edição número 2222 - 14 de dezembro de 2014

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EM FRANCA ASCENÇÃO, COMÉRCIO NA REDE VIRTUAL - OU E-COMMERCE - VEM SE TORNANDO PRINCIPAL FONTE DE RENDA DE ALAGOANOS QUE APOSTARAM EM FAZER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO. PÁGINAS 9, 10 e 11 SANDRO LIMA ADAILSON CALHEIROS DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 14 DE DEZEMBRO DE 2014 N 0 2222 R$ 4,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas Mínima 20º Máxima 29º TEMPO MARÉS FINANÇAS PESQUISA SPC BRASILEIRO GASTA EM MÉDIA R$ 104,00 POR MÊS COM CELULAR E INTERNET PÁGINA 17 FUTURO GOVERNO RENAN FILHO DEVE ANUNCIAR SEU SECRETARIADO NESTA SEGUNDA-FEIRA PÁGINA 2 EMPRESA ITALIANA VAI GERAR 5 MIL EMPREGOS DIRETOS EM ALAGOAS A multinacional italiana Almaviva do Brasil, uma das principais empresas do segmento de telemarketing, vai gerar 5.000 empre- gos diretos no Estado, especialmente para jovens da região entre 18 e 22 anos de idade. A solenidade teve a presença do governador Teotonio Vilela Filho. PÁGINA 18 INCENTIVO DO MUNICÍPIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA TRANSFORMA VIDAS Com o incentivo da Prefeitura de Maceió, Mônica Tojal teve a vida transformada graças à economia solidária. Após ficar desempregada, ela, a irmã e amigos, mon- taram o Somando Talentos, que produz salgados e artesanato. “Hoje me mantenho com a arte que produzo”, comemora. PÁGINA 12 VILELA conheceu o sistema de funcionamento da Almaviva na solenidade de inauguração 02:56 0.7m 09:04 1.5m 15:13 0.8m 21:34 1.6m CRÍTICA: CNV SÓ FOCOU CASOS CONHECIDOS PELO PÚBLICO O Relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) está sendo contestado por especialistas que pesquisam as violações aos direitos humanos no regime militar. Eles dizem que cidadãos comuns, perseguidos pela ditadura, não foram citados ou investigados e que a CNV se concentrou apenas em casos conhecidos. PÁGINA 7 ‘NÃO PRECISO ESTAR COM NINGUÉM PARA SER FELIZ’ Letícia Birkheuer, 36, a Érica de “Império”, chama a atenção com 1,81m de altura e 64 kg. Mãe de João Guilherme, de 3 anos, está solteira e diz que se sente muito bem sozinha. “Estou animada. Tenho meus amigos, meu filho...Não é preciso estar com alguém para ser feliz”. , SUPLEMENTO POUPANÇA: 0,5673% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,64 R$ 2,65 DÓLAR PARALELO R$ 2,53 R$ 2,84 OURO: R$ 104,50 CAIU NA REDE! EMPREENDEDORISMO NA ERA DA INTERNET LETÍCIA BIRKHEUER

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EM FRANCA ASCENÇÃO, COMÉRCIO NA REDE VIRTUAL - OU E-COMMERCE - VEM SE TORNANDO PRINCIPAL FONTE DE RENDA DE ALAGOANOS QUE APOSTARAM EM FAZER SEU PRÓPRIO NEGÓCIO. PÁGINAS 9, 10 e 11

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 14 DE DEZEMBRO DE 2014

N0 2222

R$ 4,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

Mínima

20ºMáxima

29ºTEMPO MARÉS FINANÇAS

PESQUISA SPCBRASILEIRO GASTA EM

MÉDIA R$ 104,00 POR MÊS COM CELULAR E INTERNET

PÁGINA 17

FUTURO GOVERNORENAN FILHO DEVE

ANUNCIAR SEU SECRETARIADO NESTA SEGUNDA-FEIRA

PÁGINA 2

EMPRESA ITALIANA VAI GERAR 5 MIL EMPREGOS

DIRETOS EM ALAGOAS A multinacional italiana Almaviva do Brasil, uma das principais empresas do segmento de telemarketing, vai gerar 5.000 empre-

gos diretos no Estado, especialmente para jovens da região entre 18 e 22 anos de idade. A solenidade teve a presença do

governador Teotonio Vilela Filho.PÁGINA 18

INCENTIVO DO MUNICÍPIO À ECONOMIA SOLIDÁRIA

TRANSFORMA VIDASCom o incentivo da Prefeitura de Maceió,

Mônica Tojal teve a vida transformada graças à economia solidária. Após ficar

desempregada, ela, a irmã e amigos, mon-taram o Somando Talentos, que produz

salgados e artesanato. “Hoje me mantenho com a arte que produzo”, comemora.

PÁGINA 12

VILELA conheceu o sistema de funcionamento da Almaviva na solenidade de inauguração

02:56 0.7m09:04 1.5m

15:13 0.8m21:34 1.6m

CRÍTICA: CNV SÓ FOCOU CASOS CONHECIDOS PELO PÚBLICOO Relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV) está sendo contestado

por especialistas que pesquisam as violações aos direitos humanos no regime militar. Eles dizem que cidadãos comuns, perseguidos pela ditadura, não foram

citados ou investigados e que a CNV se concentrou apenas em casos conhecidos. PÁGINA 7

‘NÃO PRECISO ESTAR COM NINGUÉM PARA SER FELIZ’

Letícia Birkheuer, 36, a Érica de “Império”, chama a atenção com

1,81m de altura e 64 kg. Mãe de João Guilherme, de 3 anos, está solteira e

diz que se sente muito bem sozinha. “Estou animada. Tenho meus amigos, meu filho...Não

é preciso estar com alguém para ser feliz”.

, SUPLEMENTO

POUPANÇA: 0,5673%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,64 R$ 2,65

DÓLAR PARALELOR$ 2,53 R$ 2,84

OURO:R$ 104,50

CAIU NA REDE!

EMPREENDEDORISMONA ERA DA INTERNET

LETÍCIA BIRKHEUER

PolíticaVereador por Maceió já deu pistas de que a segurança precisa ser renovadaEnquanto o governador eleito não dá pistas sobre quem será o secre-tário de Defesa Social, quem tece comentários acerca dos problemas de segurança e critica a criminalidade em Maceió é o vereador Kelmann Vieira (PMDB). Durante uma sessão na Câmara de Vereadores, o vereador Wilson Júnior (PDT) deixou no ar que seu colega poderia exercer o cargo de secretário. Vieira já deixou clara a sua insatisfação com o parlamento e poderia ausentar-se do mandato para a assumir a Delegacia-Geral.

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014POLÍTICA2

Secretários podem ser anunciadosAssessoria de Renan Filho confirma que os nomes já foram estudados e podem se tornar públicos nesta segunda

Manter os contatos em Brasília é fundamental para qualquer governo. Em Ala-goas, há oito anos o governo federal estende a mão e via-biliza recursos tanto para a capital quanto para o inte-rior.

Seguramente, o governa-dor eleito Renan Filho sabe da importância de estar em contato quase que perma-nente com o Congresso Na-cional e com a presidência da República. Eleito depu-tado federal há quatro anos, Renan conhece de perto os trâmites do diálogo para viabilizar recursos.

O governo mantém seu escritório na capital fede-

ral como um mecanismo de comunicação. Para esta função, o mais cotado para assumir a chefia de gabinete é José Diniz. Há pouco mais de 30 anos, Diniz trabalha com a família Calheiros em Brasília.

Durante os cinco man-datos do então deputado federal Olavo Calheiros, lá estava José Diniz. Quan-do Renan Filho assumiu o cargo de deputado federal, Diniz também prestou ser-viços.

Segundo informações obtidas pela reportagem da Tribuna Independente, José Diniz tem um bom re-lacionamento no Congresso

Nacional e é um dos respon-sáveis em receber os prefei-tos alagoanos que chegam à capital federal com as suas demandas municipais.

MEIO AMBIENTECom diversas reuniões

em Brasília, o governador eleito pode anunciar Gus-tavo Lopes para comandar a pasta de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Lo-pes é engenheiro e sua famí-lia também está na política.

Quem também pode che-gar ao governo é Lucas Leão para comandar a pasta de Ciência e Tecnologia. Lucas é indicação do vice-governa-dor Luciano Barbosa, com quem atuou em Arapiraca.

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Renan Filho tem participado de reuniões diárias para definir quais serão os seus secretários em 2015

Luciano Barbosa atua na equipe de transição e despista sobre estar cotado para a Educação

PRÓXIMO ANO

Barbosa é cotado para Educação

O vice-governador eleito, Luciano Barbosa (PMDB) deve ser o nome indicado pelo governador eleito, Re-nan Filho (PMDB) para as-sumir a secretaria Estadual de Educação.

Luciano já foi secretá-rio de Educação no municí-pio de Arapiraca durante o governo de Severino Leão (PMDB) nos anos de 1993 e 1996. Ele pode contribuir na gestão da pasta, que foi ao longo de toda campanha apresentada cmo prioridade do governador eleito.

Por ter sido titular da Se-cretaria da Fazenda de Ara-piraca durante a gestão da prefeita Célia Rocha, Barbo-sa também é um dos cotados para ser secretário de Esta-do da Fazenda.

O senador Renan Calhei-ros, principal aliado de Lu-ciano em Arapiraca, quando prefeito, sabe que a expe-riência dele à frente da Se-cretaria de Finanças na ges-tão da prefeita Célia Rocha (PTB), no ano de 1997, foi bem avaliada, já que ele con-seguiu organizar as contas do município. Desta forma, o ex-prefeito de Arapiraca se-ria um bom nome cuidar das finanças do estado.

Sempre questionado so-bre a possibilidade de as-sumir ou a Educação ou a Fazenda, Luciano Barbosa assegura que está traba-lhando na coleta de dados do governo Teotonio Vilela, fazendo parte da equipe de transição do governo eleito. Barbosa é muito bem ava-liado para estar na educação estadual. (LM)

ARTICULAÇÕES

Contatos do governo em Brasília serão no gabinete de José Diniz

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

O governador eleito, Renan Filho (PMDB) deve anunciar aman-

hã quem serão os secre-tários de sua gestão, con-forme já havia afirmando em entrevistas anteriores à Tribuna Independente.

Alguns nomes já foram especulados pela imprensa como possíveis indicados por Renan Filho, a exemplo da deputada federal, Rosi-nha da Adefal (PT do B) que pode assumir a Secretaria Estadual de Assistência Social, e o vice-governador, Luciano Barbosa (PMDB) para a Secretaria Estadual de Educação.

Renan Filho não adian-tou quem serão os novos secretários e nem confirmou os nomes. Informou apenas, por meio de sua assessoria que as reuniões estão acon-tecendo para os ajustes fi-nais.

A assessoria de comuni-cação do governador eleito acrescentou que ele vem conversando separadamen-te com as suas bases e que na nesta segunda-feira (15), Renan vá a público anuncie os nomes do secretariado.

Ao longo de sua campa-nha Renan Filho afirmou

que os responsáveis para assumir suas pastas seriam técnicos, ou seja, ainda que a indicação seja política, ele deve priorizar aquele nome que tenha conhecimento mais aprimorado.

O governador eleito tem participado de muitas reu-

niões em Brasília, que se-gundo ele são para traçar o seu plano de governo, afas-tando as informações de que a secretária Nacional de Segurança Pública, Regi-na Miki, estaria orientando quem seria o novo secretário de Defesa Social.

Pimentel & Aécio

Em conversa reservada há poucos dias, durante longa reunião no apartamento do tucano no Leblon, no Rio, o governador eleito de Minas, Fernando Pimentel (PT), e o senador e presidenciável Aé-

cio Neves (PSDB) fizeram um trato de cavalheiros. Nada de olhar para trás. Em outras palavras, o recado de Pimentel foi claro: se o tucano exagerar no ataque à presidente Dilma e ao PT, o novo governador fará devassa nas contas de sua gestão e do sucessor Antonio Anastasia. Isso explicaria o fato de Aécio, após convocar nas redes sociais protesto para sábado passado, não ter dado as caras nas ruas.

ChocadoAécio apresentou ao País o inovador ‘choque de gestão’ no governo de Minas. O enxugamento deu certo por alguns anos, mas hoje o Estado é um dos mais endividados.

MineirãoNa Assembleia de Minas, tem deputado querendo a CPI do Mineirão, sobre as caras obras de reforma do estádio. Mas Pimentel vai segurar a turma.

VaivémAécio também já descobriu o gosto amargo da traição. Alguns deputa-dos até ontem da sua base agora são petistas desde que Dom Pedro soltava pipa.

Brasil pitorescoNão é só artista e esportista. Veja como a escolha de nomes de bebês também é influenciada pelo Poder. Em Goiás, um caso raro e curioso: um pai eleitor do então governador Iris Resende batizou o filho de Iris Aurélio. O menino cresceu, virou político e se elegeu prefeito de Cristia-nópolis. Mas agora aliado do governador Marconi Perillo – adversário do velho Iris – o prefeito Iris batizou o filho de Marconi Aurélio.

Tá fácil demaisCom o mico de Aécio ao convocar protestos e dar a cara em praia de Santa Catarina no dia marcado, petistas brincam que Dilma vai lançar o ‘Mais Oposição’: importará os opositores venezuelanos de Nicolas Maduro, que realmente vão para as ruas.

Só tem santoCausa estranheza entre os advogados das empreiteiras não ter ninguém da Odebrecht preso e indiciado na Operação Lava Jato, a despeito dos contratos bilionários com a Petrobras. A PF pediu a prisão de dois diretores, mas o juiz Sérgio Moro não autorizou. Houve apenas mandados de busca e apreensão. E segue o mistério.

Tal filho..Rodrigo de Castro, o deputado federal que figura há duas eleições entre os mais votados de Minas, é o candidato de Aécio a prefeito de Belo Horizonte.

..tal paiÉ filho do manda-chuva Danilo de Castro, ex-presidente da Caixa na Era Itamar Franco e chefe da Casa Civil nos oito anos de governo Aécio no Estado.

Moeda de barganhaO futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, levou numa boa a con-dição da Comissão Mista de Orçamento de votar a LDO 2015 só se ele comparecer a reunião fechada com os parlamentares. O clima no Planalto é de otimismo. A LDO será votada na quarta.

Terra No$traQuando tudo dá certo na invasão de terras, cada sem-terra pode rece-ber R$ 40 mil do Incra e mais 10 hectares de terra numa desapropria-ção, conta um produtor rural de Goiás. O problema é que, contra a lei, muitos sem-terra depois loteiam os 10 hectares.

PT x PDTJosé Lopez Feijó, presidente da petista CUT entre 2009 e 2012, faz campanha para ocupar o Ministério do Trabalho no lugar de Manoel Dias. A pasta desde 2004, na gestão Lula, é da cota do PDT. Fiel a Dilma apesar da queda do cacique Carlos Lupi.

Hopi HariA crise financeira do famoso Parque Hopi Hari, na grande São Paulo, chegou ao ápice e a direção discute fechá-lo definitivamente. Um grupo de investidores está tentando adquirir o negócio pelo valor das dívidas para tentar uma operação de resgate.

FundosOs fundos de pensão estatais Previ (BB), Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras) investiram pesado anos atrás no Hopi, e venderam em 2009 com prejuízo para outra empresa.

Tem peitoBolsonaro não mete medo em todo mundo. O deputado Miro Teixeira (PMDB-RJ) mandou um ‘fica na tua!’, respeitosamente, mas sério, para o deputado-militar.

Ponto Final‘E vossa Excelência é o efeito!’De Carlos Lacerda, da tribuna, ao ouvir da deputada Ivete Vargas de que era um purgante. Ele completaria 100 anos em 2014.

A informação tem sido guardada a sete chaves, e como a assessoria revelou: “isso é sigilo”. Especula-se que o novo secretário de De-fesa Social deve ser da Polí-cia Militar. Renan Filho já chegou a conversar com mi-litares.

Com equipe DF, SP e Nordestewww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

Marcelo Beltrão precisou realizar algumas exonerações para garantir o pagamento da folha salarial

Jorge Dantas, presidente da AMA, acompanha de perto a situação dos municípios alagoanos

DATA LIMITE

Servidores de Jequiá recebem no dia vinte

Aumento de 1% do FPM assegura 13°salárioHouve a necessidade de as prefeituras realizarem cortes na folha de pessoal

Entrar o ano no azul é sempre uma das metas de qualquer prefeitura alagoa-na. Com ajustes financeiros, esta realidade é possível. É o que ressalta o prefeito de Jequiá da Praia, Marcelo Beltrão (PTB).

A Tribuna Indepen-dente conversou com o pre-feito a respeito da situação municipal e se em Jequiá da Praia o 13° salário pode-ria estar comprometido em relação ao cenário de crise vivenciado pelas gestões. Segundo o prefeito, todos os servidores do município re-ceberão o 13º salário no dia 20 de dezembro, data limite determinada pela lei.

O prefeito afirmou ainda que para enfrentar a crise precisou ajustar as contas do município e uma das me-didas foi exonerar alguns cargos comissionados, além de apertar ainda mais o or-çamento, que segundo ele já vinha trabalhando no limite.

“Tivemos que fazer mais ajustes, apertar ainda mais o cinto. Tivemos que contro-lar as despesas do município e para isso, uma das medi-das foi exonerar alguns pou-cos cargos comissionados”, justificou o prefeito.

Esta medida contribuiu para que os servidores re-

EDITORIA DE POLÍTICA

A crise municipal é sempre exaltada pe-los prefeitos alagoa-

nos, no entanto, até a próx-ima semana, o 13° salário dos servidores percisar estar nas respectivas con-tas. Para que esta garan-tia trabalhista não fosse descumprida, gestores tra-taram de fazer uma arru-mação nas administrações.

Houve a necessidade de demitir comissionados e con-tratados antes de o mês de dezembro chegar. Enxugar a folha de pagamento é uma prática recorrente nas ges-tões e com as constantes re-clamações sobre o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), em quase todas as ci-dades, o 13° deve ser pago.

Em contato com a Asso-ciação dos Municípios Ala-goanos (AMA), a reportagem da Tribuna Independente foi informada que em 2013, os prefeitos conseguiram após diversas mobilizações em Brasília o aumento de 1% nos repasses do FPM.

Segundo a assessoria de comunicação da AMA, o au-mento o valor já foi repassa-do na semana passada para as contas das prefeituras, o que contribui diretamente para o pagamento do 13° sa-lário dos servidores.

PROBLEMASEm Campo Grande, servidores desconfiamEm algumas cidades alagoanas a desconfiança ainda paira em cima do funcionalismo público. Em Campo Grande, por exem-plo, o prefeito Miguel Higino (PP) argumenta que a gestão está em crise e que os salários em atraso serão quitados. En-tretanto, servidores temem que a gestão em Campo Grande não consida pagar o 13° salário, uma garatia constitucional. Nas maiores cidades, Maceió e Ara-piraca, a previsão é que o 13º seja efetuado também até o dia 20 deste mês.

É LEIPrefeitos garantem salários dos servidores Com recursos assegurados pelo governo federal, as prefeituras já iniciaram o pagamento do 13°. É o caso de São Miguel dos Campos, onde o prefeito George Clemente (PSB), que liberou o repasse na última sexta-feira. Segundo Clemente, o município foi o primeiro a realizar o pagamento no estado. Quem também informou que o 13° salário estaria nas contas dos servidores foi o prefeito Audálio Holanda, de Chã Preta. Ele disse que o valor será re-passado em parcela única.

Palavras que vento não leva

Da professora Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa, no Blog do Noblat: “... Às vezes, temos uns surtos de indignação e reagi-mos à falta de decoro em nosso Parlamento. Às vezes, no entanto,

somos lenientes em demasia. Em 2006, Angela Guadagnin foi penali-zada pela sua ridícula “dança da pizza”, quando rebolou no plenário da Câmara para comemorar a absolvição de um colega de partido. Num dos tais surtos de indignação que às vezes o Brasil demonstra, ela não foi reeleita deputada federal. Não foi o que o Rio de Janeiro fez com a figura deletéria de Jair Bolsonaro que revelou considerar a tortura um método eficiente para obter confissões. Não contente com essa revelação infeliz, ele agora se disse capaz de estuprar, se achasse que sua vítima merecia entrar no rol dos merecedores de um estupro. Numa semana que tinha tudo para ser de alívio e festa, com a quebra de um silêncio revoltante e a luz do sol que entra pelas janelas que recém começam a ser abertas e iluminam o passado, Bolsonaro ofendeu seus eleitores. O Rio vota muito mal há muito tempo, mas estou certa que não escolheria um estuprador. Será que na reforma política que tanto se faz necessária, não dá para criar a figura do recall para eleitos que não merecem estar onde estão? Sem muita burocracia, apenas um voto na mesma urna eletrônica que os enviou para o Parlamento?”

MissãoHá muita expectativa sobre a equipe de Renan Filho. Justificada, pois o governador eleito, pelo preparo que demonstra ter e por ser filho do mais influente político brasileiro, tem tudo para se sair bem. Aos 34 anos, há quem diga que Renanzinho está sendo preparado pelo pai para competir com ACM Neto como liderança jovem no Nordeste.

PadrinhoO general Edson Sá Rocha, que foi secretário de Defesa Social no pri-meiro mandato de Téo Vilela, foi relacionado pela Comissão Nacional da Verdade como um dos torturadores na época da ditadura militar. Observa um leitor desta Conjuntura que o governador explica, sobre o fato, que a indicação do general foi feita pelo então presidente Lula.

SentimentoTéo Vilela tem repetido que uma das maiores demonstrações ao reco-nhecimento ao seu trabalho, em oito anos de mandato, é que nesse período sempre manteve contato direto com a população e em nenhum momento foi hostilizado. “Ao contrário – diz ele – as pessoas têm sido muito gentis comigo, inclusive nessa fase de final de mandato”.

PautaSem mandato a partir de 1º de janeiro, o vice-governador, José Thomaz Nonô, no início de 2015 vai se dedicar à presidência do DEM/AL e aos seus negócios. Isso inclui maior dedicação à TV Pajuçara, da qual é só-cio. Política só em meados do ano, com a definição do segundo mandato de Dilma Rousseff e dos rumos do governo de Renan Filho.

OportunoFinalmente alguém se preocupou com uma questão aparentemente sim-ples, porém de relevância para o cidadão: a Câmara de Maceió aprovou projeto da vereadora Silvânia Barbosa (PPS), criando áreas para insta-lação de banheiros públicos fixos em praças, parques municipais e esta-ções ferroviárias, terminais rodoviários e pontos de interesse turístico.

EscolaAlagoas ganha na próxima 3ª feira, 16, o Complexo Cultural Teatro Deo-doro, concebido para ser um centro de formação profissional, através de cursos, oficinas e workshops de música erudita, balé e teatro - incluindo cenografia, iluminação, sonorização, figurinos e adereços. Amanhã, às 9h30m, a imprensa conhecerá detalhes da obra.

ConselhoDo consultor financeiro Gustavo Cerbasi, em “Época”: “O mau uso do 13º agora se traduzirá em grande chance de limitar o 13º em 2015. Não e sensato empurrar dividas com a barriga dessa maneira. A regra básica é entender que o 13º salário serve para quitar os grandes compromissos de janeiro, não para abater dívidas acumuladas até dezembro.”

cebessem seu 13° salário. Marcelo Beltrão argumen-ta que a sua administração preza para que todas as ga-rantias sejam cumpridas.

