edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 22 DE DEZEMBRO DE 2013 N 0 1927 R$ 3,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 02:11 1.9 08:26 0.4 Mínima 20º Máxima 31º TEMPO MARÉS FINANÇAS 14:30 1.9 20:49 0.3 GOVERNO DO ESTADO ABRE NOVA ROTA PARA OS CÂNIONS DO SÃO FRANCISCO E FORTALECE O TURISMIO Investimentos do governo estadual no complexo turístico que abrange os Cânions do Rio Francis- co deram novo gás ao setor em Piranhas e região. Com o embarque rumo ao banho do Talhado, o movimento de turistas aumentou, impulsionando a criação de emprego e renda. PÁGINA 21 FLÁVIO RICCO ‘PÂNICO’ NÃO PERDOA SAÍDA DE SABRINA SATO Magoada com a forma como a apresentadora deixou o grupo para fechar um contrato milionário com a Record, a turma do “Pânico”, da Band, decidiu ignorar a partir de agora que ela existe. PÁGINA 3 VIDA SAUDÁVEL EXERCÍCIOS FÍSICOS EM CASA TAMBÉM SÃO PROVEITOSOS Não é só na academia que a prática de atividades físicas traz benefícios à saúde. Há também formas de exercitar-se em casa, na rua ou em parques que são igualmente proveitosas. PÁGINA 12 BOA NOTÍCIA! CASAL ANUNCIA SANEAMENTO NA PARTE ALTA DE MACEIÓ A Casal assinou contrato para esgotamento sani- tário na parte alta de Maceió, do Farol ao Jardim Petrópolis. O investimento é de R$ 183 milhões e beneficiará 200 mil habitantes. PÁGINA 17 ELEIÇÕES 2014 VOCÊ SABE COMO É FEITA A ESCOLHA DE UM CANDIDATO? Partidos políticos estão na fase das pré-candidaturas para as convenções par- tidárias e definição dos can- didatos. Mas como é feita essa escolha? Os partidos citam as bandeiras de luta e a história do candidato. A cientista política Luciana Santana ressalta a carreira, experiência e transparência. Definido o nome, marque- teiros políticos estudam seu perfil e lançam a campanha midiática em busca de votos. PÁGINAS 4 e 5 ALAGOAS ESTÁ NAS ÚLTIMAS POSIÇÕES - ENTRE OS QUATRO PIORES -, JUNTO COM BAHIA E CEARÁ, NO ÍNDICE NACIONAL DE ACESSO À JUSTIÇA (INAI), ANUNCIADO PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. NO RANKING DIVULGADO NA ÚLTIMA SEMANA, ESSES ESTADOS APARECEM COM O ÍNDICE DE 0,09, SÓ À FRENTE DO MARANHÃO - QUE TEM O PIOR ACESSO, COM 0,04 -, PARÁ (0,07) E AMAZONAS (0,08). PÁGINA 12 Acesso à Justiça em Alagoas é o quarto pior do Brasil POUPANÇA: 0,5447% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,38 R$ 2,38 DÓLAR PARALELO R$ 2,37 R$ 2,52 OURO: R$ 92,00 ‘MELHOR ENCERRAR POR CIMA DO QUE COM A FÓRMULA DESGASTADA’ Suplemento FERNANDA LIMA DIZ QUE NÃO LAMENTA FIM DE ‘AMOR E SEXO’

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Page 1: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 22 DE DEZEMBRO DE 2013

N0 1927

R$ 3,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas02:11 1.908:26 0.4

Mínima

20ºMáxima

31ºTEMPO MARÉS FINANÇAS14:30 1.920:49 0.3

GOVERNO DO ESTADO ABRE NOVA ROTA PARA OS CÂNIONS DO SÃO FRANCISCO E FORTALECE O TURISMIO

Investimentos do governo estadual no complexo turístico que abrange os Cânions do Rio Francis-co deram novo gás ao setor em Piranhas e região. Com o embarque rumo ao banho do Talhado,

o movimento de turistas aumentou, impulsionando a criação de emprego e renda. PÁGINA 21

FLÁVIO RICCO‘PÂNICO’ NÃO PERDOA SAÍDA DE SABRINA SATO

Magoada com a forma como a apresentadora deixou o grupo para fechar um contrato milionário

com a Record, a turma do “Pânico”, da Band, decidiu ignorar a partir de agora que ela existe.

PÁGINA 3

VIDA SAUDÁVELEXERCÍCIOS FÍSICOS EM CASA TAMBÉM SÃO PROVEITOSOS

Não é só na academia que a prática de atividades físicas traz benefícios à saúde. Há também formas

de exercitar-se em casa, na rua ou em parques que são igualmente proveitosas.

PÁGINA 12

BOA NOTÍCIA!CASAL ANUNCIA SANEAMENTO

NA PARTE ALTA DE MACEIÓA Casal assinou contrato para esgotamento sani-tário na parte alta de Maceió, do Farol ao Jardim Petrópolis. O investimento é de R$ 183 milhões

e beneficiará 200 mil habitantes. PÁGINA 17

ELEIÇÕES 2014

VOCÊ SABE COMO É FEITA A ESCOLHA DE UM CANDIDATO? Partidos políticos estão na fase das pré-candidaturas para as convenções par-tidárias e definição dos can-didatos. Mas como é feita essa escolha? Os partidos citam as bandeiras de luta e a história do candidato. A cientista política Luciana Santana ressalta a carreira, experiência e transparência. Definido o nome, marque-teiros políticos estudam seu perfil e lançam a campanha midiática em busca de votos.

PÁGINAS 4 e 5

ALAGOAS ESTÁ NAS ÚLTIMAS POSIÇÕES - ENTRE OS QUATRO PIORES -, JUNTO COM BAHIA E CEARÁ, NO ÍNDICE NACIONAL DE ACESSO À JUSTIÇA (INAI), ANUNCIADO PELO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. NO

RANKING DIVULGADO NA ÚLTIMA SEMANA, ESSES ESTADOS APARECEM COM O ÍNDICE DE 0,09, SÓ À FRENTE DO MARANHÃO - QUE TEM O PIOR ACESSO, COM 0,04 -, PARÁ (0,07) E AMAZONAS (0,08).

PÁGINA 12

Acesso à Justiça em Alagoasé o quarto pior do Brasil

POUPANÇA: 0,5447%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,38 R$ 2,38

DÓLAR PARALELOR$ 2,37 R$ 2,52

OURO:R$ 92,00

‘MELHOR ENCERRAR POR CIMA DO QUE COM A FÓRMULA DESGASTADA’ Suplemento

FERNANDA LIMA DIZ QUE NÃO LAMENTA FIM DE ‘AMOR E SEXO’

Page 2: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013POLÍTICA2

Pressa atrapalha trabalho contra as drogasRecém empossado secretário de Estado da Paz fala em ampliação do programa de acolhimento a dependentes químicos

SANDRO LIMA

Em 2014, Adalberon Sá pretende buscar um trabalho mais próximo a família do dependente químico

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

Ele chegou num momento de muita tensão, mas sabe

bem que sua missão não é fácil. Criar uma cultura de paz em um Estado tomado pela violência é uma atribuição her-cúlia, porém, Adalbero Sá não foge a luta. O novo secretário da Paz de Alagoas reconhece que o imediatismo por respos-tas acaba atrapalhando os resultados da pasta que trabalha no cerne do problema que vivemos.

O combate as drogas não deve ser feito ape-nas com polícia na rua e a Secretaria de Paz faz um trabalho silencioso, porém de grande ajuda, recuperando dependentes químicos e dando alento as famílias que sofrem com este mal. Não é a toa que 85% dos homicídios em Alagoas tem raiz no tráfico ou consumo de drogas.

Tribuna Independente - O que fazer agora neste início de trabalho?

Adalberon Sá - Devemos reforçar as ações que já estão sendo executadas. Até porque seria incoerente falar em mu-danças drásticas de um rumo que a Sepaz estava tomando acertadamente e também do qual fiz parte desde o início, pois sou técnico da secretaria; ou seja, das duas uma, ou eu não acreditava no projeto ou apenas queria aparecer ago-ra, o que não é verdade. Te-ríamos que reforçar as ações, pois elas tem o reconhecimen-to local e nacional, tanto é que nós temos o maior programa de acolhimento do país. Para você ter ideia, nós temos um programa de acolhimento de 1.200 dependentes químicos, quando o governo federal lança edital para cuidar de 5 mil. Ora, o governo federal lança edital para 5 mil para o Brasil inteiro e só nós cui-damos de 1.200, um dos me-nores Estados da Federação. Nós temos agora que atuar na manutenção dos programas, na ampliação dos serviços, na interiorização das ações para que as pessoas possam ter acesso a eles sem terem que vir a Maceió.

T.I. - De que modo isso po-deria acontecer, as famílias dos dependentes químicos po-dem ter acesso facilitado no interior?

Adalberon Sá - Temos a ampliação das equipes dos anjos da Paz [eles vão até as residências monitorar e vi-sitar as famílias com depen-dentes químicos] e criação possivelmente de um novo centro de acolhimento na cidade de Arapiraca, para atender ao entorno, e assim as pessoas possam ter acesso facilitado aos serviços. Hoje, o serviço dos anjos da Paz está muito concentrado em Ma-ceió, porém já estamos indo a alguns interiores, na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Entretanto, este será nosso novo trabalho, vamos focar nas famílias. A família é co--dependente quando há den-tro de casa um dependente químico, isto é cientificamen-

te comprovado. Atualmente, trabalhamos o dependente e vamos focar nisso, na família; mas vale lembrar que nosso programa está a cada ano se alinhando, vamos avançando, pois sabemos que a droga é a grande novidade e mal do Bra-sil. Isto do ponto de vista de estudo, pois antes de Alagoas, nenhum estado tinha uma política semelhante a nossa. Antes, o pessoal questiona-va o que uma cultura de paz tinha com as drogas. Tudo! A paz é a ausência de violência, o que não é necessariamente isto que significa. Não é uma relação de causa e consequên-cia drogas-paz. Mas quando falamos em violência, falamos em 85% dos casos de assassi-natos com uma ligação direta com o consumo e o tráfico de drogas. Interferir nesse cená-rio, interrompendo este ciclo, é nossa missão, pois sabemos que o dependente, para man-ter o vício é convidado, e se tor-na presa fácil da criminalida-de. Ou ainda, é uma questão de tempo para ele ser vítima do traficante. Há uma relação estreita. E essa interferência reflete na segurança pública, mesmo nós não sendo do meio, porém lutamos não pela práti-ca da ação coercitiva, mas do ponto de vista da prevenção. Evitamos com que o depen-dente evolua neste quadro e seja ou vítima ou a mercê da violência.

T.I. - Precisamos de uma resposta rápida para ameni-zar a agonia social, amenizar ânimos, tanto a sociedade e de-mais envolvidos não entendem que o trabalho preventivo re-quer tempo. Esse imediatismo

atrapalha?Adalberon Sá - Atra-

palha. Quando temos altos índices de violência, como nós temos há algum tempo, corremos um sério risco em cair em dois problemas: um é o imediatismo, pois ‘quero ação para acabar com o ime-diatismo hoje’; acabar com a violência, sabemos que nunca vamos conseguir, o conflito sempre vai existir. Porém, a forma como lidamos com o conflito é que deve ser dife-rente. É aí que entra a cultu-ra de paz, que pretende parar com o que acabamos reprodu-zindo ao longo do tempo. Nós reproduzimos violência sem saber, e isso ocorre o todo tem-po. A lógica do imediatismo não pode nos empurrar para o segundo problema, que é o fatalismo. ‘Ahhh, do jeito que chegou, não tem mais quem mude’, enfim, este fatalismo de que tudo acabou e devemos deixar o bandido tomar conta do mundo. Essas lógicas são perversas e temos caido ne-las constantemente. Falamos em mudanças que serão sen-tidas a médio e longo prazo. Mudar cultura, hábitos, pen-samentos, leva tempo. Essas lógicas acabam nos levando a barbárie, a anarquia, aos lin-chamentos, justiçamentos. É uma dimensão perigosa, pois transformamos o cidadão co-mum em um bandido. É uma inversão de valores. É uma mudança do contexto social, onde cada um pensa que pode resolver ao seu modo. Nós trabalhamos para evitar isso. Trabalhamos preventivamen-te.

T.I. - Há algum temor de

Congresso driblará o STF por financiamento privadoUma disputa velada entre PT e PMDB ocorre discreta e paralela ao

julgamento no STF da ADI que questiona a doação de empresas a partidos e candidatos para campanha. O PT torce pelo finan-

ciamento público, porque será o maior beneficiado pelo tamanho da bancada. Os outros partidos, capitaneados pelo PMDB, manobram para incluir emenda numa PEC, em tramitação na CCJ da Câmara, cujo texto autorize a doação de empresas a políticos, a despeito da decisão do Supremo. A primeira tentativa foi na quarta passada, sem sucesso, porque o PT derrubou a sessão.

Na caronaO PMDB articula para colocar em votação na CCJ a PEC 344/13, de Mendonça Filho (DEM-PE), que restringe fundo partidário a legendas sem bancada no Congresso.

Esforço concentradoOs parlamentares da operação acreditam que, com a coalizão em prol do benefício geral, a despeito do PT, o Congresso consegue derrubar futura decisão do STF.

ApeloEm última instância, a turma do PMDB vai recorrer ao presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), para que anule na Mesa Diretora a eventual decisão do STF.

Tudo pelo PTVeja como a governadora Roseana Sarney (PMDB) amarra o PT com o PMDB como aliado para a disputa no Maranhão ano que vem. O partido tem três secretarias no governo, e o vice, o petista Washington Oliveira, acaba de ser indicado por ela – e aprovado na Assembleia – para con-selheiro do TCE.

Na moitaApesar do esforço do grupo dos Sarney, o opositor Flávio Dino (PCdoB), que disputará o palácio dos Leões, conta com simpatia de grande parte da militância petista e cresce nas pesquisas encomendadas pelos dois lados.

No chão..Os pilotos da FAB torcem para que a prometida empresa nacional que será criada para desenvolvimento do caça Gripen use realmente a tec-nologia tupiniquim, ‘para aproveitar o potencial multiplex aerodinâmico do modelo sueco’, diz comandante.

..e no ar‘O Gripen tem maneabilidade para ataque ao solo, bombardeio longo, e pouso em pista menor. Isso atualiza parâmetros da função aérea de caça hoje’, complementa o piloto.

Chora, BoeingA decepção do governo americano com escolha dos caças suecos pas-sa apenas pela Boeing. Como a coluna divulgou, vários componentes do Gripen são americanos.

FrustraçãoO senador Roberto Requião (PMDB-PR) solta o verbo. Diz que o mais frustrante no Senado este ano foram as propostas engavetadas pela Mesa Diretora. Como o caso de ‘sonegação de impostos da Globo’. Ele queria CPI, mas a emissora tem lobby forte.

Feliz Ano Velho‘A bancada não se reúne antes da votação no plenário. Acaba votando contra a vontade de senadores. E o pior, conforme o pedido da Casa Ci-vil ou da presidenta em troca de manutenção de cargos. Isso acontece todos dias’, desabafa Requião. E não vai mudar.

Excesso demagógicoEm balanço de memória do senador Armando Monteiro (PTB-PE), ele classificou como um dos ‘excessos demagógicos’ a tentativa de finan-ciar o passe livre para os estudantes com o dinheiro dos royalties do petróleo. Mas o povo deve voltar às ruas.

Exemplo do Tio SamA presidente Dilma teve ideia da delegacia especializada para o torce-dor ao saber do exemplo dos Estados Unidos para combater crimes. Lá essas delegacias são centenas, com salas dentro dos estádios. E não há confusão.

O outro reiFã do cantor Roberto Carlos, o ministro do Turismo revela que tentou convencer o rei a construir o seu museu em Cachoeiro do Itapemirim (ES). Supersticioso, RC não quis.

Cemitério Air Acumulam-se em pátios dos aeroportos de Manaus, Galeão (Rio) e de Brasília aviões e sucatas de aeronaves de companhias falidas.

Ponto FinalE o Natal chegou mais cedo para os suecos.

que em 2015, o próximo gover-nador possa acabar com o tra-balho da Sepaz?

Adalberon Sá - A preo-cupação é comum, pois vemos governos entrarem e saírem e as pessoas mudam para dar a sua cara. Quando estamos há algum tempo investindo no monitoramento dos resultados é nossa preocupação deixar es-tes resultados tão visíveis para que nenhum governador que venha entrar desconsidere a importância desse programa [Acolhe Alagoas]. Pode mudar a secretaria, enfim, não sabe-mos, pois eleição é tão incerta, está tudo tão indefinido ainda que não se sabe quem são os candidatos ao certo. Por isso nosso afinco, pois quem quer que venha a ser governador ou secretário, não descuide de manter o acolhimento a de-pendentes químicos. Pois esta-mos falando aqui de uma polí-tica de combate às drogas. Por isso que precisamos de uma figura como o deputado fede-ral Givaldo Carimbão, não por ele ser político, mas porque se tornou um estudioso no assun-to. Ele viajou o mundo inteiro estudando isso. Redesenhou a política nacional de combate as drogas. Hoje, o Brasil está num patamar diferenciado neste quesito por causa dele. A gente moderniza a política nacional de combate as drogas aqui. Pois as proposições feitas à política nacional de combate as drogas são experimentadas aqui. Por isso que o governo federal veio para conferir os resultados. Este edital para 5 mil dependentes, para o Bra-sil, foi copiado nos termos da Sepaz.

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Com Maurício Nogueira e Adelina Vasconceloswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

Vamos focar nas famílias. A família é co-dependente quando há dentro de casa um dependente químico, isto é cientificamente com-provado”.

ADALBERON SÁSECRETÁRIO DA PAZ

O governo federal lança edital para 5 mil para o Brasil inteiro e só nós cuidamos de 1.200, um dos menores Estados da Federação”.

ADALBERON SÁSECRETÁRIO DA PAZ

Quando falamos em vi-olência, falamos em 85% dos casos de assassinatos com uma ligação direta com o consumo e o tráfico de drogas. Interferir nesse cenário, interrompendo este ciclo, é nossa missão”.ADALBERON SÁSECRETÁRIO DA PAZ

A lógica do imediatismo não pode nos em-purrar para o segundo problema, que é o fatalismo. ‘Ahhh, do jeito que chegou, não tem mais quem mude’, enfim, este fatalismo de que tudo acabou e devemos deixar o bandido tomar conta do mundo’”.ADALBERON SÁSECRETÁRIO DA PAZ

REPRODUÇÃO

SANDRO LIMA

Duas ferramentas de monitoramento estão a serviço dos grupos políticos para mapear preferências

Vencedor no pleito eleitoral do ano passado, na capital, Rui sabia onde atacar, diz consultor web

SCUP

Rui usou ferramenta para monitorar eleitores

Cuidado! Os políticos estão de olho em vocêFerramentas de monitoramento mapeiam preferências e assuntos prediletos do eleitor

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Facebook, Twitter e Ins-tagram, são as mídias sociais mais utilizadas

na atualidade. Além de re-latarem fatos diários, rec-lamações e críticas, os per-fis também são utilizados para fazer propaganda dos políticos, sejam elas a favor ou contra. Mas será que dá para os políticos saberem o que a população está falando sobre eles na internet? Es-pecialistas dizem que sim.

O ‘Sentimonitor’ e o ‘Scup’ são duas das ferramentas de monitoramento digital mais utilizadas no país por políti-cos e também pelas empresas. Com elas é possível traçar um mapa da opinião pública e fazer um monitoramento das ações ou postura dos políticos que estão no poder.

De acordo com o consultor web e especialista em ma-rketing político digital, Gus-tavo Accioly, as ferramentas podem mudar o rumo da campanha, apontando onde o candidato deve ir para con-quistar mais votos, inclusive, para a montagem do plano de governo.

“As ferramentas de moni-toramento digital podem ser usadas também para o polí-tico avaliar se valerá a pena

Em 2012, o único candi-dato a prefeito de Maceió que utilizou uma ferramenta de monitoramento foi Rui Pal-meira (PSDB), que se elegeu logo no primeiro turno, mes-mo sem ser o candidato que mais usou as mídias sociais para se relacionar.

“Ele [Rui Palmeira] sabia onde atacar”, destacou o con-sultor web e especialista em marketing político digital, Gustavo Accioly, informando que a ferramenta utilizada por Rui durante a campanha foi o ‘Scup’.

No ano passado, uma pesquisa apontou Alexandre Fleming (Ex-Psol hoje PTN), como o candidato à prefeito de Maceió mais atuante nas redes sociais, Palmeira ficou em quatro ou quinto lugar, segundo informações do con-sultor web.

Para o especialista, o fato de Rui Palmeira ter utilizado o ‘Scup’ em 2012 contribuiu muito para sua vitória nas urnas.

Accioly disse ainda que o político não precisa estar nas mídias sociais para monitorar o que as pesoas falam dele nas redes.

Já o especialista em ma-rketing político, Einhart Ja-come, outros fatores contri-buíram para a vitória de Rui,

POLÍTICOSO novo é difícil de ser assimiladoPara o especialista em market-ing político, Einhart Jacome, os políticos mais velhos não acei-tam tão facilmente as relações virtuais já que toda novidade é difícil de ser aceita. No ano pas-sado, as campanhas políticas marcaram as redes sociais, e 2014 promete um “boom” ainda maior. Os políticos podem testar como andam suas populari-dades nas redes sociais, basta fazer um teste grátis durante sete dias, nos sites das ferra-mentas de monitoramento digi-tal, como o www.scup.com.br.

EM ALAGOASPoucos políticos usam as redes sociaisEm Alagoas, poucos políticos têm perfis nas redes sociais. Para o consultor web, Gustavo Accioly, muitos têm medo de se expor. “Os ‘taturanas’ não que-rem mais aparecer, os ‘fichas sujas’ também, eles temem so-frerem um ‘ataque de guerrilha’ e não passar transparência para os eleitores”, ressaltou Accioly, lembrando que transparência é o que todos prezam nas redes. Na Assembleia Legislativa do Estado, dos 27 deputados, cerca de cinco têm perfis nas redes sociais.

