ra·ção de Princípios do M.A. de 24 de Março de 1968 in s'ti tu iu e a

Pró-UNEP prática consagrou . .- r

Temperad-o pela:s duras lu­ta,s de fa.sci.smo o M.A. sur­giu após o 25 de Abril com uma reabertura das A.A.E.E. ence·r· rada.s · pelo terror fa.scista, a criação 1':le es trutu ras as :SJ{Jcia· ti vas ond e -elas n ã.o . existia:n:r,

Propr iedade e direcção da Com issão Pró·UNEP

Redw::ção e Admini,straçãio: Rua D. Estefâni-a, 14 - LISBOA

Oomposto e im.pr,N>so na. Sociedade Nacion al d:e Ti.:pogr aiia, S. A. R. L.

R de O Seculo, 63 - LISBOA

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TURISMO ESTUDANTil Soo o lema «Unidade estu­

<tantil com o Povo trabalha4or» ·várias <:apipanhas e jornadas de solidariedade foram já lançadas pela comissão .Pró-UNEP, como, por exemplo, as campanhas de alfabetização e educação sani­tária e a chamada para a par­ticipação estudantil na jornada nacional de trabalho.

O Turismo Estudantil, como um dos departamentos desta comissão não deixará de atra­vés da su:a actividade, colaborar e incentivar essa unidade no sentido de tornar cada vez mais possível o intercâmbio entre jo­vens (estudantes e trabalhado­res) de Norte a Sul do País, pro­movendo, deste modo; um ver­dadeiro turismo de màssas.

Servindo também os interes­ses do povo· português e em par­ticular do povo trabalhador, através do contacto com novas realidades e confrontos com novas experiências.

Para tal fim serão us-ados,­sempre que possível, os ·alber­gues da juventude como cen­tros de alojamento e reunião, depois de terem sido compl~-

. tamente remodelados, pondo termo às leis militaristas que -ainda possam imperar em al- '

guns, como remi~iscência da antiga M. P. . Por ou-tro lado" e face à nova situação~ criada em Portugal, houve p rincipalmente por. par te dos jovens de todo o mundo o extraordinário interesse em vir conhecer a nossa realidade.

Para satisfazer essa procura o Turismo Estudantil está neste momento, através de alguns dos seus elementos, participando no Congresso do I. S. T. C. (Inter­national S t u d e n t Travelling Conference, que- tem lugar no México. ·

Através de contactos com as demai.s organií·ações estudantis de turismo o Turismo Estudan­til português assegurará um verdadeiro intercâmbio entre jovens do nosso país e de ou­tros países interessados em conhecer a nossa realid-ade.

Do mesmo modo, ainda em Novembro, o Turismo Estudan­til deverá participar noutro congresso internacional do B. I. T. E. J. (Internationa.J Bureau for Youth Tourism and Exchan­ges), que é a organização inter· nacional para turismo da F. M. J .' D. (Federação Mundial da Juventude Democrática) com os objectivos já atrás .~pontados.

Para que tudo isto seja uma realidade e pam que · na ver­dade sejafu cumpridas e postas em prática todas as pel'Specti­vas agora ·apop.tadas há a neces­sidade de criar, fomentar, en- · fim, pôr a funámar Secções de Intercâmbio em todas as es­colas. liceus- e novas faculda­des que venham a ser criadas. Tais secções serão verdadeiros núcleos dinamizadores e divul­gadores das amplas perspecti­vas e directrizes traçadas; de­verão tan;:tbém criar grupos de animação e actividade cultural, pois há que perspectivar o tu­rismo segundo esta óptica e não de acordo com a caduca ideia de visitar monumentos . os lu­gares mais bonitos. as paisa­gens mais agradáveis, os bair­ros mais «típicos», etc. ·

Há que virar o turismo para as realidades sociais que nos rodeiam.

. O turismo que p retendemos é um verdadeiro turismo de massas, que de~erá ser convívio, t roca de expedências, aprendi­zagem.

Para isso, ch amamos a aten­ção de todos os j<>-vens e estu­dantes para esta estrutura que lhes pertence e necessita da vossa colaboração. Como dá-la?

