edição nº 190 - setembro/2013

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Ano XVIII - N° 190 - Setembro/2013 - Distribuição Gratuita Pe. Agenor Girardi* Vivemos na intensa descoberta da Palavra de Deus (PdD) e da necessida- de de formação permanente em nossas vidas e comunidades. PdD e vida cami- nham de mãos dadas. A PdD alimenta a vida e a vida dá luz à PdD. Em nossa formação cristã a PdD vai dando ritmo aos nossos tempos e vidas: ritmo diário, semanal, mensal, anual, os tempos for- tes. A Leitura Orante da PdD dá o ritmo diário. O que é a Lectio Divina? - Não é fá- cil traduzir literalmente e com exatidão a expressão latina “Lectio Divina”. Ha- bitualmente é chamada de Lição Divina ou leitura orante da PdD. Trata-se de uma leitura atenta e sem pressa. Cada dia é meditado e contemplado um tex- to escolhido e preparado de antemão. Ela tem como objetivo alimentar a vida de fé do cristão, fortalecer a união com Deus e animar o apostolado. O vaticano II, na Constituição Dogmática “Dei Ver- bum”, sobre a Revelação Divina diz que: - “A Lectio Divina é a escuta religiosa e piedosa da leitura sagrada da Escritura” (DV 10). Pressupõe sempre uma atitude de fé orante e abertura de coração. O encontro: - A leitura orante da Sa- grada Escritura sempre tem sido o lugar preferido para o encontro com Deus. É a chamada “Lectio Divina”. Mas, “Lectio” não significa ler a Bíblia somente para adquirir conhecimentos ou obter infor- mações. Trata-se de um encontro pro- fundo e íntimo com Deus que se dirige a nós através da Palavra. É na Palavra que sentimos a unidade e a essência de Deus. No encontro com Deus encontro a mim mesmo de uma maneira nova. San- to Agostinho diz: - “A Palavra de Deus se opõe à tua vontade enquanto não te tornar artífice de tua salvação. Na me- dida em que tu mesmo fores o teu ini- migo, também a Palavra de Deus o será. Torna-te amigo de ti mesmo e também a Palavra de Deus estará em harmonia contigo” (Sermão 110,3). Na medida em que compreendo a Palavra de Deus, compreendo a mim mesmo de uma ma- neira nova. Compreender o texto bíblico é compreender os meus limites. O amor à Palavra: - Para a pessoa de fé, a Bíblia é o “Livro de Deus”. Quem segue a Cristo recorre sempre à Sagrada Escritura para encontrar a “Água viva da salvação”. É na escuta atenta da Pala- vra de Deus que o amor misericordioso e a compaixão vão sendo aprimorados. É sempre o Espírito Santo que suscita o amor e adesão à Palavra. Além do mais, a leitura atenta da Palavra sempre leva à oração e intimidade com o Senhor. É impossível compreender a leitura oran- te sem chegar à oração, em todas as suas formas e expressões. É uma assimila- ção lenta do texto bíblico, onde a pessoa orante escuta atentamente a voz do Pai e volta o seu olhar e o seu coração para ele. A escuta da Palavra: - No Antigo Testamento, uma das peculiaridades da religião hebraica é, sem dúvida, a escu- ta atenta da Palavra. Por um lado, Deus fala através dos textos Sagrados; por outro, o povo responde na escuta, aco- lhendo tal Palavra, impregnando assim da sabedoria divina. Para que o povo de Israel seja “propriedade exclusiva do Se- nhor, bem como um reino de sacerdotes e uma nação santa”, precisa escutar sua Voz e observar sua Aliança (Ex 19,5-6). A atitude mais digna do ser humano, perante seu Criador e Pai, sintetiza-se na escuta de sua Palavra. Esta requer ambiente de silêncio, recolhimento e abertura. Nosso Deus continua a falar a cada pessoa que escuta atentamente sua Palavra. Os quatro passos: - A leitura divina é dividida em quatro passos: - leitura – meditação – oração – contemplação. A leitura orante da Bíblia procura a união com Deus, à meditação o encontra, a oração o invoca e a contemplação o sa- boreia. Tal método acende o desejo ar- dente do coração para Deus. Contemplar é rezar sem palavras. É tornar-se um com Deus. Há uma conexão interna das quatro fases. O principal objetivo da lei- tura orante é encontrar-se com Deus. Na Lectio Divina, a alma percorre um itine- rário espiritual em direção a um encon- tro sempre mais profundo com Deus. Ler a Palavra: - Há uma evolução lenta. Aos poucos se passa do ato de ler para escutar a Palavra. Assim, por exemplo, Moisés cumpre sua missão mediadora entre Deus e o povo, lendo a Palavra do Senhor, que estava escrita nas tábuas da Aliança (Ex 24,7). A Lei es- crita em pergaminhos, passa a ser cha- mada de Escritura, que quer dizer exa- tamente isto: - Lei escrita para ser lida e proclamada. No Novo Testamento Jesus fala com pessoas que conhecem bem a Escritura: - “Nunca lestes o que fez Davi quando teve necessidade, e ele e os que o acompanhavam sentiram fome”? (Mc 2,25). Podemos ver nesta pergunta de Jesus já a origem da Lectio divina. Meditar a Palavra: - Já nos pri- meiros séculos do cristianismo, a Igre- ja, através dos Monges, fez uma grande descoberta: é preciso meditar as Escri- turas, ou seja, “ruminar”. A leitura oran- te leva à meditação. É aí que o cristão percebe a força transformadora da Pala- vra, assim ele vai formando a consciên- cia reta e clara dos apelos de Deus para poder agir perante a maldade do mun- do. Meditar é parar. É tirar tempo para perceber as novidades de Deus. Meditar é mais do que ler. È colocar o ouvido e o coração à escuta. Rezar a Palavra: - Aquilo que é lido no Antigo Testamento encontra sua re- alização na vida e nos ensinamentos de Jesus. Os evangelhos constituem o cora- ção de toda a Bíblia. Toda leitura oran- te tende a conduzir à oração. Rezar é, em primeiro lugar, um relacionamento amoroso e gratuito com Deus. A autên- tica oração é sempre união com Deus. É sempre intimidade com o Criador. Os frutos da oração se manifestam ao longo da vida. A oração nos traz de novo a sen- sibilidade humana. Quem reza também se compromete. Quem reza entende a dor e o sofrimento do outro. É impossí- vel rezar e ficar de braços cruzados. A oração conduz a um apostolado fecundo. Contemplar a Palavra: - É necessá- rio contemplar a Palavra, isto é, o Verbo que se encarnou, o Filho de Deus feito Homem. Quem contempla também vai se comprometer com os valores do Rei- no, vai sempre mais percebendo qual é a autêntica vontade de Deus sobre sua vida. A contemplação permite o discer- nimento em profundidade. O próprio Jesus manda examinar as Escrituras como fonte de vida: - “Examinai as Es- crituras porque julgais ter nelas a vida eterna; ora são elas que dão testemu- nho de mim” (Jo 5,39). O verbo “exami- nar” tem aqui o sentido de contemplar. A contemplação brota espontânea de uma atitude orante. Não basta pensar em Deus, é preciso unir-se sempre mais a ele. É através da contemplação que a pessoa encontra o equilíbrio interior e um estado de harmonia e paz. Neste es- paço de Deus as feridas do coração vão sendo curadas. Na contemplação preci- samos estar dispostos a nos assumir do jeito que somos diante de Deus. Coração orante e contemplativo: - Eis o segredo de toda força missionária. A Lectio Divina é a base necessária de toda a vida cristã. A vida espiritual do cristão é a Sagrada Escritura lida, medi- tada, rezada e contemplada. Isso é com- promisso de cada dia. A leitura orante não é exercício isolado do cristão, pois ele está em comunhão com toda a Igreja. No dizer de São Jerônimo, “desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo”. Tam- bém Santo Ambrósio pede que a leitura da Palavra de Deus seja contínua e di- ária: - “Tenham, diariamente nas mãos a Sagrada Escritura, a fim de adquirir o conhecimento de cristo”. Se você quer receber semanal- mente a leitura orante da liturgia dominical por email, solicite para [email protected]. *http://nssc3.misacor.org.br/index. php?option=com_content&view=artic le&id=113:espiritualidade-padre-agen or&catid=39:pubs&Itemid=61 Atenção! A equipe do Elo Comunitário esclarece que não autorizou qualquer pessoa a pedir doações no comércio dos bairros Moradas do Vale I, II, III e Águas Claras em seu nome. Como diz no cabeçalho do nosso jornal, a distribuição é gratuita e, jamais alguém visitará o comércio pedindo doações ou vendendo o jornal. Como é de costume, todos os pedidos de doações feitos pela Paróquia Rede de Comunidades São José são através de ofício carimbado e assinado pelo pároco. Se você receber pedido de doação em nosso nome, sem um documento oficial da Paróquia, não doe nada e entre em contato imediatamente com a secretaria através do fone: 3497- 7741 para que possamos tomar as providências necessárias. Frei João Carlos Karling, pároco

