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UM JORNAL QUE QUESTIONA ANO VIII - Nº 95 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - DISTRIBUIÇÃO DIRECIONADA - 5000 EXEMPLARES - R$1,00 E x c l u s i v o Após um ano de governo, o prefeito de Curvelo, Maurílio Guimarães (DEM), abriu as portas de seu gabinete, na úlma segunda-feira (20/01) para falar de assuntos de interesse da colevi- dade e garanu que connuará trabalhando com dedicação e exclusividade para que os cur- velanos possam ter a cidade desejada por todos. Entre os assuntos abordados durante 40 minutos de conversa merecem destaque: a regulamentação do Plano Diretor, a renovação da concessão do serviço de água e esgoto pela Copasa, a situação econômica da prefeitura her- dada da administração passada, a construção da Avenida Brasil e da estrada Curvelo-Cordis- burgo, a reforma da Praça Benedito Valadares e as relações instucionais com os poderes Legislavo e Judiciário e com os governos estadual e federal. Além disso, cricou a especulação imobiliária, a qualidade das casas populares, nos bairros Guimarães Rosa e Lúcio Cardoso e descartou a possibilidade de inaugurar a nova Unidade de Pronto Atendimento – UPA nos mol- des em que se encontra Alex Quadros tenta “comprar” Otacílio Guimarães e é denun- ciado publicamente Vereador Eduardo Souto conquista mais uma ambulância para o município Betão determina o fechamento do escritório da EMATER e gera polêmica entre os produtores Veja as últimas novidades da Obra Social São Geraldo suborno no LegisLa- tivo feLixLandense Página 07 Páginas 10 e 11 Otacílio apresenta gravador no qual estaria a suposta gravação de suborno Rompendo o silêncio Páginas 08 e 09 Página 04 Pág. 03 Niltinho Ferreira reassume a prefei- tura de Corinto Página 03

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Page 1: Edição 95

UM JORNAL QUE QUESTIONAANO VIII - Nº 95 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - DISTRIBUIÇÃO DIRECIONADA - 5000 EXEMPLARES - R$1,00

E x c l u s i v o

Após um ano de governo, o prefeito de Curvelo, Maurílio Guimarães (DEM), abriu as portas deseu gabinete, na última segunda-feira (20/01) para falar de assuntos de interesse da coletivi-dade e garantiu que continuará trabalhando com dedicação e exclusividade para que os cur-velanos possam ter a cidade desejada por todos. Entre os assuntos abordados durante 40minutos de conversa merecem destaque: a regulamentação do Plano Diretor, a renovação daconcessão do serviço de água e esgoto pela Copasa, a situação econômica da prefeitura her-dada da administração passada, a construção da Avenida Brasil e da estrada Curvelo-Cordis-burgo, a reforma da Praça Benedito Valadares e as relações institucionais com os poderesLegislativo e Judiciário e com os governos estadual e federal. Além disso, criticou a especulaçãoimobiliária, a qualidade das casas populares, nos bairros Guimarães Rosa e Lúcio Cardoso edescartou a possibilidade de inaugurar a nova Unidade de Pronto Atendimento – UPA nos mol-des em que se encontra

Alex Quadros tenta “comprar”Otacílio Guimarães e é denun-ciado publicamente

Vereador EduardoSouto conquista maisuma ambulância para omunicípio

Betão determina

o fechamento do

escritório da

EMATER e gera

polêmica entre os

produtores Veja as últimasnovidades daObra SocialSão Geraldo

suborno no LegisLa-

tivo feLixLandense

Página 07

Páginas 10 e 11

Otacílio apresenta gravador no qual estaria a suposta

gravação de suborno

Rompendo o silêncio

Páginas 08 e 09

Página 04Pág. 03

Niltinho Ferreirareassume a prefei-

tura de Corinto

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“E agora?” - Página 02 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

A ESCRITA DA ANOMIAAfonso Guerra-Baião

Natal e Ano Novosão datas festivas, masque também nos convi-dam a revisitar o passado,de preferência através da

releitura de uma obra significativa.Rubem Fonseca publicou “Feliz Ano Novo” em

1975, em plena ditadura militar. Nesse ano o ge-neral Geisel fechou o Congresso Nacional, editouo “pacote de abril” e sancionou a “lei Falcão”, ten-tando impedir a vitória da oposição nas eleiçõesparlamentares. Esse ano também ficou marcadopelos assassinatos do jornalista Wladimir Herzog edo líder operário Manuel Fiel Filho nas dependên-cias do departamento de investigação do Exércitoem S. Paulo. O país vivia um momento de crise eco-nômica e de violência política, que a propagandaoficial e a censura procuravam mascarar.

O livro de Rubem Fonseca, ironicamente inti-tulado “Feliz Ano Novo”, recria um dos períodosmais trágicos da vida brasileira e nele aparecem re-tratadas a alienação e a insensibilidade dos setoresprivilegiados da sociedade, a marginalização dascamadas populares e a violência institucionalizada,reproduzida nas relações sociais. Por isso foi proi-bido e recolhido das livrarias sob alegação de serobra pornográfica, que desrespeitava a moral e osbons costumes.

O fio condutor, o elemento que estabelece aunidade do conjunto de contos que compõem ovolume “Feliz Ano Novo” é o tema da anomia (aausência de princípios éticos, de regras e de limi-tes) que os personagens exprimem através da prá-tica de variadas formas de violência e deperversão. A escrita da anomia é feita em três re-gistros: um que busca a reprodução da língua fa-lada, com uso de gírias, de vocabulário chulo econstruções próprias da oralidade; outro em que

a narração é feita nos limites da norma culta; e umterceiro em que os dois padrões de linguagem semisturam. Se na maioria dos contos a divisão dasociedade em classes é percebida através das va-riações linguísticas, os diferentes padrões de lin-guagem registram um comportamento semelhantenos segmentos sociais: a violência e a perversãocomo marcas de uma anomia generalizada. Pormotivos diferentes, os marginais de “Feliz AnoNovo” e o empresário de “Passeio noturno” enca-ram a violência com naturalidade e a incorporamem suas práticas cotidianas. Problemas como o de-semprego aparecem claramente como causas deconduta agressiva em personagens populares (“Bo-tando pra quebrar”) e a pura perversão, nascida deuma vida alienada, marcam o comportamento cri-minoso de pessoas da classe dominante (“PasseioNoturno”, “Nau Catrineta”, “74 degraus”). Em doiscontos os personagens não praticam a violência,mas são envolvidos na teia de frustrações geradapelo modelo competitivo da sociedade e que osempurra para a marginalidade e, talvez, para a vio-lência: no conto “Abril, no Rio, em 1970” o jovemde classe popular, vendo as dificuldades de vencerno único espaço em que poderia competir – o fu-tebol – termina sua narrativa dizendo estar “semsaber para onde ir”. O jovem de classe média de“Agruras de um jovem escritor”, é traído pela pró-pria atividade com que pretendia conquistar a gló-ria, vencer na vida: a escrita. A dura luta pelasobrevivência no mundo cão da sociedade compe-titiva marca com a neurose vidas tão diferentescomo as do travesti de “Dia dos namorados” e doexecutivo de “O outro”.

Através de diferentes registros de linguagem,“Feliz Ano Novo” recria um momento em que à he-teronomia brutal do poder responde a anomia so-cial em sua expressão violenta.

NEM A POMBINHABRANCA

Chuvas, secas, neve, fla-gelados da água, do sol, do gelo. Opovo derrubando as matas, dra-gando os rios, arando a terra, ma-tando os bichos, as montanhas

sendo comidas por monstros gigantescos. O trabalho destes mons-tros gera divisas, dinheiro puro, muita riqueza, muito “status”, ge-rando também outros monstros que devoram também até osmonstros mais velhos, em suas entranhas de fogo.

Assim vamos nós trilhando, nesta estrada da vida, até que aNATUREZA se revolte, em escala universal e pare com tudo isto emquestão de horas. Este é o quadro que estamos criando. Vamoscomer carvão vegetal, minério de ferro, plástico diversos ao gostodo consumidor, tudo isto temperado com os formidáveis e impere-cíveis molhos que farão inveja aos melhores de Paris, em pó, pastaou líquido, fosforados ou clorados, produzidos nas melhores cozi-nhas da Du Pont, Dow Chemical, Bayer e outras.

Vamos derrubar as nossas matas, pois elas impedem a visãodo horizonte. Para que árvores em encostas de morros e margemde rios, cabeceira de aguadas ? Para que veredas e matas de beirade grotões? Para que servem pequizeiros, jatobás e palmeiras a nãoser para serrar, fazer carvão, produzir ferro, fabricar monstros parainiciar o novo ciclo?

Vamos furar a terra, tirar petróleo, movimentar as máquinas,vender caro, empobrecer o povo, enriquecer as grandes compa-nhias, para pagar impostos e tornar poderosas as nações?

Nação rica pode fazer avião de guerra, navios de guerra, ca-nhões, foguetes, bombas atômicas, para conquistar o que não énosso, ou melhor o que é de todos nós, para ficar com poucos.

Senhores do mundo, vamos unir todos, desmatar a Amazôniae degelar os polos para maior riqueza nossa.

Vamos brincar de enchentes, represar o mar, construir com-portas com vazões imensas, que garantam o acúmulo de todas aságuas, até a cota máxima. A partir daí, os governos emitirão boletins,de hora em hora, , dizendo que a chuva está chegando, o gelo der-retendo, a água falta 1 metro para atingir a cota máxima – 600macima do nível do próprio mar. Colocando bombas gigantescas, ele-vando as águas dos rios, lançando-se no mar elevando sua cota atéque estes governos não possam mais reter estas águas, visando ospovos que ficam em nível mais baixo. Vamos abrir as comportas, 1/4de sua capacidade, , 1/2 comporta, 3/4 e vazão total, para evitarque a represa arrebente, e inunde a terra. O povo grita: Segurem aágua, senhores governos movimentam seus órgãos, seus fundossem fundos, sobrevoam a terra, chamem Noé. Cadê a Arca Noé? Se-gurem a pombinha; o pé de Oliveira já sumiu. É o caos, é o fim !..

E vai ver que é mesmo ... Nem a pombinha para soltar depoissobrou !....

Este artigo foi publicado no jornal CN (Curvelo Notícias), nú-mero 148, de fev./ março de 1.979, de autoria de Márcio Mascare-nhas Diniz, dono do Recanto Cobra DÁgua, antiga fazenda Banheiro.Fazendo nesta data, fevereiro de 2.014, 35 anos.

Márcio Mascarenhas Diniz, meu sogro, homem que a todosnós sempre ensinou a maneira mais correta de como tratar a natu-reza, com muito respeito e zelo.

Com muita alegria e orgulho procuro divulgar.

GENTE DO POVO FALANDO PARA O POVOValério Diniz Mourthé – engenheiro civil / E-mail : [email protected]

Na Seara da Boa Von-tade, cultivamos a parte di-vina que existe em todos osindivíduos, esperando serdespertada para tornar-seeficaz no roteiro de sua pró-

pria evolução. Por isso, pregamos o Ecumenismodos Senti¬mentos Fraternos, que a tudo trans-cende, daqueles que anseiam unir se na constru-ção de um futuro feliz.

Um dia, a Ciência expenderá a compreensãodaquilo que já percebem os místicos universalis-tas: “Somos um”. Sim, somos um!

Sejamos um para manter a sobrevivênciadeste maltratado orbe. Sejamos um para que aágua não fique irremediavelmente poluída. Seja-mos um para que, juntos, possamos, pelos meioscientíficos, descobrir a cura de enfermidades tidascomo erradicadas, mas que estão ressurgindo, epara as novas que se manifestem, “descabelando”muita gente e fazendo populações inteiras pade-cer. Sejamos um, porquanto temos de, mesmoque quando medianamente inteligentes, por maishumildes e simples que sejamos, entender que sódispomos de uma única morada: a Terra.

Sejamos um, também, para que os animais dooceano — como se encontra descrito no SegundoFlagelo do Apocalipse de Jesus, 16:3 — não se tor-nem extintos: “Derramou o segundo Anjo a suataça no mar, e este se tornou em sangue como deum cadáver, e morreu todo ser vivente que haviano mar”.

Por exemplo, não permitamos que a vidacesse no Rio dos Macacos, que corta o belo Jar-dim Botânico, no Rio de Janeiro/RJ. Os peixes,antes facilmente observados pelos visitantes,estão ficando raros.

Com esforços conjuntos mantenhamos a es-perança de que ainda possamos salvar nosso pla-

neta. Em vigor desde 1º de janeiro de 2014, a redu-

ção de 94% do enxofre na gasolina comercializadano Brasil, lançando menos gases poluentes no ar,é uma vitória. Que assim seja e que não fiquemosapenas nesta providência!

O Evangelho claramente recomenda: “Orai evigiai”, ou seja, confiar em Deus e com empenhotrabalhar para que as coisas realmente melho-rem.

CARDEAL ORANI JOÃO TEMPESTASaudamos hoje o arce-

bispo do Rio de Janeiro,dom Orani Tempesta, quefoi nomeado cardeal pelopapa Francisco no do-mingo, 12/1. Ele foi o únicobrasileiro entre os novos 19príncipes da Igreja anuncia-dos naquele dia.

Por sinal, nosso amigo religioso, em 1997,quando João Paulo II o fez bispo da diocese deSão José do Rio Preto, interior paulista, adotoucomo lema de episcopado “De modo que todossejam um”. Vem bem ao encontro do meu artigodesta data, cujo conteúdo é fruto da pregação dePaz e Ecumenismo Total que desenvolvemos noBrasil e no exterior, que começou com Alziro Zarurhá 64 anos, ao fundar a Legião da Boa Vontadeem 1º de janeiro de 1950.

Portanto, somos todos um em Deus, o AmorUniversal, que congrega filhos dos mais diferentesredis na formação de uma Humanidade mais ven-turosa.

Ao prezado dom Orani, os votos de muito su-cesso em suas novas responsabilidades de cardealna Igreja Católica.

José de Paiva Netto é jornalista, radialista e escritor. - [email protected] — www.boavontade.com

Somos um

Dados do Ministério da Saúde apontam quequase 5 mil pequeninos morrem e cerca de 125mil são hospitalizados anualmente no Brasil porcausa de acidentes domésticos. Contando com asdemais nações, os óbitos sobem para 830 mil,conforme o Relatório Mundial sobre Prevençãode Acidentes com Crianças e Adolescentes, divul-gado pela Organização Mundial da Saúde e peloFundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

O cuidado constante em prevenir acidentesdesse tipo, tema do interesse de todos os pais, foiassunto de uma entrevista na Boa Vontade TV(canal 20 da SKY). O programa “Sociedade Solidá-ria” recebeu Lia Gonsales, coordenadora de mo-bilização da entidade Criança Segura, quepromove a prevenção de acidentes com criançase adolescentes de até 14 anos. No bate-papo como apresentador e sociólogo Daniel Guimarães, elachamou a atenção para uma triste realidade: “Agente não tem uma cultura de prevenção no Bra-sil, em geral se corre muito atrás dos danos, doprejuízo. Podemos pensar em medidas simplespara prever acidentes, como modificação mesmodo ambiente e mudanças de comportamento(...)”.

MEDIDAS PREVENTIVAS NO LARLia Gonsales ainda exemplificou alguns cuida-

dos: “Pensando nos ambientes domésticos, existeuma série de modificações que os pais ou os res-ponsáveis podem fazer. Hoje em dia, as pessoasmoram muito em apartamento, em andares altos.

Então, primeiramente, devem instalar nas janelasredes de proteção, não deixar móveis perto dasjanelas, porque as crianças gostam de escalar;elas estão na fase mesmo do desenvolvimento,de se aventurar, de conhecer, de explorar. Outroponto: a cozinha é um lugar extremamente peri-goso, onde acontece a maioria dos acidentes comobjetos cortantes, queimaduras, intoxicação. Evi-tar, portanto, a presença das crianças na cozinha,impedir mesmo, não deixar entrar ou utilizar por-tões de segurança para que elas não acessem olocal, porque cozinha e criança não combinam. Ascrianças ainda não têm o discernimento sobre oque é perigoso, que ela vai correr risco”.

O assunto merece a devida consideração detodos nós. Não deixe de buscar mais esclareci-mentos no site www.criancasegura.org.br. As fu-turas gerações agradecerão nossa iniciativa.

CENAS DA HISTÓRIAVoltar ao passado e conhecer momentos de-

cisivos da história. É o convite que o escritor Mar-celo Ribeiro faz aos seus leitores na obra “Cenasda História — Os fatos que modificaram os rumosda humanidade”.

Agradeço-lhe a fraterna dedicatória que meenviou, de Porto Alegre/RS, em um exemplar deseu livro: “Ao ilustre Paiva Netto, ofereço umpouco do mundo e de nosso passado nestasCenas da História com a estima e admiração sin-cera do autor Marcelo Ribeiro”.

Crianças e acidentes domésticos

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“E agora?” - Página 03 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

No dia 23/12/13, na Secretaria de Estado deSaúde, o deputado estadual cabo Júlio assinouconvênios com outros quatro municípios, entreeles, o de Felixlândia, que será contempladocom recursos que serão destinados para a áreada saúde. O vereador Eduardo Souto (Du) solici-tou e o deputado atendeu. O convênio, no valorde R$68.687,00 foi assinado pelo secretário deSaúde do município, Leandro de Oliveira Cam-pos. “Agradeço o apoio incondicional dado pelodeputado estadual Cabo Júlio para que o con-vênio 2338/2013 pudesse se tornar realidade.Em breve, o município contará com mais umaambulância para atender as demandas cadavez mais crescentes da área da saúde e com

isso salvar vidas. Meu mandato tem compro-misso com a comunidade, sobretudo com osmais carentes. Prova disso, as 04 ambulânciasque consegui anteriormente e que tem sido degrande valia para a boa qualidade de vida esaúde da população. Peço a Deus que abençoeo cabo Júlio no decorrer de sua caminhada po-lítica, para que possa continuar proporcio-nando mais benefícios para Felixlândia e estaregião. Aproveito a oportunidade para agrade-cer também ao secretário de Estado AntônioJorge de Souza Marques e ao governador An-tônio Anastasia, que ao longo dos últimos anosvem dispensando especial apoio aos pedidosdeste vereador”, declarou.

No detalhe, publicação do Diário do Execu-tivo Minas Gerais - Caderno 1, datada de 27 dedezembro de 2013: Extrato do Termo de Convênio n°2338/2013 - EMG/SES/SUS-MG/ FES e o município de Fe-lixlândia. Objeto: Investimento, visando à aquisição deveículo ambulância para simples remoção. Valor R$68.687,00 (sessenta e oito mil, seiscentos e oitenta e setereais) sendo RS 68.000,00 (sessenta e oito mil) sob a do-tação orçamentária: 4291.10.301.237.4388.0001-444042-10.1 e RS 687,00 (seiscentos e oitenta e setereais) sob a dotação orçamentária:02.10.10.302.0012.1010 Fonte: Tesouro Assinatura:26/12/2013. Vigência: 25/12/2014, acrescidos os 60(sessenta) dias para prestação de contas. Signatários:Antônio Jorge de Souza Marques (Secretário) e Hum-

berto Alves Campos (Prefeito).

