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SETEMBRO/OUTUBRO de 2005 I NFORMATIVO DA F UNDAÇÃO C ARLOS A LBERTO V ANZOLINI - D EPARTAMENTO DE E NGENHARIA DE P RODUÇÃO - E SCOLA P OLITÉCNICA - USP ANO XIII n° 58 2 5 6 7 ENTREVISTA DESTAQUE DESTAQUE SOLUÇÃO SOLUÇÃO UP GRADE UP GRADE VANGUARDA EM DIA LEITURA VANGUARDA EM DIA LEITURA ENTREVISTA edição de aniversário edição de aniversário e mais: e mais: Tendências da logística Especialista francês fala sobre formação, visão estratégica e impacto ambiental Ensino de qualidade Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP ganha prêmio Gestão de projetos Empresa indica o mapa da mina para o sucesso de empreendimentos Perspectivas da TV Digital Novas tecnologias abrem caminho para a indústria do setor e para a inclusão digital Uma edição especial sobre Tecnologia da Informação Atendimento de primeira . Para profissionais de supply chain . Reunião internacional . Parabéns a você . Certificação aeroespacial Resenha: Economia de Empresas – Gestão Econômica de Negócios O futebol como negócio Antonio Rodante

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SETEMBRO/OUTUBRO de 2005

INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOL IN I - DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - ESCOLA POL ITÉCNICA - USPANO XIII n° 58

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ENTREVISTA

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Tendências da logística

Especialista francês fala sobre formação,

visão estratégica e impacto ambiental

Ensino de qualidade

Departamento de Engenharia de Produção

da Poli-USP ganha prêmio

Gestão de projetos

Empresa indica o mapa da mina para o

sucesso de empreendimentos

Perspectivas da TV Digital

Novas tecnologias abrem caminho para a

indústria do setor e para a inclusão digital

Uma edição especial sobre Tecnologia da Informação

Atendimento de primeira . Para profissionais de supply chain . Reunião internacional . Parabéns a você . Certificação aeroespacial

Resenha: Economia de Empresas – Gestão Econômica de Negócios

O futebol como negócio

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ENTREENTREvista

Lição de logísticaEspecialista francês apresenta novos rumos para a área, discute sua dimensão estratégica

no contexto da globalização e seu impacto no meio ambiente

De passagem pelo Brasil no mês de outubro, Jacques Colin, professor de administração da Université de la Méditerranée, na Fran-

ça, e diretor do Centre de Recherche sur le Transport et la Logistique (CRET-LOG), importante centro francês de pesquisa em logística, participou no dia 31 do seminário Tendências da Logística na Euro-pa, organizado pelo Núcleo de Gestão de Operações e Logística (GOL), do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP, com apoio da Fundação Vanzolini. O professor Colin, além de desenvolver trabalhos na área de estratégia empresarial e de impactos da logística no meio ambiente, já coorde-nou diversos projetos para o governo e instituições internacionais e foi consultor de grandes empresas, como IBM e OTIS. Pouco antes do início de sua apresentação, o especialista concedeu uma entrevis-ta exclusiva ao Vanzolini em Foco, na qual falou dos rumos da logística no século 21 e de sua relação com a proteção do meio ambiente, da estruturação dos processos logísticos em uma empresa e na supply chain. A seguir, os melhores trechos.

Vanzolini em Foco – Quais são as prin-cipais tendências da logística hoje e o que po-demos esperar para o futuro?Jacques Colin – A idéia da intervenção de hoje é identificar os principais proble-mas do tipo organizacional impostos pela logística, deduzir as conseqüências em termos de campo de pesquisa e, por fim, verificar o que muda no plano da forma-ção das pessoas. A formação contempla o problema da demanda profissional das empresas e, ao mesmo tempo, integra os resultados obtidos pela pesquisa na área.

VF – O senhor poderia detalhar os pontos expostos?JC – Claro. Acho importante pensar numa questão que chamo de inteligên-cia logística para deduzir as transforma-ções que uma empresa deverá enfrentar no futuro. Estamos a caminho da cen-tralização da logística ou, ao contrário, o caminho é a dispersão? Vamos rumo à in-ternacionalização ou, ao contrário, cami-nhamos para uma regionalização? Penso que trilhamos os dois caminhos. Deve-se saber quais são as tecnologias emergen-tes que a logística pode mobilizar para gerar essas mudanças e entender o papel dos sistemas de informação (SIs), que ligam os diferentes atores envolvidos na

cadeia, sabendo que os SIs são assimé-tricos. Há pessoas que os concebem e os impõem aos outros. Portanto, há uma relação de poder de um ator sobre outros na mesma cadeia. É preciso decidir até onde se pode ir pensando na integração dos atores da cadeia logística. Deve-se mobilizar o fabricante, o distribuidor, o prestador de serviço, o fornecedor? Será que entre esses diferentes atores haverá cooperação? Haverá um esquema de co-ordenação? Haverá competição? Domi-nação? O fato é que todos os atores estão implicados nessa relação, mesmo que não queiram. Como se trata de um pro-cesso do tipo supply chain, é necessário saber quais os setores envolvidos, quais geram lucro e, portanto, merecem aten-ção. A novidade desse contexto é a pos-sibilidade de constituir uma supply chain virtual. Isso quer dizer que ela só existirá durante um projeto específico.

