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EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Nº 001/2015 “DISPÕE SOBRE O VALOR DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A SER FINANCIADA E COBRADA DOS PROPRIETÁRIOS DE PARTE DOS IMÓVEIS DA ESTRADA MUNICIPAL EMSA 016 – TRECHO DE ACESSO À LINHA BIANCHETTO DIANTE DA REALIZAÇÃO DE OBRA DE PAVIMENTAÇÃO COM PEDRA BASALTO IRREGULAR”. FRANCISCO ARTUR BOTH, Prefeito Municipal de Serra Alta, Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao Capítulo VIII da Lei Complementar nº 017/2014 de 17 de setembro de 2014 – Código Tributário Municipal, e de acordo com o previsto na Lei Municipal nº. 972/2013 de 30 de setembro de 2013 (Plano Plurianual – PPA exercício 2014/2017), Lei Municipal nº. 993/2014 de 16 de julho de 2014 (Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO exercício 2015), Lei Municipal nº. 1.010/2014 de 02 de dezembro de 2014 (Lei Orçamentária Anual – LOA exercício 2015), faz saber a quem possa interessar que o Município de Serra Alta lança EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, que dispõe sobre o valor de contribuição de melhoria a ser financiada e cobrada dos proprietários de parte dos imóveis da ESTRADA MUNICIPAL EMSA 016 – TRECHO DE ACESSO À LINHA BIANCHETTO diante da realização da obra de pavimentação com pedra basalto irregular (calçamento), Drenagem Pluvial e Sinalização Vertical. 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 Fica publicado o presente Edital de Contribuição de Melhoria como forma de atender aos artigos 148 e 149 da Lei Complementar nº. 017/2014 de 17 de setembro de 2014 – Código Tributário Municipal e em conformidade com o Decreto Municipal nº. 050/2014 de 18 de fevereiro de 2014 que “Dispõe sobre a

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EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Nº 001/2015

“DISPÕE SOBRE O VALOR DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A SER FINANCIADA E COBRADA DOS PROPRIETÁRIOS DE PARTE DOS IMÓVEIS DA ESTRADA MUNICIPAL EMSA 016 – TRECHO DE ACESSO À LINHA BIANCHETTO DIANTE DA REALIZAÇÃO DE OBRA DE PAVIMENTAÇÃO COM PEDRA BASALTO IRREGULAR”.

FRANCISCO ARTUR BOTH, Prefeito Municipal de Serra Alta, Santa Catarina, no uso de suas atribuições legais, em cumprimento ao Capítulo VIII da Lei Complementar nº 017/2014 de 17 de setembro de 2014 – Código Tributário Municipal, e de acordo com o previsto na Lei Municipal nº. 972/2013 de 30 de setembro de 2013 (Plano Plurianual – PPA exercício 2014/2017), Lei Municipal nº. 993/2014 de 16 de julho de 2014 (Lei de Diretrizes Orçamentária – LDO exercício 2015), Lei Municipal nº. 1.010/2014 de 02 de dezembro de 2014 (Lei Orçamentária Anual – LOA exercício 2015), faz saber a quem possa interessar que o Município de Serra Alta lança EDITAL DE CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, que dispõe sobre o valor de contribuição de melhoria a ser financiada e cobrada dos proprietários de parte dos imóveis da ESTRADA MUNICIPAL EMSA 016 – TRECHO DE ACESSO À LINHA BIANCHETTO diante da realização da obra de pavimentação com pedra basalto irregular (calçamento), Drenagem Pluvial e Sinalização Vertical.

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 Fica publicado o presente Edital de Contribuição de Melhoria como forma de atender aos artigos 148 e 149 da Lei Complementar nº. 017/2014 de 17 de setembro de 2014 – Código Tributário Municipal e em conformidade com o Decreto Municipal nº. 050/2014 de 18 de fevereiro de 2014 que “Dispõe sobre a nomeação dos Membros da Comissão para avaliação dos imóveis para contribuição de melhoria, e dá outras providências”.

1.2 São partes integrantes deste Edital:I – Memorial descritivo do projeto;II – Orçamento do custo da obra;III – A determinação do custo da obra a ser financiada pela contribuição;IV – Determinação da zona beneficiada, com relação dos imóveis nela compreendidos;V – Valorização individual e total dos imóveis em consequência da obra pública;VI – Valor da contribuição de melhoria a ser paga pelo proprietário.

