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NOV/DEZ 2002 - Rei da Estrada - 1 Ano XI, n o 101 - nov/dez 2002

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2 - Rei da Estrada - NOV/DEZ 2002

nesta ediçãoexpediente

Publicação bimestralda Scania Latin America.

Editada pelo Departamentode Comunicação Social

Vice-presidentede Comunicação:

Richard König

Editor Responsável:Mauricio Jordão(Mtb 28.568)

Colaboradora:Helen Faquinetti

Revisão:Vicente dos Anjos

Foto Capa:Gilmar Gomes

Projeto Gráfico,Editoração e Produção:

Technoart Propaganda Ltda.e-mail: [email protected]

Impressão:Margraf Edit. e Ind.Gráfica

Tiragem desta Edição:28.000 unidades

É autorizada a reprodução de qualquer matériaeditorial, desde que citada a fonte.

Correspondências:Av. José Odorizzi, 151

São Bernardo do Campo - SPCEP 09810-902

Home page:www.scania.com.br

2 - Rei da Estrada - NOV/DEZ 2002

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16 – Reportagem de capaNa fronteira das classesmédio e pesado, cavalo-mecânico Scania P114apresenta suas vantagens

20 – TreinamentoScania inaugura centros decapacitação de mecânicosnas regiões Nordeste e Suldo Brasil

21 – TrânsitoPrimeiro trecho completo doRodoanel de São Paulo éentregue à população

22 – MotoresScania participa pela primeiravez do São Paulo Boat Show

24 – BrasilInfográfico mostra adistribuição dos motoresindustriais e marítimos Scaniapelo Brasil

26 – VendasOs três melhores vendedoresda Scania na América Latinasão brasileiros

27 – Gente & fatos

30 – Clube do ReiConheça o ganhador doconcurso “Momento Scania”

4 – Pós-vendaReparos são agilizados commotor semicompleto

5 – TecnologiaStax, o caminhão do futuro,é destaque no SalãoInternacional de Hannover

6 – CuriosidadeCidade de Campinas (SP)recebe o primeiro rodeio decaminhões do Brasil

8 – ProduçãoScania é eleita a empresamais admirada do Brasil nafabricação de caminhões

9 – ÔnibusVeículo com dois andares episo superior sem tetoparticipa de projeto turísticona Cidade do México

10 – EntrevistaCaminhoneira NeusaSampaio, de Amargosa (BA),prefere boléia a uma casa

12 – EstradasBR 242, que corta a Bahia,reúne perigos, aventuras ebelezas naturais

14 – AplicaçãoNova pista da Imigrantesdesafogará trânsito rumo àBaixada Santista

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editorial

Tanto em nossa vida pessoal como duran-te nossa trajetória profissional, o impor-tante é sermos fiéis às nossas crenças.Uma delas, obrigatoriamente, deve ser aética. Aqui na Scania, bem como em todaa nossa rede de concessionárias, as pre-missas básicas são: ética, transparência ecomprometimento com a prosperidade dosnegócios do cliente.

Acreditamos que de nada vale o suces-so sem a ética e sem o comprometimento.De outra forma, o sucesso é momentâneo,passageiro. Há 45 anos, fornecemos solu-ções de transporte a nossos clientes. Sãosoluções duradouras, que englobam pro-dutos, alternativas de financiamento eserviços, que efetivamente cumprem oprometido e produzem resultados duráveise de qualidade. O cliente constata, naprática, tudo o que foi informado pelaScania no momento da venda.

Em várias oportunidades, somos testa-dos. Em nenhuma delas deixamos decumprir o que efetivamente propusemos.Nenhuma informação é omitida. Todos osresultados são claros.

Nas páginas seguintes, mais uma vezdemonstramos nosso comprometimento,nossa transparência. Os produtos Scaniasão aqueles que geram resultados concre-tos nas diversas situações e operações aque são submetidos. É esse o nosso com-prometimento. Essa é a nossa maneira defazer negócios. A postura Scania.

Sem falsaspromessas

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Sílvio Munhoz,diretor de Vendas de Caminhões da Scania

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Aos donos de caminhões eônibus uma boa notícia: a Scaniaacaba de lançar uma opção maiseconômica e rápida para areforma dos motores de 11 litrosdos veículos produzidos entre1981 e 1998 (séries 2 e 3). OShort Block D11, um motorsemicompleto, reduz em média40% do tempo da reforma demotor e é mais barato que aaquisição das peças separadas oude um motor novo completo jáque itens como bomba injetora,motor de partida, alternador eturbocompressor podem serreaproveitados.

O Short Block D11 é formadopelos principais componentesinternos do motor, comovirabrequim, eixo comando,pistões, camisas e bielas, além debloco e cabeçotes completos,previamente montados na fábricada Scania, em São Bernardo doCampo (SP). “Como a montagemé feita na fábrica, o cliente ganhatempo e economiza mão-de-obra, além de aproveitar algunscomponentes do motor antigo. OShort Block é um produto comgarantia de um ano, sem limitede quilometragem. Com asmesmas características de ummotor novo, também sai maisbarato que adquirir as peçasseparadamente”, explica EvaldoValero, gerente de Vendas dePeças da Scania.

Outra garantia do Short Blocké o número de série gravado nobloco do motor, que é sempre o

Kit para montarMotor semicompleto Scaniachega ao mercado para agilizare baratear reparos

mesmo do motor a ser substituí-do. A gravação é feita na Scania,após a confirmação do pedido docliente. “A manutenção donúmero original elimina a neces-sidade de alteração dos docu-mentos do veículo”, informaValero. A previsão da Scania évender aproximadamente 20motores Short Block D11 por mêse, brevemente, o produto serádisponibilizado para os veículosproduzidos a partir de 1998.“Desenvolvido para atender,inicialmente, os caminhoneirosautônomos, o Short Block tam-bém agradou aos grandesfrotistas, que respondem pormetade das vendas do produtoaté o momento”, comemora ogerente de Vendas de Peças daScania.

pós-venda

Por: Tatiane Leonardo,de São Bernardo do Campo (SP)

Short Block tem os principais componentesmontados na fábrica da Scania

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Durante o 59o “InternacionalCommercial Vehicle Show”, queaconteceu de 12 a 17 de setem-bro, em Hannover, na Alemanha,a Scania apresentou um novocaminhão conceito. Desta vez, foio tradicional caminhão Scaniacom capô (cabina T) que serviude exercício aos desenhistas,numa visão futurista dos próxi-mos 10 ou 15 anos.

O Stax, Scania Truck AdvancedXterior, procura ressaltar os traçosque caracterizam a idéia conven-cional de um caminhão, como ocapô, e modernizá-los para umanova geração de veículos decarga. O resultado exposto emHannover mostra uma maquetecom a parte dianteira mais curtaporém mais robusta e cabina,

O futuro tem capôNovo caminhão conceito Scania encontra espaço para a beleza emmeio à busca constante por mais capacidade de carga

capô e chassi unidos aerodinami-camente.

Até a década de 90, 75% dosveículos produzidos pela Scania noBrasil eram com capô. Hoje, essemodelo não ultrapassa 25% dototal. Na Europa, o número cai aindamais, mantendo-se por volta de 1%.Nos últimos anos, os transportadorestêm dado preferência à utilização decabinas avançadas (modelos P e R)devido ao posicionamento destassobre o motor, que proporcionamaior espaço útil para a cargadentro de um limite fixo de compri-mento total do veículo.

Pergunta no ar – Fica então adúvida: por que apostar em umestilo que não é mais o campeãode vendas? No futuro, os trans-portadores estarão dispostos atrocar maior volume de carga poruma preferência de visual?

Segundo os engenheiros daScania, um caminhão tradicional,com capô, tem uma identidade tãoforte que para muitos clientes podeser a opção correta para reforçar amarca de uma empresa ou trans-portadora. “O objetivo do Stax éjustamente provocar reações emclientes, jornalistas especializados epúblico, colhendo impressões queorientem os futuros passos daScania”, afirma Kristofer Hansén,chefe do departamento de Estiloda Scania na Suécia. (HF)

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tecnologiaDi

vulg

ação

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A primeira apresentação de umrodeio de caminhões no Brasilocorreu no dia 26 de outubro, emCampinas (SP). Diante de umpúblico de mais de 600 pessoas,caminhões pesados foram “do-mados” em uma arena montadana garagem da VB Transportes deCarga, do Grupo Bonavita. Orodeio foi uma iniciativa da Esso,que reuniu motoristas de suafrota própria e das transportado-ras contratadas.

“O objetivo é estimular essesprofissionais nas áreas de segu-rança na direção, habilidades decondução, revisão do estado dos

equipamentos dos caminhões equalidade na prestação dosserviços”, diz Orlando Gomes,gerente da Divisão de Serviço aoCliente da Esso Brasil e Cone Sul.

