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Edição 11 Novembro

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Page 1: Edição 11 Novembro(237,7 mil toneladas), no período de janeiro a outubro de 2015. No subgrupo Cereais, o milho representou 96,4% de todas as vendas e obteve divisas No subgrupo

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Edição 11 ‐ Novembro 

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Manoela Oliveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3915-8603 - Belo Horizonte/MG Balança Comercial

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BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NOVEMBRO 2015

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – SEAPA Superintendência de Politica e Economia Agrícola - SPEA

14%

12%

11%

7% 6%

50%

China

Alemanha

Estados Unidos

Itália

Japão

Outros

Imp. Agro Exp. Agro Saldo Agro

352

.437

,58

6.1

68

.48

4,5

3

5.8

16

.04

6,9

5

42

6.4

83

,66

6.7

14.3

06,2

5

6.2

87

.82

2,5

9

2015

2014

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO MINEIRO – ACUMULADO DO ANO

As exportações do agronegócio mineiro contabilizaram US$6,2

bilhões, no período de janeiro a outubro deste ano, o que demonstra

uma retração de 8,13%, em relação ao mesmo período de 2014. As

importações do agronegócio atingiram US$352,4 milhões, com

queda de 17,36% em relação às compras realizadas no mesmo

período do ano anterior. Assim, a balança comercial registrou saldo

de US$5,8 bilhões. O agronegócio mineiro participou com 33,05% das

vendas externas mineiras.

EXPORTAÇÕES Exportações do agronegócio (US$ Mil), Período de Janeiro a Outubro 2015-2014 Período de Outubro/Setembro 2015

Jan - Out Var Valor 2015/2014 Participação 2015

2015

2015 2014 Out Set

Café 3.036.518,50 3.298.419,86 -7,94 49,23% 341.097,99 307.054,45

Complexo Soja 852.157,95 815.515,19 4,49 13,81% 18.605,38 36.440,89

Carnes 653.577,39 816.700,65 -19,97 10,60% 62.798,97 56.914,82

Complexo Sucroalcooleiro 644.070,69 800.928,28 -19,58 10,44% 114.379,93 75.502,53

Produtos Florestais 483.039,41 476.887,03 1,29 7,83% 63.158,97 48.235,19

Outros Grupos 499.120,59 505.855,24 -1,33 8,09% 57.682,69 77.970,26

Total 6.168.484,53 6.714.306,25 -8,13% 100,0% 660.363,33 575.901,67 Fonte: Aliceweb – MDIC. Unidade: US$ Mil

As exportações de Café, no mês de outubro, obtiveram valorização

no valor de 11,09% (US$341,1 milhões) e 11,84% no volume (2,1

milhões de sacas). Entretanto, não foi suficiente para superar os

números do acumulado do ano, em comparação com 2014.

No período de janeiro a outubro de 2015, as vendas de Café

totalizaram US$3,0 bilhões, participando com 49,23% do agronegócio

mineiro e com 58,84% do agronegócio brasileiro. O setor cafeeiro

comercializou 14,4 milhões de sacas, o que representa retração de

5,22% no volume embarcado. Os principais destinos do café mineiro

foram: Alemanha (US$657,0 milhões – 21,64%), Estados Unidos

(US$592,6 milhões – 19,52%), Itália (US$322,0 milhões – 10,61%), Bélgica

(US$262,7 milhões – 8,65% e Japão (US$262,8 milhões – 8,64%).

As exportações do Complexo soja foram responsáveis por 13,81% da

pauta do agronegócio mineiro e passaram de US$815,5 milhões (jan

a out/2014) para US$852,2 milhões, no acumulado deste ano, o que

representa o aumento de 4,49% no valor. A Soja em grãos alcançou

US$760,8 milhões, Farelo de soja US$83,7 milhões e Óleo de soja

US$7,7 milhões. Os principais destinos do Complexo soja foram: China

US$582,2 milhões – 68,41%), Tailândia (US$83,2 milhões – 9,76%),

Holanda (US$54,0 milhões – 6,34%), Alemanha (US$23,3 milhões –

2,74%) e Egito (US$15,6 milhões – 1,83%).

As exportações de Carnes alcançaram US$653,6 milhões e

representaram 10,60% das vendas da pauta do agronegócio mineiro.

A Carne de peru foi a única que obteve acréscimo no valor (US$36,1

milhões – 8,80%) quanto no volume (15,2 mil t – 32,22%). Os principais

destinos das Carnes mineiras foram: Arábia Saudita (US$100,4 milhões

– 15,37%), Hong Kong (US$87,9 milhões – 9,17%),Rússia (US$59,9

milhões – 7,10%), Emirados Árabes (US$46,4 milhões – 5,19%), e Irã

(US$34,0 milhões – 5,09%).

O Complexo sucroalcooleiro participou com 10,44% das vendas

externas do agronegócio mineiro, somando US$644,1 milhões. As

exportações de Açúcar de cana alcançaram US$612,5 milhões,

seguido de Álcool US$29,3 milhões e Demais açúcares US$2,2 milhões.

Os principais destinos do Complexo sucroalcooleiro foram: China

(US$118,0 milhões – 18,33%), Bangladesh (US$89,8 milhões – 13,95%),

Egito (US$53,7 milhões – 8,34%), Arábia Saudita (US$52,5 milhões –

8,15%) e índia (US$37,1 milhões – 5,76%).

As vendas de Produtos florestais atingiram US$483,0 milhões e

representaram 7,83% das vendas externas do agronegócio mineiro. A

Celulose foi o principal produto vendido com US$476,7 milhões.

Destaca-se também a Madeira que obteve acréscimo em 8,34%, no

valor (US$5,4 milhões). Os principais destinos dos Produtos florestais

foram: China (US$118,1 milhões – 24,44%), Holanda (US$102,0 milhões –

21,12%), Japão (US$86,3 milhões – 17,87%), Itália (US$63,5 milhões –

13,15%) e Estados Unidos (US$47,2 milhões – 9,78%).

Os cinco principais grupos da pauta do agronegócio mineiro somam

juntos US$5,7 bilhões das divisas e representam 91,91% de toda a cesta

de produtos. Dos 174 países compradores do agronegócio, a China

somou US$852,8 milhões, Alemanha US$693,1 milhões, Estados Unidos

US$685,9 milhões, Itália RS$407,7 milhões e Japão US$367,5 milhões. Os

demais totalizaram US$3,2 bilhões.

