edição nº 22 (jan-fev/2012)

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DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 | 1 Concurso público em Belford Roxo PÁGINA 2 www.jornalpopulardobrasil.com.br | 22ª EDIÇÃO | ANO 4 | DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 R$ 0,50 n Em 12 bairros, ruas foram abertas para obras do PAC Drenagem e, até agora, nada foi concluído. Diante de tanta confusão e desperdício de material, população está revoltada. PÁGINA 3 n Duque de Caxias, Queimados, Nilópo- lis, Mesquita e No- va Iguaçu foram incluídos no progra- ma do Governo do Estado. PÁGINA 5 n Presidente da Câmara Municipal argumenta que redução do valor é possí- vel através de estudo da planilha de custos. Medi- da já foi tomada em ou- tras cidades. PÁGINA 6 ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO Meriti, uma cidade sitiada Mais cinco municípios da Baixada contam com o “Renda Melhor” Veredaor Mazinho propõe passagem a R$ 1 em Duque de Caxias Cabo da PM ajuda a pacificar o Morro Azul Japeri ganha Corredor de Comércio Popular n RESENDE Câmeras ajudam na manutenção da ordem pública n BARRA MANSA “Jardineira” para a 3ª idade já está em funcionamento n PORTO REAL São José recebe obras SUL FLUMINENSE - Página 9 PÁGINA 10 PÁGINA 5 PÁGINA 7 30 corpos encontrados só em 2011 Rua em Caxias é usada para desova de vítimas de assassinatos, outros crimes e também como lixeira ASCOM-PMPR/DIVULGAÇÃO

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Jornal Popular do Brasil - ANO 04 - Edição nº 22 (JAN-FEV/2012)

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DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 | 1

Concurso

público em

Belford Roxo

PÁGINA 2

www.jornalpopulardobrasil.com.br | 22ª EDIÇÃO | ANO 4 | DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 R$ 0,50

n Em 12 bairros, ruas foram abertas para obras do PAC Drenagem e, até agora, nada foi concluído. Diante de tanta confusão e desperdício de material, população está revoltada. PÁGINA 3

n Duque de Caxias, Queimados, Nilópo-lis, Mesquita e No-va Iguaçu foram incluídos no progra-ma do Governo do Estado. PÁGINA 5

n Presidente da Câmara Municipal argumenta que redução do valor é possí-vel através de estudo da planilha de custos. Medi-da já foi tomada em ou-tras cidades. PÁGINA 6

ALBERTO ELLOBO

ALBERTO ELLOBO ALBERTO ELLOBO

Meriti, uma cidade sitiada

Mais cinco municípios da Baixadacontam com o “Renda Melhor”

Veredaor Mazinho propõe passagem a R$ 1 em Duque de CaxiasCabo da PM

ajuda apacificar o Morro Azul

Japeri ganha Corredor de

Comércio Popular

n RESENDE

Câmeras ajudamna manutenção

da ordem pública

n BARRA MANSA

“Jardineira” para a 3ª idade já está em funcionamento

n PORTO REAL

São José recebe obras

SUL FLUMINENSE - Página 9

PÁGINA 10

PÁGINA 5

PÁGINA 7

30 corpos encontrados só em 2011Rua em Caxias é usada para desova de vítimas de assassinatos, outros crimes e também como lixeira

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O Jornal Popular, de publicação mensal, circula na Baixada Fuminense,

no Rio e na Região Sul Fluminense.

DIRETORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL:Anne Moreira (MTB/RJ 27665)

Contato: 21 8698-0804

REPORTAGENS:Carlos Augusto L. Franca (MTB/RJ 16028)

Glauco Rangel (MTB/RJ 22774)Regina C. S. Gazzaneo (MTB/RJ 17793)

Do Brasil

www.jornalpopulardobrasil.com.br

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REVISÃO:Glauco Rangel

Regina C. S. Gazzaneo

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO, ARTES E FOTOGRAFIAS:

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Editorial

n Um dos mais importantes eventos artísticos do Planeta. É dessa maneira que podemos começar a falar da festa que tem suas origens na Antiguidade, que é paradoxalmente profana e reli-giosa, com todos os seus excessos e formas diversas de expressão. Sim. O espetáculo evolui constantemente. E abriga-se, de fato, na Cidade Maravilho-sa, local que o popularizou e o tornou conhecido em todos os cantos do Uni-verso. Nesse mês de fevereiro, época em que o verão estará em seu pico, o Rio de Janeiro recebe, de braços aber-tos, turistas e foliões do mundo inteiro para homenagear o seu CARNAVAL.

Só que, neste ano, o desfile das 13 escolas de samba do Grupo Especial não terá a mesma alegria e empolga-ção dos outros anos. Vai faltar um pe-daço... uma alegoria... um encanto... uma força... O samba continuará com a sua origem afro-brasileira, invocando espíritos dos antepassados e os deu-ses do Panteão Africano. Mas o grito da saudade poderá ser ouvido com um eco diferente. Vai faltar a garra de um personagem ímpar do Carnaval carioca. Vai faltar João Clemente Jorge Trinta, o Joãosinho Trinta, mago que revolucionou o desfile das escolas de samba.

A reflexão sobre a experiência inelutá-vel que é a morte não acontecerá ape-nas na Quarta-Feira de Cinzas. Ela já perdura entre os bambas do samba desde o dia 17 de dezembro, quando Joãosinho partiu, deixando inúmeros

órfãos de sua arte e de sua ousadia. Afinal, foi ele quem mudou a estética da folia carioca e ajudou a Beija-Flor a se tornar famosa, conquistando vários títulos de campeã entre as grandes es-colas do Sambódromo.

Agora, só nos resta esperar o dia 19 de fevereiro. Nessa data, a agremia-ção nilopolitana fará uma homenagem aos 400 anos da cidade de São Luís, capital do Maranhão e terra natal do saudoso carnavalesco. No último carro alegórico, que deveria ser ocupado por Joãosinho, um dos reverenciados de 2012, um lugar ficará vazio. Mas en-gana-se quem pensa que o artista não estará na Marquês de Sapucaí, palco onde tanto brilhou. Ele estará presente, sim, representado pela ala de mendi-gos que marcou para sempre o desfile da Beija-Flor em 1989, sobre o enredo “Ratos e Urubus, larguem a minha fan-tasia”. E, como naquela vez, uma das mais inesquecíveis criações do carna-valesco na avenida vai brilhar de novo na Passarela do Samba, junto com o Cristo Redentor mendigo, que virá no-vamente coberto.

E em meio ao luxo e ao lixo, reafir-mando o que já dizia Joãosinho Trinta, o povo terá novamente a oportunidade de aplaudir o luxo. Pois “quem gosta de miséria é intelectual”.

Que chegue o Carnaval...

n A Prefeitura de Bel-ford Roxo divulgou edi-tal de concurso público para 1.499 vagas em cargos de nível médio/técnico e superior. Os salários variam de R$ 622,73 a R$ 5.000,00.

