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BENTO MENNI UM CORAÇÃO SEM FRONTEIRAS” A PROPÓSITO DE UM CENTENÁRIO! A Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, a que pertence esta casa, está a comemorar o 1º. Cente- nário da partida para Deus do seu Funda- dor, S. Bento Menni, que aconteceu a 24 de Abril de 1914. Iniciou-se esta celebração no dia 28 de Abril do ano em curso e vai prolon- gar-se até 24 do mesmo mês de 2015. Não é nosso propósito referir nes- te local o que se fez, nem o que pensa fazer-se, para assinalar a efeméride, mas tão somente fazer referência sucinta a este acontecimento e evocar o seu prota- gonista, S. Bento Menni. O legado que nos deixou, atesta que este Santo amou, a exemplo de Jesus, até às últimas consequências, principal- mente os mais pobres e necessitados, por quem gastou a vida, e nos exorta a nós, hoje, a seguir as suas pegadas: “Gastemos a vida, servindo os pobres, que quanto mais o são, mais representam ao vivo Jesus Cristo”. A Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores teve por bem associar-se a este acontecimento, apro- vando um voto de louvor, que sincera- mente agradecemos e que a seguir transcrevemos: Assim, nos termos regimentais estatutários aplicáveis, a Assembleia Legislativa da Região Autó- noma dos Açores aprova um Voto de Congratulação, por altura do centená- rio da morte de Bento Menni, pela mis- são em prol da saúde mental e da Psi- cogeriatria desenvolvida nos Açores pela Congregação das Irmãs Hospitalei- ras do Sagrado Coração de Jesus. Aprovado, por unanimidade, pela Assembleia Legislativa da Região Autó- noma dos Açores, na Horta, em 8 de Maio de 2014. A Presidente da Assembleia Legislativa Da Região Autónoma dos Açores Ana Luísa Pereira Luís EDITORIAL Corria o ano de 1994 as marchas de São João davam os primeiros passos em Angra do Heroísmo. A Casa de Saúde do Espírito Santo iniciava também um percurso de integração na comunidade no sentido de esbater o estigma, na época ainda marcado, em saúde mental, com a realização de uma marcha popular. O Enfermeiro Eduardo Azevedo, especialista em Saúde Mental, tendo uma sensibili- dade especial para os valores e tradições da Ilha Terceira escreveu os versos com o título São João em ponto de cruz. Para mim foi a marcha mais bonita que alguma vez desfilou na rua da Sé. Ainda hoje, passados 20 anos uma doente ainda recorda sem se enganar os versos que dizem assim: Esta noite eu sonhei Com um São João diferente Uma agulha procurei E chamei a minha gente Construí um arraial Em linhas de muitas cores E ao som do meu dedal Cantei o cheiro das flores Usei fios de luz O sonho que bordei São João em ponto de cruz Alegria encontrei A manta de tirar Retalho e pintura A lã sempre a dançar Nos dedos com doçura Como recordar é viver aqui fica o registo nostálgico, mas orgulhoso, do muito que esta Casa já fez em prol da integração do doente mental na comunidade. Dr.ª Margarida Moniz

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“BENTO MENNI UM CORAÇÃO SEM

FRONTEIRAS”

A PROPÓSITO DE UM CENTENÁRIO!

A Congregação das Irmãs Hospitaleiras do

Sagrado Coração de Jesus, a que pertence

esta casa, está a comemorar o 1º. Cente-

nário da partida para Deus do seu Funda-

dor, S. Bento Menni, que aconteceu a 24

de Abril de 1914.

Iniciou-se esta celebração no dia

28 de Abril do ano em curso e vai prolon-

gar-se até 24 do mesmo mês de 2015.

Não é nosso propósito referir nes-

te local o que se fez, nem o que pensa

fazer-se, para assinalar a efeméride, mas

tão somente fazer referência sucinta a

este acontecimento e evocar o seu prota-

gonista, S. Bento Menni.

