edição nº 32 janeiro a abril de 2017 -...

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Edição nº 32 janeiro a abril de 2017 VHILS ·················································································· 2 Vergílio Ferreira ································································· 4 Virgílio Ferreira na BE ························································· 5 Temas na Net ······································································ 6 Recursos Web ····································································· 7 Atividades 16/17 ·································································· 9 Livros com… ······································································ 12 Os passos em volta ···························································· 13 Novidades Livros ·······························································16 Novidades DVDs ································································ 19

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Edição nº 32 janeiro a abril de 2017

VHILS ·················································································· 2

Vergílio Ferreira ································································· 4

Virgílio Ferreira na BE ························································· 5

Temas na Net ······································································ 6

Recursos Web ····································································· 7

Atividades 16/17 ·································································· 9

Livros com… ······································································ 12

Os passos em volta ···························································· 13

Novidades Livros ······························································· 16

Novidades DVDs ································································ 19

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Bem-vindos a mais um número da nota

informativa.

Tal como tínhamos prometido, este número é

dedicado a Vhils, um dos nomes incontornáveis da

chamada arte urbana. Incluímos também nesta

edição o texto sobre Vergílio Ferreira que, por razões

de espaço, não coube no número anterior.

E, como sempre, damos conta das novidades

(revistas, livros e DVD), revemos as atividades

realizadas na e pela BE, sugerimos alguns recursos

web e eventos culturais a decorrer perto de nós.

Para terminar, queríamos deixar aqui, em nome de

todos os utilizadores da BE, um agradecimento aos

alunos do 9º E que, no âmbito da iniciativa

“Orçamento participativo das escolas”, sugeriram que

metade da verba disponibilizada pelo Ministério da

Educação fosse gasta na aquisição de livros (Projeto

de Leitura, Metas curriculares do 9º ano, PNL, apoio

ao estudo e preparação para exames). A proposta

deles ganhou e já enviámos a lista para os serviços

administrativos. Muito obrigada.

Boas férias da Páscoa e que venha a primavera!

Ed

ito

ria

l

Alexandre Farto, ou Vhils (nome artístico), é conhecido

mundialmente pelos rostos de grande dimensão que esculpe em

paredes ao ar livre.

Nascido em Lisboa, em 1987, terminou os seus estudos de

Arte em 2008, em Londres, tendo iniciado a atividade como

artista em 1998, com a pintura de muros e comboios, na

margem sul do rio Tejo onde viveu e fez o ensino secundário.

Vhils começou a fazer graffiti ilegal em comboios durante a

adolescência e criou entretanto um estilo próprio que já

esculpiu (sobretudo rostos) em paredes um pouco por todo o

mundo. Um dos últimos murais de sua autoria pode ver-se na

fachada da Universidade Carlos III de Madrid. Trata-se do rosto

de José Saramago, um escritor admirado pelo artista “pelo

corpo da sua obra, pela integridade e pelas posições políticas".

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A par das intervenções urbanas integra também o circuito

expositivo convencional. A sua última grande exposição

esteve patente em Honk Kong em abril deste ano. Até o

cosmos tem a sua assinatura, através de uma instalação na

Estação Espacial Internacional.

Apesar da projeção nacional e internacional, continua a deixar-

se cativar por aquilo que o motivou desde o início, isto é, pelos

“contextos urbanos, as grandes transformações, a passagem do

tempo, o antes e o depois, os modelos de desenvolvimento

globais na sua relação dinâmica com as identidades locais ou as

conexões de interdependência entre pessoas e o ambiente que

as rodeia.”

Convidado recentemente pela Câmara Municipal de Cascais

para participar na criação de um Museu de Arte Urbana, Vhils

classifica o convite como "uma oportunidade única para os

artistas da arte urbana". Valorizar esta arte é o grande objetivo

que o artista pretende ver concretizado com a instalação deste

museu, recriando, em simultâneo, a história do grafitte em

Portugal, "desde o movimento muralista pós-74, passando pelos

grafittes dos anos 80 e a arte urbana contemporânea dos anos

2000, valorizando os artistas que trabalham na rua".

Vhils produziu um vídeo que foi exibido na abertura do Web

Summit. Nele mostra a beleza deslumbrante da cidade de Lisboa

e apresenta ao mundo alguns jovens criadores de projectos em

destaque e bem sucedidos.

Foi considerado pela revista Forbes como um dos 30 artistas

mundiais mais importantes com menos de 30 anos.

Também já realizou videoclips, nomeadamente para a banda

irlandesa U2.

A descobrir nas ruas de Lisboa e nos “sítios” que indicamos na

rubrica “Vhils na web”.

Texto composto a partir de várias notícias dos jornais Público e DN.

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Vergílio Ferreira, centenário do

nascimento

Vergílio António Ferreira nasceu

em Melo, Serra da Estrela, a 28 de

janeiro de 1916, e faleceu em Lisboa,

a 1 de Março de 1996.

Frequentou o Seminário do Fundão

(1926-1932), experiência retratada

no romance Manhã submersa, que foi

adaptado ao cinema por Lauro

António. O escritor licenciou--se em

Filologia Clássica pela Faculdade de

Letras da Universidade de Coimbra

em 1940. A par do trabalho de

escrita (romance, ensaio, conto,

diários), foi professor de Português e de Latim em várias escolas

do país, destacando-se o Liceu Camões em Lisboa.

