edição 36 - agosto de 2012

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Pág. 1 Vargem Grande do Sul e Região - Agosto de 2012 - Ano III - Nº 36 - Distribuição Gratuita

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Edição 36 - Agosto de 2012

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Vargem Grande do Sul e Região - Agosto de 2012 - Ano III - Nº 36 - Distribuição Gratuita

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EDITORIAL

O Jornal do Produtor é uma publicação mensal, editadoà rua Quinzinho Otávio, 64, Centro, Vargem Grande doSul - SP. E-mail: [email protected]: (19) 3641-1392

Jornalista ResponsávelBruno de Souza - MTb 46.896

Diagramação, Fotos e ArtesRicardo Falcão - Angelino Jr.

PublicidadesFernando W. Franco - (19) 9310-5700Eduardo Manzini - (19) 9856-5661

Circulação: Vargem Grande do Sul -Aguaí - Águas daPrata - Caconde - Casa Branca – Campinas

( Ceasa) - Divinolândia - Espírito Santo do Pinhal -Itobi – Itapetininga - Mococa - Santa Cruz das

Palmeiras - Santo Antônio do Jardim - São João daBoa Vista - São José do Rio Pardo - São Sebastiãoda Grama - Tambaú - Tapiratiba – Porto Ferreira -Ribeirão Preto - Tapiratiba - Em Minas Gerais

Poços de Caldas - Sacramento e Araxá.

EXPEDIENTE

A associação entre odesaparecimento deabelhas e o uso deagrotóxicos levou oInstituto Brasileiro doMeio Ambiente e dosRecursos NaturaisRenováveis (Ibama) arestringir a aplicaçãode quatro tipos deprincípios ativos de in-seticidas. Os compos-tos químicos – Imi-dacloprido, Tiame-toxam, Clotianidina eFipronil – estão proibi-dos, provisoriamente,de serem dissemina-dos por via aérea e emépocas de floração nalavoura.

Além disso, passarão por umprocesso de reavaliação do uso,já que estudos científicos têmapontado essas substânciascomo causadoras da morte des-ses insetos em diferentes regi-ões do país.

O agrônomo, Quimet Toldrá,destaca a importância das abe-lhas para a produtividade de cer-

Com agrotóxicos, abelhas desapareceme ameaçam produção de frutos

Quatro compostos químicos estão proibidos, provisoriamente,de serem disseminados por via aérea e em épocas de floração na lavoura

tas culturas agrícolas. “A abelhaeuropéia, a nível mundial, é res-ponsável por aproximadamente75% da produção de frutos. Nocaso das maçãs, por exemplo,calcula-se que 90% da produçãoé responsável pela polinizaçãodas abelhas. Em outros cultivoscomo o café 60% se deve as abe-lhas”, explica.

Toldrá ainda ressalta os pro-

Estudos científicos têm apontado substâncias comocausadoras da morte de abelhas em diferentes regiões do país

blemas do modelo atu-al de produção agríco-la adotado pelo país,baseado nasmonoculturas, que vemutilizando largamenteprodutos químicos afim de aumentar a pro-dutividade. “Atualmen-te se diz que o Brasil éo maior consumidor deagrotóxicos do planeta.Então, a quantidadeque está se jogando deagrotóxicos vai ter efei-tos na biodiversidade.Não são efeitos às ve-zes até diretos, mas in-diretos.

Ou seja, vai se rom-pendo a cadeia de reproduçãodas plantas, de diferentes espé-cies vegetais”, afirma.

Após a reavaliação, o Ibamairá decidir se mantém a suspen-são da aplicação por avião dosagrotóxicos que contenham oscompostos químicos analisadosou, ainda, se adotará outras me-didas de restrição ou controle dassubstâncias.

O Índice Quadrissemanal dePreços Recebidos pelaAgropecuária Paulista (IqPR), quemede os preços pagos ao produ-tor rural, subiu 0,60% em julho,de acordo com o Instituto de Eco-nomia Agrícola da Agência Paulistade Tecnologia dos Agronegócios,órgão da Secretaria de Agricultu-ra e Abastecimento(IEA/Apta).Esta é a oitava quadrissemana con-secutiva em que os preços conti-nuam em alta. Os grupos de pro-dutos de origem vegetal e de ori-gem animal aumentaram, respec-tivamente, 0,61% e 0,59%. Já noacumulado de 12 meses, o índicegeral evoluiu 4,64%, com os gru-pos de produtos vegetais e animaisapresentando variação positiva de,respectivamente, 5,55% e 1,46%.

No mês, as altas mais expres-sivas ocorreram nos preços do to-mate para mesa (64,23%), docafé(10,77%), da soja (10,17%),do milho (9,77%) e do amendoim(9,08%).Variações no clima redu-ziram a oferta de tomate paramesa nas regiões produtoras. Acolheita de variedades mais valo-rizadas contribuiu para a acentu-ada elevação de preços.

