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História, Artes e Língua Portuguesa, as duas primeiras ministradas pelo professor Rosivaldo Fonseca e a úlma por Perpétua Pereira, são as disciplinas do primeiro trimestre de 2016 do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Dep. Ulysses Guimarães, sob a gestão do professor Carlos André Alonso da Silva. A 4ª fase A desenvolve seu aprendizado e apri- mora conhecimentos nos conteú- dos pernentes a essas disciplinas. Por meio de um trabalho em parce- ria, buscamos diversificar nossas aulas ulizando os meios tecnológi- cos disponíveis, além dos tradicio- nais, sempre aliados a uma didáca interava e dinâmica. O Jornal da Turma é uma iniciava do Comuni- cação e Cultura, uma organização sem fins lucravos, que promove o Jornal Escolar desde 1994. Voltado exclusivamente para o contexto da sala de aula, o Jornal da Turma pro- picia aos alunos a oportunidade de se expressarem, de revisar conteú- dos, de opinar, discur e rar dúvi- das. A ideia é desenvolver o conhe- cimento e vivenciar experiências em sala, sempre de maneira didáca e responsável. A turma selecionou conteúdos e os redigiu. A revisão foi feita por nós. Esperamos que o material, de fato, seja um instrumento para o apren- dizado. Boa leitura! Profs. Perpétua e Rosivaldo Editorial HOMENAGEM A CELDO BRAGA NA SEMANA DA LITERATURA AMAZONENSE Poeta, compositor e escritor, Celdo Braga é um artista com- pleto, correu o mundo no extin- to grupo musical Raízes Cabo- clas, com composições consa- gradas, como Amazonas More- noe Banzeiro”, que na opini- ão da equipe é uma das melho- res. Celdo é bastante conhecido por suas poesias, cujas inspira- ções principais são o modo de vida do caboclo ribeirinho, o pescador, o roceiro, com seu jeito simples de viver. Até então nossa turma não conhecia a obra de Celdo Braga, foi graças a um trabalho da escola, que nos foi sugerido pelos profes- sores Perpétua (Língua Portuguesa) e Rosivaldo (História e Artes) tra- balhar a obra desse autor. Fomos então conhecendo mais a respeito do artista, de sua vida e obra, e tudo isso foi incitando nossa curiosidade, e começamos a gostar de suas poesias e a nos identificar com elas. Nascido em Benjamin Constant, no Amazonas, Celdo é membro da União Brasileira de Escritores e autor de várias obras poéticas. Muito interessante foi o fato de que aos 11 anos de idade teve seu primeiro contato com a arte na sua terra natal. Hoje lidera o grupo Imbaúba, no qual utiliza instrumentos bem diferentes dos utilizados por outros mú- sicos. (Alunos: Wender Junior, Odenilson Souza, Savio Diego, Anderson de Sou- za, Karen Souza e Wellington Alves, 4a. Fase A/EJA). Foto: google.com.br/domínio público Foto: Rosivaldo Fonseca Jornal da Turma - EJA 2º segmento - 4a. Fase A. Escola Dep. Ulysses Guimarães - Amazonino Mendes - AM | Junho 2016. N. 1

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Page 1: Editorial HOMENAGEM A CELDO BRAGA - jornalescolar.org.br · Editorial HOMENAGEM A CELDO BRAGA NA SEMANA DA LITERATURA AMAZONENSE Poeta, compositor e escritor, Celdo Braga é um artista