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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

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Page 1: Edição nº 190 - Setembro/2013

Ano XVIII - N° 190 - Setembro/2013 - Distribuição Gratuita

Pe. Agenor Girardi*

Vivemos na intensa descoberta da Palavra de Deus (PdD) e da necessida-de de formação permanente em nossas vidas e comunidades. PdD e vida cami-nham de mãos dadas. A PdD alimenta a vida e a vida dá luz à PdD. Em nossa formação cristã a PdD vai dando ritmo aos nossos tempos e vidas: ritmo diário, semanal, mensal, anual, os tempos for-tes. A Leitura Orante da PdD dá o ritmo diário.

O que é a Lectio Divina? - Não é fá-cil traduzir literalmente e com exatidão a expressão latina “Lectio Divina”. Ha-bitualmente é chamada de Lição Divina ou leitura orante da PdD. Trata-se de uma leitura atenta e sem pressa. Cada dia é meditado e contemplado um tex-to escolhido e preparado de antemão. Ela tem como objetivo alimentar a vida de fé do cristão, fortalecer a união com Deus e animar o apostolado. O vaticano II, na Constituição Dogmática “Dei Ver-bum”, sobre a Revelação Divina diz que: - “A Lectio Divina é a escuta religiosa e piedosa da leitura sagrada da Escritura” (DV 10). Pressupõe sempre uma atitude de fé orante e abertura de coração.