Beltrão ressalta ainda que o pagamento dos 13º sa-lário deve ficar em torno de

“O pagamento de 1% do FPM, que foi uma vitória de da luta municipalista de 2013, caiu nas contas das prefeituras junto do primei-ro decênio do FPM. Foi com essa verba que foi pago o 13º salário do ano passado, o que deve se repetir esse

R$ 950 mil líquido. Para o próximo ano, o

prefeito entende que será preciso continuar com as medidas para garantir mais recursos em caixa para não prejudicar os projetos e ações em prol do funciona-

ano”. relatou a assessoria da instituição.

A Associação dos Muni-cípios Alagoanos não tem o número de prefeituras que devem pagar ou ter algum atraso no 13°, porém, a ex-pectativa é que não haja qualquer problema com os

lismo público. “Temos que esperar essa crise econômi-ca passar. Diferente do ano passado nós não tivemos aporte de recursos federais e aí, os municípios tiveram que reorganizar as suas des-pesas”, pontuou o prefeito.

servidores. Em contato com a Tribuna, o presidente da AMA, Jorge Dantas, assegu-ra que as prefeituras estão atuando firmemente para que seus servidores não te-nham prejuízos com o 13° salário e outras garantias trabalhistas.

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

*O cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor Raimundo Fagner comemora 40 anos de bem sucedida carreira. Daí seu trabalho ser focalizado na edição de hoje do programa “Aplauso”, das 10 horas ao meio-dia, na Educativa FM.

*Encerra-se hoje a Mostra Sururu de Cinema Alagoano, no Centro Cul-tural Arte Pajuçara, com filmes produzidos aqui no Estado, muitos deles inéditos. Às 19h30m será exibido o documentário “Tempo de Cinema” e, a seguir, haverá a cerimônia de premiação.

*Jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas de todo o país têm até 31 de dezembro para veicular matérias, fotos e imagens e concorrer à sétima edição do Prêmio Sebrae de Jornalismo. As inscrições de trabalhos sobre pequenos negócios vão até 9 de janeiro.

*Estão abertas as inscrições para o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Trabalhador), do governo federal e ligado ao Brasil Sem Miséria. Interessados podem procurar o Sine da Prefeitura de Maceió, na Rua Barão de Anadia, no Centro.

*Até o dia 31 a Editora da Universidade Federal de Alagoas realiza promoção especial de Natal. Títulos com o selo Edufal têm 40% de desconto e outras publicações até 20%. Interessados devem procurar a sede da instituição, situado no Campus A.C. Simões.

* Maxiane D’Oliveira, faixa marrom da equipe Sando Melo de Jiu-jitsu, foi uma das medalhistas no Campeonato Sul-americano da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, realizado no Rio de Janeiro. A atleta ficou em 3º lugar em sua categoria e no Absoluto, faixa marrom.

*Em 2014 o CRB não conquistou o tricampeonato alagoano de futebol, mas foi de novo vice da Série C do Brasileiro e voltou à Série B. No futebol amador, o clube foi bicampeão do torneio Sesi/TV Gazeta, além de campeão estadual no Sub-15 e no Sub-17.

A verdade significa acima de tudo a oportunidade de fazer o encontro com nós mesmos, com a nossa história”DILMA ROUSSEFFPresidente da República, sobre o relatório final da Co-missão Nacional da Verdade

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

Deputado federal quer Comissão ao inversoDados da CNV são contestados por Jair Bolsonaro na Câmara Federal

CONEXÃOPopulação se recusa a lembrar do passadoOutro ponto destacado por Eduardo González é que a sociedade costuma não fazer conexão do passado com o presente. “A sociedade continua pensando tratar-se de prob-lemas atuais, recusa-se em enx-ergar a conexão. Não se faz a genealogia do excesso policial, da tortura policial. Há abusos e brutalidade na repressão a uma grande manifestação, e as pes-soas reclamam, mas não fazem a genealogia”, argumenta, lem-brando que se assustam com os grupos de extermínio.

SEM INTERESSEGovernos demoraram a cobrar providênciasDe acordo com Eduardo González, mantém uma situação par-ticular em relação a Chile e Argentina, e isso se deve à maneira extremamente controlada em que a transição ocorreu. No caso do Brasil, houve uma diferença muito grande. Os primeiros governos democráticos foram muito lentos em agir contra a impunidade. “Independente do espectro político que representaram, os gover-nos não tiveram muita vontade de tocar neste assunto”, declarou Gonzáles ao comentar novamente o tema.

Prêmio Direitos Humanos

A Presidente Dilma Rousseff e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República fizeram a entrega, na última quinta feira, do Prêmio de Direitos Humanos a 21 nomes que se notabilizaram

em defesa da cidadania no Brasil. Receberam a homenagem institui-ções como a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), ao Coletivo Brasil de Comunicação Social (Intervozes), além de pessoas como o goleiro Aranha, do Santos e da estudante Mikhaila Copello. Nascida há seis anos a CCIR é representada por várias religiões como candomblecistas, umbandistas, budistas, católicos, protestantes, judeus, kardecistas, hare Krishnas, além de ateus e agnósticos. O objetivo é reunir as religiões e lutar em defesa da liberdade religiosa. O Intervozes foi criado em 2003 e seu trabalho é monitorar violações dos direitos humanos praticados nos meios de comunicação em sua programação. Conteúdos machistas, racistas, homofóbicos, ou que violem direitos de pessoas com deficiência, são encaminhados para o Ministério Público e para o Poder Judiciário. Já o goleiro Aranha, do Santos enfrentou o preconceito que veio da arquibancada, sendo hostilizado de forma racista pela torcida do Grêmio de Porto Alegre, durante um jogo entre os dois times. A estudante de Arquitetura e Urbanismo Mikhaila Copello foi homenageada por ter impedido o linchamento de um jovem acusado de assalto no Rio de Janeiro e impediu o massacre até a chegada da polícia.

As ofensas de BolsonaroDeputada Maria do Rosário (PT-RS) tem recebido manifestações de soli-dariedade da sociedade e de perso-nalidades do Governo. As ministras Eleonora Menicucci, da Secretaria de Politicas para as Mulheres e Ideli Sal-vatti, de Direitos Humanos, assinaram nota de solidariedade á deputada e de repúdio ao deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) que a ofendeu em discurso no plenário da Câmara. Ele disse que “só não te estupro porque você não me-

rece” para Maria do Rosário. Na nota de repúdio as ministras alertaram que o crime de estupro é considerado hediondo e que “é inaceitável que um deputado utilize seu cargo para reverberar um discurso de ódio, que atinge, humilha e reduz as mulheres”.

As ofensas de Bolsonaro 2Vários partidos políticos, instituições civis, como a OAB e Centrais de Trabalhadores, a Procuradoria da Mulher na Câmara e a bancada feminina estão acionando o deputado com todas as medidas judiciais e regimentais contra Jair Bolsonaro. Até o Presidente da Câmara, Henri-que Alves considerou o comportamento do deputado incompatível com o decoro parlamentar. O partido de Maria do Rosário (PT) também entrou com várias ações judiciais e regimentais contra o deputado, dizendo que suas atitudes ofendem a cidadania brasileira e a consciência das pesso-as que lutam por uma sociedade civilizada, tolerante e democrática.

O comércio acreditaA Câmara de Dirigentes Lojistas de Maceió acredita que as vendas deste final do ano vão dar uma melhorada na receita do comércio, de-vendo um ter crescimento que deve ficar 5% acima do obtido no mesmo período do ano passado. Os comerciantes disseram que sentiram o golpe recessivo mais acentuado entre Setembro e Outubro, com uma forte retração das vendas. No entanto, Novembro e o inicio de Dezem-bro já apresentaram melhoras, e isso tem estimulado os empresários, que inclusive começam a contratar um número maior de temporários e a reforçar os estoques.

Trojan bancárioO Brasil é o país mais atacado por ações virtuais maliciosas no campo financeiro. Segundo levantamento da empresa de segurança Kaspersky, foram quase 300 mil usuários atacados, número superior ao constatado na Rússia e na Alemanha, que o seguem. Além de ser o alvo, o Brasil é o produtor do segundo e terceiro trojan bancário mais disseminado do mundo, chamados ChePro e Lehmys, que ficam atrás do campeão de danos ZeuS. Segundo a empresa, além das ameaças financeiras, roubos de carteiras da moeda virtual bitcoin, foram o segundo tipo de ataque mais notados (14% do total).

Trojan bancário 2O relatório aponta ainda que as formas de distribuição mais populares de trojans em computadores (aparelho alvo de 38% dos ataques) são através dos softwares Java (da Oracle) e Reader (da Adobe). Os modos de infecção mais populares continuam sendo através de anexos ou links em e-mails enganosos. O destaque fica para dispositivos móveis com o sistema operacional Android. A empresa contabilizou 12,1 mil trojans bancários para celulares, número nove vezes maior que em 2013. Aparelhos da Apple não ficaram de fora da lista. Ainda segundo a Kas-persky, em média, um usuário de Mac se deparou com nove ameaças virtuais em 2014.

Importância da precisãoMais de 10 mil pacientes com câncer foram beneficiados pela radiotera-pia conformacional tridimensional, técnica utilizada pelo Centro de Alta Complexidade em Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Maceió. O procedimento permite aos oncologistas o escalonamento de doses de radiação utilizadas com grande precisão em regiões de poucos milímetros afetadas pela doença. A precisão favorece a proteção das estruturas sadias adjacentes ao tumor, evitando desta forma os efeitos colaterais, especialmente no reto e na bexiga, uma vez que a próstata situa-se entre estes dois orgãos.

• O presidente da Diretoria de Teatros de Alagoas, Juarez Gomes de Barros, recebe nesta segunda feira (15) a imprensa para apresentar o Complexo Cultural Teatro Deodoro.

• Erguido ao lado do centenário teatro, na Praça do mesmo nome, o Complexo será inaugurado ás 18h30 da terça feira (16), com a presença do governador Teotonio Vilela Filho.

• Um concerto de música erudita e uma apresentação de balé encer-ram a programação de inauguração na quarta feira, juntamente com a abertura da primeira exposição artística do novo complexo.

• O novo equipamento cultural abrigará os corpos permanentes da Orquestra, do Balé e da Companhia de Teatro do Deodoro, além de uma galeria de arte.

• A estrutura permitirá ainda a realização de cursos de música, dança, teatro e cenotécnica, voltados a crianças e jovens da rede pública de ensino.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

DIVULGAÇAO

Jair Bolsonaro participou do regime militar e agora quer mostrar uma realidade desconhecida

OFENSAS

Parlamentar encontra resistência no Conselho de Ética em Brasília

OPORTUNIDADE

Diretor de organização vê o país corrigindo herança da ditadura

A iniciativa de Bolsona-ro, que se encaminha para o sétimo mandato consecu-tivo, surge em um contex-to de revolta dos próprios colegas parlamentares, na Câmara e no Senado, contra sua postura no exercício do mandato, além do histórico de atritos com a deputada Maria do Rosário (PT-RS), e x-ministra da Secretaria de Direitos Humanos.

Na quarta-feira (10), , quatro partidos já haviam protocolado representação por quebra de decoro parla-mentar contra o deputado

no Conselho de Ética da Câ-mara, pedindo sua cassação. Nas redes sociais, o debate esquentou, com críticas ma-joritárias e algumas mani-festações de apoio ao com-portamento do parlamentar fluminense – o deputado mais votado do Rio de Janei-ro nas eleições deste ano.

Na última terça-feira (9),Bolsonaro na verdade

repetiu as ofensas que fez à própria Maria do Rosário em 2003, quando chegou a empurrá-la no Salão Verde da Câmara. Desta vez ele usou a tribuna do plenário

para dizer novamente que não a estupraria porque ela “não merece”.

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, também ajuizou na Procuradoria Geral da Re-pública, representação con-tra Bolsonaro por preconcei-to e incitação ao crime. Em outra frente, a presidente da Comissão de Direitos Hu-manos do Senado, Ana Rita Esgário (PT-ES), leu em ple-nário resolução do colegiado pedindo que a Mesa Direto-ra da Casa peça ao o apensa-mento de ação.

Se o clima está tenso em Brasília por causa das de-clarações polêmicas de Jair Bolsonaro, há quem defenda que o Brasil não pode per-der a oportunidade de corri-gir as atrocidades ocorridas com os brasileiros durante o regime militar.

Um dos diretores de uma organização internacional independente que já auxi-liou mais de 30 países que criaram comitês para escla-recer e lidar com episódios traumáticos em sua história recente, o sociólogo peruano Eduardo González conhece

bem os meandros que le-varam ao relatório final da Comissão Nacional da Ver-dade (CNV), apresentado na quarta-feira à presidente Dilma Rousseff, em Brasí-lia.

Ele veio ao Brasil diver-sas vezes nos últimos anos, e, entre 2007 e 2012, parti-cipou de apresentações ao Congresso Nacional para ganhar apoio à criação da comissão, além de reuniões em Brasília e articulações com procuradores do Minis-tério Público Federal (MPF) de São Paulo.

Para ele, os olhos do mun-do se voltam ao Brasil neste momento e é imprescindível que o país, pela importância regional e internacional, dê continuidade ao trabalho da CNV com uma nova inter-pretação da Lei da Anistia - possibilitando o julgamento dos acusados por violações graves de direitos humanos entre 1964 e 1985, entre eles tortura, execuções e desapa-recimentos. González diz que, a partir das recomen-dações do relatório, o Brasil tem chances de resolver “he-ranças da ditadura”.

Com o relatório da Co-missão Nacional da Verdade (CNV) en-

tregue, logo veio a repulsa do deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ). No relato consta ocorrência de centenas de mortos e desaparecidos du-rante a ditadura militar (1964-1985). Bolsonaro, por sua vez, protocolou na Câmara o Projeto de Lei 8246/2014, criando a “Co-missão da Verdade (CV) no âmbito da Casa Civil da Presidência da República”. Segundo a apresentação do projeto, o objetivo é “ex-aminar e esclarecer fatos e graves violações de direitos humanos praticados no país, não avaliados pela Comis-são [Nacional da Verdade] instituída pela Lei 12.528, de 18 de novembro de 2011, a fim de efetivar plenamente o direito à memória e à ver-dade histórica e promover a reconciliação nacional”.

O texto do projeto diz que a composição do novo cole-giado deve ser a mesma do anterior, com uma ressalva: “em caso de recusa ou im-possibilidade, por integran-tes nas mesmas condições estabelecidas para aquele colegiado” – ou seja, sete nomes de livre indicação da Presidência da República. O colegiado terá, caso o projeto vire lei, até 10 de dezembro de 2017 para concluir seus trabalhos investigativos, ocasião em que também terá de apresentar relatório cir-cunstanciado que registre “as atividades realizadas, os fatos examinados, as conclu-sões e as recomendações”.

O projeto estabelece que todas as condições de traba-lho e estrutura da nova co-missão seja idênticas àque-la a ser extinta na próxima terça-feira, 16 de dezembro. Caberá à Casa Civil, ainda segundo o texto, dar supor-te técnico, administrativo e financeiro “necessário ao desenvolvimento das ativi-dades da CV”.

Na justificativa, Bolso-naro, que é capitão da re-serva do Exército, diz que a comissão atual é “revan-chista e caluniosa”, e teria como objetivo atacar as For-ças Armadas. O deputado diz ainda que as células de resistência contra o regime ditatorial tinham entre suas metas implantar uma “dita-dura do proletariado”.

“A verdade não é mono-pólio de qualquer segmento político. Uma comissão onde todos os integrantes são de-signados pela Chefe do Exe-cutivo, peça diretamente envolvida no período, per-de sua credibilidade. Nosso projeto visa conceder a opor-tunidade à mesma Comissão Nacional da Verdade (CNV) de preencher a lacuna em seu relatório, que omitiu os fatos de guerrilheiros”.

COPA DO MUNDOAldo Rebelo diz ter cumprido sua missãoO ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, se mantém firme na decisão e deixar a pasta mesmo com a vitória da presidente Dilma Rousseff nas urnas. “A minha missão foi cumprida. A presidente Dilma me pediu para ficar até a Copa do Mundo e eu fiquei. Mas acredito que, a dois anos da Olimpíada, outra pessoa pode tocar esta tarefa”, recordou o ministro. Rebelo informou que o maior desafio foi a realização da Copa do Mundo mesmo com todos os protestos realizados no país.

PMDB quer o Ministério do EsporteEm tempos de Olímpiadas, o partido aliado do PT enxerga esta possibilidade e tenta convencer a presidente Dilma

A parte do governo que caberá ao PMDB, partido do vice-presi-

dente Michel Temer e maior aliado do governo, no segun-do mandato da presidente Dilma Rousseff deverá ser anunciada até o dia 17 de dezembro. Esse é o compro-misso assumido pela presi-dente com Temer, de acordo com integrantes do partido.

Mas, além dos cinco mi-nistérios que o partido con-trola atualmente, o PMDB também tem pedido à pre-sidente a pasta do Esporte. A reinvindicação é do par-tido no Rio de Janeiro que, apesar das dissidências em favor do candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, manteve a aliança formal com Dilma.

Além da pasta, outro car-go reivindicado pelo PMDB é o de Autoridade Pública Olímpica (APO), função res-ponsável por representar o governo federal no consórcio que tem por objetivo coorde-nar a preparação do evento internacional.

A parte dilmista do PMDB fluminense é puxada principalmente pelo prefeito da capital, Eduardo Paes; pelo governador reeleito, Luiz Fernando Pezão, ami-

go da presidente; e pelo ex--governador Sérgio Cabral, que desistiu da disputa pelo Senado após amargar o des-gaste provocado pelas mani-festações de junho de 2013.

O nome do partido para o Esporte é o do deputado federal Pedro Paulo Teixei-ra, ex-chefe da Casa Civil de Paes. A eventual ida de Pe-dro Paulo para a pasta, que comandará toda parte go-vernamental de preparação para as Olimpíadas, servi-ria para cacifar seu nome à disputa da sucessão de Paes em 2016.

O assunto deverá ser tra-tado por Dilma Rousseff A presidente deverá aprovei-tar sua viagem ao Rio para almoçar com o governador Pezão e com seus compa-nheiros de partido.

DE SAÍDAO Ministério do Espor-

te é hoje comandado pelo PCdoB, com o ministro Aldo Rebelo, que anunciou que deixaria a pasta até o fim deste ano. Caso atenda à reinvindicação do PMDB, a presidente terá de realocar o partido em outra posição na Esplanada. Uma das opções seria o Ministério da Cul-tura, deixado pela petista Marta Suplicy.

DIVULGAÇÃO

Pedro Paulo Teixeira cotado para assumir o Ministério do Esporte

ALEGAÇÕES

PCdoB tenta se manter em ministérioIntegrantes do PCdoB

querem manter a pasta e alegam que Rebelo já está convencido a permanecer no cargo caso Dilma decida manter o ministério com os comunistas. Além disso, a sigla alega que Aldo deixou de disputar eleições neste ano a pedido da presidente e seria justo que ele permane-cesse como ministro.

Da lista do PMDB en-tregue a Dilma também constam as sugestões do se-nador Eduardo Braga (AM)

para o Ministério de Minas e Energia; de Eliseu Padilha para o Ministério do Turis-mo; de Eunicio de Oliveira para a Integração Nacional; de Henrique Eduardo Alves para a Previdência; e de Mo-reira Franco para continuar a frente da Secretaria de Aviação Civil.

CONVENCIMENTOIntegrante fiel da base

governista, o PCdoB pre-tende manter o Ministério dos Esportes no segundo mandato de Dilma Rousseff

(PT). O partido se apoia na boa organização da Copa do Mundo, que surpreendeu os críticos, para continuar com o cargo.

O partido considera uma temeridade mudar agora, pois o Rio será sede dos Jo-gos Olímpicos em 2016 e existem diversas ações em andamento para garantir o sucesso das competições. Por isso mesmo, defende tam-bém a continuidade de Aldo Rebelo no comando da Pas-ta. Depois de seis mandatos

na Câmara dos Deputados, o ministro decidiu não con-correr à reeleição para ficar no primeiro governo Dilma até o final.

Por isso, seus colegas de partido consideram justa a sua permanência. O desafio passa também por convencê--lo a ficar. Aldo já anunciou a seus colegas planos para depois da política, como es-crever um livro. É cogitado também para um grupo de notáveis coordenado por Luiz Gonzaga Belluzzo.

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

AGÊNCIA CÂMARA

Mendonça Filho pediu providências ao presidente da Câmara

CASO PETROBRAS

Líder do Democratas pede proteção a denunciante

A liderança do DEM pe-diu ao presidente da Câma-ra, Henrique Eduardo Alves, que a ex-gerente executi-va da Diretoria de Refino e Abastecimento da Petrobras Venina Velosa da Fonseca tenha proteção da Polícia Federal. O ofício foi encami-nhado à Secretaria Geral da Mesa Diretora da Casa.

Segundo matéria do jor-nal Valor Econômico, Veni-na da Fonseca denunciou à presidente da estatal, Graça Foster, e a outros diretores da empresa que havia ilega-lidades em contratos.

Ela advertiu a presidente da petrolífera, de acordo com o texto, sobre a multiplica-ção de aditivos na refinaria de Abreu e Lima, em Per-nambuco. Apesar dos avisos, segundo o jornal, a direção da empresa não agiu para conter os desvios.

A ex-gerente ficou subor-dinada, de 2005 a 2009, a Paulo Roberto Costa, ex-di-retor de Abastecimento da Petrobras, preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. Após as denúncias, ela chegou a ser transferida para Cingapura, na Ásia, e

acabou afastada da estatal em 19 de novembro.

Em nota, a Petrobras afir-mou ter apurado todas as in-formações dadas por Venina e encaminhado os resultados para órgãos de controle.

DEMISSÃO“Os integrantes da dire-

toria não tem a menor con-dição de permanecer, a co-meçar da presidente Graça Foster. Graça Foster se omi-tiu, o que é inadmissível”, afirmou o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE).

Para o líder da Minoria no Congresso, deputado Ro-naldo Caiado (DEM-GO), as novas revelações são a prova cabal do envolvimento de Graça Foster. “É inconcebí-vel que Graça Foster e as ou-tras diretorias permaneçam na Petrobras para ocultar esse esqueleto, e a Justiça não tenha decretado a prisão dos envolvidos”.

Na terça-feira (9), o pro-curador-geral da República, Rodrigo Janot, sugeriu a demissão da diretoria da Pe-trobras durante celebração do Dia Internacional contra a Corrupção.

Opinião

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RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Senador pelo PMDB e presidente do Congresso Nacional.

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Prevenção a dengueO período de chuvas este ano trará,

além do perigo da dengue, uma nova ameaça à saúde: a febre chi-

kungunya. Para intensificar as medi-das de vigilância, prevenção e controle dessas doenças, o Ministério da Saúde irá repassar um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e muni-cípios brasileiros. Os recursos são para qualificação das ações de combate aos mosquitos transmissores das doenças Aedes aegypti e Aedes albopictus, o que inclui vigilância epidemiológica e o apri-moramento dos planos de contingência.

Do total repassado, R$ 121,8 milhões serão destinados às secretarias munici-pais de saúde e R$ 28,2 milhões às se-cretarias estaduais. O recurso adicional é exclusivo para ações contra dengue e chikungunya e será repassado em uma parcela única. O valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de R$ 1,25 bilhão.

Em contrapartida, os municípios pre-cisam cumprir algumas metas, como disponibilizar quantitativo adequado de agentes de controle de endemias; ga-rantir cobertura das visitas domiciliares pelos agentes; adotar mecanismos para a melhoria do trabalho de campo; rea-lizar o LIRAa (Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti) com ampla divulgação nos veículos de comu-nicação locais; notificar os casos graves suspeitos de dengue, entre outras ações.

