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EMPRESÁRIOS RURAIS PARA QUALIFICAR AINDA MAIS O TRABALHO NO CAMPO FAMÍLIA PARANAENSE INVESTE EM TECNOLOGIAS Edição 121 // Agosto 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson

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Page 1: Edição 121 // Agosto 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson ... · trator devido à sua tecnologia, à potência com quatro cilindros e 135 cv, ao baixo consumo de combustível e ao

empresários ruraispara qualificar ainda mais o trabalho no campo

família paranaense investe em tecnologias

Edição 121 // Agosto 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson

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masseyfergusonbrasil

masseyfergusonglobal

www.masseyferguson.com.br

Versatilidade para colher em diferentes culturas.

Colheitadeiras híbridas

Novo motor eletrônico com sistema iEGR*Potências: 200 cv, 225 cv e 265 cv

Economia de combustível de 15%

Sistema de limpeza de dupla cascata 20%mais eficiente

Vazão de descarga até 60% maior

Área de trilha e separação até 5 vezes maior na categoria

*Sistema para controle da emissão de poluentes.

AGC-0058-18X-Anu-Campo Aberto-Colh Hibridas-210x275mm-AF.indd 1 09/08/18 15:47

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O agronegócio brasileiro deve crescer 3,4% em 2018. Essa projeção, que traz otimismo para o nosso segmento, é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP, em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com base em informações do primeiro quadrimestre deste ano.

Outro dado positivo que podemos destacar são as exportações do agronegócio, que, nos primeiros seis meses de 2018, tiveram uma expansão de 2,9% em receita na comparação com o mesmo período do ano passado, para US$ 49,5 bilhões, puxadas mais uma vez pelos embarques de soja e derivados.

E, para ajudar os agricultores brasileiros a aumentarem ainda mais a sua produção no campo, a Massey Ferguson segue investindo em inovação, qualidade e alta tecnologia em suas máquinas. Na 41ª Expointer, em Esteio (RS), lançamos a Série MF 8700 Dyna-VT, pensada para os produtores que realizam trabalhos que exigem força e alto rendimento. Ao lado das já conhecidas Séries MF 4700 e MF 5700, os novos tratores fecham o ciclo de lançamentos da marca em 2018 – todos com plataforma global, ou seja, com o DNA da Massey Ferguson.

Nesta edição, também trazemos muitas histórias interessantes de agricultores da Região Sul do Brasil. Nossa equipe de reportagem viajou ao interior do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul em busca de produtores com conhecimento, técnicas e manejos diferenciados. De diversas origens e trajetórias no campo, eles têm em comum a certeza de que, para crescer, é preciso investir em tecnologia, principalmente de máquinas, e escolheram a Massey Ferguson como sua parceira para obter sucesso no agronegócio.

Acompanhe nas próximas páginas as matérias e acesse o www.masseyferguson.com.br/campoaberto para ver conteúdo adicional, com fotos e vídeos.

Desejo uma ótima leitura,

Juan Latorre, gerente de vendas da Massey Ferguson

agricultura ainda mais moderna

NOSSA PALAVRA

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Família do campo9

Família do campo10

AO lADO DA FAMíliA,FRANCiSCO JOSé GUilhERMEFOEllMER CElEBRA O FUTURONA AGRiCUlTURA

06destaque

NESTA EDIÇÃO

Av. Guilherme Schell, 10260 Canoas (RS) – Brasil – CEP: 92420-910

Vice-Presidente Sênior AGCO das Américas: Robert CrainPresidente da AGCO América do Sul: Luís Fernando Sartini FelliVice-Presidente de Vendas e Marketing AGCO América do Sul: Werner SantosDiretor de Marketing AGCO América do Sul: Alfredo JobkeGerente de Marketing e Comunicação AGCO América do Sul: Cristiane Masina

Atendimento ao cliente: 0800 192 211Atendimento ao leitor: [email protected]ções anteriores: masseyferguson.com.br/campoaberto

Foto de capa: Vanderley SoaresISSN: 1807-7803

A revista Campo Aberto é uma publicação da Stampa Comunicação Corporativa para a AGCO do Brasil Soluções Agrícolas Ltda.

PRODUTORES DE GOiOERê iNVESTEMEM AGRiCUlTURA DE PRECiSãO PARAOBTER AlTO RENDiMENTO NO CAMPO

Conselho Editorial: Werner Santos, Alfredo Jobke, Douglas Vincensi, Marcos Ferrari, Rafael Antônio, Ricardo Huhtala, Eduardo Nunes, Fabrício Muller e Marcelo Traldi

EMPRESÁRIOS RURAIS TECNOLOGIA PARA QUALIFICAR O TRABALHO NO CAMPO

EM GOIOERÊ, EDUARDO COSTA CASSIANO INVESTE EM

Edição 121 // Agosto 2018 // Ano 34 // Massey Ferguson

O selo FSC® é a garantia de que a madeira utilizada na fabricação do papel dessa revista provém de florestas que foram gerenciadas de maneira ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável, além de outras fontes de origem controlada.

FAMíliA SANTOSTRABAlhA UNiDANO iNTERiOR DO PARANá

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18soluções tecnológicas

FAMíliA NiCOlA CONTA COMPORTFóliO DA MASSEy FERGUSONPARA MáxiMA PRODUTiViDADE

21

FAzENDA TAkii DE MOURAiNVESTE NA DiVERSiDADEDE CUlTURAS

soluções tecnológicas

cidades citadas nesta edição

concessionárias

abelardo Luz - sC (pág.12)

alegrete - rs (pág.25)

arapoti - sC (pág.22)

eugênio de Castro - rs (pág.26)

Faxinal dos Guedes - sC (pág.23)

Goioerê - Pr (págs.6 e 8)

ijuí - rs (págs.24 e 26)

itaqui - rs (pág.25)

Jóia - rs (pág.26)

marechal Cândido rondon - Pr (pág.9)

nova erechim - sC (pág.16)

novo Horizonte - sC (pág.18)

Quilombo - sC (pág.17)

santo Ângelo - rs (pág.27)

são miguel das missões - rs (pág.25)

santa rosa - rs (pág.25)

são José da Boa Vista - Pr (pág.10)

são Luiz Gonzaga - rs (págs.24 e 25)

são nicolau - rs (pág.24)

Wenceslau Braz - Pr (pág.21)

Camagril (pág.8 e 9)

magparaná (págs.11, 21 e 22)

Pippi máquinas (págs.13 e 17)

redemaq (pág.25 e 27)

Coordenação Técnica: Nicole Flesch

Colaboradores: Anderson Gebert, André Orlando, Ana Cláudia Capellari, César Luiz Coser, Diogo Menegasso, Eder Hoch, Edilson Ricardo Gonella, Everson Schunke, Fábio Titato, Fagner Almeida, Fernando Gurski, Iason Pippi, Karen Vidaleti, Ladair Peroza, Marciano Esser, Marcio Lucca, Márcio Zounar, Marcos Tadeu Siqueira Ribas, Marcus Berthold, Nathália Pires, Regina Guedes, Reinaldo Lopes Gonçalves, Vanderley Soares, Vinícius Gehlen.

Fone: (51) 3023.4866 – (51) 8184.8199www.stampacom.com.brwww.facebook.com/[email protected]

Direção-geral: Eliane Casassola

Edição e revisão: Regina Cirne Lima Guedes

Redação: Ana Cláudia Capellari, Fernanda Tatsch e Karen Vidaleti

Fotografias: Fagner Almeida, Marcus Berthold, Vanderley Soares e divulgação Massey Ferguson

Direção de Arte: Thiago Pinheiro Editoração e capa: Vitória Fedrizzi

Anúncios: Agência E21

Impressão: Pallotti ArtLaser

Tiragem: 3.550 exemplares

A redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como de editá-lo para fins de publicação.

Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da redação ou da administração da AGCO.

