edição nº 6.199 de 9 de abril de 2010

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 9 de Abril de 2010 119.º ano • N.º 6.199 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB LIST LIST LIST LIST LISTAS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO AS DE CASAMENTO FEIR FEIR FEIR FEIR FEIR A A A DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS DE STOCKS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS ENTREGAS AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO AO DOMICÍLIO Memórias do Correio do Ribatejo no 119.º aniversário do Jornal Eles contam-nos como foi Abel Pedro, Eduardo Mendes e Augusto Lou- renço são os funcioná- rios mais antigos do Correio do Ribatejo. En- traram para o jornal muito jovens, um deles com apenas 11 anos de idade, e ainda têm im- pressos na memória, sa- beres ancestrais do ofí- cio de tipógrafo. Pala- vras como componedor, galeão e prelo, fizeram parte do seu dia-a-dia de trabalho, em recuados tempos a.C. (leia-se an- tes do Computador). Hoje, já aprenderam a dizer “print”, “mega- byte” e “download”, mas ainda lhes vem à lembrança o cheiro a chumbo das velhas má- quinas de impressão. No 119.º aniversário do Jor- nal, eles contam-nos como foi. Entrevista ao mestre Carlos Dias “O europeu de Karaté vai ter impacto no turismo e no comércio de Santarém” O Campeonato da Europa Karaté da World Union of Karate-do Federations, em seniores e veteranos, iniciou-se dia 7 e decorre até 11 de Abril, em Santarém. O mestre Car- los Dias, cérebro da operação, está convicto de que a inva- são de centenas de estrangeiros, para além de instigar o tu- rismo, sacudirá a poeira dos mealheiros do comércio local. “Só pode ser um sucesso”. Cultura Avieira em Congresso Nacional de 7 a 9 de Maio Centenas em marcha lenta para exigir obras na estrada 361 p. 3 a 10 e 44 p. 11 p. 13 p. 22 e 23

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Page 1: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

9 de Abril de 2010 • 119.º ano • N.º 6.199 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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DE STOCKSDE STOCKSDE STOCKSDE STOCKSDE STOCKS

ENTREGASENTREGASENTREGASENTREGASENTREGAS

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

AO DOMICÍLIO

Memórias do Correio do Ribatejo no 119.º aniversário do Jornal

Eles contam-nos como foiAbel Pedro, Eduardo

Mendes e Augusto Lou-renço são os funcioná-rios mais antigos doCorreio do Ribatejo. En-traram para o jornalmuito jovens, um delescom apenas 11 anos deidade, e ainda têm im-pressos na memória, sa-beres ancestrais do ofí-cio de tipógrafo. Pala-vras como componedor,galeão e prelo, fizeramparte do seu dia-a-dia detrabalho, em recuadostempos a.C. (leia-se an-tes do Computador).Hoje, já aprenderam adizer “print”, “mega-byte” e “download”,mas ainda lhes vem àlembrança o cheiro achumbo das velhas má-quinas de impressão. No119.º aniversário do Jor-nal, eles contam-noscomo foi.

Entrevista ao mestre Carlos Dias

“O europeu de Karaté vaiter impacto no turismo eno comércio de Santarém”

O Campeonato da Europa Karaté da World Union ofKarate-do Federations, em seniores e veteranos, iniciou-sedia 7 e decorre até 11 de Abril, em Santarém. O mestre Car-los Dias, cérebro da operação, está convicto de que a inva-são de centenas de estrangeiros, para além de instigar o tu-rismo, sacudirá a poeira dos mealheiros do comércio local.“Só pode ser um sucesso”.

CulturaAvieiraem CongressoNacional de7 a 9 de Maio

Centenasem marchalenta paraexigir obrasna estrada 361

p. 3 a 10 e 44

p. 11

p. 13p. 22 e 23

Page 2: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 verso da capa

DITO & ESCRITO Sabe por que éque se diz?...

“Queimar as pestanas”Significado: Estudar muito

Origem: Aqueles que estudavam antes da existên-cia da electricidade não tinham vida muito facilitada.Antes pelo contrário. Estudavam e trabalhavam à luzde velas ou de lamparinas e, para que pudessem ler outrabalhar convenientemente, tinham de as colocar muitoperto do texto, correndo sérios riscos de ficar com aspestanas queimadas.

“Que dure muitosanos e que estejamoscá para ver, com mui-ta saúde!”

Eduardo Mendes, um dosfuncionários mais antigosdo Correio do Ribatejo,sobre o 119º aniversáriodo jornal

“São já 32 anos detrabalho… Isto temsido a minha vida e,cada ano que passa,é bom ver que temosconseguido, todosjuntos, fazer o jornalde semana a semana”

Augusto Lourenço, idem

“Sinto que é mais umano que passa e quecá continuamos todoscheios de energia, atéà idade da reforma...”

Abel Pedro, idem

PEIXE

DO

DIA

DOCE

CASEIRO

RESTAURANTE

“O FORNO”SOPA DE PEDRA – GRELHADOSSALÃO PARA CASAMENTOS

Telef. 243592916 – Fax 243593731Largo da Praça de Touros, 23

2080-030 ALMEIRIMEncerra às terças-feiras

A Viagem pelos Sabores Regionais

António Fernandes

Trás-os-Montese Alto DouroPreservando a autentici-

dade das receitas genuínascom as suas raízes, faça-mos uma paragem nos sa-bores de Trás-os-Montes eAlto Douro.

Caldeiradade Feijão Frade

Torre de Moncorvo

Ingredientes:Para 8 pessoas

• 1 kg de feijão frade (navagem e ainda verde);

• 1 kg de pão de centeio;• 1 kg de pão de trigo;• 1 coelho bravo (na falta

deste serve o manso);

• 1 perdiz (pode ser substi-tuída por um quarto degalinha);

• 250 g de presunto;• 2 colheres de azeite;• meia colher de sopa de

colorau;• 1 colher de chá de mala-

gueta picante (seca e re-duzida a pó);

• sal.

Confecção:

Põem-se ao lume um ta-cho com 5 litros de água (seo lume for de chão põe-se otacho sobre a trempe). In-troduzem-se no tacho ascasulas do feijão (feijão navagem), o coelho e a per-diz. Depois de cozer umpouco, adiciona-se o pre-sunto, o colorau e a mala-gueta e deixa-se cozer tudomuito bem, após o que seretiram as carnes, para secortarem aos bocados.

Entretanto, tem-se o pãopartido em fatias finas e dei-ta-se no caldo de onde se re-tiraram as carnes. Assim

que o pão estiver macio in-troduz-se a carne novamen-te no tacho e mexe-se mui-to bem com uma colher depau.

Finalmente rega-se com oazeite cru e serve-se. Ficacom o aspecto de uma sopaseca.

Carne de PorcoEstufada com Castanhas

Ingredientes:Para 4 pessoas

• 800 g de perna de porco;• 2 cebolas;• 3 dentes de alho;• 1 ramo de salsa;• 2 folhas de louro;• sal;• pimenta;• noz-moscada;• 1 kg de castanhas;• 100 g de banha.

Confecção:

Coloca-se a carne num ta-cho com as cebolas corta-das em rodelas finas, os

dentes de alho esmagados,a banha, a salsa, o louro, etempera-se com sal, pimen-ta e noz-moscada. Leva-sea estufar com o lume mo-derado, agitando o tacho devez em quando.

Entretanto, cozem-se ascastanhas golpeadas emágua temperada com sal.Descascam-se e juntam-seà carne estufada no últimomomento. Corta-se a carneem fatias e acompanha-secom as castanhas.

Aletria com Ovos

Ingredientes:Para 4 pessoas

• 100 g de aletria;• 4 dl de leite;

• 150 g de açúcar;• 50 g de manteiga;• 3 gemas;• casca de limão;• canela.

Confecção:

Coze-se a aletria em águadurante 5 minutos e escor-re-se.

Em seguida, leva-se o lei-te ao lume juntamente coma casca de limão, o açúcar

e a aletria e deixa-se co-zer.

Depois de a aletria estarcozida, junta-se a mantei-ga e, fora do lume, mistu-ram-se as gemas previa-mente batidas.

Leva-se ao lume apenaspara que as gemas cozamligeiramente.

Serve-se a aletria polvi-lhada com canela.

Boas e deliciosas via-gens pelos sabores.

“A TAVERNA DO FADO” patrocina a“Viagem dos Sabores Regionais”

Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862

Cerca de 100 amigos da natureza, de todas as idades, participaram, dia 28 deMarço, na iniciativa “No Trilho dos Moleiros” promovida pela Junta de Freguesia deVaqueiros. Ao todo foram cerca de seis os quilómetros percorridos num ambiente desã camaradagem, usufruindo de um dia de Primavera. Antes do passeio os partici-pantes puderam tomar o pequeno-almoço tradicional onde foi servido pão quente,cozido na hora por um casal da aldeia, num forno antigo propriedade da Junta deFreguesia e com farinha produzida na moagem que evoluiu das antigas azenhas edos moinhos de rodisio. Vaqueiros vai dar continuidade às iniciativas que permitemum contacto directo com a natureza. Dia 18 promove um passeio de todo-o-terreno emoto4; dia 25 passeio BTT e sardinhada e a 9 de Maio, passeio BTT ‘Trilhos doAlviela’.

CLICK!

Page 3: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

3119.º aniversário Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

- Em que ano e com queidade começou a traba-lhar no jornal?

- No ano de 1978. Ia fa-zer 20 anos de idade.

- Em que consistia o tra-balho?

- Fazia a composição ma-nual do jornal.

Memórias do Correio do Ribatejo

Eduardo, Abel e Augusto contam-nos como foi

Abel Pedro, Eduardo Mendes e Augusto Lourenço são os funcionários mais antigos do Correio doRibatejo. Entraram para o Jornal muito jovens, um com apenas 11 anos de idade, e ainda têm impressosna memória, saberes ancestrais do ofício de tipógrafo. Palavras como componedor, galeão e prelo fize-ram parte do seu dia-a-dia de trabalho, em recuados tempos a.C. (leia-se antes do Computador). Hoje, jáaprenderam a dizer “print”, “megabyte” e “download”, mas ainda lhes vem à lembrança o cheiro achumbo das velhas máquinas de impressão.

Sofia Meneses

“Um dia, em média, a compor uma página de texto”Augusto Lourenço trabalha há 32 anos no Correio do Ribatejo. Entrou com 19 anos de idade, como tipógrafo, e é

actualmente responsável pela paginação.

- Qual era o horário?- Entrávamos às 9 horas

e a saída variava de dia paradia. Às segundas e sextas,era às 18 horas, às terças,às 19 e às quartas e quintas,às 20 horas. O almoço eradas 13 às 14 horas.

- Por que é que o horá-

rio de saída variava?- Era conforme o trabalho

que havia. Às segundas esextas não havia tanto aper-to, às terças havia um pou-co mais e as quartas e quin-tas eram os dias do acaba-mento do jornal. Às quin-tas, depois de almoço, ge-ralmente, começávamos a

dobrar o jornal, para o le-var para os correios. A do-bragem prolongava-se, porvezes, até às 10 horas danoite.

- Já tinha alguma expe-riência quando entroupara o jornal?

- Sim, quando entrei já

era oficial e não aprendiz.

- Onde é que foi apren-diz?

- Na Tipografia Scálabis,onde comecei a trabalharcom 11 anos.

- Era ainda uma crian-ça…

- Sim, mas na altura eranormal começar a trabalhartão cedo. Havia muito em-prego e mal acabávamos aescola primária, íamos logotrabalhar. A partir daí, estu-dei à noite na Escola Indus-trial e Comercial de Santa-rém.

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119.º aniversário4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

- Com 11 anos, apenas,gostava do que fazia ouera um grande sacrifícioacordar todos os dias demanhã para ir trabalhar?

- Gostava do que fazia.Além de compor letra a le-tra, era preciso fazer caixi-nhas e outros trabalhos queeu achava divertidos.

- Por que saiu dessa ti-pografia e veio para oCorreio do Ribatejo?

- Eu conhecia um dos pa-trões do Correio do Ribate-jo – o Canelas, como sem-pre lhe chamei [ManuelCanelas, um dos actuais só-cios do Jornal] – e ele con-vidou-me. Vim ganhar mui-to mais.

- Lembra-se de quantoera o seu primeiro orde-nado no jornal?

- Não me recordo muitobem, mas creio que era àvolta de seis mil escudos.

- Isso na época era umbom ordenado…

- Sim, sim, o Correio doRibatejo pagava bem.

- Quantas pessoas tra-balhavam no jornal, nes-sa época?

- Éramos 13 mais ou me-nos: o director, Dr. VirgílioArruda; os três patrões – oCanelas, o Luís e o Mário[Manuel de Oliveira Cane-las, Luís Manuel Pires Mar-ques e Mário da ConceiçãoLopes, após o 25 de Abril,os sócios proprietários dojornal]; os tipógrafos – oEduardo, o Chico, eu e oCarlos Mendes que era oimpressor, além de váriosaprendizes, entre eles oAbel que cá continua.

- Quem é que escrevia asnotícias, além do direc-tor?

- Havia vários colabora-dores que escreviam gratui-tamente. Jornalistas nãohavia.

- O director passavamuito tempo no jornal?

- Não. O Dr. passavagrande parte do tempo emLisboa e só cá vinha um diaou dois por semana.

- Quem é que decidia oque saía na primeira pá-gina?

- O Dr. Virgílio Arruda.Mas não havia a preocu-pação que há agora comas notícias de última horae assim. Na capa, vinhageralmente um artigo deopinião do director, asnotas críticas que ele es-crevia sobre a actualida-de e mais um ou outro tex-to. Maior parte das vezes,saía também, na capa, afotografia de uma artistade cinema, que o Dr. tra-zia de Lisboa, do Diário

de Notícias, onde tinhaconhecimentos.

- Essa fotografia erapara chamar atenção doleitor?

- Sim, apesar de ser a pre-to e branco, era para embe-lezar o jornal…

- Quando o director iade férias, quem é que seresponsabilizava pelosconteúdos?

- Quando ele ia de férias,deixava sempre alguns tex-tos feitos de véspera e, de-pois, pedia aos colaborado-res mais chegados para vi-rem cá ver as provas: o Prof.Veríssimo Serrão, o Sr. JoãoMoreira, o Eng. Vaz Mou-rão e o Sr. António Cacho,estes dois últimos já faleci-dos. Um pouco mais tarde,também colaborava muito oSr. Ludgero Mendes.

- Como era o ambiente?Leve, com boa camarada-gem entre todos, ou commuito autoritarismo porparte das hierarquias?

- Era conforme. Havia al-turas em que tudo corria àsmil maravilhas, com umagrande camaradagem, e ou-tras em que o ambiente eratenso e andávamos meioszangados uns com os ou-tros. Na marcação das fé-rias, havia sempre guerra…Queríamos ir todos emAgosto!

- Os trabalhadores erammuito reivindicativos?

- Não, não reivindicáva-mos nada. A nível de orde-nados não tínhamos razãode queixa…

- Na altura o jornal erafeito manualmente, letra aletra, linha a linha. Quan-to tempo demorava acompor uma página detexto?

- Dependia do corpo dasletras e do compositor, mastalvez demorássemos, emmédia, um dia a comporuma página. Geralmente, aletra dos textos era em cor-po oito ou 10 e, para os tí-tulos principais, havia letraspróprias de corpo 36. Agente tirava as letras da cai-xa e compunhamos o textono componedor (pequenapeça onde dávamos a for-ma das linhas) e, quandoestava completo ia para ogaleão (peça de madeiraonde colocávamos os textosjá compostos). Depois, opaginador dava a forma àspáginas completando-ascom os anúncios. Por isso,o tempo variava consoanteo número de textos numapágina. Se fossem anúncios,era mais rápido, porque es-tes tinham poucas frases eocupavam muito espaço.

- A publicidade era, nes-sa época, acompanhada

de imagens e de efeitosgráficos um pouco maiselaborados, sendo a foto-grafia quase inexistente.Havia tipógrafos espe-cializados nesta área?

- Não, não. Tudo o quefosse fotografia ou desenhoera fotogravura e isso tinhaque ser feito em Lisboa.Além das imagens da publi-cidade, havia também asfotos dos mortos que ti-nham que ser entregues nojornal com oito a 15 dias deantecedência, para as enviar-mos para Lisboa e virem emfotogravura, em zinco.

- Já nessa altura haviaa secção de necrologia?

- Não, os anúncios dosmortos eram distribuídospor todo o jornal, à medidaque iam chegando. Nemsequer havia divisão dasnotícias por diferentes sec-ções, como hoje há.

- O jornal tinha anga-riadores de publicidade?

- Não era preciso. Osanunciantes vinham cá depropósito para pôr osanúncios e, muitas vezes,até tinham que esperarpela outra semana porque

já não havia espaço.

- Bons velhos tempos!...- Pois, nesse tempo não

havia concorrência… Mes-mo mais tarde, quando sur-giu O Ribatejo não nos res-sentimos em relação à pu-blicidade. O problemamaior surgiu só quando osoutros jornais apareceramcom cor e nós continuámoscom o jornal todo a preto ebranco. Começámos a per-der alguns anúncios.

- Mas antes, houve ou-tras mudanças. Foi difícil

passar do trabalho ma-nual para as novas tecno-logias, como o offset?

- Tornou-se complicado,sobretudo por causa da fo-tocomposição. Não tivemosformação nem nada. Apren-díamos à medida que íamosfazendo, apenas com algu-mas “luzes” dos técnicosque tinham fornecido a má-quina.

- Em que ano o Correiodo Ribatejo adoptou ooffset?

- Em 1986.

- A introdução de novastecnologias foi acompa-nhada por despedimen-tos?

- Não, continuámos porcá todos. Houve uma épo-ca de transição em quemetade do jornal era feitomanualmente e outra me-tade era já em fotocompo-sição. Se formos ver osjornais da época, dá paraperceber a diferença entreas páginas.

- Tem saudades do pro-cesso manual de composi-ção?

- Sim, gostava daquilo,era muito divertido como jádisse.

- Ao fim de tantas déca-das de trabalho neste jor-nal, que significado tem,ou como é que sente o ani-versário do Correio doRibatejo?

- Essa é difícil!... São já32 anos de trabalho… Istotem sido a minha vida e,cada ano que passa, é bomver que temos conseguido,todos juntos, fazer o jornalde semana a semana.

Augusto Lourenço (à direita) a preparar os textos no tempo do offset

Augusto Lourenço é hoje o responsável pela paginação do Jornal

Page 5: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

5119.º aniversário Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

- Em que ano e com queidade começou a traba-lhar no jornal?

- No ano de 1977, com 15anos de idade?

- A escola ficou paratrás, ou prosseguiu os es-tudos?

- Ficou para trás. Éramos15 irmãos e teve que ser as-sim. Tive que me fazer àvida.

- Em que consistia o tra-balho, quando entroupara o jornal?

- Eu não sabia nada de ti-pografia. Parti do zero. Tiveque aprender a caixa.

- Aprender a caixa?...- Sim, era mesmo assim

que se dizia. Era a caixaonde estavam as letras to-das. As maiúsculas estavamna caixa alta, as minúscu-las, na caixa baixa…

- Qual era o horário?- Era igual para todos. Às

segundas e sextas-feiras,das 9 às 18, terças-feiras das9 às 19, e quartas e quintas,das 9 às 20 horas, semprecom uma hora de almoço.

- Gostava do que fazia?- Como era jovem e esta-

va a aprender o ofício, tiveque me adaptar… Mas atégostava... Tanto que aindaaqui estou!

- Como é que conseguiuarranjar emprego no jor-nal, sem ter nenhuma ex-periência?

- A minha mãe, através deoutras pessoas soube de umanúncio no Correio do Ri-batejo, a pedir um aprendiz,e veio aqui falar ao jornal.Disseram-lhe para ela metrazer cá e eu vim, acompa-nhado pela minha mãe. Fa-lámos com os sócios do jor-nal e fui aceite à experiên-cia durante um mês.

- Lembra-se de quantoera o primeiro ordenado?

- Há 33 anos, era de milescudos. Isto no primeiromês, porque no segundopassou para 1500 escudos.A partir daí não me lembro,mas como aprendiz ganha-va muito menos que um ofi-cial.

- Entregava esse dinhei-ro aos pais, para que eleso gerissem ou ficava comele para si?

- Como era puto e aindanão sabia o que era a vida,entregava-o ao meu pai.

- Quantas pessoas tra-

“Isto mais parecia uma carvoaria!…”Abel Pedro, trabalha há 33 anos no Correio do Ribatejo. Entrou aos 15 anos de idade, como aprendiz de tipografia,

e hoje integra a equipa de paginação.

balhavam no jornal, nes-sa época?

- Quando entrei, éramosmais ou menos dez pes-soas.

- Durante quanto tem-po foi aprendiz?

- Fui aprendiz durantequatro anos, depois, estivemais quatro anos como au-xiliar e, a seguir, passei aoficial. Naquela altura, eraassim que as coisas funcio-navam. Era o sindicato quedeterminava.

- Havia outros aprendi-zes no jornal?

- Quando entrei era o úni-co, mas passado um mêsentrou outro. Houve anosem que éramos mais ainda.

- Todos os aprendizes ti-nham garantida, mais tar-de, a sua continuidade nojornal?

- Em princípio, vinhamum mês à experiência e, sedessem conta do recado,passavam a efectivos.

- Havia rivalidade ecompetitividade entreaprendizes?

- Não, isso não acontecia.Dávamo-nos bem uns comos outros.

- O director e os colabo-radores escreviam as no-tícias e os textos de opi-nião à mão ou na máqui-na de escrever?

- Era tudo manuscrito e ostextos seguiam directamen-te para a composição.

- Saíam muitas gralhas?- Algumas, sim, da nossa

parte, até porque havia ca-ligrafias muito difíceis decompreender. Por vezes, tí-nhamos que perguntar aosautores sobre que letra eraesta ou aquela, mas nemsempre os encontrávamos.Por isso, avançávamos como que nos parecia mais cor-recto, mas nem sempreacertávamos. Outra razãopor que havia gralhas, era aseguinte: no final do jornalser impresso, tínhamos quevoltar a colocar as letras,uma a uma, na caixa, no seudevido lugar. Ora, bastavauma distracção, para queuma letra ou outra ficassefora do sítio, o que, depois,provocava trocas indeseja-das. Mas, o director reviatudo a pente fino, o que evi-tava que as gralhas passas-sem para o leitor, com umaou outra excepção.

- Como era o ambiente?Leve, com boa camarada-

gem entre todos, ou commuito autoritarismo porparte das hierarquias?

- Naquela altura, eu eramuito novo e os outros pa-reciam-me todos muito ve-lhos, o que dificultava a ca-maradagem. Eles iam beberuns copos e, se eu ia comeles, ficavam a olhar paramim, a dizer “olha para ele,um puto destes e já queracompanhar a malta!”…Mas com o tempo, fomo-

nos habituando uns aos ou-tros.

- Era mimado pelos co-legas pelo facto de sermais novo, ou antes pelocontrário?

- Era o mais sacrificado,por ser o mais novo! Ti-nham a mania de mandarem mim!... No final do dia,mandavam-me varrer e lim-par tudo. Isto mais pareciauma carvoaria!… Os mate-

riais eram sujos, haviamuita gordura de tintas,petróleo, etc.. Tinha queser tudo lavado manual-mente, de cada vez que aimpressora antiga – a Hel-delberg – acabava de im-primir. Usávamos fatos-macaco para não sairmosdaqui todos sujos. Aliás, ofato-macaco foi a primei-ra coisa que me obrigarama comprar quando vimpara cá.

- Foi muito difícil pas-sar do trabalho manualpara as novas tecnologias,como o offset?

- Eu fui sempre polivalen-te. Adaptei-me a tudo, des-de composição manual, im-pressão, preparação daschapas para offset, dobra-gem, distribuição, encader-nação, etc.. Com o offset otrabalho passou a ser maislimpo, o que era uma gran-de vantagem.

- Foi mais complicadoadaptar-se aos computa-dores?

- Não. Nessa altura, já ti-nha um maior conhecimen-to proporcionado pela pró-pria idade...

- Tem saudades do pro-cesso manual de composi-ção?

- Não. Ficar com os de-dos todos sujos não meagradava mesmo nada.Além disso, acho que de-vemos avançar nas tecno-logias.

- Ao fim de tantas déca-das de trabalho neste jor-nal, que significado tem,ou como é que sente o ani-versário do Correio doRibatejo?

- Sinto que é mais um anoque passa e que cá conti-nuamos todos cheios deenergia, até à idade da re-forma...

Abel Pedro na sua mesa de trabalho actual

Abel Pedro (à direita), na década de 80, acompanhado por Mário Lopes,um dos sócios do Jornal (já falecido)

Page 6: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

119.º aniversário6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

- Em que ano e com queidade começou a traba-lhar no jornal?

- Comecei a trabalhar em22 de Setembro de 1965,com 11 anos de idade.

- Não era cedo de maispara começar a trabalhar,mesmo nessa época?

- O Dr. [Virgílio Arruda,ao tempo o director do jor-nal] quando soube a minhaidade, disse que só aos dozeanos é que eu devia come-çar a trabalhar. Parece queestou a ouvi-lo: “‘Ó diaxo’,ele só tem 11 anos”... Mascomo eu estava quase a fa-zer os doze, deixou-me fi-car à experiência...

- A escola ficou paratrás, ou prosseguiu os es-tudos?

- Já tinha feito a quarta-classe. A minha mãe queriaque eu continuasse a estu-dar, mas eu já estava fartoda escola.

- Em que consistia o tra-balho, quando entrou?

- Tive que aprender o ofí-cio de tipógrafo. Fui duran-te muitos anos compositormanual. No início, fazia umpouco de tudo, desde reca-dos, cobranças, limpeza daoficina… Dantes, o jornalera uma tipografia e era pre-ciso limpar tudo. Ainda melembro das mãos todas pre-tas, do barulho das máqui-nas, do cheiro das tintas edo chumbo...

- Além do jornal, a tipo-grafia fazia outros traba-lhos por encomenda?

- Sim, fazíamos cartazesde espectáculos, blocos defacturas e outros trabalhos.

- Qual era o horário?- De segunda a sexta-fei-

ra, das 9 à 13 horas e das14 às 19 horas, e aos sába-dos das 9 às 13 horas. Nes-sa altura, trabalhava-se aossábados.

- Gostava do que fazia?- Sim, eu dedicava-me so-

bretudo à composição ma-nual. Tive que aprender acaixa, saber o sítio onde es-tavam as letras, formar pa-lavras e linhas... Só muitomais tarde é que comecei atrabalhar na impressão,quando acabou a composi-ção manual, depois da pas-sagem para offset.

- Tão novo e sem qual-quer experiência, como éque conseguiu arranjaremprego no jornal?

- Foi um vizinho meu que

era conhecido do TomásEscolástico - na altura, o en-carregado da oficina, queme apresentou ao director.

- Lembra-se de quantofoi o primeiro ordenado?

- Recebia à semana 60 es-cudos (dez escudos pordia).

- Isso na altura era pou-co, não?

- Acho que para a minhaidade e sem saber fazer qua-se nada, não era mau.

- Entregava o dinheiroaos pais, para que eles ogerissem?

- Exactamente.

- Quantas pessoas tra-balhavam no jornal, nes-sa época?

- Talvez dez pessoas, con-tando com o director e oempregado de escritório.Os tipógrafos eram a maio-ria: o Tomás Escolástico, oManuel da Silva Cordeiro,o Carlos Jorge Mendes, oMário da Conceição Lopes,o Luís Manuel Pires Mar-ques, o Manuel de OliveiraCanelas, o Dinis dos San-tos Fonseca e eu que era omais novinho.

- Era o único aprendiz?- Sim, naquela altura, era.

- Por ser criança, eramais mimado pelos cole-gas?

- Nem por isso. O únicoque me dava mais atençãoera o Manuel da Silva Cor-deiro. Chegava a trazer lan-che para ele e para mim.Nunca me esqueci.

- Como era o ambiente?Leve, com boa camarada-gem entre todos, ou comautoritarismo por partedas chefias?

- Não era mau, embora àsvezes embirrassem uns comos outros. Mas depois iamjuntos para os copos e fica-va tudo bem!...

- Como recorda VirgílioArruda, então proprietá-rio e director do jornal?

- Era boa pessoa, masquando alguma coisa corriamal e ele se aborrecia, atélhe saía fumo pelas ore-lhas!...

- Ouvi falar de uma cer-ta vassoura…

- Isso era uma brincadei-ra entre o pessoal [risos].Púnhamos uma vassoura depalha virada ao contrário,atrás da porta do escritóriodo director, porque diziam

“Recebia à semana 60 escudos”Eduardo Mendes, trabalha há 45 anos no Correio do Ribatejo. Entrou aos 11 anos de idade, como aprendiz de

tipografia, e hoje exerce funções na recepção e escritório.

que isso dava sorte e que,assim, o Dr. ia embora maisdepressa.

- Por que queriam queele fosse embora?

- Porque ficávamos maisà-vontade. Quando ele es-tava, era um silêncio tãogrande que nem se ouviamas moscas! Mal saía, come-çávamos todos a falar aomesmo tempo…

- Patrão fora, dia santona loja?...

- Não era bem assim, masquase... Só que também ha-via alturas em que até tínha-mos que fazer serão e nãoparávamos de trabalhar.

- A Censura e a situaçãopolítica do país eram te-mas de conversa entre ostrabalhadores?

- Não, não se falava dis-so. Lá fora é que as pessoasfalavam, mas aqui dentronão, até porque o director

era uma pessoa ligada aoregime. Lembro-me é de,uma vez ou outra, ter que irlevar algumas provas aoPresídio Militar, para seremvistas pela Censura.

- O 25 de Abril provo-cou grandes mudanças nojornal?

- Sim, o Dr. Virgílio Ar-ruda, talvez por recearreacções contra o jornalde que era proprietário edirector, ofereceu o Cor-reio do Ribatejo ao Ma-nuel Canelas, ao MárioLopes e ao Luís Marques.Passaram a ser eles osproprietários.

- Ou seja, três dos seuscolegas de trabalho passa-ram a ser os seus patrões?

- Exactamente. Mas todoseles continuaram a traba-lhar connosco na tipografiaaté á idade da reforma.

- Nos tempos imediata-

mente após o 25 de Abril,houve reacções popularescontra Virgílio Arruda oucontra o jornal?

- Nunca dei por isso, masnão sei se ele terá recebidoameaças ou assim e decidiupassar o jornal para outros,como forma de salvaguar-dar o Correio do Ribatejo.Mas ninguém tem a certezadisso, porque ele nunca co-mentou nada connosco, tan-to quanto é do meu conhe-cimento.

- Com excepção do fun-dador João Arruda, co-nheceu todos os directoresdo jornal, Virgílio Arru-da, Bernardo Figueiredoe Paulo Narciso, actualdirector. As mudanças dedirecção eram logo acom-panhadas de grandes mu-danças no jornal, ou ha-via uma tendência de con-tinuidade?

- Havia pequenas mudan-ças, sobretudo na apresen-

tação do jornal, mas conti-nuava tudo na mesma, pelomenos no que dizia respei-to aos trabalhadores. Sódepois do ano 2000 é quedeixou de haver tipografiano jornal.

- Foi muito difícil pas-sar do trabalho manualpara as novas tecnologias,como o offset?

- No princípio, sim, mas,depois, com o passar dotempo, habituei-me. Comoo jornal era a preto e bran-co, também se tornava maisfácil.

- Foi mais difícil adap-tar-se, posteriormente,aos computadores?

- Talvez. Custou-me ahabituar aos computadores,mas aos poucos lá fui apren-dendo, quando passei parao escritório, há cerca de cin-co anos.

- Tem saudades do pro-cesso manual de composi-ção?