No registro fotográfico, o secretário munici-pal de Saúde, Leandro de Oliveira Campos; ve-reador Eduardo Souto (Du) e o deputadoestadual cabo Júlio, após assinatura do convênio

AgradecimentoDeputado cabo Júlio atende solicitação do vereador Eduardo Souto (Du) e

conquista a 5ª ambulância para Felixlândia

Corinto em destaque no cenário regionalMeu tempo no mundo político está muito próximo de vencer. É um mundo muito cruel e hostil, que poucos bons conseguem permane-

cer ou até mesmo sobreviver, diz Niltinho Ferreira, prefeito de Corinto; em entrevistaDados do entrevistado - Nilton

F e r r e i r ada Silva(foto), po-p u l a r -m e n t econhecidocomo Nil-tinho Fer-r e i r a ,n a s c e uem Co-

rinto (MG) no dia 22 de dezembrode 1959. É técnico em Contabili-dade, funcionário aposentado doBanco do Brasil, produtor rural, emembro da Loja Maçônica Deus Pá-tria e Família, onde já ocupou várioscargos, inclusive de Venerável Mes-tre. De família tradicionalmente ca-tólica, é sócio fundador da RadioPortal FM, onde também é locutore apresentador.

O jornal “E agora?” agradece opronto atendimento em nos rece-ber em entrevista. Suas considera-ções iniciais... Fico extremamentefeliz em poder estar, levando aos lei-tores do jornal “E agora?” umpouco da história política recente deCorinto e também por falar com omeu amigo Geraldo Magela, aquem tenho um carinho muitogrande.

Prefeito, fale-nos um pouco doinício de suas atividades políticas.Não tenho em minhas origens nadade política, nenhum dos meus fami-liares se atreveu a entrar na searapolítica. Sempre tivemos uma atua-ção mais discreta, mas sempre par-ticipando dos destinos de nossaCorinto.

Qual foi a situação econômicae administrativa encontrada noano de 2009 junto aos diferentesgovernos, funcionalismo e fornece-dores, de forma particular gostariaque discorresse a respeito dosequipamentos, dívidas, obras, eoutros. A situação encontrada em2009 foi uma coisa tenebrosa. Nãotínhamos conhecimentos de comofuncionava uma prefeitura. Ganha-mos as eleições e depositaram emnós uma sobrecarga de confiançamuito grande, meio que SALVADORDA PÁTRIA. A cada dia que se pas-sava a situação se agrava aindamais: muitas cobranças de fornece-dores, de funcionários insatisfeitose desviados de funções. A Prefei-tura não tinha crédito em lugar ne-nhum, nem o povo de Corintoacreditava na prefeitura. O municí-pio bloqueado em todos os progra-

mas, estaduais e federais, impedidode receber recursos. Veículos e má-quinas todos em péssimo estado deconservação e a maioria sem fun-cionar, enfim um buraco sem fundo.

Fala-se que o senhor teria dei-xado uma “herança maldita” em2012 para seu sucessor. Essa afir-mativa é verdadeira ou fruto de fa-lácias? Se eu realmente tivessedeixado uma HERANÇA MALDITA,todos os jornais do Brasil, todas asrádios e canais de televisão teriamsido contratados para estamparemos fatos. Nada disso aconteceu,então foi uma grande mentira, epergunto: como eu deixaria o caosimplantar na prefeitura, sabendoque eu mesmo iria continuar comoprefeito? É de rir essa piada deles,não acha?

Qual é a renda per capita domunicípio e os principais repassesdos governos estadual e federal?Quais foram as principais provi-dencias tomadas para equacionaro caixa e dar início ao seu governo?Dentro dos índices da maioria dascidades da região central de Minas.Corinto vive praticamente do Fundode Participação dos Municípios.Conseguimos vários convênios dosgovernos, sem sombra de dúvidasfomos os maiores conquistadoresde projetos da história de Corinto.Para tentar equacionar o caixa daprefeitura, que está difícil, fomosobrigados a dispensar um númerogrande de funcionários. A título deexemplo, em março de 2013 tínha-mos em torno de setecentos e pou-cos funcionários; quandoretornamos em novembro, PAS-MEM, recebi com mais de novecen-tos funcionários... Outra medida foisuspender todas as compras, e umasó palavra se ouviu nas secretarias:ECONOMIZAR, ECONOMIZAR EECONOMIZAR. Deixamos de no-mear a maioria dos secretários edemais cargos comissionados.

Quais critérios foram levadosem conta para escolha dos secretá-rios municipais e ocupantes de car-gos de confiança? Fomos bemcriteriosos nas escolhas, colocandoas pessoas certas nos lugares cer-tos. Em relação ao mandato pas-sado, substituímos váriossecretários, e cargos comissionadoscom um propósito de errar menos ealcançar resultados mais rápidos.Quanto ao quadro de funcionários,temos 452 concursados e em tornode uns 100 contratados, na folha dedezembro de 2013.

Relação institucional com ospoderes Legislativo e Judiciário. NaCâmara Municipal, o senhor temmaioria? O relacionamento com osvereadores é amistoso e proposi-tivo? Sempre tive um relaciona-mento de muito respeito e cortêscom o judiciário, procuramos admi-nistrar à luz do que as leis determi-nam, o que facilita sobremaneiramanter um relacionamento profis-sional e amistoso muito bom.Quanto ao Legislativo, o nosso rela-cionamento é muito bom. Trabalha-mos sempre em parceria com aCâmara, temos um grupo de verea-dores extremamente comprometidocom as causas do município. Óbvioque temos oposição na Câmara,que é a minoria, e achamos salutara oposição; o que não pode é exer-cer uma oposição burra, que é ca-minhar na contra mão do objetivomaior que é o bem estar do povo.

Receptividade da populaçãopara com as iniciativas da gestão.Sua popularidade está em alta? Opovo de Corinto confia no senhor?Graças a Deus, o povo de Corintoacredita muito em mim, e em meuvice Djalma. Fato esse que nos for-talece para vencermos as dificulda-des e andarmos de cabeça erguidapor onde quer que passamos. Opovo acredita tanto em nós, queapoia as medidas tomadas paradesfazer as mazelas feitas pela ad-ministração que ocupou o cargo por8 meses. Meses esses que foram in-fernais para todos nós, que quere-mos o bem e amamos a nossacidade. Minha popularidade não caiexatamente por eu ser uma pessoaque respeita todos, tratando todoscom muito carinho, sendo transpa-rente nas ações e em minhas res-postas, sendo acima de tudohonesto.

O senhor foi afastado de suasatribuições à frente da PrefeituraMunicipal de Corinto acusado peloMinistério Público Eleitoral de con-tratar funcionários e inauguraruma creche durante o período elei-toral e de cometer abuso de poderpolítico e de autoridade, sendocondenado nas 1ª e 2ª instâncias.Em seu lugar, assumiu provisoria-mente o 2º colocado do pleito Só-crates de Lima Filho. A decisão queo reconduziu ao cargo é definitivaou ainda cabem recursos? É um as-sunto morto e enterrado. Um cami-nho sem volta.

Com seu afastamento, sua ad-

ministração ficou prejudicada?Claro que sim. Tudo aquilo que tí-nhamos programado para os próxi-mos 04 anos foi abortado. Nossacidade perdeu um ano de desenvol-vimento e corre o risco de perdermais um só para corrigir a asneirascometidas, e recuperar os prejuízoscausados ao povo e aos cofres pú-blicos. Os prejuízos são incalculá-veis, vamos perder muito tempopara tentar, via JUSTIÇA, corrigir asfalhas existentes. Pagaram ao mé-dico 400 consultas/mês, quando narealidade ele fez menos da metade.Nas diárias, fizeram uma festa emtodos os escalões do governo; nacompra de pneus, a farra foi aindamaior... Dentista recebendo indevi-damente 02 salários por mês, des-conto de convênios na folha depagamento dos funcionários, sem orepasse para os órgãos convenia-dos, efetivação de funcionária quenão foi aprovada em concurso pú-blico, compra de salgados e produ-tos de padaria de maneira irregulare de valores astronômicos, destrui-ção dos veículos e máquinas, irregu-laridades em licitações, perda dediversos convênios, atrasos nos pa-gamentos de fornecedores... Nossacidade está decepcionada com oque fizeram à frente dela.

O senhor é homem de muitosamigos ou de muitos inimigos?Tenho muitos amigos, e sinceros,mas apareceram muito inimigostambém, principalmente aquelesnão conseguiram benesses para si,parentes e amigos, porque nuncaaceitei maracutaias para privilegiarqualquer pessoa. Mas os meuspseudoinimigos foram criados atra-vés da política, porque na minhavida pessoal e de Banco do Brasilnão tive inimigos.

As indecisões jurídicas desesta-bilizaram ou desestabilizam a ad-ministração do município?Acredita o senhor que a Justiçatarda mas não falha? Sem sombrade dúvidas, a demora nas decisõesé prejudicial demais para o municí-pio e para o povo também. Tínha-mos certeza que não fizemos nadade errado para sermos crucificadosou penalizados como fomos. Mas épor isso que há na Justiça brasileiraas instâncias superiores, exata-mente para corrigir eventuais falhascometidas nas decisões primárias.

Quais são as obras e realizaçõesque merecem destaque de 2009até os dias atuais na opinião do se-nhor? A construção do novo Pronto

Atendimento Municipal, a sede daAPAE, as pontes do Cascavel e SantoAntônio, a construção de mais de250 casas populares, o asfalta-mento de diversas ruas dos mais di-versos bairros, a reforma da pistade entrada da cidade, as UnidadesBásicas de Saúde, enfim, forammuitas obras de relevância e temosmuitas para iniciar e concluir.

Quais são os planos e projetospara o quatriênio 2013/2016? Abriro nosso hospital, valorização dosfuncionários, e tornar Corinto umareferência em crescimento.

Tendo em vista as Eleições2014, quais candidatos a deputa-dos, governador e presidente rece-berão o seu apoio? Meuscandidatos são: deputado estadual,Célio Moreira, ao Governo deMinas, Pimenta da Veiga, se confir-mar seu nome como candidato;Anastasia para o senado e AécioNeves para Presidência da Repú-blica.

O senhor pretende pleitearuma cadeira no Legislativo esta-dual, no futuro próximo? Coisa quenem passa pela minha cabeça.Sempre propus dar minha contribui-ção a Corinto. Meu tempo nomundo político está muito próximode vencer. É um mundo muito cruele hostil, em que poucos bons conse-guem permanecer ou até mesmosobreviver.

Qual é o relacionamento man-tido pelo senhor com a imprensafalada e escrita de Corinto e destaregião? O melhor possível. Todossão parceiros, amigos, e fazem umtrabalho de grande relevância aonosso município e toda a região.

Obrigado por nos atender pron-tamente em entrevista. Desejo-lhesucesso em sua caminhada. Suasconsiderações finais... Aos amigosde Corinto, distritos e Zona Rural,desejo continuem com muita espe-rança, pois vamos vencer todas asdificuldades encontradas ou deixa-das em nossos caminhos. Somosfortes, corajosos, não temos medodessas dificuldades e seremos guia-dos por Deus pelos caminhos quenos levarão à nossa grande vitória.Para alcançar nossa vitória, nãoprecisamos tentar destruir ou mas-sacrar nossos adversários, precisa-mos, sim, de muita fé e união, poisjuntos seremos invencíveis.

Por Geraldo Magela

Page 4: Edição 95

“E agora?” - Página 04 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

O ano de 2013 trouxe para a Obra Social SãoGeraldo vários desafios e grandes conquistas, nodecorrer de seus meses tivemos a oportunidadede consolidar nossos projetos e a partir das ex-periências vivenciadas traçar novos rumos parao ano de 2014 que se inicia.

No projeto Incluir e Profissionalizar prepara-mos e capacitamos cerca de 300 pessoas nas ofi-cinas de Informática, Manicure/pedicure,Cabelereiro, Braille e Libras, e nosso sentimentode dever cumprido se concretizava ao poder en-caminhar muitos de nossos usuários ao mer-cado de trabalho, alguns mesmo antes decompletarem os cursos ofertados pela Obra So-cial já estavam com uma colocação garantida de-vido ao seu desempenho no desenrolar doscursos. Nesse projeto também obtivemos avan-ços no processo de inclusão, com aulas de Braillee Libras, no atendimento e orientação às famí-lias de deficientes visuais e auditivos, como tam-bém na capacitação de pessoas e profissionaisda educação para que o direito ao acesso fosserealizado em sua total efetividade e que real-mente seus direitos e deveres como cidadãosfossem respeitados.

No Projeto Construir o Amanhã a expecta-tiva no início do ano de 2013 era enorme, váriosdesafios nos foram impostos, pois o trabalhocom crianças de 04 a 12 anos requer muito maisque profissionalismo, exige de nós uma sensibi-lidade aguçada para captar em cada gesto, olhare atitude o que cada criança por nós assistidaquer e precisa nos dizer. Construímos com nos-sas crianças e seus familiares uma relação de

confiança, segurança e respeito mútuo que sóveio a acrescentar no trabalho realizado pelaObra Social São Geraldo, pois além das oficinaspedagógicas, oficinas de ludicidade, de informá-tica, de esportes e do atendimento psicossocial,puderam ao longo deste ano que passou orien-tar nossas crianças para a vida e imbuir nelasconceitos de cidadania, respeito e ética quetemos certeza que serão levados por elas du-rante toda a vida. Melhoras enormes foram per-cebidas em nossas crianças desde o convíviodomiciliar aos resultados escolares, durante nos-sos contatos com as escolas que atendem nos-sas crianças tivemos a certeza de que o que foratransmitido dentro da Obra Social São Geraldojá mudara seus hábitos ao ponto de serem res-saltados por seus educadores.

Avançamos muito e estamos certos de queavançaremos muito mais, pelo fato de termosem nossa instituição o Carisma Redentorista delevar a Copiosa Redenção a quem por ela buscae o maravilhoso exemplo de nosso bondoso eamigo São Geraldo que se fez pobre de bens erico do amor a Deus e aos mais necessitados.

Agradecemos a Deus a oportunidade de sermudança e transformação na vida daqueles queprocuram por nossos serviços e a todos os nos-sos parceiros e colaboradores pelo apoio e porabraçar os nossos ideais.

E em 2014 nossos projetos continuaram le-vando à comunidade curvelana acesso, fortale-cimento de vínculos e laços familiares epromoção humana, pois é através da realizaçãopessoal e profissional de nossos usuários é queexpressamos o verdadeiro sentido do Amor deDeus.

“Serei pobre em fazer a minha vontade, erico em buscar a tua.” (São Geraldo Majela)

Geralda Luciene dos SantosAssistente Social – Coordenadora

da Obra Social São Geraldo

Obra Social São Geraldo informaUm Abençoado Ano de 2013

A Obra Social São Ge-raldo está chegando ao

final do ano fazendo umaavaliação das suas ativida-

des, um balanço dos seus trabalhos de assistên-cia social. A nossa intenção é promover ocrescimento. Desafios e dificuldades não falta-ram durante a trajetória construída e percorridae é certo de que não deixaram de surgir novoscaminhos a serem percorridos. Por isso precisa-mos de Fé, clareza nos objetivos, discernimentoe perseverança, para irmos em frente com a mis-são que nos é proposta.

Conversamos muito sobre os serviços queestão sendo oferecidos, a necessidade e a moti-vação de quem está buscando os mesmos, aqualidade dos serviços e a sua aplicação, o en-volvimento dos colaboradores, as parcerias, e otrabalho com as políticas públicas. O que estábem definido para a Obra Social São Geraldo éque os seus projetos e ações sejam administra-dos e executados á LUZ da mensagem do Evan-gelho de Jesus Cristo, o Redentor. Que seja umespaço gerador e comunicador de vida e demuito amor, paz, de fraternidade, de solidarie-dade. Lugar de inspiração para que haja a justiçasocial, tudo pelo Reino de Deus.

A Obra Social São Geraldo está bem organi-zada e com dois projetos distintos, um projetoo Incluir e Profissionalizar que oferece oficinasprofissionalizantes e o outro projeto para ascrianças que tem um nome significante: “Cons-truir o Amanhã”, com oficinas pedagógicas e lú-dicas. Todos os dois projetos tiveram uma boaaceitação por aqueles os procuraram. Muitosforam qualificados e incluídos para o mercadode trabalho. Com as crianças começamos os tra-

balhos no dia 04 de fevereiro com 54 crianças eestamos chegando ao final do ano com quase100 crianças, número limite para o projeto.

A equipe de trabalho se mostra muito com-petente nas suas diversas funções, mas tem aconsciência que há espaço para melhorar. Otempo, a experiência, a qualificação, a dedica-ção nos darão esse respaldo.

Percebemos a importância do voluntariadoe o seu trabalho. Elaboramos algumas oficinase estamos aguardando o desejo de quem quercaminhar conosco. Firmamos algumas boas par-cerias, nas precisamos de mais parcerias, o nú-mero de colaboradores ainda é pequeno,precisamos divulgar mais a proposta dos traba-lhos da Obra Social São Geraldo.

A Obra Social São Geraldo está à sombra doSantuário Basílica de São Geraldo, é uma exten-são, na prática de tudo que rezamos na nossadevoção, ouvimos na palavra de Deus, prega-mos, agradecemos e pedimos a Deus na inter-cessão de São Geraldo. Ele sempre procuroufazer o “Bem” conforme a vontade de Deus,sendo solidário com os necessitados. É impres-cindível o apoio e o interesse de todos os devo-tos de São Geraldo e de todos que temconsciência da importância de uma causa nobre.

Foi um ano abençoado. Agradecemos a par-ceria com a Prefeitura Municipal de Curvelo, aArena Filho do Vento, aos nossos colaboradores,a nossa eficiente equipe de trabalho, a Congre-gação Redentorista, o jornal “E Agora” e todosque durante o ano fizeram parte desta nossaObra Social São Geraldo.

Pe. Antônio Luiz de Oliveira – C.Ss.r.Diretor Obra Social São Geraldo

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Bombeiro, o amigo certo nas horas incertas!

Dando con-tinuidade ao trabalhode informar a popula-ção quanto ás princi-pais ocorrências dedestaque ocorridas naárea de atuação do Pe-

lotão de Bombeiros e repassar algumas dicasimportantes de segurança, o comandante do2º Pelotão de Bombeiros Militar de Curvelo,Tenente Waldiney, juntamente com a equipedo jornal “E agora?”, repassa um release dealgumas ocorrências atendidas pelos valoro-

sos bombeiros militares daquela fração, deum total de aproximadamente 310 atendidasno mês de dezembro.

No dia 21 de dezembro, na BR-040, zonarural da cidade de Três Marias, militares doCorpo de Bombeiros atendeu uma ocorrênciade colisão frontal envolvendo uma carretavolvo, cor branca, placa EHH-8466 da cidadede Contagem-MG e o veículo VolkswagenCross Fox, cor preto, placa JWC-5801 da ci-dade de Belém-PA que deu origem a 01 vítimafatal e 02 vítimas feridas.

Também no dia 21/12/2013, por volta das06h36min, a guarnição do Corpo de Bombei-ros de Curvelo deslocou para atendimento deocorrência de acidente de trânsito rodoviário(colisão frontal) envolvendo um veículo car-

reta volvo, Placa KEB-8099, da cidade de Co-rinto-MG e o veiculo Honda Fit, cor prata dacidade de Pirapora-MG que teve como conse-qüência 02 vítimas fatais e duas vítimas feri-das.

No dia 24 de dezembro de 2013, militaresdo Corpo de Bombeiros de Curvelo resgata-ram o corpo do jovem Gean Pereira VieiraDias, sexo masculino, 24 anos de idade, quenadava nas águas da Represa de Três Marias( Praia Mar Doce ) onde segundo informações,a vítima estava nadando com a utilização de

um colchão inflável quando submergiu nãovoltando mais á superfície.Com a utilização deequipamentos adequados e técnicas de mer-gulho os Bombeiros Militares resgataram ocorpo da vítima onde após perícia técnica foiposteriormente entregue a funerária.

