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EDITAL

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INTRODUÇÃO 01

"Sempre me salvo por poder dizer poeticamente aquilo que poderia ser uma linguagem científica. Eu sou um artista ignorante. Eu me prevaleço da condição de ignorante. Me faz muito bem". Vilanova Artigas

Para entendermos a importância que o edifício e o programa da FAU têm para o ensino da arquitetura nacional, devemos resgatar acontecimentos do período de 1945 a 1962.

Com o fim da segunda guerra mundial em 1945 o mundo e o Brasil entraram em uma fase de pleno crescimento populacional e desenvolvimento econômico. A criação das faculdades de arquitetura e engenharias são consequencia direta das condições sociais e econômicas deste período. Os programas das novas escolas de arquitetura eram adaptações do currículo da Escola Nacional de Belas Artes, acrescentados de aspectos retirados das Escolas Politécnicas. A partir de 1945, o currículo da Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil (RJ) constituiu-se como uma espécie de padrão para as outras escolas

1. Este programa vigorou até 1962.

Em 1947, Vilanova Artigas2 recebe bolsa de estudo da Fundação Guggenheim que lhe permite viajar por

13 meses pelos Estados Unidos3. Além dos estudos sobre a obra de Frank Lloyd Wright, recebeu a

imcumbência de pesquisar programas de ensino nas universidades norte-americanas para a criação da FAU USP

4, que ocorreu em 1948.

Em 1957 é iniciada a proposta de reforma do ensino da arquitetura, e Artigas propõe contribuições para a especificidade do arquiteto enquanto profissional. Artigas também defende a diferenciação do arquiteto com o engenheiro civil. "O arquiteto não é o primo pobre do engenheiro. Nem o irmão menor. Ao contrário. Historicamente, tem 4000 anos. Enquanto o engenheiro nasceu no renascimento em função das construções para a defesa dos castelos medievais, isto é, para a guerra. Segundo o significado (conteúdo) semântico da palavra engenho - engenharia etc".

Neste período inicia-se, gradativamente, mudanças no programa de ensino que irão culminar no programa de 1962. Dentre estas mudanças estão, por exemplo, a introdução do ensino de Desenho Industrial no currículo dos arquitetos. Esta mudança prevê que o arquiteto seja um profissional que 'acompanhe, ajude, organize e fixe diretrizes para o desenvolvimento industrial dos brasileiros'

5. Outra

mudança de suma importância é a implantação dos ateliês, que reunem o conjunto das disciplinas de "composição" em um único processo de formação que abrangiam desde o desenho do objeto até os planos urbanísticos

6.

Assim, no início da década de 1960, Vilanova Artigas - com apoio de Carlos Cascaldi - iniciam o projeto da nova sede da FAU, a ser instalada no novo campus da USP, no bairro Butantã. Este projeto tem como objetivo aplicar ao espaço construído as inovações do programa de ensino envisionadas a décadas.

O projeto da nova sede da FAU faz parte de um projeto maior, chamado de corredor das Humanas.

O corredor das humanas

1 ARTIGAS, Marco. FAUUSP - 50 anos da Reforma de Ensino de 1962 - #2. Disponível em: http://www.dearquiteturas.com/2012/03/fauusp-50-anos-da-reforma-de-ensino-de_21.html 2 João Batista Vilanova Artigas (1915-1985) nasceu em Curitiba. Estudou engenharia e arquitetura em São Paulo, cnica da USP. Como estudante, trabalhou no escritório de Oswaldo Bratke em 1936/1937. Em 1939 fez trabalhos junto a Gregori Warchavchik. Em 1940 começa a lecionar no curso de Arquitetura da Escola Politécnica. Em 1947 ganhou bolsa de estudos nos Estados Unidos, sob o amparo da Fundação Guggenheim, quando examina com atenção a obra de Frank Lloyd Wright. Quando retorna ao Brasil, em 1948, tem cadeira própria na recém fundada Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Sua carreira docente intensa e engajada culmina na construão da FAU-USP em 1961. Como arquiteto, torna-se o principal ideólogo do chamado "brutalismo paulista". Projetou, junto ao seu sócio Carlos Cascaldi, significativos edifícios nos mais variados programas. Foi um dos mais ativos criadores do IAB-SP, e desde o segundo pós-guerra era filiado ao Partido Comunista Brasileiro. Em 1969 foi cassado pelo regime militar, sendo aposentado compulsoriamente do cargo na Universidade. Retornou, após a anistia, pouco antes de sua morte. 3 CULTURAL, Itaú. Vilanova Artigas. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa13159/vilanova-artigas 4 ARTIGAS, Marco. FAUUSP - 50 anos da Reforma de Ensino de 1962 - #1. Disponível em: http://www.dearquiteturas.com/2012/03/fauusp-50-anos-da-reforma-de-ensino-de.html 5 idem 6 ibidem

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O corredor das humanas foi um projeto moderno para a cidade universitária elaborado na década de 1960, no período de efervescência cultural e política que antecedeu o golpe militar de 1964

7. Sua

concepção parte da junção das faculdades da então FFCL (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) em um eixo estruturante de ligação. Os projetos dos edifícios do corredor das humanas foram feitos por: Eduardo Corona (Geografia e História), Carlos Milan (Letras), Pedro Paulo de Melo Saraiva (Geologia), Paulo Mendes da Rocha (Filosofia e Sociologia), Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi (Arquitetura e Urbanismo), e Joaquim Guedes (Matemática). A maior característica deste projeto era a ligação dos edifícios através de "grandes vãos", permitindo a interrelação e socialização entre os acadêmicos destes cursos

8.