VF – O senhor poderia citar um exemplo?JC – Vamos lá: é feito um pedido de 5 mil anoraques, ou casacos para esquiar, por um distribuidor. Hoje é possível identificar em qualquer parte do mundo quem está habilitado a produzir o casaco pelo menor preço. E mais: quais são os equipamentos indispensáveis, quais são

as operações de transporte necessárias... Com isso se constitui uma supply chain unicamente para esse fornecimento. É um pouco o que se passa num canteiro de obras públicas. É constituída uma supply chain por um período limitado. Para um canteiro de obras é necessário contratar pessoas, integrá-las, mas por um curto espaço de tempo. Essa é uma forma de logística cada vez mais usada em detrimento da logística tradicional, que funciona sempre num mesmo fluxo, com os mesmos fornecedores, etc. Trata-se de uma organização que eu chamo de efêmera. VF – E como ficam os demais atores nes-sa cadeia?JC – O controle do mercado torna-se um jogo essencial, por isso é impor-tante conhecer que o cliente final quer. Outro aspecto é ter claro o papel dos prestadores de serviços logísticos nesse processo. Será que eles não fi-carão tentados a ir além das operações materiais e fazer cada vez mais a enge-nharia logística, a concepção logística? Nesse caminho, o trabalho de arqui-tetura logística pode migrar para um novo ator. Outro ponto importante é a tomada de consciência das obrigações

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ENTREENTREvista

com o meio ambiente. Essa é uma obri-gação regulamentar ou será uma verda-deira oportunidade estratégica?

VF – Quais as novidades no campo da pes-quisa em logística?JC – Há níveis de maturidade logística muito diferentes dependendo do setor, e talvez seja a hora de identificar novos modelos e soluções que possam ser adap-tados a outros contextos. Também se de-vem avaliar as conseqüências da interna-cionalização das relações comerciais para as organizações logísticas. Isso provocará uma mudança da posição dos diversos atores desse processo. Basta ter em mente as transferências de atividades de produ-ção para outros países e a conseqüente mudança do fluxo logístico. Mas na mi-nha opinião o fluxo de origem marítima se tornará cada vez mais importante. E isso fará com que as atividades logísticas se desloquem para as regiões portuárias. Ou-tro campo promissor é o das interferências entre o público e o privado. Assistimos a uma concentração da logística, formando pólos que implicam uma massificação do transporte. Por exemplo, no caso do Brasil, tem se investido muito pouco em infra-estrutura, enquanto na China investe-se cada vez mais. E os governos precisam ter consciência de que para que as empresas possam ter uma logística eficiente em ter-mos de custo e eficaz em termos de servi-ços, é necessário investir em infra-estrutu-ra. Esse é um caso típico de interferência entre a esfera pública e a privada. Há ou-tros problemas do tipo para a organização racional do fluxo logístico numa cidade, como a boa organização da distribuição de mercadorias e a preocupação com o meio ambiente. De quem é a responsabilidade sobre essas questões? Quem deve forne-cer a infra-estrutura é a esfera pública, mas quem utiliza o equipamento urbano são as empresas privadas. Nota-se que a logística é uma questão de identificação das interfaces que se encontram entre dois atores. Se a interface vai bem, todo o processo caminha bem. Portanto, é im-portante saber quais são as interfaces que permitem estruturar num processo coe-rente atividades isoladas, como fornecer, produzir e distribuir. E como gerir ativida-des entre os diferentes atores internos da supply chain intra-organizacional, ou seja, fazer conviver uma cultura logística, uma cultura de marketing, uma cultura de pes-quisa e desenvolvimento (P&D) e uma cultura de vendas dentro de uma organi-zação. Já uma supply chain externa, inter-

organizacional, é formada por várias sup-ply chains de empresas complementares. Essa é uma questão de cooperação entre empresas. Mas muitas vezes é preciso fazer funcionar em conjunto, de maneira coerente, empresas que competem entre si. Destaco ainda uma última orientação da pesquisa em logística: identificar qual a competência logística dentro da em-presa. Parece-me que a logística é uma competência que une outras competên-cias. Ela funciona como interface. Essa é uma nova visão da administração. Há uma visão da logística como de compe-tência operacional e de gestão específica (transporte, manuseio e estoque), mas também há uma dimensão estratégica. Num dado momento a logística é mais um negócio gerencial da área operacio-nal, mas pode-se tornar um assunto da direção geral. Dessa forma há três níveis de competências logísticas: competência operacional, competência organizacional e competência da direção geral.