Duas verdades

De Carlos Tautz, jornalista e coordenador do Instituto Mais Democ-racia - Transparência e controle cidadão de governos e empresas. “Importantes revelações sobre a guerrilha que o PCdoB (nada a

ver com este de hoje) montou na região do Araguaia (PA), entre 1971 e 73, vieram do general de brigada, na reserva, Álvaro de Souza Pinheiro em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV). ‘Morrer pela pátria é amadorismo. Matamos pela pátria!’, admitiu. ‘O Exército tinha a obrigação de neutralizar rápido e completo (o foco)’, falou, de forma reticente, a dois representantes da Comissão o ex-tenente no Pará, que depois veio a comandar as Forças Especiais do Exército. Aposentado em 2003, Álvaro, em testemunho que a CNV mantém secreto, falou em sessão realizada em numa tarde de novembro no Arquivo Nacional, Rio. O diálogo foi vazado e registrado pelo repórter Vasconcelos Quadros, do IG, o único jornalista brasileiro a cobrir permanente e seriamente as investigações da CNV. O hoje consultor militar tentou dissuadir a busca pelos restos mortais dos combatentes do PCdoB: ‘É uma guerra inglória tentar saber onde estão enterrados’, disse, desdenhando da CNV. Do inquérito, além das informações que Álvaro deixou escapar, emergem duas questões: 1. Por que a CNV toma depoimentos reservados? Eles não contribuem para o processo social de investigações sobre os crimes da ditadura. Além de investigar, a CNV também precisa ser pedagógica. Vazamentos não são pedagógicos; 2. Álvaro, que em 85 era oficial de ligação do Exército com o Centro de Armas Combinadas e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército dos EUA, escreveu em artigo para o Escritório de Estudos Militares Estrangeiros daquele país que a FAB usou napalm no Araguaia.”

DesafioCaso assuma mesmo, de forma efetiva, com a saída de Téo Vilela para concorrer ao Senado, o vice-governador, José Thomaz Nonô, terá apenas três meses para apresentar uma gestão eficiente, se credenciar junto à classe política e ao eleitor como candidato à reeleição e definir a candidatura, em convenção. Ninguém duvide que ele topa o desafio.

Chapeu alheioO senador Renan Calheiros tem uma proposta para facilitar a duplicação da AL 101 Norte, que, segundo ele, a presidente Dilma Rousseff garantiu fazer, com recursos federais. Como a desapropriação de imóveis para ampliar a pista é cara, ele sugere que a União proporcione ao governo estadual uma linha especial de financiamento dos recursos.

RepetecoEstá anunciada para amanhã uma reunião de lideranças da oposição, por iniciativa do ex-governador Ronaldo Lessa, para consolidar um grupo a fim de disputar as eleições do próximo ano. Em 2010, iniciativa semelhante aconteceu, em Brasília, e proporcionou uma foto bastante divulgada, que nunca foi repetida. E Téo foi reeleito para o governo.

DetalheNaquela época, Téo estava desacreditado, como agora, e conseguiu uma parceria com o então prefeito Cícero Almeida, que fazia parte do grupo que tirou a foto que nunca mais se repetiu. Almeida, com alto índice de popularidade, terminou sendo de grande importância para a reeleição do governador, garantindo a vitória, embora apertada, em Maceió.

DebandadaMédicos do quadro efetivo do Detran preferiram se demitir para não cum-prir a jornada normal de trabalho, regulada através de ponto digital, ao qual todos os demais servidores da autarquia se sujeitam. Isso tem acar-retado inúmeros problemas para os usuários, por conta do atraso nos seus processos. O Ministério Público está buscando resolver o impasse.

A resolverO prefeito Rui Palmeira vai iniciar 2014 encarando o desgaste junto à população em função da implantação de tarifas diferenciadas para os ônibus urbanos de Maceió, variando de R$ 1,60 a R$ 4,60. Há muitos anos essa diferenciação foi colocada em votação na Câmara de Vere-adores e não passou, exatamente por conta da pressão popular.

Explicação“As manifestações da população nas ruas mostraram que há uma crise muito profunda no modelo de representatividade. A origem desse mal está no sistema eleitoral”. Essa é a justificativa do presidente da OAB nacional, Marcus Vinicius Coelho, para a ação de inconstitucionalidade contra o financiamento de campanhas políticas por empresas.

ou não, entrar na campanha. A ideia da ferramenta é iden-tificar suas fraquezas e tam-bém a dos seus adversários”, salientou o especialista.

Gustavo Accioly destaca ainda que o ‘Scup’ ou o ‘Sen-timonitor’ permitem que os políticos acompanhem a re-

como ser um candidato jovem por exemplo. “Eleição se ga-nha com todo tipo de infor-mação e quem souber fazer, poderá utilizá-la a seu favor. As ferramentas não têm a ver com o resultado”, destacou o marqueteiro, reconhecendo

percussão da sua fala no pro-grama eleitoral, por exemplo. “O quê os eleitores/internau-tas estão comentando sobre o programa, se estão fazendo críticas, piadas, qual tema deverá ser reforçado ou mais debatido”, disse.

Na opinião do consultor

que as ferramentas são muito importantes para atingir um público que tem um grande descrédito pelo político.

As ferramentas de moni-toramento têm um alcance mundial e fazem as buscas por palavras-chaves. Elas po-

web, os políticos devem co-meçar a utilizar as ferra-mentas digitais desde já, não necessariamente no período eleitoral.

Manter uma ferramenta de monitoramento não sai caro: o ‘Scup’ custa aproxi-madamente R$ 350 por mês.

dem captar informações mes-mo que os políticos não sejam “marcados” nos posts do Face-book e Twitter. “Quem estiver fora da rede, estará fora do meio de comunicação rápido, barato e amplo”, declarou Ja-come. (A.T.)

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

* Os bancos vão fechar em 31 de dezembro e no dia 1º de janeiro, segundo a Federação Brasileira de Bancos. As agências também fecham no dia de Natal, 4ª feira próxima. Na véspera de Natal, em Alagoas, o expediente externo será das 8 às 10 horas.

* A Educativa FM anuncia para hoje, no programa “Aplauso”, um espe-cial sobre o cantor e compositor cearense Fagner. Nos dois domingos anteriores, houve problemas técnicos e o programa não foi exibido. “Aplauso” vai ao ar das 10 horas ao meio-dia.

* As apresentações de corais e folguedos natalinos promovidas pela Prefeitura de Maceió, iniciadas no dia 12, se encerram hoje, às 19 horas, na Praça Multieventos, na Pajuçara. Vai haver apresentação de 20 corais, do grupo Transert e do Quinteto Violado.

* Dando sequência à série de amistosos preparatórios para a temporada 2014, o CSA joga hoje, às 15 horas, no Estádio Municipal Teotônio Vilela, em Viçosa, contra o Comercial. O clube tem presença certa na Copa Nordeste, no Campeonato Alagoano e na Copa do Brasil.

* Definitivamente, o ano acabou, em termos de dia útil, na 6ª feira pas-sada, 20 de dezembro. E, por conta dos feriadões de meio de semana, por conta do Natal e do Ano Novo, a vida só e normaliza (para quem não tem férias...) a partir de 6 de janeiro, uma 2ª feira.

Há uma tendência de olhar o copo meio vazio. Isso é complicado, porque uma parte da economia é expectativa. Se você instila desconfi-ança, isso é muito ruim.”DILMA ROUSSEFFPresidente da República

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

Page 3: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

2014: Como e de onde surge um candidato?Partidos e especialistas explicam o surgimento dos escolhidos para disputar seu voto

NÃO DESCARTEHistória de vida e potencial contamNa visão do presidente do PSDB em Alagoas, Pedro Vilela, o desempenho nas eleições de 2014 dependerá do agrupamento político daquele candidato escolhido pelo partido para dis-putar o pleito. Para Vilela, depende ainda de sua história de vida e o mais importante: do seu potencial. “Não podemos desconsiderar o potencial de crescimento do candidato”. Os tucanos, por exemplo, já alardearam este ano que querem procurar nomes novos entre o segmento feminino e jovem.

Proliferação de doenças

A conceituada revista Science publicou uma análise sobre a forma como as doenças são disseminadas em todo o mundo. Segun-do a publicação a disseminação global de infecções por ser en-

tendida como um processo de reação-difusão simples através da rede de transporte. Quando uma infecção emergente aparece, as pessoas se perguntam se ela virá para onde elas vivem e quanto tempo vai de-morar a chegar. As doenças infecciosas há muito tempo se espalham com as viagens e o comércio, como a disseminação da SARS em 2003 e a Gripe H1N1 em 2009. A rede global de aviação tornou-se um propagador potente de infecções pelo mundo. No entanto, à distância geográfica não pode explicar a propagação global de infecções, por-que há muitas viagens de longa distância em toda a rede de viagens aéreas. Simulações concluíram que as epidemias emergentes podem chegar a qualquer lugar a partir de um ponto específico. Tratar sobre este problema complexo envolve até mesmo algumas hipóteses sim-ples. O numero de passageiros que voam para fora de um aeroporto é proporcional ao tamanho da população atendida por esse aeroporto. Embora seja uma hipótese plausível, não é apoiada por todos os dados da análise. Essa hipótese precisa de dados específicos sobre o trafego de vários passageiros em vários aeroportos e o tamanho da população a que servem. A revista finaliza sua análise afirmando que nos últimos anos, as teorias de rede têm sido amplamente aplicadas para explicar a propagação das doenças. Por isso conclui-se que a rede de propagação das doenças funcione muito bem.

Mudanças sobre drogasO Ministro Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, defendeu penas menores para detentos acusados de portar pouca quantida-de de drogas, quando tem bons antecedentes criminais. Para ele, a criminalização da posse de pequenas quantidades dá poder aos traficantes. Segundo ele a maioria dos presos do país não é perigosa, é ré primária e sai das cadeias graduada em criminalidade. “Essa cri-minalização fomenta o submundo, dá poder político e econômico aos barões do tráfico que oprimem as populações”. Ele defendeu ainda um debate público sobre a descriminalização da posse de pequenas quantidades de maconha.

Mudanças sobre drogas 2O Ministro Barroso continuou a expor seu pensamento: “Não vou entrar na discussão sobre os malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa. Mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais. Diante do volume de processos que recebemos cheguei à constatação de que boa parte das pessoas que cumprem pena por tráfico de drogas, são pessoas pobres, que foram enquadradas como traficantes, por portar quantida-des insignificantes de maconha” disse ele.

Vêm aí os PiratasNão é brincadeira, não! O Partido Piratas do Brasil já conseguiu o registro em cartório para ter conta jurídica própria, arrecadar dinheiro e encaminhar a campanha para obter 500 mil assinaturas e obter o registro definitivo no Tribunal Superior Eleitoral. O partido foi criado a partir de contatos na internet, da mesma forma que surgiram partidos piratas na Europa. O primeiro nasceu na Suécia em 2006, e hoje tem dois piratas no parlamento europeu. Na Alemanha a legenda conta com 45 representantes regionais, entre eles um brasileiro, Fabrício do Canto, em Berlim.

Vem aí os Piratas 2No Brasil, após sua movimentação na internet, o partido teve fundação formal em um encontro realizado em Julho de 2012, no Recife com 101 pessoas. “Defendemos o livre compartilhamento de conhecimento e cultura, a transparência do Estado, a privacidade individual, principalmente nas redes, a defesa dos direitos humanos e o empoderamento (?) popular” explica o gerente de projetos Kristian Pasini, secretário geral do Piratas. Ele explica que, ao contrário do Rede Sustentabilidade, o Piratas não tem pressa para conseguir as assinaturas que precisa. Vamos conseguir até 2015, para disputarmos as eleições de 2016, explica Pasini.

Defensoria em PalmeiraA cidade de Palmeira dos Índios ganhou a sua sede da Defensoria Pública do Estado de Alagoas. O local esta situado na Rua Domingos Roque da Costa, 45, no bairro São Luiz. Com uma sede própria, as pessoas que necessitarem dos serviços da Defensoria em Palmeira e região, encontrarão comodidade, atendimento mais rápido, salas climatizadas e uma excelente localização. Os horários de funciona-mento da sede serão de segunda a quarta feira do meio dia às cinco da tarde. Na quinta e na sexta feira, o atendimento será das oito da manhã até a uma da tarde. Outras informações podem ser obtidas através do telefone 3420-1164.

Horários bancáriosA Federação Brasileira de Bancos (Febraban) estabeleceu o horário de funcionamento das agências bancárias de todo o país no Natal e Ano Novo. Os bancos não abrem nos dias 31 de Dezembro, nem em 1º de Janeiro. No dia 24 de Dezembro as agências determinam seus horários, desde que cumpram pelo menos duas horas para o atendimento ao público. Em Alagoas, e nos estados que utilizam o horário de verão, o funcionamento se dará das 8h às 10h. Nos dias de fechamento os clientes poderão utilizar os caixas eletrônicos e os serviços bancários via internet. Contas que vencem nos dias citados poderão ser pagas nos dias subsequentes (26 de Dezembro e 2 de Janeiro) sem a incidência de multa.

• Em comparação com o ano de 2012, Alagoas registrou uma redução de 85% nos óbitos causados pela dengue, de acordo com o último Boletim Epidemiológico divulgado.

• No ano passado foram registradas 14 mortes em decorrência da doença, enquanto que em 2013 apenas duas pessoas perderam a vida.

• As autoridades da área de saúde recomendam a manutenção dos cuidados básicos e das práticas de higiene para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue.

• Até o próximo dia 10 de Janeiro estará aberto para visitação públi-ca o Centro Arquidiocesano de Cultura e Arte Dom Santino Coutinho.

• Para quem não sabe, este é a nova denominação do antigo Palá-cio Episcopal, localizado em frente á Estação Ferroviária.

• É um dos mais belos prédios do centro urbano de Maceió e que passou por uma ampla restauração mantendo as formas e a arquite-tura original.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

O período de filiação partidária já se en-cerrou e neste mo-

mento os partidos políticos estão na fase das pré-can-didaturas onde acontecerão as convenções partidárias para a definição dos candi-datos. E como essa escolha acontece? O que se leva em consideração para de-terminar que aquele pré-candidato é um bom nome para concorrer as eleições?

Marcos Toledo, presidente do PTdoB em Alagoas, revela que sob a ótica partidária, as bandeiras de luta são um fa-tor determinante na escolha dos candidatos. Ele explica que o partido define os planos de ação e decide quem é o pré--candidato que está de acordo com aquela proposta.

No caso do PTdoB, Toledo diz que o partido tem como foco a saúde e a causa am-biental. “Estas serão as duas grandes bandeiras de luta do PTdoB e neste sentido esta-mos trazendo nomes já co-nhecidos da população, bem como novos nomes, mas todos estes pré-candidatos foram

escolhidos porque entende-mos que eles poderão desen-volver um grande trabalho nestes segmentos”.

Outro ponto que também é levado em consideração na decisão destes nomes é a base eleitoral e no caso de um nome já conhecido pelo elei-tor, o trabalho realizado por aquele político anteriormen-te. “Precisamos ver os nomes fortes dos partidos, o trabalho realizado por aquele político e claro as bases eleitorais que ajudam muito nesta decisão”.

Pedro Vilela, presidente do PSDB em Alagoas, acredi-ta que a escolha do candidato depende da vontade e dispo-nibilidade do filiado, assim como do potencial político. “Não acredito que o sobreno-me pese nesta decisão, até porque, a ideia do partido para o próximo ano é diversi-ficar os segmentos”.

Vilela aponta que o PSDB vai pluralizar as candidatu-ras apostando nas mulheres, lideranças comunitárias, afrodescendentes, líderes sin-dicais. “Queremos fazer em 2014 candidatos que possam representar seus segmentos fortalecendo-os durante o processo político”.

DIVULGAÇÃO

Ingredientes: Bandeiras de luta, sobrenome, origem, história e afins

PALAVRAS DE KÁTIA BORN

‘Dinheiro não entra na decisão’, diz

DE FAMÍLIA

Sobrenome pesa na escolha do candidato

Para o PSB, a decisão da escolha do candidato se ba-seia essencialmente na his-tória construída por ele.

A presidente da legenda em Alagoas, Kátia Born, re-vela que o nome é decido a partir da história construída pelo candidato e como ela se afina as bandeiras políticas do partido.

“É desta forma que nós es-colhemos na executiva. Como esse candidato construiu a sua história nas bases políti-cas”, revela Kátia Born.

De acordo com a presiden-

ta, nem sobrenome, nem di-nheiro entram nesta decisão.

“Se fosse desta forma o Silvanio Barbosa [vereador por Maceió, ventilado como candidato a deputado esta-dual pela sigla socialista] não teria sido candidato”, de-sabafa a presidente.

Ela diz ainda que a chega-da do deputado federal Ale-xandre Toledo (Ex-PSDB) para a agremiação foi exta-mente por isso, pelo histórico político dele, pela transpa-rência e sobretudo pelo con-ceito social.

“O Alexandre é um nome forte dentro do partido e quando ele se filou foi exta-mente por isso, porque ele está de acordo com as ban-deiras políticas do PSB”, pontuou.

Outro ponto levado em consideração, segundo Kátia Born, é o trabalho desenvol-vido por aquele profissional.

“Nós queremos no míni-mo um profissional que te-nha um trabalho, pelo menos social”, afirma a presidente.

CLAMOR SOCIALNenhuma legenda parti-

dária deve esquecer o clamor das ruas, manifestado em ju-nho deste ano.

Aqueles que ganharam as ruas pediam uma mudança no perfil do político brasilei-ro, mais antenado ao que o cidadão precisa, com mais política de bem estar social, além da transparência tão exigida.

Na escolha dos concorren-tes com chances de vitória, em 2014, o que deve ser de-terminante é a ficha limpa e a boa representatividade so-cial. (LM)

A cientista política Lucia-na Santana explica que em tese a escolha partidária dos postulantes a cargos eletivos deveria ser feita com base na carreira do candidato, da sua experiência no cargo a que esteja pleiteando, a participação política e sobre tudo na transparência.

“No entanto, dentro do partido, a escolha aconte-ce com os nomes que tem baixa rejeição, potencial de crescimento e claro, nas ar-ticulações políticas, ou seja, em quem são os apoiadores

daquele nome”. Ao contrário do que pen-

sa o presidente do PSDB em Alagoas, Pedro Vilela, a cientista afirma que o sobre-nome tem sim, um peso po-lítico considerável, já que as chances são maiores.

“Neste caso, também vai depender do histórico da fa-mília, se ele pertence a elei-te econômica, o que pode ser positivo ou negativo. No en-tanto, cada caso e caso, mas não é regra”, explicou a coor-denadora do Curso de Ciên-cias Políticas da Ufal.

Ela revela ainda que, a estratégia dos partidos em apostar nas lideranças é uma iniciativa positiva por-que a construção de um can-didato começa na sua base política e normalmente, os líderes sejam eles sindicais ou comunitários, já formam a sua base política.

“O líder comunitário já faz um trabalho político na sua região e se a sua atua-ção for condizente, e ele tiver uma boa trajetória de traba-lho positivo naquela comu-nidade, isto pode ser uma

boa escolha para o partido”, conclui Santana.

A professora lembra que ao candidato que vai parti-cipar pela primeira vez do processo eleitoral, o eleitor deve ir em busca das infor-mações dele. “Quem é ele? Ele já teve alguma partici-pação política seja como téc-nico ou na administração? Como foi a sua administra-ção? Quais são os objetivos deste político? A partir daí o eleitor pode definir se este candidato atende as suas exepctativas”. (LM)

Imagem política influencia decisãoEspecialista em propaganda e marketing explica que candidato deve manter a essência para não enganar eleitor

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

Com a definição dos nomes, os candidatos avançam para etapa

de campanha propriamente dita com apareciações em meios de comunicação, e é aí que aparecem os ‘mar-queteiros políticos’ que são os profissionais de comu-nicação que irão montar a estratégia de campanha midiática daquele candidato.

O jornalista, especialista em propaganda e marke-ting, Carlos Conce explica que a preparação do candi-dato se dá no estudo do seu perfil, com o levantamento das ações e comportamentos dele.

“De posse destas infor-mações a gente trabalha o perfil atual e futuro deste candidato para que ele te-nha um bom desempenho no processo eleitoral”, assim explicou o professor.

Conce explica que é ensi-nado ao candidato noções de política, marketing, socieda-de e cidadania, além de ora-tória política.

“A gente trabalha tam-bém a aparência física, cor-te de cabelo, vestimenta porque a imagem percebida pelos eleitores é fundamen-tal no momento da escolha”,

frisou. O profissional revela que

as mudanças são sutis, nada que vá agredir o candidato.

“Nós vamos fazendo as mudanças aos poucos. Pre-paramos a personalidade daquele candidato para ser um líder político”, ensina o professor.

Carlos Conce relembra o caso da presidenta Dilma Rousseff (PT) que sofreu transformações sobre tudo do ponto de vista físico.

“Com aquele óculos ela não seria eleita nunca”, ga-rante o especialista em pro-paganda e marketing.

MOLDAREle pontua que o marke-

ting político é apenas uma lapidação do candidato. “A frase é: seja você mesmo. Ninguém consegue enganar todo o tempo, uma hora a máscara cai”, alerta.

Então o professor Carlos Conce orienta aos eleitores que durante a campanha eleitoral, observe atenten-tamente o que o candidato diz, a postura e o olhar. “O eleitor tem que ouvir atenta-mente o que está sendo dito e como está sendo porque as-sim ele não será enganado”.

E acrescenta: “não es-queça de buscar a essência deste candidato porque esta ninguém esconde”.

SANDRO LIMA

Carlos Conce alerta que essência do candidato é determinante

SEM MENTIRAS

Relação de confiança é fundamentalO empresário de comu-

nicação, Gustavo Mascare-nhas, que atua no setor de assessoria de comunicação e marketing explica que a es-tratégia de marketing mon-tada se baseia principalmen-te no perfil do candidato.

“Temos que conhecer o candidato a fundo, sua his-tória, se ele está envolvido em algum processo eleitoral porque é a partir daí que va-mos definir a estratégia de atuação, montar a campanha para minimizar ao máximo os problemas que possam

surgir no decorrer da dis-puta, por isso, a relação de confiança tem que ser total”, revela.

Gustavo Mascarenhas pontua que o plano de go-verno daquele candidato também é usado na campa-nha, por isso, ele precisa ter conhecimento do que está se propondo, conhecer a região, os problemas para que no momento discurso ele pontue quais são as soluções que ele levará para aquela comuni-dade. “Esse é o nosso traba-lho, a gente faz uma pesquisa

sobre os problemas daquela região, pontua ao candidato e o prepara para que na hora do discurso ele esteja ciente do que está sendo proposto àqueles eleitores”.

Para ele, a estratégia de campanha tem um papel fun-damental na escolha, contu-do, ele sabe que o eleitor está deixando de ser bobo. “Hoje, o acesso à informação está maior, e os eleitores estão mais atentos quanto a isto, portanto quem tiver a melhor estratégia e o melhor produto [leia-se candidato] vencerá a

eleição”. Na montagem da campa-

nha, a essência do candidato é mantida, suas característi-cas, o que ele tem de melhor. “A gente valoriza o que ele tem de melhor para não pre-judicar a sua essência”, pon-tua.

Ele revela que o candida-to deve estar muito afinado com o que está acontecendo, principalmente, no momento do debate. “Qualquer deslize pode ser fatal e estragar todo um trabalho feito ao longo do período eleitoral”. (LM)

Caos

“A violência no Brasil nos últimos 12 anos cresceu 17% e em Alagoas no mesmo período cresceu 171%. A violência cresceu 10 vezes mais em Alagoas que no restante do País. Isso acon-

teceu no Estado pela desestrutura, pela impunidade; um combustível que estimula a violência”, deputado federal Renan Filho.