DELEGAÇõES DO TURISMO ESTUDANTIL Recorrendo a ela sempre que

esteja em questão á deslocação . de grupos · de estudantes de qualquer ponto dQ País para outro; fomen tando o intercâm­biq de jovens, o que passa for­çosamente pela criàção de sec­ções de intercâmbio; promo­vendo realizações ma ssivas: cul­turais e outras; ocganiza9do en­contros n acionais, etc.

LI SBOA : SEDE: Rua Fernando Pedroso, 31 - Telef. 80 1 O 46/7 Assoe. de fstudantes da Fac . de Medicina - Hospital de Santa

Ma-ria- Piso 01 - Av. Egas Moniz

CO I MBRA : -Rua da Sofia, 43-2.0

POR T O : Praça Ca·rlos Alberto, 128-A

Assim teremos um turismo de m~ssas, assim cumpriremos a tarefa a que nos propomos.

DESPOR·TO: UM·A FO·R~MA DE LUTA Como reflexo de toda uma

nova estrutura oci'(')!J'Qlítieac e..'TI que se integra, o Desporto Por­tuguês não pode de maneira nenhum:~ continuar a ser o veí­culo de ali:enação de massas que tem vindo a ser.

Porém é utópico pensar-se em democratizar totalmente o desporto sem que paralelamen. te se proceda a uma democrati­zação da sociedade portuguesa criando-se infra-estruturas que permitam a , efectiva prática desportiva por parte de todas as camadas da população inde­pendentemente de qualquer dis. criminação de condição social, sexo ou idade.

- Para se perspectivarem as coordenadas em que assénta­rão as acções desportivas estu­dantis há que integrá-las numa visão global da função do Des­porto inserido num projecto \ geral de renaváçãc do nosso

(Continuado da pág. 4J

giosas, _ou que pretendam com­prometer as caracter ísticas unitária$ que pr-esidem à exis- · tência de Utma Associação re­presentativa de todos os estm­dantes da escola.

13.0 Os casos não previstos nos estatutos serão decididos em R. G. A. em tudo o que não colide com ,as normas legais vigentes e os princLpios gerais do Direito.

EM FRENTE P ELO R EFOR­ÇO E ALÀRGAMEiNTO DO MOVIMEiNTO ASSOCIAT IVO DOS ESTUDANTES POR TU-

GUESES !

E.\1! FRENTE PELA CRIAÇAO DE ASSOCIAÇõES DE ESTU­DANTES EM TODAS AS ES-

COLAS DO PAíS !

p~ís a caminho da consolida­çao du ociedade li<Vre e democrática.

-Só nos deverá interessar um desporto que signi·fique prática da convivência, da so­lidari-edadé social e do equilí­brio psicofisiológico do indiví­-duo. mobilizando as grandes . massas estudantis e substituin­do o desporto que o fascismo nos legou: desporto de banca­da. desporto-alienação, cam­pionite, etc;

-Assim. para a consecução a nível estudar~til desse objec­tivo a atingir, encara-se ·oomo necessário iniciarem-se campa­n!has de a:nim,ação desportiva em que se desperte o estudan­te para a práHca sistemática e continuada do desporto.

Daí 0ue como primeiras ini· ciativas dessa càmpanha se de. va lançar um inquérito despor­tivo 't escala nacional e difun-

, NOTA : A presente edição do PROJECTO de MODELO GE­RAL de ESTATUTOS das AS­SOCIAÇõES de ESTUDANTES contém e resulta de todas as alterações aos textos anterio­res, d ivulgados pela Comissão Pró-UNEP, e que toram apre­sentadas pelas D irecções Asso­ci ativas de algumas escolas do País.

dir massivamente textos sobre o que é, comu se encara e como se pratica o desporto, sua função social etc. '

Ao mesmo tempo porém há que mobilizar os estudantes já praticantes para o importante papél que poderão desempe­nhar no estímulo daqueles que ainda não praticam, preparan­do-se através da frequência de cursos de formação de ani­madores desportivos (que po­derão ser -' fomentados pelas A. A. E. E. que dispõem já de boas estruturas desportivas - 1v. g. A. A. C.) para as impor­taqtes tarefas didácticas de lançamento de campanhas de «alfabetização desport1va» jun­to dos estudantes.