VF – Como deve ser a formação do profissio-nal de logística? JC – A competência logística deve ser construída de maneira progressiva, por etapas. É necessário partir de competên-cias mais simples, operacionais, essa é a base a partir da qual será possível cons-truir as competências organizacionais e as competências estratégicas. Além disso, é necessário ter uma abordagem global da logística e não se concentrar apenas nos aspectos técnicos envolvidos. Ela foi re-conhecida no plano acadêmico há pouco tempo. Há um tipo de formação técnica, que se volta para o processo logístico. Há outro muito mais voltado para a concep-ção e o gerenciamento dos processos. Na França temos um tipo de formação em lo-gística mais voltado para a ação, para for-mar administradores, e outro, para a refle-xão teórica, uma formação de doutorado. Há um terceiro tipo para os profissionais do mercado, feito dentro da empresa. É

comum as pessoas se esquecerem de que, para que a logística funcione, são neces-sários homens e mulheres preparados. É preciso formá-los em todos os níveis: ope-racional, organizacional e estratégico.

VF – O que é o Centre de Recherche Sur Le Transport et La Logistique [Centro de Pes-quisa sobre Transporte e Logística]?JC – O centro é fortemente orientado para a abordagem acadêmica. É na aca-demia que se procura desenvolver novas abordagens para logística. Temos especia-listas em logística, mas também em outras áreas da gestão, como marketing, sistemas da informação e outros domínios relacio-nados com a inovação, com o propósito de ampliar a visão da logística. Nele há um programa de formação de mestrado espe-cializado e de doutorado. A idéia é produ-zir novos conhecimentos sobre logística e difundi-los.

VF – Quanto à relação entre logística e meio ambiente, o que tem sido feito na área? JC – Atualmente oriento cinco teses so-bre o assunto, que são financiadas ou pela universidade, ou pela agência de meio ambiente e da matriz energética. As pes-soas se deram conta de que os processos logísticos têm efeitos extremamente ne-gativos na natureza, especialmente os de transporte. Hoje se sabe que é preciso somar esforços para que a logística tenha operações e atividades que gerem menos impacto ambiental. É o que chamamos de logística verde. Através de novas abor-dagens sobre a logística também se pre-tende reduzir o impacto negativo global no meio ambiente. Isso significa ter uma nova visão da logística. Por exemplo: ao aproximar as atividades de gestão do flu-xo logístico das zonas portuárias, vamos deslocar a questão do transporte conti-nental, muito mais poluente, para o trans-porte marítimo, menos poluente. Outro exemplo é o problema do recolhimento de produtos que chegaram ao fim da vida útil. Na França um consumidor produz 1 quilo de lixo por dia. As embalagens com-põem metade desse material. Temos que pensar em por que as embalagens são tão volumosas e por que de um modo geral são tão difíceis de reciclar. A idéia, para reduzir esse impacto, é mudar os concei-tos, usar materiais mais simples e em me-nos quantidade. Hoje há um conflito com os especialistas de marketing, que têm o hábito de criar embalagens sobre as emba-lagens. Isso dobra o volume. Será que real-mente o consumidor precisa disso?

“É comum as pessoas

se esquecerem de

que, para que a

logística funcione, são

necessários homens e

mulheres preparados.”

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Em diaEm dia Palavra do Presidente

Um ano. Já se passou um ano da re-estruturação do Vanzolini em Foco. Uma ferramenta de comunicação como esta é fundamental para o estabelecimento e a manutenção de um diálogo entre a FCAV e a comunidade. E podemos afirmar que está sendo um sucesso!

A estrutura editorial muito bem cui-dada gera um conjunto de temas abor-dados que ao mesmo tempo é leve e conciso. O resultado foi atingir uma grande gama de interessados, que nos tem dado, além dos feedbacks pessoais e por carta, uma enorme satisfação, e já nos foi solicitada autorização para reprodução de mais de um artigo em outras publicações!

Em particular queremos agradecer a todas as pessoas que nos fizeram a gen-tileza de dar entrevistas e contribuir para o engrandecimento do conteúdo de nosso informativo.

Significa que estamos no caminho certo. Assopremos uma vela de aniver-sário com nossas editoras e, preparem-se, que aí vem mais!