O encontro: - A leitura orante da Sa-grada Escritura sempre tem sido o lugar preferido para o encontro com Deus. É a chamada “Lectio Divina”. Mas, “Lectio” não significa ler a Bíblia somente para adquirir conhecimentos ou obter infor-mações. Trata-se de um encontro pro-fundo e íntimo com Deus que se dirige a nós através da Palavra. É na Palavra que sentimos a unidade e a essência de Deus. No encontro com Deus encontro a mim mesmo de uma maneira nova. San-to Agostinho diz: - “A Palavra de Deus se opõe à tua vontade enquanto não te tornar artífice de tua salvação. Na me-dida em que tu mesmo fores o teu ini-migo, também a Palavra de Deus o será. Torna-te amigo de ti mesmo e também a Palavra de Deus estará em harmonia contigo” (Sermão 110,3). Na medida em que compreendo a Palavra de Deus,

compreendo a mim mesmo de uma ma-neira nova. Compreender o texto bíblico é compreender os meus limites.

O amor à Palavra: - Para a pessoa de fé, a Bíblia é o “Livro de Deus”. Quem segue a Cristo recorre sempre à Sagrada Escritura para encontrar a “Água viva da salvação”. É na escuta atenta da Pala-vra de Deus que o amor misericordioso e a compaixão vão sendo aprimorados. É sempre o Espírito Santo que suscita o amor e adesão à Palavra. Além do mais, a leitura atenta da Palavra sempre leva à oração e intimidade com o Senhor. É impossível compreender a leitura oran-te sem chegar à oração, em todas as suas formas e expressões. É uma assimila-ção lenta do texto bíblico, onde a pessoa orante escuta atentamente a voz do Pai e volta o seu olhar e o seu coração para ele.

A escuta da Palavra: - No Antigo Testamento, uma das peculiaridades da religião hebraica é, sem dúvida, a escu-ta atenta da Palavra. Por um lado, Deus fala através dos textos Sagrados; por outro, o povo responde na escuta, aco-lhendo tal Palavra, impregnando assim da sabedoria divina. Para que o povo de Israel seja “propriedade exclusiva do Se-nhor, bem como um reino de sacerdotes e uma nação santa”, precisa escutar sua Voz e observar sua Aliança (Ex 19,5-6). A atitude mais digna do ser humano, perante seu Criador e Pai, sintetiza-se na escuta de sua Palavra. Esta requer ambiente de silêncio, recolhimento e abertura. Nosso Deus continua a falar a cada pessoa que escuta atentamente sua Palavra.

Os quatro passos: - A leitura divina é dividida em quatro passos: - leitura – meditação – oração – contemplação. A leitura orante da Bíblia procura a união com Deus, à meditação o encontra, a oração o invoca e a contemplação o sa-boreia. Tal método acende o desejo ar-dente do coração para Deus. Contemplar é rezar sem palavras. É tornar-se um com Deus. Há uma conexão interna das quatro fases. O principal objetivo da lei-

tura orante é encontrar-se com Deus. Na Lectio Divina, a alma percorre um itine-rário espiritual em direção a um encon-tro sempre mais profundo com Deus.

Ler a Palavra: - Há uma evolução lenta. Aos poucos se passa do ato de ler para escutar a Palavra. Assim, por exemplo, Moisés cumpre sua missão mediadora entre Deus e o povo, lendo a Palavra do Senhor, que estava escrita nas tábuas da Aliança (Ex 24,7). A Lei es-crita em pergaminhos, passa a ser cha-mada de Escritura, que quer dizer exa-tamente isto: - Lei escrita para ser lida e proclamada. No Novo Testamento Jesus fala com pessoas que conhecem bem a Escritura: - “Nunca lestes o que fez Davi quando teve necessidade, e ele e os que o acompanhavam sentiram fome”? (Mc 2,25). Podemos ver nesta pergunta de Jesus já a origem da Lectio divina.

Meditar a Palavra: - Já nos pri-meiros séculos do cristianismo, a Igre-ja, através dos Monges, fez uma grande descoberta: é preciso meditar as Escri-turas, ou seja, “ruminar”. A leitura oran-te leva à meditação. É aí que o cristão percebe a força transformadora da Pala-vra, assim ele vai formando a consciên-cia reta e clara dos apelos de Deus para poder agir perante a maldade do mun-do. Meditar é parar. É tirar tempo para perceber as novidades de Deus. Meditar é mais do que ler. È colocar o ouvido e o coração à escuta.

Rezar a Palavra: - Aquilo que é lido no Antigo Testamento encontra sua re-alização na vida e nos ensinamentos de Jesus. Os evangelhos constituem o cora-ção de toda a Bíblia. Toda leitura oran-te tende a conduzir à oração. Rezar é, em primeiro lugar, um relacionamento amoroso e gratuito com Deus. A autên-tica oração é sempre união com Deus. É sempre intimidade com o Criador. Os frutos da oração se manifestam ao longo da vida. A oração nos traz de novo a sen-sibilidade humana. Quem reza também se compromete. Quem reza entende a dor e o sofrimento do outro. É impossí-vel rezar e ficar de braços cruzados. A