História, Artes e Língua Portuguesa, as duas primeiras ministradas pelo professor Rosivaldo Fonseca e a última por Perpétua Pereira, são as disciplinas do primeiro trimestre de 2016 do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Dep. Ulysses Guimarães, sob a gestão do professor Carlos André Alonso da Silva. A 4ª fase A desenvolve seu aprendizado e apri-mora conhecimentos nos conteú-dos pertinentes a essas disciplinas. Por meio de um trabalho em parce-ria, buscamos diversificar nossas aulas utilizando os meios tecnológi-cos disponíveis, além dos tradicio-nais, sempre aliados a uma didática interativa e dinâmica. O Jornal da Turma é uma iniciativa do Comuni-cação e Cultura, uma organização sem fins lucrativos, que promove o Jornal Escolar desde 1994. Voltado exclusivamente para o contexto da sala de aula, o Jornal da Turma pro-picia aos alunos a oportunidade de se expressarem, de revisar conteú-dos, de opinar, discutir e tirar dúvi-das. A ideia é desenvolver o conhe-cimento e vivenciar experiências em sala, sempre de maneira didática e responsável. A turma selecionou conteúdos e os redigiu. A revisão foi feita por nós. Esperamos que o material, de fato, seja um instrumento para o apren-dizado. Boa leitura! Profs. Perpétua e Rosivaldo

Editorial HOMENAGEM A CELDO BRAGA

NA SEMANA DA LITERATURA AMAZONENSE

Poeta, compositor e escritor, Celdo Braga é um artista com-pleto, correu o mundo no extin-to grupo musical Raízes Cabo-clas, com composições consa-gradas, como “Amazonas More-no” e “Banzeiro”, que na opini-ão da equipe é uma das melho-res. Celdo é bastante conhecido por suas poesias, cujas inspira-ções principais são o modo de vida do caboclo ribeirinho, o pescador, o roceiro, com seu jeito simples de viver. Até então nossa turma não conhecia a obra de Celdo Braga, foi graças a um trabalho da escola, que nos foi sugerido pelos profes-sores Perpétua (Língua Portuguesa) e Rosivaldo (História e Artes) tra-balhar a obra desse autor. Fomos então conhecendo mais a respeito do artista, de sua vida e obra, e tudo isso foi incitando nossa curiosidade, e começamos a gostar de suas poesias e a nos identificar com elas. Nascido em Benjamin Constant, no Amazonas, Celdo é membro da União Brasileira de Escritores e autor de várias obras poéticas. Muito interessante foi o fato de que aos 11 anos de idade teve seu primeiro contato com a arte na sua terra natal. Hoje lidera o grupo Imbaúba, no qual utiliza instrumentos bem diferentes dos utilizados por outros mú-sicos. (Alunos: Wender Junior, Odenilson Souza, Savio Diego, Anderson de Sou-za, Karen Souza e Wellington Alves, 4a. Fase A/EJA).

Foto: google.com.br/domínio público

Foto: Rosivaldo Fonseca

Jornal da Turma - EJA 2º segmento - 4a. Fase A. Escola Dep. Ulysses Guimarães - Amazonino Mendes - AM | Junho 2016. N. 1

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2 Pergaminho da EJA - 4a. Fase A

OFICINA DE SABÃO ECOLÓGICO A fabricação do sabão ecológico foi a atividade desen-volvida pela 4ª fase A no Monifes 2016, realizado em abril. Essa mobilização foi idealizada pela Secretaria de Educação para a prática em toda a rede municipal, de ensino, com o intuito de combater a evasão escolar. Quando o óleo não é descartado da maneira correta, ele vai para esgotos e escoa nos rios. Essa ação causa a po-luição do meio ambiente e extinção de animais nos rios, além de originar um gás tóxico chamado de “metano”, que em contato com a camada de ozônio contribui com o efeito estufa. Pela necessidade de trabalhar essas informações com os alunos, propusemos a realização de uma oficina, na qual eles pudessem aprender a produzir o sabão a partir do óleo rejeitado e também aprender sobre a importância do correto descarte desse óleo. O sabão ecológico, além de poder ser produzido em casa e ajudar na preservação da natureza, pode gerar economia e renda no final do mês.

Professor Rosivaldo Fonseca

Aluna Luzia Sousa da Silva durante oficina.