O número de casos registrados de dengue caiu 61% entre janeiro e 15 de novembro de 2014, em comparação ao mesmo período de 2013. Foram 1,4 mi-lhão de casos em 2013 contra 566,6 mil neste ano, no mesmo período. Todas as regiões do país apresentaram redução de casos notificados, sendo que a região Sudeste teve a queda mais representati-va, correspondente a 67%, seguida pelo Sul (64%), Centro-Oeste (58%), Nordes-te (42%) e Norte (12%).

Acabamos de comemorar a oitava semana da acessibili-dade no Senado Federal, que coincide com o Dia Internacio-nal das Pessoas com Deficiên-cia. É sempre uma oportuni-dade para o enfrentamento da exclusão e para que possamos promover ações que facilitem a acessibilidade em todos os espaços públicos, em todos os lugares e ambientes.

De acordo com dados do Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o Brasil tem cer-ca de 45,6 milhões de pessoas com pelo menos um tipo de deficiência, o que representa 24% da população. Cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 mi-lhões de pessoas, vivem com alguma deficiência.

Quando ocupei o posto de ministro da Justiça, elabora-

mos um projeto que resultou na Lei 10.098, estabelecen-do normas e critérios para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de de-ficiência ou com mobilidade reduzida. É uma iniciativa da qual muito me orgulho.

Já no Senado Federal, esta-mos sempre atentos a projetos que promovam o bem estar de todos. Como presidente da Casa, tenho tido sempre a preocupação de agilizar qualquer iniciativa que lhes garantam seus direitos. Além do que havíamos feito em pas-sado recente, nos últimos dois anos estamos revendo todo o plano de acessibilidade com algumas mudanças já visí-veis.

A política permanente de Acessibilidade do Senado já providenciou intervenções

em vários setores da Casa. Entre elas, a demarcação de vaga para deficientes na cha-pelaria no espaço cedido pela Presidência, a sinalização em braile nas dependências do edifício-sede, os postos para cadeirantes no plenário, antes inexistentes, e a instalação de microfones acessíveis nas co-missões.

Também houve a adaptação de portas acessíveis no Plená-rio e comissões, a retirada de cadeira fixa das primeiras fi-las das bancadas do Plenário e comissões, para acomodar cadeirantes e a instalação da rampa de acessibilidade en-tre o Plenário e a Mesa Di-retora. Estas foram algumas das mudanças implementa-das somente nestes últimos dois anos e, claro, não serão as últimas.

A nomeação de Joaquim Levy e Nelson Barbosa para comandar a nova equipe eco-nômica é, sem dúvida, uma decisão corajosa da presi-denta Dilma Rousseff, por-quanto contraria o discurso que fez durante a campanha eleitoral. Logo de saída, é certa uma mudança signi-ficativa no rumo da política macroeconômica, tendo, no bojo do primeiro conjunto de medidas, o tão cobrado ajus-te fiscal.

Na verdade, a Presidenta deve ter consciência de que, ao nomear, para o Ministé-rio da Fazenda e do Plane-jamento, profissionais com perfis mais técnicos e com-prometidos com controle e transparência fiscal, seu go-verno terá limitado o espa-ço para atender demandas clientelistas da classe polí-tica.

Por outro lado, deve ter também consciência de que não há alternativa para ti-rar a economia brasileira do atual atoleiro em que está metida.

Em que pese tudo isso, pairam ainda incertezas se o ajuste fiscal prometido - para gerar um superávit pri-mário de 1,2% do PIB – será efetivamente posto em prá-tica, sem a remoção dos po-derosos obstáculos políticos, nas duas Casas do Congres-so Nacional.

Isto significa que os obs-táculos ao ajuste fiscal não são triviais. Além disso, o ajuste fiscal, para ser bem sucedido, tem que ser ca-paz de reverter o quadro de desconfiança do empresaria-do, a taxa de investimento tem que voltar a crescer e a economia apresentar claros sinais de retomada do cres-cimento. Se a economia bra-sileira voltar a crescer, tudo começará a ficar menos des-gastante. Se isto não aconte-cer, a opinião pública e a po-pulação deixarão de apoiar a política adotada, e mesmo aqueles que a apoiaram de início, se voltarão contra a equipe econômica. Assim, a retomada do crescimento é o desafio fundamental que a

nova equipe econômica terá que enfrentar necessaria-mente. E aqui, o “timing” é o elemento vital para sucesso ou fracasso.

Não há dúvidas de que o ajuste e arrumação das con-tas fiscais é o ponto de par-tida, particularmente para reverter o atual quadro de desconfiança e mudar as expectativas dos empresá-rios. É bom lembrar que o ajuste fiscal, em si, seja ele com cortes nos gastos ou aumento dos impostos, tem efeitos contracionistas na economia. Por isso, nenhum economista prevê uma reto-mada significativa do cresci-mento em 2015 ou 2016.

É uma jogada de alto risco da Presidenta, semelhante à de Lula, em 2003 - uma aposta que deu certo, com Antônio Palocci, na pasta da Fazenda, e Henrique Meirel-les, no Banco Central.

Agora, a história se repete e tomara que, como da últi-ma vez, recoloque o Brasil no rumo da estabilidade e do crescimento.

Em tempos de muita agi-tação política, tecnologias avançadas e modernidade, podemos dizer, sem medo de errar, como disse um filósofo clássico que não me recordo o nome agora, que é preciso coerência naquilo que prega-mos; no que escrevemos e no que dizemos.

“O orador, quando esti-ver organizando a sua peça oratória, deve atentar para essas três palavras: coerên-cia, clareza e concisão. Ge-ralmente, não damos muita conta da enxurrada de pa-lavras que proferimos, sem nexo, sem sentido, sem au-tocrítica”, escreveu Sérgio Biagi Gregório, no blog do Centro Espírita Ismael.

Segundo Biagi, é preci-so lembrar que “a plateia é constituída de seres huma-nos, que momentaneamen-te estão nos emprestando os seus ouvidos (e aqui eu acrescento os olhos), para que possamos expressar o nosso pensamento sobre de-terminada matéria”, isso para não dizer que é preciso vigiar porque os ouvidos e olhos de todos são sensíveis.

Na campanha eleitoral deste ano, que culminou com a vitória da presidente Dil-ma Rousseff o que mais vi-mos nas redes sociais, meio político e nos meios de comu-

nicação foi a falta de coerên-cia de muita gente.

É preciso que sejamos coerentes, claros e concisos. “Somente assim poderemos influenciar positivamente o pensamento de nosso inter-locutor”, observa Biagi. A jor-nalista Ana Paula de Araú-jo, da Revista Nova Escola, escreveu no site da editora Abril, que cada palavra tem seu sentido individual, quan-do elas se relacionam elas montam um outro sentido.

Setores da oposição insis-tem em ignorar o processo democrático, principalmente o candidato perdedor, persis-tindo num discurso golpista, que cheira mal. A corrup-ção deve ser combatida, em todas as suas instâncias e quem cometeu erros que pa-gue pelo o que fez de errado, mas a gente percebe que as análises dos opositores e da mídia tradicional são con-traditórias: tipo dois pesos e duas medidas.

Se houve corrupção em alguns setores do atual go-verno ou no Partido dos Trabalhadores, que sejam reparados e punidos, mas também que sejam observa-dos os erros cometidos pelo outro lado. “Doa a quem doer”. Como disse o ex-pre-sidente Lula, querem crimi-nalizar o PT por tudo; daqui

a pouco até pela mudança do tempo o PT vai ser o respon-sável.

O que vemos são pessoas que defendem o purismo na política e que votaram nos candidatos que significam o que tem de pior na sociedade brasileira, a exemplo de Bol-sanaros da vida, exortando o fim da corrupção. Ai eu fico meditando e refletindo: Jair Bolsonaro foi o deputado fe-deral mais votado no Rio de Janeiro. Celso Russomanno foi o mais votado em São Paulo.

Outros diversos ídolos dos reacionários de Internet, como o Coronel Telhada ou Marco Feliciano, também tiveram votação expressi-va. “O próprio Levy Fidélix, que teve 0,06% dos votos em 2010, quando era só o “candi-dato do Aerotrem”, chegou a 0,43% dos votos com seu dis-curso homofóbico em 2014, pouco atrás da “sensação das redes sociais” Eduardo Jor-ge, com seu discurso progres-sista”, disse o blog Um pouco de Prosa.

Portanto, caros leitores, é preciso mais leitura, mais clareza, mais observância do que dizemos, mais mergulho na história e mais coerência, para não sairmos por aí di-zendo coisas sem nexo e sem sentido. Bom dia.

Somos todos iguais

A história se repete

É preciso coerência...

INDEPENDENTE

Embora não tenha apresentado grandes novidades capazes de

mudar os rumos da historio-grafia, especialistas recon-heceram as dificuldades enfrentadas pela Comissão Nacional da Verdade e elo-giaram o reconhecimento, no relatório final do grupo, de que a repressão e a elimi-nação de opositores políticos durante a ditadura (1964 a 1985) se converteram em “política de Estado, conce-bida e implementada a par-tir de decisões emanadas da presidência da República e dos ministérios militares”.

“Foi importante destacar que as torturas, mortes e de-saparecimentos forçados não foram atos isolados ou fruto de excessos de alguns agen-tes do regime, como diziam os militares. Está mais do que comprovado que essas viola-ções faziam parte de política de repressão institucional, com o conhecimento dos ofi-

ciais generais, inclusive dos presidentes da República”, comenta Carlos Fico, pro-fessor da UFRJ e coordena-dor do núcleo de História da Capes, agência de fomento à pesquisa federal.

“Eu já havia demonstrado isso em 1998, no livro Como Eles Agiam, e fiquei muito feliz de ver essa visão refe-rendada pela Comissão da Verdade”, diz Fico. “No senso comum, dentro das casernas, ainda prevalece o discurso de foram atos isolados”.

De acordo com o historia-dor, os casos destacados pelo grupo também ajudaram a desconstruir mitos, como o de que o golpe de 1964 ocorreu sem violência e de que tudo não passou de uma batalha de telefonemas. “Isso é uma balela, os pesquisadores já sabiam, mas foi importante a Comissão divulgar que os porões dos navios estavam repletos de presos logo após o golpe.

7 TRIBUNAINDEPENDENTE POLÍTICAMACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Especialistas criticam foco da CNV em casos já conhecidosHistoriadores afirmam que grupo deveria ter falado mais nas perseguições de cidadãos

MILITARESSem punição, agentes não contribuem

Segundo o pesquisador, a falta de colaboração dos agentes da repressão e das Forças Armadas prejudi-caram os trabalhos da co-missão, que não conseguiu avançar muito na localiza-ção dos desparecidos políti-cos. “É preciso reconhecer que a Comissão da Verdade não tinha poder coercitivo, tanto que muitos agentes se recusaram a prestar depoi-mentos. Também não tinha poder punitivo. Não por aca-so, o coronel Paulo Malhães vangloriava-se das atroci-dades que cometeu. Tinha a certeza da impunidade.”

Dias também destacou como um fato positivo a divul-gação da lista com 377 viola-dores dos direitos humanos, além da recomendação pela responsabilização criminal, civil e administrativa dos 196 que permanecem vivos.

“Acho pouco provável que esta proposta prospere nos tribunais ou no meio polí-tico, por conta do caminho escolhido lá atrás, de conci-liação e esquecimento”, diz. “De toda forma, há um certo sentido de Justiça histórica na apresentação da lista dos torturadores.”

Fico também aplaude a iniciativa, mas critica o ca-ráter genérico do pedido de responsabilização dos agen-tes da repressão. “Seria me-lhor uma recomendação ex-pressa para que o Congresso Nacional reavaliasse a Lei da Anistia. O Supremo já se posicionou sobre o tema. Não acho que seja o caso de interpretar de forma dife-rente a lei ou de entrar na discussão de sua validade diante do sistema jurídico internacional”, afirma.

RESPOSTACoordenador da CNV diz que é apenas o início

Em entrevista a CartaCapital, o advogado Pedro Dallari, atual coordenador da Comissão Nacional da Verdade, rebateu a acusação de que o grupo “requentou” fatos já sabidos e afirmou que houve avanços em muitos casos específicos, como o que trata da morte do ex-deputado Rubens Paiva, assassinado em janeiro de 1971 nas dependências do DOI-Codi do Rio de Janeiro.“Não tenho o menor problema em reconhecer que nos baseamos em dados levantados anteriormente. Sempre digo que a Comissão da Verdade não é o começo nem o fim desse processo, é o momento central”, afirmou.

Apesar das contribuições dei-xadas, Fico avalia que a Comis-são Nacional da Verdade poderia ter adotado uma estratégia que mobilizasse mais a sociedade. “Os conselheiros optaram por pri-vilegiar os casos emblemáticos, já conhecidos e que há algumas décadas são reclamados pela mi-litância de direitos humanos”, afirma. “Ficaram de fora, por exemplo, os casos de perseguição de cidadãos comuns, aqueles que não eram militantes de esquerda,

mas que também foram vítimas da extensa rede de espionagem instalada no Brasil”.

O historiador cita os servidores que perderam o emprego ou tive-ram a carreira na administração pública comprometida por algu-ma desconfiança dos órgãos de repressão. “Ao incluir essas pes-soas comuns no rol das vítimas, a sociedade brasileira perceberia o dano causado pela ditadura a todos, e não apenas àqueles que lutaram contra o regime.”

Luiz Antonio Dias, chefe do De-partamento de História da PUC--SP e pesquisador do tema há mais de duas décadas, também destaca a visibilidade dada aos malefícios da ditadura nos últi-mos anos. “De fato, não tivemos grandes revelações, capazes de mudar os rumos da historiogra-fia. Mas o trabalho deu uma vi-sibilidade muito grande ao tema e serviu como modelo para a cria-ção dos comitês estaduais, muni-cipais e setoriais”, afirma.

ANTONIO CRUZ

Pesquisadores sobre violações da ditadura militar questionam casos não citados no Relatório da CNV

PESQUISADORES

Faltou mobilização da sociedade

8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

CidadesCAIU NA REDE!

CONSULTORA DE EMPREENDEDORISMO E MARKETING DO SEBRAE ORIENTA SOBRE OS PRIMEIROS PASSOS PARA QUEM QUER ENTRAR NO MERCADO DE VENDAS NA INTERNET

Entenda a importância do marketing para iniciar o seu negócio

THAYANNE MAGALHÃESREPÓRTER

CARLOS AMARALCOLABORADOR

O comércio surgiu com os Fenícios, povos do Oriente Médio que viveram há milhares de anos às margens do Mar Mediterrâneo.

Eles certamente não imaginavam que um dia o tipo de relação – entre comprador e vendedor – criada por eles, poderia ser feita sem a presença física, apenas por um toque na tela do celular ou um clique no mouse do computador.

O e-commerce – que em português significa comércio eletrônico – tem sido a grande ferramenta para a co-mercialização de produtos. Trata-se de uma modalidade de comércio que realiza suas transações financeiras por meio de dispositivos e platafor-mas eletrônicas, como computadores e celulares, e que tem dado muito certo no Brasil.

Em suma, é o mercado de compra e venda de produtos em lojas vir-tuais.

É um caminho para quem quer se tornar empreendedor e fazer negócios através da internet, onde a deman-da de consumidores tem aumentado cada vez mais no país, chegando na casa dos dez milhões.

A grande fatia do mercado do e--commerce é formada por pequenas e médias lojas virtuais, que conseguem fidelizar seus clientes com inovação

e publicações sempre atualizadas em sites e redes sociais. Em Alagoas já temos exemplos de empreendedores que conseguiram abrir e manter seu negócio na web.

SE INTERESSOU? A consultora de Empreendedoris-

mo e Marketing do Sebrae, Cristina Campos, explica que o primeiro passo para quem quer entrar no mercado do e-commerce é procurar a orienta-ção de especialistas em marketing ou comunicação social para que a em-presa já “nasça” organizada.

“O empreendedor precisa de um diferencial competitivo e de estar sempre se atualizando. As empresas devem entrar no universo da inter-net sabendo que o consumidor vai se interessar pelo conteúdo mais atuali-zado. É preciso desenvolver estraté-gias e um canal de comunicação com o cliente”, orienta a consultora.

Mas qual o melhor caminho a seguir?

Cristina recomenda que os em-preendedores participem de palestras no Sebrae para se atualizar sobre as vantagens da formalização do seu negócio e também das capacitações.

“Se for um empreendedor indi-vidual terá gratuidade nas capaci-tações. O Sebrae também oferta as consultorias estruturantes, na área de gestão financeira, estratégica e tecnológica, para auxiliar no planeja-mento e projetar a empresa no mer-cado”.

A consultora destaca que a capaci-tação é muito importante para quem vai gerenciar a empresa.

PLANEJAMENTO

‘É preciso que o empreendedor atenda as exigências do mercado’

A consultora Cristina Campos destaca a importân-cia do planejamento da em-presa para que ela atenda as exigências do mercado.

“É preciso que o empre-endedor atenda as exigên-cias do mercado e esteja com tudo planejado para iniciar sua comercialização na inter-net. O primeiro passo a dar é a utilização do marketing tradicional como base para o marketing digital. Como assim? O marketing digital requer mais atenção porque é instantâneo e tradicional, re-aliza uma análise de mercado e um ‘mix’ dos cinco pês: pon-to de venda, promoção, preço, produto e pessoas”, explica Cristina Campos.

Com base na pesquisa do

marketing tradicional – que para a consultora sempre irá existir como referencial teóri-co –, utilizam-se estratégias para aplicação no marketing digital.

PLANEJAMENTOCristina Campos cita os

principais pontos a serem estudados durante o planeja-mento de marketing: a oferta de produtos e serviços; maior alcance; a possibilidade de di-vulgação e crescimento para as empresas; implantação de um cronograma das ações; e conteúdo atrativo.

“É preciso levar em consi-deração que as redes sociais, como Facebook, Twitter e Instagram, são ferramentas de cunho social e promocio-nal. É onde se divulgam as

promoções mas não se comer-cializa. A empresa precisa do seu próprio site para o comér-cio digital”, orienta.

A finalidade de todo o planejamento, na opinião de Cristina Campos, é fazer com que os potenciais clientes sin-tam segurança na empresa.

“O planejamento de marketing trará a confiança do público na sua marca. É importante que se crie um re-lacionamento duradouro com os clientes. Várias empresas já estão atuando em Alago-as, mas algumas não estão obtendo resultados positivos porque não tiveram esse pla-nejamento. O e-commerce é um mercado competitivo e a empresa precisa de atrati-vos”. (T.M. e C.A.)

THAYANNE MAGALHÃES

ADAILSON CALHEIROS

Cristina Campos diz que primeiro passo para entrar no mercado virtual é procurar a orientação de especialistas

Demanda de consumidores na internet tem aumentado cada vez e chega a casa de dez milhões no país

Cobrança de ICMS no Estado de destino em comércio virtual é proibida pelo STFO Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu proibir a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pelo estado onde são recebidos produtos comprados pela internet ou por telefone, o chamado e-commerce. Para os ministros do tribunal, a decisão proferida no dia 17 de setembro evitará que o consumidor pague mais devido a uma cobrança dupla do imposto. O ICMS é um imposto de competência dos estados e do Distrito Federal. Pela Constituição, ele deve ser recolhido pelo estado de origem do produto comercializado.

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 CIDADES 11MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

PASSATEMPO

Hobby de irmãs se torna empreendimento no Instagram

Hoje em dia quase to-dos têm um aparelho de telefonia móvel

com acesso à internet. Nele é possível usar todas as redes sociais que quiser. O mundo está, virtualmente, na pal-ma da mão. Sendo assim, porque não vender, comprar ou alugar pela internet?

Foi pensando nisso que as irmãs Simone e Raquel Cha-gas transformaram seu ho-bby em negócio: customizar imagens sacras e produzir roupas em crochê e vendê--las na internet. Com suas peças sendo exclusivamente divulgadas pelo Instagram.

“A mãe de uma amiga mi-nha viu uma santa customi-zada e me pediu para fazer 50 cópias. Logo a propa-ganda boca a boca começou e hoje nem consigo juntar estoque. Vendo tudo rapidi-

nho”, comenta Simone.Simone Chagas diz que

logo que seu passatempo se tornou um negócio ela só vendia para fora de Maceió, mas de um ano para cá, as encomendas locais não pa-ram de chegar. “Cheguei a vender para os Estados Unidos, para brasileiros que moram lá”.

Já Raquel aprendeu a fa-zer peças em crochê aos 12 anos de idade. Mas só em 2013 começou a transfor-mar seu passatempo em ne-gócio.

“Fiz uma vez alguns enxo-vais para crianças em uma ação de caridade. Postei no Instagram e logo começa-ram a perguntar se eu não fazia por encomenda”. Ela, assim como a irmã, já ven-deu suas peças para outros estados.

Simone afirma não pre-tender montar uma loja, apesar de já ter fornecido peças para algumas pessoas revenderem. Como só custo-miza as imagens sacras por encomenda, o Instagram se demonstra uma ferramen-ta bastante útil para o em-preendimento.

“É muito mais prático e cômodo. Depois que termino uma peça, publico a foto. As-sim vou divulgando o traba-lho e vendendo”.

Porém, Raquel já cogita a possibilidade de ter um lo-cal fixo para comercializar as peças que produz, tanto que já está dando início a uma cooperativa.

“Não pretendo montar uma loja, mas sim um ate-liê para eu atender minhas clientes com hora marcada”, ressalta. (T.M. e C.A.)

O sonho empreendedor realizado na internetAlagoana cria a própria marca e faz sucesso vendendo moda fitness para o mundoTHAYANNE MAGALHÃESREPÓRTER

CARLOS AMARALCOLABORADOR

Carolina Moreia passava por um divórcio turbulento e tinha engorda-

do 20 quilos quando criou uma conta no Instagram. Na época ela estava sem emprego e decidiu usar a rede social para postar a sua batalha para perder peso e receber incentivo dos seus novos amigos virtuais.

“Conheci pessoas de Norte a Sul do Brasil que sempre me incentivavam com dieta e exercícios físicos para emagrecer. Foi quando uma das se-guidoras perguntou se eu estava vendendo uma das roupas de malha que eu usava em uma das fotos. Eu senti no coração que aquilo era um sinal. Eu já mexia com vendas desde os 16 anos, mas minha família tinha medo que eu tivesse algum prejuízo financeiro, e nunca levei meus planos de me tornar empreendedora adiante. Mas nesse dia, além da seguidora, outras deze-nas de mulheres queriam comprar minha roupa. Contei para o meu mari-

do e ele me apoiou com o projeto que eu tinha em mente”, conta a empreen-dedora de 33 anos.

Naquele mesmo dia – já era noite – Carol foi até a fábrica onde havia comprado a roupa de aca-demia e comprou mais 100 peças. Em menos de 24 horas estava tudo ven-dido.

“Eu já queria montar um negócio na internet. Mas meu marido não apoiava pelo mesmo re-ceio da minha família. Depois daquele dia ele re-solveu me apoiar e acre-ditar no meu sonho. Foi então que tudo começou”, lembra.

Carol hoje é uma Mi-croempreendedora In-dividual (MEI), que se define em uma pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresá-rio.

“Em 2013 criei minha própria marca. Com meu faturamento consigo pagar todas as minhas contas e ajudo meu marido com as despesas de casa e dos meus dois filhos. Além dis-so, movimento meu capital no crescimento e inves-timento da minha micro empresa”.

