a marca - ediÇÃo n.º 36

2 • Junho | Julho 2012


DestaqueO Caso Vatileaks............................................. 4 a 5 Economia NacionalNovas Taxas e Aumentos.........................................6 Economia InternacionalOs novos PIG´S......................................................7Crise na zona Euro..................................................8TecnologiaProcessador Intel Vulnerável ...................................9Politica NacionalTGV.......................................................................10Opinião..................................................................11Politica InternacionalEleições Gregas....................................................12

CiênciaCombate à Malária............................................13AmbienteRIO + 20...........................................................14SociedadeAlzheimer...........................................................15Ação SocialCasa do Gil..............................................16 a 17CulturaFundação Saramago.........................................18Festival de Verão do Crato................................19DesportoFutebol - Euro 2012..........................................20Volta Suiça / Raguebi........................................21Automobilismo...................................................22

DiretorÁlvaro José dos Santos

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Diretor AdjuntoCândida Carreto

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Chefe de RedaçãoÁlvaro José dos Santos

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Dep. de Publicidade (Coordenadora)Marina Toscano

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Colaboradores:Maria Alvarez

Maria Fernanda FerreiraLuís Paulo d´Orey

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Nota de Editor: Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade do seu autor

INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS.

SumárioO Diretor

Solstício de Verão...Entrámos em Junho e com ele no solstício do Verão. Salta-se a fogueira pelo S.João, brinca-se com alcachofras e martelinhos, tréculas e zaquelitraques, canta-se e dança-se. Pela calada da noite, invadem-se os quinteiros, assaltam-se as eiras e roubam-se vasos com plantas, carroças e carros de bois para seguidamente os levar para o centro da povoação. São as festas são joaninas, assim designadas em virtude da Igreja Católica ter atribuído a esta data o nascimento de S. João Baptista, uma reminiscência de antiquíssimos rituais pagãos relacionados com o Solstício de Verão e ainda com a adoração do fogo. De resto, o fogo adquiriu desde sempre um carácter sagrado ao ponto de ter sido deidificado.No Porto e em Braga, as suas gentes vivem estas festividades com particular intensidade. O Barredo e a Ribeira no Porto enchem-se de povo e a alegria e animação dura até às tantas da madrugada. Em Lisboa, as festas solsticiais abrangem todo o mês de Junho, associando S.Pedro e S.António aos festejos de S.João. O nascimento S. António em Lisboa deve ter contribuído para que os festejos lhe tenham sido dedicados, popularizado ao ponto de muitas pessoas pensarem erradamente ser ele o patrono desta cidade.Desde tempos remotos, o homem celebrava a chegada do Verão acendendo enormes fogueiras, cantando e dançando em seu redor. É a chegada do lume novo, um rito cuja sacralidade original se foi perdendo e que chegou até nós transmitido de geração em geração, assegurada pela própria tradição.Entre os gregos e os romanos, competia às Vestais - sacerdotizas dos templos dedicados a Vesta - a tarefa de preservar aceso o fogo sagrado. Entre nós, persiste o costume de acender o lenho na noite de Natal ou na passagem do ano e o círio pela Páscoa. Manda a tradição católica que, à beira da pia baptismal, os padrinhos transportam a vela acesa quando o baptizado não o pode fazer se ainda for demasiado jovem. Mas, falo-á quando chegar a altura de confirmar o seu baptismo cristão. É que o fogo é a luz que nos ilumina e mostra a Verdade e a Vida. É ainda o fogo que nos aquece e afaga a nossa rude existência, elemento purificador que constitui um dos quatro elementos - os outros são a Terra, o Ar e a Água.Mas o fogo é também festa. Desde a sua descoberta, o Homem aprendeu a produzi-lo e manipular ao ponto de conseguir iluminar os céus e a terra com uma verdadeira constelação de alegria, salpicando-o de lágrimas e girândolas de cores e formas variadas, compondo na abóboda celestial um autêntico hino ao Criador. Afinal de contas, foi Ele quem pela primeira vez nos enviou o fogo sob a forma de um raio ou cuspiu das entranhas de um vulcão - eis o gesto primordial da criação que é ritualizado pelo homem desde os tempos em que Adão e Eva foram expulsos do paraíso por um anjo que empunhava uma espada de fogo. É tempo de proceder à ceifa do trigo, do centeio e da cevada, de sachar o milho, sulfatar a vinha e crestar o mel das colmeias. Mas também é altura de festejar o S. João e saltar a fogueira. Desde o solstício de Verão até até ao equinócio do Outono, altura em que decorrem as tradicionais Feiras Novas em Ponte de Lima que encerram o ciclo das romarias do Alto Minho, é tempo de festa, de estúrdia e de arraial. E, a fazer jus à fama da pirotecnia, não há verdadeiramente festa sem o luminoso colorido do fogo-de-artifício e o estardalhaço dos foguetes. O folclore do nosso povo conserva raízes que nos transportam à origem da própria civilização humana.


Destaque | Vatileaks |

O mordomo do Papa Bento XVI, foi detido após o desaparecimento de documentos da igreja, que re-velavam alegações de corrupção e lutas de poder com o banco do Vaticano.

Os documentos também mostraram como os contratos foram adjudicados a pessoas desfavorecidas. Paolo Gabriele - tem estado ao lado do Papa durante seis anos. Furioso pelo sucedido, o Papa nomeou altos cardeais para investigar a origem das fugas de informação.Entretanto a polícia do Vaticano prendeu o mordomo pessoal do Papa Bento XVI, na sequência de um inquérito sobre a fuga de documentos sensiveis da igreja. Em imagens dignas de um thriller de Dan Brown, o mordomo foi identificado como sendo Paolo Gabriele, de 46 anos, e foi logo detido por policias, após uma investigação especial de três cardeais que teriam sido nomeados pelo Papa, para identificar a origem das fugas. Que causaram situações embaraçosas à Igreja Católica, Gabriele, que esteve sempre ao lado do Papa nestes últimos seis anos, era conhecido como um dos mais próximos do pontífice alemão - membros do seu círculo interior que totalizam apenas quatro leigos e quatro freiras, Gabriele esteve sempre a seu lado - ele está tão perto que as freiras que cuidam dele são descritos como “pontífice da família”.Acredita-se que Gabriele, que é conhecido pelo cognome de “Paoletto” (pequeno Paul) foi a Origem de como tudo aconteceu, como ele chegou a trabalhar no apartamento do Pontifício no Palácio Apostólico, seria um dos principais suspeitos pela fuga de informação - Foi a primeira vez, em vários anos que a prisão

do Vaticano tenha sido utilizada. Um porta voz do Vaticano ( Pe. Federico Lombardi) disse: “ um homem foi detido com documentos em seu poder” - acrescentando que ele não deveria ter os mesmos em sua “posse”, qualificou-o “ como sendo um leigo e não um membro do clero”.A detenção de Gabriele vem poucos dias depois de o autor Gianluigi Nuzzi publicar um livro sobre a fuga de documentos chamados Autoria Santita (Sua Santidade). O Concílio do Vaticano II tinha condenado o livro como “criminoso” e a impressão dos mesmos foram uma violação da privacidade do Papa.