Como o projeto para o Centro de Convivência da Cidade Universitária, de Rino Levi, atendia o campus com suas necessidades

9, o corredor das humanas propunha uma articulação entre as diferentes áreas do

conhecimento. Esta relação ocorre através de grandes espaços abertos, bibliotecas, teatros, museus, espaços estudantis ligados a amplos salões

10.

Os responsáveis pela ditadura militar e pelo AI-5 não concordavam com os conceitos de espaços abertos que objetivam a socializaçã

11 e, portanto, somente as faculdades de Geografia e História, e de Arquitetura

e Urbanismo foram executadas12

.

A FAU USP

Considerada a Opera Prima de Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi, o edifício da FAU não é somente considerado um ícone da arquitetura nacional do século XX, mas também um marco no pensamento do ensino da arquitetura no Brasil. A FAU não é um edifício onde a forma segue a função, e sim um edifício onde a forma segue o conceito.

Tanto de forma simbólica quanto prática, 'o edifício da FAU defende, como proposta arquitetônica, a tese da continuidade espacial. Seus seis pisos são unidos por rampas suaves e amplas cujo desnível procura dar a sensação de um só plano. Há uma integração física continua em todo o edifício. O espaço é aberto e as divisões entre os pisos praticamente não existem, a sensação entre eles está dada por suas funções'

13.

Além da continuidade espacial, Artigas defende que a arquitetura moderna brasileira deve negar a tradição barroca portuguesa

14, e que, portanto, o edifício fosse 'de acabamentos simples', que além de

escola de arquitetos tinha como preceito servir como laboratório de ensinos15

. 'Aqui o indivíduo se instrui, se organiza e aprende o espírito de equipe. O concreto usado não é só uma solução mais econômica, mas também corresponde à necessidade de encontrar meios de expressão artística, e permite lançar a estrutura do edifício como sua parte mais digna'

16.

Seu conceito tem como embasamento o peristilo grego. Geometricamente pois parte de um espaço aberto emoldurado por colunata coberta; conceitualmente para permitir acesso de todos os lados. A escala tem como base o coletivo, e não o indivíduo, e sua generosidade espacial permite maximizar o grau de convivência. 'Este edifício foi pensado como a chegada ao espaço das ideias da democracia

7 VIGGIANI, Alice; CARVALHO, Amanda; LEAL, André; SABATIER, Estevão; DELEU, Gabriela; PIANCA, Guilherme; TSCHIPTSCHIN, Ilana; NAKEL, laura; STRAUSS, Luisa; FERNANDES, Maíra; PAIVA, Nídia; ALVES, Taís. CORREDOR DAS HUMANAS: A poesia que poderia ter sido e que não foi. Grêmio da faculdade de arquitetura e urbanismo da usp_gfau. Outubro de 2009. 8 Idem 9 OLIVEIRA, Fabiano Lemes de. Modelos urbanísticos modernos e parques urbanos: as relações entre urbanismo e paisagismo em São Paulo na primeira metade do Século XX. Disponível em: file://servidor/Projetar/CONCURSOS/010.%20Biblioteca%20FAU/EDITAL/Refer%C3%AAncias/19Flo19de21.pdf. 10 VIGGIANI, Alice; CARVALHO, Amanda; LEAL, André; SABATIER, Estevão; DELEU, Gabriela; PIANCA, Guilherme; TSCHIPTSCHIN, Ilana; NAKEL, laura; STRAUSS, Luisa; FERNANDES, Maíra; PAIVA, Nídia; ALVES, Taís. CORREDOR DAS HUMANAS: A poesia que poderia ter sido e que não foi. Grêmio da faculdade de arquitetura e urbanismo da usp_gfau. Outubro de 2009. 11 Idem 12 TORMENTA. Paulo Pinto. Temáticas e reflexões sobre o ensino de projeto no último ano de formação. Disponível em: http://projedata.grupoprojetar.ufrn.br/dspace/bitstream/123456789/1715/1/85.pdf. 13 ARTIGAS, Vilanova. IN: VIGGIANI, Alice; CARVALHO, Amanda; LEAL, André; SABATIER, Estevão; DELEU, Gabriela; PIANCA, Guilherme; TSCHIPTSCHIN, Ilana; NAKEL, laura; STRAUSS, Luisa; FERNANDES, Maíra; PAIVA, Nídia; ALVES, Taís. CORREDOR DAS HUMANAS: A poesia que poderia ter sido e que não foi. Grêmio da faculdade de arquitetura e urbanismo da usp_gfau. Outubro de 2009. 14 RODRIGUES, Eduardo Jesus; CABRAL, Fernando Frank. Vilanova Artigas - Espaço e Programa para a FAU. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=XinPZRbLeAs 15 ARTIGAS, Vilanova. IN: VIGGIANI, Alice; CARVALHO, Amanda; LEAL, André; SABATIER, Estevão; DELEU, Gabriela; PIANCA, Guilherme; TSCHIPTSCHIN, Ilana; NAKEL, laura; STRAUSS, Luisa; FERNANDES, Maíra; PAIVA, Nídia; ALVES, Taís. CORREDOR DAS HUMANAS: A poesia que poderia ter sido e que não foi. Grêmio da faculdade de arquitetura e urbanismo da usp_gfau. Outubro

de 2009. 16 Idem

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através de recintos dignos, sem portas de entrada, pois se queria que fosse como um templo, onde todas as atividades fossem permitidas'

17.