VII – Determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contida;

1.3 A contribuição de melhoria é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.

1.4 São contribuintes da contribuição de melhoria o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título, de imóvel situado na zona de influência da obra.

1.4.1 Os bens indiviso serão lançados em nome de qualquer um dos titulares, a quem caberá o direito de exigir dos demais as parcelas que lhe couberem.

1.4.2 Os demais imóveis serão lançados em nome de seus titulares respectivos.

2 MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO

2.1 O presente memorial descreve normas para a execução dos serviços de pavimentação com pedra basalto irregular (calçamento), drenagem pluvial e sinalização viária na Estrada Municipal EMSA 016 – Trecho de Acesso à Linha Bianchetto, compreendendo todas as atividades necessárias para a execução da obra, nos termos definidos no projeto de engenharia e edital de licitação.

2.2 Desse modo, o presente memorial descritivo, Anexo I do presente Edital, refere-se à pavimentação com pedra basalto irregular na Estrada Municipal EMSA 016 – Trecho de Acesso à Linha Bianchetto, sendo com um trecho na extensão de 207,20 metros e com largura média de 8,21 metros (duas pistas de rodagem), totalizando em uma área de 1.700,18m².

3 ORÇAMENTO DO CUSTO DA OBRA

3.1 O orçamento do custo da obra realizada estão descritos no Anexo II do presente Edital.

4 DETERMINAÇÃO DA PARCELA DO CUSTO DA OBRA A SER FINANCIADA PELA CONTRIBUIÇÃO

4.1 O valor da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição, conforme Art. 148, § 4º da Lei Complementar nº. 017/2014 de 17 de setembro de 2014 será de 50% (cinquenta por cento) do orçamento do custo da obra (item 3 do edital). Anexo III do presente Edital.

4.2 O valor a ser pago a título de contribuição de melhoria terá como limite o custo da obra (item 4.1 do edital) computadas as despesas relativas à Obra de Pavimentação com Pedra Basalto Irregular (calçamento), Drenagem Pluvial e Sinalização Viária Vertical, sendo excluídas as demais despesas, tais como estudo, projetos, drenagem pluvial (anteriormente realizadas) e todos os investimentos necessários para que os benefícios dela decorrentes sejam integralmente alcançados pelos imóveis da zona beneficiada.

5 DELIMITAÇÃO DA ZONA BENEFICIADA

5.1 A Contribuição de Melhoria será cobrada dos proprietários dos imóveis situados nas áreas diretamente beneficiada pela obra, ou seja, dos imóveis confrontantes com a Estrada:

ESTRADA EMSA 016 – trecho de Acesso à Linha Bianchetto: com área de 1.700,18 m2;

5.2 Os proprietários de imóveis diretamente beneficiados com a obra são os constantes no Anexo III do presente Edital, conforme definido pela comissão nomeada pelo Decreto Municipal nº. 050/2014 de 18 de fevereiro de 2014.

6 VALORIZAÇÃO INDIVIDUAL E TOTAL DOS IMÓVEIS EM CONSEQUÊNCIA DA OBRA PÚBLICA

6.1 A valorização individual e total dos imóveis diretamente beneficiados em consequência da obra pública são os constantes no Anexo III do presente Edital, conforme definido pela comissão nomeada pelo Decreto Municipal nº. 050/2014 de 18 de fevereiro de 2014.

7 VALOR DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A SER PAGA PELO PROPRIETÁRIO

7.1 O valor da contribuição de melhoria a ser paga pelo proprietário dos imóveis diretamente beneficiados em consequência da obra pública são os constantes no Anexo III do presente Edital.

7.2 Para o cálculo da contribuição de melhoria utilizou-se a seguinte fórmula:

CM = CO x (VII / STI)

Onde:CM = Valor a ser pago a título de Contribuição de Melhoria;CO = Custo da Obra, ou se for o caso, parcela do custo da obra a ser financiada pelos contribuintes;VII = Valorização Individual do Imóvel em consequência da Obra (a valorização do imóvel deverá ser igual ou maior do que o valor a ser pago a título de contribuição de melhoria);STI = Somatório da Valorização de Todos os Imóveis pertencentes à zona beneficiada.