A microempreendedora conta que hoje tem clientes

em todo o Brasil e no ex-terior.

“Já vendi até para clientes no Japão e tenho uma cliente fiel no Para-guai. Não existem frontei-ras para esse tipo de em-preendimento. O cliente compra e quando recebe o produto ainda divulga com amor a minha marca”, co-memora.

A microempreendedora aconselha a quem pensa em entrar no ramo, que em primeiro lugar acredite no seu sonho.

“É preciso arriscar e acreditar no seu produto, na sua ideia, acreditar em você mesmo e no seu po-tencial. Precisa de muita paciência, sabedoria, cria-tividade e coragem. Mui-tos morrem na praia, por isso é preciso ser forte e não desistir”.

Carol hoje se considera uma mulher realizada por tudo o que conquistou .

“Estou realizada pelas minhas conquistas, fruto do meu suor, trabalho e muita dedicação. Desde cedo me interessei pela pa-lavrinha ‘empreendedoris-mo’ pois ouvia meu tio, que foi presidente do Sebrae Nacional, falar muito nis-so. O que as pessoas preci-sam é de coragem para ar-riscar e acreditar que pode dar certo”.

REPRODUÇÃO

Micro empresa começou com postagens no Instragram sobre batalha para perder peso

ACERVO PESSOAL

Carol conta que tem clientes em todo Brasil e no exterior: ‘Já vendi até para o Japão’ Mercadorias comercializadas na internet podem ser enviadas para todas as partes do mundo; alagoana que vende roupas para usar em academia envia os produtos da sua marca para outros países

ADAILSON CALHEIROS

Raquel aprendeu a fazer as peças de crochê comercializadas na internet aos 12 anos

‘Dificuldade é conseguir material para produzir’Raquel Chagas precisa encomendar produtos de São Paulo para customizar

O tempo usado para a produção de suas peças – santas e as roupas em crochê –

variam de acordo com o pedi-do. Simone diz que o tempo médio gasto para customizar uma imagem sacra é de qua-tro horas. Raquel conta que a confecção de suas peças de roupa pode chegar a quatro dias. “Até mais, depende da peça”, explica.

Contudo, Simone Chagas lamenta a dificuldade em conseguir o material que pre-cisa em Maceió. Ela compra quase tudo em outros esta-dos, como São Paulo e Minas Gerais.

“E olhe que eu não mon-

to as imagens, já as compro prontas. Apenas decoro”.

Sua irmã, porém, não en-frenta esse problema de ma-téria-prima em Maceió.

PREÇOS E VENDASCom diferentes tamanhos

de santas para customizar, Simone varia seu preço entre R$ 30 e R$ 220.

“Certos pedidos eu não aceito, ou pela dificuldade em fazê-los ou porque sei que não vai ficar bom. Procuro orientar os clientes. Faço isso mais pela satisfação do que pelo dinheiro”.

A técnica usada por ela é a colagem e decupagem de pa-pel sobre as imagens. “Todo mundo pensa que é pintura”.

As imagens mais pedidas para Simone Chagas são a Santa Rita, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora Aparecida.

“As pessoas geralmente querem uma customização diferente das imagens tra-dicionais e muitas vezes, até por verem as prontas atra-vés de fotos, se surpreendem com o resultado”.

Os preços das peças de rou-pa em crochê de Raquel va-riam entre R$ 180 e R$ 800. “Depende muito do tamanho e das cores. As que mais saem são as saias longas coloridas e saias mãe-filha (iguais)”.

“Gosto muito das reações

das pessoas, mas o que me levou a estar nesse ramo é a fabricação das peças. É um tempo que eu desligo da in-ternet, do celular e dos pro-blemas. É terapêutico”, co-menta Raquel.

Mesmo usando o Instagram para divulgar suas peças, as irmãs Simone e Raquel recebem suas encomendas através de outra rede social: o Whatsapp. Ambas desta-caram a facilidade de usar essas mídias sociais. “Práti-co e cômodo. O aparelho de celular para acessá-las está sempre à mão. Além disso, o Instagram é menos poluído que o Facebook”, completa Raquel. (T.M. e C.A.)

ADAILSON CALHEIROS

Simone Chagas usa a técnica de colagem e decupagem de papel para customizar as peças que comercializa pela internet, através do Instagram e do Whatsapp; ela diz que trabalho é terapêutico

BRASIL

Faturamento com e-commerce chega a R$ 39 bilhões

O Brasil está entre os países que registram as maiores taxas de cresci-mento em e-commerce no mundo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento com o e--commerce em 2012 no país foi de R$ 222,5 bi-lhões. O número repre-sentou um crescimento de mais de 20% em rela-ção ao ano de 2011, quan-do o faturamento anual foi de R$ 18,7 bilhões.

Já em 2013, o cresci-mento foi de 29%, com um faturamento de R$ 31 bilhões. Para 2014, a pre-visão é de que o valor com as vendas na internet atinja R$ 39 bilhões. O

crescimento previsto é de 26% em relação a 2013.

De acordo com a AB-Comm, o aumento do fa-turamento foi impulsio-nado pela entrada de 10 milhões de novos consu-midores de e-commerce no Brasil.

Apesar de grandes em-presas estarem presentes na internet com enor-mes portais de vendas, a grande fatia responsável por este crescimento es-pantoso são as pequenas e médias lojas virtuais. Estudos apontam que existe muito espaço para o desenvolvimento do e--commerce no Brasil se compararmos com a média mundial. (T.M. e C.A.)

ACERVO PESSOAL

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 CIDADES 11MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

PASSATEMPO

Hobby de irmãs se torna empreendimento no Instagram

Hoje em dia quase to-dos têm um aparelho de telefonia móvel

com acesso à internet. Nele é possível usar todas as redes sociais que quiser. O mundo está, virtualmente, na pal-ma da mão. Sendo assim, porque não vender, comprar ou alugar pela internet?

Foi pensando nisso que as irmãs Simone e Raquel Cha-gas transformaram seu ho-bby em negócio: customizar imagens sacras e produzir roupas em crochê e vendê--las na internet. Com suas peças sendo exclusivamente divulgadas pelo Instagram.

“A mãe de uma amiga mi-nha viu uma santa customi-zada e me pediu para fazer 50 cópias. Logo a propa-ganda boca a boca começou e hoje nem consigo juntar estoque. Vendo tudo rapidi-

nho”, comenta Simone.Simone Chagas diz que

logo que seu passatempo se tornou um negócio ela só vendia para fora de Maceió, mas de um ano para cá, as encomendas locais não pa-ram de chegar. “Cheguei a vender para os Estados Unidos, para brasileiros que moram lá”.

Já Raquel aprendeu a fa-zer peças em crochê aos 12 anos de idade. Mas só em 2013 começou a transfor-mar seu passatempo em ne-gócio.

“Fiz uma vez alguns enxo-vais para crianças em uma ação de caridade. Postei no Instagram e logo começa-ram a perguntar se eu não fazia por encomenda”. Ela, assim como a irmã, já ven-deu suas peças para outros estados.

Simone afirma não pre-tender montar uma loja, apesar de já ter fornecido peças para algumas pessoas revenderem. Como só custo-miza as imagens sacras por encomenda, o Instagram se demonstra uma ferramen-ta bastante útil para o em-preendimento.

“É muito mais prático e cômodo. Depois que termino uma peça, publico a foto. As-sim vou divulgando o traba-lho e vendendo”.

Porém, Raquel já cogita a possibilidade de ter um lo-cal fixo para comercializar as peças que produz, tanto que já está dando início a uma cooperativa.

“Não pretendo montar uma loja, mas sim um ate-liê para eu atender minhas clientes com hora marcada”, ressalta. (T.M. e C.A.)

O sonho empreendedor realizado na internetAlagoana cria a própria marca e faz sucesso vendendo moda fitness para o mundoTHAYANNE MAGALHÃESREPÓRTER

CARLOS AMARALCOLABORADOR

Carolina Moreia passava por um divórcio turbulento e tinha engorda-

do 20 quilos quando criou uma conta no Instagram. Na época ela estava sem emprego e decidiu usar a rede social para postar a sua batalha para perder peso e receber incentivo dos seus novos amigos virtuais.

“Conheci pessoas de Norte a Sul do Brasil que sempre me incentivavam com dieta e exercícios físicos para emagrecer. Foi quando uma das se-guidoras perguntou se eu estava vendendo uma das roupas de malha que eu usava em uma das fotos. Eu senti no coração que aquilo era um sinal. Eu já mexia com vendas desde os 16 anos, mas minha família tinha medo que eu tivesse algum prejuízo financeiro, e nunca levei meus planos de me tornar empreendedora adiante. Mas nesse dia, além da seguidora, outras deze-nas de mulheres queriam comprar minha roupa. Contei para o meu mari-

do e ele me apoiou com o projeto que eu tinha em mente”, conta a empreen-dedora de 33 anos.

Naquele mesmo dia – já era noite – Carol foi até a fábrica onde havia comprado a roupa de aca-demia e comprou mais 100 peças. Em menos de 24 horas estava tudo ven-dido.

“Eu já queria montar um negócio na internet. Mas meu marido não apoiava pelo mesmo re-ceio da minha família. Depois daquele dia ele re-solveu me apoiar e acre-ditar no meu sonho. Foi então que tudo começou”, lembra.

Carol hoje é uma Mi-croempreendedora In-dividual (MEI), que se define em uma pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresá-rio.

“Em 2013 criei minha própria marca. Com meu faturamento consigo pagar todas as minhas contas e ajudo meu marido com as despesas de casa e dos meus dois filhos. Além dis-so, movimento meu capital no crescimento e inves-timento da minha micro empresa”.

A microempreendedora conta que hoje tem clientes

em todo o Brasil e no ex-terior.

“Já vendi até para clientes no Japão e tenho uma cliente fiel no Para-guai. Não existem frontei-ras para esse tipo de em-preendimento. O cliente compra e quando recebe o produto ainda divulga com amor a minha marca”, co-memora.

A microempreendedora aconselha a quem pensa em entrar no ramo, que em primeiro lugar acredite no seu sonho.

“É preciso arriscar e acreditar no seu produto, na sua ideia, acreditar em você mesmo e no seu po-tencial. Precisa de muita paciência, sabedoria, cria-tividade e coragem. Mui-tos morrem na praia, por isso é preciso ser forte e não desistir”.

Carol hoje se considera uma mulher realizada por tudo o que conquistou .

“Estou realizada pelas minhas conquistas, fruto do meu suor, trabalho e muita dedicação. Desde cedo me interessei pela pa-lavrinha ‘empreendedoris-mo’ pois ouvia meu tio, que foi presidente do Sebrae Nacional, falar muito nis-so. O que as pessoas preci-sam é de coragem para ar-riscar e acreditar que pode dar certo”.

REPRODUÇÃO

Micro empresa começou com postagens no Instragram sobre batalha para perder peso

ACERVO PESSOAL

Carol conta que tem clientes em todo Brasil e no exterior: ‘Já vendi até para o Japão’ Mercadorias comercializadas na internet podem ser enviadas para todas as partes do mundo; alagoana que vende roupas para usar em academia envia os produtos da sua marca para outros países

ADAILSON CALHEIROS

Raquel aprendeu a fazer as peças de crochê comercializadas na internet aos 12 anos

‘Dificuldade é conseguir material para produzir’Raquel Chagas precisa encomendar produtos de São Paulo para customizar

O tempo usado para a produção de suas peças – santas e as roupas em crochê –

variam de acordo com o pedi-do. Simone diz que o tempo médio gasto para customizar uma imagem sacra é de qua-tro horas. Raquel conta que a confecção de suas peças de roupa pode chegar a quatro dias. “Até mais, depende da peça”, explica.

Contudo, Simone Chagas lamenta a dificuldade em conseguir o material que pre-cisa em Maceió. Ela compra quase tudo em outros esta-dos, como São Paulo e Minas Gerais.

“E olhe que eu não mon-

to as imagens, já as compro prontas. Apenas decoro”.

Sua irmã, porém, não en-frenta esse problema de ma-téria-prima em Maceió.

PREÇOS E VENDASCom diferentes tamanhos

de santas para customizar, Simone varia seu preço entre R$ 30 e R$ 220.

“Certos pedidos eu não aceito, ou pela dificuldade em fazê-los ou porque sei que não vai ficar bom. Procuro orientar os clientes. Faço isso mais pela satisfação do que pelo dinheiro”.

A técnica usada por ela é a colagem e decupagem de pa-pel sobre as imagens. “Todo mundo pensa que é pintura”.

As imagens mais pedidas para Simone Chagas são a Santa Rita, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora Aparecida.

“As pessoas geralmente querem uma customização diferente das imagens tra-dicionais e muitas vezes, até por verem as prontas atra-vés de fotos, se surpreendem com o resultado”.

Os preços das peças de rou-pa em crochê de Raquel va-riam entre R$ 180 e R$ 800. “Depende muito do tamanho e das cores. As que mais saem são as saias longas coloridas e saias mãe-filha (iguais)”.

“Gosto muito das reações

das pessoas, mas o que me levou a estar nesse ramo é a fabricação das peças. É um tempo que eu desligo da in-ternet, do celular e dos pro-blemas. É terapêutico”, co-menta Raquel.

Mesmo usando o Instagram para divulgar suas peças, as irmãs Simone e Raquel recebem suas encomendas através de outra rede social: o Whatsapp. Ambas desta-caram a facilidade de usar essas mídias sociais. “Práti-co e cômodo. O aparelho de celular para acessá-las está sempre à mão. Além disso, o Instagram é menos poluído que o Facebook”, completa Raquel. (T.M. e C.A.)

ADAILSON CALHEIROS

Simone Chagas usa a técnica de colagem e decupagem de papel para customizar as peças que comercializa pela internet, através do Instagram e do Whatsapp; ela diz que trabalho é terapêutico

BRASIL

Faturamento com e-commerce chega a R$ 39 bilhões

O Brasil está entre os países que registram as maiores taxas de cresci-mento em e-commerce no mundo. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento com o e--commerce em 2012 no país foi de R$ 222,5 bi-lhões. O número repre-sentou um crescimento de mais de 20% em rela-ção ao ano de 2011, quan-do o faturamento anual foi de R$ 18,7 bilhões.

Já em 2013, o cresci-mento foi de 29%, com um faturamento de R$ 31 bilhões. Para 2014, a pre-visão é de que o valor com as vendas na internet atinja R$ 39 bilhões. O

crescimento previsto é de 26% em relação a 2013.

De acordo com a AB-Comm, o aumento do fa-turamento foi impulsio-nado pela entrada de 10 milhões de novos consu-midores de e-commerce no Brasil.

Apesar de grandes em-presas estarem presentes na internet com enor-mes portais de vendas, a grande fatia responsável por este crescimento es-pantoso são as pequenas e médias lojas virtuais. Estudos apontam que existe muito espaço para o desenvolvimento do e--commerce no Brasil se compararmos com a média mundial. (T.M. e C.A.)

ACERVO PESSOAL

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014PUBLICIDADE12 TRIBUNAINDEPENDENTE

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Mais dignidade e qualidade de vidaEm 2014, 16 empreendimentos foram incluídos na política municipal de economia solidária e atendeu 140 famílias na capital

Mônica Tojal teve sua vida transformada graças à economia

solidária. Com o incentivo da Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semta-bes), Mônica é uma das cen-tenas de pessoas beneficiadas com a ampliação e qualificação dos espaços de comercializa-ção, investimento em profis-sionalização e viabilização de parcerias para o fortalecimen-to da atividade, gerando em-prego e renda para centenas de famílias.

Depois de ficar desempre-gada, e com dificuldade para encontrar um emprego formal, ela encontrou no artesanato a chance de melhorar de vida. Junto com a irmã, Márcia, e alguns amigos, montou o gru-po Somando Talentos, divi-dindo-se entre a produção de salgados e de artesanato para garantir uma renda própria.

Ao mesmo tempo, passou a participar mais de ações do segmento de economia solidá-ria e conheceu o projeto Mun-daú, desenvolvido pela ONG Visão Mundial. Logo em se-

guida, integrou o projeto Eco-nomia Solidária, desenvolvido pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semta-bes), que tem como objetivo incentivar a geração de renda e viabilizar melhores condi-ções de vida a milhares de ma-ceioenses.

“Por meio das oficinas e das missões realizadas den-tro do projeto, pude conhecer a economia solidária e perce-bi que eu já fazia sem saber. Foi aí que minha vida mudou. Hoje me mantenho com a arte que produzo”, destacou Môni-ca Tojal.

A transformação na vida das pessoas que trabalham com economia solidária é nítida e só em 2014, 16 em-preendimentos foram incluí-dos na política municipal de economia solidária, levando a Semtabes a trabalhar com 70 grupos em toda a capital. Com isso, 140 famílias que não ti-nham renda passaram a ter renda média de um salário mí-nimo por mês e conquistaram mais dignidade, melhorando a autoestima e a qualidade de vida.

Pra quê proteção melhor? Meados da década de 40. Eu não era nem nascido quando o finado Dely Ferreira da Silva andarejava pelo Sertão vestimentado de guarda civil estadual. Nessa época, ele já se enfronhava no barato da peritagem. Dely só não fez o levantamento de local da matança de Angicos porque a circunscrição era outra. Pertencia ao estado de Sergipe. Dely foi testemunha de muitos casos ocorridos no território alagoano. Inclusive, do que narramos a seguir. Designado pelo secretário do Interior para servir na regional de polícia do Sertão, baseada em Santana do Ipenama, encontrava-se Dely Ferreira, então, aboletado numa cadeira de vime instalada na varanda da vistosa e confortável residência do saudoso e respeitável José Lucena Maranhão, à época major da Polícia Militar de Alagoas, trocando idéias com o sobredito, quando surgiu inesperadamente no recinto, o cidadão Abdon Marques, delegado municipal de polícia, que saudou a dupla, com ar de preocupação: - Boa tarde, seu major... boa tarde, seu Dely! - Boa tarde! – responderam os cumprimentados Major Lucena Maranhão, que era o delegado regional e, portanto, superior hierárquico do recém-chegado, perguntou, logo a seguir: - Algum problema, Abdon? - Estou vindo aqui, major, para lhe comunicar um fato... - Pois pode comunicar, Abdon. – atalhou o militar. - É o seguinte... está preso lá na delegacia, um cabra chamado Manuel de Didó, que se diz compadre do senhor... - E o que ele fez, Abdon? - Arruaça, major. Esse tal andou criando caso em dois bares aqui da cidade. Foi expulso do primeiro e correu pro segundo, onde acabou quebrando garrafas, cadeiras e mesas. Achou pouco, ainda deu um tabefe na cara de um anão. O jeito foi metê-lo no xilindró! - Pois fez muito bem! Agora, me faça um favor... - Pois não, major. - Pegue esse cabra, dê-lhe um bom esbregue e depois me mande ele aqui, que eu quero completar o serviço! - Era isso mesmo o que eu estava pretendendo fazer, major. O delegado Abdon Marques girou nos calcanhares e saiu puxando mais de mil por hora. Não demorou nem vinte minutos, eis que riscou na porta de Lucena Maranhão o infrator Manuel de Didó, que não teve o direito e nem tempo de abrir a boca para dizer qualquer coisa. O temido major Lucena chamou na grande: - Cabra, você anda mijando fora do caco e eu não admito isso! Preste bem atenção no que eu vou lhe dizer: se você não andar direito não terá mais a minha proteção! Ousadamente, ele respondeu: - Mas cumpade Lucena, eu andando dereito num careço da sua proteção! Voltou pro xadrez, onde ficou vendo o sol quadrado por mais de três meses.

Mal comparando... Idos de 1969. Quando a zona do meretrício do Jaraguá foi transferida para o Canaã, por decisão do então secretário de Segurança Pública Adauto Gomes Barbosa, muitas das prostitutas que ali viviam preferiram batalhar a vida noutro pedaço bem mais promissor. Recife, por exemplo. Essas não acreditavam que a zona do Canaã prosperasse. Na leva para a capital pernambucana, incluiu-se a meretriz conhecida por Creuza, embora seu nome de batismo fosse Maria Quitéria Benedito. No Recife, a princípo, a calejada profissional do sexo passou a viver mais modestamente do que quando morava em Maceió. Depois de pelejar durante meses na vizinha capital, Creuza encontrou-se cas-ualmente, na rua, com o vendedor José Porciúncula, o Zequito, antigo frequen-tador dos lupanares da Sá e Albuquerque e dos bordéis do Duque de Caxias e cujo aspecto não era dos melhores. Na época das vacas gordas, Zequito foi um quebrador de galhos das putas, emprestando dinheiro a essas sem cobrar um tostão de juros. Creuza era uma de suas freguesas mais constantes. Confiado nisso, Zequito se abriu com ela: - Estou numa pior, minha amiga! Vim pra cá, pra tentar melhorar de vida, mas está dando tudo errado. Não tenho nem onde morar, acredita? E a mundana, fria e indiferente: - Acredito. - Será que eu podia passar alguns dias na sua casa, enquanto arrumo um lugar pra morar? - Olha, Zequito, não vai dar não. Eu moro num buraco muito pequeno e escuro. – esquivou-se mariposa. - Não tem importância. É provisório. – insistiu o Zequito. - Além de escuro, o local é mal cheiroso... - Não faz mal. É melhor do que na rua. - É bastante sujo, também. - Que é que tem? Eu não posso escolher, né? - Ah, venta demais, lá! E venta forte! Nesse ponto Zequito se mancou: Peraí, Creuza... Se é um buraco escuro, fedido e cheio de vento, então você não mora num quarto. Você mora num cu!

Pacto cumprido , com um detalhe! Sertanejos da gema, Aldegundes Procópio e Sertório Algaroba nasceram no mesmo dia, em camas distintas, naturalmente. Batizaram-se na mesma igreja e estudaram na mesmíssima escola. Da infância à velhice sempre seguiram bons amigos. Quando jovens, Aldegundes e Sertório contraíram núpcias com duas gêmeas. Para completar, viraram compadres. Certa noite, numa festa de São João, Aldegundes Procópio e Sertório Alga-roba fizeram um pacto: guardariam até a morte uma garrafa de vinho que haviam comprado na feira de Paulo Afonso, na Bahia. Era bebida fina, da melhor safra do Rio Grande do Sul. - Quem sobreviver de nós dois, vai até a catacumba do outro e despeja o vinho todinho... – propôs Aldegundes. - Quer dizer que o vinho num é pra beber de jeito nenhum? – indagou Sertório. - Nem pra remédio! Esse vinho, meu compadre, vai selar a nossa amizade até o fim, tá me compreendendo? - Se tô? Ora, se tô! Os amigos beberam outros vinhos e outras bebidas mais, mas aquele vinho do Rio Grande nem pensar! Anos e anos se passaram e os amigos e compadres estavam completando 90 anos de idade quando, na missa de ação de graças de ambos, aconteceu a tragédia: o velho Aldegundes esticou as canelas, de tanta emoção. Infarto. No dia seguinte ao do enterro, seu Sertório retirou da estante instalada num armazém que ambos possuíam, uma garrafa empoeirada de vinho, naquela data completando, coincidente e justamente, 100 anos de fabricado. Feito isso, saiu cabisbaixo pro cemitério. Anoiteceu e nada de seu Sertório voltar pra casa. O dia escureceu, a chuva ameaçou desabar e ele... nada! Muito preocupada, dona Sebastiana, sua esposa, que era 15 anos mais nova que ele, decidiu deslocar-se até o cemitério, para conferir o que estava acon-tecendo por lá. Aí, flagrou o marido em situação inusitada: - Mas que safado é você, hein, Sertório? - Safado por que, mulher? - Em vez de cumprir a promessa que fez ao seu melhor amigo, você tá mija-ndo na sepultura do infeliz! E o velho: - Cala a tua boca, que tu num sabe de nada! No pacto, ninguém falou que o vinho não podia passar pelos meus rins, primeiro!