O conteúdo da revista Campo Aberto pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

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investir em tecnologiaé Garantir a rentaBiLidadeFernanda Tatsch, de Goioerê (PR) // Vanderley Soares

A mecanização transformou a atividade rural, potencializando a produtividade com mais agilidade nas atividades, precisão nos manejos e otimização de custos. “Caso não houvesse modernização, o trabalho humano não daria conta de sustentar a população mundial de hoje”, diz Antonio Gasparetto Junior, mestre em história pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). E, justamente pensando em atender a essa demanda e ampliar o desempenho no campo, os agricultores Eduardo Costa Cassiano e Analdo Francisco Cobo, da região de Goioerê, interior do Paraná, investiram no que há de mais moderno em termos de colheita: as colheitadeiras axiais MF 9795 e MF 9690.

Família empresária rural // Carmen Célia Costa Cassiano é dona dos 1,7 mil hectares da Fazenda Esteirinha. O filho, Eduardo Costa Cassiano, engenheiro agrônomo, gerencia o negócio ao lado da esposa Cássia Gasparotto Apoloni Cassiano, médica veterinária, com foco sempre no alto rendimento. No inverno, cultiva 1,5 mil hectares de milho safrinha e 121 hectares de trigo, enquanto que, no verão, dedica toda a área à lavoura de soja. Além da agricultura, cria gado de corte, com 250 cabeças mantidas em sistema de semiconfinamento.

interessado em tecnologia, Eduardo busca mecanizar ao máximo o processo. “Em 2001, nós compramos a primeira colheitadeira Massey Ferguson. Optamos pela MF 34 devido aos sistemas que ela possuía na época, que permitiam fazer os mapas de produtividade. Desde então, trabalhamos com agricultura de precisão”, declara. Na propriedade, Eduardo conta que usa imagens de satélite para controle da fazenda, além do monitoramento por drones. “Todo o plantio é feito com taxa variável e piloto automático. Nós temos uma antena

Produtores de Goioerê mantêm alto rendimento nas lavouras a partir do uso de agricultura de precisão, com piloto automático, sinal RTK, imagens de satélite e monitoramento por drones

EDUARDO E CáSSiA GERENCiAM AFAzENDA ESTEiRiNhA, EM GOiOERê (PR)

DESTAquE

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RTk e fazemos o manejo por igual em toda a área”, explica. Ele ressalta que um dos grandes ganhos com o piloto automático está no rendimento do trabalho, pois a empresa dispõe de equipe menor para realizar a atividade com menos máquina e em menor tempo.

alto desempenho // “Nós sempre utilizamos a tecnologia dos mapas de produtividade das máquinas Massey Ferguson, porque tudo o que fazemos está descrito ali e, a partir disso, quantificamos os resultados”, conta Eduardo. Na propriedade, possui uma MF 9795 e três MF 9690, responsáveis pela colheita de toda a área. Dentre os pontos destacados do desempenho das máquinas, ele aponta a economia de diesel, o rendimento e a qualidade do grão. “Com outras colheitadeiras, há muita bandinha na soja e quirela no milho. Com as axiais, praticamente não há quebra. O rendimento do produto é maior, pois tem menos impureza. O grão sai bem limpo.”

Adquirida recentemente, a MF 9795 apresentou ganho em produtividade de aproximadamente 30% em comparação aos modelos antigos. O consumo de combustível por tonelada colhida é menor, pois, embora a máquina tenha maior porte, possui maior potencial de colheita. “Nas quatro colheitadeiras, temos as plataformas Draper da Massey Ferguson. Elas são um espetáculo, quando compramos a primeira, trocamos todas as outras. Elas colhem muito bem, o que nos deixou muito satisfeitos.”

o diFerencial na produção // Para Eduardo, os manejos que realmente trazem estabilidade na produção são a realização de perfil de solo e a aplicação de matéria orgânica. “Às vezes, nós temos uma área que é baixa em fósforo, mas que está produzindo muito bem. Então, quando vamos analisar o solo com as taxas variáveis e fotos de satélites,

percebemos que a matéria orgânica está mais alta e o perfil está melhor. Nem sempre está relacionado a mais adubo, mas sim a outros detalhes. é um pacote tecnológico no qual é preciso perceber variáveis e cruzar os dados para descobrir o que limita a produtividade. Dessa forma, corrigimos e igualamos as áreas”, explica.

integração lavoura-pecuária // Tradicional da família, a criação de gado se manteve na Fazenda Esteirinha, que aplica o sistema de integração lavoura-pecuária com o plantio de braquiária após a colheita de milho. “Quando colhemos, soltamos o gado para fazer o pastoreio. Em alguns anos, plantamos aveia no meio do milho ou separamos alguma área. Tudo visando à matéria orgânica e ao rendimento do gado”, declara. Com silos na propriedade, armazenam os resíduos, como quirela de milho e de soja, para produzir a ração que é ofertada aos animais nos cochos.

SOPhiA APOlONi CASSiANO CRESCENO CAMPO AO lADO DOS PAiS

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agricultura como negócio // Também na região de Goioerê, Analdo Francisco Cobo quer manter a sua qualidade de vida e o bem-estar da família com o sustento da agricultura. Para isso, investe em manejos e tecnologias que possibilitam o alto desempenho na lavoura, garantindo a produtividade.

“Nós estamos na região há 40 anos. Eu herdei a propriedade e dei continuidade no negócio, pois a agricultura é um bom emprego. Antigamente, diziam que aqui não produzia soja, que deveria ser apenas área de pasto. Quando assumi, eu disse ‘vou colher mais do que vocês’ e aconteceu”, afirma. Dono de 363 hectares de lavoura e 72 hectares de mata de preservação, Analdo registrou na safra 2016/2017 a colheita de 160 sacas de soja por 2,42 hectares (o equivalente à conversão de um alqueire). No milho, o rendimento foi de 180 sacas a cada 2,42 hectares.

Para garantir a colheita, possui uma colheitadeira axial MF 9695 e, para auxílio em atividades como plantio e trabalho de solo, adquiriu recentemente um trator MF 7219. “O avanço da tecnologia para o campo é excelente. Essa colheitadeira é show, e o trator vai me ajudar muito no plantio. O que tem de melhor em tecnologia está nessas máquinas.” Tanto em relação ao trator quanto à colheitadeira, destaca a economia e a facilidade para realizar manutenções e limpeza das máquinas. Cliente da Camagril, demonstra confiança na marca: “Eu sou Massey Ferguson há muitos anos, gosto muito da marca. A Camagril é dez, eu só compro deles. Eu acho muito importante a assistência e nesse ponto me atendem muito bem”.

manejos diFerenciados para produzir mais // Na propriedade de Analdo, é produzido adubo biológico para nutrir o solo. Em um tanque, é feita a Compostagem líquida Contínua (ClC) a partir da união de esterco ou conteúdo ruminal, um produto chamado Microgeo (componente que alimenta os microrganismos da substância orgânica) e água limpa não clorada. Após 15 dias, o produto está pronto para ser aplicado no solo. “O composto deixa a terra mais fofa e proporciona mais profundidade na raiz. é uma tecnologia que contribui para mais produtividade."

Após o plantio, a pulverização é feita com máquinas e, em casos específicos como chuva em excesso, com avião agrícola. Ao lado de um agrônomo, preza por aplicações de produtos na hora certa com defensivos menos agressivos às plantas.

DESTAquE

"O avanço da tecnologia para o campo é excelente"

Analdo Francisco Cobo

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Superação e crescimento nas terras do interior paranaense

FAMíLIA DO CAMPO

memórias do CamPoFernanda Tatsch, de Marechal Cândido Rondon (PR) // Vanderley Soares

O olhar de Francisco José Guilherme Foellmer, de 80 anos, é cheio de lembranças. Nas mãos, fotos de momentos históricos que o fizeram avançar na agricultura, acompanhando a tecnologia e qualificando o trabalho no campo. Sorridente e despojado, o agricultor esbanja alegria, saúde e orgulho ao ver a continuidade do trabalho nas mãos das filhas e dos genros.