PERÍODO DE CHUVASAntes das chuvas: Faça limpeza dos telhados;Desobstrua as calhas; mantenha limpos osralos, esgotos, galerias, valas, etc. Retire en-tulhos dos quintais áreas, becos e ruas; pro-videncie a poda ou corte de arvores com riscode queda; reforce (ou escore) muros e pare-des pouco confiáveis. Durante chuvas inten-sas: Mantenha um membro da família atentoe vigilante ao nível de subida das águas,mesmo a noite; tenha sempre lanternas e pi-lhas em condições de uso; armazene água po-tável; mantenha os objetos de maior valor empartes mais elevadas; desligue a energia elé-trica; procure abrigo em local alto e seco. Seestiver no carro: Procure um local alto e es-pere o nível da água baixar; não pare o carropróximo de postes ou arvores; poças de águapodem ocultar crateras. Ao atravessar poçasmantenha a aceleração contínua em primeiramarcha; dirija devagar, fique longe do carroda frente e evite locais baixos.Sob risco de inundações ou desabamento:Nos casos de maior gravidade (havendo infil-tração, rachadura ou barulhos estranhos)abandone sua residência; quem mora as mar-gens de rios e próximo a encostas tambémdeve sair de casa; procure manter a calmaacima de tudo; providencie a evacuação dolocal e retirada de pessoas que ainda estãocorrendo risco; transmita alarme aos vizinhosem caso de súbita elevação das águas. Na imi-nência de ser levado pelas águas, procure seagarrar em algum obstáculo ou flutuar.Cuidados em caso de tempestades: Se estiverchovendo forte ou trovejando, fique dentrode sua casa ou procure um lugar onde vocêpossa se abrigar, desde que não seja uma áreade risco. Evite viajar durante chuvas fortes enunca dirija por estradas alagadas. Se notarque seu carro poderá ser arrastado pelaságuas, pare, abandone o veículo e procure umlocal seguro. Cuidado com Raios: Desligue aparelhos elé-tricos das tomadas; fique longe de janelas;não fique próximo de árvores ou postes, por-que eles atraem raios; não fique em pé emcampo aberto; evite campos de futebol,praias e outros locais abertos. Não retire rou-

pas de varais de arame durante as chuvas for-tes; mantenha distância de alambrados, cer-cas, linhas telefônicas e elétricas, assim comoestruturas metálicas em geral; permaneçadentro do carro, já que automóveis oferecemexcelente proteção contra raios; não fiquedentro da água; use o telefone somente emcasos de emergência.Deslizamentos de terra e desmatamento:Evite desmatar os morros, pois sem vegetaçãoo solo fica sujeito a deslizamentos Principal-mente, jamais plante bananeiras nas encostasjá que elas deixam a terra mais frágil; fiqueatento para os sinais de perigo, como árvores,paredes, postes ou muros inclinados, portase janelas emperradas e paredes com trincasou barrigas. Rochas também são muito peri-gosas, especialmente se estiveram muito ex-postas na terra, em local sem vegetação eacima de sua casa; abandone a área de riscocom rapidez, mas sem correrias. Ninguémdeve se preocupar em levar objetos; evacuea área, evitando que pessoas desabilitadas oucuriosos entrem no local.Prevenção: Mantenha ralos e calhas limpos,para que o fluxo de água não seja interrom-pido; tenha cuidado ao realizar a limpeza notelhado, evitando quedas; não jogue lixo emcalçadas, bueiros, rios, córregos ou galerias;fique atento às notícias pelo rádio ou televi-são sempre que puder, principalmente emdias de chuvas fortes. Isso pode evitar quevocê se coloque em situação de risco; limpeos locais atingidos pela água e lama usandobotas e luvas, assim você evita doenças gra-ves, como a leptospirose; não reaproveite ali-mentos que possam ter sido atingidos pelaságuas das chuvas, mesmo os que estão fecha-dos em pacotes, pois algumas embalagenspodem ser de material absorvente, o que pro-picia a contaminação; febres, diarreia, vômi-tos e dores de cabeça ou no corpo, após ocontato com águas de inundação, podem in-dicar doenças, como a leptospirose e hepatiteA, e a pessoa deve ser encaminhada ao postode saúde mais próximo. Não pense que os aci-dentes só acontecem com os outros, fiqueatento e lembre-se: em caso de emergêncialigue 193.

Ocorrências e dicas importantes

DICAS DE SEGURANÇA PARA A POPULAÇÃO

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O dia em que minha esposatirou guarda no meu lugar

Sargento Raimundo de Oliveira

Histórias da PMMG

Há casos que nãogos¬taria de contar, mas avoz da consciência chega agritar dentro de mim obri-gando-me a abrir a cortina

do tempo mostrando aos meus amigos leitores fatoque estava encoberto no palco de minha vida.

Revi outro dia um ofício do meu arquivo particu-lar n° 31/90 da Secretaria de Estado de Segurança Pú-blica de Minas Gerais, datado de 30/junho/1990, emque o Delegado Dr. Gustavo Botelho Neto, atuandona cidade de Gouveia-MG, fazia referência elogiosaaos componentes do Destacamento Policial da PM,sediado naquela comunidade, sob o comando do Sar-gento Sérgio Rodrigues de Souza. O destacamento,em ação conjunta com o eficiente detetive JuarezServino Padilha, em pouco tempo esclareceu bárbarolatrocínio (roubo seguido de morte) cometido na-quela cidade e que teve como réu Edmilson Apare-cido Mariano e como vítima Dílson Luiz da Silva.Preso, o acusado foi conduzido por mim, então Sol-dado Raimundo, e pelo Detetive Juarez, até a cidadede Diamantina onde, na presença do Delegado, foiratificada a prisão em flagrante. A mesma autoridadepolicial determinou que voltássemos com o presopara a cidade de Gouveia, onde nós o colocamos naúnica cela existente naquele quartel de polícia.

Naquela mesma tarde-noite fui escalado para aguarda, que era feita por um componente, e minhaesposa chegara naquela oportunidade com meu jan-tar e resolveu permanecer comigo. Foi quando, apro-ximadamente às três horas da madrugada, bateu àporta daquele quartel o então Sargento Matias, co-mandante do destacamento da cidade de Datas, ale-gando que precisava chegar com certa urgêncianaquela cidade, por motivo de ordem superior. Comonão tinha meio de transporte, me perguntou o queeu poderia fazer por ele. Apelei para o Detetive Jua-rez, que morava na Delegacia ao lado, pois eu aindanão era motorista e expliquei o fato ao policial civil,que prontamente nos atendeu, alegando que eu oacompanhasse, tendo em vista a viatura ser daPMMG (um Fusca em péssimo estado de conserva-ção que não ultrapassava os 30km/h). Então, sobnévoa intensa e muito fria, fomos ao nosso destino.

No percurso, o detetive tinha dito que fora Sar-gento da PM no Batalhão de Polícia de Trânsito (emBH) e que conhecia os nossos problemas. Ao sair, co-loquei a minha esposa, Zulma Mourthé de Oliveira,

de guarda no meu lugar, passando-lhe o Fuzil FO mo-delo 1908 e as seguintes recomendações: "as gradessão fracas e o presidiário pode tentar sair. Caso issoocorra, use a técnica da antiga Força Pública, que foiensinada pelo Padre Alfredo Kobal durante Revolu-ção de 1932: para ser um bom atirador é necessárioatirar sem medo, sem dó e sem raiva." Para tanto, co-loquei minha esposa sentada numa cadeira defronteà cela com o Fuzil apoiado em uma mesa armado edestravado e um travesseiro no seu seio direito paraamortecer o "coice da arma" caso fosse feito disparo.Após cerca de quarenta minutos regressamos. Encon-trei Zulma atenta e perguntei: "Tudo bem, Zulma?".No que foi respondido no jargão militar: "Sem alte-ração!"

Hoje, quando contemplo seu rosto e a vejo aco-metida de uma doença incurável e progressiva quepode ser fatal, (Alzheimer) de meus olhos rolam lá-grimas silenciosas por lembrar dos momentos vividose percorridos durante nossas andanças. Ficando eu ameditar, só me resta ver o passado brincando com asaudade e os anos fechando a janela das nossasvidas.

No registro fotográ-fico, eu e minhaamada esposa

Zulma, quando doacontecimento

ABANDONO DE EMPREGO

Sr. Vinícius da Silva Lopes - CTPS 000041996030030 - MG

Esgotados nossos recursos de localização e tendo em vista encontrar-se em local não

sabido, convidamos o Sr. Vinícius da Silva Lopes, portador da CTPS 000041996030030 -

MG, a comparecer em nosso escritório, a fim de retornar ao emprego ou justificar as faltas

desde 02/10/13, dentro do prazo de 72 horas a partir desta publicação, sob pena de ficar

rescindido, automaticamente, o contrato de trabalho, nos termos do art. 482 da CLT.

Curvelo-MG, 03 de fevereiro de 2014

ANNA LUIZA FERNANDES DE SOUZA - EPPRua Major Felicíssimo Viana, 440 lj.02 - Centro - Curvelo/MG

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“E agora?” - Página 06 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Olá Amigos! Nessa edição vamos falar de comonos comportar em uma mesa. Todo mundo sabeque colocar o cotovelo na mesa numa refeição for-mal, não é nada elegante, mas há muito outros de-talhes além do seu cotovelo. Veja o que é serelegante, e fuja das gafes. O bom comportamentoem casa ou em qualquer lugar, te torna mais seguro,até mesmo nos momentos mais constrangedores,te deixando mais à vontade e com o controle da si-tuação.

Sentar-se à mesa - É a dona da casa quem dá osinal para que os convidados se levantem e sigampara a mesa. Chegando à mesa, espere que ela lhediga qual o lugar que deve ocupar.

Não faça - Não demore demais para atender aochamado. Mas também não se precipite e nem sesente no primeiro lugar que lhe agradar, como nolugar da dona da casa, que é a cadeira da extremi-dade.

Os talheres, parecem instrumentos cirúrgicos!O que eu faço? - Tudo é arrumado na mesa para au-xiliá-lo durante a refeição e os talheres são distri-buídos na ordem de seu uso, de fora para dentro.Portanto, vá utilizando naturalmente os mais próxi-mos do seu alcance. Mas, se alguma dúvida persis-tir, espere um pouco e observe alguém.

Não faça - Não pegue um talher para depositá-lo imediatamente ou trocá-lo por outro, nem façacomentários em voz alta sobre qual talher deveráser usado.

Como se comportar - Limpe discretamente asua boca antes de usar os copos para evitar quemanchas de comida fiquem no copo, isso poderácausar efeitos desagradáveis em quem estiver pró-ximo de você. Quanto aos talheres, segure a facacom a mão direita, com o dedo indicador mais pró-ximo da lâmina sem encostar, e, enquanto estiverutilizando a faca, maneje o garfo com a mão es-querda. Tratando-se de uma comida que não neces-site ser cortada, utilize o garfo com a mão direita.Os alimentos são cortados à medida que se come.E a sopa se toma com a colher de lado, e não colo-cando a ponta na boca.

Não faça - Picar todos os alimentos para depoiscomê-los só com o garfo ou colher, lembre-se quevocê não está num boteco. Ficar "passando" comos talheres da mão direita para esquerda ou vice-versa. Não beber a água, ou o vinho todo de umavez. Não sopre a sopa para esfriá-la. -lo.

Eu versus Comida - Parece que inventaram ali-mentos para criar vexame, mas tenha calma vocênão precisa se sentir um cirurgião com tantas ferra-mentas na mesa à sua frente. Não se deixe intimi-dar. A salada deveria vir em pedaços de dimensãoideais mas caso isso não ocorra, corte as folhas como garfo ou dobre-as sempre com garfo. A forma cor-reta de se comer um coquetel de camarão é usandoa colher para o molho e pedacinhos de camarão ea mão para os camarões maiores (sim, comer coma mão nem sempre é gafe). Mamões e melões cor-tados ao meio comem-se com a colher.

Não faça - Evite "lutar" com a comida, demons-trando esforço ao cortar ou erguendo muito os co-tovelos. Não se debruce sobre o prato, leve o garfoaté a sua boca. Não se sirva de grandes bocados decada vez como uma folha de alface inteira. Não façaruídos ao mastigar. Não fale de boca cheia. Se hou-ver uma comida de que você não gosta ou não quer

se arriscar, não a recuse;sirva-se de uma porçãomínima, coma o quepuder e deixe o resto noprato, ou seja, disfarce,diga que está em regime.Porém, com certos ali-mentos como a alface, seria péssima ideia dizer queestá de regime para evitá-la.

O bate papo à mesa: Se você estiver conver-sando, dê um tempo para a sua mastigação, antesde falar qualquer coisa, para evitar que pedaços dealimentos respinguem na cara da pessoa que estáao seu lado.

Não faça - Não converse só com a pessoa maisconhecida ou mais bonito(a). Não fale alto demaise jamais dê risadas escandalosas, principalmentequando estiver com comida na boca. E não falesempre com o rosto voltado para o prato...

E agora? Ih! Derramei a bebida na mesa, eagora? - Evite exagerar o seu constrangimento. Peçadesculpas à dona da casa moderadamente (nãoprecisa se ajoelhar para pedir desculpas). Certa-mente ela te colocará à vontade.

Derramei comida no colo! - Se for coisa pe-quena, limpe discretamente com o guardanapo edeixe assim mesmo. Em caso de desastre maiorcomo derramar a inteira, peça licença a todos e válimpar-se no banheiro. E não fuja de vergonha.

Se derramarem comida em você - E o garçomou o vizinho mancharem sua roupa com comida,não faça escândalo, algo como "Seu %*&#$%#!!".Diga com naturalidade e displicência, que não háimportância e que não foi nada, mesmo que o seuvestido tenha saído uma fortuna para aquele jantarespecial. Melhor dessa forma pois agir com igno-rância não vale a pena. Se puder, diga algo divertidopara aliviar o constrangimento do desastrado. Se-guramente alguém elegante fará o mesmo paravocê caso você derrame comida em alguém.

Se cair alguma coisa? Como talheres? - Nãose debruce para pegar o talher. Peça outro discre-tamente ao garçom, pois dessa maneira muitos con-vidados nem irão perceber.

Jamais faça- Começar a comer antes da donada casa. Comer feito um leão. Comer devagar de-mais, atrasando todos, ou depressa demais, aca-bando antes de todos. Jamais monopolize aconversa até mesmo daqueles que estão distantesfalando de algo que te interesse. Não diga "ESTOUFAMINTO", não palite os dentes, não elogie os uten-sílios, talheres e nem fique olhando a marca nascostas do prato, etc.

Então como devo me agir? - Mantenha-se sem-pre natural e com leveza. Elogie discretamente a co-mida, mas não todas e, sim, a que realmente lheagradar. Fique sempre atento ao garçom, para faci-litar seu trabalho de servi-la pela esquerda e tiraros pratos pela direita. Beba e coma com modera-ção...

Poxa, tudo isso para ser elegante? - Sim, hámuitos outros detalhes mas não tenha medo, deixea vergonha ou timidez de lado pois errando ou acer-tando, podemos aprender. Errar é humano.

Eduardo PintoPetit Sabor Buffet

NOTA DO PMDB ESTADUAL

COPASA afirma: Água de Curvelo não está contaminadaEm atenção à sua solicitação (jornal “E

agora?”), a Companhia de Saneamento deMinas Gerais (Copasa) informa que a águafornecida à população de Curvelo está den-tro dos padrões de potabilidade definidospela Organização Mundial da Saúde (OMS).Mesmo com as intensas chuvas que caíramna região, no dia 24 de dezembro de 2013,quando houve alagamento da área ondeestão localizados os poços responsáveis porparte do abastecimento de água de Curvelo,esclarecemos que a ocorrência, eventual, decoloração na água não colocou em risco a

sua qualidade.A Copasa realiza diariamente um rigo-

roso controle de qualidade, analisandoamostras da água antes, durante e depois dotratamento, bem como no decorrer do pro-cesso de distribuição, garantindo que a águaesteja sempre dentro dos parâmetros esta-belecidos pela Portaria nº 2914 do Ministé-rio da Saúde. Ao todo, são mais de ummilhão de análises realizadas mensalmente.

DIVISÃO DE IMPRENSA – DVIP, datadodo dia 07/01/2014

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“E agora?” - Página 07 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

“Tudo que eu falo, eu cumpro. E aqueles que ficam conversando bor-

racha vão ter que engolir suas palavras”, diz Maurílio Guimarães

Em sua fala inicial, agradeceu ao jornal “Eagora?” pela iniciativa, ressaltando o bom re-lacionamento que vem mantendo com a im-prensa falada e escrita da região. “Nunca tiveproblemas com a imprensa escrita, a não serpontuais. Eu nunca me neguei a conceder en-trevista, de modo geral, tenho relações tran-qüilas com repórteres. Nunca havia sidoconvidado a ir a programas de rádio e não iriame oferecer para ir” (após essa entrevista, oprefeito concedeu entrevista a uma rádio locala pedido da emissora).

SecretariadoSegundo informou, 90% dos cargos comissio-nados da prefeitura são ocupados por funcio-nários de carreira como forma de economizare valorizar os profissionais em atuação. “Nacomposição do secretariado e cargos de con-fiança, houve escolha política, mas sobretudotécnica. Se a pessoa não tiver o conhecimentona área, não serve para trabalhar comigo. Eusei colocar mas sei tirar... Até porque, a portafica aberta para que a pessoa saia a hora quequiser ou quando for de interesse da adminis-tração”, observou.

Situação encontrada“A situação econômica da prefeitura em ja-neiro de 2013 era horrível. Foi muitas vezespior do que a encontrada em 2001, quandogovernei o município pela primeira vez. Dei-xamos as máquinas em funcionamento e di-nheiro em caixa. Recebemos máquinasestragadas, dívidas a pagar e nada em esto-que”. De acordo com o prefeito, a alternativapara sair da situação de penúria foi gastarmenos do que arrecada ou seja, “regra básicade qualquer boa administração”. Ressaltou oestado de destruição das máquinas e equipa-mentos e a baixa autoestima do funcionalismoem decorrência das más condições de traba-lho, o que classificou como sendo pior que afalta de dinheiro. Reclamou dos poucos recur-sos financeiros encontrados em caixa, obrasinacabadas, ruas e estradas rurais carecendode reformas e manutenções. “Eu sabia que iriaencontrar uma situação ruim, mas nemtanto... Em 2013 fizemos muitas obras depouca projeção mas de grande significadopara aqueles que foram beneficiados. Se Deusquiser, este ano deslancharemos”. Lembrou aadministração “exitosa” realizada entre os anos2001 a 2008 quando havia recursos financeirosmaiores para realização de obras e investimen-tos, fruto de organização e poupança.

