edição 3 - 29/01 a 04/02/2016

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HOMICÍDIO GERA CENÁRIO DE DESTRUIÇÃO NO SEIO FAMILIAR Pai que teve filho assassinado hoje está preso. Família enfrenta as consequências de um quadro atual violento e assustador. >>>PG8 Cézar Alves CAMPANHA EM MOSSORÓ PROMETE SER ACIRRADA >>>PG 3 E 4 Mossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03 PERIGO CARNAVAL SAÚDE OS RISCOS DOS ENTULHOS JOGADOS EM VIA PÚBLICA >>>PG6 E 7 UM GUIA PARA QUEM VAI CURTIR A FOLIA NO RN >>>PG9 SAIBA COMO PREVENIR DOENÇAS VIRAIS >>>PG5

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Terceira edição do Jornal Mossoró Hoje, lançada em formato tabloide e com distribuição gratuita.

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Page 1: Edição 3 - 29/01 a 04/02/2016

Homicídio gera cenário de destruição no seio familiarPai que teve filho assassinado hoje está preso. Família enfrenta asconsequências de um quadro atual violento e assustador. >>>pg8

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campanHa em mossoró promete ser acirrada>>>pg 3 e 4

Mossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

perigo

carnaval

saúde

Os rIscOs DOs eNtulhOsJOgADOs eM vIA públIcA >>>pg6 e 7

uM guIA pArA queM vAI curtIrA FOlIA NO rN >>>pg9

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Omomento é de crise. exige dos gestores austeridade. Mas a alegria do folião não foi atingida pelo discurso de dificuldade frequentemente alardeado aos quatro

ventos. A folia já começou, e nós, é claro, estamos em ritmo de carnaval.

essa edição antecipa para os leitores um guia dos princi-pais carnavais, públicos e privados, que serão realizados no rN. cidades como Apodi, tibau, Natal e caicó, com ou sem apoio de prefeituras e governo, ofere-cem aos potiguares uma vasta programação, que está detalhada na página 9. vale a pena conferir.

Na nossa editoria de comportamento (pági-na 10), o guia para o folião é preenchido com di-cas de moda para quem não perde o estilo, mes-mo diante de quatro dias ininterruptos de festas.

completando o nosso especial carnaval, o chargista Brito, irreverente e perspicaz como nunca deixa de ser, utiliza os seus traços para provar que a crise é sinônimo de criatividade. tire suas próprias conclusões logo abaixo, na charge da semana.

como nem só de festa vive o homem nessa época do ano, o Jornal Mossoró hoje também destaca nessa edição um sério problema, que se intensifica com o início do período chuvoso: o descarte irregular de entulhos pela cidade. Quais as consequên-cias para a população dessa prática criminosa e desnecessária?

Ainda trazemos uma reportagem sobre o cenário de des-truição vivenciado por famílias vítimas de violência; uma aná-lise sobre o potencial competitivo de cada pré-candidato ao po-der executivo local e a trajetória de vida do mais novo campeão mossoroense de jiu-jitsu. boa leitura e até a próxima edição!

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editorial

antecipando a folia

mossoró hoje | CNPJ 21.832.800/0001-49 | Rua Amaro Duarte, 692 | Nova Betânia | Mossoró | CEP: 59612-060 | (84) 99695.5247

DIreÇÃo gerALLia Castro Frota

DIreÇÃo De reDAÇÃoCezar Alves

[email protected]

eDIÇÃoMaricelio Almeida

[email protected]

reporTAgeNsValéria Lima

[email protected]

Josemário [email protected]

Ismael [email protected]

Hermes [email protected]

CoLUNIsTAHermes Castro

DIAgrAmAÇÃoBrum

[email protected]

TIrAgem3.000 EXEMPLARES

o Hospital da pm parou de funcionar em 2011Se propagou a notícia de que o Hospital da Polícia Militar iria fechar em Mossoró. Deixar claro que um hospital fecha quando o corpo clínico para de funcionar. Foi o que aconteceu nesta unidade hospitalar no dia 28 de março de 2011, ainda no go-verno Rosalba Ciarlini. O que o governo Robinson Faria está fazendo, através do se-cretário Ricardo Lagreca, é pegar os funcionários que estão ociosos, sem fazer nada e recebendo salários, e botar para trabalhar no Hospital Regional Tarcísio Maia, que precisa de fato destes profissionais. E não preciso citar aqui os nomes dos médicos que estão ganhando sem trabalhar. Por sinal, seria bem interessante que estes médi-cos devolvessem cada centavo que receberam durante todo este tempo do Governo do estado e não deram um prego numa barra de sabão. Agora, é de fato lamentável que o Governo Robinson Faria, ao invés de fechar, não esteja abrindo o Hospital da Polícia Militar como unidade de suporte para clínica médica e cirúrgica do Hospital Regional Tarcísio Maia, que está lotado.

o fotógrafoe o nevoeiro

As chuvas fortes de janeiro geraram cenários deslumbrantes nas regiões serranas de Martins, portalegre e gua-ramiranga. O fotógrafo Pacífico Medei-ros registrou a cerração nos cajueiros de portalegre ao amanhecer. A imagem é em p&b. É de encher os olhos. lindo cenário e gostoso para se ficar durante os dias de folia de carnaval.

cenário de guerraA situação é tensa entre os grupos

que traficam drogas nas regiões Nor-te e Oeste de Mossoró. Matam, a tiros, viciados que ousam comprar de seus concorrentes. Isto aconteceu no bairro Paredões e fez aflorar uma sequência de vários outros crimes de homicídios.

