edifícios em zonas sísmicas ec8 – parte 1cristina/ebap/ee-ec8.pdf · dimensionamento de...

Edifícios em Zonas SísmicasEdifícios em Zonas Sísmicas

EC8 EC8 –– Parte 1Parte 1

1Dimensionamento de Estruturas de Betão de Acordo com os Eurocódigos

EC8 EC8 –– Parte 1Parte 1

§§ 5 5 –– Edifícios de BetãoEdifícios de Betão

João F. Almeida António Costa

EN1998EN1998--1: EUROCÓDIGO 81: EUROCÓDIGO 8Projecto de Estruturas SismoProjecto de Estruturas Sismo--resistentesresistentes

Parte 1 Parte 1 -- Regras gerais, acções sísmicas e regras para edifícios Regras gerais, acções sísmicas e regras para edifícios

Parte 2 Parte 2 –– PontesPontes


Parte 3 Parte 3 –– Avaliação e reforço de edifíciosAvaliação e reforço de edifícios

Parte 4 Parte 4 –– Silos, reservatórios e condutas enterradasSilos, reservatórios e condutas enterradas

Parte 5 Parte 5 –– Fundações, estruturas de contenção e aspectos geotécnicosFundações, estruturas de contenção e aspectos geotécnicos

Parte 6 Parte 6 –– Torres, mastros e chaminésTorres, mastros e chaminés

OBJECTIVOS principais :OBJECTIVOS principais :

NaNa eventualidadeeventualidade dada ocorrênciaocorrência dede sismossismos oo projectoprojecto dede

estruturaestrutura devedeve assegurarassegurar queque::

�� asas vidasvidas humanashumanas estãoestão protegidasprotegidas


�� asas vidasvidas humanashumanas estãoestão protegidasprotegidas

�� osos danosdanos sãosão limitadoslimitados

�� asas instalaçõesinstalações dede protecçãoprotecção civilcivil importantesimportantes sãosão

mantidasmantidas operacionaisoperacionais

EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHOEXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO

�� EXIGÊNCIAEXIGÊNCIA DEDE NÃONÃO COLAPSOCOLAPSO

NoNo casocaso dada ocorrênciaocorrência dede umum sismosismo raroraro (baixa(baixa probabilidadeprobabilidade dede ocorrência)ocorrência)

asas estruturasestruturas nãonão devemdevem colapsarcolapsar (local(local ouou globalmente)globalmente) ee deverãodeverão

apresentarapresentar umauma capacidadecapacidade residualresidual dede resistênciaresistência apósapós oo sismosismo..


ObjectivoObjectivo:: protecçãoprotecção dede vidasvidas humanashumanas

AcçãoAcção aa considerarconsiderar –– acçãoacção sísmicasísmica dede projectoprojecto

AcçãoAcção comcom probabilidadeprobabilidade dede ocorrênciaocorrência dede 1010%% emem 5050 anosanos

(equivalente(equivalente aa umum períodoperíodo dede retornoretorno dede 475475 anos)anos)

EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHOEXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO

�� EXIGÊNCIAEXIGÊNCIA DEDE LIMITAÇÃOLIMITAÇÃO DEDE DANOSDANOS

NoNo casocaso dada actuaçãoactuação dede umum sismosismo comcom maiormaior probabilidadeprobabilidade dede ocorrênciaocorrência

queque oo sismosismo dede projecto,projecto, osos danosdanos nana construçãoconstrução devemdevem serser limitadoslimitados..

EmboraEmbora sese admitamadmitam danos,danos, osos custoscustos relativosrelativos àà suasua reparaçãoreparação ee àà limitaçãolimitação

dodo usouso dada construçãoconstrução nãonão devemdevem serser muitomuito elevadoselevados (custos(custos

desproporcionalmentedesproporcionalmente elevadoselevados faceface aoao custocusto dada estrutura)estrutura)


ObjectivoObjectivo:: evitarevitar danosdanos estruturaisestruturais ee limitarlimitar osos danosdanos emem elementoselementos nãonão

estruturaisestruturais

AcçãoAcção aa considerarconsiderar –– acçãoacção sísmicasísmica “frequente”“frequente” ouou dede “serviço”“serviço”

AcçãoAcção comcom probabilidadeprobabilidade dede ocorrênciaocorrência dede 1010%% emem 1010 anosanos

(equivalente(equivalente aa umum períodoperíodo dede retornoretorno dede 9595 anos)anos)