O seu primeiro romance foi O caminho fica longe (1943).

Inicialmente neorrealista, depressa Vergílio Ferreira se deixou

influenciar pelos existencialistas franceses André Malraux e Jean-

Paul Sartre, iniciando um caminho próprio a partir do

romance Mudança (1949). Tornou-se num romancista de ideias,

à semelhança de Malraux, mas conferiu à sua escrita uma

densidade emocional e uma dimensão lírica únicas e originais

(são só dele).

Não será certamente por acaso que um dos seus livros tem

como título Pensar, pois existe na sua obra uma aproximação

clara da literatura à filosofia.

Segundo Pedro Calafate, «o tema essencial de toda a sua obra

foi certamente o da procura do sentido da existência num

universo sem sentido, fazendo-o navegar no que Eduardo

Lourenço chamou um "niilismo criador" e um "humanismo

trágico", explorando até à exaustão o tema do "eu", ao mesmo

tempo eterno e inscrito na finitude, a mesma finitude que o

embrenha na temática da morte, num homem que

heroicamente, e também angustiadamente, suporta o desafio da

finitude.»

"Tenho a corrupção lenta do tempo, tenho a eternidade a

executar".

Nas palavras de Pedro Calafate, esta «breve expressão de

Rápida a sombra, [revela] a dimensão trágica do seu pensar,

onde se desenrola uma intensa reflexão sobre o corpo e a morte.

Há em todo o homem são um impulso para um mais daquilo que

se é no presente, e que jamais se alcança, ou que se sabe

jamais poder alcançar-se ("um apelo ao máximo" que vem do

máximo que o homem é), num processo infindo a que só o

absurdo da morte põe termo: "Na profundidade de nós, o nosso

eu é eterno, e todavia é justamente o corpo que nos contesta a

eternidade". Todavia, em Invocação ao meu corpo, Vergílio

Ferreira pretendeu divinizar o corpo, naquele sentido em que o

"homem é espírito e corpo", e por isso realiza o espírito no corpo

ou é corpo espiritualizado, estando todo o homem nele "como

um Deus panteísta".»

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O romance Aparição já fez parte dos

programas de Português (12º ano). É

com este romance – “que imporá o

seu universo romanesco, seja naquilo

a que se chamou, não sem verdade

mas com alguma pressa reducionista,

o seu existencialismo, seja no seu

estilo ensaístico ou filosofante.

Tentando descrever a experiência, no

limite inenarrável, do aparecimento do

eu a si próprio, e circunscrevendo-a

dentro de uma problemática

decididamente metafísica e

existencial, Aparição é o limiar de uma

agónica, mas sempre deslumbrada

interrogação sobre a condição

humana.” Assuntos estes demasiado

sérios e perturbadores (?!) para adolescentes de dezasseis ou

dezassete anos daí talvez ter sido retirado do universo escolar.

Neste romance, o autor, pela voz do narrador, confessa que tem

um problema – “justificar a vida em face da inverosimilhança da

morte” (início do capítulo IV). Mais adiante, Alberto, o professor,

em conversa com Carolino, dirá que “O meu humanismo não

quer apenas um bocado de pão; quer uma consciência e uma

plenitude” (capítulo VI). Trata-se de uma espécie de ferroada

nos neorrealistas, querendo dizer que as necessidades do

homem ultrapassam e em muito a mera fisiologia. Muito além da

condição animalesca, o homem é um ser pensante, possuidor de

uma inteligência superior, que busca a beleza (no mundo que o

rodeia, na literatura, nas artes, na relação com os outros) e se

interroga sobre o sentido da existência.

Embora relativamente esquecido

e ignorado pelos jovens leitores,

Vergílio Ferreira é, sem margem

para dúvidas, um dos mais

importantes romancistas

portugueses do século XX, tendo

ganhado vários prémios, entre

eles, o Grande Prémio de Romance

e Novela da Associação Portuguesa

de Escritores (primeiro com o romance Até ao Fim e depois com

o romance Na tua Face), o Prémio Femina em França com o

romance Manhã Submersa e o Prémio Camões (1992).

Texto composto a partir de diversas fontes.

A estrela

Contos de Vergílio Ferreira (Uma esplanada sobre o mar; A palavra mágica)

Aparição

Manhã submersa

Contos

Pensar

Livros

Manhã submersa (dir. Lauro António)

DVD

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http://vhils.com/

Site oficial (em inglês). Inclui vídeos, notícias sobre exposições,

reproduções fotográficas de obras de Vhils.

https://www.youtube.com/watch?v=I2S9k6JBP1M

Com o título de Vhils | Explosive Street Art, este vídeo inclui uma

entrevista com o artista, mostra algumas das suas obras e a

técnica utilizada.

https://www.youtube.com/watch?v=V5JujkVTgUw

Reportagem dedicada a Vhils na sequência de uma exposição em Hong Kong.

https://vimeo.com/160886556

Vídeo de Vhils, em colaboração com o pintor e cineasta José

Pando Lucas. Neste vídeo, a câmara captura a beleza do

ambiente caótico das ruas de Hong-Kong.

http://blitz.sapo.pt/videos/2016-11-08-O-video-

completo-de-Vhils-que-abriu-a-Web-Summit-veja-aqui

Vídeo de Vhils. Abriu a Web Summit e conta com música dos

Orelha Negra. Kalaf e DJ Glue são alguns dos “protagonistas”.