No caso do café, a baixa dispo-nibilidade e a grande procura mun-diais (apesar da crise econômica)sustentam as cotações do café nasbolsas internacionais e elevam ospreços aos produtores paulistas.

As altas das cotações do milhosão reflexos da seca que ocorre nosEUA, com previsão de queda na-quela que seria a maior produçãonorte-americana, segundo o De-partamento de Agricultura dos Es-tados Unidos (Usda). Isso vem per-mitindo o aumento dos preços in-ternos, com expectativa de incre-mento nas exportações. A seca nosEUA também motivou a elevaçãodas cotações do milho nos merca-dos internacionais. Soma-se a issofatores como estoques baixos e au-mento do consumo - principalmen-te para ração animal, o que temgarantido bons preços para os pro-dutores paulistas.

Já os recuos mais acentuadosocorreram nos preços da batata(32,54%), da laranja para mesa(14,29%), do feijão (13,35%), dacana-de-açúcar (0,91%) e da car-ne bovina (0,53%).

Preços pagos aoprodutor sobem

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Comitiva da Rússia visitou lavourascafeeiras de Espírito Santo do Pinhal

Uma comitiva russa este-ve no dia 25 de julho em Es-pírito Santo do Pinhal parav i s i t a r a s l a vou ra scafeeiras, reconhecidamen-te as melhores quando setrata da questão de produ-ção de café de alta qualida-de. Além das fazendas decafeicultura, eles foram re-cebidos na sede da prefei-tura e na Chácara “Dr. JoãoFerreira Neves”, no intuitode estreitar as relações cul-turais e comerciais entre aRússia e o munic íp io. Naocasião, os visitantes foramacompanhados po r I s l êFerreira, diretor de Agricul-tura.

Esta é a segunda visita dacomit iva russa a Espír i toSanto do Pinhal. Ano passa-do eles conheceram a cida-de pela primeira vez e a im-pressão foi tão boa que re-solveram retornar. “Eu nãopreciso ir a mais cidades doBrasil para ver café, pois Pi-nhal tem tudo o que preci-samos”, disse Andrey Elson,da empre sa KLD Co f f e eImporters, de Moscou.

Objetivo da vinda dos russos é estreitar as relações culturais e comerciais entre o país e o municípioDe acordo com ele, a qua-

lidade do café pinhalense étão destacada, que maisc on sum ido r e s p r e c i s amconhecê-la. Além disso, eleafirmou que os produtoresde seu país devem seguir omodelo pinhalense. “Temosque mostrar para os produ-tores russos. Esse é o mo-tivo da nossa visita. Vamosl eva r o c a f é daqu i pa raRússia”, comentou.

A ideia do produtor russoé, também, confeccionar umcatálogo com as melhorescidades produtoras de cafésespeciais. “Pinhal será a pri-meira cidade a entrar nessecatálogo, sem dúvida”, con-cluiu.

Além de Andrey, a comi-tiva russa era formada porE l ena Pe t r i k ova e O l eKerbst ies, ambos da KLDCoffee Importers, além deV i c t o r Po r t nov e E l enaPortnova, da Blues, empre-sa da c i d ade r u s sa deDubra. Acompanhando a co-mitiva russa, estavam Mau-r í c io Gomes e A lexandreFerraz, da Stockler.

Russos foram recepcionados na prefeitura de Espírito Santo do Pinhal

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O Departamento de Turismoda prefeitura de Casa Branca jácomeçou os preparativos paraIV Festa da Jabuticaba. O even-to será realizado entre os dias24 a 28 de outubro no Recintode Exposições “Marechal Geral-do Meirelles”. Para esta ediçãoestão confirmados shows comos artistas César e Paulinho,Ricardo e João Fernando, MichelTeló e a dupla Munhoz eMariano.

No dia 18 de julho, ocorreuna sede do Sindicato Rural aprimeira reunião com os expo-sitores da jabuticaba in-naturae seus derivados, presidentesde associações e sindicatos,empresários e gerentes inte-ressados em expor seus pro-dutos e serviços na II FeiraAgroindustrial que ocorrerá du-rante o evento. Em meio a reu-nião, foram destacados os pon-tos positivos da Festa da Jabu-ticaba do ano passado e aque-les que deverão ser melhora-dos nesta edição.