Marcelo PessôaPresidente

Atendimento de primeiraProfessores do Departamento de Engenharia de Produção iniciaram no segun-

do semestre um treinamento voltado a cerca de 300 funcionários administrativos da Poli-USP chamado Aperfeiçoamento dos Processos Administrativos da Escola Politécnica da USP. O projeto é fruto do trabalho da Comissão de Aperfeiçoa-mento de Processos Administrativos, criada no final de 2002. “Uma equipe vem procurando mapear esses processos, para aperfeiçoá-los, e chegou o momento de envolvermos a escola inteira”, afirma o professor doutor Antonio R.N. Muscat, um dos coordenadores executivos da comissão e membro do Conselho Curador da Fundação Vanzolini. “Esperamos com isso fazer mudanças no modo de tra-balhar da escola: de uma forma departamental, para uma forma voltada para os processos, na qual o importante é atender os clientes, sejam eles internos ou ex-ternos. Evidentemente que tudo isso é para atender a sociedade.” O programa, de 40 horas, é composto de sessões de 4 horas.

Reunião internacional

Entre 17 e 25 de setembro, ocorreu o 44º IQNet Meeting em Brunnen, na Suíça. A Fundação Vanzolini representou o Brasil no encontro promo-vido pela International Certification Network (IQNet), rede composta de 36 das principais entidades certificadoras de todo o mundo. O diretor de certificação da Fundação, professor doutor José Joaquim do Amaral Ferreira, destacou como um dos resultados dos debates a intenção de criação de um registro mundial de auditores da IQNet. Sobre os inte-resses brasileiros, o diretor citou avanços na cooperação internacio-nal. “Devemos receber em breve o presidente do JQA, Japan Quality Assurance, e uma missão do governo chinês interessada em estudar a certificação de órgãos públicos no Brasil.”

Certificação aeroespacial

A Fundação Vanzolini recebeu, em 30 de setembro, convidados para o evento de entrega do Certificado de Acreditação habilitando a entidade para atuar como Organismo de Certi-ficação no segmento de aeronáutica e espaço. Na ocasião, foram entre-gues os certificados NBR 15100 emi-tidos pela Fundação Vanzolini para as empresas Lanmar Ind. Metalúrgica Ltda. e Eyremar Ind. Metalúrgica Ltda. Segundo o diretor de certificação da Fundação, professor doutor José Joa-quim do Amaral Ferreira, esse foi um passo importante, já que as normas aeroespaciais foram criadas para harmonizar os requisitos da qualida-de e processos em escala global. “A partir de agora poderemos certificar, por exemplo, fornecedores da Em-braer, que precisam ser reconhecidos pelo International Aerospace Quality Group.”

Parabéns a você...A Unidade Paulista da Fundação Vanzolini completou 1 ano em

setembro. A data foi comemorada no dia 21 e os presentes pude-ram participar da palestra Como Melhorar Nossa Marca Pessoal, parte do ciclo Quarta Absoluta. O programa, criado em 2004, já levou cerca de 3 mil pessoas ao auditório da unidade para acom-panhar intervenções de especialistas em diversas áreas de in-teresse para empresários, engenheiros, administradores, psi-

cólogos, pedagogos, entre outros profissionais.

Para profissionais de supply chain

Uma parceria entre a Fundação Van-zolini e a Associação para Educação em Administração Empresarial (Abai) tem permitido que profissionais da área de supply chain participem de cursos preparatórios para os exames CPIM (Certified in Production and Inventory Management) e CIRM (Certified in In-tegrated Resource Management). Es-sas certificações são promovidas pela Apics - The Association for Operations Management, organização internacio-nal que difunde as melhores práticas na área de gestão integrada dos re-cursos das empresas. Segundo Paulino Graciano Francischini, professor doutor

do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e membro da diretoria executiva da Fundação Van-zolini, o profissional certificado tem um diferencial de mercado pela capacita-ção adquirida. Ele cita como uma das vantagens a uniformização de lingua-gem. “A certificação é internacional, o que é uma garantia para as empresas que realizam projetos interdisciplinares, como ocorre com grandes operadores logísticos, de que as pessoas envolvi-das vão falar a mesma língua”, expli-ca. Mais informações pelo telefone (11) 3541-3789 e no site da Fundação (www.vanzolini.org.br).

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DESTAQUEDESTAQUE

VANGUARDAVANGUARDA

A Engenharia de Produção tem aplicação nos mais diversos campos. A re-vista Gestão e Produção, vol. 12, nº 1, traz mais uma comprovação dessa afirmação em artigo de Márvio Pereira Leoncini, doutor em Engenha-

ria de Produção pela EPUSP-PRO sob orientação da professora doutora Márcia Terra da Silva, que também assina o trabalho. Em “Entendendo o futebol como um negócio” os autores explicam o processo de profissionalização na gestão de clubes de futebol usando modelo de análise de estratégia de operações.