8 DETERMINAÇÃO DO FATOR DE ABSORÇÃO DO BENEFÍCIO DA VALORIZAÇÃO

8.1 O fator de absorção do benefício da zona atingida tem como base à valorização e a testada dos imóveis, tendo como limite máximo o custo total da obra e, individualmente, o valor da efetiva valorização ocorrida no respectivo imóvel, apurada mediante procedimento administrativo que consta no laudo anexo, levando-se em conta os índices cadastrais, ou seja, a parcela a ser financiada pelos contribuintes será de 50,00% (cinquenta por cento) do custo da obra, conforme item 4.1 deste Edital.

9 DA IMPUGNAÇÃO DO LANÇAMENTO

9.1 Os proprietários dos imóveis que serão beneficiados com a obra de que trata o presente edital têm o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data da publicação do mesmo, para a impugnação de quaisquer dos elementos descritos acima, cabendo ao impugnante o ônus da prova.

9.2 As impugnações serão apresentadas por meio de petição fundamentada e devidamente identificada, descrevendo as provas requeridas, sob pena de preclusão neste sentido, e endereçadas ao titular da Secretaria de Planejamento e Finanças o qual, após manifestação e do Parecer Jurídico, deverá proferir decisão final em prazo

não superior a 30 (trinta) dias, contados da data do protocolo da petição da parte interessada.

9.3 A decisão proferida pela Municipalidade será cientificada pessoalmente a parte interessada e encaminhada correspondência oficial aos Setores da Administração Municipal envolvidos para, sendo o caso, providenciaram as medidas cabíveis.

9.4 A Comunicação ao interessado da decisão referida no item anterior será feita:I - pessoalmente, por aposição do ciente no processo; II - pelo correio, com aviso de recebimento mão própria (AR-MP) se contribuinte pessoa física, ou simples Aviso de Recebimento (AR) se contribuinte pessoa jurídica; III – por edital publicado no Órgão Oficial do Município e em jornal de grande circulação local.

9.5 Em havendo necessidade de instrução do procedimento, consistente em diligências, emissão de laudos técnicos e oitiva de testemunhas, entre outras, será determinada a realização do ato necessário e agendada a data para a solenidade, ocasião em que encerrada a instrução, a parte interessada deverá se manifestar oralmente acerca da prova produzida, sendo que no prazo de 05 (cinco) dias, a contar desta data, a Administração proferirá decisão final, do que obrigatoriamente dará ciência ao interessado, sem prejuízo de outras formas de publicidade.

9.6 As petições de impugnação não suspenderão o início ou prosseguimento da obra.

10 DO PAGAMENTO E DO REAJUSTE

10.1 Em parcela única com pagamento até a data de 13 de outubro de 2015.

10.2 Parcelado em até 24 (vinte e quatro) vezes, com vencimento das parcelas sempre no dia 12 de cada mês, ficando a primeira parcela com vencimento para o dia 13 de outubro de 2015, sendo que a parcela mínima não poderá ser inferior a 50,00 (cinquenta) UFRM.

10.3 O contribuinte que optar pelo pagamento da contribuição de melhoria, em parcela única, gozará de um desconto de até 10% (dez por cento).

10.4 Para os contribuintes que optarem pelo pagamento parcelado, os valores serão atualizados a partir da data do lançamento, pelo IGPM, até a data do efetivo pagamento.

10.5 Ficará a critério do contribuinte a opção pela forma de pagamento que melhor lhe convier.

11 DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1 Todos os itens constantes deste Edital estarão à disposição dos interessados no site oficial do Município (www.serraalta.sc.gov.br), na Secretaria de Planejamento e Finanças, junto ao Departamento de Tributação do Município, durante o horário de expediente, para informações e/ou esclarecimentos de eventuais dúvidas e publicado no Diário Oficial dos Municípios - DOM/SC (www.diariomunicipal.sc.gov.br) nos termos do Art. 3º da Lei Municipal nº. 958/2013 de 22 de Maio de 2013.

Serra Alta, SC, 22 de Abril de 2015.

FRANCISCO ARTUR BOTHPrefeito Municipal

Registrado e publicado em data supra:

VANDERLI RUI DE GASPARISecretário de Administração

Analisado e aprovado pelo Departamento Jurídico:

LUIZ FERNANDO KREUTZOAB/SC 32.515

ANEXO IMEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO

(Art. 148, inciso I, da Lei Complementar nº. 017/2014)

O presente memorial descritivo refere-se a pavimentação com pedra basalto irregular de um trecho da Rodovia EMSA 016 – Trecho de acesso à Linha Bianchetto, totalizando em uma área de 1.700,18m².

