edição nº 6.193 de 26 de fevereiro de 2010

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CORREIO DO RIBATEJO Fundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda 26 de Fevereiro de 2010 118.º ano • N.º 6.193 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258 Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected] Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marques www.correiodoribatejo.com Tudo em Pneus ao melhor preço Telefones: 243323304 SANTARÉM 243356000 PORTELA DAS PADEIRAS PUB PUB PUB Instabilidade das barreiras ameaça habitações da rua de Santa Margarida Câmara de Santarém avisa moradores para deixarem as suas casas Os moradores da rua de Santa Margarida desesperam por uma solução que ponha termo à sua angústia. Foram todos convocados para uma reunião na Câmara Municipal da Santarém, ditada pela crescente instabilidade dos terrenos sobre os quais estão construídas as suas residências. A reunião decorreu ontem (dia 25), já depois do fecho desta edição, mas sabemos que os moradores terão sido alertados para a necessidade de procurarem uma habitação alternativa, uma vez que os edifícios não oferecem condições de segurança. O sentimento é de mágoa, preocupação e revolta, por nada ter sido feito no sentido de resolver um problema que se arrasta já há algumas décadas. Entrevista a José Cid A menos de um mês de um almoço de fãs a que o Correio do Ribatejo se associa, José Cid fala-nos das tentativas frustradas para tirar o curso de Direito, do Quarteto 1111, de um álbum censurado, da influência do poder político no resultado dos festivais da canção e do seu próximo disco, “Quem tem medo de baladas”, disponível em 2011. PIDDAC contestado à esquerda e à direita Da esquerda à direita, to- dos os partidos contestam os valores do Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), no distrito, no valor de 17, 2 milhões de euros (uma redução de 72 por cento relativamente a 2009). Depois do Bloco de Esquerda ter criticado os cortes cegos e a falta da cumprimento das promes- sas do Governo, também o PSD e o PCP realizaram conferências de imprensa para contestar a “quebra vertiginosa” das verbas e o “desinvestimento” no distrito. Hospital adia cirurgias por falta de sangue p. 6 p. 7 p. 31 p. 16 - 17 de 8 a 16 de Maio

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Page 1: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

CORREIO DO RIBATEJOFundado em 1891 por João Arruda. Director de Mérito: Dr. Virgílio Arruda

26 de Fevereiro de 2010 • 118.º ano • N.º 6.193 • Sai à 6.ª-feira • Preço: j 0,60 • Semanário Regional • Telef. 243333116 • Fax 243333258Director: João Paulo Narciso • Redacção: Rua Serpa Pinto, 98 a 104 • Apartado 323 • 2001-904 Santarém• E-mail: [email protected]

Gerentes e proprietários: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Manuel Pires Marqueswww.correiodoribatejo.com

Tudo em Pneusao melhor preço

Telefones:243323304 SANTARÉM243356000 PORTELA DAS PADEIRASPU

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Instabilidade das barreiras ameaça habitações da rua de Santa Margarida

Câmara de Santarém avisa moradorespara deixarem as suas casas

Os moradores da rua de Santa Margarida desesperam por uma solução que ponha termo à sua angústia. Foram todosconvocados para uma reunião na Câmara Municipal da Santarém, ditada pela crescente instabilidade dos terrenos sobre osquais estão construídas as suas residências. A reunião decorreu ontem (dia 25), já depois do fecho desta edição, mas sabemosque os moradores terão sido alertados para a necessidade de procurarem uma habitação alternativa, uma vez que os edifíciosnão oferecem condições de segurança. O sentimento é de mágoa, preocupação e revolta, por nada ter sido feito no sentido deresolver um problema que se arrasta já há algumas décadas.

Entrevista a José Cid

A menos de um mês de um almoço de fãs aque o Correio do Ribatejo se associa, José Cidfala-nos das tentativas frustradas para tirar ocurso de Direito, do Quarteto 1111, de um álbumcensurado, da influência do poder político noresultado dos festivais da canção e do seupróximo disco, “Quem tem medo de baladas”,disponível em 2011.

PIDDACcontestadoà esquerdae à direita

Da esquerda à direita, to-dos os partidos contestamos valores do Plano deInvestimentos e Despesasde Desenvolvimento daAdministração Central(PIDDAC), no distrito, novalor de 17, 2 milhões deeuros (uma redução de 72por cento relativamente a2009). Depois do Bloco deEsquerda ter criticado oscortes cegos e a falta dacumprimento das promes-sas do Governo, também oPSD e o PCP realizaramconferências de imprensapara contestar a “quebravertiginosa” das verbas eo “desinvestimento” nodistrito.

Hospitaladia cirurgiaspor faltade sangue

p. 6

p. 7

p. 31

p. 16 - 17

de 8 a 16 de Maio

Page 2: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

2 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 verso da capa

DITO & ESCRITO Sabe por que éque se diz?...“Ficara ver navios”

Significado: Decep-ção; não ter o que se de-

“É assim quetratam a cida-de e os seresh u m a n o s . . .Ninguém re-solve o proble-ma das barrei-ras, mas po-dem dormirtodos sossega-dos porque jáme avisaramdo perigo quecorro”

Moradora da Ruade Santa Catarinaem Santarém.

RESTAURANTE

“O FORNO”SOPA DE PEDRA – GRELHADOS

SALÃO PARA CASAMENTOS

Telef. 243592916 – Fax 243593731Largo da Praça de Touros, 23

2080-030 ALMEIRIMRua do Matadouro Regional, Lote 22 – Zona Industrial – Várzea – Santarém – Tel. 243325144

Encerra ao domingoReservas para grupos

Moamba de galinhae Rodizio de Marisco (por encomenda)

Fondue de carneCaracoletas guisadas (ao sábado)

Almoços e jantares

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A Viagem pelos Sabores Regionais

António Fernandes

“A TAVERNA DO FADO” patrocina a“Viagem dos Sabores Regionais”

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Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73Rua Pedro de Santarém, 73TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862TM. 913 135 862

Trás-os-Montese Alto Douro“Uma alheira com a pele

fendida; tostada do calor dafritura, a derreter aqueleunto doirado e rescendentea alho - quem haverá aí, se-nhores, que não se tente?” -Manuel Mendes.

Preservando a autentici-dade das receitas genuínascom as suas raízes, divulgoumas belas receitas trans-montanas.

Sopa de Alheiras

MIRANDELA

Ingredientes:

Para 6 a 8 pessoas

• 1 Kg de pão de trigo ca-seiro;

• 1 kg de galinha;

• 500 g de entrecosto (cos-telas);

• 250 g de ossos da suã (es-pinhaço de porco);

• 250 g de salpicão;• 250 g de presunto;• sal;• 1 malagueta picante. Pode

ainda levar pato, perdiz ouperu.

Confecção:Põem-se as carnes e os os-

sos a cozer em água abundan-te, temperada com sal. Ascarnes devem cozer sem sedesfazerem.

Retira-se um pouco do cal-do de cozer as carnes e leva-se este caldo ao lume a cozercom a malagueta. Depois deferver um pouco, retira-se amalagueta e junta-se esta áscarnes, com as quais deve fer-ver também um pouco.

Corta-se o pão em fatiasfinas para uma terrina e rega-se com o caldo em que a ma-lagueta cozeu, previamentecoado. O pão deve ficar hú-mido (o caldo não deve es-correr).

Desossam-se as carnes, àexcepção do entrecosto, e es-palham-se sobre as sopas depão. Corta-se o entrecosto,separando-o pelos ossos, osalpicão em rodelas e o pre-sunto em fatias.

Dispõem-se as carnes so-bre as sopas e servem-se bemquentes.

Confecção:

Demolha-se o bacalhaumuito bem. Depois escorre-se e coloca-se num recipien-te que possa ir à mesa e aoforno (geralmente assadeirade barro). Pica-se os dentesde alho e espalham-se sobreo bacalhau. Tempera-se compimenta e rega-se abundante-mente com o azeite.

Esfarela-se uma fatia depão sobre cada posta de ba-calhau e leva-se a forno bemquente durante 20 m. Duran-te a assadura deve regar-se obacalhau várias vezes com oazeite.

Acompanha com batatascozidas com a pele e inteiras,se forem pequenas; se as ba-tatas forem grandes, faz-se-lhes uma racha (golpe).

Bacalhau Assadocom Pão de Centeio

ALTO BARROSO

Ingredientes:

Para 4 pessoas

• 4 postas de bacalhau;• 2 dentes de alho;• 4 fatias de pão de centeio;• 3,5 dl de azeite (aprox.);• 800 g de batatas.

Rosquilhas

MONCORVO

Ingredientes:• 250 g de açúcar;• 500 g de farinha;•2,5 dl de azeite;• Meia colher de sopa de

banha;• Meia colher de sopa de

manteiga;• 4 ovos;• Meio cálice de aguarden-

te;• Meia colher de sopa de

bicarbonato.

Confecção:

Batem-se os ovos com oaçúcar, junta-se a farinha,previamente peneirada como bicarbonato, a aguarden-te e as gorduras. Mistura-setudo muito bem.

Tende-se a massa em ro-linhos com 15 cm de com-primento, que se enrolam naforma característica. Vão acozer em forno quente.

Boas e deliciosas viagenspelos sabores.

António Fernandes

CENTRO HISTÓRICOEdifícios antigos e/ou degradados

COMPRAM-SEIndicar local e preço.

Resposta a este jornal ao n.º 317

MUDANÇAS 12 MTransportes e mudanças para todo o País.Embalamos todo o seu recheio de casa.

Telemóveis 916587877 e 938552600 – Chamusca

seja.Origem: Em 1578, D. Sebastião perdeu a vida na

batalha de Alcácer Quibir, em Marrocos, mas muitosnão quiseram acreditar em tal infortúnio. Por isso, eracomum encontrarem-se “mirones” no Alto de SantaCatarina a olhar para os navios, à espera que o malo-grado Rei regressasse. O povo logo começou a dizermal daqueles que iam “ver navios” e a expressão im-plantou-se na sociedade.

CLICK!

É, talvez, uma das paisagens mais bonitas do mundo. Porém, não há belo semsenão. A subida das águas traz à tona o risco de cheias, a intransitabilidade de estra-das, a submersão de caminhos vicinais, a ameaça crescente sobre as barreiras e ashabitações. O Plano de Emergência para Cheias na Bacia do Tejo foi accionado, maso caudal está, de momento, estabilizado. A povoação de Reguengo do Alviela, noconcelho de Santarém, está isolada, acessível, apenas, a veículos pesados, sendo oabastecimento e a assistência à população asseguradas pelos Bombeiros Voluntáriosde Pernes. Se não houver agravamento da situação, é tempo de contemplar o espec-táculo da natureza.

Page 3: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

3gastronomia Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

SALVATERRA DE MAGOS

Restaurante D. RobertoAv. Dr. Roberto Ferreira da Fonse-ca, nº 70/722120 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 098 461Encerramento: 5ª feiraEspecialidades: Massada de En-guias, Enguias à Lagareiro, Espeta-da de Enguias com Ananás, EnguiasFritas com Arroz de Feijão, Ensopa-do de Enguias, Feijoada de Enguias,Enguia à Salvaterra.

Restaurante A CasinhaAv. Dr. Roberto Ferreira da Fonse-ca, nº 542120-117 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 504 795Encerramento: Domingo ao jantarEspecialidades: Ensopado de Enguias,Caldeirada de Enguias, Enguias Fritascom Arroz de Feijão, Enguias Grelha-das.

Cabana dos ParodiantesAv. Dr. Roberto Ferreira da Fonse-ca, nº 402120-117 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 504 177Encerramento: 4ª feiraEspecialidades: Molhata de Enguias,Enguias Fritas com Arroz de Feijão,Ensopado de Enguias

Restaurante Preto & BrancoAv. Dr. Roberto Ferreira da Fonse-ca, n 1442120-118 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 507 858Encerramento: 2ª FeiraEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de En-guias, Enguias à Lagareiro.

Restaurante Zé do MoinhoQuinta do Rego - E.N. 1182120 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 507 330Encerramento: 2ª FeiraEspecialidades: Ensopado de En-guias, Enguias Grelhadas, EnguiasFritas com Arroz de Feijão, Caldeira-da de Enguias.

Restaurante O EscaroupimLargo dos AvieirosEscaroupim2120-013 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 107 332Encerramento: 5ª Feira e Domingoao jantarEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de En-guias, Caldeirada de Enguias, Enguiasde Fricassé, Enguias Grelhadas.

Restaurante Parque RealEstrada Nacional 118, Vale Queima-do, nº 512120-114 SALVATERRA DE MAGOSTelef. 263 505 508Encerramento: não encerra

Especialidades: Cataplana de Enguias,Espetada de Enguias com Gambas àLagareiro, Enguias Fritas com Arroz deFeijão, Ensopado de Enguias.

MARINHAIS

Restaurante O PintoEstrada Nacional 118, km 542125-115 MARINHAISTelef. 263 595 130Encerramento: não encerraEspecialidades: Ensopado de En-guias, Caldeirada de Enguias, En-guias Fritas com Arroz de Feijão, En-guias de Fricassé.

Restaurante O Bom GarfoRua dos Grilos, nº172125-175 MARINHAISTelef. 263 595 724Encerramento: 3ª FeiraEspecialidades: Ensopado de En-guias à moda do Escaroupim, En-guias Fritas com Arroz de Feijão, En-guias no Churrasco com molho devinagrete, Caldeirada de Enguias.

Restaurante Flor da VilaEstrada Nacional 367, nº4682125-114 MARINHAISTelef. 263 597 401Encerramento: 5ª FeiraEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de Enguias.

FOROS DE SALVATERRA

Restaurante Tira PicosEstrada Nacional 114-3, nº8992120-194 FOROS DE SALVATERRATelef. 263 501 447Encerramento: 2ª feiraEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de Enguias.

Restaurante CalifórniaEstrada Nacional 114-3 - 498-AVárzea Fresca2120-202 FOROS DE SALVATERRATelef. 263 504 643Encerramento: 3ª FeiraEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de En-guias, Caldeirada de Enguias.

Restaurante Quinta da BarragemBarragem de Magos – Várzea Fresca2120-184 FOROS DE SALVATERRATelef. 263 506 981Encerramento: 2ª FeiraEspecialidades: Enguias Grelhadascom Magusto, Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de En-guias, Caldeirada de Enguias.

Restaurante Adega da RosaGarrocheira- Foros de Salvaterra2120-214 FOROS DE SALVATERRATelef. 263 507 240Encerramento: não encerraEspecialidades: Enguias Fritas comArroz de Feijão, Ensopado de En-guias.

Restaurantes Aderentes

O Chef Silva, homem“das nossas memórias e dosnossos sonhos”, como foiapresentado em Salvaterra,foi o convidado especial doalmoço de apresentação do‘Mês da Enguia’, segunda-feira, na Casa Cadaval, emMuge, evento que decorredurante todo o mês de Mar-ço, em 14 restaurantes doconcelho de Salvaterra deMagos.

Este ano, como “incenti-vo aos restaurantes”, a câ-mara de Salvaterra de Ma-gos, organizadora do even-to, constituiu um júri com-posto por representante daEntidade de Turismo deLisboa e Vale do Tejo, Con-fraria da Enguia de Salva-terra, Escola Profissional deSalvaterra e o Chef Silva,na qualidade de presidentedo júri e cuja imagem apa-rece este ano associada ao‘Mês da Enguia’. Da ava-liação do júri será atribuí-do um diploma ao melhorrestaurante.

“É uma iniciativa impor-tante, de nível nacional eesta região possui umagrande potencialidade gas-tronómica,” admitiu o cozi-nheiro que participará, dia7 de Março, às 11h00, nacerimónia de Entronizaçãoda Confraria da Enguia, noauditório do Centro de In-terpretação e EducaçãoAmbiental do Cais da Vala.

“Fritas, de ensopadoou caldeirada…”

“Fritas, de ensopado ouem caldeirada, grelhadas oude fricassé, sempre bemacompanhadas pelos vinhosda região, são muitas as op-ções para os apreciadoresda nossa gastronomia regio-nal.” Quem o garantiu foiAna Cristina Ribeiro, pre-sidente da Câmara Munici-pal de Salvaterra de Magos,na conferência de impren-sa de apresentação do ‘Mêsda Enguia.’

“Rainha do paladar” emSalvaterra, a enguia serve,segundo a autarca, “comoforma de divulgar o conce-lho e a riqueza do seu patri-mónio gastronómico”.

Ana Cristina Ribeiro dis-se que o ‘Mês da Enguia’“já faz parte do roteiro na-cional de gastronomia” eque o evento “ajuda à dina-mização da economia lo-cal” em tempo de crise paraa restauração.

Vila com foral desde1295 e terra seleccionadapela corte portuguesa paralazer, caçadas e veraneio,Salvaterra de Magos ofere-ce um vasto património his-tórico e cultural - onde se

destacam o Antigo PaçoReal, com a emblemáticaCapela Real e a FalcoariaReal, e a Igreja Matriz deS. Paulo, bem como a pe-quena aldeia piscatóriaavieira do Escaroupim,exemplos do patrimónioque a autarca quer mostrar,não somente durante o mêsde Março, mas todo o ano.

Joaquim Rosa do Céu,presidente da Entidade deTurismo de Lisboa e Valedo Tejo reconheceu na con-ferência de imprensa a “im-portância estratégica” do‘Mês da Enguia’, recordan-do os dez anos que passa-ram sobre a elevação daGastronomia a PatrimónioCultural, sendo este um dos“produtos estratégicos”onde assenta a política deturismo no nosso país.

“A gastronomia portu-guesa deve preservar a au-tenticidade, as raízes liga-das aos nossos sabores e aosnossos saberes,” afirmouRosa do Céu.

Homenagema Raul Solnado

Para o ‘Mês da Enguia’ aautarquia preparou um pro-grama cultural que inclui oespectáculo de teatro “Su-per Silva - Homenagem aRaul Solnado”, da autoriade Tó Zé Martinho.

Ana Cristina Ribeiro des-taca “o envolvimento domovimento associativo nes-se programa”, que incluiainda a apresentação do li-vro “As Cheias em Salva-terra de Magos”, dia 6, às15h30, no Centro de Inter-pretação e uma exposiçãofotográfica sobre o tema.

No mesmo dia, pelas17h00, será inauguradauma exposição de Arte Sa-cra na Capela Real, umamostra da responsabilidade

Março é ‘Mês da Enguia’no concelho de Salvaterra

A Enguia

Nome vulgar: Enguia,meixão (juvenis), Angula(juvenis)

Nome científico: Angui-lla anguilla

Família: AnguillidaeOrdem: AnguilliformesMeio ambiente: Grande

imersão; catadromous;Profundidade: 0-700 mClima: Temperado.Temperatura: 4 - 20°COrigem: As enguias nas-

cem no Oceano Atlântico,no Mar dos Sargaços, entreas Bahamas e as Bermudas.Como larvas (leptocéfalas)são arrastadas ao longo deum período de 2 a 3 anospelas correntes oceânicasaté às costas europeias ondeiniciam uma outra etapa, jácomo pequenas enguias ouenguias de vidro (transpa-rentes), subindo ao longodos rios e ribeiras onde ad-

quirem o estado adulto evivem grande parte da suavida, para mais tarde re-gressarem de novo à ori-gem onde se reproduzirãoe morrerão. No nosso paísa enguia pode ser encon-trada em praticamente to-dos os cursos de águadoce: Açores, Madeira eno Continente nos riosAdrão, Âncora, Arade,Ave, Cávado, Coura, Dou-ro, Estorãos, Guadiana,Lima, Lis, Minho, Mira,Mondego, Paiva, Sado,Sorraia, Sousa, Tâmega,Tejo e Vouga.

da paróquia que a autarcaquer prolongar para alémdo mês de Março.

Os “12 km de Salvaterrade Magos” Caminhadas na“Rota da Enguia”, 9.ª edi-ção da prova de natação“Konta Kilometros” (dia13), karaté, Taekwondo,BTT, canoagem e judo sãoalguns dos desportos a pra-

ticar durante o mês de Mar-ço, incluídos no evento.

Dia 21, destaque para oFestival de Folclore “Aviei-ro”, no Cais da Vala, Sal-vaterra de Magos, no qualparticipam os Ranchos Fol-clóricos Peixeiras da Viei-ra, de Benfica do Ribatejoe “Os Avieiros” do Escarou-pim. JPN

António Saldanha, Joaquim Rosa do Céu, Ana Cristina Ribeiro e Chef Silva

Page 4: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

4 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 educação

Mal entramos na Escolado Ensino Básico 2,3D. João II, logo nos depa-ramos com um espaço de re-creio decorado com pneusde várias cores transforma-dos em bancos, vasos paraplantas, cercas de jardim e,até, em degraus de curiosasescadarias. Uma decoração‘sui generis’ que aposta nareutilização, na originalida-de, na surpresa e na trans-missão de valores ecológi-cos. Tudo obra do Clube doAmbiente que completa 10anos de existência. Umadécada que apresenta resul-tados visíveis no interior doespaço escolar e, também,resultados invisíveis, nãocontabilizáveis. Estes são,talvez, os mais importantesporque se situam na cons-ciência cívica dos alunos ese expressam em práticasdiárias de cidadania dentroe fora da escola.

Por dificuldade de conci-liação de horários, são rarosos alunos que permanecemde uns anos para os outrosno Clube do Ambiente. Este,actualmente, é frequentadopor 17 crianças, entre os 10e os 14 anos, e sete profes-sores da área das Ciências,que se reúnem numa salaprópria, segundas e terças-feiras à tarde. Uma sala ondeprima a “desarrumação or-ganizada”, com muitos cai-xotes, papéis usados e outrosmateriais em cima das secre-tárias de trabalho, alguns játransformados em coloridospapelões, decorados comlaçarotes e demais enfeitesditados pela imaginação in-fantil.

Sabedoriainfantil

Quando lhes pergunta-mos o motivo por que ade-riram a este clube, a respos-ta surge tão rápida comoóbvia na boca das crianças:“Por causa do Ambiente!”.Depois, surgem argumentosmais elaborados, compro-vando que a matéria dadaestá já assimilada de formasentida. “É importante reu-tilizar e reciclar para nãohaver tanto lixo”, diz umaaluna. “Se o papel for reci-clado evita-se o abate dealgumas árvores”, acres-

O clube que transforma pneus usados em bancos de jardimCom 10 anos de existência na Escola D. João II

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centa.Interessado na conversa,

um dos alunos mais novosintervém empolgado: “Osadultos estão a estragar oambiente e temos que sernós, as crianças, a dar oexemplo para salvar o mun-do”. Logo, outra criança dáa sua opinião e propõe umamedida radical: “É precisodestruir todas as fábricas!”.

Sem demora, levanta-se avoz discordante de uma alu-na menos “verde” na maté-ria, que fala como gentegrande: “As fábricas são ne-cessárias para o desenvolvi-mento; tem é que haver po-líticas de sustentabilidade”.

Enquanto expõem as suasideias, as crianças conti-nuam a trabalhar, mostran-do que é possível passar daspalavras aos actos. De te-soura e tubos de cola na

mão, vão transformandomateriais fora de uso em ob-jectos úteis para toda a es-cola, como é o caso dos pa-pelões que serão distribuí-dos pelas salas de aula.

Pouco a pouco, o Clubedo Ambiente vai deixandoa sua marca em todo o edi-fício escolar, com o objec-tivo de sensibilizar para aimportância da separaçãode lixos e da reciclagem.No átrio de entrada, nãopassam despercebidos doisrecipientes decorados arte-sanalmente pelos alunos,um para depósito de rolhasde cortiça e outro para de-pósito de pilhas.

A escola tem também umponto de recolha de electro-domésticos, para além deum óleão na cozinha, pararecolha de óleos alimenta-res usados, e vários pape-

lões nas salas de aula.

Três “erres”sempre a somar

Entre o ano 2000 – datade fundação do Clube doAmbiente – e o início doano 2010, foram recolhidos,segundo dados fornecidospela escola, cerca de 25quilos de rolhas de plásti-co, 98 unidades de garra-fões de plástico utilizadosem trabalhos decorativos,1500 quilos de equipamen-tos eléctricos, 78 quilos depilhas, 170 unidades depneus, 863 tinteiros de im-pressoras, 76.000 quilos depapel e mais de mil litros deóleos usados de cozinha. Apolítica dos três “erres” –reduzir, reciclar, reutilizar –ganha assim uma satisfató-ria expressão numérica.

O clube dedica-se, tam-

As professoras coordenadoras do clube querem incutir nas crianças práticasde rotina em prol do ambiente

Rua Capelo e Ivens, 90Telef. 243322471 – 2000-039 Santarém

Rua Serpa Pinto, 83Telef. 243326868 – 2000-046 Santarém

Rua Dionísio Saraiva, 14Telef. 243593460 – 2080-104 Almeirim

Rua Luís Falcão Sommer, 20Telef. 249728228 – 2330-176 EntroncamentoPERFUMARIAS

bém, à compostagem, apli-cada no pomar da escola, eà recolha de águas pluviaispara rega gota-a-gota.

Este ano lectivo, está emcurso uma campanha de tro-ca de lâmpadas, em parce-ria com Ministério da Edu-cação e EDP. Por cada lâm-pada incandescente, a esco-la recebe quatro lâmpadasde consumo económico.

Sempre que possível, oClube do Ambiente desen-volve acções em articulaçãocom outros clubes existen-tes escola, tais como o Clu-be da Rádio ou o Clube da

Saúde.Teresa Santos e Sofia

Botas, duas das professorasque coordenam o clube nopresente ano lectivo, consi-deram que o mais importan-te é incutir nas crianças ejovens, práticas de rotinaem prol do ambiente, deforma a que eles própriostransmitam esses hábitos àssuas famílias e à comunida-de onde vivem. “É precisouniformizar atitudes, pois adefesa do ambiente é umacausa que a todos diz res-peito”, defendem.

Sofia Meneses

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Page 5: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

5sociedade Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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A Câmara Municipal doCartaxo aderiu ao projecto‘Limpar Portugal’ que no dia20 de Março pretende envol-ver os portugueses, de nortea sul do país, na recolha dolixo depositado indevida-mente nos espaços verdes.

O presidente da autarquiaapelou a toda a populaçãopara que adira à iniciativa,“que é de valorizar, primei-ro por se tratar de um movi-mento voluntário que parteda comunidade, depois por-que envolve o esforço paraum objectivo essencial – oda valorização ambiental”,frisou.

A iniciativa reuniu já cer-ca de 120 inscrições, entreelas a de três turmas da Es-cola Secundária do Carta-xo, que já formalizaram asua participação junto daequipa coordenadora.

Paulo Caldas informouque a autarquia já dirigiuconvites ao Primeiro-minis-tro, ao ministro do Ambien-te, à governadora Civil doDistrito de Santarém e ain-da a várias personalidades

Cartaxo adere ao projecto ‘Limpar Portugal’residentes no concelho,como Júlio Isidro, para seassociarem, dia 20 de Mar-ço, a esta “partilha comuni-tária de valores e preocupa-ções sociais e ambientais”.

Mais de 100 lixeirasno concelho

A Câmara Municipal doCartaxo associou-se, desdeo primeiro momento, a esteprojecto, disponibilizando-se para o apoio à operacio-nalidade dos trabalhos, co-laborando na recolha e en-caminhamento do lixo reco-lhido pelos voluntários.

Segundo nota da autar-quia foram identificadas104 lixeiras no concelho efalta ainda “proceder ao le-vantamento das freguesiasde Valada e Vale da Pedra,a efectuar amanhã, sábadoe domingo (dia 28).

O sítio da Câmara dispo-nibiliza informação sobre o‘Dia L’ e o progresso dostrabalhos no concelho, as-sim como sobre os sítios nainternet onde se poderá ins-crever e participar.

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Encerramentodos sanitáriosjunto àSé Catedral

A autarquia Scalabita-na vai encerrar os sani-tários públicos junto à SéCatedral, entre a Av. JoséSaramago e a Rua Cida-de da Covilhã, a partir de1 de Março. O encerra-mento deve-se às obrasdo Jardim da Liberdadeque se encontram a de-correr no Campo Sá daBandeira.

Page 6: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

sociedade6 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

E.A.C.A. – Empresa das ÁguasCloretadas de Alcanhões, S.A.

Sede em AlcanhõesSociedade Anónima registada na Conservatória de Registo Comercial

de Santarém sob o n.º 754 a Fls. 184 do Lv. C2Capital Social Subscrito e Realizado 500.000 Euros

Pessoa Colectiva 500 343 535

ASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIAA pedido da Administração, convoco os accionistas para uma As-

sembleia Geral a ter lugar na sede social na QUINTA DAS MARTA-NAS em Alcanhões, no dia 27 de Março de 2010, pelas 14 horas, coma seguinte

ORDEM DE TRABALHOS1. – Apreciar e votar o Relatório da Administração e as Con-

tas do exercício de 2009.2. – Deliberar sobre a proposta de Aplicação de Resultados.3. – Proceder à apreciação geral da Administração e da Fis-

calização da Sociedade.4. – Alteração da sede social da EACA.NOTA: Nos termos do artigo 11 dos Estatutos se à hora indicada

não estiver representado 25% do Capital Social a Assembleia funciona-rá uma hora depois com qualquer número.

Alcanhões, 20 de Fevereiro de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Rui Manuel Batista Lourinho

Centro de Solidariedade SocialNossa Senhora da Luz

Instituição Particular de Solidariedade Social

CONVOCATÓRIAAssembleia Geral

(Reunião Ordinária)Para cumprimento do estabelecido no Art.º 28, parágrafo 2.º,

alínea d), do Regulamento Interno, convoco a Assembleia Geral doCentro de Solidariedade Social Nossa Senhora da Luz, para reunir nodia 14 de Março, pelas 14h30, na sua sede social sita em Póvoa deSantarém, com a agenda seguinte:

1. Apresentação, discussão e votação do relatório econtas do exercício anterior, bem como parecer do con-selho fiscal;

2. Outros assuntos de interesse da instituição.NOTA: Se não fôr possível o funcionamento da Assembleia con-

forme o determinado em 1.ª convocatória, devido à falta de quórum,a mesma funcionará meia hora depois com qualquer número desócios (Art.º 30.º, parágrafo 1.º do Regulamento Interno).

Póvoa de Santarém, 26 de Fevereiro de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,José Carlos Saramago Carvalho

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Os moradores da rua deSanta Margarida desespe-ram por uma solução queponha termo à sua angústia.Foram todos convocadospara uma reunião na Câma-ra Municipal da Santarém,ditada pela crescente insta-bilidade dos terrenos sobreos quais estão construídasas suas residências. A reu-nião decorreu ontem (dia25), já depois do fecho des-ta edição, mas sabemos queos moradores terão sidoalertados para a necessida-de de procurarem uma ha-bitação alternativa, uma vezque os edifícios não ofere-cem condições de seguran-ça. O sentimento é de má-goa, preocupação e revolta,por nada ter sido feito nosentido de resolver um pro-blema que se arrasta já háalgumas décadas.