Marechal Cândido Rondon, no Paraná, foi o cenário escolhido pelos pais de Francisco para investir na atividade rural. “Eles eram da Alemanha e vieram para o Brasil em 1933 para fugir da crise que antecedia a guerra. Quando chegaram aqui, começaram a trabalhar o solo e a criar porcos”, conta. Dono de 170 hectares de área própria e responsável por arrendar 30 hectares, Francisco herdou a propriedade dos pais e deu continuidade ao trabalho, cultivando soja e milho, além de criar aves de corte e postura e leitões. Atualmente, as filhas Rosemeri Wochner e ingrid Foellmer Sulzbach e os genros João Wochner e Edson luis Sulzbach são os responsáveis

por administrar o negócio, enquanto ele contribui com seus conhecimentos e colhe os frutos de muitos anos de trabalho. “A minha vida foi sempre voltada para o campo e eu quero terminar assim”, declara.

tecniFicar para crescer // Apesar das boas lembranças do passado, os agricultores focam no futuro e investem para maior produtividade e menor perda. “A tecnologia veio para ficar e evolui cada vez mais, mas o que nos interessa é o que isso facilita o trabalho no campo”, declara João. O produtor aplica o plantio direto, o Manejo integrado de Pragas (MiP) e a cobertura de palha para evitar a erosão que, segundo ele, chega a ser inexistente na propriedade.

No maquinário, Francisco investe desde 1971 na Massey Ferguson para avançar na agricultura. “Eu sempre fui bem atendido pela Camagril, e as máquinas são, cada vez mais, sofisticadas e diferentes”, conta saudoso, ao observar a colheitadeira MF 32, lançada em 2007, e entusiasmado com a híbrida MF 6690, adquirida recentemente. A família foi responsável por testar os protótipos da série e contribuir com sugestões de melhorias e ajustes no equipamento. “Você começa a trabalhar, gostar e ver a evolução. Nós participamos dos testes e compramos a MF 6690 devido ao desempenho da máquina, à economia de combustível, à manutenção e à plataforma de 25 pés, ideal para nossa pequena propriedade”, explica João.

OS GENROS EDSON E JOãO TRABAlhAM AO lADODE FRANCiSCO NO iNTERiOR PARANAENSE

soja170 ha no verão

milho30 ha

no inverno

aves/corte550 mil/ano

aves/postura45 mil

ha: hectare

suínos600

matrizes

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FAMíLIA DO CAMPO

amor À terraPassado de GeraçãoPara GeraçãoFernanda Tatsch, de São José da Boa Vista (PR) // Vanderley Soares

A vida no campo é cheia de desafios, seja na agricultura ou na pecuária. Ao lado da família, superar entraves e crescer se torna mais fácil, pois o trabalho tem apenas um objetivo: possibilitar uma vida melhor a si e aos entes queridos. Na família de Nelson Rita dos Santos, o amor pela terra passou de geração a geração, chegando à pequena Rosângela, de apenas três anos.

O agricultor de São José da Boa Vista, no interior do Paraná, é dono de 677 hectares, nos quais cultiva soja, trigo e milho safrinha, além de criar 70 cabeças de gado leiteiro em sistema de semiconfinamento. Ao lado da esposa Maria Isabel dos Santos, do filho Gabriel Eduardo dos Santos e da nora Regiane da Silva dos Santos, gerencia a propriedade dividindo as tarefas operacionais com três funcionários. Rosângela acompanha os avós e os pais, observando cada passo dado pela família na agricultura.

Pais, filho e nora trabalham unidos em prol da agricultura familiar no interior do Paraná

“é muito bom trabalhar em família, pois se torna mais fácil com todos interessados em fazer dar certo. Durante a vida inteira, lidamos com agricultura e gostamos disso. Acabamos nos envolvendo mais devido ao filho ter se interessado. A família ficou mais unida e, por isso, não temos divisões no negócio. Se um tem dívida, todos têm. Se um de nós ganha dinheiro, todos ganham”, declara Nelson. Pai de apenas um filho, sente-se orgulhoso pela opção de Gabriel em contribuir nos negócios. “Ele nunca quis sair e, quando começamos a lavoura de soja em 2003, já inserimos eles no trabalho. O Gabriel não gosta de cidade, nem de operar os caminhões da fazenda. O que mais o atrai são as máquinas, colheitadeira e trator”, afirma. O rapaz reitera a fala do pai: “estamos sempre próximos e isso é ótimo, pois nos ajudamos muito”.

FAMíliA SANTOS CUlTiVA SOJA, TRiGO EMilhO SAFRiNhA, AléM DE CRiAR GADOlEiTEiRO, EM SãO JOSé DA BOA ViSTA (PR)

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Para Maria isabel, a união familiar no campo fortalece o trabalho. “Tudo o que nós fazemos é pensando na família, nos filhos e nos netos. Eles incentivam muito a gente a trabalhar juntos, pois gostam do que fazem. Por isso, queremos dar uma vida melhor e conquistar mais para eles”, declara. A neta, que já demonstra o interesse em seguir os mesmos passos dos antecessores, é uma inspiração. “Se ela não demonstrasse essa vontade, nós não teríamos muito incentivo para desenvolver mais o negócio. Mas, como ela tem essa disposição e está crescendo aqui conosco, isso nos motiva a lutar ainda mais por um futuro melhor”, pontua.

“nós somos apaixonados pela massey Ferguson” // Clientes da Massey Ferguson desde 1998, a família Santos desenvolveu uma relação de confiança com a marca e, ao investir na tecnologia, preza por soluções que facilitam e reduzem os custos do trabalho no campo. “Nós sempre trabalhamos com a Massey Ferguson e gostamos muito. Neste ano, compramos o MF 7217 visando investir em uma máquina mais moderna e tecnológica para nos ajudar na rotina. O que me chamou a atenção é o fato de ser uma máquina completa”, explica Nelson. Com destino certo, a máquina será utilizada no plantio e na correção de solo. Além do novo modelo, possuem os tratores MF 4283, MF 4299 e MF 292.

“Nós somos apaixonados pela Massey Ferguson. Tudo o que temos hoje em dia a marca nos ajudou a conquistar. O Reinaldo lopes Gonçalves, vendedor da Magparaná, é um amigo que quando precisamos está sempre disponível para nos atender”, afirma. Nelson planeja, conforme a ampliação do negócio, investir em um pulverizador autopropelido para ampliar o rendimento e reduzir os custos na fazenda.

GABRiEl é RESPONSáVElPElO MANEJO DE 70 VACASlEiTEiRAS NA PROPRiEDADE

"Tudo o que nós fazemos é pensando na família, nos filhos e nos netos. Eles incentivam muito a gente a trabalhar juntos, pois gostam do que fazem. Por isso, queremos dar uma vida melhor e conquistar mais para eles"

Maria Isabel dos Santos

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resuLtados Commáxima potênciaKaren Vidaleti, de Quilombo (SC) // Fagner Almeida

Nos arredores do município de Abelardo luz, em Santa Catarina, a família Vendrusculo é uma referência no trato com o solo, no cuidado com a lavoura e na introdução de tecnologias no campo. Desde 1983 na localidade, o milho foi o primeiro produto que Ari Vendrusculo, 60 anos, viu brotar naquele solo como resultado do próprio trabalho. Em seguida, ampliou as atividades, adotando a produção de leite e de suínos e também de outras culturas, como o feijão. Naquela época, uma saca de feijão equivalia a um salário-mínimo e, na primeira lavoura, eles colheram 70 sacas.

Alavancados pela suinocultura, os ganhos permitiram melhorias na propriedade e a expansão da área. Após completarem os estudos na cidade, os filhos retornaram e se depararam com bastante trabalho. “O pai tinha comprado um trator novo e decidimos buscar uma colheitadeira. Foi a partir dali que o trabalho

começou a ganhar corpo”, lembra Anderson, 37 anos, que gerencia as atividades ao lado do pai, do irmão, André, de 32 anos, e ainda conta com a ajuda do filho, Eduardo, de 17 anos. hoje, a família é responsável por, aproximadamente, 320 hectares (75 deles na propriedade e o restante em áreas arrendadas), destinados ao plantio de soja, milho, trigo e feijão.

intensidade elevada // Com o propósito de garantir mais agilidade à operação e melhorar a produtividade diária, recentemente, foi preciso reforçar a frota e o escolhido foi o MF 6711 R Dyna-4. Entre as características do novo trator, Anderson destaca a facilidade de operação, o conforto e a alta tecnologia.