Os postos de nívelsuperior são para pro-fessor I , de Língua Portuguesa, Educa-ção Art íst ica, Edu-cação Física, Histó-ria, Geografia, Mate-mática, Ciências e In-glês, orientador educa-cional, supervisor es-colar, inspetor escolarexterno, nutricionista,assistente social, psi-cólogo, advogado, pe-dagogo, administra-dor, contador, sociólo-go, arquiteto, geólogo, tecnólogo em informá-tica, engenheiro eletri-cista, engenheiro civil e auditor fiscal tributá-rio municipal I.

Os cargos de nível médio são para profes-sor II, do 1º ao 5º ano,

professor II, na área de educação especial, secretár io, intérpre-te de libras, topógrafo, técnico em edificação, cadista e auditor fiscal tributário municipal II.

As inscrições, aber-tas no dia 25 de janei-ro, devem ser feitas até 19 de fevereiro no site www.iesap.com.br. Os candidatos tam-bém podem se inscre-ver presencialmente no posto de inscrição, no Colégio Estadual Presidente Kennedy, local izado na Rua Postal 50 (Piam), de segunda a sexta-feira, das 10h às 16h, até o dia 17 de fevereiro.

A taxa é de R$ 75,00 para nível médio/téc-nico e R$ 140,00 para nível superior. As pro-vas objetivas serão aplicadas entre os dias 15 e 22 de abril. O horário e os locais serão divulgados pos-teriormente.

Concurso públicoem Belford RoxoSão 1.499 vagas e os salários variam

de R$ 622,73 a R$ 5.000,00

DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 | 3

Esgoto também dá boas vindas em Meritin Quem chega em São João de Meriti pela Estra-da São João-Caxias é re-cebido não apenas por bu-racos, mas por um alaga-mento que, entra ano, sai ano, nunca acaba. Trata-se de um vazamento de esgo-to que atrapalha a vida de motoristas, pedestres e comerciantes.

O problema aparece exa-tamente após a saída do município de Duque de Ca-xias, pelo bairro Bar dos Ca-valeiros, e a chegada a Me-riti, na altura de uma unida-de da concessionária Light. Dali, a água suja se estende a uma longa distância, à margem da calçada.

Segundo pessoas da região, o t ranstorno é b a s t a n te a n t i g o : “ H á mais de 20 anos é isso

aí. Com chuva e até sem chuva, fica esse alaga-mento. Isso é água de esgoto entupido e o pro-

blema é da Prefeitura de São João de Meriti”, dis-se Josiane Oliveira, 22 anos, atendente em um

trailer de lanches. E ela acrescentou: “Os carros molham pedestres e já caiu água até nos sal-gados”. Dono do trailer, Eduardo Marques, 49 anos, completou: “Colo-quei esse galão na fren-te para ver se não mo-lham mais o trailler.”

Moradora do Parque Araruama, a dona de casa Maria das Graças, 64 anos, é uma das víti -mas do banho de esgo-to: “Isso é direto aqui e já levei banho.”, lem-brou a idosa, após fazer compras em um super-mercado onde pessoas também costumam ser surpreendidas pelo l í -quido sujo.

Buracos não são os únicos a receber os que chegam à cidade da Baixada

ALBERTO ELLOBO

n Em junho de 2011, a Prefeitura de São João de Meriti lançou o PAC Drenagem, parceria com os governos estadual e federal que abrange investimentos de mais de R$ 100 milhões em drenagem de águas plu-viais, pavimentação e sane-amento em 12 bairros. Com o início do PAC Drenagem, previsto para ser concluído em 14 meses, grande parte da cidade virou um canteiro de obras, mas também foi tomada por grande confu-são.

O problema é que nes-ses bairros, como Parque Araruama, Parque Tietê, Parque Analândia e Parque Novo Rio, diversas ruas fo-ram abertas praticamente ao mesmo tempo e, até hoje, encontram-se com a obra inacabada. Há lo-cais em que verdadeiras

crateras oferecem risco para os pedestres, princi-palmente crianças, e mo-toristas. Na esquina entre as ruas Romeu Teodorico e Anastácio Correia, no Parque Novo Rio, por exem-plo, um buraco enorme foi aberto há cinco meses e, há pouco tempo, continuava nas mesmas condições, di-ficultando a passagem dos veículos.

A advogada Eliane de Oliveira Brito, 49 anos, que mora em frente, contou: “Ontem, um caminhão ten-tou passar e derrubou a tela de isolamento. Esse buraco foi aberto há muito tempo e, quando a bola cai ali, as crianças ficam em desespe-ro para pegá-la”. Eliane ain-da lamentou a destruição da sua calçada: “Com os buracos abertos, os carros passaram a fazer a calçada

onde moro de rua e agora ela está destruída.”

Morador da Anastácio Correia, Itamar Thomaz de Souza, 70 anos, também não concorda com a for-ma de execução do PAC Drenagem: “Tiraram o con-creto da rua para colocar manilhas e a rua não ala-gar mais. Colocaram terra e disseram que, depois que abrirem todas as ruas, vão asfaltar. Mas isso não é o certo. Eles têm que ter-minar hoje, de uma vez só. Mas largaram o buraco e foram para outro lugar.”, protestou Itamar. Na Rua Feira de Santana, que fica perto e onde o concreto também foi raspado, Ana Maria Barbosa, 54 anos, lamentou: “No governo do Mocotó, a prefeitura deu o material e nós, moradores, concretamos a rua no bra-

ço. Agora, acontece isso”.Ao contrário do que o pre-

feito Sandro Matos pode ter pensado quando lançou o pacote de obras, muitos outros moradores estão reclamando e até falan-do de abandono: “Aqui, o abandono é total.”, resumiu

João Vítor Albuquerque, 24 anos, que também mora no Parque Novo Rio. Vizinha à Feira de Santana, a Travessa Diamante, onde a parte alta tem somente terra, pedras e mato e muitas pessoas aca-bam caindo, é um exemplo disso.

Abertura de grande número de ruas, que estão cheias de crateras, desagrada a população

Há mais de 20 anos, a população da região sofre com os transtornos do aguaceiro na São João-Caxias

Na Travessa Diamante, vizinha a uma das ruas

em obras, o abandono é total

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POR GLAUCO RANGEL

4 | DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012

DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 | 5

Renda Melhor e Renda Melhor Jovem são lançados em cinco cidades da Baixada

Programas, que fazem parte do Rio Sem Miséria, vão beneficiar Caxias, Queimados, Nilópolis, Mesquita e Nova Iguaçu

n O Governo do Estado lançou, nos dia 17 e 18, os programas Renda Melhor e Renda Melhor Jovem nas ci-dades de Duque de Caxias, Queimados, Nilópolis, Mes-quita e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Os programas fazem parte do Rio Sem Miséria, primeiro plano estadual para a erra-dicação da pobreza extrema lançado no país. Em Duque de Caxias, aproximadamen-te 35 mil famílias serão be-neficiadas pelo programa Renda Melhor, que conta com recursos do Governo Estadual no valor de R$ 3,3 milhões por mês. Quatro mil jovens serão contemplados com o Renda Melhor Jovem no município.