APRENDA A FAZER SABÃO

ECOLÓGICO

Passo 1. Sempre com muito cuidado, coloque a soda em escamas no fundo do balde, acrescente a água fervente aos poucos e mexa até diluir todas as esca-mas da soda. Passo 2. Adicione o óleo e mexa bem. Junte o amaci-ante e mexa até formar uma mistura homogênea. Coloque a mistura numa forma. Deixe secar bastan-te, antes de cortar em barras. Quanto mais o sabão secar, melhor ele fica. ATENÇÃO! Muito cuidado ao manusear a soda cáusti-ca, em contato com a pele pode causar queimaduras. O ideal é usar luvas , máscaras e utensílios de madei-ra para o manuseio.

Professor Rosivaldo Fonseca

Alunos e professores na oficina de sabão ecológico.

Você vai precisar de:

1 litro de óleo comestível usado e coado;

400 ml de água fervente; 40 ml de amaci-

ante; 200 g de soda cáustica em escama.

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Pergaminho da EJA - 4a. Fase A 3

Com o gestor

Reportagem: David Moura

Pergaminho da EJA: Qual o seu trabalho na escola? Gestor: O meu trabalho é a adminis-

tração geral, fazer cumprir o currí-

culo mínimo e acompanhar o desen-

volvimento pedagógico.

PE: Como o senhor tem visto a escola em que trabalha? Gestor: com melhorias progressivas

em todos os aspectos.

PE: Como o senhor tem visto os alunos em relação a disciplina na escola? Gestor: a partir das normas escola-res criadas pela gestão, temos con-seguido transformar a indisciplina em disciplina.

PE: O senhor é feliz com o seu tra-balho na escola? Gestor: Muito feliz e realizado por

ver como a comunidade escolar

cresceu e conseguiu o respeito da

SEMED, da DDZ Centro-Sul e da

comunidade onde a escola está inse-

rida.

FIQUE ATENTO!

O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa tornou-se obrigatório no Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2016. Dessa forma, todos os falantes do português devem estar atentos às alterações ocorridas em nossa ortogra-fia. K, W, Y - A inclusão dessas letras não é totalmente uma novidade para o bra-sileiro. Elas já eram usadas em algu-mas situações, como siglas ou palavras originárias de outras línguas. Exemplos: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt) , Kennedy, Washington, Yuri. Com a inclusão oficial do K, W e Y , nosso alfabeto passa de 23 letras para 26 letras. A– B– C– D– E - F - G - H - I - J - K -

L - M - N - O - P - Q - R - S - T - U -

V - W - X - Y - Z . .

Profa. Maria Perpétua

Houve alterações também no uso de :

Trema

Hiato

Hífen

Ditongos abertos Acento diferencial

U e I tônicos

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4 Pergaminho da EJA - 4a. Fase A

O UNIVERSO DE CELDO BRAGA

Para a Semana da Literatura Ama-zonense na escola, nossa turma escolheu trabalhar a obra do poeta e músico CELDO BRAGA. Fizemos uma peça que retratava a vida do caboclo do Amazonas, essa peça mostrou a vida simples e com difi-culdades do caboclo, onde viver não era tão fácil, tínhamos que pes-car e lavar as roupas no rio e plan-tar nossos alimentos, tudo isso tor-nava a vida mais cansativa.

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SEMANA DA LITERATURA AMAZONENSE

um famoso escritor e músico. A partir dessa história de vida perce-bemos que todos nós somos capa-zes de crescer também por meio dos estudos.

Alunos: Maria do Socorro, Francisco

Carmo, Zuleide da Rocha, Neide Li-

ma, Francisca Silva, Ildete Silva (4a.

Fase A EJA).