PRINCIPAIS DESTINOS DO AGRONEGÓCIO MINEIRO

Jan a out 2015/2014 – US$ Mil

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BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NOVEMBRO 2015

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – SEAPA Superintendência de Política e Economia Agrícola - SPEA

20%

10%

7%

7% 6%

50%

Argentina

Paraguai

China

Itália

Estados Unidos

Outros

MINAS GERAIS NO RANKING BRASILEIRO

Posição Jan – Out 2015

Produto US$ Mil 2º Waffles 2.365,61

1º Cera de Abelha 2.241,58

2º Abacate 1.121,67

2º Cigarros 1.088,51

2º Cebolas 393,27

1º Abacaxis Frescos ou Secos 138.139,97

91,81

IMPORTAÇÕES Exportações do agronegócio (US$ Mil), Período de Janeiro a Outubro 2015-2014 Período de Outubro/Setembro 2015

Jan - Ago Var Valor 2015/2014 Participação 2015

2015

2015 2014 Out Set

Cereais, Farinhas e Prep. 68.184,19 117.966,87 -42,20% 19,35% 5.839,76 4.168,58

Cacau e seus prod. 59.638,47 66.964,70 -10,94% 16,92% 5.990,64 3.883,31

Produtos florestais 35.626,85 43.171,93 -17,48% 10,11% 4.259,71 3.426,71

Pescados 28.594,45 21.800,14 31,17% 8,11% 2.491,72 1.365,22

Produtos Alimenticios 22.253,65 27.184,41 -18,14% 6,31% 2.096,65 1.885,54

Outros Grupos 138.139,97 200.231,53 -31,01% 39,20% 11.058,45 11.906,10

Total 352.437,58 426.483,66 -14,94% 100,0% 31.736,93 26.635,46 Fonte: Aliceweb – MDIC. Unidade: US$ Mil

No período de janeiro a outubro de 2015, as compras de Cereais,

farinhas e preparações continuaram na primeira posição e

totalizaram US$68,2 milhões, participando com 19,35% do

agronegócio mineiro. Os Cereais (Arroz e Trigo) foram responsáveis

por US$45,7 milhões, o que representa 67,0% do grupo. Os principais

fornecedores de Cereais, farinhas e preparações foram: Paraguai

(US$30,2 milhões – 44,48%), Argentina (US$24,7 milhões – 36,25%),

Polônia (US$5,7 milhões – 8,35%), Itália (US$5,2 milhões – 7,61%),

Estados Unidos (US$1,0 milhão – 1,53%) e Chile (US$407,9 mil – 0,60%).

O segundo grupo mais adquirido foi Cacau e seus produtos, que

alcançaram US$59,6 milhões e tiveram decréscimo de 10,94% no

valor, quando comparado com o mesmo período de 2014. Os

principais fornecedores de Cacau e seus produtos foram: Argentina

(US$33,9 milhões – 56,90%), Itália (US$8,4 milhões – 14,08%), Equador

(US$8,2 milhões – 13,76%), Bélgica (US$4,4 milhões – 7,32%) e

Alemanha (US$1,7 milhão – 2,86%).

Produtos Florestais totalizaram US$35,6 milhões, no período. A Madeira

(US$3,8 milhões) e a Celulose (US$3,6 milhões) obtiveram crescimento

no valor de 42,76% e 142,51%, respectivamente. Os principais

fornecedores de Produtos Florestais foram: Estados Unidos (US$8,7

milhões – 24,46%), Canadá (US$8,00 milhões – 22,47%), China (US$5,5

milhões – 15,38%), Argentina (US$3,5 milhões – 9,96%) e Finlândia

(US$1,3 milhão – 3,56%).

De janeiro a outubro, o grupo Pescados obteve variação positiva

tanto no valor (US$28,6 milhões) quanto no volume (6,8 mil t), 31,17%

e 28,92%, respectivamente. Os principais fornecedores de Pescados

foram: China (US$10,0 milhões – 35,09%), Chile (US$9,1 milhões –

31,88%), Noruega (US$2,9 milhões – 10,24%), Portugal (US$2,4 milhão –

8,44%) e Vietnã (US$1,8 milhão – 6,16%).

O grupo Produtos alimentícios diversos permaneceu na 5ª posição,

com o montante de US$22,3 milhões. Os principais produtos que o

compõem são: Produtos de Confeitaria (US$14,7 milhões), Outros

Produtos Alimentícios (US$7,5 milhões) e Amendoim e preparações

(US$51,6 mil). Os principais fornecedores de Produtos Alimentícios

diversos foram: Equador (US$13,6 milhões – 61,32%), França (US$4,0

milhões – 17,82%), Uruguai (US$2,5 milhões – 11,09%), Bélgica (US$702,3

mil – 3,16%) e Alemanha (US$377,4 mil – 1,70%).

Dos 82 países fornecedores do agronegócio, a Argentina somou

US$77,6 milhões, Paraguai US$36,1 milhões, China RS$27,1 milhões, Itália

RS$25,8 milhões e Estados Unidos U$23,2 milhões. Os demais totalizaram

US$ 162,6 Milhões.

PRINCIPAIS ORIGENS DAS IMPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO MINEIRO

Page 7: Edição 11 Novembro(237,7 mil toneladas), no período de janeiro a outubro de 2015. No subgrupo Cereais, o milho representou 96,4% de todas as vendas e obteve divisas No subgrupo

BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO MINEIRO NOVEMBRO 2015

Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais – SEAPA Superintendência de Política e Economia Agrícola - SPEA

DESTAQUE – CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÕES As exportações do grupo Cereais, Farinhas e Preparações alcançaram valorização na receita de 61,8% (US$ 50,0 milhões) e 784,85% no volume

(237,7 mil toneladas), no período de janeiro a outubro de 2015. No subgrupo Cereais, o milho representou 96,4% de todas as vendas e obteve divisas

de US$37,1 milhões, valorização de 1.429,29%, comparando com o acumulado do ano anterior. Na comparação do volume, os números também

são positivos, tendo sido embarcado 14,5 milhões de toneladas, variação positiva de 1.429,29%.

EVOLUÇÃO DA BALANÇA DO AGRONEGÓCIO MINEIRO - 2015

PARTICIPAÇÃO DO AGRONEGÓCIO NAS EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES TOTAIS DE MINAS GERAIS - 2015

RANKING DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO - % *2015

6.168,5

US$ Mil

5.816,0

352,4

%

4,5% 5,0% 5,2%

5,7%

8,3%

13,4% 13,6% 14,5%

17,7%

Bahia

Goiás

Mato Grosso do Sul

Santa Catarina

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

Paraná

Mato Grosso

São Paulo *Jan a Out

Total: US$74,7 bilhões

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Importação Agro Exportação Agro Saldo Agro

5,5% 4,9% 6,4% 4,7% 4,4% 4,2% 4,4% 4,1% 4,1% 4,1%

31,9% 30,4% 32,9% 31,8%

38,4% 34,3% 33,7% 33,4%

30,1% 33,5%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out

Importação Agro Exportação Agro

Page 8: Edição 11 Novembro(237,7 mil toneladas), no período de janeiro a outubro de 2015. No subgrupo Cereais, o milho representou 96,4% de todas as vendas e obteve divisas No subgrupo

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Superintendência de Política e Economia Agrícola E-mail: [email protected] Tel: (31) 3915-8591 - Belo Horizonte/MG

Pib do  

Agronegócio  

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Produto Interno Bruto (PIB) do Agronegócio Mineiro

Estimado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da ESALQ/USP, sob o patrocínio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Administração Regional de Minas Gerais- (Senar-AR/MG) e da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), o Produto Interno Bruto do agronegócio mineiro deverá atingir R$ 164,15 bilhões (a preços de agosto/2015). Desse valor, estima-se que R$ 75,83 bilhões (46,2%) virão da agricultura e R$ 88,3 bilhões (53,8%), da pecuária.