A semana passada houveum novo desabamento deterras nas barreiras. Depoisdisso, a Câmara enviou umacarta a todos os moradoresconvocando-os para umareunião, “a fim de esclare-cer assuntos do seu interes-se relativos à instabilidadedos terrenos onde está loca-lizada a sua residência”conforme se lê na missivaque um dos moradores deua conhecer ao Correio doRibatejo.

“Não sei o que é que a Câ-mara nos quer dizer, mas des-confio que nos vão ‘convi-dar’ a sair das nossas casas,para se livrarem de respon-sabilidades”, disse um dosmoradores por nós contacta-dos, na véspera da reunião.

Um prognóstico que nãoanda longe da verdade.Com efeito, a Câmara teráinformado os habitantes darua sobre o perigo que cor-rem a curto e médio prazo,se continuarem naquelascasas, face à instabilidadedas barreiras, que se agra-vou com as chuvas fortesdos últimos tempos, masque muito antes vem dandomotivos de sobra para preo-cupação.

Fissuras nas paredesAntónio Valente, verea-

dor com o pelouro da Pro-tecção Civil, contactadopelo Correio do Ribatejo,disse que os moradores te-rão que “encontrar uma al-ternativa às suas habita-ções”, pois têm aparecidofissuras nas paredes e nosmuros de sustentação e háestruturas em risco de ruir.“Não é uma emergênciaimediata, mas as pessoas

têm que estar conscientesda situação e procurar so-luções”, afirma o vereador.

António Valente adiantaque, a partir de agora, quemquiser permanecer nas suascasas, “ficará por sua contae risco”. A Câmara dará oapoio possível, mediante “aanálise das situações, casoa caso”, afirmou o vereador.“Há realidades muito distin-tas. Pessoas com dificulda-des económicas e outras aviver bem; há casas suba-lugadas, outras devolutas,enfim, situações diversasque terão que ser alvo detratamento diferenciado”,explicou.

‘In loco’ constatamosque, de facto, coexistempessoas de diferentes con-dições sociais na Rua deSanta Margarida. Porém, háem todas elas o mesmo sen-timento de afecto pela casae pela zona da cidade queescolheram para habitar eonde têm raízes profundas.

À beira do abismo“Quem me tira isto, tira-

me tudo”, diz Maria Hele-na que, todos os dias aoacordar, abre a janela paraolhar o Tejo. Um gesto querepete há mais de 50 anos,sempre na mesma casa.“Dantes havia muito maisterreno nas traseiras, mastodos os anos caem boca-dos de terra. Há cerca de30 anos, desabou o terraçoe tive que sair, temporaria-mente. Desde então, fiqueicom uma depressão nervo-sa”, recorda. Vieram cá unstécnicos, tiraram fotogra-fias, analisaram as estrutu-ras, os solos, etc. e, depois,disseram que eu podia vol-tar”.

Agora, a casa de Helenaestá mesmo à beira da es-carpa. “Hoje de manhã [dia24 de Fevereiro], veio cáum grupo da Câmara e doLNEC [Laboratório Nacio-nal de Engenharia Civil] ecolocou uma fita vermelhaà entrada da minha varan-da”, diz Maria Helena. Olocal foi assim declaradozona interdita. Corre o ris-co de desabar.

“É assim que tratam a ci-dade e os seres humanos...Ninguém resolve o proble-ma das barreiras, mas po-dem dormir todos sossega-dos porque já me avisaramdo perigo que corro”, co-menta com ironia.

As casas situadas ao fun-do da rua são as mais vul-neráveis, devido aos desa-bamentos já ocorridos. É

Instabilidade das barreiras ameaça habitações da rua de Santa Margarida

Câmara de Santarém avisa moradorespara deixarem as suas casas

Terraço suspenso no ar devido aos desabamentos

arrepiante o estado de al-gumas, já abandonadas.Numa delas, os pilares queserviam de suporte ao ter-raço estão suspensos no ar.A terra sumiu.

Medidas adiadasJosé Henriques Ribeiro

mora há cerca de 30 anosnum prédio que não aparen-ta perigo eminente. “Secontinuarem sem fazer nadapara estabilizar as barreiras,é natural que também venhaa ter problemas daqui poruns anos, mas, por enquan-to, não vejo motivo para sair

daqui”, considera. A infil-tração de águas pluviais e oescoamento de esgotos do-mésticos são apontados porJosé Henriques como cau-sas prováveis do escorrega-mento de terras. Este mora-dor mostra-nos um estudodo LNEC, datado e 1996,o qual recomenda, entreoutras medidas, a “reorga-nização da drenagem daságuas pluviais e dos esgo-tos domésticos, que deve-rão ser desviados da en-costa, de forma a reduziros efeitos instabilizadoresdo escoamento superficial”.Vinte e quatro anos passa-ram sobre essas recomen-dações.

“Ali ao fundo, mora umasenhora idosa que está so-zinha e que tem andadomuito nervosa com tudoisto. Ontem, até lhe tremiao queixo ao mostrar-nos acarta da Câmara”, contaJosé Henriques, visivel-mente condoído. “Eu e aminha mulher também an-damos muito amargurados.Nem conseguimos dor-mir”, confessa. “Trabalhá-mos muito para ter a nossacasa e uma velhice tranqui-la. O que mais custa é vera forma como nos tratam,com total abandono daspromessas que fizeram”.Irene Ribeiro, sua mulher,aponta para a encosta soba Casa da Alcáçova (solarcom Turismo de Habita-

ção) e pergunta: “Se, ali, oIGESPAR [Instituto deGestão do Património] re-solveu o problema, por queé que aqui não fazem omesmo?”.

Rebentamentoscom dinamite

No cimo da rua, existe hácerca de 12 anos um con-junto de prédios em irrepre-ensível estado de conserva-ção, a julgar pelo exterior.“Se a Câmara permitiuaquela construção é porqueentendeu que não havia pe-rigo”, observa o José Hen-riques. “Até fizeram cavespara garagens e tiveram querebentar as rochas com di-namite”, contou, lembrandoa trepidação provocada pe-las explosões. “Tudo issodeve ter contribuído para ainsegurança das barreiras”,conclui.

Cansados de esperar poruma solução, os moradoresreconhecem que já nãovêem com bons olhos asvisitas da protecção civil,dos engenheiros da Câma-ra e dos técnicos do LNEC.Um deles desabafa: “Vêmcá todos os anos incomo-dar-nos e não fazem nada.Hoje deslocaram-se cá 12elementos, só para pôrumas fitas vermelhas a si-nalizar o perigo. Queremmas é sacudir a água do ca-pote”.

Sofia Meneses

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7sociedade Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O valor do Plano de In-vestimentos e Despesas deDesenvolvimento da Admi-nistração Central (PID-DAC), para o distrito deSantarém, é de 17, 2 mi-lhões de euros, em 2010.Uma redução de 72 por cen-to relativamente a 2009,ano em que o distrito teve62,5 milhões de euros ins-critos em PIDDAC.

Da esquerda à direita, to-dos criticam o documento.Depois do Bloco de Es-querda ter protestado con-tra os cortes cegos e a faltada cumprimento das pro-messas do Governo (veredição de 12 de Fevereirodo Correio do Ribatejo),também o PSD e o PCPrealizaram conferências deimprensa para contestar a“quebra vertiginosa” dasverbas e o “desinvestimen-to” no distrito.

Há seis municípios semqualquer verba, designada-mente Almeirim, Constân-cia, Coruche, Mação, Sar-doal, Rio Maior, emboraeste último seja contempla-do por verbas afectas aoconcelho Santarém, desti-nadas a investimentos noInstituto Politécnico, queirão beneficiar a Escola Su-perior de Desporto de RioMaior.

O concelho de Santarémque, em 2009, recebeu 4,9milhões, é este ano contem-plado com 9,8 milhões deeuros. Todavia, este aumen-to constitui uma mera ilu-são, uma vez que oito mi-lhões são para Rio Maior,via Instituto Politécnico deSantarém - Escola Superi-or de Desporto. Feitas ascontas, o concelho de San-tarém conta com 1,8 mi-lhões.

PSD quer promoverdiscussão pública

Pacheco Pereira, VascoCunha e Carina João Oli-veira, deputados do PSD naAssembleia da República,eleitos pelo círculo de San-tarém, consideram que esteé um plano que “nos enver-gonha”, e acusam o PS deser responsável pelo “piorciclo de PIDDAC das últi-mas décadas”.

Pacheco Pereira diz queo PS “prometeu obras pú-blicas a toda a velocidade”e depois “traiu as suas pro-messas”. Por isso, quer ou-vir Jorge Lacão (que enca-beçou a lista de deputadossocialistas à Assembleia daRepública, nas últimas le-gislativas) sobre a razão porque foi abandonada a con-cessão rodoviária do Riba-tejo, uma das bandeiras

eleitorais do PS.“Quero fazer um repto a

Jorge Lacão, para que ve-nha a qualquer um dos prin-cipais concelhos do distri-to, em particular aos do Sul,explicar à população porque o Governo não avançacom a concessão de estra-das e autoestradas no Riba-tejo, como prometeu na suacampanha”.

Pacheco Pereira diz queo PS deve essa explicaçãoàs populações e que essamatéria pode e deve ser es-clarecida num debate públi-co, a realizar, por exemplo,na Chamusca, ou noutroconcelho que tenha alimen-tado expectativas sobre asanunciadas obras, agorasuspensas.

“Faltade transparência”

O deputado lembra queo PSD, durante a campa-nha eleitoral, colocou sem-pre em causa as referidasconcessões, face à críticasituação económica dopaís. Tendo em conta a ac-tual crise, o PSD não iráfazer nenhuma propostaque implique aumento dadespesa, mas condena asopções do Governo porconsiderar que estas preju-dicam o distrito.

Pacheco Pereira contes-ta, ainda, o facto de, no PI-DDAC, não constar umconjunto significativo deinvestimentos que, even-tualmente, serão depois

Distrito de Santarém contemplado com 17,2 milhões de euros

PIDDAC contestado à esquerda e à direita

O PCP, representadopor Octávio Augusto, daDirecção da OrganizaçãoRegional de Santarém(DORSA), apresentou emconferência de imprensa,68 propostas de investi-mento no distrito, grandeparte destinada a equipa-mentos sociais, a quartéispara as forças de seguran-ça, a projectos na área doambiente e saúde e à me-lhora das acessibilidades.

Para o PCP, o Orçamen-to de Estado (OE) e oPIDDAC 2010 constituem“uma afronta a quem vivee trabalha no distrito e aquem exerce a sua activi-dade económica na re-gião”. Isto porque “o inves-timento público diminuiusubstancialmente”, sendoque as verbas inscritas emPIDDAC representam “ovalor mais baixo de sem-pre para a região”, disseOctávio Augusto.

“O Orçamento de Esta-

realizados de forma discri-cionária, a partir dos orça-mentos dos ministérios, oque, em seu entender, re-vela “falta de transparên-cia”. Por isso, o PSD vaifazer requerimentos às vá-rias tutelas, para apurarquais são os investimentosque cada ministério prevêpara a região.

37,97 eurospor cidadão

Vasco Cunha analisoudetalhadamente o docu-mento do PIDDAC, fazen-do notar que dos 17,2 mi-lhões de euros, 41 por cen-to provêm de fundos comu-nitários, cuja execução temficado muito aquém do de-sejado em todo o país. “Va-

mos ficar na expectativasobre se esses fundos serãoou não aplicados”.

Sendo o sétimo distritomais populoso de Portugal,Santarém está em oitavolugar quanto às verbas pre-vistas no PIDDAC. A capi-tação média para os 21 mu-nicípios do distrito é de 37,97 euros por cidadão. Qua-tro municípios estão acimadesse valor e há nove emque o investimento do PI-DDAC é inferior a 2,65 eu-ros por cidadão.

Vasco Cunha informouainda que a maior fatia énas áreas da Educação(21,88%) e da Ciência eEnsino Superior (46,36%),estando as restantes áreascontempladas por “verbas

meramente marginais” (vergráfico).

Carina João Oliveira lem-brou os compromissos as-sumidos pelo Ministériodas Obras Públicas, no an-terior Governo PS, quantoàs contrapartidas pela desis-tência de construir o novoaeroporto na Ota. A depu-tada disse que questionou oministro das Obras Públicase ficou a saber que o Orça-mento de Estado não prevênenhum investimento rela-tivo às promessas efectua-das. “O ministro diz que oprocesso está parado, masque vai ser retomado, parao que irá realizar contactoscom os municípios”, referiua deputada.

Sofia Meneses

PCP apresenta 68 propostas

Orçamento de Estado e PIDDAC “uma afronta” para o distrito

do para 2010 vai em senti-do contrário ao que o país ea região necessitam, desig-nadamente quanto ao refor-ço da sua capacidade pro-dutiva, à melhoria das con-dições de vida de quem tra-balha, ao desenvolvimentoharmonioso combatendo asassimetrias”, além de que“constitui um documento

pouco trans-p a r e n t e ,com verbasa v u l t a d a sem verda-deiros ‘sa-cos azuis’,sem qual-quer refe-rência a ta-xas de exe-cução de in-vestimentosque transi-tam de orça-mentos an-t e r i o r e s ” ,acusa o PCP.Na sua aná-

lise, “a forma como o Go-verno apresenta o PIDDACdificulta a comparação e éuma manobra deliberadapara tentar impedir o aces-so à informação”.

Octávio Augusto consi-dera que a suspensão dosprojectos de construção doIC3 que inclui a nova pon-te Chamusca/Golegã, do

IC9 entre Abrantes e Pontede Sôr e da nova travessiasobre o Tejo, representauma “pesada perda para aregião e vem acentuar ain-da mais as assimetrias e di-ficultar investimentos emprojectos produtivos estru-turantes para o distrito”.

No caso da travessia so-bre o Tejo em Abrantes,Octávio Augusto teme asconsequências da suspen-são do projecto no escoa-mento dos produtos da fá-brica da Mitsubishi, no Tra-magal. A desistência deconstrução da ponte naChamusca terá um “impac-to negativo”, pois os ca-miões que transportam re-síduos perigosos vão conti-nuar a passar por dentro daspovoações, lamentou.

A construção de lares ecentros de apoio a idosos,até agora não contempladosno Programa de Alarga-mento da Rede de Equipa-mentos Sociais (PARES),

inclui-se entre as 68 pro-postas que o PCP irá apre-sentar. Octávio Augustodisse que o partido conti-nuará a insistir na constru-ção de uma nova unidadehospitalar no sul do distri-to, há muito reivindicadapela população e prome-tida em várias campanhaseleitorais. “Desafiamos osdeputados eleitos para quese pronunciem em sedeprópria sobre esses projec-tos e clarifiquem as suasposições”, disse.

Para que as suas propos-tas não inflacionem a des-pesa pública, o PCP irá,também, apresentar suges-tões de cortes no OE, emáreas como a Defesa ou nasdespesas dos Ministérios.

O deputado comunistaeleito pelo distrito, Antó-nio Filipe, não esteve pre-sente na conferência deimprensa, como anuncia-do, por ter ficado retido naIlha da Madeira. SM

Carina Oliveira, Vasco Cunha e Pacheco Pereira contra a opções do GovernoPSD faz notar a ausência de ministérios e respectivos valores percentuaisno Plano de Investimentos para o distrito

Octávio Augusto

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sociedade8 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUODE ALCANHÕES, C.R.L.

MESA DA ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA ELEITORAL

Nos termos da Lei em geral e do disposto no artigo 23.º, al. a) eno artigo 24.º, n.os 1 e 2, ambos dos Estatutos da CCAMA, convocoa Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Al-canhões, C.R.L., para o dia 30/03/2010, a fim de votar, na sede àRua Paulino da Cunha e Silva, 260, a eleição dos novos titularesdos órgãos sociais (Mesa da Assembleia Geral, Conselho deAdministração e Conselho Fiscal) e nomeação do Revisor Ofi-cial de Contas (sob proposta do Conselho Fiscal), para o triéniode 2010/2012, tendo em atenção as alterações introduzidas peloRegime Jurídico do Crédito Agrícola Mútuo e a consequente altera-ção dos estatutos da Caixa Agrícola.

Ponto 1.• A Mesa de Voto funcionará na Sede desde as 14 até às

19 horas.

Ponto 2.• A Mesa de Voto encerrará às 19 horas.

Ponto 3.• O escrutínio terá início às 19 horas na presença dos

representantes das listas admitidas.

Ponto 4.• A proclamação do resultado da eleição terá lugar às 19.30

horas, ou logo depois de terminado o escrutínio no casode este se prolongar para além das 19.30 horas.

Alcanhões, 19 de Fevereiro de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,António Abel Madeira Fróis

MESA DA ASSEMBLEIA GERALCONVOCATÓRIA DE ASSEMBLEIA GERAL

Nos termos da Lei em geral e em especial no que dispõem oartigo 23.º, al. c); o artigo 24.º, n.os 1 e 2 e o artigo 25.º, n.os 1 e 2,todos dos Estatutos da CCAMA, convoco a Assembleia Geral daCaixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcanhões, C.R.L., para reu-nir em sessão ordinária, a realizar na sua sede, na Rua Paulino daCunha e Silva, N.º 260, na vila de Alcanhões, no dia 29/03/2010,pelas 19.30 horas, com a seguinte

ORDEM DE TRABALHOS:Ponto 1.

• Apreciação, discussão e votação do Relatório, do Balan-ço e Contas da Direcção e do parecer do Conselho Fiscal,relativamente ao exercício de 2009.

Ponto 2.• Apreciação, discussão e votação de outros assuntos de

interesse geral para a Caixa Agrícola.• Não havendo quórum suficiente à hora designada na presen-

te convocatória (mais de metade dos associados [n.º 1 do art.º25.º dos Estatutos]), a Assembleia Geral funcionará uma horadepois (pelas 20.30 horas), qualquer que seja o número deassociados presentes, em conformidade com o disposto non.º 2 do artigo 25.º dos Estatutos.

———————————O Relatório e Contas da Direcção e o parecer do Conselho Fis-

cal encontram-se na sede da Caixa à disposição dos associados, paraefeitos de consulta.

Alcanhões, 19 de Fevereiro de 2010.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,António Abel Madeira Fróis

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUODE ALCANHÕES, C.R.L.

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Bloco propõe investimento de 3,4 MEpara Salvaterra de Magos

O Bloco de Esquerda de Salvaterra de Magos apre-sentou em conferência de imprensa, as suas propostaspara o PIDDAC 2010 - Programa de Investimentos eDespesas de Desenvolvimento da Administração Cen-tral, propondo um investimento conjunto de 3,4 mi-lhões de euros em infraestruturas.

O vereador Luís Gomes e o líder da bancada doBloco na Assembleia Municipal, João Abrantes, con-sideram que esses investimentos são há muito ambi-cionados pela população do concelho e das freguesiasem questão.

A construção dos Quartéis da GNR nas freguesiasde Salvaterra de Magos e de Marinhais, bem como aconstrução do Centro Saúde dos Foros de Salvaterra,estão entre as propostas do Bloco. O BE defende,ainda, a requalificação da estrutura metálica da ponteD. Amélia e sua iluminação. Requalificar as margensdo Rio Tejo, no concelho, e a Barragem de Magos (alar-gamento e consolidação do paredão) são também obrasque o Bloco quer ver inscritas no PIDDAC 2010.

O Bloco quer a requalificação da estrutura metálica da ponteD. Amélia inscrita no PIDDAC 2010

CONVOCATÓRIANos termos do número 2 do artigo 22º e das alíneas a) e c) do artigo

23º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Pernes C.R.L.,pessoa colectiva nº 500 990 689, matriculada na Conservatória do RegistoComercial de Santarém sob o mesmo número, com sede na Rua Eng.ºAntónio Torres, 140, em Pernes, convoco todos os associados destaCCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-seem Assembleia Geral, em Sessão Ordinária, no próximo dia 26 de Mar-ço de 2010 (sexta feira), pelas 16,30 horas, na sede desta CCAM, com aseguinte

ORDEM DE TRABALHOS:1. Discussão e votação do relatório e contas da Direcção e do

Parecer do Conselho Fiscal, do exercício de 2009;2. Discussão e votação da proposta de aplicação de resultados

do exercício de 2009;3. Eleição do Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Mesa

da Assembleia Geral para o triénio 2010/2012;4. Tomada de Posse dos Órgãos Sociais Eleitos;5. Apreciar e votar a proposta do Conselho Fiscal de nomeação

do Revisor Oficial de Contas;6. Autorizar o Conselho de Administração a proceder à venda

de quaisquer bens mobiliários ou imobiliários que tenha ad-quirido para reembolso de crédito concedido;

7. Outros assuntos de interesse colectivo.O Relatório e Contas da Direcção e o Parecer do Conselho Fiscal rela-

tivos ao exercício em análise encontram-se na sede da Caixa para consultados associados a partir do dia 10 de Março.

As listas concorrentes ao acto eleitoral terão de ser dirigidas ao Presi-dente da Mesa da Assembleia-Geral até ao dia 11 de Março de 2010, eestar de harmonia com o preceituado no artigo 19º dos Estatutos.

Se à hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais demetade dos associados, a Assembleia reunirá, de harmonia com o n.º 2 doartigo 25º, com qualquer número, às 17,30 horas.

Pernes, 19 de Fevereiro de 2010.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,

Manuel Joaquim Botequim Costa (Dr.)

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLAMÚTUO DE PERNES, C.R.L.

Cerca de vinte mil é o nú-mero de desempregados ins-critos nos centros de empre-go do distrito de Santarém, emDezembro de 2009, segundodados do Instituto de Empre-go e Formação Profissional, re-feridos pela União de Sindica-tos de Santarém - USS/CGTP-IN, num comunicado enviadoà comunicação social.

Perante estes dados preo-cupantes, a USS vai entrar naAcção Nacional Descentrali-zada da CGTP-IN, que de-correrá dia 11 de Março, na

Vinte mil desempregados no distrito em Dezembro de 2009

Acção em defesa dos trabalhadoresdia 11 de Março na cidade de Santarém

cidade de Santarém. Nessaaltura, “serão divulgadas asdívidas do patronato do dis-trito aos trabalhadores e adi-antadas mais razões para quea luta tenha de continuar”,afirma a Direcção da USS.Tendo como lema “É Hora deMudar”, a acção da CGTP-IN a realizar por todo o país,até final do mês de Março,tem o objectivo de alertar asociedade para “a grave si-tuação que o país e os traba-lhadores atravessam e, sobre-tudo, para a urgência de se

mudar de política”.A USS/CGTP-IN adianta

que, dos vinte mil desempre-gados no distrito, “mais de1.500 estavam ‘ocupados’,ou seja, estavam a ocuparoutros tantos postos de traba-lho existentes numa qualquerautarquia ou chamada insti-tuição particular de solidarie-dade social mas a serem pa-gos pela Segurança Social”.

Dos desempregados inscri-tos, mais de 28% são de lon-ga duração e cerca de 40%tem o ensino secundário e

formação superior, sublinhaa União de Sindicatos de San-tarém/CGTP-IN.

“Os jovens e as mulherescontinuam a ser as principaisvítimas do desemprego e osalvos preferidos dum patro-nato que não é de boas con-tas, pois só de salários ematraso já deve mais de doismilhões de euros, com estaverba a ser multiplicada porcinco ou seis em créditos porterem levado as empresas àfalência”, denuncia a Direc-ção da USS/CGTP-IN.

A Cafetaria do Jardim deVale de Santarém vai final-mente abrir ao público,após a concessão do direitode exploração à firma Pau-lo Henrique Almeida Cam-pos e Sousa. A concessãofoi aprovada por unanimi-dade na última reunião doExecutivo. Na ocasião, foireferida a necessidade delimpeza do local que tem

Cafetaria do Jardim de Vale de Santarém adjudicadasido alvo de actos de van-dalismo.

Ilda Lanceiro, presidenteda Junta de Freguesia deVale de Santarém, disse aoCorreio do Ribatejo, que olocal está cheio de lixo,além de que a cafetaria tema porta principal empenadae tijolos de vidro partidos.

O problema resulta dofacto de aquela estrutura,

concluída em 2006, nuncater chegado a funcionar,por falta de concorrentesaptos nos dois concursospúblicos realizados paraconcessão do direito de ex-ploração.

Situada no Jardim de Valede Santarém, local de gran-de atracção da população,sobretudo nos meses de Ve-rão, a cafetaria abrirá ao pú-

blico dentro de meses, pre-vendo-se a animação noc-turna do espaço.

“Vai ser um ponto de la-zer e animação, com umavista muito bonita sobre ovale e dotado de boas con-dições de estacionamento”,afirma Ilda Lanceira, satis-feita com os benefícios quea exploração da cafetariatrará para a freguesia.

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9sociedade Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Joaquim ManuelCasal Santos

COMÉRCIO DE CEREAIS E RAÇÕESe de Produtos de Columbófiliada Beyrs, Bachs, Chevita, etc.

Rua Cidade de Santarém, n.º 1 – ALCANHÕESTelef. 243 429 661 – Telemóvel 918 540 252

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Qual o papel de um veteri-nário municipal?

Qualquer indústria tem deser licenciada, e todo esse pro-cesso decorre na Câmara Mu-nicipal, sendo sempre necessá-rio o nosso parecer, a nível deexigências básicas necessáriaspara abertura do mesmo. Tudoo que for confecção ou trans-formação de produtos de ori-gem animal, temos de dar onosso parecer.

Quais são as áreas de ac-ção da medicina veterinária?

A medicina veterinária temvárias áreas de actuação. Temo campo clínico, indústria,agro-indústria, zootecnia, pro-dução animal, nutrição… Temuma abrangência muito gran-de e dentro desta, a vertentetecnológica, e as condiçõeshigieno-sanitárias e de manu-tenção são fundamentais. Nãopodemos ter salsicharias outalhos, por exemplo, que nãoobedeçam a um número deter-minado de exigências de modoque todos os produtos aí co-mercializados se apresentemem perfeito estado para o con-sumidor, contribuindo assimpara o bom nível de qualidadeque se pode observar nos lo-cais de venda e nos produtosque aí se encontram.

Actuam também ao nívelde restauração…

Sim, temos de dar sempre onosso parecer. Nessa vertente,na zona de Santarém, estamosbem, não existindo queixas.De resto, se repararem, nãotêm sido muitos os processoslevantados pelas autoridadesnestes estabelecimentos, nonosso concelho, o que, por sisó, revela a boa qualidade dosmesmos.

Outra das funções do ve-terinário municipal prende-se com o canil…

Tudo o que tem a ver comcães, gatos, animais apanhadosna rua, a sua recolha, animaismortos na via pública… Atécavalos e ovelhas aparecemabandonados e causam gran-des problemas.

Um desses problemas seráo abandono de animais, no-meadamente de cães.

Há cães a mais em Santarém.Abandonados existem mesmomuitos no nosso concelho. Mui-tos deles são abandonados porcaçadores e não só, existindo jámatilhas de cães no campo.

E o que fazer para evitaresses abandonos? Mais fisca-lização?

Não é com multas, ou comacções do género que este pro-blema se resolve. Trata-se deuma questão de educação. Ouas pessoas são educadas paranão abandonar os cães, ou en-tão nada feito. Repare que so-mos muitas vezes solicitadospara ir apanhar cães vadios,com os quais é preciso ter cui-dado, visto serem animais mui-to mal nutridos, que podem seragressivos e cujo estado desaúde não é bom, pelo que gos-tava de deixar aqui um alertapara que sempre que as pesso-as vejam animais nesta situa-ção, alertem o nosso serviço,para que se possam recolherlogo que possível.

Quando identificados e re-colhidos esses animais, o quelhes fazem?

A Lei determina a sua deten-ção por oito dias, a partir dosquais os mesmos são abatidos.Para nós o abate não é alterna-tiva e é uma opção do executi-vo camarário evitá-lo, pelo quetentamos sempre recuperar osanimais, arranjar quem fiquecom eles em boas condições.É muito raro abater um animal,a não ser que este se encontrenum estado de saúde terminal,ou seja agressivo e perigoso.Aí não se arrisca.

Os cães à vossa guarda nocanil são muito solicitados?

As pessoas pedem cães, oupara guarda ou companhia,para os mais diversos fins, des-de que nos inspirem confian-ça de que o animal não passa-rá mal e que têm condiçõespara o tratarem. Nesta situaçãotemos também a colaboraçãoda Associação Scalabitana deProtecção dos Animais

(ASPA) com a qual temosmantido uma boa relação ecooperação.

A nova legislação obriga ácolocação de um chip nosanimais. Como funciona?

O sistema resolve algunsproblemas mas também é falí-vel, por que as pessoas assimo tornam. Existem animais aque se perde o controlo porqueas pessoas tiram-lhes o chip.É triste mas é verdade.

Qual o custo de um microchip nos animais?

O preço tabelado pelo Esta-do é 12.60 j.

E é obrigatório?Se o cão tiver nascido depois

de Julho de 2008, é obrigató-rio ter chip, e não lhe faz ne-nhum mal. Outro caso em queé sempre obrigatório, indepen-dentemente da idade, é em cãesde raças perigosas, de caça oude exposição.

Como é que funciona?A partir do momento em que

o cão tem um micro-chip é re-gistado numa base de dados,com todo o seu historial, com

o seu registo de vacinas, o seuproprietário. Já por várias oca-siões entregámos aos donoscães que andavam perdidos.Existem duas bases de dados,uma da Direcção Geral de Ve-terinária (SICAFE) e outra doSindicato dos Médicos Veteri-nários (SIRCA), sendo que to-dos os Médicos VeterináriosMunicipais utilizam o SICA-FE, que é um sistema baseadonas Juntas de freguesia. Depoisde os cães serem vacinados elhes ser introduzido o chip, aspessoas têm de dirigir-se à Jun-ta de Freguesia licenciar oscães e registá-los nessa base dedados, à qual qualquer Médi-co Veterinário Municipal temacesso e pode saber o que de-sejar sobre o animal.

Para meter um chip no cão,a quem nos podemos dirigir?

A qualquer médico veterinário,ou ao Canil Municipal, às 3ªs e5ªs, entre as 17 e as 19 horas.

Com os gatos é o mesmoprocedimento?

No caso dos gatos, não éobrigatório a utilização do mi-cro-chip, no entanto, se os do-nos quiserem podem ser iden-

Profissão: Veterinário

“Ou as pessoas são educadas para não abandonar os cães, ou então nada feito”Francisco Marçal Grilo é, há oito anos, vete-

rinário municipal em Santarém. Escolheu a fun-ção pública depois de trabalhar em empresas pri-vadas. No seu Serviço de Higiene Pública e Vete-rinária tem debaixo da sua alçada o canil e todaa emissão de pareceres para licenciamentos In-dustriais e Mercado Municipal, num departa-mento onde trabalham 10 pessoas. Consideraque em Santarém há muitos cães abandonadose tem em marcha uma campanha de sensibili-zação nas escolas que ensina a tratarmos bemos animais.

tificados por este sistema.

Existem muitos animais aviverem em casas sem quais-quer condições...