O legado que nos deixou, atesta

que este Santo amou, a exemplo de Jesus,

até às últimas consequências, principal-

mente os mais pobres e necessitados, por

quem gastou a vida, e nos exorta a nós,

hoje, a seguir as suas pegadas: “Gastemos

a vida, servindo os pobres, que quanto

mais o são, mais representam ao vivo

Jesus Cristo”.

A Assembleia Legislativa da Região

Autónoma dos Açores teve por bem

associar-se a este acontecimento, apro-

vando um voto de louvor, que sincera-

mente agradecemos e que a seguir

transcrevemos: “Assim, nos termos

regimentais estatutários aplicáveis, a

Assembleia Legislativa da Região Autó-

noma dos Açores aprova um Voto de

Congratulação, por altura do centená-

rio da morte de Bento Menni, pela mis-

são em prol da saúde mental e da Psi-

cogeriatria desenvolvida nos Açores

pela Congregação das Irmãs Hospitalei-

ras do Sagrado Coração de Jesus.

Aprovado, por unanimidade, pela

Assembleia Legislativa da Região Autó-

noma dos Açores, na Horta, em 8 de

Maio de 2014.

A Presidente da Assembleia Legislativa

Da Região Autónoma dos Açores

Ana Luísa Pereira Luís

EDITORIAL

Corria o ano de 1994 as marchas de São João davam os primeiros passos em Angra

do Heroísmo. A Casa de Saúde do Espírito Santo iniciava também um percurso de

integração na comunidade no sentido de esbater o estigma, na época ainda marcado,

em saúde mental, com a realização de uma marcha popular.

O Enfermeiro Eduardo Azevedo, especialista em Saúde Mental, tendo uma sensibili-

dade especial para os valores e tradições da Ilha Terceira escreveu os versos com o

título – São João em ponto de cruz.

Para mim foi a marcha mais bonita que alguma vez desfilou na rua da Sé.

Ainda hoje, passados 20 anos uma doente ainda recorda sem se enganar os versos

que dizem assim:

Esta noite eu sonhei

Com um São João diferente

Uma agulha procurei

E chamei a minha gente

Construí um arraial

Em linhas de muitas cores

E ao som do meu dedal

Cantei o cheiro das flores

Usei fios de luz

O sonho que bordei

São João em ponto de cruz

Alegria encontrei

A manta de tirar

Retalho e pintura

A lã sempre a dançar

Nos dedos com doçura

Como recordar é viver aqui fica o registo nostálgico, mas orgulhoso, do muito que

esta Casa já fez em prol da integração do doente mental na comunidade.

Dr.ª Margarida Moniz

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Relação entre a memória e a abordagem nutricional Todos temos consciência que a capacidade de reter informações novas, infelizmente, vai reduzindo com a ida-

de. Esta situação acontece tanto na incapacidade para formar novas memórias, como no esquecimento de

informações aprendidas recentemente.

Mas porque é que algumas pessoas conseguem viver até aos 90 ou mesmo 100 anos sem nunca perderem a

capacidade de reter novas informações? Enquanto, que outros aos 40 ou mesmo 50 anos já apresentam per-

das graves de memória. Estas são algumas das questões que vou tentar clarificar.

Existem muitos factores que podem interferir com a nossa capacidade de reter novas informações ou mesmo

recordar-nos de acontecimentos passados. Alguns destes factores podem ser controlados ou minimizados por

nós, outros não. Os seres vivos estão expostos a múltiplos factores que podem interferir com a memória.

Uma das possíveis causas é a exposição a neurotóxicos ao longo da vida, que acabam por danificar as células

cerebrais. Mas o que são neurotóxicos? Tal como o próprio nome diz, são toxinas com capacidade de produzir

radicais livres, e promover inflamação no organismo, inclusive nas células cerebrais. Isto é, são substâncias

tóxicas para o nosso sistema nervoso central.