Nuzzi - disse que os arquivos não foram privados e eram documentos entre estados e acrescentou que tinham sido dados a ele por pessoas que trabalham dentro do Vaticano e em referência à Bíblia, disse ainda que as fontes queriam que “obtivesse a usura do templo”.A detenção veio apenas um mês após o Papa ter nomeado a tal comissão especial para investigar a série do demolidor e embaraçoso acontecimento. A Igreja Católica sensível desde o Concílio do Vaticano II, ainda tenta recuperar o sacerdote do abuso. Dezenas de documentos, incluindo cartas privadas ao Papa encontraram-se nas mãos da imprensa italiana em que foi apelidado, sem surpresas, de “Vatileaks”.Os documentos revelaram ainda em como foram os contratos adjudicados e favoreciam as empresas e indivíduos destacando também as alegações de lutas internas de poder com o banco

O CASO VATILEAKS


Destaque | Vatileaks |

do Vaticano, conhecida como Instituto para obras religiosas. Por coincidência numa quinta-feira o chefe do banco, Ettore Gotti Tedeschi, que já está sob investigação por lavagem de dinheiro demitiu se após um voto de desconfiança e inicialmente havia rumores de que teria sido ele o responsável pela fuga dos documentos.O escândalo começou em Janeiro com a publicação de cartas da fuga do antigo vice-governador da Cidade do Vaticano, Dom Carlo Maria Vigano, na qual ele confessou não terem sido transferidos os procedimentos de adjudicação de contratos. Dom Vigano foi vice-governador entre 2009 até ano passado, ano em que ele foi transferido para Washington para ser Cardeal nos Estados Unidos.Teria escrito ao Papa que contestava a verdade acrescentando que iria pôr termo aos seus esforços para “limpar” o Concílio do Vaticano II. No início deste ano houve ainda um relatório divulgado para assassinar o Papa Bento XVI - que tinha sido descoberto, apesar de este ter sido classificado como “absurdo” pelo Padre Lombardi que ameaçou tomar medidas legais contra a estação de televisão que se apropriou dos documentos.O Papa dizia estar “chocado e consternado” pelas constantes fugas e levou-o à nomeação do mesmo cardeal.Entretanto no Vaticano o procurador Nicola Picardi questionava Gabriele, e a notícia foi dominando a imprensa italiana como muitos a descrevê la como a detenção de um “terremoto no Mar Santo”, embora alguns questionassem se ele fosse ou não o bode expiatório. Fontes ligadas ao Vaticano disseram que tinham sido recuperados pelo pai de Gabriele dentro do Vaticano. Mas Paolo Rodari, que é um especialista em assuntos do Vaticano comentou ao jornal “IL Foglio”, que estaria céptico do seu envolvimento e disse: ‘Eu sei que Gabriele, é uma pessoa correta, e não acho que ele tenha estado por trás desta fuga de informação. Eu acho que ele pode ter sido imprudente, não é a pessoa principal. “Se me perguntarem se ele foi o bode expiatório apenas para satisfazer os mídia” Eu Diria que - Sim! Os documentos encontrados em sua casa eram da correspondência pessoal do Papa mas muito da fuga de documentos oriundos do gabinete da Secretária de Estado ele não teria tido acesso.“Tudo isso é parte de um “bluff”para desacreditar o Papa Bento XVI e o Cardeal (Tarcisio) Bertone (Secretário de Estado) e penso que tenha sido ordenada por figuras proeminentes no interior da Cúria, que pode ter explorado Gabriele mas eu pessoalmente não acho que ele é a força motriz por de trás do Vatileaks.” Um porta voz do Vaticano acrescentou que o mesmo tinha células mas que ele não tinha “nenhuma idéia quando teriam sido utilizadas pela última vez”.

O autor do livro que revelou as cartas secretas do papa Bento XVI garante: Há vontade de 'limpeza' no VaticanoO jornalista italiano Gianluigi Nuzzi disse que seu livro 'Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI' não é 'contra a Igreja, contra a fé ou o santo.

A revelação de uma centena de cartas e documentos confidenciais enviados para o papa Bento XVI sobre questões internas demonstra a "vontade de limpeza" dentro do Vaticano, segundo o jornalista italiano Gianluigi Nuzzi, autor do livro “Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI.”Lançado no final de semana, o livro descreve manobras e confabulações dentro do Vaticano. Também inclui relatórios internos enviados ao papa sobre políticos italianos, como Silvio Berlusconi e o presidente da República Giorgio Napolitano.A suspeita é que Nuzzi obteve os documentos por meio de funcionários da Secretaria de Estado. Isso porque alguns levam o selo "Reservado" do orgão. O vazamento causou irritação e espanto no Vaticano. "Há uma vontade de limpeza", afirma o jornalista. "Todos confiam no santo padre" e sofrem por ter "violado a obrigação de manter o segredo", diz.Nuzzi garante não ter pago a ninguém nem um euro para obter essas cartas. "Não é um livro contra a Igreja, a fé ou o santo padre", enfatizou Nuzzi. Apesar das declarações, o Vaticano anunciou que vai acionar legalmente o que qualificou de crime.


Economia Nacional | Novas Taxas e mais aumentos |

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A ministra da Agricultura, Mar, Ambiente

e Ordenamento do Território, Assunção

Cristas, reiterou que a nova taxa de

segurança alimentar, que hoje entrou em

vigor, é essencial para garantir a qualidade

dos produtos alimentares.

"Nós precisamos de ter um sistema montado de segurança alimentar. Ele sempre existiu, mas esteve sempre mal financiado. O importante é conseguirmos garantir segurança para os consumidores e produtos de qualidade", sublinhou Assunção Cristas, à margem de uma visita a um pic-nic que decorreu durante o dia no Terreiro do Paço, em Lisboa.O diploma, apresentado pela ministra, no final de abril, foi publicado na

sexta-feira em Diário da República, e explica que "é devido o pagamento, pelos estabelecimentos de comércio alimentar de produtos de origem animal e vegetal, frescos ou congelados, transformados ou crus, a granel ou pré-embalados, de uma taxa anual, cujo valor é fixado entre 5 e 8 euros por metro quadrado de área de venda do estabelecimento, por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da agricultura".Isentos do pagamento desta "taxa de segurança alimentar mais" estão os estabelecimentos com menos de 2.000 metros quadrados ou que sejam pertencentes a microempresas.Quem não pagar esta taxa, ou utilizar o dístico comprovativo sem ter direito, arrisca-se ao pagamento de uma multa que varia entre os 2.500 e os 44.890 euros. Tentativa e negligência também dão multa, mas os valores caem para metade.

O líder do PS, António José Seguro,

lamentou o "terceiro aumento" dos preços

da eletricidade "no prazo de um ano",

considerando que "as pessoas já não

aguentam mais".

"É o terceiro aumento no prazo de um ano e tem forte impacto na bolsa dos portugueses e também nos custos das empresas. As pessoas já não aguentam mais", disse o secretário-geral socialista, em declarações aos jornalistas em Lisboa, à margem da conferência 'Energia e Agricultura: dois eixos estratégicos para Portugal', organizada pelo Laboratório de Ideias e Projetos para Portugal (LIPP, promovido pelo PS).Seguro destacou que o PS tem apresentado propostas na Assembleia da República com vista a diminuir a fatura da luz e do gás, que "infelizmente o Governo chumba".A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) decidiu aumentar em 2% as tarifas de eletricidade para consumidores com potências contratadas iguais ou superiores a 10,35 kVA para os quais a tarifa regulada acaba a 1 de julho."Da apreciação das condições do mercado de energia elétrica, atualizam-se os preços de energia elétrica considerados nas tarifas de venda a clientes finais em baixa tensão normal para potências contratadas superiores ou iguais a 10,35 kVA, através de uma variação tarifária de dois por cento", anunciou na sexta-feira o regulador do mercado.Os consumidores com potências contratadas superiores ou iguais a 10,35 kVA, fundamentalmente empresas, mas também famílias com consumos mais elevados, deixam a 1 de julho as tarifas reguladas, passando a ser aplicadas tarifas transitórias, no âmbito da liberalização do mercado de eletricidade.


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A crise das dívidas soberanas na zona euro é a mais grave da história da UE países como: a Grécia, Irlanda, Portugal – e agora Espanha – são hoje os ‘maus alunos’ da Europa. São o exemplo a não seguir e alvos de um acrónimo (PIGS, ‘porcos’ em inglês) escolhido para descrever este grupo de economias que sofrem de fraco crescimento, desemprego elevado, bancos endividados e governos pouco responsáveis na gestão das contas públicas.Mas até há poucos anos, a 'Grécia' ou os 'periféricos' da UE eram os que são vistos como exemplares hoje: Alemanha, Suécia, Finlândia ou Holanda. Entre 1995 e 2004, os germânicos eram o alvo de chacota da Europa com uma economia estagnada e um desemprego de quase 10%, quando a restante UE crescia 3 a 4% ao ano. O sistema financeiro nórdico, por seu lado, faliu nos anos 90 devido à especulação imobiliária e o excessivo crédito (num caso semelhante ao irlandês e espanhol) com consequências desastrosas para a economia.Estas crises, todas elas de carácter estrutural, levaram cerca de dez anos a resolver com 'instrumentos' conhecidos: medidas de austeridade, resgate de bancos e reestruturações de dívida.A Alemanha viveu