Honrando compromissoE como não saiu o pagamento para os artistas da terra num determina-do evento – grande por sinal – a secretária de cultura de um município do agreste que sediou o pleito não teve outra saída a não ser tirar um empréstimo consignado para honrar os compromissos.

Enquanto isso...... A Prefeitura local ainda não se manifestou sobre quando irá ressarcir a secretária. Entretanto o que podemos perceber é que falta atitude ou compromisso. Lamentável!

E nasce o “frentão”Pratos sob a mesa, cardápio recheado, e na manhã desta segunda-feira (23) os cabeças da oposição em Alagoas reunirão o máximo possível de insatisfeitos com o atual governo. Collor e Cicero Almeida trataram de articular o movimento, já Ronaldo Lessa pôs a mão na massa para preparar o café.

Caminhando sóE o PT em Alagoas ensaia viver tempos de independência na politica local, Ronaldo Medeiros afirmou a esta coluna que defende o nome de Judson Cabral para encabeçar a disputa pelo Governo de Alagoas.

Perguntar não ofendeSerá que o PT teria forças nas pernas para seguir com tal projeto? Há quem diga que não, porém Paulão diz que sim, o detalhe é que por aqui na hora do “vamos ver” deverá se repetir a aliança nacional.

BarganhaO que o PT de fato deseja é valorizar o passe, disso ninguém duvida. Um partido forte nacionalmente, com um valoroso tempo de tv e rádio, o petê não hesitará numa composição contra o atual governo.

Novo passoO senador Benedito de Lira ensaia novo passo – literalmente – onde ini-ciou uma nova abertura para as possíveis composições e assim salvar o mandato de seu filho Arthur Lira. Depois da aliança com João Caldas e JHC, o caminho segue para tentar convencer o industrial JL. A missão não será fácil.

Momento exatoEncabeçando a oposição o senador Renan Calheiros tem utilizado um discurso mais forte ao falar das politicas públicas que não existem no Governo do Estado. Calheiros tem buscado ajuda para ações prioritári-as, porém não cogita nem tipo de aliança com o Palácio República dos Palmares, em se tratando de eleição 2014.

Reforço no transporteAtendendo a solicitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), as empresas de ônibus (convencional) e os transportadores complementares (vans) que prestam o serviço de Transporte Intermunicipal Rodoviário de Passageiros, divulgaram o reforço em suas linhas no período das festas de final de ano, entre o dia 21 de dezembro e 02 de janeiro de 2014.

Major A prefeita Santana Mariano (PTB) esteva na sede Associação dos Municípios (AMA) com inúmeros prefeitos e com a bancada federal para convidar todos para uma série de inaugurações que irá ocorre no próximo dia 30 de dezembro. A gestão da prefeita vem sendo marcada pelo avanço do município em através de diversas obras de infraestrutu-ra, mas sem esquecer do social.

Cabelo Punk... ...Foi com esse adjetivo que o senador Fernando Collor nominou Regina Miki, Secretaria Nacional de Segurança, em entrevista coletiva na Bodega do Sertão na sexta-feira (20). Ele disse que o objetivo dela de tantas vindas ao Estado era que conhecer e divulgar as praias de Alagoas, além disso “passar revista a tropa”, arrematou.

Cabelo Punk 2 Realmente o cabelo da secretária chama a atenção por onde passa, com suas médias madeixas e o seu terere que virou moda País afora. Treco que ela faz questão de exibi-lo em todas as entrevistas convoca-das pela equipe palaciana.

DescompromissoAs empresas de engenharia Telesil e Engemat – responsáveis pelas obras da reconstrução em alguns municípios destruídos pela enchente de 2010 – demonstram a falta de responsabilidade. Nos conjuntos hab-itacionais em Murici são o verdadeiro retrato de uma obra mal feita, em se falando dos calçamentos que estão todos estourados, e as empresas colocaram apenas dois serventes para reparar os danos.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

MISSA DE UM ANO

FLÁVIA MARIA CAVALCANTE DE SOUZADona Niedja Moura Cavalcante, Neidinha,

Erick, Henrique e Carla Moura, amigos e demais familiares, convidam para Missa de Um Ano de Flávia Maria Cavalcante de Souza, que será celebrada neste domingo, dia 22 de dezembro, às 16h30 na Igreja Católica do Hospital do Açúcar - Farol.

Desde já agradecemos a todos que compa-recerem a este ato de fé cristã.

Page 4: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

Opinião

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RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional.

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Turismo e sol e praiaO Brasil tem mais de 8 mil quilôme-

tros de costa. São cerca de duas mil praias que, anualmente, atraem

cerca de 1,7 milhão de visitantes estran-geiros e aproximadamente 27 milhões de brasileiros, de acordo com estudos recen-tes de caracterização da demanda turísti-ca no país.

Em 2014, o turismo de sol e praia deve continuar impulsionando a expansão des-sa demanda. É o que revela levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sinde-tur-SP).

Das 368 empresas consultadas pelo Sin-detur, 45% afirmaram que a movimen-tação turística deve registrar aumento médio de 24,5% no início do ano, em com-paração com o mesmo período de 2013.

Os destinos nacionais mais mencionados pelas agências de turismo, com base nas vendas aos consumidores, foram Fortale-za (23,6%), Rio de Janeiro (16,6%), Natal

(11,5%), Maceió (10,9%), Salvador (9,9%).O verão, no Brasil, e as férias escola-

res, resultam na temporada de mais alta demanda de turismo no país, mas não só pelo tamanho do nosso litoral e pelas al-tas temperaturas. O estímulo para se via-jar aumenta quando os destinos se pre-param mais e melhor para receber esse visitante. A maior atração é sempre a qualidade.Juntos, dezembro e janeiro são responsáveis por mais de 30% das viagens realizadas dentro do país por brasileiros, segundo o Estudo da Demanda Turística Doméstica.

A novidade para o alagoano é a supera-ção da capital de Alagoas sobre a históri-ca cidade de Salvador, tradicional roteiro turistico do país. Isto é uma prova de que as nossas belezas naturais influenciam muito na vinda dos visitantes e, portanto é mais do que necessário, maiores investi-mentos em infraestrutura de acolhimento ao turista.

As comemorações natalinas representam a maior festa cris-tã em todo o mundo. Além dos festejos, da reunião da família, da renovação de nossa fé, este período sempre é propício a reflexões sobre os conceitos de irmandade, justiça, solidarie-dade e igualdade.

O Brasil vem obtendo con-quistas socioeconômicas muito importantes na busca de uma sociedade mais justa e mais equilibrada, onde as distân-cias entre os mais abastados e os mais humildes estão sendo, gradualmente, reduzidas.

Este ano que vai se encerran-do ficará marcado por uma sig-nificativo avanço no conceito de cidadania brasileira. A socieda-de que foi às ruas pressionar exigir mais qualidade na pres-tação dos serviços públicos. As instituições, por sua vez, res-ponderam às demandas com a modernização de várias leis.

O Senado Federal deu gran-des contribuições neste sentido e votou lei importantes. Muitas já se tornaram leis e outras propostas ainda aguardam a

deliberação da Câmara dos Deputados. Só no encerramen-to do primeiro semestre foram mais de 40 projetos aprovados.

Entre estas estão a exigência de ficha limpa para os servido-res dos três poderes, a elimi-nação da aposentadoria como pena disciplinar para juízes e promotores condenados, a perda automática de mandato parlamentar após o processo transitar em julgado, o agra-vamento do crime de corrup-ção para crime hediondo, toda a regulamentação dos direitos trabalhistas dos empregados e empregadas domésticas, a facilitação para projetos de ini-ciativa popular, entre tantos outros.

Outras propostas nascidas e votadas no Senado Federal já se tornaram leis. Entre elas o novo critério para o Fundo de Participação dos Estados, a destinação dos royalties do pe-tróleo para saúde e educação, a definição de organização cri-minosa, o sistema nacional de combate a tortura e o Estatuto da Juventude, que tramitava

há nove anos.Igualmente relevante foram

a renegociação das dívidas dos agricultores do semiárido, a desoneração da produção e co-mercialização do álcool, a sub-venção aos produtores de cana--de-açúcar, a regulamentação da atividade do permissionário lotérico, a regulamentação da profissão de vaqueiro, de árbi-tro de futebol e a transparência nos direitos autorais.

Do ponto de vista institucio-nal também foi um ano muito produtivo para o Congresso Nacional. Isso porque conse-guimos, na Justiça, derrubar o controle preventivo de consti-tucionalidade de projetos, mu-damos os critérios para análise de vetos e também avançamos com o orçamento impositivo.

Como brasileiro, como Pre-sidente de um poder que está ajudando a implantar políticas sociais mais justas e leis mais modernas, fico com a sensação de dever cumprido. Que este espírito voltado para o coletivo e para a igualdade possa se re-petir também em 2014.

Dias atrás, o jornalista Ilmar Franco escreveu em sua coluna no jornal O Globo que os movi-mentos sociais, que foram para as ruas em junho, organizam-se para voltar a protestar, agora durante a realização da Copa do Mundo. Comitês de Mobilização estariam sendo criados nas 12 capitais-sede dos jogos.

A ideia é colocar gente (Black--Blocs?) nas ruas nos dias das partidas, na frente dos estádios e nas festas a serem promovidas pela FIFA. Neste momento, se-gundo Ilmar Franco, seus líderes percorrem o Congresso Nacional em busca de apoio político e es-tratégico.

Embora a notícia não seja pro-priamente uma surpresa - pois parece óbvio que isso vá aconte-cer mesmo, afinal 2014 é um ano eleitoral -, algumas questões pre-cisam ser respondidas para me-lhor esclarecer à opinião pública sobre o que de ruim vem por aí: Quais os movimentos sociais que estão se organizando? Vão pro-testar contra o quê, exatamente? Os comitês de mobilização estão sendo criados por quem? Quem são os seus líderes, que estão percorrendo o Congresso em bus-ca de apoio? O dinheiro para as despesas vem de onde?

Se isso for verdade, os tais movimentos encontraram um tema ainda mais forte do que

os explorados em junho, que so-mente serviram para fomentar a desordem, não resultando prati-camente em nada.

Não há dúvida de que o fra-casso da Copa do Mundo pode causar estragos e manchar a imagem do País de modo quase irrecuperável. Em junho, sob o mote de impedir pequenas altas no preço das passagens de ôni-bus, metrô e trens de subúrbio - altas irrisórias, mas que indu-ziram muitos a crer que seriam um castigo insuportável para a população -, conseguiu-se ma-nipular a opinião pública a um ponto tão impressionante que parecia que estava sendo ree-ditada, por aqui, a “Primavera Árabe” - a luta dos povos árabes para se libertarem de ditaduras longevas e cruéis.

Agora, imaginemos quanto se pode fazer com uma matéria--prima como a Copa do Mundo...

De fato, o Brasil está gastan-do muito com a Copa. Mas isso é absolutamente necessário, com-parado com o que vamos ganhar em turismo, em movimentação da economia e, ainda, toda a in-fraestrutura edificada para rece-ber o evento - uma herança para apoiar o nosso desenvolvimento. Exemplos disso foram as duas Copas no México (1970 e 1986) e na Argentina (1978).

Todavia, em um país no qual

falta dinheiro para Saúde, Edu-cação e Saneamento Básico, en-tre tantas outras importantes demandas sociais, é até muito fácil demonizar o Torneio, ainda que o grosso dos gastos esteja a cargo do setor privado e que eles sejam precursores dos lucros bi-lionários que vamos auferir por tê-los feito.

Todas as estratégias políticas dos candidatos aos mais diversos cargos no Executivo e no Legis-lativo estão sendo traçadas sob um quadro de normalidade de-mocrática. Desde a redemocra-tização do País, jamais tivemos uma eleição em que as massas foram às ruas protestar.

E quem seria o principal pre-judicado pela reedição da catar-se de junho, só que em pleno ano eleitoral? A resposta não é difícil: quem governa, claro. Mas não só.

Além de novos protestos po-derem se tornar fatais para go-vernadores e para a presidente da República, os candidatos ao Legislativo e seus partidos tam-bém serão irremediavelmente atingidos.

O caos talvez seja a “bala de prata” que muitos procuram para desestabilizar o governo, o País, a Copa do Mundo - um desastre, enfim. Não há outra explicação para o que relatou o jornalista Ilmar Franco.

Em tempos de pré-eleição, é bom a gente ficar de olho para não cair na esparrela de alguns analistas políticos de plantão, que surgem de tempos em tem-pos, fazendo picuinhas, detra-tando pessoas e procurando desqualificar a índole de alguns personagens públicos. É bem verdade que muitos dos nossos ilustres políticos estão desacre-ditados na sociedade e se não mostrarem propostas concre-tas e trabalho terão dificuldade para se eleger.

Fui convidada por esses dias em uma rede social para par-ticipar de um ato contra um amigo meu que é gestor num município do interior do Estado: respondi à pessoa que me fez o convite que não uso aquela fer-ramenta para detratar político nenhum, muito menos um ami-go de infância e que uso o local para divulgar meu trabalho, fa-zer amigos, interagir com eles e me divertir: e só.

Creio que minha resposta não deve ter agradado, mas a essa altura da minha vida, já passei da idade de esbravejar contra quem quer que seja e prefiro analisar os fatos com mais co-medimento. Em época das tec-nologias avançadas, essa prá-tica de enxovalhar pessoas se proliferou nas redes sociais.

Não acredito mais em contos de fadas e isso faz um tempão bem longe. Toda essa animação

e rebeldia repentina, na minha avaliação, guardadas as devi-das proporções, é puro interes-se político de alguém inconfor-mado com a derrota nas urnas e que ainda não se conformou com isso, manipulando pessoas que se deixam levar pelo cato da sereia.

Por outro lado eu entendo a insatisfação de quem quer ver os problemas da cidade resolvi-dos imediatamente e avalia que tudo se resolve de um dia para a noite; também por culpa, é fato, de promessas de campanha que os políticos fazem, sem nem sa-ber se eles vão poder cumprir por conta da burocracia, do aporte financeiro e de outros fatores tão importantes quanto.

A gente tem que ser cético diante dos fatos, para não se deixar enganar, como eu apren-di com meus pais, mas procurar respeitar a opinião do outro e não querer ser o dono da verda-de. Não existe verdade absolu-ta em sociedade e em política; sempre há um interesse por trás de cada passo dado e isso é um fato, ninguém é tão infan-til para acreditar no contrário disso.

Numa época em que as redes sociais são o termômetro para muita coisa na sociedade, é bom ficar de olho a respeito das notícias que são espalhadas e compartilhadas, indiscrimina-damente, sem controle e sem

apuração dos fatos, muitas ve-zes, com respeito à índole das pessoas: confundem opinião po-lítica com opinião pessoal.

Postei no meu Facebook a opi-nião da blogueira carioca Fê Mi-celi, e acredito nisso, que ficar esperando que só o governo faça a sua parte é muito fácil, criti-car é muito bom. Jogar pedra na vitrine do outro também.

É bom a gente olhar para nos-sos próprios erros e procurar acertar de alguma forma pri-meiro. Eu avalio que para cada erro deve ter uma explicação plausível e se não tiver, a gen-te muda na hora do nosso voto, na urna, sem precisar detratar ninguém.

E como disse Fê Miceli,: “Todo mundo tem suas opiniões muito bem fundamentadas em ideo-logias mil. O debate rola solto nas mídias sociais, ninguém manipula ninguém, mais. Mas, contudo que vem acontecendo nos últimos tempos, fica só uma certeza pra mim, no governo e na sociedade: ninguém faz nada sozinho”.

E ela vai mais fundo em seu pensamento: “O governo pode cuidar da burocracia, leis, nor-mas. Mas relativo à conduta da sociedade, somos nós que temos que fiscalizar e nos policiar. E cuidar para que não acabe-mos nos tornando o mesmo que aqueles que criticamos”. Bom dia e fiquem com Deus.

Esperança, fé e renovação

Caos na Copa do Mundo?

Começam as análises

TRIBUNAINDEPENDENTE

7 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 PUBLICIDADE

Page 5: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Serviço tem cobertura completa para o segurado e terceiros durante o eventoMuita gente deve se perguntar qual é a abrangência de um seguro de evento, o que é oferecido, tipos de eventos, entre outros. Os corretores de seguros asseguram que trata-se de um investimento completo, person-alizado e de fácil contratação, com coberturas que vão do início ao fim do evento, tanto para o segurado como para terceiros. E pode contratar em qualquer lugar do Brasil. Existe seguro para eventos sociais; esportivos; técnicos; promocionais e religiosos. O serviço cobre eventos realizados em espaços abertos, semiabertos e fechados e é voltado para pessoas físicas e jurídicas que atuam na prestação de serviços nesse segmento.

CidadesFesta de fim de ano adere ao seguroOrganizadores de eventos contratam serviço para evitar gastos exorbitantes em casos de tragédia ou pequenos acidentes

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

Hotéis, casas de show, bares e restaurantes estão aderindo cada

vez mais ao seguro de evento em Alagoas, considerado uma forma de garantir a proteção do espectador e a de tercei-ros, além da própria festa. O investimento é considerado peça indispensável na pla-nilha dos organizadores.

Empresários e promotores de eventos dizem que a cober-tura dada pelo serviço é uma forma de garantir segurança, sem se preocupar com impre-vistos, como acidentes com os clientes, por exemplo. Um dos maiores hotéis localizados na orla marítima da capital ala-goana segue a receita.

O diretor-geral do hotel, que realiza festa de Réveillon, Cláudio Cordeiro, é enfático ao afirmar que a satisfação e segurança do cliente estão em primeiro lugar. “Nós nunca

estaremos tranquilos se o hós-pede não estiver. Por isso, o se-guro é importante e primamos por ele. Além de garantir uma cobertura interessante para danos patrimoniais ainda ga-rante uma cobertura para aci-dentes pessoais do hóspede”, destacou.

Cláudio deu um exemplo simples de um hóspede que caiu e acabou levando um corte no queixo. “O seguro foi quem cobriu. Levamos no melhor hospital da cidade”, disse. “Devemos nos resguar-dar sempre, até porque não sabemos quando os imprevis-tos irão acontecer. Da mesma forma que a festa do Révei-llon está garantida com ceia e a virada regada a banda de música e DJs, também temos a preocupação de garantir a segurança”, emendou.

Severino Ramos de Olivei-ra, um dos responsáveis pela estrutura de um dos maiores eventos de Réveillon realizado há mais de dez anos em Ma-

ceió, afirma que a segurança é um item indispensável na pla-nilha de organização da festa.

Com uma estrutura para mais de sete mil espectadores, o espaço montando de frente para o mar de Jatiúca é convi-dativo. “O cliente que se sente bem, volta. Nada melhor do que o seu bem-estar”, desta-cou.

Ele comenta que, após a tragédia ocorrida em janeiro na Boate Kiss, no Rio Grande do Sul, o Corpo de Bombeiros ficou mais rigoroso nas exigên-cias para a realização de even-tos, assim como os próprios promotores.

Mênya Sanyelle Ramalho, gerente administrativa de uma barraca de praia que pro-move festa na virada do ano, também afirmou que seguran-ça é fundamental para garan-tir a tranquilidade e a comodi-dade de seus clientes. “É uma garantia de que se acontecer imprevistos estaremos res-guardados”, pontuou. Megaestruturas montadas para Réveillon exigem do organizador preocupação com possíveis problemas

Grandes eventos exigem mais adequações à segurança, o que resulta em custos mais elevados

Tragédia na Boate Kiss motivou criação do texto por deputado

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

DDDDD

PÉ NO FREIO

Custos com organizaçãoreduzem número de eventos

A diretora executiva do Sindicato dos Hotéis, Res-taurantes, Bares e Simila-res de Alagoas, Eliete Mo-rais, diz que o número de eventos para o final de ano na capital tem reduzido por conta dos custos, e justifi-ca: “Os valores têm ficado muito altos para a reali-zação de grandes eventos. As exigências do Corpo de Bombeiros fizeram os or-ganizadores frearem estes tipos de festas”.

O diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros de Alagoas (Sincor/AL), Nel-son Feijó, diz que não exis-te um levantamento sobre o quantitativo de hotéis, bares, restaurantes e orga-nizadores de grandes even-tos que aderem ao seguro, mas lembra que a cada ano cresce a procura.

Os organizadores não têm dispensado o seguro de eventos, que, embora tenha atraído adeptos nos últimos anos, ainda é pou-

co explorado no mercado de eventos sociais, esporti-vos, técnicos, promocionais ou religiosos em Alagoas. “Infelizmente os promoto-res de eventos comumente esperam acontecer para tomar alguma providên-cia neste sentido. Quando acontece alguma tragédia, sobretudo aquelas de gran-de repercussão na mídia, os organizadores procuram os corretores de seguros”, de-clara.

Segundo o Corpo de Bom-beiros de Alagoas, o núme-ro de solicitações de autori-zação para a realização de eventos teria reduzido no Estado, porém não anuncia o percentual de queda.

A corporação, por meio da assessoria de comuni-cação, avisou que qualquer pessoa que constatar irre-gularidades e falta de cer-tificado de autorização dos bombeiros no evento pode acionar o órgão a qualquer momento. (A.P.O.)

EXIGÊNCIA

Projeto prevê obrigatoriedade da contratação do serviço no país

A Câmara dos Deputados está de olhos bem abertos quanto a questão do seguro em eventos, e analisa a aprovação de uma lei que obriga os promo-tores a aderirem ao serviço, de responsabilidade civil.

A medida está prevista no Projeto de Lei Complementar 243/13, do deputado Armando Vergílio (PSD-GO), que acres-centa dispositivo ao Sistema Nacional de Seguros Privados. O parlamentar critica a forma atual em que os contratos de se-guros são feitos, que cobrem da-nos materiais, mas não cobrem danos pessoais.

“Atualmente, existe previsão legal para a contratação de se-guro obrigatório de incêndio e destruição para edificações, mas essa cobertura se restringe à indenização pelos danos físi-

cos ou materiais ocorridos nos móveis e imóveis segurados, ou seja, cobre danos materiais e não cobre danos pessoais”, explica o autor, chamando à memória o “chocante aconte-cimento na Boate Kiss”. Para Vergílio isso representa uma lacuna no ordenamento jurídico brasileiro.

BENEFICIÁRIOA medida versa que os valores

mínimos e as coberturas a se-rem contratadas serão definidos pelo órgão regulador de seguros (Conselho Nacional de Seguros Privados). Nos casos em que houver a cobrança de ingres-sos ou bilheteria, as empresas deverão contratar ainda, como garantia suplementar, apólices coletivas de seguro de acidentes pessoais coletivos, em favor de seus espectadores e participan-

tes.O segurado e beneficiário das

coberturas será o espectador ou participante portador do ingres-so, válido a partir do momento em que ingressar no local do evento, bem como seus herdei-ros legais em caso de morte.