Para um sistema de produção chegar a bons resultados, é necessário conhecer seus mercados e definir o valor que produz para cada um deles. Para os clubes de futebol foram identificados: o mercado consumidor final, dos torcedores e fãs do esporte; o mercado intermediador industrial, o de empresas interessadas em marketing esportivo; e o mercado intermediador de revenda, como rádio e TV, cujas operações finais são vinculadas à competição esportiva. Nos clubes, os jo-gadores podem ser considerados insumos ou recursos produtivos. Alguns clubes optam por obter performance financeira desenvolvendo e negociando talentos esportivos. Outros priorizam o mercado de torcedores e enfatizam receitas do espetáculo e de produtos licenciados. Cabe ao administrador adequar as opera-ções de produção à estratégia delineada de maneira a produzir bons resultados ao mercado escolhido.

O futebol como negócio

Excelência na educação

Prêmio para o Departamento de Engenharia de Produção reflete esforço para garantir

formação de qualidadeProfessores durante almoço de confraternização. No detalhe, o professor Muscat com

o troféu do Prêmio Melhores Universidades Guia do Estudante e Banco Real 2006

Outubro foi um mês de comemora-ções no Departamento de Enge-nharia de Produção da Poli-USP.

Dia 12, em cerimônia no Teatro Abril, a escola recebeu o Prêmio Melhores Uni-versidades Guia do Estudante e Banco Real 2006 na categoria Corpo Docente e Incentivo à Pesquisa. Os vencedores fo-ram divulgados após cerca de quatro meses de pesquisa, na qual estiveram envolvidas mais de mil pessoas, entre consultores e repórteres. A avaliação contou com a con-sultoria técnica do Ibope Opinião e foi au-ditada pela PricewaterhouseCoopers.

Segundo o coordenador de graduação do departamento, o professor doutor Antonio Rafael Namur Muscat, a avaliação foi rigo-rosa. “Enviaram-nos um questionário com-plementar com perguntas do tipo ‘Quan-tos volumes tem a biblioteca, quantos professores são doutores, quantos mestres, quantos livre-docentes? Quantas publica-

ções o departamento fez no ano passado? Quantas pessoas passaram por treinamen-to?’”, explica. “Para nossa surpresa, depois de fornecer os dados que nos solicitaram, nosso departamento ganhou.”

Mais de 500 pessoas estiveram presen-tes no evento de entrega dos prêmios, en-tre elas o ministro da Educação, Fernan-do Haddad, e o secretário da Educação do estado de São Paulo, Gabriel Chalita.

Segundo Muscat, que representou a esco-la na cerimônia, esse foi um reconhecimen-to do esforço do departamento em oferecer uma boa formação aos alunos. “O nosso é o primeiro departamento de Engenharia de Produção do Brasil. E tem se esforçado des-de o início para oferecer ensino de qualidade, como toda a Poli e a USP”, diz. “A premiação foi extraordinária, mas a nossa responsabili-dade fica ainda maior.”

Durante a cerimônia, houve um show do cantor e compositor Nando Reis. O artista

deu um pequeno depoimento, que, de acor-do com Muscat, expressou o momento vivi-do pelo país. No meio do show ele parou para se apresentar e disse estar contente por ver que havia gente tentando melhorar o Brasil.

O prêmio, na sua primeira edição, foi con-cedido a 38 cursos e escolas brasileiros, divi-didos em cinco categorias: Corpo Docente e Incentivo à Pesquisa, Instalações Físicas, Empregabilidade, Destaque Regional e Empreendedorismo.

Mais comemoraçãoEm 19 de outubro, os professores do De-

partamento de Engenharia de Produção se reuniram para um almoço de confraternização que, além de comemorar a premiação da es-cola, homenageou docentes. Cerca de 30 pes-soas participaram do evento. Os coordenado-res de comissões internas do departamento, além de um professor aposentado, receberam uma placa de agradecimento.

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SOLUÇÃOSOLUÇÃOQuestão de método

O gerenciamento de projetos oferece um verdadeiro mapa para garantir a realização de empreendimentos dentro de custos, prazo e qualidade previstos

Profissionais preparados

Cursos de especialização capacitam profissionais para o mercado de gerenciamento de projetos

O que há em comum entre a construção de uma estrada e o envio de uma sonda a Marte? Por mais que sejam exemplos diferentes da capacidade de realização humana, os dois projetos apresentam necessidades semelhan-tes. Para que sejam concluídos com sucesso é necessário um minucioso planejamento, usando a metodologia

adequada. Isso garante a aplicação de conhecimentos, ferramentas e técnicas que atendam seus requisitos. Em outras palavras, é fundamental que haja o gerenciamento do projeto. “Nas últimas décadas, essa se tornou uma disciplina com elementos de áreas como a engenharia, a administração e o direito, por exemplo. Na verdade, trata-se de um conjunto de procedimentos e de métodos que servem para levar a bom termo a implantação de um empreendimento temporário, com início e fim”, afirma o engenheiro Jorge Babadopolus, diretor técnico da Ductor, uma das primeiras empresas a atuar no setor, há trinta anos. “Quem oferece esse serviço acaba trabalhando ao lado do promotor do projeto, garantindo que se torne possível atender os requisitos especificados, como prazo, custo e qualidade.”

