edicçâo de hoje 1580. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00379.pdf · sebo :...

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. .;•*-. f wy.'. '5)fo -S Anno II •+- Reoife,~Sexta-felra 28 de Agosto de 1874 .ASSIGNATUItAB {Recife), . Trimestre 4$000 Anno 16$000 (Interior e Províncias) ' Trimestre 4^000 *-nno 18$000 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Março, Junho, Setembro e Dezembro. Publica-se todos os dia». PAGAMENTOS' ADIANTADOS. 7'7-." '-, ¦, ' ¦.-"•' ' . ' ¦•¦' ^*mW:_______§ ___2jSS| >B^m\%W MBi flflEH mmWtt •::;;-.*;:,-•',,;:,,(-;.' ¦,, ;• -"a— N. 379 -ii—¦*?-— ORGAO DO PARTIDO LIBIML i im"'P?P 0(ia'' »uarte,lin s.ymptoi__fc,' <£ue me assust» pelalibordàde das uaçoos r, ,1a Igruja: a centralisação. Um dia os povos despertarão clamando :-Onde nos- sas hnerdrfdofi ? •-. fkLix.-_>.._. no' Cohgr. ãe . y L* Matinês, 1864. A COBBESPONDENCIA A Eedacção acceita e agradece a collaboração. Aoorrespondencia politica fierádirigidaáruíi Duque de Caxias n.õC Ivandar. ',£ Toda a demais corrèspoi. dencia,annuncios e reclama ções serã o dirigidos para o es- criptoriodátypographia á rua Paulino Gamaran.^ * PAGAMENTOS ADIANTADOS Edicçâo de hoje 1580. O Directorio do Partido Liberal, possuído da mais profunda dor pela morte do illustre pernambucano seu distinctiusimo aluado poli- tico, e ex-representante da nação, o Dr. Francisco de Araújo Barros, manda fa- zer uma commemoração fu- nebre por sua alma, no dia 29 de Agosto trigesimo do seu passamento, na Igreja do Carmo desta capital, pe- Ias dez horas da manhã. Roga a todos os liberaes* amigos, e parentes do be- nemerito finado, o obséquio de comparecerem a este acio de piedade e religião. ms^mm^ÉÉMiEWiàim^wàà ias S-íüsises. A PRO V IN CIA Eecife, 27 de agosto de 1874 Gomo escreve o -declo de Deus ! A presidência do Sr. Lucena dovia aca- bar conforme foi sempre : a morte devia sea* como a vida.Era preciso, que o ultimo acto cÍ'esse o- minoso presidente tivesse todas as tintas da ferocidade e insensatez, cUráeteris.ticos de toda a sua administração. E' o dedo de Deus ! Pois esse homem, qno, com uma feroci- dade plácida é uma placidez feroz, dirigiu a façanha iminensamente.'.eobarde cio ignomi- .nioso espáideiramónto dos pernambucanos, pois o presidente de 16 de Maio não -havia de ser castigado ? . Pois o pernambucano, que achou pouco o qne soffriam seus pá.iàcios, o ageitou uma maioria para o imposto do bapaíháoj uão havia de ser castigado ? .Pois o inventor do contracto Agra o do fisco herdeiro, o batedor do mo da sobro 6 , esquilo do pobre, o 'rapin.uior cie sua po- bre pauella, o exactor cia miugoada econo- mia'do operário, não havia de ser castiga- do ? E' o dedo de Deus ! Vejam.t.' -Meíteti-se em cabeça ao Sr. Lucena, que um homem não pode passar á posteridade sem fazer uma casa de clqudos. O asylo tornou-so a sua idóa fixa, o seu parafuso, na linguagem pittoresca cia eolum- na alugada. '.* Como ha de ser '? Peça-se * dinheiro, e prornettam-.c* eom- mendí.s. -.»' Acceite-se tijollo e cal, acceito-so tudo; que ha conimendas para todos. Tudo o quo passar pelo palácio presiden- eial ha de deixar o imposto para o asylo. Mas, as quotas para commendas; as via- gens do vereador pelas olarias-, o.s donativos de emprezas, tudo isto não chega para a quarta parte de um asylo. que immortalise um presidente. Como ha de ser ? Ahi está o Agra, que enterrando o proxi- mo faz palácios em Beberibe, nma maravi- }ka a Monte-Chrisfco. Pois sc um privilegio ao Agua, _ elle i dará nove vezes vinte e cinco contos nara o | asylo... í E' horrível!... é uma iuíraccáo á lei.de 1 liberdade ...,/e uma tortura ás 'familias em '. pranto!... O que importa? Pois o asylo não ha de fazer-se ? E correm os dias, e o Diário de 22 vem annunciar-nos, que o Sr. Encena,/.* um con- tructo cie 410 contos. * Mas, os dias também correram para o Sr. Agra, escorreram com a luta religiosa e as igrejas interdicta3, sem pompas nem .une- raes... até porque o povo vai comprehen- dendo, que os'paunos pretos do Sr. Agra não .levam ninguém para o eéo. E justamente, quando o Sr. Lucena faz o contracto, o Sr. Agra trata de abrir mão do privilegio, ou de cercear muito e muito a sua generosidade. Vejam o declo de Deus ! Como ha de o Sr. Lucena fazer o seu a- sylo "' * « E temos contradança na provedoria da Santa Casa. E o Sr. Lucena, que uão ponde fazer tro- ca coni o Dr. Miranda, porque lhe faltava autorisação da assembléa geral, agora,' sem essa autorisação, dispõe cie um próprio na- cional, fazendo mal aos orphãos. E apresenta bases para um grande con- tracto sem dinheiro. E. faz um cento ;de r.ropelias, cora . tanto que assente á pedra ! Que homem funesto ! Acompanharemos o Sr. Lucenan'osta,sna ultima brilhiit.nra. 0 esp;ilclei'rador do povo, o Attila do bom senso e da dignidade, devia acabar como viveu sempre.7 E' o declo de Deus ! .--_,>uts-, . IÍOÍ11 E' preciso que saibas tudo, povo de Pernambuco... W preciso que ilão se confim- dain os culpados com os inno- centes.../ Eis os nomes dos deputados que votaram a favor e contra a tyranna lei do bacalháo: V0TAKA.iI A' FAVOR 1* Distritto. Dr. F. Piguerôa. » Dáriq Cavalcanti. » ;<Ioaõ Barbalho. )• José Tiburcio. 2'm . r> Gonçalves Ferreira. » Gomes Parente. *.* Travassos de Arruda. ») Joaquim C. O. Andrade. 8*ª,.) GróesCavalcanti.. 4'.'ªMello Rego. Dr. Pinto Pessoa. » í-acér.a- » Tolontiuo de Carvalho. » .AntônioPaulino. Votaram coxtka 1* Districto. Dr. Manoel Portella. » J; F. de Arruda. » Pinto Junior. » Manoel do Rogo. 2. ¦>» Guedes Grondinci. •?* ' ª>) G. Drnmmond. » Álvaro Uchòa. » 0. Marques. » Alipio Costa. » Ratis' e Silva. Vigário Soares. 4*ªd Cunha Cavalcanti, Dr. Ernesto Vieira. 5'».;v» Caraboiro. Conego Moraes. E agDra, povo de Pernambuco, que recaia para sempre a tua execração sobre o Sr. Lucena e o seu séquito ! Firme, povo de Pernambuco ! ||| CHRO/CA í; Aflfiiiiáiisíraçao .la provin cia—Por portaria cio 25 do corrente, foi declarada sem effeito a de 20 do mesm-o mez, que nomeou o Dr. Joaquim Correia d'Arau- jo, para o lugar de vice-provedor da i Santa Casa ,de Misericórdia do Recife. Por portarias da mesma data, foram nomeados : 2*. e 8*. supplentas do subdele- gado do 1* districto . do termo de Ipojuca, José Francisco dos Ani os e Manoel Severo Cavalcante de Albuquerque ; subdelegado cia freguesia de Taquaretinga, do termo de Limoeiro, o alferes honorário Joaquim Fran- oisco de Torres Galindò. . ^eS-ega-aiíiiiaias Transcrevemos das outras folhas diárias os seguintes : * LivEBPoo*. 25—Algodão : o mercado está variável mas sem grandes diferenças. Assucar : quieto. . Sebo : tem havido boa procura. Londres 25—Consolidados 92 3/4. Fun- dos brasileiros 101 1/2. 5 °/° francez 98 3/4. Café : mercado desanimado, cota-se o de primeira qualidade do Rio a 8,0. Lisboa 26—Chegaram o vapor inglez «Bie- la» procedente da Bahia, e as barcas portu- guezas «Angélica e Admirável», esta proce- ciente de Pernambuco e aquella do Maranhão. Também chegou ao Porto a barca portu- gueza «Humildade». Madrid 26—Os carlistas abandonaram o cerco que haviam posto a Puycerda. Rio 26, as 12 h. da tarde—Mercada inal- terado. Sahiram esta manhã para os portos do norte os paquetes; inglez «Potosi e america- no Morri mack». 0 partido liberal venceu no Rio Grande do tíiú a eleição de deputados provinciaes. Está funocionanclo o pharol do cabo de Santa. Maria na republica Oriental do Uru- guay (Montevidéo) e avista-so a 18 milhas de distancia. Para 26, as 12 h. da tarde—Cambio so- bre Londres 25 8/4 bancário, 26 é 26 1/8 pariiculür. Chegou a barca ingleza «Ricarcl», e desceu do interior o vapor nacional «Annajáz» que trouxe 4,000 arrobas de borracha e outros generos. Sahio com oesfcino a Loroüo, ua republica <¦[¦¦; i''orn, o vapor peruano «Past.azzâ». Bahia 26, as o h. e 40 ai. da tarde—Tem entrando o.paquete «Douro», dos portos cio sul. O «Corvautes», aincl-x não apparece. Cambio sobre Londres 25 7/8 "bancário e 26 particular. Rio 26, as 4 h. e 5 11. da tarde—Arribou a barca nacional «Phüomeila». Rio graj-de do sul (sem data)—Cambio sobre Londres 26 bancário. G-or-íuras : vendas a groçosresorvaclos. Xarque, disponivcl 50,000 arrobas proco 3$C0O 3$800. (Agencia Americana) Vienxa 25 de acíosto—O governo ausíria- co reconheceu, com todas as formaliclrtdes, o governo de Hespanha. Madrid 25—As forças carlistas bombar- deiam a cidade de Puycerda. Uma esquadri- lha de canhoneiras acha-se, em face de San- tander., •_* Rio de janeiro 26 Chegou o paquete francez 'Poitou», Cambio sobre Londres 26 d. bancário e 26 3/16 d. particular. Bahia 26--Cambio sobre Londres 25 3/4 d. bancário. Londres 25—Consolidados de 3 '/» a 92 3/4, fuoldos brasileiros de 5 f>, a 1011/2, cli- tos do Uruguay de 6 a 62, ditos argentinos de 6 7 a 93 1/2. A taxa do deseouto"óde8% New-York 25 Cambio sobre Londres 4.87. Ouro 109 1/2. Café Fair do Rio a l7 1/2. Venderam-se alguns carregamentos bons a 18 1/2. Elevaram-se a 81,217 saccos as vendas cto dia. Deposito total 132,000 saccos. Algodão mediano Uplands 16 3/4 c. Liverpool 25—0 mercado de algodão está frouxo. Venderam se 10,000 fardos, sendo 1,000 da America do Sul. O Fair de Per- nambuco a 8 '3/16 d., o dito de Santos a 8 1/8 d. o dito de Maceió a 8 1/16 d. O assucar bom americano de,Pernanibuco a 21/. o mas- cavado purgado a 21/6, e o regular de Ma- ceio 21/. Hamburgo 25—0, m'ei»cado de café está frouxo. O de Santos bom ordinário de 86/ a 907, e o regular 83 1/2. Venderam-se 2,500 saccos. Havre 25—Café do Rio bom ordinário 99 francos. Vendas 1,400 saccos. Lisboa 25—0 paquete francez «Rio Gran- de» chegou aqui no dia 23 do corrente, pro- cedente do Brazil. x ¦:-,(Havas-réuter) ' . -0'lftl% «Pose' t-_.MU-©MÇ",i*—Trans- crevemoshoje, na secção competente, o ar- tigo necrologico que publicou'o Cearense, so- bre o Dr. José Lourenco. de Castro, e Silva, um dos illustres chefes do partido líbr*;-7 do Ceará. Subscrevendo as palavras verdadeiras e sentidas do orgam liberal cearense, damos um testemunho de que nos associamos á dôr dos nossos amigos d'alli. ; . Que a memória do prestan_issi.no liberal sirva sempre de estimulo aos nossos corre- ligionarios do Ceará. KSLecaa-íii-i-a ©ssi í-esaupa—O Sr. Lu- cena quando ^se trata de cousas de doidos, é o homem de mais critério que se con hece. _ O provedor da Santa Casa da Misericor- dia dimittio-se do cargo, por causa de arran- jos do Asylo dos doidos, .e o Sr. Lucena que sacrifica tudo ao tal Asylo, applaudio esta retirada ã bem dos interesses da Santa. Casa, e depois de botar livros abaixo e pensar ma- duramente sobre o caso, nomeou para subs- tituil-o ao Sr. Dr. Joaquim Correia cVAraujo. Reflectiudo melhor (por que o Sr. Lucena sempre reflecte melhor depois que pratica qualquer acto) vio que o compromisso não permitíia aquella nomeação, e então voltou átraz, em vista das seguintes palavras trans- criptas do Jornal do Becife : « Por portaria de ante-hontem foi conside- rada sem efeito a que nomeara vice provedor para a Santa Casa da Misericórdia desta capi- tal, visto ficar a quelle cargo preenchido pelo Sr. Dr. Antônio Maria de Faria Neves, como dis- põe o compromisso.» Em vista disto, não rio presidencial '? A sua ignorância á respeito do compro- misso da Santa C-isa, tão parecida com a ignorância que S. Exc; sompro revela sobre as cousas mais comesiuhas FaII©€3â.S2a©__í*3.--Morreu nntehontem ás 8 horas da noite.e sepultou-se hoje no ce- miterio publico o Si.'. José Gonçalves Ferrei- ra Costa, laborioso proprietário nesta cida- de, e morador á freguezia da Boa Vista. O fallecido era, homom de nobres quálida- des: primava pela pratica de caridosas ac- ções, eoutava 68 annos de idade, e era na- tural desta provincia. Por disposições'testaraentarias, consta-nos que além de outros legados pios, deixara li- vres iodos os seus escravos. Datnos os pezames á sna familia, e mui particularmente ao seu filho, nosso amigo e correligionário o Sr. Manoel Gonçalves Fer- reir-a Costa. <$ í_8a\ lígaçèiaa isufla.!-!»—O Sr. Lucena foi aos eampanologor-*. Desta vez não sumio-se S. Exe. pela cach-ira, cemo fez 1 no concerto do arsenal do ni:i rinha, ao eon- trario ostentou-se- empertigado» gameuho, bien gántè,bien cravaté, um verdadeiro Y pre- EHciehcial., Não escapou, porem, á perspicácia 'dos espectadores que a atmosphera que cercava ¦ S. Exe. se sentia di. corrupção que cos.t.- rnatn eximia, os cadáveres. S. Exe. cheira- admirável o crite- : . ' ,- .¦¦•J. ¦ i-.-^íf Á...

