edição 379

24
PUB 28 de junho de 2012 N.º 379 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins EstÆdio do Trofense estÆ venda S. Joªo mostrou a uniªo Covelas diz nªo fusªo da freguesia S. Joªo mostrou a uniªo Desporto pÆg. 5 Atualidade pÆgs. 12 e 13 Atualidade pÆg. 24 Acidente provoca ferido grave Desporto pÆg. 17

Upload: o-noticias-da-trofa

Post on 30-Mar-2016

223 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

edição de 28 de junho de 2012

TRANSCRIPT

Page 1: Edição 379

PUB

28 de junho de 2012N.º 379 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Estádio do Trofense está à venda

S. Joãomostrouaunião

Covelasdiznãoà fusão

da freguesia S. Joãomostrouaunião

Desporto pág. 5 Atualidade págs. 12 e 13

Atualidade pág. 24

Acidente provoca feridograve

Desporto pág. 17

Page 2: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmáciasde Serviço

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Dia 28

21.10 horas: Assembleia deFreguesia de Alvarelhos21.30 horas: Assembleia deFreguesia de S. Mamede

Dia 29

21.30 horas : Hoje vou aocafé…ouvir poesia, no CoffeeClass, em Guidões

Dia 30

Quarto aniversário do Aquaplace18 horas: Treino militar, noAquaplace20.30 horas: Assembleia-geralExtraordinária do CD Trofense,no auditório da Junta de Fre-guesia de S. Martinho de Bou-gado21.15 horas: Marchas de S.Pedro na Maganha

Dia 1

10 horas: Exposição de carrose motas antigas, no ParqueNossa Senhora das Dores12 horas: Desfile de carros emotas antigas desde o ParqueNossa Senhora das Dores atéao circuito urbano fechado, jun-ta à estação da CP14 horas: 5ª Super Especial nocircuito urbano fechado, junto àestação da CP

Dia 28Farmácia Trofense

Dia 29Farmácia Barreto

Dia 30Farmácia Nova

Dia 1Farmácia Moreira Padrão

Dia 2Farmácia Sanches

Dia 3Farmácia Trofense

Dia 4Farmácia Barreto

Dia 5Farmácia Nova

Dia 6Farmácia Moreira Padrão

Cátia [email protected]

Depois de um ano rico emgrandes acontecimentos, osMeninos Cantores do Municí-pio da Trofa (MCMT) protago-nizaram o concerto de encer-ramento do ano letivo 2011/2012, no dia 22 de junho .

A Casa da Cultura encheu-sede pais, familiares, amigos e cu-riosos, que assistiram à atuaçãodo grupo, que interpretou can-ções infantis de vários autores.Mas, o momento mais especialdo concerto foi quando os paisdos meninos cantores subiramao palco para, com eles, canta-rem canções napolitanas como“O Sole Mio” e “Granada”.

Este ano letivo, os MCMT es-creveram uma página gloriosa dasua existência, ao atuarem naIgreja de Santo António dos Por-

A partir de 7 de julho e até aofinal do mês, a Casa da Culturada Trofa recebe a exposiçãointitulada Homeless de GeorginaEfigénio, nascida no Alentejo eresidente em Vila Nova deFamalicão. A inauguração dasobras criadas a tinta-da-chinasobre corticite está marcada paraas 15 horas e ficará patente atéao dia 28 de julho, de segunda asábado, das 10 às 18 horas.

A exposição de GeorginaEfigénio foca imagens oriundasda miséria e pobreza, questio-nando “o lugar do homem na so-ciedade, numa perspetiva deequilíbrio e dignidade”.

Fernando Pessoa e LuísVaz de Camões são os poetasportugueses em destaque nestaedição do “Hoje vou ao café…ouvir poesia”, no próximo dia 29de junho, no Coffee Class, na fre-guesia de Guidões.

Eu, Luis Filipe Brandão Campos, na qualidade de Maestro ediretor Artístico da Banda de Música da Trofa, venho pedir descul-pas à Exma. Sra. Presidente da Câmara da Trofa, Joana Lima eaos seus associados pelo discurso precipitado que tive na AEBA,no passado dia 8 de junho de 2012. Quero ainda agradecer à Câ-mara Municipal da Trofa por todo apoio, carinho e dedicação queesta nos tem prestado ao longo deste mandato pois sem ele onosso trabalho seria muito difícil. A Associação Musical e Culturalda Trofa e eu, enquanto maestro, felicito ainda, o projeto que ven-ceu o concurso OPJ 2012 e todos os projetos e jovens que estive-ram envolvidos neste.

Sem mais nada a acrescentar, despeço-me com os melhorescumprimentos

Luís Campos

Exposição convidaa refletir sobre pobreza

Esclarecimento pub

Pais cantaramcom Meninos Cantoresem concerto

tugueses, em Roma, com peçasde música sacra de composito-res do século XX.

Seguiram-se dois concertosem Lisboa, no último fim de se-mana de abril, nos quais osMCMT lotaram o pequeno audi-tório do Centro Cultural de Be-lém, no evento Dias da Música.O segundo dia exigiu um reforçono número de cadeiras. Em pal-co esteve a obra de “Amílcar,Consertador de Búzios Calados”,conto vencedor do Concurso Lu-sófono da Trofa em 2010.

Agora, o novo desafio dos me-ninos cantores é conseguir ver-bas para desenvolver um novo pro-jeto, que passa por uma viagemao Rio de Janeiro, no Brasil.

Para começar já a angariarfundos, os MCMT vão estar pre-sentes com uma tasquinha, naedição 2012 da ExpoTrofa/Feirados Povos que decorre de 7 a 15de julho.

Fernando Pessoae Camões no café

Pelas 21.30 horas, o espaçoque acolhe esta iniciativa, orga-nizada pela Câmara Municipal daTrofa, através do pelouro da Cul-tura, transforma-se num recantopara “amantes” da poesia.

S. C.

Segundo a pintora, a exposi-ção permite aos visitantes “a ex-perimentação de diferentes sen-sações, nomeadamente descon-forto, em similitude com as ima-gens criadas, também elas frá-geis, desprotegidas, cobertascom um manto de solidão e dedor, representando vidas vividasnas margens e à margem, ondea vida e a morte se passeiam demãos dadas”.

É através da arte, sobretudo“através da pintura”, que GeorginaEfigénio, contabilista de profis-são, encontra a “serenidade e osonho que o rigor e a frieza dosnúmeros não permitem”. S.C.

Page 3: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade3

Stefanie CorreiaHermano Martins

Sexta-feira e sábado há festa emhonra de S. Pedro, em Paradela. “Gru-pos da terra” são aposta destes feste-jos.

Aproximam-se dois dias de festa deS. Pedro, em Paradela, na freguesia deS. Martinho de Bougado, com o ConjuntoTípico do Val, na sexta-feira, 29 de junho,e o Rancho das Lavradeiras e Filipe Pi-nheiro e Amigos no sábado.

Apesar das sérias dificuldades finan-ceiras da Associação Recreativa de Para-dela, Luís Castela, presidente da associ-ação, garante “animação”, “pretendendoaliviar um pouco a tristeza que vai noPaís”.

Com cerca de dois meses de prepa-ração, nem a “insistência” nem a “ajuda”dos moradores sucumbiram na organiza-ção destas festividades, explicou o presi-dente da associação ao NT.

Na sexta-feira, o Conjunto Típico doVal, volta às festas de Paradela após oitoanos de ausência. Já no sábado, a progra-mação assenta na música tradicional por-tuguesa com o Rancho das Lavradeirasda Trofa e Cantares ao Desafio com Fili-pe Pinheiro e três amigos, com a ajudada concertina. “Podemos dizer que o pro-grama da festa é uma aposta descrita

Durante três noites, a aldeia daMaganha, em Santiago de Bougado,recebe as festas em honra de S.Pedro, que marcam também o 10ºaniversário da associação.

Ao contrário dos anos anteriores, nasexta-feira à noite já há festa na Maganha.A Associação Recreativa de S. Pedro daMaganha decidiu alargar o programa dasfestividades, que até agora se limitava aosábado e domingo, para celebrar o 10ºaniversário da coletividade. Este é “o maiororçamento” das festas em toda a exis-tência da Associação, adiantou o presi-dente António Castro.

O programa “é diferente” do habitual ejá na sexta-feira à noite, 29 de junho, aromaria já convida a um passeio até à al-deia, onde mora o santo popular, que guar-da a tasquinha, que por esses dias dágarantias de servir petiscos à boa manei-ra popular. “As expectativas são elevadas.Esperamos que S. Pedro nos ajude como tempo para que as pessoas apareçam.Como festejamos dez anos, seria impor-tante que as pessoas aderissem”, frisou orepresentante da associação.

Durante as noites de sexta-feira, sá-bado e domingo, a aldeia da Maganha flo-resce com atuações, concertos e ativida-des. No primeiro dia, após a missa sole-ne, pelas 21.30 horas, os “Jovens Artis-tas da Maganha” dão o mote para osespetáculos musicais, seguindo-se Do-mingos Moça, uma hora mais tarde.

Já no sábado, a Banda de Música daTrofa anima as festividades pelas 21 ho-

Orçamento reduzido nãoimpede S. Pedro em Paradela

como essencialmente da terra”, concluiuo presidente da associação.

A tradicional “tasquinha” com petiscose refrescos estará em funcionamento paraalimentar e saciar a sede dos visitantes.

Luís Castela espera “superar em resul-tados a redução em cerca de mil eurosdo orçamento” e promete “manter viva atradição de festejar o S. Pedro em Parade-la”.

Paradela em festa pelo S. Pedro

Marchas são ponto altodas festas da Maganha

ras, parando apenas para dar visibilidadeàs marchas populares, cartão de visita daromaria, que saem da Capela de NossaSenhora do Desterro, por volta das 21.15horas. A noite encerra com uma sessãode fogo de artifício. Já a última noite defestejos é dedicada ao folclore. O Ran-cho Etnográfico de Santiago de Bougadoe o Rancho Paroquial de Guifões(Matosinhos) vão mostrar os costumes deantigamente, a partir das 21.30 horas. Ofogo de jardim, por volta das 23.30 horas,encerra a noite e as festividades.

Para António Castro, o ponto alto dasfestas será a noite de sábado. “É aquelaonde as pessoas vêm mais. É tambémaltura das marchas de S. Pedro, portantoaí a juventude está toda empenhada”, fun-damentou. O presidente da Associaçãoexplicou ainda que espera um “resultadopositivo” do trabalho empenhado da orga-nização, já que o “dinheiro que sobra” épara aplicar nas já iniciadas obras da sede.

Durante o dia de sábado, o agrupa-mento musical Juventude em Força, deS. Mamede de Coronado, percorre a al-deia a partir das 8.30 horas e no domin-go, pelas 16 horas, realiza-se uma corri-da de veículos sem motor a que se segueuma atuação d’Os Camilianos, de Seide(Vila Nova de Famalicão).

As festas de S. Pedro arrancaram noúltimo sábado, 23 de junho, no CampoAtlético Clube Bougadense, com o tradi-cional jogo de futebol que opôs casadose solteiros e um concurso de pescadesportiva e terminam no domingo, 15 dejulho com um almoço convívio. S.C.

arqu

ivo

Page 4: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 20124 Atualidade

Stefanie Correia

Paranho festejou no sába-do, 23 de junho, o S. João,com muita animação e jogostradicionais.

Sardinha assada e manjericocompunham o aroma que paira-va no ar da aldeia do Paranho,em S. Martinho de Bougado, nanoite de S. João, 23 de junho.Mas, não apenas o ar retratavaesta festa popular, como o am-biente vivido transbordava tradi-ção e animação.

Soava música tradicional por-tuguesa, desfilavam martelospelas cabeças da multidão ecomia-se em todas as esquinasdo arraial de S. João, que supor-tava uma decoração de coloridasguirlandas de balões, mastros efitas.

“Há muitas novidades. Vão

Patrícia [email protected]

Residentes e técnicas daTrofaSénior Residências fes-tejaram na sexta-feira, dia 22,o santos popular.

Num ambiente de festa, como espaço decorado a rigor, a Tro-faSénior Residências organizouum arraial de S. João, onde nãofaltaram os comes e bebes, asardinha e a música tradicionalportuguesa. Uma quadra feste-jada com muita animação paratodos.

Esta foi a primeira festa deIrene Aguiar, residente há cercade um mês, que afirmou que, em

Noitada de S. João no Paranhoatuar alguns artistas, com canti-gas populares e quadras soltas”,previa Joaquim Azevedo, mem-bro da comissão organizadora,no início das preparações do S.João. Várias horas mais tarde, aprevisão confirmava-se. A multi-dão entretinha-se com jogos tra-dicionais e observava uma expo-sição de fotografias antigas naJunta de Freguesia. Mas, um doselementos que saltava à vista erauma cascata, onde saltavam àvista figuras de profissões figu-ras como o padeiro, as lavadei-ras, o pescador, as crianças abrincar, a capela de Nossa Se-nhora das Dores e até a procis-são com o andor da santa.

A alegria transparecia nascaras de quem festejava e dequem saía vitorioso com galinhasdebaixo do braço, prémio dosjogos tradicionais, que decorriamao longo de toda uma noite “fan-

tástica”.“Estamos a precisar de fazer

um S. João com mais frequên-cia na nossa terra. Há uma tra-dição que está para acabar, mas

esta comissão não vai deixar queisso aconteça”, prometeu Joa-quim Azevedo.

A noite terminou com umasessão de fogo de artifício que

iluminou o céu do Paranho. Nãofaltaram suspiros e palmas decongratulação por uma festabem conseguida.