AcçãoAcção sísmicasísmica frequentefrequente == υυ (acção(acção sísmicasísmica dede projecto)projecto);; υυ == 00..44 // 00..55

ACÇÃO SÍSMICAACÇÃO SÍSMICA

A definição da acção sísmica é remetida para as autoridades nacionaisA definição da acção sísmica é remetida para as autoridades nacionais

�� PortugalPortugal –– GrupoGrupo dede TrabalhoTrabalho dodo EurocódigoEurocódigo 88 –– GTGT--ECEC88

SãoSão definidasdefinidas 22 acçõesacções sísmicassísmicas::

““Sismo próximoSismo próximo”” –– sismo de magnitude moderada e pequena distância focalsismo de magnitude moderada e pequena distância focal(cenário de geração intraplacas)(cenário de geração intraplacas)


(cenário de geração intraplacas)(cenário de geração intraplacas)

““Sismo afastadoSismo afastado”” –– sismo de maior magnitude a uma maior distância focalsismo de maior magnitude a uma maior distância focal(cenário de geração interplacas)(cenário de geração interplacas)

A estes dois tipos de sismo corresponde dois zonamentos distintosA estes dois tipos de sismo corresponde dois zonamentos distintos(definidos com base na avaliação da perigosidade sísmica)(definidos com base na avaliação da perigosidade sísmica)

Zonamento do territórioZonamento do territórioSismo próximoSismo próximo Sismo afastadoSismo afastado



Zonamento sísmico RSAZonamento sísmico RSAProposta GTProposta GT--EC8 (LNEC, 11/10/2006)EC8 (LNEC, 11/10/2006)

A acção sísmica é traduzida por A acção sísmica é traduzida por espectros de resposta elásticos de aceleração de aceleração que representam a componente horizontal do movimento do soloque representam a componente horizontal do movimento do solo



SSee(T)(T) –– espectroespectro dede respostaresposta elásticoelástico

aagg –– valorvalor dede cálculocálculo dada aceleraçãoaceleração nono terrenoterreno tipotipo AA

TTBB –– limitelimite inferiorinferior dodo troçotroço dede aceleraçãoaceleração constanteconstante

TTCC –– limitelimite superiorsuperior dodo troçotroço dede aceleraçãoaceleração constanteconstante

TTDD –– valorvalor queque definedefine oo troçotroço dede deslocamentodeslocamento constanteconstante

SS –– factorfactor dodo solosolo

ηη –– factorfactor dede correcçãocorrecção dodo amortecimentoamortecimento

aceleraçãoaceleraçãoconstanteconstante

velocidade velocidade constanteconstante

deslocamentodeslocamentoconstanteconstante

Tipos de soloTipos de soloValores recomendados no EC8Valores recomendados no EC8

Sismo afastadoSismo afastado

Sismo próximoSismo próximo


AA B;C;EB;C;E DD

Sismo afastado Sismo afastado –– Zona 1Zona 1 Sismo próximo Sismo próximo –– Zona 1Zona 1


Ref. Ref. –– Rui Correia GTRui Correia GT--EC8 (LNEC, 11/10/2006)EC8 (LNEC, 11/10/2006)

Espectro de resposta de projectoEspectro de resposta de projecto



q q –– coeficiente de comportamentocoeficiente de comportamento

A acção sísmica deve ter em conta o nível de fiabilidade exigido para a estruturaA acção sísmica deve ter em conta o nível de fiabilidade exigido para a estruturamultiplicar a acção sísmica por um factor de importância multiplicar a acção sísmica por um factor de importância γγII:: aagg = = γγI I aagrgr

Classes de ImportânciaClasses de Importância

γI

0.8

1.0


Esta metodologia permite:Esta metodologia permite:1.2

1.4

PROJECTO DE ESTRUTURASPROJECTO DE ESTRUTURAS

PrincípiosPrincípios básicosbásicos dede concepçãoconcepção

SimplicidadeSimplicidade estruturalestruturaltransmissãotransmissão dede forçasforças atravésatravés dede trajectóriastrajectórias clarasclaras ee directasdirectas ��maiormaior fiabilidadefiabilidade nana previsãoprevisão dodo

comportamentocomportamento sísmicosísmico

Uniformidade,Uniformidade, simetriasimetria ee redundânciaredundânciadistribuiçãodistribuição regularregular dosdos elementoselementos estruturaisestruturais emem plantaplanta transmissõestransmissões curtascurtas ee directasdirectas dasdas


distribuiçãodistribuição regularregular dosdos elementoselementos estruturaisestruturais emem plantaplanta �� transmissõestransmissões curtascurtas ee directasdirectas dasdasforçasforças sísmicassísmicas

uniformidadeuniformidade dada estruturaestrutura emem alturaaltura �� evitarevitar zonaszonas comcom elevadaelevada concentraçãoconcentração dede esforçosesforços eezonaszonas comcom grandesgrandes exigênciasexigências dede ductilidadeductilidade queque possampossamprovocarprovocar colapsocolapso prematuroprematuro

