Mercado de trabalho

Emprego mantém estabilidadePrimeiro trimestre fecha com o número de admissões superando as demissões em 0,93% no município Página 10

Turmas cadavez menores

CRISTIAN

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IGO

NDia Mundial da Educação

BENTO GONÇALVESQuarta-feira29 DE ABRIL DE 2015ANO 48 N°3125

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Páginas 5, 6 e 7

Saiba os motivos da diminuição da procura pela profissão de professor e quais os desafios para evitar a escassez de mão de obra educacional

Quarta-feira, 29 de abril de 20152 Opinião

Tempos de crise exigem mais preparaçãoAs vendas no varejo da cidade de São Paulo caíram 3,3% no pri-

meiro trimestre de 2015 em relação ao ano passado. Fatores como o aumento da inflação, que em março teve a maior taxa desde feverei-ro de 2003, contribuem para essa queda. Previsões desanimadoras e a economia estagnada dificultam o cenário para o vendedor. Porém, para quem está preparado, não há circunstância que intimide!

Analisando o setor varejista, é muito comum encontrarmos profissionais do setor de vendas que não estão preparados para enfrentar as dificuldades e só criam estratégias para reverter as adversidades após o surgimento delas. Ou seja, trabalham sempre em situação de emergência para resolver os problemas. Essa postura pode trazer uma série de riscos à empresa e gera desgaste e perda de recursos. As consequências podem ir de uma redução no quadro de funcionários à falência.

Não é possível apontar uma única solução para enfrentar as crises, porém, um bom planejamento aliado ao investimento na capacitação das equipes de vendas pode contribuir positi-vamente. Os mais habilidosos, os vendedores profissionais, conseguem garantir resultados significativos quando traçam planos estratégicos para vender mais e melhor. Em resumo, podem aproveitar o tempo ruim para comercializar “guarda--chuva” ou oferecer “lenços” para os que se lamentam com os números do comércio.

Uma alternativa válida para aproveitar este momento com-plicado é a criação de métodos de trabalho tendo em vista os possíveis obstáculos. Um exemplo são aquelas pessoas que

costumam reclamar da queda nas vendas durante os feriados, porém não fazem nada para reverter isso. Para mudar, que tal pensar em soluções práticas em vez de se lamentar? Uma pro-moção ou, dependendo do período, a criação de ações diferen-ciadas já focando nas próximas datas comemorativas podem ser saídas para aumentar o volume de vendas.

Com relação aos consumidores, também é importante pensar de forma diferenciada. O trabalho realizado não pode ser visto apenas como uma simples venda, mas como a possibilidade de proporcionar uma experiência única ao consumidor. É preciso provar que, mesmo diante das dificuldades, é importante in-vestir no produto oferecido por ele.

Em épocas de crise, o essencial é enxergar quais são as defi-ciências do mercado, os pontos mais críticos e investir em so-luções para conseguir se destacar. É como ter apenas uma pizza de oito pedaços com dez pessoas querendo saboreá-la e somen-te aqueles que chegarem mais rápido poderão comer. Prova-velmente, os menos capacitados ficarão para trás e passarão fome. No comércio, cuja disputa é grande, a tendência é que a situação seja cada vez mais semelhante a essa. Com a escassez de oportunidades, apenas os mais preparados terão chances de realizar bons negócios.

MÁRIO RODRIGUES Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas)

Artigo

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Marcelo DargelioBastidores

Não gosto de falar em política neste espaço, até porque cada um sabe de suas preferências partidárias, mas é difícil ficar calado diante de tamanho ab-surdo. Há pouco mais de uma semana, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei orça-mentária para este ano, tripli-cando o volume de recursos do fundo partidário - de R$ 289,5 milhões para R$ 867, 5 mi-lhões. Um verdadeiro absurdo, principalmente pelo momento econômico do país, no qual o próprio Governo afirma que é preciso apertar o cinto.

Este é o motivo principal do empenho de deputados e senadores estarem correndo para fazer a tal reforma políti-ca, na qual o financiamento de campanha por parte das em-presas seria extinto. Ou seja, nós, povo brasileiro, seremos os responsáveis por financiar a campanha política dos parti-dos. Pois estes milhões desti-nados ao fundo sairão do seu, do meu, do nosso bolso. Será uma forma limpa e discarada de evitar problemas com a Jus-tiça Eleitoral. Simples assim, não é mesmo?

Fundo partidário

Em conversa com alguns em-presários do comércio, vejo que a maioria está indo bem em seus negócios. Questionei-os sobre como foram os resultados no primeiro trimestre e todos res-ponderam que tiveram de 8% a 16%, em média, de alta. Para um momento de retração do merca-do, é um bom sinal. É o chamado diferencial nos momentos de si-tuação econômica crítica.

Estamos vivendo um período em que o consumidor estabeleceu prioridades, o que exige criativida-

de das empresas em fazê-lo gastar. Apesar do dinheiro escasso, quem vai às compras está ainda mais exi-gente. Tenho visto muitas pessoas saírem insatisfeitas de estabele-cimentos comerciais, após serem tratadas de forma inadequada pelos profissionais responsáveis pelo atendimento. Muitos lojistas perdem diariamente boas oportu-nidades de negócios simplesmente por não treinarem adequadamen-te seus atendentes e pessoal em geral. Está mais do que na hora de entender que preço não é tudo.

Talento x mau atendimento

Vida pessoal e profissional

Educação no trânsitoQuem costuma dirigir seu ve-

ículo nas ruas de Bento Gonçal-ves não precisa de muito tempo para perceber o que é a falta de educação de nossos motoris-tas e pedestres. Claro, não são todos, mas uma boa parte faz questão de infringir as regras de trânsito e, mais do que isso, achar que está acima da lei.

Confesso que, recentemente, pensei em tirar fotos e publi-car semanalmente as impru-dências que tenho visto por aí, mas acabei desistindo. O

motorista não respeita a faixa de segurança. O pedestre tam-bém não. O condutor estaciona em vaga de idoso e deficiente, não paga o restacionamento na área azul e, depois de tudo isso, ainda acha que está fazen-do a coisa certa. Quem anda a pé pensa que pode atravessar a rua em qualquer lugar e ainda fica bravo com o motorista que buzina para ele.

No final, na eterna queda de braço entre pedestres e moto-ristas, os dois estão errados.

Quem trabalha, sabe que passa-mos pelo menos um terço do nosso dia dedicados à vida profissional. Alguns até 12 horas ou mais por dia. Até aí, tudo bem. O problema é que alguns profissionais transformam o seu local de trabalho em uma ex-tensão de sua casa. Isso mesmo, a empresa vira o seu segundo lugar.

Mas isto não quer dizer que a extensão é feita porque ele se sente bem no local onde trabalha, mas, sim, confunde o profissional, com o pessoal. Abrir demais a intimi-dade na empresa pode ser um erro fatal para quem almeja um cargo de chefia, por exemplo. Claro que,

entre colegas, existe a conversa e a interação, mas o ideal é não nos expormos particularmente. Não se esqueça que na empresa, todos são avaliados o tempo todo e existe muita competitividade.

Infelizmente, em setores com muitas pessoas trabalhando, as fo-focas são inevitáveis e a perda de tempo se torna algo cada vez mais perceptível. Os colaboradores gas-tam minutos preciosos criando es-tratégias para criar ou se defender de boatos e esquecem da produção, do trabalho propriamente dito. Você, empresário, sabe o tempo diário perdido por seu funcionário?

PainelQuarta-feira, 29 de abril de 2015 3Opinião

Em virtude do feriado de 1º de maio, em comemora-ção ao Dia do Trabalhador, a feira ecológica do bairro Cidade Alta, que ocorre sem-pre nas sextas-feiras, será antecipada para quinta-feira. Os produtos estarão sendo

comercializados das 15h às 18h30min, na rua Fernandes Vieira – entre a Olavo Bilac e a São Gabriel. Dúvidas podem ser sanadas pelo telefone (54) 3055.7107, com a Secretaria Municipal de Desenvolvimen-to da Agricultura.

O encaminhamento do Pla-no de Prevenção contra In-cêndio (PPCI) pode ser feito diretamente com os bombei-ros de Carlos Barbosa desde a última semana. Antes, era necessário se deslocar até Bento Gonçalves para conse-guir o documento.

Uma parceria entre a pre-feitura e o comando da cor-poração dos bombeiros de Bento foi firmada para faci-litar o atendimento à popu-lação. Com a aprovação da Lei 3.159/2015, o município ficou autorizado a ceder as

instalações para que os servi-dores realizem trabalhos em Carlos Barbosa pelo período de pelo menos um ano.

Inicialmente, o atendimento será na sala anexa ao Palco da Estação, junto à Secretaria de Segurança, Trânsito e Logísti-ca. Com isso, é possível efetuar abertura de protocolo, entrada com projeto de PPCI, solicita-ção de inspeção, isenção de al-vará, retirada de alvará e emis-são de taxas. O atendimento ocorre nas terças-feiras, das 14h às 17h, e nas quintas-fei-ras, das 9h às 11h30min.

A qualidade crescente dos vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros atraiu mi-lhares de visitantes ao estan-de coletivo Vinhos do Brasil na 19ª Expovinis – Salão In-ternacional do Vinho, reali-zada de 22 a 24 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo. Nesta edição, o públi-co pode apreciar lançamen-tos e produtos já conhecidos dos portfólios de 19 viníco-las das regiões gaúchas da Serra, Campanha e Serra do Sudeste, além do Planalto

Catarinense, Região Metro-politana do Paraná e Vale do São Francisco.

