le crianças - perg. 199 e 379 a 385

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CRIANÇAS LE PERGS. 199 E 379 A 385 PESQUISA CASA ESPIRITA CHICO XAVIER Rua Porto Alegre, 127 Catanduva - SP

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Page 1: Le   crianças - perg. 199 e 379 a 385

CRIANÇAS

LE – PERGS. 199 E 379 A 385

PESQUISA

CASA ESPIRITA CHICO XAVIERRua Porto Alegre, 127 – Catanduva - SP

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Algumas pessoas trouxeram criancinhas para que Jesus as

tocasse. Vendo isso, os discípulos começaram a repreendê-

las. Jesus, no entanto, as chamou para perto de si, dizendo:

”Deixai as crianças virem a mim e não as impeçais, pois a

pessoas assim é que pertence o Reino de Deus. Eu vos digo:

quem não receber o Reino de Deus como uma criança não

entrará nele”. – Lc 18:15 / 18:17<> Mc. 10:13 / 10:16 <> Mt. 19:13 / 19:15.

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199. Por que tão freqüentemente a vida se interrompe na

infância?

“A curta duração da vida da criança pode representar, para o

Espírito que a animava, o complemento de existência

precedentemente interrompida antes do momento em que

devera terminar, e sua morte, também não raro, constitui

provação ou expiação para os pais.”

379. É tão desenvolvido, quanto o de um adulto, o Espírito

que anima o corpo de uma criança?

“Pode mesmo ser mais, se ele mais progrediu, pois são

apenas os órgãos imperfeitos que o impedem de se

manifestar. Age de acordo com o instrumento de que se

serve.”

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380. Abstraindo do obstáculo que a imperfeição dos órgãos

opõe à sua livre manifestação, o Espírito, numa criancinha,

pensa como criança ou como adulto?

“Enquanto criança, é natural que os órgãos de inteligência,

não estando desenvolvidos, não possam dar-lhe toda a

intuição de um adulto; sua inteligência, com efeito, é

bastante limitada, até que a idade lhe amadureça a razão. A

perturbação que acompanha a encarnação não cessa

subitamente, com o nascimento, e não se dissipa senão

gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos.”

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381. Por morte da criança, readquire o Espírito,

imediatamente, o seu precedente vigor?

“Assim tem que ser, pois que se vê desembaraçado de seu

invólucro corporal. Entretanto, não readquire a anterior

lucidez, senão quando se tenha completamente separado

daquele envoltório, isto é, quando mais nenhum laço exista

entre ele e o corpo.”

382. Durante a infância sofre o Espírito encarnado, em

conseqüência do constrangimento que a imperfeição dos

órgãos lhe impõe?

“Não. Esse estado corresponde a uma necessidade, está na

ordem da Natureza e de acordo com as vistas da Providência.

É um período de repouso do Espírito.”

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383. Qual, para este, a utilidade de passar pelo estado de

infância?

“Encarnado, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito,

durante esse período, é mais acessível às impressões que

recebe capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que

devem contribuir os incumbidos de educá-lo.”

384. Por que é o choro a primeira manifestação da criança ao

nascer?

“Para estimular o interesse da genitora e provocar os

cuidados de que há mister. Não é evidente que se suas

manifestações fossem todas de alegria, quando ainda não

sabe falar, pouco se inquietariam os que o cercam com os

cuidados que lhe são indispensáveis? Admirai, pois, em tudo

a sabedoria da Providência.”

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385. Que é o que motiva a mudança que se opera no caráter

do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair da

adolescência? É que o Espírito se modifica?

É o Espírito que retoma a sua natureza e se mostra qual era.

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Perturbações: Influência dos Pais - ... do mesmo modo que a

criança, durante a fase embrionária, quase não passa de uma

parte do corpo materno, no qual depende completamente,

assim também de modo semelhante a psique da primeira

infância, até certo ponto, é apenas parte da psique materna,

logo depois, também da psique paterna, em conseqüência da

atuação comum dos pais. - XTE 70/70

Utilidade do estado infantil: A reencarnação nos é dada com

o sentido de aperfeiçoar a alma, sendo um método que nos

serve de instrumento benfeitor. O senhor não nos pede para

criar leis, nem nos implora para que as respeitemos; nós é

que temos que descobrir sua utilidade e segui-las com amor

no coração.