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wy.'.'5)fo -S

Anno II•+- Reoife,~Sexta-felra 28 de Agosto de 1874

.ASSIGNATUItAB{Recife), .

Trimestre 4$000Anno 16$000

(Interior e Províncias) 'Trimestre 4^000*-nno 18$000

As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo deMarço, Junho, Setembro eDezembro. Publica-setodos os dia».

PAGAMENTOS' ADIANTADOS.

7' 7- ." '-, ¦, '

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N. 379-ii—¦*?-—

ORGAO DO PARTIDO LIBIMLi im"'P?P 0(ia'' »uarte,lin s.ymptoi__fc,' <£ue me assust»

pelalibordàde das uaçoos r, ,1a Igruja: a centralisação.Um dia os povos despertarão clamando :-Onde nos-sas hnerdrfdofi ?

•-. fkLix.-_>.._. no' Cohgr. ãe. y * Matinês, 1864.

A COBBESPONDENCIA

A Eedacção acceita eagradece a collaboração.

Aoorrespondencia politicafierádirigidaáruíi Duque deCaxias n.õC Ivandar.

',£ Toda a demais corrèspoi. •

dencia,annuncios e reclama •ções serã o dirigidos para o es-criptoriodátypographia á ruaPaulino Gamaran.^ *

PAGAMENTOS ADIANTADOS

Edicçâo de hoje 1580.O Directorio do Partido

Liberal, possuído da maisprofunda dor pela morte doillustre pernambucano seudistinctiusimo aluado poli-tico, e ex-representante danação, o Dr. Francisco deAraújo Barros, manda fa-zer uma commemoração fu-nebre por sua alma, no dia29 de Agosto trigesimo doseu passamento, na Igrejado Carmo desta capital, pe-Ias dez horas da manhã.Roga a todos os liberaes*amigos, e parentes do be-nemerito finado, o obséquiode comparecerem a esteacio de piedade e religião.ms^mm^ÉÉMiEWiàim^wàà ias S-íüsises.

A PRO V IN CIAEecife, 27 de agosto de 1874

Gomo escreve o -declo de Deus !A presidência do Sr. Lucena dovia aca-

bar conforme foi sempre : a morte devia sea*como a vida. •

Era preciso, que o ultimo acto cÍ'esse o-minoso presidente tivesse todas as tintasda ferocidade e insensatez, cUráeteris.ticosde toda a sua administração.