Jamais o desporto es-tudatn-til se ooderá ba·rear em realiza­ções de fachada, tais 001mo os chamados CAMPEON ATOS UNIVERSITARIOS, ou em re­presentações internac ionai s fantoches. c-omo o foi a parti­dpação na últÍ!ln2 UniVJersía~ da.

O jovem portuguê: terá de COilll!eçar a encarar uma prática desportiva saudável como um elemtenrto flmdamental na sua realização completa como cida. dão e i!ntegrar esta bus·oo da va­lorização humana pelo dies).?Or­to na luta de toda a sociedade portuguesa a caminho ,dta de­mocracia e do progresso oodal.

SECÇÃO DESPORTIVA A. A.C.

O Pró-UNEP deve ser o resultado de um amplo e pro­fundo t rabalho de recolha de informação~ reportagens e outros artigos. A sua elaboração d-eve constituir uma preo­cupação constante das direcções associativas, das secções redactoria i·s e informativas das AAEE ~ de todos os estudan­tes em geral. Só assim será possível um jornal que diga res­peito a todos os estudantes, que seja um elo da nossa união e coesão na, construção da Democracia.

Envia os artigos para as d.elegações de Lisboa, do Porto ou de Coimbra . ·

PARTICIPA!

Por iniciativa da Comissão Pró-UNEP, realizou-se. no pas­sado dia 15 de Outubro na Rei­toria da Universidade de Lis­boa, um acto de homenagem à heróica luta do povo vietna­m ita, em luta contra a força agressora d-o imperialismo. Nes­se dia passava o 10.• aniversário do assassínio do jovem herói Nguden Van Troi.

Antes de morrer, o jovem Van Tr-oi, condenado à morte por participar num atentado contra o «yanquee» McNamara. falou aos jornalistas:

«Os senhores são jornaJistas e, portanto, devem estar bem infonnados sobre o que está a acontec~. São os americanos que cometem a agressão no nosso país, são eles que têm

SEMINÁRIO (Conttniulào da pág. l )

5 -A educação permanen­te e a democnitização do En­sino.

3.-<> tema-'- «As organizações de estudantes e professores na luta pela paz e democ racia».

1 -Perspectivas ururas . 2- Cooperação interasscr

ciações: a nível nacional e a nível ·internacionª-1.

Fie l ao seu lema «Unidade Estudantil com o Povo Traba­lhador• a Comissão )?ró-UNEP considera que este seminário deve contribuir para a concre­tização da RGDE, profunda as- . piração do povo português e programa de acção dos estu­dantes portugueses; o Seminá­rio será também um passo im­portante para a criação da União Nacional dos Es-t udan­tes Portugueses.

assassinado o nosso povo com planos e bom bas .. ', E u núnca agi contra os desejos do meu povo.,

Quando a primeira bala o atingiu, gritou : «Viva o Vie­tnam .>>

Construído já através da aju~ da internacional, existe no Viet· nam o hospital Nguyen Van Troi.

Está em curso neste momen: to uma camp·anha mundial para a recolha de fundos destinados à construção da escola Nguyen Van Troi. · Coiaborandó com essa inicia­tiva a Comissão Pró-UNEP edi­tou. no dia 15, três postais, ao preço de 2$50.

Ajuda o povo do Vietnam!

(Aprovado ~m Reun ião Na: cional de Di recções Assoc iati­vas, efectuada no · Porto em 22 de Setembro de 197 4 ).

OUVE - , :c~ ,.

A RADIO ESTUDANTIL HORÁRIO- Tod-os os dias na

Emissora Naciona•l

TARDE-Em onda média - e FM 1

2.• feira das 17 às 18 h. 3.• fe i·ra das 16 às i7 h. 4.• fei-ra das 18 às 19 h, '

5.• fe ira das 16 às 17 h. 6.• f.eira das 17 às 18 h.