De forma prática, o edifício é uma grande continuidade espacial, conectado por rampas que ligam pavimentos divididos a meia altura entre si, fazendo com que o programa seja descoberto conforme o usuário sobe - ou desce - as rampas de acesso. O programa de necessidades está dividido e alocado nas duas laterais do edifício. Esta separação é um importante gesto arquitetônico, pois dele nasce o Salão Caramelo, um espaço de socialização por excelência. O salão é utilizado para encontros estudantis, trotes, manifestações, e qualquer outro tipo de evento social, acadêmico ou não.

A geometria das fachadas parte de uma adição de volumes sobrepostos. Os volumes do térreo e primeiro pavimento são abertos, com vistas abundantes da vegetação do entorno. O último volume, que abriga as salas de aula e estúdios, não possuem aberturas. A cobertura de todo o edifício é uma grande claraboia, que permite que os estúdios, salas de aula e salão caramelo sejam iluminados naturalmente.

Com o crescimento dos trabalhos acadêmicos, houve a necessidade de ampliar os espaços necessários aos serviços didáticos. Para tanto, foi construído o edifício conhecido como "Anexo", projeto do arquiteto Gian Carlo Gasperini. O projeto, vencedor de um concurso interno promovido pela FAU, abriga a Oficina de Modelos, Laboratório de Fotografia e o Laboratório Experimental de Construção

18.

Arquivo de projetos da FAU

De acordo com o dicionário de terminologia arquivística, arquivo é o 'conjunto de documentos produzidos e acumulados por uma entidade coletiva, pública ou privada, pessoa ou família, no desempenho de suas atividades, independentemente da natureza do suporte'

19. Refere-se, portanto à preservação de

elementos, antigos ou não, de importância para um determinado grupo de pessoas20

. Se considerarmos a palavra "preservação", podemos afirmar, então, que os desenhos rupestres, são a primeira forma de arquivar a cultura do homem, ainda em seu estágio primitivo.

O primeiro edifício arquivo a ser construído foi o Archive Nationale de France, em 1790. Após a revolução francesa foi decidido que os documentos 'da nova França' deveriam estar guardados para que gerações futuras pudessem acessá-los

21. Outro exemplo de edifício arquivo é o Bauhaus Archiv, em Berlim. Com

projeto de Walter Gropius, abriga a maior coleção sobre a Bauhaus. Serve também como museu, onde estão dispostos diversos itens produzidos pela própria escola.

A biblioteca da FAU é o mais importante centro de documentação da arquitetura brasileira em todo o mundo

22. Seu acervo é frequentemente enriquecido por doações dos arquitetos brasileiros e suas

famílias, por doações de livros por outras entidades, e pela produção de seu próprio corpo docente e discente. Além de livros e periódicos, a biblioteca conta com um acervo composto por coleções de projetos originais, fotografias, mapas, material audiovisual, somando cerca de 400 mil documentos

23.

Dos setores desta biblioteca merece destaque o acervo do Setor de Projetos de Arquitetura, onde estão alocados mais de 7 mil projetos arquitetônicos de importantes obras da arquitetura brasileira. Dentre os autores, podemos citar Gregori Warchavchik, Rino Levi, Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy

24, dentre muitos outros. A primeira doação para este arquivo data de

1965, e foi feita pela família do arquiteto Carlos Millan (1927-64). É composta por desenhos técnicos, croquis, memoriais, fotografias e algumas maquetes.

O Setor de Projetos Originais tem recebido em doação acervos constituídos por originais em papel vegetal ou “papel manteiga”, muito frágeis em termos de manuseio e conservação, sobretudo quando

17 ARTIGAS, Vilanova. IN: VIGGIANI, Alice; CARVALHO, Amanda; LEAL, André; SABATIER, Estevão; DELEU, Gabriela; PIANCA, Guilherme; TSCHIPTSCHIN, Ilana; NAKEL, laura; STRAUSS, Luisa; FERNANDES, Maíra; PAIVA, Nídia; ALVES, Taís. CORREDOR DAS HUMANAS: A poesia que poderia ter sido e que não foi. Grêmio da faculdade de arquitetura e urbanismo da usp_gfau. Outubro de 2009. 18 FAUUSP. Histórico FAU. Disponível em: http://www.fau.usp.br/fau/index.html 19 Arquivo Nacional. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br/Media/Dicion%20Term%20Arquiv.pdf 20 Da Hora, Sergio Ricardo; Saturmino, Luyz Paullo Targino. A evolução do Arquivo e da Arquivologia na Perspectiva da História. Disponível em: http://www.webartigos.com/artigos/a-evolucao-do-arquivo-e-da-arquivologia-na-perspectiva-da-historia/33326/ 21 Idem. 22 FAUUSP. Histórico FAU. Disponível em: http://www.fau.usp.br/fau/index.html 23 MIGHEZ, Stella R; MARQUES, Eliana de A. O Acervo de projetos da FAUUSP: a consulta à documentação como fonte primária e seus usos. Disponível em: http://www.docomomo.org.br/seminario%209%20pdfs/008_M02_OR-

O%20Acervo%20de%20Projetos%20da%20FAUUSP-ART_stella_miguez.pdf 24 FAUUSP. Acervo do Setor de Projetos de Arquitetura. Disponível em: http://www.usp.br/fau/fau/secoes/biblio/acervo/index.html

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enrolados por longo tempo. Dessa necessidade nasceu o Setor de Conservação e Restauro em 1993, com a finalidade de desenvolver trabalhos sobre restauração de projetos originais

25.