Considerado um dos maioreseventos da região, a Festa daJabuticaba recebeu no ano pas-sado cerca de 40 mil pessoas

Começam os preparativos para a IV Festa da JabuticabaProgramado para outubro, evento trará shows de César e Paulinho,

Ricardo e João Fernando, Michel Teló e ainda a dupla Munhoz e Mariano

Expositores da II Feira Agroindustrial se reuniram em julhodurante os cinco dias de suaprogramação, mantendo exce-lente média diária de público.Em 2012 a comissão organizadorapretende, com algumas novidades,bater o recorde no número de visi-tantes.

De acordo com a diretora de Tu-rismo, Mariana Nepomuceno A.Saran, a Festa da Jabuticaba vemdesde 2009 superando as expecta-tivas e conquistando a credibilidadedo público de Casa Branca e região.

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A Cooperbatata recebeu o con-vite da Comissão Organizadorapara participar da Festa da Batata2012. Como já havíamos feito emanos anteriores um evento chama-do FAIR, resolvemos manter onome para o espaço que nos foi ce-dido.

Convidamos nossos parceiros emuitas outras empresas etotalizamos 52 estandes neste es-paço, oferecendo aos que nos visi-taram muitas oportunidades de co-nhecerem produtos e serviços vol-tados à agropecuária. A Festa daBatata 2012 foi do dia 25 a 29 dejulho e tivemos em nossa FAIR umpúblico médio 2.500 pessoas. Es-pecificamente a FAIR é um eventopara exposição, mas que acaboupor se tornar um evento de negó-cios também, pois foram fechadosinúmeras vendas de máquinas, ve-ículos e outros produtos.

Recebemos de todos, ou seja,expositores, Comissão Organiza-dora e visitantes, muitos parabénspelo nosso espaço FAIR que segun-do algumas declarações não só foimuito bom no tocante a oportuni-dades como também pela ajuda emdeixar a Festa da Batata 2012 maisaconchegante.

Esperamos que sejamos convi-dados para o próximo ano, pois amaioria das empresas participan-tes já deixaram reservado o espa-ço para 2013. Creio inclusive quedeveremos aumentar o número deestandes pois recebemos interes-se por parte de muitas empresasem participar este ano, mas não tí-nhamos mais espaços disponíveis.

Deixo aqui meu agradecimentoa Prefeitura Municipal a ComissãoOrganizadora que nos deu estaoportunidade e vamos com certe-za, se for possível, procurarabrilhantar ainda mais a Festa daBatata 2013.

Renê D. Garcia DuarteGerente Geral

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As principais tecnologias e servi-ços voltados para o setoragorpecuário estiveram entre asatrações apresentadas durante aFAIR 2012, em Vargem Grande doSul. A feira fez parte da programa-ção da Festa da Batata 2012, reali-zada entre os dias 25 a 29 de julho,no Recinto de Exposições “ChristianoDutra do Nascimento”.

Organizado pela Cooperativa dosBataticultores da Região de VargemGrande do Sul (Cooperbatata) e aAssociação dos Bataticultores daRegião de Vargem Grande do Sul(ABVGS), o evento chegou em suaterceira edição reunindo 52 exposi-tores de diversos segmentos, em umespaço diferenciado junto a festivi-dade.

De acordo com dados da organi-zação, aproximadamente 3.500 pes-soas passaram pela feira em seuprimeiro dia. Já nos demais, a mé-dia diária de visitantes variou de 3mil a 4 mil pessoas. A boa frequenciado público possibilitou aos exposito-res que promovessem suas marcas,estabelecessem novos contatos etambém realizassem negócios. “AFAIR é uma feira de exposições, ondeas empresas participantes mostramao público seus produtos e seus tra-balhos para a partir daí obter negó-cios. Nesta edição, várias empresasfizeram bons negócios, o que movi-mentou mais de R$ 1,5 milhão”, co-mentou Renê Duarte, gerente geralda Cooperbatata.

Arrancadeira de Batata

Bruno de Souza

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A integração da FAIR junto com aprogramação da Festa da Batata par-tiu de um convite da comissãoorganizadora do evento àCooperbatata e a ABVGS. Esta pro-posta visou trazer um atrativo a maisaos visitantes, criando uma oportu-nidade única para que conhecessemas novidades do mercadoagropecuário durante a festividade.“Para nós foi muito gratificante par-ticipar da Festa da Batata, pois pos-sibilitou que os frequentadores fizes-sem bons negócios”, afirmou RenêDuarte. “Detectamos vários pontosde melhoria na feira e, se formos con-vidados novamente pela comissãoorganizadora, vamos procurar me-lhorar o evento, pois temos condi-ções de ajudar ainda mais com a fes-tividade”, complementou o gerentegeral da Cooperbatata.