NOITE- Em FM 1 Todos os dias das 23 às 24 h.

NÃO AO DIVISIO NISMO. A / · - d i-p r opostto a er açao

da cha mada União P ortu · goe sa dos Estudantes Li· vre s, o Secr etariado d a Co missão Pt·ó- UNEP C:ivul ­_gou ampl:unente através dos ó rgãos tl.e informa ç.ã o um coDinnicad <'l, do qual sa­lien t amos as seguintes par-

' tes. ( ••• ) À marge m dos estu ·

dantes, ;à boa II!IOda fascis · t a , (tr o etn·am cert os grupe ­lho s snbstit.uir- se às Asso · c.~iações d e Estudantes, v io· hnu l o o s seus m a is eletne u ­l.m·es t•rincítoios, d esJ·espei­taudo as s u as d eclisões d e­mocráticas. Invo c a n do un1a ude-.nocracia p l u t•n ll s ta,, um fa lso «siudicn listno e s• tu iautiln, _ ou c o n cep ç ões ·~ougéuet•es. t•rocuratn e s ­tes gru1te lho s impor as s uas ·id eias pt•ó1u·ias e lute· t•esses Jtrótn·ios, d e grupo 011 d e seit a , contra a von­tade dos estnduntes, expr.es­s a atr avés do M. A. em am· pias acç ões de massas. É esta a orig em objectiva de

íai·s autes couto f<'R.EP s , t:P-'' ~IUEPs, e a gora a antode• nomhtada UI• E L . ( •• • )

( •• • ) O Secret ariado da Co m issã o r-•·ó-UNEP e 11 a-· ma a a t e u çiio d~r• D i r ecçõ es Associ a tivas e exortu os es· t uda u tes Jtortugu eses a r e­fo t•ç_ar a vi~ilância d emo · c•·á t ie a c o ntra t o das a s m a­nobr a s (tr óvocatória s d a reac~iio, destes grntte l hos ou d e a ntbos. ·

O Seer etarindo da Comis ­são Pró -UNEP ape la p ara a necessidade d e Inten sifi-­car o trab a l h o a ssocia tivo na base d os seu s prin c ípi o s: ' - De nrocra t icid a d e, lJ-nici­d a de, - ICe pres(!ntatividade;· .4.partidarisrB< e A r r e ligio· ' sidade, c om p ro v ado s d e ê :dto no passado e garan-­tia do r eforço e alargameB• to do MorJlmeBto Associati• rJo no presen·te, Ba· p e rspec• tirJa da Reforma Ge ral e ' De mocrática do EnÍJiBo e da eriaçiio da V NIAó N AClO· N AL DOS ESTV DA NTES PORTVG'OESES.

'----'--U..---. N_l D_A_D_E_ E_S_T_U_DA_ N__._.... T_IL_ C_O.;:.,__;.M__ _O_P_O_VO_T_RA_B_A_L_HA__,_,..,_~,.....J-_ i O.:__R____.J]_ ,1,_3_-_

(

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o c E

Correspondendo às funçõ,es que lhe foram atribuídas em encontro nacional d·e direcções e à n·ecessi .. dade d·e os estudant·es p·ortugu•eses encetar.em desde já uma am,pla discussão sobre as normas estatutárias que devem p11e$idi-r à legislação da·s AAEE, como únicas estruturas unitárias defen_soras dos seus int.eresses colectivos, a C_omissão Pró-UNEP submete à discussão e votação dos estudant·es portugueses de todas as escolas do ensino secundário, médio e superior, o seguinte proj.ecto de modelo geral de _estatutos das Associa­ções de 'Estudantes (A,AEE).

I-PRINCíPIOS GERAIS

1. o A Associação de Elstu- / dantes é o órgão representativo dos estudantes da Eseola.

2. 0 Considerar-se-ão integra­dos na Associação ·da Esco~a to­dos os estudantes ·nela matri­cula-dos.