Diversão foi uma constante na noitada de S. João

Arraial de S. João na TrofaSénior Residênciastodas as idades, a “alegria podeser motivada”. Um ponto, na suaopinião, “muito bem explorado”por toda a direção e restantescolaboradores da TrofaSénior Re-sidências.

“Todos temos que fazer umbocadinho pelos outros e convi-ver, porque as nossas alegriasagora são estas, assim como asnossas novas vivências e aquiloque ficará connosco para sem-pre. Isto é maravilhoso. É comodiz o outro: melhor é impossível”,asseverou.

Afirmação corroborada porYolanda Matos, residente háquatro anos, que acrescentouque esta é uma “boa maneira deajudar a passar o tempo”. Só é

pena que não possa dançar, devi-do a um “problema de ossos”.

Também Odete Moura, resi-dente há ano e meio, estava sa-tisfeita com a “ótima festa”, quecontou com a ajuda do tempo,que estava “bom”.

Já é habitual este clube resi-dencial promover estas festas,que, segundo Jorge Pedrosa,médico, são “importantes” paraos residentes, pois transmitem“um ambiente familiar, alegria” efazem “desenvolver a atividade evitalidade”.

Marta Paulino, diretora técni-ca da TrofaSénior Residências,

corroborou: “Vamos festejando,porque estamos em nossa casae com a nossa família e, comosempre, vamos fazendo as fes-tas com a nossa família. E o S.João é uma delas. Como diz Jor-ge Pedrosa é uma forma tam-bém de dinamizar a casa e dar-lhes vitalidade que é preciso paratodos nós”. A diretora acrescen-tou que tem sempre uma respos-ta positiva dos residentes quan-to à organização de festas, com-plementando que estas sãocomo “um tratamento farmacoló-gico”.

O presidente do Sindicato

dos Bancários do Norte, MárioMourão, também marcou pre-sença nesta comemoração,anunciando que se “está a pen-sar em alargar e determinar umapolítica social mais abrangente”,de forma a “contemplar aquelesbancários com mais carências,que tenham doenças crónicas eque sofrem de isolamento”.

A festa decorreu durante todaa tarde com muita animação, on-de residentes e técnicas auxilia-res mostraram as suas capacida-des para a dança e para a músi-ca.

Residentes e técnicas festejaram os Santos Populares

Page 5: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade5

Lucinda Oliveira Martins nas-ceu a 22 de junho de 1907 e fo-ram muitos os acontecimentosque moldaram uma personalida-de, pintaram a sua vida de coresalegres ou a assombraram comnuvens cinzentas que, com ousem esforço, acabaram por serevelar sempre passageiras.

Lucinda Oliveira Martins car-rega mais de um século de ex-periência e 105 anos depois(sim, 105 anos depois!) é a me-nina dos olhos de uma famílianumerosa. Viúva há 50 anos,Lucinda teve nove filhos e,atualmente, se a conta não au-mentar entretanto, tem 32 netos,34 bisnetos e dez tetranetos.

Dedicou grande parte da suavida à lavoura e às lides domés-ticas e hoje goza a reformarodeada de amor e carinho. Nasexta-feira, 22 de junho, celebrou

Hermano Martins

Assembleia de Covelasaprovou por unanimidade onão à fusão da sua freguesia.

Não fosse a reforma adminis-trativa, esta seria uma assem-bleia quase sem história. Na as-sembleia ordinária de junho, reali-zada na passada sexta-feira, dia22, no período da ordem do dia,todos os elementos da assem-bleia aprovaram uma proposta re-digida em conjunto pelo PSD, PSe CDS, em que defendem a nãoagregação da freguesia.

No documento, a ser enviadopara a Assembleia Municipal daTrofa, “a fim de ser ponderado noquadro da sua pronúncia” são te-cidos os considerandos, que oscovelenses julgam serem sufici-entes para a não agregação,uma vez que apesar de Covelasnão ter o número mínimo de habi-tantes (3 mil) defendida pela leida fusão das freguesias, Lei n.º22/2012 de 30 de Maio, “ tem amaior dimensão territorial do con-celho e a singularidade da suaruralidade.”

Fernando Moreira, edil de Co-velas, está convicto que a fregue-sia tem todas a condições paraficar sozinha “nós vamos ficar

Covelas diz não a fusãosós”, afirmou, esboçando um lar-go sorriso. Jorge Filipe Dias doPartido Socialista, considerouque na opinião dele a freguesiadeveria ficar sozinha pelos moti-vos colocados na proposta, con-tudo, acha “que o que vai aconte-cer é que todas as freguesiasquerem ficar sozinhas. A Câma-ra não vai conseguir gerir esseequilíbrio, e nós vamos correr orisco de acabar por ser o estadocentral a decidir e acabaremospor casar com a noiva que nãoqueremos”. O socialista questio-nou o presidente da junta sobre,na impossibilidade de ficar sozi-nha, se o presidente tem prefe-rência com a agregação. ParaFernando Moreira, e face a even-tual obrigatoriedade da fusão, es-sa seria com a Vila do Coronado,“mas nós vamos ficar sós”, rea-firmou.

Os elementos da Assembleiaaprovaram por unanimidade avenda de um terreno da junta defreguesia, no lugar dos Cantonei-ros, junto ao aeródromo de Vilarde Luz. Fernando Moreira pro-pôs que o terreno fosse coloca-do à venda, contudo acredita quenão deverá aparecer ninguémpara o comprar, e pediu mesmoque a assembleia o autorizassea negociar uma permuta, “caso

ela apareça” com construtores ,garantindo em troca do terreno acolocação de novo piso na Ruade Rindo até à rotunda e do cru-zamento dessa rua até a igrejada freguesia.

No período antes da ordem dodia, os eleitos pelo PS entrega-ram uma declaração, em que in-formam a Assembleia terem sidocontactados por Manuel Maia,que pediu para durante a sessãodeste órgão informarem que ti-nha recebido uma proposta doadvogado contratado pelo Se-nhor presidente da Junta pararesolver o processo jurídico queos envolve relativo aos caminhosno lugar da Gabriela.

A proposta que a junta apre-sentou consiste na permuta en-tre os caminhos a ceder pelaJunta de freguesia e em contra-

partida Manuel Maia cede à Jun-ta de Freguesia a propriedadedos terrenos do campo de fute-bol de Covelas. Outra das possi-bilidades apresentada pelo advo-gado seria a compra dos terre-nos dos caminhos por parte dointeressado. No entanto ManuelMaia adianta “recusar toda equalquer proposta que vise alte-rar o estatuto de caminho publi-co”. Na declaração entregue pe-los membros do PS na Assem-bleia Manuel Maia adianta que“se p Presidente da Junta querrealmente o caso resolvido sótem uma alternativa, que é a depedir o arquivamento do proces-so por este ser injusto e sem fun-damento”.

Outro caminho alvo de discór-dia situa-se no lugar de Quere-lêdo. O caminho, construído há

cerca de 25 anos, num terrenoprivado, está na base de um de-sentendimento entre o presiden-te da junta e o proprietário.Fernando Moreira pretende to-mar posse do caminho construí-do em terreno privado para o tor-nar em caminho público. O au-tarca pretende proceder à pavi-mentação e alargamento daque-le troço e avisa que “caso nãohaja um entendimento vai recor-rer à tomada de posse por usuca-pião. Já no período do público,Paulo Rocha, familiar do propri-etário do terreno onde foi cons-truído o caminho, aconselhouFernando Moreira a ir ao local ,medirem em conjunto o terrenopara o alargamento, e no localresolver o problema, chegando aum entendimento.

Lucinda Martins celebra 105 anoso 105º aniversário com a famíliae os amigos num jantar que seseguiu a uma missa de ação degraças

“Enquanto Lucinda viver, terei

imenso gosto em participar nacelebração do seu aniversário”,confessou o pároco José Ramos,que celebrou a eucaristia.

S.C.

Assembleia de Freguesia foi uma das mais concorridas deste ano

Lucinda Martins festejou aniversário rodeada pela família

Page 6: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 20126Atualidade

Patrícia [email protected]

Na sessão ordinária da As-sembleia do Muro, CarlosMartins afirmou que as juntasde freguesia deviam encer-rar, criando-se, em contrapar-tida, uma região administrati-va.

De forma a cumprir calendá-rio, a sessão ordinária daAssembleia do Muro decorreu nasexta-feira, dia 22 de junho. Car-los Martins, presidente da Juntade Freguesia aproveitou para ex-por a opinião acerca da ReformaAdministrativa, tema que aindanão foi a discussão nesta as-sembleia, pois ainda “não há dire-trizes válidas do que vai aconte-cer”.

Para que existisse uma “re-forma séria”, era necessário, pos-tulou, “cortar com a parte admi-nistrativa de todas as freguesi-as”, ou seja, manter as freguesi-as e eliminar as juntas de fregue-sias que, “cada vez tem menospoder de decisão e dinheiro”.Com o dinheiro destas “formava-se uma região administrativa”,idêntica à Região Autónoma daMadeira. Desta forma, passavaa existir apenas a Assembleia daRepública, região administrativae as câmaras municipais.

“O patamar inferior seria acâmara municipal e a região ad-

“Juntas de freguesia deviam acabar”Assembleia de Freguesia do Muro

ministrativa ficaria a meio, assimseríamos uma região mais forte,com outra visão. Tínhamos umlíder regional eleito, democratica-mente, pelo povo e podíamos fa-zer face àquilo que sabemos queé Lisboa, que é tudo centralis-mo”, argumentou.

Depois seria necessário ele-ger um delegado, que olharia pe-los interesses de cada freguesia.Esta é o que seria, na sua opi-nião, “uma reforma”, que “acaba-va com os custos administrati-vos que todas as juntas de fregue-sia têm”, ao contrário do “peque-no restauro”, que estão a tentarfazer “para tapar os olhos”.

Ainda durante o período an-tes da ordem do dia, Alice Go-mes, membro da bancada soci-al-democrata, felicitou os habi-tantes de Aldeia Nova, pela orga-nização da procissão do fim domês de Maria. O único senãoapontado foi quando a procissãoteve que passar pela estrada na-cional sem a supervisão de auto-ridades, o que, para si, foi “arre-piante e um verdadeiro suicídio”,questionando se não seria obri-gatório a presença das autorida-des. Em resposta, Carlos Mar-tins frisou que também ficou“chocado” com tal situação, masasseverou que não houve negli-cência por parte da organizaçãoque, através de um ofício dirigi-do à Câmara Municipal da Trofa

(CMT) e Polícia Municipal, pediupoliciamento. Quando a respos-ta chegou podia-se ler que pormotivos de “falta de pessoal ecapacidade financeira”, não se-ria possível enviar alguém. CarlosMartins acrescentou ainda que,juntamente com o pároco da fre-guesia, falou “com MagalhãesMoreira”, vice-presidente da CMT,pedindo para estar pelo menosalguém na entrada na estrada.No decorrer da procissão, CarlosMartins ficou “admirado” quandonão viu lá ninguém, questionan-do se o Muro também não fazparte do município. Este foi um“ato desrespeitoso” e que “a fre-guesia não merece”, considerou.

Também Vítor Maia, membroda bancada PSD, falou sobre a

necessidade de remarcar as pas-sadeiras da Carriça, na EstradaNacional 318, que podem pôr emperigo os peões. Carlos Martinsrespondeu que a “entrada” doconcelho é “muito feia”, pois estátudo degradado, mencionandoque, já desde há dois anos, o ar-ranjo da estrada fazia parte doorçamento da CMT mas nuncafoi executado e que apenas fo-ram feitos uns “remendos”, esteano. O presidente da Junta deFreguesia frisou que “não” acre-dita “neste concelho”, pois comas “dívidas que tem, mesmo como dinheiro que venha do Estado,nunca mais na vida vai terliquidez” e “não tem estrutura”para suportar “esta forma de ges-tão ou da forma como tem vindo

até agora”, sendo que, nestemomento, “dá para alimentarcerca de 300 postos de trabalhoe para algumas pessoas fazeralgumas folestrias”. Carlos Mar-tins acrescentou ainda que a Câ-mara Municipal da Trofa “não temaplicação prática em nada”, pois,além de não haver dinheiro paranada, nem “consegue repavimen-tar uma estrada nacional que es-tá cheia de buracos”.

No final da sua exposição, opresidente recordou que a Juntade Freguesia já não recebe averba do protocolo de delegaçãode competências desde o dia 31de dezembro, sendo que, estan-do a chegar ao fim do mês dejunho, não tem “dinheiro nenhumpara pagar seja o que for”.

A Escola Básica de Cedõesnão quis deixar passar em bran-co os últimos momentos dos alu-nos finalistas do jardim de infân-cia e do 4º ano de escolaridade,que para o próximo ano letivo

Cedões em festacom alunos finalistas

entram numa nova fase.Os pequenos foram os prota-

gonistas e, com os pais comoespectadores, cantaram can-ções, dançaram e atuaram numapequena peça de teatro. No meio

dos flashes das máquinasfotográfias, que os pais segura-vam com orgulho, os alunos re-ceberam ainda o diploma corres-pondente ao fim de um ciclo nassuas vidas. C.V.

