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IIHSCJ – Centro Psicogeriátrico Nª Sª de Fátima Rua Machado dos Santos Nº2, 2775-236 Parede
Tel.: 214 569 600 Fax: 214 571 537 e-mail: [email protected]
Ano XVIII Nº25 jan./fev. 2016
MARÇO:
8 – Dia da Unidade 2: S. João Deus
17- Tarde de Cinema
21 – Festa da Primavera
31 – Festa de Aniversários
ABRIL:
20 – Passeio pela Fonte da Telha
26 - Festa da Família Hospitaleira
28 – Festa de Aniversários
Ficha Técnica
Centro Psicogeriátrico Nª Sª Fátima Edição:
Dra. Amita Gonçalves e Dra. Ana Rute Mendes Coordenação:
Ana de Jesus M., Alice S., Elisa B., Gabriela P., Idalina G., Inês V., Redação:
Teresa F., Maria M.
: Equipa Coordenadora Arranjo Gráfico
“Viva como se fosse morrer amanhã.
Aprenda como se fosse viver para sempre”
(Gandhi)
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Certo dia, um rei árabe mandou os seus soldados para uma batalha
num país onde havia muita neve. Os soldados trouxeram daí, como
prisioneira, uma linda princesa, alta, de olhos
azuis e longos cabelos loiros. O rei gostou da
princesa, apaixonaram-se os dois e casaram.
Passado algum tempo, a princesa começou a
ficar triste e parecia doente. Os médicos não
conseguiam curar a linda princesa. Finalmente,
apareceu um sábio que descobriu a causa da
sua doença e disse ao rei:
– Mande Vossa Majestade plantar amendoeiras por todo o Algarve e,
quando elas tiverem flor, a princesa ficará curada. O que a princesa
tem são saudades da neve do seu país.
Então o rei mandou plantar milhares de amendoeiras que se
carregavam de flores no mês de Fevereiro.
Um dia, a princesa foi a uma das janelas e exclamou:
– Que maravilha! Estas flores lembram a neve do meu país!
A princesa ficou realmente curada da sua tristeza e, todos os anos em
Fevereiro, via as amendoeiras em flor, matava as saudades da sua
terra e era feliz no Algarve junto do rei.
Adaptado de: Lenda Popular
Ana M.
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EDITORIAL:
Caros Leitores,
Nesta edição de janeiro e fevereiro
de 2016 do “O Nosso Jornal”,
pretendemos continuar a partilhar
as atividades, experiências e eventos
do Centro Psicogeriátrico Nª Sª de
Fátima.
Em janeiro, tivemos a grande
surpresa da visita dos Reis magos e
ainda celebramos com muita alegria
e diversão, mais uma festa de
aniversários. Houve ainda tempo
para relembrarmos alguns dos bons
momentos vividos e celebrados aqui
no Centro, durante o ano que
passou.
Em fevereiro, a nossa festa de
carnaval, com muitas fantasias,
danças e desfiles, e a festa dos
afetos, este ano, ao estilo dos
serões da corte quinhentista!
No ano da Misericórdia, destacamos
também o artigo que fala disso
mesmo: Misericórdia e de uma
bonita história a propósito do
tempo das amendoeiras em flor.
Votos Boas Leituras!
Nesta Edição:
Editorial …………………………………...… 2
Misericórdia ………...………….…….…... 3
Festa dos Reis …...………………….…... 6
Tarde de Cinema ….................………. 7
Aniversários …..………………………..…. 7
Festa de Aniversários …….…….….… 8
Festa de Carnaval ……………………… 9
Festa dos Afetos .……………………... 10
Lenda das Amendoeiras ......……….11
Vai Acontecer: ……………………...….. 12
Ficha Técnica ……………….……...…... 12
Jesus foi misericordioso em toda a Sua Vida
Deixando-nos um testemunho exemplar
Que nós devemos seguir e imitar.
Sempre O encontramos a fazer o bem
Aos mais simples se manifestou em Belém
Dando-nos o exemplo da humildade.
Testemunhou-nos, de tal maneira, sua ternura e bondade
Paciência, generosidade, mansidão, compaixão
Misericórdia, justiça, amor e perdão
Que um, assim amável coração
É impossível encontrar em toda a humanidade.
A Sua Misericórdia, em tudo, se manifestou
Com os pecadores conviveu
Ao Pai pediu para perdoar
A quantos o estavam a matar
Ao bom ladrão sem hesitar, tudo perdoou
Com bondade, para o publicano Mateus olhou
E com tanta ternura o chamou
Que ele para O seguir, tudo deixou.
Uma das mais pecadoras
Depois de, por Jesus, ter sido perdoada
Ao reconhecer Sua divindade
Seu pecado abandonou
Nunca mais, de o seguir, deixou.
Na sua caminhada, morte ou em qualquer ocasião
E melhor reconheceu na própria Ressurreição
E, a Igreja, mais tarde, santa a declarou
E os milagres que Ele realizou?