A Polícia Civil de Mossoró já tem conhe-cimento desta história, o que lhe falta é estrutura técnica e de pessoal para colo-car isto no papel, com provas materiais e testemunhais.

um novo discursoO novo comando da pM do rio

grande do Norte assumiu com um dis-curso forte. Aliás, fortíssimo. Entretan-to, se este discurso não vier acompanha-do de estrutura mínima para os policiais trabalharem nas ruas de nada vai adian-tar. Não vejo como um policial trabalhar virando turnos sem uma alimentação de boa qualidade, por exemplo. A turma que trabalha na região de Touros que o diga.

cirurgias eletivasO prefeito de Mossoró, Francisco

José Junior, mesmo com poucos re-cursos, conseguiu manter e ampliar os serviços de saúde em Mossoró. Desta-co os serviços de cirurgias eletivas, que estão sendo feitas no hospital Materni-dade Almeida Castro. Foram realizadas quase mil cirurgias em menos de oito meses de trabalho. Antes estas pessoas penavam para conseguir em Natal ou russas, no ceará.

[email protected]

Mossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

O cONteúDO DAs cOluNAs e MAtÉrIAs AssINADAs É De exclusIvA respONsAbIlIDADe De seus AutOres

cHarge por BRITO ([email protected])

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campanHa promete acirramento com número elevado de candidatosAcostumado a optar

entre apenas dois fortes candidatos o

eleitor mossoroense deve encontrar um cenário di-ferente nas eleições muni-cipais de 2016. A disputa pelo poder executivo local deve contar, esse ano, com um número maior de pos-tulantes em potencial ao Palácio da Resistência.

Mas quais as chances reais das pré-candidatu-ras anunciadas se con-firmarem e se consoli-darem como alternativas efetivamente competiti-vas? O Mossoró Hoje faz uma análise dos nomes já postos, observando o quadro atual e o histórico político de cada um dos pretensos postulantes:

franciscoJosé Júnior

O prefeito Francisco José Júnior, mesmo com as dificuldades que enfren-ta hoje na administração, possui um capital eleitoral que pode alçá-lo à reelei-ção. quem tenta a estraté-gia de descartar o nome do atual chefe do executivo municipal, sabe que sua força eleitoral está longe de ser pequena.

Nas eleições suplemen-tares de 2014, Francisco José Júnior surpreendeu e derrotou larissa rosado por uma maioria esma-gadora de votos (31.862). Na época, o gestor estava há apenas cinco meses no cargo, interinamente, e conquistou a preferência

do eleitor mossoroense, executando ações inova-doras e eficazes.

Mesmo que o quadro atual não pareça favorável ao prefeito, seu governo não possui imagens nega-tivas que minem seu po-tencial. Não existem escân-dalos ou ações que pesem sobre sua imagem.

Outro ponto favorável são as medidas que já estão sendo adotadas por Fran-cisco José Júnior e que ainda podem surtir efeitos positivos nos próximos meses. Mesmo em quadro de economia que sacrifica os gestores, todos sabem que muitos aspectos o co-locam como um dos prin-cipais candidatos no pleito.

O que pesa muito para

o atual prefeito são as ten-tativas de algumas pastas do seu governo de resolver grandes problemas num espaço curto de tempo. A população sentiu falta de resultados mais efetivos, o que o prefeito conside-rou falta de planejamen-to da sua equipe e cobra os resultados.

rosalba ciarliniA ex-governadora ro-

salba ciarlini também é um nome que merece atenção. vista por mui-tos como “prefeita de fé-rias”, Rosalba sabe que o caminho até um possível retorno ao palácio da re-sistência não será fácil. No percurso, há lembranças recentes de uma passagem

desastrosa pelo governo do estado, com promessas não concretizadas e uma reprovação nunca antes vista em solo potiguar.

também pesa o fato de rosalba não ter feito quase nada por Mossoró enquanto esteve no Go-verno do Estado. Enquan-to uns a louvam, outros não querem nem mais lhe ouvir o nome, que chegou a ser vaiado na sua pró-pria cidade pela decepção que causou.

É inegável que, conse-guindo permanecer elegí-vel, a imagem positiva da “rosa” também a coloca entre os que poderiam ter mais chances na disputa. Afinal, ela ainda é conside-rada por analistas do cená-

MOssOrÓ hOJe ANAlIsA O pOteNcIAl cOMpetItIvO De cADA prÉ-cANDIDAtO

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política

QUAIs As ChANCes Dos prÉ-CANDIDATos se TorNArem CompeTITIVos NA DIspUTA?

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política

rio político como a princi-pal eleitora da cidade.