Entusiasmado com o sucesso daFAIR 2012, Renê ainda destacou oempenho do prefeito Amarildo DuziMoraes e da comissão organizadorada Festa da Batata. “Somos gratos aeles por terem nos dado esta opor-tunidade de participar. Foi uma gran-de satisfação receber tantos cumpri-mentos pela FAIR e pela Festa daBatata, isso tanto dos visitantes,como também por parte dos exposi-tores. Um dos participantes até che-gou a me dizer que a nossa feira édiferente das demais, pois não é umevento frio porque tem calor huma-no. Ouvir essas palavras foi muitogratificante”, concluiu.

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Festa da Batata 2012 reuniu cerca de 50 mil pessoasCom uma grande estrutura, evento trouxe rodeio e shows durante os cinco dias da programação

As dependências do Recintode Exposições “Christiano Dutrado Nascimento”, em VargemGrande do Sul, estiveramlotadas durante a programaçãoda Festa da Batata 2012. Deacordo com a organização, apro-ximadamente 50 mil pessoasprestigiaram o evento entre osdias 25 a 29 de julho.

Com uma grande estrutura,a festividade trouxe rodeio commontaria em touros e cavalos,bem como as provas Bulldogginge Três Tambores. A abertura daFesta da Batata 2012 teve aapresentação da dupla Fernandoe Sorocaba. A programaçãoprosseguiu ainda com os showsde João Carreiro e Capataz, LuanSantana, Edson e Hudson, alémde Chitãozinho e Xororó fazen-do o encerramento.

De acordo com a comissãoorganizadora, o último dia daFesta da Batata 2012 arrecadouaproximadamente 6 toneladasde alimentos que foram dividi-

dos entre as entidades AlbergueNoturno, Associação Dom Bosco,Clube das Mães, CPDEX, GrupoMão Amiga, Grupo Pais queAmam e Sociedade Humanitá-ria. Já as pessoas que não trou-xeram o alimento neste dia, pu-deram colaborar com as institui-ções doando R$ 2,00 na entra-da, cujo o valor total arrecada-do foi de R$ 5.200,00.

De acordo com o prefeitoAmarildo Duzi Moraes, respon-sável pelo resgate da festivida-de, o evento aqueceu o comér-cio local. “Durante cinco dias, aFesta da Batata movimentouaproximadamente R$ 5 milhõese gerou quase 1.000 empregostemporários, além de trazer ou-tros benefícios que refletiramdiretamente na economia local.Esperamos que o próximo pre-feito realize a festividade destamesma maneira, com o mesmoamor e empenho para que apopulação continue se orgulhan-do da nossa Festa da Batata”,destacou.

Bastidores: Durante a Festa da Batata 2012, a dupla Edson e Hudson recebeu aequipe do Jornal do Produtor em seu camarim. Na foto, Vanessa Lima, Edson, Bruno

de Souza, Hudson e Juliana Navarro.

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Considerado como a piordoença da c i t r i cu l tura, ogreening provocou aerradicação de 3,2 milhões depés de laranja no Estado deSão Paulo. O estudo faz partede um relatório divulgado re-centemente pela Agricultura eAbastecimento do Estado deSão Paulo.

O relatório aponta aindaque, de janeiro a junho, a Se-cretaria inspecionou 234,4 mi-lhões de plantas, destas 13,8milhões tiveram que ser ar-rancadas – 3,2 milhões porconta da greening e 10,6 mi-lhões por causa de outras do-enças. O número de árvoresreplantadas soma 1,4 mi-lhões.

Heinz Otto Hellwig, coorde-nador da Defesa Agropecuária,diz que as erradicações mos-tram a preocupação dos pro-dutores em relação aos poma-res. “O citricultor está zelandopor seu patrimônio e conscien-te da importância de mantê-locom sanidade. Só este tipo deatitude pode manter acitricultura viva no Estado”, diz.

As regiões que tiveram omaior número de plantaserradicadas foram Limeira, Ri-beirão Preto, Jaboticabal, SãoJoão da Boa V ista eAraraquara.

RelatóriosAinda segundo dados da Se-

cretaria de Agricultura, no pri-meiro semestre, foram entre-gues 17,1 mil relatórios de ins-peção de pomares. Os docu-mentos são feitos peloscitricultores e é uma maneirado Governo saber como estãoos pomares. “A parceria entreos produtores e a Secretaria deAgricultura é fundamental paraque o trabalho tenha êxito noEstado”, af irma Mônika

Greening provoca erradicação de 3,2 milhõesde pés de laranja em São Paulo

Região de São João da Boa Vista está entre as que tiveram o maior número de plantas arrancadas

Bergamaschi, secretária esta-dual de Agricultura.

Os produtores que não en-tregaram os relatórios serãoprocurados pe la DefesaAgropecuária para que nãoprejudiquem os que cumpri-ram com o dever de manter asanidade do parque citrícola.