E' o dedo de Deus !Pois esse homem, qno, • com uma feroci-

dade plácida é uma placidez feroz, dirigiu afaçanha iminensamente.'.eobarde cio ignomi-

.nioso espáideiramónto dos pernambucanos,pois o presidente de 16 de Maio não -haviade ser castigado ? .

Pois o pernambucano, que achou pouco oqne soffriam seus pá.iàcios, o ageitou umamaioria para o imposto do bapaíháoj uãohavia de ser castigado ?

.Pois o inventor do contracto Agra o dofisco herdeiro, o batedor do mo da sobro 6

, esquilo do pobre, o 'rapin.uior cie sua po-bre pauella, o exactor cia miugoada econo-mia'do operário, não havia de ser castiga-do ?

E' o dedo de Deus !Vejam. t.'-Meíteti-se em cabeça ao Sr. Lucena, que

um homem não pode passar á posteridadesem fazer uma casa de clqudos.

O asylo tornou-so a sua idóa fixa, o seuparafuso, na linguagem pittoresca cia eolum-na alugada.

'.*

Como ha de ser '?Peça-se * dinheiro, e prornettam-.c* eom-

mendí.s. -.»'Acceite-se tijollo e cal, acceito-so tudo; que

ha conimendas para todos.Tudo o quo passar pelo palácio presiden-

eial ha de deixar o imposto para o asylo.Mas, as quotas para commendas; as via-

gens do vereador pelas olarias-, o.s donativosde emprezas, tudo isto não chega para aquarta parte de um asylo. que immortaliseum presidente.

Como ha de ser ?Ahi está o Agra, que enterrando o proxi-

mo faz palácios em Beberibe, nma maravi-}ka a Monte-Chrisfco.

Pois dè sc um privilegio ao Agua, _ elle

i dará nove vezes vinte e cinco contos nara o| asylo...í E' horrível!... é uma iuíraccáo á lei.de1 liberdade ...,/e uma tortura ás

'familias em'.

pranto!...O que importa?Pois o asylo não ha de fazer-se ?E correm os dias, e o Diário de 22 vem

annunciar-nos, que o Sr. Encena,/.* um con-tructo cie 410 contos.

* Mas, os dias também correram para o Sr.Agra, escorreram com a luta religiosa e asigrejas interdicta3, sem pompas nem .une-raes... até porque o povo já vai comprehen-dendo, que os'paunos pretos do Sr. Agranão .levam ninguém para o eéo.

E justamente, quando o Sr. Lucena fazo contracto, o Sr. Agra trata de abrir mãodo privilegio, ou de cercear muito e muito asua generosidade.

Vejam o declo de Deus !Como ha de o Sr. Lucena fazer o seu a-

sylo ' * «E temos contradança na provedoria da

Santa Casa.E o Sr. Lucena, que uão ponde fazer tro-

ca coni o Dr. Miranda, porque lhe faltavaautorisação da assembléa geral, agora,' semessa autorisação, dispõe cie um próprio na-cional, fazendo mal aos orphãos.

E apresenta bases para um grande con-tracto sem dinheiro.

E. faz um cento ;de r.ropelias, cora . tantoque assente á pedra !

Que homem funesto !Acompanharemos o Sr. Lucenan'osta,sna

ultima brilhiit.nra.0 esp;ilclei'rador do povo, o Attila do bom

senso e da dignidade, devia acabar comoviveu sempre. 7

E' o declo de Deus !.--_,>uts-,

. IÍOÍ11E' preciso que saibas tudo,

povo de Pernambuco...W preciso que ilão se confim-

dain os culpados com os inno-centes... /

Eis os nomes dos deputadosque votaram a favor e contra atyranna lei do bacalháo:

V0TAKA.iI A' FAVOR

1* Distritto. Dr. F. Piguerôa.» Dáriq Cavalcanti.» ;<Ioaõ Barbalho.)• José Tiburcio.

2' m . r> Gonçalves Ferreira.» Gomes Parente.

*.* Travassos de Arruda.») Joaquim C. O. Andrade.

8* ,.) GróesCavalcanti..4'.' Mello Rego.

Dr. Pinto Pessoa.» í-acér.a-

» Tolontiuo de Carvalho.» .AntônioPaulino.

Votaram coxtka

1* Districto. Dr. Manoel Portella.» J; F. de Arruda.» Pinto Junior.» Manoel do Rogo.

2. ¦> » Guedes Grondinci.•?* ' >) G. Drnmmond.

» Álvaro Uchòa.» 0. Marques.» Alipio Costa.» Ratis' e Silva.

Vigário Soares.4* d Cunha Cavalcanti,

Dr. Ernesto Vieira.5' ».;v » Caraboiro.

Conego Moraes.

E agDra, povo de Pernambuco, que

recaia para sempre a tua execraçãosobre o Sr. Lucena e o seu séquito !

Firme, povo de Pernambuco !

||| CHRO/CA í;Aflfiiiiáiisíraçao .la provin

cia—Por portaria cio 25 do corrente, foideclarada sem effeito a de 20 do mesm-o mez,que nomeou o Dr. Joaquim Correia d'Arau-jo, para o lugar de vice-provedor da i SantaCasa ,de Misericórdia do Recife.

— Por portarias da mesma data, foramnomeados : 2*. e 8*. supplentas do subdele-gado do 1* districto . do termo de Ipojuca,José Francisco dos Ani os e Manoel SeveroCavalcante de Albuquerque ; subdelegadocia freguesia de Taquaretinga, do termo deLimoeiro, o alferes honorário Joaquim Fran-oisco de Torres Galindò.

. ^eS-ega-aiíiiiaias — Transcrevemosdas outras folhas diárias os seguintes : *

LivEBPoo*. 25—Algodão : o mercado estávariável mas sem grandes diferenças.

Assucar : quieto. .Sebo : tem havido boa procura.Londres 25—Consolidados 92 3/4. Fun-

dos brasileiros 101 1/2. 5 °/° francez 98 3/4.Café : mercado desanimado, cota-se o de

primeira qualidade do Rio a 8,0.Lisboa 26—Chegaram o vapor inglez «Bie-

la» procedente da Bahia, e as barcas portu-guezas «Angélica e Admirável», esta proce-ciente de Pernambuco e aquella do Maranhão.

Também chegou ao Porto a barca portu-gueza «Humildade».

Madrid 26—Os carlistas abandonaram ocerco que haviam posto a Puycerda.

Rio 26, as 12 h. da tarde—Mercada inal-terado.

Sahiram esta manhã para os portos donorte os paquetes; inglez «Potosi e america-no Morri mack».

0 partido liberal venceu no Rio Grandedo tíiú a eleição de deputados provinciaes.

Está já funocionanclo o pharol do cabo deSanta. Maria na republica Oriental do Uru-guay (Montevidéo) e avista-so a 18 milhasde distancia.

Para 26, as 12 h. da tarde—Cambio so-bre Londres 25 8/4 bancário, 26 é 26 1/8pariiculür.

Chegou a barca ingleza «Ricarcl», e desceudo interior o vapor nacional «Annajáz» quetrouxe 4,000 arrobas de borracha e outrosgeneros.

Sahio com oesfcino a Loroüo, ua republica<¦[¦¦; i''orn, o vapor peruano «Past.azzâ».

Bahia 26, as o h. e 40 ai. da tarde—Tementrando o.paquete «Douro», dos portos ciosul. O «Corvautes», aincl-x não apparece.

Cambio sobre Londres 25 7/8 "bancário

e26 particular.

Rio 26, as 4 h. e 5 11. da tarde—Arriboua barca nacional «Phüomeila».

Rio graj-de do sul (sem data)—Cambiosobre Londres 26 bancário.

G-or-íuras : vendas a groçosresorvaclos.Xarque, disponivcl 50,000 arrobas • proco

3$C0O 3$800.(Agencia Americana)

Vienxa 25 de acíosto—O governo ausíria-co reconheceu, com todas as formaliclrtdes, ogoverno de Hespanha. •

Madrid 25—As forças carlistas bombar-deiam a cidade de Puycerda. Uma esquadri-lha de canhoneiras acha-se, em face de San-tander. , •_*

Rio de janeiro 26 — Chegou o paquetefrancez 'Poitou», Cambio sobre Londres 26d. bancário e 26 3/16 d. particular.Bahia 26--Cambio sobre Londres 25 3/4d. bancário.

Londres 25—Consolidados de 3 '/» a 923/4, fuoldos brasileiros de 5 f>, a 1011/2, cli-tos do Uruguay de 6 f° a 62, ditos argentinosde 6 7 a 93 1/2. A taxa do deseouto"óde8%

New-York 25 — Cambio sobre Londres

4.87. Ouro 109 1/2. Café Fair do Rio a l71/2. Venderam-se alguns carregamentosbons a 18 1/2. Elevaram-se a 81,217 saccosas vendas cto dia. Deposito total 132,000• saccos. Algodão mediano Uplands 16 3/4 c.