1 TERRAPLANAGEM E PREPARO DO SUB-LEITO

A pavimentação com pedras irregulares desta Rua será executado sobre o leito original, e como o mesmo se apresenta na maior parte do trecho em condições favoráveis para a pavimentação, serão feitos apenas serviços para a conformação da pista.

As obras de terraplanagem deverão estar concluídas antes do início da construção do pavimento. Inicialmente será feita a marcação da terraplanagem conforme o projeto para em seguida serem executados os serviços necessários.

A superfície do subleito deverá ser regularizada na largura de toda a pista, de modo que assuma a forma determinada pela seção transversal do projeto. Procede-se, então, a escarificação do material, e o seu umedecimento até o teor ótimo de umidade, determinado pelo ensaio de proctor simples.

A compressão deverá iniciar-se nos bordos, e prosseguir para o centro, devendo cada passada do compressor cobrir, pelo menos, metade da faixa coberta na passada anterior. Nas zonas onde é impossível passar-se o compressor, a compressão deverá ser executada com soquetes manuais ou mecânicos. A compressão estará terminada quando for atingida 95% da densidade máxima, obtida pelo ensaio de Proctor simples.

Terminada a compressão, o acabamento deverá ser verificado por meio de réguas, devendo as saliências e reentrâncias serem corrigidas.

Sobre o subleito preparado, não será permitido trânsito, devendo a base e o calçamento serem executados o mais rapidamente possível, para evitar danos por chuvas.

Onde o subleito não apresenta condições favoráveis à compactação como: baixo suporte, material saturado, etc., deverá o material existente ser retirado e substituído por material selecionado, de modo a conseguir-se um bom suporte.

O perfil do subleito deverá confortar rampas de 4,0% (i=0,04) para greide (perfil longitudinal) de até 3,0%. Para greide acima de 3,0% (i=0,03) essa inclinação transversal poderá ser reduzida para 3,0%.

2 DRENAGEM PLUVIAL

Antes da execução da pavimentação deverão ser executados os serviços de drenagem pluvial, que deverão seguir o projeto.

Deverá ser feita a tubulação, levando-se em conta pontos importantes do projeto, tais como caixas de ligação, bocas de lobo, encontros de condutos, variações de declividade e cada estaca será marcada a cota do terreno e a profundidade da escavação necessária.

2.1 ESCAVAÇÕES

Serão feitas as escavações necessárias para a execução da alvenaria. Nos aterros deverá ser utilizado material isento de matéria orgânica, em camadas sucessivas de 20 cm, molhadas e apiloadas, garantindo-se a estabilidade do terreno.

O sentido normal da escavação será sempre de jusante para montante. Quando a coesão do solo for muito baixa deverá ser efetuado escoramento de madeira para evitar o desmoronamento.

A reposição da terra na vala deverá ser executada da seguinte maneira: - inicialmente deverá ser colocado material de granulométrica fina de cada lado da canalização, o qual irá sendo cuidadosamente apiloado. Será conveniente tomar precauções de compactar todo o solo até cerca de 60 cm acima do tubo, fazendo-se sempre está compactação lateralmente ao tubo. Depois de 60 cm a terra será compactada em camadas de no máximo 20 cm.

A largura da vala será igual ao diâmetro externo do tubo acrescido de 60 cm para tubos de diâmetro de 30 cm e 40 cm, acrescido de 70 cm para diâmetros de tubos de 50 cm e 60 cm e acrescido de 1,0 m para tubos de 80 cm e 1,0m de diâmetro.

A profundidade da tubulação será de no mínimo: 100cm para tubos de d=30 cm, 110 cm para tubos de 40 cm; de 130 cm para tubos de d= 60 cm; e de 150 cm para tubos de d= 80 cm. O recobrimento mínimo dos tubos em concreto simples e em concreto armado será de 60 cm.

2.2 ALVENARIA

Serão executadas em tijolo maciço, nas dimensões de projeto. Os tijolos deverão ser molhados antes de sua colocação.

O assentamento será com argamassa 1:4 ou 1:5 com areia média e produto substituto da cal. As juntas terão espessura máxima de 15mm e rebaixadas a ponta de colher.