Grafitter e grafitti - Bansky

http://www.banksy.co.uk/menu.html

http://grrau.blogspot.pt/

https://www.graffiti.org/

https://sites.google.com/site/terroirgraffiti/inicio

http://vergilioferreira.pt/

Vida e obra, excertos dos livros (ficção, ensaios, diários),

registos áudio e vídeo, notícias.

http://cvc.instituto-camoes.pt/filosofia/1910j.html

Artigo sobre Vergílio Ferreira.

http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugues/autores/Paginas/PesquisaAutores1.aspx?AutorId=9813

Página da DGLB dedicada ao escritor (biografia, bibliografia ativa e passiva, um artigo de Maria Alzira Seixo, ligações, prémios e traduções).

http://www.rtp.pt/arquivo/index.php?

article=2221&tm=52&visual=4

Documentário da RTP sobre o escritor (Vergílio Ferreira: retrato

à minuta).

http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/vergilio.htm

Verbete do Projecto Vercial; inclui ligação para um texto de

introdução à leitura do conto “A estrela”.

http://www.tsf.pt/programa/terra-a-terra/emissao/

gouveia--vergilio-ferreira-5007298.html

Programa da TSF (“Terra a terra”) sobre Gouveia e Vergílio

Ferreira.

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“Coisas de antigamente…”: A Phala

https://phala.wordpress.com/a-phala-1-a-60/

Entre os nossos leitores mais velhos, haverá certamente quem se lembre desta publicação da Assírio & Alvim. Pois bem, além do blogue, que vai sendo atualizado esporadicamente, é ainda possível consultar em linha os 60 números desta publicação.

Para quem não conhece (conhecia), transcreve-se abaixo um excerto do texto de apresentação:

“Concebida em 1986 por Manuel Hermínio Monteiro, prosseguiu, nesse formato inicial, até 2003.

De periodicidade irregularmente trimestral foi assegurando o interesse dos leitores. Instrumento, sem dúvida, da construção da editora que a Assírio & Alvim era e da sua evolução, foi bastante mais que isso. Procurou (e é grato pensar que conseguiu) ser observador atento e agente de divulgação do que a cultura portuguesa ia produzindo – em particular da poesia escrita em português ou em português vertida. A que na altura era escrita e publicada e aquela que tinha de ser recuperada e promovida.” (José Alberto Oliveira)

RTP Ensina – Educação para a cidadania

Histórias do Lucas - A aventura de

crescer

“O Lucas e os seus amigos, Come-

ta, Vasco e Violeta vivem algumas

histórias que ajudam a descobrir o

mundo e como os outros podem ser tão importantes como

eles mesmos. Estão (…) no [RTP] Ensina, para os mais pe-

quenos poderem acompanhar essa descoberta também.”

Quinze vídeos / quinze histórias que ensinam cidadania

aos mais pequenos.

http://ensina.rtp.pt/dossie/historias-do-lucas-a-aventura-de-crescer/

Le grenier de Sarah http://www.grenierdesarah.org/index.php/fr/

(disponível em cinco línguas: polaco, espanhol, alemão francês e inglês)

Trata-se de um sítio que pretende ser

uma introdução à história da Shoah e

se dirige aos mais novos (8 a 12 anos).

Mostrando a diversidade das culturas

judaicas, propõe nove percursos que

retratam a vida quotidiana dos judeus

durante a 2ª Guerra Mundial a partir de

documentos autênticos. O menu

principal divide-se em três secções: “Il était une fois”, “En noir et

blanc” e “Des mots à l’oreille”. Para aceder aos materiais

complementares, os professores devem registar-se.

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Casa da Leitura e Cata Livros

http://www.casadaleitura.org/ e http://www.catalivros.org/

Nunca é demais recordar que existem estes dois sítios dedicados aos livros e à leitura. No que diz respeito ao Cata Livros, poderá até ser utilizado em sala de aula com o objectivo de promover a leitura entre os miúdos mais novos, pois o Cata Livros é uma plataforma em linha pensada para familiarizar as crianças com a literatura de uma forma interativa (os miúdos podem folhear e ouvir alguns livros, jogar, etc.).

A Casa da Leitura disponibiliza a sinopse de livros infanto-

juvenis, informação biobibliográfica sobre autores, dossiers

organizados por temas, artigos de investigação, materiais e

projetos de promoção da leitura que podem ser úteis aos

professores de Português (e não só).

Recursos WEB

O Arquivo da RTP integra Conteúdos

desde a década de 1930 até à

atualidade. Um acervo rico e

transversal, composto por documentos

em formatos diversos (imagem em

movimento, audio, fotografia, textos) a que poderá aceder

mediante uma fácil pesquisa.

Eis o menu disponível: Temas: Ambiente e Energia; Artes e Cultura; Ciência e Tecnologia;

Desporto; Economia e Finanças; Educação; História; Justiça;

Política; Saúde; Sociedade; Trabalho.

Tipo: Vídeo; Áudio; Fotografia; Texto.

https://arquivos.rtp.pt/conteudos/

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E Palestra “A meditação na educação”

No dia 17 de janeiro, na Biblioteca da Escola Secundária de

Sampaio, ao final da tarde, trinta professores do Agrupamento

participaram na palestra “A meditação na educação” dinamizada

pela Drª. Vera Silva e por Liliana Nunes, técnica superior de

educação especial e reabilitação. Autoras de um livro sobre esta

prática pedagógica, as duas palestrantes apresentaram um breve

resumo sobre a meditação ao longo do tempo e salientaram as

potencialidades desta prática junto das crianças e dos jovens,

podendo ser implementada na sala de aula. No final, houve ainda

tempo para pôr os professores participantes a executar alguns

exercícios simples.