praticamente estagnada nos finais da década de 90 e sobretudo nos primeiros anos do euro com a economia a crescer abaixo de 1%, desemprego acima de 10% em vários anos e uma indústria que estava a ser ultrapassada por norte-americanos e japoneses. Muitas das regiões alemãs estavam igualmente em insolvência.Face a este cenário, o Governo de esquerda de Gerhard Schröder iniciou um programa de austeridade e reformas estruturais que seria o mais violento no país desde o final da guerra com elevados custos sociais: corte para metade da duração do subsídio de desemprego, redução dos encargos com a saúde, aumento da idade da reforma para 67 anos, congelamento de pensões por dois anos, entre outras.O boom germânico viria só após 2005 com o crescimento das exportações para a zona euro que importava em massa produtos (entre tecnologia e automóveis) com o crédito barato e a nova moeda europeia. Em 2000, as vendas ao exterior alemãs representavam 30% da economia, hoje são quase 50% do PIB.Antes da Irlanda ou Espanha, Suécia e Finlândia sofreram no início dos anos 90 uma crise financeira que fez falir todo o sistema financeiro. As razões são as de sempre neste tipo de crises: liberalização dos mercados financeiros acompanhada de supervisão deficiente que permitiu concessão de crédito excessivo e criação de 'bolhas' – nos países nórdicos também no sector imobiliário.A crise levou à falência de inúmeros bancos e as duas economias viveram uma recessão com dimensões semelhantes às da Grécia ou Portugal. Na Finlândia, a economia esteve em recessão quatro anos (1990 a 1993), um período em que o PIB contraiu 14% e o desemprego jovem atingiu 31,5%. Na Suécia, as ajudas à banca fizeram o défice orçamental atingir os dois dígitos entre 1991 e 97 com um pico nos 12% do PIB.

Os Novos PIG´S


Economia Internacional| Crise na zona Euro |

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Alvará N.º 56207

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O Fundo Monetário Internacional defendeu hoje que a Europa deve reforçar a ajuda à Irlanda para que Dublin possa voltar aos mercados de dívida e evitar um novo resgate no próximo ano.

A Irlanda, que assinou um resgate financeiro de 85 mil milhões, pretende voltar ao mercado de dívida a longo prazo no final deste ano, de forma a preparar-se para o último ano de financiamento externo e enfrentar os empréstimos de mais de 20 mil milhões em 2014.

Apesar da evolução, o FMI acredita que a Irlanda ainda precisa de efectuar "progressos substanciais" de forma a conseguir regressar aos mercados e evitar um novo pedido de resgate. Como tal a instituição presidida por Christine Lagarde defende que "os esforços devem ser mais efetivos" e devem contar com uma ajuda da Europa.

Para tal o FMI sugere que a Europa ajude os bancos que têm participação do Estado irlandês, conferindo-lhes alguma sustentabilidade e aliviando o Banco Central da Irlanda.

FMI: Irlanda precisa de mais ajuda da

Europa para evitar resgateO presidente do Banco Mundial alerta que

a Europa poderá enfrentar uma situação

comparável à que foi causada pela falência

do banco Lehman Brothers em 2008 e que

o colapso do euro poderá causar uma crise

mundial.

Numa entrevista publicada pelo jornal britânico The Observer, neste domingo, Robert Zoellick garantiu que vai chamar à atenção, durante a cimeira do G-20, para o risco de crash financeiro na Europa que, salientou, teria consequências desastrosas para os países desenvolvidos.

«A Europa poderá ser capaz de sair [da crise], mas o risco é grande», observou o responsável, prevendo que uma «situação comparável à do Lehman Brothers poderá verificar-se se as coisas não forem tratadas de forma adequada».

Nas vésperas do arranque da cimeira do G-20, Robert Zoellick alertou, ainda, para as tensões políticas que «estão a aumentar» como consequência da crise da dívida europeia.

«É muito importante, não só para os europeus, mas para o conjunto da economia global, que sejamos capazes de encontrar uma direção para isto» no seio do G-20, declarou Zoellick, sábado, numa sessão de trabalho intitulada «Repensando o Grupo dos 20», moderada pelo presidente mexicano.

O responsável observou, também, que um dos grandes desafios dos líderes do G-20 é entenderem que a «economia é uma, é global e decidirem como desenvolver as economias nacionais, de modo a criarem um maior bem comum internacional».


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A informação foi divulgada num blogue da empresa de segurança

BitDefender e tem por base uma descoberta da United States Computer Emergency Readiness Team, uma organização governamental norte-americana dedicada à cibersegurança.De acordo com a informação disponível, o problema está na implementação que a Intel fez de uma das instruções da extensão x86-64. Por outras palavras, é uma falha que afeta um comando disponível para ambientes de 64 bits, nomeadamente sistemas operativos e máquinas virtuais. Alguns softwares deste tipo parecem não ser afetados porque não utilizam a instrução em causa (SYSRET). No entanto, a lista do software afetado inclui as versões de 64 bits do Windows 7, Windows Server 2008 R2, FreBSD e NetBSD.A falha parece ser grave já que o relatório indica que permite aos hackers executarem software com privilégios ao nível do Kernell, ou seja, como se tratasse de pedidos de execução da parte nuclear do sistema operativo.O artigo da BitDefender refere que a falha pode ser evitada em sistemas operativos Windows através da instalação de um patch disponibilizado pela Microsoft (MS12-042).Os sistemas operativos de 32 bits não são afetados por este problema.

Processadores Intel vulneráveis a ataques de hackers

O supercomputador mais rápido do mundo chama-se Sequoia, foi construído pela IBM e pertence à National Nuclear Security Administration (NNSA) dos Estados Unidos.Segundo os dados da lista Top 500, o Sequoia é capaz de atingir uma capacidade de processamento de 16324,75 Teralop/s. Cada Teraflop/s representa um bilião de operações de vírgula flutuante por segundo. A diferença para o segundo lugar e anterior líder, o japonês K, é substancial, já que a máquina do centro de investigação RIKEN tem um registo de 10510 Teraflop/s.O novo supercomputador mais rápido do mundo é constituído por 1572864 núcleos de processamento IBM Power BQC a 1,60 GHz (arquitetura BlueGene/Q). O novo recorde de processamento foi obtido graças a uma atualização extensa do hardware, já que o Sequoia já tinha conseguido um 17º lugar em 2011, quando ainda “só” tinha 65536 núcleos de processamento.A potência elétrica requisitada por este supercomputador é de 7890 kW, um valor aparentemente gigantesco, mas que até parece baixo quando comparado com os 12659,9 kW requisitados pela máquina japonesa que ocupa o segundo lugar da lista.A IBM conseguiu ainda ocupar o terceiro lugar com uma máquina equipada com a mesma tecnologia e também instalada num laboratório controlado pelo governo norte-americano.O quarto lugar é ocupado pelo supercomputador mais rápido da Europa, o alemão Leibniz Rechenzentrum equipado com processadores Intel Xeon E5 (oito núcleos a 2,7 GHz).O top 5 é fechado pela máquina chinesa Tianhe-1A, que já tinha conseguido o primeiro lugar em 2010, constituído por processadores Intel Xeon e Nvidia Tesla.


Politica Nacional | TGV |

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Nas mesmas condições de financiamento: uma taxa de juro abaixo de 6% (metade dos valores de mercado de hoje) e com maturidade média a 27 anos. O Executivo diz que conseguiu ficar com «o melhor do projecto».A ideia é aplicar essas verbas ao projecto de ‘alta prestação’ – a designação técnica para a velocidade alta ferroviária, escolhida agora para fazer a ligação à Europa, num degrau abaixo face à velocidade que teria o TGV.O acordo pode ainda ser melhor. O BEI aceitou transferir todos os 600 milhões de euros para os bancos nacionais (CGD, BCP, BES) e para o Santander, precisamente o consórcio bancário que estava com o projecto do TGV. Foi preciso, portanto, obter também junto destas entidades bancárias as mesmas garantias: de que os fundos ficam à espera que o novo projecto avance. O que está em aberto é se ficam os 600 milhões ou menos que isso – embora nunca menos que 300.Acordo com Bruxelas - Na semana passada, o secretário de Estado dos Transportes quis segurar outra parte do financiamento – a que vem da Europa. Numa reunião em Bruxelas com o Comissário dos Transportes e um representante do Governo espanhol, deixou a garantia de que Portugal vai lançar um novo concurso para a construção de um pequeno – mas central – troço da ligação a Espanha.Trata-se da linha entre Évora e Caia, que permitirá completar a ligação entre o Porto de Sines e a Europa, ainda que obrigando à modernização da restante linha até Évora. Só com isso Portugal pode manter os 192 milhões de euros de fundos para projectos de infra-estruturas transeuropeias que estão presos ao TGV.Contas feitas, estão para já seguros 492 milhões para o novo projecto, podendo chegar aos 792 milhões. O concurso para o troço até Caia avançará em 2013 e terá custos de 780 milhões