Por lei pode-se ter até três cãesou quatro gatos em casa em pré-dio urbano, não podendo no to-tal ultrapassar os quatro animais,o que eu acho excessivo, até por-que num andar não se deviamter quatro animais, existindo jácondomínios em que não sãopermitidos cães.

Como é que são captura-dos os cães vadios?

Com iscos para dentro degaiolas, com armadilhas oucom laços.

Existem cães que sãoapreendidos?

Sim e isso é um problema.Ainda agora temos um cão deraça perigosa que está à guar-da do canil, e ao qual não po-demos fazer nada, tratamo-loo melhor possível.

Existem pedidos para essescães?

Existem, só que para se terum cão de raça perigosa é pre-ciso ter o registo criminal lim-po. Além disso, para se ter umcão desses é preciso ter umseguro de responsabilidade ci-vil, micro-chip, vacinação e aesterilização do cão, a não serque exista potencial genéticodo mesmo reconhecido pelaAutoridade Sanitária Nacional.

Que raças são considera-das perigosas?

Ao todo são sete: Pit Bull Ter-rier, Staffordshire Bull Terrier,Staffordshire Terrier Americano,Dogue Argentino, Rotwailler,Fila Brasileiro, Tosa Inu.

O que é que determinaessa classificação de raça pe-rigosa?

A força de mandíbula em

termos de raça. Em termos le-gais, qualquer cão, seja de queraça for que mate outro animal,ou que provoque danos empessoas, passa a ser conside-rado perigoso [Decreto-Lei312/2003 de 17 de Dezembro].

Sendo de raça perigosa,como é que pode andar na rua?

É obrigatório a utilização detrela curta, com o máximo de1 metro e açaimo. Se não an-dar assim o dono estará sujei-to a processo.

Sei que decorre junto dasescolas uma campanha desensibilização que alertapara a necessidade de tratar-mos bem os animais. É esseo objectivo?

Trata-se de um projecto con-junto da divisão de Educaçãoda Câmara Municipal de San-tarém, com a colaboração daDrª Maria Montês e da EscolaSuperior Agrária de Santarém,através da colaboração da pro-fessora Dr.ª Virgínia Crespo,para que as crianças fiquemsensibilizadas para a responsa-bilidade de ter um animal deestimação e também para quetenham conhecimento das ne-cessidades dos mesmos, e doscuidados a ter com o seu trata-mento, para se evitar o contá-gio de doenças e podermosevitar o seu abandono.

E o que é transmitido àscrianças nessas acções desensibilização?

São transmitidas todas asdeterminações legais, comopor exemplo a vacinação anti-rábica, e também os cuidadosa ter com as fezes dos animais,demonstrando que a sua reco-lha para sacos de plástico deveser efectuada, para que seja in-terrompido, por exemplo o ci-clo de vida de parasitas que sãotransmissíveis ao homem.

António Rhodes Sérgio

COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMICAE DE SOLIDARIEDADE SOCIAL, C. R. L.

LAR SCALABITANO

CONVOCATÓRIANos termos do disposto do artigo 36.º dos ESTATUTOS, convoco

a ASSEMBLEIA GERAL DA COOPERATIVA DE HABITAÇÃO ECONÓMI-CA LAR SCALABITANO – COOPERATIVA DE RESPONSABILIDADE LI-MITADA, a reunir em sessão ordinária, no dia 26 de Março de 2010,pelas 20 horas, na Secretaria (Sede) da Cooperativa de Habitação, situa-da na Rua Brigadeiro Lino Dias Valente, Lote 3, em Santarém, com aseguinte:

ORDEM DE TRABALHOS1 – ANÁLISE,APRECIAÇÃO E APROVAÇÃO DO RELATÓRIO E

CONTAS DE 2009, BEM COMO O PARECER DO CONSELHOFISCAL.

2 – OUTROS ASSUNTOS DE INTERESSE PARA A COOPERATIVANão havendo número legal de sócios para deliberar à hora marca-

da, convoco desde já a mesma ASSEMBLEIA GERAL, a reunir em segun-da convocatória, local e dia, meia hora depois, com a mesma ordem detrabalhos, deliberando então com qualquer número de sócios presentes.

Santarém, 17 de Fevereiro de 2010.O Presidente da Mesa da Assembleia Geral,Leo Manuel Weitzenbaur Goyanes Machado

———————————NOTA: Os cadernos da Aprovação do Relatório e Contas encon-

tram-se à disposição na Secretaria da Cooperativa.

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Francisco Marçal Grilo

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sociedade10 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

Dádiva de sangue no concelhoFace ao dramático apelo do Instituto Nacional de Sangue

(INS) para que os dadores colaborarem na reposição urgentedos stocks, o grupo de dadores do concelho de Almeirim aderiurapidamente ao repto lançado. No passado dia 17, na Cerca doHospital Dr. César Henriques, uma equipa do INS deslocou-se aAlmeirim para efectuar uma colheita. O Grupo de Dadores Be-névolos de Sangue do concelho fará dia 21 de Março, na Casado Povo de Almeirim, uma colheita e no dia 27 uma outra, naCasa da Juventude, em Fazendas de Almeirim. Face à actualcarência de sangue a direcção do GDBSCA pretende, num futu-ro próximo, realizar novas colheitas.

Centro de convívio visita bombeirosAlunos do Centro de Convívio de Almeirim (CCA) visita-

ram dia 17 o quartel dos Bombeiros Voluntários locais. Acom-panhados pelo professor da disciplina de Cidadania, Eurico Hen-riques e da coordenadora do CCA, Vanessa Nalha, os alunosforam guiados na visita por elementos desta Associação Huma-nitária, que explicaram o modo como funciona os bombeiros, oseu treino e o equipamento médico, de socorro e desencarcera-mento e de combate a incêndios florestais.

‘Viagem ao Passado’A Escola Febo Moniz inaugurou no dia 20 a exposição fo-

tográfica “Viagem ao Passado de Almeirim - 1900/1930”. OAgrupamento, ao realizar este evento, associa-se às Comemora-ções Nacionais do 1º. Centenário da República que este ano serealiza em todo o País.

Livro do “Apocalipse ou da Revelação”apresentado em AlmeirimO padre Mário de Oliveira apresenta hoje, sexta-feira, pe-

las 21h00, no auditório da Biblioteca de Almeirim, o “Novo Li-vro do Apocalipse ou da Revelação - Para um Mundo de pesso-as e Povos mais humanos”.

A apresentação do autor estará a cargo do jornalista e escri-tor Tiago Salazar. Este livro, nos seus 140 capítulos e 670 pági-nas, revela, ou põe a descoberto, o que o romance “Caim” deJosé Saramago habilmente esconde.

Mário de Oliveira, presbítero de formação, além de jorna-lista e escritor, é autor dos aclamados (e silenciados) livros “Fá-tima Nunca Mais” e “Quando a Fé Move Montanhas”.

A sua última obra é uma grande narrativa teológica, em for-ma de diário, sobre a sociedade portuguesa, europeia e mundial,destes dois últimos anos.

“Narizes (mais que) perfeitos”No passado sábado, dia 20, no Cine-teatro de Almeirim, os

jovens actores do Grupo de Teatro “Narizes Perfeitos”, da Ban-da Marcial de Almeirim, levaram à cena a peça “Não faças issoZé Zé”, uma adaptação do romance ‘Meu Pé de Laranja Lima’,do escritor José Mauro Vasconcelos. Hermenegildo Marmelo

NOTAS SOLTASAlmeirim

• Tem lugar dia 6 de Março pelas 21h00, com a saídado andor da Capela do Senhor dos Passos da Rua Mouzi-nho de Albuquerque para a Igreja Matriz, a cerimónia quemarca o início da Procissão dos Passos que no dia 7 pelas15h00, com a presença do bispo de Santarém, irá percor-rer as principais ruas do Cartaxo onde serão meditados os14 passos da paixão de Cristo, seguida de missa pelas17h00. No dia 2 de Abril pelas 21h00 haverá nova ceri-mónia religiosa e procissão desta vez da Igreja Matriz paraa capela do Senhor dos Passos.

• No passatempo online organizado pela AMPV re-lativo ao Dia dos Namorados “Vinho com moderação, fontede inspiração”, as frases vencedoras foram:-Conto baixi-nho rubro o fado, a dor e o medo… e conta-me o vinho,de soslaio, de mansinho, que tu me amas segredo! MiguelRaimundo, Santarém.- Amo o quanto me fazes sorrir, o qtme fazes feliz, o qt me fazes amar-te, por ti faço este brin-de, com um vinho delicioso como arte. Marta Vieira, Por-to.- Sem um bom vinho, não se tem um bom jantar, sem omeu amor, feliz nunca hei-de estar! – Luísa Figueiredo.Os vencedores serão presenteados com um fim-de-sema-na numa das unidades hoteleiras do grupo Vila Galé.

• Mário Reis, vereador eleito pela CDU no Executi-vo Municipal, questionou numa das últimas sessões de câ-mara o caso da autarquia se encontrar neste momento semfiscalização sanitária, após o veterinário municipal se teraposentado. Em resposta o vice-presidente da câmara PauloVaranda informou que se aguarda a conclusão de um pro-cesso no âmbito da lei da mobilidade para que o actualveterinário municipal de Coruche comece a prestar servi-ços no Cartaxo e que a situação está a ser acompanhadapela Administração Regional de Saúde.

• Um camião cisterna usado no transporte de efluen-tes provenientes da limpeza de fossas sépticas, que circu-lava na ponte D. Amélia entre Muge (Salvaterra) e Portode Muge (Cartaxo) despistou-se e embateu na estruturametálica da ponte ficando atravessado. Condutor e ocu-pante nada sofreram além do susto, mas o trânsito esteveinterrompido toda a tarde e parte da noite de sexta-feirapassada. Torna-se urgente fazer a reposição (desapareci-da) da sinalização condicionante na ponte que não permi-tia a circulação a veículos de dimensões vultosas e pesa-dos, dado que a insistência na passagem tem dado cabodos separadores metálicos que dividem o tabuleiro da pontecom a zona pedonal e bicicletas.

• A moda dos vampiros não anda só pelo cinema“made in Hollywood”, mas vem alarmando camponeses eproprietários de animais de criação da zona do Bairro Fal-cão, freguesia de Vila Chã de Ourique paredes-meias como Cartaxo. Dos vários animais desaparecidos e das quei-xas que têm sido apresentadas no posto da GNR, acres-cente-se o desaparecimento na passada quinta-feira 18, deuma cabra e um bode, em plena luz do dia. Um desgosto(e prejuízo) para o seu proprietário, já que a cabra estavaem condições de ter novas crias, pelo que promete darcaça a estes vampiros ladrões, que sugam o trabalho alheioe trazem em alvoroço a comunidade rural.

Luís Montejunto

NOTAS SOLTASCartaxo

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EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA

ANÚNCIO(2.ª publicação)

Processo n.º 296-B/1998.TBSTR – 1.º Juízo CívelTribunal Judicial da Comarca de SantarémExequentes: Planotejo – Cooperativa Ribatejana de Construção Civil, CRLExecutados: Carlos Eduardo Teixeira Mendes e Maria Helena de CarvalhoTorres Teixeira Mendes.

Faz-se saber que nos autos acima identificados, designado o dia 09 deMarço de 2010, pelas 13.30 horas, no Tribunal Judicial da Comarca deSantarém, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse mo-mento, na Secretaria do Tribunal, pelos interessados na compra do bemimóvel penhorado e a seguir indicado:

Prédio Misto designado por Quinta da Lua, sito nos Casais da Aroeira,composto de Olival e solo subjacente a cultura arvense de olival e casa der/c e 1.º andar para habitação, anexo e logradouro, inscrito na matriz sob osartigos: Rústico: 26 da Secção C – C1 e Urbano: 1467, descrito na Conser-vatória do registo Predial de Santarém sob o art.º 655 / Várzea, Santarém.

O bem será adjudicado a quem melhor preço oferecer acima ou igual a70% do valor base de 600.000,00 j, penhorados aos executados CarlosEduardo Teixeira Mendes e Maria Helena de Carvalho Torres Teixeira Men-des, casados entre si no regime de comunhão de adquiridos, residentes nosCasais da Aroeira, Várzea, Santarém.

É fiel depositário do imóvel o Senhor Carlos Eduardo Teixeira Mendes,que o deve mostrar a quem pretenda examiná-lo, podendo para o efeito mar-car dia e hora aos possíveis interessados, até que o mesmo seja vendido.

Agente de Execução,José António Lopes

JOSÉ ANTÓNIO LOPESAGENTE DE EXECUÇÃO

Cédula n.º 3050

«CORREIO DO RIBATEJO» – 26-2-2010

«CORREIO DO RIBATEJO» – 26-2-2010

TRIBUNAL JUDICIAL DE SANTARÉM1.º Juízo Cível

ANÚNCIO(Única publicação)

Processo: 83/10.5TBSTRInterdição/InabilitaçãoN/ Referência: 2978152Requerente: Manuel Eduardo da Costa LopesInterdito: Maria Sanguinheira Matos CostaFaz-se saber que foi distribuída neste tribunal a acção de Interdição/

Inabilitação em que é requerido Maria Sanguinheira Matos Costa, comresidência em domicílio: Centro de Lazer e Repouso “Fonte Serrã”, RuaFonte, Póvoa de Santarém, 2000-531 PÓVOA DE SANTARÉM, paraefeito de ser decretada a sua interdição por sua total incapacidade paragerir a sua pessoa e bens.

Santarém, 28 de Janeiro de 2010.A Juiz de Direito,

Maria de Jesus Pereira (Drª)A Oficial de Justiça,

Donzília Silva

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JS Ribatejo elege secretariado eMesa da Comissão Política Distrital

A Comissão Política da Federação Distrital da JS Riba-tejo, reuniu em Santarém, no passado dia 20, para eleger osecretariado, que ficou constituído por Hugo Costa (Tomar),Maria Inês Maurício (Rio Maior), Bruno Tomás (Abrantes),Débora Lopes (Rio Maior), Edgar Rodrigues (Constância),Filipe Castelo (Almeirim), José Noras (Santarém), Luís Hen-riques (Alcanena), Mara Coelho (Coruche), Marcelo Fonse-ca (Rio Maior), Marina Honório (VN Barquinha), Nádia Pe-reira (Ourém), Ricardo Antunes (Entroncamento), Rui Hipó-lito (Chamusca), Susana Faria (Tomar), Tiago Preguiça (San-tarém) e Vasco Casimiro (Cartaxo). Integra ainda o Secreta-riado, Valter Marques, presidente da Junta de Freguesia dePenhascoso, concelho de Mação, que será o Coordenadordos Autarcas da JS Distrital.

Na mesma reunião foi eleita a Mesa da Comissão Políti-ca Distrital, que passa a ser constituída por Bruno Gomes(presidente da Mesa - Ferreira do Zêzere), Filipa Gameiro(Alcanena), Daniel Jana (Mação), Daniela Germano (Santa-rém) e Vânia Silva (Almeirim).

Eleições na JSD de SantarémDiogo Gomes, cabeça de lista da Lista J, foi eleito sába-

do presidente da Juventude Social-Democrata (JSD) da Sec-ção de Santarém, com um total de 50 votos contra 40 deManuel Lagos Pedroso, candidato da Lista A. Para a mesa doPlenário a Lista J também venceu, por intermédio de JoãoLeite, com 53 votos, contra 38 da Lista A, encabeçada porCarla Neto. Num universo de 329 militantes com capacidadeeleitoral votaram 91 militantes.

Confraria dá a provaro Ribatejo na Lousã

A Confraria da Gastronomia do Ribatejo (CGR) re-presentou a região, no passado dia 13, numa jornada deconfraternização na Lousã.

Em colaboração com a Confraria das Peraltas da Lou-sã e o Município da mes-ma localidade a CGR levou àLousã “comeres e beberes do Ribatejo que foram degus-tados e bastante apre-ciados pelos lousanenses”, disse aoCorreio do Ribatejo o provedor José Marques.

Membros da CGR tiveram oportunidade de cozinharem público a tradicional “Massa à Barrão” que teve comocomplemento azeitonas dos olivais de Santarém tempera-das à “nossa moda”, pastéis de bacalhau, ar-roube e figosem calda produzidos por métodos biológicos na regiãode Santarém, não faltando, como é óbvio, a presença devinhos do Ribatejo.

“Pode dizer-se que a Lezíria subiu à Serra e deixouficar um bom cartão de visita,” conclui José Marques.

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Page 11: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

11memória Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Idade de ser felizO tempo não é nosso. Não nos pertence, é gerido

pelas prioridades que a vida nos impõe.Passa veloz.Ainda não acabámos de brincar, já a voz da cons-

ciência nos manda estudar.Usufruímos com prazer a vida de estudante e mal

nos apercebemos de que já o trabalho é prioridade.Trabalhamos uma vida à procura de uma velhice

com dignidade. Eis que a reforma nos bate à porta.Aqui sentimos que o nosso tempo de vida está a

chegar ao limite.Tudo ficou para trás: o que não se conseguiu fazer,

o que ficou incompleto, o que fizemos mal feito, o quepoderíamos ter feito e não tivemos coragem.

A reflexão é feita, mas dentro de cada um de nósficará o que nos deu mais felicidade: a infância livre deproblemas, onde o Mundo nos pertence, onde a Mon-tanha não nos oferece qualquer obstáculo, a adoles-cência e a juventude acompanham-nos, pactuando comos nossos erros, com os nossos sonhos, até com os im-possíveis, que o nosso olhar não deixa ver porque aprópria idade assim o não permite.

As cores do Arco-Iris, essas são todas nossas, con-seguimos até dar-lhe novas tonalidades, aceitando semmedos os novos tons, não nos deixando cair em lamen-tos ou arrependimentos.

A sociedade espera de nós uma resposta, dentro danorma. O percurso é veloz. A brisa passa, umas vezesde forma suave, outras fazendo “abanar” as nossas vi-das e consciências.

Mas a vida não acaba quando pensamos que jáfizemos tudo. Somos surpreendidos por uma forçamaior que emerge e nos leva a lutar contra o que pare-cia estar certo: Recusa de viver, solidão, abandono, osofá que ao canto nos espera, mas que olhamos e nãoaceitamos porque o presente é vida e tem que ser geri-da para que esse instante seja para todos nós a idade deser feliz.

Linda Costa

Foi umamigo queme cha-mou a aten-ção para aevocaçãoda Récitados Fina-

co de chegada e partida. Osexames que nos esperavameram um pavor de cutelo so-bre as cabeças, mas o tem-po acabava por chegar paratudo. No início, consti-tuíam-se as várias Comis-sões: Récita, Excursão (oCarnaval no Algarve), Bai-le, Mocho, Jogos Florais.Fiz parte desta ultima e tivea meu cargo o artigo de des-pedida, a Abertura do Mo-cho desse ano, a que dei otítulo “Quem parte leva sau-dades, quem fica saudadestem”. Um ano sempre emfesta. Dobrado o Cabo dasTormentas, abria-se a rotada Boa Esperança, paragrande parte, a Universida-

Há 50 anos, tão perto e tão longe

Vicente Batalha

listas do Liceu de há cin-quenta anos, que “O Cor-reio do Ribatejo” desta se-mana fazia na sua habitualcoluna. Senti-me sensibili-zado, acudiram-me ao espí-rito recordações dessa épo-ca em que tudo estava emaberto nas nossas vidas.Nesse tempo, o Liceu Na-cional de Sá da Bandeiraera uma família, a alargar-se embora, cuja frequênciapouco ultrapassava a meiadúzia de centenas de alu-nos. O 7º ano era um mar-

de. Medos, expectativas,contradições, sonhos, ambi-ções, lutas, tanta palavrapara dizer afinal coisas tãosimples como a vida quenos esperava lá fora. E par-timos…

Ao ler a notícia, revimuito claramente colegas eamigos, em particular,aqueles que tomaram par-te na Récita: a peça “No-vos e Velhos”, ensaiadapelo saudoso Carlos Men-des, Acto de Variedades eSerenata. Numa comédiade costumes, então muitoem voga, interpretei o pa-pel de “Conde” snob e ar-ruinado (no papel de minhaesposa, a simpática Ana

Maria, de quem tenho mui-tas saudades) e que, impe-lido pela abertura dos tem-pos, via a sua filha ser pe-dida em casamento pelo fi-lho de um casal de barrabotas broncos e endinhei-rados, Lívia Solas e VítorCarvalho, em excelentescomposições. Foi um êxi-to, a 13 de Fevereiro de1960, com extraordináriarepetição na noite de 24 se-guinte, “a pedido de váriasfamílias”. No velho e sau-doso “Rosa Damasceno”de boa memória (paraquando o seu regresso ávida da cidade?!).

Os finalistas do queridoLiceu Nacional de Sá da

Antigos alunos, professo-res e funcionários da Esco-la Industrial e Comercial deSantarém (EICS) encon-tram-se amanhã, sábado,pelas 12h30, no Centro Na-cional de Exposições, emSantarém, para recordaremo tempo de estudante. An-tes, pelas 11 horas, na igre-ja da Piedade, em Santa-rém, será rezada missa porintenção de antigos alunos,professores e funcionáriosfalecidos.

“Além de almoço e lan-che ajantarado”, segundo aorganização, haverá diver-sas actividades, como umaexposição, apresentação deum diaporama e músicapara dançar.

Manuel João Sá, organi-zador do encontro e, tam-bém ele, antigo aluno, ex-plicou ao Correio do Riba-tejo que no ano em que foicriada, 1956, a EICS cons-tituíu, “o satisfazer de umsonho dos ribatejanos que,a partir de então, passarama contar com uma nova pos-sibilidade de promover aeducação e desenvolvimen-to dos seus filhos, para alémda solução única que exis-tia, o Liceu Sá da Bandei-ra.”

Alunos da antiga Escola Industrial e Comercialde Santarém convivem no CNEMA

O antigo aluno recordaque da cidade, dos seus ar-redores e até de lugaresmais distantes, as criançasque terminavam a quarta-classe afluiam à nova esco-la para prosseguirem os es-tudos, numa formação teó-rico-prática, para sua inte-gração num emprego.

Essa formação era obtidaao fim de cinco anos, emtrês cursos diferentes: o

Curso de Formação de Ser-ralheiros, o Curso Geral deComércio e o Curso de For-mação Feminina. Nos pri-meiros dois anos de escola,os alunos frequentavam oCiclo Preparatório, que eracomum a todos. Obtendoaproveitamento no Ciclo, osrapazes podiam escolherdois cursos, o de Serralhei-ro ou o de Comércio, e asraparigas dois também, o de

Comércio ou o de Forma-ção Feminina. Cada umdestes cursos tinha a dura-ção de três anos.

“Ao fim de cinco anos umaluno estava diplomado eem condições de ingressarno mercado de trabalhoonde, por norma, lhe erafácil entrar, dada a qualida-de da formação recebida, decariz muito prático,” asse-gura Manuel Sá.

Os diplomados pela Es-cola, recorda, constituíramuma grande mais-valia aodispor dos empregadorespúblicos ou privados, tantoda região como a nível na-cional.

“Muitos ocupam hojelugares de destaque nosmeios organizacionais, denegócio e outros, como oensino,” salienta.

Em 1979, no âmbito deuma política de reestrutu-ração da Educação do pós25 de Abril de 1974, a de-signação de Escola Indus-trial e Comercial é altera-da para Escola Secundáriade Marvila. Passados oitoanos, a 2 de Abril de 1987,a Escola adopta o nomeque hoje ostenta: EscolaSecundária Dr. GinestalMachado.

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Bandeira do curso 1950-1960 (tão perto e tão lon-ge!) comemoram esses 50anos de oiro, no próximodia 8 de Maio, na cidade deSantarém, juntando-semais uma vez. Com, Antó-nio José Tavares, CarlosRebelo, Felisbela CorreiaBernardo e Vítor Freitas,faço parte da Comissão queestá a preparar a comemo-ração, que esperamos sejamuito participada, e para aqual já convidamos o Gru-po de Guitarra e Canto doCCRS. Será um convívio eum reencontro, como queum regresso ás origens, áSantarém de que partimos.Alguns colegas já nos

deixaram (primeiro, o An-tónio Fernando Caetano,capitão da EPC) … em re-presentação de todos, per-mitam-me que evoque amemória dos meus queridosamigos, João Amaral e Fi-nica (para sempre, a minhafilha). Mas, todos vão estarpresentes, até ao fim. “Otempo é isso. Um somató-rio de actos e lembranças.É ilusão pensar que os diassão passado e futuro. Sãosempre”.

Bem-haja o Correio pornos ter proporcionado estaviagem no tempo pelo mun-do das recordações de quetambém somos feitos. Atéao próximo dia 8 de Maio.

A antiga Escola Industrial e Comercial de Santarém funcionavanas instalações hoje ocupadas pela Águas de Santarém

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memória12 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

CORREIO CENTENÁRIOOS MENINOS D’ALFANGE

A lenda dos Meninos d’Alfange occupa, sem dúvida, o segundo logar na seriede engenhosas invenções com que os monges scalabitanos entretinham o espíritono espaço que lhes sobrava entre o psalmodear das antiphonas e a digestão dosbifes de cebolada – p’ra castigo da carne.

Um frade dominicano – grandes Stanleys do Milagre eram os srs. dominica-nos! – Fr. Bernardo de Morlans, ministrava gratis pro Deo o pão do espírito adois rapazelhos do quartier d’Alfange que os paes não queriam utilisar na labutaimproba de pescar saveis no Tejo; e revia-se n’esses enfants prodige: dois rapazesde escola que se afundavam num abysmo de Santidade! em vez de esfarraparemnas arvores em procura dos ninhos, ou de corrêr a coxia aos podengos vadios,atando-lhes à cauda uma panella velha!...

Parece que ainda estamos a vêr os dois garotecos, á hora da refeição, puxaremdois cabasitos da merenda e deporem o pão e queijo sobre um altar da egreja de S.Domingos – onde pouco mais ou menos, se correm hoje os bois da sr.ª condessada Junqueira. – Duas irreverencias, reparam ?!... (frei Bernardo Morians indican-do aos seus pupillos uma capella do templo p’ra logar de refeições e o mosteiroem que viveu Frei Luiz de Sousa, metamorphoseado em redondel taurino onde selidam bois de charrua!).

Mas reatemos o fio da Lenda dos Meninos...Por determinação do seu mestre os rapazes comiam o lunch sobre o altar onde

havia uma imagem de Nossa Senhora, de vulto, antiga e grande, com seu meni-nos Jesus no collo.

E não eram egoistas os pupillos de Morlans, porque segundo a letra das chro-nicas conventuaes, um d’elles, erguendo um dia os olhos para a imagem disse:«O’ Meninos Jesus queres comer comnosco? Pois se queres, anda cá!».

E viu-se, com inaudito pasmo, que o Menino Jesus, feito por um habilidosocarpinteiro da terra, descera lepido dos braços da Virgem para vir saborear asdelicias do queijo d’ovelha que os futuros fradinhos d’Alfange tinham levadopara a merenda. E tanto o Menino gostou do repasto que os rapazes se viram nacontingencia, um pouco forçada p’ra minguadas bolsas, de augmentar, dia a dia,as rações de queijo, porque o novo commensal possuia um estomago diamantinoe devorador appetite, fazendo contas com os seus amphitryões como – Santaremcom Coruche.

D’esta intimidade nos banquetes diarios, resultou que os pupillos do fradedominico, já saciados de fornecer lacticínios, de que elles partilhavam o menorquinhão, propozeram ao Menino Deus uma viagem ás regiões do Ceu aonde ellas,por sua vez, tambem queriam provar dos celebrados queijos que constituem omelhor titulo de gloria dos confeiteiros e uma das mais valiosas receitas do nossoconvento das Claristas.

O Menino, já conhecia o proloquio – Amor com amor se paga, e d’ahi a rasãoporque do melhor grado deferiu a petição dos requerentes, e como a ordem domi-nicana, de que elle era respeitador, não permittia que os pupillos emprehendes-sem tão longa viagem desacompanhados de perceptor, conveio que Frei Bernardode Morlans os guiasse pela Via Lactea. No dia aprazado – quarta-feira d’Ascensão– o frade celebrou o sacrifício da missa na capella da Virgem, ministrou a comu-nhão aos seus discípulos e todos se prepararam para a grande excursão celestial,postando-se de giolhos ante um retabulo da Virgem – onde anginhos alados, de

CORREIO DE HÁ 50 ANOSEm Almoster é inaugurada

a energia eléctrica no dia 6 de Março Vai ser dia grande para Almoster o dia 6 de Março,

em que terá lugar a inauguração da energia elécticanaquela freguezia, aspiração há tanto acarinhada pelapopulação que para ela contribui com o melhor das suaspossibilidades.

Agradecemos o convite que para o acto inauguralnos foi feito pela digna Junta de freguesia.

As comemorações henriquinasem Santarém

Na próxima sexta-feira, dia 4, o início das come-morações do V Centenário da Morte do Infante D.Henrique terá lugar nesta cidade com um solene Te-Deum, pelas 17 horas no templo de Marvila, realizan-do-se à noite, pelas 21 horas, uma sessão solene nospaços do Concelho, onde o nosso director, sr. Dr. Vir-gílio Arruda, fará uma conferência sobre a obra do In-fante na epopeia das conquistas e Descobrimentos.

Bailes no Pavilhão Abidispromovidos pelo Coral do Ribatejo

A Comissão de Festas do Coral do Ribatejo, realizahoje e no próximo dia 29 do corrente mês, pelas 22horas, no Pavilhão Abidis, no Campo da Feira, anima-dos bailes de Carnaval aos quais dão o seu concurso omagnífico conjunto «Diabólicos do Ritmo». E’ permi-tido o uso de máscaras. As marcações de mesas podemser efectuadas na Casa Stella.

O produto das festas destina-se à aquisição dumpiano, indispensável para a actuação artística da colec-tividade.

In: Correio do Ribatejode 27 de Fevereiro de 1960

In: Correio da Extremadurade 26 de Fevereiro de 1910

ANÚNCIO DA SEMANA

ANÚNCIO DA SEMANA

pernas polpudas e rubi-cundas belfas, adejavampor entre borrõesd’alvaiade que um pintormenos inspirado quiz fa-zer passar por nuvens – eahi se ficaram por largotempo mudos e quedoscomo junto de penedosoutros penedos, té que acommunidade, tendo ter-minado a sua refeição,desceu ao templo a ren-der graças ao Altíssimo edeu de cara com os tresinfelizes viajantes que,apparentando os mais vi-siveis signais de vida,p’la immobilidade mar-morea de suas figuras ep’lo embaciado das pupi-llas se reconheceu – te-rem passado á Eternida-de (...).