oração conduz a um apostolado fecundo.Contemplar a Palavra: - É necessá-

rio contemplar a Palavra, isto é, o Verbo que se encarnou, o Filho de Deus feito Homem. Quem contempla também vai se comprometer com os valores do Rei-no, vai sempre mais percebendo qual é a autêntica vontade de Deus sobre sua vida. A contemplação permite o discer-nimento em profundidade. O próprio Jesus manda examinar as Escrituras como fonte de vida: - “Examinai as Es-crituras porque julgais ter nelas a vida eterna; ora são elas que dão testemu-nho de mim” (Jo 5,39). O verbo “exami-nar” tem aqui o sentido de contemplar. A contemplação brota espontânea de uma atitude orante. Não basta pensar em Deus, é preciso unir-se sempre mais a ele. É através da contemplação que a pessoa encontra o equilíbrio interior e um estado de harmonia e paz. Neste es-paço de Deus as feridas do coração vão sendo curadas. Na contemplação preci-samos estar dispostos a nos assumir do jeito que somos diante de Deus.

Coração orante e contemplativo: - Eis o segredo de toda força missionária. A Lectio Divina é a base necessária de toda a vida cristã. A vida espiritual do cristão é a Sagrada Escritura lida, medi-tada, rezada e contemplada. Isso é com-promisso de cada dia. A leitura orante não é exercício isolado do cristão, pois ele está em comunhão com toda a Igreja. No dizer de São Jerônimo, “desconhecer a Escritura é desconhecer Cristo”. Tam-bém Santo Ambrósio pede que a leitura da Palavra de Deus seja contínua e di-ária: - “Tenham, diariamente nas mãos a Sagrada Escritura, a fim de adquirir o conhecimento de cristo”.

Se você quer receber semanal-mente a leitura orante da liturgia dominical por email, solicite para [email protected].

*http://nssc3.misacor.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=113:espiritualidade-padre-agen

or&catid=39:pubs&Itemid=61

Atenção!A equipe do Elo Comunitário esclarece que não autorizou qualquer pessoa a pedir doações no comércio dos bairros Moradas do Vale I, II, III e Águas Claras em

seu nome. Como diz no cabeçalho do nosso jornal, a distribuição é gratuita e, jamais alguém visitará o comércio pedindo doações ou vendendo o jornal. Como é de costume, todos os pedidos de doações feitos pela Paróquia Rede de Comunidades São José são através de ofício carimbado e assinado pelo pároco. Se você receber pedido de doação em nosso nome, sem um documento oficial da Paróquia, não doe nada e entre em contato imediatamente com a secretaria através do fone: 3497- 7741 para que possamos tomar as providências necessárias.

Frei João Carlos Karling, pároco

A Leitura Orante da Palavra de Deus

Page 2: Edição nº 190 - Setembro/2013

Elo Comunitário - Setembro/20132

Fique Ligado Missas e Celebrações

Setembro/2013Santa Rita de Cássia01/09 – 10h Missa/Batizado07/09 – 20h Missa08/09 – 10h Missa/Dízimo14/09 – 20h Missa/Dízimo15/09 – 10h Missa/Batizado21/09 – 20h Missa22/09 – 10h Celebração28/09 – 20h Celebração29/09 – 10h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel07/09 – 19h Missa/Bênção14/09 – 19h Missa/Dízimo21/09 – 19h Celebração28/09 – 19h Missa29/09 – 10h Missa/Procissão/Festa de São Miguel

Santa Clara01/09 – 19h Missa/Bênção08/09 – 19h Missa/Dízimo15/09 – 19h Missa/Batizado22/09 – 19h Celebração29/09 – 19h Missa

Perpétuo Socorro01/09 – 8h30min Missa06/09 – 20h Missa/Novena08/09 – 8h30min Missa/Dízimo15/09 – 8h30min Missa/Batizado22/09 – 8h30min Celebração29/09 – 8h30min MissaToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confis-sões às 19h e missa às 20h.

São Francisco01/09 – 10h Celebração08/09 – 10h Celebração15/09 – 10h Celebração22/09 – 10h Missa/Dízimo/Batizado29/09 – 10h Celebração

Imaculada Conceição01/09 – 9h Celebração08/09 – 9h Celebração15/09 – 9h Celebração22/09 – 9h Missa/Dízimo/Batizado29/09 – 9h Celebração

Programação do mês de setembro1 - 18h - Festival de Corais - Santa Rita4 - 14h - Palestra sobre saúde - CPS5 - 20h - Reunião do CAE - CPS12 - 20h - Reunião do Conselho de Pastoral da Rede - CPS13 a 15 - Jornada de Formação Franciscana para Jovens das Paróquias Franciscanas - CPS14 - 15h - Chá da Primave-ra Perpétuo Socorro14 - 16h - Chá da Primave-ra - Imaculada Conceição15 - 15h - Chá/Bingo das

Pastorais do Dízimo e da Liturgia - Santa Rita19 - 20h30min - Reunião de Círculo do ECC - CPS26 - 14h - Formação de Agentes da Pastoral da Saúde - Santa Clara26 - 20h30min - Pós--encontro do ECC/Comuni-dade - CPS28 - 8h30min - Encontro de Área dos Catequistas do Crisma - Igreja São Vicente de Paulo - Cacho-eirinha28 - 14h - Formação Cate-quético-Litúrgica - CPS

Conhecendo Francisco

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do

Elo Comunitário será dia 21 de setembro. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição de outubro. E-mail: [email protected] ou

na Secretaria da Rede.