de euros. Falta saber a comparticipação do Orçamento do Estado.Restante projecto fica à espera do novo QRENO que fica perdido – no que respeita a este projecto – são os 733 milhões do fundo de coesão que estavam previstos, sendo que estes podem ainda ser realocados para outros projectos, de âmbito diferente.Uma coisa é certa: da reprogramação em curso do QREN não haverá disponibilidade financeira para avançar mais na linha de ‘alta prestação’, até Lisboa ou mesmo na ligação prevista até Vigo, ficando todo esse projecto para o próximo quadro de apoio (2014-2020), a fechar com a Comissão Europeia até ao final deste ano.Mesmo assim, o Governo está obrigado a apressar o projecto, para não perder os fundos. Daí que a intenção seja a de manter o traçado que o Governo de José Sócrates aprovou para o TGV, de modo a evitar novos estudos de impacto ambiental – que demoram alguns anos a concretizar-se.Sócrates tinha previsto duas linhas: uma para o TGV, em bitola europeia (distância entre os carris usada em 60% das linhas de todo o mundo), que ia de Lisboa a Caia, passando por Pinhal Novo, Poceirão e Évora. E uma outra linha paralela para ligar apenas Évora a Caia (esta em bitola ibérica, a distância entre os carris que só existe nas linhas de Portugal e Espanha).O que o Governo decidiu fazer foi aproveitar esta última linha, mas introduzindo a possibilidade de mais tarde os carris serem adaptados à bitola europeia. «É que os comboios e equipamentos portugueses estão todos preparados para a bitola ibérica. Se se avançasse já com a outra tinha-se de fazer novo investimento em equipamentos», explica fonte ligada ao sector.Esta nova linha de mercadorias com velocidades até aos 120 km/hora – que marginalmente pode ser usada para passageiros, a 250 km/hora – irá ligar-se a uma outra linha, que o Governo de Sócrates fez nos últimos dois anos, e que liga Évora a Sines. A ideia é fortalecer o Porto de Sines, para que este possa colocar rapidamente em Espanha os contentores que ali chegam, da China, Brasil ou Angola.

O Governo conseguiu segurar nas últimas

semanas pelo menos 300 milhões de euros

que o Banco Europeu de Investimento

(BEI) tinha garantido ao projecto do TGV,


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O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que a actual crise na Europa seria resolvida se o Banco Central Europeu (BCE) fabricasse moeda, «como fazem os americanos e os ingleses».«Se fosse possível, isso resolveria o problema. Na situação em que estamos, em toda a Europa, era interessante que eles [BCE] comecem a fabricar a moeda, como fazem os americanos e os ingleses», afirmou.«A partir daí os problemas estão resolvidos», acrescentou.Para o antigo Chefe do Estado, impunha-se uma mudança nos tratados europeus que permitisse ao BCE a emissão de moeda.Falando em Amarante numa conferência sobre questões europeias, Mário

Soares considerou que a Europa «está à beira do abismo», acusando os líderes das grandes instituições europeias de «não terem coragem para se pronunciarem».«No final desta semana vamos ter problemas terríveis em matéria da Europa», afirmou, admitindo estar preocupado com o resultado das eleições de domingo na Grécia e as reacções aos resultados dos governantes europeus.«Se a Grécia não ficar no euro isto vai ser uma desgraça», disse, sublinhando que as consequências irão afectar a França e a Alemanha.«Seria tão estúpido que a Europa caísse no abismo», insistiu, mostrando-se esperançado: «à última hora, o bom senso vai prevalecer».Mário Soares considerou que a chanceler alemã é um das grandes responsáveis da situação actual na zona euro e acusou Angela Merkel de «não ter visão nenhuma do mundo».A chefe do Governo alemão está hoje «mais isolada» na Europa, afirmou. Para Mário Soares, a recente vitória do socialista [François] Hollande, em França, acentua o isolamento crescente de Angela Merkel, até no seu país. O ex-Presidente da República reafirmou a necessidade de os Estados criarem mecanismos para que os mercados voltem a ser controlados pela política e não o contrário, como acontece actualmente. Ainda a propósito das dificuldades actuais da moeda única, disse que estão a ocorrer porque, ao contrário do que sempre defendeu, a Europa não evoluiu para uma união política.Mário Soares foi o orador convidado para mais uma conferência promovida pela autarquia de Amarante, na qual também participou o deputado socialista Francisco Assis. Do seu longo percurso político, Mário Soares admitiu que o seu maior motivo de orgulho foi a luta que travou durante 32 anos contra a ditadura.Recordando a entrada da Portugal na CEE e mais tarde no euro, reafirmou que essas foram opções positivas e indispensáveis para o país, na sequência da descolonização.


Política Internacional |

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A maioria dos jornais gregos exprimiam

hoje alívio com a vitória à tangente, nas

eleições legislativas de domingo, dos

partidos favoráveis à continuação das

reformas impostas pela União Europeia

(UE) e pelo Fundo Monetário Internacional

(FMI).«Um veredicto em forma de suspiro de alívio», refere o jornal de centro-direita Kathimerini em reacção ao resultado das legislativas, nas quais o partido conservador Nova Democracia (ND) ganhou à formação de esquerda radical Syriza.O partido dirigido por Antonis Samaras, que se comprometeu a manter o país na Zona Euro através de uma suavização do memorando com a troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), conquistou 129 dos 300 lugares no Parlamento.O socialista PASOK, que poderia formar com a ND um governo de coligação, obteve 33 lugares no Parlamento.As duas forças juntas são suficientes para dar ao país uma maioria e evitar o cenário do escrutínio precedente, que obrigou os gregos a voltarem às urnas.«Há um terreno estável para um governo de coligação», observa o Kathimerini.«Um voto de esperança», sublinha, por outro lado, o jornal Eleftheros Typos, que também apoia o partido no poder.O jornal de centro-esquerda Ethnos considerou que um «mandato claro» foi dado a um governo que mantenha a Grécia na Zona Euro e renegocie as condições do plano de resgate, enquanto o jornal económico Naftemporiki intitulava «Mensagem das urnas: permanecer no euro».«Um governo, imediatamente», exige na capa o jornal de centro-esquerda Ta Nea, que se congratula por a Grécia ter enfim saído do «impasse político».O jornal Avghi, órgão do Syriza, que ficou em segundo lugar com 71 deputados, exige na primeira página «um governo de todos os gregos».Apesar de os eleitores terem claramente manifestado a vontade de que a Grécia permaneça na Zona Euro, os gregos também exprimiram uma rejeição das medidas de austeridade, que consideram as causas da profunda recessão que vive o país. Mas um «governo de todos os gregos» parece altamente improvável, já que o próprio líder do Syriza, Alexis Tsipras, excluiu a hipótese de participar num executivo de unidade nacional.No total, os partidos

que se opõem ao memorando vão reunir 121 deputados na composição da nova assembleia. As negociações para formar um governo devem começar hoje, devendo o chefe de Estado Carolos Papoulias receber Samaras durante o dia.«O país não tem um minuto a perder», declarou Samaras no domingo à noite. «Pedimos a todas as forças políticas que partilham o objectivo de manter a Grécia na Zona Euro para se juntarem a um governo de unidade nacional», adiantou.