Onde os podemos encontrar? Eles existem em todo o lado. Na comida, como por exemplo, o mercúrio no pei-

xe, pesticidas usados na produção alimentar, entre muitos outros químicos e antibióticos usados na cadeia

alimentar. Em produtos de higiene pessoal, como o alumínio existente em desodorizantes, champôs, cremes

faciais, entre outros produtos. E também em tintas e nos materiais usados nas construções de alguns prédios

mais antigos. Mas também podemos encontrar neurotóxicos nas ondas magnéticas provenientes de televi-

sões, computadores e telemóveis.

Como podem constatar: “Vivemos num mundo muito tóxico!” Onde as toxinas encontram o caminho até ao

nosso organismo e inclusive até às células cerebrais.

É claro que não podemos viver dentro de uma redoma de vidro e deixar lá fora estas substâncias, mas pode-

mos minimizar a exposição e ajudar o nosso organismo a eliminá-los para que os seus efeitos sejam o menor

possível. Para isso, podemos contar com os nutrientes e antioxidantes existente ao nosso dispor. Basta saber

procurar e combinar nas doses certas. Eis mais uma das muitas razões para optarmos pela alimentação saudá-

vel, equilibrada e funcional. A Nutrição tem um papel extremamente importante. Através da alimentação

podemos fornecer ao organismo as substâncias protectoras, como colina, vitaminas, ácidos gordos essenciais,

aminoácidos e co-factores, entre muitas outras. Quando a alimentação é incapaz de suprir as necessidades do

organismo, podemos sempre recorrer à suplementação.

Existem muitas evidências que apontam para as múltiplas alterações neurológicas relacionadas com a idade,

tais como, a acumulação de substâncias não essenciais, perda de mielina, regressão de neurónios, redução no

número de conexões entre os neurónios e redução de neurotransmissores. Mas também a redução do fluxo

sanguíneo pode provocar mudanças estruturais que interferem com a memória.

Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos apresentam leve perda cognitiva, e cerca de 15% podem

desenvolver outros graus de demência como a doença de Alzheimer. Um dos factores de risco para a perda

cognitiva é a idade. A idade aumenta o diagnóstico de doenças que podem acelerar a demência. Quem tem

história familiar de demência terá maiores probabilidades de desenvolve-las.

Outros factores, igualmente importantes são o stress e não ter horas suficientes de sono. Devemos controlar o

stress antes que ele nos controle a nós. Algum nível de stress pode ser benéfico mas em excesso e de forma

constante é muito prejudicial. O stress é a realidade da vida do século 21 e infelizmente é impossível escapar.

Mas existem formas de controlar os seus efeitos. Aprenda a descansar, relaxar, e ter um passatempo que dê

prazer e ajude a desanuviar da pressão constante do dia-a-dia. A prática de actividade física também é um

excelente meio de diminuir o stress.

Ao longo dos últimos séculos, o homem tem dormido cada vez menos. Quando não havia eletricidade, deitá-

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recomendações gerais a ter ao longo da vida são:

-manter o aleitamento materno, pelo menos no primeiro ano de vida, devido à fonte dos ácidos gordos

essenciais;

-manter o consumo de alimentos ricos em colina e zinco durante a gravidez;

-a alimentação das crianças deve ser rica em ferro, zinco e ácidos gordos polinsaturados como os ácidos gor-

dos essenciais ou ómega 3 e 6;

-reduzir os níveis de stress;

-aumentar o consumo de alimentos antioxidantes;

-manter as refeições em intervalos regulares, a cada 3 horas, para manter o adequado fornecimento de glico-

se ao cérebro;

-manter um bom controlo glicémico, isto é, manter os níveis do açúcar do sangue controlados, principalmen-

te nos doentes diabéticos;

-manter o consumo adequado de vitaminas do complexo B, principalmente da vitamina B1, B6, B9 e B12;

-e usar suplementação adequada em adultos e idosos com inadequado fornecimento nutricional.