Mas a realidade atual é bem diferente daquela de quase três décadas atrás, quando ela foi eleita pela primeira vez prefeita do se-gundo maior município do rio grande do Norte. por isso existem inclusive dú-vidas sobre o real interesse que ela teria em adminis-trar Mossoró em meio a uma crise, que poderia fa-zê-la repetir o insucesso da gestão governamental.

fafá rosadoprefeita de Mossoró

entre 2004 e 2012, Fafá rosado luta para manter o seu nome em evidência, não obtendo sucesso nas urnas em sua última par-ticipação em campanha, no ano de 2014, quando tentou uma vaga à Câma-ra dos Deputados. Mesmo estando à frente oito anos da administração munici-pal, a gestora não conse-guiu formar um grupo de sustentação, enfrentando agora uma série de dificul-dades para voltar ao prota-gonismo da política local.

Muitos nem acredi-tam, inclusive, que a ex-prefeita será candidata. Os bastidores apontam que o desejo do PMDB é formar chapa com ro-salba ciarlini, com Fafá vice, possibilidade essa que também enfrenta re-sistências, uma vez que

a ala aluisista do partido tem como nome preferido o do advogado Aldo Fer-nandes, ex-presidente da OAb Mossoró.

larissa rosadoA ex-deputada estadu-

al larissa rosado (psb) deve tentar, pela quinta vez, se eleger prefeita de Mossoró. Derrotada em 2004, 2008, 2012 e 2014, a herdeira de vingt rosa-do, por mais que apareça bem colocada nas pesqui-sas de opinião, terá ainda

mais dificuldades no seu projeto de chegar ao co-mando do palácio da re-sistência.

sem o seu mandato, sem o mandato da mãe, ex-deputada federal san-dra rosado, e após ver seu grupo perder o controle do Hospital que administrava e de fechar um dos veícu-los de comunicação do seu grupo, larissa rosado está ainda mais enfraquecida, mesmo com o carisma e a parcela de militantes his-

o eLeITor DeVe eNCoNTrAr Um CeNárIo dIFEREntE

toricamente fiel, que dão margem a uma visão mais positiva de seu potencial para o pleito de outubro.

Usar a mídia sob co-mando de seu grupo para criticar às gestões muni-cipal e estadual e apontar as possíveis soluções para os problemas atuais, tem sido estratégia incansável que perdeu força pela pos-tura ‘parcial’ de décadas. Um quadro de muitas di-ficuldades onde brilha o sonho ainda de lucrar com uma união do grupo fami-liar que tentou sem suces-so a estratégia na última eleição estadual.

luiz carlosO vice-prefeito Luiz

carlos, com um histórico de fidelidade ao Partido dos trabalhadores (pt), optou por seguir um cami-nho diferente do traçado pela sigla da qual é filia-do há quase três décadas. rompido com a adminis-tração municipal, o pro-fessor já sinalizou que pre-tende estar na disputa pela prefeitura de Mossoró.

Nas pesquisas de opi-nião divulgadas até 31 de dezembro de 2015, Luiz carlos aparecia com uma pequena margem de in-tenção de votos, não ame-açando nomes como Fran-cisco José Júnior, rosalba ciarlini e larissa rosado. Mesmo com a simpatia de alguns setores da socie-

dade, uma provável can-didatura do ainda petista não deve surpreender. A confirmação vem da gran-de dificuldade que ele teve mesmo para voltar a se eleger vereador.

empresáriosliderado por Jorge do

rosário e sebastião couto, um grupo de empresários da cidade lançou o movi-mento “Mossoró Melhor”, prometendo apresentar ao eleitor um “novo” nome como alternativa para as eleições de 2016. O proje-to do grupo é repleto de idealismo, mas peca pela falta de experiência na gestão pública.

A proposta de gover-nar a cidade nos moldes da administração de uma empresa privada não re-percutiu bem. Nas redes sociais, algumas críticas em relação a esse novo modelo foram registradas logo após a apresenta-ção oficial do movimento “Mossoró Melhor”.

Para muitos que jamais viram esses nomes lutan-do por ideais políticos ou sociais, soou como um cer-to oportunismo, não com vistas a real conquista do mandato, mas como ten-tativa de fortalecimento das suas entidades e mes-mo de suas empresas que, como o mercado como um todo, também estariam sentindo o peso da crise.

ATUAL PREFEITO É UM FORTE NOME PARA O PLEITO DE 2016

FAFÁ TENTA VOLTAR AO PROTAGONISMO DA POLÍTICA LOCAL

EX-GOVERNADORA ROSALBA PODE

ENFRENTAR DESGASTES

LARISSA ROSADO MANTÉM ESPERANÇA

DE SER PREFEITA

JORGE DO ROSÁRIO LIDERA GRUPO DE

EMPRESÁRIOS

LUIZ CARLOS NÃO DEVE SURPREENDER NA DISPUTA

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mossoró

incidência de doenças virais cresce em períodos cHuvosos. saiba como se prevenir

com o início do perí-odo chuvoso, cresce o número de aten-

dimentos em unidades de saúde em virtude da maior incidência de do-enças virais, que atingem principalmente crianças e idosos. Mas, é possível com medidas simples evitar o contágio dessas enfermi-dades.