Essa peça nos ajudou a perder um pouco a vergonha de falar em públi-co, isso foi muito importante para todos nós por nos levar a valorizar tudo que temos hoje, e também a conhecer mais da vida desse escri-tor. Percebemos que a história de CELDO BRAGA é muito parecida com as nossas, ele veio de uma fa-mília simples do interior, porém cresceu muito na vida e hoje é

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Pergaminho da EJA - 4a. Fase A 5

MINHA EXPERIÊNCIA COM EJA F

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Atividade de Artes

Na semana do Dia Internacional

da Mulher, tivemos uma aula de Artes especial somente para os alunos, com o objetivo de produ-

zir uma lembrança para as alu-nas. Conseguimos produzir pul-seiras com caroços de açaí, tudo

em segredo. Preparamos uma fes-ta surpresa, fizemos a leitura de poesias e entregamos os presen-

tes, elas ficaram bastante emocio-nadas. Foi um momento de refle-xão a respeito da valorização do

papel da mulher na sociedade.

Alunos: Wilhames Felipe, Richardson Nery, Fabian da Silva, Janderson Mari-

nho, Acacio Rafael, Diana da Silva.

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Em minha experiência com Edu-cação de Jovens e Adultos (EJA) foi possível perceber como algu-mas das deficiências do ensino escolar, cito a duração do tem-po de aula em comparação ao ensino regular, no EJA com uma hora e meia de aula é possível explanar determinado assunto com mais qualidade, sem parar pela metade para continuá-lo em outra hora e ter que revisar algo, o ensino ganha mais dina-mismo com isso. Na Escola Municipal Ulysses Guimarães, notou-se um ótimo desempenho dos professores em relação às atividades que acontecem na referida institui-ção, como a Semana da Páscoa e a Semana de Literatura Ama-zonense .

A estrutura da escola possibilita essas atividades, desde a estrutu-ra física do prédio aos equipa-mentos de som e iluminação, so-mados aos esforços do alunos e participação destes. Na turma da 4ª f. A do turno no-turno, onde efetuei meu estágio, observou-se a diversidade em relação à idade dos alunos, do mais novo ao mais idoso, mora-dores da vizinhança da escola, o cansaço das senhoras que vêm para a aula é notório, acredito que seja pela responsabilidade como donas de casas, mães de família; alguns jovens que já tra-balham, mas com o mesmo pro-pósito de finalizar seus estudos. Ao passar por essa experiência, percebo que não somos donos

do conhecimento e da verdade, que o amor à profissão faz uma imensa diferença em sala de au-la, que o cuidado da preparação da aula, que se faz necessário o enriquecimento do conteúdo para que o tempo seja usado da melhor forma possível, que o conteúdo transmitido sem fazer conexão com o aluno de alguma forma torna-se vazio e sem valor para ele.

*Acadêmico do Curso de História na Uninorte

Carlos Alexandre Reis de Oliveira*

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6 Pergaminho da EJA - 4a. Fase A

MEU MUNDO EM PAZ

Atividade de Língua Portuguesa, orientada pela professora Perpétua, trabalha a oralidade, a linguagem não verbal, a argumentação de ideias a partir de um tema proposto (A PAZ). Os alunos, a partir de imagens, selecionadas em revistas, montam seus cartazes com aquelas que pos-sam representar um mundo de paz. A argumentação se dá com a apre-sentação do cartaz produzido de acordo com suas concepções. Essa atividade leva a turma a refletir sobre a paz no ambiente em que vi-vem, o que falta e o que cada um pode fazer para contribuir para um mundo de PAZ.

Professor Rosivaldo

Homenagem à Professora No dia do aniversário da professora, em março, fizemos uma linda homena-gem a ela, foi uma grande surpresa, percebemos que ela não esperava, ficou muito emocionada. Acreditamos que é muito importante valorizar nos-sos professores, pois aprendemos muito com eles. Wilhames Felipe, Richardson, Fabian,

Janderson, Acacio e Diana. 4a. Fase A.