De acordo com o Guide to the Project Management Body of Knowledge (Project Management Institute, 2000), a metodologia, criada nos EUA há cerca de 50 anos, prevê que um projeto seja dividido em cinco grupos de proces-sos: iniciação, planejamento, execução, controle e encerramento. Etapas que cobrem, respectivamente, o ponto de partida do empreendimento, a criação de programas e cronogramas a serem seguidos, a realização propriamente dita – que simultaneamente dispara o controle da obra – e a entrega ao cliente. “E esses projetos podem ser os mais

diversos”, explica Babadopolus. “A Ductor, por exemplo, já participou da realização de duas edições da Bienal Internacional de São Paulo [a 23ª e a 24ª], encarregando-se de organizar todo o espaço, assim como já gerenciamos a eletrificação dos trilhos da Fepasa, em 1985.”

Êxito garantidoEmbora seja uma área do conhecimento intimamente ligada à engenharia, o gerenciamento de projetos tem caráter

multidisciplinar. Dependendo do empreendimento, o engenheiro pode trabalhar ao lado do advogado, do administrador de empresas, do economista e até mesmo do psicólogo e do assistente social. “Se o projeto for, por exemplo, a construção de edifícios habitacionais numa área de favelas, isso gera problemas sérios, afinal você vai desalojar pessoas, modificar o local, enfim, há problemas culturais envolvidos”, analisa José Carlos Vaz, professor do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e também da Fundação Vanzolini. “E aí pode entrar realmente a necessidade do assistente social, do psicólogo ou mesmo do médico.” Ainda segundo o professor, que colaborou com a Ductor em 2001 num projeto

de manutenção de túneis e passagens subterrâneas, parte de um contrato da empresa com a Prefeitura de São Paulo, não há mistério no êxito de um empreendimento, tudo é uma questão de metodologia. Testada e aprovada. “Uma empresa que não tem os conhecimentos e não se dedica a administrar seus empreendimentos segundo uma visão me-todológica da gestão de projetos, provavelmente, terá dificuldades durante a execução – e muitas vezes tarde demais, porque ela vai querer parar o projeto e já gastou muito. Já uma organização que utiliza a metodologia adequada

tomará decisões mais acertadas quanto à continuidade de seu empreendimento.”

Cada vez mais o mercado de trabalho tem demandado a pre-

sença de profissionais preparados para atuar em gerenciamento

de projetos. Tanto que na última década uma série de cursos de

especialização na área tem sido criada com o objetivo de forne-

cer aos profissionais o instrumental necessário para o gerencia-

mento dos diversos tipos de empreendimentos. “São cursos por

meio dos quais o aluno pode aprimorar os conhecimentos adqui-

ridos na faculdade”, explica José Carlos Vaz, professor do Depar-

tamento de Engenharia de Produção da Poli-USP, e também da

Fundação Vanzolini (www.vanzolini.org.br), que oferece três deles.

O Curso de Especialização em Gestão de Projetos (CGP) e sua

versão voltada para a Tecnologia da Informação (CGP – TI) duram

dois anos e neles os alunos entram em contato com conceitos de

metodologia da execução, viabilidade técnica e econômica, e

com a aplicação do método a um projeto em grupo, entre outras

atividades. Já o Curso de Capacitação em Gestão de Projetos

(CCGP) é mais curto. Tem duração de aproximadamente oito

meses, mas oferece igualmente disciplinas fundamentais para o

profissional da área, como introdução ao método de projeto e

gestão de prazos e custos. Êles têm como público-alvo alunos for-

mados em cursos de engenharia e administração de empresas,

mas são abertos para graduados de qualquer área.

reportagem de Julio Cesar Caldeira

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TV Digital no Brasil

A TV Digital é uma realidade em muitos países desenvolvi-dos e há uma grande expectativa quanto a sua introdução no Brasil. Do conjunto de aparelhos que compõem o mer-

cado de bens eletrônicos de consumo, a TV se destaca por seu enorme potencial para a sociedade e para as economias modernas. As perspectivas que se abrem para uma sociedade de grandes ca-rências sociais como a brasileira com a emergência das novas tec-nologias digitais (nas quais se incluem, por exemplo, a Internet e a TV Digital) são extremamente abrangentes e o impacto socioe-conômico e cultural é de difícil mensuração. Com a introdução da TV Digital, em especial, vislumbra-se a possibilidade de inclusão de uma significativa parcela da população de baixa renda, estima-da em cerca de 149 milhões de brasileiros, que ainda permanece à margem da chamada cultura digital. Por outro lado, tal fato é importante para o futuro da indústria no Brasil. Previsões apon-tam para um cenário em que os negócios envolvendo a TV Di-gital podem atingir um montante de aproximadamente US$ 10 bilhões de investimentos dos fabricantes nos próximos dez anos, além de cerca de US$ 1,7 bilhão das emissoras.