O presidente da Comissão E u r o p e i a disse ontem

esperar a rápida formação de um novo Governo da Grécia, após as eleições de hoje, que deram vantagem aos conservadores da Nova Democracia (ND).«Temos esperança de que os resultados das eleições permitam que seja formado rapidamente um Governo», disse José Manuel Durão Barroso, num comunicado conjunto com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.«O povo grego falou e respeitamos integralmente a sua escolha democrática», de acordo com o comunicado.Durão Barroso saudou «a coragem e resistência dos cidadãos gregos», garantindo estar consciente dos sacrifícios exigidos.O presidente da Comissão Europeia e Herman van Rompuy sublinharam que continuam a contar com a Grécia «como membro da família da União Europeia e da zona euro».O líder do partido conservador Nova Democracia (ND), Antonis Samaras, reivindicou a vitória nas legislativas gregas e convidou as «forças europeístas» a formar um governo de união.Os últimos dados oficiais sobre as legislativas antecipadas referem que a ND de Samaras vai garantir um resultado entre os 29,5 e os 30 por cento, obtendo 128 lugares no parlamento de 300 lugares (já incluindo o bónus de 50 deputados garantido pelo partido mais votado).A Syriza confirma a segunda posição, com 27,1 por cento por cento e 72 deputados. Já o Pasok de Evangelos Venizelos obterá 12,3 por cento (33 deputados) e estará em condições de integrar um governo de coligação com os conservadores, assente numa maioria parlamentar.Para formar um governo maioritário, uma coligação necessita de assegurar um mínimo de 151 lugares no parlamento.

Eleições Gregas |


Ciência |

Embora ainda no campo experimental, essa é uma hipótese meramente teórica, mas que está a ser investigada, disse à agência Lusa o investigador principal Carlos Ribeiro, do Programa Neurociências da Fundação Champalimaud, que vai participar num evento científico que decorre dia 21, em Lisboa, para debater como as necessidades de alimento influenciam o comportamento dos animais.

No caso dos mosquitos que transmitem a malária – doença que mata três milhões de pessoas por ano no mundo e afecta outros 500 milhões – uma possível alteração genética para impedir a picada de humanos teria que conseguir mudar os hábitos alimentares dos insectos, designadamente na parte onde é produzida a informação de que o sangue o humano satisfaz as suas necessidades de proteínas, explicou o cientista.

Salvaguardando que essa não é a sua especialidade, o neurocientista afirmou que é também possível, através de mudanças genéticas, alterar as preferências de um determinado insecto por um tipo de fruta, conseguindo que passe a optar por outro.

Além de Carlos Ribeiro, vão apresentar comunicações na sessão o australiano Steve Simpson, especialista em fisiologia da nutrição e professor na Universidade de Sydney, e o ‘chef’ Paulo Morais, especialista em cozinha asiática.

O cientista português irá dissertar sobre a forma como a necessidade de alimento influencia o comportamento dos animais, designadamente na mosca da fruta, insecto que mais utiliza no seu trabalho de laboratório.

As hipóteses vão surgindo entre os cientistas que estudam genética, mas «é tudo ainda muito experimental».

«Ainda é muito cedo para pensar quais irão ser as aplicações concretas», acentua Carlos Ribeiro.

O investigador de nacionalidade suíça, filho de um português, disse à Lusa que na sua intervenção vai também falar sobre o que o podem os geneticistas fazer com as actuais ferramentas tecnológicas de que dispõem e contar um pouco do que é o quotidiano dos investigadores que se dedicam a esta área específica do conhecimento.O título da sessão, que se realiza na Fundação Champaulimad, é inglês (tal como a língua em que vão decorrer as intervenções) – ‘Food for thought: tasting ideas’ –, o que pode ser traduzido ‘Alimento para o pensamento: as ideias da degustação’.

O combate à malária através de alterações

genéticas que mudem a alimentação dos

mosquitos que a transmitem é um dos

exemplos apontados pelos cientistas que

estudam as mudanças no comportamento

animal conseguidas com modificações nos

seus genes.


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A sociedade civil vai aproveitar a Conferência Rio+20 para mostrar "irritação face à incapacidade" dos políticos de avançarem medidas concretas, tantas vezes defendidas, para apostar na sustentabilidade e evitar a destruição do planeta, defendeu hoje um ambientalista.Num cenário de crise económica quase generalizada, "o Rio+20 será mais uma demonstração das pessoas, [uma forma] de pressão, quase de irritação, face à incapacidade dos políticos de darem resposta" aos problemas já apontados na Eco92, a conferência de 1992, sobre o mesmo tema, vaticinou o vice-presidente da Quercus.Francisco Ferreira disse que, no dia da mobilização geral, "espera-se que a voz de uma sociedade cansada de chamar a atenção e de arcar com as consequências se faça ouvir para mudar, aquilo que os políticos não têm conseguido fazer".Responsáveis de todo o mundo vão estar no Rio de Janeiro, no Brasil, na conferência das Nações Unidas e tentar, mais uma vez, chegar a um consenso sobre as formas de desenvolvimento sustentável a aplicar a todos os países, à volta do conceito de economia verde, ou seja, uma atividade económica amiga do ambiente.A Conferência Rio+20 decorre entre 20 e 22 de junho, com a presença de chefes de Estado e de governo, mas entretanto começa hoje a Cimeira dos Povos, uma reunião de organizações não governamentais que procurar "fazer eco" das ideias da sociedade sobre o futuro do planeta.No sábado, iniciam-se os "Diálogos do Rio", debates entre especialistas em áreas como emprego, pobreza, água, alimentação ou energia, para definir sugestões da sociedade civil dirigidas aos decisores políticos.Estão previstas duas grandes manifestações no Rio de Janeiro no chamado "Dia de Mobilização Global", no dia 20, uma iniciativa da sociedade civil.A "assembleia dos povos" vai refletir sobre a necessidade de mudar o paradigma sobre o desenvolvimento sustentável, alterar a filosofia de desenvolvimento, ao "constatar que já estamos acima daquilo que o planeta consegue renovar", alertou o especialista."Ainda é difícil avaliar se vamos conseguir ter alguma ambição e algum olhar de longo prazo para assegurarmos que as próximas gerações ficam mais salvaguardadas", segundo a opinião do representante da Quercus, que está no Rio de Janeiro.Apesar da elevada participação esperada, "dificilmente se conseguirão alcançar as decisões que foram tomadas em 1992", aquando da conferência Eco92, altura em que foi possível ter uma agenda para a sustentabilidade, a Agenda 21, acordar em três convenções (clima, desertificação e diversidade biológida) e obter um documento para as florestas.Francisco Ferreira reconheceu que "esta é uma oportunidade muito importante para renovar os objetivos do Milénio", um conjunto de metas relacionadas com a qualidade de vida das populações em termos de sustentabilidade nos domínios social, económico e ambiental, como o número de pessoas com acesso á água, à saúde e à educação.Os objetivos do Milénio vão ser reavaliados em 2015 e a tarefa de traçar novas metas "tem de começar" no Rio+20 e, em algumas áreas, é de esperar, além do diagnóstico, compromissos para o futuro, na opinião de Francisco Ferreira.


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Um grupo de investigadores constatou pela

primeira vez que um gene associado ao

risco de se padecer da doença de Alzheimer

tem maior incidência nas mulheres

Revela um estudo da Universidade de Stanford publicado na terça-feira.O fator de risco, um gene denominado ApoE4 detetado em ambos os géneros, tem um papel

mais decisivo no risco de se padecer de Alzheimer entre as pessoas do sexo feminino, indicam as conclusões do estudo.As pessoas de ambos os sexos com duas cópias do gene ApoE4, casos detetados em apenas dois por cento da população, possuem um elevado risco de sofrer da doença, apesar de, até agora, não estarem determinadas as implicações nos casos das pessoas com apenas uma cópia do gene, o que foi detetado em 15 por cento das pessoas.Os investigadores analisaram um grupo de 91 pessoas de idade avançada com uma cópia do gene e verificaram que as mulheres, mas não os homens, demonstram mudanças na atividade cerebral e elevados níveis da proteína conhecida como "tau" que levam as pessoas a padecer de Alzheimer.O estudo publicado na terça-feira no "Journal of Neuroscience" assume também que os homens com uma cópia do gene fator de risco não estão tão expostos à doença, algo que explicaria que de cada três mulheres com a doença sejam registados apenas dois casos masculinos.

A doença de Alzheimer afeta cinco milhões de pessoas de idade avançada nos Estados Unidos e cerca de 30 milhões em todo o mundo.