- Até tenho!... Gostavadisso, apesar da luz serfraquinha e de estar todoo dia em pé. Só me senta-va para almoçar. Vou re-cordando esses tempossempre que cá vêm as es-colas e querem saber comoé que dantes o jornal se fa-zia.

- Ao fim de tantas déca-das de trabalho neste jor-nal, como é que sente oaniversário do Correio doRibatejo?

- Com satisfação. Quedure muitos anos e que es-tejamos cá para ver, commuita saúde!

Eduardo Mendes, actualmente no escritório e recepção do Jornal, começou a trabalhar com 11 anos de idade

Eduardo Mendes, na década de 80, mostrando a caixa das letras, a um grupo de crianças

Page 7: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

7119.º aniversário Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Na ma-d r u g a d afria de 31de Janeirode 1891,levanta-seo marcodecisivo daluta contra a

Os tempos eram conturba-dos, a ideia da revolução eraparte integrante da ordem dodia, a carbonária, uma espé-cie de maçonaria, clara ma-triz republicana e anticlerical,tornara-se uma força impor-tante da conspiração republi-cana para derrubar a velhamonarquia.

Implantada a República, oPartido Republicano Portu-guês, que ordenara a revolu-ção, era a única entidade le-gítima para decretar e exer-cer a autoridade. Foi o quefez, ocupando o governo daNação e tornando-se o deten-tor de todos os poderes do Es-tado.

D. Amélia, a última Rainhade Portugal, dos jornais do dia31 de Outubro de 1910, dis-se: “Os jornalistas que nos tes-temunhavam um servilismoapressado, bajulavam agoraos revolucionários. É verda-de que, agora arriscam a pele,enquanto sob o nosso reinadose expunham a simples repri-mendas ou a algumas multas.”

Em 28 de Outubro de 1910,o Ministério da Justiça lavraum decreto com força de lei,regulando o exercício do di-reito de expressão do pensa-mento, tornando o seu exer-cício “[…] livre, independen-te da caução ou censura pré-via […].”

Com o triunfo da repúbli-ca, no dia 5 de Outubro de1910, não só a Monarquia ti-nha sido juridicamente apea-da do Estado. Entre as pri-meiras medidas do novo re-gime contava-se a expulsãodas congregações religiosas,a lei do divórcio, a proibiçãodos feriados católicos, a su-pressão de todas as despesasoficiais com o culto religio-so e outras que, culminadascom a Lei de Separação doEstado das Igrejas, assinadaem 1911, fechavam o edifí-cio anticlerical da Repúblicae conduziriam, em 1913, àruptura das relações oficiaiscom o Vaticano.

Ora, o jornal “Correio doRibatejo”, dá os seus primei-ros passos nos anos como“Correio da Extremadura”,depressa se transforma desimples órgão local, em veí-culo de informação e opiniãoque atinge as camadas maislargas de público. Não se ficapelo objectivo de tratar pro-blemas locais, cresce até setornar um dos jornais regio-

nais de maior dimensão e ca-pacidade de intervenção.

João Arruda, o republica-no de princípios, soube con-duzir o seu jornal numa I Re-pública que se precipitou noabismo. Assiste, na oposição,à incapacidade das elites di-rigentes de promoverem aauto-regulação do sistema, edesencadearem o plano siste-mático de reformas que a re-alidade impunha.

João Arruda está no pano-rama do desafio do papel daimprensa, num Portugal ondeos níveis de analfabetismorondavam os 65% para oshomens e os 80% para asmulheres.

“Em 1917, circulavam pelopaís 414 periódicos, contudo,parece haver um grande nú-mero de jornais políticos, ór-gãos de informação de deter-minado partido ou facção.”Contava-se da linha demo-crática O Mundo; a evoluci-

onista República; a unionis-ta A Lucta, fundado por Ma-nuel Brito Camacho, médico,escritor e jornalista, tem umaimportante obra legislativa; asocialista O Combate; O In-transigente, de MachadoSantos, e quantos mais.

Sempre preparado para aluta da vida, o republicanoJoão Arruda chegou a impri-mir, sozinho, todo o jornal,augurando-lhe larga existên-cia.

Em 28 de Maio de 1926um golpe militar chefiadopelo general Gomes da Cos-ta, corrente republicana,constelação de várias ten-dências políticas, aguarelade diversas cores, que pôsfim ao regime da 1ª Repúbli-ca e inaugurou um novo re-gime na história portuguesa:a ditadura. Com o surgimen-to de António de OliveiraSalazar na cena política (em1928 como ministro das Fi-

nanças e em 1932 como che-fe do Governo) o novo regi-me estrutura-se ideológica eorganicamente: o «EstadoNovo» vigoraria até 25 deAbril de 1974.

A 19 de Maio de 1934 fa-leceu João Arruda, ficandocomo Director do Jornal seufilho Virgílio Baptista Crava-dor Arruda, advogado emSantarém. A ambos é comuma consciência da necessidadede prosseguir nas asas do de-sejo de imaterializar a infor-mação.

Foram inúmeros os assun-tos, acontecimentos come-morados, os temas desenvol-vidos que durante 119 anospassaram pelas páginas des-te jornal. Quantos factos epersonagens marcantes dosquase cem anos da “Repúbli-ca”, na memória histórica sin-tetizada de um belo modo deolhar e contar em cada jor-nal. Podemos fazer uma di-gressão por dois dedos deacontecimentos tão referenci-ados.

No feriado de 3 de Maio de1933, realizou-se uma roma-gem ao túmulo de Pedro Ál-vares Cabral em Santarém.Estiveram presentes o minis-tro da Marinha, os dirigentesda Sociedade de Propagandade Portugal e do Clube Bra-sileiro, os representantes daEmbaixada do Brasil e daSociedade de Geografia. ACâmara Municipal recebeu-os em Sessão Solene, seguin-do, depois, em cortejo, pelacidade engalanada, até à igre-ja da Graça, onde teve lugaruma cerimónia de homena-gem ao descobridor oficial doBrasil.

Na sede da Junta Geral doDistrito, foi servido um “Ex-tremadura de Honra”. O ob-jectivo desta homenagem foio de motivar portugueses ebrasileiros a poderem “firmare jurar o Pacto inviolável danossa Raça, da nossa Línguae da nossa Fé”.

Estava esquecido o quartocentenário do descobrimentooficial do Brasil por PedroÁlvares Cabral, de 1900, emcujo projecto (muito contes-tado), constava a translada-ção das ossadas do navega-dor, da Igreja da Graça deSantarém para os Jerónimos,“com a maior pompa”.

Há um papel de verdade erespeito pela História em to-dos os tempos. A este propó-

Martinho VicenteRodrigues*

A República e o «Correio do Ribatejo»no clarão sagrado do Futuro

monarquia, sonho e esperan-ça na cândida imagem da li-berdade, da labareda do ide-al republicano, nasce o cla-rão sagrado do futuro, refe-renciado nas páginas da His-tória de Portugal, como a pre-figuração do 5 de Outubro de1910.

Em 9 de Abril de 1891, orepublicano João Arruda, danossa longínqua admiração,cria o jornal “Correio da Es-tremadura”, raiz do Correiodo Ribatejo. João Arruda é oescultor do sonho de um jor-nal, feito na mestria do tipó-grafo, no milagre da vida doilustre vereador e do hábil ad-ministrador do concelho deAlmeirim. Fazia parte de umanova “nação intelectual” dejornalistas e de mestres dobom uso do saber, cerne dorepublicanismo que sufocavaa monarquia.

Estamos no tempo de umaclasse intelectual formadapelo desenvolvimento dosmeios de comunicação. Nasua frente, o rio do novo jor-nalismo industrial, ideológi-co, militante, aguerrido, vira-do para a democracia dasmassas, apertado entre asmargens dos anos 1891 e1910, aproveitando, por umlado, o declive da falênciainterna da monarquia, poroutro, o descontentamentopolítico social.

Em 4 de Outubro de 1910,na cidade de Lisboa, às pri-meiras horas do dia, eclodiua revolução que aboliu aMonarquia e implantou aRepública em Portugal, pro-clamada em Lisboa. O tenen-te António Maria de Azeve-do MACHADO SANTOS,os cadetes da Escola do Exér-cito e o povo de Lisboa comoactor fundamental, foram osprincipais obreiros da revo-lução: uma revolução, desdeo assassinato do rei D. Car-los em 1 de Fevereiro de1908, era aguardada a qual-quer momento.

O republicanismo portugu-ês, se por um lado é autênti-co neo-vintismo, a reivindi-car antecedentes históricossentidos na Revolução Se-tembrista de 1836, por outro,tem o cerne da oposição dosanos 40 ao cabralismo, e dagalhardia desfraldada na re-volta dos 15 meses da “patu-leia”.

sito, um outro quadro de me-mórias das notícias de San-tarém, quando em 17 de Maiode 1936, o Chefe do Estado,General António Óscar deFragoso Carmona, acompa-nhado pelos ministros da Jus-tiça, Dr. Manuel Rodrigues,das Obras Públicas, MajorJoaquim Abranches, do Co-mércio, Dr. Pedro TeotónioPereira, da Agricultura, Dr.Rafael da Silva Duque, eSub-secretário das Corpora-ções, Dr. Manuel Rebelo deAndrade, que depois de en-tusiástica recepção, abriu aopúblico a Exposição-Feira,que durante um mês inteiroconstituiu um notabilíssimosucesso para a cidade e paratodo o Ribatejo.

Em breves dias vinha aSantarém, o Presidente doConselho, Doutor OliveiraSalazar, os Ministros do Inte-rior, Dr. Mário Pais de Sousa,das Colónias, Dr. FranciscoVieira Machado, da EducaçãoNacional, Dr. António FariaCarneiro Pacheco, o CardealPatriarca de Lisboa, o Arce-bispo de Évora, além de mui-tos diplomatas estrangeirosacreditados no nosso país. Euma multidão enorme, com-putada em mais de quatrocen-tas mil pessoas, passou exta-siada perante os pavilhões dosconcelhos, erguidas dentro dorecinto da Exposição.

Em 17 de Maio de 1959,entre os acontecimentos deassinalável relevo, está ainauguração do monumento aCristo-Rei. “ Para construir aestátua do Cristo-Rei, o ar-quitecto António Lino e oEngenheiro Melo e Castro,completaram o trabalho deFrancisco Franco. Uma cen-tena de operários trabalhou12 horas por dia, durante oitoanos, na estátua que tem asmesmas dimensões do Cris-to que domina a baía do Riode Janeiro.”

Senhor Director João Pau-lo Narciso, digna Redacção,Senhores Gerentes e Propri-etários, cumpre felicitar V.Exas., pelo jornal, que sem-pre viveu a informação emliberdade, que sempre soubeestabelecer a relação entre amemória e a identidade, quetão bem está em vossas mãos,com um possessivo amor,acto de cultura, vínculo eter-no de tantos Santarenos equantos mais…

*Historiador

“Em 9 de Abril de1891, orepublicano JoãoArruda, danossa longínquaadmiração, criao jornal“Correioda Estremadura”,raiz do Correiodo Ribatejo. JoãoArruda é o escultordo sonho de umjornal, feito namestria dotipógrafo, nomilagre da vidado ilustrevereadore do hábiladministradordo concelhode Almeirim.Fazia partede uma nova“naçãointelectual” dejornalistas e demestres do bomuso do saber,cerne dorepublicanismoque sufocava amonarquia”.

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8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 publicidade

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9119.º aniversário Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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C a r oAmigo,

Passoumais uma n o ! . . .Sim, o dia9 de Abril,o seu dia,está a che-

go, suave; veja bem a tra-palhada que nos arranjam;mas não é só isto, hoje, diz-se «passamos» em vez de«passámos», «almoçamos»em vez de «almoçámos»,confundir o Presente com oPassado é doença, não é?Pois ela está instalada. E deque maneira… Sabe que oslocutores ignoram os nume-rais ordinais? Dizem «o jo-gador 6», «a volta três», nãosabem dizer «o sexto joga-dor», nem «a terceira vol-ta». No nosso tempo era re-guada certa. Agora, até oparvo do computador, sequisermos pôr um acentograve, ou agudo, em certaspalavras, começa a barafus-tar que é erro!... Há um lo-cutor da televisão, que atéé escritor de grande suces-so, que, invariavelmente,diz «o Presedente», outrafala do Barack Obana, seráque acha que o Presidentedos Estados Unidos daAmérica abana mesmo?Um dia falaremos disto commais pormenor. Ah! Comoo inigualável Eça de Quei-roz zombaria destes ponta-pés linguísticos de pessoaspseudo cultas.

Por cultura, tenho fugidoa falar-lhe de um assunto

Maria ReginaPinto da Rocha

Crónica do tempo que passa

gar outra vez. Estamos maisvelhos, isto é, com mais ex-periência de vida. Confes-so que me sinto um bocadopessimista com o que tenhopercebido que acontece àminha volta. Acontece!?...Sim, algumas coisas decer-to acontecem, outras talveznão. No entanto, o que meestá a doer é que fico na in-certeza daquilo que é ver-dadeiro ou não. Mesmo quehaja um bocadinho de exa-gero, a verdade é que a re-alidade que nos cerca nãoé agradável. Há coisasboas?... Claro, há algumas,mas num país onde a iden-tidade da língua, de raiz la-tina, pretende trocar-se poruma língua lusófona, seja láisso o que fôr, não me agra-da. Já reparou que se pas-samos mesmo a escrever«fato» em vez de «facto»,palavra derivada do latim«factum» e confundimos,assim, um facto com umfato de vestir, que é igual aum «terno» para um brasi-leiro, e terno, em línguaportuguesa, é igual a mei-

Semináriosobre Direitosdas Crianças

Os Direitos das Crianças vão estar em reflexão,durante um ano, num “Think Tank on-line” a ser lan-çado na próxima semana, num seminário em Santa-rém, no âmbito da Expo Criança.

“O objectivo é influenciar as políticas públicas, tan-to a nível nacional como europeu”, disse Eliseu Rai-mundo, presidente da Comissão de Protecção deCrianças e Jovens de Santarém, organizadora do se-minário “Os Direitos das Crianças - Promoção, Pro-tecção e Participação” conjuntamente com o InstitutoPolitécnico, Centro Distrital de Segurança Social e Câ-mara Municipal locais.

O “Think Tank on-line” propõe-se, durante um ano,“constituir uma rede de técnicos e investigadores comexperiência diversificada na área dos Direitos daCriança”, proporcionando “um espaço de debate e decomunicação” que gere propostas de acção e contri-bua para “influenciar, positivamente, as políticas de in-fância e juventude”.

O arranque vai decorrer durante o seminário agen-dado para os próximos dias 15 e 16, que incluirá jáquatro “Think Tanks” com os temas que servirão debase à reflexão alargada: “A promoção dos direitos dascrianças em contexto de desigualdade”, “A protecçãodos direitos em crianças vitimizadas”, “A participaçãodas crianças na construção da cidadania” e “Os direi-tos da criança: família, escola/instituições e comuni-dade”.

Estas sessões irão contar, cada uma, com a partici-pação de um técnico e de um aluno do ensino secundá-rio, visando, segundo Eliseu Raimundo, promover aparticipação activa dos jovens na temática.

que me dói de modo espe-cial: a Escola. A Escola,fonte do saber, da cultura,do cultivo da elegância doporte, do gesto, da lingua-gem. No meu tempo de alu-na o professor era modelo;no meu tempo de professo-ra em funções, a profissãoa que me dediquei de corpoe alma, eu tinha coisas paratransmitir, sentia-me bem,havia respeito, estima, ami-zade, com algumas raríssi-mas excepções, que as hásempre em tudo. Agora,para minha grande surpre-sa e mágoa, constato que osprofessores são agredidos,os funcionários também ehá uma palavra nova a cir-cular entre quem não sabenada de inglês, mas todossabem o que quer dizer«bulling», isto é, agressão,violência, pancada, masusa-se o tal termo inglês quequer dizer, vale tudo; ou oprofessor obtém bons resul-tados, isto é, os alunos, têmbons resultados, ou o pro-fessor não presta. E esta,hein!... Não há dúvida deque o professor tem queobter bons resultados e, as-sim, ficaremos cada vezmais cultos e educados.

E os políticos!?... Que

vergonha a Assembleia daRepública!... Se se chamamde palhaços uns aos outros,se fazem um gesto que, aquino Ribatejo, desde que umhomem o fizesse a outro,sabíamos o que acontecia...Se se insultam de tudo, atro-pelam as palavras, não re-solvem, discutem, não estãoa lutar pela mesma causa: obem estar dos cidadãos que,em princípio estarão a de-fender e a representar. Tudoindica que estão apenas alutar pela causa própria,para manter a sua cadeira e,se possível, para ocupar aque estiver mais acima…

Enfim, meu caro amigo,não era meu propósito fa-lar-lhe disto hoje, no dia dosseus anos. São desabafos dequem sente o abalo da es-trutura. Sabemos que quan-do um povo perde a coesãoda língua, religião e costu-mes, então, começa a per-der a identidade. Enfim, es-peremos que a imagem danossa sociedade se vá tor-nando mais clara, de con-tornos mais definidos.

Parabéns para si e paratoda a equipa que o faz sersempre oportuno, actual eactuante.

Com amizade

Page 10: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

10memória Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Em Abrilde 1929,enquantodecorria otrigésimooitavo ani-versário doCorreio daExtrema-dura, Vir- pois vejo que as parcelas não

correspondem às peças deroupa, há uma diferença paramais em relação às outrasvezes, nos preços. Para a ou-tra vez, repara bem nisso.Outra cousa que não sei o queé, vem com o nome de Sles-nostyl (?). O que vem a seresse bicho com nome tão ar-revesado e que custa 38,000réis? Não haverá aí algumanova manigância dele?

Fomos ontem novamente àQuinta8, e passámos lá o dia.Por lá, tudo florido e a vinha,que o J. Pires9 andou a curar,muito cheia de cachos. As la-ranjeiras brancas de flor, fa-zendo prever uma produçãocomo nunca tiveram. Até édemais e assim tudo o mais,desde as oliveiras a todas asoutras árvores de fruto. Setudo se criasse nem as árvo-res podiam. Está um encan-to. As nêsperas e morangosquase maduros e logo que es-tejam bons, mando-te alguns.As rosas tão lindas e dumavariedade que desejava man-dá-las para veres como sãolindas. Tudo um encanto.

Quanto ao Manhoso, jápagou. O Faval10 é que maisuma vez pediu espera. Prova-velmente só paga, quandovender os morangos. O ho-mem de Alcanhões queriaescapar-se dizendo que nãotinha dinheiro, mas ameaça-ram-no com a cadeia e pare-ce que vai resolver isso ami-gavelmente; mas teu pai pa-rece que tem ainda de fazeralguma despesa para vir a re-ceber o resto do dinheiro quefalta.

Quanto ao nosso carro, vaiamanhã para a garage doPaula11, para ver por que sí-tio se escapa a gasolina, poisagora se verificou, que háqualquer sítio por onde ela seevapora, porque tendo-se-lhedeitado 5 litros, para ir e virao Jardim uma vez, agora jánão tinha e teve que levarmais. E então levará óleoconforme tu dizes e será lu-brificado também.

Estou admirada por dizeresque aí choveu tanto. Pois aquiapenas no domingo caíramuns leves borrifos de água,que nem sequer chegou pararegar as ruas e o tempo con-tinua quente e lindo como noverão; nem prejudicou a Fei-ra do Milagre nem as vaca-das.

A prima Henriqueta12 quese diz adoentada lá foi nodomingo passar o dia paracasa da Adelina que tu sabesquem é. É aquela rapariga,filha do Capaz e casada comum rapaz que veio agora paraa Caixa Geral dos Depósitos,para o lugar deixado peloMoreira. A prima Henrique-ta é madrinha do casamentodeles, e fazem-lhe grandesfestas, mas como têm 3 filhospequenos, a prima não gostade rapazes e vai lá pouco.

Não sei se te disse que ofilho da Rosalina, perdeu oano por faltas e agora é maisum dos passeadores da Ribei-ra.

O jornal da semana passa-da vinha bom como viste13;mas tiveram serão até de ma-nhã, pois que há imenso ser-viço na tipografia, tambémpor causa da feira14, que es-teve muito animada. O teuRomeu, lá continua bem egosta principalmente de aju-dar aos serviços da tipogra-fia.

Teu pai, com o Harnou (?),vai indo rijo e eu tambémmenos mal. Assim tu mandesboas notícias o que Deus per-mitirá, a poder de tempo, queé o que cura tudo. Paciênciapois, e boa disposição, que éo que é preciso.

Junto te remeto uma cartaque veio, quando nós aí esti-vemos. A Sofia é que a rece-beu e guardou-a em casa daprima Henriqueta, e veio delá, e nunca mais se lembrou.A Nazaré é que por acaso aencontrou e veio aqui trazê-la, junto com outra do tio Do-mingos para teu pai. Talvezseja cousa de importância, esem se saber.

Não me esqueço do Diáriodo Governo e teu pai amanhãtrata disso.

Um grande abraço nosso emuitos beijos de tua mãe

muito e muito amiga Cus-tódia

P. S.Recomenda-nos ao Dr.15 e

lembranças para o António, àRosa e à Ana que ambas mepareceram boas raparigas.

As nossas criadas reco-mendam-se.”

“21-4-92916

Meu querido filho

Tencionava responder on-tem à tua carta, mas não tiveocasião. Venho hoje pois di-zer-te quando estimámos sa-ber que os 3717, já aparecemmenos vezes e que com osteus novos camaradas, estásmais satisfeito, nesse calca-nhar do mundo, como tu di-zes. Realmente para aí se es-tar bem, só faltava compa-nhia, e creio que devido aisso, que te dispõe melhor, acura completa, há-de vir tam-bém rapidamente. É pois umaquestão de tempo e agora queestás mais acompanhado nãote custará decerto ficar aítodo o tempo que for neces-sário, até que as temperatu-ras desapareçam por comple-to e se normalizem.

Realmente, para vires ain-da com temperaturas, nãovalia a pena teres feito o sa-crifício de aí passar essesmeses de isolamento e comosabes, tanto eu como teu paisó desejamos que voltes bon-zinho de todo. Quanto à des-pesa, isso felizmente, não épara nós nenhum sacrifício,

e ainda que o fosse, para quetu te cures completamentetudo se faria. Não tenhas poispreocupação, porque a saúdeé tudo, o resto não tem im-portância. Demora-te todo otempo, até se poder dizer queestás bom, e só então, tensmuito tempo, se Deus quiser,de pensar em trabalhar. Teupai, que parece ter remoçadocom a água de Juvêncio18,anda bem disposto, os negó-cios correm bem, tudo o quefor preciso te será enviado, edesde que tenhas saúde tudovai bem para que vivamoscontentes.

És muito novo, pode dizer-se que ainda da vida nada tensgozado, a não ser nos inter-valos dos teus trabalhos es-colares. Agora que tens umdescanso forçado, aproveita-o já que não pode ser paragozar, infelizmente, que sejapara recuperares a tua saúdeantiga, o que espero Deus háde permitir.

Como vês, só depois dequase 3 meses, é que os 37aparecem menos vezes, issoprova que a cura começa amanifestar-se e para que seconsolide, precisa de maistempo, não será pois conve-niente interrompê-la e estra-gar o que está feito; tem porisso um pouco mais de paci-ência, e leva-a até aos 5 me-ses como disse o Gomes daSilva19.

Vai armazenando o bom ardo Seixoso20 e a água de Ju-vêncio, para poderes mais tar-de aturar as maçadas do tri-bunal e os clientes,21 sem fra-quejar de novo. Enquanto étempo, é que é aproveitar.Tenho a certeza que vaisachar uma grande maçada oque acabo de escrever. Masdesculpas sim? É que a inten-ção é tudo, e a minha, só tempor objectivo a tua saúde e oteu bem-estar.

Não calculas como acheiinteressante tudo o que dizesna tua carta. O tal raio pelotelhado é que me assustou.Imagina que podiam escorre-gar e a brincadeira podia ori-ginar um desastre! Dizesbem, umas verdadeiras crian-ças! E estou a pensar, que tan-to o teu companheiro, comoas pequenas, são ainda muitonovos e por isso têm descul-pa; manda-me dizer que ida-de têm e esboça o retrato,pouco mais ou menos. Masnão ralem a pequena, quedesconhece Morfeu22 coita-da! Sejam um pouco carido-sos com a ignorância.

Por nossa casa vai tudobem, felizmente. Há saúde,sossego e o resto não falta.Como te disse o automóvelfoi a lubrificar ver o que erapreciso mais, pois teu paiquer tê-lo sempre afinado.Quanto a evaporar-se a gaso-lina, não era nada furado.Disse o Paula, que só levava5 litros de cada vez e estava

muito tempo sem sair, que agasolina se evaporava, nãotinha pois isso importância.Agora, todas as semanas va-mos passar um dia à Quinta,para dar uso ao carro e teu paidescansar um pouco, porqueestá tudo muito florido e elegosta de lá ir. Com o Faval éque não está satisfeito, por-que não rega o jardim e fo-ram tirar de lá umas roseirase flores. É possível mesmo,que no fim do ano o despeça,e vá o Joaquim Pires ficarcom tudo.

Ontem deu-se no viadutoda Ponte, mesmo defronte donosso antigo Casal, um terrí-vel desastre de que provavel-mente, já tens conhecimentopelo jornal. Uma camioneteque vinha de Benfica, cheiade trabalhadores do campo,homens e mulheres, caiu daliabaixo, por se lhe ter partidoo eixo duma roda da frente, emorreram logo 4 pessoas, fi-cando os restantes em perigode vida. Foi um desastre hor-rível.23

Teu pai veio agora de San-tarém, diz que o automóveljá foi lubrificado, levou oóleo onde tu disseste, umtampão novo na roda sobres-selente e a bateria carregada.Agora vai mandar pintar denovo tudo que é preto, e re-tocar qualquer cousa na par-te de cor.

Diz teu pai que falou hojeao Artur Duarte24 que te man-da um abraço e recomenda-ções do Mário Nobre25, doSousa, do Passos, do MárioForte26 e de toda a gente quepergunta por ti.

Ontem estava para ir ao te-atro com a prima Henrique-ta, mas chegámos lá não hou-ve, por ter adoecido a Auzen-da de Oliveira27; ficou para2.ª feira. Eu achei imensa gra-ça à cara de desapontada daprima Henriqueta.

Por hoje não me recordo demais nada; quero dizer, lem-brou-me agora os teus sapa-tos, que estavam para arran-jar e que provavelmente nãotrataste disso. Diz se precisasde agulhas para a Grafonola,e tudo o mais que quiseres,diz, que mando logo.

Teu pai envia-te um abra-ço e que te deixes estar atétudo estar normalizado e di-gas o que precisas. Muitosbeijos meus e lembranças dasraparigas. Cumprimentosnossos ao Dr.28 e lembrançasao pessoal todo, com quembastante simpatizei.

Um abraço de tua mãe mui-to amiga

Custódia——————

P. S.A Laura escreveu-me diz

que a Emilinha te escreveu eo tio Domingos29 também, eque este está muito sentidocontigo e com teu pai, por-que nem um nem outro, têmrespondido às cartas dele.

Coitado, escreve-lhe, pois elefaz 82 anos no dia 2 de Maio,já está bastante velhinho e émuito nosso amigo.”

—————NOTAS:1 Editorial de João Arruda na se-

quência do 38.º aniversário do Jor-nal. Correio da Extremadura, 6/4/1929, p. 1.

2 AHCMSTR, VA-C, 18/4/1929.Os sublinhados são de Custódia Ar-ruda.

3 Ana, Rosa e António.4 João e Custódia Arruda visita-

ram o filho no Seixoso entre os fi-nais de Março e as duas primeirassemanas de Abril de 1929. A visitanão se encontra documentada naspáginas do Jornal. A doença de Vir-gílio era escondida levando a que osilêncio imperasse.

5 Jornal Correio da Extremadura.6 Comboio de Santarém para o

Porto e daí para Caide; camionetade Caide para a Lixa; e carro de alu-guer para o Seixoso.

7 António Manuel de CarvalhoCerqueira Magro (Telões, Amaran-te, 1863-Seixoso, 1937) médico que,em 1900, comprou a mata do Sei-xoso para aí construir o primeirosanatório particular português paratuberculosos. Em 1910 é transfor-mado em Casa de Saúde para repou-so e regimes alimentares e, a partirde 1916, para as curas de diurese.

8 Jardim de Cima.9 Joaquim Pires.10 Trabalhava na quinta da famí-

lia Arruda.11 António Paula de Oliveira pos-

suía em Santarém desde 1900 umaoficina para reparar automóveis.

12 Henriqueta Amália Gomes deAlmeida, proprietária e residente naRibeira de Santarém.

13 Correio da Extremadura.14 Feira do Milagre.15 António Cerqueira Magro.16 AHCMSTR, VA-C, 21/4/1929.

Os sublinhados são de Custódia Ar-ruda.

17 Temperatura de 37º.18 As águas de Juvêncio, no Sei-

xoso, eram das menos mineraliza-das da Europa nas décadas de 20 e30.

19 Médico.20 Seixoso situa-se no monte de

mesmo nome, local rico em águas(Lixa, Felgueiras). O Hotel do Sei-xoso era um edifício imponente, ro-deado de muita vegetação, quer ras-tejante quer árvores de grande por-te (pinheiros e eucaliptos).

21 Virgílio Arruda tinha concluí-do o curso de Direito em 1927 eencontrava-se a estagiar no escritó-rio do advogado Artur Proença Du-arte em Santarém.

22 Deus grego dos sonhos.23 A camioneta de Joaquim da Sil-

va Lico de Benfica do Ribatejotransportava um rancho de vinte ecinco mulheres e o capataz do Ar-neiro das Milhariças quando caiu deuma altura de catorze metros. Cf.Correio da Extremadura, 27/4/1929,p. 3.

24 Artur Proença Duarte (1894-1969).

25 Mário Guimarães Nobre, advo-gado.

26 Mário dos Santos Forte, chefede secção do Tribunal Judicial deSantarém até 1949.

27 Auzenda de Oliveira (1880-1960) foi uma popular actriz de co-média e opereta. Em 1929, dirigia asua própria Companhia sendo a co-média em três actos “O ÚltimoLord” um grande sucesso. No Tea-tro Rosa Damasceno, apresentava nodia do seu aniversário a opereta “ALeiteira de entre Arroios”.

28 António Cerqueira Magro.29 O tio Domingos residia em Lis-

boa.

No 38.º Aniversário do Correio da Extremadura…

A Família Arruda entre Santarém e o Seixoso“Um ano mais... Tudo por Santarém.”1

Teresa LopesMoreira

gílio Arruda restabelecia-sena Estância do Seixoso deuma doença desconhecidaque lhe provocava tempera-tura e cansaço. Durante essa“cura de repouso” que decor-reu entre os finais de Janeiroe Julho de 1929, Virgíliomanteve intensa correspon-dência com a mãe, CustódiaJúlia Cravador Arruda.

Na comemoração de maisum aniversário do jornal pre-tende-se homenagear a famí-lia Arruda, transcrevendo eanotando duas cartas escritaspor Custódia a Virgílio.

“18-4-9292

Meu querido filho

Como sempre, as tuas no-tícias vêm alegrar-nos, nesteforçado isolamento da tuaboa companhia, mas na espe-rança de quando regressares,vires são como um pêro, as-sim nos vamos conformandoda tua ausência.

As temperaturas estão tei-mosas, mas desde que nãopassem dos 37, já é para ani-mar. Vai tendo um poucomais de paciência, que seDeus quiser com mais algumtempo esse belo ar, tudo há-de passar, e agora que tenscompanheiros3 e por conse-guinte mais distraído, nãodeve ser tão penoso o exílio.Se assim é preciso, temos denos conformar, com a vonta-de de Deus. Eu é que tenhopena de não poder estar aímais tempo e teu pai igual-mente, pois ficámos deverassaudosos dos belos dias quepassamos junto de ti.4

Felizmente para ti, os teuscompanheiros, são pessoaseducadas e cultas, com quemdeves entreter amenas pales-tras e isso também é uma sor-te, do contrário era um abor-recimento. Quando tiveresvagar, se isso te não maçarmuito descreve-nos essesexemplares.