PlanosO asfaltamento da rua Bom Jesus, no bairroBom Jesus; o apoio incondicional ao HospitalImaculada Conceição com o objetivo de desa-fogar o Pronto Atendimento Municipal – PAM;a renovação da frota com aquisição de novasmáquinas e equipamentos, são algumas dasiniciativas feitas ao longo do ano passado.Maurílio afiançou que até o final do mandato2013-2016 irá asfaltar 95% das ruas habitadas,além de melhorar as áreas da saúde e educa-ção. Com relação à Unidade de Pronto Atendi-mento – UPA, anexa ao Hospital Santo Antônio,não será inaugurada durante seu governo, nosmoldes propostos pelo Governo Federal. Infor-mou que Curvelo investe 30% em saúde en-quanto o Governo Federal deveria investir 10%e não o faz. Disse ele: “Aquilo foi um ato irres-ponsável de quem deu e de quem recebeu.Curvelo não comporta ter duas UPA’s. Se vocêfor a Cristalina, vai ver que tem uma UPA pa-rada desde 2012, porque gasta 700 mil reaispor mês e o município não tem como custear.O Governo Federal executa uma obra quecusta 1 milhão e 300 mil, gasta 500 mil paraequipar, mas repassa apenas 700 mil por mês

para funcionamento, quando na verdade oideal seria 1 milhão e meio de reais. Não temsentido. Faço um desafio para o governo: doua ele o dobro eele põe parafuncionar. 70%da arrecadaçãoé do GovernoFederal e elenão repassa namesma propor-ção aos municí-pios. Ele dita asregras pra vocêcumprir, mas elemesmo não as cumpre. O Governo Federalentra mais com a conversa do que com o pró-prio dinheiro. Geralmente lança programas enunca mais corrige os seus custos, ou seja,suas tabelas”, criticou. Informou ainda que oGoverno de Minas não faz acepção de partidose que coloca o atendimento ao cidadão em pri-meiro lugar. Deu como exemplo o aumento doPRO-HOSP para os hospital Imaculada Concei-ção e a inclusão do Hospital Santo Antônio noprograma. “Dobramos a verba do HIC em re-lação ao ano anterior e colocamos o HSA comquase R$600mil”, disse.

Relações institucionaisA relação institucional mantida com a CâmaraMunicipal de Curvelo também foi objeto de co-mentário do prefeito, que elogiou a atuaçãodos vereadores tanto da oposição, quanto dasituação, que vêm aprovando os projetos deiniciativa do Executivo e que são de interesseda comunidade. “Os vereadores estão cons-cientes da importância da aprovação dos pro-jetos”. Com o Poder Judiciário, garantiu ter asmelhores relações desde o período em quefora vereador. “Sei até onde vai minha autori-dade e eles da mesma forma. Nesse sentido,trabalhamos de forma harmoniosa visando omelhor para a comunidade. Respeito as Leis ecumpro com minhas obrigações”, ratificou.

COPASAClassificou como “tititi” e conversa de pessoasinescrupulosas as informações e denúncias en-volvendo a concessão do serviço de água e es-goto de Curvelo, renovado com a COPASA em2006 por mais 30 anos. Citou como exemplossemelhantes os municípios de Corinto, MontesClaros e Belo Horizonte que são atendidos pelaempresa. “Aonde não tem COPASA, com rarís-simas exceções, tem problema: falta água enão tem rede de esgoto em boa parte da ci-dade, como é o caso de Sete Lagoas e Pará deMinas”. Admitiu ter procurado o presidente daCOPASA na tentativa de rever algumas cláusu-las contratuais, não obtendo êxito por se tratarde uma prática existente em outras 500 cida-des mineiras. “Podemos romper o contrato eindenizar a COPASA. Hoje o valor é em tornode 120 milhões de reais. Até já pedi ao depu-tado federal Gabriel Guimarães, através doPlano de Aceleração do Crescimento – PAC,que eles falam tanto, que é o chamado ‘di-nheiro a Fundo Perdido’. Já pedi esse dinheiroe, se ele chegar mesmo, eu rompo o contratocom a COPASA, mas a prefeitura vai continuarcobrando pelo serviço. Não tem milagre.Quem está usando somo nós e temos quepagar. No mundo todo é assim. Não existe al-moço de graça. Aqui, uma pessoa inescrupu-losa tentou por isso (que o contrato estavaerrado) na cabeça da população, mas nãopegou, tanto é que eu tive 75% dos votos. Ocontrato foi muito bem feito, aprovado pelaCâmara Municipal em 2006, com exceção ape-nas de um vereador, não havendo, portanto,prejuízo para a população. Quem fez esse cál-culo mentiu e não sabe fazer conta. Aconselho

a ele que entre com ação popular e derrube ocontrato. Eles tiveram 04 anos para fazer issoe não fizeram. Quem assinou para aumentar

a conta foi a ad-m i n i s t r a ç ã opassada, queteve a oportuni-dade de rompero contrato e nãoo fez. Curvelo enenhuma outracidade de seuporte tem condi-ção de adminis-trar o serviço de

água e esgoto”, desabafou. Maurílio enume-rou as muitas vantagens do município contarcom água e esgoto tratado, uma vez que me-lhorou a infraestrutura e saneamento básico,condições elementares para que empresas seinstalem aqui. Negou que tenha recebido qual-quer tipo de benesse política do Governo deMinas com a renovação do contrato com a CO-PASA. “Quem falou isso é uma pessoa sem ca-ráter e mentirosa. Jamais rolou esse tipo decoisa. Nunca teve troca de benesse e nadadisso. O contrato, conforme já disse, foi apro-vado pela Câmara, o que é normal em todasas prefeituras. Não há porque uma empresado governo passar um município para trás. Ogoverno Anastasia é limpo, ético e quer o bemde todas as cidades”, esclareceu.

Plano Diretor e seus entravesQuanto à regulamentação do Plano Diretor,responsabilizou a administração passada quenão o fez em tempo hábil. “Aquilo tem o passoa passo e eles não deram nenhum passo. Cria-mos o Conselho de Desenvolvimento Urbanoe Rural e fizemos uma parceria com a Secre-taria Estadual de Desenvolvimento Rural e Ur-bano – SEDRU e Fundação Israel Pinheiro, ecom isso vamos dar os passos para sua regu-lamentação e adaptação definitiva. O PlanoDiretor não é um muro de concreto que vocênão pode mudar. De acordo as necessidadese demandas, as adaptações podem ser feitas,porque o município não pode se estagnar”.Criticou a especulação imobiliária e os interes-ses particulares em detrimento da coletivi-dade: “O que não pode é uma pessoa queachou uma forma de ganhar dinheiro pensarque aqui é a ‘casa da mãe Joana’. Tudo queele mexeu na vida não deu certo” (numa refe-rência a recentes comentários de um ex-secre-tário municipal que teceu críticas ao PD naimprensa). Reconheceu que o Plano Diretorcontraria alguns interesses particulares, mas osinteresses maiores da população estão res-guardados. “Se eu for olhar que esse é meuamigo, pode, e esse é meu inimigo, não podea cidade pára. Não é assim que funciona. AsLeis são feitas sem olhar a pessoa, tem queolhar a situação. Eu duvido que alguém queirauma cidade sem ter Plano Diretor, norma decrescimento e respeito às Leis”. Maurílio lem-brou que a Câmara, o Judiciário, o Tribunal deContas, a imprensa e a população estão aí parafiscalizar as ações do Executivo e não deixarque a especulação imobiliária invada áreas depreservação ambiental. Citou como exemplode desrespeito ao Plano Diretor a construçãode casas populares nos bairros Guimarães Rosae Lúcio Cardoso. “O asfalto foi mal feito, a dre-nagem pluvial está arrebentando e as casastrincando... Porque? Porque não respeitaramo Plano Diretor. O bairro Jardim Paraiso II foifeito à revelia, pois a água invadiu a últimarua nas chuvas recentes. As quase 500 casaspopulares construídas sob minha coordena-ção, no meu último mandato, não tiveramproblemas e nem reclamações por parte dosmoradores, devido à sua boa infraestrutura

composta de escola e posto de saúde. Nãosou contra a construção de casas populares,sou contra a irresponsabilidade de quem asconstrói. Só porque é pobre tem que morarlonge? Não pode morar mais perto do centro?Sou contra isso”, questionou. Anunciou a cons-trução de escola estadual e municipal e postode saúde nas imediações dos dois bairros (Gui-marães Rosa e Lúcio Cardoso), resolvendo se-gundo ele, um problema que deveria ter sidoequacionado na época das construções. “Euadministro a cidade olhando-a como umtodo”. Questionado a respeito da aprovação denovos loteamentos, informou que foi aprovadoum recentemente, nas imediações do bairroSanta Rita, por atender os requisitos legais deinfraestrutura e meio ambiente exigidos. “Vocênão pode fazer um loteamento que está naárea rural e simplesmente passá-lo para áreaurbana para atender um ou outro construtorinteressado”, desabafou. De acordo com o pre-feito, o Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupaçãodo Solo atendem perfeitamente ao momentopresente e futuro, e que não tem sido empeci-lho para ninguém construir nas áreas já previs-tas, desde que atenda à legislação. Enalteceua participação da sociedade civil organizadanas discussões envolvendo a criação do Conse-lho de Desenvolvimento Urbano e Rural, reno-vação da concessão com a COPASA e PlanoDiretor.

Em andamento“Os recursos para a construção da AvenidaBrasil e estrada Curvelo-Cordisburgo estão ga-rantidos e as obras em andamento. A licitaçãopara reforma da Praça Benedito Valadares jáfoi feita e a obra será iniciada em breve. Meudesejo sempre foi revitalizar a praça, todavia,tínhamos outras prioridades como a constru-ção do Centro Cultural, para incentivar o tu-rismo de negócios. Tudo que eu falo, eucumpro e aqueles que ficam conversando bor-racha vão ter que engolir as palavras”. Entreseus planos futuros estão a volta do Forró Raiz,a ser realizado na Praça Benedito Valadares, ea regulamentação definitiva do serviço dos mo-totaxistas, no prazo de 30 a 60 dias.

Eleições 2014Nas eleições que se aproximam, seu apoio játem nome: deputado federal Rodrigo de Castroe deputado estadual Agostinho Patrus Filho.“Esses são os meus candidatos, pois têm nosajudado muito, apesar de que as portas deCurvelo e da prefeitura estão abertas paraqualquer deputado que trouxer realmente re-cursos. Estou recebendo recursos vindos porindicação do Rodrigo de Castro e gostaria queos deputados que fazem parte do Governo Fe-deral, trouxessem de fato algum recurso, por-que, na verdade, até então, só têm conversa.Eu não misturo as coisas. Faço a minha aparte e espero que os outras façam a sua. Nãosou aliado do Governo Federal, mas soualiado do povo de Curvelo. Fiz vários pedidosao Governo Federal e ao Gabriel Guimarães,mas infelizmente nem resposta ele me deu. Seele trouxer o dinheiro, eu dou a contrapartida,mas é para trazer o que eu quero que traga eque o nosso povo precisa, e não o que elesquerem”.

ConsideraçõesEm suas considerações finais, declarou: “Estoude portas abertas para receber a todos comeducação e fidalguia. Podem vir que darei acontrapartida ao recurso que eles trouxerem.Meu compromisso com o povo curvelano éinarredável. Continuarei trabalhando com de-dicação e exclusividade para que os curvela-nos possam ter a cidade que todosdesejamos”.

Por Geraldo Magela/da redação

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Betão fecha escritório da EMATER Decisão deixa agricultores sem assistência técnica

Por Geraldo Magela/da redação

Ainda não foram esclarecidos os reais mo-tivos que levaram ao fechamento do escri-tório da Empresa de Assistência Técnica eExtensão Rural do Estado de Minas Gerais– EMATER, em Felixlândia, no último dia 03de janeiro. A empresa localizada a rua Dr.Mesquita, s/n, (fundos) centro, funcionoudurante 51 anos ininterruptos, prestandoassistência técnica aos pequenos e médiosprodutores, através de convênio firmadocom a prefeitura. A ordem de fechamentodo escritório em 96 horas teria sido dada

pelo prefeito Humberto Alves Campos(PSDB), o “Betão”, em retaliação política aotécnico Marcelino Teixeira da Silva (foto),que foi candidato ao cargo de vice-prefeito,na chapa de Dr. Jairo Gonçalves Fonseca,no pleito de 2012. Técnico agrícola da EMA-TER-MG há exatos 27 anos, Marcelino(foto) é graduado em História e Geografiapela e pela Faculdade de Filosofia e Letrasde Diamantina – FAFIDIA, e o primeiro anode Agronomia pela Universidade Federaldos Vales do Jequitinhonha e Mucuri –UFVJM tendo atuado, com sucesso, nosmunicípios de Couto Magalhães de Minas(13 anos), Monjolos (04 anos), Felixlândia(08 anos) e atualmente em Gouveia (1ano). Além disso, integra os quadros da di-retoria do Sindicato dos Trabalhadores emAssistência Técnica e Extensão Rural do Es-tado de Minas Gerais – SINTER-MG. No pe-ríodo em que permaneceu em Felixlândiaalcançou resultados satisfatórios, gran-jeando reconhecimento e elogios rasgadosda comunidade, na solução dos problemasenvolvendo o homem e a mulher docampo. “Em todas as cidades pelas quaispassei e prestei meus serviços como exten-sionista da EMATER/MG, sempre fui muitobem recebido pela comunidade e autori-dades. Este episódio não é próprio do povofelixlandense que é conhecido em toda re-gião pela boa educação e hospitalidadecom que trata seus conterrâneos e pes-soas que escolheram a cidade para viver edesenvolver suas atividades”.

Passado e presenteEm entrevista exclusiva a “E agora?”, Mar-celino desmentiu a afirmativa de que teriasido transferido de Couto Magalhães deMinas para Felixlândia por intervenção doprefeito Betão, atribuindo esta decisãoúnica e exclusivamente ao ex-gerente re-

gional de Curvelo, Inácio de Oliveira pordisponibilidade de vaga naquele momento.Entre os principais trabalhos realizados aolongo de sua permanência no escritório daEMATER destacou: a colocação de Felixlân-dia em 1º lugar no ranking das cidades mi-neiras a produzir e comercializar peixes,com produção aproximada de 200 tonela-das/mês, através de parcerias e projetosfirmados entre a EMATER, Empresa de Pes-quisa Agropecuária de Minas Gerais – EPA-MIG e Banco do Brasil. Projetos tambémvoltados para a bovinocultura, ligados àprodução leiteira e gado de corte. Nesteperíodo, os investimentos cresceram con-sideravelmente. Ressaltou a importância eparticipação da Colônia de Pescadores deTrês Marias para o alcance das metas e ob-jetivos. “Os pescadores foram transforma-dos em piscicultores, melhorando suaqualidade de vida e ganhos”. Segundo in-formou, a atividade gera aproximadamente300 empregos diretos, fora os indiretos.“Com o fechamento da EMATER, a piscicul-tura ficará prejudicada, uma vez que, temcrescido muito no entorno de Três Marias,gerando emprego e renda”. Lembrou o diade campo realizado na EPAMIG com a par-ticipação de mais de 400 pessoas oriundasde diversos lugares do Brasil, inclusive doexterior para discutir assuntos pertinentesa bovinocultura, reforma de pastagem,substituição de matrizes, melhoria da ali-mentação dos bovinos e divisão de pasta-gem com piquetes rotacionado. “Aprodução leiteira de 10 famílias, era de 30litros/dia, hoje chega a casa dos 200 litros,através do programa Minas Leite. Felix-lândia produz hoje na faixa de 50 mil litrosde leite/dia, representando o equivalenteao Fundo de Participação dos Municípios– FPM, merecendo das autoridades cons-tituídas todo o carinho e respeito. Com ofechamento, os agricultores hoje não con-tam com assistência técnica e elaboraçãode projetos necessários para o cresci-mento de seus negócios, o que represen-tará perda para o comércio e para acomunidade”, apontou.

Perseguição política“Trata-se de perseguição política, pelofato deu ter concorrido contra ele nas elei-ções de 2012 na chapa de Dr. Jairo, umavez que, mesmo antes de assumir o man-dato o prefeito Betão procurou o escritórioregional diversas vezes e exigiu que eufosse transferido de lá”, desabafou. O pre-feito teria compromisso político com outroextensionista, que passaria a prestar seusserviços ao município. A EMATER recusouo pedido, tendo em vista que não havia ra-zões legais para o afastamento ou transfe-rência de Marcelino de suas funções.“Durante a campanha eleitoral ele falouem alta voz e bom tom que fortaleceria otrabalho desenvolvido pela EMATER e quenão haveria perseguições políticas contrafuncionários”. Marcelino lecionava na qua-lidade de professor concursado a noite nocurso de Agropecuária e se viu impedido deexercer suas funções uma vez que, o pre-feito o transferiu para o turno da manhãnão dando para conciliar com o cargo na

EMATER, numa clara perseguição política.“Lamento que o escritório permaneça fe-chado em prejuízo a população. Caso sejareaberto, buscarei entendimento com aEMATER que é uma empresa transpa-rente, que sempre visou o bem estar dapopulação, principalmente do homem docampo e seus funcionários. Meu cargo naEMATER foi conquistado através de con-curso público, portanto estou habilitadopara o exercício da função. O prefeito foieleito para um mandato de 04 anos. Elenão é dono do município e nem está acimada Lei”, observou. Lembrou que uma vezeleito o prefeito não representa apenas ogrupo que o elegeu, mas sim toda a popu-lação felixlandense, inclusive os opositores.O aconselhou a pensar a política de formaampla ou seja a política com “p” maiúsculo,acima das divergências de menores. “A me-lhor maneira da população combateressas práticas é não votar em candidatosque agem desta maneira ou naqueles in-dicados por eles”. De acordo com ele, aofechar o escritório, o prefeito prejudicaprincipalmente os menos favorecidos e aeconomia local, agindo por pura vaidade aoinvés de usar o equilíbrio, a cautela, o bomcenso enfim, sem pensar na coletividade.Reclamou da falta de receptividade do pre-feito para com os felixlandenses ausentesque retornam ao município após ter per-manecido muitos anos fora, ao contrário dohabitual em todos os municípios, em queos nativos são recebidos com portas aber-tas, dando como exemplo médicos, enfer-meiros, agricultores e outros profissionaisdos diversos seguimentos, impedindo in-vestimentos. Conclamou o prefeito e suaadministração ao diálogo, ao entendimentotendo em vista que o período eleitoral jáfindou e que as disputas não se fazem maisnecessárias.

Silêncio das autoridadesCondenou a omissão do prefeito Betão edo secretário Hemitério ao não comentar oassunto, classificando a decisão como irres-ponsável e indiferente. “O fato de ficar ca-lado já demonstra o descompromissodeles com a coisa pública e com os interes-ses da classe produtora. Eles tiveram aoportunidade de melhorar os serviçosprestados aos produtores quando a em-presa ofereceu a extensão de vagas paraextensionistas e eles não aceitaram. Quemé omisso não tem compromisso. Meu sen-timento é de injustiça. Estou sendo injus-tiçado e perseguido”. Classificou o prefeitocomo ditador e torturador psicológico, re-lembrando o período militar que se esten-deu no Brasil de 1964 a 1985. Ainda deacordo com ele, suas economias feitas aolongo dos últimos 20 anos foram aplicadasem sua totalidade no município, com o ob-jetivo de prestigiar a economia e o desen-volvimento do lugar. “Tenho orgulho de serfelixlandense, residir, ter a minha famíliae os meus negócios aqui. Betão amarrouminhas mãos impedindo-me de trabalharpara o desenvolvimento e progresso da ci-dade, apesar de ser meu padrinho de ca-samento e primo de minha esposa.Administração é transparência, competên-

cia, sem corrupção e perseguições quenada tem a ver com o espirito democrá-tico. Foram esses objetivos que me leva-ram a pleitear uma vaga no executivo.Meu compromisso é com a cidade e suagente, povo trabalhador, ordeiro e quesonha com um futuro melhor para todos”.

AgradecimentoAproveitou a oportunidade para agradecero voto de confiança dado pelos felixlanden-ses durante as eleições 2012, reafirmandoseu compromisso de continuar traba-lhando para que a cidade tenha dias me-lhores. Lembrou que sua campanha foipautada na ética, sem pressão a quem querque seja, condenando todas as práticas an-tidemocráticas como a compra de votos,malabarismos econômicos e ameaças di-versas. “Ao votar, estamos dando autori-zação para que alguém nos representebem ou mal, através de uma decisão livree soberana”, concluiu.