Festa no interior

Neste domingo, 14, o governador Teo-tonio Vilela Filho estará no município de Campo Alegre, para a inauguração

da rodovia AL-105. A rodovia liga a cidade de Campo Alegre até a BR-101.A nova rodovia conta com 19 quilômetros e recebe o nome do empresário Everaldo Tenório Lins e também já ficou conhecida como “Caminhos da Integração”. A realização dessa importante obra facilitou a locomoção

dos moradores do distrito de Luziápolis até a sede do município, além de beneficiar o escoamento da produção local de cana-de-açúcar. A inauguração da rodovia acontece as 13h30h.

LuziápolisAs obras foram executadas pelo Departamento de Estradas de Roda-gem de Alagoas (DER/AL). A nova rodovia foi construída com recursos do tesouro nacional e contrapartida do governo do estado totalizando o montante de R$ 25 milhões.

Nepotismo na CanoaA informação está no site arapiraquense 7segundos: Margarete Melo (esposa e secretária de Assistência Social); Aldair Melo (filho e diretor de Previdência); Aldo Melo (filho e secretário de Administração); Aliana Melo (filha e chefe de Gabinete); Tácio Andrade (genro e secretário de Transportes); Maria Inez Lira (cunhada e secretária de Finanças); Kelly Melo (nora e diretora de Programas Sociais); e Hélida Lira (nora e diretora da secretaria de Assistência Social).A lista acima é de parentes do prefeito de Lagoa da Canoa, Álvaro Melo, (PMDB), que integram o primeiro escalão da cidade que possui pouco mais de 20 mil habitantes. A nomeação da esposa, três filhos, uma cunhada, um genro e duas noras para secretarias de Lagoa da Canoa, no Agreste alagoano, é legal, de acordo com o procurador-geral da cidade, Francisco Ribeiro.

Outro lado“Há acórdão do Superior Tribunal Federal (STF), em Brasília, que ampa-ra a decisão do prefeito aqui em Lagoa da Canoa. É legal e não existe nada que vá de encontro à lei”, declarou o procurador Francisco Ribeiro, que também exerce o cargo por confiança do prefeito Álvaro Melo. Pro-curado pela reportagem, o prefeito não atendeu às ligações.

Nomeou parentesQuestionado sobre a moralidade da nomeação de oito parentes do prefeito no primeiro escalão de Lagoa da Canoa, o procurador Francis-co Ribeiro voltou a invocar a legalidade da ação de Álvaro Melo para justificar a atitude.“Além do STF, o Juízo da Comarca de Feira Grande também julgou o caso e, baseado no que diz o Tribunal em Brasília, avaliou a legalidade. Então não há que se falar em imoralidade porque estamos amparados pelo que é legal, não imoral”, reiterou Francisco Ribeiro.

“Confiança”O procurador também lembrou que a legislação prevê os cargos de con-fiança, em comissão, argumento utilizado pelo prefeito Álvaro Melo para empregar oito de seus familiares na prefeitura de Lagoa da Canoa.“O nome já diz, é cargo de comissão, de confiança, direito que qualquer gestor tem para empregar as pessoas que são próximas e em quem ele pode depositar a segurança no trabalho”, disse o procurador.

VencimentosPerguntado sobre quanto ganha um secretário em Lagoa da Canoa, Francisco Ribeiro disse que a legislação fiscal garante o sigilo dos ven-cimentos. Com base nisso, ele também não topou dizer quanto recebe para ser procurador-geral na cidade.

Ministério PúblicoPor telefone, o portal 7segundos manteve contato com o promotor público de Arapiraca, Saulo Ventura, que também responde por Lagoa da Canoa. Por intermédio da assessoria de comunicação do Ministério Público de Alagoas (MP), Saulo Ventura afirmou que não tinha conheci-mento, até o momento, da situação em Lagoa da Canoa.O promotor disse que só pode se posicionar depois que for oficialmente informado por documento protocolado no MP ou através de denúncia-crime, que poderia ser uma reportagem como esta do 7segundos.

Maragogi Os Lancheiros de Maragogi, que fazem o acesso às piscinas naturais de Maragogi terão novas vagas. A decisão foi aprovada pelo Institu-to Chico Mendes (ICMbio), após gestões feitas pelo senador Renan Calheiros.Renan ficou muito feliz com a decisão tomada pelo ICM por considerar justo o pleito dos lancheiros, liderado pelo Presidente da Associação das Lanchas de Maragogi, Sr. Mércio. Com o aumento das vagas mais lancheiros terão condições de trabalho e proporcionará maior facilidade de atendimento aos turistas.

Pão de AçúcarA Prefeitura Municipal de Pão de Açúcar por meio da Secretaria Mu-nicipal de Saúde está realizando Oficinas de Estratégias Amamenta e Alimenta Brasil, nos dias 10, 11,12 e 18 deste mês, na sala de reunião da Unidade Mista Doutor Djalma Gonçalves dos Anjos, com quatro horas de duração/dia, no horário de 08h às 12h.

... Segundo a assistente social do NASF/PSE, Adriana Souza Correia, o objetivo das oficinas é orientar os profissionais que atuam no Programa Saúde da Família, isto é, médicos, enfermeiros, técnicos em enferma-gem e agentes comunitários de saúde das UBS (unidades básicas de saúde), sobre a abordagem do aleitamento materno e a aplicação da alimentação complementar saudável para menores de dois anos.

... Dispondo de som mecânico, o Clube do Servidor Municipal vem sen-do uma grande opção de lazer nos finais de semana para os trabalhado-res da Prefeitura de Arapiraca, que têm livre acesso ao local, desde que façam a carteirinha, gratuitamente cedida pela Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas, Patrimônio e Documentos.

... O Clube do Servidor, que fica às margens da rodovia AL-110, oferece aos seus associados, uma ampla estrutura com ginásio, quadras es-portivas, parque aquático, áreas de lazer e convívio social, entre outros atrativos.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

PRODUTOS

Parcerias viabilizam mais espaços de comercialização

Os grupos comercializam seus produtos na Praça do Centenário e na Rua Fecha-da da Ponta Verde, aos do-mingos; de segunda a sába-do, no Mercado do Jaraguá, e em outras ações pontuais, como os centros comerciais Maceió Shopping e Parque Shopping, onde foi inaugura-do, no último dia 9, o espaço de exposições Eu Amo Ma-ceió.

As vendas no local se-rão estendidas até março de 2015. O ambiente montado tem 300 metros quadrados e reunirá 2.500 criações de 470 artesãos, com preços a partir de R$ 5,00 produzidas por 20 dos 70 grupos de Economia Solidária assistidos pela Se-mtabes.

A exposição Eu Amo Ma-ceió é fruto da parceria entre

a Prefeitura e o Parque Sho-pping, contando ainda com outros parceiros, como Fede-ração das Indústrias, Sebrae, Associação Comercial de Maceió, Braskem, APL Mó-veis, Fundação Municipal de Apoio à Cultura e secretarias municipais e estaduais, en-tre outros.

Para o prefeito Rui Pal-meira, as parcerias são fun-damentais para viabilizar espaços qualificados de co-mercialização. “A produção da economia solidária de Ma-ceió é grande, mas ainda fal-tam espaços para a divulga-ção do trabalho dos artesãos. Esta exposição é fruto dos esforços da gestão e de par-cerias firmadas para incenti-var a produção de qualidade que poderá ser encontrada no Espaço”, disse Rui.

CIDADES 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014PUBLICIDADE14 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE 15 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014PUBLICIDADE14 TRIBUNAINDEPENDENTE PUBLICIDADE 15 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014PUBLICIDADE16 TRIBUNAINDEPENDENTE

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 ECONOMIA 17 TRIBUNAINDEPENDENTE

Brasileiro gasta R$ 104 por mês com celularMédia supera gasto mensal com itens como acessórios e produtos de beleza

Uma pesquisa inédita encomendada pelo Serviço de Proteção

ao Crédito (SPC Brasil) e pelo portal de Educação Financeira Meu Bolso Feliz revela que 87% das pessoas que usam celu-lar e acessam a internet consideram estes serviços necessários no dia a dia. E mais: o gasto médio men-sal com a conta de celular e de internet já chega a R$ 104 por mês (nas clas-ses A e B esta média sobe para R$ 115 e cai para R$ 98 nas classes C, D e E, o que mostra inclusive que o valor gasto por eles é bem próximo ao da classe A e B).

O estudo captou o com-portamento de compra das famílias brasileiras e mapeou quais produtos ou serviços são considerados necessários, supérfluos ou

sonhos de consumo para o dia a dia delas.

Foi perguntado a um grupo de 620 pessoas onde se concentravam as maiores despesas, ou seja, com o que as famílias mais gastavam durante este período. E o que cha-mou mesmo a atenção dos pesquisadores foi o gasto médio mensal de R$ 104 com a conta de celular ― o que pode representar uma quantia muito signi-ficativa no orçamento de uma família brasileira. De acordo com o estudo, esta média supera o gasto mensal do brasileiro com itens como acessórios (R$ 71), shows, teatro e cine-ma (R$ 96) e produtos de beleza (R$ 82).

Na visão da economis-ta-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, nos úl-timos anos, o celular e a

internet se converteram em mecanismos de inte-ração online e de busca e compartilhamento de in-formações. “De modo ge-ral, são cada vez mais im-prescindíveis no trabalho e no dia a dia das pessoas. É fundamental manter-se conectado, mas o consumi-dor precisa pesquisar bem e escolher o plano que me-lhor caiba no próprio bol-so”, explica Kawauti.

Entre os itens consi-derados como necessários para a família brasileira, os de maiores gastos em 2014 foram concentrados na compra de roupas, cita-da por metade dos consu-midores, na conta de celu-lar e de internet (30%) e na compra de calçados (30%). Já os maiores gastos clas-sificados como supérfluos foram concentrados na aquisição de acessórios de

moda (20%), na ida a res-taurantes chiques (17%) e na ida a restaurantes aos quais os entrevistados vão com amigos e familiares no dia a dia (17%). Quanto aos sonhos de consumo, os mais citados pelos entre-vistados são as viagens turísticas nacionais (30%), as viagens de fim de sema-na (19%) e os eletroeletrô-nicos (15%). Confia a lista completa aqui.

GASTO MAIORA pesquisa mostra que

as prioridades de gastos são diferentes, dependen-do do perfil socioeconômico de cada entrevistado. Por exemplo: os pertencentes às classes A e B costumam gastar mais com lazer e produtos mais caros como viagens nacionais (42%, contra 17% na classe C, D e E) e carros (29%, contra 10% nas classes C, D e E).Celular e a internet se tornam cada dia mais indispensáveis

57% dos consumidores das classes A e B que consomem o item carro julgam este bem como um gasto necessário para a família

CONSUMO

Carro é gasto necessário para uns, sonho para outros

“De modo semelhante, enquanto 57% dos consu-midores das classes A e B que consomem o item car-ro julgam este bem como um gasto necessário, 39% dos pertencentes às clas-ses C, D e E afirmam que o carro se trata de um so-nho de consumo”, exempli-fica Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil.

Além disso, são con-siderados um sonho de consumo para os consu-midores das classes C, D e E as viagens turísticas nacionais, citadas por 44% da amostra, e a compra de eletroeletrônicos, citada por 22% da amostra.

Por outro lado, os en-trevistados das classes C, D e E concentram seus gastos em itens de menor valor como calçados (42%, contra 17% nas classes A e B) e brinquedos (17%, con-tra 4% nas classes A e B).

Compras pela internetA pesquisa também

mapeou os locais de com-pra preferidos do consumi-dor da capital. De acordo

com o estudo, o brasileiro já se sente bastante con-fortável para fazer com-pras pela internet: 60% das compras dos respon-dentes que mais gasta-ram em viagens turísticas nacionais em 2014, por exemplo, já são adquiri-das virtualmente ― contra 13% nas lojas de rua.

COMPRAS PELA WEBPara os que compram

eletroeletrônicos, 44% do volume total já são com-prados pela web ― contra 34% em lojas de shopping.

Por outro lado, conside-rando a categoria vestuá-rio, a preferência do bra-sileiro ainda é pelas lojas físicas: 38% preferem as lojas de shopping, outros 38% as lojas de rua e so-mente 13% preferem com-prar roupas pela internet.

“É natural a predileção pela compra física, já que o consumidor pode expe-rimentar as peças”, com-plementa Flávio Borges, gerente financeiro do SPC Brasil.

NEGÓCIOS 19MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014NEGÓCIOS18 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Empresa italiana vai gerar 5 mil empregos Peças de couro de Alagoas vão a ParisSão vagas em Alagoas, especialmente para mais jovens que terão oportunidade de atuar na empresa São alças para bolsas produzidas por artesãs alagoanas de Batalha que podem compor coleção francesa

A multinacional ita-liana AlmavivA do Brasil, uma das

principais empresas do seg-mento de telemarketing, inaugurou sua terceira uni-dade em Maceió, localizada no bairro do Tabuleiro dos Martins e com um inves-timento de R$ 40 milhões.

O empreendimento vai gerar 5.000 empregos di-retos, especialmente para jovens da região entre 18 e 22 anos. Nos seus outros dois sites operacionais de Maceió, a AlmavivA em-prega 800 profissionais.

“A AlmavivA é uma po-derosa multinacional de origem italiana que demons-trou confiança no Estado. Confiança nas instituições e no potencial de desenvol-vimento de Alagoas. Possuí-mos uma mão de obra pre-parada e qualificada e uma logística muito interessante porque ficamos no centro do Nordeste, com isso temos um poder de comunicação por igual com o Norte e Nor-deste. Fator que nos ajuda a atrair muito empreendi-mentos”, explicou o gover-nador, ao inaugurar a em-presa, dando continuidade às atividades de desenvolvi-mento econômico do Estado.

Segundo o governador, geração de emprego é prio-ridade. “Hoje 2.200 pes-soas já estão trabalhando aqui e a maioria delas é o primeiro emprego.Oportu-nidade para amadurecer e se tornar independente. Acredito que com emprego a pessoa já resolve metade dos seus problemas”, afir-

Depois de tornar o artesa-nato alagoano conhecido mundialmente, com a

encomenda de cem bolsas de fi-bra de taboa oriundas do muni-cípio de Feliz Deserto, o empre-sário francês Julien Grandiére volta a Alagoas para selecionar outras peças do Estado. Desta vez, o trabalho das sertanejas de Batalha será avaliado ao lon-go da semana, para integrar a nova coleção da empresa Muuñ Paris, com a produção de alças de couro para bolsas.

Inicialmente, as peças pre-cisam estar inseridas dentro do padrão exigido pela empresa, que incluem, dentre outros cri-térios, o acabamento e a quali-dade do material. Uma vez esco-lhidas, elas serão levadas para França, onde passarão por um novo processo de aprovação, po-dendo ser também vendidas nas feiras brasileiras promovidas no país. A intenção é visitar outros municípios alagoanos, com a in-clusão de novos materiais.

“A iniciativa tem garantido maior autonomia de mercado e inserção produtiva do artesana-to local, na medida em que des-perta a curiosidade e o reconhe-

cimento de outros países, além de gerar novos espaços de negó-cios aos profissionais”, destacou a secretária de estado do Plane-jamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana.

Para a diretora de Design e Artesanato da Seplande, Dyslene Teles, os resultados refletem a qualidade do arte-sanato produzido em Alagoas. “Nós temos avançado muito no que diz respeito à inserção da produção alagoana em outras regiões. Participar de seleções como essa, em que os artesãos precisam seguir determinados padrões, acaba valorizando sua produção, já que passam a ter qualidade ao nível europeu”, avalia.

No inicio de 2014, o traba-lho conjunto da Secretaria do Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e das artesãs ala-goanas despertou a curiosidade do empresário francês Julien Grandiére. Desde então, o sócio proprietário da empresa Muuñ Paris decidiu vir até Alagoas para ver de perto o processo de confecção de algumas regiões do Estado.

Empresa AlmavivA já emprega 3000 jovens entre 18 e 22 anos e está consolidada no mercado de Call Centers em telemarketing, realização de pesquisas e outros serviços

MAIS CARO

Prato preferido do brasileiro pesa no bolso

Arroz, feijão, bife e batata frita. A combinação predi-leta do brasileiro ficou mais cara, segundo pesquisa feita pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), com base em dados do Índice de Preços dos Supermercados (IPS/Apas), de novembro.

Conforme o levantamen-to, a maior alta foi encon-trada no preço da batata, que subiu 60,02%. As carnes também ficaram mais caras em novembro: bife alcatra (5,56%), contrafilé (5,85%) e coxão-mole (0,80%). Na mes-ma linha, o preço do arroz e do feijão também subiram 2,65% e 1,36%, respectiva-mente.

A elevação nos preços, segundo o gerente do de-partamento de Economia e Pesquisa da Apas, Rodrigo Mariano, traz impacto direto ao poder de compra dos bra-sileiros.

“A alta nos itens de pri-meira necessidade, que fa-zem parte da cesta básica da maior parcela da população, impacta de maneira mais ex-pressiva as classes de renda mais baixa” disse.

Segundo ele, a população de renda mais baixa investe cerca de 30% do salário na compra de alimentos e be-bidas. Já para a média dos brasileiros, os alimentos re-presentam, em média, 20% da cesta de compras.

MAGAZINE LUIZA

Choro e tenho chilique no trabalho, diz Luiza TrajanoSer sensível e expor senti-

mentos não impede nenhuma mulher de buscar o topo. Ter filhos, muito menos. Para Luiza Helena Trajano, 64, presiden-te do Magazine Luiza, vários tabus se colocam no caminho das mulheres empreendedoras, mas é preciso superá-los. Dona de uma rede de 744 lojas no

Brasil, ela emprega 24 mil fun-cionários. Em 2013, a empresa faturou R$ 9,7 bilhões.

“Na empresa, eu choro, te-nho chilique, sigo minha intui-ção. Não quero ser masculina. Às vezes, meus diretores não entendem algumas das minhas decisões, mas eu os convenço e sigo minha intuição, que não

falha.”Trajano, que é referência

em empreendedorismo, espe-cialmente para mulheres, falou a uma plateia de 440 mulheres durante o Fórum Empreende-doras, realizado pela Rede Mu-lher Empreendedora, em São Paulo, na quarta-feira (3). Os principais assuntos foram ges-

tão, liderança, características femininas e equilíbrio entre ne-gócios e família.

Segundo ela, ter filhos tam-bém não deve ser obstáculo para a veia empreendedora. Filhos são exímios em cutucar as feridas de culpa da mãe, diz. “Não se apegue a essa culpa. O importante é se conhecer, saber

onde quer chegar e estar dispos-ta a pagar os preços por isso. Não é possível ganhar de todos os lados”, declarou.

À frente da empresa da fa-mília desde 1991, ela conta que precisou abrir mão de algumas coisas importantes, como ser mais presente na vida dos filhos –ela tem três–, para fazer o ne-

mou Teotonio Vilela Filho.AMPLO ATENDIMENTOA unidade tem mais de 8

mil m² de área construída. Ao promover serviços que vão desde a gestão dos processos de Customer Care receptivo a atividades de telemarke-ting, suporte operativo nos programas de lealdade até a realização de pesquisas de mercado e recuperação

de crédito e cobrança, a em-presa italiana se consolida no mercado de Call Centers.

Nesse cenário, o Esta-do de Alagoas ganha não apenas em competitivida-de, mas passa a dispor de uma tecnologia de padrão elevado aliado a uma per-sonalização de serviços re-conhecida em todo o País.

Unidade Tabuleiro

A unidade do Tabulei-ro dos Martins tem 2,2 mil PAs (posições de atendi-mento) e prestará serviços para empresas de diferentes segmentos, entre elas telefo-nia e TV por assinatura. A construção da nova unidade durou nove meses e foi rea-lizada por empresas locais.

“Encontramos profissio-nais muito qualificados em

Maceió. Inicialmente nossa intenção era ter apenas uma unidade e fechar as estações provisórias assim que a sede que estávamos construin-do ficasse pronta. Porém, ficamos tão satisfeitos que decidimos manter as três unidades na cidade. Esta-mos realizando um sonho no dia de hoje”, afirmou o vice--presidente do conselho de

administração da AlmavivA do Brasil, Giulio Salomone.

Para se instalar no Esta-do, a Almaviva do Brasil foi beneficiada com a concessão de incentivo locacional pro-veniente do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Pro-desin), por meio do Conselho Estadual do Desenvolvimen-to Econômico e Social (Conedes).

Trabalho de artesãs alagoanas despertou a curiosidade do empresário francês Julien Grandiére, sócio proprietário daempresa Muuñ Paris, que decidiu vir a Alagoas

NEGÓCIOS 19MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014NEGÓCIOS18 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Empresa italiana vai gerar 5 mil empregos Peças de couro de Alagoas vão a ParisSão vagas em Alagoas, especialmente para mais jovens que terão oportunidade de atuar na empresa São alças para bolsas produzidas por artesãs alagoanas de Batalha que podem compor coleção francesa

A multinacional ita-liana AlmavivA do Brasil, uma das

principais empresas do seg-mento de telemarketing, inaugurou sua terceira uni-dade em Maceió, localizada no bairro do Tabuleiro dos Martins e com um inves-timento de R$ 40 milhões.

O empreendimento vai gerar 5.000 empregos di-retos, especialmente para jovens da região entre 18 e 22 anos. Nos seus outros dois sites operacionais de Maceió, a AlmavivA em-prega 800 profissionais.

“A AlmavivA é uma po-derosa multinacional de origem italiana que demons-trou confiança no Estado. Confiança nas instituições e no potencial de desenvol-vimento de Alagoas. Possuí-mos uma mão de obra pre-parada e qualificada e uma logística muito interessante porque ficamos no centro do Nordeste, com isso temos um poder de comunicação por igual com o Norte e Nor-deste. Fator que nos ajuda a atrair muito empreendi-mentos”, explicou o gover-nador, ao inaugurar a em-presa, dando continuidade às atividades de desenvolvi-mento econômico do Estado.

Segundo o governador, geração de emprego é prio-ridade. “Hoje 2.200 pes-soas já estão trabalhando aqui e a maioria delas é o primeiro emprego.Oportu-nidade para amadurecer e se tornar independente. Acredito que com emprego a pessoa já resolve metade dos seus problemas”, afir-

Depois de tornar o artesa-nato alagoano conhecido mundialmente, com a

encomenda de cem bolsas de fi-bra de taboa oriundas do muni-cípio de Feliz Deserto, o empre-sário francês Julien Grandiére volta a Alagoas para selecionar outras peças do Estado. Desta vez, o trabalho das sertanejas de Batalha será avaliado ao lon-go da semana, para integrar a nova coleção da empresa Muuñ Paris, com a produção de alças de couro para bolsas.

Inicialmente, as peças pre-cisam estar inseridas dentro do padrão exigido pela empresa, que incluem, dentre outros cri-térios, o acabamento e a quali-dade do material. Uma vez esco-lhidas, elas serão levadas para França, onde passarão por um novo processo de aprovação, po-dendo ser também vendidas nas feiras brasileiras promovidas no país. A intenção é visitar outros municípios alagoanos, com a in-clusão de novos materiais.