Boas práticas de manejo e alta tecnologia são a aposta da família Vendrusculo para obter melhor desempenho na lavoura

FAMíliA VENDRUSCUlO é UMA REFERêNCiANO TRATO COM O SOlO, NO CUiDADOCOM A lAVOURA E NA iNTRODUçãO DETECNOlOGiAS NO CAMPO

FAMíLIA DO CAMPO

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“é um trator compacto, que irá atender bem a necessidade da propriedade. Tem uma capacidade de tração boa e, nos testes, percebemos que é um trator econômico. Avaliamos várias marcas e modelos, e o MF 6711 R Dyna-4, com tecnologia bem acima dos concorrentes, supriu a nossa necessidade.”

Na lavoura, é utilizada a técnica de plantio direto e manejo de inverno com adubação em cobertura. As áreas em que a soja é colhida, entre fevereiro e março, dão lugar ao plantio de milheto e capim sudão, como forma de manter o solo protegido. “A propriedade sempre trabalhou com tecnologia alta, manejo correto e a vinda dele vem contribuir com isso. Estamos confiantes”, declara.

alto rendimento com a mF 6690 // Se o rendimento do trabalho na lavoura melhorou, Anderson atribui parte dessa responsabilidade à colheitadeira MF 6690. Ele diz que a máquina consegue unir, como poucas, baixo consumo, alta produtividade e qualidade na colheita. “Nossa região desafia muito a operação. E a MF 6690, com o conceito híbrido, consegue manter uma velocidade maior de colheita e com menos perda”, explica.

Anderson afirma que, na safrinha de feijão, se surpreendeu com o desempenho da colheitadeira: “a MF 6690 entregou um grão de ótima qualidade”.

versatilidade na colheita // Acoplada à colheitadeira, a plataforma Draper de 25 pés possibilita uma regulagem diferenciada e facilitada. “Com as opções de ângulo de corte, pressão de solo, você faz acontecer. Você controla questões de perda, economia de combustível e rendimento e consegue estender a sua jornada de colheita”, observa. Para completar os equipamentos de colheita, a próxima novidade, que chegará à propriedade em breve, é a plataforma de milho MF 3012 de 11 linhas com espaçamento de 50 cm, que deve estrear na lavoura em dezembro.

entrou para a Família // As primeiras colheitadeiras que passaram pelas terras da família eram de propriedade de tios ou vizinhos e já levavam a marca Massey Ferguson. “Nossa história com a

Massey Ferguson começou ali, desde que éramos crianças e víamos as máquinas chegarem para colher”, conta. De acordo com o produtor, a experiência prática comprovou a eficiência das máquinas no trabalho com terrenos irregulares. hoje, ainda fazem parte da frota os tratores MF 5320 e MF 5290. Este último, desde 2006 na propriedade, já possui mais de 10 mil horas de uso. “houve uma época em que só tínhamos esse e ele fazia tudo: plantava, pulverizava, passava ureia. Para nós, é um trator que contribuiu muito e, até hoje, nunca nos deixou na mão.”

soluções reais // O entendimento sobre a necessidade do cliente é um ponto de destaque na relação com a concessionária, a Pippi Máquinas. Anderson relata que o processo de aquisição do trator mais recente começou focado em uma máquina e, em meio à negociação, houve o consenso de que o melhor seria optar por outro modelo, chegando ao MF 6711 R Dyna-4. Ele também ressalta a qualidade do atendimento quando é necessário solicitar peças, por exemplo. “Não basta uma boa máquina, o pós-venda e o atendimento de suporte são muito importantes”, avalia.

soja71 sacas

por hectare*

Feijão40 sacas

por hectare

milho177 sacas por hectare

trigo50 sacas

por hectare*40 sacas por hectare (segunda safra)

FAMíliA PREzA PElA QUAliDADEDO TRABAlhO NO CAMPO

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ápice datecnologia NA NOVA LINhA DyNA-VT

SOLuÇõES TECNOLógICAS

mF 8700

Fernanda Tatsch // Divulgação Massey Ferguson

A Massey Ferguson está em constante evolução tecnológica para oferecer aos clientes o que há de mais moderno no mercado de máquinas agrícolas. Pensando nos agricultores que realizam trabalhos pesados, que exigem força e alto rendimento, lança a série de tratores MF 8700 Dyna-VT.

Disponível nas versões MF 8727 Dyna-VT (270 cv), MF 8730 Dyna-VT (295 cv), MF 8732 Dyna-VT (320 cv), MF 8735 Dyna-VT (350 cv) e MF 8737 Dyna-VT (370 cv), a linha é desenvolvida na fábrica de Beauvais, na França, por uma equipe de engenheiros qualificada e atenta aos avanços no campo. Qualidade, confiabilidade e eficiência no consumo de combustível são destaques dos tratores, capazes de enfrentar longas jornadas e acoplar os maiores implementos de preparo do solo, plantio ou transporte.

“A Série MF 8700 Dyna-VT chega ao Brasil para completar o novo portfólio de tratores Massey Ferguson introduzido a partir de 2017 e aprimorar ainda mais a agricultura de precisão. Contemplando melhorias na transmissão Dyna-VT, esta linha apresenta ainda mais economia de combustível nas operações do campo. Além disso, as máquinas são equipadas já com a nova arquitetura eletrônica, que permite a utilização de Auto-Guide tanto com antenas Trimble quanto Novatel”, declara Eder Pinheiro, coordenador de marketing do produto tratores da AGCO.

Modernos e eficientes, os tratores são ideais para operações que exigem rendimento máximo no campo

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alta potência // Os tratores da Série MF 8700 Dyna-VT são equipados com o motor AGCO Power produzido especialmente para o meio agrícola. ápice da tecnologia, as máquinas possuem sistemas que respondem automaticamente à carga a que são submetidas e ajustam a alimentação de combustível para fornecer potência extra sempre que necessária.

transmissão de última geração // A transmissão Dyna-VT de variação contínua representa modernidade e alto desempenho. Após selecionar o modo no qual pretende realizar a operação e pré-definir a velocidade, o agricultor pode focar no trabalho no campo, apenas conduzindo o trator pelo caminho desejado. O sistema oferece uma transmissão contínua de 0,03 a 40 km/h em qualquer rotação do motor. Dessa forma, é possível sempre alcançar a velocidade operacional adequada para as condições do local e do implemento acoplado. Para simplificar as configurações, os tratores da linha MF 8700 Dyna-VT possuem controladores na forma de T e joystick multipad, localizados no braço direito, e comando Power Control, montado na coluna de direção.

versões para todos os perFis // A Série MF 8700 Dyna-VT possui duas versões: Efficient e Exclusive. A versão Efficient proporciona alta produtividade por meio de características que permitem ao operador trabalhar rapidamente com precisão. Todas as funções essenciais para a operação estão situadas no apoio do braço. Na versão Exclusive,

o agricultor conta com características adicionais que irão qualificar ainda mais a atividade no campo. Ela é dedicada ao operador que trabalha em grande escala e busca por ainda mais tecnologia e eficiência.

alto desempenho // Os tratores possuem máxima tração com economia de combustível. São desenvolvidos com uma relação peso/potência que proporciona operação eficiente e confortável, independente da velocidade, com estabilidade e força. A série tem capacidade de elevação do sistema hidráulico traseiro de 12 mil kg e do dianteiro de 5 mil kg. O engate traseiro possui diversas opções, como pino de engate, engate de reboque, forquilha de reboque, bola k80 como opções de barra de tração, que tornam o acoplamento rápido, fácil e seguro. Na cabine, o sistema OptiRide Plus efetua ajustes contínuos de acordo com a condução, processando informações obtidas através de sensores e regulando as unidades de amortecimento deixando a cabine mais confortável.

conForto para o operador // A cabine é projetada para que o operador esteja confortável durante toda a jornada de trabalho. A ativação automática da sinalização na estrada; o Confort light Delay – que desliga os faróis de trabalho no fim do dia; as tomadas extras para conexão ou carregamentos de dispositivos ou computadores; o rádio; o assento giratório com suspensão pneumática; os retrovisores; os desembaçadores elétricos; e o ar-condicionado compõem as máquinas.