Para Carlos Martins, as juntas de freguesias deviam acabar

Page 7: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade7

JOANA FERNANDA FERREIRA DE LIMA, Presidente da Câmara Municipal daTrofa:

Torna público, nos termos e para os efeitos do n.º 3 do artigo 84.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, conjugadocom o n.º 5 do artigo 6.º do Regimento da Câmara Municipal, que, a Câmara Muni-cipal da Trofa, em sua Reunião Ordinária Pública, realizada em 22 de junho de 2012,deliberou, nos termos do disposto no nº 1 do artigo 1º do Regimento da CâmaraMunicipal da Trofa, conjugado com a alínea a) do nº 1do artigo 64º da referida Lei nº169/99, de 18 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de11 de junho, que a próxima Reunião Ordinária do Órgão Executivo será realizada nodia 06 de julho de 2012, pelas 09:00 horas, nas instalações da Junta de Freguesiade Alvarelhos, sita na Rua da Rua Santa Isabel, nº 290, daquela freguesia, desteconcelho.

Para constar e para os devidos efeitos legais, publica-se o presente edital eoutros com igual teor, que vão ser afixados no átrio dos Paços do Município e de-mais lugares de estilo, bem como no sítio da Internet – www.mun-trofa.pt.

E eu, Filipa Guimarães da Costa, Chefe da Divisão Jurídica e Secretária dasReuniões de Câmara, o subscrevo.

Sede do Município, 25 de junho de 2012.

A PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL(JOANA LIMA)

Patrícia [email protected]

A Maluquinha de Arroios, interpre-tada pelo Teatro Popular de Carape-ços, encerrou na noite de sábado, dia16, o Festival de Teatro Amador daTrofa.

Foi com “chave de ouro” que a peça AMaluquinha de Arroios, interpretada peloTeatro Popular de Carapeços e encenadapor José Fernandes, encerrou o Festivalde Teatro Amador da Trofa, que levou àcena “três grandes obras internacionais”,em três palcos distintos do concelho.

Foi desta forma que o auditório da Jun-ta de Freguesia de Alvarelhos recebeu de-zenas de espectadores que assistiram àencenação desta comédia da autoria deAndré Brun, escrita no início do séculoXX, quando o movimento surrealista dava

Câmara Municipal da Trofa

EDITAL Nº 40/2012 A Maluquinha de Arroiosesteve em cena em Alvarelhos

os primeiros passos. A obra é um clássi-co da comédia portuguesa que conta, emtrês atos, a história de enganos de umafamília de vigaristas.

Já antes, a 9 de junho, o Festival deTeatro Amador da Trofa, tinha levado “OUrso” de Tchekov, ao Bar do Parque Nos-sa Senhora das Dores, interpretado pelaCompanhia de Teatro “Os Quatro Ventos”,com encenação de Pedro Ribeiro, e, a 2de junho, a peça “Um Violino no Telha-do”, interpretada pelo Grupo ParoquialJovens Unidos, no Salão Paroquial de S.Mamede do Coronado, encenada porFernando Duarte e com direção artísticade Vítor Correia.

O mês de junho foi assim dedicadoao teatro, com a Câmara Municipal daTrofa a descentralizar a oferta cultural,levando iniciativas culturais às várias fre-guesias.

Page 8: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 20128 Atualidade

Cátia [email protected]

Pablo Rebelo é trofense e,juntamente com um colega,venceu um prémio internaci-onal de arquitetura, naCroácia.

O talento trofense é reconhe-cido um pouco por toda a Euro-pa. Pablo Rebelo é um dos exem-plos mais recentes. O jovemarquiteto, que nasceu em Cara-cas, Venezuela, e cresceu naTrofa, venceu o 1º prémio doConcurso Internacional BadelClock, em Zagreb, na Croácia.Juntamente com Pedro Pita,com quem fundou o estúdio“Pablo Pita”, este trofense con-quistou o prémio, em cerca de730 participantes, de 99 países,num concurso que recebeu 242propostas.

Mesmo sem visitar o local,esta dupla aventurou-se e partiupara o desafio: reestruturar umquarteirão inteiro de Zagreb. Otrabalho começou por “compre-ender o local, diagnosticando assuas debilidades e definindo assuas potencialidades”. “O factode não visitarmos o local obriga-nos a um exercício de investiga-ção, baseado em textos, ima-gens e plantas”, explicou PabloRebelo.

Este concurso era uma “pla-taforma de estudo interessante”para que Pablo e Pita desenvol-vessem um projeto “com um con-

Arquiteto trofense venceuprémio internacional

ceito forte”. “O objetivo da Câmarade Zagreb era lançar um concur-so de ideias para procurar poten-ciais investidores”, contou.

O projeto desta dupla dearquitetos passou por um con-ceito-chave: o núcleo. “A exis-tência no seu interior de umaestrutura como o edifício da an-tiga destilaria define a proposta.Este é o foco e estabelece umaoportunidade de desenvolvimen-to de uma nova estrutura quepotencie novas rotinas a partir deum novo valor urbano. Desta for-ma propomos um novo parque nointerior do quarteirão com umimportante centro cultural a par-tir da reestruturação da antigadestilaria. Como complemento,o perímetro do quarteirão ofere-ce edifícios de habitação, escri-tórios e um hotel para um retor-

no rápido do investimento”, des-creveu.

A participação no concursofoi realizada sempre em sintoniacom os outros projetos em cur-so no estúdio, mas obrigou a “uminvestimento de tempo bastantegrande”, admitiu o jovem trofense.

No entanto, o concurso eraaliciante: “A organização da Or-dem dos Arquitetos Croata ga-rantia a seriedade e qualidadenecessária neste tipo de concur-sos. Foi bastante divulgado nomeio, e este formato internacio-nal tem sempre bons prémios egrande visibilidade”.

Ao vencer o 1º prémio de umconcurso internacional, esta du-pla espera que a divulgação tra-ga frutos para o futuro. O estú-dio que montaram é recente etem sido um laboratório deprojetos “na área da habitação”.“É um trabalho criativo, onde éigualmente fundamental rigor e

perseverança. Felizmente, temostido reconhecimento pelo nossotrabalho e os projetos têm surgi-do, naturalmente”, referiu PabloRebelo.

A palavra crise parece nãoincomodar estes jovens empre-endedores que, cientes da atual“dinâmica de investimento bai-xa”, não se sentam à sombra dabananeira e continuam “focadosem desenvolver um trabalho comqualidade, mantendo esta estru-tura que permite controlar osprojetos”. A estrutura de quePablo fala é a participação nosconcursos. “Baseamos o nossotrabalho em projetos de habita-ções – temos várias em cursode momento – investindo parale-lamente em concursos que per-mitem evoluir os nossos proces-sos e trabalhar noutras escalas.Estes formatos são igualmenteimportantes para nos darmos aconhecer, expondo as nossas

ideias e metodologias”.O prémio conquistado inter-

nacionalmente “é bastante impor-tante” em “diversos sentidos”,mas “a conjuntura laboral man-tém-se”, o que exige desta du-pla “uma dedicação contínua”.

Pablo e Pita estrearam-se avencer nos concursos, em 2010,ano em que receberam o PrémioAICO, num congresso internaci-onal realizado no Porto.

O “bichinho” pelas artes“sempre existiu” dentro de PabloRebelo e a arquitetura, em con-creto, “surgiu naturalmente”.Este jovem de 28 anos estudouna Escola Básica do Paranho,em S. Martinho de Bougado, eprosseguiu os seus estudos atéao 9º ano, na Escola C+S da Tro-fa, atual EB 2/3 Professor Napo-leão Sousa Marques, na mesmafreguesia. Licenciou-se na Facul-dade de Arquitectura da Univer-sidade do Porto.

Projeto foi o vencedor entre 242 propostas

Pablo Rebelo (à esquerda) é da Trofa e licenciou-se na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

Page 9: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade9

Cátia [email protected]

Trofense foi distinguidopela Sociedade Portuguesade Eletroquímica. Luís Gon-çalves é doutorado pela Fa-culdade de Ciências da Uni-versidade do Porto e já arre-batou vários prémios.

Luís Gonçalves nunca imagi-nou que o primeiro trabalho deinvestigação como bolseiro, no2º ano de licenciatura em Quí-mica, teria como matéria de aná-lise a cerveja. No entanto, foi comesta bebida – ou melhor, atravésdo trabalho em torno dela - quecomeçou por se destacar na Fa-culdade de Ciências da Univer-sidade do Porto (FCUP).

Este foi o ponto de partida pa-ra uma carreira de investigaçãoque, apesar de curta, já é reco-nhecida. Luís Gonçalves é de S.Martinho de Bougado e foi, recen-temente, distinguido com o Pré-mio Investigador em Eletroquí-

Patrícia [email protected]

O Colégio da Trofa assina-lou o fim de um ciclo, home-nageando os alunos do pré-escolar e do 1º ciclo.

Numa decoração em tons deazul e prata, a biblioteca do Co-légio da Trofa recebeu os encar-regados de educação dos alunosdo pré-escolar e 1º ciclo, direto-res e professores, para homena-gearem os alunos de cinco anose do 4º ano, por terem termina-do mais um ciclo.

Durante o final da tarde dequinta-feira, os alunos finalistasreceberam um diploma, um livro,

Trofense recebe Prémio Jovem Investigadormica de SPE 2011, atribuído pe-la Sociedade Portuguesa de Ele-troquímica (SPE).

Com 27 anos, este trofensenão escondeu a felicidade peladistinção nem o receio de “prepa-rar uma apresentação pública deuma hora na altura de receber oprémio”, recordou em entrevistaao NT.

“Este prémio não foi apenaspara premiar um projeto específi-co, mas sim para todo o traba-lho que desenvolvi nos últimostrês anos em eletroquímica. In-cluiu principalmente o desenvol-vimento de sensores para análi-se de ADN e técnicas eletroquí-micas para a análise de alimen-tos. Basicamente tento criar sen-sores simples e que possam de-tetar concentrações baixas deuma determinada molécula. Oobjetivo é criar aparelhos seme-lhantes aos que as pessoasusam em casa para medir o açú-car no sangue quando têm dia-betes, mas para outras coisas,

como cetonas em cerveja, ousulfitos em vinho ou mesmo orácio adenina/guanina numa ca-deia de ADN”, explicou.

Luís Gonçalves “sempre” gos-tou de química. A área atraía-o,explicou, porque “é interessante

perceber como a maior parte dosfenómenos que nos fazem exis-tir são reações à escala atómi-ca, desde a respiração ou o me-tabolismo até mesmo as nossasmudanças de humor”,

O jovem trofense concluiu o

curso em 2007 e prosseguiu parao doutoramento na Faculdade deEngenharia da Universidade doPorto, onde esteve durante umano. Voltou à FCUP, onde termi-nou, o ano passado, o doutora-mento. Ao longo desses quatroanos, teve “o prazer” de viver emvárias cidades como Tarragona(Espanha), Praga (RepúblicaCheca), Oxford (Reino Unido) eAraraquara (Brasil).

Atualmente, é bolseiro depós-doutoramento na FCUP e jáconta com vários prémios con-quistados, entre os quais o “ pré-mio Engº António de Almeida”,em 2007.

Luís Gonçalves tem “váriosprojetos em mente” e, se por umlado continua “algum do trabalhoanterior”, por outro, está a aven-turar-se por novos estudos, ten-tando aplicar o que aprendeunoutras áreas em que acreditaque “possa ser útil”, como “de-terminação de hormonas e aná-lise de plantas”.

Festa dos finalistas de 5 anos e do 4ºanocom fotografias de todos os alu-nos da turmas, e um DVD, re-gistando, desta forma, “algunsmomentos da sua vida escolar,durante os anos vivenciados noColégio da Trofa”.

Na opinião de Manuel Pinhei-ro, diretor pedagógico e adminis-trador do Colégio da Trofa, é“bom registar estes percursos es-colares dos mais jovens alunos,através de algo que um dia pos-sa ser recordado com satisfaçãoe com saudade”.

Já é habitual “assinalar a con-clusão do ano letivo”, mas, nes-te caso”, decidiu-se “homenage-ar a parte infantil”, simultanea-mente com os “alunos do 4ºano”. “Momentos muito importan-

tes e significativos”, que, no seuentender, fazem parte de um“crescimento harmonioso dosalunos”.

O diretor pedagógico fez ain-

da um balanço “extremamentepositivo” deste ano letivo, contan-do que ainda há alunos que es-tão “a concluir e a encerrar o anocom exames” a nível básico, 9ºano, e secundário.

Uma festa preparada pelasprofessoras e educadoras do pré-escolar e 1º ciclo, que se des-pedem assim dos seus educan-dos, onde não faltou muita emo-ção na hora da despedida.

Marta Monteiro, educadora dopré-escolar, afirmou que este éum momento “muito difícil”, masao mesmo tempo de “alegria”,porque vê que a sua “missão foicumprida”, tendo, ao longo detrês anos, partilhado “muitas ex-periências”, que vai para sempreguardar.

Opinião corroborada por CátiaMacedo, professora do 1º ciclo,

que salientou que é bom parti-lhar com os alunos “as mais lin-das fases das nossas vidas, queé a infância”. A professora fez umbalanço “muito positivo” destesquatro anos, onde a “notalgia” fi-cará.

Na sessão não só os alunosforam homenageados. Os encar-regados de educação e seuseducandos também prepararamum mimo para as professoras,onde, através de slides de foto-grafias, música e presentes,mostraram o quanto foram impor-tantes nas suas vidas.

No final da cerimónia, os alu-nos entoaram a música dosfinalistas, terminando com umlanche, na cantina escolar, ondeassistiram ao jogo entre a Sele-ção Nacional e a República Che-ca.

Crianças terminaram o ano letivo em festa

Luís Gonçalves (à esq) recebeu o prémio da SPE

Page 10: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201210Atualidade

Falta pouco mais de uma semanapara a ExpoTrofa, que este ano serealiza na zona envolvente à estaçãoda CP.