A ExxonMobil, controladorada Esso brasileira, realiza rodeiosdesse tipo em outros lugares domundo. Ano passado foi a vez daArgentina e o vencedor foi umbrasileiro, motorista da VB. Asprovas têm abrangência interna-cional para deixar qualquer um,caubói ou não, motivado. Os doisprimeiros classificados no rodeiobrasileiro vão para a RepúblicaDominicana, em novembro,

Segura motoCavalos-mecânicos no lugar do boi,profissionais do volante em vez de peão.É o rodeio de caminhões que chega ao Paíspor iniciativa da Esso

curiosidade

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Domínio da máquina:provas especiais testam habilidadedos condutores de veículos paratransporte de combustível

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rista!

de de manobrase o tempo gastopara seis tenta-tivas. Antes deirem para aarena, osmotoristaspassaram porexame escrito,com perguntasteóricas epráticas e maisduas provas: uma de revisar edetectar defeitos em um cami-nhão e a outra uma simulação deum processo de descarga decombustível, tudo de acordo comprocedimentos preestabelecidos.

Os melhores – “O rodeio é umshow de habilidades, conheci-mento, de muito treinamento etalento”, diz Paulo Magalhães,assessor de Transportes da EssoBrasil e Cone Sul. Para esseprimeiro rodeio foram seleciona-dos oito motoristas de um totalde 400 profissionais em todo oBrasil. Foram escolhidos os demelhor desempenho em suasregiões (Rio de Janeiro, SãoPaulo, Fortaleza, São José do RioPreto e Curitiba).

O campeão AdalbertoEufrosino Marques tem 28 anos

de estrada, quatro delesna frota própria da Esso– São Paulo. Ele jáparticipou de treina-mentos da Scania(curso de Master

Driver). “O rodeiovaloriza muito o trabalho

do motorista. O exemplo da Essodeveria ser seguido por outrasempresas”, diz, aguardando agrande final.

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Caubóis do asfaltoAstros do rodeio, os motoristas também são pro-tagonistas das operações mais importantes naEsso: o transporte e entrega de combustíveis comsegurança. A Companhia investe em veículos deúltima geração e também em operadores quepossam cumprir as tarefas com segurança e efi-ciência. “Essa combinação nos credita resultadosespetaculares”, explica Walter Joseph, gerentede Transportes da Esso Brasil e Cone Sul.Os caminhões possuem computador de bordo,rastreamento via satélite, sistema de freiosABS, sistema de carregamento por baixo(bottom loading) e sensores antiderrame. Oque há de mais moderno em equipamentos eacessórios disponíveis no mercado é hoje umarealidade dentro da Esso brasileira e de seustransportadores contratados.“No início, há 10 anos, havia caminhões de15 mil litros que operavam 12 horas. Hoje,temos caminhões rodando 24 horas e com ca-pacidade muito maior, de 42 mil litros e atéde 53 mil litros, como é o caso dos bitrens”,compara Renato Soriano Junior, sócio geren-te da VB Transportes, de Campinas (SP), quecomprou recentemente seis novos cavalosmecânicos Scania R124 LA6x2, com suspen-são a ar e motor eletrônico de 420 cavalos. AVB opera em todo o interior de São Paulo,litoral e no Espírito Santo.A Esso também renovou 60% da sua frota pró-pria. O resultado em segurança: nenhum aci-dente com vítimas nos últimos dois anos. “Érecompensador se considerarmos que os ca-minhões da Esso chegam a percorrer 30 mi-lhões de quilômetros por ano (500 voltas aoredor da Terra)”, explica Orlando Gomes, ge-rente da Divisão de Serviço ao Cliente da EssoBrasil e Cone Sul.Por: Maria Finetto, de Campinas (SP)

competir com os melhores daAmérica Latina.

Será a “grande final”para o primeiro cam-peão brasileiro,Adalberto EufrosinoMarques, e paraAnselmo Vasconce-

los dos Santos,segundo colocado.

Lá, terão demostrar as habilidades dedireção, perícia e atençãode um peão brasileiro àfrente do volante decaminhões-tanque. Emsolo brasileiro, eles mano-braram veículos com mais de 17metros de comprimento.

Os pontos de cada participan-te eram dados por juízes confor-me os toques e distâncias finaiscontra os obstáculos, a quantida-

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A Scania recebeu, em outubro, oprêmio de “A empresa maisadmirada no setor de fabricação eimportação de caminhões”,entregue pela revista CartaCapital. Em pesquisa realizadapela consultoria InterScience,a montadora obteve médiade 25,34 pontos, ficando àfrente da Volvo (21,89) e daDaimlerChrysler (18,80). Para apesquisa, foram entrevistados1.250 executivos de 591 empre-sas, entre os meses de maio ejulho deste ano.

As empresas foram avaliadasquanto a ética, respeito ao consumi-dor, qualidade, recursos humanos,imagem da marca, inovação,administração, responsabilidadesocial, solidez financeira, compromis-so com o País e competição global. AScania obteve maior pontuação emseis desses onze quesitos, comdestaque para inovação, imagem da

A mais admirada

produção

marca e responsabilidade social. Apesquisa “As mais admiradas” doBrasil é inspirada na “The MostAdmired Companies”, publicadapela revista norte-americanaFortune. A variação brasileira,entretanto, atribui maior peso paraquesitos com impacto na sociedadee no imaginário das pessoas.

“O prêmio é um reconhecimentopelos 45 anos que atuamos no

Brasil. Ao longo desse tempo, aScania tornou-se sinônimo do

melhor caminhão pesado nãosó para as pessoas direta-

mente ligadas ao setor mastambém para a maioria

dos executivos brasilei-ros”, comemora

Emanuel Queiroz,diretor de Marketingda Scania no Brasil. Presente no País

Pesquisa da InterScience e da revista Carta Capitaldestaca a Scania entre as montadoras do Brasil

desde 1957, a Scania já produziumais de 140 mil caminhões, dosquais aproximadamente 110 mil(80%) ainda estão em atividadepelas estradas brasileiras, segun-do dados do Registro Nacional daVeículos Automotores –RENAVAM 2001. A empresa,que emprega 2.100 pessoas emsua fábrica em São Bernardodo Campo (SP), foi a primeiramontadora da América Latina aser certificada, em 1997, com aISO 14000, confirmando suapreocupação com o meioambiente. A Scania foi tambéma primeira montadora brasileiraa obter as certificações ISO9001 versão 2000, referente àqualidade de seus produtos eserviços, e a OHSAS 18001,sobre segurança e saúde ocu-pacional. (MJ)

Linha de montagem da Scania em São Bernardo do Campo (SP):Linha de montagem da Scania em São Bernardo do Campo (SP):Linha de montagem da Scania em São Bernardo do Campo (SP):Linha de montagem da Scania em São Bernardo do Campo (SP):Linha de montagem da Scania em São Bernardo do Campo (SP):mesmo nível de qualidade das fábricas européiasmesmo nível de qualidade das fábricas européiasmesmo nível de qualidade das fábricas européiasmesmo nível de qualidade das fábricas européiasmesmo nível de qualidade das fábricas européias

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ônibus

E lá se foi o teto. A empresamexicana Autotur apresentou osprimeiros ônibus de dois andares,com a parte superior descoberta,a operar na Cidade do México.Os veículos, montados sobrechassi Scania K114 UB4x2, commotor de 340 cavalos e caixa decâmbio automática, foramencarroçados pela brasileiraBusscar e são as primeiras oitounidades a entrar em operaçãono circuito turístico que vai doAuditório Nacional à Praça dasTrês Culturas, percorrendo ocentro histórico e vários bairros.

Os ônibus, com 12,3 metrosde comprimento e 4 metros dealtura, contam com 18 assentosna parte inferior, sendo 2 paradeficientes físicos, e 53 assentosresistentes a intempéries localiza-dos na parte superior. A suspen-são pneumática possibilita oabaixamento do veículo parafacilitar a entrada dos passagei-ros, principalmente pessoas comdificuldade de locomoção, ges-tantes ou passageiros com muitasbagagens. Um sistema especialde drenagem no piso superiorescoa a água da chuva.

Por medida de segurança, avelocidade máxima dos veículosestá limitada a 60 km/h. Umcircuito de câmeras monitora o pisosuperior e as manobras em marcha

Veículo de doisandares, com a partesuperior descoberta,é a nova opção paraconhecer pontosturísticos do México

à ré. Os ônibus possuem, ainda, umprograma de tradução simultâneaem cinco idiomas (inglês, alemão,francês, italiano e espanhol) produ-zido em Paris, na França.

Produto brasileiro – Paraformar os veículos, os chassisK114, montados na fábrica daScania, em São Bernardo doCampo (SP), seguem para oMéxico divididos em chassi,motor e eixos. Em San LuisPotosí, local da fábrica da Scaniano México, todos os componen-tes são unidos novamente e acarroceria Busscar, que vem

pronta de Joinville (SC), é monta-da. Os ônibus vão rodando paraa fábrica mexicana da Busscar,em Aguas Calientes, para ajustesfinais e revisão de entrega.