A carência por um espaço adequado para comportar as coleções, mais as atividades profissionais que surgem a partir de seu crescimento e necessidade de manutenção, geram demandas por estrutura física apropriada, sendo que as dificuldades em gerir o crescimento do acervo têm se tornado maiores a cada nova doação que surge. Ocupando apenas nove por cento dos 1400m² da Biblioteca FAUUSP, sendo somente 72m² em área climatizada, o acervo se distribui entre mapotecas, armários, estantes e tubários onde estão organizados os diversos tubos de papelão e PVC que acondicionam os projetos

26.

Devido à importância do Setor de Projetos de Arquitetura para a história da arquitetura brasileira, e ao fato de que este se encontra em constante expansão, entende-se que este mereça ser alocado em um edifício próprio, que propicie melhor organiza e conservar seu acervo, bem como permitir sua consulta e exibição com mais conveniência e segurança.

Assim, a proposta do Concurso 010 do Portal Projetar.org é que os estudantes projetem um edifício para hospedar o Setor de Projetos de Arquitetura da FAU USP, a ser instalado ao lado do edifício da FAU, ícone da arquitetura brasileira do século XX e opera prima de Vilanova Artigas.

TERRENO 02

Não é por acaso que o campus Butantã da USP é chamado de Cidade Universitária. O terreno escolhido para sediar o campus conta com 200 alqueires paulistas - aproximadamente cinco milhões de metros quadrados - de área. Um espaço com abundante área verde e contato com a natureza.

É nesta abundância de área verde que está localizada a FAU, cuja entrada principal é acessada pela Avenida Professor Luciano Gualberto, avenida onde seria instalado o projeto do Corredor das Humanas; e a Rua do Lago.

Dentre os muitos locais possíveis para a instalação do edifício arquivo da FAU, foi escolhido um local que tenha acesso rápido da e pela Faculdade, mas sem atuar como protagonista do complexo. Para tanto, ao invés de inserir o terreno entre o edifício da FAU e o seu anexo, foi decidido colocá-lo a oeste da FAU, entre a Faculdade e o estacionamento de professores. Assim, os três edifícios têm possibilidade de dialogar entre si e, ao mesmo tempo, demonstrar sua capacidade arquitetônica.

PROGRAMA DE NECESSIDADES 03 Hall

Recepção;

Sanitários masculino e feminino para no mínimo quatro pessoas utilizarem simultaneamente;

Sanitários P.N.E. (podem estar dentro dos sanitários acima);

Armários para bolsas, mochilas, etc.

Arquivo de projetos e Consulta

Sala de consulta climatizada, com mesas amplas para consulta de pranchas (mínimo 100m²);

Balcão de atendimento, com capacidade para dois funcionários;

Sala climatizada de arquivo, localizada atrás do balcão de atendimento, com acesso restrito aos funcionários. Deve permitir pouca ou nenhuma penetração de luz solar

27 (mínimo 300m²);

Sala de processamento técnico, destinada à limpeza, ordenação e classificação dos projetos, com acesso direto à sala de arquivo (mínimo 100m²).

25 MIGHEZ, Stella R; MARQUES, Eliana de A. O Acervo de projetos da FAUUSP: a consulta à documentação como fonte primária e seus usos. Disponível em: http://www.docomomo.org.br/seminario%209%20pdfs/008_M02_OR-O%20Acervo%20de%20Projetos%20da%20FAUUSP-ART_stella_miguez.pdf 26 Idem. 27 TESSITORE, Viviane. Como Implantar Centros de Documentação. Disponível em: http://www.arqsp.org.br/arquivos/oficinas_colecao_como_fazer/cf9.pdf

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Conservação e restauro

Sala climatizada de conservação e restauro, com acesso direto à sala de arquivo (mínimo 200m²).

Galeria

Duas salas de exposição de projetos (mínimo 100m² cada).

O programa de necessidades serve como referência, estando as equipes livres para modificá-lo de acordo com suas propostas.

Espera-se que o edifício arquivo seja facilmente acessado por estudantes, professores e demais visitantes. Espera-se também que esta edificação tenha arquitetura que possa ser apreciada em 360 graus, partindo do pressuposto que a Leste localiza-se o edifício da FAU, a Norte a Avenida Professor Luciano Gualberto, a Oeste o estacionamento dos professores, e a Sul o estacionamento da FAU.

Um desafio proposto aos estudantes é que possam integrar suas propostas ao lado de um ícone da arquitetura brasileira, respeitando o complexo da FAU e a natureza ao seu redor.

Outro desafio a ser superado pelas equipes proponentes é o de propor uma arquitetura merecedora de fazer parte do complexo da FAU USP.