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SOLuÇõES TECNOLógICAS

desbravandoPossiBiLidadesKaren Vidaleti, de Nova Erechim (SC) // Karen Vidaleti

A habilidade para identificar oportunidades é tarefa fundamental no dia a dia de quem se dedica ao agronegócio. Em Nova Erechim, município de Santa Catarina, há aproximadamente 15 anos, um momento de dificuldade para a suinocultura inspirou o produtor Tiago knakiewicz, de 33 anos, a criar a empresa Tiagro Serviços Agrícolas, que, mais tarde, passou a contar com a Airton José Ballen, 33 anos, como sócio. Plantio, pulverização e produção de silagem de milho estão entre as atividades que são oferecidas aos produtores da região, com a ajuda de um MF 7719 Dyna-6.

A conexão com o campo, que ambos carregam desde a infância, ajudou no desenvolvimento do negócio. Atualmente, cerca de 30 propriedades contam com o atendimento da empresa.

Airton lembra que a curta duração da janela de corte torna essencial o uso de uma máquina confiável para

evitar a perda nos negócios. “Muita gente estava na expectativa do MF 7719 Dyna-6 em Nova Erechim”, diz. Entre os modelos pesquisados, o trator foi o que melhor se adequou à realidade da região, de terras irregulares e propriedades de pequeno porte, onde o plantio geralmente ocupava toda a área, visando maior capacidade produtiva.

“Queríamos dar mais rendimento ao trabalho. As outras marcas não têm a diversidade de marcha ré que o Massey Ferguson possui. São 24 marchas à frente e 24 a ré com reversor eletro-hidráulico, que conseguem escalonar bem para o corte e a produção da forragem”, explica, ao ressaltar também o levante hidráulico com capacidade dianteira de 4 mil quilos e traseira de 9 mil quilos. Outras vantagens, completa Airton, estão no custo de manutenção, inferior ao de uma forrageira autopropelida, e na economia de combustível, possibilitada por meio do motor eletrônico AGCO Power, que surpreendeu os proprietários.

crescimento à vista // O MF 7719 Dyna-6 também contribuiu para agilizar o serviço, com uma capacidade de produção de 50 toneladas/hora. “Quanto mais rápido você iniciar e fechar o processo, maior é a qualidade do produto final. Você não fica exposto a riscos climáticos”, afirma Tiago.

Na última safra, a máquina percorreu 300 hectares em produção de silagem e a expectativa, segundo os sócios, é que o volume cresça de forma significativa. “Ainda não fomos em busca de mercado, apenas trabalhamos com o que tínhamos. Mas a tendência é crescer, sabemos que podemos fazer mais”, comenta Airton.

Com vontade de fazer mais, os sócios Airton José Ballen e Tiago Knakiewicz escolheram um MF 7719 Dyna-6 para tornar os serviços de plantio, pulverização e produção de silagem mais completos

SóCiOS TRABAlhAM JUNTOSNA PRESTAçãO DE SERViçO

"O MF 7719 Dyna-6 possui 24 marchas à frente e 24 a ré com reversor eletro-

hidráulico, que conseguem escalonar bem para o corte e a produção da forragem"

Airton José Ballen

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SOLuÇõES TECNOLógICAS

produtividade em FoCoKaren Vidaleti, de Quilombo (SC) // Fagner Almeida

Consciente de que a tecnologia é fator determinante para garantir a máxima produtividade no campo, o produtor Fabiano lazzaretti, de 44 anos, aposta na Massey Ferguson para garantir bons resultados no negócio da família. Na propriedade, localizada no município de Quilombo, em Santa Catarina, ele dá continuidade ao trabalho na lavoura que começou com seu pai, Nelson, de 68 anos, e também leva a experiência para além das próprias terras, como prestador de serviço aos produtores da região.

Atualmente, a área é dedicada às lavouras de milho, soja e feijão, em regime de rotação de culturas. Para cada ano, um planejamento diferente. Desta vez, na primeira safra, serão plantados os 50 hectares de milho. Depois, uma parte será coberta por soja de resteva e outra por feijão de resteva. “Adotamos o plantio direto, com tecnologias que ajudam a tirar o melhor do campo. Com as novas máquinas, queremos produzir cada vez mais, colher melhor e mais rápido”, projeta Fabiano.

Em sua primeira safra na propriedade, a colheitadeira MF 4690, acoplada à plataforma MF 3009 com 9 linhas e espaçamento de 45 cm, contribuiu para uma produção 50% superior ao que costumavam colher com a máquina antiga.

O sistema híbrido, de acordo com Fabiano, funciona muito bem na separação de grãos, traz uma produtividade mais alta e elimina a perda de grãos. “Essa máquina praticamente não joga nada fora, não existe perda. é só saber trabalhar com ela e não tem muito segredo, porque é fácil de operar”, avalia.

Força e potência // A mais recente aquisição feita por meio da concessionária Pippi Máquinas é um trator MF 6711 R Dyna-4, que chega para potencializar as atividades em todas as culturas trabalhadas pela família, seja nas próprias lavouras ou naquelas em que prestam serviços terceirizados. “é um trator de excelente porte para a nossa região e a tecnologia embarcada, com o câmbio Dyna-4, será um diferencial”, diz.

Família Lazzaretti expandiu a capacidade de produção com a colheitadeira MF 4690 e o trator MF 6711 R Dyna-4

FABiANO E NElSON lAzzARETTiCUlTiVAM MilhO, SOJA E FEiJãOEM QUilOMBO (SC)

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renovação ConstanteKaren Vidaleti, de Novo Horizonte (SC) // Fagner Almeida

A produção diversificada e os negócios familiares são elementos bastante representativos da economia de Santa Catarina e que também ficam evidentes na história da Família Nicola. há 28 anos, Clésio Nicola, 52 anos, e Mari Nicola, 50 anos, compraram as terras do Sítio Rondinha, então pertencentes a um tio, a fim de dar continuidade à conexão com o campo e a lavoura. O carinho pelo agronegócio foi transmitido ao filho Adriel, de 20 anos, que, desde cedo, acostumou-se a acompanhar o pai na lida no campo. hoje, a dupla divide as atividades de administração e operação na propriedade de 64 hectares, localizada no município de Novo horizonte, no Oeste do Estado.

Muitas pedras precisaram ser removidas para abrir as primeiras lavouras, conforme relata Clésio. E foi assim, pouco a pouco e na base do esforço, que a propriedade cresceu e se desenvolveu. inicialmente, focada na produção de milho e na criação de porcos – atividade característica da região –, passou, mais tarde, a outras culturas. Atualmente, reveza-se entre as lavouras de feijão, soja e milho, destinado à silagem. O trabalho, que um dia foi totalmente manual, também foi transformado, com a introdução das máquinas e, agora, entra em uma nova fase, com a chegada da plantadeira MF 509 com tecnologia Precision Planting, a primeira do Brasil.

Com o agronegócio no sangue, a Família Nicola conta com inovação em maquinário para obter maior qualidade nas operações na propriedade, que abriga plantadeira com sistema de dosadores inteligentes

SOLuÇõES TECNOLógICAS

CléSiO, MARi E O FilhO ADRiElCUlTiVAM SOJA, FEiJãO E MilhOE CRiAM GADO lEiTEiROEM NOVO hORizONTE (SC)

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Além de facilitar a rotina na propriedade, o equipamento, lançamento da Massey Ferguson, foi adquirido para garantir eficiência no plantio e agregar mais qualidade à operação, resultando em maior produtividade na lavoura. A plantadeira utiliza o sistema de semeadura vSet, que proporciona mais de 99% de singulação, o que assegura os melhores resultados. “Agora, teremos uma melhor distribuição de semente e conseguiremos aproveitar melhor a janela de plantio”, afirma Clésio.