Além disso, os agricultoresque não fizeram a entrega es-tarão sujeitos às penalidadesestabelecidas na legislação.As autuações variam entre100 e 500 Ufesps. O valor decada unidade fiscal do estadode São Paulo é de R$ 18,44.

Entre os meses de janeiro a junho, aSecretaria inspecionou 234,4 milhões de

plantas . Destas 13,8 milhões precisaramser arrancadas

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PAA traz resultados positivos em Divinolândia

O Programa de Aquisição de Ali-mentos (PAA) continua benefici-ando entidades filantrópicas deDivinolândia e região. Desenvol-vida através da parceira entre aprefeitura local, a Associação dosProdutores Rurais de Tapiratiba ea Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab), esta medida tempor finalidade fortalecer o peque-no agricultor, bem como benefici-ar instituições filantrópicas com aentrega dos produtos adquiridos.

Atualmente em Divinolândiaaderiram ao programa 91 peque-nos produtores. Ao todo são be-neficiadas 52 instituições filantró-picas da cidade e região, como SãoSebastião da Grama e Caconde.

De acordo com o prefeito Ico,que acompanha constantementeo PAA, esta iniciativa é fundamen-tal para o município. “Divinolândiatem como principal fonte de ren-da a agricultura, portanto, esseprojeto contribui para o fomentodo setor e para a melhoria da qua-lidade de vida de nossos produto-res. Ressalto também que, a par-ceria é fundamental para as enti-dades que recebem os alimentos”,comentou.

Programa de Aquisição de Alimentos conta com a participação de91 pequenos produtores e beneficia 52 instituições filantrópicas da cidade e região

Como funcionaCriado em 2003, o Programa de

Aquisição de Alimentos é umaação do Governo Federal para co-laborar com o enfrentamento dafome e da pobreza no Brasil e, aomesmo tempo, fortalecer a agri-

Alimentos produzidos são repassados a várias entidades

cultura familiar. Para isso, o pro-grama utiliza mecanismos decomercialização que favorecem aaquisição direta de produtos deagricultores familiares ou de suasorganizações, estimulando os pro-cessos de agregação de valor à

produção.Parte dos alimentos é adquiri-

da pelo governo diretamente dosagricultores familiares, assentadosda reforma agrária, comunidadesindígenas e demais povos e co-munidades tradicionais, para a for-mação de estoques estratégicose distribuição à população emmaior vulnerabilidade social.

Os produtos destinados à doa-ção são oferecidos para entidadesda rede socioassistencial, nos res-taurantes populares, bancos de ali-mentos e cozinhas comunitárias eainda para cestas de alimentos dis-tribuídas pelo Governo Federal.Outra parte dos alimentos é ad-quirida pelas próprias organiza-ções da agricultura familiar, paraformação de estoques próprios.Desta forma é possívelcomercializá-los no momento maispropício, em mercados públicos ouprivados, permitindo maior agre-gação de valor aos produtos.

A compra pode ser feita semlicitação. Cada agricultor podeacessar até um limite anual e ospreços não devem ultrapassar ovalor dos preços praticados nosmercados locais.

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Produção de milho é estimada emmais de 70 milhões de toneladas

O Brasil vive uma situaçãoprivi legiada pela elevadaestocagem de milho que dispõe.Segundo o secretário de Políti-ca Agrícola do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abaste-cimento (MAPA), Caio Rocha, éo maior e mais confortável es-toque da história e, mesmo queo país exporte 12 milhões de to-neladas, o estoque ainda ficarápor volta de 13 milhões de to-neladas, o maior da série dosúltimos dez anos. “A produçãode milho está estimada em maisde 70 milhões de toneladas”,contabiliza.

Diante desse cenário favorá-vel, o governo vem gestionandoações para escoar o milho dasregiões produtoras para as de-ficitárias. Já foram anunciadasvárias medidas, inclusive acompra de milho do Centro-Oeste, Paraná e Bahia, porexemplo, para abastecer os

Diante desse cenário favorável, o governo vem gestionando açõespara escoar os grãos das regiões produtoras para as deficitárias

mercados de Mato Grosso, doSul e também do Nordeste, res-pectivamente.

Atualmente, em função daconjuntura de seca que atingiua lavoura americana de milho,as estimativas de safra enco-lhem a cada divulgação do re-latório do Departamento deAgricultura americano. No iní-cio de julho, a projeção era de370 milhões de toneladas, atu-almente está em 300 milhões ea tendência é cair mais. Essemovimento disparou os preçosdo produto impactando os mer-cados mundiais. Se por um ladoos produtores e exportadoresbrasileiros estão satisfeitos, poroutro, a indústria de carnes estáapreensiva. “O ministério pos-sui instrumentos para regular omercado e garantir o abasteci-mento de milho, e o principaldeles é o produto, que atende-rá as necessidades de criado-

De acordo com MAPA, Brasil tem o maior e mais confortável estoque de milho da história

Touro teve 50% desua posse vendida

por R$ 55 milO reprodutor Nelore

Sorriso do CV, que in-tegra a bater ia deNelore Mocho da CRVLagoa – maior centralde genética bovina daAmérica Latina – teve50% de sua proprieda-de arrematada por R$55,2 mil no 41º LeilãoNelore Mocho CV, reali-zado em Paulínia (SC),no final de julho.