CALENDÁRIO 04

Este concurso se realizará conforme o seguinte calendário:

09/03/2015 - Lançamento do concurso;

16/03/2015 - Lançamento do edital e abertura das inscrições;

27/04/2015 - Prazo final para inscrições das equipes;

04/05/2015 - Prazo final para entrega das propostas pelas equipes inscritas;

25/05/2015 - Publicação dos resultados no Portal Projetar.org

INSCRIÇÕES 05

Podem se inscrever grupos de no máximo cinco (cinco) integrantes, compostos por estudantes brasileiros e/ou estrangeiros, devidamente matriculados em cursos de graduação em arquitetura no Brasil e/ou no exterior, que possam comprovar suas matrículas.

As inscrições devem ser feitas unicamente por meio do Portal Projetar.org, na página “Cadastre-se” (http://projetar.org/cadastro).

Para inscreverem-se, as equipes devem informar: nome da equipe, telefone de contato, nome de usuário e senha de acesso à área restrita das equipes, além de nome, email, CPF, endereço, cidade, estado, curso e instituição de ensino de cada um dos integrantes da equipe. O integrante da equipe cadastrado na primeira linha do formulário será o responsável pela equipe - sendo que todos os e-mails enviados pela Projetar.org serão endereçados para ele, por meio do endereço de email informado no cadastro.

O nome da equipe é o único dado de identificação que consta nas pranchas entregues, e, para assegurar a imparcialidade do processo de avaliação, este nome não pode conter, em hipótese alguma, qualquer referência pessoal aos integrantes da equipe (tais como nome, sobrenome, cidade, estado, país, faculdade e/ou qualquer expressão que possa direta ou indiretamente identificar a equipe e/ou seu local de residência/estudo). Equipes que não seguirem esta determinação serão desclassificadas na pré-seleção do concurso (ver item 08 deste edital - AVALIAÇÃO). As equipes também não podem se inscrever com o mesmo nome utilizado pela sua ou por outra equipe em outro concurso.

A inscrição somente é efetivada e a proposta da equipe somente pode ser enviada após o envio de comprovante de matrícula em curso de arquitetura no Brasil e/ou exterior de todos os integrantes da equipe e do pagamento da taxa de inscrição.

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Para participar efetivamente do concurso, além de se inscreverem, as equipes devem enviar suas propostas de trabalho, conforme especificado no item 06 deste edital - ENTREGA DAS PROPOSTAS.

Restrições de inscrição

Não poderão inscrever-se no concurso:

Sócios e colaboradores da Projetar.org ou de membros do júri deste concurso, bem como seus cônjuges, pais, filhos, irmãos e sócios formais em pessoa jurídica;

Pessoas que já tenham terminado sua graduação em arquitetura (que tenham colado grau) até a data de entrega das propostas, mesmo que ainda não tenham recebido seu diploma ou registro no CAU;

Estudantes de cursos de graduação que não sejam de arquitetura;

Estudantes de pós-graduação de qualquer área;

Estudantes que não possam comprovar sua matrícula.

Taxa de inscrição

A taxa de inscrição por grupo é de R$ 100,00 a ser paga por meio de boleto gerado pelo sistema de inscrição do Portal Projetar.org ou por meio do sistema de pagamentos PagSeguro.

As equipes que realizaram sua inscrição e por quaisquer motivos não apresentaram sua proposta para avaliação, não terão direito a qualquer tipo de reembolso da taxa de inscrição.

Área restrita das equipes e Arquivos disponíveis

Uma vez inscritos, as equipes podem acessar a área restrita das equipes no Portal Projetar.org, na página “Login” (http://projetar.org/login), utilizando os dados cadastrados no momento da inscrição da equipe. Nesta estão disponíveis para download os seguintes arquivos:

Edital do concurso;

Arquivo .dwg, .ai, .psd e .cdr contendo o modelo da prancha a ser entregue;

Arquivo .dwg com a delimitação do terreno. Imagens do entorno.

ENTREGA DAS PROPOSTAS 06

Cada grupo deve entregar, em meio digital, 01 (uma) prancha em tamanho A1 (59,4 x 84,1cm), orientação paisagem (com maior dimensão na horizontal), conforme modelo disponível para download na área restrita das equipes do Portal Projetar.org.

O arquivo a ser entregue deve estar obrigatoriamente no formato JPG, com tamanho máximo de 10MB e resolução suficiente para leitura de textos e quaisquer outros conteúdos contidos na prancha.

Esta prancha deve conter todos os desenhos que a equipe considere pertinentes para a avaliação do júri. A escala, assim como o estilo de graficação, é livre - ficando a critério da equipe a melhor maneira de apresentar seu trabalho. Todos os textos contidos nas pranchas devem estar na língua portuguesa. Recomenda-se que as equipes mantenham uma margem invisível de 2 cm para cada lado da prancha, possibilitando melhor leitura das propostas pelos jurados.

A área de 2,5 cm de altura e 84,1 cm de largura localizada na parte inferior da prancha-modelo disponível para download na área restrita das equipes inscritas do Portal Projetar.org, onde consta a identificação do Portal Projetar.org, deve ser respeitada nas pranchas entregues pelas equipes, devendo permanecer sua área, bem como cor, tamanho e fonte da escrita, exatamente conforme se encontra na prancha-modelo. Na parte inferior direita desta área, no local onde na prancha-modelo está escrito “nome grupo”, deve ser inserido o nome da equipe, exatamente como consta na sua inscrição, com fonte ARIAL no mesmo tamanho do texto na prancha-modelo.

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A entrega das propostas deverá ocorrer unicamente por meio do Portal Projetar.org, devendo ser feito o upload do arquivo da proposta na área restrita das equipes (www.projetar.org/login). Não serão aceitas

propostas entregues por quaisquer outros meios (email, impresso, etc.).