Liverpool 25—0 mercado de algodão estáfrouxo. Venderam se 10,000 fardos, sendo1,000 da America do Sul. O Fair de Per-nambuco a 8

'3/16 d., o dito de Santos a 8

1/8 d. o dito de Maceió a 8 1/16 d. O assucarbom americano de,Pernanibuco a 21/. o mas-cavado purgado a 21/6, e o regular de Ma-ceio 21/.

Hamburgo 25—0, m'ei»cado de café estáfrouxo. O de Santos bom ordinário de 86/ a907, e o regular 83 1/2. Venderam-se 2,500saccos.

Havre 25—Café do Rio bom ordinário 99francos. Vendas 1,400 saccos.

Lisboa 25—0 paquete francez «Rio Gran-de» chegou aqui no dia 23 do corrente, pro-cedente do Brazil.

x ¦:-, (Havas-réuter)' . -0'lftl% «Pose' t-_.MU-©MÇ",i*—Trans-

crevemoshoje, na secção competente, o ar-tigo necrologico que publicou'o Cearense, so-bre o Dr. José Lourenco. de Castro, e Silva,um dos illustres chefes do partido líbr*;-7 doCeará.

Subscrevendo as palavras verdadeiras esentidas do orgam liberal cearense, damosum testemunho de que nos associamos á dôrdos nossos amigos d'alli. ;

. Que a memória do prestan_issi.no liberalsirva sempre de estimulo aos nossos corre-ligionarios do Ceará.

KSLecaa-íii-i-a ©ssi í-esaupa—O Sr. Lu-cena quando ^se trata de cousas de doidos, éo homem de mais critério que se con hece.

_ O provedor da Santa Casa da Misericor-dia dimittio-se do cargo, por causa de arran-jos do Asylo dos doidos, .e o Sr. Lucena quesacrifica tudo ao tal Asylo, applaudio estaretirada ã bem dos interesses da Santa. Casa,e depois de botar livros abaixo e pensar ma-duramente sobre o caso, nomeou para subs-tituil-o ao Sr. Dr. Joaquim Correia cVAraujo.

Reflectiudo melhor (por que o Sr. Lucenasempre reflecte melhor depois que praticaqualquer acto) vio que o compromisso nãopermitíia aquella nomeação, e então voltouátraz, em vista das seguintes palavras trans-criptas do Jornal do Becife :

« Por portaria de ante-hontem foi conside-rada sem efeito a que nomeara vice provedorpara a Santa Casa da Misericórdia desta capi-tal, visto ficar a quelle cargo preenchido pelo Sr.Dr. Antônio Maria de Faria Neves, como dis-põe o compromisso.»

Em vista disto, nãorio presidencial

'?

A sua ignorância á respeito do compro-misso da Santa C-isa, .é tão parecida com aignorância que S. Exc; sompro revela sobreas cousas mais comesiuhas

FaII©€3â.S2a©__í*3.--Morreu nntehontemás 8 horas da noite.e sepultou-se hoje no ce-miterio publico o Si.'. José Gonçalves Ferrei-ra Costa, laborioso proprietário nesta cida-de, e morador á freguezia da Boa Vista.

O fallecido era, homom de nobres quálida-des: primava pela pratica de caridosas ac-ções, eoutava 68 annos de idade, e era na-tural desta provincia.

Por disposições'testaraentarias, consta-nosque além de outros legados pios, deixara li-vres iodos os seus escravos.

Datnos os pezames á sna familia, e muiparticularmente ao seu filho, nosso amigo ecorreligionário o Sr. Manoel Gonçalves Fer-reir-a Costa.

<$ í_8a\ lígaçèiaa isufla.!-!»—O Sr.Lucena foi aos eampanologor-*. Desta veznão sumio-se S. Exe. pela cach-ira, cemo fez 1no concerto do arsenal do ni:i rinha, ao eon-trario ostentou-se- empertigado» gameuho,bien gántè,bien cravaté, um verdadeiro Y pre-EHciehcial. ,

Não escapou, porem, á perspicácia 'dosespectadores que a atmosphera que cercava ¦S. Exe. já se sentia di. corrupção que cos.t.-rnatn eximia, os cadáveres. S. Exe. cheira-

admirável o crite-

: . ' ,-.¦¦•J. ¦ i-.-^íf Á...

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tr ''.'' P-t A Província y\.

va á defunto, e nem se quer lhe restava a^consolação de que os seus suissos columnati-

cos assistissem-lhe os últimos momentos. A'excepçao do Sr. Gomes Parente, que parecedestinado ápôr-lhe avela nas mão^e a re-ceber-lhè o ultimo arranco, todos fugiram do

, Sr. Lucena.Não ha duvidar que o Sr. Lucena acha- se

isolado. Os homens honestos da provincia fi-zeram o vácuo em torno do homem presiden-ciai, do victimador deste pobre povo. Todoso evitam, pelo menos em publico.

Que triste posição ! O Sr. Lucena está sópor toda parte.

Não correrá muito tempo que os suissos dehoje (órnem-se os abyssinios d'amanhã.Vel-o-lia o Sr. Lucena.* Basta-lhe apenasfranquear o espaço que vai do palácio presi-dencial á comarca de Jaboatão.

Dispa a farda, Sr. Lucena, envergue abecca que a guarda pretoriana que empunhahoje o thuribulo atirar-lhe-ha pedras com a

' mesma facilidade. Do Capitólio à BochaTarpéa não é muita a distancia.

Pobre homem !€re_*a_.-ilo Mira—Este laborioso e

honrado homem do povo, este hábil artistatypographo, este emprezario typográphicoamigo das lettras pátrias, já n5o é do nume-dos vivos.

A Provincia dá testemunho do seu pezar.O cadáver de Geraldo Mira achou lugar

no cemitério publico a muito custo.Porque ?Bom pai de familia...Bom cidadão...Mas, foi amigo intimo de Abreu e Lima,

•offereceu-se por elle aos ódios do padreCampos, imprimio os livros do illustre per-nambucano.

Pois isto não é peior do que matar umhomem ou prostituir uma donzella, apre?sentando depois bilhete de confissão ?

Ora, porque não foi o cadáver do bom fi-lho do povo para junto da ossada do amigo?

Porque lutaram alli no cemitério publico,para que os restos de Geraldo não fossemparar ao cemitério inglez ?

Até onde chegará a insensatez d'estaterra?Para a historia—- O Sr. Lucena

dirigio o seguinte oíficio :« Palácio da presidência de Pernambuco

—Recife. 24 de Agosto de 1874.—Ilím.,e,Exm. Sr.—Tendo sido V. Exc. reconhecidocomo governador do bispado pelo governoimperial, cabe-me responder o officio de 3de janeiro ultimo, em que V.afixc. commu-nicou achar se desde aquella data no res-pectivo exercicio, devendo substituil-o emqualquer impedimento, em primeiro lugar oRvd. padre Sebastião Constantino de Medei-ros, e em segundo o Bvd. Dr. Joaquim Gra-ciano de Araújo, que continuaria no exerci-cio da vigararia geral e provisória como tu-do consta do referido officio.

Prevaleço-me da opportunidade paraapresentar, á V. Exc. os.meus protestos deestima e consideração.

Deus guardo a V. Exc. Bvma.—Illm. e.Exm. Sr. Chantre José Joaquim Camello deAndrade.-T- Governador do Bispado.—Hen-rique Pereira de Lucena. »

A União publicando este officio, fez lhe ocommentario que se segue :

« O palácio da presidência de Pernambucodista mais do palácio episcopal do que' pen-savamos !

« Com effeito, desde 3 de janeiro que oExm. Governador do Bispado commuuicOuao Exm. presidente desta provincia ter en-trado no respectivo exercicio, e só agora,oito mezes depois, teve resposta !

« Estará voltando o juizo áo governo im-perial ? Como quer que seja, publicamoshoje o officio do presidente desta provinciareconhecendo os governadores do bispadotnomeados pelo Exm. bispo- diocesano, emvirtude de deliberação do governo central,deliberação que já ha dias tínhamos commu-nicado aos nossos leitores. »

A B>ss-3_.€5i.a não mente-— Na sec-ção de annuncios diversos do Diário de Per-nambuco publicou-se ha poucos dias o seguinte:

« A pessoa que alugou uma casa a PhittsAdelino da Costa Doria, queira mandar re-ceber as chaves na secretaria de policia.»

No Jornal do Recife lê-se porém, o ánnun-cio seguinte em lettras maiúsculas. ,

« Se o abaixo assignado tivesse alugado al-guma casa, elle era o competente para en-tregar as chaves, e se estas 'se achassem nasecretaria da policia, elle iria buscal-as,—(Assignado) Phitts Adelino da Costa Do-ria.

Explique-nos agora o Sr. Correia d'Arau-jo, que trapalhada é epsa.

Quem fallará a verdade o Sr. Doria ou arepartição da policia ?

O Sr. Rio Branco desmen-tido—E' o Sr. Salles de Inhomerim quemdesmente o Sr. Paranhos,Bio Branco.