Força para Fazer mais // O produtor adota o sistema de plantio direto com rotação de culturas, como forma de obter mais produtividade, garantir o controle de pragas e plantas daninhas e preservar a qualidade do solo. Durante o verão, a lavoura é dedicada ao cultivo de soja e de feijão. No inverno, a área é ocupada por azevém e aveia, que atuam como cobertura na proteção do solo e também fornecem os nutrientes necessários para as vacas leiteiras na pastagem.

No manejo alimentar do rebanho, a família utiliza a distribuição de água nos piquetes. A técnica foi adotada como forma de melhorar a disponibilidade de água, incentivar o consumo e, como consequência, aumentar a produção de leite. Durante o inverno, as 31 vacas em lactação consomem mais de 1 mil litros de água por dia e produzem cerca de 17 mil litros de leite ao mês.

Atento ao potencial de contribuição das tecnologias para melhorar o desempenho do agronegócio, Clésio conta ainda com uma colheitadeira MF 5690 com 23 pés, uma plataforma de milho MF 3011 com 11 linhas e espaçamento de 45 cm, e dois tratores, um MF 4290 cabinado e um MF 6713 Dyna-4. Este último é utilizado

para atividades de plantio e preparo do solo, enquanto o MF 4290 desempenha a pulverização das lavouras e a colheitadeira assegura o alto rendimento.

No último ano, foram colhidas 15 mil sacas de soja e 20 mil sacas de milho, entre a produção própria e a de terceiros. “Com a colheitadeira, colhemos mais e com mais qualidade, com menor perda de grãos”, ressalta Clésio, em referência a um dos diferenciais da máquina que utiliza o sistema híbrido..

investir para avançar // No processo de modernização do negócio, Clésio teve a parceria do banco AGCO Finance, que proporcionou a compra da plantadeira, e o Consórcio Nacional Massey Ferguson, que viabilizou complementar a renovação da frota. A intenção, inicialmente, era comprar uma colheitadeira, mas a liberação de uma carta de crédito para investimentos permitiu pensar mais alto, expandir os planos e levar as novas tecnologias a mais etapas da produção. “Acabamos pegando também dois tratores e um chupim. Demos o trator que tínhamos como lance e mais um pouco em dinheiro. Foi um investimento para aumentar o volume da colheita”, explica.

FAMíliA POSSUi UMACOlhEiTADEiRA MF 5690 EUM TRATOR MF 6713 DyNA-4

"Agora, teremos uma melhor distribuição de semente e conseguiremos aproveitar melhor a janela de plantio"

Clésio Nicola

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soja2.700 sacas** 13.500 sacas*

Feijão200 sacas* 700 sacas**

milho20 mil sacas*

vacas31 de leite,

criadas a pasto

leite185 mil

litros

SAFrA 2017 em números

trabalho em Família // O primeiro Massey Ferguson, um MF 275, chegou em 2002 à propriedade, dando início a uma relação de credibilidade e solidez. Depois, foi a vez de um MF 292, que também ajudou a família a otimizar as tarefas na lavoura. Além destes dois (MF 275 e MF 292, que chegaram à propriedade já usados), adquiriram, em 2013, o MF 4292 que, mais tarde, fez parte da negociação pelo MF 6713 R Dyna-4 e MF 4290. Adriel não lembra, mas o pai conta que os tratores e as atividades do campo já chamavam a atenção do filho desde a infância. Com a família como alicerce, o trabalho em conjunto acabou se tornando uma marca da dupla.

SOLuÇõES TECNOLógICAS

FilhO ACOMPANhA O PAi DESDECEDO NAS liDAS DO CAMPO

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Força Paraproduzir maisFernanda Tatsch, de Wenceslau Braz (PR) // Vanderley Soares

O cheiro de tomate e pimentão frescos chama a atenção de quem se aproxima da Fazenda Takii de Moura, localizada em Wenceslau Braz, no interior do Paraná. O proprietário Márcio Fernando Aparecido de Moura cultiva os frutos em sete estufas, a fim de preservar as plantas e garantir a produtividade. Além da horticultura, produz soja, milho e mourisco – grão sem glúten destinado à exportação – nos quase 170 hectares da fazenda.

Para obter sucesso na agricultura, investe em tecnologia aplicada ao manejo. Nas atividades que demandam robustez, potência e modernidade, conta com o trator MF 7219, destaque em alto rendimento no campo. há 15 anos ao lado de Márcio, o gerente Edivaldo Frandini relata que antes trabalhavam com culturas de alho, cebola e tomate. "Mas sempre com a ajuda das máquinas Massey Ferguson”, enfatiza.

Ele afirma que o MF 7219 (com 190 cv, 745 Nm de torque e transmissão 12x5) foi comprado para ajudar a Fazenda Takii de Moura a produzir mais com máximo rendimento. “Escolhemos essa versão pela robustez, a simplicidade de manuseio, a economia de combustível e a praticidade na mecânica”, explica. Edivaldo reforça que a máquina tem apresentado alto desempenho e agilidade, principalmente na atividade de plantio.

Fazenda Takii de Moura investe no cultivo de hortícolas e de grãos para abastecer o mercado brasileiro e internacional

Sobre o atendimento da concessionária Magparaná, Edivaldo destaca: “Quando precisou de algum ajuste, eles já tinham a peça original e estavam disponíveis, então foi tudo perfeito”.

proteção do solo // Na propriedade, também investem no plantio de mourisco para proteger o solo, pois ele ajuda nas proporções de fósforo e, sendo plantado logo após a soja ou milho, protege a terra da proliferação de ervas daninhas. Para nutrir o solo, aplicam a cama de frango, material composto principalmente por palha de arroz, serragem, restos de ração e dejetos de aves. “Nas terras, também fizemos o terraceamento (criação de terraços por meio do parcelamento de rampas niveladas) com a proposta de evitar a erosão”, afirma Edivaldo.

Na horticultura, usam estufas para resguardar as plantas. “Nós escolhemos plantar em estufa porque em campo aberto a planta aglomera muito veneno e, na estufa, esse volume é reduzido. Nosso objetivo é produzir um alimento mais saudável”, declara Edivaldo. Além de proteger os frutos, em breve aproveitarão os telhados das estufas para captação de água da chuva para promover mais sustentabilidade na fazenda.

SOLuÇõES TECNOLógICAS

"Escolhemos o MF 7219 pela robustez, a simplicidade de manuseio, a economia de combustível e a praticidade

na mecânica"Edivaldo Frandini

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produção de FenomoVimenta o aGroneGóCioFernanda Tatsch, de Arapoti (PR) // Vanderley Soares

Para produzir mais, é preciso estar conectado às inovações no campo e disposto a compreender os novos processos. leendert kok, agricultor de Arapoti, no interior do Paraná, tem isso bem claro em seu planejamento e rotina. “O crescimento do nosso negócio está diretamente ligado ao avanço da tecnologia e, por isso, não temos como escapar. Precisamos investir.”

O produtor de origem holandesa tem como principal atividade a produção de feno a partir do cultivo de aveia, que é vendida para pecuaristas principalmente de fora do Estado. Em 85 hectares, registra de 2 a 3 mil fardos de 440 kg por ano. “Eu vendo para outras regiões, como São Paulo e Minas Gerais. Estamos firmes no mercado porque os pecuaristas estão ampliando a criação, mas não as terras para suprir a necessidade de alimento. Dessa forma, a opção é comprar de fornecedores externos, e é aí que nós entramos”, explica leendert.