ResistênciaResistência ee rigidezrigidez bibi--direccionaisdireccionaisdispordispor osos elementoselementos estruturaisestruturais dede formaforma aa queque aa estruturaestrutura resistaresista aa acçõesacções horizontaishorizontais emem qualquerqualquerdirecçãodirecção (o(o movimentomovimento sísmicosísmico éé umum fenómenofenómeno bibi--direccional)direccional)escolherescolher aa rigidezrigidez dede formaforma aa::

-- minimizarminimizar osos efeitosefeitos dada acçãoacção-- limitarlimitar oo desenvolvimentodesenvolvimento dede deslocamentosdeslocamentos excessivosexcessivos (controlar(controlar danosdanos ee efeitoefeito PP--∆∆))

PROJECTO DE ESTRUTURASPROJECTO DE ESTRUTURAS

PrincípiosPrincípios básicosbásicos dede concepçãoconcepção

ResistênciaResistência ee rigidezrigidez dede torçãotorçãolimitarlimitar oo desenvolvimentodesenvolvimento dede movimentosmovimentos dede torçãotorção queque conduzemconduzem aa esforçosesforços nãonão uniformesuniformes

AcçãoAcção dede diafragmadiafragma aoao nívelnível dosdos pisospisosassegurarassegurar aa transmissãotransmissão dasdas forçasforças sísmicassísmicas aosaos sistemassistemas estruturaisestruturais verticaisverticais ee garantirgarantir queque essesesses


assegurarassegurar aa transmissãotransmissão dasdas forçasforças sísmicassísmicas aosaos sistemassistemas estruturaisestruturais verticaisverticais ee garantirgarantir queque essesessessistemassistemas actuamactuam emem conjuntoconjunto nana resistênciaresistência aa essasessas forçasforças

FundaçãoFundação adequadaadequadaassegurarassegurar queque oo edifícioedifício sejaseja excitadoexcitado dede formaforma uniformeuniforme pelopelo movimentomovimento dodo solosolo

-- fundarfundar aa estruturaestrutura nono mesmomesmo tipotipo dede solosolo-- utilizarutilizar oo mesmomesmo tipotipo dede fundaçãofundação-- introduzirintroduzir juntasjuntas parapara separarseparar corposcorpos comcom diferentesdiferentes fundaçõesfundações

Regularidade EstruturalRegularidade Estrutural

regularesregularesEstruturasEstruturas

nãonão regularesregulares

ModeloModelo estruturalestrutural

ConsequênciasConsequências MétodoMétodo dede análiseanálise


CoeficientedeCoeficientede comportamentocomportamento

Regularidade Simplificações permitidas

Planta Altura Modelo Análise

Coeficiente de comportamento

Sim

Sim

Não

Não

Sim

Não

Sim

Não

Plano

Plano

Tridimensional

Tridimensional

Estática

Dinâmica

Estática

Dinâmica

Valor de referência

Valor reduzido de 20%

Valor de referência

Valor reduzido de 20%

Critérios de regularidade em plantaCritérios de regularidade em planta

�� SimetriaSimetria emem relaçãorelação aa doisdois eixoseixos ortogonaisortogonais nono queque sese refererefere àà rigidezrigidez eedistribuiçãodistribuição dede massasmassas

�� FormaForma compactacompacta –– cadacada pisopiso devedeve serser delimitadodelimitado porpor umauma linhalinha poligonalpoligonalconvexaconvexa (a(a áreaárea exteriorexterior aa linhalinha nãonão podepode excederexceder 55%% dada áreaárea dodo piso)piso)

�� PisosPisos comcom comportamentocomportamento dede diafragmadiafragma

�� DimensõesDimensões emem plantaplanta satisfazendosatisfazendo aa condiçãocondição:: λλ == LLmáxmáx/L/Lminmin ≤≤ 44

