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EDITORIAL NOTÍCIAS DA BASE ANÁLISE Reforma da Previdência: ataque aos direitos das mulheres Todos contra a reforma da previdência A reforma da Previdência, que está sendo imposta pelo Governo Federal, significa um grande retrocesso nas leis que protegem os traba- lhadores e tira nossos direi- tos, com claro interesse em atingir apenas a nossa classe, sempre mais oprimida e que mais necessita da aposenta- doria. Página 2 Página 3 Página 4 Página 4 Sindicato participa da campanha contra a reforma da Previdência Março de 2017 ANO 4 - Nº 88 Foram realizadas várias ações para mobilizar a categoria e conscientizar a população contra a reforma da Previdência proposta pelo governo Temer O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, por meio da Secretaria da Mulher programou uma série de atividades para celebrar o mês de Mulher. Acompanhe as ações que foram desenvolvidas pelo coletivo de mulheres do Sindicato. No dia 23, será realizado o 5º Encontro da Mulher Metalúrgica. Secretaria promove atividades em homenagem ao Mês da Mulher

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EDITORIAL NOTÍCIAS DA BASE

ANÁLISE

Reforma da Previdência: ataque aos direitos dasmulheres

Todos contra a reforma da previdência

A reforma da Previdência, que está sendo imposta pelo Governo Federal, significa um grande retrocesso nas leis que protegem os traba-lhadores e tira nossos direi-tos, com claro interesse em atingir apenas a nossa classe, sempre mais oprimida e que mais necessita da aposenta-doria.

Página 2

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Página 4

Sindicato participa da campanha contra a reforma da Previdência

Março de 2017ANO 4 - Nº 88

Foram realizadas várias ações para mobilizar a categoria e conscientizar a população contra a reforma

da Previdência proposta pelo governo Temer

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté, por meio da Secretaria da Mulher programou uma

série de atividades para celebrar o mês de Mulher. Acompanhe as ações que foram desenvolvidas pelo coletivo de mulheres do Sindicato. No dia 23, será

realizado o 5º Encontro da Mulher Metalúrgica.

Secretaria promove atividades em homenagem ao Mês da Mulher

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EDITORIAL

Março de 2017O Metalúrgico

Publicação do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região, sob a responsabilidade do Departamento de Comunicação e Imprensa, contato (12) 2123-4310 - Rua Urupês, 98 - Chácara do Visconde Taubaté

[email protected]

Diretora de ImprensaClaudia Albertina Marques da Silva

Presidente do SindicatoHernani Lobato

Editor/RedaçãoJosé Alfredo Rodrigues

Arte/DiagramaçãoWalter Faria

www.sindmetau.org.br facebook.com/metalurgicostaubate

Governo está perdendo debate da Previdência

O governo Temer está perdendo o debate público a respeito da refor-ma da Previdência, a PEC 287, que está para ser votada pelo congresso no mês de março e abril. A proposta reforma dificulta as aposentadorias e retira direitos históricos da classe trabalhadora, e atinge diretamente às mulheres.

Temer está com dificuldades de convencer os representantes da co-missão especial da Câmara que ana-lisa a reforma da Previdência. Deve fazer um apelo pela aprovação e acer-tar limites de concessões do governo diante das resistências à proposta.

As centrais sindicais que tem repre-sentação no congresso estão se mo-bilizando para evitar que a PEC seja

A reforma da Previdência, que está sendo imposta pelo Governo Federal, significa um grande retrocesso nas leis que protegem os trabalhadores e tira nossos direitos, com cla-ro interesse em atingir apenas a nossa classe, sempre mais oprimida e que mais necessita da aposentadoria.

O governo afirma a necessidade da reforma e discute dificultar apenas o beneficio dos traba-lhadores, mas não toca nos textos e benefícios que defendem outras classes, como a política. Sim, a intenção deles é apenas prejudicar os trabalhadores mais humildes e que carregam o desenvolvimento e a produção desse país nas costas.

Trabalhamos, contribuímos e nos dedicamos diariamente para sustentar as nossas famílias e vislumbrando um futuro no qual possamos ficar tranquilos, com uma aposentadoria digna. Mas a reforma da previdência vai, de forma trágica, interromper tudo que sempre almeja-mos para nossas vidas e de nossa família e sem a menor consideração por parte do Governo Federal, que está tratando a previdência dos trabalhadores, como se fosse um fardo a ser carregado pelo governo.

Ser contra a reforma da previdência é estar do lado do trabalhador

De acordo com o diretor Paulo Al-ves da Silva, CSE-Usiminas, a empresa demitiu no último dia 2/2, um tra-balhador que estava para se aposentar. Segundo ele, foi um atitude arbitrária da empresa descumprindo o Conven-ção Coletiva de Trabalho que garante estabilidade aos trabalhadores em vias de aposentaria. “Vamos tomar as pro-vidências cabíveis, por meio do Jurídi-co do Sindicato” afirmou Paulo.