O infectologista Alfredo Passalacqua explica que as mudanças climáticas fa-vorecem a proliferação de vetores, principalmente os responsáveis pela trans-missão de infecções para o

trato gastrointestinal, que causam vômitos, diarreias e febre. “A orientação que passamos é no sentido de deixar os alimentos o me-nor tempo possível expos-tos, pois assim evitará que insetos contaminem a co-mida”, diz.

A higiene também é fundamental para evitar o contágio. “um local sujo atrai um número maior de vetores, por isso, recomen-da-se o máximo de cuida-do com a higiene, lavando sempre as mãos, manten-do limpo os locais de ali-mentação, diminuindo as-

sim o risco da transmissão de doenças”, afirma Passa-lacqua.

entre as doenças mais comuns nesse período do ano, estão a gastroentero-colite (infecção do sistema digestivo, popularmente chamada de “virose”); In-fluenza (gripe); Hepatite A e Dengue. “A conjuntivite viral também é comum nesse início de inverno. Os cuidados ainda devem ser intensificados quanto ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e Zika Vírus”, conclui Alfre-do Passalacqua.

pOpulAçãO pODe ADOtAr MeDIDAs sIMples pArA evItAr A trANsMIssãO De DOeNçAs cOMO vIrOses

alertaChamou atenção no início da semana a declaração do juiz Herval Sam-

paio Júnior sobre as movimentações eleitorais públicas, que começam a ser realizadas em Mossoró. O magistrado foi categórico ao afirmar que o pro-cesso eleitoral não está deflagrado e que absolutamente nada é permitido antes dos prazos estipulados pelo TSE.

alerta iiAs afirmações de Herval Sampaio

devem servir de alerta para grupos que estão sendo formados na cidade, de olho no pleito municipal de outubro. Todos os tipos de mobilizações que se configurem como campanha anteci-pada serão alvo da Justiça eleitoral. O jogo começou, mas as regras precisam ser respeitadas.

aprovaçãoA câmara Municipal analisou, em

sessão extraordinária realizada na úl-tima quarta-feira, 27, o Projeto de Lei que estabelece mudanças no organo-grama da prefeitura de Mossoró, com a redução de 19 para 11 secretarias mu-nicipais. O enxugamento da máquina é, segundo tem defendido o prefeito Francisco José Júnior, o início de um novo momento do seu governo.

expectativaAprovado o projeto na câmara, as

expectativas agora se voltam para o anúncio dos novos nomes que integra-rão a equipe do prefeito mossoroense. O gestor adiantou que só permanecerá

como auxiliar quem estiver compro-metido com a melhoria da qualidade de vida da população, descartando o peso político nas escolhas.

indicaçãoO deputado federal rogério Ma-

rinho (PSDB) confirmou aquilo que todos já sabiam: é o nome do partido para as eleições de 2016 em Natal. O parlamentar utilizou o ex-candidato à vice-presidente, senador tucano Aloy-sio Nunes, para anunciar sua pré-can-didatura ao palácio Felipe camarão. Em 2012, Rogério foi apenas o quarto mais votado na capital, com 38.575 su-frágios.

apóstoloA Operação Apóstolo movimentou

o cenário político regional potiguar essa semana. O presidente da câmara Municipal de Apodi, João evangelista de Menezes Filho, chegou a ser preso na terça-feira (26), preventivamente, por suspeita de desvio de recursos pú-blicos da casa legislativa e acusado de estar obstruindo as investigações do Ministério público.

o que fazer quando a

transmissão acontece

- Procurar orientação médica;- Evitar automedicação;- Hidratar o corpo, com a ingestão de líquidos como sucos, água de coco e soros fisiológicos;- Adotar uma dieta leve, evitando condimentos mais gordurosos;- Repousar;

NúMERO DE ATENDIMENTOS EM UNIDADES DE SAúDE AUMENTA NESSA ÉPOCA DO ANO

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Mossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

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O lixo e o entulho são os grandes responsáveis por alagamen-tos, obstrução de galerias de

águas pluviais, causando assorea-mento de rios e córregos, o que favore-ce transbordamentos no período das cheias. Em Mossoró a quantidade de materiais volumosos jogados nas ruas chama a atenção. Além da poluição e risco de doenças, o descarte indevido de entulho e lixo preocupa principal-mente nesta época do ano, quando as chuvas ficam mais intensas.

segundo os ambientalistas, o lixo descartado sem critério na natureza causa danos graves ao meio ambiente. Além da poluição causada pelo odor e presença no solo, ele pode atingir o len-

çol freático ao ser levado pelas chuvas e contaminar toda a água do subsolo. Outro problema causado pelo lixo é o risco de proliferação de mosquitos, ra-tos, baratas, cobras e escorpiões.

O MOssOrÓ hOJe avistou vá-rios pontos de entulhos em passeio pelos bairros Nova betânia, bom Jar-dim, Belo Horizonte, Paredões, Santo Antônio e Centro. Na Avenida Jerôni-mo rosado, por trás do Museu Muni-cipal lauro da escóssia, a água se acu-mula com a chuva e causa transtornos para motoristas e pedestres.

“passo nesse local todos os dias para ir ao trabalho, mas quando cho-ve, prefiro uma rota alternativa. Já vi várias pessoas ficarem no meio do

caminho após tentar ultrapassar esse trecho”, conta o Asg Francisco Dias-sis Bezerra.