A ExpoTrofa 2012 está cada vez maispróxima. Este ano, as novidades veem-se logo na designação do certame, queagrega também a “Feira dos Povos”, parafazer jus ao objetivo de ser um “pilar im-portante do Plano Estratégico de Desen-volvimento Turístico do concelho, surgin-do como prioridade num conjunto de ini-ciativas de promoção de diversas verten-tes estratégicas, nomeadamente rotas ecaminhadas culturais e paisagísticas, tu-rismo de eventos e animação, gastro-nomia e vinhos”.

Entre 7 e 15 de julho, a ExpoTrofa/Feira dos Povos vai encher de vida a zonaenvolvente da estação da CP. Esta é ou-

ExpoTrofa animazona da estação

tra das inovações desta edição do certa-me, que se realizava até agora no ParqueNossa Senhora das Dores. Agora, numnovo “palco”, o certame tem todas as con-dições para evoluir, gozando de “melho-res acessos, grande visibilidade e umespaço amplo”. A ExpoTrofa é uma dasgrandes apostas turísticas do municípiotrofense, pois junta associações, empre-sas, artesãos e gastronomia tradicionalem cerca de 200 stands.

O evento, organizado em conjunto coma Comissão de Festas de Nossa Senho-ra das Dores, tem como metas “promo-ver o tecido económico e empresarial” daTrofa e “dinamizar o movimento associa-tivo do concelho”, assim como se assu-me como um veículo promotor da “inter-culturalidade”, já que vai juntar “várias tra-dições e culturas de todo o mundo”, para“enriquecer o conhecimento dos visitan-tes”. Vários grupos das oito freguesias daTrofa colaboram e representam ativamen-te esta feira e a sua localidade, dandoprovas da sua “criatividade”.

A presidente da autarquia, Joana Limaconsidera que a presença dos trofensesvai transformar o certame numa “referên-cia nacional ao nível da promoção do ar-tesanato, do comércio, da atividade em-presarial, da cultura e da gastronomia”.

A realização da ExpoTrofa está inscri-ta no âmbito do projeto de dinamização erequalificação Urbana dos Parques Nos-sa Senhora das Dores e Dr. Lima Carnei-ro abrangida pela Candidatura ao Progra-ma de Ação – Grandes Centros, financia-da pelo ON.2. S.C.

Zona da estação é o local da ExpoTrofa

Page 11: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Educação 11

Cátia [email protected]

Cerca de 800 crianças par-ticipam nas colónias balnea-res, da responsabilidade daFAPTrofa, que conta com oapoio da autarquia.

Depois de um ano letivo noqual as palavras “estudo”, “traba-lhos manuais” e “TPC” impera-ram, eis que as tão desejadasférias chegaram e pedem outrosvocábulos como “descanso”,“brincadeira” e, como o calorpede, “praia”.

Para cerca de 800 crianças

Pedro TalaiaStefanie Correia

A Forave obteve resultadospositivos no Motor Show e nasOlímpiadas da Contabilidade

A participação da Escola Pro-fissional Forave no Motor Show,que se realizou no Lago Discount,no dia 10 de junho, foi “um su-cesso”. A escola alcançou o 1ºlugar na classe de carros diesele o 5º lugar na classificação ge-ral.

O piloto da equipa foi CapelaMorais e Carlos Paiva o seu na-vegador. Ambos contaram como apoio de um grupo de alunos ecolaboradores da Forave, que seenvolveram também na divulga-ção dos cursos da escola.

Uma iniciativa que tambémcontou com o patrocínio da Con-tinental Mabor.

A Forave também se desta-cou nas Olimpíadas da Contabi-lidade do ISPGaya (Instituto Su-

O 1º e 2º lugar do pódio per-tencem às equipas “Monster” e“Poseidon”, respetivamente, querepresentaram a escola CIORpara conquistar na regata solar,o grande prémio Frei Gil, que foidisputada em Oliveira do Bairro,no dia 16 de junho.

Foi com motivação e confian-ça que os alunos foram ultrapas-sando as eliminatórias, mesmocom as alterações que tiveramque fazer aos seus barcos pe-

Colónias balneares com 800 crianças

do concelho da Trofa, que fre-quentam as escolas básicas, os

Forave em várias frentes

dias seguintes ao final das au-las comportam todas as palavras

que elas merecem depois demeses de trabalho.

Desde 18 de junho que estãoa decorrer as colónias balneares,uma iniciativa da Federação dasAssociações de Pais da Trofa(FAPTrofa), com o apoio da Câ-mara Municipal.

As colónias prolongam-se até6 de julho, na praia dos Barcos,nas Caxinas, em Vila do Conde.Na primeira semana estiveram ascrianças das escolas do Agrupa-mento do Castro e a EB 1 deFinzes. Seguem-se os alunosdo Agrupamento da Trofa e, de-pois, na última semana, os doAgrupamento do Coronado eCovelas.

perior Politécnico Gaya), embo-ra neste caso, não tenha chega-do ao pódio.

A escola profissional partici-pou na 2ªedição destas olimpía-das, que decorreram no InstitutoSuperior Politécnico de Gaya,levando sete alunos do 2º e 3ºano a concurso.

A competição destinava-seapenas a alunos do 11º e 12º anode escolaridade, de escolas pú-blicas e privadas, que dispunhamda disciplina de Contabilidadenos seus cursos.

A prova requeria todo o conhe-cimento dos alunos para um to-tal de quatro questões, abrangen-do matérias de contabilidade fi-nanceira, contabilidade de ges-tão e fiscalidade.

A Forave obteve “uma exce-lente classificação”, afirmou fon-te da escola, sendo que em 122participantes, os sete alunos “ob-tiveram resultados muito positi-vos”. Abmael Neto foi o aluno queesteve mais perto do pódio, al-

cançando o “honroso” 4º lugar.

Ex-presidente da Foravedá nome a novo espaço

A escola profissional Foravehomenageou Fernando Pinto daFonseca, presidente da direçãoaté 2011, no dia 21 de junho,numa cerimónia no jardim dopalacete da Quinta da Serra, emAlfena, com a atribuição do seunome a um novo espaço: “Espa-ço Pinto da Fonseca”.

Representantes das empre-sas associadas, parceiras e dasentidades locais, ex-diretores,professores e todos os colabo-radores da escola profissionaljuntaram-se para reconhecer os21 anos de dedicação, gestão eliderança por parte de FernandoPinto da Fonseca.

Num gesto não só de home-nagem mas também de agrade-cimento, diretores dos cursosministrados na Forave, em nomedos docentes e dos alunos, en-

tregaram lembranças simbólicaspelo envolvimento “profissional epessoal na vida escolar” do ex-presidente.

As intervenções durante acerimónia partiram de JoãoVilaça, diretor executivo da es-cola, Carlos Gonçalves, atualpresidente da direção da Forave,Leonel Rocha, vereador da Edu-

cação e Cultura da Câmara Mu-nicipal de Vila Nova deFamalicão, e Carvalho Neto, pre-sidente do conselho de adminis-tração da Continental Mabor.

À homenagem seguiu-se umjantar convívio servido pelos alu-nos do Curso de Educação eFormação de Apoio Familiar e àComunidade.

CIOR conquistou o pódioem regata solar

rante o novo regulamento. Umasemana antes foi necessário ali-geirar os cascos e torná-los maishidrodinâmico pois o novo regu-lamento estipulava que teriamque transportar 100g e torná-losmais competitivos diante a con-corrência. Foi acrescentado umsistema de orientação das célu-las por rótulo aos barcos dasduas equipas. Os testes no tan-que hidráulico permitiram corri-gir algumas anomalias constru-

tivas. As modificações que me-lhoraram a qualidade dos barcosajudaram ao aumento da confi-ança e a atingir o objetivo traça-do, isso mesmo apesar de umdia, que em termos de clima,esteve instável.

A direção da escola profissi-onal CIOR felicitou todos os par-ticipantes, por terem elevado,uma vez mais, o nome da esco-la.

T.S.

Colónias prolongam-se até 6 de julho

Forave obteve resultados positivos na prova

Page 12: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201212Atualidade

Cátia VelosoPatrícia Pereira

As marchas populares deGuidões, na noitada de S.João, animaram centenas depessoas.

O vermelho e o branco foramas cores da marcha de Vilar, aque-las que tiveram honras de inaugu-ração de mais uma edição de dan-ças populares, nas festas de S.João, em Guidões. Os balões dosmais pequenos incluíram outrastonalidades o ajudaram a colorireste grupo. Depois, foi o azul acor que tomou conta doespetáculo. A marcha da Póvoainovou na indumentária com oschapéus reluzentes e a atua-çãoarrebatou o público, com a explo-são de luz com os foguetes. Porentre quadras de S. João, o grupofez questão de presentear o pre-sidente da Junta, Bernardino Maia,com o brasão da freguesia borda-do, feito e entregue pela irmã.

Seguiu-se a marcha da AldeiaNova e do Bicho, que inovou comuma introdução onde invés dadança popular, soou o ragga.Depois, a música das marchaslá tomou o seu lugar, ao vivo, coma voz da cantora guidoense ElsaCarneiro.

Marchas de Guidões animam noite de S. JoãoO Outeiro chamou à atenção

pela indumentária garrida, numcor de rosa potenciado pelos te-cidos acetinados, e pelos arcoscom um design peculiar. Tambémnesta a luz dos foguetes deu umbrilho especial ao espetáculo.

A festa já ia longa, mas nin-guém arredou pé para ver a mar-cha do Cerro. E certamente, nin-guém se arrependeu de ficar atéao fim, só pela entrada “em gran-de” destas marchas que traziamum barco, fazendo jus ao temaescolhido pelo grupo: marinha.

“A marcha é linda” foi umadas frases utilizadas pelospeaker da festa e que ficaramcelebrizadas numa noite que jáé tradição em Guidões. Apesardas reticências quanto à realiza-ção das marchas, a verdade éque o povo voltou a juntar-se parahonrar o S. João. Susana Ferrei-ra, Marisa Maia e Joaquim Coutoresponsabilizaram-se pela orga-nização das marchas da Póvoae assumiram-se como os impul-sionadores para a continuidadedo espetáculo. “Viemos falarcom o senhor padre para ele pas-sar um aviso na igreja e chegarao maior número de pessoaspossível. Inicialmente, só nós,Póvoa, e Vilar é que se chega-

ram à frente, mas pelos vistosreuniram-se todos os lugares, oque é bom”, contou SusanaFerreira.

De uma “brincadeira” a orga-nização das marchas da Póvoapassou a uma realidade. MarisaMaia não esquece as pessoasque, nos bastidores, “contribuí-ram para que tudo corresse bemesta noite”, a quem deixam o seuagradecimento.

Adelaide Raposo e Ana Ma-ria Pereira, da marcha de Vilar,começaram a ensaiar “no primei-ro fim de semana de maio” e nãoescondem que foi “difícil” ensai-ar mais de 60 pessoas. Não fo-ram só as marchas que estive-ram em risco de não saírem àrua, também houve interrogaçõesquanto à realização da romaria.Mas, a união do povo e a persis-tência dos elementos da comis-são de festas foram imprescin-díveis para a sua continuidade”,afirmou Américo Ramos.

O elemento da organizaçãoafirmou que “o povo está de pa-rabéns” por ter contribuído paraque a tradição não morresse.

Enquanto a noite de sábadoesteve preenchida com aatuação das cinco marchas po-pulares, compostas por miúdos

e graúdos, no domingo, a procis-são deu um novo alento para acontinuidade da festa em Gui-dões, por ter um número deandores fora do habitual. Dezdesfilaram pela freguesia, umdeles é a de Santa Teresinha deJesus, da responsabilidade dogrupo missionário LIAM. JoséMoreira afirmou que todos osanos, este andor participa na pro-cissão e explica a elevada ade-são este ano com a “união das

pessoas”.No final, apesar das reticên-

cias, a população de Guidõesfestejou o santo padroeiro e aesperança é a de que a romariase repita. Se Ana Maria Pereira,da marcha de Vilar, é apologistade que “já que se começou, nãodeve acabar”, Marisa Maia, damarcha da Póvoa não temduúvidas “Não podemos deixarmorrer esta tradição, porque é amelhor coisa que Guidões tem”.

Marcha de Vilar teve honras de inauguração do espetáculo

Page 13: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade13

Marcha da Póvoa usou o azul para as roupas Aldeia Nova e Bicho juntaram-se para participar nas marchas populares

Marcha do Outeiro surpreendeu com a indumentária garrida e os arcos peculiares Marinha foi o tema escolhido pela marcha do Cerro

Page 14: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201214Atualidade

Bronzear-se sem sofrer le-sões cutâneas ou outros pro-blemas de pele está em pri-meiro lugar. Tenha atençãoredobrada agora que o verãocomeça a dar o ar da sua gra-ça.

Durante todo o ano anseia-sepelos momentos de calor e solque “dotam”, na melhor das hi-póteses, a pele de um escureci-mento saudável e, na pior dashipóteses, de um tom averme-lhado perigoso.

Optar pelo protetor solaradaptado às características dapele é de elevada importância co-mo esclarece Fernando Guerra.“Devemos comprar um protetorsolar de acordo com cada tipode pele (oleosa, mista ou sensí-

Muitas vezes usam-se os orgãos de comunicação para fazerqueixas, para fazermos valer um ponto de vista ou para mostrar odesagrado com algumas situações.

Por vezes, parece que nos esquecemos que este é um doslugares certos para mostrar o que se faz de bem e elogiar quemnão tem medo de trabalhar…

Pois bem… hoje estou aqui para elogiar. Elogiar o povo deGuidões e elogiar a Junta de Freguesia de Guidões.