O assentamento da tubulação deverá ser feito sobre a argila compactada ou quando o solo for rochoso deverá ser realizado um colchão em areia ou pedrisco, para então assentar a tubulação.

2.3 TUBULAÇÃO

Os tubos em concreto armado utilizados na obra deverão ser da classe CL AC-2. Os tubos deverão ser rejuntados com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

Depois da última boca de lobo será encaminhado para valeta natural.

2.4 ÓRGÃOS COMPLEMENTARES

Os órgãos complementares da rede pluvial serão as bocas de lobo, caixas de ligação e a canalização do esgotamento das bocas de lobo. As bocas de lobo deverão ser executadas com dimensões que se possa ter acesso à tubulação para ser realizada a limpeza quando necessária. Quando se utilizar sistemas de drenagem sem poços de visita, a manutenção será feita pelas bocas de lobo das galerias, sendo que estas deverão ser executadas com as dimensões especificas para as caixas de ligação anexas, com grelha na parte superior.

Os dispositivos de boca de lobo e caixas de ligação serão executados com concreto armado com fck>=20,0 MPa e terão o traço da argamassa de revestimento interno de 1:2:8 em cimento, cal e areia. A espessura do revestimento interno da boca de lobo e caixa de ligação será de no mínimo 1,5 cm.

3 PAVIMENTAÇÃO

MEIOS- FIOS: O meio-fio será pré-moldado e terá uma espessura de 10,00cm no topo, de 12,00 cm na base, e uma altura de 30,00cm.

Deverá ser aberta uma vala para assentamento das guias ao longo do bordo do subleito preparado, obedecendo ao alinhamento, perfil e dimensões estabelecidas no projeto. O fundo da vala deverá ser regularizada e em deverá ser regularizado e em seguida apiloado. Para corrigir o recalque produzido pelo apiloamento, será colocada no fundo da vala uma camada do próprio material escavado, que será, por sua vez, apiloado, a assim por diante, até chegar ao nível desejado.

As guias serão assentadas com a face que não apresente falhas nem depressões para coma, de tal forma que assuma o alinhamento e o nível do projeto.

O material escavado da vala deverá ser reposto ao lado da guia, e apiloado, logo que fique concluído o assentamento das guias.

PASSEIOS LATERIAIS: Deverá ser feito no local dos passeios, ao lado do meio-fio, um aterro compactado com material de jazida, numa largura de 1,00m, e por fim será espalhado brita nº1 numa espessura de 2,5 cm. O nível final deverá coincidir com o topo do meio-fio.

CALÇAMENTO: Pavimento de pedras irregulares é o que se caracteriza por revestimento flexível de pedras irregulares, cravas de topo por percussão,

justapostas, assentes sobre subleito preparado ou base estabilizada com rejuntamento de mistura de agregado com argila.

A rocha de onde serão extraídas as pedras para o calçamento deverá apresentar resistência a compressão superior a 140 MPa, além de abrasão Los Angeles inferior a 40%. Na pedreira, as pedras deverão ser amarroadas, de forma a apresentarem uma face plana, que será a de rolamento, que deve inscrever-se num círculo de diâmetro entre 10,0 e 20,0 cm; a altura deverá variar entre 10,0 e 15,0 cm.

O material de enchimento, material de 1ª categoria (terra/argila), será espalhado sobre o subleito ou base, numa espessura uniforme de 7,0 cm. Sobre essa camada serão assentadas, inicialmente, as pedras mestras, que servirão de guias para assentamento das demais. Essas pedras mestras deverão ser assentadas de preferência em alinhamentos paralelos ao eixo da pista, a uma distância de 1,5m desse eixo. A distância entre as pedras mestras do mesmo alinhamento não deverá ser inferior a 2,0m, nem superior a 4,0m.

No assentamento das pedras deve-se proceder da seguinte maneira: o operário escolhe a face de rolamento e, com o martelo, fixa a pedra no material de enchimento, com essa face para cima. Após o assentamento da primeira pedra, escolhe a segunda e a coloca ao lado da primeira, escolhendo convenientemente não só a face de rolamento mas também a face que vai encostar-se na pedra já assentada.

Como as pedras empregadas são irregulares, a boa qualidade do assentamento depende em muito do cuidado do calceteiro. No entanto, sempre aparecerão juntas mais alargadas, as quais deverão ser preenchidas com pedras menores.

