edicao-1258.pdf

Upload: sandro-lima

Post on 28-Feb-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    1/60

    SHOW DE LUZESTudo sobre a gravao do DVDda banda de forr Garota Safada

    LUZ NATURAL

    Fotografia de clipe dePatrcia Mellodi dispensarecursos artificiais

    GUSTAVO CARVALHOEstilista fala da relao de suascriaes com a arquitetura

    FINAL CUT

    Aprenda a trabalharcom a ferramenta

    Color Correction

    R$8,00

    Editora Msica & Tecnologia

    ANO XV - abril 2012 - N 153

    www.luzecena.com.br

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    2/60

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    3/60

    sumrio

    3luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    4/60

    EDITORIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

    PRODUTOS ............................................ 6

    DESTAQUE ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

    EM FOCO ............................................. 12

    DIREO DE FOTOGRAFIA PARA VDEO .... 40

    OPERAO DE VDEO .......................... 42

    EDIO DE VDEOS COM FINAL CUT PRO ........ 48

    ILUMINANDO ............................................. 52

    abril 2012

    foto capa: Fbio Nunes

    galeria

    Justia seja feita

    por Luiz Lima

    56

    guino

    Gustavo Cavalho evela inuncia de

    arquitetura, cinema, geometria e msica

    em suas peas

    po rodigo Sabatinelli

    26

    videoclipe

    Luz natual gaante fotogaa em

    clipe de Patcia Mellodi

    po rodigo Sabatinelli

    32capa

    Gaota Iluminada

    Luz destaque na gavao de DVD de banda de fo

    po Fenando Baos

    24

    4 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    5/60

    5luz & cena

    editor ial

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    6/60

    Qem em o cosme de le ossa evisa deve me cohece. Ao meos pelo ome. So

    rodigo Sabaielli, joalisa, pbliciio e, h dez aos, fao pae desa edioa. Eei

    aqi aida a facldade e, a poca, seqe imagiei qe pdesse cosi ma hisia

    o bacaa deo de m mesmo veclo.

    Ao logo de odos esses aos, abalhei com divesos edioes. Pedi a coa de qaos.

    Mas, ceamee, com eles, apedi mio do qe sei. Ciia Lapo, Ligia Diiz, Elisa Mee-

    zes, taiaa de Qeioz e Sado Caeio foam, sem dvida, o mix pefeio de chea eamizade qe podeia ecoa m ambiee de abalho o qal me ideico po compleo.

    no comecial, Moiqiha, Kaliha, Eic e mios oos amigos. na dieoia, Lcida Diiz

    e o eeo Slo do Valle, dois esposveis dieos pela miha chegada e pemacia. Po

    eles dois, eho ma dvida maavilhosa, a qal eo hoa esa edio, como sbsio

    do amigo/imo Macio teixeia de Mello, qe, o ms passado, sai, meecidamee, paa

    mas fias m desses badalados aqiplagos do osso pas.

    Esa foi a pimeia vez em qe assmi amaha esposabilidade espode pela evis-

    a e espeo, de coao, e coespodido. Como edio, aposei a bagagem de osso

    compaheio Feado Baos, ao da maia de capa, a gavao do DVD do gpo

    Gaoa Safada, qe coo com m apaao ecolgico sem amaho, iclido ceeas

    de movig lighs e, clao, mios LEDs.

    no papel de joalisa, acompahei a gavao do ovo clipe da caoa Pacia Mellodi

    diigido po Alexia Male e foogafado po Daiel Leie, qe o ilizo ma seqe foe

    aicial de lz, abalhado somee com lzes aais e fi as do esilisa caioca

    Gsavo Cavalho, jovem aleo qe vem mosado se valo em ciaes qe m elao

    diea com a aqiea, a geomeia, a msica e o ciema.

    Cobe a mim, aida, dialoga com ossos qeidos colaboadoes, os qais, odo ms, os

    alimeam com oiais qe visam aede de aspiaes a possioais. Me pedoem, po

    favo, se, em algma desas lihas, hove algm deslize me. A esposabilidade gade,

    maio do qe imagiava, e a expeicia s me fez da aida mais valo a do o qe vivi

    e vivo aqi e, acima de do, s pessoas com as qais divido mesas, cadeias, alegias,

    isezas e, sobedo, ifomao.

    Boa leia a odos, foi m paze, a o ao qe vem, as pximas fias do Macio!

    rodigo Sabaielli

    Luz, pediuo reprter!

    AnO XV - n 153 - ABrIL 2012

    EDITOR

    MARCIO TEIXEIRA

    ([email protected])

    GERNCIA FINANCEIRA

    LUCINDA DINIZ

    COLABOrArAM nEStA EDIO

    FARLLEY DERZE, GLAUCO PAGANOTTI,

    LO MIRANDA E RICARDO HONRIO

    REDAO

    FErnAnDO BArrOS

    rODrIGO SABAtInELLI E

    BrunO BAuZEr

    ([email protected])

    DIrEO DE ArtE / DIAGrAMAO

    CLIEnt BY - clientby.com.br

    FREDERICO ADO

    MRCIO HENRIQUE

    PuBLICIDADE

    MNICA MORAES([email protected])

    ASSINATURAS

    KARLA SILVA

    ([email protected])

    DIStrIBuIO

    ErIC BAtIStA

    GRAFICA EDITORA STAMPPA LTDA.

    LuZ & CEnA uMA PuBLICAO MEnSAL DA

    EDITORA MSICA & TECNOLO GIA LTDA, CGC

    86936028/0001-50, InSC. Mun. 01644696 E

    INSC. EST. 84907529

    ASSINATURAS

    ESt. JACArEPAGu, 7655 SL. 704/705

    JACArEPAGu rIO DE JAnEIrO rJ

    CEP: 22753-900

    tEL/FAX: (21) 3079-1820

    (21) 3579-1821

    (21) 3174-2528

    E-MAIL: ASS [email protected]

    WEB SItE: WWW.LuZECEnA.COM.Br

    NO PERMITIDA A REPRODUO TOTAL OU PARCIAL

    DAS MAtrIAS PuBLICADAS nEStA rEVIStA.

    LuZ & CEnA nO SE rESPOnSABILIZA PELO COn-

    TEDO DOS ANNCIOS VEICULADOS.

    6 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    7/60

    7luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    8/60

    produtos

    O novo moving head PLS 300, da PLS-Lighting, se

    diferencia de seu antecessor, o PLS 600, devido a sua

    tecnologia LED. Indicado para casas noturnas, teatros,

    bandas e DJs, o PLS 300 uma opo econmica, pois

    proporciona grande sada de luz sem demandar toda

    energia de uma lmpada de vapor metlico.

    De acordo com o fabricante, o equipamento pode ser

    operado de trs maneiras: via 11 canais DMX, mestre

    e escravo ou por ativao sonora. O PLS 300 conta,

    ainda, com seis gobos rotativos, alm de um disco de

    oito cores mais o branco. Seus movimentos incluem pan

    de 540 e tilt de 270.

    www.proshows.com.br

    A luminria Comer CM-LED5500K indicada para

    transmisses broadcast, estdios e externas devido

    a sua gama varivel de temperatura de cores, que

    vai de 3200K a 5600K, e tecnologia LED. O reetor

    aceita baterias estilo Sony Li-ion V-Mount ou BP-

    -C910S. E sua interface tambm pode ser substi-

    tuda para aceitar conexo de bateria Anton Bauer.

    Seus LEDs tm vida til de 50 mil horas e

    consomem apenas 75W de potncia mxima com

    eficincia luminosa equivalente a 500W de luz

    tungstnio. Com alta iluminao de 5.500 lux a um

    metro, a luminria conta ainda com difusor branco

    para iluminao ampla e homognea.

    www.merlin.com.br

    8 luz & cena

    NOVA TECNOLOGIA LED

    LUZ PARA TV

    Divulg

    ao

    Divulga

    o

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    9/60

    9luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    10/60

    poduos

    Divulgao

    A empesa Main desenvolveu o Mac III Wash com um sisema

    pico oalmene enovado em elao ao seu anecesso, o Mac

    2000 Wash. O novo moving head, segundo a fabicane, pemie

    um zoom linea oal com um sisema simples de aleas inenas.

    Seu sisema de shue pemie aos iluminadoes conola, com bas-

    ane peciso, o fomao da luz pojeada, seja em um palco ou em

    qualque elemeno cenogco. Ao conio de ouos equipamenosda caegoia, a luz do Mac III pemanece com a mesma inensidade,

    no impoando o zoom aplicado. O Wash cona ainda com 48 mil

    lumens de sadas, sisema CMY de misua de coes, dimme, lene

    Fesnel de nove polegadas ou lene PC como opcional.

    www.proshows.com.br

    ZOOM LINEAR TOTAL

    A rosco is DMX um acessio que pemie o conole compleo do foco

    de luz do eeo elipsoidal. A nova is silenciosa e possui 24 lminas

    mooizadas compaveis com o EtC Souce Fou, o Selecon Pacic e

    com a maioia dos elipsoidais de lima geao.

    Difeene de ouos modelos de is que possuem apenas 18 lminas,

    as 24 lminas da rosco is DMX popiciam uma abeua pefeiamene

    cicula a nos menoes dimeos. Com o sisema DMX512, o movi-

    meno de abeua ou fechameno suave, mesmo em fades mais lenos.

    O equipameno ambm pode se usado sem o conolado DMX, aavs

    de um boo manual. A rosco is DMX eque somene um cicuio no

    dimeizvel e sua alimenao univesal (de 100 a 240 vols).

    www.roscobrasil.com.br

    ACESSRIO PRECISO

    10 luz & cena

    Divulgao

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    11/60

    11luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    12/60

    Opojeto do Vr-3, switche de vdeo compacto lanado pela roland, incopoa mixe de dio, visalizado de monitoes e steaming

    via uSB, tdo na mesma nidade. O eqipamento bastante leve e compacto, com medidas qe se eqipaam a ma folha de papel

    A4. Po este motivo, de fcil encaixe e se adapta a mesas de sala de alas, plpitos paa seminios e confencias e a peqenos

    estdios, podendo se, ainda, sado ao lado de consoles de ilminao em teatos.