Muito mais havia a dizer, mas como seria impossível desenvolver todos os factores relacionados com a

memória, sem me tornar maçadora, julgo ter transmitido o essencial.

Drª Andreia Aguiar

PEREGRINAÇÃO DA FAMÍLIA HOSPITALEIRA A

FÁTIMA Desde há vários anos que este evento se realiza anualmente, movi-

mentado milhares de pessoas, dos diversos Centros da Congregação em

Portugal, sobretudo, Utentes e acompanhantes: Colaboradores, Voluntários,

familiares, Irmãs etc. Este ano teve lugar no passado dia 18 de Junho.

Obedece a um programa, preparado com bastante tempo de antecedência,

do qual consta, além de outros actos, a Celebração da Eucaristia para este grupo, em lugar também previa-

mente escolhido e uma tarde recreativa, com um número atribuído a cada

casa.

Este ano, Centenário da partida para Deus, de Bento Menni, o tema foi: “São

Bento Menni um coração sem fronteiras”, tendo como sub – temas vários

aspectos relacionados com a Vida e Obra de Bento Menni.

A esta casa coube o sub – tema: “São Bento Menni um Coração sem Fron-

teiras….na promoção do saber técnico”, que foi representado por: 5 Uten-

tes e 2 Colaboradores, através duma canção, a que deu voz, ao vivo, uma

Utente, acompanhada por dança com gestos simbólicos, executada pelas res-

tantes e os Colaboradores. Apesar de sermos poucos (a nossa distância e

consequências não permitiam mais), resultou muito bem e os aplausos da assembleia foram disso expressão

viva.

Aos momentos de tensão e ansiedade antecedentes, correspondeu uma alegria profunda e inesquecível, por

tudo ter “corrido bem”….Para festejar e descontrair, fomos para o Bar mais próximo saborear um gelado, em

alegre convívio.

Sentimo-nos, mais que nunca, membros desta Grande Família, onde os Doentes são o Centro, lhes é

dado o lugar que merecem e se conta muito com eles, como protagonistas dos grandes acontecimen-

tos.

A participação na Procissão das Velas, visitas aos “Lugares Santos de Fátima”, sem esquecer a ida a Aljustrel

no mini trem, tão do agrado das nossas Utentes,

fazer as compras, como não podia deixar de ser, completaram o pro-

grama da nossa estadia ali.

Voltamos para a Terceira, felizes por tudo ter decorrido sem incidentes

e termos dado oportunidade às nossas Utentes de porem a render os

seus dotes artísticos.

Para o ano haverá mais, e já há candidatas.

Os Colaboradores acompanhantes: Genoveva Valadão e Marco

Pereira.

Genoveva Valadão/Marco Pereira

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HOMENAGEM À SRA. ELVIRA VITÓRIA

Foi com enorme pesar que a Família Hospitaleira da CSES viu partir para

Deus, no passado dia 11 de Junho uma das primeiras Colaboradoras do

Centro, que dedicadamente assumiu a missão de cuidados às nossas Uten-

tes durante 31 anos (de 1 de Outubro de 1975 a 3 de Junho de 2007).

A Direcção do Centro e todos os seus Colaboradores, nestas breves linhas

querem expressar-lhe a sua gratidão por todo o serviço prestado em prol

daqueles que sofrem, especialmente nesta Casa.

-Obrigado, Sra. Elvira, por todo o carinho, acolhimento, cuidado e Hospita-

lidade para com estas Utentes, a quem dedicaste o melhor de ti mesma.

-Obrigado pelo teu exemplo de Colaboradora comprometida, empenhada

e com forte sentido de pertença que sempre te caracterizou.

-Obrigado por teres querido passar “a tua recta final” nesta Casa, onde

gastaste a tua vida, servindo ao jeito de Jesus e de Bento Menni, os doen-

tes que passaram pelo teu caminho.