Entenda o caso

Novembro: Sem alternativa, Marcelino eGilsa Mendes Costa Silva, auxiliar adminis-trativa; acionaram a Justiça para ver ga-rantido seus direitos de ocuparem as vagasa que tinham direito. A EMATER propôs umacordo entre as partes em que Marcelino eGilsa voltassem para o município.

Dezembro: No dia 02 é realizada uma novaaudiência e desta vez, em que Marcelino eGilsa acertaram o retorno a partir do dia 03de janeiro de 2014. No dia 17/12, o prefeitoenvia correspondência ao escritório regio-nal, cancelando o convênio com a empresa.Não satisfeito, foi pessoalmente ao escritó-rio regional (Curvelo) e central (Belo Hori-zonte), acompanhado do vice-prefeitoWagner Alves Vieira, do ex-prefeito e atualsecretário municipal de Agricultura Hemi-tério José da Silva e do deputado federalPaulo Abi-Ackel, na tentativa de impedir astransferências.

Janeiro/2014: Ao se apresentarem no dia03, o prefeito Betão não aceita que Marce-lino e Gilsa tomem posse. A procuradora domunicípio Wanderlene Carvalho Barbosaameaça chamar a polícia para impedir aentrada dos funcionários no escritório. Emseguida, Betão fecha o escritório em defini-tivo, alegando que o município não teriacomo arcar com as despesas previstas emcontrato, o que causa estranheza, uma vezque o contrato estava vigente há mais de51 anos.

A decisão repercutiu rapidamente entre osprodutores rurais, dado o bom trabalhoque teria sido desenvolvido pelos dois fun-cionários da empresa, sobretudo, nos anosde 2011 e 2012. Procurados para falarsobre o assunto, via telefone, o prefeitoBetão, e o gerente regional da EMATER emCurvelo, Fernando Couto, não comenta-ram o assunto. Já o secretário municipalde Agricultura Hemitério José da Silva, de-clarou que a EMATER não está sob sua res-ponsabilidade.

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DepoimentosO produtor rural Helbert Fernandes Lima,“Beto” (foto), residente na comunidade do

Piancó, ma-nifestou-sepreocupadocom a deci-são do pre-feito defechar o es-critório daE M A T E R ,tendo emvista que osprodutoresd e p e n d e m

diretamente das orientações e assistênciatécnica dada pela empresa. “Precisamosda EMATER em Felixlândia para nos orien-tar e com isso aumentar a nossa produ-ção. A EMATER tem que ser reaberta paraque os meninos possam nos orientar”. Noramo há aproximadamente 30 anos, Beto eseus familiares trabalham com hortifruti-granjeiros e com isso, garantem emprego erenda.

Antônio Carlos Corsino de Souza (foto) ép r o d u t o rrural, naárea da pisci-cultura há 03anos, possuí47 tanques,dos quais 32d e n t r od’água, em-prega duaspessoas e jác o n s e g u i utrês financia-mentos junto ao Programa Nacional de For-talecimento da Agricultura Familiar -PRONAF, via EMATER, para aquisição deequipamentos de trabalho. Em entrevistaà “E agora?”, reivindicou a manutenção dasatividades da empresa no município, umavez que, centenas de produtores estãosendo prejudicados com o fim de suas ati-vidades. “O trabalho realizado através dotécnico Marcelino, dispensam comentá-rios. Sempre fui muito bem atendido eorientado por eles. O escritório tem quevoltar a funcionar rapidamente. A decisãode fechamento do escritório por parte doprefeito Betão foi infeliz e irresponsável.Meu voto já foi dele, mas com essa deci-são não será mais. A partir de agora esta-mos de mãos e pés atados, sem ter a quemrecorrer na busca de assistência técnica”,reclamou. Lembrou as dificuldades pelasquais passou como pescador antes de tor-nar-se piscicultor. “Acredito que o fecha-mento do escritório se deu por razõespolíticas, uma vez que a qualidade do tra-balho dos técnicos é indiscutível”, finali-zou.

Para Vander-lei RibeiroGuimarães(foto), presi-dente da As-sociação deApicultoresde Felixlân-dia; a EMA-TER semprefoi e sempreserá umagrande parceira do homem e da mulher do

campo. Destacou a importante parceriamantida pela Associação com a PLANTAR eCODEVASF. De acordo com ele, a constru-ção da “Fábrica de Farinha” e “Casa deMel”, só foi possível graças as orientaçõestécnicas da EMATER, através do programaMinas sem Fome. “O fechamento do escri-tório foi péssimo para a classe produtora,o bom seria é que a EMATER tivesse nãoum técnico, mas sim três para atender ademanda cada vez maior da comunidade.Ao invés de fechar, seria bom abrir maisum escritório. A Associação de Apicultoresde Felixlândia existe há exatos 08 anos,sendo composta por 15 famílias e os pro-dutores serão diretamente prejudicados.A busca de recursos financeiros, atravésda elaboração de projetos, sempre foi via-bilizada através da EMATER e agora nãosabemos a quem recorrer para a continui-dade dos nossos trabalhos. A decisão doprefeito Betão criou incertezas quanto aonosso futuro e o futuro da Associação”,ressaltou. Vanderlei Ribeiro comemorou aliberação de 80 mil reais, através de convê-nio celebrado com a CODEVASF para am-pliação da comercialização do mel, com aaquisição de máquinas modernas. Infor-mou ainda que a prefeitura de Felixlândia,tradicionalmente, adquire parte da produ-ção para a merenda escolar, via projetoCompanhia Nacional de Abastecimento -CONAB. “Meu pedido é que o prefeitomantenha o escritório em funcionamentotendo em vista que a cidade é vocacio-nada para agronegócio (agricultura fami-liar). A população precisa dos serviçosofertados pela Emater e estamos surpre-sos com essa decisão que nos causagrande preocupação”.

José Garcia dos Reis (foto), da comunidadedo Mucam-binho é sui-nocultor ea p i c u l t o r.“Meu apeloé que o pre-feito Betãoque já foi pe-queno pro-dutor dêc o n ti n u i -dade ao con-trato com a

EMATER e que as questões políticas sejamresolvidas de outras maneiras, não preju-dicando os produtores que dependem dosserviços prestados pela empresa. Somospequenos e não podemos gastar tempo edinheiro indo até Curvelo ou Três Mariaspara recebermos as orientações técnicas”,desabafou. Garcia elogiou a atuação do téc-nico Marcelino e manifestou sua preocupa-ção com os produtores, sobretudo, os maishumildes que dependem diretamente dasorientações uma vez que, não tem condi-ções de pagar técnicos particulares.

Política ouPolícia? -Osman Rodri-gues dos San-tos (foto),e m p re s á r i odo ramo delocação de ca-minhões emáquinas há30 anos, re-clamou dot ra ta m e n t o

dispensado a classe empresarial pela Pre-feitura Municipal de Felixlândia nas poucasvezes em que é solicitada. “Outro dia pre-cisei da ajuda da prefeitura para desatolaruma máquina minha e em resposta a soli-citação a prefeitura mandou foi a políciaverificar se eu não estava fazendo destocaou outra atividade irregular”, informou in-dignado. Admitiu que o fato o constrangeue que não mais procurará ajuda com o pre-feito. “O fechamento do escritório daEMATER é altamente prejudicial para omunicípio. Tudo que a gente tem e perdefaz falta, uma vez que, a infraestrutura deFelixlândia ainda é pouca. Não consigoserviço na prefeitura e quando consigoalgum particular o prefeito me manda apolícia”, lamentou. “Se a prefeitura nãoatrapalhasse já nos ajudaria bastante. Aclasse empresarial precisa de apoio e in-centivo para gerar oportunidade e renda”,sentenciou.

Engrossando a lista de reclamações, estáJacelio Fernandes da Silva (foto), que atua

na produçãode leite egado decorte hámais de 20anos. Se-gundo ele,“o prefeitoestá erradoem fechar oe s c r i t ó r i opois os pro-dutores pre-

cisam de apoio técnico da EMATER.Estamos prejudicados principalmente ospequenos e médios produtores. O prefeitodevia repensar sua decisão política queestá prejudicando centenas de produtorese a população felixlandense”. Aproveitoua oportunidade para elogiar o bom traba-lho realizado pelos técnicos, nos últimosanos, ressaltando sua importância para ocrescimento e desenvolvimento do municí-pio. Lembrou que com o fechamento, osprodutores terão que buscar auxílio em ou-tros municípios da região, aumentandoassim os custos que já são grandes, numamargem de lucro pequena para o produtorrural. “A EMATER e seus extensionistas nãoprejudica ninguém, muito pelo contrário,só faz o bem a todos”, sentenciou.

Para o vereador Otacílio Guimarães (foto),“o fecha-mento daE M A T E Rnada mais édo que per-seguição po-lítica e umac o v a r d i ap r a ti c a d acontra osprodutoresrurais qued e p e n d e mdas orientações técnicas da empresa. Asqualidades de Marcelino e Gilsa são co-nhecida por todos e o município só perdeucom a transferência deles. Estou à dispo-sição dos dois funcionários e da EMATERno que necessário for para ver reaberto oescritório e a continuidade da prestaçãodos serviços”.

De empregado a patrão - Também preocu-pado com a situação está Hailton Mendes

de Souza(foto), pro-dutor lei-teiro. Ementrevista,r e c l a m o uque os gas-tos com pas-s a g e m ,alimentaçãoe perda dodia de ser-viço passa-rão a ser realidade caso se mantenha ofechamento do escritório local e seja neces-sário a busca de orientações em outros mu-nicípios. “Uma boa orientação é sempreválida para o produtor rural. Enquanto oprefeito Betão estiver perseguindo as pes-soas por razões políticas, o município nãovai andar para frente. A partir de agora oprodutor não vai contar com incentivo emuito menos com as orientações técnicas.Ele tem que esfriar a cabeça e analisar anossa situação enquanto produtor rural”,aconselhou. Informou que o leite produ-zido em sua propriedade é vendido para olaticínio local. Dentre os planos e projetosde Hailton estavam novos financiamentosjunto ao PRONAF e Banco do Brasil, viaEMATER, para reforma do pasto, plantio decana e aumento da produção leiteira. “Oprefeito acaba de fazer um gol contra a co-munidade que produz e ajuda no desen-volvimento da cidade e com isso estádesunindo a população. A visão que tenhoé que a cabeça dele está 50 anos paraatrás”, concluiu. Com as orientações daEMATER, a produção de Hailton está au-mentando significativamente o que vemgarantindo renda e oportunidade para elee sua família. De uma produção de 84 litros,passou para aproxidamente 200 litros/diae atribuí esse aumento ao trabalho eficazprestado pelos extensionistas, nos últimosdois anos. E agora?

Fachada do escritório da EMATER emFelixlândia

Prefeito Humberto Alves Campos, res-ponsável pelo fim do contrato com a

EMATER

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Alex Pivete apronta mais uma: tenta subornarvereador a mando do prefeito Betão

Câmara reprova prestação de contas analisadas pelo Tribunal de Contas do Estado A Câmara Municipal de Felixlân-dia realizou nesta quarta-feira(29/01), reunião extraordinária,para apreciar decisão do Tribunalde Contas do Estado – TCE que re-provou por unanimidade, as pres-tações de contas do prefeitoHumberto Alves Campos (PSDB),o “Betão”, referente ao ano de2008; e Projeto de Lei de RevisãoGeral Anual e Reajuste dos Venci-mentos dos Servidores Públicos. Aedilidade estava em recesso par-lamentar e o retorno das sessõesestava previsto para o do dia 03de fevereiro, segunda-feira. Aocontrário do habitual, o PlenárioManoel Teixeira Guimarães nãoestava cheio...

Preposição verbalO vereador José Eduardo CoelhoSouto (foto), o “Du da Farmácia”,

abriu o ex-p e d i e n t e“Preposiçãoverbal” soli-citando aretirada doProjeto deLei dapauta, ale-

gando que o mesmo só poderiaser votado em 1ª votação, na reu-nião subsequente, conforme de-termina o Regimento Interno daCasa e Lei Orgânica do Município,o que foi aceito por todos. Lem-brou o compromissado firmado,ao assumir o mandato em 2013,de defender os interesses maio-res da comunidade. “Se o Tribu-nal rejeitou, quem sou eu paravotar a favor destas contas? Soudo partido do prefeito e apoieisua campanha. Depois da elei-ção ele se aliou a políticos deconduta duvidosa, e contra issome oponho radicalmente. Esperoque através dessa votação dehoje ele e sua administraçãoacordem e sigam um caminhocorreto. Estamos vendo os políti-cos do alto escalão na cadeiaporque fizeram o mensalão eforam pegos pela Justiça. Os co-larinhos brancos estão indo paraa cadeia. Os políticos têm quetomar uma linha reta e de decên-cia, porque devemos respeitar odinheiro público. Eu já sabia queo vereador Alex praticava polí-tica errada e agora está provado,com essa tentativa de subornar overeador Otacilinho. Ele era ad-versário de Betão e após o pleito,aliou-se a ele”, observou. Reco-mendou que o Ministério Públicoe a Polícia Federal examinem ascontas do período em que Alexcomandou a Câmara Municipal,tendo deixado como herança dí-vidas que ainda hoje estão sendopagas. Condenou a falta de res-paldo dada pelo atual presidenteGenemi Pinto Barbosa para queas contas do ex-presidente pudes-sem ser auditadas pela atual le-gislatura. “Graças a Deus overeador Otacilinho não se dei-xou corromper e teve o cuidadode gravar as conversas mantidascom ele. Não podemos aceitaressas práticas criminosas em quea população é a grande prejudi-cada. Quando se desvia dinheiropúblico, é a educação, a saúde e

outras áreas que perdem. Esta-mos na Câmara para defender opovo e não para enganá-lo”. Ad-mitiu que Alex faltou com decoroparlamentar e com isso poderáperder o mandato e ainda res-ponder processos na Justiça juntoao MP e PF. Lamentou o atraso nopagamento do funcionalismo, so-bretudo da área educacional,classificando a questão como ver-gonhosa: “Nenhum prefeito temo direito de atrasar o pagamentodos professores, uma vez que averba já é carimbada e tem des-tino certo. A reprovação das con-tas apreciadas pelo TCE indicaque a edilidade não concordacom a maneira com a qual o pre-feito vem administrando o muni-cípio”. Afiançou que semprevotará a favor dos projetos quetragam benefícios para o povo eque o prefeito não precisa contarcom ele em nenhuma iniciativaque venha prejudicar a popula-ção. Lembrou o juramento feitopor ocasião da posse: “Assim euprometo: ser um vereador cor-reto e respeitar as Leis. Felixlân-dia não aguenta mais corrupçãoe malandragem. O povo querque a cidade se torne melhorpara todos”, concluiu.

DesabafoNa sequência, o vereador OtacílioGuimarães Oliveira (foto), o “Ota-cilinho”, agradeceu as orações deseus pares e da população felix-landense, que torceu por suapronta recuperação, uma vez que,estava em tratamento especiali-zado de saúde em Curvelo, há vá-rios dias. Explicou, de formacontundente, as razões que o le-vavam a votar, mantendo a deci-são da Corte de Contas,enaltecendo as qualidades técni-cas dos profissionais que a com-põem, colocando–a entres asmais respeitadas do Brasil. Con-denou a utilização indevida e an-tecipada dos mais de 2 milhõesde reais por parte do prefeito“Betão”, em 2008, classificando aatitude como irresponsável e ile-gal. “A nós, enquanto vereado-res, não cabe rejeitar umadecisão tomada pelo TCE, que re-provou as contas do prefeitoBetão referente ao ano de 2008.O prefeito queria 07 votos e ob-teve 05. A votação na reunião dehoje indicou para todos nós umaluz no fim do túnel e que Deus ca-minha conosco nesta árdua mis-são. Quem vota contra umadecisão do TCE, vota contra a po-pulação e seus interesses maio-res. Com qual interesse umvereador vota a favor do prefeitoe contra uma decisão unanimede uma Corte? É o mesmo queuma pessoa tomar um copo deveneno sabendo que vai mor-rer... Temos hoje uma minoriaque luta pelo bem estar da co-munidade”, explicou.

Denúncias de subornoPara surpresa de todos, apresen-tou uma suposta gravação deconversas mantidas com o ex-pre-sidente e vereador Alex Quadrosde Moura, o “Pivete”, em queteria sido vítima de suborno.

“Alex Pivete”, a mando do pre-feito Betão, teria lhe oferecido,naquela data, a quantia de1 0 . 0 0 0 , 0 0(Dez milreais) “em di-nheiro vivo”,para votar fa-vorável a der-rubada dadecisão dotribunal, eque elemesmo lhepagaria R$1 . 0 0 0 , 0 0(Hum milreais) pormês, até ofinal do seu man-dato, desde queele retirasse asdenúncias e pro-cessos que movena Justiça contrao prefeito. A verea-dora e secretária da Casa, Vander-leia Apolinário da Silva, conhecidacomo Vanderleia do Buriti, teria,segundo Alex, garantidas 05 vagasde emprego na administraçãocomo benesse (01 jornalista, 01nutricionista e 03 ocupantes decargos de confiança), custandoaproximadamente R$ 10.000,00(Dez mil reais) /mês, aos cofrespúblicos, em troca de apoio polí-tico e aprovação de projetos deinteresse do Executivo. “A con-duta da vereadora Vanderleiamuito nos estranha. Ela faziaparte da Comissão TemporáriaEspecial que avaliou as contas doprefeito Betão e as reprovou em31/08/2009, apontando diversasirregularidades contábeis e ope-racionais cometidas no exercíciode 2008 e, agora, aprova as mes-mas contas que reprovou. Ondeestá o bom censo? Infelizmenteainda existem políticos sujos emnossa cidade, como é o caso dovereador Alex, que me visitou nohospital e me ofereceu ajuda,alegando ser muito próximo daadministração, além de outrasregalias para mim e meus eleito-res”, questionou.

Estado de saúde“Minha cirurgia será feita pelaUnimed, pois pago plano desaúde há muitos anos. Jamaispediria ajuda ao vereador Alex.Será que ele se esqueceu que fizmais de 18 denúncias de corrup-ção contra ele no Ministério Pú-blico da Comarca de Curvelo? Aúnica ajuda que eu preciso esempre peço é a de Deus, paraque minha cirurgia corra bem.Precisamos acabar com esses po-líticos corruptos, manipuladosem sua maioria pelo prefeito,pois dinheiro para pagar os ser-vidores que estão com os seuspagamentos e 13º salários atra-sados ele diz que não tem, maspara tentar me comprar e subor-nar ele tem. Tudo o que eu falocom relação à tentativa de su-borno está gravado e à disposi-ção de quem quiser ouvir”,declarou.

RepresáliasQuestionado a respeito de possí-

veis represálias por parte da ad-ministração, descartou temer, poracreditar que Deus caminha com

ele, e que pre-tende ir até ofim na sua mis-são de repre-sentar apopulação, so-bretudo osmais simples,sem decepcio-nar a Deus eseus eleitores.“Não tenhomedo deameaças. Souum homemque ando,

entro e saio emqualquer lugardesta cidade. En-quanto Deus meder saúde e vida,honrarei o meu

mandato”, afirmou,animado.