Foram tantos que me sinto incapaz de os nomear.
No entanto de alguns vou falar:
A quantidade de doentes que curou 4
Este ano, no Centro, comemoramos o carnaval no passado dia 5 de
fevereiro. Logo pela manhã a sala do piano, no primeiro andar, foi
transformada num salão de festas com balões, serpentinas,
bandeirinhas e mascarilhas que enfeitavam
as paredes. A sala ficou alegre e muito
bonita.
A maioria das senhoras estavam
disfarçadas de palhaço, capuchinho
vermelho, marinheiro, dama antiga,
…embora outras, apenas, com adereços como chapéus, grandes laços,
narizes, óculos, cabeleiras,… tornando-se irreconhecível quem era a
pessoa.
Tivemos também uma rainha que iniciou a festa dançando uma valsa.
Mas, como era carnaval, o par tinha de a dançar com um balão entre
as caras. Foi divertido vê-los.
Muitas foram as brincadeiras que se seguiram: a dança das cadeiras
como é habitual e que traz muita alegria; a “Pinhata” que levou à
participação de várias pessoas, para furar os balões que se
encontravam pendurados e cheios de confettis; baile com música
apropriada. Todos, utentes, irmãs, colaboradores e familiares
dançavam alegres e animados.
Por fim fez-se o desfile para eleger o melhor mascarado. Após várias
opiniões concluiu-se que todos os participantes mereciam estar em
primeiro lugar. E assim tivemos uma tarde muito bem passada
festejando o carnaval. Tratou-se de uma festa muito colorida que a
todos fez bem.
Inês V.
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O dia 14 de fevereiro é para muitos o dia de S. Valentim, para nós
aqui no centro, é dia de afetos. Para mim a palavra “Afeto” significa,
amor, ternura, respeito, atenção, harmonia e alegria entre pessoas.
E foi isso mesmo, que aconteceu no passado dia 13 de fevereiro do
corrente ano. A nossa Associação, antecipou a celebração do dia, por
razões de calendário e proporcionou-nos uma tarde de afetos…
Dentro do que as condições arquitectónicas o permitiram, viajamos
no tempo cerca de 500
anos para um grande
baile quinhentista,
acompanhadas pelo
grupo proveniente da
escola “Pé de Dança”
tendo sido recreada, na
sala do piano, uma
bonita e verdadeira tarde de danças palacianas, que nos fez recordar
as belas tardes passadas nas cortes antigas.
As danças que representaram, os adereços, os belos vestidos,
pormenorizadamente costurados, alguns deles pelos próprios
manequins que os desfilavam, a todas nos encantou!
No fim, e em jeito de recordação, a ASAI ofereceu a todos os
participantes desta “Tarde de Afetos” um bonito saquinho que trazia
uma bolachinha em miniatura, um chocolate e uma guloseima, todos
em forma de coração.
Foi uma tarde muito bem passada, que a recordarei com muita
emoção e entusiasmo.
À ASAI, e a todos quantos a tornaram possível, o meu bem-haja
Elisa P.
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Senhor, muitas graças te dou
Pelo Papa Francisco, teres escolhido
Para chefiar a nossa Santa Igreja
Pelos católicos, muito amada e querida.
Para ajudar a ultrapassar a fraqueza
Dos seus membros, por Ti, sempre amados
Sabendo que Ela, por pecadores, também é formada
A Bula do Jubileu Extraordinário da Misericórdia proclamou
Para todo o ser humano, qualquer que fosse o seu pecado
Poder, em toda a circunstância, ser perdoado.
Ele exorta-nos a contemplar no rosto de Jesus Cristo
O de Deus pai Criador, por nós, nunca visto
E que o Mundo criou para, nele, podermos viver
Em harmonia, justiça, paz e amor.
Como o homem, por Deus, criado
Com sua desobediência, d’Ele, se afastou
Sua infinita misericórdia manifestou
Seu Divino Filho, à Terra, enviou
Para todo o homem pecador
De seu mal, poder ser libertado.
Filho de uma virgem, sem pecado, concebida
E pelo Espírito Santo envolvida
Esse Menino em seu seio foi gerado
Numa gruta, em humildade, veio a nascer
Pelos anjos, pastores e reis foi adorado
Mas ao Pai, por nós se ofereceu
Para, numa cruz, vir a morrer
Uma morte cruel, numa cruz pregado
Para que todo o homem que, Ele lhe deu.
Não se viesse a perder.
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O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo do princípio que foi
neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto do menino
Jesus. Em alguns países, como Espanha, é só neste dia que se
entregam os presentes.
Ora, também aqui no centro o dia
foi de festa! Como já vem sendo
tradição, a nossa ASAI, não deixa
passar a data em vão, trazendo-
nos sempre muitas supresas….
Fomos visitadas pelos Magos,
Baltazar, Belchior e Gaspar, três
figuras bem nossas conhecidas,
mas que devidamente
fantasiadas, encarnaram na perfeição as suas personagens. Com elas,
veio também um simpático Pai Natal, com um saco enorme, e
segundo ele, bastante pesado.