No caso do seguro de aciden-tes pessoais coletivos, as indeni-zações mínimas, por pessoa, de-verão ser de: R$ 10 mil em caso de morte acidental; R$ 5 mil no caso de invalidez permanente; R$ 2 mil para arcar com despe-sas médicas, inclusive diárias hospitalares.

Pelo texto, as autorizações e licenças para os eventos ficam condicionadas à existência de apólice do referido seguro. O projeto será analisado por três comissões, depois segue para o Plenário. (A.P.O.)

BOMBEIROS

Adequações dãosegurança aosespectadores

Não é só o seguro que garan-te proteção a quem compra o ingresso de uma festa de Ré-veillon, por exemplo. Para cada evento, um conjunto de reque-rimentos específicos é apresen-tado pelo Corpo de Bombeiros. Esses projetos, ainda que tem-porários, precisam da assinatu-ra de um engenheiro qualificado e devem contemplar saídas de emergência, iluminação, extin-tores e, sobretudo, a quantidade de pessoas que irão estar pre-sentes, entre outros itens.

A Norma 9077 da ABNT é que regula questões referentes à saída de emergência. “Ela trata sobre saída de emergência em edifícios, mas por ser bastante ampla, também é utilizada para eventos temporários”, explica o tenente Carlos Eduardo Vas-concelos. “Todo local onde hou-ver reunião de público – a partir de 50 pessoas – deve possuir barras antipânico em todas as saídas de emergências”, exem-plifica.

Outra exigência para esse tipo de situação é a presença de bombeiros civis, numa propor-ção de um para cada 500 pes-soas. Nesses eventos, a preocu-pação maior é com a evasão do público em situações de perigo, e são os bombeiros civis que irão ordenar a saída das pessoas do local e prestarão os primeiros socorros em caso de necessida-de.

PASSO A PASSO Com o projeto assinado por

um engenheiro, o solicitante deve dar entrada no Corpo de Bombeiros. Em até 30 dias será gerado um laudo onde são des-critos os preventivos necessários àquela determinada situação. Com base nesse laudo, deve-rão ser feitas as modificações e adequações requeridas e, em se-guida, solicitada a vistoria, que deve ser realizada em até 30 dias após a solicitação. Por fim, o so-licitante receberá um certificado de aprovação. “Visando prestar um melhor serviço, nós tentamos agilizar ao máximo esse proces-so e atualmente nossa Diretoria executa este serviço em um pra-zo bem menor”, afirma o tenen-te Vasconcelos. (A.P.O.)

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MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

Exercitar-se fora da aca-demia traz tantos ben-efícios quanto malhar

dentro dela, com a vantagem da liberdade de escolha de horário e local. “O mais im-portante é a pessoa descobrir alguma atividade de que gos-te. Só assim ela conseguirá repeti-la o suficiente para os resultados aparecerem”, ex-plica a educadora física Mara Patricia Chacon, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O primeiro passo é o atle-ta identificar o seu perfil. En-quanto para alguns a hora de se exercitar é um momento de relaxamento e reflexão, outros encaram a ginástica como uma atividade social, e consideram indispensá-vel a companhia durante os exercícios. “Os que preferem ficar sozinhos podem optar por caminhada ou corrida no parque, enquanto pensam na vida. Já os que gostam de ter gente ao redor podem se sentir mais estimulados pra-ticando esportes em grupo”, afirma Mara.

A escolha, porém, re-quer alguns cuidados, como passar por uma avaliação médica a fim de prevenir eventuais lesões e prejuízos à saúde. É recomendável também conversar com um educador físico para saber quais são as modalidades in-dicadas em cada caso.

Conheça algumas manei-ras de se exercitar sem ir à academia:

Entre os vários benefí-cios da caminhada, estão a queima de calorias, que aju-da a emagrecer, e a melhora do sistema cardiovascular. O hábito de caminhar pode

ser incorporado facilmente na rotina: basta estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho do que o habi-tual ou levar o cachorro para passear, por exemplo. “Outra boa ideia é ir ao mercado an-dando. Na ida, você está sem peso nenhum. Na volta, con-ta com a carga das compras para forçar um pouco mais o corpo”, sugere a educadora física Mara Patricia Chacon.

Pular corda ajuda a ema-grecer e melhora a coordena-ção, pois exige movimentos simultâneos de diversas par-tes do corpo. Mas o benefício só se manifesta a partir do momento em que a pessoa consegue pular por, no míni-mo, um ou dois minutos sem parar.

Subir e descer escadas promove o gasto calórico e trabalha os membros infe-riores do corpo. Para evitar lesões, o ideal é começar com poucos lances.

Ter uma esteira ou hal-teres em casa é outra opção para tornar os exercícios prá-ticos.

É possível pedalar, cor-rer, patinar, andar de skate ou fazer alongamento ao ar livre, em especial, em par-ques.

Procurar um clube para saber quais esportes são ofe-recidos ou montar um time de amigos para jogar futebol, vôlei ou basquete na quadra do condomínio pode fazer bem à saúde física e mental.

Atualmente, até video-games podem ajudar. Al-guns aparelhos contam com sensores de movimento que exigem que o jogador saia do sofá e se mexa para cumprir as tarefas do jogo.

Canal do Sertão

Mais de mil trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) realizaram passeata no dia 17 de

dezembro reivindicando a democratização dos usos da água do Canal do Sertão. O grupo, que ocupou as margens do Canal há duas semanas, percorreu diversas ruas, realizando uma parada em frente a mais de mil trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) realizaram passeata no dia 17 de dezembro reivindi-cando a democratização dos usos da água

do Canal do Sertão. O grupo, que ocupou as margens do Canal há duas semanas, percorreu diversas ruas, realizando uma parada em frente à Prefeitura Municipal e seguindo para o coreto, no centro da cidade. Vereador engajadoA passeata contou com o apoio do vereador Edvaldo Nascimento (PCdoB), que durante o discurso ressaltou a importância da utilização das águas do Canal do Sertão pelos pequenos produtores, e não grandes latifundiários. “É preciso lutar para que o Canal do Sertão cumpra o seu papel, que é o de fornecer água para os que precisam, e não servir aos interesses de poucos. Esta luta do MST é legítima e tem o meu apoio, porque as comunidades que estão assentadas ao longo do canal, até o momento, não receberam nenhuma informação de como será o acesso à água. Não podemos permitir que uma obra como essa perca o seu sentido”, disse Edvaldo.

MobilizaçõesO MST, através do coordenador nacional José Roberto e da coordenação es-tadual, afirmam que estará promovendo outras mobilizações no sentido de gar-antir que os trabalhadores rurais, assim como o povo do sertão tenham acesso a água. Para o parlamentar, é importante que a sociedade sertaneja apoie esta luta dos trabalhadores. “Com o apoio da sociedade todos saem ganhando, pois teremos mais produção de alimentos e produtos na própria região, além da geração de emprego e renda e, consequentemente, mais justiça social”, frisou.

Audiência públicaO vereador tem sido um dos efetivos defensores na luta pela utilização das águas do canal de forma plena, inclusive promovendo Audiência Pública na Câmara de Vereadores. O evento reuniu representantes dos governos federal, estadual e municipal, comunidade em geral, e do Movimento Sem Terra (MST).

Movimento sociaisNa oportunidade, Edvaldo ressaltou que provocou a audiência porque sentiu a necessidade da sociedade civil e dos movimentos sociais debaterem os múltiplos usos da água do Canal do Sertão, especialmente o MST, que apre-sentou demandas de utilização das águas pelos assentados. “Não adianta uma obra dessa envergadura beneficiar latifundiários e meia dúzia de pessoas. Os pequenos agricultores e as comunidades que sofrem com a falta de água é quem devem ser beneficiadas por este Canal. Não debater e não cobrar dos governos é dar margem para que esta obra seja mais uma para beneficiar apenas os ricos”, enfatizou. Prefeitura Municipal e seguindo para o coreto, no centro da cidade.

Pequenos produtoresA passeata contou com o apoio do vereador Edvaldo Nascimento (PCdoB), que durante o discurso ressaltou a importância da utilização das águas do Canal do Sertão pelos pequenos produtores, e não grandes latifundiários.

Luta legítima“É preciso lutar para que o Canal do Sertão cumpra o seu papel, que é o de fornecer água para os que precisam, e não servir aos interesses de poucos. Esta luta do MST é legítima e tem o meu apoio, porque as comunidades que estão assentadas ao longo do canal, até o momento, não receberam nenhuma informação de como será o acesso à água. Não podemos permitir que uma obra como essa perca o seu sentido”, disse Edvaldo.

TransporteAtendendo a solicitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Es-tado de Alagoas (Arsal), as empresas de ônibus (convencional) e os transporta-dores complementares (vans) que prestam o serviço de Transporte Intermunici-pal Rodoviário de Passageiros, divulgaram o reforço em suas linhas no período das festas de final de ano, entre o dia 21 de dezembro e 02 de janeiro de 2014.

EmpresasAs empresas: Tropical, Real Alagoas e Veleiro, iram manter a frota e disponibi-lizar ônibus extras para serem utilizados caso seja necessário.A empresa Expresso Palmeirense (linha Maceió/Palmeira dos índios) anunciou que estará à disposição da população 37 novos horários extras a partir deste sábado, 21.

AutorizouA Arsal autorizou os transportadores complementares licitados, a realizar mais de uma viagem por dia dependendo da demanda de passageiros.O presidente da Arsal, Waldo Wanderley, explicou que durante as festas a fiscalização de transporte atuará normalmente nos postos fixos (Terminal Ro-doviário de Maceió; Pólo (AL 101 Sul); Satuba (BR 316); e Rio Largo (BR 104) e haverá também reforço nas fiscalizações volantes em todo o Estado.

Mais agênciasO vereador Júlio Cezar defendeu a implantação de mais duas agências bancárias no município de Palmeira dos Índios, durante sessão na Câmara de Vereadores, que contou com representantes da Caixa e Banco do Brasil. De acordo com o parlamentar, essas novas unidades do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são fundamentais em função da necessidade da região, e em função, das agências atuais não terem condições físicas de atender a população.

[email protected]

CidadesemFocoROBERTO BAIA AÍLTON VILLANOVA [email protected]

A marca comprometedora

Num desses lances de sorte, que só acontece uma vez na vida do sujeito, o contabilista Lucindo Barromeu foi premiado com a presença da mo-renaça Claudelice no seu pedaço. O corpo dela... que tentação! E ficou o

Lucindo, felicíssimo da vida, sem saber o que fazer com aquela gostosura que passeava para cima e para baixo, dentro do seu escritório de contabilidade. E ele, de boca aberta, babando com o rebolado dela. Doido para pegar firme na morena! Claudelice fora contratada para trabalhar como recepcionista no escritório do Lucindo. - Minha vontade é partir para uns amassos nessa criatura. Mas o receio que tenho é espantá-la logo de primeira! – confessou ao amigo Argileu, numa saída para o cafezinho, na lanchonete da esquina. E Argileu concordando: - Tá certo, meu chapa. Com um material desse a gente tem que ir deva-gar. Essa é o tipo da mulher que a gente só pode pegar calçando luvas, para não estragar. Claudelice é uma relíquia, mano! Mas a garota tinha um namorado, um tal de Vânio, ciumento pra mais da barra. Ciumento e perigoso, dado o fato de que é chegado a uma uma lutazinha de MMA. Mas Lucindo, conseguiu bolar uma ideia para chegar junto da morena: inventou um piquenique e designou sua secretária Estefânia para fazer a cabeça da morena, o que não foi difícil. Na sexta-feira, ela já encaixava o assunto no ouvido do namorado: - Sabe, amor, no próximo domingo vai ter um piqueniquezinho do pes-soal do escritório, e eu fui convidada, sabe? Fique tranquilo que só vai mulher. Chegou o domingo, Claudelice compareceu ao piquenique, que ocorreu numa praia bem distante, onde todo mundo ficou sem roupa. Dia seguinte, ela apresentou-se ao namorado, bronzeada dos pés à cabeça. Mas, com um detalhe comprometedor, naquele seu corpo bronzeado: em suas nádegas, estavam gravadas duas palmas de mãos. É que o sol não conseguira bronzear toda sua maravilhosa bunda, porque ela esteve o tempo todo protegida por mãos cuidadosas. As mãos eram as do Lucindo, que hoje em dia estão engessadas. É que o namorado da morena, entendeu de quebrá-las na base do golpe de karatê.

Apenas uma vez Cervejinha rolando solta na barraca do Anísio, praia de Riacho Doce. Ocupando uma mesa, os amigos Valberon, Cosmo e César. O papo era futebol. Coincidente-mente, os três torcedores do Fluminense do Rio. Do trio, o mais revoltado com a queda do time para a segunda divisão era o César: - Timezinho safado esse Fluminense! Achei foi bom ter caído para a segundona! Culpa de quem? Culpa da diretoria, que não manda nada! O time virou bagunça. Todo mundo manda lá! Parece mais uma casa de sogra! César acabou de pronunciar a palavra “sogra” e o assunto mudou radicalmente, com a intervenção do Valberon: - Por falar em sogra, nunca fui chegado a essa peça. Sogra só complica, bicho! Anísio, o dono do bar, que escutava o papo com bastante interesse, aparteou: - Concordo com você, Valberon. Com a minha sogra nunca houve acordo. Nossa relação sempre foi complicada. Só houve uma vez na vida que eu entrei na casa dela e tive a satisfação de não ouvi-la me esculhambar! - E quando foi que aconteceu esse milagre? – quis saber o Cosmo, que até então se mantinha calado. E o Anísio, com indisfarçável satisfação: - Foi no velório dela!

Reação violenta Madame Margareuza, é uma jovem senhora cujo nível de entendimento é mais baixo do que cu de cobra. Um dia, encontrava-se prestando uma queixa à delegada de polícia civil Apare-cida Araújo, quando esta era a titular da especializada de Defesa da Mulher. De corpo presente, o acusado, que vinha ser seu marido Waldeclânio, cuja ficha de ante-cedentes, até então, era mais limpa do que ficha de Madre Superiora. Margareuza falava e ele aguarda a sua vez de contar sua versão a respeito do fato que o levara a presença da autoridade policial. Margareuza apresentava um olho roxo e o pau da venta entortado, resultantes de uma porrada violenta desferida pelo marido. Ela acabou de falar e a delegada Aparecida dirigiu-se ao agressor: - Mas por que o senhor agrediu a sua esposa com um soco tão violento, seu Waldeclânio?! Sabe que pode ser processado por isso, com base na Lei Maria da Penha? E Waldeclânio, todo escabreado: - É que perdi a minha cabeça, doutora! Mas garanto que a culpa foi dela mesma! E a vítima: - Tá vendo como ele é cínico, doutora? Quase me mata com um murro e ainda diz que a culpada sou eu! É lasca! A delegada retomou a palavra: - Prossiga, seu Waldeclânio. O senhor ainda não me explicou porque fez essa desgraça na sua mulher... - Seguinte, doutora... Há vários meses eu vinha sofrendo uma insônia infeliz... - Por quê? - Com licença da má palavra, por causa da bubônica do meu cartão de crédito... que está estourado! - Ah, sim. Continue! - Então, fui ao médico e ele me receitou uns comprimidos. Nem assim consegui dormir direito. Acontece que, por milagre divino, eu ontem agarrei no sono, numa boa. No meio da madrugada, acordei com os solavancos dessa mulher... - Solavancos?! - Sim, doutora. Ela me balançou tanto que me derrubou no chão. Acordei azore-tado e perguntei: “O que foi que houve Magáu?” Aí, ela respondeu: “Eu lhe acordei porque você se esqueceu de tomar o remédio pra dormir!” Foi aí, então, que perdi a cabeça, delegada!

7 formas de exercitar-se fora da academiaEscolher uma atividade prazerosa deve ser o primeiro passo para sair do sedentarismo - e não voltar mais

... De acordo com Júlio Cezar, reformar as agências existentes, pintar paredes ou colocar divisórias não vai resolver o problema.

... “Palmeira dos Índios precisa de mais agências, assim como vem sendo implantadas novas unidades em outras regiões alagoanas como é o caso de Maceió e Arapiraca” argumentou.

... “A região no entorno de Palmeira forma um centro econômico importante reunindo uma população aproximada de 300 mil habitantes. É revoltante e desrespeitosa à forma como esses bancos tratam nossa população, princi-palmente as pessoas mais carentes ou beneficiárias de programas sociais, os servidores públicos e até mesmo seus próprios clientes” completou.

CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Maceió vira a capital das Corridas de RuaCircuito Popular teve participação de moradores de cinco bairros em 2013 e deve ser ampliado no próximo ano

Paulo Machado já venceu quatro etapas do Circuito

O paraíso das águas se transforma a cada dia na capital

das corridas de rua. O es-porte cresce, o número de participantes aumenta e a Prefeitura de Maceió in-veste cada vez mais para que a prática seja uma ferramenta de inclusão social, atraindo adep-tos de todas as idades.

O Circuito Popular, promovido pela Secreta-ria Municipal de Espor-te e Lazer (Semel), é um evento consolidado e já pode ser considerado de muito sucesso. Na atual gestão, foram planejadas cinco etapas, e neste do-mingo acontece a última, no bairro de Pajuçara.

“Temos o entendimen-to que, promovendo ações esportivas como a corrida de rua, estamos atuan-do de forma muito eficaz para tirar as crianças, jo-vens e adultos da ociosi-dade. O circuito popular é o único evento de corrida com inscrições totalmen-te gratuitas e ainda vai

até os bairros de Maceió”, destacou o prefeito Rui Palmeira.

Em 2013, o Circuito atingiu o público do Pon-tal da Barra, Salvador Lyra, Farol, Benedito Bentes e agora Pajuçara. Foram 500 corredores nas primeiras etapas, 700 na etapa do Farol, e agora na Pajuçara um total de 1.000 inscritos, quebran-do o recorde de partici-pantes.

Todos vão desafiar o asfalto e correr pelos cinco quilômetros com largada em frente ao Alagoinhas, às oito horas. Segundo o prefeito Rui Palmeira, o objetivo é aumentar o nú-mero de corridas em 2014, fazendo um circuito du-rante o ano inteiro.

Os três primeiros colo-cados nas categorias mas-culino e feminino terão direito a troféus e brindes de parceiros. O campeão geral das cinco etapas no masculino e feminino ga-nhará da Semel a inscri-ção, passagem, hospeda-

gem e alimentação para participar da Meia Ma-ratona do Rio de Janeiro, em agosto de 2014.

“As provas são distri-buídas entre os corredo-res profissionais e amado-res, crianças e também as pessoas com necessidades especiais. O momento das crianças é sempre muito divertido e educativo pois já mostra desde cedo a im-portância da prática es-portiva e ainda tem a tor-cida dos pais. Cada atleta recebe um kit com chip eletrônico retornável, nú-mero de peito e medalha de participação. Além disso, pedimos a cada eta-pa um gesto solidário de doação de dois quilos de alimento não perecível, que são entregues em en-tidades de cunho social no bairro onde ocorreu a cor-rida”, disse Pedro.

Nos pontos de partida e durante todo o percurso das corrida é garantida a hidratação e reposição energética dos competido-res.

CUIDADO COM A SAÚDE

Especialista recomenda atividade como receita para o bem-estar

META

Compeditor tenta vaga na meia maratona do Rio de Janeiro

A professora de Educa-ção Física e integrante da equipe técnica da Semel, Brígida Cirilo, corre e re-comenda a participação de todos no Circuito Popular de Maceió. “No início é co-mum ficar desanimado e não encontrar prazer com a

corrida, mas com a prática regular a sensação de bem--estar aparece, no entanto cabe lembrar que por mais motivada que a pessoa es-teja com a nova atividade física, é fundamental res-peitar os limites do corpo. Isso vai ajudar a evitar le-

sões, como inflamações em ligamentos e desgastes em cartilagens”, disse Brígida.

“Quem pratica as cor-ridas de rua e também as caminhadas está prevenin-do inúmeras doenças, como diabetes, infarto, hiperten-são arterial e obesidade.

Além disso, está ajudando o corpo a perder gordura, bem como a dormir me-lhor, aumentar a resistên-cia do coração e melhorar a autoestima”, ressaltou o assessor técnico da Semel e coordenador do Circuito Popular, Daniel Costa.

O diretor da Companhia Municipal de Administra-ção, Recursos Humanos e Patrimônio (Comarhp), An-tônio Moura, é participan-te ativo de vários eventos de corrida de rua e sempre está presente no circuito popular. Para ficar longe do

sedentarismo ele dá a dica. “Esse ano já corri para fa-zer minha inscrição e vou participar do percurso de cinco quilômetros. É impor-tante praticar, exercitar a mente e também melhorar meu ritmo a cada dia”, afir-mou.

O competidor Paulo Ma-chado, de Palmeira dos Ín-dios, garantiu a primeira posição das quatro etapas iniciais do Circuito Popular de corrida. “Já consegui a minha vigésima terceira vi-tória em primeiro lugar, em um total de 28 participa-ções. Vou me preparar mui-to para fechar o ano com chave de ouro, vencendo e carimbando minha vaga na meia maratona do Rio”, des-tacou.

Para a corredora Maria Silvania, o circuito de rua também é uma forma de

estimular adolescentes e crianças a descobrirem os benefícios da prática de es-portes. “A participação, a chegada e largada são meta de todo competidor. Mas a maior vitória é conquistar e concluir os percursos com as forças de cada um”, disse.

BENEFÍCIOSOs benefícios da corrida

de rua vão muito além do corpo bonito e definido: me-lhora o humor, melhora a qualidade do sono, propor-ciona sensação de relaxa-mento, tonifica os músculos, fortalece o coração, amplia

a capacidade de funciona-mento dos pulmões, estimu-la o raciocínio e a memória, traz equilíbrio para o corpo e ainda aumenta a autoes-tima.

A melhora da autoes-tima foi comprovada por um estudo desenvolvido na Alemanha. Neurologistas identificaram que há mais receptores de endorfina em quem corre do que em prati-cantes de outras modalida-des. Sem contar que a sen-sação de evoluir um pouco a cada dia faz muito bem para a autoconfiança.

SECOM MACEIÓ

SECOM MACEIÓ

Além da competição, corredores buscam na prática os benefícios de uma atividade física

Crianças e jovens são retirados da ociosidade por meio da inclusão no esporte, através da corrida

Page 7: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

Exercitar-se fora da aca-demia traz tantos ben-efícios quanto malhar

dentro dela, com a vantagem da liberdade de escolha de horário e local. “O mais im-portante é a pessoa descobrir alguma atividade de que gos-te. Só assim ela conseguirá repeti-la o suficiente para os resultados aparecerem”, ex-plica a educadora física Mara Patricia Chacon, professora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O primeiro passo é o atle-ta identificar o seu perfil. En-quanto para alguns a hora de se exercitar é um momento de relaxamento e reflexão, outros encaram a ginástica como uma atividade social, e consideram indispensá-vel a companhia durante os exercícios. “Os que preferem ficar sozinhos podem optar por caminhada ou corrida no parque, enquanto pensam na vida. Já os que gostam de ter gente ao redor podem se sentir mais estimulados pra-ticando esportes em grupo”, afirma Mara.