Obras paralisadasLembrou, com tristeza, os servi-dores com salários atrasados, osbairros Pioneiro, Buritis e CasasPopulares tomados pela sujeira,mato, entulhos e buracos, o altoíndice de dengue, a escassez deremédios na Farmácia Popular, ea falta de compromisso com oprodutor rural. “Aqui existe umverdadeiro desmando contra apopulação e o município de Felix-lândia com a contratação de ca-minhões de lixo e de bandas porvalores superfaturados”, apon-tou. Comunicou ainda que enca-minhará a gravação à PolíciaFederal e ao Ministério Público daComarca de Curvelo, nos próxi-mos dias, e que sua honra e dig-nidade não estavam à venda. “Oprefeito não fica na prefeitura enão está nem ai para cidade.Cadê o turismo que foi tão faladono período eleitoral? Olhem aentrada da cidade: que horror!Abandono é a primeira sensaçãoque sentimos ao andarmos pelacidade e pela zona rural. Irres-ponsabilidade é o mínimo quepodemos dizer desta administra-ção em todos os seus setores. AEmpresa de Assistência e Exten-são Rural do Estado de MinasGerais – EMATER, fechada porpoliticagem, demonstra o des-prezo do prefeito pelos produto-res rurais, que segundo oInstituto Brasileiro de Geografiae Estatísticas – IBGE - representa52% de nossa economia. Ao finaldo primeiro ano temos saláriosatrasados, reclamações nasaúde, estradas rurais sem ma-nutenção e a equipe de funcioná-rios desmotivada”, desabafou.

Presidente omissoOtacilinho reclamou da falta deindependência dos poderes:“Ficou clara a omissão do presi-dente da Câmara Municipal aoengavetar os pedidos e requeri-mentos de informações a ele en-caminhados, não fornecendorespostas, bem como apoio nosrequerimentos endereçados aoprefeito, deixando de exercersuas funções como presidente,

causando embaraço e insegu-rança a todos nós. O presidenteGenemi age como se fosse umassessor do prefeito, comprome-tendo a independência do PoderLegislativo”, sentenciou.

Pronunciamentos e entrevistasimportantes

Em seu pronunciamento, o ex-prefeito e vereador José AlbertoM e n d e s(foto) dis-c o r r e usobre a ca-p a c i d a d etécnica doTCE e dosequívocoscometidospela administração Betão em2008 e também acerca das quali-dades políticas do vereador Ota-cilinho, relembrando o passado epresente político de seus familia-res. Congratulou o vereador pelacoragem e astúcia de documentaraquele lamentável fato, atravésde gravação de áudio, não dei-xando portanto duvida do com-portamento antidemocrático eantiético do vereador “Pivete”. “Acoragem do vereador Otacilinhonão me surpreendeu, por seroriundo de uma família de ele-vada estirpe, muito positiva,nobre e honrada. Sua dignidadevem de berço e merece todonosso apreço”. Em entrevista,José Alberto justificou que votoupela manutenção da decisão doTCE porque o prefeito feriu grave-mente a Constituição Federal, aolançar mão de recursos de formaantecipada. De acordo com ele, aCorte analisou a questão baseadona força da razão e a decisão daCâmara Municipal, mantendo-a,só beneficiará a população. “Comessa decisão fica a sensação quea impunidade no Brasil está aca-bando”. Informou que o prefeitoBetão responde por mais de 30processos na Justiça e que comessa decisão do TCE pode ser im-pugnado e tornar-se inelegívelpor 08 anos. “Os desdobramen-tos não serão muito favoráveispara ele. A sociedade e o TCEestão comprovando que ele nãoé um bom gestor”. Apontoucomo crítico o fato do vereadorAlex Pivete oferecer propina aovereador Otacilinho, manchandoa boa imagem da Casa do povo:“Providências devem ser toma-das rapidamente e, se compro-vada a veracidade da denúncia,o vereador Alex terá que ser eli-minado e cassado. Isso servepara que o povo de modo geralvote de maneira consciente, bus-cando candidatos que tenhamcomprometimento público, dig-nidade política, ética e transpa-rência”, aconselhou.Questionado se o fato é corri-queiro, alegou: “A boca pequena,esse fato é corriqueiro em algunslugares do país, com a compraindevida de vereadores e eleito-res. Em Felixlândia, é o primeirocaso que vejo com provas cabais.Não esperava que a Câmarafosse palco de tamanha confu-são”, lamentou decepcionado.

Pivete se defendeEm sua defesa, Alex Pivete (foto),

aparente-mente aba-l a d o ,j u s ti fi c o uque os R$10.000,00ofertadosseriam utili-zados no

tratamento de saúde do vereadorOtacilinho e que, em nenhummomento, agiu de má fé, muitopelo contrário, teria sido umgesto de solidariedade para comele. “Minha intenção foi ajudá-lopara que ele pudesse fazer a ci-rurgia. Agi inocentemente, semespírito de maldade, pois já aju-dei vários outros colegas, du-rante os 03 mandatos nestaCasa”. Declarou que se defen-derá das acusações no momentooportuno e que já fora inocen-tado pela Justiça em outras oca-siões e episódios. “Vou medefender nas instâncias necessá-rias. Tenho minha consciênciatranquila. Isso nunca existiu”.Alex Pivete justificou seu voto,tendo como base as explicaçõesdadas pelo vereador WillianAdriano, que apontou contradi-ções nos pareceres expedidospelo Tribunal. “Meu voto foiconsciente e não me faltou cora-gem e caráter como afirmaramalguns dos meus pares”. Esqui-vou-se de comentar o resultadoda sessão em que foi mantida adecisão do TCE e de responder seo prefeito Betão fez bom uso dosrecursos públicos, no ano de 2008quando teria gasto mais de 2 mi-lhões de reais, sem previsão orça-mentaria. Com relação àdenúncia de suborno, alegou queusou o coração, a boa fé e foi sur-preendido pelo vereador Otacili-nho, que gravou a conversa.Lembrou os vários processos mo-vidos pelo vereador contra ele naJustiça, dizendo que os mesmosencontram-se arquivados porfalta de provas. Admitiu a existên-cia do áudio no qual os valores,em troca de voto, teriam sido ne-gociados. Declarou que, por maisde uma vez, foi procurado pelovereador Otacilinho, a fim de queinterferisse junto à prefeitura mu-nicipal para que pudesse ser au-xiliado no tratamentoespecializado de saúde pelo qualpassou. Citou como exemplo, overeador José Alberto Mendes,que teria sido beneficiado. “Issonão é ilegal, é justo pois traba-lhamos com assistência social. Overeador Alberto afirmou emplenário que teve ajuda de custoda prefeitura quando foi aciden-tado no dia 31 de dezembro de2012, e ficou afastado por apro-ximadamente 03 meses. Tenteiajudar Otacilinho, uma vez quefui procurado por ele inúmerasvezes. O dinheiro, ou seja, os 10mil reais, nunca existiu”. Disseser vítima de complô político,atribuindo o fato à inveja de al-guns colegas. Com relação aos sa-lários e 13º de dezembro de 2012e 2013, não soube precisar o nú-mero exato de pendências, limi-tando-se dizer que várias

“Minha honra

e dignidade não

estão à venda por

dez mil reais, nem

por dinheiro nen-

hum”

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“E agora?” - Página 11 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Realizou-se no dia 09 de ja-neiro, quinta-feira, no Tiro deGuerra, em Curvelo, a passa-gem de cargo de delegado deserviço militar da 16ª Delega-cia de Serviço Militar e docargo de chefe de instrução doTiro de Guerra 04-029. Na oca-sião foram inseridos na galeriaos quadros de ex-delegado eex-chefe de instrução. A sole-nidade foi comandada pelocoronel Roberto FonsecaAlves, chefe da 11ª Circunscri-ção do Serviço Militar e con-tou com a participação docapitão Antônio Carlos de Oli-veira Mercier, do 2° tenenteBruno Assis Costa, respectiva-mente, delegado sucedido esucessor da delegacia de ser-viço militar, subtenente Valé-rio Macena de Sousa Lima edo 1º sargento Ricardo Eustá-quio Alves Pereira, respectiva-mente, chefe de instruçãosucedido sucessor do Tiro deGuerra 04-029. Houve a exe-cução do Hino Nacional Brasi-leiro e na sequência atransmissão de cargos. O coro-nel Alves fez referência elo-giosa ao capitão Mercier e aosubtenente Macena, que emseguida fizeram uso da palavra(veja discursos na integra).Para bom conhecimento dospresentes, foi lido o curricu-lum vitae do novo delegado edo novo chefe de instrução.Após a solenidade, os milita-res sucedidos e sucessoresforam cumprimentados pelopúblico. Estiveram presentesdentre outros: Marcos DupimMattoso, vice-prefeito; Rei-naldo Xavier Guimarães, presi-dente da Câmara; Dr. Valmirde Paula Ramos, delegado as-sistente da Chefia de PolíciaCivil; Dr. André Pelli e Dr.André Nonato, delegados dePolícia Civil; tenente coronelEnicodemos Lopes do Nasci-mento, comandante do 42ºBPM; tenente coronel José deAnchieta Machado, coman-dante do 25º BPM; majorCharles Generoso Baracho, co-mandante do 14ª CIA Ind MAT.

Discurso do Cap. Marcier (foto): Por determinação do meu esca-lão superior, estou hoje sendosubstituído da função de Dele-gado de Serviço Militar da 16ª

Delega-cia deServiçoMilitar,pelo 2ºT e n .B r u n oA s s i sCosta. Éum mo-m e n t o

de grande emoção para nós enossas famílias, pois ao mesmo

tempo em que encerro a minhaparticipação, nesta grande fa-mília do Serviço Militar, o 2°Ten. Bruno inicia hoje o seu tra-balho. Desejo lhe grande su-cesso e excelente permanênciada sua digna família nesta aco-lhedora cidade de São Geraldo.O Serviço Militar, coordenadopeia Diretoria de Serviço Mili-tar, sediada em Brasília, se ini-cia com o alistamento nasJuntas de Serviço Militar. AsJuntas são agrupadas pelas De-legacias de Serviço Militar; asDelegacias, por sua vez, sãovinculadas às Circunscrições deServiço Militar, em todo o terri-tório nacional. As Juntas de Ser-viço Militar são deresponsabilidade das adminis-trações municipais e cada pre-feito é também empossadocomo presidente da Junta deServiço Militar.O foco principal é o atendi-mento aos munícipes, em suasnecessidades determinadaspela obrigatoriedade do Ser-viço Militar. O cidadão do sexomasculino permanece vincu-lado ao Serviço Militar entre os18 e 45 anos de idade.Em vista disso, srs. é com muitasatisfação que exerci a funçãode Delegado de Serviço Militar,com grande êxito. No exercíciode tão nobre função, jamais es-tive solitário e, portanto, é porquestão de justiça que passoagora a agradecer: agradecer aDeus pela saúde e disposiçãoque usufrui em todo este pe-ríodo de Chefia. Agradecer aoapoio da minha família, aquirepresentada pela minha es-posa Rejane Fernandes Mer-cier. Agradecer ao Chefe da 11ªCSM e a todos os companheirosdaquela tradicional UnidadeMilitar, pelo prestimoso apoioprestado na consecução das ta-refas determinadas a esta De-legacia. Agradecer todo oapoio que tive dos srs. prefeitosmunicipais, ora denominadospresidentes das Juntas de Ser-viço Militar, que proporciona-ram a este Delegado asmelhores condições de traba-lho, os melhores profissionais eum excelente relacionamentoprofissional e pessoal.Agradecer aos componentes doTG 04 029 Curvelo, nas pessoasdo ST Valério Macena de SousaLima, do 1º Sgt Ricardo Eustá-quio Pereira, do funcionáriocivil sr. Élcio Pereira Alves e dofuncionário civil sr. Edmilson Pe-reira da Silva, pelo grande de-sempenho profissional, pelaamizade e gentileza que devo-tam à 16º Delegacia de ServiçoMilitar. Agradecer a todos ossecretários e secretárias dasnossas 16 Juntas de Serviço Mi-litar, pelo tratamento respei-toso e amigável que recebi epelo trabalho de alto nível queexecutam em suas JSM. Agra-

decer de todo coração a iodosos amigos da imprensa quesempre nos apoiaram, divul-gando as nossas campanhas,de forma eficiente e amigávelem seus órgãos de imprensa fa-lada e escrita. Agradecer atodos os amigos que fizemos, atodas as pessoas que em algummomento das possas vidas nosauxiliaram e apoiaram em nos-sas atividades profissionais epessoais, nesta agradável ci-dade.Despeço-me da função, masnão da cidade que aprendi aamar, pois é nosso desejo man-ter os laços de amizade e convi-vência, tão logo estejamosdesfrutando da aposentadoria,em breve. Jamais deixaremosde amar esta cidade e seupovo. Jamais esqueceremos osmomentos agradáveis que des-frutamos e que AINDA desfru-taremos. Muito obrigado atodos.

Discurso do ST Macena (foto):"Navegar é preciso..." - (Gene-

r a lPompéu108-48A.C.) C o mesta ci-t a ç ã oimorta-l i z a d ap e l o

poeta Fernando Pessoa, iníciominhas palavras, na certezaque preciso sacar a bússolapara lançar o novo azimute,pegar as coordenadas, e traçara rota que me levará ao meunovo destino: Aragarças-GO.Depois de quatro anos na che-fia do TG e tantos momentosespeciais vividos é difícil falarem despedida ou adeus, poisacreditamos que nunca conse-guiremos nos despedir daque-les a quem aprendemos achamar de amigos, e como jábem disse o poeta: "amigo écoisa para guardar no lado es-querdo do peito, dentro do co-ração".Findo este período de TG, tive,mais uma vez, a oportunidadede constatar o quanto o GrandeArquiteto foi generoso comigo,quando, no ano de 2009, de-bruçou-se sobre sua pranchetapara esboçar o projeto de meufuturo; que sorte a minha, cel.Alves, ter tido como destinoesta terra sertaneja, de ondeaté então nunca tinha ouvidofalar, e que só me trouxe ale-grias. Cel. Alves: ao longo desses anosprocuramos consolidar aindamais a imagem do exército bra-sileiro e do tiro de guerra pe-rante a sociedade curvelana eregião. Procuramos, ainda, de-monstrar a importância do ser-

viço militar na formação do ci-dadão, no firme propósito deque o Tiro de Guerra é uma es-cola de cidadania. Contudo semnunca nos esquecermos que éno fogo forte que se constrói oaço bom.Por acreditarmos na função so-cial do Tiro de Guerra, e, naconvicção de que o esporte éum dos principais vetores parase combater a inserção dos jo-vens no mundo das drogas; otiro de guerra está hoje comsuas portas abertas para que asociedade, sobretudo as crian-ças, possa praticar seus espor-tes sem o risco de seremaliciadas por aqueles que con-taminam nossa sociedade comas drogas; o que, infelizmente,nos dias atuais tornou-secomum das cidades. Por outrolado, esses jovens, desde cedo,inserem o Exército Brasileiroem suas vidas, trazendo comoresultado a médio e longoprazo o fortalecimento das re-lações força terrestre-socie-dade.Essa integração só foi possívelgraças a participação e colabo-ração de várias pessoas que de-positaram confiança em nossasideias. Então é chegado o mo-mento de agradecimento. Mo-mento difícil que por mais quetenhamos o cuidado de procu-rar lembrar de todos; nossamemória já sobrecarregadapelos anos de trabalhos, sem-pre acaba por nos trair. Assim,já de antemão peço as devidasdesculpas àqueles que nãocitar, mas como deixar de reve-renciar: esta cidade, como umtodo, que me proporcionoutantos momentos especiais ealocou a minha pessoa tantaamizade e tantas homenagensque, por vezes, fico na dúvidase realmente fiz por merecertudo isso. Já que na maiorparte da minha vida militaratuando como soldado do si-lêncio, todo trabalho por maisvalioso que fosse; tinha quepassar despercebido. A des-peito de tantos agradecimentosrecebidos, partirei com uma dí-vida para com esta região: poisnão consegui embrenhar-mena obra de Guimarães Rosa,por falta de capacidade sufi-ciente para administrar meutempo. Um pecado capital paraquem anda por estas terras ser-tanejas. meu amigo MarcosAndré, levo "Sagarana" emminha mochila, na intenção de,em breve, poder reparar minhafalta; a Prefeitura Municipal deCurvelo; eterna parceira daForça Terrestre na manutençãodesta Unidade Militar em ter-ras curvelanas, sobretudo naspessoas do atual prefeito Mau-rílio Soares Guimarães, a quemtive o privilégio de conhecerlogo que aqui cheguei e, em es-pecial, no último ano quando

retornou a prefeitura e equa-cionou problemas ainda pen-dentes em relação aos assuntosadministrativos do Tiro deGuerra, demonstrando que amáquina funciona é com aforça do homem; ao ex-prefeitodr. José Maria Penna Silva, quedurante os três anos de conví-vio foi mais que um diretor, foium amigo; as diversas secreta-rias da prefeitura, com umagradecimento especial para asecretaria de Assistência Social,secretaria de Obras, secretariade Saúde, e secretaria de Cul-tura, Esportes e Lazer, pelo fatode terem sido as secretariascom as quais mantivemosmaior contato. Incontáveis asvezes que presenciei o despren-dimento de todos os funcioná-rios para atender a umasolicitação nossa; as turmas detrabalho dos amigos Albertinode Sousa (Nico) e do MarcosNabão, funcionários quase queanônimos que pegam no pe-sado nesse calor escaldante deCurvelo, mas que estão semprecom um sorriso pronto para nosatender; as doutoras AlexandraGalvão e Maria Eunice; sabedo-ras que o direito não é uma ma-téria da área de exatas,mostraram no exercício de suasfunções nos assuntos relativosao Tiro de Guerra, que o traba-lho sério, correto, isento, justo,imparcial, e de responsabili-dade com o erário públicopode, também, ter uma pitadade humanismo e respeito a dig-nidade humana. As senhoras omeu mais profundo respeito eadmiração. A Câmara Munici-pal de Curvelo e todos os seusintegrantes; aos nossos irmãosde armas; a todos oficiais e pra-ças da Polícia Militar e doCorpo de Bombeiro, e aos dele-gados e agentes da Polícia Civil;todos sem exceção parceiros eamigos incondicionais; a CO-PASA sempre nos apoiando sejanas instruções, seja na corridaDuque de Caxias, ou em tantasoutras necessidades que tive-mos ao longo desses anos; aParóquia de Santo Antônio, emespecial ao padre Elbert Tolen-tino, sempre amigo e presenteem nossas missas para asmães, trazendo-nos uma pala-vra de fé, amor, e conforto; aosmeus amigos que de umaforma ou de outra contribuírampara que eu pudesse oferecer omelhor de mim para o cumpri-mento de minha missão; a im-prensa sempre tão atenciosa; oque teria sido desta chefia senão fosse a colaboração irres-trita de todos vocês, que, aosatiradores que passaram poresta unidade nos últimos qua-tros anos e que foram a forçamotriz desta maquina cha-mada Tiro de Guerra; aos meuseternos e fiéis colaboradoresfuncionários civis Élcio e Pe-

reira, que se dedicam diuturna-mente as atividades deste Tirode Guerra. Ao sgt. Ricardo peloapoio, parceria, e companhei-rismo ao longo desses doisanos de convívio. A você Ri-cardo desejo toda sorte noprosseguimento de sua missão;agora ocupando o cargo dechefe, ao tenente Hélio Henri-que Alves e ao sr. Marcos Auré-lio Faria de Carvalho,idealizadores e parceiros da or-ganização, divulgação, e reali-zação da corrida Duque deCaxias, que hoje já faz parte docalendário esportivo da regiãocentro-norte de minas, ele-vando e dignificando a imagemda força terrestre por este ex-tenso território mineiro.Ao cap. Mário Campos, eternoinstrutor do TG 04-029, grandeorientador, que mesmo comsua vasta experiência sobreTiro de Guerra, e na condiçãode militar das Forças Armadasmais antigo da guarnição, nãome impôs um trilho a ser se-guido; mas sim mostrou-me ocaminho que por vezes temseus atalhos, e por vezes temseus desvios. Por sua indicação,sigo, mais uma vez, seus pas-sos, desta feita indo de Curvelopara Aragarças. Ao senhor ca-pitão o meu eterno muito obri-gado. A minha família, meuspais, por compreender todos osmomentos que tive que meafastar e não pude estar pre-sente ou propiciar momentosde lazer; e que mesmo assim,nunca deixaram de me apoiar.A meu pai eterno companheiroe amigo, sempre presente emminhas andanças, caminhandoao meu lado, como fiel escu-deiro. Para cá me trouxe e hojeestá presente para me conduzira nova jornada. Ao longe já ouço o som da cor-neta alertando-me que é che-gada o momento de içar velas.Como bom infante velho deguerra jogo a mochila na costa,ajusto o equipamento, douuma última checada na bússolae me preparo para conhecernovas terras - centro-oeste émeu destino. Entretanto, antesmesmo de partir para próximamissão, o arquiteto é incansá-vel em seu trabalho, já me en-tregou um novo projeto, queme fará reencontrar terras dealém-mar, e ser, novamente,um soldado da paz, e continuarminha esperança de viver diasmelhores, dias a mais, dias depaz. Então! se navegar é preciso, na-vegarei! contudo, parte de meucoração não levarei, pois se orefrão diz: "Oh Minas Geraisquem te conhece não esquecejamais". Eu jamais te esquece-rei... Muito obrigado.