Recentemente, o agricultor adquiriu o trator MF 6713 com a concessionária Magparaná. “Eu investi no trator devido à sua tecnologia, à potência com quatro cilindros e 135 cv, ao baixo consumo de combustível e ao reversor eletro-hidráulico, que uso o dia inteiro na compactação de silo.” Chamado de Power Shuttle, o reversor permite a troca de marcha sem o uso do pedal, agilizando o trabalho no campo. “Eu presto serviço, então tenho que ser eficiente e acompanhar os anseios do produtor: agilidade com trator que não consuma muito diesel”, pontua.

No interior do Paraná, Leendert Kok cultiva aveia e produz de 2 a 3 mil fardos de feno por ano para comercialização na região e em outros estados

leendert destaca a simplicidade de operação do MF 6713, que não exige treinamento dos colaboradores para o trabalho. O trator é usado na compactação de silo, no manejo do feno, no plantio de aveia, milho e soja e nas demais atividades na propriedade e nas terras dos produtores para os quais leendert presta serviço. “Eu tenho força nele para plantar no verão e, no inverno, que realizo atividades mais leves, conto com uma máquina econômica”, afirma.

Família unida no negócio // Casado com Adriana Mara e pai de luis Felipe, Guilherme e leonardo, leendert conta com a família para gerenciar o negócio. Adriana é contadora e responsável pelos números da empresa. “Eu quero dar continuidade no ramo. O luis Felipe já me ajuda, mas depende deles decidirem por ficar”, salienta Leendert.

SOLuÇõES TECNOLógICAS

"Eu presto serviço, então tenho que ser eficiente e

acompanhar os anseios do produtor: agilidade com trator que não consuma muito diesel"

Leendert Kok

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transFormação na agriculturaKaren Vidaleti, de Faxinal dos Guedes (SC) // Fagner Almeida

No último ano, Santa Catarina registrou a maior safra de soja de sua história, com 2,4 milhões de toneladas, de acordo com o governo estadual. O cultivo do grão vem conquistando cada vez mais espaço entre os produtores catarinenses, ocupando áreas antes destinadas ao milho, às pastagens e à fruticultura. Um exemplo é hilário Santin, 63 anos, que, há dois anos, deixou o plantio de milho e assumiu a soja como a principal cultura do seu negócio.

hilário gerencia uma área de 88 hectares no município de Faxinal dos Guedes, que integra a microrregião de xanxerê, considerada a responsável pela maior produção do grão no Estado. Foi em busca de maior rentabilidade que ele optou pelo soja e, agora, espera aumentar os resultados na lavoura com um novo parceiro de trabalho, um trator MF 6711. “Quero agregar tecnologia para aumentar a produtividade”, ressalta.

Hilário Santin escolheu um MF 6711 para produzir mais com menos na propriedade de “terras dobradas”

agilidade // Com o trator, hilário passa a contar com mais facilidade de operação e conforto no trabalho diário na propriedade, associados à tecnologia embarcada. A transmissão sincronizada Power Shuttle (12x12 velocidades) com reversão eletro-hidráulica aumenta a agilidade nas manobras, o que deve reduzir o tempo gasto nas tarefas de plantio. “O novo trator ajudará no manejo e trará mais força. é um trator potente (115 cv) e fará diferença no trabalho com as áreas ‘dobradas’ da propriedade.”

O produtor utiliza plantio direto e aplica adubo de aviário, duas técnicas que reduzem o impacto e ajudam a preservar as propriedades físicas e biológicas da terra. Além do cultivo de soja durante o verão, hilário realiza a rotação de culturas e, no inverno, investe na produção de aveia, que também atua na cobertura e na conservação do solo.

SOLuÇõES TECNOLógICAS

"O MF 6711 ajudará no manejo e trará mais força. Fará diferença

no trabalho com as áreas ‘dobradas’ da propriedade"

hilário Santin

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modernização da agricultura no noroeste GaúCHoAna Cláudia Capellari, do interior do Rio Grande do Sul // Marcus Berthold

O Noroeste do Rio Grande do Sul, que compreende 216 munícipios divididos em 13 microrregiões, é uma das principais regiões agrícolas do Estado. De acordo com dados da FEE (Fundação de Economia e Estatística), até a virada do século, o Noroeste respondia por mais de dois terços da área plantada de soja no RS. Estima-se que essa participação tenha sido de 56% na safra 2016/17, segundo informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

a integração que dá certo: lavoura, pecuária e tecnologia // há 40 anos, vindos de ijuí (RS), Josemar Mattioni e seu pai compraram terras em São luiz Gonzaga, e resolveram ali trilhar um novo caminho de trabalho no campo. Teve início, então, a Fazenda Coqueiro. Passado esse tempo, Josemar, que ainda trabalha na propriedade, viu as plantações se expandirem e com a ajuda da família buscou a diversificação de atividades para obter renda.

Conhecida por ser o berço nacional da soja, a região abriga alguns dos altos índices de produção no Estado

“A história da nossa fazenda começou com o meu avô, que comprou esta área. Uns anos mais tarde, meu pai assumiu o controle da propriedade enquanto meu avô retornou para ijuí, então, tudo começou com eles e estamos aqui trabalhando para a agricultura e a pecuária”, relata Joseana Mattioni, filha de Josemar.

Ao contar com orgulho o feito dos familiares, Joseana, que hoje é gestora da fazenda, diz que a integração lavoura-pecuária é a marca registrada dos Mattioni. “Aqui na granja nós realizamos o ciclo completo da pecuária (cria, recria e engorda), mas essa é a nossa segunda atividade, a principal é o plantio das culturas, em especial a de soja. Plantamos milho, trigo e aveia para pastagem. O gado nos auxilia e muito e já é tradição de família”, declara. A criação de gado também ocorre em São Nicolau (RS), distante cerca de 20 km da propriedade em São luiz Gonzaga (RS), onde, segundo Joseana, ainda neste ano será feito o plantio de soja. Na sede principal da Fazenda Coqueiro, 1,3 mil hectares de terra são destinados ao cultivo da soja, o que, deste total, cerca de 200 são irrigados.

A Fazenda Coqueiro funciona como uma empresa. Cada funcionário e membro da família exerce uma função. Joseana, gestora, é responsável, dentre

BRASIL AFORA

JOSEANA E EDUARDO GERENCiAM A FAzENDA COQUEiRO

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outras coisas, pelo controle dos custos, parte fiscal e administrativa do negócio. Já Eduardo kurylo, marido de Joseana, é quem coloca o pé na lavoura.

“Eu faço a parte mais técnica mesmo, agrícola. Planto, colho e estou na lavoura sempre. Não é fácil, mas trabalho com isso desde os 14 anos, sou filho de agricultores e cresci envolvido com o campo, já nasci no trator”, conta Eduardo, pai de duas filhas, de 5 e 8 anos. Para passar o amor que sentem pelo campo, Joseana e Eduardo moram há cerca de 10 anos na Fazenda Coqueiro. A decisão, segundo eles, não foi difícil e as meninas já estão envolvidas no dia a dia da lavoura.

Joseana e Eduardo contam com o auxílio de funcionários e de máquinas agrícolas que otimizam recursos e tempo. A última aquisição da família, supervisionada por Josemar, ocorreu no mês de julho, com a compra de um trator MF 7722 Dyna-6. De acordo com Eduardo, a escolha pelo modelo se deu em razão da versatilidade do produto, que consegue desempenhar duas atividades ao mesmo tempo e maximizar os ganhos. “O motor eletrônico e o conforto que o trator tem também foram pontos que ajudaram na escolha, além da assistência técnica prestada pela Redemaq ser uma questão importante, sem assistência não se vai longe”, afirma.

agricultura no sangue // A história de Flávio Roberto Seli com a agricultura começou ainda na infância, com os pais, no interior do Rio Grande do Sul. Natural de Augusto Pestana, Seli passou por cidades como Santa Rosa (RS) e São Miguel das Missões (RS) antes de se instalar em definitivo em São Luiz Gonzaga (RS), uma das principais cidades do Noroeste gaúcho. “Minha trajetória é familiar e, depois que me tornei

engenheiro agrônomo, optei por trabalhar por conta própria. Em 1997, peguei uma porcentagem das terras que a minha família já possuía na região e arrendei mais uma área, para enfim iniciar a vida profissional”, conta. Na época, Flávio possuía 270 hectares de terra onde produzia soja, trigo e milho. Passados 21 anos, ainda mantém essas culturas na lavoura em São luiz Gonzaga (RS). No inverno, além do trigo, implementa nabo forrageiro e ervilhaca para realizar adubação verde. Após algum tempo na atividade, Flávio expandiu as produções para a Fronteira Oeste do RS. hoje cultiva soja em Alegrete (RS) e itaqui (RS).