- É um prazer lançar o Renda Melhor e o Renda Melhor Jovem. Somos pio-neiros. Não há nenhum es-tado brasileiro que esteja fazendo o que estamos re-alizando. Lançamos o Rio Sem Miséria após o lança-

mento nacional do Brasil Sem Miséria pela presiden-ta Dilma. Hoje é um dia his-tórico. Este programa será lançado em todo o estado. Em Japeri e Belford Roxo, por exemplo, já mudamos a vida de várias pessoas - disse o governador Sérgio Cabral.

O governo tem como meta acabar com a miséria no Rio de Janeiro até 2014. Este ano, o estado passará a atender 51 municípios, incluindo 13 cidades atingi-das pelas chuvas no Norte e Noroeste Fluminense. Serão investidos R$ 250 milhões nos programas, que irão be-neficiar cerca de 250 mil famílias.

O Renda Melhor é um programa de transferên-cia de recursos destinados às famílias que recebem o Bolsa Família e, ainda as-sim, vivem com menos de R$ 100,00 por pessoa. O pagamento é feito por meio de cartão compartilhado,

que obedece o calendá-rio de pagamento do Bolsa Família. O Renda Melhor Jovem é uma poupança-es-

cola anual, destinada aos jo-vens integrantes de famílias beneficiadas pelo Renda Melhor que estejam matri-

culados na rede regular de ensino médio estadual e que tenham até 18 anos in-completos.

ALBERTO ELLOBO

Em Duque de Caxias, Sérgio Cabral anunciou que o programa será lançado em todo o estado

n “Depois das melhorias que recebemos aqui, nossas vendas aumentaram mui-to”. Esse foi o depoimento da maioria dos microem-preendedores do Corredor de Comércio Popular (CCP), inaugurado no dia 13 de janeiro no Centro do distri-to de Engenheiro Pedreira, em Japeri. A iniciativa foi da prefeitura, através da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Transportes (SEMUSEG).

O CCP foi instalado próximo à Praça Olavo Bilac. O projeto teve como objetivo organizar o local, padronizando, regulari-zando e dando mais conforto aos comerciantes e clientes.

Durante a cerimônia, o prefeito Ivaldo Barbosa dos

Santos, mais conhecido como Timor, falou sobre os investimentos que está reali-zando no município: “Foi pre-ciso a população eleger um camelô prefeito para trans-formar essa cidade. Estamos realizando vários projetos como esse em todas as áre-as, mas tenham certeza que ainda vamos fazer muito mais”, anunciou Timor.

Para a construção do Corredor de Comércio Popu-lar, o local onde trabalhavam os antigos camelôs ganhou cobertura metálica, que deu mais conforto a comercian-tes e clientes. A área, de 576 metros quadrados, foi redi-mensionada. As 55 barracas foram alinhadas junto às tor-res, ganhando um corredor

livre de cerca de dois metros, o que melhorou a passagem dos pedestres, a visão dos comerciantes do local e a venda para os ambulantes. As barracas foram padroniza-das e os vendedores ganha-ram camisas com o símbolo da CCP.

A iniciativa contou com o apoio de empresários da cidade, que doaram o ma-terial para a realização da obra, e com a parceria da Secretaria Municipal de Fazenda (SEMFA). O objetivo foi transformar os camelôs em microempreendedores. A vantagem é que, além de estarem em dia com as obrigações legais, os micro-empreendedores podem in-vestir em seus negócios.

Corredor de Comércio Popular em Engenheiro Pedreira

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Prefeito Timor (de rosa) festeja com comerciantes o novo espaço

6 | DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012

n A Superintendência de Turismo da Secretaria de Cu l tu ra e Tur i smo d e D u q u e d e C a x i a s deu in íc io ao projeto “Conhecendo Caxias”, criado para divulgar, através de passeios tu-rísticos, as belezas e o patrimônio do município. Segundo o superinten-dente Daniel Eugênio, a iniciativa é aberta a es-colas, igrejas, entidades e grupos da terceira ida-de: “O projeto é gratuito e consiste em organizar passeios por vários pon-tos da cidade”, explicou Daniel. O primeiro grupo a percorrer esses locais era formado de guardas municipais. Partindo no ônibus da secretaria, eles saíram da Praça do

Pacificador às 9h e se dirigiram ao Museu Vivo do São Bento, o primei-ro museu de percurso da Baixada Fluminense.

Acompanhado dos guias turísticos Alessandro Lou-renço e Claudete Patrocínio, o grupo seguiu depois para a Igreja Nossa Senhora do Pilar, erguida em 1720 e que recebeu a visita da família imperial inúmeras vezes. O passeio foi inter-rompido para o almoço e depois prosseguiu com des-tino aos museus Histórico de Duque de Caxias e da Taquara, local que foi berço do marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Ali, os visitantes ou-viram um pouco da história do local, através do diretor Uhelington Fonseca. O rotei-

ro foi encerrado no Parque Municipal da Taquara, criado em 1992 e que ocupa uma área de 200 mil metros quadrados. Ali, a comitiva foi rece-bida pelo diretor Marlos Campos.

“Os visitantes ficaram ad-mirados com o que viram.” - disse Claudete, enfatizan-do a importância desses passeios. “Muitos deles não tinham conhecimento da existência desse patri-mônio no município”, fina-

lizou. Ao final do passeio, cada participante recebeu uma muda de planta e uma bolsa biodegradável produzida no próprio mu-nicípio.

Daniel Eugênio acres-centou que os passeios acontecerão todas as sex-tas-feiras. Para participar, os grupos interessados devem entrar em con-tato com a Superinten-dência de Turismo da secretaria, através dos telefones 2652-5631 e 2671-1120, de segunda a sexta-feira, no horário comercial. Não é cobra-da taxa alguma e os par-ticipantes pagam ape-nas o almoço. Eles são levados por ônibus pró-prio da secretaria, que dispõe de 25 lugares.

n O preço da passagem das linhas municipais de Duque de Caxias aumentou em janeiro de R$ 2,50 para R$ 2,65. De acordo com a prefeitura, o aumento das tarifas é automático e foi autorizado pela Câmara Municipal para todo início de ano.

Mas, de acordo com o pre-sidente do Legislativo caxien-se, Dalmar Lírio Mazinho, não é verdade que exista essa au-torização. Mazinho, inclusive, defende que a passagem de ônibus em Duque de Caxias pode custar R$ 1, tendo em vista que, em outras cida-des do Estado do Rio, como Piraí, Paraty, Campos dos Goytacazes e Angra dos Reis, já existem tarifas com esse valor.