A escolha, porém, re-quer alguns cuidados, como passar por uma avaliação médica a fim de prevenir eventuais lesões e prejuízos à saúde. É recomendável também conversar com um educador físico para saber quais são as modalidades in-dicadas em cada caso.

Conheça algumas manei-ras de se exercitar sem ir à academia:

Entre os vários benefí-cios da caminhada, estão a queima de calorias, que aju-da a emagrecer, e a melhora do sistema cardiovascular. O hábito de caminhar pode

ser incorporado facilmente na rotina: basta estacionar o carro um pouco mais longe do trabalho do que o habi-tual ou levar o cachorro para passear, por exemplo. “Outra boa ideia é ir ao mercado an-dando. Na ida, você está sem peso nenhum. Na volta, con-ta com a carga das compras para forçar um pouco mais o corpo”, sugere a educadora física Mara Patricia Chacon.

Pular corda ajuda a ema-grecer e melhora a coordena-ção, pois exige movimentos simultâneos de diversas par-tes do corpo. Mas o benefício só se manifesta a partir do momento em que a pessoa consegue pular por, no míni-mo, um ou dois minutos sem parar.

Subir e descer escadas promove o gasto calórico e trabalha os membros infe-riores do corpo. Para evitar lesões, o ideal é começar com poucos lances.

Ter uma esteira ou hal-teres em casa é outra opção para tornar os exercícios prá-ticos.

É possível pedalar, cor-rer, patinar, andar de skate ou fazer alongamento ao ar livre, em especial, em par-ques.

Procurar um clube para saber quais esportes são ofe-recidos ou montar um time de amigos para jogar futebol, vôlei ou basquete na quadra do condomínio pode fazer bem à saúde física e mental.

Atualmente, até video-games podem ajudar. Al-guns aparelhos contam com sensores de movimento que exigem que o jogador saia do sofá e se mexa para cumprir as tarefas do jogo.

Canal do Sertão

Mais de mil trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) realizaram passeata no dia 17 de

dezembro reivindicando a democratização dos usos da água do Canal do Sertão. O grupo, que ocupou as margens do Canal há duas semanas, percorreu diversas ruas, realizando uma parada em frente a mais de mil trabalhadores rurais do Movimento Sem Terra (MST) realizaram passeata no dia 17 de dezembro reivindi-cando a democratização dos usos da água

do Canal do Sertão. O grupo, que ocupou as margens do Canal há duas semanas, percorreu diversas ruas, realizando uma parada em frente à Prefeitura Municipal e seguindo para o coreto, no centro da cidade. Vereador engajadoA passeata contou com o apoio do vereador Edvaldo Nascimento (PCdoB), que durante o discurso ressaltou a importância da utilização das águas do Canal do Sertão pelos pequenos produtores, e não grandes latifundiários. “É preciso lutar para que o Canal do Sertão cumpra o seu papel, que é o de fornecer água para os que precisam, e não servir aos interesses de poucos. Esta luta do MST é legítima e tem o meu apoio, porque as comunidades que estão assentadas ao longo do canal, até o momento, não receberam nenhuma informação de como será o acesso à água. Não podemos permitir que uma obra como essa perca o seu sentido”, disse Edvaldo.

MobilizaçõesO MST, através do coordenador nacional José Roberto e da coordenação es-tadual, afirmam que estará promovendo outras mobilizações no sentido de gar-antir que os trabalhadores rurais, assim como o povo do sertão tenham acesso a água. Para o parlamentar, é importante que a sociedade sertaneja apoie esta luta dos trabalhadores. “Com o apoio da sociedade todos saem ganhando, pois teremos mais produção de alimentos e produtos na própria região, além da geração de emprego e renda e, consequentemente, mais justiça social”, frisou.

Audiência públicaO vereador tem sido um dos efetivos defensores na luta pela utilização das águas do canal de forma plena, inclusive promovendo Audiência Pública na Câmara de Vereadores. O evento reuniu representantes dos governos federal, estadual e municipal, comunidade em geral, e do Movimento Sem Terra (MST).

Movimento sociaisNa oportunidade, Edvaldo ressaltou que provocou a audiência porque sentiu a necessidade da sociedade civil e dos movimentos sociais debaterem os múltiplos usos da água do Canal do Sertão, especialmente o MST, que apre-sentou demandas de utilização das águas pelos assentados. “Não adianta uma obra dessa envergadura beneficiar latifundiários e meia dúzia de pessoas. Os pequenos agricultores e as comunidades que sofrem com a falta de água é quem devem ser beneficiadas por este Canal. Não debater e não cobrar dos governos é dar margem para que esta obra seja mais uma para beneficiar apenas os ricos”, enfatizou. Prefeitura Municipal e seguindo para o coreto, no centro da cidade.

Pequenos produtoresA passeata contou com o apoio do vereador Edvaldo Nascimento (PCdoB), que durante o discurso ressaltou a importância da utilização das águas do Canal do Sertão pelos pequenos produtores, e não grandes latifundiários.

Luta legítima“É preciso lutar para que o Canal do Sertão cumpra o seu papel, que é o de fornecer água para os que precisam, e não servir aos interesses de poucos. Esta luta do MST é legítima e tem o meu apoio, porque as comunidades que estão assentadas ao longo do canal, até o momento, não receberam nenhuma informação de como será o acesso à água. Não podemos permitir que uma obra como essa perca o seu sentido”, disse Edvaldo.

TransporteAtendendo a solicitação da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Es-tado de Alagoas (Arsal), as empresas de ônibus (convencional) e os transporta-dores complementares (vans) que prestam o serviço de Transporte Intermunici-pal Rodoviário de Passageiros, divulgaram o reforço em suas linhas no período das festas de final de ano, entre o dia 21 de dezembro e 02 de janeiro de 2014.

EmpresasAs empresas: Tropical, Real Alagoas e Veleiro, iram manter a frota e disponibi-lizar ônibus extras para serem utilizados caso seja necessário.A empresa Expresso Palmeirense (linha Maceió/Palmeira dos índios) anunciou que estará à disposição da população 37 novos horários extras a partir deste sábado, 21.

AutorizouA Arsal autorizou os transportadores complementares licitados, a realizar mais de uma viagem por dia dependendo da demanda de passageiros.O presidente da Arsal, Waldo Wanderley, explicou que durante as festas a fiscalização de transporte atuará normalmente nos postos fixos (Terminal Ro-doviário de Maceió; Pólo (AL 101 Sul); Satuba (BR 316); e Rio Largo (BR 104) e haverá também reforço nas fiscalizações volantes em todo o Estado.

Mais agênciasO vereador Júlio Cezar defendeu a implantação de mais duas agências bancárias no município de Palmeira dos Índios, durante sessão na Câmara de Vereadores, que contou com representantes da Caixa e Banco do Brasil. De acordo com o parlamentar, essas novas unidades do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são fundamentais em função da necessidade da região, e em função, das agências atuais não terem condições físicas de atender a população.

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CidadesemFocoROBERTO BAIA AÍLTON VILLANOVA [email protected]

A marca comprometedora

Num desses lances de sorte, que só acontece uma vez na vida do sujeito, o contabilista Lucindo Barromeu foi premiado com a presença da mo-renaça Claudelice no seu pedaço. O corpo dela... que tentação! E ficou o

Lucindo, felicíssimo da vida, sem saber o que fazer com aquela gostosura que passeava para cima e para baixo, dentro do seu escritório de contabilidade. E ele, de boca aberta, babando com o rebolado dela. Doido para pegar firme na morena! Claudelice fora contratada para trabalhar como recepcionista no escritório do Lucindo. - Minha vontade é partir para uns amassos nessa criatura. Mas o receio que tenho é espantá-la logo de primeira! – confessou ao amigo Argileu, numa saída para o cafezinho, na lanchonete da esquina. E Argileu concordando: - Tá certo, meu chapa. Com um material desse a gente tem que ir deva-gar. Essa é o tipo da mulher que a gente só pode pegar calçando luvas, para não estragar. Claudelice é uma relíquia, mano! Mas a garota tinha um namorado, um tal de Vânio, ciumento pra mais da barra. Ciumento e perigoso, dado o fato de que é chegado a uma uma lutazinha de MMA. Mas Lucindo, conseguiu bolar uma ideia para chegar junto da morena: inventou um piquenique e designou sua secretária Estefânia para fazer a cabeça da morena, o que não foi difícil. Na sexta-feira, ela já encaixava o assunto no ouvido do namorado: - Sabe, amor, no próximo domingo vai ter um piqueniquezinho do pes-soal do escritório, e eu fui convidada, sabe? Fique tranquilo que só vai mulher. Chegou o domingo, Claudelice compareceu ao piquenique, que ocorreu numa praia bem distante, onde todo mundo ficou sem roupa. Dia seguinte, ela apresentou-se ao namorado, bronzeada dos pés à cabeça. Mas, com um detalhe comprometedor, naquele seu corpo bronzeado: em suas nádegas, estavam gravadas duas palmas de mãos. É que o sol não conseguira bronzear toda sua maravilhosa bunda, porque ela esteve o tempo todo protegida por mãos cuidadosas. As mãos eram as do Lucindo, que hoje em dia estão engessadas. É que o namorado da morena, entendeu de quebrá-las na base do golpe de karatê.

Apenas uma vez Cervejinha rolando solta na barraca do Anísio, praia de Riacho Doce. Ocupando uma mesa, os amigos Valberon, Cosmo e César. O papo era futebol. Coincidente-mente, os três torcedores do Fluminense do Rio. Do trio, o mais revoltado com a queda do time para a segunda divisão era o César: - Timezinho safado esse Fluminense! Achei foi bom ter caído para a segundona! Culpa de quem? Culpa da diretoria, que não manda nada! O time virou bagunça. Todo mundo manda lá! Parece mais uma casa de sogra! César acabou de pronunciar a palavra “sogra” e o assunto mudou radicalmente, com a intervenção do Valberon: - Por falar em sogra, nunca fui chegado a essa peça. Sogra só complica, bicho! Anísio, o dono do bar, que escutava o papo com bastante interesse, aparteou: - Concordo com você, Valberon. Com a minha sogra nunca houve acordo. Nossa relação sempre foi complicada. Só houve uma vez na vida que eu entrei na casa dela e tive a satisfação de não ouvi-la me esculhambar! - E quando foi que aconteceu esse milagre? – quis saber o Cosmo, que até então se mantinha calado. E o Anísio, com indisfarçável satisfação: - Foi no velório dela!

Reação violenta Madame Margareuza, é uma jovem senhora cujo nível de entendimento é mais baixo do que cu de cobra. Um dia, encontrava-se prestando uma queixa à delegada de polícia civil Apare-cida Araújo, quando esta era a titular da especializada de Defesa da Mulher. De corpo presente, o acusado, que vinha ser seu marido Waldeclânio, cuja ficha de ante-cedentes, até então, era mais limpa do que ficha de Madre Superiora. Margareuza falava e ele aguarda a sua vez de contar sua versão a respeito do fato que o levara a presença da autoridade policial. Margareuza apresentava um olho roxo e o pau da venta entortado, resultantes de uma porrada violenta desferida pelo marido. Ela acabou de falar e a delegada Aparecida dirigiu-se ao agressor: - Mas por que o senhor agrediu a sua esposa com um soco tão violento, seu Waldeclânio?! Sabe que pode ser processado por isso, com base na Lei Maria da Penha? E Waldeclânio, todo escabreado: - É que perdi a minha cabeça, doutora! Mas garanto que a culpa foi dela mesma! E a vítima: - Tá vendo como ele é cínico, doutora? Quase me mata com um murro e ainda diz que a culpada sou eu! É lasca! A delegada retomou a palavra: - Prossiga, seu Waldeclânio. O senhor ainda não me explicou porque fez essa desgraça na sua mulher... - Seguinte, doutora... Há vários meses eu vinha sofrendo uma insônia infeliz... - Por quê? - Com licença da má palavra, por causa da bubônica do meu cartão de crédito... que está estourado! - Ah, sim. Continue! - Então, fui ao médico e ele me receitou uns comprimidos. Nem assim consegui dormir direito. Acontece que, por milagre divino, eu ontem agarrei no sono, numa boa. No meio da madrugada, acordei com os solavancos dessa mulher... - Solavancos?! - Sim, doutora. Ela me balançou tanto que me derrubou no chão. Acordei azore-tado e perguntei: “O que foi que houve Magáu?” Aí, ela respondeu: “Eu lhe acordei porque você se esqueceu de tomar o remédio pra dormir!” Foi aí, então, que perdi a cabeça, delegada!

7 formas de exercitar-se fora da academiaEscolher uma atividade prazerosa deve ser o primeiro passo para sair do sedentarismo - e não voltar mais

... De acordo com Júlio Cezar, reformar as agências existentes, pintar paredes ou colocar divisórias não vai resolver o problema.

... “Palmeira dos Índios precisa de mais agências, assim como vem sendo implantadas novas unidades em outras regiões alagoanas como é o caso de Maceió e Arapiraca” argumentou.

... “A região no entorno de Palmeira forma um centro econômico importante reunindo uma população aproximada de 300 mil habitantes. É revoltante e desrespeitosa à forma como esses bancos tratam nossa população, princi-palmente as pessoas mais carentes ou beneficiárias de programas sociais, os servidores públicos e até mesmo seus próprios clientes” completou.

Acesso à justiça em Alagoas é precárioEm escala a partir de zero, Estado tem quarto pior índice de acessibilidade com 0,09 junto com Bahia e Ceará

Norte e Nordeste são as regiões com as maiores dificuldades

de acesso ao sistema judicial, segundo o Índice Nacional de Acesso a Justiça (Inaj) pelo Ministério da Justiça e Alagoas aparece mal nesses dados, sendo o quarto pior do país.Em uma escala que par-te de 0 e não tem um número máximo, Maranhão (0,04), Pará (0,07), Amazonas (0,08), Bahia, Ceará e Alagoas (to-dos com 0,09) aparecem nos últimos lugares.

As duas regiões têm índi-ces que alcançam metade do acesso à Justiça do Sudeste e Centro-Oeste. As unidades federativas com os maiores índices são Distrito Federal (0,41), Rio de Janeiro (0,31), São Paulo (0,25), Rio Grande do Sul (0,24) e Paraná (0,19). A média brasileira é 0,13. Dezesseis estados estão abai-

xo da média.O índice foi desenvolvido

em parceria com a Univer-sidade de Brasília (UnB). O cálculo é feito a partir de informações públicas sobre o número de unidades e ope-radores do Direito – profis-sionais que participam do sistema judiciário, como ad-vogados, defensores públicos, promotores de Justiça e juí-zes - que cada instituição li-gada à Justiça tem. É levado em consideração o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e as informações sobre órgãos e instituições essen-ciais para o funcionamento da Justiça, tais como o núme-ro de defensores públicos.

A pasta divulgou também o número de magistrados por 100 mil habitantes. “Te-mos no Brasil um número elevado de advogados e um número insuficiente de de-

fensores públicos”, analisa o secretário de Reforma do Ju-diciário, Flavio Crocce Caeta-no. Na média total, são 10,3 magistrados a cada 100 mil habitantes; 7,13 membros do Ministério Público; 3,44 defensores públicos e 311,98 advogados a cada grupo de 100 mil.

O secretário também ob-servou a relação entre o IDH e o acesso à Justiça. “Quanto maior o IDH, maior também o acesso a Justiça, quanto mais desenvolvido o estado, mais acesso à Justiça existe”, disse. Ele ressaltou: “Entre o estado mais mal colocado e o mais bem colocado em termos de IDH, a diferença é pequena, mas quando olha-mos o Inaj, há um brutal de-sequilíbrio: a diferença chega a quase 1.000% entre os es-tados com maior e o menor acesso à Justiça”.

ARQUIVO

ABR

DIVULGAÇÃO

Com a dificuldade de acesso eletrônico, TJ alagoano recorre aos mutirões disponíveis para população

Solenidade do lançamento do Portal Atlas que orienta sobre o acesso à justiça de todo o país

Censo de magistrados vai avaliar a justiça estadual alagoana

MACRODESAFIOSEncontro do CNJ define próximas metas

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pretende defi-nir, já no início do próximo ano, os passos necessários para o alcance dos 12 macrodesafios rumo ao Judiciário 2020. Em reunião realizada na quarta--feira (18/12), na sede do órgão em Brasília/DF, os represen-tantes dos diversos ramos da Justiça que integram o Comi-tê Gestor Nacional da Rede de Governança Colaborativa do Poder Judiciário comprome-teram-se a entregar propostas para o desdobramento do con-junto de desafios – por meio de iniciativas, indicadores e metas que possibilitem o cum-primento deles.

Os macrodesafios foram aprovados pelos presidentes dos tribunais brasileiros no VII Encontro Nacional do Ju-diciário, realizado pelo CNJ nos dias 18 e 19 de novembro, em Belém/PA. Na ocasião, decidiu-se que as cortes pas-sarão a cumprir os desafios já a partir de 2015. São eles: garantir os direitos da cida-dania; combater a corrupção e a improbidade administra-tiva; promover a celeridade e produtividade na prestação jurisdicional; adotar soluções alternativas de conflito; gerir as demandas repetitivas e dos grandes litigantes; impulsio-nar as execuções fiscais, cíveis e trabalhistas; aprimorar a gestão da justiça criminal; for-talecer a segurança do proces-so eleitoral; melhorar a gestão de pessoas; aperfeiçoar a ges-tão de custos; instituir a gover-nança judiciária; e melhorar a infraestrutura e governança da Tecnologia da Informação e Comunicação.

PESQUISA

Censo irá definir qual a real situação da justiça brasileira

Os magistrados tiveram até a última sexta-feira (20) para responder ao Censo Na-cional do Poder Judiciário, ela-borado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Criado com objetivo de elaborar o perfil dos magistrados e servidores da Justiça brasileira e traçar políticas públicas para o se-tor, a pesquisa foi prorrogada até sexta-feira e o link para preenchimento saiu do Portal do CNJ às 23h59.

Faltando menos de 24 ho-ras para terminar o Censo, pelo menos 20 tribunais já havia tido resposta de 70% de seus magistrados. Outros 11 tribunais preencheram entre 60% e 70% dos questionários,

mas ainda há 11 tribunais que não alcançaram 50% das res-postas possíveis.

Entre os Tribunais do Tra-balho, destacam-se os da re-gião Nordeste, em especial os da 14ª, 16ª e 20ª, com 100%, 96% e 83% das respostas pos-síveis, respectivamente.

O Censo dos Magistrados obteve a maior adesão na Jus-tiça estadual. Os sete tribu-nais da Justiça Estadual com melhores resultados são das regiões Norte, Nordeste e Cen-tro- Oeste. O Amapá alcançou 95% das respostas, Mato Gros-so e Piauí, com 81% e 83%, respectivamente, e Tocantins, Amazonas e Pará com quase 80% das respostas.

Página eletrônica tira dúvidas sobre função do judiciário

ATLAS

Usuários podem acessar dados em portal lançado pelo governo

Essas informações estão no Atlas de Acesso à Justi-ça, lançado pelo ministério. Além do Inaj, estão dispo-níveis informações e dados sobre direitos e garantias. Além de acessar indicado-res, é possível consultar um mapa com os endereços, te-lefones e páginas na inter-net dos órgãos que atuam na prestação da Justiça em todo o país. O atlas contém também uma seção voltada para tirar dúvidas, escla-recer conceitos e explicar como funciona a Justiça brasileira.“No momento em que vivemos transformações

vitais, especialmente na área tecnológica, é necessário que o direito se aproprie das no-vas tecnologias para fazer com que a Justiça seja mais rápida, mais eficiente, mais barata e mais acessível. Ain-da vivemos no Brasil situ-ações em que processos são costurados com linhas. Isso é inaceitável”, disse o minis-tro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Perguntado sobre as di-ficuldades de se garantir o acesso à Justiça, ele respon-deu que são muitos os obs-táculos, que vão desde a di-mensão territorial a questões

estruturais do próprio Poder Judiciário. O atlas deve ser-vir de subsídio para que se possa conhecer e diminuir as desigualdades.

A página está dividida em três principais áreas, sendo a primeira delas exatamente o IAJ. Além de oferecer o download do relatório com os números de 2013, a aba per-mite que sejam consultados dados como a quantidade de advogados, juízes, defensores públicos e representantes do Ministério Público por 100 mil habitantes, tanto em base nacional como na com-paração regional.

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 CIDADES 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

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MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013PUBLICIDADE14 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADES 15 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

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MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013PUBLICIDADE16 TRIBUNAINDEPENDENTE

Esgotamento sanitário em Maceió terá R$ 183 milhões200 mil habitantes serão beneficiados, do Farol ao Jardim Petrópolis

A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) deu mais um passo para a implantação

de sistema de esgotamento sanitá-rio da zona alta da cidade de Ma-ceió – região do Farol ao Jardim Pe-trópolis – ao assinar na sexta-feira (20), com a Sanema (Saneamento de Maceió Ltda.), o contrato de lo-cação de ativos para execução das obras do sistema.

A obra é composta de estação de tratamento de esgoto, intercepto-res, estações elevatórias de esgoto, linhas de recalque e redes coletoras de esgoto nas áreas corresponden-tes aos setores 15, 16, 17 e 18, que incluem os bairros do Farol, Pinhei-ro, Santo Amaro, Gruta de Lourdes,

Canaã e Jardim Petrópolis.CONTRATOO contrato, no valor de R$ 183

milhões, beneficiará uma popula-ção de aproximadamente 200 mil habitantes e faz parte do projeto de universalização do saneamento, que prevê um índice de cobertura de esgotamento sanitário de 80% da população de Maceió até 2018.

As obras de coleta e tratamento de esgoto da zona alta de Maceió deverão ser concluídas em maio de 2016. Pelo contrato, somente após a execução das obras é que a Casal passará a pagar à Sanema, em-presa constituída especificamente para essa finalidade. O prazo de pagamento é de 30 anos, findos os

quais a Casal incorpora os bens for-mados pela locação de ativos ao seu patrimônio. A Sanema é controlada pela Construtora Brasília Guaíba Ltda. e pela Ello – Serviços, Obras e Participações Ltda., consórcio vencedor da concorrência.

“O contrato na modalidade de locação de ativos é mais uma ousa-dia da Casal”, afirmou o presidente da Companhia, Álvaro Menezes, durante o ato de assinatura, rea-lizado no gabinete da Presidência da Casal, em Maceió. O grande di-ferencial, em relação a outros tipos de contrato, é que a Casal somente começa a pagar quando as unida-des construídas estiverem operan-do, explicou Menezes, acrescentan-

do que as obras de esgotamento sanitário vão contribuir para a des-poluição do Vale do Reginaldo, es-pecialmente do riacho Salgadinho, que deságua na Praia da Avenida.