Após o assentamento das pedras, deverá ser espalhada sobre elas uma camada de cerca de 1,0cm de pó de brita, e fazer com que penetre nos vazios entre as pedras. Antes da compressão, as pedras sob essa camada são batidas com soquete manual (maço).

A rolagem deverá ser feita com rolo de 3 rodas de ferro, de 10 - 12 toneladas, iniciando-se nos bordos da pista, e progredindo para o centro nos trechos retos, e do bordo interno para o externo, nos trechos em curva.

Depois de terminada a compactação, será executado o acabamento do meio-fio, rejuntando-se com argamassa de cimento e areia no traço 1:3.

4 SINALIZAÇÃO VERTICAL

Serão colocadas placas de sinalização vertical nos pontos indicados em projeto, de acordo com as medidas e indicações constantes no Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume I - "Sinalização Vertical de Regulamentação" e Volume II - "Sinalização Vertical de Advertência".

As placas serão de chapas metálicas com espessura de 2.0 mm e o poste de sustentação será de madeira de primeira qualidade nas dimensões de 8,0x8,0 cm com tratamento com asfalto na base e pintura com tinta a óleo em toda sua extensão.

Os postes serão fixados no solo em buraco feito previamente nas dimensões de 30x30x50cm e após o poste estar devidamente aprumado será colocado no fundo da vala uma camada de concreto de 20.0cm e o restante do buraco preenchido com cascalho e parte do solo escavado.

4.1 DIPOSIÇÕES GERAIS

É um sistema da sinalização viária, que se utiliza de placas, onde o meio de comunicação (sinal) está na posição vertical, fixado ao lado ou suspenso sobre a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituída. As placas, classificadas de acordo com as suas funções, são agrupadas em um dos seguintes tipos de sinalização vertical:

- Sinalização de Regulamentação: tem por finalidade informar aos usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração.

Suas formas são circulares, e suas cores são fundo branco, tarja vermelha, orla vermelha, símbolo preto, letras pretas.

- Sinalização de Advertência: tem por finalidade alertar aos usuários da via para condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter de recomendação.

Suas formas são quadrada, sendo que uma das diagonais deverá ficar na posição vertical, e suas cores são fundo amarelo, orla interna preta, orla externa amarela, símbolo ou legenda pretos.

4.2 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA RUA

Serão colocadas placas de identificação do nome da Rua no início e no fim do trecho a ser pavimentado.

Características Da Placa E Poste:- Poste: deve ser em tubo de aço carbono 1010/1020 com diâmetro externo de 60,30mm, com espessura de 2,25mm, comprimento total de 3,5mm, galvanizado à fogo e com dispositivo anti-giro. Deve ser fixado com 0,5m de profundidade diretamente ao solo, sendo que o passeio dará a firmeza necessária para não ocorrer a inclinação do poste.- Placas de nomenclatura: as placas de nomenclatura de vias públicas devem ter 0,5cm de largura por 0,25m de altura e 1,25mm de espessura, devendo ser

confeccionadas em aço carbono 1010/1020, galvanizadas e com vincos dispostos longitudinalmente a fim de evitar a flambagem. Devem ser pintadas na cor azul e com informações em vinil adesivo branco.- Braçadeiras: as placas de nomenclatura devem ser fixadas ao poste por meio de braçadeiras fundidas em alumínio.- Acabamento superior: na parte superior do poste deve haver uma peça para fechamento e acabamento do poste, podendo ser de aparência esférica ou plana, tendo a finalidade de evitar a entrada de água no poste.

5 MEMÓRIA DE CÁLCULO

O presente memorial de cálculo refere-se ao levantamento do quantitativos físicos do projeto de pavimentação com pedra basalto irregular.