Diz a Reforma :« A declaração que no senado fez o illus-

tre visconde de Inhomerim, de que com estamesmà/Camara é poissivel a adopção da elei-çãô directa, tem feito o Sr. Rio Branco an-dar da sala para...S. Christovam.

S. Exc. foi lá dizer qüe o actual parla-,mento e apaixonado da eleição por dousgráos e inimigo figadal da eleição directa.

Quem o desmente não é um liberal, masuma summidade conservadora, um dos che-fes do partido a que S.Exc. pertence, e che-fe que não sahio da dissidência de 1671.' Combine-se a phrase do Sr. visconde deInhomerim com esta outra proferida peloSr. ministro do império em seu ultimo dis-curso. • •"

Disse S. Exc.: •« Nào estou convencido de que o meu par-

tido queira a eleição directa ; se estivessedisso convencido não me conservaria no po-der. O certo é que não vejo maioria paravotar essa reforma.»

Esse thema do Sr. João Alfredo é o que'tem sido variado em S. Christovam.Veio, porém, o Sr. Inhomeriu desafinar o

concerto.E' pois muito justificável a dobadoura em

que anda o presidente do conselho.»Rolha militar—Que, pena não es-

tar na câmara cr Sr. Lucena Pèixe-Espadá !Como espaldeirador havia de disputar a ro-lha com o Sr. Cardoso Junior, sobre o qualdiz a Reforma.:'« O bravo general Cardoso Junior fez-sehontem ouvir na câmara temporária.

S. Exc. pedio o encerramento do artigosegundo da reforma eleitoral ! ! ! !

A rolha militar foi recebida com brado dearmas, fileiras abertas, continência, e tam-bour Inittani.

Estamos convencidos que a especialidadedo general Cardoso é a de rolhador.

Deixe-se o nobre deprçtado de discursossobre outros assumptos; limite-se aos en-cerra mentos; e ponha a súa palavra e asua espada ao serviço de tão nobre causa. »

Ca nutra municipal do Re-CÜe—Sob este titulo publicou o Diário delimitem o seguinte :

« Em sessão de hontem foram nomeadospara o lugar de archivista o amanuense Al-varo Pereira de Sá, para d - de porteiro, ocontinuo Lino Antonio Saraiva, para o des-te, Joaquim de Gouveia Cordeiro. »

Obituario—A mortalidade do dia 25do corrente, foi de 12 pessoa»; •-. '

As moléstias que oceasionarara os falleci-mentos foram as seguintes :Tuberculos pulmonares 2Anemia 1Rheumatismo 1Erysipela iHepatite clironica 1Dentição 1Variolas 1Apoplexia pulmonar 1Asphixia por submersão 1Convulsões 1Hemorrhagia cerebral 1

Passageiros—Sabidos para os por-tos do sul no vapor brazileiro Pará :. .

Capitão José Lunguinho da Costa Leitesua mulher e um filho, Joaquim José de Fa-rias, conselheiro João B. de Castro e Silva,Manoel Joaquim da Silva, Diogo José daCosta, Algibran da Rocha, Francisco TaqueAlim, Domingos Cavalcante de Albuquer-que Vilella, Eugênio M. de Hollandá, PedroM. Maury, Antonio Ferreira da Silva, Autonip G. Orcajada, Carmello..Quinteiro, CésarF. de Carvalho, Roberto (livre) JopéAnto-nio da Motta Sobrinho, Faustino F. Ramos,2 recrutas de,marinha, $ do exercito, 35 es-cravos a entregar.

— Idem idem para o sul no vapor inglezNeva :

Guilherme Alves de Moura e Joaquim' Duarte.

.A.17TSOSFeiBôes—Devem ser effectuados hoje

os seguintes:De inoveis, vidros, e outros artigos,

por intervenção do agente Martins, no ar-mazem da rua do imperador i. 48, ás 11 ho-ras da manhã.

De 1,000 trilhos dp ferro avariados deagua sargadá, vindos pelo patacho allemãoHermiett Buchard, por intervenção do agen-te Dias, na rua do Barão do Triumpho, ar-mazem do Barão do Livramento, junto aoescriptorio da companhia Ferro Canil, ás11 horas da manhã.

Companhia de Beberibe —No dia 31 do corrente, ao meio fya, effec-tua-se no escriptorio dVssa companhia, árua do Cabugá n. 16. á arrematação dos

I chafarizes da frequezia da Boa-Vista, por| espaço de 10 mezes, contados dò 1" de Se-tembro do corrente anno, á 80 da Julho doanno vindouro. -,.*;• I:

Loteria—A que se acha a veada é a114*, a beneficio da Santa Casa de Miseri-cordia desta cidade, a qual corre amanhã(29 do corrente).

Castilho — Almanak de Lembrançaspara 1875. — Preço 1$000 rs. Acabam dechegar á Livraria Popular, rua Nova n. 59.

Sefeneia e fl*rog"resso — Nãohouve sessão hontsin desta sociedade por ter'comparecido numero sufficiente de sócios.

-Luzeiro da verdade—Esta so-ciedade convida seus membros para a elei-ção que deve ter lugar no dia 30 do corrente,ás 10 horas da manhã.

í LITTERATÜRAA civilisação

No cenaculo dos gênios é que a gloriaSe fabrica de luz ; e nos fulgoresQue das frontes illustres se desprendemVem também a scentelha dos amores.

Amar dos corações a lida insana,Amar dos pensamentos a tortura,Isto sabe ensinar um livro abertoEm que de uma alma sente-se a frescura.

Civilisação são aYronbos, *Vôos de idéas gigantes,Civilisação são montantesDas cabeças a sonhar;Enchente sempre ruidosa,Que a lauda traz derradeiraQue a alva teve sobranceiraToda tf noute a meditar.

E depois vem, resurgida1 radiante,Largar os hytnuos seus sobre Os valentes,Que na lucta empenhados se esqueceram'De que a uoute fugia...Cambattentes !.

Elles sabem tragar as amarguras,Que a sorte atroz ^ittira-lhes na arena,Em troca de um segredo sorprendidoAos cochixos com a brisa sempre amena.

Estudar é abrir as margensAo mar estreito da vida,Travar a lucta renhidaEntre o brilho e a cerração;Rompendo os fortes recatos,Indagar de seus brilhantesEm colloquios incessantes,Encurtando a escuridão.

Tudo custa a vencer. A humana lideTraz sempre um canto alegre de victoria;Fica o rastro brilhante dos guerreirosDos futuros gravado ua memória.

E porque e que uma idéia que perpassaAo longe, e que nos manda a claridade,Ha de ser desputada pela trevaQu-em ondas rola aos pés da humanidade?

A dhalia que expande as pétalasPara sorver os perfumes,Os graciosos queixumes,Que o orvalho amante lhe traz,Terá também seus anceiosSoffocados n'um preceito *?

O tumulto de seu peitoN'um elo que o ceü lhe faz ?

Mas.é grande fitar os horisontes ;Quem tem maior altura se levante:«Eu vejo-»—diz o poeta embevecido,Quando o sábio lhe diz: Eu «vejo adiante!»

Ide fortes, audazes de fervores ;Fazei resplandecer de ouro lusenteEssanevoa que ao longe nos circunda,Esse escuro que prende-nos demente.

Eu sei; no calix da sombraCahiu a baga serem-,Um suspiro de açucena,Mas outra gôtta a manchou;Um gênio toca o mysterio,Encontra a vaga do encanto,

,, Mas outro a vaga do prantoSi em sua fronte beijou.

Bem...O grito de guerra seja um bradoDe apóstolo que ensina ao povo rude :Muito pranto, sorvido em alegrias,Não faça mais do corpo um ataúde.

A nossa alma não chama-se a proscripta,Que padece dos céus a nostalgia;Denomina-se a crente arrebatadaQue dos astros o canto preludia. »

Aqui na terra desponteEssa vergóntea; floresçaNos peitos nossos, e cresçaSeu ramo por sobre nós ;

Como o jasmin deita os galhos '

Sobre uns seios de donzella,'Que acordando sobre a janella,Para fallarem-se a sós ;

Como lhe enreda as folhas nos cabellos,E vae na face pallidrt, mimosaContrastar o caudor das próprias floresCom a nividez dà cutis melindrosa ;Assim a haste dourada das idéiasEm nossos corações circunde a palma ;E* si as flores tombarem, seu perfumeVá, com as pétalas, cahir sobre a nossa alma.

Ahi no meio de magoas,De triumphos e desejos,De harmonias, aos adêjos,Ao desprender dos paixões, •Aberto o templo celeste,Da natureza aos enleios,N'um altar ardem anoeiosEm prol das revoluções !

E sentimos passar-nos pela faceRijo sopro, que arroja-se dos mares,E que vem saudar no intimo da festaA humana rebeldia nos seus lares.

E sentimos o applauso magníficoDe tudo quanto a força, a idéia exalta ;De monte que corôa-se de chammas,Quando o vulcão accézo o espaço assalta.