    Alimentado pela fonte qe o acompanha o po bateias extenas, o Vr-3 tem tela sensvel ao toqe, qe facilita a mdana de fontes de vdeo

    e o acesso aos ses mens. A conectividade com comptadoes e pojetoes faz do switche ma boa opo paa teinamentos e palestas.

    Com o eqipamento, possvel altena e tansmiti imagens paa toda a plateia atavs de teles e pojetoes. Isto incli imagens

    de PC, como PowePoint o Keynote, ma cmea de vdeo e DVDs, ente otos. Paa tiliza os sevios de steaming ao vivo,

    basta conect-lo via comptado a sites como uSteam, Livesteam e Jstin.tv, po exemplo.

    Pesando ceca de 3 Kg, o Vr-3 tiliza ma bateia extena de 9v, qe pode opea po das de foma atnoma. Eqipado com qato

    entadas de vdeo e seis entadas de dio, ele pemite efeitos de composio de vdeo como key in, split sceen, picte-in-picte.

    www.roland.com

    ROLAND APRESENTA SWITCHER DE VDEO COMPACTO

    VR-3

    destaqe

    12 luz & cena

    Divulgao

    Divulgao

    Divulgao

    Divulgao

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    13/60

    13luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    14/60

    VEM A A EXPOLUX

    Se ealizada o Expo Cee noe, em So Paulo, ee os dias 24

    e 28 de abil, a 13 edio da Expolux, picipal mosa do mecado

    paa possioais que, em suas aividades, ecessiam ea em co-

    ao com edcias e ovas ecologias do uiveso da ilumiao.

    no eveo bieal, ambm chamado de Feia Ieacioal da I-

    dsia da Ilumiao, esao pesees aquieos, egeheios,

    lojisas, compadoes da idsia da cosuo e decoadoes,

    ee ouos. Em sua edio passada, a Expolux eve 729 expo-

    sioes e foi visiada po ceca de 175 mil pessoas. nese ao, a

    edcia que os bos meos se epiam.

    em foco

    NOVOS CURSOS DE VDEO NO IATEC

    Duae o ms de maio, o Isiuo de Aes e tcicas em

    Comuicao (IAtEC), com sede o rio de Jaeio, eali-

    za uma sie de cusos volados paa cicas de vdeo.

    O pimeio deles, Afe Effecs, com caga hoia de 40

    hoas, e icio o dia 7 e se miisado po rodolfo Mi.

    Desiado a possioais que j abalham ou peedem

    abalha o segmeo audiovisual, o cuso apesea as

    feameas de edio e composio pesees o sofwae.

    nele, seo abodados emas como fomaos de vdeo,

    cicas de aimao, coeo de co, uso e coole da

    luz, maipulao de cmeas, ciao e ajuses de efeios

    visuais e fomaos de expoao.

    no dia 15, e icio o cuso de Edio Digial em Fial

    Cu. E, po m, dia 16, iicia-se o cuso tcicas em

    Opeao de Cmea, ese limo, miisado po robso

    Maia, leva ao pblico cohecimeos divesos sobe o

    pocesso de cosuo de images, ao o esdio como

    em lmages exeas.

    Mais ifomaes em www.iaec.com.b ou pelos elefo-

    es (21) 2493-9628 e (21) 2486-0629

    14 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    15/60

    15luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    16/60

    em foco

    FEStIVAL DE CurtAS DE SO PAuLO rECEBE InSCrIES

    MARO FOI O MS DA PRIMEIRAEDIO DE 2012 DO MERLINROAD SHOW

    Eso abeas as iscies paa o 23 Fesival Ieacioal de Cas-Meages de So Palo, m dos maioes e mais adicioais

    eveos dedicados a exibio de cas-meages o mdo. O pazo paa a eega de lmes alizados em 2011 emio o dia 31 de

    mao. Mas aqeles qe foam alizados em 2012 m a o dia 31 de maio paa seem ocialmee apeseados. As iscies podem

    ser feitas pelo sistema Short Film Depot.

    O eveo, qe ese ao se ealizado ee os dias 23 e 31 de agoso, chego a So Palo em 1990 e, aos pocos, se oo m maco

    a ageda clal da cidade, gaas sa pogamao, ampla, divesicada e gaia.

    Paa ifomaes, acesse: hp://www.kiofom.og.b/cas/2012/

    O reso JP, em ribeio Peo, So Palo, ecebe,

    ee os dias 6 e 8 de mao, a pimeia edio o ao

    do Meli road Show, eveo qe leva ovas ecolo-

    gias e soles do mecado de vdeo-podo a pos-

    sioais, empesas, joalisas, cieasas, podoes e

    pbliciios. realizado pela Meli Video, em paceia

    com oas macas do seo de eleicos, o Meli

    road Show eve, ee oas aaes, ma sie de

    palestras informativas sobre o segmento.

    Alm das palesas, o semiio pomove divesos

    csos. Miisado o segdo dia de eveo, o cso

    paa opeadoes de cmea, ceicado pela Soy do

    Basil, levo ao pblico ifomaes sobe eqipame-

    os e soles divesas. J o eceio e limo dia, a

    gade aao foi o cso de podo de clipes de

    casameo. O ecoo, iemediado po Gilheme

    rigei, eve como ema picipal mda a pecepo

    do pblico sobe o vdeo ceimoial, esimlado a

    sesibilidade e o lado ciaivo dos possioais, ide-

    pedee do ipo de cmea sada po eles.

    16 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    17/60

    17luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    18/60

    m 25 aos de expeicia, o ilmiado Sgio robeto Leite Valea j tabalho com gades omes do ceio msical basileio, dete

    eles, se pimo, o cato e composito Alce Valea. Mas ates de eveeda pelo iveso das lzes, cso Dieito a Facldade de Dieito

    do recife. Odiava o cso e qeia ma desclpa paa abado-lo, lemba.

    Em 1986, date m show do pimo em Peambco, Pezo, como tambm cohecido, comeo a da ses pimeios passos a ilmiao.

    Ele havia tocado o Ceto de Covees o recife e, ao m do show, camihei at o palco. L, date a desmotagem, qei pegtado

    coisas a todo mdo. no dia segite, Alce me chamo paa acompaha pate da t, cota.

    Qem o ajdo, aqele mometo, foi Jaez Faio, eto ilmiado do cato peambcao. Com ele, Sgio apede, po exemplo, a opea

    m caho segido. E com os demais compaheios passo a cohece o fcioameto de sistema de acks e de aao de lzes.

    Po oito aos, Sgio viajo ao lado do pimo. Depois dele, vieam otos atistas, todos peambcaos. Com Chico Sciece & nao Zmbi passei

    dois aos a estada. O mesmo tempo com Leie. Foam mitas ts pelo Basil, e algmas po Eopa, Japo, fica e Estados uidos, cota .

    holofote

    AlcioneFerreiradosSantos

    18 luz & cena

    Bo Baze

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    19/60

    Metodologia de trabalho:

    Peciso ovi exasivamee o disco do aisa com o qal vo a-

    balha, i a esaios e covesa mio com ele. O eso vem aal-

    mee. As msicas eam pelo ovido e a mo abisca o qe podee deve se feio o show, qe, a vedade, ca poo depois de

    qao o cico apeseaes. A esada ajsa os defeios e abe

    a cabea paa ovas ideias.

    Principais influncias:

    Jaez Faio foi a pimeia. me amigo a hoje. Depois, nel-

    so Maii Filho, qe me esio a faze lz com alegia, me di-

    veido. Csio Lima, m pai. E os amigos de casa: Jahyles Mi-

    ada, robeo riege e lvao A Bomba.

    Prjet especial que j realizu:

    Fiz vias veses do [fesival] Abil Po rock. A de 1996 foi amelho, poqe foi imoalizada em clipe de Chico Sciece. O

    vdeo foi pemiado em Los Ageles.

    A melhr luz aquela que:

    Aa como picipal coadjvae do aisa

    Um prjet e luz n pe faltar:

    Elipsoidais. Mios.

    o melhr e pir a prfiss:

    Aa ma lz em cima da hoa, a pesso, pssimo. Viaja amelho das coisas.

    Snh e cnsum prfissinal:

    realizei odos, o eho mais isso em mee. talvez ma tia

    Avolies a bolsa, e s.

    Plans para futur:

    Do alas de podo execiva e lo po ma escola aqi o

    recife, m espao cohecido como toe Malakoff. A escola

    deve sai do papel esse ao.

    dica para quem cmea:

    resposabilidade com hoios (paa eega m abalho, paa

    ealiza m...). Qado e comecei a abalha com Alce, levei

    m espoo po coa de m aaso ma passagem de som. Ele

    me olho e disse: rapaz, o aisa aqi so e. uso esse cabelo,

    mas so esposvel e adoo cmpi hoios. Faa o mesmo.

    Apedi. Deeso aasos. De qalqe ipo.

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    20/60

    capa Fernando Barros

    GAROTA

    ILUMINADALUZ DESTAQUE NA

    GRAVAO DE DVDDE BANDA DE FORR

    20 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    21/60

    Fbio

    Nunes

    Abanda Gaoa Safada euniu 18 milpessoas no Chevole Hall de reci-

    fe, no limo ms de mao, paa a

    gavao de seu pimeio DVD, que

    eve a paicipao de convidados mais que espe-

    ciais, dene eles, a aiz-miim Caolina Oliveia,

    poagonisa da sie Hoje Dia de Maria, da

    tV Globo, e os canoes Lo Sanana, do gupo

    Paangol; Aline rosa, da banda Cheio de Amo;

    Buno & Maone e Dogival Danas. O DJ Joo

    Basil, que vive na pone aea Londes rio

    de Janeio, ambm paicipou da apesenao.