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A primeira manifestação da criança no mundo, ao nascer é

realmente o choro, para dizer aos pais que está junto deles.

Os pais, principalmente a mãe, ao ouvirem o primeiro choro

do filho, sentem a alegria assomar em seus corações, que

nesta hora se encontram em estado de alta sensibilidade. Os

desencarnados que ali se encontram batem palmas

energéticas de alegria, igualmente, e a criança renova suas

forças com as lágrimas em profusão. Até aqueles que

assistem a mãe sentem um estado de bem-estar ao ouvir a

música do Espírito que vem à luz da vida

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Na utilidade que impõe o corpo, quando a criança chora pela

primeira vez, os órgãos que está recebendo são também

testados, como o faz quem no mundo instala uma rede de

microfones para uma festa. Tudo tem o teste em primeira

mão.

A criança quando chora, chama imediatamente a atenção da

mãe ou dos que a cercam, e eles logo avaliam se é fome ou

dor, e cuidam dela. Como a sabedoria de Deus é grandiosa! O

choro do bebê é o recurso de linguagem da criancinha, e a

mãe é hábil na interpretação do que ela deseja.

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A perturbação que acompanha a encarnação não cessa

subitamente, com o nascimento, e não se dissipa senão

gradualmente, com o desenvolvimento dos órgãos.

Durante a infância, o espírito encarnado não sofre com o

constrangimento que lhe impõe a imperfeição dos seus

órgão; esse estado é uma necessidade; é natural e

corresponde aos desígnios da Providencia. E um tempo de

repouso para o Espírito.

Mediunidade: – A infância é uma fase que favorece a

manifestação de fenômenos mediúnicos. É que a ação do

Espírito recém-reencarnado sobre sua indumentária física

não é completa: o acoplamento celular do perispírito com o

corpo somente vai e concluir por volta dos sete anos de

idade. - XTE 65 / 70

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Uma criança, em tenra idade, não pensa como um adulto, isto

é natural conquanto os órgãos da inteligência, não estando

desenvolvidos, não possam dar-lhe toda a intuição de um

adulto, sua inteligência, com efeito, é bastante limitada, até

que a idade lhe amadureça a razão.

O Espírito que anima o corpo de uma criança pode ser mais

desenvolvido quanto a um adulto, se ele mais progrediu, pois

são apenas os órgãos imperfeitos que o impedem de se

manifestar.

Pensamento: O cérebro da criança não oferece mais do que

as próprias criancinhas, no entanto, como em todos os

casos, existe exceção, e de vez em quando aparecem

crianças-prodígios que, com pouca idade, já operam como

adultos e até como sábios. Existem crianças médiuns, que

transmitem para os homens as idéias dos benfeitores que

controlam suas faculdades em serviço do fenômeno, de

modo que a ciência possa estudar os fatos

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Precoce: É aquela que apresenta habilidades e/ou quociente

intelectual não compatíveis com a sua idade cronológica.

Precoce é toda criança que amadurece moral ou

intelectualmente antes do tempo normal, que muito cedo

demonstra capacidade de realizar coisas que seriam próprias

de crianças mais velhas ou mesmo de adultos. - XTE 60 /64

Suas principais características principais são:

• Linguagem precoce, com vocabulário avançado para sua idade;

• Habilidade de leitura e escrita em tenra idade;

• Ritmo de aprendizagem rápido;

• Curiosidade e interesses diversos;

• Capacidade de concentração e boa memória;

• Habilidade de gerar idéias originais;

• Grande bagagem de informações sobre temas de interesse;

• Perfeccionismo na realização de tarefas, por isso prefere fazer trabalho

independente;

• Sendo de justiça exacerbada, questionando regras e autoridade;

• Paixão por aprender, demonstrando persistência em tudo o que faz;

• Lembranças de fatos que não se deram na vida atual;

• Sonhos bastante lógicos e incomuns para sua idade.

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A morte de uma criança deve parecer sempre desnecessária

para os que não entenderam pelo menos a teoria elementar

da evolução, porque é muito natural que se pergunte por que

os pais têm de sofrer dessa maneira, e que adianta uma vida

que termina quando mal havia começado. XIH 44 / 49:F

Com a morte da criança, o Espírito deveria retornar

imediatamente o seu vigor primitivo, pois que está

desembaraçado do seu corpo; entretanto, ele não retoma a

sua lucidez primitiva enquanto a separação não estiver

completa, ou seja, enquanto não deixar de existir qualquer

liame entre o Espírito e o corpo.