Como devem saber, em Guidões comemora-se o S. João. Éuma festa popular como há poucas, feita com a vontade de todose o suor de muitos.

Este ano, fruto da crise e das vontades, esteve em risco de nãose realizar. Logo este ano… um ano importante para todas asfreguesias que têm orgulho em si e nos seus costumes e nassuas gentes.

Assim, alguns lugares começaram por dizer que faziam as mar-chas e contactaram a Junta de Freguesia para dar conhecimentodisso mesmo… os nossos autarcas não perderam tempo e quise-ram contribuir para que a festa se realizasse. Reuniram-se compessoas de todos os lugares, com elementos da Comissão deFábrica da Igreja e, com este pontapé de saída por parte do povo eda sua Junta, a festa foi organizada em menos de dois meses,com tudo o que o nosso padroeiro tem direito… Foi tudo feito comamor, dedicação e com as gentes de Guidões.

E vocês perguntam-se porque é que isto é importante.... po-dem até criticar a Junta de Freguesia por ter-se envolvido numaquestão festiva… mas este é mais um motivo de orgulho para osguidoenses.

Como todos sabemos, está em discussão um pouco por todolado a nova lei que prevê a extinção e junção das freguesias. Etodos nós, à exceção de duas freguesia, queremos manter asnossas tradições, os nossos valores e a nossa identidade.

Esta foi mais uma forma de mostrar a todos que queremos oque é nosso. Queremos manter a nossa festa e o nosso padroei-ro. As Juntas de Freguesia são o órgão autárquico mais próximodos cidadãos e é a elas que as pessoas recorrem sempre queprecisam. Por isso, mais uma vez mostramos que a Junta deGuidões é precisa, que está atenta e unida à sua população paramanter as tradições e preservar o seu bairrismo.

Obrigado Junta de Freguesia.Obrigado Guidões.

Nuno Moreira “Félix”

Obrigado Guidões

Correio do Leitor

Desfrute do Solsem danificar a pele

vel) e adequado ao fototipo. Quan-to mais claro for (fototipo 1 e 2)mais alto deve ser o fator de pro-teção solar”.

Chegar à praia e colocar pro-tetor solar é, e continua a ser,uma das atitudes mais erradasna exposição ao sol. Os proteto-res solares devem ser aplicadosem casa, espalhados e numadose que faça cumprir o índiceindicado. Uma vez na praia, re-pete-se várias vezes a aplicação.

Em relação aos mais novosé preciso tomar um cuidado re-dobrado. Para além de umaproteção elevada obrigatóriadeve-se optar-se por protetoresfísicos, que funcionam como bar-reiras à superfície, e sem perfu-mes”, tais como chapéus e guar-da-sóis.

Com prevenção e muito estu-do das prateleiras dos protetoressolares nos hipermercados,nada barra um verão saudávelsem riscos à saúde.

O cancro da pele é o tipo decancro mais frequente nos indi-víduos de raça branca (caucasia-na). A sua incidência tem vindoa aumentar progressivamentedesde meados dos anos 60, sen-do a excessiva exposição ao Solresponsável por mais de 90%dos casos. O aumento dalongevidade e a utilização demedicamentos fotosensibi-lizantes ou de outros que dimi-nuem as defesas contribuemtambém para o aumento doscancros de pele.

É nova, tem uma alta taxa deeficácia e traz felicidade: a dietada alegria. Já uma tendência emtodo o globo, este programa dealimentação resulta na ingestãode alimentos produtores da sero-tonina, um neurotransmissor dobem-estar, libertador de hormo-nas e um regulador do sono e doapetite. Pessoas depressivastêm, regra geral, baixos níveis deserotonina.

Segundo Michael F. Roizene Mehmet C. Oz, médicos e au-tores do conceituado livro “You –a sua dieta”, baixos níveis de se-rotonina no cérebro resultam nosentimento de fome e para se pro-teger, o “corpo começa a ter de-sejos de hidratos de carbono”.“Os níveis de serotonina vão aofundo depois de passarmos mui-to tempo sem comer e, conse-quentemente, o corpo fica comvontade de se empanturrar de co-

A dieta da alegriamida”, explicam.

Importa, por isso, recorrer auma arma secreta: “o autoconhe-cimento”. “Se soubermos comoo corpo funciona, se perceber-mos qual é a relação entre amente e o estômago, ou o modocomo a química do cérebro con-trola os nossos impulsos, pas-saremos tranquilamente pelaporta da gelataria sem cair emtentação”, garantem os médicos.

Salmão, banana, aveia e cho-colate preto são, em quantida-des saudáveis, alguns dos ali-mentos ricos em triptofano, oaminoácido que dá origem àserotonina. Mas, os alimentos sónão são suficientes para haverconversão em serotonina. A vita-mina B6 (peixe, frango e ovos),magnésio (fruta, nozes e legu-mes) e selénio (pão integral, pei-xe e carne) são outros ingredi-entes essenciais. Neste quadro

é, portanto, fulcral que se apos-te na ingestão destes combina-dos. Patrícia Segadães, nutricio-nista, aconselha este tipo de ali-mentação que “potencia não sóum bom estado de humor, mastambém um bom estado nutricio-nal”. Esta dieta pode e até deveser vista como um “regime ali-mentar saudável e equilibrado”,no qual, dependendo do estadonutricional inicial e, em caso deexcesso de peso, se pode per-der “dois a cinco quilogramas noprimeiro mês”, refere ainda.

Esta dieta não tem nada decomplicado e uma vez termina-da é importante que a mantenhacomo hábito saudável. Comervárias vezes ao dia é algo quese ouve com frequência, masque não deixa de ser verdade, porisso, adicione este e outros con-selhos ao seu dia a dia e conju-gue com atividade física.

Page 15: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Publicidade15

Page 16: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201216 Desporto

Stefanie Correia

As manobras vistosas e asmarcas de pneu vão ficarmarcadas no asfalto da zonaenvolvente à estação da CP,em S. Martinho de Bougado,no domingo. A 5ª Super Espe-cial regressa à Trofa paradeliciar os amantes do auto-mobilismo.

Um de julho é dia de SuperEspecial na Trofa. O evento rea-liza-se pela quinta vez no con-celho da Trofa, e pela segundavez num circuito urbano fechadode cerca de um quilómetro, jun-to à estação da CP.

Mas antes do barulho dosmotores e das acrobacias dasmáquinas modernas, o dia come-ça com a contemplação de relí-quias de outros tempos. A partir

Cátia Veloso

[email protected]

A 2ª etapa da 74ª Volta aPortugal em bicicleta vai ter-minar na Trofa. S. Romão doCoronado tem meta volante.

A Trofa vai acolher uma che-gada da Volta a Portugal, esteano, que decorre entre 15 e 26de agosto. Na segunda etapa,que parte em Oliveira do Bairro,a 17 de agosto, os ciclistas têmpela frente 190,7 quilómetros atéchegar à Trofa. A etapa é com-posta por três metas volantes,em Águeda (ao quilómetro 14,9),em Lordelo, Paredes (ao quiló-metro 132) e em territóriotrofense, na freguesia de S.Romão do Coronado (ao quiló-metro 152,6).

Super Especial reúne relíquiase “bombas” no asfalto

das dez horas, no Parque Nos-sa Senhora das Dores, o ClubeTrofense de Automóveis Antigosexpõe veículos de outros tem-pos, carros e motas, que man-tém uma grande vitalidade gra-ças à dedicação dos proprietári-os.

Duas horas mais tarde, asrelíquias de quatro rodas partemem desfile do Parque em direçãoao circuito fechado, onde o per-correm para serem apreciados.

Os interessados em partici-par na exposição ainda podeminscrever-se até sexta-feira, 29

de junho, através do [email protected], com oselementos necessários (nome,marca e modelo do veículo, anode fabrico, validade da inspeção,validade do Seguro, clube e nºde sócio).

À tarde, o asfalto é das má-quinas que convidam à velocida-de. A competição tem início mar-cado para as 14 horas. Pela fren-te, os 64 inscritos têm duas pro-vas de velocidade no circuito. Acompetição conta com a primei-ra Manga SS, seguindo-se a se-gunda Manga S e no final, acerimónia de entrega de prémiosaos vencedores, prevista para as17.45 horas.

“É um elemento potenciadordo turismo do concelho, diversi-ficando a oferta de acontecimen-tos desportivos e recreativos nomunicípio”, descreveu Joana

Lima, presidente da CâmaraMunicipal da Trofa, que contacom o apoio da Junta de Fregue-sia de S. Martinho e Santiago deBougado, da Associação Empre-sarial do Baixo Ave (AEBA), daFederação Portuguesa de Auto-mobilismo e Karting e do Clubede Desportos Motorizados doPorto, na organização desta ini-ciativa, que ao longo dos anosatrai milhares de visitantes.

A 5ª Super Especial está inte-grada no projeto de dinamizaçãoe requalificação urbana dos Par-ques Nossa Senhora das Dorese Dr. Lima Carneiro abrangida pelaCandidatura ao Programa de Ação– Grandes Centros, no âmbito doinstrumento de Política “Parceri-as e Regeneração Urbana”, ins-crito no Eixo IV – Qualificação doSistema Urbano do ProgramaOperacional Regional do Norte.

Super Especial promete atrair milhares de pessoas

Volta a Portugal com chegada à Trofa na 2ª etapaDepois de passar na Agrela,

Água Longa e Santo Tirso, a “ca-ravana” da Volta segue emdireção à Camposa e depois docruzamento entra em S. Romãodo Coronado, virando à direita,na bomba de gasolina, emdireção a Covelas. Na rotunda deQuerelêdo, os ciclistas seguempara S. Martinho de Bougado,saindo junto ao Parque Dr. LimaCarneiro.

Aí, viram à direita em direçãoa Santo Tirso, voltando a ÁguaLonga e repetindo o trajeto peloterritório trofense, terminando emlocal ainda a designar.

Pelas características da eta-pa, a direção da prova acreditaque poderá acontecer a primeiradiscussão ao sprint.

Ao quilómetro 176,3, os par-ticipantes têm ainda pela frenteum prémio de montanha, em

Guimarei, numa etapa que tempassagem por Santo Tirso e nãochegada, ao contrário do que temacontecido nas edições anterio-res.

Esta é a segunda maior eta-pa da prova, apenas atrás daprimeira, que liga as Termas deMonfortinho a Oliveira do Hos-pital, que tem 200,8 quilóme-tros. No percurso, os ciclistaspassam por concelhos impor-tantes para o ciclismo nacionalcomo Santa Maria da Feira,Paredes e Valongo, além deSanto Tirso.

A Volta a Portugal chega àTrofa, no dia 17, sexta-feira, emplenas festas de Nossa Senho-ra das Dores, conjugando-se amaior festa do desporto nacionalcom uma das mais antigas ro-marias do país.

A chegada de uma etapa àTrofa é inédita e uma das novi-dades desta 74ª edição da com-petição, assim como a chegadaao Sabugal. As estreias das par-tidas couberam a Vila Nova deCerveira e de Armamar.

Das 16 equipas inscritas,quatro são portuguesas e umarepresenta a seleção nacional.De resto, participam quatro clu-bes espanhóis, dois russos, doissul-africanos, um francês, umnorte-americano, um brasileiro eum colombiano. 2ª etapa é a segunda maior da Volta

Page 17: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Atualidade17

Cátia [email protected]

O Clube DesportivoTrofense é um dos nove clu-bes que estão impedidos deinscrever jogadores.

A Liga Portuguesa de Fute-bol Profissional (LPFP) aceitoutodos os processos de candida-tura à participação na PrimeiraLiga e Liga de Honra, mas nãoabriu precedentes àqueles quenão estão em cumprimento comas dívidas ao fisco e à Seguran-ça Social.

Assim como o Trofense, tam-bém Vitória de Setúbal, Vitóriade Guimarães, Olhanense,Leixões, Belenenses, Naval 1.ºde Maio, Atlético e Desportivodas Aves estão “impedidos deregistar contratos de trabalhodesportivo ou de formação, bemcomo de utilizar jogadores comcontratos já registados em épo-cas anteriores, até que os fun-damentos de impedimento sejamsanados”, informou a LPFP, atra-vés de comunicado.

O organismo que tutela ascompetições profissionais de fu-tebol referiu ainda que “a fim depoderem participar em competi-ções profissionais, os referidosclubes devem dar cumprimentoàs normas estabelecidas no nº5 do artigo 53 do Regulamentode Competições”.

Esta já tinha sido uma situa-ção anunciada por José Leitão,presidente da Comissão Admi-nistrativa do Trofense na entre-

Stefanie Correia

Escola Murakami promo-veu uma aula especial comJosé Patrão, responsável má-ximo de karaté nacional.

O ginásio Associação Recre-ativa Juventude do Muro acolheu,na sexta-feira, 22 de junho umaaula especial de karaté, organi-zada pela Escola Murakami. Aaula, na qual participaram cercade 40 atletas, contou com a pre-

Trofense impedido de inscreverou utilizar jogadores

vista publicada na semana pas-sada do NT. Apesar de reconhe-cer que tem de resolver “umasérie de entraves”, o dirigente es-tá confiante numa resolução, afim de evitar que o clube desçaao escalão B da 2ª Divisão. Noentanto, “nada está garantido”,afiançou, pois “há dívidas que têmde ser resolvidas”.

José Leitão afirmou, esta ter-ça-feira à Lusa, que a comissãoadministrativa está “a trabalharpara regularizar a situação”. “Ain-da decorre a segunda fase doprazo para apresentação dascertidões de não dívida e es-tamos a trabalhar. Quando che-gar a altura espero que o Trofen-se tenha a situação regulariza-da. Estamos a trabalhar e isso étudo o que posso adiantar',acrescentou.