Decerto devido ao “Cor-reio”5 é que esse d’Almeirimpensou em ir para aí e o La-borinho igualmente, mas opai perguntou se aí recebiamtuberculosos, pois que nãoqueria o filho junto dessesdoentes; parece por isto, queele vai apenas convalescer dapleurisia, mas estou admira-da de ainda não ter escritopara aí, pois foi devido ao“Correio” que pensou nisso.

Perguntas-nos se já esta-mos refeitos da viagem; masfelizmente não nos maçámosnada, porque tivemos semprebons meios de transporte6, ese fosse mais barato, de boavontade dávamos o mesmopasseio porque viemos satis-feitíssimos.

Na tua conta, que mandas-te hoje, há duas cousas quenão compreendo: uma é aconta da roupa, em que de-certo o Magro7 se enganou;

Page 11: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

11sociedade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Centenas de populares eveículos ligeiros e pesadosparticiparam no dia 1 de Abrilnuma marcha lenta de protes-to, entre as povoações deAmiais de Cima e Alcanede(Santarém), para reclamaremo arranjo da estrada regional361.

Na manifestação, que de-correu num troço da estradacom aproximadamente 7 qui-lómetros, estiveram largasdezenas de veículos, sobretu-do camiões de empresas lo-cais, que entupiram por com-pleto a circulação nesta zonadurante quase duas horas,numa fila de veículos.

Entre buzinadelas, gritos ecartazes de protesto, a mar-cha lenta teve o objectivo dealertar para o mau estado des-ta estrada, que liga Alcanenaa Alcanede, e cujo pavimen-to está degradado há mais deuma década, segundo disse àLusa Paulo Coelho, um dosorganizadores locais da ini-ciativa.

“Este movimento cívico,que não tem ligações a parti-dos ou poderes, limitou-se aviabilizar um protesto que aspopulações desta zona já hámuito queriam fazer”, referiu

Centenas em marcha lentapara exigir obras na estrada 361

Petição juntou maisde 4 mil assinaturas

A petição que esteve a circular na Internet e em papelpara exigir obras na estrada regional 361, entre Amiais deCima e Alcanede, juntou 4404 assinaturas válidas, segun-do garantiu à Lusa o coordenador do movimento de pro-testo, Luís Ferreira.

Estas assinaturas e a petição foram enviadas à Assem-bleia da República esta semana, com o pedido de que oassunto seja debatido em plenário.

A petição será ainda enviada ao Instituto de Infraes-truturas Rodoviárias, entidade que fiscaliza a empresa Es-tradas de Portugal (EP), responsável pela estrada regional361. Serão também enviadas cópias à EP, ao Governo Ci-vil de Santarém, à Câmara Municipal de Santarém e aosdeputados eleitos pelo distrito na Assembleia da Repúbli-ca.

“Não vamos parar com este movimento até que a es-trada seja arranjada”, salientou Luís Ferreira, garantidoque vai haver outras acções, entre as quais a instalação deum contador no Portal de Alcanede, que fará a contagemdos dias entre a manifestação de 1 de Abril e o início dasobras.

“De três em três meses, vamos fazer outras acções noterreno, que ainda não estão definidas, e não vamos dei-xar morrer este assunto”, adiantou ainda.

à Lusa Luís Ferreira, outrodos coordenadores do movi-mento.

“Quisemos dar uma mostrade força popular às entidadescompetentes e mostrar que aspessoas desta zona não estãoa dormir e estão fartas destasituação”, referiu ainda LuísFerreira, afirmando tambémque as populações da zona “jánão acreditam em promessasde obras que têm vindo a serfeitas há vários anos”.

Esta estrada serve uma po-pulação de quase 9000 habi-tantes, segundo cálculos da

organização do movimento,nomeadamente das freguesi-as de Alcanede, Gançaria,Abrã e Amiais de Baixo. Nazona existe ainda alguma in-dústria, nomeadamente oGrupo JJ Louro e a fábrica decurtumes Inducol.

O presidente da Câmara deSantarém, Francisco MoitaFlores, que não esteve na ma-nifestação, disse à Lusa queestá “totalmente solidário”com o protesto e considera“inadmissível como nesta si-tuação única, a decisão dostécnicos do Parque [das Ser-

ras d’Aire e Candeeiros –PNSAC] têm mais poder dedecisão do que o próprio Mi-nistério das Obras Públicas,que já há muito tempo tem in-tenção de fazer esta obra”.

Moita Flores referia-se àquestão do troço entre Amiaisde Cima e Alcanena, cujo tra-çado terá de ser corrigido,nomeadamente nalgumascurvas, e cujas obras neces-sitam de parecer prévio doInstituto de Conservação daNatureza e Biodiversidade(ICNB), visto que esta zonaestá em perímetro do Parque

Natural das Serras d’Aire eCandeeiros.

O movimento promotor doprotesto diz ter recebido estasemana outra comunicaçãoda empresa Estradas de Por-tugal (EP), responsável pelaestrada, referindo que serálançado em breve o concur-so para a primeira fase daobra, que irá decorrer entreAlcanede e Amiais de Cima,

num custo previsto de 1,5milhões de euros, segundodados adiantados a Luís Fer-reira pela delegação regionalde Santarém da EP.

A segunda fase da obra,que necessita de parecer pré-vio do ICNB, vai ligar Amiaisde Cima a Alcanena e tem umcusto previsto de 2 milhõesde euros, segundo a mesmafonte.

O movimento de protesto reuniu 4.404 assinaturas

Page 12: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

sociedade12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

CDS-PP de Santarémvai amanhã a votos

O CDS-PP elege, amanhã (dia 10), os seus órgãos di-rectivos no concelho de Santarém. Ao acto eleitoral apre-senta-se uma lista única, segundo nota enviada à comuni-cação social. António Manuel Coelho Lopes é candidato àpresidência da Comissão Política Concelhia, acompanha-do por Jorge Manuel Assunção Costa Rosa (vice-presi-dente), Bruno de Jesus Ferreira dos Santos (secretário) eAntónio Borba, João Sá Nogueira, Armindo de Jesus Mo-rais e Dina Maria Brígida Vitorino, vogais.

À presidência da Mesa da Assembleia Concelhia can-didata-se Aires Manuel Gaspar Duarte Lopes. Para vice-presidente da Mesa, a lista propõe João Castro Cordeirode Carvalho e para secretária, Lúcia Morais.

A secretária de Estado daAdministração Interna, Da-lila Araújo, elogiou o traba-lho da delegação do Servi-ço de Estrangeiros e Fron-teiras (SEF) da região deSantarém, considerando-a“um exemplo de integra-ção” dos imigrantes a nívelnacional.

Dalila Araújo visitou,quarta-feira, as instalaçõesdo SEF na cidade de Santa-rém, onde frisou que existe“uma boa política de insta-lação territorial” dos imi-grantes nesta região, queabrange 29 municípios detrês distritos, Santarém, Lei-

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Santarémconsiderado “um exemplo de integração”

ria e Lisboa.“Este território apresenta

boas condições de trabalhoe residência para os cida-dãos de Leste, que procu-ram mais a zona interiorrural, mas também para oscidadãos brasileiros, queprocuram mais a zona dolitoral”, exemplificou a se-cretária de Estado.

“É no SEF que se faz adiferença da boa ou má in-tegração dos cidadãos es-trangeiros. É a primeira por-ta onde batem e felizmenteque, aqui em Santarémcomo em muitas zonas nopaís, os serviços trabalham

bem e evitam filas e moro-sidade nos processos”, sa-lientou ainda Dalila Araújo.

Nesta visita, o chefe dadelegação do SEF de San-tarém, José Caçador, disseque esta região é a quintamaior do país em númerode imigrantes com um totalde 22 575 cidadãos estran-geiros a residir e a trabalhar.

A comunidade oriunda doBrasil é a mais representa-tiva com 7982 cidadãos re-gistados até finais de 2009,seguida das comunidadesda Ucrânia (6123 cida-dãos), Moldávia (2480),Roménia (1365) e China

(827).Segundo afirmou José Ca-

çador, a agricultura, os trans-portes e a construção civilsão os sectores de activida-de onde se podem encontrarmais cidadãos de Leste, sen-do que a restauração é ondese encontram mais cidadãosbrasileiros. No comércio aretalho dominam os imi-grantes chineses.

Na delegação do SEF deSantarém, o tempo médiode espera em 2009 foi deum hora e vinte minutos,segundo dados de um rela-tório ao qual a Lusa teveacesso.

Operação “Sistina”2010 levou PSP à Rua O

A Circular Urbana D. Luís I, em Santarém, foi palco,na madrugada de 1 de Abril, da operação ‘Sistina’ 2010que envolveu 68 elementos da PSP, GNR e SEF, e ainda22 viaturas, 3 motociclos e outros equipamentos técnicos.

Foram fiscalizadas, entre as 00h00 e as 06h00, 338viaturas e detidos oito condutores pelos crimes de condu-ção sob efeito do álcool, condução com falta de habilita-ção legal e tráfico de substâncias estupefacientes. As au-toridades registaram ainda 30 infracções ao Código da Es-trada por condução com álcool, condução com falta deseguro, falta de inspecção, irregularidade na utilização dedispositivo de iluminação, entre outras.

Numa nota enviada à comunicação social a PSP doDistrito assegura que “continuará com este tipo de opera-ções com a intenção de aumentar a todos os níveis, a segu-rança de todos os cidadãos.”

Na mesma nota a PSP do Distrito apela aos cidadãospara que “cumpram com as regras previstas na Lei, espe-cialmente as regras de trânsito”.

Recolha de sanguedia 11 em Pernes

O Grupo de Dadores de Sangue de Pernes promo-ve domingo (11 de Abril), entre as 9h00 e as 13h00,mais uma recolha de sangue, desta vez na Escola EB2,3 D. Manuel I, na vila de Pernes. No cartaz promoci-onal desta acção pode ler-se: “O sangue não é amare-lo, mas vale ouro.”

Santarém vive dia 11 deAbril, Domingo de Pascoe-la, a Grande Festa do San-tíssimo Milagre que assina-la este ano 763 anos de exis-tência.

Entre as 11 e as 13 ho-ras, será feita a veneraçãoda Sagrada Relíquia; às12h00, a celebração deMissa Solene, presididapor D. Manuel Pelino Do-mingues, Bispo de Santa-rém, no Santuário, lugareucarístico, sagrado em 16de Fevereiro de 1241. Pe-las 16h00, sai a MagnaProcissão do SantíssimoMilagre, ao modo de mui-tos séculos, com as ruas dopercurso atapetadas de flo-res e colchas nas janelas,arte de decorar ao longo

Grande Festa do Santíssimo Milagrede Santarém dia 11 de Abril

dos anos por cada morador.No ar respirar-se-á o fumodo incenso.

Dia 12 de Abril, terá lu-gar o tradicional dia da ve-neração local. Pelas 8h30,

celebração de Missa na Er-mida do Santíssimo Mila-gre. Cumpre-se a palavra deD. António Francisco Mar-ques, primeiro Bispo deSantarém: “A celebração

festiva desta data é uma ex-celente oportunidade paraaprofundar a fé na Eucaris-tia e desenvolver o culto eu-carístico, tornando mais in-tenso e consciente a devo-ção ao Santíssimo Sacra-mento”.

Segundo o Bispo deSantarém “o SantíssimoMilagre de Santarém é umsinal de intervenção deDeus a chamar a nossaatenção para a presençamisteriosa e protectora doSenhor na Eucaristia. É,por isso, um convite pere-ne à oração e à veneraçãodo Santíssimo Sacramen-to e um apelo à participa-ção na celebração da Eu-caristia, sua fonte e centroda vida cristã”.

A Procissão percorrerá as seguintes ruas: Largo do Milagre, Rua Miguel Bombarda,Rua 1.º de Dezembro, Largo de Marvila, Rua Serpa Pinto, Praça Sá da Bandeira,Rua Capelo Ivens, Rua Miguel Bombarda e Largo do Milagre

NOTAS SOLTASAlmeirim

Orquestra Típica ScalabitanaAmanhã, sábado, dia 10 às 21h30, actuará no Cine Teatro, a Or-

questra Típica Scalabitana, a convite da Organização do próximoFestival Internacional de Folclore do concelho de Almeirim. Comovocalista actuará Telmo de Sá e Seixas. Muitos foram os almeiri-nenses que, integraram como o Telmo, este brilhante embaixadorcultural do Ribatejo pelo Mundo. Este espectáculo reverte a favorda Organização do Festival.

Batalha de La LyzPassa hoje, dia 9 de Abril, mais um aniversário da terrível Bata-

lha, onde milhares de portugueses perderam a vida. Alguns dos queescaparam, e sofrendo os nefastos efeitos dos químicos usados peloexército alemão, foram esquecidos. Sem apoio estatal, arrastaram-se nas suas aldeias, onde também ali foram vítimas da incompreen-são humana. Nesta data, um pouco por todo o País, estes heróis sãoainda chorados.

Assembleia Geral no CrialO presidente da Assembleia-geral, José Joaquim Gameiro de

Sousa Gomes, convocou os sócios do Crial, para no dia 12, pelas21h00, votar as contas do exercício do ano de 2009 e tratar de as-suntos de interesse da associação.

Santa Casa da MisericórdiaO presidente da Assembleia-Geral da Santa Casa de Misericór-

dia de Almeirim, Pe. António Marques Garcia, convocou a Assem-bleia da Santa Casa para o dia 21 às 17h30, no auditório da sededaquela instituição, para a apreciar, discutir e votar o Relatório eContas, e Parecer do Conselho Fiscal do Exercício do ano de 2009.

Hermenegildo Marmelo

• Numa iniciativa do Grupo Herêra terá lugar em Ereira um “cur-so de iniciação à fotografia” com início a 14 de Abril. Esta acçãoserá ministrada por Vítor Neno, fotógrafo profissional, e terá a du-ração de 24 horas, entre formação teórica e prática. No final ostrabalhos executados pelos formandos serão expostos nos dias 15 e16 de Maio.

As inscrições encontram-se abertas até 11 de Abril([email protected]) e o curso tem o custo de 50 euros.

• O Grupo Cénico da Casa do Povo de Pontével – Kaspiadas –que apresentou em antestreia no Dia Mundial de Teatro o seu novotrabalho “As Árvores Morrem de Pé” de Alejandro Casona numaadaptação e encenação de Carlos Santos, voltará a apresentar amesma peça no último fim-de-semana do Festével, o Festival deTeatro de Amadores do Concelho do Cartaxo que irá decorrer emPontével no Auditório da SFIP durante todo o mês de Maio.

• A Comissão de Obras para a construção da Casa Mortuária dosCasais Lagartos vai organizar o 2º Grande Prémio de Atletismo eCaminhada pelas ruas da povoação, no domingo dia 11 de Abril apartir das 9h30, terminando participantes e organização num almo-ço convívio.

• Tem lugar no domingo dia 11 de Abril mais uma edição da Feirade Velharias e Coleccionismo que todos os 2ºs domingos de cadamês se realiza no Cartaxo, junto ao Mercado Municipal, numa or-ganização da Pulsar- Associação de Animação Cultural.

• A Junta de Freguesia de Pontével está a receber inscrições parao VII Encontro de Estudantes que irá ter lugar nesta vila a 17 deAbril. A Autarquia está igualmente a receber inscrições para a Ho-menagem aos Fazendeiros com mais de 70 anos e que este ano irádecorrer em novos moldes.

Luís Montejunto

Cartaxo A edp, A edp, A edp, A edp, A edp, informa os seus clientes que vai efectuar trabalhode remodelação e conservação das redes, sendo para talnecessário proceder à interrupção do fornecimento deenergia eléctrica no dia 11 de Abril de 2010 (Domingo)11 de Abril de 2010 (Domingo)11 de Abril de 2010 (Domingo)11 de Abril de 2010 (Domingo)11 de Abril de 2010 (Domingo), noslocais e períodos abaixo mencionados:

DRC TEJODRC TEJODRC TEJODRC TEJODRC TEJOConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoConcelho do CartaxoFFFFFreguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: reguesia do Cartaxo: Alto do Mouzinho, Zona In-dustrial Lt., Sítio Larau, Sítio Vale Longo, Rua Santa-na, Alto do Larau, Casal Valongo (das 09.00 às 13:00(das 09.00 às 13:00(das 09.00 às 13:00(das 09.00 às 13:00(das 09.00 às 13:00horas).horas).horas).horas).horas).

FFFFFreguesia de Vreguesia de Vreguesia de Vreguesia de Vreguesia de Vila Chã de Ourique: ila Chã de Ourique: ila Chã de Ourique: ila Chã de Ourique: ila Chã de Ourique: Qta. Vale Vinhei-ra, Zona Industrial Lt. (das 09.00 às 13:00 horas).(das 09.00 às 13:00 horas).(das 09.00 às 13:00 horas).(das 09.00 às 13:00 horas).(das 09.00 às 13:00 horas).

Concelho de SantarémConcelho de SantarémConcelho de SantarémConcelho de SantarémConcelho de SantarémFFFFFreguesia de Santarém (Salvador): reguesia de Santarém (Salvador): reguesia de Santarém (Salvador): reguesia de Santarém (Salvador): reguesia de Santarém (Salvador): Rua Eng. RosaJúnior, Rua Eng. Rosa Júnior Lt., Rua Bairro Outeiri-nho, Rua Operário, Casal Anjinho, Qta. Valmonte Lt.,Rua Padre José Poças Ribeiro, Rua de S. Pedro, Ca-sal Anjinho Lt., Estrada Nacional 114, Sítio Valmonte(das 07.30 às 12:30 horas).(das 07.30 às 12:30 horas).(das 07.30 às 12:30 horas).(das 07.30 às 12:30 horas).(das 07.30 às 12:30 horas).Nota:Nota:Nota:Nota:Nota: Devido a situações imprevistas, os trabalhos poder-se-ão prolongar atéàs 15:00 horas.

Por motivos de segurança e dado poder haver necessidade de proceder aensaios ou ser feito o restabelecimento antecipado, as instalações deverãoser consideradas permanentemente em tensão.

avisoedp

EDP Distr ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .AEDP Dis t r ibuição, Energia S .A .....Gabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e ImagemGabinete de Comunicação e Imagem energias de portugalenergias de portugalenergias de portugalenergias de portugalenergias de portugal

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Page 13: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

13sociedade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Santarém e Salvaterra deMagos vão acolher, dias 7,8 e 9 de Maio, o I Congres-so Nacional da CulturaAvieira, promovido peloInstituto Politécnico deSantarém (IPS), entidadeque lidera o projecto de can-didatura da Cultura Avieiraa Património Nacional. A or-ganização está convicta deque este congresso, a que oPresidente da República dáo seu alto patrocínio, cons-titui um marco na evoluçãodo processo de candidaturae “evidencia o interesse doEstado Português nesta te-mática cultural identitária, apartir de uma iniciativa au-tónoma e cívica de um gru-po alargado de instituiçõese de pessoas de todo o país”.

Em conferência de im-prensa, Teresa Serrano,vice-presidente do IPS, eJoão Serrano, do núcleocoordenador do projecto,apresentaram as linhas ge-rais do programa do con-gresso, cuja sessão de aber-tura poderá vir a contar coma presença de Cavaco Sil-va. Já confirmada está a par-ticipação da ministra da Cul-tura, Maria Gabriela Cana-vilhas que, além de fazerparte do leque de entidadespresentes na abertura docongresso, irá apresentaruma comunicação, no iníciodos trabalhos, sobre “A im-portância identitária da Cul-tura Avieira como Patrimó-nio Nacional”.

A ministra do Ambientee Ordenamento do Territó-rio, Dulce Pássaro, o minis-tro da Agricultura, Desen-volvimento Rural e Pescas,António Soares Serrano, eo ministro da Economia,

Alto patrocínio do Presidente da República e participação dos ministros da Cultura, do Ambiente, da Agricultura e da Economia

Cultura Avieira em Congresso Nacional de 7 a 9 de MaioRegião Hidrográficado Tejo apoiarácomponente nacionaldos investimentos

A Administração da Região Hidrográfica do Tejodeclarou já a sua disponibilidade para comparticipar acomponente nacional dos futuros investimentos, a con-cretizar no âmbito do QREN/Provere (Programas deValorização Económica de Recursos Endógenos ), in-formou João Serrano, em conferência de imprensa. Esteapoio constitui uma boa nova para o projecto de candi-datura da Cultura Avieira a Património Nacional, dina-mizado por um consórcio de mais de 40 entidades, en-tre as quais sete câmaras municipais das regiões aviei-ras do Tejo e Sado, associações de Desenvolvimento,as paróquias de Vale de Figueira e S. Vicente de Paul,os Institutos Politécnicos de Santarém e de Tomar, oInstituto de Artes Visuais, Design e Marketing (IADE)e as Universidades de Aveiro e Évora, estando previstaa adesão das Universidades da Beira Interior e do Mi-nho.

O ministério da Cultura também já se mostrou dis-ponível para acompanhar o desenvolvimento do pro-jecto de candidatura, na certeza de que a cultura, demãos dadas com o turismo, constitui um motor de de-senvolvimento sustentado do país.

A Cultura Avieira é, segundo João Serrano, “aúnica cultura palafítica da Europa”, o que por si sócomprova a importância da sua preservação e pro-moção.

Recuperar o património dos avieiros e criar infra-estruturas de valorização local, enquadradas nas mar-gens do rio, de forma a promover um novo destino tu-rístico ligado à Cultura Avieira, é o objectivo dos in-vestimentos previstos, os quais contam com o envolvi-mento de 20 empresas privadas, ligadas, sobretudo, aoturismo fluvial, à restauração e ao turismo rural. SM

A Escola Superior Agrá-ria de Santarém (ESAS)leva a efeito, dia 22 destemês, um programa de con-ferências, associando-sedessa forma à celebração do40º aniversário do Dia daTerra, do Ano Internacionalda Biodiversidade e do AnoEuropeu do Combate à Po-breza e à Exclusão Social.

A 1ª Conferência, cominício às 9h30, é subordina-da ao tema genérico «Bio-diversidade e o Dia Terra».A segunda, com início às 15horas, é sobre «O Dia daTerra e o Combate à Pobre-za e à Exclusão Social».Ambas decorrem no Audi-

Conferências sobre biodiversidadee combate à pobreza na ‘Agrária’ de Santarém

tório da ESAS.Competirá ao presidente

do Instituto Politécnico deSantarém (IPS), Jorge Jus-tino, a abertura da primeiraconferência, a qual será mo-derada por Luís Filipe Fon-seca Ferreira, professor co-ordenador do curso de En-genharia do Ambiente e, nasegunda parte, por VandaSalvaterra, professora daEscola Secundária Sá daBandeira. Os oradores se-rão Ana Amado, do Institu-to de Conservação da Na-tureza e da Biodiversidade(ICNB), Filomena Rocha,responsável pela Documen-tação dos Recursos Genéti-

cos do Banco Português deGermoplasma Vegetal(BPGV), do Instituto Na-cional de Recursos Bioló-gicos (INRB), AntónioHorta, responsável doprojecto Banco Portuguêsde Germoplasma Animal(BPGA), e Luís Telo daGama, presidente da Socie-dade Portuguesa de Recur-sos Genéticos Animais(SPREGA).

A abertura da segundaconferência estará a cargoda vice-presidente do Insti-tuto Politécnico de Santa-rém. Clara Ferrão, directo-ra da Unidade de Investiga-ção do IPS, será a modera-

dora. Participarão Edmun-do Martinho, presidente doConselho Directivo do ISSe Coordenador Nacional doAno Europeu de Combateà Pobreza e à Exclusão So-cial (AECPES) 2010, Ma-ria do Carmo Fernandes,Cooperação Geográfica I,Divisão Angola, Moçambi-que & Transversais, Institu-to Português de Apoio aoDesenvolvimento (IPAD) eMaria João Cardoso, chefedo departamento do Am-biente da Câmara Munici-pal de Santarém (CMS). Oencerramento contará coma intervenção do director daESAS.

Seis meses após a sua formação, realizou-se no pas-sado dia 27 de Março, no Vale de Santarém, a primeiraassembleia semestral do Forúm Ribatejo.

Presentes a maior parte das quatro dezenas de mem-bros que compõem, hoje, esta plataforma de reflexão,pertencentes a 16 concelhos do Ribatejo.

Foi decidido continuar com a constituição da basede dados das “Edições e Publicações” referentes à cul-tura ribatejana e iniciar uma série de debates a realizarem diversos concelhos ribatejanos, tematicamente re-lacionados com a Região, mas incorporando, igualmen-te, cada um deles. Problemáticas específicas de natu-reza local, concelhia ou sub-regional. O primeiro ficoumarcado para dia 22 de Maio, em Alpiarça, e a respon-sabilidade da organização entregue a João Serrano.

Outros ficaram já pré-marcados: em Junho, em Al-canena (organizado por Daniel Café), em Setembro,em Santarém (Aurélio Lopes), em Novembro, em RioMaior (Júlio Ricardo) e, ainda, em Fevereiro de 2011,em Abrantes (Alves Jana). Uma outra foi igualmentejá decidida: realizar-se-á em Constância, em Abril de2011, e a organização ficará a cargo de Matias Coelho.Outras se seguirão, desta data em diante e, atempada-mente, serão reveladas.

A próxima assembleia do Fórum Ribatejo está pre-vista para Setembro, em Tomar.

Forum Ribatejo anunciaciclo de debates até 2013

Inovação e Desenvolvimen-to, José Vieira da Silva, par-ticiparão na cerimónia deencerramento.

Multidisciplinare transversal

O congresso subordinadoao tema genérico “CulturaAvieira – Um Património,uma Identidade”, contarácom mais de 30 investiga-dores e comunicadores detodo o país, numa diversi-dade de temáticas e áreas desaber (arquitectura, etno-grafia, religião, gastrono-mia, museologia, ecologia,biologia, turismo, econo-mia, etc.), demonstrativasda multidisciplinaridade etransversalidade da CulturaAvieira.

João Serrano salientaque, tão importante como acomponente material doprojecto de candidatura –expressa num conjunto deinvestimentos na área do

turismo, a concretizar noâmbito do QREN/Provere(Programas de ValorizaçãoEconómica de RecursosEndógenos ) – é a compo-nente imaterial da CulturaAvieira.

“O Politécnico de Santa-rém está a pensar publicarum conjunto de estudos queabarquem toda a complexi-dade da Cultura Avieira.Temos já cerca de 42 títu-los para publicação. Serácom base nesses estudosque iremos apresentar anossa proposta de candida-tura a património nacional”,disse João Serrano.

O congresso incluirá,logo no primeiro dia, umahomenagem a Maria Mi-caela Soares, pioneira dainvestigação sobre os aviei-ros, cujo trabalho de reco-lha da memória oral, ini-ciado na década de 60, “étão importante como foi olivro ‘Avieiros’ de Alves

Redol”, embora “não tenhaconseguido, até hoje, a sis-tematização e o reconheci-mento que deveria ter”,considera João Serrano.

Maria Micaela Soares par-ticipará, também, nos traba-lhos do congresso, com umacomunicação intitulada“Avieiros: Revisitação”.

Após a sessão de abertu-ra, dia 7 de Maio, na Casado Campino, em Santarém,o congresso prosseguiráneste mesmo espaço, até aofinal dos trabalhos do dia 8,após o que haverá um jan-tar na aldeia avieira dasCaneiras. O último dia docongresso, 9 de Maio, de-correrá no Cais da Vala, emSalvaterra de Magos, ecompreenderá uma visitaguiada à aldeia avieira doEscaroupim. A cerimóniade encerramento decorreránuma tenda montada namargem do Tejo.

Sofia Meneses

Teresa Serrano e João Serrano

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14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 sociedade

Movimento“Os Amigosda Verdade”é… mentira

«Um novo movimentocívico, intitulado “OsAmigos da Verdade”, aca-ba de nascer em Santa-rém. Nos propósitos do re-cém-criado movimentoestá “a defesa intransi-gente da verdade em todasas áreas da nossa socie-dade, para acabar de vezcom a mentira que impe-ra, sobretudo, nos domí-nios da política, da eco-nomia, da justiça e da in-formação”, disse ao Cor-reio do Ribatejo, ManuelPinóquio, impulsionadorde “Os Amigos da Verda-de”»… Assim começa anotícia publicada pelonosso jornal, na edição de1 de Abril. Pois bem, “OsAmigos da Verdade” nãopassam de pura mentira, oumelhor, de uma inocentebrincadeira, destinada, cla-ro está, a assinalar o Diadas Mentiras (1 de Abril).Caso o leitor não tenha adi-vinhado de imediato, aquifica reposta a verdade.Fica, também, a certeza deque “amigos da verdade”há muitos e bons, emboranão constituídos em movi-mento cívico. Verdade oumentira?...

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As Comemorações do36.º aniversário do ‘25 deAbril de 1974’ iniciaram-sena manhã do dia 3, em San-tarém, com a homenagem aSalgueiro Maia, no dia emque se completavam 18anos da sua morte, a 3 deAbril de 1992.

A cerimónia, organizadapela Câmara Municipal deSantarém e pela Comissãodas Comemorações Popula-res do “25 de Abril”, a quese juntou a recém criada Co-missão da Juventude e Li-berdade, realizou-se, pelas11 da manhã, junto ao mo-numento ao Capitão deAbril, no Jardim dos Cravos.

Clara Pisco, em represen-tação da Comissão das Co-memorações Populares,saudou os presentes na ho-menagem a uma “figuramaior da nossa cidade e dahistória do nosso país”.

“Faço parte de uma gera-ção que teve a felicidade denascer em liberdade. Denascer com escolas públicase gratuitas, com um sistemanacional de saúde para to-dos, com uma cultura de-mocratizada. Com trabalhocom direitos, com apoio so-

Comemorações do 36.º aniversário do 25 de Abrilcomeçam com homenagem a Salgueiro Maia

cial em todas as fases davida,” lembrou, reconhe-cendo o “valoroso patrimó-nio de conquistas sociais”que herdamos do 25 deAbril.

Contudo, Clara Pisco, ad-mitiu que “muitas dessasconquistas têm sido ataca-das, ao nível do ensino, dasaúde, do emprego e direi-tos laborais ou da cultura”,e que a frustração e desa-lento sentidos por muitostêm enfraquecido a partici-pação popular da nossaDemocracia.”

A concluir, exortou os jo-

vens a seguirem o exemplode Salgueiro Maia e lem-brou que “vale a pena so-nhar colectivamente e tra-balhar na construção deuma sociedade mais demo-crática, mais participadamais justa e próspera.”

A segunda e última inter-venção coube a RicardoGonçalves, vice-presidenteda Câmara Municipal deSantarém que destacou aimportância de “mais umavez, evocar e destacar a de-terminação, coragem e ge-nerosidade de um homemque jamais vacilou na luta

constante por um país me-lhor para todos”.

Notou o acto heróico doCapitão de Abril, que “aocontrário de outros, nuncadesejou poder, apenas pre-tendia um Portugal de liber-dade,” disse.

“Não foi por ele que feza revolução, mas sim pelasgerações vindouras, poraqueles, assim como eu,que haveriam de nascer de-pois de Abril de 74,” acres-centou Ricardo Gonçalves.

Aludindo ao envolvimen-to dos jovens de Santarémnas comemorações e à re-

cém criada Comissão Ju-ventude e Liberdade que“congregará definitivamen-te os jovens do concelhocom Salgueiro Maia”, oautarca lembrou que “foramos jovens de Santarém osque mais rapidamente inte-riorizaram que a cidade nãoé só a capital do Ribatejo,mas também a capital da li-berdade.”