Cada um dos ônibus percor-rerá 34,5 quilômetros por via-gem. A passagem custará 100pesos (40 reais) e os passeiosacontecerão todos os dias, das 9às 21 horas, com intervalos de15 minutos entre as saídas. AAutotur, que opera o serviçocomo Turibus, receberá no iníciodo próximo ano outros seteveículos para a mesma atividade,totalizando 15 unidades. (HF)

A céu abertoA céu aberto

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Vista privilegiada: 53 passageiros podem observar melhor as atrações turísticas da capital mexicana

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10 - Rei da Estrada - NOV/DEZ 2002

entrevista

Antes mesmo de

possuir habilitação,

ainda aos 15 anos,

Neuza Sampaio

dirigia a caminhonete

do pai. Depois, foi

trabalhar em uma

fazenda puxando

gado. Passados 24

anos, ela continua na

mesma profissão,

que não troca por

outra. Neuza encara a

vida como uma boa e

longa viagem.

Quando em casa,

dorme na boléia de

seu caminhão

Minha carreta,minha casa

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entrevista

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Rei da Estrada: Como surgiuseu interesse por caminhões?Neuza Sampaio: Nasci nointerior da Bahia, em Amargosa.Meu pai e minha mãe eramlavradores. Mas havia o primoEliseu, que na época tinha umacarreta. Quando acabava meutrabalho, ia até a rodovia para veras carretas passarem. Naqueletempo eu não sabia como era avida na estrada, só achava ascarretas bonitas.

RE: Com quem você aprendeu adirigir?NS: Meu pai tinha uma caminhone-te que eu pegava de vez em quan-do. Com a carreta do meu primotambém foi a mesma coisa, semprequando ele apareceria em casa,deixava eu dar umas voltinhas.

RE: Quando e onde você come-çou a trabalhar com transporte?NS: Estudei até o 2o ano docientífico e parei porque comecei atrabalhar numa fazenda que tinhaum caminhão. Eu puxava boi comum caminhão de 12 toneladas.Fiquei na fazenda durante oitoanos. Quando comecei não tinhacarteira.

RE: Como foi a sua primeiraviagem pelas estradas?NS: No caminho não encontreininguém que me incentivasse.Todos colocavam medo. Tivevontade de parar e pedir paradesistir. Quando parei num restau-rante, fui abordada por um

patrulheiro rodoviário, que pediu osdocumentos do veículo e os meus.Depois de conferir tudo ele comen-tou que não acreditava que umamulher pudesse estar dirigindo umacarreta pela estrada. Disse a ele quenão era documento que faziaalguém dirigir e ele ficou emociona-do. Pediu para que eu nuncadesistisse. Essa foi a minha maiordose de coragem e incentivo.

RE: E essa carreta que você dirigehoje?NS: Em 1990, meu primo mesurpreendeu comprando umacarreta para eu trabalhar. Eu nãosabia se chorava, se agradecia aDeus, se aceitava ou desistia.Desde então, trabalho para ele.Hoje, dirijo uma Scania T124vermelha, com motor de 400cavalos, ano 2002, com capacida-de para 27 toneladas. É uma casaperfeita, tem cama confortável, arcondicionado, computador debordo, rádio PX, rodoar e CD. Meucaminhão é lindo. Tem tapete,carpete e é muito bem cuidado.

RE: Como você é recebida pelosmotoristas nas estradas?NS: Sou muito querida pelosirmãos da estrada. Recebo incenti-vo, força, admiração e colabora-ção. Nunca faltaram com o respei-to. Graças a Deus é só alegria.Peço a Deus para proteger a todosque trabalham na estrada. Tenhoum irmão que trabalha na mesmaempresa que eu, como carreteirotambém. Por Nilza Vaz Guimarães, de Salvador (BA)

RE: Você já foi assaltada naestrada?NS: Já fui seguida quatro vezes,mas só me pegaram uma vez, emGoiás. Os ladrões me abordaram edepois roubaram o caminhãocarregado de leite. Fiquei amarradano mato durante dois dias. Depois,os próprios assaltantes me soltaram.Peguei carona até um posto deabastecimento próximo e fui para adelegacia. Tempos depois o cami-nhão foi encontrado vazio, sem acarga. O que eu acho é que com aspéssimas estradas que temos, afacilidade de assalto é maior. O fluxode caminhão aumentou e a estradaé a mesma de 20 anos atrás. Asestradas do Nordeste são as piores.

RE: Como é sua vida fora daestrada?NS: Minha vida é na estrada. Tenhoum filho de 19 anos que mora emAmargosa com minha mãe. Ele nãogosta de caminhão. Nunca meacompanhou nas viagens e o sonhodele é ir morar no exterior. Tudo naminha vida é a carreta. Ela é meunamorado, minha amiga. Nunca fui àpraia, não bebo, não fumo e tenhovontade de ir à igreja. Quando estoudescansando, leio a Bíblia que meacompanha. Minha casa é minhacarreta. Quando vou visitar minhamãe e meu filho, estaciono a carretana porta da casa deles e durmo lámesmo, dentro dela. Não me acostu-mo mais a dormir em cama, morarem uma casa, como todo mundo.

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FaroestebaianoRodovia que atravessa a Bahiade um lado a outro mistura belezasnaturais, aventuras e perigos

estradas

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A BR-242 corta uma das maisbelas regiões brasileiras, aChapada Diamantina, quetransformada em atração turísti-ca, atrai com suas cachoeiras,rios, grutas e serras, todo tipo devisitante. Nela, os caminhõesdesafiam a natureza e os perigosda estrada. Lembram, às deze-nas, que a região é importanterota do transporte de cargas doNordeste do País, nos quilôme-tros que ligam as cidades deLençóis, Palmeiras, Oliveira dosBrejinhos e Ibotirama, até achegada ao rio São Francisco,em Bom Jesus da Lapa.

O transporte reflete algumasdas dificuldades do sertãobrasileiro. A buraqueira ator-menta os motoristasem alguns trechos, afalta de acostamentosprejudica a segurança,a sinalização é precá-ria. Os caminhõescarregados rodamacima dos limites dalei, vergados peloexcesso da carga. Nãohá balança que con-trole o peso dosveículos.

“A estrada é cheia de subidase buracos, falta conservação epoliciamento”, queixa-se Venício

Livolodnia, umcaminhoneiroautônomo de 58anos, nascido naUcrânia, queconduz um ScaniaT112. Venício sóviaja em compa-nhia da mulherMaria. “Apesardo perigo, é omelhor jeito deficar junto”,brinca.

Na cabina dolar ambulante, alguns apetrechosde cozinha. Barris de água e café

ficam nas laterais do veículo.Carregado de milho com destinoa Recife, o Scania de Venícioatravessa Brasília (DF), Barra doGarças, Cuiabá e Juara (MT),onde mora a família. O transpor-te de grãos na Bahia inclui soja,milho e feijão, levados pelaBR-116 até Barreiras, às mar-gens do Rio Grande.

Atenção ao dirigir – Nocaminho, a vegetação encobre, àsvezes, as placas de sinalização,principalmente em trechos perigo-sos, como a serra da Mangabeira.Todo o cuidado é pouco e ascruzes dos mortos enchem ocaminho. Outro perigo: as pedrasatiradas por saqueadores escondi-

dos às margens darodovia, que estilha-çam os pára-brisas dosveículos. Obrigados adescer, os motoristassão assaltados.

“A sinalizaçãonão é constante.Fica difícil de saberaté os nomes dascidades. O risco dese perder ou come-ter alguma impru-

dência aumenta entre agostoe novembro, quando a vege-tação incendeia. É melhorparar do que se arriscar com amá visibilidade”, conta ogaúcho Edson Prestes, de 42anos, natural de Santo Ângelo(RS). Dirigindo um ScaniaT112 HW, com placas deMissões (RS), ele transportamilho, soja, algodão e cargasa granel pela BR-242, queembora estreita é bem assisti-da de postos de serviços. Osmelhores estão em Lençóis eSeabra. Parte da rodovia já foirecapeada este ano.

Por: João Teixeira,da Chapada Diamantina (BA) Fo

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aplicação

Estradas lotadas, tempo edinheiro perdidos em congestio-namento. Realidade até entãoenfrentada por automóveis,ônibus e caminhões que tinham,dependendo do dia e horário, umúnico caminho para a subida oudescida da Serra do Mar, obstá-culo natural que separa doplanalto paulista as praias dolitoral Sul do Estado de São Pauloe o Porto de Santos, o maior daAmérica Latina. Segundo aEcovias, concessionária que

Caminhosdo marInauguração da segunda pista da Imigrantescriará alternativas distintas para veículos depasseio e carga rumo a baixada santista

administra o Sistema Anchieta-Imigrantes, entretanto, tudomuda a partir da segunda quinze-na de dezembro próximo.

Já na temporada 2002/2003,uma nova pista da Rodovia dosImigrantes (SP-160) desafogará otráfego no Sistema Anchieta-Imigrantes. A previsão é que acapacidade de tráfego atual, que éde 8.500 veículos por hora, au-mente para 14.000 veículos porhora, volume cerca de 70% maior.Logo após a inauguração, não serámais permitida a descida decaminhões pela nova Imigrantes. AEcovias espera que, com os acessosà Baixada Santista diferenciadospara veículos de carga e passeio eo aumento da capacidade detráfego, haja uma diminuiçãosensível no tempo de viagem tantona Imigrantes como na Anchieta(SP-150), que ficará praticamenteexclusiva para caminhões.