«Manter o cérebro curioso, em curiosidade permanente, faz com que o indivíduo se mantenha ‘activamente vivo’, porque é no cérebro que envelhecemos», afirmou Daniel Serrão, na conferência ‘Seniores – um novo estrato etário e social’, integrada nas Jornadas sobre Envelhecimento Activo, organizadas pela Santa Casa da Misericórdia de Gaia.Com 85 anos, este investigador frisou que «as articulações podem não funcionar bem, mas não é o envelhecimento corporal que conta, é o envelhecimento do cérebro. Vemos isso muito bem nos doentes com Alzheimer e com demências senis. Os corpos podem estar perfeitos, mas o cérebro deixou de funcionar porque envelheceu».«As pessoas são cérebro e é em relação ao cérebro que é preciso trabalhar, a par do exercício físico, com certeza. E a melhor forma de activar o cérebro é mantê-lo curioso e voltado para o mundo exterior», disse.Daniel Serrão referiu que esta faixa etária, com mais de 65 anos – que ronda os «dois milhões» de indivíduos – «é hoje muito cobiçada por aqueles que espreitam o negócio. Reparem no elevado número de instituições privadas que oferecem uma vida boa, com estimulação cognitiva, actividade física e viagens, entre outras».Daniel Serrão apontou três grupos de pessoas na terceira idade: as pessoas saudáveis, activas e independentes e que ainda podem prestar um contributo para a sociedade, os indivíduos que tendo alguns problemas de saúde arranjam pretextos para nada fazerem, tornando-se assim inactivos e dependentes de outros, e o idoso que entra no processo de morrer.Considerou ainda que a declaração de 2012 como ‘Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solidariedade entre Gerações’, instituído pelo Parlamento Europeu, tem toda a razão de ser, dado que em Portugal um quinto da população (cerca de 2 milhões de pessoas) têm mais de 65 anos.

O médico especialista em Bioética Daniel Serrão defendeu hoje, em Vila Nova de Gaia, que à semelhança do que acontece com o exercício físico deve apostar-se em actividades que mantenham o cérebro activo para atrasar o

envelhecimento.


Ação Social | Casa do Gil |

O tempo suficiente para acolher 135 crianças, das quais 88,7% foram reintegradas em meio natural de vida, com uma média de permanência na Casa de 5 meses.Infelizmente continuamos a ter muitas crianças que pe-las mais variadas razões de carácter social ficam mais do que o tempo clinicamente necessário nos Hospitais. Esta realidade mudou porque um grande caminho tem sido feito, nomeadamente pelas equipas sociais dos Hospitais e pela sociedade em geral que está mais des-perta para esta realidade, ainda há muito a fazer.O con-texto actual tem-se reflectido num agravamento e di-versificação dos problemas sociais que assumem cada vez mais, uma maior complexidade na sua resolução. Começamos a sentir um aumento de crianças de pais “Sem-abrigo”, e de situações de que a sua reso-lução passa já por envolvimen-to de familiares que estão emi-grados no es-trangeiro com-plicando todo o processo, mas se essa é a melhor solução para a criança lutamos por ela.As crian-ças vindas dos Palop - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa ao Abrigo dos acordos de saúde que ficam nos Hospitais à mercê de uma resposta social adequada, continuam a ser em número considerável e casos de complexa resolução, na Casa do Gil acreditamos que, sempre que clinicamente possível, têm o direito de regressar à sua família, às suas

origens no seu país. Para que tal seja uma realidade criámos redes informais com cada um desses países para garantir a sua reintegração e acompanhamento clínico e social no regresso. Com a Guiné os casos com sucesso tem sido muitos, para além da rede informal que temos lá muito sus-tentada pela parceria com a ONG espanho-la Aida, temos também funcionado muito bem a nível clínico com a direcção Geral de Saúde e com alguns Hospitais, sobretudo neste ultimo ano o Hospital de Santa Cruz tem dado uma resposta clínica fantástica a estas crianças, aceitando-os, operando e reabilitando-os com uma consciência mui-to presente da sua situação social tentan-do por isso agilizar o processo o mais pos-sível, dentro dos limites permitidos pela medicina, assim conseguimos ter estadias curtas no nosso país voltando mais depres-sa à sua vida às suas raízes com um acom-panhamento clínico e social.

… 6 ANOS, em alguns momentos parece que

foi ontem que o sonho se tornou realidade e

a Casa do Gil se encheu de vida, ou melhor

de vidas, noutros momentos parece que

sempre foi assim, é tanta a intensidade

do que se vive e do caminho feito dentro e

fora dela para reconstruir as vidas destas

crianças que parece que existe há muito

tempo…


Há pouco tempo deu-se o retorno de uma menina e sua mãe que pensámos não ter solução dada a sua patologia e sobretudo a falta de apoio no seu país, S. Tomé. Contu-do depois de um forte acompanhamento clínico, e forma-ção da mãe cá na Casa do Gil, conseguiu-se que a menina regressasse e garantimos o seu acompanhamento clínico lá, graças à parceria que desenvolvemos com Fundação Marquês Valle Flor, que lhes dá apoio clínico e social, à criança e a esta mãe, lá em S. Tomé, e ao mesmo tempo nos vai mantendo ao corrente da situação para podermos, caso seja necessário, articular cá com os médicos que a se-guem….. São histórias como esta que fazem esta equipa empurrar a bola mesmo quando a força falta e o dinheiro escasseia, reinventamo-nos todos os dias através das His-tórias destas crianças que são verdadeiros heróis e fontes de ensinamento.

A Casa do Gil, para além das paredes cor Rosa respira e transpira vidas… daqueles que não as têm e é preciso reinventá-las, daqueles que cá trabalham, e todos os dias 24 sobre 24h aceitam o desafio de trabalharem de forma equilibrada numa montanha russa emocional que testa a toda a hora os limites entre a razão e coração, daqueles que connosco acreditam que é possível e nos ajudam nas mais diversas formas a empurrar a bola todos os dias, os nossos parceiros… ao Continente Online que nos permite rechear a casa com mercearia, à equipa da Dalkia que inabalavel-mente nos apoia com a manutenção de alguns dos nossos equipamentos e que pela entrega dedicação os considera-mos parte de nós, a Royal Versailles que todas as segundas e sextas-feiras oferece o almoço aos nossos funcionários, a Let’s Bonus que nos ajuda com as despesas de farmácia, à SOV que nos deixa mais seguros à noite, a FisioRoma que garante fisioterapia às nossas crianças… e todos os outros que embora aqui não nomeados (perdoem-me por isso) são co-responsáveis pela reintegração destas crianças, sem todos eles não seria possível dar-lhes uma vida digna.Gostamos de auto caracterizar-nos pelo espírito positivo e de termos na nossa génese enquanto Fundação do Gil o Acreditarmos em Fadas, e sim é mesmo verdade o sonho não tem limites e estas crianças merecem o melhor dos sonhos mas sobretudo a mais bela das realidades, mas é inevitável que nestes dois últimos anos não tenhamos sen-tido as dificuldades acrescidas, não porque perdêssemos ânimo ou fôlego mas porque todo o país encolheu, a nossa necessidade de actuar aumentou perante a nova realidade social, mas os recursos financeiros diminuíram, não por-que os parceiros desistissem de nós, mas podem menos…. Queremos muito chegar mais longe para isso contamos com os nossos parceiros inabaláveis, mas precisamos de mais que se juntem a nós a reconstruir vidas, precisamos de parceiros que nos apoiem com a alimentação, que nos ajudem a manter a nossa equipa clínica que sem ela, sem o seu esforço e dedicação que vão muito para além do que lhes é exigido, não seria de todo possível, que nos ajudem a garantir que todos os dias podemos levar as crianças para as escolas (a sua escola sempre que possível), para as consultas nos mais variados hospitais muitas vezes fora de Lisboa, para as fisioterapias…… enfim para todo o lado que

lhes confira vida, por isso apelamos a todos que acreditem como nós e nos ajudem a reconstruir a vida destas crianças que são as nossas de nós todos……

Como diria a nossa administradora executiva, nossa “fada madrinha”, que nos alenta com a sua garra e energia todos os dias, Margarida Pinto correia “ O Gil é uma Gota de água se nos juntarmos todos podemos fazer um Tsunami Bom e mudar o mundo”….

Neste 6º aniversário de Casa do Gil, quero muito fazer um brinde em primei-ro lugar a todas as crianças que passaram por cá e que retornaram à sua vida, em 2º lugar à equipa da Casa do Gil, desde o assistente social, Carlos Vaguy, à Enf. Coordenadora Enf. Odete Marafona, a toda a equipa de enfermagem e auxiliares de acção médica e serviço geral, à equipa de educação, admi-nistrativo, motorista, estagiários e voluntários… todos, em 3ºlugar àqueles que mesmo face às dificuldades continu-am a acreditar como nós e a superar-se para apoiarem a Casa do Gil, os nossos parceiros. O meu agradecimento do fundo do coração… e continuem a acreditar em fadas, elas existem .