“Actualmente o mundo ePortugal estão em crise, ecomo há 36 anos atrás, osjovens olham para o futurocom incerteza. O combatehoje faz-se contra a exclu-são social e contra o desem-prego,” afirma.

“Há que acreditar, e senecessário lutar, para que oexemplo de coragem queSalgueiro Maia nos legou,nos ilumine a todos”, con-clui.

Um terno de clarins doBatalhão de Pára-quedistasprestou os toques militaresda praxe. A Associação “25de Abril” esteve represen-tada pelo Coronel GarciaCorreia. Presentes aindaautarcas, amigos e admira-dores de Salgueiro Maia.

JPN

A Direcção da Associação Comerciale Empresarial de Santarém felicita oJornal Correio do Ribatejo pelo seu119.º aniversário.

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Fax: 243 307 589e-mail: [email protected]

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15publicidade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Page 16: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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POSTO DE VENDAS

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17cultura Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Participa-ção dos ran-chos folcló-r icos , dasj u n t a s d ef regues ia ,das associa-ções de soli-dariedade,agrupamen-

Almeirim

Folclore Internacional no dia da LiberdadeHumberto Nelson

Ferrão*

tos de escolas, 3 Galas interna-cionais, oficinas de dança, umpiquenique e desfile internacio-nal são os pontos mais salientesda 2ª edição do Festival Interna-cional de Folclore do Concelhode Almeirim (FIFCA), em 2010.

De 19 a 25 de Abril, estarão 5ranchos folclóricos estrangeirosjá confirmados da Polónia, Gré-cia, Escócia, Bulgária e Lituâ-nia, sendo recebidos por quasetodos os ranchos do concelho eem especial o rancho de Benfi-ca do Ribatejo, que é o organi-zador do certame.

Esta iniciativa foi anunciadaem conferência de imprensa porJosé Carlos Silva, vereador daCâmara Municipal e por Ricar-do Casebre, responsável máxi-mo do rancho organizador e dopróprio Festival, na passada 3ªfeira, tendo sido informado tam-bém que o Festival recebe apoi-os do município, das juntas defreguesia e de patrocinadoresprivados, para além do auto-fi-nanciamento do grupo organiza-dor e daqueles que irão recebercada rancho estrangeiro, emcada freguesia.

Para esta 2ª edição, a organi-zação prepara um Festival que é

diferente dos seus congéneresnacionais e até da maioria dosFestivais no estrangeiro.

Para começar, a lógica desteFestival está a assentar nalgunsrituais dos trabalhos do rio e docampo que foram recuperadospara “os trabalhos e as tarefas”que são semelhantes a ambos.Com fortes ligações ao rio Tejoe também à charneca aleziradadum pedaço do Ribatejo, esteFestival está ancorado nas for-ças vivas das 4 freguesias doconcelho de Almeirim, factopouco comum.

Porém, outros elementos sin-gulares caracterizam este Festi-val:

- A envolvência concelhiaefectiva dos diferentes agentesculturais e institucionais é umadas grandes mais-valias, embo-ra seja organizado pelo ranchofolclórico da freguesia rural deBenfica do Ribatejo…

- São feitas 4 Mostras Folcló-ricas Internacionais, por fregue-sia.

- Cada freguesia / rancho fol-clórico local (Padrinho) acolheum rancho estrangeiro (Afilha-do) e partilham vivências e usosde cada um.

- O Festival celebra também adata do 25 de Abril de 1974, emtodo o concelho, como Festa daLiberdade.

- A equipa organizadora-baseé constituída pelos elementos dorancho folclórico, alargada a ou-tros colaboradores, todos volun-tários, num total de cerca de 120pessoas, para além dos cerca de1000 colaboradores das fregue-sias e da população local.

- Para além dos ranchos doconcelho, a iniciativa vai decor-rer ainda em colaboração com osagrupamentos das escolas e asassociações de solidariedade do

concelho. - No aspecto artístico, em que

existem mais condicionalismos,o FIFCA/10 conta com espectá-culos dos ranchos do concelho –Benfica do Ribatejo, Raposa, Al-meirim (Velhas Guardas de Casado Povo) e Fazendas de Almei-rim (Velhas Guardas, Infantil ePaço dos Negros) e, pelo menos,com os ranchos folclóricos es-trangeiros referidos acima.

- Do programa constam ainda

várias apresentações dos gruposestrangeiros em diversas entida-des e freguesias do concelho,incluindo 3 grandes espectácu-los e várias oficinas de dança es-trangeira e regional ribatejana,em todas as freguesias.

Em termos de enquadramen-to, o Festival inova-se e estrutu-ra-se à volta de 3 grandes ideiasbebidas nas práticas culturais eetnográficas locais, como já sedisse, resultado das especificida-des desta comunidade que estáora ligada ao Tejo, ora ligada aosterrenos da charneca:

- Lançar as Redes (dia 22) –evocando os trabalhos dos pes-cadores ligados ao rio Tejo, faz-se o lançamento do Festival quetem tanto de trabalho de organi-zação como de festa de váriosusos e costumes estrangeiros enacionais - é o arranque dos tra-balhos

- Encurtar Relações (dias 23e 24) – depois do início dos tra-balhos, as tarefas passam muitopelas relações, as trocas, as per-mutas e parcerias que uma orga-nização deste tipo proporcionaa todas aqueles que se misturame se cruzam para conhecer asestranhas e mútuas formas deviver dos povos do mundo, ain-da hoje…

- A Adiafa (dia 25) – a festacontinua até ao fim. Serão as

despedidas. É o último dia dostrabalhos. A colheita está termi-nada e celebra-se agora com ale-gria a boa colheita deste ano, naesperança de que, da próximavez, os frutos sejam ainda me-lhores, tal como nos camposagrícolas. Festeja-se as colheitase o promotor da iniciativa, ofe-recendo a “bandeira da adiafa”e recebendo o fim da “Festa”…

São estes, em geral, os objec-tivos deste ano. Ambiciosos, écerto; mas que se podem cum-prir dentro de uma organizaçãomais preparada. É também umaedição para melhorar ainda aconfiança e a responsabilidadede uma iniciativa recente na re-gião. Por isso mesmo, ela estáainda sujeita a desajustes, embo-ra estejamos perante uma orga-nização e um concelho que temcapacidade para apresentar umarealização diferente e inovado-ra, de um evento marcante a ní-vel nacional e internacional.Também por isso é necessáriogarantir apoio para esta iniciati-va, sabendo que ela está a ultra-passar em várias vezes o seu in-vestimento inicial, nesta regiãoda charneca ribatejana!

São estas as grandes respon-sabilidades de todos os envolvi-dos este ano…

* Colaborador do Secretariadodo Festival

Elementos do Rancho Folclórico de Benfica do Ribatejo

Novo livro de Cândido Azevedo será lançado em Agosto em Portugal

“O Lúdico na História do Oriente”“O Lúdico na História do

Oriente Português. Um diá-logo intercultural do séculoXV ao século XX” é o títulodo novo livro de CândidoAzevedo disponível nas li-vrarias portuguesas em Agos-to próximo.

Contudo, Macau vai ficara conhecê-lo primeiro, a 20de Abril, dia do lançamentopor terras do Oriente.

“Trata-se de um trabalhode investigação que levouseis anos e me obrigou a via-jar por todo o Oriente ondeos portugueses estiveram:Goa, Damão, Diu, Chaul,Ceilão, Maldivas, Malaca,Macau, Timor, Molucas, Am-beno, etc, etc.,” disse Cândi-do Azevedo ao Correio doRibatejo.

Sabemos que foram os por-tugueses que revelaram oOriente ao Mundo Cristão, nasua quase total plenitude e quepor lá permaneceram cerca de500 anos. Segundo CândidoAzevedo “esses territórios dadiáspora oriental foram espa-ços de coexistência e de tro-cas de diferenças entre o Oci-dente e o Oriente, sendo quealguns foram espaços únicosque sobreviveram até os finaisdo século XX, graças à capa-cidade de criar interesses e be-nefícios comuns entre Euro-peus e Asiáticos”, afirma o in-vestigador.

O professor explicou ao

Correio do Ribatejo que esteseu novo livro, o 5.º, enquan-to tese de doutoramento, tevede trazer à luz algo de novo.

“Procurei revelar as dife-rentes formas lúdicas e deter-minar os efeitos da sua acul-turação nas diferentes socie-dades daqueles Territórios,porque os portugueses não selimitaram a conquistar,guerrear, cristianizar e co-mercializar. Será que não sedivertiram? Misturaram-se edivertiram-se sim e bem! Na-turalmente que este estudoincide mais sobre as comuni-dades na Índia, Macau e Ti-mor, - quantas vezes violadaspor actos de força, tão carac-terísticos nos ambientes co-loniais -, onde permanecemosaté à segunda metade do sé-culo XX,” revela.

Mais referiu que “a inves-tigação teve como objecto econteúdo” o estudo de 500anos de divertimento dos por-tugueses. Trata-se de uma vi-agem, que, seguindo os cami-nhos da alegria, do prazer eda emoção, onde o corpo éreceptor e transmissor, e, en-quadrada numa moldura his-tórica, revela-nos o exotismoe mistério do rosto daquelesantigos espaços do nossoImpério: coisas e gentes, cos-tumes e tradições, mitos ecrenças.”

Como resultado da sua pes-quisa documental e do traba-

lho de campo realizado, Cân-dido Azevedo verificou quea actividade lúdica naquelesTerritórios, a partir do sécu-lo XVI, foi um “diálogo cul-tural permanente, poucas ve-zes aceite, a maioria das ve-zes rejeitado, num jogo derelações (quantas vezes deforça) entre colonizadores ecolonizados, num espaçomultiforme e multi-étnico, noquadro global de um oceâni-co Império colonial.”

Essas sociedades coloniza-das, afirma, não aceitaram osmodelos europeus importa-dos (excluem-se os nativoscristianizados), e só no sécu-

lo XIX “apenas a força damensagem universalista dodesporto, e apenas em algu-mas modalidades, logrou ven-cer as barreiras fortemente im-pregnadas de mentalidades eidentidades diferentes, levan-do de vencida a rusticidade,variabilidade e espontaneida-de de algumas práticas lúdi-cas de tradição,” admite.

Quando questionado sobreum próximo trabalho, Cândi-do Azevedo revela que estáneste momento a investigar,“pequenas histórias da nossagrande História”, que procu-rará um dia publicar comouma espécie de “Sabia que?”.

Para isso já se encontra a reu-nir informação sobre a pre-sença portuguesa por váriaspartes do Mundo, “em aspec-tos ligados à língua, arma-mento, governação, escaladados Himalaias, gastronomia,etc etc.” Segundo o autor,“muita matéria para procurar,investigar e contar, que amaioria dos portugueses des-conhecem e que as nossascrianças já não aprendem naescola” pelo que procurarávisar o público jovem, e ondecada história será acompa-nhada por ilustrações gráficasatraentes”. Mais referiu quese trata de “contrapor aos

tempos de hoje, onde o orgu-lho nacional só se vê quandodo futebol se trata; se hoje amaioria vivemos períodos deapatia e de certo afastamentodas coisas nacionais, certa-mente pelos jogos de basti-dores e maleitas em que nosvemos envolvidos diariamen-te por aqueles que tinham aobrigação de serem exemplos,há que fazer por recuperarjunto dos jovens, sem saudo-sismos de qualquer espécie, ogosto pela nossa nacionalida-de, o gosto de sermos portu-gueses, trazendo-lhes exem-plos que desconhecem”.

Em entrevista recente aojornal on-line hojemacau.com,o professor assim se definia:“Tenho 10 anos da Índia, 16de Moçambique, 13 de Por-tugal e 22 de Macau. Há ami-gos meus que assim me defi-nem: criança na Índia, ho-mem em Moçambique, pro-fissional em Portugal e aven-tureiro em Macau... Umabrincadeira, necessariamen-te...”

Pode ler-se na mesma en-trevista o agradecimento aoInstituto Politécnico de Ma-cau pelas facilidades conce-didas no trabalho de investi-gação, libertando-o da activi-dade docente, bem como àFundação Oriente e ao Insti-tuto Cultural de Macau, osapoios que recebeu.

JPN

O novo livro de Cândido Azevedo é, segundo o autor, “uma viagem”, quesegue “os caminhos da alegria, do prazer e da emoção”

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cultura18 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

Workshop de Técnica VocalO Coro do Círculo Cultural Scalabitano (Santarém)

vai realizar a partir de hoje e até domingo (11 de Abril),o 2º Workshop de Técnica Vocal para Coros orientadopela maestrina Magna Ferreira.

Esta iniciativa, destinada a directores e membrosde coros, professores e estudantes de música, musicó-logos e outros interessados em música coral, culmina-rá com um concerto final na Igreja de S. João do Alpo-rão, em Santarém, domingo, pelas 17h00.

A abrir,quero feli-c i t a r “ OCorreio doRibatejo”,pelo seu119º ani-ve r sá r io .

Vicente Batalha

Comemorar o Teatro

As suas páginas são memó-ria colectiva e ajudam a es-crever a nossa história. Para-béns e obrigado.

A 27 de Março, comemo-rou-se o Dia Mundial doTeatro. Criado pelo InstitutoInternacional do Teatro, em1961, este dia aproxima po-vos e culturas de todo mun-do, pela voz dos seus acto-res. O teatro é uma arte co-lectiva, onde por detrás dosintérpretes estão muitas pes-soas igualmente importantesna produção do espectáculo,mas são os actores o rosto ea imagem mais visível. Co-memorar o teatro, é evocaressa constelação do universode grandes scalabitanos ilus-tres a ele ligados: os drama-turgos, Almeida Garrett eBernardo Santareno, e os ac-tores, Augusta Cordeiro, AldaRodrigues e Mário Viegas.Por questões de conjuntura,fixemo-nos no actor MárioViegas (1948-1996) e no dra-maturgo Bernardo Santareno(1920-1980).

MÁRIO VIEGAS“O teatro foi a minhavida e a minha morte”

Passou a 1 de Abril, o 14ºaniversário da morte de Má-rio Viegas. Nascido em San-tarém, a 10 de Novembro de1948, deixou-nos cedo, semchegar a completar 48 anos,quando tanto havia a esperar

do seu talento sem fim. Má-rio Viegas foi um excepcio-nal actor e encenador, um fan-tasista, um insubstituível, quedeixou um lugar vazio no pa-norama do teatro português.Maria do Céu Guerra, amiga,cúmplice e companheira detantos palcos, refere-se-lhedizendo, “foi o melhor de to-dos nós”. O vazio estende-seá cultura portuguesa, ondeMário Viegas, culto, sensívele inteligente, dizedor e divul-gador de grandes poetas e damelhor poesia portuguesa, as-sumiu um papel de primeiragrandeza, inigualável, de quea televisão agarrou momen-tos únicos.

Dos seus teatrinhos de car-tão, na casa de infância emSão Bento, ao palco do Cír-culo Cultural Scalabitano,onde se estreou, até ao Tea-tro Experimental de Cascais,onde sob a direcção de Car-los Avilez, pisou pela primei-ra vez um palco profissional,no velho Teatro Gil Vicente,em “O Comissário de Polí-cia” de Gervásio Lobato,Mário Viegas preparou-separa ser quem foi, e trocou aFaculdade de Letras de Lis-boa pelo teatro, a sua paixãode sempre. Liberdade de es-pírito, humor, imaginação epoder criativo, caracterizama vida e obra de Mário Vie-gas. Recordá-lo, quando secomemora o teatro, é um actode justiça e gratidão. Recor-do-o com admiração, amiza-de e muita ternura. Mário Vie-gas continua connosco, vivona nossa memória.

BERNARDO SANTARENOEm Pernes, foi simples e

sentida a comemoração doDia Mundial do Teatro. Nodomingo á tarde, com oTeatrinho de Bolso da Mú-sica Nova cheio, na presen-ça de todo o Grupo Cénico,foi lida a Mensagem da ac-triz britânica Judi Dench, re-matada por um “Viva o Tea-tro”, e soaram fortes aplau-sos. Senhores actores, vamoscomeçar, ouviu-se na salaatenta. Depois, foi o ensaio,vestido e pintado, com luz esom, cenário e adereçosprontos. “A Promessa” deBernardo Santareno: 1º actocorrido, madrugada chuvosade mais um dia de inverno,passagem e transição direc-tas para o 2º acto, num Do-mingo de Páscoa radioso, opovo na rua com os melho-res fatos, amêndoas distribu-ídas ao público, a visita docompasso e o drama a insi-nuar-se. Palmas prolongadasiam pontuando cada um dosquadros. Intervalo, para mu-dar a cena e acrescentar al-gumas notas adicionais. Ce-nas do 3º acto: serão de Do-mingo de Páscoa, numa evo-cação melancólica, “Pai,porque me puseram o nomede Jesus? Foi porque eu nas-ci cego?”, o anjo á misturacom as velhas da praia, avesagoirentas. E o drama a con-sumar-se, numa revolta pro-funda, com arma e raiva. Ter-minou o ensaio. Actores emcena, o povo, crianças, ve-lhas, o Padre, Jesus (o cego),

Salvador, Labareda, Rosa,José e Maria do Mar, um pal-co cheio de amadores de te-atro. As palmas nunca maisacabavam. Foi um cheiro de“A Promessa”. Falta cum-prir-se “A Promessa”, a peçade estreia do nosso queridoBernardo Santareno. O gru-po SOBRETÁBUAS de Be-navente estreou “A Confis-são”, com direcção de Do-mingos Lobo, e esteve pa-tente no Cine-Teatro local aExposição sobre a vida eobra de Bernardo Santareno,o seu autor.

PS. Passou discreto o bi-centenário de AlexandreHerculano. Escritor, renova-dor da historiografia portu-guesa, político liberal, jor-nalista e poeta do romantis-mo, nasceu em Lisboa, a 28de Março de 1810 e morreuna Quinta de Vale de Lobos,Azóia de Baixo, a 13 de Se-tembro de 1877. Sete anosantes de morrer, dizia emcarta a Oliveira Martins:“V.Sª reconhece que estepaís encerra um povoexhausto de seiva moral (…)Houve tempos em que eupensava nestas coisas: hojesó penso e devo pensar emquestões de trigo, vinho eazeite. Os rapazes que cui-dem da pátria. O melhor ser-viço que nós os velhos libe-raes podemos prestar é estasumirmo-nos por esses can-tos para morrer. Se fizemos,pouco e mal, as geraçõesnovas que façam mais e me-lhor.”

Fotobiografia de José Relvasapresentada amanhã em Santarém

No âmbito das comemorações do Centenário daRepública vai ser apresentado amanhã, sábado, 10 deAbril, às 15 horas, na Casa do Brasil, em Santarém, olivro “Fotobiografia de José Relvas (1858-1929)”, daautoria de José Raimundo Noras. A sessão vai contarcom a presença do autor e do editor.

“Fotobiografia de José Relvas (1858-1929)” foi edi-tado pela Imagens e Letras e tem arranjo gráfico deEduardo Aires.

Sobre esta obra escreveu José Saramago: “Desfru-tei com o livro sobre o José Relvas, sobre quem julga-va saber alguma coisa. Agora, sim, sei graças ao seuautor, a quem felicito sem quaisquer reservas”.

Duo de Violeta e Guitarrahoje à noite no São Francisco

O Convento de S. Francisco, em Santarém, é hoje,sexta-feira, 9 de Abril, palco de um duo de violeta eguitarra clássica pelos Tessitori, às 21 horas.

O duo formou-se em Londres por Isabel Pereira eJoão Loureiro na Royal Academy of Music. O ensem-ble propõe-se, através de um variado repertório e dosseus próprios arranjos, explorar a sonoridade únicadesta combinação pouco usual.

Neste recital, Tessitori vai interpretar música de J.S. Bach, Franz Schubert, Manuel de Falla, Isaac Albe-niz e Arvo Pärt. Os bilhetes custam 5 euros e estão àvenda no Teatro Sá da Bandeira.

A direcção do CírculoCultural Scalabitano (CCS)prepara-se para comemoraro Centenário da Repúblicatendo procurado “reunir es-forços e interesses comuns,de forma a poder-se honrardignamente o passado e, aomesmo tempo, homena-gear todos aqueles que de-ram o seu contributo, aolongo de mais de um sécu-lo, na defesa dos valores re-publicanos da Democracia,da Cidadania, da Educaçãoe da Cultura,” refere o CCSnuma nota enviada ao Cor-reio do Ribatejo.

O Programa propostoprevê a organização dumCiclo de Conferências –República e Democracia –;a organização de PercursosRepublicanos; o restaurodos quadros centenários de

Círculo Cultural Scalabitano comemoraCentenário da República

Programa será apresentado a 6 de Maio

Guilherme de Azevedo,bem como o de Manuel deArriaga, integrando a suareinstalação no CCS; a pu-blicação do Inventário daBiblioteca Guilherme deAzevedo; a publicação digi-tal do Catálogo da Bibliote-ca Guilherme de Azevedo edo livro comemorativo dos50 anos do CCS; a realiza-ção de um espectáculo alu-sivo ao Centenário da Repú-blica, sob a direcção artísti-ca de José Ramos, entre ou-tras actividades que, segun-do o Círculo, “marcarão,certamente, estas comemo-rações que, apesar de todasas vicissitudes, demonstra-rão com certeza o dinamis-mo do associativismo esca-labitano”.

A Sessão Pública de apre-sentação do Programa do

Círculo Cultural Scalabita-no está prevista para dia 6de Maio, às 21h00 e conta-rá com a presença da histo-riadora Fernanda Rollo emembro da Comissão Na-cional das Comemoraçõesdo Centenário da Repúbli-ca, bem como de FernandoRosas, professor catedráti-co da Universidade Novade Lisboa e investigador doInstituto de História Con-temporânea.

Das instituições convida-das para integrar a Comis-são de Honra, o CCS contacom o patrocínio de SóniaSanfona, governadora civilde Santarém, Moita Flores,presidente da Câmara Mu-nicipal de Santarém, Silves-tre Lacerda, director da Di-recção-Geral dos Arquivos,Jorge Justino, presidente do

Instituto Politécnico deSantarém, Carlos Marçal,presidente da Junta de Fre-guesia de Marvila, AntónioReis, grão-mestre do Gran-de Oriente Lusitano, PedroCanavarro, presidente daFundação Passos Canavar-ro, Maria João Igreja, direc-tora do Agrupamento deEscolas de Alexandre Her-culano, Joaquim Botas Cas-tanho, presidente da Mesada Assembleia Geral doCírculo Cultural Scalabita-no, bem como Maria Fer-nanda Rollo, investigadorado Instituto de HistóriaContemporânea da Facul-dade de Ciências Sociais eHumanas, da UniversidadeNova de Lisboa e membroda Comissão Nacional dasComemorações do Cente-nário da República.

“EncontrArte a Cantar”dia 16 no CentroCultural do Cartaxo

A APPACDM de Santarém (Associação Portuguesade Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência Mentalde Santarém), em parceria com a Câmara Municipaldo Cartaxo, promove pela terceira vez, o espectáculomusical de solidariedade – “EncontrArte a Cantar”, dia16 de Abril, pelas 21h30, no Centro Cultural do Carta-xo, que contará com a participação do músico Luís Re-presas.

As receitas de bilheteira reverterão a favor da cons-trução de uma residência para pessoas com deficiênciano Cartaxo.

O espectáculo contará com alguns cantores espe-ciais da CerciTejo de Alverca, Arcil de Lousã, Crit deTorres Novas, Cercig da Guarda, APPACDM de San-tarém e ainda com a participação do grupo de cantarestradicionais da UTI de Almeirim – CantarolArte. A apre-sentação do espectáculo estará a cargo da actriz Cristi-na Cavalinhos.

Com este espectáculo a APPACDM de Santarémpretende “dar a conhecer dotes artísticos das pessoascom deficiência, proporcionar-lhes momentos de ple-na alegria e convívio com outros artistas, promover oreconhecimento público do seu trabalho, e co-respon-sabilizar a sociedade do papel que lhe cabe na defesa eintegração destas pessoas”, refere a associação.

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19opinião Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

A huma-nidade di-v i d e - s e ,muito es-quematica-mente, na-queles aquem a tor-tura repug-

No passado, as criançaseram tratadas nas Escolas eem casa com particular bru-talidade. O gosto pela tortu-ra das professoras da entãodenominada Instrução Primá-ria (quase não havia profes-sores) manifestava-se, diaria-mente, com a selvática puni-ção da reguada. As criançaseram a isso sujeitas desde quefizessem erros de ortografia,de aritmética ou outros. Cal-culem o sofrimento diário dascrianças disléxicas ou daque-las com menos capacidades deaprendizagem.

Acabo de ler livro de gran-de qualidade: “Ernestina” deJ. Rentes de Carvalho (Quet-zal), no qual se descreve avida de uma criança até àadolescência no meio do sé-culo XX, continuamente es-pancada pelos pais, por mo-tivos fúteis ou, mesmo semqualquer motivo. Agrediam-no na face ou nas nádegasnuas aqui, algumas vezescom cinto, deixando nódoasnegras e dor que persistiadurante dias. O livro descre-ve cena na qual o pai irritadodestrói à “patada” o brinque-do preferido do filho e queele próprio lhe tinha ofereci-do, dias antes. A deformaçãopsicológica provocada querpelo espancamento frequen-te, quer pelo medo do mes-mo, era frequente na desedu-cação das crianças e adoles-

centes do passado.Quando há exageros intole-

ráveis passa-se, muitas vezes,para os opostos. Actualmen-te, os pais recordando aquilopor que passaram, desistiramde educar os seus filhos. Opermissivismo irracional levaà promoção de atitudes anti-sociais. O princípio funda-mental da educação é “os nos-sos direitos terminam ondecomeçam os dos nossos seme-lhantes”. Este princípio bási-co é desconhecido da maiorparte dos pais. Atitude anti-social não controlada, levasempre à tendência para aauto-reprodução. Tal como háa Selecção Natural na Natu-reza, aqui há a selecção arti-ficial para a asneira.

Vou contar alguns factosreais de que tive conheci-mento. Em ensino pré-esco-lar menina de 5 anos dá pon-tapés nas “canelas” das au-xiliares e nada lhe acontece.Estas limitam-se a gemer enão se podem defender. Estapermissão imbecil vai origi-nar um monstro. Um meni-no de 6 ou 7 anos deu bofe-tada em professora, a qual,muito justamente respondeucom outra. A doce crianci-nha teve três dias de suspen-são e a professora teve trêsmeses por “não se ter sabi-do controlar” e esteve emsério risco de ser despedida.O Ministério da Educação

(ME) é responsável peladegradação quer do nível aca-démico, quer da conduta dosalunos.

Há uns anos, menino damesma idade fez-me o mes-mo no consultório e apliquei-lhe bofetada imediata. Ficoumuito sossegado e fiquei cer-to que não repetiria a graça.Se não tivesse respondido, eleiria experimentar a graciosabrincadeira nas consultas sub-sequentes. A agressão físicadeve ser punida fisicamente,mas sem brutalidade. A atitu-de do Ministério da Educaçãode que os professores não têmdireito a legítima defesa é an-ticonstitucional, anti-pedagó-gica e estúpida. Constitui pro-moção irracional da agressãoaos professores. Enquantoaluno não me recordo de issoalguma vez ter sucedido. Noano passado houve centenas.Não percebo como os profes-sores ainda não levaram o as-sunto à Justiça.

Outra cena real: em corre-dor de um liceu, rapazes bati-am noutro. O visitante que merelatou o facto dirigiu-se aovigilante e incitou-o a que in-terviesse. Respondeu: - Eunão! Se vou lá um deles vailogo dizer que o agredi e soudespedido. Tenho família parasustentar!

Considera-se que o Lean-dro se suicidou. No meu pon-to de vista foi assassinado

pelos colegas. Os adolescen-tes são inimputáveis no nos-so permissivo Código Penalaté aos 16 anos, mas podemmatar, roubar e violar quenada lhes acontece.

Quando os Governos sãoincompetentes (note-se quenão me refiro a nenhum emparticular, a incompetência eirresponsabilidade dos suces-sivos ME não depende dossucessivos Governos e nãotêm sido alteradas nas últi-mas dezenas de anos) temosque tomar o assunto em nos-sas mãos. As medidas queestão a preparar para o“bullying” nada vão dar! Sóera possível melhorar a Edu-cação em Portugal, despedin-do a totalidade dos funcioná-rios do ME e refazê-lo, co-meçando com novos profis-sionais competentes e dedi-cados.

Aqui vai a minha sugestãoprática. Uma parte significa-tiva da violência escolar en-tre alunos – o célebre bullying– resulta de comportamentosdependentes de pequenos gru-pos de futuros delinquentesque se comprazem na violên-cia e no roubo. A vítima estáisolada perante o ou os agres-sores e fica “mal-vista” se sequeixar.

Como a maioria é pacíficadeve-se organizar, em cadaEscola ou Liceu, também umgrupo ao qual darão o nome

que quiserem, grupo de defe-sa, por exemplo ou qualqueroutro. Cada vez que alguémfor agredido este corre em suadefesa. Se for roubado e osroubos de dinheiro e de tele-móveis são frequentíssimos,deve denunciar ao seu grupoque se reúne, procura o delin-quente e lhe exige a reentregado objecto ou da quantia rou-bada. Se se vingar, batendo noqueixoso, o grupo procura-oe avisa-o, solenemente, que serepetir roubos ou agressõesserá castigado. Em caso al-gum deve agredi-lo no primei-ro aviso. Tem que ser grupoauto-disciplinado, firme, massem mentalidade policial epunitiva.

Esta sugestão pode levar atemer que se promovam as-sim batalhas campais entregrupos. Não há qualquer pe-rigo disso, primeiro porqueos adolescentes decentes sãoem maior número do que osdelinquentes – não estão éorganizados - depois porqueestes são cobardes. Só agemassociados contra vítimasisoladas. Perante grupo de-cidido e organizado retraem-se. Os membros da Gestapocomportaram-se como os pi-ores criminosos, mas isola-dos eram uns cordeirinhos.Muitos fugiram para paísesda América do Sul e nãoconsta que aí tenham tido ac-tividade criminosa.

O gosto pela tortura

JC AlmeidaGonçalves

na profundamente e naquelesque por ela têm muito gosto,obtendo até grande prazer empraticá-la ou em assistir àmesma.

A tortura existe desde quehá “civilização”, tendo atin-gido requintes especialmen-te violentos no Império Ro-mano e na Inquisição. Alémda crucifixação que provoca-va sofrimento inenarrável, osromanos usavam outras, tam-bém muito requintadas e “sa-borosas”. Uma, que é poucoconhecida, era definida pelaexpressão “túnica molesta”.A vítima imobilizada era co-berta por pez, ao qual se pro-vocava combustão junto aospés, tornando-se em “túnica”ardente que ia consumindo,muito lentamente, os tecidosaté restar apenas o esquele-to. A Santa Inquisição juntouao suplício físico, o psicoló-gico com refinamentos, sur-preendentes em religião quese dizia de amor e fraterni-dade. O auto-atribuído adjec-tivo “Santa” tem particularsentido irónico e sinistro. Asexecuções públicas, em todasas civilizações, sempre foramseguidas por muito públicoemocionado e, na maior par-te contente.

O desen-volvimentoh u m a n onão se rela-ciona ape-nas aos as-pectos cog-n i t i v o s ,mas tam-

to saudável das crianças, aju-dando-as a evitar comporta-mentos problemáticos, inclu-sive a violência e a delinquên-cia. Um relacionamento afec-tivo adequado, onde o diálo-go franco e sincero predomi-ne, possibilita um desenvol-vimento e uma formação dequalidade e uma ligação po-sitiva com a vida.