· 3. o As Associações de Estu­dantes regem-se pelos princi-

,..- pios g·erais e básicos do Movi­mento Associativo: DEMO· CRATICIDADE, REPRESENTA­TIVIDADE e UNICIDADE, 'APARTIDARISMO e ARRELI­GIOSIDADE.

a) É da própria natureza do M. A. e dias AAEE a sua DE· MOCRATICIDADE, que assegu­l1a a elelção de todos os cargos dirigentes, que 1lmlplica a parti-· cipação activia de todos os es­tudantes na vida associativa, que dá efectiVIa extensão de po­der deliberativo a todos os es­tudantes, (}Om submissão da minoria à ma.ioria., e um ~fec· tivo «contrô1e» de todas as fun­ções de direcção por parte de todos os estudantes;

b) A UNICIDADE e REPRE­SENTATIVIDADE, isto é, que os interesses dos estudantes ~penas podem ser defendidos

" por uma Assoeiação unitária nue represente os interesses éolectivos de todos os estúdan­~s, e não os meramente in­dlvíduads óu de grupo; à UNI­CIDADE do M. ·A . é feita na acção e coostruida a partir de amplas reauza~e massas, S<>beranas no M. A., na luta por objectiV'Os comuns e con­cretos;

c> São APARTIDARIAS e ARRELIGIOSAS porque, aten­dendo à heterogeneidade de opiniões dos estudantes não ;>odem. sob pena de quebrar a uni·da.de integradol'la dos seus intere,sses comuns, perfilhar qualquer pro,.ara.ma de partidos políticos e crenças religiosas; ~to não signUlca a abstenção perante os problemas · políticos do Pais, a:n.tes pelo contrário,

--<--- as AAEE são importantes ór­gãos de Intervenção politica õos estudantes, no sentido de estes massivament-e poderem

· tomar posi~ão em relação a to­dos os problemas da vida na­cional.

4. o A Associ-ação terá entre outros que os estudantes ve­nham a d.efintr os seguintes ob.tectdvoo: ,

a> Representar globalmente Qs estudantes e defender os interesses que estes maiorita­riamente definam como seus;

b) · Participar em todas as questões de interesse estudían­~il, nomeadamente em matéria de política ed,uca.c1onal, secto­rial ou geval;

c> Fomentar o desenvolv1-tnento cultural e físico do es­t-udante e contribuir para a formação dia sua consciência

r sociopolítica; d > Fortificar os laçps de so­

lidariedade entre os estudantes da escola e estabelecei: relações e contactos com outras Asso­ciações e O'l'ganizações juvenis;

el Estabelecer as relações de coopera,ção com organiza­ções sindicais re<presentativas, com vista e na perspectiva da COmpleta Democratização do Ensino e da sociedad.e portu­guesa nomeadamente com profe~;tsores. técnicos e fundo­nários;

fl .Parti-cipar em todas as formas de organizaçã-o federa­tiva e nacional i;nstitu1das pela prática associativa e decisão

estudantil, que contribuam para o reforço da urudade de acção de todos os .estudantes do Pais, nomeadamente na União Nacional dos Estudla•n tes Portugueses (UNEP), e através desta na Comunidade Intel'­nacional dos .estudantes.

II-DIREITOS E DEVERES DOS ESTUDANTES

1.0 É direito e dever dos estu­dantes participar em todas as activ1dades a que a Associ-ação se propõe, respeitando e fa~en­do respeitar os Estatutos e re­gulamentos internos; intervir e votar em todas as reuniões associativas, respeitando as suas decisões, eieger e ser elei­to para os Corpos Gerentes e outros cargos eleitos.

2.0 Qualqu'{lr es1mdante dei­xará de nPSSUir todos (ou par­te) os seus direitos a.ssoclativos, se após ampla disc_ussão na es­cola for considerado em R . G. A., por maioria de 2/3 como indigno de pertencer-lhe.

3.0 'É dever do estudante o pagamento anual de uma quota (. .. ), o qual será efeotua.do du­rante o acto de matricula. A quota reverterá paro o finan­ciamento das actividades as­sociativas e ·autras actividades de serviços, aos quais os es­tudantes terão direUo.

4.0 Tod.o o estudante tem di· reitlo de apelar parra os Corpos Gerentes e reuniões deliberati­vas, na defesa dos seus dir s lesados.