Essa projeção do valor a ser atingido pela renda bruta do agronegócio estadual decorre de uma taxa positiva equivalente a 0,65% no acumulado do ano, apesar do recuo de 0,29% ocorrido no mês de agosto.

No que tange à evolução dos segmentos que formam o PIB do agronegócio de Minas Gerais, o estudo do Cepea revelou que o setor agrícola formado pelo conjunto das cadeias produtivas da agricultura, apresentou crescimento de 0,06% no acumulado dos oito meses do ano. Esse resultado foi consequência das elevações observadas nos segmentos Básico (1,84%) e de Serviços (0,04%), visto que o segmento de Insumos apresentou queda acumulada de 2,30% e a Indústria revelou recuo de 0,45%.

Entre os produtos acompanhados em Minas Gerais, tiveram aumento de faturamento: café (2,96%), feijão (30,13%), batata (22,15%), laranja (6,36%) e banana (6,79%).

Por outro lado, recuaram em faturamento, milho (6,62%), soja (1,98%), cana- de –açúcar (0,185%), carvão vegetal (22,90%), mandioca (43,21%), tomate (3,75%), algodão (12,52% ) e arroz (38,49%).

Para o ramo pecuário, a estimativa do Cepea apontou crescimento de 1,16% no acumulado do ano, com altas registradas nos segmentos Básico (0,40%), Indústria (5,05%), Serviços (1,80%) e estabilidade no segmento de Insumos (0,00% ).

Na pecuária, vacas e frangos apresentaram evolução positiva em faturamento, de 12,97% e 7,45%, respectivamente. Bois, leite, ovos e suínos retraíram e revelaram taxas negativas equivalentes a 1,09%, 5,40%, 3,03% e 5,66% (Figura 1 e Tabelas 1 e 3).

Quanto as participações dos segmentos na formação da renda bruta do agronegócio mineiro, o segmento Básico participa com 39,36%, Serviços com 30,85%, Indústria com 24,03% e Insumos 5,75%.

No agronegócio da agricultura, o segmento dos Insumos permanece com a menor participação, de 5,42%. Em posições intermediárias, aparecem os segmentos Básico com 20,08% e Serviços com 32,29%. A Indústria com participação de 42,21% contribui com a maior parcela na renda bruta do setor agrícola.

Em relação à pecuária, a Agroindústria participa com 8,42%, parcela próxima à dos Insumos (6,04%). O segmento Básico contribui com a maior parcela (55,92%), enquanto Serviços fica em segundo lugar com 29,62%.

Por último, vale destacar que o PIB do agronegócio de Minas Gerais, com base na estimativa de agosto/15, passou a

ter uma participação de 13,32% no PIB do agronegócio brasileiro, uma discreta alta em relação a 2014 (13,17%).

Entre os segmentos, os que apresentaram evolução foram: Básico (0,21p.p., passando de 14,85% para 15,06%),

Serviços (1,19p.p., de 13,07% para 13,26%) e Indústria (0,17p.p., passando de 11,42% para 11,60%). Em sentido

contrário comportou-se o segmento dos Insumos que apresentou queda de 0,37p.p., passando de 11,99% para

11,62%.

Page 10: Edição 11 Novembro(237,7 mil toneladas), no período de janeiro a outubro de 2015. No subgrupo Cereais, o milho representou 96,4% de todas as vendas e obteve divisas No subgrupo

  

Figura 1 ‐ Taxas de crescimento do PIB do agronegócio mineiro em  agosto de 2015 (%) 

Fonte: Cepea‐USP, Faemg, Senar e Seapa. 

 

Tabela 1 – Taxas de crescimento mensais e acumuladas do PIB do agronegócio de Minas Gerais em 2014 e 2015 (%) 

Fonte: Cepea‐USP /Faemg /Senar/ Seapa.    

AGRONEGÓCIO Insumos Básico Indústria Serviços Agronegócio Total

ago/14 0,43 0,40 0,18 0,34 0,33 set/14 0,98 0,91 0,18 0,60 0,64 out/14 0,86 0,85 -0,43 0,22 0,34 nov/14 0,81 0,85 -0,03 0,44 0,51 dez/14 -3,03 0,76 -0,27 0,31 0,15 jan/15 0,07 0,88 0,24 0,55 0,58 fev/15 -1,92 0,64 0,23 0,46 0,34 mar/15 -1,69 0,11 -0,24 -0,01 -0,12 abr/15 0,57 0,26 -0,06 0,12 0,16 mai/15 -0,54 0,15 0,27 0,24 0,17 jun/15 1,39 0,29 -0,82 -0,17 -0,06 jul/15 1,77 -1,15 1,00 -0,03 -0,13 ago/15 -0,60 -0,42 -0,08 -0,22 -0,29

Acum. no ano (2014) 1,56 11,38 1,96 6,95 7,03 Acum. no ano (2015) -1,02 0,73 0,54 0,94 0,65

AGRICULTURA Insumos Básico Indústria Serviços Agronegócio Total

ago/14 0,75 -0,49 0,02 -0,09 -0,07 set/14 1,33 -0,13 -0,06 -0,07 0,00 out/14 1,42 0,44 -0,64 -0,42 -0,25 nov/14 1,46 0,38 -0,24 -0,11 0,02 dez/14 -4,83 0,32 -0,59 -0,40 -0,60 jan/15 -0,08 2,09 0,20 0,60 0,69 fev/15 -3,59 0,50 0,10 0,19 0,01 mar/15 -3,19 -1,15 -0,44 -0,60 -0,78 abr/15 1,00 0,16 -0,17 -0,10 -0,02 mai/15 -0,88 0,03 0,21 0,17 0,10 jun/15 2,35 0,17 -1,24 -0,94 -0,67 jul/15 1,39 0,21 1,05 0,87 0,84 ago/15 0,83 -0,16 -0,15 -0,15 -0,10

Acum. no ano (2014) 3,36 -3,81 -0,21 -1,00 -1,01 Acum. no ano (2015) -2,30 1,84 -0,45 0,04 0,06

‐2,00%

‐1,50%

‐1,00%

‐0,50%

0,00%

0,50%

1,00%

Insumos Básico Indústria Serviços Agronegócio

Pecuária Agricultura Agronegócio total

10 

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PECUÁRIA Insumos Básico Indústria Serviços Agronegócio Total

ago/14 0,18 0,68 0,96 0,77 0,70 set/14 0,70 1,24 1,35 1,27 1,22 out/14 0,41 0,98 0,57 0,85 0,87 nov/14 0,29 0,99 0,96 0,98 0,94 dez/14 -1,57 0,90 1,24 1,00 0,80 jan/15 0,18 0,52 0,43 0,49 0,48 fev/15 -0,61 0,68 0,82 0,72 0,62 mar/15 -0,55 0,49 0,65 0,54 0,46 abr/15 0,26 0,29 0,43 0,33 0,31 mai/15 -0,28 0,19 0,56 0,30 0,22 jun/15 0,67 0,32 1,04 0,54 0,47 jul/15 2,07 -1,57 0,78 -0,85 -0,95 ago/15 -1,69 -0,50 0,22 -0,28 -0,45

Acum. no ano (2014) 0,18 17,00 13,14 15,81 15,15 Acum. no ano (2015) 0,00 0,40 5,05 1,80 1,16

Tabela3–PIBdoagronegóciodeMinasGeraisde2002a2015(R$milhõesde2015) 

Fonte:Cepea‐USP/Faemg/Senar/Seapa.