Para quem quiser aprofundar o assunto, existe o livro Meditar e

educar : um guia para pais e professores, que pode ser

encomendado diretamente à Liliana (que trabalha com os alunos

com NEE do nosso agrupamento) ou através do “site” http://

www.meditareducar.pt/ .

E Palestra da Amnistia Internacional “Dia escolar da não violência e da paz”

Biblioteca cheia para ouvir o voluntário da Amnistia

Internacional falar-nos de discriminação, refugiados e liberdade

de expressão no dia 30 de janeiro. A palestra, organizada pela

professora Marília Sequeira (coordenadora do Projeto de Educação

para a Saúde, mais conhecido por PES) foi ouvida pelos alunos de

quatro turmas do Secundário no âmbito do “Dia escolar da não

violência e da paz”.

A par da palestra, e para assinalar a efeméride, a professora

Isabel Gouveia “animou” uma das estantes da BE com um cartaz

e seleção de documentos relacionados com o tema.

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E Semana da Leitura 2017 – “O prazer

de ler”

As atividades da Semana da Leitura contaram com a presença

de 26 turmas. Os alunos e professores participaram nos encontros

com três escritoras (Inês Oliveira Pires, Isabela Figueiredo e

Sandra Carvalho) e uma ilustradora (Sara Simões). No encontro

com a escritora Isabela Figueiredo, alguns alunos (entre aqueles

que fizeram perguntas) foram brindados com um livro da autora.

Para além destes encontros, esteve patente, na BE, a exposição

“José Saramago, 90 anos, 90 palavras” e, nas vitrinas, puderam

ver-se as ilustrações da professora Teresa Oliveira para o texto O

meu livro tem bicho de Madalena da Luz Costa. Nas vitrinas do

piso inferior do pavilhão D, estiveram expostos os cartazes feitos

pelos alunos do Curso Profissional de Marketing. Houve também

quem assistisse à projeção de filmes relacionados com os livros e

a leitura.

Os alunos das turmas B e C do 12º ano, inscritos na disciplina

de Física, apresentaram, na BE, os trabalhos realizados no âmbito

do Ler+ Ciência. Esses trabalhos encontram-se expostos nas

vitrinas da BE.

A professora bibliotecária, a propósito da exposição cedida pela

Fundação José Saramago fez a apresentação do autor a cinco

turmas do 11º e do 12º anos.

E alguns professores de várias disciplinas, a quem muito

agradecemos, corresponderam ao pedido que lhes foi feito para

lerem (ou darem a ler) um poema na sala de aula.

Na impossibilidade de nos referirmos especificamente a cada

um dos eventos, fica aqui um pequeno registo fotográfico da

semana em que celebrámos o prazer de ler. Para o ano, há mais!

Exposição “José Saramago, 90 anos, 90 palavras”

Ilustrações da profª Teresa Oliveira Cartazes do CPM

Encontro com Inês Oliveira Pires Encontro com Isabela Figueiredo

Encontro com Sandra Carvalho Encontro com a ilustradora Sara Simões

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E Dia Mundial da Poesia – “Sarau literário

- Duas xícaras de chá com poesia”

No dia 21 de março, pelas 18:30, na Biblioteca da Escola

Secundária de Sampaio, com a presença de alunos, professores,

pais e encarregados de educação, celebrou-se o Dia Mundial da

Poesia. A iniciativa organizada e dinamizada pelas professoras

Sílvia Silva e Vera Batista pretendeu homenagear dois Prémio

Nobel da Literatura: José Saramago e Bob Dylan.

Sendo assim, ao longo do sarau foram lidos e cantados poemas

dos dois autores pelos alunos, professor André Lameirinhas e

representantes dos encarregados de educação das turmas

envolvidas. Os participantes foram ainda brindados com as

palavras do Diretor da Fundação José Saramago, Sérgio Letria,

que nos deu os parabéns pela iniciativa.

No final, houve chá, salgados e doces e, pelos comentários

afixados no “placard”, todos gostaram e pediram mais!

E Globetrotter na BE

“Tomorrow is another day… And I believe in miracles!” Viajar é

a melhor forma de aprender.

Começou assim o encontro com David Heiner, um australiano,

que, depois de ter perdido quase tudo e todos, anda a fazer a

volta ao mundo. De país em país, de aventura em aventura, o

David falou da sua experiência com os alunos que, no final, o

aplaudiram entusiasticamente.

É possível seguir o périplo deste australiano através das

fotografias por ele publicadas na página Facebook.

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FILOSOFIA

Uma viagem pela história da filosofia sob a

forma de romance e numa linguagem aces-

sível, destacando-se os filósofos mais im-

portantes.