O Presidente da Direção da ASAI, o Gen. Alberto Lisboa, com as suas
palavras sempre sábias, deixou-nos algumas curiosidades e
simbolismos sobre este dia, como por exemplo, explicou-nos o
significado dos presentes que os Reis Magos, levaram até ao Menino
Jesus, homenageando-o como rei (ouro), como deus (incenso) e como
homem (mirra).
Depois das suas palavras, seguiu-se a distribuição dos presentes pelas
utentes que se encontravam na sala.
O presente foi um par de meias para podermos dormir mais
quentinhas. A festa continuou até à hora do lanche, onde pudemos
comer uma fatia de bolo-rei verdadeiramente, deliciosa, enquanto os
Reis Magos e o Pai Natal, foram até aos quartos e enfermarias deixar
o seu presente às utentes que não conseguiram estar presentes na
sala onde se apresentaram.
Foi uma tarde muito alegre e bem passada.
Obrigada ASAI pela dedicação!
Ana M.
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A tarde de cinema aconteceu no dia 21 de janeiro do corrente ano.
Chamamos-lhe assim embora se trate de uma passagem de
fotografias, de vários acontecimentos ocorridos no ano passado, tais
como os passeios e as festas, nos quais, nós utentes, participámos.
Logo após o almoço, pelas 14 horas, a sala do piano depressa se
encheu com utentes, alguns colaboradores e familiares. O filme iria
começar!
Muitas foram as fotografias, que ao som de lindas músicas, pudemos
visualizar. Gostei muito do que vi, muitas foram as gargalhadas e
espanto quando nos víamos no ecrã da televisão.
Penso que nesta Casa somos muito mimadas. Quem organiza e as
proporciona não se esquece de nada. Podemos afirmar que temos
uma vida muito ativa.
Foi uma tarde de cinema muito bem passada, que nos fez recuar no
tempo, e recordar atividades. Algumas das quais já não nos
lembrávamos.
Recordar é, então, viver!
Idalina G.
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Fátima A.
Joaquina A.
Lígia M.
Lígia S.
Lucette A.
M. Graça P.
Natividade C.
Flora C.
Glória A.
Idalina G.
Idalina P.
Laura Reis
M. Alice M.
M. Berta B.
M. Domingas M.
M. Eduarda G.
M. Helena C.
Noemi C.
Como habitualmente, na última quinta feira de cada mês, celebramos
os aniversários. Em janeiro, esta festa aconteceu no dia 28.
Gosto sempre destes dias, mas, este foi muito especial para mim, pois,
também eu fui homenageada nesta festa. Celebrei mais um
aniversário no passado dia 25 de janeiro… E já conto com 76
primaveras!
O programa deste dia não fugiu ao que já estamos habituadas. Pela
manhã, a celebração da Eucaristia em Ação de Graças pelo Dom da
Vida. A tarde é reservada para momentos de boa disposição e muita
animação.
Neste dia, recebemos um grupo que pertence à Junta de Freguesia de
Carnide-ARPIC, Associação de
Reformados Pensionistas e Idosos
de Carnide-Lisboa. Presentearam-
nos para além da sua presença e
alegria com algumas músicas
populares portuguesas, umas bem
conhecidas de todas nós, outras
nem tanto, mas que mesmo assim,
nos contagiaram pela sua musicalidade.
E porque o mês é de janeiro… E em janeiro cantam-se as janeiras,
também o grupo da ARPIC nos quis “cantar as janeiras” desejando de
uma forma bem tradicional um bom ano a todos os que estavam
presentes na sala.
No final, acompanharam-nos no lanche, num verdadeiro momento de
partilha e entusiasmo bem bonito, mas, não sem antes nos terem
acompanhado no cantar dos “parabéns” a todos os aniversariantes.
Foi um dia com muito significado para mim, onde a palavra “festejar”
imperou!
Agradeço a todos os que tornaram possível a realização deste dia,
fazendo votos de que muitos ainda aconteçam.
Alice S.
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Entre eles o cego que, a ver, começou
O mudo a quem a sua língua veio a desatar
O paralítico que pôs a andar
Aos leprosos que, a cura, lhes deu
A viúva de Naim, o filho que ia a sepultar
Por Sua ordem, ele se levantou
E, de novo, à vida voltou.
E os milhares de pessoas a quem a fome matou
Com os poucos pães e peixes que ali havia
Enquanto extasiada, aquela multidão
Para O ouvir de si se esquecia?
Olhemos para estes acontecimentos com atenção
E chegaremos a uma convicta conclusão
Que só Cristo, o Messias Salvador
Nos poderia tratar com tanto amor.
Sigamos os Seus passos, amando como Ele amou
Sejamos misericordiosos para com todo nosso irmão
Seja ele santo ou pecador, de diferente raça ou religião
Pois só assim, poderemos alcançar a Eterna salvação.
Gabriela P.
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