�� LimitaçãoLimitação dosdos efeitosefeitos dede torçãotorção


�� LimitaçãoLimitação dosdos efeitosefeitos dede torçãotorção

ee00 ≤≤ 00..3030 rr ee00 –– distânciadistância entreentre oo centrocentro dede massamassa ee oo centrocentro dede rigidezrigidez

rr –– raioraio dede torçãotorção:: (rigidez(rigidez dede torçãotorção//rigidezrigidez lateral)lateral)11//22

rr ≥≥ llss llss –– raioraio dede giraçãogiração dada massamassa dodo pisopiso

Critérios de regularidade em alturaCritérios de regularidade em altura

�� ContinuidadeContinuidade dosdos elementoselementos verticaisverticais desdedesde aa fundaçãofundação aoao últimoúltimo pisopiso

�� RigidezRigidez laterallateral ee distribuiçãodistribuição dede massasmassas semsem descontinuidadesdescontinuidades significativassignificativas

�� AA relaçãorelação entreentre aa resistênciaresistência realreal ee aa resistênciaresistência necessárianecessária nãonão devedeve variarvariardesproporcionadamentedesproporcionadamente entreentre pisospisos adjacentesadjacentes

�� NoNo casocaso dede existiremexistirem recuosrecuos::


Critérios de regularidade em alturaCritérios de regularidade em altura

�� NoNo casocaso dede existiremexistirem recuosrecuos::


Elementos estruturais primários e secundáriosElementos estruturais primários e secundários

ÉÉ permitidopermitido escolherescolher umum determinadodeterminado númeronúmero dede elementoselementos

estruturaisestruturais (p(p..ee.. pilarespilares e/oue/ou vigas)vigas) comocomo elementoselementos sísmicossísmicos

secundáriossecundários..

-- elementoselementos queque nãonão participamparticipam nana resistênciaresistência àà acçãoacção sísmicasísmica

-- garantirgarantir apenasapenas capacidadecapacidade dede cargacarga parapara asas acçõesacções gravíticasgravíticas ee

resistênciaresistência aoao efeitoefeito PP--∆∆


resistênciaresistência aoao efeitoefeito PP--∆∆

�� AA rigidezrigidez laterallateral dede todostodos osos elementoselementos secundáriossecundários nãonão podepode

excederexceder 1515%% dada rigidezrigidez dosdos elementoselementos primáriosprimários

�� AA escolhaescolha dosdos elementoselementos secundáriossecundários nãonão podepode alteraralterar aa

classificaçãoclassificação dada estruturaestrutura quantoquanto àà regularidaderegularidade estruturalestrutural

Análise estruturalAnálise estrutural........

�� NaNa análiseanálise estruturalestrutural devedeve serser consideradaconsiderada aa rigidezrigidez emem estadoestado fendilhadofendilhado

--rigidezrigidez relativarelativa aoao inícioinício dada cedênciacedência dasdas armadurasarmaduras

(simplificadamente(simplificadamente ≈≈ 5050%% dada rigidezrigidez emem estadoestado nãonão fendilhado)fendilhado)

aumentoaumento dosdos deslocamentosdeslocamentos


aumentoaumento dosdos deslocamentosdeslocamentos

aumentoaumento dodo efeitoefeito PP--∆∆

�� DevemDevem serser consideradasconsideradas nana análiseanálise asas paredesparedes dede preenchimentopreenchimento dede pórticospórticos

queque contribuamcontribuam significativamentesignificativamente parapara aa rigidezrigidez laterallateral dada estruturaestrutura

Pórticos preenchidos com paredes de alvenariaPórticos preenchidos com paredes de alvenaria

NoNo casocaso dede existiremexistirem paredesparedes dede alvenariaalvenaria comcom asas seguintesseguintes característicascaracterísticas::

-- construídasconstruídas apósapós oo endurecimentoendurecimento dodo betãobetão dosdos elementoselementos dodo pórticopórtico

-- emem contactocontacto comcom osos elementoselementos dodo pórticopórtico masmas semsem qualquerqualquer ligaçãoligação especialespecial

-- consideradasconsideradas comocomo elementoselementos nãonão estruturaisestruturais

NecessidadeNecessidade dede considerarconsiderar osos seguintesseguintes aspectosaspectos::

-- efeitosefeitos nono comportamentocomportamento dada estruturaestrutura induzidosinduzidos porpor irregularidadesirregularidades importantesimportantes nana