Por Geraldo Magela

reuniões foram feitas, no sentidode equacionar a questão. “Ne-nhum vereador desta Casa é con-tra o pagamento dos saláriosatrasados do funcionalismo”.Apesar de ser da base aliada doprefeito Betão, disse não ter for-tes ligações com o mesmo. “Nãosou um vereador que vive emcima de prefeito”, concluiu. O

vice-presi-dente, ve-r e a d o rW i l i a mAdriano Fer-reira (foto),r e s s a l t o uem sua falaalguns pon-

tos contraditórios do TCE, justifi-

cando assim seu voto pela recusa.

Manifestação públicaA cada pronunciamento, o pú-blico se manifestava com aplau-sos e silêncio. Votaram contra oparecer do TCE os seguintes ve-readores: o presidente, GenemiPinto Barbosa, Deusdedith Ri-beiro Leite, Alex Quadros de

Moura, Vanderleia Apolinário daSilva e Wiliam Adriano Ferreira deSá. Votaram a favor da decisão doTCE os seguintes vereadores:José Alberto Mendes, OtacílioGuimarães Oliveira e JoseEduardo Coelho Souto. A verea-dora Ilma da Piedade Silva nãocompareceu por motivo de via-gem. O prefeito Humberto Alves

Campos, o “Betão”, precisava de06 votos para barrar a decisão daCorte o que de fato não ocorreu,

pois o placar apontou: 05x03. Por Geraldo Magela

Fotos: Geraldo Heleno

Delegacia de Serviço Militar e Tirode Guerra tem novos comandantesEvento contou com a participação de diversas autoridades da região

Continuação

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“E agora?” - Página 12 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Uma cumplicidade estabe-lece-se entre pessoas detodas as idades e de todosos extratos sociais frente auma manifestação cultural.

Por meio de um elo invisível, já não se trata maisde ser rico ou pobre, branco, negro ou mestiço,rural ou urbano – trata-se de SER brasileiro, eneste termo ‘brasileiro’, ao som do Hino Nacio-nal, todos sentem-se iguais.A identificação dos diferentes segmentos da co-letividade frente a uma equipe esportiva, defen-dendo o nome do país nos Jogos Olímpicos, emum campeonato mundial, ou frente a um filmeque concorra a uma premiação internacional,cria um forte vínculo ante o qual desaparecemas diferenças menos significativas.A cultura proporciona prazer em SER, FAZER ePERTENCER, sendo este o prazer sadio do bemviver, força capaz de contrapor-se ao medonhoprazer das drogas e da tendência autodestruiçãopara que se dirigem os excluídos sociais.

A CULTURA COMO TERAPIADo grego vem a palavra ‘catarse’, que quer dizerpurificação.A arte é uma forma de catarse, em todas as suasmanifestações: literatura, teatro, música, canto,dança, pintura, etc. E toda catarse tem um as-pecto terapêutico.Para o artista, a arte é uma forma de liberaçãoemocional, sendo a criação uma forma elabo-rada e complexa de transformar o sofrimento embeleza. Também para o espectador, que se projeta naobra admirada, a catarse acontece. E a emoçãodo esportista, e do torcedor, também são pode-rosas formas de catarse. Na emoção do mo-mento, protegido pelo simbolismo cultural, podeo indivíduo soltar as emoções represadas em seucotidiano. Exemplo impressionante de catarsepopular aconteceu quando do falecimento de

Airton Senna. Todas aquelas lágrimas, segura-mente eram mais do que a tristeza pela perda doídolo.No caso específico da saúde, podemos observarpela época da aposentadoria a eclosão de diver-sas doenças, com destaque para as depressões,decorrentes do sentimento de inutilidade e pelapercepção da proximidade da morte. Também aslutas sociais pelo poder, as frustrações e, as de-silusões geram toda sorte de sofrimento moral efísico.É quando FAZER arte pode consolar aquele quenão pode TER e levá-lo ao equilíbrio psíquico porSER alguém.Grupos que se reúnem por um interesse culturalcomum e permitem-se CRIAR obtém excelentesresultados. Ao fazer versos, cantar, pintar, repre-sentar, o indivíduo percebe aptidões inexplora-das, e, entretido na atividade catártica,abandona o mau-humor, a depressão, esqueceas dores, supera limitações e por vezes descobretalentos adormecidos.

A CULTURA COMO RESGATE DA CIDADANIAPelo exposto acima, concluímos que a cultura,em todos os seus aspectos, artísticos ou outros,tanto de criação, quanto de admiração e divul-gação, tem como resultado fortalecer a identi-dade pessoal e social do indivíduo, bem como deintegrá-lo em sua família e em sua comunidade,fornecendo-lhe, através do bem estar mental esocial, condições de bem estar no mundo, ouseja, de saúde.

O indivíduo comprometido com a cultura é feliz,portanto, pois sua vida adquire um significadoútil.Este é – ou deveria ser – o objetivo da sociedadehumana: o bem estar do grupo alicerçado na fe-licidade de cada um.

Contato [email protected]

A CULTURA COMO PONTE ENTREGERAÇÕES E EXTRATOS SOCIAIS

A IMPORTÂNCIA DA CULTURA

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Page 13: Edição 95

“E agora?” - Página 13 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Nossos CultosCulto da Família: domingo as 19:00hCulto da Vitória: quarta-feira as 19:30hQuebra de Maldições: quinta-feira as 19:30hArena Jovem: sábado as 19:30h

Rua João Pizani, nº 13, Bairro Centro, Curvelo – MGContatos: [email protected] ou

www.facebook.com/snt.curveloDúvidas? Pergunte ao Pastor!

www.curveloonline.com.br/pergunteaopastor

Chegou 2014 e com ele muitas expectati-vas, planos e sonhos.

Deus tem grandes promessas para esteano!

No livro de Isaías capítulo 61 versículo 6diz:

“Mas vocês serão chamados sacerdotes doSenhor, ministros do nosso Deus. Vocês se ali-mentarão das riquezas das nações, e no queera o orgulho delas vocês se orgulharão”.

Para conquistar riquezas temos que ser“Ministros do Senhor” na prática é pagar umpreço para viver bem com Deus, família e ami-gos, buscando sempre crescer em todas asáreas de sua vida.

O maior problema é que crescer dói e porisso nem todos querem crescer e acabam vi-vendo na média. A mediocridade nos conforta,porém a excelência nos estica.

Que neste ano você possa ser esticadoatravés dos desafios e assim conquistar as ri-quezas declaradas no versículo acima e no ver-

sículo 7 diz:“Em lugar da vergonha que sofreu, o meu

povo receberá porção dupla, e ao invés da hu-milhação, ele se regozijará em sua herança;pois herdará porção dupla em sua terra, e teráalegria eterna”.

Ser envergonhado é não conseguir supriras carências, como não conseguir quitar umcompromisso ou não conseguir pedir perdãopor uma situação e viver cativo a ela.

Deus vai tirar a vergonha, humilhação doseu povo e dará dupla honra para aqueles queem sua terra.

Terra neste contexto significa: Eretz (no ori-ginal Hebraico) e sua tradução é: posição, istosignifica que Deus quer que você se posicionede forma excelente para que seja digno de re-ceber a porção dobrada.

Desejamos que em 2014 você e sua famíliapossam experimentar o melhor de Deus!

Pastores Robson e Sônia Souza

Ano Profético da Porção Dobrada

Embelezando a vida com

Valéria Carneiro Condé - Gerente de Setor 208

NUNCA FOI TÃO FÁCILFICAR BONITA!!!

Quem não quer se sentirbela, confiante e atrair osolhares por onde

passa?Daí o inesgotável arsenal de produtos de be-leza e cuidados para o corpo e para o rosto queestão à disposição das mulheres de todas as ida-des.Contar com os mais variados cosméticos para cui-dar de si mesma, no entanto, nem sempre é sufi-ciente.Porque uma coisa é ter o produto em mãos;outra é saber usá-lo da melhor forma.Vamos aprender a cuidar direitinho dos cabelos,sem precisar correr para o salão de beleza.

TIPOS DE CABELO E ROTINA DIÁRIACOMO CUIDAR: para aprender a cuidar de seus ca-belos e escolher os melhores produtos, primeiro énecessário identificar o seu tipo- normal, seco,oleoso ou misto.NORMAL: É o cabelo que apresenta equilíbrio nonível de oleosidade e volume natural, com fios bri-lhantes e sedosos por todo o comprimento.Cuidados: é o mais simples de ser cuidado, exi-gindo apenas uso de produtos adequados e hidra-tação periódica.Sugestão: Shampoo, condicionador e máscara nu-tritivo da linha “ADVANCE TECHNIQUES” MoroccanArgan Oil.SECO: Com aparência áspera, ressecada e opacaem todo o comprimento, com pouco brilho e mo-vimento, costuma ser mais frágil e quebradiço. Porserem mais armados, os fios tem tendência a ga-nhar volume com facilidade.Cuidados: é essencial manter a dos fios.Para isso,use xampus e condicionadores com propriedadeshidratantes.Máscaras nutritivas de tratamentopara reforçar a hidratação.Por fim, produtos comsilicone garantem fios mais brilhantes.Sugestão: Shampoo, condicionador, máscara e

fluido para pontas na linha hidratante “ADVANCETECHINIQUES”.OLEOSO: De aspecto pesado, apresenta pouco vo-lume. Ao longo do dia, o excesso de oleosidadetorna a aparência gordurosa, dando a impressãode cabelos não lavados.Cuidados: Fuja do banho muito quente, que esti-mula a ação das glândulas sebáceas.Na hora de en-xaguar, deixe a água morna ou fria.Sugestão: Use xampus neutros ou diluídos e apli-que condicionador apenas nas pontas.Procuremanter fios soltos e evite escová-los muito.MISTO: É o cabelo oleoso na raiz e normal ou secoao longo do comprimento do fio.Cuidados: É fundamental aplicar os produtos emduas etapas – uma para raiz e outra para compri-mento. Use o xampu para cabelo misto apenas naraiz, massageando bem couro cabeludo e enxa-guando bem. Passe o condicionador apenas domeio para pontas. Faça a hidratação no compri-mento.

DICA PARA HIDRATAR SEUS CABELOS: aplique 3vezes xampu, tire excesso água e aplique máscarade sua preferência com algumas gotinhas de fluidopara pontas, deixando por aproximadamente 1hora (assim as cutículas dos fios são abertas). En-xague e aplique condicionador (para fechar cutícu-las) e enxague novamente.

Na próxima edição “DICAS E DÚVIDAS DA IN-FLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO EM SEUS CABE-

LOS”. AGUARDEM!!!QUER TRANSFORMAR SUA VIDA E CONQUISTARSUA INDEPENDÊNCIA FINANCEIRA?SEJA UMA RE-VENDEDORA AVON ACESSE E CADASTRE:www.avon.com.br ou faça-nos uma visita emnosso escritório: AV.DOM PEDRO II, 521-SALA09(GALERIA GRÃO MOGOL) CENTRO-CURVELO/MG(38) 3721.2541 das 13:30 às 17:30.

Travessia Nota 10 é umprograma coordenado pela Se-cretaria Estadual de Educação(SEDVAN – IDENE MG), emparceria com o Governo Fede-ral tendo como objetivo abusca de alfabetização para jo-vens e adultos e também ga-rantir a continuidade dosestudos para o desenvolvi-mento regional. Naregião Central do Es-tado atende aos se-guintes municípios:Augusto de Lima (6turmas com aproxi-madamente 110 alu-nos), Corinto (12turmas com 240 alu-nos), Curvelo (14 tur-mas; sendo 07 na zona urbana– 01 E.E. Interventor AlcidesLins, 01 Centro Comunitário In-fantil Dona Joaninha, 01 Asiloda Velhice Desamparada, 02Centro de Convivência e 02 noCentro de Atenção Psicossocial- CAPS) e 07 na zona rural; to-talizando 220 alunos), Monjo-los (4 turmas), Morro da Garça(6 turmas com 70 alunos), Pre-sidente Juscelino (6 turmascom 80 alunos), e Três Marias(07 turmas com 90 alunos).

De acordo com a coorde-nadora regional do núcleo deCurvelo, Cristina Cássia dosSantos (foto), “o programaexiste em Minas Gerais desdeo ano de 2004, e atende jo-vens e adultos acima de 15anos que não tiveram a opor-tunidade de frequentar a salade aula e agora estão tendo.Temos números que compro-vam o desempenho e alcancedas metas estabelecidas”, co-memora.

O Programa conta com 60turmas, 09 coordenadores deturmas e 850 alfabetizandosno geral. Após serem alfabeti-zados, os alunos são avaliadosatravés de uma prova de certi-ficação do Estado, o qual os ga-rante pleitear uma vaga naescola regular. Os materiais di-dáticos do alfabetizador e doalfabetizando são repassados

pelos diferentes governos. Apartir do mês de abril seráfeito o recadastramento para anova etapa do programa quegeralmente dura em média 08meses, com carga horária de360 horas. Os alunos em pro-cesso de alfabetização conti-nuam nas fases subsequentes.“Segundo dados do IBGE

(CENSO 2010), no Brasil, ataxa de analfabetismo é de9,6%, o que representa um vo-lume em número absoluto de13,9 milhões de pessoas. EmMinas Gerais o quadro não édiferente com relação ao ce-nário brasileiro: a taxa deanalfabetismo é de 9,2%, re-presentando um volume emnúmero absoluto de 1,2 mi-lhões de pessoas (IBGE –CENSO 2010). Em Curvelo ataxa de analfabetismo chegaaos 15%, principalmente nazona rural. As turmas são cria-das de acordo com a necessi-dade dos alunos e as aulassão ministradas em horáriosdiferenciados”. Cristina enal-teceu o trabalho realizado pelaeducadora Maria Stela que se-gundo ela dada a sua autoes-tima ajuda esses alunos adespertar cada vez mais o inte-resse em voltar a estudar. Fina-lizou, parafraseando Machadode Assis: “Nós somos respon-sáveis pela travessia um dosoutros”.

Educando geraçõesA educadora Maria

Stela da Rocha (foto) éresponsável pela turmado Asilo da Velhice De-samparada de Curvelo,onde comemora bons re-sultados no aprendizado

dos idosos. Educadora expe-riente de crianças, jovens eadultos, lecionou durante 05anos em Três Marias, naszonas urbana e rural, e emCurvelo, durante aproximada-mente 09 anos na E. E. São Vi-cente de Paula, no bairroJardim Paraíso, onde granjeouresultados satisfatórios na for-

mação de seus alunos.“Aqui no Asilo agradeçoa Deus pelo carinho eboa receptividade dosidosos para com o meutrabalho educacional.Temos a obrigação dededicar a eles um poucodo nosso carinho e res-peito pelo muito que já

fizeram e representam emnossa comunidade. Estou felizcom os resultados e muitoagradecida a Deus e a todosque confiaram a mim a res-ponsabilidade de alfabetizá-los”. Desde setembro de 2013,15 alunos recebem suas orien-tações de segunda a sexta-feira, das 12:00 às 14:00.Segundo conta, “os alunosgostam tanto das aulas queapós seu término, permane-cem em sala de aula, a fim deprolongar os ensinamentos eatividades. Afeto e carinhofazem parte da nossa rotinaem sala de aula. Trata-se deuma troca de boas energias,onde todos nós ganhamos”,salientou. Matemática e Portu-guês são as disciplinas básicasda alfabetização. Os interessa-dos em conhecer mais a res-peito do Programa TravessiaNota 10 podem procurar Supe-rintendência Regional de En-sino – SRE, localizada a RuaRaimunda Marques, 71, nocentro, ou através do telefone(38) 3729-1400, ramal 215.

Alfabetização de jovens e adultoscomo forma de resgatar a cidadania

Stela e Crisitina unidas pela educação

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Por Aílton Trindade (Risonho)

Apoio Cultural:

Vereador Geraldo VeterinárioTotal apoio ao esporte de [email protected]

“E agora?” - Página 14 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Final do Campeonato Curvelano de Futsal 201316ª COPA Curvelo de Futebol InfantilCom o apoio do Departamento de Esportes

da Prefeitura de Curvelo, através do chefe de de-partamento Celsinho, esteve em Montes Claroso professor Wagner Oliveira na data de11/01/2014, onde foi realizada assembleia daDelegacia Norte de Karatê, da Federação Mi-neira de Karatê – FMK. Quando ficou definido onovo circuito Norte Mineiro de Karatê, que terátrês etapas sendo a final em Curvelo com data aser definida.

CONVITEO Projeto Dojô Oliveira de Karatê de Curvelo

está realizando o processo seletivo para forma-ção de equipe para competição. Local: GinásioCoberto Horário: 18:00 às 20:30 Idade: a partirde 8 anos. Contato: professor Wagner Oliveira

no (38) 9925-8720.Foi realizado no Ginásio Coberto no dia 2 defevereiro a abertura de um dos maiores eventosesportivos de Curvelo, nas categorias mirim e in-fantil. A Copa foi marcada pelo sucesso e o com-panheirismo entre todos os participantes, quetem como principal objetivo da oportunidade atodos os times de bairros. É de se destacar queeste é o maior campeonato de todos os temposconta com a participação de 25 times, 13 nomirim e 12 no infantil. Tudo gratuitamente semnenhuma taxa.

Participantes: Mirim: Bandeirantes, BelaVista, Esperança, Bom Jesus, Centro, Curiango,Ipiranga, Jardim América, Jardim Paraíso, JockeyClube, Maria Amália, Passaginha e Ponte Nova.

Infantil: Residencial Lourdes, Santa Cruz,Santa Maira, Tibira, Santa Filomena, Vila Nova,Santa Rita, Vila de Lourdes, São Geraldo, Vila SãoGeraldo, Vila São José, Lúcio Cardoso e Guima-rães Rosa.

Participaram também os projetos Escola daBola (téc. Cassinho) e Escolinha da Asso. AtléticaAliança (téc. Dalton). Árbitros: Cassinho e Dal-

ton.Apoio incondicional do vereador Geraldo Ve-

terinário, Departamento de Esportes da Prefei-tura de Curvelo, através do chefe dedepartamento Celsinho e jornal “E agora?”.