Segundo ele, em Piraí existe o Programa de Mobilidade no Transporte Coletivo, onde os usuários pagam apenas R$ 1 para se locomover para qual-quer ponto do município. Para isso, o morador precisa se ca-dastrar no programa “Tarifa

Legal” e utilizar o cartão. Já sem o cartão, a tarifa custa R$ 2,50. Enquanto Piraí possui 505.466 km de extensão e ocupa o 38º lugar no ranking de arrecadação no estado, Duque de Caxias tem 464.573 km e é o 2º colocado.

Em Paraty, o Programa Transporte Paraty permite a todo morador da cidade viajar de ônibus pagando apenas

R$ 1 em todas as linhas mu-nicipais. Interessados devem se cadastrar para obter o car-tão Transporte Paraty, que dá direito a duas passagens diá-rias. É necessário ser morador do município. Já a tarifa sem o cartão custa R$ 3. O pro-grama tem como objetivo ser um instrumento de promoção e desenvolvimento da cidade. Vale esclarecer que Paraty

tem 928.467 km e é o 45° no ranking de arrecadação do estado.

Também é de R$ 1 o preço da passagem de ônibus em todo o município de Campos dos Goytacazes. Mas, para ter direito a esse valor, é ne-cessário possuir residência fixa na cidade e preencher um cadastro para obter o Cartão Campos Cidadão. Sem o car-tão, a passagem gira em torno de R$ 4. Maior município do estado em extensão territorial, Campos dos Goytacazes tem 4.031.910 km e ocupa o 3º lugar em arrecadação no es-tado. E Angra dos Reis, onde passageiros também pagam R$ 1 para viajar de ônibus, é uma cidade de 800.430 km e que, no ranking estadual de arrecadação, está na 12ª colo-cação.

Ainda de acordo com Mazinho, para chegar ao va-lor que deve ser cobrado pela passagem de ônibus, cada prefeitura faz um estudo de uma planilha de custo, onde são levados em considera-

ção vários fatores, como o quilômetro rodado. Segundo o presidente da Câmara, Duque de Caxias nunca fez o estudo dessa planilha e, há vários anos, aprovaram uma lei estabelecendo que, enquanto não houvesse esse estudo, o aumento da pas-sagem acompanharia auto-maticamente o aumento da cidade do Rio de Janeiro.

Mazinho afirmou: “O maior absurdo é que é muito fácil fazer esse estudo. Era só ter vontade política e en-comendar a realização dele à Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec), órgão associado à Coppe/UFRJ. Por esse descaso, para não se falar coisa pior, nossa cidade, entra prefeito e sai prefeito, continua com essa aberração, tendo varias tari-fas no município e uma das passagens mais caras do País. É bom esclarecer que essa atitude tem que partir do Poder Executivo, sendo o prefeito seu chefe”.

Mazinho defende passagem a R$ 1 em Duque de Caxias

Para o presidente da Câmara, um estudo das planilhas das

empresas de ônibus é fundamental para reduzir o valor

ASCOM-CMDC/AUDENIR DAMIÃO

Projeto “Conhecendo Caxias” divulga as belezas e patrimônio da cidadeSMCT/ALBERTO ELLOBO

Durante o passeio turístico, os visitantes conhecerama região do Museu Vivo de São Bento

DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012 | 7

Rota dos crimes e do lixo em CaxiasAções de bandidos e poluição preocupam moradores do bairro Engenho do Porto

n A violência no final da Rua Raul Pompéia, no bairro Engenho do Porto, em Duque de Caxias, pre-ocupa os moradores. As-saltos e assassinatos são frequentes. Um enorme terreno abandonado que fica bem próximo é outro motivo de preocupação. O local, que também é usado pelos bandidos para desova, virou uma lixeira, onde também é despejado lixo industrial.

Somente em 2011, se-gundo relato de populares, cerca de 30 corpos foram encontrados na área. Al-gumas pessoas foram as-sassinadas nesse trecho onde termina a Raul Pom-péia, enquanto a maioria das vítimas já havia sido executada quando foi le-vada para a localidade. A suspeita é de que os auto-res dos homicídios sejam traficantes que atuam nas favelas do Lixão, Vila Ideal e Prainha, que ficam no entorno.

Bandidos dessas loca-lidades também são sus-peitos de praticar assaltos contra os moradores. Uma das vítimas, um estofador de 40 anos que preferiu não se identificar, já foi as-saltado três vezes: “Uma vez, levaram R$ 600,00. Depois, três homens ar-mados me renderam e roubaram R$ 4.300,00. Eles fugiram em um carro branco. Uma semana de-pois, levaram minha moto e R$ 1.200,00. Isso aqui

é escuro, deserto e usado como rota de fuga”, dis-se ele, que ainda relatou: “Outro dia, desci nesse terreno e encontrei mais de 40 bolsas com dinhei-ro e documentos de estu-dantes e funcionários da Unigranrio” – indício de que produtos de roubo ao redor da universidade, no bairro 25 de Agosto, são levados para o local.

No mesmo terreno, que possui aproximadamente 400 metros e fica em um nível abaixo da rua, atrás da empresa Apa Confec-ções e da Casa de Saúde Santa Cecília, também é comum encontrar muitas carcaças de veículos rou-bados e até corpos. O es-tado de abandono do ter-reno, que teria ocupado um espaço pertencente a

uma rua, acabou fazendo com que ele se tornasse uma lixeira. Além de mó-veis velhos, lixo domésti-co e industrial, entulho e pedaços de madeira são despejados ali em qual-quer hora do dia ou da noite, há bastante tempo.

O mau cheiro e o risco de doença tiram a tranquili-dade das famílias. “A pre-feitura precisa murar esse

terreno e colocar ilumina-ção aqui. Também preci-samos, com urgência, de patrulhamento ostensivo. Já entregamos um abaixo-assinado no 15º BPM (Du-que de Caxias) e na prefei-tura, mas, até agora, nada foi feito”, reclamou o mora-dor Marco Aurélio Barbo-sa. “Nós nos sentimos im-potentes aqui”, completou o estofador.

Esse trecho da Rua

Raul Pompéia e o terreno

abaixo são usados para

desova de cadáveres,

assaltos e despejo de lixo

FOTOS: ALBERTO ELLOBO

POR GLAUCO RANGEL

8 | DE 20 DE JANEIRO A 20 DE FEVEREIRO DE 2012

Cursos gratuitos naEscola Técnica de Saúde

n Do rádio à internet, do mapeamento de áreas urbanas à monitoração do clima, do celular ao sistema de navegação por satélite (GPS). Es-ses são só alguns dos benefícios gerados com o advento dos satélites artificiais. A exposição temporária “Pequenos Companheiros” conta a evolução desses equi-pamentos ao longo dos anos e seus impactos no

mundo contemporâneo.O visitante terá a opor-

tunidade de conhecer de perto uma réplica em ta-manho real do primeiro satélite artificial da Terra. Lançado pela União Sovié-tica, em outubro de 1957 o Sputnik I tinha a função básica de transmitir um si-nal de rádio que podia ser sintonizado por qualquer radioamador em frequên-cias específicas. Foi com o lançamento do satélite

russo que iniciou-se a Era Espacial.