A Convenção Coletiva de Trabalho

Grazy Rodriuges, CSE-LG, e Secretária da Mulher do Sindicato

dos Metalúrgicos de Taubaté

OPINIÃO

votada na forma original.O que mais pega na proposta da

reforma é a igualdade na contagem de tempo de idade mínima para ho-mens e mulheres. O teto de 65 anos e o tempo de contribuição dos atuais 35 anos para 49 anos.

O governo não tem dúvida de que precisa agilizar essa reforma para evi-tar o desgaste natural da equipe do governo que está envolvida nas dela-ções. A agenda política vai ficar mais negativa. Nesse contexto, aumentam as pressões para que a equipe econô-mica produza boas notícias.

Nem a enxurrada de dinheiro pú-blico injetada nos meios de comuni-cação está convencendo a população de que essa reforma é boa.

Todos contra a reforma da previdência

Hernani Lobato, CSE VW, presidente

do Sindicato

EDUCAÇÃO

Unimes faz aula inaugural para mais de cem alunos no Sindicato

Mais de cem alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação compare-ceram na sede do Sindica-to para a aula inaugural do polo Unimes/Sindicato para o ano letivo de 2017. O vice-presidente do Sindi-cato, Biro Biro, e a diretora Grazy Rodrigues CSE-LG, representaram a direção do Sindicato.

Usiminas demite trabalhador em vias de aposentadoria;Convenção Coletiva de Trabalho garante direito à estabilidade

garante estabilidade aos empregados que estiverem a um máximo de 12 meses da aposentadoria por idade, por tempo de serviço e que contem com um mínimo de cinco anos de trabalho na mesma empresa, fica assegurado emprego ou salário durante o período que faltar para se aposentarem.

Aos empregados que estiverem a um máximo de 18 meses da aposentadoria e que contem com mais de 10 anos de trabalho na mesma empresa, fica as-

segurado emprego ou salário, durante o período que faltar para se aposenta-rem.

Caso o empregado dependa de do-cumentação para comprovação do tempo de serviço, terá 45 dias de prazo a partir da data da notificação e 75 dias no caso de aposentadoria especial.

O contrato de trabalho destes empregados(as) somente poderá ser rescindido por mútuo acordo ou pedi-do de demissão.

O governo Temer quer inverter a prio-ridade de votação e aprovar a toque de caixa a reforma trabalhista que modifica 12 pontos da CLT, permite às empre-sas terceirizar atividades fins e que o acordado prevaleça sobre a lei. Com o argumento de que a reforma trabalhista é necessária para gerar empregos, o go-verno vai retirar direitos e mais uma vez o trabalhador vai pagar a conta.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) bateu o martelo e definiu em R$ 62,2 bilhões o valor de indenizações a transmissoras de energia. O consumi-dor vai arcar com esta fatura nas contas de luz até 2025. O valor do reajuste que será efetivamente pago pelo consumi-dor, porém, depende de outras variáveis que afetam a conta de luz — como sub-sídios, custo de geração da energia de Itaipu, comportamento do dólar, entre outros — e é definido de acordo com cada distribuidora.

A Receita Federal já esta recebendo a de-claração de imposto de renda de pessoa física. O prazo de entrega das declara-ções vai até 28 de abril. Neste ano, terá que declarar quem recebeu rendimentos superiores a R$ 28.559,70.

REFORMA TRABALHISTA

ENERGIA

IMPOSTO DE RENDA

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3Março de 2017 O Metalúrgico

MOBILIZAÇÃO

Sindicato participa da campanha contra a reforma da PrevidênciaDeputada Pollyana Gama debate a Previdência com o Sindicato

Presidente discursa na Tribuna livre na Câmara

Sindicato entrega abaixo-assinado na CNM/CUT contra a reforma

A convite da diretoria do Sindicato, a deputada fede-ral Pollyana Gama (PPS) participou de um debate na

O presidente do Sindicato, Hernani Lobato, ocupou a Tribuna Livre da Câmara de Vocês nesta segunda-feira, dia 06, para expor a posição contrária do Sindicato e da CUT ao projeto de reforma da Previdência.

Hernani afirmou que os trabalhadores são os mais afetados sempre, a classe mé-

ATO CONTRA A PREVIDÊNCIA - O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté participou do Dia Nacional de Pro-testo contra a Previdência e Trabalhista que reuniu mais de 300 mil pessoas na avenida Paulista em São Paulo, no último dia 15 de março.

O vice-presidente do Sindi-cato dos Metalúrgicos de Tau-baté, Valmir Marques, Biro Biro, entregou na segunda--feira, 13, as 5.534 assinaturas coletadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté ao presidente da CNM, Paulo Cayres, que as encaminhou ao presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia, em Brasília.

O Sindicato fez uma cam-panha para colher assinaturas nas principais empresas da base e também na praça dom Epaminondas.

A FEM/CUT coletou mais de 50 mil assinaturas em todo os Estado de São Paulo.

Para divulgar a campanha

sede do Sindicato, na segun-da-feira, dia 6.

Pollyana é a única represen-tante da cidade, com direito a

votar na projeto da reforma da Previdência.

Embora o partido da deputada, o PPS, esteja na base aliada ao governo, isto é, favorável à proposta de reforma, ela disse que ainda não definiu seu voto.