A entrega deverá ocorrer até as 23h59 do dia 04/05/2015 - horário de Brasília, segunda-feira. Até este

prazo, as propostas já enviadas podem ser editadas, bastando para isto excluir o arquivo enviado e enviá-lo novamente. Após este horário o mecanismo de upload será automaticamente encerrado e as propostas não enviadas, assim como as propostas em processo de upload, não serão recebidas.

Recomenda-se que as equipes não deixem para realizar o upload de suas propostas nas últimas horas e principalmente minutos antes do encerramento do prazo, pois pode haver sobrecarga do servidor devido à quantidade de arquivos enviados ao mesmo tempo, impossibilitando a entrega das propostas a tempo.

Equipes que não seguirem qualquer critério estabelecido neste item serão desclassificadas na pré-seleção do concurso (ver item 08 deste edital - AVALIAÇÃO).

Ao entregar sua proposta, a equipe automaticamente autoriza a publicação desta, juntamente com o nome da equipe e do nome de seus integrantes no Portal Projetar.org, redes sociais, revistas, sites e blogs parceiros, bem como quaisquer outros meios, digitais e/ou impressos.

ORGANIZADOR, COORDENADOR E JÚRI 07

O Organizador deste concurso é a Projetar.org, sendo o seu Coordenador o arquiteto e urbanista Caio Smolarek Dias, responsável por coordenar a elaboração do Edital, acompanhar e tomar as providências necessárias para a boa realização do concurso desde o início até a divulgação oficial do resultado. O júri, responsável pela avaliação das propostas, é composto pelos seguintes jurados:

Caio Smolarek Dias

Idealizador da plataforma Projetar.org. Formado em Arquitetura e Urbanismo em 2008, mestre em Urban Landscape pela Politecnico di Milano em 2010. Foi professor de disciplinas de projeto em curso superior de Arquitetura e Urbanismo. É autor do livro "Cascavel: um espaço no tempo: a história do planejamento urbano". É membro titular da Câmara Técnica de Meio Ambiente do CAU-PR. É sócio proprietário do Studio CSD, onde desenvolve projetos de arquitetura, urbanismo e design. Foi premiado com o 4º lugar no concurso italiano para a Paróquia de San Filippo Neri, e é finalista no concurso Tidelli para mobiliário externo.

Marco Artigas Forti

Formado em arquitetura pela Escola da Cidade, em 2006 e pós-graduado em arquitetura pela Universitat Politècnica de Catalunya (Barcelona), em 2009, com tese orientada por Josep Maria Montaner. Foi Professor Assistente na disciplina de Projeto para o primeiro ano na Escola da Cidade, das turmas de 2011-12. Participou como arquiteto em projetos do escritório Piratininga Arquitetos Associados tais como: Biblioteca Mário de Andrade, Praça dos Museus da USP e Instituto de Tecnologia de Desenvolvimento Sustentável da Vale do Rio Doce, esses dois últimos projetos em colaboração com o arquiteto Paulo Mendes da Rocha. Trabalhou no escritório Josep Ferrando Architecture (Barcelona), participou de estágio no Centro de Tecnologia da Rede Sarah (Salvador-Bahia), com o arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé). Atualmente trabalha no seu próprio estúdio, desenvolvendo projetos de arquitetura e urbanismo.

Pablo Hereñú

Nascido em Buenos Aires em 1976, graduou-se Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo - FAUUSP em 2001. Mestre pela mesma instituição em 2007 e doutorando desde 2012. É Professor de Projeto na Escola da Cidade, São Paulo, desde 2002 e Professor Visitante da Universidade da Florida, EUA, desde 2007. É sócio diretor da empresa Hereñú + Ferroni Arquitetos Ltda. desde 2002.

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Suplentes

Caso algum dos jurados acima citados seja impossibilitado de realizar o julgamento do concurso, será nominado pela equipe da Projetar.org um suplente, com perfil e currículo similares ao jurado impossibilitado de realizar o julgamento, para que o certame não seja prejudicado.

AVALIAÇÃO 08

Processo de avaliação

O processo de avaliação se inicia com a entrega dos projetos pelas equipes participantes, e, assim como a inscrição das equipes e envio das propostas, ocorre de forma online, por meio do Portal Projetar.org, com o objetivo de potencializar a transparência do processo de avaliação, evitando que uma liderança possa influenciar a decisão dos demais jurados.

A equipe organizadora fará a pré-seleção das propostas, que consiste em conferir se as equipes inscritas e as propostas enviadas seguem todos os requisitos estabelecidos no edital. As equipes que não seguirem os requisitos serão desclassificadas nesta primeira etapa e não serão encaminhadas para os jurados.

Em seguida, os jurados realizarão a avaliação das propostas, de forma individual, por meio do Portal Projetar.org.

A partir da finalização da avaliação pelos jurados, o Portal Projetar.org terá 5 (cinco) dias para organizar a premiação, certificados, comunicar os parceiros e publicar os resultados no portal.

Critérios de avaliação

Os projetos serão avaliados pelos seguintes critérios, com pesos iguais:

Apresentação: Habilidade de claramente expressar as ideias geradoras da proposta, assim como

sua respectiva qualidade de apresentação.