Além do presidente da Casal, Álvaro Menezes, e do representan-te da Sanema, Sérgio Coelho da Silva, participaram do ato de assi-natura o vice-presidente de Gestão Operacional, Carlos Figueiredo, o representante do vice-presidente Jorge Galvão, de Gestão Corporati-va, Jailton Santos, superintenden-tes, gerentes e técnicos da Casal, da Sanema e do consórcio controlador formado pela Construtora Brasília Guaíba e Ello – Serviços, Obras e Participações.

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MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 PUBLICIDADE 19MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013ECONOMIA18 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Cultura do fumo ainda forte no AgresteMesmo com a redução de 50% da área cultivada, a produção de fumo ainda fortalece economia em Arapiraca

Isso ocorre mesmo com campanhas da Organização Mundial de Saúde e Brasil contra o fumo

DAVI SALSAREPÓRTER

Mesmo com a redução, nas últimas décadas, de 50% da área cultivada,

a produção de fumo ainda forta-lece a economia de Arapiraca e de outros municípios do Agreste.

De acordo com dados forne-cidos pela Secretaria Municipal de Agricultura, a safra deste ano está sendo considerada po-sitiva, com a estimativa de pro-dução da ordem de 18 mil tone-ladas armazenadas nas dezenas de propriedades espalhadas por toda a região.

Os fumicultores do Agreste estão animados com a qualida-de do produto e, acima de tudo, por conta da alta do preço do ta-baco na maior região produtora do Brasil, que é o estado do Rio Grande do Sul.

Atualmente, o quilo está sendo comercializado a R$ 8. No ano passado, o quilo do fumo não passava de R$ 6.

Esse aumento teve reflexos positivos entre os produtores alagoanos, que cultivaram o ta-baco em aproximadamente nove mil hectares.

A animação dos fumicultores pode ser traduzida na matemá-

tica e no clima, que ajudou bas-tante com chuvas que caíram no momento certo, bem antes da colheita, iniciada entre os meses de agosto e setembro.

Para cada hectare plantado são colhidos dois mil quilos de tabaco. Como há uma estima-tiva de 18 mil toneladas arma-zenadas, a produção deste ano deve injetar cerca de R$ 180 milhões na economia local nos próximos meses.

Mas no apogeu da cultura fumageira, entre as décadas de 1970 e 1990, a comercialização do tabaco gerava R$ 1 bilhão.

A circulação desse dinheiro foi responsável pelo desenvolvi-mento econômico e a implanta-ção da reforma agrária natural, sobretudo no município de Ara-piraca, com a utilização da mão de obra de 25 mil trabalhadores rurais em 50 mil hectares de terras plantadas.

COMBATE AO FUMOHá mais de 20 anos, a pro-

dução de fumo vem registrando uma queda acentuada, provoca-da pela diminuição dos recursos para financiamento agrícola e, principalmente, com as campa-nhas contra o hábito de fumar e o acordo internacional apoia-do pela Organização Mundial

DAVI SALSA

Poucas culturas são tão rentáveis quanto a fumicultura, apesar das companhas contra o tabagismo

OUTRO LADO

Fumicultura e meioambiente

A Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco exige, em seu artigo 18, atenção dos Estados Partes para a proteção do meio ambiente e da saúde das pessoas no processo de produção da folha de fumo, já que o cultivo de taba-co traz uma série de riscos para o ambiente e para a saúde dos fumicultores.

O plantio de fumo leva cerca de 10 meses, desde a preparação dos canteiros de mudas até a co-lheita e posterior secagem das fo-lhas. Durante todo o período, são usados diversos tipos de agrotó-xicos, como inseticidas, herbici-das e fungicidas. Muitos destes são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como extremamente tó-xicos e altamente tóxicos (Clas-ses I e II) (DESER, 2003). Este uso exacerbado traz consequên-cias à saúde dos fumicultores, causando intoxicação aguda e/ou crônica ao homem, inclusive o câncer, e contaminação dos com-partimentos ambientais (águas, solo e ar).

Uma pesquisa realizada pela Área de Vigilância do Câncer Re-lacionado ao Trabalho e ao Am-biente do Instituto Nacional de Câncer em um município fumi-cultor verificou que 63% dos fu-micultores relataram manipular agrotóxicos diretamente.

AGRICULTORES

Produção entre as mais rentáveis para pequenosMesmo com as campanhas

da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do governo brasileiro contra o cigarro, os agricultores não pensam em largar a fumicultura. A pa-lavra de ordem não é parar, mas diversificar a produção.

A principal razão para que continuem investindo no tabaco, embora também ve-nham aumentando o cultivo

de outros produtos agrícolas, é que poucas culturas são tão rentáveis em pequenas pro-priedades quanto a fumicul-tura.

Enquanto em um hectare cultivado com fumo é possí-vel obter lucro de R$ 2 mil, o feijão, por exemplo, rende R$ 1,45 mil, de acordo com dados da Afubra.

O produtor gaúcho Lau-

ri Schwinn, 50 anos, é um exemplo disso. Depois de anos como arrendatário, quando produzia fumo e repassava parte ao proprietário da la-voura, comprou o primeiro pedaço de terra, há 20 anos.

RENDA EXTRANos 10 hectares localiza-

dos no interior de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, e com trabalho exclusivamen-

te familiar, a cultura que lhe garante renda é a do tabaco.

Além disso, cultiva horta, pomar e cria galinhas e gado para subsistência.

“Com isso, eu garanto o consumo da minha família e não preciso comprar quase nada. Mas é o fumo que me deu condições de construir uma casa, duas estufas (que também servem como gal-

pão), comprar um carro e mo-biliar a casa – conta Schwinn, que atualmente colhe as pri-meiras folhas dos 40 mil pés de fumo.

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de tabaco, perdendo apenas para a Chi-na, país para o qual deve au-mentar a exportação do pro-duto, por conta da demanda interna chinesa.

da Saúde (OMS), a Convenção--Quadro que tem o Brasil entre seus países signatários.

Entre os anos de 1970 e 1980, o Agreste produzia cerca de 30 mil toneladas de fumo, sendo 15 mil somente em Ara-piraca.

O fumo era cultivado em pe-quenas propriedades rurais, sen-do a maior parte entre 10 e 15 tarefas de terra.

10 MIL EMPREGOSNo início da década de 1990,

a cultura do fumo já começava sentir os reflexos da queda do preço do produto no mercado internacional e com os altos custos de produção, além das campanhas antitabagistas por todo o mundo.

No fim da década, o setor re-gistra uma diminuição de 70% na produção de fumo. A ativida-

de, que chegou a empregar 35 mil trabalhadores, agora regis-tra uma queda para pouco mais de 10 mil postos de trabalho no campo.

Agora, com a elevação do preço do tabaco no Rio Grande do Sul, os produtores do Agreste alimentam a expectativa de que o valor seja mantido nos próxi-mos meses.

Dessa forma, o horizonte

para o início de 2014 é de garan-tia de venda e um lucro consi-derável, ajudando a dinamizar ainda mais a economia no cam-po, que é reforçada com o cultivo da mandioca, hortaliças e legu-minosas, entre outras culturas, que geram empregos e renda na área rural e aquece a atividades comercial e de serviços em Ara-piraca e nos municípios produto-res da região.

Há mais de 20 anos, a produção de fumo vem registrando uma queda acentuada, mas a feira continua

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Dívidas de até R$ 250 são um terço da inadimplênciaIndicativo do País é do Serviço de Proteção ao Crédito e mostra débitos menores

A inadimplência de dí-vidas com valores de até R$ 250 aumentou

no mês de novembro, segun-do o indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). No mês anterior, os inadimplentes nessa faixa representaram 33,15% dos registros em atraso contra 32,98% em outubro. É a pri-meira vez desde julho que o SPC identifica um aumento da participação de dívidas com valores mais baixos em sua base de registros.

Na avaliação da econo-mista do SPC Brasil, Lui-za Rodrigues, o movimento ainda pode ser considerado pontual, mas também pode

indicar que os brasileiros es-tão começando a ter dificul-dades para pagar dívidas de menor valor em virtude da inflação, que tem se manti-da em patamares elevados ao longo deste ano.

Os dados mostram ain-da que houve uma queda na participação de registros de maior valor, em especial, por conta da desaceleração do mercado automotivo no Brasil.

A participação das dí-vidas entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil, caiu de 43,04% em outubro para 42,77% em no-vembro, segundo o levanta-mento do SPC Brasil.

“Pode ser que a inflação

esteja prejudicando as pes-soas de renda mais baixa, que geralmente têm dívidas de menor valor. Vale lem-brar, que estamos falando de dívidas com atraso há mais de 90 dias, o que mos-tra que as pessoas estão com dificuldade para pagar”, ex-plica a economista.

Gênero e faixa EtáriaAssim como ocorreu nos

meses anteriores, as mulhe-res continuam representan-do a maior parte dos inadim-plentes: 55,48%% dos casos de negativados em novem-bro, ao passo que os homens representam 44,52%.

O levantamento também revela que a maior parte dos

cadastros negativos concen-tra-se em CPFs de consu-midores entre 25 e 59 anos, representando 62,5% dos casos.

“Essa parcela de adul-tos já é mais da metade da população brasileiras. São pessoas inseridas em um perfil comumente atribuí-do a chefes de família, que arcam mensalmente com compromissos frequentes e pesados como aluguel, água, luz, telefone e mensalidade escolar. Esse fato, aliado à falta de planejamento finan-ceiro ou a imprevistos, pode acarretar no atraso de par-celamentos”, explica a eco-nomista Luiza Rodrigues.

Para quem nunca teve costume de guardar dinheiro, a poupança é o caminho mais prático e rápido, mas é preciso ver outras opções

Sem hábito de poupar, caderneta ainda é mais popular no País

CURTO PRAZO

Poupança não serve mais que três meses de aplicação

Para Aline, a poupança não serve para mais que três meses de aplicação. “Você recebe o 13º agora, mas sabe que vai pagar IPTU, IPVA e matrícula da es-cola dos filhos já em fevereiro, por exemplo. Separa esse valor e põe na poupança”, aconselha.

Para aquela viagem daqui a seis meses ou a mobília da casa nova no final do ano, Aline sugere outra aplicação como as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio. Assim como a poupança, as LCI e as LCA têm proteção do Fundo Garantidor de Crédito e não sofrem incidên-cia de Imposto de Renda. “Falta iniciativa e falta informação. A cultura de investimento não cresceu tanto quanto o nível de renda”, comenta.

Do ponto de vista educativo, o sucesso é claro. Para quem nunca teve costume de guardar dinheiro, a poupança é o cami-nho mais prático e rápido para começar a criar esse hábito.

A caderneta de poupança é

velha conhecida do brasileiro, mas é esse exercício de poupar que traz o verdadeiro sentido do Dia Mundial da Poupança, comemorado na quinta-feira (31). O professor Reinaldo Do-mingos, da Dsop Educação Fin-canceira, lembra que sem um objetivo claro e um prazo defi-nido, fica difícil dar o primeiro passo.

Poupar já é difícil. Não ver resultado desse esforço pode tornar o caminho mais difícil. “Aplicação tem de ter sonho e prazo para realização, caso con-trário, você não se sente esti-mulado”, diz.

Para o curtíssimo prazo, a poupança. Para médio prazo, Reinaldo Domingos sugere os títulos do Tesouro Direto e, no longo, os planos de previdência privada. “Cada um tem uma rentabilidade compatível com seu prazo de resgate. O investi-mento certo aponta para a me-lhor eficiência na direção dos seus objetivos.”

PREJUÍZO

Rendimento inferior à inflação em maio e junhoEm maio e junho deste

ano, o rendimento da pou-pança foi inferior à inflação acumulada em 12 meses. Na prática, isso significou perder dinheiro.

Entender essa lógica é fá-cil.

Suponhamos que em ju-nho de 2012, você havia de-cidido comprar uma televisão que custava R$ 100. Em ju-nho de 2013, a inflação anual já teria corrigido o preço para R$ 106,46, ao passo que a pou-pança teria aumentado seu investimento em R$ 105,60. Em outras palavras, valeria mais a pena ter gastado o di-nheiro naquela momento em vez de esperar e guardar o montante na poupança.

Isso porque em maio e ju-nho ainda valiam as novas regras da poupança, estipula-das para quando a taxa bási-ca de juros, a chamada Selic, estivesse abaixo dos 8,5%.

Com os juros em número igual ou inferior, fica fixada a correção da poupança em 5,6%. Segundo o Banco do Brasil, as regras não impac-taram no número de inves-tidores, mas Aline acha que

conforme a caderneta perder o apelo, os investidores natu-ralmente migrarão de aplica-ção.

TAXA DE JUROSCom o aumento da taxa

Selic para 9% em agosto, a caderneta de poupança de-finitivamente voltou a bater a maior parte dos fundos de renda fixa com taxa de ad-ministração acima de 0,5% ao mês, além de superar a última projeção da inflação calculada pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Am-plo) para 2013, de 5,8%.

Mas em outubro, com nova alta para 9,5%, a caderneta de poupança perdeu atrativida-de frente aos fundos referen-ciados pelo CDI (Certificado de Depósitos Interbancários).

Sob o ponto de vista da rentabilidade, naturalmente, fica a pergunta: se não rende bem, a poupança serve para quê? Ela tem três importan-tes funções no mundo das finanças pessoais: perfeita para reservas de emergência, de curtíssimo prazo e para quem está dando os primei-ros passos na disciplina fi-nanceira.

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013ECONOMIA20 TRIBUNAINDEPENDENTE

ALTA

Conservadores, brasileiros investem mais na poupança

O aclamado crescimento da renda média do brasileiro na última década fez bem a diversos setores. Empurrou a educação, estimulou o con-sumo e também a caderneta de poupança. Desde 2006, o volume total investido nesta aplicação quase triplicou, superando os R$ 538 bilhões em junho, segundo o últi-mo levantamento do Banco Central.

Esse seria um dado ex-clusivamente positivo não fosse o outro dado que ele agrega. O número de inves-tidores na modalidade cres-ceu 46% no mesmo período. Sim, o dado é positivo. Mas ainda que aponte alta, essa variação é um importante indicativo de que a educa-ção financeira ainda não faz parte do cotidiano do brasi-leiro.

A comparação desses dois números indica, claramente,

que o hábito de poupar não cresceu tanto quanto a ren-da disponível. Em outras palavras, quem investia, passou a investir mais. Uma parcela bem menor adotou o hábito de poupar.

No Banco do Brasil, se-gundo maior banco em volu-me financeiro em cadernetas de poupança, a maior parte dos clientes é das classes B, C e D. Entre 2010 e 2013, o volume aumentou 30% na instituição.

Essa é uma das leituras de Aline Rabelo, coordena-dora do Investmania. “As pessoas não têm hábito de guardar dinheiro. A falta de informação e o cenário de in-certeza acabam sustentan-do o hábito da caderneta de poupança”, afirma. “A pou-pança é o investimento mais popular entre os brasileiros, mas nem sempre é a melhor opção de aplicação.”

Mulheres continuam representando a maior parte dos inadimplentes

Poupar já é difícil e não ver resultado desse esforço é complicado

ESPECIAL 21 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Page 12: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013PUBLICIDADE22 TRIBUNAINDEPENDENTE ESPORTES 23 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

CAMPANHA

CRB organiza marketing forte em 2014Despedida da Pajuçara, programa de sócio-torcedor e lançamento de loja em grande shopping estão na pauta do Galo

Eventos esportivos devem atrair muitos turistas e vai injetar a economia do país

A empresa Marketando vai tomar conta do marketing do CRB. O

presidente Marcos Barbosa já confirmou o acerto e defin-iu algumas metas para ser-em realizadas de imediato. A primera delas é um crono-grama de eventos para des-pedida do Estádio Severiano Gomes Filho. “Devem ser fei-tos alguns jogos no estádio, nessa fase de preparação para a Copa do Nordeste, além de jogos de master com ex-jogadores e dirigentes do clube. Com isso, Queremos trazer um grande número de torcedores regatianos para fazer parte desse momento histórico do CRB”, revelou.

Ainda no primeiro semestre, Barbosa quer o programa só-cio-torcedor e o lançamento da loja no Maceió Shopping.

“São fatores importantes para um clube que vive um momento de crescimento no patrimônio e na organização. Estamos montando um time forte dentro de campo e tam-bém fora dele com a empresa Marketando que vai agilizar tudo para divulgar ainda mais a marca CRB”, explicou o presidente.

Outro ponto importante para 2014 é o CT. O Centro de Treinamento do CRB, na Barra de São Miguel, come-çará a ser erguido. Mas an-tes, o grupo de conselheiros

responsáveis pela constru-ção, encabeçado pelo con-selheiro Fernando Paiva, trabalha nos projetos para começar a obra.

“Está sendo feito a tira-da da cana-de-açúcar –que estava no terreno antes da compra da área- e a previsão é de que o terreno esteja todo limpo ainda em dezembro. Estamos finalizando os pro-jetos arquitetônicos para ter a tomada de preço das cons-trutoras –como numa espécie de consórcio-. Mas antes de contratar precisamos fazer uma assembleia geral –entre os conselheiros- para aprovar o modelo do projeto. Não te-mos a data marcada ainda,

mas o objetivo é para o ínico do ano”, disse Paiva.

ÔNIBUSO CRB também projeta

a aquisição de um ônibus, que será necessário princi-palmente quando o CT tiver pronto na Barra de São Mi-guel. Porém, o veículo será conseguido através da torci-da, com uma campanha da ONG CRB Acima de Tudo. “O conselho está apoiando a ONG para aquisição do ôni-bus. A campanha é muito bonita e a torcida tem que apoiar. A partir do ano que vem vamos dar mais ênfase a isso e teremos oito a 10 me-ses para adquirir o ônibus”, comentou Paiva.

BANCO CENTRAL

Copa e Rio 2016 elevam preços no BrasilMEIA-ARMADOR

Empresa ainda espera ‘lucrar’ com Paulo Henrique Ganso O Banco Central alertou oficialmente para um pro-blema que os brasileiros já vêm percebendo há alguns anos: a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 devem encarecer o preço dos produtos no país. “Megaeventos esportivos, como Jogos Olímpicos e Copa do Mundo de Futebol, podem ter impactos signi-

ficativos na economia do país anfitrião”, afirmou a entidade em seu relatório trimestral de inflação. O BC analisou os efeitos que os dois eventos gerarão na eco-nomia desde 2007, data em que foi anunciada a realiza-ção da Copa no Brasil, até 2023, sete anos depois da realização dos Jogos.

Segundo o estudo, ape-

nas pelos dois eventos, o Ín-dice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa referente do governo para medir a inflação, pode acumular um aumento de cerca de dois pontos percen-tuais entre 2007 e 2017.

“Embora o evento em si tenha duração de várias se-manas, os preparativos co-meçam vários anos antes e

envolvem investimentos que podem ter efeitos econômi-cos a longo prazo”, aponta o relatório.

De acordo com o estudo, até 2023 o comportamento dos preços no Brasil será pior que o visto em outros países que receberam gran-des eventos esportivos, prin-cipalmente, por ser sede de duas celebrações.

Paulo Henrique Ganso tro-cou o Santos pelo São Paulo em setembro de 2012 e viveu longo período de instabilidade no Mo-rumbi, mas terminou a tempo-rada de 2013 como o destaque do time. Passou a ser protago-nista a partir da chegada do técnico Muricy Ramalho, com

quem trabalhou e conquistou a Libertadores na Vila Belmiro. Em breve, se depender de quem detém a maior parte dos direi-tos econômicos, Ganso deverá deixar o São Paulo e se trans-ferir para a Europa: a DIS, do grupo Sonda, vai encerrar suas atividades no futebol e espera

que o meia seja vendido ao mer-cado europeu nos próximos anos para recuperar o investimento.

A DIS detém 68% de Gan-so, e começará 2014 com 58% – por contrato, o São Paulo tem obrigação de comprar 10% do jogador por R$ 5 milhões após o meia ter participado de mais

de 70% das partidas da tempo-rada. Desgastada pela venda de Neymar ao Barcelona (ESP), a empresa de Delcir Sonda se afastará do futebol e tenta co-mercializar o portfólio de mais de 50 jogadores o mais rápido possível.

A estratégia em relação a

Ganso é diferente. A empresa não quer se desfazer dos 58%. Por isso não oferece a parcela a outros investidores ou ao pró-prio São Paulo. A expectativa é por uma proposta de um clube europeu por 100% dos direitos. Assim, a DIS espera ter sua porção mais valorizada no mer-

cado.O planejamento da empresa

em relação a Ganso, de 24 anos, condiz também com o que o es-tafe atual do jogador. Até no São Paulo, internamente, espera-se que a ascensão do meia seja se-guida de milionárias propostas do futebol europeu.

TERRA

UOL

Ronaldinho Gaúcho ao lado de Júnior César em treino Atlético-MG no Marrocos; craque ainda não renovou para temporada 2014

Apesar de Ronaldinho Gaúcho estar valorizado com boas atuações em 2013, o presidente Ale-xandre Kalil está con-fiante na renovação do contrato do camisa 10. Ele garante que basta uma conversa rápida com o jogador para saber se ele continuará no Al-vinegro na próxima tem-porada

“A reunião com o Ro-naldinho será como no ano passado. Será ape-nas uma. Nós levamos uma coisa que podemos fazer, ele leva uma que acha que é bom. Demo-ra meia hora para saber se ele vai ou não ficar no Atlético pois do Mundial nós vamos ter essa con-versa. Foi assim no ano passado e será assim esse ano”, disse o diri-gente.

Alexandre Kalil não

culpou o jogador pela derrota para o Raja Ca-sablanca, por 3 a 1, pela semifinal do Mundial. De acordo com o dirigen-te, todos os jogadores do Alvinegro não estavam inspirados para o duelo que valia uma vaga na decisão contra o Bayern de Munique.

“O Ronaldinho Gaú-cho fez um grande ano (...). Mas ele sofreu uma lesão gravíssima e teve um comportamento abso-lutamente profissional. Não se pode colocar a responsabilidade em um jogador que é importan-te em uma engrenagem. Jogou mal junto com os outros. Apesar se ser um jogador acima da média, ele não é um deus. Isso acontece, todos jogaram mal. Não tem tragédia em Campeonato Mun-dial”.

EsportesCSA disputa outro amistoso neste domingo contra o Comercial de ViçosaOs titulares jogaram ontem em Coruripe. Hoje é a vez do chamado time de baixo. O CSA entra em campo neste domingo às 15h para encarar o Comercial de Viçosa, no Estádio Teotonio Vilela. O técnico Oliveira Canindé segue fazendo as avaliações no elenco e espera definir uma base forte para estreia na Copa do Nordeste em janeiro. Os atletas que atuaram con-tra a equipe alviverde ontem terão folga . “Tenho gostado muito da evolução da equipe nos primeiros jogos-treino, mas ainda esperamos a realização de mais amistoso para podermos ter uma noção mais exata de nossa equipe”, explicou Canindé.