João Arruda

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13opinião Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Escrevi, até agora, bastantesobre a freguesia de Almoster.Apontei acontecimentos passa-dos menos positivos, mas tam-bém apontei os mais positivos.Procurei perspectivar o futuro,manifestando sobre ele a minhaopinião. Agora que os órgãosgestores da Freguesia estãoconstituídos, não quero deixarde, conforme sempre tenho fei-to, manifestar a minha opiniãosobre a Freguesia de Almoster.Os partidos apresentaram osseus programas, mais ou menospormenorizados, (da CDU tomeiapenas conhecimento da Presta-ção de Contas, Boletim Informa-tivo de Setembro 2009 da Juntade Freguesia cessante) e em 11de Outubro os cidadãos votaram.Os resultados da votação foram,para a Assembleia de Freguesia:PSD: 399, PS: 309 e PCP/PEV:236 votos. Os órgãos autárqui-cos eleitos no dia 11 de Outubrotomaram posse no dia 29 domesmo mês, para o quadriénio2009-2013. O partido maioritá-rio, o PSD, apresentou aos elei-tores o seu compromisso demandato, feito aos 15 dias domês de Setembro de 2009, entreo presidente da Câmara Muni-

cipal e o candidato a Presidenteda Junta de Freguesia: Para alémdos objectivos compreendidos noCompromisso de Mandato fo-ram, pela Junta, anunciados ou-tros objectivos para a Freguesia.Nas propostas que os outros par-tidos apresentaram, algumas fo-ram comuns às do partido ven-cedor, mas apresentaram tambémalgumas não incluídas naquele,nomeadamente: Atrair pequenasindústrias (PS), uma política or-çamental rigorosa e busca de so-luções para os problemas finan-ceiros (BE), Criação de instala-ções sanitárias públicas (CDS/PP). Da CDU/PEV não tenhoconhecimento do seu programa.

Há alguns objectivos comunsaos partidos. Apenas um dospartidos se refere a recursos fi-nanceiros necessários ao cum-primento dos objectivos. Ne-nhum se referiu à variante a Al-moster tão necessária ao descon-gestionamento do trânsito, napovoação. Nenhum partido sereferiu à colocação de guardasmetálicas em diversas zonas dasestradas que bem perigosas são.Só um referiu a captação de pe-quenas indústrias que possamsustentar o desenvolvimento

económico. Eu diria micro, pe-quenas e médias empresas ami-gas do ambiente. De qualquermodo a Junta agora eleita enfren-ta um grande desafio: Gerir osrecursos que permitam o cum-primento dos objectivos fixados,listando-os e valorizando-os;Considerar alguns dos itens dosoutros partidos; Distinguir o queé a gestão corrente da do que éverdadeiramente investimento;Fazer a separação entre os ob-jectivos que são da competênciada Câmara e do Governo; Pla-near, organizar e dialogar; Man-ter o Boletim Informativo daJunta da Freguesia de Almoster,prestando contas sobre a evolu-ção das obras, mas também so-bre a evolução da situação finan-ceira; Distinguir entre Patrimó-nio da Junta e Património His-tórico, Cultural, Recreativo,Natural e Construído.

A Junta eleita tem boas con-dições para levar a bom termo aresolução do seu programa,eventualmente complementadocom algumas propostas dos ou-tros partidos, garantidos que es-tejam os apoios financeiros.

É um desafio recuperar o atra-so de Almoster que, ao longo dos

Almoster, as eleições e o futuro da freguesiaanos, se vem acumulando. Comefeito, ao longo dos tempos, al-guma coisa de positivo se tem fei-to, mas de forma tão lenta que oseu andamento não acompanha aevolução natural que se vai veri-ficando na sociedade portuguesa.

É necessário recuperar o tempoperdido, no sentido de a Freguesiade Almoster se aproximar do de-senvolvimento que se vai obser-vando noutras freguesias do nossopaís, algumas bem próximas.

Há que activar o desenvolvi-mento económico, com priorida-de para o turismo e a agriculturanão esquecendo as micro, as pe-quenas, mas também algumasmédias empresas que sejam ami-gas do ambiente.

Ainda há bem pouco tempo oCorreio do Ribatejo (edição nº6.180 de 27-11-09) informava:“NERSANT abre candidaturaspara apoiar micro empresas”. Háque ter esperança. Há que pro-mover o emprego, contribuirpara a riqueza do país.

A terminar, lembro FernandoPessoa: “Deus quer, O Homemsonha, A Obra nasce” e tornar-se-á realidade com a colabora-ção de todos.

Alberto Serrão Mendes

Maria Fernanda Barata BAÚ DE

RECORDAÇÕES

A hora da tragédiaA tra-

gédia quese abateusobre aI l h a d aMadeira,mercê dasc h u v a s

torrenciais que tornaramas ruas intransitáveis, con-vertidas em mares de lamae de pedras, deixaram-nostodos profundamente tris-tes e penalizados.

De facto, o homem, sersuperior, perante a tremen-da força da Natureza, nãoé ninguém, nem podenada.

Conta-se um grande nú-mero de mortos, de feridose de desalojados, facto quetorna a catástrofe aindamaior.

Agora, é a altura demostrarmos a nossa soli-dariedade ao povo madei-rense e é o que vamos fa-zer de imediato.

O senhor Presidente daRepública não tardou amanifestar toda a sua so-lidariedade para com aMadeira, o mesmo fazen-do os senhores PrimeiroMinistro e Ministro da Ad-ministração Interna, quese deslocaram ao Arquipé-lago, prometendo todos osapoios possíveis.

Representantes de todosos Partidos Políticos ma-nifestaram também todo oseu apoio e solidariedadeaos madeirenses.

Também, vários Gover-nos apressaram-se a dis-ponibilizar ajuda, numgesto de grande amizade.

A Sociedade Civil nãoficou indiferente, estandojá a movimentar-se no sen-tido de prestar ajuda ma-terial àquela terra sofredo-ra.

Não temos dúvidas deque a Madeira, justamen-te chamada “Pérola doAtlântico”, pela sua gran-de beleza, terá força e de-terminação, bem como oseu Governo Regional,para ultrapassarem a dure-za do momento.

Como era de calcular,Portugal está de luto du-rante três dias pelo infaus-to acontecimento.

O Arquipélago da Ma-deira foi descoberto porJoão Gonçalves Zarco,Tristão Vaz Teixeira e Bar-tolomeu Perestrelo, com oempenhamento do Infan-te D. Henrique, um dosmembros da “Inclita Ge-ração”.

Um cumprimento aoleitor.

O meufilho maisvelho, Mar-co Madei-ra é finalis-ta do Cur-so de Eco-n o m i a

António Madeira

Para onde vamos?

(ISCTE) e achei que seriainteressante dar-vos a co-nhecer a visão de um jo-vem, com formação acadé-mica, sobre a situação eco-nómica do País. Passo-lheportanto a palavra, com avossa autorização:

“As desigualdades e o fla-gelo do desemprego têm au-mentado explosivamentenos últimos anos, devidoaos desequilíbrios estrutu-rais da economia nacional.

A falta de competitivida-de das nossas empresas ex-portadoras nos mercadosinternacionais, e a crescen-te dependência, de bens eserviços que não são produ-zidos internamente (bensconsumo, energia, matériaprima, equipamento, tecno-logia) são os principais pro-blemas detectados.

Estes fenómenos têm vin-do a contribuir para umagravamento do défice ex-terno, que nos últimos anostêm atingido o intervalo de8%-10% do produto.

Dito de outra forma, aeconomia portuguesa com-pra (importa) mais bens eserviços ao exterior do queaquilo que vende (exporta).A diferença representa o ex-cesso de despesa nacional(consumo das famílias, Es-tado e empresas) sobre orendimento nacional (pro-duto interno e remessas dosemigrantes depois de sub-traído os rendimentos a pa-

A verdadegar ao exterior).

Para financiar este défice,a economia têm de venderactivos ao exterior, sob aforma de acções, obriga-ções, títulos dívida, e cré-ditos comerciais, pelosquais têm de remunerarcom juros.

No ponto actual da situa-ção, os estrangeiros detêmsobre Portugal um montan-te de activos (dívida exter-na) equivalente a 97% PIB(há dez anos era 33%), e aocontrário do que seria deesperar, mais empréstimosnão têm tido reflexo direc-tamente no desempenhoeconómico do país (relem-bro que o crescimento eco-nómico na última décadafoi de 0,9% ano).

Sabe-se também, que odéfice tem se agravado, emgrande parte devido à dimi-nuição da poupança nacio-nal, ou dito de outra forma,por causa do aumento doconsumo das famílias (comcarros, ferias no estrangei-ro, batatas, bacalhau, carne,etc), e devido à poupançanegativa do Estado (saldoorçamental da administra-ção pública).

Da mesma maneira, o au-mento investimento dasempresas (em máquina, tec-nologia, energia, equipa-mento) também têm agrava-do a situação.

Porém, é por causa da di-minuição da poupança na-cional, que o défice temmais significado, isto por-

que, apenas as despesas eminvestimento permitem ge-rar recursos, que estimulemas exportações no futuro oupelo menos a substituiçãodas importações do presen-te, resolvendo a médio pra-zo o problema do défice.

Por estas razões, se nadafor feito para combater oproblema estrutural da eco-nomia (relembro a compe-titividade e dependência doexterior), a leitura que osmercados financeiros fize-rem destes sucessivos défi-ce externos, associado aofraco crescimento económi-co, terão reflexo numa re-dução de fluxo dinheiroexterno e no aumento dospread dos juros a pagar aoexterior.

Na prática isto significa,que os agentes económicosnacionais (famílias, Estadoe empresas) terão de consu-mir menos, ou então traba-lhar mais (aumentar a pro-dutividade), porque o volu-me crédito externo serácada vez menor. Ao mesmotempo, uma parcela cada

vez maior terá de será utili-zada para pagar os juros aoestrangeiro, (deixando me-nos moeda para consumodas famílias e Estado, emaiores restrições à comprade máquinas, tecnologia,matéria-prima, energia paraas empresas).

À dada altura, a economiasem crescimento económi-co, e com enormes restri-ções de consumo (importa-ções), terá de continuar avender activos para pagaros juros/rendimentos aoexterior (contrair dividapara pagar divida) até che-gar ao ponto de ruptura(ninguém quer emprestardinheiro à economia nacio-nal, e mesmo com as recei-tas obtidas nas exportaçõese remessas dos emigrantes,os agentes económicos nãoterão moeda para realizar ospagamentos aos detentoresda dívida no exterior).

Em síntese, a continuida-de de uma política econó-mica, que não resolva osproblemas estruturais daeconomia, e que não incen-

tivem investimento na pro-dução de bens transaccio-náveis com o exterior (comobjectivo de aumentar ex-portações no futuro, ou di-minuir importações do pre-sente), contribuirá para oempobrecimento do país,aumento de risco de bancar-rota e incapacidade de esti-mular crescimento econó-mico no longo prazo.

Em última análise, semcrescimento da riqueza, au-mentará também o risco deo Estado não conseguir pa-gar, os subsídios aos desem-pregados, os salários à fun-ção pública, as reformas aospensionistas e os juros aosdetentores da dívida públi-ca. Com um crescimentoeconómico de 0,9% ano,(difícil é pensar que hajauma melhor estimativa paraa economia no médio pra-zo), maior volume de pres-tações sociais se terá de pa-gar, e menor montante dereceitas fiscais estarão dis-poníveis. Como os impos-tos já estão a fazer cobertu-ra de 95% dos gastos emremunerações dos funcio-nários públicos, em transfe-rências correntes para as

famílias (subsídios desem-prego, pensões, rendimen-to mínimo, etc) e em jurosda divida publica, como vaio Estado conseguir pagartudo isto? Aumentam im-postos?

Enfim, apesar de ser efi-caz no curto prazo, num fu-turo próximo, terá um efei-to ainda mais contraccionis-ta na economia.

Conclui-se, que a folgaoperacional (soma de im-postos depois de subtraídosos salários função pública,as transferências internaspara as famílias e os jurosdivida publica), não conse-guirá fazer cobertura de umpossível agravamento dosjuros e das prestações so-ciais no médio prazo.

A situação financeira dopaís, não permite assim queo Estado se ponha a reali-zar investimentos públicosimprudentes, na medidaem que, corre sérios riscosde não conseguir pagar osseus compromissos, haven-do o perigo, de provocarmaiores problemas de cur-to e longo prazo na econo-mia e no bem-estar da so-ciedade.

Se nada for feito para combater oproblema estrutural da economia (relem-bro a competitividade e dependência doexterior), a leitura que os mercados fi-nanceiros fizerem destes sucessivos dé-fice externos, associado ao fraco cresci-mento económico, terão reflexo numaredução de fluxo dinheiro externo e noaumento do spread dos juros a pagar aoexterior

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cultura14 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

A escritora MargaridaRebelo Pinto é a próximaconvidada da iniciativa à“Roda dos Livros”, ama-nhã, sábado, dia 27 de Fe-vereiro, às 16 horas, na Bi-blioteca Municipal de San-tarém.

Nascida em Lisboa, em1965, Margarida RebeloPinto revelou desde cedouma enorme paixão pelaescrita. Licenciou-se emLínguas e Literaturas Mo-dernas na UniversidadeClássica e após uma brevepassagem como copywriter,pelo mundo da publicidade,aos 22 anos, iniciou a suaactividade jornalística pas-sando por publicaçõescomo “O Independente”,“Sete”, “Marie Claire” e“Diário de Notícias”.

Foi repórter do Canal 1 daR.T.P., retomou a crónica“O Meu Pequeno Mundo”,em 1999, na revista Olá dojornal Semanário e tornou-se cronista regular da Elle,colaborando também comoutras publicações.

O primeiro romance deMargarida Rebelo Pinto,“Sei Lá”, não foi propria-mente o seu baptismo naescrita. Venceu o prémio li-terário ‘Fnac 1999’, tendoa obra já superado os 130mil exemplares vendidos.

Margarida Rebelo Pinto‘à roda dos livros’ na Biblioteca de Santarém

No âmbito das comemorações do 55º aniversário,o Círculo Cultural Scalabitano (CCS) estreia hoje, sex-ta-feira, às 21h30, no Teatro Sá da Bandeira, em San-tarém, “Beatriz Costa - Uma Mulher Admirável”.

Trata-se de um espectáculo musical, da autoria deJosé Ramos, de homenagem a Beatriz Costa, íconenacional, que salienta o papel da mulher e da artista, assuas origens, o seu percurso social e intelectual.

Participam no espectáculo o Coro do Círculo Cul-tural Scalabitano, a Orquestra Típica Scalabitana, o VetoTeatro Oficina, a Academia de Dança do CCS, o Con-servatório de Música de Santarém e a Sociedade Re-creativa Operária (Danças de Salão).

Amanhã, sábado, dia 27, realizam-se mais duas ses-sões, às 16 e às 21h30, também no Teatro Sá da Ban-deira.

Juntas oferecem bilhetesA Associação de Freguesias da Cidade de Santa-

rém, com o intuito de divulgação do espectáculo doCirculo Cultural Scalabitano “Beatriz Costa uma mu-lher admirável”, vai proporcionar aos idosos das fre-guesias de Marvila, São Nicolau e Salvador a oportu-nidade de assistirem a um espectáculo gratuito, no pró-ximo dia 7 de Março, pelas 16 horas, no Teatro Sá daBandeira.

As inscrições serão feitas nas sedes das três juntasde freguesia onde será entregue o respectivo bilhete deingresso no espectáculo.

Círculo Cultural Scalabitanohomenageia Beatriz Costaem Sarau Anual

Machado, FernandoFalcão, Coimbra na ObraPoética de João MariaFerreira, Porto, LivrariaLatina Editora, 1943.BMS: FL 11034 B

Fernando Falcão Ma-chado nasceu em 1904 efaleceu em 1993. Este pro-fessor de liceu percorreuao longo da sua carreiradiversas cidades comoCoimbra, Setúbal, Aveiroe Faro.

Através da sua obra li-terária subentendem-se di-versas áreas de interesse:Caligeografia (1928), OsDescobrimentos no Rei-nado de D. João II (1929),Organização Turísticadas Beiras (1929), Coro-grafia Portuguesa no Ri-foneiro Nacional (1930),

A Biblioteca de Virgílio Arruda

Fundamento Geográfico daReligiosidade (1933), AsFossas da Plataforma Con-tinental Portuguesa (1934),O Teclado Minhoto (1935),O Espólio de um ArtificieRomano (1935), Resumo deHistória de Portugal emparceria com Nicolau Fir-

mino (1935), Notas para oEstudo da Sismicidade deSetúbal (1936), A Escola eo Militarismo (1936), A Ne-crópole de Coselhas (1936),Notícia de Alguns Maremo-tos em Portugal (1937),Nótula Vicentina (1939),Palestras acerca do EnsinoLiceal (1940), Palestra Anti-Comunista (1942), Faro em1758 (1943).

Na sua biblioteca, Virgí-lio Arruda possuía o livroCoimbra na Obra Poética

de João Maria Ferreira.Nele, Falcão Machado re-tratou o percurso literáriodo poeta cristão e monár-quico que escreveu “…poesia lírica, bucólica,parnasiana e satírica (…)cristã e social”1 entre 1905e 1942. João Maria Ferrei-ra enamorou-se por Coim-bra sobre a qual escreveuem Novembro de 1917,Abril de 1918, 1920, Ju-nho de 1921, 1929, 1930,1931 quando publicou oCancioneiro do Mondego,1938 e 1939. Falcão Ma-chado dedicou o livro “Aoseu velho amigo Dr. Vir-gílio Arruda, homenagemde muito apreço…”.

Teresa Lopes Moreira——————

NOTAS:1 p. 30.

Margarida”, igualmentesucesso de vendas e resul-tante de uma compilaçãodas crónicas escritas paraa revista Olá; “Alma dePássaro”, romance queencerra a trilogia dos ante-riores, editado em Feverei-ro de 2002, revelando-semais um verdadeiro best-seller; publicado em Outu-bro de 2002, “Artista deCirco”, o segundo livro decrónicas e mini-ficções;“I’m In Love With aPopStar”, um romance so-bre a vida atribulada deuma adolescente, “Nazare-nas e Matrioskas”, umacompilação de textos pu-blicados na imprensa;“Pessoas como Nós”, umromance que mais uma vezaborda os problemas dacondição humana; “Diárioda Tua Ausência”, umasentida carta de amor e, porfim, “Vou contar-te um se-gredo”, uma colecção detextos inéditos.

Paralelamente à escrita,Margarida Rebelo Pinto de-dicou-se também ao guio-nismo, sendo autora do te-lefilme da SIC “Um passeiono parque”. Neste momen-to está a rever o guião doseu próximo filme, a adap-tação para o cinema do li-vro “Sei Lá”.

Margarida Rebelo Pinto vai estar amanhã, sábado,na Biblioteca Municipal de Santarém

Actualmente, para alémdo já referido best-seller, aescritora tem mais dez li-vros editados: “HermanSuperStar”, a biografia doconhecido humorista por-

tuguês; “Não há Coincidên-cias”, outro best-seller, edi-tado em Abril do ano 2000– 33ª edição com mais de140.000 exemplares vendi-dos -, “As Crónicas da

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Page 15: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

15cultura Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

O Rancho Folclórico daRibeira de Santarém vaivoltar a habitar o rés-do-chão da Casa da Portagem,pretendendo fazer a mudan-ça ainda este mês, logo apósa assinatura do respectivocontrato de comodato coma Câmara Municipal. A Au-tarquia concede-lhe o novoespaço a título precário egratuito, até ser encontradauma solução alternativapara a sede do Rancho. Oedifício onde se encontrasediado há cerca de seisanos, na antiga fábrica decerveja Cervinal, será de-molido, pois está muito de-gradado e ameaça ruir, se-gundo disse José Menino,presidente da Direcção doRancho, ao Correio do Ri-batejo. Por isso, é urgente amudança.

José Menino está opti-mista, apesar de não conhe-cer ainda o resultado finaldas obras na Casa da Porta-gem. “Penso que, finalmen-te, iremos ter umas instala-ções dignas, que nos permi-tirão desenvolver a nossaactividade e atrair a popu-lação da Ribeira para juntode nós”, diz. Embora sejaum espaço provisório, “omais provável é que passea ser definitivo”, afirma sor-ridente, convicto de que nãosairão dali tão cedo.

“A nossa sede pretendeser um local de convívio aodispor da Ribeira”, declara.Nos planos da Direcçãoestá a abertura de um pe-queno bar que permita, nãosó cativar as pessoas, mas,também, colher algum ren-dimento extra. A situação fi-nanceira está longe de serdesafogada, tanto mais quehá atrasos de alguns anos nopagamento de subsídios,bem como no protocolocom a Autarquia, cujas ver-bas estão por liquidar des-de Junho de 2009, segundoadianta o presidente.

Barulho dos ensaiosúnico senão

José Menino mostra-seapenas preocupado com ofacto de os andares supe-riores da Casa da Porta-gem, serem destinados a ha-bitação social. Empenhadoem cultivar relações de boavizinhança, José Meninoteme que os moradores sesintam incomodados com obarulho durante os ensaiosdo Rancho. “Temos queensaiar à noite, em horáriopós-laboral, e não podemosdispensar o acordeão nemoutros instrumentos. Espe-

Actuais instalações ameaçam ruir

Rancho Folclórico da Ribeiraregressa à Casa da Portagem

Fundado em 1972, o Rancho Folcló-rico da Ribeira de Santarém instalou-se,por volta do ano 1980, na Casa da Porta-gem, onde permaneceu até perto do finaldo mandato de Rui Barreiro (2005). Opresidente da Direcção recorda que, emaltura de cheias, tinham que entrar de bar-co nas instalações para tentar salvar osbens da colectividade. A falta de condi-ções desse edifício, ao tempo em estadode acentuada degradação, obrigou a umamudança para a antiga fábrica de cervejaCervinal, na Estrada da Estação.

“Temos andado sempre com a casaàs costas”, frisa José Menino.

Cerca de cinco anos depois de aban-donar a Casa da Portagem, o Rancho re-gressa a este mesmo espaço, deixando devez o edifício da velha fábrica que amea-ça ruir e que em breve será demolido.

O Rancho registou uma grande evo-lução na década de 90, altura em queconstituiu uma equipa de pesquisa e di-

“Com a casa às costas”vulgação, representativa da tradição cul-tural da zona ribeirinha do concelho deSantarém.

Do seu reportório destacam-se asCantigas de Trabalho, Festa e Romaria.Na área da Dança, interpreta, sobretudo,um reportório usado nos bailes do povorural, designadamente Viras, Bailaricos,Verdegaios, Modinhas de roda, Fandan-gos e Modas a Dois Passos.

Nos trajes apresenta cópias fiéis deDomingueiros ou Festa, Romaria, Abas-tado e de Trabalho (campo e rio Tejo).

Tem representado o Ribatejo no paíse no estrangeiro e organiza anualmente ojá reconhecido Festival de Folclore – RioTejo na Ribeira de Santarém. É membroefectivo da Federação do Folclore Portu-guês, filiado na Federação das Colectivi-dades de Cultura e Recreio de Lisboa esócio fundador da Homo Taganus – As-sociação de Estado e Defesa da Etnogra-fia e do Folclore do Ribatejo.

ramos a boa compreensãodas pessoas”, diz, convidan-do, desde já, toda a popula-ção a assistir aos ensaios.

A Casa da Portagem pro-porcionará melhores condi-ções de reunião e ensaio eabrirá novas perspectivasna área da formação musi-cal. “Iremos promover ac-ções de formação e, assim,atrair os jovens que andamum pouco arredios”, afirmaJosé Menino.

Apesar das dificuldadesexistentes em angariar no-vos elementos, o Ranchoconta, actualmente, cercade 100 associados e pertode 50 elementos que parti-cipam nas diversas secçõesda colectividade – Dança,

Coro, Oficina de música deInstrumentos Musicais, Jo-gos Tradicionais.

“A menina dosnossos olhos”

A proposta de contrato decomodato para a cedênciade espaço na Casa da Por-tagem foi aprovada por una-nimidade na última reuniãodo Executivo. Na discussãoda proposta, o vereadorLudgero Mendes, eleitopelo PS, lembrou que oRancho Folclórico da Ri-beira de Santarém possuium valioso espólio que me-rece ser preservado e expos-to dignamente. A vereado-ra Luísa Féria (PSD) res-pondeu, informando que a

Câmara está a equacionar acedência de uma sala gran-de no mesmo edifício, paracolocar esse património.

José Menino ao tomarconhecimento deste propó-sito, não escondeu a sua ale-gria, pois, segundo afirma,esse espólio “é a meninados nossos olhos”.

Trata-se de uma notávelrecolha de património res-peitante às danças, cantarese trajes usados nos finais deséculo XIX, princípios doXX, e ainda um vasto acer-vo de utensílios rurais edomésticos, que a direcçãoquer colocar em exposiçãonum espaço museológicoaberto ao público.

Sofia Meneses

Promenade traz músicasda Europa a Santarém

O Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, volta a re-ceber os Concertos Promenade, domingo, dia 28, pe-las 17h00, desta vez com músicas da Europa.

O concerto revisita compositores europeus taiscomo, Manuel de Falla, Cristóvão Silva, JohannesBrahms ou Antonín Dvorák, sob a batuta do maestroOsvaldo Ferreira, interpretadas pela Orquestra do Al-garve.

O programa do concerto é o seguinte: El Amor Bru-jo, Manuel de Falla; Suite Algarvia I.Corridinho, Cris-tóvão Silva; Danças Húngaras nº 1 e 5, JohannesBrahms; e Suite Checa em Ré Maior Op. 39 I.Presto:Furiante, Antonín Dvorák.

Inserido no Programa de Dinamização Cultural daBiblioteca Municipal de Rio Maior e de Promoção daLeitura e Escrita da Língua Portuguesa, realizou-seentre os dias 11 de Janeiro e 5 de Fevereiro um Con-curso de Cartas de Amor alusivas ao Dia de São Valen-tim. A entrega dos prémios aos vencedores teve lugarna Biblioteca Municipal de Rio Maior, no passado dia18 de Fevereiro.

O júri, presidido pela vereadora da Cultura, SaraFragoso, elegeu como vencedores os trabalhos de Bru-no Azevedo, David Miranda, Diogo Valada, Glória Si-mões, Sara Timóteo e Tiago Frazão.

O concurso contou com o apoio das bibliotecas es-colares da Escola Secundária e dos Agrupamentos Ma-rinhas do Sal e Fernando Casimiro Pereira da Silva.

Sara Fragoso considerou esta iniciativa “de extre-ma importância para incentivar e promover o gosto pelaleitura e escrita portuguesa”, e destacou a relevânciado tema do concurso por estar presente em quase todaa literatura universal.

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Curso de escrita e fotografiade viagens em Almeirim

A Biblioteca Municipal de Almeirim vai realizarum curso de Escrita e Fotografia de Viagens, a iniciarno próximo dia 5 de Março. O curso é repartido porseis sessões, às sextas-feiras, em horário pós-laboral,sendo uma das sessões a um sábado a determinar co-lectivamente. O jornalista e escritor Tiago Salazar e ofotógrafo Pedro Loureiro são os formadores.

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Page 16: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

16 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 entrevista

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E como era a vida emCoimbra?

Tinha 16, 17 anos. Vivia nocolégio e o meu quarto era norés-do-chão pelo que fugia denoite, para os bailes da Uni-versidade onde tocava e tinhaum grupo que se chamava osBabies. Uma vez fui apanha-do e os meus pais proibiram-me de tocar. Na altura disseque o dinheiro que ganháva-mos era para uma instituiçãode caridade, o que era menti-ra. Era, isso sim, para copose pândega. Com esta mentirapiedosa lá me continuaram adeixar tocar…

José Cid

“Os partidos políticos podemcomprar o meu trabalho,nunca as minhas ideias”

Correio do Ribatejo -José Cid como começoueste gosto pelas canções?

José Cid - Em casa demeus pais havia um piano eeu com três, quatro anos játocava umas melodias. Ami-gos diziam que era um meni-no-prodígio mas, para mim,isso é a última e pior coisaque uma criança pode ser. Aminha mãe levava-me de ca-mioneta, duas vezes por se-mana, a Santarém, a uma pro-fessora de piano, GeorginaPerdigão. Eu de ouvido toca-va tudo o que ela já tinha to-cado, pelo que a senhora fi-cava furiosa. Mais tarde,como qualquer rapaz bemcomportado, fui para um co-légio de Jesuítas em SantoTirso. Demorava oito horas achegar lá, onde já estavamvários rapazes da Chamusca.Mais tarde fui para um colé-gio em Anadia porque con-segui enganar os padres Je-suítas, dado que quem chum-basse dois anos tinha de sair.Chumbei o primeiro de pro-pósito e já me preparava parachumbar o segundo quandosou convidado a sair. Já emCoimbra, começo a convivernas tertúlias de música, ondecom o meu primo, Luís Ca-breira, cheguei a tocar numapequena banda.

José Albano Salter Cid de Ferreira Tavares.O nome, só por si, pouco dirá a muitos dos nos-sos leitores. Mas se o reduzirmos a apenas dois,José Cid, todos reconhecem nele o músico e com-positor nascido há 58 anos na “sua Chamusca”,como faz gala de dizer. O chumbo num colégiode jesuítas levou-o para Anadia (Mogofores),muito embora mantenha raízes no Ribatejo, ondepassa os invernos com amigos de infância e pas-seia a cavalo. O Correio do Ribatejo visitou-o amenos de um mês de um almoço de fãs que está aser organizado em sua homenagem. Crítico dasrádios que não divulgam “a boa música portu-guesa”, José Cid fala, nesta entrevista, das tenta-tivas frustradas para tirar o curso de Direito, doQuarteto 1111, de um álbum censurado, da in-fluência do poder político no resultado dos festi-vais da canção e do seu próximo disco, “Quemtem medo de baladas”, disponível em 2011.

Esteve por quatro vezesinscrito na Faculdade deCoimbra…

Fui estudar Direito. Nãotinha jeito nenhum, apenasqueria tocar e fazer despor-to. Cruzei-me com os meusamigos Daniel Proença deCarvalho, José Niza, RuiRessurreição, entre outros,que iam passando de ano eeu… sempre no primeiro,até que os meus pais perce-beram que nunca iriam terum filho advogado. Foi umagrande tristeza que lhes deimas fui fazer aquilo quegosto. Esse gosto levou-mea Lisboa para tirar Educa-ção Física.

Essa passagem pela Capi-tal nunca o afastou da mú-sica, pois não? Foi nessa al-tura que integrou o Quar-teto 1111?

Foi no INEF que conhecio irmão do baterista e foi eleque me desafiou, pelo quecomeçámos a tocar em 1965.Eu, o Michel Silveira e osmanos Moniz Pereira [Antó-nio e Jorge]. Começamos porser um grupo de baile quetocava nas festas universitá-rias e a criar algo novo. Comona altura já trabalhávamos etínhamos conhecimentos demúsica, conseguimos conci-liar as coisas. Carlos Paredes,Zeca Afonso e Quarteto 1111são os três marcos da músicaportuguesa nos anos 60.

Um desses marcos aca-bou em 75…

Sim, o Quarteto 1111 aca-bou em 1975 porque já nãonos estávamos a divertir e re-solvemos acabar com ele. Foiaí que iniciei a carreira a solo.

Em 1960, viu um álbumseu ser censurado. Qual foio motivo?