Recorde-se que os sócios doTrofense estão convocados para

a assembleia-geral extraordiná-ria, que se realiza na noite de sá-bado, 30 de junho, no auditórioda Junta de Freguesia de S.Martinho de Bougado, para de-cidirem o futuro do clube. JoséLeitão já fez saber que não estádisponível para continuar a lide-rar o Trofense: “Esta assembleiapoderá ser o fim do clube, casonão haja quem tome conta doclube, pois eu não quero nem mevou recandidatar, pois estou mes-mo cansado de ser presidente.Posso trabalhar no Trofense, massem esse cargo”.

Estádio à vendadesde quarta-feira

Está desde esta quarta-feiraem hasta pública o estádio doClube Desportivo Trofense. Até 6de setembro, os interessadosem adquiri-lo e ao complexo

desportivo podem apresentar pro-postas, a não ser que, entretan-to, os dirigentes do clube consi-gam saldar a dívida de 200 mileuros para com Charles Chad,antigo jogador entre 2008 e 2010.

O processo movido peloavançado brasileiro decorre no2.º juízo cível do Tribunal Judici-al de Santo Tirso. José Leitãoafirmou que “esta direção nãotem responsabilidade nestecaso, mas está a inteirar-se dasituação para poder resolver damelhor forma possível”.

Na penhora, “a título de salá-rios não pagos, indemnização ejuros”, o estádio tem o valor basede 1.025.960 euros e um valormínimo de proposta de 718.172euros. Já o complexo desportivo,em Paradela, tem o valor basede 129.087 euros e a propostade valor mínimo terá que ter ovalor de 90.361 euros.

Estádio está avaliado em 1.025.960 euros

Escola Murakami

Responsável máximo de karatépresente em aula especial

sença do responsável máximo damodalidade a nível nacional, JoséPatrão.

A Escola Murakami está àssegundas, quartas e sextas, das19 às 21 horas. O Mestre ArlindoFerreira oferece ainda uma aulano segundo domingo de cadamês, entre as 10 e as 12 horas.Os interessados em experimen-tar a modalidade podem con-tactar o mestre através do [email protected] ou dotelemóvel 911102689. S.C. Na aula, participaram cerca de 40 pessoas

Page 18: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201218 Desporto

Patrícia [email protected]

Apesar das dificuldades fi-nanceiras, o Ginásio da Trofacontinua a apostar na forma-ção de atletas em atletismo.Botelho da Costa garante quenão desiste do sonho da cons-trução da sede da associação.

Com 33 anos repletos de his-tórias, muitas vitórias, desdecampeões regionais, da zonaNorte e nacionais, participaçõesnos campeonatos do mundo e daEuropa, dos jogos dos PALOP(Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa) e mais de 3600troféus, o Ginásio da Trofa come-çou, inicialmente, com mais de450 atletas, nas mais diversasmodalidades.

Fundada em 1979 por Arman-do Dias e sua esposa, José Bo-telho da Costa, atual vice-presi-dente, Maria Manuela Botelho,Napoleão Sousa Marques, entreoutros diretores, a coletividadeteve como primeira modalidadea ginástica nas várias vertentes.A segunda foi a de atletismo, se-guindo-se o andebol, judo, kara-té, voleibol e futebol. Segundo Jo-sé Botelho da Costa, só não hou-ve mais modalidades, porque“não tínhamos espaço, nem pes-soas para isso”, visto que cadasecção estava a cargo de umresponsável. Progressivamente,foram criando “atletas, campeõese movimentando as massas”.Mas, com o passar dos anos, o“crescimento e desenvolvimentocomeçou a limitar-se, porque oespaço físico para a prática dasmodalidades começou a ser pa-go e muito caro” e, como não ha-via “capacidade financeira parasuportar a ocupação dos espa-ços para a prática de modalida-des”, a oferta desportiva foi dimi-nuindo.

Na altura, e apesar de rece-ber dinheiro da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, a associaçãocontava com várias despesasdesde treinadores a desloca-ções. Apenas o atletismo resis-tiu, contando com “a carolice” e“muita força de vontade, um so-nho e esperança ainda viva” detrês pessoas que, neste momen-to, restam da direção.

Rui Pedro Silva, “atleta de ní-vel mundial”, Hugo Silveira e Bru-no Silva, campeões de Portugalvárias vezes, são alguns doscampeões que Botelho da Cos-

Ginásio da Trofa: há 33 anos a formar campeõesta, orgulhosamente afirma teremsido formados nesta associação.Atualmente, o clube conta com36 atletas, sendo que 22 são fe-derados, complementando comuma “nova fase”, que é a “cria-ção de novos talentos”. Exem-plos disso são as atletas AndreiaRodrigues e Elsa Maia, que têmobtido títulos desde campeãsregionais da zona Norte, nacio-nais e, agora, foram seleciona-das para participarem nos jogosPALOP, onde vão “representarPortugal”, entre os dias 5 a 15de julho, em Mafra.

José Botelho da Costa con-tou que, além de criar o atleta, oclube também procura “criar o jo-vem, ajudando-o a criar para queamanhã seja um homem”, atra-vés do “trabalho sério, com mui-ta dedicação, muita firmeza emuita disciplina”, sendo conside-rada “uma das melhores esco-las do País”.

Contudo, nem tudo é um marde rosas na associação, que,neste momento, atravessa difi-culdades a nível financeiro. Poressa razão, o clube apenas selimitou ao atletismo, porque “nãopode ter mais”.

“Enquanto a situação no ramocomercial/industrial esteve maisou menos boa na Trofa, íamosconseguindo uns dinheiros parafazer face a estas despesas. Ho-je não é possível e já ninguémdá nada a ninguém, inclusive aprópria autarquia, que tambémnão nos tem contemplado comnada”, asseverou, contando queo pagamento do arrendamentoda sede, situada à face da Estra-da Nacional 104, na Rua InfanteD. Henrique, não está em dia.

Mas as despesas não se fi-cam por aqui e sucedem-se.Caso queira usar os espaçosnas escolas, a coletividade temque os pagar, o que chega a serdifícil, pois se “não se tem dinhei-ro para pagar a sede muito me-nos para pagar ao Estado”. Umasituação que o vice-presidentecondena, pois, na sua opinião,esta devia ser uma competênciado Estado, pois a associação “in-veste nas crianças”.

Os treinos são efetuados nasestradas pois, “infelizmente, aTrofa não tem um espaço comcondições para praticar despor-to condignamente e com segu-rança”. O mais difícil é quandochega ao inverno, porque os diascomeçam a ficar “mais peque-nos” e, como “não há luz” nas

estradas onde se treina e os “bu-racos são imensos, os atletas le-sionam-se”, tornando-se “muitoperigoso”. Já a parte técnica étreinada na pista da Maia, o quetambém acarreta muitas despe-sas com os transportes e usodos balneários.

O clube conta ainda com um“espaço no mercado novo”, ondetêm um anexo, que a Junta deFreguesia de S. Martinho deBougado cedeu conjuntamentecom a autarquia trofense, ondearrumam o material e realizamas reuniões. A carrinha utilizadatambém já “está a ficar caduca”,o que também não ajuda. Temvalido “o apoio dos pais”, queacompanham e ajudam os filhos.

José Botelho da Costa asse-gura que o Ginásio da Trofa pre-cisa de “mais apoios”, para queconsiga “engrandecer mais estecantinho à beira-mar”. Mas, mes-mo assim, o vice-presidente de-clarou que “nas alturas em quebatem em certas portas, essasnunca foram fechadas”, reconhe-cendo a má situação das empre-sas.

Sonho da construçãoda sede mantém-se vivo“Queremos mais, queremos

primeiro ter o nosso local próprio,como toda a gente deseja ter asua casa própria, nós tambémdesejaríamos isso e lutamos porisso há cerca de 30 anos”. Esteé o desabafo de José Botelho daCosta, sobre aquilo que mais otem preocupado: a construção dasede do Ginásio da Trofa.

Desde a fundação do clube,muitas foram as promessasquanto à sua construção, o quefoi alimentando “o esforço aními-co e moral de esperança” paracontinuar a perseguir os seusobjetivos.

“Enquanto as pessoas acre-ditavam nos políticos as coisasfuncionavam bem, sempre em al-

ta. Com o tempo, os diretores fo-ram descansando, desistindo,desacreditando já nas promes-sas políticas”, apontou.

Os compromissos quanto àconstrução do edifício sucede-ram-se de eleição após eleição.Até que um dia, um ano antesde a Trofa deixar de pertencer aSanto Tirso, o Ginásio da Trofadeu cerca de “três mil e quinhen-tos contos”, para a aquisição deum terreno, onde seria “hipoteti-camente construída a sede ou,mais propriamente, o ComplexoDesportivo da Trofa”. Até foi apre-sentado na “Junta de Freguesiade S. Martinho de Bougado umamaquete final do complexo”, queestava previsto arrancar no anoseguinte. A situação deu “uma re-viravolta”: deixou-se de pertencera Santo Tirso, criou-se um novoconcelho com “outros horizon-tes”, onde “as aspirações do Gi-násio da Trofa saíram defrauda-das”.

Com todas estas mudanças,o sonho não se concretizou, fi-cando o “complexo por ser cons-truído” e a associação sem o di-nheiro e a sua parte do terreno.Esse lugar é onde agora “funcio-na a estação nova da Trofa”.

“Os políticos sucederam-se,as promessas continuaram a serfeitas, mas até hoje, dia 20 dejunho de 2012, continuamos co-mo há 34 anos, ou se calhar pio-res. Eu tenho a vil certeza quese o Ginásio da Trofa tivesseuma sede, seríamos um grandeclube em termos de dimensão”,desabafou.

Botelho da Costa apenasquer que se faça “justiça” e quelhes “cedam um terreno que nãoseja muito caro”, de forma acompensá-los pelo “investimen-to inglório”, frisando que não “es-tão a pedir nada que não fosse”deles, pois, o dinheiro investidona compra do terreno foi angari-ado, “com muito esforço dos ele-

mentos da direção que contaramcom contribuições dos conterrâ-neos da Trofa”.

“Penso que não era uma es-mola que nos dava, mas uma jus-tiça que era feita. E a juventudede amanhã saberia agradecer aessas pessoas, porque se elashoje trabalham e se andam cásem condições absolutamentenenhumas, pois não temos con-dições nenhumas para lhes ofe-recer nem a eles nem aos pais,quando tivéssemos essas mes-mas condições eu estou conven-cido que eles ainda iam agrade-cer a quem fez algo por eles”,salientou.

Para finalizar, Botelho da Cos-ta reafirmou que o “sonho conti-nua vivo” e que não queria deixara associação “sem que fosselançada a primeira pedra da se-de”.

Ginásio da Trofasem direção

“A descrença faz com que aspessoas desanimem e desis-tam. É realmente isto que nostem levado a este impasse: umadireção incompleta a não funcio-nar”. Foi com estas palavras queBotelho da Costa comunicou queé graças ao esforço de apenastrês pessoas, do vice-presiden-te, da secretária e da vogal dadireção, que o Ginásio da Trofatem sobrevivido, uma vez queestes elementos de tudo têm fei-to para conseguirem “levar o bar-co aos soluços para a frente, fa-zendo as coisas bonitas que setêm lido” no NT.

Botelho da Costa mencionouque se encontra a preparar umadireção, com pessoas de confi-ança e que pensa que “estão em-penhadas”, para “fazer do giná-sio um novo ginásio”, uma vezque vão estar reunidas as “con-dições” para avançarem com al-gumas “diretrizes para a coletivi-dade funcionar legalmente”.

Botelho da Costa ainda sonha com a construção da sede do Ginásio da Trofa

Page 19: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Desporto 19

Cátia VelosoPatrícia Pereira

Clube Slotcar da Trofa deuinício à 2ª edição da prova deMasters de Bilhar da Trofa,que visa conhecer o campeãoconcelhio da modalidade. Noslotcar, o clube está em 3º nocampeonato europeu.

A paixão de Aníbal Leal durahá 37 anos. Conheceu-a com 13e desde aí que a coloca na listade prioridades…desportivas. Tra-ta-se, claro está, da modalidadede bilhar, que fez com que AníbalLeal participasse no torneioconcelhio de Masters promovidopelo Clube Slotcar da Trofa.

Considera a prova “interes-sante”, porque “reúne os melho-res jogadores do concelho” eassim pode testar as suas ca-pacidades. Escolheu o ClubeSlotcar da Trofa para praticar,justificando que é o que apresen-ta “melhores condições” e à par-tida para este torneio as expec-tativas de obter um bom resulta-do eram “as melhores”. “Vamosver como corre”, dizia antes doinício da primeira prova.

Masters de Bilhar apura campeão da TrofaDe entre os 16 participantes,

Aníbal Leal conseguiu alcançaro 3º lugar, numa competiçãocomposta por 4 duplos KO. JáRogério Oliveira apresentou-sena final do lado dos vencedorese Pedro Forte do lado dos derro-tados, com o último a vencerRogério Oliveira por 4-2. Foi ne-cessário recorrer à “finalíssima”,que confirmou a boa forma dePedro Forte, que venceu por 4-1, sagrando-se vencedor da pri-meira prova.

O torneio Masters de Bilharda Trofa é uma prova concelhia,que visa apurar o campeão daTrofa, mas também recebe atle-tas de Santo Tirso, Maia eFamalicão.