-- efeitosefeitos nono comportamentocomportamento dada estruturaestrutura induzidosinduzidos porpor irregularidadesirregularidades importantesimportantes nana

disposiçãodisposição dasdas paredesparedes emem plantaplanta (torção)(torção) �� analisaranalisar aa estruturasestruturas recorrendorecorrendo aa modelosmodelos

tridimensionaistridimensionais incorporandoincorporando asas paredesparedes

-- efeitosefeitos dasdas irregularidadesirregularidades emem alturaaltura (p(p..ee.. quandoquando ocorremocorrem reduçõesreduções significativassignificativas dede

paredesparedes emem umum ouou maismais pisos)pisos) �� aumentoaumento dodo efeitosefeitos dada acçãoacção sísmicasísmica nosnos elementoselementos

verticaisverticais

-- limitaçãolimitação dede danosdanos nasnas paredesparedes (evitar(evitar aa roturarotura frágil,frágil, aa desintegraçãodesintegração prematuraprematura ee oo

colapsocolapso parapara forafora dodo plano)plano)

Verificação da SegurançaVerificação da Segurança

EstadoEstado limitelimite últimoúltimoGarantirGarantir condiçõescondições relativasrelativas àà resistência,resistência, ductilidade,ductilidade, equilíbrio,equilíbrio, estabilidadeestabilidade dede fundaçõesfundações ee juntasjuntas sísmicassísmicas

ResistênciaResistência

EEdd≤≤ RRdd

OsOs esforçosesforços EEdd relativosrelativos àà combinaçãocombinação dede acçõesacções queque envolveenvolve oo sismosismo devedeve incluirincluir osos efeitosefeitos dede 22ªª ordemordem (P(P--∆∆))

EfeitoEfeito PP--∆∆


PtotPtot –– cargascargas verticaisverticais totaistotais acimaacima dodo pisopiso emem análiseanáliseVtotVtot –– esforçoesforço totaltotal dede cortecorte sísmicosísmico nono pisopiso emem análiseanálisedrdr –– deslocamentodeslocamento relativorelativo entreentre pisospisos drdr == qq (dei(dei -- deidei--11))hh –– alturaaltura entreentre pisospisos

θθ << 00..11 nãonão éé necessárionecessário considerarconsiderar osos efeitosefeitos dede 22ªª ordemordem00..11 << θθ << 00..22 consideraçãoconsideração aproximadaaproximada dosdos efeitosefeitos dede 22ªordemªordem xx ((11//11-- θθ))

θθ << 00..33 valorvalor limitelimite permitidopermitido


Estado limite últimoEstado limite último

DuctilidadeDuctilidade

�� VerificaçãoVerificação dosdos requisitosrequisitos dede ductilidadeductilidade relativosrelativos aoao coeficientecoeficiente dede comportamentocomportamento

adoptadoadoptado


�� VerificaçãoVerificação dosdos requisitosrequisitos relativosrelativos aosaos materiaismateriais adoptadosadoptados

betãobetão –– classeclasse dede resistênciaresistência

açoaço –– classeclasse dede ductilidadeductilidade

�� DimensionamentoDimensionamento porpor capacidadecapacidade realreal –– estabelecerestabelecer umauma hierarquiahierarquia dede resistênciaresistência dosdos

diferentesdiferentes elementoselementos estruturaisestruturais ee evitarevitar roturasroturas frágeisfrágeis


Estado limite últimoEstado limite último

JuntasJuntas sísmicassísmicas

ProtecçãoProtecção contracontra colisõescolisões comcom estruturasestruturas adjacentesadjacentes

∆∆ == dd1122 ++ dd22

22


∆∆ -- aberturaabertura dada juntajuntaddii –– máximomáximo deslocamentodeslocamento horizontalhorizontal dosdos edifíciosedifícios ouou corposcorpos dede edifíciosedifícios

ddii == qq ddee

NoNo casocaso dosdos pisospisos estaremestarem aoao mesmomesmo nívelnível ∆∆’’ == 00..7070 ∆∆


Limitação de DanosLimitação de Danos

-- LimitaçãoLimitação dada derivaderiva entreentre pisospisos

ElementosElementos nãonão estruturaisestruturais construídosconstruídos comcom materiaismateriais frágeisfrágeis fixosfixos àà estruturaestrutura

ddrr νν ≤≤ 00..005005 hh

ElementosElementos nãonão estruturaisestruturais construídosconstruídos comcom materiaismateriais dúcteisdúcteis