Assaltar assim devemosDos séculos o vellocino ;Do futuro sobre o pinoDesfralde-se o pavilhão ;Da crença, do enthusiasmo,*.';• Das luzes, da liberdade..Fazei brilhar, mocidade,A vossa constellação! • ;

—1874,—. Sylvio RornéxK

VARIEDADE

m

Defeza de monsenhor Pinto deCampos contra o " Apóstolo "

(Continuação do n. 872)ANTÔNIO MATHEÜS

( Pelo gosto da columna alugada')

XVII

No entanto, continuaremos • desmasca-rar o Apóstolo. >¦•.• J

Infame Castelar:*.*; -•¦'¦'•.-,- -<•"' • ¦-•-••.•, Infame a Hespauha...

Infame a Europa...Infames a Ásia, a África, a America, a

Oceania...Sobra muito e muito, para provar que o

venerando monsenhor não plagiou.Bem sabemos, ,Não foi assim, que o Grão Lucena, sobri-

nho nosso, provou, que não havia 16 deMaio, nom imposto, de bacalháo ?

E ainda mais : *Arango, o safado hespanhol, tomou café

na casa do general Prim.Como, á visto d'isto, dizer ainda que o

venerando monsenhor plagiou ?Mas, aquelles burros do Apóstolo só levan-

do na rosca tudo quanto ha para o seu ta-baco...

O monsenhor ! O prelado doméstico ! OPinto de Campos !

E' como se disséssemos do sobrinho nosso!O delegado de Ouricury! O commenda-

dor ! O Lucena !Haverá prova melhor, do que estas excla-

inações ?Mas emfim, aqui vai o safado Apóstolo.

A' pagina, 115 da obra acima citada—Viagem de America a' Jerusalém—assim seexprime o Dr. Andres Posada de Arango,fàlliiudo do convento latino de Yaífa ouJoppe :

« Lo habitan 16 relijiosos franciscanos deIa Mission de Tierra Santa, que tienenabierta escuela gratuita para los ninos, pro-digan nredecinas i soccorros a los-enferrnosi dan albergue a todos los peregrinos. Susbenefícios, tau utiles sobre todo en Ias épocasde epidemia, les han graugeado una justaestimacion aun entre los musulmanes, demodo que son respetados e gozan de garán-tias que no encuentran ya en los paizes cui-,tos.»

•Lêa-se agora o que acerca do mesmo con-vento de Jaffa escreveu o monsenhor Joa-qtiim Pinto de Campos á pag. 61 da sua tam-bem citada Jerusalém, e causará admiraçãoa perfeita semelhança 'do seu trecho com odo illustre medico das prisões no estado deAutiochia, salvas umas ligeiras variantes,filhas da libetdade da traducção :

« Habitam AGORA (em 1874 também!) no

:¦ il ¦

¦v>?..-

A Provínciahospicio de Jaffa 16 (vem mais nem menosque em, 1869) religiosos franciscano$ da mis-são da Terra Santa. Sustentam elles umaescola gratuita para meninos; ministramremédios e soccorros aos enfermos; hosps-dam, sem éxcepção, a todos os peregrinos.Nas quadras de epidemias é que estes padresse tornam credores de admiração... e dahia estima e respeito que lhes tributam ospróprios musulmanos, entre os quaes gosamde maior segurança de que em muitos' pai-zes cultos. '»'¦'••.',• . '¦

• Estes dous trechos, sé não são irmãos.são primos irmãos!... ¦

XVIIIEis como são sempre os safados burros

do. Apóstolo !Que má fé !Não negamos, que lendo-se desuttentamente-

o safado do hespanhol e o venerando mouse-nhor, pôde parecer que este plagiou'.;.

Mas, aquello negocio dos í 6 frades expli-ca-se perfeitamente.

Quando o burro do hespanhol/eom iuten-to de plagiar o monsenhor, foi adiante es-crever a sua Viagem (um • safado d'aquellesviajando !) chegaou ao tal convento, quesó tinha uns 3 frades.

O perverso, porém, o mais immundo dosAgrippas das Hespanhas todas, metteu-se noconvento,, fez-se de amigo, e foi perguntandoe perguntandofcios pobres frades ; até quesoube, que d'ahi a tres mezes deviam chegarmais 5 (oito), d'ahi a seis mezes 4 (doze), etempos depois mais 4 (dezeseis).

Foi adiante o Marco Antônio de todos osdiabos: soube que os frades presentes e fu-turos", os tres e os treze, haviam de ficaralli, com seguro de vida, até que chegasse omonsenhor...

Rei dos safados!De posse d'isto, o burro do Arango (o a

rangotango de óculos), o que havia de fazer ?Em vez de escrever 3, que tantos eram os

frades que achou, escreveu 16, que tantosdeviam ser os frades encontrados pelo mon-senhor. ,

A vista d'isto, safadissiinos apostoleiros,qual, dos dous plagiou ?

Não é tão claro, que foi o animalejo dohespanhol , .'

XIXPoderíamos applicar aqui o processo do

amorimetro,, Mas, para que, se tudo está tão claro ?

Quando um homem como o venerandomonsenhor precisa de ser defendido contramisérias taes, póde-se dizer que tudo estáperdido...

Pois não vemos o Lucena, sobrinho nosso,• defendendo-se contra a miséria do bacalháo?

Infames, mil vezes infames, dez mil vezesinfames, com mil vezes infames'.'

O venerando monsenhor plagiado !Infames, somo ainda não Houveno pas -

sado, nem ha de haver no futuro !Eeios i ¦Tortos! _ 'Aleijados !Múmias de óculos!Orangotangos !Oh ! a posteridade ha de ver, que o mon-

senhor não plagiou!...(Continuai)

¦, líiííííiríiij .*::¦1 ¦ •

CEARENSE,

Fortaleza, 15 de Agosto de 1874Jíi**. Jose' Irfiiirenço

Falleceu ante-honcem nesta cidade e hon-

COMMERCIOPRAÇA DO RECIFE, 27 DE AGOSTO DE 1874—ÁS

TRESHR. DA TARDE. Câmbios -*- sobre Londres 90 d/v 26 1/8d. por 1$000 letras de fora hontem.

Dilo—sobre Londres 90 d/v 25 7/8 d. por1$, do banco.

_ Dtto—sobre Lisboa, pagavel em Londres90 d[V 26 d. por 1$ hontem e hoje.

Dito—sobre Porto pagavel em Londres 90drv 26 l-[8 por 1$.

Dito—Sobre Paris 3 drv 876 e 377 rs*ofranco—-banco

Diío—3obre Lisboa 90 d/v 106 e do banco108 0(0 de premio.

Dito—sobre Lisboa 3 drv 1110$ de pre-mio, banco.

Dito — sobre o Porto 90 ã\v 106 OjO depremio' hontem.

Dito -sobre o Porto 60 drv 106 Ojo de pre-mio hontem e hoje.

tem sepulton-se o commendador José Lou-,renço de Castro Silva, na idade de 66 annos.

Filho de uma distineta familia, o Dr. JoséLòurenço herdou de seus honrados pães oamor ao trabalho e 'as tradicções de-probi-dade, que em toda sua vida zelou com raroescrúpulo.

Seus pães fizeram-no cursar a escola deMedicina do Rio de Janeiro, onde recebeu ográo de doutor, teudo conquistado lugardistincto entre os seus condiscipulos. \

Ainda era estudante e já se fazia notávelpelas idéas liberaes, que sendo nelle então oardor enthusiastico da mocidade, foram maistarde o ideal, que o inspirava, dirigia-lhe ospassos, e tinha o poder de idar-lhe mais vi-gor apoz os decepções porque passava.

Desde 1838, quando voltou a provincia il-luminado pela sciencia. era elle consideradoum dos mais dedicados, activos e presti-mosos chefes do partido liberal._ Desde esse tempo também, era elle repu-tado um bemfeitor da humanidade, dedican-do-se com extrema abnegação ao sacerdóciodò sua nobre profissão.

Quantas vezes não teve elle de minorar oalheio soffrimeuto. manifestando de prorap-to o alcance de sua grande perícia?

Quantas vezes o adversário odiento, quelhe havia atirado rudes golpes com o negrofim de denogrirlhe a reputação, não o pro-curou com as lagrimas nos olhos, e não en-controu nelle o medico generoso e dedicado ?

Então desapparecia o poiitico para se vero homem fiel ao juramento que prestara.

Envolvido n s luetas mais encarniçadasde seu partido, passando pelas mais durasprovanças, perseguido, escarnecido pelo de-lirio das paixões, com rara resignação soffreotudo de seus adversários, principalmente deadministrações reactoras das que se tem sue-cedido de 1888 ate hoje.

O martyriq acrysolava sua fé politica,dando lhe a tempera de aço, que zombavadas perseguições e dos tormentos.

Nos dias de prosperidade a opinião libe-ral honrou o sempre.

Foi membro d'assemblea provincial emdiversas legislaturas, e oecupou outros car-gos. de eleição popular, enomeação do gover-nó: taes como juiz municipal substituto,inspector da saúde publica, commissariovaccinador, medico dj^pobresa, delegado desaúde do porto, capitão cirurgião-raór daguarda nacional da capital, nos quaes sem-pre se distinguio pW seu espirito xecto e jus-ticeiro.