A transmissão digital de sinais de TV oferece uma melhoria significativa da qualidade da imagem, além de estabelecer uma base para uma vasta gama de serviços que podem ser desenvolvi-dos no futuro. No entanto, o grande diferencial da TV Digital é a capacidade de fornecer novos serviços aos espectadores, entre eles, a recepção móvel, seja ela nos meios de transporte, seja em receptores pessoais portáteis; a gravação de programas em um disco rígido dentro do aparelho para exibição posterior; acesso à Internet; aplicações computacionais; e videogames.

Muitas dessas aplicações se referem à capacidade de interativi-dade com o espectador. Essa é a principal vantagem do sistema, pois assim como empreendedores vêm descobrindo novas aplica-ções para a Internet, o mesmo ocorrerá com a TV Digital.

Apesar das indefinições, algumas tendências se apresentam para esse importante segmento da indústria. Destacam-se as seguintes: a) Apenas o mercado interno não é capaz de suprir uma indústria de componentes para os produtos da TV Digital, notadamente processadores; b) A defasagem entre a definição do padrão e a introdução no mercado de produtos fabricados no Brasil será de 1,5 ano, aproximadamente; c) A indústria fabrican-te de aparelhos de TV não requer aportes de capital significati-vos para a produção/montagem de produtos para a TV Digital; d) Apesar da carência de informações mais precisas, é possível inferir que o pagamento de royalties não deverá ser tão signifi-cativo quando se pensa em televisores integrados e até mesmo na perspectiva de custo de um set-top box (aparelho conversor de sinais digitais para analógicos que permite que um televisor comum receba a transmissão digital); e) Os componentes impor-tados não excedem 25% do custo de um televisor comum (14 a 29 polegadas), mas pode chegar a 75% no caso de TVs de tela grande (34 polegadas e acima), devido à ausência de produção de cinescópios maiores no Brasil; f) Para a indústria produtora de aparelhos receptores, a transmissão em alta definição pode fazer a diferença nessa (re)evolução tecnológica. O governo pretende empregar equipamentos de baixo custo, além de permitir o aces-so à Internet via TV Digital; g) No Brasil, porém, dada a elevada concentração de renda, projeta-se que apenas consumidores das classes A, B e C deverão se interessar pelos televisores digitais (TVDs), pelo menos nos primeiros anos. Por outro lado, famílias de baixa renda poderão se beneficiar do uso coletivo de equipa-mentos de recepção de TV, aparelhos portáteis, aparelhos móveis e conexão com a Internet em locais como escolas e bibliotecas; h) Finalmente, todas as análises apontam para um rápido desen-volvimento tecnológico no sentido da convergência das diversas mídias eletrônicas.

Novas tecnologias abrem perspectivas para a indústria do setor e para a inclusão digital

João Amato Neto é professor livre-docente do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP, coordenador do núcleo de pesquisa Redes de Cooperação e Gestão do Conhecimento (www.prd.usp.br/redecoop) e consultor da Fundação Vanzolini.

Tecnologia alimenta mercadoCom base na tecnologia da TV Digital, a indústria de televisores vislumbra a expansão de mercados e a recuperação do declínio da produção nos últimos anos,

através da oferta de novos produtos: o televisor digital e o set-top box. A cadeia produtiva dessa indústria envolve diversos setores da economia, e não somente

as emissoras e os fabricantes de televisão. Basicamente ela é composta de três grandes elos:

GERAÇÃO – refere-se à produção de conteúdo e à fabricação dos equipamentos para tal, além de toda a rede de serviço das emissoras;

TRANSMISSÃO – engloba a fabricação dos equipamentos de transmissão e antenas, além das retransmissoras de sinais;

RECEPÇÃO – envolve a fabricação dos equipamentos que têm como destino o usuário final do produto “televisão”, e sua distribuição.

Além disso, tal cadeia envolve a futura oferta de serviços técnicos, que virão com a televisão digital e toda a cadeia por trás destes serviços.

por João Amato Neto

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O livro Economia de Em-presas: Gestão Econômica de Negócios tem como

relevante o tratamento operacio-nal de problemas econômicos na empresa. Opera com um Modelo Econômico Descritivo, com base nos princípios do Custeio Direto e emprega como método a Margem Bruta de Contribuição. Obtém-se, assim, um modelo simples e de grande poder de análise, como é demonstrado nos estudos de casos, no final de cada capítulo.