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Foto: Rosivaldo Fonseca

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Nome do Jornal 7

O QUE FOI O FEUDALISMO? O Feudalismo teve início com as invasões germânicas no Século V, no vasto império Romano, tendo como características princi-pais o poder descentralizado (nas mãos dos senhores feudais) e economia baseada na agricultura e utilização do trabalho do ser-vil. Como eram as relações entre Vassa-

los e Suseranos? O suserano era quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este deveria prestar fidelidade e ajudar seu suserano. O vassalo oferece ao senhor suserano fidelidade e trabalho em troca de proteção e de um lu-gar no sistema. As vassalagens se estendiam por várias re-giões, sendo o Rei o suserano mais podero-so. A sociedade feudal era composta por: Cava-leiros, Condes, Duques e Viscondes. Eles eram donos de terra e arrecadavam impos-tos dos camponeses. A igreja católica tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritu-al da sociedade, era isento de impostos e arrecadava os dízimos. A terceira sociedade era formada pelos ser-vos e pequenos artesãos, os servos deveri-am pagar taxas e tributos aos senhores feu-dais. As guerras também eram uma das princi-pais formas de obter poder, os senhores feudais envolviam-se em guerras para au-mentar suas terras e poder. Mas o feudalis-mo não teve fim de uma hora para outra, ou seja, de forma repentina, ele foi aos poucos se enfraquecendo e sendo substituí-do pelo sistema capitalista.

Nosso entendimento sobre Feudalismo Aprendemos, na aula de História, sobre os senhores feudais, que eram os donos da terra, os vassalos eram aqueles que tinham o do-mínio das terras e as arrendavam aos camponeses, que pagavam todo tipo de impostos (pelo uso da terra, de equipamentos, celeiro etc.) e quase não sobrava nada para sua subsistência. Percebemos que hoje continuamos a pagar impostos, mas já não é como no tempo do feudalismo, hoje esse valor deve voltar para a população em forma de serviços: pavimentação das ruas, água, luz, saneamento, construção de escolas e hospitais. No período do feu-dalismo somente a nobreza e a Igreja católica se beneficiavam des-ses impostos. Para melhor entendermos esse período, assistimos aulas explicativas, fomos orientados a formar equipes e cada equipe se transformou em um Feudo que deveria prestar contas ao seu Su-serano, dessa forma conseguimos entender bem essas relações ser-vis. Assistimos também a um filme chamado “O Físico”, que reflete bem o momento em que a igreja detinha tanto poder na vida das pessoas que prejudicava a própria evolução da sociedade, assim como nos mostrou as grandes dificuldades do homem medieval.

Alunos: Samuel Moreira, Maria Conceição, Debora Cristina, Fabricio da Conceição, Izabel Nunes, David Moura. 4a. Fase A/EJA

Turma dividida em Feudos para melhor entender o paga-mento de impostos no sistema Feudal. Turma assistindo ao

filme o FÍSICO.

Mais informações sobre o

Filme “O físico”, na página 8.

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8 Pergaminho da EJA - 4a. Fase A

“Na Inglaterra, no século XI, o peque-no Rob vê sua mãe morrer vítima da “doença do lado”. O garoto cresce sob os cuidados de Bader (Stellan Sars-gard), o barbeiro local, que vende be-bidas para cura de doenças. Ao cres-cer, Rob (Tom Payne) aprende tudo o que Bader sabe sobre cuidar de pesso-as doentes, mas ele sonha aprender muito mais. Então descobre que, na Pérsia, há um médico famoso, Ibn Si-na (Ben Kingsley), que coordena um hospital. Algo impensável na Inglater-ra. Para aprender com ele, Rob aceita fazer uma longa viagem rumo à Ásia e para isso esconde o fato de ser cristão, já que apenas judeus e árabes podem entrar na Pérsia.”

No dia 15 de abril, tivemos uma aula muito interessante, onde a professora usou um método divertido, o uso do Caça Palavras. Até então só víamos isso como uma brincadeira ou um passatempo, porém percebemos o quanto essa prática é útil para exerci-tar a memória e também uma forma de aumentar nosso vocabulário. Alunos: Wilhames Felipe, Richardson ,

Fabian, Janderson, Mariana, Acacio Rafael, Diana, Raycelle.