Sinopse

“Esta intrigante aventura filosófica, que põe em

cena um professor de filosofia e uma jovem de

catorze anos, percorre a história do pensamento

ocidental, sem excluir alguns dos seus mitos e

lendas e fazendo breves incursões pelas filosofi-

as orientais. O tema central está estreitamente

ligado à construção do universo romanesco que

se duplica misteriosamente pela intervenção de

outros dois personagens, apresentando-se ele

próprio como um enigma. As misteriosas inter-

rogações dirigidas a Sofia: «Quem és tu?» e

«De onde vem o mundo?» são aqui emblemáti-

cas da atitude de espanto de alguém, como

Gaarder, para quem a existência é um coelho

branco que o ilusionista tira ludicamente da car-

tola.”

em https://www.wook.pt/livro/o-mundo-de-sofia-

jostein-gaarder/46273

Já vai na 32ª edição, número que, por si, diz muito do su-

cesso que tem obtido junto dos jovens leitores (e não só).

E tu, de que estás à espera?

Disponível na BE.

Capa da 1ª edição portuguesa

E Ler+ Mar: exposição de fotografia “Aves

de Sesimbra” (de 27/03 a 28/04)

De 27 de março a 28 de abril, estará patente, na BE

e no âmbito do projeto “Ler+ Mar”, a exposição “Aves

de Sesimbra”. As fotografias são da autoria do

professor André Lameirinhas a quem muito

agradecemos o facto de ter colaborado connosco neste

projeto.

E Em breve - Fica atento(a)

Formação Pordata / RBE (25/05)

Avaliação da BE (maio 2017)

Feira do Livro (24 a 28 de abril, no átrio do refeitório)

Semana dos Cursos e Profissões (de 8 a 12 de maio)

“inspiring future” (23 de maio)

Países em Português: Cabo Verde (data a anunciar)

Passeio de falua na Baía do Seixal (data a anunciar e dependente da resposta da Câmara Municipal do Seixal)

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Título emprestado a Herberto Helder

“A história desta exposição

começa em 1866, num dia

cinzento de abril, quando o pintor

e poeta pré-rafaelita, Dante

Gabriel Rossetti, sai de sua casa

em Chelsea, Londres, para avaliar

um quadro que havia visto numa

pequena loja de antiguidades. O

mundo da arte britânico havia

despertado para a pintura espanhola e os colecionadores

procuravam trabalhos de grandes mestres, como El Greco,

Velázquez e Goya. Mesmo não reconhecendo a cidade

representada no quadro, Rossetti não deixou de adivinhar a sua

origem ibérica.

Passados 150 anos, as historiadoras Annemarie Jordan

Gschwend e Kate Lowe identificaram a pintura comprada por

Rossetti (dividida em duas, ainda no século XIX) como sendo

uma vista da Rua Nova dos Mercadores, destruída pelo

Terramoto de 1755. Ou seja, uma representação da principal

artéria de comércio na Lisboa do século XVI, repleta de

mercadores, saltimbancos, músicos, vendedores ambulantes,

cavaleiros, joias, sedas, especiarias, animais exóticos e outras

maravilhas importadas de África, do Brasil, da Ásia.

Reconstituir o coração da cidade mais global da Europa do

Renascimento é o objetivo desta exposição.”

in http://www.museudearteantiga.pt/exposicoes/a-cidade-global

Para além da visita livre, há outras atividades relacionadas com esta exposição nas quais ainda te podes inscrever. Por exemplo: VISITA-JOGO

1º Domingo do mês, 2 abril, 11h30

Na cápsula do tempo… até à Lisboa dos Descobrimentos

Vem sentir a agitação da Rua Nova dos Mercadores, uma das

mais movimentadas da Europa, onde quase tudo se pode

encontrar e ver: dragões pintados em finas porcelanas da

China, coloridos tapetes das mil e uma noites, animais de

longínquas terras, cofres ricos e exóticos e muitas outras

novidades.

Uma visita-jogo em torno da exposição A Cidade Global. Lisboa

no Renascimento.

Crianças dos 6 aos 12 anos.

Gratuito

VISITAS TEMÁTICAS PARA PÚBLICO EM GERAL

Testemunhos da Escravatura Negra na Lisboa Global

Visita temática em associação com o Projeto “Memória africana,

testemunhos da escravatura” integrado na programação de

Passado e Presente–Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura

2017

Quarta e sexta-feira, 29 e 31 março, 16h30

Quinta-feira, 30 março, 18h00

por Marta Carvalho

Participação com o bilhete de entrada. Inscrições individuais, limitadas, por ordem de chegada até ao dia anterior: 213 912 800 ou [email protected] (indicar nome e número de telefone)

A cidade global. Lisboa no renascimento 24 fevereiro 2017 a 09 abril 2017 (Museu Nacional de Arte Antiga)

As propostas deste número 32 são uma exposição, um ciclo de

conversas, que relaciona arte e literatura, percursos com ciência à

mistura e atividades ao ar livre (passeios na cidade, observação de

murais).

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Partindo da observação de uma obra de arte, cruzando com

uma obra literária, uma conversa entre obras e pessoas, entre o

ver, ouvir, falar, sentir, refletir e, por vezes, o fazer.

Em cada mês uma obra de arte e literária diferente.

Eis o programa completo, que também pode ser visto em

http://www.museudearteantiga.pt/educacao/atividades-atuais/ciclo-de-

conversas-para-jovens-a-partir-dos-15-anos-e-adultos

Arte e Literatura - Ciclo de Conversas Museu Nacional de Arte Antiga 3º domingo de cada mês (até 18 de junho) - 11h00 - 12h30

Trata-se de um projecto que conta com 18

circuitos, 54 percursos, 200 etapas e muitos

desafios. A viagem pode ser feita com um guia

em papel, uma aplicação no telemóvel e um

cartão com descontos.