O vice-presidente do Con-selho Deliberativo do Ibra-vin, o enólogo Dirceu Scottá, considerou a Expovinis 2015 uma das melhores dos últimos anos. “Esta edição mostrou--se muitíssimo interessante pela participação do pessoal do trade. Tivemos um público bastante qualificado e interes-sado, além de um ótimo rela-cionamento com a imprensa e sommeliers”, avalia.

Polícia Civil cruza os braços

Feira ecológica antecipada

PPCI em Carlos Barbosa

Caixa também aperta o cinto

Uma das melhores ExpovinisDesemprego sobe para 6,2% em março no país, maior taxa em quatro anos. Quem acha que esse índice vai parar de crescer? Quem está gerando empregos e não demitindo?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: redacao@jornalsemanario.com.br

A pergunta que não quer calar

Semáforo Semanário

PARE

ATENÇÃO

SIGA

A falta de médicos para atendi-mentos em algumas UBSs.

Com o grande número de ruas pre-cisando de reparos no Santa Helena.

A construção de áreas de lazer nos bairros mais periféricos da cidade.

A terça-feira, 28, foi marcada por uma paralisação dos servi-dores da Polícia Civil em Ben-to Gonçalves. O protesto foi contra iniciativas do governa-dor José Ivo Sartori (PMDB). A mobilização começou às 8h e seguiu até as 18h. O atendi-mento considerado essencial

à população não chegou a ser interrompido. Escrivães, ins-petores, investigadores e co-missários da Polícia Civil par-ticiparam da manifestação. Em todo o Rio Grande do Sul, fo-ram cerca de cinco mil servido-res que aderiram ao protesto. Com a paralisação, depoimen-

tos marcados em cartórios, operações policiais no período do ato e registro de ocorrências sem gravidade (como perda de documentos, que, em grande maioria, podem ser feitas pela internet) não foram realizadas. Somente os casos de flagrante foram atendidos normalmente.

A Caixa Econômica Federal, responsável por 70% do crédito imobiliário no país, decidiu re-duzir de 80% para 50% o valor máximo do financiamento dos imóveis usados de até R$ 750 mil com os recursos da poupança.

A mudança, que vale a par-tir da segunda-feira, 4 de maio, ocorre em meio a forte saída de dinheiro da poupança (os saques superaram os depósitos em R$ 23 bilhões no trimestre), princi-pal fonte de financiamento do se-tor. A alteração exigirá um valor maior de entrada nos financia-mentos de imóveis usados, bene-ficiando diretamente as constru-toras e incorporadoras.

Para os imóveis acima de R$ 750 mil, que não têm o dinhei-ro carimbado da poupança, a Caixa reduziu o valor máximo de financiamento de 70% para 40%. Segundo especialistas, o financiamento de usados poderá virar um nicho de maior atuação dos bancos privados, que, sem a concorrência da Caixa, poderão trabalhar com taxas e margens ligeiramente maiores de ganho.

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Quarta-feira, 29 de abril de 20154 Geral

Paulo Vicente Caleffi

Crônica

Dos mortosAo fazer o enterro de meu mano Euclides, no cemité-

rio municipal de Bento onde temos o jazigo de família já há 55 anos, fui perguntado se havia feito o recadas-tramento junto a municipalidade. No afogadilho res-pondi que sim mas logo na semana seguinte pedi para que o Eduardo se encarregasse do caso. E foi!

Informou-se e após passar pela repartição errada chegou ao lugar onde é feito o recadastramento das tumbas: Secretaria de Mobilidade Urbana.

Feito o cadastro, e parece que foi um dos primeiros, descobriu-se que será cobrada uma taxa pela utili-zação dos serviços públicos prestados no cemitério: muito justo.

Com isto vamos descobrir pessoas que nunca visita-ram seus antepassados e nem sabem que lá no cemité-rio estão suas origens.

Não é uma tarefa difícil pagar taxa anual e, se não for cara demais, servirá para que alguém do mundo dos vivos se lembre que existe um lugar para onde terá que ir no futuro. É necessário saber disto.

Todas as semanas faço uma visita ao jazigo e sempre pergunto:

- “Tudo bem aí?”......Como ninguém responde presumo que esteja tudo

bem. Ainda mais que, por recomendação da Dona Blandina, todas as fotos dos mais recentes que lá estão, a partir dela e do Seu Pedro, devem estar com um sor-riso no rosto. Isto dá uma sensação boa de felicidades para os que tem saudades.

Uma coisa interessante: quando depositaram a urna do mano no seu cantinho, lá no jazigo: tinha um espaço vago. Claro que não tenho nenhuma pressa mas deu uma sensação muito estranha.

O certo é que ou você irá no meu velório ou eu irei no de você e, como afirmei antes, não temos pressa.

Só não esqueçam de fazer o cadastro e pagar as taxas senão fica complicado e, de última hora... é pior. A mo-bilidade tá de olho!

Bem! Espero vê-los no supermercado, no açougue, no restaurante, no bar, no trabalho, na aula de Pilates e em todos os lugares onde tem só coisa boa. Amém!

Legislativo

A convite do vereador Clemen-te Mieznikowski (PDT), o se-

cretário de Juventude, Esporte e Lazer, Gustavo Felipe Sperotto, esteve presente na sessão da Câ-mara dos Vereadores de segun-da-feira, 27. Na oportunidade, o titular da pasta prestou contas das atividades desenvolvidas pela secretaria nos anos de 2013 e 2014 e também explanou sobre as ações que estão sendo realiza-das pela Semjel.

Sperotto apresentou um re-sumo dos gastos dos dois anos, comparando-os a 2012. “Foi feita uma economia de aproxi-madamente R$ 950 mil no que se refere a materiais, eventos promovidos e manutenção da secretaria e do Ginásio Munici-pal de Esportes. Os valores para todos os projetos foram aprova-

Secretário de Esportes realiza prestação de contasExplanação foi feita aos vereadores na sessão desta segunda-feira, 27

dos pelo Conselho Municipal de Esporte”, completou.

Algumas das ações realizadas neste ano foram as oficinas de vôlei, judô, rúgbi, ginástica ar-tística e capoeira, as quais be-neficiaram cerca de cinco mil

crianças, de acordo com Sperot-to. “Os eventos são importantes porque atraem investimentos e público”, citou.

O secretário também ressal-tou os projetos das academias ao ar livre que estão sendo cons-truídas nos bairros. “Já foram finalizadas várias delas, cada uma no valor de R$ 80 mil. Em algumas, agregamos melhorias às praças e em outras utilizamos terrenos baldios para realizar-mos o projeto, transformando o espaço. No momento estamos finalizando os projetos dos bair-ros Conceição, Fenavinho e Bar-racão”, explicou.

Fato estranho na palestra do secretário de Esportes foi o fato de não ter sido dada a oportuni-dade aos vereadores de questio-nar o titular.

Mais atenção para a Linha Eulália

Sperotto também falou sobre ações realizadas no município

SILVIA DA

LMA

S

Paulo Roberto Cavalli (PT), o Paco, e o presidente da Câmara, Valdecir Rubbo (PDT), cobraram mais atenção do Poder Públi-co para a comunidade de Linha Eulália. Ambos parlamentares usaram a tribuna para explanar sobre o assunto durante a sessão da Câmara de segunda-feira, 27.

Segundo Cavalli, o pedido dos moradores é por mais britas e melhorias. “Fomos muito bem recebidos, porém houve muitos pedidos de brita. E o que me

preocupa é que estamos chegan-do no inverno e a visibilidade é mais complicada. Peço que, quando patrolarem as estradas, que também coloquem casca-lho”, pediu.

Já Rubbo, pediu que o Exe-cutivo volte a realizar os atendi-mentos de saúde na comunida-de. Segundo ele, era realizado mensalmente o atendimento com uma unidade móvel, porém a comunidade não está sendo contemplada com o serviço.

Rubbo também afirma que a solicitação já foi feita por outros parlamentares e ressaltou a im-portância de voltar a prestar o serviço. “Nosso pedido já foi so-licitado e sei que mais vereado-res desta casa também fizeram essa solicitação. Acho que é bom pra comunidade e também para o Executivo, pois assim é possível desafogar outros seto-res que acabam tendo muita de-manda, como os postos e o PA 24h”, observou.

Quarta-feira, 29 de abril de 2015 5Geral

Houve um tempo em que as escolas surgiram especialmen-te para formar professores, tal era o grau de importância do profissional na sociedade. O Instituto Estadual de Educação Cecília Meireles é um exemplo. Fundado em 1962, formou mi-lhares de professores e ainda forma, através do Curso Nor-mal Habilitação em Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensi-no Fundamental, ocupando um lugar de destaque no elenco das habilitações profissionais, pro-porcionando ao aluno, futuro professor, um suporte cultural geral, de modo a oferecer-lhe uma visão do contexto históri-co, geográfico, social, cultural e científico em que vive.