A construção da segunda pistada Imigrantes já custou à EcoviasR$ 830 milhões. O projeto foidesenvolvido por um consórcioformado pela brasileira FigueiredoFerraz, que elaborou o traçado dapista, e as italianas In Co, espe-cializada em viadutos, e Geodata,especializada em túneis. A primeira

parte da pista, com 4,9 quilôme-tros de extensão situados noplanalto, começou a ser construídaem setembro de 1998 e foi entre-gue em dezembro de 1999.

Rumo ao litoral – O próximopasso foi vencer os 730 metrosde desnível em relação ao níveldo mar. Dificuldade que deu àobra o título de a mais complexada América Latina, reconheci-mento que segundo a Ecoviasnão será superado em menos de10 anos. Hoje, a segunda pista,com 20 quilômetros de extensão,conta com nove viadutos,totalizando 4,27 quilômetros, etrês túneis, que somam 8,23quilômetros de extensão. Entreos túneis está o maior túnel

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Preocupação ambiental: nova pista da Imigrantesinterfere 40 vezes menos na Mata Atlântica que aversão da década de 70

Ponte estaiada, com 28 metrosde largura, interligaráImigrantes e Anchieta

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rodoviário do Brasil, com 3,15quilômetros. O projeto baseou-sena construção de viadutos comvãos maiores entre seus pilares etúneis mais longos.

Quem desceu a Serra doMar pela Rodovia dos Imigran-tes nos últimos meses notou asgrandes torres de concreto quesurgiam em meio à MataAtlântica. Pilares dos noveviadutos, elas foramconstruídas praticamente decima para baixo. Os equipa-mentos e materiais necessáriosàs obras foram baixados porguindastes posicionados naspistas de apoio, diminuindo anecessidade de movimentaçãode veículos de obra pela serra.Isso fez com que a segunda

pista da Imigrantes interferisseem somente 40 hectares daSerra do Mar, número 40 vezesinferior aos 1.600 hectaresatingidos durante a construçãoda primeira pista, na décadade 70.

A TZO,transportado-ra da cidadede SãoCarlos (SP),foi uma dasempresasqueparticipa-ram ativa-mente dasobras. Desde outubro de2001, os 35 caminhões ScaniaR124 GA4x2, com idade média

de 12 meses, que compõem afrota da empresa realizaramjuntos de 30 a 35 viagens pordia, transportando uma areiaespecial, utilizada principalmen-te na construção dos viadutos etúneis e na pavimentação dapista. “Foi a primeira vez quetrabalhamos em uma obra degrandes proporções, referênciapara a engenharia nacional,como a nova pista da Imigran-tes“, conta José Maurício Zulini,sócio-proprietário da TZO. Emviagens de 650 quilômetros,cada caminhão levou, emmédia, 20 metros cúbicos deareia. Ao todo, foram transpor-tados pela empresa 130 milmetros cúbicos de areia.

380mil m3 de concreto – Outraempresa que colaborou na obrafoi a Concrepav. A unidade daPraia Grande (SP) trabalhounos últimos cinco meses trans-portando em seus caminhõesparte do concreto utilizado emtoda a extensão da rodovia.“Em alguns momentos precisa-mos pedir reforços às nossasfiliais localizadas em outrasregiões do Estado, a fim deatender à demanda da obra”,recorda José Carlos Ribeiro,encarregado de produção da

Concrepav.Na duplicaçãoda Imigrantes

foram consu-midos, aotodo, 380mil metroscúbicos deconcreto e24 mil

toneladas deaço. Durante o

período deobras, houve picos

de até 5.000 pessoas trabalhandoao mesmo tempo no local. (HF)

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reportagem de capaEm

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Bom desempenho:veículos Scania P114 operam na Gafor há quatro anos.Agora estão sendo substituídos pela versão de 330 cavalos

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Para o transporte de grandescargas por grandes distâncias, oscaminhões pesados são indiscutí-veis. Concorrem apenas com ostrens. E desde que esses modaisresolveram unir forças, ambos sótêm ganhado. O futuro dos modaisrodoviário e ferroviário passa,necessariamente, pela união dosdois, dizem os especialistas.

Mas o que dizer das cargasmais leves? Para as muito maisleves, em áreas urbanas, surgiu aalternativa do VUC, veículourbano de carga, com capacidadepara até 4 toneladas. Emboracircule com maior agilidade pelasruas da cidade, o VUC precisafazer várias viagens durante o diapara atender a demanda. Nova-mente, os caminhões maioresmostram que, com um bomplanejamento e horários definidospara o descarregamento,podem ofereceruma solução maisprática e de menorimpacto no trânsito. OsVUC, para muitos, estãocom os dias contados.

É no segmento intermediário,de cargas até 28 toneladas edistâncias até 300 quilômetrosque a batalha parece ser maisreal. De um lado os caminhõesmédios, reforçados para competirna fronteira das classes médio epesado, com preço mais atrativoe uma tara (peso do próprio

Quando maisvale maisCavalos-mecânicos Scania disputam faixa de mercado mais leve, deaté 28 toneladas de carga, com as vantagens dos pesados

caminhão) cerca de 1.000 quilosmenor. De outro, os caminhõespesados novamente, com maiorversatilidade, baixo custo opera-cional e maior valor agregado.

Teste de campo – A TransportesCavalinho, de Vacaria (RS), adqui-riu recentemente 15 caminhõesScania P114 GA4x2, com motor de11 litros e potência de 330 cavalos,depois de haver testado a opçãomais leve. Em um mesmo percurso,o cavalo-mecânico Scania apresen-tou consumo de combustível emmédia 13% inferior, podendocarregar cerca de 500 quilos amais. “A maior capacidade decarga homologada dos pesadosanula a menor tara da opção mais

leve”, comenta Paulo RicardoOssani, proprietário da Cavalinho,que atua no transporte de produ-tos químicos líquidos há 30 anos.

Segundo ele, um cavalo-mecânico médio reforçado para osegmento pesado limita-se arotas de curta distância e a umacarga bruta de até 42 toneladas.“O percurso não pode exigirpernoite do motorista, pois acabina não possui leito”, acres-centa. A Cavalinho tem rotas quevão de São Paulo ao Nordeste e oMercosul. Cada caminhão roda,em média, 13.000 km por mês.Entre os clientes da Cavalinho

Veículos pesados não são apenas os que levam mais carga. Eles ofere-

cem também maior conforto, já que um volume maior de carga repre-

senta, na maioria das vezes, viagens mais longas.

Em viagens superiores a 300 quilômetros, a cabina e a suspensão do

veículo têm papel fundamental no maior rendimento do motorista. “Em

muitos casos, pode ocorrer a necessidade do pernoite ou há espera

para carga e descarga, situações em que a ausência de uma cabina

leito implica em custos adicionais com hotel ou total desconforto para o

motorista”, afirma Celso Mendonça, engenheiro de Vendas da Scania.

Segundo ele, a ausência de suspensão a ar na cabina, bancos excessi-

vamente duros, ruído interno e entrada de poeira podem levar até a

casos de afastamento médico de motoristas. “O problema é tão sério

que algumas empresas adaptam uma extensão em fibra de vidro na ca-

bina, buscando maior espaço e conforto”, acrescenta.

A barreira dos 300 quilômetros

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estão Rhodia, Columbian, Cabot,Spal (Coca-Cola), Akzo, Bahia SulCelulose e Sherwin-Williams.

Tecnicamente, a limitação dacarga está na estrutura do chassie na suspensão, que foramherdados do segmento médiopara proporcionar um veículomais leve. “A suspensão de umcaminhão médio não deixaespaço para a utilização datolerância da lei da balança, queé de 7,5% por eixo. O veículotrabalha sempre no seu limiteextremo de carga, o que provocadesgaste excessivo dos pneus enecessidade de alinhamentofreqüente do chassi”, explicaSilvio Munhoz, diretor de Vendasde Caminhões da Scania.

A Gafor, de São Paulo (SP),atualizou sua frota de veículosP114, com motor de 320 cavalos,pelos novos P114, com 330cavalos. A continuidade do usode veículos pesados na operaçãoque atende à Coca-Cola natransferência de produtos docentro de distribuição de Jaraguá(SP) até os pontos de venda daGrande São Paulo e BaixadaSantista deveu-se, segundoSérgio Fornazza, gerente deLogística da Gafor, ao bomrendimento dos P114, na opera-ção há quatro anos.

“Os veículos pesados realizaramum bom trabalho, com excelentesmédias de consumo e praticamentesem manutenção, uma vez queoperam superdimensionados”,analisa Fornazza. A operação daGafor para a Coca-Cola faz comque cada caminhão rode cerca de5.000 quilômetros por mês, 24horas por dia, de terça-feira asábado. Nos picos do verão, aoperação segue aos domingos,segundas-feiras e feriados. “Espera-mos obter médias de consumoainda melhores com o motor de330 cavalos, que é uma versão maismoderna.”, acrescenta.