Partindo de um novo conceito – o de “turismo

de conhecimento”, os centros serão o ponto de

partida, os “anfitriões”. As atividades de

ciência, tecnologia e cultura dos centros

estarão no centro das atenções, mas há

igualmente interligações com os museus mais

próximos, a geografia da região, as histórias dos seus

habitantes e as tradições das localidades.

Para mais informações e aquisição do Kit: https://www.circuitoscienciaviva.pt/

Circuitos Ciência Viva

Título emprestado a Herberto Helder

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A Câmara Municipal de Lisboa

promove várias visitas guiadas a

monumentos e bairros históricos da

cidade. Também há as chamadas visitas

temáticas, que são pagas. Por exemplo,

“Lisboa com Pessoa”, “Lisboa

gastronómica”, etc.

Para saber os locais e visitas programadas em cada mês,

deve consultar-se a agenda cultural “em linha”: http://

www.agendalx.pt/

Visitas guiadas (Lisboa)

Título emprestado a Herberto Helder

O artista de origem

portuguesa, conhecido

no meio artístico e da

street art como André,

Mr. A ou Monsieur

André, é o autor de

um vasto número de

obras que têm vindo a

ser reconhecidas e

expostas em vários museus e galerias de arte contemporânea

do mundo.

O Jardim Botto Machado em Lisboa, localizado junto à Feira da

Ladra, no Campo de Santa Clara, foi o local escolhido para

receber o mural de azulejos pintados à mão pelo artista luso-

francês. Com uma área total de 1011.1 m2 e 188 metros de

comprimento, o extenso mural foi coberto com elementos

coloridos, contrastantes e descomprometidos, que definem o

seu estilo gráfico irreverente. O painel foi fabricado pela Fábrica

de Cerâmica Viúva Lamego, seguindo técnicas e métodos de

produção artesanais, e pintado à mão pelo artista também

naquele espaço, resultando numa peça única composta por

52738 azulejos.

O desenho de André Saraiva no mural propõe uma

“reinterpretação” da cidade de Lisboa, representada através das

cores e do desenho que caracterizam o trabalho do artista.

Passado e presente misturam-se, tal como algumas referências

a outras capitais mundiais onde o artista vive e trabalha. O céu

e o Tejo são o pano de fundo, representados pelos tons branco

e azul, distintivos da cidade de Lisboa. Reconhecem-se, entre

outros marcos da cidade, o Castelo de S. Jorge, o Padrão dos

Descobrimentos, a Ponte 25 de Abril, o Elevador de Sta. Justa

ou a Praça de Touros do Campo Pequeno, juntamente com Mr.

A, personagem que André Saraiva criou nos anos noventa e que

rapidamente se espalhou pelas ruas de várias cidades

europeias. André foi o primeiro a pintar uma personagem com

esta tipologia em vez do tradicional tag que era a principal

marca dos artistas de arte urbana nos anos 90.

in http://www.agendalx.pt/evento/andre-saraiva-0#.WJhh_2-LTcs

Mural de azulejo de André Saraiva Jardim Botto Machado / Jardim de Santa Clara (Campo de Santa Clara, Lisboa)

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Voltámos a assinar, por um período de um ano, as revistas

Volta ao mundo, Blitz e Superinteressante.

Se as quiseres consultar ou ler, deves pedi-las às funcionárias

da BE.

Já está disponível, na BE, o segundo volume da

tetralogia A amiga genial.

Neste segundo volume, Elena Ferrante “continua

a história de Lila e Elena, tendo como pano de

fundo a cidade de Nápoles e a Itália do século

XX.

Lila, filha de um sapateiro, escolhe o caminho de ascensão

social no próprio bairro e, no final de A amiga genial, vemo-la

casada com um comerciante. Elena, pelo contrário, dedica-se

aos estudos.

Ambas têm agora 17 anos e sentem-se num beco sem saída.

Ao assumir o nome do marido, Lila tem a sensação de ter

perdido a identidade. Elena, estudante modelo, descobre que

não se sente bem nem no bairro nem fora dele.

No início, vemos Elena a abrir um caderno de notas onde Lila

fala sobre a vida com o seu marido e as complicadas relações

com a Mafia e os grupos neofascistas, que invadem os bairros

com as suas proclamações.

Lila e Elena hesitam entre a tendência para a conformidade e

a obstinação em tomar nas suas mãos o seu destino, numa

relação conflitual, inseparável mistura de dependência e

vontade de autoafirmação, em que o amor é um sentimento

«molesto» que se alimenta do desequilíbrio até nos momentos

mais felizes.

in https://www.wook.pt/livro/historia-do-novo-nome-elena-ferrante/16646945

Romance aclamado pela crítica e incluído nas

listas dos dez melhores de 2016.

Neste romance, conta-se a história de “Maria

Luísa, que é uma bela rapariga, inteligente, boa

aluna, voluntariosa e com uma forte

personalidade. Mas é gorda. E isto, esta

característica física, incomoda-a de tal modo que

coloca tudo o resto em causa. Na adolescência sofre, e aguenta

em silêncio, as piadas e os insultos dos colegas, fica esquecida,

ao lado da mais feia das suas colegas, no baile dos finalistas do

colégio. Mas não desiste, não se verga, e vai em frente, gorda,

à procura de uma vida que valha a pena viver.”