Em 1867 fez parte de uma lista sextuplapara. a escolha de ""dous senadores, figurandoao lado de nomes prestigiosos do partido li-beral, conseguindo oecupar um dos primei-ros lugares por suas affeiçiies e pelas sym-pathias de que gozava na provincia, priuci-palmente por seus nunca compensados ser-viços ;so partido.

Como medico era de uma philantropianunca desmentida; sua dedicação faz ia-noestimado entre os que soffriam.

Importantíssimos serviços prestou a pro-vincia nas quadras calamitosas porque pas-sou durante as terríveis epidemias de febreamarella e cholera morbus em 1853 e 1862.

Sua recompensa foi sempre a satisfação dehaver cumprido bem o seu dever, dando ex-pan são a seus sentimentos humanitários.

Muitos íoraih os seus soffrimentos, gran-des os des6ostos, immensas as decepçõesque colheo das lucfcas porfiadas que susten-tou, e se nellas nem sempre lhe coube a pai-ma do triumpho, é certo que em todasellas venceo a sua dignidade de homem.

O Dr. José Lòurenço era um espirito mui •to cultivado, uma intelligencia robusta-

Por muito tempo em épocas diversas naimprensa jornalística, que dirigio, e em flif-

ferentes escriptos exhibio pi ovas de grandetalento, quer como poiitico, quer como ho-

\mem da sciencia em que era laureado.\ A pátria que elle amava extremecidamen-te desde a juventude ha de honrar a suamemória.

O partido liberal, de cujo directorio faziaparti na actualidade, vio-o sempre fiel asua bandeira e ha de consagrar-lhe o cultoa que tinha direito

Quando ao apello dá pátria em 1865 cor-riamos cearenses ém desafronta da honranacional, o Dr. José Lòurenço assumio'aposição de um verdadeiro patriota, já irici-tando os seus comprovincianos a tomaremparte na nobre crusada, que uo sul se ar-marajá concorrendo com dinheiro e com to-toda a sorte de sacrificios, que elle julgavaseu paizter o direito de, exigir-lhe desta tre--inenda conjuneturn.

. Ao voltarem viçtoriosos em 1870 os bata-lhões de bravos Cearenses foram suas aspri-,meiras eloqüentes palavras, que saudaramos dénodadospatriotas.

O sagrado fogo do patriotismo inflamma-va a alma do benemérito cearense.

Do governo imperial como recompensa deseus longos e prestautissimos serviços emepochas diversas recebeo elle o habito e acommenda de Christo.

Ao magistério consagrou também grandeparte de sua vida, leccionando com grandeproficiência a cadeira do francez.

Exerceo por differentes vezes o cargo dedirector da instrucção publica, em que mui-tos bons serviços prçstou pela grande expe-riencia que adquirira nesse ramo do serviçopublico.

Ha dous annos quando ainda se julgavacom espirito forte se bem que o corpo umpouco nlquebrado pelas penosas lides de umaprofissão affanosa, foi dispensado daquellecargo e aposentado no lugar de lente de fran-cez...

Essa r/)"(içff que elle não pedira, masquelhe fora iafligida por um administrador detriste memoijia cr/mo um castigo á sua dig-nidade de funecionario zelpso, muito con-correu para abreviar-lho os dias, pois sãonotórios os desgostos, que semelhante actode mesquinha vingança acarretou lhe.

A grave, enfermidade que accommetteu-ozombou de tooofc os recursos da sciencia, de-votada á cabeceira do enfermo.

Chefe de familia exemplar, pae estreme-eido, amigo dedicado, o Dr. José Lonrençofinou-se recebendo da igreja todas asconso-lações, que se reservão aos justos.

E' grande a dôr que veio ferir a sua fami-lia, seus parentes e amigos, e ao partido li-beral que o contava como um de seus maisdedicados chefes.

Uma prece levantemos aos céos pelo amigopelo chefe, pelo mestre que era também ummodelo de grandes virtudes.

A sua digna e virtuosa esposa, a seus filhos,irmãos, "genros e mais parentes os nossossentidos pezames.

Dito—sobre o Porto 8 drv 110'Ojo de pre-mio.

Desconto — de Lettras 9 0[0 ao anno.B.de Vasconcellos,presidente.A. P. de Lemos, secretario.

A.LFANDEGADE PERNAMBUCO 27 DE• AGOSTO DE 1874.

Rendimento do dial a 26 do .corrente . . . *. . . 457:588$876

Idemdo. dia 27 26:253$872

483:842$748Navios >\ descarga para o dia 28 de Agosto :

Brigue inglez Dora carvão já despachadopara o cães d'Apollo.

Patacho italiano Sorina mercadorias paraAlfândega.

Barca ingleza Fuzilier, machinismo jádespachado para o cães óVApollo.

Brigue hespanhol Amalia, vinho para de-deposito no trapiche Cunha.

•-,-..nuwnoniu'Ao SSxiii. commai.Hlante «Ias

armasUm pai de familia morador na rua de

Domingos Theotonio (outr'ora rua das Cal-çados). -

Vem queixar-se a V. .Exc. do Sr. alferesAmancio, do 2' de fuzileiro que de 8 para as9 horas da noute, ajunta uma pánega desoldados, do mesmo batalhão, vão a portade uma familia raspando a rotula,com a ben-galla empurrando o postigo, com tanta for-ça que parece querer quebrar, dirigindo pa-

CAPATAZIA DE PERNAMBUCO

Rendimento do dia 1 a 26 do 13:493^635616&857

14:110$492

corrente Idem do dia 26.

VOLUMES SAHIDOS

Do dia 1 a 26 do correnteDia 27 :

1*.porta.2*. dita..8*.dita.. . Trapiche Conceição. . .

26,711

157146263629

27,906Serviço marítimo

Alvarengas loscavregadas nostrapiches d'alfandega dodia 1 a 26 do corrente ... 47

Dia 27 :Trapiche d'Alfândega, . 3

lavras obcenas, a mais feias que ha nestemundo, insultos os maiores,

Não sei esta familia como tem tanta paci-enoia, para aturar estes insultos. Como mo-rador deste lugar, vendo o quanto soffreessa familia honesta que vive com tanta de-cencia, queixo-me a V. Exc. para dar ásprovidencias; pois não sei á que se atribuaisso.

THEATR0SPHENIX DRAHATIGA

Sabbado 29 do correnteA's8 1/3 horas da noite

BENEFICIO DA ACTRIZ

PHILOMENA WAMECK S

Representar-se-ha pela 1. vez nes-te theatro.

®.£AMTi§ MÀTIIISDrama em tres actos, jogado pe-

los artistas :Augusto, Penante, Flavio, e a Be-

neficiada, seguir-se-ha pêlo Sr. Fia-viano, que graciosamente se presta,a ária, do actor Júlio Xavier, postaem Musica por maestre Poppe.

A POMADATerminará o espectaculo com a

muito applaudida comedia em 1 acto.

De noite todos os gatos sãõpardos. ;

A beneficiada agradece a todas aspessoas qué se dignanão acceitar-1%peu convite, bem como aos collegas ]que tãò generosamente se prestam acoadjuval-a enfsfôu beneficio.

N. B. Em um dos intervallos a be-neficiada irá aos camarotes agradecera seus convidados.

Principiará as 8 horas.

SANTOÃNTONIOSabbado 29 de Agosto de 1874

6. representaçãoPelos celebres Campanologos Esco-

sezes. O programma que compor-se-ha dè peças todas nova será annun-cia4o no dia do espectaculo.

A «I.-. «Io &r.. Arcli.- elo Un. *De ordem desta aug.\ off.\ convido fo to-

dos os RR.". IL;.. a ella pertencentes a com-parecerem no respectivo templo, afim de as-sistir á eleição dos DDign.-. emais off.\ quedevem funecionar no anno mae.". de 1875—

•1876.Seeiv. da Aug.\ L.\ Synib.'. Luzeiro da

Verdade, 26 Agosto de 1874. É.-i V.'.José Lòurenço da Silva Milanez.

Secr.\ ad hoc*.

Conceição.

50

RECEBEDORIA DE RENDAS INTERNAS GERAES

Rendimento do dia 1 a 26... 32:875$693Idem do din 27:* 4:949$837

37:825$530

Parte marítimaENTRADAS - dia 27

Rio Grande do Sul—barca brazileira NovaMarianna, de 502 toneladas, capitão JoséManoel Rodrigues, equipagem 13, carga225,000 kils. de carne, a Loyo & Filho.

SAHIDASMossoró—lugar allemão Juno, capitão O.

Loering, em lastro,,

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S-.-ií '

ANNUNCIOSCompanhia Pernambucana de Nave-

¦ -.

gação costeira por vapor

Parahiba, Natal, Macau, Mossoró, Aracaty, eCeará, Mandahú, Acaracú e Granja.