Dos 16 jogadores que parti-ciparam na época passada, 12transitaram para a segunda edi-ção do torneio. Para completaro lote de concorrentes, outros 16praticantes de bilhar participaramna fase de apuramentos. JoãoPedro Costa, presidente do Clu-be Slotcar da Trofa, a evoluçãoda competição pode ditar o alar-gamento do número de partici-pantes, mas para isso “muitotem a ver a capacidade de orga-

nização e depois a aceitação dosatletas”.

As instalações com todas ascondições necessárias para aprática das modalidades que oclube acolhe assumem-se comoum dos requisitos que ajudam afidelizar os atletas, mesmo emdia de S. João: “O clube quis afe-rir da verdadeira forma como osatletas estão envolvidos no clu-be. Sendo noitada de S. João,queríamos saber se teríamosatletas para fazer a competiçãoe a verdade é que sim, eles têmcomparecido e verifica-se que aspessoas gostam da modalida-de”.

Slotcar da Trofaem destaque em Itália

E se no bilhar, a associaçãodeu cartas na Trofa, a milharesde quilómetros, na cidade deVerbano, nos arredores de Milão,em Itália, quatro atletas coloca-vam o Clube da Trofa nas bocasdo mundo na modalidade deslotcar. A equipa trofense, com-posta por Ruben Almeida, JoséManuel, Pedro Vieira e João Vi-las Boas, foi a única represen-tante “lusa” no campeonato eu-ropeu, na segunda prova de re-sistência de 24 horas, e de en-tre as 30 equipas presentes, al-

cançou o 5º lugar. Na poleposition conseguiu o 2º lugar epor aí andou parte da competi-ção. Um motivo de orgulho paraJoão Pedro Costa, que não temdúvidas que o Clube “tem exce-lentes competidores a nível inter-nacional dentro da modalidade deslotcar”.

No mês de maio, em Barce-lona, Espanha, o clube conse-guiu o 6º lugar e agora coloca-se, provisoriamente, na 3ª posi-ção da classificação geral, quan-do falta apenas disputar a últimaprova do campeonato, em outu-bro, em Bruxelas, Bélgica.

Rogério Oliveira (3º), Pedro Fonte (1º) e Aníbal Leal (2º) completaram o pódio da primeira prova

Page 20: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201220 Desporto

Patrícia [email protected]

O Aquaplace acolhe, nosmeses de verão, várias ativi-dades lúdico-desportivas, in-centivando a prática de exer-cício físico.

Com o intuito de ocupar ostempos livres de férias, ao mes-mo tempo que incentiva à práti-ca do exercício físico, a CâmaraMunicipal da Trofa, em parceriacom o Aquaplace, promove, du-rante os meses de verão, diver-sas atividades lúdico-desportivas.

Os jovens trofenses, entre oscinco e os 15 anos, podem teracesso às várias modalidades,nos períodos de 2 a 27 de julho,de 27 a 31 de agosto e de 3 a 14

Entre os dias 7 e 28 de julhodecorre o 9.º Torneio de Futsaldo Grupo Paroquial Jovens Uni-dos, na escola EB1 Feira NovaS. Mamede de Coronado. Os jo-gos realizam-se todos os dias apartir das 20.30 horas.

O sorteio das equipas é já napróxima semana, dia 6 de julho,

Aquaplace com atividades de férias

de setembro. Caso esteja inte-ressado em participar, pode ins-crever-se na receção doAquaplace, onde poderá obtermais informações.

No último dia do mês, 30 de

junho, estão reservadas váriasatividades para comemorar oquarto aniversário da AcademiaMunicipal. Uma festa dedicadaa jovens e adultos, que podemdesfrutar de um dia “diferente e

agradável”.A parte da manhã está desti-

nada para os mais novos, queterão à sua disposição atividadeslúdico-desportivas nos jardinsdas instalações e, ainda, assis-

tir à exibição do Grupo de Inter-venção Cinotécnico da GuardaNacional Republica (GNR), queenvolve a participação de cãesde salvamento e de combate aocrime, e da Escola Equestre daGNR.

Já à tarde, os convidados dehonra são os adultos que podem,a partir das 16 horas, participarem várias atividades nos jardins,tais como rapel, pista de obstá-culos, parede de escalada, cul-minando com uma sessão detreino militar, pelas 18 horas, queserá conduzida por oficiais daGNR. As inscrições, para estasatividades, já estão abertas epodem ser efetuadas, até ao dia29 de junho, na receção doAquaplace.

Aquaplace tem dia recheado de atividades no sábado

9.º Torneio de Futsaldos Jovens Unidos

sexta-feira. As equipas interessadas po-

dem inscrever-se até 3 de julho,junto a Vítor Pereira, através docontacto 967410514. Há prémiospara todos os participantes.

Para os espetadores a entra-da é livre.

S.C.

Torneio decorre entre o dia 7 e 28 de julho

Page 21: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Desporto 21

Cátia [email protected]

Comissão de festas de Nos-sa Senhora das Dores promo-veu um torneio de matraqui-lhos no Bar da Capela.

Foram “mais de 30” os “cra-ques” que disputaram um torneiode futebol. Mas neste, as mãoseram essenciais para se marca-rem golos…tratou-se de umacompetição de matraquilhos,mais uma iniciativa da comissãode festas em honra de NossaSenhora das Dores para dinami-zar o Bar da Capela, na tarde desábado, 23 de junho.

O torneio contou com partici-pantes dos 14 aos 50 anos, devários pontos da Trofa e de con-

Gostas de futsal e queres jogar ao melhor nível distrital? Então,

se tens idade de escalão de infantis, podes tentar a tua sorte nos

treinos de captação para a equipa federada que o Centro Recrea-

tivo de Bougado (CRB) vai construir para participar no campeonato

da Associação de Futebol do Porto.

Os treinos realizam-se, no pavilhão do CRB nos dias 30 de

junho, 7, 14, 21 e 28 de julho (sábados das 9.30 às 12 horas) e

nos dias 4, 11, 18 e 25 de julho (quartas-feiras das 19.30 às 21

horas). C.V.

Mais de 560 pombos foram soltos às 6.45 horas de sábado,

em Aveiras, a 240 quilómetros da Trofa, para o último concurso de

velocidade da Sociedade Columbófila Trofense.

O pombo vencedor da prova pertencia a Fernando Couto e foi

avistado às 9.59 horas, seguido das aves de Araújo & Filhos e de

Camilo & Carlos.

Nas contas finais, a equipa Araújo & Filhos sagrou-se campeã

de velocidade, à frente de Rui & Paulo e de Daniel Moreira,

respetivamente. O melhor pombo de velocidade pertence a José M

& Paulo M.

A classificação geral é ocupada, em primeiro lugar, por Araújo

& Filhos, e depois por José M e Paulo M e Camilo & Carlos.

No sábado, 30 de junho, realiza-se o último concurso de fundo

e da época de 2012, em Alcoy, a 750 quilómetros da Trofa. C.V.

Junho foi vitorioso para osatletas da Associação CulturalRecreativa Vigorosa.

O atleta João Gomes sagrou-se no sábado, 24 de junho, vicecampeão distrital de Salto emComprimento, no CampeonatoDistrital de Iniciados. A boa for-ma atlética do iniciado alastrou-se ainda às categorias de Lan-çamento de Peso, na qual con-quistou o 4ª lugar, e aos 80 me-tros planos, na qual terminou em6º lugar.

No sábado anterior, 16 de ju-nho, foi a vez de Deolinda Olivei-ra, que venceu a 4ª etapa da Taçade Portugal de Corrida de Mon-tanha, realizada na Serra daAboboreira,na Freguesia de Car-valho de Rei, em Amarante.

Ainda no mesmo dia, na cor-

Torneio de matraquilhosno Bar da Capela

celhos vizinhos. O 1º prémio foi,inclusive, para uma equipa “foras-teira”, que derrotou por 5-3 a for-mação “Não Pagamos”, compos-ta por jovens trofenses (Vítor Oli-veira, Carlos Veloso, Bambino eSérgio Moreira).

Já o último lugar do pódiocoube aos “Amigos da Sede”(Ruben Peixoto e Pedro Lomba),afetos ao Grupo Cultural e Re-creativo de Alvarelhos, que bate-ram “Os Amigos” (Jorge Dias eRogério Silva), por 5-0.

Este torneio foi promovido emparcerias com a União Nacionalde Futebol de Mesa (UNFM). Opresidente, Carlos Teixeira, paraalém de sublinhar “o espaço aco-lhedor e a simpatia e o fair-playdos atletas”, ficou satisfeito com

o sucesso da competição, quetambém serviu para “fazer cap-tação de equipas e divulgar aUnião Nacional”.

Já Mário Moreira, da comis-são executiva das festas, real-çou o “espírito vivido entre os par-ticipantes”, realçando “o exce-lente convívio alcançado durantea tarde”.

A comissão de festas prome-te continuar a dinamizar a mo-dalidade no Bar da Capela,disponibilizando uma mesa dematraquilhos para todos os inte-ressados.

A próxima atividade é o tor-neio de FIFA 2012, em consola,no próximo sábado. As inscri-ções ainda decorrem no Bar daCapela.

ACR Vigorosa

Deolinda Oliveira e João Gomes com excelentes resultadosrida de Gavião, em Vila Nova deFamalicão, Joaquim Figueiredo(júnior), Conceição Correia (sé-nior), Nélson Batista (sénior) eAntónio Neto (veterano) alcança-ram a 7ª, 13ª, 84ª e 133ª posi-ção, respetivamente.

Nos dias 23 e 24 de junho,no Campeonato Distrital de Ini-ciados, em Estafeta 4x80 me-tros, a equipa feminina compos-ta por Ana Oliveira, Maria Maia,Ana Lopes e Sara Faria conse-guiu o 4º lugar.

Na categoria de Triplo Salto,Alexandre Sá e Ana Oliveira ter-minaram na 5ª e 10ª posição,respetivamente.

Fátima Maia concluiu a provade Lançamento de Peso em 8ºlugar e Alice Oliveira e André Bar-bosa partilharam a mesma clas-

sificação (9ª).Em 80 metros planos, Sara

Faria ficou na 8ª posição, AndréBarbosa na 12ª, Ana Lopes e Tia-go Sá na 19ª, Maria Maia na 23ªe Jessica Faria na 30ª.

Já nos 250 metros planos, aatleta Alice Oliveira terminou na17ª posição.

No Salto em Comprimento,Alexandre Sá, Ana Oliveira, An-dré Barbosa, Sara Faria, TiagoSá, Jessica Faria e Maria Maiaalcançaram os 10º, 11º, 13º, 14º,20º, 21º e 22º lugares, res-petivamente.

Quanto aos 50 metros Barra,Ana Lopes terminou a prova coma 10ª classificação.

Também no sábado, no Gran-de Prémio de Atletismo Calhei-ros, Conceição Correia (sénior)

conquistou a 11ª posição, o ve-terano António Neto a 13ª e osseniores Nélson Batista e Paulo

Martins conquistaram a 32ª e 34ªclassificação, respetivamente.

S.C.

Atleta do Vigorosa conseguiu o 2º lugar

CRBougadocomtreinosdecaptaçãoparaequipafederada

Columbofilia

Araújo&Filhossagra-secampeãdevelocidade

Page 22: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201222Atualidade

As manhãs são frias, com o vento a rasgar-se nas ondas do seu fulgente olhar. Astardes de calor insuportável, com o sol a queimar-lhe a pele e as pingas de suor acorrerem como cascatas pelo seu rosto rosado. As noites são escuras, assustado-ras, sinistras, perigosas, iluminadas apenas pelo luar, com os carros a voar fazendoestremecer a sombra da ponte que o protege da chuva e do sol.

O sino da igreja dá as seis badaladas e, esteja cansado ou doente, tenha dormidoou não, todos os dias a rotina é a mesma, desde o nascer ao por do sol. Ao fundo darua começam-se a ouvir umas notas soltas no ar e uma voz rouca. A melodia vai-seespalhando por toda a avenida até que o eco da música se começa a ouvir por toda aparte.

Os adultos passam, olham, ouvem e ignoram. Têm muito trabalho, têm pressa,não têm tempo, o dinheiro custa a ganhar, dizem eles. As crianças passam, olham,ouvem e ficam. Os seus olhos brilham, na sua cara desenha-se uma felicidade, o seusorriso é deliciante e o músico de igual modo fica, aliás, ele é igual a elas, inocente,sonhador, louco e feliz, sobretudo feliz.

Eu vi-o. A sua lata estava vazia, mas mesmo assim ele tocava, cantava e não secansava porque estava feliz, feliz e apaixonado. A música é a sua loucura e a suapaixão.

Os dias vão passando e ele continua lá, já de cabelos grisalhos, cara enrugada ecostas curvadas, mas continua a sorrir, a brincar e a descobrir. Não tem nome, mastambém não precisa porque o nome serve para identificar, e o que o identifica é o seucoração doce e a sua alma pura, que qualquer pessoa consegue ouvir se for sensívele amante porque só esses conseguem perceber o significado da sua voz.

O seu olhar percorre toda a avenida, ele não vê, mas imagina, e que linda que elaé. Ele contou-me, falou-me das árvores, do parque, das crianças e das flores, masnão umas flores comuns, as suas flores têm nomes, Dó, Ré, Mi… e ele adora-as. Elediz que a sua guitarra é um jardim, e que belo jardim. E ele é um jardineiro, mas sócuida das flores, porque beleza já elas têm, não é ele que lha dá, diz ele na suasimplicidade e honestidade.

A rua fica deserta, apagam-se as luzes. O dia acabou, os seus dedos, que já têmcalo, estão cansados, as cordas estão gastas, a voz está rouca, a lata está vazia,mas os olhos continuam a brilhar e a boca continua a sorrir, amanhã é outro dia.