Houve um tempo em que ser professor era uma profissão muito valorizada, que muitos buscavam tendo a gratificação como retribuição principal. Com o passar do tempo isso foi se perdendo. Na realidade a es-cola ficou para trás. A sociedade ficou mais exigente, o professor teve uma desvalorização finan-ceira que refletiu direto na ima-gem profissional. “Acredito que a saída é a volta desta valoriza-ção. Se o professor voltar a ser valorizado, não apenas finan-ceiramente, mas na função que ele exerce de excelência, acredi-to que a procura pelos cursos de formação de professores volte a acontecer”, comenta a diretora do Instituto Cecília Meireles,

Se antes os professores leva-vam para a sala de aula o

conhecimento e a caixa de giz, hoje precisam se munir de in-formações variadas, novas lin-guagens e aparatos tecnológi-cos, além de estarem prontos para interagir com diferentes maneiras de pensar dos alu-nos. O mundo passa por trans-formações, muitas vezes ins-tantâneas, as quais as crianças e adolescentes assimilam com rapidez e facilidade, porém, sem o amadurecimento para entender todo este volume de dados que chegam, principal-mente, pelas redes sociais. E o principal papel do professor,

A cada início de ano letivo, a falta de educadores é uma constante e a busca pelos cursos de formação diminuem

Instituto Cecília Meireles há 50 anos formando docentes

Transformações desafiam os profissionais no ambiente escolar

Professor na sala de aula, até quando?Educação

professora Izaura Salete Zanela Pasqualli.

Segundo ela, o Governo está investindo nesta valorização do professor, através do Pacto da Educação e com recursos desti-nados à escola para a formação do profissional. “Mas a socieda-de tem que voltar a valorizar a escola como um lugar onde o aluno está para aprender. A va-lorização financeira também é fundamental. Isso é necessário, pois com as novas tecnologias, com esta proposta de inser-ção de tecnologias na escola, também se exige um professor atualizado, que saiba lidar com estes recursos”, acrescenta.

A procura pelo curso normal, segundo a diretora, diminuiu. Onde antes iniciavam três tur-mas com 30 alunos cada uma, hoje inicia apenas uma. “Mas acredito que se houver a valo-rização, na formação e finan-ceiramente, o curso volta a ter mais procura”, observa. Na entrevista abaixo, Izaura Pas-qualli fala sobre os desafios do professor de hoje:

Jornal Semanário – Qual o perfil do professor e do aluno de antigamente em comparação com os dias de hoje?

Izaura Salete Zanela Pasqual-li – Uma vez o aluno não era obrigado a ir para a escola. Só ia quem de fato queria estudar. Hoje a educação é para todos.

Todos até os 18 anos devem es-tar em sala de aula. Mesmo os que não têm este desejo. Este aluno acaba criando conflitos no processo, pois a falta de in-teresse em aprender dificulta o papel do professor, que antes trazia um conteúdo para sala e como todos estavam ávidos para aprender aquele assun-to, existia uma sintonia. Agora não. Hoje o professor tem que trazer muitos assuntos diferen-tes para conseguir motivar o aluno que está na aula sem ser o desejo dele.

JS – O respeito pelo professor passa por um processo muito delica-do. Como lidar com esta situação?

Isaura – Isso vem de casa, da sociedade, onde tudo é muito liberal, tudo pode. Então chega na escola e acha que aqui tam-bém pode tudo. Se ele ofende o pai e a mãe em casa, ofender o professor é algo normal. E a escola tem que trabalhar com estas situações, também. Onde a escola deveria trabalhar ape-nas com o estudo, com educa-ção, com os conhecimentos, tem que trabalhar também com a educação que já deveria vir de casa.

JS – Como as novas tec-nologias, a internet e as mídias sociais, interferem na atuação do professor na

sala de aula?Isaura – O aluno já vem com

conhecimento pré visto na in-ternet, então ele chega na esco-la e tem que transformar estas informações em conhecimento. Mas nem toda a informação que circula pela internet é verídica e isso gera um conflito em sala de aula, pois o professor detém o conhecimento e o aluno um ex-cesso de informação, que nem sempre condiz com a verdade, com a realidade. Neste sentido o professor tem que estar pre-parado para ser um mediador. Um mediador de transformar toda essa informação em co-nhecimento verdadeiro. Propor saber a origem da informação, o quanto ela condiz com a rea-lidade e, principalmente, qual a posição de cada um sobre assunto. É ensinar a pensar, a discernir entre o verdadeiro e o que é falso na informação, en-tender e formar uma opinião. Esse papel de mediador, acre-dito, é o mais importante, hoje, na sala de aula.

JS – O professor corre o risco de ser um profissio-nal em extinção em sala de aula?

Isaura – Creio que não. Ele vai ser cada vez mais importan-te, justamente para fazer este papel de mediação. E de socia-lizar este conhecimento, pois o aluno enquanto está em frente a um computador, interage com

várias pessoas, mas através de uma máquina. No momento que ele vem para a sala de aula, ele traz este conhecimento para um grupo interage diretamente com as pessoas e o professor passa a ser um mediador para apontar o que de fato é impor-tante ser aprendido.

O ser professor

“Ser professor é um apaixo-nar-se pelo fazer pedagógico. Se não tiver paixão, vai para a sala de aula para ganhar salário”. A declaração é da professora Marilei Anderle, que já teve a vivência da sala de aula e atual-mente é vice-diretora do Cecí-lia e Coordenadora do Curso Normal. Para a professora, os desafios são muitos, mas quem exerce o ofício sabe que este é o estímulo para ir para a sala de aula. Segundo ela, a desvalori-zação do professor é um pro-blema social e cultural do país. “Ainda vamos descer alguns degraus, antes que se retome a valorização do profissional e da própria escola no contexto familiar e da sociedade, assim como dos governos”, acredita.

Para ela, escola, família e so-ciedade precisam estar em sin-tonia para que o professor seja a excelência em aprendizagem e ocorra a devida valorização do ensino. “Mas, isso ainda não acontece. Por enquanto a escola é solitária nesta luta”, finaliza.

no entender de profissionais da área, é o de ser um media-dor e trabalhar todas estas questões em sala de aula.

O desafio das escolas, prin-cipalmente da rede pública, é conseguir professores que acei-tem esta missão. A cada início de ano letivo fica mais difícil fechar o quadro de professores e cada vez menos jovens bus-cam formação nesta área. Nem todos que se formam têm a sala de aula como objetivo e optam por trabalhar em outras áreas em busca de melhores salários e reconhecimento.

Até quando teremos profes-sores em sala de aula? Esta

pergunta foi feita para alguns educadores e todos foram unânimes ao afirmarem que a profissão não corre o risco de extinção, mas fazem consi-derações importantes para se entender este novo processo e apontam algumas soluções fundamentais para que o pro-fessor volte a ocupar o lugar de destaque que merece e que é essencial para a formação das novas gerações. Entre as colocações, está a valorização financeira, a formação conti-nuada e a participação da so-ciedade, principalmente das famílias, no processo educa-cional e de comportamento.

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Quarta-feira, 29 de abril de 20156 Geral

A secretária de Educação, Iraci Luchese Vasques, comen-ta que a procura pelos cursos de graduação é muito pequena. Segundo ela, não existem pes-quisas que revelem as causas, mas é fundamental estimular os jovens para que sejam pro-fessores. “Porque é, sim, uma profissão gratificante, que a cada dia nos oferece surpresas, pois todos nós um dia preci-samos ou precisaremos pas-sar pelos ensinamentos destes profissionais. Os desafios de ser professor são constantes,

Muitos professores passaram pelo Instituto Cecília Meireles e muitos retornaram ao educan-dário para lecionar. A própria di-retora Izaura Pasqualli estudou e lecionou no estabelecimento antes de assumir o cargo. Com 800 alunos, o Cecília atende na parte da manhã alunos de 7ª e 8ª, Ensino Médio e Curso Nor-mal (antigo Magistério). No tur-no da tarde, alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental até a 6ª série. Também neste turno, os alunos do Curso Nor-mal, além das aulas, realizam as práticas de ensino junto ao Apli-cação. À noite, o Instituto recebe os alunos do Ensino Médio.

Na turma 31N, 13 alunos, en-tre 16 e 20 anos, iniciam o últi-mo ano do curso e eles já têm certeza que vão para a sala de aula quando concluírem o cur-so, que é seguir a carreira de professor. Todos com a mesma empolgação, com a emoção de

Secretária diz que é preciso estimular mais os jovens

O aluno volta à sala como professor

Alunos (futuros professores) com a professora Cristina Massutti (ex-aluna) e a diretora Izaura Pasqualli

dizer “sou professor”, com or-gulho e muita vontade de fazer a diferença na sala de aula.

Fernanda Rizzardo Betto-ni conta que desde criança ti-nha o sonho de ser professora e a partir do próximo ano vai realizá-lo. “Nas aulas práticas, já vivo essa experiência, que é muito gratificante”, comenta. Laíse Tramontina Poletto diz que a escolha pelo curso foi por influência da família. “Mas, hoje, não trocaria por outra profissão. Estou ansiosa pela diplomação e ir para à sala de aula de fato”, garante. Para De-nise de Souza, “não tem como fazer o curso sem gostar e não tem como ir para a sala de aula sem querer ser professor”. Na opinião de Shayene Verlene Severgnini, como em qualquer outra profissão, “quando se faz o que se gosta, se vai até o fim, sabendo das adversidades que pode se enfrentar”. Cleiton

Castilho da Silva diz que prefere trabalhar com os alunos já alfa-betizados e que ser professor é interação. “Ensinamos e apren-demos muito com os alunos. E isso é gratificante”, ressalta.