No total , o le i lãoofertou 213 animais,com faturamento totalde R$ 1,5 milhão e mé-dia de R$ 7.251,00. Fo-ram comercial izadosmuitos f i lhos dosreprodutores Jaguarari,Ciclone, Backup e C2569 MN, entre outros.A CRV Lagoa tambémofereceu pacotes espe-ciais de sêmen dos tou-ros Abel, Cic lone,Jaguarari, Mano e Sor-riso.

res de frangos, suínos e dasbacias leiteiras expressivas nomercado brasileiro”, asseguraCaio Rocha.

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Cafeicultores de Caconde buscam certificaçõespara conquistar o mercado externo

Representantes do Consula-do da República de San Marinoestiveram em Caconde no dia31 de julho para conhecer aprodução do café. O objetivo éque os produtores façam a ven-da direta para países da Euro-pa interessados no produto,mas, para isso, eles precisamse adequar.

A região de Caconde é umadas maiores produtoras de cafédo Estado de São Paulo, comcerca de 1,2 mil cafeicultoresque produzem cerca de 250 milsacas por ano.

Há um ano, o produtor ruralAlfredo Eduardo Elias Gonçal-ves faz melhorias na proprie-dade para poder investir na ex-portação direta. A negociaçãoserá com o importador, sematravessadores. Mas atenderaos mercados internacionaisexige investimento e qualifica-ção. Para ser certificado, Gon-çalves melhorou as instalaçõese implantou procedimentos queasseguram condições de traba-lho aos funcionários, manejocorreto de resíduos e a preser-vação do meio ambiente. “Es-pero que possa ter bons frutose não é um investimento quevai ser retornável com rapidez”,

Produtores estão otimistas e esperam que as parcerias no exterior gerem um lucro maior

disse.Ao todo, são 140 hectares de

área plantada. A estimativa éde que próxima safra será de3 mil sacas, de 60 quilos cada.Metade da produção é de cafécom alta qualidade para expor-tação.

Os grãos ensacados em má-quinas e recebem lacre e códi-go de barras. São as garantiasde que a produção vai chegarcom todas as característicasexigidas pelo importador. “Hojea Europa e os Estados Unidospedem a total rastreabilidadeem função de agrotóxicos e asustentabilidade em função daárea total da fazenda”, expli-cou o produtor Gonçalves.

A capacitação dos funcioná-rios também faz parte dacertificação e garante que ne-nhum procedimento seja es-quecido na lavoura. “O treina-mento e todo o tipo de manu-seio correto para ele trabalhare fazer um café de qualidade”,destacou o gerente de fazendaAndré Moreira de Souza.

A possibilidade da exporta-ção direta para países da Eu-ropa traz para os pequenos emédios produtores novaschances de negócios e mais

qualidade a produção. “A Re-pública de San Marino desejaser um polo difusor da exce-lência dos cafés especiais bra-sileiros. Interessante para SanMarino e muito bom para o Bra-sil”, disse Alexandre Affareli,assessor técnico do consuladoda República de San Marino.

Os pequenos produtores es-tão otimistas com a chegada denovos consumidores. Alguns já

Reprodução EPTV/G1

O produtor Alfredo Eduardo Elias Gonçalves faz melhoriasna propriedade para poder investir na exportação direta

O assessor técnico Alexandre Affareli afirma que aRepública de San Marino deseja ser um polo difusor da

excelência dos cafés especiais brasileirosOdécio Fernando de Faria explica que produtores já

começaram a buscar as certificações

começaram a buscar ascertificações para valorizar aprodução. Eles esperam que asparcerias no exterior gerem umlucro maior. “Através da asso-ciação nós temos 34 membrosque estão correndo atrás dissopara que nós possamos venderagregando valor”, explicouOdécio Fernando de Faria, pre-sidente da AssociaçãoAgropecuária de Caconde. (G1)

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Em nossa coluna Radar Téc-nico sempre procuramos mos-trar situações que sirvam deapoio ou para pensarmos umpouco em tudo o que acontececom o setor agropecuário. Basi-camente a maioria dos comen-tários são voltados para pecuá-ria, minha formação profissional,mas diante de tantos aconteci-mentos com a nossaagropecuária resolvi colocar al-guns pontos de vista.