Ana Mafalda Costa Oliveira

Correio do leitorMúsicos de Rua

Convoca-se uma Assembleia Geral Extraordinária Eleitoral, para o próximo dia07 de Julho de 2012, destinada a eleger os membros da Mesa da Assembleia Geral,Direção e Conselho Fiscal e Disciplinar, para o biénio 2012/2014.

A apresentação de candidaturas para os cargos da Mesa da A. G. e dos restan-tes corpos gerentes, deverá ser efetuada na sede do clube, em envelope fechado,dirigido o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, até às 22 horas do dia 06 deJulho de 2012, contendo a indicação, “Lista para a eleição dos corpos gerentes,relativa ao biénio 2012/2014”.

As listas concorrentes, deverão indicar o cargo exato para o qual é propostocada elemento, sendo que os elementos indicados (efetivos e suplentes), deverãoencontrar-se em pleno gozo dos seus direitos.

S. Romão do Coronado, 16 de Junho de 2012O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Jaime Moreira

Futebol Clube de S. RomãoASSEMBLEIA GERAL

EXTRAORDINÁRIA ELEITORAL

NecrologiaSantiago de BougadoCelestino Fernandes AlvesFaleceu no dia 21 de junho , com 91 anosViúvo de Ana Macedo Araújo

CalendárioLuís Joaquim de CarvalhoFaleceu no dia 15 de junho, com 80 anosCasado com Maria da Conceição Olivei-ra

Maria Amélia de LimaFaleceu no dia 19 de junho, com 82 anosCasada com Augusto Teixeira dos San-tos

LousadoBlandina da Costa PereiraFaleceu no dia 15 de junho, com 86anosViúva de António Ferreira da Silva

LouroMaria Georgete Andrade de OliveiraFaleceu no dia 17 junho, com 68 anosViúva de Henrique Gonçalves de Araújo

RibeirãoManuel Oliveira CarvalhoFaleceu no dia 21 de junho, com 61 anosCasado com Maria da Conceição Macha-do da Cruz

José dos Santos OliveiraFaleceu no dia 23 de junho, com 60 anosCasado com Maria Alice de Oliveira e Sil-va

José Firmino Reis da SilvaFaleceu no dia 25 de junho, com 47 anosSolteiro

Funerais realizados por FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Page 23: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt28 de junho de 2012 Opinião23

Um País sem equidadeé um Paíssem qualidade

Um dos barómetros, que revela a marcha do desenvolvimento sustentável de umPaís é a equidade existente no seio da comunidade. Um País sem equidade é umPaís desequilibrado e sem qualidade de vida. O problema da falta de equidade exis-tente em Portugal é gritante em diversos domínios, desde o social, o económico, oambiental e o demográfico.

A falta de equidade, em termos demográficos, é fortemente sentida com umarealidade cada vez mais nefasta, que é a interioridade do País e a sua desertificaçãoversus a litoralização e a aglomeração populacional excessiva à volta da capital.Perto de 4/5 da população vive no litoral e 1/3 da população portuguesa vive na zonada Grande Lisboa e da Península de Setúbal. Somos um País macrocéfalo, com a“cabeça de gigantone” da capital a ter um rendimento per capita quase duas vezesmais que o “corpo raquítico”, a média nacional.

Infelizmente, existe também a falta de equidade ambiental, motivada pela escolhaseletiva das pessoas com mais posses, que têm mais possibilidade de escolha deonde viver, pois possuem capacidade para pagar mais para viver em áreas cujo ambi-ente não foi degradado e os mais pobres, obviamente, a viver em locais altamentedegradados.

Em termos económicos e sociais, a falta de equidade é gritante. Vivemos temposturbulentos, numa época depressiva e cheia de incertezas. O nosso País é dos Paí-ses europeus onde a desigualdade social é maior, com tendência a aumentar acentu-adamente. Os elevados valores da desigualdade, colocam o nosso Portugal próximodos Países mais pobres de África.

O “fosso” entre ricos e pobres tem vindo a aumentar significativamente. A falta deequilíbrio social, também provoca uma falta de equidade intergeracional, o que émuito grave, assim como concentrar num quinto da população contribuinte os sacri-fícios. Mais de 1/5 da população não tem emprego. Até na austeridade, a falta deequidade é preocupante.

Os impostos, os subsídios e a segurança social, são os instrumentos necessá-rios, que o poder político tem ao seu dispor, para conseguir a equidade social. Nosimpostos, existe uma autêntica barbárie, que é a existência de impostos sobre otrabalho, a produção, a poupança e o investimento em vez de se taxar o consumo, ovício e a poluição. Quanto aos subsídios, ou mais concretamente o corte nos subsí-dios, que foi sentido por muitos cidadãos, mas não todos, é uma imoralidade. Não éaceitável, que um reformado, que trabalhou e descontou toda a vida e que tem umapensão de 1000 euros fique sem dois salários num ano e que um trabalhador queganhe 1500 euros não dê nenhum contributo para o esforço nacional.

As periferias devem ter uma atenção especial nos investimentos e não como temsido até aqui, relegadas para segundo plano ou até esquecidas. Não é aceitável,haver dinheiro para ser desbaratado em obras de fachada nos centros, para depoisficarem ao abandono e não haver dinheiro para a pavimentação de um pequeno troçode estrada numa localidade da periferia, que tanto mal faz a quem lá passa diaria-mente.

Só faz sentido, que a política e a economia estejam centradas no ser humano, porisso, precisamos, com urgência, de mudanças nas políticas, que tenham uma maiorequidade no desenvolvimento, que deverá satisfazer as necessidades do presentesem comprometer a possibilidade das gerações futuras satisfazerem as suas própri-as necessidades. Não existe qualidade sem equidade.

[email protected] www.moreiradasilva.pt

Fui, e sou, defensor que para renegociar a nossa dívida, primeiro teríamos dedemonstrar esforço, rigor e resultados positivos nas metas e políticas impostas porquem nos emprestou dinheiro.

Sempre afirmei que o acordo foi mau porque a ajuda foi pedida tarde e a máshoras. Quando isso acontece, a capacidade negocial de quem pede emprestado émenor e tem de se sujeitar às condições de quem empresta.

Até aqui estou de acordo com o Governo quanto à situação que herdou do PS e ànecessidade de demonstrar que somos capazes de cumprir com os acordos assina-dos.

Agora, mais austeridade?Os portugueses já não aguentam mais.A despesa do Estado com os remédios diminuiu. Uma parte pelo preço. Outra

parte, talvez a maior, por os portugueses terem de pagar mais do seu bolso ou pornão comprarem os medicamentos que necessitam.

O consumo das famílias continua a diminuir. É certo que a diminuição atenuouface a meses anteriores, mas será que pode diminuir muito mais? O mais grave, éque o consumo das famílias não está a diminuir nos bens de consumo supérfluo, masnos bens alimentares de primeira necessidade. Ou seja, e retirando a eventual baixade preços dos alimentos, os portugueses já têm menos dinheiro para comer.

Por isso, a afirmação do ministro das Finanças relativamente à possibilidade demais medidas de austeridade, caso o valor do défice não seja cumprível, só pode serconsiderada desajustada ou maquiavelicamente negociadora para com a Troika.

Positivamente, e embora nos queiram fazer acreditar o contrário, tenho a convic-ção de que o primeiro-ministro é humanista e a afirmação do ministro das Finançasnão passa de uma jogada política, de forma a incendiar a oposição, para, assim,demonstrar que não é possível esticar mais a corda e exigir mais sacrifícios aosportugueses. Ao mesmo tempo, o Governo pode evocar que os novos obstáculosvindos do exterior como, por exemplo, a crise da nossa vizinha Espanha, nossomaior parceiro económico, são a razão principal de não conseguirmos atingir osobjectivos orçamentais impostos pelo acordo.

Desta forma, o Governo não pede a renegociação por incapacidade de atingirmosas metas orçamentais, mas por factores externos e alheios à nossa (de todos osportugueses) vontade e competência.

No meio disto tudo, não me parece que o PS possa reclamar – repito, deixou opaís bater no fundo e pediu ajuda tarde e a más horas.

Por fim, não deixo de destacar a atitude de Luís Filipe Meneses. Muitos dizem eescrevem sobre a dívida da Câmara de Gaia. No entanto, e para além de haver obra,Meneses vai baixar os impostos e as taxas às famílias e empresas porque, segundoafirma, é necessário aliviar a austeridade em que vivemos. Seria bom que a Câmarada Trofa tomasse o exemplo, fizesse obra e diminuísse os impostos e taxas dostrofenses, deixando de se desculpar com a dívida. O PSD da Trofa conseguiu, JoanaLima não. O resto é treta.

Mais austeridadeou jogada política?

Nos dias 14, 15, 21 e 22 de julho, o Lago Discount realiza um stock off dacoleção primavera-verão de diversas marcas e lojas de moda, calçado e acessórios.

Futuramente, decorre, no primeiro fim de semana de cada mês, para agrado dos“colecionadores e amantes de antiguidades”, uma Feira de Velharias.

A feira decorreu, pela primeira vez, nos dias 30 de junho e 1 de julho com “móveisvelhos e outros artigos de antiquário”, que preencheram a Rua do Mobiliário e incen-tivaram os visitantes a fazer cedências a “preços low-cost”.

Ambas as inciativas estão integradas na campanha “Lago em Festa”. S.C.

LagoDiscountpreparastockoff

www.trofa.tv

Page 24: Edição 379

www.onoticiasdatrofa.pt 28 de junho de 201224Atualidade

osfama

O calor ainda agora deu o ar da sua graça e já os BombeirosVoluntários da Trofa foram chamados para combater as chamasnas florestas do concelho. Na noitada de S. João, a corporação foialertada para um incêndio no Monte Cabrito, em S. Romão doCoronado, pelas 00.15 horas. Nove elementos dos Bombeiros, qua-tro da Trofa e cinco de Ermesinde, com três viaturas, e seis ele-mentos da Afocelca, com duas viaturas, combateram as chamasdurante três horas, que consumiram mil metros quadrados de flo-resta.

No mesmo dia, já passava da uma da madrugada quando outroincêndio deflagrou no lugar de Mendões, em S. Mamede doCoronado. As chamas queimaram mil metros quadrados, durantecerca de duas horas. Para o local, foram mobilizados 12 bombei-ros, da Trofa, de Ermesinde e de Santo Tirso, com quatro viaturas.

A noitada de S. João foi de trabalho redobrado para os solda-dos da paz que foram chamados para combater outro incêndio,que deflagrou às 2.47 horas, no lugar de Vilares, na freguesia doMuro. Quinze bombeiros, das três corporações, extinguiram o fogocerca das 4.45 horas da madrugada. Arderam mil metros quadra-dos de floresta. C.V.

De acordo com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária(ANSR), desde o início do ano, registaram-se 252 mortes nas es-tradas portuguesas, menos 52 vítimas em relação ao mesmo perí-odo de 2011, quando morreram 304 pessoas.

Segundo a mesma fonte, entre 1 de janeiro e 21 de junho,contabilizaram-se 891 feridos graves, contra 1060 do ano anterior.

Já os dados recolhidos pela Polícia de Segurança Pública (PSP)e pela Guarda Nacional Republicana (GNR) apontam para 15.336feridos ligeiros, menos 2773 do que em igual período de 2011.

Nas estradas da Trofa, no ano 2012, registou-se uma vítimamortal, num acidente de mota, em janeiro, em Santiago deBougado, na Estrada Nacional 104.

Hermano Martins

Um homem de 19 anos deidade sofreu ferimento gravesnum acidente de viação, ocorri-do esta quarta-feira, cerca das17.30 horas, na estrada que ligaRibeirão a Fradelos. O jovem que

Nem as religiosas de S.Mamede de Coronado escapamaos furtos. No dia 22 junho du-rante a noite desconhecidos en-traram no edifício das Missio-nárias Reparadoras do SagradoCoração de Jesus e roubaram

Ferido grave em acidenteconduzia um veículo de marcaFord, no sentido Fradelos/Ribei-rão, quando terá perdido o con-trolo da viatura e embateu numveículo pesado de mercadoriasque circulava em sentido contrá-rio.

A vítima que ficou encarcera-

da no interior da viatura acaboupor ser resgatada pelos Bombei-ros Voluntários de Vila Nova deFamalicão e assistida pela CruzVermelha de Ribeirão. A prestarassistência ao ferido esteve ain-da a equipa médica da VMER doCentro Hospitalar do Médio Avede Vila Nova de Famalicão queacabou por acompanhar o trans-porte da vítima para o Hospitalde S. João no Porto.

De acordo com fonte do Ga-binete de Comunicação do INEM“a vítima sofreu fratura num bra-ço e vários ferimentos na face”.

TrêsincêndiosnanoitadadeS. João

252mortos nas estradasem2012

Assaltaram conventodas Missionárias de S. Mamede

objetos de valor. Desconhece-seo valor do furto. Já em Guidõesna noite de S.João foi assaltadauma casa no lugar de Outeirô.Da habitação foi furtado equipa-mento informático e diversosobjetos em ouro.

Roubaram cofrede um apartamento

Um apartamento situado jun-to à Escola EB2/3 ProfessorNapoleão Sousa Marques foiassaltado na passada segunda-feira. Tudo terá acontecido entreas 10 e as 17 horas não haven-do no entanto sinais de arrom-bamento. Os assaltantes terãoutilizado um gel que introduziramna fechadura da porta para fazero molde da chave e terão conse-guido fazer um réplica da chave.

Do interior do apartamento oslarápios terão levado um cofre,com alguns objetos em ouro.

H.M.