“A iniciativa tem garantido maior autonomia de mercado e inserção produtiva do artesana-to local, na medida em que des-perta a curiosidade e o reconhe-

cimento de outros países, além de gerar novos espaços de negó-cios aos profissionais”, destacou a secretária de estado do Plane-jamento e do Desenvolvimento Econômico, Poliana Santana.

Para a diretora de Design e Artesanato da Seplande, Dyslene Teles, os resultados refletem a qualidade do arte-sanato produzido em Alagoas. “Nós temos avançado muito no que diz respeito à inserção da produção alagoana em outras regiões. Participar de seleções como essa, em que os artesãos precisam seguir determinados padrões, acaba valorizando sua produção, já que passam a ter qualidade ao nível europeu”, avalia.

No inicio de 2014, o traba-lho conjunto da Secretaria do Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande) e das artesãs ala-goanas despertou a curiosidade do empresário francês Julien Grandiére. Desde então, o sócio proprietário da empresa Muuñ Paris decidiu vir até Alagoas para ver de perto o processo de confecção de algumas regiões do Estado.

Empresa AlmavivA já emprega 3000 jovens entre 18 e 22 anos e está consolidada no mercado de Call Centers em telemarketing, realização de pesquisas e outros serviços

MAIS CARO

Prato preferido do brasileiro pesa no bolso

Arroz, feijão, bife e batata frita. A combinação predi-leta do brasileiro ficou mais cara, segundo pesquisa feita pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), com base em dados do Índice de Preços dos Supermercados (IPS/Apas), de novembro.

Conforme o levantamen-to, a maior alta foi encon-trada no preço da batata, que subiu 60,02%. As carnes também ficaram mais caras em novembro: bife alcatra (5,56%), contrafilé (5,85%) e coxão-mole (0,80%). Na mes-ma linha, o preço do arroz e do feijão também subiram 2,65% e 1,36%, respectiva-mente.

A elevação nos preços, segundo o gerente do de-partamento de Economia e Pesquisa da Apas, Rodrigo Mariano, traz impacto direto ao poder de compra dos bra-sileiros.

“A alta nos itens de pri-meira necessidade, que fa-zem parte da cesta básica da maior parcela da população, impacta de maneira mais ex-pressiva as classes de renda mais baixa” disse.

Segundo ele, a população de renda mais baixa investe cerca de 30% do salário na compra de alimentos e be-bidas. Já para a média dos brasileiros, os alimentos re-presentam, em média, 20% da cesta de compras.

MAGAZINE LUIZA

Choro e tenho chilique no trabalho, diz Luiza TrajanoSer sensível e expor senti-

mentos não impede nenhuma mulher de buscar o topo. Ter filhos, muito menos. Para Luiza Helena Trajano, 64, presiden-te do Magazine Luiza, vários tabus se colocam no caminho das mulheres empreendedoras, mas é preciso superá-los. Dona de uma rede de 744 lojas no

Brasil, ela emprega 24 mil fun-cionários. Em 2013, a empresa faturou R$ 9,7 bilhões.

“Na empresa, eu choro, te-nho chilique, sigo minha intui-ção. Não quero ser masculina. Às vezes, meus diretores não entendem algumas das minhas decisões, mas eu os convenço e sigo minha intuição, que não

falha.”Trajano, que é referência

em empreendedorismo, espe-cialmente para mulheres, falou a uma plateia de 440 mulheres durante o Fórum Empreende-doras, realizado pela Rede Mu-lher Empreendedora, em São Paulo, na quarta-feira (3). Os principais assuntos foram ges-

tão, liderança, características femininas e equilíbrio entre ne-gócios e família.

Segundo ela, ter filhos tam-bém não deve ser obstáculo para a veia empreendedora. Filhos são exímios em cutucar as feridas de culpa da mãe, diz. “Não se apegue a essa culpa. O importante é se conhecer, saber

onde quer chegar e estar dispos-ta a pagar os preços por isso. Não é possível ganhar de todos os lados”, declarou.

À frente da empresa da fa-mília desde 1991, ela conta que precisou abrir mão de algumas coisas importantes, como ser mais presente na vida dos filhos –ela tem três–, para fazer o ne-

mou Teotonio Vilela Filho.AMPLO ATENDIMENTOA unidade tem mais de 8

mil m² de área construída. Ao promover serviços que vão desde a gestão dos processos de Customer Care receptivo a atividades de telemarke-ting, suporte operativo nos programas de lealdade até a realização de pesquisas de mercado e recuperação

de crédito e cobrança, a em-presa italiana se consolida no mercado de Call Centers.

Nesse cenário, o Esta-do de Alagoas ganha não apenas em competitivida-de, mas passa a dispor de uma tecnologia de padrão elevado aliado a uma per-sonalização de serviços re-conhecida em todo o País.

Unidade Tabuleiro

A unidade do Tabulei-ro dos Martins tem 2,2 mil PAs (posições de atendi-mento) e prestará serviços para empresas de diferentes segmentos, entre elas telefo-nia e TV por assinatura. A construção da nova unidade durou nove meses e foi rea-lizada por empresas locais.

“Encontramos profissio-nais muito qualificados em

Maceió. Inicialmente nossa intenção era ter apenas uma unidade e fechar as estações provisórias assim que a sede que estávamos construin-do ficasse pronta. Porém, ficamos tão satisfeitos que decidimos manter as três unidades na cidade. Esta-mos realizando um sonho no dia de hoje”, afirmou o vice--presidente do conselho de

administração da AlmavivA do Brasil, Giulio Salomone.

Para se instalar no Esta-do, a Almaviva do Brasil foi beneficiada com a concessão de incentivo locacional pro-veniente do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado de Alagoas (Pro-desin), por meio do Conselho Estadual do Desenvolvimen-to Econômico e Social (Conedes).

Trabalho de artesãs alagoanas despertou a curiosidade do empresário francês Julien Grandiére, sócio proprietário daempresa Muuñ Paris, que decidiu vir a Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014PUBLICIDADE20 TRIBUNAINDEPENDENTE

PUBLICIDADE 21 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Com Marta, Brasil pega os Estados UnidosSeleção Brasileira Feminina de futebol lidera o torneio internacional e conta com a habilidade da alagoana no jogo deste domingo

Hoje é dia de Marta em campo. A alagoana de Dois Riachos coman-

da a seleção brasileira fe-minina na segunda partida do torneio internacional de futebol. O Brasil encara os Estados Unidos. A partida está marcada para às 17h45 (horário de Maceió), no Está-dio Mané Garrincha. Pouco antes, às 15h, as Argentinas tentam a recuperação no torneio diante das chinesas. No Torneio Internacional de Brasília, as quatro equipes se enfrentam entre si em três rodadas e as duas me-lhores fazem a decisão.

Na estreia a seleção bra-sileira feminina de futebol aplicou uma goleada de 4x0 sobre a Argentina. O resul-tado colocou o Brasil na lide-rança do quadrangular. No outro jogo da rodada, Esta-dos Unidos e China ficaram no empate em 1x1.

“Temos um trabalho im-

portante na seleção e sem-pre que conquistamos gran-des resultados os olhos dos dirigentes se voltam para o futebol feminino no Brasil. Isso é muito pouco para as meninas que sonham em ser jogadoras. Precisamos ter um futebol feminino mais forte e ativo no país”, desa-bafou Marta.

O Brasil conta também com a habilidade de Debinha e Formiga “Estou muito bem no time e atacante é para isso mesmo. Quando a chan-ce aparece, temos de estar na área para atrapalhar as zagueiras e marcar os gols”, afirmou Debinha ao fim da partida de estreia contra Ar-gentina.

No dia 17 de dezembro os Estados Unidos enfrentam a Argentina; enquanto o Bra-sil pega a China, ás 20h50. Dia 21 de dezembro será a disputa de terceiro lugar e a final, às 17h45. Seleção Brasileira Feminina de Futebol festeja os gols contra Argentina e têm o comando da alagoana Marta, melhor jogadora do mundo

Wesley deve ser transferido para o São Paulo no começo do ano

Edilson foi eliminado do futebol após se envolver no escândalo

LIGAÇÃO

CBF liga alerta contra ‘manipulação’Em 2005, o Campeona-

to Brasileiro foi manchado por um escândalo de mani-pulação de jogos. O árbitro Edílson Pereira de Carva-lho acabou banido do fute-bol, mas desde então o país pouco fez para impedir que fatos dessa natureza voltem a acontecer.

Na Copa do Mundo de 2014, a Fifa mostrou gran-de preocupação com o tema. E parece enfim ter ligado o alerta na CBF. Para o pró-ximo ano, a Corregedoria de

Arbitragem da entidade im-plantará um canal dedicado a receber denúncias.

Quase uma década de-pois do episódio conhecido como “Máfia do Apito”, o Regulamento Geral de Com-petições passa a incluir um artigo detalhado sobre o as-sunto, por sugestão da Pro-curadoria Geral do Superior Tribunal de Justiça Despor-tiva. Este artigo lista condu-tas ilícitas e determina que as entidades devem auxiliar informantes para inclusão

em programas de proteção. A manipulação de resul-

tados será discutida ampla-mente. Mesmo ainda sem o canal oficial para receber as informações, neste ano três árbitros registraram denún-cias de aproximação de pes-soas com intuito de manipu-lar resultados. Duas delas se tornaram inquéritos em Minas Gerais, segundo o corregedor de arbitragem e delegado aposentado da Po-lícia Federal, Edson Rezen-de.

A terceira foi no Rio Grande do Norte. Em todos os casos, eram árbitros das federações, que atuam nos principais campeonatos dos respectivos estados, em-bora a aproximação tenha acontecido para interferir em partidas de torneios de segundo e terceiro escalão. Uma das abordagens acon-teceu perto da entrada da sede da Federação Mineira e há indicativos de que foram feitas por pessoas que convi-vem no meio do futebol.

TERRA

ARQUIVO

CORINTHIANS

Venda de atletas e transações são motivos de rachas

A influência do investidor Fernando Garcia voltou a de-sencadear crise nos bastido-res do Corinthians por conta de dois negócios. O primeiro diz respeito à possível venda do atacante Malcom. Já o se-gundo explica as informações desencontradas sobre a con-tratação do goleiro Danilo, da Chapecoense.

Em ambos os casos, o can-didato a presidente Roberto de Andrade e o ex-presidente Andrés Sanchez tomaram po-sições distintas a Mário Gobbi, dono do cargo até 7 de feve-reiro. O mandatário assegura que não vende Malcom e que o Corinthians não mudará seus goleiros para 2015.

De férias na Europa com Fernando Garcia e o agente Guilherme Miranda, Malcom é visto como um negócio urgente para os investidores fazerem lucro. O time de investidores liderado por Garcia possui 70% dos direitos de uma negocia-ção. Eles dizem ter ofertas do Olympique Marseille-FRA e do Dínamo de Kiev-UCR. Es-peram, ainda, uma proposta do Shakhtar-UCR.

O presidente Mário Gobbi, porém, diz que não quer ven-der. A pessoas mais próximas, assegurou que proíbe qual-quer negócio. “Temos 30% do Malcom, e acho que o Malcom precisava ficar aqui por muitos anos. Nascer, crescer, se tornar jogador pelo Corinthians e de-pois sair ao mercado, para não ser o Marquinhos dois. Ele pro-mete muito”, disse Gobbi

“Tendo em vista que esta-mos na fase de classificação da Libertadores, não há tempo de repor. Tem que ter um time base e desse time ninguém deve sair. Malcom é muito novo para sair. Ele tem muito que apresentar. Tem correntes no clube que entendem que tem que vender. É difícil aqui o Corinthians”, disse Gobbi.

SÃO PAULO

Na briga com Palmeiras, Wesley nega o novo contrato

O São Paulo ainda não pode anunciar, mas o vo-lante Wesley já assinou um pré-contrato de três anos com o clube do Morumbi, que só poderá confirmar o reforço quando ele se desli-gar do Palmeiras. O víncu-lo do meio-campista com o Verdão vence no fim de fe-vereiro, mas ele poderá ser liberado antes. O empresá-rio de Wesley, Hugo Garcia, está na Espanha. Assim que voltar, se reunirá com Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, para tentar an-tecipar o fim do acordo. O que pode facilitar essa ne-gociação é que o Verdão eco-nomizaria aproximadamen-te R$ 500 mil, relativos aos dois meses de salário.

Apesar de ter tudo certo com o São Paulo, Wesley se

recusa a falar do assunto. “Tenho contrato até feve-reiro, os profissionais é que vão decidir meu futuro”.

A contratação de Wes-ley foi um pedido do técnico Muricy Ramalho, que vê no reforço um atleta versátil, capaz de jogar em qualquer posição do meio-campo e também na lateral direita. O presidente Carlos Miguel Aidar aprovou a ideia, e as negociações com os repre-sentantes do jogador come-çaram pouco tempo após o Tricolor tirar Alan Kardec do Verdão. A troca de far-pas entre os dois presiden-tes durante a conturbada transferência de Kardec deixou o mandatário são--paulino ainda com mais vontade de fechar com Wes-ley.

Campeão interino dos pesados diz qui foco é apenas em Cain

UFC

Werdum vê luta difícil para Cigano e acha revanche ‘passo para trás’

Fabricio Werdum já fa-lou em diversas oportunida-des que pensa em fazer uma revanche contra Junior Ci-gano, que o nocauteou em 2008. Entretanto, agora que conquistou o cinturão interino acredita que o mo-mento não seja adequado. Aos 37 anos, o Vai Cavalo prefere aguardar pela luta contra Cain Velásquez, campeão linear da divisão até 120kg, para unificar o título e não pretende se arriscar fazendo qualquer luta antes. A exceção seria se o americano perdesse seu cinturão por não poder atuar em junho, para quan-do está sendo especulado o seu retorno.

Werdum inclusive se mostrou incomodado com o fato de Cigano ter comenta-do em entrevistas que gos-taria de fazer a revanche.

- Não entendi (o Ciga-no falar de fazer revanche contra mim). Normalmen-te quem pede revanche é quem perdeu. Eu já tinha visualizado isso contra o Cigano com ele como cam-peão. Nao aconteceu, ele perdeu, e tudo mudou com-pletamente. Estou onde ele estava. Não tem porque pensar nessa revanche ago-ra. Sem desmerecer, mas é um passo pra trás. Agora é 100% Velásquez. Se o Dana tirar o cinturão do Cain, aí sim, fazemos com o Ciga-

no. Mas ele vai lutar ago-ra e vai ficar sem lutar até junho? Quantas lutas de pesos-pesados vão rolar até lá? Acho que quem fizer um bom papel nesse tempo vai lutar comigo”, afirmou.

Apesar das restrições so-bre uma eventual revanche contra Junior Cigano atual-mente, o gaúcho deixou claro que pretende que ela aconteça em algum momen-to da sua carreira.

“Claro que tenho vonta-de de fazer essa revanche um dia. Foi o único nocaute que levei na minha vida, foi um aprendizado muito bom. Aprendi muito com aquela derrota e tudo mudou na minha carreira”.

UFC

Campeão interino dos pesados, Fabrício Werdum está focado na luta contra Cain Velasquez

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014ESPORTES22 TRIBUNAINDEPENDENTE

PUBLICIDADE 23 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014ESPORTES24 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesTorcedores do CRB movimentam ação de ajuda para ídolo Joãzinho PaulistaA Associação ‘CRB Acima de Tudo’ fez uma campanha de arrecadação para custear o tratamento de diabetes do ídolo regatiano, Joãozinho Paulista. Foram arrecadados R$ 3.370. Após dois meses, o dinheiro arrecadado acabou e o tratamento do ex-jogador segue. Com isso, estes torcedores iniciaram uma nova campanha para continuar ajudando. Trata-se da venda de canecas de acrílico personalizadas que poderão ser adquiridas pelo valor de R$ 10 e estão à venda na Arena das Torcidas (Shop-ping Farol e Amélia Rosa) e Loja das Torcidas (Shopping Parque Maceió). Todo balanço financeiro e a conta bancária para doações está no site http://www.crbacimadetudo.com.br/

Temporada 2015 do CSA começa amanhãApós amistosos, jogos-treinos e testes com garotos da base, elenco profissional e comissão técnica serão apresentados

Dia 18 de janeiro co-meça o Campeonato Alagoano e o CSA en-

tra em campo, no estádio Rei Pelé. O adversário deve ser o Sport Atalaia (que ameaça desistir da competição). Mas o pontapé inicial do trabalho visando a temporada 2015 será nesta segunda-feira, às 16h, no Mutange, quando a direção apresenta oficial-mente os reforços contrata-dos e inicia o trabalho com o técnico Ronaldo Bagé.

O Azulão contratou 15 jo-gadores. Foram eles os golei-ros João Paulo (ex-Atlético Sorocaba-SP) e Jefferson (ex-Santa Rita); os laterais--direitos: Tiago Granja (ex--Lucena-PB) e Carlinhos (ex-Castelo-ES); os zaguei-ros: Breno (ex-Guarany--CE), William Thuram (ex--Juventude-RS) e Samuel (ex-Concórdia-SC); o lateral--esquerdo Fabiano (ex-Art-sul-RJ); os volantes Rogério Conceição (ex-Bangu-RJ) e Elyeser (ex-Paraná-PR); os meias: Elvis (ex-Juventus-

-SP) e Rafael Granja (ex--Vitória da Conquista-BA); além dos atacantes Reinaldo Alagoano (ex-Santa Rita), Afonso (ex-Botafogo-SP) e Zé Paulo (ex-Campinense-PB);

O supervisor do CSA, Francisco José, confirmou que a única ausência será o goleiro João Paulo. “Por cau-sa de um problema de voo, ele só vai poder estar em Maceió na terça-feira”, justi-ficou o supervisor.

Após a apresentação os jogadores se submetem a exames clínicos. Na quarta--feira haverá testes físicos pela manhã e à tarde todos vão participar de uma pales-tra sobre arbitragem.

“O Bagé inicia a pré--temporada com esse elenco. Pode ser que durante os tra-balhos a gente identifique a necessidade de duas ou três contratações, mas, por ora, não”, explicou o dirigente Pedrinho tenório, destacan-do que o técnico trará sua comissão completa com au-xiliar e preparador físico. Atacante Afonso é um das esperanças do torcedor do CSA para temporada 2015, onde o clube começa na disputa do Alagoano

ASCOM CSA

VEÍCULOS 25 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

A Ford foi campeã da categoria principal do Prêmio Abiau-to foto), deste ano, entidade que reúne jornalistas do setor auto-mobilístico. Célio Galvão, diretor de comunicação da Ford, comenta que o campeão da principal categoria venceu todos os comparativos dos principais veículos de comunicação especializados: “A cada ano é um produto que se destaca e este ano foi o Ka, com motores e carrocerias novas, alta performance, economia e, o mais importante, venceu todos os comparativos à que se submeteu nos principais veículos de comunicação do Brasil”.

Honda forma nova turma de estudantes em RecifeA Honda formou mais 12 alunos do Curso de Iniciação Profissional em Mecânica Veicular, projeto educacional mantido pela empresa desde 2007. Com a conclusão da 8ª turma, a Honda atinge a marca de 149 beneficiados pelo curso, que tem como objetivo a formação profissio-nal e inclusão social de jovens com idade entre 17 e 19 anos em situação de vulnerabilidade social.Veículos

CAMPEÃOFord Ka é vencedor do prêmio Abiauto

AUTOPEÇASBinsit inaugura fábrica no RS

NOVIDADENXR 160 Bros com três anos de garantia Mais uma novidade deverá marcar o início das vendas da nova NXR 160 Bros (foto), no mercado brasi-leiro: a garantia de três anos, sem limite de quilometragem. Mais po-tente e com novo visual, o modelo foi totalmente revigorado e atende com sucesso às expectativas de quem necessita de versatilidade e economia em uma motocicleta on/off road de baixa cilindrada. Disponível nas versões ESD, com freio a disco na dianteira; e ESDD, com disco nas duas rodas. O preço público sugerido é de R$ 9.350,00 (ESD) e R$ 9.650,00 (ESDD), valores com base no estado de São Paulo e sem despesas com frete e seguro inclusas.

A fabricante de autopeças termoplásticas Binsit (foto), inaugurou fábrica em São Leopoldo (RS). Ela já produz desde 2011 no município, mas vai mudar sua sede para ampliar a capacidade produtiva. A organização é fruto de parceria entre a italiana Insit, que produz coifas termoplásticas, com a brasileira Bins, especializada em componentes de borracha. A Binsif faz coifas para semieixos homocinéticos e para mecanismos de direção. A nova estrutura recebeu investimento de R$ 5,8 milhões. Do total, R$ 3 milhões foram aplicados em equipamentos e R$ 2,8 milhões nas instalações.

BMW completa linha Série 4 Modelos 428i Gran Coupé e 428i Cabrio chegam este mês a rede de concessionárias da marca

Marca Mercedes-Benz é considerada a maior e a mais tradicional fabricante de veículos comerciais do Brasil e da América Latina

OBRIGATÓRIOS

Freio ABS e CBS em motos

TRANSPORTADORES

Caminhões Mercedes-Benz são eleitos melhores do ano

A Mercedes-Benz do Brasil ganhou duplo reco-nhecimento na 17ª edição do Prêmio Fornecedores do Transporte NTC. Em evento realizado na última segun-da-feira, em São Paulo, a Empresa venceu as catego-rias de “Montadora de Veí-culos Semileves e Leves” e “Montadora de Caminhões Médios e Semipesados”.

Essa premiação é uma tradicional iniciativa da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), que bus-ca assim destacar as melho-res empresas fornecedoras do transporte rodoviário de cargas do ano.

Para tanto, conta com a parceira do Instituto Data-folha, responsável pela pes-quisa de mercado que for-nece as informações para a construção dos indicadores, tanto para o setor, quanto para a premiação de cada uma das 13 categorias.

“O Prêmio NTC tem um significado muito importan-te para nós, porque ele re-flete a avaliação de mais de 400 empresas do transporte de carga de todo o País”, afir-ma Philipp Schiemer, presi-dente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO para América Latina.

“Ou seja, conquistamos a preferência de quem tra-balha diariamente com veí-culos e que pode assim, com efetivo conhecimento de cau-sa, avaliar o retorno dado pelos caminhões e comer-ciais leves da nossa marca em termos de eficiência, pro-dutividade e rentabilidade”.

Com quase 60 anos, a Mercedes-Benz do Brasil é a maior e mais tradicional fabricante de veículos com-erciais da América Latina. Sua planta de São Bernardo do Campo, na Região Met-ropolitana de São Paulo, é a maior da Daimler, fora da Alemanha.

A BMW completa este mês a linha de mod-elos Série 4 vendida

no País. A partir deste mês chegam às concessionárias da marca o conversível 420i Cabrio e o cupê de quatro portas 428i Gran Coupé, que se juntam ao resto da família já à venda no mer-cado brasileiro (428i Cabrio, 435i Coupé e o esportivo M4 nas versões Coupé e Cabrio).

O cupê de quatro portas 428i Gran Coupé chega nas versões Sport e M Sport. A carroceria traz a linha do teto um pouco mais alta, que proporciona mais conforto para quem viaja no banco de trás. Mas o modelo man-tém o perfil mais aerodinâ-mico da Série 4, assim como no cupê de duas portas da

linha. O 428i Gran Coupé Sport tem preço sugerido de R$ 223.950 e o BMW 428i Gran Coupé M Sport parte de R$239.950.