Quem entende de economia,ou até quem não entende mui-to, sabe que o nosso país temavançado muito no setoragropecuário. Nossa agriculturasustenta já há algum tempo oProduto Interno Bruto (PIB) bra-sileiro e está sempre pronta adar a sua contribuição nesta fa-

Brasil 2013?tia do bolo, manten-do nosso país lutan-do de igual paraigual com qualquernação do mundo.Somos inovadores.Possuímos muita ca-pacidade de produ-ção e temos umaalta tecnologia em-pregada que nos dáum rendimento cadavez maior a cadaano. É recorde emcima de recorde.

Porém, não seiaté quando aguen-taremos ficarmos“apanhando” destamaneira. Se empre-gamos tecnologia, épara produzirmosmais e melhor, certo? Mas paraquê? Podemos acompanhar osprodutos agropecuários de al-guns setores nem sendo colhi-dos e apodrecendo no pé, comoé o caso da laranja, ondetecnologia é primordial paraquem trabalha com ela. A nossasuinocultura aguentando maisuma crise das bravas, com umaprodução cada vez mais preco-ce. Melhor, mais bem assistida ecom tecnologia de ponta em nu-

trição reprodução e manejo, anossa batata atravessando umacrise atrás de outra, onde sóaguenta quem consegue traba-lhar com várias culturas ao mes-mo tempo, onde uma dá supor-te à outra. A inversão do ciclopecuário, onde ocorre o aumen-to de abate de fêmeas que po-deriam ser futuras matrizes, quepulam esta etapa e vão diretopara o abate devido à falta depreço ou falta de bois prontos.

Todos estes fatores nos levam apensar como será 2013. Iremoscontinuar no mesmo ritmo? Ire-mos produzir ainda mais?

Hoje ainda teimo a aceitarque esta crise que se apresentanos “países ricos” possa inter-ferir tanto em nossa agriculturaa ponto de muitos produtoresprecisarem parar com a ativida-de e ainda assim faltar comidana mesa de tantos irmãos bra-sileiros. O que será de 2013?

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Medidas para a suinoculturajá estão valendo

A autorização de prorrogaçãodas operações de crédito rural decusteio e investimento contrata-das por suinocultores não integra-dos, a definição do preço mínimopara o suíno vivo em R$ 2,30 porkg, nas regiões Sul e Sudeste, eR$ 2,15, no Centro-Oeste, a sub-venção de R$ 0,40 por kg de car-ne suína e a criação de uma LinhaEspecial de Crédito (LEC) para aaquisição de leitões com taxa de5,5% ao ano, com valor inicial deR$ 200 milhões, foram aprovadasnesta quinta-feira, dia 2 de agos-to, pelo Conselho Monetário Naci-onal (CMN), em Brasília. Além dis-so, foi autorizada a ampliação dolimite da linha de crédito para re-tenção de matrizes por produto-res independentes de R$ 1,2 mi-lhão por produtor para R$ 2 mi-lhões, até 30 de dezembro desteano.

Com a decisão, as parcelas decusteio que vencem em 2012 es-tão prorrogadas para pagamentoem cinco parcelas anuais. Nas deinvestimento e custeio prorroga-das em anos anteriores a regraequivale a um ano após a últimaparcela do contrato.

Essas medidas, segundo o mi-nistro Mendes Ribeiro, ajudarão oprodutor a superar o momento di-fícil que o setor passa, decorrentedo elevado custo de produção e

Pacote de apoio foi aprovado pelo Conselho MonetárioNacional (CMN) no dia 2 de agosto

Lei dos genéricosveterinários traz acessibilidade

a consumidores

da crise financeira internacional.Além disso, o ministro tambémreiterou que o governo garantiráo abastecimento de milho e farelode soja a custos competitivos parao setor.

“Nossa expectativa é de que asituação seja amenizada e os pro-dutores possam cobrir os custosde produção, uma vez queestamos garantindo renda para oscriadores nesse momento de difi-culdades”, destacou Caio Rocha,secretário de Política Agrícola doMapa.

A presidente Dilma Rousseffsancionou no dia 20 de julho a Lei12.689/2012, que prevê a criaçãodos medicamentos genéricos deuso veterinário. A medida entraráem vigor em até 90 dias. O textodispõe sobre registro, aquisição,prescrição, fabricação, regimeeconômico-fiscal, distribuição edispensação de medicamentosgenéricos para uso veterinário.“Agora, será possível administraraos animais medicamentos coma mesma segurança que os pro-dutos de referência e com preçomais acessível”, explica o presi-dente do Conselho Regional deMedicina Veterinária do Rio Gran-de do Sul (CRMV-RS), RodrigoLorenzoni.