Para conseguir obter rendimentos satisfatórios, como os da última safra de verão, em que Flávio conseguiu atingir uma média de 58 sacas por hectare, ele investe em máquinas, em especial tratores, que atendam aos requisitos da propriedade. “Escolho os tratores da Massey Ferguson principalmente pelo baixo consumo de combustível, baixo custo de manutenção, reposição de peças e um dos fatores que mais pesa para mim é a assistência técnica prestada pela Redemaq. E isso é desde quando comecei, lá em 1997, mas na época eu comprava apenas implementos. A relação ficou mais forte a partir de 2010, quando lançaram a linha Dyna, e para mim eles se destacaram muito”, explica. O agricultor comprou o primeiro trator com a empresa no ano de 2010 e a partir de então outros quatro já foram entregues. O mais recente, um MF 7725 Dyna-6, chegou ainda no mês de julho à fazenda de São luiz Gonzaga (RS). O produtor salienta que o trator, por ter bastante potência (250 cv), está cumprindo com o prometido na lavoura.

FláViO ROBERTO SElihERDOU DOS PAiS AVOCAçãO PARA O CAMPO

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trabalho em Família, sinônimo de amizade // Em Jóia (RS), encontra-se a Agropecuária Amizade, de Cyro e Sandro kroth. Desde os anos 1970 na mesma área, pai e filho, que antes tinham lavouras em ijuí (RS), passaram a produzir em Jóia as principais culturas do Estado: soja e trigo. Como complemento para o inverno, plantam aveia branca, aveia preta e canola. “Meu pai (Cyro) arrendou as terras em ijuí e comprou a propriedade com outros dois irmãos. Eu cheguei a parar de estudar porque gostava muito de estar aqui na granja. Comecei a trabalhar e me acostumei aqui, onde estou até hoje”, relembra Sandro. Dos 1,2 mil hectares de área disponível para plantio, o produtor comenta que a totalidade é usada para o plantio de soja, atual cultura mais rentável no Estado.

Casado há 24 anos com Marilise kroth e pai de dois filhos, Ana Elisa e Bruno, Sandro conta com a ajuda do filho mais novo para os trabalhos na lavoura, desde plantio até a colheita, e para dar continuidade ao negócio familiar que iniciou com Cyro.

Assim como Flávio Seli, Sandro acredita que é preciso sempre investir em bons maquinários para poder produzir cada vez mais. Para isso, a Agropecuária Amizade possui quatro tratores Massey Ferguson, dentre eles o lançamento da marca, o MF 7725 Dyna-6. “A economia de combustível é um diferencial que outras marcas não possuem. A parte operacional e do conforto são muito importantes e prezo isso no trabalho para as lavouras, para obter mais rentabilidade”, salienta.

a vida na agricultura // Em Eugênio de Castro (RS), o cenário da família hinz é parecido com os vizinhos de Jóia (RS). Além das divisas serem praticamente invisíveis, há o mesmo trabalho em conjunto, de família, para o andamento dos negócios. hugo hinz trabalha com a agricultura “desde que se conhece por gente”. há 25 anos está na localidade junto da esposa, Claudete Hinz, e dos filhos, Arthur e Guilherme. “Meus pais sempre trabalharam com agricultura e o meu pai, herbert Arthur, veio da Alemanha depois da Segunda Guerra Mundial”, afirma.

Nos 900 hectares de área para cultivo de hugo, cerca de 800 são destinados ao plantio da soja. O produtor diz que durante o verão planta pouca área de milho. Para fazer palha e conservar o solo, são semeadas aveia e ervilhaca, o que, na visão de hugo, agrega valor para a cultura principal, que é a soja.

O tema sucessão rural dentro da família hinz aconteceu de forma espontânea. Claudete, esposa de Hugo, relata que desde criança, Arthur, o filho mais velho, demonstrou interesse em seguir os passos do pai: “Desde pequeno já estava envolvido no campo, quando ele conseguia subir na colheitadeira, ele subia, às vezes ele vinha da escola no final da tarde e dava um jeito de ir na máquina colher com o pai”. O jovem, que hoje tem 23 anos e fez técnico agrícola, assim como hugo, optou por trabalhar em casa. “Nasci trabalhando e quero me manter na atividade, gosto da terra”, salienta Arthur.

SANDRO kROTh AO lADO DA ESPOSAMARiliSE E DO FilhO BRUNO

BRASIL AFORA

TRADiçãO NO CAMPOPASSADA DE GERAçãO AGERAçãO NA FAMíliA hiNz

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Ele é tão envolvido com a atividade que o último trator Massey Ferguson, um MF 7725 Dyna-6, adquirido pela família já saiu em seu nome. hugo ressalta que eles precisavam de uma máquina com mais potência para realizar os trabalhos. Na sua propriedade, todo o maquinário, desde implementos a colheitadeiras, é Massey Ferguson. “é bom manter a mesma marca de máquinas, é bom manter uma linha, até pela questão do atendimento, a assistência técnica é importante e pela qualidade dos produtos, a tecnologia nos permite produzir mais e em menos tempo”, finaliza.

lavoura protegida com mF 9130 plus // “A propriedade aqui em Santo Ângelo já era coisa de família, do meu pai, eu só aprimorei, com muito trabalho, para o crescimento”. Assim, o produtor rural e engenheiro agrônomo élcio lunardi começa contando sua história em frente ao seu galpão. Na fazenda, em que planta cerca de 800 hectares, 91% são destinados à soja e o restante é dividido entre milho no verão e, no inverno, em trigo e aveia. élcio acredita que não pode chamar este plantio do inverno de rotação de culturas, mas uma técnica para cobrir o solo; e que a aveia é eficiente para proteger a terra.

Para conseguir boas colheitas de soja, como a que obteve nesta última safra, quando superou a casa das 60 sacas por hectare, o produtor conta com o auxílio de máquinas eficientes, como as da Massey Ferguson. “Um dos fatores de eu optar pela Massey Ferguson, além da marca ser reconhecida, idônea e ter equipamentos de qualidade,

é pela assistência técnica ser muito boa”, destaca élcio. Desde que começou a trabalhar com o campo, ainda na adolescência, as compras de equipamentos são feitas com a Redemaq, revenda de Santo Ângelo.

Na frota de élcio, há um pulverizador MF 9130 Plus. O autopropelido, que, segundo o produtor, tem na economia de combustível um diferencial, pulveriza os 800 hectares disponíveis com eficiência, o que otimiza o tempo de élcio e de seus funcionários. O trabalho de pulverizar tem por objetivo proteger a lavoura de pragas, doenças, insetos e disponibilizar nutrientes para as plantas. Essas práticas estão entre as principais para assegurar uma boa produtividade. Outro diferencial do pulverizador é que ele permite a produção em qualquer terreno. Além do MF 9130 Plus, na propriedade há o MF 7415 Dyna-6 trator que também é econômico no uso de combustível e se destaca pela transmissão inteligente, que propicia um alto desempenho na lavoura.

élcio viaja para o exterior com frequência para acompanhar as novidades do mundo da agronomia. "Viajo bastante para os Estados Unidos e vejo que o americano acredita muito no país dele e investe muito. Penso que isso falta nos brasileiros, acreditar mais em si e na produção.” Para ele, em termos de produtividade, é só questão de tempo para os brasileiros ultrapassarem os números americanos. “Temos que nos considerar vencedores por tudo o que fazemos”, salienta.

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