Na Avenida Dix-Neuf rosado (leste-Oeste), no trecho em frente à Companhia de Abastecimento de Mossoró (cobal) a situação é parecida. Os moradores reclamam que o pro-blema é o acumulo de lixo provocado pelos próprios comerciantes, que aca-ba causando a obstrução das galerias.

Outro ponto detectado pela re-portagem é na Avenida Diocesana, no bairro Nova betânia. O problema se concentra no trecho entre o hiper bom preço e o shopping show AutoMall. Antigamente, no local existia a lagoa do Bispo, que concentrava toda a água

da chuva. com o passar dos anos, as construções foram ocupando o lugar na área, o curso da água foi mudando e sempre que ocorrem as chuvas acon-tecem os transtornos. perto, na Aveni-da João da escóssia, operários de uma obra despejavam restos de materiais de construção na calçada.

Na periferia da cidade, mais um ponto de descarte irregular de lixo e entulho foi registrado na rua Mari-nho Dantas, uma das principais vias do bairro Belo Horizonte. Restos de construção se misturam a sacos de lixo, garrafas de plástico, podas de árvores, móveis e até vasos sanitários, em um espaço que era mantido limpo até bem pouco tempo.

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especialMossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

entulHos Jogados em via pública ocasionam sérios problemas à populaçãoAlÉM DA pOluIçãO e rIscO De DOeNçAs, DescArte INDevIDO De eNtulhO preOcupAprINcIpAlMeNte NestA ÉpOcA DO ANO, quANDO As chuvAs FIcAM MAIs INteNsAs

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Por ISMAEL SOUSA

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mossoró possui 1,3 mil pontos de descarte irregular de entulhos

levantamento enco-mendado pela secretaria Municipal de serviços Urbanos aponta que exis-tem mais de 1,3 mil pon-tos de descarte irregular de entulhos em Mossoró, encontrados em toda a ci-dade, desde regiões con-sideradas nobres, como o bairro Nova betânia, até as áreas mais periféricas. A população está orien-tada sobre a destinação do entulho, ou ainda falta conscientização? O Mossoró hoje tirou al-gumas dúvidas.

A lei nº 12.305/2010, que estabelece a Política Nacional de Resíduos Só-lidos, diz que as metralhas descartadas nas constru-ções devem ser retiradas

das ruas pelos responsá-veis da obra, através de contratações das empresas licenciadas no município, que têm o serviço de pa-pa-entulhos e fazem o descarte nos aterros pró-prios para o recebimento desse material.

para coibir esse tipo de comportamento, a secre-taria de serviços urbanos vem realizando uma ope-ração de fiscalização nas vias públicas. A prefeitura localiza o descarte de re-síduo volumoso, os fiscais notificam o responsável e, caso o indivíduo não retire o montante, ele acaba sen-do multado.

De acordo com o secre-tário carlos clay, o serviço público municipal é res-

ponsável pela coleta, trans-porte e destinação final do lixo domiciliar. Os demais tipos de resíduos são de responsabilidade do gera-dor, entretanto a prefeitu-ra ainda executa essa ativi-dade. “com o tempo, isso deve ser sistematicamente deixado de ser executado pelo município”.

Ainda segundo carlos Clay, a ausência de cola-boração por parte da po-pulação é devido à falta de conhecimento das leis. “O maior problema enfrenta-do pelos serviços de limpe-za urbana é justamente o entendimento das legisla-ções, que coloca o gerador como responsável pelos re-síduos que não têm natu-reza domiciliar”, ressalta.

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especialMossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

entulHos Jogados em via pública ocasionam sérios problemas à populaçãoAlÉM DA pOluIçãO e rIscO De DOeNçAs, DescArte INDevIDO De eNtulhO preOcupAprINcIpAlMeNte NestA ÉpOcA DO ANO, quANDO As chuvAs FIcAM MAIs INteNsAs

fiqu

e sa

bend

o - Sujar via pública é considerado infração ambiental, passível de penalida-des com base no Código de Obras do Município (Art 144) e na Lei Comple-mentar nº 026 de 2008, Código Municipal de Meio Ambiente (Art 150).- Quem for flagrado descartando resíduos perigosos, que contaminem o meio ambiente e a saúde das pessoas, pode ser multado em até r$ 10 mil.

AVENIDA JERôNIMO ROSADO: ENTULhOS OCASIONAM ALAGAMENTO DA VIA

Ismael Sousa

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polícia

Homicídio gera cenário de destruiçãoe medo permanente no seio familiar

“Não sei o que foi pior, se quan-do mataram

meu filho no dia de natal de 2009 ou agora com meu marido preso”. A de-claração é da doméstica Cimária Patrícia Rodrigues Mendes, de 34 anos, que reside com o filho adoles-cente numa casa pequena, com poucos móveis e ele-trodomésticos na favela do pirrichil, uma das mais violentas de Mossoró/rN.

O cenário, no seio fami-liar, é de medo.

cimária é casada com o condutor de máquinas Luiz Justino da Silva, de 34 anos, que antes de ser preso, em dezembro do ano passado, frequentava o curso de construção civil. A casa foi construída pelo casal, num terreno doa-do pelos pais. ele juntou recursos trabalhando na construção civil e ela como doméstica. Tinham dois fi-lhos. O mais velho deveria estar hoje com 19 anos.