Foi o primeiro álbum con-ceptual da música portugue-sa e, para mim, o melhor dosanos 60/70. Foi censuradopor que abordou os temas daEmigração e do Colonialis-mo. Todos os elementos doQuarteto eram oposição aoregime mas pelo lado monár-quico. Tínhamos uma ideiadiferente do País, mas não aolado dos partidos que come-

çavam a aparecer. A nossaideia era a monarquia e ain-da hoje vejo o País de umaforma diferente...

Em 1973 lança a solo odisco “Camarada”. Comojustifica a escolha sendo umadepto da Monarquia?

As pessoas associam a pa-lavra ‘camarada’ à má políti-ca. Repare, o regime comu-nista não é dono das balalai-cas, nem é dono da cultura dopovo russo. A expressão nãotem nada a ver com liberda-de, é apenas um termo e ummodo que existe por si pró-prio. Tal como a cultura nãotem de estar conectada coma esquerda ou direita, tem deexistir por si mesmo. O ter-mo foi escolhido em memó-ria a um amigo que morreu,foi um bom camarada, nãotem nada de político.

O José Cid participou eminúmeros festivais da can-ção. Como era o ambientemusical nessa época?

O primeiro festival em queparticipei foi em 1968. Fui

terceiro. Nesse ano ganhou oCarlos Mendes e eu canteiuma canção, de minha auto-ria, chamada “Balada para D.Inês”. Depois tive cinco anossem ir ao festival até que apa-reci com “O dia em que o Reifaz anos” e “A rosa que tedei”.

Em 1979, conquista um3.º lugar no Festival da OTIcom “Cabana junto àpraia”, cinco anos volvidosno pós-25 de Abril…

Eu sou um cantor que estáfora do canto livre. Não es-tou conotado com ninguémnem com qualquer partido.Dizia sempre que o canto, aser livre, era para todos e nãosó para alguns e, consequên-cia disso, fui marginalizadopelos cantores da dita Esquer-da. O que tinha a dizer disse-o até ao 25 de Abril, dado quenaquela altura já não valia apena dizer nada… Existe umleque alargado de pessoasque me querem ver como ocantor estandarte desta enor-me franja do povo português,pelo que fui totalmente mar-

ginalizado pela dita culturado sistema. As pessoas emPortugal não querem ter, que-rem que o vizinho não tenha.Esta é a psicose do povo por-tuguês.

É muito crítico com o Paísque temos…

Isto é um País que abando-nou a agricultura, a pesca,que abandona a sua orla ma-rítima e o seu interior, é umPaís que renega a sua tradi-ção e história de 1000 anos,o que não acontece nos siste-mas monárquicos, em que atradição e a história são pro-tegidas.

Percebe-se que é um apai-xonado pela História dePortugal…

Sou e com muita honra! Noprincípio do século passadohouve o regicídio de um reifantástico chamado D. Car-los. Depois é implantada umaRepública sem eleições e, nomeio desta, duas ditadurasque marcaram muito o povoportuguês.José Cid

aos 11 anos de idade

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Regressando à músicaque participações teve maisno Festival da Canção?

Após vários segundos lu-gares, com “No dia em que oRei faz anos”, “O meu pia-no”, “Cai neve em NovaYork” mais uns poucos de tí-tulos, em 1980, a ArnaldoTrindade, do Porto, que naaltura era uma editora que sebatia com as grandes de Lis-boa nomeadamente a Valen-tim de Carvalho de onde ti-nha saído, pede-me uma can-ção para ganhar o Festival eeu tiro da gaveta “Um gran-de, grande Amor”. Quandofui para o Festival tinha a cer-teza que ia ganhar. Nessa al-tura já não tinha que provarnada a ninguém e até tinhaganho o Grande Prémio deTóquio com “Ontem, Hoje eAmanhã”.

O poder político influen-ciava o resultado dos Festi-vais da canção?

Ganhava quem o poderpolítico mandava. O ArnaldoTrindade era um dos grandesapoiantes da campanha doGeneral Soares Carneiro ederam indicações que seriaeu a ganhar o festival. Depoisde tantos anos a ser martiri-zado, o ‘mafioso’ fui eu! In-clusivamente nesse ano que-riam que eu fizesse a suacampanha. Fui convidadopelo Ângelo Correia e depoispelo próprio Sá Carneiro parair na fatídica avioneta para oPorto, de modo a fazer o co-mício da campanha. Não meconvenceram por que emmim ninguém manda. Muitasvezes nem eu próprio...

O José Cid nunca sentiua necessidade de se afirmarpoliticamente?

Não. Os partidos políticospodem comprar o meu traba-lho, nunca as minhas ideias.

Que mensagem quis pas-sar na foto em que aparecenu com um disco?

Foi provocatório! Nessaaltura tinha gravado um ál-bum excelente e sabia quenão ia ser passado na rádiopor que não passavam músi-ca portuguesa, apesar da leiexistente das rádios seremobrigadas a passar 60% demúsica portuguesa, o que nãoacontecia. Foi também parachamar a atenção ao gover-no de que o IVA dos discosdevia baixar. Se o IVA doslivros é de 5% por que é queo dos discos é 20%?

Esse protesto deu resulta-do?

Não. O único bom resulta-do foi junto das minhas anti-

gas namoradas que me disse-ram que estava fantástico. Asplay list da rádio continuamnas mãos de alguns. As pes-soas não têm noção da quan-tidade de pessoas a cantarbem que não têm possibilida-de de passar na rádio. As no-vas gerações não despontampor falta desse apoio. Istochegou ao impensável dofado entrar em Portugal vin-do de fora e os portuguesesque passam são quatro oucinco e sempre os mesmos.Existem nomes fantásticosque têm a sua obra comple-tamente silenciada.

E o José Cid continua ‘namoda’ ainda hoje?

Por que ando a fazer con-certos ao vivo com a minhabanda e a cumprir de umaforma surpreendente tantopara as pessoas como paramim. Um espectáculo commuita qualidade sempre aovivo e sem artimanhas…

Artimanhas?Sim. Pensa que tudo o que

vê e ouve por aí é realmente‘ao vivo’? Esqueça. O essen-cial do meu espectáculo é sermesmo ao vivo e com umadinâmica fantástica. Viu oexemplo deste último, emDezembro, no Campo Peque-no, num concerto multi-gera-ções onde foi o avô e o neto?Isso dá-me um prazer fantás-tico!

Quantas pessoas traba-lham consigo diariamente?

Somos 20, permanente-

mente. Já é uma microem-presa.

É o José Cid que compõeas músicas que interpreta?

Cerca de 95% das músicassão minhas. Quem não fizeras suas próprias músicas nãovai longe. A criatividade éfundamental e não tem horanem local para aparecer,quando a sentimos temos dea aproveitar.

Qual vai ser o próximoprojecto discográfico?

O meu próximo álbum sai-rá em 2011 e vai chamar-se“Quem tem medo de bala-das”. São 16 baladas, 12 ori-ginais.

Tem ideia de quantas mú-sicas compôs?

Umas 600! Mas não é issoque me motiva nem os dis-cos de platina ou ouro. Oque me motiva é ouvir asminhas músicas na boca daspessoas. Isso é a minha ale-gria!

Mas os discos de ouro ede platina também terãovalor para si…

Têm com certeza mas re-pare, a minha carreira não sefaz pelo somatório de discosde ouro ou platina. Existemuita gente em Portugal quenão vende e que tem umaobra fantástica, casos da pró-pria Amália Rodrigues, Ma-ria Teresa de Noronha, Her-mínia Silva, Carlos Paredese não deixam de ser nomesmuito grandes na música por-

tuguesa. Existem dois tiposde canções: as que ficam e asoutras que nos são impostaspelo marketing.

José Afonso é uma refe-rência para si?

Foi um homem altamentecriativo. Teve o estigma de sedeixar enlear pela política, oque agrada a uns e desagradamuitíssimo a outros. Mas asua obra é de nível mundial.

Há, hoje em dia, um fe-nómeno de audiências liga-do ao universo da músicaque é o ‘Ídolos’. O que pen-sa deste tipo de concursos?

Não comento. Só comentoquando existe criatividade.

E a ‘velha’ canção nacio-nal como está?

Há uma nova geração acantar bem o fado que assimvolta a estar na moda. Só queé muito pouco protegido. É aconversa de há pouco, as rá-dios não passam fado… a te-levisão não tem um progra-ma de fado… tudo isto é la-mentável!

É um defensor das tradi-ções…

Sou e pela positiva! Defen-do intransigentemente a fes-ta brava. Sem o toiro de mor-te a nossa festa é muito maisbonita do que a espanhola. Émuito mais bonito uma boapega que a morte de um toi-ro. Uma boa lide a cavalo éalgo de fantástico. Aqui temdois exemplos da nossa cul-tura histórica que têm falta deapoio do nosso sistema polí-tico. O fado, as toiradas me-recem mais apoio e a sua di-vulgação deve ser institucio-nalizada.

É conhecida a sua paixãopor cavalos.

Sempre gostei de ver osgrandes cavaleiros. O Henri-que Callado, Netto de Almei-da, Pimenta da Gama ouManuel Malta da Costa. Fi-cava extasiado ao ver o ensi-no de um cavalo de alta com-petição. Quem diria que nosanos 80 me tornaria amigodeles e teria a possibilidadede participar em provas comeles.

Quantos concertos dãopor ano?

No ano passado dei cercade 40 concertos. Este ano jálevo 15 contratos assinadospelo que devo fazer os mes-mos 40. Em Janeiro já fiz cin-co.

Nesses concertos tem al-guma canção preferida?

Nenhuma em especial.Gosto é de ouvir cantar asminhas canções. Ainda ago-ra esta do “Mais um dia” queé tema de telenovela e que oPaís inteiro anda a cantar,mas não são só as donas decasa, como alguns queremfazer crer, é gente nova, nasqueimas das fitas, nas latadas,etc, etc…

O José Cid vai ser home-nageado em Março num al-moço de fãs. Gosta daideia?

Com certeza que sim! É dopúblico e do convívio quevivemos. É sempre muitosimpático e motivante ver re-conhecido o nosso trabalho.

António Rhodes Sérgio

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Page 19: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

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Page 20: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

necrologia20 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

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S A N T A R É M

LUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUESLUÍS MANUEL PIRES MARQUES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

130.º MÊS DE F130.º MÊS DE F130.º MÊS DE F130.º MÊS DE F130.º MÊS DE FALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOALECIMENTOSua mulher, filho e demais família participam que será celebrada

missa pelo seu eterno descanso no próximo domingo, dia 28, às 9 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendo desde já a todos quantos se dignaremassistir a este piedoso acto.

MÁRIO DA CONCEIÇÃO LOPES(Sócio-Gerente do “Correio do Ribatejo”)

3 ANOS DE ETERNA SAUDADE3 ANOS DE ETERNA SAUDADE3 ANOS DE ETERNA SAUDADE3 ANOS DE ETERNA SAUDADE3 ANOS DE ETERNA SAUDADE23-2-2007 – 23-2-2010

Sua esposa, filhos, noras, netos e demais famíliarecordam com profunda dor e saudade a passagemdo 3.º aniversário do seu falecimento.

S A N T A R É M

SANTARÉM

ANTÓNIO MANUELANTÓNIO MANUELANTÓNIO MANUELANTÓNIO MANUELANTÓNIO MANUELFELICIANO CUPERTINOFELICIANO CUPERTINOFELICIANO CUPERTINOFELICIANO CUPERTINOFELICIANO CUPERTINO

6 Anos de Eterna Saudade24-2-2004 – 24-2-2010

Seis anos já passaramMas no coração continua a dor,Na vida dos que cá ficaram,Sem a tua presença, o teu amor.9015 Sua esposa, filhas, genro

e netos recordam comprofunda dor e saudade a passa-gem do 6.º aniversário do seu fa-lecimento.

SANTARÉM

FERNANDO DA CONCEIÇÃOFERNANDO DA CONCEIÇÃOFERNANDO DA CONCEIÇÃOFERNANDO DA CONCEIÇÃOFERNANDO DA CONCEIÇÃONUNES DA TRINDADENUNES DA TRINDADENUNES DA TRINDADENUNES DA TRINDADENUNES DA TRINDADE

Faleceu a 20-2-2010

AGRADECIMENTO E MISSADO 7.º DIA

9016 Sua esposa, irmã e restan-te família agradecem

muito reconhecidamente a todasas pessoas que se dignaram acom-panhar o seu saudoso extinto à suaúltima morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

Participam que será celebradamissa do 7.º dia, pelo seu eternodescanso amanhã, sábado, dia 27,às 16.15 horas, na igreja de Je-sus Cristo (antigo Hospital Velho),agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedosoacto.

Agência FuneráriaCampeão, Lda.

Telef. 243325074 – Santarém

SANTARÉM

MARIA DA PIEDADEMARIA DA PIEDADEMARIA DA PIEDADEMARIA DA PIEDADEMARIA DA PIEDADEPPPPPAAAAATRÍCIOTRÍCIOTRÍCIOTRÍCIOTRÍCIO

Faleceu a 26-1-2010

MISSA DO 30.º DIA9017 Suas filhas Maria de Fáti-

ma Antunes Patrício,Margarida Antunes Patrício Ma-chado Goulart, casada com o sr.Dr. Artur João Machado Goulart,seus netos e bisnetos participamque será celebrada missa pelo seueterno descanso no próximo domin-go, dia 28, às 19 horas, na igrejade Jesus Cristo (Hospital Velho),agradecendo desde já a quem sedignar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

JOSÉ LOURENÇOJOSÉ LOURENÇOJOSÉ LOURENÇOJOSÉ LOURENÇOJOSÉ LOURENÇOSANTOSSANTOSSANTOSSANTOSSANTOS

9 Anos de Eterna Saudade26-2-2001 – 26-2 2010

9018 Sua esposa e filho partici-pam que será celebra-

da missa pelo seu eterno descan-so hoje, sexta-feira, dia 26, às 19horas, na igreja de S. Nicolau, agra-decendo desde já a quem se dig-nar assistir a este piedoso acto.

SANTARÉM

SILVÉRIA MONTÊS FRAGOSO NOGUEIRAFaleceu a 23-2-2010

AGRADECIMENTO E MISSA DO 7.º DIASeu marido, filhos, nora, netos e restante família agradecem

muito reconhecidamente a todas as pessoas que se dignaram acom-panhar a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram o seu pesar.

Participam que será celebrada missa pelo seu eterno descansono próximo dia 2 de Março, às 19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

Agência Lopes e Benavente, Lda. – Telef. 243323888 – Santarém

SANTARÉM

JOÃO DUARTEJOÃO DUARTEJOÃO DUARTEJOÃO DUARTEJOÃO DUARTEQUARESMAQUARESMAQUARESMAQUARESMAQUARESMA

Faleceu a 19-2-2010Agradecimento e Missa

do 7.º Dia9033 Seus filhos, irmã, nora e

neto agradecem muitoreconhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanharo seu ente querido à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra for-ma lhes manifestaram o seu pesar.Participam que será rezada missapelo seu eterno descanso hoje, sex-ta-feira, dia 26, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

Funerária DomFernando, Lda.

Telef. 243108492 – Santarém

ASSINE OASSINE OASSINE OASSINE OASSINE O

CORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBACORREIO DO RIBATEJOTEJOTEJOTEJOTEJOJornal de todos e paraJornal de todos e paraJornal de todos e paraJornal de todos e paraJornal de todos e para

todos os Ribatejanostodos os Ribatejanostodos os Ribatejanostodos os Ribatejanostodos os Ribatejanos

Page 21: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

21sociedade Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Tribunal Judicial de Alcobaça – Processo N.º 1743/06.0TBACB – 2.º JuízoExecução Comum para pagamento de quantia certaValor – j 4.624,18Exequente: Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alcobaça, CRLExecutado: Vilarinho António Vicente e OutroProcesso Interno N.º PE/0101/2006

VENDA JUDICIAL DE BEM IMÓVELMEDIANTE PROPOSTAS EM CARTA FECHADA

(2.ª publicação)

Sara Alexandra Bispo, Agente de Execução, faz saber que nosautos acima identificados, encontra-se designado o dia 10 de Mar-ço de 2010, pelas 9.15 horas, no Tribunal Judicial de Alcoba-ça, para abertura de propostas, que sejam entregues até esse mo-mento, na Secretaria do referido Tribunal, pelos interessados na com-pra do seguinte bem:

Prédio Urbano, sito em Guxerre, freguesia de Almoster, conce-lho de Santarém, composto de casa de rés-do-chão para habitaçãocom a área de 166 m2 e logradouro com a área de 1.104 m2, a con-frontar do norte com Serventia, do sul com Júlia Inácia Raimundo,do nascente com estrada e do poente com Delfim Rafael, inscrito namatriz sob o artigo 2146 com o V.P. de j 548,78, da referida fregue-sia de Almoster e descrito na Conservatória do Registo Predial deSantarém, sob o n.º 2305/Almoster.

O bem indicado pertence ao executado Vilarinho António Vicen-te e esposa Júlia Inácio Raimundo, ambos residentes em Guxerre,Almoster, 2005-105 Almoster.

Valor base: jjjjj 35.000,00 (Trinta e cinco mil euros).Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de

jjjjj 24.500,00, correspondente a 70% do valor base.

É fiel depositário do prédio indicado o executado, Vilarinho An-tónio Vicente, que o deve mostrar a pedido de qualquer interessado.

Não se encontra pendente qualquer oposição à execução.Não foram reclamados créditos na presente execução.Nota: Os proponentes devem juntar à sua proposta, como cau-

ção, um cheque visado à ordem da Agente de Execução, no montan-te correspondente a 20% do valor base dos bens ou garantia bancá-ria no mesmo valor.

A Agente de Execução,Sara Alexandra Bispo

SARA ALEXANDRA BISPOAGENTE DE EXECUÇÃO

«CORREIO DO RIBATEJO» – 26-2-2010

As capelas mortuáriasexistentes junto à Igreja daAlcáçova, em Santarém,serão substituídas por no-vas capelas, a construirpela Câmara Municipal,num terreno sito na EN 3,em S. Pedro, pertencenteà Paróquia do Divino Sal-vador.

Para o efeito, a Autar-quia irá estabelecer umprotocolo com a referidaparóquia, nos termos doqual esta se disponibilizaa ceder o terreno pelo pra-zo de 50 anos, cabendo àCâmara construir as casasmortuárias, abertas a todosos credos e condições. Agestão do espaço e equi-pamentos (manutenção elimpeza), incluindo as res-pectivas receitas, fica acargo da Paróquia do Di-vino Salvador. A Capelade S. Pedro existente noterreno, em estado de

Santarém terá novascasas mortuáriasem terreno junto à EN 3

SANTARÉM

MARIA ADELMARIA ADELMARIA ADELMARIA ADELMARIA ADELAIDEAIDEAIDEAIDEAIDEPIEDADE RIOS VPIEDADE RIOS VPIEDADE RIOS VPIEDADE RIOS VPIEDADE RIOS VASQUESASQUESASQUESASQUESASQUES80.º Aniversário Natalício80.º Aniversário Natalício80.º Aniversário Natalício80.º Aniversário Natalício80.º Aniversário Natalício

1-3-1930 – 1-3-2010

MISSAMISSAMISSAMISSAMISSASeus familiares participam que será celebrada missa pelo seu eterno

descanso no próximo dia 1 de Março, às 19 horas, na igreja de S. Nicolau,agradecendo desde já a quem se dignar assistir a este piedoso acto.

FRANCISCO DIASFRANCISCO DIASFRANCISCO DIASFRANCISCO DIASFRANCISCO DIASRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUESRODRIGUES

78.º Aniversário Natalício78.º Aniversário Natalício78.º Aniversário Natalício78.º Aniversário Natalício78.º Aniversário Natalício1-3-1932 – 1-3-2010

SANTARÉM - VILA CHÃ DE OURIQUE

JOSÉ JÚLIO RODRIGUES AMADO(GÁSMOTOR)

FALECEU A 15/2/2010

AGRADECIMENTO Seus pais, esposa, filho, irmãos, tios, sobrinhos e restante

família agradecem muito reconhecidamente a todas as pessoas quese dignaram acompanhar o seu saudoso estinto à sua última mora-da, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram o seu pesar.

SANTARÉM

JOSÉ PEREIRAJOSÉ PEREIRAJOSÉ PEREIRAJOSÉ PEREIRAJOSÉ PEREIRAVVVVVARINOARINOARINOARINOARINO

77.º Aniversário Natalício23-2-1933 – 23-2-2010

9031 Sua esposa, filhos, genros,nora e netos participam

que será celebrada missa pelo seueterno descanso amanhã, sábado,dia 27, às 19 horas, na igreja deS. Nicolau, agradecendo desde jáa quem se dignar assistir a estepiedoso acto.

SANTARÉM

MANUEL MARIAMANUEL MARIAMANUEL MARIAMANUEL MARIAMANUEL MARIACUSTÓDIOCUSTÓDIOCUSTÓDIOCUSTÓDIOCUSTÓDIO

Missa do 74.º AniversárioNatalício

28-2-1936 – 28-2-20109027 Sua mulher, filhos e neto

participam que será ce-lebrada missa pelo seu eterno des-canso e de seus pais e sogros, nopróximo domingo, dia 28, às 9.45horas, na igreja dos Combonianos– Jardim de Cima, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

SANTARÉM

EUGÉNIO CAETEUGÉNIO CAETEUGÉNIO CAETEUGÉNIO CAETEUGÉNIO CAETANOANOANOANOANOCOSTCOSTCOSTCOSTCOSTAAAAA

Faleceu a 16-2-2010

AGRADECIMENTO9026 Sua esposa, filhos, nora,

genro, netos e restan-te família agradecem muito re-conhecidamente a todas as pes-soas que se dignaram acompanharo seu saudoso extinto à sua últi-ma morada, ou que de qualqueroutra forma lhes manifestaram oseu pesar.

SANTARÉM

ANGELINO AUGUSTOANGELINO AUGUSTOANGELINO AUGUSTOANGELINO AUGUSTOANGELINO AUGUSTOCOSTCOSTCOSTCOSTCOSTAAAAA

7 Anos de Eterna Saudade27-2-2003 – 27-2-2010

9032 Sua mulher, filha, genro,netos e bisnetas par-

ticipam que será celebrada missapelo seu eterno descanso amanhã,sábado, dia 27, às 19 horas, naigreja de S. Nicolau, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

SANTARÉM

MANUEL JOAQUIMMANUEL JOAQUIMMANUEL JOAQUIMMANUEL JOAQUIMMANUEL JOAQUIMRODRIGUES PRODRIGUES PRODRIGUES PRODRIGUES PRODRIGUES PASCOALASCOALASCOALASCOALASCOAL

Faleceu a 17-2-2010

AGRADECIMENTO9034 Sua família agradece mui-

to reconhecidamente atodas as pessoas que se dignaramacompanhar o seu ente querido àsua última morada ou que de qual-quer outra forma lhes manifesta-ram o seu pesar.

necrologia

grande degradação e semvalor patrimonial relevan-te, segundo se lê no respec-tivo documento, será de-molida e construída umanova.

A futura Capela de S. Pe-dro e as casas mortuáriasirão servir de apoio ao ce-mitério de Santarém, aconstruir na zona da Bestei-ra. Desta forma, os serviçosfúnebres que têm funciona-do na Igreja da Alcáçova,sem condições adequadas,num espaço exíguo e comproblemas de estaciona-mento, serão transferidospara fora da zona históricae aproximados do futurocemitério.

A proposta de protocolofoi aprovada por unanimi-dade, na última reunião doExecutivo, depois de Lud-gero Mendes ter advertidopara o facto do local esco-lhido ter muita intensidade

de trânsito, com a EN3por um lado e a varianteà Rua O, por outro. Alémdisso, o vereador do PSconsidera que aquelazona apresenta os mes-mos constrangimentosque a zona da Alcáçova,sendo demasiado exíguapara satisfazer as neces-sidades de estacionamen-to. Moita Flores afirmouque foram feitos estudosque apontam para umacapacidade de estaciona-mento até 100 veículos,pelo que, em seu enten-der, as preocupações dovereador não terão razãode ser.

As obras deverão come-çar no prazo máximo deum ano a contar da escri-tura de cedência do direi-to de superfície, caso con-trário a Paróquia do Divi-no Salvador poderá consi-derar nulo o acordo.

ASSINE O

C O R R E I O D O R I B AT E J [email protected]. 243333116 – Fax 243333258

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VALE DE ESTACAS – SANTARÉM

JOAQUIM MARTINHOJOAQUIM MARTINHOJOAQUIM MARTINHOJOAQUIM MARTINHOJOAQUIM MARTINHOSIMÕESSIMÕESSIMÕESSIMÕESSIMÕES

6 Anos de Eterna Saudade28-2-2004 – 28-2-20109036 Sua esposa, filhos, nora e

netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 28, às 9 horas, na igreja de S.Nicolau, agradecendo desde já aquem se dignar assistir a este pie-doso acto.

PÓVOA DE SANTARÉM

MARIA DA LUZMARIA DA LUZMARIA DA LUZMARIA DA LUZMARIA DA LUZDUARTE TEODÓSIODUARTE TEODÓSIODUARTE TEODÓSIODUARTE TEODÓSIODUARTE TEODÓSIO

17 Anos de Eterna Saudade26-2-1993 – 26-2-20109040 Seu marido, filhas, genros

e netos participam queserá celebrada missa pelo seu eter-no descanso no próximo domingo,dia 28, às 9.45 horas, na igrejados Combonianos, agradecendodesde já a quem se dignar assistira este piedoso acto.

Page 22: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

desporto22 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

CORREIO DESPORTIVOCCCCCoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelasoordenação de Manuel Oliveira Canelas

Serie A16.ª jornada

Samora Correia, 2 AREPA, 2Glória, 2 Barrosense, 4Marinhais, 0 Coruchense, 2Pontével, 4 Salvaterrense, 4

Jornada de 28-2-2010: Barrosen-se-Marinhais, Salvaterrense-Benaven-te, AREPA-Pontével e Coruchense-Sa-mora Correia.

14 12 1 1 41-10 37 14 9 1 4 32-14 28 14 7 4 3 29-18 25 14 6 3 5 22-27 21 15 6 3 6 22-29 21 15 6 2 7 28-25 20 14 4 2 8 23-32 14 14 3 3 8 18-35 12 14 1 1 12 9-34 4

J V EJ V EJ V EJ V EJ V E D G PD G PD G PD G PD G P 1.º Benavente 2.º Samora Correia 3.º AREPA 4.º Barrosense 5.º Salvaterrense 6.º Glória 7.º Coruchense 8.º D. Pontével 9.º Marinhais

Serie B16.ª jornada

Goleganense, 2 Entroncamento, 3Pernes, 2 Atalaiense, 1Meiaviense, 1 Moçarriense, 1Chamusca, 2 G.F.E. Comércio, 3

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Moçarriense 2.º Entroncamento 3.º Meiaviense 4.º G.F.E. Comércio 5.º Pernes 6.º Chamusca 7.º Rio Maior 8.º Atalaiense 9.º Goleganense

Jornada de 28-2-2010: Entronca-mento-Rio Maior, Atalaiense-Golega-nense, Moçarriense-Atl. Pernes e Em-pregados no Comércio-Meiaviense.

Serie C16.ª jornada

Tramagal Cercal (*)F. Zêzere, 4 Linhaceira, 0Assentis, 2 Caxarias, 2Ouriense, 3 Os Lagartos, 1Mindense, 4 Mouriscas, 0

Jornada de 7-3-2010: Tramagal-Mouriscas, Cercal-Ferreira do Zêzere,Linhaceira-Assentis, Caxarias-Ouriensee Os Lagartos-Mindense.

Divisão Secundária

Divisão Principal22.ª jornada

22 18 4 0 61-9 58 22 15 5 2 43-15 50 22 14 3 5 52-21 45 22 11 7 4 42-22 40 22 10 7 5 29-19 37 22 9 7 6 34-38 34 22 5 6 11 18-37 21 22 5 5 12 23-33 20 22 6 2 14 22-54 20 22 5 5 12 26-40 20 22 5 3 14 24-41 18 22 1 2 19 13-58 5

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG P P P P P

Associação deFutebol de Santarém

CampeonatosDistritais

1.º Riachense 2.º Amiense 3.º Alcanenense 4.º Torres Novas 5.º SL Cartaxo 6.º U. Tomar 7.º Pego 8.º Fazendense 9.º U. Almeirim10.º Mação11.º Ouriquense12.º Alferrarede

16 11 4 1 41-10 37 16 11 1 4 42-17 34 16 8 3 5 41-26 27 15 6 8 1 21-15 26 15 7 2 6 25-27 23 16 6 4 6 33-25 22 16 6 2 8 30-33 20 16 4 2 10 26-40 14 16 4 1 11 17-40 13 16 2 1 13 14-57 7

J J J J J VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP 1.º Ouriense 2.º Mindense 3.º Assentis 4.º Tramagal 5.º Cercal 6.º Caxarias 7.º Ferreira Zêzere 8.º Os Lagartos 9.º Linhaceira10.º Mouriscas

Cartaxo, 2 Fazendense, 2U. Tomar, 2 Pego, 2Riachense, 4 Mação, 0Amiense, 1 Torres Novas, 1U. Almeirim, 3 Ouriquense, 1Alferrarede, 0 Alcanenense, 1

14 12 1 1 47-7 37 15 10 3 2 39-16 33 14 4 6 4 16-20 18 14 5 3 6 20-26 18 14 5 2 7 21-24 17 15 4 3 8 25-47 15 14 3 5 6 18-24 14 14 3 4 7 22-36 13 14 2 5 7 20-28 11

Próxima Jornada: Série 1 – Carta-xo-Torres Novas, Alcanenense-Amien-se e U. Tomar-Riachense.Série 2 – Pego-Mação, U. Almeirim-Alferrarede e Ouriquense-Fazendense.

(*) Adiado para o próximo dia 28 de Fevereiro

A Associação de Futebolde Santarém (AFS) inaugu-rou sábado a sua nova sedenuma cerimónia presididapela governadora civil do dis-trito e que contou com a pre-sença do presidente da Fede-ração Portuguesa de Futebol(FPF) (ver caixa).

Dezenas de convidados,entre dirigentes associativos,directores dos clubes filiados,árbitros e antigos e actuaisdirectores da AFS ouviramRui Manhoso garantir queesta, “é uma casa que vai teruso, o que ás vezes não acon-tece com outras obras comapoios oficiais.”

Num discurso longo e algoemocionado pelos dez anosque levou a concretizar estaobra, o presidente da AFSsalientou que a nova casa sur-ge “sem criar embaraços fu-turos em termos de tesoura-ria,” num percurso “transpa-rente e recto, nunca sinuoso.”

Num auditório repleto, querecebeu o seu nome por “maisde 28 anos dedicados ao fu-tebol distrital”, por decisãodos restantes elementos dadirecção, Rui Manhoso la-mentou a suspensão do Tor-neio do Vale do Tejo “contraaquilo que é o nosso desejo”e a criação de um “fundo denovas instalações”, consti-tuído “grão a grão” e “frutodo trabalho da direcção” quepermitiu tornar possível anova sede.