A comunicação desempe-nha um papel essencial nestarelação, já que, uma boa co-municação promove a aproxi-mação, a confiança e a afecti-vidade entre pais e filhos. Éatravés dela que as necessida-des são avaliadas e satisfeitas,e que os valores e os limitessão colocados, reflectidos erespeitados, auxiliando os fi-lhos a tornarem-se pessoasconscientes e livres, capazesde amar e de serem amados,de pensarem por si e respon-sabilizarem-se por seus actos,podendo por isso explorar omundo com maior segurança.Infelizmente esta boa comu-nicação nem sempre aconte-ce, especialmente na adoles-cência, existindo, por vezes,excessos de autoridade o queconduz a comportamentos derebeldia.

No que diz respeito ao en-

sino/aprendizagem sabe-seque uma boa afectividade noambiente escolar contribuipara o sucesso educativo. Arelação professor/aluno deveser a mais próxima possível ebaseada na partilha de senti-mentos e respeito mútuo. É, anosso ver, fundamental que oprofessor crie vínculos com oaluno e, para isso, deve tratá-lo de forma individual e afec-tiva sendo imprescindível queo veja como um ser individu-al, pensante, que constrói oseu mundo, o seu espaço, oseu conhecimento, a sua afec-tividade, as suas percepções,a sua expressão, a sua crítica,a sua imaginação, os seus sen-tidos...

É importante destacar quea afectividade não acontecesomente por contacto físico;discutir as capacidades do alu-no, elogiar o seu trabalho, re-conhecer o seu esforço e mo-tivá-lo, constituem formascognitivas de ligação afecti-va. O olhar do professor, (nósolhamos muito pouco “olhosnos olhos” das nossas crian-ças), é indispensável para aconstrução e para o sucesso daaprendizagem, como o é o darcredibilidade às opiniões, va-lorizar as sugestões, observar

e acompanhar o desenvolvi-mento, bem como o estar dis-ponível para conversas mútu-as conversas. Há que ter pre-sente que as relações profes-sor/aluno são uma interacçãoentre pessoas pelo que o afec-to deve estar presente.

As aprendizagens não serãoaprendizagens de sucesso semque tenham como suporte aafectividade. Para que o alu-no (ou qualquer um de nós)aprenda é necessário que sedisponibilize para tal: “eu de-sejo aprender”, “gosto deaprender”, “estou disponívelpara aprender”; “tenho inte-resse”, “tenho prazer emaprender”, “ fico feliz quan-do aprendo algo novo”... Semessa predisposição afectiva,dificilmente alguém aprende-rá, efectivamente, alguma coi-sa.

A afectividade entre pais efilhos cresce ao longo do tem-po e através do envolvimentoque ambos vão tendo no dia-a-dia. Hoje em dia, e face à“correria” desenfreada da vidaactual, as relações entre paise filhos são menos frequentes.No entanto, pode-se apostarna qualidade dos momentosem que estão juntos para va-lorizar essas mesmas relações.

Eliseu Raimundo*

Pelas Crianças Vamos Conversar

Afectividade e Aprendizagem“As emoções, são a exteriorização da afectividade. As relações que elas tornam possíveis afinam os seus meios de

expressão, e fazem deles instrumentos de sociabilidade cada vez mais especializados. (Wallon)bém e principalmente aos as-pectos afectivos.

O ser humano necessita deser ouvido, acolhido e valori-zado, aspectos que contribu-em para a construção da suaauto-estima, para que se sintaconfiante e para enfrentar osdiversos desafios da vida.

As diversas correntes peda-gógicas reconhecem a impor-tância da afectividade, face àsactividades cognitivas, e de-fendem que afectividade e in-teligência se fundem: a cons-ciência afectiva dá origem àactividade cognitiva.

A afectividade é necessáriana formação de pessoas feli-zes, éticas, seguras e capazesde conviver com o mundo queas rodeia, em virtude exercerum papel fundamental no de-senvolvimento da personali-dade humana.

A afectividade funciona,por assim dizer, como sendoas emoções, os desejos, o “in-teresse” e a “vontade” impul-sionadores da conduta, ouseja, as estruturas que a cri-ança dispõe para agir peranteas funções cognitivas ou, ditode outra forma, os suportesdas acções.

Uma boa relação afectivaentre pais e filhos é funda-mental para o desenvolvimen-

Há atitudes que poderãoauxiliar na formação de umaboa vinculação afectiva.

Por exemplo, ao chegar dotrabalho, os pais podem con-versar com os filhos, mostran-do-lhes que, mesmo não es-tando presentes ao longo dodia, se preocupam com as coi-sas das suas vidas. É impor-tante que conversem, trocan-do informações de como foio dia de cada um, o que senti-ram ao ficarem afastados, etc.Estes momentos são impor-tantes como forma de com-provar a atenção e o carinho.Demonstrar interesse pelassuas actividades, nomeada-mente as escolares, é uma for-ma de aproximação (mas esteinteresse não pode ser um in-teresse “inquisitório”), bemcomo de se sentirem acompa-nhados e seguros de que al-guém se preocupa com eles.

É fundamental que os paisvalorizem as qualidades dosseus filhos já que essa atitudepromove as relações afecti-vas. A criança ou jovem querecebe elogios fica com a suaauto-estima elevada, sentem-se mais capacitados e segurospara realizar suas actividades.

Uma outra forma de se es-tar “junto” é o compartilhar

as actividades domésticas. Ospais poderão pedir que os fi-lhos os ajudem naquelas acti-vidades ou então que fiquemjunto de si para que vão con-versando enquanto trabalham.Os momentos na cozinha, porexemplo, podem contribuirpara reforçar as relações en-tre todos os familiares. Àmesa, poderão compartilharmomentos de prazer, comconversas agradáveis e produ-tivas.

Devem, igualmente, encon-trar “tempos” para passear(nem que seja apenas ao jar-dim ao lado), contemplar anatureza, visitar uma exposi-ção, ira ao teatro, ao cinemaou, simplesmente, irem emconjunto comprar pipocas. Oimportante é que os pais con-sigam demonstrar aos filhoso quanto os amam mesmo nãoestando perto deles.

A afectividade, o compa-nheirismo e a comunicaçãoaberta entre pais e filhos, de-vem fazer parte do crescimen-to das crianças, já que as auxi-liará a encararem, com tranqui-lidade, a sua integração nomundo adulto.

* Professore Mediador Familiar

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Maria Fernanda BarataBAÚ

DE

RECORDAÇÕES

A emancipaçãoda Mulher

H o j econtinuo aescrever,baseando-me no arti-go publi-cado noj o r n a l

“República”, datado de12/11/1970, com o título “AEmancipação da mulher”.

“Na então União Sovié-tica, a Senhora EkaterinaFurtseva foi a primeira eúnica mulher a ser nomea-da para o Presídio Gover-namental, tendo sobraçadoa pasta da Cultura, emboraperdesse, porém, o seu lu-gar no Presídio em 1961”.Seguidamente, foi nomea-da Ministro da Cultura.

Quando, em 1963 o fa-moso Regente de Orques-tra Britânico, Sir MalcolmSargent actuou num concer-to em Moscovo, perante aSenhora Furtseva e muitosoutros assistentes, dirigin-do-se a ela, disse:

– “Sois a minha mulher

favorita em Moscovo”, pa-lavras que revelam a admi-ração do artista perante umamulher que, já naquele paístão fechado era considera-da como muito importante.

A Senhora Angie Brooksda Libéria presidiu à As-sembleia das Nações Uni-das, tendo sido homenage-ada por uma comissão daONU.

A Senhora Bandaranaikeficou conhecida pelos seusdiscursos emocionais, en-quanto esteve no Governodo Ceilão.

A Senhora Meir choravaamargamente quando sabia

da morte de soldados israe-litas, facto que a chocavaprofundamente. Quandoocupava o cargo de Minis-tro dos Negócios Estrangei-ros declarou. “Nenhum ou-tro Ministro dos NegóciosEstrangeiros acedeu jamaisaos meus pedidos porquesou uma mulher ou os re-cuso por essa razão”.

Estas sábias palavras fa-zem-nos reflectir, proferi-das num tempo em que oshomens estavam sempre emprimeiro lugar.

Os tempos mudaram ehoje em todo o Mundo, hágrandes Mulheres nos Go-vernos dos seus países.

Em Portugal tivemos ape-nas uma Mulher como Pri-meira-Ministra, a Enge-

nheira Maria de Lurdes Pin-tassilgo, que deu mostras degrande valor durante toda asua vida, muito especial-mente na Política Social.

Muitas mulheres dão asua contribuição valiosa naPolítica do nosso País, exer-cendo as suas funções comgrande prestígio, a par doshomens, que são em maio-ria.

Além destas Mulheresnotáveis, que refiro nesteartigo e no artigo de 26 deMarço de 1970, houve mui-tas outras dignas de relevo.

Apenas me cingi às des-tacadas no jornal “Repúbli-ca” de 1970, como os meusleitores já entenderam.

Um cumprimento ao lei-tor.

(Continuação do artigo anterior)

Por mimfalo e nãosei se o Es-t i m a d oLeitor mea c o m p a -nha... mas,por estes

trutural à sociedade: por terníveis de consumo elevados,fraca poupança, longevidadeapreciável, natalidade reduzi-da, produtividade exígua, en-fim, uma profusão pouco elo-giosa a um povo que traba-lha muito, ganha muito pou-co e mais não fez do que con-formar-se às oportunidadessuscitadas pelas circunstânci-as e ou necessidades. Nomeio disto, Portugal já reto-mou o rumo habitual, o deexportar mão de obra, maisou menos qualificada, comperdas assinaláveis entre oscapacitados pois desses nãose espera retorno; e os outros,quem sabe…

Pois ninguém sabe; comotambém ninguém sabe atéonde irá a nossa desatençãoconnosco, com os valores,com os caracteres identitári-os e com as características danossa terra, parte integrantedo nosso património do qualo nosso futuro depende ne-cessariamente. E falamos depatrimónio cultural no senti-do mais imediato, ou quiser-mos, o mais rentável. Nãoque tenhamos sucumbido àdimensão economicista dosnossos dias, antes por consi-derar a globalização comouma tendência inexorável emface da qual a nossa subsis-tência depende da nossa ca-pacidade de produzir benstransaccionáveis diversos dosnossos parceiros e igualmen-te apreciados nos mercadosexternos; e nesse sentido, avalorização das nossas tradi-ções pode e deve constituirrazão essencial dos nossosesforços, tanto quanto a altatecnologia, segmento onde a

presença portuguesa no exte-rior confronta-se com a gran-de concorrência de grandesempresas com muito capitalpara investir na investigaçãoe na mão de obra qualifica-da, quiçá portuguesa. Assim,esta visão, longe de eivada daperspectiva idílica ou do bu-colismo de outros tempos,enferma antes de pragmatis-mo; se quisermos, o mesmoque determinou a Nestlé,multinacional suíça do ramoda indústria alimentar, à co-mercialização de Arroz Doce,sobremesa caseira ora eleva-da a uma dimensão industri-al de largo espectro.

Por isto, e porque o nossofuturo é tudo menos risonho,creio impor-se uma questãopertinente: então e o Ribate-jo? Sim, então porquanto nostempos correntes sabemospouco acerca da nossa região.Sabemos que, enquanto áreageográfica específica, não foiprivilegiada no QREN ao in-vés do Alentejo, região ondeos interesses económicoscrescentes convergem muitorecentemente; também doponto de vista turístico, sabe-mo-lo (ao Ribatejo) integra-do numa entidade geográficaalargada, Lisboa e Vale doTejo; e em matéria comerci-al, tende a apresentar-se defórmulas diferenciadas con-forme se percebe das opçõesde produtores de vinho e deazeite ribatejanos. Mais, estadúvida torna-se ainda maisrelevante se considerada amulticiplicidade intrínseca àidentidade ribatejana que, atéhá pouco tempo não era re-conhecida como tal; convémnão esquecer as considera-

ções de Cincinato da Costasobre as espécies vinícolascomuns e específicas da re-gião que, na segunda metadedo séc. XIX era apelidada deestremadura. E por isso, ojornal em cujas páginas mefoi concedido participar, ori-ginalmente intitulava-se Cor-reio da Extremadura, umadesignação alterada, durantea década de 40 do século se-guinte para Correio do Riba-tejo, uma mutação que encon-trava correspondência na re-organização administrativado Código Administrativo de1936-40. Tratou-se do culmi-nar de um processo reivindi-cativo em torno de uma ideiade unidade, como em tornoda assunção do cariz identi-tário regional comum e aglu-tinador de uma área geográ-fica caracterizada tambémpela diversidade.

Todavia, esses tempos pas-saram e a sua memória care-ce de exercício constante, ali-mentada não apenas por ges-tos simbólicos, como a atri-buição de nomes a ruas, masem especial pela fixação decaracteres identitários e peladivulgação respectiva, sobfórmulas as mais diversasentre as quais a afirmaçãoregional no exterior atravésdas expressões da nossa cul-tura; os nossos produtos, porexemplo. No entanto, tal pro-cedimento obriga-nos a umaestruturação primária, porinterna, do modo como con-servamos, divulgamos e apre-sentamos a nossa cultura aquem nos visita e pretendeconhecê-la à distância. Pois,porque não um Museu doRibatejo?

Repensar Santarém

A. Pena Monteiro

Então e o Ribatejo?tempos, a crise satura, o PECexaspera e o governo pareceter encontrado uma fórmulapouco milagrosa e nada efi-caz no combate ao desequilí-brio orçamental; eis que osmais desfavorecidos pagarãoos desajustamentos entre a re-ceita e a despesa públicascom a diminuição das pres-tações sociais. Entenda-se talcategoria num largo espectropois certamente haverá não otão temível aumento de im-postos, mas uma mera dimi-nuição dos benefícios fiscais,incidente sobre todos os con-tribuintes, como não podiadeixar de ser, até mesmo so-bre os que pagam pouco por-que auferem rendimentos re-duzidos; e para estes, nãopoucos refira-se, a referidabenesse fiscal, ora extinta,marcava uma diferença subs-tancial. E dizemos marcavaporque, como é óbvio deixoude marcar e o governo, apósa investidas romanescas, di-tas Robin Hood, optou tão sópela solução costumeira, a derepartir o esforço por todose, dentre destes, dar aos quemenos podem a fatia maissubstancial por proporcionalao número, esquecido talvezdas más condições de vida dapopulação e do poder decompra reduzido. Por estesdias, cansam-me também ossenhores que pululam nas te-levisões como comentadores,analistas ou simplesmente co-nhecedores de alguma coisaos quais, além da repetição debanalidades à saciedade, ten-dem a atribuir as responsabi-lidades da nossa pobreza es-

Victor ManoelPinto da Rocha

A Na-t u r e z a ,ainda quet o l h i d apelo friointenso ep e l a sc h u v a simperti-n e n t e s

tapés, os murros, as estala-das, o puxar dos cabelos, osinsultos. Um dia… Umdia…«Vão ver!... Depoishão-de lembrar-se de mim,mas já vai ser tarde, já vaiser tarde…». E, naquele dia,fartou-se: Estava mais tris-te do que de costume, maisamachucado, mais marcadojá por uma vida ainda emflor mas já emurchecida.Voltou as costas aos que lhebatiam, esgueirou-se pelogradeamento de «seguran-ça» da Escola e desceu acorrer até ao rio. Foi-se des-pindo pelo caminho, um sa-pato, uma peúga…Arrumoumetodicamente a roupa àbeira rio, como fazia, todasas noites, ao deitar-se, e ati-rou-se ao rio. Ainda acenoupara trás, a meio da corren-te, para uns poucos amigosque o haviam seguido numaaflição. Um aceno de van-glória, de despedida, ou jána angústia da sensação doirreversível? Só ele o sou-be. O facto é que desapare-ceu no meio das águas re-voltas e imundas.

Morreu mais uma crian-ça, vítima de violência, demaus tratos, desta vez nãode adultos mal formados,monstruosos, imperdoáveis,mas da troça constante e deestúpidas «brincadeiras» (?)de «crianças» (?) que imi-tam o que vêm e ouvem to-dos os dias num enganosoaparato de baratos «heróis»de escola, de rua, de bairro.

«São ainda pequenos, nãosabem o que fazem».

Mentira!... São pequenos,mas sabem o que fazem. Sa-bem, como ninguém, ferircom palavras, sabem des-truir lentamente os outros,sabem violentar com todosos requintes, sabem violar,sabem roubar, sabem tudo,menos amar. Pobres crian-ças (?), pobre país, pobremundo.

«O MP arquiva o proces-so Leandro por os agresso-res serem de menoridade.».

Serão!?... Serão mesmoainda crianças, ou serão jámonstros em potência queo nosso comodismo, o nos-so conformismo e indiferen-ça deixam cair na sarjeta dosubmundo, deixando-os àsolta, entregues a si própri-os, sem rei nem roque, à dis-posição de mentes mais ve-lhas, depravadas e oportu-nistas, que deles se servemcomo veículos e objectosdos seus vícios, até que es-sas pseudo crianças cres-çam uns anitos mais para setransformarem, então, defacto, nos reis da noite, darua, do bairro, do país, domundo.

Desculpa, não era nadadisto que hoje te queria es-crever, mas saiu assim: umpálido mas triste retrato dopaís que tanto amamos. Pa-rabéns pelo teu aniversário!Para o ano talvez esteja tudomelhor, ou, pelo menos, di-ferente. Um abraço.

Os Reis da Escola

que nos têm constantemen-te massacrado desde Outu-bro último, teima em dar umarzito da sua graça e deixaque os primeiros tímidos in-dícios de uma Primaveraenvergonhada nos tentemalegrar os olhos. As mimo-sas pincelam de ouro osmontes escalavrados, as gi-estas estendem douradas to-alhas pelas encostas, as olai-as tingem de púrpura os ca-minhos, as humildes pasco-inhas aspergem de brancoas veredas, jarros branque-iam linhas de água, malme-queres silvestres pintalgamde amarelos os prados, flo-res da Paixão vestem deroxo a terra por lavrar, ver-dejam, de um verde moço,arbustos e árvores. Tudo pa-rece comungar da paz e har-monia universais que os si-nos, obstinada e teimosa-mente, relembram, todos osanos, aos surdos mortais,em Domingo de Páscoa,mas em vão.

«O MP arquiva o proces-so Leandro por os agresso-res serem, na altura de me-nor idade.»

Pelas nossas mentes pas-sam todos os Leandros queconhecemos ou de que te-mos ouvido falar nos últi-mos anos, sempre mais,cada vez mais. Este era umrapazito como tantos outros,irrequieto, traquinas, maisou menos esquecido poruma família que, presa dosproblemas e angústias deum dia a dia cada vez maisdifícil o entregava à Esco-la, confiante de que para ládos portões e do gradea-mento escolares ele estariaem segurança, protegido, aomenos durante aquelas ho-ras. Mas não. A Escola estápovoada de outros rapazitoscomo ele que trazem escon-didos, lá bem no fundo doseu subconsciente, traumase desgostos pesados demaispara as suas verdes idades.E pensam salvaguardar-secom xizatos que trazem namochila, a navalha escondi-da no bolso da «parka», apistola oculta entre livros ecadernos. As brigas e agres-sões nascem ao mínimo pre-texto e o Leandro tambémnão se escusava a elas. De-pois, umas vezes dava, ou-tras levava, e, então, umaslágrimas mais teimosas ro-lavam-lhe pelas faces. Nin-guém gosta de apanhar, nemde ser insultado: «Meni-na!... Maricas!... Queres ocolinho da mamã?...» Emais uma lambada bem pu-xada que o fazia bater coma cabeça na parede. E elesentia duplamente os pon-

opinião20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

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21publicidade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 desporto

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Correio do Ribatejo –Quando, em Setembro de2008, em Itália, foi apresen-tada à organização do Eu-ropeu, esperava que a can-didatura de Santarém ga-nhasse?

Carlos Dias - O projectoera credível. Tínhamos todasas condições para que a nos-sa candidatura fosse aceite, asquais passavam pela localiza-ção da cidade, pelas unidadeshoteleiras e pela vontade delevar o projecto a bom porto.

Quais eram as outrascandidaturas?

Em paralelo com a nossafoi também apresentada a daRoménia.

Um ano e meio depois, oEuropeu tornou-se uma re-alidade. Como foi prepará-

lo neste espaço de tempo?Envolveu um esforço con-

junto de todas as entidades,desde a Câmara Municipal deSantarém até, posteriormen-te, à Scalabisport, à AmicaleKaraté Martial Arts e àWUKF, no sentido de, passoa passo, serem estabelecidasmetas e definidas áreas deintervenção com responsabi-lidades específicas. Só assimfoi possível ter tudo definidoe coordenado.

Na sua opinião, que mais-valias sobressaem na orga-nização deste evento emSantarém?

Penso que podemos desta-car a localização central doPavilhão Municipal e o factode ser possível utilizar asduas naves, uma como palcoprincipal do Campeonato e

outra subdividida em duasáreas: uma de aquecimentopara os atletas e uma, indis-pensável, destinada à alimen-tação, uma vez que se tratade um evento com duração decinco dias.

Outro aspecto relevante temque ver com a localização cen-tral de Santarém em relaçãoàs diversas unidades hotelei-ras (onze) que se envolveramna organização e que não selimitam às existentes em San-tarém: temos atletas distribu-ídos por Almeirim, Alcanenae Vale de Santarém. Primor-dial é também o factor de pro-ximidade em relação ao Ae-

roporto de Lisboa, face às che-gadas e partidas dos atletas eao respectivo transporte atéSantarém.

Para o campeonato virpara Santarém foi necessá-rio o envolvimento da autar-quia. Sem a assinatura doprotocolo com a Câmara deSantarém seria impossívelrealizar o Europeu?

Obviamente que efectuarum evento desta envergadu-ra sem o apoio do municípioseria impensável. A Câmara,na pessoa do seu presidente,Francisco Moita Flores, deu-nos, desde a primeira hora,

luz verde para avançar como projecto. Apresentámo-lodetalhadamente e, posterior-mente, obtivemos a respecti-va aprovação do executivocamarário.

O que é que esse proto-colo contempla?

No fundo, a assinatura doprotocolo tripartido entre aCâmara Municipal Santarém,a Amicale Karaté Martial Artse a World Union Karaté-doFederations traduziu-se na as-sumpção de direitos e obriga-ções para as três entidades, de-vidamente delineados.

O que pode ganhar San-tarém com a realização deuma prova deste nível?

Santarém já começou a ga-nhar, no ano passado, em Ju-nho, por altura da realizaçãodo Campeonato do Mundo,em Odessa. A Câmara deSantarém integrou a comiti-va portuguesa, de forma adivulgar e promover a cida-de e o evento junto dos paí-ses participantes. A realiza-ção do Campeonato trará aSantarém cerca de 500 atle-tas e acompanhantes, o quecriará uma dinâmica comimpacto ao nível do turismoe do comércio local.

Esta é uma vitória doCarlos Dias e da AmicaleKaraté, que há mais detrinta anos perseguem estaorganização?

Penso que seja uma vitóriade uma equipa composta por

velhos conhecidos e cheia deamizade, que, para além dese dedicar diariamente à prá-tica e à promoção do karaté,se envolveu neste projectocom o intuito de demonstrarque todos os desportos me-recem credibilidade e apoio.No caso da nossa modalida-de, não só pelo número deatletas que, desde alguns anosa esta parte, a praticam, mastambém pelos títulos que têmsido alcançados a nível naci-onal e internacional. É maisuma prova da qualidade or-ganizativa que apresentamosnos nossos eventos, se bemque, desta vez, com qualida-de e dimensão mais elevadas.

Uma das pretensões daorganização é levar publicoàs bancadas. O que falta aokaraté para ser considera-do um desporto de massas?

Julgo que já o é, pois osseus eventos desportivos ar-rastam sempre muitas pesso-as. O karaté tem vindo a evo-luir ao nível das competiçõesdesportivas, tornando-asmais espectaculares e maisperceptíveis para um leigo.Outro dos aspectos que tam-bém são importantes tem quever com a realização de even-tos desta envergadura, sendoesta a primeira vez que Por-tugal acolhe um Campeona-to da Europa de Karaté, deseniores e veteranos, daWorld Union of Karate-doFederations.

Entrevista ao mestre Carlos Dias

“O Europeu de Karaté vai ter impactono turismo e no comércio de Santarém”

A credibilidade do projecto fê-lo acreditar nacandidatura de Santarém. Sente-se reconfortadopela luta que travou, durante anos, juntamentecom a sua equipa “de amigos” da Amicale, pelaemancipação da modalidade que lhe golpeia ocoração: o karaté. Porfiou acerrimamente, con-tornou obstáculos, e hoje saboreia a recompen-sa: Portugal vai acolher, pela primeira vez, o pres-tigiado Campeonato da Europa Karaté da WorldUnion of Karate-do Federations, em seniores eveteranos. O evento iniciou-se dia 7 e decorre até11 de Abril, em Santarém, e o mestre Carlos Dias,o cérebro da operação, está convicto de que a in-vasão de centenas de estrangeiros, para além deinstigar o turismo, sacudirá a poeira dos mealhei-ros do comércio local. “Só pode ser um sucesso”.

Mestre Carlos Dias

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Page 23: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

23desporto Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Neste Europeu, o karaténão só será praticado, comotambém discutido. Que im-portância atribui a esse fó-rum ministrado por antigoscampeões da modalidade?

Esta realização de seminá-rios tem sido apanágio doseventos realizados pelaWUKF, de modo a ofereceraos diversos atletas a possi-bilidade de treinarem sob aalçada de grandes nomes dokaraté mundial. Em Santa-rém, e pela primeira vez, es-tarão presentes Jean PierreFicher e Christophe Pinna,dois atletas de renome mun-dial ao nível do karaté decompetição e ambos diversasvezes campeões da Europa edo Mundo. Em paralelo, de-corre também um congressode árbitros, no sentido de seactualizarem conceitos e re-gras e, dessa forma, se asse-gurar o bom funcionamentoda competição.

Em termos desportivos, oque se pode esperar desteEuropeu?

Penso que será um suces-so. Aliás, só pode ser, face aonúmero de atletas e paísesparticipantes e ao nível com-petitivo que tem sido de-monstrado nos anterioreseventos. No que toca a San-tarém, e no caso da partici-pação da nossa Selecção,composta por 42 atletas, es-tamos com algumas expecta-tivas, quer ao nível de senio-

res quer de veteranos, umavez que temos vindo, desdeo início da época (Setembro),a desenvolver um plano depreparação que nos possibi-lite enfrentar a competiçãotambém em bom nível.

E a nível da Amicale?Será possível superar osdois segundos lugares con-seguidos no anterior Euro-peu, em Valência?

Conforme referi anterior-mente, as nossas expectativassão altas. No entanto, e ape-sar de conhecermos as nos-sas capacidades, temos decontar sempre com os adver-

sários, que também chegarãodevidamente preparados. Anossa única certeza é de quetodos os atletas envolvidosvão dar o seu melhor em prolde Santarém e de Portugal.

Este Europeu será impor-tante para a expansão damodalidade, no sentido decativar novos praticantes?Até que ponto?

A realização dum eventodesta dimensão traz semprenovos praticantes. Todo oelan que se gerará durante eapós o Campeonato deveráser bem aproveitado e há queprosseguir a divulgação da

modalidade, para que tal sepossa traduzir no ingresso denovos karatecas portugueses.

Quantos praticantes exis-tem actualmente em Santa-rém?

No total, existirão cerca deduzentos praticantes, espa-lhados pelas várias escolas.

Que análise faz da práti-ca do karaté em Santarém(concelho e distrito) nos úl-timos anos? Nota-se umaevolução?

O karaté tem evoluído bas-tante, quer em termos des-portivos, com a actualização

e a criação de novas regras aonível da arbitragem, quer emtermos organizativos (criaçãode “softwares” para a gestãode atletas, de competições,etc.). Existe hoje a obrigato-riedade de assegurar um segu-ro desportivo e exames médi-cos, o que contribui para queeste seja cada vez mais reco-nhecido como um desportopara todas as idades e sexos.

A Amicale Karaté foi fun-dada, a 24 de Março de1983, com o propósito defomentar a prática do ka-rate-do, bem como a prati-ca das artes marciais. Estesprincípios têm sido cumpri-dos? Como?

Amicale quer dizer amiza-de, e é esse o principal espí-rito que nos tem acompanha-do desde essa data. É sempreum grupo de amigos que sejunta para treinar, para reali-zar um campeonato, um es-tágio ou qualquer evento cujoponto comum seja o karaté.O resto vem por arrasto, gra-ças às qualidades que cadaatleta possui, quer em termosdesportivos quer organizati-vos, uma vez que, para alémdos próprios treinos, despen-demos muito do nosso tem-po livre. Temos vindo, desdealguns anos, a crescer emcentros e em atletas, e, ape-sar de a Amicale se concen-trar no Ribatejo, temos tam-bém, hoje em dia, centros emLamego e em Albufeira.

Que títulos destaca comparticular entusiasmo? Ode campeão mundial decombates na categoria decadetes, por exemplo?

Foi um marco importante.Nas categorias jovens, nun-ca a Amicale tinha alcança-do um primeiro lugar numCampeonato do Mundo rea-lizado pela WUKF (fê-lo emItália). Ao nível de vetera-nos, já tínhamos conseguidodois, em kata, no Campeo-nato da Europa da WUKF(masculino e feminino), e noano passado obtivemos umasegunda posição em comba-tes nas categorias seniores -65 Kg e “best of the best” noCampeonato do MundoWUKF realizado em Odes-sa em Junho do ano passa-do.

Para concluir: que men-sagem quer deixar à cidadede Santarém?

Queremos convidar toda apopulação da cidade a deslo-car-se ao Pavilhão Municipale a fazer parte deste grandeevento. Será, sem dúvida, umaoportunidade única no âmbi-to desportivo, não acarretan-do qualquer custo, uma vezque as entradas são gratuitas.Aproveito também para agra-decer a todos os patrocinado-res e entidades oficiais, poissem eles também não seriapossível a realização desteenorme evento.

JPN

O Karaté tem, segundo Carlos Dias, vindo a crescer em centros e atletas

Page 24: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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Page 25: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

25desporto Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

“Contra” é o inconvenienteprefixo que teima em encorparo léxico mais utilizado pelosresponsáveis dos Caixeiros. Àscontraídas prestações da equi-pa sénior de andebol e às in-sustentáveis contrariedades fi-nanceiras, junta-se agora maisum contratempo, que coloca ohistórico emblema num autên-tico contra-relógio: se o rece-bimento das verbas respeitan-tes ao plano de apoio ao asso-ciativismo continuar adiado, ofuturo competitivo da institui-ção poder-se-á nublar irreme-diavelmente.

A partir da próxima tempo-rada, todos os clubes queapresentem uma equipa séni-

Grupo de Futebol dos Empregados no Comércio

Quando não há dinheiro, as queixas são de Graçaor de andebol terão obriga-toriamente de colocar pelomenos mais três equipas adisputar campeonatos nacio-nais, algo que Fernando Gra-ça, vice-presidente dos Cai-xeiros, encara “com norma-lidade”, mas que “constituium desafio muito grande”.Na sua opinião, para cumpriros requisitos, resta apenas en-veredar por um caminho:“Contar com o apoio da ci-dade e das suas entidades”.

Todavia, o cromatismo docenário actual apresenta tonsintensamente carregados, eos motivos para optimismosão ténues. O mesmo dirigen-te considera “impensável es-

tar-se no final de uma épocadesportiva e os clubes aindanão saberem quais as verbasa que terão direito ao abrigodo associativismo desportivorespeitante à mesma”, temen-do pelo futuro das “associa-ções pequenas, mas de gran-de historial, que não têm con-dições para estar no despor-to quando há uma tão gritan-te falta de sensibilidade e decultura desportiva”.