Celebrando a Vida

Dízimo: como agente pastoral estou isento?

Poder cooperar com a missão evangelizadora através de pastoral ou outro organismo vivo da paróquia, é uma honra. Mas não isenta de participar como dizimista na comunida-de. Pelo contrário. Por estar mais envolvido entende que o testemunho é fundamental no processo de conversão das pessoas.

Como poderemos dizer para as pessoas se envolverem na comunidade se não tivermos comprometidos com ela?

Gastos de julho/2013 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Tríduo25/09 – 20h – Missa - Pe. Leo Hasten-teufel26/09 – 20h – Missa - Frei Benicio Warken27/09 – 20h – Missa - Pe. Tarcisio Rech

Procissão e Missa solene29/09 – 10h – saída da procissão em frente ao “Colegião”, rua Lopes Trovão, MV-II.

Almoço festivo29/09 – 12h – Salão comunitário

Tarde festiva/Baile29/09 – 14h30 – Animação Banda Arte Show

Obs.: Levar talheresConvites à venda por R$ 18,00 com as coordenações das comunidades e na secretaria da Rede.

Festa em louvor ao padroeiro São Miguel Arcanjo

Especificações Saídas

ECAD R$ 135,02

Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00

Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00

Encargos sociais R$ 350,00

Côngrua Frei João Carlos R$ 272,13

Côngrua Frei Paulo R$ 680,32

Côngrua Frei Cláudio Junior R$ 680,32

Salário da secretária R$ 977,89

Salário serviços gerais R$ 576,00

Elo Comunitário R$ 125,00

Seguro do Veículo R$ 215,45

Telefone R$ 150,00

Energia Elétrica R$ 225,45

Combustível R$ 100,00

Quota patronal R$ 200,00

Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 67,18

Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 401,22

TOTAL R$ 5.336,98

Contribuição das comunidades para as despesas

Santa Rita de Cássia R$ 2.245,00

São Miguel R$ 829,97

Santa Clara R$ 591,69

N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.152,74

N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 46,10

São Francisco de Assis R$ 23,05

São João Batista R$ 23,05

Sede R$ 425,38

TOTAL R$ 5.336,98

Neste mês de setembro o Elo Comunitário traz para a reflexão a 23ª Admoes-tação de São Francisco de Assis que aborda o tema da correção fraterna.

DA RETA CORREÇÃO1 Bem-aventurado

o servo que recebe as advertências, acusações e repreensões dos outros com tanta paciência como se proviessem dele mesmo.

2 Bem-aventurado o servo que, repreendido, de boa mente se submete, com respeito obedece, humilde-mente reconhece sua culpa, voluntariamente oferece reparação.

3 Bem-aventurado o servo que não procura logo escusar-se e com humil-dade suporta vergonha e repreensão por uma falta que não cometeu.

Para refletir:(Lc 6, 41-42a) – “Por

que você fica olhando o cisco no olho do seu irmão, e não presta atenção na trave que há no seu próprio olho? Como é que você pode dizer ao seu irmão: ‘Irmão, deixe-me tirar o cisco do seu olho’, quando você não vê a trave no seu próprio olho?”

(Mt 18,15-20) – “Se o seu irmão pecar, vá e mos-

tre o erro dele, mas em par-ticular, só entre vocês dois. Se ele der ouvidos, você terá ganho o seu irmão. Se ele não lhe der ouvidos, tome com você mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidi-da sob a palavra de duas ou três testemunhas. Caso ele não dê ouvidos, comunique à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele der ouvidos, seja tratado como se fosse um pagão ou um cobrador de impostos. Eu lhes garanto: tudo o que vocês ligarem na terra, será ligado no céu, e tudo o que vocês desligarem na terra, será desligado no céu. E lhes

digo ainda mais: se dois de vocês na terra estiverem de acordo sobre qualquer coisa que queiram pedir, isso lhes será concedido por meu Pai que está no céu. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou aí no meio deles.”

Page 3: Edição nº 190 - Setembro/2013

3Elo Comunitário - Setembro/2013

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CEP: 94080-430Fone/Fax: (51) 3490-6100

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Construindo solidariedade com a

sua participação!Horário de atendimento:

de segunda a sexta-feira,

das 14h30 às 18h, no Centro de Pastoral e

Solidariedade

Colabore com o Banco de Alimentos!

Basta levar suas

doações nas missas

das comunidades

ou na secretaria da

Paróquia.

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Notícia

Vida na Igreja

Aniversário do grupo JunpRonaldo Noguez, pelo Grupo JUNP

Aconteceu, no dia 10/08, o aniversário de 08 anos do Grupo JUNP (Jovens unidos na Paz), com uma janta muito especial e

após uma festa. Além de reunir integrantes do grupo atual e ex--participantes, este momento também proporcionou as lem-branças deste último ano do grupo. Agradecemos a Deus aci-

ma de tudo por esta caminhada abençoada, à comunidade São Miguel e a todos que foram nos prestigiar.

PJ aqui, PJ lá, PJ em todo lugar!