O vapor Ipojitca, comman-dante Moura, seguirá para os

"portos acima no dia 5 de Se-tembro próximo futuro ás 5 horas da tarde.

Recebe carga até o dia 4, encommendaspassageiros e dinheiro a frete até as 2 horasda tarde do dia da sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

Companhia Pernambucana deNavegação costeira por vapor

Fernando de Noronha.

O vapor Jaguaribe,comm&n-dante Júlio, seguirá para o

•porto acima no dia 8 de se-tembro futuro ao meio dia.

Rocebe carga até o dia'2, encoínmendas,passageiros e dinheiro a frete; até as 11 ho-ras da manhã do dia da sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

Companhia Pernambucana denavegação costeira a vaporMaceió, Escallas Penedo e Acaracú.

O vapor Coriiripe, comman-dante Santos, seguirá para osportos acima no 29 ás.õiiq-

ras da tarde. \ m 'Recebe carga at.* o dia 28 eu com mendas,

passageiros e dinheiro aN frete até as 2 ho-ras da tarde do dia da sahida.

Escriptorio no Forte do Mattos n. 12.

CASTILHOAlmanack de Lembranças para 187o—

preço 1.000 réis.Acabam de chegar á Livraria Popular—

59 Rua Nova—

ALUGA-SE um escravo de bôa conduc-ta, ò qual é bom carroceiro o apto para qual-quer trabalho,por45$000 rs.mensaes; a tra-tar na rua Augusta n. 187, 1* andar.

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LIVRARIA POPULAR59 - EUA DO BAEÃO DA VICTOKIA (OUTRO BA NOVA) - 59

xAcabam de chegar á esta livraria as seguintes recentes publicações :

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6$000

5 $000

.Livros -ie Medicina novas-simos

Paulet, Resume cVAnatomie ap-pliquéel875 lvol.in 12 4$000

Hughes, Action des médicaments 'homcepathig.ues ou élèments depharmacodynamique 1874 gr.in 18-

Le B/v/,Manuel medicai des eauxminérales gr. in 18. 1874

/.Tloner, Nouveau Dictiounaire^ de therapeutiquo, cornprenant

réSpòse des diverses methodesdetraitement employéespas lesplus célebres praticióÜ. pourchaque maladie gr. i_f 18. 1874 7|000

¦Coulson, La pierre dans la vessie •gr. iu 8- 187_ 5$000

Schif, Deriníiaramation et delacirculation 1873 in 8- 4$000

Moncoq, Transfusion ãnstansta-néedu sang in 8. 1874 6$000

Giqot-Suard, De 1'astme in 8.1873..:

Leqros, Des nerfs vaso-moteurs in8. 1873

Billet, De la fievre puerpérale etdela reforme des materuités 8.

Koeller, Des grossesses extra-ute-rines in 8- 2$000

Eirscliel, Guide du medecin ho-moepathique an lit du maladein 12 4$000

Tqyjib.ee, Maladies de 1'oreille, na-ture diagnostic et traitementcom fig. gr. in 8*. 7$000

Trousssau, Ceinique medicale de1'Hotel Dieu de Paris 3 v. iu8- 1873 con o retrato do autor 3080

Mii-nod, Etudé sur l'ángió_hp

simple avec 2 plancesiu8-... 2$500Littré et Robin, Dictionnaire de

Medecine, de chirurgie, depharmacie gr. in 4-1873 20$000

Retrato de Troussea.u gravado .so.-bre aco folha gd. aigle.... 51.000

_Llvs'-[ts «_© .l_._-".tea;satsa_*a

3$P00

8$000

2$500

Dumas fils. Monsieur Alphonsegd. 8- 1844...'

Fouvcade Prunet, Une fin de mon-de 1874.,

Perret, Les bohnes fille_nl'Eve1874 2$500

Saman, Deíniérés enchantementsy-Gertrude 1874....' 2$5Õ0

Saint Geuest, Joyeuses anuées1874 .' 2S500

Belot, La femme* de feu 1874 2$500Revillon, La separée 2^500ClbacJc, L:i rondo de nuit 1874.. 2$60ÒJou/frog d'Abbans, Mothodé Rea-

liste on analyse de ln loi du ntravai! 3. vol. 8' 1874 13$000

Qiuitrelles, La guerre a coupsd'epinglí.3 1874, 3$500

Dumont, Haeckel et la theorie de1'evolution en Alleínágne in12-.1873

Valmky, Le Ramayana ppémesanscrit 2 vol. in.12

Kalidasa, Ciikountala-RaghOu-Vanca-Megha-Douta in 12

Kericuuh, (D') L.s cous sins deKqrmandie,rómán pastorale dutemps de la terreur 12 3$000

Rou.v, Histoire de la litterátúrecohtemppraine eu Italie iu 12 .1874 3|060

Wo.ganfiití Pirate Malais 12-1874 3:|o.O0

iNeste .mtigo estabelecimento, continua-se a encontrar umbom e variado sortimento de jóias de diversos gostos «qualidades,assim como relógios de ouro e prata para homens e senhoras, eu-josypreços são os 'mais módicos possíveis.- Recebem mensalmen-te de seus correspondentes cia Europa tudo que lia de mais mo-demo e artistico em ourivesaria, achando-se pôr conseqüênciaem condições de satisfazer os mais exigentes pedidos.,^í==ag_i______-.t-_i_- ^-.-a .j-v-a ,*-.-*i,. '^a^a .<__=-:":i ^-v-«_-____v-. ,>-.-•_ /---_ >-¦-_ ^___

I?<*• r*J>_yivj,,.- r^^^Ci-.-Vi-->v^ rsv^^, <z^?<Zs}- rv^ »^.- r^_^^ ^Z^*-4-1*^^ *^V r^^jj^n

CA POPÜLAE-__CR3"»

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3|000

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3 $500

José Elias de "Moura & C. ,¦

7—Labgo do Meeoado Publico—17

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1 Dl. liDE

(antiga ribeira de s. jose)I

Acaha de ser aberta e acha-se á disposição do respeitável publico, estajfò nova pharmacia e drogaria, completamente provida do indispensável a umij)\ estabelecimento dessa natureza sem escepção de produetos chimicos e medi-

camentos preparados no estrangeiro, tudo novo e o melhor possivel.As receitas dos senhores médicos serão sempre despachadas com a maisseria attenção, e sempre sob as vistas do pJàài. .a.euticò que compõe a nossafirma social.

As pessoas que se dignarem de honrar o nosso estabelecimento com asua confiannça podem estar certas de que serão 'concienciosamente servidaBnão só relativamente ao que pedirem, como tambem á modicidade dos preços.

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1I¦AlrIvl|S'/

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/¦\C*. ^íü-_¦'—*. ÍSS iS.^=S____-5^_S>-_1

V' Os proprietários deste estabelecimento seientifi-| cam o publico desta cidade que continua elle a func- (/ cionar regularmente, de dia e de noite, para satisfazer os\le-á sejos dos meJicos e os interesses dos doentes, para o que \

í acha-se completamente abastecidos dos melhores medi-l. camentos. ?

Ahi encontra-se um perfeito sortimento de especialida- K

J| des pharmaceuticas e produetos chimicos, tanto do estran- >m geiro como preparados da mesma botica, e todas as moder- Á

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,' nas invenções da arte therapeutica.D 69 e 71--Bna da Imperatriz--69 e 71

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.Rua Larga do i_ioBario~-_S[. 24 ÁO proprietário deste ele^/i-vit-.* o i_,:... montado estabelecimento de jóias,

tem a honra de participar ao puBilei» em gerai e aos «eus amigos ém jmrticu-lar, que recebeu ultimament.9 joi;.!,-, de muito gosto e pliantasia, como segam:

àrgpiões lisos ãe 25:'' IGíjpOOODitos com pedv.-i.s.íini.^délo^ á'. 6.Q$000Brinos á Judith**cle 30$ 75§000Ditos de filagrana de •_$ 7$000Ditos de corai de 10$ 20§000Ditos de um outro gosto de 9$ ' 12£;000Abotoaduras de ouro de todas as qualidades e do ul-

timo gosto de 10§ 4O|QÔ0Caçoletas de onk e de outro gosto com letti;as de

fi.G-.0a -15§000Diti.,-. lisas de .pedra de 8§ IõjjoOO 'Ditau lisas de ouro de 15§ÜOO a 60$000Ditas de cnix com ramos de pérola de 35$ â ... 120$000Ditas de pVaquei de 3íS OÇOOOToltas de todas as qualidades de 8| ú..; 180^000Correntes de plaquet de todas as Qualidades de 5| Í5;$Q0Ò

Ditas de* ouro a õêOOO e G$000 a oitava

. Continua aberto até ás 8 horas da noite •PHARMACIA AMERICANA J temente,unicó depositoPharmaci-r.

Extracto de carne, do Dr. Üba-tuba, muito novo chegado recen-

Americrna de Ferreira Maia & C.57—Rua Duque de Caxias—57.

Typ. do Commercio.

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