Dedicação faz sedeOs alertas à entidade cama-

rária não são de agora, mas, ajulgar, pelas réplicas queixo-sas, o panorama actual perma-nece longe de tranquilizar Fer-

nando Graça.Apatia é, precisamente,

algo de que não poderá seracusada a equipa de trabalhode Fernando Graça: após ho-ras de intenso labor e de sau-dável dedicação, valores bemintrínsecos ao fenómeno asso-ciativo, as instalações da novasede dos Caixeiros estão pra-ticamente remodeladas.

Muito em breve, sócios eatletas poderão usufruir de umaatraente panóplia de serviços,que contempla um posto mé-dico, um ginásio de muscula-ção e manutenção, uma bibli-oteca, salas de convívio e umaárea residencial, destinada a es-tágios desportivos. SF

O Clube de Andebol S. Vicentense, de São Vicente doPaul, concelho de Santarém, sagrou-se a 27 de Março cam-peão distrital de Futsal Juniores ao vencer o Clube Des-portivo “Os Patos” por 3-1, passando a representar o con-celho escalabitano e o distrito no Campeonato Nacional.

Este clube recebe amanhã, sábado, 10 de Abril, às18h00, no Pavilhão Ricardo da Costa, em S. Vicente doPaul, o Sporting Clube de Portugal.

Juniores de São Vicente do Paulcampeões distritais de futsal

Grupo AArreciadas, 1 Amoreira, 0Rio de Moinhos, 1 Sentieiras, 2Alvega, 1 Seiça, 0

1.º Sentieiras2.º Seiça3.º Rio Moinhos4.º Arreciadas5.º Envendos

6.º Alvega 7.º Amoreira

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Seiça-Riode Moinhos, Sentieiras-Arreci-adas e Amoreira-Envendos. Fol-ga: Alvega.

11 9 1 1 26-5 2811 5 3 3 15-13 1811 6 0 5 18-9 1811 4 4 3 8- 9 1611 3 2 6 10-17 1112 3 3 8 12-20 1211 2 1 6 4-23 7

1.º Azambujeira2.º Almoster3.º S. Domingos4.º Arrouquelas5.º Alvitejo6.º Batalha7.º Vilanovense

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Série 1

Grupo BAlvitejo, 1 S. Domingos, 1Vilanovense, 5** Batalha, 0**Almoster, 2 Azambujeira, 2(**) derrota por falta de comparência

Próxima jornada: – Azambu-jeira-Vilanovense, Batalha-Alvi-tejo e S. Domingos-Arrouquelas.Folga: Almoster.

Grupo CB Ribatejo, 3 Raposa, 0Valada, 2 Vale da Pinta, 2Parreira, 5** V. Paraíso, 0**(**) derrota por falta de comparência

1.º Paço Negros2.º Parreira3.º B. Ribatejo4.º Raposa5.º Valada6.º Vale da Pinta7.º Vale Paraíso

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Vale Pa-raíso-Valada, Vale da pinta-Ben-fica do Ribatejo e Raposa-Paçodos Negros. Folga: Parreira.

11 8 2 1 26-7 2612 6 2 4 24-14 2011 5 4 2 22-8 1911 5 3 3 17-9 1811 3 3 5 15-23 1211 2 1 8 12-28 711 1 3 7 9-36 6

Grupo DAzervadinha, 0* Lavre, 5*Carapuções, 0 Santanense, 0S. Justa, 0** Rebocho, 5**(*) derrota por inferioridade numérica(**) derrota por falta de comparência

1.º Rebocho2.º Lavre3.º Erra4.º Santa Justa5.º Carapuções6.º Santanense

7.ºAzervadinha

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Rebocho-Carapuções,Santanense-Azerva-dinha e Lavre-Erra. Folga: San-ta Justa.

11 7 4 0 26-10 2511 7 3 1 27-4 2411 7 1 3 21-15 2212 4 2 6 22-25 1410 4 0 6 8-15 1210 2 3 5 15-18 911 0 1 10 4-36 1

11 10 1 0 40-9 3112 10 1 1 44-7 3111 6 1 4 18-21 1911 4 2 5 19-28 1411 1 4 6 9-28 711 1 3 7 15-25 611 1 0 10 0-36 3

A Câmara Municipal de RioMaior viu recentemente apro-vada, pela Autoridade de Ges-tão do INALENTEJO, a can-didatura designada por Instala-ções não normalizadas de pe-quenos jogos polidesportivos

Rio Maior

Mini-campos à vista na Chainça e em Assentizno concelho - Equipamentosdesportivos de base recreativa.

Esta candidatura caracteriza-se pela instalação de mini-cam-pos de jogos polidesportivosnas freguesias de Rio Maior(Chainça) e Assentiz, no senti-

do de dotar estes lugares de ins-talações para a prática de acti-vidade físico-desportiva nãoformal, com os objectivos degeneralizar a prática desporti-va como uma função social eurbana e fomentar a prática da

Podia ser um minifestivalde música, tamanho o aglo-merado de juventude presen-te, nos dias 2 e 3 de Abril, noCampo Livramento, em Per-nes. E, de facto, entre as maisde 300 crianças presentes,avistaram-se maestros empu-nhando magistralmente a suabatuta. Escutaram-se os acor-des do golo e alguns soprosde rendilhado futebol. As no-tas mais melodiosas foram,certamente, conservadas nosblocos dos atentos “olheiros”que até lá se deslocaram. Narealidade, o Troféu Comen-dador foi música de qualida-de para os ouvidos dos aman-tes do desporto-rei. E a Aca-démica de Santarém não de-safinou.

As vitórias nos escalões es-

Troféu Comendador, em Pernes / Associação Académica de Santarém

Santos da briosa e pecadores de Pernes

actividade física e desportivadas crianças, jovens e adultosdos locais onde vivem, com im-pactos a nível local e regional.

O montante total do inves-timento candidatado foi de •75.190,85, sendo o montante

elegível apurado pela Autori-dade de Gestão de •68,038,90. Com esta aprova-ção conseguiu-se uma taxa definanciamento de 70% a fun-do perdido, por parte do FE-DER, no valor de • 47.627,23.

Taça Fundaçãodo INATEL

2ª fase - 13ª jornada

colas sub-10 e iniciadosconstituíram os êxitos maisretumbantes da briosa nestaprova pascal, com dose acres-cida de dificuldade para osmais velhos, que bateram nafinal o conjunto anfitrião.

O desafio pautou-se peloequilíbrio, apesar das inten-ções contrárias do dianteiroJoão Amaral, que, a julgarpelo excelente golo queapontou, dispensaria certa-mente a sessão de grandespenalidades que temperoucom pitadas de dramatismo ofinal de uma contenda queterminou 1-1.

E se os santos da casa nãofazem milagres, os de fora nãose mostram rogados: Gonça-lo Santos, guardião da Acadé-mica, parou superiormente um

par de grandes penalidades,servindo-se de duas palmadascategóricas, que empurraramo troféu para os braços doscolegas. 3-1 foi o resultadodesta (sempre) ingrata fórmu-la de desempate, que castigaduramente os buliçosos atle-tas de Pernes, pecadores naexigente altura da finalização.

A lista de honra dos cam-peões contempla André Mar-tins, Vidigueira, André Al-meida, Alexandre Peixoto,David Menino, Diogo Agui-ar, Nini, Leonardo Madruga(cap.), João Amaral, DanielCarvalho, Bernardo Silva,Gonçalo Santos, João Faus-tino, Daniel Amorim, JoãoCarvalho, João Maria, Mi-guel Faria e Pedro Parreira.

Sérgio Fernandes

Eis os resultados dos restantes jo-gos do último fim-de-semana...

Escolas sub-10 AAcadémica, 1 - Rio Maior A, 1.Escolas sub-10 A – Torneio Co-

mendador de Pernes (1º lugar) –Académica, 10 - Pernes, 1; Académi-ca, 8 - U. Tomar, 2.

Iniciados B – Torneio Comenda-dor de Pernes (1º lugar) – Académi-ca, 1 - Pernes, 1 (3-1, g. p.).

Escolas sub-11 B – Torneio Pás-coa de Pontével (1º lugar) – Acadé-mica, 1 - Pontével, 1; Académica, 8 -Marinhais, 0.

Infantis C – Torneio Páscoa doCAD” (2º lugar) – Rio Maior, 3 - Aca-démica, 4; CADE, 3 - Académica, 4(2-1, g. p.).

Infantis A – Torneio Páscoa doDão, em Aguiar da Beira (2º lugar)– Académica, 9 - Esc. J. M. Pinto, 0;Académica, 8 - Escola P. Faria, 0; Aca-démica, 7 - Fiães, 1; Académica, 8 -Sátão, 1; Académica, 3 - Oeiras, 5.

Escolas sub-10 D – Torneio Pás-coa do CADE (2º lugar) – Esc. To-mar, 1- Académica, 3; CADE, 3 - Aca-démica, 1.

Escolas sub-10 B – Torneio Pás-coa do CADE (3º lugar) – Marinhen-se, 8 - Académica, 0; Rio Maior - Aca-démica, 6.

Infantis B – Torneio Páscoa dePontével (4º lugar) – Académica, 0- Marinhais, 4; Académica, 2 - Ota, 2(vitória em g. p.).

Escolinhas A Sub-8 – TorneioComendador de Pernes “ Académi-ca, 1- Abrantes, 0; Académica, 3 -CADE, 0; Académica, 0 - Fazendense,0; Académica, 3 - Rio Maior, 0; Aca-démica, 3 - Cartaxo, 1.

Escolinhas C Sub-7 – TorneioComendador de Pernes – Académi-ca, 0 - Pernes, 1; Académica, 0 - Foo-tkart, 1; Académica, 1 - Cartaxo, 0;Académica, 1 - Os Águias, 0; Acadé-mica, 0 - Abrantes, 3.

Escolinhas D – Particular – Soc-cer, 5 - Académica, 2.

...e o programa de 10/11 de Abril

EscolinhasAmanhã, dia 10, 11h00: treino, na

Escola Superior Agrária.Infantis BAmanhã, dia 10, 09h30: Académi-

ca - Escolas Tomar A, na E.S. Agrária.Escolas sub-10 BAmanhã, dia 10, 09h30: Académi-

ca - Fazendense A, na E.S. Agrária.Escolas sub-11 AAmanhã, dia 10, 11h00: Académi-

ca - S. Correia, na E.S. Agrária.JunioresAmanhã, dia 10, 16h00: Académi-

ca - S.L. Marinha, na E.S. Agrária.VeteranosAmanhã, dia 10, 18h00: Póvoa da

Isenta - Ex. U.D.S., na E.S. Agrária.Iniciados BDomingo, dia 11, 09h00: Académi-

ca - Salvaterrense, na E.S. Agrária.Nacional de Iniciados – Torneio

Extraordinário A. F. LeiriaDomingo, dia 11, 11h00: Académi-

ca - Fátima, na E.S. Agrária.INATEL – senioresDomingo, dia 11, 16h00: S. Domin-

gos - Arrouquelas, na E.S. Agrária.Escolas sub-10 ADomingo, dia 11, às 18h00: Aca-

démica - Rio Maior B, na Escola Supe-rior Agrária.

Infantis DAmanhã, sábado, dia 10, às 09h30:

Académica - Benavente B, na Póvoade Santarém.

Escolas sub-10 DAmanhã, sábado, dia 10, às 11h00:

Académica - Fazendense B, na Póvoade Santarém.

Infantis AAmanhã, dia 10, 09h30: Salvater-

rense B - Académica, em Salvaterrade Magos.

Infantis CAmanhã, dia 10, 09h30: “Os Águi-

as” - Académica, em Alpiarça.Escolas sub-11 BAmanhã, dia 10, 11h00: Pontével -

Académica, em Pontével.Escolinhas C (6 anos)Amanhã, dia 10, 15h00: Ota - Aca-

démica, na Ota.Juvenis ADomingo, dia 11, 10h30: U. Almei-

rim - Académica, em Almeirim.Escolas sub-10 CDomingo, dia 11, 11h00: Rio Mai-

or A - Académica, em Rio Maior.Juvenis BDomingo, dia 11, 16h00: Académi-

ca - A. Pernes, em Pernes.Iniciados ADomingo, dia 11, 10h30: Vasco da

Gama - Académica, em Boleiros, Fátima.

Brilharam mais de 300 crianças na verdadeira chuva de estrelas que, nesta Páscoa, quebrou aacalmia da vila de Pernes. O Troféu Comendador, destinado ao futebol de formação, foi um sucesso.

Nota: folgou a série 2

Page 26: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

desporto26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

Moçarriense, 1 Samora Correia, 1Mindense, 0 Ouriense, 3Benavente, 1 Entroncamento, 0

3 2 1 0 5-1 73 2 0 1 4-4 63 1 2 0 4-2 53 1 1 1 5-4 43 0 1 2 0-2 13 0 1 2 0-5 1

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º Ouriense 2.º Benavente 3.º S. Correia 4.º Moçarriense 5.º Entroncamento 6.º Mindense

Torneiode Encerramento

Zona A

F. Zêzere, 1 Goleganense, 0U. Chamusca, 2 Caxarias, 2

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º U. Chamusca 2.º F. Zêzere 3.º Caxarias 4.º Goleganense

Salvaterrense, 4 Pontével, 1Emp. Comércio, 1 AREPA, 0

Divisão Secundária

Apuramento Campeão

Divisão Principal

Apuramento CampeãoAmiense, 2 Alcanenense, 0Torres Novas, 1 Cartaxo, 1Riachense, 1 U. Tomar, 0

Associação deFutebol de Santarém

J VJ VJ VJ VJ V EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P 1.º Salvaterrense 2.º Emp. Comércio 3.º Pontével 4.º AREPA

6 5 0 1 8-3 44 6 4 2 0 7-1 39 6 3 0 3 8-7 26 6 1 1 4 3-7 26 6 1 2 3 3-7 25 6 0 3 3 5-9 22

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Riachense 2.º Amiense 3.º U. Tomar 4.º Alcanenense 5.º Torres Novas 6.º SL Cartaxo

ManutençãoAlferrarede, 2 U. Almeirim, 3Fazendense, 3 Ouriquense, 2Mação, 0 Pego, 0

Próxima Jornada: Dia 10-4-2010 –Alcanenense-Riachense, U. Tomar-Tor-res Novas e Cartaxo-Amiense.

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Mação 2.º Pego 3.º U. Almeirim 4.º Ouriquense 5.º Fazendense 6.º Alferrarede

Próxima Jornada: Dia 10-4-2010 –Ouriquense-Alferrarede, U. Almeirim-Mação e Pego-Fazendense.

Torneiode Encerramento

Zona B

Próxima Jornada: Ouriense-Benaven-te, Entroncamento-Moçarriense e Min-dense-Samora Correia.

Próxima Jornada: F. Zêzere- Caxariase U. Chamusca-Goleganense.

2 2 0 0 5-0 62 1 1 0 3-2 42 0 1 1 2-6 12 0 0 2 0-2 0

Próxima Jornada: G.F. Emp. Comér-cio-Salvaterrense e Pontével-AREPA.

CampeonatosDistritais

2 1 1 0 5-3 42 1 0 1 2-3 32 0 2 0 4-4 22 0 1 1 1-3 1

6 5 1 0 9-3 26 6 1 2 3 4-6 16 6 2 0 4 9-12 16 6 2 0 4 9-11 15 6 4 1 1 12-9 13 6 1 2 3 6-8 8

É um lugar-comum noâmbito dos torneios regio-nais: a magia emanada doapito das improvisadas du-plas de arbitragem leva, ge-ralmente, com talento depasmar, a que apareçam es-féricos no interior das bali-zas dos opositores das equi-pas anfitriãs. Nos últimosdias 1, 2, 3 e 4 de Abril, estetipo de truques ilusórios pu-deram ser apreciados peloconjunto representativo doVitória Clube de Santarémque disputou o Torneio deFutsal Páscoa 2010, em Sal-vaterra de Magos.

Os vitorianos apresenta-ram-se com algumas nuancesrelativamente ao plantel queenfrentou o último Campeo-nato Distrital, num escalona-mento que, dissociado dequalquer perspectiva de pre-paração para a próxima épo-

Vitória Clube de Santarém

Um forasteiro não se salva em terra de Magos

O Vitória fez-se representar por uma equipa de futsalno Torneio Páscoa 2010, em Salvaterra

ca, visava sobretudo o fo-mento da prática da modali-dade e a promoção de umdescontraído convívio extra-competitivo. Além disso, aactividade não oficial, mate-rializada tradicionalmente em

período veranil, encorpa opassado do clube, pelo que,naturalmente, cinco anosapós a histórica oficialização,continua a não ser negligen-ciada.

O saldo da participação,

pelos motivos atrás expostos,poderia ter sido mais positi-vo, mas o terceiro lugar finalacaba por não desonrar ospergaminhos da equipa, queapenas soçobrou nas meias-finais, diante da LavandariaMagos (turma da casa), viti-mada por um ingrato prolon-gamento, resolvido à força delevianos livres da marca dedez metros: 3-4 foi o resulta-do.

Na caminhada até esse en-contro decisivo, o Vitória so-mou triunfos por 7-0, defron-te d’O Braseiro, e por 4-2,frente à Colheita 77. No der-radeiro desafio da fase degrupos, os vitorianos, já apu-rados, atrapalharam-se noemaranhado de louros con-quistados, acabando derrota-dos pela equipa dos Trapa-lhões, por 3-4. A vingançachegaria, contudo, no dia se-

guinte, com contundentes 6-1, na partida de atribuiçãodos 3º e 4º lugares.

Em capítulo de golos,Helder Silva assumiu-secomo a figura improvável,rubricando uma dezena deremates certeiros, que lhevaleram o troféu de máxi-mo marcador. Após secade um ano em jogos ofici-ais, o guerreiro de Aveirasparece ter reservado a fú-ria finalizadora para ostorneios oficiosos. Os res-tantes goleadores da equi-pa foram Sérgio Fernandes(5), Tiago Agostinho (3),Daniel Silva (3), EdgarGonçalves (1) e Tiago Gas-par (1). Em branco fica-ram, além do guarda-redesDuarte, João Castro e Ví-tor Azedo.

O vencedor do torneio? OsMagos da casa, pois claro.

O sucesso das edições tran-sactas do Torneio Internaci-onal de Hóquei em Patins daCidade de Santarém elevava,desportiva e socialmente, abitola qualitativa até patama-res dificilmente superáveis,mas o certame de 2010 nãodeslustrou: nos dias 2 e 3 deAbril, a confiança nas gera-ções que assegurarão o futu-ro da modalidade foi acele-rada pelo talentoso desfile depatins que deslizaram no Pa-vilhão Municipal de Santa-rém.

O evento é já um marco in-contornável na cena nacionalao nível de escalões de for-mação, e, este ano, nas tabe-las do rinque escalabitanoembateram bolas desferidaspelos sticks de praticantes dedezanove equipas, distribuí-das por dez emblemas: Hó-quei Clube de Santarém, A.

Hóquei Clube de Santarém

Arcos do triunfo erguidos em Santarém

D. de Oeiras, Ass. JuventudeSalesiana, Paço de Arcos,“Os Águias”, Escola Secun-dária Stuart Carvalhais,Genève Rink-Hockey Club(Suíça), Sport Alenquer eBenfica, Sport Lisboa e Ben-fica e S. C. Marinhense.

A turma de Paço de Arcos,dona de firme tradição namodalidade, convocou a si a

hegemonia da prova, superi-orizando-se em três dos qua-tro escalões em competição.Em benjamins e infantis, fê-lo, no desafio decisivo, à cus-ta da turma anfitriã.

Na realidade, não obstanteo facto de ter claudicado nes-ses encontros capitais, o Hó-quei Clube de Santarém pôdevislumbrar motivos para sabo-

rear os prazeres da Páscoa deconsciência tranquila, soman-do nove vitórias, um empatee seis derrotas, pecúlio insu-ficiente, porém, para obrigaros responsáveis do clube adestrancar a vitrina de troféus.

Para a posteridade, fica oescalonamento das equipasde Santarém, respeitantes àsdiversas categorias em dispu-ta: Daniil Bondarenco, Dio-go Vicente, José Fernandes,Rodrigo Santos, EduardoCorreia, Miguel Gonçalves,João Matos, João Cotrim eJoão Reis (benjamins); Fran-cisco Catela, Miguel Henri-ques, Rodrigo Silva, MiguelSilva, Rodrigo Figueiredo,Rui Borreicho, Nelson Mo-gas, Pedro Trigo, HenriqueSilva e Rodrigo Correia (es-colares); Bruno Santos, Mi-guel Madeira, Duarte Pinto,Corneliu Zabolotnic, Bernar-

do Henrique, Gonçalo No-bre, Miguel Rodrigues eGonçalo Oliveira (infantis);Ivan Mamedov, André Nico-lau, Calin, Zabolotnic, Ricar-do Relvas, João Azevedo,Oleksandr Korolko, AndréCantarrilha, Rafael Mogas eMiguel Gomes (iniciados).

Na cerimónia de encerra-mento marcaram presença ospresidentes das juntas de fre-guesia de S. Nicolau e de S.Salvador, registando-se, noentanto, a ausência inédita deum representante da CâmaraMunicipal de Santarém, am-plamente lamentada pelosresponsáveis do clube. “Te-ria sido importante poderemtestemunhar a grande massahumana presente no pavilhãomunicipal da cidade”, consi-deram, alojando nas entreli-nhas doses de mágoa indis-farçáveis. SF

Se a prestação do triatletaDuarte Marques nas próxi-mas Olimpíadas dependerdos exemplos dados pelo seutécnico, o povo portuguêsestá autorizado a depositarfundadas esperanças no jo-vem talento do Águias de Al-piarça. José Mário Ribeiro,que, à imagem do seu pupi-lo, proveio este ano do SRCamarnal, conquistou o pri-vilégio de figurar entre a natada modalidade no próximoCampeonato do Mundo X-Terra, uma competição de tri-atlo off-road que se disputa-rá no Havai, em Novembro.

TRIATLO

Um Ribeiro que sai da Foz e desagua no HavaiO passaporte foi emitido

no passado dia 3 de Abril, naFigueira da Foz, aquando daterceira etapa deste circuito,na qual o atleta do clube ri-batejano foi o primeiro doescalão 40-44 anos a cruzara meta. Louve-se o hercúleoarreganho de Ribeiro, que,apesar de ainda enfrentar ár-duo período de convalescen-ça após lesão no joelho, lo-grou terminar a prova no 26ºlugar da geral, contrariandoo mau augúrio de uma saídatardia da água, que não dei-xava antever o brilhantismoque depois se desenharia nos

troços de BTT (22º melhortempo) e corrida (19º).

A considerável falange decompetidores estrangeiros(profissionais, na sua maio-ria) pôde, no entanto, delei-tar-se com o delicioso cená-rio composto pelas praias,abadias e jardins da cidade,tendo a inspiração resultadode forma mais frutuosa parao francês Franky Batelier epara a suíça Renata Bucher,ambos arrebatadores nas res-pectivas categorias seniores.

A instabilidade do climamediterrânico vigente nestasparagens pregou uma partida

aos 148 participantes, que en-frentaram os 1.500 m de na-tação, os 35 km de BTT e os10 km de corrida debaixo dechuva incomodativa e ao rit-mo do tilintar dentário provo-cado pelas baixas temperatu-ras que assolaram a região.

A próxima paragem será,certamente, bem mais tropi-cal: Ilha Maui, Havai. Aguar-da-se, com expectativa, amelhor adaptação do Ribei-ro português à elevada tem-peratura das águas, pois odespique, entre os melhoresdos melhores, afigura-se es-caldante. SF

A equipa de benjamins do Hóquei Clube de Santarém foi a quemais perto esteve de contrariar a supremacia do Paço de Arcos

Page 27: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

27memória Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

CORREIO CENTENÁRIOAssociação Commercial

A direcção d’esta collectividade resolveu, na suasessão de sabbado ultimo:

Adherir a um pedido que ao parlamento fez a Asso-ciação Commercial da Figueira da Foz para que a fran-quia das cartas, na parte urbana das cidades, seja redu-zida de 25 a 5 réis; agradecer a offerta de livros recebi-dos para a bibliotheca da associação; festejar o anni-versário do nascimento de Herculano nos dias 23 e 24,com o programma já indicado; não tomar conhecimen-to d’um offício da associação Commercial de Gaia so-bre gremios no pagamento do real d’agua por não con-vir aos interesses do concelho.

CORREIO DE HÁ 50 ANOSAmorim Girão

Levou Deus para si o Dr. Aristides Amorim Girão,catedrático de Coimbra, que foi autor do projecto dadivisão provincial e deu forma administrativa à pro-víncia do Ribatejo.

Grande amigo de Santarém e da nossa região, esta-mos ainda a ouvir a conferência que nesta cidade pro-feriu em 2 de Abril de 1938, logo após a criação danossa província, sobre a projecção desta aquêm e além-mar.

Mestre entre os que mais têm aprofundado à ciên-cia geográfica, o Prof. Amorim Girão foi dos defenso-res mais entusiastas da nossa unidade regional, nãosendo portanto de esquecer o seu nome, entre os quedesta vida se partiram.

E’ como se estivéssemos a ouvi-lo, vinte dois anosvolvidos:

– «Ribatejo! Eu te saúdo como a mais unida, a maisnova, a mais esperançosa das províncias de Portugal!»

In: Correio do Ribatejode 9 de Abril de 1960

In: Correio da Extremadurade 9 de Abril de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

Page 28: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

publicidade28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,(Jorge Manuel Sardinha Serra)

O ESCRIVÃO,(João José Marcelino Tavares)

“CORREIO DO RIBATEJO” – 9-4-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200801041797

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,

nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes do executado GONÇALO MIGUEL LEANDRO CORREIA SERRA, no estado de casado com Margarida Isabel Carreira MarquesRodrigues Reguera Correia Serra, com domicílio fiscal na Rua António Bastos, N 13 2 S. Bento - Santarém, para no prazo de 15 (QUINZE) DIASposteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobre o qual tenham garantia real (art.240º, CPPT) e que foi penhorado em 27 de Abril de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado, instaurado para pagamento de dívidasde que é responsável respeitantes ao INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL (IEFP), do ano 2008, no montante actual de 4.226,29 jjjjj,sendo 3.500,00 j de quantia exequenda e 726,29 j de acréscimos legais.

BEM A VENDER

Prédio urbano destinado a habitação, sito no lugar de Arneiro de Tremês, freguesia de Tremês, concelho de Santarém,composto de casa de rés-do-chão com duas divisões, uma cozinha, adega e um palheiro. Tem a área coberta de 96,00 m2 e umaarrecadação com a área coberta de 47,00 m2. Tem ainda um logradouro com a área de 9,50 m2. Confronta de norte com VicentePereira, de sul com Herdeiros de Virgílio Bacalhau, de nascente com Joaquim Rafael Catarino e poente com estrada. Tem asseguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Habitação, Tipologia/Divisões: 1, N.º de pisos: 1, Área total do terreno: 152,50 m2, Áreade implantação do edifício: 143,60 m2,Área bruta privativa: 96,60 m2, Área bruta dependente: 47,00 m2, Área bruta de constru-ção: 143,60 m2. Inscrito na matriz no ano de 1992 sob o artigo urbano n.º 1764 da freguesia de Tremês, concelho de Santarém eacha-se descrito na Conservatória do Registo Predial de Santarém sob o n.º 00574/19920409 (Tremês).

É depositário o executado nos autos, o qual, nessa qualidade e depois de contactado no seu domicílio fiscal, o mostrará aos interessados.Findo o prazo dos éditos, no dia 1 de JUNHO de 2010, pelas 15,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EM

CARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 25.704,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação,não sendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.107 – GONÇALOMIGUEL LEANDRO CORREIA SERRA”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente,ocorrendo a sua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o executado, o seucônjuge e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892º doCódigo de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos sete dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.

SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

O CHEFE DE FINANÇAS,(Jorge Manuel Sardinha Serra)

O ESCRIVÃO,(João José Marcelino Tavares)

“CORREIO DO RIBATEJO” – 9-4-2010

DIRECÇÃO DE FINANÇAS DE SANTARÉM

ANÚNCIO e ÉDITOS DE 20 DIASPROCESSO DE EXECUÇÃO FISCAL Nº 2089200701019236 AP

CITAÇÃO DE CREDORES E VENDA DE BENS(1.ª publicação)

JORGE MANUEL SARDINHA SERRA, Chefe do Serviço de Finanças do concelho de Santarém.

Faz saber que por este Serviço de Finanças correm ÉDITOS DE 20 DIAS, contados da segunda e última publicação deste anúncio, citando,nos termos do n.º 2 do artigo 239º do Código de Procedimento e de Processo Tributário (CPPT), os credores desconhecidos e sucessores doscredores preferentes da executada SMJ CONSULTORES, LDA., com sede na Rua do Malpique, N 10 – Alto do Vale – 2005-050 Vale de Santarém,para no prazo de 15 (QUINZE) DIAS posteriores aos dos éditos, reclamarem os seus créditos pelo produto da venda do bem a seguir indicado, sobreo qual tenham garantia real (art. 240º, CPPT) e que foi penhorado em 20 de Março de 2009 no processo de execução fiscal acima identificado,instaurado para pagamento de dívidas de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) eColectivas (IRC) e Coimas Fiscais (CF) dos anos de 2006 a 2008, no montante actual de 21.524,91 jjjjj, sendo 18.792,36 j de quantia exequendae 2.732,55 j de acréscimos legais.

BEM A VENDERFracção autónoma designada pela letra F do prédio urbano constituído no regime de propriedade horizontal, sito na Rua

Brigadeiro Lino Dias valente, Lote B, na freguesia de S. Nicolau, concelho de Santarém, cuja fracção respeita à CAVE destinadagaragem constituída por uma divisão ampla com a área de 16,90m2. Tem as seguintes CARACTERÍSTICAS: Afectação: Estaciona-mento coberto e fechado, Tipologia/Divisões: 1, Permilagem: 62,50, Nº de pisos: 1, Área do terreno integrante: 0,00 m2, Áreabruta privativa: 16,90 m2, Área bruta dependente: 0,00 m2, Área total do terreno: 247,50 m2, Área de implantação do edifício:247,50 m2, Área bruta privativa total: 16,90 m2, Área do terreno integrante das fracções: 0,00 m2. Inscrito na matriz no ano de2000 sob o artigo urbano n º 2705 – Fracção F da freguesia de S. Nicolau. Acha-se descrito na Conservatória do Registo Predialde Santarém sob o n º 01007/19961108-F (S. Nicolau).

É depositário nomeado o representante legal da executada, o qual, nessa qualidade e depois de contactado na sede sita Rua do Malpique,N 10 – Alto do Vale – 2005-050 Vale de Santarém, o mostrará aos interessados.

Findo o prazo dos éditos, no dia 1 de JUNHO de 2010, pelas 11,00 HORAS, proceder-se-á à sua venda por meio de PROPOSTAS EMCARTA FECHADA (art. 248º/1,CPPT) sendo o valor base para a venda de 2.450,00 jjjjj, correspondente a 70% do valor atribuído em avaliação, nãosendo consideradas as de valor inferior (art. 250º/4, CPPT).

As propostas poderão ser submetidas através da Internet no site (www.e-financas.gov.pt/vendas/.) ou, em alternativa, serem entreguespessoalmente neste Serviço de Finanças ou remetidas pelo correio em sobrescrito fechado, dentro de outro envelope, de forma a serem recebidasaté às 16 horas do dia anterior ao da venda e delas deve constar a referência “PROPOSTA PARA A VENDA Nº 2089.2009.063 – SMJCONSULTORES, LDA.”, bem como o preço oferecido e a identificação completa (Nome, morada e CF) e a assinatura do proponente, ocorrendo asua abertura no dia e hora acima designados, na presença do Chefe do Serviço de Finanças, podendo assistir ao acto o representante legal daexecutada e os proponentes e eventuais titulares do direito de preferência, os quais, por este meio, ficam notificados para, nos termos do art. 892ºdo Código de Processo Civil, exercerem o seu direito.