III- FINANCIAMENTO

Dada a diV<ersldade de fun. çpes que compete a uma As­sociação de Estudantes, o re­conheeimento oficial da prá­tica associativa como de inte­resse nacional e de utdlldade pública, o financtame:nto das Associações é feita a dois ní· veis:

a) Ao Estado cabe subsidiar_ as actividades da Associação, noo seus múltiplos aspectos culturais. desportivos, etc., e particularmente as que se dií'l­gem no sentido d.e eliminar os problemas económicos e so­cd.als dos estudantes:

b) Aos estuda11tes cal>e a res­ponsabilidade de, através de múltiplas iniciativas, assegurar o financiamento regular das actividades a.ssociativas em ge­ral. Compete à Direcção da As­sociação gerir e ser responsá­vel perante os estuda.ntes de todas as receitas proveni·entes das várias actividades asso­ciatAvas.

IV- REUNIÃO GERAL DE ALUNOS <R. G. A.)

1.0 A Reunião Geral de Alu­nos (R. G. A.) , coostituída por todos os estudantes, é o órgão máximo deliôeratiV'o dos estu­dantes da escola.

2. 0 A R. G. A. é. para !iodos os efeitos legais. a Assembleia Geral da Associação.

3.0 A R. G. A. só ·pode reunir e tomar dec,isões desde que convocada com uma antece­dência mínima de 48 horas 0om a indicação expressa dos assuntos a discutir e a ela es­teja presente um mínimo de .. . do total dos estudant.es da es­cola.

4. 0 Quando a R. G. A. retmir para alterar os presentes Esta­tutos, ou o Programa Geral da AE, votar moções ou proposta.s sobre a a.ctividade dos. Corpo:,

·UNIPAD

Gerentes, ou demi·tir qualquer destes, só poderá funcionar se tiver sido' expressamente con­vocada para este fim, com oito dias de allltecedêncda e se es­tiver presente um min1mo de ... do total dos estudantes da escola.

5.0 O «quorum» exigido pelos pontos anteriores será verifi­cado pela Mesa, tanto nu inicio era rewnião, eõm base na con­tag.em dos presente;s, como na altUl'la de cada votação, com base no número de votos ex­pressos.

6. o As dectsões tomadas em R. G. A. são-no por maioria s:!Jmples de votos, salvo ilo caso previsto no capítulo 2, artigo 2.0 , ou na votação de reqaeri ... meritos.

V- MESA DA REUNIÃO GERAL DE ALUNOS

1.0 As R. G. A. serão presi­didas por uma Mesa eom:posta por um Presidente e dois Se­cretários que serl\Jo eleitos du­l'laiD.te o p.etiodo eleitoral para os Corpos Gerentes da Asso­cta.çã:o.

2. 3 A Mesa da R. G. A. com-pete: .

a) Convocara R. G. A. por sua própria inlda.tiva, a requ.e­rimento da Direcção, do Con­selho Fiooa1, por decisão de R. G. A. anterior, por Reunião de Ourso, ou de um mínimo de.. . do total dos estudantes -da; etíeQ • '

gando a 'res:Pecti v a Ordem de Trla.balhos, que pode ser alte­rada· :pela própria R. G. A.

b) Redigir as Actas das R. G. A. s. e divulg'ar as de­cisões nelas tomadas.

c) Reger as actividades as­soctaltivas rela.tivas ao proces..'iO eleitoral, durante os períodos eleitorais.

d) Assumir funções d~ Co­mi·ssão Directiva em caso de demissão da Direcção e wté eleição da nova Direcção, exer­cendo todas as atribuições pre­vlstas no c~pí:tulo 6, ponto a.n.

3. o Cada membro da. Mesa da R. G. A. é pessoa~e:nte res­ponsável pelos seus actos e so­l!idariSJmente responsá-vel por todas as medidas tomadas de acordo com os restantes mem­bros da Mesa da R. G. A.

Vl - DIRECÇÃO

1. o A Direcção oompõe-se de um núm~o mínimo de · 5 ele­m·entos efectivos, os quais se­rão eleitos democraticamente por sufrágio directo e setcreto de todos os estudantes.