“Os clubes entenderam acriação desse fundo,” salien-tou.

Rui Manhoso disse aindaque o novo espaço “é umacasa que se vai abrir a todasas nossas associações congé-neres de outras modalidadesque a solicitem.”

O presidente da AFS men-cionou também “aspectos in-justos e penosos” para as as-sociações, relativos ao encar-go com o policiamento supor-tado pelos clubes e o “flage-lo” da falta de árbitros, cujoscursos “abrem e fecham semquase candidatos”.

“Hoje começa uma novaera”, enfatizou.

Gilberto Madaíl na inauguração da nova sede da AF Santarém

A nova casa do futebol no distrito

Uma obra persistenteMário Albuquerque, presi-

dente da Assembleia Geral daAFS, lembrou que “uma obranão se faz pela força mas pelapersistência”, aludindo a um“sonho que parecia distante”,agora concretizado.

Carlos Ferreira, presidenteda AF de Lisboa, falando emnome de todas as Associaçõesclassificou o associativismocomo uma “força que usamos[as associações de futebol dopaís] para o bem”, ao serviço

dos jovens praticantes.José Sousa Gomes, em

nome da Comunidade Inter-municipal da Lezíria do Tejo,dirigiu-se a Rui Manhoso: “sehoje não cabemos aqui, o seunome também não cabe nes-ta sala, as suas fronteiras sãoo distrito de Santarém,” en-fatizou.

A governadora Civil doDistrito encerrou a sessão so-lene. Sónia Sanfona reconhe-ceu a “luta árdua” que foiconseguir a sede e elogiou oesforço de todos os dirigen-

tes na concretização do pro-jecto. Elogiou a ideia do es-paço se abrir a outras moda-lidades e sublinhou, a con-cluir, a criação do troféu fair-play nos campeonatos de fu-tebol no distrito, com o pa-trocínio do Governo Civil deSantarém.

Críticas ao InatelRui Manhoso dedicou par-

te da sua intervenção ao fu-tebol do Inatel que, segundoo dirigente, terá encontradono distrito “condições excep-

Mora em Santarém o novocampeão nacional júnior dejudo, na categoria de -66 kg:Duarte Duarte, jovem daCasa do Benfica em Santa-rém, passeou-se autentica-mente pelos tatamis do Está-dio Universitário de Lisboa,no passado dia 21 de Feve-reiro, batendo inapelavel-mente todos os opositores di-tados por um sorteio que opróprio atleta admitiu, com

Duarte Duarte é campeão nacional de judohumildade, ter sido de extre-ma simpatia.

O feito é, assim, o corolá-rio do intenso trabalho ao ní-vel do judo de formação mi-nistrado pelo corpo técnicocomposto por Jorge BarrocaVítor e Pedro Vargas e moni-torizado por Joaquim No-gueira.

O excelente dia do judoca de19 anos serviu também paraatenuar a frustração vivencia-

da pelos seus colegas João Ve-loso e Ana Martinho, que tom-baram às portas da medalha debronze, classificando-se am-bos em 5º lugar nas provas de-55kg e -48Kg, respectiva-mente. O clube escalabitanofoi ainda representado nacompetição por Paulo Bran-dão, Vasco Veloso, BernardoPrata e João Baptista, cujasambições foram, todavia, de-masiado cedo ao tapete. SF

Sónia Sanfona e Gilberto Madail descerraram a placa que assinala a inauguração da sede

O presidente da Federa-ção Portuguesa de Futebol(FPF), Gilberto Madaíl, elo-giou as “funcionais instala-ções” da nova sede, elo-giando a “forma de estar”do presidente da AFS no re-lacionamento com as insti-tuições, a “permanente dis-ponibilidade” e o “apego ácausa do futebol” de RuiManhoso.

“Com a inauguração dehoje o futebol vai dando li-ções daquilo que é,” afir-mou Madaíl em Santarém,lamentando, contudo, oatraso na criação da ‘Casadas Selecções’, um “sonho”que persegue há dez anos.

cionais para desenvolver ofutebol sénior, através de umaestrutura com apoios discri-cionários do Estado, fomen-tando uma concorrência quenão deixa de ser desleal”,afirmou.

Para Rui Manhoso, é “in-concebível que os impostosde todos nós financiem umfutebol que supostamentedeveria ser para os trabalha-dores e que hoje está trans-formado numa competiçãodesportiva, como já afirmei,concorrencial aos nossoscampeonatos”.

Para prová-lo o dirigentereferiu-se aos “seguros espe-ciais, à ausência de policia-mento, para não falar de ou-tras benesses às quais não te-mos acesso”, disse.

“Em função disso, algunsdos nossos clubes optarampor deixar os nossos cam-peonatos, continuando ape-nas filiados na nossa Asso-ciação para que os mais jo-vens continuem a praticardesporto. Até nesse aspectodemonstramos a nossa lisu-ra de processos, quando aatitude poderia ser outra,”assegura.

Uma sede funcionalA nova sede da AFS, na

Rua Pedro de Santarém, di-vide os seus cerca de 530 m2

por dois pisos e traduziu-senum investimento que rondouos 500 mil euros. O espaçofoi remodelado com a “ins-talação das infra-estruturas eequipamentos necessários agarantir níveis de serviçocompatíveis com as exigên-cias actuais,” pode ler-se naficha técnica da obra coorde-nada por Francisco Jerónimo,também ele director da AFS.

As novas instalações, já emfuncionamento, vão receberdois workshops em Março,sobre fiscalidade e um outrode reciclagem de treinadoresintitulado “Transição de ‘Jú-nior A’ a Sénior”. Até Novem-bro a AFS conta realizar ou-tros 17 workshops, sobretu-do acções de formação.

João Paulo Narciso

Madaíl lamenta atraso na ‘Casa das Selecções’“Pode ser que alguém ainda

o venha a concretizar e eu es-teja, pelo menos, presente paraassistir”, afirmou Madaíl.

O presidente da FPF admi-tiu “repensar” a suspensão doTorneio Internacional do Valedo Tejo, saudou a moderni-zação das estruturas associa-tivas regionais e distritais ereferiu-se ao “ciclo positivo”que o futebol português atra-vessa ao longo dos últimosdez anos.

Instado, tanto por Rui Ma-nhoso como pelo presidenteda associação lisboeta, Car-los Ribeiro, sobre “muitasquestões como o policiamen-to, a fiscalidade dos árbitros

e dos dirigentes benévolos”,Madaíl garantiu “ter feito opossível” mas reconheceuque essas questões “não es-tão resolvidas”.

“Não foram resolvidas,penso que por inércia. Por-que o futebol, apesar de seridolatrado quando as coisascorrem bem e o desportomais popular do nosso país,é uma área que provoca umconjunto de ressentimentosrelativamente a outras moda-lidades”, referiu o dirigente,acrescentando que “há o re-ceio de se fazerem coisaspara o futebol que possamminimizar ou desconsideraras outras modalidades”.

Page 23: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

23desporto Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Os juniores da AssociaçãoAcadémica de Santarém termi-naram a 1ª fase do CampeonatoNacional no 6º posto, após re-gistarem um nulo caseiro com oLoures, num desafio que pena-liza a inexistente letalidade dostiros desferidos pelos visitadosà baliza contrária.

Seguir-se-á agora um interregnode um mês, durante o qual a briosaaproveitará para afinar mecanismos,no sentido de enfrentar da melhorforma uma fase de manutenção quecondenará à descida seis das oitoequipas intervenientes. Tarefa espi-nhosa, portanto, para os comanda-dos de Luís Carlos e Rui Balau, queescalonaram para este encontro oguarda-redes Barata, João Pedro,Pedro Reis, João Gavela, Kiko, Iná-cio, Samuel, Bernardo Rama, Ber-nardo Barcelos, Gonçalo Gonçalvese Afonso Grego. Jogaram ainda ossubstitutos Ringo Monteiro, CláudioRamos e Nuno Gaivoto.

Iniciados esmagamPoiares

Melhor fortuna tiveram os ini-ciados, que destroçaram impie-dosamente o Poiares por seisgolos sem resposta, em desafioa contar para o CampeonatoNacional do escalão. No entan-

Juniores não colheram os Loures da vitóriaASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DE SANTARÉM

to, o volume do resultado afoganas profundezas da história aexibição menos conseguida ru-bricada pelos estudantes, quedenotaram invulgar incapacida-de ao nível da troca de bola. Osholofotes recaíram sobre JoséLeitão e Joaquim Neto, queabandonaram ambos as quatrolinhas com um bis no bornal.

Subiram ao relvado da Esco-la Superior Agrária: Tiago Gas-par (Bernardo Esteves, 45 min.),João Pereira (Joaquim Neto, 35min.), João Carvalho, RodrigoAlcobia (Abel Pinhão, 35 min.),Nuno Faustino, José Leitão, LuísCarlos, João Mota (João Maia,50 min.), João Vasco, BernardoJorge e Frederico Jesus (PedroCruz, 35 min.). SF

Consulte agora os últimos re-sultados dos restantes escalõesda Académica...

JunioresAcadémica, 0 - Loures, 0.IniciadosAcadémica, 5 - D. Poiares, 0.Iniciados AFátima, 1 - Académica, 1.Iniciados BAcadémica, 4 - Fazendense, 1.Juvenis AAmiense, 0 - Académica, 0.Juvenis BAcadémica, 0 - Benavente, 1.

Infantis ARio Maior, 2 - Académica, 4.Infantis BAcadémica, 0 - Atl. Pernes, 2.Infantis DAcadémica, 1 - Pontével, 10.Escolas Sub-11 AAcadémica, 0 - Ouriquense A, 2.Escolas Sub-11 BOuriquense B, 0 - Académi-

ca, 3.Escolas Sub-10 AAcadémica, 8 - “Os Águias”

B, 0.Escolas Sub-10 B“Os Águias” A, 3 - Académi-

ca, 3.Escolas Sub-10 CCartaxo B, 2 - Académica, 2.Escolas Sub-10 BAcadémica, 1 - Cartaxo A, 9.Escolinhas B ParticularSalvaterrense, 6 - Académica, 7.

... e conheça toda a activida-de do próximo fim-de-semana

EscolinhasAmanhã, sábado, dia 27, às

11h00: treino, na Escola Supe-rior Agrária.

Infantis AAmanhã, sábado, dia 27, às

9h30: Académica - Footkart A,na Escola Superior Agrária.

Escolas Sub-11 B

Amanhã, sábado, dia 27, às9h30: Académica - Abitureiras,na Escola Superior Agrária.

Escolas Sub-10 CAmanhã, sábado, dia 27, às

11h00: Académica - Rio MaiorA, na Escola Superior Agrária.

Escolas Sub-10 BAmanhã, sábado, dia 27, às

15h00: Académica - FazendenseA, na Escola Superior Agrária.

Escolinhas AAmanhã, sábado, dia 27, às

15h00: Académica - Rio Maior,na Escola Superior agrária.

Escolinhas BAmanhã, sábado, dia 27, às

15h00: Académica - Rio Maior,na Escola Superior Agrária.

VeteranosAmanhã, sábado, dia 27, às

17h30: Scalabis-Alcanena, naEscola Superior Agrária.

Iniciados ADomingo, dia 28, às 10h00:

Académica - Moçarria, na Esco-la Superior Agrária.

Infantis BAmanhã, sábado, dia, 27, às

9h30: Alcanena B - Académica,em Alcanena.

Infantis DAmanhã, sábado, dia 27, às

10h30: Footkart B - Académica,no Kartodromo - Almeirim.

Escolas Sub-11 A

O 3º posto na tabela classi-ficativa da Divisão Secundá-ria do Campeonato Distritalparece cada vez mais conso-lidado: os Caixeiros desloca-ram-se ao complicado terrenoda Chamusca e triunfaram por2-1, mantendo a aura ganha-dora que tem envolvido aequipa neste seu ano de renas-

Grupo de Futebol dos Empegados no Comércio

Opositor difícil não Chamusca 3º lugar No andebol, a grandenota de realce vai para o en-contro que os seniores rea-lizarão amanhã, às 21h00,na Nave de Santarém, dian-te da JuveLis, uma agremi-ação do distrito de Leiria.Inicia-se assim a jornadainaugural da Fase de apura-mento do Campeonato Na-cional da 2.ª Divisão, queservirá para definir os luga-res de descida ao 3º esca-

cimento.O golo do triunfo, obtido

já nos descontos, após no-venta minutos de intensodesgaste, torna obrigatórioimputar uma elevada quota-parte do mérito ao trabalhodo preparador físico do clu-be. O desafio serviu, igual-mente, para evidenciar o es-

tofo mental dos atletas esca-labitanos, que souberam re-agir ao tento imerecido doadversário, que, na altura,valeu o empate a uma bola.

A actividade oficial regres-sa no próximo dia 7 de Mar-ço, em Vila Chã de Ourique,num jogo que oporá os Cai-xeiros ao Meia Via.

Regressa o andebol séniorlão nacional. Os Caixeirosrecusam colocar sequer a hi-pótese de falhar o objectivoda manutenção, alicerçandoos elevados índices de con-fiança no rico historial quetem marcado indelevelmen-te o seu percurso.

Juvenis á beira do títuloNesta época inesquecível

dos juvenis dos Caixeiros, osonho do título regional povoa

a mente dos associados, e osjovens atletas não parecemdispostos a substituí-lo porum desfecho de pesadelo.Em Rio Maior, nova de-monstração de crença e per-sonalidade, coroada com umtriunfo in extremis por 29-28, após se equilibrar no cen-tro do tumultuoso zigueza-guear do marcador. “Uma vi-tória da mística”, ouvia-se nofinal. SF

EsclarecimentoNa sequência do artigo de opinião publicado no

Correio do Ribatejo de 19 do corrente mês, assinadopelo Sr. José Carlos Barreto (vogal da anterior Direc-ção da AAS), entende a actual Direcção que o referidoartigo poderá induzir em erro os leitores do Vosso jor-nal e, nomeadamente, o conjunto de entidades que nodia a dia se relacionam com a Associação Académicade Santarém.

Assim e para clarificar a posição efectiva da tesou-raria da AAS á data da tomada de posse da actual Di-recção (dia 12/02/2010), informamos que o saldo emcaixa nessa data era de 61,84 j (Sessenta e um euros eoitenta e quatro cêntimos).

António MelãoPresidente da Direcção

da Associação Académica de Santarém

No passado dia 18 de Feve-reiro, a Casa do Brasil, em San-tarém, recebeu a conferência deimprensa que assinalou a apre-sentação oficial do III Triatlo doRibatejo, prova que se realizaráno próximo dia 21 de Março emAlpiarça e Santarém.

A prova é pontuável para aTaça de Portugal e resulta deuma organização conjunta entrea Câmara Municipal de Alpiar-ça e a empresa municipal Scala-bisport, com o apoio da Federa-ção de Triatlo de Portugal (FTP).Na opinião do presidente destainstituição, a modalidade “seráporventura a que mais cresce emPortugal”, considerando queesta expansão “evolui no senti-do contrário ao do desenvolvi-mento do próprio país”.

O responsável federativo nãoousa prognosticar um número,mas a meta primordial passa portranspor largamente a barreirados duzentos atletas participan-tes (que constitui, aproximada-mente, o actual recorde, estabe-lecido na edição de 2009).

Parada de estrelas no III Triatlo do Ribatejo

Quem aderir à iniciativa, ga-rante, não terá motivos para la-múrias e arrependimentos, pois“a capacidade organizativa jádemonstrada por Alpiarça e San-tarém, aliada à presença dos me-

pal ocorrerá, na véspera, igual-mente na referida zona de Albu-feira dos Patudos, uma provadestinada a todos os escalõesjovens, que merecerá um olharatento por parte dos responsá-veis pelas selecções nacionais,que aproveitarão a ocasião paraestudar as possibilidades de in-tegração de alguns potenciaisinternacionais.

Esse é um estatuto que jádetém o atleta olímpico Du-arte Marques, que tambémmarcou presença na apresen-tação (à imagem da espinhadorsal da selecção de juve-nis, presente na plateia). Ajovem promessa do desportonacional declarou que “estaé uma prova importante paraos atletas terem acesso àsselecções e às provas inter-nacionais”, facto que ganhaparticular relevância na edi-ção deste ano, visto que esta“já conta para o apuramentoolímpico”.

Apesar da vertente competi-tiva e do trabalho que é exigido

em dose tripla aos apaixonadospela modalidade, Henrique Ar-raiolos considera que é “preci-so desmistificar a ideia de queo triatlo é só para super-ho-mens”. Algo que, todavia, nãose afastará muito da realidadese atendermos às condições ve-rificadas na zona da ponte en-tre Santarém e Almeirim: “Háali uns buraquinhos que preci-sam de ser tapados, senão osciclistas não chegam lá acima”,alerta o delegado técnico emjeito bem-disposto. Uma peque-na provocação que mereceu res-posta na mesma toada por partede Luís Arrais, presidente daScalabisport: “Os buracos naponte estão todos do lado de Al-meirim…”

Irregularidades de trajecto àparte, o presidente da FTP en-cerra o espaço de intervençãoreafirmando a vontade de traba-lhar para que “este não seja umevento efémero e que possa dei-xar no terreno as sementes quepermitirão o desenvolvimentodestes atletas”. SF

Amanhã, sábado, dia 27, às11h00: “Os Águias” - Académi-ca, em Alpiarça.

Escolas Sub-10 AAmanhã, sábado, dia 27, às

11h00: Rio Maior B - Académi-ca, em Rio Maior.

Escolas Sub-10 BAmanhã, sábado, dia 27, às

15h00: Fazendense B - Acadé-mica, em Fazendas de Almeirim.

Juvenis AAmanhã, sábado, dia 27, às

17h00: U. Tomar - Académica,em Tomar.

IniciadosDomingo, dia 28, às 11h00: U.

Leiria - Académica, em Pousos.Juvenis BDomingo, dia 28, às 10h30:

Atl. Pernes - Académica, emPernes.

Iniciados BDomingo, dia 28, às 9h00:

Cartaxo B - Académica, em Pra-tas-Cartaxo.

A Federação de Triatlo de Portugal, a Scalabisport e a Câmarade Alpiarça unem-se na organização do III Triatlo do Ribatejo

lhores atletas nacionais (que sãosimultaneamente dos mais im-portantes a nível mundial), ga-rante a qualidade superior doevento”. Para além da participa-ção da poderosa selecção russa

(que se encontra a estagiar emRio Maior), também o vencedordo ano passado, Bruno Pais,abrilhantará a prova. A grandeincógnita reside no contributo deuma das figuras de proa do tria-tlo mundial, Vanessa Fernandes,que tentará, contudo, contornaralgumas incompatibilidades decalendário.

Coube a Henrique Arraiolos,delegado técnico da prova evice-presidente da FTP, a mis-são de apresentar a competição,que se iniciará às 11h00, em Al-piarça, com a prova de natação(750 m, na Albufeira dos Patu-dos). A acção prosseguirá, já emterra, com um segmento de19.600 m de ciclismo, que atra-vessa as ruas da vila e a PonteD. Luís, desembocando junto àEscola Prática de Cavalaria, jáem Santarém. O último troço, ode corrida, desenrola-se numpercurso delineado no centrohistórico da cidade, que culmi-na numa meta montada no Lar-go Infante Santo.

A anteceder o evento princi-

Page 24: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

desporto24 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

Na 7ª jornada da TaçaFundação do Inatel, o des-taque vai direitinho para ofértil ataque que mora nasFazendas das Figueiras (lí-der isolado do grupo E dasérie 2 após goleada por5-0), num fim-de-semanaem que o Olival, coman-dante tranquilo do grupo Ada série 2, se tornou a úni-ca formação que ainda nãopermitiu que colocassem asemente do golo nos terre-nos compreendidos entre ospostes da sua baliza.

Este honroso epíteto é-lheatribuído à custa do Senti-eiras, que, ao cabo de seisrondas, permitiu finalmen-te que as suas redes fossemvioladas, indolência que co-incidiu, por sinal, com o pri-meiro desaire averbado.Merece, por isso, aplausosa proeza da equipa das Ar-reciadas, que, todavia, casoqueira ambicionar voos

Taça Fundação do Inatel

Sementes das Figueiras nãose plantam no Olival

mais altos, precisa ainda demelhorar os seus índices deconcretização.

No grupo B da série 1, aAzambujeira aproveitou damelhor forma a tarde dedescanso dos rivais do Al-moster e ascendeu ao topoda tabela classificativa, os-tentando uma folha de re-gistos digna de inclinadavénia. Desta feita, foi o Vi-lanovense que se viu verga-do, diante do seu própriopúblico, por este crónicocandidato ao título (1-4).

O Paço dos Negros, porsua vez, parece atravessaruma fase menos positiva nasua caminhada pelo grupoC, vendo, desta feita, ospróprios terrenos invadidospelo apetite carnívoro deuma Raposa astuta, que, péante pé, se vai alimentandode pontos rumo ao topo. Otriunfo, por 2-1, deixa a Ra-posa a um pequeno Paço de

assumir o comando do gru-po.

No âmbito do grupo D, fi-cou provado que o Lavretambém… Erra, não evitan-do perder a invencibilidadena deslocação à pequenafreguesia de Coruche, de-saire que lhe valeu a trocade posição com o mesmoopositor.

Ao nível da série 2, numasemana em que o grupo Bgozou folga, foi no E quese registou o desfecho maissurpreendente, com a jámencionada vitória expres-siva das Fazendas das Fi-gueiras. No grupo C, oAlencalense e as Alcober-tas não desarmam, prosse-guindo de braço dado naluta pela liderança; no D, oZebrinho averbou o triunfomais fácil da época, ao go-lear por 5-0 o Foros de Sal-vaterra… por falta de com-parência. SF

Grupo ARio de Moinhos, 1 Seiça, 0Arreciadas, 1 Sentieiras, 0Envendos, 2 Amoreira, 0

1.º Sentieiras2.º Arreciadas3.º Seiça4.º Envendos5.º Amoreira

6.º Rio Moinhos 7.º Alvega

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Próxima jornada: – Enven-dos-Sentieiras, Arreciadas-Seiçae Rio de Moinhos-Alvega. Fol-ga: Amoreira.

6 5 0 1 14-1 156 2 3 1 5-3 96 2 2 2 7-10 86 2 2 2 5-6 86 2 1 3 3-8 76 2 0 4 6-6 66 1 2 3 6-10 5

1.º Azambujeira2.º Almoster3.º S. Domingos4.º Arrouquelas5.º Alvitejo6.º Batalha7.º Vilanovense

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Série 1

Grupo BVilanovense, 1 Azambujeira, 4Alvitejo, 2 Batalha, 1Arrouquelas, 0 S. Domingos, 2

Próxima jornada: – Arrouque-las-Batalha, Alvitejo-Azambu-jeira e Vilanovense-Almoster.Folga: S. Domingos.

Grupo CValada, 0 Vale Paraíso, 1 (*)B. Ribatejo, 0-Vale da Pinta, 0 (*)Paço Negros, 1 Raposa, 2(*) Jogo interrompido devido ao mau tempo

1.º Paço Negros2.º Raposa3.º Parreira4.º B. Ribatejo5.º Valada6.º Vale da Pinta7.º Vale Paraíso

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Próxima jornada: – Paço dosNegros-Vale da Pinta, Benficado Ribatejo-Vale Paraíso e Va-lada-Parreira. Folga: Raposa.

6 4 1 1 13-5 136 3 3 0 8-3 126 2 2 2 11-8 85 1 4 0 6-4 75 1 1 3 7-13 45 1 0 4 6-10 35 0 3 2 3-11 3

Grupo DCarapuções, 1 Rebocho, 1Azervadinha, 1 Santanense, 5Erra, 1 Lavre, 0

1.º Erra2.º Rebocho3.º Lavre4.º Santanense5.º Santa Justa6.º Carapuções

7.ºAzervadinha

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Próxima jornada: – Erra-San-tanense, Azervadinha-Rebocho eCarapuções-Santa Justa. Folga:Lavre.

Grupo ATancos, 0 C. Revelhos, 6 (*)Sabacheira, 1 Carregueira, 0Carvoeiro, 0 Olival, 3(*) Jogo interrompido devido ao mau tempo

1.º Olival2.º L. Carvalhal3.º C. Revelhos4.º Sabacheira5.º Carvoeiro6.º Carregueira7.º Tancos

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Próxima jornada: – Carvoeiro-Carregueira,Sabacheira-C. Reve-lhos e Tancos-L. Carvalhal. Fol-ga: Olival.

Série 2

Grupo BUlme, 2 Alcanhões, 1S. Facundo, 1 A. Travessa, 0Vale das Mós, 1-Vale Cavalos, 1

1.º V. Cavalos2.º Ulme3.º S. Facundo4.º Vale das Mós5.º Alcanhões6.º Á. Travessa

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Próxima jornada: – Alcanhões-Vale de Cavalos, Vale das Mós-A. Travessa e S. Facundo-Ulme.

Grupo CAssentis, 0 Alencalense, 1Lapa, 1 Alcobertas, 2

1.º Alcobertas2.º Alencalense3.º Assentis4.º Marmeleira5.º Lapa6.º Ereira

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – Lapa-Alencalense e Assentiz-Marme-leira. Folgam: Ereira e Alcober-tas.

5 4 0 1 10-5 125 4 0 1 8-5 125 2 2 1 6-5 85 1 2 2 6-7 55 0 2 3 2-6 25 0 2 3 7-11 2

Grupo DVale da Pedra, 1 Fajarda, 0Zebrinho, 5 F. Salvaterra, 0 (**)Granho, 0 M. Murta, 3(**) A equipa de Foros de Salvaterra não com-pareceu

1.º Vale da Pedra2.º Zebrinho3.º Granho4.º M. e Murta5.º F. Salvaterra6.º Fajarda

7.º S. Correia

JJJJJ V E D GV E D GV E D GV E D GV E D G P P P P P

Próxima jornada: – Granho-F. Salvaterra, Zebrinho-Fajardae Vale da Pedra-Samora Correia.Folga. Marianos e Murta.

Grupo EM. Pegos, 0 Malhada Alta, 0F. Figueiras, 5 C. Lavre, 0F. Lagoiços, 0 Valverde, 4

1.º F. Figueiras2.º C. Lavre3.º Malhada Alta4.º Valverde5.º M. Pegos6.º Volta do Vale7.º F. Lagoiços

JJJJJ VVVVV EEEEE DDDDD GGGGG PPPPP

Próxima jornada: – F. Lagoi-ços-C. Lavre, Fazendas Figuei-ras-Malhada Alta e M. dos Pe-gos-Volta do Vale. Folga: Val-verde.

6 4 1 1 18-4 136 3 1 2 5-7 106 2 3 1 3-3 96 2 2 2 9-5 86 1 4 1 6-4 76 1 2 3 6-11 56 1 1 4 1-14 4

6 6 0 0 14-0 186 3 1 2 7-8 105 2 2 1 10-7 86 2 2 2 9-6 86 2 0 4 4-8 66 2 0 4 5-11 65 0 1 4 7-10 1

6 5 0 1 14-8 156 3 3 0 14-9 126 3 2 1 15-3 116 2 2 2 13-10 86 2 1 3 12-16 76 1 1 4 5-12 46 0 1 5 3-18 1

6 6 0 0 20-4 186 5 0 1 22-4 156 5 0 1 8-7 156 1 2 3 7-17 56 1 2 3 6-15 56 1 0 5 7-15 36 0 2 4 6-14 2

6 4 0 1 12-7 135 3 0 1 5-4 106 3 0 3 9-9 96 2 0 1 7-5 95 2 2 2 3-4 76 1 1 4 7-9 46 1 1 4 5-10 4

5 4 1 0 11-2 135 3 0 2 8-7 95 3 0 2 10-6 95 1 2 2 9-11 55 1 1 3 4-12 45 0 2 3 5-9 2

Nos passados dias 19, 20 e 21 de Fevereiro, as braçadasde duzentos e vinte nadadores, representativos de dezasseisclubes, agitaram as águas do Complexo Aquático Municipalde Santarém. Na ocasião, que assinalou mais uma edição doCampeonato Regional de Natação, em infantis e juvenis, osjovens escalabitanos deixaram a pele na piscina, perseguin-do os títulos que, certamente, lhes boiavam no imaginário.

Com efeito, a comitiva ao serviço da Scalabisport dificil-mente poderia almejar superior taxa de sucesso: no palmarésdo clube de Santarém reluzem agora mais sessenta e duasmedalhas, correspondentes a vinte e oito títulos regionais, avinte e três vice-campeonatos e a onze terceiros lugares.

Clarisse Lopes, competindo no escalão infantil, foi a nada-dora em evidência, ao obter seis títulos de campeã e dois se-gundos lugares. Registou, igualmente, tempos de admissão parao Campeonato Nacional de Verão nos 100 e 200 m mariposa enos 200, 400 e 800 m livres. O recorde distrital festejado nos200 m mariposa representou a cereja no topo do bolo.

Também Catarina Moura, que chegou na frente em cincoprovas, nadou até às nuvens, conquistando também o direitoa figurar entre a elite através do seu desempenho nas provasde 200 e 400 m estilos e de 400 m livres do CampeonatoNacional de Verão e nas de 100 e 200 m livres do Campeo-nato Zonal de Inverno.

No sector masculino, a touca de louros foi para Ivo Lo-pes, que somou cinco títulos regionais e obteve, ainda, naprova de 400 metros estilos, um tempo que o catapulta para oCampeonato Nacional de Juvenis de Verão. SF

Scalabisport: 62 medalhas em 3 dias

O Física de Torres Vedras,campeão regional de Lisboa,soube fazer jus à condição defavorito, mas não se julgueque contou com a submissãodos infantis do Hóquei Clu-be de Santarém. A diferençamínima registada no marca-dor (1-0) ilustra bem a répli-

Hóquei CS desafia as leis da Físicaca de qualidade oferecida pe-los escalabitanos, que bem sepodem lamuriar pela falta desimpatia que lhes dedicaram osdeuses da fortuna.

O resultado, apesar de ne-gativo, ajuda a perceber o en-curtar de distâncias que, nosúltimos tempos, se tem verifi-

reforçada já amanhã, sábado,pelas 16h00, altura em que osjovens hoquistas da cidadetentarão domar os leões doSporting Clube Portugal.

Constituíram opção nestapartida os atletas BernardoHenriques, Gonçalo Oliveira(guarda-redes), Bruno San-

tos, Corneliu Zabolotnic,Duarte Pinto, Gonçalo No-bre, Miguel Madeira e Mi-guel Rodrigues.

Ao nível dos restantes es-calões de formação do clube,destaque para os iniciados,que inauguraram a sua parti-cipação no Torneio de Encer-

ramento com uma vitóriapor 12-3 frente ao Alcoba-ça. Os benjamins tambémousaram sorrir, vergando aJuventude Ouriense por cla-ros 5-1, enquanto os esco-lares abraçaram sorte distin-ta, baqueando por 8-3 como mesmo clube. SF

No último sábado, no Es-tádio do CNEMA, em Santa-rém, realizou-se a 3ª jornadado grupo B do CampeonatoNacional da 2ª Divisão derugby feminino, na qual in-tervieram Rugby Clube deSantarém, Montemor-o-Novo, Lousã e Cascais.