Se o preço mais elevado, com o limite mínimo da base de licitação, for oferecido por mais de um proponente, e se estiverem presentes noacto da abertura, abrir-se-á logo licitação entre eles, salvo se declararem que desejam adquirir o bem em compropriedade.

Estando presente só um dos proponentes do maior preço oferecido, poderá este cobrir as propostas dos outros, e, se nenhum deles estiverpresente ou nenhum quiser cobrir as propostas dos outros, proceder-se-á a sorteio, com vista à determinação da proposta que deverá prevalecer (art.253º/c. CPPT).

Adjudicado o bem, deverá ser depositada na Secção de Cobrança deste Serviço de Finanças a totalidade do preço ou parte dele, não inferiora 1/3 do valor da venda, devendo a restante parte ser depositada no prazo de 15 dias, sob pena das sanções previstas na Lei do Processo Civil.

Sendo devido Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (I.M.T.), o pagamento deverá ocorrer no prazo de 30 diascontados da data da adjudicação, nos termos do n.º 3 do artigo 36º do respectivo código.

É devido o Imposto do Selo a que se referem as verbas nºs 1 e 3 da respectiva Tabela.SERVIÇO DE FINANÇAS DE SANTARÉM, aos seis dias do mês de Abril do ano de dois mil e dez.

“CORREIO DO RIBATEJO” – 9-4-2010

Município de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémMunicípio de SantarémCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL

DDDDDepartamento de Obras e Equipamentosepartamento de Obras e Equipamentosepartamento de Obras e Equipamentosepartamento de Obras e Equipamentosepartamento de Obras e Equipamentos

EDITAL– N.º 40/2010 –

RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, RICARDO GONÇALVES RIBEIRO GONÇALVES, Vereador do Trânsito daCâmara Municipal de Santarém.

TORNA PÚBLICO,TORNA PÚBLICO,TORNA PÚBLICO,TORNA PÚBLICO,TORNA PÚBLICO, que a Real Irmandade do Santíssimo Milagre irá realizar atradicional Procissão do Santíssimo Milagre, no dia 11 de Abril de 2010, percorrendodiversos arruamentos do Centro Histórico da Cidade.

A procissão terá início pelas 16H00M junto ao Santuário do Milagre, sendo opercurso desta pelas seguintes ruas: Largo do Milagre, Rua Miguel Bombarda, Rua1º Dezembro, Largo de Marvila, troço da Praça Visconde Serra do Pilar, Rua SerpaPinto, Praça Sá da Bandeira, Rua Capelo e Ivens, Rua Miguel Bombarda, terminan-do no Largo do Milagre.

A circulação viária sofrerá consequentemente as seguintes alterações:

– No dia 10 de Abril de 2010, a partir das 18H00M, será alterado o sentido decirculação nos seguintes arruamentos: Rua Vila de Belmonte, Calçada da Gra-ça, Largo Pedro Álvares Cabral, Rua Braamcamp Freire, Travessa das Capu-chas e Travessa de S. Brás;

– No dia 11 de Março, será suspensa a circulação viária nos seguintes arrua-mentos: Rua Miguel Bombarda (a partir das 07H00M); Ruas João Afonso e 1ºde Dezembro (a partir das 11H00M); Ruas Dr. Teixeira Guedes, Guilherme deAzevedo e Serpa Pinto (a partir da 15H00M).

Será proibido o estacionamento de veículos, a partir das 19H00M do dia 10 deAbril de 2010, nos seguintes locais:

– Largo do Milagre

– Largo de Marvila

– Troço entre Largo de Marvila e Rua Serpa Pinto

Terminada a procissão, será gradualmente reposta a circulação normal, bemcomo o estacionamento.

Santarém, Edifício Sede do Município, 7 de Abril de 2010.

O Vereador,Ricardo Gonçalves Ribeiro Gonçalves

VENDEDORPRECISA-SE

RAMO TINTAS

ÁREA DE SANTARÉM

com ou sem experiência

Resposta a este Jornal ao n.º 320

Page 29: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

29vinhos Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

RESTAURANTE

“O FORNO”SOPA DE PEDRA – GRELHADOSSALÃO PARA CASAMENTOS

Largo da Praça de Touros, 23 – 2080-030 ALMEIRIMTelef. 243592916 – Fax 243593731

Peixe do Dia

Grelhados de Peixe e Carne

Doces Caseiros

Encerra às terças-feiras

Vinhos Tranquilos,Espumantes e Frisan-tes são as categorias aconcurso

A Comissão VitivinícolaRegional do Tejo (CVRTejo) quer estimular a pro-dução e as vendas dos vi-nhos engarrafados da regiãodo Tejo dentro e fora dePortugal e, para o efeito,promove, nos dias 28 e 29de Abril, a primeira ediçãodo Concurso de Vinhos En-garrafados do Tejo.

Esta é também uma ini-ciativa, segundo a organi-zação, que pretende contri-buir para a valorização donível técnico e comercialdos Vinhos participantes.

O evento terá uma perio-dicidade anual e quer po-tenciar sinergias que aju-dem à promoção dos Vi-nhos do Tejo nos diferentescanais nacionais e interna-cionais, tendo previsto, emfases posteriores, o desen-volvimento de acções pro-mocionais, tanto em Portu-gal como no estrangeiro,dos Vinhos com melhoresavaliações em concurso.

O concurso, que irá de-correr no Pólo Enoturístico

da Casa dos Patudos-Museude Alpiarça, permitirá a cadaconcorrente competir comaté oito vinhos diferentes,entre as categorias Tranqui-los, Espumantes e Frisantes,desde que produzidos na Re-gião do Tejo e que apresen-tem as designações ‘Deno-minação de Origem Protegi-da’ (DOP DoTejo) ou ‘Indi-cação Geográfica Protegida’(IGP Tejo).

“A qualidade dos novosVinhos da Região tem vin-do a aumentar exponencial-mente e o I Concurso deVinhos Engarrafados doTejo será um veículo impor-tante no que respeita à ne-cessidade de aproximar edar a conhecer aos consu-midores os melhores vinhosque nela se produzem”, re-

I Concurso de Vinhos Engarrafados do Tejo

CVR Tejo quer estimularprodução e vendasdentro e fora de Portugal

fere José Gaspar, presiden-te da CVR Tejo.

O Júri, que vai avaliar to-dos os vinhos em provacega, será composto, entreoutros elementos, por reco-nhecidos enólogos portu-gueses e estrangeiros, quevão distinguir as amostrasa concurso com medalhasde prata, ouro e excelência.

Organizado pela CVRTejo, o I Concurso de Vi-nhos Engarrafados do Tejoconta com o apoio da Câ-mara Municipal de Alpiar-ça e da Confraria Enófila deNossa Senhora do Tejo.

A sessão de apresentaçãopública do evento terá lugarno Salão Nobre dos Paçosdo Concelho de Alpiarça,no dia 12 de Abril, às17h30.

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Page 30: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

30publicidade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

RESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJORESTAURANTES COM SABORES DO RIBATEJO

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 8 – 2000-000 Santarém – Telef. 243306481

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las

com

ar c

ondi

cion

ado

Travessa do Marecos, 10 r/c – 2000-064 Santarém – TM. 968251343

Restaurante“O Chefe”

Ribatejoà mesa

QUINZENA II – Cerca da Mecheira, 20 – SantarémTelef. 243333110

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaMagusto c/ Bacalhau Assado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arroz4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forrno6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no FornoSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoNaco de Toiro Bravo Avinhado

2.ª F2.ª F2.ª F2.ª F2.ª FeireireireireiraaaaaNaco de Toiro Bravo Avinhado3.ª F3.ª F3.ª F3.ª F3.ª FeireireireireiraaaaaPernil de Porco no Forno4.ª F4.ª F4.ª F4.ª F4.ª FeireireireireiraaaaaCabrito Assado no Forno5.ª F5.ª F5.ª F5.ª F5.ª FeireireireireiraaaaaCozido à Portuguesa6.ª F6.ª F6.ª F6.ª F6.ª FeireireireireiraaaaaPato Assado no Forno c/ arrozSábadoSábadoSábadoSábadoSábadoMagusto c/ Bacalhau Assado

TABERNA DO QUINZENA – Rua Pedro de Santarém, 93-95Telef. 243322804

Encerram

aos domingos

Taberna RentiniQuartas-feiras:Cozido à PortuguesaSábados:Bacalhau assado com Magusto VIS

ITE-N

OS

Cozinha TradicionalGrelhados no Carvão

Encerra ao domingoCasais do Quintão – Perofilho2005-021 Várzea – SantarémTelef./Fax 243 499 254

Rua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos Moamba de galinha

e Rodizio de Marisco (por encomenda)Fondue de carne

Caracoletas guisadas (ao sábado)fritas e grelhadas todos os dias

Almoços e jantares

ESPECIALIDADE:

Segunda - FeiraEntrecosto Frito c/ Arroz de Feijão

Terça - FeiraQueixadas/Pernil (assado)

Quarta - FeiraNaco de Novilho Bravo à moda da charneca

Quinta - FeiraMolhinhos c/Feijão Branco

Sexta-FeiraCozido à Portuguesa

SábadoCabrito à Padeira

Travessa da Boleta, n.º 2-4Telefone 243306519

Telemóvel 964569837

ALMOÇOS E JANTARES

CentroHistórico

“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”“O BRANDÃO”Café Restaurante, Lda.

Telemóvel 917 642 221Telefone 243 351 812

Rua Cidade de Santarém – CORTELO – 2005-017 VÁRZEA – SANTARÉM

ENCERRAAOS DOMINGOS

A TAVERNA DO FADOCozinha Regional

Rua Pedro de Santarém, 73 – SANTARÉM – Telemóvel 963 217 405

Encerra aodomingo

Rua Dr. Jaime Figueiredo, 11 – 2005-139 Santarém – Telef. 243326883Comida Tradicional

Encerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingoEncerramos ao domingo

Gerência de:

Rogério M. C. FerreiraEspecialidade:Todo o tipo de Grelhados no carvão

Tel. 243 329 507 • Rua do Mercado, 21 • 2005-139 SANTARÉM

Encerra ao Domingo

Telemóvel 919 484 113

A Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda doA Varanda do Parque Parque Parque Parque Parque“RESTAURANTE”

Qt.ª das Cegonhas – SANTARÉM(Centro Nacional de Exposições)Apartado 331 – 2001-904 SANTARÉM

Tel./Fax 243 306 600TM. 919 617 962 / 918 204 801E-mail: [email protected]

Especialidades• Bife à “Beco”• Lulas Fritas com Camarão• Bife Mostrada Balsâmica• Bife Mostarda Mel & Champanhe• Folhado de Frutos SilvestresEsplanada Inferior – Sobremesas Deliciosas

Jantares e Almoços de Grupo

Beco dos Fiéis de Deus, 15 – 2000-089 Santarém (junto à igreja da Misericórdia)Telef. 243391247 – Telemóvel 917416627 Encerra aos domingos

solar

Restaurante

Praça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos SaboresPraça dos Sabores

Praça do Município, 182005-245 Santarém

ReserReserReserReserReservas: vas: vas: vas: vas: 918478683/918478682

RESTAURANTE

ADIAFA“ONDE CADA REFEIÇÃO É UMA FESTA”

Encerra à terça-feira

Telemóvel 912 378 869 – [email protected] Emílio Infante da Câmara – 2000-014 Santarém

Restaurante O MICAS

Grelhados no Carvão

Rua Dr. António José de Almeida,Lote 9 - r/c Esq.

2005-138 SANTARÉMTelef. 243327015 – TM. 969312938

Rua Elias Garcia, 6-10 – 2000-051 Santarém – Tel. 243322239 – TM. 936604663

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Encerra ao domingo

Encerra ao domingo

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domingo

Encerra às segundas e terças-feiras

Encerra ao sábado

Encerra às segundas-feiras

Cozinha Tradicional Portuguesa

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Page 31: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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Page 32: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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Page 34: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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PEROFILHO

JOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMCANAVERDECANAVERDECANAVERDECANAVERDECANAVERDE

FALECEU A 1-4-2010Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9223 Sua esposa, filho, nora,

netos, bisneto e restan-te família agradecem muito reco-nhecidamete a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seusaudoso extinto à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será celebrada mis-sa do 7.º dia pelo seu eterno des-canso, no próximo domingo, dia 11,às 10.15 horas, na igreja da Vár-zea, agradecendo desde já a quemse dignar assistir a este piedosoacto.

Agência FuneráriaScalabitana, Lda.Telef. 243328100 –Santarém

SANTARÉM

CARLOS MANUEL DACARLOS MANUEL DACARLOS MANUEL DACARLOS MANUEL DACARLOS MANUEL DASILSILSILSILSILVVVVVA MONTEZA MONTEZA MONTEZA MONTEZA MONTEZ

Missa de 1.º Aniversárioe Agradecimento

9232 Sua mulher, filhos, netose cunhada participam

que dia 10 de Abril, pelas 16,15horas, na igreja do Hospital de Je-sus Cristo de Santarém, será cele-brada missa pelo seu eterno des-canso.Agradecendo desde já a todas aspessoas que se dignarem assistira esta celebração.

SANTARÉM

VÍTOR MANUEL DE SÁ E SEIXAS LOURENÇOFaleceu a 28-3-2010

AGRADECIMENTOSua esposa, filho e restante família agradecem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaram acompanhar o seu saudoso extinto àsua última morada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram oseu pesar.

PÓVOA DE SANTARÉM

MAGDA FILIPMAGDA FILIPMAGDA FILIPMAGDA FILIPMAGDA FILIPAAAAAVVVVVASSALO DIASASSALO DIASASSALO DIASASSALO DIASASSALO DIAS

14 Anos de Dor Profunda9-4-1996 – 9-4-2010

14 Anos de saudade intensaNem o tempo sara esta feridaA saudade continua imensaPois eras uma filha queridaTanto gosto tinhas pela vidaNós jámais te vamos esquecerFoi tão dura a tua partidaE nós sem te poder valerA vida é tão dolorosaNo nosso jardim tudo secouAté a mais bela rosaDeus já a levouA tua partida foi penosaMas no céu de onde nos vêsEsperas paciente e ansiosaQue nos juntemos os três

9230 Seus pais participam queserá celebrada missa

pelo seu eterno descanso, hoje,sexta-feira, dia 9, pelas 20 horas,na igreja de Póvoa de Santarém.Agradecendo a todos quantos par-ticipem neste acto.

RIBEIRA DE SANTARÉM

JOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMJOSÉ JOAQUIMDA ENCARNAÇÃO TDA ENCARNAÇÃO TDA ENCARNAÇÃO TDA ENCARNAÇÃO TDA ENCARNAÇÃO TAVAVAVAVAVARESARESARESARESARES

Faleceu a 28-3-2010

Agradecimento e Missa9253 Sua mulher, filhos, noras,

genro, netos, mãe, ir-mãos e cunhadas agradecem mui-to reconhecidamente a todas aspessoas que se dignaram acompa-nhar o seu ente querido à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.Participam que será celebrada mis-sa pelo seu eterno descanso, nopróximo domingo, dia 11, às 10 ho-ras, na igreja de Santa Cruz – Ri-beira de Santarém, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

AGRADECIMENTOA família de José Joaquim da En-carnação Tavares, sensibilizadacom as demonstrações de carinho,interesse e apoio manifestadosvem por este meio agradecer atodo o pessoal, médicos e enfer-meiros dos pisos 5 e 8 do HospitalDistrital de Santarém, com um es-pecial agradecimento aos Ex.mos

Senhores: Dr. Custódio Fidalgo, Dr.Lima, Dr.ª Cristina Santos e Dr.ªAdelaide Paulos.A todos bem hajam.

FuneráriaDom Fernando, Lda.Telef. 243108492 – Santarém

SANTARÉM

JÚLIO RAFAEL DE SOUSA DUARTE13-4-2008 – 13-4-2010

2 ANOS DE ETERNA SAUDADE2 ANOS DE ETERNA SAUDADE2 ANOS DE ETERNA SAUDADE2 ANOS DE ETERNA SAUDADE2 ANOS DE ETERNA SAUDADE

Sua família recorda com saudade a passagem do 2.ºAniversário do seu falecimento.

Será celebrada missa em sua memória no próximo dia13, às 19 horas, na igreja de S. Nicolau.

VERDELHO

MANUEL JOSÉMANUEL JOSÉMANUEL JOSÉMANUEL JOSÉMANUEL JOSÉMAMAMAMAMATOS PEDROTOS PEDROTOS PEDROTOS PEDROTOS PEDROFaleceu a 13-3-2010

AGRADECIMENTO9221 Sua esposa, filho e restan-

te família agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu saudoso extinto à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Os pais e Alunos da Turma do 4.º A daEscola dos Leões apresentam os seussentimentos à Família da Senhora Pro-fessora Ana Cristina Oliveira pela suaperda e agradecem à Professora, portodo o amor, carinho e dedicação comque os acompanhou durante estes qua-tro anos, tendo sido a melhor professo-ra, uma grande amiga e companheira,sempre disponível e com quem conta-vam para tudo. Nunca a vão esquecer eas saudades já são muitas.

AGRADECIMENTO

Page 35: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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JOSÉ MONTEZJOSÉ MONTEZJOSÉ MONTEZJOSÉ MONTEZJOSÉ MONTEZ1 Ano de Eterna Saudade

9-4-2009 – 9-4-20109231 Sua esposa, filho, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso, hoje, sexta-feira, dia9, às 19 horas, na igreja de S. Ni-colau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

SANTARÉM

JOAQUIM FERNANDESJOAQUIM FERNANDESJOAQUIM FERNANDESJOAQUIM FERNANDESJOAQUIM FERNANDESGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVES COSTVES COSTVES COSTVES COSTVES COSTAAAAA1 Ano de Eterna Saudade

13-4-2009 – 13-4-20109222 Sua esposa, filho, nora,

neta, irmãos e mais fa-mília participam que será celebra-da missa pelo seu eterno descan-so, no próximo dia 13, às 19 ho-ras, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

MARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOMARIA DO CARMOLIMALIMALIMALIMALIMA

1 Ano de Eterna Saudade12-4-2009 – 12-4-2010

9224 Seus filhos, genro, neto erestante família parti-

cipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo dia 12, às 19 horas, na igre-ja de S. Nicolau, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

ACHETE – ALTO DO BEXIGA

MANUEL PEDROMANUEL PEDROMANUEL PEDROMANUEL PEDROMANUEL PEDROCANELCANELCANELCANELCANELASASASASAS

13-4-2009 – 13-4-1010

1 Ano de Eterna Saudade9244 Sua esposa, filhos, nora,

genro e netos partici-pam que será celebrada missa peloseu eterno descanso, no próximodia 13, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

SANTARÉM

JOAQUIM MANUELJOAQUIM MANUELJOAQUIM MANUELJOAQUIM MANUELJOAQUIM MANUELVENTURA BAVENTURA BAVENTURA BAVENTURA BAVENTURA BATISTTISTTISTTISTTISTAAAAA

Missa do 30.ª Dia9251 Sua família participa que

será celebrada missapelo seu eterno descanso, no pró-ximo dia 16, às 19 horas, na igre-ja de S. Nicolau, agradecendo des-de já a quem se dignar assistir aeste piedoso acto.

S. PEDRO-SANTARÉM

EDUARDO FERREIRAEDUARDO FERREIRAEDUARDO FERREIRAEDUARDO FERREIRAEDUARDO FERREIRADA SILDA SILDA SILDA SILDA SILVVVVVA FRADEA FRADEA FRADEA FRADEA FRADE

Faleceu a 7-4-2010

AGRADECIMENTO9252 Sua esposa, filho, nora,

netos e amigos agrade-cem muito reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

OUTEIRO DA VÁRZEA

JOSÉ VIRGÍLIOJOSÉ VIRGÍLIOJOSÉ VIRGÍLIOJOSÉ VIRGÍLIOJOSÉ VIRGÍLIODO ROSÁRIO VIEIRADO ROSÁRIO VIEIRADO ROSÁRIO VIEIRADO ROSÁRIO VIEIRADO ROSÁRIO VIEIRA

Faleceu a 6-4-2010

AGRADECIMENTO9253 Sua esposa, filha, pais,

irmã, cunhado e restan-te família agradecem muito reco-nhecidamente a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seuente querido à sua última morada,ou que de qualquer outra formalhes manifestaram o seu pesar.

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Faleceu a 5-4-2010

AGRADECIMENTO9255 Sua esposa, filhos, noras

e netos agradecem atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada, ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

Para a Dilma, com a dor que me emprestou a saudade:– Afinal, um grande AMOR, só cabe na Eternidade.Com Um Beijo do teu Zé Luís

Voz do Fado

Partiste de madrugadaBeijáras o arrebol.Nem a lua deu por nada...Apenas, o rouxinol,Nos arbustos, de entrada,Saudava o romper do sol,Num trinado, bem sentido.Foi asa do vento alado,Quem espalhou celeridadeDaquela triste verdade:

Santarém, tinha perdidoUma jóia da cidade,A voz mais linda do fado!Desde a urbe ao mato brejo,O Ribatejo se irmanaEm abraços fraternais,Os pomares não dão fruto.– O Ribatejo está de lutoNa “Marcha Ribatejana”,“No fico sempre no cais”;Desde Alfange à Ribeira,Não se ouve pelo caminho,“Levei o Fado à Feira”Ou “Dia de S. Martinho”.Cada Olaia, na Avenida,Chegaram a côr garridaA negar a sua dor,Na nossa canção d’amor:– “Beijei olaias floridas”!Calou-se, o vento alado:O Tejo ficou aquém.Santarém, perde, também,A voz mais linda do Fado!

11/04/2010Grande Saudade do teuLuís Nazareth Barbosa

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Faleceu a 1-4-2010

AGRADECIMENTO9256 Seus pais, irmão e restan-

te família agradecemmuito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar a sua saudosa extinta à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

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Page 36: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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JUNTA DE FREGUESIA DE ACHETE

HORÁRIO

SECRETARIA: 9h00 às 12h30 e 14h00 às 16h30de 2.ª a 6.ª-Feira

EXECUTIVO: 2.ª-Feira, das 17h30 às 19h00

CONTACTOS: Telef. 243 469 555Fax: 243 468 330E-MAIL: [email protected]

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119 anos de existência.

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A Freguesia de Alcanedefelicita o Jornal

“Correio do Ribatejo”pelo seu 119.º aniversário

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JUNTA DE FREGUESIA DE ABITUREIRAS

A Freguesia de Abitureirasfelicita o Jornal

“Correio do Ribatejo”pelo seu 119.º aniversário

Rua Furriel Vítor J. C. Pestana2005-129 Abitureiras – Telef. 243469599

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pelo seu 119.º aniversário

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Rua da Comenda – 2000-461 CASÉVELTelef. 243441265 – Fax 243441266

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Rua Sr.ª da Saúde, 10 – 2025-601 GANÇARIATelef. 243405164

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Page 37: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

37publicidade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA IRIADA RIBEIRA DE SANTARÉM

A Junta de Freguesia de SantaIria da Ribeira de Santarém, tem oprazer de dar os parabéns ao Correiodo Ribatejo por mais um aniversá-rio, desejando Felicidades parapoder continuar o excelente traba-lho que o público agradece.

Rua St.º António, 5 – Telef./Fax 243324741Ribeira de Santarém – E-mail: [email protected]

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O que dizemos passa no tempo.O que escrevemos permanece.A prova da palavra escrita atravésde todos os tempos, é a existênciado Jornal o Correio do Ribatejo.Parabéns pelo vosso aniversário.

Rua Serpa Pinto, 125 - 1.º Dt.º - 2000 -046 SantarémTelef. 243322172 - Fax. 243322177

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Rua de S. Vicente – Casais de Igreja – 2000-699 S. Vicente do Paú[email protected] – Telef. 243441857

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JUNTA DE FREGUESIADE PÓVOA DA ISENTA

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTOSECRETARIA

De Segunda a Sexta-feiradas 9h às 12.30h (Edifício do Mercado Diário)

14h às 17.30h (Sede da Junta).

ATENDIMENTO PELO EXECUTIVOTerças e Quintas -feiras das 20.30h às 23h.

Sextas-feiras das 14h às 17.30h.

Rua do MFA, 332005-085 PÓVOA DA ISENTA

Tel./Fax – 243 769 350

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A Junta de Freguesia dePernes saúda o “Correio doRibatejo” na passagem doseu 119.º Aniversário.

Rua Eng.º António Torres – 2000-495 – PERNESTelef. 243440570 – Fax 243440200

e-mail: [email protected]

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pelos seus 119 anosao serviço de Santarém

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Page 38: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

38 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 publicidade

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O “Correio do Ribatejo” sempre nos mereceu onosso respeito, admiração e consideração pelotrabalho desenvolvido.Parabéns por mais um aniversárioe que continuem a ser o Jornal de referênciaque sempre têm sido.

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Saúda o Jornal “Correiodo Ribatejo” pela passagem do119.º Aniversário e agradecea forma como tem divulgado avida da freguesia no passadoe presente.

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Saúda o “Correio do Ribatejo”pelo 119.º Aniversário

e pelo apoio que temconcedido à Comunidade.

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Page 39: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

39publicidade Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

E D I T ALANA CRISTINA RIBEIRO, Presidente da

Câmara Municipal de Salvaterra de Magos:

Torna público que, nos termos do art°. 78°. do Decre-to-Lei n.º 555/99, de 16 de Dezembro, com as alteraçõesintroduzidas pela Lei n° 60/2007, de 4 de Setembro, peladeliberação camarária, de 23 de Novembro de 2009, foiconcedido a José Luís da Silva Pelixo, o Alvará de Lotea-mento n.º 2/10, que incide sobre parte do prédio com aárea de 2.394,50 m2, sito na Travessa do Abade, Fregue-sia de Marinhais, Município de Salvaterra de Magos, des-crito na Conservatória do Registo Predial de Salvaterra deMagos, sob o n.º 4826/20080328, da Freguesia de Mari-nhais, e inscrito na matriz predial urbana sob o art.° 5902,da mesma freguesia, e visa a constituição de 1 lote, com aárea de 2.293 m2, destinado à construção de uma moradiaunifamiliar e anexos de apoio, com o máximo de 1 pisoacima da cota de soleira, e a área de implantação e cons-trução máximas de 250 m2, 1 fogo, cujas descrições cons-tam na “Planta de Síntese, Memória Descritiva e Justifi-cativa e Planta de Áreas de Cedência”, do aludido Alvará,e no processo de Loteamento 322/08, documentos que po-dem ser consultados nesta Câmara Municipal.

Para conhecimento se publica o presente Edital, quevai ser afixado nos Paços do Concelho e publicado nostermos da Lei.

Município de Salvaterra de Magos, 26 de Março de2010.

A Presidente da Câmara Municipal,

Ana Cristina Ribeiro

JOSÉ ANTÓNIO LOPESSOLICITADOR DE EXECUÇÃO

Cédula n.º 3050

«CORREIO DO RIBATEJO» – 9-4-2010

Processo n.º 1691/04.9 TBSTR – 3.º Juízo CívelTribunal Judicial da Comarca de SantarémExequente(s): Banco BPI, Sa., Soc. AbertaExecutado(s): Edite Maria Silva Matias Correia e João Pereira Correia

ANÚNCIO(1.ª publicação)

Faz-se saber que nos autos acima identificados, designado o dia 11 deMaio de 2010, pelas 14.00 horas, no Tribunal Judicial da Comarca de San-tarém, para abertura de propostas que sejam entregues até esse momento,na Secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do bem imóvel pe-nhorado e a seguir indicado:

Prédio misto composto por casa de rés-do-chão para habitação, gara-gem e logradouro com a área coberta de 317m2, área descoberta de 1.883m2, 11.000m2 de pinhal e 3.160 m2 de cultura arvense, sito em VárzeaRedonda de Cima Abrã, inscrito na matriz urbana sob o n.º 1075 e rústicasob o n.º 177 secção “O”, descrito na Conservatória do Registo Predial deSantarém sob o n.º 494 da freguesia de Abrã.

O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima ou igual a70% do valor base de 112.142,80j, penhorado aos executados, Edite Ma-ria Silva Matias Correia e João Pereira Correia, residentes em Várzea Re-donda de Cima, Abra, Alcanede.

É fiel depositário do imóvel a Senhora Edite Maria Silva Matias Correiaque o deve mostrar a quem pretenda examiná-lo, podendo para o efeito mar-car dia e hora aos possíveis interessados, até que o mesmo seja vendido.

O Solicitador de Execução,José António Lopes

NOTARIADO PORTUGUÊS

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALPIARÇACertifico narrativamente, para efeitos de publicação, que, por escritura ou-

torgada neste Cartório no dia dezassete de Março de dois mil e dez, exarada defolhas cinquenta e sete a folhas cinquenta e oito verso, do livro de notas paraescrituras diversas número Dez-G, Sabino Godinho Saturnino e mulher, Ma-ria Susete Condeço Peixinho Saturnino, casados sob o regime da comunhãogeral, ele natural da freguesia e concelho de Alpiarça, ela natural da freguesia deVale de Cavalos, concelho da Chamusca, residentes na Rua Teófilo Braga, n.os 9e 11, em Alpiarça, contribuintes fiscais, respectivamente, números 139 674586 e 149 531346, declararam:

Que, com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do seguin-te imóvel:

Prédio urbano, composto de casa de rés-do-chão, com quatro divisões,sendo duas destinadas a comércio, e duas destinadas a habitação, e páteo, sitona Rua Teófilo Braga, na vila, freguesia, e concelho de Alpiarça, inscrito namatriz sob o artigo 2.392, com o valor patrimonial tributário de quatro milnovecentos e sessenta e dois euros e noventa e sete cêntimos, valor que lheatribuem, descrito na Conservatória do Registo Predial de Alpiarça sob o númerosete mil seiscentos e quarenta e nove, da aludida freguesia de Alpiarça, massem qualquer inscrição de aquisição, domínio, ou mera posse em vigor.

Que sobre o mencionado prédio subsiste, contudo, registada uma penhora,na qual figura como exequente a sociedade anónima com a firma “Pitorro - Moa-gem de Cereais, S.A.”, pessoa colectiva número 502 291 427, com sede emMouseiro, Louriceira, Alcanena, e como executada a sociedade por quotas coma firma “União Industrial de Panificação Alpiarcense, Lda.”, pessoa colectivanúmero 500 562 946, com sede na Rua Dr. Bernardino Machado, n.º 40, rés-do-chão, em Alpiarça, nos termos da inscrição que resultou da apresentação quatromil cento e sessenta e oito, de vinte e sete de Agosto de dois mil e nove, paragarantia da quantia exequenda de dezassete mil oitocentos e cinquenta e quatroeuros e quatro cêntimos.

Que compraram verbalmente o identificado prédio por volta do ano de milnovecentos e oitenta e sete, em dia que não podem precisar, mas sempre hámais de vinte anos, à referida sociedade “União Industrial de Panificação Alpiar-cense, Lda.”, nunca tendo sido reduzido a escritura pública, ou a outro documen-to, formalmente válido, aquele contrato.

Que desde a referida “compra” até hoje, sempre praticaram sobre o mencio-nado prédio todos os actos de posse de que o mesmo era susceptível, tais como,efectuando obras de conservação e de beneficiação, ali depositando e guardandoequipamentos, materiais e bens de consumo, bem como cuidando e usufruindo dopáteo, tudo na convicção de estarem a exercer um direito próprio, sem qualquerinterrupção, à vista de toda a gente, e sem oposição de quem quer que fosse, sendopor isso uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram oidentificado prédio por usucapião, que invocam, na impossibilidade de comprovaros referidos domínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.

Está conforme o original e declara-se que na parte omitida nada há queamplie, restrinja, modifique ou condicione a parte transcrita.

Alpiarça, dezassete de Março de dois mil e dez.