Agora, que repousas na Eterna Paz de Deus, como esperamos, intercede

por nós, para que o teu exemplo permaneça e seja estímulo a trilharmos os

caminhos da Hospitalidade, com a mesma entrega, entusiasmo e alegria

com que tu sempre o fizeste.

14 de Abril - Conferência pelo Frei Pedro Cabral sobre a preparação e celebração da Páscoa para os colaboradores do

Centro.

15 de Abril - Eucaristia e almoço/convívio de celebração da Páscoa para a comunidade hospitaleira do Centro.

23 de Abril - Reflexão sobre o 1º centenário da morte de São Bento Menni para os colaboradores do Centro.

24 de Abril - Transmissão em direto de Dinan da Cerimónia do 1º Centenário da morte de São Bento Menni no salão Poli-

valente Dr.º Hélio Flores para a comunidade hospitaleira do Centro.

28 de Abril- Eucaristia e almoço/convívio de comemoração do centenário da morte de São Bento Menni para toda a

comunidade hospitaleira do Centro.

- Apresentação a toda a comunidade hospitaleira: da Canção ilustrada “Eleva-nos Senhor” elaborada pelo grupo de anima-

ção do Centro; de uma encenação sobre “Uma carta ao Bento Menni” realizada por utentes e colaboradores; do Hino de

São Bento Menni entoado por uma utente; e do jogral elaborado pelo Grupo de Leigos Hospitaleiros do Centro.

-Celebração dos aniversários do mês de Abril na eucaristia festiva e com o lanche no salão para todas as utentes e aniver-

sariantes.

29 de Maio – Celebração dos aniversários do mês de Maio com eucaristia festiva, visualização de um filme e lanche no

salão para todas as utentes e todos os aniversariantes.

31 de Maio – Comemoração dos 133 anos de Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus com

eucaristia festiva.

2 de Junho – Início da semana do Espírito Santo, com a chegada das coroas ao Centro, oração do terço durante a semana

para toda a comunidade hospitaleira do Centro.

4 de Junho – Tenta na Quinta do Malhinha, com o seguinte programa:

Exibição de equitação adaptada pelas utentes do Centro;

Servido almoço regional/tradicional confecionado no Centro; Tourada de praça com a presença do Cavaleiro João Pamplo-

na e de dois touros da Ganadaria Ezequiel Rodrigues;

Servido lanche típico.

6 de Junho – Eucaristia com coroação e almoço do Espírito Santo para toda a comunidade hospitaleira do Centro.

23 de Junho – Almoço das utentes nas tradicionais tascas das festas das Sanjoaninas.

26 de Junho – Participação das utentes na tourada de praça incluída nas festas das Sanjoaninas.

27 de Junho – Celebração do dia do Sagrado Coração de Jesus e dos aniversários do mês de Junho com eucaristia festiva,

visualização de um filme e lanche no salão para todas as utentes e todos os aniversariantes.

Nos próximos meses de Julho e Agosto as utentes irão realizar, semanalmente, passeios às suas freguesias de ori-

gem e, 3xsemana, desfrutar das praias naturais da ilha.

ATIVIDADES REALIZADAS NA CSES NO PERÍODO DE ABRIL A JUNHO

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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO No decorrer do mês de Maio foi efetuada formação no Centro para os colaboradores com contrato de subs-

tituição de férias. Esta teve como objetivo facilitar o processo de integração no Centro assim como promover

o desenvolvimento pessoal e profissional destes colaboradores. As temáticas abordadas foram as seguintes:

História Hospitaleira

1. A doença psiquiátrica na pessoa assistida

2. Comunicação

3. Cuidar o Utente

Segurança e higiene no ambiente de trabalho

6. Primeiros socorros

Após a análise dos dados da avaliação da reacção dos formandos à referida formação, concluiu-se que todos

os formandos avaliaram a formação positivamente tanto ao nível da sua organização e desenvolvimento e

intervenção dos formadores.