O dia iniciou-se com um tes-te de reduzido grau de dificul-dade para as escalabitanas, di-ante da frágil equipa do Mon-temor (28-0), que poderia terlevado a que se cedesse, daí emdiante, à tentação de incorrernalgum relaxamento. Puro en-gano: no desafio seguinte, quese antevia bem mais intrinca-do, frente ao Lousã, a equipade Santarém evidenciou supe-riores dinâmica e abnegação econseguiu quebrar o equilíbrioque se registou no grosso doencontro, acabando por triun-far, a ferros, por 7-5.

Rugby de Santarém ensaia para Sevilha

cado no nível do hóquei pra-ticado no Ribatejo e na regiãode Lisboa. Hoje, segundo con-sideram os responsáveis peloclube escalabitano, “joga-sede igual para igual, o que de-monstra que o Hóquei CS estáno bom caminho”.

Esta convicção poderá ser

Por fim, o prato forte da jor-nada: o encontro com o refor-çadíssimo Cascais. O RugbyClube de Santarém soube,

desde cedo, placar quaisquerintenções de progressão porparte da turma da Linha, ob-tendo um precioso ensaio e

convertendo o respectivo pon-tapé. No entanto, uma quebradramática a nível físico abriualas à reacção do adversário,que viria a igualar a conten-da, não permitindo mais ve-leidades aos da casa até final.

As ribatejanas alinharamcom Vera, Sandra, Madalena,Telma, Teresa, Filipa, Zuca,Sónia, Rita e Pipa; Maria,Bruna, Raquel, Xanxa, Ma-falda, Ana e Diana.

Este triunfo surge numa al-tura em que o clube recebeuum convite para disputar umtorneio em Sevilha, já no pró-ximo dia 6 de Março. Apesardo prazo apertado, a Direcçãoacredita na sensibilidade dotecido empresarial de Santa-rém e espera conseguir amea-lhar os 1500 euros necessári-os para essa participação, que,indubitavelmente, prestigiariao rugby da cidade. SF

FOTO DE ARQUIVO

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25desporto Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Bertino CoelhoMartins

Adágios do Povo

461728359

392415876

875936142

526197438

189543267

734682915

247851693

953264781

618379524

– Água deF e v e r e i r omata o onze-neiro (1).

– Ao Feve-reiro e ao ra-paz, perdoa-se quanto faz;contanto queo Fevereiro

não seja verão ou secalhãonem o rapaz Padrão.

– Aveia de Fevereiro encheo celeiro.

– Chuva de Fevereiro valepor estrume.

– Dia de S. Brás a cego-nha verás e se a não vires oinverno vem atrás.

– Em Fevereiro chuva, emAgosto uva.

– Em Fevereiro neve e frioé de esperar ardor no estio.

– Fevereiro coxo em seusdias vinte e oito.

– Em Fevereiro faz dia elogo Santa Maria.

– Fevereiro fêveras de frioe não de linho.

– Fevereiro o mais curtomês e o menos cortês.

SU

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4 1 3 9

9 7

8 9 6 2

6 1 7 4

4 6 2 9

2 8 1 3

5 8

6 8 5 4

FAZEM ANOS:Em 26, Deolinda da C.

Monteiro de Vila-Lôbos Ris-ques, Aldina da ConceiçãoCosta, Maria Luiza dos ReisMotta, Ruth Cândida MariaJorge Serrão, Branca AuroraDuarte Cintrão, General AbelBarroso Hipólito, MiguelInácio Junior e João Leandroda Silva Ferreira Monteiro.

Em 27, Maria Helena Viei-ra Januário, Sandra AméliaCarreira Menino e José Si-mão Fradique.

Em 28, Babette de Miran-da Avilez Melo e Castro,Maria Palmira Gomes Cos-ta Ferreira de Jesus, MariaLucília Morgado Bernardi-no, Odete Duarte EstevesFaria Prôa, Teodora da Cu-nha Pereira, Adelaide Cor-reia Braga de Vasconcelos,Dinis Carlos Pinto José e

passatempo

César Peralta Madeira de Je-sus Mendes.

Em 1 de Março, Ana Ma-ria Carreira Fole, Berta Rosade Cipriano Sena Neves,Maria Celina Santos Silva,Maria Inês Maximiano Cus-tódia Bernardes, AntónioJosé Nico Alves Lopes eDiogo Manuel Dias SilvaLopes.

Em 2, Ana Isabel Netto deAlmeida Oliveira Mendes,Cristina Pereira Rodrigues,Ana Maria Topinho PereiraCaldas, Helena Maria Rodri-gues Caetano Neves Cabrita,Maria Senhorinha Brito Pina,Carlota Ferreira Ambrioso,António Eugénio CordeiroLobo d’Avila e António Ma-nuel Cordeiro Fernandes.

Em 3, António da Silva,João José de Oliveira Falcão,José Ferreira dos Santos eLuís Alexandre VeríssimoRojão de Almeida.

Em 4, Feliciana dos San-tos Brulha Feliciano, MariaElizabete Pereira Lima Batis-ta, Phedra Correia Caldas,Inês Martins Ambrioso e Joséde Sousa Cabral Calheiros.

– Fevereiro quente traz odiabo no ventre.

– Neve de Fevereiro, pre-ságio de mau celeiro.

– Neve que em Fevereirocai das serras, poupa um car-ro de estrume às terras.

– Para parte de Fevereiroguarda lenha.

– Por S. Matias fazem-seas enxertias.

– Por S. Matias, noitesiguais aos dias.

– Quando não chove emFevereiro, não há bom pradonem bom palheiro (ou cen-teio).

– Quando não chove emFevereiro, nem bom pradonem bom corno no carneiro.

– Quer no começo quer nofundo, em Fevereiro vem oentrudo.

– Se a Senhora da Luz estáa chorar, está o Inverno a aca-bar, se está a rir, está o Inver-no para vir.

in: Rifoneiro PortuguêsP. Chaves—————

(1) Agiota, alcoviteiro, intrigante,usuário, etc.

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No passado dia 6, a equipa deveteranos da União Desportivade Santarém recebeu o TAREI,na Escola Superior Agrária, e osnúmeros expressivos não deixamlugar a dúvidas: o 7-0 final ex-pressa a inequívoca superiorida-de dos anfitriões.

A partida, arbitrada (e bem) porA. Malaca, iniciou-se numa toadade parada e resposta, mas depres-sa veio à tona o futebol mais rápi-do e acutilante dos ex-jogadoresda União, que derrubaram a resis-tência do adversário à passagemdo minuto 22, com um tiro feliz deNabais. Sete minutos depois, Zé

Agressividade dos Ex-UDS acaba com TAREI(a)Luís aparece a planar entre os cen-trais, dizendo que sim a um cruza-mento bem tirado por FernandoSantos. Foi, assim, com total tran-quilidade que os escalabitanos re-colheram às cabinas.

No reatamento, vindo do ban-co, irrompe pelo relvado o fura-cão Bonifácio, que deixa em des-troços a defensiva forasteira, as-sinando um hat-trick. Os restan-tes dois tentos que compuseramo resultado final foram da auto-ria de Zé Luís, que, dessa forma,bisou na partida, e de Luís Mel-ro, após vistosa iniciativa indi-vidual.

O saudável vício da“chapa 7”

Quinze dias depois, no mes-mo local, deu-se a recepção aoOuriense, naquele que constituiuum embate inédito no historialdos dois clubes. A menor médiade idades dos forasteiros não foium entrave à frescura física in-vejável que os escalabitanos ain-da preservam, e foi com toda anaturalidade que, ao intervalo, omarcador já denunciava uns ex-pressivos 5-0, com os golos aserem assinados por Paulinho,Luís Melro (2), Fernando San-

tos e Bonifácio.Após o reatamento, o Ouriense

surgiu mais afoito e desferiu doistiros de honra, contrariados, no en-tanto, pela grande penalidade su-periormente convertida por LuísMelro (completou, assim, o hat-trick) e pelo fuzilamento de Na-bais, que fixou o resultado em 7-2.

Desta feita, a equipa contoucom os concursos de MiguelDante, Abílio, Paulinho, Filipe,Mário Luís, Nabais, FernandoSantos, Pedro, José Luís, A.Madeira e Luís Melro. Bonifá-cio entrou no decorrer da parti-da. SF

O Grupo de Atletismo deFátima foi o grande triunfador doCampeonato Distrital de Clubesem Pista Coberta, levando a me-lhor nas competições feminina emasculina. A nível indivi-

Atletas de Fátima erguem santuário em AlpiarçaATLETISMO

dual, a agremiação fatimense des-tacou-se nas provas masculina desalto à vara e de lançamento dopeso (em ambas graças a presta-ções superiores de Tiago Mar-to) e nas variantes femininas de

salto em altura e triplo salto (de-vido ao contributo de PatríciaCarreira e Vanessa Henriques,respectivamente)

O mesmo local receberá, nopróximo sábado, o torneio de Al-

piarça 2010, destinado aos maisjovens. No dia seguinte, em Be-navente, é a vez de ter lugar oOlímpico Jovem de Corta-Matoe o Campeonato Regional deCorta-Mato Curto. SF

As previsões avançadas nosúltimos tempos já alertavampara uma mudança no clima emtorno da equipa sénior de futsaldo Vitória Clube de Santarém,pelo que as fortes rajadas de per-sonalidade que, no último sába-do, fizeram estremecer a vila deRiachos só podem surpreenderos mais desatentos aos boletinsdo Campeonato Distrital da 1ªDivisão.

Após um angustiante tempode seca, o trabalho meritório deRui Batista tem refrescado asideias dos seus pupilos, que, comesta vitória por 1-0 frente ao Ri-achense (vice-líder da prova),conseguiram somar o terceiro tri-unfo consecutivo, ao fim de cin-co jogos com o novo comandan-te ao leme.

Tornado vitoriano faz transbordar RiachosO Vitória, conhecedor da for-

ça da corrente destes Riachos(segundo melhor ataque), mergu-lhou no jogo de forma algo calcu-lista. Apesar de já se vislumbra-rem muitas “abertas”, os céusainda apresentam alguma nebu-losidade (principalmente em zo-nas defensivas), pelo que os vi-torianos optaram por se abrigarde uma precipitação brusca quelhes pudesse inundar, desde cedo,os caminhos para o triunfo.

Aos poucos, porém, a maréfoi subindo e o Vitória mostrouque, actualmente, tem pé parase aventurar bem longe da mar-gem à qual esteve confinadodurante quase toda a época. Asoportunidades foram reparti-das, é certo, mas os inúmeroscontra-ataques em superiorida-

de numérica promovidos pelosescalabitanos e, particularmen-te, as bolas enviadas aos pos-tes adversários deixavam ante-ver a chegada de uma onda decalor às imediações da área doRiachense. Causaram estranhe-za, portanto, perante tão tro-pical cenário atacante, as tem-peraturas mínimas atingidaspelo sangue de Castro, que, comtranquilidade invejável, desco-briu as coordenadas para o golo,já a partida remava para o seufinal.

Depois do tento, os vitoria-nos, habituados a navegar emáguas revoltas, resistiram bem àforça do vendaval atacante daequipa da casa, que, todavia,nunca deu a ideia de se conseguirtransformar num ciclone minima-

mente devastador. O keeper Du-arte, concentrado, não admitiutempestades que interrompes-sem a bonança.

Triunfo justo dos de Santa-rém, obtido à custa de uma com-binação perfeita de labor e ins-piração, sem necessidade de re-curso a forças divinas, um fac-tor que, certamente, estará dolado do seu próximo adversáriona Taça do Ribatejo, o ClubeDesportivo de Fátima. O encon-tro realiza-se já amanhã, às17h00, no Pavilhão Municipalde Santarém.

Para o encontro com o Ria-chense, Rui Batista optou de iní-cio por Duarte, Neto, Tiago, Léoe Sérgio. Jogaram ainda Castro(1), Vítor Azedo, Edgar e Coe-lhão. SF

Prossegue a rodagem de umadas produções de maior sucessodo ano criada nos estúdios vito-rianos. No último sábado, emSantarém, o Cartaxo, o mau dafita convidado, prometia prota-gonizar cenas de sangue impró-prias para o escalão, mas os in-fantis do Vitória, com maturida-de assinalável, provaram que nãosão facilmente impressionáveis:o triunfo por 5-4 culmina a roda-gem do romance cada vez maistórrido que une a equipa aos seusadeptos. Três vitórias em três jo-gos.

Os realizadores eram especi-ais: Marco Macedo, produtor detalentos vitorianos, esgrimia ar-gumentos com Ricardo Oliveira,treinador dos cartaxeiros e, si-multaneamente, guionista dosdestinos da equipa B femininado clube. Nesta peleja amigável,previa-se, portanto, que um parde bananas de borracha pudessesubstituir os afiados sabres decompetição. No entanto, a sedede sucesso intrínseca à idade nãodeu azo a sonecas na plateia e osmomentos de acção foram-se

Terceiro take de uma série infantil de culto

multiplicando.Francisco Veríssimo, logo des-

de início, retocou a maquilhagemque o caracteriza como exímiogoleador, acrescentando doistentos ao seu guião. Todavia, areacção das personagens foras-teiras valorizou o enredo e, atéperto do final da película, temia-se um desfecho aziago para oelenco vitoriano: a cinco minu-

duplo do irmão na cena mais ar-riscada da história, concretizan-do, no último segundo da fita, otão almejado final feliz. Desta-que ainda para Francisco Ramos,que, com golo e “meio”, foi alvode justa nomeação para melhoractor secundário.

No final, colocando um travãona euforia, o capitão João Diogo(com assinalável lucidez, apesardos tenros 12 anos) declarou aoCorreio do Ribatejo que este fil-me jamais se poderá tornar umsucesso de bilheteira caso “nãoaumentem as horas de treino dis-poníveis, pois é impossível ob-ter resultados quando dezanovejogadores têm de trabalhar, aomesmo tempo, em tão pouco es-paço”. Um apelo a merecer, cer-tamente, atenção cuidada porparte das entidades responsáveispelos recintos municipais.

A ficha técnica do encontrocontempla Manuel, João Diogo,Pedro Martins (1), FranciscoRamos (1) e Francisco Veríssi-mo (2); Tomás Veríssimo (1),Vieira, Diogo e o estreante Lukas.

tos do termo, o Cartaxo colocouuma bolinha vermelha no cantoda baliza de Manuel, e muitosforam os adeptos da casa quecobriram os olhos com as mãos,temendo a sangria que se adivi-nhava.

Eis que no cenário surge umactor inesperado: Tomás Verís-simo, o mais novo intérprete so-bre a quadra, vestiu o papel de

Equipa infantil do Vitória Clube de Santarém ainda nuncaperdeu na sua história

Page 26: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

tauromaquia26 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010

Coordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação deCoordenação de

Ludgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero MendesLudgero Mendes

Também João Pedro Bolota, sócio-gerente da“Aplaudir, Lda.”., procedeu à divulgação do calendá-rio desta empresa taurina, cujo número de praças dasua gestão tem vindo a subir de ano para ano. Tendotido o seu início praticamente apenas com a Monumen-tal “Celestino Graça”, de Santarém, João Pedro Bolo-ta, mercê do sucesso alcançado, tem vindo a conseguirimpor-se, sendo actualmente responsável pela organi-zação de espectáculos taurinos nas praças de Santa-rém, Montijo, Beja, Nazaré e Azambuja.

Tome nota das datas e dos locais onde a empresaAplaudir, Lda. vai promover espectáculos nesta tem-porada de 2010, cuja primeira corrida terá lugar naMonumental “Celestino Graça”, em Santarém, cujocartel integra os cavaleiros João Telles Júnior, Francis-co Palha e; Forcados Amadores de Santarém e de Al-cochete, capitaneados, respectivamente, por DiogoSepúlveda e por Vasco Pinto; toiros de Guardiola:

- Santarém – Monumental “Celestino Graça” -5 espectáculos: 21 de Março, Domingo, 16 horas,Inauguração Oficial da Temporada 2010; 4 de Ju-nho, Sexta-Feira, 22 horas, Feira Taurina da Capi-tal do Ribatejo; 6 de Junho, Domingo, 17 horas,Corrida do Toiro-Toiro; 10 de Junho, Quinta-feira,17 horas (Feriado Nacional) Dia de Portugal; 5 ou12 de Setembro, Corrida a Favor da Santa Casa daMisericórdia de Santarém; - Montijo - 4 espectácu-los: 10 de Abril, Sábado, 16 horas – Corrida deToiros; 30 de Julho, Sexta-Feira, 22 horas – Corri-da de Toiros; Setembro (data a designar) – Corridade Toiros; - Beja – Praça “Varela Crujo” - 4 espec-táculos: 1º de Maio, Sábado, 16 horas, Corrida in-tegrada na Ovibeja; 8 de Agosto, Domingo – Cor-rida de Toiros; Setembro, em data a designar - Fes-tival de Beneficência; - Nazaré - 7 espectáculos: 3de Julho, Sábado, 22.15 horas, Inauguração das Fa-bulosas de Verão; 17 de Julho, Sábado, 22.15 ho-ras – Corrida de Toiros; 7 de Agosto, Sábado, 22.15horas, Corrida da Competição; 14 de Agosto, Sá-bado, 22.15 horas, Corrida de Homenagem ao Emi-grante; 21 de Agosto, Sábado, 22.15 horas, Corri-da das Dinastias; 28 de Agosto, Sábado, 22,15 ho-ras – Corrida de Toiros; 4 de Setembro, Sábado,22.15 horas, Corrida de Homenagem ao Pescador,integrada nas Festas em Honra de Nossa Senhorada Nazaré; - Azambuja - 3 espectáculos: 8 de Maio,Sábado, 16 horas, Novilhada integrada no Mês daCultura Tauromáquica; 30 de Maio, Domingo, 17horas, Corrida da Centenária Feira de Maio; Outu-bro, em data a designar - Festival.

Estas são as datas previstas para a Temporada de2010 podendo ainda ser alteradas em alguns casos.A Aplaudir aguarda ainda decisões quanto a outrasPraças e Corridas que estão neste momento em fasede negociação e que anunciará brevemente.

A Temporada da “Aplaudir”

Em tão louvável quãoinédita iniciativa a Taurole-ve, Lda., empresa concessi-onária da carismática Pra-ça de Toiros “Palha Blan-co”, de Vila Franca de Xira,propôs-se organizar um fes-tival taurino com o objecti-vo de repartir parte doseventuais lucros com a As-sociação dos Amigos dosAnimais local, sendo queesta receita se destinará acumprir um sonho que tempelo menos uma década – aconstrução de um canil.

Inicialmente, a ideia pa-recia algo estapafúrdia, po-rém, teve o condão de serbem aceite quer pelos afi-cionados locais, quer, es-sencialmente, por toureirose ganadeiros que, de pron-to, se dispuseram a colabo-rar. Deste modo se montouum cartel de grande catego-ria, registando-se a partici-pação de alguns dos maiscategorizados cavaleiros ematadores da actualidade.

Porém, a hipocrisia destetipo de associações não sefez tardar, e mau grado quea Associação dos Amigosdos Animais de Vila Fran-ca tivesse subscrito o pro-tocolo de acordo com aempresa concessionária da“Palha Blanco”, a pressãode alguns anti-taurinos foide tal sorte eficaz que estaAssociação vila-franquensenão ousou desonrar a pala-vra assumida com a assina-tura de dois dos seus maisdestacados dirigentes. Maispalavras para quê?

Esta gente prefere a arru-aça e a afronta a quem nãopensa como eles, a aceitara colaboração dos que, ape-sar de apreciarem o espec-táculo tauromáquico, sãoverdadeiramente amigosdos animais. Ou será que

Vila Franca – Domingo há Toiros!

estas pessoas se julgam de-tentoras da exclusividadede serem amigos dos ani-mais? Bem pelo contrário,esta atitude revela que es-tas pessoas colocam à fren-te da defesa dos animaisdesprotegidos a sua campa-nha de ofensa e de afrontaaos aficionados, aos gana-deiros e aos toureiros, osquais, cada qual à sua ma-neira, se disponibilizampara ajudar na defesa e nacriação de melhores condi-ções de vida aos animaisabandonados.

Esta atitude levou a em-presa de Ricardo Levezinhoa emitir um comunicado,que aqui reproduzimos naíntegra:

“No próximo domingo,dia 28 de Fevereiro, pelas16 horas na Praça de Toi-ros Palha Blanco, em VilaFranca de Xira, realizar-se-á o Festival Taurino a favorda Associação dos Amigosdos Animais de Vila Fran-ca de Xira, para quem re-verte parte da receita como objectivo da construçãodo tão necessitado canil háuma década projectado, epara a Casa dos ForcadosAmadores de Vila Franca

de Xira.Após a renúncia da Asso-

ciação dos Amigos dos Ani-mais de Vila Franca de Xira,por razões que se devem aameaças e comportamentosnão pensáveis numa socie-dade dita civilizada pormembros de organizações“ditas”amigas dos Animais,a organização deste evento,encabeçada pela Casa dosForcados Amadores de VilaFranca de Xira e pela Tau-roleve, decidiu que o direi-to da Associação oficializa-do por protocolo, devida-mente formalizado, seráentregue à Freguesia deVila Franca de Xira, que fi-cará com o dever de aplicaresse mesmo montante noapoio à construção do so-nhado Canil.

Importa referir que, apóstodas as ameaças e ofensasque a direcção da Associa-ção dos Amigos dos Ani-mais de Vila Franca de Xira,a Casa dos Forcados de VilaFranca de Xira e a Taurole-ve, através dos seus repre-sentantes, sofreram, a úni-ca situação que as mesmasimplicaram foi uma cadavez maior vontade de suces-so e de afirmação perante

elementos integrantes degrupos amigos dos animais,que, até ao dia de hoje, nãose dignificaram a ofertar àAssociação de Amigos dosAnimais de Vila Franca deXira qualquer verba, míni-ma que seja, preocupando-se, unicamente, com as suasideologias, mas nada comos animais que necessitamde acolhimento e de condi-ções de sobrevivência”.

Deste modo, no próximodomingo, a velhinha “PalhaBlanco” abrirá as suas por-tas para assistir a um exce-lente Festival Taurino, cujocartel é o seguinte: Cavalei-ros – Vítor Ribeiro, Manu-el Ribeiro Telles Bastos,Manuel Caetano, FranciscoPalha e Tomás Pinto; Ma-tador – Vítor Mendes; No-vilheiro – Nuno Casquinha;Forcados Amadores de VilaFranca de Xira, capitanea-do pela primeira vez porRicardo Castelo; toiros deCasa Prudêncio, Veiga Tei-xeira, Vinhas, Fernandes deCastro, Eng.º. Ruy Gonçal-ves, Engº Jorge de Carva-lho, Manuel Assunção Co-imbra, Canas Vigouroux,Sociedade de Rio Frio eFernando Palha.

Os cavaleiros AntónioRibeiro Telles e João Sal-gueiro, o rejoneador Leo-nardo Hernández, o Grupode Forcados Amadores deLisboa e seis toiros da Her-dade de Pégoras compõemo cartel inaugural da tem-porada taurina no CampoPequeno, que terá lugar nodia 8 de Abril.

Através do comunicado daSociedade do Campo Peque-no, SA, esgotam-se as espe-culações veiculadas por al-guns órgãos de comunicaçãosobre a constituição do car-tel de inauguração da tempo-rada de 2010, em Lisboa.

António Ribeiro Telles,um dos cavaleiros maisqueridos da afición de Lis-boa, lidará o primeiro toiro

Campo Pequeno - Temporada abre dia 8 de Abril

da temporada de 2010,numa corrida em que terá

por competidores os doiscavaleiros que abriram a

porta grande do Campo Pe-queno, na temporada ante-rior, João Salgueiro e Leo-nardo Hernández.

Nesta corrida despedir-se-á o cabo do Grupo deForcados Amadores de Lis-boa, José Luís Gomes, quepassará o comando do gru-po a seu filho, Pedro MariaGomes.

Quanto à ganadaria Pégo-ras, que apresentará um cur-ro de seis toiros de exem-plar trapío, é uma das demaior prestígio da actuali-dade, tendo sido a vencedo-ra do “Galardão CampoPequeno 2006” para a “Me-lhor Ganadaria”, ano emque teve também “Saltim-banco” nomeado para toiromais bravo.

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27tauromaquia Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

Perante largas dezenas deaficionados teve lugar na pas-sada sexta-feira, no Sarja Bar,em Santarém, a exaltação dediversas personalidades esca-labitanas relacionadas com oespectáculo tauromáquico.Ganadeiros, toureiros, forca-dos, apoderados, críticos,embolador, aficionados natu-rais do concelho de Santarémforam alvo de uma singela ho-menagem por parte da novelEscola de Bandarilheiros “Jo-aquim Gonçalves”, fundada edirigida pelo bandarilheiroPedro Gonçalves.

A título póstumo foramevocadas as figuras de Joa-quim Gonçalves, patrono daEscola, António Cacho,Eduardo Leonardo, FaustinoFerreira e João AssunçãoRomão, ilustres personalida-des que contribuíram decisi-vamente para defender e dig-nificar a Festa Brava, querservindo-a como toureiros,quer exaltando-a como críti-cos e escritores.

Nem todas as personalida-des evocadas nesta bonita jor-nada puderam comparecer,uns por justificadas razões desaúde, outros por que a suaprovecta idade já aconselha aum maior recato nocturno, so-bretudo em tempo de inver-nia rigorosa, mas, nem porisso, deixaram de ser devida-mente referenciados, em mo-mentos vivamente sublinha-dos por todos os presentes, eque, de facto, eram muitos.

Ao nível ganadeiro foramexaltadas as ganadarias deHerdeiros de José Infante daCâmara, de Herdeiros de Pau-lino da Cunha e Silva e doEng.º Ruy Gonçalves, tendoestado todas dignamente re-presentadas pelos seus res-ponsáveis. Na classe de cava-leiros tauromáquicos de alter-nativa pontificou o marialvaescalabitano José ManuelDuarte, que afirmou o seucontentamento pela referên-cia, tendo lembrado a granderelação que sempre manteve,

Santos da casa, fizeram milagres…

e ainda mantém, com a famí-lia Gonçalves, sendo que osseus dois peões-de-brega são,exactamente, o filho e um so-brinho do saudoso JoaquimGonçalves. Manuel SabinoDuarte “Veca” também foireferido como o primeiro ca-valeiro de alternativa naturaldo concelho de Santarém, e,posteriormente, também foicitado o saudoso GustavoZenkl, que não sendo naturalde Santarém, pois, era austrí-aco, sempre se apresentoucomo “cavaleiro de Santa-rém”.

António João Ferreira“Tójó” é o primeiro matadorde toiros natural de Santarém,frequentou a Escola de Tou-reio “José Falcão”, de VilaFranca de Xira, e rumou aEspanha e a França onde sesujeitou às vicissitudes de um“mundillo” tão difícil e hos-til, mas, logrou vencê-las ecumpriu o seu sonho de sermatador. Entre os novilheirosdestaca-se, na actualidade,Gonçalo Montoya que temvindo a evidenciar imensasfaculdades, pelo que se acre-dita que possa singrar igual-mente como matador, votossublinhados com a calorosaovação que lhe foi tributada.

Numa terra tão aficionadacomo é Santarém, a figura doForcado confunde-se com ahistória taurina local pelo que

a exaltação do Grupo de For-cados Amadores de Santa-rém, a viver esta temporadaa sua 95ª época ininterrupta,teve, igualmente, um subli-nhado muito forte quando oCabo Diogo Sepúlveda rece-beu a singela lembrança queperpetua esta jornada. Tam-bém os consagrados forcadosCarlos Empis e Joaquim Pe-dro Torres foram evocadosnesta circunstância, porém, naqualidade de organizadoresdas três edições da Feira Na-cional do Toiro.

A classe de bandarilheirosesteve em plano de evidênciacom a exaltação das diversasgerações de toureiros escala-bitanos aqui evocados. Entreos maestros do seu tempo, fi-guras importantes da tauro-maquia nacional, inscrevem-se os nomes de César Mari-nho e de José Tinoca, que sãoverdadeiras referências nomeio, mas, igualmente, foramjustamente referenciadosLuís Miguel Gonçalves, JoãoPereira, Pedro Gonçalves,Nuno Gonçalves, CláudioMiguel, João Lázaro, TiagoTorres e Tiago Higino, osquais, numa acção mais pro-longada ou mais efémerasempre contribuíram paravalorizar dignamente a artedo toureio e para divulgar onome da sua terra natal.

Aficionados como Celso

dos Santos, Edgar Nunes,Eusébio Jorge, João Cardo-so “Manda-Chuva”, JoséGomes Brás e Themudo Ba-tista foram também referen-ciados através da sua relaçãocom o universo taurino, quercomo antigos toureiros ama-dores, forcados, críticos, apo-derados, empresários, repre-sentantes de ganadarias, e atécomo colaboradores da San-ta Casa da Misericórdia deSantarém, ao nível da orga-nização de corridas de toiros,cujos lucros revertiam a fa-vor da Misericórdia escalabi-tana.

O embolador José AntónioPinto foi referido pela quali-dade da sua acção, pelo gos-to e esmero na confecção dasbandarilhas, sobretudo, emrelação às corridas comemo-rativas ou à celebração dealgo facto relevante na carrei-ra de algum toureiro, oportu-nidade que não desperdiçapara consagrar com uma ban-deira alusiva, para além demanter uma colaboração dedécadas com a Misericórdiade Santarém e com todos ostoureiros e ganadeiros da nos-sa região, a qual nunca foiregateada.

Francisco Morgado foiexaltado como crítico tauri-no que ao longo de décadastem colaborado com inúme-ros órgãos de comunicaçãosocial – imprensa, rádio, te-levisão e internet – para alémde, igualmente, ser escritorcom obra publicada, e domesmo modo o autor destaslinhas foi referenciado pelasua colaboração em diversosórgãos de comunicação, de-signadamente no Correio doRibatejo e na Rádio Pernes.

E foi assim, num ambienteextraordinário, que se viveuum serão aficionado, exaltan-do os filhos da terra, pelo que,parafraseando FranciscoMorgado, dizemos que destafeita o ditado foi contrariadoe os “santos da casa até fize-ram milagres”.

O prestigiado ban-darilheiro escalabitanoe actual Director deCorridas, César Mari-nho, sofreu na passadasemana um ligeiro per-calço de saúde, que oobrigou a permanecerdurante dois dias inter-nado no Hospital Dis-trital de Santarém,mas, felizmente, játeve alta e encontra-sebem, num processo derestabelecimento nor-mal.