O objetivo da mostra é divulgar a importância des-tes equipamentos nas des-cobertas científicas e tecno-lógicas para a humanidade. Inaugurada no dia 6 de ja-neiro, no Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, “Pequenos Companheiros” é uma realização da Funda-ção Planetário da cidade do Rio de Janeiro. Mais in-formações: 2671-7797.

Museu Ciência e Vida apresenta“Pequenos Companheiros”

DIVULGAÇÃO

n A Secretaria Municipal de Cultura e Turis-mo (Semctur) está receben-do, desde o dia 23 de janeiro e até 10 de fevereiro, propostas de in-teressados em utilizar a Casa de Cultura de Nova Iguaçu para es-petáculos teatrais, exposições e eventos musicais a partir de 2 de março de 2012.

Dependendo da atividade, as propostas deverão ser apresenta-das com sinopse, estrutura a ser

utilizada, perfil do elenco, fotos ou materiais gráficos já existentes, va-lores de ingresso e sugestão para datas de utilização no primeiro se-mestre deste ano.

Mais informações podem ser obtidas pelo email [email protected] ou pelo telefone (21) 2668-1362. A Casa de Cultura de Nova Iguaçu fica na Rua Getúlio Vargas, 51, no Centro.

Nova Iguaçu: Casa de Cultura abre inscrições para eventos culturais

A Escola Técnica Estadual de Saúde (ETES) Herbert Daniel de Souza abre, no dia 6 de feverei-ro, as inscrições para 145 vagas em três cursos de atualização na área de saúde. Todos os cursos são gratuitos e as vagas serão distribuídas por sorteio. Os cursos ofereci-dos têm duração de seis meses e são para Auxiliar de Saúde Bucal (70 va-gas), Imuno-hematologia Clínica (30) e Atualização em Promoção da Saúde e Práticas Educativas (45).

Para se candidatar a uma das vagas do curso de Auxiliar de Saúde Bucal, é preciso ter idade mínima de 17 anos e Ensino Fundamental com-pleto. Para o curso de Imuno-hematologia, a idade mínima é a mesma, mas é preciso ter curso técnico em Patologia Clínica ou Análises Clínicas. Para as vagas do curso de Atualização em Promoção da Saúde, a idade mínima tam-bém é de 17 anos e é preciso

comprovar que é aluno ou profissional da área de saú-de. Os interessados podem consultar o edital do concur-so no site www.faetec.rj.gov.br / Edital - Cursos Básicos na Área de Saúde - 1º semes-tre/2012 - ETESHDS.

As inscrições vão até 29 de fevereiro e só podem ser feitas na própria escola, de segunda a sexta, das 9h às 19h. O sorteio das vagas será no dia 2 de março. As matrículas dos contem-plados acontecem no dia 5 de março, para Saúde Bucal, dia 6, para Imuno-hematologia, e dia 8, para Atualização em Promoção da Saúde. As aulas do pri-meiro curso começam no dia 6 de março.

O endereço da ETES é Rua Clarimundo de Melo, 847, Quintino, Zona Norte do Rio. Outras informa-ções pelos telefones 2332-4083 e 2332-4085 (Central de Atendimento da Faetec), de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

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n Pela segunda vez em me-nos de duas semanas, o sis-tema de monitoramento por câmeras de vigilância da prefeitura contribuiu para a manutenção da ordem pública no município. A câ-mera instalada no Parque Tobogã (Vila Julieta) flagrou esta semana um homem re-tirando o lixo de uma carro-ça e despejando o material em um terreno localizado na esquina das ruas José Fernando Tostes Villela Leandro e Minas Gerais, no bairro Alvorada. Toda a ação foi observada pelos agentes de plantão na sala de mo-nitoramento, que aciona-ram rapidamente os fiscais da Divisão de Posturas da Prefeitura. Os fiscais con-seguiram interceptar o ho-mem ainda no local.

Coordenado pela Superin-tendência Municipal de Or-dem Pública, o sistema de monitoramento com câme-ras faz parte da política de ação integrada entre a pre-feitura e as instituições de segurança do Governo do Estado (Polícia Civil e Polícia Militar, principalmente). Atualmente, 25 câmeras se encontram instaladas em várias regiões da cidade. A câmera do Parque Tobogã começou a funcionar há cer-ca de um mês.

Segundo o chefe da Fis-calização de Posturas do município, Marcos Geraldo dos Santos, por ter sido fla-grado ainda no local, o car-roceiro não foi multado, mas, por determinação dos fiscais, teve que retirar todo o lixo que havia jogado no terreno. Caso não fosse encontrado naquele momento e pos-teriormente identificado, o carroceiro seria punido com a aplicação de multa, cujo valor poderia chegar a R$ 1.400,00. O carroceiro fla-grado pela câmera foi encon-trado pela equipe de fiscais em frente ao Parque Tobogã. Quanto ao proprietário do ter-reno no qual o lixo havia sido depositado, ele será notifica-do para cercar a área.

Implantado em novem-bro de 2010 pela prefeitura, com recursos próprios do município, o sistema de mo-nitoramento tem auxiliado a administração municipal na garantia da ordem pública, principalmente em ações re-lacionadas ao cumprimento da legislação de posturas e no controle do trânsito da ci-dade. Mas, por três vezes, o sistema contribuiu para o tra-balho da polícia no combate ao tráfico de drogas e furto de veículos.

A partir de imagens capta-das pelas câmeras de vigilân-

cia, a Polícia Militar prendeu cinco pessoas que comercia-lizavam drogas no Paraíso e na Nova Liberdade, além de ter recuperado uma motoci-cleta furtada no Paraíso. E no ano passado, um homem já tinha sido flagrado jogando lixo numa via pública próxima ao Acesso Oeste. As imagens gravadas pela sala de moni-toramento, onde um guarda municipal e um policial militar ficam de plantão 24 horas por dia, permanecem armazena-das no arquivo por 20 dias.

O superintendente de Or-dem Pública da prefeitura, José Antônio dos Santos, en-tende que a ação integrada entre as instituições de se-gurança tem proporcionado mais tranquilidade aos mora-dores de Resende:

“O flagrante do lixo jogado em um terreno da região do Manejo, esta semana, reve-lou mais uma vez o quanto as câmeras de vigilância têm ajudado as autoridades na prevenção e no combate aos casos de desrespeito de ordem pública. As imagens registradas pelo sistema de monitoramento reforçaram todo o trabalho da prefeitura realizado com o objetivo de manter as vias públicas limpas e livres de focos do mosquito transmissor da dengue”, afir-mou o superintendente.