A deputada foi questio-nada por vários dirigentes e trabalhadores presentes ao debate. “Precisamos discu-tir e entender melhor esse projeto e apresentar possí-veis alternativas”, afirmou a deputada Pollyana.

dia e os mais pobres.Na quarta-feira, dia 08, o

Sindicato participou da audi-ência pública proposta pela Câmara de Vereadores para debater os impactos da re-forma de Previdência para a classe trabalhadora. O vice--presidente do Sindicato, Valmir Marques, Biro Biro, representou o Sindicato.

contra a reforma da Previdên-cia, o Sindicato dos Metalúr-gicos de Taubaté instalou um outdoor na avenida Charles Schnneider, na altura da Fa-culdade Anhanguera.

O Sindicato também im-

primiu 100 mil panfletos, para distribuir nas empresas da base e na cidade, além de distribuir também o jornal O metalúrgico com conteúdo voltada à conscientização so-bre a reforma da Previdência.

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4 Fevereiro de 2017 O Metalúrgico

PARCERIAS

Reforma da Previdência: ataque aos direitos das mulheres

Parte 1: o impedimento à aposentadoria

A proposta atual de reforma da previdência quer e igualar a idade mínima e o tempo de contribuição das mulhe-res com a dos homens. Superficialmente, parece até justo igualar as con-dições já que ambos têm capacidade física e mental para exercer profissões até essa idade, mas ela comete um erro gritante e penaliza severamente as mulheres, pois ela não leva em consideração o quão machista é a nossa sociedade e o quanto ela desvaloriza as tarefas des-tinadas às mulheres.

É de responsabilida-de do sexo feminino os afazeres domésticos no país, incluindo criar os filhos. De acordo com o IPEA (Mulheres e traba-lho: breve análise do pe-ríodo 2004–2014), 90% das mulheres realizam tarefas domésticas coti-dianamente a uma média de 25,3 horas semanais enquanto que apenas 51% dos homens reali-zam afazeres domésticos

ANÁLISEMÊS DA MULHER

Igor Pinheiro*

Igor Pinheiro é Técnico da Subseção do DIEESE dos Metalúrgicos de Taubaté e Região

a uma média de 10,9 horas/semana em 2014. Cabe destaque que estes números mantiveram-se estáveis durante todo o milênio.

Ora, se é de respon-sabilidade das mulheres a criação dos filhos e o cuidado da casa, nada mais justo que ela se apo-sentar antes dos homens, até porque, em tempos de gestação, a mulher se afasta do mercado de trabalho ou do emprego, mas não deixa de cum-prir o seu papel na repro-dução dos valores da so-ciedade. Logo, aumentar o tempo de contribuição e a idade mínima para as mulheres é, indireta-mente, um desincentivo a elas se tornarem mães, agravando ainda mais, inclusive, o problema de envelhecimento popula-cional, principal motivo do governo golpista para encaminhar a reforma.

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Secretaria promove atividades em homenagem ao Mês da Mulher

Eleita a Cipa 2017 dos trabalhadores da Schenk

Os companheiros Dênis Anderson Gomes, Diogo de Novaes Santos, Carlos Ro-

NOTÍCIAS DA BASE CIPA 2017

PLR 2017

berto Pedro e Marcio Alexandre Duarte fo-ram eleitos titulares para a Cipa do Traba-lhadores da Schenk. O diretores Odair Vi-riato (CSE-Daido) e Edenilson de Abreu,

Liu, CSE-SM acompanhram o processo eleitoral.

O Sindicato, por meio da Secretaria da Mulher promoveu uma série de ações para ce-lebrar o Dia Interna-cional da Mulher.

No dia 8 de março, data em que comemo-ra o dia internacional de luta, o coletivo de mulheres do Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté se fez repre-sentar no ato realizado pela CUT, em São Pau-lo, que reuniu milhares de mulheres trabalha-doras de diversas cate-gorias. A secretaria da Mu-

lher promoveu o 3° Chá das Aposentadas, dia 17, com a realização de palestras e sorteios de brindes e confrater-nização entre as com-

panheiras. Mais de 50 companheiras metalúr-gicas aposentadas parti-ciparam do evento.

Na ocasião, as diri-gentes sindicais do CSA (Comitê Sindical dos

CIPA da SM - Foram eleitos os compa-nheiros para a Cipa dos Trabalhadores da SM - Titulares: Wesley Pereira dos Santos, Fernando Donizetti Nogueira, Welington dos Santos e Jorgimar Roque Marques. Suplentes: Cristovão da Silva, Moisés Ribeiro e Ulisses Garcia.

Aposentados), Marga-rida e Marinalva foram homenageadas pela Se-cretaria da Mulher pela trabalho e dedicação à luta pelos direitos das mulheres.

Para encerrar as atividades programadas para o mês da Mu-lher, o Sindicato promove no próximo dia 23, o 5° Encontro da Mulher Metalúrgica, cujo tema será a Reforma da Previdência.

Eleita a Comissão de PLR 2017 da Leadec/Voith

Os companheiros Renato de Carvalho Oliveira, Fernanda Alessandra Torquato e Valdir Monteiro foram eleitos para representar os trabalhadores(as).