Os frutos da Jornada Mundial da Juventude 2013 para a RedeAdemir Schneider e Lilian Martins

A Jornada Mundial da Juven-tude (JMJ), realizada no mês de julho, no Rio de Janeiro, foi acom-panhada de perto por um grupo de 15 pessoas da Rede de Comunida-des. Foram 10 jovens, o frei Cláu-dio Júnior e quatro “tias”, que são mães e membros das comunida-des. O grupo foi capa do Elo Co-munitário de julho onde contou como foram os preparativos e as expectativas para o grande even-to que teve com lema “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28, 19). Agora, conversamos novamente com o grupo para sa-ber o que experienciaram na JMJ.

- Qual foi a parte que mais marcou você na Jornada Mun-dial da Juventude? Por quê?

Para Marlene Berlitz Mendes, a parte mais marcante foi “ver o Papa Francisco passar bem perto de onde nós estávamos e a mul-tidão reunida em um mesmo ob-jetivo”. De acordo com Francine Gabriele de Oliveira, o mais mar-cante foi a peregrinação de 9 km, “porque eu vi milhões de jovens caminhando na mesma direção, com um mesmo sentido, aquilo me fez ver que eu, que nós não es-távamos sozinhos e que na verda-de nunca estivemos”, explica. Na opinião do frei Cláudio Júnior, a parte mais importante foi a sin-tonia dos jovens em momentos de silêncio, “mesmo os milhares de jovens de diversas culturas que compreendiam e rezavam juntos com toda a Igreja”. Para Dheni-ffer Rodrigues a via-sacra foi o momento mais marcante, “foi um momento em que todos aqueles milhares de jovens estavam com-pletamente concentrados e muito emocionados, realmente aque-

la encenação do trajeto de Jesus carregando a cruz, a forma que eles representaram este momento foi muito emocionante”, declara. A via-sacra foi lembrada também por Felipe Isoppo, que destacou ainda o fato de “vivenciar a pre-sença do Papa no Brasil, porque esse era meu sonho e, com a graça de Deus, pude realizar”.

- Qual a mensagem que você traz da JMJ para os jovens da Rede de Comunidades?

Na opinião de Janete da Rosa, a mensagem é “que Deus está vivo no coração de todos e ele quer que nós nunca percamos a esperan-ça”. Para Marlene a mensagem é, “que os jovens da Rede tenham esta força contagiante que reu-niu três milhões e meio de fiéis nas areias do Rio de Janeiro”. A mensagem trazida por Francine é a seguinte: “Que os jovens per-sistam na caminhada mesmo que ela seja difícil e que dêem valor a tudo aquilo que tem e não recla-mem da vida, agradeçam por ela”. De acordo com o frei Cláudio, a grande frase que Papa Francisco disse com ênfase: "A Igreja deve ir às ruas". Esse convite que ele (Papa Francisco) fez à nós não foi somente naquele momento de JMJ; mas é o convite que ele quer de nós todos enquanto per-tencentes a esta Igreja que vai ao encontro do outro”. Para Felipe a mensagem principal é “ter muita fé e muita oração por que esse é o caminho correto”.

- Que Igreja Católica você quer e espera para o futuro?

“Uma Igreja que acolhe a todos e principalmente os jovens, uma Igreja que vive o evangelho com muita fé, amor e caridade”, res-pondeu Marlene.

“Uma Igreja unida e viva, que

traga as pessoas para perto de Deus, e estar perto de Deus não é só ir à missa todos os finais de se-mana, nos aproximamos de Deus quando estendemos a mão ao nos-so irmão necessitado”, afirmou Francine.

“Uma Igreja renovada na fé e mais jovem”, diz Janete.

“Espero uma Igreja mais hu-milde, mais humana, mais próxi-ma, tal como é o Papa Francisco, que vai ao encontro com alegria e sinceridade”, explica frei Cláudio.

“Onde realmente os jovens te-nham seu lugar dentro da comu-nidade. Onde o jovem possa mos-trar toda a sua fé de uma forma diferente, uma forma jovem”, diz Dheniffer.

“É preciso que os jovens se convertam e se conscientizem no poder de Deus”, acredita Felipe.

- Como vocês pensam em re-passar as experiências e vivên-cias da JMJ para os demais jo-vens da Rede?

“Mantendo-me animado e ani-mando os jovens para que a fé, a força da verdadeira fé, que se di-funda sobre os corações de todos aqueles que eu tiver contato”, res-pondeu Frei Cláudio.

“Em cada evento, missas, a gente passa um pouco de nossas vivências, pois fomos tão abenço-ados que nosso olhar já demons-tra, mas creio que em missas dife-renciadas e nos grupos trabalhar toda a espiritualidade que tive-mos”, afirma Dheniffer.

“Com o testemunho, com a ex-periência”, simplifica Francine.

Foi anunciado pelo Papa Fran-cisco, na Missa de envio no Rio de Janeiro, que a próxima Jornada Mundial da Juventude será sedia-da em Cracóvia, na Polônia, em 2016.

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Page 4: Edição nº 190 - Setembro/2013

EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO / Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS Fone: 3497-7741 E-mail: [email protected] | Serviço de Comunicação da Rede -

Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez | Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566

Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372| Tiragem: 2.000 exemplares.

Elo Comunitário - Setembro/20134

Cantinho da Saúde

EspiritualidadeRealidade

Espiritualidade Ecológica FranciscanaIntrodução: a reflexão que segue

aponta para três princípios fundamen-tais da Espiritualidade Ecológica Fran-ciscana: O Sacramento do Mundo; O Universo é um todo; O Respeito à diver-sidade.