ElementosElementos nãonão estruturaisestruturais construídosconstruídos comcom materiaismateriais dúcteisdúcteis

ddrr νν ≤≤ 00..00750075 hh

ElementosElementos nãonão estruturaisestruturais fixosfixos dede modomodo aa nãonão interferirinterferir comcom aa deformaçãodeformação dada estruturaestrutura

ddrr νν ≤≤ 00..0101 hh

ddrr== qq (d(deiei -- ddeiei--11))

νν == 00..44 // 00..55

§§ 5 5 –– EDIFÍCIOS DE BETÃOEDIFÍCIOS DE BETÃO

ESTRUTURASESTRUTURAS DEDE EDÍFICIOSEDÍFICIOS DEDE BETÃO,BETÃO, EXECUTADOSEXECUTADOS “IN“IN--SITU”SITU” OUOUPRÉPRÉ--FABRICADOSFABRICADOS

REGRASREGRAS ADICIONAISADICIONAIS AOAO INDICADOINDICADO NONO ECEC22

NÃONÃO APLICÁVEL,APLICÁVEL, NANA GENERALIDADE,GENERALIDADE, AA EDIFÍCIOSEDIFÍCIOS EMEM QUEQUE LAJESLAJES FUNGIFORMESFUNGIFORMES


NÃONÃO APLICÁVEL,APLICÁVEL, NANA GENERALIDADE,GENERALIDADE, AA EDIFÍCIOSEDIFÍCIOS EMEM QUEQUE LAJESLAJES FUNGIFORMESFUNGIFORMES

INTEGREMINTEGREM OO “SISTEMA“SISTEMA PRIMÁRIO”PRIMÁRIO” DEDE RESISTÊNCIARESISTÊNCIA ÀSÀS ACÇÕESACÇÕES SÍSMICASSÍSMICAS

(a(a contribuiçãocontribuição dodo “sistema“sistema secundário”secundário” parapara aa rigidezrigidez laterallateral dada estruturaestrutura nãonão

podepode excederexceder 1515%% dada correspondentecorrespondente aoao “sistema“sistema primário”)primário”)

“PRINCÍPIOS” DE DIMENSIONAMENTO (“PRINCÍPIOS” DE DIMENSIONAMENTO (§§ 5.2)5.2)

EDIFÍCIOSEDIFÍCIOS COMCOM CAPACIDADECAPACIDADE PARAPARA DISSIPARDISSIPAR ENERGIA,ENERGIA, SEMSEM PERCAPERCA SIGNIFICATIVASIGNIFICATIVA DEDE

RESISTÊNCIARESISTÊNCIA..

CLASSESCLASSES DEDE DUCTILIDADEDUCTILIDADE MÉDIAMÉDIA (M)(M) OUOU ALTAALTA (H),(H), DEPENDENDODEPENDENDO DODO NÍVELNÍVEL DEDE

CAPACIDADECAPACIDADE DEDE DISSIPAÇÃODISSIPAÇÃO DEDE ENERGIAENERGIA..


PREVALÊNCIAPREVALÊNCIA DOSDOS MODOSMODOS DEDE ROTURAROTURA GLOBAIS,GLOBAIS, E,E, DENTRODENTRO DESTES,DESTES, DOSDOS MODOSMODOS DEDE

ROTURAROTURA DÚCTEISDÚCTEIS (FLEXÃO),(FLEXÃO), EMEM DETRIMENTODETRIMENTO DOSDOS MODOSMODOS FRÁGEISFRÁGEIS (CORTE)(CORTE)..

EMEM ALTERNATIVAALTERNATIVA (APENAS(APENAS SUGERIDOSUGERIDO PARAPARA SITUAÇÕESSITUAÇÕES DEDE BAIXABAIXA SISMICIDADE),SISMICIDADE), PODEPODE

OPTAROPTAR--SESE PORPOR UMAUMA CONCEPÇÃOCONCEPÇÃO CORRESPONDENTECORRESPONDENTE AA “BAIXA“BAIXA CAPACIDADECAPACIDADE DEDE DISSIPAÇÃODISSIPAÇÃO

DEDE ENERGIA”ENERGIA” –– CLASSECLASSE DEDE DUCTILIDADEDUCTILIDADE BAIXABAIXA (L)(L) ,, SEGUINDOSEGUINDO--SESE APENAS,APENAS, NONO ESSENCIAL,ESSENCIAL,

ASAS DISPOSIÇÕESDISPOSIÇÕES DODO ECEC22..

COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO ( q )COEFICIENTE DE COMPORTAMENTO ( q )

q = qq = q0 0 kkww ≥ 1.5≥ 1.5

qq00 Valor base Valor base –– dependente do tipo de sistema estrutural e da regularidade em dependente do tipo de sistema estrutural e da regularidade em alçadoalçado

KKww factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes (≤ 1)factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes (≤ 1)


αααααααα11 multiplicador de Emultiplicador de EEdEd correspondente à formação da primeira rótulacorrespondente à formação da primeira rótula

ααααααααuu multiplicador de Emultiplicador de EEdEd correspondente à formação do mecanismo de roturacorrespondente à formação do mecanismo de rotura

( α( α( α( α( α( α( α( αu u / / αααααααα11 ) variável entre 1.0 e 1.3) variável entre 1.0 e 1.3


Não verificando as condições de regularidade em plantaNão verificando as condições de regularidade em planta↔ ↔ ( α( α( α( α( α( α( α( αu u / / αααααααα11 ) = ) = {1 + {1 + ((ααααααααuu//αααααααα11) ) (5)(5)} / 2} / 2

e=0.25

e=0.25

e=0.60

Viga 0.20x0.60

Viga 0.25x0.60

Viga 0.25x0.60

Viga 0.20x0.60

Viga 0.20x0.60

20.00


Viga 0.20x0.60

Viga 0.25x0.60

Viga 0.20x0.60

30.00

q0 DCL DCM DCH

Estrutura Parede 1.5 3.0 4.0x1.1

Estrutura Pórtico/Parede (“wall equivalent”) 1.5 3.0x1.2 4.5x1.2

KKww (≤1.0), factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes(≤1.0), factor dependente do modo de rotura, em sistemas com paredes


CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO (CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO (§§ 5.2.3)5.2.3)

•• RESISTÊNCIA LOCALRESISTÊNCIA LOCAL EEdd (incl. eventuais efeitos 2ª ordem) ≤ R(incl. eventuais efeitos 2ª ordem) ≤ Rdd

•• CONTROLO DO MODO DE ROTURA ( “CAPACITY DESIGN RULE” )CONTROLO DO MODO DE ROTURA ( “CAPACITY DESIGN RULE” )


•• CONTROLO DA DUCTILIDADE LOCAL CONTROLO DA DUCTILIDADE LOCAL

-- Ductilidade em curvatura, suficiente em todas as “regiões críticas”Ductilidade em curvatura, suficiente em todas as “regiões críticas”

µµµµµµµµφ φ φ φ φ φ φ φ = (1/R)= (1/R)uu/(1/R)/(1/R)y y ≥ 2 q≥ 2 q00 --11

-- Cintagem adequada para impedir a encurvadura de varões comprimidosCintagem adequada para impedir a encurvadura de varões comprimidos

VIGAS VIGAS –– VVEdEd -- §§ 5.4.2.2 (DCM) e 5.4.2.2 (DCM) e §§ 5.5.2.1 (DCH) 5.5.2.1 (DCH)

γγγγγγγγRdRd = 1.0 (DCM)= 1.0 (DCM)

γγγγγγγγRdRd = 1.2 (DCH)= 1.2 (DCH)


PILARES PILARES -- VVEdEd -- §§ 5.4.2.3 (DCM) e 5.4.2.3 (DCM) e §§ 5.5.2.2 (DCH) 5.5.2.2 (DCH)

γγγγγγγγRdRd = 1.1 (DCM)= 1.1 (DCM)




PAREDES PAREDES -- §§ 5.4.2.4 (DCM)5.4.2.4 (DCM)

FLEXÃOFLEXÃO

ESF. TRANSVERSOESF. TRANSVERSO


VVEdEd

≈≈1.5 V1.5 VEdEd

ββββββββ = A’= A’ss/A/Ass ≥ 0.5≥ 0.5

A’A’ss

AAss

VIGAS VIGAS –– DUCTILIDADE LOCAL DUCTILIDADE LOCAL -- §§ 5.4.3.1.2 (DCM)5.4.3.1.2 (DCM)

≈ ≈ hh


Armadura LongitudinalArmadura Longitudinal Armadura TransversalArmadura Transversal

ddbwbw ≥ 6 mm≥ 6 mm

s s ≤ min ≤ min { h{ hww/4, 24d/4, 24dbw bw , 225 mm, 8d, 225 mm, 8dbLbL }}

≈ ≈ hhww

PILARES PILARES –– DUCTILIDADE LOCAL DUCTILIDADE LOCAL -- §§ 5.4.3.2.2 (DCM) 5.4.3.2.2 (DCM)