Nos estudos de casos, emprega-se esse Modelo Econômico Descri-tivo, que contempla desde o siste-ma administrativo com uma Sede Central e várias Unidades de Ne-gócios, passando pela Empresa que Opera por Encomendas, até chegar a Processos de Produção com Pro-dutos Conjuntos. Consultores e profissionais da área encontrarão nesses estudos de casos subsídios importantes para análises de natu-reza econômica e para a tomada de decisões.

Os estudos de casos propostos nasceram de situações reais, em

consultorias efetivamente condu-zidas, ou de propostas de estudos, que envolvem empresas como a Sadia, Camargo Corrêa, Editora Abril, Santaconstancia Tecelagem, GM do Brasil, Secovi, entre outras. Esses casos contêm um ferramental analítico de real valor para a aplica-ção em estudos assemelhados.

A teoria econômica contida na obra está contextualizada no am-biente empresarial. É importante ressaltar que a teoria utilizada res-tringe-se somente às necessidades para o entendimento das questões econômicas envolvidas nos temas propostos e para o acompanhamen-to dos estudos de casos correspon-dentes.

O instrumental econômico apre-sentado ao longo do livro, devida-mente testado em teoria e prática, tem-se mostrado de grande rele-vância para a análise econômica de questões empresariais. Dessa forma, a obra poderá contribuir para o enri-quecimento do potencial analítico e para o aprimoramento da capacida-de em formular bases econômicas para a tomada de decisões.

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LeiturALeiturA

CurtaSCurtaS

Conselho Curador: Guilherme Ary Plonski – Alberto Wunderler Ramos – Antonio Rafael Namur Muscat – Fernando José Barbin Laurindo – Mauro de Mesquita Spinola – Mauro Zilbovicius – Roberto Gilioli Rotondaro. Diretoria Executiva: Marcelo Schneck de Paula Pessôa (diretor presidente) – Gregório Bouer (diretor

vice-presidente) – Paulino Graciano Francischini (diretor secretário) – Renato de Castro Garcia (diretor tesoureiro) – Roberto Marx (diretor vogal). Informações: Av. Prof. Almeida Prado, 531, 1° andar, Cidade Universitária, São Paulo - SP, cep 05508-900, tel. (11) 3814-7366, fax (11) 3814-7496 www.vanzol in i .org.br / e-mai l fcav@vanzol in i .org.br. Diretora editorial: Celma de Oliveira Ribeiro. Criação e Realização: “Entre Aspas”, tel. / fax (11) 3032-2049.

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* Israel Brunstein é professor titular do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e coordenador de cursos na área de finanças da Fundação Vanzolini.

Obra recentemente lançada fornece instrumental para a análise econômica de questões empresariais e para a tomada de decisões

Teoria e prática

por Israel Brunstein*

A obra Economia de Empresas (Atlas, 2005) traz vários estudos de caso para subsidiar

análises de natureza econômica e para a tomada de decisões

Segurança em TIEm 14 de outubro foi publicada uma nova norma que vai certificar a segurança em TI. A ISO 27001 define um sistema de gerencia-mento da segurança da informação e complementa a norma ISO 17799. Mais informações www.iso.org

Seminários1) Redes entre Organizações

Em 29 de setembro foi realizado no auditório da unidade Paulista da Fundação Vanzolini o seminário do livro Redes entre Organizações: Domínio do Conhecimento e da Eficácia Operacional (Atlas, 2005), coordenado por João Amato Neto, professor livre-docente do Depar-tamento de Engenharia de Produção da Poli-USP e consultor da Fun-dação Vanzolini. Os participantes puderam debater diferentes temá-ticas tratadas na obra.

2) Gemba ManagementO professor Masaaki Imai, conferencista japonês de renome internacional, esteve presente, no dia 21 de setembro, no auditório do Departamento de Engenharia de Produção da Poli-USP. O chairman do Kaizen Institute apresentou sua visão de como aprimorar o Gemba Management a fim de construir um sistema de gestão classe-mundial no novo milênio.

É com satisfação que entregamos a você, leitor,

esta edição de aniversário do Vanzolini em Foco.

Para comemorar 1 ano da reformulação do

informativo da Fundação Vanzolini, preparamos

um especial sobre Tecnologia da Informação

(TI), no qual reunimos a opinião de especialistas

a respeito de temas estratégicos na área, entre

outras surpresas. Esperamos poder continuar

contando com sua colaboração. Boa leitura!

E-mail: [email protected]