Presidente Marcos Barbosa acredita em marketing forte do CRB

Até 2023 o comportamento dos preços no Brasil será pior

GALO

Presidente do Atlético-MG confiante na renovação de R10

Page 13: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013PUBLICIDADE24 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE 25 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Page 14: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

VEÍCULOS26 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

São 1.300 metros quadrados de um luxuoso espaço em plena Avenida Fernandes Lima, nº 139, no Farol. É assim que chega a Maceió a Auto Premium. Loja comercializará modelos do grupo Chrysler. Totalmente climatizada e com estacionamento exclusivo para os clientes a revenda mostra que chegou para ficar. São 44 concessionárias Chrysler no país e os números já comprovam que ela é líder entre as marcas de luxo no mercado brasileiro. O grupo Loquipe prevê bons resultados com o investimento em Alagoas.

VeículosRenault celebra 1 5 anos de BrasilMarca comemora data em ótimo momento no País que é o segundo maior mercado da fábrica francesa no mundo

O novo Centro de Trei-namento da Volkswagen em São Paulo (localizado na Avenida Washington Luiz, próximo ao Aero-porto de Congonhas), inaugurado este mês, é um dos mais avançados da marca no mundo, con-

tando com o que há de mais inovador em tecno-logia e equipamentos.

Com 7.700 m² de área construída e infraestru-tura alinhada aos pa-drões mundiais do Grupo Volkswagen, o Centro tem capacidade para

treinar cerca de 52 mil profissionais por ano.

Além do Centro de Treinamento da Volkswagen do Brasil em São Paulo, a empre-sa inaugura outros sete Centros Regionais de Treinamento exclusivos

da marca no País. O investimento total é

de R$ 20 milhões. Além da unidade de São Paulo, já foram inaugurados os Centros de Treinamento Regionais da Volkswa-gen em Porto Alegre (RS), Goiânia (GO), São

José do Rio Preto (SP) e Curitiba (PR).

Para um futuro pró-ximo, estão previstas as inaugurações dos Cen-tros Regionais de Trei-namento da Volkswagen em Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ) e Re-

cife (PE).O objetivo da marca e

ampliar seu planejamento de investimentos em qua-lificação dos profissionais da Rede de Concessioná-rias da montadora.

O resultado mostra o quanto é importante qua-

A Renault comemo-rou, este mês, 15 anos de produção

no Brasil e em cada um dos 1,8 milhão de veícu-los produzidos, um motivo para celebrar. Primeira newcomer a acreditar no potencial do mercado bras ileiro, sua relação com o país remonta à década de 60, quando os primeiros modelos Gordini e In-terlagos circularam por suas ruas e estradas, produzidos sob licença pela Willis Overland. E , a partir da inaugu-ração da sua primeira fábrica, dia 4 de dezem-bro de 1998, a Renault iniciou uma nova etapa em sua trajetória de sucesso, garantindo um lugar entre os princi-pais fabricantes bra-sileiros de automóveis.

O Paraná, estado que acolheu e apoiou a iniciativa da implanta-ção da Renault no Bra-sil, foi o local escolhi-do para sediar a nova planta, em São Jose dos Pinhais, região metro-politana, de Curitiba. Ali, em março de 1996 foi lançada a pedra fun-damental, marcando o início das obras. Na oca-sião, o então presidente do Grupo Renault, Lou-is Schweitzer e o pre-sidente da Renault do Brasil, Pierre Poupel, estavam acompanha-dos de Viviane Senna, que veio prestigiar a justa homenagem pre-parada pela Renault ao seu irmão, o piloto Ayr-ton Senna, dando nome ao complexo industrial.

Dois anos e meio de-pois já estavam sendo

montados os primeiros modelos que surpre-enderiam o mercado brasileiro pela inova-ção e modernidade. O modelo Scénic, primei-ro Renault fabricado no Brasil , inaugurou o segmento das minivans no País.

O Clio, que veio logo em seguida, destacou--se pelo design inovador e preocupação com a se-gurança.

Depois da fábrica de veículos de passeio, em 1999, o Complexo Ayr-ton Senna inaugurou a fábrica de motores e, em 2001, a fábrica de veí-culos comerciais leves, da Aliança Renault--Nissan, produzindo ve-ículos das duas marcas. Com capacidade insta-lada de produção de 60 mil veículos por ano.

Novo Renault Logan é uma das novidades da marca que completou 15 anos de atuação no Brasil

PROFISSIONAIS

Volkswagen inaugura novo centro de treinamento e qualificação

Loquipe abre revenda da Chrysler na capital alagona

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013 PUBLICIDADE 27 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 15: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTE

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28 MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

A Hyundai pegou gosto por hidrogênio (foto). Depois de lançar o crossover ix35 Fuel Cell, a marca prepara um conceito para o Salão de Genebra (Suíça), em março do ano que vem. O protótipo, chamado Intrado, foi revelado pelo chefe de design Peter Schreyer, du-rante um evento em Frank-furt (Alemanha). O modelo vai usar uma evolução do motor movido a hidrogênio visto no ix35 e foi constru-ído usando uma mistura de materiais avançados. A Hyundai diz que usou uma técnica revolucionária para unir os materiais. Seu design utiliza a linguagem Fluidic Sculpture 2.0.

O Honda Civic mos-tra ter os proprie-tários mais satis-

feitos. Ele foi o grande campeão*, na pesquisa “Os Eleitos”, realizada pela revista Quatro Rodas em conjunto com o instituto de pesquisa GFK Indicator. É a terceira vez que o mo-delo, conquista o posto de campeão dos campeões. Além disso, pela sétima vez, o sedã consagrou-se melhor escolha em sua categoria. Com 99,9 pontos, entre as principais característi-cas do modelo 2014 enfa-tizadas pela revista estão a potência, o conforto, a segurança e a economia.

“Ele foi tão bem que em quase metade das notas parciais ficou acima dos 100 pontos, o que indica que ele supera a expectativa do dono nesse quesito.

Foi assim para a facili-dade de acesso aos coman-dos (107,7), espaço interno (104,1), porta-malas (103,5), design (103,3) e rapidez no arranque (103,2), entre ou-tros.”,afirma a reportagem.

O Honda Fit não ficou atrás e acaba de conquistar um feito histórico: foi o gran-de vencedor, pela décima vez consecutiva, na catego-ria “Minivans”.

Favorito em seu segmen-to desde que foi lançado no

Brasil, em abril de 2003, o Honda Fit 2014 chegou a 97,2 pontos e obteve o prê-mio máximo graças a sua grande superioridade nos quesitos conforto, economia e dirigibilidade. “... dos 23 critérios avaliados, ele foi superior em 21, (...).

Não faltam razões para explicar tanta superiorida-de, mas elas se concentram no tamanho do porta-malas (104,1 contra 98 da média do grupo), espaço interno (102,5 x 98,8), design (101,4 x 98,7), facilidade de acesso aos comandos (101,4 x 99,1), rapidez de arranque (101,1 x 95,6) e por aí vai.”, enfati-za a Quatro Rodas.

A Fiat lançou este mês, o Fiorino 2014, que já havia sido apre-sentado ao público du-rante a Fenatran 2013. O carro ganhou nova plataforma, novo motor e o desenho está com-pletamente diferente. O motor é o 1.4 Evo flex e a carroceria tem capaci-dade para 650 kg.

Líder do segmento por 23 anos consecu-tivos, com quase um milhão de unidades,

o Fiorino finalmente adotou a carroceria do Uno, que mudou há três anos.

As lanternas trasei-ras ficaram maiores e o para-choque traseiro está mais resistente e o seu desenho incorpora as laterais.

Uma novidade é a dupla abertura da por-ta do compartimento de carga: na primeira, ela trava quando atinge um ângulo de 90º em

relação à carroceria. Na segunda opção, depois de destravada, pode ser aberta em 180 graus.

Internamente tam-bém foi remodelado e ganhou itens de segu-rança e conforto. O pai-nel é parecido com o do Uno.

O sensor de estacion-amento é um opcional que chama atenção no atraente modelo. O Fiorino 2014 custa R$ 38.540,00.

FIAT

Fiorino mostra novidades e vem com frente do Uno

CHINESA

Geely chega mesmo em janeiro

SOLVENTE

Frentista põe visão em risco

RESULTADOS

Toyota vende 127.774 unidades em 2013 no Brasil

MERCADO

Toyota passa Chevrolet em vendas nos Estados Unidos

A marca chinesa Geely inicia suas operações de im-portação e de distribuição no Brasil em janeiro de 2014, com a chegada do primei-ro lote de 200 unidades por mês sedã EC7, montado no Uruguai, por meio da rede autorizada de, inicialmente, 20 concessionárias.

No segundo trimestre do próximo ano, está prevista a chegada de 300 unidades mensais do subcompacto GC2.

A partir do mês que vem, o sedã EC7 virá na versão com câmbio manual, de cin-co marchas, com motor VVT com bloco de alumínio de 1.8 litro. A Geely Motors do Bra-sil vai disponibilizar apenas o EC7 completo, com ar con-dicionado, direção hidráuli-ca, bancos revestidos de cou-ro, acionamentos elétricos.

O início das vendas do subcompacto GC2 está pre-visto para o início do se-gundo trimestre de 2014. O carro vem com motor 1.0, de três cilindros.

Uma pesquisa científica feita pela Universidade de São Paulo (USP), divulgada pela Agência Fapesp, reve-la que os frentistas de pos-tos de combustíveis tiveram perdas visuais em função do trabalho.

Avaliado com uma me-todologia capaz de detectar problemas que passam des-percebidos em exames con-vencionais, revelou perdas visuais relacionadas à capa-cidade de discriminar cores.

“Esses trabalhadores têm contato diário com solventes da gasolina, como benzeno, tolueno e xileno, e não há um controle normativo forte. Há estudos que estabelecem limites de segurança para a exposição a solventes, mas não há parâmetros de se-gurança para a exposição à mistura de substâncias pre-sentes na gasolina e pratica-mente ninguém faz uso de equipamentos de proteção”, explicou Thiago Costa, autor do mestrado.

Em nove meses, monta-dora já superou a marca de 2012, quando 113.718 uni-dades foram comercializa-das.

A Toyota divulgou os re-sultados de vendas do acu-mulado de janeiro a setem-bro de 2013. Os números mostram que foram vendi-dos 127.774 veículos no pe-ríodo, número superior ao total de emplacamentos de 2012, quando 113.718 mil unidades foram comerciali-zadas.

Se comparado ao perío-

do de janeiro a setembro de 2013, as 127.774 unidades representam alta de 96%, já que nos primeiros nove meses do ano passado foram vendidos 64.937 veículos.

O modelo compacto Etios, nas versões hatchba-ck e sedã, foi o principal res-ponsável pelo resultado com o total de 48.166 vendas. Em seguida aparecem Corolla, com 37.694 emplacamentos, Hilux, com 30.593 e SW4, com 8.611. O Prius, veículo híbrido da Toyota, contri-buiu com 290 unidades.

Líder mundial de vendas, a Toyota avança no seu maior mercado, os Estados Unidos, onde tem como principais concorrentes as duas gi-gantes do país: a Ford e a GM. A japonesa vende uma média de 158 mil carros por mês nos Es-tados Unidos e 130 mil no Japão.

Em novembro a Toy-ota venceu a Chevro-let, principal marca da GMC, ficando em segun-do lugar no ranking dos EUA. A japonesa ven-deu 147.465 carros no mês, contra 145.089 da concorrente e tem dois

modelos entre os mais vendidos.

O sedã Camry é o carro de passeio mais vendido no País e o ter-ceiro na classificação geral, atrás apenas das picapes F150 e Silvera-do. E o Corolla é o déci-mo colocado.

No ano, no entanto, a marca dos EUA se mantém na frente, com 54,5 mil carros de difer-ença, o que lhe dá uma certa tranquilidade em relação ao fechamen-to do ano, quando de-verá ficar na segunda posição, atrás apenas na líder Ford.

Civic é o grande campeão em pesquisaPela sétima vez, o sedã consagrou-se também como a melhor escolha em sua categoria

Lanternas traseiras maiores com novo design

Honda Civic mostra novamente ter os proprietários mais satisfeitos; o Fit não ficou atrás e conquistou um feito histórico: foi o vencedor, pela décima vez consecutiva, na categoria “Minivans”

HYUNDAINovo modelo movido a hidrogênio

BALANÇOVendas pode ter 1ª queda em dez anos

PROMOCIONAISBMW oferece modelo 316 por R$ 114,9 milA BMW está oferecendo algumas versões da série 3 com preços promocio-nais, que começam com R$ 114.950,00 para o 316i. O segundo carro da gama, o BMW 320i, sai por R$ 129.950,00. O carro tem um desenho esportivo e é equipado com o motor TwinPower turbo de 136 hp, câmbio de oito marchas e alguns equipamentos de alta tecnologia. O carro vem de série com faróis de xenônio, bancos dianteiros com ajus-tes elétricos, revestimento de “couro ecológico, isto é: não é couro natural, mas material sintético. Tem também ar-condicionado automático digital, rodas aro 17” e sensores de estacionamento, entre outros.

Balanço de previsão. A indústria de veículos do Brasil pode fechar 2013 com queda de vendas pela primeira vez em dez anos, e se prepara para um 2014 com alta de custos, redução de estímulos do governo, bancos pouco interessados em ampliar crédito e concorrência maior entre montadoras no país. O setor, que reduziu em setembro as expectativas de vendas em 2013 para crescimento de até 2%, tem no acumulado até novembro queda de 0,8% nos licenciamentos e torce para que um possível pico de vendas em dezembro ajude a evitar um ano negativo.

A Fiat lançou este mês, o Fiorino 2014, que já havia sido apresentado ao público durante a Fenatran 2013. O carro ganhou nova plataforma

DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

O dinamarquês Tho-mas Vinterberg (Submarino, Que-rida Wendy), um

dos criadores do movimento Dogma 95, retorna ao tema de seu primeiro filme, Fes-ta de Família (1998) em A Caça (Jagen, 2012).

É o melhor filme do diretor desde seu elogiado debute e, apesar da palavra “pedófilo” estar presente em ambas as sinopses, o tema é tratado de forma muito diferente 14 anos depois. Vinterberg deixa de lado o humor negro satírico do ori-ginal para realizar um filme sutil, centrado e emocional-mente contido.

Na trama, um profes-sor de jardim da infância (Mads Mikkelsen) é adorado pela população da pequena cidade em que vive. Partici-pa dos grupos de caça (uma tradição local), é apoiado durante seu divórcio e tem amigos leais. Mas quando Klara (Annika Wedderko-pp), uma menina de 8 anos, filha de seu melhor amigo, confunde seus sentimen-tos pelo professor e tenta beijar-lhe, o homem pacien-temente explica que isso só se faz entre “mamães e papais” e que ela deveria dar atenção aos meninos de sua idade. Mas Klara, confusa, resolve repetir à diretora da escolinha uma frase que ouviu dos irmãos - algo que coloca a cidade inteira contra o professor, que é acusado gravamente de ter abusado sexualmente da menininha.

A edição primorosa não deixa um grama sequer de gordura no filme, que conta com a belíssima fotografia de Charlotte Bruus Cris-tensen (mais quente no início e menos acolhedora quando as coisas começam a degringolar). Vinterberg, sabiamente, evita todos os clichês possíveis desse tipo de filme, concentrando sua história nos espaços vazios, em que pouco acontece, favorecendo a introspecção, a sutileza e valorizando a catarse. E Mikkelsen, me-lhor ator em Cannes pelo papel, tem aqui também seu melhor trabalho - enchendo a tela com uma presença poderosa, que irradia digni-dade e descrença pelo que está acontecendo (como os bons episódios de Além da Imaginação, em que o chão desaparece sob os pés dos protagonistas).

Ao final, quando toda a concentração enfim dá lugar aos sentimentos represados, A Caça simplesmente explo-de em uma espécie de críti-ca social que não demoniza ninguém e nunca dá lugar ao fatalismo que acometeu alguns dos filmes anterio-res de Vinterberg. A cena derradeira é o único ponto negativo de todo o filme, que já havia sido bem resolvido, mas parece ter sido uma pequena concessão do dire-tor ao grande público - um lembrete de que quando a histeria se estabelece, nem toda a história é escrita pelos vencedores.

Filme “A Caça”, atração do Art Pajuçara, é hábil em perverter o esquematismo de nossas crenças

A Galeria Nacional de Arte de Vitória, na Austrália, vai ser acionada para devolver a pintura “Cabeça de homem”, de Vincent Van Gogh. A obra, reclama o advo-gado suíço Olaf Ossman, foi vendida pelo empresário judeu Richard Semmel quando teve de fugir de Berlim, perseguido pelo exército nazista. Avaliada em US$ 20 milhões pela galeria australiana (cerca de R$ 47 mi-lhões), a obra já foi centro de outra polêmica. Em 2006, uma pinacoteca da Escócia questionou sua autenticida-de, dizendo que se tratava, na verdade, de uma tela feita por um dos discípulos do pintor, e não por ele. Um ano depois, a própria galeria concordou com a avaliação.

Família judia pede a museu suposta obra de Van Gogh

Após ter os ingressos esgotados para todas as apresentações da turnê “The Neon Lights Tour” no Brasil, a cantora tenn Demi Lovato decidiu fazer dois shows a mais no país, de acordo com um comunicado da em-presa Time For Fun, responsável pelos shows. A turnê, que já contava com duas apresentações em São Paulo, nos dias 24 e 25 de abril do ano que vem, agora será acrescentada de um show no dia 23 de abril. O Rio de Janeiro também vai ganhar mais uma noite de Lovato, no dia 28 de abril. Os shows acontecem no Citibank Hall (antigo Credicard Hall) das duas cidades. Ao todo, a americana fará oito shows no país, pas-sando por cinco cidades. Além de São Paulo e Rio de Janeiro, haverá apresentações em Brasília (30 de abril), Belo Horizonte (1º de maio) e Porto Alegre (3 de maio).

Demi Lovato fará dois shows a mais no Brasil durante sua turnê em 2014

FALSO CULPADO

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Page 16: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Balada de natal A estação ferroviária de Maceió será palco do retorno de uma das baladas mais famosas de todo o Nordeste, a Substation Originals, que este ano vai receber DJs de vários estados brasileiros e até de outros países como o Luque, da Espanha, Russel e Kirkovics, de São Paulo, e Pateta, de Recife. Os ingressos já estão disponíveis e podem ser adquiridos na loja Freaks, localizada no 2º andar do Maceió Shopping. O primeiro lote será vendido por R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) até o dia 15. Depois disso, as entradas vão custar R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia) até o dia 24. Mais informações pelo número (82) 9171 – 3103 ou pela página do evento no facebook facebook.com/substationmcz

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Bell No dia 27 de dezembro a banda Chiclete com Bana-na vai realizar mais um pré-réveillon, o celebration em Ma-ceió. Os ingressos para o show, que vai acontecer na praia da Jatiúca, já estão disponíveis pelo Folia Brasil (G Barbosa Stella Maris) através das opções Front Sta-ge por R$ 120,00 e Camarote Vip por R$ 250,00.

Wado e Bnegão Após Curumin, China, Cícero e Lucas Santtana, chegou a hora de Wado convidar Bnegão para mais uma noite de muita música em Maceió. O en-contro vai acontecer no dia 27 de dezembro, a partir das 23h, no Orákulo. Os ingressos já estão disponíveis nos pontosMammoth Store e Sou Jorge Petiscaria e custam R$ 30,00 (primeiro lote). Mais informações pelos números (82) 88126665 / 96711621, no site www.orakulochopperia.comou pelo facebook www.facebook.com/orakulochopperia.

Marta EmíliaA exposição Plastiche da artista visual Marta Emília, uma das mais destacadas da arte contemporânea de Alagoas. O trabalho permanece-rá exposto até a segunda semana de janeiro. Mais informações pelos números (82) 3214-1545 e (82) 9341-1330.

Filho de Deus Escrito por Emmir Nogueira e dirigido por Ariane Rosa, o espetáculo Filho de Deus Menino Meu será apresentado nos dias 26 e 27 de dezem-bro, a partir das 19h30, no auditório do colégio Santa Úrsula. A peça conta a história do nascimento da Virgem Maria e de toda a trajetória vivida por ela e por José até o nascimento de Jesus Cristo. O musical, que já foi apresen-tado em várias cidades do Brasil e no exterior como em Montevideo, no Uruguai, conta com mais de 50 pessoas entre atores e produção. Os ingres-sos estão à venda nos pontos Centro Católico de Evangeli-zação Shalom (Mangabeiras) e Rádio Imaculada Conceição (Vergel) e também podem ser adquiridos pelos números (82) 3235-2664 e (82) 9955-2664 por R$ 15,00.

Bob Sinclar A prévia do Réveillon Absoluto traz no dia 29 de dezembro um dos DJs mais famosos do mundo. O show do DJ francês Bob Sinclar vai ocor-rer na Musique a partir das 22h. Os ingressos já estão disponíveis pelo Folia Brasil do G Barbosa do Stella Maris ou pelo loja oficial Absoluto Store na internet pelo endereço WWW.store.reveillonabsoluto.com.br. A Pista custa R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia) e o Mezanino R$ 160,00 e Front Stage R$ 240,00.

Festival do Bagre A cidade de Pilar vai estar animada para receber, entre os dias 27, 28 e 29 de dezembro, a mais tradicional festa do interior de Alagoas, o Fes-tival do Bagre. Contando com uma estrutura equipada para receber 20 mil pessoas, a festividade vai garantir a apresentação de várias atrações musicais como Silvanno Sales, Dorgival Dantas, Mano Walter, Cézar Menotti e Fabiano, Samyra Show e Forró 100 %, As Coleguinhas, Alcymar Monteiro, Cavalo de Aço e Njeitos.

Saulo Fernandes Os shows que antecedem o Ré-veillon em Maceió prometem agitar a cidade. Entre as mais esperadas, está a apresentação do cantor Sau-lo Fernandes, que acontece no dia 29 de dezembro e ainda não possui local definido. Além da atração principal, o público vai poder curtir o som do MC Koringa. Os ingressos já estão disponíveis e custam para o primeiro lote R$ 80,00 (feminino) e R$ 120,00 (masculino). Mais informações pelo número (82) 3021-2169.

Réveillon Absoluto Quem planeja aproveitar a virada do ano no Réveillon Absoluto vai ter a chance de curtir os shows das cantoras Ivete Sangalo, Anitta e do cantor Dorgival Dantas. Além das atrações principais, também vai rolar o som do Dexterz e Life is a Loop na tenda eletrônica. O público vai poder curtir a festa através das opções Frontstage (pista), custando R$350, e Espaço Absoluto (vip), custando R$650 no primeiro lote.