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Rotas longas:caminhões da Transportadora Cavalinhorodam 13 mil quilômetros por mês,com necessidade do pernoite domotorista na cabina

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Para realizar a troca das 30unidades P114 com motor de 320cavalos pelas novas, de 330cavalos, a Gafor utilizou-se doprograma Scania SuperZerado,que valoriza o caminhão da marcausado. “O programa possibilitouque a negociação fosse realizadacom extrema agilidade. A Scaniafoi a única interlocutora, quetanto vendeu as unidades novascomo comprou as unidadesusadas”, conta Fornazza.

Versatilidade – A boa aceita-ção dos cavalos-mecânicospesados, para até 28 toneladas,também é explicada pela versa-tilidade do produto, que podeatuar em outras operações, commaior carga e distâncias envol-vidas. “Até mesmo os caminho-neiros autônomos estão optan-do pela versão P114, de 330cavalos, para preencher oespaço deixado pelos que têmcaminhões de maior potência ehoje deslocaram-se para otransporte de grãos, no Centro-Oeste brasileiro”, revelaMunhoz, da Scania.

Segundo ele, os grandesfrotistas operam com uma certaquantidade de agregados pararesponder rapidamente aos novoscontratos firmados. Só que boaparte dessa “ajuda externa”migrou dos grandes centros, nabusca por fretes melhores.

Os autônomos que têmcaminhões médios estão subin-do de faixa, adquirindo cami-nhões pesados, mas com moto-res de potência abaixo dos 360cavalos, para responder àdemanda. Na análise deMunhoz, os caminhões commaior potência, acima dos 360cavalos, não trazem o retornodo alto investimento trabalhan-do com cargas de até 28 tone-ladas, em rotas inferiores a 300quilômetros.

MOTOR SCANIA CONCORRÊNCIAPotência máxima (cavalos) --------------------- 322 --------------------- cerca de 300Torque máximo (Nm) --------------------------1.500 ------------------ inferior a 1.200Consumo específico mínimo (g/kWh) ---------- 192 -------------------- superior a 200Cabeçote ------------------------------------- individual ---------------------- únicoSistema de injeção -------------------------- mecânico -------------------- mecânico

CAIXA DE MUDANÇAS/DIFERENCIAL SCANIA CONCORRÊNCIANúmero de marchas ----------------------------- 8 ---------------------------- 16Sincronizadas ------------------------------------- 8 ---------------------------- 16Relação da marcha mais baixa -------------- 16,38 : 1 ----------------- inferior a 14:1Relação da marcha mais alta --------------- 1,00 : 1 --------------------- 1,00 : 1CMT (kg) --------------------------------------- 66.000 ----------------------- 42.000

EIXOS SCANIA CONCORRÊNCIADianteiroTipo de mola -------------------------------- parabólica ------------------ trapezoidalCapacidade do eixo (kg) -----------------------6.700 ------------------------ 6.000TraseiroCapacidade do eixo (kg) ---------------------- 11.500 ----------------------- 10.800Tipo de molas ------------------------------ trapezoidais ----------------------- arPBT técnico (kg) ------------------------------- 18.200 ----------------------- 16.800

CHASSI SCANIA CONCORRÊNCIAFreios de serviço --------------------------- tambor e lona --------------- tambor e lonaFreio-motor ----------------------------- restrição no escape --------- restrição no escapePotência do freio-motor (kW) ------------------ 224 -------------------- não divulgadoVálvula sensora de carga --------------------- padrão ------------------- não disponívelABS -------------------------------------------- opcional ------------------ não disponívelTomada de força ------------------------------ EG612 ------------------- não disponível

CABINA SCANIA CONCORRÊNCIATipo ------------------------------------------ avançada -------------------- avançadaGrade dianteira --------------------------- abertura total --------------------- fixaSuspensão da cabina ----------------- 4 pontos, 2 diant. fixos ----- 4 pontos, 2 diant. fixos

e 2 tras. pneumáticos e 2 tras. c/ molaPára-brisas -------------------------------- único,vertical -------------- único,inclinadoBanco do motorista ---------------------- suspensão a ar ------------- suspensão a arColuna de direção ajustável ------------------ padrão ------------------- não disponívelLargura interna da cabina (mm)-------------- 2.124 ------------------ inferior a 1.800Altura interna da cabina (mm) ----------------1.513 ------------------ inferior a 1.300Comprimento interno da cabina (mm) ------- 1.700 ------------- aproximadamente 1.200

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“Essa realidade é comprovadapelo aumento da procura porveículos P114, com motor de 330cavalos. No ano de 1999, foramvendidas 105 unidades. Em 2000,esse total subiu para 371. No anopassado, a Scania comercializou418 caminhões desse modelo.

Com a renovação das grandesfrotas, como no caso da Gafor, oveículo P114 estará brevementedisponível no programa deusados da Scania, facilitandoainda mais sua aquisição pelocaminhoneiro autonômo”,informa Munhoz.

Prova dos nove

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treinamento

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to instalado na sede da montado-ra, em São Bernardo do Campo(SP). “Com os dois novos centrosganhamos flexibilidade. Agora, épossível realizar um mesmo treina-mento em três lugares diferentesdo País, atendendo um númeromaior de alunos e reduzindo oscustos de deslocamento e hospe-dagem”, explica Nelson deAlmeida Leite, chefe de Treinamen-to Técnico da Scania.

Entre os cursos disponíveis estãoos de Motor, Transmissão, Freios,Mecânicos Generalistas e Diagnosede Falhas. Os cursos de maiordemanda são os de Diagnose de

As cidades de Recife (PE) eCanoas (RS) ganharam, no mês deoutubro, centros de treinamentopara a instrução de mecânicos darede de concessionárias Scania.Cada um dos dois centros têmcapacidade para receber 400alunos por ano e juntos vãoatender as Regiões Norte, Nordes-te e Sul do País, que, segundodados do Registro Nacional deVeículos Automotores – RENAVAM2001, concentram aproximada-mente 65.000 veículos Scania,48% da frota nacional da marca.

Antes, todos os cursos eramrealizados no centro de treinamen-

Instalações especialmente planejadas para capacitação vão treinar 800 mecânicos por ano

1+2=3Scania inaugura centros de capacitação em Recife e Canoas e

torna possível a realização de um mesmo curso em trêslugares diferentes do País

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Bandeirantes (SP-348): uma das cinco rodovias já unidas pelo Rodoanel

Falhas e Mecânicos Generalistas,que com 80 horas cada são tam-bém os mais extensos.

Os mecânicos da rede serãoencaminhados para cada um doscentros conforme um plano detreinamento anual elaborado pelosgerentes de serviços e negócios decada uma das concessionárias.Baseados na necessidade deaperfeiçoamento dos mecânicos,eles também definem quais são oscursos mais apropriados. “Noprimeiro ano, vamos utilizar amaior capacidade dos novoscentros para dedicar 80% dasatividades aos mecânicosgeneralistas, que são os responsá-veis por diagnosticar problemas erepará-los caso o defeito nãoesteja na parte elétrica ou eletrôni-ca do veículo”, afirma Leite.

Hoje, a rede de concessionáriasScania tem cerca de 1.000 mecâ-nicos. Anualmente, 70% dessesprofissionais são reciclados pelostreinamentos promovidos pelamontadora. Os cursos tambémserão disponibilizados para gran-des frotistas que possuem oficinaspróprias. Para atender os mecâni-cos de língua espanhola de toda aAmérica Latina, a Scania mantémum centro de treinamento emBuenos Aires, na Argentina, eoutro na Cidade do México, noMéxico. (HF)

O Trecho Oeste, primeiro dos quatro trechos do Rodoanel MarioCovas, foi entregue à população no dia 14 de outubro. Com exten-são de 32 quilômetros, ele interliga cinco das dez grandes rodoviasque chegam à Região Metropolitana de São Paulo: Régis Bittencourt(BR-116), Raposo Tavares (SP-270), Castello Branco (SP-280),Anhangüera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348).

Essas rodovias absorvem 58% do tráfego da Região Metropolitana,significando um total de 250 mil veículos por dia, dos quais 54 mil sãocaminhões. O Trecho Oeste receberá 47,8% da carga que entra e saide São Paulo, correspondendo a 243,5 milhões de toneladas por ano.

A primeira parte da obra concluída foi a ligação entre as rodoviasAnhangüera, Bandeirantes e a Avenida Raimundo Pereira de Magalhães.Com 7,2 quilômetros, foi inaugurada no dia 23 de dezembro do anopassado. A união das rodovias Régis Bittencourt e Raposo Tavares, comoutros 7 quilômetros, foi liberada ao tráfego no dia 14 de abril de 2002.

O objetivo do Rodoanel Mario Covas é funcionar como umgigantesco anelviário, desviando otráfego decaminhões dacidade. Osoutros tre-chos, denomi-nados Sul,Norte e Leste,devem serconcluídos entre2005 e 2007. (HF)

Um quarto de voltaPrimeiro dos quatro trechos do Rodoanel éconcluído, interligando metade das rodovias quechegam à capital paulista

trânsito

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Se praia de paulistano é realmen-te o shopping center, o São PauloBoat Show tem tudo para setornar brevemente o grandeacontecimento náutico do País. Écom essa previsão que a Scaniaresolveu participar pela primeiravez do evento, que reuniu de 8 a13 de outubro mais de 200expositores, em sua quinta edição.