A turma foi unânime ao afir-mar que a escola tem propor-cionado a experiência de ser professor, com qualificação e estímulo para a valorização desta profissão. No dia da vi-sita à sala da Turma 31 N, os alunos estavam em sala, na disciplina de História com a professora Cristina Pasquetti Massutti, 26 anos, que foi alu-na do Cecília Meireles e retor-nou ao Instituto como docente aos ser nomeada no último concurso do Estado. Além do Curso Normal, ela se formou em duas graduações – Histó-ria e Letras (Inglês) e numa pós-graduação em Orientação Educacional, além da expe-riência em informática.

valorização financeira também é importante, mas receber um tratamento de excelência tanto dos gestores quanto das famí-lias dos alunos, nos estimula a buscar com empenho proposi-ções que os encantem em nos-sa tarefa de ensinar”, afirma.

Iraci acredita que hoje a educação passa por grandes mudanças. “O desenvolvimen-to tecnológico está tomando conta de nossa vida, os pro-fessores têm que acompanhar esta evolução, pois os alunos acompanham estes avanços

sem medos. Precisamos estar atentos e informados”, observa a titular da pasta, que enfrenta a carência de alguns profissio-nais tanto da Educação Infan-til, quanto do Ensino Funda-mental, mas tem conseguido gerenciar com Regimes Suple-mentares, chamando os apro-vados no concurso público.

Segundo a professora, para educar as crianças para os no-vos tempos, a escola precisa acompanhar estas mudanças significativas, consideran-do que educar é um processo

complexo e de compromisso. “É necessário investir cons-tantemente na formação dos profissionais, na busca de avanços. Mudar não é tão sim-ples assim e depende de vários fatores. O que não podemos é buscar culpados para justifi-car a inércia de alguns. Para a maioria dos alunos, principal-mente dos anos iniciais, o pro-fessor é uma pessoa importan-tíssima e os vínculos afetivos são a base da aprendizagem. Já os maiores, alunos dos anos finais, não demonstram

muito este afeto, mas eles têm professores que se tornam re-ferências. Esta é uma grande recompensa que nós temos na profissão: o carinho das crian-ças e dos jovens”, ressalta.

Iraci afirma que, hoje, os professores precisam ser mais críticos e pesquisadores, por-que os alunos também são. “Tem que buscar novidades e encantar os alunos com ativi-dades e projetos inovadores. Ser professor não é tão sim-ples, tem que ensinar dando o exemplo”, acrescenta.

Quando termina o curso Normal, o aluno recebe o diploma de Professor e está apto para lecionar na Educa-ção Infantil e Séries Iniciais. Mas como um inquieto pro-fissional que é em busca pelo conhecimento, parte para novos desafios e busca a for-mação superior. Em Bento Gonçalves, o Campus Uni-versitário da Região dos Vi-nhedos, da Universidade de Caxias do Sul, é uma das op-ções de ingresso oferecendo os cursos de Licenciatura em Pedagogia, Educação Física, Biologia, Geografia e Letras. Os dois últimos apresentam uma queda sig-nificativa em cada edição do vestibular e está em estudo a manutenção dos mesmos, segundo o Sub-Reitor Mi-guel Ângelo Santin.

O curso de Letras diplo-mou mais de 800 profes-sores nos 45 anos de exis-tência. Criado pela Fervi, o curso foi referência e teve em suas salas de aula mui-tas lideranças do município, nomes que ajudaram a cons-truir a educação na cidade e deixaram uma herança mui-to importante para as gera-ções que sucederam. Mas as salas começaram a esvaziar com o passar dos anos e as-sim como o Centro de Ciên-cias Humanas e da Educa-ção (CCHE), que foi extinto, corre o risco de não ter mais turmas em Bento Gonçalves.

Isso implica, também, na falta destes profissionais em sala de aula. “Acredito que o principal motivo da baixa

Sub-reitor Miguel Ângelo Santin

procura nos cursos de licen-ciatura, o que é um fenôme-no nacional, é a baixa valori-zação desses profissionais, os quais procuram outras pro-fissões. Mas, é inevitável que no momento que tivermos falta de professores no Brasil, vamos entender que é fun-damental valorizarmos essa profissão e melhorarmos os seus rendimentos, conceden-do melhores condições de exercício da nobre função de ensinar” ressalta Santin.

O sub-reitor explica que a universidade não enfrenta o problema de falta de docen-tes. “A UCS sempre valori-zou o seu professor, conce-dendo-lhes boas condições de trabalho e remunerando--os de forma condizente com o mercado. Tenho certeza que um dia saberemos valo-rizar o professor como men-tor dos demais profissionais. Todos médicos, advogados, contadores e demais pro-fissionais passam obrigato-riamente pelo ensino de um professor” destaca.

Diminui a busca pela formação superior

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Quarta-feira, 29 de abril de 2015 7Geral

Conhecendo o passado para entender o presenteVivemos uma realidade dife-

rente, com circunstâncias dife-rentes, dentro de um contexto diferente. Hoje, não se trata de não ter professores. O que não temos são professores querendo ir para a sala de aula. A coloca-ção é do professor Leonir Rasa-dor, que está para ser nomeado Coordenador da 16ª Coorde-nadoria Regional de Educação (CRE) e que se dedicou à profis-são, não abandonando as salas nem mesmo quando foi prefeito de Monte Belo do Sul. Rasador lecionou por cerca de 30 anos e diz que optou pela profissão pela influência das cinco tias profes-soras e pela paixão que desper-tou desde cedo.

Para entender o que está acontecendo nos dias de hoje, ele diz que é preciso conhecer o passado. “Houve uma época em que o universo do saber era mais restrito e o professor era uma autoridade perante a sociedade, assim como o prefeito, o juiz, o delegado, que se sobressaíam pelo conhecimento. Com a ex-pansão do saber e das mídias, se perdeu esta característica de ex-clusividade e o professor foi per-dendo a sua excelência”, conta.

Quem pretende ser além de

professor, um educador, ainda encontra espaço. Ser educador transcende ao fato de ser ape-nas um repassador de conteú-dos. É usar este conteúdo para interpretar a realidade. E este é o desafio de hoje, na visão de Rasador: interagir com o alu-no e fazer com que ele pense junto; propor discussões sobre temas atuais dentro da discipli-na; e não apenas transmitir o conteúdo, mas usá-lo este para

propor transformações. “Esta é a diferença entre professor e educador. Talvez a dificuldade maior que temos hoje é que o professor atende diversas tur-mas, em várias instituições, e isso dificulta a ação dele den-tro da escola. Assim, ele não se dedica em tempo integral e não consegue acompanhar o aluno, conhecê-lo e interagir com a família. Este é um dos reflexos da falta de professores, além da

questão da carga horária”, res-salta.

Outro fato importante de re-lembrar é que, antigamente, magistério era uma função exer-cida essencialmente pela mulher. “Houve uma época em que a so-ciedade não via com bons olhos a mulher trabalhar fora de casa e a alternativa proposta era ser professora. Isso ela fazia muito mais como um status na família. Nem tanto pelo pagamento, pois o marido sustentava a mulher. Isso interfere, hoje, na questão da valorização salarial do profes-sor” aponta.

Rasador ressalta que as vagas eram muito disputadas nas es-colas de magistério e que hoje este quadro se inverteu radical-mente, com as salas de aula se esvaziando, ficando perceptível a falta de estímulo para a profis-são. “Não vivemos uma situação de emergência, mas o número de professores está diminuindo a partir do momento em que mui-tos se aposentam e os jovens não ingressam na carreira. A remu-neração é uma situação delicada, pois há muitas outras áreas para o professor atuar, com melhores salários, do que a sala de aula” destaca. Ele acrescenta que há

um encaminhamento para esta valorização, através do Plano Nacional de Educação. “Se nos próximos 10 anos conseguirmos concretizar as 20 metas propos-tas no Plano, vamos modificar muito este panorama atual, em vários aspectos” aposta.

Sobre a questão do compor-tamento do aluno em sala de aula e a mudança ocorrida, pas-sando de um extremo ao outro sem uma transição, o coorde-nador faz uma análise deste perfil. “Uma vez, se considerava o aluno uma página em branco e cabia ao educador transmitir o conhecimento a ele. Hoje nós temos a consciência de que alu-nos e professores partilham de saberes. Muitas vezes o jovem tem acesso a estas informações mais rápido do que o professor e a escola tem a dificuldade de acompanhar a velocidade das transformações. Temos a tec-nologia dentro das insituições, mas carecemos da necessidade de capacitar para o uso destas ferramentas. Mas tenho cons-ciência de uma questão: nenhu-ma tecnologia será tão eficiente, a ponto de ter a capacidade de substituir o calor humano da mão de um professor”, finaliza.

Leonir Rasador diz que educar é ir além de apenas repassar conteúdos

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Denominada de Operação Vinhedos, iniciou oficial-

mente na segunda-feira, 27, os trabalhos de fiscalização e policiamento ostensivo da Po-licia Rodoviária Federal (PRF) na BR-470. A troca de respon-sabilidade ocorreu em março, porém, devido à falta de efe-tivo, a vinda do grupamento havia sido adiada. O efetivo, composto por agentes de di-versas partes do país, tem trato de permanência de seis meses.

De acordo com o inspetor Al-fonso Willembring Júnior, chefe da 5ª Delegacia Regional da Polí-cia Rodoviária Federal (DRPRF), as ações da PRF haviam iniciado na segunda-feira, 20, embora de maneira provisória, com a rea-lização de rondas pela rodovia. Segundo ele, em primeiro mo-mento, a troca não trará grandes diferenças em comparação às atividades que já vinham sen-do desempenhadas pelo Grupo Rodoviária Estadual. “Todo esse processo é muito recente para nós e pelo que podemos cons-tatar até aqui, as alterações que necessitam ser efetuadas são no

âmbito político, não no técni-co. Não há muito que mudar no policiamento que já vinha sendo realizado”, explica.