2. 0 A Direcçãio elabora o seu · , . próprio regimento internO; dis- ' tri.b<ui internam€1D.tte os dlfe- · rentes cargos, su&pende ou de" mite e aceita as dentissões de qualquer dos seus P1embros, comunicando à mesa da R. a, A. A demissão su.ce.ssivá ou em cónjunto da maioria dos. s-eus membros, implica, contu'(lo, a realização de novas éledções. ·' .

3.6 Cada membro d.a Direc­cão é pessoalmente responsável i)elos seus ae:tos e solidaria­mente responsável por todas as medidas tomaidas de acordo com os restantes membros da Direcção.

4. o A Direcção compete, fun­damentalment.e:

a) Re-alizar o programa de aetivídades na base do qual foi eleita, cumpri·r e fazer cumprir os Estatutos da As .. sociação e as decisões das R. G. A. s.

b) Orientar todo o trabalho da Associação, elaborando os regulamentos de aCitividades internas .que julgiar con·ve­niente.

c) Representar globalmente a Associação em todos os actos e instâncias em que haja que intervir;

d) Nomear re.presenta.ntes da Direcçã,o da AssocLação para as funções que se revelar ne- _ cessárlo, nomeadamente para o Conselho Directivo da Escola.

e) Administrar os bens-e pa­trimónio próprios da Asoocia­ção, sendo da sua inteira res­ponsalbilldade a utiliza.ção e conservação dos bens e móveis da As&O<C18Jção.

·t} El<a:borar, a-ntes de findar o seu rn:and.ato, o relatório e contas da gerência que serão submetidas ao parecer do COn­selho Fiscal e ratificados na primeira R. G. A. que poste­riormente se realizar.

5.0 As deliberações da Direc­ção são imeidiataJmente exe­cutórias, sendo a Direcção res­ponsável, pera.nte a R. G. A., pof. W.das as actividades da Associação.

6.ó A Dtrecção. deverá incen­tivar a participação dos estu­d·a,ntes em toda a activida-de associ<a.tiva.

VII - CONSELHO FISCAL

(ó Na Assooiação existirá um Conselho F'iscal elei·to du­~ & riodo eleltoral.-para­os corpos gerentes da As8oel.a­ção COIJllPOSto por um mínimo de 3 estudantes.

2. o Ao Conselho FiS"val cabe­rá o controlo da.s actividades financeiras da Associação, Wr1do acelJI30 a todos os ~s­pootl"'os documen tos.

3.0 compete também a.o Con­selho Fis<eal:

a> Convocar R. G. A. s. para resolução de a"smmtos da sua competência;

b > Fisc:alizar a campanha e o acto e1eitoral e da.r parecer sobre todas as reclama.ções que venham a ser apresentadas.

c) Substituir, nas suas fun­ções, a Mesa da R. G. A . .em ca.so de demissão de;;ta e até à eleição de nova Mesa da R. G . A. .. -

4.° Calda me.mbro do Con­selho Fiscal é pessoal~mente responsável pelos seus actos e solidariamente responsável por todas as medidas tomadas de a.cordo com os restantes mem·· bras do Conselho Fiscal.-

VIII- SECÇôES E CENTROS DE ESTUDO

. 1.•: Dentró da Associação de­verãio existir, Se.cções DCS!POX­tiva.s, Secções Culturais, Coo-

'· trós · de Estudo e Secções de Apoio Estudantil. · • · 2." ·As Secções Desportivas e Culturais te.rão responsáveis

. próprios peJas s.ua,s ac.J;lvidades, eleitos pe~os .estudant~ i~scri­

. tos· em ·C!Iída uma delas. 3.0 Anualmente eis responsá­

veis ·pela Se·cção apresenta-rão à Direccão o respectiw orça­mento é plano de actividades que terá de se ada;ptar e não poderá coJ1dir com o progra­ma g€·ral da Associação, esco­lhido pelos es~udankE nas elei­ções para os corpos gerentes.