Este é, segundo os críticos, um dos melhores livros que se

escreveu em Portugal nos últimos anos.

Novas assinaturas

História do novo nome (Elena Ferrante)

A gorda (Isabela Figueiredo)

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Muito elogiado pelos críticos e escrito numa

linguagem fluente e coloquial, que nos dá a

impressão de estar a ouvir a voz da menina,

depois adolescente, a reviver o passado em

Moçambique no tempo em que a capital ainda se

chamava Lourenço Marques. A menina branca,

com “alma de negra”, filha de colono racista,

conta-nos a sua história registando dela pormenores íntimos, e

contribui, em simultâneo, para a História ainda por fazer da

queda definitiva do império colonial português em África.

Autobiografia? Crónica? Romance? Autobiografia

romanceada? É difícil responder já que as fronteiras entre

géneros se esbatem neste livro. Na verdade, classificar este

livro de forma a arrumá-lo na estante é o menos importante.

Importa sim lê-lo. É por isso que a última edição (revista e

aumentada) já está disponível na BE.

Mais da autora: http://novomundoperfeito.blogspot.pt/

http://www.tsf.pt/programa/pessoal-e-transmissivel/emissao/isabela-

figueiredo-escritora-1474484.html

Já leste O rapaz do pijama às riscas?

Gostaste? Então, este livro é para ti. Do mesmo

autor (John Boyne) e com ilustrações de Oliver

Jeffers, A coisa terrível que aconteceu a Barnaby

Brocket é, segundo a crítica, um livro divertido e

cativante.

Sinopse:

“Os Brocket são as pessoas mais normais do mundo. São

respeitáveis, quase enfadonhos, e muito orgulhosos da sua

normalidade. Na verdade, Alistair e Eleanor Brocket torcem o

nariz a tudo o que seja invulgar, estranho ou diferente. No

entanto, assim que o seu filho mais novo Barnaby vem ao

mundo, torna-se claro que ele é tudo menos normal. Para

grande vergonha dos pais, Barnaby parece desafiar as leis da

gravidade… e flutua! O pequeno Barnaby é uma criança

solitária; afinal de contas, é difícil fazer amigos quando se

passa a vida no ar.

Desesperado por agradar aos pais, faz tudo o que pode para

parar de flutuar, mas simplesmente não consegue. Até que,

num fatídico dia, a mãe de Barnaby decide que não aguenta

mais. Afinal, ela só queria um filho normal - e não uma criança

estranha, invulgar e flutuante! Isso dá mau nome à família…

Por isso, Barnaby tem de partir. Sentindo-se atraiçoado,

assustado e sozinho, Barnaby flutua sem rumo, até que se

depara com um balão muito especial. Assim, começa uma

viagem mágica à volta do mundo; da América do Sul a Nova

Iorque, do Canadá à Irlanda, e até no espaço sideral, Barnaby

faz uma série de novos e incríveis amigos, e descobre que

nada nos faz tão felizes como sermos quem realmente somos.”

in https://www.wook.pt/livro/a-coisa-terrivel-que-aconteceu-a-barnaby-brocket-

john-boyne/14883859

Site oficial do autor: http://johnboyne.com/

Caderno de memórias coloniais (Isabela

Figueiredo)

A coisa terrível que aconteceu a Barnaby

Brocket (John Boyne)

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Sinopse:

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a

leitura autónoma.

Depois de O Caderno Vermelho da Rapariga

Karateca, que inaugurou a nova coleção, o

Planeta Tangerina publica Irmão Lobo, com texto de Carla

Maia de Almeida e ilustrações de António Jorge Gonçalves.

Numa narrativa a duas vozes, esta é a história de uma

família obrigada a mudar de vida e de uma viagem por um

país que se desmorona. Nela se cruzam a voz de Bolota, 8

anos, quando parte «em expedição pela estrada fora, em

direção ao fogo e ao centro da Terra»; e a da mesma

personagem, já adolescente, recordando a estranha aventura

passada na infância.

in https://www.wook.pt/livro/irmao-lobo-carla-maia-de-almeida/14922955

Trata-se do primeiro livro publicado pela

jovem escritora, que esteve na nossa escola no

dia 14 de março.

Sinopse

Beatriz é uma jovem pronta para iniciar uma

nova etapa da sua vida, talvez a mais

aguardada ao longo dos anos. A entrada na

faculdade. Associada a tal mudança surge um

novo círculo de amigos, com o qual explora os aspetos

inerentes à passagem pela juventude. Um retrato das vidas

independentes de cinco amigos, que, nos seus percursos, se

cruzam e se influenciam mutuamente. A galeria de arte é uma

descrição da realidade atual dos jovens nas suas viagens pelo

mundo das saídas noturnas, drogas de fácil acesso,

descoberta do verdadeiro significado da orientação sexual,

desavenças familiares e dramas entre colegas que todos

vivenciam antes do ritual de entrada no mundo adulto.

In https://www.chiadoeditora.com/livraria/a-galeria-de-arte

Irmão lobo (Carla Maia de Almeida e

António Jorge Gonçalves)

A galeria de arte (Inês Oliveira Pires)

A família Bélier (“La Famille Bélier”) (2015 – 100 min.), de Eric Lartigau

A família Bélier é uma simpática família francesa que se dedica à produção de laticínios.