Durante o semestre de adap-tação, enquanto a transferên-cia definitiva de efetivo não for concluída, serão realizadas convocações especiais de agen-tes pelo prazo de 30 dias. “Não tínhamos o efetivo necessário na PRF Regional para desti-nar a área, então foi solicitado a Brasília o reforço. Acredito que a transferência definitiva ocorra no segundo semestre de 2015”, acrescenta. Segundo ele, a delegacia de Bento Gon-çalves será administrada por três agentes da região e um quarto, vindo de Porto Alegre, todos vinculados a 5ª DRPRF.

A Operação Vinhedos será composta por policiais rodo-viários federais oriundos do Piauí, Paraná, Santa Catari-na e de outras regiões do RS. O número de policiais traba-lhando não será detalhado por questão de segurança. Além do atual efetivo, a PRF também irá realizar operações especiais de fiscalização, podendo con-vocar mais agentes para a re-gião dependo da ação efetuada.

Sem problemas em compartilhar

No município, a PRF ocu-pará parte da unidade opera-cional do 3° BPRV existente na rodovia. A estadia será de forma compartilhada com o grupamento estadual, que permanece coordenando dali outras rodovias da região. “Não existe o menor entra-ve em dividir o espaço com o grupamento do estado. Tenho plena certeza de que os tra-balhos seguirão de maneira prospera e efetiva”, garante Willembring.

Com a federalização, os grupamentos estaduais serão realocados para outros pon-tos do estado. O efetivo de Ve-ranópolis passará para Nova Bassano, onde já existe uma unidade pronta para o grupo. Quanto a Bento Gonçalves, a guarnição será transferi-da para a ERS-444, no Vale dos Vinhedos. O batalhão in-forma que por enquanto, os motoristas que precisarem de atendimento devem conti-nuar acionando policiais por meio do telefone 198 e não pelo 191.

Operação denominada Vinhedos tem trato de permanência de seis meses

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Alfonso Júnior afirma que o adiamento da instalação foi em virtude da falta de efetivo nas delegacias

Cristiano Migongeral 4@jornalsemanario.com.br

Polícia Rodoviária Federalcomeça fiscalização na 470

Trânsito

Olá, leitores e ouvintes da rádio Rainha FM, é com satisfação e alegria que retomamos nosso compromisso em escrever (falar) um pouco mais sobre a nossa emissora nesse espaço. Falar da Rainha FM significa falar de um veículo de comunicação e entretenimen-to que se adapta constantemente às necessidades de seu público, quer seja através de sua grade de programação musical, que visa atender as demandas e solicitações dos ouvintes, como parâmetro para formação de nossos set lists, quer seja através do nosso com-promisso com a informação. Continuamos acreditando na magia do rádio e temos a convicção de que há uma diferença exponencial entre pedir a música preferida para o locutor e ouvir no dispositivo móvel, ou no CD player, ou no YouTube. E é essa diferença que nos move. Portanto, você que tem o habita de pedir músicas na programação da Rainha FM, continue pedido, você que ainda não fez essa experiência, interaja conosco e seus dias serão embalados pelas melodias que te tocam, te colocam pra dançar, ou simples-mente te fazem sorrir por lembrar da pessoa amada. Não é lema, mas até que devia ser: aqui você pede, e a Rainha te atende.

O programa Parabólica, produzido e apresentado por mim, vai ao ar todos os sábados, das 8h às 12h. Com comunicação descontraída e empolgante o programa destaca inúmeros atra-tivos e dicas para os ouvintes, tais como: Dica de Filme, Dica de Livro, Momento Saúde e dicas de Saúde, além dos quadros tradicionais como a Previsão do Tempo, Horóscopo e Resumo das Novelas e, é claro, muita música. Outro destaque do pro-grama é o quadro Nos Tempos da Brilhantina, um bloco total-mente dedicado a músicas do passado, que marcaram época e que merecem ser recordadas, afinal, recordar é viver. Vale des-tacar que todos os sábados o programa também sorteia muitos prêmios. Estão credenciados a participar todos os ouvintes que participam e respondem a pergunta do dia. Esse questionamen-to geralmente aborda assuntos em evidência no momento. Se você ainda não ouviu, sintonize a Rainha FM nesse próximo sá-bado e se certifique do que afirmamos aqui. Depois nos mande sua opinião, queremos saber se você gostou. Seus comentários são fundamentais para a evolução da nossa programação.

• Cumprimentamos a equipe da loja Maria Mariá Modas, na pessoa do seu Mauro Marcos Moro, que agora integra o time de anunciantes da Rainha FM. A Maria Mariá Modas é loja que ofe-rece grandes marcas da moda masculina e feminina. Situada na Avenida Osvaldo Aranha, n° 1016, no bairro Cidade Alta. Telefone 3454.2342.

• Girasôle, o antigo Ponto Infanti, apenas mudou o nome. A Loja é especializada em moda infantil dos 0 aos 16 anos e ainda traba-lha com toda a linha de bebê conforto, carrinhos, cadeiras para refeição e muito mais. A loja está localizada na Avenida Saldanha Marinho, no centro.

• Franca Automotiva, com grande promoção em lavagens ex-pressa, de segunda a quinta-feira, camionete R$ 20 e carro R$ 15. Localizada na rua Sete de Setembro, n° 415, Bairro Fenavinho. Te-lefone 9636.4830

• A UCS está com inscrições abertas para o Vestibular de Inverno. Inscrições até 28 de Maio em www.ucs.br, prova no dia 21 de junho.

E nesse sábado, 2, das 13h às 14h, o programa Estúdio Show destaca a participação de Loubet. Com a condução empolgante do comunicador Banana no comando do programa, a dupla fala sobre a carreira e sobre os projetos futuros, em meio a muita música sertaneja. O programa é uma parceria com a geradora de conteúdos Talk Rádio.

Ótima semana!

Você pede, a Rainha te atende

Parabólica

Quem vai vender mais...

Estúdio Show

Luiz Inácio coordenação@radiorainha.fm.br

Toque da Rainha

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Quarta-feira, 29 de abril de 201510 Geral

“Tivemos alguns problemas com dispensa de funcioná-rios nos primeiros meses, e a alta do dólar comercial também não tem facilitado a contratação de novos funcio-nários, contudo, acreditamos em uma melhora progressiva a partir do segundo semestre deste ano”, explica.

Segundo os dados do Caged, no mês de janeiro foram aber-tos 350 postos de trabalho em Bento Gonçalves, um acrés-cimo de 0,83% sobre o total de empregos formais. O setor que mais fechou vagas foi o comércio com 52 desligamen-

tos. O saldo acumulado no ano é de 350 postos. Nos últi-mos 12 meses foram geradas 580 vagas no município, um crescimento de 1,38%. Neste mesmo período, os setores de construção civil e serviços criaram 597 e 582 novas ad-missões, respectivamente. Os setores de construção civil e extrativa mineral foram os que obtiveram o maior cresci-mento relativo, com, respecti-vamente, 31,99% e 17,89%.

Em fevereiro, foram abertas 259 vagas, um acréscimo de 0,61% sobre o total de empre-gos formais. De acordo com

a pesquisa, o setor que mais abriu postos de trabalho foi o de Serviços, com 113 novos vínculos. O saldo acumulado no ano é de 617 nas admis-sões. Nos últimos 12 meses foram gerados 223 vínculos no município, um crescimen-to de 0,52%. Os setores de construção civil e extrativa mineral foram os que obtive-ram o maior crescimento re-lativo, com 31,10% e 11,63%, respectivamente.

Já em março, foram abertos apenas 24 postos de trabalho na cidade, um acréscimo de 0,06% sobre o total de empre-

gos formais. Embora o valor seja significativamente menor do que os meses anteriores, de acordo com o Instituto Brasi-leiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda já era espera-da para o período. No mês, o setor que mais abriu admitiu foi o da construção civil, com 79 novos vínculos.

Contraste nacional

Em contrapartida, o cenário é diferente a nível nacional. De acordo com o IBGE, o núme-ro de desemprego aumentou para 6,2% em no primeiro tri-mestre. A taxa foi considerada a maior para o período desde 2011. Na análise dos tipos de atividade, a maior queda no rendimento médio em relação a fevereiro foi em construção (-5,6%). Frente a março de 2014, a maior redução ocor-reu em comércio, reparação de veículos automotores e de objetos pessoais e domésticos e comércio a varejo de com-bustíveis (-5,2%).

Segundo o órgão, a popu-lação desocupada somou 1,5 milhão de pessoas, mostran-do estabilidade na compa-ração com o mês anterior. Porém, frente a 2014, houve aumento de 23,1%. De acordo com a pesquisa do instituto, no Rio Grande do Sul, Porto Alegre foi a cidade que apre-sentou o maior número de desempregados no trimestre, subindo de 3,2% para 5,1%.

Como casualidade, na mes-ma semana de comemo-

ração do Dia do Trabalhador, o empregado bento-gonçal-vense tem ainda mais moti-vos para celebrar. Em meio à crise econômica que afeta grande parte dos segmentos industriais do país, na cidade, o primeiro trimestre de 2015 apresentou estabilidade entre o número de desligamentos e empregos gerados.