Rodovia EMSA 016 - Trecho de acesso à Linha Bianchetto

- Área de pavimentação e terraplanagem (comprimento das quadras + passeios) x largura da via: 1.700,18m² (largura da pista 8,00m/10,00m - verificar em projeto)

Total = 1.699,68m²- Meio-fio: comprimento da via x 2 - largura das transversais: 207,137 x 2,00 =

414,27ml

- Compactação: Idem área de pavimentação = 1.700,18m²

- Pó de pedra: área de pavimentação x 0,01m = 1.700,18m² x 0,01m= 17,00m³

- Aterro compactado nos passeios: (414,27 x 0,20m) = 82,85m³

- Camada de brita nº1: (414,27 x 0,025) = 10,36m³- Sinalização viária vertical: 7 unidades ao longo da Rua (1 de parada

obrigatória; 2 de velocidade máxima, 2 de proibido ultrapassar, 2 de advertência)- Escavação em solo (abertura e fechamento): comprimento de tubo d= 80 x

2,80 m³ + comprimento de tubo d= 60 x 1,44m³ + comprimento de tubo d= 40 x 1,0 m³ + comprimento de tubo d= 30 x 0,7 m³ + 1,0 m³ por boca de lobo e caixa de ligação = 40,00 x 1,00= 40,00 m³

- Boca de lobo simples: 1- Tubo de concreto simples Ø 40 cm: 15,00m

ANEXO IIORÇAMENTO DO CUSTO DA OBRA

(Art. 148, inciso II, da Lei Complementar nº. 017/2014)

ÍTEM DESCRIÇÃO UNID. QTDE VALOR UNIT. R$

VALOR TOTALR$

1 TERRAPLANAGEM1.1 Terraplanagem Complementar e Reg. Do Subleito m² 1.700,18 1,50 2.550,271.1 Escavação, carga e transporte de material - esp. 0,15m m³ 255,03 3,09 788,03

2 PAVIMENTAÇÃO2.1 Fornecimento e assentamento de pedra e argila m² 1.700,18 19,40 32.983,49

2.2Fornecimento e assentamento das meio-fio pré-moldado, com rejuntamento

ml 414,27 22,10 9.155,37

2.3 Fornecimento e espalhamento de pó de pedra - rejunte m³ 17,00 110,00 1.870,002.4 Compactação m² 1.700,18 1,65 2.805,30

2.5Aterro compactado com material de jazida nos passeios - até 1,00m

m³ 82,85 12,00 994,20

2.6 Camada de brita nº01 - Esp. = 2,5 cm m³ 10,36 55,00 569,80

3 DRENAGEM PLUVIAL3.1 Escavações (abertura e fechamento) m³ 40,00 8,00 320,003.2 Bocas de lobo simples Unid. 1,00 698,54 698,54

3.3Fornecimento, assentamento e rejuntamento de tubos de concreto simples, d=40cm

m 15,00 35,00 525,00

4 SINALIZAÇÃO VERTICAL

4.1 Fornecimento e colocação de placa metálica esp:2mm - Parada Obrigatória

unid. 1,00 180,00 180,00

4.2Fornecimento e colocação de placa metálica esp:2mm-Velocidade Máxima

unid. 2,00 180,00 360,00

4.3Fornecimento e colocação de placa metálica esp:2mm- proibido ultrapassar

unid. 2,00 180,00 360,00

4.4Fornecimento e colocação de placa metálica esp:2mm- quadrada de advertência (curvas, pontes, etc...)

unid. 2,00 180,00 360,00

5 DIVERSOS

5.1 Placa de obra unid. 1,00 180,00 180,00

TOTAL GERAL.................................................................................................................. 54.700,00

ANEXO IIIDELIMITAÇÃO DA ZONA BENEFICIADA

Odilio Santoro EMSA 016 - Lote Rural 24,20 71,23 170,57 32,17 5.487,80 84.727,50 86.373,84 1.646,34 2.743,90 1.646,34Odilio Santoro EMSA 016 - Lote Rural 8,62 35,39 32,17 1.138,45 28.242,50 28.584,03 341,53 569,22 341,53Cleudete Santoro EMSA 016 - Lote Rural 19,50 80,05 32,17 2.575,38 173.938,60 174.711,21 772,61 1.287,69 772,61Marilucia da Silva Vicari EMSA 016 - Lote Rural 21,50 88,26 32,17 2.839,52 198.132,00 198.983,86 851,86 1.419,76 851,86João Pedro Gomes de Oliveira EMSA 016 - Lote Rural 17,00 69,79 32,17 2.245,20 85.254,00 85.927,56 673,56 1.122,60 673,56Gasparino Gomes de Oliveira EMSA 016 - Lote Rural 41,00 168,31 32,17 5.414,90 95.491,00 97.115,47 1.624,47 2.707,45 1.624,47Dirceu Marcos Ferreira EMSA 016 - Lote Rural 20,00 82,10 32,17 2.641,41 133.298,00 134.090,42 792,42 1.320,71 792,42Antoninho Luiz de Souza EMSA 016 - Lote Rural 64,00 262,72 32,17 8.452,53 80.000,00 82.535,76 2.535,76 4.226,26 2.535,76Osvin Weschenfelles EMSA 016 - Lote Rural 52,00 213,46 32,17 6.867,68 86.824,32 88.884,62 2.060,30 3.433,84 2.060,30Vitorino Donida EMSA 016 - Lote Rural 129,00 529,55 32,17 17.037,12 150.000,00 155.111,14 5.111,14 8.518,56 5.111,14