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A criança depois da morte: A criança depois da morte, em se

desligando do corpo físico, readquire o vigor que antes tinha,

notadamente quando é o Espírito mais ou menos evoluído;

no entanto, a alma em estado de atraso espiritual, onde as

paixões inferiores invadem por completo seus sentimentos,

tolhendo suas faculdades espirituais, essa, depois do

desenlace, volta ao seu estado primitivo que, por vezes, era

de inconsciência.

A sorte das crianças mortas em tenra idade, na vida futura,

será a que mereceu em sua precedente existência, assim

como a futura será a que merecer por suas ulteriores

existências. – XXC 158

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A morte prematura é uma prova que também é dirigida aos

pais, que muito sofrem com a partida do filho em tenra idade.

Quando as crianças alcançam o mundo astral, têm uma vida

maravilhosamente feliz, em virtude da ausência de restrições.

Jamais deixam de ser atendidas, pois há inúmeras mães que

morreram, e desejam, com grande empenho, tomar conta da

criança que morre quando ainda bebê. No plano astral, essas

mães conservam o mesmo sentimento materno que tiveram

quando viviam no plano físico. XIH 44 / 49: F

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Os Espíritos dos que morrem quando crianças são acolhidos

carinhosamente por missionários, que se dedicam a essa

tarefa, e são igualmente instruídos até que se lhes desponte

a consciência integral e desapareça deles o traço infantil

gravado na “consciência pessoal”. – XRR 56:13 / 57:2

As crianças sentem falta dos pais e das mães, dos amigos e

companheiros de brinquedos? Não, não sentem, e pela

seguinte razão: todas as pessoas, quando dormem, passam

horas no mesmo muno em que está a criança que morreu.

Podem falar com a criança, brincar com ela, continuar sua

educação, etc. - XIH 44 / 49:F

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Educação: – O Espírito, no processo de sua reeducação, na

condição de criança, absorve, principalmente, os exemplos dos

pais. Esses se incrustam na mente infantil de modo contundente,

refletindo-se na sua saúde psíquica da criança. O bom exemplo

dos genitores, ajustado e harmônico, ainda é a viga mestra na

formação do seu superego, que podemos traduzir como

consciência. - XTE 57 / 57

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Mediunidade nas crianças: – O Senhor veio, pôs-se junto

dele e chamou-o como das outras vezes: ”Samuel! Samuel!”

E ele respondeu: ”Fala que teu servo escuta.” - XXR>1Sm.3:1 / 3:21

Nas comunicações espíritas, o Espírito de uma criança pode

falar, como um adulto e pode mesmo ter um grande

adiantamento. Usa-se, algumas vezes, a linguagem infantil, é

para não privar a mãe do encanto decorrente do afeto que

inspira um ser frágil e delicado, dotado de todas as graças da

inocência. A mesma pergunta poderia ser feita quanto ao

estado dos cretinos, idiotas e loucos, depois da morte. A

resposta está na linhas acima. – XXC 151 it 154

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Resumimos algumas condições, entre muitas, em que ficará

o Espírito de uma criança após a sua desencarnação. - XTE 140

1) Será, de um modo geral, acolhido em determinada colônia

espiritual, segundo seu estágio evolutivo, por aqueles que

o tutelaram na vida corpórea;

2)Poderá permanecer no mundo espiritual o tempo que for

necessário para o seu desenvolvimento e então passar da

infância para a adolescência, e consequentemente, atingir

a maturidade ainda desencarnado, se antes não tomar

consciência de sua condição de Espírito imortal;

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3)Poderá chegar ao mundo espiritual com seu “aspecto”

ainda infantil e dentro e algum tempo, de conformidade

com a conscientização que venha ter do seu novo estado,

apressar seu desenvolvimento, adotando o “aspecto” que

desejar;

4)Sendo suficientemente evoluído, retoma a sua

individualidade integral após a desencarnação, mas, para

ser reconhecido pela sua mãezinha, quando aparece para

ela em sonho, toma a forma com a qual desencarnou.