AGRONEGÓCIO

INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL 2002 5.371 33.162 19.151 25.182 82.866

2003 6.150 34.291 20.957 26.740 88.138

2004 6.632 40.896 20.417 28.895 96.840

2005 6.716 35.782 21.648 27.873 92.019

2006 6.542 40.987 26.254 32.490 106.273

2007 7.434 43.367 27.446 34.549 112.797

2008 9.869 46.502 27.832 36.119 120.322

2009 8.967 42.543 29.347 35.450 116.307

2010 8.358 47.754 35.797 41.367 133.276

2011 9.946 56.668 36.683 45.099 148.396

2012 10.107 50.629 35.574 42.089 138.399

2013 9.396 57.588 38.481 46.910 152.375

2014 9.542 64.145 39.235 50.170 163.092

2015 9.445 64.616 39.448 50.643 164.152

AGRICULTURA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2002 2.546 13.001 15.471 13.797 44.815

2003 2.947 12.498 17.166 14.638 47.248

2004 3.234 14.342 16.421 14.834 48.832

2005 3.123 13.740 17.464 15.249 49.575

2006 2.919 13.581 22.156 18.005 56.662

2007 3.573 13.001 22.407 17.953 56.934

2008 4.954 13.088 22.397 17.978 58.418

2009 4.143 11.852 24.220 18.640 58.855

2010 3.652 13.948 30.294 23.009 70.904

2011 4.350 16.927 31.180 24.577 77.034

2012 4.476 17.271 30.349 24.199 76.295

2013 4.072 15.542 32.225 24.721 76.560

2014 4.208 14.950 32.157 24.474 75.790

2015 4.112 15.226 32.013 24.484 75.834

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PECUÁRIA INSUMO BÁSICO INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

2002 2.825 20.161 3.680 11.385 38.051

2003 3.204 21.793 3.791 12.102 40.890

2004 3.397 26.554 3.995 14.061 48.008

2005 3.593 22.042 4.184 12.624 42.444

2006 3.623 27.406 4.098 14.484 49.611

2007 3.862 30.366 5.039 16.596 55.862

2008 4.915 33.414 5.435 18.141 61.905

2009 4.824 30.691 5.127 16.811 57.453

2010 4.706 33.806 5.502 18.357 62.372

2011 5.596 39.741 5.502 20.522 71.361

2012 5.630 33.358 5.225 17.890 62.103

2013 5.324 42.047 6.256 22.189 75.815

2014 5.334 49.194 7.078 25.696 87.302

2015 5.334 49.390 7.435 26.159 88.318

 

 

 

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Agroclimatologia 

Reinaldo Nunes de Oliveira E‐mail: [email protected] Tel: (38) 3223‐2130 – Montes Claros/MGALGODÃO

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A cotação do algodão no mercado brasileiro fechou a última semana do mês de outubro em baixa. O

produto em pluma no CIF de São Paulo foi de R$2,33/libra-peso o que significa uma redução de 0,85% em

relação ao mesmo período do mês de setembro. A queda na ascendência dos preços foi à primeira desde

junho de 2015 quando os preços do algodão sempre vinham apresentando variações positivas em relação

às cotações dos meses antecedentes.

Assim, segundo os analistas de mercado, a interrupção na escalada altista dos preços do produto se deve

a fatores relacionados com oferta e procura. Com relação à oferta, o mercado encontra-se abastecido pelo

volume de pluma disponibilizado pelos cotonicultores ao passo que as indústrias têxteis estão sentindo os

reflexos da economia em recessão, marcada pela queda do consumo devido à redução da renda da

população.

Quanto ao mercado internacional, a Bolsa de Nova York encerrou o mês de outubro com alta de 3,6% isto,

em função da divulgação da qualidade inferior do algodão norte-americano que interferiu de forma

significativa na escalada altista da cotação do algodão no mercado internacional.

Quanto ao plantio das lavouras, os cotonicultores estão na dependência das condições climáticas

favoráveis, o que não vem ocorrendo nas principais regiões produtoras devidos aos efeito do fenômeno

“El Niño”, que tem provocado instabilidades climáticas no Brasil como um todo. Em Minas Gerais a janela

de plantio inicia-se em 20 de novembro em cumprimento ao vazio sanitário instituído pelo Instituto Mineiro

de Agropecuária – IMA, como medida fitossanitária para a prevenção e controle do bicudo (Anthonomus

grandis). A estimativa de área a ser plantada deverá ser semelhante à safra passada de 18,8 mil hectares.

Tendência 

Apesar da queda da cotação do algodão no mercado interno devido a recessão na economia nacional,

alguns fatores sinalizam para uma estabilidade dos preços no mercado internacional como a valorização

do dólar em relação algumas moedas incluindo o real, o que tem favorecido a competitividade das

exportações do algodão.

Desta forma, as cotações do preço do algodão no mercado interno, apresentaram as seguintes variações

nas principais regiões produtoras, na última semana do mês de outubro, segundo dados de Safras &

Mercado, a saber:

Região Cotação R$1,00/@ Variação(%)

Mês Anterior Mês Atual

São Paulo SP 77,71 77,05 -0,85

Rondonópolis MT 73,35 72,72 -0,86

UnaíMG 76,30 75,65 -0,85

Barreiras BA 78,51 77,84 -0,86

L.E. Magalhães BA 78,51 77,84 -0,86

FONTE: CONAB. 

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José Alberto de Ávila Pires E-mail: [email protected] Fone: (031) 3349 8116 / Belo Horizonte - MG BOI 

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RECUPERAÇÃO DOS PREÇOS

O mês de outubro apresentou preços estáveis mais altos para a arroba do boi gordo em Minas Gerais,

segundo levantamento feito pela EMATER-MG. A maioria dos negócios ficaram entre os valores mínimos

de R$136, /137,00 e máximos de R$140, /142,00 por arroba. Informações divulgadas nos dias 21 e

22/outubro/15, também indicavam tendência de alta, o que de fato ocorreu até a primeira quinzena de

novembro/15, como mostra o Gráfico 1. Embora esta “alta” seja uma “recuperação dos preços” para em

relação a maior cotação – cerca de R$150,00 por arroba, ocorrida em abril/15.