Realizado em um pavilhão deexposições com 21 mil metros quadra-dos na zona norte da capital, o SãoPaulo Boat Show foi dividido em áreastemáticas, abrangendo lanchas, vela,mergulho, pesca e outros. O estandeda Scania, com 55 metros quadrados,localizado na área de motores, teveum fluxo de aproximadamente 50pessoas por dia. “Ficamos impressio-

nados com o alto níveldos visitantes, quedispensavam os comes-e-bebes e partiam logopara perguntas técnicas esobre as possibilidades denegociação”, comentaHamilton Sangiuliano,diretor da Área deNegócios de MotoresIndustriais e Marítimosda Scania, que vendeu

seis motores durante o evento etem expectativa de concretizarcerca de 20 outros negócios combase nos contatos feitos.

Pela primeira vez, a Scania participa do São PauloBoat Show, evento do setor náutico realizado aquilômetros da praia mais próxima

Longe do mar,perto do cliente

motores

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Visitantes qualificados: interesse por motores destinados a embarcaçõespara pesca comercial e transporte de passageiros e cargas

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DI12,força campacta

Lançado em 1999 no Brasil, o motor marítimo de 12 litros,

modelo DI12, com 675 cavalos depotência, é um dos motores mais

compactos do mercado, com apenas999 milímetros de altura e 1.150 quilos

de peso. Um sistema eletrônico degerenciamento, chamado DEC 2,

controla as principais funções,garantindo excelente desempenho

e baixo custo operacional.A Scania também comercializa no Brasil

o modelo DI14, importado da Suécia, comoito cilindros em V e 800 cavalos de potência.Esse motor é indicado para barcos de 50 a 70

pés (entre 17 e 21 metros).

A Scania expôs o motormarítimo DI12 44M, que desen-volve 675 cavalos a 2.300 rota-ções por minuto, indicado paraembarcações de 41 a 54 pés,cerca de 14 a 18 metros decomprimento. Um par dessesmotores também equipava umalancha de 42 pés, presente noestande do estaleiro Fighter.

Preço em Reais – “A grandevantagem da Scania no mercadode motores marítimos é oferecerprodutos com tecnologia deponta, desenvolvidos para aaplicação marítima na própriafábrica e com preço em moedabrasileira”, explica Sangiuliano.Os motores são produzidos nafábrica da Scania em São Bernar-do do Campo (SP), que atende oBrasil e a América Latina.

Mesmo sendo o São PauloBoat Show um evento voltadopara o lazer, o estande da Scaniarecebeu grande número deproprietários dos chamadosbarcos de trabalho, por exemplo,as embarcações para pescacomercial e transporte de passa-geiros e cargas. Essa fatia demercado, segundo Sangiuliano, éa que reúne a maior quantidadede embarcações com motorScania devido ao melhoraproveitamento decaracterísticas como aalta potência, baixocusto de manuten-ção e assistênciatécnica em todoo territórionacional.

Comprimento entre perpendiculares: 14,68 mComprimento do casco: 13,38 m

Comprimento da linha d´água: 10,84 mBoca máxima: 4,20 m

Calado máximo: 1,04 mPeso sem motor: 8.800 kg

Tanques de combustível: 900 litrosTanques de água: 350 litros

Motorização: Scania DI12 44M (2x675 hp)Lotação máxima: 12 pessoas

Pernoite: 4 passageiros/1 marinheiro

No ano de 2002, a Scaniacomemora os 100 anos daprodução de seu primeiro motormarítimo. O propulsor, de 24cavalos de potência, foi montadoem um bote para lazer, na Suécia,em 1902. No Brasil, o primeiromotor da marca foi vendido em1960 para uma embarcação depesca de 54 pés (cerca de 18 m)registrada em Santos (SP).Estima-se hoje que a flotilhanacional de barcos com motorScania ultrapasse6 mil unidades. (MJ)

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Motores industriais e maríti-mos movidos a diesel sãoempregados em diversasatividades e estão espalhadospelo País. No Amazonas,Rondônia, Amapá e Pará,impulsionam o transportefluvial de cargas e passagei-ros. Geram também energiaelétrica para as comunidadesmais afastadas. Na região deCarajás (PA), são propulsoresde máquinas para mineração.Do Ceará ao Pará, trabalhamnos barcos de pesca de lagos-ta e camarão. Em Alagoas,Pernambuco e interior de SãoPaulo, equipam colheitadeirasde cana-de-açúcar. Descendopelo litoral, estão montadosem lanchas de lazer presentesdesde a Bahia até São Paulo eem barcos de pesca da costapaulista a Rio Grande (RS).Em Minas Gerais e Goiás,atuam na mineração e nageração de energia elétricapara a indústria e o comércio.

A geração de energiaelétrica é também a principalaplicação dos motores noscentros industriais do Sul e

Hajatrabalho

Assistência nacional

Todas as 94 concessionárias darede Scania no Brasil estão

habilitadas a prestar assistênciatécnica aos motores da marca

do Sudeste e no interior doMato Grosso. A irrigaçãoaparece na Bahia, no MatoGrosso e no sul do Rio Gran-de do Sul. Na região mais aosul do Brasil, a navegaçãofluvial volta a ser a grandeaplicação dos motores, comdestaque para o transportede produtos agropecuáriospelo Rio Paraguai, de Cáceresaté a Bacia do Prata, e peloRio Guaíba, da Lagoa dosPatos até Rio Grande.

Para atender a toda essademanda diversificada, aScania já comercializou noBrasil mais de 43 mil motoresindustriais e marítimos. Cercade 80% desse total aindaestão em atividade.

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Agrícola

Passageiros

Lazer

Pesqueiro

Irrigação

Grupo gerador

Mineração

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brasil

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Em sua 2a

edição latino-americana, oprogramaMasterSalesman,que tem comoprincipal objetivo

incentivar o desenvolvimentoprofissional dos vendedores daScania, reservou os três lugaresmais altos do pódio para brasi-leiros. Carlos Eduardo Soares,da Itaipu Contagem (MG),conquistou a primeira posição;Maurício de Miranda, da Code-ma Guarulhos (SP), a segunda;e Nilton José Poletto, da EdibaCordilheira Alta (SC), a terceira.O programa, que já existe háquatro anos, foi restrito aosvendedores brasileiros em suasduas primeiras edições. No anopassado, primeira edição volta-da a toda a América Latina,premiou um argentino e doisbrasileiros.

Desempenho exemplar – Nesteano, 252 profissionais partici-param das avaliações, com-postas por provas práticas eteóricas que verificam oconhecimento do produto eda concorrência, técnicas deVendas e Pós-venda. “Aotodo foram aplicadas 127questões. Os primeiros colo-cados não erraram mais do

Pódio verdee amareloOs três melhoresvendedores da Scania naAmérica Latina sãobrasileiros

que três perguntas”, garanteArnaldo dos Reis Santos,coordenador do programa.Santos acredita que o aumen-to da concorrência tem feitocom que os vendedoresbrasileiros procurem, cadavez mais, se aperfeiçoar.Hoje, competem no mercadobrasileiro de caminhõespesados sete montadoras.

Segundo Carlos EduardoSoares, o primeiro colocado

deste ano, quando um vendedortem conhecimentos sólidos sobrea área em que atua, os clientes oreconhecem como um consultor,capaz de oferecer as mais diver-sas soluções em transporte.“Procuro estudar além do meuexpediente, buscando informa-ções em revistas especializadase na Internet. Isso, com certe-za, tem feito a diferença nahora de fechar um negócio”,afirma. (HF)

vendas

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A transportadora DM, de PortoAlegre (RS), recebeu no final desetembro 10 novos cavalos-mecânicos R124 LA6x2, equipa-dos com motor eletrônico de 420cavalos e suspensão a ar. Osveículos vão atuar nas rotas entreBrasil, Argentina, Uruguai eChile, em carretas tipo “sider”rebaixadas.Devido ao maior comprimento dascarretas, a quinta-roda dos cava-los-mecânicos Scania possui umdeslocamento longitudinal de 500milímetros, possibilitando, quandonecessária, a adequação do con-junto aos 18,15 metros de limite

cinegrafista e um coordenador donúcleo da Globo na afiliada gaúchaRBS TV.Segundo a transportadora, asnovas carretas, com espaço internoequivalente a 110 metros cúbicos,têm proporcionado um aumentode 10% na capacidade de cargavolumétrica por viagem. Commatriz em Eldorado do Sul (RS), aDM, que este ano comemora 35anos de fundação, acaba dereceber a Certificação ISO 9001.

gente & fatos

de comprimento total.Com uma frota de mais de 90caminhões Scania, a DM já contacom 20 outras unidades equipadascom quinta-roda deslizante. Umdesses veículos levou uma equipedo Globo Repórter para acompa-nhar a rotina de um caminhoneironuma viagem até o Chile. Paragravar o programa, que foi ao arno dia 11 de outubro, viajaramjuntos ao caminhoneiro LuizAlberto Carneiro, um repórter, um

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PreferênciarealA Sua Majestade Transportes eLogística, de São Paulo (SP),acaba de adquirir quatro cami-nhões Scania R124 GA4x2NZ eum T124 GA4x2NZ. Os veículosvão ampliar a frota da empresa,que hoje conta com 45 unidades,metade delas da marca Scania.Os caminhões vão trafegar pelasestradas do Nordeste, no trans-porte de cargas secas fraciona-das, ramo de atividade da SuaMajestade há mais de 20 anos.Para receber os veículos, RicardoNormando Simões, diretorcomercial, e Arivaldo Matos dosSantos, gerente de frota, visita-ram a fábrica da Scania, em SãoBernardo do Campo (SP).