Integração com o entorno: Habilidade em relacionar a proposta, seja por integração ou contraste,

evolução ou revolução, etc., com o entorno imediato.

Solução funcional: Habilidade de compreensão do programa de necessidades e sua respectiva

resolução no terreno.

Design: Originalidade na proposta e criação de personalidade para a edificação.

Critério de desempate

Em caso de empate entre as notas finais de dois grupos, será adotado como critério de desempate a maior nota em algum dos critérios de avaliação, ou seja, de dois grupos com notas finais idênticas, será considerado o vencedor do concurso a equipe que tiver recebido a maior nota em algum dos critérios de avaliação por algum dos jurados.

Soberania dos jurados

O júri do concurso é soberano em suas decisões, desde que respeitadas as disposições do Edital no processo de avaliação das propostas. Não cabe, portanto, qualquer espécie de recurso sobre o resultado do concurso.

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PREMIAÇÃO 09

Os resultados serão disponibilizados no Portal Projetar.org no dia 25/05/2015. Após a divulgação dos

resultados, a Projetar.org tem um prazo de até 7 (sete) dias úteis para entrar em contato com as equipes vencedoras e informá-las a respeito da forma de entrega dos prêmios. A premiação será distribuída como se segue:

Primeiro colocado: R$ 2.300,00 + publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs

parceiros + certificado;

Segundo colocado: R$ 1.700,00 + publicação do projeto em revistas, revistas, sites, redes sociais e

blogs parceiros + certificado;

Terceiro colocado: R$ 1.000,00 + Publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs

parceiros + certificado;

Menções honrosas (até duas): publicação do projeto em revistas, sites, redes sociais e blogs

parceiros + certificado.

As propostas premiadas, bem como todas as propostas entregues nas condições previstas neste edital, serão publicadas no site da Projetar.org e nas redes sociais.

DÚVIDAS 10

As equipes poderão tirar dúvidas relativas a este concurso através do email [email protected].

No período em que as inscrições para este concurso estiverem abertas serão publicados no portal Projetar.org todos os questionamentos recebidos no período e suas respostas, sendo de responsabilidade das equipes acompanharem as informações disponibilizadas nestes canais.

O prazo para solucionar dúvidas relativas a este concurso se encerra juntamente com o prazo para as inscrições das equipes.

NOTAS ADICIONAIS 11

Quaisquer alterações realizadas neste edital serão divulgadas no Portal Projetar.org e na fanpage Projetar.org (www.facebook.com/Projetar.org), sendo de responsabilidade das equipes acompanharem as informações disponibilizadas nestes canais.

A língua oficial do concurso é a língua portuguesa, sendo que todas as publicações como edital, bases, solução de dúvidas, etc., serão disponibilizadas na língua portuguesa.

Os autores das propostas enviadas reservam o direito autoral da proposta, mas autorizam sua publicação conforme especificado no item 06 – ENTREGA DAS PROPOSTAS.

O projeto objeto deste concurso é fruto de uma atividade meramente acadêmica, e não será edificado pela Projetar.org.

A Projetar.org não foi contratada pelos proprietários do terreno objeto deste concurso para realizá-lo, e não possui nenhuma relação com os proprietários deste terreno.

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AGRADECIMENTOS 12

A Projetar.org agradece aos parceiros, que colaboraram com este concurso. Agradece, ainda, aos membros do júri que se dispuseram a colaborar com esta atividade.

Blog do Braulio

Seja nosso parceiro!

[email protected]

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ANEXO 01 – PERGUNTAS FREQUENTES

1. Qual o número mínimo e máximo de integrantes permitido para inscrição no concurso?

O mínimo de pessoas permitido por grupo é 1 (um). O máximo é 5 (cinco).

2. A equipe deve enviar o comprovante de matrícula de todos os participantes da equipe?

Sim. A Projetar.org é uma ferramenta que visa aumentar a experiência acadêmica de estudantes de arquitetura. Para tanto, os inscritos devem ser estudantes devidamente matriculados em suas respectivas instituições de ensino, e devem ser capazes de comprovar suas matrículas.

3. Devo usar somente a área do terreno proposto pelo edital ou posso extrapolar este limite?

O terreno para realização do projeto encontra-se delimitado pelo edital. Entretanto, sendo os concursos da Projetar.org concursos de ideias, caso a equipe resolva extrapolar estes limites, caberá ao júri avaliar esta opção.

4. Deve ser seguida a legislação (zoneamento, código de obras, etc.) da cidade onde o terreno ocorre?

Não. Os concursos da Projetar.org são concursos de ideias, assim, diferentemente de concursos de projetos a serem executados, não existem quaisquer pré-condições estipuladas aos participantes em relação a questões legais. A intenção é potencializar a criação do proponente, não havendo limitações como lei de zoneamento e código de obras.

5. Posso desenhar à mão livre?

Sim. Cabe à equipe a escolha da ferramenta mais adequada para o desenvolvimento o projeto, bem como a forma de apresentação que melhor apresenta o projeto. Nem a Projetar nem o Júri fará qualquer distinção entre uma proposta digital e uma feita à mão. É necessário, porém, no caso do uso de desenho à mão livre, que a prancha seja escaneada ou que os desenhos sejam escaneados e inseridos prancha em meio digital, para que o arquivo da prancha seja compatível com o especificado no Edital (PDF com no máximo 10MB)

6. A Projetar.org pode disponibilizar o arquivo DWG das obras próximas ao terreno proposto para o concurso?

A Projetar.org tem a intenção de realizar seus concursos em locais que sejam conhecidos, para que os estudantes possam reconhecer as obras do entorno. No entanto, a Projetar.org não tem acesso e nem permissão para disponibilizar os arquivos dos projetos de tais obras. Desenhos técnicos das obras, como plantas, cortes, etc. são de direito autoral do escritório de arquitetura que os projetou.