A vantagem da produção demedicamentos genéricos irá es-tender-se aos proprietários deanimais de companhia, produto-res rurais e à classe médico-ve-terinária. Para Lorenzoni, a apro-vação da lei permitirá que todasas classes sociais tenham acessoa medicamentos veterinários, poiso custo será reduzido e existirá

maior oferta de produtos no mer-cado.

Com isso, haverá maior cuida-do com a produtividade dos reba-nhos, além de aumento da quali-dade do produto, o que contribuipara a economia e o desenvolvi-mento da atividade pecuária nopaís. “Os criadores de frangos, su-ínos, bovinos e ovinos poderão in-vestir, cada vez mais e com menoscustos, na sanidade do rebanho.

Isso gera redução de preço parao consumidor e aumento da qua-lidade dos produtos de origemanimal que chegam à mesa”, ex-plica Lorenzoni. A análise dos me-dicamentos e a confirmação dabioequivalência será realizada peloMinistério da Agricultura Pecuáriae Abastecimento (MAPA).

Para obter registro junto aoMAPA, o similar ou genérico vete-rinário deve ter a bioequivalênciaem relação ao medicamento dereferência, além de atender aosrequisitos de taxa de excreção,resíduos e período de carência,quando utilizados em animais deconsumo.

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Banco do Brasil apresentou Plano Safra 2012/2013

Procurando divulgar as no-vidades do Plano Safra 2012/2013 aos produtores locais, aagência do Banco do Brasil deVargem Grande do Sul promo-veu um café da manhã no dia24 de julho, nas dependênciasda Sociedade Beneficente Bra-sileira (SBB). O encontro teve aparticipação de vários agriculto-res, além de gerentes de agên-cias da região e do superinten-dente regional Ricardo Alexan-dre Massarente.

O evento foi conduzido porFabrizio Guedes Zagaroli, geren-te de relacionamento rural deAguaí, que explicou sobre o Pla-no Safra 2012/2013. Durantesua palestra, ele falou sobre aredução de juros na política deapoio ao Médio Produtor Rural(Pronamp), destinada aos pro-dutores que possuem rendaanual de até R$ 800 mil. Deacordo com ele, o Banco do Bra-sil também incrementará o vo-lume de crédito em 20% na sa-fra atual, que deve atingir R$ 7,2bilhões. O gerente destaca queos juros foram de 6,25% para5% aos médios produtores. Jápara o grande produtor, a taxacaiu de 6,75% para 5,5%.

Fabrício explica que o Bancodo Brasil oferece linhas de cré-dito para todos os tipos de pro-dutores tanto para fazer custeiode plantação como para equipa-mentos. Segundo ele, um dife-rencial é o credito para investi-

Agência de Vargem Grande do Sul promoveu evento para mostrar novidades aos produtores rurais

mento em tratores eimplementos agrícolas subsidi-ado pelo Governo Estadual comjuro zero.

Programa Nacional deHabitação Rural

Entre as novidades apresen-

tadas durante o encontro estáa atuação do Banco do Brasilno Programa Nacional de Ha-bitação Rural (PNHR), que in-tegra o Programa Minha CasaMinha Vida. A iniciativa visaoferecer condições favoráveispara a construção e reforma de

moradias aos agricultoresfamiliares e trabalhadoresrurais.

O projeto será elabora-do em parceria com umaentidade organizadora,que geralmente é a Casada Agricultura, para serfeito um enquadramentodos pequenos produtorescom renda de até R$ 60mil.

As operações podem sercontratadas nas modalida-des 1, 2 e 3. O grupo 1atende agricultores e tra-balhadores rurais comrenda familiar anual de atéR$ 15 mil. Não há cobran-ça de encargos financeirose os limites de crédito sãode até R$ 25 mil, para pro-

dução de unidadeshabitacionais rurais, e de atéR$ 15 mil para reforma.

Para ser enquadrado no gru-po 2, a renda familiar anualprecisa ser acima de R$ 15 mile até R$ 30 mil. Nesse caso,os encargos financeiros são de5% ao ano. Já no grupo 3, es-tão beneficiados agricultores etrabalhadores rurais, com ren-da familiar anual acima de R$30 mil e até R$ 60 mil. As ta-xas de juros variam entre 6%e 8,16% ao ano.

Aproximação como público

Em declaração à imprensa,o superintendente regionalRicardo Alexandre Massarentecomentou que esse tipo deevento ajuda a manter uma re-lação forte entre o produtor ru-ral e a equipe do Banco do Bra-sil. De acordo com ele, isso aju-da no esclarecimento de dúvi-das e amplia a comunicaçãocom os agricultores. “Simplifi-car a parceria entre o banco eo público tem dado muito cer-to. Cada vez mais as pessoasestão procurando as agênciaspara pedir informações”, frisou.