No decorrer do próximo mês de Julho estão planeados dois módulos formativos do curso de formação

“Higiene e Segurança no Trabalho”, sendo estes:

Módulo I. Burnout: Prevenção e Gestão - Que estratégias?

Módulo II. Treino de competências de assertividade e relaxamento.

Ao longo deste ano lectivo, com término no mês de Junho, este Centro acolheu, para desenvolvimento de

competências em ensino clínico, estagiários de diversas áreas de intervenção, sendo estes: 2 alunos de enfer-

magem em ensino clínico de cuidados continuados de enfermagem e promoção da qualidade de vida do 4º

ano; 11 alunos de enfermagem em ensino clínico de cuidados de enfermagem ao adulto e ao idoso com pro-

blemas psiquiátricos do 2º ano, 1 aluno do estágio de curso tecnológico de ação social: vertente animação, 1

aluno do curso de ensino tecnológico de qualidade alimentar e 1 aluna de ensino clínico de consolidação de

competências de enfermagem do 4º ano.

Enf.ª Sónia Pereira

Testemunho No dia 4 de Abril de 2014, dei entrada na Casa de Saúde do Espírito Santo, e como muitos doentes que aqui

se encontram senti alguma apreensão e receio, pois nunca tinha estado internada. Os dias foram passando e

fui vendo que à minha volta havia pessoas com problemas maiores que o meu e isso foi-me ajudando e dan-

do forças para lutar pelas minhas melhoras.

A Dr.ª Margarida foi e é o meu grande suporte, a quem quero sempre agradecer o muito que tem feito por

mim. Não posso deixar de agradecer às Irmãs, ao pessoal de enfermagem e a todo o pessoal que aqui traba-

lha e cuida dos internados com profissionalismo e dedicação. Também fiz algumas amizades que vão comigo

para a vida, a todos um bem-haja.

Quanto à coroação que tive o prazer de assistir aqui, é diferente das que se fazem na minha freguesia (Porto

Martins) mas muito bonita e foi feita com muito carinho e respeito pelo Divino Espírito Santo.

D. Maria Conceição Capote

Departamento de Qualidade O Departamento da Qualidade realizou no dia 18 de Junho uma sessão de esclarecimento sobre o Sistema de Gestão da

Qualidade (SGQ). Esta sessão teve como objetivo informar os familiares das utentes da Casa de Saúde do Espírito Santo

acerca do SGQ, as normas e referências do modelo EQUASS, os objetivos e benefícios do sistema. Para além destes tópi-

cos, foram também abordados temas como, a confidencialidade, o envolvimento e participação das partes interessadas, o

modelo assistencial hospitaleiro, os planos individuais de intervenção, o papel do técnico de referência, políticas, carta de

direitos e deveres, projetos de melhoria, projetos de inovação, os programas e as atividades, questionários do grau de

satisfação, apresentação de resultados das primeiras monitorizações efetuadas ao sistema

(resultados de satisfação 2012/2013, reclamações, sugestões e agradecimentos, contributo

da instituição para a comunidade). No final da sessão os familiares valorizaram a iniciativa do

Departamento da Qualidade, reforçando a importância do debate e reflexão dos temas apre-

sentados.

Dr.ª Mariana Correia

Ficha Técnica Edição Casa de Saúde do Espírito Santo

Coordenação e Redação

Ir. Emília Nogueira

Enf.ª Célia Aguiar

Asc. Marco Pereira

Colaboradores

Dr.ª Margarida Moniz

Enf.ª Sónia Pereira

Dr.ª Andreia Aguiar

Dr.ª Mariana Correia

Dr.ª Maria José Barata

O grupo de alunos de enfermagem

D. Maria João Machado

D. Maria Conceição Capote

Tiragem

50 Exemplares

Periodicidade

Trimestral

Preço

Por boletim: 0,60€

Contactos

Rua Dr. Aníbal Bettencourt, 251

9700-240 Angra do Heroísmo

Tel: 295 401 350 Fax: 295 214 852

E-mail: [email protected]