As informações positivas são da Carta do Mercado Formal de Trabalho de Bento Gonçal-ves, que apresenta dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Mi-nistério do Trabalho e Empre-go (MTE). De acordo com o documento, entre os três me-ses o município gerou 6.784 empregos diretos, enquanto registrou desligamento de apenas 6.151 postos, revelan-do o saldo positivo de 633 vín-culos. Embora o crescimento não seja tão expressivo, carac-terizando crescimento de ape-nas 0,93% no total de postos, o quadro tráz tranquilidade para os setores de serviços.

Para o presidente do Sindi-cato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Me-cânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (Stimm-me), Elvio de Lima, embora o trimestre tenha sido estável, o cenário ainda não é o ideal.

Contrariando as estatísticas do país, Bento Gonçalves mantém mais admissões do que demissões no primeiro trimestreA

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Construção civil foi um dos setores que conseguiu manter saldo positivo entre os meses de janeiro a março

Cristiano Migongeral 4@jornalsemanario.com.br

Emprego segue estável no municípioMercado de trabalho

Janeiro Fevereiro Março

Ind. Transformação

Ind. Transformação

Ind. Transformação

Construção civil

Construção civil

Construção civilComércio

ComércioComércio

Serviços

Serviços

Serviços

AdmissãoDemissão

965

182

738

142

318370

641

498

929871

205 185

362297

686

948 977

289

210

427466

781 762

573

FONTE: CAGED

Comparativo dos principais setores

O Santuário Nossa Senhora do Rosário de Pompeia, o pri-meiro Santuário Mariano do Rio Grande do Sul, realiza no domingo, dia 3 de maio, a Festa das Capelinhas, em Pinto Ban-deira. O tema desta edição é “Maria na visitação, abençoan-do e fortalecendo as famílias”.

Em preparação à festividade, será realizado o Tríduo entre os dias 30 de abril e 2 de maio, no Santuário. Segundo o padre Luiz Antônio Mascarello, a respon-sabilidade de coordenar é das organizadoras das Capelinhas. “Elas foram divididas por seto-res e também são responsáveis por organizar toda a celebração eucarística. Em cada noite, são trazidas as Capelinhas e no dia do evento estão todas na Igreja para a procissão”, esclarece. A Festa das Capelinhas terá missa às 8h e às 10h30min; procissão às 10h; terço às 15h; e almoço festivo às 12h.

A Unidade Básica de Saúde (UBS) Tuiuty está incenti-

vando as empresas do distrito a receberem uma equipe para a coleta do exame citopatoló-gico nas funcionárias. Além disso, durante a visita, são disponibilizados testes rápi-dos para diagnosticar doenças como a hepatite B, hepatite C e HIV, e encaminhados os exames de mamografia.

A enfermeira Chrystiane Ineu Batista de Oliveira ex-plica que é feito um trabalho diferenciado mediante agen-damento na UBS. “Vamos até a empresa e coletamos o material. Após, os resultados são entregues com os encami-nhamentos caso necessário e o tratamento”, relata.

O objetivo da ação é aumen-

Empresas podem contatar com a Unidade para disponibilizar a coleta para as funcionárias

Santuário prepara Festa das Capelinhas

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Primeiro grupo contemplado com a iniciativa no mês de março

Estefania V. Linharesregional@jornalsemanario.com.br

UBS incentiva exame citopatológicoPinto Bandeira Tuiuty

Quarta-feira, 29 de abril de 2015 11Regional

tar a cobertura do exame, que no interior ainda é muito baixa. O projeto beneficia o emprega-dor, pois a funcionária não se ausenta do trabalho e não apre-senta atestado médico.

Para realizar o exame, a en-fermeira esclarece que é ne-cessário apenas disponibilizar

uma sala individual com uma cama ou com uma maca. “Nós levamos todo o material. As-sim, são coletados e devolvidos os resultados”, ressalta.

Conforme a enfermeira, quando é feita a coleta nas empresas, é constatado que as mulheres não estão fazen-

do os exames anualmente. “Elas não querem faltar ou apresentar atestado, ou po-dem serem prejudicadas no benefício do auxílio alimen-tação, e acabam descuidando da saúde”, afirma. O processo é rápido, a trabalhadora sai do seu setor por 15 minutos e faz o procedimento. Com isso, não precisa esperar, não se formam filas e o setor não fica descoberto.

A primeira empresa a partici-par do projeto foi a Rodotécni-ca, no mês de março. Segundo Chrystiane, a iniciativa partiu da empregadora que desen-volveu a atividade integrando a programação alusiva ao Dia da Mulher. “Elas ficam bem felizes com a empresa quando se tem essa ação”, destaca. Os interessados deverão entrar em contato com a unidade de referência da empresa.

Quarta-feira, 29 de abril de 201512 Segurança

Susto no São Bento

Chamas consomem atacado de frutasIncêndio de grande magnitude teria iniciado no motor da câmara fria. Prejuízo é estimado em, pelo menos, R$ 170 mil

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Ata-

cado de Frutas e Verduras Giordani, do bairro São Bento, na noite de sábado, 25. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. A suspeita é que as chamas ti-veram início no motor da câ-mara fria. O fogo também der-reteu uma parte do telhado da fruteira São Bento, vizinha do pavilhão, que desde então está fechada para reforma.

O sinistro teve início por vol-ta das 20h, quando vizinhos do estabelecimento da rua Carlos Flores acionaram o Corpo de Bombeiros. A ocorrência mo-bilizou quatro caminhões e 14 bombeiros. Foram necessários 15 mil litros de água em quase duas horas de combate às cha-mas, o que atraiu atenção de dezenas de curiosos.

Giordani agradece o empenho dos bombeiros e o apoio dos amigos

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Suspeitos foram detidos na rua Visconde de São Gabriel, sexta-feira

Após assaltos no Santa Rita

Após uma prisão em fla-grante da Brigada Militar, a investigação da 2ª Delegacia de Polícia conseguiu prender outros três membros de uma quadrilha de roubo a veículos no início da noite de sexta-fei-ra, 24. Dos quatro presos, três não são moradores de Bento Gonçalves e já possuíam an-tecedentes por roubo à mão armada. A ação resultou na apreensão de uma pistola cali-bre .45 e um revólver .38.

A primeira prisão ocor-reu por volta do meio-dia, no bairro Santa Rita, quando a quadrilha tentou assaltar um idoso em uma Ecosport, foi surpreendida por policiais mi-litares e fugiu em um Fiesta roubado. Maurício Silva Pilar, de 18 anos, foi preso em fla-grante por tentativa de homi-cídio, pois os assaltantes atira-ram contra os policiais. Pilar, que é morador de Cruz Alta, possui antecedentes por roubo à mão armada como adoles-cente infrator.

Após a ação da BM, a Polí-cia Civil iniciou investigação em busca dos outros três sus-

peitos. Por volta das 17h, eles foram encontrados em um um veículo Civic, possivelmente clonado, na rua Visconde de São Gabriel. Marciano Mar-tins, 27, era o único morador de Bento Gonçalves a fazer

parte da quadrilha. Ele possui passagens por estelionato e receptação. Por ter residência nesta comarca e anteceden-tes menos relevantes, poderá responder ao processo em li-berdade.

Polícia Civil captura quadrilha de roubos

Um posto de combustível foi assal-tado na estrada do Barracão no início da noite de sábado, 25. Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 19h15min, dois indi-víduos em uma motocicleta de cor azul chegaram no estabelecimento e anunciaram o crime. Eles usavam ca-pacetes, calça jeans e jaqueta escu-ras. Armados com um revólver calibre .38, os assaltantes foram até o caixa e roubaram cerca de R$ 250. Policiais militares realizaram buscas, mas ne-nhum suspeito foi encontrado.

Dupla armada assalta posto no Barracão

Um furto com arrombamento foi registrado em Garibaldi no final da tarde de segunda-feira, 27. De acordo com a Brigada Militar, por volta das 18h30min, o morador da Linha São Gabriel chegou em sua residência e constatou que o vidro da janela dos fundos estava que-brado. Foram levados uma televi-são 42 polegadas e um Playstation. Um aparelho de som foi deixado do lado de fora da residência. A mobí-lia da casa estava revirada e alguns móveis restaram danificados.

Ladrão quebra janela de casa em Garibaldi

Além da mercadoria presen-te, as chamas destruíram meta-de do pavilhão e três veículos. Ao ser alertado, o empresário Paulo Giordani conseguiu, com apoio dos bombeiros, resgatar um quarto caminhão. “Eu es-tava em um jantar no Vale dos Vinhedos quando o pessoal me ligou. Em cerca de 10 minutos consegui chegar. Os bombei-ros estavam jogando água para evitar que o fogo se alastrasse para a fruteira, que é vizinha de parede, então eu abri as portas e conseguimos tirar este caminhão, que já estava com princípio de incêndio”, relata.

A primeira estimativa é que o prejuízo supere os R$ 170 mil, mesmo acionando o seguro do pavilhão. O empreendimento funcionava neste endereço há oito anos. “Não vou dizer que é começar do zero. Graças a Deus, tenho muito amigos aju-dando, oferecendo caminhões e

caixas vazias. Um proprietário de oficina mecânica me ofere-ceu parte de um pavilhão, onde já recomecei ontem (segunda--feira) de manhã, porque temos compromissos com empresas e o hospital”, agradece Giordani.

A perícia da polícia e do se-guro ainda eram aguardados. O único material que deve ser reaproveitado são as caixas plásticas. “Vão passar por uma higienização em um setor es-pecífico do Ceasa em Porto

Alegre para o reaproveitamen-to”, explica o empresário.