Réveillon Celebration Para quem pretende aproveitar a vira-da do ano curtindo toda a estrutura or-ganizada pelo Réveillon Celebration, o evento vai contar com as atrações Jota Quest, Asa de Águia, Sex in theHouse, Bob Estrela e Dj Pitão no palco. Já na tenda eletrônica, a animação ficará por conta de JohnniePitton, Camila Pei-xoto, Analy, E Double, Maybe 2 e Ale Reuen. Os ingressos já estão sendo vendidos nas categorias Lounge, com capacidade para dez pessoas a partir de R$ 10 mil; Mesa, com capacidade para seis pessoas a partir de R$5.100; Área Vip, com espaço individual próxi-mo ao palco a partir de R$ 410 para o público feminino e R$530 para o públi-co masculino; e Espaço Celebration, a partir de R$ 650.

Réveillon Seletto Quem pretende aproveitar a virada de ano na Barra de São Miguel já pode começar a se programar. Cerca de duas mil pessoas deverão parcipar do Réveillon Seletto que traz como principal atração o cantor Alceu Valença, além da banda Santaffe e tenda eletrônica com Djs. Os ingressos já estão disponíveis em duas opções: área comum, custando R$ 400,00, e Espaço Seletto, custando R$ 500. Mais informações pelo número (82) 9301-9390.

DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

HORÓSCOPO

GLOBO

TV TUDO

Bate-rebate

C’est fini

NÃO DEU

‘O Som ao Redor’ está fora da disputa pelo Oscar

O filme brasileiro “O Som ao Redor”, do pernambucano Kle-

ber Mendonça Filho, não segue na disputa pelo Oscar de melhor filme estrangeiro. Apenas nove filmes continu-am na lista de pré-selecio-nados. O anúncio foi feito hoje pela Academia de Ciências e Artes Cinematográficas dos EUA.

Avançam para a próxima etapa o belga “The Broken Circle Breakdown”, de Felix van Groeningen, o bósnio “An Episode in the Life of an Iron Picker”, de Danis Tanovic, o cambojano “The Missing Picture”, de Rithy Panh, o dinamarquês “A Caça”, de Thomas Vinter-berg, o alemão “Two Lives”, de Georg Maas, o chinês “O Grande Mestre”, de Wong

Kar-wai, o húngaro “The Notebook”, de Janos Szasz, o italiano “A Grande Bele-za”, de Paolo Sorrentino, e o palestino “Omar”, de Hany Abu-Assad.

O anúncio definitivo dos cinco indicados ao Oscar 2014 será revelado no dia 16 de janeiro. A cerimônia será realizada em 2 de março em Los Angeles, com apresentação da comediante Ellen DeGeneres.

“O Som ao Redor” conta a história de moradores de um bairro de classe média do Recife que têm suas rotinas alteradas após a chegada de um grupo de se-guranças privados ao local. O longa de Kleber Mendon-ça Filho figura numa lista do jornal “The New York Times” com os dez melhores filmes do ano.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) –Quanto menos expectativas, menos decep-ções, lembre-se disso, ariana. No amor, o momento pede um pouco mais de praticidade e pé no chão. Nas amizades, faça o possível para evitar o stress. Nas férias, viva um dia de cada vez, sem fazer muitos planos.Pedra: RubiTOURO – (20/4 a 20/5) – A família pode exigir um pouco mais sua presença e os amigos podem ter que esperar. Eles vão compreender! No amor, é hora de abrir mão do passado de uma vez por todas, olhe para a frente! Nas amizades, não dá para agradar todo mundo sempre e os verdadeiros amigos sabem disto. Nas férias, fique mais atenta aos seus sentimentos e emoções.Pedra: CitrinoGÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Fique atenta ao repassar certas informa-ções, pois nem todas virão de fontes confiáveis. Na dúvida, melhor não falar nada! No amor, as mudanças continuam acontecendo e sua vida afetiva não será mais como antes. Nas amizades, calma e paciência são as palavras do momento. Nas férias, cuide-se e fique linda!Pedra: TurquezaCÂNCER – (22/6 a 22/7) – Uma visão distorcida de si mesma pode estar detonando sua autoestima, olhe direito no espelho e valorize quem você é! No amor, bastará um pouco mais de confiança, pois charme e magnetismo você tem de sobra. Nas amizades, não entre em competições. Nas férias, novos amores podem surgir.Pedra: Olho de TigreLEÃO – (23/7 a 22/8) – Altos e baixos emocionais podem te con-fundir um pouco, então, deixe para tomar decisões importantes outra hora No amor, você pode ficar mais introspectiva, querendo se entender melhor antes de falar sobre o que sente. Nas amizades, ninguém está muito a fim de falar sobre assuntos sérios e profundos. Nas férias, com-promissos demais tiram a liberdade!Pedra: ÁgataVIRGEM – (23/8 a 22/9) – Suas emoções estão turbulentas e isso pode atrapalhar um pouco seus relacionamentos. No amor, procure

conversar, esclareça os assuntos. Nas amizades, coloque a razão na frente das emoções. Nas férias, ecare a vida com mais leveza.Pedra: TopázioLIBRA – (23/9 a 22/10) – O bom de estar entre amigos é que nunca tem tédio e rotina! No amor, quanto mais você se valoriza mais encontra quem te valorize. Nas amizades, cuidado com fofocas. Nas férias, coloque limites no que tira sua liberdade.Pedra: AmetistaESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Esclareça qualquer assunto que possa estar criando confusão em família, resolva logo a questão! Nas amizades, seja humilde e assuma seus erros se necessário. Nas fé-rias, busque aquilo que te diverte!Pedra: OpalaSAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Irre-verência demais às vezes pega mal, pois nem todo mundo tem o mesmo senso de humor que você. Pegue leve. No amor, continue combinando romantismo com realismo e as coi-sas tendem a dar certo. Nas amiza-des, sempre é legal ser responsável com os sentimentos das pessoas. Nas férias, controle seus impulsos mais agressivos!Pedra: EsmeraldaCAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – No momento, pode ser um pouco mais difícil entender o que você está sentindo, mas logo esta confusão passa! No amor, aposte na amizade, parceria e na cumplicidade. Nas férias, cuide do corpo e faça o que te dá prazer!Pedra: Quartzo RosaAQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Fuja de relações que te desvalorizem! No amor, é hora de recuperar sua auto-estima e tomar consciência do seu poder. Nas amizades, o momento promete muitas risadas. Nas férias, diversifique os programas!Pedra: Água MarinhaPEIXES – (19/2 a 20/3) -A saúde pode pedir um pouco mais de atenção, cuide-se! No amor, olhe para a frente, o futuro está trazendo novidades! Nas amizades, às vezes menos significa muito mais. Nas férias, esqueça o passado e viva o momento presente!Pedra: Safira

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Iris não interessaFica esclarecido, portanto, que o “Pânico” irá mesmo buscar essa nova integrante fora. Não será ninguém do seu elenco, como se especulou.E Iris Stefanelli, atualmente na Rede TV!, também não faz parte dos planos, apesar de todo barulho de uma torcida organizada nas redes sociais.

Pagamento da multaNenhuma surpresa em relação a isso: a Record vai se responsabi-lizar inteiramente pelo pagamento da multa pela quebra de contrato de Sabrina Sato com a Jovem Pan, dona do “Pânico”.O assunto já está sob os cuidados dos advogados de ambas as partes.Aguarda-se apenas o fechamento de tal valor, para a Record fazer o cheque.Em tempo de contenção de gastos, é mais um motivo para os seus funcionários torcerem o nariz.

Ratinho de fériasCarlos Massa, o Ratinho, entrou em férias. O seu programa, porém, continuará no ar normalmente com edições inéditas gravadas e no velho e bom esquema dos melhores momentos. A direção do SBT, desta vez, decidiu não colocar séries americanas no horário do apresen-tador. Ratinho voltará, ao vivo, no dia 20 de janeiro.

Teatro“Meu Deus”, é o título do espetáculo com Irene Ravache e Dan Stulbach, a partir de março, no Teatro FAAP, em São Paulo. A peça está em fase de captação. Entenda-se em busca de patrocinadores interesados.

RetomadaMiguel Falabella deixou avisado para o elenco de “Pé na Cova” que as gravações da 3ª temporada da série serão iniciadas em março.O último episódio da segunda, exibido terça-feira, registrou recorde de audiência na Grande São Paulo, com média de 18 pontos e 43% de share – que é a participação no número de ligados.Falabella, só como detalhe, poderá ainda emplacar dois novos progra-mas na Globo em 2014.

‘Pânico’ vai fazer de conta que Sabrina Sato nunca existiu

Por mais estranho que possa parecer, a ideia do “Pânico”, em relação a Sabrina Sato, daqui pra frente é bem essa mesmo: virar a página e igno-

rar que ela existe. A saída da apresentadora, da forma como tudo aconteceu, deixou feridas que não serão cicatrizadas tão cedo. Entende-se como legítimo o di-reito de cada um em buscar novos desafios para sua carreira. Até aí, normal. Mas em nenhum momento houve o cuidado de levar esse desejo ou insatisfação ao conhecimento da parceria Jovem Pan-Band. A manifestação oficial, de acordo com essas empresas, só aconteceu quando o contrato com a Record já es-tava assinado. Portanto, nada mais havia por fazer.E como prova de que o ambiente ficou muito ruim, o “Pânico”, a partir de agora, vai fazer de conta que a “japa” nunca existiu.No ano que vem, inclusive, durante o processo de escolha de uma nova musa, estará terminantemente proibido qualquer termo que envolva a palavra “substituta”. Não haverá referência ou comparações com a agora contratada da Record. A ordem será focar a campanha na “nova integrante” do “Pânico”. Isso, e somente isso.

Eduardo Moscovis está novamente na mira da Globo para a área de novelas.Afastado deste tipo de trabalho desde “Alma Gêmea”, em 2005, ele poderá integrar o elenco da próxima novela de Aguinaldo Silva na faixa das 21 horas, com estreia prevista para o segundo semestre de 2014.Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Amanhã, o SporTv exibe a última edição ao vivo do “Bem, Ami-gos!” desta temporada...•... SporTv que também confirma a mobilização de 600 profissionais durante a cobertura da Copa do Mundo. •Millena Machado, apresentadora do “Auto Esporte”, tem sido muito requisitada para comandar eventos corporativos. •Ainda sobre o “Auto Esporte”, o programa é uma das principais audiências da Globo nas manhãs de domingo. •“Malhação”, da próxima tem-porada, ainda é um segredo na Globo... •... Sabe-se que há 3 projetos na disputa, mas a direção de Entreteni-mento só deverá se manifestar sobre o escolhido entre janeiro e fevereiro. •Jackeline Dalabona comemora a marca de 8 anos como voz pa-drão da rádio Band News – FM. •Já o âncora Augusto Xavier, do “Rede TV News”, festeja 14 anos de trabalho na Rede TV! ... •... Atualmente, asua compan-heira de bancada é a jornalista Amanda Klein, que sucedeu Rita Lisauskas. •O espetáculo “Rapunzel”, da Cia Le Plat du Jour, que estreia dia 11 no Sesc Pompeia, em São Paulo, trará três canções do Toquinho, inclusive a música-tema.

SinistroFalam que na Record Rio – Ip-anema, foi instalado um programa espião nos computadores para acompanhar o comportamento dos seus funcionários durante o expediente. Se estão mesmo trabalhando ou utilizando as redes sociais para outras finalidades.Consultada, a emissora não con-firma a adoção de tal medida. Diz que não existe nada disso.

Parou tudoA equipe do “Vídeo Show” entrou em férias na sexta-feira passada.Nos últimos dias o seu pes-soal pisou fundo no acelera-dor e conseguiu uma frente de programas inéditos que serão exibidos até a primeira semana de janeiro.

Sinal amarelo 1 Antes dessa parada, Ricardo Waddington, diretor de nú-cleo, responsável pelo “Vídeo Show”, se reuniu com a equipe do programa. E alertou sobre a importância de se buscar uma linha mais popular e ao mesmo tempo oferecer um leque de opções que possam atrair o público jovem.

Sinal amarelo 2 A contratação de profissio-nais da falecida MTV Brasil foi justamente para atingir esses objetivos. Só que até o presente instante, o novo “Vídeo Show”, com todos os seus investimentos, e isso inclui Zeca Camargo na apresentação, tem registrado menos audiência que o mod-elo anterior. Algo considerado inaceitável. Janeiro promete.

Os técnicos do “The Voice Brasil” - Daniel, Cláudia Leitte, Lulu Santos e Carlinhos Brown – estão garantidos na edição 2014 do reality musical.Ninguém assinou ainda um novo contrato com a Globo, é importante colocar. Quem está bancando a permanência do quarteto é o diretor Boninho. Então tá tudo certo

Juliana Paiva, Lili, tem sido poupada do festival de críticas à novela “Além do Horizonte”, da Globo

Page 17: Edição número 1928 - 22 de dezembro de 2013

DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTE

Finesse

Fundada em 1874 na Suíça, a casa Piaget é uma das mais renomadas fabricantes

de relógios do mundo. Uma de suas marcas registradas é a espessura finíssima de seus modelos, que parecem se modelar ao pulso como se fossem parte de nosso corpo. Seu último lançamento, porém, supera todas as expectativas. Basta dizer que, ao medir lateralmente a altura do Altiplano 900P,

o índice da régua não irá ultrapassar nem a marca do meio centímetro. O Altiplano 900P possui uma caixa de ouro 18 quilates disponível em pelo menos três opções de cores. Ele será apresentado no Salon International de la Haute Horlogerie , que ocorre em janeiro de 2014 em Genebra. No hemisfério norte, o preço divulgado será de US$ 20 mil, sem taxas.

MACEIÓ - DOMINGO, 22 DE DEZEMBRO DE 2013

Eliane Lima, mulher chic, uma executiva das mais alinhadas no Estado, dona de uma classe impecável, Eliane realiza

um brilhante trabalho no Bradesco Prime. Parabéns, amiga, você sempre merecerá a nossa admiração

Lygia Coutinho, Flávia Coutinho Marroquim, Carla Coutinho Cansanção, duas gerações que orgulham a nossa sociedade, farão uma noite de natal linda como já é tradição

há muitos anos. Parabéns, amigas, estaremos lá

Cláudia Toledo, um orgulho quando falamos em saúde. Uma nutróloga, estudiosa na ciência ortomolecular,

sempre merecerá os nossos aplausos e a nossa admiração pela grande profissional que é. Parabéns!

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

Todas as correspondências, como convites para esta coluna, e para Elenilson Gomes, deverão ser enviadas para Av. Sandoval Arroxelas, 840, Edf. Calliate Ap. 204 PV. CEP: 57035-230

www.tribunahoje.com/topnews

[email protected]

Lucienne e Alexandre Moraes e a arquiteta Maria Palmeira, três grandes nomes quando falamos em móveis planejados com a

conhecida Evviva Bertolini, passarão um Natal com a família, super especial, em uma belíssimo cruzeiro com destino a Buenos Aires.

Feliz Natal, amigos!

“O entusiasmo é a maior força da alma. Conserva-o e nunca te faltará poder para conseguir o que desejas”

As amigas Mischa, Marcella e Manoela Falcão, leia-se maison Coco, um espaço chic da moda alagoana, localizada no coração da Ponta Verde, apresenta neste domingo um modelo belíssimo da conhecida grife Agilita para as nossas amigas ousarem na noite de natal e no réveillon. Vale a pena conferir mais uma dica TopNews

g

MAIS DE 60 MINUTOSPORÇÕES: 4

INGREDIENTES800 g de postas de bacalhau já dessalgado 500 g de cebolas finamente fatiadas 8 filés de aliche 1 litro de azeite extravirgem de oliva 50ml de leite integral 2 colheres (sopa) de farinha de trigo 50g de queijo Grana Padano ralado 4 colheres (sopa) de salsinha finamente picada Pimenta do reino moída a gosto

Bacalhau alla VicentinaMODO DE PREPAROLeve ao fogo baixo uma frigideira e aqueça em seu interior 200 ml de azeite. Sue a cebola delicadamente até que ela esteja desmanchando e bem transparente. Acrescente os filés de aliche, amassando-os com as costas de uma colher de pau, até que se misturem homogeneamente às cebolas. Retire a frigideira do fogo e adicione a salsinha bem picadinha. Reserve. Enfarinhe ligeiramente os pedaços de bacalhau e disponha-os numa assadeira refratária, cujo fundo já tenha recebido algumas colheradas do

refogado de cebola e aliche. Cubra os pedaços de bacalhau com o restante do refogado, o leite, o queijo Grana Padano ralado e a pimenta do reino moída. Por último, cubra tudo com o azeite restante. Leve o refratário ao forno preaquecido a 150°C , na grade mais alta possível, de forma que o bacalhau seja cozido por umas 3 horas, bem lentamente. Não mexa, para que os pedaços se mantenham inteiros e fique atento para que a temperatura esteja sempre baixa. Sirva o bacalhau sobre um leito de polenta cremosa ou guarnecido por fatias grelhadas de polenta.

FOTO BY CHICO BRANDÃO

Cláudia Toledo

Profissional considerada referência quando o assunto é nutrição e o

estudo da ciência ortomolecular, a médica Cláudia Toledo encerra mais um ano de sucesso à frente da sua clínica. Profissional ímpar, atuante, com participação nos maiores congressos internacionais, vem realizando um trabalho irretocável e prestando um serviço de ponta à nossa sociedade. Em 2014, Cláudia Toledo promete ainda mais energia e dedicação. Parabéns, amiga!

Beleza masculina

A equipe do Maison Ferry oferecendo aos homens da nossa sociedade

serviços com os profissionais mais qualificados, com preços inacreditáveis. O Ferry conta com pacotes de corte, hidratação, barba, pé e mão por apenas R$ 78,00. Se você não abre mão de atendimento diferenciado, agende seu atendimento pelos telefones 3432-9194/3432-9195. Elisângela e Ingrid Mendes e Anthony Torres aguardam você!

Recesso na Esmel

Empresário Fernando Azevedo, responsável pelo sucesso da

Esmel, indústria especializada em aço, comunicando aos nossos amigos que a empresa suspende as atividades para o recesso de fim de ano. Os trabalhos nas Esmel só serão retomados no dia 6 de janeiro. Parabéns, Fernando, por mais um ano de sucesso, prateando grandes empresas no ano de 2013. Mais sucesso ainda em 2014.

Carlos & Adelmo

Os conhecidos advogados Carlos Méro e Adelmo

Cabral, dois nomes respeitados na advocacia alagoana, já estão em recesso para o final do ano. O escritório, localizado no Avenue Center, na Avenida da Paz, só retomará as atividades no mês de janeiro. Parabéns, amigos, por mais um ano de sucesso absoluto.

Pretty Ballerinas

Quem não tem, quer uma. E quem tem, vive atualizando o

look com as novidades. A marca de sapatilhas Pretty Ballerinas é objeto de desejo de todas que amam unir conforto e referências fashion. Lançada na Espanha em 2005, virou hit mundial após ganhar uma loja no chiquérrimo bairro de Mayfair, em Londres, dois anos depois. Por aqui, a Pretty Ballerinas chegou há um ano e fez todo mundo se apaixonar pelas sapatilhas expostas na flagship da marca no shopping JK Iguatemi. E os modelos Gloria, Marilyn, Jane, Juliet e Lindsay – cada um recebe o nome de um ícone do showbiz.

Four Bistrot

Möet & Chandon

Com o verão chegando e o calor cada vez maior, ninguém exita em escolher o drinque mais refrescante, principalmente durante o

dia. Para atender esse caloroso público, a Möet & Chandon traz ao Brasil o Ice Impérial, champanhe feito para ser apreciado com gelo. A edição limitada será servida apenas na estação mais quente do ano e em pontos específicos do país. A exemplo da Europa, onde esta bebida pode ser apreciada em St. Barths , St. Tropez e Ibiza, os locais mais badalados da costa brasileira foram escolhidos, entre eles Trancoso, na Bahia, e Búzios, no Rio de Janeiro. A bebida estará disponível neste sábado (21), com preço sugerido de R$ 350, em garrafas de 900 ml.

Empresário Jonas Araújo e chef Thiago Maia, responsáveis pelo

grande sucesso do Four Bistrot em 2013, nos comunicando que a casa estará fechada a partir do dia 24, no jantar, e só reabrirá ao público na quinta-feira, dia 26. O pequeno recesso será um ‘presente’ dos empresários aos seus funcionários. O atendimento será normalizado a partir da quinta-feira, dia 26. Informações e reservas pelo telefone 4141-1004.

Destino turístico

Maceió é o quarto destino nacional mais citado por

agências de turismo, com base nas vendas aos consumidores, de acordo com levantamento realizado pelo Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de São Paulo (Sindetur). A capital alagoana foi citada por 10,9% dos turistas, ficando atrás de Fortaleza (23,6%), Rio de Janeiro (16,6%) e Natal (11,5%). Isso demonstra o excelente desempenho da capital alagoana nas últimas temporadas. Bom para todo mundo.

Santa Casa expande

A Santa Casa de Maceió entregará no início de 2014

dois novos hospitais à população alagoana: a Santa Casa de Maceió - Unidade Farol e o Hospital Rodrigo Ramalho. Também implantará uma nova unidade de atendimento geriátrico no complexo hospitalar da instituição e receberá do Unicef e do Ministério da Saúde, agora em janeiro, o reconhecimento oficial do Hospital Nossa Senhora da Guia como Hospital Amigo da Criança. O anúncio ocorreu nesta semana em almoço no Hotel Jatiúca reunindo jornalistas dos principais veículos de comunicação de Alagoas.

Tradução

Boa notícia para quem é apaixonado e quer ‘entender’ o seu animal de

estimação. Uma empresa americana começou a desenvolver um aparelho que promete transformar latidos em frases que nós podemos entender. O No More Woof [sem mais latidos] é um gadget que, através de sensores, identifica padrões na atividade cerebral dos cães e emite a mensagem traduzida por um alto-falante. O dispositivo é movido por um Raspberry Pi, que é o menor computador do mundo. O No More Woof consegue detectar padrões neurais como “estou com fome”, “estou cansado” e “quem é você?”, segundo a NSID. As mensagens só podem ser traduzidas para o inglês, por enquanto, mas versões em mandarim, francês e espanhol devem vir em breve. Estima-se que os primeiros No More Woof sejam entregues em abril de 2014.

Marroquim

A Construtora Marroquim, do amigo Mário Marroquim, nos

comunicando que a conhecida construtora entrará em recesso nesta sexta-feira, dia 20, retornando às atividades no dia 2 de janeiro, com o lançamento de grandes empreendimentos que deverão movimentar o mercado da construção civil em todo o país. Marroquim Engenharia é sinônimo de credibilidade, qualidade e bom gosto.

Tudo que reluz é ouro

Exuberância é a palavra de ordem quando se

fale em festas de fim de ano e a Arezzo aposta nos metálicos, em especial o dourado, para muito brilho fashion e luz na entrada de 2014. Escolha o seu par e esteja sempre bem acompanhada.