FONTE: Esalq/BM&FBovespa, elaboração EMATER/MG  

Segundo SAFRAS & Mercado, em outubro/15, “o mercado físico do boi gordo voltou a apresentar preços

mais altos. Os frigoríficos de menor porte seguem com escalas encurtadas, situação que faz com que haja

maior necessidade de reajuste nos preços de balcão. Alguns frigoríficos optaram por reduzir o volume de

abates, operando com alguma ociosidade, a fim de não sentirem tamanha dificuldade na compra de gado

em um período de demanda comedida. Cotações a prazo (30 dias): São Paulo, R$148, /150,00; Minas

Gerais em Uberaba e Ituiutaba, R$145,00; Mato Grosso do Sul e Goiás, R$139, /140,00; e Mato Grosso,

R$130,132,00”, concluiu SAFRAS. Para o CEPEA (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada)

– ESALQ /USP), Piracicaba, São Paulo), “ainda prevalece a oferta restrita e preços firmes de animais para

abate e de reposição no mercado pecuário nacional. Além de enfrentarem um período de oferta limitada,

pecuaristas de recria e engorda ainda se mostram cautelosos para novas aquisições de bezerros e bois

magros, considerando-se a relação de troca com o boi gordo desfavorável. Estimativas, inclusive, apontam

redução no número de animais confinados neste ano e, segundo pesquisas do Cepea, os altos preços do

boi magro teriam sido o principal fator limitante para confinadores”, concluiu o CEPEA;

BEZERRO DE CORTE (“Falta bezerro...”)

Jan. / 14Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez.

Jan. / 15Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov. / 15

110

115

120

125

130

135

140

145

150

GRAFICO 1 - COTAÇÕES ARROBA DO BOI GORDO - 2.014 e 2015

Indicador Preço Boi Gordo ESALQ/BM&FBovespa (Estado de São paulo)

MÊS / ANO

CO

TA

ÇÃ

O A

RR

OB

A

16 

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Para SAFRAS & Mercado (02/11/2.015), “escassez de bezerros já afeta confinamento e exportações. O

ano de 2015 tem sido difícil e trazido algumas variáveis que podem também estar influenciando preços e

oferta. O rebanho pode ser considerado um ativo de maior segurança em uma trajetória como a que passa

o país neste momento. E essa condição pode também estar colaborando para que os preços do bezerro

se mantenham altos e, como consequência, alimentando o mercado de boi gordo para patamares também

mais relevantes. Porém, certamente, o ponto central é o perfil da produção brasileira extremamente

ajustada ao consumo interno, frente à dificuldade de elevação do número de nascimentos de

bezerros. Note-se que o preço do bezerro saltou de R$ 800/900/cabeça no primeiro semestre de 2014

para R$ 1.100/1.200 no primeiro semestre de 2015, e estamos agora com níveis de R$

1.200/1.300/cabeça. Os preços do bezerro sobem devido à ausência de oferta ou à procura elevada. A

procura naturalmente é sempre maior. Então, preços firmes do bezerro continuam apontando para uma

fraca oferta ou em um ritmo discreto. Com pouco bezerro, o abate nacional não evolui. Em 2015, os

patamares mensais de abate explicam esse quadro, e a dificuldade que o Brasil vem tendo em acomodar

preços em plena recessão neste segundo semestre e para elevar as exportações”.

O Indicador de Preço do Bezerro de Corte ESALQ/BM&FBovespa (bezerro desmamado, macho, nelore,

com idade entre 8 e 12 meses) é uma média aritmética dos preços do bezerro nas principais regiões

produtoras do estado do Mato Grosso do Sul, sendo o animal cotado em reais por cabeça, diariamente.

Atualmente (2.015). O peso médio deste bezerro tem variado de 185 a 195 kg de peso vivo, cerca de 6,3

arrobas (50% de rendimento), em média. O gráfico 2 mostra a evolução, deste “Indicador”, durante 2014 e

2015.

 

Este gráfico mostra uma alta dos preços deste bezerro de cerca de 64,25% de janeiro de 2.014 (R$869,07)

a maio de 2.015 (R$1.427,45). E mesmo com a queda de 14,42% entre maio e agosto de 2.015

Jan. / 14Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul.Ago.

Set.Out.

Nov.Dez.

Jan. / 15Fev.

Mar.Abr.

Mai.Jun.

Jul. Ago.

Set.Out.

Nov. / 15

850

900

950

1000

1050

1100

1150

1200

1250

1300

1350

1400

1450

GRAFICO 2 - COTAÇÃO BEZERRO DE CORTE NELORE - ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

Indicador de Preços Bezerro de Corte Nelore ESALQ/BM&FBovespa

MÊS / ANO

CO

TA

ÇÃ

O B

EZ

ER

RO

(C

AB

.)

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(R$1.221,67), o preço deste bezerro mostrou uma nova “recuperação” de 7,78%, atingindo a média de

R$1.316,45 durante a primeira quinzena de novembro de 2015.

Estes números explicam a análise feita pelo CEPEA de que “o poder de compra de pecuaristas de engorda

caiu em todas as regiões em 2015, em torno de 10% no Sudeste, Centro-Oeste e Norte e de 8% no Sul do

País. Segundo pesquisadores do Cepea, esse cenário reflete a maior valorização do bezerro em

detrimento do boi gordo. Para amenizar o impacto do aumento dos custos decorrentes da valorização do

bezerro, levantamentos de campo do Cepea mostram que pecuaristas de recria-engorda têm intensificado

o uso de técnicas que proporcionam ganho de produtividade nesta etapa da produção. Há regiões em que

o sistema típico já é a integração lavoura-pecuária e, em maior escala, tem sido nítido o esforço para se

reduzir a idade de abate dos animais. Além disso, dados mostram que pecuaristas de cria também têm

conseguido ganhos de produtividade que, por sua vez, favorecem quem trabalha com a engorda. Entre o

ano passado e 2015, houve aumento de 0,7% no peso médio do bezerro de Mato Grosso do Sul, por

exemplo. Esse resultado reflete, entre outros fatores, investimentos em genética, que têm melhorado a

qualidade dos animais nos últimos anos, mesmo diante de intempéries climáticas”.

CENÁRIO FUTURO O gráfico 3 mostra a “tendência” da evolução dos preços da arroba do boi gordo, para o período de

novembro/2.015 a maio/2.016, de acordo com os negócios realizados no dia 16 de novembro/2015, no

Mercado Futuro de Boi Gordo, da BM&FBovespa. Os números mostram, no momento atual, uma

tendência de estabilização dos preços da arroba do boi gordo, no curto prazo, em valores de

R$148,/150,00 por arroba, tendo como base o Estado de São Paulo.

ESALQ (1): Indicador de Preços do Boi Gordo (Estado de São Paulo) 

FONTE: Esalq/BM&FBovespa, elaboração EMATER/MG. 