César Marinhorecupera de um pequeno susto

Manuel Dias Gomes esteve presente num tentadero daganadaria salmantina de Sánchez Cobaleda no passadosábado, 13 de Fevereiro, alternando com os diestros Do-mingo Lopez Chaves, Morenito de Aranda e AlejandroEsplá. As novilhas tentadas saíram de muito boa qualida-de, tendo sido importantes para os toureiros e para o gana-deiro. Manuel Dias Gomes viveu excelentes momentos,despertando o interesse dos presentes assim como a ami-zade e consideração dos seus alternantes no tentadero deuma das mais emblemáticas divisas de Salamanca, de pro-cedência Vega-Villar, com antiguidade registada em 1924e na posse da família Sánchez Cobaleda desde 1928.

No dia anterior, sexta-feira, 12 de Fevereiro, ManuelDias Gomes tentou numa ganadaria de encaste Santa Co-loma com Salvador Ruano, Juan Diego e Alberto Rever-sado e no qual o novilheiro português Manuel Dias Go-mes esteve sereno e templado, como é seu timbre, voltan-do a dar nas vistas!

Manuel Dias Gomes tentou naganadaria de Sánchez Cobaleda

A empresa Toiros & Tauromaquia, Lda., gerida peloempresário António Manuel Cardoso “Néné”, acaba dedivulgar o calendário taurino da sua empresa para a pre-sente temporada nas diversas praças em que é concessio-nário, e que são as seguintes: Alcochete, Salvaterra deMagos, Almeirim, Reguengos de Monsaraz e Moita doRibatejo.

Caso seja habitual frequentador destes tauródromos,poderá desde já marcar na sua agenda as datas que lheindicamos de seguida:

- Praça de Toiros de Alcochete - 7 espectáculos: 14 deMarço - Festival da Abrigo; 28 de Março - Inauguraçãoda Temporada; 3 de Julho - Corrida do Município; 6 deAgosto - Novilhada da Juventude; 8 de Agosto - Corridade Toiros; 10 de Agosto - Corrida de Toiros; 12 de Agosto- Corrida de toiros;

Praça de Toiros “Daniel do Nascimento” – Moita doRibatejo - 7 espectáculos: 22 de Maio – Novilhada; 23 deMaio - Corrida da Feira Anual; 13 de Setembro - Corridada Mulher; 14 de Setembro - Corrida de toiros; 15 de Se-tembro - Corrida de toiros; 16 de Setembro - Corrida detoiros; 17 de Setembro - Corrida de toiros;

- Praça de Toiros de Salvaterra de Magos - 3 espectá-culos: 11 de Abril - Corrida do Tomate; 9 de Maio - Corri-da do Melão / Feira Anual; 24 de Julho - Corridado Emigrante;

Praça de Toiros de Almeirim - 2 espectáculos: 26 deJunho - Corrida das Festas da Cidade; 19 de Setembro -Corrida das Vindimas;

Praça de Toiros de Reguengo de Monsaraz - 2 espec-táculos: 13 de Junho - Corrida de toiros - Festa da Cidade;15 de Agosto - Corrida de toiros / EXPOREGA.

Ao todo, António Manuel Cardoso organizará 21 es-pectáculos, dos quais o primeiro ocorrerá já no próximodia 14 de Março, num Festival a favor da Associação “Abri-go”, cujo cartel é composto pelos cavaleiros Manuel Lúpi(na foto), João Telles Júnior e João Salgueiro da Costa;matadores Vítor Mendes, Uceda Leal, Miguel Abéllan eSérgio Aguilar; Grupo de Forcados Amadores “Amigosda Abrigo”, capitaneado por João Simões; novilhos-toi-ros das Ganadarias Passanha, Eng.º José Samuel Lúpi,Fermin Bohórquez, S.Torcato, Murteira Grave, Herdeirosde Conde Cabral, Falé Filipe e Rio Frio.

Toiros & Tauromaquiaanuncia calendário

O prestigiado forcadoGonçalo Veloso, um dos maisvalorosos membros dos“Amadores de Santarém”,que, igualmente, já andou denovilheiro, evidenciandoimensas faculdades técnicase um valor tremendo, optouagora por seguir a carreira debandarilheiro, para o queprestará provas na corrida detoiros do próximo dia 21 deMarço, na Monumental “Ce-lestino Graça”, em Santarém.

Elevam-se, assim, as ex-pectativas em relação ao fu-turo taurino de Gonçalo Ve-loso, posto que lhe são reco-nhecidos imensos atributospara poder triunfar nesta suanova aposta ao serviço daFesta, para o que lhe expres-samos os nossos votos demuita felicidade.

Gonçalo Veloso “vira” bandarilheiro

Entretanto, César Marinho está a efectuar diversos exa-mes de diagnóstico para melhor despistagem da origem des-te percalço, no entanto, o seu estado de saúde parece nãoindiciar nada de cuidado. Ao nosso Amigo e ilustre toureiroCésar Marinho, apresentamos os nossos votos de rápido res-tabelecimento.

Page 28: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

28 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 vinhos

A Comissão VitivinícolaRegional do Tejo em parce-ria com o Cnema, a Entidadede Turismo Lisboa e Vale doTejo, a Associação de Muni-cípios Portugueses do Vinho,a Caminhos do Ribatejo e aRota dos Vinhos do Tejo or-ganiza, pela primeira vez, oConcurso de Iguarias e Vi-nhos do Tejo, que terá lugarentre os dias 13 e 28 de Mar-ço.

Esta iniciativa conta comos patrocínios do E. Leclerc,da Olitrem, da Riedel e temcomo Media Partners a Re-vista de Vinhos e o jornalCorreio do Ribatejo. As ins-crições estão abertas a todosos restaurantes do distrito deSantarém, com um limite de30 estabelecimentos em com-petição.

Durante o concurso oE.Leclerc realizará uma Fei-ra de Produtos do Ribatejo,com destaque para os vinhosdo Tejo que estarão em pro-moção durante esse período.

Com a participação no con-curso, os restaurantes bene-

Concurso de Iguarias e Vinhos do Tejode 13 a 28 de Março

Novos Horizontes

Fiquei incumbido de escrever sobre a cozinha ribate-jana e a sua Gastronomia.

Como não tenho a veleidade de saber escrever, ao con-trário de mexer nos tachos com alguma facilidade, irei medebruçar sobre a emoção e a paixão que tenho sobre tudoo que tem a ver com este tema e mais precisamente sobreo Ribatejo, Terra dos meus antepassados, que eram de Be-navente.

O Ribatejo é de facto uma região extensa que circun-da todo o Tejo de Abrantes a Vila Nova da Barquinha,passando por Benavente, Vila franca de Xira, etc.

Esta região vive muito de uma situação extremamen-te benéfica, visto ser das regiões mais férteis de Portugal.

Costuma-se dizer que onde há bom vinho, há boa co-mida, não pode ser mais verdade este adágio, visto quecomo o seu nome o indica RIBA TEJO ( em volta do Tejo),a influencia geográfica e climática do Tejo tem em muitamedida, condicionando toda a agricultura da zona.

Os arrozais, o vinho, os legumes, as frutas, tudo issofaz do Ribatejo um pequeno paraíso.

Gostaria de aproveitar falar desta zona, que me dei-xou algumas memórias gustativas que são assimiladas porsítios onde passei com a televisão ou com amigos da zona,e que em muito, contribuíram para o meu conhecimentogeral da sua enorme riqueza gastronómica.

– Constância, terra de Camões onde uma das especia-lidades desta vila é o Sável frito.

– Salvaterra com as suas aldeias lacustres onde tive aoportunidade de filmar a tainha grelhada na telha com açor-da de ovas de Sável, isto produzido no meio destas mag-nificas ilhas de areia no meio do Tejo.

– As enguias fritas finas e deliciosas, fritas com fari-nha de milho em Ferreira do Zêzere.

– O ensopado de enguias com tomate, pimentos e hor-telã da zona da Golegã.

– A famosa sopa da Pedra de Almeirim.– Os Barbos de molhata de Benavente.– O Cabrito frito e tantas outras receitas inconfundí-

veis do Ribatejo.Agradeço o facto de me darem a oportunidade de po-

der voltar a deliciar-me com algumas iguarias locais.Espero sinceramente poder colaborar na afirmação

desta interessante região através da organização deste con-curso, no qual terei a honra de participar.

Colegas de Restauração, é de facto o vosso dever deajudar este concurso, participando com o vosso conheci-mento e vossa paixão do bem-fazer, que faz parte do nos-so património cultural.

Em Portugal come-se muito bem, é uma cozinha deSol que tem de ser mais divulgada.

Chef MichelMembro do Júri

I Concurso de Iguariase Vinhos do Tejo

A riqueza da Gastronomiado Ribatejo

Chef Michel

ficiam da promoção do seurestaurante e ementa a con-curso através da divulgaçãodo concurso e seus resultadosnos Media Partners: Revistade Vinhos e Correio do Ri-batejo; Press Releases paratodos os meios de comunica-

ção social nacionais e regio-nais; Selecção do restauran-te vencedor do concurso paraum serviço de restauração/catering durante o ano 2010;Participação na cerimónia deentrega de prémios do con-curso (data a designar).

No final do concurso, osrestaurantes terão oportuni-dade de constar do Guia deRestaurantes, a ser editado edivulgado posteriormente.Cada restaurante terá espaçopara uma apresentação do es-tabelecimento e de todos ospratos e vinhos constantes daementa submetida à partici-pação.

O Guia do Concurso seráapresentado ao Público e àComunicação Social numacerimónia com data a desig-nar.

CVR do TEJO adere ao Programa“Vinho com moderação - Art de Vivre”

A Comissão Vitiviníco-la Regional do Tejo ade-riu recentemente ao Pro-grama “Vinho com Mode-ração”.

O Programa é o compro-misso do sector Europeudo Vinho e trabalha parapromover o consumo res-ponsável como norma so-cial e cultural, tendo emvista a prevenção e a re-dução do abuso e malefí-

cios relacionados com o ál-cool.

O programa de educação“Art de Vivre” é essencialpara a promoção da mode-ração e responsabilidade noconsumo sensato, que en-volve: educação activa daindústria e consumidorespara encorajar a mudançacultural na abordagem aoconsumo de bebidas alcoó-licas ao fazer da moderação

uma moda; Educar os con-sumidores que apreciamvinho a fazê-lo de formaresponsável e moderada,como parte de um estilo devida saudável; e familiari-zar os consumidores dosriscos do abuso e do usoimpróprio e dos benefíciosdo consumo moderado devinho de forma a permitirque tomem decisões infor-madas e responsáveis.

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29economia Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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Sócio-gerente da Mocamar

Esta história começa comAdelino Antunes ainda pe-queno. Desde muito cedosentiu o “bichinho” da pe-dra a morder. Fez a escola-ridade obrigatória até aos11 anos, altura em que co-meçou a trabalhar na pedracom o pai. Nessa época eraum trabalho artesanal emque faziam cantarias para asobras. Decorria o ano de1960.

Depressa deixaram ascantarias e dedicaram-se aosblocos.

“Em 1965 o meu pai jáme confiava o metro paraeu medir os blocos, mascom pedreiras difíceis, pou-ca experiência, a partida domeu irmão para a tropa ecom a emigração dos nos-sos empregados eu resolvitambém partir para França”,testemunhou ao Correio doRibatejo.

Foi clandestino. Tarefaque não foi nada fácil devi-do á tenra idade. Ficou porlá até 1971, altura em quecasou e depois de algunsmeses de tropa voltou aFrança, já com uma filha.

A morte do sogro numacidente apressou o regres-so a casa.

Este também tinha umapedreira na qual trabalha-vam os filhos e genro. O ne-gócio correu bem durantealgum tempo, mas com o 25de Abril de 1974 o materialnão se vendia e tiveram queparar com a actividade.

“Nessa altura e como aspegadas ainda estavamquentes, regressei a Françaonde fiquei até finais de1979, altura em que regres-sei espontaneamente”, re-corda.

Adelino Antunes come-çou a trabalhar novamentecom os cunhados na pedrei-ra que era do sogro, mas sóaté 1981, altura em que de-cidiu constituir a Mocamar.

Em 1982, conjuntamen-te com três sócios, um deS. Pedro do Estoril e doisde Pêro Pinheiro, “localpara onde se vendia a gran-de parte da pedra”, criarama Mocamar.

“Eu detinha 50% do ca-pital e os restantes 50%eram distribuído pelos trêssócios,” informa.

“Começamos com duaspedreiras novas, com cau-tela para não dar o passomaior que a perna, deva-gar, com ferramentas jábastante usadas e a abrirpedreiras de inicio. Foramcinco anos muito difíceis,não era época de crise mas

Adelino Antunes “licenciado”no hábito de “cumprir e fazer cumprir”

Adelino Antunes, sócio-gerente da Mocamar

de baixa produção,” lem-bra.

Em 1990 adquiriu a pri-meira quota, seguindo-se asegunda quota em 1992 e aterceira em 1997. As trêspassaram para o nome daesposa, passando a Moca-mar a ser do inteiro domí-nio da família Antunes.

Era altura de mudança.Iniciou a construção da fá-brica que foi feita em trêsfases. Primeiro um pavi-lhão, em 1994, segunda em1999 e a terceira fase em2004.

Em 2002, na comemora-ção do 20.º aniversário daempresa, reuniram mais de500 convidados numa festaque incluiu clientes, forne-cedores, funcionários eamigos, ainda no segundopavilhão.

O terceiro pavilhão foipraticamente uma fábricade raiz, com cerca de 3.000m2 que juntando aos doisexistentes perfaz uma áreade 5.000 m2, com áreaevolvente de outros 3 hec-tares. Esta última estáequipada com máquinasda mais alta tecnologiaassim como as pedreirastambém se encontram comtoda a maquinaria neces-sária à extracção de blo-cos. “Estes, deveriam, emgrande parte, ser transfor-mados na referida fábrica,mas devido à crise insta-

lada no mundo inteiro epara que a possamos su-portar melhor somos “for-çados” a vender a nossamatéria-prima em brutoaos países Asiáticos, no-meadamente à China, quetem mão-de-obra mais ba-rata e consegue transfor-

mar os nossos blocos apreços mais competitivosque os nossos,” sublinha oempresário.

A Mocamar é uma empre-sa exportadora desde 1988,altura em que começou atrabalhar com toda a Euro-pa e, consequentemente,

outros países espalhadospelo mundo. Rapidamentedireccionou toda a produ-ção para os mercados es-trangeiros que rondam, hávários anos, 90% da produ-ção da Mocamar.

“As coisas em Portugalestão um caos é verdade,

mas não é menos verdadeque em Portugal muitoschegaram a padrões muitoelevados, sem quaisquercondições, formação, nemsequer educação. Não tireiqualquer curso mas tirei ocurso da vida que é muitoimportante para mim, poisbasta referir que emigreiaos 17 anos. Tenho o cursoda experiência, da respon-sabilidade, do rigor, da dis-ciplina e organização paraque possamos assim cum-prir com os nossos colabo-radores, funcionários, for-necedores e clientes,” sa-lienta o empresário.

Segundo Adelino Antu-nes estas “teorias” surgemda experiência que teve du-rante 13 anos em França,“habituado a chegar ao tra-balho antes da sete da ma-nhã e já lá encontrávamoso patrão ou encarregado,dependendo da dimensãoda empresa no local de tra-balho, prática pouco co-mum em Portugal,” admi-te.

“Eu continuo com estaspráticas aprendidas emFrança e há 30 anos e con-tínuo a chegar ao local detrabalho antes dos meusempregados às 7h45, istosão hábitos muito bons quefazem parte da nossa edu-cação, cumprir e fazer cum-prir,” conclui.

António Rhodes Sérgio

Page 30: Edição nº 6.193 de 26 de Fevereiro de 2010

30 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 saúde

CORREIODO RIBATEJO

SEMANÁRIO REGIONALwww.correiodoribatejo.com

Propriedade da Firma JoãoArruda, Sucessores, Limitada

Fundado em 1891

Há três séculosa servir a Região

Administração:

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ALMEIRIM:Hermenegildo Marmelo.CARTAXO:Luís do Montejunto.CORUCHE:João F. da Cruz Ferreira.ALCANEDE:Joaquim Silva.FAZENDAS DE ALMEIRIMManuel Alberto Silva.

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Clínica Geral (no centro e ao domicílio)Neurocirurgia e Neurologia

Ginecologista-ObstetríciaGinecologista-Obstetrícia

PneumologiaNutrição, Diabetes, Gravidez

PediatriaDermatologiaDermatologia

Ortopedia, TraumatologiaReumatologia

UrologiaOrtopedista infantil, cirurgião pediatra

Psicologia

A Delegação Distrital deSantarém da AssociaçãoPortuguesa de Doentes deParkinson (APDPk) vaipassar a dispor de um espa-ço, cedido pela CâmaraMunicipal de Santarém,para a prática da fisiotera-pia especializada. O Giná-sio do Complexo Aquáticode Santarém é o local dis-ponibilizado pela Autarquiapara essa prática, segundodisse ao Correio do Ribate-jo a vereadora com o pelou-ro da Saúde, Luísa Féria.

No sentido de dar a co-nhecer as vantagens que afisioterapia especializadatem para os doentes deParkinson, e a possibilida-de desse serviço funcionar

Sessão de esclarecimento amanhã na Casa do Brasil

Ginásio do Complexo Aquático abre portasà fisioterapia para doentes de Parkinson

As nozes... Amigas do coração e do cérebroOs fru-

tos secos,tão apre-c i a d o spor tantag e n t e ,como asn o z e s ,

Cláudia Ribeiro*

avelãs, amêndoas, ou cas-tanhas são benéficas paraa saúde por conterem aschamadas gorduras “boas”,os ácidos-gordos monoin-saturados e polinsatura-dos, vitaminas e minerais,no entanto há que ter emconta que a sua ingestãodeve ser cautelosa na me-dida em que estes alimen-tos são excessivamentecalóricos, sendo aconse-lhado por isso apenas umapequena quantidade diária(1 mão fechada).

No caso particular das

nozes há que referir quequando consumidas fre-quentemente desempenhamum papel importante na re-dução de algumas doenças,de destacar as doenças car-diovasculares. Origináriada Pérsia, a nogueira eraconsiderada pelos romanosuma árvore sagrada, símbo-lo de fecundidade, chegan-do a viver até trezentosanos. O efeito benéfico danoz é devido á sua extremariqueza nutricional como aelevada quantidade de pro-teína, magnésio, vitaminaE, fibra, potássio e o cha-mado ácido-gordo ómega 3que é o responsável pelaformação de substânciasanti-trombóticas, anti-infla-matórias e anti-agregantesplaquetárias que diminuema concentração do mau co-

lesterol, o LDL diminuin-do desta forma a formaçãodas chamadas placas deateroma que são agrega-dos de gordura presenteno sangue e que se acumu-la nos vasos sanguíneos.Com este efeito anti-oxi-dante e anti-inflamatórioas nozes e os seus compo-nentes asseguram a saúdedo sistema cardiovascular.

Para além dos seus be-nefícios a nível cardiovas-cular, as nozes desempe-nham ainda um importan-te papel a nível cerebral,estas propriedades são as-seguradas pela sua rique-za em fósforo e magnésioessenciais para a activida-de cerebral.

* [email protected]

a breve prazo na cidade deSantarém, a APDPk vai rea-lizar amanhã, pelas 15h30,no auditório da Casa doBrasil, em Santarém, umasessão pública de esclareci-mento sobre o tema, aber-ta, não só a doentes de Pa-rkinson e seus familiares,associados da APDPk ounão, mas ao público em ge-ral. A palestrante será Jose-fa Domingos, fisioterapeu-ta e coordenadora do Ser-viço de Fisioterapia naAPDPk, que dissertará so-bre o tema, seguindo-se ummomento para perguntas erespostas, exposição de dú-vidas e de experiências.Será ainda abordado “oeventual interesse pela prá-tica da hidroterapia”, acres-centa a organização.

A Associação e a Delega-ção Distrital divulgarão

também assuas activi-dades para2010.

A fisiote-rapia é “umcomplemen-to indispen-sável ao tra-tamento dadoença deParkinson,designada-mente noque diz res-peito aos re-médios”, re-fere a Dele-gação Distri-tal de Santa-rém da As-s o c i a ç ã oPortuguesade Doentes

de Parkinson. “Permite queo tratamento tenha melhoreficácia, é portanto neces-sária sob todos os pontos devista, quer pela manutençãoda actividade física, quer,inclusive, para melhorar oestado psicológico do pa-ciente. De facto, os exercí-cios físicos conservam a ac-tividade muscular e flexibi-lidade articular. Inactivos,os músculos têm tendênciaa se atrofiar, se contrair esua força diminui e a rigi-dez resultante limita a am-plitude dos gestos”, escla-rece.

Por isso, “os doentes deParkinson dever-se-ãoaconselhar com um fisiote-rapeuta especializado sobreos principais exercícios re-comendados para o seucaso em particular”, reco-menda a Associação.

O exercício regular é benéfico para os doentes de Parkinson

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31saúde Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 CORREIO DO RIBATEJO

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As dificuldades de repo-sição das reservas de san-gue, por parte do InstitutoPortuguês de Sangue (IPS),obrigaram o Hospital Dis-trital de Santarém a cance-lar algumas cirurgias na úl-tima semana, disse à agên-cia Lusa o presidente doConselho de Administra-ção.

José Josué disse que des-de que a Unidade de San-gue do Hospital Distrital deSantarém (HDS) foi encer-rada, há quase um ano, porinadequação das instala-ções às normas comunitá-rias, este hospital ficou to-talmente dependente doIPS, o que, admitiu, temgerado algumas dificulda-des.

Segundo o presidente doConselho de Administraçãodo HDS, quando o IPS re-duz o nível das reservas,como aconteceu recente-mente, o hospital vê-se for-çado a adiar cirurgias, oque, afirmou, “é muito de-sagradável”.

“Ninguém faz isto de âni-mo leve. Há todo um traba-lho de preparação para umacirurgia e depois termos quedizer que a pessoa não podeser operada porque não hásangue. Não pode aconte-cer”, disse.

José Josué assegurou queo HDS trabalha com “níveisde segurança elevados” eque as reservas de sanguenunca chegaram a um “ní-vel zero”, tendo sido da or-dem dos dois dias quandoo ideal é existirem para o

Hospital de Santarém obrigado a adiarcirurgias por quebra nas reservas de sangue

dobro do tempo (quatrodias).

Afirmando compreenderas exigências de qualidadecolocadas pelo legislador,José Josué disse, contudo,discordar “do remendo” en-contrado.

A Unidade de Sangue doHospital de Santarém foiencerrada na sequência deuma auditoria realizada emAbril de 2009 e que apon-tou para algumas deficiên-cias estruturais, como a au-sência de duas salas pararecolha de sangue (umapara dadores e outra para acolheita a doentes que vão

ser operados), que não res-peitavam directivas comu-nitárias.

“Até tínhamos um servi-ço moderno e bem equipa-do, mas as directivas inclu-em pormenores que sãomuito impeditivos”, disse,sublinhando que o HDS,onde se fazem anualmentecerca de 5.000 transfusõesde sangue, era quase autó-nomo nas necessidades enunca teve “problema ne-nhum”.

Para colmatar as defici-ências detectadas na audi-toria, o HDS entregou, emNovembro, uma candida-

UTIS realiza palestrasobre Dádiva de Sangue

A Universidade da Terceira Idade de Santarém(UTIS) vai realizar uma palestra sobre “Dádiva de San-gue”, no próximo dia 1 de Março, às 15 horas, na Casado Brasil, em Santarém.

Luís Negrão do Instituto Português de Sangue, Cos-ta Andrade da Federação das Associações de Sanguede Portugal e Lucília Pereira, coordenadora do Grupode Dadores de Sangue dos Serviços Sociais da CaixaGeral de Depósitos serão os oradores.

A actividade é gratuita e os interessados deverão ins-crever-se na UTIS, na Casa de Portugal e de Camões.

Colheita de sangueem Tojosa (S. Vicente do Paúl)

O grupo motard ‘Bispos do Asfalto’ e o Centro Re-gional de Sangue de Lisboa, com o apoio da Junta deFreguesia de São Vicente do Paul, realizam domingo(dia 28), entre as 9 e as 13 horas, em Tojosa, uma reco-lha de sangue na Casa de Convívio local.

Os organizadores desta colheita, bem como o Gru-po de Dadores de Sangue de Pernes, numa nota envia-da à comunicação social, apelam à “generosidade daspessoas para, dentro das suas possibilidades, possamaderir a esta iniciativa”, tendo em conta a falta de san-gue que se verifica em Portugal.

tura a fundos comunitá-rios para fazer as altera-ções estruturais no edifí-cio, de forma a ampliar aUnidade de Sangue, deacordo com o exigido, umprocesso “moroso e onero-so”, disse.

“Até lá, estaremos depen-dentes” do IPS, referiu.

A agência Lusa tentouobter a posição do Ministé-rio da Saúde sobre o assun-to, mas a assessoria de im-prensa do gabinete da mi-nistra Ana Jorge informounão haver qualquer comen-tário a fazer sobre a situa-ção.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO EM MARÇOHelenaFlama VitaeBatistaVeríssimoS. NicolauFrancisco ViegasOliveiraPereiraSá da BandeiraConfiançaVitorino

12345

Santarém

Mendonça

Almeirim Alpiarça

Abílio Guerra

Cartaxo Salvaterra M.

2, 6, 10, 14,18, 22, 26, 30.

Barretodo Carmo

Central

4, 8, 12, 16,20, 24, 28.

Aguiar

Leitão

Gameiro

Correia dos Santos

Carvalho

Martins

3, 9, 12, 15,18, 20, 21, 24,30.

1, 4, 6, 7, 10,16, 19, 22, 25,27, 28, 31.

2, 5, 7, 8, 11,17, 20, 23, 26,28, 29.

3, 6, 9, 12, 14,15, 18, 24, 27,30.

Pereira1, 4, 10,13,16, 19, 21, 22,25, 31.

1, 5, 9, 13, 17,21, 25, 29.

2, 5, 8, 11, 13,14, 17, 23, 26,29.

Rio Maior

Cândido Barbosa

Almeida

Correia deOliveira

3, 7, 11, 15,19, 23, 27, 31.

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

1, 2, 3, 4, 5, 6,14, 15, 16, 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

7, 8, 9, 10, 11,12, 13, 21, 22,23, 24, 25, 26,27.

6789

10111213141516

1718192021222324252627

28293031

1, 2, 3, 4, 5, 6,14, 15, 16, 17,18, 19, 20, 28,29, 30, 31.

O Hospital de Santarém faz, por ano, 5.000 transfusões de sangue

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32 CORREIO DO RIBATEJO Edição n.º 6.193 | 26 de Fevereiro de 2010 última

Ao

balc

ãodo

Qui

nzen

a E pensava o Solque tinha posto a nu

todos os tentáculos do polvo!...

Ponto finalPonto finalPonto finalPonto finalPonto final

O José Cid diz esta semana no Correio doRibatejo que quem ganhava o Festival

da Canção era quem o poder políticomandava...

...e diz ainda que depois de tantos anosmartirizado pelo júri houve um em que

“o mafioso” foi ele, quandoo ganhou!

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Uma das inovações da25.ª edição da Feira das Tas-quinhas que hoje, sexta-fei-ra, é inaugurada em RioMaior, é a instalação deuma cozinha para demons-trações de culinária ao vivocom o Cozinheiro do Anode 2009, Igor Martinho.

Igor convida o ChefChakall (dia 27, 22h30),Chef Ivan Guimarães (dia28, 22h00), o apresentadorde televisão Fernando Men-des, a presidente de Câma-ra Municipal de Rio Maior,Isaura Morais (dia 26, às22h30) e Sónia Sanfona,governadora Civil de San-tarém (dia 27, 17h00).

Para além destes convida-dos que irão preencher a ru-brica “Cozinha ao Vivo deIgor”, também irão mostraros seus dotes culinários opresidente da Câmara Mu-nicipal de Alcobaça, PauloInácio (dia 6 de Março) eos vereadores da CâmaraMunicipal de Rio MaiorCarlos Frazão (dia 6), SaraFragoso (dia 4) e NunoMalta (dia 2).

Festivalde interesse turístico

As Tasquinhas de RioMaior são um evento gas-tronómico declarado de in-teresse para o Turismo Na-cional pela Direcção Geraldo Turismo, promovidopelo Município desde 1986.Irá decorrer de hoje a 7 deMarço, no Pavilhão Multiu-sos, espaço coberto próprio,requalificado em 2001, comcerca de quinze mil metrosquadrados.

Segundo nota da organi-zação, a edição deste ano“marca um regresso às ori-gens, com reforço da ver-

Tasquinhas de Rio Maiorum ‘tornado’ de emoções

tente local, aumentando apresença dos grupos musi-cais e folclóricos do conce-lho e estendendo o conviteaos restaurantes de RioMaior”.

O festival nasceu no con-texto de revitalização dos

costumes e registos históri-cos, onde a mostra culiná-ria constituiu uma forma deperpetuar a identidade e ori-ginalidade do concelho, dassuas gentes e seus elemen-tos próprios.

O certame acolhe as co-

lectividades do concelho deRio Maior, geridas por vo-luntários não profissionais,do ramo da restauração, oque lhe confere um carác-ter muito próprio, daí resul-tando grande parte da suavivacidade.

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Escutem, o tempo não estápara brincadeiras. O vento sopraforte, incerto. A chuva faz transbor-dar os rios, abater pontes e estra-das e a paciência das pessoas. Omundo muda a cada instante, re-voltado por anos de ‘deixa andar’que nos levaram à derrocada.

Somos vítimas de nós próprios porque nunca nosentendemos nesta Terra. Sábado foi no Funchal, ama-nhã pode ser noutro lugar qualquer. Estamos à mercêdos elementos, água, terra, fogo e ar, revoltados poranos em que nada fizemos para precaver os anos emque tudo perdemos.

Perdemos na economia, perdemos na democracia,na filosofia de uma vida paga a cartão de crédito quenos visa o destino e um futuro incerto. Perdemos na jus-tiça. Nas escutas de ouvido atrás da porta. Na mediocri-dade que nos envolve e na incerteza que nos assalta.

E tão inconstantes andam os ares que até a sorteperturbam, nesta vida de contrastes. Acreditem, o pré-mio do Loto 2 desta semana - 1,8 milhões de euros -saiu no Funchal. No mesmo Funchal que rebolou en-costa abaixo até ao mar num destino padrasto que ar-rastou centenas para o pesadelo. Reparem bem na iro-nia. Um jackpot de quase dois milhões de euros a dei-xar alguém feliz no meio da desgraça dos homens queviram escorrer lama e sangue pelas veias da ‘pérola doAtlântico’.

O mesmo sangue que falta no País da solidarieda-de. Falta nos hospitais, também no hospital de Santa-rém. Nos últimos dias têm-se multiplicado as colheitaspara tentar minimizar o problema. O sangue é algo quenão se compra, que não depende da sorte, nem de cam-panhas por telefone de valor acrescentado, apenas de-pende da nossa participação e consciência, algo que osportugueses têm fama de ainda não ter perdido: o espí-rito solidário em horas de aperto. E, por vezes, um pe-queno gesto vale tanto ou mais do que a maior das lo-tarias na terra de todos ‘os azares’.

João Paulo Narciso

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