1. O Sacramento do MundoDos traços mais marcantes da espi-

ritualidade de S. Francisco é o profundo sentido da presença de Deus na Criação e na História da Humanidade. Cada ser, cada coisa é um dom de Deus.

Tudo nos fala de Deus nos remete a Deus. O universo em sua unidade, bem como em sua diversidade, é um sacra-mento de Deus, uma “escada” que nos leva até o Criador.

Daí procede este amor inaudito que Francisco transmite aos seres e às coi-sas. Ele entrou em comunhão fraterna e respeitosa com tudo o que vive e com tudo o que é. Daí procede também este assombro, frequentemente expresso em cânticos de louvor e de ação de graça diante da diversidade e da gratuidade da criação que encontra sua origem na su-perabundância do amor trinitário.

2. O Universo é um todoFrancisco tem uma visão global da

vida. O universo criado na harmonia e para a harmonia é semelhante a grande família cujos elementos são indepen-dentes em sua variedade e formam uma única fraternidade universal. Esta con-cepção da unidade do mundo está pro-fundamente enraizada na visão bíblica da criação.

3. O Respeito à diversidadePara Francisco, cada coisa e cada ser

humano possui seu próprio valor intrín-

seco, uma individualidade que é preciso respeitar e amar. Pedras, plantas, aves do céu, vermes da terra, leprosos e men-digos de rua... todas as criaturas têm di-reito à existência e nenhuma delas nos pertence completamente, são “diferen-tes”, “outras”, distantes e, por conseguin-te, não sujeitas ao nosso domínio.

Concluindo: Espiritualidade ecoló-gica franciscana nos coloca frente ao permanente desafio de ultrapassarmos a nós mesmos para entrarmos na comuni-dade universal de todos os seres. Nossa vida, assumida nos seus complexos re-lacionamentos com o universo, alargará nosso sentido de responsabilidade para com nós mesmos e para com os demais. Isso exige uma atitude inclusiva de to-dos os seres que encontramos em nosso caminho, incluídos os do mundo natural, e, ao mesmo tempo, uma visão contem-plativa e de assombro diante da diver-sidade e a singularidade misteriosa de cada um deles.

A espiritualidade franciscana, cen-trada numa visão integral da vida, na dignidade da terra e no valor intrínseco de cada ser no universo, recusa ver no mundo natural e no humano um puro e simples capital a ser explorado. É preci-so, desta forma, afastar qualquer sacra-mentalismo irresponsável, desencarna-do e privado de todo impacto social e, ao mesmo tempo, a ideia dum progresso ilimitado que a terra e seus sistemas já não mais suportam.

Fonte: Subsídio Franciscano sobre Justiça, Paz e Integridade da Criação – Instrumentos de Paz pp. 130-133

Jornada de formação Franciscana para jovens – JFFFrei Malone Rodrigues, OFM

Em abril de 2008 aconteceu o Con-gresso Missionário – Ordem dos Fra-des Menores (OFM) da América Latina e Caribe – em Córdoba (Argentina) com o tema: “Carisma e Missão: Urgência e Audácia”. Entre outras provocações e estímulos se refletiu sobre o desafio da nossa presença franciscana junto aos jovens.

Na sequência, a Conferência dos Frades Menores do Brasil (CFMB) também aprofundou o desafio: Evan-gelização das Juventudes. Como pro-posta encaminhou-se um encontrão de jovens em nível de Província, no RS, (2009) e outro em nível nacional. Este aconteceu em Canindé/CE (junho 2011), com o tema: “Juventude tua Vida é Missão”.

Na avaliação posterior dos jovens participantes, representantes da nos-sa Província franciscana, ficou a pro-posta de que eles continuassem a se reunir, e que pudessem tornar o grupo mais representativo.

Um grupo de representantes das juventudes, juntamente com um gru-po de frades pensou em um curso de formação franciscana direcionado para a juventude. Em maio deste ano acontecia o primeiro encontro da Jor-nada de Formação Franciscana (JFF) para a juventude, em Daltro Filho.

Cerca de 50 jovens acolheram o convi-te, de se dedicarem, durante um final de semana, a uma grande jornada.

Apresentar São Francisco a partir de músicas, dinâmicas e conversas, esta é o proposta da JFF. Dividido em três etapas, a primeira aconteceu no Convento São Boaventura, e a próxi-ma acontece na Rede de comunidades São José, de 13 a 15 de setembro. Os jovens serão acolhidos como peregri-nos, dormindo em famílias e conhe-cendo a realidade das comunidades locais.

Com o tema “vai e reconstrói a Paz”, os jovens são motivados a mergulha-rem na espiritualidade franciscana so-bre a paz. Nesta etapa os jovens serão convidados a serem instrumento de paz, no mundo contemporâneo.

Agrademos à Rede de Comunida-des São José, na pessoa do Pároco, Frei João Carlos Karling, que desde o primeiro momento esteve à disposi-ção para acolher a etapa da Jornada de formação. Que a Rede possa viver durante este final de semana, irradia-dos pela energia e alegria dos jovens, um grande momento de graça.

A equipe deseja que as bênçãos de Deus venham sobre todas as comuni-dades, em especial pelas famílias que irão acolher os peregrinos da JFF.

Que a paz do Senhor esteja com vo-cês, Paz e Bem!