1% 1% ≤ ≤ ρρρρρρρρLL ≤ 4%≤ 4% ννννννννdd ≤ 0.65≤ 0.65


PILARES PILARES –– CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)

Secções RectangularesSecções Rectangulares


C30

A500q =3.3µ

φ=2x3.3-1=5.60

8Ø20ρ=1.5%

0.40

0.40

666.03.03.06

15.081

2

=××

×−=nαααα

694.03.02

10.01

3.02

10.01 =

×−

×−=sαααα

4625.0=αααα

−×××××≥ − 035.0

30.0

40.010175.26.530

4625.0

1 3

dwd ννννωωωω

10.0//1035.04.0

10.0//824.03.0

φφφφωωωωνννν


→=→=

→=→=

wdd

wdd

PILARES PILARES –– CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)

Secções CircularesSecções Circulares

C30

A500q =3.0µ

φ=2x3.0-1=5.000.

80

16Ø20ρ=1.0%

0.1=nαααα

86.010.0

1

2

=

−=αααα

86.0=αααα


Secções Circulares Secções Circulares com cintas helicoidaiscom cintas helicoidais

86.07.02

10.01 =

×−=sαααα

−×××××≥ − 035.0

70.0

80.010175.20.530

86.0

1 3

dwd ννννωωωω

10.0//1622.06.0

10.0//1213.04.0



→=→=

→=→=

wdd

wdd

20

435

4

7.0

7.010.0

2×

×=

ππππ

ππππωωωω

s

wd

A

PILARES PILARES –– ARMADURA MÍNIMA DE CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)ARMADURA MÍNIMA DE CINTAGEM NA REGIÃO CRÍTICA (DCM)

ωωωωωωωωwd,minwd,min ≥ 0.08≥ 0.08

ddww ≥ 6 mm≥ 6 mm

s ≤ min s ≤ min { b{ b00/2, 175 mm, 8d/2, 175 mm, 8dLL }}

bbii ≤ 200 mm≤ 200 mm


EM GERAL, A ARMADURA DE CINTAGEM DEVE SER PROLONGADA PARA O INTERIOR DO NÓEM GERAL, A ARMADURA DE CINTAGEM DEVE SER PROLONGADA PARA O INTERIOR DO NÓ

C30

A500q =3.3µ

φ=2x3.3-1=5.60

8Ø20ρ=1.5%

0.40

0.40

C30

A500q =3.0µ

φ=2x3.0-1=5.000.

80

16Ø20ρ=1.0%( )

09.020

435

3.03.0

212.043.0415.0

10283.0

15.0//6

4

=×

×+××

→

−

φφφφ094.015.0//12

097.010.0//10

=→

=→

wd

wd

ωωωωφφφφ

ωωωωφφφφ

PAREDES PAREDES –– DUCTILIDADE LOCAL DUCTILIDADE LOCAL -- §§ 5.4.3.4.2 (DCM) 5.4.3.4.2 (DCM)

ννννννννdd ≤ 0.40≤ 0.40

Armadura de alma verticalArmadura de alma vertical


lc lc ≥ min ≥ min { 0.15 l{ 0.15 lww, 1.5 b, 1.5 bww }}

ρρρρρρρρLL ≥ 0.5%≥ 0.5%

DCH DCH –– DUCTILIDADE ELEVADA DUCTILIDADE ELEVADA -- §§ 5.55.5


DCH DCH –– VIGAS DE LIGAÇÃO DE PAREDES VIGAS DE LIGAÇÃO DE PAREDES -- §§ 5.5.3.55.5.3.5

ROTURA PREVALECENTE EM FLEXÃOROTURA PREVALECENTE EM FLEXÃO l/h l/h ≥ 3≥ 3SEM OCORRÊNCIA DE FENDILHAÇÃO BISEM OCORRÊNCIA DE FENDILHAÇÃO BI--DIAGONALDIAGONAL VVEdEd ≤ f≤ fctdctd bbww dd

VVEdEd = 2 M= 2 MEdEd / l/ l


VVEdEd ≤ 2 A≤ 2 Asisi ffydyd sin sin αααααααα

SISTEMAS DE ISOLAMENTO SÍSMICOSISTEMAS DE ISOLAMENTO SÍSMICO


edifícios em zonas sísmicas ec8 – parte 1cristina/ebap/ee-ec8.pdf · dimensionamento de...

Documents