Confusão comfruteira São Bento

A proximidade e o trabalho com o mesmo tipo de produ-to confudiu populares sobre o local do incêndio. Giordani explica que o seu atacado e a fruteira São Bento são negócios separados. “São duas empresas separadas, mas é uma relação familiar. O fogo atingiu uma pe-quena parte do telhado da fru-teira, por isso está fechada para uma pequena reforma”, avisa.

Em esclarecimento, a proprie-tária Daiana Piovesana explica que fruteira São Bento está fe-chada devido aos danos em uma pequena parte do telhado. A reforma deve durar cerca de 15 dias. Para garantir a excelência de seus produtos, todas as frutas armazenadas serão descartadas.

Os irmãos Rafael e Carlos Antônio Fagundes Alves, de 28 e 33, respectivamente, são mo-radores da Região Metropoli-tana e foram conduzidos para o presídio. Rafael possui antece-dentes por, pelo menos, outros quatro roubos. Ele estava fora-gido do regime semiaberto da penitenciária de Novo Ham-burgo desde o dia 9 de abril.

Carlos Antônio também es-tava foragido, desde o dia 28 de fevereiro, do sistema peni-tenciário. Ele cumpria pena no regime semiaberto do presídio de Charqueadas e possui ante-cedentes criminais por homi-cídio, roubo e porte ilegal de arma de fogo.

Durante o trajeto para a de-legacia, Carlos Antônio teria reagido e pulado da viatura na rua Gilberto Tim. Ele aca-bou baleado na perna por um policial civil. O Serviço de Atendimento Médico de Ur-gência (Samu) foi acionado e o baleado encaminhado para o Hospital Tacchini. Carlos An-tônio recebeu alta médica no domingo, 26, e foi conduzido para o presídio.

Quarta-feira, 29 de abril de 2015 13Segurança

Imprudência

Motorista atropela e foge na RSC-453Veículo Polo de Caxias do Sul arrastou motocicleta por 36 metros. Condutor abandonou o veículo e um litro de gim

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

Apesar dos esforços em cam-panhas de conscientização,

as imprudências no trânsito continuam deixando vítimas. Uma dessas histórias ocorreu na localidade de Sertorina na madrugada de sábado, 25. A motocicleta conduzida por Sa-muel Marini, 34 anos, foi ar-rastada por cerca de 36 metros após ser atingida por um Polo de Caxias do Sul. O motorista não prestou socorro à vítima. Dentro do Polo, foi apreendida bebida alcóolica. A Polícia Civil de Farroupilha investiga quem era o condutor do veículo.

Marini teve fratura exposta na coxa e quebrou o pé esquerdo. O que é considerado sorte diante das proporções do acidente. Ele está internado no Hospital Tac-chini e deverá passar por cirur-gia hoje, 29. “Lembro simples-mente dos faróis do carro, eles crescendo em cima de mim, eu tentei tirar, mas depois disso só (lembro) do hospital mesmo”, relata a vítima.

A colisão ocorreu no quilô-metro 106 da da RSC-453, na localidade de Sertorina, entre Bento Gonçalves e Farroupilha. Conforme as informações do Grupo Rodoviário de Farroupi-lha, o veículo Polo, de cor preta e com placas ILL-5552, seguia sentido Farroupilha quando, por motivo desconhecido, in-vadiu a pista contrária e atingiu

Após fratura exposta na perna esquerda, Samuel Marini segue internado no Tacchini aguardando cirurgia

a motocicleta de Marini, que foi arrastada por 36 metros. O motorista abandonou o veículo e não prestou socorro à vítima. Dentro do Polo, foram encon-trados 1 litro de gim, um copo de plástico e saco de gelo.

Quem encontrou a cena do acidente foi o empresário Rafael da Costa Farinon, 31, morador de Farroupilha. “Eu tinha saído de uma festa, por isso um amigo meu, que não bebe, é quem es-tava dirigindo. Vimos um carro fora da estrada, como se estives-se estacionado, com as portas abertas e luzes acessas. A vítima

estava deitada bem no meio da faixa e estava mal. A motocicleta devia estar há uns 100 metros de distância dele”, conta.

A Polícia Rodoviária chegou na sequência e sinalizou o trân-sito, enquanto Farinon e o ami-go tentavam manter Marini cal-mo até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). “Ele estava consciente e queria levantar. Eu tentava acal-mar ele, fiz algumas perguntas, pedi o telefone de um familiar, ele acabou passando o próprio que estava no bolso”, lembra.

O que alarmou o empresá-

rio foi o motorista do Polo ter abandonado o local. “Eu pro-curo evitar dirigir alcoolizado. Já tive amigos em acidentes assim e tenho bastante receio. E como a vítima estava cons-ciente, não foi tão assustador. Mas não prestar socorro, é complicado. Isso que me as-sustou”, salienta.

Farinon afirma não ter vis-to nenhuma pessoa próxima. Porém, lembra que uma para-médica do Samu comentou ter visto “dois ou três caras andan-do pela beira da estrada, um deles sem camisa”.

No momento do acidente, Ma-rini estava trabalhando. Motoci-clista há 14 anos, nunca tinha se acidentado com essa gravidade. O uso da vestimenta adequada (capacete, jaqueta e calça apro-priados) evitou mais ferimentos. A possibilidade da mistura de álcool e direção ter ocasionado o acidente revolta o profissional. “Fico indignado. Além de tudo, os caras continuam bebendo e dirigindo. Sabendo que tem toda essa mídia ao redor disso (para conscientizar. É muito re-voltante, podia ter custado mi-nha vida”, ressalta.

Marini precisará passar por cirurgia para corrigir o fêmur fraturado. O procedimento, que ainda não ocorreu pela vítima ter perdido muito sangue, está previsto para esta quarta-feira. “Está sendo muito ruim ficar aqui no hospital. Bom é que te-nho minha família, meus ami-gos que estão me dando todo o suporte. Tenho uma filha de um ano e sete meses, que não estou podendo ver, estou triste. Ela está com a mãe na minha sogra”, lamenta.

A motocicleta foi recolhida para um depósito pela Polícia Rodoviária. Marini não tem in-formações sobre o estado dela, porém não pretende voltar a di-rigir um veículo de duas rodas. “Tenho bastante receio. É o que mais tenho. Dessa vez acho que paro. Depois de todo esse tempo, acho que dessa vez chega. Foi um susto muito grande”, afirma.

O veículo envolvido na coli-são teve um registro de roubo confeccionado cerca de cinco horas após o acidente. A ocor-rência policial foi feita às 9h de sábado, 25. O crime será investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Bento Gonçalves, especializada em combate a roubos.

De acordo com o relato pre-sente na ocorrência, o roubo teve início por volta das 4h na saída de uma danceteria na rua Herny Hugo Dreher, no bairro Planalto. Após dei-xarem a casa noturna, dois amigos decidiram fazer um

Proprietário do Polo registra roubolanche enquanto aguarda-vam por um terceiro amigo. Porém, acabaram abordados por um indivíduo de pele clara e boné branco armado com um revólver. O assaltan-te obrigou as duas vítimas a entrarem no veículo Polo, de cor preta e placas ILL-5552 de Caxias do Sul, assumiu o volante e dirigiu em alta ve-locidade rumo à Pipa Pórtico.

Com as vítimas de passagei-ro, o criminoso seguiu trafe-gando por estradas vicinais do bairro Garibaldina por cerca de 30 minutos, até que acabou batendo em alguma

coisa e parou. Foi neste mo-mento que as vítimas conse-guiram pular do veículo e fu-gir correndo.

Os dois amigos caminha-ram por cerca de duas horas até que encontraram a BR-470 e conseguiram pedir aju-da. A Brigada Militar foi acio-nada. As vítimas não estavam lesionadas. Policias militares realizaram buscas nas es-tradas vicinais, na BR-470 e RSC-453, porém o Polo rou-bado não foi localizado. As duas vítimas foram levadas para o quartel onde foi feita a ocorrência do assalto.

Quarta-feira, 29 de abril de 201514 Esporte

Oitavas de finalUnião x Bola nas CostasMônaco x Real MadrugaÉdimais x SupremoHakuna x Capivara

Dopo Legafa x FronteiraMissioneiros x Colorado8 da Graciema x CruzeirinhoTandera x Atécubanos

Copa Amizade

Competição define os classificadosCom a última rodada da 1ª fase, quatro equipes de cada grupo vão para as oitavas de final e as demais foram rebaixadas

Geremias Orlandiesporte@jornalsemanario.com.br

A Copa Amizade 2015 teve sua primeira fase encerrada

na tarde de sábado, 25. Com os resultados foram definidas as 16 equipes classificadas para as oi-tavas de final da competição. Os jogos serão realizados em dois confrontos, nos dias 10 e 17 de maio. As últimas equipes a ca-rimbar a vaga foram AtéCuba-nos, Bola nas Costas, Supremo, Cruzeirinho e Colorado.

As equipes do São Gotardo, BDL, Vila Rica, Sem Freio, União do Bozo, Grind Crust, São Cristóvão, UTI, Atlético, Copeiros, SóCanelas e Ava-calhados foram rebaixadas e vão disputar a segunda divi-são da Copa Amizade 2016. Os locais dos confrontos da próxima fase ainda não foram definidos. Confira no quadro ao lado todos os times que se classificaram.