ESALQ(1) NOV. / 15 DEZ. / 15 FEV. / 16 MAIO / 16147

148

149

150

151

148,05

148,37

148,92

150,01

148,00

GRÁFICO 3 -MERCADO FUTURO BOI GORDO BM&F/Bovespa R$/ARROBA Base São Paulo - Em 16/NOVEMBRO/2.015

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Bernardino Cangussu Rodrigues Email: [email protected]  Fone: (31) 3349‐8206/ Belo Horizonte ‐

CAFÉ 

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As alterações climáticas nas regiões produtoras influenciaram os preços do café arábica, principalmente a

preocupação quanto aos prejuízos causados pelas altas temperaturas e escassez de chuvas, que elevarão

os preços pagos. Com a chegada das chuvas no final de outubro, os preços tiveram quedas. Os

produtores não foram agressivos nas vendas, colocando no mercado cafés de menor qualidade e retendo

os cafés melhores, aguardando possíveis altas.

As chuvas que caíram nas regiões cafeeiras fizeram com que as previsões de safra subirem bastante, em

função de floradas muito boas.

A Fundação Prócafé emite alerta quanto a monitoramento de bicho-mineiro e ácaro Vermelho que estão

sendo constatados nas lavouras.

Com vários problemas nos países produtores, como ferrugem e baixa tecnologia de produção, atrelados a

um crescente aumento de consumo, o mercado está aguardando um melhor posicionamento da safra

brasileira 2016/17.

Os preços mundiais apresentaram ligeira alta em outubro, mas não houve estabilidade e voltaram a cair.

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Fatores como a alta do dólar, desaceleração do crescimento na China e taxas de juros mais altas nos

Estados Unidos afetam o mercado de café.

Segundo a OIC as exportações mundiais sofreram a primeira queda nos últimos 5 anos, com uma redução

de 3,1%, chegando a 110,7 milhões de sacas. O único grupo que apresentou incremento nas exportações

foram os suaves colombianos com um aumento de 11,6% nos embarques.

 

A OIC estima uma safra mundial de 143,3 milhões de sacas para este ano, incrementado principalmente

pelo crescimento colombiano, com safra estimada em 13,3 milhões de sacas.

O Brasil, segundo o CECAFE deve exportar neste ano 36 milhões de sacas, com destaque para o conillon,

que com os problemas de oferta do Vietnã, cresceu em 48% as suas exportações. O arábica continua

liderando a nossa exportação , com 77,5% do café exportado pelo pais.

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Luiz Fernando Chaves Mendes e-mail: luiz [email protected] Fone: (38) 3223-2130 Montes Claros – MG

Frangos e Ovos 

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Embarques de carne de frango têm início de mês promissor

As exportações de carne de frango iniciaram o mês de novembro com resultado bastante promissor, visto

que em apenas quatro dias úteis somaram 72.141 toneladas, volume que corresponde a uma média diária

de 18.035 toneladas.

Como mostra o gráfico abaixo, essa é a maior média diária de 2015 e sinaliza para a totalidade de

novembro volume próximo das 380 mil toneladas – o que, se confirmado, representaria aumento de cerca

de 27% tanto sobre o mês anterior como sobre o mesmo mês de 2014 (298,4 mil/t em outubro/15; 297,6

mil/t em outubro/14), além de corresponder ao segundo maior volume de carne de frango in natura já

exportado pelo setor (o recorde – 409.823 toneladas – foi registrado em julho passado).

Infelizmente – e como é comum nas exportações – a média da primeira semana do mês tende,

naturalmente, a se diluir no decorrer do período. Mas não só isso. O movimento dos caminhoneiros,

qualquer que seja seu desdobramento, vai afetar os embarques de novembro. Além disso, paira sobre a

atividade, a ameaça de retomada do movimento de paralisação dos fiscais federais agropecuários.

Carne de frango: Principais importadores no ano

As baixas exportações de outubro reduziram o índice de aumento que vinha sendo registrado no volume

exportado e aumentado a perda na receita cambial, o quadro dos principais importadores de carne de

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frango nos dez primeiros meses de 2015 permanece inalterado em relação aos meses anteriores mais

recentes.

Os três primeiros países continuam absorvendo pouco mais de um terço do total exportado (mais

exatamente, 35,45%). Mas esse índice sobe para 41% se, às importações chinesas, forem adicionadas as

compras de Hong Kong.

Somem-se a esses quatro os seis demais integrantes do grupo dos 10 e tem-se o destino de 66% das

exportações brasileiras. Que, em relação ao mesmo período do ano passado, aumentaram perto de 5,5%,

índice alcançado graças, principalmente, à Arábia Saudita (aumento de quase 17% no volume adquirido),

África do Sul (perto de 30%) e Coreia do Sul (pouco mais de 84%).

Responsáveis pelos restantes 33,98% do volume exportado, os demais clientes brasileiros (134 países,

93% do total de países importadores) aumentaram suas compras em apenas 0,68%.

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VARIAÇÃO NAS COTAÇÕES DE FRANGOS E OVOS – 17/11/15

PRODUTO ATACADO FOB. GRANJA (R$/Kg)

Frango Abatido Resfriado/Atacado 4,90

Frango Vivo com ICMS 3,20

Fonte: AVIMIG

OVOS VALOR R$/CX/30 Dz – CEASA -MG

Ovos Extra Grandes 78,00

Ovos Grandes 77,00

Ovos Médios 75,00

Ovos Pequenos 71,00

Ovos Vermelhos. 85,00

 

 

 

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Deny Sanábio E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG

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FRUTICULTURA

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Preço do limão tahiti se enfraquece, mas segue em patamar recorde

Os preços da lima ácida tahiti se enfraqueceram na primeira quinzena de novembro no mercado mineiro e

paulista, principalmente devido à entrada de frutas de baixo calibre comungando com o tempo seco,

seguido de altas temperaturas e baixa precipitações. Contexto que deve ser verificado também nos

próximos dias. A média de preço no último mês para o produto foi histórico, assim, a fruta tem sido

negociada a patamares recordes.

Neste mês, o preço da caixa de 20 kg registra preço de R$ 90,00 o maior patamar nominal da série história

do Cepea e também CEASAMINAS, iniciada em 1996. Em termos reais, a média de outubro é a maior

desde novembro/04 (valores foram deflacionados pelo IPCA de set/15). O Cepea chegou a coletar

negócios a R$ 120,00/cx de 27 kg no mês de outubro.

Últimos Preços Cotados na CeasaMinas

Unidade de Contagem

Pesquisa do dia:

16/11/2015

Produto/Variedade Embalagem Preço (R$)

LIMAO TAHITI

EXTRA CX 20 KG 90

LIMAO TAHITI

ESPECIAL CX 20 KG 60

LIMAO TAHITI

EXTRA SC 20 KG 60

LIMAO TAHITI

ESPECIAL SC 20 KG 30

Pesquisa realizada de segunda à sexta-feira e

disponível após às 14:00 horas.