A vida de victor leo-nardo rodrigues Mendes foi interrompida a tiros na noite de natal de 2009. Foi

assassinado pelo vizinho Caio Cézar Pereira da Silva, de 27 anos. Caio matou o adolescente porque, quan-do estava bêbado, dias antes, teve o rosto pintado pelas crianças do bairro, mas ele acreditava ter sido victor, e o matou e passou a ameaçar os pais dele.

Após a morte de victor, que competia em torneios de bicicross no RN, a família foi destruída, a exemplo de tantas outras em Mossoró. “A gente não dormia, não conseguia trabalhar direito, ficávamos olhando um para o outro, chorando dentro de casa ou escondido para nos-so outro filho mais novo não ver”, diz Cimária Rodrigues mostrando as roupas do fi-lho correr bicicross.

Aos poucos a família estava aprendendo a con-viver com a situação, ape-sar das ameaças constantes que recebia de Caio Cézar. “Para todos os eventos que vamos usamos a camisa com a foto de victor. Dói muito, de manhã, arrumar somente a bolsa da esco-la do irmão dele. quando comprava um brinquedo

para um comprava para o outro”, diz.

“todo natal e todo ano novo passamos usando a camiseta com a foto de vic-tor”, afirma Cimária.

Luiz Justino disse que depois da morte de victor passou a vagar pelas ruas de Mossoró. “eu não uso drogas e não bebo, mas comecei a beber”, declara. Na madrugada do dia 13 de dezembro de 2015, Luiz Justino disse que estava dando uma volta na cidade para ver se conseguia es-friar a cabeça, viu o assas-sino do filho num bar no Alto são Manoel e o matou.

O delegado Antônio Teixeira Junior, que lavrou a prisão contra Luiz Justino da silva, no dia 13 de de-zembro de 2015, afirmou que havia elementos sufi-cientes (confissão, arma do crime e o testemunho do vi-gilante) para prender Luiz Justino em flagrante na noite que ocorreu o crime.

“ele passava por mim insinuando que ia me ma-tar, que ia me pegar. Eu só vivia com medo de mor-rer e não ter como criar

meu outro filho e minha mulher”, diz Luiz Justino, que terminou preso em flagrante (se entregou) e está preso até hoje por não ter dinheiro para pa-gar um advogado. “estou tentando vender um som, mas é muito pouco”, co-menta cimária.

para o advogado crimi-nalista Diego Tobias, Luiz Justino reúne todos os pré-requisitos (endereço fixo, emprego, estudo, sem an-tecedentes criminais e não fez qualquer demonstração que vai fugir do distrito da culpa) para aguardar o julgamento em liberdade. A Defensoria pública esta-dual não tem profissionais suficientes para atender a demanda em Mossoró, in-clusive a OAb está disponi-bilizando advogados para suprir esta demanda.

O promotor de Justiça Ítalo Moreira caracteriza o cenário como preocupan-te. “É muito mais do que a destruição da família, é uma mancha que fica para a vida. Os fatos indicam que a violência só gera violência. Além do grande

abalo emocional ainda se soma a revolta de na maio-ria das vezes não haver pu-nição para o autor do fato, que com frequência sequer é identificado”, destacou.

De acordo com o juiz herval sampaio Junior, di-retor do Fórum Desembar-gador silveira Martins, de Mossoró, o processo contra Luiz Justino corre na pri-meira Vara Criminal e que realmente carece de audi-ência com as partes para decidir se libera ou não o condutor de máquinas.

Na família de Luiz Jus-tino, o cenário que já não era bom, ficou infinitamen-te pior. Fome, não passa, porque os parentes ajudam em casa. porém, a situação é de muitas dificuldades e ainda de mais medo. “eu estava na cadeia visitando ele quando soube que ti-nham matado um preso. entrei em desespero. lá dentro é muito perigoso, tem muita gente ruim. Luiz Justino nunca se envolveu com nada, não sabe lidar com esta gente e tenho medo que ele seja assassi-nado”, conclui cimária.

quAIs As cONsequêNcIAs pArA uMA FAMílIA vítIMA DA vIOlêNcIA que AssustA MOssOrÓ?

LUIZ JUSTINO: VIDA DO FILhO INTERROMPIDA

A TIROS NA NOITE DE NATAL DE 2009

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Mossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

Por CEZAR ALVES

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vai curtir o carnaval? veJa as opções da folia de momo no rio grande do norteMesMO cOM A crIse, AlguMAs cIDADes pOtIguAres estãO OFereceNDO prOgrAMAçÕes DIversIFIcADAs, públIcAs e prIvADAs, AOs brINcANtes DO estADO

está chegando o período mais esperado do ano para os foliões de plantão: o Carnaval. No entanto, para a tristeza do público, alguns carnavais tradi-cionais do Rio Grande do Norte foram cancelados por conta da crise financeira pela qual passa os municípios brasileiros. Mesmo assim, algumas cidades resolveram sacudir a poeira, enfrentar o momento e oferecer programações diversas aos brincantes.