Resende: Câmeras da prefeitura flagram homem jogando lixo em terreno particular

Sistema de monitoramento realiza dois flagrantes em 15 diasFOTOS: ASCOM-PMR

n O prefeito de Barra Mansa, Zé Renato (ao centro, na foto), abriu oficialmente no dia 18 de janeiro, as atividades deste ano do Centro de Lazer Feliz da Vida, no bairro Santa Rosa. Além de anunciar algumas novidades para 2012, o prefeito aproveitou para entregar aos idosos uma jardineira - nome usado popularmente pelos bra-sileiros para se referir a um autocarro (ônibus turístico) com capô dian-teiro similar ao de um caminhão. Esta foi uma parceria com a Viação Auto Comercial.

O ônibus turístico, neste primeiro momen-to, vai funcionar de for-ma experimental, de hora em hora, trans-portando as pessoas acima de 40 anos que frequentam o Centro de Lazer. Com capacida-de para transportar 35

passageiros por vez, a jardineira vai levá-los do Centro (Parque Centenário) até o bair-ro Santa Rosa. Depois, se houver necessidade, será ampliado o horário de atendimento.

Entre as novidades anun-ciadas para o Centro de Lazer e Vida está a am-pliação do número de turmas das diversas ati-vidades como natação, hidroginástica, tênis, dan-ça de salão, ginástica lo-calizada, Tai Chi Chuan, entre outros. A ideia é le-var algumas destas ativi-dades para outros bairros e oferecer um atendimen-to especializado para os idosos com nutricionista e fisioterapeuta. Além dis-so, o horário de funciona-mento vai ser ampliado e passará a funcionar das 7 às 20 horas, ao invés de encerrar o expediente às 18 horas, como nos ou-tros anos.

Zé Renato entrega ‘Jardineira’ para 3ª Idade

ASCOM-PMBR/PAULO DIMAS

n A Prefeitura de Porto Real iniciou a execução de obras de drenagem de águas pluviais na Rua Rio de Janeiro, no bairro São José. As obras fa-zem parte da continua-ção de um projeto que abrange ainda a Rua Campo Grande e a Rua Rio de Janeiro, sendo

que parte das águas des-sas duas ruas do bairro s e r á e s c o a d a s p a r a o Ribeirão da Divisa - a outra parte foi interliga-da ao sistema do bairro Freitas Soares. Segundo a Secretaria de Obras e Infraestrutura, essa eta-pa deverá ser concluída em até 60 dias.

Porto Real: bairro São Josérecebe obras de infraestrutura

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n Após o sucesso da consolidação das Uni-dades de Polícia Paci-ficadora (UPPs), os mo-radores do Morro Azul, no Flamengo, Zona Sul do Rio, perceberam que podiam viver em paz. Então, buscaram o apoio do 2º Batalhão de Polícia Militar (Bota-fogo) para que a comu-nidade fosse pacifica-da. A atuação do cabo Marco Aurélio (foto) foi fundamental para o processo de pacifica-ção. Ele era o policial responsável pelo patru-lhamento no entorno do

Morro Azul e conseguiu promover a aproxima-ção com os moradores utilizando os princípios da Polícia Comunitária.

Agora, sem barulho de tiro e cenas de covardia, os moradores estão, fi-nalmente, vivendo longe da ditadura do medo im-posta pelos traficantes que dominavam o local. Marco Aurélio fez a dife-rença na vida de cerca de três mil e quinhen-tas pessoas que vivem na região. O Morro Azul ganhou uma nova forma de ocupar e pacificar co-munidades dominadas por bandidos. A Com-panhia Destacada da

Polícia Militar instalada na comunidade funcio-na exatamente igual uma UPP.

De acordo com o cabo Marco Aurélio, para

acabar com a crimina-lidade e dar dignidade aos moradores das co-munidades carentes, são necessárias ações direcionadas a políti-

cas de segurança públi-ca que levem em conta as questões sociais: “É importante combater o crime e a marginali-dade, mas, sobretudo, desenvolver políticas para cortar as raízes alimentadoras e consti-tutivas do delito. Outra mudança de paradigma gerada pelo PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, criado pelo Ministério da Justiça) é o policiamento comuni-tário, uma filosofia de segurança pública base-ada na interação cons-tante entre a corporação policial e a população.”

Cabo Marco Aurélio, o herói do Morro AzulAtuação do policial militar foi fundamental para que a paz chegasse à comunidade

DIV

ULG

AÇÃO

n Atendendo antiga rei-vindicação dos moradores, a prefeitura de Angra dos Reis inaugurou, no dia 18 de janeiro, o Centro Municipal de Educação Infantil Júlia Moreira da Silva, na comunidade do Bracuí. Construída em par-ceria com o governo fede-ral, através do Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), a uni-dade atenderá 250 crian-ças com idades entre seis meses e cinco anos, 100 delas em tempo integral.

O investimento na cons-trução de oito salas de aula, quatro banheiros, sala de leitura, sala de in-formática, lactário, cozi-nha, refeitório, depósito, vestiário, área de serviço, recepção, almoxarifado, sala de direção, sala de professores e secretaria, foi de R$ 1 milhão do go-

verno federal e mais R$ 72,8 mil em recursos do tesouro municipal.

Para a presidenta Dilma Rousseff, a diferença de oportunidades proporcionou muitas desigualdades no país. Ela vê no programa o

caminho do futuro brasileiro:- Nosso país será uma

das maiores nações do mundo, com um povo que vai usufruir de educação de qualidade. Toda mãe sabe que, se seu filho tem acesso à educação,

ele estará conquistando um futuro, será um adul-to com capacidade de de-senvolver seu potencial. Queremos que o padrão dessa escola seja igual ou melhor ao de qualquer creche bem conceituada

do País - disse Dilma.Segundo o ministro da Edu-

cação, Fernando Haddad, 500 unidades como essa já estão em pleno funcio-namento no Brasil. A meta do Proinfância é construir mais 4.920 unidades de educação infantil nas cin-co regiões do País.

Lançado em 2007, o Proinfância firmou convê-nios com municípios para a construção de 2.528 creches e pré-escolas. Até 2012, R$ 7,6 bilhões serão investidos no programa.

A prefeitura atendeu su-gestão da associação de moradores na escolha do nome da instituição - Júlia Moreira da Silva, proprie-tária da fazenda onde foi construído o Condomínio Morada do Bracuí. O centro atenderá 250 crianças, na faixa etária de seis meses a cinco anos, e oferecerá ali-mentação, serviço de apoio psicológico e em saúde.