Por dentro, o Gran Cou-pé traz volante esportivo M Sport, com paddle shifts para troca de marchas em modo manual do câmbio au-tomático de oito velocidades. Os bancos dianteiros têm desenho esportivos e podem ser ajustados eletricamente, com memorização das prefe-rências do motorista.

Estão disponíveis quatro diferentes tonalidades de re-vestimento em couro Dako-ta.

O 428i tem chip para co-nexão à internet e traz siste-ma de navegação Professio-nal, BMW Live, BMW Apps

e Bluetooth Audio strea-ming, disco rígido com 20 gi-gabytes para armazenar as músicas e gerenciar playlist de favoritos, sistema de som Harman Kardon e BMW Te-leservices.

O BMW 428i Gran Cou-pé é equipado com motor de quatro cilindros em linha turbinado e com injeção di-reta de gasolina, que produz 245 cavalos de potência.

O conversível BMW 420i Cabrio Sport GP tem capota rígida retrátil elétrica, que pode ser recolhida em cerca de 20 segundos. O preço su-gerido da versão parte de R$ 209.950.

O motor é o potente 2.0 turbinado de 184 cavalos, capaz de levar o carro de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos.

O Diário Oficial da União da última terça-feira, publi-cou a resolução 509/2014 do Contran, que tornará obri-gatórios os freios com sis-tema antitravamento ABS para motos de 300 centíme-tros cúbicos em diante. Os modelos até 299 cc terão de receber o sistema CBS, sigla em inglês para freios combi-nados, em que o acionamen-to do freio de uma das rodas faz atuar a outra também.

A resolução será aplicada

de forma escalonada, como na adoção de airbags e ABS para os automóveis. A par-tir de 1º de janeiro de 2016, 10% das motos produzidas ou importadas terão de rece-ber o sistema CBS ou ABS, conforme a cilindrada. Em 2017, 30% terão de receber um dos sistemas; em 2018 serão 60% das motos até a implantação total de um ou outro dispositivo a partir do dia 1º de janeiro de 2019.

“A indústria é favorável

porque resulta em mais se-gurança. Todos os associa-dos da Abraciclo aceitaram porque a adoção é escalona-da e em 2016 somente 10% terão de receber os equipa-mentos”, afirma o diretor da Abraciclo, José Eduardo Gonçalves. Ele garante que até mesmo os fabricantes com tradição em modelos de 50 cc (em que o acréscimo de qualquer tecnologia resulta em aumento no preço final) apoiaram a medida.

O charmoso e atraente conversível BMW 420i Cabrio Sport GP tem capota rígida retrátil elétrica

O Instituto Renault, em par-ceria com o Insti-tuto CR Almeida e a Nutrimental, está lançando o Projeto Orga-nizações do Futuro, o objetivo é o de fortalecer o trabalho de instituições de caráter público e social através da

melhoria da sua gestão. “Reconhecemos o alcance e a importância social dessas instituições e acreditamos que através de uma gestão mais quali-ficada e preparada, é possível melhorar o aproveitamento dos recursos e potencializar os resultados das ações”, destaca Marcus Vinicius Aguiar, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Renault.

26 VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTE

Modelo global da Chevrolet mais vendido no mun-

do, o Cruze passa no Bra-sil por sua primeira grande evolução. Além de mudanças estéticas, o veículo recebe im-portantes alterações mecâni-cas e conteúdos inéditos.

Com isso, inaugura-se um padrão ainda mais ele-vado de tecnologia e sofis-ticação para o segmento. Em relação a performance, o Cruze 2015 mostra maior

agilidade no trânsito alia-do a um menor consumo de combustível, resultado da maior disponibilidade de tor-que (força) em médias rota-ções e do remapeamento do ponto de troca de marchas.

Estas novidades estreiam simultaneamente no Sport6 e no sedã médio cerca de três anos após o lançamento deles no país. Desde então, a du-pla, equipada com o moder-no motor Ecotec 1.8 Flex de 144 cavalos, ocupa o posto de

automóvel de passeio nacio-nal topo de linha dentro do portfólio Chevrolet no Brasil.

As mudanças promovi-das na carroceria do Cru-ze estão concentradas na parte frontal do veículo. O para-choque foi completa-mente redesenhado, pas-sando a sensação de maior robustez e esportividade.

Marca registrada dos veículos globais da Chevro-let, a grade bipartida traz agora novos elementos es-

tilísticos e incorpora barras cromadas na versão LTZ.

Já os inéditos faróis DRL (luzes diurnas) che-gam como item de série.

Compostos de LEDs e localizados sobre os novos faróis auxiliares, eles faci-litam a visualização do veí-culo por outros motoristas e pedestres durante o dia.

O acionamento ocorre automaticamente assim que a ignição é acionada.

O Cruze ganha tam-

bém novas rodas de alu-mínio de 17 polegadas, com desenho exclusivo para as versões LT e LTZ.

Duas novas opções de cores também passam a ser ofertadas: Branco Vintage e Cinza Aztec, que se juntam às Azul Macaw, Branco Sum-mit, Bege Desert, Preto Car-bon Flash, Prata Switchbla-de, Cinza Mond e Vermelho Pepper, essa exclusiva para o hatch esportivo Sport6.

O Chevrolet Cruze, que

sempre se destacou em rela-ção aos principais rivais pelo seu design moderno e tecnolo-gia, chega à linha 2015 ainda mais completo e sofisticado.

Os vidros elétricos agora são erguidos auto-maticamente assim que o usuário trava as por-tas pelo controle remoto.

Uma outra novidade que equipa o modelo é a possi-bilidade de acionamento do motor por meio de uma te-cla no chaveiro do veículo.

O Grupo BMW cami-nha para um novo recorde de vendas globais em 2014, devendo superar a marca de 2 milhões de unidades vendidas em todo o mun-do. De janeiro a novembro deste ano o fabricante ale-mão contabiliza 1,9 milhão de carros entregues global-mente das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, em cres-cimento de 7,1% sobre os mesmos 11 meses de 2013.

“Continuamos a crescer

em novembro (188,3 mil car-ros vendidos, +7,6%) como vimos em todos os meses de 2014. Nossos novos mode-los tiveram estreias muito boas, enquanto os princi-pais carros da linha seguem registrando aumento de vendas. Já podemos dar como certo o cumprimento da meta de vender mais de 2 milhões de veículos este ano, um novo recorde para o grupo”, avaliou em nota Ian Robertson, membro do

conselho de administração do Grupo BMW responsá-vel por vendas e marketing.

As vendas de carros BMW cresceram 9% em 11 meses comparadas com o mesmo período de 2013, com 1,63 milhão de veículos entregues no mundo todo. Cerca de um quarto das en-comendas foram de sedãs da Série 3, de longe os mais vendidos do grupo, com 432 mil unidades e crescimento de 2,8% sobre o mesmo pe-

ríodo do ano passado. Em seguida vêm os sedãs Série 5, com 340,4 mil e avan-ço de 2,5%. O crossover X5 anotou a maior expansão de negócios sobre o ano ante-rior, +34,7%, com 131,4 mil.

Devido à renovação da li-nha dos minicarros da Mini, a marca teve desempenho negativo este ano, com 265,4 mil unidades vendidas de janeiro a novembro, em que-da de 3,3% sobre idêntico intervalo do ano passado.

O Grupo BMW regis-trou crescimento de vendas em todas as regiões onde atua. A Europa continua a ser o maior mercado. Em 11 meses o fabricante ven-deu 822 mil modelos BMW e Mini no Velho Conti-nente, um incremento de 4,8% sobre o ano passado.

O maior avanço, de 9,9%, ocorreu na Ásia, com 595,1 mil veículos entre-gues, a maioria deles na China, onde foram compra-

dos 415,2 mil BMW e Mini entre janeiro e novembro, um aumento substancial de 17,2% em comparação com os mesmos meses de 2013.

As vendas na Améri-cas cresceram 3,4% em 11 meses, com 425 mil BMW e Mini vendidos. A expan-são foi maior no maior mercado da região, os Es-tados Unidos, onde foram entregues 347,7 mil veícu-los, obtendo um resulta-do com uma alta de 4,8%.

CRESCIMENTO

Grupo BMW bate recorde de suas vendas em 2014

Em novembro foram emplacadas 14.484 unidades do modelo, a melhor marca desde o lançamento, ocorrido no final do ano de 2012

MERCADO

Onix completa dois anos com recorde de vendas

Onix completa dois anos no mercado brasileiro com recorde de vendas. Em no-vembro foram emplacadas 14.484 unidades do modelo, pioneiro no segmento a ofe-recer sistema de conectivi-dade multimídia (Chevrolet MyLink) e transmissão au-tomática de seis marchas.

A melhor marca até en-tão havia sido registrada em junho deste ano, quando 14.017 unidades do hatch compacto foram emplacadas no país. Todas as versões do carro trazem um amplo pacote de itens de conforto e segurança de série, como ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS com EBD, airbag duplo e aler-ta sonoro de não utiliza-ção do cinto pelo motorista.

Lançado em novembro de 2012, o Onix transformou--se rapidamente no Chevro-let mais vendido da linha e, na semana passada, foi apontado como o carro com o maior valor de revenda do país, segundo levantamen-to feito pela AutoInforme.

“O Onix é um carro reco-nhecido pelo consumidor por vários motivos: baixo custo de manutenção, confiabili-dade da marca Chevrolet e, sobretudo, pelo conjunto mo-derno e inovador. Tudo isso faz dele a melhor opção para quem compra e o melhor ne-gócio para quem vende”, afir-ma Marcos Munhoz, vice--presidente da GM do Brasil.

Outros modelos da marca também se destacaram co-mercialmente em novembro.

Lançamento: Chevrolet Cruze 2015Mudanças seguem padrão global com nova frente, luz de direção diurna em LED e rodas redesenhadas

Evoluções na calibração do motor e transmissão automática de segunda geração deixam modelo mais econômico e com melhor dirigibilidade; carro ganha ainda acabamento interior mais sofisticado e elegante

SOCIAL Organizações do Futuro e Renault

FÉRIASDe olho no preço no aluguel de carro

12 CARROS Ford entra na onda da alta performance

A Ford vai investir em veículos de alta performance. A companhia anunciou a criação de um time global dedicado ao segmento,

o “Ford Performance” (foto), e confirmou o lançamento de 12 carros da categoria até 2020. Dentro da estratégia da marca, modelos da nova divisão, como o Focus RS, serão vendidos nos principais mercados . A ideia é ampliar tanto a oferta de veículos. “Com o nosso novo time ganhamos rapidez no lançamento de produtos e acessórios para atender as necessidades dos clientes ao redor do mundo”, apontou Raj Nair, vice-presidente de desenvolvimento de produto global da Ford, em comunicado distribuído pela montadora.

A opção de alugar um carro (foto), nas férias é interessan-te. A ordem é pesquisar muito os preços e as condições de locação e de pre-ferência fechar o negócio antes de viajar. O preço de um aluguel de carro pode variar

até 47% de uma locadora para a outra, conforme levantamento feito em três cidades: Belo Horizonte, Natal e Porto Alegre. A diária de um carro com motor 1.0 e ar-condicionado para o período do Ano Novo (30 de dezembro a 2 de janeiro), pode custar de RT$ 85,00 a R$ 140,00 nessas cidades. Então, já sabe.Faça pesquisa. Nada de fechar negócio na primeira opção.

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

VEÍCULOS 27 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

A Marcopolo fechou a venda de 68 ônibus novos para operadoras de transportes do Peru (foto). Diversas configurações dos modelos Viaggio 1050, Paradiso 1200 e Paradiso 1800 DD. Os veículos serão en-tregues para as empresas Civa, Cruz del Sur, Flores e Oltursa. Paulo Corso, diretor de operações comerciais da Marcopolo,

destaca que o negócio monstra a boa reputação da marca na região. “O Peru é um dos principais mercados consumido-res de ônibus rodoviários e as empresas, que têm um contínuo programa de reno-vação de frota, utilizam em larga escala os modelos Double Decker, de dois andares”, detalha.

A MWM Interna-tional vai produzir um novo motor para o segmento de geração de energia, o Série 12 de seis cilindros. O propulsor tem ca-pacidade cúbica de 7,2 litros e potência entre 282 e 312 cavalos. Projeto in-clui características como cabeçotes individuais e camisas úmidas removíveis, que proporcionam rapidez e economia na manutenção e também permitem reparos sem a necessidade de remoção do motor de sua aplicação. O novo Série 12 para aplicação em geradores tem, segundo a fabricante, sistema de injeção mecânica com a confiabilidade da bomba injetora Bosch.

PARANÁ

Mercedes-Benz Challenge 2014 VENDAS

Novembro é o terceiro pior mês do ano para motos

PERIFERIA

Jovens têm grande potencial de compra de veículos

O Mercedes-Benz Chal-lenge 2014 chegou ao fim no domingo (30), depois de cor-rida realizada no Autódro-mo Internacional de Curi-tiba, na cidade de Pinhais (PR). Depois de sete meses de competição, passando por cinco autódromos dife-rentes, incluindo um inédito circuito de rua, as equipes Comark Racing e RSports Racing comemoraram o tí-tulo da temporada que mar-cou mais um ano de sucesso para a divisão de motorsport da Mercedes-Benz.

O domingo também foi motivo de comemoração para os pilotos que vence-ram a última corrida da temporada. Eduar Mehry Neto, da Hitech Racing, ter-minou na ponta da tabela na CLA AMG Cup, enquanto Cesare Marucci, da Cordo-va Motorsports, foi o último vencedor do ano na classe C 250. Os campeões da tempo-

A nova linha de caminhões Volvo iniciou sua tra-

jetória no Brasil com um transporte especial: o Pa-pai Noel. Oito caminhões iluminados vão percorrer 31 cidades do Paraná e interior de São Paulo com a Caravana de Natal da Coca-Cola.“É motivo de orgulho para nós termos nossos caminhões participando deste ícone mundial de celebração do Natal que é a Caravana da Coca-Cola, que emociona o

público por onde passa”, afir-ma a diretora de Comunica-ção do Grupo Volvo América Latina, Solange Fusco. A Caravana de Natal saiu de Curitiba na noite do dia 27 de novbembro, onde abriu as comemorações oficiais do Na-tal da cidade, e desfilou pelas ruas da cidade, encantando milhares de pessoas. A utili-zação dos caminhões da mar-ca no projeto é fruto de uma parceria entre Coca-Cola FEMSA Brasil e a Volvo, que além dos veículos ofereceu o seguro da caravana por meio

da Volvo Financial Services (VFS). “Este é um momento muito especial para nós, que coinci-de com o lançamento de uma nova linha de caminhões no país, com o que há de mais avançado em tecnologia de transporte”, afirma Daniel Homem de Mello, gerente de marketing de caminhões da Volvo no Brasil. A nova linha de caminhões da Volvo foi lançada no Bra-sil em outubro, e leva o trans-porte rodoviário de cargas à era digital, com caminhões

conectados e produzidos com tecnologias que permi-tem melhor interatividade homem-máquina. Os novos modelos começam a ser pro-duzidos no país em janeiro de 2015. Os modelos utiliza-dos na Caravana são quatro Novos FH, dois FH Classic e dois VM. Os veículos foram equipados com luzes e carretas com per-sonagens saídos dos contos de Natal representando pe-quenas peças teatrais, como a Fábrica de Sonhos e a casa do Papai Noel.

Novembro fechou como o terceiro pior mês do ano em emplacamento de mo-tos. Com 111.956 unida-des, superou apenas ju-nho e agosto. Em relação a outubro, a queda foi de 6,97%. Os números são da Fenabrave.

A média diária de em-placamentos, contudo, su-biu das 5,2 mil motos em outubro para 5,6 mil se con-siderados 20 dias úteis. Na prática, porém, essa média ficou mais próxima das 6 mil motos/dia por causa do Dia da Consciência Negra, feriado em grandes praças como Rio de Janeiro, São Paulo e em mais de mil ci-dades, que tiveram muitas vezes 18 dias úteis.

O acumulado do ano teve 1,3 milhão de moto-cicletas zero-quilômetro licenciadas, volume 5,3% menor que o dos mesmos

11 meses de 2013. As fa-bricantes instaladas em Manaus preveem 1,44 mi-lhão de unidades até o fim do ano, o que indica um de-zembro com cerca de 120 mil emplacamentos.

A Honda mantém fatia superior a 80% do merca-do e teve mais de 1 milhão de motos emplacadas até novembro. No confronto com os 11 meses de 2013, porém, a líder marca vol-ume 10,1% menor. A vice-líder Yamaha teve 163,6 mil unidades licenciadas até novembro, alta de 9,7%. Terceira colocada, a Dafra respondeu por 23,5 mil emplacamentos e registrou recuo de 18,4% ante os mesmos 11 meses de 2013. A Suzuki, quarta colocada, teve 13,9 mil mo-tos licenciadas e queda de 45,2% ante os mesmos me-ses de 2013.

Levantamento realizado pela Serasa Experian mos-trou grande potencial de venda de veículos aos jovens adultos moradores da peri-feria. Estes consumidores compõem um dos 11 grupos dominantes da população brasileira levados em conta no estudo. Eles responde-ram por 21,7% das 2,74 mi-lhões de consultas de crédito voltadas para a compra de veículos feitas entre julho e setembro de 2014.

O segundo grupo que mais buscou financiamento para adquirir um carro é o de adultos urbanos estabele-cidos, composto por pessoas de renda mais elevada e pa-drão de vida confortável. Es-tes consumidores responde-ram por 19,5% das consultas

para ter acesso ao crédito. A terceira categoria que mais se destacou foi a massa tra-balhadora urbana, de pesso-as com baixa remuneração que, em geral, exercem tra-balhos manuais e vivem nos grandes centros urbanos. Eles responderam por 13% do total de consultas.

O estudo de segmenta-ção da população brasilei-ra Mosaic Brasil serviu de base para o levantamento da Serasa Experian. A aná-lise considera as pessoas com mais de 18 anos e bus-ca oferecer um retrato dos brasileiros, com 11 grupos principais e 40 segmentos. O resultado é importante para que empresas tenham conhecimento do público a ser focado.

Papai Noel pega a estrada com a VolvoCaminhões vão passar por várias cidades durante o período natalino

GERADORESMWM International terá novo motor

PARÁAudi Center é inaugurada em Belém

OPERAÇÕESMarcopolo fornecerá 68 ônibus para o Peru

A capital do Pará recebeu na quarta -feira a Audi Cen-ter Belém. (foto) A nova concessio-nária, fruto de par-ceria com o Grupo Grande Belém. A concessionária é parte do projeto de expansão da Audi. Em 2014, a marca deve en-cerrar o ano com 40 lojas e planeja alcançar 60 pontos no Brasil em 2017. Jörg Hofmann, presidente e CEO da Audi do Brasil comenta o aporte de R$300 milhões na rede “As concessionárias são ponto essencial de contato entre marca e clientes, por isso, queremos cada vez mais expandir nossa rede e garantir presença em todo o Brasil”, comenta Hofmann.

A Honda mantém fatia superior a 80% do mercado e respondeu por mais de 1 milhão de motocicletas emplacadas até novembro

Arnaldo Diniz e Cristian Mohr são os campeões das categorias CLA AMG e C 250, respectivamente

rada, Arnaldo Diniz e Cris-tian Mohr, terminaram a oi-tava etapa em 6º e 3º lugar, respectivamente.

“Foi uma temporada bem difícil e competitiva. Conse-gui liderar praticamente o

ano inteiro, mas a diferença diminuiu no final. Parabéns à minha equipe que fez um trabalho fantástico. Nosso entrosamento foi muito bom e me deixou bastante satis-feito. Já estamos de olho em

2015 para tentar levar o tí-tulo novamente”, desabafou Diniz após a cruzar a linha de chegada.

Desde 2011 a Mercedes--Benz faz competições no País.

A nova linha de caminhões Volvo iniciou sua trajetória no Brasil com um transporte especial: o Papai Noel. Oito caminhões iluminados vão percorrer 31 cidades do Paraná e interior de São Paulo com a Caravana de Natal da Coca-Cola

TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE28 MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Birdman”, a sátira sobre o show business dirigida pelo mexicano Alejandro González Iñárritu, lidera as indicações ao Globo de Ouro 2015, disputando em sete categorias — incluindo melhor filme de comédia, em que concorre com “O grande Hotel Budapeste”, “Caminhos da floresta”, “Pride” e “Um santo vizinho”. “Birdman”, que estreia no Brasil dia 22 de janeiro, conta a história de Riggan Thomson (Michael Keaton), um ícone cultural que vive das lembranças da fama da época em que interpretava um super-herói de nome Birdman. Porém, ele se recusa a estrelar o quarto filme do personagem e começa a lidar com a perda de prestígio. Na busca para recuperar o reconhecimento como ator, Rig-gan decide produzir uma adaptação de um texto consagrado para a Broadway. No ramo dramático, “Boyhood — Da infância à juventude” enfrenta “O jogo da imitação”, “Foxca-tcher: Uma história que chocou o mundo”, “Selma” e “A teoria de tudo”. Os dois primeiros dominam as categorias de drama, com cinco indicações cada.

‘Birdman’ lidera as indicações ao Globo de Ouro 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

MÚSICAContrato com a

Sony, campanha de lançamento da primeira música com

depoimentos em vídeo de Baby do Brasil, Vik Muniz e Fernanda Torres e abertura de show do Jota Quest. Pouco comuns para um grupo de rock de moleques entre 17 e 18 anos, esses são alguns dos fatos que acompanham a Dônica, banda carioca que fatalmente carregará por algum tempo o subtítulo “banda do filho caçula do Caetano”.

Formada por José Ibarra (vocal e piano), Miguel “Miguima” Guimarães (baixo), André “Deco” Almeida (bateria), Lucas Nunes (guitarra) e Tom Veloso (composições), a Dônica segue um caminho pouco usual para uma banda alternativa. Indo direto para uma gravadora multinacional, pulando o circuito independente, aposta num modelo tradicional e não na internet, como é natural para grande parte das bandas pós-2000.

“Não hesitamos em assinar com a Sony porque queremos que nossa música não fique restrita. Teremos muita

mais visibilidade tanto no Brasil quanto no exterior. Apesar disso, não acreditamos que pulamos o caminho alternativo. Sempre que podemos tocamos em lugares mais underground, como foi o caso do nosso show na Cena Cultural do Baixo Gávea”, explica Miguima.

Berço não é mérito, e também não é problema. O EP homônimo, produzido por Daniel Carvalho e Berna Ceppas no estúdio Maravilha8 e lançado nesta semana em formato digital, transpõe para o disco a energia que a Dônica mostra no palco. O teclado, a boa performance vocal e a presença de Ibarra são centrais, e o visual anos 1970 e a inquietude mostrada ao vivo unem-se às matrizes setentistas e oitentistas mais introspectivas escolhidas pela banda. É música pra se cantar junto, mesmo que as letras sobre um macaco extraterrestre que chega à Terra agarrado na cauda de um cometa (“Macaco no caiaque”) ou viagens a Caraíva (“Casa 180”) não soem exatamente pop num primeiro momento.

“Nós nos conhecemos na

escola e a partir de encontros musicais na casa do Deco, o baterista, a banda tomou forma com o tempo. Vimos o Miguima tocando em um sarau e nos apaixonamos, chamamos pra tocar, e ele aceitou”, recorda Ibarra, falando sobre o baixista talentoso, que parece um adolescente com mão de adulto, tamanha é sua técnica.

Em seu perfil no Facebook, a Dônica anuncia suas influências: o rock progressivo do Pink Floyd, Supertramp, Yes, Emerson Lake & Palmer, mais Caetano, Mutantes, Lenine, Queen, jazz, clássico e, talvez a referência mais gritante, Clube da Esquina.