Com incentivo do poder público, municípios como Natal, Apodi, Paraú, Acari, Jardim de Seridó e Parnamirim realizarão a festa. A programação começa, em alguns casos, já na quinta-feira, 4 de fevereiro.

Por outro lado, municípios como Macau e Areia Branca, conhecidos pelo grande porte do evento, ficaram de fora da lista deste ano dos que terão car-naval aberto ao público. O cancelamento das festas se deu por cumprimento a uma recomendação do Ministério Público Estadual. O MP alegou que a crise financeira e a crise hídrica, especificamente em Macau, in-viabilizam a realização da festa nos municípios potiguares.

No entanto, a falta de recursos públicos não vai impe-dir a realização da festa em alguns municípios, que rece-berão investimentos da iniciativa privada. caicó e tibau, ambos conhecidos pela típica festa de carnaval, são as apostas dos empresários.

O designer gráfico Artur Abner, que vai curtir o carnaval em tibau, já está se preparando para, junto com a sua turma, aproveitar os dias de folia. “em tibau agora sempre é privado, acredito que a ci-dade lucraria mais se a festa fosse pública, mas eu vou nos melhores dias”, afirma.

por outro lado, há quem prefira conhecer os encantos do carnaval em outros estados, como a bahia. É o caso do pu-blicitário ícaro thiago. “A gente sabe que os municípios enfrentam uma grande crise finan-ceira, mas acho que o poder público deveria buscar parcerias com a iniciativa privada. Afinal, a festa também é uma forma de movimen-tar a economia e gerar renda para os municí-pios”, conclui.

NATAL(público)

De 4 a 9 de fevereiro Principais atrações: Margarth Menezes,

Elba Ramalho, neguinho da

Beija FlorpArNAmIrIm

(público)programação ainda

a ser divulgada(Você pode conferir a

programação do eventoapós a divulgação no portal www.mossorohoje.com.br)

jArDImDe serIDó

(público)De 4 a 9 de fevereiro

Blocos de ruae arrastões

CAICó(privado)

De 6 a 8 de fevereiro Principais atrações:

Wesley Safadão, Aviões do Forró e Gabriel diniz

ACArI(público)

De 6 a 9 de fevereiro Atrações comoBom a Bessa e

Batuka Moleque

pArAÚ(público)

De 6 a 9 de fevereiro Principais atrações: João neto Pegadão

e Briola Elétrico

ApoDI(público)

De 4 a 9 de fevereiro Principais atrações:

Ricardo Chavese Grafith

TIbAU(privado)

De 6 a 9 de fevereiro Principais atrações:

Grafith eChicabana

FELIPEgUerrA

(privado)De 7 a 9 de fevereiro

Principais atrações: Flávio Pizada

Quente e Giannini Alencar

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estadoMossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

Por VALÉRIA LIMA

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cores e estampas são as apostas de looks para o carnaval 2016

O carnaval está chegando e é hora de escolher o look para arrasar na festa

mais animada do ano. A es-tação atual, o verão, pede cores fortes e estampas divertidas. com o look prontinho, é cair na pista e se jogar na folia!

O calor do verão pede essa combinação para har-monizar com a estação, que é pura alegria. É o que revela o consultor de moda e vende-dor, Alexandre Fernandes. segun-do ele, o look usado durante o dia é bem diferente dos usados à noite

“Durante o dia geralmente as pes-soas vão para praias ou arrastões, por isso o indicado é usar roupas leves e confortáveis”, afirma.

Fernandes conta que o look mais procurado até o momento é o conjun-tinho, por ser uma peça confortável e bonita. para o dia, shortinhos e blusas também são apostas.

Já para à noite, a regra é ‘causar’! Segun-do o consultor, a dica é: vestidos curtos com estampas mais elegantes, sandálias estilo Melissa, que combinam com qualquer look, e bolsas pequenas. Sandálias rasteiras e brincos são acessórios que ajudam a deixar o look ainda mais bonito. Cintos finos e co-lares também são elementos bacanas para compor o look.

para o público masculino, a regra é a mesma. praticidade durante o dia e ele-gância à noite. Cores e estampas também são dicas para os meninos que querem estar na moda. Chinelos e tênis ainda de-vem estar na lista.

Para não errar, o consultor dá a dica: “na mala de carnaval não pode faltar je-ans, cores fortes, estampas e, claro, uma boa dose de alegria. com todos os looks e dicas na mala, é hora de arrasar no car-naval”, finaliza.