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Transportadora DM leva equipedo Globo reporter até o chile

Na rotado Mercosul

Na rotado Mercosul

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Um olho na fé,outro na estradaA Festa deNossa Senho-ra Aparecidae dos Moto-ristas, queacontecetodos os anosna cidade deSão Marcos(RS), chegoua sua 31a edição, reverenciando mais uma vezas duas grandes paixões da população local: ocaminhão e a santa padroeira do Brasil.As comemorações aconteceram de 4 a 13 deoutubro. Entre campeonatos e exposições, aScania realizou, no dia 11, a Assembléia doConsórcio Nacional Scania. Mais uma vez trans-mitido ao vivo para todo o País, o evento contoucom a presença de 1.500 clientes. Foram nego-

Scania em boas mãosA ABC Cargas, de São Bernardo do Campo (SP), responsável pelotransporte da maioria dos veículos Scania novos no Brasil e na AméricaLatina até a entrega final ao cliente, acaba de receber a certificação ISO9001. Entre as atividades certificadas estão o gerenciamento da entregados caminhões e ônibus “zero-quilômetro”, o cuidado com o recruta-mento e a seleção de motoristas, os treinamentos direcionados a todosos funcionários e os dispositivos de segurança utilizados pela ABC. “A certificação é uma prova concreta dos mais de 20 anos que traba-lhamos com a Scania. Somos provavelmente os únicos certificadosnesse ramo”, explica Danilo Guedes, diretor de Operações da ABCCargas. A empre-sa, que tem filiaisem Resende (RJ),Curitiba (PR),Uruguaiana (RS) enas capitais daArgentina, Chile,Peru e Venezuela,investiu noprocesso decertificaçãoaproximadamenteR$ 45 mil.

Cada vez maiorA transportadora Botuverá deRondonópolis (MT), adquiriu, emoutubro, 10 caminhões ScaniaR124 GA4x2, com suspensão amola, equipados com motor de400 cavalos. Os veículos atuarãono transporte de combustíveis,grãos e cargas frigoríficas, percor-rendo as estradas do Mato Gros-so, São Paulo e Espírito Santo.A Botuverá iniciou suas atividadesem 1972, na cidade de Brusque (SC),com apenas quatro caminhõesmédios. Hoje, conta com umafrota de 96 veículos pesados,sendo 64 deles Scania, o que tornaa Botuverá a maior frotista damarca no Estado do Mato Grosso.

ciadas no local80 novascotas deconsórcio.No dia 12, aScania realizou o tradicional churrasco, quereuniu no ginásio da Associação dos Motoris-tas São-Marquenses 2.300 pessoas, entremotoristas e familiares. Para fechar os feste-jos, aconteceu no domingo a procissão moto-rizada. Entre caminhões, carros e motos,3.751 veículos foram abençoados.São Marcos, situada entre os vales da SerraGaúcha, é o município com o maior número decaminhões por habitante do País. Conhecidacomo Cidade Scania, para cada dez habitanteshá um caminhão. São mais de 1.700 veículos,quase 80% deles da marca Scania, para oscerca de 17 mil moradores.

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“Made inBrazil” noParaguaiNo começo de outubro, 71caminhões Scania adquiridos pelaconstrutora ARG Brasil, de BeloHorizonte (MG), entraram emoperação no Paraguai, paraconstrução de uma nova estradano país. A Ruta 10, como seráchamada, ligará as localidades deKatuetê a Taquara, distantes 180quilômetros uma da outra. Depista simples, com duas faixas eacostamento, a rodovia seráconstruída em parceria com aempresa paraguaia Tecnoedil,com prazo de conclusãoestimado em 36 meses.Avaliados em R$ 7 milhões,os veículos, modelos P94 eP124, foram implementadoscom caçambas basculantes,betoneiras, espargidores deasfalto e comboios de lubrifica-ção. A obra é financiada peloBanco Nacional de Desenvolvi-mento Econômico e Social(BNDES) com garantia do progra-ma Convênio de Crédito Recípro-co (CCR). O crédito foi cedidocom a exigência de que 75% dovalor dos equipamentos, insumose materiais utilizados sejam deprocedência brasileira.

Bom começo

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A Normandy, empresado grupo JacobBarata, que opera notransporte rodoviáriode passageiros na rotaRio-Santos, acaba decolocar em operaçãoo primeiro ônibusScania. O veículoK124 IB6x2, commotor de 360 cavalos,passará um ano nafrota da empresa, queé hoje de 130 veículos. O grupo Barata controla 4.800 ônibus rodo-viários em todo o Brasil e administra uma empresa de transporte depassageiros em Portugal, na qual já operam outros veículos Scania.

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Tecnologia em destaquePela segunda vez, a Scania participa do Congresso da SAE

– Society of Automotive Engineers. A 11ª edição do eventoacontece no mês de novembro, no Transamerica Expo Center, em

São Paulo. Durante o congresso, a montadora apresenta o Stax,Scania Truck Advanced Xterior (foto), protótipo de um caminhão

com capô, representante de uma futura geração de veículos de carga.O veículo, em fotos e material de divulgação, será exposto por

engenheiros suecos e brasileiros. No estande da Scania, montado sobreuma área de 96 m2, também estarão um caminhão Rei da Estrada, ummotor de 420 cavalos e o Opticruise, primeiro sistema automatizado detroca de marchas para caminhões pesados.

O Congresso é a oportunidade para que sejam apresentadosanualmente mais de 200 trabalhos técni-cos de autores nacionais e internacio-nais, junto a várias conferênciastemáticas, painéis e fóruns com

palestrantes da indústria e de univer-sidades. Paralelamente, montado-

ras e fornecedores dos diversossetores da mobilidade expõem

seus mais recentes produ-tos, serviços e tecnolo-

gias.

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Os sócios do Clube do Reicapricharam. Todos aqueles queparticiparam da promoção“Momento Scania” conseguiramretratar de forma criativa epitoresca seus melhores momen-tos com a marca. Foi difícil, masdepois de analisar as dezenas defotos recebidas, um comitêformado pelas áreas de Comuni-cação e Marketing da Scaniaescolheu cinco trabalhos, que por

indicação direta dos funcionáriosda Scania resultaram na fotovencedora da promoção.

O “fotógrafo” ganhador, SérgioCaldeira e Silva, de Belo Horizonte(MG), receberá em sua residênciaum “Kit Rei da Estrada”, compostopor relógio de pulso, miniaturaespecial, camiseta pólo, toalha depraia e chaveiro. Todos os outrosparticipantes receberão um bonéexclusivo do Clube do Rei.

E vence acriatividade

O Clube do Rei foi formado em dezem-bro de 1991 com a intenção de reunirtoda a legião de admiradores dos pro-dutos Scania. Hoje, ele tem o impor-tante papel de manter essas pessoassempre bem informadas a respeito detudo o que acontece com a marca.Os associados recebem regularmen-te a revista Rei da Estrada, além departiciparem de promoções exclusi-vas. Ao todo estão espalhados peloBrasil 2.000 sócios. O Clube é fecha-do e só recebe novas inscrições me-diante a desistência de um sócioatual. Atualmente, a lista de esperaconta com 300 pessoas.

clube do rei

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0800 19 4224

ALAGOAS

- Rio LargoNovepe - Tel. (82) 262-1414E-mail: [email protected]

AMAZONAS

-ManausSupermac - Tel. (92) 237-4043E-mail: [email protected]

Supermac (loja) - Tel. (92) 622-0307

BAHIA

-BarreirasMovesa - Tel. (77) 611-4831E-mail: [email protected]

- Feira de SantanaMovesa - Tel. (75) 622-3434E-mail: [email protected]

-SalvadorMovesa - Tel. (71) 301-9911E-mail: [email protected]

-Teixeira de FreitasMovesa - Tel. (73) 292-5200E-mail: [email protected]

-Vitória da ConquistaMovesa - Tel. (77) 423-5135E-mail: [email protected]

CEARÁ

-FortalezaConterrânea - Tel. (85) 279-2222E-mail: [email protected]

DISTRITO FEDERAL-BrasíliaVarella - Tel. (61) 394-5000E-mail: [email protected]

ESPÍRITO SANTO-VianaVenac - Tel. (27) 3346-7900E-mail: [email protected]