“Nossos pais foram os maiores responsáveis por essas referências antigas, nos educando musicalmente. Compor é nada mais que tirar de dentro alguma coisa que já estava lá e botar para fora, por isso soamos antigos. É natural, não proposital. Gostamos também de Milton, Gil, Chico, Toninho Horta, Take 6, Alt-J. Artistas nos influenciam tanto por sua música como por sua identidade visual”, lista Ibarra.

Entre seus contemporâneos, a Dônica lista alguns nomes do Rio como Baleia e Castello Branco.

“Baleia é a banda da nossa geração de que mais gostamos. Também gostamos de Nitú, Mara Rúbia e Sinara. Conhecemos faz pouco tempo o trabalho do Castello Branco, e nos pareceu interessante a combinação da voz com o violão, nos lembrou um pouco Jeff Buckley”, conta Miguima”.

Nas fotos sempre constam cinco integrantes. Em cima do palco, no entanto, são apenas quatro. A participação de Tom Veloso é curiosa, exclusivamente como compositor. Recentemente ele compôs com seu pai e Cézar Mendes a canção “O Sol, eu e tu”, que está no novo disco da fadista portuguesa Carminho.

“ O Tom é como qualquer outro membro da banda: vai aos ensaios, dá suas opiniões em arranjos e composições. Somente não sobe no palco por não conseguirmos encaixar um violão nos arranjos e por sua timidez. Ele não é maior nem menor que os outros por não tocar nos shows. Dentro da banda, somos todos iguais”, esclarece Miguima.

NOVAA novata banda carioca, Dônica, pula o circuito independente e lança seu primeiro EP digital direto por uma grande gravadora

DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Fat Sound é um projeto instrumental idealizado pelo guitarrista e produtor musical Edu Silva, que conta com participação dos músicos Anderson Almeida, no baixo, e Garcia Jr, na bateria. O nome da banda é uma alusão

divertida tanto ao perfil “gordinho” dos músicos quanto à busca de um som dinâmico, bem-humorado e consistente, cujo principal objetivo é cantar com o instrumento, fazendo com que os sons sejam os principais elementos de comunicação com o público. O evento SESC Musical 2014 acontecerá no dia 20 de dezembro, às 17h, no Teatro Jofre Soares, SESC CENTRO (Rua das árvores). Entrada franca. Mais informações: Edu Silva - (82) 3241-1868 | (82) 9925-3357 | (82) 8878–4964. E-mail: [email protected] / Fb: www.facebook.com/fatsoundinstrumental

A musa do axé, Ivete Sangalo, estará em Maceió, para mais um show na capital alagoana. O show será no dia 27 de dezembro, na casa de eventos Musique, no Stella Maris.Ingressos: Frontstage: R$ 250. Pista (meia) R$ 80, Mezanino R$ 150. Local de vendas: G.Barbosa (Stella Maris e Unicompra Ponta Verde). Mais

informações: 3377.1886/ 3024.0664. (Apenas pista tem meia-entrada disponível).

Paradise! Esse será o endereço do seu réveillon 2015. Uma festa open bar à beira-bar, com atrações nacionais e que contará, também, com a presença de artistas da terra, já que

a gente valoriza a cultura alagoana. O evento promete reunir ban-das que agitam o público, num espaço dotado com uma mega es-trutura que vai te oferecer toda a segurança que você precisa para receber o próximo ano com o pé direito e rodeado de muita alegria. Grandes artistas animarão nossa virada de ano. O fenômeno Gabriel Diniz é uma das grandes apostas do Paradise Réveillon. A banda Eva é mais uma atração de sucesso. Dando continuidade ao casting das atrações da festa, está a banda Cannibal. E a banda Amoda completa o grupo de atrações do nosso evento. Dia 31 de Dezenbro, local: Praia da Jatiúca. Preços: 350/400, individual pista, feminino e masculino. 500/600, lounge, feminino e masculino. Mais informações: 82 3024.1697. Vendas: Loja Forum (Ponta Verde), Lojas Chilli Beans, Viva Alagoas (Maceió Shopping) e Folia Brasil (GBarbosa Stella Maris).

Museu Théo Brandão O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB) promove o “Encontro de folgue-dos natalinos”, na sexta-deira, 19, a partir das 19h, com apre-sentação gratuita de guerreiro, pastoril e fandango. O pastoril será apresentado pelo “Grupo de Folguedos e Danças Professor Pedro Teixeira”, de Cruz das Almas. O Guerreiro, um folguedo genuinamente alagoano, será en-cenado pelo “Mensageiro Padre Cícero”. O “Fandango do Pontal” , liderado pelo mestre Pancho. O Museu também preparou uma decoração natalina diferente. Além da tradicional iluminação, a árvore ganhou uma decoração surpreendente, com luzes dentro de moringas, perfuradas em formato de estrelas. O Museu recebeu um presépio com obras em cerâmica do artista sergipano Wilson, da cidade de Santana do São Francisco. A decoração foi elaboradora pelo servidor José Carlos da Silva e pelo decorador Gil Lopes.

LopanaHoje, terá muito pop rock no Lopana com a can-tora alagoana Fernanda Guimarães e a banda Rock A3, a partir das 17h. Durante o dia o som fica por conta do DJ Rodrigo Lima (11h), e a noite, com o DJ Arthur Vasconcelos (20h). Mais informações: (82) 3231-7484

Em ArapiracaAté 14 de dezembro será realizado o Festival de Música de Arapiraca, que inclui uma serie de atividades culturais como shows, oficinas , debates, palestras e workshops entre outras atividades. O projeto idealizado pelos músicos Junior Biribinha, Lecivan Martins e Nelsinho Silveira surgiu da necessidade de movimentar o cenário musical alagoano, promovendo um intercâmbio cultural com artistas que de outras regiões do país.

Siloé AmorimA Casa do Patrimônio do instituto Histórico e Artístico Nacional (Iphan) recebe a exposição fotográfica Descanso Eterno, narrativas da santa cruz da boa morte, do fotógrafo e antropólo-go Siloé Amorim. A exposição é parte de uma pesquisa feita nas cidades de água Branca (AL), Santa Brígida ( Bahia) e Juazeiro do norte ( CE). A Casa do Patrimônio fica na Av. Sá e Albuquer-que , em Jaraguá. Fica até 14 de dezembro. De terça a domingo, sempre das 9h ás 17h.

EditalO Museu Théo Bran-dão de Antropologia e Folclore (MTB) acaba de abrir edital com o objetivo de selecio-nar duas exposições temporárias para o ano de 2015. A oportuni-dade deverá regular a seleção de projetos de exposições temporá-rias para ocupação de duas salas e um corredor do MTB. Os interessados devem inscrever projetos, de caráter coletivo ou individual, cujas produções artísticas estabeleçam diálogo com os campos da An-tropologia, Patrimônio Cultural e/ou Folclore. As inscrições estão abertas até o dia 10 de janeiro do próximo ano. Edital de Expo-sições Temporárias. Museu Théo Brandão de Antropologia e Fol-clore (Centro). Até 10 de janeiro. Site:www.ufal.edu.br/utilidades/concursos-e-editais. Informações: (82) 3214-1711/ 3214-1710.

Ivete Sangalo

Réveillon Paradise

Teatro

Jofre

Soare

s

HumanosA exposição Human Bodies está em cartaz no Shopping parquet Maceió. Na exposição corpos humanos reais e órgão, todos preparados por modernas técnicas de mumificação e conservação, estão expostos para apreciação. Numa área de 800 metros quadrados os corpos são apresentados em posição esportivas, como se estivessem em real atividade. R$ 40 ( inteira) e R$ 20 ( meia) de segunda a sexta. R$ 50 ( inteira) e R4 25 ( meia) aos sábados, domingos e feriados. Todos os dias , das 14h ás 21h.

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Ritual decura decentrosespíritas

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está falido(bras.)

Colher de(?), aces-sório da

cozinheiraOperaçãode trans-ferênciabancária

Tarso,metatarsoe falanges

(Anat.)Númerode peca-dos capi-tais (Rel.)

"A (?)do Gelo",

filmeinfantil

Partículaque provo-ca a rinitealérgica

(?) France,companhia

aérea

Aparelhodetectadopor GPSde carros

Página pessoal, noFacebook

(web)Deus dos

deuses, namitologiaegípcia

Opção daletra noWord

(Inform.)

Mapa-(?): é estudadona aula deGeografia

Na hora(?): no

momentopreciso

O solo dodeserto quanto àumidade

Casal de "DomCasmurro" (Lit.)

Fator que desgastaa sola do sapato

Caneta,em inglês

Dotadade asas

Poemalírico

Ponto ondenasce o Sol

Os, emespanholTribunal(p. ext.)

Inocentao acusado

Fontede luz

XEstilo

musicalde Criolo

(?)-Mirim,municípiopaulista

Antiquada

(?)Maiden,conjuntode rock

Resultado mostrado no placar, em estádios

Interjeição queexprime raiva

Othon Bas-tos, atorDominar

pela força

3/air — los — pen. 4/amon — iron — mogi. 10/hipotenusa. 15/eixo rio-são paulo.

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

APÓS 10 ANOSLivro conta história dos 10 anos do Cine Tela BrasilApós 10 anos de estrada, tendo percorrido 116.509 km, passado por 759 bairros de periferia e realizado 7.439 sessões de cinema para 1.355.403 pessoas, os cineastas Laís Bodanzky e Luiz Bolognesi lançaram na última semana o livro “Cine Tela Brasil e Oficinas Tela Brasil: 10 anos levando cinema a escolas públicas e comunidades de baixa renda”.A publicação busca inspirar educa-dores e políticas públicas, trazendo o histórico do projeto e reflexões sobre a experiência em torno das Oficinas Tela Brasil, que chegaram a mais de três mil estudantes de baixa renda, em 121 oficinas, onde foram realizados 407 curtas-metra-gens.Na realização do livro, todos os curtas foram classificados, a fim de que um raio-X da produção pudesse mostrar ao leitor quais histórias são contadas pelo jovem brasileiro, morador de periferia, quando este jovem tem uma câmera nas mãos. “Diferente dos estereótipos do cinema comercial, dos 407 curtas produzidos nas periferias, apenas em oito se vê uma arma de fogo”, afirma Bolognesi.Os dados da catalogação foram tra-duzidos em infográficos e viraram o ponto de partida para a reflexão do cantor Emicida, do cineasta Ricardo Calil e da filósofa Viviane Mosé.Com quatro mil exemplares, a publicação será distribuída gratuita-mente para escolas públicas e insti-tuições de ensino em todo o Brasil, além de ter uma parte vendida na livraria do MIS.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – O clima fica mais festivo com o ingresso da Lua em Leão. Mas, pela manhã, a Lua confronta Marte, indicando agitação, inquietação e impaciência. É melhor colocar-se em movimento, gastar energia, evitar longas esperas. O clima melhora ao longo do dia. Marte segue em Aquário: é impor-tante pensar coletivamente e, também, investir em projetos e atividades de grupo.TOURO – (20/4 a 20/5) – Negócios, relacionamentos de longo prazo e bens duráveis têm a preferência. Vênus ingressa em Capricórnio: o amor e o prazer ganham seriedade, você conquis-ta mais determinação e senso prático. Encontros, reuniões e contatos podem

ajudá-lo a alcançar as metas nesse fim de ano. Bom período para investir no patrimônio, cuidar da saúde e planejar melhor os investimentos.GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Procure exercitar suas habilidades sociais, pois boas oportunidades vêm das parcerias, dos colaboradores, sócios e clientes. Gentileza e diplomacia podem abrir novas portas.CÂNCER – (22/6 a 22/7) – A Lua segue agora em Leão, indicando um período de mais criatividade e abertura para as novidades. Você fica mais solto, con-fiante e espontâneo. Mas, pela manhã, a Lua confronta Marte, vale programar alguma atividade para gastar energia e não ficar ansioso. Bom dia para surpre-ender alguém com um elogio.

LEÃO – (23/7 a 22/8) – Dia de brindes e celebração, bom para inovar e quebrar a rotina. A Lua segue em seu signo, mas pela manhã se desentende com Marte, lembrando que é importante cultivar mo-mentos de prazer e lazer, com liberdade, autonomia e independência. Cai o nível de tolerância para tudo o que tolhe e aprisiona. Procure ser franco e autêntico para que possa se libertar de entraves.VIRGEM – (23/8 a 22/9) – É tempo de buscar diversão e novos lugares, conhe-cer pessoas, mudar costumes e hábitos. Entusiasmo é a palavra de ordem. As atividades criativas e prazerosas estão favorecidas. Aproveite, também, para analisar os recursos que possui, a fim de levar adiante seu projeto. Se neces-

sário, faça ajustes, inove e mude alguns detalhes.LIBRA – (23/9 a 22/10) – Aproveite o momento para estabelecer prioridades. É tempo de pensar em longo prazo, tan-to nos assuntos financeiros, quanto nos assuntos amorosos. Lembre-se de que sua força individual atrai e magnetiza forças afins.ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Com mais lucidez, confiança e agilidade, você pode perceber os resultados de sua perseverança. Sol e Mercúrio continu-am juntos, indicando mais fluidez nas comunicações. Bom período para atividades comer-ciais, intercâmbios e negócios em geral. Cuidado, apenas, pela manhã: Lua e

Marte indicam impaciência e intolerân-cia. Procure gastar energia, ao invés de ficar parado em um só lugar.SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Júpiter segue retrógrado agora, é importante saber dosar os investimentos. Cuidado para não exagerar nos gastos, evite contar com o ovo antes da galinha. Assuntos ligados a fé, dogmas e valores religiosos também passam por revisões.CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – Mes-mo neste período de intensa vida social, é importante reservar momentos para ficar sozinho e se poupar. Limpezas, percepções e finalizações importantes estão em pauta. Lembre-se que você vive o final de um ciclo solar, evite acumular muitos compromissos e iniciar

algo novo. Vênus ingressa em seu signo, favore-cendo os cuidados com si mesmo, sua aparência, sua saúde e autoestima.AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Continue cultivando a confiança em si, no seu tra-balho e nas suas criações. Marte segue em seu signo, fica mais fácil contagiar os companheiros com suas ideias, tomar iniciativas, agir com coragem e autenticidade.PEIXES – (19/2 a 20/3) -Bom período para fazer contatos, ativar ligações, investir nas atividades em grupo, encontrar-se com os amigos e namorar. Prefira estar em companhia de pessoas positivas, num ambiente que assegure o alto astral e a alegria.

HORÓSCOPO

Bate-rebate

C’est finiO padre Marcelo Rossi será o entrevistado da Marília Gabriela no “De Frente com Gabi”, neste domingo, meia-noite, no SBT.Em um determinado momento, ele revela que já pensou em suicídio e se enganou completamente com a depressão. Achava que era frescura.Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Aqui de se falou que a redação de jornalismo da Cultura estava em obras...·... E realmente estava...·Só que, por algum motivo, elas foram paralisadas na quarta-feira...·... E ninguém tem informações de quando serão reiniciadas...·... Até por questões de segurança, o pessoal está com certo medo de que isso demore muito tempo...·... Mesmo porque só há um estreito corredor servindo como única saída.·Neste domingo, o “GloboNews Especial” vai contar a história de nove chineses que, há 50 anos, foram presos e torturados no Brasil...·...Na ocasião, eles foram acusados de envolvimento numa conspiração comunista...·... O caso ficou conhecido como o primeiro escândalo internacional de violação dos direitos humanos da ditadura militar brasileira...·... E o episódio deu origem ao livro “O caso dos nove chineses”, escrito pelos jornalistas Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo.

Em rede 1Ricardo Waddington, diretor de núcleo e novo responsável pelo “Estrelas”, planeja transformar Angélica em uma apresentadora de rede aos sábados. Como é de conhecimento, o seu programa não é transmitido para todo o Brasil, porque é exibido no horário das programações locais.

Em rede 2Entende-se que levar o “Estrelas” para todas as emissoras da rede será, enfim, uma correção de rota.Mas para que isto se justifique e encontre melhor apoio, já se fala em mudanças no formato. Um quadro de perguntas e respostas, como ela fazia no “Vídeo Game”, é uma das propostas.

Nada mudouO vento continua muito a favor para Miguel Falabella na Globo. Além dos novos projetos que ele vem desenvolvendo para o canal, surge a informação, nos bastidores da casa, que a série “Pé na Cova” terá duas temporadas na programação 2015. As gravações começam em janeiro. Como se observa, o perrengue provocado por “Sexo e as Negas” não alterou em nada a rotina do Falabella na Globo.

Correria A Record, desde o começo de semana, passou a contar com duas frentes de gravações da novela “Os Dez Mandamentos” no Recnov, no Rio de Janeiro. Os trabalhos, nos estúdios H e G, estão em ritmo intenso, porque em janeiro o elenco vai viajar para o Atacama, no Chile. Os trabalhos de gravações acontecerão entre os dias 12 e 30.

Cada caso...Até onde se sabe, Dan Stulbach poderá se dividir normalmente entre seus trabalhos no GNT, “Saia Justa”, e a bancada do “CQC” na Bandeirantes em 2015. Nenhuma novidade quanto a isso, porque Mariana Weickert sempre participou de programas na própria Band e também nos canais Globosat

... É um casoMas o que vale para o artístico, não tem valor para o esporte e jornalismo. No caso desses dois últimos, o profissional só poderá trabalhar em empresas do mesmo grupo – Band e BandSports, por exemplo. O veto a canais de fora consta inclusive em cláusula contratual.

Destino do Zeca Camargo na Globo ainda não é conhecido

Todas as atenções na Globo, em especial da sua direção, agora estão voltadas para 2015, ano de festa pelos 50 anos de existência, cujas

comemorações terão início nos primeiros dias de janeiro. Pouca coisa foi anunciada até aqui, até porque existe o desejo de surpreender o telespectador. Todos os trabalhos se desenvolvem cercados de muito segredo para não estragar o que se deseja entregar como um grande pacote de novidades. No meio disso, também está o “Vídeo Show”. Sabe-se que existe a intenção de se encontrar um nome novo para a apresentação do programa, algo que até já pode ter acontecido, mas que não vazou para o lado de fora. E também entre todos os segredos, há igualmente um enorme silêncio sobre o que será do Zeca Camargo, em meio a todas as mudanças que irão acontecer a partir de agora. Alguns chegam a apostar que ele será transferido para outro projeto do Entretenimento, porque não existe, por menor que seja, nenhuma possibilidade da sua volta para o Jornalismo.

Última gravaçãoCarlos Alberto de Nóbrega comanda na terça-feira a última gravação desta temporada de “A Praça é Nossa” no SBT, um especial que será exibido dia 1º. Entre outros convidados, participações de Agnaldo Rayol, Arnaldo Saccomani e Raul Gil.

Retirada Logo depois do Natal, Carlos Alberto de Nóbrega e a mulher, Andrea, iniciam planejada viagem, que vai servir como nova lua-de-mel.O casal deve passar um mês de férias nos Estados Unidos.

Férias dos titulares Renata Fan e Neto vão ao vivo com os seus programas, “Jogo Aberto” e “Os Donos da Bola”, respectivamente, até o dia 19, a outra sexta.A partir daí, Paloma Tocci e Patrícia Maldonado se revezarão no “JA”, durante as férias da Renata, e Fernando Fernandes cobrirá a ausência do Neto.

De fériasDepois de completar mais uma série de reportagens nos Estados Unidos, Amaury Junior ficou por lá mesmo, na sua casa em Orlando, iniciando mais um período de férias.

ESPECIAL4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

“Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la”

A beleza e o glamour deMarcelaCoelho e Mirella Coelho,duas gerações que estavam chiquerrímasno Natal francês no Ritz Lagoa da Anta

Uma obra de arte criado para festa de Elenilson Gomes, assinado pelo mestre Walmir Bécho

Anita Gameleira,advogada pre-sente vip no Ritz Lagoa da Anta

Tatina Brasil leia-se Gourmeteriaarrebentou de sucesso em nossa festa

Belas e chics, Isabela Bezerra e Evelyne Cavalcante

Alan de Almeida, Elenilson Gomes e Marcela Pereira, amigos especiais que marcaram presenças vips numa noite inesquecível

Um dos bolos apresentados nanoite foi da querida Ana Maria

Ladys queridas, Rita Simione e Lígia Oliveira, encantadas com a bela festa

Elenilson Gomes quando recebia o jornalista James Silver no Ritz

Com a felicidade dupla, recebemos em nossa noite o estimado amigo e conselheiro José Alfredo Gaspar de Mendonça, o anfritião e a grande dama Nadjane Madeiros, ela super bem vestida. Obrigado, amigos!

Para receber os convidados Elenilson Gomes, trouxe para o belo Ritz, violonistas dando uma clima de Natal, tipicamente francês

O anfritião Elenilson Gomes, quando recebia os queridos amigos,Márcia e Manuel Marques na noite de muita energia positiva

A grande dama Edinha em companhia de sua filha, a sempre bela Ana Paula Montenegro, foram presenças creme de lá creme em nossa noite

O industrial Wellington Veiga, em companhia de sua senhora Ãngela Maciel, um super casal que foram destaques na noite de Elenilson Gomes

A empresária Isabel Pinheiro, em companhia de seu noivo Isair Lima, na oportunidade o amigo Isair comemorou mais um parabéns

Patrícia Cartaxo Dantas e DanilloDantas, um casal ‘in’ em nossasociedade, teve a conhecida Tech Eventos & Soluções participando da bela noite

Patrícia e Ana Hora, amigas super queridas estavam dislumbrantes no último dia 10, no Ritz Lagoa da Anta

A Noite dos AmigosDepois de uma breve

interrupção devido a vários motivos,

voltamos a realizar a noite de amigos, reunindo

nomes expressivos da nossa sociedade em um evento cheio de bom gosto, amizade e confraternização. Foi uma noite de sonhos, com muita energia positiva e amor pela vida, pelo belo e porque faz a diferença

e que trabalha pelo desenvolvimento do nosso amado estado. A todos os amigos que compareceram, os nossos mais sinceros votos de agradecimento pelo apoio e incentivo diante de todas as adversidades enfrentadas ao longo de todos esses anos. A cada um de vocês, meus sinceros agradecimentos pela presença em nossas vidas nessa jornada. Estavam presentes os amigos:

GastronomiaTodos os nossos amigos foram

brindados por um show de gastronomia propiciado pelos buffets Izabel Pinheiro, de Izabel Pinheiro, Favo de Mel, de Leninha Machado, Gourmeteria, de Tatiana Brasil, San Martin, de Graça Martins, Márcia Vasconcelos, de Márcia Vasconcelos, Ana Costa, de Ana Costa, Alecrim Verde, de Eliane Tenório, Flávia Soares, de Flávia Soares, Máximo’s, de Sonja Vilela, Chez Marie, de Elizabeth Guedes.Doces finos deliciosos com a assinatura da Tan-Tan de Martha e Lú Lopes e Fabiane Malta.

Um das atrações da noite foi o belíssimo bolo criado por Marly e Raquel Brizeno, todos estavam com a magnífica obra de arte. Parabéns, amiga!

O industrial Gilvan Leite, em companhia de sua amada Marlene Leite, comandaram uma mesa super vip no Ritz Lagoa da Anta

Raquel Brizeno, criadora do belíssimo bolo em companhia de sua filha linda Bianca Brizeno, presença vip no Ritz Lagoa da Anta

José Dórea e Ana Dórea, empresários de sucesso estavam chiquérrimos, no encontro de amigos no Ritz Lagoa da Anta