O cAlOr DO verãO peDe A cOMbINAçãO eNtre cOres FOrtes e estAMpAs DIvertIDAs

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comportamentoMossoró | De 29 de Janeiro a 4 de Fevereiro | ANO I | N° 03

Por VALÉRIA LIMA

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esporte

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potibaO próximo domingo, 31, será especial para o campeonato estadual

pois teremos, pela 3ª rodada, o primeiro potiba de 2016. É com grande expectativa que os torcedores mossoroenses e as equipes se preparam para a maior festa do futebol na cidade. A equipe tricolor quer manter o mesmo desempenho dos dois confrontos de 2015 quando foi absoluto diante de seu principal adversário. No campeonato passado, o leão do Oeste venceu, no primeiro turno, por 2 x 1 e no segundo, por 2 x 0. O jogo acontecerá às 17h no Estádio Nogueirão.

campeonato estadualtodos os demais jogos da 3ª rodada

do campeonato estadual de Futebol também ocorrerão no próximo domin-go. Às 17h, acontecerão os seguintes jogos: no Estádio Barretão, em Ceará Mirim, teremos o confronto entre as equipes alviverdes do estado, Alecrim recebe o palmeira e em Assu, no está-dio Edgarzão, a equipe do ASSU joga contra o globo. Às 19h, o jogo transmi-tido pelo canal esporte Interativo será o primeiro clássico rei da temperada, na Arena das Dunas, em Natal, entre o América e o Abc.

sesc verãoNo próximo domingo, o sesc Mos-

soró realiza o Sesc Verão. A atividade será dividida em duas etapas. A pri-meira começa a partir das 8h e segue até às 15h, na sede da instituição, loca-lizada na Rua Dr. João Marcelino, com realização de torneio de futsal, vôlei de areia, basquete e futebol de campo. A segunda parte acontecerá na Avenida Rio Branco, das 17h às 19h, com corri-

da, aulão de zumba e recreação. Toda a programação é gratuita.

revezamentotermina nesta sexta-feira (29) as

inscrições para a 3ª Maratona de re-vezamento Mossoró/Tibau. A prova, que tem a parceria das Prefeituras Mu-nicipais das duas cidades, acontece na manhã deste sábado, 30, com largada prevista para a praça dos esportes, na Avenida Rio Branco,às 6h. As inscri-ções acontecem até às 17h de hoje, no ginásio pedro ciarlini.

revezamento 2A prova será dividida em cinco po-

los. O primeiro aos 7,8 km, o segundo com 15,3 km, o terceiro com 10 km após, o quarto aos 34,1 km e o quinto com os 8,4 km finais. Os participantes vão percorrer os 42 km entre as duas cidades, com equipes formadas por cinco atletas, equipes mistas local e du-pla masculina local. A premiação será de medalhas e em dinheiro, variando entre r$ 300,00 e r$ 800,00.

[email protected]

determinação: mossoroenseconquistaprimeirotítulo nas artes marciais h

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oPor HERMES CASTRO

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a rotina de alexandre

arrais

- Das 5h às 10h30 - ministra aulas de Box - Até às 12h cuida da alimentação- Das 12h às 14h dedica-se ao treinamento*- 14h às 17h: ministra aulas- 17h às 18h: treina- 18h às 19h: reforço muscular- 19h às 22h: faculdade- Após 22h: treina

*O treinamento de Alexandre é realizado na Academia Brazilian Top team, em Mossoró.

O mossoroense Ale-xandre Arrais, de 22 anos, é o mais

novo campeão do Open beach submission, compe-tição de jiu-jitsu realizada no último dia 17 de janei-ro, em tibau. professor de artes marciais e estudante do 7º período de Adminis-tração na universidade Fe-deral rural do semi-Árido (ufersa), o atleta venceu as dificuldades e conquistou o seu primeiro título.

Inicialmente, sem o apoio nem mesmo dos pais, Alexandre, que co-meçou a lutar com 13 anos, saía de casa para treinar es-condido. Para frequentar as academias, era necessário fingir que iria jogar futebol.

“era um garoto super ativo, com muita energia e foi a mudança em meu comportamento e a minha disciplina que fizeram meus pais me apoiarem na luta. hoje tenho eles como meus

maiores incentivadores. As artes marciais mudaram minha vida”, afirmou Ale-xandre, emocionado.

uma das principais di-ficuldades enfrentadas pelo atleta mossoroense é a fal-ta de apoio financeiro por parte de empresários e do poder público. “por causa da falta de incentivo, nunca pude viver somente da luta. Mas mesmo assim, nunca deixei de treinar. se hoje eu conseguisse um apoio fi-nanceiro, certamente redu-ziria minha carga horária no trabalho e me dedicaria à luta. Mas nunca deixaria minha faculdade”, diz o de-terminado atleta.

Outra dificuldade, se-gundo Alexandre Arrais, é a discriminação. “quando se diz que é atleta de ar-tes marciais, a visão que se tem é que a pessoa não deu certo nos estudos, nem para trabalhar e virou lu-tador”, afirma o jovem,

destacando ainda que seu objetivo é chegar à elite do MMA: “Sacrifico minha vida social e familiar em prol da prática do esporte porque amo lutar”.

Aos que pretendem entrar no mundo da luta, o campeão diz: “Acima de tudo é preciso dedicação, determinação e foco. entre nesse mundo sabendo que não é fácil, mas é extrema-mente gratificante. Subir em um ringue nos dá um prazer indescritível. É uma sensação única”, conclui.

submissionfigHting

A luta de submissão se concentram no clin-ch (forma de livrar-se de uma eventual sequência de ataques desferidos pelo oponente, imobilizando os braços do mesmo com um abraço) e na luta no solo, com o objetivo de imobili-zar o oponente.

AlexANDre ArrAIs cOMeçOu A lutAr e hOJe É O MAIs NOvO cAMpeãO DO OpeN beAch subMIssION

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