    A mega poduo, diigida pela Apple Podu-

    es, conou com mais de 100 moving lighs

    da maca robe, alm de dezenas de equipa-

    menos, ene eeoes, canhes seguidoes,

    21luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    22/60

    capa

    mqias de fmaa e paiis de LED. na

    captao de images foam sados eqipa-

    metos de alta tecologia, como, po exemplo,

    cmeas de ciema.

    Facisco Gabiel, o Picel, qe tem em sa ba-

    gagem tabalhos com atistas como rebeldes,

    Calciha Peta, Limo com Mel, Malla 100 Ala,

    Gpo So Mleke e rogio & regiae, eteotos, foi o esposvel pela lz do show. De

    acodo com ele, qe cio as ceas ispiado

    a mais ecete apaio da catoa Madoa,

    o itevalo do Spe Bowl o maio eveto

    espotivo dos Estados uidos, tasmitido paa

    todo o mdo , a lz deveia estabelece e-

    lao ete a msica, o pblico e as cmeas.

    Optei po sa mitos cotastes. Movig lights

    dos tipos spot e beam fomaam desehos,

    eqato os wash e LEDs wash 600 fomaam

    massas e deam cotastes o bal e a ba-

    da. Paa os elemetos do ceio e a escada,

    samos ibaltas e divesas PAr LED de 3 W,

    disse, destacado, aida, a itegao de il-

    miao e ceogaa.

    O ceio, ciado po Z Caat, os pemitia

    a mdaa de coes. Assim, toda vez qe a

    ilmiao mdava, ele se tasfomava em

    m ovo ambiete. nele, samos todas as coes

    possveis, pois as cmeas HD admitiam a leita

    o vdeo com pefeio, explico.

    Moving lights Robe no rider

    Algmas semaas ates da gavao, o po-

    gamado Palo Lebo e se axilia tcico,

    Vicis, comeaam a pogama po meio

    de m simlado 3D e a coga o cosole

    qe seia sado a ocasio. Jtos, eles fom-

    laam as ideias das ceas ete ilmiao e

    images, gaatido, com isso, a taqilidade

    da eqipe do gpo.

    O poto iovado o pojeto foi, segdo Picel,

    o so de 80 ibaltas de LED as escadas em

    pixel mappig , possibilitado, assim, a tas-

    posio de images. Ota coisa iteessate,

    de acodo com ele, foi a aplicao de telas

    otoficas pitadas mo.

    Fbio

    Nunes

    O lighting designer Pincel se inspirou na grandiosidade doshow da cantora Madonna para criar as cenas do DVD

    22 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    23/60

    23luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    24/60

    GAROTA IPo ts delas [das telas] havia 10 bateias com

    seis PAr LED de 3 W, cada. Quando acendiam,

    elas formavam um visual muito bacana. E

    quando apagavam, os eetoes sumiam, j que

    estavam ats do cenio e s a luz passava

    pela tela, disse.

    O lighting designe tambm essaltou a impotncia

    dos moving lights robe na qualidade do pojeto.

    Segundo ele, os apaelhos, que so bastante usados

    em gandes tuns intenacionais, mostaam-se, o

    tempo todo, muito conveis, pincipalmente, po no

    apesentaem defeitos duante o tabalho.

    Ele possuem bons efeitos, velocidade de mo-

    vimento, dimme, CMY e opeao silenciosa.

    A robe uma maca que, aps algumas ten-

    tativas, no ano passado, nalmente, conseguiu

    enta no mecado nacional. E, hoje, no Basil,

    possvel enconta equipamentos da maca em

    gandes shows, disse.

    LEDs da New LED tambmmarcaram presenaO pojeto de luz de Pincel teve, alm da gande

    quantidade de moving lights, alguns painis de

    LED. Ao fundo do palco, po exemplo, havia

    uma enome tela de altssima esoluo, com

    6 mm de distanciamento ente pixels, enquanto

    outas duas menoes e de meno esoluo (10

    milmetos ente pixels) peenchiam as lateais, e,

    capa

    Fbio

    Nunes

    No projeto do DVD foram usados maisde 100 moving lights Robe

    24 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    25/60

    UMINADA

    Oitenta ribaltas de LED foram aplicadas nas escadas do palco

    Fbio

    Nunes

    25luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    26/60

    GAROTA ILU

    do lado de foa da caixa cica, seis colas de

    paiis ex, de 20mm de disaciameo, faziam

    o complemento.

    todo o coedo passado os paiis de LED foi

    ciado especialmee paa o DVD. O sevido de

    vdeo sado foi o gadMA VPu. Paa a as-

    misso simlea de images, foam sados

    mais dois paiis de 12 mm, e, fazedo a vola

    capa

    Moving lights:

    24 ColoSpo 1200E At Pole robe

    12 ColorSpot 700E AT Robe

    24 ColorWash 1200E AT Robe

    10 ColoBeam 2500E At robe

    14 ColoBeam 700E At robe

    12 robi 300E Beam robe

    20 Robin 600 LEDWash Robe

    Rfltors Led:

    100 ribalas de LED new LED

    os camaoes, 140 placas de paiel de 18 mm.

    todos os paiis foam fabicados pela new LED,

    maca disibda o Basil pela Elo Ilmiao.

    O cho do palco ambm foi ilizado pelo

    ilmiado, qe o cobi com piso de LED, de

    30mm de disaciameo ee pixels, eqipa-

    meo jamais sado o Basil em m DVD de

    fo, segdo o ilmiado, qe ambm asgo

    FbioNunes

    Dezenas de painis de LED da empresa New Led coloriram o palco e os camarotes do Chevrolet Hall

    60 PAr LED newLED

    12 LEDBlide 196 Lt robe

    Painis Led:

    01 Paiel de LED 6mm LED SMD de 10m x 4,20m new LED

    02 Paiis de LED 10mm LED SMD de 3,20m x 4,40m new LED

    06 Colas em paiel ex de 20mm LED SMD de 0,64cm x

    6,40m new LED

    02 Paiis de LED de 12mm LED SMD de 5m x 4m new LED

    01 Piso de LED de 30mm SMD de 55ms qadados new LED

    140 Placas paiel de LED de 18mm LED rGB de 0,60cm x

    0,60cm new LED

    26 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    27/60

    INADA

    elogios ao gande elevado constdo especialmen-

    te paa a gavao do DVD.

    Com nove metos de alta, ele [o elevado] se en-

    caego de taze ao palco o vocalista da banda,

    Wesley Safado, qe desce do teto do Chevolet

    Hall na abeta do espetclo. Fizemos isso, js-

    tamente, paa o incio do show se impecvel.Ainda

    bem qe tdo sai como planejamos, enceo.

    Consoles:

    02 consoles gandMA2 Light

    03 VPu sevido de video MA Lighting

    Canhes seguidores:

    04 canhes segidoes MSr-1.200 Holle, de fente

    02 canhes segido Lycian 400 de conta, na cadeiinha

    Maquinas de fumaa:

    02 mqinas de fmaa haze robe

    04 mqinas de fmaa faze robe

    27luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    28/60

    entrevista

    O fabuloso mundo de

    rodigo Sabatinelli

    AndrBatista

    DESIGNER DE MODAFALA DE SUA RELAOCOM A ARQUITETURA, A

    GEOMETRIA, O CINEMAE A MSICA

    28 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    29/60

    Gustavo CarvalhoG

    usavo Cavalho um ome que vem despoado

    o uiveso das passaelas basileias. Mas, o,

    ele o ehum badalado modelo que aaiu os

    holofoes em alguma edio ecee do Fashio rio ou do

    So Paulo Fashio Week. Fomado pelo SEnAI-Ceiq, o

    jovem caioca vem sedo apoado como um dos gades

    omes do desig de moda o pais.

    Iueciado po Alexade Mcquee e Gaeh Pugh, ele em,

    ee suas ambies, o soho de vesi igum meos que

    Lady Gaga. E, paa chega l, j comea a aa plaos.

    Miha ideia cusa a Ceal Sai Mai, em Lodes, cosi-

    deada a melho faculdade de moda do mudo, de ode saam

    paicamee odos os gios da moda coempoea. na

    vedade, queo esuda, mas, mais do que isso, espia ovos

    aes, j que a Euopa o beo maio da culua e l eu eei a

    opouidade de pesquisa basae udo o que diz espeio a

    ese uiveso pelo qual sou apaixoado, diz.

    Em eevisa Luz & Cea, Gusavo fala sobe o pocesso

    de ciao de suas peas e de como a aquieua e a geo-

    meia, assim como o ciema e a msica, execem iucia

    sobe suas ideias.

    Luz & Cena: Gustavo, as peas que voc desenha tm

    uma ligao forte com a arte, em especial com o cinema e

    a msica. Fale um pouco sobre o seu processo de criao.

    Gustavo Carvalho:O ciema, sem dvida alguma, em gade

    iucia em meu abalho. A caela de coes, a foogaa e a

    dieo de ae dos lmes de tim Buo, po exemplo, so sem-

    pe usados como foes de pesquisa, assim como a esica de

    Xavie Dola, jovem dieo caadese, que fez, eceemee,

    Amores Imaginrios, e a msica de Lady Gaga, ee ouos. nafaculdade, ive a opouidade de usa essas e ouas efecias

    como poo de paida paa algus abalhos, como o caso de

    um esaio baseado o especulo Lago dos Cisnes.

    A geometria tambm muito presente em seus projetos.

    Qual a sua verdadeira relao com esta cincia?

    Sim, sempe gosei de geomeia, das fomas geomicas, da

    maemica. tive aulas de deseho geomico o Colgio Pedo

    II, ode esudei, e, de l paa c, busco sempe aze paa as

    mihas peas um pouco do que falvamos em sala. no fudo, eu

    vejo a moda como um deseho geomico mesmo. Quado vou

    deseha algo, acho ieessae agega fomas que saem do

    copo e que o so oalmee equilibadas ee si.

    Na sequncia, alguns dos croquis de Gustavo

    repoduo

    repodu

    o

    29luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    30/60

    e a arquittura?

    Me abalho de co-

    clso de cso o

    SEnAI-Ceiq eve

    como ema a aqi-

    ea, a vedade, a

    descoso aqi-

    eica. nele, ma

    das abodages iha

    elao diea com

    a qeso da idei-

    dade, algo ambm

    qesioado o limolme do Almodva, A

    Pele Que Habito, outra

    foe de ispiao. E

    esse questionamento

    me mostrou que tenho

    divesas ideidades,

    como a do esilisa, do,

    do coseio, e, clao,

    do especado.

    Alis, modlar, cortar costurar so tapas distintas d

    um procsso qu, gralmnt, ralizado por divrsas

    pssoas. No ntanto, voc s ncarrga d fazr todos ls

    m suas pas. Porqu algo to incomum?

    Acho qe o evolvimeo com odo o pocesso os ofeece e-

    slados mais pximos daqeles qe cocebemos iicialmee

    em ossas mees. ma maeia de a execo segi, com

    gade delidade, a ciao. no algo comm o iveso da

    moda, mas ma maeia sega de se abalha. Cea vez,

    assisido ao pogama Project Runway, vi que os estilistas

    abalhavam dessa foma, eo decidi faze o mesmo.

    e, na prtica, como s d ssa cntralizao d tarfas?

    nomalmee, qado eho ma ideia paa ma peca, ela

    j vem ida a miha mee. Mais do qe isso, e vejo, ap-podo, como qeo pass-la ao pblico. Poao,

    essa sadvel ambio de paicipa de do acoece a-

    almee, sem mio plaejameo. no fdo, e goso de

    esa po peo paa assega qe aqilo qe ciei o vai

    se dissipado de sa esscia dae a execo.

    e voc costuma dsnhar suas idias no papl ou no

    computador?

    Gealmee, so folhas de papel o pado A4; ma aqaela,

    qe basae sada, pois pemie aos esilisas visalizaem

    melhor suas obras, e tinta nanquim. A aquarela nos oferece

    a possibilidade de abalha com as coes, eqao a ia

    nanquim nos volta para o preto e o branco, monocromtico.Deseha sempe bom paa egisa a ideia, o eao,

    como eu sempre corto e costuro as minhas peas, nem sempre

    essecial e m coqi. Po vezes, olha paa o ecido e ima-

    gia a modelagem o sciee paa sai coado as peas.

    Quais foram sus primiros trabalhos ncomndados?

    A pimeia pea qe desehei sob-ecomeda foi sada pela

    caoa Pi Boe, vocalisa da bada tipo usqe, daqi do rio.

    Depois, podzi divesos gios paa a DJ Giodaa Foe

    e paa m gpo de bailaios qe daam o Ch da Alice,

    adicioal fesa, ambm ealizada a cidade. Eses pojeos

    foam especiais. Adoei faz-los, mas, esse momeo, qeome vola oalmee paa a moda. Qeo mosa me abalho

    como estilista nesse meio. No futuro, possivelmente voltarei a

    cia gios como esses qe z, mas, po hoa, o foco oo.

    e qu tipos d matrial voc costuma utilizar m suas

    crias?

    E eho m goso bem difeee paa maeiais. Adoo

    ecologia e adoo expeimeaes. E a moda e vejo como m

    pojeo expeimeal. Qado cio m coceio, o eho limie

    para o que vou fazer. um momento em que posso buscar o

    isiado paa mosa qe so capaz de cia em cima disso. um

    momento em que posso mostrar para as pessoas em quantas

    coisas ieessaes m simples ecido pode se asfoma.

    entrevistaAlexSantana

    No detalhe,mais umadas criaesdo designer

    CarlosFernandoCastro

    Gustavo, na foto com a modelo Nicolle Lobo,costuma modelar, cortar e costurar suas

    prprias peas: uma maneira de a execuoseguir, com grande fidelidade, a criao, diz30 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    31/60

    31luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    32/60

    no dia a dia, cosmo abalha com plsicos, aceaos, as

    e loas, pois goso mio do eslado popocioado pelo so

    desses maeiais. E o eho medo de s-los. Qado vocia algo, fao ma pesqisa pesada paa chega a deemia-

    da escolha. E sempe qe vo s compas, poco ecoa

    maeiais difeees, qe ca eha ilizado, paa qe, com

    eles, possa chega a lgaes ambm o exploados ae-

    iomee. uma das mihas peas mais bacaas m vesido

    de as de ceim, aqelas qe so sadas paa emblha

    pesees. A foma como o cos fez com qe essas as,

    jas, se paecessem a ma vedadeia egeagem.

    Quais so as suas fontes e pesquisa?

    Deo das mihas pesqisas, abalho com efecias

    paa odos os meios. no somee a moda, qe a maio

    expesso de idividalidade de m se hmao, mas o

    vdeo, a foogaa, ec. Isso me d a opo idade de gea

    podos paalelos e complemeaes, como m vdeo-ae

    qe z paa mosa algmas de mihas peas. Ao me ve,

    images esicas e em movimeo do leias difeees

    de ma mesma ciao. Com elas, possvel mosa a

    mesma oba de divesas maeias.

    Qais so os ses plaos paa o fo?

    Me fomei em dezembo passado e, agoa, peedo faze ma

    ps o exeio. Miha ideia csa a Ceal Sai Mai, em

    Lodes, cosideada a melho facldade de moda do mdo,

    de ode saam paicamee odos os gios da moda coem-poea. na vedade, qeo esda, mas, mais do qe isso,

    espia ovos aes, j qe a Eopa o beo maio da cla

    e l e eei a opoidade de pesqisa basae do o qe diz

    espeio a ese iveso pelo qal so apaixoado.

    Moado o rio de Jaeio, e j eho m lago acesso a ae,

    e isso me ajdo a cia peas qe vm sedo elogiadas po

    pessoas de odo o mdo. Esado a Eopa, ode a cla

    es em eblio o empo odo, ceamee eei a opoidade

    de amplia me seso ciaivo e, com isso, cia peas cada

    vez mais modeas e elaboadas. iqesiovel o fao de

    qe, l foa, as pessoas exegam a ae de oa maeia.

    do ponto e vista a criao, voc se sente compreenio

    ou incompreenio?

    Olha, dae o cso, ive mios poblemas. As pessoas o

    eediam mio bem as mihas ideias, os mes coceios, e,

    po mias vezes, dvidavam qe e fosse capaz de da foma

    a eles. tao pofessoes qao compaheios de sala. nomecado, algmas pessoas ambm o cosegiam capa

    o qe e pesava e mias delas diziam coisas como se

    abalho bom, mas pecisa de ma ideidade basileia. Se

    e desse ovido a odas essas cicas, povavelmee j eia

    desisido, mas opei po segi me camiho e coa em mim.

    Sempe ive mia f o me abalho. no so melho qe

    igm, mas acedio qe posso ealiza do o qe soho.

    E e abalho mio paa isso. na vedade, so mio gao

    qeles qe iam e dvidaam de mim. Gaas a essas

    pessoas, so o qe so. Mas e eedo o lado delas. nem

    odo mdo es abeo ao ovo. Exise ma esiscia e-

    meda ao isiado, ao difeee. E qado voc cosegei alm, qado cosege iova, icomoda mia gee.

    Paiclamee, sempe ive adoao pelo ovo e esse

    ovo qe qeo mosa paa as pessoas.

    entrevista

    CarlosFernandoCastro

    CarlosFernandoCastro

    O uso demateriais

    alternativos

    algo marcantenas obras do

    jovem estilista

    32 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    33/60

    33luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    34/60

    videocl ipe

    Natural

    rodigo Sabatinelli

    FOTOGRAFIA DE NOVO

    CLIPE DE PATRCIA MELLODI

    DISPENSA LUZ ARTIFICIAL

    34 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    35/60

    como o amorDivulgao

    No, a nova msica de abalho da canoa Pacia Mellodi, fala de um amo impossvel

    de se esquecido. tema omnico dos aoes Gazi Massafea e ricado Peeia na

    novela global Aquele Beijo, ela acaba de ganha uma bela veso em videoclipe.

    Com a msica sendo bem divulgada na tV, seia mais fcil segui o caminho do folheim e cona

    uma hisia omnica, mas esolvi exploa oua veene e desenvolvi um oeio falando do amo

    aavs da solido, cona a dieoa Alexia Malne.

    35luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    36/60

    videocl ipe

    -se leva pelo ambiee descoado do se, lemba

    a dieoa. A cada esofe, o seimeo qe a msica

    emanava fazia com que nos envolvesse com seu olhar e

    ses gesos. A sese do me abalho foi capa esses

    seimeos e egis-los com delicadeza, complea ela.

    IMAGENS CAPTADAS EM FULL HDDieo de foogaa do clipe, o caioca Daiel Leie egiso as

    images em pado Fll HD ilizado, paa isso, das cme-

    as, ma Soy F3 complemeada po m ki de lees primes

    da Cal Zeiss, e ma Cao 5D Mak II, com ma Zeiss ZF.

    O ogaogama de gavao foi, segdo ele, basae

    ieso. uilizado avelligs e skaes em algs dos

    mios plaos de images, Daiel cosegi cosi mais

    de oio seetingsdifeees em cima das disias ideiaspoposas pela dieoa do lme.

    nosso coceio ea o de chega a m lookbasae sim-

    ples, boio, qe ciclasse o iveso de ma beleza,

    Observado por Alexia Maltner, Daniel Leite opera a Sony F3

    D

    ivulgao

    Paido dessa pemissa, ela evela qe as ideias deam

    lugar a imagens nas quais a artista, num ambiente nostlgico,

    ecoda m amo qe co o empo. Essas images, e

    chamo de fagmeos das lembaas de qem ama, diz.

    Gavado o hoel Mamma rsa, localizado em Saa

    teeza, o rio de Jaeio, o clipe em, aida, dieo de

    foogaa de Daiel Leie, qe se beecio da exiscia de

    divesas jaelas com belssimas eadas de lz paa, po-

    posialmee, abi mo de foes aiciais de ilmiao.

    DIREO CAPTA SENTIMENTOSSEM IMPOSIOAlexia faz qeso de dize qe o imps ehma iepe-

    ao caoa, pois o objeivo, segdo ela, ea codzi-la

    de modo qe se declaasse paa a cmea, como ma mlhe

    apaixoada, dividido com o pblico sa solido e se desejo.

    Exemamee exoveida e espiiosa, Pacia emba-

    co, de pimeia, em cada sgeso ofeecida, deixado-

    36 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    37/60

    bem prximo moda, e nos levasse a sentir

    qe estvamos participando do cotidiano da

    personagem representada, conta.

    Para chegar ao objetivo, ele tinha algumas

    pistas, qe eram bem evidentes, como por

    exemplo, a contemplao e o espao-tempo

    de ma mlher qe vive cercada por ma

    espcie de nostalgia. um passado, mitas

    vezes, representado por planos poticos e

    com movimentos saves, diz.

    FOTOGRAFIA SE UTILIZA

    DE LUZ NATURAL

    Acostmado a trabalhar com diversas fontes

    de lz, Daniel tilizo, no clipe de Patrcia

    Mellodi, somente ilminao natral. A op-

    o, diz o fotgrafo, se de por conta da

    locao, m lgar bastante interessante e com

    belas entradas de lz.

    A referncia principal, a qal Daniel se avalizo,

    foram as janelas do hotel onde o clipe foi grava-

    do. Drante a prodo, realizamos m estdo

    de movimento e inclinao do sol e adeqamos

    nossas ideias essas posies, lembra ele.

    Alexia, a diretora, refora o comentrio do

    amigo e diz qe a fotograa exploro o dcor

    do ambiente de maneira a transportar a per-

    sonagem ao encontro de algo ntimo. Segndo

    ela, ambos chegaram melhor maneira de

    apresentar a artista, de forma a transparecer

    sa beleza, dora e stileza.

    Com movimentos stis de cmera e deixando

    vazios nas composies, ela foi levada a m

    passado nostlgico qe habita na atmosfera

    da msica, diz.

    O discrso da fotograa, de acordo com Daniel esteve presente

    nos movimentos da cmera, nas composies e na tilizao

    dos valores focais. Isso foi, segndo ele, m trabalho de pre-

    parao no qal foi observado qe o roteiro impnha tal look.

    A fotografia do clipe se utilizou de luz

    natural. Iluminao artificial, dessavez, foi deixada de lado.

    Divulgao

    37luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    38/60

    Foi nese momeno qe resolvemos fazer m invesimeno

    mais imporane para o seor de cmera, bsca de m formao

    mais slido, como a Sony F3, diz, lembrando qe a chegada

    de Fernando Fernandes, da Bros Filmes, para co-prodzir o

    lme, fez com qe o projeo ganhasse mais qalidade esica.

    TONALIDADES QUENTE EFRIA SE COMPLEMENTAM

    Sobre a onalidade das imagens do clipe, o fografo diz qe,

    ao mesmo empo em qe se raa de m lookbem natural,

    apresena aspecos de beleza mais inencionados, como pelesbem qenes e brancos beirando a sperexposio, assim

    como predominam os ons beges, amarelo e madeira.

    Drane minha preparao e em consla s referncias

    As imagens captadas mostram um look bem natural, algo

    bastante discutido entre Alexia e Daniel

    Divulg

    ao

    da Alexia, qe sabia exaamene o ipo de clipe qe qeria

    realizar, chegamos a conclso de qe no esvamos exa-

    tamente em um tempo presente, mas, sim, em um universo

    de passado, m passado doce e de boas memrias. Por

    isso, samos os ons qenes, qe razem essa esperan-

    a. A excenricidade do amarelo, por sa vez, raz vida e

    circlao ao qadro, diz.

    Alexia, por sa vez, lembra qe pesqiso basane e

    alimeno o imaginrio de Daniel com referncias de

    imagens, fragmenos e foos. tivemos ma preparao

    slida, desde a visia locao, dias anes, a escolha

    do formao de gravao. uma vez, no se, fi endo novas

    vises e, em segida, apresenei a ele, qe, em cima das

    minhas vises, embarco e ransformo aqilo em algo

    caivane de se ver, encerra ela.

    38 luz & cena

    videocl ipe

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    39/60

    39luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    40/60

    40 luz & cena

    Lo MiadaDIREO DEFOTOGRAFIA

    PARA VDEO

    Cmeras Profissionais

    Oetedimeto de cada fo da cmea em elao

    fotogaa os faz pecebe qe o somete devemos

    saber sobre a luz, que o fator principal, mas como

    tambm devemos egla o osso olho aticial (c-

    mea) paa qe tehamos a imagem eglada e mais pxima do

    qe exegamos a vida cotidiaa.

    Ajstado o Viewde, como vimos a edio ateio, segimos

    com o ND.

    O qe vem a se estas das letas?

    nD = netal Desity, em bom potgs, Desidade neta.

    O nD estas cmeas possioais eglado o pimeio ael, o

    qal esto os meos qe, omalmete, vo de 1 a 4.

    Paa qe seve esta eglagem?

    Ela ada mais do qe coloca o tia clos escos a fete dos

    olhos. chamada assim po o altea a desidade e mito meos

    coloca o altea as coes do qe est sedo captado.

    Qado tiliza este ecso?

    A itesidade da lz, po vezes, icomoda os ossos olhos e, po

    mais qe fechemos as plpebas e qemos com a ppila bemfechada, mesmo assim, aida tem mita lz etado e icomo-

    dado; o mesmo se d paa com a cmea. Chega m poto

    (Parte 3)MS PASSADO, VIMOS OS PRIMEIROS AJUSTES (2 PARTE)NAS CMERAS PROFISSIONAIS. AGORA VEREMOS MAISALGUNS AJUSTES, QUE IREMOS CHAMAR DE 3 PARTE.

    em qe fechamos toda a abeta do diafagma/Iis, mas, mesmo

    assim, a imagem captada aida ca estoada. no caso dos

    olhos, colocamos clos escos e, assim, cosegimos elaxa

    a ossa viso, sedo qe, a cmea, colocamos o nD.

    um fato de tilizao do nD as cmeas qado qeemos altea

    a pofdidade de campo, o seja, a pofdidade de campo alteada

    com a distcia focal pimodialmete, mas a abeta do diafagma/

    Iis tambm ata o ameto o dimiio da pofdidade.

    O poblema qe, qado abimos o diafagma, ametamos aqatidade de lz qe eta, casado estoo de algs potos da

    imagem. Paa cotolamos esta speexposio, colocamos o nD.

    resltado al: Iis abeta = meo pofdidade de campo, es-

    too de imagem coigida com nD.

    Qato mais nD (se tive lz sciete paa tal), meo a pof-

    didade e, po coseqcia, teemos m fdo mais desfocado.

    nas cmeas possioais de boadcast apesetado m ecso

    exta o mesmo local, com cotole em ael difeete, chamado

    de CC (colo coectio). Este micolto, qe ata ates do taget

    (CCD, CMOS, etc), tem a fo de coigi a co de acodo com o

    qe est sedo captado.

    Compaado, mais ma vez, com os clos escos, diia qe ele

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    41/60

    41luz & cena

    fotos:Pro-Motion,

    HDW-F900

    Lo Miranda diretor de fotografia e lighting designer. H 19 anos atuando na rea deiluminao, especializado em gravaes externas e eventos, j dirigiu a fotografia de

    comerciais e programas de TV e tambm ministra treinamento tcnico e operacional a

    grandes empresas.

    Qur tirar dvidas propor tmas para a coluna? envi uma mnsagm para lomiranda@

    luzcna.com.br. Su -mail podr sr publicado na rvista.

    A 5600 K uilizado quando a luz pedominane a luz do dia ou 5600K

    B 3200K uilizado quando a luz pedominane a incandescene ou 3200KC 4300K uilizado quando a luz pedominane es misuada e endendo paa 4300K

    D 6300 K uilizado quando a luz pedominane es misuada e endendo paa 6300K

    funciona como a pae da co deses culos da cmea. Apesenado

    po leas de A a D, ele em as especivas e p-deeminadas

    classicaes e uilizaes abaixo

    Os ajuses aqui apesenados e posicionamenos de boes so

    elacionados cmea HDW da Sony, mas isso no que dize que

    ouas cmeas no enham esas funes. Muio pelo conio,

    algumas dela podem e a mais ecusos. tomamos como exemplo

    esa po cona da facilidade de visualizao.

    Consule o manual de cada cmea que fo manusea, cheque onde

    eses boes se enconam, pocue no Menu caso eles no esejam

    apaenes, pois, o ajuse no muda e necessio;o que muda

    o posicionameno de acodo com o fabicane, ou, a mesmo, de

    modelos do mesmo fabicane.

    Ms que vem, em Luz & Cena, veemos Vtr, Gain, Oupu e WB.

    At l e abraos,

    Lo Mianda

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    42/60

    O operador de vdeo equilibrando as imagens

    de cinco cmeras ao mesmo tempo, durante

    uma transmisso ao vivo de vlei

    OPERAO

    DEvdeo Glauco Paganotti

    OPERADOR DE VDEO

    Sempre que comeo a escrever um novo

    artigo, me fao a seguinte pergunta: como

    escrever sobre um assunto que tem poucas

    fotes de cosulta? Ecotrar cotedo

    didtico para cormar ou egar as atitudes tomadas

    por um operador de video o seu dia a dia uma

    misso quase impossvel, pois essas atitudes so

    resultado somete da expericia vivida. no existe

    uma frmula exata para uma cocluso imediata. O

    que existe so as hipteses que podem os levar

    a uma cocluso parcial, atravs do cohecimeto

    emprico. Por isso, ter sesibilidade e bom seso

    fudametal para o desevolvimeto tcico e

    artstico de um operador de vdeo.

    Ates de comear a escrever, quero deixar claro aos

    leitores que o desejo explicar femeos cietcos

    estes artigos, em armar que existe uma verdade

    absoluta. Miha iteo sempre ser descrever as

    situaes vividas pelo operador de vdeo, idetica-do possveis problemas que os prossioais podem

    ecotrar durate a captao da imagem.

    Quem faz o qu?

    nas produes com mais de uma cmera de vdeo,

    recomeda-se um operador de vdeo para ajust-las,

    compesado as variaes de luz do ambiete cap-

    tado. O operador de vdeo vai equilibrar as images

    de todas as cmeras matedo as cores, e outras ca-

    ractersticas, iguais etre si, ou da maeira desejada.

    J o operador de cmera o resposvel pela cap-

    tao de images, utilizado os recursos de aproxi-

    mao atravs da lete (zoom) e ajuste de foco a

    rea de iteresse. Para captar boas images, ele cria

    GlaucoPaganotti

    X

    OPERADOR DE CMERA

    ou simplesmete executa vrios equadrametos

    diferetes, tedo, com isso, que movimetar a cmera

    para diversas posies o set.

    42 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    43/60

    43luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    44/60

    Nesta foto, o operador de cmera ajusta o

    foco da cmera enquanto desloca-se em um

    travelling com o suporte mini jibi

    Agora que j denimos quem faz o que, podemos

    perceber que uma funo completa a outra, visto

    que, ao corrigir a imagem das cmeras, o operador

    de vdeo viabiliza a possibilidade de o operador de

    cmera criar ou executar seus enquadramentos com

    mais liberdade e, portanto, sem maiores possibilida-

    des. Com as cmeras bem ajustadas e seus ngulos

    exatos, o resultado do produto ser uma narrativa

    com unidade de imagem homognea, devido ao

    sincronismo desses prossionais.

    Aos operadores de vdeo

    Entender as diculdades de um operador de cmera no

    set o primeiro e, para mim, o mais importante pas-

    so para uma boa comunicao durante uma gravao.

    Lembro-me de uma situao em que o operador de

    cmera no respondia na comunicao aos pedidos

    feitos, e o diretor de imagem, percebendo o problema,

    tentou uma comunicao, tambm sem sucesso.

    Quando entrou o intervalo, ouvimos a voz do operador

    de cmera dizendo que no podia se mexer para abrir

    a comunicao, pois a cmera estava muito alta, e, com

    isso, no era fcil alcanar o boto da comunicao.

    Para conseguir bater a chave para on, ele precisava

    fazer movimentos que reetiriam a sua imagem na

    janela de vidro que fazia parte do cenrio. Com essa

    situao, o operador de cmera se tornou imvel du-

    rante toda a gravao ao vivo, s se comunicando no

    momento em que ele, sabiamente, julgou ser o ideal.

    Os operadores de vdeo tambm devem compreender

    que, em muitas situaes, os operadores de cmera

    colam a lente, (ou seja, diminuem o ngulo de viso fe-

    chando toda a teleobjetiva) para conseguir capturar uma

    reao bem ntima de um personagem, por exemplo.

    Os enquadramentos mais fechados, geralmente, so os

    GlaucoPaganotti

    Nesta imagem, quatrocmeras so monitoradas

    simultaneamente pelo

    operador de vdeo

    OPERAO

    DEvdeo

    44 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    45/60

    Glau

    coPaganotti

    preferidos da maioria dos operadores de cmera, pois,

    quado bem feitos, resultam em timas composies.

    Portato, os operadores de vdeo precisam ter a sesi-

    bilidade, ajudado o operador de cmera, corrigido o

    diafragma, desligado a fuo shutter, vericado se

    h algum ltro nD, por exemplo, ou, at mesmo, dadosomente um stepde gaho as cmeras. Melhorado

    a imagem o mximo que puderem, os operadores de

    vdeo tambm so os resposveis para o sucesso do

    takeque o operador de cmera deseja executar.

    Aos operadores de Cmera

    A iteo do operador de vdeo sempre torar a

    imagem melhor. Para isso, ele laa mo de vrios

    recursos. Muitos desses recursos so cohecidos

    pelos operadores de cmeras, que, portato, podem

    sugerir ideias para algumas situaes, mas, em mui-

    tos casos, o que vemos a resistcia aos comados

    da operao de vdeo.

    Algus operadores de cmera precisam eteder que

    o operador de vdeo estar sempre em codies me-

    lhores para avaliar a imagem, pois, em seu ambiente

    de trabalho, ele possui istrumetos de medio bem

    45luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    46/60

    mais eciees. Dere eles, o vector, que monitora

    as cores da cea, equao o waveform idica as

    iesidades dos veis de luz.

    trabalhado em um ambiee escuro, ode os mo-

    iores so devidamee alihados, possvel gerar

    imagens com uma resposta muito mais precisa que

    o view fnderdas cmeras, e, porao, com maior

    delidade as cores, ere ouras caracersicas.

    Ouro poo imporae que o operador de vdeo

    geralmee moiora vrias cmeras ao mesmo em-

    po, edo, assim, uma possibilidade muio maior de

    comparao ere elas. Porao, se a operao de

    vdeo soliciar uma correo de foco, por exemplo,

    suspeie de que seu foco possa realmee esar

    doce (ligeiramee fora), pois, comparado com

    odas as ouras cmeras, o operador de vdeo vai

    perceber mais facilmee essa diferea.

    nessa siuao em que se percebe a imagem fora de

    foco, deve se acioar, por diversas vezes, o remoteda

    cmera o boo chamado call. Esse boo acede o tally

    a cmera, e, quado ele pisca vrias vezes, a maioria

    dos operadores de cmera eede o sial, corrigido

    rapidamee o foco sem que o operador de vdeo precise

    auciar o problema a comuicao.

    Oura dica muio imporae o cuidado com o ajuse do

    boo peakingdo viewfnderdas cmeras. Essa fuo

    es dispovel geralmee o cao iferior esquerdo,

    abaixo do moior do viewfnderda maioria das cmeras

    de vdeo. Se ele esiver muio abero (virado para a direi-

    a), vai dealhar demais os cooros da imagem geradapelo viewfnder, alerado a percepo real da correo

    do foco, cofudido muio a comuicao ere o ope-

    rador de cmera e o operador de vdeo.

    O problema se ora aida mais crico quado ese

    boo es em seu ajuse mximo, causado uma

    falsa aparcia do foco, pois a imagem vai parecer

    esar em foco, mesmo esado oalmee fora, or-

    ado equivocada a opiio do operador de cmera.

    A captao da luz com a nova tecnologia

    A ecologia de ala deio (HDtV) leva ao eles-

    pecador uma imagem com muio mais dealhe, porm,

    para a imagem ser reproduzida com ala deio,

    necessrio que as pessoas ou os objetos estejam bem

    ilumiados, pois possvel perceber que, as regies

    ode a luz o es o presee, a deio da ima-

    gem ca um pouco compromeida, causado algus

    problemas como a percepo do foco.

    Na figura da esquerda, o peaking est correto.

    Na da direita, ele est em seu ajuste mximo

    Luiz

    aMello

    OPERAO

    DEvdeo

    46 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    47/60

    47luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    48/60

    As regies brancas da cena rebatem mito mais lzdo qe qalqer otra cor, e, portanto, estas tambm

    estaro mais bem denidas. Mas elas no so as

    nicas qe cam mais detalhadas no vdeo HD. Os

    brilhos de algmas sperfcies, como metais, vidros e

    objetos envernizados, tambm cam mito evidentes.

    um exemplo prtico a armao cromada o dorada

    de m par de clos, qe ca incrivelmente detalhada,

    O corte feito nesta cmera expe os

    diversos componentes internos da objetiva

    Nesta figura, possvel ver os formatos cncavos e convexos e tambm

    as distncias das lentes de cristal que compem a teleobjetiva

    Divulgao

    enqanto a regio dos olhos, natralmente sombreada,

    ca ligeiramente doce, mesmo estando no mesmo

    plano. Algns engenheiros acreditam qe a clpa est

    nos sistemas pticos de algmas cmeras de vdeo,

    enqanto otros discordam, dizendo ser clpa dos

    circitos eletrnicos responsveis pela formao daimagem nessa recente tecnologia implantada no Brasil.

    O uso equivocado do duplicador

    Otra solo difcil a tilizao inadeqada do

    dplicador em sitaes em qe a lente zoom no

    consege a aproximao desejada. O dplicador s

    seria recomendado, na minha opinio, nas sitaes

    jornalsticas em qe o tamanho de ma lente zoom

    operacionalmente invivel e o fro da matria mais

    importante do qe a qalidade da imagem, visto qe,

    ao dplicar a lente, perde-se mita lz, denio, e

    at a delidade das cores, entre otros aspectos da

    imagem. Isso, sem falar qe, ao colocar o dplicador

    na cmera sem o operador de vdeo ser avisado, a

    imagem pode ser tilizada pelo diretor de imagens o

    gravada sem as devidas correes. Portanto, o ideal,

    nessas sitaes, seria optar por ma teleobjetiva

    (zoom) com maior aproximao, e cstos nanceiros

    Div

    ulgao

    OPERAO

    DEvdeo

    48 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    49/60

    equivalenes qualidade da imagem capada po ela.

    Vamos imagina a seguine siuao: ao desenvolve

    uma eleobjeiva, o fabicane combina difeenes

    lenes de cisal, que pemiem que a luz aavesse-as

    sem pede ano as suas caacesicas. Com isso,

    as disncias ene esses cisais so medidas com

    peciso paa que a imagem fomada pela lene no

    seja disocida e se apoxime da eal.

    O duplicado, no enano, seia uma nica lene (que cosu-

    mo compaa gosseiamene como um fundo de gaafa),

    que amplia a imagem sem nenhum compromisso com a

    qualidade. Como podemos pecebe, eno, duplica a

    lene no a siuao ideal em evenos como ansmis-

    ses de jogos de fuebol ou gavaes de DVDs, ene

    ouos, nos quais a qualidade da imagem fao pimodial.

    O melhor resultado: a unio

    Como vimos, eno, exisem gandes difeenas ene

    um opeado de vdeo e um opeado de cmea, e

    essas difeenas, quando somadas, esulam na mes-

    ma ineno: capa as imagens da melho maneia

    possvel, ou seja, de foma claa, confome a oiena-o do oeio poposo. Paa isso, se comunica de

    foma ecaz, enendendo as diculdades especcas

    de cada possional, fundamenal paa o esulado

    nal de uma boa imagem.

    Agradecimentos: Las Piubel e Jos Cludio Campos

    49luz & cena

    Com quao egisos possionais (Drt), Glauco Paganoi aua como opeado de cmea, iluminado, opeado de vdeo

    e fogafo em divesos pogamas ao vivo, como ansmisses de fuebol, vlei e naao, alm de gavaes de DVD,

    ene ouos evenos. Dvidas ou sugeses, mande um e-mail paa [email protected]

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    50/60

    Nese oial, vamos apede a abalha m

    pouco com a ferramenta Color Correction e suas

    mscaas. Paa comea, sepaamos m video

    da Vegetv (www.vegev.com.b) ma eevisa

    ealizada em ma fazeda, com m poblema mio comm

    com eqipameos de baixa laide.

    uilizamos ma cmea Cao EOS 7D, com ma lee

    50mm xa 1.4f, e com ela gavamos e coolamos a expo-

    sio paa o eevisado, o eao, o segdo plao co

    spe exposo. usaemos, eo o Colo Coeio e a sa

    mscaa paa isola deo o foa da mscaa e aplica as

    coees sepaadamee. Vamos l! Comeado!

    Coloqe ma imagem em sa imelie. Se qise baixa

    essa imagem do Sdio Moio, ee o www.sdiomo-

    tion.com.br. Agora que temos uma imagem nas mesmas

    caacesicas, vamos comea as coees: Ao maca

    I e O a eevisa e leva-la paa a imelie com a ecla

    E, emos a imagem o poo ceo.

    Dispoha mais dois pedaos da eevisa a seqcia

    isso, po qe, ese oial, ambm apedeemos a co-

    pia e a cola aibos de coeo de co, especicamee

    a sa mascaa e cliqe a imagem a imelie. Obseve

    qe ela apaece em amaelo. Como es selecioada, aba

    o Ispeco (boo I), localizado o lado dieio da ela.

    Poo! Agoa qe emos acesso aos ajses, cliqe em

    Color Correction e acrescente ao Corretion 1 uma ms-

    caa. Em segida, cliqe a sea qe os leva ao colo

    boad, com o qal se possvel coigi sepaadamee

    as esfeas como peo, mdio e baco em sas caac-

    eiscicas como exposio, co e saao. repae qe

    voc pode edimecioa a mscaa, mda sa foma

    e ambm cia key fames ela. Bem, esa ala, s

    vamos edimecioa. nas pximas, faemos mscaas

    com movimentos.

    Agoa qe a mscaa es aplicada e edimecioada, ee

    o Colo Boad. na sea do lado dieio do Coeio 1 abi

    o Colo Boad, e, l embaixo, emos a opo de abalha

    I Side o O Side, o qe os pemie ajsa apeas o

    pimeio e o segdo plao. no caso dessa imagem, epae

    qe os ajses so idepedees, podedo faze I Side a

    exposio e O Side, po exemplo, a co. Isso epesea

    ma gade feamea, icopoada o Fial C Po X.

    Agora que j corrigimos e chegamos na melhor imagem

    possvel, vamos copia e cola os ajses paa ma p-

    xima imagem da segie foma: o me speio, cliqe

    em Edi, Copy e, po m, a imagem qe deseja epei

    a coeo de co. Cliqe a imagem e, em segida, v

    o me speio e cliqe em Pase Effecs. Poo!

    Apedemos, ese oial, a coigi a spe exposio

    do segdo plao de ossa imagem e ambm cola o

    ajse paa as demais images.

    nesa veso do Fial C, emos ma boa lisa de sadas de

    vdeo, como, po exemplo, paa Facebook, Yotbe, ICnn

    repo e Vimeo. A vaagem dos fomaos olie qe j

    d paa cia o fomao especco com qalidade boa e oi-

    mizada, sedo qe o Fial C j faz o pocesso de pload

    dieo, elimiado a ecessidade de espea cia o codec edepois sbi paa a iee sepaadamee.

    Alm dos fomaos olie, a Apple pepao as picipais

    opes de vdeos do mecado, sedo possvel gea m

    50 luz & cena

    Color Correction:

    Mscaras

    ricado HoioFINAL

    EDIO DE VDEOS COM

    CUT

    PRO

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    51/60

    51luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    52/60

    Quickime Movie paa uma mdia especca e emee

    vdeos dieo pelo e-mail da Apple. Alm de disibuio

    olie do coedo, ambm possvel faze dieo um

    DVD ou blu-ay.

    nese uoial vamos apede a da sada paa o fo-

    mato YouTube. Veja como:

    - Aps selecioa o vdeo ediado da imelie, clique

    no menu Share (Figura 2) e escolha Youtube

    (obsevao: peciso cia uma coa o Youtube

    aes dessa eapa).

    - Clique o fomao Youtube (Figura 3). Preencha

    odos os campos, pois, caso coio, o se possvel

    possegui com a publicao (Figura 4).

    - Agoa s clica em nex. Cocode com os emos

    de publicao e clique em Publica (Figura 5).

    - Poo: agoa ele vai comea a ecoda (Figura 6), para,

    em seguida, publica osso vdeo dieo a ossa coa.

    - repia ese mesmo pocedimeo com ouos foma-

    os especcos paa iee. Se fo faze um fomao

    paa DVD ou mdias fsicas especcas, s seguios mesmos passos.

    52 luz & cena

    Ricardo Honrio editor de vdeo e professor do Studio Motion, em So Paulo.

    envi suas sugsts dvidas para [email protected]. Su -mail podr sr publicado na rvista.

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    53/60

    53luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    54/60

    Biodisponibilidade

    Os cinco primeiros artigos que escrevi nessa coluna

    foram ispirados os cico seidos biolgicos do serhumao: o cheiro da luz, a cor da luz, o oque da luz,

    o som da luz e o sabor da luz. aravs das sesa-

    es que o ser vivo esabelece coao com o meio

    ambiee ode se ecora, quado seu corpo reage

    a odores, cores, emperauras, sos e sabores. as-

    sim com brasileiros, chineses, africanos e europeus.

    Foi assim com Arquimedes, Madalea, Coprico ou

    cada um de ossos acesrais pr-hisricos sem

    ome. assim com cada um de s, poradores de

    sesaes biolgicas.

    Se voc es ledo esas palavras agora porque

    exise luz ilumiado o exo que es diae de voc. a luz reeida que viaja em direo ao ierior de seus

    olhos. no ierior dos olhos, a luz prossegue sua viagem

    oriuda do mudo exerior para sesibilizar clulas que

    rasmiiro ao crebro uma iformao do ipo deer-

    miado objeo se ecora l fora. O exo que es

    diae de voc o poderia ser viso se voc esivesse

    racado em um lugar sem jaelas, sem poras, sem luz,iso , a mais complea escurido. Eo, o ivisvel

    exise: a escurido. O visvel exise: a ilumiao.

    trevas e luz so sesaes visuais que correspodem

    s codies biolgicas do rgo da viso. Vamos

    chamar isso de biodispoibilidade do idivduo.

    O homem pode er criado as palavras trevase luzpara

    comuicar a ideia de auscia ou presea de visibilida-

    de dos objeos, iso , das coisas maeriais do mudo.

    Visibilidade seria uma coseqcia do reexo da luz

    que, depois de icidir em deermiado objeo (o espao,

    uma superfcie), direcioou-se para o ierior dos olhosbiologicamee adapados para receber ese esmulo.

    Os olhos possuem clulas em sua composio. Algu-

    mas dessas clulas que capuram a luz ambm so

    54 luz & cena

    I lumiado Farlley Derze

    A LUZ NO CENTRO DA EXPERINCIA HUMANA

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    55/60

    55luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    56/60

    objeos. So esas vivas, cllas micoscpicas,

    pojeadas paa espode biologicamee ao es-

    mlo lmioso. tais esposas biolgicas evolvem

    m excio de oas micoesas qmicas, qe

    viajam em xo, feio m pacoe veloz, paa leva

    mesages ao cebo de qe cea qaidade de lz

    eo os olhos, de foma a adzi o mdo exeio

    pela qaidade de objeos eeidos paa o ieio dos

    olhos a caoa da lz. tal sesao biolgica em se

    age mecico e bioqmico a eia qado se d o

    coao ee lz e esas biolgicas.

    A eia ma espcie de coia localizada o fdo

    do globo ocla. uma espcie de cicloramano qual se

    deposiam os eveos sesoiais qe se desdobam

    o espao cico o ieio do olho. A imagem im-

    pessa a eia se decodicada qimicamee po

    ma ede de eclos dos eios siada as do

    nosso ciclorama, cjas amicaes se comicam em

    ede com oas do cebo, qe ecebe a imagem

    qmica coespodee imagem exea qe a lz

    levo paa o ieio dos olhos.

    Sociodisponibilidade

    Em difeees lgaes do plaea, m mesmo femeo

    biolgico ecebe difeees omes, cofome a cla

    ode o doo do olho asce e se desevolve. Po

    exemplo, a sesao visal (biolgica) qe ea os

    olhos de m basileio qe olha paa o c oo es-

    elado, vai ecebe o ome dado pela cla basileia

    de c azl. A mesma sesao visal (biolgica) paa

    o igls se chamada pelos igleses de blue sky, o

    ciel bleu paa os faceses. Agoa, imagiemos qais

    seiam os omes aibdos paa c azl em cadaibo aficaa o ibos idgeas das Amicas aes das

    ivases eopias, o qe ome seia o vocablio de

    ghidos e gesos de ossos acesais das caveas.

    Qado ma ciaa asce e cesce, aqi o acol,

    ambm v a co azl, he ble colo, la cole

    blee. Coclso: os omes so aiciais, so

    ivees clais daqi e dali paa comica o

    classica femeos aais (biolgicos). Os eve-

    os biolgicos, ais qais ocoem com a lz e a viso

    de cada se hmao, idepedem da cla e se

    beio de coceios. Codo, cada cla vai da

    omes o apeas a siaes visveis (sesoiais),

    mas, ambm, a siaes ivisveis (ideolgicas): os

    valoes, os coceios, as ceas asmiidas

    como heaas deo de m gpo especco. E,

    ao logo do empo, seo vios gpos especcos

    a cosolida, pelo modo da epeio, de geao

    em geao, a coisa ivisvel as ideias podzidas

    e defedidas pelo gpo.

    reslado: sge a adio clal, iso , a epeio

    medica, e a isicioalizada, das ideias, das

    ceas, dos coceios, dos valoes qe cada cla

    cio, adoo e defede po meio de sa ligagem

    paicla, dos smbolos ciados paa lhe epesea. Se

    a lz qe adea o olho hmao aavessa a eia commesages qmicas do mdo exeio qe chegam

    ao cebo, a ligagem de cada cla ecoa a

    mee hmaa o ambiee ideal paa isala se be-

    io de coceios. Cal Jg dizia: ascemos oigiais

    e moemos cpia. O seja, aida qe ee os sees

    hmaos haja ma coicidcia biolgica (sesoial), a

    cla ode cada m asce faz vale a mxima diga-

    -me com qem adas e e diei qem s.

    reslado: somos vimas clais. Isso o ma

    qeixa, apeas ma cosaao. Afial, o qe

    explicaia a qaidade de isiies as cidades

    (medievais o aais), cada qal em se esfoo paaepesea a se modo o cojo de coceios?

    Acho qe podemos chama isso de fato sociolgico:

    a podo, a ciclao e a fo dos coceios

    em deemiado gpo. Assim, o qe voc o e,

    o m meio a Smaa pesamos sobe lz

    (ligh) pode depede da sociodisponibilidade, isto

    , da dispoibilizao de ideias qe se faz cicla o

    gpo do qal se es iseido, viimados de ideias,

    coceios, palavas qe classicam a expeicia

    desde a ifcia, o a vida possioal.

    uma lz qe asga o c oo pode sigica,

    paa algm de ma poca, a ia de des, mas oa

    pessoa, em oo lga, o em oa poca, pode

    dize qe ma descaga elica com empeaa

    de 27.000 gas cegados. Voc pode e apedido

    em sa cla qe m aio m ipo de lz e qe a

    lz em ma velocidade. naalmee, a mesma cl-

    a pecisa foece a voc o coceio de velocidade.

    Qado o dia amahece, depois da empesade o-

    a, voc pecebe, ao abi a jaela, m efeio coloido

    o c, qe, a cla basileia, se chama aco-is

    (raibown em igls; arc en ciel, em facs), mas

    em qalqe cla so coes qe peeam os olhos

    biolgicos devido sa biodisponibilidade.

    tedo em visa qe j apedemos os omes das coes

    de m aco-is e j ovimos fala da velocidade da

    lz, sa mee ciosa qe sabe: como e po qe se

    56 luz & cena

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    57/60

    forma um arco-ris?; por que so vrias cores e o

    apeas duas ou rs? thierry de Freiberg, que morreu

    em 1311, ambm eve a mesma curiosidade que voc

    e resolveu buscar explicaes sobre o arco-ris. Passo

    a palavra ao fracs Berard Maie, a pgia 32 de

    seu livro, Lumire, ediado em 1981, a Fraa, a os

    coar o que Freiberg descobriu.

    As cores de um arco-ris so resulaes da mudaa

    da velocidade da luz. A luz em uma velocidade o ar

    e outra na gua. A atmosfera possui incontveis gotasde gua suspesas o ar aps uma chuva. A luz que

    viaja o ar peera o ierior da goa e do ierior da

    goa reora ao ar. Ao aravessar de um meio ao ouro a

    luz em sua velocidade alerada. Voc e eu sabemos a

    diferea ere correr ao ar livre e correr dero do mar.

    thierry de Freiberg chamou de refrao essa muda-

    a a velocidade da luz quado rafega por diferees

    meios. Medir a velocidade da luz deve er requerido a

    composio combiada de coceios, produzidos ou

    herdados ou dispoibilizados o mbio da culura.

    Alis, qual o coceio de velocidade?

    Que elemeos maeriais, ou palavras, so ecessriospara se cosruir o coceio (ou ideia) de velocidade?

    A ideia de velocidade evolve o empo que passa?

    Ser que evolve o espao percorrido? no momeo

    em que se decidiu que o empo de um dia duraria

    24h, parece er sido possvel se criar um modo que

    permiisse medir o empo de deermiado eveo. Mas

    quem decidiu o amaho do empo, como e por qu?

    Equao pesamos sobre quem decidiu sobre aas

    coisas que, por heraa culural, adoamos quado

    nos comunicamos com nossos pares culturais, ou

    quado elogiamos ou esrahamos o que foi adoado

    em culuras diferees, passo a palavra oura vez aoBerard Maie, que, a pgia 29 do mesmo livro,

    os iforma que, para Ariseles, a observao da

    vida era a chave da compreeso do mudo.

    A luz no centroda experincia humana

    Em ossa coversa, que eve icio quado mecio-

    ei que esse exo em suas mos se ecora visvel

    por causa da luz, propus a ideia de biodispoibilida-

    de como forma de compreeso do mudo aravs

    dos seidos biolgicos (de humaos e aimais). Foi

    pesado os cico seidos que elaborei os cico

    arigos publicados aqui as edies aeriores. A

    parir desse poo, veho propor a ideia de socio-

    dispoibilidade como forma de compreeso do

    mudo pelo modo da heraa culural, o qual as

    difereas de valores e a produo de coceios e

    sigicados vo difereciar e caracerizar uma culura

    em relao oura.

    curioso que, em qualquer tempo e lugar, as cinco

    sesaes permaeam, j que ossos corpos as

    m por milhes de aos a experimear essa arca

    de ne que osso plaea, que uua o espao

    sideral e abriga ossos corpos biogeuos, bioseme-

    lhaes, biocorrespodees, bioequiparveis. Mas,

    se cada corpo capaz de recohecer a diferea

    ere quee e gelado, doce e salgado, escuro e ilu-

    miado, a maeira de se ierprear e codicar cada

    expericia vai resular a produo de sigicadose valores que sero rasmiidos pelos cdigos das

    liguages que difereciam um povo de ouro, uma

    gerao de oura, um grupo prossioal de ouro. E,

    dero de cada grupo prossioal, haver difereas

    que vo paricularizar e represear o esilo de cada

    um, o modo de cada um, a hisria de cada um, o

    soho de cada um.

    sobre essa riqueza que se origia a variedade das

    imeras sociodispoibilidades que eu gosaria de

    raar os prximos arigos. Gosaria de falar sobre

    a luz o cero da expericia humaa. J escolhi

    seu ome. Ser o sigicado da luz. Se voc quer

    comparilhar a sua, se quer dizer o que pesa sobre o

    sigicado da luz em sua mee, em sua culura, em

    sua rajeria, isso faz pare da memria, faz pare da

    vida prossioal, faz pare da luz e cea. Meu e-mail

    : [email protected]

    Abraos e at l.

    57luz & cena

    Farlley Derze professor do Instituto de Ps-Graduao, diretor de Gesto e Pesquisa da empresaJamile Tormann Iluminao Cnica e Arquitetural e membro do Ncleo de Esttica e Semitica da

    UnB. Doutorando em Arquitetura. E-mail: [email protected]

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    58/60

    Luiz Lima

    Justia seja feita

    Luiz Lima fogafo auae a ea musical e isuo de foogaa a Escola de Ae e tecologia Specaculu, o rio de Jaeio.

    galer ia

    Apimeia e ica passagem do duo eleico facs, Jusice, pelo rio de Jaeio, em apeseao ealizada, h algus

    aos, o Cico Voado, adicioal casa de shows da cidade, me geou belas images. na vedade, udo o que sabia deles

    ea que faiam um show de msica eleica e suja com muios udos e caacesicas hedadas do rock roll. E, po

    mais que cohecesse seu epeio, a possibilidade da ciao de images duae a apeseao me deixou muio aeo.

    Desa vez, foogafei em odos os espaos e campos do local, eado capa a maio vaiao possvel da eegia ee o palco e

    o pblico. A luz e, picipalmee, o ceio eam meu ieesse. O ceio iha, basicamee, caixas de som picas das badas

    de ock e uma gade cuz, usada como smbolo da dupla.

    A foo que voc em esa pgia com algus dos elemeos ciados. nela, desaca-se, aida, o pblico ecebedo o

    som com as mos eguidas ao cu, diae da cuz, como uma saicao do ppio Jusice. Paa mim, ese foi um gade

    momeo de uma siuao iusiada.

    tecicamee falado, a hoa do click feio com uma Soy F828 em 15 ou 20 de velocidade de obuado e whie balace paa luz

    do dia; e uma lee 28-35mm com diafagma em 2.8 , esive me, paa que a imagem o emesse. E, a, es uma gade foo!

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    59/60

  • 7/25/2019 edicao-1258.pdf

    60/60