Até sempre

Manuela Miguel Martins


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ALVARÁ N.º 24/2010 SEGURANÇA SOCIAL

Cerca de 2.000 pessoas visitaram a Fundação José Saramago, em Lisboa, na quarta-feira, dia da abertura da sede, instalada na Casa dos Bicos, com uma exposição sobre a vida e obra do Nobel da Literatura.De acordo com uma nota de imprensa hoje divulgada pela Fundação Saramago, no dia da inauguração, marcado por uma cerimónia com a presença de várias personalidades da área da cultura e da política, cerca de 2.000 pessoas, portugueses e estrangeiros, visitaram o espaço.As portas da nova sede da Fundação Saramago abriram-se ao público em geral a partir das 14h00 de quarta-feira, e, segundo a mesma fonte, «a enchente da primeira tarde foi tal, que se tornou necessário fechar as portas antes da hora normal».Devido à grande afluência de público no primeiro dia, a Fundação prevê que «o número de visitantes seja muito elevado nos próximos dias».Até ao final de Junho, as entradas serão gratuitas, e a partir de Julho passarão a custar três euros para os visitantes nacionais, e entre cinco a seis euros para os visitantes estrangeiros.A partir de hoje, o horário de abertura ao público será das 10h00 às 18h00 (com última entrada às 17h30) nos dias úteis, e das 10h00 às 14h00 (com a última entrada às 13h30) aos sábados, indica a entidade.Na Casa dos Bicos, está patente a exposição permanente ‘A Semente e os Frutos’, que reúne livros que Saramago traduziu, manuscritos, notas pessoais, agendas, recortes de jornais e os livros do autor, com uma selecção de exemplares em português e edições noutras línguas.Poesia, crónicas, romances, fotografias que recordam as amizades de Saramago, a actividade cívica e política, a família - os avós da Azinhaga, a quem aludiu no discurso na Suécia, na altura da entrega do Nobel, em 1998 - cobrem as paredes do espaço expositivo.Também está disponível equipamento de áudio com entrevistas, discursos e vídeos documentais.No fim da exposição há um espaço onde foi reproduzido o primeiro escritório onde Saramago escreveu, contendo a secretária e outros objectos pessoais, como os óculos e a máquina de escrever.No segundo andar do edifício, começa hoje a funcionar a loja da Fundação, onde serão vendidos os livros do Nobel da Literatura em diferentes idiomas.Na segunda-feira, dia 18 de Junho, passam dois anos desde a morte de José Saramago, em Lanzarote, Espanha.Em Junho do ano passado, as cinzas José Saramago foram depositadas junto a uma oliveira centenária que foi propositadamente plantada junto à Casa dos Bicos.

Fundação Saramago recebeu 2 mil pessoas na abertura


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As bandas portuguesas Sétima Legião, Buraka Som Sistema e Amor Electro e os músicos Pedro Abrunhosa e Boss AC são os cabeças-de-cartaz da edição deste ano do Festival do Crato, anunciou hoje a organização.O certame oferece este ano «a mais internacional selecção nacional possível que poderia ser apresentada no palco de um festival», afirmou Luís Pargana, do município do Crato, que promove o evento, cujo cartaz foi anunciado hoje à noite.O Festival do Crato, que coincide com a 28.ª edição da Feira de Artesanato e Gastronomia daquele concelho alentejano, decorre entre os dias 29 de Agosto e 1 de Setembro.O festival vai abrir com as actuações da Filarmónica do Crato, seguindo-se a fadista Mafalda Arnauth e os Amor Electro.A primeira noite termina com a música de Ricardo Lino Project.Na segunda noite do festival, celebra-se o ritmo e as batidas do hip-hop e do funk. A abrir os espectáculos desta noite estará uma banda da região de Portalegre, 'Projecto PESSOAS', seguindo-se o concerto dos Cais Sodré Funk Connection e, a fechar, Boss AC.Após os concertos, a animação musical será assegurada pelo DJ Tiago Santos, da Rádio Oxigénio.O terceiro dia do festival vai ficar marcado pela passagem em palco dos Grupetto, A Naifa, Sétima Legião e a fechar a noite o projecto de DJ de Zé Pedro dos Xutos & Pontapés.O último dia do Festival do Crato está reservado para as actuações dos portugueses Dead Combo & Royal Orquestra das Caveiras, Pedro Abrunhosa & Comité Caviar e ainda com o concerto dos Buraka Som Sistema.Pela noite dentro, a animação musical vai estar a cargo do projecto NO DJ’s ANTENA 3.O Festival do Crato inclui ainda, diariamente, momentos de animação de rua, com destaque para a participação dos 'Bombos de Nisa'.Luís Pargana sublinhou que, apesar da recessão que o país atravessa, o Festival do Crato apresenta-se este ano como o festival «do momento», com um cartaz que consolida a sua «identidade e a sua singularidade».Durante o certame, os visitantes podem ainda saborear vários petiscos nos restaurantes e tasquinhas espalhados pela feira e apreciar/adquirir peças de artesanato da região.

Sétima Legião, Pedro Abrunhosa, Boss AC e Buraka Som Sistema no Festival

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A noite começou tremida para Portugal com a Holanda a chegar à vantagem logo no início da partida, mas Portugal soube responder e Cristiano Ronaldo apontou os dois golos da reviravolta que colocam a selecção das quinas nos quartos de final da competição.

Desde cedo muito criticada, à selecção nacional não podia ter calhado pior grupo. Rapidamente chamaram-lhe o 'grupo da morte', rapidamente a grande maioria dos portugueses desacreditaram nesta selecção comandada por Paulo Bento e de quem se dizia ser das mais fracas dos últimos tempos.Alemanha e Holanda eram nomes que assustavam, a Dinamarca não deixava de impor respeito. E esse foi, quem sabe, um dos principais trunfos para Portugal ultrapassar um conjunto de selecções tão complicadas que completavam o alinhamento do grupo B do Campeonato da Europa 2012, a ser disputado na Polónia e na Ucrânia.Na abertura do grupo, Portugal teve pela frente uma das melhores selecções europeias da actualidade, a Alemanha. De Cristiano

Ronaldo esperava-se tudo mas foi preciso chegar ao decisivo jogo da fase de grupos para que um dos melhores jogadores do mundo entrasse em cena e logo com dois golos.De facto, Portugal não vive apenas de Cristiano Ronaldo. Portugal vive de uma selecção equilibrada que conta com um trio de luxo no meio campo, com dois extremos que, quando inspirados, torna-se muito complicado travá-los e com um quarteto defensivo incansável.Hoje, frente à Holanda, Portugal provou ser uma equipa que pode ainda ir mais longe nesta competição. Se esta foi a noite de Cristiano Ronaldo, também não deixou de ser a noite de Rui Patrício, de João Pereira, Pepe ou Bruno Alves, Fábio Coentrão, de Meireles, Veloso e Moutinho, de Nani e Postiga e tantos outros que deram o contributo a uma equipa 'derrotada à partida'.Van der Vaart começou por assustar logo aos 11 minutos após um golo de belo efeito e que fazia adivinhar o pior para a noite. Mesmo os minutos iniciais de Portugal não traziam grande confiança para os 5 mil portugueses que viam o jogo no Estádio do Metalist e os outros tantos que seguiam a partida com atenção pela televisão.No entanto, os jogadores da selecção nacional sabiam que podiam dar mais e não demorou muito para que as primeiras situações de golo surgissem junto da baliza de Stekelenburg. Aos 27 minutos Cristiano Ronaldo dedicou o primeiro golo ao seu filho após um passe fantástico de, imagine-se, João Pereira. Esse mesmo, aquele jogador franzino que entrou a tremer no primeiro jogo frente à Alemanha mas que esta noite foi enorme dentro de campo, tanto na primeira parte, tal como na segunda quando já tinha Robben pela frente. A selecção das quinas não tirou o pé do acelerador e no reatar da segunda parte continuou a mostrar a mesma vontade de vencer uma selecção que metia muito respeito, não tivesse nomes na frente como Van der Vaart, Sneijder, Robben, Huntelaar ou Van Persie.Aos 74 minutos de jogo, Cristiano Ronaldo, com toda a calma do mundo, calou os holandeses, e não só, com o segundo golo da conta pessoa, isto depois de 'sentar' o defesa holandês. Pelo meio ficaram mais uma série de oportunidades para Portugal, incluindo um remate ao poste de Ronaldo ou uma perdida incrível de Nani.