Fonte: CEASAMINAS e Cepea/Esalq

 

 

 

 

 

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SOJA 

Willy Gustavo de La Piedra Mesones E‐mail: [email protected] Tel: (34) 3338‐5156 ‐ Uberaba/MG 

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Colheita de soja dos EUA na reta final e com estimativas crescentes de produção

Conforme avançam as operações de colheita da nova safra norte-americana de soja de

2015/2016, também estão sendo realizados novos ajustes, para cima, no volume final de

produção a ser obtido e que vai se aproximando cada vez mais do recorde de 106 milhões e 870

mil toneladas produzido na safra anterior. Hoje, de acordo com o Departamento de Agricultura

dos Estados Unidos/USDA, os indicativos são de que esse país deve produzir 106 milhões e 470

mil toneladas, que representa um crescimento de 6% sobre a estimativa do mês anterior e este

acréscimo vem a ser consequência, de uma maneira geral, do bom comportamento do clima na

maior parte da região produtora dos Estados Unidos durante o ciclo de desenvolvimento da

cultura e também durante as operações de colheita e os indicativos apontam que 64% das

lavouras foram classificadas como de condições boas a excelentes, permitindo uma

produtividade estimada em 3.194 kg/ha em uma área total a ser colhida da ordem de 33 milhões

e 340 mil hectares que seria pouco abaixo dos 33 milhões e 342 mil hectares colhidos na safra

anterior. Vale ressaltar que algumas empresas de consultoria, como a Informa Economics,

avaliam a safra norte-americana como de maior volume ainda, com previsões que chegam a 107

milhões e 560 mil toneladas que se constituiria em novo recorde naquele país.

A colheita da safra norte-americana de soja está praticamente no seu final nos principais estados

produtores e, se considerarmos, que até o inicio de novembro já tinha sido colhida mais de 90%

da área total de produção e, ainda, que as condições climáticas estão se mostrando favoráveis

ao trabalho das colhedoras, podemos contabilizar como uma supersafra já definida, pelo

segundo ano consecutivo com mais de 100 milhões de toneladas produzidas. As operações de

colheita que já foram encerradas em alguns principais estados produtores, como Minnesota,

podem ser consideradas, de certa forma, como em ritmo acelerado se levarmos em conta que,

de uma forma geral, na safra anterior o percentual de colheita era de 81% e na média dos

últimos cinco anos é de 88%, para o mesmo período de avaliação.

Semeadura no Brasil avança após problemas climáticos

Até o final da primeira semana de novembro, o Brasil já tinha semeado em torno de 42%

da área estimada para o plantio da safra 2015/2016, em que os indicativos apontam para

uma área de 33 milhões de hectares e que, de certa forma, pode-se considerar que o

plantio está um pouco atrasado levando em conta que neste mesmo período do ano

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passado já tinha sido semeado 46% e, mais ainda, com relação aos 57% da média dos

últimos cinco anos. Este retardamento está relacionado ao atraso das chuvas,

principalmente nas regiões Centro-Oeste e Sudeste assim como também nas regiões

Norte e Nordeste. Período chuvoso, nesse período, somente na região Sul, com

excessos no Rio Grande do Sul e satisfatório no Paraná. Já, bem no final de outubro e

inicio de novembro, começaram a ocorrer precipitações no Centro-Oeste e Sudeste e

intervalos sem chuva no Sul, que motivaram o poder decisório para o plantio pelos

produtores, mas ainda com persistência de seca no Norte/Nordeste. Face a estes

indicativos, iniciou-se um ritmo acelerado de plantio no Oeste e Sudeste, principalmente

nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Minas Gerais.

Enquanto no Paraná a semeadura já atinge 77% neste inicio de novembro, muito próximo da

média de 79% para os últimos cinco anos para o mesmo período, os outros dois estados do Sul

enfrentaram alguns problemas com excesso de chuvas e assim, o Rio Grande do Sul semeou

somente 6% contra uma media quinquenal de 24% e Santa Catarina plantou 35% para uma

média de 45% nos últimos cinco anos para o mesmo período. No Centro-Oeste, em que as

chuvas atrasaram, o estado do Mato Grosso plantou 60% da área prevista contra uma média dos

últimos cinco anos de 79% para o mesmo período, no Mato Grosso do Sul o plantio atingiu 72%

enquanto sua média para os últimos cinco anos é de 82% e por último o estado de Goiás que

semeou 32% da área estimada para uma média de 63% no mesmo período. Já para os dois

estados que exploram a cultura de soja na região Sudeste, temos que São Paulo semeou 35%

contra uma média de 52% para os últimos cinco anos e Minas Gerais que plantou 21% da área

prevista enquanto na safra anterior, que também sofreu com atraso das chuvas, somente tinha

plantado 15% no período mas, como média nos últimos cinco anos, o percentual é de 33%. E,

por fim, as regiões Norte e Nordeste que sofrem com a falta de chuvas regulares estão com

dificuldades para as operações de plantio de forma gradual e consistente como por exemplo na

Bahia que neste período somente semeou 5% da área prevista enquanto a média dos últimos

cinco anos é de 18%.

Assim, com as chuvas se regularizando no Centro-Oeste e Sudeste, as operações de

semeadura começam a ganhar bom ritmo nestas regiões recuperando aos poucos o atraso do

plantio e, se confirmando as boas condições climáticas, há boas chances de não se verificarem

perdas de produtividade, embora em alguns locais deverá ocorrer ações de replantio. Já no sul

do país, a semeadura continua num ritmo regular, sendo que as maiores preocupações estariam

nas regiões Norte e Nordeste com a falta de chuvas que, aparentemente, estão confirmando um

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comportamento de clima típico de anos em que há manifestação do fenômeno El Niño, como é o

caso atual, embora as previsões são auspiciosas com relação à ocorrência de chuvas na

segunda quinzena de novembro nestas regiões.

Preços da soja no Brasil sustentados pela valorização do dólar

O andamento do plantio da safra 2015/2016 na América do Sul, e principalmente no

Brasil, se constituem como foco da atenção do mercado agora que a colheita da soja

norte-americana está entrando em sua reta final. E este foco vem fortemente

influenciado pelas quatro “c”, que seriam o comportamento do “clima”, a instabilidade do

“câmbio”, a alta do “custo” de produção e por último o tamanho da demanda de produto

pela “China”. A irregularidade do clima no Brasil com excesso de chuva no Sul, atrasos

no Centro-Oeste e Sudeste e falta de umidade no Norte e Nordeste provocam alterações

no cronograma normal de semeadura e consequentemente de colheita em cada região,

assim como na diminuição de plantio de cultivares precoces que permitiriam a

implantação de culturas de milho e sorgo safrinha. O câmbio, com a valorização do dólar

frente ao real, criou uma situação paradoxal pois enquanto há uma queda nos preços na

Bolsa de Futuros de Chicago/CBOT que motiva os produtores norte-americanos a não

vender sua produção à espera de melhores preços, por outro lado estimula os

produtores brasileiros a incrementarem as vendas antecipadas da safra 2015/2016 em

função do dólar mais alto compensando a baixa de preços na CBOT a ponto de o

produtor vender a preço 38% maior que no mesmo período do ano passado. Com

relação ao custo de produção, na presente safra, este apresenta uma alta significativa

em função da valorização cambial já que boa parte dos principais insumos são

importados, tanto como matéria-prima como na forma pronta industrializada, onerando a

implantação da cultura e que, dependendo da região e do sistema de produção utilizado,

varia de 58% a 90% do valor da produção. A influência da demanda de soja por parte da

China é muito significativa, pois este país é o maior comprador mundial, importando

principalmente do Brasil, dos Estados Unidos e da Argentina, sendo que já comprou um

volume que representa 13% maior que para o mesmo período do ano passado. Por isso

a preocupação com a desaceleração da economia chinesa, principalmente entre os

produtores dos Estados Unidos que estão ultimando as operações de colheita e estão na

expectativa de um crescimento desta demanda e por isso segurando um pouco as

vendas.