Todos são surdos com exceção de Paula (Louane Emera), de 16 anos. Ela é a intérprete dos seus pais e um elo essencial, em especial, no que respeita ao funcionamento diário da quinta da família.

Um dia, incitada pelo seu professor de música,

Paula descobre um talento para cantar e decide

preparar-se para a audição do Coro da Rádio France. Trata-se da

escolha de uma vida que irá distanciá-la da sua família e forçá-la

a crescer.

Uma comédia francesa que explora o charme da vida rural e

agrícola, e que só em França atingiu os 7 milhões de

espetadores, muito graças a Louane Emera, participante no The

Voice, la plus belle voix e vencedora do Prémio César

da melhor esperança feminina de 2015.

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Divertida-mente (“Inside Out”) (2015 – 94 min.), de Pete Docter e Ronaldo Del Carmen

Das mentes criativas da Disney•Pixar chega-nos

uma história verdadeiramente repleta de emoções,

como nunca antes se viu. Este é um divertido e

afetuoso filme que Peter Travers da Rolling Stone

intitulou como sendo uma "verdadeira obra prima".

Já alguma vez olhaste para alguém e te perguntaste

o que se passaria dentro da sua cabeça? Divertida-

mente (Inside out) da Disney Pixar faz uma

extraordinária viagem ao interior da mente para encontrar a

resposta. Tendo como Sede, o centro de controlo da mente de

Riley de 11 anos, cinco emoções trabalham arduamente,

lideradas pela alegre e otimista Joy, que vai fazer de tudo para

manter Riley feliz uma vez que ela tem que lidar com outras

emoções como o Medo, a Raiva, a Repulsa e a Tristeza. Inclui a

exclusiva curta de animação "O Primeiro Encontro de Riley?".

Prémios:Vencedor Golden Globes 2016 - Melhor Filme de

Animação

Vencedor BAFTA 2016 - Melhor Filme de Animação

Nomeado Óscares 2016 - Melhor Filme de Animação

Nostalgia da Luz (2016 – 89 min.) e O Botão de Nácar (2016 – 78 min.), de Patricio Guzmán

Nostalgia da Luz - Um filme sobre a distância entre

o céu e a terra, entre a luz do cosmos e os seres

humanos e as idas e voltas que se criam entre eles.

No Chile, a três mil metros de altura, astrónomos do

mundo inteiro encontram-se no deserto de Atacama

para observar as estrelas. Neste lugar, a

transparência do céu permite ver os confins do

Universo. Na terra, o solo preserva os restos

intactos, mumificados para sempre, de exploradores, mineiros,

índios e prisioneiros políticos da ditadura. Enquanto os

astrónomos procuram vida extraterrestre, um grupo de mulheres

remove pedras à procura de familiares.

O Botão de Nácar - O oceano contém toda a história da

Humanidade, as vozes da terra e as que vêm do espaço. A água

é também a maior fronteira do Chile e guarda o segredo de dois

botões que foram encontrados nas suas profundezas. Com 2670

milhas de costa, o Chile é o maior arquipélago do mundo e tem

paisagens espectaculares: vulcões, montanhas e glaciares.

Também aí se ouvem as vozes dos primeiros indígenas da

Patagónias, os primeiros colonos ingleses e as dos prisioneiros

políticos. Alguns dizem que a água tem memória. Este filme

mostra que também tem voz.

Amanhã (“Demain”) (2016 – 115 min.), de Mélanie Laurent e Cyril Dion

E se mostrar soluções, contar uma história

positiva, fosse a melhor forma de resolver as crises

ecológicas, económicas e sociais que atravessam o

nosso mundo? Após a publicação de um estudo que

anuncia a possibilidade do desaparecimento da

humanidade até 2100, Cyril Dion e Mélanie Laurent

partiram com uma equipa de quatro pessoas, para

investigar em dez países aquilo que poderá provocar

esta catástrofe e, sobretudo, como evitá-la. Durante a sua

viagem, encontraram pioneiros que reinventaram a agricultura, a

energia, e economia, a democracia e a educação. Ao juntarem

todas estas iniciativas positivas, eles começam a ver emergir

aquele que poderá ser o mundo de amanhã…

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Ficha Técnica

Edição Escola Secundária de Sampaio

Biblioteca Escolar

Redação e colaboração Idalina Costa

Maria João Cordeiro

Grafismo e Paginação Luís Varela

Contactos

Tel: 212688160 (Ext. 308) Fax: 21 268 81 79

http://www.bibliotecas.aesampaio.pt https://www.facebook.com/BIBAges

“Quando estiveres cansado de olhar uma flor, uma

criança, uma pedra, quando estiveres cansado ou

distraído de ouvir um pássaro a explicar o ser, quando

te não intrigar o existirem coisas e numa noite de céu

limpo nenhuma estrela te dirigir a palavra, quando

estiveres farto de saberes que existes e não souberes

que existes, quando não reparares que nunca reparaste

no azul do mar, quando estiveres farto de querer saber

o que nunca saberás, se nunca o amanhecer amanheceu

em ti ou já não, se nunca amaste a luz e só o que ela

ilumina, se nunca nasceste por ti e não apenas pelos que

te fizeram nascer, se nunca soubeste que existias mas

apenas o que exististe com esse existir, quando, se –,

porque temes então a morte, se já estás morto?”

Vergílio Ferreira, Pensar.

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