0,00 32,17 0,00 0,00 0,00 0,000,00 32,17 0,00 0,00 0,00 0,000,00 32,17 0,00 0,00 0,00 0,000,00 32,17 0,00 0,00 0,00 0,000,00 32,17 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 396,82 71,23 1.700,18 54.700,00 1.115.907,92 1.132.317,92 16.410,00 27.350,00 16.410,00TOTAL GERAL 396,82 71,23 1.700,18 54.700,00 1.115.907,92 1.132.317,92 16.410,00 27.350,00 16.410,00

8,21 mt 207,09 mt1.700,18 m²

54.700,00 R$264,14 R$/mt

32,17 R$/m²

Serra Alta, SC, 22 de Abril de 2015.

______________________ ______________________ ______________________AMAURI NEMERSKI DELMAR FRANTZ PEDRO A. MENEGATMembro da Comissão Membro da Comissão Membro da Comissãode Avaliação de Avaliação de Avaliação

De acordo,

________________________________FRANCISCO ARTUR BOTHPrefeito Municipal

CO = Custo da obra

2.743,90

VALOR DO IMÓVEL (Valorização) (Art. 148, inciso V, da Lei Comp. 017/14)

Custo da Obra R$

STI = Somatório da valorização de todos os imóveis

*²INFORMAÇÕES - 2

27.350,00

0,000,00

8.518,56

27.350,00

DETERMINAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA A SER FINANCIADA PELOS PROPRIETÁRIOS DA ÁREA BENEFICIADA

Contribuição de Melhoria *²(CM = CO *

VII / STI)

VALOR DA CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA

(Art. 148, inciso VI, da Lei Comp. 017/14)

CM = Valor a ser paga a título de contribuição de melhoria

0,00

50% do Custo da Obra (conforme Art. 148, § 4º, Lei Complementar nº.

LARGURA DAS RUAS:

Quadra

Custo total da Obra (R$) *¹Sendo que a Estrada possui 8,21 metros de largura (média),cabe aos proprietários de ambos os lados 4,105 metros de largura. VII = Valorização individual do imóvel

R$ / m2Antes do Início

da Obra

Após a Realização da

ObraValorização

INFORMAÇÕES - 1Estrada EMSA 016*¹

0,00

4.226,263.433,84

Custo p/ mt linear (R$)

Total de metros corridos Area total de pavimentação em m²

Custo p/ m² (R$)

569,22

DELIMITAÇÃO DA ZONA BENEFICIADA (Art. 148, inciso IV, da Lei Complementar nº. 017/2014)

PARCELA DO CUSTO DA OBRA A SER FINANCIADA PELA CONTRIBUIÇÃO

(Art. 148, inciso I II , da Lei Comp. Nº. 017/2014)

RUA Testada mt linear

LotePROPRIETÁRIO

ANEXO III

ÁREA BENEFICIADA: ESTRADA EMSA 016 (Trecho de Acesso à Linha Bianchetto)

CUSTO TOTAL DA OBRAS (PAVIMENTAÇÃO)

m2 de Esquina

TOTAL m2 de pavimentação

Valor a ser pago pelo Proprietário *³

*³INFORMAÇÕES - 3LEI COMPLEMENTAR Nº. 017/2014

"Art. 145 - A contribuição de melhoria é instituida para fazer face ao custo de obras públicas deque decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limiteindividual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado"."Art. 149 - ... Parágrafo Único. Quando o valor a ser pago a título de contribuição de melhoria foi maior do que a valorização individual do imóvel, a autoridade lançadora fará o ajuste atéaquele limite".

1.287,691.419,761.122,60

0,00

2.707,451.320,71

ANEXO IVDETALHAMENTO DO PROJETO