Portugal tem agora pela frente a selecção da Republica Checa nos quartos-de-final do Euro 2012.


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Apesar dos sucessivos ataques na última etapa, o ciclista natural da Póvoa de Varzim resistiu e conseguiu segurar a vantagem de 14 segundos sobre o conceituado luxemburguês Frank Schleck (RadioShack) e o norte-americano Levi Leipheimer (QuickStep), que ficou a 21

segundos.

Na última tirada, que ligou Nafels a Sorenberg (216 km), com duas contagens de montanha de segunda categoria e duas

especiais, o triunfo pertenceu ao estónio Tanel Kangert (Astana) em 5:54.22 horas.Rui Costa contou com o apoio do seu chefe de fila, Alejandro Valverde, e conseguiu terminar no 10º posto, no mesmo grupo de Schleck (8º). O outro português em prova, Sérgio Paulinho (Saxo Bank) foi 43º na etapa e 45º da geral.Depois de ter vencido a clássico de quatro dias de Dunquerque e uma etapa da Volta a França em 2011, Rui Costa assumiu a liderança da prova suíça na segunda etapa e foi resistindo aos ataques de ciclistas mais bem cotados no

plano internacional.Este triunfo permitiu ao português subir ao 13º lugar do ranking mundial (181 pontos). O espanhol Joaquin Rodríguez (Katusha) lidera (404).

PERFIL : -Rui Costa nasceu no dia 5 de Outubro de 1986 (25 anos) na Póvoa de Varzim . Tem 1,87 metros e pesa 67 kg. Estreou-se como profissional em 2007 ao serviço do Benfica, onde ficou até 2008. Ingressou na Caisse d’Epargne (2009-2010) e representa desde 2011 a Movistar. Ganhou a 8.ª etapa da Volta a França de 2011.

A seleção nacional saiu da capital romena anormalmente quente sem triunfos nem glória, concluindo a Nations Cup 2012 com nova derrota, ao ser copiosamente batida esta tarde pelo Uruguai, por 35-7.Tal como no ano passado Portugal concluiu a prova na 6.ª e última posição, mas desta feita perdeu os três jogos efetuados após os desaires sofridos diante dos Jaguares Argentinos (41-9) e Itália Emergente (28-21).Sob uma temperatura rondando os 30º, os uruguaios que prepararam bem melhor esta partida, aquela que verdadeiramente importava às duas equipas dado contar para o ranking mundial, ao promover 10 alterações no quinze titular relativamente ao jogo de 3.ª feira, enquanto Portugal só mudou quatro, com as entradas de Carl Murray, João Paiva, Eduardo Acosta e Anthony Alves - mostraram-se mais frescos e disponíveis, e estiveram sempre por cima do jogo.No historial dos duelos entra as duas seleções apenas em duas ocasiões Portugal venceu (2005 e 2007) e cedo se percebeu que hoje não seria dia para o terceiro triunfo. A seleção nacional queria mas claramente não dispunha de poder físico nem anímico para tal.A avançada sul-americana dominou nos combates no solo e fez a mêlée portuguesa "em picadinho" por diversas vezes, ganhando algumas faltas feitas pelos Lobos nessas duas importantes áreas do jogo, onde foram sendo subjugados ao longo dos 80 minutos. E desta forma chegaram a 6-0 (19").As linhas atrasadas portuguesas tiveram poucas bolas para jogar, mas mesmo essas iam sendo desperdiçadas - algumas por erros incríveis e não forçados. Como quando o 1.º centro Appleton largou inexplicavelmente uma bola num lance de ataque nacional, aproveitando o Uruguai para contra-atacar - e dali sairia o ensaio inaugural em imparável maul dinâmico, para 13-0 aos 31".


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PEDRO LAMY TRIUNFA NAS 24 HORAS DE LE MANS

Pedro Lamy venceu as 24 Horas de Le Mans na categoria em que participava, a GTE Am. Esta foi a primeira vez que um português conseguiu tal feito. A vitória à geral sorriu ao R18 e-tron quattro de Lotterer/Fassler/TreluyerPedro Lamy tornou-se o primeiro português a triunfar nas 24 Horas de Le Mans, o português foi o vencedor da classe GTE Am, aos comandos de um Corvette, partilhado com Canal e Bornhauser. O piloto português cumpriu o derradeiro turno de condução, tendo apenas descansado 45 minutos, para garantir o triunfo da equipa na luta renhida que travaram com o Porsche do trio Pons/Narac/

Armindo. O terceiro lugar foi para o Ferrari 458 Italia de Krohn/Jonsson/Rugolo, com o último pilto a conseguiu o seu primeiro pódio e os dois primeiros o seu segundo.Na geral, a 80.ª edição das 24 Horas de Le Mans foi ganha pelo Audi R18 e-tron quattro do trio Lotterer/Fassler/Treluyer, numa prova que foi dominada pela marca dos quatro anéis, que conseguiu preencher todos os lugares do pódio, e que marcou o 11.º triunfo da Audi em Le Mans e a primeira vitória de um modelo híbrido nesta competição. Em segundo lugar acabou o outro R18 e-tron quattro, pilotado por Kristensen/McNish/Capello, ao passo que o terceiro posto ficou na posse do R18 Ultra de Rockenfeller/Jarvis/Bonanomi. O Lola-Toyota da Rebellion Racing, com Jani/Prost/Heidfeld aos comandos foi o quarto, com o R18 Ultra restante a terminar no quinto posto. A JRM Motorsport, estreante nesta prova, conseguiu o sexto lugar, com o HPD ARX-03a.No final da prova contabilizaram-se 21 desistências, sendo as mais notáveis as dos dois Toyota TS030: Anthony Davidson foi forçado a abandonar à sexta hora de prova depois de ter sido abalroado por um Ferrrari 458 Italia; e o segundo Toyota envolveu-se num acidente com o Nissan Deltawing, que forçou o abandono dos dois competidores.

O britânico Anthony Davidson irá precisar de cerca de três meses para recuperar das duas fraturas nas vértebras, que sofreu após o violento acidente em Le Mans.«Tenho duas vértebras partidas. Os médicos disseram que o tempo médio de recuperação para uma lesão deste género são três meses, mas isso é para uma pessoa comum e não para um atleta profissional», afirmou Davidson.O piloto revelou mais alguns dados em torno da lesão: «Vou precisar de três semanas para ficar sem dores e para que recupere totalmente a mobilidade. Estou com alguma dor na zona lombar, mas é a única coisa que dói, pelo que tive muita sorte».Davidson irá continuar internado

Angela Duartecabeleireiro

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17 DOMINGO10:30 PERÍCIA AUTOMÓVEL11:00 REALIZAÇÃO DA PRIMEIRA PASSAGEM14:30 CONTINUAÇÃO DA PROVA

22 SEXTA18:30 AbERTURA DAS fESTAS

PARTICIPAÇÃO DA bANDA DE MúSICA DE SENDIM, GRUPOS DE bOMbOS DE bARCOS E RAbELOS DE VALENÇA DO DOURO

21:30 fINAL DO kARAOkE CONCELhIO ApresentAção De Merche roMero24:00 ACTUAÇÃO DE Dj

23 SÁBADO14:00 2º PASSEIO VESPITA PELO CONCELhO DE TAbUAÇO22:30 MARChA LUMINOSA24:00 ACTUAÇÃO DO GRUPO bANDA LUZ

24 DOMINGO (FerIADo MUnIcIpAL)

16:00 MISSA E SERMÃO SEGUIDA DE MAjESTOSA PROCISSÃO

21:30 INÍCIO DA ACTUAÇÃO DO CONjUNTO CORDAS SOLTAS

22:30 ActUAção DA ArtIstA roMAnA 24:00 GRANDIOSO ARRAIAL PIROTéCNICO

29 SEXTA (noIte De s. peDro)

21:30 bAILE POPULAR COM ALfREDO SOARES

toDos os DIAs À noIte:fEIRA DE GASTRONOMIAfEIRA DE ARTESANATO ANIMAÇÃO DE RUA

a marca - ediÇÃo n.º 36

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