Para mais informações consulte o nosso site:

www.irmashospitaleiras.pt/cses/

Festas do Divino Espírito Santo na CSES

Na Casa de Saúde do Espírito Santo festejou-se o Espírito

Santo, houve terço, todos os dias, no salão junto ao altar do

espírito santo, tipicamente tradicional. O altar estava muito

bem ornamentado, todos trabalharam em conjunto, desde as

Irmãs Hospitaleiras, Doutoras, Enfermeiros, outros colabora-

dores e utentes, para que tal evento acontecesse e por isso

correu tudo muito bem.

No dia 6 de Junho, houve missa festiva com a coroação de

duas utentes. Esta foi muito bem animada pelo grupo de ani-

mação do Centro.

Seguiu-se o almoço com as tradicionais sopas do espírito san-

to, cozido, pão de milho, massa sovada, sumo e arroz doce,

estava tudo muito bom.

Que o Divino Espírito Santo dê sempre saúde e força a todos

os colaboradores do Centro para que aconteça todos os anos

este evento.

Tenho muita devoção no Espírito Santo, que é a Terceira Pes-

soa da Santíssima Trindade, e imploro que dê saúde a todos

quantos precisam, sobretudo a todos os que gerem, vivem e

trabalham na Casa de Saúde. Obrigado a todos, agradeço por

todas as utentes, um bem-haja a todos.

D. Maria João Machado

UM DIA ESPECIAL COM AS UTENTES

A Casa de Saúde do Espírito Santo, no dia quatro de Junho de 2014, no decorrer das Festas do Espírito Santo,

realizou a tenta na Quinta do Malhinha, evento aguardado ansiosamente pelas utentes durante o ano.

Este evento teve início com a saída das utentes da Casa de Saúde para a Quinta do Malhinha

pelas dez horas da manhã. De seguida, ocorreu uma demonstração de equitação adaptada

pelas utentes do Centro.

Várias utentes da instituição frequentam a Quinta do Malhinha, 2 vezes por semana, a fim de

realizarem hipoterapia. Esta terapia melhora a qualidade de vida das utentes, pois induz prazer

e descontração, fazendo com que a utente se torne mais ativa no seu processo de educação e

reabilitação.

Posteriormente, promoveu-se os hábitos e costumes tradicionais e característicos desta quadra

festiva. As pessoas presentes tiveram o prazer de saborear o almoço regional/tradicional que

foi confeccionado pela cozinha do Centro, que incluiu petiscos, como os rissóis, pastéis de bacalhau, morcela, batata-

doce, ovos cozidos, salada de alface e tomate e pão de milho.

As utentes apreciaram a refeição, e fez-lhes recordar memórias antigas, bem como, as tradições da nossa ilha.

Depois do almoço, as utentes assistiram, com grande alegria, aplausos e risos, à tourada de praça com a presença do

Cavaleiro João Pamplona e de dois touros da Ganadaria Ezequiel Rodrigues. Por fim, foi servido lanche, a típica mas-

sa sovada.

A ida à Quinta do Malhinha, caracterizou-se pelo convívio social, ao ar livre, entre utentes, Irmã, enfermeiros e cola-

boradores, e com a comunidade, bem como, pelo contacto com a natureza e os animais, incluindo cavalos, cães, coe-

lhos, javalis, galos, patos e porcos. Este contacto faz com que as utentes se sintam, mais calmas, entusiasmadas e

alegres. Também houve espaço para as utentes e colaboradores cantarem e dançarem.

Ao regressarmos à Casa de Saúde, foi notória a satisfação, felicidade, entusiasmo e prazer das utentes em participar

neste dia diferente.

E.E. Ana Valéria Figueira, E.E. André Lima e E.E. Soraia Rocha