Dilma inaugura centro de educação infantil em AngraP.R./ROBERTO STUCKERT FILHO

A Unidade Júlia Moreira da Silva atenderá cerca de 250 crianças de seis meses a cinco anos

O cabo PM (com filhos de moradores no colo) empregou os princípios da Polícia Comunitária no processo de pacificação

POR ANNE MOREIRA

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n Que mulher nunca comprou uma roupa, um sapato, um perfume ou um acessório por impulso? Produto esse que acabou encostado num canto do armário, esquecido, poste-riormente doado ou coisa as-sim? Foi pensando nisso que a carioca Vivian Felix Balla (foto), 25 anos, resolveu ten-tar solucionar uma parcela desse dilema tão feminino: criou um brechó virtual.

- Como a maioria das mu-lheres, eu também já comprei por impulso. Normalmente, acabava doando as peças para uma prima ou amiga. Às vezes, até com etiqueta – re-velou Vivian.

Mas, depois que descobriu que outras amigas também ti-nham o mesmo hábito, decidiu começar a trocar as peças.

- Fazíamos encontros de duas ou três na casa de uma de nós, levando nossas mali-nhas, e todas saíam satisfei-tas com suas novas peças. É aquilo: se não quer, tem quem queira- brincou Vivian Balla, que se diz casada com a arte e com a inovação.

Formada em Administração e amante da tecnologia, Vivian é uma das milhares de mulhe-res que não abandona o seu velho hábito de comprar, mas que descobriu com isso uma maneira moderna de querer mais por muito menos, sem pesar na consciência.

Pensando na onda da sus-tentabilidade e depois de muito navegar pela internet, Vivian descobriu centenas de outros brechós semelhan-tes, conheceu muita gente e fez amigas virtuais. Isso foi crescendo de tal forma, que há um ano teve que dar um nome, comprar um domínio e fazer um site de verdade.

Não há dúvidas de que esta é uma mania que tem

o nome de consumo colabo-rativo. Começou nos Estados Unidos e já faz algum tempi-nho que é moda no Brasil e tem adeptos de toda a faixa etária. Prova disso é a estu-dante e supervisora de te-lefonia Kamila Oliveira, 20 anos, moradora de Santos, litoral paulista, que não dis-pensa aquela olhadinha nos sites. Há mais de dois anos, ela dedica algumas horas de seu tempo livre trocando e comprando roupas e princi-palmente sapatos com suas amigas virtuais.

- A tela do meu computa-dor vira, literalmente, uma vitrine. Me sinto no shopping, escolhendo as peças que eu quero, de grifes famosas, com um diferencial muito mais importante: o preço – avaliou Kamila.

O pagamento da merca-doria pode ser feito através de um depósito bancário e até com cartão de crédito. Como tudo que é feito pela internet, esse tipo de co-mércio não tem barreiras, precisa de cuidados espe-ciais, mas já caiu no gosto da mulherada, que, apesar de tanta facilidade, ainda não conseguiu conter a an-siedade e a expectativa da chegada da encomenda.

- Não fiquei tranquila en-quanto não coloquei as mãos na minha primeira saia de

oncinha comprada em um site do Rio de Janeiro - con-tou Kamila, que também já comprou sandálias de Brasília e vestido de Mato Grosso do Sul e também de Santa Catarina.

Atualmente, só no Rio de Janeiro, existem centenas de brechós virtuais que substituíram os encontros, que já não estavam solucio-nando todos os problemas da alma feminina. Afinal, mesmo com o troca-troca, ainda existiam alguns pro-blemas. O primeiro deles era o que revelava os ta-manhos distintos, principal-mente os dos pés.

- Foi aí que tive a ideia de reunir todas as peças que sobravam e fazer um saldão, uma espécie de brechó. O problema era o espaço pra reunir todas as amigas inte-ressadas de uma só vez. A solução veio da internet – co-memora Vivian Balla, dona do Preciso! Bazar & Brechó (www.precisobazar.com), que já tem mais de 10 mil acessos.

Tanto Kamila quanto Vivian têm uma coisa em comum: já recuperaram mais de R$ 4 mil de sua compulsão.

– O saldo dessa história é super positivo em todos os aspectos - concluiu, aliviada e com muito entusiasmo, a brecholeira Vivian.

Brechó virtual já virou moda em todo o Brasil n Alunos de 114 escolas

da Prefeitura do Rio terão aulas em tempo integral este ano. Estas unidades, como prevê a implantação do Turno Único de sete horas nas escolas, terão mais tempos de aulas de Português, Matemática e Ciências. A ampliação do horário na rede municipal foi iniciada em 2011, em 22 escolas municipais. Do total de 120 novas uni-dades com turno de sete horas, 58 são CIEPs.

O novo projeto de turno único beneficiou, nesse primeiro momento, es-colas que ficam nas áre-as mais vulneráveis da cidade. Das 22 escolas que já possuem horário integral, dez são Ginásios Experimentais – escolas de segundo segmento, que possuem disciplinas eletivas e trabalham o projeto de vida dos alu-nos – e 12 são escolas da rede, adaptadas para funcionar em turno único. A rede municipal de ensi-

no possui 1.065 escolas, com mais de 670 mil es-tudantes atendidos.

As unidades que pas-saram por essa transição em 2011 conseguiram melhorar o desempenho, como mostram os resul-tados das provas bimes-trais. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o projeto prevê a implantação do Turno Único em todas as esco-las da prefeitura. Nesta fase inicial, as escolas foram escolhidas com o objetivo de tornar a rede mais igualitária, dando mais um passo para o sal-to de qualidade na educa-ção carioca.

Dentro do conceito de turno único, os alunos fi-carão nas escolas duran-te sete horas. Ao longo do dia, terão mais aulas de Português, Matemática, Ciências, Educação Física e Inglês. Além disso, ain-da terão disciplinas opta-tivas, como Matemática Financeira, Artes e Leitura.

114 escolas da Prefeitura do Rio em horário integral

n O Programa Ginásio Experimental Carioca é voltado para atender jovens do 2º segmento do Ensino Fundamental. Em 2011, dez escolas aderiram ao programa:1ª. CRE – E.M. Rivadávia Correa, no Centro da cidade;2ª. CRE – E.M. Orsina da Fonseca, na Tijuca;3ª. CRE – E.M. Bolívar, no Engenho de Dentro;4ª. CRE – E.M. Anísio Teixeira, na Ilha do Governador;5ª. CRE – E.M. Mario Paulo de Brito, em Vista Alegre;6ª. CRE – E.M. Coelho Neto, em Ricardo de Albuquerque;7ª. CRE – E.M. Governador Carlos Lacerda, na Taquara;8ª. CRE – E.M. Nicarágua, em Realengo;9ª. CRE – E.M. Von Martius, em Campo Grande;10ª. CRE – E.M. Princesa Isabel, em Santa Cruz. Em 2012, mais nove escolas participarão do programa:1ª. CRE – E.M. Nilo Peçanha, em São Cristóvão;2ª. CRE – E.M. Epitácio Pessoa, no Andaraí;2ª. CRE – E.M. André Urani, na Rocinha;3ª. CRE – E.M. Rio de Janeiro, no Jacaré5ª. CRE – E.M. Malba Tahan, no Irajá;6ª. CRE – E.M. Fernando Rodrigues da Silveira, em Costa Barros;8ª. CRE – E.M. Mario Casasanta, em Magalhães Bastos;9ª. CRE – E.M. Embaixador Araújo Castro, em Campo Grande;10ª CRE - Ginásio Experimental Olímpico (GEO) Juan Antonio Samaranch, em Santa Teresa.