Resultados - 5ª rodadaGrupo B1º Rosário-PB 152º Paranaguá 93º Botafogo 94º Cavaleiros 35º Independente 36º Pradense 37º Nova Petrópolis 0

Grupo A1º Ferroviário 12 2º Barracão 123º Aliança 94º Linha Brasil 95º Real Madri 36º São Marcos 07º Santa Cruz 0

Classificação

Libertadores

Rosário goleia e Barracão tropeçaA equipe do Rosário, de Pinto

Bandeira, segue irresistível na Libertadores do Nordeste e no domingo, 26, goleou o Parana-guá, em casa, por 6 a 0. Com o resultado, a equipe mantém os 100% de aproveitamento, com cinco vitórias em cinco jogos.

Já o time do Barracão per-deu por 2 a 1, em uma parti-da muito equilibrada contra o Ferroviário. Com o resultado, a equipe de Bento Gonçalves perdeu a liderança do grupo A. Rosário e Barracão folgam na sexta rodada e voltam a jogar somente no dia 9 de maio, na última rodada da primeira fase da competição. O time de Bento esbarrou no forte time do Ferroviário, em Nova Pádua

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Ferroviário 2 x 1 BarracãoRosário 6 x 0 Paranaguá Real Madri 0 x 2 AliançaLinha Brasil 1 x 0 Santa CruzPradense 2 x 1 CavaleirosIndependente 1 x 2 Botafogo

Rúgbi

Farrapos vence o Serra e conquista 1º turno

Equipe conseguiu manter a invencibilidade de cinco anos no estadual

No sábado, 25, o Farra-pos venceu a equipe do Serra Rugby, em Caxias do Sul, pelo placar de 20 x 14. O jogo foi disputado no Campo do Wal-kirians, em Ana Rech. Com o resultado, a equipe de Bento Gonçalves conquistou o pri-meiro turno e já está classifica-da para a final do estadual.

Foi um jogo bastante dispu-tado, com a equipe do Serra disposta a estragar a “festa” do

adversário. E começou na fren-te, com uma penalidade. Em se-guida, o Farrapos virou com um try convertido de Mateus, am-pliando depois com um penal de Scopel. O jogo seguiu muito duro e disputado, mas no final prevaleceu a maior qualidade do time de Bento Gonçalves. A próxima rodada do Campeona-to Gaúcho ocorre no dia 9 de maio, quando começa a disputa do 2º turno da primeira fase.

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Última rodada - resultadosFloresta - Fenavinho

União Bozo 3 x 6 CopeirosDopo Legafa 4 x 0 BDL

GraciemaG. Crust 0 x 7 8 Da GraciemaUTI 0 x 2 Vila Rica

ColoradoSóCanelas 3 x 3 Édimais

São Gotardo 1 x 2 ColoradoTuiuty

Supremo 4 x 1 AvacalhadosB. Costas 2 x 1 Fronteira

São PedroSem Freio 1 x 2 AtécubanosMonaco 4 x 1 Missioneiros

PaulinaHakuna Matata 2 x 1 TanderaReal Madruga 5 x 2 Atlético

LeopoldinaCapivara 0 x 3 CruzeirinhoUnião 6 x 2 São Cristovão

ClassificaçãoGrupo A P 1) União 14 2) Mônaco 133) Real Madruga 124) Bola nas Costas 8 5) Vila Rica 66) São Gotardo 5 7) BDL 5

Grupo B P1) Édimais 152) Hakuna Matata 143) Capivara 114) Supremo 85) Sem Freio 76) União do Bozo 37) Grind Crust 1

Grupo C P1) Dopo Legafa 152) Missioneiros 153) Colorado 134) Fronteira 115) São Cristovão 76) UTI 67) Atlético 5

Grupo D P1) 8 da Graciema 172) Tandera 133) Cruzeirinho 134) AtéCubanos 125) Copeiros 96) SóCanelas 87) Avacalhados 1

AtéCubanos ficou com uma das últimas vagas que ainda restavam

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Quarta-feira, 29 de abril de 2015 15Esporte

Divisão de Acesso

Esportivo permanece vivo na 14ª rodadaAlviazul melhorou muito seu desempenho desde que Ben Hur Pereira assumiu o comando da equipe na competição

Geremias Orlandiesporte@jornalsemanario.com.br

Classificação

Chave A1º Assoeva 9 2º Asif 73º ACBF 64º BGF 65º Alaf 66º ADS 67º Assaf 58ºCachoeira 49º ASTF 310ºAtlântico 311ºAmérica 112º AGF 113ºAGSL 014º Afusca 0

3ª RodadaQuinta, 23

Alaf 2 x 1 AtlânticoAssoeva 6 x 1 Guaíba

Sábado, 25Assaf 2 x 2 Ibirubá

Cachoeira 6 x 6 AméricaSão Luiz Gonzaga 1 x 3 TeutôniaAfusca 1 x 2 Sananduva

Quinta, 30ACBF x BGF

Após a vitória contra o Tupi, no último sábado,

25, o Esportivo ganhou mais ânimo para buscar a classifi-cação na Divisão de Acesso. O Alviazul tem a terceira melhor defesa do campeonato, com 13 gols sofridos. O sistema defen-sivo também tem resolvido no ataque, já que o artilheiro da equipe é o zagueiro Baggio, com quatro gols, de um total de 13 marcados. Além do Gló-ria e do São Luiz (os dois pri-meiros colocados), o Esportivo é o único time que chega até o final da 13ª rodada sem ter o saldo de gols negativo. Pode ser um boa vantagem dian-te dos demais adversários na hora de definir a classificação.

Depois do jogo de ontem con-tra o Nova Prata – que terminou após o fechamento desta edição –, é hora de pensar na última rodada, contra o Santo Ângelo, que vai definir o destino do Es-portivo na Divisão de Acesso de 2015. No primeiro jogo entre as duas equipes, que marcou a es-

treia do treinador Ben Hur Pe-reira, o Esportivo não havia ven-cido na competição. Jogando no Parque Esportivo da Montanha dos Vinhedos, venceu por 1 a 0, com um golaço do meia Kelvin, que recentemente assinou seu primeiro contrato profissional.

O time também conta com o lateral direito Raul, autor do gol de pênalti contra o Tupi. “Eu não sou batedor oficial, mas acontece que o Rafael Xavier e o Rodrigo, que são os batedores oficiais, não estavam em cam-po naquele momento, então eu peguei a bola e chamei a res-ponsabilidade. Felizmente deu tudo certo, ainda não perdemos em casa e é assim, com um time guerreiro, que vamos buscar a classificação”, declara.

Para o técnico Ben Hur Pe-reira, o time do Esportivo vai incomodar, caso a classificação venha. “Temos enfrentamento, esse é o espírito. Temos uma defesa que vem mostrando se-gurança e a Divisão de Acesso é assim, às vezes se chuta só uma bola para o gol durante o jogo inteiro, temos que aproveitar essa chance”, analisa.

Lateral Raul é um dos destaques da equipe durante o campeonato

14ª Rodada

Sexta, 1º de maio

15h30minSto Ângelo x EsportivoBrasil-Far x São LuizTupi x Glória

Panambi x Nova PrataRiograndense x Rio GrandeSanta Cruz x Inter-SMPelotas x São Gabriel

Chave A1º Glória 282º São Luiz 203º Santo Ângelo 174º Esportivo 165º Brasil-Far 166º Panambi 157º Tupi 148º Nova Prata 12

Chave B1º Pelotas 252º Guarani-VA 243º Inter-SM 144º São Gabriel 145º Riograndense 116º Santa Cruz 87º Rio Grande 8

13ª RodadaSábado, 25Nova Prata 1 x 2 San-to Ângelo Esportivo 1 x 0 TupiGlória 2 x 0 Brasil-Far

Domingo, 26São Luiz 2 x 2 PanambiGuarani-Va 3 x 0 San-ta Cruz São Gabriel 1 x 1 Rio-grandenseInter-SM 1 x 1 Pelotas

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Classificação

Futsal

BGF encara a ACBF de olho na liderança da Série OuroApós vencer as duas primei-

ras partidas na Série Ouro de Futsal, o BGF acumula uma invencibilidade de oito jogos em 2015. Um retrospecto ani-mador para o início de tem-porada. Com um intervalo de 12 dias para treinar, a equipe do técnico Vaner Flores en-cara agora a poderosa ACBF, jogando em Carlos Barbosa, na quinta-feira, 30, às 20h. O adversário está com a mes-ma pontuação da BGF e leva vantagem apenas no saldo de gols.

Depois de uma estreia tensa contra a equipe de Teutônia (onde esteve atrás no placar o tempo todo e conseguiu a vi-rada apenas nos últimos ins-tantes), a equipe foi mais con-sistente na defesa no segundo jogo, sem dar muitas chances para a equipe do Sananduva. O sistema de treinamento do

BGF se baseia muito em auto--cobrança e repetição para chegar na perfeição. As joga-das de bola parada são o forte do time, sendo que a maioria dos gols da equipe acabam surgindo delas. No primeiro jogo foram três gols assim, sempre contando com muita movimentação e doação de todos os atletas.

Para Vaner Flores, o impor-tante é que a equipe seja com-petitiva contra a ACBF. “Meu grupo está bem tranquilo, a gente conhece a equipe que vai enfrentar e, por tudo que eles representam no futsal, não será nenhum bixo de sete cabeças perder fora de casa. Estamos bem tranquilos por-que fizemos o dever de casa”, explica o treinador. “A gente respeita a tradição deles, mas queremos fazer um jogo com-petitivo”, complementa.

Com 12 dias de treinos, equipe vai preparada para um grande jogo

Quarta-feira, 29 de abril de 201516