4.0 Todas as resta.ntes acti­vidades de a;poio estud<antil (Seccão Informativa, Pra<pa­ga.ncia. Secção Soci.al, Rádio, Banca de Livros ou outras) estão sob o directo «contrôl.e»

da Di.recção da Associação e te­rão re\SIPOllsáwis próprios por esta desig;n1ados.

IX-ELEIÇõES

1.0 As eleições para os Cor­pos Gerentes da Associa.ção (Direcção, conselho Fiscal e Mesa de R. G. A.) deoorre:rão anUialmente durante o tpr1meiro mês, após o início das aulaa.

·2. o As eleições far-se-IW por escrutilllio s;ecreto e por lista (baseada nuttn programa de aetivid ,ades) entendendo-se como ~leita :na totaUdade dos seus membros a lista que obtl­ver a maiol'!Íia simplles doo votos.

3.0 o programa de activida­des da Msta que ganhar as elei­ções para a Direcção oonside­rar-se-á o Progl'!ama Geraf da Associação.

4.0 QuaJ.q!Uer lista terá de apreSiellltar a sua candidatura à Mesa da R. G. A. até pelo menos dez di·a.s antes da da, ta prevista para o acto eleitoral. Não será, porém, ae·eite a su­frágio se não tiver sido pro· posta por um número mínimo de estudantes da escolfa., a de­Unir na R. G. A. que marca o início do período eleitoral.

5.0 A Campanha Eleitoral realizar-se-á durante Ulnr mi;­nlmo de de;~: e um máximo de 15 dias (interrompendo-se às · O horas do cll<a 1)11Cvist:O para ' o sufrágio) e será :a1p0lada pela M~a de R. G. A. em regime de plena igualdade de possibilida­des para todas as listas ca.n­dbdrutas.

6.0 Na votação poderão ·par­tlx:ia>M', desct;e que deVIidamen.te identULoa.dos, todos 06 estu­dantes da esoolia cujos nomes constarã;o dos cadernos eleito­rais. Apenas não terão di·relto a. voto -aquele.& que expZES&a­mente tematm sido expulsus da Associação ou suspe!Dsos os seus dd.reitos assoela.tivos.

7.0 A a.ssemble.ila ou aSBem­bleias de vOlto funcionarão du­rante um mínimo dle 12 horas, e serão fiscalizadas por ele­mentos d'a Mesa dia R. G. A. e po.r representantes d~ cada. uma das llstllls que se apresenta às urnas.

8.0 Os boletins de voto serão uniformes (em Paa>el branco, liso e setm qualquer marca ou sin:a;l extetrior) e o Conselho Fis<cal encarregar-se-á do seu fornecimento a todas as listas, candidatas.

9.0 A contagem dos votos se­gulr-se-á lmediatamente a.o encerramento das ut'lr.las e será pública-, sendo os resultados divu<lgados pela M.e.sa da R. G . A. logo que obtidos.

10. o Todas as recla.mações contra a constituição dos ca- -dernos eleito1'ais, re1aUzação do acto eleitoral, resultados anun­cladoo, e!tc., serão d.ecidJid,as pela Mesa da R. G. A. ouvidos os reiP!l'esentantes das listas candidatas. DaiS decisões pode hawr rec·ursd para a R. G. A.

:11.0 No l'nbment•o de publica­ção dos resultados ficam auto­ma.ticrumente em!Possa.dos os compónen:tes da lista mads vo­tada · (com ressalva, em caso de re~u~so para a R. G. A., de deci-são em contrárlJO desta) oonsid;eraiD.do-se como tendo cess.a1do o seu·ma,ndato a Direc­ção, · o ' Conse-lho Fisoal, e a Mesa da R. G. A. anteriores.

12.0 Só podem concorrer ao período elei!ioll.'~ dos Corpos Gerentes de Associação as lis­tas e os programas concordan­tes com os Princípios do Movi­mento ·Associa ti v o- democrá­ticidade, representativ.Ldade, unicidla:de, a;partlda,rismo e ar­religiosidade, não send·o por­tantio aceites as ltstas cujos programas perfilhem progra­mas partidáliD.s, crenças reli-

(Continua na pág. 3J

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