A verdade sobre os medicamentos que fazem parte da empurroterapia, fora do controle de qualidadeDr. Moisés Eli Magrisso – CREMERS 8708 Clínico Geral e Médico do Trabalho

Você sabe aquele indivíduo que passa pelo pardal à 50 km por hora como se fosse um cauteloso e exem-plar motorista, e depois passa a correr de forma irrespon-sável a 130 por hora porque não há mais a vigilância?

Algo semelhante ocorreu quando surgiram os me-dicamentos genéricos, todos apresentando um festival de boa qualidade, com produtos iguais aos referências, altamente confiáveis e garantidos pelo governo.

Com o relaxamento da vigilância, estes produtos começaram a perder a qualidade, alguns chegando a ter menos de 40% de eficácia. O pior é que muitos medica-mentos de uso contínuo, principalmente a maioria dos antihipertensivos, e principalmente os da farmácia popu-lar, com a redução da fiscalização, começaram a causar doenças hipertensivas, principalmente Acidentes Vascu-lares Cerebrais , e óbitos pela sua baixíssima eficácia.

A qualidade de um produto se mede pelos testes de biodisponibilidade e de bioequivalência. Quando uma medicação é administrada pela via intravenosa, a sua disponibilidade é de 100%. Entretanto, quando é administrada por outras vias, como por exemplo a via oral que é a mais comum, a ação deste medicamento perde algum percentual de biodisponibilidade baseado em vários fatores, como por exemplo, a ação de ácidos no aparelho digestivo, chegando as vezes na circula-ção venosa com menos da metade de sua ação. Para corrigir esta situação, a substância ativa da medicação é acompanhada por substâncias chamadas de “veí-culos” cuja finalidade, é conduzir o medicamento ativo até a circulação sanguínea com o maior índice possível de aproveitamento. A economia de alguns laboratórios farmacêuticos, algumas vezes na qualidade da subs-tância ativa, e outras vezes na qualidade dos veículos, é que torna alguns produtos menos eficazes, em pre-

juízo da população, principalmente os de uso contínuo. A bioequivalência é um termo utilizado para avaliar a equivelência biológica esperada em um paciente de duas preparações diferentes de um medicamento. Se dois medicamento são ditos ser bioequivalentes, isso significa que se espera que eles sejam para todas as in-tenções e propostas, exatamente iguais. Para o registro destes produtos ou para a renovação da licença de fabri-cação, estes testes são realizados por empresas tercei-rizadas, ou pelo próprio laboratório onde o papel aceita tudo. O ideal seria que fossem exigidos pelo menos a cada 2 anos, e não a cada 10 como ocorre atualmente, e que fossem realizados pelos órgãos fiscalizadores e não pelos próprios fabricantes ou pelas terceirizações.

É obvio que isto favorece a ineficácia”, onde a economia irresponsável de alguns laboratórios, levam à funestas conseqüências anteriormente citadas. Na pró-xima renovação, mostrarão um exemplo de qualidade para que seus medicamentos sejam aprovados, mas logo voltarão a economizar substâncias na fabricação de seus produtos, voltando à condição anterior.

A maioria dos medicamentos de postos de saúde e da farmácia popular, são de uso contínuo, sendo que os confiáveis, normalmente só se encontram em farmácias tradicionalmente confiáveis. Os das unidades de saúde, há bons produtos, mas também os de qualidade muito inferiores. Alguns chegam a se desmanchar nas mãos, perdendo por esta razão, pelo menos 30% da eficácia, sendo também estes medicamentos que podem ofere-cer danos à saúde do paciente. Não há dúvidas de que encontramos qualidade na maioria dos genéricos e na maioria dos similares, mas a única garantia que temos em maior eficácia, estão nos produtos dito referência, que são os dos laboratórios que pesquisaram e lança-ram o medicamento, porém devemos estar preparados para pagar mais caro, o que muitas vezes não está ao alcance da população em geral.

Notícias

Rede de Comunidades na Romaria VocacionalA Rede de Comunida-

des marcou presença na 10ª edição da Romaria Vocacional que reuniu centenas de fiéis, no dia

18 de agosto. A procissão iniciou na Igreja Matriz da Paróquia Nossa Se-nhora dos Anjos até o Seminário São José onde

foi celebrada a Santa Missa presidida por Dom Jaime e concelebrada pelos padres das paró-quias do Vicariato.

Curso de Noivos na RedeEstão abertas as inscrições para o 3º Curso de Noivos que acontecerá dia 27

de outubro. Maiores informações na secretaria da Rede ou pelo fone 3497-7741.

Animação Vocacional na RedeA Equipe do Serviço

de Animação Vocacional (SAV), da Rede de Comu-nidades São José, rea-lizou, durante o mês de agosto, mês das vocações, palestras para os catequi-zandos. Os assuntos abor-dados são: o cuidado pela

vida; o chamado de Jesus que nos convida e diz: Vem e segue-me e a expli-cação sobre as diferentes formas de como cada qual pode viver e responder ao chamado que o Senhor lhe faz. Aconteceram em dois momentos: num momen-

to para catequizandos do Crisma e outro para os da eucaristia. No dia 17 de agosto os encontros acon-teceram na Comunidade Santa Rita e no dia 31 nas comunidades São Miguel e Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro.