revista quatro rodas - março 2009 edicao 589.pdf

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52 (4 x i3D xFocus x Golf x5tiloMarcamos um encontro na pista comos hatches médios que inauguram umnovo patamar de conforto e satisfação

62 Kia MagentisCivic e Corolla que se cuidem! Ocoreano vemaí com preço, espaço e design repaginado

68 ML 63 AMGoconforto de um Mercedes Classe Scom o desempenho de um BMW M5

76 Punto T-JetAemoção do turbo está de volta à Fiat

82 Esportivos na pistaT-Jet, Civic Si e Golf GTI voam em Interlagos

88 Polo BlueMotionMenor consumo, preço maior e visualestranho. Será que vale a pena?

92 Novo VectraSorridente, o sedã quer ficar mais popular

98 Volkswagen EosLevante a mão aos céus... em 25 segundos

82

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Sérgio BerezovskyDiretor de redação

[email protected]

~>Carta ao leitor

Um abraço,

Acena automobilística foitomada por dois movi­mentos igualmente sur­preendentes e significati­

vos. A saída de Bob Lutz, vice­presidente da GM mundial rumoà aposentadoria - mais que justifi­cada, diga-se, aos 77 anos e comum portfólio que ajuda a compora história recente das três grandesamericanas (Chrysler, Ford e GM) Cartão de visita de Bob Lutz: voo 5010

-, chega de forma inesperada.Lutz, que nunca escondeu sua opção pela cavalaria à diplomacia ecoló­gica, percebeu a mudança dos ventos dentro de um ambiente adverso.

Considerado o pai do Volt, o carro movido a bateria que a GM amm­cia para 2010, conseguiu emplacar o projeto numa empresa em que oassunto carro elétrico era tabu desde o fracasso do EV-1, programa can­celado em 2003 em meio a muita controvérsia.

Não deixa de surpreender que, a menos de um ano do lançamentoprevisto do Volt, o timoneiro abandone o barco (veja na pág. 20). Comuma agenda livre, agora ele poderá asswnir em tempo integral a funçãoindicada no cartão de visita com que faz questão de se apresentar - nasua "garagem" estacionam dois caças, um russo e um checo.

Não menos surpreendente foi o anúncio da saída do papa do designda BMW, Chris Bangle. O mais celebrado e influente designer de carrosda atualidade, Bangle é responsável por projetas tão admirados quantopolémicos. Para os sóbrios padrões alemães, ele esticou a corda até ondeninguém havia ousado e criou escola. Concorrentes e admiradoresbeberam na sua fonte e hoje não é dificil identificar suas marcas emmodelos fabricados pelo mundo afora. Não em menor número estãoseus detratores, que o consideram um personalista mão-pesada desde aapresentação do discutível Série 7, em 2001.

Por aqui, uma outra despedida. O engenheiro João Augusto Conradodo Amaral Gurgel morreu no início de fevereiro, depois de abatido pormais de uma década pelo mal de Alzheimer. Visionário, empreendedore absolutamente comprometido com suas crenças, Gurgel fez carros ori­ginais, práticos e resistentes como eles só. E antecipou em décadas dis­cussões que hoje estão em pauta, como vocé pode conferir no perfilescrito por Eduardo Viotti, na página 108.

Personagensda História

Aaventura de um Phantom narota do Dakar pela América do Sul

104 Rolls no rali

108 Osonho Gurgeloengenheiro que virou carro nacional

114 Kers no gridComo é o sistema que pode mudar a F-l

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.>YlVa-yozAmensagem dos leitores

,Queria parabenizá-los pelareportagem sobre os usados.Otexto mostrou como aspessoas muitas vezes nãoconhecem ou não pesquisam ospreços antes de fechar negócio.

Guilherme dos Santos de castilhos "Caxias do Sul, RS

A hora dosseminovasAdorei a capa e o,a?sunto me interes­

sou muito ("O brilho dos seminovas",fevereiro). Mas, sinceramente, onde

vocês encontraram carros com esses

valores? Aqui no Paraná os preços dos

usados estão de 7 000 a la 000 reaismais caros que na revista.

Humberto NabarroCuritiba, PR

Os preços foram encontrados em auto­

rizadas de São Paulo na semana de

fechamento da edição (19 a 23 dejanei­

ro). Na época, a Autolnforme registrou

queda de 4,8% nos valores dos usados,

um recorde. Desde então os preços

subiram. Mas, no fechamento desta edi­

ção, encontramos no site Webmotors

nove Vectra2007abaixode 40000 reais

e13 Fusion abaixo de 50000 reais. Vale

o lembrete: o valor anunciado é aquele

que o vendedor gostaria de receber.

Conversando, o preço cai.

Passo simbólicoFinalmente uma notícia sobre o Sym­boi ("O substituto", fevereiro). Espero

que a Renault acerte o passo no Brasil.Acho absurdo um carro como o Palio

pós-2002 vender mais que o Clio,mesmo na nossa versãozinha defasa­

da. Quem me dera um Clio 2,5 com a

nova frente do Symbol.

Fabio UcastroGuarulhos, SP

Volvo OU Blazer?OVolvo XC60 é perfeito, um crossover

lindo, moderno, completo e seguro("Corpo e espírito elevados", janeiro),Fiquei surpreso ao ver seu preço: imagi­

nava que chegaria aqui com valor de

BMW X3. Um XC60 com preço em tomo

de 150000 reais? E saber que uma

antiguidade como a Blazer Executive

custa 140 000 reais...Douglas Amaral

ltapetininga, SP

Aparência cativanteA matéria do novo Captiva ("Cativa ou

geral?", fevereiro) não me convenceu,

porque não adianta um carro na faixa de

90000 reais ser simples. Além do mais,ele ficou com uma aparência estranha.Os para-choques dianteiros dão um ar

de off-road eos de trás dão aimpressão

de um carro de 30000 reais, como umaParati dos anos 90. Na faixa de 90000

reais, acho que aaparência étudo.

Wolner BergamaschineBartJacena, MG

Leitor repórter FEZ oFLAGRANTE? MANDE PRA GENTE!

Carrinho de mão...zaPelo jeito, os 98 cavalinhos do motor pediram

aposentadoria, deixando o velho Monza na mão.

Henrique SubaSão Paulo, SP

SQUATRORODASMARÇO

PuxadinhoQuem disse que Fusca nãoé bom de levar bagagem?

Fernando AraújoItaí,SP

Se colar, colou!Imagine se a moda pega e as

fábricas aderem a essa idéia...George Bezerra Magalhães

Fortaleza, CE

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Chinês no MercosulAGM do Brasil, após anos produzindo

automóveis medíocres e defasados emrelação a seus produtos vendidos na

Europa ou mesmo nos EUA, vem agoracom o Captiva (tanto o 2.4 como o V6)

mostrar que pode oferecer automóveis

de melhor qualidade. Espero que um dia

a GM possa produzir carros com mais

tecnologia e preço acessível, como aHonda e a Toyota, referências de quali­dade ecompetitividade.

João Paulo da CruzRibeirão Preto, SP

Só tem tamanhoCom respeito ao comparativo entre os

sedãs Peugeot 207 eWJ Polo, eles evi­dentemente não deveriam ser compa­

rados, mesmo sendo carros de tama­nhos similares (e só), mas com propos­

tas das fábricas tão distintas ("Disputa

entre cavalheiros", janeiro). Se o Peu­

geottivesse os mesmos equipamentosdo Polo, estaria com omesmo preço (ou

menos, até) e certamente a avaliaçãoseria mais justa.

Milton EgasDinizBragança Paulista6P

Renascer das cinzasoBrasil é o país das cores. Da terra detodos os tons, da fauna de tantas estam­

pas, da flora exuberante, da moda des­

contraída, do carnaval alegre. Mas, em

se tratando de automóveis... só se vêprata, preto, branco e um ou outro ver­

melho isolado nos nossos estaciona-

mentos, que mais parecem telas de TV

preto-e-branco na sombra de nuvens

carregadas de mau humor. Que t,,1 se osfabricantes combinassem entre si doisou três anos de produção de carros ale­

gres para defender a bandeira do positi­

vismo nessa negra crise mundial?

Charles BaldFlorianópolis, SC

Aficha do LacettiCreio que aficha da GM caiu muito tarde

com relação ao mercado brasileiro ("O

futuro da GM", janeiro). AToyota, a Hon­

da e agora a Ford estão muito na frente,principalmente Toyota e Ford, com

motores modernos ecomando de válvu­la variável. A"nova maquiagem" do Vec­

tra será seu velório, pois não passa de

um imitação barata da Opel.ErickAlexandro Vilela do Amaral

Brasnia, DF

Mesmo com 15 anos de idade, tenho as

edições do Vectra GSI, de 1993, ado Vec­

tra CD, de 1996, e a do Vectra Elite, de2005, as versões que considero as

melhores de cada geração. Ao ver a capa

de janeiro, fiquei feliz em ver osubstituto

da atual geração da linha Vectra, um óti­mo carro, e parabenizar aGM, em meio àcrise atual, por dar continuidade aomelhor modelo de sua linha. Pelo visto

vou ter mais uma capa com a sequência

dos lançamentos do Chevrolet Vectra.

William KirinusSão Borja, RS

Achei impressionante a viagem feitapelo Femando Valeika de Barros (Longa

Duração, fevereiro). Não tanto pela via­gem em si, mas por ter feito o trajeto a

bordo do MI00, que, além de ter con­

fiabilidade questionável, tem motorfraco e não deve ser mais seguro que

um carro brasileiro dos anos 80 (duvido

que ofereça segurança comparável àde um compacto moderno de projeto

europeu). Quanto à afirmação de quehá oficinas Efta no Uruguai (realmente,

já vi alguns deles rodando por lá), per­

gunto: eles forneceram os endereços

das autorizadas no Uruguai? Ese o car­ro quebrasse na Argentina?

Fernando CardosoRio Grande, RS

Estradas graciosasAdorei a matéria sobre viajar de carro("Roteiros de cinema", janeiro), principal­

mente por ser carioca ejá ter feito todos

esses caminhos, com exceção de um, ejustamente o mais perto de mim, que éo

trecho Teresópolis-ltaipava. Mas agora,

com o incentivo da r-evista, com eerteza

farei. Se me penmitem, faltou uma estra­da na relação, que afinal éaúnica do Bra­sil que possui um pórtico na entrada.

Estou falando da estrada da Graciosa, no

Paraná, próximo a Curitiba. Éuma estra­

da lindíssima, cheia de hortênsias, evale

apena mesmo conhecer.

Marcos G. de AlmeidaTaubaté, SP

CORREÇÕES• Em GrandesBrasileiros (pág. 32),o Passat Iraque foiproduzido nas coresbranco, cinza, verde,azul-claro, azul-escuroe marrom. Todas asseis cores eram sólidas.• No teste do captivaEcotec ("Cativa ougeral?", pág. 68), acilindrada é 2384 cm'e a direção temassistência elétrica.

Fiai condensadoReceita caseira para fazer

um concentrado de 147.

Andre RegueiraFlorianópolis, SC

Abre viaturaTamanho não é documentopara a Polícia Federal argentina.

Luik de FariaSanto André, SP

Veja mais fotos no sitewww.quatrorodas.com.br

Dose duplaNão se preocupe, você não está vendocoisas. Bem, quer dizer, acho que está sim.

Denis Bhergami FrancoNiterói, RJ

MARÇO QUATRO RODAS 9

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~~.1' ." •,.... ~. ~

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PLYMOUTH PROWlERLutz perdeu a vaga de lacocca para BobEaton (esq.). Eseu Prowler foi um fiasce

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Baixa no museu Retrato naaonalOs problemas juridicosenfrentados pela UniversidadeLuterana do Brasil (Ulbra) atingiramoacervo automotivo de seu Museude Tecnologia, em Canoas (RS).Aparceria entre a instituição e aGM chegou ao fim após seis anos.Assim, 73 veículos nacionais eimportados, incluindo desde umOldsmobile Curved Dash de 1904aos mais recentes Opala eKadett,estão deixando o museu paraserem guardados provisoriamente

na fábrica da GM em São José dosCampos (SP). AUlbra teve 53 dosveículos de seu acervo lacrados pelaJustiça. José Augusto Moreira,coordenador do museu, diz que arescisão foi de comum acordo eque, por falta de verba, a GM nãoteria como investir em projetosespeciais ou no restauro de algunsmodelos. Pol€micas à parte, o quese espera é que o acervo encontrelogo uma nova morada - e, depreferência, aberta ao público.

APirelli gosta de associar seunome à fotografia, evolta a exibirparte de seu acervo. Em 12 demarço, o Museu de Arte de SãoPaulo (Masp) abre a l7a ColeçãoPirelli/Masp de Fotografia. São 80obras, 20 amais que de costume,em alusão aos 80 anos da marcano Brasil. Estão retratadas belezascomo o Simca Chambord acima ea Garota de Ipanema, HelôPinheiro. Até 3 de maio. Maisinformações em www.masp.art.br.

Helô Pinheiro na praiade Ipanema, em 1960

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3OOSLR122

cravado em 1955. sem falar do carro

em si, com um inédito sistema

mecânico de abertura de válvulas

e sua carroceria feita de liga demagnésio. Mas também foi em um300 SLR que Pierre Levegh avançoucontra o público nas 24 Horas de LeMans em 1955, tragédia que fez a

Mercedes abandonar a prova - etodasas pistas. Hoje, o 722 de Moss goza a

aposentadoria no museu da marca,

Você verá aqui uma seleção dos 25 car­ros mais valiosos da história, indicados porcolecionadores, leiloeiros e especialistas,que estimaram o potencial preço dessascelebridades. Alguns são notórios e não ésurpresa que estejam aqui, mas como saberqual vale mais? Tudo se define pela origina­lidade e trajetória - aliás, veja como fazerhistória em Le Maus é garantia quase certade inscrição nesse clube.Admire à vontade,afinal, para isso não é preciso ser rico...

Nós que gostamos de carros soubemosquando uma Ferrari 250 GT Califor­nia foi leiloada por 5,6 milhões de

libras, em 2008. Longe dos holofotes,porém, essas cifras são ainda maiores. E oque dizerdos modelos que nunca serão ven­didos, como carros de museu ou de coleçõespassadas de pai para filho? Quando umautomóvel é único ou foi protagonista deuma grande história, ele vale tanto quantoalguém esteja disposto a pagar.

Ees nao tem preçoOu melhor, têm sim. Difícil vai ser comprar uma dessas25 celebridades sobre rodas IPOR DAVID L1llYWHITE, DA OCTANE (INGLATERRA)

Éomais próximo de arte que um

carro pode chegar - é chamado de

"Mona Lisa automotiva". Com sua belacarroceria de alumínio, chassi do Type 575 emotor de 200 cv do 57C,é considerado o primeiro supercarro da história, Só três foram feitos.

Ochassi 57473 foi atingido por um trem em 1955. O57374 foicomprado em 1971 por 59000 dólares (134000 reais) e057591,

omais belo e original, está com o estilista Ralph Lauren.

22 QUATRO RODAS MARÇO

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5. BugattiTYPE 41 ROYALEEra óbvia a inclusão do Royale. Mas qual das seis unidades, todas

com motor oito-cilindros de 12,7 litros, vale mais? Cada uma foi feitaamão por um construtor. Ochassi 41111 é o Coupé de Ville Binder

vendido pelo maior preço já pago por um Royale. No fim dos anos 90,aVolks pagou estimados 15 milhões de dólares (34 milhões de reais),

mais que os 8,7 milhões de dólares do Coupé Kellner. chassi 41141,

até 2008 o maior valor pago por um carro em leilão. Porém o mais

valorizado é o Royale Cabria, chassi 41121, o único totalmente

conversível. Odono, Charles Cheyne, doou-o ao museu Henry Ford.

Sistema de som Hi-Fi

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RS 10 MILHÕES15. Jaguar D-TYPE XKD600Omodelo D-Type teve três

vitórias seguidas em Le Mans.

OXKD606 faturou a de 1957.

RS 11 MILHÕES14. Auto Union TYPE CSó um sobreviveu à Segunda

Guerra. Achado num museu daLetônia, foi comprado pela Audi.

~..R~~ _ __ _13. Cugnot FARDIER ÀVAPEUROexemplar do primeiro veículo

avapor do mundo está desde

1800 num museu em Paris.

RS 13 MILHÕES11. Alfa Romeo

oe 2900 LE MANSVirou lenda ao abrir 160 km devantagem em Le Mans-1938 e

quebrar na 23' hora de corrida.

ocarro mais rápido de suaépoca é derivado do modelo

5 desenhado por Ferdinand

Porsche, o último que ele criou antesde deixar a Daimler. Omotor 7.0 gera entre200 e 300 cv, dependendo das especificações, e pode levar o 55K

a 193 km/h. Aversão 55KL, vencedora da Mille Miglia em 1931 econsiderada o mais fantástico entre os cerca de 40 carros feitos

pela marca, foi destruída. Um dos remanescentes mais desejados

é este aqui, também pertencente ao estilista Ralph Lauren.

RS 13 MILHÕES12. Ferrari TESTAROSSA 1958Ochassi 0728TR venceu as

24 Horas de Le Mans em 1958.

Air bag duplo + ABS (HSD)

Cruise control - ~

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9. Maserati 250F CHASSI 2529Para muitos, o Mcarro de Juan Manuel Fangio" simboliza o auge da era

dos Grand Prix. Foi com esse modelo que o argentino venceu o GP da

Alemanha de 1957, em Nürburgring, considerado sua melhor corrida

em todos os tempos. Nos anos 60, muitos foram tratados como se

fossem "o carro de Fangio", mas hoje é sabido que ele usou o chassi

2529, comprado em 1988 pelo colecionador alemão Hartrnut Ibing.

RS 10 MILHÕES16. RolIs-Royce1lHANT0M VJOHN LENNONJohn Lennon trocou o banco de

rás por uma cama de casal eJediu a um cigano para pintá-lo.

RS 10 MIlHÕESL7. Ford GT40 CHASSI 1075Is vitórias de 1968 e 1969~m Le Mans estão entre as

nais espetaculares da história.

~S 9 MILHÕESL8. Aston Martin DBRIiencedor de Le Mans em 1959;ob o comando de Carroll Shelby.

R$ 8 MILHÕES19. Aston Martin DB5Nas filmagens de 007 contra

Goldfinger e 007 contra aChantagem Atôm;ca, o carro foi

poupado das cenas perigosas.

RS 6,5 MD..HõES20. Mini GEORGE HARRISONVisto no filme Magicai Mystery

Tour, foi nesse carro que George

eJohn experimentaram LSD.3 __

RS6Mn.HÕES21. itala PRINCEBORGHESE 1007Ganhou fama mundial ao vencero rali Pequim-Paris em 1907.

R$ 5 MILHÕES22. Porsche 917Só foram feitos oito carros

para competições, dos quaistrês pertencem à Porsche.

RS5 MIUlÕES23. Cadillac FUETWOOD601957Elvis Presley mandou pintar de

rosa para a mãe, que nunca guiou.

RS4MD..HõES24. LincolnCONTINENTAL GG 300AIimusine na qual Kennedy foi

assassinado foi usada por maistrês presidentes americanos.Está no Museu Henry Ford.

RS3MILHÕES25. Lotus49Com o chassi RZ, Jim Clark

venceu o GP da Holanda de1967. Dois anos depois, o carro

foi reconstruído como 49B.

Rodas exclusivas de liga leve 17" _

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~>Via expressaROLLS-ROYCE 200EXDe conceito, o "pequeno" Rolls­

Royce só tem o nome 200EX.

Fora isso, o carro está pronto para

chegar às lojas, em 2010. Com

plataforma do BMW Série 7, ele

tem 5,4

_

Sensor de estacionamento _

Page 16: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

HYUNDAIIX-ONICAnova geração do utilitário Tucson deve

ter o conceito como base, sem tantos traços

futuristas. Omotor 1.6 turbo de 168 cv teminjeção direta de combustível e o câmbio de

seis marchas tem dupla embreagem.

Não, não é o conceito Beat

visto no Salão de Nova Vork de

2007. A nova geração do Sparkchega às lojas europeias em

2010 com motores 1.0 e 1.2.

Dentro, os mostradores parecemflutuar: eles são presos à coluna

de direção e não ao painel.

FIAT500COcarrinho retrô tem versão conversívelcom capota de lona, disponível em marfim,

preto e vermelho. A Fiat também lança

o sistema Start&Stop, Que desliga e religa omotor automaticamente com o carro parado.

MINI CONVERTIBLE JCWComo o hatch e a perua,o Mini conversível recebe o

tratamento esportivo da sérieJohn Cooper Works. Omotor 1.6

turbo de 211 cv leva o carrinho

a 235 km/h e faz o ponteiro ir de

Oa 100 km/h em 6,9 segundos.

Troca demarchaACM decidiu mudar o tipo deacionamento do câmbio do ChevroletCaptiva V6 vendido no Brasil. Em vezde movimentar a alavanca em umcanal com os sinais de + e -, no modomanual omotorista vai comandaras trocas por meio de um botão,localizado no pomo do câmbio. Essesistema é igual ao do Captiva Ecotec2.4. Segundo a GM, a alteração érestrita à alavanca. Acaixa de câmbioda versão V6 continua ater seismarchas, duas a mais que no Ecotec.

Painel central na cor do veículo _-------

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GT Malzoni que há um ano e meio está sendo restau­rado no sul do país, a pedido da montadora. O carroficará exatamente igual a esse modelo azul, equipa­do com motor DKW 1.0 de dois tempos e três cilin­dros, um dos 35 fabricados entre 1964 e 1966.

A Audi traçou planos especiais para o mais velozde seus parentes brasileiros. O Malzoni tem pousogarantido no museu de Ingolstad, mas também vaiacelerar pelo Velho Continente em eventos como oFestival de Goodwood, na Inglaterra. Não poderiahaver época melhor para o Malzoni encontrar suasraízes: 2009 marca o centenário daAudi, e o esporti­vo brasileiro já garantiu um lugar cativo nessa festa.

Se você é descendente de imigrantes, já deve terimaginado como seria encontrar seus parentesitalianos, japoneses ou árabes. Eles, por sua

vez, provavelmente ficariam surpresos ao saber daexistência de um primo no país de Pelé eAyrton Sen­na. Histórias assim podem acontecer de verdade.Tanto que um desses enredos está próximo de seudesfecho, com o reencontro entre o centenáriopatriarca alemão e seus descendentes brasileiros.

Em março, representantes da Audi virão ao Brasila fim de levar três DKW para o museu da marca: umFissore e um Belcar, ambos de 1967 e saídos de umacoleção do Rio de Janeiro, e a joia plincipal, um raro

o::~~P Elo perdidoAalemã Audi udescobre" seus parentes brasileiros

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Tempero brasileiro

Cantando pneuQuem não se incomodacom os pequenos ruídosde um carro? Ocoral dessecomercial da Honda •exibido na Inglaterra tirou desses barulhoschatos a inspiração para uma peça bem original.

Sinfonia alemãCom 600 garrafas d'água,muito treinamento e umasemana de filmagens, opiloto do Audi S3 tambémse tomou maestro. No programa do"concerto", aMarcha Turca, de Mozart.

Nas ondas do V8Como seria traduzir o somde um motor em formade ondas? Uma agência

canadense aceitou o • --"='''===~~desafio e transformou o ronco doLexus IS-F em um shaw de luzes e cores.

~""'" Envie suas sugestões para 4l'[email protected]~" e veja os vídeos em www.quatrorodas.cORLbr/direcao

o ronco de um motor pode valer por mil palavras. Aindamais hora de vender opeixe das montadoras. Aumenteovolume, pois esses vídeos são para quem gosta dever e ouvir os carros em ação IPOR VlTOR MATSUBARA

DIREÇÃO ASSISTIDA,Audio visual

autódromos de Interlagos (SP) ePinhais (PR), nas vésperas das duasprimeiras etapas do ano. Um técnicoda Alemanha receberá os dados evai elaborar uma lista de sugestõespara equilibrar o acerto dos carros.Fora isso, o regulamento tambémtraz mudanças. Veja as principais:.> Lastro de graduação: as duplasmais graduadas levarão até 60 kgde peso extra nos carros..> Lastro desportivo: as melhorestrês duplas de uma etapa ganharãoaté 30 kg de lastro na prova seguinte..> Fonnação das duplas: passa aser permitida a formação de duplasnível Ouro-Ouro, proibida em 2008.

Todo mês de março, os carrões daGT3 vão para apista em dois circuitoseuropeus para ensaios de equalização,em que são decididos os acertospara nivelar os modelos. Neste ano,oteste será feito pela primeira veztambém no Brasil. Avantagem dessanova equalização é levar em contanão só os acertos usados aqui porDodge Viper, Ferrari F430, Ford GT,Lamborghini Gallardo e Porsche 911,mas também o clima mais quente eas condições das pistas brasileiras.Anovidade tem o objetivo de garantirque 2009 não repita 2008, quando05 Ford GT venceram sete das oitoetapas. Os ensaios ocorrerão nos

www.fial.com.brSAC 0800 707 1000

CHEGOU

Não é só turbo. É turbinado.

MOVIDOS PELA PAIXÃO.

meramente ilustrativa com alguns itens opcionais.

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Agalinha (de ouro) dovizint1oOs carros elétricos-fazem do lítio o potencial petróleo do século 21 eatraem atenções para aBolívia, dona de 50% das reservas mundiais

PLANOAsustentável

• ESTIMATIVA OE lace •• NÃO INCLUI OS EUA. MAIO"ES PRODUTORES MU~DIAIS. QUE MANT~'\ OS OAOOS SOB SIGILOfONTE: U.S. GEOLOGICAL SURVEY E ONPM (BRASIU

00

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• II •.

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· .. .......

·.-... .. .. .

·.~. .~

Principais produtores (em t)*

Chile 12OOQAustJ!i!!ª 6900China 350Q

Total no mundo" 27400

vida dos estrangeiros. Depois dos Estados Unidos,hoje o Chile é o principal produtor de lítio, exploradopor empresas estrangeiras - um modelo que Moralespromete não repetir. Tão importante quanto aprimo­rar a tecnologia das baterias de íon de lítio será garan­tir produção suficiente de matéria-prima, e dificil­mente haverá um caminho alternativo que não passepelos grandes desertos de sal da Bolívia.

Laboratório da GM para testar baterias dos Muros modelos

PELO MUNDO

Principais reservas (em t)

Bolívia 5400000

Çhill1 3000000China 1100000

:rotai no mundo 11000000

Opetróleo do futuro também está depositadosob grandes desertos. Com a aposta da indús­tria automotiva nas baterias de íon de lítio

para seus modelos híbridos e elétricos, a exploraçãodas grandes reservas mundiais do mineral passaram asercobiçadas por montadoras e empresas multinacio­nais. Esse tipo de bateria já é usado em telefones celu­lares, computadores e aparelhos eletrónicos portáteis,mas sua adoção em automóveis - ainda que empequena escala - pode até triplicar o tamanho dessemercado na próxima década.

Atualmente, uma em cada quatro toneladas delitio extraídas no mundo é usada em baterias, masessa proporção tende a crescer significativamente.A conta é simples: para um automóvel como o Che­vrolet Volt ter a autonomia de 60 quilómetros prome­tida pela GM, a bateria precisa de 100 vezes mais lítioque a usada em um notebook. Por isso, ter acesso e,principalmente, permissão para explorar as grandesreservas se tomou tão estratégico quanto aprimorar atecnologia dessas baterias.

E o depósito mais cobiçado está bem perto de nós.ABolívia detém metade de todas as reservas de lítiodo planeta em locais como o deserto de Uyuni, hojeusado para extração de sal e como atração turística, ejá é tratada como "a Arábia Saudita do século 21".Multinacionais como a japonesa Mitsubishi negociamaexploração dessas reservas com o governo de EvoMorales, mas o presidente boliviano não vai facilitar a

MARÇO QUATRQRODAS 31

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I~Via expressa

Força para os' elétricosDemanda existe, e está espalhada pelos principaismercados de luxo. Aconsultoria intemacional Bain & Coofez uma pesquisa com 4000 entrevistados de alto poderaquisitivo em oito países - como Estados Unidos, Chinae Alemanha - e constatou que eles estão dispostos acomprar um veículo elétrico como segundo carro, para usoem distâncias curtas. Oestudo sugere que, ao contráriodas marcas convencionais, esse segmento pode pensarmenos no preço final desses veículos e se dedicar aacelerar o desenvolvimento dos movidos a eletricidade.

DA APPLE?

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forma de reduzir o lançamento dedióxido de carbono na atmosfera.Oaparelho, oferecido pela primeiravez no Porsche 959 em 1986, alertaquando a calibragem está 25% abaixodo ideal. Segundo a pesquisa, quatroem cada dez motoristas admitem nãoverificar a pressão dos pneus sequeruma vez por ano, o que resulta num

32QUATROROOASMARÇO

desperdício de 20 milhões de litrosde combustível e lançamento de2 milhões de toneladas de COz. Hoje,só Audi, BMW, Mercedes, Opel e Seatoferecem o monitor em todos osmodelos. Oequipamento chega acustar 3S0 euros, quando oferecidocomo opcional.

Aparelhoalerta quandoé hora decalibrar

PlásticoamigoPara quem gosta de carro, entrarnum modelo zero-quilômetro comcheiro de novo e bancos encapadosé um momento de plena satisfação.Mas também tem seu preço:o plástico usado para cobrir osassentos é de difícil decomposiçãoe, mesmo quando reciclado, temseu impacto ambiental. A Hondabrasileira resolveu tirar esse pesoda consciência de quem compraCivic e Fit fabricados em Sumaré(SP) e passou a usar embalagensbiodegradáveis nesses modelos.

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~Grandes carrosModelos que mudaram a direção do mundo IEdição: Zeca Chaves Izeca-cna- e~aJabrt .coml:-

JAGUAR MARK V A IX

Ernvezdasportas, os espelhosficavam sobreos para-lamas

POR FABIANO PEREIRA I FOTOS MARCO DE BARI

Salto de imagemEnquanto o irmão XK brilhavanas pistas, o inglês estabelecia amarca como ícone de sofisticação

Além do painel, havia madeira em volta do tem solar e janelas

Demorou para as montadoras europeiasengrenarem novos projetas após a Segun­da Guerra.Apresentado em 1948, o JaguarMark V, por exemplo, parecia ser mais

moderno do que de fato era. Ele deveria ser lança­do com uma mecânica inédita, mas a Jaguar nãopodia esperar para atualizar sua imagem. O motor3.4 de seis cilindros e 160 cv até estava pronto. Masa empresa preferiu estreá-lo em seu novo esportivo,o XK 120, lançado no mesmo ano, deixando para oMarkV motores que já eram velhos conhecidos.

Com um estilo tão elegante quanto conservador, oMarkV ajudou a fixar como símbolo de status a mar­ca que nasceu em 1922. Ele foi o contraponto de luxoà imagem esportiva da Jaguar, que brilhava nas pistascom o XK, que fez sua fama com diversas vitórias emcorridas, como as de Le Maus em 1951 e 1952.

O Mark V começou com os motores seis-cilindrosdos SS Jaguar 21h litre (2,6 litros e 104 cv) e do 31/2litre (3,5 litros e 125 cv). No teste da revista Autocarde julho de 1949, a versão 3.5 acelerou de O a 96km/h em 18,9 segundos e chegou a 145,6 km/h. Nocâmbio manual de quatro velocidades, a primeira nãoera sincronizada. Se os motores eram conhecidos,havia a nova suspensão dianteira independente debraços duplos com barra de torção. O eixo rígido tra-

lIUAlIII-.siMARÇO

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seiro usava molas semielípticas mais macias.Como sedã ou conversível, o desenho seguia a

estética dos anos 30, com para-lamas e faróis aindanão embutidos. O Mark V media 4,76 metros, comwn porte comparável ao do Rolls-Royce Silver Dawnou do Mercedes 500 "Adenauer". O exemplar 1951das fotos é um dos últimos MarkV, pois naquele mes­mo ano o projeto já seria atualizado. O volante amplode empunhadura fina permite ajustes de altura. Oespaço é justo, sem sobras, mas os bancos dianteirostambém trazem regulagem de altura. Com um roncoseco e elegante, o motor 3.5 dá vida ao Jaguar. Con­forme esquenta, perde ruídos como os das válvulas.Aembreagem é pesada e as marchas de curso longo têmengates duros. O motor atrás do eixo dianteiro e olongo entre-eixos ajudam na estabilidade.

O Mark Vil de 1951 evitava repetir o nome doBentley MarkVI e evoluía no design, com para-lamase faróis mais embutidos. O conversível saía de linha.

Mesmo os 23 cm de comprimento e 10 cm a mais delargura em relação ao MarkV não diluíam o parentes­co visual com o roadster XK. Dele vinha enfim oaguardado motor de 160 cv, que levava seus 1739 kga 160 kmJh. Os freios hidráulicos ganhavam servo­assistência. O MarkV e oVil foram vendidos em para­lelo por um ano, até oV se aposentar de vez.

Em 1953 viria o câmbio automático, para agradaros americanos. Em 1956 surgiu o MarkVIII, com 210cv, nova grade, capô com o mascote "leaping cat" esaias mais curtas. Em 1958, o Mark IX já trazia o 3.8de 220 cv que só depois o XK150 usaria, direçãohidráulica de série e os freios a disco do XK nas quatrorodas. Em 1961, o Mark X aposentou o Jaguar maisluxuoso no auge da marca. DoV ao IX, esse aristocra­ta equilibrou com luxo e conforto a esportividade quetinha o XK. Passados os anos 50, a Jaguar era sinôni­mo de sofisticação, com forte carisma e apelo emocio­nal. Um salto longo, mas sem perder a pose.

No Mark V, comoeste1951,aporta dianteiraabria para trás

Asaia unindo 05

para-lamas era amarca do Mark V

Jaguar Mark V 1949Motor: 6 cilindros emlinha de 2,6 ou 3,5 litrosPotência: 104 cv a 4600rpm ou 125 cv a 4250 rpmCâmbio: manual de4 marchasDimensões: comprimento,476 cm; largura, 176 cm;altura, 159 cm;entre-eixos, 305 cm;peso, 1665 kgl:arroceria: sedã de 4portas e conversível de 2Desempenho: a 100 km/hem 19 segundos evelocidade máximade 146 km/h (3,5 litros)

MARÇO QUATRO IlOOAS 3-

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CHEVROLET CARAVAN SS

Parece, mas não éEla inaugurou por aqui a opção de perua comapelo esportivo. Só apelo IPOR FABIANO PEREIRA I FOTOS CHRISTIAN CASTANHO

FIÇHATECNICA

Motor: dianteiro, 6cilindros em linha,4093 cm', carburadorde corpo duplo e fluxodescendente, comando deválvulas lateral, a gasolinaDiâmetro x curso:98,4 x 89,7 mmTaxa de compressão: 7,8:1Potência: 171 cva4800 rpmTorque: 32,S mkgfa 2600 rpmCámbio: manual de 4marchas, tração traseiraDimensões: comprimento,463 cm; largura, 173 cm;altura, 139 cm;entre-eixos, 267 cm;peso,1250 kgSuspensão:amortecedores e molashelicoidais. Dianteira:independente, com braçotriangular superior, braçosimples inferior. Traseira:eixo rígido, oarras tensoraslongitudinais, barratransversal tipo PanhardFreios: a disco na dianteirae tambor na traseira, deacionamento hidráulico,com servofreioRodas e pneus: aço,14 x 5; pneus 6,95 5 14

38QUATROROOASMARÇO

Oespaço interno sempre encabeçou a lista dejustificativas para se ter wna perua. Item deluxo e conforto podiam fazer parte dosdotes, mas daí a terem algum apelo esporti­

vo, isso era outra história. No Brasil, antes de o visuallameiro rejuvenescer peruas de hoje, como PalioWeekend (Adventure) e Parati (Crossover), o apeloesportivo meramente estético já marcava a propostada Chevrolet Caravan 55, lançada para a linha 1978.

Ainda que não diferisse tecnicamente do restanteda linha, a 55 vendia, a exemplo da mesma versão doOpala, a ideia de wna perua feita para uma pegadaesportiva.Após o sedã e o cupê - este ainda à venda-,era a terceira carroceria da linha Opala a receber oacabamento digno do 55 popularizado pelo Impalanos anos 60. 5e o motor 250-5 de seis cilindros, carbu­rador de corpo duplo e 171 cv tinha coerência com ovisual de muscle-car dos 55, ainda havia o 151-5 dequatro cilindros e 98 cv para reforçar a impressão de

que o vigor estava mais na aparência que no conteú­do. O mote publicitário era "leve tudo na esportiva".

Foi em janeiro de 1978 que a Caravan 55 estreounas páginas de QUATRO RODAS, nwn teste em con­junto com o Opala cupê de luxo com o motor 151-5.Assim como no cupê 55, ela trazia faixas pretas nocapô e nas laterais, retrovisores externos aerodinâmí­cos, faróis de milha, volante esportivo espumado detrês raios e bancos de vinil.As colunas laterais trasei­ras também eram pintadas de negro.

Em comparativo publicado na edição de março de1976, a versão cupê do 55-6 fez Dodge Charger RIr eFord Mavelick GT comerem poeira, com máxima de189,48 kmJh, marca que o transformou no nacionalmais veloz. Já a Caravan 55 ficou aquém do esperado.Fez 162,895 kmJh de máxima, O a 100 kmJh em12,92 segundos e retomada de 40 a 120 kmlh em27,20 segundos. Nas provas de frenagem, a reporta­gem destacava negativamente os grandes espaços

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Como a perua tinha só duas portas, o encosto era basculante

Além da faixa lateral, a (aravan 55 trazia retrovisores aerodinâmicos

ovolante acolchoado de três raios vazados era exclusivo

Entre os instrumentos, fazia falta o manômetro de óleo

necessários e a dificuldade de manter a trajetória nasfrenagens e a falta de lUll manômetro de óleo. Emcontrapartida, elogiava o baixo nível de ruído, a posi­ção ao volante e o câmbio, pelo escalonamento demarchas e os engates curtos, precisos e secos.

É de 1978 o exemplar prata (de quatro cilindros)fotografado, do colecionador paulista Fabio 5teinbru­eh. "Ela se porta como o carro mais comlUll de dirigir,bom para usar no dia-a-dia."Ainda levando em contao motor, 5teinbruch trata seu carro com irreverência."É lUll Fusca de rico, simples, mas de porte grande."Um porte de até 1950 litros para bagagem.

A Caravan 55 recebeu as alterações da linha Opala1980, quando a frente foi rebaixada e ganhou faróisretangulares. Rodas e retrovisores tinham desenhonovo também e os para-choques eram da cor do car­ro. Foi o ano derradeiro de todos os 55 da linha Opala,que tinha seu luxo enfatizado pela versão Diplomata.Mais rápida na passagem pelo mercado que no acele­rador e mais chamativa pela raridade que pelo visual,nossa primeira perua "esportiva" fez escola. Tentati­vas posteriores de associar peruas a desempenho,como aVW Quantum 5port de 1990 e as de propostaoff-road leve, também enfatizaram o estilo.

Ao volante de lUlla 55 de quatro cilindros, com ocarro lotado nlUlla subida de serra, entendia-se a oslogan do lançamento: o negócio era curtir a compa­nhia da família e levar tudo o mais na esportiva. <<ml

MARÇO QUATRO RODAS 39

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Intercâmbiooque um Myvi 1.3 16V, fabricado na Malásia pelaPerodua, está fazendo no Brasil? Foi a Volkswagenque trouxe para testar - e fez isso porque ela tambémestá atrás de respostas. Na Europa, o Myvi é rival doFax, com o mesmo tamanho e preço parecido. Etemoutro ponto: o Myvi é irmão do Daihatsu Sirion, quepor sua vez é um primo de baixo custo do Yaris. Ouseja, segue o figurino do carro pequeno que a Toyota Omalaio Myvi veio conhecer o Brasil aconvite da Volksplaneja fabricar em Sorocaba, em 2011. É importanteconhecer as qualidades do inimigo e passá-Ias ao Fox.Não demora, veremos se o aprendizado funcionou.O novo Fox chegará em junho, em cima do calendáriodo Chevrolet Viva. Terá opção de câmbio automatizado,como o Stilo Dualogic. De tanto ouvir queixas pela faltade um porta-luvas com tampa, a Volkswagen planejoudois - mas vai lançar o carro com só um, por escolhado presidente Thomas Schmall. A reclamação sobreo quadro de instrumentos acanhado também foiatendida (sem surpresa: entra o do novo Gol). Porta-luvas ecâmbio automático: o novo Fax terá também

<!4nUA1110 RODAS MARÇO

EM DIA..i

Apesar da CriSE

a decisão de lançao Fiat Bravo no Brié uma viagem seI!volta - IiteralmentAs ferramentas esa caminho, de navOlugar reservadopara elas, na fábri,de Betim, já estápronto.

Começoua produção de umversão mais carado 5iena 1.8, comcâmbio Dualogic.Eo Unea ganharáuma versão maissimples, a EU<.

Omotor Tritecroda em alguns PéAdventure locker."O ronco é maisgrosso", diz quemouviu de perto.Nos próximos anelessa linha de motlmédios devemconviver com aquIdo 1.9, do linea,montada naArgentina. Maso futuro é todo dei

Apesar da cheldo (4 hatch f1ex(pág. 52), oVTR

continuará à ven~

(com duas portase motor apenasa gasolina) porum ano, enquantodurar oestoque.novo lote (com lemudanças de edepende de a cdo euro baixar.

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Dimensões:comprimento, 475 cm;largura, 193 cm; altura,178,5 cm; entre-eixos,n/d; peso, 2235 kgPrincipais equipamentosde série: monitoramentoda calibragem dos pneus,ar-condicionado digital

giro

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SEU POR R$ 64 365 IPOR PÉRICLES MALHEIROS I FOTOS MARCO DE BARI

Honda Civic LX5 FlexFrente é retocada para mantê-lo jovem (e líder) entre os sedãs

Um "tapinha" é o melhor termo para defi­nir as alterações que a Honda fez no Civic.A frente foi retocada, o interior ganhoualgumas melhorias, o catálogo tem novas

opções de cores e... só. Mas está de bom tamanhopara um modelo que, ao lado do Corolla, promoveum verdadeiro massacre na categoria.

É até estranho dirigir um Civic manual, como esteenviado pela Honda para nossa avaliação. A fábricanão divulga o mix de vendas das versões (LXS, EXS eSi) ou dos tipos de câmbio, mas a gerente de vendasde uma autorizada paulistana diz que cerca de 65%dos Civic vendidos são automáticos. Mas simpatizeicom o carro cedido, ainda mais depois que vi o preço.A versão de entrada LXS custa na tabela 64365 reais,

Não procure as diferenças no painel do 2009: não há mesmo

contra 69340 reais do modelo automático.A menos que você seja um especialista em Civic, é

preciso calma para achar as mudanças na linha 2009.Na frente, está a principal delas: o para-choque teve aparte inferior redesenhada, garantindo um aspectomais esportivo ao exibir três entradas de ar separa­das, em vez de uma única, centralizada - no EXS e noSi, os faróis de neblina evidenciam o novo layout. Agrade também mudou. Mantém o formato de asacom o H da marca ao centro, mas está mais volumosae agora fica à frente de uma "trama" de losangos.

Por dentro, quase tudo igual. Os bancos têm novotecido e o piloto automático no volante passou a serde série. O pacote de equipamentos da versão "bási­ca" continua atraente: ar-condicionado, trio elétrico,ABS, EBD, airbag duplo, coluna de direção com regu­lagem de altura e profundidade, alarme e som.

No carro testado, ao pisar na embreagem, ouvia­se um ruído típico de falta de lubrificação - ficou aimpressão de ser no pedal e não no conjunto em si.Menos mal, pois o barulho aumentou com o decorrerdo tempo. Os engates precisos orquestram os 140 cvdo 1.8 16V com precisão, pennitindo ao Civicdemonstrar esperteza no trânsito urbano com arran­cadas ágeis e retomadas instantâneas. Ainda assim,eu faria como a maioria dos compradores: pagaria5000 reais a mais pelo conforto do automático.

MARÇO QUATRO RODAS 49

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~Zero

Padronagem degradêcom costura vermelha

Mégane com carade mau? Com rodalPIiIeecur preta,

Câmbio: manual de 6marchas, tração dianteiraDimensões:comprimento, 450 cm;largura 178 cm; altura,147 cm; entre-eixos, 269cm; peso, 1355 kgPrincipais itens

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F~EIOESUSPENSAOomodo Cíty deixaa direção levíssima.O5tilo é confortável,mas não prazeroso.

****MOTOR E CÂMBIOOmotor é rude e ocâmbio automatizadotem reações bruscas.Pelo menos é ftex.

***CARROCERIAOStilo não fica atrásdos mais jovens, emespaço e praticidade,Ovisual envelheceu.

****VIDA A BORDOEspaço farto parapassageiros e suastralhas, Boa oferta demimos como sensorde estacionamento, dechuva e de escuridão.

****SEGURANÇAAirbag e AB5 sãoopcionais, Oquintopassageiro tem sócinto abdominal.

****SEU BOLSOCusta menos queos rivais, embora nãovenha tão equipado.Ano que vem, passaráa dividir espaço como modemo Bravo.

****

vai atrás. Opcionais: rádio com entrada USB e oar dual-zone

54QUATROROOASMARÇO

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SEGURANÇAABS e airbag sãoopcionais, e o quintopassageiro não temapoio de cabeça oucinto de três pontos.

CARROCERIATeto baixo, entre­eixos curto e linhasretas: mesmo apósa reforma, pareceum carro de 11 anos.

DIREÇÂO, FBEIOESUSPENSAOContinua um carromuito bom de dirigir.Éfinme, sem cansar.

VIDA ABORDOAcabamento continuaátimo. Sensorde estacionamentoe retrovisor queaponta para o chão,ao engatanmos a ré,garantem a manobraperfeita.

****

MOTOR E CÂMBIOOexcelente câmbiode seis marchas fazo motor parecer bemmelhor do que é.

****

SEU BOLSOCusta tanto quantorivais mais modernose equipados.

****

****

****

***

série nessa versão GT, 5230 reais mais cara que o2.0 básico.Traz decoração esportiva e algum confor­to (caso do ar digital e sensor de estacionamento),mas que deixa ABS e airbags na lista de opcionais(a 2890 reais). Por mais 5440 reais, você leva omelhor câmbio automático do país.

O TIptronic de seis marchas é tão bom que faz oGolf ir de Oa 100 kmJh mais rápido que o Focus (quetem 25 cv a mais). Dá ao motor urna vida que ele nãotem, trocando de marcha o tempo todo. E a frequên­cia de trocas não incomoda, porque as marchas sãopróximas urnas das outras e porque a central, esper­tíssima, entende muito bem se você busca economiaou desempenho. Um exemplo disso aparece em des­cidas de ladeira. Esse Golf percebe que a falta deesforço do motor é motivo para reduzir marchas, aocontrário de automáticos convencionais. É oTIptroniccom respostas mais rápidas, mas você não vai precisarfazer trocas manuais. O que você quer, o câmbioentende. A suspensão continua justinha, e dirigir oGolf continua mesmo um prazer. O que era para serurna volta no quarteirão levou urnas três horas.

De volta à garagem, saí do carro satisfeito, masolhei e presenciei uma mágica, digna de Medusa.Aolado do novo Focus, o Golf transforma-se em pedra.

Volkswagen Golf 2.0 GTDOs carros do comparativo, o Golf foi o primei­

ro a chegar. Não gosto da reforma que sofreuem 2007, mas reconheço que alguns ângulos

ficaram bons. De frente é urn deles. Há que se reco­nhecer: o carro que continua em linha, 11 anos apóso lançamento no Brasil, não perdeu o rigor na fabri­cação.Ao pessoal de trás falta espaço para a cabeça,mas meu lugar é na frente e ali sou recebido com urnbanco firme e boa ergonomia. O tecido dos bancos(com laterais de couro) deve ser mais barato que ode couro dos rivais, mas parece distinto. Ele vem de

Quem vai atrás não aproveita oteto solar e tem menos espaço para os ombros. Orádio (opcional) tem entrada USB e grava mensagens num SO card

,IAARÇO QUATROROOA555

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FBEIOESUSPENSAOoacerto do Focus éum raro prazer. Travacomunicação claracom o motorista.

*****MOTOR E CÂMBIOOmotor não é fiex,e seu bom rendimentoé apagado pelo cambiosequencial de quatromarchas.

****CARROCERIAA carroceria atendeàs mais novas regrasde segurançaao pedestre.

****VIDA A BORDOFalta sensor de chuva,de luminosidadee retrovisoreletrocrômico. Sobo apoio de braço háporta-trecos com USBe tomada 12 volts.

****SEGURANÇAAirbag duplo, ABS,cinto de três pontos eapoio de cabeça paratodos, tudo de série.

*****

Só QUATRO ROOASMARÇO

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entre-eíxos (20 cm menor que no Palias) dá menos espaço para pernas que no Focus. Ar dual-zone e rádio Bluetooth

MARÇO QUATRO RODAS 57

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DIREÇÃO, FBEIOESUSPENSAOSuspensão sofisticada,voltada ao conforto.Falta harmonia com adireção, pesada, quebusca a esportividade.

****MOTOR E CÂMBIOOmotor (semelhanteao do Tucson) fazo i3D andar rápidocomo o C4. Não é fiex,mas bebe menosque o Focus.

****CARROCERIAEntalhes corajosos.em painéis montadoscom precisão.

*****VIDA A BORDOMais espaço e maiscapricho que os rivais.Com direito a luxosem extinção, comodisqueteira de painel.

****SEGURANÇAO melhor. Faróis debloco elíptico, seisairbags, controle deestabilidade e ABSvêm de série.

*****SEU BOLSOPelos equipamentosque oferece, o preço ématador. Mas é movidoa gasolina e suaspeças são importadas.

****

Hyundai i30 2.0Vários equipamentos do i30 são iguais ou melho­

res que os do C4 Exclusive mais completo (de74700 reais): seis airbags, controle de estabili­

dade, MP3 player com disqueteira no painel, retrovi­sor interno eletrocrómico e externo com rebatimentoelétrico... Tem cinco anos de garantia, contra três doFocus e um dos demais. Com um detalhe: o carro daHyundai custa 58000 reais - 4639 reais acima do Sti­lo Dualogic básico, sem airbag oU ABS. Apenas tetasolar e bancos de couro são cobrados à parte.

Preço baixo é fator decisivo na vitória do i30, mas

o visual limpo disfarça generosos porta-trecos com tampa

há outros méritos. O acabamento é caprichoso, compeças suaves de tocar, comandos leves e arrumadoscom clareza. Apesar das rodas aro 17 com pneus deperfil baixo (de série, naturalmente), o i30 é confortá­vel. Com suspensão independente nas quatro rodas,ele se mantém macio sem ser molenga em qualquercondição. O cãmbio de quatro marchas é o único sempossibilidade de trocas manuais, mas elas não são tãonecessárias, pois o motor 2.0 é bem esperto.A potên­cia na condição ideal fica na média dos demais (145cv), mas o comando de válvulas variável faz com queas situações intermediárias também sejam boas.

Compare os números de teste: o i30 levou vanta­gem sobre o Focus na maioria das provas, e os doispartem de fichas técnicas quase idênticas. Pena aHyundai copiar também a falta de motor t1ex. O i30 émovido apenas a gasolina e, por isso, seu custo porquilómetro rodado fica cerca de 10% mais caro que odo C4 (o carro tlex mais sedento do teste) abastecidocom álcool. Mas é uma limitação compreensível, paraum carro que vem da Coreia. O i3ü é importado,enquanto seus rivais são fabricados no Mercosul. Issocostuma levar a peças mais caras, mas, enquanto asvendas não começam, é apenas um palpite. Compa­rando os fatos de hoje, o i30 é o melhor da turma.

o teto solar é opcional e, na pré-venda do i30, algumas autorizadas não cobraram pelo couro. Orádio é uma disqueteira eo ar-condicionado é digital

58 QUATRO RODAS MARÇO

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FocusC4GolfStilo

A: 142 cm (dian!.) 1137 cm (tras.) A: 137 cm (dian!.) 1134 cm (tras.) A: 144 cm (diant) 1143 cm (tras.) A: 139 cm (dian!.) 1140 cm (tras.)

B:100 cm C:97 cm D:n/d E:n/d B: 98 cm c: 96 cm D: 105 cm E: 87 cm B: 90 cm C: 85 cm D: 104 E: n/d B: 94 cm C: 94 cm D: no cm E: 85 cm

Dimensões

Altura/largura (cm)Porta-malas (litros)Peso (kg)Peso/potência (kg/cv) (G)

Peso/torque (kg/mkgf) (G)

Diâmetro de giro (m)

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)

.125; 260

Altura/largura (cm) 154/176Porta-malas (litros) 320Peso (kg) 1235Peso/potência (kg/cv) (A!G) :'J.8/11Peso/torque (kg/mkgf) (A!G) 66,8/ 69,4Diâmetro de giro (m) 10,5

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)

.120! 252

Altura/largura (cm) :'46/174Porta-malas (litros) 330Peso (kg) 1270Peso/potência (kg/cv) (A!G) :'0.6/10.9Pesoltorque (kg/mkgf) (AlG) 69 171.8Diâmetro de giro (m) :'0.1

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)

-126/261A1tura/largura (cm) 146 / 177Porta-malas (litros) 320Peso (kg) 1292Peso/potência (kg/cv) (A!G) 8,6 /9Peso/torque (kg/mkgf) (AlG) 59.8/63,3Diâmetro de giro (m) 10,7

Comprimento/entreeixos (cm).134/264150/184

3301357

9,4

71,8lJ.4

Ficha técnicaMotordiant. / transv. /4 cil. / 8V / 1796 cm'Diâmetro x curso: 80.5 x 88.2 mmTaxa de compressão: 10,5:1Potência: (A!G) 114/112 cv aSSOO rpmTorque: 18,5/17,8 mkgf a 2800 rpmCâmbio

automatizado sequencial, 5 marchasDireção

eletromecânica / 3 voltasSUspensão

Dianteira: independente. McPhersonTraseira: barra de torçãoFreios

disco ventilado, AB5 com EBDPneus205/55 R16

Ficha técnicaMotordiant. / transv. / 4 cil. / 8V / 1984 cm'Diâmetro x curso: 82,5 x 92.8 mmTaxa de compressão: 11.5:1Potência: (A!G) 120/116 cv a 5250 rpmTorque: 18,4/17,7 mkgf a 2250 rpmCâmbioautomático sequencial. 6 marchasDin!ção

hidráulica /3 voltasSUspensão

Dianteira: independente. McPhersonTraseira: barra de torçãoFreios

disco ventilado, AB5 com EBDPneus205/55 R16

Ficha técnicaMotor

diant. / transv. / 4 cil. / 16V / 1997 cm'Diâmetro xcurso: 85 x 88 mmTaxa de compressão: 10,8:1Potência: (AlG) 151/143 cv a 6000 rpmTorque: 21,6/20,4 mkgf a 4000 rpmCâmbioautomático sequencial. 4 marchasDin!ção

eletro-hidráulica / 2.8 voltas5uspensào

Dianteira: independente, McPhersonTraseira: barra de torçãoFreios

disco ventilado, AB5 com BAS e ESPPneus205/55 R16

Ficha técnicaMotor

diant. / transv. / 4 cil. / 16V / 1999 cm'Diâmetro xcurso: 87,S x 83 mmTaxa de compressão: 10,8:1Potência: 145 cv a 6000 rpmTorque: 18,9 mkgf a 4500 rpmCâmbio

automático sequencial. 4 marchasDin!ção

eletro-hidráulica / 3 voltasSUspensão

Dianteira: independente. McPhersonTraseira: independente, multilinkFreios

disco ventilado. AB5 com EBDPneus205/55 R16

Visibilidade• PONTOS CEGOSAparte esonrep-esentaiJmqueo rnotcristar.3o enxerga em rrranot:was ou em fTll:Mnento

Visibilidade• PONTOS CEGOSA parte eson representa aárea QUe omotoristanào enxerga em manobras ou em m<:Mmento

Visibilidade• PONTOS CEGOSAparte escura representaa.na que omotoristan30 enxerua em manobras ou em lTICl'.'Imento

Visibilidade• PONTOS CEGOSAparteesanrepresentaaárea~omotorista

n30 el1Ke'!'ga em l1WIObras ou em m<Mmento

DianteiraLateralTraseira

Nota leral

****DianteiraLateralTraseira

Nota geral

***********

****

DianteiraLateralTraseira

Nota leral

****DianteiraLateralTraseira

~>NOTAS FINAIS ~>NOTAS FINAIS ~>NOTAS FINAIS ~>NOTAS FINAISDireção. freio e suspensão **** Direçáo. freio e suspensão ****r. Direção, freio e suspensão **** Direção. freio e suspensão *****Motor e câmbio *** Motor e câmbio **** Motor e câmbio **** Motor e câmbio ***'1;Carroceria ***-;., Canoceria *** Carroceria **** Canoceria ****Vida a bordo **** Vida a bordo **** Vida a bordo **** Vida a bordo ****Segurança ***-t:: Segurança **** Segurança ***** Segurança ****Seu bolso **** Seu bolso *** Seu bolso **** Seu bolso ****TOTAl.. ***-;'r TOTAl.. ***-.;... TOTAl.. **** TOTAl.. ****~:OUATRORODASMARÇO

Page 38: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

5tilo Golf C4 Focus i30

A: 141 cm (diant) /139 cm (tras.) Desempenho0-100 km/h (s) lL': :'2.~ 11 -- lU0-1000 m (s) 35,7 33.9 34,432.3 33,2D40 a 80 km/h (s) 65 5.4 5,5 5,3:>D60 a 100 km/h (s) 8.5 7 6 7,7 6.7D80 a 120 km/h (s) L2 9.4 7.9 lJ} 5.5

B: 102 cm C: 98 cm o: lU cm E: 89 cm Velocidade máxima (km/h) 172 182 193 18:1 n/oFrenagem 120 km/h a O(m) S6,4 6:5 50 ,-1 oJ,o 62.8

Dimensões Frenagem 80 km/h a O(m) 279 25.9 2S,4 26,6 27,2

Comprimento/entreeixos (cm) Frenagem 60 km/h a O(m) E 14.6 l.é ;; 10.0

~25 ~b:J Ruído interno PM/RPM máx. (dBA) 38,9 i 68 37.9/66.3 38,8/65,2 36.7! 68 36,S í 67,8

Altura/largura (cm) 148/178 Ruído interno 80/120 km/h (dBA) 60,6/671 59.9,65.E 58.3 tS.3 58.5 64.4 55,6 ~.6

Porta-malas (litros) 3~C Velocidade real a 100 km/h (km/h) 95 97 98 94 98

Peso (kg) 1327 Consumo cidade (km/I) 6.2 ~A) 6,9 (A tl,lo o'G Q,o,GPeso/potência (kg/cv) (G) <;>.3 Consumo estrada (km/I) 8,8 (A) 9,9 (A) 9 (A; 12.5 (GJ 12,8(G\

Peso/torque (kg/mkgt) (G) 69.8 Tanque autonomia (I)/(km) 58: 510 (A' 55 545\A bO 54C~A 55 688(G' 53 68J,G

Diâmetro de giro (m) :C.7Segurança

Ficha técnica ABS/BAS/EBD o - o o - o

Motor Controle de tração/estabilidade o o

diant./ transv./ 4 cil./16V /1975 cmJ Airbags (frontais/laterais/cabeça) :I .J

Diâmetro x curso: 82 x 93,5 mm Encosto de cabeça/cinto de

Taxa de compressão: 10,1:1 3 pontos para 50 passageiro .J - .J -Potência: (G) 145 cv a 6000 rpm Alanme/imobilizador .J J .J o

Torque: (G) 19 mkgf a 4600 rpmConfortoCâmbio

automático, 4 marchas Ar-condicionado/direção assistida , . ,IIireção Rodas de liga leve/pintura metálica J o .J o .J o .J o J o

eletromecânica /2,8 voltas CD player/comandos no volante , - o - .J

SUspensão Vidros/travas elétricos .J .J .J .J .J .J .J .J J .J

Dianteira: independente. McPherson Espelhos/teto solar elétrico o o o .J .J o

Traseira: independente, multilink Banco traseiro rebatível/ bipartido .J .J .J o .J .J .J .J .J .J

Freios Câmbio automático/cruise-control , .J o .J .J

disco ventilado, ABS com BAS Computador de bordo/bancos de couro .J o .J o .J .J .J .J .J o

Pneus Bolso225/45 R17Preço (básico. em reais) 53361 665:'0 6680C b9385 58 Oe:

Visibilidade Garantia (sem limite de quilometragem) 1 ano 1ano :. anc 3 anos Sanas

• PONTOS CEGOS Número de concessionárias 52::1 604 ::.e 4Cl :'2~

.\pateescura representaarn que o motorista Em negrito, omelhor em cada atributo .J : Item de série O: Opcional • :Não-disponíveln3oen.:a!I'iiJ em manobras ou em rncrvirnento

i30

Torque ,,-~--------VEREDICTO

oStilo continua bom em espaçoe equipamentos, mas seu câmbioestá bem aquém dos demais. OGolfé o oposto: tem o melhor câmbio,mas a idade pesa na falta de espaçoe equipamentos. Entre (4 e Focus,é questão de gosto: o Citroen é ricoem luxos. OFord é mais enxuto, mastraz prazer ao dirigir sem igual. Oi30ganha por ser competente em tudo,muito bem equipado e barato.

CONDiÇÕES 00 TESTE:Temperatura: 23123/24126132 ·C: Umidade relaliva:43171167/73142% Pressão almosfirica: 700 mmHg

lJianteira ***1- Nota gerall>teral ***"Traseifa "***"t: **** lJ ___

o '000 '000 3000 '000 5000 '000 '000

~NOTASFINAISRotação (rpm)

Potência '60,

Oireção, freio esuspensão **** 130, -

Motor e câmbio **** >~100

Camlceria **** ~

.~

rida abordo **** ~70 • Focus.Stilo

Segurança ****, .C4Seu bolso ****i: 10 Golf (n/d)

o '000 '000 JOOO '000 5000 .000 '000lOTAL **** Rotação (rpm) i30 (n/d)

MARÇO QUATRO ROOAS~:

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Não faz muito tempo, o verbo desejar nãocostumava ser conjugado quando o obje­to em questão era um carro coreano. Terum deles era mais uma contingência

financeira que propriamente a realização de umsonho. Mas essa imagem está sendo competente erapidamente varrida para O capítulo do folclore.De olho no mercado global, as montadoras fize­ram parcerias e aliciaram fornecedores do primei­ro time da indústria mundial e passaram a fazerprodutos que entregam reais vantagens a seuscompradores. O Kia Magentis, que chega agora emuma nova versão reestilizada. é mais um bomexemplo do novo status dos coreanos.

Seu estilo é bastante discreto, como costuma sernesse segmento de sedãs, mas chama atenção comsuas linhas limpas e elegantes. Esse visual é umadas primeiras criações do designeI' Peter Shreyer,ex-Audi. O destaque no desenho do Magentis vaipara a nova grade dianteira, a mesma que apareceno carro-conceito KND4, apresentado no Salão doAutomóvel de São Paulo. Mas a linha de cintura, acoluna traseira em forma de triângulo e os deta­lhes cromados no friso do teto e nas maçanetasconvidam o olhar a percorrer toda a extensão dacarroceria. O interior também é atraente. O cuida­do com que os designers trabalharam se revela emdiversos elementos com diferentes texturas e nosmateriais de boa qualidade.

Cinco estrelas A cabine acomoda cinco pes­soas com conforto. Com 1,45 metro de largura e1,11 metro de espaço para as pernas, na dianteira,o Magentis oferece mais espaço que um ToyotaCoro11a (que é maior que o Honda Civic), com1,39 e 1,0 metro, respectivamente. No seu porta­malas cabem 420 litros, enquanto o do Coro11aleva 470 litros e o Civic apenas 340 litros.

Mas o Magentis tem mais virtudes nem tão visí­veis. Segundo a Kia, nessa reestilização a carroce­ria do sedã recebeu reforços para deixar sua estru­tura mais segura, com a criação de zonas de absor­ção de impactos para proteger a integridade físicados ocupantes em caso de acidente. Essas melho­rias - e a inclusão de equipamentos como duploairbag, freiosABS e bancos dianteiros com sistemaativo de proteção contra colisões traseiras - lhevaleram a nota máxima de cinco estrelas no testeamericano de colisões frontais e laterais.

O motor 2.0 é digno de nota, porém, mais emrazão de seu rendimento que pelo funcionamento,

MARÇO QUATRO RODAS ~Õ

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~ Teste Magentis EX 2.0

DIREÇÃO, FBEIOESUSPENSAOAKia fez sua opção peloconforto: a direção é levee a suspensão, macia.Os freios tiveramdesempenho mediano.

****MoraR E CÂMBIOOmotor é moderno masruidoso. Atransmissãode quatro marchasé modesta.

****CARROCERIAOestilo é discreto, maselegante. Ea qualidadede acabamento nãodeve nada ao padrãodos japoneses.

*****VIDA A BORDOO sedã é confortável,espaçoso e bemequipado. Oruídodo motor é incômodo,no entanto.

****SEGURANÇAEle traz apenasos itens básicos:AB5 e duplo airbag.

****SEU BOLSOSeu preço é atraente,diante das versõestopo-de-Iinha dossedãs médios. Temtrês anos de garantia.

*****

:.1 QUATRO RODAS MARÇO

que é ruidoso e desafina da proposta de sedã sofis­ticado e confortável. Construído de alumínio, eletem coletor de admissão de plástico, com menorrestrição ao fluxo, e comando de válvulas deadmissão variável. O resultado são 164 cv depotência e 20,1 mkgf de torque. Na transmissão, ocâmbio automático sequencial de quatro marchasmonitora os hábitos do motorista - as condiçõesde trânsito, velocidades e pisos (relevo) em que eledirige - e adapta o tempo das trocas para conseguiro melhor rendimento nas diferentes situações.Mas, se o motorista quiser, ele pode lançar mãodas mudanças no modo manual.

Motor abstêmio Nas provas de aceleração deOa 100 kmlh, ele conseguiu o tempo de 11,3 segun­dos, ficando 1 segundo na frente do Civic 1.8 LXS,com o tempo de 12,3 segundos. Detalhe: o Magen­tis tem um motor que só roda com gasolina e oCivic é f1ex e, no teste, rodava com álcool. Nas reto­madas de 60 a 100 km/h em Drive, ele precisou de6,5 segundos, enquanto o Civic (com álcool) gas­tou 7 segundos. Em relação ao consumo, o Civic sesaiu melhor. Para podennos comparar, fomos bus­car os números do Civic 2007, que naquele tempoainda tinha motor convencional. Em nossas medi­ções o Magentis ficou com as médias de 8,4 krnJl nacidade e 11,0 km/l na estrada, contra 9,8 kmJI e13,6 kmJI, respectivamente.

No uso diário, o Magentis é um sedã confortá­vel, graças à calibragem suave da suspensão(McPherson na frente e multilink atrás) e à dire­ção (hidráulica) leve. A posição de dirigir é corre­ta, com todos os principais comandos por perto eboa visibilidade garantida pelas colunas estreitas.O modelo coreano chega com um pacote de equi­pamentos completo, sem opcionais disponíveis.Entre os principais itens de série estão ar-condi­cionado digital (com saídas para os bancos trasei­ros), computador de bordo, rádio CD player comleitor de MP3, sensor crepuscular, revestimentode couro e rodas de liga leve.

O melhor do aprimoramento dos coreanos éque os custos de seus automóveis não acompa­nharam a evolução do conteúdo e, dessa forma,eles estão entregando mais por menos que o pedi­do pelos seus rivais. O preço de tabela do Magen­tis é de 74900 reais, mas até o fim deste mês - ouenquanto vigorar a isenção do Imposto sobre Pro­dutos Industrializados (IPI) - ele está sendocomercializado por 69900 reais, um preço beminteressante frente aos lideres do mercado nacio­nal, no segmento de sedãs médios. <@

Lantemas duplastimumtDquedeAudlM

Page 42: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

Revestimento de couro claro, encosto e cinto de três pontos para todos os que vão atrás e porta-malas com dobradiça que não amassa as malas

MARÇO QUATRO RODASc5

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Kia Magentis EX 2.0

Torque e potência

Carroceria

Vida a bordo

5egurança

seu bolso

~NOTAS FINAISDireção, freio e suspensão ***.Motor ecâmbio ***

*******.*******

"" O------rooo2000~00õ"7oõõ5õõõ"'""'bOOO"700õ eocil"Rotaçáo (fllm)

~,.-- --- --- ---:§. Kja~~rvulgoo gráfico d~orque e potê~1a~S6

~~---- -- -

B: 101 cm C: 96,5 cm D: 111 cm E: 96 cm

14m

480'272148/180

4201485

9.173.9:0.8

Aparte escura representaaárea que omotorista nãoenxerga em manobrasou em movimento

Dianteira ***Traseira ***Lateral *****Nota !leral ****

Visibilidade

• PONTOS CEGOS

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)Altura/largura (cm)Porta-malas (litros)Peso (kg)Peso/potência (kg/cv)Peso/torque (kg/mkgf)Diâmetro de giro (m)

A:. 145 cm (diant.) /143 cm (tras.)

Honda Civic EXSMais refinado e completo. naversão topo-de-linha, seu preçode tabela é de 83810 reais.

~OSRIVAIS

Toyota Corolla SE-GAssim como o Honda, é o maissofisticado da linha. Seu motoré fi ex. Custa 82778 reais.

ConfortoAr-condicionado/direção assistida ./Rodas de liga levelpintura metálica ./ oCD player/comandos no volanteVidrosltravas elétricos ,J ./

Espelhos/teto solar elétrico -I -

Banco traseiro rebatível/ bipartido ././Câmbio automáticolcruise-control v./Computador de bordo/bancos de couro ./ ./

SegurançaABS/BAS/EBD - ./Controle de tração/estabilidadeAirbags (frontais/laterais/cabeça) ./ ­Encosto de cabeçalcinto de3 pontos para 5° passageiro ,J ./

Alanne/sensor de estacionamento ,J,J

Desempenho0-100 km/h (s) (G) 11,30-1000 m (s) (G) 32.8D40 a 80 km/h (s) (G) 5.CD60 a 100 km/h (s) (G) 6.5D80 a120 km/h (s) (G) 8.1Velocidade máxima (km/h) (G) 194,9Frenagem 120/80/60 km/h a O(m)

15,4/27,4/62.2Ruído interno PM/RPM máx (dBA)

34,8/64.3Ruído interno 80/120 km/h (dBA)

58.2163.6Velocidade real a 100 km/h (km/h) 98.7Consumo cidade (kmll) (G) 8,4Consumo estrada (km/I) (G) 11.0Tanque de combustívelautonomia (I)/(km) 62/682

Ficha técnicaMotor4 cilindros / 16V 11998Diâmetro/curso (mm): 86'/ 86Taxa de compressão: 10,5:1Potência (cv a rpm) (G): 164 a 6200Torque (mkgf a rpm) (G): 20.1 a 4600Câmbio

sequencial /4 / tração dianteiraDireção

hidráulica / 2,7 voltasSuspensãoDianteira: independente. tipo McPhersonTraseira: independente. tipo MultílinkFreiosdisco ventilado na frente, sólido atrásPneus205/60 Rl6

BolsoPreço básico (em reais) 69900Garantia Sanos sem limite de kmNúmero de concessionárias 97

opreço de tabela era

74900 reais, mas

com a isenção de IPI

a Kia baixou o valor

para 69900 reais.

Câmbio automático1é adaptativo e dá a

possibilidade de

fazer as trocas no

modo manual.

Apesar de ter preço1atraente, o Kia

Magentis perde

competitividade no

mercado nacional por

não ter motor f1ex.

CONIlIÇ.ÕeS DO lt5'II:Temperatura: 29 oe

Pressâo atmosférica: 703 mmHgAltitude: 660 mUmidade relativa: 55%

./ : Item de sérieo : Opcional- :Não-disponível

66 DUATRO RODAS MARÇO

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Teste Mercedes ML 63 AMG

Agilidade

giganteEle acelera mais que um BMW M5 etemorodar suave de um Mercedes Classe 5

POR PAULO CAMPO GRANDE IfOTOS MARCO DE BAR!

OMercedes-Benz ML 63 AMG parece umirmão separado no nascimento do ML 500.EIes até poderiam se fazer passar um pelooutro, como ocorre com gêmeos univiteli·

nos que só podem ser diferenciados quando estãolado a lado. Mas a diferença entre eles é maior do quese pode notar à primeira vista. O ML 500 é um tipomais elegante, que frequenta teatros e galerias de arte.O AJ.\1G gosta de velocidade e viagens para lugaresdistantes. Esportes radicais, na terra, não são a praiade nenhum deles, embora aceitem sujar seus pneusde lama, se forem convidados para um programa des·se tipo algum fim de semana. OAMG, recém-chegadoao nosso mercado, visitou a redação no mês passado.

?éQUATROROOASMARÇO

Page 45: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

o ML 63AMG passou mais tempo na academia doque o innão. Essa atividade lhe rendeu o visual atléti­co, como para-choque dianteiro diferenciado, gradedo radiador maior e rodasAMG aro 21, enquanto noML 500 elas são de aro 20. Por dentro, essa impressãose mantém graças aos bancos esportivos e à inscriçãoAMG gravada no fundo de alumínio entre os mostra­dores. O painel de instrumentos traz o menu trivial daAMG, ou seja: com indicador de marchas e sinaliza­çào do melhor momento para as trocas (no manual).

O estilo bombadão do ML 63 - com 1,86 metrode altura, 4,82 de comprimento, 1,95 de largura e2310 kg de peso - deixa dúvidas quanto a sua agili­dade.Afinal, atletas que se dedicam a atividades que

exigem 'ràpidez e destreza costumam ser fortes, masleves. Na pista de testes, porém, o AMG surpreen­deu, mostrando que um SUV pode ser esportivo nãosó na terra mas também no asfalto. Parado no inicioda reta do campo de provas, o ML arrancou com oimpulso de um superesportivo. Quando o cronóme­tro registrava a marca de 5 segundos, o ponteiro dovelocímetro varria a dos 100 kmJh. Mais precisa­mente, ele acelerou de Oa 100 kmlh em 5,6 segun­dos, tempo ligeiramente melhor que o do lendáriosedã BMW M3, que fez 5,9 quando testado por nós.

Como a reta tem 1800 metros de extensão, conti­nuamos com o pé embaixo. Ao vencer os primeiros1000 metros, o ML 63 já estava a 213,2 kmIh, passa-

MARÇO QUATRO ROOAS '.-

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Teste ML 63 ANlG

DIREÇÃO. FBEIOESUSPENSAOAsuspensão Airmatic dáshow na pista. Os freiossão eficientes e a direçãoé firme sem pesar.

*MOTOR E CÂMBIOEsta dupla garante odesempenho, mas nãoeconomiza combustível.

****CARROCERIASeu estilo anabolizadochama atenção eo acabamento é dequalidade superior.

*****VIDA ABORDOOML é confortável ecompleto, com somde alta-fidelidade ear-condicionado tri-zone.

***SEGURANÇATem 8 airbagas, ABSe ESP (on e off-roadl,OSR, Neck-Pro, faróisbi-xenônio e Pre-safe.

*****SEU BOLSOEle está entre os maiscaros do mercado. Acimade seu patamar, sóexistem opções entreos Porsche (ayenne.

***

Ele só precisade 5,6 segundospara acelerarde Oa 100 krn/h

7JQUATRORODASMARÇO

dos 24,9 segundos desde a largada. Aceleramos umpouco mais.Ainda havia pista e a velocidade máxima:

Cluysler

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Aalavanca do câmbio saiu do console e foi para a coluna da direção. Ovolante é multifuncional ... que assina sua "obra" depois de pronta

Computador de bordo, leitor de DVD, câmbio sequencial e ar-eondicionado tri-zone são alguns dos itens para o conforto de todos a bordo

No console há espaço para copos e celular. Os bancos dianteiros têm ajustes e1étricos e os traseiros são bipartidos. No porta-malas cabem 551 litros

MARÇO QUATRO RODAS-1

Page 48: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

.> Teste ML63AMG®Mercedes-Benz ML 63 AMG

Final *****

VEREDICTOÉum carrão em todosos sentidos: no tamanho.no desempenho, no preço.Para quem gosta de SUVsesportivos, é um prato cheio.Se o candidato não estivermuito convicto da escolha.não fattam opções no mesmosegmento, vendidos porpreços mais em conta.

Carroceria

Vida a bordo

Segurança

seu bolso

~>NOTAS FINAISDireção, freio e 5lJ5PeIl5áo ****"Motor ecâmbio ****

****,r*************

~ ..~----/ "'7--'<---­

~"-""---I~~ .. ----I

~ó lOOÕ 2.000lõõõ.ooo'5õõOóOOO~ooG·

Rot>çIo (rpm)

Veículo comcâmeraderé

B: 101 cm C: 101 cm D: 107 cm E: 101 cm

Torque e potência

-l.5

S~:

:'1.6

482, 29:

186/195

A parte escura representaa área que o motorista nãoenxerga em manobrasou em movimento

Dianteira *****Traseira ****Lateral ***1-7

Nota aeraI ****

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)Altura/largura (cm)Porta-malas (litros)Peso (kg)Peso/potência (kg/cv)Peso/torque (kg/mkgf)Diâmetro de giro (m)

VisilliUdade• PONTOS CEGOS

Parsche Cayenne TurboÉo modelo topo-de-Iinha daPorsche. Tem motor 4.8 V8 de500 cve sai por 556000 reais.

~>OSRIVAIS

A: 152 cm (diant.) / 152 cm (tras.)

BMW X5 4.8i V8 TapEsta é uma opção mais emconta. Custa 370000 reais.Vem com motor de 375 cv.

2,2

J J

.J J

J JJ ..

-t JJ J

" JJ J

2A.9

2.8

3,8250*

J J JJ J

J J J

10a 1723

ConfortoAr-condicionado/direção assistidaRodas de liga leve/pintura metálicaCD player/comandos no volanteVidros/travas elétricosEspelhos/teta solar elétricoBanco traseiro rebatível/ bipartidoCâmbio automático/cruise-controlComputador de bordo/bancos de couro

segurançaAB5/BAS/EBDControle de tração/estabilidadeAirbags (frontais/laterais/cabeça)Encosto de cabeça/cinto de3 pontos para 50 passageiroAlarme/imobilizador/brake-Iight

Ficha técnicaMolarva / 32V / 620aDiâmetro/curso (mm): 102,2 / 94,6Taxa de compressão: 11,3:1Potência (cv a rpm) (G): 510 a 6aOOTorque (mkgf a rpm) (G): 64,3 a 5200CâmIIio

automático / 7 / sequencial / 4x4Oireçio

hidráulica / 2,8 voltasSuspensão

Dianteira: independente, braços duplosTraseira: multilinkFreios

disco nas 4 rodasPneus295/35 R21

• LIMITADA ELETRONICAMENTE

BolsoPreço básico (em reais) 4815e:Garantia 2 anos sem limite de kmNúmero de concessionárias 32

Desempenho0-100 km/h (s) (G)0-1000 m (s) (G)D40 a 80 km/h (s) (G)D60 a 100 km/h (s) (G)Dao a 120 km/h (s) (G)Velocidade máxima (km/h) (G)

Frenagem 120/aO/60 km/h a O(m)5'::>,3/25,6! :5

Ruído intemo PM/RPM máx (dBA)43/67,4

Ruído intemo 80/120 km/h (dBA)57,7,64,3

Velocidade real a 100 km/h (km/h) 98,2Consumo cidade (km/I) (G) 5,5Consumo estrada (kmlO (G) 6.7Tanque de combustívelautonomia (I)/(km)

Os sistemas de1cont!ole de chassi

tem programasdistintos para uso

on e off-road.

Com uma relaçãopeso/potência de4,5 kg{cv, foi fácil

acelerar de OalOOkm!hem5,6 segundos.

............Jno total, sendo

quatro laterais, umem cada porta.

J : Item de sérieo : Opcional- :Não-disponível

COMOIÇÕE5 DO Tf5TETemperatura: 27,5 O(

Pressão atmosférica: 700 mmHgAltitude: 660 mUmidade relativa: 52%

-2QUATROROOASMARÇO

Page 49: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

76 QUATRO RODAS MARÇO

Page 50: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

MARÇO QUATRO RODAS 77

Page 51: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~ Teste Punto T-Jet

dores de duas escalas, com as mesmas unidades (kmIhe rpm), mas valores diferentes (exclusividade da ver­são nacional), e o visor para a variação de pressão doturbo. No acabamento, a maior novidade em relaçãoao Abarth está nos bancos. No Punto italiano eles sãomais altos e revestidos de camurça e tecido, enquantonoT-Jet são de couro e tecido (com fios prateados).

Nosso Punto é um carro compieto. Por59500 reais,tem duplo airbag,ABS, ar-condicionado, computadorde bordo, piloto automático, CD player com MP3, sis­tema Blue&Me e sensor de estacionamento, entreoutros. Os únicos opcionais são ar digital, teta solar,navegador via satélite (igual ao do Linea), sidebags,window-bags, proteção contra colisão traseira, sensorde chuva e de farol e parafusos de roda antifurto.

Entre pista e rua, oT-Jet trilha o caminho do meio.A suspensão foi retrabalhada para garantir mais fir­meza apenas nas curvas, por exemplo. A Fiat enrije­ceu as molas e barras, mas reduziu a carga dos amor­tecedores. Ele apresenta menos movimentos laterais(rolling) mas ganhou suavidade no amortecimento.Ou seja: no dia-a-dia, oT-Jet é mais macio ao passarpor buracos e ondulações que outros Punto. Quem

gosta de dirigir esportivamente, mas não quer saberde sacrifícios, deve aprovar. Os que esperam maiorulferação com um esportivo, como um Subaru Impre­zaWRX oU BMW M3, talvez fiquem insatisfeitos.

O motor (que não é tlex), de certo modo, compen­sa as concessões feitas pela suspensão. Seus 152 cvdeixam o Punto com a energia de um menino de 5anos em um parque de diversões, comparados aos115 cv do motor Flex 1.8, com álcool, da versão Spor­ting (que não sai de linha com oT-Jet). Seu turbo, com­pacto e leve, começa a trabalhar cedo: a 2000 rpm,sendo que na marcha-lenta o motor gira a 1000 rprn.Um intercooler resfria o ar que será comprimido empressões de até 1 bar. Em ação, a força gerada se tra­duz em acelerações estimulantes e rápidas.

Mas há situações em que oT-Jet lembra o UnoTur­bo, que também tinha motor 1.4 e demorava a arran­car se não pisasse fundo no acelerador. Isso ocorrecom oT-Jet quando você passa em um quebra-molas,sai de uma rua secundária ou está na lentidão do trân­sito e quer arrancar em segunda marcha. Até o girosubir e atingir 2000 rpm, o T-Jet se comporta comoum Punto 1.4 aspirado.Você ouve o ronco abafado do

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opainel da cor do carro remete aos antigos esportivos no quais a carroceria fazia parte da cabine

Os bancos são exclusivos. As rodas são iguais às do Abarth

Na traseira, há um descansa-braço entre os assentos

DIREÇÃO, FBEIOESUSPENSAOA direção é rápida.Ofreio, progressivo.Ea suspensão ficoufirme, sem prejudicaro conforto.

****MOTOR E CÂMBIOOmotor deixou o Puntoesperto. Mas há espaçopara uma sexta marcha,na transmissão.

****CARROCERIAMesmo sendo menosesportivo que o Abarth,com duas portas,o T-Jet ficou beminteressante.

****"'kVIDA A BORDOA posição de dirigiré esportiva. a ergonomiabem resolvida e osbancos apoiam bemo corpo do motorista.

****i?SEGURANÇAEle tem ABS e duploairbag de série e contacom airbags lateraise sistema protetorcontra colisõestraseiras. opcionais.

*****SEU BOLSOOpreço é honesto.Se o motor fosse fiex,ele teria mais pontosneste quesito.

****

MARÇO QUATRO RODAS 7c

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No Punto, o motor do Unea carrega menos peso e consegue melhor desempenho

motor e tem a sensação de que a vida parou dentro doseu caITO, enquanto lá fora o planeta continua giran.do. -Felizmente, é possível acabar com esse constran·gimento, optando por sair em plimeira marcha,comofaria se estivesse ao volante de um Punto ELX.

Na estrada, ele é só alegria.A posição de dirigireaquela típica do Punto - que, para quem não conhece,eu posso garantir, é bastante interessante. E o motorestá presente em toda a faixa de torque máximo, quevai de 2250 a 4500 rpm. A 120 lanIh, a sensação éde que caberia mais uma marcha, tipo overdtive, UG

câmbio de cinco (o Abarth italiano tem seis), toda~

encurtadas pensando na esportividade. Essa sextamarcha baixaria o giro do motor, reduzindo o nível deruído, e contribuiria para economizargasolina.

Na pista de testes, ele se saiu bem, com 9,3 segun·dos na aceleração de Oa 100 kmIh e 198,5 kmfu~

velocidade máxima. Foi melhor que todos os hatchesmédios testados no comparativo da capa desta edição.Nas frenagens, seus 26,8 metros, vindo a 80 krnJh,sãomarca apenas mediana - apesar de o carro ter apre·sentado comportamento bastante equilibrado, compouca tendência ao travamento das rodas, durante oteste. No consumo, as médias foram boas, com 8,7kmJl na cidade e 11,3 na estrada. Nesse aspecto, oPunto faz jus ao nome T-Jet, uma vez que economianão era o forte dos modelos Turbo de antigamente.Mas de consumo elevado ninguém tem saudade.<€J

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Fiat Punto T-Jet

fndice deVl'ilbiJidade calcvlado pelo Ce5VI

~lXIO 1000 ~ooc )1XiO ..o:x;

Rotaç,lo(rpm)

Final *****

VEREDICTOPara quem busca umcompacto com temperomais forte de fábrica. eleé o número certo. Aliás,corre sozinho nessacategoria. Seu preço éhonesto e ele entregadiversão na medida queseu visual promete.Nem mais, nem menos.

.,

Direção, freio e suspensão

Motor e câmbio

carroceria

Vida a bordo

segurança

Seu bolso

~>NOTAS FINAIS************1:

**************

T~rque e potência

1:99 cm C: 96 cm 0:92 cm E: 78 cm

403/251150/168

2801230

B58.2

1J

Dianteira ****Traseira ****Lateral ***Nota geral ***

Aparte escura representaa área que o motorista nãoenxerga em manobrasou em movimento

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)Altura/largura (cm)Porta-malas (litros)Peso (kg)Peso/potência (kg/cv)Peso/torque (kg/mkgt)Diâmetro de giro (m)

Visibilidade• PONTOS CEGOS

Golf 2.0 GTNa ausência de outro esportivo,está na mesma faixa de preço.Custa 56140 reais.

~>OSRIVAIS

Palo 2.0 GTTem o mesmo porte do Punto,o motor do Golf, com 120 cv,e sai por 52740 reais.

A:. 137 cm (diant.) /130 cm (tras.)

ConfortoAr-condicionado/direção assistidaRodas de liga leve/pintura metálicaCD player/comandos no volante

Vidros/travas elétricos .J .JEspelhos/teto solar elétrico oBanco traseiro rebatível/ bipartido .J.JCâmbio manual/ cruise-controlComputador de bordo/bancos (parcialmente) de couro .J .J

BolsoPreço básico (em reais) 59 SOOGarantia 1 ano sem limite de kmNúmero de concessionárias 520

Desempenho0-100 km/h (s) (G) 930-1000 m (s) (G) 30.6D 40 a 80 km/h (s) (G) 5.4D60 a 100 km/h (s) (G) 7.2D80 a 120 km/h (s) (G) 10,3Velocidade máxima (km/h) (G) 198.5Frenagem 120/80/60 km/h a O(m)

65.2 26,8 I 15.1Ruído intemo PM/RPM máx (dBA)

42.'1/70,1Ruído interno 80/120 km/h (dBA)

61.5,67.1Velocidade real a 100 km/h (km/h) 97,2Consumo cidade (km/l) (G) 3.7Consumo estrada (km/l) (G) 11,3Tanque de combustívelautonomia (I)/(km) 6~ 678

Ficha técnicaMotor4 cilindros em linha /16 V /1368Diâmetro/curso (mm): 72 / 84Taxa de compressão: 9,8:1Potência (cv a rpm) (G): 152 a 5500Torque (mkgf a rpm) (G): 21,1 a 2250-4500Câmbio

manual/6 marchas / tração dianteiraDireçãohidráulica / 2,2 voltasSuspensão

Dianteira: McPhersonTraseira: rodas semi-independentesFreios

discos ventilados na dianteira edisco rígido na traseiraPneus205/50 R17segurançaABS/BA5/EBD .JControle de tração/estabilidade .J .JAirbags (frontais/laterais/cabeça) o oEncosto de cabeça/cinto de3 pontos para 5° passageiro .JAlarme/imobilizador

Entre os

equipamentos

opcionais, o T-Jet

conta com sidebags,

window-bags e

protetor contra

colisões traseiras.

A fábrica chama o

revestimento dos1bancos, com fios

prateados e pontos

de silicone, de

''tecido tecnológico".

A Fiat anuncia 203

km~h.de velocidade1maxJma. Em nossa

pista faltou pouco

para os 200 km/h.

: Item de sérieo: Opcional

:Não-disponível

~IXI~

Temperatura: 28.5 oePressão atmosférica: 700 mmHglItitude: 660 mIJmidade relativa: 55.5%

oturbocompressor

compacto é silencioso1e funciona desde as

mais baixas rotações.

MARÇO QUATRO RODAS ~l

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Aposta em

cava osLevamos Punto, Golf eCivic para umas voltasem Interlagos com ocampeão da Stock CarPOR PAULO CAJ.APO GRANDE IFOTOS MARCO DE BAR!

Page 56: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

lentos que os Stock que eles não podem ser diverti­dos", disse Maurício, antes de entrar na pista.

O T-Jet é o mais barato dos três: custa 59500reais, enquanto o Golf GTI sai por 95500 e o CivicSi, 96965 reais. Esses valores são preços de tabela,mas com exceção do Punto, que é recém-lançado,os outros dois estão sendo vendidos com desconto.Em uma pesquisa na internet, encontramos (no fimde fevereiro) o Golf por 94000 reais e o Civic aopreço de 93400 reais. Mesmo assim, eles ainda sãomais caros que o Fiat. O Punto, em compensação, éo menor dos três. Ele é um hatch compacto, enquan­to o Golf é hatch médio e o Civic, sedã médio. E oPunto tem o motor mais fraco: 152 cv, frente aos193 cv do Golf e aos 192 cv do Civic.

Versões esportivas custam mais caro, desva­lorizam mais e são mais difíceis de reven­der, portanto, ninguém compra uma ver­são esportiva pensando na relação custo­

benefício e sim no prazer de possuir e dirigir umcarro desses. É assim que essas versões remuneramo investimento de seus proprietários. A relação,nesse caso, é de custo-diversão.

Neste teste, alinhamos o mais novo representan­te dessa categoria, o Fiat Punto T-Jet, com doisesportistas veteranos,Volkswagen Golf GTI e Hon­da Civic Si. Levamos os três para umas voltas noAutódromo de Interlagos, contando com a colabo­ração do piloto Ricardo Maurício, atual campeãobrasileiro de Stock Caro "Não é porque são mais

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FICHATÉCNICA

MOTOR: 4 cilindros emlinha, 20V, 1781 cm'193 cv aSSOO rpm,25,5 mkgf a 1950 rpmCÃMBIO: manual,5 marchasFRBOS: hidr. / discoventilado (diant.),disco (tras.)DlREÇÃO: hidráulicaSUSPENSÃO:McPherson (diant.) eeixo de torção (tras.)ROOAS E PNEUS:225/45 R17 90HOIMENSÕES:Peso: 1344 kgPeso/potência'7,0 kg/cvPeso/torque:52,7 kg/mkgfPRECO: 95500 reais

TESTEACELERAÇÃOOA 100 KM!H8,0 segundosVELOCIDADE MÁXIMA231 km!h*CONSUMO (G)8,7 km!1 (urb.),12,3 km!1 (rod.)'DADO OE FÁBRlC4

ovolante é igual ao do Golf GTI da quinta geração europeu

Em nossa pista, o Punto demonstrou valentia naavaliação de estreia, fazendo de Oa 100 km/h em9,3 segundos, enquanto entre Golf e Civic houveum empate técnico: o Golf com o tempo de 8,0segundos e o Civic, 7,9 segundos.

O Golf é um velho conhecido nosso. Este, aliás, éo teste de despedida da versão GTI, que será pro­duzida somente até o fim deste mês. Enquantorodávamos em Interlagos, a fábrica comunicou suadecisão. Segundo a VW, a partir de abril, a versão2.0 GT, de 120 cv, será a única esportiva da família.

Quem quiser ter um Golf GTI na garagem, portan­to, deve se apressar (aproveite a informação paratentar conseguir um desconto com o vendedor).

Assim como o Punto, o Golf (1.8) também lançamão de um turbocompressor para conseguir maispotência, embora sua concepção seja a de um turboconvencional (e não de um recurso do conceitodownsizing, como o do Punto). Seu câmbio de cin­co marchas tem os tradicionais engates curtos eprecisos e a caixa está bem escalonada.

Representante da quarta geração de sua linha,que já está na sexta geração na Europa, o Golfnacional passou por uma reestilização no ano pas­sado mas não conseguiu disfarçar a idade, denun­ciada pela linha de cintura baixa e pelas colunasaltas. Por dentro, o estilo é antigo, mas o acabamen­to é de boa qualidade. Ele é o único aqui a ter ban­cos inteiramente de couro, uma vez que os do Pun­to têm couro apenas nas partes laterais e os do Civicsão de tecido e camurça. O instrumentos de fundobranco dão um toque de esportividade, mas nãoconversam com os mostradores azuis do console(ar-condicionado e sistema de som).

64 QUATRO RODA5MARÇO

Bancos de couro, rodas de liga e instrumentos de fundo branco compõem ovisual esportivo do Golf. Motor tem 193 cv

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Câmbio de seis marchas tem engates fáceis e rápidos

o Civic Si percorre um caminho diferente paraconseguir o melhor rendimento. Seu motor 2.0aspirado ganhou novos coletores de admissão eescapamento, para respirar melhor, e um sistemade comando de válvulas variável i-VTEC recalibra­do. O câmbio é de seis marchas. E o Civic tem aindauma vantagem em relação aos concorrentes: a sus­pensão independente nas quatro rodas. Na diantei­ra, o conjunto é McPherson, como o dos rivais, masna traseira, enquanto os outros têm eixos de tor­ção, o Si conta com um sistema do tipo duploA.

O Civic Si foi lançado em 2007 e ganhou reto­ques no visual este ano. Ele tem boa ergonomia eacabamento de qualidade. E o piso plano da cabineaumenta o conforto no banco traseiro.

Neste teste foi possível observar os três esporti­vos em ação. O piloto Ricardo Maurício avaliou odesempenho e a dirigibilidade dos carros nas cur­vas, retas e desníveis que fazem de Interlagos umdos circuitos mais seletivos da Fórmula 1. Pergun­tado sobre qual dos modelos ele gostou mais, a res­posta foi o Civic Si (veja os comentários a seguir).Ricardinho achou o Honda e o VW caros diante doPunto. "A diferença de 35000 reais não compensaos 40 cv a mais", disse. Mas, se a decisão de comprafosse baseada apenas no prazer, ele iria de Civic.Opinião compartilhada por nós. No entanto, oPunto é um esportivo bem divertido. Para quem, nopassado, teve como referência esportivos nacionaiscomo Gol GTI, ele representa uma evolução. OCivic, porém, estende as fronteiras da esportivida­de. E, mesmo custando mais, vale o investimento,pelo desempenho e estabilidade que oferece e pelomaior prazer que proporciona ao volante.

FICHATÉCNICA

MOTOR: 4 cilindros emlinha, 16V, 1998 cml,192 OJ a 7800 rpm,19,2 mkgf a 6100 rpmCÂMBIO: manual,6 marchasFREIOS: hidr. / discoventilado (díant.).disco (tras.)DIRECÃO: elétricaSUSPENsAo.McPherson (diant.),duplo A (tras.)RODAS E PNEUS:215/45 R17 91VDIMENSOES:Peso: 1322 kgPeso/potência:6,9 kg/cvPeso/torque:68,9 kg/mkgfPREÇO: 96965 reais

TESTEACELERAÇAoOA 100 KMIH7,9 segundosVELOCIDADE MAXIMA232 km/h*CONSUMO (G)8 kmll (urb.),13.1 km/I (rod.)·DADO OE FABRICA

obanco tipo concha apoia bem o corpo. As rodas são da linha 2009. Mostradores têm iluminação vermelha. Motor de 192 cv

MARÇO QUATRO ROOAS Só

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~ Teste Esportivos

Aprova na pistaopiloto Ricardo Maurício testouos carros em Interlagos.Civic• Gatt

Punta

VELOCIDADE: ao contrário dos carros decorrida, que atingem a máxima na reta dosBoxes, esportivos de rua chegam lá no fimda reta Oposta. Areta dos Boxes é em aclivee eles não têm potência suficiente.

Aceleração lateral no Sdo Senna

.1,31 g

.1,22gl,lS g

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

C1VIC

ERGONOMIA "É o melhor dos três. A

posição de dirigir é tesão, com ressalva

para avisibilidade do velocímetro. Para

mim, ele fica escondido atrás do volante."

MOTOR/cAMBIO "O câmbio é macio,

rápido e gostoso. A caixa está bem

escalonada. De terceira para quarta,

ogiro baixa pouco e cai na faixa

de torque. Muito bom."

SUSPENSÃO "É a melhor. Você consegue

posicionar o carro na curva e ele vem

por inteiro e obediente. Ele é neutro."

DlREçAo "O volante tem boa

empunhadura, mesmo sem os ressaltos

presentes nos outros. A direção é leve,

o que deixa o carro mais fácil de corrigir."

FREIOS "Baixou em três voltas e perdeu

eficiência. Por isso passei a frear mais

cedo em alguns momentos. No dia-a-dia,

o motorista precisa prestar atenção

nesse comportamento do carro em

uma descida de serra, por exemplo."

GOLF

ERGONOMIA "A posição de dirigir é

boa e os bancos apoiam bem o corpo."

MOTOR/CÀMBIO "Perde um pouco de

força em terceira marcha, que é mais

longa. Além disso, quando você está em

terceira e passa a quarta, o giro cai muito

na troca. Em um primeiro momento

dá um vazio, e só depois ele acelera."

SUSPENSÃO "Mais firme e estável que a

do Punto, deixa o carro gostoso de guiar."

OIREçAO "A direção é mais pesada

que as dos rivais, o que cansa mais

o motorista. Não gostei do ressalto

na parte intema do volante, que, com

o tempo, acaba machucando o dedo."

FREIOS "O pedal do freio é duro ea

frenagem não é tão progressiva, com

o ABS entrando mais vezes e mais cedo

que no Punto. Mas freia reta [o Punto

balança em razão da transferência

de peso]. OESP entra mesmo quando

desligado no painel".

PUNTO

ERGONOMIA "Shaw de bola. A posição

de dirigir émuito boa. Instrumentos

são de fácil visualização."

MOTOR/cAMBIO "A aceleração vai bem

até 5000 rpm, depois dá uma caída.

Omotor é mais fraco que os dos rivais.

Por isso, ele fica para trás em trechos

como a reta Oposta, onde eles

conseguem a maior velocidade, e

as subidas do Laranjinha e do Café."

SUSPENSÃO "Mole demais para um

esportivo. Nas frenagens, transfere peso

[para o eixo da frente] e perde um pouco

[o contato] a traseira. No fim da reta,

eu tirava o pé antes para chegar ao S

com o carro mais equilibrado. No Miolo,

acarroceria rolou ea roda intema

à curva começou a destracionar."

OIREçAO "Gostei do apoio de mão

do volante [na parte superior]."

FREIOS "Freia bem e progressivamente,

sem intervenção do ABS."

~t:QUATROROOASMARÇO

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~>Teste WI Palo BlueMotion

éilQUATRO RODAS MARÇO

Page 61: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

ri

Se sua consciência ecológica pesa mais a cadaquilômetro rodado com o carro, vale a penaconhecer o Polo BlueMotion. O sobrenomeindica o conceito criado na Europa - com o

próprio Polo, em 2007 - e que chega às concessioná­rias brasileiras em fevereiro. Todos os BlueMotion (asérie será estendida a modelos como Gol e Fox) rece­bem alterações que visam à economia de combustívele à consequente redução dos IÚveis de emissão depoluentes por quilômetro rodado. Lá fora, no entan­to, são equipados com motor a diesel de última gera­ção, menos poluentes que os a gasolina. Por aqui, aVo1kswagen se valeu da vantagem de termos o álcoolcomo combustivel e preparou um Polo BlueMotioncom uma pegada mais verde que o europeu.

Para beber menos que seu irmão de linha, nossoBlueMotion recebeu pequenas alterações. Saem aroda aro 15 e o pneu 195/55 e entram em cena o aro14 e os estreitos pneus 165/70, que causam estranhe­za - só não destoam ainda mais porque a altura dosolo foi reduzida em 15 mm, em relação ao Polo nor­mal. Um kit aerodinâmico com saias laterais e spoi­lers na frente e atrás reforça essa impressão de carrocom suspensão rebaixada. Convém ter cuidado aopassar em lombadas e valetas.

Na frente, a grade praticamente fechada melhoraa aerodinâmica, enquanto o aerofólio na tampa doporta-malas complementa o trabalho ao diminuir azona de turbulência atrás. Os 8 kg extras de "aero­parts" são compensados pelo melhor desempenhodo Polo em cortar o ar: o Cx caiu de 0,35 para 0,31.Até as palhetas limpadoras dos vidros foram substi­tuídas por modelos mais aerodinâmicos.

Pressão alta Para virar BlueMotion, o Polo lutoucontra a balança. Rodas e pneus são 28,3 kg maisleves que os do Polo comum. O segredo está na adi­ção de componentes "nobres" na composição deambos. O magnésio aliviou o peso da roda, manten­do sua resistência mecânica, e a sílica diminuiu oatrito do pneu sem comprometer a aderência. Oresultado é uma redução da resistência à rolagem, oque se traduz em diminuição de consumo - só o pneué responsável por 4 % a 5 % dessa redução, segundoa VW. Quem adquirir um BlueMotion deverá ficaratento à calibragem: em vez das 29 libras de pressãoconvencionais, é preciso colocar 42. É outra medidapara "soltar" mais o carro, que não comprometeu oconforto durante nosso teste, pois o perfil do pneu éalto e absorve bem as irregularidades do piso. Nascurvas longas, porém, é preciso tomar cuidado comessa nova configuração, principalmente quernjá estáacostumado com o bom comportamento do Polo

,YlARÇO QUATRO RODASEo

Page 62: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

•>Teste Polo BlueMotion

proporciona, sozinha, melhoria de 2,2 %", diz JoãoAlvarez FIlho, gerente de engenharia. Outro enge­nheiro da marca confumou duas mudanças na famíliaPolo para este ano: a adoção de uma caixa de cãmbioautomatizada (como a de Stilo Dualogic e MerivaEasyTronic) e a de um novo conjunto de suspensãodianteira, mais eficiente, igual à do Polo europeu.

Internamente, a única diferença no BlueMotionestá nos bancos, com revestimento de retângulos emrelevo, com tecido azul. Básico, oferece computadorde bordo, ar-condicionado digital, som completo(rádio, CD, MP3, Bluetooth, USB e cartão de memó­ria) e rodas de liga e kit aerodinâmico. Sai por 46270reais, contra 41150 reais de um Polo básico. Em rela­ção a este, traz a mais o som e a pintura metálica. Seincluinnos esses opcionais no básico, o BlueMotionainda é 3 065 reais mais caro - os dois têm o ar-condi-

OS NÚMEROS DO TESTE

POL01.612,0

33,8

7,5

1l.317,3

189*64,S

28,4

15.17,3

10,6

45/47541150

POLO 1.6 BLUEMOTION11,7

33,2

8,5

13,9

24,0190*

68,430,0

16,4

8,0

12.645/56646270

0-100 km/h (s)

0-1000 m (5)

3a 40 a 80 km/h (5)

4" 60 a 100 km/h (5)

sao 80 a 120 km/h (5)

Velocidade máxima (km/h)

Frenagem 120 km/h a O(m)

Frenagem 80 km/h a O(m)

Frenagem 60 km/h a O(m)

Consumo cidade (km/l) (A)

Consumo estrada (kmll) (A)

Tanque autonomia (I)/(km)

Preço básico (em reais)

convencional: o BlueMotion "tropeça" no perfil altodos pneus e tende a escapar de frente.

Fãs do Polo não se comonnam com as podas sofri­das desde que foi lançado no Brasil, em 2002. NoBlueMotion, um dos itens retirados está de volta: aclireção eletro-hidráulica. Não se trata de uma vitóriado conswnidor, mas do consumo: "Essa foi outramedida adotada em prol da climínuição do consumo.A direção lubrida rouba menos potência do motor e

Por dentro sómudou a forraçãoazulada, quecombina com asluzes do painel

omotor foi remapeado para trabalhar com o câmbio mais longo, mas manteve seus 101/104 cv. Oconforto e o espaço são iguais aos do Polo comum

A grade mais fechada melhorou o ex em quase 0,03, para fazer jus ao nome. A palheta ficou mais aerodinâmica. Onovo pneu roda mais solto

:;~QUATRORODA5MARÇO

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ÁRVORES COMO OPCIONAIS

apoiadora local do projeto, cada árvore

absorve 300 kg de (02 ao longo de

40 anos de vida. Esse número permitiu

à Volks criar pacotes para neutralizar

a emissão ao longo de diferentes

quilometragens. No caso de um Polo

BlueMotion, o comprador paga 90

euros (260 reais) por quatro árvores,

cionado, mas o Palo "verde" traz o modelo digital.A preocupação com a economia é notada até na

expectativa de vendas: só 100 unidades em 2009.Tal­vez os planos pudessem ser mais ambiciosos caso aVolkswagen trouxesse todo o conceito BlueMotion(veja texto abaixo), não só os produtos.Ainda assim,Fax e Gal serão os próximos a aderir à onda ecológica- ao lado do Palo, eles foram apresentados na últimaedição do Salão doAutomóvel, em São Paulo.

Câmbio longo o motor 1.6VHf teve sua centraleletrônica ajustada para trabalhar em conjunto comas novas relações de marcha e de diferencial. A quintamarcha do câmbio MQ200, por exemplo, está 21,6%mais longa, resultando em giros mais baixos paramanter a mesma velocidade - a 100 km/h, o ponteiroregistra 2100 rpm, contra 2750 rpm no Sportline.Asretomadas mais lentas já eram esperadas, mas foi comcerta surpresa que vimos o BlueMotion acelerandoligeiramente melhor que o Palo normal.A explicação

Na Europa, o conceito BlueMotion

vai muito além de carros econômicos.

Na Espanha, por exemplo, foi criado o

Bosque BlueMotion, em Alcaraz. Nesse

parque são plantadas as árvores que os

donos de BlueMotion adquirem, como

opcionais, no momento da compra.

De acordo com a Fundação +Árvores,

para o placar do O a 100 km/h de 11,7 contra 12segundos pode estar na maior área de cantata com osolo do Palo comum, equipado com pneus 195/55R15. Em contrapartida, o calçado mais largo devolveuo troco nas provas de fTenagem. Fora da pista, já nacidade, a versão ecológica pede reduções de marchamais constantes. É aí que mora o perigo. O motoristaprecisa estar disposto a rever alguns conceitos, princi­palmente o de ter torque e potência abundantes otempo todo. No ciclo urbano, houve uma melhora de10% no consumo (7,3 ante 8,0 kmll), enquanto naestrada foi de quase 20% (10,6 e 12,6 kmIl).Aliviar opé e manter o conta-giros entre 2000 e 3000 rpmpode significar números substancialmente melhores.

Azul no nome, verde no conceito e cinza no corpo(só será vendido da cor prata), o Palo BlueMotion é aprimeira aposta ecológica de um grande fabricantede automóveis no Brasil. O tempo dirá se o mercadoestá maduro a ponto de pagar 3065 reais a mais porum carro 15 % mais econômico. (<ml

suficientes para "compensar" o (02

emitido em 10000 km. A ideia deu

tão certo que foi estendida a todos os

modelos da marca, até os que não são

BlueMotion. No Brasil, a montadora

limita-se a dizer que questões

burocráticas impedem a implantação

de uma estratégia semelhante.

FICHA TÉCNICAMotor: flex, dianteiro,transversal, 4 cilindrosem linha, 8VCilindrada: 1598 cm'Diâmetro xcurso:76,S x86,9 mmTaxa de compressão:12.1:1Potência: 101/104 cva 5250 rpmTorque: 15,4/15,6 mkgfa 2500 rpmCâmbio: manualde 5 marchas,tração dianteiraDimensões:comprimento, 392 cm;largura, 165 cm; altura,150 cm; entre-eixos,247 cmPeso: 1079 kgVolumes: porta-malas,250 litros; combustível.4S litrosFreios: discosventilados (diant.),tambores (tras.), A85Direçào: pinhãoe cremalheira.com assistênciaeletro-hidráulicaRodas e pneus: ligaleve, 165/70 R14Principais equipamentosde série: ar-condicionadodigital, direção eletro­hidráulica, computadorde bordo, rádio CDplayer, rodas de ligaleve. kit aerodinâmicoPr~o: 46270 reais

VEREDICTO

Infelizmente, a. Volks não divulgou o

preço das peças do

B1ueMotion. se tiver

de ga~r bem maispara repor rodas.

pneus, palhetas e

outras partes, pode

valer mais levar um

PoIo "normal" (que

não tem o visual de

gosto duvidoso) e

eliminar vícios ao

volante para obter

tal melhoria

no consumo.

MARÇO OUATRORODAS "I

Page 64: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

•>Teste Chevrolet Vectra Elite 2.0

CirurgiaCD RETIVAMenos agressivo ao meio ambiente e mais frugalno preço, ele chega com um sorriso no rostoPOR MARCELO MOURA IFOTOS MARCO DE BARI

: 2QUATRO ROOAS iv\ARÇo

Page 65: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

"o público dos sedãs médios pode ser dividi­do entre aqueles que compram pela emo-

~ij~i~~I!1 ção, com 46% das vendas, e pela razão,01 com 54%. Nosso carro compete no seg-

mento dos que compram racionalmente." Essa afir­mação da General Motors, logo no começo da apre­sentação do novoVectra, traz algo de ruim e de bom.É uma pena, porque a gente se acostumou a ver osChevrolet como carros de imagem, não como umpasso além do Logan. Mas, se a situação de hoje édiferente (o Vectra fechou as vendas de 2008 comomero coadjuvante de Civic e Corolla e passou atomar calor do C4 Palias depois que esse virou flex),melhor que seja encarada com realismo. A linha2009 vem acompanhada de um reajuste para baixo,que faz oVectra brigar em melhores condições con­tra outros adversários. Essa versão Elite caiu para70664 reais (com teto solar e banco elétrico, vai a74009). Elegance e Expression ficaram mais emconta (60718 e 54098 reais), e o câmbio automáti­co opcional baixou para 3500 reais. Preço menorsempre tem o poder de deixar o carro mais atraente,mas não foi só isso. O sedã mudou por dentro e porfora - o hatch vai esperar até o fim de março.

O Vectra aliviou as linhas de expressão do rosto,que lhe pesavam quatro anos depois do lançamen­to.A grade (que antes era um bigodinho emoldura­do pelo capô) passou a formar um largo sorriso, quevai de um farol a outro. Os borrachões laterais e astomadas de ar, que tinham forma quadrada, pare­cem ter sido modelados pelo vento. Quem mode­lou, na verdade, foi a Opel. Capô e para-choquevieram do Astra europeu, enquanto a grade domotor e os piscas nos retrovisores são coisa nossa.Mas a principal mudança aconteceu na parte trasei­ra. Não foi no estilo (como o Astra europeu é hatche não tinha nada para doar, oVectra mudou apenas

MARÇO QUATRO ROOAS'fõ

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Chevrolet Vectra Elite 2.0

Il'ldlCe de vl:sibilidacle CAlculado pe+oc~

'!li» l:lCO '000 1X1C1Rat~ç o (rpm)

carroceria

Vida a bordo

Segurança

Seu bolso

Torque e potência

~>NOTAS FINAISDireção, freio e suspensão ****Motor e câmbio ****

****1::***

********

B: 100 cm C: 95 cm D: n/d E: n/d

**********

***

DimensõesComprimento/entre-eixos (cm) 459/270

Altura/largura (cm) 144 /173

Porta-malas (litros) 526

Peso (kg) 1268

Peso/potência (kglcv) 9,1

Peso/torque (kglmkgt) 64.4Diâmetro de giro (m) 10,9

Aparte escura representaa área que o motorista nãoenxerga em manobrasou em movimento

Dianteira

Traseira

Lateral

Nota geral

Visibilidade

• PONTOS CEGOS

~OSRIVAIS

Toyota (orolla XEi autoPor 68616 reais, é equipadocomo o Vectra Elite, mas maissilencioso e suave ao rodar.

Ford Focus Sedan Ghia autoPor 70800 reais, tem cheiro decarro novo e é ótimo em prazerao dirigir. Mas ainda não é flex.

k 133 cm (diant.) / 133 cm (tras.)

Desempenho0-100 km/h (s)(A) H9

0-1000 m (s) (A) 35,2

D 40 a 80 km/h (s) (A) 5,9

D 60 a 100 km/h (s) (A) 8,3

D80 a 120 km/h (s)(A) 9.7Velocidade máxima (km/h) (A) 188

Frenagem 120/80/60 km/h a O(m)

617/26.3 1.1,4

Ruído intemo PM/RPM máx (dBA)

39,3/68,7

Ruído interno 80/120 km/h (dBA)

58,4/67,4

Velocidade real a 100 km/h (km/h) 97

Consumo cidade (km/I) (A) 6,2

Consumo estrada (km/ll (A) 8,3

Tanque de combustível

autonomia (I)/(km) 581 <181

segurançaABS/BAS/EBD - .JControle de tração/estabilidade

Airbags (frontais/laterais/cabeça) .JEncosto de cabeça/cinto de

3 pontos para 5° passageiro .J .JAJarme/imobilizador .J

ConfortoAr-condicionado/direção assistida

Rodas de liga leve/pintura metálica .J o

CD player/comandos no volante

Vidros/travas elétricos .J .JEspelhos/teto solar elétrico o

Banco traseiro rebatível/ bipartido .J JCâmbio automático/cruise-control JComputador de bordo/

bancos de couro J .J

Ficha técnicaMotor

4 cilindros / 8V / 1998

Diâmetro/curso (mm): 86/86

Taxa de compressão: 11,5:1

Potência (cv a rpm) (A/G): 140/133 a 5600

Torque (mkgf a rpm): 19,7/18,9 a 2600

Câmbio

automático / 4 / dianteira

Direçào

hidráulica / 3,2 voltas

Suspensão

Dianteira: independente. tipo McPherson

Traseira: barra de torção

Freios

disco nas 4 rodas, com ABS e EBD

Pneus215/45 Rl7

BolsoPreço básico (em reais) 70664

Garantia 3 anos sem limite de km

Número de concessionárias 559

omotor 2.0 ganhou

12 cv e 0,1 mkgf em

relação ao antigo

(com álcool). Mas,

em potência e torque,

a extinta versão 2.4

16V deixará saudade:

com álcool, ela rendia

150 cv e 19,6 mkgf.

Duas raridades em

nossos carros 1médios: airbags

laterais e opção

de teto solar.

Os pneus de perfil

baixo, da versão JElite, deixavam a

suspensão dura. Para

trazer conforto, ela

passa a usar

amortecedores

mais macios.

osistema ABS

passou da geraçã~15.3 para a 8.0: e

menor e mais leve.

oVectra 2.0

automático antigo era

ligeiramente melhor

em consumo:

6,2 km/I (urbano) e

8,6 km/1 (rodoviário).

Nos números oficiais

da GM ele também

piorou, entre 3%

(urbano, com álcool)

e 6% (rodoviário,

com gasolina).

: Item de série

o : Opcional

:Não-disponível

COIIlICÕES DO T5TETemperatura: 300 (

Pressão atmosfénca; 764 mmHgAltitude: 660 mUmidade relatIva: 490/:

ç~OUATRDRODAS MARCO

Page 69: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

It> Teste WlEos2.0T51

uedois anos de atraso, oconversível Eos

no Brasil: chega com mecânicafIimorosa e preço atraente diados rivais francesesPOR PÉRnES MAl.HBROSfUlOS MARCO DE BAR!

Vida agitada a do Eos. Surgiu como conceitoem 2004, ganhou as ruas da Europa em2006 e, no mesmo ano, veio para o Salãodo Automóvel de São Paulo. Com a boa

receptividade do público, a Volkswagen do Brasilanunciou que traria o carro oficialmente em 2007, oque não aconteceu. "Os planos foram adiados por­que o processo de homologação havia sido iniciadocom um carro igual ao do Salão, com motor 2.0 PSide 150 cv, aspirado. Mas logo depois aVolkswagendecidiu que seria melhor importar a versão turbi­nada" , diz José Loureiro, engenheiro da filial brasi­leira. A mudança de estratégia acarretou um atrasode dois anos e só agora o Eos chega ao país, na ver-

são 2.0TSi, de 200 cv, por 159900 reais.Enquanto a Volks protelava o carimbo no passa­

porte do Eos, Peugeot e Renault iniciaram a venda do307 CC e do Mégane CC, com motor 2.0 16V de 143cv e 138 cv, respectivamente. Eles custam 136400 e120500 reais, portanto mais em conta que oVW. Maso fato é que os compradores desse tipo de cano sepreocupam mais com o que seus "brinquedos"podem fazer que com quanto eles custam - dentro deum limite, claro. Então, se a conta bancária compOI'tar, não resta dúvida: fique com o Eos.

Para começar, é o único dos três CC (cupê-cabrio­let) com um imenso teta solar elétrico de vidro. Ouseja, dá para se sentir a bordo de um "semiconversí-

CE QUATRO RODAS MARÇO

Page 70: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

clireta degasolina é calmo, desde que não seja provocado.Qualquer pisada mais forte no acelerador é seguidade um bote: em nosso teste, fez de Oa 100 kmJh em7,7 segundos - ótima marca para seus 1560 kg.

Há uma reação em cadeia para tal desempenho. Omotor turbo gera todo seu torque (28,5 mk.gf) a ape­nas 1700 rpm e o câmbio TIptronic de seis marchasconversa bem com o sistema de dupla embreagem,DSG. O Eos também é completo em itens de seguran- Oporta-malas comporta 380 litros de bagagem. Com o teto recolhido, cai para 205

,IMRÇO QUATRO RODAS -"

Page 71: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

.

DIREÇÃO, F~EIOESUSPENSAORápido e confiável paraacelerar. retomar e pararsem sustos e comconforto.

*****MOTOR E CÂMBIOConjunto impecável.Em sexta marcha.a 100 km/h. deslizaa apenas 1900 rpm.

*****CARROCERIAAs peças móveisencaixam-se comperfeição. Como todocupê-conversível. fazbarulho de acabamento.

*****VIDA A BORDOAvida de quem viaja

atrás não é fácil. masa paisag~m compensa.

****SEGURANÇATem ASS. 4 airbags,controles deestabilidade e tração.faróis bi-xenôniodirecionais esantantônios ejetáveis.

*****SEU BOLSOCom os sem-tetaalemães custando entre200000 e 300000 reais.o alvo do Eos são mesmoos franceses. Azar deles.

****

lJCQUATRD RODAS MARÇO

Em capotagens,OS santantíilliossão erzuidosemO,2Ss

Sensores param a capota se houver obstáculos no caminho

ça: ABS, controles de tração (ASR) e estabilidade(ESP), faróis bixenônio direcionais, quatro airbags esistema ARP, que ejeta um par de santantônios em0,25 segundo ao perceber que o veículo vai capotar.

Ao sair de São Paulo em direção a Limeira, ondesão feitos nossos testes, parei no primeiro posto naestrada e abri a capota - o botão fica no console cen­tral. A tampa do porta-malas se levanta, enquanto aparte dianteira da capota - que é, na verdade, o teto­solar - desliza para baixo da porção traseira do teto,formando um enorme sanduíche. Depois tudo seencaixa no compartimento de bagagem. Um show desincronismo de 25 segundos de um complexo sistemaeletro-hidráulico de 470 componentes..

Antes de seguir viagem, faço uso de um interessan­te acessório: um difusor de ar dobrável para ser utili­zado quando não há gente no banco de trás. Ele atuaem conjunto com outro difusor, montado sobre opara-brisa, que reduz a turbulência do ar e permiteconversas em tom moderado de voz. O conforto acús­tico é ampliado com o potente sistema de som e comos vidros levantados - um único botão fecha os quatrode uma só vez. Um sensor detecta se a capota estáaberta ou não, enviando para o ar-condicionado (digi­tal, de duas wnas) a informação de como deve funcio­nar o ventilador: modo normal ou forçado.

Espaço para quatro, mas o pessoal de trás viaja apertado

Ainda que sutil, a movimentação do para-brisadenuncia que a ausência da capota rígida prejudica arigidez da carroceria.AVolks afirma ter feito reforçosestruturais com vigas e chapas metálicas de variadasespessuras em piso, laterais e quadro do para-brisa."O Eos pode ficar apoiado nas colunasA sem que elasapresentem deformação significativa", diz Loureiro.

Como uma deusa Construído sobre a plata­forma do Golf europeu, o Eos é muito mais que umJetta Cc. Até lembra o sedã, mas seu capô é exclu­sivo, assim como faróis, grade e para-choque. A sus­pensão dianteira é a mesma do Jetta, com a traseiraherdada da perua PassatVariant. Equilibrado e obe­diente aos movimentos rápidos de pedais e volan­te, o Eos só não é mais confortável por conta dospneus de perfil baixo (235/45 R17), que são ideaispara a alma esportiva do Eos, mas, assim como osocupantes, sofrem em nossas ruas esburacadas.

Eos tem origem na mitologia grega, nome da deusado amanhecer, que anunciava a chegada do sol à Ter­ra. Se você também não vê a hora de abrir a janela,encontrar um belo dia ensolarado e convocar seu Eospara um passeio, é bom correr. A VoLks diz que só vaiimportar 100 unidades por ano, a fim de garantir ain­da mais exclusividade aos felizes proprietários. <<ml

Page 72: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

vw Eos 2.0 T51

:!O lOOOZoôOlOOO <10000 5000 ó""iii07ooo-aooaRot.1çJo(rpm)

segurança

seu bolso

Não disponível

indice de visil:*iade cak.Uado pelo Cesvi

Motor e câmbio

Vida a bordo

Carroceria

Direção, freio esuspensão ****"*'*********"-r****

*********

B: n/d C: n/d D: n/d E: n/d

~>NOTAS FINAIS

Torque e potência~!41 f 255

144/179205 f 380

15607,8

54,714,9

Aparte escura representaaárea que omotorista nãoenxerga em manobrasou em movimento

Dianteira

Traseira

Lateral

Nota leral

~...

A:n/d

DimensõesComprimento/entreeixos (cm)Altura/largura (cm)Porta-malas (litros)Peso (kg)Peso/potência (kg!cv)Peso/torque (kg/mkgf)Diâmetro de giro (m)

Visibilidade ----.

• PONTOS CEGOS

Peugeot 307 CCCom 143 CV, é mais caro queo Mégane (136400 reais) eestá longe do requinte do Eos.

~>OSRIVAIS

Renault Mégane CCÉO cupê-cabriolet mais barato,a 120500 reais, mas tem 138 cve acabamento mais simples.

BolsoPreço básico (em reais) 1599 OGarantia 3 aros sem limite de kmNúmero de concessionárias t:;!

Desempenho0-100 km/h (s) (G) 7 70-1000 m (s) (G) Za,3D 40 a 80 km/h (s) (G) 35D60 a 100 km/h (s) (G) .+,1

D80 a 120 km/h (s) (G) 5.2.Velocidade máxima (km/h) (G) 2J3Frenagem 120/80/60 km/h a O(m)

59 O 26,2! 14,6Ruído interno PM/RPM rnáx (dBA)

376/65,9Ruído interno 80/120 km/h (dBA)

58.<:: 63,JVelocidade real a 100 km/h (km/h) '15,6Consumo cidade (km/I) (G) 9.5Consumo estrada (kmlt) (G) 12,9Tanque de combustível

autonomia (I)/(km) :;" f 7lJ

ConfortoAr-condicionado/direção assistida .J.JRodas de liga leve/pintura metálica .J.JCD player/comandos no volante .;.JVidros/travas elétricos .J .JEspelhos/teto solar elétrico .J .JBanco traseiro rebatível/ bipartido .J-Câmbio automático/cruise-controi .J.JComputador de bordo/bancos de couro .J -

segurançaABS/BAS/EBD JControle de tração/estabilidade .J .JAirbags (frontais/laterais/cabeça) .J JEncosto de cabeça/cinto de3 pontos para 50 passageiroAlarme/sensor de estacionamento ..J

Ficha técnicaMotor4 cilindros /16V /1984 cm'/ turbo/injeção direta de combustívelDiâmetro/curso (mm): 82,5/92,8Taxa de compressão: 9,8:1Potência (cv a rpm) (G): 200 a 6000 rpmTorque (mkgf a rpm) (G): 28,5 a 1700 rpm

CâmbIoautomático / 6/sequencialDireçào

hidráulica / 3 voltasSUspensão

Dianteira: independente, tipo McPhersonTraseira: independente, tipo multilinkFreios

discos ventilados (diant.) discos sólidos(tras.)

Pneus235/45 R17

:JIJÇIEs 00 lESTE'ernperatura: 25.5 oeifessão atmosférica: 700 mmHg~"Jtude: 660 mJTilade relativa: 62%

erguida, avelocidade

máxima foi de

203 km/h. Com ela

abaixada, o Eos

marcou 202 km/h.

:Item de série) :Opcional. :Não-disponível

'" Eu'"". o "" temJopção de tração

integral. Para o Brasil

só virá aversão com

tIação dianteira.

Tecnologia ele tem:1motor turbo de

injeção direta, câmbio

sequencial de seis

marchas e sistema

OSG, de dupla

embreagem.

MARÇO QUATIlORlIDAS :.::

ti

Page 73: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~>Longa duraçãoQUATRO RODAS compra os carros e testa por milhares de quilômetros IEdição: Simone Tobias Isimoce.tobias®abnLcom..bf

Bucha dasuspensio:troca na faixa

FIAT PUNTO ELX 1.4 FLEX DDDD~KM

Punto fora da curvaAh, se todo Rat em revisão ganhasse otratamento que onosso recebeu

CONSUMO

No mês (37'% cidade):

Álcool: 8.8 km/lGasolina: - Desde

dez/07: :96% dcade):Álcool: 8,3 km/!Gasolina: 8.1 km/!

PRINCIPAISOCORRÊNCIAS

36998 km Barulhona suspensãodianteira e traseira44127 km Carrodesalinhado44399 km Marcadorde combustíveldesregulado

lJ~QUATRO RODASMARÇO

Caro leitor, já aconteceu de você levar wn car­ro para a revisão e ganhar de brinde serviçosde funilaria e pintura? Pois com a gente sim,na revisão de 45000 quilômetros do nosso

Fiat Punto. Quando chegou a hora da revisão, a con­cessionária que nos ofereceu o melhor orçamento foia Sinal, em São Bernardo do Campo (SP): 416 reais,sendo 327 reais pela revisão e 89 reais de alinhamen­to e balanceamento dos pneus. Da lista de itens aserem verificados, entregue ao consultor técnicoHenrique Caldas, constavam: acendedor sem ener­gia, suspensão dianteira e traseira, motor que morreuem troca de marcha, ar-condicionado muito fraco,lanternas traseiras quebradas, carro puxando para aesquerda, aviso para abastecer fora de hora e amorte­cedores barulhentos. O para-choque dianteiro estavadescascado, mas não mencionamos esse detalhe etampouco pedimos orçamento para o reparo.

Depois que deixamos o carro na concessionária,já esperávamos wna conta de valor mais alto que aprevisão inicial, mas aí veio a smpresa: "Como vocêsrealizaram todas as revisões nos prazos determina-

dos, fizemos as trocas dos itens que eram necessárioscom autorização da fábrica. Ah, e não é só isso: oserviço de pintura do para-choque será cortesia daSinal". "Mas sem custo adicional?", perguntei. "Sim,estamos dando uma atenção especial. O carro estáuma manteiga", disse Caldas na entrega do carro.

Trocaram os batentes dos amortecedores na sus­pensão dianteira, os coxins dos dois lados, a boia dotanque de combustível e as lanternas traseiras, alémde fazerem wna limpeza no corpo de borboleta domotor e providenciarem uma carga de gás para o ar­condicionado. Sem falar no reparo na pintura dopara-choque e polimento geral na lataria.

Depois que o carro voltou à redação, ligamos paraa Sinal e perguntamos o preço dos itens trocados e ashoras na oficina. Se fôssemos pagar, teriamos wn cus­to de 1552 reais pela mão-de-obra e 893 reais depeças, ou 2445 reais a mais, além dos 416 reais darevisão. Esmola demais, o santo desconba ... Daquipara a frente o Punto entra na reta final em direçãoao desmonte. Aí sim poderemos avaliar melhor aprofundidade do tratamento vip que ele recebeu.

Page 74: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

(4 PALLAS 2.0 16V GLX Dm~mO KM

Mensagem para você

EFFA M100 1.0 oommo KM

Crise hipertensiva

PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS14985 km Barulho na correia

ao ligar; 18575 km Freio

de estacionamento alto

Antes de ir para a revisãode 20000 quilômetros,o hatch da nossa frotaatendeu ao recall da

Ford, divulgado no fim do anopassado, para verificação de pos­sível fissura no tubo de freio nocompartimento do motor, comrisco de perda da eficiência nafrenagem. No entanto, nenhumairregularidade foi constatadapela oficina da autorizada FordForte, em São Paulo. De lá, o Kaseguiu para outra concessionária,que ofereceu um orçamento maisbaixo para a revisão, a FordHighway, também na capital pau­lista. Acabamos pagando 119,70reais pelo serviço, mais 90 reaispelo alinhamento, balanceamen­to e rodízio dos pneus, que colo­cou fim ao ruído dos pneus, queincomodava bastante quando oautomóvel estava em movimen­to. Também foram resolvidospequenos problemas anotadospelos motoristas que dirigiram oKa: motor falhando, freio de mãoalto e alarme disparando. A cen­traI eletrônica foi reprogramadapara regular o tempo da injeçãode combustível.

FORD KA 1.0 FLEX

mllmm~KM

Revisado emelhorado

PRINCIPAISOCORRÊNCIAS

33 km Direção

vibrando; 32413 kmDireção trepidando;

39229 kmSuspensão barulhenta

1442 km Carro

trepida aos 100 km/h;

3224 km Barulho de

raspagem do freio

I PRINCIPAISOCORRÊNCIAS

cionado e limpeza do corpo deborboleta, foram feitas as trocasdas velas de ignição do motor ebuchas de suspensão.A nota foi de945 reais. Sobre o câmbio, foi veri­ficada a memória do carro e, sealgo de errado fosse detectado, ocarro seria levado para a fábrica,no Rio de Janeiro. Mas foi alarmefalso, segundo o consultor. "Algumoutro item pode ter afetado o sis­tema, mas o câmbio está normal.O veículo foi reprogramado, masnada foi substituído. Pode rodar à

vontade." Diante do sinal verde daconcessionária, faremos isso.

De volta ao batente, tudo bemcom o carro até que fomos surpre­endidos por uma pane. Começoua sair uma fumaça branca do capô.Acionamos o seguro e entramosem cantata com a Efta Motors, queindicou que levássemos o carro devolta para a Coronato. Segundo oconsultor da autorizada, a fumaçaera gás da mangueira do aHondi­cionado, que estourou. "Aumen­tou muito a pressão no circuito dear, vamos trocar a mangueira", dis­se ele. Esperamos que nosso Eftanão seja um hipertenso crônico.

Depois de percorrer 5200lan por estradas brasi­leiras, argentinas e uru­guaias, lá seguiu o Efta

para a revisão dos 10 000 lan. Elefoi levado para a CoronatoVeícu­los, oficina autorizada em SãoPaulo. Reclamamos da trepidaçãono pedal de freio e ruído durantea frenagem (comentamos a possi­bilidade de uma vitrificação daspastilhas), peso no volante, amas­sado na roda direita dianteira edesbalanceamento das rodasdianteiras e freio rangendo.

Do valor inicial de 150 reais, ototal saltou para 1326,50 reais. Oque pesou na conta foi o preço dosamortecedores dianteiros combatente: 265 reais cada um. Asduas rodas dianteiras foram troca­das, cada uma por 65 reais, alémdo coxim traseiro do câmbio, por56 reais. O serviço de funilaria epintura do amassado da lateraldireita custou 140 reais.

NOSSo revisor, Renato Bac­ci, foi surpreendido comuma informação no visordo nosso sedã: "Câmbio

com defeito". Aqui, acendeu a luzda atenção. Um problema na trans­missão pode custar muito dinheiroe o carro ficaria fora de circulaçãopor alguns dias. Coincidência ounão, chegou a hora da revisão dos40000 quilômetros e tínhamosuma boa pergunta para o consul­tor da Citroen Montpamasse, emSanto André (SP).A1ém dos servi­ços de alinhamento e balancea­mento, higienização do ar-condi-

MARÇO QUATlIO RODAS:Jo

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MARÇO QUATRO RODAS :::

Que tal 10000 kmentre Argentinae Chile a bordode um Rolls?

"Imagine a cara de todos os outros competidores:você naquele Rolls, no rali Dakar pela Américado Sul." O chileno Sebastián Etcheverry estárindo à toa. Ele é responsável por trazer a mais

famosa e desafiadora corrida de carros, o Dakar, deseu local habitual, o Saara, para seu novo lar, naAmérica do Sul. Em janeiro o Dakar atravessou aAmérica Latina de BuenosAires até o Pacífico e vol­tou, vencendo os Andes duas vezes e também odeserto mais seco do mundo, oAtacama.

Por coincidência, antes que a rota do Dakar fosseanunciada, eu tinha criado um roteiro praticamenteidêntico para uma expedição pela Argentina e Chile,com passagem pelo Atacama - em um Rolls-RoycePhantom! É por isso que Sebastián, querendo colocara mim, um inglês, contra os franceses, achava a ideiade trazer o Phantom de volta ao Chile em janeiro,para o Dakar, tão interessante. "A ideia de tal carrobritânico em uma corrida francesa é fantástica."

A ideia não é tão absurda assim. Em 1981, umaequipe inscreveu um RoUs Silver Shadow, que chegouaté Dakar, mas seu tempo não lhe permitiu ser classi­ficado. Pode parecer uma história digna do desenhoCorrida Maluca, mas a noção de um RoUs em um ralinão é tão desvairada. Levou 2000 horas para prepa­rar aquele Shadow para o Dakar. Já nosso Phantomsaiu diretamente do contêiner de Goodwood, naInglaterra. Padrão de fábrica, equipado até com frigo­bar - não é exatamente uma preparação de corrida.

A inspiração para nossa jornada foi o irúcio da car­reira daquele que talvez tenha sido o melhor pilotode todos os tempos, Juan Manuel Fangio. O argentinocomeçou em provas de longa distância de BuenosAires a Lima. E aArgentina e o Peru não são os melho­res lugares para se andar com um Phantom.

Igualmente severa foi a rota que escolhemos: paraoeste a partir de Buenos Aires, passando pelo extre­mo norte da Patagônia, cruzando osAndes até o Chi­le. O retorno tinha uma guinada para o norte, atravésdo deserto mais seco do mundo, o Atacama, passavade volta pelosAndes e cruzava os pampas, até a capi­tal argentina. Seriam 10000 km em duas semanas.

O Saara deu ao Dakar sua reputação e tirou asvidas de muitos daqueles que tentaram domar suas

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Aventura Rock and RolIs

Apesar da opulência de seus 5,83 m, não era páreo para os caminhões nos Andes. Mesmo nas estradas vazias não faltou companhia, de policiais 00 Ihamas

areias. Dias de 22 horas durante três semanas, aescalada impiedosa de carros e motos em dunas tãoaltas quanto um prédio e perigos menos previsíveis,como campos minados, criaram uma aura de aven­tura como nenhuma outra corrida. "O Dakar naAmérica do Sul é bem diferente", diz Sebastián."Não há 1000 quilômetros de areia em um dia,como na Mauritânia, mas a temperatura pode che­gar a 45 graus. É duro, mas de um jeito diferente:menos areia solta e mais trilhas duras de deserto."

No Chile está a parte mais espetacular e exigentedo rali. Correr a 4 000 metros de altitude em um deser­to que recebe menos que um dedo de chuva por déca­da não é comum. Não é de admirar que a Nasa tenhausado oAtacama em simulações de missões na Lua eem Marte.Ao contrário do Saara, que tem suavidadee certo romantismo, o Atacama tem uma aura rude emortal. Sua beleza está em seus extremos.

Há uma semana o Phantom estava dançando tan­go pelas avenidas de BuenosAires.Agora a dama voa­dora no topo da famosa grade está imunda e as late­rais da limusine feita a mão estão cobertas de areia .De alguma forma o aspecto do Phantom surrado faz

EscalaO IDO 200kmI000o I000o I

• Salta

• San Pedro de Atacama

Junín Buenos Aires• @

•Villa Maria--_......_-------------

Antofagasta.

lJoQUATRO ROOASMÁRÇO

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Era parar na rua para ser alvo de olhares... e câmeras de celulares. O Rolls encarou dos perigos de minas terrestres aos vilarejos escondidos no mapa

sentido. E não apenas ele roda com desenvoltura naterra como seu manejo nas trilhas onduladas e escor­regadias é melhor do que você imaginaria.

Buracos? Onde? o Rolls acaricia o terrenocomo um missil de cruzeiro. Ondulações, buracos ecostelas-de-vaca desaparecem sob os gigantescospneus Goodyear de 21 polegadas. E, com o controlede tração desligado, o Phantom se equilibra perfeita­mente, escorregando ligeiramente para o lado defora em curvas de cascalho escorregadio.Tudo o quefalta é um rosnado gutural do motor \112. Mas issoseria como pedir a uma dama para ter maus modos.

As estradas de terra noAtacama premiam o moto­rista que pisa fundo. Em outras palavras, pilote comose estivesse fugindo da polícia e você vai se divertir.Especialmente em um carro de quase meio milhãode dólares, uma visão já rara na ParkAvenue ou ParkLane, muito mais na rua principal de casebres de bal~

ro de San Pedro de Atacama. Há aplausos e umagarota até assobia quando passamos pelas ruas estrei­tas em busca do único posto de gasolina da vila.

Abordados pela terceira vez no Chile, a polícia

rodoviária local deixou claro que nosso avanço pelopaís estava sendo acompanhado atentamente. Nãoajudou o fato de que a cobertura da midia de umarecepção na embaixada britânica de Santiago nostivesse transformado em pequenas celeblidades."Esta não é a primeira vez que vocês foram para­dos", diz o policiai. É difícil respeitar o limite de 110kmJh em um carro capaz de andar confortavelmentea quase três vezes tal velocidade e nas estradas maislisas e pouco congestionadas do planeta.

O alerta é reforçado por vários monumentos à bei­ra da estrada. Santuários, na verdade, em memóriadaqueles para quem dirigir no Chile significou o fimde suas vidas. "Muitos dos acidentes acontecem quan­do as pessoas dormem ao volante", diz nosso guia,Alionso. O problema é que 110 kmJh é a velocidademais soporífica na qual você pode dirigir esse carro.

Levou duas semanas para cobrir os 10000 km.Nem o carro nem seus pilotos tiveram de suar muito.O Phantom não teve nem sequer um pneu furadocomo lembrança de ter cruzado a América Latina ­duas vezes. Mais uma razão para os ingleses mostra­rem aos franceses como fazer um rali com estilo. <€J

FICHATÉCNICA

Motor. dianteiro,longitudinal, V12,48V, 6749 cm',453 QI a 5350 rpm;72 mkgf a 3500 rpmCâmbio: automático,6 marchas,tração traseiraPeso: 2495 kgDimensões:comprimento, 583 cm;largura, 199 cm;largura, 163 cm;entre-eixos, 357 cmFreios: discos ventiladosnas 4 rodas, com ABS,BAS e EBDRodas e pneus: liga leve,aro 21; Goodyear Eagle285/45 R21Preço: 294000 libras(420000 dólares)

MARÇO QUATIlO ROOAS:J7

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~>Reportagem osonho Gurgel

oengenheiro•que ViroU carro

Sonhador, visionário, patriota, empreendedor e inovador,Gurgel estendia para os projetos sua visão de mundoPOR EDUARDO Vlonl

Gurgel (ao volante)começou fazendominicarros paracrianças

lCEQUATRD RODAS MARÇO

Oengenheiro João Augusto Conrado doAmaral Gurgel morreu em janeiro, aos 83anos, depois de mais de uma década pros­trado pelo mal deAlzheimer. Gurgel foi o

último, talvez o único, pioneiro de uma indústriaautomobilística de raízes brasileiras. Tão sonhadorquanto empreendedor, era personalista, carismático,polêmico e visionário. Construiu o único automóvel100% nacional, o BR-800, que depois evoluiu para oSuperrnini. Bem antes da atual moda dos carros comdecoração off-road, fez sucesso construindo jipes defibra de vidro com tração traseira e mecânicaVW.

João Gurgel gostava de lembrar a história de seutrabalho de graduação, quando se formou pela EscolaPolitécnica de São Paulo, em 1949. Segundo ele, aoapresentar o projeto de conclusão de curso através dafablicação de um carro popular adaptado às condi­ções brasileiras, oTIão, teria ouvido de seu Olientador."Gurgel, carro é algo que não se fabrica, calTO se com­pra". Formou-se com o projeto de um guindaste, masnão se convenceu. Era teimoso o engenheiro Gurgel.

De sua fábrica, inicialmente em São Paulo, na ave­nida do Cursino, e depois na cidade de Rio Claro (SP),saíram 40000 carros em quase 25 anos de produçãoininterrupta. Exportou para quase todos os paíseslatino-americanos, incluindo Nicarágua, Jamaica ePanamá, e até para a Arábia Saudita. Seus produtossempre tiveram nomes com forte apelo nacional, deorigem indígena, o que reforçava sua aura de naciona­lista. Ipanema, Tocantins, Itaipu, Xavante, Carajás:palavras em tupi-guarani. A carroceria de fibra devidro foi, e é até hoje, um forte apelo de vendas nasregiões litorâneas, mais suscetíveis à ferrugem.

Meu primeiro contato com ele, em 1975, foi cho­cante. Gurgel queria mostrar a resistência do sistemaPlasteel (fibra de vidro em mantas, laminada sobreum chassi monobloco de tubos de aço de seção qua­drada), que adotava nos seus jipes - e passou a atacarcom um martelo a carroceria dos exemplares estacio­nados pelo galpão. Marteladas reais, possantes, vibra­vam na estrutura aparentemente incólume dos pobresautomóveis, seguidas por fortes argumentos: "Expe­rimente fazer isso em um calTO comum", disse ele.

Depois disso, colocou-me no banco de passageirosde um Xavante e passou a fazer diabruras numa pistasemelhante às de motocross que havia nos fundos daempresa.Tudo foi um pouco assustador, mas convin­cente. Meu primeiro carro foi um Xavante XT azul de1973, o segundo foi um Xavante X-12 1975, ambosde capota de lona. O primeiro carro zero que compreifoi um Tocantins TR 1991, o último de sua linha demontagem (vendido só no ano passado). Todos pro­porcionaram belas aventuras, pouca manutenção e asmelhores lembranças por quilômetro rodado. Bem,luxo e conforto não eram prioridades, mas capotaremovível e bom desempenho na lama, sim.

Gurgel começou fabricando minicarros infantisa partir de motores estacionários dois-tempos. Em

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\\ mReportagem osonho Gurgel

Unha demontagemgiratória emRio Claro

setembro de 1969 lançou o Ipanema, um bugue decapota de lona com design moderno. Usava motore suspensão de Kombi, mais reforçada que a dosedãVW. Ao ver que seus clientes o adquiriam parauso em estradas precárias e pela resistência à corro­são da fibra, transformou num jipe. Assim, surgiuem 1973 o Xavante, com desenho bem definidocomo off-road e pneus lameiros. Algumas versõestraziam uma pá retrátil na porta. Todas traziam oestepe sobre o capô.A suspensão traseira já usava osistema de semieixos com retorno limitado porcoxins e cintas, além de molas helicoidais.

Trazia ainda o Selectraction, alavancas de freio demão que permitiam frear uma e outra roda motrizseparadamente, anulando o efeito diferencial. Casouma das rodas perdesse tração, era possível transferir OMotomachine foi o menor carro da marca, mas pouquíssimos foram para as ruas

toda a força para a outra. Simples, mas funcional. Osistema foi aplicado depois nos outros utilitários.

O projeto evoluiu e ganhou novo design em 1974,com o lançamento do Xavante X-lO, em linhas bemretilíneas. Gurgel conseguiu colocar o X-lO (e muitasversões subsequentes) no serviço militar e em autar­quias e estatais. A ele seguiu-se o Xavante X-12, estesim o modelo de maior sucesso da Gurgel. Mais curtoe alto, também oferecia mellior espaço interno.

O X-12 foi a base para o Tocantins, que durou até1991. Trazia capota alta, bancos em concha comalmofadas removíveis, guincho manual frontal (opcio­nal) c maior facilidade de acesso. Ganhou versão deteta rígido, TR, em 1976. Foi adotado pelas ForçasArmadas, em busca de um utilitário robusto e ágil. O Gurgel e seu Ipanema, bugue de quatro lugares que ganhou fama de bom de terra

l:CQUATRO RODAS MARÇO

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X-12 mo DE LONA

o jipinho só tinha tração atrás, mas se virava bem com

o Selectraction, que travava a roda que girava em falso

CARAJÁS

Era o precursor dos SUVs, com sua suspensão alta

e pneus lameiros - apesar de ter apenas tração traseira

X-12 mo RíGIDOEm 1976, o jipe recebia a versão TR, com visual mais

jovem. Antes sob o capô, o estepe foi para a traseira

"

ITAIPU

oprimeiro veículo elétrico de série brasileiro

oferecia opções de cabine simples, dupla ou furgão

X-12 passou por pequenas alterações até se transfor­mar emTocantins, em meados dos anos 80.

Antes disso, em 1974, Gurgel apresentou o ltaipu,nome da então recém-inaugurada maior hidrelétricado mundo. Começou como um mirúcarro urbano dedois lugares e evoluiu para uma caminhonete elétricade design mais avançado que o daVW Kombi. O ltai­pu E-400 furgão chegou a equipar frotas de compa­nhias de eletricidade Brasil afora, mas as baterias deentão, com muito peso e pouca capacidade de carga,não permitiam uma autonomia satisfatória.

Gurgel chegou a equipar alguns de seus carros commotores a álcool, mas combatia o combustível. TInhaduas linhas de argumentação. A primeira delas eramos subsídios governamentais de então aos produtoresdo combustível de cana-de-açúcar; a segunda era oargumento de que as terras agriculturáveis devemservir para alimentar pessoas, não automóveis. Noauge do Pro-Álcool, fazia apenas carros a gasolina.

Lançou a famíl.ia X-15, em 1979, com apelo mili­tar.Alto, grandão, o X-15 tinha versões abertas, comcapota de lona, picapes e peruas tipo furgão. Usavamo indefectível 1.6 VW a ar e, embora tivessem sidoadotados pelo Exército, não encontraram a mesmareceptividade entre os consumidores civis.

No fim de 1981 chegou o XEF, sedã de duas por­tas, com três lugares lado a lado em um só banco

. largo. Minicarro urbano, tentava rivalizar com oMiniDacon 828, que fazia sucesso com sua formade ovo entre os endinheirados da época. Caros,ambos estavam fadados ao fim precoce.

MARÇO QUATRO RODAS:::

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Gurgel acompanhava o desenvoMmento de seus carros de perto e não raro participava dos testes, como neste com o 280, embrião do BR-800

oconceito Gran

Turismo Articulado

foi uma das atrações

da marca no Salão do

Automóvel de 1981

lEQUATRORODASMARÇO

o Carajás, o único a adotar motorVW 1.8 de refri­geração líquida, foi lançado em 1984. Era uma espé­cie de precursor dos SUVs (sport utility vehicles), quetanto sucesso fazem 20 anos depois. Com motor dian­teiro e câmbio e tração traseiros, usava soluções origi­nais, como o tubo de transmissão primária, apelidadodeTorkTube, que levava a força do motor ao conjuntoembreagem/câmbio traseiro. Com seu pneu sobre ocapó e suspensões independentes nas quatro rodas,fez bastante sucesso e teve inclusive versões de luxo.

Gurgel era mesmo teimoso. No dia 7 de setembrode 1987 apresentou o Cena, sigla para Cano Econó­mico Nacional. Usava projeto mecânico próprio, masse valia do motor VW a ar. Na prática era um motorde Fusca cOitado ao meio: dois cilindros opostos queofereciam 32 cv a 3 000 rpm. O cano era económico eatingia 110 kmfh. Houve reclamações da família deAyrton Senna e, no fim, o nome acabou virandoBR-800. Foi lançado em 1988 e produzido até 1991.

Foi vendido, inicialmente, com um lote de ações daGurgel. A propaganda estampava uma foto do enge­nheiro ao lado de sua criação, com o slogan: "Se Hen­ry Ford o convidasse para ser seu sócio, você não acei­taria?" Cerca de 8000 clientes aceitaram-e se derambem, pois em 1989 o BR-800 era vendido com ágio.Ele evoluiu para Superrnini, de design mais hanno­nioso, em 1992.Acossado pelo Uno Mille e sua redu­ção de impostos, começou a perder mercado, até mes­mo para o renascido Fusca de Itamar Franco.

Proposta de carro urbano com acabamento

mais refinado, levava três pessoas num único banco

Antes disso, em 1990, Gurgel havia apresentado oprojeto Delta, que incluía o Motomachine, em divel~

sas versões, com portas transparentes, conversível etc.O Motomachine teve algumas unidades fabricadas,mas o projeto Delta incluía uma nova fábrica no Cea­rá, que nunca saiu do papel, apesar de ter causadoalguma sangria nas finanças da companhia.

Em 1993, endividada, a Gurgel pediu concorda­ta, que resultou em falência em maio de 1994. Coma doença de seu fundador, a marca foi abandonada.Em 2004, o registro do nome da empresa fundadapelo engenheiro João, Gurgel Motores, expirou jun­to ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial.A marca, incluindo logotipia, foi adquirida peloempresário Paulo Emílio Lemos, de Presidente Pru­dente (SP), por 850 reais, segundo Lélis Caldeira,biógrafo de Gurgel. A Gurgel Motores, com logo­marca idêntica à original e nenhum vínculo com aidéia original ou a família de Gurgel, dedica-se hojeà importação de triciclos chineses para carga.

Para o jornalista Lélis Caldeira, 31 anos, autor deGurgel, um Brasileiro de Fibra (Alaúde, 34,90 reais,224 págs.), o personagem João Augusto Conrado doAmaral Gurgel foi mesmo" um visionário, um homemà frente de seu tempo". "Resolvi escrever sobre oGurgel após uma temporada na Itália. Lá, são apaixo­nados pelos canos e pelas marcas locais. Pensei: puxa,não temos essa paixão no Brasil? Onde estão as mar­cas com que poderíamos nos identificar?" <€J

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-.>Fórmula I 2009

Energético polêmicoAF-l começa em março sob ofantasma do Kers, sistema de recuperaçãode energia que pode ser a salvação de alguns times e a perdição de outros

POR LMO ORICCHIO I ILUSTRAÇÕES MARCOS AURÉLIO

Amaioria dos fãs da Fórmula 1 tem ouvidofalar nos últimos meses do sistema de recu­peração de energia cinética, ou Kers (Kine­tic Energy Recovel)' System). Este ano o

Kers vai estar em boa parte dos carros que em 29 demarço disputarão a etapa de abertura do Mundial, naAustrália. Mas o que pouca gente sabe é como funcio­na exatamente o novo sistema e, principalmente, aimportância que ele terá nesta temporada. Mais queum equipamento que dá alguns cavalos extras ao car­ro (veja ao lado como funciona o Kers) , ele pode sera diferença entre uma fórmula de sucesso e um atalhopara o fracasso, dependendo da eficiência do sistemadesenvolvido por cada equipe ou mesmo da estraté­gia de utilizá-lo ou não em determinada corrida.

Para começar, a potência que ele oferece não énada desprezível. "Você sente claramente a diferen­ça, são entre 60 e 80 cva mais", disse Felipe Massa noprimeiro teste da nova Ferrari F60, em Mugello, Itália.No entanto, a potência possível de ser usada em cadavolta é limitada a 60 kW (cerca de 80 cv). O pilototem 6,6 segundos de energia acumulada nas bateriaspara serem usados em cada volta, por meio de umbotão no volante. Ele pode utilizar tudo de uma sóvez ou liberar essa energia aos poucos. Depois de des­carregada toda a energia, já na próxima freada o ciclo

114QUATRO RODA5MARÇO

recomeça para o piloto utilizá-la na volta seguinte.A descrição de como funciona o Kers elétrico, o

adotado por todos - com exceção da Williams, queoptou por um mecânico (leia na pág. 120) -, mostracomo ele é simples e não traz consigo nenhuma ultra­tecnologia, como poderia se supor, tratando-se daFórmula 1. A Toyota lançou em 1997 o modelo desérie Prius, equipado com motores a explosão e elé­trico, e já naquela época era mais sofisticado que oempregado agora na Fórmula 1. Por qual razão, então,o presidente da FIA, Max Mosley, inseriu no regula­mento a opção de uso do Kers a partir deste ano?

É uma questão de imagem.A F-1 sempre represen­tou a vanguarda tecnológica e, como as preocupaçõescom economia de energia estão na ordem do dia, aF-1 achou que deveria levantar essa bandeira. Ocorreque o momento é o mais desaconselhável possível. Aprópria FIA definiu com aAssociação das Equipes deFórmula 1 (Fota) a adoção de medidas para reduzirsignificativamente os custos na competição.

Décimos preciosos Quando compreenderamque o desenvolvimento dessa tecnologia para a F-1custaria milhões de euros, quiseram voltar atrás.Mas todos na Fota deveriam concordar. A exceçãofoi a BMW, que estava com o sistema mais desenvol­vido. E não concordou em transferir para 2010 aopção de usar o Kers. Os times investiram até o fimdo ano passado mais de 20 milhões de euros paradesenvolver seu Kers. É principalmente por isso quea Fota defende um sistema de Kers padrão para2010, fornecido por uma empresa, como a FIA fezcom a central eletrônica de gerenciamento (ECU).

Outra pergunta que emerge dessa história é: porque, então, usar o Kers, se é opcional? Resposta: por­que na maioria dos circuitos ele representará umavantagem, desde que sua confiabilidade seja alcança­da. "Estimamos que pode até representar 4 décimosde segundo nas voltas lançadas das classificações",diz Pat Fry, responsável pelo projeto do Kers da equi­pe campeã do mundo, a McLaren. "Em especial nostraçados como Barcelona, dotados de longa reta."

"Você não pode desprezar um sistema que,dependendo da pista, lhe permitirá ser de 3 a 4 déci-

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Quando o piloto freia, o giro das rodas motrizes é repassadopor engrenagem a um gerador elétrico acoplado , que porsua vez produz corrente elétrica. Um computador gerenciao sistema de forma a permitir que a corrente siga por cabos e searmazene em baterias de lítio . Quanto mais o carro é freado,mais eletricidade vai sendo acumulada , até o limite permitido.

POR DENTRO DO KER5

Como afrenagem se converte em mais potência para o carro , "

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CORRE-CORRE NA F-l

---------+Quando o piloto precisa de mais potênciaque os cerca de 720 cv de seu motor(como numa volta de classificação, largadaou ultrapassagem), ele aperta um botãono volante . Nessa hora, a energiaarmazenada nas baterias faz o caminhode volta e chega ao gerador, queassume a função, agora, de motor elétrico,que vai fazer as rodas girarem mais rápido.

~...---------Com o novo sistema de recuperação de energia, um carro ganha até 10 km/h numa reta curta

Om

Om

COMKERS

100m 200m

200m

300m

300m

31Jkm/h

t400m

300 km/h

•400m

MARÇO QUATIlO RODAS115

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TEMPORADA2009

29/3

19/4

26/4

10/5

24/5

7/6

AWilliams tomou um caminho

diferente para seu Kers, desenvolvido

pela Torotrack (foto), que inova ao

converter o movimento das rodas não

em energia elétrica, mas em energia

mecânica, mais ou menos como num

carrinho de mola de brinquedo. Dentro,

há engrenagens (flywheels) que giram

aaté 64 500 rpm, acumulando a energia

que veio da frenagem. Quando o piloto

21/6

12/7

26n

23/8

30/8

13/9

27/9

4/10

18/10

l/IIbl

lenel )

mos de segundo mais veloz", afirma Geoff Willys,um dos projetistas da Red BuIl. Pat Symonds, chefede engenharia da Renault, concorda com a necessi­dade de aderir ao Kers por causa do que ele repre­senta para a performance. Mas levanta várias ques­tões, como os cuidados que o sistema exige.

A voltagem com que o Kers trabalha é de 400 voltse a corrente elétrica, também elevada, 800 amperes- uma bateria de carro trabalha em média com 12volts e 60 amperes. Nunca é demais lembrar que osmonopostos de F-l são feitos de fibra de carbono, queé capaz de conduzir, e bem, corrente elébica. Por isso,os mecânicos de boxes são obrigados a trabalhar compesadas roupas isolantes, o que pode interferir narapidez do pit-stop. Mais: estamos falando de carrosque se deslocam a mais de 300 kmJh e, vez por outra,chocam-se violentamente na pista, o que expõe todosà possibilidade de choques elétricos elevados.

A velocidade com que o gerador alimenta as bate­rias é alta, por conta das altas rotações atingidas naF-l, o que faz com que as baterias atinjam temperatu­ras consideráveis. Nos modelos deste ano é possívelperceber, em todos, sutis tomadas de ar para refrige-

aperta o botão, o movimento das

engrenagens é repassado para as

rodas do carro, gerando mais potência.

rar o sistema. Há, portanto, o risco de incêndio. Outrocuidado de engenharia detectado e, assim como comos demais, já bastante trabalhado é o desequilibriogerado pelo Kers na frenagens, sinalizado por Massaainda no primeiro treino com a F60.

CharlieWhiting, diretor de corrida e delegado desegurança da F-l, é um dos responsáveis pelos cui­dados com o Kers. "Finalizamos uma espécie decartilha e instn.llremos o pessoal nos autódromossobre como agir nas mais distintas condições. Cria­mos também uma comissão com as equipes paraestabelecer uma série de normas que todos devemseguir", afirma. "Diante de tudo que estamos fazen­do, acredito que o uso do Kers será seguro."

Antes de atingir o estágio em queWhiting garanteestar, o Kers já causou muita dor de cabeça aos enge­nheiros. "Tivemos de pensar o projeto como um todoem função do Kers. Onde colocar de 35 a 40 kg a maisnum carro de F-l?", diz NikolaosTombazis, coorde­nador do projeto da Ferrari F60. EAdrian Newey, queassina o carro da Red BuIl este ano, o RBOS, levou asconsequências de tamanho peso extra ao extremo, aoconceber o conjunto mola-amortecedor da suspen­são traseira embaixo do câmbio e não sobre ele, comoé normal hoje. "Ter o centro de gravidade o mais bai­xo possível sempre foi um desafio. Agora tomou-seainda maior com o elevado peso do Kers", diz.

As soluções desenvolvidas pelos projetistas paraacomodar todo o Kers - gerador-motor e fiação, cercade 10 kg, e computador e baterias, quase outros 30 -,bem como as restrições aerodinâmicas severas, é umadas atrações da temporada. E é o que, em essência,comandará o que vai acontecer com a disputa espor­tiva nas 17 etapas do calendário. Quem melhor res­ponder ao desafio das novas regras terá as maiorespossibilidades de conquistar o título. <€J

:~~QUATRO RODAS MARÇO

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Luciano Burti

Prova mais difícilNovidades como oKers, novos compostos de pneu easa regulável criam desafios inéditos para os pilotos

Quem está atrás nãoterá só vida fácil com oKers: o carro da frentetambém vai usá-lo

Luciano Burfé ex-piloto de f-le comentaristada TV Globo

Comas novasregras, a f-ldeverá ver maisultrapassagens

Onovo regulamento da F-ljá é bem conheci­do: introdução do Kers, pneus slick, redu­ção da pressão aerodinâmica e asa diantei­ra ajustável pelo piloto. Tudo isso vem sen­

do comentado e questionado: o elevado custo dodesenvolvimento do Kers, como seu peso está com­plicando a vida de pilotos mais altos e mais pesados,a dificuldade das equipes em desenvolver os carros,uma vez que os testes durante a temporada estãoproibidos, entre outros. Mas a grande dúvida é comoesse regulamento funcionará na prática.

Vamos começar pelo Kers. Sabemos que ele pode­rá ser usado até 6 segundos porvolta em treinos, classificação econida, gerando até 80 cv extrasde potência. Vamos usar a pista deInterlagos como exemplo. O pilotopode acionar o sistema por meiode um botão no volante, ainda nafreada do S do Senna, mas o dispositivo só entraráem ação quando o acelerador atingir os 90% de uso,evitando assim que as rodas patinem com o excessode potência nas saídas de curva. O Kers começa afuncionar quando o carro estiver em potência máxi­ma, contornando a curva do Sol e entrando na retaoposta. Porém, o piloto deve calcular uns 3 segundospara guardar o restante do fôlego extra para outroponto crucial, a subida da reta dos boxes. Então,assim que chegar à freada da curva da Junção, elepressionará o botão, que vai liberar seus cavalinhosna saída da curva. Esses 3 segundos restantes levarãoo carro a conseguir potência extra para embalar nasubida e ganhar velocidade na reta. No fim, haveráum ganho de até 3 décimos de segundo por volta.

No caso de tentativa de ultrapassagem, o ideal éguardar esses 6 segundos de Kers para o momento dobote. Mas não quer dizer que o piloto que vem atrásterá vida fácil. O piloto que vai à frente terá o mesmorecurso para se defender.Aí, o que vai definir o dueloé a estratégia de cada piloto. Um exemplo muitoparecido, mas limitado em três acionamentos duran­te a conida, é o nitro usado na Stock Cal'.

Quanto aos pneus, a volta dos slick é justamentepara melhorar a aderência na tentativa de compensara perda da pressão aerodinâmica. É verdade, os slicksão bem melhores que os pneus com ranhuras usados

nas últimas 11 temporadas, maseles conseguem compensar a faltade downforce apenas nas curvasde baixa velocidade. Em curvasde média e principalmente nas dealta, os pilotos estão encontrandomuita dificuldade em achar o limi­

te do carro pela falta de aderência e equilibrio.A redução da pressão aerodinâmica foi gerada por

apenas um único motivo: criar mais chances de ultra­passagem. O novo regulamento reduz muito a efici­ência das asas traseiras, assoalhos e difusores, paranão produzir uma grande turbulência para o carroque vem atrás.Além disso, a asa dianteira ficou maiore mais larga, justamente para ter eficiência mesmoque andando próximo ao carro da frente. Mas, comoos carros sofrerão perda de performance causada pelaturbulência de ar de outro carro, o novo regulamentopermite que o piloto altere o ângulo de sua asa dian­teira até duas vezes por volta.Assim, quando o pilotocolar no carro da frente, poderá aumentar a inclina­ção da asa dianteira, fazendo com que ela atue mes­mo em turbulência, aumentando a chance de ultra­passagem. Caso ele consiga superar seu adversário,poderá voltar ao ajuste inicial, porque agora, em arlimpo, o carro precisará dos ajustes normais para terequilibrio - por isso o limite de dois ajustes por volta.

Como você pode ver, os pilotos terão que suar acamisa, ou melhor, suar o macacão. Pilotar o carrono limite passou a ser obrigação, mas as novas habi­lidades com as alterações que chegaram aos carrosserão decisivas. Mesmo com tantas mudanças, deuma coisa não tenho dúvida: os melhores irão sesobressair, como sempre.Você vai ver.

MARÇO QUATRO RODAS::-

Page 88: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~>Novas tecnologiasEm breve, no seu carro IEdição: Paulo Campo Grande [email protected]

Essaépra tocarno rádioAum toque no painel,milhares de emissorasao redor do mundo comqualidade de som digitalPOR VITOR MATSUBARA I ILUSTRAÇÃO GABRIEL SILVEIRA

Se você pensa que navegação eletrônica e tro­ca de e-mails é tudo o que pode esperar doseu carro, você ainda não ouviu nada. Duran­te o CES (Consumer Electronics Show), um

dos maiores eventos de eletrônicos dos Estados Uni­dos, realizado em fevereiro, uma das estrelas foi umaparelho de som capaz de sintonizar 16000 estaçõesde rádio de todo o mundo, via internet.

A novidade, apresentada pela alemã Blaupunktem parceria com o site australiano miRoamer, devechegar ao mercado norte-americano em meados doano, ao preço de 600 dólares o aparelho. A sintoniadas rádios, através de site, é de graça. O usuário sópaga pelo tempo de conexão.

O acesso é feito por meio de um telefone celular3G via rede wi-fi, que conversa com o rádio do carropela tecnologia Bluetooth.Ao conectar "o site, o apa­relho da Blaupunkt classifica as estações por gêneromusical, país de origem ou palavra-chave, como umbuscador. Uma vez selecionada uma estação, o conte­údo é transmitido em tempo real, sem a necessidadede baixar arqlÚvos. O processo streaming é igual aodos vídeos exibidos pelo siteYouTube.

Além da variedade de emissoras oferecidas, o apa­relho também reproduz conteúdos específicos quenão são oferecidos pelas rádios. Como em um com­putador, basta fornecer o endereço da página ou dalista de músicas e adicionar como site favorito.

O fato de depender de um celular de última gera­ção e de uma conexão à internet de alta velocidadepode dificultar a adoção desses sistemas. Mas isso nãodeve frear o emprego da tecnologia pelos fabricantes,que contam com a popularização da tecnologia 3G.

11800ATROIIOIlASMARÇD

MÚSICA ELITRÔNiCA~> O usuário liga o rádio

e seleciona o serviço

de música online. ~> Por

meio da tecnologia Bluetooth,

o aparelho se conecta comum telefone celular 3G,

equipado com internet

de alta velocidade.

~> Estabelecida a conexão

com o site, via rede wi-fi,

o acervo de estações de

rádio é exibido no visor

do rádio, na forma de ummenu. As faixas da emissora __IIIIII!__

selecionada são executadas

em tempo real.

Page 89: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

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Page 90: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

.>Correio técnicoComo, quando, ondeepor quê ITexto: José O'Elia [email protected]

Câmara decombustão

Duto deadmissão

~> Obico injetagasolina diretona câmara decombustão. ~formandouma misturaar-combustívelmurto pobre

9> Logo depoisosistema injetauma segundamistura. bemmais rica. que.após a faíscada vela. dá inícioà queima detoda a mistura

Andre Pulschen, São Paulo (SP)

Na injeção convencional, ocombustível é pulverizado e injetadono duto de admissão. No FSI (FuelStratified Injection, ou InjeçãoEstratificada de Combustível), ocombustível é injetado diretamente nacâmara de combustão. Oprincípio é injetar na câmarauma mistura muito pobre (20:1), quase impossível deser inflamada, e microssegundos depois pulverizar umaquantidade pequena de mistura rica, em tomo da velade ignição. Esta libera uma faísca e dá início à queima,provocando depois a inflamação de toda amistura. Assim,é possível controlar a queima, aumentar a potência e o torquee ainda reduzir o consumo em até 15%. Aideia da injeçãoestratificada surgiu entre os anos 60 e 70, mas não tevesucesso devido à inexistência de sistemas eletrônicos coma complexidade necessária. A Honda desenvolveu na épocaomotor CVCC (Compound Vortex Controlled Combustion),com três válvulas por cilindro, das quais uma de admissão eraminúscula e fazia o papel de injeção da mistura rica, enquantoa outra de admissão recebia mistura superpobre. Hoje, a líderinconteste nessa tecnologia é aAudi, tendo inclusive vencidoas 24 Horas de Le Mans várias vezes com essa tecnologia.

Injeção na veiaQual é a diferença entrea injeção direta decombustível (conhecidacomo FSI) em relação àinjeção convencional?

Da terra ao pó'> Como se livrar do cheiro de pó

depois de pegar uma estrada de terra?Sandra StekJain, Lapa (PR)

Se não for possível evitar estradas poeirentase o carro tiver ar-condicionado, use-o no modo"circulação", que não puxará ar externo. Se não tiverar-condicionado, após a viagem, use um aspirador depó potente e retire a poeira acumulada. Em seguida,passe um pano úmido e limpe o que restou. Finalmente,coloque um desses desodorantes para interiores.

Caninha pura'> Por que não existe álcool aditivado?

Thiago Luz, Rorianópolis (SC)

Talvez porque não exista, ainda, nenhum aditivo que traga benefíciostangíveis e comprováveis aos sistemas de alimentação dos motores aálcool. Esses motores já são fabricados de maneira a resistir ao baixo teorde água presente no álcool hidratado. Veículos f1ex ou a gasolina têm queresistir à mistura de várias substâncias que compõem a vilã gasolina. comtemperaturas de ebulição diferentes que podem gerar resíduos sólidose prejudicar o funcionamento do motor. Daí a existência de aditivos- para a gasolina - com o objetivo de reduzir esses efeitos indesejáveis.

:2JOUATRO RODAS MARÇO

Page 91: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

.> Existe alguma diferença no desempenhodo carro em relação ao tamallho das rodas?Oque muda entre um Gal com rodas de 15 polegadase outro de 13? - OeyYson Cunha, Coronel Fabriciano (MG)

Conta redonda

Até atampa.> Por que O tanque do Fusion que a Ford vendeno Brasil tem a capacidade de 66 litros, enquantoo do mexicano possui lO? - Fabio Muniz. São Paulo (5P)

Levando no bico.> É verdade que os carros com injeçãoeletrônic:a não necessitam de limpeza dosbicos injetores? - Luiz Antonio Ribeiro, por e-mail

Num Brasil hipotético, onde não existiria adiçãode produtos ilegais aos combustíveis, não serianecessária a limpeza dos bicos injetores. Aliás,essa é a posição dos fabricantes de sistemas deinjeção e das montadoras. No Brasil real, apesarda fiscalização dos órgãos competentes, aindahá a ocorrência de fraudes nos combustíveis,que se traduzem em problemas com os bicosinjetores como ferrugem, depósitos e entupimentosparciais que, sem dúvida, comprometem ofuncionamento do motor. O importante é nãotransformar a "limpeza dos bicos injetores" emuma ação obrigatória ou "preventiva" sem o devidodiagnóstico eletrônico. Um mecânico de confiançacertamente saberá como orientá-lo corretamente.

Penetras pra fora... ofiltro do sistema de ar-condidonadoé importallte ou é mais uma questão demarketing, já que nem todo caITO tem?Antonio Castro, campinas (5P)

O filtro evita a entrada de pólen, poeira e outrosparticulados, como os emitidos por motores dieselmais antigos. Quanto mais limpo o ar respirado, melhor.Mas, para que cumpra sua função, ele deve ser checadoanualmente, para verificar se não está cheio de fungosou saturado de sujeira. Ofiltro não éuma manobra demarketing. mas uma boa ideia no mundo em que vivemos.

Filtro de ar-<oodicionado: melhor com ele

A aceleração, a velocidade finale a frenagem dependem muito doconjunto roda-pneu utilizado. Porexemplo, se o carro tiver rodasaro 13 e pneus 175/70 R13, odiâmetro do pneu é de 699 mm.Você cede à tentação e instalarodas aro 15 e pneus 195/55R15. Assim, o diâmetro do novopneu é 595 mm. Portanto, 15%menor que o pneu instalado naroda aro 13. Com isso, você

A Ford informa oficialmente,em sua publicidade mundial,que a capacidade do tanque decombustível do Fusion é únicae de 17,5 galões americanos,ou seja, 66,24 litros. Talvez, aonão parar o abastecimento no

Aro 13 ou 15no Gof? Respostaalém da estética

perderia velocidade final,ganharia aceleração e freariamelhor. Além disso, o conjuntovelocímetro/hodômetro marcariamais do que o real e o perfil maisbaixo (55) do pneu aro 15diminuiria a distorção direcionaldo pneu (slip angle), gerandomais resposta e precisão ao giraro volante. Faça algumas contasantes de decidir pela troca. Nãoé só a estética que está em jogo.

primeiro clique da bomba,ainda seja possível colocar maiscerca de 4 litros no duto deabastecimento, o que poderiafazer com que o combustívelvazasse pelo bocal e queimassea pintura com o tempo.

MARÇO QUATRO ROOAS:~ ~

Page 92: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

COMO CHEGAR DO OUTRO LADO

lo com muitos componentes eletrônicos (não temcâmbio automático ou acelerador by wire, sem cabo,por exemplo), o reparo é simples e deve custar entre500 e 1000 reais. No entanto, se ele tem câmbio auto­mático ou muita eletrônica embarcada, prepare o bol­so, pois pode custar algo entre 2000 e 5000 reais.

Após ser atingido por uma enchente, a primeiraprovidência é ligar para a seguradora (se o veículotiver seguro) ou levar a um mecânico, que vai avaliar

Auto-serviço

~>Reportaeem

Alagou.Eagora?Todo carro pode ser recuperadoapós passar pela enchente, masnem sempre ocusto vale a penaPOR Luís PEREZ

Nesta época do ano, notícias sobre carrosengolidos por enchentes são frequentes nonoticiário. Mas o que fazer na prática quan­do se é surpreendido por um alagamento e

não há como escapar? Segundo os especialistas, a boanotícia é que todo veículo tem como ser recuperado- mesmo os que ficaram completamente submersosou invadidos por lama. O problema é saber quandovale a pena arcar com o serviço. Os casos mais sim­ples são aqueles em que a água entrou e só enchar­cou o assoalho, entrando pela porta, por exemplo. Naoutra ponta, os mais complexos são os que foramatingidos com o motor em funcionamento, quando omotorista tentava atravessar um alagamento.

"Nesse caso, é possível que o motorista tenhacometido um dos erros mais comuns, mas que é fatal,que é entrar rápido na água. Nessa hora o motor podeaspirar a água, provocando o calço hidráulico", dizRoberto Gozzo, da oficina Polimentos Roberto, espe­cializada em recuperar de veículos alagados. O calçohidráulico ocorre quando a água entra nos cilindros eimpede o curso total dos pistões, aumentando o esfor­ço sobre os demais componentes e deformando-os.

Quanto mais componentes eletrônicos ao alcan­ce da água, mais dor de cabeça o dono terá. O con­serto de um automóvel recuperado varia entre 500reais (preço de uma lavagem e higienização comple­ta em razão de a água ter invadido o calpete) e40000 reais. Por que um preço tão salgado? Sim­ples: há modelos importados com módulos eletrôni­cos que comandam várias funções. Alguns carros(importados de luxo alemães, por exemplo) chegama ter danificados três ou quatro módulos, ao preçode 10000 a 12000 reais cada um. O negócio é trocar.Fora toda a recuperação dos revestimentos.

Se seu calTO foi atingido por uma enchente, a pri­meira pergunta a fazer é: até que ponto a água alcan­çou? Se foi só até o assoalho e o carro não é um mode-

124QUATRO RODAS MARÇO

Se você foi surpreendido por

um alagamento, recomenda-se

fazer meia volta e fugir. Mas, na

prática, nem sempre é possível.

Veja o que fazer nesses casos;

..> O limite para atravessar um

alagamento é quando a água está

no máximo até metade da roda.

..> Durante a travessia, mantenha

a primeira marcha e o motor

sempre cheio. Dose o pé esquerdo

na embreagem, para que o carro

não peça segunda marcha, e tente

manter a rotação em uma faixa fixa.

..> Nunca entre correndo na água.

Isso pode formar uma onda

sobre a frente do veículo, que

pode invadir a entrada de ar do

motor e causar calço hidráulico.

..> Caso não conheça a via, não

atravesse, pois ela pode conter

buracos e outros obstáculos

encobertos pela água.

..> Se a água subir muito

rapidamente, procure um local mais

alto, desligue o carro e vá embora.

..> Nunca tente dar a partida

se o carro morrer dentro

d'água, pois o motor pode

aspirar água e ser danificado.

Page 93: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

o tamanho da encrenca. Mas faça isso logo. A experi­ência mostra que, quanto mais o carro fica parado,mais complicado e caro é o conserto. E a regra valetanto para o modelo mais sofisticado como para omais básico e antigo, como o caso de Nivalda Geraldade Farias, dona de umVW Passat 1972. Ela foi surpre­endida por urna chuva que fez com que seu carroficasse submerso na garagem de casa. Quando a águabaixou, o carro estava tomado pela lama. "Como nãotenho seguro, vou ter de consertar por conta própria.Não sei nem por onde começar. Não consigo nemcolocar a chave no cantata", afinna. De fato, além dobolso, é preciso preparar o espúito para ficar sem ocarro durante um bom tempo - a recuperação de umalagado dura de uma semana a um mês.

O serviço consiste em retirar tapetes, bancos eestafamentos e substituir o feltro que vai sob o car­pete (nas situações mais simples), trocar toda a par­te elétrica (nos casos medianos) ou mesmo o óleodo câmbio e os módulos eletrôllicos (nos mais com­plicados). "Um conselho que a gente dá é semprerealizar esse tipo de reparo em uma oficina só e nãoem várias, para evitar que ele seja montado eremontado várias vezes", afinna Gozw.

Mesmo que o veículo tenha passado por uma belaenchente e aparentemente esteja tudo em ordem, éimportante mandá-lo para uma oficina, para fazer um

RANKING DA ENCHENTE

o Centro de Experimentação e Segurança Viária

(Cesvi) realizou um estudo sobre veículos mais

vulneráveis a alagamentos, o índice de Danos de

Enchentes. Segundo o estudo, veículos que têm

componentes essenciais para sua mobilidade em locais

elevados têm menor probabilidade de sofrer danos em

enchentes. "Existem configurações de motor que, além

de possuírem suas tomadas de ar mais altas, fazem

com que a água decorrente de alagamento, se admitida

através do sistema de admissão, seja drenada e retida

ainda nele, dificultando assim seu acesso aos cilindros",

diz o estudo. A lista completa com os modelos avaliados

está no site www.quatrorodas.com.brlservicos.

Fiat Doblõ 1.8 flex: ****Peugeot 2061.6 flex: ****Peugeot 206 SW 1.6 flex: ****OS PIORES

Mille, Palio 1.0, Fiesta Hatch 1.6, Fiesta Traíl1.0,

Fiesta Sedan 1.0, Ka 1.0, Courier, Fox 1.0,

Go11.6 (G3), Jetta, Zafira 2.0: *rápido check-up em motor e câmbio. "As consequên­cias de urna enchente podem aparecer mais tarde, defonna bem mais grave, como a água se misturar aoóleo do câmbio, causando sua quebra no curto pra­zo", dizVmicius Losacco, da oficina Losacco.

Claro que estamos falando da recuperação de veí­culos que ainda têm conserto. No entanto, nesse pen­ado de chuvas tão comuns de janeiro a março, a inci­dência de perda total (quando o valor do consertoatinge ou supera 75% do preço do veículo) cresce30% nas seguradoras. A boa notícia é que pratica­mente todas as apólices cobrem danos por enchente.

Também é raríssimo a seguradora negar a se pagarsinistros desse tipo, o que só pode ocorrer se for confi­gurado o chamado agravamento de risco, situação emque o motorista sabia que não podia passar e mesmoassim tentou, como ocorre em praias, por exemplo.Mas na prática isso é muito difícil de provar quando ocarro alaga num rua de trânsito comum.

E como descobrir se houve perda total? "Parasaber isso, só avaliando para verificar se o conserto vaicustar pelo menos 75 % do valor do bem", diz PauloUmeki, diretor técnico da Liberty Seguros. No mer­cado, no entanto, fala-se que a perda total pode serdecretada no momento em que o painel de instru­mentos é atingido. Quando isso ocone, é porque com­ponentes bem mais sensíveis já foram afetados.

MARÇOQUATROROlIAS::'~ó

Page 94: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

DE R$ 20 500 (1999) AR$ 45 000 (2008)

Chevrolet Astra SedanCom mecânica robusta e confiável, ele agrada quando oassuntoé equipamento, porém seu consumo é alto I POR FERNANDO GARCIA

FUJA DAROUBADA

Não compre as

versões mais peladas

do Astra, ainda mais

sem ar-condicionado,

pois a revenda é

difícil. Omesmo vale

para cores vibrantes

como o vermelho

(Radar e Carena),

verde (Esquadra

e Regata) e

amarelo (Cais).

Você está atrás de um carro confortável,espaçoso e bem equipado por um preçomenor que o de um popular zero? Por quenão optar pelo Astra Sedan? Saiba que ele

ainda oferece o benefício da mecânica robusta, confi­ável e fácil de reparar, que tem origem no Monza. Agrande vantagem é que por menos de 25000 reais épossível encontrar modelos com ar, freios a disco nasquatro rodas com ABS, teto solar e computador debordo. Tudo empurrado por um forte motor 2.0.Porém, se você se preocupa com a economia, ele vaidecepcioná-lo: não é difícil achar motoristas quefazem a média de 7lan/l na cidade, com álcool.

O sedã foi lançado em fevereiro de 1999 nas ver-

sões GL 1.8 (110 cv), GLS 2.0 (112 cv) e GLS 2.0 16V(128 cv). A mais simples era tão espartana que nemconta-giros oferecia. Já a GLS vinha com trio elétrico,rodas de alurninio e direção eletro-hidráulica - apesarde ter como opcional até teto solar,ABS e airbag.

Em 2001, o GL ganharia conta-giros e volante comregulagem de altura e profundidade, enquanto o GLS2.0 16V passaria a 136 cv. A série Advantage (basea­da na GLS 2.0 16V) chegou no mesmo ano, com farolde neblina, computador de bordo e ar-condicionado.Logo viria a linha 2002, que ofereceu opção de câm­bio automático de quatro marchas para o GLS 2.0 8V(com 4 cv a mais), deL'{ando o 1.8 apenas para o álco­ol, destinado a táxis. O Expression veio pouco depois,

l:2oQUATRD RDDA5MARÇO

------------

Page 95: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

FONTE: FrPE

~'"Veja o preço de todas as versões •~" anos em: www.quatrorodas.com.br

PENSE TAMBÉM EM UM...

vw Polo SedanPara quem não gosta muito doestilo conservador e comportadodo Astra, o Palo agrada peloprojeto mais atual. O bomdesempenho, aliado a umconsumo menor, principalmentecom o ar-condicionado ligado,é outra das característicaselogiadas pelos donos. Perdeum pouco em espaço interno eno porta-malas, com 432 litros(28 menos que no Astra), masganha em desvalorizaçãoe o seguro é mais barato que odo sedã da GM. OPalo tambématrai quem curte uma direçãomais esportiva, graças ao câmbiode trocas justas e precisase à suspensão mais rígida.

Polo sedan: estilo mais esportivo

~> OQUE EU ODEIO

"Acho a manutenção cara se comparadaaos outros sedãs. Só de embreagem, quandoprecisei trocar disco e platô, gastei mais de1000 reais, com a mão-de-obra inclusa.

Guilherme Cipriano, 21 anos.::>cliClal, RIO de Jane ra (iU)

e carro suave. Quem gosta de um pouco maisde adrenalina, no entanto, pode se decepcionar.Apesar de leve, o câmbio não é amigo de trocasrápidas. C..)Asuspensão é macia demais, e porisso compromete a dirigibilidade."

~> OQUE EU ADORO

"Seu porta-malas acomoda bastantebagagem e o espaço interno também é muitobom, podendo levar três adultos atrás comfolga. Eé bem completo de equipamentos."

Felipe Renê de Souza, 23 an05,auxiliar aa;ninlstrativa, Araquan (5()

"O Astra 2003 evoluiu consideravelmente emrelação à versão anterior C..)Oque nos chamoua atenção foi o conforto. Aalavanca de câmbiomuito leve supera a do Peugeot 206 C..). Adireção também não demanda esforço e, emconjunto com a suspensão macia, toma o Astraalvo fácil de quem quer sombra, água fresca

2.0CO

2.0 flex Elite

2.0 flex Elite au=t,--. 4-"'1,.,64'--'-'-7__4-'-"5'-4...,,8'-'.9. _

31014 36401

~ PREÇO DAS PEÇAS* ORIGINAL PARALELO

270 204

889 470

Disco de freio ar 390 250

trazendo ar, trio, faróis de neblina e rodas de liga.A reestilização viria na linha 2003, com novo

design na dianteira e na traseira. Só teria motor 1.8álcool e 2.0 8V gasolina - este ganhou a versão CD(no lugar da GLS), com airbag lateral, ar e piloto auto­mático. Em 2004 estreia 02.0 FlexPower (127,6 cv nagasolina e 121 cv no álcool), já como linha 200S.Asversões são rebatizadas para Cornfort, Elegance e Eli­te, todas com ar, direção e trio. Mas airbags laterais,ABS com EBD, CD player e bancos de couro eramexclusivos da Elite. Em 2006, surge aAdvantage e, noano seguinte, saem de linha Cornfort e Elite. <<mJ

P~r~ho ue dianteiroFarol completo (cada um)

NÓS DISSEMOS

~ PREÇO DOS USADOS (EM MÉDIA)2004 2005 2006 2007

2.0 flex Comfo=rt-'---- -=3"'2'-'-7=0=5_-=3,-,4-,,2=23~--,,3,-=5-=8=3--,---42"".D~f,-"le""x,--,E",le.....",an",c",-e -=-32.4=-176 38285 41577

39855 43858

Novembro de 2002

Pastilha de freio dianteira (jO!lol'--_-=20"-'5"-----__--'1",,2"'0'----

Retrovisor (c"'ada.=."'um"" 4"'8""8'--__---"2""1"'-3_Amortecedor diant./tras. (cada um) 222/102 211/127·Para o Expression 2002

MARÇOOUATRORODAS1~-

Page 96: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

Auto-serviço

~O especialista

Seguro pra cachorroAvaliamos três modelos de grades automotivas paraseu cão viajar no carro com mais segurança I POR LUís PEREZ

AESCOLHA DO Doggie Blockers Kamasa 1 TublineESPECIALISTA www.doggieblockers.com.br www.kkamasa.com.br www.tubline.com.br

R$ 241 R$ 200 R$130

AVALIAÇÃO DO NOTA: 9 NOTA: 8 NOTA: 7ESPECIALISTA "Tem ótimo acabamento "É tão ajustável quanto "É amais prática, pois não

e se adapta muito bem ao a Doggie Blockers, porém necessita de grandes ajustes.carro. Além disso, tem ajustes tem alguns complicadores, Mas o acabamento deixa aexcelentes, que proporcionam como a necessidade de desejar e precisa de um poucodiversas possibilidades. ferramentas para regular de força para regular as hastesOu seja, ela encaixa como os parafusos, o que pode laterais. As bases emborrachadasuma luva, oferecendo se tornar algo desagradável." não dão tanta sustentabilidademais conforto ao cão." como nas outras grades."

AVALIAÇÃO NOTA: 9 NOTA: 6 NOTA: 8DAUSUARIA "É um pouco complicada de usar "Achei os ajustes complicados. "É amais fácil de montar,

devido aos vários ajustes, mas foi Por isso ela se soltou no meio porque não tem muitas peças.a que melhor encaixou no carro. do caminho - tive que parar E, por ser mais discreta, nãoMeu cão se assustou um pouco pàra ajustar novamente. deixou meu cão assustado.no começo, pelo fato de não ter Meu cachorro também ficou Porém o tamanho não éum bom contato visual comigo, bem agitado com essa grade." bom para um Xsara Picasso.mas se adaptou com otempo:' Poderia ser um pouco maior."

ções", diz o especialista Alexandre Rossi, treinadorde animais, presidente da entidade Cão Cidadão eque nos ajudou a testar os três modelos de gradesmais comuns à venda no mercado.

Além disso, andar com o cachorro solto pode cau­sar um acidente e até acabar em multa. Segundo oartigo 252 do Código de Trânsito, transportar o ani­mal à esquerda do motorista ou entre os braços e per­nas é considerado infração média, com direito a 4pontos na carteira e multa de 85,13 reais.

Quem também nos auxiliou nesse teste foi achefe de recepção Gesiane Botteno, que nuncahavia utilizado esse tipo de produto. "Achei muitoprático. Toma a viagem mais confortável e segurapara o cachorro. É a opção ideal para quem tem umcão grande", afirma Gesiane.

Quem costuma viajar com o cachorro sabeque a missão nem sempre é fácil, principal­mente quando ele fica pulando de um ladopara outro ou espalha pelos em todos os

bancos. O ideal é carregá-lo numa caixa de transpor­te, mas nem todo cão - ou dono - gosta da ideia deviajar confinado. Para estes, a melhor opção é trans­portá-lo no porta-malas (desde que o carro não sejaum sedã), protegido por uma grade automotiva.

"Esse equipamento é muito legal, pois dá confor­to ao cachorro e oferece uma interatividade a maisentre o dono e o animal, uma vez que podem tercontato visual. Porém, o motorista tem que estarciente de que uma freada brusca oferece risco para avida do animal. Dessa forma, é melhor ficar sempreatento quando transportar o cachorro nessas condi-

12E QUATRO ROOASMARÇO

Page 97: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

Auto-serviço

>Cumpre oque promete?

....• • t o, .

Além de mostrar oque há atrás do caRO, ovisor no espelho indica a distância exala. Acâmara é que fica devendo discrição

Flanelinha virtualI II..... . .... .

• 1 ••

Está difícil ver oque há atrás do carro na hora da baliza?Uma câmera de ré resolve a parada - até no escuro IPOR RODOLFO PARISI

Que atire a primeira pedra o motorista quenunca encostou o para-choque na paredeou no veículo que estava atrás ao tentarestacionar em uma vaga. Uma solução

para evitar esse incômodo é o sensor de estaciona­mento, que ajuda bastante, mas não é tão precisoassim - você nunca sabe qual a distância exata parao carro de trás ou ele pode não indicar corretamen­te objetos como postes estreitos.

Nesse caso, só a câmera de ré resolve. Recursoexclusivo de carissimos importados de luxo, comoAudi Q7 e Hyundai Genesis, esse dispositivo já podeser encontrado em sites de leilão virtual ou lojas deacessórios automotivos. Porém boa parte delas sãoadaptações, com equipamentos comprados em lojasde material eletrônico. Uma opção mais confiável é okit Altezza, da empresa K2on, composto por umacâmera com infravermelho e um retrovisor especial,que traz embutida uma tela que mostra imagens datraseira. O retrovisor também tem sua função originalativada assim que se desengata a marcha-à-ré.

A instalação é relativamente simples e pode serefetuada em qualquer loja de som automotivo.Durante nosso teste, o equipamento funcionou bem.Bastava engatar a ré para ver tudo o que se passavaatrás do carro, numa imagem colorida mostrada noespelho (que tem quase o dobro da altura de umretrovisor tradicional). E ainda oferece uma ajuda

extra, mostrando no visor a distància em metros quefalta para atingir o objeto que está atrás.

À noite ou em ambientes escuros, a câmara infra­vermelha entra em ação (por meio de um botão nabase do espelho), porém a imagem fica toda esverde­ada e um pouco menos IÚtida. Mas nada que dificultea identificação do obstáculo que está atrás.

Seu maior defeito, no entanto, é o tamanho dacâmera. Medindo cerca de 3 x 4 cm, ela não é nadadiscreta, diferentemente nos carros que têm o item desérie. Uma dica é - se seu carro permitir - instalar acâmera acima da placa, para evitar que o para-choqueseja perfurado para encaixar a câmera. Mesmo assimela quebra a harmonia do design e ainda chama aatenção para vândalos que resolvam arrancá-la dali.É isso ou, então, furar o para-choque.Você escolhe...

O kit Altezza tem preço sugerido de 1100 reais(sem a instalação) e é composto por um retrovisorcom tela de LCD, controle remoto e uma câmerainfravermelha. Porém, se você já tiver algum monitorcom entrada de áudio e vídeo (caso de alguns mode­los de GPS ou de DVD player), a câmera pode sercomprada à parte por 400 reais.

PEDE QUE AGENTE TESTA

Você gostaria que testássemos algum produto ou equipamento?

Então escreva para [email protected]

. - I .••

Quando a telaestá desligada,ovisor vira umespelho comum

MARÇO QUATRO RODA5:29

Page 98: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

Auto-serviço

~Autodefesa

OPOVOFALA

'1Jm mês após acompra, omotorcomeçou adaroproblema quandoeu reduzia amarcha.

Na primeira revisãome avisaram que issocontinuaria, pois nãosabiam qual asolução.Na segunda revisão,reprogramaramomódulo."

Renata PortellaTarcitano, relações­

públicas, São José dos

Campos (SP)

"Apósummêsdacompra do carro, euestava entrando em

um trevo e, ao aliviar

oacelerador, ocarro

simplesmente

apagou."Luiz Henrique Mangolim

Teixeira, estudante,

Nhandeara (SP)

RESPOSTAAFord informa que

atendeu todos os

casos relatados,

ressaltando que

eram ocorrências

distintas. Em dois.

foram trocados

componentes do

sistema elétrico.

Nos demais, houve

substituição de

itens do sistema de

alimentação ou do

módulo eletrônico.

~" Confira ootrost&TI problemas emcarros publicados emoutras edições no síte:www.quatrorodas.com.br

13~QUATRO RODAS MARÇO

Apagãode sérieMotor do Ka para de funcionarsem aviso e deixa os donosno meio da rua IPOR WALDEZ CARMO AMORIM

Você está dirigindo tranquilamente seu car­ro quando, de repente, o motor se apaga eo deixa na mão. Depois você gira a chaveuma, duas, várias vezes e nada. Não se

ouve nenhum ruído. O veículo está parado no meioda rua e o único jeito de sair de lá é chamando oguincho. Para piorar a situação, imagine que se tratade um carro zero-quilômetro. Quem tem vividoesse drama são alguns proprietários do novo FmdKa, tanto com motor 1.0 como 1.6.

Conversamos com quatro proprietários que pas­saram por essa situação, mas é só telefonar paraalgumas concessionárias Ford para descobrir que odefeito é mais comum do que se imagina. "A Fordjá conhece o problema, mas não nos passou nenhu­ma solução. Portanto pare o veículo assim que omotor apagar e ligue para o nosso guincho", disseum funcionário de uma autorizada do interior deSão Paulo, quando nos identificamos como donosde um Ka que apresentou o problema.

O apagamento do motor se manifesta principal­mente no momento em que se troca a marcha,como foi o caso da relações-públicas RaquelAlmei­da Barraca, de São Paulo (SP), dona de um Ford Ka1.02008 com 5000 quilômetros. "Comigo aconte­ceu quatro vezes. Em todas, a autorizada teve decodificar novamente a chave", afirma Raquel. Mes­mo assim, o defeito sempre voltou. "Depois resol­veram trocar o módulo eletrânico e deu certo. Sóque quatro meses depois o motor voltou a apagar.Em janeiro substituíram a antena do sistema anti­furto e até agora não tive mais o problema", diz.

O médico Paulo Roberto dos Santos, do Rio deJaneiro (RJ), dono de um Ka 1.62008, já conheciao problema antes de comprar o carro, por meio. defóruns de discussão na internet. "Desde o dia emque retirei o Ka da concessionária, eu estava receo­so de que isso poderia acontecer. E aconteceu umas

15 vezes comigo, ou quando eu mudo de marchaou em percursos longos, quando rodo com o carropor mais de uma hora. Em uma das vezes, o motorparou de funcionar quando eu estava entrandonum cruzamento", afirma o médico.

Segundo o chefe de oficina de uma concessioná­ria em Belo Horizonte (MG), a Ford já enviou umcomunicado orientando para que a calibração domódulo da injeção eletrânica seja modificada nes­ses casos. "Para resolver o problema, eu precisoque você traga o carro, deixe-o aqui na concessio­nária e, na manhã seguinte, farei os testes e a repro­gramação", disse o mecânico.

CONTE-NOS SEU PROBLEMASeu carro tem algum defeito de fabricação ou de projetoque o deixa irritado? Ouviu falar de problema que mereçaum recall? Passou por uma situação em que seus direitosde consumidor foram violados? Então escreva para nós:

[email protected]

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Auto-serviço

~ Mercado

Subindo...descendo...Conheça os modelos cujas vendascresceram (e caíram) sem pararnos últimos meses IPOR SIMONE TOBIAS

Saber quais modelos estão em alta nas vendas é umaferramen1:ll. útil para quem vai comprar carro. Segun­do a lei do mercado, quem vende bem costuma termenor desvalorização. Do outro lado, quem está em

baixa é candidato a sair de linha mais cedo. "Se o modelo esti­ver bem nas vendas, dá para negociar melhor na revenda. Seestiver em queda, é melhor optar por outro carro", afirma LuizCarlos, diretor da lato do Brasil InformaçõesAutomotivas.

A pedido de QUATRO RODAS, a lato realizou um levanta­mento dos modelos que tiveram as maiores altas e baixas noúltimo ano. O New Beetle, por exemplo, fechou 2007 com1815 unidades, mas no ano passado saltou para 4386 car­ros, um crescimento de 142 % - um feito, se lembrarmos queo mercado como um todo cresceu 14,2 %. Mérito de um pre­ço abaixo do mercado somado a um design diferenciado."Escolhi o New Beetle por aliar beleza ao conforto, por umbom preço", diz a analista de comunicação Andréa Gonçal­ves, que comprou seu novo carro em 2008.

QUEM CRESCEU

osucesso do Beetle se deve a compradores como Andréa Gonçalves

Também estão na lista Honda CR-V, VW Touareg, KiaSportage, Citroen C4 Palias, Kia Picanto eVW Bora. Cada umtem uma explicação específica para seu sucesso. Paulo Rober­to Garbossa, da consultoria ADK Automotive, explica queesses carros tiveram um bom desempenho nas vendas porquederam ao consumidor o que ele procurava: alguma novidadeno modelo ou melhor relação custo-benefício. Já a perua Spa­ceFox foi a surpresa entre os que tiveram queda acentuada:vendeu 20% a menos que em 2007, de 27614 para 22221unidades. "Ela reinava sozinha até chegar a Palio Weekendcom preço mais competitivo. Além disso, a Volks não feznenhuma reestilização. O carro ficou velho", diz Garbossa.

QUEM ENCOLHEUMODELO 2007 2008 CRESCIMENTO MODELO 2007 2008 QUEDA

Honda 1863 7955 327% Lançamento da versão 4x2 baixou o Renault Clio 32177 15426 52% Não mudou nos últimos anos.CR-V preço eampliou o perfil de seu público Achegada do barato Logan

VW 116 396 241% Opção mais barata para quem sonhavatambém atrapalhou as vendas

TOU31'1!l1 com o luxo de Audi Q7 ou BMW X5 AudiA3 1570 632 47% Tem preço alto demais para

Kia 2176 7106 227% Teve marketing agressivo em 2008.o segmento. Ainda sofre com

Sportage Beneficia-se do sucesso do Tucsono fim da fábrica no Brasil

7679 19275 145% Combinação de forte investimentoPeugeot 307 SW 2053 1132 45% Osegmento de peruas médias

Citroi!nC4 Palias em publicidade e bom custo-benefício

caiu como um todo. Custava

mais que a concorrênciaVWNew 1615 4386 142% Com aqueda do dólar, ficou mais baratoBeetle que Golf, com quem compartilha abase

Land Rover 1055 796 25% Odesign, que tanto fez sucesso,Discovery perdeu o channe. Também

Kia 1621 3222 99% Hatch importado com preço de ganhou rivais com preço igualPicanto popular e boa oferta de itens de série

VW SpaceFox 27614 22221 20% Émais cara que as outras~

VW 2431 4595 89% Redução de preço fez com que o sedã peruas. Mantém o mesmoo

Hora ficasse mais barato que o innão Golf visual do lançamento, de 2006 ~

MARÇO QUATRO ROOAS13:

Page 100: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

Auto-serviço

~>MercadoRANKING

Os mais vendidos de janeiro

•COLOCAÇÃO UNIDADES VARIAÇÃOlGol 17876

.2Uno 11697

3 Corsa sedan 10 836 1'l

4 Palio 10766 ~1

5 Celta 7 588 1'2

6 Fox/CrossFox 6 319 1'475iena 5747 1'2

8 Fiesta Hatch 5 5159Ka 5337 ~4

10 CMC 5124 ~4

11 5uada 4 686 1'112Vo a 3769 1'1

13 Palio Weekend 3 623 1'414 Prisma 3 557 1'515 Eco rt 3 446 ~1

16 Corsa 3 357 1'6

17 Fiesta sedan 3309 1'118 Fil 3 300 1'219 sandero 3 114 ~4

20 Citroen C3 2 87421 5pace Fox 2 792 1'6

22 Meriva 2434 1'623 Corolla 2 330 ~15

24510 228325 Peugeot 207 2 101 1'426 Logan 2 072 ~1

27 Clio 1957 1'2028 Astra 1 910 1'6

29 Hilux 1 841 ~6

30 Bora 1746 1'9'0,2: Subiu duas posiçõesem relação ao mês anterior-1-2; Desceu duas posições

em relação ao mês anterior=: Manteve a posição em relação ao mês anterior

r.:\\..'"Veja a lista dos 50 mais W!ndidos em:tii:T" www.quatrorodas.com.br

Fonte: Fenabrave

RECALLSMITSUBISHI OUTLANDER:são BOO unidades ano 2007/modelo2008, para reparo no interruptor da luzde freio. Acontaminação da graxa dointerruptor pode gerar isolamento doscontatos elétricos e provocar uma falhana sinalização de freio. Ao ser levado,o veículo terá o interruptor de freiosubstituído. Mitsubishi: 0800-7020404.

:::2QUATROROOASMARÇO

ENTRA ESAI

~QUEMCHEGACitroen C4 hatch:as concessionáriasrecebem o irmãomenor do C4 Palias,que chega em quatroversões: 1.6 e 2.0, GLX e Exclusive, compreços entre 53800 e 68800 reais.Chevrolet Captiva Sport Ecotec 2.416V: começa a desembarcar nas lojas aversão 10% mais barata e mais mansa(com 170 cv) do SUV fabricado no México.Chevrolet Vectra 2009: veja em Teste.Kia Maeentis: veja em Teste.Mercedes-Benz CLC: montadoem Juiz de Fora (MG), ele é o cupê doClasse C. Por enquanto, somente a versão200 Kompressor (184 cv) está disponível.OCLC chega a 100 km/h em 8,7 segundose tem velocidade máxima de 231 km/h.Opreço sugerido é de 124900 reais,valor que inclui seis airbags e suspensãomais esportiva do que a do sedã.Mercedes-Benz GLK 2BO: o novo jipede luxo chega em versão única por 225000reais - 44000 reais a menos que o BMW X3.Mercedes-Benz Classe B 110: maisbarato que os atuais modelos da Classe B,por 96900 reais, o B 170 tem 116 cv evem para concorrer com Renault GrandScénic e Citroen C4 Grand Picasso, quelevam vantagem no motor 2.0 e preço menor:84790 reais e 89590 reais, respectivamente.Mitsubishi Pajero Sport diesel 2010: omotor é o mesmo 2.5, mas com 150 cv, 7 cva mais que a versão anterior. As diferençasdo visual ficam para os detalhes, como aslinhas salientes e alongadas do capô, quepassaram a compor o desenho do para­choque e da grade do radiador.

~QUEM VAI EMBORA

Chevrolet Celta Super: como aversão maiscara tinha baixo número de vendas dentro domix do Celta, acabou saindo de linha. Em 2008,vendeu 2953 unidades de um total de 130426.Chevrolet Vectra 2.4 flex Elite: aGMcancelou o lançamento do modelo 2009 porqueandava mal no gosto do público consumidor.No ano passado, foram comercializados 928

Internamente, ganhou novorevestimento de madeira escura, quepode ser visto na moldura do painel enos comandos dos vidros das portas.Renault Méeane Extreme:Veja em Zero Km.VW Bora 2.0 f1ex: o modelo quevem do México começa a ser vendidonas concessionárias com motor 2.0 ftex,o mesmo que equipa o Golf GT, de 116 cva gasolina e 120 cv a álcool. Os preçossão a partir de 53990 reais para o manuale 57990 reais para a versão Tiptronic.VW Eos: veja em Impressões ao Dirigir.VW SpaceFox Route: versãointermediária da perua argentina, por48410 reais. Entre os itens de série,volante multifunção com teclas de comandode rádio, CD player MP3 com Bluetooth,ar-condicionado, direção hidráulica, além delogotipos Route na carroceria e nos bancos.

Elite 2.4 num total de 39574 Vectra.VW Colf Gll: a versão esportiva deixade ser produzida devido ao baixo númerode veículos vendidos: foram 145 unidadesem 2008. Mas seu estoque deve durar naslojas até abril. Era o modelo mais potentefabricado no Brasil, com 193 cv (leia maissobre o GTI no Teste do Punto Turbo).

Page 101: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~ .e ICO

• •aClonals

Auto-servi o

~Tabe ade preçosercosul

...CHEVROLET 559 CONCESSIONARIAS 0800-7024200

J .j J .J .J J

J., --./-.,--..-.,,-.,,--

J

DE5V ARe llIR VRJ TRV A8S

.j .j .j .j J J

ço REAl DE5V >OC ()R AUT A8S 8AG

59900 60000 .j.j.j.j.j.j.J69 SOO b9 900 .J .j.j ~ J

TAIlElA PIlECO104 800 105000134 500 13700095900

PTCruIserAs duas versões do modelo tiveram os preços reduzidos:o e1assic em z 100 reais e o Umited em 400 reais.

JourneyAlém do controle e1etrônico de estabilidade.o Journey possui controle de tração e sistemaantIaipotamento e de oscilação de reIIoque_

• CHRYSLER 32 CONCESSIONARIAS 0800-7037130

,DODGE 32 CONCESSIONARIAS 0800-7037140

?\ CITROEN n8 CONCESSIONARIAS 0800-11808

Corsa 5edan 1.4 flex Maxx ""oscv 33 987 33 soo -12,0% o o oCorsa Sedan 1.4 flex Premium .,nu;cv 36961 37200 ·12,4% OMeriva 1.4 flex Joy ""oscv 43549 -12,7% J .j .j .j o OMeriva 1.4 flex Maxx .,rlJJ5CV 45438 -12,3% .J O oMeriva 1.6 flex Expression U2IU'" 45879 ~ .j .j .j o o oMeriva 1.6 flex Premium ll2/ll'CV 48240 ~7 800 ·13.0% o o oMeriva 1.6 flex 5uper Sport llZIl" 49303 -13.2% J .j .j .J O O oMontana 1.4 flex Conquest 99IlO5CV 29695 29900 -14,1% o O O OMontana 1.6 flex 5port ll2/ll'CV 45086 ~2 200 -13.2% o J O o o oPrisma 1.4 flex Joy ..mcv 31442 29200 -11.5% O O

Prisma 1.4 flex Maxx """ cv 336D2 32100 -11.8% o J510 CS 2.4 flex 4x2 Advantage "lIl"CV 46007 o OS10 C5 2.6 4x2 diesel Colina ."'cv 66 759 69400 -17,6% O .j O OSlO CS 2.6 4x4 diesel Colina "Dei 73290 76300 -15,7% O O O510 CD 2.4 flex 4x2 Advantage "1J"'cv 55586 60 SOO ·17.0% J J O O

510 CD 2.4 flex 4x2 Executive "lIl"CV 67641 -14.7% ~ .; .; -I510 CD 2.6 4x2 diesel Colina 1'00' 79749 82 soo -18,7% O .j O O o O510 CD 2.8 4x2 diesel Tornado "ocv 89090 96000 -18,5% .;510 CD 2.6 4x2 diesel Executive '''cv 95681 102 SOO -17,1% .J .j J J .J J510 CD 2.6 4x4 diesel Colina "ocv 86104 91100 -18,5% O o O o o510 CD 2.6 4x4 diesel Tornado ""cv 95 446 102 SOO -18,4% .J .j J J510 CD 2.6 4x4 diesel Executive I"" 102 038 109 000 -18,2% J .J .JTracker 2.0 12801 58484 53920 -12,6% .j .J J J J JVectra 2.0 flex GT l2lIlZ8cv 55042 50000 -15,3% .J .J .J .j o oVectra 2.0 flex GT-X l2lIl28CV 66284 59000 -15,6% .j .J .J .J o J JVectra 2.0 flex Expression lZlJlZ8CV S4l1'll1 -12,O"k ~ O OVectra 2.0 flex Elegance l2lJlzecv 60718 -13.0% .j .j .J J o O .JVectra 2.0 flex Elite l2lIlZ8CV 70664 ·13,6% Jlafira 2.0 flex Comfort l2lIlZ8CV 61951 53000 ·17,2% .j .j J .J O olatira 2.0 flex Expression aut lZlJlZ8CV 66097 57100 .16,7% .J .J .Jlafira 2.0 flex Elegance .21Il2.cv 69465 62000 ·17.9% .j .j .J J o Jlafira 2.0 flex Elite .21I128CV 74382 ~J 000 -16.9% O •

C4Hatd1O lançamento da montadora francesachega às concessionária com duasopções de motor. 1.6 e z.o.

TAllElA PIlECo REAl DE5V AAC ()R VRJ T1N AUT AS5 BAG

C3 1.4 flex GLX MI"'CV 38550 39000 -12,1% o .j o o oC3 1.4 flex Exclusive """'cv 40950 ~2 500 -12,5% .,C3 1.6 flex GLX UOIlUCV 41920 43200 -12,1% o .j o O .J oC3 1.6 flex Exclusive UOI113 C'I 48900 ~6000 -12.8% .J " •C3 XTR 1.4 flex8Ol82cv 42900 ~4 900 -12,5% .j .j J .j .JC3 XTR 1.6 flex UOI1lJ cv 47450 ~9300 -1«,0% ~ .j ..J ..J .JC4 Hatch 1.6 flex GLX 1l0l1lJ~ 53800 .j .j -I .J .j .JC4 Hatch 1.6 flex Exclusive UOIllJ ~ 64300 .J .J •C4 Hatch 2.0 flex GLX "31'" ~ 56300 J .j .j J O .j .jC4 Hatch 2.0 flex Exclusive "3Ill. ~ 68800 .j .J O • .jC4 Palias 2.0 GLX "30' 61420 65700 -23.1% J J .j J O .j .JC4 Palias 2.0 Exclusive "'cv 66610 72 soo -24,1% .J .J OC4 Palias 2.0 GLX Flex lUl15' cv 61420 58600 '13.8% J J .j .J O .j .jC4 Palias 2.0 Exclusive Flex "3I151CV 66610 b3400 -15,7% • J .J oPicasso 1.6 flex GLX 1l0lll' cv 53440 S7100 -17,2% .j J .j .j .JPicasso 1.6 f1ex Exclusive llO/ll'CV 59490 ,2050 -16,0% .J J J O .JPicasso 2.0 GLX 138CV 56650 59200 ·16,1% .j .j .j .j O JPicasso 2.0 Exclusive .38CV 63270 65700 -16,1% .j .J O .J

PT Cruiser 2.4 Classic wcvPT Cruiser 2.4 Limiled ''3CV

Ram 2500 5.9 turbodiesel RC 'lOOI

Ram 2500 5.9 turbodiesel OC 'lOCVJourney 2.7 V6'85CV

oo

o o~

.J J .J

J.j.j J

../.J .J

ARC Ar-condicionado;DIR Direção hidráulica ou elétrica;VID Vidros elétricos;TRV Trava elétrica;AUT Cámbio automático;ABS Freios ABS;BAG Airbag

J item de sérieO item opcional

. item não disponível

também ovalor praticado naloja. Opreço real éuma média

.calculada pela Autolnforme,agência especializadaem análise de mercado,usando como referênciaos preços apurados emrevendas de São Paulo.

Spyder550SSegundo a fábrica, o motor VW 1.8 f1ex é capaz delevar o modelo aos zzo km/h de veIDcldade máxima.

TAllElA PIlECa REAl DE5V ARC OlA V/D IRV AUT A8S llAG

63100S9900661007000088100

t

ENTENDA COMO FUNCIONA A TABELA DE PREÇOS

Quando você chega à loja,descobre que o carro queprocura está com preço maiorque o de tabela. Mas às vezes opátio está cheio e esse preço éaté menor. Para descobrir qualéo valor real, publicamos juntocom atabela da montadora

TABELA Preço sugerido pela fábricapara o pacote básico daquela versão,válido para a região Sudeste;PREÇO REAl Média do preçopraticado pela concessionária,divulgada pela AgênciaAutolnforme/Molicar nodia 13 de fevereiro;DESV Desvalorização domodelo novo no primeiro ano("-" indica que não há cotação);

-' ,AGRALE 38 CONCESSIONARIAS (54) 3238-8000

CHAMONIX 2 CONCESSIONARIAS (11) 4017-5726

00 VID TRV .ulS

Marruá 2.6 4x4 50 uocv 106025 101000 ·18,4% o J o oMarruá 2.6 4x4 50 teta rígido "ocv 122578 -17,5% o o OMarruá 2.6 4x4 100 ''''cv 113n5 o J o oMarruá 2.6 4x4 100 CD ''''cv 121555 o o oMarruá 2.6 4x4 ISO "ocv 118869 o -I O OMarruá 2.6 4x4 150 CD ."'cv 1Z4452 o o oMarruá 2.6 4x4 200 ''''cv 109136 ·14,3% o o OMarruá 2.6 4x4 200 CD ."'cv 124680 -13.7% O O O

Speedster 1.6 bZCVSpyder 550 1.6 bZ cvSpyder 550 5 1.6 flex ll!Ill'CVSpyder 550 5 Ed. Umil1.8 flex ll>'ll6CVSuper 90 1.6 bZCV

NovoVectraOsedã da Chevrolet ganhou uma grade parKidacom a da Meriva, motor mais potente, alémde mudançz llDS faróis e retrovisores.

TABELA PREÇO REAL DESV AR( 0tR \/lO TRV AUT A8S BAG

AstraSp2.0flexAdvantage.llIlzecv 45664 -14000 -15,7% J .j .j J o oAstra 5p 2.0 flex 8egance l2lIlZ8CV 53 3n 52000 -15,0% 'i -I 'i O o OAstra Sedan 2.0 flex Advantage !Z1Jmcv 47 079 ~9 SOO '16,0% J .j ./ J O OAstraSedan2.0flexEiegance=8cv 554Z7 54000 ,14,4% J .; o OBlazer2.4flex4x2Advantage141ll47cv 63114 65500 -16,6% J .J O O OBiazer 2.4 flex 4l<2 Colina 1411147CV 76732 76800 -16.8% .,Biazer 2.6 4x4 diesel Colina ."'cv 128153 128000 '16,3% O .j o oBlazer 2.6 4x4 diesel Executive ''''cv 137 Dl9 :36 500 -16,3% J ~.;

Capliva 2,4 Sport Ecotec 1710' 86990 .J .J J .JCapliva 3.6 Sport 4x2 ".cv 96 990 98 000 JCapliva 3.6 Sport 4x4 "-lCV 103990 110000 J J .j .j .j .J .jCelta 3p 1.0 flex Life 70CV 24963 23300 '11,3% OCelta 3p 1.0 flex Spirihcv 26363 24 SOO -12.0% o OCelta 5p 1.0 flex Life 70 cv 26447 24 232 -11,3% oCelta 5p 1.0 flex 5piril70cv 28128 25480 -11,5% oC1assic1.0flexLife7W7Zcv 25379 24900 -11.9% O

C1assic 1.0 flex5piril7W7Z01 27446 27300 -11,7% oC1assic1.0flexSuper7W7Zcv 32659 3UOO -11,1% ~

Corsa Hatch 1.0 flex Joyni79cv 29 298 27600 -11,4%CorsaHatch1.0flexMaxxni79cv 31706 28900 -11.9% o .jCorsa Hatch 1.4 flex Maxx.,noscv 31827 30900 -11,6% o oCorsa Hatch 1.4 flex Premium99l105cv 34802 31200 -13,8% OCorsa Hatth 1.6 flex Super 5portnll1Hcv 43 546 -lO 200 ,11,2% .j

MARÇOQUATROROOAS:~~

Page 102: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~ Auto-servi o

~Tabe ade preços

I I HONDA 147 CONCESSIONARIAS 0800-171213

~ MAHINDRA 25 CONCESSIONARIA (11) 3016-8100

TRV AUT A8S BAG

.J O " .JJ J J

.J ./ .J

.J J J .JJ .J J J

JJ O " .JJ O JJ O " .J

MIOLobini utiliza o mesmo motor do antiBo Audi 53-

TAIIELA PRfÇO REAl. llES'(, AAJ:. OlR lI1lJ TRV AtJT AOS BAG

170000 . .J J .J J

CR-VNas duas versões. o jipe compactoestá sendo vendido com desconto demais de 5 000 reais sobre o preço de tabela.

TABELA PREÇO REAl. OESV ARe OIR V10

64 365 65000 -15,0% J J ./83810 84 SOO -14,2%./ J .J96965 97000 -15,8%.J J J88 410 83000 -10,2% J J J

102 910 97 SOO .J J J51845 J J J54635 J J .J~280 J .J .J62005 J J ./

MaIIindraTodasas W!JSiIes dos rnodoIosMaMllh.--~nasquallorodas

mm........eIetrônicu.TABEtA PREÇOREAL OESV AR( OIR V1D TRV AUT A8S BAG

C lOBINI OCONCESSIONARIA (11) 4777-0185

H11.8 Turbo ",'cv

Civic 1.8 flex LXS lT6/l'OCVCivic 1.8 flex EXS aut. l3aIl'OCVCivic Si 2.0 :92CI

CR-V 2.0 4x2 LX lSOOiCR-V 2.0 4x4 EXL lSOCVFil 1.4 flex LX lOOIllllCVFil 1.4 flex LXL lOO'lOlCVFit1.5 EXllSIll6CVFil 1.S EXLll>'ll'cv

Foeus Halch 2.0 GLX """'H'~ 55015 -15,4% J J .J .J O J J.Foeus Halch 2.0 Ghia~"'~ 65130 -13,9% ~ J .J O JFocus Halch 2.0 Ghiu aut. .-O''011''CV 69385 68300 .J .J .J J J J JFocus Sedan 1.6 flex GLX 10SlllTCV 48 001 44200 -16,0% " .J .J OFoeus Sedan 2.0 GLX 1'7CV S3267 60000 -16,5% .J J .J J O OFocus Sedan 2.0 GLX ""'" lAm 56435 -15,5% • J O

Foeus Sedan 2.0 Ghia ''''''' :'5CV 66550 -15,4% .J J .J J O J JFoeus Sedan 2. Ghia auto t«Mll-"'O' 70800 68300 -14,8% , .J ,Fusion 2.3 SEL ""'" 83620 71000 -15,5% .J J .J " " J JKa 1.0 flex ..mcv 24510 23400 -10,7% O O OKa 1.6 flex 10ZlllO('1 31280 29000 -10,6% O O O .J O ORangerCS 2.3 4x2 XLS15llCV 48 280 48500 -15,8% .J ,Ranger CS 2.3 4x2 Sport lSOOi 50955 50000 -15,4% .J .J .J .JRanger CS 3.0 4x2 diesel XLS 163CV 68450 6!500 -15,1% " .J ./Ranger CD 2.3 4x2 XLS :.soOi 58510 57000 -16,9% .J .J J .JRanger CD 3.0 4x2 diesel XLS 163CV 80275 80000 -15,3% " J JRanger CD 3.0 4x2 diesel XLT :63e, 87045 89000 -15,8% .J J J O O ORanger CD 3.0 4x4 diesel XLS 163CV 88065 91800 -15,3% • ./ ./Ranger CD 3.0 4x4 diesel XLT 163ev 95730 94340 -16,1% .J J .J J O ORanger CD 3.0 4x4 diesel XLTLimiled 163CV 101 880 98500 -16,6% J ./ .J .J

@ FIAT 520 CONCESSIONÁRIAS 0800-7071000

lIaIIIõApós o primeiro ano de uso, o modeloda ~Iatdesvaloriza entre 12,5% e 14.3%.

TABEiA PRfCO RfAl. oesv AAJ:. DIlI VlO TRV AUT ASS BAG

Ooblà 1.8 flex ELX lJ2.'U'cv 48515 41 SOO -12.5% o • o .J O OOoblà 1.8 flex HLX :J2I'_-"CV 54967 53400 -13,0% .J .J .J .J O OOoblà Adventure 1.8 flex llZIll' cv 60098 -14,3% " .J O O

Linea 1.916V ='" 57537 J J J .J J JLinea L916V Oualogie l3l>UZCV 60372 • .J .JLinea 1.916V Absolute lJOIl"'" 64850 .J J J .J .J .J .JLinea 1.416VT-Jet "'''' 73857 .J .J .J .J .J .JIdea 1.4 flex ELX """'" 40522 39500 -13,5% O .J .J .J O OIdea 1.8 flex HLX llZIl"O' 48845 48900 -14,8% .J " .J .J O Oldea Adventure Loeker 1.8 flex lUlU'''' 53078 J J J J O OMille 3p 1.0 flex ",oe" 217S4 -10,8% O O O OMille 5p 1.0 flex ,~"'" 23367 -11,2% O O O OMille Way 3p 1.0 flex _cv 22217 '10,7% O O O O

Mille Way 5p 1.0 flex "'''''' 23839 -10,1% O O O OPalio Fire Econ. 3p 1.0 flex 7317m 24290 23700 O O O O O OPalio Fire Econ. 5p 1.0 flex 73l75'" 25860 25596 O O O O O OPalio 3p 1.0 flex EU< 7lI75CV 28930 27000 -11.5% O O O O OPalio 3p 1.8R flex ll3lll.5'" 39990 39800 -10,8% .J J J .J o OPalio 5p 1.0 flex ELX 73l75'" 30520 29800 -10,9% O O O o O

Palio 5p 1.4 flex ELX '~"i>C' 32940 31500 -11,9% O J O O o OPalio 5p 1. 8 flex ELX lll/ll'CV 34970 O .J o o o oPalio 5p 1.8R flex 11311.:.se" 41590 40800 -11,5% J J .J J O OPalio Weekend 1.4 flex ELX """'''' 38934 -12,6% O O O O OPalio Week. 1.4 flex Trekking ....cv 40900 O J O O O OPalio W. Adv. Locker 1.8 flex l:U'...l' '" 52568 -11,5% .J .J .J " O O

Punto 1.4 flex '5186" 38368 35990 -13,7% J .J JPunto 1.4 flex EU< 8Sl&.CV 42166 39000 -13,8% .J .J .J .J O OPunto 1.8 flex HLX l:""-'''' 45293 42 SOO -12,9% .J .J .J J O OPunto 1.8 flex Sporting lll'lliCV 52898 51000 -15,2% .J .J .J J .J ,Siena Fire 1.0 flex 73l75CV 28917 28700 -13,2% O J O OSiena 1.0 flex ELX 73l75CV 33606 31900 -13,4% O " O O O OSiena 1.4 flex ELX """,c, 37206 33700 -13,9% O .J O O O O

Siena 1.4 Tetrafuel ""'''"''''VlCV 44 754 41100 -12,1% J " J " OSiena 1.8 flex HLX 1Wl-"'" 44 849 41600 -13,5% J .J .J .J O OStilo 1.8 8V flex U211"CV 50895 46500 -14,7% .J .J .J J O OStilo 1.8 8V flex DuaJogic U21'...l'CV 53361 50000 J J J J J O OStilo 1.8 8V flex Sporting lll/lliCV 61439 59000 -13,8% J J J J O OSliIo 1.8 8V flex Sporting DuaIogic :Wll'CV 64018 60 soo -10,8% J J J J J O OStrada m, 1.4 flex ....cv 30303 28500 -12,6% O O O O O OStrada Frecab.esl 1.4 flex .... cv 34348 32200 -13,2% O J O O O OStrada 1.4 flex Trekking""",cv 33 698 33700 -12,5% O .J O O O OStrada cabo esl 1.4 flexTrekking 851"'CV 36258 36200 -13,0% O J O O O OStrada 1.8 flex Trekking lJ2.'U'0' 35869 35800 -12,1% O .J O O O OStrada cabo est 1.8 flex Trekking llZIl:'CV 38466 38 SOO -12,1% O J O O O O

Strada Adventure Locker 1.8 flex lJiWCI 44 106 -12,7% J J J J O O

~ FORD 491 CONCESSIONARIAS 0800-7033673.J J J

J .J J J.J .J J J

7186479864 7185086 864 85 SOO

FrontierA tração 4X4 da picape pode ser adonadacom o veículo rodando a até 95 km/h.

@ NISSAN 68 CONCESSIONARIAS 0800-0111090

_'_ MITSUBISHI 115 CONCESSIONARIAS 0800-7020404

L 200 TritanA picape da Mitsubislli possui duasopções de motor a diesel, o 3.Z de165 CY e o 3.5 de zoo CY de potêncY.

TABELA PREÇO REAL OESV AAC DIA VlO TRV AUT AS5 BAG

L200 GL 2.5 4x4 diesel 1l10i 78390 75000 .J JL200 Savana 2.5 4x4 diesel !ZlCV 86890 !7000 .J " J Jl200 Ouldoor Gl5 2.5 4x4 diesel 1"cv 83590 82000 -15,3% " J .J .JL200 Outdoor HPE 2.5 4x4 diesel H'0' 89190 !9000 -15,6% J .J J .J O J Jl200 Triton 3.5 V6 aut 4x4 200CV 103320 103000 -17,1% J .J " J .J J Jl200 Triton 3.216v 4x4 diesel1"'cv 110170 110000 -16,5% " .J .J J O .J JPajero TR4 2.0 flex GLS LTlImcv 62870 -17,5% " " " J JPajero TR4 2.0 flex UlIl.53CV 66230 66200 -16,8% J J .J J O .J "Pajero TR4 2.0 flex blindado UlI'JTCi 122 190 -24,2% .J J .J .J J .J .JPajero Sport 3.5 V6 4x4 HPE 200CV 109990 109000 -17,1% J J .J J .J J JPajero Sport 2.5 4x4 diesel HPE "Tev 109990 107000 -17,5% J J .J .J O J J

TABELA PREÇO REAl DESV ARC OlA VtO TRV AUT AS5 BAG

Fronlier CD 2.5 16V 4x2 diesel XE l'-'CV n 590 - -16,7% J .J .J .J • O O

Scorpio CS 2.6 lurbodiesel UDCVSeorpio CD 2.6 lurbodieseluocvSeorpio SUV 2.6 lurbodieselll'"

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e-ierNas duas venões, a menor picape da Forddesvaloriza 13,8% após um ano de uso.

TABELA PREÇO REAl OESV ARe CHR VIO TRV AUT AB5 BAG

Courier 1.6 flex LW.07CV 29845 27900 -13,8% O O O OCourier 1.6 flex XL""",cv 39305 38150 -13,8% .J J J JEeoSport 1.6 flex XL lO"'.':':CV 49545 44 000 -16,5% J .JEcoSport 1.6 flex XLS lIJ51111CV 53330 41 S80 -16,6% .J .J .JEcoSport 1.6 XLT Freestyle l/J5I'.llOi 56160 51800 -16,7% .J .J JEcoSport 2.0 XL """5CV 48260 .J J JEcoSport 2.0 flex XLS aut. HIIl'5CV 57195 -14,0% J .J JEcoSport 2.0 flex XLT WIl'5C1 61215 -16,5% .J .J .JEcoSport 2.0 XLT flex Freesty1e HIIl'5« 59 305 .J .J .JEcoSport 2.0 flex 4WO lU1U5'" 62170 .J .J JF-250 CS 3.9 4x2 diesel XL20TCV 92950 93000 -16,1% O .J OF-250 CS 3.9 4x2 diesel XLT 2IlTCV 102970102 SOO -16,9% J J .JF-250 CS 3.9 4x4 diesel XL 20TCV 103160 103800 -16,5% O .J OF-2s0 CS 3.9 4x4 diesel XLT 20TCV 109 940 108 SOO -14,8% J J .JF-250 CD 3.9 4x2 diesel XL 20TCV 112390 110200 -16,9% .J .JF-250 CD 3.9 4x2 diesel XLT 20TCV 121370 114800 -16,7% .J J JF-250 CD 3.9 4x4 diesel XLT 20TCV 127440 125800 -17,0% J J .JFiesta Hatch 1.0 flex nmcv 29249 27000 -12,4% O O OFiesta Haleh 1.6 flex I<MllCV 34 313 34300 -13,0% O O OFiesla Halch Trail1.0 flex nmcv 39300 37 000 -10,9% .J .J .JFiesta Halch Trail1.6 flex l<MllC.V 43050 40 SOO -10,2% J .J .JFiesla sedan 1.0 flex nmcv 31 071 29380 -13,2% O O OFiesla sedan 1.6 flex lIJ5/lllCV 35620 -13,2% O O OFoeus Hatch 1.6 flex GL lIJ5/lliCV 43590 39200 '16,5%.J .J OFocus Halch 1.6 flex GLX :051'.13CV 47290 41 000 -16,l%.J .J .J

134QUATRO RODAS MARÇO

Page 103: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

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-13,7%-13,6%·12,5%-13,5% O O O-U,O'Jl. O O O-13,0% O O

-1.,0% O O O-12,2% O J O-13.7%-13,0'll..J .J

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-11,6%-11,7%-12,9%-12,9%-12,6%-13,1%

-13,6%

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-12,0%-12.0'll.-13,5%-12,5%

-9,3%·12,O'Jl.

-9,1%-S,6%

-U,O%-12,5%-12,5%-12,4%

2900050000375003150038625438004600029500320003580018000

3960050500374003800041800

53000«30028500~loo

16000

vs 00010750087000nooo4200055.00592003550038500nooo438604000045500

91000 ·18,9% I ,J .J99 000 ·17,8%96500 -lS,8%

110000 -17,1%·17,9% .J .J ,J

PRE(:O REAL DESV AAC OIR VI{) TRV A.UT ABS BAG

-15,1% .JMOoo -U,O'll.86 300 -16,0%69200 -lS,9%75700 -lS,2%78000 -16,1%83000 -16,1%

TABELA ~o REAl. OESV I«:. DR VII TRV AUT AB5 BAG

85Q.45 93000 ,J.J.J,J

TABB..A PREÇO RfAl. OESV AR( DIR VI) TRV Am A8S BAG

56510411003015033200358903795038.0031895~S50

37525399653958525300 2420026960 25562273203115035UO.9780 47 000 -15,6%5<1230 51 700 -15,4% ,J ,J ,J "57860561.0 54 600 -U,5% ,J .J ,J ,J61370 610006681095 SOO

107MQ8699091990«83055.1059190377003815044950.5430.1150.a 580527.0.3310 44 90052060 479005378(l31.10ll950382003185018 520.5570.988028990

335603588037610

TABELA

58513M7.582n870.527120482 6378357S7.S7392504

10118697866

111 721154100

lIanO seQ da VDlks é encontrado nasCOllcessionártz; com desconto de3500 reais sobre o preço de YbeIa.

HiluxA picape tevo! os preçDs reajustados.mas ainda é VO!ndida abailD da tabela.

Bora 2.0 lU>("

(rossFox Sp 1.6 flex lOlIl<BCVFox 3p 1.0 flex "mcvFox 3p 1.0 flex Route "i73CVFox 3p 1.6 flex Plus 101JI"'"Fox 3p 1.6 flex Extreme lOlIlQ3CVFox 3p 1.6 flex Route lOlIlQ3CVFox Sp 1.0 flex "mcvFox Sp 1.0 flex Route nmcvFox 5p 1.6 flex Plus l""",,CVFox Sp 1.6 flex Route 10llllllCFox 5p 1.6 flex Extreme 1lllllll3CVGol 3p 1.0 flex ',""lCVGol Sp 1.0 flex "'llCVGol Sp 1.0 flex ""'" ",,.cvGol Sp 1.6 flex ....,llllIlG<CVGol 5p 1.6 fiex Power ..... lOIJIO'CVGolf 1.6 flex 1J1lil"'CVGolf 1.6 flex Sport1ine lOlIlQ3CVGolf 1.6 flex Tech lOlIlQ3CVGolf 2.0 flex IlI>'l2OCVGolf 2.0 flex GT lWl20CV

Golf 2.0 flex GT autom. 1161120 cvGolf GT11.8 Turbo ,.'cvGolf GTi 1.8 Turbo Tiptronic '.>e'Jelta 2.5 17001Jelta Variant 2.5 17001Kombi 1.4 flex Standard "'lIlCVNew Beetle 2.0 UbCVNew Beetle Tiptronic Ui<\'

Parati 1.6 flex .""0'Parati 1.8 flex lllWIOCVParati 1.6 flex Surf "''''cvParati 1.8 flex Surf lOYl",CVPolo 1.6 flex lOlIlQ3CVPolo 1.6 flex Sportline lOlIl<BCVPolo 2.0 flex GT '11>=0'Polo Sedan 1.6 flex 1011lJl3CVPolo Sedan 1.6 ftex Comfortline lOlIlQ3cvPolo 5edan 2.0 flex (ornforl UbIl20CVSaveiro 1.6 flex """'01Saveiro 1.6 flex Titan "'I'19CVSaveiro 1.6 flex Surf '{/,.... cvSaveiro L8 flex lOWl6CVSaveiro 1.8 flex Surf ,,,,,,",01SpaceFox 1.6 ftex llll/lO30'SpaceFox 1.6 flex SportJine '0111"'01Voyage 1.0 flex ""'":,,Voyage 1.6 flex 101,>(,. cvVoyage L6 flex Trend lOUl" cvVoyage 1.6 fieI (ornfortline 1OlilO'CV

~ VOlKSWAGEN 604 CONCESSIONARIAS 0800-1952775

0) TOVOlA 122 CONCESSIONARIAS 0800-7030206

T4 Gap. Rígida 3.0 diesel1Mcv

Corolla 1.8 flex Xli l32!l36CVCorolla 1.8 flex XEi U>il36CVCorolla 1.8 flex SE-G U21'--">CVHilux CS 2.5 diesel 4x2 10mHilux CS 2.5 diesel 4x4 '''cvHilux CD 2.5 diesel 4x2 lll1CVHilux CD 2.5 diesel 4x4 ""cvHilux CD 2.7 gasolina 4x2 15""Hilux CD SR 3.0 diesel 4x2 lb3CVHilux CD SRV 3.0 diesel4x2 1MCVHilux CD SR 3.0 diesel4x41McvHilux CD SIW 3.0 diesel4x4 "" cvHilux 5W4 3.0 diesel 4x4 1M '"

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-17,5%·17,8%-16,a-16,3% O-17,1% O-1.,7% O-1.,8% O·15,a-15,a

·17,0'll.-16,3%-16.0'll.-15,8%

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50850 ·17,5% O ,J ,J57000 -16,6%59400 ·16,8% ,J ,J ,J

28900335003135033 800395004075047900

-17,6%·17,5% ,J

.6900 -12,2%,J ,J ,J53000 -13,1% ,J61900 ·11,1%,J ,J ,J«900 -13,7%52000 -12.4% J ,J ,J

TrallerT4o modelo da TroIIer é vendido por maisde 7500 reais iICÍIIlõI do preço de bbea

2116A antip wnão do compado é enclllltr.lda nasconcessionárias da marca como modelo zoo8.

TAIIElA PREÇO REAl. OESV AR( OIR lIIl TRV .wr A8S 8AG

30990 26700 ·12,7% O O O O32790 28035 ·12,7% O O O O35 990 35 800 ,J ,J ,J ,J18100 3780039900 .0068.1700 .0800.3500 432.8.7100 4680041300 40800.3300 4190050700 49600~100 4500039.90 38800«100 «800.a700 .830052500 se 5006150052500 4965063500

ScénII:A lIIinivan possui lftiIlÍIIiaI apçio de 1IIOIDr.o 1.611>VfIu, e tris vers6es de~_

TAIIElA PREÇO REAl OESV ARe OIR \II) TRV .wr A8S 8AG

aio 3p 1.0 16V ftex Campus '1>77C< 25090 2.300 -11,5% O O O OClio 5p 1.0 16V ftex Campus '1>'77'" 26.90 26300 ·11.4% O O O Oaio 5edan 1.0 16VftexAuthenb.77cv 12890 32500 -12,7% ,J O O O

aio Sedan 1.0 16V flex Express. 'I>'77CV 16390 36600 ·12,7%Oio Sedan 1.0 16V ftex Privilêge 'I>'77CV 38290 38500 -13.5% ,J ,J ,JClio Sedan 1.6 ftex Expression U4'USCV 39790 -13.5% •(Iio Sedan 1.6 ftex Privilége uauscv .1690 39800 -13,1% ,J " ,JKa1goo3pL6ftexAuthentique"""cv Q690 39000 ·17,9% OKangoo 4p 1.6 flex 5portway .....cv 50750.8800 ·16,7% ,J ,J ,JLogan 1.0 16V flex Aulhentique 70Incv 28190 26950 -15.4% OLogan 1.0 16V flex Expression '1>'7701 29.90 29 100 -15,5% O O O OLogan 1.6 flex 8V Authentique _cv 31 ~o 308(lP -15,5% OLogan 1.6flex8VExpression9Zl'15cv 32190 32500 ,1.,.% O O O Ologan 1.6 flex 8V Privilêge 9ZI'15CV 39390 38000 ·1.,8%Logan 1.6 flex 16V Privilége WIUZCV 40690 38900 -15,6%Mégane 1.6 flex Expresslon uauscv 51790 50000 -16,8%Mégane 1.6 ftex Dynamique =cv 57090 57000 -16,3%Mégane 2_0 Expression l18CV 56 050 55300 -15,1%Mégane 2.0 Dynamique 13BCV 63690 63900 -16,1% ,J ,J ,JMégane 2.0 Privilége 13BCV 73 650 70800 -17,4%Grand Taur 1.6 ftex Expression ucruscv 57590 55700 ,J,J,J,Jf:r.nj Tour 1.6 flex DynamiquelJlJll5CV 61 990 61 6DO

Grand Tour 2.0 Dynamique 13BCV M 750 M 300Grand Tour 2.0 Privilége :JaO' 78190Sandero 1.0 flex Aulhentique 'I>'77CV 29690Sandero LO flex Expression wncv 32890Sandero 1.6 flex 8v Authenl ....cv li 790

Sandero 1.6 flex 8v Express. _01 ~ 9905andero 1.6 flex 8v Privilége "'150' .0890Sandero 1.6 flex 16v Priviége!D7/l.l2CV .3490Sandero 1.6 flex 16v Nokia lD7IUZCV « 790

Sa-1dero 1.6 ftex 16v Stepway lO7r.= .1 790

Scénic 1.6 flex Authentique =cv .9190Scénic 1.6 flex Expression uauscv 57990Scénic Sportway 1.6 ftex ucrusc" 60890

() RENAUlT 153 CONCESSIONARIAS 0800 0555615

JO TROllER 22 CONCESSIONARIAS (19) 3846-9444

1i P UGEOT 151 CONCESSIONARIAS 0800-7032424

206 3p 1.4 flex Sensation cv206 Sp 1.4 flex Sensation cv207 3p 1.4 flex XR_cv207 3p 1.4 ftex XR Sport 8OI8ZCV207 Sp 1.4 flex XR Sport Il>12CV207 3p 1.6 f1ex XS llOOl3CV207 5p 1.6 flex XSIlOll13CV207 Sp 1.6 f1ex XS Automalic UO!ll3CV207 SW 1.4 ftex XR 8OI8ZCV207SW 1.4 f1ex XR Sport 60IJlZCV207 SW 1.6 flex Automalic UOIlBCV

207 SW Escapade 1.6 flex UMl3CV207 Passion 1.4 ftex XR Il>12CV207 Passion 1.6 flex XS UOIll3CV

207 PassD11.6 ftexXSAutxrnatlc=01307 Hatch 1.6 flex Presence UOIlBO'

307 Hatch 2.0 flex Feline l'YI5lCV307 Sedan 1.6 flex Presence UOIll3CV307 Sedan 2.0 flex Feline "''l5lCV

Frontier CD 2516V4x2 diesel SE '''CV 91990FrontierCD 2.5 16V4x4 diesel SE '''CV 97190Frontier CD 25 16V 4x4 dieselLE =cv 105 290Sentra 2.0 '''cv 5.190Sentra 2.0 5 '''cv 59190Sentra 2.0 SL '''cv 71890Tiida 1.8 5 12'CV 51190Tiida 1.8 SL 12'CV 58690X-Trail2.0 SE,..,cv 87790

MARÇO OUA11lO1lOlIAS:35

Page 104: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

~ FORD 378 CONCESSIONARIAS 0800-7033673

\ i HONDA 147 CONCESSIONARIAS 0600-171213

( / / fi· EFFA 16 CONCESSIONARIAS (11) 3576-7600

Q FERRARI 1 CONCESSIONARIA (11) 3061-3300

TA8BA

R$22980R$ 22980R$ 27980

PN;OEOI&M

ChinaChinaChina

PAÍS DE ORIGEM TABElA

Itália R$ 1380000Itália R$ 1600 000Itália R$ 1580 DOOttália R$ 1900000Itália R$l900 lJOO

PAÍS DE ORIGEM TABELA

Canadá R$ 149 700265cv

490 cv510 cv490 cv620 cv54Dcv

PClTÊKIA

47 cv47 cv47 cv

Edge 3.5 V6

M 100 1.0ULC Picape 1.0ULC Van 1.0

F430 4.3 VBF430 5cuderia 4.3 V8F430 5pider 4.3 V8599 GTB Fiorano 6.0 V12

612 5caglietti 5.7 V12

TABELA

R$96 088R$124D63R$149000R$185721R$196761R$229 DOOR$2S0300R$ 254 500R$ 273000R$ 348200R$ 555000R$ 278000R$ 349000R$ 210047R$ 225297

P 'SOEORIGEM

AlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaHunpiaHungria

102 cv200cv183 cv214 cv214 cv269cv269 cv269cv2SS cv350 cv420 cv280cv350 cv200cv200cv

(]]]) AUDI 17 CONCESSIONARIAS 0800-149149

A3 1.6 5portback 5pA3 2.0 TF51 5portback 5pA4 2.0 Turbo TF51A4 2.0 Turbo TF51A4 2.0 TF51 Avant MultitronicA4 3.2 F51 MultitronicA4 3.2 V6 Avant MultitronicAS 3.2 F51A6 3.2 V6 ComfortA6 4.2 V8 Ouattro TlptronicR8 4.2 V8 Ouattro R-tronic073.6 V6 Ouattro Tiptronic074.2 V8 Ouattro TiptronicTI Coupé 2.0 TF51TI Roadster 2.0 TF51

Auto-servi o

~Tabe ade preços~>I portados nov

(t CHANA 20 CONCESSIONARIAS 0600-7714766

" BMW 15 CONCESSIONARIAS 0600-707357676

POTÊNCIA PAÍS OE ORIGEM TABELA

120i 2.0 3p aul. 156 cv Alemanha R$134850BOi 3.0 3p aul. 265 cv Alemanha R$ 205900120i 2.0 5p meL lS6 cv Alemanha R$131130BOi 3.0 5p meL 265 cv Alemanha R$209900120i 2.0 Cabrio aul. 156 cv Alemanha R$162750320i 2.0 5edan 150cv Alemanha R$143870325i 2.5 5edan 218cv Alemanha R$ 214000335i 3.0 Top 5edan 3D6cv Alemanha R$ 28100032512.5 Touring 218 cv Alemanha R$ 229000325i 2.5 Coupé 218cv Alemanha R$ 234000335 Ci 3.0 Cabrio 306 CV Alemanha R$ 319000530i 3.0 5edan 258 cv Alemanha R$ 288000550; 4.8 V8 5edan 367 cv Alemanha R$ 367000

650 Ci 4.8 V8 aul. 367cv Alemanha R$ 446000M3 4.0 V8 5edan 420 cv Alemanha R$ 405000M3 4.0 V8 Coupé 420cv Alemanha R$4Z5600M55.0VI0 507cv Alemanha R$ 537000M6 5.0 V10 Coupé 507 cv Alemanha R$ 570000X3 2.5 Family 218 cv Áustria R$ 229000X3 3.0 Sport Z31cv Áustria R$ 269000X5 3.0i Top 272 cv Alemanha R$ 290000X5 4.8; V8 Top 355 cv Alemanha R$ 370000X6 xOrive 30i 306cv Alemanha R$ 325 000

X6 xDrive 50i 407 CV Alemanha R$ 390000Z4 2.0 Roadster 150cv EUA R$188330Z4 M 3.2 Roadster 343cv Alemanha R$ 358000Z4 M 3.2 Coupé 343 cv Alemanha R$ 353000

HYUNDAI 123 CONCESSIONARIAS 0600-559545

R$ 93370R$144500

TABElA

R$ 85800R$125000

R$ 73900R$ 85000

R$145lJOO

TABELA

R$114 900R$l64 900R$199000R$ 249900R$104900

PAÍS DEOllIGEMCaretaCoréia(oréiaCor.iaCaréia

PAÍS OE OllIGEM

EUAÁustriaÁustria

EUAEUA

156 cv278cv

POTi!NOA245cv200cv145 cv180cv270cv

POTÊNCIA

211 cv2n cv326 cv432 cv20S cv

-~~---~--,~"""" ......_PA§pE"""...._-""....,.MéxicoMéxico

POTÊNCIA pAiS OE ORIGEM TABELA

XF 3.0 V6 24Dcv Inglate..a R$ 278000XF 4.2 V8 300cv Jng~terra R$ 319000XF 4.2 Super VB 420cv Inglaterra R$ 367000X-Type 2.5 SE V6 194 cv Inglaterra R$168oo0X-Type 3.0 SE V6 231 cv Inglaterra R$ 203000X-Type Estate 3.0 SE V6 231 cv Inglaterra R$ 207000XJR 4.2 VB 400 cv Inglaterra R$ 420000XK 4.2 V8 cupê 300cv lnalate..a R$ 451000XKR 4.2 VB cupê 420 cv Inglaterra R$ 481000XK 4.2 VB conversível 300cv Inglaterra R$ 481000XKR 4.2 VB conver5ivei 420cv Inglaterra R$ 521000

Accord 2.0 LX aul.Accord 3.0 V6 EX auto

Cherokee SportGrand Cherokee Limited 4.7 V6Grand Cherokee Overland 5.7 V8Grand Cherokee SRT8 6.1 V6Wrangier 5port 3.8 V6

Q'-I/;) KIA 97 CONCESSIONARIAS 0600-7711011

Jeep JEEP 32 CONCESSIONARIAS 0800-7037150

~.... JAGUAR 3 CONCESSIONARIAS (11) 3061-1322

Alera 3.3 V6 aul.Santa Fe 2.7 V6 autoTucson GL 2.0 meLTucson GLS 2.7 V6 aul.Veracruz 3.8 V6 aul.

TABELA

R$26588R$ 28980

R$33l128

PAÍS_OE ORIGEMChinaChinaChN

POTÊNCIA

53 cv53 cv

53cv •

CargoCargo CD 1.0Family 1.0

t"iO CHRYSLER 32 CONCESSIONARIAS 0600-7037130

.... CHEVROLET 559 CONCESSIONARIAS 0600-7024200

lISmJjl CN AUTO 7 CONCESSIONARIAS (11) 4195-9411

l~ CITROEN 116 CONCESSIONARIAS 0600-116066 TABElA

R$l44000R$148oo0R$145000R$169000R$ 247000R$19OoooR$137000R$ 409000R$ 285000R$ 329000R$ 369000

TABELA

RS 75900R$1449OOR$ 49900RS 74900

R$104900R$ 35900R$119900R$1249OOR$ 73500R$ 99900

PAÍSQEInglaterra

In&taterraInglaterraInglate..aInglaterraInglaterraInglaterraInglaterraInglaterraInglaterraInglaterra

PAis DE ORIGEM

(oréia(atéiaCoréiaCoréiaCoréiaCoréiaCoréiaCarélaCoréiaCore;a

POItNctA

122cv12Z cv122 cv219cvZ99cv190cv233 cv

399cv190 cv272 cv399 cv

POTÊNCIA

149 cv242 cv121 cv145 cv267 cv64cv

267 cv170cv142 cv175cv

@ LAND ROVER 30 CONCESSIONARIAS 0600-122733

Carens 2.0 autoCamival 3.8 V6Cerato 1.6 meLMagentis EX 2.0 aul.Opirus 3.B V6 autoPicanto EX 1.0 mecoSorento EX 3.8 V6 aul.50rento VGTSportage 2.0 4x2 meLSportage 2.7 4x4 auto

Defender 90 2.4 SDefender no 2.4 SDefender CD 130 2.4 5Di5covery 3 4.0 V6 SDiscovery 3 4.4 V6 H5EDiscovery 3 2.7 TO V6 SFreelander 2 3.2 16 5Range Rover Vogue 4.2 V6Range Rover Sport 2.7 TO V6 SERange Rover 5port 3.6 TO VBRange Rover 5port 4.2 V8

TAI!ElA

R$ 60610R$ 81800R$ 89 590

TABELA

R$ 30575R$ 26 575R$ 59000

TABELA

R$126000

TABElA

R$139900RS 169000R$ 215000R$179OO0R$169900

PAS[E:l:J&MFrançaFrançaFrança

PAÍS DE ORIGEM

ÁustriaÁustriaÁustriaÁustria

EUA

PAÍS OE 0lllGEM

ChinaChinaChina

P~OEJ!I!IGEM

Austrália

00lâ<aA143cv143cv143cv

POTi!NCIA

249 cv340cv431 cv34Dcv193 cv

!'9!Ê254 cv

__-<POTi!NOA"",

35.5 cv35.5 cv102 cv

300C 3.5 V6 aul.300C 5.7 V8 auto300C SRT8 6.1 V8 aul.

300C Touring S.7 V8 aul.Town & Country 3.6 V6 aul.

Towner passageiroTowner picapeToplc passageiro

C4 VTR 2.0C4 Picasso 2.0 aut.Grand C4 Picasso 2.0 aul.

Omega CD 3.6 V6 aul.

~õ:QUATROROOASMARÇO

Page 105: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

R$ 82 S90R$ 54990

TA8EIA

R$14S000R$I7Z296R$115000

T

R$ 84790R$120SOO

TA8EIA

T

R$116080R$1691ooR$12076OR$1751ooR$ 201100R$Z4776O

R$115oooR$135ooo

R$ 64900R$694oo

R$125900R$ZI9900

RS 78 400R$llS 900R$ 154930R$169900R$189900

R$94900R$109 900

RSl3-t900R$149900

R$159900

JapãoJapãoJapão

JapãoJapãoJapaoJapãoJapãoJapãoJapãoJapãoJapãoJapãoEUA

JapãoJapão

CoréiaCoréia

CoreiaCoréia

COIé..

Fr~nça

França

AÍSDE

P

AlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanhaAlemanha

PAÍS OE 0AIGE!4

200cvZ50cvZOO ey250cv280 cv350cv

284 cv131 cv170 cv

140 cv84cv

138cv138cv

150cv230cv115cv160cv230 cv310cv160 cvZ30cvZSO cv250 cv280 cv

141cv141 cv

16Scv165 cv

ZZOcv

911 Turbo 3.6 mec. 480cv Alemanha R$ 695 000911 Carrera 45 Targa 3.8 mec. 355cv Alemanha R$585ooo911 Carrera 5 Cabriolet 3.8 meco 355 cv Alemanha R$ 575000911 Carrera 45 Cabriolet 3.8 meco 35Scv Alemanha R$ S980009U Turbo Cabriolet 3.6 mec. 480cv Alemilnha R$ 745IlOOBoxster 2.7 mec. Z40cv Alemanha R$ ZS6 00080xster 5 3.2 mec. Z80 cv Alemanha R$ 304 000Cayenne 3.6 V6 Tiptronic 290cv Alemanha RS Z99000Cayenne 5 4.8 V8 Tiptronic 385 cv Alemanha R$ 389000cayenne GT5 4.8 V8 Tiptronic 405cv Alemanha RS 448000Cayenne Turbo 4.8 V8 Tiptronic 500 cv Alemanha R$ 556 000Cayman 2.7 meco Z45cv Alemanha R$ 268000Cayman 5 3.4 mec. Z9S cv Alemanha R$ 3Z2 000

.' SUZUKI 17 CONCESSIONARIAS (11) 5643- 5600

Camry XLE 3.5 V6 autoLand Cruiser Prado mec.RAV4 2.4 4X4 aut.

@ VOLKSWAGEN 606 CONCESSIONARIAS 0800-195775

Grand Vi tara 2.0 4x4 manualJimny 1.3 16V 4x4 manual

® TOYOTA 122 CONCESSIONARIAS 0800-7030206

(',. ) 5UBARU 12 CONCESSIONARIAS 0800-551271

« ) 5SANGYONG 22 CONCESSIONARIAS 0800-7714786

~ RENAULT 153 CONCESSIONARIAS 0800-0555615

Grand 5cénicMégane Coupé Cabriolet

Actyon 5ports 2.0 4x4 diesel aut.Actyon 4x4 diesel

Kyron 2.7 4x4 diesel aut.Rexton II 2.7 4x4 diesel auto

Rexton II 3.2 4x4 gasolina aut.

Passat Comfortline 2.0 Turbo aut.Passat V6 3.2 aut.Passat Variant Comfortlíne 2.0 Turbo aut.Passat Variant V6 3.2 aut.Touareg 3.2 V6 aut.Touareg 4.2 V8 aut.

Forester 2.0 X5 4x4 Turbo aut.Forester 2.5 XT 4x4 Turbo autoImpreza 1.5 4x4Impreza 2.0 4x4Impreza 2.5 4x4 Turbo WRXImpreza 2.5 4x4 Turbo WRX 5nImpreza 5edan 2.0 4X4Impreza 5edan WRXLegacy 3.0 4x4 aut.Outback 3.0 H6 4x4 aut.Tribeca 3.6 4x4 aut.

R$14699OR$lOZ 990R$125650R$I68990R$15299OR$17999OR$16699O

EUAJapãoJapãoJapãoJapãoJapãoJapão

Z84cv Japão3-t7 cv Japão

Z67cv170 cvZZO cvZ50cvZ50 cv165cv165 cy

POlB<aA PAÍS DE

..

MITSUBISHI 115 CONCESSIONARIAS 0800-7020404

E5 350 3.5 V6 aut.L5 460L 4.6 V8 aut.

- MA5ERATI 1 CONCESSIONARIA (11) 3031-3300

POTêtcJA pAis DE OAIGEM

GranTurismo aut. 4.2 V8 405cv ltília R$760000Quattraparte auto 4.2 V8 400cv ItílIa R$ 750000

.t'ª;Aª·]lj:'ª~F i:J.!i&@I·m.Mt . .I;I.I.'WI!JPOlB<aA PAIS DE OAIGEM AIlElA

A 200 2.0 aut. 136cv A1eman/la R$I149oo8170 116cv Alemanha R$ 96 900B 200 2.0 aut. 136 cv Alemanha R$125500B 200 2.0 turbo aut. 193 cv Alemanha R$IZ8oo0C 200K 1.8 aut. 184cv Alemanha R$141900C 200 K Touring Avantgarde 184 cv Alemanha R$l66 900C 280 3.0 V6 aut Z31cv Alemanha R$ Z08000C 350 5 3.5 V6 aut Z7Z ey Alemanha R$ Z7S 000C 63 AMG 6.2 V8 463 cv Alemanha US$l99900CL 500 5.5 V8 388cv Alemanha U5$ Z9S0ooCL 600 5.5 V12 S17cv Alemanha US$ 342000CL 63 AMG 6.2 V8 S2S cv Alemanha US$ 3ZS0ooCL 65 AMG 6.0 V12 612cv Alem~ US$ 415000CLK 350 3.5 V6 Z7Z cv Alemanha US$148SOOCLK 350 3.5 V6 Cabriolet 27Zcv Alemanha US$1660OOCL5 350 3.5 V6 272 cv Alemanha R$ 310000CLS 500 5.5 V8 388cv Alemanha R$395oooCL5 63 AMG 6.2 V8 514 cv Alemanha U5$ Z38000E 350 3.5 V6 Z7Zcv Alemanha R$ Z99000E 500 5.5 V8 388 cv Alemanha R$ 369000E 63 AMG 6.2 V8 5Z1cv Alemanha U5$Z35oooGLK 280 3.0 V6 Z31cv Alemanha R$ Z25 000G 55 L AMG 5.4 V8 476cv Alemanha US$ 27SoooGL 5005.5 V8 388cy EUA U5$194000ML 320 3.0 V6 COI ZZ4cv EUA R$Z9Z000ML 350 3.5 V6 Z7Zcv EUA R$ Z89900ML 500 5.5 V8 388cy EUA R$ 365000ML 63 AMG 6.2 V8 510 cv EUA U5$ Z4Z0ooR 500 L 5.5 V8 388eY EUA US$189OOO55005.5 V8 388cv Alemanha R$ S8Z9OO5 600 L 5.5 V12 biturbo 517 cv Alemanha US$ 3Z35oo5 63 AMG 6.2 V8 53Z cv Alemanha U5$ 30Z5oo5 65 L AMG 6.0 V12 61Z cv Alemanha U5$ 4135005L 500 5.5 V8 388cy Alemanha U5$ Z750005L 63 AMG 6.2 V8 525 cv Alemanhil U5$ Z950005L 65 AMG 6.0 V12 61Z cv Alemanha U5$ 4100005LK 200K Plus 1.8 163cv Alemanha R$ Z045005LK 350 3.5 V6 27Z cv Alemanha R$ 2750005LK 55 AMG 5.4 V8 360cv Alemill'lha US$1875OO

Eclipse 3.8 V6 mec.Outlander 2.4Outlander 3.0 V6 aut.Pajero Futl 3.8 HPE 3p aut.Pajero Full 3.8 GL5 5p aut.Pajero Full 3.2 HPE 3p aut. dieselPajero Full 3.2 GL5 5p aut. diesel

R$ 86150R$ 112 000R$127900R$ 239481R$117000R$135oooR$ lSS 000R$12.5500R$138500R$165900R$198000R$ 255IlOOR$IZ5oooR$139900R$159oooR$193 000R$ 209000R$ 249000

BélgicaB~gjca

BélgicaSUéciaBélgic.aBélgicaBélgicalIéIgjcaBélgicaBélgicaSuéciaSuéciaBélgicaBélgicaBélgicaSUéciaSuéciaSuécia

145cv170cv230 cv230cy140cv170cv230 cv180cv285 cv28ScvZ38 cv31Scv140 tY170cvZ30 cvZ3B cv238 cv315cv

C302.0002.4 aut.C30 T5 2.5C70 T5 Cabriolet 2.55402.45402.4i540 T5 2.5 Turbo aut.560 2.0 Turbo aut.XC 60 ComfortXC 60 Tap5803.2 aut.580 4.4 V8 aut.V502.4V502.41V50 T5 2.5 Turbo aut.XClO 3.2 AWD aut.XC90 3.2 AWD aut.XC90 4.4 V8 aut.

TAIIElA

R$ 67490R$1364ooR$934ooR$140000R$101800R$148600

FrançaFrançaFrançaFrançaFrançaFrança

Japão R$ 195900Japão R$ 193 050

Espanha R$ 145 990Espanha R$ 183 990

Alemanha R$ 535 000Alemanha R$ 560 IlOO

Ais DE OAIGEM TABaA

PAÍS

355 cv355 cv

143 ey143cy143cv211cv143 cv211cv

31Z cvZ31cv269 cy174cv

~ NIS5AN 66 CONCESSIONARIAS 0800-0111090

'j PORSCHE 6 CONCESSIONARIAS (11) 3061-9544

911 Carrera 5 Coupé 3.8 mec.911 carrera 45 Coupé 3.8 mec.

307 5W 2.0 Allure mec.307 CC (conversível) 2.04072.0 aut.407 3.0 V6 aul407 5W 2.0 aut.4075W 3.0 V6 aut.

~ PEUGEOT 155 CONCES510NARIAS 0800-7032424

350Z 3.5 V6Murano 3.5 V6Pathfinder SE 4.0 V6 aulPathfinder SE 2.5 aut. diesel

MARÇO QUATRO RODAS:,-

Page 106: Revista Quatro Rodas - março 2009 edicao 589.pdf

.>TopTenDez exemplos do melhor (ou pior) no mundo do carro

Já foi tarde!Nem tudo era assim tão bom nosbons tempos IPOR FABIANO PEREIRA

~>~quetubarão nem pensava

em virar antena, as do tipotelescópico eram tão popularesquanto os auditórios deprograma de rádio. Chique erater antena elétrica, um sinalde distinção ascendente, masque atraía vândalos invejosos.

~'" VENTO NA CARAr.l Na falta de ar-condicionado, vento

encanado. Era bascular oquebra-vento para sentir a brisano rosto. Os ladrões tambémo apreciavam, pois facilitavao acesso ao bem alheio. Paradriblá-los, havia uma travagenérica em forma de U.

~'" ONOME DIZ TUDOr.l Algo chamado deafogador não podia

mesmo ter futuro. Aválvula­borboleta, que ficava na entradados carburadores, deixavaa mistura ar-combustível maisrica nas partidas a frio e eraoperada por cabo, em geralacionado sob o painel.

<~ ~arição do~. ~> ~1~~~~td~OM PÓmecanismos retrateis, poeira e agua era

nos anos 80, era bom ajustar equipamento de série deo rádio antes de prender o cinto. muitos automóveis de outrora.Quando não estava imobilizando A menor precisão tanto doalguém. ele se revelava um projeto como do ferramentalverdadeiro folgado: com sua e da montagem faziam comfivela prateada, sambava solto que vedação do interiorpela cabine ao ritmo dos buracos. fosse coisa para submarinos.

.I~ NA LATA! ~'" MAIOR EMBAtO'""IIIIIIIIIII Nosso Corcel de Longa r.l Odesembaçador

Duração, em 1978, (ou ventilação forçada,chegou aos 30000 km com como se dizia) era artigo deburacos de ferrugem, um mal luxo. Ar-condicionado, então,da época. Otratamento de chapa quase ficção científica. Na chuva,deficiente fez vítimas célebres ojeito era abrir o quebra-vento:=--... como Maverick (foto) eAlfa Romeo e dois dedos da janela, encimadaTi. Chevette com plástica no pé por uma providencial calhado para-brisa não deixa mentir. de vidro ou acrOico.

138QUATlIO RODAS MARÇO

.I~ PONTOG'""IIIIIIIIIII Dentre as várias

atividades humanasjá extintas, engraxar o carroocupa um lugar de destaque.Nos tempos da brilhantina,suspender oautomóvel noelevador e injetar graxa noslugares certos fazia com que elerodasse macio esem barulhos.

.I~ OLHA ONíVEL'""IIIIIIIIIII Na época dos radiad~res

sem vaso de expansaoe circuito fechado, ovapor iaembora. Para o motor nãosuperaquecer, era precisocompletar o nível. Não rarocarros abriam o bico, ou melhor,o capô em congestionamentose subidas de serra.

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0'""

Apressadopara o trabalho.

Punto ELX 1.4.

Apressado para um jantarcom a namorada.

~ ~~r' ~~ . ~,--.~•. '/nJ 11ft.

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Punto Sporting 1.8.

Apressado parao jogo do seu time.

o Punto agoratem a versõo T-Jet.

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