7. Os arquivos da base do concurso podem ser vistos antes de realizar a inscrição da equipe?

O edital está disponível na área pública do site. Os demais arquivos, como fotos do terreno e .dwg do terreno, estão disponíveis somente para as equipes inscritas no site Projetar.org.

8. Posso escolher qualquer nome para minha equipe ou devo seguir algum padrão ou código?

O nome da equipe é de livre escolha dos proponentes, porém, deve respeitar as especificações especificadas do Edital sob pena de desclassificação. Como o nome da equipe é o único dado de identificação nas pranchas entregues, a fim de preservar a imparcialidade do processo de avaliação das propostas, este nome não pode conter qualquer referência pessoal aos integrantes da equipe, (tais como nome, sobrenome, cidade, estado, faculdade e/ou qualquer expressão que possa direta ou indiretamente identificar a equipe e/ou seu local de residência/estudo).

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9. O envio das propostas e do comprovante de matrícula é feito online?

Os concursos da Projetar.org ocorrem totalmente online, sendo todas as suas etapas (inscrição, envio de documentação e proposta de projeto) realizadas pelo Portal Projetar.org.

10. O envio das propostas pode ser feito por meio de arquivos .pdf?

Não. Conforme especificado no Edital, o arquivo a ser enviado deve estar no formato JPG, e deve possuir resolução suficiente para leitura do conteúdo da prancha. Este arquivo não deve ter mais de 10MB de tamanho. Os grupos que enviarem suas propostas em qualquer outro formato serão desclassificados.

11. O JPG das pranchas podem ser entregues em 72ppi (para visualização virtual) ou devem estar em resolução maior (150 ou 300 ppi) para posterior impressão?

É fundamental que o conteúdo da prancha seja legível, portanto, deixe a maior resolução possível sem ultrapassar os 10MB de tamanho do arquivo.

12. Eu posso alterar o rodapé que consta na prancha-modelo do concurso? Por exemplo, diminuir seu tamanho, mudar a cor de fundo ou tipo de borda, mudar a fonte e o tamanho da escrita, etc.?

Não. Conforme especificado no Edital, a área de 2,5 cm de altura e 84,1 cm de largura localizada na parte inferior da prancha-modelo disponível para download na área restrita das equipes inscritas do Portal Projetar.org deve ser respeitada nas pranchas entregues pelas equipes, devendo permanecer sua área, bem como cor, tamanho e fonte da escrita, exatamente conforme se encontra na prancha-modelo. Na parte inferior direita desta área, no local onde na prancha-modelo está escrito “nome grupo”, deve ser inserido o nome da equipe, exatamente como consta na sua inscrição, com fonte ARIAL no mesmo tamanho do texto na prancha-modelo. As equipes que não respeitarem esta observação serão desclassificadas.

13. Os membros das equipes devem ser da mesma faculdade?

Não. Os membros das equipes podem estudar em diferentes faculdades, estar em diferentes períodos, morar em diferentes cidades, etc., desde que sejam estudantes de arquitetura e urbanismo.

14. As equipes podem ter um professor ou arquiteto orientador da proposta?

Não. Como o concurso é destinado apenas a estudantes de arquitetura, não é permitido a participação de

arquitetos formados como orientadores.

15. Na equipe pode haver estudantes de graduação em design de interiores também?

Não. Como o concurso é destinado apenas a estudantes de arquitetura e urbanismo.

16. Ao fazer minha inscrição, o sistema gerou um boleto para pagamento no dia seguinte,

mas quero efetuar o pagamento em outra data. Isto é possível?

Sim. Basta não pagar o boleto gerado e reemitir o boleto com nova data a qualquer momento, lembrando que o sistema sempre gera o boleto com vencimento para o dia seguinte em que foi gerado. Para gerar um novo boleto, basta acessar a área restrita das equipes, selecionar o menu Pagamento, e clicar no link Pagar.

17. Efetuei o pagamento da inscrição, mas quando entro no site aparece no status aguardando pagamento, o que devo fazer?

O pagamento é confirmado em até 2 (dois) dias úteis após realizado. Quando este for confirmado, você receberá um email informando.

18. É possível adicionar ou retirar integrantes da equipe depois de realizada a inscrição?

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Sim. Porém, alterações na equipe podem ser realizadas apenas até a data de encerramento das inscrições por meio da área restrita das equipes no portal.

19. Será divulgada alguma ata do júri? As notas das equipes são divulgadas?

Não há ata de julgamento porque os concursos da Projetar.org ocorrem totalmente online, de modo que os jurados não se reúnem presencialmente. Cada jurado faz o seu julgamento individualmente atribuindo notas aos projetos conforme os critérios estabelecidos no edital. O sistema gera uma média das notas atribuídas pelos três jurados, indicando os vencedores. Esta medida evita problemas de agenda dos jurados e evita que um jurado tome a liderança do grupo e convença os outros membros a julgarem a favor ou não de uma proposta. Com isso potencializamos a transparência do processo.