GOIÁS-Aparecida de GoiâniaVarella - Tel. (62) 283-6363E-mail: [email protected]

-Rio VerdeVarella - Tel. (64) 612-3233E-mail: [email protected]

MARANHÃO-BalsasAlpha - Tel. (99) 541-2431E-mail: [email protected]

- ImperatrizAlpha - Tel. (99) 523-1922E-mail: [email protected]

-São LuísAlpha - Tel. (98) 214-1919E-mail: [email protected]

MATO GROSSO-CuiabáRota-Oeste - Tel. (65) 611-5000E-mail: [email protected]

-RondonópolisRota-Oeste - Tel. (66) 421-3555E-mail: [email protected]

-SinopRota-Oeste - Tel. (66) 511-1500E-mail: [email protected]

MATO GROSSO DO SUL-Campo GrandeP. B. Lopes - Tel. (67) 393-5080Homepage: www.pblopes.com.br

MINAS GERAIS-ContagemItaipu - Tel. (31) 3399-1000E-mail: [email protected]

-Governador ValadaresCovepe - Tel. (33) 3279-9000E-mail: [email protected]

- Juiz de ForaItaipu - Tel. (32) 3221-3092E-mail: [email protected]

-Montes ClarosItaipu - Tel. (38) 3213-2200E-mail: [email protected]

-MuriaéCovepe - Tel. (32) 3729-3444E-mail: [email protected]

-Patos de MinasItaipu - Tel. (34) 3822-5555E-mail: [email protected]

-Pouso AlegreCodema - Tel. (35) 3422-5600E-mail: [email protected]

-UberlândiaEscandinávia - Tel. (34) 3233-8000E-mail: [email protected]

PARÁ

-BelémGuatapará - Tel. (91) 242-0211

-MaritubaGuatapará - Tel. (91) 255-3011E-mail: [email protected]

PARAÍBA

-BayeuxNovepa - Tel. (83) 232-1686E-mail: [email protected]

-Campina GrandeNovepa - Tel. (83) 331-2799E-mail: [email protected]

PARANÁ

-CascavelCotrasa - Tel. (45) 225-6011E-mail: [email protected]

-CuritibaCotrasa (Cajuru) - Tel. (41) 361-7272E-mail: [email protected] (Pinheirinho) - Tel. (41) 346-0202E-mail: [email protected]

-GuarapuavaCotrasa - Tel. (42) 624-2188E-mail: [email protected]

- LondrinaP. B. Lopes - Tel. (43) 3329-0780Homepage: www.pblopes.com.br

-MaringáP. B. Lopes - Tel. (44) 228-5757Homepage: www.pblopes.com.br

-Pato BrancoCotrasa - Tel. (46) 224-8080E-mail: [email protected]

-Ponta GrossaCotrasa - Tel. (42) 227-4141E-mail: [email protected]

PERNAMBUCO

-PetrolinaNovepe - Tel. (81) 3864-5000E-mail: [email protected]

-RecifeNovepe - Tel. (81) 3339-3911E-mail: [email protected]

PIAUÍ

-TeresinaAlpha - Tel. (86) 220-6700E-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO

-Barra MansaEquipo - Tel. (24) 3348-3332E-mail: [email protected]

-Rio de JaneiroEquipo - Tel. (21) 2474-5040E-mail: [email protected]

RIO GRANDE DO NORTE

-ParnamirimCarajás - Tel. (84) 272-2849E-mail: [email protected]

RIO GRANDE DO SUL

-CanoasSuvesa - Tel. (51) 462-4646E-mail: [email protected]

-CarazinhoBrasdiesel - Tel. (54) 330-3600E-mail: [email protected]

-Caxias do SulBrasdiesel - Tel. (54) 218-8000E-mail: [email protected] - Tel. (54) 238-0900E-mail: [email protected]

- Eldorado do SulSuvesa - Tel. (51) 481-3900E-mail: [email protected]

-GaribaldiBrasdiesel - Tel. (54) 463-8800E-mail: [email protected]

- IjuíBrasdiesel - Tel. (55) 3331-0500E-mail: [email protected]

-LajeadoBrasdiesel - Tel. (51) 3714-7700E-mail: [email protected]

-Palmeira das MissõesMepal - Tel. (55) 3742-1770E-mail: [email protected]

-Passo FundoMevepas - Tel. (54) 317-9600E-mail: [email protected]

-PelotasSuvesa - Tel. (53) 274-3535E-mail: [email protected]

-PortãoSuvesa - Tel. (51) 562-3335E-mail: [email protected]

-Santa MariaSuvesa - Tel. (55) 211-2002E-mail: [email protected]

-UruguaianaSuvesa - Tel. (55) 413-3300E-mail: [email protected]

-VacariaMecacil - Tel. (54) 232-1433E-mail: [email protected]

RONDÔNIA

-Ji-ParanáRovema - Tel. (69) 421-5696E-mail: [email protected]

-Porto VelhoRovema - Tel. (69) 222-2766E-mail: [email protected]

-VilhenaRovema - Tel. (69) 322-3715E-mail: [email protected]

SANTA CATARINA

-BiguaçuEdiba - Tel. (48) 296-0011E-mail: [email protected]

-ConcórdiaEdiba - Tel. (49) 442-5011E-mail: [email protected]

-Cordilheira AltaEdiba - Tel. (49) 328-0111E-mail: [email protected]

- ItajaíMevale - Tel. (47) 346-1447E-mail: [email protected]

-JoinvilleMeville - Tel. (47) 473-7597E-mail: [email protected]

-LagesEdiba - Tel. (49) 226-0411E-mail: [email protected]

-PiçarrasMevepi - Tel. (47) 345-0577E-mail: [email protected]

-Rio do SulMevesul - Tel. (47) 525-3575E-mail: [email protected]

-TubarãoEdiba - Tel. (48) 628-0511E-mail: [email protected]

SÃO PAULO

-AraçatubaQuinta Roda - Tel. (18) 631-1010E-mail: [email protected]

-AraraquaraEscandinávia - Tel. (16) 3301-1000E-mail: [email protected]

-BauruQuinta Roda - Tel. (14) 223-2626E-mail: [email protected]

-CaçapavaCodema - Tel. (12) 253-1611E-mail: [email protected]

-GuarulhosCodema - Tel. (11) 6461-8474E-mail: [email protected]

-Porto FerreiraQuinta Roda - Tel. (19) 581-4144E-mail: [email protected]

-Presidente PrudenteP. B. Lopes - Tel. (18) 231-7090Homepage: www.pblopes.com.br

-RegistroCodema - Tel. (13) 6821-6711E-mail: [email protected]

-Ribeirão PretoEscandinávia - Tel. (16) 3969-9900E-mail: [email protected]

-Salto GrandeP. B. Lopes - Tel. (14) 3325-1000Homepage: www.pblopes.com.br

-Santo AndréCodema - Tel. (11) 4976-2755E-mail: [email protected]

-SantosCodema - Tel. (13) 3203-2980E-mail: [email protected]

-São José do Rio PretoEscandinávia - Tel. (17) 3215-9770E-mail: [email protected]

-São PauloCodema - Tel. (11) 3976-4777 (Piqueri)E-mail: [email protected]

Codema - Tel. (11) 6954-0422 (Vila Maria)

E-mail: [email protected]

-SorocabaCodema - Tel. (15) 221-2838E-mail: [email protected]

-SumaréQuinta Roda - Tel. (19) 3864-1890E-mail: [email protected]

SERGIPE

-Nossa Senhora do SocorroMovesa - Tel. (79) 253-1204E-mail: [email protected]

TOCANTINS

-GurupiJalapão - Tel. (63) 314-1001E-mail: [email protected]

Scania na América Latina

-ARGENTINA - Buenos AiresTel. (00543327) 451000

-BOLÍVIA - Santa Cruz de la SierraTel. (005913) 349-2828

-CHILE - SantiagoTel. (00562) 3940-400/502

-COLÔMBIA - Santafé de BogotaTel. (00571) 268-3200

-COSTA RICA - San JoseTel. (00506) 290-2255

-EQUADOR - QuitoTel. (00593) 22440-765

-GUATEMALA - GuatemalaTel. (00502) 4-711333/4-735867

-MÉXICO - México D. F.Tel. (005255) 5078-0300

-NICARÁGUA - ManáguaTel. (005052) 631151/331152 a 331159

-PARAGUAI - AsunciónTel. (0059521) 50-3921 a 50-3928/50-3720

-PERU - LimaTel. (00511) 241-3016

-REPÚBLICA DOMINICANA - Santo DomingoTel. (001809) 530-2850

-URUGUAI - MontevidéoTel. (005982) 924-0433/0435

-VENEZUELA - ValenciaTel. (0058241) 871-8090

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concessionárias Brasil

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Ao volante de um Scania,Roberval Andrade sagrou-secampeão da Fórmula Truck 2002.O título veio na última etapa,em Curitiba (PR), debaixo deforte chuva.O piloto subiu ao pódio emtodas as corridas e terminou ocampeonato com 146 pontos,35 pontos à frente do segundocolocado.Parabéns, Roberval!

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