Coordenação: Dalton Araújo e Aílton Trin-dade, presidente do projeto Astros da Bola –Copa Curvelo de Futsal.

Vereador Geraldo Veterinário, vice-presidenteda Câmara; Ailton, presidente do projeto Astrosda Bola – Copa Curvelo de Futsal; participantes;Dalton Araújo, coordenação; Celsinho, chefe doDepartamento de Esporte; e árbitro Cassinho.

O Salão do Fernandinho deseja a

todos um 2014 pleno de realizações.

Que Jesus abençoe a todos!

Salão

da LetíciaAv. Dep. Renato Azeredo, 827A - Vila de Lourdes - Curvelo

(38) 9944-4779G.M.A. PRODUÇÕES E EVENTOS LTDA.

CNPJ: 04.930.180/0001-61 - INSC. EST.: IsentoINSC. MUN.: 1281-5

Endereço Avenida Dom Pedro II, 742, 2º andar, Centro - Curvelo-MG – CEP: 35790-000

Fone: (38) 3721-5055 / 9861-5218E-mails: [email protected]@hotmail.com

EXPEDIENTEUM JORNAL QUE QUESTIONA

Diretores: Geraldo Magela de Abreu e Roberto de Abreu

Reportagens: Geraldo Magela de AbreuDiagramação: Geraldo Heleno - (38) 9810-2677

Copydesk: Afonso Guerra-BaiãoDepartamento Jurídico: Cynara Costa Oliveira - OAB/MG 121.402

Tiragem: 5.000 exemplares

Os artigos assinados não expressam necessariamente a opiniãodo jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores

Área de circulação: Curvelo, Augusto de Lima, Abaeté, Araçai, Buneópolis, Caetanópolis, Carbonita, Cordisburgo, Corinto, Morro da Garça,Datas, Diamantina, Felixlândia, Gouveia, Inimutaba, Joaquim Felício, Morada Nova, Monjolos, Paraopeba, Presidente Juscelino, PresidenteKubistichek, Santo Hipólito, Pompéu, Paineiras, Pirapora, Buritizeiro, Várzea da Palma, Lassance, Bom Despacho e Três Marias.

Infidelidade Virtual

E agora doutora?

Com o avanço da tecnologiamundial surgiu a Internet, que é a responsável pordifundir vários meios de comunicação e informa-ção da sociedade moderna, permitindo maior in-teração social, onde os indivíduos possuem apossibilidade de realizar negócios, pesquisas,além de se relacionarem com pessoas que este-jam em qualquer lugar do mundo.

Através do surgimento da Internet, nasceramos relacionamentos virtuais e assim se fez surgiruma nova modalidade de Infidelidade que veiopara acompanhar a mudança nos costumes danossa sociedade, tal qual a Infidelidade virtual.Esta é uma modalidade recente que ainda causamuita discussão e controvérsias quanto aos dou-trinadores do Direito de Família.

A infidelidade virtual nada mais é que um re-lacionamento de um dos cônjuges casados ouamasiados através do meio eletrônico (internet)com um terceiro.

O fim do enlace matrimonial procede nãoapenas do fim do sentimento existente entre osnubentes e sim também do descumprimento deum dos deveres conjugais de profunda ordem in-tima e pessoal, essencial para a relação nupcial,qual seja o dever de fidelidade recíproca.

Vivemos em uma sociedade que valorizamuito a imagem e a honra das pessoas, a condutado cônjuge que traí é muito desrespeitosa em re-lação ao seu parceiro à medida que este começaa desacreditar no outro, perdendo a confiança ea lealdade que são dois alicerces essenciais na re-lação conjugal. Além do que, o ato de Infidelidadeexpõe o parceiro traído a ridicularizarão perante

a sociedade, tendo por muitas vezes sua vida in-tima e privada exposta de forma vexatória.

A violação de um dos deveres do casamento,qual seja a Fidelidade Recíproca, uma vez que nin-guém é obrigado a casar-se, logo se isso aconte-ceu por livre e espontânea vontade este atodeverá ser mantido e respeitado até o fim. A infi-delidade deste modo vem a ser uma afronta aoinstituto do matrimônio e a lei que rege aos de-veres do casamento.

Há doutrinadores e jurisprudências que de-fendem que o casal após o enlace deve seguir emprimeiro lugar os deveres do casamento acima dequalquer privacidade ou intimidade. A partir domomento em que resolvem contrair o matrimo-nio a privacidade ou intimidade se torna do casal,o computador será o da família, assim não de-vendo haver segredos.

Por isso quando ocorre esta deslealdade e seenvolve terceiros dentro da relação e a parte quesofreu com esta interferência se sente lesada enão quer mais continuar com o vínculo conjugal,esta vem recorrer ao meio judiciário buscando aseparação judicial juntamente com a indenizaçãopor danos morais. Muito se discuti sobre se estaIndenização é cabível ou não, contudo conclui-seque a mesma tem caráter legal e válido em vir-tude dos constrangimentos acarretados no outroque esperava viver uma vida em harmonia e res-peitando os deveres que foram jurados ao se con-trair o matrimônio.

Cynara Costa Oliveira - OAB/MG: 121.402

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“E agora?” - Página 15 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Vamos colocar alguns pingos nos“is” (ou: chega de esquerda!

Já está mais quepassando da hora de sefazer um plebiscito, noBrasil, perguntando se

deve ser aprovada a pena de morte. Não sepode mais adiar isso. Cada dia que passavemos mais e mais crimes cada vez maiscruéis, e quase sempre ficam impunes, gra-ças às leis penais desse país, que tendem afavorecer o réu de uma maneira absoluta-mente desequilibrada e muito radical, esempre radical no sentido pró-réu, pró-as-sassino. Ou seja, temos uma tradição de di-reito penal absolutamente ultrapassada,que é incapaz de punir com rigor os crimesbárbaros como devem ser punidos. O Brasilprecisa da pena de morte para punir ade-quadamente o crime de homicídio doloso,e também a prisão perpétua para os corrup-tos.

E, mudando de assunto, eu pergunto:pra que serve o Bolsa Família? Serve apenaspara escravizar mentalmente milhares debrasileiros. Se, por um lado, o mensalão foio maior esquema de corrupção e compra deapoio parlamentar da História do Brasil, o

Bolsa Família é maior meio da história decompra de votos de eleitores brasileiros. Defato, a verdade é essa, nua e crua: o BolsaFamília é o maior esquema de compra devotos de eleitores brasileiros, o que explicaa reeleição de Lula e Dilma. Isso explica, emgrande parte, como o Partido dos Trabalha-dores se manteve no poder, apesar de todaa roubalheira do mensalão. Além disso, oBolsa Família é um grande estímulo à ocio-sidade, portanto, faz um grande mal às suasvítimas.

E, mudando novamente de assunto, seenganam aqueles que acham que os Blackblocs, grupo anarquista que espalha o caose o terror pelas ruas de todo o Brasil, se en-ganam aqueles que acham que eles fazemoposição ao governo federal, muito antespelo contrário: há setores dentro do Partidodos Trabalhadores que apoiam os BlackBlocs e toda a sua selvageria. Na verdade,esses setores no PT e do restante das es-querdas entendem que a estratégia anar-quista dos Black Blocs é uma das muitasformas de expressão de uma mesma grandeideologia de esquerda, ou seja, eles se iden-

tificam como membros de uma mesmaGrande Família da Esquerda, que quer des-truir a democracia e implantar o comu-nismo no Brasil.

É isso o que quer o PT e os Black Blocs(cada um à sua maneira) : destruir a demo-cracia e implantar o comunismo no Brasil, acomeçar pela intensa e permanente lava-gem cerebral e doutrinamento em prol deum pensamento unânime de esquerda,doutrinamento que ocorre nas nossas esco-las e universidades públicas, nas quais é en-sinado diariamente que a direita é errada ea esquerda é a dona de toda a verdade. Essalavagem cerebral é também chamada deRevolução Cultural. Essa é uma das formascomo nossa democracia vai sendo gradati-vamente destruída, em prol da implantaçãogradual do comunismo, implantação que équase imperceptível às grandes massas.Esse é um dos motivos pelo qual não existehoje, no Brasil, nenhum partido legitima-mente de direita e nenhum partido verda-deiramente de oposição, portanto, se nãotemos direita nem oposição de verdade,então vivemos numa ditadura de esquerda,

travestida de “democracia”.Não temos oposição de verdade, entre

outros motivos, porque nenhum dos líderesdos ditos partidos de “oposição”, nenhumdesses líderes nacionais tem a coragem edisposição suficientes para, por exemplo, irao horário nobre da TV, no intervalo da no-vela das oito, e dizer e alto e bom som:“Fora Dilma! Impeachment já! Cadeia proLula também!”. E nenhum desses supostos“líderes” nacionais da oposição tampoucotem coragem pra ir às tribunas da Câmarados Deputados ou do Senado para dizer oque tem que ser dito diariamente, e o quetem que ser dito diariamente nas tribunasda Câmara e do Senado, é isso: “Fora Dilma!Fora PT! Cadeia pro Lula também! Chega deesquerda! Basta!”. Mas infelizmente nãotemos partidos verdadeiramente de direitae nem líderes políticos de alcance nacionalverdadeiramente de oposição nesse país,que tenham coragem pra dizer, em rede na-cional e em horário nobre, tudo isso quedeve ser dito.

Igor Gabriel Álvares Rodrigues Assis

Em dia com a Prefeitura de Curvelo...

DENGUEVigilância em Saúde alertou a todos os pro-

prietários de locais de risco para a necessidadede higienização. Agora, com riso aumentado emtodo o Brasil, controle será rígido.

Nesta segunda (3/02), os Agentes de Ende-mias estão visitando os Pontos Estratégicos danossa cidade. Para tristeza de todos, foi encon-trada uma quantidade exorbitante de larvas domosquito Aedes aegypti, pupas e mosquito emum local visitado.

No dia 21/01/2014 a Vigilância Ambiental ,através do Setor de Educação em Saúde, convo-cou todos os proprietários dos Pontos Estratégi-cos para estreitarem as metodologias aplicáveisno combate à Dengue. Dentre os mais de 95proprietários convocados, apenas 26 compare-ceram. Nessa reunião, ficou definido que a nãocolaboração dos proprietários de locais de risco(borracharias, ferro-velho, lotes vagos, entre ou-tros) acarretaria notificação e até multa!

“Não iremos conseguir conter o avanço daDengue se não houver a participação da popu-lação e dos proprietários dos locais de risco”,disse o coordenador Albany de Souza.

A Vigilância reafirma que o controle Legalserá totalmente aplicável! Basta que todos cola-borem.

No Estado, para tentar reverter o quadro crí-tico da dengue, a Secretaria de Estado de Saúde(SES) lançou uma nova campanha de combate àdoença. Ao todo, R$ 65 milhões serão investidosao longo de 2014 para prevenção e tratamentode novos casos, o maior investimento já feito

pelo governo de Minas na área. Ainda assim, aexpectativa é que o próximo ano continue apre-sentando números altos de incidência, já queboa parte da população ainda é suscetível à in-fecção pelo soro tipo DEN-4 do vírus, que voltoua circular no Estado.

A DENGUE TEM QUE ACABAR. MAS ÉUMA GUERRA DE TODOS!

A Prefeitura de Curvelo lançou, no final doano passado, o edital de concorrência para arealização, na modalidade de Parceria Público-Privada (PPP), do CARNAVAL DE CURVELO, naPraça Central do Brasil. O processo licitatóriocorreu bem, tendo como vencedora a empresaLS Locações, Serviços e Eventos LTDA.

A empresa é uma das mais bem conceitua-das do setor no país, tendo sido responsávelpela montagem de nada menos que o Rock inRio 2013. O Grupo LS Pro, como é conhecido, es-teve presente na montagem do palco Sunset, datenda VIP, do catering, do piso e de todo oBackstage do palco Mundo.

De acordo com informações da Assessoriade Comunicação, a área do evento terá entradafranca, mas com segurança reforçada. O con-trato firmado prevê ainda camarotes e área VIPpara quem quiser ver os shows de forma maisconfortável e com acesso a serviços especiais –que serão pagos. Toda a divulgação da festa seráfeita pela LSPro. Segundo o prefeito MaurílioGuimarães, a PPP é uma das formas mais mo-dernas e eficazes de parceria em prol do bem

público, por unir o know-how do setor privadoe o interesse público para buscar soluções emdiversos setores, inclusive no de lazer e turismo.“Há outras iniciativas nesse sentido em estudopela nossa equipe que poderão gerar benefí-cios para os curvelanos”, disse o prefeito.

Em reunião essa semana com a equipe mu-nicipal, os representantes dos promotores doevento prometeram bons shows, apesar dotempo curto, que agradem aos mais variadosgostos do público e deverão incluir muito axé eaté um pouco de sertanejo universitário, alémde samba, claro. Segundo informações, os dire-tores da empresa estão dando “uma atenção es-pecial a Curvelo”.

“A nossa idéia é dar ao público curvelanoum festa que atraia a atenção de pessoas queirão passar por aqui a caminho de outras cida-des, pessoas que cidades vizinhas e também,claro, ofertar diversão de qualidade a quem fi-cará na nossa cidade. Esse será apenas o pri-meiro carnaval nesses moldes e servirá comouma primeira iniciativa visando aos próximos”,comentou a secretária Marivete Barbosa.

QUEM NÃO COLABORAR VAI SER MULTADOGrupo LS Pro, que foi responsável pela montagem de um dos maiores

eventos musicais do mundo vence licitação da Prefeitura de Curvelo, aumen-tando as expectativas dos carnavalescos. Shows devem ser divulgados am-

plamente em toda a região e BH a partir dessa semana

Produtora do Rock in Riofará Carnaval de Curvelo

O coordenador do setor de Educação em Saúde,Albany de Souza, mostra uma garrafa pet con-tendo centenas de larvas encontradas em ape-nas um dos locais visitados hoje, 3/02, emCurvelo: “por mais que trabalhemos, por maiscampanha que façamos, sem a colaboração dosdonos desses locais e da população, será muitomais difícil para qualquer município evitar umaepidemia. Por isso fazemos esse apelo e vamosser firmes nas notificações aos proprietários!”

Um dos palcos e tenda Vip do Rock in Rio 2013: montagem feita pela mesma empresa que venceua licitação do Carnaval 2014 em Curvelo

Fonte: Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Curvelo

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“E agora?” - Página 16 - 2ª quinzena de janeiro/1ª quinzena de fevereiro de 2014 - Edição 95

Funcionários comemoraram mais umano de muito trabalho, empenho e amor

O Bar e Restaurante Avenida, realizou na noite do úl-timo dia 13 de janeiro, segunda-feira, a confraterni-zação anual dos funcionários, familiares ecolaboradores da empresa. Realizada há 12 anos,esta edição aconteceu no espaço Centralli e o buffetlevou a assinatura de Eduardo Pinto, leia-se “PetitSabor Buffet”. As crianças se divertiram muito nopula-pula cuidadosamente montado para atendê-las. Em rápidas palavras, o proprietário Antônio ErnestoPinto, agradeceu pela lealdade com que cada funcio-nário realizou suas atividades para o bom funciona-mento da empresa ao longo do ano de 2013. “Maisum ano se passou e é com muita honra que agradeçoa todos que aqui estão pelo trabalho e dedicação, afi-nal, o Bar e Restaurante Avenida precisa de cada umde vocês... Todos nós somos fundamentais naquiloque desempenhamos, então, sintam-se parabeniza-dos por mim, pois, é um prazer ter uma equipe tãodedicada”, enfatizou. Na oportunidade aconteceu o tradicional AmigoOculto, no qual cada funcionário expressou sua ami-zade e carinho pelos companheiros de trabalho. Aempresa sorteou diversos prêmios e valores em di-nheiro.

Foi uma festa marcada pela emoção, onde os funcio-nários e seus familiares apresentavam-se felizes eempolgados para mais um ano de trabalho e dedica-ção.Existente há 43 anos, o Bar e Restaurante Avenidaconta com estacionamento próprio para clientes eestá localizado a Av. Antônio Olinto, 565, no centro,em Curvelo, destacando-se no ramo gastronômicopela excelência no atendimento, pautado pela qua-lidade de seus pratos e serviços... O serviço de teleentrega funciona das 11:00 às 14:30, através do te-lefone 3721-1644.

Família unida - Proprietário Antônio Ernesto la-deado por seus familiares

Mesa de prêmios que foram ofer-tados pela empresa aos funcioná-rios e colaboradores

Crianças brincam alegremente nopula-pula

Funcionários e seus familiaresparticipam do evento

Profissionalismo - Chef EduardoPinto e seus auxiliares

Fachada do Bar e RestauranteAvenida

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Qualidade de vida é com o Sacolão JKPara prevenir doenças cardiovasculares e alguns tiposde câncer, o consumo diário por pessoa deve ser de 400gramas de frutas e legumes ou cinco porções diárias.Para algumas pessoas, inserir esses alimentos no car-dápio não é tarefa fácil. Por falta de hábito ou até pre-conceito, elas, simplesmente, não comem frutas oulegumes. Se este for o seu caso preste atenção nas dicasabaixo para adaptar seu gosto ao sabor desses alimen-tos tão importantes para a nutrição do corpo.

Frutas “disfarçadas”Se você não é fã de frutas tente começar a introduzi-las no seu cardápio na versão seca. Há no mercadomaça, abacaxi, banana, kiwi, damasco e tantas outrasfrutas frescas. Tome cuidado apenas com a quantidade,pois elas podem ter açúcar e serem calóricas.Você pode ainda “disfarçar” as frutas e os legumes em

sucos: maçã com couve, hortelã com abacaxi e beter-raba com cenoura são algumas opções.

Sopa de vitaminasUnir vários tipos de legumes, verduras e carne em umasopa pode ser a solução (principalmente no inverno)para quem tem dificuldade em comer as cinco porçõessugeridas pela OMS. Quanto menos produtos industria-lizados colocar, mais benefícios vai alcançar. Tente tam-bém não abusar de sal.

“Doce” de frutasPara ingerir frutas é possível ainda fazer uma compotasaudável, ou seja, usando apenas o açúcar da própriafruta e condimentos, como canela no cozimento. Aba-caxi, por exemplo, fica ótimo cozido em um pouco deágua e canela.

Desejamos aos nossos

clientes, funciónarios e

amigos um 2014 profí-

cuo de realizações!

Amigo Oculto - Troca de presenteentre funcionários e proprietários

Pura energia - Meus amigos de longadata aqui estão: Klain e Cintia

Festiva - A tradicional confrater-nização anual da Curvel aconte-ceu no último sábado (14/12),em sua sede, no bairro Vila deLourdes, em Curvelo, e contoucom a participação dos funcioná-rios e seus familiares, diretores eparceiros da empresa. Nos fize-ram companhia na mesa da im-prensa Edna Conceição e GeraldoHeleno. O evento contou com aapresentação musical da duplaMarkus e Leandro e os comes ebebes levou a assinatura do con-sagrado Eduardo Pinto, da PetitSabor Buffet. Cumprimento ocasal Cássio e Cláudia (foto) eseus funcionários por mais essarealização de sucesso.

Comemoração em dose dupla – Os gêmeos Geraldo Heleno e Marcos Natantrocaram de idade no último dia 27 em animada festiva organizada por

amigos e familiares. Na foto, os gêmeos ladeiam a irmã Graciele e a mãeMaria Geralda

Neste click, o coronelRoberto Fonseca Alves,chefe da 11ª Circunscri-ção do Serviço Militar,acompanhado do sar-

gento PM Raimundo deOliveira, historiador daPMMG; durante passa-

gem de comando da16ª Delegacia de Ser-

viço Militar e do Tiro deGuerra 04/029