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Internamente, no Brasil, os preços que estão sendo praticados se sustentam

principalmente na valorização cambial do dólar frente ao real pois o mercado

internacional apresenta uma tendência de queda de preços e assim, em moeda

brasileira, as cotações da soja estão acima da média dos preços praticados no mesmo

período do ano passado, mas já apresentando certo decréscimo em função do bom

andamento das operações de plantio no Brasil no obstante a persistência das

irregularidades climáticas no Norte e Nordeste e das especulações sobre os efeitos que

El Niño pode trazer daqui em diante.

Preços praticados em diferentes regiões no Brasil

Local Preços praticados R$/saca 60 kg

13/11/2015 1 semana atrás 1 mês atrás 1 ano atrás 

Passo Fundo/RS 81,50 80,50 82,00 66,50 

Rondonópolis/MT 69,00 70,50 75,00 61,00 

Rio Verde/GO 78,00 74,00 75,00 63,00 

Santos/SP 81,50 79,00 80,00 59,50 

Uberlândia/MG 79,00 76,50 78,00 58,00 

Unaí/MG 77,00 74,50 76,00 55,00 

Adaptado de Safras&Mercado

Fonte: Safras & Mercado, Conab, Embrapa, Emater-MG

 

 

 

 

 

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Escoamento pode prejudicar o setor:

 SUÍNOS 

Inácio de Oliveira E‐mail: [email protected] Tel: (38) 3531‐3674 ‐ Diamantina/MG 

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A paralisação de caminhoneiros volta a preocupar o setor de proteína animal, que já enfrentou esse

mesmo tipo de protesto no primeiro semestre e também greve dos fiscais agropecuários em setembro.

Podem ocorrer problemas no transporte e na comercialização tanto de insumos quanto de animais vivos e

de carnes. Segundo alguns pesquisadores, para o mercado suinícola, a questão é especialmente grave

porque pode dificultar o escoamento da carne neste momento em que está competitiva frente à bovina e

de frango. Além disso, nas próximas semanas, atacadistas devem iniciar a formação de estoques para o

final do ano. Do lado produtor, atrasos na entrega dos principais insumos utilizados na alimentação de

suínos e aves (milho e farelo de soja) podem prejudicar a engorda dos animais e/ou elevar os custos de

produção. Entre os frigoríficos, o receio é que, com possíveis atrasos no recebimento de suínos para

serem abatidos, as vendas venham a se concentrar num mesmo período, elevando estoques e

pressionando os valores. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

Indicadores do Suíno Vivo:

Estado Vr. a vista Vr. mínimo Vr. máximo Var./dia

13/11/2015 MG 4,12 3,91 4,30 -0,01

13/11/2015 PR 3,60 3,39 3,85 -0,15

13/11/2015 RS 3,41 3,29 3,56 -0,01

13/11/2015 SC 3,45 3,31 3,52 0,00

13/11/2015 SP 3,97 3,90 4,16 -0,30

Fonte: CEPEA

• Preço recebido pelo produtor R$/Kg sem ICMS

Preços da Carcaça Comum: Média Var./dia

13/11/2015 5,97 0,00

12/11/2015 5,97 0,48

11/11/2015 5,94 0,09

10/11/2015 5,94 -1,36

09/11/2015 6,02 -0,15

 

 

 

 

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Georgeton S. R. Silveira E-mail: [email protected] Tel: (31) 3349-8148 - Belo Horizonte/MG TOMATE

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COMPORTAMENTO

No mês de novembro, os preços médios do tomate in natura praticados no atacado de acordo com a

Ceasaminas, no entreposto de Contagem foi:

Tomate tipo AA do grupo Longa Vida foi comercializado a R$ 23,58 e Santa Clara R$ 20,41, preço

médio da caixa com 20 kg.

Tomate tipo A do grupo Longa Vida foi comercializado a R$ 11,91 e Santa Clara R$ 9,41, preço

médio da caixa com 20 kg.

Na Ceagesp, os preços do tomate comercializado no atacado, tipo AA dos grupos Longa Vida e Santa

Clara tiveram uma cotação média de R$ 77,00 a caixa de 20 Kg e R$ 62,40 a caixa de 20 kg do tipo A,

sendo estes valores referentes à primeira semana de novembro.

Segundo pesquisa de preços realizada no varejo pela Ceasaminas do dia 11/11 a 13/11 os valores do

quilo do tomate in natura praticados nos hipermercados e supermercados da grande BH, obtiveram um

preço médio de R$ 6,64 e nos sacolões foi de R$ 6,00 sendo o preço médio no varejo de R$ 6,34. No

atacado, no mesmo período, o preço pago pelo quilo foi de R$ 2,07. O preço no varejo em relação ao

atacado obteve uma variação de 206,30%. Portanto a caixa de 20 kg vendida no atacado neste período,

em média por R$ 41,40, foi revendida no varejo em média por R$ 126,80.

O mês de outubro registrou até o momento o menor preço no atacado até o momento (veja gráfico). A

avaliação que no mês de outubro houve um maior impacto do produto na inflação não faz sentido, se

observarmos o que ocorreu com os preços no atacado. A explicação mais evidente nesse caso é a

margem de lucro que o mercado varejista está praticando e assim causando o inflacionamento de preços

do fruto.

TENDÊNCIAS

Com a elevação das temperaturas, a tendência é que haja um maior consumo de tomate in natura,

principalmente na forma de saladas, além da diminuição da oferta do fruto nas praças atacadistas, reflexo

do período de entressafra da cultura, onde há menor oferta do produto, a expectativa é que os preços

praticados nas praças atacadistas sejam maiores que os observados em outubro.

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Veja no gráfico abaixo, o comportamento dos preços médios pagos no atacado, na caixa de 20 Kg de

tomate, na Ceasaminas entreposto de Contagem até o mês de outubro:

 

JaneiroFevereiro

MarçoAbril

Maio Junho

JulhoAgosto

SetembroOutubro

0

10

20

30

40

50

60

70

Meses

Pre

ço/c

aix

a d

e 2

0kg

37