O Ginásio Experimental Carioca

DIVULGAÇÃO

POR REGINA GAZZANEO

12 | JUNHO/JULHO DE 2011

n O que poderia ter em comum entre dois jovens de uma pacata cidade de Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, e um coronel da reserva da Polícia Militar do Rio de Janeiro? Em princípio, nada. Mas quando se escuta a história de William Harley, Arthur Davidson e Dario Cony dos Santos, pode-se pensar em uma única paixão, que se resume em três palavras: liberdade, beleza e velocidade. Tudo, é claro, conectado intensamente à lendária e célebre máquina americana, Harley-Davidson.

William e Arthur foram os idealizadores da moto. Mas foi o coronel Dario quem escolheu a máquina como hobby para curtir a sua aposentadoria, viajan-do por esse Brasil afora. Depois de 35 anos de servi-ços prestados à Polícia Militar, ele resolveu fazer de sua aposentadoria um estilo aventureiro e solidário de vida sobre duas rodas douradas.

Aventuras e solidariedade sobre duas rodasDIVULGAÇÃO

POR REGINA GAZZANEO

Após 35 anos de trabalho, o coronel Dario Conytrocou a farda da PM pela moto Harley-Davidson,

sua companheira nas estradas

Destacamentos como dormitório

n Em uma viagem internacional que fez a Miami, na Flórida, junto com a sua esposa, que dá o total apoio às suas ideias, não conse-guiu fi car muito tempo sem sentir a emoção do vento batendo em sua face. Tratou logo de alugar uma moto na Peterson’s da Harley Davidson e foi percorrer a US-1, para conhecer o sul da Flórida. Mas precisamente a Key West, a 90 milhas de Cuba. Segundo esse eterno aventureiro, os atrativos são tantos que não há como de-talhar as paisagens estonteantes vistas pelas estradas. Uma delas é o por do sol, avaliado por ele como um espetáculo à parte, e também as casas erguidas no meio do nada. Sem esquecer os 250 km de pontes que dão ao lugar um ar especial.

- Fotografo todos os cantos por onde passo, sem qualquer pre-tensão profi ssional, apenas para registrar os momentos. Meu plano agora é ir com a minha Harley para Belém do Pará até o meio desse ano. Lá, sim, encontrarei os miste-riosos encantos desse país – reve-lou, com uma grande expectativa.

Quando perguntado sobre a vio-lência do Rio de Janeiro, Cony con-testou a pergunta contando uma história. Segundo ele, todas as cida-des são violentas, mas apenas o Rio de Janeiro dá ibope:

- Lembro uma viagem que fi z para a França. Aconteceu em um mesmo dia um assalto lá e outro no Rio. Em Paris, não saiu nenhu-ma nota sobre o assalto de lá, mas, sim, sobre o assalto do Rio. Isso porque a imprensa daqui é sensacionalista e divulgou nas primeiras páginas. O europeu não tem a cultura, nem o interesse de falar mal deles mesmos – lamen-tou.

Como ninguém é insensível a uma Harley-Davidson, e o saldo das histórias do coronel Dario Cony é super positivo em todos os aspectos, o jeito, agora, é esperar pelas novas aventuras. Já dá para imaginar o que vem por aí?

n Além de viajar por pra-zer sobre a sua Harley-Davidson Rocker, faz ami-gos gastando pouco di-nheiro, se deliciando com comidas simples, fi cando em destacamentos de polícia de outros estados e, inclusive, nas casas de amigos que vão aparecen-do em seu caminho. Mas as viagens também le-vam ajuda às populações e colaboração na preser-vação da vida humana nesse planeta. “Doo san-gue de quatro em quatro meses para o Hemorio, o INCA e o Hospital da PM, nessa ordem. E como te-nho um grupo de motoci-

clistas, formado por inte-grantes da Família Cony (Family Cony’s Motcycle Group), já participei de campanhas de doação de medula óssea e de doa-ção de alimentos e água potável para as vítimas de enchentes na Região Serrana do Rio”, eviden-ciou.

Com um vasto currícu-lo na Polícia Militar, que vai desde o comando do Pelotão de Motociclistas do Batalhão de Polícia de Choque (quando era capitão), passando pelo comando do 19º Batalhão de Polícia, em Copacabana, comando do

Regimento de Cavalaria, em Campo Grande (cujo regimento recebeu o nome de Coronel Enyr Cony dos Santos, seu pai), comando da Escola Super ior de Pol íc ia Mi l i tar e terminando como comandante das Unidades Operacionais Especiais da PM, Dario não se arrepende da car-reira militar, que herdou do pai. Ao contrário, fala com muito entusiasmo e lembra com carinho cada momento vivido na perigosa profissão, sem-pre enaltecendo o lema: Servir e Proteger.

Em 2004, após levar

um tiro na perna, em uma operação reali-zada no Morro Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul do Rio de Janeiro, Dario Cony começou a dar ain-da mais importância à vida. Apesar do aciden-te não ter trazido sérias consequências, ele acre-dita que tudo foi para marcar a sua vida dentro da PM: “Deus nos dá de presente a vida. É exata-mente por isso que deve-mos valorizá-la”, mani-festou sua fé, revelando que é católico e frequen-tador assíduo da 1ª répli-ca da Capela de Fátima, no Recreio dos Bandeirantes.

n Com 56 anos de ida-de, o coronel, que se intitula um “verdadeiro carioca da gema”, re-vela que, aos 20 anos, levado pela sua mais intensa paixão, con-trariou o seu pai, com-prando a sua primeira moto. De lá pra cá, não conseguiu se imaginar

em nenhum momento longe da máquina, que já o levou a conhecer diversos estados brasi-leiros. De cada um dos lugares que visita, traz uma história para con-tar, uma lição de vida, uma lembrança de um povo acolhedor, uma cultura distinta.

- Guardo um encanto especial pelas cidades do interior. São lugares com uma beleza, uma tranquilidade e uma sim-plicidade sem igual. O povo é sempre recepti-vo, sua cultura é impar. Chego na cidade, paro, me apresento e as pes-soas já fazem café e me

chamam para entrar. Conhecer e ajudar as pessoas é muito grati-ficante. A cada viagem que faço a um estado b ras i le i ro , descubro uma peculiaridade que faz com que eu valorize ainda mais o meu país – conta com orgulho o co-ronel aposentado Cony.

Paixão por motos na juventude

Paisagensestonteantes

na Flórida