EXPEDIENTE Apoio Comunicação e Cultura - www.jornalescolar.org.br Informativo Jornal da Turma “Pergaminho da EJA” Tiragem: 100 exemplares Escola Municipal Dep. Ulysses Guimarães Professores Responsáveis: Perpétua Pereira e Rosivaldo Fonseca Textos: Alunos da 4ª fase A /professores Rosivaldo e Perpétua Diagramação e Revisão Final: Perpétua /Rosivaldo Contato: [email protected]/[email protected]

Você sabia que Tiradentes nunca

usou barba? E que, além de dentista,

ele foi alferes, engenheiro, minerador e

até tropeiro?

Muitos escravos compravam sua liber-

dade trabalhando como vendedores.

Em 1750, uma carta de alforria chega

va a custar 150 mil réis, preço maior do

que o de uma residência simples, que

custava 120 mil.

Por que na escola não tem o segu-rança (físico)? Como é feita a segu-rança dos alunos dentro da escola? Responde o Gestor Carlos Alonso: A segurança é feita pelo sistema de mo-

nitoramento do COSE (Controle de Segurança Escolar) e por essa razão

não temos no momento um AGP (Agente de Portaria), vale ressaltar

que temos um monitor do COSE que fica a disposição da escola e a ronda

escolar, com quem temos parceria, essa ronda faz parte da 27º CICOM.

Por que não temos intervalo na esco-la? Responde o Gestor Carlos Alonso: O intervalo da escola, no turno noturno,

é feito das 18h30 às 19h, pois os alu-nos, logo em sua chegada a escola,

jantam e às 19h são direcionados as salas de aula e só saem caso precisem

ir ao banheiro ou beber água. O térmi-no da aula é as 22h30, garantindo as-

sim 3 horas e 30 minutos de aula.

Por que a escola não ofereceu farda-mento? Responde o Gestor Carlos Alonso: A Prefeitura Municipal de Manaus está

fazendo a entrega do fardamento nas escolas e assim que recebermos em

nossa instituição iremos repassar aos nossos alunos. Vale ressaltar que a

secretária Municipal de Educação fez esses esclarecimentos na Rede Amazô-

nica de Televisão.

Por que não termos um torneio entre as salas, para incentivar mais os alu-nos, tipo um torneio de futsal com torcida entre as salas? Responde a Professora de Educação Física Regeane Miriam Pereira: No

próximo módulo, a partir do dia 19/5, começam as aulas de educação física

na 4ª fase A. Nete ano haverá dois tor-neios na escola, o primeiro em meados

de junho, em que alguns alunos serão escolhidos para representar a escola

em diversas modalidades esportivas, entre elas futsal, arremesso de basque-

te, vôlei, tênis de mesa, dama e dominó. Haverá também o torneio interclasse

na escola, para o final do ano.

Por que o aluno precisa fazer muitos cursos para poder entrar no mercado de trabalho? Responde o Assessor de Gestão Pedro Iran: Porque hoje o mercado de traba-

lho está muito competitivo, e o traba-lhador deve estar muito capacitado pa-

ra entrar nesse mercado e fazer o dife-rencial. Por exemplo, um curso de in-

glês, um curso técnico. Hoje em dia esse diferencial faz toda a diferença no mer-

cado de trabalho.

Por que na EJA o aluno faz duas sé-ries em um ano? Responde a pedagoga Maria Alves: É uma forma de recuperar os estudos,

essa modalidade é direcionada às pes-soas que estão com distorção série/

idade a partir dos 15 anos.

Origem do nome “índio” na América A denominação índio foi atribuída aos habitantes da América pelos coloniza-dores, que durante muito tempo chama-ram a América de Índias Ocidentais.