O Ajudante,António Júlio Raposo Lopes Pereira

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ANÚNCIO(1.ª publicação)

Processo: 157/05.4TBALRAcção Esp. Cump. Obrig. DL269/98N/Referência: 649418Autor: Caixa Geral de Depósitos, S.A.Réu: António Manuel da Silva Chapa

Fica Réu: António Manuel da Silva Chapa, estado civil casado,nascido (a) em 03-10-1959, concelho de Almeirim, freguesia de Al-meirim (Almeirim), nacional de Portugal, BI - 7886697, domicílio: Ruados aliados, 169, 2080 Almeirim com última residência conhecidana(s) morada(s) indicada(s), citada(o) para contestar, querendo, noprazo de 20 dias contados da data da afixação da publicação doúltimo anúncio, a acção acima identificada, com a advertência deque na falta de contestação poderá ser conferida força executiva àpetição. Fica ainda advertido de que as provas devem ser oferecidasna audiência de julgamento, podendo apresentar até 5 testemunhase que é obrigatória a constituição de mandatário judicial. O pedidoconsiste no pagamento de j12.098,39, proveniente de contrato,tudocomo melhor consta do duplicado da petição inicial que se encontranesta Secretaria, à disposição do citando.

Almeirim, 10 de Novembro de 2008.O Juiz de Direito,

Dr.ª Sílvia Casaíta AlmeidaO Oficial de Justiça,Ana Paula Ferreira

Tribunal Judicial de AlmeirimSecção Única

«CORREIO DO RIBATEJO» – 9-4-2010

ASSEMBLEIA DE FREGUESIADE MARVILA SANTARÉM

EDITALMANUEL PORFÍRIO DANTAS DA COSTA, Presidente da Assembleia

de Freguesia de Marvila, faz público que, de acordo com a alínea B) do Art.º19.º, da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, convoca a Assembleia de Fre-guesia para a Sessão Ordinária que terá lugar na sede desta Junta de Fre-guesia, no dia 19 de Abril de 2010, pelas 21.00 horas, com a seguinteOrdem de Trabalhos:

1. Apreciação da Informação Escrita do Presidente da Junta deFreguesia acerca da Actividade da Freguesia e da sua Situação Fi-nanceira, desde a última Sessão Ordinária da Assembleia;

2. Apreciação e Votação dos Documentos de Prestação de contasdo ano de 2009;

3. Apreciação e Aprovação da 1.ª Revisão ao Orçamento, PlanoPlurianual de Investimento, e Plano Plurianual de Acções Mais Rele-vantes de 2010;

4. Apreciação do Inventário dos Bens da Freguesia;5. Informações.Para constar, será este EDITAL afixado nos lugares do costume e publi-

cado no Jornal “Correio do Ribatejo”.Santarém, 01 de Abril de 2010.

O Presidente da AssembleiaManuel Porfírio Dantas da Costa

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

CONVOCATÓRIANos termos do n.º 3 do art.29 dos estatutos

desta Associação de Solidariedade Social de Ben-fica do Ribatejo, convocam-se os sócios para As-sembleia Geral Extraordinária a realizar no próxi-mo dia 22 de Abril de 2010 pelas 19.30 horas, nasede da Associação sita em Urbanização do Al-queve – Cortiçóis – 2080 Benfica do Ribatejo.

Não funcionando a Assembleia aquela hora,por falta do número de sócios previsto no nº1 doart. 31 dos Estatutos, realizar-se-á a mesma, comqualquer número de sócios, uma hora mais tarde.

Ordem de Trabalhos

1. Apreciação e votação de relatório e contasreferentes ao exercício de 2009.

2. Outros assuntos de interesse para a Insti-tuição.

Benfica do Ribatejo, 8 de Abril de 2010.

O Presidente da Assembleia Geral,Amândio Freitas

Associação de SolidariedadeSocial de Benfica do Ribatejo

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Page 40: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Em tarde de Domingo dePáscoa, muito amena, o tau-ródromo chamusquense re-gistou razoável afluência depúblico, que preencheu cer-ca de meia casa, o que não émau de todo se atentarmos nofacto de se tratar de um diade festa de família e de o fes-tejo se revestir da forma deum festival.

Os novilhos-toiros de Pru-dêncio não eram muito gran-des, mas, em boa verdade, àexcepção do quinto da or-dem, todos cumpriram, dei-xando-se lidar sem dificulda-des de maior, e colaborando,assim, no êxito de quem fezpor o alcançar.

O ambiente agradável quese vivia na praça, terá consen-tido aos toureiros e aos for-cados que encarassem estecompromisso quase comouma espécie de treino, pois,raramente se registou o espí-rito competitivo que deveriacaracterizar a actuação detodos, especialmente dosmais novos, que têm de seafirmar para garantir um me-lhor futuro. Mas, o públiconão levou a mal, e, assim,tudo está bem quando acababem.

Joaquim Bastinhas nãoteve que se esforçar muitopara rubricar uma lide agra-dável, a bregar bem o seuoponente, desenhando bemas sortes e colocando certei-ra a ferragem da ordem, e,sobretudo, o par de bandari-lhas, que colocou a pedido dorespeitável e com o qual re-matou a sua actuação.

Sónia Matias estará aindaa apurar a sua forma e a das

Chamusca – Festival agradávelem ambiente de treino

Praça de Toiros da Chamusca4 de Abril de 2010 – Domingo de PáscoaCavaleiros – Joaquim Bastinhas, Sónia Ma-

tias, António Maria Brito Paes, Marcos Tenó-rio, Tomás Pinto e Mateus Prieto

Forcados – Grupos de Forcados Amadoresda Chamusca, do Aposento da Chamusca e“Académicos” de Elvas

Ganadaria – PrudêncioEntrada de Público – Meia Casa

suas montadas, naturalmente,pois, teve de porfiar bastantepara se desembaraçar da fer-ragem da ordem, numa lidede impulsos e de pouca trans-missão. Não esteve mal, cla-ro, mas tinha obrigação deestar muito melhor…

António Maria Brito Paesandou uns furos abaixo doque já lhe vimos fazer emépocas anteriores. É certoque lhe tocou um novilhoalgo complicado, mas, não émenos verdade que o jovemmarialva já tem traquejo su-ficiente para superar estascontrariedades. Um aspectoque deslustrou esta sua actu-ação foi o notório desacertocom a ferragem, descaída etraseira, para além de ter ha-vido excesso de capotes aavisar das tábuas… Melho-rou a sua brega com a ferra-gem curta, mas o novilho játinha determinado quem éque mandava na arena!

Marcos Tenório continua adesenvolver um toureio de-sembaraçado e alegre, ondese regista a preocupação delidar correctamente, citandode frente e tentando dar sem-pre a vantagem de investidaao seu oponente. À excepçãodo primeiro curto, a ferragemfoi bem colocada, em sortescorrectas, tendo rematado asua actuação com uma visto-sa “rosa”, que o públicoaplaudiu entusiasmado.

Tomás Pinto teve manifes-to azar com o novilho que lhetocou pela proa, muito soltoe desinteressado do que sepassava na arena, chegandoa trotar ao lado da montadasem lhe prestar atenção, vin-

Ontem, na corrida de abertura da temporada na Praçado Campo Pequeno, o Grupo de Forcados Amadores deLisboa viveu uma data histórica na sua existência – o CaboJosé Luís Gomes passou o ceptro do comando a seu filhoPedro Maria Gomes, também ele um valoroso forcado,com bastantes provas dadas.

Mas José Luís Gomes, o segundo Cabo deste presti-giado Grupo de Lisboa, fundado pelo mítico Nuno Salva-ção Barreto, é para todo o sempre uma grande figura danossa Festa, pelo que a sua despedida de Cabo deste cate-gorizado Grupo de Forcados não poderia passar desper-cebida. José Luís Gomes não é “apenas” mais um forcadoque despe a jaqueta e segue a sua vida. Não, José LuísGomes é um dos mais qualificados forcados da sua gera-ção, que sempre deu testemunho de boa técnica, de muitoconhecimento e de um valor insuperável. Tudo junto numasó pessoa, só pode resultar um forcado de eleição, que oJosé Luís foi, e que continuará a ser, porque quem é forca-do é-o para toda a vida.

Foi sob o comando de Nuno Salvação Barreto umdos melhores forcados do seu tempo, chamado tantas ve-zes a consumar sortes de elevado risco, o que sempre fezcom destreza, galhardia e notável eficácia. Após uma pres-tigiada carreira, achou que era chegada a hora de dar olugar aos mais novos, pelo que abandonou as arenas, atéporque a responsabilidade familiar e empresarial a tanto oobrigavam. Porém, a doença grave e o posterior faleci-mento de Nuno Salvação Barreto, haveriam de ditar o seuregresso para capitanear o Grupo de Forcados Amadoresde Lisboa. Aceitou este desafio com enorme humildade eimensa determinação, nunca se eximindo a esforços paramanter e, se possível, aumentar o prestígio do seu Grupo.E aumentou, não tenhamos dúvidas!

Rodeando-se de jovens e valorosos forcados, conso-lidou o Grupo como um dos mais eficazes na sorte de pegartoiros, contribuindo para a valorização da arte de pegar toi-ros, nunca se eximindo a dar o exemplo continuando a ir àcara dos toiros e a consumar pegas de uma perfeição técni-ca inexcedível. Nunca a idade o atraiçoou, posto que man-tinha intactas as suas condições físicas, ainda agora maisfavorecidas pelo imenso conhecimento do toiro.

Como Cabo do Grupo de Forcados Amadores de Lis-boa foi sujeito a algumas provações, a maior das quais acolhida de seu filho, que esteve às portas da morte, po-rém, José Luís Gomes, pai e Cabo, soube estar à altura dagravidade do percalço, sofrendo em silêncio a angústiaprópria da eminência da perda de um filho querido. QuisDeus poupá-lo a este desgosto, e José Luís Gomes e seusfilhos mantiveram a linha de conduta irrepreensível a fa-vor da arte de pegar toiros e do enorme prestígio dos “Ama-dores de Lisboa”.

Chegou agora a hora de José Luís Gomes passar otestemunho e fê-lo exactamente a seu filho, Pedro MariaGomes, em quem se depositam enormes expectativas paraque possa prosseguir um percurso na linha do que seu paiefectuou. Parabéns a ambos e felicidades para toda a Fa-mília dos “Amadores de Lisboa”.

José Luís Gomes –Disse adeus às arenas

do, posteriormente, a buscaro refúgio dos terrenos de tá-buas. Mas, apesar de tudo, ojovem cavaleiro andou dili-gente, falhando uma ou ou-tra vez a colocação dos fer-ros, em consequência do no-vilho não se empregar nasreuniões, mas deveremosenaltecer a sua preocupaçãoem lidar correctamente, algoque o público percebeu eaplaudiu.

Mateus Prieto (na foto)continua na senda dos êxitos.Não rubricou uma actuaçãoperfeita, mas, o que é verda-de é que foi o único que con-seguiu bulir a sério com opúblico, que lhe apreciou odesempenho e até apupou odirector de corrida, por estenão conceder mais cedo amúsica, que o respeitável re-clamava com insistência. Ojovem Mateus Prieto eviden-ciou muita intuição, lidandocom muita desenvoltura, ecravou a ferragem em sortesbem desenhadas, às quaisconseguiu imprimir vivacida-de e correcção. Com o públi-co totalmente rendido ao seulabor, Prieto rematou a sualide com um vistoso ferro de

palmo e, na sequência, umexcelente “violino”, adornoque bem se aplicava a estaagradável actuação.

A tarde foi trabalhosa paraos rapazes das jaquetas deramagens, especialmentepara os ribatejanos, o que re-sultou do facto de os Cabosterem querido experimentarnovos forcados, dada a cir-cunstância dos novilhos nãoserem muito pesados, mas,como é natural, veio ao decimo alguma verdura destesjovens.

Pelos Amadores da Cha-musca foram solistas RubenGiovety, que consumou a suasorte à terceira tentativa, eLuís Leitão que, apenas, àquarta tentativa logrou resol-ver a papeleta, numa tarde emque as ajudas não colabora-ram com a eficácia habitualpara evitar o desaire dos for-cados da cara.

Pelo Aposento da Chamus-ca foram à cara os forcadosJoão Rui Salgueiro, que con-sumou a sua sorte ao segun-do intento, enquanto TiagoLaranjinha apenas consumouvalorosa pega à terceira ten-tativa, tendo estado semprebem nas anteriores tentativas,onde faltou a coesão nas aju-das.

Os “Académicos” de El-vas cotaram-se em plano detriunfo, tendo conseguidoconcretizar as suas pegas aoprimeiro intento, com o co-lectivo a funcionar muitobem, permitindo aos forca-dos da cara o êxito nas suasvalorosas intervenções, ten-do sido solistas deste êxitoPaulo Barradas e AntónioGuerra.

Os toureiros subalternoscumpriram razoavelmente e adirecção da corrida estevebem, nomeadamente ao pres-cindir do intervalo, o que per-mitiu que o espectáculo du-rasse cerca de duas horas evinte minutos. LM

tauromaquia40 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

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37tauromaquia Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

No próximo domingo, dia 11, a Praça de Toiros de Sal-vaterra de Magos abrirá as suas portas para acolher a Cor-rida da Associação dos Produtores de Tomate, festejo quetem vindo a ganhar foros de tradição neste carismáticotauródromo ribatejano, celebrando este ano a sua sextaedição.

Para lidar os toiros espanhóis da ganadaria de “Torosde La Plata”, que faz a sua apresentação no nosso país, aempresa Toiros e Tauromaquia, de António Manuel Car-doso, contratou os cavaleiros António Telles, Ana Batistae Tomás Pinto, e os Grupos de Forcados Amadores deAzambuja e de Salvaterra de Magos.

Anunciam-se preços populares, a partir de 12 euros, peloque se espera forte afluência de público, pois, a corridareúne bons aliciantes.

Corrida do Tomate emSalvaterra de MagosDomingo, pelas 17 horas

A Tertúlia Tauromáquica “A Mexicana”, de Lisboa,leva a efeito na próxima quarta-feira, dia 14 de Abril, pe-las 20.00 horas, uma homenagem à primeira cavaleiraportuguesa de alternativa, Sónia Matias, que na tempora-da em curso assinala o décimo aniversário sobre a data doseu “doutoramento”, tirado na Monumental “CelestinoGraça”, em Santarém, no dia 18 de Junho de 2000.

A apresentação da jovem cavaleira estará a cargo docrítico e repórter tauromáquico coruchense Joaquim Mes-quita, que se desincumbirá da missão de exaltar a trajectó-ria profissional da jovem salvaterrense.

Sónia Matias seráhomenageada em Lisboa

Cumpre-se na próxima ter-ça-feira, dia 13 de Abril, oprimeiro aniversário sobre adata do infausto falecimentodo antigo bandarilheiro e di-rector de corridas JoaquimGonçalves, vítima de ataquecardíaco, depois de ter assis-tido à tradicional corrida de“segunda-feira” de Páscoa,na praça alentejana de Sou-sel. Deslocara-se de Santa-rém, de onde era natural eonde morava, na companhiade um grupo de amigos.

Joaquim Manuel Gonçal-ves Costa, de seu nome com-pleto, tinha 77 anos, era na-

1.º Aniversário de falecimentode Joaquim Gonçalves

tural de Santarém, onde nas-ceu a 3 de Março de 1932.Apresentou-se pela primeiravez em público no Dia deTodos os Santos, no ano de1957, no Cartaxo, e tomou aalternativa em Tomar, a 16 de

Julho de 1966. Foi um ban-darilheiro valoroso, que inte-grou a quadrilha de GustavoZenkl, e bandarilhou dezenasde toiros integrado nas qua-drilha de matadores espa-nhóis que actuaram na Praçade Toiros de Santarém.

Após haver abandonado asarenas, tendo fracturado umaperna, Joaquim Gonçalvesexerceu as funções de direc-tor de corrida, na qualidadede Delegado Técnico da Ins-pecção-Geral das Activida-des Culturais (IGAC).

Evocamos com saudadeeste bom amigo e digno pro-

fissional do toureio, em cujahomenagem foi recentemen-te fundada uma escola de tou-reio, liderada por seu sobri-nho Pedro Gonçalves, e quetem como principal objecti-vo “fazer” bandarilheiros, ali-ás, o que Joaquim Gonçalvestão bem fez, tendo estimula-do todos os jovens apaixona-dos pela arte do toureio a se-guirem o seu percurso, de queforam bons exemplos seu fi-lho, Luís Miguel Gonçalves,e seus sobrinhos Pedro eNuno Gonçalves, tambémeles bons profissionais dotoureio.

Joana Andrade, jovem na-tural de Atalaia, no concelhodo Montijo, mas a residir noRedondo, vai tomar a alter-nativa de cavaleira profissi-onal, amanhã, às 16 horas, naPraça de Toiros do Montijo,numa clara afirmação deenorme preserve rança emuita vontade em conquis-tar uma posição de figuraneste difícil mundo da Tau-romaquia.

Alternativa de Joana Andradera Ana Batista, que este anocomemora o seu décimo ani-versário de alternativa, e terácomo testemunha ManuelCaetano, jovem cavaleiro tre-mendista que tem vindo aconsolidar um plano artísti-co muito apreciável.

Os toiros são oriundos daganadaria espanhola de Guar-diola – uma vez mais anunci-ados como terroríficos! – e,segundo a Empresa Aplaudir,

Lda, estão muito bem apre-sentados, tendo 4 e 5 anos deidade. As pegas estão confi-adas aos Grupos de Forcadosda Tertúlia do Montijo, aosAmadores do Montijo e aosAmadores do Redondo, quese estreiam neste importantecompromisso.

A empresa informa que osbilhetes estão à venda noslocais habituais e com preçospara todos desde 10 euros!

A Tertúlia Tauromáquica dos Forcados Amadores daCuba realiza, desde a passada quarta-feira e até ao próxi-mo domingo, um Fim-de-Semana Taurino naquela locali-dade alentejana.

Este evento, que já vai na sua terceira edição, inclui arealização de exposições de fotografia e de pintura sobrea temática taurina, missa, teatro com opereta – onde seexibe a peça “Campinos, Mulheres e Toiros”, interpretadapela Companhia de Teatro do Ribatejo, da Chamusca –corrida de toiros e termina com uma garraiada à “ModaAlentejana”.

Na corrida de toiros, que terá lugar amanhã, às 16.30horas, actuam os cavaleiros João Moura, Marcos Tenório(Bastinhas) e o “praticante” Tiago Carreiras, estando aspegas confiadas ao grupo de Forcados Amadores de Cuba,que, em solitário, irá pegar os seis toiros da ganadaria deSão Martinho.

No próximo dia 25 de Abril, o jovem novilheiro escalabi-tano Gonçalo Montoya apresenta-se na Praça de Toiros doSobral de Monte Agraço, integrando o cartel do festival tau-rino promovido pela Tertúlia Tauromáquica Sobralense.

Este espectáculo tem em vista a angariação de receitaspara viabilizar a construção de novos curros da praça, e ocartel inclui a participação dos cavaleiros António RibeiroTelles, Luís Rouxinol e Ana Batista, que lidarão novilhos-toiros de António Lampreia, e dos matadores Vítor Mendes eJosé Luís Gonçalves, com quem alternará o novilheiro Gon-çalo Montoya, que lidarão novilhos-toiros de Falé Filipe. Aspegas estão confiadas ao Grupo de Forcados Amadores deVila Franca de Xira, capitaneado por Ricardo Castelo.

Gonçalo Montoya actua no Sobral

3º Fim-de-semana taurino,em Cuba

Joana será apadrinhadanesta cerimónia pela cavalei-

Amanhã, no Montijo

Page 42: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

saúde42 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010

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4, 5, 6, 7, 8, 9,10, 18, 19, 20,21, 22, 23, 24.

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SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

Mário da Conceição LopesLuís Manuel Pires MarquesManuel Oliveira Canelas

Director:João PJoão PJoão PJoão PJoão Paulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narcisoaulo Narciso

(Cart. prof. n.º 2097)

Redacção:Sofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia MenesesSofia Meneses

(Cart. prof. n.º 2486)

Sérgio FSérgio FSérgio FSérgio FSérgio Fernandesernandesernandesernandesernandes(Estagiário)

Colaboradores habituais:

Joaquim Veríssimo Serrão,João Gomes Moreira, Ludge-ro Mendes, Martinho Vicen-te Rodrigues, José MiguelCorreia Noras, Victor Bezer-ra, José Gonçalves Frazão,Luís Cunha Romão, CarlosOliveira, António Carreira,Eusébio Jorge, AntónioSemedo, António Valente,Bertino Coelho Martins, Pe-dro Canavarro, Mário deSousa Cardoso, Maria Re-gina Pinto da Rocha, Vandado Nascimento, Rogério Cor-deiro Soares, Humberto Nel-son Ferrão, Maria FernandaBarata, Vicente Batalha,José Varzeano, Teresa Lo-pes Moreira, Luísa Barbosa,António Canavarro, Humber-to Pinho da Silva, Jaime deLemos Rebelo Pinto, Afon-so Serrão Gomes, Hélio Lo-pes, António Madeira e A.Pena Monteiro.

ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

DESPORTO

Coordenador:

Manuel Oliveira Canelas

N.º de Contribuinte: 500906564N.º do Depósito Legal: 66102/93N.º de Registo do Título: 102555

ISSN 1647-2608Tiragem neste númerode 5.000 exemplares

Departamento Comercial:

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Alunas da turma do 12ºTCA, do Curso Profissionalde Técnico de Processa-mento e Qualidade Alimen-tar da Escola Secundária deSá da Bandeira, de Santa-rém, realizaram uma visitaa Oeiras, no passado mês deMarço, a dois Institutos lí-deres na investigação den-tro da área alimentar.

A visita de estudo ao Ins-tituto de Investigação dasPescas e do Mar (IPIMAR)e Laboratório do InstitutoNacional de InvestigaçãoAgrária (LINIA) possibili-tou às alunas fazerem umaaprendizagem em contactodirecto com profissionaisda sua área técnica.

A visita realizou-se noâmbito das disciplinas deMicrobiologia e Biologia,

Alunas do Curso de Processamento eQualidade Alimentar visitam IPIMAR e LINIA

leccionadas pelas professo-ras Vanda Salvaterra e AnaPaula Miranda.

Durante a manhã as alu-nas visitaram o IPIMAR. Avisita iniciou-se pelo labo-ratório de microbiologia,onde as alunas se apercebe-ram da importância dos tes-

tes microbiológicos que sãofeitos ao pescado, passan-do por um laboratório depesquisa de novos produtosalimentares á base de pes-cado onde tiveram o primei-ro contacto com as “sal-fishas”, salsichas feitas ábase de pescada baixas em

calorias e livres de gordu-ra, fiambre de peixe entreoutros produtos inovadorese que infelizmente aindanão se encontram no mer-cado. Visitaram ainda os la-boratórios de qualidade dopescado e o de detecção decontaminantes como os me-tais pesados.

Durante a tarde visitou-seo LINIA. O laboratório vi-sitado foi o de Virologia eCultura in vitro de plantas.

A visita foi conduzida porMargarida Santos, que deum modo bastante simplese acessível, mostrou o labo-ratório, aparelhos e materi-al utilizados em biologiamolecular e explicou às alu-nas algumas das técnicasmais usadas como: o méto-do Elisa (Método de detec-

C a d avez maisv e m o screscer nasociedadea preocu-p a ç ã oconstante

Optando pelos vegetais – Vegetarianismo

Cláudia Ribeiro*

em fazer uma alimentaçãodita saudável. Estas preo-cupações têm vindo a acen-tuar-se nos últimos anoscomo consequência dos vá-rios problemas que têm vin-do a surgir na saúde das po-pulações devido ao consu-mo excessivo de alimentosde origem animal. Surgiu,então, um maior interesse ecuriosidade pela alimenta-ção vegetariana. Este tipode regime alimentar é ca-racterizado pela ausênciado consumo de carnes dequalquer espécie e pode serdividido em três grupos: Oovo-lacto-vegetarianismo,o mais comum, que consis-te numa alimentação à basede vegetais, ovos, leite e

ção de antigénios utilizan-do anticorpos específicosligados a uma enzima quequando se liga ao seu subs-trato muda de cor), a ampli-ficação de amostras deADN com a técnica de PCR(Reacção em cadeia da en-zima DNA Polimerase) ecomparação de amostras deADN através da técnicaDNA fingerprint (impres-sões digitais genéticas).

O curso de Profissionalde Técnico de Processa-mento e Qualidade Alimen-tar enquadra-se na famíliaprofissional de actividadesagrícolas e agro-alimenta-res e integra-se na área deformação de indústrias Ali-mentares, sendo caracteri-zado por uma forte ligaçãocom o mundo profissional.

seus derivados. O lacto-ve-getarianismo, que é igual aoanterior, mas sem o consu-mo de ovos. E o Veganis-mo (Vegen), que consistenuma alimentação sem car-nes, sem ovos e sem lacti-cínios.

Geralmente, uma dieta ve-getariana contém menosgordura saturada, menosgordura total e menos coles-terol, incluindo mais fibradietética. É possível obterpraticamente todos os nu-trientes fornecidos pela car-ne conjugando diferentes ti-pos de alimentos. Dentrodos alimentos substituintesda carne podemos conside-rar as leguminosas (como er-vilhas feijão ou grão), Car-ne vegetal, soja, frutos secosoleaginosos e glúten no en-tanto quando se opta por se-guir um regime vegetariano

há que ter certos cuidados eé necessária a supervisão eorientação de um profissio-nal que possa alertar para ospossíveis riscos e carênciasque possam surgir por máorientação. Desta forma osregimes ovo-lacto-vegeta-rianos e os que englobam oconsumo de peixes, lacticí-nios e ovos não corremquaisquer riscos nutricio-nais, os regimes lacto-vege-tarianos omitem fontes deproteínas, ferro, zinco, flúore cobalto, como os ovos epeixe. Já os vegetarianospuros ou vegans, mesmo va-riando ao máximo a sua ali-mentação, tendem a apre-sentar deficiências, princi-palmente de cálcio, ferro evitamina B12, pelo que de-vem incluir a toma suple-mentos.

Podemos assim dizer que

uma dieta vegetariana deveconter uma grande diversi-dade de alimentos vegetais,particularmente alimentoscrus ou cozinhados sem quepercam os seus nutrientes(no vapor por exemplo) e

alimentos integrais e não in-dustrializados, devido a es-tes alimentos conterem maisvitaminas, minerais e fibrasque os alimentos industria-lizados ou refinados.

* Nutricionista

Page 43: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

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Page 44: Edição nº 6.199 de 9 de Abril de 2010

44 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.199 | 9 de Abril de 2010 última

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Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

O Correio do Ribatejofaz hoje 119 anos!

É um jornal onde amemória do passado se

cruza com a actualidade!

Pudera!Algumas notícias

escritas há 100 anoscontinuam actuais!!...

SANTARÉM – R. Teixeira Guedes, 17 - 19 – 2000-029 SANTARÉM – Telef. 243323923Segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas. – Sábados das 8 às 12 horasALPIARÇA – Praça José Faustino Rodrigues Pinhão, n.º 13

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Conferência

O Correio do Ribatejo as-sinala hoje, sexta-feira, 9 deAbril, pelas 18h30, na Casado Brasil, em Santarém, oseu 119.º aniversário com aconferência ‘Roteiros Re-publicanos do Correio daEstremadura: João Arrudae Santarém do seu Tempo(1910-1926)’, da autoria dohistoriador Jorge Custódio.

O director do Museu Na-cional Ferroviário abordará“itinerários de um “viajor”contemporâneo através dasmensagens impressas num

‘Roteiros Republicanos do Correio da Estremadura:João Arruda e Santarém do seu Tempo”

6.199Seis mil cento e noventa e nove

semanas depois de João Arruda terfundado este Jornal, escrevo estePonto Final de aniversário com o or-gulho de quem é director de umdos jornais regionais mais antigosdo país e que teima em resistir – ounão tivesse nascido em Abril – con-trariando os que, constantemente, lhe tentam dar a ex-trema-unção, dizendo-o in articulo mortis (a ponto demorrer).

O Correio, uma das poucas pérolas que ainda relu-zem na memória escrita de um Ribatejo que muitos tam-bém querem ver moribundo, tem sabido resistir a muitase diversas adversidades, ao longo dos três séculos que jácruzou. E, se muitas têm sido as contrariedades, muitossão, hoje, os amigos que nos incentivam a prosseguiresta viagem, reconhecendo o nosso trabalho como algode importante e necessário para Santarém e para aRegião.

Contamos com todos eles, com todos vós, que noslêem e apreciam. Procuramos também entender os quenão o fazem, saber a razão e tentar cativá-los para estacausa centenária.

Procuramos estar à altura do espírito empreende-dor de João Arruda, da nobreza de carácter de VirgílioArruda, da verticalidade de Bernardo de Figueiredo,os três anteriores directores deste jornal que, em 2011,iniciará a caminhada dos 120 anos de existência.

Neste 119.º aniversário retocamos a imagem e apos-tamos no nosso sítio na internet que soma, por cada diaque passa, cada vez mais visitantes. Segundo as esta-tísticas do site temos leitores em 59 países do Mundodesde a Austrália, Japão, Hong Kong, África do Sul,México, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Bielorús-sia, Israel, Índia, Colômbia, Estados Unidos e de dife-rentes pontos da Europa, desde a Suécia à vizinha Es-panha.

As dificuldades de uma conjuntura pouco favorá-vel, limitam-nos a velocidade que queremos dar aosnossos projectos, mas não nos afastam do rumo traça-do por João Arruda que hoje, dia 9 de Abril de 2010,homenageamos na Casa do Brasil (18h30), através daconferência do historiador Jorge Custódio, para a qualo convido, caro leitor.

Aqui estamos, pois, para dizer a Santarém que podecontar com o Correio do Ribatejo, assim a Região con-tinue a entender a importância de um jornal que é, tão-somente, no dizer do historiador Joaquim VeríssimoSerrão, – o colaborador mais antigo que aqui tambémrecordamos, homenageando dessa forma todos aque-les que têm dado o seu contributo ao Jornal, – “um dosseus filhos mais queridos”. Um vasto repositório ondeguardamos, com paixão, a nossa memória colectiva.

Obrigado por nos levarem debaixo do braço, es-trada fora, rumo ao futuro, que num jornal como o nos-so é sempre tempo presente.

João Paulo NarcisoAv. D. Afonso Henriques n.º 79C – Santarém – Telef/Fax: 243328399Tlm: 914 453 601 [email protected]

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jornal local cem anos depois”.A “viajem”, segundo o

historiador, tem como prin-cipal objectivo “detectar opulsar da cidade de Santa-rém, através dos textos deJoão Arruda e das páginasdo Correio da Estremadura,no tempo da 1.ª República,desde o alastrar do republi-canismo até à instauração daditadura militar e nacionalis-ta de 28 de Maio de 1926”.

Jorge Custódio pretendedesenvolver técnicas de in-vestigação com as quais se

possa observar o Correio daEstremadura como docu-mento para o estudo de umaépoca, de uma cidade e deuma personalidade integra-da nos acontecimentos po-líticos, económicos, sociais,culturais e patrimoniais da-quele tempo.

“A particularidade de JoãoArruda ser director do Cor-reio da Estremadura garan-te-lhe a oportunidade de in-fluir na evolução da históriada cidade e dos seus prota-gonistas, por via da visão

crítica e subjectiva dos fac-tos que marcaram o seu tem-po, a cidade e o país,” expli-ca Jorge Custódio.

Percorrendo os caminhosentre a objectividade e asubjectividade o investiga-dor pretende ainda mostrar“aspectos objectivos da ci-dade de Santarém, que aprospecção de um jornallocal, enquanto fonte histó-rica, permite observar, des-de que seja aplicada umametodologia científica daHistória,” revela.

É verdade! Há 6.199semanas que é anossa companhia...